Noticias de Viseu 7 junho 2018

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8 de Junho Teatro Viriato

Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIV - Nº 2163 - Quinta-feira, 7 de junho de 2018 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído

CAVALHADAS VILDEMOINHOS 366 DE HISTÓRIA, CULTURA E TRADIÇÃO “TRAMBELA”

VIRGÍNIA Os Tranglomango, continuando a criar temas originais naturalmente inspirados pela cultura popular pelo facto de viverem toda a vida imersos nela, redescobrem assim à sua maneira disfuncional-adulta estas vísceras do passado tornadas canto, e no outeiro dos dias que concorrem ao bit, jogam-nas ao lado das suas próprias composições.

Feira da Bôla mostra riqueza gastronómica de Lamego

O"produto estrela" da gastronomia local volta a estar em destaque na "Feira da Bôla de Lamego" que este ano decorrerá de 15 a 17 de junho, na Av. Dr. Alfredo de Sousa, tendo como cenário o belo Santuário dos Remédios. Certame turístico muito procurado por quem aprecia esta iguaria, este evento terá como novidade na edição deste ano a realização, em simultâneo, da "Feira dos Sabores, Nectares e Tradições de Lamego"

ORGULHOSAMENTE, e sem quaisquer interrupções, as Cavalhadas de Vildemoinhos mantêm–se fiéis à tradição,

populares como São João, atravessando crises, são a festa do povo, que atraem maior número de visitantes, num só

dia (mais de cem mil) e o segundo evento, a seguir à feira de São Mateus (aberta 30 dias, com um milhão), que se rea-

lizam na Beira Alta, de que Viseu é capital. Págs 6 /7

VISEU MARCA tem nova Direção

Cristina Paula Gomes, Jorge Sobrado e Pedro Figueiredo compõem a Direção até final de 2019

A VISEU MARCA apresenta uma nova direção até final de 2019. A associação – detida pelo Município de Viseu, a As-

sociação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) e a Confederação Empresarial da Região de Viseu (CERV) –

elegeu a advogada Cristina Paula Gomes para Presidente.

Notícias de Viseu / Complexo CONVENTURISPRESS - Avenida do Convento nº 1 - Orgens - 3510-674 Viseu Norte www.issuu.com/noticias de viseu - publicidade@noticiasdeviseu.com -www.noticiasdeviseu.com; www.facebook.com/noticiasdeviseu

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2 Opinião

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junho 2018 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras

SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos

Quinta-feira 7/6/2018

DIRIGENTES

TIRAGEM Mês de maio: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3 Reportagem ............................... 6/7 Regional .................................. 4/5/8 Saúde .......................................... 9 Desporto .................................. 10 Diversos....................................... 11 Última ........................................ 12

Por Humberto Pinho da Silva

Por Celso Neto Mesmo sendo alguns jogadores meninos mimados Principescamente pagos… E alguns jornalistas da imprensa escrita e falada Valerem menos que nada… Temos que manter a calma e o bom senso Porque o valor da Paz e da Liberdade é imenso! O Estado de Direito tem a incumbência De nos defender da violência! Quem dela quiser fazer o seu quotidiano Tem que ser corrigido no seu “engano” … Julgamento justo e pena em conformidade Para salvaguardar a Humanidade! O que se está a passar em Alvalade Infelizmente não é “novidade” … Os dirigentes dos clubes desportivos Principalmente os dos principais São muitas vezes os motivos De comportamentos irracionais Enquanto não forem postos na linha São uma forte erva daninha! É certo que é um grupo pouco numeroso Mas o seu exemplo pode ser perigoso! Claro que os políticos têm a maior cota parte Por quererem fazer da promiscuidade uma arte! Se ninguém puser mão nesta e noutras “imunidades” Será a Democracia a ir parar atrás das grades! Para bem do Desporto e da Sociedade em geral Temos que acabar com esta pouca vergonha em Portugal! Peço ao senhor Presidente populista Que coloque este assunto na sua lista… Não basta distribuir abraços e beijinhos É preciso por na ordem os ladrões e os assassinos! Do futebol e da Sociedade inteira E deixar de querer tapar o Sol com a peneira! Acabar com a vista grossa para os mandantes Se não… fica tudo como dantes!

DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca

AINDA SE QUEIMAM LIVROS!

Pontualmente, a revista de Rádio e Comunicações QSP, de foi fundador e é diretor Adelino Francisco, engenheiro electroténico, saiu mais uma edição 417, recheada de conteúdos técnicos designados, particularmente, aos rádios amadores , com artigos sobre estratégica de gestão dos concursos em VHF/UH, quanto à sua duração, período, regras, modos, polarização, datas e tipo de participação. Nas quase cem páginas de texto ilustrado com fotos, existem inseridos outros textos também técnicos desenvolvidos de feiras de rádio, situação atual de redes, debates hertzianos e o mundo ao alcance com WSJT – X; codificação, modalidades e desenvolvimentos cooperativos de software. Em sumo uma revista de interesse nacional.

Segundo Bertrand Russell, a inveja, é a base da democracia. As alterações políticas, que ocorrem, são motivadas pelas paixões; e a “ paixão, que deu forças impulsionadoras às teorias democráticas, foi, sem dúvida, a inveja.” Bertand Russell, recorda, ainda, na obra. “ A Conquista da Felicidade”, como Madame Roland, se notabilizou na defesa do povo: Certa vez, ao visitar castelo aristocrático, fizeram-na entrar pela porta de serviço… Também alguns republicanos, que se batem pela igualdade, fizeram-no, porque não tiveram o privilégio de terem nascido no seio de família fidalga. Igualmente, nobres empobrecidos, movidos pela inveja, de se verem sem bens e poder, abraçaram os ideais republicanos. A ideologia politica, muitas vezes, não é defendida por convicção; mas, pela necessidade ou inveja; e ainda, consoante o lugar que se ocupa no xadrez da vida. Vêm essas reflexões devido ao facto de nos anos cinquenta, haverem surgido, integrados no “ Plano Educação popular”, livros escritos em linguagem simples, mas excelentes para cultivar e esclarecer duvidas. Os volumes (115 títulos) eram dedicados ao povo; mas, rapidamente foram adquiridos pelos intelectuais, que não tiveram pejo de os colocar nas estantes das suas bibliotecas. Todos os livros incluíam, antes dos textos, propriamente dito, pensamento de Salazar, de cariz patriótico ou educacional.

Após a Revolução de Abril, as obras foram consideradas “ perigosas” porque as palavras de Salazar e mais tarde de Marcelo Caetano, podiam influenciar os leitores. Cinco meses após a Revolução, Rui Crácio, a 17 de Outubro, enviou despacho, ordenando destruir os livros de índole “ fascista”. Os “inofensivos”, para serem conservados, nas bibliotecas teriam de se arrancar a página, que inseria o pensamento de Salazar ou Marcelo Caetano. Deste modo destruíram-se milhares de livros! … Era necessário apagar qualquer vestígio do regime anterior. Também a famosa biblioteca de Alexandria, com 700.000 volumes, foi destruída, por Omar, porque o Corão bastava… E a Inquisição queimou milhares de livros, porque eram nefastos para a religião e a sociedade. O mesmo destino levou ricas bibliotecas dos astecas, porque os invasores as queimaram, para se aquecerem nas noites frias de Inverno! … Para muitos, a democracia, a liberdade, só deve existir, se forem eles a mandar e os outros a obedecer… Jean Jacques Rousseau, dizia: que a democracia seria o regime ideal… se os homens fossem deuses… Como o não é… continua a ser, enquanto não se descobre outro mais perfeito…

O PRIMEIRO MARCO POSTAL DO MUNDO Por Humberto Pinho da Silva Em 1500, ano que Pedro Álvares Cabral descobriu – a 22 de Abril, – o Brasil, Tristão de Ataíde ia em viagem para a Índia, mas naufragou, em pleno Oceano Indico. A custo, alcançou terra firme. Por coincidência, era o mesmíssimo local onde treze anos antes, Bartolomeu Dias, havia desembarcado, e realizado o excelente negócio de trocar um boi, por simples barrete vermelho, que tanto agradara aos indígenas. Acomodado, o melhor que soube e pode, em terras de Natal, resolveu escrever carta, narrando a triste situação, e o modo como ocorreu a tragédia; e colocou-a no bojo de árvore, que ai existia, e existe. Abertura natural, que permitia proteger a missiva, das intempéries, e facilitava a deteção, pela marinhagem, que por lá passasse. O local, por ser perto de fonte de água potável, já era conhecido dos navegadores portugueses, que nas viagens que faziam à Índia, abasteciam-se, ali, de água e verduras. Decorrido um ano, após o naufrágio de Tristão de Ataíde, o comandante João da Nova, indo a caminho da Índia, desembarcou nesse local, da Baia das Morsas, para encher as pipas, de água fresca. Ao perpassar pela árvore, reparou que havia qualquer coisa depositada na cavidade do tronco, e, aproximando-se, encontrou a carta. Leu-a, cuidadosamente, e assentou, para assinalar o acontecimento, mandar erguer, no

local, pequena capela, que serviu, mais tarde, de ponto de referência, para os navegadores abastecerem-se de água abundante e potável A missiva de Tristão da Ataíde veio lembrar, que se podia, para encurtar a distância, utilizando a árvore como marco de correio. Desde então, os navios que iam para a Índia, deixavam o “ correio”, na abertura natural da árvore, e levantavam a que se destinava a território indiano; quando os barcos regressavam a Portugal, recolhiam a correspondência endereçada à Metrópole. Poupava-se, assim, tempo, e permitia que as cartas chegassem mais rapidamente ao destino. Essa árvore, foi, quiçá, o primeiro marco de correio, que existiu, e ficou conhecida, pelos ingleses, por: Post-Tree. No local existe placa evocativa, onde é lembrado o naufrágio de Tritão de Ataíde e a existência do primeiro marco postal em África e no mundo.


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Viseu

Quinta-feira 24/5/2018

8 de Junho Teatro Viriato (Viseu) Tranglomango apresentam o novo álbum: VIRGÍNIA Os Tranglomango, continuando a criar temas originais naturalmente inspirados pela cultura popular pelo facto de viverem toda a vida imersos nela, redescobrem assim à sua maneira disfuncional-adulta estas vísceras do passado tornadas canto, e no outeiro dos dias que concorrem ao bit, jogam-nas ao lado das suas próprias composições. Estragámos um bocado aquilo –

comentam sempre entre si acerca de algum arranjo que tenham feito a um tema tradicional, em tom de brincadeira. Na verdade as fronteiras em música, como outras, são criadas por nós por facilidade de catalogação e/ou conveniência social, fronteiras essas que em Virgínia os Tranglomango esbatem instintivamente por necessidade artística e pessoal. A maior parte de Virgínia é constituída por música original, alguma já rodada entre-

tanto ao vivo, e outra estreada no disco. A música reflecte o percurso que vêm tendo desde o primeiro álbum Más Línguas, com muitos concertos pelo caminho, e ainda a proximidade tida noutros trabalhos com diversas comunidades e grupos de música tradicional. A criatividade e a vontade de experimentar estão bem presentes no contraste verificado entre as onze canções do álbum, desde o dançar para fora e o viajar cá dentro. Festa, amor, trabalho, terra, dor, o destino e a força de o mudar, as histórias de cada um e o tempo são as linhas com que os

Tranglomango se cosem em Virgínia. Virgínia conta com a participação especial de António Serginho (percussões em Caçoila Velha), Cantadeiras de Sobral de Pinho (vozes em Canção das Vindimas), Catarina Valadas (flauta em Pata de Coelho) e Francisca Costa aka Kika G (rap em Chão do Fim do Mundo). Este é o segundo álbum da banda e tem o carimbo GiraDiscos da Gira Sol Azul.

Vinhos do Centro de Portugal promovem-se no Brasil Os vinhos do Centro de Portugal são um dos destaques principais do evento “Vinhos de Portugal”, que decorre até ao próximo dia 10 no Brasil. Por estes dias, produtores de todo o país mostram no outro lado do Atlântico as qualidades que tornam os vinhos nacionais tão apelativos a todos os paladares. O “Vinhos de Portugal” divide-se em duas apresentações: no Rio de Janeiro, de 1 a 3 de junho; e em São Paulo, de 8 a 10 de junho. A Agência Regional de Promoção Turística (ARPT) Centro de Portugal está presente em ambas, aproveitando a ocasião para promover junto do mercado brasileiro as potencialidades da Marca Centro de Portugal. Vários produtores destacados das regiões vinícolas do Centro de Portugal, nomeadamente do Dão, Bairrada, Região de Lisboa e Beira Interior, deslocaram-se ao Rio de Janeiro e a São Paulo para mostrar os seus produtos. A ARPT elaborou uma brochura de vinhos para o evento, para ser distribuída nos dois espaços. Um momento importante da iniciativa são as sessões “Tomar um Copo”, em que es-

pecialistas apresentam alguns vinhos a jornalistas, operadores e bloggers locais. A Marca Centro de Portugal participou em quatro destas sessões, no Rio de Janeiro, e vai participar em outras quatro, em São Paulo, em que são apresentados vinhos de todas as regiões vitivinícolas do Centro de Portugal. A participação da Marca Centro de Portugal nestas sessões tem como objetivo promover os vinhos, a região e o destino Centro de Portugal. Entre as duas apresentações do “Vinhos de Portugal”, a ARPT realiza também sessões de promoção da marca Centro de Portugal, dirigidas a operadores de turismo em São Paulo. “O Brasil é um dos mercados mais promissores para os vinhos portugueses, assim como também o é para o turismo no Centro de Portugal. Os vinhos portugueses já são os segundos mais vendidos neste país, a seguir aos chilenos. Por outro lado, o Brasil é o quarto mercado emissor de turistas para o Centro de Portugal

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SETE ESCOLAS DE VISEU DISTINGUIDAS NO PROGRAMA ESCOLAS SOLIDÁRIAS FUNDAÇÃO EDP Mais de 800 alunos e professores de escolas de todo o país celebraram, no Teatro Camões, em Lisboa, um ano letivo dedicado a projetos de solidariedade e de cidadania, no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da ONU. O programa Escolas Solidárias Fundação EDP mobilizou 513 escolas, públicas e privadas, gerais e profissionais, do 2.º ciclo ao ensino secundário, envolvendo mais de 50 mil alunos e professores no ano letivo 2017/18. Num verdadeiro movimento de cidadania, estas escolas criaram 1250 equipas solidárias que desenvolveram mais de 1800 projetos ao longo do ano, com o objetivo de melhorar a vida das suas comunidades, uma vez que mais de 176 mil pessoas foram abrangidas por estas iniciativas. Estes projetos somaram cerca de quatro milhões de horas de cidadania. Em Viseu, a EBS de Oliveira de Frades e a EP de Vouzela foram premiadas na categoria Revelação, grau atribuído às escolas que participam pela primeira vez e trazem novidade ao Escolas Solidárias da Fundação EDP (até dez escolas). Por sua vez, a EBS de São João da Pesqueira, ES Viriato e o Agrupamento de Escolas de Castro Daire - ES de Castro Daire, EB N.º 2 de Castro Daire e EB de Mões, Castro Daire – foram premiadas na categoria Distinção, grau reservado a escolas que tenham um desempenho de qualidade superior e distintivo (até 20 escolas). Criado em 2010, o programa Escolas Solidárias Fundação EDP mobiliza anualmente dezenas de milhares de alunos e professores de escolas de todo o País, desafiando-os a tornarem-se agentes de mudança positiva. Neste sentido, as escolas desenvolvem projetos que contribuam

para a melhoria de situações identificadas nas suas comunidades em áreas como a Pobreza e Fome, Desemprego/Sustentabilidade Económica, Educação/Literacia, Saúde, População Sénior, Conviver com a Diferença, Sustentabilidade Ambiental e Parceria Global para o Desenvolvimento Humano, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas. Atualmente, o programa conta com o selo oficial da Secretaria de Estado da Educação e da Direção Geral da Educação, bem como com o apoio de diversas personalidades da vida pública local e nacional, envolvidas pelos próprios alunos (padrinhos das escolas), e pela Fundação EDP (patronos do programa). São disso exemplo André Sardet, Aurea, Catarina Furtado, Cláudia Semedo, Eunice Muñoz, Fernanda Freitas, Heitor Lourenço, Jimmy P., Mafalda Ribeiro, Pedro Granger e Pedro Lima. Segundo Margarida Pinto Correia, Diretora de Inovação Social da Fundação EDP: “Criar nesta camada etária a consciência de que podemos contribuir todos os dias para um mundo melhor, mais sustentável, e de que somos responsáveis por ele, é uma tarefa que este programa estimula intensamente. É uma sementeira de ferramentas para a construção de sustentabilidade nas suas vidas e na forma como participam em comunidade. O Escolas Solidárias tem crescido de ano para ano, e isso deixa-nos muito entusiasmados, mas sobretudo desafiados com o que fica por conquistar. Vamos a caminho!”

VISEU MARCA tem nova Direção Cristina Paula Gomes, Jorge Sobrado e Pedro Figueiredo compõem a Direção até final de 2019 A VISEU MARCA apresenta uma nova direção até final de 2019. A associação – detida pelo Município de Viseu, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) e a Confederação Empresarial da Região de Viseu (CERV) – elegeu a advogada Cristina Paula Gomes para Presidente. O atual diretor Jorge Sobrado, Vereador da Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Viseu, mantém-se em funções, sendo a direção completa pelo empresário, e também diretor da AIRV, Pedro Figueiredo. João Cotta (atual Presidente da AIRV e do CERV) e o empresário Olavo Sousa, que integravam a Direção da VISEU MARCA desde a criação da Associação, em 2016, cessam agora funções. O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, salienta “o seu importante papel no lançamento deste instrumento de marketing territorial de Viseu e numa estruturação institucional rigorosa e modernizadora”. Cristina Paula Gomes, com 49 anos, é advogada e natural de Viseu. A Presidente

tem uma vasta experiência profissional na área do Direito e é profunda conhecedora das dinâmicas sociais e culturais de Viseu. É deputada da Assembleia Municipal de Viseu há quase 10 anos. Pedro Figueiredo, empresário formado em gestão financeira, detém e gere atualmente a empresa “Quinta Vale das Escadinhas”, responsável pela produção dos vinhos “Quinta da Falorca”. É diretor da AIRV, Presidente da Associação de Produtores Engarrafadores da Região Demarcada do Dão e, por inerência, membro do Conselho Geral da Comissão Vitivinícola Regional do Dão (CVR Dão). Jorge Sobrado manterá a responsabilidade, que vem exercendo desde a fundação da associação, como Gestor da Feira de São Mateus e Presidente da Comissão Especializada da Marca e Eventos. A VISEU MARCA é uma associação de marketing territorial de Viseu, uma plataforma de promoção e criatividade da marca Viseu, responsável pela gestão da Feira de São Mateus e a programação de eventos com potencial turístico e de envolvimento comunitário.


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Regional

Quinta-feira 7/6/2018

Feira da Bôla mostra riqueza gastronómica de Lamego O "produto estrela" da gastronomia local volta a estar em destaque na "Feira da Bôla de Lamego" que este ano decorrerá de 15 a 17 de junho, na Av. Dr. Alfredo de Sousa, tendo como cenário o belo Santuário dos Remédios. Certame turístico muito procurado por quem aprecia esta iguaria, este evento terá como novidade na edição deste ano a realiza-

outro polo de atração: a realização da "Exposição Canina Nacional de Lamego", um evento de carácter competitivo no qual os animais de quatro patas são submetidos a uma rigorosa avaliação por parte do júri. O público pode assistir à eleição do Campeão Nacional de Beleza no Centro Multiusos. A entrada é gratuita. A garantir a direção técnica da prova es-

ção, em simultâneo, da "Feira dos Sabores, Nectares e Tradições de Lamego", uma organização do projeto "CLDS 3G Lamego". Ao longo de três dias, vão reunir no mesmo local diversos produtores de bôla, licores, fumeiros, hortícolas, vinhos e artesanato. Como complemento, e pela primeira vez, serão colocadas ao serviço das pessoas praças de alimentação para a degustação destes produtos. A Câmara Municipal de Lamego vai acrescentar, a 17 de junho, domingo, um

tará mais uma vez o Clube Português de Canicultura. Em competição, vão estar à prova cerca de 400 exemplares de criadores de todo o país e do estrangeiro. Ao longo deste fim de semana, também estará associada a estes eventos uma forte componente musical, com a instalação de um palco na Av. Dr. Alfredo de Sousa, e uma vertente desportiva com a organização da caminhada solidária "Neon", a favor da Europacolon Portugal - Apoio ao Doente com Cancro Digestivo.

Município de Tondela aprova protocolos no valor de 160 mil euros para Bombeiros de Tondela e do Vale de Besteiros O Município de Tondela aprovou dois protocolos de colaboração a celebrar com os Bombeiros Voluntários de Tondela e com os Bombeiros Voluntários do Vale de Besteiros, no montante total de 160 mil euros. Os dois protocolos de colaboração foram aprovados por unanimidade em reunião do executivo, que decorreu ao longo da manhã de hoje. O apoio financeiro, a atribuir pelo Município de Tondela à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tondela, em 2018, é de 87.865,93 euros. Já o apoio financeiro a atribuir, em 2018, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Vale de Besteiros é de 72.124,07 euros. Estes apoios preveem apoiar as atividades das duas associações humanitárias, em particular no domínio da Proteção Civil, assim como ajudar na comparticipação de custos de dois recursos humanos contratados por essas instituições. Nestes apoios, ainda se deve referir a comparticipação para a equipa de intervenção permanente (EIP) e eventuais

apoios na aquisição de bens. Foram ainda aprovados protocolos de colaboração com as juntas de freguesia de Castelões, Tonda, Lobão da Beira, Guardão, Molelos, Parada de Gonta e Canas de Santa Maria, num valor que ronda os 225 mil euros. Estes protocolos servem para beneficiar ou alargar cemitérios destas freguesias, entre outras beneficiações ou aquisições. Realce ainda para dois protocolos com o Rugby Clube de Tondela e com o Sporting Clube de Nandufe, num valor que ultrapassa os 45 mil euros, para infraestruturas desportivas. De recordar que, já na última reunião do executivo, tinham sido aprovados idênticos protocolos com diversas associações e juntas/uniões de freguesia, num montante que ultrapassa os 150 mil euros. De acordo com o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, com estes protocolos é dado “um forte contributo para a coesão territorial e para o reforço de políticas de proximidade”.

Especialistas em turismo de saúde traçaram ações profissionais da Termatalia Brasil 2018 De 12 e 14 de setembro, no Centro de Convenções Maestra Hotel Recanto Cataratas de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná, sob o slogan "The Power as aguas", vai realizar – se a Feira Internacional de Turismo Termal, Saúde e Bem e bem-estar, funcionar como um impulso

vação e Sustentabilidade. - Dias 13 e 14 de setembro: Celebração da Feira Internacional de Turismo de Saúde e Bem-Estar Termatalia Brasil 201 na continuidade do XIII Encontro Internacional sobre Água e Saúde ( Dia 13: Sessão de Hidrologia Médica e Dia 14: 1º

para o setor de turismo de saúde em todo o mundo, colocando o foco principal sobre a valorização dos recursos naturais como a água. Na preparação desta feira, realizou – se um encontro de profissionais dos setores relativo ao conhecimento dos negócios que ali irão ser tratados. Nesta primeira reunião do Comité Consultivo Termatalia, estiveram vinte especialista em turismo de saúde de diferentes especialidades. Este encontro contou com a presença de representantes de entidades públicas e privadas ligadas ao desenvolvimento do turismo de saúde em Espanha e Portugal.

Encontro Latino-Americano de Termalismo e Encontro de Cidades Termais e Vilas).- Dia 15 de setembro: Rotas e Redes Turísticas térmicas. E as empresas e o conhecimento serão os dois principais eixos da feira, que reunirão profissionais de cerca de trinta países da Euroasia e da América Latina. Recrutamento convocar operadores turísticos internacionais da América Latina e da Europa interessados na comercialização dos seus catálogos e incluir novos destinos, também como importante centro de formação profissional, além de cursos de especialização, formação nesta citação está incluída no

Os presentes nesta reunião concordaram em destacar o valor da marca "Termatalia" como referência para o desenvolvimento térmico, especialmente na América Latina. - 10 de setembro: Curso de formação profissional: "Comercialização de turistas". - 11 de setembro: Curso de formação profissional: "Protocolos de qualidade em centros termais". - 12 de setembro: Sessão de abertura do XIII Encontro Internacional sobre Água e Saúde com a sessão de Turismo, Ino-

chamado Encontro Internacional sobre Água e Saúde, que celebra o seu décima terceira edição se tornar um dos fóruns turismo de saúde no mundo, apresentará os projetos mais inovadores no desenvolvimento do turismo de saúde e bemestar em todo o mundo. A principal novidade desta edição será a celebração do 1º Encontro LatinoAmericano de termalismo, prevista para sexta-feira 14 de setembro e em questões como termalismo social ser abordados nos sistemas de saúde públicos ou terapias termais


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Quinta-feira 7/6/2018

Regional

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Reportagem

Quinta-feira 7/6/2018

ININTERRUPTAMENTE

CAVALHADAS VILDEMOINHOS CRESCEM COM OS ANOS 366 DE HISTÓRIA, CULTURA E TRADIÇÃO “TRAMBELA” ORGULHOSAMENTE, e sem quaisquer interrupções, as Cavalhadas de Vildemoinhos mantêm– se fiéis à tradição, populares como São João, atravessando crises, são a festa do povo, que atraem maior número de visitantes, num só dia (mais de cem mil) e o segundo

sejam superiores a cem mil euros, que fazem deste evento, vinculando história e tradição, transforma–se num berrante cartaz turístico da região. Para mais, este ano, 24 é domingo, dia do Senhor, primavera florida, com os empregados e funRamiro Figueiredo

evento, a seguir à feira de São Mateus (aberta 30 dias, com um milhão), que se realizam na Beira Alta, de que Viseu é capital. Notoriamente, verifica–se um crescimento, com cortejos diversificados, nos quais se integram agrupamentos de renome nacional e internacional; daí os gastos, de ano para ano, serem cada vez maiores, prevendo–se para 2018,

conta para que as Cavalhadas de cada ano, seja a continuidade de uma tradição que caminha velozmente para o quarto centenário, quero destacar de um modo especial,o trabalho dos responsáveis pela apresentação, no cortejo, dos carros alegóricos de grande beleza, imprimindo arte, cultura, tradição e labor de horas sem conta na grandeza da imagem e no trabalho exaustivo que é feito na decoração, com material de qualidade, muitos deles, em que o dinheiro do prémio que recebem por se inte-

grar no cortejo alegórico, não lhes chega para a despesa que suportaram adiantadamente. Depois deste prêambulo, para dar “o seu a seu dono”, quero acrescentar o facto do Município de Viseu ter escolhido e solicitado para que o tema “Viseu cidade Eu-

tentes culturais, designadamente o folclore, com a exibição de ranchos dos mais antigos que atuavam na região. Segundo documentos existente, que o descrevem, sabe–se que se chamou “Flor do Pavia”, o rancho que existiu em Vildemoi-

se, todavia, um certo secretismo para ser surpresa. ´Sem se conter, Ramiro Figueiredo, veterano de ideias férteis e convictas de quem sempre viveu e compartilhou o bairrismo trambelo de sentimentos fortes pela grandeza das Cavalhadas de Vildemoinhos, levadas ao ponto mais alto, na edição de 366, adiantou: -“Este ano vai, seguramente, ser algo de espetacular. Manifestamente, é comprovado o facto de todos os anos procuramos fazer o cortejo alegórico das Cavalhadas de Vildemoinhos melhor do que no ano anterior, mas se o desfile de 2017 excedeu todas as expetativas, o deste ano, apostamos forte para que seja melhor, diria mesmo, muito, muito melhor! Esta realidade, que tanto orgulha a equipa diretiva e ao grupo de voluntários, bairristas que tudo oferecem e nada exigem, aqueles mesmos que dão dias sem

ropeia de Folclore “, fosse consi derado no desfile das Cavalhadas de 2018. Agarramos a ideia e o tema com ambas as mãos, recreando algo de inédito para ser integrado no cortejo deste ano, convictos de se atingir algo que não estará na mente de alguém e muito menos ser a cidade de Viriato a ter esse privilégio. O progresso de Viseu faz–se sentir nos diversos setores e as Cavalhadas de Vildemoinhos orgulhosamente acompanham essa grandeza chamando à cidade o maior número de visitantes num só dia. Anabela Abreu é, determinada mente, uma mais valia na organização e realização do programa das Cavalhadas de Vildemoinhos, mexendo os cordelinhos do saber, com dinamismo e determinação, idealiza juntando tradição, cultura e modernidade, simbiose acabada, para se obter a perfeição, ao inte-

nhos, para mais tarde ter mudado de nome, passando a designa–se por “Tricanas de Vildemoinhos”. A fama deste rancho foi longe, nas décadas de 30 e 40, tantos foram os elogios feitos pela comunicação social às suas atuações às suas atuações para, na década de 1950, ser integrado no cortejo das Cavalhadas, tendo como tema “Folclore”. Daí que tenha sido com agradável surpresa, o facto do Município de Viseu ter escolhido o tema “Folclore”, por ser, este ano, a Cidade Europeia de Folclore”, juntando se assim, às Cavalhadas, mais esta secular tradição. Logo, e sem perda de tempo, fizemos uma revitalização do traje do folclore de outrora, procurando toda a história dos grupos que praticavam na povoação de Vildemoinhos.

AS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS ARRASTAM OUTRAS VERTENTES

cionários disponíveis para assistirem, juntamente com visitantes do país e de Espanha, da Ciudad Rodrigo, Salamanca e Vigo, donde virão grupos participantes no desfile alegórico, que irá percorrer avenidas e ruas da cidade de Viriato, logo “uma mão lava a outra...” A dez dias deste grande acontecimento, fomos ao pavilhão da Associação das Cavalhadas e en-

AS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS CHAMAM A VISEU O MAIOR NÚMERO DE VISITANTES, NUM SÓ DIA

Anabela Abreu

grar o folclore no cortejo. Sem perda de tempo, e agarrando– se ao facto de o Município içar a bandeira “Europeade programa ao qual a Câmara de Viseu se candidatou, para se realizar na cidade de Viseu, de 25 a 29 de.julho próximo, com centenas de grupos de folclore de todo o mundo, numa das maiores tradições de cultura tradicional popular, para servir de tema ao desfile das Cavalhadas 2018, explicou: “ – As Cavalhadas, com 366 anos de história e tradição, tem arrastado outras ver-

contramos dezenas de pessoas a trabalhar dia e noite, sem qualquer outro interesse que não seja cumprir a tradição, mostrar ao povo que visita a cidade no dia 24 de junho a grandeza cultural e o orgulho das gentes de Vildemoinhos, terra dos “trambelos” e outros (homens e mulheres) que se identificam com a bandeira dos antepassados moleiros, conservando honradamente a tradição. Entre toda aquela azafama, encontramos quatro elementos pertencentes à direção das Cavalhadas de Vildemoinhos, Ramiro Oliveira Figueiredo, presidente; Acácio Braguez da Costa, vice–presidente e Anabela Abreu, secretária da assembleia geral; e José Costa, presidente da Mesa da Assembleia Geral que prontificaram levantar a ponta do véu do que vão ser as Cavalhadas 2018, tanta é a expetativa que rodeia o evento, sabendo– se que nos dois últimos desfiles participaram com a GNR a cavalo, presença inédita, que trouxe prestígio e brilho; a Banda Gaites LLianes, com 50 elementos, trajados a rigor, de Espanha, notando–


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Reportagem

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O CUSTO DAS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS, DESTE ANO, RONDA OS 100 MIL EUROS Cuidadosamente, pegamos neste mote, que abraçamos com vigor, convictos, pois, do seu êxito, não somente neste desfile de 2018, mas também irá ser um projeto com futuro. Assim, e determinados no nosso empenho para este desfile alegórico e tradicional, ao colocarmos em marcha o folclore, oferecendo uma amostra dos trajes que então se praticavam e exibiam ao público. Implicitamente, além deste, aparecerá um grupo de folclore reerguido das cinzas, além de outros que irão também estar presentes, quer a nível regional, nacional e da nossa vizinha Espanha, acenando aos espanhóis a virem ver as Cavalhadas de Vildemoinhos, divulgando as e também a visitarem a cidade de Viseu.Paralelamente, a esta demonstração de folclore, vamos ter, como aliás é tradicional, carros alegóricos e tradicionais, alguns dos quais alusivos ao tema e outros com grande arte, de foro nacional e internacional, para animar as crianças e os adultos que se irão apinhar, como de costume, ao longo das avenidas e ruas, por onde o cortejo passa,

mas este ano de tanta grandeza. O vice-presidente Acácio Braguez é o elemento da direção que tem estado na base e na influência em trazer ao desfile das Cavalhadas de Vildemoinhos algo de inédito e da maior grandeza quer nacional, quer internacional, tais como a Charanga a cavalo da G.N.R. e da Banda de Gaites LLianes, de Espanha, entre outras, que deram um cunho de grandeza ao evento, no qual também se integraram. Para as Cavalhadas de Vildemoinhos deste ano, sobre as quais há grande expetativa de virem a ser as melhores de sempre, Acácio Braguês não quis adiantar nomes de grupos, optando por fazer surpresa às pessoas, no próprio dia do desfile. Antes começou por informar o

aumento considerável das despesas subindo de 80 mil do ano passado para mais de cem para este ano. Preocupadamente, começou por referir que este aumento da despesa é arriscado por as ajudas serem poucas por cada vez se tornar mais difícil em se obter receitas, mesmo tendo em conta o cartaz que representas as Cavalhadas de Vildemoinhos, não somente para a cidade de Viriato, mas também para a região de que Viseu orgulhosamente é cabeça. -Prosseguiu:-Conscientemente, corremos este risco por este ano o desfile coincidir com o domingo; mas, como sempre, no dia 24 de junho- dia de São João. Logo, por haver disponibilidade em estar presentes funcionários e empregados por as empresas e repartições

para 15 anos e em ano nenhum tenho ideia de ir assistir a um desfile tão imponente como aquele que irá acontecer este ano. Realidade diferente, seguramente para melhor do que se faz no país. Daí que apele à boa vontade de todos para mantermos esta tradição, cada ano, todos os anos, seja sempre melhor. Por último, José Costa, alto valor na Assembleia Geral da Associação das Cavalhadas, não sendo de Vildemoinhos, sente a alma trambela no movimento que o cortejo vive que classifica de impar, na vontade, capacidade recreativa e na alma bairrista, jamais encontrada, numa altura em que, para muitos, pretendem emprego e não trabalho… - Sobre esse aspeto, o povo trambelo dá opinião contrária

AOS “TRAMBELOS”, NADA MAIS INTERESSA SENÃO FAZEREM AS CAVALHADAS, CADA VEZ MELHOR

se encontrarem encerradas, prevendo–se a visita de mais de cem mil visitantes. Estes números são deveras responsáveis, considerando por ser este evento aquele que mais pessoas trás a Viseu, num só dia, e o segundo cartaz turístico e económico maior de toda a região, logo seguido da Feira de São Mateus, com mais de um milhão, nos cerca de 30 dias em que está aberta ao público. Este facto, deveria ser tomado na devida consideração, ao que parece, nem tanto, por andarmos pelas ruas feitos pedintes, já que a Câmara Municipal de Viseu dá o que pode, na base dos critérios que considera justos e que muito agradecemos por serem uma forte ajuda. Andamos nestas andanças vai

tendo como exemplo na região e no país. - Na verdade, adiamento: para as Cavalhadas de Vildemoinhos as pessoas trabalham pela tradição, com objetivos bem definidos, em que nada lhes interesse que não seja fazer cada vez mais e melhor, diria mesmo sem limites para inovar. Esse desejo, está bem evidente no cortejo de 2018 com o aparecimento das Tricanas, Zés Pereiras, por uma juventude toda ela apostada nestas duas áreas, além de outras, todas elas são, seguramente, o muito querer à sua terra, que, não sendo para estes quatro elementos diretivos, somos trambelos na vontade de dar o melhor, nosso apego de querer defender e honrar esta povoação e, naturalmente, a região. Ao sentir as dificuldades em desejarmos dar muito às Cavalhadas de Vildemoinhos, por mais que elas se valorizem desejamos mais, sempre mais, porém essa vontade esbarra ao deparamos com as dificuldades encontradas nos apoios das instituições, aquelas que têm o poder de ajudar, mais e melhor. Logo pelo valor evidenciado pelas Cavalhadas ao longo dos anos, pela vontade do povo trambelo que trabalha de ano a ano por mero amor bairrista há que dividir esforços nesse sentido e ajudar, pois todos não somos de mais para enaltecer o bom nome da região de Viseu. Considero que as Cavalhadas

José Costa de Vildemoinhos merecem o apoio de todas as instituições, mas de uma forma cimentada, e não de outra forma que se esteja dependente deste ou daquele outro. As Cavalhadas de Vildemoinhos deveriam ter a garantia do valor pecuniário anual ao ponto de poderem dizer, com esta verba, é a aquela que contamos para fazermos mais e melhor, criando novos projetos como uma mais valia futura, aliás como acontece agora com o folclore e Zés Pereiras. Na verdade, quem proporciona a visita de mais de cem mil pessoas à cidade, para quem tanto divulga a região, são bem merecidos todos os apoios, mesmo das empresas e individuais. Em suma: As Cavalhadas de Vildemoinhos são um desafio para quem está por dentro, pela carolice, e quem as observa por fora, principalmente aquelas pessoas que consideram o valor feito, como uma forte mais valia. Fernando de Abreu

Acácio Braguez

TEMA : TRADIÇÕES E FOLCORE FESTAS S. JOÃO - JUNHO

CONJUNTOS 22-K7 23- Oxigenius 24- Soma & Segue 25- Artmusic

Cortejo 22 carros (artísticos tradicionais; 12 grupos bombos; fanfarras + Zés Pereiras+ 1000 participantes + 100 mil espetadores esperados


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Diversos

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GRANDE OURO PARA O VINHO CASTELO DE AZURARA ENCRUZADO 2011 As regiões demarcadas do Douro, Dão e Alentejo foram as mais distinguidas com medalhas Grande Ouro, na cerimónia de entrega de prémios do concurso Vinhos de Portugal, realizada na sexta-feira à noite, no Convento do Beato, em Lisboa, informou a organização. A região do Douro foi a que recebeu mais medalhas Grande Ouro do juri, com sete galardões, seguindo-se a do Dão, com seis, e a do Alentejo, com cinco. Na cerimónia, que contou com a presença do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, e do secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, foram atribuídas 369 medalhas,

das quais 36 na categoria de Grande Ouro, 126 de Ouro e 207 de prata, refere um comunicado da organização, enviado à agência Lusa. Os grandes prémios do Concurso Vinhos de Portugal, que distinguem os melhores entre os 369 premiados, foram distribuídos pelas regiões Porto e Douro, Alentejo, Vinhos Verdes, Tejo, Beira Atlântico e Minho: Cento e sessenta jurados, portugueses e estrangeiros, avaliaram 1.307 vinhos, produzidos por 372 agentes económicos. Com base nas escolhas feitas na 1.ª fase do Concurso, o Grande Júri, composto por John Szabo MS (Canadá), Evan Goldstein (EUA),

Dirceu Vianna Junior MW (Brasil e Reino Unido), Andrés Rosberg, presidente da ASI (International Sommelier Association) e por Luís Lopes, presidente do Concurso, e Bento Amaral em representação de Portugal, escolheram os grandes vencedores do Concurso Vinhos de Portugal, atribuindo as medalhas Grande Ouro e os Melhores do Ano. Foie esse grande Juri que atribui o mais alto galaração a 36 vinhos onde incluíram o CASTELO DE AZURARA – ENCRUZADO 2011. Um vinho Branco, com cor dourada, aromas evuluidos e grande mineralidade.

7 MARAVILHAS REVOLUCIONAM TURISMO EM ARCOS DE VALDEVEZ SISTELO TEM SIDO MUITO PROCURADO POR TURISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS APÓS ELEIÇÃO DAS 7 MARAVILHAS Após a revelação das 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias, a 3 de setembro de 2017 no Piódão, estão a ser homenageadas as vencedoras deixando um photopoint em cada uma delas, como marco para assinalar a eleição e criando uma rede entre as aldeias eleitas. Sistelo, eleita como Aldeia Rural, acaba de inaugurar o seu photopoint nesta rede recém criada. “Esta eleição trouxe a Sistelo mais turismo, mais pessoas, mais esperança e tornou-se um incentivo ao negócio da restauração, do alojamento e animação turística na aldeia. Sistelo está a mudar e as pessoas estão a acompanhar essa mudança. Sistelo já era maravilhoso mas agora temos o reconhecimento nacional e internacional e estamos a dar a conhecer a sua beleza, preservando e criando um equilíbrio entre este desenvolvimento económico e a sua beleza natural e as suas tradições”, explica João Manuel Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez. O projeto 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias trouxe para a

agenda pública as aldeias e o interior do país, contribuindo para a promoção do património cultural, histórico, económico e gastronómico de todas as regiões. A criação desta rede de Aldeias eleitas como uma das 7 Maravilhas de Portugal® tem como objetivo continuar a dar aos municípios e às regiões ferramentas de promoção e de desenvolvimento socioeconómico. Perto de cada uma das 7 eleitas é instalado um photopoint, com uma estética inspirada no palco das Galas emitidas pela RTP em julho e agosto de 2017, com uma vista privilegiada sobre as aldeias, que assiná-la a distinção e incentiva os visitantes a registar a sua passagem com uma fotografia enquadrada numa estrutura alusiva às 7 Maravilhas de Portugal® Aldeias. Esta homenagem às aldeias vencedoras fica marcada pela realização de um programa especial 7 Maravilhas na RTP, ao longo de todo o dia, com convidados locais e também com representantes das candidatas deste ano às 7 Maravilhas à Mesa®. “É a primeira vez que temos um ícone que assinala um local eleito como Maravilha de Portugal, algo que fica na memória das pessoas e as permite sentirem-se parte desta missão de divulgar e preservar o património nacional. Estes photopoints instalados junto às aldeias vencedoras vão criar um efeito de rede, uma rede de Maravilhas eleitas que já existe mas que ainda não se tinha materializado”, explica Luis Segadães, presidente das 7 Maravilhas®. As 7 Maravilhas de Portugal® Aldeias são: Castelo Rodrigo (Aldeia Autêntica); Dornes (Aldeia Ribeirinha); Fajã dos Cubres (Aldeia de Mar); Monsaraz (Aldeia Monumento); Piódão (Aldeia Remota); Rio de Onor (Aldeia em Área Protegida); e Sistelo (Aldeia Rural). A votação para eleger as 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias decorreu ao longo dos meses de julho e agosto de 2017, tendo sido

apuradas 14 finalistas, duas em cada uma das Galas eliminatórias emitidas aos domingos pela RTP e RTP Internacional. Estas 14 finalistas estiveram em votação ao longo de uma semana, em Portugal e em vários países europeus. As 7 aldeias mais votadas em cada categoria fazem agora parte do roteiro das 7 Maravilhas, que já inclui património histórico e natural, gastronomia e praias. Sobre as 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias As candidatas a 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias foram organizadas em 7 categorias e as 7 vencedoras foram apuradas pelo maior número de votos, uma por categoria. As categorias foram: Aldeias Monumento; Aldeias de

Mar; Aldeias Ribeirinhas; Aldeias Rurais; Aldeias Remotas; Aldeias Autênticas; e Aldeias em Áreas Protegidas. Este projeto contou ainda com o apoio institucional do Gabinete do Ministro Adjunto, do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, da Secretária de Estado do Turismo, da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Turismo de Portugal, da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Centro Nacional de Cultura, Instituto de História Contemporânea, a Federação Minha Terra, e Associação Portugal Genial.


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Saúde

Quinta-feira 7/6/2018

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Investigação revela elevada necessidade de cuidados paliativos em Portugal, tanto para adultos como para crianças Em Portugal, 71% das mortes de adultos e 33% das mortes de crianças devemse a doenças que necessitam reconhecidamente de cuidados paliativos. Estas estimativas equiparam-se às de outros países europeus, mas carecem de capacidade de resposta, sobretudo para crianças, revela um estudo liderado por Bárbara Gomes, docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC). A investigação, publicada nas revistas Palliative Medicine e BMC Pediatrics, foi financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Envolveu médicos e investigadores da Faculdade de Medicina da UC e do King’s College London, do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Faculdade de Economia UC, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa, do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil - Lisboa e do Hospital Espírito Santo de Évora. O estudo evidencia que é urgente avaliar a sustentabilidade do modelo atual de cuidados de saúde e apoio social para acomodar estas necessidades que só tendem a crescer. O cancro é responsável por uma parte cada vez maior das mortes com necessidades paliativas (34% nos

adultos e 38% nas crianças). A equipa salienta também o aumento de mortalidade por doenças respiratórias e neurodegenerativas nos adultos e as áreas da pediatria com o maior número de crianças com doenças crónicas complexas - a neonatologia, cardiologia e neurologia, para além da oncologia. Foram analisados dados de mais de um milhão de pessoas falecidas em Portugal entre 1987 e 2012, cruzando as perspetivas de especialistas em saúde pública, cuidados paliativos e pediatria, para melhor entender a realidade portuguesa. «Encontrámos duas características-chave que definem a forma como a sociedade portuguesa lida com doenças avançadas e o fim de vida. Por um lado há uma tradição de apoio familiar alargado - tentamos cuidar dos nossos em casa, uma missão que é muito associada às mulheres na família. Por outro lado somos extremamente dependentes dos hospitais achamos que lá vamos encontrar os melhores cuidados de saúde», explica Bárbara Gomes, líder do grupo de investigação. Este “modelo dual” de cuidados, salienta a docente da FMUC, «leva a que tenhamos uma das mais altas taxas de morte hospitalar do

mundo, sobretudo em idades mais jovens e no cancro. Vivemos num sistema hospitalocêntrico difícil de sustentar no futuro. Por isso, precisamos perceber que os cuidados devem girar em torno dos doentes e das famílias, e não o contrário. Precisamos de uma revolução Copernicana na forma como apoiamos pessoas com doenças avançadas e as suas famílias. Temos que repensar e criar novas soluções.» Os investigadores alertam ainda para o aumento de longevidade, que prolonga a necessidade de cuidados de meses para anos. Nas crianças, a idade mediana de morte aumentou de 6 meses em 1987 para 4 anos de idade em

2011, devido sobretudo à redução de mortes de recémnascidos e aumento de mortes na adolescência. Ana Lacerda, médica pediatra no IPO Lisboa, que liderou a análise da mortalidade infantil, afirma que «as crianças com necessidades paliativas estão a viver mais tempo e 8 em cada 10 morre em contexto hospitalar, quando o mais provável é que elas e as suas famílias preferissem que a morte ocorresse noutro local. Esta tendência só é reversível investindo na criação de serviços de cuidados paliativos pediátricos com forte apoio domiciliário, que acompanhem as crianças e famílias durante toda a sua trajetória de vida.»

Maioria das pessoas com mais de 70 anos nunca ouviu falar de estenose aórtica Um estudo promovido pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular acaba de revelar que a maioria das pessoas com mais de 70 anos (85 por cento) sabe que o coração tem válvulas, mas apenas 18,3 por cento já ouviu falar de estenose aórtica, a principal doença valvular, que afeta 32 mil portugueses. “Estes dados mostramnos que é preciso encontrar estratégias mais eficazes para aumentar o conhecimento sobre a estenose aórtica, uma doença grave que afeta 1 em cada 15 portugueses

com mais de 80 anos, limitando as suas capacidades e qualidade de vida”, explica Lino Patrício, Presidente da campanha de consciencialização nacional “Válvula para a Vida”, promovida, em Portugal, pela APIC. A investigação indica também que apenas 26 por cento dos inquiridos revela estar preocupado com uma doença cardiovascular como hipertensão arterial (7 por cento), trombose (6,3 por cento), enfarte do miocárdio (5 por cento), cardiomiopatia (2,7 por cento), doenças das válvulas do coração (2 por

cento), insuficiência cardíaca congestiva (1,3 por cento) e outras doenças (1,7 por cento). “Os resultados deste novo estudo indicam-nos que temos de reforçar a nossa aposta em campanhas de sensibilização não só para os fatores de risco da doença cardiovascular, numa perspetiva preventiva, mas também para a valorização correta da gravidade das doenças do coração que são a segunda causa de mortalidade em Portugal”, admite Rui Campante Teles, Coordenador da iniciativa europeia

Valve For Life. Para os portugueses com mais de 70 anos ter qualidade de vida é ter saúde (57,3 por cento), boa mobilidade/autonomia (22,7 por cento) ou ter condição financeira estável (10,8 por cento). No seu dia-a-dia, os inquiridos admitem que passam o seu tempo com tarefas domésticas (59 por cento) ou a caminhar e/ou passear (46,3 por cento). Cerca de 21 por cento confessa que gostava de viajar mais.


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200 atletas no Resende Douro Triatlo Evento realiza-se dia 10 de junho No próximo dia 10 de junho, a partir das 10h00, Resende recebe a 1.ª etapa do Circuito Norte de Triatlo Estrada – Resende Douro Triatlo, numa organização do Município com o apoio da Delegação Norte da Federação de Triatlo de Portugal. As provas realizar-se-ão com o segmento de natação (750 metros) a ser disputado pelos atletas no Rio Douro, em Caldas de Aregos, segue-se a prova de ciclismo (16,5 km) que será realizada em piso de asfalto e tem passagem por Miomães, Anreade e Cárquere, finalizando com um percurso de cor-

rida em estrada, na Vila de Resende (5km). A meta e a entrega dos prémios no pódio realizar-se-á em frente ao edifício da Câmara Municipal. A iniciativa conta com a participação de cerca de 200 atletas em representação de clubes/equipas com sede na Delegação Norte da Federação do Triatlo de Portugal e que abrange os distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, contando, ainda, com a participação de atletas provenientes de outros pontos do país. Do evento fazem parte um Triatlo Sprint em bicicleta de estrada pontuável para o Circuito Norte de Triatlo Estrada, Circuito Norte de

Triatlo Estrada Cadetes e Circuito Norte de Triatlo Estrada Juniores, sendo que todas as provas são pontuáveis para o circuito Centro Norte e Circuito Centro Norte Jovem. No sábado, dia 9 de junho, tem lugar o Aquatlo Jovem de Resende, uma prova pontuável para o Circuito Norte Jovem e Circuito Centro Norte Jovem, a realizar, a partir das 16h00, nas Piscinas Municipais Cobertas. Com esta iniciativa, o Município pretende fomentar três modalidades distintas do desporto: natação, ciclismo e corrida, bem como promover o património natural do concelho.

Seia recebe maior prova de Trail Running em Portugal Uma aventura com passagem pelo ponto mais alto de Portugal Continental, que ao longo de três dias transporta participantes de vários cantos do planeta a praticar maratonismo. A 8ª edição do “Oh Meu Deus – Ultra Trail Serra da Estrela” acontece em Seia, de 8 a 10 de junho, pelo quinto ano consecutivo, e contará com a presença de mais de meio milhar de participantes, provenientes de 15 países, com o objetivo de percorrer os trilhos da mais imponente montanha portuguesa. O OMD apresenta-se este ano como o maior dos desafios, elevando a fasquia ao máximo ao incluir mais uma distância de 40 km à prova de ultra endurance k160. Um verdadeiro teste à resistência física e psicológica dos atletas que se revelarem capazes de concluírem o 160km dentro de 34 horas. E, caso os finalistas das duas distâncias (OMD200) terminem no limite das 44 horas impostas pelo regulamento, estes serão declarados os “Viriatos” da serra da Estrela, uma conquista que tanto de

apetecível, como de difícil. É viver ao máximo: respeitar, resistir e usufruir. À prova rainha juntam-se mais três distâncias, uma com o circuito de 100km (que também tem início e final em Seia), outra de 50 km e,

para os mais modestos, uma de 20 quilómetros. Associado oficial do RUN THE WORLD e ITRA - International Trail Running Association, o OMD 2018 é organizado pela empresa Horizontes, tendo como promotores o

Município de Seia e da União das Freguesias de Seia, São Romão e Lapa dos Dinheiros. As distâncias do Oh Meu Deus Ultra Trail Serra da Estrela também pontuam para o UTMB: OMD50 com 3 pontos, OMD100 com 5, OMD160 e

OMD200 com 6 pontos. As surpresas desta edição não ficam por aqui. O OMD 2018 também conta com um programa de animação paralelo à competição, onde a população e os visitantes são convidados a participar. DEUS T’AKUDA é o nome dado à iniciativa organizada pelo Agrupamento de Escuteiros 116 – de Seia e pela Escola Profissional da Serra da Estrela, que por estes dias inundará a praça do Município. Tasquinhas, música, dança e animação diária são os principais ingredientes desta festa. Que deus nos acuda! Assim, mais do que caminhar por entre trilhos, em plena comunhão com a natureza, o OMD também é um evento congregador, de amizade e confraternidade, acarinhada pela população, juntas de freguesia e um conjunto de coletividades do concelho, que durante os três dias de prova acompanham e auxiliam os atletas, tudo em nome do concelho – porque gostamos de bem receber! OMD: um evento único, num lugar privilegiado, em Seia, na serra da Estrela.

ASSINATURAS Assinatura Nacional - 20 € Assinatura Europa - 30€ O pagamento poderá ser efetuado por envio de cheque ou valor postal para: Av . do Convento nº 1 - Orgens 3510-674 Viseu ou por transferência bancária : NIB : 001800000643366600110 IBAN: PT 5000 001800000643366600110


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Diversos 11

Quinta-feira 7/6/2018

O MORTO QUE OUVIA Comédia em II atos, por Fernando de Abreu DIAS ALVES – Então, se é assim, vamos parar com esta conversa. Está tudo bem, para continuar a namorar em todos os anos da nossa vida com todo o amor, lealdade e fidelidade no conceito do dever entre esposos. MARIA DO RIOSÁRIO - E assim disseste tudo em poucas palavras. És um mestre na língua portuguesa. Contigo irei aprender muito, não só através daquilo que escreves, mas no nosso dia a dia. DIAS ALVES – Não te menosprezes, porque és uma mulher muito inteligente. Sem teres estudos, sabes muito mais do que alguns com habilitações académicas, que andaram a estudar durante vários anos. MARIA DO ROSÁRIO - Hoje é o dia mais importante da minha vida! O dia que desde criança mais esperava que acontecesse, mas nunca sonhei ser tão feliz!

DIAS ALVES – Essa felicidade será completada com o nascimento dos nossos filhos, que vão ser lindos parecidos com a mãe. MARIA DO ROSÁRIO – Lá vens tu com a pressa em ter filhos. Temos muito tempo para que isso venha a acontecer. Primeiro, vamos gozar a vida, passeando por esse mundo além, depois sim, um ou dois no máximo. Sabes que com o nascimento dos filhos, a mulher perde as linhas da beleza. Geralmente, engorda, cria barriga, os seios ficam mais flácidos e os homens deixam de se apaixonar por elas. DIAS ALVES – Mas isso é de somenos importância, comparado com a alegria e a felicidade de vir a ter filhos, promovendo a sucessão e unindo-nos mais como casal. Não digo que seja já, mas logo que passem os primeiros meses após o casamento, vamos fazer com que

NUNCA MAIS... NUNCA MAIS... ! Adriano Augusto da Costa Filho Irei embora um dia p'ro infinito, Num lugar que agora eu cito. Já que venho de eras distantes Vou para tempos imanentes !

esperanças, Embora flutue nas andanças. Chegou o inverno na minh'alma Ainda me resta o amor e sua calma !

Produto da transmissão dos corpos, E andar sempre em caminhos tortos. Deixar marcas eu gostaria Mas, vejo que nunca poderia !

No tempo sou filho da outrora, Do radiar da vida e sua aurora. Meus sonhos foram cortados E no fundo de um poço jogados !

Minha obra é muito restrita, E nela não houve conquista. Porém, no meu tempo ela passou, Com certeza dela nada ficou !

Nunca mais darei esperanças, Porque só são ditas falanças. Minhas palavras não têm valor, Como na procissão carregar o andor !

Poeta para sempre serei, E penso que assim não errei. Todo ser se julga um rei Mas, essa pecha nunca levarei !

O fim da estrada está chegando, Como de uma fonte a água saindo. Só resta algo importante fazendo, Amar e no final, poesias dizendo ! ! !

Sonhei que era um mestre falante, E na realidade somente figurante. Sou um pobre poeta andante Amor à poesia e brusco anelante ! Nunca mais haverá

ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO Casa do Poeta de São Paulo. Movimento Poético Nacional. Núcleo da Associação Portuguesa de Poetas em São

aconteça a tua primeira gravidez. Para mim, quando isso acontecer, irei festejar muito mais essa pureza da continuidade, do que esta nossa cerimónia de casamento. MARIA DO ROSÁRIO – Temos opiniões diferentes. Respeito a tua e, como o corpo é meu, vais também respeitar a minha, sem entrar em stress, sem entrar em conflito. Quando acontecer, vamos estar preparados para que o bebé apareça à luz do mundo. IICAPITULO MARIA DO ROSÁRIO E DIAS ALVES FAZEM VIDA SEM INTERESSE MARIA DO ROSÀRIO- Oh, Dia Alves que achas da nossa relação? Estamos há três anos casados e ainda não temos um filho e cada vez te sinto mais distante de dese-

jos sexuais. DIAS ALVES – Sabes muito bem quanto também desejo ter um filho nascido do teu ventre, mas não tem calhado. Nunca evitei que tal acontecesse. É uma questão de se passar por um ginecologista para que se faça algum tratamento, para que possas ficar grávida. MARIA DO ROSÁRIO – Para que saibas, não será somente um filho que nos irá aproximar, noto uma certa frustração no nosso casamento. A nossa relação física deixou de ser desejada por ter passado a ser monótona, daí que não me satisfaças sexualmente e bem sabes como eu sou bastante fogosa, uma mulher carente de afeto e de sexo. DIAS ALVES – Surpreende–me, de todo, que me digas isso. Acho que sou um homem normal, gosto

muito de ti, deixas -me plenamente realizado, sem necessidade de estimulantes, ou seja, sinto que somos como a maioria dos casais que cumprem o dever conjugal. Trato–te com amor, muito carinho, dou - te tudo para te agradar de modo a que te sintas feliz junto de mim. MARIA DO ROSÁRIO – Eu sei que és bom homem, mas eu preciso de mais sexo, não me deixas realizada. Se tu não recorres a estimulantes, eu também não vou para aparelhos, como vibradores eróticos que deixam as mulheres desconsoladas. Quero sim, e muito, que tudo aconteça ao natural contigo nas mais diversas posições, para que me leves às nuvens, em prazer.

Inauguração da Exposição no Casino de Tróia O Casino de Tróia, a Real Associação de Lisboa e a Academia de Letras e Artes têm a honra de convidar para a cerimónia de inauguração da exposição "Antemanhã Alquímica de Portugal" do pintor Luís Athouguia. No próximo dia 9 de Junho, a partir das 21h00, o Casino de Tróia organiza um grande evento comemorativo do Dia de Portugal (num desvendar alquímico da antemanhã de Portugal) evento que estará centrado na inauguração de uma extraordinária exposição de Luís Athouguia. O evento estará apoiado numa estrutura multimédia, com o casino repleto de imagens do trabalho de Luís Athouguia, projectadas no ecrã gigante da sala de jogo e nos vários ecrãs-esferas espalhados pelo espaço. O serão conta ainda com uma sessão de “Fado e Guitarras Portuguesas” pelo que convidamos os nossos amigos a associarem-se ao presente evento no próximo dia 9 de Junho no Casino de Tróia. (ver texto em baixo) Com o Alto Patrocínio da Real Associação de Lisboa e a Academia de Letras e Artes de Portugal. Luís Athouguia… e a Antemanhã Alquímica de Portugal A antemanhã, que Pessoa caracterizou tão bem na sua “Mensagem” representa um dos mais basilares princípios da Portugalidade. É aquela centelha de um momento, congregando em si todo o ensejo da eternidade, que antecede o dealbar da primeira réstea de luz da aurora, quando o dia ainda não nasceu mas em que a noite já se desvaneceu… Na antemanhã, a escuridão e a luz misturam-se numa plêiade de cores que congregam toda a palete do Uni-

verso num único vislumbre pressentido da totalidade que nos compõe. E é mágico, porque não sendo absolutamente nada é, simultaneamente, tudo. Luís Athouguia, o pintor de sonhos que nos carrega através da ousadia da sua Alma de artista pelos insuspeitos caminhos do que não conhecemos mas que sentimos de forma plena quando nos libertamos do peso da realidade, congrega em si próprio este Dom místico de absorver, encandeando-nos, esta complexidade tão simples que o Mundo tem. Os seus quadros, com uma panóplia de cores e de formas improváveis, são janelas abertas para o carácter onírico e singular de sonhos que a ousadia profunda da maior parte das gentes que connosco partilha esta vida, não tem coragem para sequer imaginar. E Luís Athouguia imagina-os. Viveos de forma intensa em cada quadro e, num exercício quase sublime de generosidade, partilha-os com os outros, espraiando a sua capacidade iluminada de entender a realidade num plano absurdo e excêntrico de vivacidade. No Casino de Tróia, onde o verde da Arrábida se cruza com o tom azul das águas do Sado, a obra de Luís Athouguia ganha uma nova perspectiva e uma inigualável capacidade de perfurar o real. Porque as suas cores, as formas complexas que utiliza para retratar o que efectivamente não existe são, em última instância, um laivo quase mágico que nos liga ao cadinho maior da vida e aos interstícios brumosos de Portugal. Religião significa, na sua visão

mais profunda, a capacidade de religar… de voltar a ligar os mundos, as coisas, as pessoas e a vida. E Luís Athouguia, corajosamente perdido na inconsciência própria de quem ousa sonhar, coloca-nos mesmo ali, naquele espaço e naquele tempo onde espaço e tempo não contam, para nos fazer entender o que é a vida e a morte, e o sonho e… Portugal. A antemanhã alquímica de Portugal! Aquele momento em que o tudo e o nada se misturam. Aquele instante onde sonhos e realidade são a mesma coisa. Aquele lugar sagrado que está em sítio nenhum e para onde todos desejamos ir, quando temos a sorte e o ensejo de o pressentir no fundo da Alma. Tróia, Antemanhã do Dia de Portugal, 2018 João Aníbal Henriques


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SANTUÁRIO DE MONTSERRAT ANDORRA E LOURDES-FRANÇA EXCURSÃO DE 4 a 9 de outubro de 2018 250 euros, com pensão completa Dia 04, quinta feira, às 19 horas, saída de Oliveira de Frades, chegada a Viseu, às 20,30 horas, junto do Tribunal Judicial – Avenida Europa. Passagem por Madrid, dia 5/6, sexta feira, feriado nacional, Saragoça, Montserrat, almoço ao ar livre, com leitão; chegada a Andorra, jantar e dormida, Hotel Sant Eloi; 6/7, sábado, no mesmo hotel, com dia livre para compras, em Andorra a Velha e 7/8, domingo, PA bufete, para depois do almoço, no hotel, saída para Lourdes; passagem por Pas de La Casa, jantar bufete no hotel Wilson, procissão das velas e dormida; Dia 9, segunda feira, PA e almoço no mesmo hotel, refeições em bufete e regresso a Portugal, com jantar em Vilar Formoso, no restaurante o Velho.


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