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VISEU
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232 087 050 COLISÃO EM MOIMENTA DA BEIRA PROVOCA UMA MORTE E UM FERIDO GRAVE Uma colisão entre uma viatura ligeira e um pesado de mercadorias provocou hoje uma vítima mortal e um ferido grave e obrigou ao corte da estrada em Moimenta da Beira, disse fonte do Proteção Civil. “Um casal numa viatura ligeira chocou na traseira de um pesado de mercadorias e acabou por provocar uma vítima mortal, uma senhora de 84 anos, que ia ao lado do condutor, um homem que ficou em estado grave”, explicou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu. O comandante dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira, José Requeijo, adiantou, à agência Lusa, que se tratava de “um casal natural de Baldos”, em Moimenta da Beira (distrito de Viseu), que “estava a sensivelmente 500 metros de casa”. A colisão “aconteceu na Estrada Nacional 323 (EN323), em Baldos, e “obrigou ao corte total da via” e, segundo o comandante dos bombeiros, “vai permanecer cortada por um bom tempo, uma vez que vai ser feita a perícia para se tentar perceber o que aconteceu”. O alerta foi dado às 11:54 e no local estiveram 16 operacionais apoiados por sete viaturas dos Bombeiros Voluntários de Moimenta da Beira, da Guarda Nacional Republicana (GNR) e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLVI - Nº 2243 - Quinta-feira, 13 de Janeiro 2022 - Preço: 0,60 € - IVA incluído
COMUNIDADE INTERMUNICIPAL VISEU DÃO LAFÕES PROMOVE LITERACIA FINANCEIRA A ALUNOS Mais de 3.200 alunos, do terceiro ao sexto ano de escolaridade, de 170 turmas da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões vão aprender sobre dinheiro e consumo, no âmbito de um projeto de promoção de literacia financeira. “A CIM Viseu Dão Lafões promove, no seu território, o projeto de literacia financeira “No Poupar Está o Ganho”. Esta iniciativa contempla 170 turmas, 170 docentes (entre professores das turmas e professores interlocutores do projeto), abrangendo um total de 3.240 alunos do 3º ao 6º ano de escolaridade”, anunciou hoje, numa nota de imprensa, aquela entidade. O projeto desenvolvido pela CIM Viseu Dão Lafões, que abrange os 14 municípios que a integram, é “desenvolvido pedagogicamente pela Fundação Dr. António Cupertino de Miranda e irá decorrer ao longo de todo o ano letivo (2021/2022)”. Segundo os responsáveis, a CIM Viseu Dão Lafões, o programa “No Poupar Está o Ganho” tem “como objetivo promover a literacia em temas como a poupança, o consumo responsável, a gestão e importância do dinheiro”. “A CIM entende a educação como o pilar estrutural de qualquer sociedade e, consequentemente, como motor responsável pela evolução e transformação dos territórios. Nesse sentido, ao longo dos últimos anos”, tem promovido “um conjunto de projetos que se afirmaram enquanto mais-valia pedagógica", afirma o secretário executivo da CIM Viseu Dão Lafões. Nuno Martinho lembra a aposta em “temas diversos como a literacia ambiental, a robótica ou as ciências experimentais” e, agora, a literacia financeira, que, no seu entender, “quando trabalhada desde tenra idade, em ambiente escolar, pode marcar decisivamente o futuro dos jovens”.
“Com esta nova aposta, queremos que as crianças pensem de forma diferente sobre o dinheiro e acreditamos que, de forma natural, eles levarão estes assuntos para dentro da sua própria casa", defende. Assim, ao longo do ano letivo, está programado “um vasto conjunto de atividades que pretendem capacitar crianças e jovens para assumirem comportamentos financeiros responsáveis”.
“O programa inclui o acesso a uma plataforma virtual com materiais didáticos, planos de aula, vídeos, exercícios, jogos e desafios para os alunos e ainda uma visita online ao Museu do Papel Moeda, da Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. Havendo, ainda, lugar para diversas sessões de formação dedicadas aos professores e interlocutores”, detalha a nota de imprensa. Integram a CIM Viseu Dão Lafões os concelhos de Aguiar da Beira (distrito da Guarda), Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, São Pedro do Sul, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela (distrito de Viseu).
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13 janeiro 2022 Quinta-feira
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TONDELA VAI AO RIO AVE “A ACREDITAR” NA VITÓRIA PARA SEGUIR NA TAÇA DE PORTUGAL O treinador Pako Ayestarán defendeu hoje que o Tondela “está a acreditar” nas suas capacidades, manifestando-se confiante para o jogo dos quartos finais da Taça de Portugal de futebol, em casa do Rio Ave. “A capacidade que este grupo agora tem de acreditar, independentemente dos jogadores que fazem o ‘onze’, é muito importante e, sobretudo, perceberem que, em determinados momentos, e, dependendo dos planos de jogo, podem ou não estar [no ‘onze’] e não é por isso que deixam de ser importantes”, disse Pako Ayestarán. Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo de quarta-feira, às 18:45, no estádio do Rio Ave, dos quartos de final da Taça de Portugal, o técnico espanhol disse que “o objetivo e a responsabilidade” do Tondela “é o do início da pré-época”, apesar de ser a primeira vez que o clube chega a esta fase desta competição. “E temos de a levar até à jornada 34, independentemente de quem puxe em cada momento, a velocidade tem de ser a mesma. Neste momento, sentimos essa responsabilidade, independentemente de ser a Taça ou a Liga”, disse. Para esta eliminatória, continuou o treinador, vão “puxar todos juntos para enfrentar este jogo e esse é o objetivo e a mentalidade deste grupo”: “Jogo a jogo, estão os que estão e os que estão puxam até chegar a maio”, final das provas de futebol, assinalou o técnico. Sobre a capacidade física do plantel, Pako Ayestarán admitiu que “é sempre melhor fazer um jogo por semana, mas se assim fosse [o Tondela] não estaria nos quartos finais da Taça, portanto, quantos mais jogos houver até ao final, quer dizer que é bom sinal”. “Se assim for, trataremos de controlar os treinos para a carga física aguentar, mas acredito que a paixão e o sonho muitas vezes são capazes de mitigar alguma fadiga que possa haver”, admitiu. Em relação ao adversário, que está atualmente na II Liga, Pako Ayestarán desvalorizou essa posição e defendeu que “não é de escalão inferior, é um clube mais da I Liga que o Tondela”, tendo em conta que “esteve mais de 27 anos na I Liga e jogou na Europa”. “Como tal, tem estrutura de I liga e o Tondela é uma equipa nova na I Liga, mas que tem muito mérito no que está a fazer e por ser capaz de se manter, portanto, enfrentamos um clube importante” e que “está na II Liga de forma circunstancial”, considerou.
FC PORTO B VENCE ACADÉMICO DE VISEU COM GOLO DE SILVESTRE VARELA Um golo de Silvestre Varela, aos 73 minutos, permitiu ao FC Porto B vencer hoje, em casa, o Académico de Viseu 1-0, num jogo da 15.ª jornada da II Liga portuguesa de futebol. O golo nasceu de um passe para Vasco Sousa, que entrou na área contrária e serviu na hora certa Silvestre Varela, para este finalizar facilmente, pemitindo ao FC Porto subir ao 10.º posto, com 21 pontos, enquanto o Académico de Viseu é 13.º, com 13. O melhor do jogo aconteceu mesmo depois do golo, porque até então a partida teve poucos motivos de interesse e tinha valido só pelos dois lances em que a bola foi ao poste da baliza de Gril, na conversão de um livre direto, e, depois, ao poste do mesmo lado da baliza portista, rematada por Yuri Araujo. Num encontro sem grandes motivos de interesse, Silvestre Varela colocou então a sua equipa a ganhar, depois de um passe de Vasco Sousa, e a partida ganhou então muito mais interesse, intensidade e emoção, com lances de perigo e de golo junto às duas balizas, que reforçaram a incerteza quanto ao resultado. Ricardo Silva evitou o empate, aos 85 minutos, com duas grandes intervenções, Gonçalo Borges atirou para fora num lance em que podia ter feito melhor (87) e o FC Porto desperdiçou ainda duas situações de dois contra um em contra-ataques rápidos. O Académico de Viseu também dispôs de situações para empatar, aos 90+1 minutos, mas Ricardo Silva, que até aí tivera pouco trabalho, segurou a vantagem e os três pontos para o FC Porto B.
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FESTIVAL DE DANÇA NANT DO TEATRO VIRIATO O CORPO É O TEMA CENTRAL O festival de dança NANT, no Teatro Viriato, em Viseu, destaca, nesta edição, o corpo como o elemento principal nos espetáculos e debates, assim como no ciclo de cinema do Cine Clube de Viseu, anunciou hoje a organização. O NANT (“New Age, New Time”) atinge este ano a 10.ª edição, mas a diretora do Teatro Viriato, Patrícia Portela, assume-a como a primeira, uma vez que rebatizou a denominação para “Novas Ações, Novos Tempos” e assumiu a “ousadia” de passar este festival de dança de novembro para janeiro. “Para começar o ano com uma programação de dança”, justificou Patrícia Portela no dia em que apresentou aos jornalistas a programação desta edição “toda ela dedicada à ideia de corpo, que parece muito óbvia, porque é dança, mas ao mesmo tempo esta pandemia tem questionado isso”. Patrícia Portela levantou questões como “o que é um corpo saudável” e “o que é um corpo doente; o que é um corpo que pode estar presente e pode abraçar” ou um que “não pode ver ninguém” ou ainda um que “pode contaminar alguém e pode ser fatal” ou “o que pode ser fatal, não ter ninguém por perto e não poder abraçar?”. “Todas estas questões nascem a partir desta ideia de corpo. Temos um corpo vivo e, às vezes, temos tendência a esquecermo-nos que somos identidades que se movem e mudam, que sofrem metamorfoses e que também acolhem outros corpos, outras ideias e outros vírus”, justificou. Neste sentido, e com o corpo “como tema para percorrer este festival”, o Teatro Viriato convidou artistas que considerou “fundamentais e que desenvolveram, muitos deles, o trabalho durante a pandemia, ou seja, são corpos resistentes e artistas resistentes”. O festival, que começa na sexta-feira e vai até 29 de janeiro, junta-se ao Cine Clube de Viseu, que também ele programou um ciclo de cinema dedicado ao corpo e faz uma “espécie de pré-lançamento” do festival com o filme “O homem que vendeu a sua pele”, de Kaouther Ben Hania, e, no dia 20, apresenta o documentário “Nada pode ficar”, de Maria João Guardão. Esta sessão abre também um debate sobre o corpo entre convidados e espectadores, tal como acontecerá “em todos os espetáculos” do NANT, uma vez que Patrícia Portela defendeu que “é muito importante manter o diálogo constante entre público, convidados e artistas”. Na sexta-feira, o NANT “abre com o ‘Bate Fado’, de Jonas & Lander, que é mais uma vez o corpo na sua relação com a tradição e com uma tradição”, desvendou Patrícia Portela, que entende que “este fado dançante é algo que à primeira estância não ocorre pensar, de que o fado pode ser dançado”. “No sábado teremos uma peça muito bonita, muito delicada, muito sensível, muito subtil do Mário Afonso que se chama ‘Framework’. É um trabalho de uma enorme exposição e de uma enorme generosidade sobre um corpo que volta a dançar passados muitos anos e o corpo já não obedece e não cria da maneira que queríamos”, contou. Para o público a partir dos 3 anos, Patrícia Portela anunciou “As estrelas lavam os teus pés”, uma peça de Sara Anjo, feita a partir da obra de Hieronymus Bosch e que poderá ser vista durante a semana. “Também teremos ‘Hip. A pussy point of view’ que fará um espetáculo e uma oficina para adolescentes e onde nos vai desafiar através de um espetáculo radical em que nos conta uma história com os conflitos raciais de género, a relação entre o corpo e a cultura e a sua identidade e a política. É um trabalho que nos tira a respiração”, disse. O espetáculo “O que não acontece”, de Sofia Dias e Vítor Roriz, “é um espetáculo onde muito acontece sobre esta coisa de não acontecer” e, considerou Patrícia Portela, “é um corpo duplo, uma dupla que não se distingue, são dois corpos que são um, mas também são múltiplos”. De Miguel Pereira, em parceria com Guillem Mont de Palol, é possível assistir a “Falsos Amigos” que a diretora desvendou que “parte de uma ideia muito simples”, ou seja, “de palavras que são ditas da mesma maneira em duas línguas, mas querem dizer coisas completamente diferentes”. “Terminamos com ‘O susto é um mundo’, de Vera Mantero, e com todas as questões a abrir para o espaço intergaláctico do que é isto de sermos corpos na internet, corpos digitais, virtuais e de estarmos presentes”, adiantou. A diretora não escondeu “a alegria” do regresso às plateias do público presencial, sem entrar em pormenores de como é que isso vai acontecer, “uma vez que na semana passada era uma coisa, esta semana é outra e para a semana ninguém sabe se vai haver alterações”. “Para já ficamos muito contentes por não ser preciso teste” à covid-19, bastando o certificado digital para assistir aos espetáculos.
CÂMARA DE LAMEGO QUER EXPOSIÇÃO A MARCAR O INÍCIO DA RELAÇÃO COM SERRALVES O presidente da Câmara Municipal de Lamego disse hoje à agência Lusa que quer uma exposição moderna da Fundação de Serralves num lugar histórico da cidade para assinalar o início da relação entre as duas instituições. “Irei propor, numa primeira abordagem, que possamos fazer uma exposição de arte moderna durante todo o verão num espaço tradicional e histórico, ou seja, no Castelo ou na Cisterna, num espaço medieval, para forçar o contraste”, explicou Francisco Lopes. Isto “para que as pessoas que já visitam o espaço por si possam ter uma perspetiva de uma nova abordagem cultural, num espaço antigo, com arte moderna”. Durante este mês, vão decorrer “as primeiras reuniões técnicas” com o objetivo de definir e começar a organizar o primeiro evento, “possivelmente para este verão, se não houver qualquer impedimento” por causa da pandemia de covid-19. Esta exposição será o primeiro evento com “a marca Serralves” e acontece porque a Câmara de Lamego “tornou-se membro fundador da Fundação de Serralves” em dezembro de 2021. À semelhança do já acontece com outros municípios e instituições, também “a autarquia lamecense pediu para ser membro”, tendo em conta os projetos estudados pelo executivo. “Do que vimos nos outros municípios, percebemos que há um pouco de tudo, de vários tipos de experiências, mas todas elas nos pareceram bastante positivas para os diversos territórios”, contou. O presidente explicou que como contrapartida “a Câmara tem de pagar 100.000 euros, que podem ser pagos em quatro anos, ou seja, 25.000 por ano, o que facilita as autarquias de menor dimensão”, como a de Lamego. O autarca explicou que “há ainda a possibilidade de arranjar mecenas” e, após os primeiros quatro anos, “a autarquia fica obrigada a pagar os custos de deslocação dos eventos”. “A Cultura é cara como sabemos e, portanto, não é um custo relevante, principalmente se compararmos com outros eventos como, por exemplo, a Romaria da Senhora dos Remédios, que custa mais de 400.000 euros por ano”, exemplificou. No entender do autarca, “vai ser muito fácil fazer um evento muito bemsucedido, com o selo de qualidade de Serralves, que vai ajudar a alargar um bocadinho os horizontes culturais para outras áreas mais modernas e inovadoras”, e isso “é importante para os lamecenses e para atrair turistas”. Francisco Lopes contou que a assinatura deste protocolo de cooperação “obriga à realização de um evento anual, com o selo da Fundação de Serralves, no concelho de Lamego”. Para o futuro, o autarca disse que esta cooperação “seduz muito Lamego, porque o concelho tem potencial histórico e ambiental que pode associar às áreas de intervenção de Serralves, assim como cinema”. A título de exemplo, Francisco Lopes apontou o Parque Biológico na Serra das Meadas, que “pode beneficiar muito com uma visão diferente desta pedagogia ambiental que se faz em Serralves, com as escolas e públicos mais urbanos e diferenciados”.
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4 REGIONAL
VOUZELA RECLAMA MAIS APOIOS PARA REQUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS Os presidentes da Assembleia e da Câmara municipais de Vouzela reclamaram, na última sessão, “mais apoios” para requalificação e construção de instituições particulares de segurança social (IPSS), refere um comunicado divulgado hoje. Segundo a nota de imprensa, o presidente da Assembleia Municipal de Vouzela, Telmo Antunes, “reclamou mais apoios financeiros para a construção e/ou requalificação de equipamentos sociais”, durante a sua intervenção na sessão de 30 de dezembro do ano passado. A título de exemplo, Telmo Antunes referiu a candidatura de “cinco instituições sociais do concelho” ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais – 3ª Geração (PARES 3.0), “no valor de 6.242.124,00 euros, tendo sido aprovada apenas uma no montante de 78.350,00 euros”. “Em causa estava a construção de dois novos lares em Alcofra e em Queirã, a requalificação do lar da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela e a ampliação do lar de Campia, tendo sido apenas aprovada a candidatura do serviço de apoio domiciliário para Fornelo do Monte”, esclarece. No entender do presidente da Assembleia Municipal de Vouzela, o socialdemocrata Telmo Antunes, “não existe falta de dinheiro, apenas está mal gerido” e lembrou que “o PARES é financiado pelos jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa”. “Ao contrário das outras Santas Casas, a de Lisboa é um organismo da dependência do Estado, sendo a sua administração nomeada pelo Governo e os jogos sociais tiverem de receita bruta, em 2019, 3.360 milhões de euros (ME) e, em 2020, 2.768 ME, de acordo com o relatório e contas daquela instituição”, refere. Neste sentido, defende que se “o dinheiro do PARES resulta dos jogos sociais, então a receita deveria estar fundamentalmente canalizada para a ação social” e, para este PARES, “foram alocados 110 ME para a requalificação e construção de equipamentos sociais”. “Desde 2006 que era criado um programa idêntico de alargamento de respostas sociais. Ou seja, em 16 anos são apenas previstos 110 milhões de euros para a requalificação e construção de equipamentos sociais”, sublinha. Sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “que afeta 90 ME para equipamentos sociais”, o presidente da assembleia considera que “fica aquém das necessidades das pessoas e dos anseios das populações”. “Por isso, vamos continuar a ter respostas sociais ineficazes e uma população idosa extremamente frágil e com a parte final da sua vida em situação de grande precariedade. Os nossos idosos merecem outra preocupação e outro tratamento por parte de quem nos governa. Os nossos idosos merecem um tratamento condigno e adequado à vida de sacrifícios que tiveram”, defende. Também o presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira, “acompanhou as preocupações de Telmo Antunes e referiu que o município tem feito um enorme esforço financeiro para apoiar as IPSS do concelho, nomeadamente durante a pandemia, substituindo-se ao governo central”. “Principalmente no que diz respeito à aquisição de equipamentos de proteção individual e outros apoios. Assim como outras medidas de apoio às famílias, às coletividades e às empresas tomadas em contexto de pandemia que, segundo o autarca, somadas aos apoios às IPSS representam um esforço orçamental municipal que ascende aos 700 mil euros”, conclui.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE VISEU EXIGE URGÊNCIA NAS OBRAS DO IP3 A Assembleia Municipal de Viseu aprovou, por unanimidade, uma moção exigindo urgência na execução das obras e duplicação do Itinerário Principal 3 (IP3), entre aquela cidade e Coimbra. A Assembleia Municipal de Viseu, reunida em 20 de dezembro de 2021, deliberou “manifestar ao Governo a exigência” para que “as obras de requalificação e duplicação do IP3 tenham caráter de urgência, tendo em conta o elevado grau de sinistralidade da via, fundamental para a região, sem que existam alternativas viáveis”, afirma a moção.
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O documento, apresentada pela única representante do Bloco de Esquerda (BE) naquele órgão autárquico, Carolina Gomes, aprovado por unanimidade, também exige “a salvaguarda da existência de bermas de segurança, que permitam a circulação de veículos de emergência nos locais com apenas uma via”, naquela estrada. Quase 30 anos depois da inauguração, “finalmente avançaram as obras de requalificação e duplicação do IP3 que, neste momento, segundo as últimas notícias, decorrem com um atraso de dois anos” – inicialmente estava previsto terminarem em 2024, agora a sua conclusão é apontada para 2026. As datas foram apresentadas pelo presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões e também presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, após uma reunião com o vice-presidente e uma equipa técnica das Infraestruturas de Portugal (IP). “Importa ressalvar que esta via é absolutamente essencial para a mobilidade na região de Viseu, não existindo qualquer alternativa viável”, sublinha a moção. O documento destaca ainda o “grande estado de degradação” da via, o seu perfil e a “inexistência de bermas de segurança em vários pontos”, assim como “a inação de consecutivos governos, com inúmeras moções a exigir a requalificação do IP3” aprovadas na Assembleia Municipal de Viseu e, por iniciativa de diversos partidos. “Uma petição promovida pelo Movimento pela Requalificação Completa e Adequada do IP3, de diversas associações empresariais da região Viseu Dão Lafões, reuniu mais de 18 mil assinaturas”, lembra o documento, salientando que “o atual governo apresentou o compromisso de requalificar o IP3”. O projeto do Governo “passa pela duplicação desta via em 85% do seu percurso entre Viseu e Coimbra, ou seja, em perfil de autoestrada, sem portagens, ficando com três vias (2+1) em 12% do trajeto e apenas duas vias (1+1) em 3% do percurso”, conclui o documento.
ANTIGA PENSÃO EM TONDELA SERÁ EDIFÍCIO PARA FAMÍLIAS COM APOIOS NAS RENDAS A antiga Pensão Matos, no centro da cidade de Tondela, que está devoluta, será transformada num edifício com 13 apartamentos, para pequenos agregados familiares e jovens com necessidade de apoio na renda, disse hoje o presidente da Câmara. “Serão criadas condições para novas áreas habitacionais, com tipologias T1 e T2, num total de 13, para núcleos familiares mais restritos e cujo objetivo é criar uma bolsa de alojamento que venha também dinamizar a atividade económica e social nesta zona”, adiantou o presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus. À agência Lusa, José António Jesus referiu que, ao mesmo tempo, o edifício vai “dar resposta a famílias que, pelos seus recursos, precisam de habitação em regime de renda apoiada”. “Não têm de ser necessariamente situações de degradação social, mas é para criar espaços em regimes de renda apoiada e, nesta circunstância, também para acolher pessoas que tenham rendimentos mais diminutos e por isso precisam deste tipo de solução habitacional”, explicitou. A antiga Pensão Matos, que a autarquia “adquiriu há sensivelmente dois anos” e cujo edifício “estava em ruínas, no centro da cidade”, provoca um forte “impacto negativo”, pela sua “volumetria e degradação”. A reabilitação do imóvel envolve um investimento de cerca de 1,341 milhões de euros (ME), valor comparticipado em 85% por fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), ou seja, 930 mil euros. O restante montante “é assegurado pelo município” e o edifício vai “preservar a fachada, porque tem valor arquitetónico, e o seu interior vai sofrer uma demolição integral para reconstruir” em apartamentos que deverão estar prontos em junho de 2023. “É uma intervenção que vai dignificar e dar um novo rosto e uma nova atratividade a esta zona”, precisou o autarca, referindo que o edifício terá serviços comuns, como uma pequena lavandaria e um espaço de bar, ou seja, terá um conceito de governação e de gestão de recursos, muito numa lógica de comunidade e de integração das pessoas”. José António Jesus defendeu que “os critérios de elegibilidade para selecionar as pessoas ou agregados familiares” serão definidos no final da obra, mas o “principal objetivo é integrar um conjunto de famílias, agregados de menor dimensão ou jovens recém-formados que precisem de apoio”.
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Quinta-feira 13/01/2022 “Não está só em causa proporcionar condições de alojamento, mas também condições de inserção social e, por isso, terá flexibilidade de se ajustar a várias dimensões”, sublinhou. Entre as dimensões apontadas, acrescentou, está também “uma interação futura com o centro tecnológico, onde haverá necessidade de alojamento para que estas pessoas se possam instalar”, numa “uma visão integrada de inserção, que é o objetivo” desta reabilitação.
COIMBRA E LEIRIA QUEREM NOVA MATERNIDADE E REVISÃO DO SISTEMA DE PORTAGENS Uma nova maternidade em Coimbra e a revisão do sistema de portagens nas autoestradas 13, 17 e 19 estão entre as reivindicações das comunidades intermunicipais (CIM) das regiões de Leiria e Coimbra, que hoje se reuniram em cimeira, em Ansião. No documento final, entregue aos jornalistas, constam oito temas, da saúde ao conhecimento, dos transportes e mobilidade à coesão territorial e economia social, da competitividade e inovação às florestas, mas também o ambiente, cultura e turismo e política de cidades, por onde se distribuem 50 áreas de atuação.
Na saúde, é apontada uma nova maternidade em Coimbra ou a requalificação/ampliação do Centro Hospitalar de Leiria, passando ainda por outras unidades de saúde, como o Hospital dos Covões e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, além do “reforço da rede de cuidados de saúde primários e de cuidados continuados”. No âmbito do conhecimento, consta, entre outros aspetos, o reforço da rede regional de residências para estudantes do ensino superior e na área dos transportes, além da modernização e eletrificação do troço Caldas da Rainha-Leiria-Louriçal-Coimbra da Linha ferroviária do Oeste, a requalificação do Itinerário Principal 3 e a “criação de um instrumento que permita a realização de intervenções em vias com estrangulamentos, insegurança rodoviária” ou vias degradadas. Uma política de ação integrada de mitigação da erosão costeira e planos integrados intermunicipais de tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos, com custos sustentáveis para os cidadãos, são propostas no tema ambiente, cultura e turismo. Quanto à coesão territorial e economia social, as duas comunidades intermunicipais pretendem, além da revisão do sistema de portagens nas autoestradas 13, 17 e 19, “vencer o desafio da demografia”, com “programas de atração de novos residentes e migrantes”, e uma aposta na habitação a preços acessíveis e nas rendas controladas. Na política de cidades, outro dos temas, as duas comunidades querem “um quadro de política pública e financiamento adequado” para as cidades e vilas de média dimensão, referindo ainda a “desconcentração de serviços públicos da administração central”.
NACIONAL 5 As duas comunidades intermunicipais reclamam, no âmbito da competitividade e inovação, a requalificação e ampliação do porto comercial da Figueira da Foz, mais investimento para áreas de acolhimento empresarial, a aposta no trabalho em rede das infraestruturas de incubação, aceleração e parques tecnológicos, além de um programa de redução fiscal dos custos de energia e de estabilização de preços dos contratos de fornecimento de eletricidade. Nas florestas, as Regiões de Leiria e de Coimbra elencam, por exemplo, a revitalização das matas nacionais e outras paisagens protegidas, o aumento da capacitação para a gestão de riscos e um programa de aumento de resiliência do setor florestal com uma simultânea aposta na multifuncionalidade da floresta, aumentando, desta forma, a capacidade de resposta às alterações climáticas. Nova cimeira dos 29 municípios que integram as comunidades intermunicipais das regiões de Leiria e Coimbra ficou hoje agendada para fevereiro, num concelho da Comunidade Intermunicipal de Coimbra. A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra inclui os municípios de Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares. Fazem parte da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós.
“FALTAM PROFESSORES PORQUE O GOVERNO FALHOU AO PAÍS E À ESCOLA PÚBLICA” – BE O BE acusou hoje o Governo de ter falhado “ao país e à escola pública” e por isso faltarem professores, com o PEV a manifestar “espanto perante a preocupação e promessas” do PS sobre a colocação destes profissionais. Nas declarações políticas de hoje durante a reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República, o BE usou todo o seu tempo para falar da falta de professores - com críticas ao Governo do PS, mas também a anteriores executivos do PSD – e o PEV, apesar de se ter debruçado sobre outros temas, terminou a sua intervenção com o dedo apontado aos socialistas nesta área. “Faltam professores porque o Governo falhou ao país e à escola pública”, acusou a deputada do BE Joana Mortágua. A bloquista tinha afirmado que a falta de professores tem origem em “muitas razões, mas isso não significa que haja soluções”. “Alterar a norma travão, fazer uma vinculação extraordinária, apoiar professores deslocados nos transportes e habitação, reconhecer direitos aos professores com horários incompletos, diminuir a dimensão dos quadros de zona pedagógica, rever a formação inicial, permitir a progressão na carreira”, elencou como exemplos de “algumas das soluções propostas pelo BE e até agora negadas pelo PS”. Acusando o executivo socialista de não estar preparado para enfrentar esta falta de professores, Joana Mortágua enfatizou que esta não é uma herança que partilhe com os socialistas. Anteriormente, pelo PEV, a deputada Mariana Silva tinha terminado a sua intervenção – que passou por diferentes temas como a pandemia, os transportes públicos e a necessidade de encontrar soluções para que o voto nas legislativas não seja impedido devido ao surto epidémico de covid-19 – precisamente focada na questão dos professores. “Uma vez que falamos sobre as escolas, não queremos deixar passar a oportunidade para manifestar o nosso espanto perante a preocupação e as promessas correspondentes que o PS revelou nos últimos dias quanto à colocação dos professores”, atirou. De acordo com a deputada do PEV, “há milhares de professores sem trabalho e milhares de alunos sem professores”, enquanto “há professores do Norte que são colocados a sul e vice-versa” e “professores em todo o país que ficam a dar aulas a centenas de quilómetros de casa”. “O PS tirou da cartola a promessa de que vai agora alterar o concurso de colocação de professores para que não andem com a casa às costas. Como vai fazer não diz, quando vai fazer não diz, mas agora vale tudo”, criticou, numa referência a promessas em período eleitoral. Para Mariana Silva, “o primeiro-ministro que ameaçou demitir-se porque a Assembleia da República ia decidir devolver aos professores direitos que lhe foram roubados nunca quis responder aos professores”. “Palavras leva-as o vento”, avisou.
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6 NACIONAL
GNR REALIZA OPERAÇÃO “BOM CAMINHO” PARA APOIAR PEREGRINOS A SANTIAGO DE COMPOSTELA A Guarda Nacional Republicana (GNR) realiza até ao final do ano a operação “Bom Caminho” que visa promover o patrulhamento de visibilidade na proteção e segurança dos peregrinos que se deslocam a Santiago de Compostela. Em comunicado, a GNR adianta que a operação, que decorrerá até ao último dia deste ano, visa a proteção e segurança dos peregrinos que se deslocam a Santiago de Compostela e que transitam ao longo do Caminho Português, do Caminho Português da Costa e do Caminho Português Interior, através dos Comandos Territoriais do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Durante a operação, a GNR vai realizar um conjunto de atividades operacionais que “contribuem para o sentimento de segurança e a visibilidade junto dos peregrinos, nos diferentes percursos”. A GNR adianta que vai reforçar a sua presença “nos locais mais vulneráveis à passagem dos peregrinos, nomeadamente locais isolados e ermos, infraestruturas de acolhimento e locais de grande concentração, através de patrulhamento específico e ações de sensibilização”. Na nota, a GNR recomenda aos peregrinos que preparem o percurso antecipadamente, que evitem desviar-se dos mesmos, a caminhar apenas nos períodos diurnos, a usar roupas claras e material retrorrefletor, manter o telemóvel com bateria e o contacto diário com a família. Recomenda igualmente que no trajeto os peregrinos circulem pelos passeios ou na ausência pelas bermas, que em grupo, caminhem em fila única, a não utilizar auscultadores durante o caminho e evitar o transporte de grandes quantidades de dinheiro. A GNR adianta ainda que, nos períodos de maior afluência de peregrinos, em particular na Semana Santa e no período do Verão, realizar-se-ão patrulhas conjuntas com a Guardia Civil.
Quinta-feira 13/01/2022
SALÁRIOS, MODELO DO SNS E FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL AFASTAM RIO E CATARINA MARTINS O presidente do PSD e a coordenadora do BE discordaram hoje em toda a linha nas opções quanto aos salários, o modelo para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a forma de financiamento da Segurança Social. O frente a frente entre Rui Rio e Catarina Martins, transmitido na SIC, centrou-se nas diferenças dos dois partidos quanto ao modelo económico que defendem para o país. “Eu até posso negociar com o BE, mas chegar a um entendimento é muito difícil. Quando olhamos para o programa do BE há uma incompatibilidade completa, o BE quer mais despesa, mais impostos”, afirmou Rui Rio. Catarina Martins contrapôs que o BE “fez muito” pelo equilíbrio orçamental e defendeu que o quadriénio em que Portugal mais cresceu desde a entrada no euro foi o período de governação da chamada “geringonça”, entre 2015 e 2019. “Ao contrário do que defende a direita, é com salário que o país pode crescer”, afirmou, criticando Rui Rio por ter dito que o aumento do salário mínimo iria provocar mais desemprego e falências. Na resposta, o líder do PSD defendeu que o salário mínimo “tem de aumentar de uma maneira que todos os salários possam crescer”. “Se acelerar o aumento do SMN, as empresas não podem aumentar os outros salários e nivelar por baixo. O BE quer acabar com os ricos, eu quero acabar com os pobres”, disse. Os dois líderes partidários defenderam também soluções diferentes para lidar com os problemas no setor da saúde. “Portugal gasta mais do que a média europeia em termos de saúde e tem uma prestação de serviços pior do que a média europeia (…) Neste momento, atirar com mais dinheiro para o SNS não é já a prioridade, a prioridade é gerir bem o que está mal gerido”, defendeu o presidente do PSD. Rio reiterou que o seu objetivo não é “privatizar o setor da saúde”, mas “chamar o setor privado para complementar” o que o setor público tem demonstrado não ser capaz de fazer, alertando que cerca de quatro milhões de portugueses já têm um seguro de saúde privado, além de pagarem os seus impostos. “Temos de negociar parcerias público-privadas (PPP) com vantagem para ambas as partes, de modo a que tragam ao Estado melhor serviço e meias barato (…) Se assim for não faço porquê?”, questionou, admitindo uma política de recursos humanos na saúde que permita um “prémio adicional” aos que mais produzem. Pelo contrário, Catarina Martins defendeu que “vai ser preciso mais dinheiro para a saúde” e acusou o PSD de querer “aproveitar a crise pandémica para que a saúde possa ser um negócio”. “Quer entregar o Hospital de São João ao grupo Mello, o São José aos chineses da Fosun?”, criticou, salientando que na pandemia foi o SNS que “valeu” aos portugueses e que não se deve aproveitar a sua situação de fragilidade “o desmantelar”, embora admitindo contratualizações pontuais com o setor social e com o privado. “Também não desisto do SNS, não quero pôr os ossos no SNS e a carne no privado”, assegurou Rio, dizendo concordar que “o SNS não é dar para dar lucro”. Na Segurança Social, Rio defendeu que a base “tem de ser pública” - “se privatizássemos por completo ou quase, colocávamos as futuras pensões na bolsa, imagine o perigo que era” -, mas admitiu (tal como já previa no programa eleitoral de 2019) um sistema misto. “Coisa diferente é podermos ter um sistema misto, que tem de ser articulado, consensualizado, um sistema com uma base pública, que pode ser complementado com uma base de capitalização”, disse, considerando que essa reforma não pode ser feita enquanto se perceber que, devido à erosão demográfica, vai gerar “um buraco” nas contas do Estado. Na resposta, Catarina Martins considerou “incompreensível” que Rio reconheça que “é um perigo” colocar as pensões na bolsa, mas diga aos trabalhadores para colocarem parte do seu dinheiro nesses fundos em vez de na Segurança Social pública. A coordenadora do BE realçou, a este propósito, que o chamado “imposto Mortágua” (um adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis), já permitiu arrecadar para a Segurança Social 477 milhões de euros entre 2018 e 2020 “Bem sei que, no seu programa em 2019, queria acabar com esta taxa e proteger os milionários, mas aqui fazemos escolhas e o que o BE quer é proteger as pensões e que as pensões possam crescer”, criticou.
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Quinta-feira 13/01/2022
DIVERSOS 7
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O ADRIANINHO E O AMOR POR MUNDOS E MUNDOS SEM FIM, COMO FLORES LINDAS DE JASMIM. CORRI MARES E TERRAS INFINDAS, PARA MIM TODAS BOAS E LINDAS.! VI TERRAS DA MUI LINDA AMÉRICA, DA EUROPA TAMBÉM MUITO RICA. DO SUL DA AMÉRICA MUITAS TERRAS, EM SEUS PLANALTOS E SUAS SERRAS ! NO PORTUGAL ETERNO SUA TERRA BEIJEI, EM TRÁS-OS-MONTES EU ME INCLINEI. PASSEI POR LUGARES DE TERRAS RICAS, RICAS E POBRES, MAS MUITO MAGNIFICAS. ! NO MUNDO NADA EU POSSO PERDER, PORQUE NADA É MEU, PODEM CRÊR. EU SÓ POSSO VIVER E VIAJAR, OUTRAS TERRAS DECIDI AMAR !, NESTE MUNDO NADA TENHO A DEIXAR, SÓ POESIAS PARA ALGUÉM DECLAMAR. FOI ISSO QUE NA VIDA EU DECIDI, PORQUE VIAJANDO VIVI E APRENDI ! DAQUI A UM MILHÃO DE SÉCULOS, NA UNIVERSIDADE DOS ESPIRITOS. UM ADRIANINHO POETA IRÁ DECLAMAR O QUE ELE MOSTROU, O QUE É AMAR ! Adriano Augusto da Costa Filho
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