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VISEU
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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLV - Nº 2188 - Quinta-feira, 9 de maio 2019 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
5ª edição do Festival de Street Art vai criar 15 novas paisagens artísticas na cidade-jardim
Integrada na comemoração do centenário da chegada da Guarda Nacional Republicana ao distrito de Viseu e aproveitando a data de 3 de maio, como aquela em que se celebram os 108 anos da criação da Instituição, nos seus moldes atuais, realizou-se uma cerimónia de atribuição do nome do primeiro Comandante da Companhia de Viseu, Capitão Amadeu Gomes Figueiredo, à parada interior do aquartelamento sede do Comando Territorial de Viseu. Para celebrar a memória do tempo, como uma passagem de testemunho geracional, o descerramento da placa foi concretizado pelo militar mais velho, com 102 anos, e o mais novo, de 22 anos, do Comando Territorial de Viseu.
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2 Opinião
9 maio 2019 Quinta-feira Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tel: 232087050 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela L. de Abreu - Gerentes COLABORADORES Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de abril 5.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu........................................... 3 Publicidade................................ 4 Diversos .................................... 5/6 Saúde.......................................... 7 Publicidade................................ 8
Quinta-feira 9/5/2019
850 Anos da Sagração da Igreja Conventual de S. João de Tarouca Nos inícios de século XII, alvores da nacionalidade Portuguesa e com a vinda de oito Monges Cistercienses de França chamados de; Boemundo, Aldeberto, João, Bernardo, Alberico, Sisinando, Rolando e Alano, enviados por S. Bernardo de Claraval, deram início á primeira instalação do primeiro complexo monástico da Ordem de Cister em Portugal. Um eremitério seguindo a regra de S. Bento está na origem da nova fundação, que foi muito apoiada pelo nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques na qual esteve ao presente ao cerimonial, bem como Egas Moniz seu aio. Apôs várias démarches a 30 de junho de 1152, foram iniciadas as obras de construção da Igreja conventual, conforme se pode observar na gravação de uma pedra que serviu de tímpano de uma porta de acesso aos claustros do lado norte e que hoje se encontra exposta no Centro Interpretativo do Mosteiro. Foi contratado o melhor arquiteto de então de nome João Froilaz, de reconhecidos méritos natural de Tarouca (personalidade meio esquecida em terras Tarouquenses) e de grande relevo na época a quem foram confiados os desenhos do mosteiro, segundo a planta modelo Cisterciense e a condução dos trabalhos da Abadia. A sagração da Igreja aconteceu no dia 18 de maio de 1169, conforme se pode ler numa inscrição evocativa á direita do portal princi-
pal da Igreja conventual, embora alguns historiadores discordem do mês citado. 18 de maio de 1169 coincidiu ser a um domingo, dia de excelência no calendário religiosos para a dedicação de uma nova Igreja. Nesse dia festivo ao som de muitas trombetas e tambores como era natural nesse tempo, estiveram muitas pessoas presentes e ainda os Bispos de; Braga D. João Peculiar, de Lamego D. Mendo, de Viseu D. Gonçalo, e do Porto D. Pedro, que juntamente com o Dom Abade do Mosteiro de nome Gerardo, (Geraldo) procederam ao ritual da sagração da nova Igreja e a sua dedicação a S. João Batista. Foi sem dúvida um acontecimento muito importante para a época e que este ano completa a bonita idade de 850
anos. Os Monges Cistercienses, designados por “Monges Brancos” em virtude do hábito que usavam ser maioritariamente de cor branca, desde 1834 que esta ordem monástica não tem representação masculina em Portugal, o que é pena. Pelo início deste século uma pequena comunidade feminina instalou-se na província do Minho mais concretamente junto do Santuário de S. Bento da Porta Aberta, que apesar de ser um núcleo pequeno vai desempenhando com muito dinamismo a sua pastoral. Apôs a expulsão das ordens religiosas o governo de então confiscou-lhes todos os bens, sabendo todos hoje qual foi o desfecho de tão trágico decreto governamental. A igreja conventual dedicada a S.
João Batista 850 anos depois, guarda ainda ecos da presença de tantos e tantos acontecimentos culturais e religiosos ao longos dos seculos e continua a ser uma referência ao bom gosto na arte religiosa nacional e que anualmente é visitada por milhares de turistas. A Igreja é de grandes dimensões e de planta cruciforme, ao longo dos seculos sofreu várias transformações, conforme os estilos que então vigoravam, mas a traça primitiva ainda hoje é percetível. O interior é composto de três naves sendo a central a mais elevada, onde guarda, dez altares ricamente ornados de talha dourada, onde se visualiza, pinturas esculturas e nas paredes azulejaria. O imóvel guarda ainda outras obras de arte de grande valor, por toda essa beleza e equilíbrio á quem a apelide de “Catedral do Bom Gosto” o que motiva milhares de turistas a visitá-la anualmente. Em 1956 foi classificada como monumento nacional e em 1978 foi alargada essa classificação a todo o conjunto monástico. Nestes oito séculos e meio de história é pena o monumental “Órgão de Tubos” de caraterísticas únicas na europa não estar funcional para poder alegrar tão importante data histórica da Sagração da Igreja Conventual de S. João Batista de Tarouca. Carlos Albuquerque
Certo dia numa tasca Certo dia, na hora em que o Sol apontava para a linha do amanhã, decidi adoçar os lábios com as uvas do Norte, daquelas que, de tão suavemente espremidas, pareciam tocadas pelas mãos vinícolas de Baco. Não, não me afogo amiúde nos pélagos roxos limitados ao vidro, apenas senti um impulsomais romântico do que viciante. Entrei numa qualquer tasca da Rua Direita, daquelas que exulta Deus, Portugal e o Benfica no sarcófago do silêncio. Bastou observar, incumbindo aos olhos a missão de ler aquela alma vadia, pobre mas infinitamente acima de um palacete. Alguns Homens ali presentes, sentados à volta de uma mesa, sa
quearam-me ao girassol do espanto. Já não eram Homens, eram potestades do mini-panteão viseense. Ali estavam Viriato, D. Duarte, Grão Vasco e Almeida Moreira e António de Oliveira Salazar. Eu, beliscado por dentro, sentei-me por perto, com ouvidos na mesa ao lado e lábios no copo de vinho. - O sangue dos romanos era o néctar da Lusitânia. Nas poças encarnadas brilhava o reflexo de um ideal, a independência, o dólmen largo da fronteira. Não carecíamos de um código escrito, pois a identidade gravava-se no ferro da bravura; povo hirto qual planície rochosa. Viva a Lusitânia, pátria de atávica resistência! Viriato terminava a
prosa de aromas agrestes e texturas chagadas, escudos de bandeira de pele. D. Duarte, esmeralda da Inclita Geração, jaspe talhado da Coroa de Avis, bem cavalgou sobre a palavra. - Eu, do século mais português e cimeiro, vi o desbravar dos mares e a morte dos mostrengos, metade do mundo no hemisfério das quinas. Viseu deu-me à luz e os meus olhos assistiram às jornadas da grandeza. Vasco Fernandes para os amigos, Grão Vasco para a eternidade, deu umas pinceladas de interrupção. - Fui a mão portuguesa que pintou o renascimento a tinta azul e branca na tela dos meus estros. Viseu foi, pois, a se-
mente florentina de Portugal. O capitão Almeida Moreira, nobre fruto do pomar beirão, também quis participar: - Dei a Viseu mais do que a mim próprio, o meu lar ao lar! O Museu do meu amigo Grão Vasco, presente entre nós, nasceu do âmago exaltado que levo em mim, o Painel dos Azulejos, espelhocerâmico das gentes da cidade, germinou do meu criativo. Faltava Oliveira Salazar, majestade de fatos simples, iluminar a sua geração: - Nesta cidade medrei em consciência política, agraciada pelos ocasos dos vales da Beira. Dou graças à Providência o fortale cimento da fronteira e da virtude da Nação.
Bebi as gotas finais do meu copo de vinho e o som metálico das moedas caídas sobre o balcão agradaram o dono. Também eu viseense, ainda que às portas do Olimpo, dei voz à actualidade, dirigindo-me àquela mesa privilegiada. - O Viseu dos dias de hoje respira a brisa dos predicados; os jardins são a maquilhagem do nosso rosto; os costumes passeiam de peito em peito e a história transita da pedra para a alma. Estamos gratos! Os olhos da eternidade reluziram. Convidaram-me e bebemos juntos. Afinal, partilhamos a mesma bandeira.
Francisco Paixão
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Diversos
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SAUDADES DO PASSADO CELTA ! Saudades de nosso passado, De um tempo perdido ,mas achado. De eras incríveis milenares, De um tempo cheio de olores !
Milhares de anos já passaram, E deles muitos seres lembraram. Os Celtas, povo heróico majestoso, Estão em nosso cerne maravilhoso !
Gerações e gerações desapareceram, Mas, dos Celtas as atuais não esqueceram. Povo heróico, inteligente e maravilhoso, Falar a palavra Celta é muito gostoso !
Ensinaram as povoações lusitanas, Com carinho e respeito sobre humanas ! Somos na transmissão eterna dos corpos, Pedaços desse povo heróico e escrupulosos !
Seu ditado era uma mensagem eterna, Gravado como um ovo no centro de uma gema. Viverás "Cem anos com mais um para arrepender-te, Mas, morrerás para sempre se Deus não conhecer-te" !
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Dos Celtas somos pedaços de seu sangue, E de gerações eternas não exangue. Milhares de anos ainda iram passar, E desse povo temos o cerne para amar !
ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO Casa do Poeta de São Paulo Movimento Poético Nacional
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Diversos
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Diversos
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AMIGOS JORNAL NOTÍCIAS DE VISEU DE FÉRIAS LUXUOSAS, EM BENIDORM Anualmente, o jornal Notícias de Viseu e Turiviajar promovem, aos seus amigos e leitores, dois passeios, um de férias na praia de Benidorm, em abril e outro religioso e compras, em setembro para visitar os santuários de Montserrat, santa negra, padroeira da Catalunha e Lourdes, França. Na semana passada, 56 pessoas passaram férias em Benidorm, no hotel Palm Beach, 4 estrelas, simplesmente luxuoso, com buffet, oferecendo transporte gratuito, do hotel até à praia, que a todos os participantes maravilhou. Estrada fora, no confortável autocarro da empresa Transdev, conduzido pelo profissional Sérgio Santos que, para além de fazer uma condução, sem qualquer risco, chegou cedo ao restaurante “ O Velho”, em Vilar Formoso, para saborearem ossos da assua, cozidos, arroz de feijão com costeletas do cachaço, saladas com grande abundância e qualidade, simpatia daquele restaurante.
Naturalmente, perante tanta irresponsabilidade, as 56 pessoas,
Mas, nem tudo foi assim… Percalço teve o grupo, ao chegar a Benidorm, com destino ao hotel Magic Cristal Park, e logo soube que não tinha havia marcação, nem o respetivo pagamento antecipado exigido, ficando o agente com cerca de dezena e meia de milhares de euros que lhe havia sido feito pelo Notícias de Viseu, para liquidação total do seguro, transporte e estadia, recebendo como garantia o respetivo documento da entrega e da marcação de 26 duplos, um triplo e um single, em como tudo estava liquidado e regularizado.
entraram em pânico. Pior, aquele hotel, apena poderia disponibilizar estadia para 20 pessoas, estava praticamente esgotado. No meio de tudo isto, ainda há pessoas honradas e de carater, o filho do proprietário da agência, ciente da responsabilidade e do crime que a empresa estava a cometer, não marcando aqueles lugares no hotel, para os quais havia passado o respetivo voucher, conseguiu que tudo se normalizasse, para melhor, com a estadia do grupo no hotel, 4 estrelas, Palm Beach, Benidorm, salvando o grupo de uma situação, que pode-
ria ter sido trágica, para as 56 pessoas. Tudo terminou em bem, de modo a continuar, em 27 de setembro próximo, para Montser-
rat, Andorra e Lourdes e a 25 de abril de 2020, novamente para Benidorm. Aproveite e venha passear connosco, por insignificante valor.
Contate, Notícias de Viseu, e faça a sua inscrição, antecipadamente. 960 100 300.
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Diversos 6
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5ª edição do Festival de Street Art de Viseu vai criar 15 novas paisagens artísticas Maior edição de sempre do Festival “Tons da Primavera” traz a estreia de dois grandes artistas espanhóis em Portugal. Draw & Contra pintam homenagem a Dom Zeferino, em ano de “Destino Nacional de Gastronomia” De 9 a 12 de maio, Viseu recebe a 5ª e maior edição de sempre do Festival de Street Art “Tons da Primavera”, que vai ver nascer novas intervenções artísticas na cidade e nas freguesias. Entre pinturas e instalações, nascerão 15 novas obras em Viseu, que se juntarão às 45 já criadas nas edições anteriores do “Tons da Primavera”. A gastronomia de Viseu e os seus atributos identitários de cidade-jardim, cidade vinhateira do Dão e cidade de Viriato servem de inspiração às novas intervenções. “Em 2019, voltamos a descentralizar o Festival e reforçamos a sua presença nas freguesias periurbanas e de fundo rural”, sublinhou o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques. “Orgens, Campo, Repeses e São Salvador, Fragosela, Abraveses, São Cipriano e Vil de Soito vão receber intervenções do nosso Festival”. “A aposta em artistas interna-
cionais é renovada nesta edição”, sublinha por sua vez o Vereador da Cultura e Turismo, Jorge Sobrado. “Viseu recebe dois dos nomes mais influentes da arte urbana em Espanha, Miquel Wert e Lula Goce, que atuam pela primeira vez em Portugal”. Tutu Sousa, artista plástico cabo-verdiano, intervencionará o posto da GNR, em Abraveses. Esta é uma participação que resulta da parceria firmada com o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas de Cabo-Verde em 2018, na última edição do Festival Literário de Viseu, em dezembro passado. Também o brasileiro UTOPIA fará uma pintura em Viseu, na Associação de Tondelinha, em Orgens. A eles juntam-se os portugueses HAZUL, REGG, Pedro Raposo Mendes, Oker & Asno, GLAM e a dupla Draw & Contra, que irá executar um grande mural de tributo a Dom Zeferino, o maior nome da gastronomia viseense no séc. XX. Também os artistas locais terão uma forte presença no Festival e criarão novas obras artísticas na cidade. Rosália Marques, Rosário Pinheiro, YOUTHONE, Luís Daniel e o coletivo Ergo Bandits são os
nomes confirmados. A edição de 2019 do Festival de Street Art de Viseu aposta numa diversificação de expressões. Este ano, a fotografia terá uma grande exposição a céu aberto, dedicada ao tema da gastronomia e dos produtos da terra, a par da pintura e da instalação artística. Nesta edição do Festival, a Rua Formosa e a Praça D. Duarte receberão uma instalação de fotografia, nas varandas dos edifícios que espreitam para ambos os locais. Paralelamente ao Festival de Street Art, o Mercado 2 de Maio volta a proporcionar programação de qualidade para todos os públicos, entre concertos, espetáculos, oficinas para todas as idades, street food e artesanato da região. Na música domina o “indie” e o alternativo. B Fachada “inaugura” o palco do Mercado 2 de Maio, na noite de quinta-feira, pelas 21h30. Na sexta-feira à noite, os Capitão Fausto atuam na Fonte das 3 Bicas, num grande concerto que vai contar com grandes êxitos da banda, pelas 22h00. Às 23h30, os Embaixadores de Viseu Galo Cant’Às Duas encerram a noite, no mesmo palco.
Como fazer quando não existe apoio? Muitos projetos, sonhos, vidas, decisões, carreiras... muitas escolhas acabam por se perder por falta de apoio, por caírem no buraco da desistência, do esquecimento, porque de alguma forma, o que imaginamos ou sonhamos, não tem valor (pensamos nós). Para muitas pessoas ter apoio é sinal de reconhecimento, de aceitação, de sucesso, do sentimento de importância ou mesmo que a nossa existência está a elevar-se, contudo à mínima falta de apoio, muito do que idealizamos cai por terra. Quando existe falta de apoio deixamos que os pensamentos que nos prejudicam e sabotam, se instalem. A tendência acaba por ser a de nos desmotivarmos, de nos vitimizarmos, procurarmos os porquês, de sentir que o mundo nos está a cair em cima. Normalmente a seguir aos pensamentos se instalarem, o teu filtro torna-se mais fraco e começas a absorver tudo o que te é dito, principalmente por quem te está próximo...conclusão? Porque gostam de ti e não te querem ver sofrer, irão dissuadir-te, criticar-te, magoarte, dizer que não terás futuro com as tuas escolhas. Eu escrevo-te agora 3 perguntas que quero que reflitas, são importantes para que percebas uma coisa sobre este tema, sobre como fazer quando a falta de apoio existe, o que poderá significar tudo isto. Pergunta nº1 - A falta de apoio não será uma forma de perceber que precisas de te apoiar mais em ti? Pergunta nº2 - Quem são as 5 pessoas que
No sábado, os Orelha Negra, banda que combina vários estilos como o jazz, soul, funk, hip-hop e groove, também vão atuar na Fonte das 3 Bicas. Xinobi terminará a noite, cujo espetáculo começa às 23h30. ADFECTUS, Bruce Brothers Trio e emmy Curl são alguns dos restantes nomes musicais do evento, que atuarão no Mercado 2 de Maio, de 9 a 12 de maio. Sábado e domingo à tarde, o Mercado vai assistir às conversas “A Rua é uma Galeria. A Gastronomia é uma Arte”, ambas sobre a temática do ano em Viseu. No dia 11, os artistas do Festival de Street Art vão juntar-se para debater o que os inspirou na criação das respetivas obras numa conversa informal, guiada por Jorge Sobrado. Já no dia 12, domingo, é a vez dos chefs de Viseu Diogo Rocha, Luís Almeida e Hugo Marques se juntarem para debater os temas da gastronomia e da arte, com a moderação do jornalista Amadeu Araújo. O “Tons da Primavera” 2019 traz, ainda, uma novidade na programação: a atividade “Drink and Draw” que, acompanhada de vinho do Dão, consiste numa
sessão de desenho criativo, com um modelo vivo. Direcionada a participantes sem experiência na área do desenho, o “Drink and Draw” tem como objetivos principais o contacto interpessoal e “offline” entre os participantes, assim como a promoção de uma experiência diferente e memorável. Vai realizar-se na sexta-feira e sábado, às 18h30, direcionada a adultos. Também no sábado, às 16h30, há uma sessão direcionada a crianças. Também no Mercado 2 de Maio, as provas de vinho do Dão voltam a estar em destaque, com a presença de produtores da região na instalação “Entre Aduelas”. No andar superior da praça histórica, o evento vai contar com operadores de street food para fazer as delícias de miúdos e graúdos. A programação inclui, ainda, oficinas artísticas, o espaço infantil “Dão Petiz” e mostras de produtos artesanais da região, envolvendo dezenas de parceiros locais. O evento é organizado pelo Município de Viseu e pela VISEU MARCA. A GALP, a LITOCAR e a Coruja são patrocinadores oficiais do Festival “Tons da Primavera”.
TALVEZ SEJA BOM LEMBRAR Por Celso Neto
te são mais próximas e que defeitos e virtudes têm? Faz as somas das duas e encontra os teus defeitos e virtudes nesta lista. Pergunta nº3 - Tu queres que o teu caminho se torne mais fácil ou que tu te tornes uma melhor pessoa? Todos nós desejamos ter apoio e sentirmonos úteis e reconhecidos. A nossa tendência passa por procurarmos sempre no meio exterior e muito raramente em nós próprios, mas é aí que está a essência, que conseguimos continuar fortes, firmes, com fé, quando acreditamos em nós mesmos, independentemente se o caos reina à nossa volta. Se estás neste preciso momento a tomar decisões, isto que te digo é escrito especialmente para ti: Continua...continua, continua! Se acreditas de coração em ti, mantêm-te firme! Se as adversidades estão a surgir com as tuas escolhas ainda bem, pois servem para cresceres, para evoluíres, “subires de nível”, para teres um upgrade vital e necessário. A desistência é uma opção, mas não será a tua escolha. Sonha, vive, batalha, segue a tua intuição, pois falta de apoio é apenas isso, uma falta que os outros têm em si, pois não escolheram ainda o caminho de felicidade em que tu decidiste embarcar.
Tiago Magalhães
Todos os dias assistimos a “cenas” em que os peões se “atiram” para as passadeiras sem o mínimo cuidado, sem se certificarem previamente se podem fazer a travessia da faixa de rodagem em segurança. Uma situação muito também muito comum é, numa via com duas faixas, o condutor via direita parar para deixar atravessar o peão e ele sem se preocupar com mais nada atravessar, sem se certificar se o condutor da faixa da esquerda se apercebeu da sua presença na passadeira. Costumo dizer que as pessoas que atravessam a estrada na passadeira sem tomarem as devidas precauções se sujeitam a morrer cheios de razão, porque os carros são muito mais resistentes que o nosso corpo e os condutores, como toda a gente, nem sempre fazem as coisas bem. À cautela convém redobrar os cuidados e cumprir a lei que é bem clara: Do trânsito de peões Artigo 101.º Atravessamento da faixa de rodagem 1 – Os peões não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem de que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de acidente. 2 – O atravessamento da faixa de rodagem deve fazer-se o mais rapidamente possível. 3 – Os peões só podem atravessar a faixa de rodagem nas passagens especialmente sinalizadas para esse efeito ou, quando nenhuma exista a uma distância inferior a 50 m, perpendicularmente ao eixo da faixa de rodagem. 4 – Os peões não devem parar na faixa de rodagem ou utilizar os passeios de modo a prejudicar ou perturbar o trânsito. 5 – Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 10 a € 50.
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Saúde 7
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O lado oculto da exploração de lítio, em debate em Beijós-Carregal do Sal Foi em Beijós. Mais de sessenta pessoas dos concelhos de Carregal do Sal, Nelas, Oliveira do Hospital, Fornos de Algodres, Tábua, Tondela e Viseu encheram a sala de reuniões da Junta de Freguesia de Beijós, para participar na iniciativa promovida pelo Bloco de Esquerda e moderada por Diego Garcia da Comissão Coordenadora Distrital e deputado municipal em Carregal do Sal. Em debate estiveram as consequências para o ambiente e para a saúde dos projetos de prospeção e exploração de lítio e outros minerais na região.
Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS
Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)
Telefones: 232 181 205 / 967 003 823
zou a importância da mobilização das populações na defesa dos seus concelhos, dando como exemplo a inflexão de posições da Câmara Municipal de Carregal do Sal, que depois de numa reunião da Assembleia Municipal, com a presença de muitos populares, a questão ter sido suscitada., passou a opor-se á exploração de lítio no concelho. Já a deputada do BE, Maria Manuel Rola, referiu que a exploração de lítio em Portugal é apresentada como alternativa às energias fósseis, mas que esta é uma questão complexa que apresenta aspetos contraditórios, sendo que a exploração de lítio surge como “uma mina de ouro” que branqueia impactos ambientais. Referiu que representa uma clara aposta no aumento
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Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h. Consultório: Rua 21 de Agosto Centro Comercial “Happy Dream” - 3510 VISEU Telefone: 232 435 141 / 917 264 605 Urgências: 917 882 961
DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral
Consultório Clínica de S. Cosme Clínica Geral e Domicílios Tel: 232 435 535 - 963 309 407 Praça de Goa - 3510-085 VISEU
Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS A participação de dezenas de pessoas na sessão contou com a afluência de mulheres e homens de outros concelhos, foi elucidativa das preocupações em torno da prospeção/exploração de lítio e outros minerais suscitadas pela opacidade do processo, bem como das interrogações que o mesmo suscita. A ativista contra a exploração mineira na Serra de Argemela, Maria do Carmo Mendes deu conta dos passos seguidos na região da Covilhã contra o projeto de exploração a céu
aberto de lítio, à revelia das populações. Alertou para o facto de, por detrás se moverem poderosos interesses económicos, patrocinados pela União Europeia, que têm como objetivo não só o lítio, mas minérios diversos que tornam viável a exploração, nomeadamente o estanho. A ativista defendeu ser fundamental alargar o movimento a todas as regiões que estão na mira deste negócio e coordenar a intervenção, para dar força e eficácia ao movimento. Por seu turno, Diego Garcia, enfati-
de automóveis elétricos, ao passo que questões como a melhoria e generalização dos transportes públicos, que contribuiria para uma drástica diminuição de CO2 ficam de fora. Foram muitas das questões colocadas pelas pessoas presentes que enfatizaram a necessidade de mais informação sobre o tema e a necessidade de se coordenarem esforços em torno da defesa da qualidade de vida das populações e da defesa do ambiente.
CONSULTAS: SEGUNDAS E QUINTAS, DAS 14H ÀS 20H Rua Miguel Bombarda, nº 66, Sala BU - 1º - VISEU Telefone: 232 426 695
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