Notícias de Viseu - 6 de Fevereiro 2020

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VISEU

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Câmara de Viseu inaugura este ano o Museu Keil do Amaral A Câmara de Viseu vai inaugurar este ano o museu dedicado à família Keil do Amaral, anunciou. dia 28, o presidente da autarquia, aquando da apresentação da programação anual da rede museoló-gica municipal. “A data da inauguração ainda não está definida e gostaria que fosse no Dia Internacional dos Museus [18 de maio], mas, se não for, será este ano com toda a certeza que abriremos na casa da Calçada o Museu Keil do Amaral”, anunciou António Almeida Henriques.

Viseu terá o comando regional de proteção civil do centro O ministro da Administração Interna anunciou, dia 27, em Viseu que a cidade terá um dos cinco centros regionais da proteção civil do país que, no seu entender, deverão entrar em funcionamento no segundo trimestre do ano. “Viseu, pelas características de localização, pelas ligações que tem no âmbito da região centro, pela proximidade a áreas em que se manifestam riscos significativos pela estrutura que já hoje temos de localização de um polo significativo de resposta aérea é o local adequado para a localização desse comando regional da região centro”, justificou Eduardo Cabrita.

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2208 - Quinta-feira, 6 de Fevereiro 2020- Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

XANTAR, EXPOENTE MÁXIMO NA GASTRONOMIA IBÉRICA Xantar oferece uma experiência para viajar pelo mundo através dos sentidos, o que o tornou uma referência para os principais destinos de vinho e vinho da Espanha e de Portugal, aos quais outros países da América Latina aderiram. Defender a qualidade da gastronomia e do turismo sustentável e saudável, mesclando tradição e inovação dos territórios representados por exposições, degustações temáticas, culinária ao vivo e muitas outras iniciativas que ocorrem durante cinco dias de intensa atividade

EMMA GONZALEZ - Diretora geral do XANTAR

Notícias de Viseu / Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte www.issuu.com/noticias de viseu - publicidade@noticiasdeviseu.com -www.noticiasdeviseu.com; www.facebook.com/noticiasdeviseu


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2 Opinião

Quinta-feira 6/02/2020

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PERFEIÇÃO DO TEMPO

Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras

Hoje, com tempo ou sem tempo, Quase perdi a noção ou definição Abstracta ou concreta, Dessa grandeza física, De natureza plural e infinita, Que só o tempo dá ao tempo. Recordo, quando jovem , bem jovem, Realizado mas não maduro, Que nesse meu tempo, o agora já ido, Tudo era diferente, bem diferente, Pois sentia-me feliz, realizado e encantado.

fevereiro 2020 Quinta-feira

SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS detentores de mais de 5% do capital Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de janeiro 15000ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO

Opinião.................................. 2 Viseu...................................... 3 Diversos ................................. 4/8/9/10 Termatalia ............................... 5/6/7 Saúde........................................ 11 Publicidade............................. 12

Presentemente, ao cogitar e contemplar Os tempos actuais, o meu, O teu, o nosso tempo, Concluo no remanso do tempo, Que continuo a viver os mesmos predicados, Os mesmos estágios , mesmas emoções, De outrora, dos idos tempos, Já que o tempo é o mesmo, Somente alteraram os estados de felicidade, Os amargos com que decorei o tempo. E a mesma situação se irá projectar no futuro, Que me irá mergulhar num futuro sem tempo, Para poder abraçar o tempo que Deus Me consagrou nesta passagem térrea, Singular e única neste tempo, Singular, intemporal de dimensão cósmica. Então, para bem da minha integridade E equilíbrio mental e espiritual, Deixo, pacificamente, sem alaridos, Decorrer os tempos, Dando ao tempo mais tempo Para me realizar e sobreviver ao tempo Já que meu tempo está escasseando. O que me resta é este que agora me sustenta, Suporta, onde vivo, penso e sonho Pois que o tempo já não conta E o futuro estar preso ao tempo Que não vislumbro. No tempo, projectei meus eventos e sonhos, Suportei minha vida quotidiana, Plena de dissabores e alegrias, Risos e lágrimas, dores e sofrimentos, Sempre dando-me espaço, muito espaço, De projecção e meditação... Foram tempos de amar, de sonhar, Pois o tempo é uma linha física onde Ricos e pobres, física e economicamente, Se podem realizar, racionalizar, Tornear , moldar, fundir e distinguir Aconchegados á vertente psicológica e espiritual. O tempo foi, para mim, Um verdadeiro amante Que nunca me abandonou, Sempre me acompanhou, Na escuridão da noite e da vida, No nada de nada, A minha meta final duma vida, Recheada de tempo, sem tempo, Que embora multifacetada, rica e erranteIrá ser apavorante, moderada e restrita No tempo de vida que o SENHOR Ainda me irá ofertar ou reservar.. António Pais da Rosa

“Crónicas de Lisboa”

Uma Namorada no “Face” O Tomás, que era um menino oriundo duma família daquelas com vivência intergeracional, onde coabitam duas ou três gerações, foi para a escola primária da sua zona. Era uma novidade e um meio diferente para ele que foi criado em casa até aos seis anos. Todos os dias, os familiares lhe perguntavam coisas da sua escola e dos seus colegas de turma; se gostava da escola; se gostava dos colegas da turma; se já tinha feito amizade com alguém em especial da turma, etc. Um dia, o avô, “homem da velha guarda”, perguntou-lhe se já tinha arranjado uma “namoradinha” na turma e ele, muito embaraçado, respondeu que não. Contudo, esta pergunta repetia-se pelos dias, até que ele, numa tarde no recreio, atirou à Alice, sua colega de carteira na sala de aulas e sua amiguinha favorita. - Queres ser minha namorada, para depois, quando formos grandes, nos casarmos e termos filhos? Ela, sem se atrapalhar com a pergunta, respondeu. - Não posso ser tua namorada e casar contigo, porque na minha família casamos todos uns com os outros. - Uhmmm, soletrou, nasalmente, o Tomás, mas a amiga continuou. - A minha mãe casou como o meu pai; a minha avó casou com o meu avô, o meu tio casou com a minha tia... - Chega, chega - respondeu o amigo. Mas ela ainda acrescentou. - Só o meu tio mais novo namora com o "Face". É o que oiço dizer lá em casa, mas eu não conheço essa do "Face”. Mas não admira, porque ele quase nunca sai de casa e passa muitas horas no quarto, sozinho, a namorar no computador ou no telemóvel. O meu avô, que é o pai dele, e a minha avó, bem se fartam de lhe dizer para ele arranjar uma namorada, pois já tem idade para sair de casa, mesmo que seja pelo "Face", mas ele diz que é melhor assim. Responde que não está para aturar as namoradas e muito menos ter filhos. Diz ainda que está a pensar adotar um cão, para “fazer de filho” com ele e à namorada que queira namorar com ele. Diz que os filhos dão mais trabalho e gasta-se mais dinheiro do que ter um cão. - Está a tocar a campainha para regressarmos à sala de aulas, temos que correr - diz-lhe o Tomás, enquanto lhe agarra pela mão. Mas antes de entrarem na sala, a Alice ainda lhe segredou. - Sabes, o que eu gostaria era de ter era um irmãozinho, embora goste muito de animais.

- Também eu, mas eu preferia uma irmã, mas os meus pais dizem que sai muito caro ter dois filhos e dá muito trabalho também e chatices. Dizem que já chego eu. Ao jantar e à mesa onde todos se sentavam, mas raramente o tio que namorava no “Face”, pois o namoro nem tempo lhe dava para jantar com a restante família, o avô voltou à carga e atirou. - Então meu neto Tomás, foi hoje que escolheste uma namoradinha lá na turma? E oTomás, menino de boa educação, respondeu. - Avô, eu sou uma criança e quero aprender, brincar, crescer e só quando for grande, assim como o meu pai, eu vou querer arranjar uma namorada como a minha mãe, disse. E os pais do menino, já um pouco aborrecidos com aquelas insistências “machistas” do avô, agiram em defesa do Tomás e disseram. - Deixe lá o menino ser criança que terá muito tempo para namorar em devido tempo. O que se vê de mais por aí são jovens/crianças que deixam de brincar e até estudar porque começam a namorar e a fazer outras coisas prematuramente. No seu tempo, namoravam vigiados pelos familiares e casavam virgens, as mulheres e a maioria dos homens também. Depois, no meu tempo, a “revolução” chegou também à sexualidade e a tendência tem sido para banalizar os namoros e as relações sexuais e afetivas. E quais foram os ganhos que as sociedades ditas ocidentais lucraram? Não me parece, mas passar do oito para o oitenta não foi o melhor caminho. As sociedades, mas tendo por base a família e a escola, tem que apostar na educação e na formação das relações interpessoais, sejam de caracter afetivo, cívico e profissional e firmes na transmissão de valores aos mais jovens ou então caminhamos ainda mais para a agudização dos conflitos com vários tipos de vítimas, a começar nas próprias crianças e jovens. E talvez devêssemos pensar noutro modelo e estrutura familiar, campo aberto para alguns fanatismos, sempre maus. Para a igualdade entre os géneros masculino e feminino, ainda vamos ter que esperar por várias gerações, porque o “machismo” ainda está arreigado em muitas cabeças caducas, homens e mulheres e de várias idades, sem esquecer as crianças e os jovens. Serafim Marques - Economista (Reformado e Avô cuidador e educador)

A HISTÓRIA SEMPRE SE REPETE Por Humberto Pinho da Silva Quando não me apetece ler, folheio os livros da minha modesta biblioteca. Leio umas linhas e torno a fechá-los. Montaigne – se não estou em erro, – fazia o mesmo. Desta vez, ao percorrer as lombadas, encontrei: “O Soldado Prático”, do nosso Diogo Couto (séc. XVI), e deparei, na Cena VI, uma grande verdade: (…) “ Há muitos anos, que senão costuma buscar homens para cargos, senão cargos para homens.” Há muitos anos, diz o autor, já se criavam cargos (como agora,) para colocar homens: amigos, correligionários, parentes… Décadas atrás, conheci pobre homem, que se aventurou a concorrer a certo lugar, na firma onde trabalhava. Ao entregar a candidatura, declarou: - “Quando se faz capela, já se sabe quem é o santo! …” E não errou… Sempre foi assim: quem não possui “ padrinho” (pistolão,) por mais dedicado, por mais conhecedor, que seja, raras vezes passa da cepa torta, como o vulgo costuma dizer. Em verdes anos, pensei, que o mal era a ditadura

em que se vivia. Enganei-me redondamente: em democracia é muito pior… Jovem que não nasce em família rica e influente, se quer alcançar lugar de relevo, é obrigado abraçar a política e bajular o líder, se quer receber benesses. O essencial é que não hajam escrúpulos. Ser como o famoso duque se Sabóia, Carlos Manuel – o vira casacas. - Tudo lhe servia desde que o servisse. Ferrenhos Salazaristas, em Portugal, após a Revolução dos Cravos, passaram a desempenhar importantes cargos, e asseveravam, que sempre foram de esquerda! … Por ingenuidade ou medo, acreditavam nas suas palavras… Na queda da Monarquia, o mesmo aconteceu: António Manuel Pereira, em :” Do Marquês de Pombal ao Dr. Salazar”, afirma: que quem comandava a escolta dos cadáveres do Rei e do Príncipe, dizia aos soldados: “Se algum de vocês virem algum republicano, atira-lhe como a cães!”…. Proclamada a Republica, acabou nomeado Governador Civil! … Fez, como fazia o duque de Sabóia…. O Homem é sempre o mesmo. A História sempre se repete…


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Viseu

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Câmara de Viseu inaugura este ano o Museu Keil do Amaral A Câmara de Viseu vai inaugurar este ano o museu dedicado à família Keil do Amaral, anunciou. dia 28, o presidente da autarquia, aquando da apresentação da programação anual da rede museológica municipal. “A data da inauguração ainda não está definida e gostaria que fosse no Dia Internacional dos Museus [18 de maio], mas, se não for, será este ano com toda a certeza que abriremos na casa da Calçada o Museu Keil do Amaral”, anunciou António Almeida Henriques. O autarca explicou que a obra da reconstrução da Casa da Calçada, no centro histórico da cidade, ainda não foi entregue à Câmara, “o que deverá acontecer nos próximos dias”.

Este museu, que será o oitavo a integrar a rede de museus municipais, é uma promessa que Almeida Henriques herdou, uma vez que, no seu entender, “é uma herança do anterior executivo”, de Fernando Ruas, “que foi muito bem acolhida, porque é uma boa herança”. “Será um museu de família. É um museu que percorre dois séculos, quase três. É uma viagem biográfica entre um conjunto de artistas da família Keil do Amaral, entre os séculos XVIII e XXI, e que vai desde Alfredo Keil a Leonor Keil”, desvendou o vereador da Cultura, lembrando o autor do hino ‘A Portuguesa’ e a bailarina internacional. Jorge Sobrado acrescentou que o museu contemplará “algum es-

pólio da família” e o espaço apresenta “várias gerações de artistas desde pintores, escultores, músicos, arquitetos, bailarinos e coreógrafos”, o que traduz “uma viagem pela história artística de uma família muito importante das artes portuguesas, contemporânea e moderna”. “Ao mesmo tempo que é uma viagem pela história da família Keil do Amaral, é também um testemunho da própria história da arte em Portugal, até porque muitos elementos desta família foram vanguardistas na história da arte portuguesa”, contou. António Almeida Henriques anunciava a criação do novo museu municipal, o oitavo da rede que contempla quatro espaços na área urbana e três em freguesias

rurais do concelho, no dia em que, juntamente com o vereador da Cultura, apresentava a programação anual da rede museológica. Entre as atividades anunciadas, este ano com um foco no cinema e fotografia, uma vez que é o tema escolhido pela autarquia para se celebrar em Viseu, haverá confe rências, oficinas, “safaris e concursos fotográficos” e 24 exposições, “muitas delas de fotografias”, como a de Samuel Almeida, sobre o escritor Aquilino Ribeiro. Carlos Magno, Pedro Cabrita Reis, Maria Jesus Agra Pardiñas, Rosário Pinheiro, Jorge do Carmo, Rogério Seabra Cardoso e Ana Verónica são outros nomes de artistas viseenses e não só a apresentar as suas artes em 2020 nos museus municipais.

Entre as outras novidades apresentadas pela autarquia está o inventário do acervo museológico da rede municipal, que “deixou de estar registado em folhas soltas, para estar informatizado, garantindo assim um controlo sobre o património municipal”. O vereador disse ainda que também será apresentado em 2020 o Entre Museus, um “novo serviço de mediação com as escolas, e não só”, que terá uma sede na Quinta da Cruz, mas que “será transversal aos oito museus e terá toda a oferta educativa e será um ponto permanente das atividades de cada museu”.

Viseu terá o comando regional de proteção civil do centro O ministro da Administração Interna anunciou, dia 27, em Viseu que a cidade terá um dos cinco centros regionais da proteção civil do país que, no seu entender, deverão entrar em funcionamento no segundo trimestre do ano. “Viseu, pelas características de localização, pelas ligações que tem no âmbito da região centro, pela proximidade a áreas em que se manifestam riscos significativos pela estrutura que já hoje temos de localização de um polo significativo de resposta aérea é o local adequado para a localização desse comando regional da região centro”, justificou Eduardo Cabrita. Viseu é o terceiro comando regional a ser anunciado, depois de

o Governo ter dado a conhecer o de Almeirim para o comando de Lisboa e Vale do Tejo e, em Loulé, para a coordenação do Algarve, ficando a faltar conhecer ainda o local de dois centros operacionais. “Estaremos, em breve, em condições de divulgar a localização dos comandos do Alentejo e do Norte. O nosso objetivo é que estas estruturas estejam a funcionar, com a designação dos primeiros responsáveis, até ao final do primeiro trimestre deste ano”, adiantou. Eduardo Cabrita explicou que, após a designação dos comandantes regionais de operações de socorro, “irão desenvolver-se a criação de estruturas coordenadas

que envolvam, neste caso, todas as áreas da região centro, numa resposta conjunta e adequada que permita a deslocação de meios dentro da região em função das prioridades”. O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas em Viseu, no fim da cerimónia de assinatura, com a Câmara Municipal, do alargamento do contrato local de segurança que, além de reforçar o do centro histórico da cidade, também alarga a bairros periurbanos do concelho. “A cidade de Viseu está perto daquilo que são as áreas de risco mais significativos quer de incêndio rural, quer de outro tipo de risco, quer pelas estruturas que

hoje dispõem, que tem condições adequadas para a localização dessa estrutura”, elogiou no decorrer da cerimónia. O anúncio da localização do comando regional do centro da proteção civil veio dar resposta ao pedido do presidente da Câmara, António Almeida Henriques, que repetiu hoje o que já em julho de 2019, aquando da inauguração do novo quartel dos Bombeiros Sapadores de Viseu, tinha solicitado, que Viseu fosse um comando regional. Hoje, Almeida Henriques pediu ainda “mais elementos para a PSP de Viseu, dada a evolução natural da cidade” e lembrou o governante que a autarquia “está a chegar ao

limite da capacidade de investimento” no aeródromo municipal e, por isso, pediu ajuda para candidaturas a apoios comunitários. No seu discurso, destacou ainda a “reivindicação para que os bombeiros sapadores sejam olhados em pé de igualdade quando se trata de compensações aos bombeiros voluntários” e desafiou o Governo e a Assembleia da República a “entenderem-se na questão da videovigilância”, mostrando para isso, “total disponibilidade” por parte da autarquia” viseense.

LANÇAMENTO DE SORTEIO DE ARRENDAMENTO ACESSÍVEL EM MANGUALDE O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I.P. (IHRU, I.P.), com o apoio institucional e a parceria da Câmara Municipal de Mangualde, lança sorteio de arrendamento acessível. São 18 casas a preços acessíveis na Rua Dr. Alexandre Alves, propriedade do IHRU I.P., no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível. O concurso tem início às 10h00 do dia 10 de fevereiro e termina às 19h00 do dia 14 de fevereiro, e o aviso encontra-se divulgado em

http://www.portaldahabitacao.pt. O concurso abrange alojamentos de tipo T2, com e sem garagem, T3 e T4. Os interessados podem visitar os alojamentos nos dias 4, 6, 11 e 13 de fevereiro, terças e quintas-feiras, respetivamente, no período compreendido entre as 12h00 e as 16h00, mediante prévio agendamento, através dos seguintes contactos telefónicos: 232 619 880 ou 968 527 210. Os contratos de arrendamento a celebrar no âmbito deste con-

curso têm a duração mínima de cinco anos, sendo automaticamente renováveis por períodos sucessivos de três anos. Quaisquer esclarecimentos podem ser apresentados através do endereço eletrónico dgn@ihru.pt ou do contacto telefónico 226 079 671. Consulte o Regulamento e o respetivo Formulário de Pedido de Admissão a Concurso em www.cmmangualde.pt.

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Regional

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IP3 condicionado junto ao nó de Mortágua a partir do dia 06 A Infraestruturas de Portugal anunciou que o trânsito no Itinerário Principal (IP) 3 ficará condicionado junto ao nó de Mortágua, a partir do dia 06, devidos às obras de reabilitação em curso naquela via. Em comunicado, a Infraestruturas de Portugal explica que, “entre os quilómetros 73,7 (nó de Mortágua) e 75,5, será suprimida a faixa da esquerda no sentido Viseu-Coimbra”, fazendo-se a circulação pela faixa direita (sentido Coimbra-Viseu). “Prevê-se que o condicionamento tenha uma duração de quatro a cinco semanas”, acrescenta. Segundo a Infraestruturas de Portugal, houve “trabalhos de preparação do condicionamento desde dia 03”, mas que não interferiram na circulação. Este novo condicionamento surge no âmbito da empreitada de reabilitação do IP3, entre o nó de Penacova (quilómetro 59) e a ponte da Foz do Dão (quilómetro 75,16). A empreitada de requalificação deste troço de cerca de 16 quilómetros teve início em maio e tem um prazo de execução de 330 dias. “Esta obra representa um investimento no valor de 11,8 milhões de euros no reforço das condições de circulação,

mobilidade e segurança de uma das principais vias de ligação do interior do país”, recorda a Infraestruturas de Portugal. A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 vai ter hoje à tarde uma reunião com a Infraestruturas de Portugal, com o objetivo de conhecer em pormenor o projeto, os prazos de execução da obra e perceber o porquê de esta contar "com dois meses de atraso". "Iremos ainda questionar porque é que as obras de requalificação do IP3 estão a decorrer de uma forma atabalhoada e, aparentemente, sem qualquer tipo de planificação", avança, acrescentando que "ainda não se conhece o projeto de pormenor de todo o traçado", o que seria importante que acontecesse para a associação e as populações contribuírem "com propostas para a sua melhoria". Em comunicado, a associação refere que "continua apreensiva" com a forma com vão ser "requalificados os nós de acesso às povoações, a necessidade de caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, nomeadamente na realização das tarefas agrícolas e de pastorícia", e com "os graus de inclinação da via".

Instituto Politécnico de Viseu comemora 40 anos e quer repensar ensino no interior O Instituto Politécnico de Viseu vai, até ao final de junho, mostrar como foi a sua vida ao longo de 40 anos e promover iniciativas que permitam repensar o futuro do ensino superior politécnico no interior do país. Segundo o presidente do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), João Monney Paiva, a instituição tem-se afirmado “à custa daquilo que tem sido um processo de comunicação, de participação e de envolvimento dos parceiros na região”. Neste âmbito, o programa de comemoração dos 40 anos teve a preocupação de integrar atividades que mostram a forma como o IPV se relacionou com a cidade e com os seus parceiros, e também de reforçar essas relações com o território e a comunidade. Haverá exposições físicas e ‘on line’, que retratarão a vivência do IPV, intercaladas com outras atividades focadas no conhecimento, na ciência e na técnica. Apesar da importância da história, João Monney Paiva frisou a necessidade de aproveitar esta data para repensar o ensino superior, “em particular o ensino superior no interior e o ensino superior politécnico”. “Se há ensino superior que não está destinado às elites, se há ensino superior que tem que ter uma capacidade reforçada para fixar pessoas e criar uma sociedade mais equilibrada e mais equitativa é o ensino superior politécnico

no interior do país”, defendeu. Nesse sentido, irá realizar-se uma conferência internacional, que contará com a participação “de personalidades de outros países onde este processo já foi feito há mais tempo e onde se veem os benefícios evidentes de ter capacidade de formação local”, afirmou. Na opinião de João Monney Paiva, “há idiossincrasias próprias da região que devem ser enaltecidas por quem as conhece”. Como desafio para o futuro, o IPV tem a ambição integrar a rede de Universidades Europeias, o que permitiria “a um estudante do Politécnico de Viseu ir fazer um semestre a qualquer uma das universidades sem qualquer impedimento, sem qualquer obstáculo”, explicou. As comemorações dos 40 anos do IPV vão combinar grandes e pequenos eventos, dentro e fora de portas. O encerramento está marcado para 27 de junho, com um concerto da Orquestra Gulbenkian, na Sé de Viseu.

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Indústrias de madeira contra “pseudo-taxa” para conservação da floresta O presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), Vítor Poças, criticou a “pseudotaxa” intitulada contribuição especial para a conservação dos recursos florestais, alertando que ela afetará até as pequenas serrações. “A contribuição especial para a conservação dos recursos florestais agora proposta pelo BE não é propriamente uma taxa sobre as celuloses, mas antes uma taxa que pretende cobrir e taxar todas as entidades que exerçam atividades económicas resultantes da floresta”, disse Vítor Poças à agência Lusa. Na sua opinião, “a questão das celuloses foi utilizada apenas como medida de ‘marketing’, no sentido de induzir o povo a aceitar melhor” a existência desta taxa, uma ideia que é preciso desmistificar, porque “uma qualquer, pequena ou grande, atividade ou serração do interior também vai pagar”. Vítor Poças lembrou que, “não obstante a autorização legislativa já fizesse parte do Orçamento do Estado para 2019, a mesma acabou por não ser exercida pelo governo anterior, nem inserida no Orçamento do Estado para 2020”. Segundo o dirigente associativo, a taxa “foi esquecida e não implementada, ou teoricamente esquecida”, porque os governantes “perceberam que a mesma não estava carregada de bondade, mas, ao contrário, de enorme maldade e, portanto, foram-se esquecendo ao longo do tempo”. No dia 15, o grupo parlamentar do BE apresentou na Assembleia da República um aditamento à proposta de lei do Orçamento do Estado para cobrar uma taxa às empresas de celulose, para a conservação da floresta. “É criada uma contribuição especial para a conservação dos recursos florestais, com o objetivo de promover a coesão territorial e a sustentabilidade dos recursos florestais”, justificava o BE na sua proposta. No entender de Vítor Poças, “esta medida não se trata, obviamente, de uma taxa”, mas de um imposto.

“Ela enferma um vício de forma, porque ao aplicarem uma taxa sobre o IRS e o IRC estamos a falar de um imposto, aliás, de um duplo imposto como já funciona a derrama municipal que também se aplica sobre o IRC”, frisou. Sendo um imposto, “o destino e a finalidade do mesmo cai naquele saco em que a AIMMP e os seus associados não acreditam, que é um saco onde o dinheiro cai e depois não mais se sabe aonde é que vai parar”, lamentou. Vítor Poças considerou também que “o facto de a taxa estar a ser aplicada sobre o IRS ou sobre o IRC está obviamente a criar injustiças relativas”, porque “vai pagar mais quem for mais lucrativo e não quem mais árvores consumir”. “Não conseguimos compreender como é que um governo se permite taxar uma indústria que é altamente exportadora, aliás, uma das indústrias mais exportadoras em Portugal e com maior valor acrescentado nacional, prejudicando, obviamente, a sua competitividade nos mercados internacionais”, referiu. O responsável explicou que “esta indústria funciona em concorrência perfeita” e que “um cêntimo ou dois cêntimos no preço de uma palete, por exemplo, faz o comprador alterar de fornecedor”. “Não percebemos como é que querem agravar uma indústria que é altamente benéfica e útil para o país nesta perspetiva económica”, frisou. Vítor Poças garantiu que os industriais do setor querem “continuar a contribuir para o bem-estar de todos os portugueses, quer pela via da dinamização da atividade económica e das exportações, quer pela via da sustentabilidade” da floresta e do planeta. “É por aqui que queremos ir e acreditar que o bom senso vai imperar”, acrescentou, lamentando que não tenham sido consultadas “as entidades que realmente operam e representam o setor”.

Tondela assina com futebolista Ricardo Valente O extremo Ricardo Valente assinou, dia 28, com o Tondela até ao final desta época, regressando assim ao campeonato português, anunciou a SAD do clube da I Liga de futebol. “A CD Tondela – Futebol SAD vem por este meio oficializar o acordo para a contratação do atleta Ricardo Valente. O atacante português, de 28 anos, assinou um contrato válido até junho de 2020”, anuncia a SAD. Segundo a mesma fonte, Ricardo Valente conta com “mais de 100 jogos e 26 golos apontados na I Liga portuguesa”, nomeadamente ao serviço de Vitória de Guimarães, Paços de Ferreira e Marítimo, e chega ao clube beirão “depois de ter representado na primeira metade da época o Hatta Sport Club”, dos Emirados Árabes Unidos.

Ricardo Valente já realizou os exames médicos e, a partir de quarta-feira, está sob os comandos de Natxo González, tornandose desta forma no segundo reforço de ‘inverno’ do Tondela, depois do defesa Marko Petkovic.


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Termatalia

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XANTAR 21ª edição Com mais de duas décadas de história, a Xantar se tornou uma motivação turística, desenvolvendo ações que impulsionam o turismo interno e de proximidade, reforçando um dos principais objetivos deste evento: promover o

turismo através da gastronomia baseada em produtos nativos de qualidade. Este evento é um exemplo perfeito de cooperação público-privada, na qual os expositores têm a oportunidade de estabelecer contatos com novos

clientes, o que leva a uma maior visibilidade de sua empresa, aumentando assim a oportunidade de negócios. Existem várias maneiras de par ticipar do Xantar, encontre aquele que melhor se adapte às necessi-

dades da sua entidade / empresa! Xantar oferece, pois, uma experiência para viajar pelo mundo através dos sentidos, o que o tornou uma referência para os principais destinos de vinho de Espanha, Portugal, e de outros países da América Latina.

Defender a qualidade da gastronomia e do turismo sustentável e saudável, mesclando tradição e inovação dos territórios representados por exposições, degustações temáticas, culinária e muitas outras iniciativas que ocorrem durante cinco dias de intensa atividade.

Comida 1- Esforço criativo para conseguir uma montagem atraente para a exposição. 2- Características e apresentação do produto. 3- Degustações, degustações e outras ações realizadas no estande.

da feira.

Prémios Xantar 2020 No âmbito da 21ª edição da Xantar e por ocasião da concessão pelo sexto ano da consideração da “Feira Internacional”, são convocados os Xantar 2020 Awards , que surgem com o objetivo de reconhecer as iniciativas profissionais e empresariais que se destacaram por valorizar os setores de gastronomia e / ou turismo; setores que desempenham um papel importante no desenvolvimento socioeconômico de nossa sociedade. Esses prémios são baseados em inovação, e o objetivo final é reconhecer publicamente o trabalho que profissionais e empresas vêm realizando através de suas atividades no setor de hotelaria e turismo, com o objetivo de melhorar suas Competitividade no mercado global.

Para se qualificar para os prêmios mencionados, dois casos diferenciados são reconhecidos :

Dentro desses prêmios, quatro categorias distintas são reconhecidas :

A organização Xantar, Exposição Internacional de Gastronomia e Turismo, será responsável por selecionar e propor as candidaturas que se qualificarão para os prêmios em cada uma das categorias. É garantida a participação de no mínimo três inscrições em cada uma das categorias, tendo em vista o desenvolvimento efetivo de Xantarios Os vencedores receberão um diploma e uma figura comemorativa projetada exclusivamente para esses prêmios, que simbolizam o reconhecimento da Xantar, Exposição Internacional de Turismo

·Prêmio Melhor Restaurante Stand. · Prêmio de Melhor Barraca de Comida. ·Prêmio de Melhor Ação Promocional em Turismo. ·Prêmio para a Melhor Atividade relacionada à saúde e nutrição. Exigências

·Em relação às categorias de Melhor Stand de Restaurante e Melhor Stand de Comida , empresas e profissionais representados no Xantar 2020 podem assistir a esses prêmios expondo seus pro dutos / serviços na área de exibição da feira. ·Em relação às categorias de Melhor Ação Promocional e Melhor Atividade , empresas e profissionais que participam do Xantar 2020, seja como expositor, patrocinador ou entidade colaboradora, podem participar dos presentes prêmios. Seleção de candidaturas

Gastronômico, por seu trabalho profissional desenvolvido no âmbito do salão. Critérios de avaliação Em cada uma das categorias, o júri levará em consideração os seguintes aspectos relacionados às diferentes aplicações: Prêmio Melhor Restaurante Stand 1- Equipamento, decoração e condicionamento do estande. 2- Qualidade, apresentação e aceitação dos menus oferecidos. 3- Serviço oferecido ao cliente. Prêmio de Melhor Barraca de

Prêmio de Melhor Ação Promocional em Turismo 1- Inovação, impacto e impacto da campanha apresentada. 2- Grau de envolvimento da iniciativa na Exposição Internacional de Gastronomia e Turismo. 3- Ações e atividades complementares organizadas no âmbito

Prêmio para a Melhor Atividade relacionada à saúde e nutrição. 1- Inovação e diferenciação da proposta apresentada. 2- Contribuição para o valor do XV Encontro Ibérico de Dieta e Saúde. 3- Grau de interesse e envolvimento do público e da mídia na atividade. Nas quatro categorias, a projeção internacional e a transcendência, se houver, serão valorizadas


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Xantar XVI ENCONTRO INTERNACIONAL DE CONFRARIAS GASTRONÓMICAS E ACADÉMICAS Em parte nenhuma, as confrarias gastronómicas, Enófilas e académicas se sentem em tão bom local como no salão da Expourense, no decorrer da maior feira internacional de Xantar, por se sentirem como peixe na água, na defesa dos produtos ideais que defendem e fins para que foram constituídas. Logo com a promessa que o XVI encontro irá ser diferente, para melhor, por oferecer um vasto e amplo programa de atividades, para além de ser ponto de encontro, conduzindo a um salutar convívio. Daí que na cidade de Ourense, desde dia 5 e até 9 de fevereiro corrente, com dia especial em Xantar, a 6 de fevereiro, sejam recebidos agrupamentos de vários países da Europa e América do Sul países, como se verificou na última edição de 2019, com vastíssimo programa de atividades entre elas destacamos uma nova exposição dos produtos que as confrarias participantes defendem. XVI ENCUENTRO INTERNACIONAL DE COFRADÍAS GASTRONÓMICAS Y ENÓFILAS de XANTAR 2020 Jueves 6 de febrero: 11.00 h. Recibimiento de las cofradías y acreditación de los cofrades en Expourense. Colocación de productos representativos de cada cofradía en un espacio expositivo especialmente habilitado para ello.

Xantar é a única Feira Internacional de Turismo Gastronómico credenciada da Península Ibérica Xantar oferece uma experiência para viajar pelo mundo através dos sentidos, o que o tornou uma referência para os principais destinos de vinho e vinho da Espanha e de Portugal, aos quais outros países da América Latina aderiram. Defender a qualidade da gastronomia e do turismo sustentável e saudável, mesclando tradição e inovação dos territórios representados por exposições, degustações temáticas, culinária ao vivo e muitas outras iniciativas que ocorrem durante cinco dias de intensa atividade

11.30 h. Recepción oficial por parte de las autoridades. Entrega de placas a las cofradías participantes. Presentación individual de las cofradías (y de su próximo capítulo si procede). Foto de Familia. 12:30 h. Acto central del día de Xantar. Intervención de representantes de FECOGA – FEDERACION DE COFRADIAS GASTRONÓMICAS y de la FEDERAÇAO PORTUGUESA DAS CONFRARIAS GASTRONÓMICAS por parte del movimiento cofrádico. Colocación de estandartes en zona privilegiada. 13.15 h.- Visita a la feria y desfile de Cofradías.

EXPERIÊNCIA XANTAR Xantar oferece cinco dias de intensa atividade, repleta de experiências para descobrir e desfrutar, incluídas no XIV Encontro Internacional de Gastronomia Sustentável e Saudável. São atividades voltadas para profissionais e amadores e têm como objetivo apostar numa dieta equilibrada, com produtos de qualidade. Apresentações de cozinha ao vivo

com os melhores chefs, degustações comentadas, emparelhamentos, degustações, conferências de especialistas, apresentações de produtos inovadores ... Para acomodar esse extenso programa de atividades, a Xantar terá três salas de aula gastronómicas, uma de provas e o Túnel de Vinhos


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Lanzamiento en Europa de Termatalia Entre Ríos-Argentina 2020 -Termatalia arranca en FITUR la promoción en Europa de su quinta edición en América Latina. La elección de Entre Ríos como sede viene determinada por el hecho de que es la provincia argentina con mayor número de establecimientos termales, un total de 16, repartidos en 14 localidades. No en vano, Entre Ríos fue declarada por Ley en 2015 como la “Capital Nacional de los Circuitos Termales”. El lanzamiento oficial de Termatalia Entre Ríos – Argentina 2020 tuvo lugar en el stand de Argentina en la Feria Internacional de Turismo de Madrid (FITUR) en un acto en el que ejerció de anfitrión el Secretario Ge-neral del Instituto de Promoción Turística de la República Argentina (INPROTUR) y gran conocedor y promotor de Termatalia, Ricardo Sosa, que animó a las provincias argentinas y las empresas del sector a participar activamente en Termatalia, “el gran foro de conocimiento y contactos del termalismo a nivel mundial”. Participaron en esta presentación el presidente de la Diputación Provincial de Ourense, de la E.H.T.T.A. y del comité asesor de Termatalia, Manuel Baltar; del secretario de Turismo del Gobierno de Entre Ríos, Gastón Irazusta; de la presidenta de la FEHGRA, Graciela Fresno; del presidente de Balnea-rios de España y del Instituto para la Calidad Turística (ICTE), Miguel Mirones; de la delegada territorial de la Xunta de Galicia en Ourense, Marisol Díaz y de la concejal de Termalismo de Ourense,

de Oriente Próximo y Asia Pacífico. Como es habitual, el programa científico y académico de esta cita dará comienzo un día antes, el 16 de septiembre, con el Encuentro Internacional sobre Agua y Termalismo que celebrará ya su 15ª edición. Habrá además postours para conocer los centros termales de la

así como visitantes profesionales de una treintena de países. Entre Ríos Entre Ríos, sede de Termatalia Argentina 2020, es una provincia cuyos principales recursos económicos están estrechamente vinculados al termalismo. Por la posición estratégica que ocupa

mocionar a través de ella a Ourense y Galicia como destinos termales, teniendo en cuenta datos como que Argentina es el principal mercado emisor de turistas a España de América Latina. La provincia de Entre Ríos, ubicada en la Región Turística Litoral Argentino, concentra la mayor can-

Flora Moure. Este acto estuvo presentado por la directora de Termatalia, Emma González. La 20ª edición de esta cita se celebrará entre los días 17 y 18 de septiembre de 2020 y convocará a profesionales de más de 25 países que la ratificarán su papel de puente termal entre Europa y América Latina, incorporando progresivamente a nuevos mercados

provincia. La profesionalización del sector, tanto a nivel turístico como industrial y empresarial seguirá ocupando un lugar destacado en la feria a través de la Bolsa de Contratación Turística entre touroperadores y establecimientos turísticos, Proveedores de bienes de equipo y potenciales importadores de diversos países, aguas de bebida envasadas y distribuidores

/muy cerca de la capital del país, haciendo frontera con Uruguay y próximo a Brasil), se convierte en un destino accesible para América Latina y muy atractivo para el resto de países de otros continentes que quieran participar como expositores o visitantes de Termatalia Argentina 2020. La celebración de la feria en Entre Ríos servirá también para reforzar la presencia de Argentina en Termatalia y para pro-

tidad de destinos termales del País, y fue declarada por Ley Nacional de 2015 como la “Capital Nacional de los Circuitos Termales”. Con 14 localidades y un total de 16 complejos que ofrecen más de 125 piscinas con aguas termales de distintas características y propiedades. Argentina en Termatalia Argentina fue el primer país de América Latina en confiar en Ter-

matalia para posicionarse como destino termal internacional. Con presencia continuada desde el año 2006, este país ha incrementado progresivamente su presencia en la feria, tanto a nivel país a través del propio Ministerio de Turismo y del INPROTUR, como a nivel privado, a través de la continua presencia y cooperación de la Federación Empresarial Hotelero Gastronómica de la República Argentina, FEHGRA, uno de los principales socios estratégicos de Termatalia. Destaca también la presencia de la provincia de Santiago del Estero que se convirtió en sede en la edición de Termatalia Argentina 2014 y que ha continuado estrechamente vinculada al proyecto que utiliza como herramienta para promover internacionalmente sus recursos termales y turísticos. Por su parte, la provincia de Entre Ríos ha tenido destacada presencia en las últimas ediciones de la feria, tanto en las celebradas en Europa como en América Latina. En Brasil 2018 presentaron su candidatura de forma oficial y en la última edición recogieron el testigo para organizar la de 2020. Promoción internacional Para sumar expositores y profesionales, Termatalia Entre RíosArgentina 2020 arrancou en FITUR una intensa campaña de promoción internacional que la llevará en los próximos meses estará presente en los principales foros mundiales de turismo y termalismo como la ITB de Berlín, la BTL de Lisboa o el Congreso Anual de la Asociación Europea de Balnearios (ESPA), además de acciones promocionales y académicas en países de América Latina.


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Rede Termas Centro cresce e já representa 20 estâncias termais A rede Termas Centro, projeto que promove as estâncias termais da região Centro do país, integra mais três termas desde o final de janeiro, representando agora um total de 20 estâncias. As Termas da Piedade, em Alcobaça, as Termas do Vimeiro, em Torres Vedras, e as Termas do Bicanho, em Soure, são as novas aderentes da rede, que passa a integrar também mais municípios. De acordo com Adriano Barreto Ramos, coordenador da rede Termas Centro, estas três estâncias termais “aderiram à rede para poderem beneficiar das muitas vantagens inerentes a integrarem uma estrutura alargada, das quais destaco a promoção conjunta das estâncias, a animação proporcionada pelo programa Viva Termas Centro e o projeto de Inovação, entre muitas outras sinergias possíveis”. Ao integrarem a rede Termas Centro, as estâncias termais dispõem de promoção conjunta e de uma imagem comum, incluindo a sinalética, e beneficiam do projeto

de Inovação – que apoia e acompanha estudos que certificam e credibilizam os tratamentos termais, do ponto de vista científico. Uma vez dentro da rede, as estâncias termais passam também a integrar o site Termas Centro, em www.termascentro.pt, bem como uma plataforma conjunta de comercialização e vendas. Contam ainda com o apoio da Estrutura Técnica de Gestão. “Com a adesão destas três termas, a rede Termas Centro passa a abranger a quase totalidade da realidade termal na região Centro, que agrega metade das estâncias termais de Portugal e representa mais de 65% do volume de negócios do sector. As termas da região Centro que reúnem os parâmetros que consideramos necessários integram a rede. Ainda assim, futuramente pretendemos voltar a receber as Termas de Monte Real, logo que voltarem ao ativo. Também poderemos estar disponíveis para integrar as três estâncias termais que não fazem parte da rede, se forem ultrapassadas determi-

nadas situações que ainda subsistem”, sublinha Adriano Barreto Ramos. A rede Termas Centro pretende reforçar a competitividade turística das estâncias termais da região Centro, através de uma lógica de trabalho em rede e com produtos adaptados a diferentes públicos, abrangendo as temáticas saúde e bem-estar, natureza, gastronomia, cultura e património. O projeto pretende dar a conhecer os benefícios das águas termais, aliando as vertentes de saúde e bem-estar à riqueza dos ambientes onde as termas se situam, de um vasto património cultural e gastronómico. As estâncias termais são destinos que vão ao encontro das tendências atuais, que revelam uma maior procura por destinos turísticos que possibilitem cuidar simultaneamente do corpo e da mente. As estâncias termais que integram o projeto Termas Centro são: Termas de Alcafache, Termas de Almeida–Fonte Santa, Termas de Águas–Penamacor, Termas do Bi-

canho, Caldas da Felgueira, Caldas da Rainha, Termas do Carvalhal, Termas da Curia, Termas do Cró, Termas da Ladeira de Envendos, Termas de Longroiva, Termas de Luso, Termas de Manteigas, Ter-

mas de Monfortinho, Termas da Piedade, Termas de Sangemil, Termas de São Pedro do Sul, Termas de Unhais da Serra, Termas de Vale da Mó e Termas do Vimeiro.

las propiedades curativas del agua y a partir de los tratados curativos nació lo que hoy es el Circuito Termal Celta del Balneario de Mondariz.

provoca la reacción orgánica deseada. La piel se tersa, los músculos se hacen elásticos. 4.- Baño colectivo exterior, un baño de contrastes, frío y caliente. Inspirado en la cultura termal japonesa: cuerpo y mente en armonía. Hora y media de tratamiento. Este circuito se puede completar con un masaje de piedras calientes y aceites para recuperar el cuerpo y el espíritu. Todo un tratamiento que se basa en las propiedades de las piedras, las aguas y la naturaleza gallega combinadas con la filosofía celta de culto al cuerpo y salud natural.

SAN VALENTÍN TERMAL Masaje de Piedras Calientes Un San Valentín en pareja, con la total sincronización de las terapeutas, o en solitario. El Balneario de Mondariz recupera la tradición termal de los romanos y celtas. Los antiguos romanos y celtas ya conocían los beneficios del masaje con piedras calientes como complemento de las termas. Un tratamiento que nos une con la naturaleza al combinar el agua y las piedras en un ejercicio sensorial cuerpo-mente. Su utilidad es muy amplia: elimina toxinas, potencia el metabolismo, alivia dolores menstruales y de espalda, reduce el estrés, relaja y ayuda a conciliar el sueño, combatiendo el insomnio). También elimina la hiperactividad mental, ya que disminuye la secreción adrenal, permite bajar el ritmo respiratorio, regula la presión arterial y el pulso, y ayuda al cuerpo a relajarse y recuperarse. Existen distintas técnicas de terapia con piedras, y siguiendo la tradición celta y romana, Balneario de Mondariz adapta el masaje tradicional al siglo XXI, más conocido como Stone, con piedras de río. La geoterapia mineral es una manera de utilizar el poder de la naturaleza para nutrir, curar y reequilibrar, así no sólo siente el calor sanador de las piedras, sino que también se experimenta el efecto de los minerales. Y es que el calor, en combinación con el masaje que se realiza y el poder

magnético que transmiten las piedras, aporta energía, oxigena la piel, revitaliza y relaja. Durante el masaje se ponen las piedras en distintas zonas determinadas del cuerpo que son puntos energéticos, como la columna vertebral, el abdomen y la frente, lo provoca que se dilaten los vasos sanguíneos y linfáticos y que se estimule la circulación. Luego se aplica aceite y se realiza un masaje terapéutico porque las piedras no son solo un instrumento de masaje, también llevan energía espiritual. Filosofía celta Balneario de Mondariz recupera la filosofía termal celta en un circuito personalizado. Un itinerario en cuyo orden reside el equilibrio de nuestro organismo, eliminando tensiones y relajando todo el cuerpo a partir de las propiedades de las aguas mineromedicinales de la villa termal. Galicia es la tierra de agua y desde siempre mantiene una importante cultura termal. Unas condiciones ambientales únicas, una tierra rica en mineralización dan como fruto este verdadero fruto de la naturaleza. Agua como sinónimo de vida, como fuente y manantial de salud. Esta es la filosofía del Balneario Celta del Balneario de Mondariz: un circuito termal personalizado que es todo un tratamiento estimulante. Inspi-

rado en la sabiduría ancestral de los habitantes del Castro de Troña, en la zona del Condado-Paradanta, y en nuestra propia corriente sanguínea, es un itinerario en cuyo orden reside el equilibrio de nuestro organismo. Elimina tensiones, relaja, vivifica... Los celtas ya conocían y aprovecharon las diferentes aguas minerales del Balneario de Mondariz, no sólo como bebida en general, sino también como tratamientos medicinales para prepararse o recuperarse de las batallas en la zona en la que hoy está la villa termal pontevedresa y que ellos y romanos denominaban Villa Búrbida. Ya en el año 863 a. de J.C. el príncipe Baldud había descubierto

El circuito termal celta incluye: 1.- Ducha efecto peling para renovar la piel. 2.- Baño colectivo cubierto con potentes chorros de agua en la zona que acumula mayor tensión, la espalda; y la que más sufre, la zona de los pies. Sauna celta, una cueva que recrea las "pedras fermosas" de la Galicia antigua. El tiempo que el cuerpo tarde en responder con sudoración es el mínimo que hay que permanecer. 3.- Aplicaciones de chorro a presión, un efecto de choque,


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Taxa sobre produção de carne “destrói equilíbrio” ambiental e territorial O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu que a proposta para taxar a produção de carne vai “destruir o equilíbrio” ambiental, que “é preciso incrementar”, e vai desequilibrar a gestão do território. “Nesta região, há uma ajuda da autarquia aos produtores de gado, agora imaginem o que seria criar um imposto para retirar interesse à produção pecuária, desequilibrando os benefícios da produção pecuária, com a manutenção da atividade agrícola, o equilíbrio da gestão do território e o contributo para a fixação do carbono”, disse Eduardo Oliveira e Sousa. O presidente da CAP falava a meio de uma reunião com mais de uma dezena de associações ligadas

à agricultura e pecuária em Cinfães, zona de produção de carne arouquesa, a propósito da proposta, esta semana, por parte do Partido Pessoas–Animais–Natureza (PAN) para alteração ao Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) no sentido de criar uma taxa sobre a produção de carne. Eduardo Oliveira e Sousa contou que, “ao contrário da mensagem que se manda para o exterior, de que a criação de gado é altamente poluente, é o inverso”, e explicou que na produção de carne há uma contrapartida para os gases de efeito de estufa que outras atividades não têm. “As pastagens biodiversas fixam carbono, porque no meio do campo existem árvores que tam-

bém beneficiam da presença de animais e essas árvores também são produtoras de oxigénio e fixadoras de carbono”, justificou. Este responsável acrescentou que, “maioritariamente, a carne produzida em Portugal é em regime extensivo, não é em regime intensivo”, e, por isso, “o assunto merece ser debatido fora do quente da discussão ideológica”, o que, no seu entender, “não acontece com uma proposta desta natureza”. “Há todo um equilíbrio que temos de incrementar e não tentar destruí-lo, que é o que pode acontecer com o lançamento de uma taxa destas. Além disso, essa taxa a acontecer algum dia vai refletir-se, obviamente,, no consumidor e isto

não tem qualquer espécie de cabimento”, disse. No decorrer das reuniões que a CAP tem realizado pelo país, para ouvir as associações sobre as medidas do Governo para o setor agrícola e florestal, Eduardo Oliveira e Sousa disse que percebeu que “os agricultores estão a ficar alarmados” com esta “possível taxa”. Neste sentido, apelou para que as autarquias olhem “para este problema” e façam “chegar aos seus grupos parlamentares” essa preocupação e alertou os “principais partidos para que não se deixem enredar neste tipo de posicionamentos ideológicos”. Eduardo Oliveira e Sousa assumiu que na “produção de carne há alguma componente da con-

tribuição da pecuária para os gases de efeito de estufa”, mas, no seu entender, “é uma questão que está empolada, está exagerada, porque tem uma carga ideológica” associada. “E é essa carga ideológica que nós não aceitamos trazer para a discussão”, afirmou, desafiando a que o assunto seja “objetiva e tecnicamente tratado, no sentido de minimizar e diminuir os efeitos da pecuária nas implicações com as alterações climáticas”. Até porque, defendeu, “a percentagem ou a relação da produção pecuária nessas alterações climáticas é diminuta e não tem o envolvimento ou a responsabilidade conforme é transmitida para a opinião pública”.

Incentivos da Europa para agricultura são um desafio para os jovens O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu. dia 31, que a agricultura passa pelas novas gerações e pelas novas tecnologias, e frisou que vai haver incentivos financeiros europeus para esses novos desafios. “A política agrícola vai deixar de ser uma política de injetar dinheiro no setor produtivo apenas pelo lado da produção, vai haver dinheiro para ajudar a produzir, mas dentro de um determinado condicionalismo de caráter ambiental e de proteção do ambiente, de descarbonização e combate às alterações climáticas”, defendeu. Eduardo Oliveira e Sousa disse que ainda desconhece “como é

que isto se transforma em resultados práticos”, até porque “é um assunto que ainda não é muito conhecido”, mas afirmou saber que “vai ser um contributo muito importante para a renovação geracional”. O presidente da CAP falava aos jornalistas no decorrer de uma reunião do Conselho Consultivo Regional da região Douro e Minho, em Cinfães, na presença de mais de uma dezena de associações, sobre as medidas do Governo para o setor agrícola e florestal. Em cima da mesa esteve também a Política Agrícola Comum (PAC) 2020 que está em discussão na União Europeia e sobre a qual Eduardo Oliveira e Sousa disse

“ainda não haver conhecimento suficiente para se perceber o impacto” em Portugal. “A PAC vais ser mais voltada para as questões da sustentabilidade ambiental, dos comportamentos dos agricultores face à proteção do ambiente, protegerem a água, o solo, para contribuírem para a descarbonização e, isso tudo, está neste momento ainda muito vago, mas é já uma matéria que os agricultores têm de começar a assumir que vão ter que entrar nessa filosofia”, desafiou. Neste sentido, Oliveira e Sousa explicou que esta nova filosofia passa por “mais conhecimento” e também por “tirar partido das tecnologias que vão ser introduzidas

na forma como se produz, de forma a cumprir com as metas estabelecidas” e, para isso, “os agricultores vão ter ajuda para recorrer a essa tecnologia e, por isso, há uma mudança no paradigma da política agrícola”. “As gerações mais novas, nos últimos anos, têm tendência a afastarem-se do mundo agrícola. Neste momento, há um desafio: vão ter de ser os jovens a agarrar a agricultura do futuro”, afirmou. “Os instrumentos financeiros de apoio aos jovens tendem a ser reforçados para, exatamente, cativarem mais jovens para aderirem à agricultura”, acrescentou o presidente da CAP. No seu entender, os jovens

“são mais adeptos da digitalização, são mais adeptos da comercialização através da internet, são mais adeptos da inovação e são mais expeditos na introdução de novas tecnologias” e, por isso, “há aqui uma chamada a nível da Europa aos jovens agricultores para dizerem que é necessário que haja interesse pela agricultura pelos jovens”. Eduardo Oliveira e Sousa lamentou a “presença tão pequena” de jovens agricultores na reunião de hoje em Cinfães e salientou que “importa reforçar a passagem de testemunho dos mais velhos aos mais novos”, porque “vai haver ajudas específicas” para as novas gerações.

BE critica Governo e pede, no mínimo, aumento a compensar a inflação Uma delegação do Bloco de Esquerda (BE) saudou a manifestação, em dia de greve, dos trabalhadores da função pública, em Lisboa, criticar o Governo e exigir um aumento salarial que, no mínimo, compense a inflação. “O Estado não pode ser o primeiro patrão a pagar mal e a dar um mau exemplo ao setor privado” e “tem de pagar justamente” aos trabalhadores, afirmou a deputada Joana Mortágua, minutos depois das 15:00, quando a manifestação sair do Marquês de Pombal para o Palácio de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa.

A deputada bloquista defendeu que, após dez anos de perda e cortes salariais, o Governo do PS deveria dar “um sinal à função pública” no Orçamento do Estado de 2020 (OE2020). Questionado sobre quais seriam valores justos de aumento, Joana Mortágua afirmou: “Depois de uma década de perda de poder de compra achamos que era preciso recuperar alguma coisa, acima de 0,3% [proposto pelo executivo], mas sempre em sede de negociação sindical.” Segundo a dirigente bloquista, "todos os aumentos salariais devem começar por compensar a

perda de poder de compra", ou seja, "no mínimo, teriam de começar pelo aumento da inflação". A deputada do BE criticou a proposta “de 0,3% de aumento”, alertando que, a manter-se a situação, “continua a haver uma perda de poder de compra real” dos trabalhadores. O Bloco justificou ainda a sua presença na manifestação – com Joana Mortágua, João Vasconcelos (deputados) e Manuel Grilo, vereador na câmara de Lisboa – como um gesto de solidariedade com os trabalhadores. “Sem eles, os serviços não fun-

cionavam”, afirmou a deputada. A manifestação coincidiu com a greve greve nacional da função pública, a primeira desde que o atual Governo liderado por António Costa tomou posse, em outubro, e acontece a menos de uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), marcada para 06 de fevereiro. Os sindicatos, da CGTP e da UGT, contestam a proposta de 0,3% de aumentos salariais para este ano apresentada pelo Governo, que consideram "ofensiva" após dez anos de congelamento, e a forma como o processo negocial

decorreu. O Governo voltou a chamar as organizações sindicais para uma reunião dia 10 de fevereiro, quatro dias após a votação final global do OE2020. Além de aumentos salariais "dignos", as estruturas sindicais reclamam a correção da Tabela Remuneratória Única, a revisão do sistema de avaliação de desempenho e o alargamento da ADSE aos trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho do Estado aos trabalhadores precários que foram regularizados.


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Número de peregrinos que parte de Braga cresce 32% devido ao Caminho da Geira O número de peregrinos que partiu de Braga com destino a Santiago de Compostela aumentou 32,3% no ano passado, em relação a 2018, em resultado do sucesso do Caminho da Geira e dos Arrieiros, que liga as duas cidades na distância de 240 quilómetros. O Gabinete de Imprensa da Catedral de Santiago revelou, dia 23 de janeiro, que 786 pessoas iniciaram em Braga diferentes caminhos, mais 192 (32,3%) do que no ano anterior. No entanto, excluindo os que percorreram o novo itinerário, regista-se um decréscimo de 594 peregrinos em 2018 para 559 no ano passado (-35 ou -5,9%). Estes dados estatísticos, referentes aos peregrinos que receberam a Compostela (documento comprovativo do cumprimento da jornada), significam que o Caminho da Geira e dos Arrieiros contribuiu de forma decisiva para a subida registada, ao ser percorrido por 367 peregrinos em 10 meses. A maioria partiu de Braga (227), seguindo-se Castro Labo-reiro (104), Entrimo e Ribadavia (com oito cada). Há ainda registo de peregrinos que começaram em Berán, Lóbios, Terras do Bouro, Gerês e Cortegada. Os portugueses constituem o maior grupo (80%), havendo ainda registo da passagem de italianos, suíços, franceses, brasileiros, polacos e holandeses. Além dos peregrinos que receberam a Compostela (e, como tal, entraram nas estatísticas), a associação espanhola Codeseda Viva – uma das organizações que trabalha no sentido de promover e valorizar este caminho – considera que muitos outros o fizeram, apontando uma estimativa global de 850 pessoas. O Caminho da Geira e dos Arrieiros foi reconhecido pela Igreja a 28 de março do

A validação dos quilómetros faz-se através da Credencial do Peregrino, que deve ostentar no mínimo dois selos por dia, nos últimos 100 ou 200 quilómetros, conforme o método utilizado, obtidos de preferência em estabelecimentos ou instituições ligados à Igreja e ao Caminho de Santiago.

ano passado, data em que o delegado de peregrinações do cabido da Catedral de Santiago, o deão Segundo L. Pérez López, assinou um certificado onde refere que o traçado cumpre "as condições de outros caminhos de peregrinação" e por isso "concede a Compostela" a quem o percorrer. A Compostela é emitida a quem complete o Caminho de Santiago, percorrendo no mínimo os últimos 100 quilómetros a pé ou a cavalo, ou 200 quilómetros em bicicleta, e que declarem tê-lo feito por motivos religiosos ou religiosos/espirituais.

ções envolvidas no projeto – como a que congrega as autarquias espanholas da região - pretendem a sua oficialização até ao Ano Santo Jacobeu de 2021. Estas organizações, que investigam a história, património e o traçado necessários à validação do caminho alertam que não possui rede de albergues, nem está marcado na totalidade com setas amarelas, pelo que os peregrinos devem usar GPS e ter redobrados cuidados no planeamento e preparação.

Diversos 10

"COMPRO FARMÁCIA CONCELHO VISEU" INFORMAÇÕES ATRAVÉS DO MAIL: elzalemos@hotmail.com ou telemóvel 961941153

O Serviço de Peregrinos da Catedral de Santiago de Compostela emite, em iguais condições, o Certificado de Distância, um documento que valida o número de quilómetros feitos. A Associação Jacobeia do Caminho Minhoto Ribeiro e a Associação Codeseda Viva, bem como outras organiza-


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Saúde

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10 cuidados a ter para proteger os pés do frio Apesar de serem a nossa plataforma de movimento e o suporte do nosso organismo, os pés são ainda assim frequentemente negligenciados, sobretudo no inverno, uma vez que passam a maior parte do tempo escondidos pelo calçado. Contudo, uma vez que as baixas temperaturas e o uso regular de sapatos fechados podem favorecer o aparecimento de alguns problemas podológicos, proteger os pés deve ser um cuidado prioritário quando os termómetros baixam. À semelhança do nariz e das mãos, os pés estão naturalmente mais expostos ao frio e, consequentemente, encontram-se mais vulneráveis. Isto acontece também porque as baixas temperaturas provocam a contração dos vasos sanguíneos, dificultando a circulação até às extremidades do corpo, que pode resultar na sensação de frio nos pés devido a um fluxo sanguíneo lento. Além de pés frios, a pele fica sujeita a alterações, como pele seca (xerose cutânea) e irritada, com tendência a vermelhidão, e frieiras. As lesões cutâneas são assim um problema relativamente frequente nesta altura do ano, como efeito das agressões por fatores externos, como as baixas temperaturas, a humidade e o vento. No entanto, também os duches demorados e com água muito quente contribuem para a desidratação da pele. Paralelamente, a utilização de calçado fechado no inverno, com o objetivo de manter os pés quentes, não permite uma correta ventilação, criando o ambiente ideal para o desenvolvi-

mento e proliferação de fungos causadores de micoses, que podem surgir na pele dos pés e unhas, sendo estas denominadas de onicomicoses. A onicocriptose, vulgarmente reconhecida como unha encravada, as calosidades e as bolhas são ainda problemas que podem surgir nesta estação do ano resultantes da má escolha de calçado, como sapatos não adequados à morfologia e tamanho dos pés, bem como aos dedos, dificultando também a circulação sanguínea. Que cuidados devo ter no inverno para prevenir o desenvolvimento de problemas nos pés? É essencial que tenha em mente a necessidade de manter os seus pés quentes e secos no inverno, por essa razão, caso as suas meias fiquem molhadas em dias de chuva, troque-as assim que possível. Apesar desta máxima, as galochas/botas de borracha devem ser usadas apenas esporadicamente, pois embora mantenham os pés protegidos da chuva, por serem impermeáveis, não permitem uma correta ventilação do pé. O plástico de que são feitas irá contribuir assim para a concentração dos níveis de transpiração dentro do calçado, o que mantém os pés frios, provocando malestar e aumentando o risco infeções e de unhas encravadas, dado que as unhas se tornam mais moles e, por isso, ficam mais sujeitas a partir-se. Concluindo, com o frio, os pés passam a andar escondidos, mas isso não significa que pode deixar de cuidar

deles. Os seus pés são os que mais sofrem nesta altura do ano e, por isso, existem alguns cuidados a ter: Lave diariamente os pés com água não muito quente; Após o banho, seque bem os pés com uma toalha macia, especialmente os espaços entre os dedos; Utilize diariamente um creme ou loção hidratante, uma vez que esta é uma medida fundamental para prevenir e tratar a xerose cutânea, também comum nos meses frios; Opte por meias de algodão, de modo a prevenir a concentração de transpiração no calçado; Quando chegar a casa, descalce-se e troque de meias; Não aproxime demasiado os seus pés de fontes de calor; Use calçado confortável e adequado ao seu pé, evitando os sapatos apertados, de modo a que circulação sanguínea não seja condicionada; Faça exercício físico, para estimular a circulação sanguínea; Alterne o seu calçado, permitindo que este seque e areje, dado que a humidade mantém os pés frios; Visite regularmente um podologista. E não se esqueça: examinar os pés diariamente é o primeiro passo para a deteção de possíveis alterações na pele e unhas, permitindo um diagnóstico precoce e um acompanhamento adequado, de modo a prevenir o agravamento de possíveis complicações resultantes de feridas, bolhas ou calos.

Cirurgia ortognática: a solução para as desproporções e assimetrias dos maxilares As alterações do crescimento da face, essencialmente na pré-adolescência, podem levar a problemas graves nos maxilares, o que pode ter impacto na saúde oral e na estética facial. No caso de oclusões graves dos maxilares, para além da correção da posição dos dentes - ortodontia -, poderá ser necessário uma correção cirúrgica das dimensões e das posições dos maxilares - cirurgia ortognática. Embora ainda possa haver algum desconhecimento sobre esta cirurgia e algum receio do que seja, os seus benefícios são enormes para a saúde dos jovens e futuros adultos. É neste sentido que Afonso Pinhão Ferreira, médico dentista da BQDC, explica em que consiste a cirurgia ortognática, quando se justifica e qual o momento certo para a fazer. Apenas os casos mais graves que não se corrigem com ortodontia são elegíveis para esta cirurgia. “Falamos de casos que ocorrem quando os ossos dos maxilares têm dimensões e posições desproporcionadas, o que, para além de não permitir que os dentes ocluam corretamente na mastigação dos alimentos, implica que as faces desses pacientes se tornem inestéticas. Estas anomalias chamam-se de deformidades dento-faciais. E, para as tratar, é necessária uma equipa capaz de fazer uma terapêutica interdisciplinar denominada por tratamento ortodôntico -cirúrgico-

ortognático (TOCO), com pelo menos um ortodontista e um cirurgião maxilofacial.” Estes casos manifestam-se na fase da adolescência, porque “com o crescimento dos ossos do rosto na pré-adolescência pode-se dar a alteração na posição ou no tamanho do maxilar e/ou mandíbula em relação ao esqueleto do crânio. Existem sinais, como o queixo muito avançado ou recuado, ou até mesmo desviado para um dos lados, que desfeiam a face que devem ser motivo de preocupação. Outras situações passam por um sorriso demasiado gengival, ou uma oclusão em que os dentes anteriores não contactam uns com os outros, ou ainda, uma supraoclusão grave onde os incisivos superiores tapam completamente os inferiores. Muitas vezes, estas alterações, além de prejudicarem a estética do rosto, fazem-se acompanhar por problemas de mastigação, pelo aparecimento de ruídos ou dor nas articulações temporomandibulares, que podem piorar com a idade. Podem ainda surgir problemas a nível do selamento labial, com graves consequências para a fala e deglutição, para além do impacto na auto-estima e possíveis dificuldades a nível de integração social” O TOCO é dos tratamentos disponíveis, a nível de cirurgia ortognática, mais compensadores do ponto de vista da reabilitação oclusal

funcional e de melhoria da estética dentofacial. Afonso Pinhão Ferreira termina a explicação ao explicar que: “É hoje um procedimento rotineiro onde a tecnologia e a experiência clínica permitem, sem qualquer cicatriz, uma alteração fantástica ao nível da face, maxilares e dentes, extraordinariamente vantajosa para o paciente no que se refere à sua capacidade de influência relacional e ao aumento da sua autoestima. Há hoje equipas interdisciplinares bem preparadas que realizam um estudo aprofundado de quantificação dos desvios e de planificação do tratamento. O tratamento é complexo, garante resultados incríveis, e consta habitualmente de três fases: Uma preparação ortodôntica antes da cirurgia, onde se alinham os dentes de cada arcada dentária de forma independente, tendo em vista a convergência oclusal aquando da cirurgia corretiva. Uma cirurgia ortognática feita sob anestesia geral e por acesso intraoral que não deixa qualquer cicatriz. Tem como objetivo dimensionar e posicionar os maxilares proporcionalmente ao resto do crânio/face do paciente, restituindo-lhe a estética facial e dentária. Um acabamento e finalização ortodôntica.”

Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

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