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VISEU
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232087050 Covilhã com mais de 10 ME de investimento aprovados para reabilitação urbana
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLV - Nº 2223 - Quinta-feira, 29 de Outubro 2020 - Preço: 0,60 € - IVA incluído
Câmara de Viseu anuncia plano de apoio a famílias e empresas
A Covilhã ultrapassou os 10 milhões de euros de investimento aprovados através do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), anunciou a autarquia local que cita dados da estrutura de gestão daquele programa.
Investimento de 1,4ME para reforçar Cuidados Intensivos de Vila Real O Centro Hospitalar de Trás-osMontes e Alto Douro (CHTMAD) investiu 1,4 milhões de euros para reforçar a capacidade de resposta da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), em Vila Real, à pandemia de covid-19, anunciou a instituição. O CHTMAD disse, em comunicado, que a UCI da unidade hospitalar de Vila Real reorganizou a área dedicada a doentes com infeção pela SARS-COV-2 com nove boxes com pressão negativa, ajustou e criou circuitos independentes e efetuou o ‘upgrade’ do equipamento de monitorização.
CIM Viseu Dão Lafões Lança Ecopista do Vouga
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2 Opinião
29 outubro 2020 Quinta-feira
Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Serafim Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de Setembro 15000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7
ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião................................... 2 Regional.................................... 3/ 4 Viseu........................................... 5 Diversos ................................. 3 6 Saúde........................................ 7 Última .................................... 8
Quinta-feira 29/10/2020
Rentabilizar as poupanças de forma segura No contexto atual, conseguir colocar algum dinheiro de parte e constituir poupança é cada vez mais difícil. No dia 31 de outubro assinala-se o dia mundial da poupança pelo que a DECO deixa alguns conselhos para rentabilizar as suas poupanças. Tenha especial atenção aos investimentos de risco, como por exemplo, acções e que, consequentemente, têm uma taxa de rentabilidade mais elevada. Há investimentos de risco reduzido, como é o caso dos depósitos a prazo, cuja taxa de rentabilidade é mais reduzida. Os depósitos a prazo são um empréstimo que um investidor faz ao banco, pelo qual recebe como contrapartida juros, que representam o preço que o banco paga pela disponibilização do dinheiro. É o in-
vestimento mais simples de todos com posto pela taxa de juro e a duração do depósito a prazo, que varia consoante os bancos. Quando se pretende aplicar a poupança deve levar-se em consideração três características do possível investimento: Rentabilidade: Quanto é que nos vai render a aplicação? Liquidez: Podemos tirar o dinheiro aplicado a qualquer momento? Somos penalizados se o fizermos? Segurança: Corremos o risco de perder o dinheiro investido? Há depósitos a prazo que estipulam o montante mínimo e/ou máximo para investir. Também os há em que o levantamento anteci pado do dinheiro investido acarreta algum custo ou apenas uma perda, total ou parcial, dos juros.
Assim, quando estiver a ponderar a sua escolha deve escolher o depósito a prazo que melhor se adapte às suas necessidades e ter em atenção o prazo previsto para o resgate (caso exista). Vantagens • Risco próximo do zero; • Remuneração garantida; • Simples de perceber; • Não obriga a despesas adicionais (na maioria dos casos); • Oferta variada; • Benéfico para ambas as partes: o investidor rentabiliza o seu dinheiro, de forma segura, e o banco dispõe de capital adicional, mediante um baixo custo. Desvantagens • Juros normalmente baixos; • Desmobilização antecipada do capital obriga, geralmente,
a penalizações; • Depósitos a prazo com taxa atrativa têm, normalmente, duração superior a 6 meses; • Em determinados períodos económicos, oferecem uma taxa de juro inferior à inflação. Para investir sem risco, pesquise e simule. No poupar é que está o ganho! DECO Centro Informamos todos os consumidores que em linha com as orientações da Direção Geral de Saúde e de acordo com o Plano de Contingência para o COVID-19, o atendimento presencial na delegação Centro é feito por marcação através de contacto telefónico 239 841 004.
A HEREDITARIEDADE E A INTELIGÊNCIA Por Humberto Pinho da Silva Certamente o leitor, já reparou, que em todas as épocas, surgem génios, figuras prodigiosas que descendem de homens notáveis. A ciência imputa, esse fenómeno, em parte, à hereditariedade; mas será? Será a causadora do aparecimento de super dotados? Há duvidas. Certo é, que Aristóteles era filho de médico; que Beethoven, descendia de notáveis músicos; que Mozart era filho do maestro da capela do Príncipe Arcebispo de Salsburgo; Bacon, descendias de Nicholas, ilustre Lord Chanceler da Rainha Elizabeth I, e de Ana Cooke, mulher cultíssima, que dominava o latim e o grego; e inumeráveis exemplos, poderia citar, em abono da hereditariedade. Mas, a inteligência desses ilustres, foi por serem descendentes de famílias célebres, ou porque nasceram e criaram-se num meio cultural elevado? Platão, in: “O Banquete”, assegura: que Sócrates, considerava que a sabedoria não se
adquire por contagio: “ Seria bom (…) que a sabedoria fosse uma coisa que se pudesse transmitir, de um homem, que a possui, a um homem, que não a possuiu, mediante simples contacto”. Por certo, o saber, não é transmitido de pai ou mãe, a filho; nem a hereditariedade garante essa transmissão; mas também é certo, que o convívio diário, com grandes homens ou mulheres, favorece o desenvolvimento da inteligência, e a “descoberta” de talentos natos, que dificilmente desabrochariam, sem esse contacto. Filho ou neto de músico tem mais probabilidade de se tornar num notável músico, de que outro, que nunca conviveu com músicos. O mesmo acontece com escritores, filhos e netos, de conhecidos prosadores. Aprende-se imenso por “osmose” – mesmo que não se seja ensinado – (normalmente é, ) com o convívio
É o caso da família Strauss, na música; e em Portugal, a influencia de Sofia Melo Breyner, no filho; e no Brasil, de Erico Veríssimo; estou certo que foi determinantes para desenvolverem, nos descendentes, o gosto literário Não admira, portanto, que muitos dos actuais políticos, pertençam a famílias de conhecidos políticos, como se verifica, em Portugal, e no Brasil. Não pretendo, com esta crónica escrita ao corrente calame, afirmar: que a hereditariedade, não tem importante papel, no aparecimento de génios. Nem pretendo contradizer que o anexim, muito popular: “Filho de peixe sabe nadar.” Todavia, estou certo, que também, o convívio, favorece essa “transmissão”; e de que maneira…
COMO SOMOS AVALIADOS Por Humberto Pinho da Silva Que cada um, vale o que valer seu lugar, na colectividade, é verdade incontestável. Não só o lugar ou cargo, que ocupa, mas, também: o local onde nasce; a família, que pertence; o sobrenome, que possui; a escola, que frequentou: o grau académico, que obteve; o dinheiro que tem; e até o titulo de nobreza, que herdou, conta, definitivamente, como somos avaliados, pelo vulgo e pela elite. Recordo ter lido - há muitos anos, - que senhora, era recebida principescamente, onde se hospedava, porque ao registá-la, o pai
deu-lhe o nome de: Princesa… Conhecido clássico da nossa literatura, cujo o nome se varreu completamente da memória, escreveu: - O zero vale consoante o lugar que ocupa: à direita ou à esquerda do cifrão. - Cito de cor, mas o sentido é esse. D. Francisco Manuel de Melo, em: “ Relógios Falantes”, narra o dialogo travado ente o Relógio do Paço e o Relógio das Chagas. O do Paço, era considerado. Todos se guiavam por ele. O das Chagas, passava por mentiroso… Um dia, ambos se encontraram
no relojoeiro. Ao devolve-los, trocaram-nos. O Relógio do Paço, passou a ser por todos, mentiroso; o das Chagas, que era ordinário e de mau fabrico, passou a ser: “tão benquisto de verdadeiro”. O Relógio do Paço, por sua vez: “Subindo ao seu campanário ficou tão aceite, como sendo Relógio das Chagas, era murmurado”. Assim acontece com os homens: avaliados consoante o lugar que ocupam, na sociedade… e até, pelo partido, que militam. Sabe Deus com que convicção… Competência, mérito, sapiên-
cia… em regra, para nada serve, se não houver “ pistolão” amigo… como dizem os brasileiros, e outras coisas mais… como dizia Cruz Malpique…
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Regional
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Covilhã com mais de 10 ME de investimento aprovados para reabilitação urbana A Covilhã ultrapassou os 10 milhões de euros de investimento aprovados através do Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU), anunciou a autarquia local que cita dados da estrutura de gestão daquele programa. Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o município, no distrito de Castelo Branco, lembra que o IFRRU 2020 tem como objetivo financiar investimentos em reabilitação urbana (públicos e privados) e que Covilhã surge "numa posição de relevo" entre os concelhos com mais candidaturas
aprovadas. "Na Covilhã as candidaturas aprovadas ultrapassaram já os 10 milhões de euros de investimento. Este desempenho coloca a 'cidade neve' a liderar o maior volume de investimento em curso no interior do país e no 15.º lugar a nível nacional", é referido. A autarquia sublinha igualmente a "posição destacada face a várias capitais de distrito da região Centro, designadamente Viseu, Santarém, Leiria, Guarda ou Castelo Branco. "Os números apresentados revelam a capacidade ímpar deste
concelho do interior em atrair investimento privado, designadamente numa área que se constitui como uma das maiores preocupações dos municípios", acrescenta. Por outro lado, aponta a autarquia, as candidaturas aprovadas também vão contribuir para reforçar a estratégia local de reabilitação e revitalização urbana, "consubstanciada na criação de emprego, na atração/fixação de novos residentes e com foco na vertente turística". Citado na nota de imprensa, o presidente da Câmara da Covilhã,
Vítor Pereira (PS), afirma que os dados agora revelados "provam que existe um ambiente favorável ao investimento na Covilhã". "Somos o mais atrativo polo de captação de investimento no interior do país e um dos mais importantes de toda a região Centro. Esta é a Covilhã que queremos: viva, dinâmica, dando passos seguros rumo a um futuro de crescimento e sucesso", sustenta o autarca. O IFRRU é um instrumento financeiro de mobilização das dotações aprovadas pelos Programas Operacionais Regionais (POR)
e do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR) do Portugal 2020. Com uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, o IFRRU 2020 disponibiliza empréstimos em condições mais favoráveis face às do mercado, para a reabilitação integral de edifícios, destinados à habitação ou a outras atividades, incluindo as soluções integradas de eficiência energética mais adequadas no âmbito dessa reabilitação, lê-se na informação disponível na página oficial do IFRRU na internet.
Covilhã ultrapassou 300 mil dormidas em 2019 A Covilhã, no distrito de Castelo Branco registou 301.880 dormidas durante 2019, o que representa um aumento de 54% face a valores de 2013, segundo divulgou a autarquia local, que cita dados do Instituto Nacional de Estatística. Aquele município liderado por Vítor Pereira salienta o desempenho alcançado, que coloca a
Covilhã "numa posição destacada face a várias capitais de distrito como Viseu (245.061 dormidas) Guarda (87.062) e Castelo Branco (90.757). "A performance positiva da Covilhã está bem patente nestes dois factos: apresenta mais dormidas do que o número total de dormidas registadas pela Comunidade Intermunicipal da Beira
Baixa (167.931 mil) e é, a seguir a Évora, o município não localizado no litoral do país que mais turistas atrai", refere a informação. Na análise dos dados é igualmente referido que "o principal mercado emissor de turistas é o interno, com 247.434 dormidas (+43,6 %), seguindo-se o externo, que proporcionou 54.446 dormidas, o que representa um aumento
de 125% face a 2013". De acordo com a informação, Espanha lidera a procura, do mercado externa, com 15.295 dormidas, seguindo-se o Brasil com 14.176, França com 5.936, Reino Unido com 3.463 e Israel com 2.550. "Os proveitos totais dos estabelecimentos hoteleiros, ou seja, os proveitos tendo em consideração
as dormidas, refeições e outros serviços prestados por estas unidades, ascenderam a 16,8 milhões de euros", acrescenta a autarquia, sublinhando a "evolução muito positiva, que coloca a Covilhã destacadamente no topo da tabela dos municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela".
Vítor Aguiar e Silva é o vencedor do Prémio Camões 2020 O professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva é o vencedor do Prémio Camões 2020, anunciado, dia 27, pela ministra da Cultura, após reunião do júri. Vítor Manuel de Aguiar e Silva foi escolhido pelo júri em reconhecimento pela “importância transversal da sua obra ensaística, e o seu papel activo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”, lêse no comunicado divulgado no seguimento da reunião do júri da 32.ª edição do Prémio Camões, que decorreu em Lisboa. “No âmbito da teoria literária, a sua obra reconfigurou a fisionomia dos estudos literários em todos os países de língua portuguesa. Objecto de sucessivas reformulações, a Teoria da Literatura constitui-se como exemplo emblemático de um pensamento sistematizador que continuamente se revisita. Releve-se igualmente o importante contributo dos seus estudos sobre Camões”, acrescentou
o júri. A ministra da Cultura destaca, por sua vez, as “qualidades intelectuais e académicas, mas também pelo perfil humanista com que marcou de um modo decisivo gerações de alunos, um pouco por todos os lugares onde ensinou, bem como leitores”. "A sua obra revela o seu apurado sentido crítico e o sempre renovado olhar de leitor", acrescentou Graça Fonseca. Vítor Manuel de Aguiar e Silva, ensaísta e professor universitário, nasceu em Penalva do Castelo, em 1939. Na Universidade de Coimbra, obteve todos os seus graus e títulos académicos e foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989, ano em que pediu transferência para a Universidade do Minho. Nesta Universidade, foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica.
Desempenhou também as funções de vice-reitor, de junho de 1990 a julho de 2002, altura em que se aposentou. Vítor Aguiar e Silva tem-se dedicado especialmente ao estudo da Teoria da Literatura - domínio em que a relevância do seu ensino e da sua investigação é nacional e internacionalmente reconhecida -, e da Literatura Portuguesa do Maneirismo, do Barroco e do Modernismo. A sua atividade de investigador tem-se centrado sobretudo nos estudos camonianos. O ensaísta tem recebido vários prémios, entre os quais o Prémio Vergílio Ferreira de 2002, atribuído pela Universidade de Évora, o Prémio Vida Literária, em 2007, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores e pela Caixa Geral de Depósitos, e o Prémio Vasco Graça Moura de Cidadania Cultural, em 2018. O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988,
Newbeezer
com o objetivo de distinguir um autor "cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum". Foi atribuído pela primeira vez, em 1989, ao escritor Miguel Torga. Em 2019 o prémio distinguiu o músico e escritor brasileiro Chico Buarque, autor de "Leite Derramado" e "Budapeste", entre outras obras. Segundo o texto do protocolo constituinte, assinado em Brasília, em 22 de junho de 1988, e publicado em novembro do mesmo ano, o prémio consagra anual-
mente “um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum”. Portugal e Brasil lideram a lista de distinguidos com o Prémio Camões, com 13 premiados cada, seguindo-se Moçambique e Cabo Verde, cada um com dois laureados, mais um autor angolano e outro lusoangolano. A história do galardão conta apenas com uma recusa, exatamente a do lusoangolano Luandino Vieira, em 2006.
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Regional
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Laboratório Turístico reúne agentes económicos dos Lugares Património Mundial do Centro de Portugal O Turismo Centro de Portugal promove hoje, dia 29 de outubro o Laboratório Turístico Lugares Património Mundial do Centro, uma iniciativa que tem como objetivo aproximar os agentes económicos do comércio, restauração, hotelaria e animação turística que operam nos Lugares Património
A iniciativa encerra um longo trabalho de diagnóstico e de definição de um caminho conjunto para a estruturação dos Lugares Património Mundial do Centro de Portugal, em colaboração com todos os intervenientes económicos. A operação “Lugares Património Mundial
Mundial do Centro de Portugal. O evento, agendado para as 14h30, pretende sensibilizar os agentes turísticos dos quatro Lugares Património Mundial existentes na região (Mosteiro da Batalha, Mosteiro de Alcobaça, Convento de Cristo e Universidade de Coimbra, Alta e Sofia) para os benefícios do trabalho em rede e para o potencial deste produto turístico único, de forma prática e com base em casos de es-
do Centro de Portugal”, liderada pelo Turismo Centro de Portugal em parceria com os Municípios de Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar e a Universidade de Coimbra, visa desenvolver a rede que une os quatro Lugares Património Mundial da Humanidade do Centro de Portugal e pretende valorizar e promover o Centro de Portugal junto de quem o habita e de quem o visita. Considerando o contexto atual, o Labo-
tudo. Ao longo de duas horas, os participantes terão oportunidade de interagir numa discussão aberta sobre a qualificação para a estruturação do produto turístico. A sessão contará com um momento de perguntas e respostas, de forma a dinamizar a interação entre os participantes. Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, e Sónia Almeida, administradora-delegada da ADERE - Peneda Gerês, serão alguns dos participantes. A iniciativa conta também com a participação do IPDT®-Turismo e Consultoria, que dinamizará a apresentação do projeto e dos objetivos esperados. Durante a sessão, será apresentado um estudo de caso do Parque Nacional da Peneda-Gerês - Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO - sob o tema “qualificação para a estruturação de produto e trabalho em rede”.
ratório Turístico Lugares Património Mundial do Centro decorrerá num formato exclusivamente online. As inscrições, destinadas apenas aos agentes turísticos que operam nos Lugares Património Mundial, serão feitas na seguinte ligação: http://bit.ly/laboratorioturistico
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Académico volta às competições e aos triunfos Foram 14 os títulos alcançados no Torneio Regional de Abertura da ANCNP, disputados na Mealhada, nos dias 24 e 25. Estiveram em competição 16 equipas, com um total de 141 atletas, dos escalões de Juniores e Seniores. Foram 14 títulos Regionais conquistados pelos Viseenses, que conseguiram ainda 10 medalhas de prata e 5 bronzes.
O Júnior Tiberius Neagu surpreendeu com a vitória absoluta nos 200 Bruços, estando também a evoluir favoravelmente, não se fazendo notar a paragem a que todos os atletas foram obrigados. Rute Correia venceu os 50 Mariposa, em Seniores, conquistando mais três ouros. A Júnior Beatriz Cardeal procura ainda o seu melhor, estando empenhada
Joana Cardeal foi quem mais venceu, somando 5 vitórias, todas conquistadas de forma categórica. A Academista venceu ainda por uma sexta vez, sendo, no entanto, desclassificada por uma ale-
em voltar ao mais alto nível Nacional. Foi um regresso à competição muito bom para os Academistas, que voltaram a marcar e vincar o seu nível na ANCNP, estando agora focados no regresso à
gada irregularidade na viragem de costas para bruços. A Viseense trouxe o ouro para Viseu nos 200, 400 e 800 Livres, 200 Costas e 200 Estilos. Os Seniores Nuno Sousa e Miguel Lopes, com dois títulos cada, estiveram também em bom plano, ficando perto do seu melhor, apesar dos sete meses sem competir.
competição Nacional, onde se esperam e anseiam grandes resultados para os Viseenses. Está agendada uma prova para os atletas juvenis, nos próximos dias 7 e 8 de Novembro, na Gafanha da Nazaré, estando ainda pendente de validação por parte das entidades competentes.
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Viseu
Quinta-feira 29/10/2020
CIM Viseu Dão Lafões Lança Ecopista do Vouga A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões realizou, dia 28 de outubro, a cerimónia de assinatura do auto de consignação da Ecopista do Vouga, fruto de uma candidatura apresentada ao Turismo de Portugal no âmbito do programa valorizar. A obra terá uma dotação orçamental de aproximadamente três milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses. O evento, que teve lugar no Solar do Vinho do Dão, na manhã desta quarta-feira, além do Presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Rogério Mota Abrantes, contou com as intervenções da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, do Presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, do Presidente do Município de Viseu, Almeida Henriques e do Secretário Executivo da CIM, Nuno Martinho. Numa parceria entre a CIM Viseu Dão Lafões e os municípios de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul, Viseu e Vouzela, este projeto pretende desenvolver um produto turístico regional diferenciado, através da requalificação da antiga Linha do Vale do Vouga (no seu território) enquanto corredor verde sob a forma de ecopista. Esta empreitada apresenta
soluções de caráter inovador, promovendo intervenções, para além do espaço do canal, em obras de arte, tuneis ferroviários, pontes, estações e apeadeiros de inegável interesse e beleza arquitetónica e paisagística, transformando este espaço numa ecopista distinta, dotada de equipamentos e infraestruturas que permitem a sua fruição enquanto equipamento de desporto e lazer ao serviço das
populações e de turistas. A Ecopista do Vouga (com uma extensão de cerca de 56km) terá uma ligação à Ecopista do Dão (com uma extensão de 49km), dotando Viseu Dão Lafões de uma infraestrutura fundamental para a afirmação da região enquanto destino de turismo natureza ímpar, integrada na rede de percursos pedestres e cicláveis, centros de BTT e Trail.
A intervenção neste eixo é possível através da contratualização dos direitos de uso e adaptação da ex-Linha do Vouga, assinada entre o IP Património – Administração e Gestão Imobiliária, S.A e a CIM Viseu Dão Lafões. Para o Presidente da CIM, Rogério Mota Abrantes “O projeto de transformação da antiga Linha do Vouga em Ecopista do Vouga é uma ambição antiga, não apenas
dos municípios atravessados por este eixo, mas, de toda a região”. “A CIM Viseu Dão Lafões, com esta obra, em complemento à Ecopista do Dão, pretende criar um corredor verde regional, com mais de cem quilómetros de extensão, de extremo valor paisagístico, turístico e ambiental.” Acrescentando, ainda, “Este projeto enquadra-se na estratégia que a CIM tem desenvolvido de consolidação da região enquanto destino de turismo natureza, aliando uma variada oferta de Centros de BTT e Trail, a uma vasta rede de percursos pedestres, não esquecendo as Subidas Épicas, oferecendo, aos visitantes, um produto compósito regional no domínio do Walking & Cycling.” De acordo com a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, "A região Viseu Dão Lafões, a nível nacional, é a quarta região, com mais projetos aprovados no quadro do Projeto Valorizar, contando com um incentivo total de 8,2 milhões de euros". "Portanto, continuamos a trabalhar no sentido de priveligiar os projetos que aproveitam os activos endógenos das regiões", concluiu.
Câmara de Viseu anuncia plano de apoio a famílias e empresas O presidente da Câmara Municipal de Viseu anunciou um plano com 32 medidas, a entrar em vigor até ao final do ano, para reduzir custos, taxas e impostos às famílias do concelho. O programa Viseu Investe 2021, assenta em “três vertentes de ação”, disse António Almeida Henriques, explicitando: “Uma primeira para um Viseu solidário no contexto da crise social, um segundo pilar para relançar a atividade económica para manter os rendimentos e, um terceiro, atrair novos investimentos para aumentar o emprego”. Estes são os pilares em que assentam 32 medidas que o executivo municipal vai votar na sua próxima reunião, na quinta-feira, e que “entrarão todas em vigor até ao final deste ano, sendo que algumas só se sentirão em 2021” como é o caso da derrama ou do IMI (imposto municipal sobre imóveis). “Vamos isentar do pagamento total da derrama as microempresas e PME [Pequenas e Médias Empresas] no exercício económico de 2021 e vamos isentar o pequeno comércio do pagamento de espaço público”, anunciou o autarca.
“As esplanadas ficam com isenção total durante um ano e o meio ano seguinte será pago a 50%” do valor”. Como “medida futura, a ideia é que as esplanadas fiquem a pagar taxa por seis meses ao ano”, exemplificou. Outra isenção que a autarquia vai votar é a do “pagamento de taxas e licenças as operações de reabilitação urbana inseridas na área de reabilitação urbana” (ARU), assim como as “taxas e licenças a reabilitação de imóveis nas freguesias rurais”. O autarca destacou, por outro lado, o programa “Viseu 100% digital”, para que todo o concelho fique ligado à internet. Isto é, “todas as freguesias e escolas do concelho estarão ligadas por ‘wi-fi’ e por fibra ótica", além de disporem de uma outra linha para "usar, por exemplo, contadores inteligentes”. No que diz respeito a empresas, por exemplo, o comércio pode contar “até cinco mil euros de apoio” para novas lojas que venham a abrir na Rua Direita [centro histórico], e que deverão ser cerca de 40, e as que já estão implementadas e queiram modernizar o as-
peto das lojas” “Vamos aumentar a oferta de infraestruturas para acolhimento empresarial para a instalação de novas empresas e a ampliação de empresas já instaladas e, para isso, a autarquia vai disponibilizar a preços simbólicos hectares de terreno que tem” junto a algumas das zonas empresariais existentes no concelho, como é o caso de
Mundão. A convite de Almeida Henriques, participaram na sessão os presidentes da Associação Comercial de Viseu e da Associação Empresarial de Viseu (AIRV) e o vice-presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP). “Os nossos três convidados têm o simbolismo de que juntos
vamos conseguir ultrapassar esta fase tão difícil, de que vamos conseguir manter o rumo e que estejamos na primeira linha para aproveitar o período pós pandemia, porque a seguir a uma crise há oportunidades e quem melhor estiver posicionado e organizado, melhor poderá aproveitar o futuro”, defendeu.
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Diversos
Quinta-feira 29/10/2020
Covid-19: Dois casos positivos fecham escola do primeiro ciclo em Nelas
'' Zes'' Nós não te perdemos,apenas foste a nossa frente.
Maria do Prazeres Magalhaes Schmitt *25.fevereiro 1979➕ 29.setembro 2020
Filha de António Lopes Ribeiro e Maria de Lurdes Magalhães Ribeiro residentes em Barbeita ,nascida em Viseu e emigrante na Alemanha . Com Amor e Agradecimento que nos despedimos no dia 6. outubro 2020 in Neuisenburg Christiano Lara Julia Pais e irmãos e sobrinhos !
Covid-19: Avizinham-se “meses especialmente difíceis” para o turismo A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, alertou ontem que se avizinham “meses especialmente difíceis” para o setor que tutela, devido às restrições impostas devido à covid-19. Ao falar em Viseu, durante a assinatura do auto de consignação da empreitada da ecopista do Vouga, Rita Marques lembrou que, em agosto, havia “uma estimativa de poder ter uma redução das receitas turísticas na ordem dos 50%”, mas essa percentagem deverá ser ainda maior. “Em 2019, tivemos um total de receita turística de 18 mil milhões de euros e, portanto, tínhamos as estimativas de terminar 2020 com uma quebra de 50%. Provavelmente, já não será assim”, afirmou. Segundo a secretária de Estado, fruto das restrições que têm sido impostas e da evolução da situação epidemiológica nacional e mundial, provavelmente o setor será “ainda mais fustigado, alinhando às estimativas da própria Organização Mundial de Turismo, que apontavam para uma quebra na ordem dos 60/70%”. “Portanto, vamos ter de acompanhar
a situação de uma forma muito atenta, muito ativa, no sentido de garantir que esta pandemia não nos leve tudo o que fizemos e construímos durante estes anos”, frisou. O projeto da ecopista do Vouga - que representa um investimento superior a três milhões de euros e deverá ficar concluída no prazo de ano e meio - é, na sua opinião, um exemplo de como trilhar o futuro. “O futuro passa por continuarmos a posicionar Portugal como um destino competitivo, de excelência, como referência também no âmbito da sustentabilidade, e que nos permita reposicionar, desta forma, assim que a procura deixar de ficar reprimida”, referiu. Rita Marques mostrou-se esperançada em que “esta procura deixe de estar reprimida, provavelmente, não num futuro próximo, mas no decurso de 2021”. “A procura há de surgir, como aconteceu em agosto assim que os corredores aéreos forem abertos para o destino turístico Portugal”, acrescentou.
I Concurso de Quadras de S. Martinho O “Gentes CLDS-4G de Moimenta da Beira”, em parceria com as Juntas de Freguesia do concelho de Moimenta da Beira, vai levar a efeito o I Concurso de Quadras de S. Martinho destinado a pessoas com 65 anos ou mais, residentes no concelho. A iniciativa visa a promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa, através da estimulação cognitiva dos participantes. O envio/recolha dos trabalhos tem a data limite de 5 de novembro de 2020 e os resultados do concurso serão tornados públicos no dia 11 de novembro de 2020. Mais informações pelos contactos telefóni-
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cos 937 531 331 e 254 409 261 ou pelo endereço de e-mail: psicologia@gentes-clds.pt. . A instituição foi criada para promover a inclusão e integração de públicos vulneráveis, numa ação concertada promotora de parcerias, de coesão social, de participação ativa e proximidade, de foco na intervenção com os destinatários, nos objetivos e resultados, assentando a sua ação em atividades e estratégias que fomentem o aumento da empregabilidade, a diminuição da pobreza, especialmente a infantil, a integração e igualdade de oportunidades.
A escola do primeiro ciclo de Vilar Seco, no concelho de Nelas, encontra-se encerrada até dia 06 de novembro, devido ao registo de dois casos positivos de covid-19, disse , dia 28 à agência Lusa fonte do agrupamento de escolas. Segundo a mesma fonte, "uma assistente operacional e um menino, sem relação familiar, estão infetados" e a escola foi encerrada por precaução. "Como a senhora tem contacto com todos os alunos (30) e como estes são do primeiro ao quarto ano e não têm propriamente um distanciamento físico, a escola foi fechada e as crianças estão em casa", explicou, acrescentando que esta foi "uma das recomendações do delegado de saúde". Em comunicado, o presidente da Câmara de Nelas, Borges da Silva, refere que se trata de uma situação de "especial sensibilidade
e repercussão comunitária". "Cumpre, para além de tomar as medidas imediatas que se impõem, transmitir a toda a população que a proteção civil municipal e todos os agentes de proteção civil acompanham toda a situação, dando todo o apoio que lhes é devido e pedido, de forma quer a minimizar a propagação da doença, quer a auxiliar as pessoas e as famílias infelizmente afetadas por estas dificuldades", acrescenta. Atendendo ao agravamento da situação verificado nos últimos tempos - o concelho tinha 24 casos ativos na terça-feira -, a autarquia "tem em curso um reforço de medidas com vista a auxiliar as autoridades públicas de saúde, seja no apoio à vacinação da gripe, seja na montagem de uma zona de concentração de apoio à população" no âmbito da covid-19.
CIMDOURO analisa esboço do PRR 2030 Realizou-se ontem no Museu do Douro, em Peso da Régua, a reunião ordinária n.º 127 do Conselho Intermunicipal da CIMDOURO, tendo sido efetuada uma análise ao esboço do Plano de Re-
Foi ainda abordada a questão da retirada do Amianto nos edifícios escolares, tendo o Conselho Intermunicipal, mantido a sua posição de não concordância com a utilização de fundos co-
cuperação e Resiliência (PRR), ao Programa Nacional de Investimentos 2030 e à Taxa de gestão de resíduos, temas de âmbito nacional, de incidência regional, que a CIMDOURO tem discutido e sobre os quais tem apresentado propostas e, nalguns casos, manifestado o seu descontentamento com as decisões que afetam o território. O serviço público de transporte de passageiros foi outro dos assuntos abordados em reunião, tendo sido discutida a retoma do serviço público de transporte de passageiros e a atribuição de compensações aos operadores de transportes pela imposição de serviço público.
munitários do PDCT, apelando ao Governo para a inclusão destas dotações no PRR. Esteve ainda presente na reunião o Senhor Diretor Regional da Cultura do Norte, Dr. António Ponte, tendo apresentado o resultado do estudo “Cultura no pós-Norte 2020” e discutido com os municípios as orientações e oportunidades de financiamento em candida-turas nesta área. Como nota final, todos os presentes cumpriram as normas da DGS, especialmente no que diz respeito ao distanciamento e utilização de equipamentos para a proteção individual.
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Saúde
Quinta-feira 29/10/2020
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Investimento de 1,4ME para reforçar Cuidados Intensivos de Vila Real O Centro Hospitalar de Trás-osMontes e Alto Douro (CHTMAD) investiu 1,4 milhões de euros para reforçar a capacidade de resposta da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), em Vila Real, à pandemia de covid-19, anunciou a instituição. O CHTMAD disse, em comunicado, que a UCI da unidade hospitalar de Vila Real reorganizou a área dedicada a doentes com infeção pela SARS-COV-2 com nove boxes com pressão negativa, ajustou e criou circuitos independentes e efetuou o ‘upgrade’ do equipamento de monitorização. Acrescentou que reforçou também o número de ventiladores, bombas e seringas infusoras. “O investimento efetuado de aproximadamente 1,4 milhões de euros materializou-se, portanto na reconversão de infraestruturas e no re-
forço de equipamentos nesta área hospitalar, dando resposta ao Plano de Contingência definido pela UCI do CHTMAD”, salientou. Segundo o centro hospitalar, “entre outras vantagens, esta reestruturação contribui para a melhoria da qualidade dos cuidados prestados e para o aperfeiçoamento e manutenção do circuito do doente crítico, permitindo dar resposta adequada aos doentes covid-19 e não covid-19”. De acordo com o centro hospitalar, esta reestruturação teve um “caráter urgente e também preventivo” e visou “aumentar a capacidade de resposta aos cuidados de saúde prestados e reforçar a qualidade e segurança dos utentes e profissionais”. Desde o início da pandemia até dia 27, a UCI prestou assistência a 460 doentes (covid-19 e não covid-19). Segundo o CHTMAD, encontram-se
seis doentes internados por infeção SARS-COV-2. “O conselho de administração reconhece a importância deste investimento e das mais-valias que o mesmo traz para a capacidade de resposta à população a quem presta cuidados de saúde, que só foi possível com o esforço, dedicação e espírito de missão dos profissionais do CHTMAD”, salientou a administração. O CHTMAD tem sede social em Vila Real e agrega os hospitais de Chaves e Lamego. O distrito de Vila Real contabilizava na segunda-feira 436 ativos de infeção pelo novo coronavírus. De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado na segunda-feira, o distrito de Vila Real registou 1.010 infetados com o vírus SARS-CoV-2 desde o início da pandemia.
Parasitas da malária escondem-se nos humanos durante a estação seca Nuno Osório, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) da Escola de Medicina da Universidade do Minho, faz parte de uma equipa que desenvolveu um projeto de investigação, “Increased circulation time of Plasmodium falciparum underlies persistent asymptomatic infection in the dry season”, recentemente publicada na Nature Medicine, que visa perceber como os parasitas da malária sobrevivem à estação seca, esperando silenciosamente nos humanos o regresso da estação das chuvas e dos mosquitos. A malária é uma das principais doenças parasitárias no mundo, com grande alcance epidemiológico e possibilidade de desenvolvimento de quadros de saúde graves, maioritariamente devido ao parasita Plasmodium falciparum, sendo necessário o conhecimento adequado da forma como este aparece e se desenvolve antes da infeção nos humanos.
“Os casos de malária são predominantes durante as estações chuvosas em muitas regiões endémicas devido ao ciclo de vida do parasita. Este adapta-se aos humanos durante a estação seca para persistir, sem causar sintomas de malária ou matar o hospedeiro e sendo capaz de evitar ser eliminado pelo seu sistema imune”, afirma Nuno Osório. E continua: “O parasita Plasmodium falciparum passa uma parte do seu ciclo de vida no hospedeiro humano e outra parte em mosquitos. Durante a parte humana do seu ciclo de vida, o parasita infeta e multiplica-se em células de sangue. Na estação seca, com a diminuição temporária do número de mosquitos, o parasita consegue adaptar o seu perfil de transcrição para persistir durante meses dando depois continuidade à epidemia”. Com amostras de sangue de portadores do parasita e de não infetados,
dade hospitalar. Apelamos mais uma vez à dádiva por parte de pessoas saudáveis, principalmente os dadores ativos entre os 24 e os 45 anos. Apesar dos esforços realizados entre julho e agosto, há já falta de dois tipos de sangue: O+ e A+. Esta falta recorrente justifica-se com o facto de a maioria dos portugueses serem dos grupos sanguíneos A e O”, alerta Alberto Mota, presidente da FEPODABES.
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DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral foi possível determinar que os parasitas da estação seca não ativaram a imunidade do hospedeiro. Os parasitas da malária transmitem-se entre humanos por meio de picadas de mosquitos infetados, mas em muitas áreas do globo onde a malária é endémica, uma estação seca interrompe a sua transmissão durante vários meses.
Reservas nacionais de sangue com níveis críticos dos tipos O+ e A+ Com a retoma das cirurgias e da atividade hospitalar, o consumo de sangue tem vindo a aumentar e as reservas nacionais têm já dois tipos de sangue em falta. Por isso, a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES) apela aos portugueses para darem sangue, ajudando a salvar vidas. “As reservas nacionais estão já a ressentir-se com o regresso da ativi-
Drª. M. Lurdes Botelho
Para realizar o processo, que consiste na colheita de cerca de 450mL de sangue e não demora mais de 30 minutos, o dador só precisa de ter pelo menos 18 anos, 50kg e ser saudável. “A pandemia não deve ser motivo de medo. Estamos preparados para receber todos os que nos queiram ajudar, adotando todos os cuidados necessários”, refere ainda o presidente da FEPODABES.
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