Noticias de Viseu - 3 de Outubro 2019

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2200 - Quinta-feira, 3 Outubro 2019 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Proteção Civil de Viseu já tratou 636

ninhos de Vespa Velutina este ano

Alunos do ensino profissional não têm acesso a manuais escolares gratuitos!

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2 Opinião

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outubro 2019 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de Setembro 15000ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO

Opinião ...................................... 2 Viseu........................................ 3/4 Regional .............................. 5 Diversos.................................. 6 Saúde........................................ 7 Publicidade .......................... 8

Quinta-feira 3/10/2019

Novas iniciativas da DECOJovem – Programa de Educação do Consumidor na Escola da DECO A DECOJovem regressa para mais um ano letivo recheado de atividades junto dos jovens consumidores! A DECOJovem, com o objetivo de preparar os jovens consumidores para os desafios do futuro, desenvolve diversas atividades dirigidas às escolas de todo o país e que em muito têm contribuído para jovens mais informados, responsáveis e mais sustentáveis. As escolas tem sempre uma excelente recetividade e só no ano passado, a DECO Centro, realizou mais de 50 Consumers Talks

(sessões informativas) para os alunos da região Centro, tendo os temas da poupança e da alimentação sido os assuntos mais trabalhados. Para este novo ano letivo, a DECOJovem regressa em força com: • As Consumer Talks sessões informativas para alunos sobre a alimentação, as finanças pessoais, o consumo sustentável, os direitos dos consumidores, entre outros, que ajudam os alunos a refletir e a discutir sobre questões emergentes do consumo; • O Sitestar.pt, que já conta

com sete edições, w que permite que os jovens tenham a oportunidade de criar sites como domínio de topo de Portugal .pt, com o objetivo de divulgar as suas iniciativas e projetos e assim promover o desenvolvimento das suas competências digitais; • O Natal sem resíduos… de plástico que decorrerá na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos e que se pretende sensibilizar para o problema do excesso do plástico e necessidade urgente de mudança de comportamentos; • A NET Viva e Segura que

vai percorrer o país com 20 roadshows a decorrer em todos os distritos do país, em parceria com a Google Portugal, e que ajuda os jovens a aceder à internet de forma segura. E ainda há mais … para conhecer todas as iniciativas visite o nosso site www.decojovem.pt e pode sempre contactar a DECO Centro (deco.coimbra@deco.pt ou telefone para 239 841 004) para prestar apoio às atividades a desenvolver.

Do Postigo do meu Cubículo Queridos amigos, leitores meus, deu-me no goto recordar algumas passagens que escrevi desde 1954, até há bastantes anos atrás, em jornais , incluindo, obviamente , a “falecida” TRIBUNA DE LAFõES, de S. Pedro do Sul. Mas antes desejava dizer que nunca gostei de empregar —já o disse várias vezes — o temo caro. Julgo que, no fundo, demonstra uma espécie de sentimento, digamos, envergonhado e frio ao pronunciar tal coisa; que nem está no dicionário português nesse cariz. Caro quer dizer despesas e sacrifícios. Para essas pessoas tratar por querido(a) julgo, que/no fundo cheira a uma espécie de “mariquices”. Quanto ao epíteto goto para algumas pessoas que não saibam, é achar graça, agradar. Posto isto, vamos então ao que propus recordar algumas passagens, como disse, já há alguns anos escritas: “Uma vez, já quase noite, entrei num jazigo de familia para rezar. O Coveiro andava lá ao fundo a terminar um trabalhinho, não me tendo visto entrar. Ao sair, a porta deu um forte estalo, dei uma corrida em direcção ao muro

para saltar, com:faço ainda de vez em quando. O Coveiro, ao ver-me correr, começou a gritar: - ’Ah alma penada já já para a sepultura!” Outra: “ O Imperador Carlos V, ao referir- se às belas e seguras embarcações construídas em Lisboa, e aos técnicos‘ navais, afirmou: “Fora eu rei de Lisboa um pouco seria do mundo”. Outra: Em 1548, disse o Espanhol Pedro Medina: São os Portugueses peritos na arte de navegação, e bem parece de o ser quem tanto mar navega...E para admirar que com um instrumento redondo de um palmo, chamado astrolábio, inventado pelos portugueses, se consiga medir a imensa redondeza do céu”. Outra; Disse o Papa S. João Paul H na primera visita a Fátima e algumas Regiões de Portugal: - Sinto neste momento a necessidade de exprimir o mais alto apreço e render preito às tradições cristãs de um grande Povo que se ufana de ter empreendido empresas históricas”. Julgo sinceramente que o Padre Valentim, meu tio bisavô — desculpem a nota pessoal — falecido em 1945, foi até hoje o mais característico Pindelense, o que mais amou a sua Pátria particular — Pin-

delo dos Milagres e Rio de Mel. Os trabalhos do campo, mesmo com a prosaica enxada, se fossem orientados por instrutor, tornar-se-iam bom exercício fisico e mental e desenvolveriam autoconfiança. Bom seria, por exemplo, em regime de voluntariado, eu também já com muito gosto e alegremente. A alegria é combustível do espírito — hipotéticos alunos do Secundáriote Universitário, atacarem$io sentido de proporcionar pão, fruta, beleza a essas quintas abandonadas, algumas, infelizmente, dentro das cidades que também fazem parte integrante das paisagens citadinas. Vários Professores e alguns alunos da Escola Secundària Alves Martins (Antigo Liceu de Viseu)¡tomaram de assalto no bom sentido do termo, o meio que nos envolvemos o seu imaginário. R$iiltou a feitura de um interessante ?wo, com o título “ Caminhos do Pão da Escola Alves Martins a Pindelo dos Milagres. Eu também colaborei—desculpem a nota pessoal—um pouquinfio neste livro. Não quero dizer as relações sexuais sejam pecaminosas. Não. Mas só deviam ser praticadas entre marido e esposa gerando filhos. É

sabido que Deus CRIADOR fique extremanamente contente com este tipo de relações digamos que se virmos alguém a morrer de fome e não lhe demos comida é como se o matássemos.” A finalizar desejo falar de outros assuntos, embora diferentes. Tem-se falado muito no futuro Parque Empresarial de Pindelo dos Milagres. Por que não Parque Empresarial de Pindelo dos Milagres e Rio de Mel? Ou, mehor ainda Parque Empresarial S. Pedro do Sul? Quem quer ajudar a construir também lá uma fábrica economicamente equilibrada,para exportaçação de produtos a partir de média dimensão? Em linguagem antiga uma importante construção, é feita de seguras pedras. Se, por acaso, aparecerem 200 pessoas que possam dispor de 26.000 euros, podem também contar comigo. Vinte e seis mil, sob duzentas pessoas dá 5 milhões e duzentos mil euros. Em saudoso dinheiro português daria um bilião e quarenta milhões de escudos. Vamos a isto? Custódio Vale Duarte

A CIGARRA E A FORMIGA A tradicional e velha história, sobejamente conhecida, narrada a jeito de parábola ou prosopopeia, onde a formiga – trabalhadora incansável, labuta, erguendo-se antemanhã, em busca de comida para armazenar; e a cigarra, que canta despreocupadamente, indiferente ao dia que virá, encerra preceito importante. Chegado o Inverno, a formiga, recolhe-se ao lar – onde há dispensa cheia, – e a cigarra improvidente, sentindo fome, vai à casa da formiga, pedir-lhe esmola. A resposta que ouve, é:” Passaste o Verão a cantar...Agora

dança...” Tenho lido, e com razão, que a formiga foi cruel, insensível e inumana. Concordo, que fosse desumana. Mas, quantas cigarras andam por este mundo de Cristo, a cantar, a viajar, adquirindo o bom e o melhor? ...Depois, chega a tormenta: o desemprego, a crise económica, a doença...e o que fazem? Vão pedir ao Estado. Se Este foi formiguinha, se arrecadou, como José, em época de fartura, abre a bolsa e despeja, a torto e direito; mas, se cantou, con-

struiu obras faraónicas, Estados de Futebol, inúteis...não tem outro remédio, senão ir de mão estendida, pedir auxilio a países formiguinhas... Conheço quem aforrou, quanto pode, preparando velhice folgada. Trabalhou até doer. Recebida a reforma, chegam filhos e filhas, netas e netos, parentes e amigos, que sempre cantaram, estourando o que ganharam, e em voz apertada, em lamúria sentimental, buscam extorquir, assaltar a dispensa da formiguinha, Dizem, os economistas, que de-

vemos guardar, dez por cento, do que se ganha (era o pé-de- meia, dos antigos,) para quando chegar as vacas magras, haver almofada, que defenda da borrasca. Mas, são poucos, os que imitam a formiguinha, porque poucos são, os que querem renunciar ao prazer... Para quê poupar? - Dizem. Se há sempre formiguinhas para “tosquiar”... Será que compensa ser formiguinha? ... Por Humberto Pinho da Silva


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Viseu

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Alunos do ensino profissional não têm acesso a manuais escolares gratuitos! Os candidatos do PSD pelo circulo de Viseu, no passado dia 23, marcaram presença na feira semanal de Tondela, onde mais uma vez reafirmaram o seu compromisso na defesa do interior, bem como, a importância que o comercio local tem para a fixação de pessoas e no desenvolvimento das comunidades. Em visita à Escola Profissional de Tondela, tiveram oportunidade de novamente constatar, que o ensino profissional, apesar de todo o esforço dos profissionais do sector, contínua a não ser convenientemente valorizado. Esta valorização que passará obrigatoriamente pela valorização curricular, mas também, pelo reconhecimento da importância do papel que o ensino

profissional tem no desenvolvimento do tecido produtivo do país. Nesta visita, os candidatos do PSD poderiam constatar mais uma vez mais uma vez as assimetrias, incompreensíveis, mas existentes, entre as diversas politicas educativas. Exemplo disso é a forma desigual da atribuição do apoio para a aquisição dos manuais escolares. Enquanto que no ensino regular público todos os alunos têm direito a "Manuais Escolares Grátis ", independentemente das suas necessidades sociais, os alunos do ensino profissional não têm! Após uma visita a empresas localizadas na Zona Industrial de Tondela, seguiu-se a visita à Santa Casa da Misericórdia do Vale de Besteiros. Para alem das valências habituais, a Misericórdia do Vale de Besteiros tem no seu domínio duas valências de elevada importância, a distribuição de bens de primeira necessidade a indivíduos carenciadas através da adesão ao programa POAPMC, e o acolhimento de jovens em risco. Dos vários assuntos abordados durante a visita com os responsáveis pela instituição, destacam-se a importância da avaliação da forma como os diversos programas sociais estão a ser concretizados, da necessidade dos mesmos em permitirem uma melhor adequação ás necessidades sociais de cada território, bem como, a importância da existência de uma resposta social adequada ás características intrínsecas, não só de cada individuo mas também da comunidade onde ele se insere. Foi ainda realçada a importância da contínua e necessária adequação dos protocolos de apoio à

realidade do numero de apoios prestados, o que na grande maioria das situações não se verifica. Nesta visita foi possível constatar mais uma vez a importância do papel que as Instituições de Solidariedade Social têm na comunidade, enquanto primeiros interventores sociais no território, onde uma politica de proximidade adquire um papel fundamental. Os candidatos do PSD pelo circulo de Viseu, encerram esta visita com a certeza de que o apoio social a uma comunidade passa pela continuidade destas instituições! Instituições de proximidade, com um claro perfil humanista, com profissionais dedicados e que valorizam a condições humana, e não por uma resposta centralizada onde o conhecimento pessoal é substituído por um numero que é atribuído! Os candidatos do PSD pelo circulo de Viseu

Cineasta José Vieira em destaque no Vista Curta de Viseu O trabalho do cineasta português José Vieira vai estar em destaque no Vista Curta de Viseu, que junta o cinema independente associado à região de Viseu e a produção de âmbito nacional que interpela a interioridade. Segundo o Cine Clube de Viseu, para o período entre 29 de outubro e 02 de novembro, está preparado “um panorama à volta do cineasta português José Vieira, que estará presente”, sendo exibidos quatro filmes e realizado um colóquio com vários convidados. Os filmes a exibir são “A Fotografia Rasgada" (2002), "O Pão que o Diabo Amassou" (2012), "Souvenirs d'un Futur Radieux" (2014) e "A Ilha dos Ausentes" (2016).

“A história da emigração clandestina portuguesa para França, nos anos 60/70, os ‘bidonvilles’ em França, o interior de Portugal de onde quase todos partiram (e também os que ficam), são os assuntos de eleição do cinema de José Vieira”, refere o Cine Clube de Viseu. José Vieira “aprendeu a filmar no terreno e entrou no mundo do documentário como uma forma de militância, transportando realidades sociopolíticas para o seu cinema”, recorda o Cine Clube, considerando que a sua filmografia é “singular mas ainda insuficientemente conhecida em Portugal”. Nascido em Oliveira de Frades, José Vieira partiu para França em 1965, com sete anos de idade. Vinte anos depois, “impulsion-

ado pelas transformações políticas em Portugal e pela pertença a movimentos de solidariedade com os imigrantes, realiza cerca de 30 documentários para a France 2, France 3, Cinquième e Arte, traçando o retrato da imigração em França com base na sua experiência pessoal e nas histórias individuais que foi conhecendo”, acrescenta. Habituado a trabalhar com os mais jovens, o Cine Clube de Viseu quis também envolvê-los na programação do Vista Curta. Aproveitando a celebração dos 20 anos de classificação do Vale do Côa como Património Mundial da Humanidade, é-lhes proposta uma viagem “à descoberta da origem da arte, com o realizador João Botelho, e ainda ‘A carta branca à

realizadora Regina Pessoa’, que convida os alunos a conhecerem o universo das curtas-metragens de animação”. Nesta edição também não faltará a música. Os destaques passam por Mundo Animado, uma “sessão com a música original de um lado (a cargo de três músicos residentes no Serviço Educativo da Casa da Música), e do outro, filmes de dois dos grandes heróis do cinema mudo: Charlie Chaplin e o seu filme 'Charlot na Rua da Paz' e Buster Keaton com o filme 'Uma Semana'”. Haverá ainda projeções dos Daltonic Brothers (Paulo Abreu e João Pedro Gomes), com música ao vivo de Vitor Rua. A programação inclui também sessões de cinema para as escolas,

com “filmes pensados para despertar a curiosidade e criar uma consciência de debate”. Na edição de 2018 do Vista Curta, João Vladimiro conquistou o prémio da competição nacional com “Anteu”, um filme rodado na aldeia de Covas do Monte, no concelho de São Pedro do Sul. Da produção local, são vários os filmes e os realizadores que passaram pelo Cine Clube de Viseu. “Sheila”, de Gonçalo Loureiro, natural de Viseu, foi o filme vencedor em 2018. Os dois prémios pretendem “divulgar a produção audiovisual associada à região de Viseu e refletir sobre um país de altos contrastes e grandes clivagens sociais chamado Portugal”, explica o Cine Clube de Viseu.


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Viseu

Quinta-feira 3/10/2019

GNR realiza em outubro operação "Censos Sénior 2019" A Guarda Nacional Republicana (GNR) vai realizar, durante este mês de outubro, em todo o país, a operação “Censos Sénior 2019” que visa identificar a população idosa que vive sozinha ou isolada, indicou a corporação. Segundo a GNR, esta operação vai atualizar os registos das edições anteriores e identificar novas situações. A GNR vai realizar um conjunto de ações de sensibilização, junto das pessoas idosas em situação

vulnerável, através de contactos pessoais e de atividades em sala, com vista à adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente, em situações de violência, de burla, furto em residência e ainda prevenir comportamentos de risco associados ao consumo de álcool. Durante a operação, os militares da GNR vão também divulgar os programas “Apoio 65 – Idosos em Segurança” e “Residên-

cia Segura”, que permitem recolher os elementos necessários para a elaboração de um mapa, com a localização georreferenciada de todas as residências aderentes ao projeto. De acordo com a GNR, esta “identificação geográfica torna assim mais eficaz as ações de patrulhamento e a vigilância dos militares, traduzindo-se numa resposta policial mais célere”. Na edição de 2018 da operação “Censos Sénior”, a Guarda sinali-

zou 45.563 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, de-vido à sua condição física, psicoló-gica, ou outra que possa colocar a sua segurança em causa. “As situações de maior vulnerabilidade foram reportadas às entidades competentes, sobretudo de apoio social, no sentido de fazer o seu acompanhamento futuro”, refere a GNR em comunicado. Em 2018, o maior número de idosos identificados a viver sozin-

hos ou isolados foi no distrito de Vila Real (4.515), seguido da Guarda (4.008), Viseu (3.776), Beja (3.715), Bragança (3.385), Faro (3.165) e Portalegre (3.156). Em Lisboa foram identificados 1.138 idosos a viver sozinhos e isolados e no Porto 1.168. Desde 2011, ano em que se realizou a primeiro operação dos “Censos Sénior”, a GNR tem vindo a atualizar a base de dados geográfica, “proporcionando assim um melhor apoio à população idosa”.

Viseu pode ter pela primeira vez deputada à esquerda A coordenadora do Bloco de Esquerda traçou dia 29 de Setembro a meta de eleger, pela primeira vez, uma de-putada por Viseu, garantindo que a proposta bloquista para interior "é tão comprometida e séria" como as restantes que apresenta para o país. "Viseu, pela primeira vez na nossa história, pode ter uma deputada à esquerda que nunca hesitará na defesa dos salários, na defesa das pensões, na defesa deste país esforçado, na defesa desta gente que constrói Portugal", apontou Catarina Martins. Num almoço inédito dedicado ao interior, que juntou mais de 250 pessoas na Pousada de Viseu, e no qual discursaram também os cabeças de lista do partido pelos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Portalegre, Castelo Branco e Viseu, a dirigente do BE escolheu como alvo político preferencial a direita.

Catarina Martins traçou assim a meta eleitoral de eleger Bárbara Xavier, que encabeça a lista do BE, considerando que a direita lembrou que, cada deputado que perder, "pode ser um deputado do Bloco de Esquerda". "Aliás, as europeias já nos mostraram isso, com o Bloco de Esquerda a ultrapassar o CDS, aqui em Viseu", lembrou. Antes de ir à questão da eleição, a líder do BE começou por garantir que "no interior a proposta é tão comprometida e séria" como "todas as propostas" que o partido apresenta, notando que não se pode ter "territórios de primeira e territórios de segunda" no país. "E a pergunta que nós fazemos, aqui em Viseu e a toda a gente, é o que é melhor? Uma deputada que vá defender as pensões ou reeleger deputados que sempre cortaram nas pensões?", questio-

nou. A pergunta repetiu-se para o emprego e o salário, contra a reeleição de "deputados que mandaram os jovens emigrar" ou para a habitação, em contraposição com os partidos "que fizeram a lei das rendas que está a expulsar tanta gente das suas casas". "O que é melhor? um grupo parlamentar do Bloco de Esquerda forte, capaz de fazer frente ao sistema financeiro e de dizer que já chega de dinheiro para a banca ou reeleger os deputados que por este país colocaram 25 mil milhões de euros na banca enquanto encerraram cinco mil serviços públicos, tantos eles, aqui em Viseu e no interior", desafiou. A líder do BE fez ainda esta comparação com a saúde, a escola ou o ambiente. "É essa a escolha no dia 06 de outubro. Aqui em Viseu vamos fazer acontecer. Eleger a Bárbara

Xavier é dar força ao salário, às pensões, é dar força a este país que trabalha, a este país onde se pode viver muito melhor", apelou. Para a coordenadora bloquista, eleger a cabeça de lista por este distrito "é fazer história e dar mais força a um Bloco de Esquerda que toda a gente sabe que é incansável na defesa deste país". "Estamos hoje aqui a fazer um almoço em Viseu porque achamos que está alguma coisa a mudar", explicou. Para Catarina Martins, "as pessoas sabem em todo o país o que é o Bloco", partido que "não hesita do lado em que está". Num almoço dedicado ao interior - no qual estiveram o fundador Fernando Rosas, o eurodeputado José Gusmão e os deputados e recandidatos José Manuel Pureza e José Soeiro - a dirigente bloquista elencou as propostas "muito concretas" para estas regiões apresen-

tadas nas eleições legislativas. Reabrir serviços públicos é a primeira, com Catarina Martins a criticar que haja "excedentes em Portugal nas contas públicas quando falta tudo no interior". O BE quer ainda garantir que os CTT voltam a ser públicos, insistência antiga do partido desde a privatização dos correios, que são fundamentais para o interior. "Queremos mobilidade e transportes de forma justa, da forma ambientalmente sustentável", defendeu, insistindo na proposta do partido para a ferrovia. Nas eleições legislativas de 2015, o BE foi, em Viseu, a terceira força política com 6,72% dos votos, cerca de 12 mil votos. Lusa

Vilafranquense, Académico de Viseu e Feirense seguem na Taça de Portugal Os ‘favoritos’ Académico de Viseu, Vilafranquense e Feirense qualificaram-se para a terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, numa fase em que as equipas do segundo escalão entraram em competição. No primeiro bloco de uma ronda que se completa no

domingo semana, estes três emblemas da II Liga jogaram fora, como mandam os regulamentos, com grau de dificuldade similar, embora tenha sido o Académico de Viseu a sentir maiores dificuldades. A equipa só garantiu o apuramento com um golo apontado já em período de descontos, aos

90+3, por Zimbabwe, num jogo em que os amadores de Rabo de Peixe, dos distritais, tentaram entrar na discussão e chegaram a criar oportunidades. O Feirense teve um triunfo folgado na casa do Berço, equipa do Campeonato de Portugal, por 3-1, com todos os golos na parte final

do jogo, a partir dos 75 minutos, e o Vilafranquense venceu por 2-0 o Carção, dos distritais de Bragança. No jogo entre o União da Madeira e a Associação Desportiva de Fafe, ambos do Campeonato de Portugal, foram também os visitantes a garantirem a passagem, ao vencerem por 2-1, já no prolonga-

mento. No domingo, disputam-se os restantes 42 jogos da Taça de Portugal, numa fase em que um total de 46 equipas seguem para a terceira ronda, em que já entram os 18 provenientes da I Liga, na estreia dos emblemas principais.

Académico de Viseu vence Rabo de Peixe com golo ao ‘cair do pano’ O Académico de Viseu (II Liga) segue em frente na Taça de Portugal de futebol, ao vencer o Rabo de Peixe (regional dos Açores) por 10, em encontro que se disputou na Ribeira Grande, em São Miguel. O golo decisivo foi apontado já em período de descontos, aos 90+3, por Zimbabwe, num jogo em que os amadores de Rabo de Peixe venderam cara a derrota. O jogo começou com o Académico de Viseu a assumir a 'despesa' do jogo e a dominar a posse de bola, perante um Rabo de

Peixe recuado e concentrado em tapar os caminhos da baliza. A equipa açoriana, sempre com muita raça, procurava almejar a baliza adversária através de transições ofensivas rápidas. Aos 20 minutos, surgiu a melhor oportunidade de golo para a equipa de Viseu no primeiro tempo. Já dentro da grande área, cabeceamento do capitão Pica para uma excelente defesa do guarda-redes Mário Freitas. À medida que o encontro caminhava para o intervalo, o Rabo

de Peixe passou a ser mais atrevido, o jogo tornou-se mais batalhado na zona do meio-campo e o ataque dos açorianos colocou a defesa do Académico em 'sentido'. A melhor oportunidade de golo do primeiro tempo pertenceu mesmo à equipa da casa. Aos 43 minutos, Marco Aurélio penetrou na área, 'driblou' a defesa adversária e, na 'cara do golo', rematou para uma grande defesa de Ricardo Fernandes. Na volta dos balneários, o filme do início da primeira parte repetiu-

se. O Académico de Viseu entrou mais pressionante, a dominar o encontro, enquanto o Rabo de Peixe tentou explorar o contra-ataque, mas ambas as equipas tinham dificuldades em criar oportunidades de golo. O melhor que o Académico de Viseu conseguiu foi um remate à malha lateral, de Jean Patric, aos 72, e um remate após livre direto de Carter, aos 76, para encaixe seguro de Mário Freitas. O Rabo de Peixe, sempre que conseguia, não prescindia de procurar levar perigo

à área contrária, mas tinha dificuldades no último passe. Na reta final do encontro, o Académico de Viseu aumentou a pressão e conseguiu chegar ao golo. Já no período de descontos, aos 90+3, Zimbabwe, após confusão na área, conseguiu inaugurar o marcador. Foi um 'balde de água fria' na cabeça dos jogadores de Rabo de Peixe, que, ainda assim, acabaram o encontro com uma ovação das bancadas.


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Regional

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São Cipriano e Vil de Soito Inauguração de Obras A cerimónia de Inauguração e Benção, do Conjunto de Obras, na freguesia de São Cipriano e Vil de Soito, decorreu no passado dia 22 de setembro. O evento contou com a presença do Bispo de Viseu, D. António Luciano, do Presidente da Câmara de Viseu, António Almeida Henriques, do vereador João Paulo Gouveia entre outras entidades, e duma numerosa assistência local, e não só. As novas infra-estruturas incluem; o Largo das Magnólias em Poives, o Largo da Igreja de São Cipriano e restauro da Igreja Matriz, a requalificação do cemitério velho e a construção do Novo Cemitério. O autarca local, Aurélio Lourenço, salientou que a batalha não foi fácil, mas que as obras representam uma grande mais valia para a comunidade. Com capacidade para 264 campas, 18 gavetões, uma área destinada aos jazigos e um jardim de memória, o novo cemitério responde aos critérios de respeito e dignidade, das famílias e amigos que visitam e homenageiam os seus ente-queridos.

Após o descerramento das placas comemorativas e benção dos locais, teve lugar a cerimónia religiosa, com missa solene e procissão, em honra de São Cipriano e de Santa Eufêmia, presidida por D. António Luciano, coadjuvado pelos padres; Lúcio e António. A componente litúrgica e musical, esteve a cargo do grupo coral da Paróquia de São Cipriano, da Banda Filarmónica Juvenil de Ribafeita e do Grupo de Cantares de Figueiró. No final, o Presidente da Junta, Aurélio Lourenço, agradeceu a colaboração e contribuição das empresas, da Câmara Municipal de Viseu, da Junta de freguesia, dos paroquianos, dos moradores, do grupo de Cantares de Figueiró e, a todas as pessoas que regularmente zelam pelo bem comum da freguesia. O evento terminou com um lanche convívio e boa disposição. Laurinda Ribeiro

Cepões - Festa em Honra de Santa Eufêmia A festa em Honra de Santa Eufêmia, realizou-se como habitualmente, no dia 16 de Setembro. Este ano, estão previstas, mais algumas atividades religiosas na capelinha de Santa Eufêmia, que "poderá confirmar" junto da Paróquia de Cepões. A festa iniciou pelas 9h00, com uma missa na Igreja Matriz, celebrada pelo pároco da freguesia, Padre Eurico de Sousa. Após a missa, seguiu-se a Procissão até ao Monte de Santa Eufêmia. Pelas 11h00, teve lugar a Missa Campal, presidida pelo Sr. Bispo de Viseu, D. António Luciano, coadjuvado por inúmeros sacerdotes. Como manda a tradição, integraram o grande cortejo processional, todos os andores da freguesia de Cepões: Santa Eufêmia , São Tiago Maior e São Sebastião de Cepões, São Bernardo de Vila Chã, São Brás de Aviúges, Santo Amaro de Bertelhe, Nossa Senhora da Guia das Nelas, Santa Bárbara da Igreja, Nossa Senhora da Conceição de Nogueira, Nossa Senhora de Fátima e o

Sagrado Coração de Jesus, todos lindamente ornamentados. Participam também, cada vez mais peregrinos, com veste branca, a cumprir as suas promessas. A componente litúrgica e musical, foi abrilhantada pelo Grupo Coral de Cepões e pela Banda Filarmónica Juvenil de Ribafeita. Marcaram presença na cerimónia religiosa, o Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques e vereadores das diferentes cores políticas, o Presidente da Junta de freguesias de Barreiros e Cepões, António Tavares, e, outras entidades. No final, o Sr. Padre Eurico de Sousa, agradeceu a presença na festa, do Sr. Bispo, dos sacerdotes, e a de todas as pessoas que participaram na linda festa de Santa Eufêmia. Agradeceu ainda, muito especialmente, a ajuda e colaboração na organização. Laurinda Ribeiro

Espetáculo “Desafios” A celebrar os 25 anos do FINTA, temos mais uma grande estreia do Trigo Limpo Teatro ACERT, com o espetáculo Desafios, que cruza duas linguagens artísticas distintas, mas complementares – o circo e o teatro – numa relação criativa de longa data com João Paulo Santos, da Companhia O Último Momento, sediada em Toulouse, França. Espera-nos, ainda, um leque de onze espetáculos nacionais e internacionais deveras aliciantes e surpreendentes, com linguagens novas e diversificadas que viajam da palavra ao gesto. A convite do Teatro Avenida e do grupo Mutumbela Gogo, o Trigo Limpo teatro ACERT irá participar, de 20 de outubro a 9 de novembro, no programa cultural “II Ahoje é hoje” com quatro dos seus espetáculos – Para Ti Sophia, A Ilha Desconhecida, 20 Dizer, e O Pequeno Grande Polegar, este último numa versão musical, em parceria com o grupo moçambicano Timbila Muzimba. Esta será também a ocasião para se contactar com uma escola do ensino básico da cidade da Beira, com vista ao estabelecimento de

um projeto de cooperação continuado que associa, em Portugal, escolas e organizações, numa plataforma de partilha solidária que facilite a resolução de carências provocadas pelo furacão Idai.


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Diversos

Quinta-feira 3/10/2019

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Jerónimo de Sousa recusa ter-se casado ou unido de facto com PS de Costa O líder do PCP rejeitou ter estado casado, ou sequer unido de facto, com o PS nos últimos quatro anos, referindo-se ao acordo assinado em 2015, tal como BE e "Os Verdes", que viabilizou o Governo. Jerónimo de Sousa negou ainda qualquer contacto recente entre comunistas e socialistas para uma solução similar à atual ‘geringonça’, fazendo depender eventuais conversações futuras dos resultados das eleições de domingo, porque "são os decisores [cidadãos eleitores] que fazem a arrumação de forças na Assembleia da República". "Em primeiro lugar, casamento não houve. Nem união de facto. Em matérias de fundo, com as divergências que existem em relação ao PS, não se pode dizer que houve ali uma união de facto, antes pelo contrário”, afirmou o secretáriogeral comunista. O dirigente do PCP acrescen-

tou: “Houve uma grande disponibilidade da nossa parte para não perder nenhuma oportunidade para manter os avanços que se alcançaram agora, com esta convicção e determinação de que não cederemos a qualquer proposta que colida com os interesses dos trabalhadores e do povo". O líder comunista falava depois de visitar casas de mineiros da Urgeiriça, Canas de Senhorim, afetados pela contaminação com urânio e antes de uma viagem de comboio na linha da Beira Alta, entre a estação de Canas-Felgueira e o apeadeiro da Lapa do Lobo, que a população quer reativar e manter após melhorias. O secretário-geral do PS, António Costa, considerou domingo, em entrevista à RTP, que Bloco de Esquerda e PCP não se comprometeram em "assegurar condições de governabilidade" nos próximos quatro anos e que a repetição da

solução política desta legislatura dependerá de "um PS forte". "Não podemos estar disponíveis para uma coisa que ainda não aconteceu. As soluções institucionais são determinadas pela arrumação de forças dos deputados. Conforme se arrumem se encontrará a solução”, contrapôs Jerónimo de Sousa. Nesse sentido, assegurou que, após a decisão dos eleitores, apenas se compromete a prosseguir com os avanços “que se têm verificado” e que “se for para avançar, lá estará o PCP e a CDU”, mas, se for para andar para trás, o voto “é contra". Jerónimo de Sousa garantiu que o PCP não alinha "em soluções institucionais sem saber para quê e como". "É perante políticas e programas concretos que agiremos e decidiremos. Não é ‘queremos ir para o Governo porque queremos ser

Governo'. Nisso não contam com o PCP. Seremos Governo quando o povo português entender e não o PS, naturalmente", referiu. O líder comunista negou perentoriamente eventuais conversações entre PS e PCP para concertar posições e eventualmente voltar a celebrar algum acordo semelhante ao da atual solução política no parlamento. "Não, nenhum contacto. Não houve contacto. Estou a dizer isto empenhando a minha palavra. Não sei, [António Costa] podia estar a pensar noutra força política. Connosco não houve qualquer contacto. É a única coisa que posso dizer", atestou. O secretário-geral do PCP foi acompanhado. no dia 30, na campanha no círculo eleitoral de Viseu pelo ex-deputado Miguel Tiago, cabeça-de-lista às eleições por este distrito onde a CDU, que inclui "Os Verdes", nunca elegeu qualquer

deputado. "Nós nunca perdemos a perspetiva de que é possível um dia eleger. Estamos confiantes. Se for feito o reconhecimento pela população da resolução dos problemas por parte da CDU, estamos com a consciência muito esperançada de que é possível de facto eleger deputados, o grande objetivo da eleição de um deputado", afiançou Jerónimo de Sousa. Miguel Tiago, regressado à atividade de geólogo depois de ter deixado o parlamento a meio da atual legislatura, afirmou que os representantes locais de PSD, PS e CDS-PP "querem usar Viseu para arranjar um lugar em Lisboa", ao passo que na CDU se quer "levar Viseu para o parlamento". Em virtude da distribuição de habitantes, Viseu perdeu mais um posto na Assembleia da República, passando de nove para oito lugares

Proteção Civil de Viseu já tratou 636 ninhos de Vespa Velutina este ano Resposta média dos Bombeiros Sapadores às mais de 900 denúncias efetuadas desde 1 de janeiro de 2019 está nos 5 dias Desde que foi detetado o primeiro ninho de Vespa Velutina no concelho de Viseu, em dezembro de 2016, o Município tem-se empenhado no combate a esta praga, respondendo de forma célere às denúncias efetuadas quer pela população, quer pelas instituições. Desde o início do ano, o serviço

municipal de Proteção Civil, através dos Bombeiros Sapadores de Viseu, já efetuou tratamento a 636 ninhos, conforme estabelecido no Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal. A resposta média da Proteção Civil municipal às mais de 900 denúncias efetuadas desde 1 de janeiro de 2019 está nos 5 dias, exceção feita às situações que apresentam perigo iminente, nas quais a resposta é imediata.

Os números mostram uma evolução crescente na intervenção do serviço municipal de Proteção Civil em ninhos de Vespa Velutina no concelho de Viseu. Em 2017, foram detetados e tratados 64 ninhos e em 2018 foram cerca de 300. A Vespa Velutina, também conhecida por Vespa Asiática, apresenta riscos para a segurança pública do cidadão em tudo semelhantes aos que as restantes vespas europeias oferecem. No entanto, reage de forma muito

agressiva às ameaças ao seu ninho perante intimação ou vibração externa provocada pela interação humana a cerca de 5 metros dos seus ni-nhos. Regra geral, os ninhos são construídos a cerca de 10 ou mais metros de altura, apresentando uma forma redonda ou em pera, podendo atingir as dimensões de 1 metro de altura e entre 50 a 80 cm de diâmetro. Importa esclarecer também que os riscos para o cidadão em

caso de picada são em tudo idênticos ao da Vespa europeia. Em caso de deteção de um ninho de Vespa Velutina, a denúncia pode ser feita através dos Bombeiros Sapadores de Viseu (232 420 390), ou da linha SOS Ambiente (808 200 520). Para uma resposta mais célere e eficaz, deve o denunciante indicar a localização exata do ninho bem como as suas características.

Em Portugal podem votar 1.819 moçambicanos em 11 mesas O embaixador de Moçambique em Lisboa disse à Lusa que em Portugal estão aptos para votarem nas próximas eleições gerais do seu país, marcadas para 15 de outubro, 1.819 cidadãos moçambicanos, de uma população de 3.000. "De uma população de 3.000 moçambicanos residentes em território português, com registo consular, estão recenseados para as próximas eleições 1.819", afirmou o diplomata Joaquim Bule, adiantando que aqueles cidadãos aptos para votarem poderão fazêlo em 11 assembleias de voto espalhadas de norte a sul de Portugal. Para as eleições de 2014, as últimas em Moçambique, estavam registados em Portugal 1.284, contra os 848 nas eleições de 2009.

Porto, Lisboa, Braga, Coimbra, Leiria, Viseu, Beja, Évora, Faro, Portimão e Aveiro são as cidades onde os moçambicanos poderão votar, especificou o embaixador de Moçambique em Portugal. Em Lisboa, a assembleia de voto fica nas antigas instalações da embaixada moçambicana em Portugal, na Avenida de Berna, no Porto está localizada no consulado de Moçambique naquela cidade. Já nas restantes cidades, os moçambicanos poderão votar em instalações cedidas pelas respetivas câmaras municipais, as mesmas em que fizeram o seu recenseamento, explicou Joaquim Bule, acrescentando que a colaboração das autarquias em Portugal "reduziu, em muito, os custos da operação", sem, porém, querer

revelar valores globais das despesas com as eleições em território português. No dia 15 de outubro, as urnas para os cidadãos moçambicanos residentes em Portugal abrirão às 10:00 e encerrarão às 21:00. "Na falta de cartão de recenseamento, poderão votar com Bilhete de identidade, carta de condução, cartão de registo consular ou outro documento identificativo", assegurou Joaquim Bule. A operação de segurança para estas eleições está a cargo da Polícia de Segurança Pública ou da Guarda Nacional Republicana, conforme as cidades portuguesas onde estão as mesas de voto. Segundo o embaixador de Moçambique em Portugal, na Europa existe um total de 2.479

cidadãos recenseados para estas eleições em Moçambique. "Além dos 1.819 em Portugal, há 660 cidadãos recenseados na Alemanha, os únicos países na Europa onde os moçambicanos podem votar", sublinhou Joaquim Bule, lembrando, porém, que quem viver em Espanha e estiver recenseado pode votar em Portugal. "Os cidadãos que votarem em Portugal ou na Alemanha estão a contribuir para a eleição do Presidente do seu país, mas também

para a de um deputado pelo círculo da Europa, à semelhança dos que votam pelo círculo de África [fora de Moçambique]. Os dois deputados, eleitos pelo círculo de África e pelo círculo da Europa, juntam-se aos 248 eleitos pelo círculo eleitoral nacional". Em 15 de outubro, 12,9 milhões de eleitores moçambicanos vão escolher o Presidente da República, dez assembleias provinciais e respetivos governadores, bem como 250 deputados da Assembleia da República.


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Saúde

Quinta-feira 3/10/2019

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10 cuidados essenciais a ter com os pés dos idosos Os nossos pés são constituídos por uma complexa rede de músculos, ligamentos e articulações, que, ao longo da vida, estão sujeitos a um elevado número de lesões e ferimentos. Com o passar dos anos, os pés ficam mais suscetíveis a alterações, múltiplas agressões, lesões e doenças, que podem levar a consequências negativas em todo o corpo, caso não lhes sejam prestados os cuidados necessários. Estas situações são um contributo para a diminuição da mobilidade do idoso e para uma série de outras consequências a nível psíquico e social. A intervenção da Podologia pode ajudar na recuperação da funcionalidade do pé e contribuir significativamente para a melhoria da qualidade de vida dos idosos. Entre as principais causas para o surgimento de alterações podológicas no idoso estão a presença de traumas e problemas anatómicos do pé, que com o tempo acabam por ir danificando a sua estrutura; o uso de calçado desadequado ao longo do tempo; o facto da pessoa ter permanecido muito tempo da sua vida em pé; o sedentarismo; e a obesidade. Além disto, condições como a diabetes ou a doença arterial periférica,

que contribuem para a má circulação sanguínea, estão também entre os fatores de grande influência para o aparecimento de doenças dos pés nos idosos. A existência de dores nos pés é frequente, no entanto, não pode ser considerada normal. Uma correta avaliação e estudo da sintomatologia permite, na maior parte dos casos, reduzir significativamente as queixas apresentadas. Um cuidado adequado dos pés dos idosos é essencial. Esta é a única parte do corpo que nos permite caminhar. A incapacidade de deslocação acarreta consequências não apenas para o pé, mas para a saúde em geral. Cuidados essenciais a ter com os pés dos idosos: Examinar e lavar os pés diariamente Secar bem os pés, especialmente entre os dedos Cuidado com a água muito quente Cortar as unhas em forma reta Estar atento a eventuais alterações do aspeto da unha, como espessura, cor, forma, entre outros Manter os pés sempre hidratados Evitar a aplicação de creme

Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

Telefones: 232 181 205 / 967 003 823

hidratante entre os dedos, para não provocar maceração (pele fragilizada, branca) Adaptar o calçado, optando por um sapato com uma base ampla Os sapatos deformados devem ser substituídos Usar meias de algodão, lã ou derivados, para facilitar a transpiração do pé e evitar a sudação e o odor. Artigo de opinião escrito por Manuel Portela, podologista e presidente da Associação Portuguesa de Podologia

Aprovado primeiro tratamento para a dermatite atópica moderada a grave em Portugal O Infarmed aprovou o financiamento do dupilumab, primeiro medicamento especificamente desenvolvido para tratar a dermatite atópica (DA) moderada a grave, uma doença inflamatória da pele crónica sem cura, altamente debilitante e que afeta cerca de 34 mil doentes no nosso país1. O dupilumab é um tratamento biológico inovador responsável pela inibição das interleucinas IL13 e IL4, responsáveis pela inflamação crónica do Tipo 2 que está na base da DA. O tratamento foi aprovado pela Agência Europeia do Medicamento em setembro 2017 e já está disponível para profissionais de saúde e doentes na maioria dos países europeus. “É com enorme satisfação que recebemos esta notícia numa data que coincidiu com o Dia Mundial da Dermatite Atópica, uma efeméride dedicada a sensibilizar para o enorme impacto emocional, físico e social que esta doença tem na vida das pessoas e das suas famílias. Acreditamos que o dupilumab representa uma esperança para as pessoas com dermatite atópica moderada a grave que até ao momento não dispu-nham de tratamento e que será uma opção terapêutica que pode

melhorar a saúde e a qualidade das suas vidas a longo prazo.”, diz-nos Francisco del Val, Diretor Geral da Sanofi Genzyme. Até à data, as opções terapêuticas para a forma mais grave da DA não eram suficientes para controlar a patologia e não podiam ser usadas de forma continuada devido sobretudo aos efeitos secundários. Pela primeira vez, os doentes com resposta inadequada ou não ilegíveis para tratamento com imunossupressores poderão ter acesso a um medicamento biológico específico para o tratamento da sua doença, que demons-trou uma elevada eficácia e um perfil de segurança adequado. Sobre o dupilumab Anticorpo monoclonal humano que atua especificamente na inibição da sinalização hiperativa de duas proteínas essenciais, IL-4 e IL-13, consideradas fatores importantes na inflamação persistente subjacente na DA e outras doenças alérgicas ou atópicas. O dupilumab oferece maior controlo da doença inflamatória crónica permitindo minimizar o prurido, a vermelhidão, a secura da pele, a coceira e as erupções cutâneas.

O medicamento é administrado através de duas injeções subcutâneas no início do tratamento e uma repetição a cada catorze dias, melhorando o controlo da dermatite atópica” Sobre a dermatite atópica A patologia afeta cerca de 1-3% da população adulta, e cerca de 15% a 20% das crianças e adolescentes1. Em Portugal, segundo o estudo Nostradamus2, estima-se que existam cerca de 34 mil doentes com DA moderada a grave e destes, cerca 12.5 mil pessoas apresentam DA grave, representando 16% dos adultos com dermatite atópica. A DA inadequadamente controlada é responsável por um forte impacto físico, emocional, psicológico e socioeconómico. A DA moderada a grave é caracterizada por surtos e erupções cutâneas imprevisíveis que podem cobrir grande parte do corpo e provocam prurido intenso e persistente, vermelhidão, lesões e fissuras, crostas e exsudação. Estes sintomas são muitas vezes causadores de perturbações do sono, ansiedade e depressão.

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