Notícias de Viseu - 17 de Março 2022

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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLVI - Nº 2246 - Quinta-feira, 17 de Março 2022 - Preço: 0,60 € - IVA incluído

DOZE DETIDOS UCRÂNIA: CÂMARA DE VISEU QUER POR SUSPEITA AJUDAR REFUGIADOS DE TRÁFICO “EM TUDO O QUE FOR NECESSÁRIO” O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, DE DROGA mostrou-se hoje disponível para ajudar refugiados da guerra da Ucrânia “em tudo o que for necessário” e E CONDUÇÃO manifestou a vontade de os ver a viver nas zonas rurais do concelho. ser ótimo, para quem vem a fugir de SOB EFEITO DE uma“Parece-nos guerra, o sossego das nossas comunidades mais afirmou Fernando Ruas aos jornalistas, no final ÁLCOOL EM SEIA rurais”, da reunião do executivo camarário. A GNR deteve duas mulheres e 10 homens, com idades entre 23 e 41 anos, por alegado tráfico de estupefacientes e condução sob o efeito do álcool, no concelho de Seia, foi hoje anunciado. Segundo o Comando Territorial da GNR da Guarda, as doze pessoas foram detidas no fim de semana, durante a realização de uma operação de prevenção e de combate à criminalidade. Na sequência da operação de fiscalização, a GNR apreendeu 244 doses de haxixe, 160 doses de MDMA, 90 doses de LSD líquido, 22 selos de LSD, oito doses de liamba, três doses de cocaína e seis gramas de cogumelos alucinogénios. “Foram ainda elaborados 31 autos de contraordenação por consumo de estupefacientes, que foram remetidos para a Comissão da Dissuasão da Toxicodependência”, adianta a fonte em comunicado. Os doze detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Seia. “Através da realização destas operações, a Guarda Nacional Republicana pretende combater a criminalidade e fortalecer o sentimento de segurança da população, procurando ainda prevenir ilícitos criminais”, refere a nota. A operação realizada no concelho de Seia, no distrito da Guarda, contou com um total de 30 militares do Destacamento Territorial da GNR de Gouveia e de quatro binómios do Destacamento de Intervenção (DI) de Viseu e da Guarda.

O autarca explicou que a Câmara está disponível para ceder habitações aos refugiados, em colaboração com as Juntas de Freguesia. “Gostaríamos muito de estimular essa vinda”, frisou, considerando que os cidadãos estrangeiros podem ajudar a região Centro a recuperar a população que tem perdido. Fernando Ruas disse que o Governo deveria dar indicações relativamente ao número de refugiados que se destinam à região e garantiu, desde já, o “sim” de Viseu. “Na falta dessa informação, recorremos à associação de ucranianos”, acrescentou. O autarca salientou a solidariedade que tem sido demonstrada pelos viseenses e deu o exemplo de um empresário de Abraveses que se quis associar ao trabalho que a Câmara tem desenvolvido na ligação com o povo ucraniano. Segundo Ruas, o empresário disponibilizou-se para suportar as despesas com um camião que leve mercadorias para a Ucrânia ou, caso seja considerado mais necessário, um autocarro que transporte refugiados para Portugal. A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e,segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 100 mil deslocados e pelo menos 836 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário. O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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17 março 2022 Quinta-feira

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CÂMARA DE VISEU DESAFIA GOVERNO A AVANÇAR RAPIDAMENTE COM NOVA BARRAGEM O presidente da Câmara de Viseu desafiou hoje o Governo a avançar rapidamente com a construção da nova barragem de Fagilde e garantiu que fará o que for da sua competência para abastecer o concelho de água. “A questão da barragem de Fagilde é da responsabilidade do Governo. Andem com ela. Se começarem hoje, demoram quatro anos a fazê-la”, disse Fernando Ruas (PSD), durante a reunião da Assembleia Municipal. O autarca salientou que “uma das prioridades da região é, sem dúvida, o abastecimento de água”, havendo necessidade de “concretizar um projeto agregador”, que tem estado a ser pensado pelos municípios. “É necessário dar concretização a este processo, assim como é necessário exigir do Estado a concretização das suas tarefas e competências. A construção de uma nova barragem é uma das competências a que o Estado tem que dar seguimento”, afirmou. O deputado socialista João Paulo Rebelo disse a Fernando Ruas que, efetivamente, a gestão dos recursos hídricos cabe ao Estado, através da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), mas o abastecimento de água aos munícipes é da competência das câmaras. “O que é que está a ser feito para evitarmos soluções limite e críticas no que respeita ao abastecimento de água no nosso concelho?”, questionou o também secretário de Estado da Juventude e do Desporto. Fernando Ruas argumentou que “os municípios são responsáveis pelo abastecimento de água em baixa”, mas não podem fazer barragens, porque não são da sua responsabilidade. “O fornecimento da água em alta é da responsabilidade da administração central. Nós só queremos que nos seja garantido o abastecimento em alta, porque em baixa cuidamos nós”, garantiu. O autarca lembrou que “a água produzida na região de Viseu não chega para o abastecimento”, portanto, tem que se ir buscar a outro lado. “Esse é um problema que estamos neste momento a tratar”, assegurou, acrescentando que, no entanto, “seja qual for a solução encontrada, ela nunca dispensará a construção da barragem de Fagilde”. A solução “há de ser encontrada numa próxima reunião”, tendo a Câmara de Viseu uma proposta, mas à qual os outros municípios envolvidos “têm que estar abertos”, frisou. Fernando Ruas explicou que, atendendo ao período de seca que se atravessa, e apesar de “a albufeira de Fagilde, que abastece cerca de 80% da população de Viseu, se encontra com a capacidade máxima de armazenamento de água”, as ensecadeiras (estruturas de contenção) foram subidas “para aumentar o armazenamento de água em mais 35%”.


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CÂMARA DE TONDELA LANÇA CAMPANHA DE ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS DE COMPANHIA A Câmara Municipal de Tondela lança na próxima semana uma campanha para ajudar os munícipes a esterilizarem e a castrarem os seus animais de companhia, com o objetivo de evitar o abandono de ninhadas indesejadas. “Esterilizar também é cuidar” é o nome da campanha que arranca em março e decorre até agosto. “É o segundo ano que vamos ter esta campanha a decorrer. No ano passado, teve muito sucesso”, disse à agência Lusa a presidente da Câmara de Tondela, Carla Borges, contando que foram feitas intervenções em 139 animais com dono, entre cães e gatos. A autarca explicou que a intenção da campanha é “passar a mensagem de que a esterilização não pode ser encarada como um estigma, mas sim como uma maisvalia e um benefício para os animais e para que eles possam ser melhor cuidados pelos seus donos”. “Há pessoas que vão acolhendo os animais e não têm capacidades económicas para fazer o devido acompanhamento. E os animais vão-se multiplicando, vão tendo crias”, que muitas vezes acabam por ser abandonadas, lamentou. Com a campanha “Esterilizar também é cuidar”, a autarquia quer dar “uma resposta a este tipo de caso”, embora o apoio financeiro seja independente da situação socioeconómica de quem se candidata. “Não é feita uma avaliação socioeconómica do proprietário do animal. Apenas se vê se o animal tem chip, se tem vacina e se está registado”, esclareceu. Por cada castração de gatos são reembolsados 30 euros e pela esterilização de gatas 70 euros. Aos donos dos cães, são reembolsados 60 euros e aos das cadelas 110 euros. Carla Borges referiu que também os animais sem dono merecem a preocupação da autarquia. Durante o ano de 2021, foram feitas cirurgias a animais errantes adotados no canil municipal e a gatos de colónias, num total de cerca de 170 animais. “É uma preocupação que nós temos”, garantiu a autarca, acrescentando que o objetivo é “ir controlando a proliferação de animais errantes”. No caso dos gatos, “em que se torna sempre mais difícil o controle das colónias, estas medidas têm sempre um impacto muito significativo”, permitindo que elas “possam continuar a existir nos locais onde estão criadas e possa haver uma participação dos cidadãos de apoio a estas colónias”, frisou.

SÁTÃO INVESTE 400 MIL EUROS EM PARQUE ESCOLAR O jardim-de-infância e a escola básica de Rãs vão ser alvo de requalificação pela Câmara de Sátão, que vai investir mais de 400 mil euros nas duas obras, disse hoje à agência Lusa o presidente do município. “São dois concursos, um já abriu e o outro abre esta semana, para dois edifícios escolares em Rãs. São dois edifícios diferentes, um em frente ao outro, uma vez que estão só separados por uma rua no meio”, explicou Alexandre Vaz. O presidente da Câmara de Sátão disse à agência Lusa que a Escola Básica de Rãs “conta atualmente com perto de 20 crianças e é a que terá um investimento mais avultado, em cerca de 285 mil euros”. “A escola de Rãs vai sofrer alteração no telhado, vão ser intervencionadas também as casas de banho interiores, vamos fazer uma pequena copa, porque as crianças comem lá e as instalações não são as melhores e depois também temos de arranjar o exterior”, especificou.

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Alexandre Vaz explicou também que, em relação à requalificação do jardimde-infância, que “conta atualmente com 12 crianças, o investimento é menor e equivale a cerca de 138 mil euros”. “O edifício necessita de um novo telhado, pintura, casas de banho, aquecimento central e mudar as janelas. Também temos de requalificar o espaço exterior, porque precisa muito de ser intervencionado”, justificou. As obras têm um prazo de intervenção de seis meses, mas o presidente da Câmara de Sátão disse acreditar que “vão demorar mais” do que isso, “tendo em conta que, atualmente, há mais obras de que empreiteiros”. “Estou em crer que se vão prolongar mais um bocadinho, talvez mais um ou dois meses. Já tínhamos aberto um concurso, mas ficou deserto. Fizemos a atualização dos preços e voltámos a abrir o concurso, vamos ver se agora conseguimos, porque há muita falta de mão-de-obra”, apontou. O início das requalificações “deve acontecer mais ou menos na mesma altura, uma vez que os concursos têm dias de diferença” e “o ideal era começarem até maio, para que acontecessem maioritariamente no período de férias escolares” do verão. Enquanto as obras decorrem, no período letivo, o autarca disse que as crianças “vão para a antiga escola de Decermilo, que fica na mesma freguesia e a sensivelmente quatro, cinco quilómetros” das escolas de Rãs. “Nesse período, vamos colocar à disposição dos pais o transporte dos filhos. A Câmara de Sátão assegura, com certeza, o transporte das crianças. É uma obrigação nossa”, assumiu o presidente. A antiga escola de Decermilo “foi toda requalificada pela autarquia há pouco tempo e tem três salas bastante grandes e uma boa área exterior, inclusive com parte do recreio coberto, e em princípio cabem lá todas as crianças” de Rãs. Alexandre Vaz disse que esta antiga escola requalificada, que se localiza na mesma freguesia, União de Freguesias de Romãs, Decermilo e Vila Longa, “já tem destino, mas só depois destas requalificações é que o edifício irá acolher o outro projeto”.

INCÊNDIOS: CARREGAL DO SAL E VOUZELA TESTAM PROCEDIMENTOS PARA AJUDAR FLORESTA A RECUPERAR O uso de sistemas de coleta de nevoeiro na reflorestação de áreas ardidas está a ser testado nos concelhos de Carregal do Sal e de Vouzela, no âmbito do projeto Life Nieblas, que foi hoje apresentado. As áreas dos concelhos de Carregal do Sal e de Vouzela abrangidas por este projeto foram atingidos pelos incêndios florestais de outubro de 2017 e integram zonas classificadas. “A zona de Carregal do Sal está classificada como sendo Rede Natura e a de Vouzela está na área do Parque Natural Local Vouga Caramulo. E, como tal, carecem de uma especial atenção”, justificou o chefe de equipa da Unidade do Ambiente e de Proteção Civil Intermunicipal, André Mota. O objetivo deste projeto é adotar procedimentos que ajudem a recuperar a floresta, sendo que, no caso destes dois concelhos do distrito de Viseu, integra a instalação de coletores de nevoeiro e respetivos depósitos e a plantação de espécies autóctones (que serão regadas de diferentes formas). “Neste momento, em Carregal do Sal, a intervenção está praticamente concluída. Já foi feita a instalação dos três coletores (de nevoeiro) e do depósito e já temos efetuada uma plantação com uma área de seis hectares”, contou André Mota, acrescentando que foram plantados 2.200 carvalhos alvarinho e carvalhos negral. Em Vouzela, foram instalados os dois coletores de nevoeiro e o depósito associado, mas ainda não começaram as operações de plantação. “Estamos neste momento a iniciar as operações de limpeza dos terrenos da área do projeto”, que são quatro hectares, onde serão plantados 1.800 sobreiros, carvalhos alvarinho e carvalhos negral. André Mota explicou que as plantações foram divididas por setores, um dos quais se destina “aos ‘cocoons’, que são reservatórios individuais em cada uma das árvores”, biodegradáveis e que, durante o seu período de vida útil, permitem “fazer uma rega mais ou menos constante das árvores”. “Vamos aplicar 250 ‘coccons’ em Carregal do Sal e mais 250 em Vouzela”, havendo uma zona “que vai ser servida diretamente pela água que está a ser recolhida pelos coletores de neblina”, acrescentou. Num segundo setor, as árvores terão “coletores individuais de nevoeiro” e, num terceiro, a plantação será feita de forma tradicional, sendo a rega “a que a chuva lhe der”. “O objetivo será comparar a eficácia de cada um dos setores e tentarmos demonstrar o sucesso do projeto”, frisou o responsável.


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LINHA DA BEIRA ALTA FECHA MUNICÍPIO DE VISEU QUER DURANTE NOVE MESES CRIAR RESIDÊNCIA DE A Linha da Beira Alta vai ficar encerrada à circulação ferroviária a partir de ESTUDANTES NO CENTRO 19 de abril, por um período estimado de nove meses, no âmbito do plano de modernização, anunciou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP). HISTÓRICO Segundo a IP, "o encerramento integral torna-se imprescindível face às características técnicas dos trabalhos a realizar em diversos locais ao longo do troço" da linha, que liga Pampilhosa a Vilar Formoso. Atendendo à "elevada complexidade" dos trabalhos, seria impraticável executá-los "mantendo a circulação ferroviária, mesmo que de forma condicionada", justifica. Com a interdição total em toda a extensão, a IP considera que fica garantida "a segurança dos trabalhadores em obra" e que as empreitadas decorrerão "com maior eficiência", o que permitirá "importantes ganhos no encurtamento dos prazos de execução, poupanças ao nível dos encargos e forte mitigação dos transtornos provocados aos utilizadores". Desta forma, garante que, no início de 2023, os utilizadores da Linha da Beira Alta "passarão a dispor de um serviço de transporte ferroviário de maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável". "Por forma a minimizar os impactos negativos decorrentes deste constrangimento, e durante todo o período de interrupção do serviço ferroviário, serão disponibilizados, aos clientes da CP, transportes rodoviários alternativos, que em breve serão detalhados publicamente", assegura. A IP refere que tem havido um trabalho de colaboração "com os operadores ferroviários, autarquias e diversas entidades locais interessadas". A modernização integral da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte, tem "elevada importância na requalificação da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais, bem como na ligação a Espanha e restante Europa", sublinha. Entre os objetivos desta modernização está a "melhoria das condições de mobilidade e acesso dos passageiros, através da remodelação das diversas estações e apeadeiros, incluindo o alteamento, alargamento e o prolongamento de plataformas". A redução de tempos de percurso, o reforço da segurança, ter uma infraestrutura ferroviária "dotada com os mais modernos equipamentos de controlo, sinalização e telecomunicações", e a requalificação e supressão de todas as passagens de nível são outros propósitos. A IP alude ainda ao "aumento em cerca de 20% do número de comboios a circular por ano e para mais do dobro da capacidade em número de toneladas/ano" e ao desafio de ser um transporte "ambientalmente mais sustentável". Atualmente, encontram-se em execução trabalhos de requalificação integral e modernização em cerca de 190 quilómetros da Linha da Beira Alta, divididos por várias empreitadas, estando previsto "um investimento global na ordem dos 500 milhões de euros", acrescenta.

AGENTE DA PSP ACUSADO DE TENTATIVA DE HOMICÍDIO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA EM LAMEGO O Ministério Público (MP) acusou dos crimes de tentativa de homicídio e de violência doméstica o agente da PSP suspeito de ter disparado uma arma em direção à companheira, na cidade de Lamego, em setembro do ano passado. Uma nota do MP refere que o homem está acusado, como autor material, "de um crime de homicídio qualificado na forma tentada, agravado por uso de arma de fogo, de um crime de violência doméstica agravado e de um crime de detenção de arma proibida". "Os factos remontam ao dia 06 de setembro de 2021 e tiveram lugar no interior da residência comum" da vítima e do arguido, após uma discussão e depois de a vítima ter comunicado ao agente da PSP "que pretendia pôr termo à relação que os unia", explica. Na acusação, é relatado que o arguido, "após destruir vários objetos que se encontravam no interior da habitação, munido de uma pistola semiautomática, efetuou um disparo na direção da cabeça da vítima, visando atingir órgãos vitais e causar-lhe a morte". O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca de Viseu, continuando o arguido a aguardar julgamento em prisão preventiva.

A Câmara e a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Viseu pretendem criar uma residência de estudantes do ensino superior no centro histórico, com o objetivo de "revitalizar e dinamizar" aquela zona da cidade. "Sendo Viseu um concelho de referência no que à procura por instituições de ensino superior diz respeito, faz todo o sentido avançar com a implementação de um projeto desta natureza", justificou o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas. No entender do autarca, "a criação de uma residência para estudantes, em pleno coração da cidade, permitirá dar um passo no colmatar de um problema real, que é o reduzido número de camas que estão à disposição" dos jovens. "Para além disso, toda a zona antiga da cidade beneficiará desta dinâmica e rejuvenescimento, quer o comércio, quer os serviços e outros negócios. Será um projeto que fará toda a diferença e que comprova o nosso compromisso para com a revitalização e valorização do centro histórico", sublinhou. Em articulação com o recém-criado Gabinete da Cidade, o município e a SRU apresentaram uma manifestação de interesse ao Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, baseada num projeto de alojamento que junta "três edifícios contíguos que a câmara municipal adquiriu". Segundo a autarquia, após a reabilitação dos edifícios, será possível "disponibilizar 52 camas em espaços de diversas tipologias e com áreas comuns", como cozinha, salas de refeições, de convívio e de estudo. A reabilitação "será baseada em princípios sustentáveis, quer do ponto de vista patrimonial como ambiental, permitindo respeitar alguns dos traços originais dos mesmos e garantir a sua eficiência energética", garante. Quer o município, quer a SRU, terão responsabilidade em toda a criação, gestão e manutenção do projeto. Por um lado, o município "disponibiliza os edifícios que adquiriu e desenvolve os procedimentos de contratação pública para a elaboração dos projetos de especialidade, da execução da empreitada e da aquisição dos equipamentos e mobiliário necessários". Por outro, a SRU "fará o levantamento topográfico dos edifícios, elaborará o projeto de arquitetura (já em fase de conclusão) e ficará responsável pela gestão da residência de estudantes".

ACADÉMICA VOLTA A 'DERRAPAR' EM COIMBRA COM DERROTA DIANTE DO ACADÉMICO DE VISEU O Académico de Viseu venceu hoje a Académica por 2-1, em Coimbra, em jogo da 24.ª jornada da II Liga, deixando a ‘briosa’ cada vez mais ‘afundada’ no último lugar do campeonato. A equipa viseense foi para intervalo a vencer com golo de Daniel Nussbaumer, aos 33 minutos. No segundo tempo, a ‘briosa’ conseguiu chegar à igualdade por João Carlos, aos 74 minutos, mas Ricardo Machado ditou o resultado final aos 83 minutos. Os ‘estudantes’ continuam como lanterna-vermelha da II Liga, com 14 pontos, a dois pontos do Varzim, 17.º e antepenúltimo, e a cinco do Sporting da Covilhã, no 16.º posto, que dá acesso a lutar pela permanência.


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Quinta-feira 17/03/2022 O Académico de Viseu, que não vencia há cinco jogos, ocupa a 14.ª posição, com 27 pontos. A Académica iniciou a partida ao ataque e aos quatro minutos quase marcava num grande remate de Costinha, travado por uma boa defesa do guarda-redes Rafa. No seguimento da jogada, Reko ainda introduziu a bola na baliza do Académico de Viseu, mas estava em posição irregular. À meia hora de jogo, a equipa viseense esteve perto de inaugurar o marcador num remate de André Claro, à entrada da área, após uma boa jogada de envolvimento, que foi defendido pelo guarda-redes Stojkovic. Três minutos depois, o Académico de Viseu chegou mesmo ao golo, por Daniel Nessbaumer, que isolado por Paul Ayongo efetuou um primeiro remate defendido pelo guardião da “briosa”, mas à segunda marcou, apesar de estorvado por João Diogo e Traquina. Os “estudantes” ameaçaram o empate aos 38 minutos, por João Carlos, depois de uma arrancada de Hugo Seco que cruzou para a área, mas Erickson antecipou-se e atirou pela linha de fundo. A Académica entrou a ‘todo o gás’ no segundo tempo e João Carlos esteve perto do golo aos 53 minutos, mas o remate saiu às malhas laterais. Aos 66 minutos, Igor Milioransa quase que fazia autogolo num corte de cabeça pela linha de fundo. O empate surgiu aos 74 minutos, num remate do avançado brasileiro João Carlos, a passe de João Diogo, e a Académica empolgou-se para operar a reviravolta. No entanto, foi o Académico de Viseu a estar novamente mais perto de passar para a frente do marcador, aos 78 minutos, num remate de Danirl Nussbaumer defendido por Stojkovic. O golo da vitória da equipa viseense aconteceu aos 83 minutos, num golpe de cabeça de Ricardo Machado, num pontapé de canto cobrado por Vítor Bruno. A ‘briosa’ arriscou o empate, mas Pedro Monteiro na linha de golo desviou um remate de João Carlos, aos 89 minutos, e aos 90+1 Toro, dentro da área, falhou o remate quando estava numa excelente posição.

LAMEGO FAZ ACORDO COM POLITÉCNICO PARA CRIAR RESIDÊNCIA DE ESTUDANTES O presidente da Câmara Municipal de Lamego disse hoje à agência Lusa que “justifica-se, mais do que nunca”, a criação de uma residência para estudantes na cidade, tendo em conta a falta de quartos para alugar. “Estamos a trabalhar para ter uma residência para estudantes bolseiros e que queremos que tenha entre 40 e 50 camas, que se situe no centro histórico e instalada num edifício a reabilitar. Estes são os nossos princípios e é neste âmbito que estamos a trabalhar”, esclareceu Francisco Lopes. O autarca adiantou à agência Lusa que, para este projeto avançar, a Câmara de Lamego e o Instituto Politécnico de Viseu (IPV), ao qual pertence a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) de Lamego, celebraram um protocolo, para fazer “uma candidatura ao PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] que apoia projetos desta natureza”. “Não tem sido fácil encontrar imóveis com a dimensão necessária para acolher uma residência, mas estamos à procura e, depois de construída, ela será explorada pelos serviços sociais do IPV, daí também o protocolo”, explicou. A residência, que o autarca admitiu que “gostava que estivesse pronto até ao primeiro trimestre de 2024”, ainda não tem também o investimento definido, mas Francisco Lopes estima que tenha “um limite de 30 mil euros por cama, ou seja, irá até 1,2 a 1,5 milhões de euros”.

REGIONAL 5 “Estas 40 a 50 camas são muito importantes, principalmente, para os bolseiros, porque estamos sem alojamento na cidade, nem quartos, nem casas, nem apartamentos para alugar e estudantes com menos capacidade económica têm uma dificuldade muito grande em arranjar alojamento e esta residência justifica-se mais do que nunca”, sublinhou. Francisco Lopes disse que, atualmente, são cerca de 600 os alunos que frequentam o ensino superior em Lamego, muitos dos quais “são trabalhadores-estudantes”, que “moram no concelho ou em concelhos vizinhos e esses deslocam-se diariamente de casa para a escola”. “Ou seja, são uns 400 estudantes que precisam de alojamento. Entre estes há dois tipos: os bolseiros e os não bolseiros”. A residência “destina-se aos que são bolseiros", indicou o autarca. O protocolo com o IPV, justificou, “é também porque é a entidade que melhor conhece a realidade da sua comunidade escolar e é responsável pela análise e gestão dos pedidos de bolsas” por parte dos alunos. Esta colaboração com o IPV visa, “em primeiro lugar, ajudar a criar condições para acolher mais estudantes no concelho e, consequentemente, a criar bases para que no futuro, estes mesmos jovens queiram aqui fixar-se”, acrescentou.

VISEU DÃO LAFÕES PEDE AO GOVERNO ISENÇÃO DE PORTAGENS EM ALTERNATIVA AO IP3 A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões vai solicitar ao Governo a isenção de pagamento de portagens na ligação entre a A25 e a A1, devido ao corte no Itinerário Principal 3 (IP3). “A CIM Viseu Dão Lafões solicita ao Governo a implementação de um mecanismo de isenção de pagamento de portagens no sentido de minimizar os efeitos do corte da circulação rodoviária, previsto para o IP3”, escreveu hoje a CIM Viseu Dão Lafões, em comunicado. O corte no IP3 está previsto acontecer a partir do dia 03 de março, por um período, “no mínimo de três semanas, entre o nó de Penacova (quilómetro 64,7) e o nó de Miró (quilómetro 62,4).

Este corte “vai condicionar fortemente a mobilidade dos cidadãos e empresas da região, contribuindo para um incremento de custos relevante, bem como para o aumento da insegurança nessas deslocações”. “Pelo exposto, propõe-se que esse mecanismo contemple a isenção do pagamento de portagens, para residentes e empresas, com sede no território de Viseu Dão Lafões, entre o Nó de ligação de Mangualde (A25) e Coimbra Norte (A1), nos dois sentidos, durante o período em que irão decorrer as obras no IP3”, exigiu a CIM. A Infraestruturas de Portugal (IP), explicou numa nota de imprensa, o que já tinha dito ao presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, em dezembro de 2021. “Estes trabalhos revestem-se de uma maior complexidade técnica e operacional, consistindo no desmonte de blocos de pedra de grandes dimensões", o que obriga à "interdição total do trânsito de modo a garantir a rápida execução da intervenção e em totais condições de segurança". Durante as três semanas, a IP aconselha a utilização do Itinerário Complementar (IC) 2 até à Mealhada, passando pelo Luso, pela Estrada Nacional (EN) 234 em direção a Mortágua, seguindo pela Estrada Nacional 228 até ao IP3. "Em alternativa, pode ser utilizada a Estrada da Beira (EN 17), passando por Vila Nova de Poiares até S. Martinho da Cortiça, saindo para o IC6, retomando o IP3 no nó da Raiva", sugeriu a empresa. A IP sublinhou que, apesar dos transtornos que este condicionamento possa provocar, ele "é imprescindível para garantir a rápida realização dos trabalhos e reposição dos níveis de serviço e segurança no IP3".


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TUBERCULOSE: CASOS NOTIFICADOS BAIXARAM, TEMPO DEDIAGNÓSTICO SUBIU A taxa de notificação de tuberculose em Portugal baixou de forma significativa no primeiro ano da pandemia, aumentou o tempo de diagnóstico e as autoridades esperam um crescimento do número de casos nos anos seguintes. Segundo o Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal relativo a 2020, hoje divulgado, prevê-se nos próximos anos um recrudescimento do número de casos de tuberculose, associado à deterioração das condições económicas e sociais, ao aumento na demora nos dias até ao diagnóstico e ao risco de formas mais graves com consequente maior morbilidade e mortalidade. Em declarações à agência Lusa, a responsável pelo Programa Nacional para a Tuberculose, Isabel Carvalho, reconheceu que a mediana de dias até ao diagnóstico “tem vindo a aumentar paulatinamente”, mas sublinhou que 2/3 desses dias são atribuídos ao doente na procura de cuidados de saúde – dificultada pela pandemia - e na valorização de sintomas. “Temos uma mediana de 15 dias atribuída aos profissionais de saúde. Desde que o doente entra em qualquer estrutura de saúde por estas queixas [até ter o diagnóstico], 2/3 é atribuído ao doente”, explicou. A responsável disse ainda que vai existir sempre uma conjugação de fatores a influenciar o atraso no diagnóstico, exemplificando: “por um lado, a menor literacia da população em relação a tuberculose, à medida que a doença vai baixando a sua incidência, por outro, a dificuldade no acesso, sobretudo em populações vulneráveis, como os sem-abrigo ou os migrantes”. “Estas pessoas precisam de estratégias comunitárias ou sociais que permitam o melhor acesso possível”, defendeu, dando o exemplo do trabalho que a Direção-Geral da Saúde (DGS) tem desenvolvido na abertura de concursos (para apoio financeiro) para organizações de base comunitária. Nestes casos – acrescentou - “são escolhidas as áreas geográficas de maior incidência, são identificadas as populações mais vulneráveis e em que possa ter mais impacto delinear e atuar com novas estratégias especificamente dirigidas”. Na nota introdutória do relatório, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, defende que a “desaceleração na redução percentual anual da doença, associada a uma diminuição abrupta do número de casos em 2020 e ao aumento da mediana de dias até ao diagnóstico reforçam a necessidade de definir novas estratégias e monitorizar resultados”. O relatório lembra que, apesar da pandemia, durante o ano de 2020 os Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) se mantiveram em funcionamento.

NAVIO QUE SE INCENDIOU AO LARGO DOS AÇORES AFUNDOU DURANTE O REBOQUE - MARINHA O navio mercante ‘Felicity Ace’, que se incendiou ao largo dos Açores a 16 de fevereiro e estava a ser rebocado, afundou-se hoje fora do limite da Zona Económica e Exclusiva de Portugal, revelou a Marinha. “No local, registam-se alguns destroços e uma pequena mancha de resíduos oleosos, que está a ser dispersa pelos jatos de água dos rebocadores e que se encontra a ser monitorizada pela Direção de Combate à Poluição da Autoridade Marítima Nacional e pela Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA)”, descreveu. Está igualmente previsto um empenhamento de uma aeronave C-295 da Força Aérea portuguesa, acrescentou. A embarcação ficou “a cerca 25 milhas náuticas, o equivalente a 46 quilómetros”, numa área “cuja profundidade ronda os 3 mil metros”, indicou a Marinha Portuguesa numa nota informativa divulgada na sua página na rede social Facebook. “Hoje, ao início da manhã, durante o reboque, que se tinha iniciado no dia 24 de fevereiro, o navio ‘Felicity Ace’ perdeu estabilidade, tendo vindo a afundar-se”, observou a Marinha. A Marinha “continua a acompanhar a situação, nomeadamente através do Instituto Hidrográfico, que mantém a atualização dos cálculos da deriva da mancha atual”. “Também o NRP Setúbal se deslocou a Ponta Delgada para reabastecer e regressará à área do afundamento a fim de continuar a monitorizar a situação”, informou.

Quinta-feira 17/03/2022 A bordo do navio “seguem mergulhadores da Marinha e material de combate à poluição, nomeadamente barreiras oceânicas de proteção/contenção de poluição da Autoridade Marítima Nacional”, acrescentou. Por outro lado, e “de forma preventiva, um dos rebocadores que se encontrava a efetuar o reboque está em trânsito para Ponta Delgada de forma embarcar um reforço de material de combate à poluição”. O navio mercante ‘Felicity Ace’, que navegava a 90 milhas náuticas (cerca de 170 quilómetros) a sudoeste da ilha do Faial, nos Açores, sofreu um incêndio a bordo no dia 16 de fevereiro. Os 22 tripulantes foram resgatados e transportados em segurança para o aeroporto da Horta. O reboque do navio começou na quinta-feira, quando a embarcação, “aparentemente estável”, já não apresentava “focos de incêndio no exterior nem interior”. O ‘Felicity Ace’, com bandeira do Panamá, tinha partido de Emden, na Alemanha, com destino ao porto de Davisville, no estado norte-americano de Rhode Island.

LA ORDEN DEL CAMINO DE SANTIAGO REFUERZA SU INTERNACIONALIDAD Y LA PROMOCIÓN DEL CAMINO CON LA CELEBRACIÓN DE UN CAPÍTULO EXTRAORDINARIO EN PANAMÁ Los actos celebrados fueron presididos por el Vicepresidente Ejecutivo y Canciller de la Orden, Alejandro Rubin acompañado por Consejeros y Comendadores procedentes de cuatro países. El Capítulo comenzó en el Hotel Miramar Intercontinental, donde los novicios recibieron los pañuelos y mascarillas de la Orden, para desplazarse a continuación a la Catedral de Santa Maria La Antigua, en la que el Arzobispo Metropolitano, José Domingo Ulloa, ofició la Santa Misa y realizó la bendición de los Escapularios. Para finalizar la mañana, la comitiva peregrino hasta a la Iglesia de La Merced, realizando una ofrenda floral en el Cruceiro alojado en el patio interior. En la segunda jornada los asistentes se desplazaron a la Torre de Panamá Viejo, lugar en el que se inauguró un Monolito que indica la distancia desde ese punto hasta Santiago de Compostela. El Acto de Investidura , que comenzó con el nombramiento de Fray Javier Mañas como nuevo Capellán de la Orden, se celebró en el Convento de Monjas de la Asuncion. Los futuros Caballeros y Damas llegaron en procesión, acompañados por los directivos de la Orden y escoltados por la Guardia Colonial y la Banda de Música del SPI. La Orden del Camino de Santiago refuerza su presencia en Panama, con el nombramiento de veintidós nuevos Caballeros y Damas, entre los que ya pasan a formar parte de la ejecutiva dos nuevos Consejeros y un Comendador. El acto se clausuró con la entrega de una Medalla Conmemorativa a Denise Guillén, Viceministra de Turismo de Panama y la Distinción Xacobea a Herman Bern Pitti, principal promotor de este XXIV Capitulo Extraordinario. La próxima cita será en Tamaulipas (México), entre los días 23 y 27 de marzo. Toda la actividad de la Orden puede seguirse a través de su página web www.ordendelcaminodesantiago.es y en redes sociales.


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Quinta-feira 17/03/2022

EXCURSÃO Saragoça, Barcelona – Espanha Andorra la Vella e Paz la Casa Lourdes e grutas de Bétharram- França Dias: 21, 22, 23, 24, 25 E 26 DE ABRIL

DIVERSOS 7

DR. ADELINO BOTELHO Chefe de Serviço de Clínica Geral Consultório Clínica de S. Cosme Clínica Geral e Domicílios Tel: 232 435 535 - 963 309 407 Praça de Goa - 3510-085 VISEU

PROGRAMA Dia 21, pelas 19 horas, saída da Avenida Europa, junto ao Tribunal e do Complexo ConventurispressNotícias de Viseu e Rádio Cidade de Viseu - Avenida do Convento, 1- Viseu; às 19,30 horas, S. Pedro do Sul, junto à rotunda do Lidl; às 20 horas, na rotunda do largo da Câmara Municipal de Oliveira de Frades; às 20,30 horas, na rotunda da Imagem Nossa Senhora Milagrosa - Campia; às 21,30 horas, na rotunda do Pingo Doce, em Mangualde. Dia 22, pequeno almoço, livre em Saragoça e visita ao centro histórico; às 13 horas, almoço em Barcelona, com visita às principais ruas e Avenidas da cidade; às 17 horas, saída para Andorra la Vella, jantar e dormida; Dia 23, pequeno almoço, manhã livre, às 12 horas almoço, às 14 horas, visita à Paz la Casa (Parte Francesa), às 20 horas, jantar em Andorra La Vella e dormida no mesmo hotel. Dia 24 de abril, pequeno almoço, manhã livre; às 12 horas almoço e às 13,30 horas saída para Lourdes – França, santuário; 19 horas, jantar buffet, participação da procissão das velas e dormida; Dia 25 de abril, 8 horas, pequeno almoço buffet; às 9 horas, visita livre às Grutas de Bétharram, às 12 horas, almoço, tarde livre; às 19 horas, jantar buffet e participação procissão das velas e dormida; Dia 26 de abril, pequeno-almoço buffet, manhã livre; às 11,30 horas almoço; às 13,30 horas regresso a Portugal; às 21 horas, jantar no restaurante “O Velho”, em Vilar Formoso; às 23 horas, chega a Viseu, seguida de S. Pedro do Sul e Oliveira de Frades.

Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS

Policlínica Srª da Saúde Quinta da Saudade (rotunda de Nelas, em frente ao Restaurante Perdigueiro)

Telefones: 232 181 205 / 967 003 823

ALEXANDRE LIBÓRIO TERESA LOUREIRO MÉDICOS DENTISTAS NOVOS PROTOCOLOS ADSE ( GNR - PSP )

Fim da Excursão. Custo da viagem, por pessoa 285 euros, transporte, seguro, dormida 4 noites, em hotel de 3 estrelas, alimentação, água e vinho e transporte na visita às grutas. O pequeno almoço em Saragoça é livre. Os lugares no autocarro, serão marcados conforme as inscrições, com as quais deverão ser entregues 85 euros, podendo os restantes 200 euros, serem pagos na ida, até Barcelona.

Consultas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h30; e das 14h30 às 19h. Consultório: Rua 21 de Agosto Centro Comercial “Happy Dream” - 3510 VISEU Telefone: 232 435 141 / 917 264 605 Urgências: 917 882 961

Os quartos individuais terão um encargo de 50 euros. O transporte é assegurado pela conceituada empresa Marques. MARCAÇÃO Fernando de Abreu - telefone 960 100 300 Leonídio Silva - telefone 928 100 120

VENDE-SE EM VISEU – Andar T3, com duas casas de banho, marquise e quintal, por 125 mil euros.

Martha Santos GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA ECOGRAFIAS

CONSULTAS: SEGUNDAS E QUINTAS, DAS 14H ÀS 20H Rua Miguel Bombarda, nº 66, Sala BU - 1º - VISEU Telefone: 232 426 695


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Complexo CONVENTURISPRESS Avenida do Convento nº 1 - Orgens 3510-674 Viseu Norte email: geral@noticiasdeviseu.com


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