Noticias de Viseu 24 maio 2018 by Noticias de Viseu

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2162 - Quinta-feira, 24 de maio de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

VISEU “CAPITAL” DA REGIÃO EMPRESARIAL

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Neto de Aquilino Ribeiro leva-nos a uma visita guiada à Casa Museu de Aquilino, em Soutosa É uma oportunidade de ouro. Aquilino Machado, neto de Aquilino Ribeiro, leva-nos dia 12 de junho, a partir das 15h00, a uma visita guiada à Casa Museu de Aquilino, em Soutosa, Moimenta da Beira, a partir do mapa de uma geograﬁa emocional e literária. Pág 7

Honrosamente, Viseu recebeu quase uma centena de empresas de vários concelhos dos distritos de Viseu, Aveiro e Leiria os mais industriais, entre

outros do país, para discutirem programas, soluções e iniciativas comunitárias, com gestão direta da Comissão Europeia, para o período temporal de

2014 – 2020. Lembramos que Viseu passou de concelho rural, com menos de 20 residentes, para registar hoje, segundo sensos, a cem mil; e a

nível do distrito, e em termos industriais, saltou para a terceira posição, logo a trás de Aveiro e Leiria.

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2 Opinião

24 maio 2018 Quinta-feira

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de abril: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3 Reportagem ............................... 6 O Escriba................................... 8 Regional .................................. 4/5 Saúde .......................................... 9 Desporto .................................. 10 Diversos....................................... 11 Última ........................................ 12

Quinta-feira 24/5/2018

VIAJAR…VIAJAR… Por Humberto Pinho da Silva Assisti, não me recordo quando, ao “ Bom Dia Brasil” da TV Globo. Entre as curiosidades apresentadas, revelaram, que, agora, em algumas proﬁssões, há mais oferta de emprego, e menos candidatos. Qual a razão? Os reporteis do Globo, deram a explicação: interrogando pessoas, na via publica, e empregadores, e descobriram o “ mistério”. É que os jovens – e não só, – preferem primeiro viajar, e depois procurar emprego! … Devido à facilidade e transporte, e ao baixo custo das viagens, os jovens, tudo que conseguem amealhar, é para realizarem via-

gens. Viajar, pode ser cultura, – e é, – mas na maioria das vezes, viajar: é apenas o meio de se ter a possibilidade de aﬁrmar, com ênfase, num grupo de amigos que: já se esteve em: Paris, Londres, New-York, Copacabana ou Roma. É elegante, dá status, e é de bom-tom conhecer lugares badalados pelo cinema e a TV. Muitos, que assiduamente viajam, apenas conhecem hotéis e a gastronomia dos países que visitam, e ainda os restaurantes onde se come bem… Eça, in “ A cidade a as Serras”, refere-se ao “ prazer” de viajar, e narra no seu soberbo estilo, a desdita de Zé Fernandes, que após percorrer as cidades europeias,

cansado e enfastiado, chegou a Veneza, e encontrou um inglês, que habitara no Porto, e conhecia, entre outros, o Visconde do Bom Sucesso, e as Limas da Boavista! … Foi o melhor momento da longa viagem! … Diz que gastou mil francos, para se entediar! … O melhor da viagem, é, quase sempre, o regresso. O regresso ao doce lar, e recordar, as peripécias, que se viveu, entre os seus, ou à roda de aconchegante mesa, almoçando com amigos. Na opinião de Beltrand Russell (*) a “ criança desenvolve-se melhor quando, tal como uma jovem planta, a deixam tranquila no mesmo solo. Demasiadas viagens, demasiadas variedades de im-

pressões, não são boas para as crianças e torna-as mais tarde, quando forem crescidas, incapazes de suportar uma monotonia fecunda.” Creio que Beltrand Russell tinha razão. Viajar, conhecer outros povos, outras civilizações, sempre foi o desejo humano, mas nunca como agora, ao ponto de os jovens preferirem passear, correr o mundo…; aguardando, para mais tarde, a necessidade (que devia ser o primeiro cuidado,) de buscar trabalho, que lhes permita criar um lar e formar família. Assim vai o nosso Mundo! … * - “ A Conquista da Felicidade”

«Cultura ou mistério da Dor» FUTEBOL

Por Celso Neto

Os padecimentos e doenças dos homens sempre foram considerados por muitos como grandes dificuldades que atrofiam as suas vidas. Por isso não há explicação fácil para o sofrimento, e muito menos para o dos inocentes. Muitas vezes o sofrimento escandaliza, surpreende, porque a dor continua a ser um mistério. Um mistério que apenas o cristão com fé, vai aprendendo a descobrir e a conviver com essa realidade, do melhor modo possível, apesar de muitas vezes se apresentar dolorosamente inexplicável ou incompreensível. A dor apresenta-se de muitas formas e em nenhuma delas é espontaneamente querida por alguém. Mas isto não significa que nesses momentos nos enchamos de autocompaixão, que não devamos ser fortes na doença e solícitos na procura dos meios com que podemos ultrapassá-la, ou que nos deixemos abater por qualquer sofrimento. Nesse caso, não faríamos outra coisa, porque tem de haver sempre nesta vida algumas contrariedades. Pelo contrário, devemos reagir, impedindo a imaginação de transformar qualquer incomodidade em tragédia, reduzindo os padecimentos às suas verdadeiras dimensões. Mais ainda: devemos “esquecer” as nossas mágoas para pensar nos outros e servilos, como é próprio da primeira de todas as virtudes, a Caridade. Contam os biógrafos de determinado personagem que gozava de fama de santidade que em determinada ocasião foi procurado por uma mãe que levava nos seus braços uma criança que acabava de falecer. Era viúva, e esse menino era o seu único filho, que constituía

todo o seu amor e a sua atenção. Ouvindo os seus gritos, as pessoas pensavam que estaria louca pela dor e que por isso, pedia o impossível. Mas, contrariamente, o dito profeta pensou que, se não podia ressuscitar o menino, poderia ao menos mitigar a dor daquela mãe ajudando-a a compreender. Por isso disse-lhe que, para curar o seu ﬁlho, necessitava de umas sementes muito especiais, umas sementes que se teriam recolhido numa casa em que, nos últimos três anos, não se teria sofrido uma grande dor ou suportado a morte de um familiar. A mulher, ao ver aumentada a sua esperança, percorreu a cidade à procura da casa em que existiriam essas milagrosas sementes. Bateu a muitas portas. Numa tinha falecido um pai ou um irmão; noutras alguém tinha perdido o uso da razão; nas casas mais afastadas havia um paralítico ou um jovem gravemente doente. Chegou a noite e a pobre mãe regressou com as mãos vazias, mas com paz no coração. Tinha descoberto que a dor era algo partilhado por todos os humanos. Tratava-se, aﬁnal, de compreender que se pode e se deve ser feliz apesar dessa presença constante da dor, pois é impossível viver sem ela; é uma herança que recebemos todos, sem exceção. O que este episódio nos ensina é que pior do que a mesma dor, é o engano de pensar que somos apenas nós os que sofremos, ou os que mais sofremos. Ou então que a dor nos converta em pessoas egoístas, em pessoas que só têm olhos para ver os próprios sofrimentos. Compreender com mais profundidade a dor dos demais,

permite-nos medir e situar melhor o que nos acontece. Não é fácil dar resposta ao mistério da dor. É verdade que existem algumas explicações que nos fazem vislumbrar o seu sentido, ainda que sempre se nos apresentem insuficientes diante da tragédia do mal no mundo, perante o sofrimento dos inocentes ou o triunfo – ao menos aparente- dos que fazem o mal. É um tema de reflexão de suma importância, um enigma em que apenas a partir de uma perspetiva cristã se pode avançar realmente para a entranha do problema; mas deve ser uma reflexão que não nos distraia da batalha diária em procurar perceber e enxugar a dor das demais pessoas, por diminuí-la, por tratar de fazer dessa experiência algo que nos ensine, que nos faça mais fortes, que não nos destrua. Referimo-nos à batalha contra a desesperança, contra esse estado anímico que dilacera a alma de tantas pessoas que não encontram sentido para o que acontece nas suas vidas, que as faz arrastar os `pés da alma`, caminhando pela vida com o fatalismo dramático com que um peixe percorre as bordas do seu aquário. A dor própria é talvez a melhor advertência para reparar na dor dos demais, para manifestar-lhes o nosso afeto e a nossa proximidade, e tornar assim mais humano o mundo em que vivemos.

Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário

Nunca consegui perceber muito bem donde vêm os milhões que alimentam os clubes de futebol nem os motivos que levam muitas pessoas a alterar radicalmente o seu comportamento quando assistem a jogos ou falam de futebol, em defesa do seu clube. (Claro que o dinheiro vem de algum lado e há de haver uma explicação científica para tal comportamento.) Também não percebo a inexistência de uma verdadeira justiça desportiva em Portugal e muito menos consigo perceber a atitude do sistema político relativamente ao futebol, permitindo que funcione “à parte” num labirinto caótico onde vale (quase) tudo…muito para lá do aceitável! A promiscuidade entre o futebol e a política é a grande responsável pela situação a que chegámos e é por isso que considero hipócritas as palavras de todos os políticos que até agora se manifestaram sobre os trágicos acontecimentos de Alcochete. Puro populismo e hipocrisia, muito semelhante à dos incêndios florestais que depois de dezenas de anos de “vista grossa” passaram para o centro das preocupações… até voltarem a ser esquecidos! A imunidade dos dirigentes desportivos dos clubes de maior dimensão (e não só) é total! Podem fazer e dizer o que bem lhes apetecer, porque o mal deles é batatas! A investigação é rotativa “ignorando” que todos usam os mesmos métodos e tentam transformar os rivais no elo mais fraco. Os resultados práticos de tais investigações são praticamente nulos, excetuando umas multas cujos montantes são anedóticos. Todos os dias acontecem e passam em claro “aberrações” que nos envergonham… O que se passou em Alcochete é mau demais! Enxovalha, merecidamente, todos quantos desempenham funções relacionadas com o Desporto pelo desleixo com que são encarados factos graves que amiudadas vezes acontecem e pela corrupção que circula nos “corredores” desportivos. O papel da comunicação social é péssimo! Basta ver o triste espetáculo que todos os dias nos proporcionam os diferentes canais televisivos e as parangonas dos jornais, onde papagaios de toda a espécie se empenham na defesa dos seus emblemas… Quando acontece uma desgraça os nossos políticos vão resolver tudo, mas depois… fica tudo na mesma! (porque para políticos medíocres, quem manda é o dinheiro!)

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Viseu

Quinta-feira 24/5/2018

Projeto Educativo da Galp chega ao Ensino Secundário O novo projeto educativo da Galp chama-se Switch UP e destina-se aos estudantes, com mais de 15 anos, a frequentar o Ensino Secundário e Profissional. Com o objetivo de incentivar a mudança de comportamentos para um consumo mais eficiente de energia, promove a criação de clubes nas escolas para o desenvolvimento de projetos relacionadas com a eficiência energética, a discussão de ideias e o envolvimento da comunidade. O Switch UP é financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos e conta com a parceria da Agência Portuguesa do Ambiente, Agência para a Energia, Direção Geral de Energia e Geologia, Direção Geral de Educação e Comissão Nacional da UNESCO Portugal. Promover um consumo mais eficiente dos recursos energéticos junto da sociedade é há muito um compromisso assumido pela Galp. Tendo em conta que a empresa produz, distribui e fornece energia, o desenvolvimento de programas educativos sobre eficiência energética tornou-se uma linha central na sua estratégia de sustentabilidade e um caso de estudo no domínio da educação ambiental. Dado que as crianças e os jovens são os principais catalisadores da mudança de comportamentos da sociedade, é neles que a Galp aposta para promover um futuro mais sustentável, com consumos mais eficientes de energia. Neste sentido, e pelo oitavo ano consecutivo, a empresa continua a levar às escolas os seus programas educativos sobre eficiência energética, que este ano apresentam uma grande novidade - projeto Switch UP - que se junta agora à Missão UP, implementada nas escolas do 1.º Ciclo de Ensino Básico desde o ano letivo 2010/2011, e Power UP, que decorre nas escolas de 2.º e 3.º Ciclo desde o ano letivo 2014/2015. Tendo como denominador comum a promoção da eficiência energética e a inter-relação entre todas as fontes de energia - fósseis e renováveis - junto dos alunos, comunidade escolar, pais, encarregados de educação e sociedade, os três projetos apresentam características distintas, quer em termos de públicos-alvo, quer de atividades a realizar em meio escolar. Novidade 2018 - Switch UP Implementado em todo o país nas instituições de Ensino Secundário públicas e privadas, incluindo escolas profissionais - este novo projeto permite aos estudantes, com mais de 15 anos, responderem e participarem, pela primeira vez, nos desafios lançados pela Galp. Para esta faixa etária de alunos, a Galp considera importante estimular a opção por profissões relacionadas com a energia, a sustentabilidade e a tecnologia, que têm cada vez maior

relevância no mercado de trabalho. Por isso, os desafios lançados aos jovens, no âmbito do Switch UP, potenciam o espírito empreendedor, a colaboração e o trabalho de equipa. Sob a forma de concurso, este projeto promove a constituição de clubes nas escolas para o desenvolvimento de projetos, discussão de ideias, envolvimento da comunidade e partilha de atividades relacionadas com a eficiência energética. As escolas e os estudantes interessados em participar neste concurso devem inscrever-se em http://galpswitchup.com/. O projeto Switch UP é uma medida financiada pela ERSE, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo de Energia Elétrica. O universo potencial de implementação do Switch UP é de 958 escolas do Ensino Secundário, que abrangem mais de 396.754 alunos e 72.509 professores. As 200 primeiras escolas a inscreverem-se são premiadas com uma visita Switch UP, que consiste numa ação formativa de apoio ao desenvolvimento dos projetos. O clube que apresentar o projeto vencedor ganhará uma viagem a Silicon Valley, nos EUA. Este será o grande prémio do Switch UP, mas haverá outros prémios a atribuir às melhores atividades desenvolvidas pelos vários clubes nas seguintes categorias: -Atividade mais inovadora; -Atividade com melhor uso da tecnologia; -Atividade melhor comunicada; -Atividade com maior número de pessoas envolvidas -Melhor mostra. Com este novo projeto, a Galp reforça o seu compromisso com um futuro energético mais sustentável junto dos estudantes que frequentam a escolaridade obrigatória, incorporando esta missão na sua estratégia. Power UP O projeto Power UP destina-se aos alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico e pretende envolver os estudantes, e todos os membros da comunidade escolar, na criação de equipas multidisciplinares e na promoção da adoção de comportamentos mais sustentáveis, associados a um consumo mais eficiente de energia. Os temas mantêm-se: fontes de energia, mobilidade sustentável e pegada energética. Este ano, as primeiras 150 escolas a inscreverem-se recebem uma visita Power UP, que consiste na deslocação de um monitor para explicar o projeto e inspirar os alunos, apoiando-os na avaliação de necessidades energéticas da escola e no planeamento de atividades. As escolas aderentes devem constituir equipas, tantas quantas desejarem, que ao longo do ano deverão delinear

e pôr em prática ações para a promoção da eficiência no consumo de energia, na escola. Deverão ainda dinamizar uma Aula de Energia aos colegas do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Como incentivo à participação, este ano a Galp lança dois desafios temáticos às escolas, de modo a aproveitarem as épocas de maior consumo para desenvolverem atividades promotoras da eficiência energética. As três escolas que apresentarem as ações mais criativas, em cada desafio, são premiadas com uma visita pedagógica a uma instalação industrial da Galp. Os jogos online complementam os materiais pedagógicos do projeto, estando disponíveis para qualquer utilizador aprender, testar os seus conhecimentos e ganhar prémios. São seis jogos interativos com os quais os estudantes podem, por exemplo, saber mais sobre condução eficiente e perceber como funciona a extração do petróleo ou o seu processo de refinação. No final do ano letivo, as três escolas vencedoras do Power UP receberão como prémio uma visita a um Centro Ciência Viva, entre outros prémios. Missão UP Destina-se aos alunos do 1º ciclo, professores, pais e encarregados de educação e tem como temas as fontes de energia, a mobilidade sustentável, a pegada energética e as profissões associadas à energia. Este é o projeto educativo sobre eficiência energética mais antigo da Galp, tendo envolvido, desde o ano de implementação (2010/2011), mais de 80% das escolas portuguesas. As escolas que aderirem ao projeto vão receber um “Selo Escola Aderente” e um “Guião de Atividades” com onze temas relacionados com a eficiência energética e sugestões de atividades para cada tema, que poderão ser desenvolvidas ao longo do ano letivo por "Brigadas de Alunos", formadas pelas escolas, com o acompanhamento e orientação dos professores. As primeiras 500 escolas inscritas receberão visitas Missão UP, que consistem em miniaulas dadas por colaboradores da Galp que, de uma forma dinâmica e interativa, e com a projecção de filmes pedagógicos, abordarão os quatro temas do projeto e responderão a dúvidas colocadas pelas crianças. A Galp mantém-se, pelo sexto ano consecutivo, no grupo de empresas que se destacam e são reconhecidas pelas suas políticas de sustentabilidade tanto a nível europeu, como mundial.

Joana Craveiro apresenta peça de teatro A companhia Teatro do Vestido regressa a Viseu para abordar a história do colonialismo e a descolonização, com uma peça de Teatro com texto e direcção de Joana Craveiro. De 24 a 26 de maio, sobe ao palco a peça Filhos do Retorno que procura perceber a relação particular dos descendentes de uma história de colonialismo e descolonização, com essas memórias. Como é que as memórias das pessoas que viveram nas ex-colónias portuguesas são transmitidas aos seus descendentes? Este é um espectáculo que se constrói a partir da história pessoal dos cinco actores que o protagonizam. É um espectáculo sobre imagens, construções, idealizações, e sobre alguns segredos no seio das famílias. Como o nome indica, é um espectáculo sobre os filhos e as filhas desta história. No âmbito desta apresentação, o Teatro Viriato convidou o poeta, ficcionista e cartoonista, António Gil para moderar uma conversa com Joana Craveiro sobre os seus processos de criação e sobre o colonialismo português.

Oficina com Joana Craveiro Joana Craveiro irá ainda orientar a oficina Laboratório de uma história problemática, no dia 26 de maio. Este é um laboratório destinado a criadores de qualquer área (e outros que se interessem pela criação em geral), e cujo ponto de partida é a criação Filhos do Retorno, do Teatro do Vestido. Nele, os participantes irão mergulhar na memória e na história problemática do colonialismo português e do processo de descolonização pós-1974, experimentando em torno de memórias, ideias, perguntas e inquietações. O laboratório irá desenvolver-se a partir das experiências pessoais dos participantes, dos seus arquivos, dos seus interesses, ou dos livros que foram coleccionando, bem como filmes, imagens, e inquietações.

GESTÃO INTEGRADA DE CUIDADOS AO DOENTE CRÓNICO COMPLEXO O auditório da Escola Superior de Saúde (ESSV) do Politécnico de Viseu acolhe no próximo dia 25 de maio, pelas 14:00h, a conferência “Gestão Integrada de Cuidados ao Doente Crónico Complexo”, a cargo da professora Ana Escoval, docente na Escola Nacional de Saúde Pública. A sessão conta com um período de debate, moderado pelo professor Olivério Ribeiro, docente da Escola Superior de Saúde de Viseu. O evento, organizado pelo corpo docente e discente do 12º Curso de Pós-Graduação em Gestão e Administração de Serviços de Saúde, tem como público-alvo atuais e antigos alunos da ESSV, estudantes e funcionários do IPV, proﬁssionais da área da saúde e público em geral. As inscrições são gratuitas, mas devem ser validadas obrigatoriamente em www.essv.ipv.pt

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Regional

Quinta-feira 24/5/2018

“Aﬁlhada” da Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’ A Quinta da Boieira, em Vila Nova de Gaia, foio palco do XXV Capítulo de Entronização da Ordem dos Companheiros de São Vicente, Confraria dos Vinhos de Portugal, sedeada em Bruxelas, na Bélgica. Sob os bons auspícios da sua Confraria-Madrinha, - a Confraria de Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, de Viseu, - a Ordem dos Companheiros de São Vicente de Bruxelas promoveu, pela primeira vez em Portugal, um capítulo de Entronização de novos confrades e confreiras desta confraria enogastronómica sedeada na capital europeia.

Confraria dos Vinhos de Portugal de Bruxelas realizou primeiro capítulo em Portugal Na ocasião foram entronizadas diversas personalidades portuguesas, belgas e francesas, das quais destacamos José Ernesto Silva, Almoxarife da Confraria Saberes e Sabores da Beira ‘Grão Vasco’, e João Garcia Mendes, presidente do Conselho Consultivo da mesma Confraria. O Capítulo de Entronização foi aproveitado para a assinatura de um protocolo de representação

recíproca entre as duas confrarias, assinado por Guy Henri Leroy e José Ernesto Pereira da Silva, respetivamente presidente e almoxarife, das respetivas Confrarias. O acto foi testemunhado por Olga Cavaleiro, presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, e João Garcia Mendes, presidente do Conselho Consultivo da Confraria Grão Vasco. De salientar que marcaram

presença nesta cerimónia 16 confrarias belgas, 10 Francesas e também muitas confrarias portuguesas. O encerramento do Capítulo contou com fado e folclore português, o que muito agradou aos participantes, especialmente aos representantes das confrarias belgas e francesas. O Almoxarife da Confraria Grão Vasco destacou a importância desta cerimónia, especialmente o documento assinado, que “aproxima ainda mais os laços de amizade

e confrádicos” que une as duas confrarias. José Ernesto Silva sublinhou que este protocolo vem na sequência do trabalho que tem vindo a ser realizado pela confraria que dirige na “sua internacionalização”, hoje representada, com a criação de Confrarias, no Brasil, Canadá e Suíça, bem como “na sua cada vez maior ligação à diáspora portuguesa”, através de protocolos de representação em diversos países do mundo.

“País de assimetrias regionais? Vão ser necessárias medidas radicais para mudarmos este estado de coisas” Portugal é um país assimétrico, desequilibrado e de regiões sem as mesmas oportunidades de progresso. É um país tão pequeno que chega a ser incompressível a existência de tanta assimetria. A distância entre o litoral e o interior é tão curta que não se percebe este estado de coisas. As aﬁrmações são todas de Jorge Coelho, ex-ministro das Obras Públicas, e foram proferidas em Moimenta da Beira, nas VIII Jornadas de Cidadania, no painel “Economia e território: mais e melhor emprego”. O ex-governante, que é hoje empresário e o rosto mais conhecido do “Movimento pelo Interior”, provou com a crueza dos números todas as aﬁrmações que produziu: “no litoral há 104 pessoas por m2 e no interior apenas 0,28 pessoas; 82% da população com menos de 25 anos vive no litoral, no interior só 18%; 86% das empresas estão no litoral e apenas 14% no interior; 89% das dormidas

turísticas acontecem no litoral; 89% dos alunos do ensino superior estudam no litoral; o interior perdeu um milhão de pessoas desde 1970, enquanto o litoral ganhou 2,7 milhões no mesmo período de tempo”. Soluções? “Vão ser necessárias medidas radicais para mudarmos este estado de coisas”, sublinha Jorge Coelho, lembrando que o país está assim “por culpa de todos, de todos nós, de todos os governos que não tiveram coragem de mudar o ‘status’”. Porém, o antigo ministro também não diaboliza o interior, e quem aqui vive. “Lá no litoral as pessoas vivem melhor? Muitas não, não vivem! É lá que estão as grandes bolsas de pobreza”, diz, aﬁrmando contudo que a estratégia para equilibrar Portugal, não é colocar o litoral contra o interior ou o interior contra o litoral, “a causa tem de ser nacional”, enfatiza, embora avisando que os problemas de cada região

“devem ser resolvidos de forma específica, região a região e até mesmo de concelho a concelho”. José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, que também participou no painel, não podia estar mais de acordo. “As políticas centralistas têm destruído o país todo”, afirma, não percebendo porque é que ainda não foram criadas as regiões administrativas, como manda a Constituição Portuguesa. Até lá, o autarca reivindica “muito mais políticas públicas para o interior” e a legitimação pelo voto popular dos dirigentes das associações de municípios intermédias como as CIM. “Serem legitimados é diferente de serem nomeados”, explica. O autarca também considera que muita coisa tem de mudar, para se inverterem situações que podem estar já numa situação de não retorno. “A crise demográfica, por exemplo, é um caso

dramático”, realça José Eduardo Ferreira que, apesar de tudo, se mantém otimista em relação ao futuro. No painel participaram também António Leite, delegado regional do Norte do IEFP; A. Silva Fernandes, presidente da Associação dos Amigos de Pereiros; e Joaquim Borges Gouveia, presi-

dente da Associação Portuguesa de Management. O tom dos discursos manteve-se entre o elogio à atual baixa taxa de desemprego (a mais reduzida desde janeiro de 2003, sublinhada pelo delegado do IEFP) e a crítica ao centralismo “demolidor”.

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Regional

Quinta-feira 24/5/2018

Secretária de Estado encerrou Jornadas de Cidadania Ana Soﬁa Antunes, secretária de estado da Inclusão das Pessoas com Deﬁciência, encerrou, as VIII Jornadas de Cidadania, em Moimenta da Beira, depois de ter apresentado, ela própria, o projeto “Apoio à Vida Independente”. A vila poderá acolher uma das unidades CAVI (Centros de Apoio à Vida Independente).

A governante foi a segunda ﬁgura pública que participou no evento. Jorge Coelho, ex-ministro das Obras Públicas, havia sido a primeira. Mas pelo meio, o alinhamento do programa das jornadas fez deslocar a Moimenta da Beira um conjunto

de oradores de primeira linha, só que não tão conhecidos. A saber, no primeiro dia: Rosa Martins, docente da Escola Superior de Saúde de Viseu, falou sobre “Envelhecer em família”; Ana Andrade, docente na mesma escola, “Desaﬁos ao envelhecimento físico e inteletual”; Cabo Dias, da GNR de Moimenta da Beira, “Projeto Idosos isolados”; Susana Henriques, diretora técnica da Cediara, doutoranda em Neurociências e Psicologia Clínica, “Envelhecimento e demência – projetos e jogos de estimulação cognitiva”; e Raúl Moita, da Digital 3, “Caravelas de memórias”. No segundo dia: Sandra Antunes, docente e vice-presidente do Pólo de Lamego da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, falou sobre “A (des)igualdade de género em Portugal: o caminho a percorrer”; Cristina Requeijo Dias, coordenadora da equipa local de intervenção precoce de Moimenta da Beira, “Estratégias de inclusão na Infância”; e Ana Isabel Cruz, da APPACDM de Coimbra, “Atividades socialmente úteis como estratégia de inclusão”.

Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão vai presidir ao lançamento da primeira pedra da ESURFACE Portugal O Secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson Souza, vai deslocarse a Vouzela, no dia 25 de maio, sexta-feira, para presidir à sessão de lançamento da primeira pedra das novas instalações da ESURFACE Portugal. A ESURFACE Portugal, Unipessoal Lda. é uma empresa nascente com relações de parceria diretas com a empresa Americana a eSurface Tecnologies, e visa, com este projeto a ediﬁcação de uma avançada unidade produtiva com uma proposta disruptiva assente em tecnologias fotovoltaicas que são paradigmáticas, viabilizando a sua instalação no concelho de Vouzela, prometendo um elevado impacto para a economia e emprego da região bem como para a projeção do tecido económico nacional pelo forte enquadramento exportador dos seus produtos, dado tratar-se de algo novo a nível mundial. A Tecnologia A ESURFACE Portugal iniciou recentemente a sua atividade no setor dos transformadores elétricos, mais concretamente na produção de painéis fotovoltaicos, incorporando diferenciais competitivos com base em estruturas tecnológicas inovadoras ao nível da eletrotecnia aplicada às placas de circuitos impressos (PCI), resultantes de um notável trabalho de investigação e desenvolvimento, que associado a formulações e composições tecnológicas desenvolvidas e patenteadas pela KODAK nos seus tempos áureos, possibilitam a génese de um produto inovador suportando por tecnologia disruptiva não só em termos de eﬁciência, prometendo um rendimento com ganhos na ordem dos 40% quando comparado com os melhores painéis fotovoltaicos atualmente no mercado, mas também em termos de aplicabilidade, focalizando a aplicação de células

fotovoltaicas em diversos substratos, tais como vidro, fibras têxteis ou compostos flexíveis, abrindo portas a um novo mundo de possibilidades no âmbito do aproveitamento da energia solar. Assim, além do produto standard, centrado nos painéis fotovoltaicos, incorporados com as inovadoras células da ESURFACE, o promotor procura enquadrar novas diretrizes através da produção de uma linha de LCDs para gadgets, como telemóveis ou tablets, que incorporando esta tecnologia permitem a autonomia e autossuficiência do equipamento, algo sem precedentes e verdadeiramente agregador de valor, o que está também patente na incorporação desta tecnologia aos vidros, para aplicação no sector automóvel (para aplicações nos para brisas, garantindo a alimentação energética acessória de veículos híbridos e elétricos) e habitacional e industrial (por aplicações de janelas com vidro fotónico para produção de energia), fazendo dos componentes estruturais um meio de geração energética. A Unidade Fabril A ESURFACE, instalar-se-á na Zona Industrial com área total de 30.000m2. Está prevista, como consequência da realização deste projeto, a criação de 70 postos de trabalho, 35 dos quais de formação superior (Licenciatura), até 2021. Apoio COMPETE 2020 O projeto conta com o apoio do COMPETE 2020 no âmbito do Sistema de Incentivos à Inovação, envolvendo um investimento elegível de 24,5 milhões de euros o que resultou num incentivo FEDER de cerca de 17 milhões de euros.

Câmara Municipal e Turismo de Portugal assinaram contrato para a construção da Ecopista do Vouga/ Vouzela O Presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira, e o Vogal do Conselho Diretivo da Turismo de Portugal, Carlos Abade, o contrato de ﬁnanciamento para a construção da Ecopista do Vouga - troço de Vouzela. Com uma extensão de 7km, o projeto

está pensada desde 2012 possa ser, em breve, uma realidade", disse na ocasião Carlos Abade, do Turismo de Portugal. Opinião partilhada por Rui Ladeira, que considera a Ecopista um produto turístico diferenciador para o concelho e que será fundamental para ajudar a recuperar o ter-

tem um custo de 676.899 euros, sendo ﬁnanciado em 500 mil euros pelo Programa Valorizar. "Hoje é um dia importante para Vouzela, porque se assina um contrato que vai criar condições para que uma infraestrutura que

ritório e a sua economia local depois da destruição das infraestruturas provocada pelos incêndios de outubro.Agradecendo o apoio das entidades envolvidas no processo, o autarca espera que no ﬁnal de 2019 o projeto esteja concluído.

25 anos de elevação a vila comemorados em Vila Cova à Coelheira Vila Cova à Coelheira comemorou os 25 anos de elevação a vila em ambiente de festa. Esta aspiração antiga das gentes vilacovenses foi concretizada no ano de 1993. A arruada com a Banda Musical Progressiva de Vila Cova à Coelheira deu o mote para a abertura das festividades, seguindose uma missa solene presidida pelo pároco local, Dr. António Silva Mendes, na Igreja Paroquial de S. João Batista. Pelas 11h00, a Junta de Freguesia acolheu as entidades e a comunidade numa visita à galeria de fotos dos seus antigos presidentes e deu-se início à sessão solene de comemoração. Para constituir a Mesa foram convocados o Presidente do Município de Vila Nova de Paiva, José Morgado, o Presidente da Junta de Freguesia de Vila Cova à Coelheira, Jorge Reis, o Presidente da Assembleia Municipal, José Manuel Rodrigues, o Presidente da Assembleia de Freguesia, Alberto Lages e o Deputado José Cesário. Homenagearam-se os sete autarcas da Junta de Freguesia que estiveram em exercício naquela vila desde 1976, com a entrega de uma salva de prata. João de Sousa Beleza, Augusto Pereira Morais, Nestor Pinto Ramos, Jorge Oliveira Pinto, José do Amaral Figueiredo, Paulo Alexandre Silva Paiva e Amândio Rodrigues Guedes foram os homenageados pelo seu contributo em prol da freguesia. Relembrando o motivo das comemorações, José Cesário, um dos responsáveis pelo projeto de elevação a vila, aludiu às suas relações de amizade com as gentes vi-

lacovenses, tendo sido homenageado com uma salva de prata pelas mãos de Jorge Oliveira Pinto. Jorge Reis e José Morgado dirigiram palavras de apreço aos vilacovenses pela persistência, união e dedicação à freguesia. Seguiu-se um almoço volante no espaço envolvente ao Centro de Memória Judaica e pelas 15h00, rumou-se ao Parque de Fitness, na requaliﬁcada Av. D. Afonso Henriques, para descerrar a placa de inauguração. Nas palavras de Jorge Reis, este pretende ser um espaço de lazer e bem-estar para toda a comunidade, com uma bela paisagem envolvente. Mara Pedro, fadista viseense, foi a convidada para engrandecer o evento com um sublime concerto de fado, encerrando-se as festividades com um enorme bolo de comemoração e champanhe.

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Reportagem

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VISEU “CAPITAL” DA REGIÃO EMPRESARIAL, TRADIÇÃO E SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS, PARA COESÃO E COMPETITIVIDADE Honrosamente, Viseu recebeu quase uma centena de empresas de vários concelhos dos distritos de Viseu, Aveiro e Leiria os mais industriais, entre outros do país, para discutirem programas, soluções e iniciativas comunitárias, com gestão direta da Comissão Europeia, para o período temporal de 2014–2020. Lembramos que Viseu passou de concelho rural, com menos de 20 residentes, para registar hoje, segundo sensos, a cem mil; e a nível do distrito, e em termos industriais, saltou para a terceira posição, logo a trás de Aveiro e Leiria. Com esta grandeza, Viseu estava de “cátedra”, nesta reunião que teve a presença de Manuel Cabral, ministro da Economia; Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Desenvolvimento regional, presidentes de Câmara e empresários. Para o Ministro da Economia, o

sucesso que Portugal vive, deve– se, essencialmente, pelo crescimento, dividido pelas empresas, por saberem produzir e encontrar no país e no estrangeiro colocação para os produtos. São projetos

desenvolvimento das redes inteligentes, sustentáveis e interligadas nos dominó do mecanismo contribuirá para a consolidação do mercado único europeu. Ana Abrunhosa apresentou o aumento do número de empresas Gazela que, entre 2012 e 2017, é revelador de uma dinâmica empreendedora e de signiﬁcativo impacto económico, numa grande diversidade, coexistindo sectores tradicionais na base tecnológica, destraçando–se a industria transformadora, o comércio e a construção. Até ao momento, foram aprovadas duas centenas de candidaturas, rondando os setenta milhões de euros Por ﬁm foram distribuídos os prémios referentes à 4ª edição da Associação CCDRC, Esta gala de empresários foi, sem dúvida, de grande importância ao contribuir para a coesão territo-

bem deﬁnidos tanto que logo obtiveram sucesso. Os empresários arriscaram, O Estado facilitou, dando–lhe crédito, em clima de conﬁança, possibilitando às pequenas e mé-

dias empresas desenvolvimento e inovação. O programa europeu de ﬁnanciamento aos produtos de interesse comum. No quadro da politica das redes transeuropeias

nos setores dos transportes, telecomunicações e energia que visam desenvolver e construir novas infraestruturas e novos serviços ou modernizar as infraestruturas e os serviços existentes, apostando no

rial, com negócios inovadores, sabendo como conseguir auxílios comunitários.

Armindo Amaral

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Diversos

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primeira metade do século XX, cuja presença nos livros alimentam esta visita e um discurso que tem um eco emocional no próprio Aquilino Machado: Soutosa era o local de férias da sua família, além de ser a terra de adoção do seu famoso avô. Geógrafo de formação, Aquilino Machado é um dos grandes cuidadores da obra do

autor de “O Malhadinhas”. A visita, que tem o apoio da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, insere-se na iniciativa "SOMOS DOURO", promovida pela CCDR-Norte, a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial no âmbito da classiﬁcação do Alto Douro Vinhateiro Património Mundial. Comissariada

por Anabela Mota Ribeiro, jornalista natural da região, esta ação foi desenhada para envolver a população do território num festival que inclui um fórum, conversas, roteiros, oﬁcinas e espetáculos nos 19 concelhos do Douro. É coﬁnanciada pelo NORTE 2020, no âmbito do Portugal 2020 e através do Fundo Europeu de Desenvolvi-

mento Regional. Aqui se deixa a sinopse da visita à Casa-Museu Aquilino Ribeiro escrita pelo próprio neto. "A paisagem que viu nascer Aquilino Ribeiro e que serve de base à criação simbólica da sua obra literária mistura-se com a parte da meseta castelhana impondo uma sinfonia áspera por força “das suas tempestades de penedos suspensos de morros e encostas”. É neste amparo sentimental que se encontra a aldeia de Soutosa e a pequena propriedade onde o meu avô Aquilino passava

os longos dias de Verão, tão matizados pela tonalidade azul, “este azul dos céus profundos que parece ir lavar-se ao mar e como uma gaze envolve tão diafanamente o velho Portugal”. Neste itinerário que projetamos para a Fundação Aquilino Ribeiro faremos uso das memórias que nela se entalham, quase como se pegássemos em fotograﬁas soltas de um velho álbum familiar, para através delas falarmos do cortejo de recursos duradouros que embalam a sua cartograﬁa literária e emocional.

E nela traremos também a repetição de fotogramas familiares revelados nas férias grandes quando rumava com os meus pais e irmãs para a canícula destas Terras do Demo, ou seja, para o “sol comburente de Agosto”. Intensas geograﬁas sentimentais que se misturam e se encontram assombrosamente caldeadas na obra de Aquilino, “numa turbulenta paixão de contar”, como sumariou José Cardoso Pires. Paisagens que renascem a cada leitura que realizamos".

SANTUÁRIO DE MONTSERRAT ANDORRA E LOURDES-FRANÇA EXCURSÃO DE 4 a 9 de outubro de 2018 250 euros, com pensão completa Dia 04, quinta feira, às 19 horas, saída de Oliveira de Frades, chegada a Viseu, às 20,30 horas, junto do Tribunal Judicial – Avenida Europa. Passagem por Madrid, dia 5/6, sexta feira, feriado nacional, Saragoça, Montserrat, almoço ao ar livre, com leitão; chegada a Andorra, jantar e dormida, Hotel Sant Eloi; 6/7, sábado, no mesmo hotel, com dia livre para compras, em Andorra a Velha e 7/8, domingo, PA bufete, para depois do almoço, no hotel, saída para Lourdes; passagem por Pas de Lá Casa, jantar bufete no hotel Wilson, processão das velas e dormida; Dia 9, segunda feira, PA e almoço no mesmo hotel, refeições em bufete e regresso a Portugal, com jantar em Vilar Formoso, no restaurante o Velho.

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O Escriba

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Câmara de Lamego lança plano de manutenção de ETAR´s

A Harmonia No Caos !" "

Parte I *

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O Caos, espaço cultural viseense situado no Largo ' de S. Teotónio, protegido / % pelas costas austeras e # " ! 0 longevas da Sé, está de " 0 " " 1 parabéns pelo primeiro / '( " aniversário. Trata-se ainda $ " de uma criança no mundo artístico, mas daquelas que e $ transportam simultanea- da vida folheada das bandas 3 mente na sua alma a ir- desenhadas. É verdade, eles # " reverência e o prodígio já não moram nas nostálgi$ + " * inaudito da tenra idade. E, cas Bd’s, mas estão espalha" $ conquanto criança, possui a dos por todo o país. Estes, 4 " coragem de um adulto es- em particular, no Largo de S. 5 6 + 7 $8 partano, perseguindo um Teotónio, centro de Viseu. " $ sonho de crescidos, ainda depositando as francas Parte II moedas num porquinho mealheiro. Viseu, e todas as Estive à conversa com cidades, encontram harmoPaula Magalhães, uma das nia no Caos. Neste tipo de fundadoras do Caos. SeCaos. Uma cidade, para gundo esta: “O colectivo além da população humana, carece da população artís- Caos foi constituído por um tica. Quem é ela? As ideias, grupo de artistas com voninspirações e pensamentos tade de participar numa que ganham corpo nos poe- nova experiência de crimas, nas músicas, nas escul- ação/divulgação/partilha/fo turas, nos quadros… Os rmação e materializado, fisiespaços culturais são como camente, na Galeria, Atelier maternidades que recebem “CAOS- Casa d’Artes e Ofíe acolhem, durante algum cios.” Das suas palavras, fica tempo, esses embriões criapatente a notável versatilitivos para que depois, amadurecendo no ouvido, dade do espaço cultural, boca e olhar alheio, se inte- obedecendo a uma estrutura devidamente edificada grem na sociedade. e transversal a variadas Não apagamos as velas em tributo ao Caos somente artes. A saber: Galeria Lab – pelo ano que os segundos Laboratório de Projectos ditam. Existe uma exigência Artísticos,Performances, apde gratidão para quem, resentação de Livros de afogueando o líquido rubro Autor e Tertúlias/Palestras. do romantismo, o mantém Ateliê: - Dinamização de curvivo. Gratidão, gratidão! O sos de curta duração, workromantismo é o Apocalipse shops, oficinas de diferentes do vazio, esse romeiro co- disciplinas artísticas – pintura, desenho, gravura, fobarde que jamais se revela. tografia – com agentes Este grupo é imensamente mais do que é (perdoe-me a locais e nacionais; - Aulas seinjúria o verbo ser). Para os manais de desenho, pintura; comuns passageiros e - Ateliê livre – espaço de traleitores, tratar-se-á de um balho, criação de projectos e espaço de artes e ofícios recuperação de ofícios loconfinado à dureza básica cais. Serviço Educativo - com de umas paredes redun- oficinas e outras práticas dantes. Para os que têm artísticas que possam vir a mundos no lugar das pupi- ser complementares à las, o Caos revela os homens oferta do espaço e peracima dos homens. É a re- mitindo um campo de acção sistência de um homem sac- mais abrangente. Laborificado por amor, o sonho ratório de Fotografia: - Labde um homem em formato oratório para criação de projectos no âmbito da fode vida… Os criadores deste tipo tografia analógica e procesalternativos de de conceito são os novos sos fotografia. Oficinas de heróis de quem ainda acredita na idílica existência do processos alternativos de fo“fazer o que se ama”. O tografia, fotografia analógica amor convertido em pão, lar e digital. BAR | e espaço coe sobrevivência. Estes heróis work: - Serviço de apoio às abdicaram dos fatos garri- actividades dinamizadas; dos, das personalidades plas “showcooking” com produ

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A Câmara Municipal de Lamego vai avançar com um ambicioso plano de operação e manutenção das Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR´s), instaladas nas zonas rurais do Município. O investimento total ascende a 36.723,08 euros (+ IVA) e vai ser executado no terreno, até ao ﬁnal do ano, pela ﬁrma "Luságua Serviços Ambientais". "Os serviços municipais constataram que estes equipamentos estavam ao abandono e profundamente degradados. Esta intervenção, de carácter

estrutural, visa melhorar a qualidade da água disponibilizada às pessoas e terá um impacto direto na qualidade de vida da nossa comunidade", explica o Presidente Ângelo Moura. O plano de manutenção das ETAR´s começará de imediato a ser concretizado para garantir as condições de segurança e saúde pública adequadas, eliminando todas as consequências nocivas hoje existentes, nomeadamente os odores desagradáveis e o impacto visual negativo.

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tos locais. -" Lançamento de produtos locais; - "lançamento ) de vinhos com rótulos artís( ticos/design de produtos "singulares. Paula Magalhães lamenta , o elevado nível de renda que o espaço implica e a ausência de amparos municipais, todavia, as dificuldades são fintadas pelo empreendorismo e dinâmica dos integrantes do projecto Caos. José Crúzio responsabilizase pelos convites dirigidos a artistas destinados a ocupar a galeria. O atelier, esse, é gerido por Paula Magalhães e Luís Calheiros. É esta a trindade criativa que emerge no solo cultural viseense, qual flor afoita e cândida alimentada por um sol enfático. Apesar dos óbices atrás escritos, a artista congratula-se e perspectiva o futuro: “Vamos tendo um público simpático a visitar o espaço e a participar nos eventos ou oficinas, passou um ano e as pessoas já nos vão conhecendo... Esperamos aguentar mais uns anos e crescer com o projecto. O próximo passo será trabalhar em torno dos ofícios, contamos trazer um artesão (talvez de mês a mês) para fazer uma tarde livre no Caos, onde possa expor o seu trabalho, falar da sua arte e ensinar quem queira aprender. Penso que daqui a alguns meses já estamos preparados para fazer uma recolha dos ofícios da cidade. Gostava de ficar com um registo de vídeo pois sei que daqui a uns anos vai desaparecer quase tudo e é uma coisa que me assusta um bocadinho.” E, invocando a última linha da carta de apresentação do Caos, lanço a sugestão: visitem esta casa, que também é vossa!

Nota: Francisco da Paixão opta por escrever sem as regras do novo acordo ortográﬁco.

Quinta da Cruz recebe “Festival das Práticas Artísticas” Até domingo, dia 27 de maio, a Quinta da Cruz – Centro de Arte Contemporânea recebe o “EDUCARTE – Festival das Práticas Artísticas”. No âmbito das comemorações da Semana Internacional da Educação Artística, promovida pela UNESCO, a Quinta da Cruz apresenta uma agenda com dezenas de atividades dedicadas ao público escolar e a todos os visitantes do espaço museológico. Serão proporcionados espetáculos e oficinas artísticas em diversas áreas temáticas como a expressão corporal e sonora, o teatro, o desenho, a pintura, a escultura, a criação de textos e argumentos e, ainda, as artes circenses. Na programação dedicada ao público geral, destaque para as oficinas proporcionadas por Vanessa Chrystie, de “Iniciação à Aguarela”, pela CENTROPONTOARTE, com a temática “Cartaz em Tipografia”, e por Paula Magalhães, de “Fotograma”. Zé Pedro Ramos e Hélder Gamboa também proporcionarão os ateliês “EDUCARTE ao Circo” e “EDUCARTE ao Teatro”, respetivamente. Entre os vários artistas convidados estão também Dori Nigro, Paulo Emílio, Enne Marx, Cláudia Sousa, Francesco Zavattari, os “Faunas Teatro”, o “Teatro Alternativo”, a “Estação das Letras” e a Casa da Ribeira. “Monotipia em T-Shirt”, “Laboratório dos Sentidos”, “Câmara Obscura”, “Serigrafia” e “Crachás” são algumas das temáticas das várias oficinas que se realizarão durante estes dias. Destaque ainda para o espetáculo “CINEMANOS 2 – A Preto e Branco”, uma comédia sobre uma produtora de cinema em falência. É no dia 27 de maio, domingo, pelas 16 Horas. Os bilhetes do espetáculo deverão ser levantados durante a semana, na receção da Quinta da Cruz. A participação em todas as oficinas e

atividades é gratuita mas carece de inscrição prévia até dia 26 de maio com contacto com a Quinta da Cruz: através do telefone 232 423 343 ou do e-mail quintadacruz@cmviseu.pt. O “EDUCARTE – Festival das Práticas Artísticas” é organizado pelo Município de Viseu e pela Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APECV) e visa envolver a comunidade na criação artística, promover a diversidade cultural, o diálogo intercultural e a coesão social ao mesmo tempo que promove a arte nas suas várias vertentes.

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Saúde

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Resíduos da indústria de papel ajudam a descontaminar águas Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

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DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral

Consultório Clínica de S. Cosme Clínica Geral e Domicílios

Nos resíduos da indústria do papel pode estar a solução para remover das águas das aquaculturas os restos de fármacos utilizados pelos produtores. Na Universidade de Aveiro (UA), uma equipa de químicos conseguiu converter as lamas que resultam desses resíduos num biocarvão que, tal como um íman, é capaz de atrair e reter uma vasta gama de substâncias tóxicas. O trabalho realizado no Departamento de Química da UA centrou-se na remoção da água de resíduos de analgésicos e os resultados são promissores: os biocarvões resultantes das lamas, uma matéria prima barata que de outra forma iria para o aterro, conseguem competir com outros já existentes no mercado. A equipa de investigadores centrou-se no desenvolvimento de um biocarvão adsorvente (material capaz de fixar na respetiva superfície moléculas presentes em fluídos) utilizando como matéria prima resíduos agrícolas e industriais produzidos em grande escala. “O propósito final consistiu na utilização dos adsorventes produzidos para remoção de poluentes das águas dos sistemas de recirculação em aquacultura e foram escolhidos os anestésicos veterinários como os contaminantes a testar”, aponta a equipa do Departamento de Química constituída por Catarina Ferreira, Marta Otero, Vânia Calisto, Helena Nadais e Valdemar Esteves. No que respeita aos adsorventes desenvolvidos, os investigadores concluíram que, de todos os resíduos testados, as lamas da indústria da pasta e do papel são os percursores mais promissores para produção de adsorventes”, podendo competir com os materiais já existentes no mercado. Vantagens ambientais Na descontaminação das águas, o

método de adsorção tem a vantagem de concentrar em poucas gramas de um sólido - o adsorvente - o contaminante que se encontra num grande volume de água, não havendo produção de subprodutos que podem ser tóxicos, o que é característico de outros processos avançados de tratamento de águas. O uso de um resíduo para a produção desses adsorventes, neste caso através da utilização das lamas, é uma vantagem relativamente aos comerciais que são produzidos através de materiais de origem mineral, evitando a exploração destes recursos naturais e o custo associado à sua extração. “Os biocarvões produzidos a partir dos resíduos industriais (lamas primárias e biológicas resultantes do tratamento de eﬂuentes da indústria da pasta e do papel) mostraram ser adsorventes bastante promissores, com percentagens de remoção dos anestésicos muito boas”, congratulamse os investigadores. Quanto à sua aplicação, concluiu-se

que o tratamento de adsorção pode ser uma opção a implementar nos sistemas de recirculação em aquacultura. No entanto, lembram, “mais trabalho deve ser feito no sentido de provar a viabilidade técnica e económica da aplicação deste tratamento”. Para além dos anestésicos utilizados pelos aquicultores para reduzirem o stress dos peixes, os novos adsorvestes podem ser utilizados para remover outros contaminantes. Neste momento, o grupo de investigação está a estudar a ativação dos carvões produzidos através dos resíduos da indústria da pasta e do papel e a sua funcionalização para remoção seletiva de contaminantes da água. Estes adsorventes funcionalizados têm interesse, por exemplo, quando o contaminante a remover da água é de elevado valor e se pretende recuperálo. Este trabalho está a ser realizado no âmbito do projeto RemPharm, ﬁnanciado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Feder/Compete.

Investigador do i3S é o vencedor da 10.ª edição do Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica

Tel: 232 435 535 - 963 309 407

Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS

CONSULTAS: SEGUNDAS E QUINTAS, DAS 14H ÀS 20H Rua Miguel Bombarda, nº 66, Sala BU - 1º - VISEU Telefone: 232 426 695

Com o projeto “Identiﬁcation of Thymic Epithelial Stem Cells in vivo”, o investigador Nuno Alves, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC)/ Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S), Universidade do Porto é o vencedor da 10.ª edição do Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica. As duas Menções Honrosas foram entregues às investigadoras Rita Fior, da Fundação Champalimaud, com o projeto “Molecular mechanisms of innate immune evasion and recognition”, e Susana Solá, do Instituto de Investigação do Medicamento da Universidade de Lisboa (iMed.ULisboa), com o projeto “Metabolic Control of Neural Repair by Diet and Gut Microbiome during Aging” Os vencedores do Prémio Crioestaminal e das Menções Honrosas terão a oportunidade de apresentar os seus projetos, amanhã, dia 23 de maio,

numa cerimónia que decorrerá nas instalações do i3S, no Porto, a partir das 16h. O projeto vencedor receberá um prémio no valor de 20 mil euros, uma das mais elevadas em Portugal nesta área de investigação. Bruno Costa-Silva, investigador da Fundação Champalimaud, vencedor da 9.ª edição, fará uma breve apresentação do seu projeto - The role of pancreatic cancer-derived exosomes in mediating bone marrow cell recruitment to the premetastatic liver" e o impacto do galardão para o desenvolvimento do mesmo. A 10ª edição do Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica foi uma das mais concorridas deste galardão, com um total de 72 candidaturas recebidas. Ao Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica candidataram-se projetos nas áreas do Cancro (15), Doenças Neurodegenerativas (12), Neurociências (13), Células Estaminais

e Regeneração Celular (10), Microbiologia (6), Infeção e Imunidade (5). Fertilidade (3), Doenças Cardiovasculares (3), Malária (2), Diabetes (2), Bioengenharia (1). O Prémio Crioestaminal em Investigação Biomédica, que resulta da parceria entre a Crioestaminal e a Associação Viver a Ciência, visa distinguir e apoiar projetos de jovens investigadores, portugueses ou estrangeiros, doutorados há mais de três anos e há menos de dez, que se proponham a realizar um projeto de investigação autónomo, na área da Biomedicina numa instituição portuguesa.

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10 Desporto

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ENCONTRO INTER-CONCELHIO Tabuaço Pavilhão Municipal 26 de Maio de 2018 O Projeto está inserido nos Planos de Desenvolvimento Regional da Federação de Andebol de Portugal e da Associação de Andebol de Viseu e será, implementado em conjunto com as Autarquias, Agrupamento de Escolas e Clubes, no sentido de estimular a prática de Atividades de Andebol, devidamente adequados ao escalão etário dos alunos. Pretende-se que este conjunto de atividades seja enquadrado pelos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular e pelos Professores do 1º Ciclo, envolvendoos e responsabilizando-os pelo enquadramento dos jovens, nas atividades desportivas e sociais do Projeto. Pretendemos pois fomentar o Desporto Jovem em geral e o Andebol em particular, de uma forma atrativa, didática e saudável, onde o maior objetivo é sem dúvida o desenvolvimento global e harmonioso dos JOVENS. Assim, será organizado uma vez por ano, num dos concelhos aderentes a este projeto, uma atividade realizada num dia a designar, que terá uma componente competitiva e também uma componente lúdica, cultural e social. Na componente competitiva, será organizado um quadro competitivo com base em 3 equipas de cada concelho, por grupos de concelho, que jogarão entre si, conforme calendário. A componente lúdica, cultural e social, será organizada pelo município anﬁtrião, com atividades realizadas habitualmente no concelho, como forma da sua divulgação e promoção, a todos os participantes e seus familiares. MENSAGEM DO PRESIDENTE O Concelho de Tabuaço acolhe mais uma vez o Encontro Inter-Concelhio de Andebol 4 Kids. Apoiar o desporto em geral e, neste caso, o Andebol é acreditar no desenvolvimento, não só da componente física associada à prática desportiva, mas também de valores essenciais ao crescimento e à formação pessoal enquanto cidadãos, importantes na sua vida, como seja o espírito de grupo, de partilha, do respeito pelo próximo e do fair-play. É com satisfação que apoiamos esta iniciativa, atentos ao objetivo de proporcionar e estimular as crianças, nesta idade escolar, à prática do Andebol. Acreditamos que a centena de crianças dos quatro concelhos – Tabuaço, Armamar,

Lamego e Tarouca – envolvidas neste Encontro Inter-Concelhio terão um dia repleto de momentos de felicidade e de conquistas, não apenas âmbito desportivo, mas também de novas amizades. Bem-vindos a Tabuaço onde, com toda a certeza, sentir-se-ão sempre em casa e ﬁcarão com uma vontade extrema de voltar, com mais tempo, para apreciar as nossas paisagens, as nossas tradições, a qualidade dos nossos produtos e da nossa gastronomia. Carlos André Teles Paulo de Carvalho Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço CONCELHOS PARTICIPANTES/RESULTADO DO SORTEIO • ARMAMAR - 1 • TABUAÇO - 2 • TAROUCA - 3 • LAMEGO - 4

APEE AE de Mundão com duas Medalhas de Bronze nos Campeonatos Nacionais A APEE AE Mundão esteve representado no Seixal pelos atletas Diogo Rodrigues e Simão Marques em Cadetes e Euclides Santos em Veteranos. Foi um campeonato onde as suas exibições e resultados foram excelentes. Em Cadetes, na prova individual, o Simão, após passar a fase de grupos, ﬁcouse pela 1ª fase do mapa ﬁnal, enquanto que o Diogo ao realizar uma prova em muito bom plano, alcançou o 9º lugar.

Rafael Ribeiro do CCR Arrabães, alcançou os quartos de ﬁnal terminando na 5ª posição, enquanto que o Diogo que fez par com Silas Monteiro da AR Novelense, atingiu as meias ﬁnais, terminando na 3ª posição, subindo assim ao pódio nestes campeonatos nacionais. Nota que ambas as duplas, foram eliminadas pelos atuais Campeões Nacionais. Pela primeira vez na história do clube um atleta da formação sobe ao pódio em campeonatos nacionais!

Em pares mistos, o Diogo que fez par com a Mariana Santa Comba do CTM Mirandela atingiu os oitavos de final, enquanto que o Simão que fez par com Margarida Domingues, também do CTM Mirandela, após uma fase de qualificação, atingiu os 1/16 de final. O ponto alto aconteceu na prova de pares masculinos. O Simão que fez par com

Em Veteranos, na prova de pares, Euclides que fez par com Luis Esteves, alcançou os quartos de final, ficando assim na 5ª posição. Em individuais, na prova de Veteranos II, atingiu as meias finais, perdendo apenas com o recém-consagrado Campeão Nacional, Diamantino Pinto do GDCAAA Guilhabreu, terminando assim na 3ª posição.

EQUIPAS PARTICIPANTES – IDADES Cada concelho participa com 3 equipas (A e B masculinos ou mistos e C femininos). As equipas só podem ser formadas com alunos do 3º e 4º ano de escolaridade, nascidos em 2008, 2009 ou depois. Cada equipa é composta por 8 atletas. FORMA DE DISPUTA 2 GRUPOS - A e B (masculinos ou mistos) 1ª FASE – MANHA - 4 equipas, T x T, a 1 Volta FASE FINAL – TARDE (Equipas A e B masculinos ou mistos) Os 4os classificados de cada grupo jogam para o 7º e 8º lugar, os 3os classificados de cada grupo jogam para o 5º e 6º lugar, os 2os classificados de cada grupo jogam para o 3º e 4º lugar, enquanto, que os 1OS classificados de cada grupo jogam a Final (1º e 2º lugar). GRUPO FEMININO – 4 equipas, T x T, 1 volta (jogos de manha e de tarde) CLASSIFICAÇÃO - Vitória 3 Pontos / Empate 1 Ponto / Derrota 0 Pontos TEMPO DE JOGO 1ª FASE – MANHÃ / 20´ (10´+10´) + 5´ equipas masculinas FASE FINAL – TARDE / 30´ (15´ + 15´) + 5´ - equipas masculinas Grupo Feminino - 30´ (15´ + 15´) + 5´

Sporting Clube de Lamego recebeu faixas de campeões nos Paços do Concelho Os atletas e a equipa técnica do Sporting Clube de Lamego receberam, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, as faixas de campeões do Campeonato da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Viseu, após terem realizado a última partida frente à Associação Desportiva de Satão. Em clima de festa e grande euforia, o Salão Nobre esteve repleto de sócios e adeptos do clube que quiseram, deste modo, associar-se "a um dos momentos mais altos da História do Sporting Clube de Lamego", como destacou o Presidente Delﬁm Santiago. "É uma honra sermos recebidos aqui. Sentimos muito orgulho por todos os atletas que tantas alegrias deram aos lamecenses", acrescentou, sublinhando que "a próxima época será mais exigente e estamos certos que, por esta razão, não faltará apoio reforçado da autarquia, das empresas e dos lamecenses". Prestes a completar 84 anos de história,

o Sporting Clube de Lamego é hoje uma das instituições de maior relevância no panorama desportivo distrital. Nas suas fileiras, conta atualmente com mais de 150 atletas a competir nas modalidades de futebol, futsal e natação. Num momento de particular simbolismo, o Presidente da Câmara Municipal, Ângelo Moura, também recebeu, das mãos de Delfim Santiago, uma faixa de campeão. "O Sporting Clube de Lamego é um dos maiores embaixadores desportivos deste concelho em todo o país e no mundo. Esta vitória é resultado de um trabalho muito sério e rigoroso da atual gestão e só foi possível com o apoio de toda a massa associativa". O Sporting Clube de Lamego vai disputar no próximo dia 27 de maio as meias-finais da Taça de Sócios de Mérito da Associação de Futebol de Viseu.

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Diversos 11

Quinta-feira 10/5/2018

O MORTO QUE OUVIA Comédia em II atos, por Fernando de Abreu Evidentemente que irei suprimir este forte desejo por jamais desejar a separação, pois sei que perderia todas as mordomias que tu me dás, dada a tua posição na sociedade, devido aos teus estudos e à tua riqueza. Mas sinto que estou a perder desejos sexuais, o que lamento. A relação que tenho contigo é um “ai Jesus”, sem gosto, numa monotonia e rotina indesejável, com uma forte vontade para te dizer: “ salta daí para fora, porque me estás a maçar...” DIAS ALVES – Bem, sendo assim, honestamente, não sei o que te dizer e fazer. Para salvar este casamento, deves procurar na psicologia e na ginecologia algo que te cure, por me recusar a tomar drogas para dar satisfação carnal às tuas taras sexuais, de modo a estar frequentemente a ter relações contigo. Portanto, esquece, isso eu não faço... MARIA DO ROSÁRIO – Eu compreendo que te satisfaça, uma vez por semana, mas para mim não é suﬁciente, sou mulher de muito gasto...

DIAS ALVES – Desconhecia essa tua avidez por sexo. Acho que sou um homem normal; e, certamente, faremos aquilo que a maioria dos casais fazem. Não estão sempre um em cima do outro. Evidente que procuro deixar – te plenamente realizada, quantas vezes espero pelos teus gemidos... Trato–te com carinho, dou - te todo amor, como praticamente quando nos casamos, faço tudo para que vivas feliz e vens–me com essa tanga de quereres mais sexo! MARIA DO ROSÁRIO – É que estou a passar a minha juventude, e amanhã não sei como será. Há que aproveitar enquanto se sente desejos, depois se verá... Ora, contigo não passo da cepa torta, nem lá vou, nem lá chego. DIAS ALVES – Continuas a bater na mesma tecla de que sou um falhado sexualmente. Enquanto, por aquilo que me estás a dizer, eu penso que tu deixaste de ser uma mulher normal para entrares num estado extremo que ninguém será capaz de satisfazer.

MEDIANDO SOBRE AS DUAS MAIORES FORÇAS DA NATUREZA Pensando, sonhando, Vagueando ao sabor da pena, Da liberdade de pensar e agir, De me exprimir livremente E dar grandeza real ao pensamento, Facilmente concluí, Depois de me debruçar, De muito refletir e meditar, Sobre a natureza que me rodeia E a grandeza que dita as linhas Perfeitas e justas do meu EGO, Aquelas linhas que estabelecem Os laços do relacionamento Com o meu próximo, o meu irmão, Independente da língua, da cor, do sexo, do credo religioso Ou posição social Já que são elas, que nos definem, Que nos glorificam, nos tornam grandes Aos olhos do SENHOR, Que faço parte dum todo, Complexo, misterioso e oculto fisicamente. Assim tento enquadrar-me noutros espaços, Criando novos, ricos e mais vastos focos De engajamento, de abordagem A um cosmos ainda não alcançado ou bem definido, Retirando espaço ao irracional Para me debruçar, não a nível da matéria Mas da perfeição e transcendência, No meu mundo desconhecido, Patamar ainda não alcançado ou dominado, Do mundo complexo do racional, afetivo e espiritual Por isso, para me enquadrar, para me definir, Tenho de limar e cavar fundo Nos campos áridos do irracional

Para poder ampliar a razão E, se possível, dilatar minha inteligência, Cobrindo-a de nova magia, cor e luz. Enobrecido por novas fontes energéticas, Poderei então elevar-me, Criar novas fontes de virtude e decisão, E, assim, formatar com mais graça, mais ousadia e redobrada energia, Afim de poder atingir novo patamar de vida E dar novo rumo às minhas ansiedades, Dar forma aos sonhos E penetrar no mundo da concórdia do bem e equilíbrio humano, fugindo ao obscurantismo, Ao mundo das trevas, à ignorância latente Em que me sinto imbuído ou mergulhado. Com esta abordagem, irei criar Novos e singulares alicerces para edificar E solidificar o meu novo mundo, Mais justo, mais lógico e espiritual Que me irá finalmente conduzir Aos doces e graciosos campos da graça e do AMOR já que este não é mais do que um fluido odoroso, Sagrado, que é bombeado da sublimidade da alma, Pelo coração, para nos exaltar e dignificar, Retemperando a mente, Tornando-a mais racional, mais perfeita, mais harmoniosa e humanizada, Ao encontro duma beleza e encanto superior. Só assim o ser humano Se completa e aprimora, Fugindo dum vazio, cheio de nada, Da solidão, da amargura e escuridão Em que teimosamente quer gravitar... PROSA

MARIA DO ROSÁRIO – Repugna–me que me digas que sou tarada sexual. Acho que sou uma mulher normal. Simplesmente, gosto de fazer sexo e isso, que eu saiba, é um ato necessário e normal. DIAS ALVES- Mesmo assim gosto de verdade de ti, mas vejo agora que os teus sentimentos andam por aí perdidos num desespero de desejos incontidos. Também não te vou mandar para os braços de outro homem, como sendo um boi de cobrição. Sim que tu, pelos vistos, não procuras amor, mas sim sexo por qualquer preço, caso das vacas que pagam ao boi por as cobrir... MARIA DO ROSÁRIO – Estás a comparar - me a uma vaca? DIAS ALVES – Sim, mas olha que, mesmo essas, o boi não repete... Se o faz várias vezes, é porque troca de vaca... Mas, como eu não troco de mulher, ﬁco pelo prazer que tenho disponível para ela, sem mais artifícios... MARIA DO ROSÁRIO – Desculpa, mas não sabes o que dizes. l FUI VISITAR AS ESTRELAS Por Adriano Augusto da Costa Filho Presidente do Movimento Poético Nacional

Estás a dizer-me que eu tenho de procurar vários bois, já que eles só dão uma, a cada vaca, ou seja, terei que procurar vários homens para que me sinta realizada... Basta de inverter as coisas. DIAS ALVES – Eu não estou a inventar, estou a constatar as tuas loucuras sexuais que só podem ser de uma louca. MARIA DO ROSÁRIO – Não, não sou louca! Nunca estive tão consciente na minha vida. Só espero que me digas o que pensas deste meu desejo. DIAS ALVES – Acaba por aqui esta estúpida conversa, que nem sequer deveria ter começado. Por isso, espero que tenhas o bom senso de não procurares outros homens porque eu jamais iria consentir... Terás que me tolerar e desejar, sem mais outras alternativas, porque as não tenho, não dou e nem tão pouco as quero. Cont. próxima edição

Bigodes de Viseu comemoram 26º Aniversário

Fui um dia visitar as Estrelas, Abri do céu as suas janelas. Senti logo os seus perfumes E o reﬂetir de todos lumes! Sonhei ao vê – las luminosas, E logo delas as vi saudosas. Estava eu na noite escura Mas, reparei essa beleza pura ! No meio de bilhões da linda visão, Palpitou bastante o meu coração. Todas eram brilhantes, eternos Sois Como pescadores lançando anzóis! O Céu, pelas sombras ofuscado, Parecia um cartel todo marcado. Mas elas, todas almas iluminavam E olha – las, o amor as ensinavam! Desse inﬁnito lugar que lá entrei, Fiquei parado, estático e só olhei. Vi a beleza da Divina Providência A criação de Deus na sua essência!

A Terra, o Sol a Lua, brilhantes, No espaço sideral são palpitantes. Estrelas foram criadas para nosso olhar, E nós todos pensarmos só em amar. Vi que as Estrelas, de Deus são pedaços, Deixadas no Céu cobrindo os espaços. São santuários de amor da eternidade Para melhorar o coração da humanidade!!!

Os Bigodes de Viseu - Associação Cultural e Recreativa vão comemorar o seu 26º aniversário com um encontro nacional , a realizar no dia 2 de Junho a partir das 19 h . O programa que terá lugar no restaurante “ Estrela de Vermum” (Rua do Vermum nº 4 - Campo Viseu), compreenderá um jantarconvívio , bem como a eleição dos melhores bigodes. Os contatos para incscrição são os seguintes: Adelino Soares : 926689918 José Arnaldo-963227225 Abílio Pessoa- 966314081 Rui Monteiro- -917287405 Victor Amaral - 962883538 Fernando Figueiredo--919706962 António Ferrão- 962775758 e Manuel Lobão -964176327

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Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Saúde investiga … Ciência, Tecnologia e Humanização na Secundária VIRIATO No âmbito do Concurso Ciência na Escola da Fundação Ilídio Pinho, os alunos do 11º ano do Curso Profissional Técnico Auxiliar de Saúde (CPTAS) da Escola Secundária Viriato desenvolveram o projeto “Teias de linho e carinho”. A região de Viseu tem largas tradições ligadas ao cultivo, transformação e valorização medicinal do linho. A maior parte deste saber está concentrado na população idosa, inativa, pouco valorizada e isolada. Como assegurar a continuidade deste património cultural? Como aproximar os jovens da população idosa? Como estimular os idosos a partilhar os seus saberes? Como potenciar o envelhecimento ativo? A turma 11º ano CPTAS lançou os seus fios… e foi construindo “Teias de linho e carinho”. Visitou a Associação de Solidariedade Social da Freguesia de Abraveses (ASSFA), onde os anfitriões partilharam os seus saberes sobre as

diferentes etapas do trabalho com o linho; visitou a Associação das Mulheres Agricultoras de Castelões, da qual fazem parte doze sócias, com idades compreendidas entre os quarenta e cinco e os oitenta e três anos, dedicando-se aos trabalhos artesanais executados a partir do linho. Com este maravilhoso convívio intergeracional foi possível a recolha de informação sobre a prática do trabalho do linho, da sementeira à tecelagem, e ainda ouvir relatos sobre a sua importância medicinal. Os alunos puderam ainda visitar o Museu de Várzea de Calde, Casa de Lavoura e Oﬁcina do Linho, com a preciosa colaboração da Câmara Municipal de Viseu. Contactaram com artesãs locais e foram calorosamente recebidos pela coordenadora do Museu e colaboradoras, sendo acompanhados em visita guiada. Recolheram diversas informações relativas às tradições do trabalho com o Linho na região

de Viseu. No início de maio, participaram na palestra sobre “Envelhecimento Ativo” dinamizada pela Professora Doutora Rosa Martins, Professora Coordenadora da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu. A implementação deste projeto remete para o potencial transformador, que pode ter nos intervenientes, sobre a importância das relações intergeracionais e do papel que os jovens podem desempenhar no apoio às populações mais idosas. Realçam-se alguns dos testemunhos dos alunos envolvidos no projeto «…não nos enriqueceu apenas a nós, mas também aqueles que se disponibilizam para nos dar os conhecimentos», «…as pessoas mais velhas … são “bibliotecas” de conhecimento e fontes de inspiração». Este projeto potenciou os conhecimentos técnico-cientíﬁcos e o

desenvolvimento de competências dos participantes, alunos e professores do ensino secundário proﬁssional (CPTAS), Escola Superior de Saúde, Autarquias locais, Associação de Mulheres Agricultoras de Castelões e Instituições de apoio à terceira idade. Pretendeu-se o desenvolvimento de atividades que valorizam a investigação, a inovação, a criatividade, a solidariedade e o hu-

manismo, na promoção de um ensino motivador da ciência e na prática do apoio à pessoa humana (uma das missões do CPTAS). Esperamos continuar a “disseminar” os resultados do nosso Projeto na comunidade, reconhecendo e valorizando a população idosa cada vez mais … fortalecendo os ﬁos das Teias de linho e carinho!…

JÁ ABRIU !

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