Notícias de Viseu 5 julho 2018

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REVESTIU-SE DE POMPA E CIRCUNSTÂNCIA A TRANSFERÊNCIA DE PODERES NO ROTARY DE VISEU Paulatinamente, os meses passam e o Rotary Club de Viseu renova anualmente a sua direção, sempre no firme propósito de SERVIR, “Dar de Si, antes de pensar em Si”. Na verdade, os diversos rotários que têm servido, com amor à causa, têm ao longo dos anos, militado na organização Rotary, fundado em 1905, dignificando o Club de Viseu, quer seja no trabalho ou mesmo contribuindo para haver um mundo melhor, apoiados nos mais diversos programas humanitários.

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2165 - Quinta-feira, 5 de julho de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

Viseu acolhe mais de 5.000 participantes do Festival Europeu

“LENDA VIVA DE VISEU” PROPÕE MAIS DE 200 PRETEXTOS PARA UM “REENCONTRO” EM 2018 No ano da “Cidade Europeia do Folclore”, Feira de São Mateus regressa mais atrativa do que nunca, de 9 de agosto a 16 de setembro

No ano em que celebra o seu 626º aniversário, a Feira de São Mateus regressa para 39 dias de festa, de 9 de agosto a 16 de setembro. Depois de ter alcançado 1.2 milhões de entradas em 2017, no “Ano Oficial para Visitar Viseu”, a guardiã das feiras populares do país toma balanço para mais uma edição mar-

RIGOR E IMPONÊNCIA, SÃO CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS

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julho 2018 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras

SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de junho: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3 Reportagem ............................... 6/7 Regional .................................. 4/5 Escriba...................................... 8 Saúde .......................................... 9 Desporto .................................. 10 Diversos....................................... 11 Última ........................................ 12

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UM ANO APÓS A TRAGÉDIA: (Por Dr. Manuel Lopes F. Pereira) Decorridos que foram 12 meses após a ocorrência da tragédia que vitimou mais de 6 dezenas de pessoas em Pedrógão Grande, ficando muito mais de 2 centenas de pessoas feridas, há que fazer um balanço sobre o que falhou, como falhou, quem foram os seus responsáveis e mais ainda concluir que medidas efetivas foram tomadas para evitar que situações idênticas se voltem a repetir. Para além de consumir uma área de 53.000 hectares o fogo destruiu 261 habitações permanentes. Mas a notoriedade da notícia foi o facto da maioria das vítimas perderem a sua vida da Estrada nacional 236-1, a chamada estrada da morte. O fogo segundo o relato de alguns sobreviventes foi enfrentado sozinho, sendo que os três relatórios elaborados estranharam que a via não tivesse sido cortada. Mais valia que as pessoas não tivessem saído de casa. No entanto, os mesmos relatórios apontam falhas nos comandos de combate, da proteção civil e do sistemas de comunicações (SIRESP), entre outros. Não obstante, haja a registar a morte de 1 bombeiro e 4 feridos, parece que tudo falhou. Um ano após, sabe-se que foram constituídos, pelo menos, 10 arguidos. Também se sabe que o Governo português anunciou que 60% das habitações

permanentes destruídas pelo fogo já foram recuperadas e as restantes estão em obras. O investimento foi de 10 milhões de euros. No entanto, o prejuízo total das empresas afetadas pelo fogo foi de 28.000.000 de Euros, sendo que o Estado aprovou 49 dos 55 projetos. Diversas instituições, bem como os cidadãos em geral, corresponderam ao apelo do Sr. Presidente da República, tendo-se registado uma onda de solidariedade da qual não há memória. Há que dizer obrigado a todos os portugueses. No entanto, há que concluir sobre os verdadeiros responsáveis depois de apuradas todas as causas. Perante tudo isto e sabendo-se que o Governo, através do Senhor Secretário de Estado da Proteção civil anunciou que estavam disponíveis entre 01 de Julho e 30 de Setembro, 10.767 operacionais, ou seja, mais 1027 que no ano an-

terior, para além de 2.303 viaturas (mais 250 que em 2017) e 55 meios aéreos (mais sete que em 2017) e ainda que fora reforçado o SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), há que equacionar se de fato são necessários muito mais operacionais quando grande parte da área da zona centro está consumida. Quanto aos meios, compreende-se que os mesmos terão de ser ajustados às novas realidades climáticas, sendo certo que só com meios eficazes e com intervenções rápidas será possível evitar que mais fogos deflagrem com as mesmas dimensões das ocorridas em 2017. Mas para isso tem de haver uma articulação perfeita entre todos os envolvidos e maior coordenação dos comandos. Não se pode permitir que por falta de coordenação ou de decisão, haja mais vítimas no nosso País. Todos terão que assumir as

A Primazia da Consciência! … Vivemos num mundo de contrastes em que se entrecruzam esperanças animadoras e obstáculos que, pela sua natureza e dimensões, nos podem parecer insuperáveis. Deparamos com múltiplos fatores que parecem favorecer em muitos homens uma consciência mais amadurecida da dignidade da pessoa, e uma nova abertura aos valores transcendentes, éticos e cristãos. No concernente à sociedade, apesar de tantas contradições, encontramos uma ânsia de justiça e de paz mais forte e generalizada; um sentido mais vivo do cuidado do homem pela criação e pelo respeito da natureza; uma procura mais aberta da verdade e dos fundamentos da dignidade humana; um empenho crescente, em muitos setores da população mundial, por uma mais concreta solidariedade internacional e por uma ordem global, na liberdade e na justiça. Ao mesmo tempo, vamos assistindo ao desenvolvimento de um maior potencial de energias oferecido pelas ciências e pelas técnicas, à difusão da informação e da cultura; verificamos também o crescimento da exigência ética e, consequentemente, de uma objetiva escala de valores que permita estabelecer as possibilidades e os limites do progresso. No que se refere ao campo religioso e cristão, abundam os preconceitos ideológicos e a violenta obstrução ao anúncio dos valores espirituais e religiosos conforme têm vindo a ser notícia em diversos pontos da Terra. Mas surgem, simultaneamente, novas e inesperadas possibilidades para a nova evangelização e o rejuvenescimento da vida da Igreja em muitas

partes do mundo. É notória a vitalidade e força expansiva de muitos desses núcleos, concretamente no Continente Africano, Estados Unidos, países do Leste Europeu, etc., com um papel cada vez mais importante na defesa e promoção dos valores da pessoa e da vida humana. E nós, que fazemos? Procuramos, com frequência, consultar, examinar, ouvir e seguir os ditames da nossa consciência?! A consciência é a luz da alma! É o santuário mais íntimo da pessoa humana, expressão máxima da liberdade e da capacidade de dar sentido à própria existência, onde se afere o que é bem e o que é mal, onde se adota o sentido radical da vida, onde se tomam as opções que a guiam e comprometem. A consciência é o lugar do encontro das mais nobres faculdades humanas: a inteligência, a vontade, a liberdade. Por isso, ela tem de ser iluminada pela verdade, sustentada pela capacidade de decisão e exprimir-se livremente. O exercício da liberdade deveria ser sempre uma opção de consciência! Mas se esta se apaga, o homem fica às escuras e pode cometer todos os atropelos possíveis contra si mesmo e contra os demais. Não se pode violentar a consciência pressionando-a, iludindo-a com falsas verdades, desviandoa do essencial da sua responsabilidade. Violentar a consciência é o mais grave atropelo da dignidade humana. Porque a relação que existe entre a liberdade do homem e a lei de Deus tem a sua sede viva no coração da pessoa, ou seja, na sua consciência moral: no fundo da própria consciência, o homem descobre uma lei que não impôs a si mesmo, mas à qual deve obedecer; essa voz, que sempre o está

suas responsabilidades. As 7 terapias para combate aos fogos, apresentadas aos responsáveis governamentais pelo aqui signatário, bem como da sua proposta de revisão tendo em conta a tragédia que assolou as Beiras de 15 para 16 de Outubro, de muito má memória, vai de encontro a um pedido de reformulação das medidas adotadas, pois a prevenção não pode ser feita a pensar só no período do Verão, mas de forma mais abrangente, mais planeada, de acordo com as previsões climáticas, visto que as alterações do clima infelizmente vieram para ficar, muito por culpa do abandono da floresta e dos crimes ambientais, cuja intervenção se requer com mais e melhores medidas, com os planos de reflorestação que tardam a ser criados, do corte exagerado de árvores que prejudicam a saúde, designadamente pela falta do oxigénio que já estamos a sentir. Para além disso, as sanções pela falta de limpeza terão que atender ao grau de responsabilidade e saber se as condições climatéricas têm permitido atuar no terreno. Numa palavra: É preciso ordenar e legislar de forma consciente, mas muito mais planificar, ou seja, criar planos de ordenamento da floresta exequíveis e aplicar medidas sustentáveis na preservação do ambiente. Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário

a chamar ao amor do bem e à fuga do mal… “ Cada um de nós tem no seu coração uma lei escrita pelo próprio Deus: a nossa dignidade está em obedecer-lhe, e por ela é que seremos julgados “ (cf. Rom 2, 14-16). Diante de tal dignidade e responsabilidade, reconhecemos a necessidade imperiosa de a consciência ser iluminada pela verdade. Pela Verdade objetiva revelada! Para o caminhante que verdadeiramente deseja chegar bem ao seu destino, o mais importante é ter claro o caminho. Agradece os sinais claros, ainda que alguma vez indiquem um percurso um pouco mais estreito e difícil e fugirá dos caminhos que embora amplos e cómodos, não conduzem a nenhuma parte, ou levam a um precipício… Devemos ter o máximo interesse em formar bem a nossa consciência, pois é a luz que nos faz distinguir o bem do mal e com a cooperação da inteligência e da vontade, optar pelo bem. Por outro lado a luz que há em nós deve irradiar e projetar-se naqueles que estão ao nosso lado, particularmente, as crianças e os jovens. É grande a nossa responsabilidade! Os filhos, os alunos, os colegas fixam-se no nosso comportamento que lhes deve falar de doutrina e vida. Fazer e ensinar… Ir à frente! Mas ir à frente sem perder de vista que a consciência do cristão precisa de ser iluminada continuamente, não apenas pela luz natural, mas pela Palavra de Deus e ensinamentos da Igreja, coerente e unânime, com longa tradição… Só a luz da Verdade de Jesus Cristo, indica com clareza e segurança o caminho a seguir e a decisão a tomar, em liberdade e humildade!


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“LENDA VIVA DE VISEU” PROPÕE MAIS DE 200 PRETEXTOS PARA UM “REENCONTRO” EM 2018 No ano da “Cidade Europeia do Folclore”, Feira de São Mateus regressa mais atrativa do que nunca, de 9 de agosto a 16 de setembro No ano em que celebra o seu 626º aniversário, a Feira de São Mateus regressa para 39 dias de festa, de 9 de agosto a 16 de setembro. Depois de ter alcançado 1.2 milhões de entradas em 2017, no “Ano Oficial para Visitar Viseu”, a guardiã das feiras populares do país toma balanço para mais uma edição marcante e inovadora. Na apresentação pública da Feira, no Campo de Viriato, a organização, a cargo da VISEU MARCA, anunciou novidades especiais na programação, na oferta de restauração, na sustentabilidade ambiental e na valorização das tradições, em ano da “Cidade Europeia do Folclore”.Para o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, “a 626ª edição da Feira de São Mateus consolida este evento como a feira popular de referência do país, mantendo um ritmo intenso na sua revitalização e modernização.” Entre as principais novidades da edição de 2018, anunciadas na noite de apresentação, está o novo Bairro da Restauração. Um espaço

de conforto especialmente pensado nos visitantes do evento, que apresenta uma nova arquitetura, com primazia para as esplanadas sombreadas e vista privilegiada para o “Picadeiro” (a avenida central), que tornarão os ambientes mais confortáveis e atrativos. Em 2018, a Feira também adota uma atitude ambientalmente responsável: será introduzida a obrigatoriedade de copos reutilizáveis, em detrimento de copos descartáveis. A VISEU MARCA espera eliminar do certame mais de 261 mil copos de plástico. O evento adota, pela primeira vez, copos reutilizáveis em PVC e papeleiras de recolha seletiva de resíduos. Ainda no plano da sustentabilidade, serão criados 40 lugares de estacionamento para bicicletas nas entradas das Portas de São Mateus e de Viriato. O Oceanário de Lisboa junta-se a esta edição do evento, como parceiro para o serviço educativo ambiental. Para o Gestor da Feira de São Mateus, Jorge Sobrado, o “evento apresenta-se em 2018 com mais de 200 pretextos para um reencontro autêntico, ao longo de 39 dias”. “A ‘lenda viva de Viseu’ propõe um cartaz irresistível para todos os públicos, recupera grandes

tradições e assume um pulmão verde e mais amigo dos visitantes”, sublinha. Em 2018 o projeto de iluminação decorativa é renovado, convidando a nova visita. Este ano, quatro imponentes portas de luz iluminarão as entradas da Feira, com o folclore tradicional da região como principal ilustração. O cartaz da edição 626 da guardiã das feiras populares do país apresentou novos nomes e surpresas. Na apresentação, foi anunciado um novo pacote de protagonistas de programação do Palco Santander: Amor Electro, Raquel Tavares, Calema, Paulo Sousa, o espetáculo da dupla de Bruno Nogueira e Manuela Azevedo “Deixem o Pimba em Paz”, ABBA Gold e o espetáculo infantil “RUCA”. Para uma aproximação ao público jovem, a Feira leva ao seu palco 3 grandes bandas indie do momento: Golden Slumbers, PAUS e Orelha Negra. O evento traz de volta os “Domingos Francos” (de entrada gratuita), todos eles com programação principal e secundária, onde as tradições ganham estatuto de “neón”. Atividades temáticas como o “Dia de Viriato”, o “Concur-

so dos Vestidos de Chita”, o Festival Internacional de Folclore, as gincanas e os passeios de veículos históricos motorizados regressam e têm lugar aos domingos. No maior palco viseense também se celebram as grandes vozes da região. Sérgio Lucas, Carlos Peninha, Vox Visio e Tilhon darão espetáculos imperdíveis ao longo dos 39 dias de Feira. Assistiremos, também, a um Desfile de Trajes dos Grupos Folclóricos de Viseu. O Palco #viseufolk, na Praça de Viriato (que regressa como “meeting point” e espaço de descanso), será o local de apresentação de mais de 39 grupos folclóricos da região. Local privilegiado, no topo da Feira, que receberá programação secundária e que servirá como mostra de operadores da região.

Em 2018, a guardiã das feiras populares do país apresenta mais de 200 motivos para ser visitada, entre concertos, espetáculos, folclore, artesanato, diversões, concursos e dias temáticos numa área de 75 mil metros quadrados de recinto onde, em 2017, se registaram 1,2 milhões de entradas. Cristina Paula Gomes, Presidente da VISEU MARCA, elegeu como aposta a atração de visitantes das regiões vizinhas de Espanha. “O desenvolvimento turístico de Viseu, registado desde 2014, é e continuará a ser um grande desígnio do concelho e da região”, sublinhou. Em 2018, a Feira promete voltar a marcar, superando “o número mágico” de um milhão de entradas.

região, a cidade mesmo afastada da beira mar, é a principal cidade do país aquela que mais cresce. Este facto é deveras importante, se atendermos os muitos constrangimentos criados a esta região que tem impedido o seu normal desenvolvimento. Agora e pela terceira vez, se faz o lançamento da abertura da autoestrada Viseu - Coimbra que ficará com 85% com 4 faixas de rodagem, 13% com três e 2% com apenas duas. O Primeiro Ministro, António Costa, na ocasião foi simpático para Viseu ao classificar a região com vantagens por ter a cidade como policento, pelo facto de, à sua volta, ter várias cidades a constituírem uma enorme área metropolitana: Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia, Mangualde, S. Pedro do Sul, Santa Comba Dão e Tondela garantido grandeza e desenvolvimento harmonioso, como em nenhuma outra. Depois de Viseu ser a “Melhor cidade para viver, agora “A Escolha do Consumidor” fez pela primeira

vez avaliação a nível nacional para classificar as cidades pela sua grandeza e importância que cada uma se posiciona. Assim, nas dez cidades do país, mais importantes, Viseu surpreendentemente figura em terceiro lugar, logo seguida das de Lisboa e Porto em economia e turismo; e em PRIMEIRO LUGAR – A cidade onde o viver se torna mais feliz; A cidade que tem melhor qualidade de Vida; A cidade com vida mais saudável; A cidade mais segura; A cidade onde a compra ou aluguer de casa é mais acessível; a cidade para melhor envelhecer. Estes primeiros lugares são obra de todos, também das universidades sensores, um concelho em

que muito se tem preocupado com a sociedade que vai desde o nascimento até ao envelhecimento. A finalizar, Almeida Henriques, deixou claro que aqueles resultados que muito orgulham os viseenses são o resultado, pois, do trabalho de todos que tem lutado contraventos e marés para os conseguir. Na verdade, estas distinções pelo bom viver dependem do viseense, agora o alargamento do IP3, para auto estrada onde já perderam a vida mais de 200 pessoas, não se sabe para quando, assim como o TGV, não se sabe, por quantos mais.

ORGULHOSAMENTE

VISEU CAPITAL … A MELHOR CIDADE PORTUGUESA! Depreciativamente, há quem designe Viseu como cidade do “interior”. Se satisfaz quem assim a situa, que seja… Para o viseense bairrista orgulha – se de nela residir, por sentir extrema felicidade por se situar, no coração de Portugal, num cruzamento de estradas romanas, hoje transformadas em autoestradas, a meio caminho, entre o mar de Aveiro e a fronteira, com a Espanha, de Vilar Formoso, porta de entrada da Europa, a pouco mais de meia hora de distância para se chegar de veiculo automóvel a ambos os extremos. Almeida Henriques, presidente da Câmara Municipal de Viseu, na intervenção na reunião rotária da transmissão de poderes, de José Coelho para Guilherme Almeida, como em outro local noticiamos, ao anunciar a assinatura do protocolo para a construção da autoestrada Viseu– Coimbra, prevista para daqui a seis anos, a região de Viseu continua imparável no progresso e qualidade de vida de Viseu, onde a “ Escolha do Con-

sumidor” lhe atribuiu sete primeiros lugares e um terceiro, logo seguido de Lisboa e Porto. Estes factos encheram as entidades concelhias e distritais felizes entre outras Mota Faria, presidente da AMCMV; José Bastos, vice-presidente do I.P.V. Adelino Costa, provedor da SCMV. coronel Alves Bastos, comandante do RIV; Nuno Dinis, subcomandante da PSP; José Alberto Ferreira, presidente da AFV; Rotários dos clubes da Covilhã, Tondela, Mangualde, S. João da Madeira, Barcelos, Lamego e Seia. Neste ambiente de orgulho e felicidade pelo ambiente daquela reunião festiva, Almeida Henriques, continuou a enaltecer Viseu, ao referir de que gosta mais de designar a capital da Beira Alta como a “Cidade da Região”, por ser uma cidade muito importante, não somente no ponto de vista geral, mas também pela importância que sempre teve no contexto nacional, com mais 2500 anos de história – acrescentando: - Olhando para a


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REVESTIU-SE DE POMPA E CIRCUNSTÂNCIA A TRANSFERÊNCIA DE PODERES NO ROTARY DE VISEU Paulatinamente, os meses passam e o Rotary Club de Viseu renova anualmente a sua direção, sempre no firme propósito de SERVIR, “Dar de Si, antes de pensar em Si”. Na verdade, os diversos rotários que têm servido, com amor à causa, têm ao longo dos anos, militado na organização Rotary, fundado em 1905, dignificando o Club de Viseu, quer seja no trabalho ou mesmo contribuindo para haver um mundo melhor, apoiados nos mais diversos programas humanitários. Reconhecidamente, uma pessoa, homem ou mulher, que dá de Si, antes de pensar em Si, é um ser

José Coelho humano, um líder nas suas convicções, nas suas áreas profissionais que fomentam elevado nível, ajudando a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. Por tudo isto, e muito mais, esta querida organização rotária é desejada no mundo por mais de 150 países, com mais de 30 mil clubes, entre eles o Rotary Club de Viseu, com elevado prestígio nacional e internacional, por ter sido um dos primeiros aderentes, há 85 anos em Portugal. Logo, pelo elevado nível em que decorrem as reuniões mensais, transportando temas culturais do maior interesse, ao ponto de chamarem rotários de outros clubes a par das ajudas hu-

Os elementos que constituem a nova direção do Rotary Club de Viseu manitárias em que tem participado e organizado. Concluída assim o mandato de José Coelho, conceituado empresário viseense, com um punhado de iniciativas relevantes para a cidade de Viriato, sucede – lhe o ex. vereador da Câmara Municipal de Viseu, Guilherme Almeida, onde os prestígios de ambos encheram o vasto salão, do hotel Grão Vasco, com rotários do clube de Viseu e do país, com as mais altas entidades concelhias e distritais, para testemunharem a transmissão de poderes. Feita a saudação às bandeiras, seguiram se diversos atos protocolares. José Coelho se congratular com as realizações levadas a caba durante o seu frutuoso mandato que classificou de “extremamente positivo”, salientando, depois, algumas das inúmeras iniciativas, que levaram a que o clube se tornasse muito mais conhecido do que à um ano atrás, devido, sobretudo, a uma maior interação em projetos comunitários e humanísticos com outros clubes, destacando também as conferências do professor António Soares Marques e ainda outras sobre terrorismo, desenvolvimento rural e recursos hídricos; a vacinação de 127 mil crianças no Distrito Rotário 1970, os cantares das Boas Festas e a homenagem à Dr.ª Maria de Fátima Eusébio, coordenadora dos

bens culturais da Diocese de Viseu e as várias visitas ao Vale do Varosa, Ucanha e Salzedas. Terminou a sua intervenção a desejar o maior sucesso a António Guilherme Almeida, entregandolhe o emblema de Rotary que o identificará como presidente durante o seu mandato. Por fim, Guilherme Almeida convidou toda a direção para a fotografia da praxe, dando a seguir uma lição de conhecimento de Rotary no mundo, recordando nomes de presidentes que o antecederam que deram extraordinário prestigio

e grandeza ao Club de Viseu, a que passava a presidir. Reconheceu, também a ação de Rotary, cada vez mais relevante e exigente para corresponder às desigualdades de um mundo global em rápida transformação como sendo as guerras, a fome, a poluição, a degradação

ambiental, os incêndios, a perda de valores ao nível da ética e humanismo, entre outros que referiu. Seguidamente, recordou, Madre Rita de Calcutá quanto esta santa dizia “Se querem mudar o mundo, ide para casa e amem a vossa família, porque alterar o mundo começa com o mudar o nosso EU, a nossa organização”. Com esta convicção, Guilherme Almeida acrescentou: Com os olhos na mudança “Realidades e desafios do Rotary Club de Viseu”, esboçamos um plano estratégico que tem como visão Afirmar o Rotary de Viseu como um clube de referência do Distrito 1970, tendo como missão ser um clube dinâmico e inspirador de prestação de serviços humanitários para melhorar a qualidade de vida da comunidade e felicidade das pessoas”. Nesse sentido, Guilherme Almeida mostrou a necessidade de o Clube se situar mais próximo das pessoas e das instituições, iniciando projeto “Dar vida às florestas e à comunidade”, com o objetivo de contribuir para a sus-

tentabilidade e para a preservação da natureza, promoção e educação ambiental; afirmar a Universidade Sénior do Rotary de Viseu– USAVIS, como um ativo de prestígio para servir a comunidade local. - Neste conceito, acrescentou: - são pre-

Guilherme Almeida

cisas novas instalações para os 200 alunos que frequentam a Universidade. Daí que tenha lançando o repto a Almeida Henrique, presidente da Câmara Municipal de Viseu para ajudar a concretizar este sonho, convicto de que juntos irão dar mais anos à vida e mais vida aos anos. NOVA DIREÇÃO ROTARY DE VISEU ASSEMBLEIA GERAL Presidente- José Manuel Oliveira; vice-presidente Maria Conceição Azevedo; vogar, Carlos Alberto Esteves. CONSELHO DIRETOR Presidente António Guilherme Almeida; vice-presidente Abel Aurélio Figueiredo; Post presidente José Lopes Coelho; Presidente eleito 2020/2021- Rui Filipe Carreto; 1º secretário António Gomes madeira; 2º secretário- Maria José Santos; 1º protocolo. - Margarida Ferreira dos Santos; 2º protocolo- José Campos Cruz; e tesoureiro Rui Durão. CONSELHO FISCAL Presidente –Augusto Passos; Vogais – Adelino Botelho e João ventura.


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Correspondência entre Aquilino Ribeiro e Leal da Câmara analisada em livro a apresentar em Soutosa Uma investigação temática sobre 40 anos de correspondência (1908/1948) entre Aquilino Ribeiro e Leal da Câmara, da autoria de Celina Arroz, acabou publicada em livro que será apresentado dia 7 de julho, às 16 horas, na Fundação Aquilino Ribeiro, em Soutosa, Moimenta da Beira. A cerimónia, de acesso livre, contará com a presença dos três presidentes das Câmaras Municipais que compõem o espaço sentimental e físico das Terras do Demo: José Eduardo Ferreira (Moimenta da Beira); Carlos Santiago (Sernancelhe); e José Morgado (Vila Nova de Paiva). Além de muitos outros aquilinianos. A autora de “Análise Temática da Correspondência – Aquilino Ribeiro e Leal da Câmara 1908-1948”, que já em 2012 apresentou no mesmo espaço "Aquilino Ribeiro: Evolução do homem Republicano" (obra que revisita o percurso de Aquilino desde a sua adolescência e juventude, até se tornar um republicano convicto, e a partida para Paris após o regicídio em Lisboa, no dia 1 de Fevereiro de 1908), é doutorada em Ciências da Educação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade (2015); e mestre, também em Ciências da Educação, mas pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa (2003).

Câmara de Lamego apoia luta contra a vespa das galhas do castanheiro A Câmara Municipal de Lamego efetuou várias largadas de Torymus sinensis, um inseto utilizado na luta biológica contra a praga da vespa das galhas do castanheiro, uma doença que afeta a produção de castanha no concelho. Esta ação é fruto das experiências positivas e dos bons resultados obtidos em outros países europeus, para além de toda informação técnica e científica disponível. Na sequência da avaliação feita pela Comissão de Acompanhamento, Prevenção e Combate à Vespa das Galhas do Castanheiro, baseada num trabalho prévio de verificação e validação de locais que reúnem condições tecnicamente justificáveis para a prática da luta biológica, a Câmara de Lamego, através do Serviço de Veterinária Municipal e do Gabinete Técnico Florestal, procederam a várias largadas nas freguesias de Lalim, Lazarim, Lamego, Vila Nova Souto D´El-Rei e União de Freguesias de Bigorne, Magueija e Pretarouca. Esta iniciativa contou com a colaboração da Ribaflor e da DRAP-N. A luta biológica tem sido até ao momento o processo mais eficaz no controlo desta praga que foi detetada no nosso país pela primeira vez em maio de 2014. Em Lamego, o aparecimento dos primeiros focos de infestação remontam a abril de 2015. Este ano, o esforço financeiro da autarquia é o maior, desde que começou a empenhar-se no combate pela defesa da produção da castanha, um setor importante da economia local.

Sátão XV Encontro de Música Popular O Grupo ZAATAM - Grupo de Recolha e Divulgação de Música Popular de Sátão, realizou , no cine-teatro, o seu XV Encontro de Música Popular. Para abrilhantar o evento, foram convidados cinco grupos de renome: Grupo "Verde Maio" de Arronches - Alentejo, Grupo Cultural "Os Maçaenses" de Mação, Grupo "AD Libitum" de Viseu, Grupo ACAB "Associação Cultural Azurara da Beira" de Mangualde e o Grupo (anfitrião) ZAATAM de Sátão.

Foi uma soirée muito animada, realçada pela amizade e colaboração de longos anos, entre os grupos participantes. 20 ANOS DE - CANTIGAS - CULTURA - TRADIÇÃO Neste encontro, foi também assinalado o 20º Aniversário do Grupo ZAATAM, que através de recolhas de inúmeras músicas e de canções populares e tradicionais do concelho, tem percorrido o país de lés a lés e levado o nome de Sátão e de Portugal além fronteiras. Após a atuação dos grupos, foram chamados ao palco elementos que fizeram parte do grupo, entidades locais e patrocinadores, para a entrega de uma lembrança simbólica. Foi ainda ocasião para o grupo, agradecer aos familiares, amigos, patrocinadores e público em geral, todo o carinho e o apoio que manifestaram ao longo destes vinte anos. Parabéns.

Casfreires - Ferreira de Aves XII Festival de Folclore O Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Ferreira de Aves - Sátão, realizou em Casfreires, o seu XII Festival de Folclore. Este ano, por motivos de logística, a data do festival foi alterada. Pelas 18h00, teve lugar a concentração dos grupos. Às 19h00, foi partilhado um jantar convívio entre grupos e entidades convidadas, ao qual se seguiu o habitual desfile Etnográfico pelas ruas da aldeia. Pelas 21h30, Daniela Morais, Manuel Cruz e Manuel Moreira saudaram todos os presentes, fizeram a apresentação dos grupos, e deram início ao festival. Participaram neste evento os grupos: Grupo Etnográfico de Danças e Cantares de Ferreira de Aves - Sátão (anfitrião), Rancho Folclórico da Ria Formosa Olhão - Algarve, Rancho Folclórico "Juventude Atalaiense" Atalaia - Montijo, Rancho Folclórico "As Macanitas de Tercena" Oeiras, e o Rancho Folclórico "Da Casa do Povo" de Rio Côvo - Barcelos. A diversidade das danças e da musica de cada grupo contribuiu par uma noite cultural em cheio, repleta de história e de tradição que agradou ao imenso público presente. Marcaram presença os autarcas da Câmara Municipal de Sátão, da Junta de Freguesia de Ferreira de Aves e representantes de diversas associações. Não perca as diversas atividades deste grupo.

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Bodas de Ouro Natália e Benjamim Num mundo onde por vezes as pessoas andam distantes e no qual as notícias nem sempre são animadoras, é com muito agrado e admiração que constatamos a felicidade de dois seres humanos extraordinários: Natália Pessoa e Benjamim Cunha, na celebração dos seus 50 anos de casamento.

Foi na Igreja de Mioma, onde celebraram o seu matrimónio em 1968 que, na companhia dos familiares e amigos mais próximos, renovaram os votos e olharam para o passado com muito amor e carinho pelos anos partilhados, aguardando um futuro risonho na companhia das quatro filhas, dos genros e dos netos. Para estes dois jovens apaixonados e todos os que, de alguma forma, se associaram a este momento único, muitos parabéns e desejos de felicidade em comum por muitos e longos anos.

REABILITAÇÃO DO IP3 É UMA REALIDADE EMPREITADA PREVÊ A REABILITAÇÃO DO IP3 ENTRE O NÓ DE PENACOVA E A PONTE DO RIO DÃO, E PROJETO DE EXECUÇÃO PARA DUPLICAÇÃO DO IP3 ENTRE COIMBRA E VISEU “É uma intervenção há muito esperada, desejada e merecida. O Primeiro-ministro prometeu e cumpriu.” – João Azevedo

O primeiro-ministro, António Costa, à cerimónia de lançamento dos concursos de empreitada para a reabilitação do Itinerário Principal 3 (IP3) entre Coimbra e Viseu. A primeira intervenção, que já conta com projeto e avaliação de impacto ambiental, deverá arrancar em 2019, entre o nó de Penacova e o nó da Lagoa Azul, que abrange a zona mais crítica do IP3, na zona da Livraria do Mondego. João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde e Presidente do Conselho Regional, congratula-se com esta notícia, “é para nós uma alegria e uma mais-valia para o nosso território receber esta confirmação. É uma intervenção há muito esperada, desejada e merecida. O Primeiro-ministro prometeu e cumpriu”. João Azevedo destaca ainda “O nosso Interior merece ter melhores condições para crescer e se desenvolver ainda mais. O nosso tecido económico, empresarial e industrial, bem como as populações, há muito que esperavam por esta intervenção”.


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Reportagem

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RIGOR E IMPONÊNCIA, SÃO CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS NO MAIS ALTO DESLUMBRAMENTO DA TRADIÇÃO TRAMBELA Concludentemente, ao mais alto patamar, as Cavalhadas derem Vildemoinhos de 2018 atingiram o maior evento popular e tradicional que se regista por toda a região beiraltina. Com perfeito reconhecimento, a contenda entre moleiros de Vildemoinhos e lavradores a nascente do Rio Pavia, há 366 anos, de história e tradição ininterrupta, trazem às ruas da cidade de Viriato, capital de distrito e da Província Beira Alta, o maior número de pessoas para assistir ao deslumbrante desfile alegórico que, em cada ano que passa, maior e mais vistoso aparece com carros alegóricos de ótima qualidade imaginativa, decorano cortejo, com grupos de folclore e musicais. Os nossos parabéns aos grupos, pela excelente compostura e participação e à direção que em anos sucessivos se evidencia ao realizar cortejos cada vez com maior qualidade e participação criteriosa, num aspeto geral perfeita. Ilustramos estas palavras com as fotos de alguns carros, tendo como carro alegórico vencedor “O Castelo”.

dos na perfeição. No cortejo em participaram mais de um milhar de figurantes, integrando ranchos folclóricos, Zés Pereiras, carros

tradicionais e alegóricos que deixaram encantadas as pessoas idas de vários pontos do país e da vizinha Espanhas, que esteve também representada,


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Reportagem

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Viseu acolhe mais de 5.000 participantes do Festival Europeu de Folclore A cidade de Viriato é anfitriã, entre 25 e 29 de Julho deste ano, do Festival Europeu do Folclore. A 55ª edição do Europead envolve 203 grupos de 24 nacionalidades, sendo que 25 são portugueses e, desses, 16 são viseenses. Cinco dias e noites onde a música e a dança vão reinar em vários pontos de Viseu. “A cidade vai transformar-se completamente”, assumiu o presidente da Câmara de Viseu na apresentação deste que “é o maior festival de etnografia e folclore”. Almeida Henriques anunciou que a vizinha Espanha é o país que participa com maior número de grupos, 40 (1164 participantes), seguida de Portugal com 25 grupos e 910 elementos, e em terceiro lugar a Alemanha com 22 grupos e 427 pessoas. A Áustria, Bulgária, Irlanda, Luxemburgo e Rússia participam com um único grupo, sendo que o país que traz menos elementos é este último, a Rússia, com três participantes. Para além das 150 actuações diárias em diferentes espaços da cidade, uma vez que estão reservados “10 palcos (im)prováveis para o festival”, estão agendadas outras actividades como concertos de coros e de grupos infantis, fóruns, um baile infantil e o baile Europead, workshops de dança e, a “não esquecer, a praça da alimentação no Mercado 2 de Maio”. O autarca destacou ainda a realização das cerimónias de abertura e de encerramento, que ocorrem no Estádio Municipal do Fontelo, e o cortejo com todos os grupos participantes, perfazendo um desfile que poderá alcançar os dois quilómetros de comprimento. Presença assídua será a da Companhia de Dança Paulo Ribeiro, sedeada em Viseu, tal como a Gira Sol Azul, com a viseense Ana Bento e Sónia Barbosa e também dos Moulinex com “ElectroFolk”, “uma expressão criada em Viseu e é o primeiro projeto no país deste género musical que se vai estender até 2021”, congratulou-se Almeida Henriques. Está programado também o designado Europead By Night, que “reflete a vertente mais informal do encontro”, onde na quinta e sexta-feira, os participantes dançarão pela noite fora no Mercado 2 de Maio, no Parque Aquilino Ribeiro, na Praça Dom Duarte e no Parque Urbano de Santiago. Almeida Henriques acrescenta ainda que também “um dos espaços noturnos mais emblemáticos da cidade, o “The Day After”, abre as portas na noite de sábado,

dia 28, para acolher um “programa especial” do Europeade, o “Let´s Dance”. Na manhã seguinte, de domingo, está agendado outro ponto alto do festival, ”o serviço ecuménico que é um dos símbolos da diversidade que é fomentada pelo Europeade, que é uma organização, que remonta a 1963, onde o espírito da paz e do diálogo cultural é um dos elementos do ADN do festival”, explicou o vereador da Cultura, também presente na apresentação do festival. Jorge Sobrado explicou que este serviço “irá ser organizado de forma interconfessional e, portanto, todas as confissões irão ser convidadas para participarem neste acto de culto, de culto conjunto, partilhado, e é uma das manifestações mais tocantes e bonitas daquilo que é o diálogo cultural promovido pelo Europeade”. E este convite é alargado a todos os cidadãos, não só para participarem no serviço ecuménico, como para participarem nas diversas actividades e para receberem “da melhor forma” todos estes milhares de visitantes. “É um evento de muita responsabilidade. É importante que o comércio de proximidade se envolva nesta iniciativa, que as próprias lojas se decorem para receber os nossos convidados, que estejam preparadas. Não são só a restauração e a hotelaria que lu-

cram com a realização do Europeade, mas também o comércio”, apelou. O vereador considerou que “não haverá dimensão da cidade que não seja contagiada com a presença de tanta gente, de tanto espectáculo”. “Temos a possibilidade de, numa semana, impactar favoravelmente, colocar uma forte impressão digital, em 5.400 participantes que serão bons embaixadores de Viseu no futuro. É um público que viaja e está interessado num destino cultural”, afirmou. E o festival não se limita à cidade, nem ao concelho, de Viseu, explicou Jorge Sobrado. “Vão haver grupos internacionais de vários países a circularem por Nelas, Mangualde, Castro Daire e São Pedro do Sul, como uma espécie de efeito difusor positivo do evento em toda a região envolvente, procurando que esta aposta possa ganhar braços numa região que é toda ela de profundas tradições folclóricas e populares”. Todos os conteúdos do festival são da responsabilidade da organização internacional, cabendo ao município de Viseu “o acolhimento do evento e toda a organização local”, ao nível da segurança, dos transportes, do alojamento, das refeições e da preparação da cidade, explicou Jorge Sobrado que adiantou que “estão assegurados todos os planos de contingência”

nestas matérias. Inclusive, acrescentou, “vai haver um reforço da rede WI-FI para melhorar todas as comunicações internacionais e até partilhas e acessos a redes sociais”. E porque são esperados milhares de turistas na cidade de Viriato as lembranças também não ficaram de fora da organização e é aqui que o artesanato ganha o seu destaque, a começar pela capucha que é o logótipo do festival e que ganhou forma de boneca de burel nas mãos da Cem Reis. Para que os visitantes possam levar um pouco de Viseu para casa,

algum do artesanato da região, como por exemplo as mantas de farrapos tradicionais e os padrões da renda de Bilros, estes pedaços de artesanato transformaram-se em carteiras e outros acessórios. “E a estilista Katty Xiomara criou uma linha de vestuário e acessórios de moda”, acrescentou. O orçamento do festival é de um milhão de euros, sendo que, de acordo com o vereador, 400 mil euros são garantidos pela organização internacional. Isabel Marques Nogueira

Os Números: 1 Desfile com mais de dois quilómetros 2 Grandes Cerimónias 5 Dias de festival 10 Palcos (im)prováveis 16 Grupos viseenses 24 Nacionalidades 25 Grupos portugueses 150 Actuações diárias 365 Voluntários


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O Escriba

Parte I Todo o povo é festivo. Todos brindam à terra com o vinho das uvas locais, todos dançam ao compasso de melodias familiares, todos reconhecem as suas fronteiras no sabor dos seus repastos, todos construem uma escultura de identidade com o mármore da alma. No alto de tudo isto, um santo padroeiro observa as comemorações com olhar doce e aprovador. Não estou com isto a dizer que todo o bairro contém uma tradição popular no verdadeiro sentido do termo, nem que estes bairros devem urdir festividades sem o pollice verso da genuinidade. As festas devem à genuinidade o seu encanto e berço, desde a velha castiça ao jovem enamorado das ruas onde

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cresceu. O que dizer, então, dos bairros outrora pertencentes à família festiva e que, por uma série de razões e condicionalismos, permitiram a chegada de um certo inverno de cores e tradições? Deste inverno dever-se-ia seguir a primavera das gentes. Não haverá legitimidade local e histórica para a promoção de um regresso? Na parte II contemos uma reflexão acerca desta realidade, invocando as potenciais causas do arrefecimento festivo em determinados bairros e sustentar o porquê de, pelo menos, procurar recuperar esse colorido local.

Parte II Vildemoinhos é, indiscutivelmente, o maior embaixador popular da cidade de Viseu. A história

não deixa a pequena localidade mentir, senhora de longeva e sentida tradição, que preenche, orgulha e pulsa os corações viseenses. Quase 400 anos que ocupam a eterna montra do tempo, com cortejos, festas em honra de São João, criatividade, aromas portugueses e sentimento de dívida e gratidão (recomendo a leitura da história que originou as Cavalhadas, um triunfo poético da justiça popular). Este prelúdio erige as colunas que sustentam a casa de uma tradição (casa e não palácio, pois que as festas populares exigem-se simples e orgulhosamente suaves). A saber: 1 legitimidade histórica, 2 - vínculo local, 3 - sentimento de pertença 4 - sequência. Vildemoinhos e as suas Cavalhadas apresentam todos estes requisitos. Todavia,

existem outros exemplos de tradições festivas que perderam força nos últimos anos, cuja explicação maior deverá passar pelo 4ºponto referido no parágrafo anterior: a sequência. A sequência é o sangue do coração tradicional, que se renova ano após ano. Sem esse sangue, o músculo esquerdino mirra e interrompe a vida. Os moradores são os obreiros da tradição, mas os incentivos agitam os sonolentos e relembram os distraídos. São necessárias pontes entre o povo e organizações festivas, divulgação, cooperação com os comerciantes, colaboração das juntas de freguesia. Marzovelos, bairro da antiga Freguesia Coração de Jesus, é uma excelente referência neste artigo. Desde o do século XVIII até

aos primeiros anos do nosso século, a antiga casa dos Condes de Prime, “A Costa de Marzovelos” e, mais tarde, o Bairro de Chévis, com o labor dos habitantes, construíram e deram seguimento a uma tradição que perdeu vitalidade gradualmente até ao seu termo. Não terá, pois, a localidade de Marzovelos, legitimidade histórica para receber a distinta coroa de bairro popular? Não deveria a Junta (e outras) assumir um papel mais ativo no apoio aos moradores? Deixo estas questões a quem de direito. Os Santos Populares engrandecem o nosso país, na sua genuinidade e transversalidade e torná-los cada vez mais nossos depende apenas e só da nossa vontade.

O ANIVERSÁRIO DA BRIGADA DE TRÂNSITO A BRIGADA DE TRANSITO da GNR não deixou que passasse para o rol do esquecimento a data em que se instalaram em Viseu com um efectivo de um Oficial, um Sargento, um Cabo e cinco Soldados. Como únicos meios receberam um VolksWagen o T-111 e dois motociclos T-660 e o T-680. Por instalações receberam 12 m2 que compunham dois “cubículos” sendo um destinado a gabinete do Comandante e outro funcionava como secretaria onde o pessoal elaborava o expediente, demasiado complexo que resultava do trabalho desenvolvido na estrada e que constituía um acréscimo de horas a somar às oito horas da patrulha. Os tempos foram passando e, para além da sinistralidade e da fiscalização normal, recaía, sobre este efectivo na altura, a aprovação dos cintos de segurança que entretanto começaram a ser obrigatórios. Apesar do trabalho excessivo – que só quem o suportou pode avaliar - via-se no rosto daqueles militares um brio e uma alegria indescritíveis. Ocorria um acidente, os meios auto e moto estavam empenhados no exterior, lançava-se mão da viatura particular de qualquer dos elementos que constituíam o pequeno efectivo, inclusive o do Comandante. Tempos difíceis que algumas vezes quase nos faziam cair uma lágrima perante a impotência na solução de situações extremas. Mas, rapidamente, essa lágrima fazia despontar um renovado esforço, suficiente para retemperar forças e prosseguir sem desfalecimentos.

Recordaram-se ocorrência que hoje seria impensável viver. Mas o lema que, em boa hora, a UNIDADE atribuiu a todos nós – FIRMEZA – ISENçÃO –CORTEZIA falava mais alto e a vontade indomável de lhe dar resposta obrigava a seguir em frente. Lembro com saudade uma conversa que ouvi a uma patrulha constituída por um soldado e um Sargento – o primeiro dos quais já se não encontra entre nós – que em amena cavaqueira entre ambos referiam: “E daquela vez que fomos fazer um acompanhamento e chegámos ao alto de Bigorne, parámos e o “pingo do nariz” estava congelado!... Isto diz bem do sacrifício vivido por esta gente de inexcedível brio, e capacidade de sacrifício. Mas não foi apenas este facto desgarrado. Foram muitos: Vieram-nos à memória factos como aquele que vivemos no aci-

dente ferroviário de Alcafache onde permanecemos 72 horas num ambiente de terror e do qual ainda hoje se não conhece o número de vítimas. Vieram-nos à memória aquele nevão em Bigorne onde um sem número de utentes jazia enterrados no gêlo e houve que acionar limpa-neves. Era uma hora da manhã. Foi necessário carregar a viatura com cobertores, brandi, bebidas quentes e partir para o local para socorrer quem estava enregelado em plena estrada. Chegados ao local, com a ajuda do limpa-neves da JAE, apercebemo-nos que as viaturas estavam abandonadas e os utentes tinham sido acolhidos pela gente generosa que ali residia. Seguimos até Lamego onde chegámos pelas 5 horas da manhã. Muitas outras odisseias carregaram sobre os ombros desta gente anónima, que , durante a noite velavam pela nossa segu-

rança em plena estrada. E não resistimos a dar-vos conhecimento de uma ocorrência vivida por uma patrulha, cujo Comandante me permito identificar – porque já não está no meio de nós e certamente estará a usufruir de tudo quanto generosamente serviu a todos quantos dele necessitaram. Num dia de manhã, quando chegávamos ao Quartel, o Cabo Mesquita, com um misto de satisfação mas também de um certo desencanto, dizia-nos:: Esta noite não fizemos nada. Interpelámo-lo: - Não fizeram nada porquê? Não houve transgressões? - Nem sabemos. Pelas 02H30 da madrugada, na passagem de nível de Parada de Gonta, encontrámos um velhote com um garrafão na mão. Parámos para ver o que se passava. Mal nos viu parar e verificou que era a Brigada, agarrou-se á nossa viatura e implorou-nos: Não

me deixem aqui!... Claro que o interpelámos sobre o que se passava. Foi então que nos disse que tinha ido fazer o azeite no lagar de Farminhão e que não sabia onde estava. Não nos restava outra atitude senão tranquilizar aquela família que, àquela hora, deveriam estar esmagadas pela ausência do seu familiar. A situação era de tal dificuldade que o ancião estava à porta de sua casa e não sabia onde estava. A família estava no terreno em busca do seu familiar. Já passava das quatro horas quando o conseguimos recolher ao sei da família. Perante este relato, o nosso desabafo foi este Como sabes nós não ajuizamos do vosso trabalho pelo número de autos instaurados. Sabes bem que há trabalhos de apoio aos cidadãos que valem muito mais do que o número de autos instaurados. Esta vossa autuação vale mais de 500 autuações. Estas e muitas outras ocorrências que a longo de largos anos fomos vivendo, fizeram de nós HOMENS dotados de uma DIGNIDADE, de um ESPÍRITO de SACRIFÍCIO e de uma DOAçÃO, que jamais esqueceremos. Guardá-lo-emos para nós porque muitos o não entendem. A nossa divisa ainda hoje é e será sempre FIRMEZA ISENçÃO E CORTESIA Esta UNIDADE fechou a porta em 1 de JANEIRO de 2009. Assim o quis o poder político da altura. Augusto Antunes


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Saúde

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Equipa liderada por português descobre novo mecanismo que atrasa uma das causas de Alzheimer Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

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Uma equipa internacional liderada pelo investigador Cláudio Gomes do BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa descobriu um novo mecanismo bioquímico nas células nervosas que retarda a formação dos depósitos de agregados de proteína no cérebro, causadores da doença de Alzheimer. A descoberta, publicada a 29 de Junho na revista científica Science Advances*, da prestigiada American Association for the Advancement of Science, revela que uma proteína inflamatória de abundante no cérebro e produzida como resposta a danos nas células nervosas pode ter uma nova função e constituir a primeira linha de defesa na supressão da formação de agregados amilóide. “A proteína S100B acumula-se junto das placas [depósitos] de amilóide nos cérebros com Alzheimer, e o nosso trabalho revela agora que essa “coincidência” tem uma razão de ser, dado que descobrimos que a proteína S100B interage com a proteína beta-amilóide, atrasando a sua agregação”, explica Joana Cristóvão, estudante de doutoramento e primeira autora do estudo. “Em estudos com culturas de células observamos que a proteína S100B reverte a toxicidade induzida por agregados da proteína betaamilóide, o que reforça este novo papel na defesa anti

agregação”, continua a jovem investigadora. A proteína S100B era já bem conhecida pelo seu papel multifuncional em processos de sinalização celular e neuroinflamação, sendo mesmo um biomarcador de lesões cerebrais traumáticas e de envelhecimento – curiosamente, dois fatores de risco da Doença de Alzheimer. “A nova função que agora evidenciamos para a proteína S100B como regulador da agregação proteica estabelece um novo elo entre dois processos celulares que estão profundamente afetados em várias doenças neurodegenerativas: agregação proteica e neuroinflamação”, elucida o Professor Cláudio Gomes, coordenador do estudo. No seu entender, “esta investigação desvenda novas funções das alarminas S100 que serão comuns entre patologias neurodegenerativas para além da Doença de Alzheimer, o que abre perspetivas sobre a possibili-

dade de desenvolvimento futuro de terapias direccionadas para estes alvos.” A doença de Alzheimer afecta milhões de pessoas em todo o mundo e resulta da acumulação de formas tóxicas da proteína betaamilóide sob a forma de agregados que causam a morte dos neurónios, resultando em demência. Este processo neurodegenerativo é acompanhado de importantes alterações bioquímicas no cérebro, como as que resultam da abundante produção de moléculas da resposta neuro-inflamatória. De entre estas destacam-se as chamadas alarminas, como a proteína S100B, que foi agora objeto de atenção especial. Esta investigação foi conduzida no BioISI - Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Portugal) em colaboração com investigadores do I3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde

(Portugal), Universidade de Freiburg (Alemanha) e Universidade Técnica de Munique (Alemanha). O estudo foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, Portugal), Fundação Bial (Portugal) e pelo Deutsche Forschungsgemeinschaft (Alemanha). * J. S. Cristóvão, V. K. Morris, I. Cardoso, S. S. Leal, J. Martínez, H. M. Botelho, C. Göbl, R. David, K. Kierdorf, M. Alemi, T. Madl, G. Fritz, B. Reif, C. M. Gomes, The neuronal S100B protein is a calcium-tuned suppressor of amyloid-b aggregation. Sci. Adv. 4, eaaq1702 (2018). O BioISI – Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas - é um instituto de investigação multidisciplinar sediado no campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e focado na compreensão e resolução de problemas biológicas através de abordagens integrativas aos sistemas vivos. Situa-se na vanguarda da investigação em ciências da vida, integrando de forma interdisciplinar as áreas da Biomedicina, Biotecnologia, Bioinformática, Biofísica e Química Biológica. Ao reunir investigadores com diversas formações, desde a biologia molecular e celular à física e ciências computacionais, o instituto proporciona um ambiente multidisciplinar único que permite desenvolver, disponibilizar e partilhar soluções criativas para a resolução de problemas biológicos de elevada complexidade.

LEMA: plataforma online auxilia crianças com autismo Chama-se LEMA e é o primeiro site português nascido para ajudar na Matemática as crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA). Criado por Isabel Santos durante o Doutoramento em Multimédia em Educação na Universidade de Aveiro (UA), o LEMA, para além do desenvolvimento do raciocínio matemático destas crianças, quer ainda auxiliá-las nas áreas da linguagem, da leitura, do planeamento ou da gestão de emoções. “Os resultados obtidos nas sessões de aferição com

crianças e com professores e educadores da Educação Especial permitem assumir o LEMA [das iniciais em inglês de Learning Environment on Mathematics for Autistic children] como um importante ins-trumento de apoio à promoção do desenvolvimento do raciocínio matemático em crianças com PEA”, congratula-se Isabel Santos a autora da plataforma facilmente acessível a partir do link http://lema.cidma-ua.org. Para além da Matemática, “o LEMA é também um auxiliar aos desenvolvimentos da linguagem e leitura, do

planeamento, da memorização, da gestão de emoções, da atenção e concentração e da interação entre pares”. Assim, aponta Isabel Santos, o ambiente digital “poderá constituir-se como um instrumento pedagógico relevante para a premissa de uma escola inclusiva, garantindo o acesso e equidade de crianças com PEA ao processo de ensino e de aprendizagem, preparando a sua transição para uma vida ativa em sociedade”. Destinado a crianças entre os 6 e os 12 anos diagnosticadas com PEA, o LEMA contém dois perfis de utilizadores

– um para o educador e outro para a criança - e integra 32 classes de atividades de matemática, cada uma delas subdividida em cinco subclasses, de acordo com níveis de dificuldade. A plataforma permite não só a seleção personalizada de uma até dez classes e subclasses de atividades tendo em conta o perfil funcional do utilizador-aluno, como ainda a visualização do registo de desempenho de cada aluno na realização das atividades propostas por parte do utilizadoreducador.


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CAMPEONATO DE PORTUGAL 18/19 Badi Sea (ex-Carregal do Sal) vai defender a baliza do Lusitano na nova temporada O Lusitano Futebol Clube informa que chegou acordo com o guardaredes Badi Sea, de 25 anos, para representar o clube durante a época 2018/2019. Na sua carreira, como sénior, Sea representou

Feirense, Naval, Penelense, Touring, Oliveira do Hospital e Carregal do Sal, clube que representou na época transata e donde sai agora para representar o Lusitano. Badi Sea estava em Carregal do Sal à quatro épocas onde foi dono e senhor da baliza carregalense. Está assim assegurada a quarta contratação no plantel que estará às ordens de Rogério Sousa. A direção do Lusitano Futebol Clube aproveita para agradecer a preferência do atleta desejando-lhe os maiores e melhores sucessos desportivos e pessoais.

“Lusitano e Maló terminam ligação de 9 épocas! O Lusitano Futebol Clube vem por este meio informar o fim da ligação entre o clube e o guarda-redes Guilherme Maló. Maló aceitou o desafio que lhe foi proposto em 2009/2010 para ingressar no clube da sua terra com o intuito de voltar a colocar o Lusitano nos campeonatos nacionais, e a verdade é que o atleta esteve intrinsecamente ligado a duas subidas de divisão bem como somou o titulo de campeão distrital da Divisão de Honra em 2012/2013.No campeonato de Portugal Maló esteve ligado a duas a manutenções e ainda a três presenças na fase de subida à II Liga. Ao fim de 9 épocas a vestir as cores do Lusitano, o atleta, por motivos estritamente profissionais, deixará de representar o clube, no entanto, vai directamente para a galeria de honra do clube, onde fará parte integrante da história do clube, algo que ninguém poderá apagar, ultrapassando largamente a marca dos 100 jogos. Durante todo este tempo Maló demonstrou sempre o máximo profissionalismo e empenho, encarando cada treino e cada jogo com a máxima dedicação e seriedade, e por isso, nesse sentido, a direção do Lusitano vem por este meio agradecer-lhe publicamente, desejando-lhe os maiores e melhores sucessos desportivos e pessoais. OBRIGADO MALÓ, SERÁS SEMPRE UM DOS NOS-

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Nuno Rodrigues (ex-Gafanha) é reforço para o ataque O Lusitano Futebol Clube informa que chegou acordo com o avançado Nuno Rodrigues, de 23 anos, para representar o clube durante a época 2018/2019.

Na sua carreira Nuno terminou a sua formação na Académica de Coimbra e já como sénior representou o Oliveira do Hospital, Pedras Salgadas e GD Gafanha, clube que representou na época transata e donde sai agora para representar o Lusitano. Nuno atuou em 31 jogos tendo apontado 2 golos. Está assim assegurada a terceira contratação no plantel que estará às ordens de Rogério Sousa. A direção do Lusitano Futebol Clube aproveita para agradecer a preferência do atleta desejandolhe os maiores e melhores sucessos desportivos e pessoais. GOLFE

VISEENSES VICECAMPEÕES MUNDIAIS A equipa da AUDI 1, formada pelo Carlos Tinoco e Luíz Albuquerque obteve 143 pontos na final mundial do World Corporate Golf Challenge, que foi disputada em Cascais no percurso dos Oitavos, pontuação que lhe valeu a 2ª posição.

Esta participação na final mundial em que estiveram presentes 26 países, foi conseguida após terem vencido a final nacional disputada no Algarve no percurso do Penina. A Tailândia obteve o 1º lugar com 145 pontos, contra os 143 da equipa portuguesa. Seguiram-se, a China 138, Paquistão 131, França 127, Paraguai 126, Gana 121, Índia 120, Rússia e Japão 117, Panamá 116, Namíbia 114, Colômbia 113, Emiratos Árabes Unidos 111, Bélgica 109, Polónia e Gales 108, Mauritânia 106, Itália 105, Espanha e Angola 102, Perú 101, Hungria 96, Brasil 89, Marrocos 81 e República Checa 79. Álvaro Marreco

Rodrigo Boavida 7º Classificado no Campeonato da Europa de Judo Foi em Sarajevo, que de 28 de Junho a 1 de Julho, se realizou o Campeonato da Europa de Judo no Escalão de Cadetes (1517 anos). Esta competição contou com a participação de 457 Atletas, oriundos de 42 Países. Inseridos numa Seleção Nacional Portuguesa composta por 10 elementos (6 Femininos e 4 Masculinos), Francisco Soares nos -55Kgs e Rodrigo Boavida nos -90Kgs, levavam nas suas bagagens toda a esperança no alcançar do melhor resultado possível. Rodrigo Boavida foi 7º Classificado nos -90 Kgs, tendo mesmo obtido o melhor resultado Português na competição realizada na Bósnia e Herzegovina. Com uma prestação fantástica,

o atleta do Judo Clube de Viseu fez 5 combates, tendo vencido 3 deles de forma categórica e sucumbido somente às mãos do 5º e do 6º Atleta do Ranking Mundial. No 1º combate venceu Karl Priillin Turk da Estónia, de forma surpreendente. Na 2ª ronda foi o Esloveno Rok Pogorevc que não resistiu ao excelente judo apresentado por Rodrigo Boavida. Atingindo os quartos-de-final, um primeiro objetivo de muita ambição estava atingido. Nesse combate e frente ao 5º do Ranking Mundial, o Georgiano Ilia Sulamanidze, o atleta viseense não foi capaz de se superiorizar e foi derrotado, tendo sido afastado para os combates de repescagem. Stanislav Banchuk de Israel foi o atleta que se seguiu e uma vez mais, Rodrigo Boavida superou-se, tendo demonstrado que o sonho ainda se mantinha aceso. No 2º combate de repescagem, estava em causa o acesso à disputa pela Medalha de Bronze. O seu adversário foi o Húngaro Zsombor Veg, 5º do Ranking Mundial e a sua maior experiência foi determinante no desfecho a seu favor. Rodrigo Boavida conquistou assim um fantástico 7º lugar num Campeonato da Europa, que atesta todo o trabalho efetuado no Judo Clube de Viseu e todo o esforço e determinação do jovem Viseense. Na 5ª feira dia 27, já tinha entrado em prova o jovem Viseense Francisco Soares, com o sorteio a ditar que o seu oponente seria o Transalpino Giuseppe De Tullio, Medalha de Bronze na recente “Taça da Europa de Cadetes – Coimbra”. Os Atletas defrontaram-se nessa competição, tendo a vitória sorrido na altura, ao Judoca do Judo Clube de Viseu. Desta vez e apesar de ter pontuado logo a abrir o combate, Francisco Soares não conseguiu controlar o combate até ao final, sendo surpreendido já perto do tempo se esgotar. Não tendo sido repescado, terminou a participação do jovem atleta Viseense neste Campeonato da Europa, ele que ainda estará a combater neste escalão em 2019. Em Sarajevo a acompanhar e a apoiar os Atletas, esteve também Bruno Figueiredo do Judo Clube de Viseu, que realçou a participação de 2 Atletas do Clube Viseense e a conquista do 7º lugar no Campeonato da Europa, como um marco na história do Judo em Viseu. O Apoio do Município de Viseu na participação dos Atletas nesta competição, foi também alvo dos mais rasgados elogio, por ter permitido e impulsionado a participação neste Campeonato da Europa de Judo, que ficará gravado para sempre na memória de todos os envolvidos.

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Diversos 11

Quinta-feira 5/7/2018

Restauro da pintura “Quo Vadis?” distinguido com Prémio APOM O restauro da pintura portuguesa do século XVI “Quo Vadis?”, foi distinguido pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM) com o Prémio ”Intervenção em Conservação e Restauro”, em cerimónia pública que decorreu no Museu dos Coches, em Lisboa. Integrada na coleção do Museu de Lamego desde a sua criação, foi sendo relegada para as reservas, sujeita a várias intervenções que se revelaram desastrosas para a sua conservação. Em 2017 foi finalmente restaurada, apresentada ao público e reintegrada na exposição permanente. Em 2018, chega o reconhecimento da APOM. Proveniente da Sé de Lamego e integrada na coleção do Museu de Lamego na sequência da implantação e República e nacionalização dos bens da Igreja, a pintura “Quo Vadis?”, produzida no século XVI, denuncia um pintor de assinaláveis recursos, provavelmente relacionado com a presença em Lamego de Cristóvão de Figueiredo,

Garcia Fernandes e Gregório Lopes, parceria hoje conhecida por “Mestres de Ferreirim”. Durante cerca duzentos anos na catedral de Lamego, obras de remodelação na segunda metade do século XVII e durante o século XVIII viriam a ditar o seu desmantelamento do lugar original. O restauro desta pintura está integrado no projeto Conhecer Conservar Valorizar, também premiado pela APOM em 2012, projeto de fundraising que tem como objetivo sensibilizar o público para as necessidades de conservação das coleções museológicas e, através de doações anónimas, gerar as receitas necessárias ao seu restauro. Ainda no seu primeiro ano, em 2011, permitiu desde logo o restauro da gravura do século XVIII “Alegoria a África”. O restauro do “Quo Vadis?” foi ainda mais longe ao agregar, além das doações anónimas, o mecenato empresarial das empresas Sogrape, através da sua marca Grão Vasco, e Six Senses, garantindo desta forma o financiamento

necessário à realização da intervenção, que contou com a parceria da Porto Restauro, Museu do Douro e Laboratório Hércules e com o apoio da Liga dos Amigos do Museu de Lamego, Centro Hospitalar de Trás-osMontes e Alto Douro e Câmara Municipal de Lamego. Representante de um período áureo da pintura portuguesa, a pintura passou a integrar de imediato a coleção permanente, simbolicamente no dia 5 de abril de 2017, data em que foi apresentada ao público pela primeira vez e em que oficialmente o Museu de Lamego comemorou o seu Centenário. O restauro serviu ainda de mote para o conhecimento mais aprofundado da obra, com o lançamento do número 2 dos Cadernos “Conhecer Conservar Valorizar” que propõem a redescoberta da pintura, através do contributo de diversos especialistas, que percorrem a peça do ponto de vista do estudo formal, da iconografia, do contexto de produção e do processo

de conservação e restauro, integrando ainda uma reportagem vídeo sobre o processo de restauro. Disponível online em www.museudelamego.gov .pt, a publicação, cujo caráter multimédia pretende favorecer uma maior abrangência de públicos, proporciona ao mesmo tempo uma maior proximidade com todo o processo que envolveu o restauro da pintura “Quo Vadis?”, que teve tanto de complexidade como de desafio. Foi todo este projeto que a Associação Portuguesa de Museologia veio reconhecer com a atribuição do Prémio “Intervenção em Conservação e Restauro”, distinção que é atribuída ao Museu de Lamego, pela quarta vez. Em 2012, o museu via reconhecido o seu projeto “Conhecer Conservar Valorizar”; em 2015 chegava a vez do restauro da Capela de São João Evangelista ser distinguido; em 2017 seria o projeto Vale do Varosa a receber o reconhecimento da APOM.

Equador confirma participação na Termatalia Brasil 2018 Durante a edição do Brasil, o Equador formalizará sua candidatura para sediar a Termatalia 2020, no seu país, a fim de para promover o destino de saúde e bem-estar na próxima edição, que acontecerá de 12 a 14 de setembro de 2018 em Foz do Iguaçu, Brasil. O anúncio foi feito pelo ministro do Turismo, Enrique Ponce de León, durante a apresentação da feira realizada na sede do Ministério, em Quito, adiantando:

"No país temos 105 concessões térmicas e ainda mais para oferecer a nossa gastronomia. Falou das "fontes termais " para as pessoas que sofrem de alguma doença física, como um tratamento alternativo ao uso de produtos químicos desinflama tórios. " Por sua vez, o diretor da Termatalia, Alejandro Rubín, disse que "o Equador tem um enorme potencial para desenvolver esse

segmento de turismo", acrescentando que essa atividade crescerá duas vezes mais que o turismo convencional. Para tanto, propôs que o país desenvolvesse carreiras universitárias em torno do termalismo, como na Espanha. "Na

Galiza, temos o campus de água, para que sejam realizadas pesquisas sobre os benefícios da utilização da água termal. A par de uma pós-graduação em hidrote rapia na Universidade de Vigo. Na Faculdade de Medicina da Univer-

sidade de Santiago de Compostela, é emitida a Cátedra de Hidrologia Médica.Para o ano de 2020 existem já duas candidaturas de Entre Rio e Equador.


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