Noticias de Viseu - 5 de Dezembro 2019

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VISEU

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2204 - Quinta-feira, 5 Dezembro 2019 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Findmore é a 18.ª empresa tecnológica a abrir portas em Viseu

Viseu vai ter contrato local de segurança

mas reforço da PSP tem de esperar

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2 Opinião

Quinta-feira 5/12/2019

Crónicas de Lisboa

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dezembro 2019 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos

“Identificar os Sintomas de um Enfarte e Agir é Vital” No nosso país, as doenças cardíacas são a principal causa de morte, isto é, morremos muito de doenças do coração, apesar de todas as campanhas de prevenção que as autoridades de saúde vão desenvolvendo. Assim, se as pessoas levassem a prevenção mais a sério e soubessem identificar os sintomas de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e do AVC (Acidente Vascular Cerebral) muitas vidas poderiam ser salvas. Grande parte das mortes provocadas por EAM ou de AVC ocorrem fora dos hospitais e, normalmente, por tardia assistência médico hospitalar devido não apenas à falta de meios de assistência mas por ignorância das próprias vítimas e ou de quem com elas está nesse momento. Identifiar, pois os sintomas que o paciente está a sentir quando se inicia o EAM e agir rapidamente é VITAL, isto é, faz a diferença entre a morte e a sobrevivência a esses terríveis “ataques” (do coração ou no cérebro). Eu, que fui vitimado por um EAM aos 46 anos de idade, na altura com um completo desconheciemento do que era um EAM e os respectivos sintomas (ocorreu outro aos 52 anos, mas nesse caso já era “mestre” no conhecimento) não me canso de elucidar as pessoas e a recomendação que tento transmitir, é : AJA mais rápido do que um ENFARTE e ligue, mas ligue logo, para o 112 que este serviço da PSP encaminhará a chamada para o INEM. Chegar vivo ao hospital, enquanto sofre ou está a sofrer um EAM ou um AVC, é vital. Sei do que falo e apesar desta dupla fatalidade, que de facto é grave, apesar dos “ignorantes” julgarem que é como “partir uma perna”, “tive sorte”, porque AGI. Há tempos, diziame o meu cardiologista, ainda jovem e para me sossegar dos meus medos da morte, por EAM, que há vinte e três anos eu corri o risco de influenciar, negativamente, a estatística da esperança média de vida (EMV), pois o primeiro EAM que me vitimou poderia ter sido fatal. Enfatizou, como se eu já não soubesse, que

este tipo de patologia é considerado uma doença grave, pelo que o tempo que eu já vivi, após aquele episódio e apesar de ter tido outro seis anos depois, faz com que os meus atuais sessenta e nove anos já me aproximem mais da EMV. Aquela observação e dita assim, senti-a como um “prémio”, mas também como um castigo, pois ainda me faltam alguns anos para entrar na EMV dos homens no nosso país (a esperança de vida à nascença atingiu os 77,78 anos para os homens e de 83,43 para as mulheres). Para esta média estatística contribuem os valores dos extremos, isto é, gente que atinge idades provectas, que eu gosto de chamar “bonita idade”, mas outros que morrem prematuramente, e alguns pela chamada “morte súbita” que é um EAM fulminante. Teria sido o meu caso, se, naquele fim de dia, não tivesse corrido para a urgência do hospital da minha zona, apesar de, na época, não saber o que era um enfarte do miocárdio. A rapidez da (minha) ação e da assistência hospitalar, salvou-me a vida, pois a conjugação destas duas etapas pode significar a diferença entre a vida e a morte prematura nas doenças cardiovasculares. De vez em quando, chegam-nos notícias de “figuras públicas” com problemas graves das doenças cardíacas e que nos deixam um pouco surpreendidos, assustados e tristes. Casos recentes: i) do futebolista Iker Casillas que, com 37 anos, sofreu um EAM em pleno treino da sua equipa, mas foi prontamente socorrido pelo médico da equipa, ali presente, e que sabendo identificar os sintomas, agiu rapidamente e providenciou para levar o guarda-redes espanhol para uma unidade hospitalar privada onde lhe prestar uma assistência “topo de gama”, não acessível à maioria dos cidadãos . Contudo, acabou a sua atividade profissional de futebolista, porque as mazelas do EAM são reais e limitativas a esforços acima do normal. ii) do nosso Presidente da

República cujos médicos desconfiaram duma obstrução das coronárias, que são elas as causadoras do EAM, e o submeteram a uma angioplastia no HSCruz, (o “meu” hospital cardíaco) vulgo cateterismo, para desobstruir a “veias” e, assim, evitar um enfarte posterior. Ele tem setenta anos; iii) da actriz Maria Rueff, de 47 anos, que, sentindo-se mal, em pleno trabalho, pediu a um amigo que a levasse às urgências do HSJosé, tal como eu o fiz em Janeiro de 1996 (eu fui de táxi, não recomendado nestas situações), e foi depois transferida para Cardiologia de um dos hospitais de referência, o HSMarta, por onde eu passei aquando do meu primeiro EAM. Ao contrário do que me aconteceu a mim, em janeiro de 1996, pelo facto da Cardiologia ter dado “saltos de gigante”, nestes últimos vinte anos, foi-lhe feito imediatamente uma angioplastia para desobstruir a coronária, que, como atrás se disse, é ela a causadora do EAV. Tal como o Casillas e como eu, a vida não volta a ser a mesma, quer por causa da lesão, irreversível no músculo do miocárdio, quer porque a vida tem que passar a ser diferente e isso “pesa” e de que maneira. Não são apenas os fármacos que passamos a tomar para combater os fatores de risco que causaram a doença coronária (deterioração das artérias coronárias causadoras da lesão a jusante no miocárdio), mas um “sofrimento psicológico” que passamos a carregar connosco. Pode esse “medo” afetar a nossa qualidade de vida, mas esquecê-lo pode ser uma má opção na sobrevivência e no prolongamento duma vida que foi fortemente ameaçada por um EAM que é, repito, GRAVE. Negligenciar esse “medo” (que é o que guarda a vinha) pode ter um mau fim, isto é, a morte real muito abaixo da tal EMV citada atrás. Somos todos “bombardeados” com as campanhas de sensibilização, quer dos fatores de risco, quer do agir que poderá salvar vidas, mas “assobiamos para o lado”, até ao dia

DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera

A IMPRENSA IRÁ DESAPARECER?

TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca

Recentemente, a Associação Portuguesa de Imprensa, e a AIIC., enviaram, conjuntamente, missiva ao Primeiro-ministro, Dr. António Costa, alertando-o para a situação dramática, em que se encontra, atualmente, a Imprensa em Portugal. Desconheço se houve resposta, e se a vai acudir, já que atravessa, a pior crise de sempre, a ponto, de vir, a curto prazo, desaparecer. Todos sabemos, que para haver verdadeira e plena democracia, é essencial: imprensa; e imprensa livre. Com a crise económica, que assolou o País, que felizmente, dizem ter terminado, houve menos receitas de publicidade, tanto nos órgãos de expansão nacional, como nos periódicos locais.

TIRAGEM Mês de dezembro 15000ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO

Opinião.................................. 2 Viseu................................... 3/4/5/6 Saúde........................................ 7 Publicidade .......................... 8

em que nos toca a nós ou a um familiar. Às vezes, é tarde, demasiado tarde. Sofri o meu primeiro EAM porque tinha os chamados fatores de risco, apesar de para alguns já tomar medicação ter cuidados nesse sentido. E o segundo, ocorrido no meu próprio gabinete de trabalho, ao contrário do primeiro ocorrido em casa a um domingo à noite, (os fins de semana e férias são, por vezes, momentos propícios a desencadearem um EAM) , porque não “mudei de vida profissional”, isto é, continuava a sofrer o stress profissional que se juntava a outros fatores de risco.É importante chamar a atenção para o quão importante é preciso estar alerta nas mulheres, porque muitas vezes estas não agem tão rapidamente como os homens. Os ataques cardíacos são a primeira cau¬sa de morte em mulheres, pricipalmente naquelas que fumam e tomam a pílula e mais ainda a partir da idade da menopausa porque perdem um “benefício” que os homens não têm, isto é, a “substituição” do sangue pela menstruação (estudos indicam que os dadores de sangue-que até foi o meu caso-estão menos sujeitos a um EAM). Dores no peito, em forma de pressão, e uma falta de ar persistentes são os principais sinais de alerta, mas não tão nítidos como nos homens. Com este meu testemunho, reforçado nos exemplos de “figuras públicas” aqui citadas e outras que poderiam ser também, e porque sou um “missionário” na sensibilização deste importante tema, espero que a percepção do “prevenir e do agir” desta area tão importante como é aquela máquina tão perfeita como é o nosso coração, contribua para a diminuição de mortes prematuras e da melhoria da qualidade de vida. Custará entender isto? O “preço a pagar” por esse deixa andar pode ser muito alto. Serafim Marques Economista (Reformado)

Por Humberto Pinho da Silva Juntamente com a quebra, aliou-se, a diminuição acentuada de assinantes e leitores. Certamente, não é alheio, o facto dos pensionistas e reformados (principais leitores de jornais e revistas,) mormente, os considerados da Classe Média, não terem poder de compra suficiente, para adquirirem e assinarem as publicações. O problema dos baixos salários, parece, que em breve, será resolvido. Serão, as pensões, da dita Classe Média, também aumentadas? Duvido: porque não ouço, os políticos, ventilarem o tema. Não digo que os jovens não comprem periódicos; mas, em regra, são os idosos, que por hábito ou necessidade, ainda os adquirem. Basta visitar os Centros Comerciais, para contactar a idade dos leitores.

Outrora, a maioria dos crentes, sentiam-se na obrigação de assinarem os hebdomadários católicos, e auxiliar e ler a Boa-imprensa – como se dizia, – era dever de todo o bom católico. Infelizmente, esse hábito ou obrigação, caiu em desuso. Nos nossos dias, poucos são os fiéis que pagam a côngrua, e ainda menos, os que adquirem a Boa-imprensa. Deste modo, um a um, a imprensa católica ou não, vai desaparecendo. Cada vez mais, se vê abandonada, de todos, inclusive do governo. Será, que o nosso Primeiro-ministro, se lembrará dela? Deus queira. Porque, com ela, desaparecerá, igualmente, a democracia, e quiçá, o Amor à Pátria.


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Viseu

Quinta-feira 5/12/2019

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Viseu vai ter contrato local de segurança mas reforço da PSP tem de esperar O presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques, disse , dia 3, que o município vai assinar um contrato local de segurança em janeiro, mas que o reforço da PSP só será avaliado pela tutela em março. A autarquia e o Governo deverão formalizar a criação de um contrato local de segurança (CLS) no município, essencialmente para a zona histórica da cidade de Viseu e alguns bairros periurbanos, áreas onde “normalmente se registam maiores problemas”, no início do próximo, talvez já em janeiro, disse Almeida Henriques, que falava à agência Lusa depois de se ter reunido, em Lisboa, com o ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita. O encontro foi solicitado pelo autarca, que quer resolver o “dé-

fice de segurança” no seu município, através designadamente daquele contrato, do reforço dos efetivos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da instalação de câmaras de videovigilância. Os CLS, que têm três tipologias, visam reduzir as vulnerabilidades sociais, a prevenção da criminalidade e da delinquência juvenil e incrementar o sentimento de segurança das populações. O “MAI Município” tem uma amplitude municipal e é direcionado para a prevenção geral da criminalidade e para o aumento do sentimento de segurança das populações, o “MAI Bairro” preconiza uma intervenção mais localizada e é vocacionado para a prevenção criminal, nomeadamente delinquência juvenil, e o “MAI Cidadão” pretende responder a situações

pontuais. “A Câmara de Viseu está assumir desde 2015 a pagamento de gratificados da PSP”, isto é, trabalho extraordinário de agentes da polícia, mas entende que “já chega”, disse Almeida Henriques, satisfeito, no entanto, com a garantia do estabelecimento de um CLS no município, embora isso não seja suficiente para resolver os problemas do concelho. “Viseu é a maior cidade fora do litoral do País” e não pode continuar a ser olhada como uma cidade pequena, sustentou o presidente da Câmara, destacando que esta é “a única cidade interior” cuja po-pulação está a aumentar. Entre residentes e população flutuante, o concelho de Viseu “tem mais de cem mil pessoas”, salienta o autarca, referindo de-

signadamente que vivem ali cerca de cinco mil cidadãos estrangeiros (sobretudo brasileiros), que o Instituto Politécnico é frequentado por idêntico número de estudantes, que são cada vez mais os turistas que visitam a cidade e que é igualmente crescente a quantidade de empresas, incluindo de novas tecnologias, que se instalam ali. Sobre o “há muito” reivindicado aumento de efetivos da PSP, cujo comando abrange Viseu e Lamego, para “responder às necessidades” da cidade, o ministro Eduardo Cabrita disse que essa possibilidade só poderá ser avaliada depois de concluída, em março de 2020, a formação de cerca de 600 novos agentes da Polícia, referiu Almeida Henriques. A Polícia dispõe em Viseu e Lamego de cerca de duas centenas

e meia de efetivos e precisaria de cerca de três centenas para fazer face às necessidades, de acordo com fonte do comando, contactada pela agência Lusa. O ministro disse ainda ao presidente da Câmara de Viseu que vai considerar a instalação de um sistema de videovigilância em algumas zonas da cidade (principalmente no centro histórico) como, igualmente por razões de segurança, pretende a autarquia, que se disponibiliza para custear a instalação das respetivas câmaras e dispositivo para monitorização pela PSP, de acordo com a legislação, sublinhou. Lusa

HMB e Plutonio em destaque na Passagem de Ano de Viseu Programa oferece sugestões irresistíveis com espetáculo de fogo de artifício a acompanhar as 12 badaladas, no Campo de Viriato. A entrada é livre Em Viseu, a última noite do ano volta a ter como palco o Campo de Viriato. O espetáculo de Réveillon traz propostas para toda a família, a partir das 20h00, sendo a entrada livre. Os HMB e o rapper Plutonio são os cabeças de cartaz deste ano, aos quais se juntam os viseenses HI-FI, ao início da noite, e os DJ’s Kiss Kiss Bang Bang, a prolongar a

festa de entrada em 2020. O fogo de artifício marca a contagem decrescente para o novo ano, num espetáculo que fará a introdução do tema a que se dedicará a comunicação da cidade em 2020: o mundo do cinema e da fotografia. Dois anos depois de atuarem na Feira de São Mateus, os HMB regressam ao Campo de Viriato. A banda portuguesa de soul e funk, com temas conhecidos como “O amor é assim” e “Não me leves a mal”, atua às 22H30 e fecha o ano de 2019.

Plutonio estreia-se em Viseu e após o fogo de artifício (00h15) promete colocar o público a dançar com os seus afrobeats. “Meu Deus”, “Vergonha na Cara” e “Cafeína” são alguns dos temas mais conhecidos desta artista. O início da noite é feito com “prata da casa”. A partir das 20h00, os HI-FI darão um concerto no Campo de Viriato, em palco próprio. A animação do recinto, com malabarismo e fogo, será protagonizada pelo grupo viseense Tribal. Após a atuação de Plutonio, e a

terminar noite, entra em palco a dupla de DJ’s Kiss Kiss Bang Bang, com animação garantida para todas as gerações. Tal como no ano passado, o Bairro da Restauração da Feira de São Mateus volta a abrir portas para o último jantar de 2019. Os espaços já estão a aceitar reservas por contacto telefónico. Para petiscos, bebidas e outras iguarias, a Praça de Alimentação instala-se, ao longo da noite, com uma oferta diversificada de operadores. As candidaturas a estes espaços ainda estão a decorrer até

dia 13 de dezembro, em www. viseumarca.pt. Para desfrutar ao máximo da Passagem de Ano em Viseu, o MUV – Mobilidade Urbana de Viseu irá oferecer a viseenses, visitantes e turistas um serviço de shuttle gratuito entre vários pontos da cidade. Também o funicular fará a ligação com o Centro Histórico até às 23h00. A celebração de Passagem de Ano é promovida pela VISEU MARCA, ao abrigo do protocolo de cooperação com o Município de Viseu.

Findmore é a 18.ª empresa tecnológica a abrir portas em Viseu Consultora inicia atividade com 30 colaboradores mas espera duplicar este número já em 2020 O Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, marcou presença esta segunda-feira, 2 de dezembro, na inauguração do centro operacional de Viseu da Findmore, empresa de tecnologias da informação sediada em Lisboa,

e com escritórios em Bruxelas, Haia, Dubai e Porto. O novo espaço de Viseu abre com 30 colaboradores, número que deverá duplicar já em 2020. Esta é a 18.ª empresa tecnológica a instalar-se em Viseu nos últimos 3 anos. “Viseu é já hoje uma referência na área das tecnologias da informação, setor para o qual foram re-

crutados 463 quadros nos últimos 3 anos. No total, são já 658 postos de trabalho criados pelas 18 empresas aqui instaladas”, destaca o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques. O autarca congratulou-se ainda com o facto de entre os 30 colaboradores iniciais, 6 serem viseenses que agora regressam a casa. “Estamos a falar de 20% dos

trabalhadores, o que muito nos orgulha. Este caminho que temos vindo a fazer permite não só fixar talento, mas também fazer regressar os jovens que tiveram que sair em busca de oportunidades”, enfatizou. O número total de colaboradores da Findmore ascende a 420, sendo que o investimento em Viseu é resultado do crescimento

consistente da equipa e, acima de tudo, do desejo de investir no talento especializado no concelho de Viseu. Com larga experiência na área da programação, a Findmore só tem clientes estrangeiros, nomeadamente em países como o Reino Unido, Irlanda, Canadá, Estados Unidos e Holanda.

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Viseu

Quinta-feira 5/12/2019

VISABEIRA, GRANDEZA GLOBAL, GRUPO 5 ESTRELA, EM PORTUGAL Garantidamente, sem receio de ser contestado, GRUPO VISABEIRA é bem um símbolo da maior grandeza no país e no mundo. Foi e é o motor dinamizador, o fulcro de progresso que se registou e agora, em maior volume, acontece na região de Viseu, com particular incidência na capital da Beira, contribuindo, desse modo, e, decisivamente, para o imparável aumento populacional para cem mil habitantes ao acenar ao turismo, como a “ Melhor cidade para viver”, proporcionando bem estar económico, que a todos agrada e enriquece. Depois é a divulgação de Viseu no estrangeiro, onde tem igualmente fortes e seguras raízes que fazem o grupo ser cartaz internacional, competindo assim com os melhores na qualidade de vida que superiormente oferece bem – estar nas suas unidades industriais de hotelaria. Este é um dos setores de maior responsabilidade e relevância da Visabeira, havendo outros de grande importância, que garantem

posicionamento multinacional, transformando – a num grupo de luxo, todo ele inovador, através de uma organização perfeita, subholdings, tanto quanto possível sectoriais, que afiançam, com êxito, as iniciativas dos negócios nos domínios das telecomunicações, com redes fixas e móveis, com televisão, Internet e multimédia, fabrico de cabos e condutores para eletricidade e televisão, segmentos onde se distingue pela modernização e tecnologia. Perentoriamente, sendo neste sector que a Visabeira deu os primeiros passos, como empresa, jamais parou de crescer na construção civil, com imensas habitações que anualmente aparecem por toda a parte num plano

integrado na globalização de oferta, ao mesmo tempo que fabrica tudo, ou quase tudo, o que é necessário para a total edificação dos imóveis, mantendo, por isso, um posicionamento forte no fabrico de mobiliário de cozinha, extração e transformação de rochas ornamentais, fabrico de cerâmica utilitária, agregados de betão pronto, etc. Mas, a Visabeira não é somente o que ,referi ela é realmente muito mais, um mundo de grandeza como demonstram os resultados orgulhosos na economia e na colocação de mão de obra, passa também por muitas mais valências complementares no intuito, seguro, de possuir outras ofertas e alternativas. Positivamente, a Visabeira situa–se na vanguarda, ao colocar Viseu igualmente no top do turismo, hotelaria e restauração. O Palácio do Gelo, com multisserviços, campo de golfe, Hotel Montebelo, Quinta da Ínsua são apenas uma mera amostra de toda a grandeza que merece bem o aplauso da região de onde tem

sede, ao mesmo tempo que estende os seus tentáculos por todo o mundo, com a maior grandeza e qualidade do grupo que assim garante a sustentabilidade, o prestígio e honradamente competitivo, garantia do seu futuro, fruto de uma qualificada equipa de técnicos e administrativos, que aparecem na descendência de dois irmãos que, tal como Dom Afonso Henriques, são também dois guerreiros bairristas que apareceram do nada, fizeram um dos maiores impérios no país, são eles os engenheiros Fernando Nunes e o saudoso Daniel Nunes. Nesta continuidade de grandeza, o Grupo Visabeira convidou a comunicação social para visitar mais um grande

empreendimento turístico, o novo Montebelo Lisbon Downtown – apartamentos, feito económico e turístico da maior importância, situado bem no coração da cidade de Lisboa, na rua da Prata número 156. Acompanharam os representantes da comunicação social, os administradores Jorge Costa e José Arimateia e a diretora na área hoteleira Isabel Peres que os rodearam de atenções. Após a chegada a Lisboa, visitaram o restaurante panorâmico Zambeze, do Grupo, situado na zona do Castelo, onde os valores da tradição gastronomia portuguesa e moçambicana se mantém inalteráveis. De seguida, visitaram os novos apartamentos Montebelo Lisbon, bem no coração de Lisboa, equipados e pensados para férrias,negócios e estadia. Segundo Jorge Costa , são “ Os

monumentos históricos, o ecletismo e vibração da capital do país e a inspiração da marca Bor-

na baixa pombalina, com construção na decada de 1790, onde ainda se observam nas paredes nas

dalo Pinheiro juntam a modernidade e a tradição num espaço acolhedor investido num edifício de 5 andares revestido de azulejos

zonas visiveis gaiola pombalina e medalhão de boas vindas, mantém vistas privilegiadas sobre a cidade e da igreja de São Nicolau”.


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Viseu

Quinta-feira 5/12/2019

Igreja de Viseu em construção recebe espetáculo de teatro“Lamento de Ĉiela” Uma igreja em construção, com um ambiente frio e escuro, serve de cenário ao espetáculo de teatro “Lamento de Ĉiela”, escrito e encenado por Guilherme Gomes, que tem estreia marcada para sexta-feira, em Viseu. Na Igreja Madre Rita, aparentemente não há nada que leve a pensar que aquele seria um bom espaço para fazer um espetáculo. “É um lugar que está em obras, hostil, que faz eco. É um futuro espaço de culto, um templo, como sempre imaginei que seria o sítio onde Ĉiela morre”, contou à agência Lusa Guilherme Gomes, que foi galardoado pela Sociedade Portuguesa de Autores com o prémio Melhor Texto Português Representado na categoria Teatro, em 2018. Membro fundador do Teatro da Cidade (Lisboa), Gui-lherme Gomes decidiu criar, na sua terra natal, um espetáculo que aborda a temática da migração, partindo do conceito de anomia (ausência ou desintegração das normas sociais) usado pelo sociólogo francês Émile Durkheim. “Anomia nomeia o momento em que uma sociedade antiga cai e uma nova ainda não nasceu e há uma ausência de referenciais morais ou legais, as pessoas não sabem como se comportar. Mas não só o momento pode ser anómico, uma pessoa também pode ser anómica”, explicou, apontando os exemplos de Antígona, Jesus Cristo e Joana d’Arc. Ĉiela - nome em esperanto equivalente a Celeste em português - é uma migrante que acaba por morrer no leito de um rio seco, depois de ter sido abandonada pelos seus companheiros de via-gem, porque partiu uma perna. No mesmo lugar está um Pierrot, que toca violoncelo. “Durante o espetáculo, acompanhamos a última hora, hora e meia, da vida de Ĉiela. Ela fala em esperanto, o que nos permite apresentar este espetáculo aqui, na Alemanha ou na França, sendo que ela será

sempre estrangeira, porque não há o país do esperanto”, frisou. O esperanto é uma língua internacional que não pertence a nenhum país, criada com o objetivo de aproximar os povos. A Ĉiela (Carla Galvão) e o Pierrot (Bruna Maia de Moura) têm em comum, segundo Guilherme Gomes, o facto de serem “altamente discretas”. “Ĉiela há de morrer de discrição, porque ninguém a vê, ninguém a pode ajudar. O Pierrot é um poeta que expõe os seus sentimentos e transparece, verte-se para aquilo que cria, é como se perdesse a capacidade de dialogar com os seus contemporâneos”, explicou. O uso de muito plástico no cenário não é inocente, acrescentou Guilherme Gomes: “é uma tentativa de retrato do nosso próprio mundo, porque há muito plástico e eu creio que o espetador há de confundir a própria Ĉiela, que é um ser humano, com um pedaço de plástico e de lixo”. As cadeiras onde se vão sentar os espetadores foram colocadas longe do local onde decorrerá a ação. “Há esta relação altamente distante com a personagem Ĉiela, como nós com os migrantes que são reais. Só assistimos à voz da Ĉiela que está aqui. Ela pede-nos ajuda e nós não a ajudamos”, referiu. Segundo o encenador, “talvez os segredos que Ĉiela re-vela sejam partilhados por pessoas que estejam na plateia”. “Se isso acontecer, o teatro conseguiu, o teatro salvou-nos, se não de outra coisa, pelo menos da solidão”, acrescentou. Integrado no projeto Creta, que foi financiado em 50 mil euros pelo programa municipal Viseu Cultura, o espetáculo “Lamento de Ĉiela” estreia-se na sexta-feira e será também apresentado no sábado, no mesmo local. Este é o primeiro espetáculo de uma trilogia que o Teatro da Cidade pretende desenvolver sobre o conceito de anomia.

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Quinta-feira 5/12/2019

Pedro Tudela mostra obras a partir de objetos na exposição "Gran Tour" em Itália Obras do artista plástico Pedro Tudela, criadas a partir de objetos como uma pedra vulcânica, vão estar em exposição a partir de hoje, quinta-feira no Convento Del Ritiro, em Siracusa, Itália. A exposição "Grand Tour" resulta de uma residência curatorial e artística na primavera de 2019, na Sicília, durante a qual colecionou quatro objetos de diferentes proveniências, nomeadamente do vulcão Etna, de Siracusa, e da sua costa marítima mais próxima. Esses objetos – uma barra de ferro, uma pedra vulcânica e um par de cordas – tornaram-se o mote das obras de arte desenvolvidas por Pedro Tudela, segundo a organização. As obras de arte "revelam as diferentes civilizações e apropriações culturais de Siracusa, através das diferentes camadas que se tornaram parte deste projeto: elementos naturais, artesanato tradicional em cerâmica e objetos comuns recolhidos numa marina e num farol", indica uma sinopse divulgada pela Direção-Geral das Artes (DGArtes), que apoiou o projeto. O título da exposição remete para as 'Gran Tour' que alguns europeus faziam durante longos meses entre o norte e o sul da

Europa, em tempos em que não tinham recurso à câmara fotográfica, usando impressões em água forte, e levando consigo os objetos que mais os surpreendiam. A curadoria é de Luís Pinto Nunes, Luís Albuquerque Pinho e Mafalda Rangel. Nascido em Viseu, em 1962, Pedro Tudela concluiu o curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), em 1987. Organizou exposições nacionais e internacionais de pintura, arte postal e performance, fundou o coletivo multimédia Mute Life Dept, e enveredou pela produção sonora em 1992, participando em concertos, performances e edições discográficas, em Portugal e no estrangeiro. Trabalha em cenografia desde 2003 e expõe individualmente com regularidade desde 1981, estando representando em museus, coleções públicas e particulares. A residência e exposição foi concretizada com o apoio da MADE Program Accademia di Belle Arti Rosario Gagliardi Siracusa, da autarquia de Siracusa e da Kubikgallery, financiado pela DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, e pela Câmara Municipal do Porto.

“Vinde Adorar o Menino” é a exposição que marca a quadra natalícia, em Viseu Exposição de presépios está patente no Museu Almeida Moreira e faz uma viagem pela tradição portuguesa do presépio O Museu Almeida Moreira tem patente desde o passado sábado uma nova exposição dedicada à tradição artística e popular portuguesa do presépio.

Intitulada “Vinde Adorar o Menino”, a exposição apresenta um conjunto de presépios artísticos portugueses entre os séculos XVII e XIX, que moldaram a tradição e imaginário do próprio Presépio. Da mostra destacam-se exemplares da autoria dos artistas António Ferreira e Silva Porto, tendo sido cedidas peças provenientes de vários pontos do país. Patente até 12 de janeiro, a iniciativa apresenta 8 peças singulares entre esculturas e “maquinetas” que são representativas da história da arte portuguesa nestes períodos, na sua forma de abordar esta tradição de cariz religioso e popular. “Esta iniciativa é a mais imperdível pro-

posta museológica de Viseu sobre o Natal – e para toda a família. É uma breve mas belíssima viagem ao património artístico português sobre o quadro da natividade, reveladoras das marcas do Barroco, mas também de muitas influências populares”, explica o Vereador da Cultura do Município, Jorge Sobrado.

Os presépios foram cedidos ao Museu Almeida Moreira pela Coleção Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, Coleção Museu Nacional de Arte Antiga, Coleção Museu Nacional do Azulejo, Coleção Museu Nacional Machado Castro, Coleção Museu de Aveiro e Coleção Museu dos Biscainhos. O Presépio é um dos temas de eleição da cultura portuguesa, que conhece diversas abordagens artísticas e multiculturais, que ligam o artesanato às artes plásticas e representações antigas às dos nossos dias. Na exposição “Vinde Adorar o Menino” vai ser possível observar verdadeiras esculturas dos presépios portugueses mais tradicionais.

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MUV premiado em concurso nacional Projeto da mobilidade de Viseu obtém primeiro lugar na categoria ambiental no Concurso M2V Melhores Municípios para Viver 2019. O MUV – Mobilidade Urbana de Viseu acaba de ser distinguido com o primeiro prémio, na categoria ambiental, no Concurso M2V Melhores Municípios para Viver 2019. O Município de Viseu sucede ao de Lisboa como vencedor na categoria ambiental, tendo impressionado o júri o carácter inovador, estratégico e social do MUV, com impacto benéfico para as populações, quer em termos de melhoria de qualidade de vida, quer em termos de desenvolvimento sustentável. “Este prémio reconhece o intenso

trabalho que temos levado a cabo nos últimos cinco anos para dar a Viseu um novo e moderno sistema de mobilidade. O MUV foi criado a pensar nas pessoas e vem dar resposta aos desafios dos novos tempos e da cidade das próximas duas décadas”, destaca o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques. O Concurso M2V Melhores Municípios é promovido desde 2008 pelo INTEC – Instituto de Tecnologia Comportamental e visa reconhecer e premiar a excelência e criatividade na concretização de projetos municipais, tendo em conta, as necessidades de cada população e as suas diferentes características.

CINEMA DE REGRESSO AO POLITÉCNICO DE VISEU "A Fotografia Rasgada", de José Vieira, partilha a sua experiência como emigrante e as memórias de muitos portugueses que partiram para França “a salto”. O Politécnico de Viseu (PV) e o Cine Clube de Viseu assinalam o regresso das sessões regulares de cinema ao PV. “A Fotografia Rasgada”, de José Vieira, é o novo filme em exibição no auditório da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTGV). A sessão decorre no próximo dia 11 de dezembro, quarta-feira, pelas 21h00, e conta com um painel de convidados que irão promover no final uma conversa sobre o documentário com o público participante. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade da região. Emília Coutinho, doutorada em Ciências de Enfermagem, professora no Politécnico de Viseu, na Escola Superior de Saúde (ESSV), Encarregada de Missão para a Inclusão no PV, coordenadora do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) – CLAIM Politécnico Viseu e membro do SPECULA (observatório da Violência e Género de Viseu), e Nuno Campos, técnico superior na ESSV do Politécnico de Viseu, doutorado em História, investigador do Centro Interdisciplinar de História Culturas e Sociedades da Universidade de Évora e membro do Centro de Investigação Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, são os convidados para esta sessão. A iniciativa enquadra-se na importância que o Politécnico de Viseu e o Cine Clube assumem para o desenvolvimento de um ambiente social propício à fruição e valorização de experiências culturais e artísticas, aprofundando as relações entre a educação, a cultura, as artes, a ciência e a tecnologia, em especial no quadro da missão fundamental do Politécnico de Viseu – o ensino supe-

rior público de elevado nível de qualidade – e da sua intervenção pública em estreita colaboração com os parceiros culturais. Sinopse "A Fotografia Rasgada" Nos anos sessenta, quem recorria a um passador para emigrar clandestinamente conhecia o código da fotografia rasgada. O passador guardava metade da fotografia de quem emigrava, e a outra levava-a o emigrante, que, uma vez chegado ao destino, a remetia à família, em sinal de que chegara bem, podendo ser concluído o pagamento pela sua “passagem”. Partindo da sua experiência como emigrante e das memórias de muitos portugueses que partiram para França “a salto”, José Vieira traça um retrato amargo da história recente de Portugal. José Vieira Nascido em Oliveira de Frades, José Vieira parte para França em 1965, com sete anos de idade. A partir de 1985, impulsionado pelas transformações políticas em Portugal e pela pertença a movimentos de solidariedade com os imigrantes, realiza cerca de trinta documentários para a France 2, France 3, Cinquième e Arte, traçando o retrato da imigração em França com base na sua experiência pessoal e nas histórias individuais que foi conhecendo. José Vieira aprendeu a filmar no terreno e entrou no mundo do documentário como uma forma de militância, transportando realidades sócio-políticas para o seu cinema. A história da emigração clandestina portuguesa para França, os bidonvilles em França, o interior de Portugal e os que ficam são alguns dos desafios de uma filmografia singular mas ainda insuficientemente conhecida em Portugal.


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Saúde

Quinta-feira 5/12/2019

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Internistas querem melhorar prevenção das doenças vasculares O Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular (NEPRV) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar a sua primeira reunião, no próximo dia 7 de dezembro, no Hotel Vila Galé, na Ericeira. Esta iniciativa irá juntar médicos de diversas áreas para debater os pontos chave das áreas do risco vascular e o futuro da orientação formativa nesta especialidade. De acordo com Francisco Araújo, coordenador do NEPRV, “os internistas contribuem, desde sempre e em equipa com outras especialidades, para a prevenção e o tratamento sustentado, sempre com o objetivo de pro-

porcionar a melhor resposta clínica. O intuito desta reunião passa por partilhar experiências e conhecimento entre colegas, de forma a melhorar a prevenção das doenças vasculares.” E acrescenta: “No decorrer desta iniciativa, vamos fazer uma revisão dos principais e relevantes tópicos de 2019 em oito áreas chave do risco vascular: a hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, diabetes, dislipidemia, cardiopatia isquémica, insuficiência cardíaca, tromboembolismo venoso e fibrilhação auricular.” “A prevenção do risco vascular tres-

passa idades, géneros, disciplinas e grupos de intervenção. É imperativo que a precaução destes acidentes seja feita da melhor forma, uma vez que, no nosso país, as doenças do aparelho circulatório continuaram a ser a principal causa de morte. Nos homens, é responsável por um quarto dos óbitos (25,7%) e, na mulher, a mortalidade vascular tem sido ainda maior em Portugal, nos últimos anos”, conclui Francisco Araújo. As inscrições poderão ser efetuadas em: https://www.spmi.pt/1a-reuniaonucleo-de-estudos-de-prevencao-erisco-vascular/

Deixar de Fumar Considerando todas as decisões que dependem apenas da pessoa, que estão na mão de cada um, deixar de fumar é a melhor! É aquela que terá mais impacto positivo para o próprio, para os familiares e amigos e para a sociedade. Mais de 70% dos portugueses que fumam quer deixar de fumar. Muitos não avançam porque estão prisioneiros num conflito interno. Querem deixar de fumar, mas pensam que não vão conseguir. Vamos voltar a este conflito no fim deste artigo. E porque querem tantos fumadores deixar de fumar? Muitos procuram evitar os riscos para a saúde de fumar. Mas a principal fonte de motivação para a maioria são as vantagens imediatas de não fumar: Mais bem-estar, mais confiança em si próprio(a), mais facilidade em respirar e em fazer exercício físico, mais tempo e mais dinheiro disponível e mais liberdade para os usar. Também conta para muitos fumadores ser um bom exemplo para os outros, em especial para os filhos. Mais recentemente, com a importância que têm ganho as preocupações ambientais, muitos fumadores pensam em deixar de fumar para preservar o ambiente da poluição causada pelo fumo do cigarro. Melhorar a aparência e atrasar os efeitos da idade são benefícios também muito valorizados. O ano novo é o momento do ano

mais escolhido para parar de fumar. Ano novo, vida nova! E como podemos aumentar as possibilidades de alcançar este desejado objetivo? A investigação sobre os fatores que se associam ao sucesso das tentativas para deixar de fumar destaca o apoio como o mais importante. O apoio dos familiares e amigos, o apoio de outros fumadores que também querem deixar de fumar, o apoio médico e o apoio de métodos comprovadamente eficazes – por exemplo, os medicamentos indicados para deixar de fumar. Parar de fumar não é o mesmo que deixar de fumar. Parar de fumar no dia 31 de dezembro será o primeiro passo de uma caminhada com vários desafios e obstáculos cuja meta é deixar de fumar. Pode demorar algum tempo a chegar à meta. Alguns dizem que essa caminhada não é fácil. Será melhor olhar para essa caminhada com outra perspetiva. Deixar de fumar é uma aventura com várias descobertas sobre a vida e sobre nós próprios. Quem avançar para essa aventura com coragem e determinação acabará por se divertir e chegar à meta com facilidade. Vamos então voltar ao conflito paralisante entre querer deixar de fumar e a falta da confiança necessária para tentar. Fazer uma tentativa pode ser o primeiro passo no sentido de deixar de fumar ou pode ser o passo que nos faz cair na armadilha da dependência.

Portugal deve definir uma estratégia de implementação da medicina de precisão, um conceito que olha para as especificidades de cada doente, permitindo melhorar a rapidez e eficácia dos diagnósticos, evitando a prescrição de terapêuticas desnecessárias, ineficazes e dispendiosas. O que se traduz, a nível económico, numa utilização racional e eficiente dos recursos disponíveis, diminuindo o desperdício e custos associados a tratamentos ineficazes e respetivos efeitos se-

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Uma tentativa falhada pode resultar em culpa e desânimo ou pode ser mais um passo rumo ao sucesso. Ir por um ou por outro destes caminhos depende primeiro de cada um que tem a coragem de dar este passo. Quem sentir que não está a seguir pelo caminho que quer, deve considerar a possibilidade de pedir ajuda a um profissional de saúde formado em cessação tabágica. Existe atualmente uma rede de consultas que abrange todo o país. Se quiser saber onde pode encontrar uma consulta para si, ligue para a linha do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24: 808 242424). O ano novo está a chegar – aproveite para deixar de fumar! Artigo de Opinião Dr. Paulo Vitória, Psicólogo e Professor no Departamento de Ciências Médicas da Universidade da Beira Interior

Estratégia para implementação da Medicina de Precisão em Portugal A medicina de precisão vai estar em destaque no próximo dia 11 de dezembro, no Auditório da Ordem dos Médicos, em Lisboa, com a apresentação da “Agenda Estratégica para o Futuro da Medicina de Precisão em Portugal”, uma iniciativa da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio institucional da Ordem dos Médicos e o apoio técnico da EY. À semelhança do que se verifica em vários países dentro e fora da Europa,

Drª. M. Lurdes Botelho

cundários. As vantagens a nível social são também evidentes, aumentandose o bem-estar dos doentes. Os desafios que se colocam ao sistema de saúde nacional, assim como a melhor forma de implementar esta estratégia vão ser apresentados, em forma de uma agenda estratégica que, mais do que a definição de objetivos aponta um caminho para tornar a medicina de precisão uma realidade em Portugal.

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CARMO BOLOTO CABELEIREIRO UNISSEXO

VISEU CARECIA DE ARTE E QUALIDADE CARMO BOLOTO

Carmo Boloto, mestre em dar beleza, Corta, penteia, trata e pinta cabelos, Moderniza mulher, com delicadeza, Ninguém lhe chega, a tantos zelos. Transforma a idosa, numa jovem, Imparável paixão pela arte, adora. Luta, para que tudo esteja em ordem, Esposa e mãe, extremosa

vencedora. Fernando de Abreu (Matisse13)

Na quinta Santa Amélia, ao cimo da avenida da Bélgica, lote 17, nasceu um novo centro de arte -estética e cabeleireiro, unissexo, renovado, com os mais variados serviços feitos por equipas profissionais que dão beleza e bem estar a pessoas de ambos os sexos, dirigido por Carmo Boloto que, neste sábado, teve cerimonia inaugural, com pompa e circunstância, à qual assistiram inúmeros amigos e convidados. Carmo Boloto, esposa de Adriano Boloto, administrador da

conceituada empresa Auto Travões, apresenta–se como empresária de sucesso, empreendedora cheia de dinamismo e garra, própria das pessoas vencedores, saltando de banco em banco, até se sentar na catedral da arte, de bem servir na estética e cabeleireiro, na cidade de Viseu. Depois de completar o 12 segundo ano de escolaridade, abriu modestamente na sua terra natal – Gumiei, um salão para cortar e lavar cabelos, passou para a formação dirigindo cursos, até que

abriu uma salão no bairro da Balsa onde esteve durante cinco anos, para agora realizar os seus sonhos com este novo e modelar salão profusamente remodelado que garante conforto e qualidade nos diversos serviços prestados pelos competentes técnicos no que respeita a serviços de lavagem, pintura, pentear e cortar cabelos, unhas, mensagens além de outros para homens e senhoras Na verdade, a cidade de Viseu carecia desta arte, na qualidade e no principio de bem–estar.


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