Noticias de Viseu - 25 de Julho 2019

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2193 - Quinta-feira, 25 de julho 2019 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Francisca Martins Nova embaixadora do PNED é de Viseu

Fernando Ruas encabeça lista do PSD por Viseu

Associação de Municípios apela à serenidade e solidariedade de todos A Associação de Municípios apelou à serenidade e solidariedade de todos, desde autarcas ou bombeiros a governantes ou proteção civil, para que todas as energias sejam direcionadas para as operações de socorro suscitadas pelos incêndios.

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2 Opinião

25 julho 2019 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros

Quinta-feira 25/7/2019

VIVER NÃO CUSTA… Por Humberto Pinho da Silva Meses depois de ter casado, na Igreja, fui viver para andar de prédio, que ficava nos subúrbios da minha cidade. No rés-do-chão, vivia casal de idosos, que tinham o provinciano costume de, em dias quentes de verão, passarem o serão, sentados no passeio contíguo ao prédio. Isso incomodava-me, tanto mais, que, sempre que passava, metiam conversa. Quase sempre lamentando-se da carestia da vida, e das parcas pensões, que recebiam Certa ocasião foram passar

férias a Viseu. O homem sentiu-se mal, e teve que regressar de ambulância. Por camaradagem e bom relacionamento, com a vizinhança, resolvi visitá-lo. Encaminharam-me para o quarto, onde o doente se encontrava deitado, sobre colcha de fustão, que cobria o leito, em troco nu. Depois de agradecer a visita inesperada, a conversa descambou para as fracas reformas, que mal dão para sobreviver, num país, que quer ser do primeiro mundo.

José, agradeço primeiramente a sua disponibilidade para ceder uma entrevista ao Escriba. Quando é que o impulso pela escrita nasceu na sua vida?

nando as mais importantes na nossa vida, mas demoramos a aprender isso. A amizade e o amor, em todas as suas formas, são sentimentos

TIRAGEM Mês de junho 15000ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu........................................... 5 Regional ................................ 3 Diversos .................................... 4/6 Saúde.......................................... 7 Publicidade .......................... 8

Em poesia tenho alguma coisa que fui escrevendo ao longo do tempo, mas não tenho coragem para partilhar. Porquê? Porque acho que não é o que eu consigo fazer melhore gosto muito mais de escrever prosa. Apesar de gostar muito de poesia. Em todos os meus livros, coloco nas páginas inicias um excerto de uma poesia. Sinto-me bem a ler poesia e a escrever prosa. Muito bem. Eu costumo dizer que as criações são filhos espirituais do criador. Da sua já extensa obra, consegue eleger um livro como preferido? O tempo nos teus olhos, mas por uma margem mínima. Apenas porque se foca na terceira idade a terceira idade merece um pouco mais da nossa atenção, sobretudo porque nos ensina mais.

COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos

TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca

hotéis, quase de graça. Passo as tardes no lar, gratuitamente, e ainda merendo…; minha filha estudou de graça, em bons colégios…Se sou aumentado… perco regalias…” Soube, mais tarde, que oferecera uma moradia, à filha, quando casou. Tem terras na aldeia; e é sócio de pequeno comércio, no centro da cidade…Quando era jovem fora proprietário de armazém de produtos de limpeza, que passara, por motivo de doença… Viver não custa. O que custa é saber viver…

Entrevista a José Rodrigues (Escritor)

SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes

DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera

Como lhe dissesse que as pensões mínimas tinham subido, esclareceu-me: - “Fui chamado para ser aumentado, mas não aceitei…” Fiquei banzado; mas logo me esclareceu: - “Tenho vantagem em não ter aumento…Como recebo pouquinho, e a reforma de minha esposa, não chega ao salário mínimo, podemos ter muitos descontos…” -“Sim!?” – Respondi, não atinando onde queria chegar. -“Vou de férias e fico em bons

O impulso pela escrita nasceu há muitos anos, desde a escola primária. Ficava sempre deliciado quando a professora dizia: Agora vamos fazer uma composição e o tema é livre Escrevi sempre, sobre tudo o que via, sobre o que imaginava, enquanto via. Nem eu próprio consigo explicar como, chegada a data de ir para a universidade, fui para um curso de gestão. Depois, na universidade, todos os intervalos serviam para escrever, talvez como forma de fugir aos números. É sempre fascinante quando a semente da nossa criatividade é lançada na terra da infância. Como definiria o seu estilo literário? A minha linguagem escrita tem como base a importância do afeto na nossa vida. Tento fazê-lo de uma forma simples. Acredito piamente que, à medida que a idade vai passando, as coisas simples se vão tor-

mais do que suficientes para que todas as palavras surjam. Tive a sorte de ter uma infância de bairro, rica em ligações emocionais. Tive também a sorte de continuar, de uma outra forma, essas ligações na universidade, e mantenho-as. Os anos passam a um ritmo alucinante, mas os reencontros, quando surgem, fazem parecer que tudo aconteceu há apenas algumas horas atrás.. Isso é a memória do afeto a trabalhar. Acontece-me todos os dias encontrar uma rua, um aroma ou um objeto e isso me levar imediatamente a uma determinada altura da minha vida. É algo que se reflecte na sua escrita. É engraçado que partilho o encanto pela juventude bairrista, algo que me inspirou no meu percurso. Sabemos que a sua escrita é maioritariamente em prosa, tem poesia escrita?

É uma visão afável, até heroica. Que nos pode dizer da sua colaboração com a fotógrafa Sara Augusto? A Sara é uma amiga de longa data. Conhecemo-nos no dia de entrada na universidade. Ela em Humanidades, eu em Gestão. Ficámos sempre amigos. O seu talento não tem fim. Curiosamente, ela é professora de literatura e eu um homem de números., mas eu escrevo e ela fotografa, não deixa de ser engraçado. Os romances combinam um discurso fotográfico com um discurso literário, como se um não pudesse viver sem o outro. A beleza das suas fotos não tem fim. Aliás, ela transporta a sua sensibilidade para as fotos, acrescentando seriamente os meus romances. É sempre um enorme trabalho escolhermos as fotos para os livros. O seu portefólio é gigante. E, em todos os livros, existem fotos feitas

propositadamente para cada capítulo, como se o resumissem. Estamos perto do fim, José. Qual é, no seu parecer, o maior escritor português e estrangeiro da história. Luís de Camões e William Shakespeare. Como avalia a actualidade literária à escala global? Regredimos, estagnámos ou evoluímos? A meu ver, assistimos a um fenómeno estranho que é ver os números no comando. As grandes decisões do mundo tomam-se pelos resultados quantificáveis, pela ganância e pela sede de poder. A questão é que os efeitos mais importantes para o ser humano são aqueles que não conseguimos contabilizar. Por isso, eu acredito que se o mundo fosse governado por poetas, em vez de economistas estaríamos bem melhor. A actualidade literária peca pela falta de atenção que sofrem os criadores. Isto aplica-se a outras formas de arte. Ou são para dar lucro ou não se aposta. E será que as coisas que mais confortam o nosso espírito, que nos fazem ser me-lhores seres humanos, têm de ser mensuráveis? Acho que é urgente um processo de desmaterialização. Os recursos, que aprendi serem escassos, são aplicados em escolhas tremendamente duvidosas e a literatura não é uma delas. Análise digna de um verdadeiro autor. Para terminar, que mensagem deseja endereçar aos seus leitores? Uma enorme mensagem de agradecimento pelo facto de acharem que vale a pena lerem-me. É muito bom saber que acrescento alguma coisa na vida de quem me lê e se esse bocadinho for um sorriso, já terá valido a pena.


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Regional

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Associação de Municípios apela à serenidade e solidariedade de todos A Associação de Municípios apelou à serenidade e solidariedade de todos, desde autarcas ou bombeiros a governantes ou proteção civil, para que todas as energias sejam direcionadas para as operações de socorro suscitadas pelos incêndios. “Estamos num período crítico, no que a incêndios [rurais] diz respeito” e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) apela “à serenidade, à solidariedade e ao fortalecimento de laços, para que as operações de socorro decorram com o estado de prontidão de todos”, disse o presidente da Associação, Manuel Machado.

“Aos cidadãos em geral, bombeiros, profissionais e voluntários, agentes da Proteção Civil, autoridades, como a GNR – que tem, aliás equipas notáveis de GIPS [Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro] –, autarcas (presidentes de câmara, vereadores e presidentes de juntas de freguesia, todos) e governantes, fazemos um apelo à serenidade para que possamos dirigir todas as nossas energias para as operações de socorro nos sítios que possam entrar em crise em resultado dos incêndios”, explicitou o presidente da ANMP. Este apelo não se dirige a ninguém em particular, “tem a ver com aquilo que é o interesse na-

cional num período crítico em que há riscos, em que há prejuízos, em que pode haver vítimas”, salientou Manuel Machado, que falava aos jornalistas, em Coimbra, depois de ter participado numa reunião do Conselho Diretivo da ANMP. “A Associação entende apelar a todos – desde logo a nós próprios e aos nossos pares – que podem ou têm missões a cumprir, no âmbito do dispositivo geral de proteção e socorro”, para que seja possível manter “o foco da solidariedade e do auxílio”, sublinhou. A eficácia das organizações de socorro é o que “verdadeiramente interessa”, insistiu. Trata-se de um apelo à

serenidade e também de um alerta, acrescentou o também presidente da Câmara de Coimbra, referindo, designadamente, que “há fogos que resultam de queimadas” ou da ação (“há indícios” disso) de “pessoas com necessidades especiais do ponto de vista psicológico ou psiquiátrico mesmo”. “Mas esta não é altura dessas análises, mas antes de apelar para que nos concertemos todos e todas as nossas energias para que as operações de socorro sejam desenvolvidas sem outro tipo de preocupação”, reiterou o presidente da ANMP. “A minha convicção é a de que

nos sítios onde houve desgraças, que são conhecidas, tragédias, é que todos os intervenientes deram tudo quanto podiam para que as coisas corressem bem”, afirmou ainda Manuel Machado. Infelizmente, “nem tudo correu bem em todos os casos, mas a Natureza tem uma força muito maior do que a dos seres humanos”, disse o presidente da ANMP. “Neste início de período crítico, este apelo no sentido de que todos compreendamos aquilo que se pode fazer e de direcionarmos as nossas energias para esse serviço de estado de prontidão e de socorro a quem precisa”, concluiu. Lusa

Summer Camp de Cestaria junta artesãos portugueses e estudantes estrangeiros em Lisboa O Summer Camp de tecnologias de cestaria portuguesa junta cinco artesãos a estudantes de design e arquitetura, provenientes de cinco países, na arte de fazer cestos, até dia 02 de agosto, no Museu de Arte Popular, em Lisboa. Numa iniciativa promovida pelo Ministério da Cultura, cinco artesãos vindos de Viseu, Guarda, Santarém e Loulé ensinam técnicas ancestrais que serão aplicadas por estudantes em peças desenhadas por estes. “Esta atividade consiste em adaptar as técnicas ancestrais ao design contemporâneo, numa tentativa de preservar as nossas raízes e tradições”, explicou a artesã Isabel Martins, proveniente de Sortelha, na região da Guarda.

Isabel Martins é a última artesã que se dedica ao trabalho do baracejo, uma das matérias-primas trabalhadas no 'summer camp', em Sortelha, na Guarda. Além do baracejo, os artesãos trazem materiais como o bunho, da zona de Santarém, a junça, de Penedono, em Viseu, a palma, de Loulé, e o vime, de Gonçalo, na Guarda, produzidos em plantações próprias. A portuense Francisca Patrocínio, estudante de Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade Porto, é uma das dez alunas do ‘summer camp’ e reforça a importância desta iniciativa no “reavivar das artes manuais e do artesanato, de forma a projetá-los para o futuro”.

“Esta colaboração de gerações entre estudantes de design, mentores e os mestres funciona como uma partilha de conhecimentos e experiências, que permite valorizar esta arte”, disse à agência Lusa. Francisca compõe a equipa de trabalho do bunho, matéria-prima produzida pelo artesão Manuel Ferreira, de Santarém, que desenvolve a peça “Quebra-Luz”, composta por bunho, fio e pedra. “Esta é uma das peças que vamos desenvolvendo ao longo da atividade, inspirada na esteira tradicional, usada para dormir, mas com 'nuances' atuais”, explicou o artesão à agência Lusa. A arte do vime é ensinada por Fernando Nelas, conhecido na vila de Gonçalo, na Guarda, como o

“Fórmula 1 dos cestos”, pela rapidez e precisão no trabalho que faz, há 54 anos, disse à Lusa. As artesãs Ana Paula Abrunhosa, dedicada à junça de Beselga, no distrito de Viseu, e Vanessa Flórido, licenciada em Engenharia Civil, que se dedicou ao artesanato da palma, da região algarvia, completam a equipa de artesãos. O grupo de estudantes é composto por cinco portugueses, uma italiana, dois franceses e dois alunos provenientes do Chipre e da Polónia. O ‘summer camp’ está inserido no plano nacional “Saber-fazer Português”, lançado hoje pela área governativa da Cultura, em parceria a organização Michelangelo Foundation for Creativity and Cran-

ftsmanship. O “Saber-Fazer Português”, em que uma das medidas passa pela reabertura do Museu de Arte Popular (MAP), “é dedicado às artes e ofícios e consiste na definição e implementação de medidas para salvaguardar os saberes tradicionais”, pode ler-se no documento enviado à imprensa. “Ao abrir o MAP ao ‘summer camp’ de cestaria, o Ministério da Cultura pretende deixar clara a sua intenção de que este museu constitua um espaço privilegiado para divulgação e partilha dos saberes tradicionais”, pode ler-se na informação oficial. O 'summer camp' de Cestaria decorre até ao dia 02 de agosto, no Museu de Arte Popular, em Lisboa.

Verdes lamentam rejeição de proposta sobre percursos da barragem de Ribeiradio O partido ecologista Os Verdes (PEV) lamentou a rejeição da proposta que previa a reposição das acessibilidades definidas no Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Aproveitamento Hidroelétrico de Ribeiradio-Ermida, entre Virela e Fornelo, em Oliveira de Frades. O projeto de resolução do partido, que foi chumbado na sextafeira (com os votos contra do PS e a abstenção do PSD), recomendava ao Governo que tomasse as medi-

das necessárias para a execução do traçado definido no EIA. “O PEV pretendia que o Governo, dentro das suas competências, interviesse junto da entidade responsável da barragem de Ribeiradio, a EDP, no sentido de repor as acessibilidades perdidas com a albufeira”, concretamente “a construção de uma ponte entre Virela e Fornelo, nas proximidades da ligação que foi submersa, um percurso com 1.200 metros de ex-

tensão”, explica. Segundo Os Verdes, “os novos percursos que vieram a ser executados em 2015/2016, entre Virela, Fornelo e Sejães, constituindo uma clara adulteração ao EIA, são hoje mais extensos, íngremes e sinuosos, com pouca proteção, tendose a perceção de que foram tecnicamente mal concebidos e executados, aumentando o perigo e a insegurança para quem utiliza esta nova via”.

Tal aconteceu “contra a vontade da população” e teve na origem “o pedido de alteração dos percursos pela EDP à Agência Portuguesa do Ambiente e a celebração do protocolo entre a EDP e a Câmara Municipal de Oliveira de Frades, na qual a autarquia acabou por se tornar empreiteira e assumir as responsabilidades da EDP a troco de três milhões de euros”, acrescenta o partido. No seu entender, o voto contra

do PS e a abstenção do PSD demonstra que estes dois partidos “estão mais interessados em defender os interesses dos grandes grupos económicos como a EDP do que em resolver os problemas das populações que, de forma alheia, são confrontadas com opções que degradam a sua qualidade de vida”.


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Diversos

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Viseu apresenta concertos únicos no país no festival “Que Jazz é Este?” “Que Jazz é Este?” apresenta em Viseu concertos únicos no país e leva a cinco varandas do centro histórico uma “desgarrada” entre “grupos muito diversos”, disse hoje à agência Lusa a responsável pela iniciativa. “Convidámos músicos internacionais que trazem projetos únicos, porque por um lado eles misturam-se com músicos portugueses, e essa partilha é incrível, ou então são músicos que estão a circular pelo mundo fora e, de repente, vêm fazer um concerto único a Portugal e esse concerto único é em Viseu”, explicou Ana Bento. A dirigente do Coletivo Gira Sol Azul, que está na génese do festival que arranca na quarta-feira e vai

até domingo em vários palcos na cidade de Viseu, adiantou à agência Lusa que entre estes músicos estão Soweto Kinch, Jean-Michel Pilc, Munir Hossn, Roger Biwandu e o cantor R!X. “Temos contactado imenso músicos, nos últimos anos, que quando falamos de Viseu, cidade pequena, com um orçamento pequenino, para ver o que é que é possível, e respondem-nos: ah, eu sei, tive um amigo que esteve aí a tocar”, contou Ana Bento, que revelou que isso “também se nota na quantidade de mensagens” que a organização tem recebido, por parte do público externo à cidade. A sétima edição do evento tem um orçamento de 50 mil euros,

“em dinheiro vivo, porque o orçamento é maior, mas chega de outras formas” e é nas viagens que “está o grande peso orçamental, porque é mais uma mala, um peso extra do instrumento, ou um táxi”, acabando por se tornar “a dor de cabeça orçamental” que conta com a Câmara Municipal de Viseu como “o grande apoio”. O festival leva pela primeira vez ao centro histórico uma “espécie de desgarrada” entre “cinco bandas que nada têm a ver umas com as outras, são muito diversos” e vão “desafiar-se entre si a cantar, cada uma na sua varanda” na praça Dom Duarte. “Uma banda de ‘heavy metal’, um grupo de senhoras velhotas

que cantam polifonia de Lafões, um grupo de música pop eletrónico, um miúdo de oito anos do conservatório, saxofonista que tem ganho prémios, e o outro grupo que interpreta ‘standards’ de jazz e clássicos”, especificou a responsável. Entre os vários concertos, Ana Bento destacou ainda Leonardo Outeiro, um músico viseense, de 24 anos, que começou a sua formação na Gira Sol Azul e que depois se profissionalizou e a quem a organização fez uma encomenda para apresentar no “Que Jazz é Este?” e que, juntamente com outros músicos vai apresentar, “pela primeira vez, música da sua autoria”.

Organizado pela Gira Sol Azul, o festival “Que jazz é este?” decorre até 28 de julho, com cinco concertos internacionais, 11 nacionais e oito que se realizam fora de palcos, uma vez que quer “contaminar” as pessoas um pouco por toda a cidade. “Não podemos estar só à espera do público informado e que vem, temos consciência que há pessoas onde é muito difícil chegar e se não vamos ao encontro delas, a dizer, estamos aqui, elas não vêm”, defendeu Ana Bento para quem a pergunta “Que Jazz é Este?” tem uma resposta simples: “é música”.

Coimbra adia decisão de abandonar associação de municípios com centro histórico A Câmara de Coimbra decidiu adiar a decisão de abandonar a Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico (APMCH), depois de a oposição ao PS se ter manifestado contrária à proposta nesse sentido. Por sugestão do vereador social-democrata Paulo Leitão (eleito no âmbito da coligação PSD/CDS/PPM/MPT), o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado (PS), decidiu retirar o assunto da agenda da reunião de hoje, para ser debatido “numa das próximas reuniões” do executivo municipal. Como a desvinculação do município da APMCH implica também deliberação da Assembleia Municipal, a câmara pode pronunciar-se

sobre a matéria mais tarde, mas antes da próxima sessão daquele órgão, para que a decisão final não seja adiada, explicou o presidente da autarquia. Mas a “câmara não pagará a [próxima] quota” de membro da associação, sublinhou Manuel Machado. Entre outras razões apontadas pela autarquia para deixar de integrar a APMCH, Manuel Machado, que é, igualmente, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, destacou o facto de esta associação possuir uma secção de municípios com centro histórico, que tem vindo a “desenvolver trabalho”, designadamente relacionado com o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) nos cen-

tros históricos. “Não consigo formular uma opinião” e “gostaria de ter mais elementos” sobre a atividade da associação”, disse Paulo Leitão, partilhando a opinião da também social-democrata Paula Pego, que defende “uma avaliação mais consistente do trabalho” da APMCH. Também os vereadores do movimento Somos Coimbra (SC) e a representante da CDU (hoje Isabel Magalhães, em substituição de Francisco Queirós) se manifestaram contrários à proposta da câmara, considerando que a decisão deveria, pelo menos, ser melhor sustentada. “Ficámos surpreendidos”, pois, num relatório de 2014, a Divisão de Reabilitação Urbana do municí-

pio considera que “alguns pontos fracos [da associação] são ultrapassáveis”, afirmou José Manuel Silva, salientando que o SC é “frontalmente contra” a saída de Coimbra da APMCH, na qual, pelo contrário, o município se deve manter de forma “ativa e empenhada”. O executivo municipal de Coimbra é formado por cinco eleitos do PS, três do PSD, dois do SC e um da CDU, este com pelouros atribuídos. Fundada por 15 câmaras em 1988, a APMCH, com sede em Lamego, no distrito de Viseu, e com delegações regionais em Almeida (Guarda) e em Lagos (Faro), que atualmente possui cerca de uma centena de conce-

lhos, reúne “municípios portugueses que possuam, nos seus aglomerados urbanos, zonas antigas merecedoras de preservação”. A APMCH visa, entre outros objetivos, “promover, em conjunto ou isoladamente, todas as ações, com vista à defesa, conservação, recuperação, reabilitação, revitalização e animação desses centros históricos, considerando-as zonas carecidas de proteção prioritária, como valores que são da maior importância nacional e de indiscutível interesse público e, principalmente, como fatores determinantes para o progresso e bem-estar das populações que deles desfrutam ou usufruem”. Lusa

Dia Internacional da Juventude | 12 de agosto Por decisão das Nações Unidas, este ano as comemorações do Dia Internacional da Juventude têm como tema «Educação transformadora». Considerando a importância do tema, o IPDJ I.P., organismo que tem por missão desenvolver e executar a política de juventude, através de programas, projetos e atividades em contexto de educação não formal, dinamizará atividades em todas as Direções Regionais. Comemorações pelo país: O IPDJ está a convidar diversas entidades públicas e privadas a associarem-se à data e a disponibi-

lizarem descontos e entradas gratuitas nas suas atividades/serviços, em todas as regiões. Neste dia jovens, dos 12 aos 25 ou 29 anos, poderão usufruir/participar nas mais variadas iniciativas, com condições especiais [gratuitamente ou com descontos], envolvendo o IPDJ, associações, autarquias e outras entidades, em todo o território nacional. As ofertas disponíveis, por região, serão disponibilizadas, oportunamente, no Portal da Juventude. A Direção Regional do Centro do IPDJ,IP e a Federação das Associações Juvenis do Distrito de Coimbra, aos quais se associam outros parceiros, vão comemorar o

Dia Internacional da Juventude promovendo um conjunto de atividades lúdico desportivas de caráter aberto e gratuito, a realizar no Parque Verde (margem esquerda do rio Mondego), em Coimbra, entre as 14h00 e as 18h30. (programa a divulgar opor-

tunamente) O Dia Internacional da Juventude celebra-se a 12 de agosto, por resolução da Assembleia Geral da ONU em 1999, em resposta à recomendação da Conferência Mundial de Ministros Responsáveis pela Juventude, reunida em Lisboa,

de 8 a 12 de agosto de 1998. Tudo sobre as comemorações internacionais do DIJ em 2019 em: https://www.un.org /development/desa/youth/news/2019/ 04/iyd-2/


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Viseu

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Francisca Martins Nova embaixadora do PNED é de Viseu Por decisão e nomeação do Conselho Diretivo do IPDJ e do PNED a Francisca Martins é uma das novas Embaixadoras do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED). “Será para o PNED uma mais valia a colaboração da Francisca como nossa embaixadora. Ser embaixadora do PNED não é mais que dar um testemunho de que o desporto tem valores e que a Francisca os promove através do seu exemplo”. José Lima (Coordenador Nacional do PNED | IPDJ) Francisca Maia Melo Rodrigues Martins,

Ex-jogadora (capitã) do Escola Futebol Clube de Molelinhos - Tondela, Professora de Informática na EPT, atualmente Coordenadora do Futebol Feminino - Treinadora | Lusitano FCV. Atleta internacional com uma passagem por três escalões das seleções nacionais e agora como treinadora e coordenadora, tem feito um trabalho admirável em prol do desenvolvimento do futebol feminino no Distrito de Viseu, corroborado pelos principais Responsáveis da FPF, particularmente Mónica Jorge, Diretora da FPF. Ao longo da sua carreira podemos verificar que apresenta uma extrema preocupação pelo tema da ética no deporto através da integração em diversas iniciati-

vas do PNED, nomeadamente sessões de sensibilização. Reconhecida em termos regionais e nacionais por todos os treinadores e atletas já em competição, prepara neste momento uma campanha de sensibilização junto das escolas e clubes denominada “A Mulher no Desporto”, com principal incidência na Ética, no Fair Play e na prevenção da violência no Desporto: “Pretende-se através deste contributo apostar num caminho rumo ao futuro, destinado a desenvolver o futebol feminino particularmente na Região de Viseu, mobilizando mais mulheres para participarem na modalidade, como jogadoras, treinadoras, árbitras, dirigentes ou apenas espetadoras entusiásticas”. Pequena nota biográfica na área desportiva: - Coordenadora de Futebol Feminino do Lusitano FC (20182019) - Treinadora da Equipa Júnior de Futebol Feminino do Lusitano FC (2018 - 2019) - Treinadora da Equipa Sénior de Futebol Feminino do Lusitano FC (2018 - 2019) - Curso de Treinadores de Futebol de Nível II realizado pela Associação de Futebol de Viseu (2010) - Ação de Formação subordinada à temática da "Educação para Valores e Ética pela Prática Desportiva" Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED-IPDJ) Gabinete Coordenador do Desporto Escolar (Direção Geral de

Educação) - XIV Jornadas de Informática de Gestão com a temática “A Tecnologia no Desporto” A Trilogia do Sucesso: Coaching, Tecnologia e Desporto - As Tecnologias no Futebol - A Gestão de um Clube de I Liga Escola Profissional de Tondela - Pós Graduação em Sistemas e Tecnologias de Informação para as Organizações Instituto Superior Politécnico de Viseu - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu Participação no Seminário “Ética no Desporto. Move-te por Valores!”, Instituto Português do Desporto e Juventude, Plano Nacional de Ética no Desporto, Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Educação - Participação no Seminário de Reflexão sobre o Futebol Feminino em Portugal, Escola Superior de Desporto de Rio Maior - Participação na Ação de Formação para Treinadores sob o tema “Modelos de trabalho para o Futebol Feminino em Portugal”, Federação Portuguesa de Futebol - Participação no Seminário Internacional de Futebol Feminino, Federação Portuguesa de Futebol - Participação no Encontro Local de Viseu no âmbito do projeto denominado “O Jogo das Raparigas”, Associação Portuguesa Mulheres e Desporto - Jogadora/Capitã de Equipa do Clube de Futebol – Escola Futebol Clube de Molelinhos – Tondela a disputar a I divisão do campe-

onato nacional de futebol feminino – Federação Portuguesa de Futebol (2003-2011) - Participação nas “V Jornadas Técnicas de Futebol”, Tondela, Associação de Futebol de Viseu - Participação no II Simpósio de Futebol – Futebol em Debate, Academia de Cultura e Recreio do Concelho de Castro Daire – O CRASTO - Participação na Ação de Formação “Treino de Guarda-Redes”, Associação Futebol Viseu (2010) - Participação no “UEFA Study Group Scheme – Iceland – Women’s Football”, UEFA -Vencedora da Taça de Portugal de Futebol Feminino no Escola Futebol Clube de Molelinhos (2009) -Vencedora do Campeonato Nacional Universitário, Futsal Feminino, Universidade do Minho (2004) - Integração no Clube de Desporto Escolar na Modalidade de Futsal Júnior Feminino - Escola Secundária Alves Martins - Campeã do C.A.E Viseu (2003) - Participação no Campeonato Regional de Futsal – Iniciados Femininos, EB 2,3 Grão Vasco (2001) - Participação no Campeonato Regional de Futsal – Iniciados Femininos, EB 2,3 Grão Vasco (2000) - Vice-presidente da Comissão para o Futebol Feminino da Federação Portuguesa de Futebol (2013) - Jogadora Internacional de Futebol Feminino – Seleção Nacional Feminina “Sub-18”, “Sub19” e “AA”

Fernando Ruas encabeça lista do PSD por Viseu O antigo presidente da Associação Nacional de Municípios Fernando Ruas vai encabeçar a lista do PSD pelo distrito de Viseu, enquanto Sónia Ramos, presidente da distrital, vai liderar a lista por Évora, informou fonte oficial do partido. Nos círculos da emigração, Carlos Gonçalves, volta a ser o cabeça de lista pela Europa e José Cesário encabeça novamente a lista Fora da Europa, afirmou fonte do gabinete de comunicação do PSD, antes do arranque da reunião preparatória da campanha do PSD para as legislativas de outubro, que decorre em Condeixa-a-Nova, distrito de Coimbra. Fernando Ruas foi presidente da Câmara de Viseu durante 24 anos, entre 1989 e 2013, foi eurodeputado e assumiu a liderança

da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) entre 2002 e 2013. O histórico autarca social democrata encabeça agora a lista do PSD pelo círculo eleitoral de Viseu, que tinha sido liderada nas legislativas de 2015, aquando da coligação do PSD com o CDS-PP, por António Leitão Amaro. A jurista e presidente da distrital do PSD de Évora, Sónia Ramos, é a escolha de Rui Rio para cabeça de lista do partido naquele distrito do Alentejo, substituindo assim o atual deputado eleito por Évora, António Costa da Silva. O cabeça de lista pela Europa, Carlos Gonçalves, foi secretário de Estado das Comunidades no Governo de Santana Lopes, e José Cesário, que lidera a lista Fora da Europa, é deputado desde 1983,

tendo sido secretário de Estado nos Governos de Santana Lopes, Durão Barroso e Passos Coelho. Dos 21 cabeças de lista já conhecidos no PSD, 16 nunca ocuparam esta posição de `número um' e cinco são repetentes (Carlos Peixoto, Adão Silva, Luís Leite Ramos, José Cesário e Carlos Gonçalves). Apenas sete são atualmente deputados (Adão Silva, Carlos Peixoto, Cristóvão Norte, Margarida Balseiro Lopes, Luís Leite Ramos, José Cesário e Carlos Gonçalves). Por Lisboa, será cabeça de lista a vereadora da Câmara de Cascais Filipa Roseta; pelo Porto o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Hugo Carvalho; por Leiria, a deputada e líder da JSD Margarida Balseiro Lopes; por Aveiro, a

investigadora universitária Ana Miguel Santos (que tinha sido candidata a eurodeputada no 8.º lugar na lista do PSD); por Braga, o vogal da Comissão Política Nacional e vereador em Guimarães André Coelho Lima; e por Coimbra, a advogada Mónica Quintela, portavoz para a Justiça do Conselho Estratégico Nacional. Henrique Silvestre Ferreira, engenheiro agrónomo, vai ser o cabeça de lista do PSD por Beja; Cláudia André, geógrafa, professora e vogal da Comissão Política, por Castelo Branco; o vereador da Câmara de Setúbal Nuno Carvalho pelo seu distrito; e Isaura Morais, presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, por Santarém. O vice-presidente da bancada do PSD volta a ser cabeça de lista por Bragança, o deputado Luís

Leite Ramos volta a ser `número um' por Vila Real, e, em Viana de Castelo e Portalegre, o partido aposta novos rostos, com o presidente da Câmara Municipal de Valença, Jorge Mendes, e o líder da distrital de Portalegre, António José Miranda, respetivamente. Os deputados Carlos Peixoto e Cristóvão Norte confirmaram à Lusa que encabeçarão as listas do PSD pelos círculos da Guarda e Faro, respetivamente. Também os Açores já aprovaram o cabeça de lista pela Região Autónoma: o engenheiro eletrotécnico Paulo Moniz, natural da ilha de São Miguel. Lusa


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Diversos

Quinta-feira 25/7/2019

XXIII CAPITULO DO CAMINHO SANTIAGO REPLETO DE GRANDEZA E SOLENIDADE Amplamente divulgado, o Caminho de Santiago encontra – se instalado em mais de trinta países, com cerca de duas mil damas e cavalheiros que fazem desta Ordem, de grande significado e história, misticidade de amor, devoção, realização e de sentimentos na realidade cristã, que vem do Apostolo Santiago. Nestes últimos sábado e domingo, realizou-se em Santiago de Compostela – Espanha, a celebração do XXIII capitulo da Ordem, a que assistiram mais de quatro centenas de pessoas, idas de uma dezena de países, a que presidiram Miguel Pampin, Alejandro Rubin, Alfonso Raposo e Emma Gonzalez. Neste capitulo foram investidos 32 aspirantes de oito países, contribuindo para valorizar o Caminho de Santiago, num período em que se regista uma nova dinâmica, para a sua expansão no mundo. Logo, pela manhã, houve missa no convento de São Francisco, re-

dente da Expourense, responsável por dezenas de feiras, em Ourense, entre elas, as internacionais Xantar e Termatalia. Este ato de grande significado, revestido de pompa e circunstancia, teve momentos de encanto com a beleza e performance do grupo musical “ Leirabuxo”, com interpretação de luxo. Á ceia de gala compareceram quase quinhentas pessoas, vestidas a rigor, que encheram por completo o vasto e nobre salão do hotel dos Reis Católicos, onde foram entregues os diplomas aos 32 novos cavalheiros e damas, na oportunidade deram conta da felicidade que lhe ia na alma, por ficarem a pertencer à Ordem do Caminho de Santiago. Fernando de Abreu deu conta do que tem sido a dinâmica da Ordem, com Alejandro Rubin agora como peregrino no Mundo. pleto de pessoas, com Alejandro Rubin a programar e a contemplar as delegações estrangeiras.

Momento em que D. Alejandro Rubin, vice presidente da Ordem do Caminho de Santiago fazem entrega do diploma ao nosso diretor Fernando de Abreu, ao lado da Dra Emma Gonzalez Presidente das Feiras Internacionais Xantar e Termatalia, madrinha do novo Cavalheiro da Ordem dos Caminhos de Santiago. Ao lado, o Presidente da Ordem D. Miguel Pampin e o secretário Alfonso Raposo, no decorre da ceia de gala, no Hotel dos Reis Católicos Neste capitulo, foram investidos trinta e duas Damas e Cavalheiros, de oito países, contribuindo para além do significado, para valorizar o Caminho de Santiago, agora com nova dinâmica para a sua expansão universal. Ato diferente por ter sido bastante interventivo e participado. No hotel dos Reis Católicos, houve, pela primeira vez, a imposição do “ laço”, como uma das distinções da Ordem do Caminho de Santiago para militares, desta vez para contemplar a XV zona da Guarda Civil, com diversos soldados em parada.

Após a imposição do “ laço” , assinalando o ato, houve discursos de amas as partes para distinguir o trabalho da Guarda Civil e o agradecimento. No final da tarde, deu–se a cerimónia mais aguardada, prevista na capela real, onde os novos aspirantes foram investidos e jurado serem cumpridores e fiéis à Ordem, o nosso diretor Fernando de Abreu foi também dos contemplados, com aquela alta distinção, por proposta de Alejandro Rubin, vice presidente da Ordem do Caminho de Santiago, tendo como madrinha Emma Gonzalez, presi-

No domingo, a atividade da Ordem passou pelo Município de Melide, onde foi recebida pelo autarca local, dando lugar a troca de medalhas. Por fim, na floresta dos peregrinos, propriedade da Ordem do Caminho de Santiago, onde constrói algo de significativo, para a história do Apostolo Santiago, onde os 32 novos cavalheiros e damas plantaram, cada um, uma árvore para que cresça com a referência, como propriedade sua. Na pureza das cerimónias, a grandeza dos sentimentos. CAMINHO DE SANTIAGO.


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Saúde

Quinta-feira 25/7/2019

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Estilo de vida saudável previne doença coronária A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC) está a promover uma campanha de consciencialização com o mote “A saúde do coração não tira férias”. Esta iniciativa tem como objetivo alertar para a importância de manter um estilo de vida saudável também no período de férias, como forma de prevenção da doença coronária. “Hipertensão, dislipidemia, colesterol, diabetes, tabagismo, consumo de álcool em excesso, stress e sedentarismo, que leva ao

excesso de peso e a alterações metabólicas, são alguns dos fatores de risco para a doença coronária. É importante consciencializar a população de que deve adotar um estilo de vida saudável como forma de prevenção”, afirma João Brum Silveira, presidente da APIC. E acrescenta: “Mesmo em tempo de férias, é preciso manter os cuidados regulares com o coração: pratique exercício físico, mesmo que apenas 10 minutos por dia; evite o álcool;

não fume; e controle a alimentação, optando por não consumir em excesso alimentos ricos em açúcar e gordura. Lembre-se que a Saúde do Coração não tira férias”. A doença coronária carateriza-se pela acumulação de depósitos de gordura no interior das artérias que fornecem sangue ao coração. Esses depósitos causam um estreitamento ou obstrução das artérias o que provoca uma diminuição dos níveis de oxigénio e nutrientes que

chegam às células do músculo cardíaco. As principais doenças coronárias são a angina de peito e o enfarte agudo do miocárdio. A Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), uma entidade sem fins lucrativos, tem por finalidade o estudo, investigação e promoção de atividades científicas no âmbito dos aspetos médicos, cirúrgicos, tecnológicos e organizacionais da Intervenção Cardiovascular. Para mais informações consulte: www.apic.pt.

Diagnósticos de doenças congénitas da glicosilação estão a aumentar A Associação Portuguesa para as Doenças Congénitas da Glicosilação e outras Doenças Metabólicas Raras (APCDG) vai realizar a 4ª Conferência Mundial sobre Doenças Congénitas da Glicosilação (CDG) nos próximos dias 26 e 27 de julho, na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Esta iniciativa visa reunir pacientes e familiares CDG, bem como investigadores e profissionais de saúde que trabalhem neste campo. “Com o aumento de diagnósticos de CDG, é imperativo promover a partilha de conhecimento e experiência entre os players da comunidade CDG, e incentivar a discussão em torno daquilo que devem ser os passos, instituições e ferramentas cruciais para a criação de uma abordagem terapêutica que possa estar disponível e acessível a todos estes”, refere Vanessa Ferreira, cofundadora da APCDG. Com o tema «O caminho das CDG – desde o diagnóstico até às terapias», sublinha, “a edição deste ano terá um formato inovador, em que as sessões serão divididas em workshops centrados em tópicos relevantes para o desenvolvimento de terapias. Os workshops serão seguidos de sessões Think Tank, onde grupos de especialistas terão a oportunidade de discutir assuntos de interesse e partilhar

ideias para novas soluções de investigação científica no âmbito das doenças congénitas da glicosilação”. A iniciativa vai contar com a presença de Jaak Jaeken, Eva Morava, David Coman, David Cassiman e Dulce Quelhas, especialistas na investigação e tratamento das CDG a nível nacional e internacional. Jaak Jaeken é o médico que descobriu as CDG e que muito tem contribuído para avanços médico-científicos na área; Eva Morava é pediatra, geneticista e investigadora, sendo o seu foco atual o desenvolvimento de novas terapias para as CDG; David Coman é médico e está envolvido em vários projetos de investigação, que visam descobrir novas doenças e melhorar testes de diagnóstico e tratamentos para crianças com distúrbios genéticos hereditários; David Cassiman é médico e investigador, estando dedicado a melhorar a vida dos doentes afetados por distúrbios metabólicos; Dulce Quelhas é coordenadora da área de diagnóstico de desordens congénitas de glicosilação do Instituto de Genética Médica Dr. Jacinto de Magalhães/Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), tem desenvolvido investigação nesta área e publicado inúmeros artigos. Hoje, 25 de julho vai realizar-se ainda a primeira reunião satélite sobre CDG, na Faculdade de Psicologia

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Martha Santos da Universidade de Lisboa. Este momento vai juntar diversos especialistas com a perspetiva de alcançar uma clara definição e classificação para as CDG, fatores necessários para o desenvolvimento e aprovação de novas terapias. As CDG são um grupo de doenças hereditárias que afetam a glicosilação, um processo pelo qual todas as células humanas acumulam açúcares de cadeia longa que estão ligados a proteínas, essenciais para muitas funções biológicas. Estas

doenças são altamente incapacitantes, com uma elevada taxa de mortalidade pediátrica e com significativo impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e das famílias. As CDG são uma família de doenças muito raras, estimando-se que a forma mais comum (PMM2-CDG) tenha uma incidência de 1 em cada 20 mil pessoas. Mais informações sobre a iniciativa estão disponíveis em: http://www .apcdg .com/events.html

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