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Semanário Independente e Regionalista / Director e Fundador: Fernando de Abreu ANO XLIII - Nº 2140 - Quinta-feira, 13 de Julho de 2017 - Preço: 0,60 Eur. - IVA incluído
Obras de ampliação da Biblioteca Municipal
FEITO HISTÓRICO, A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS
O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, celebrou, a consignação da obra de ampliação e requalificação da Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, em Viseu. O investimento nesta obra ascende a 264 mil euros e decorrerá ao longo de cerca de 4 meses.
Professor João Monney Paiva é o novo presidente do Instituto Politécnico de Viseu
A Aula Magna do IPV acolheu a reunião do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu que tinha como ponto único na sua ordem de trabalhos a eleição do presidente do IPV para o quadriénio 2017/2021. Deste ato eleitoral saiu vencedor o professor João Luís Monney de Sá Paiva. Pág.3
Incomparavelmente, as Cava-lhadas de Vildemoinhos –Viseu, atingiram um dos pontos mais altos das suas anteriores 365 edições ininterruptas, de história e tradição bairrista, por terem o primeiro desfile internacional, com a presença arrojada, e jamais vista, em Portugal, da banda Gaites Llacín, com 50 elementos, trajados a rigor, proveniente do concelho de Lianes – Astúrias, Espanha, que não só deu cariz internacional, como constituiu deslumbrante, espetacular e movimentada participação, à frente do maior desfile de sempre. Pág.6
A NOVA DIREÇÃO DO ROTARY DE VISEU MÃO CHEIA DE GRANDES PERSPETIVAS O Rotary Club de Viseu, como habitualmente, reuniu no hotel Grão Vasco, para proceder à transmissão de poderes, bem como de-signar tarefas nos órgãos sociais, para o ano de 2017 e 2018, passando a presidir ao conselho diretivo, o empresário de sucesso, José Lopes Coelho, da Vidis, dos, rotários de outros clubes, do país e estrangeiro, com Pires de Almeida a ter deferência especial por ser o sócio mais antigo do Rotary de Viseu. Pág.7
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2 Opinião
PITÉU COM NOME DE “FRANCESINHA”
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Por Humberto Pinho da Silva
Julho 2017 Quinta-feira
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É tradição do nosso povo macaquear tudo que vem de fora. O complexo de inferioridade é tal, que no século XIX, e início do século XX, era elegante, não só falar francês, mas até casar com uma francesa! Os nossos janotas, filhos de famílias “ Bem”, orgulhavam-se de namorarem jovens parisienses. Era elegante… e a bacoquice nacional, admirava e respeitava. Muitas das jovens parisienses, que conseguiram unir-se, em matrimónio, com artistas, ou in-
gressarem em famílias tradicionais, não eram, como se pensava, meninas educadas e instruídas; mas costureirinhas e rapariguinhas de famílias imodestíssimas… Não é, portanto, de admirar, que Daniel David da Silva, poveiro de gema, quando foi supervisionar a cervejaria da “ Regaleira”, no Porto, resolvesse apresentar prato, apimentado, para acompanhar a cerveja, de “ origem” francesa. Como tinha trabalhado em França e em bares belgas, utilizou os conhecimentos adquiridos, e idealizou manjar, que obteve grande sucesso.
Mas, era preciso batizar o pitéu. Que nome havia de se pôr ao prato? Depois de muito matutar, resolveu chamá-lo de “ Francesinha”; criando, assim, a ilusão que a comida era de origem francesa… Estávamos em 1953. Nessa época ainda se admirava a França e os franceses; do mesmo modo, como hoje, se copia tudo que vem da América. A “ Francesinha” foi um sucesso. Logo bares e restaurantes tentaram confeccionar a apetitosa iguaria, que se pensava ser francesa.
Daniel David da Silva, viria a falecer com oitenta e quatro anos, ficando, para sempre notabilizado na gastronomia portuguesa… porque teve a esperteza de dizer que a sua especialidade, veio de França! … Infelizmente, continuamos – juntamente com outros latinos, – a cair de cócoras perante tudo que se usa e se fabrica lá fora, além-fronteiras. Agora, até os nossos garotinhos, rabiscam os muros… em inglês…com frases de amor! … e obscenidades!…
As incongruências do Festival das Filarmónicas no CAE transmitido pela RTP1 A propósito do Festival das Filarmónicas cuja final ocorreu no passado dia 1 do corrente no CAE (F.Foz), despertou-me o interesse em ver e ouvir as finalistas e tirar algumas notas para análise reflexão sobre o aspeto evolutivo das nossas Bandas de Música. Nesse dia, e para não perder nenhum pormenor, antes do direto da RTP1, já estava sentado em frente ao ecrã com a escrivaninha montada! Através do regulamento que estava em minha posse, tinha conhecimento de que o júri para analisar as Bandas nas diversas fases, eram os excelentes pianistas Olga Prates e António Vitorino de Almeida, cuja mestria com as mãos em cima das teclas, a ninguém suscita dúvidas, mas para a seleção, análise e avaliação para que foram nomeados, seguramente não eram as pessoas indicadas para o efeito, mas, quando vi o simpático locutor Júlio Isidro também a pertencer a esse clã, então ainda fiquei mais admirado. Como ele muito bem proferiu, podiam-lhe colocar uma lista telefónica à frente, que para ele seria igual a uma partitura!...e realmente os pianistas e o locutor, lá estavam sentados, para decidir os meses de dedicação, esforço e trabalho das centenas de músicos que participaram nas diversas fases que ocorreram, sem provavelmente, terem olhado para as partituras! Pessoalmente, a organização (Associação Cultural e Artística “Sim, Porque Sim”) ao nomear estes pianistas e o locutor, deram um grande tiro nos pés, e portanto, não souberam estar à altura de uma iniciativa que tinha todos os ingredientes para ter sucesso, quiçá para futuras iniciativas!...mas assim não…!...só faltou nomear um agente desportivo! As finalistas que estiveram em palco, honraram a música e enalte-
ceram o trabalho que se vai fazendo ao longo dos tempos nestas coletividades e portanto estão todas de parabéns, mas, como todos tivemos oportunidade de ver e ouvir, notaram-se bastantes diferenças! Richard Wagner, figura fundamental da história a músicas do século XIX, deixou-nos na sua “obra de arte total” a chancela que abrange além dos músicos, também os filósofos, artistas plásticos e outros. Nela, lançou os dados para a interação entre a música e o teatro bem como as adaptações que se deviam fazer no futuro, para atrair novos públicos e novas sonoridades de forma a obter belas performances. Neste contexto e nesta final, assistimos a óptimas interpretações da peça obrigatória do compositor Jorge Salgueiro, na qual sobressaíram os solos e em alguns casos sem falhas dos solistas…mas como se pode ver através da RTP1, a Banda da Sociedade Filarmónica Vestiariense Monsenhor José Cacella (Alcobaça), não esteve nos seus melhores dias e as falhas ocorreram na peça obrigatória! Além deste importante aspecto, o prólogo inicial foi efectuado por um músico da Banda que apenas se levantou do seu lugar, limitando-se a ler o prólogo, constituindo um factor diferenciador pela negativa, comparativamente com as efectuadas pela Banda Velha União Sanjoanense (Albergaria-a-Velha) e Banda Filarmónica de Covões (Cantanhede), as quais, apesar de diferentes, foram ambas bastante apelativas e sui generis. Além destes aspectos que à priori deveriam fazer a diferença em termos classificativos, o Jorge Gabriel (3m58s), apresentador de serviço nesse festival diz, «cada Banda irá tocar 2 obras de autores portugueses à sua escolha.». De facto, a Sanjoanense executou uma bela obra de Carlos Marques intitulada Lusitanidades, e, a de
Covões, executou a Batalha de Linhas de Elvas, uma belíssima obra de Rui Lúcio. Saliente-se que as obras que estas duas Bandas tocaram são bastante recentes (cerca de dois ou três anos), contrastando com a executada pela Banda Vestiariense a qual foi executada em 1985 em Sarasota-Flórida! Foi escrita pelo compositor americano Alfred Reed e tem por título El Camino Real. Será que o júri se preocupou com este aspeto, ou, investigou acerca desta matéria, a qual também seria motivo de análise? Para além das diferenças existentes nas composições musicais que cada Banda tocou, a Sanjoanense apresentou-nos na sua obra, uma retratação festiva onde não faltaram à festa os gaiteiros e os gigantones, a qual, foi coincidente com o que estava escrito nessa obra musical. A de Covões, levounos a assistir à batalha de Elvas, onde o narrador retratou os meandros da mesma. Assistimos a uma excelente prestação teatralizada com personagens envergando os seus trajes e armas nesse teatro de operações, coincidente com os que musicalmente se ia ouvindo. A Vestiariense limitou-se a oferecer-nos o tema americano do século passado e mais nada, mas ganhou o 1º lugar! Recordo ainda, para os mais distraídos, que o arranjo da Marcha do Vapor que foi apresentado no final do espectáculo, não é aquele que é Hino oficial da Figueira da Foz, o qual está registado em acta nesse Município… mas, foi só mais uma pedrada no charco! Sem querer entrar em polémicas, pretende-se apenas tecer algumas críticas que acho pertinentes para o futuro. Lembro que uma das finalidades que a organização proponha era, «estimular, dinamizar e qualificar todos os seus executantes.».
Com todos os cenários já descritos, penso que esteve longe se atingirem os objectivos a que organização se propôs. Parabenizo todos os maestros, músicos, diretores amigos e simpatizantes das Bandas que concorreram a este concurso, e, em especial, às finalistas, as quais conseguiram transmitir através da TV para todos os continentes, a evolução artística das Bandas civis do nosso País. Finalmente, com o descritivo apresentado, o leitor tirará as suas conclusões e a organização deve meditar em todos os itens já apresentados, os quais, poderão ter sido motivo mais que suficiente para terem sido cometidas algumas injustiças. Francisco M. Relva Pereira – Compositor e Mestre em Direcção de Orquestra de Sopros
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Viseu
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Obras de ampliação da Biblioteca Municipal Investimento ascende a 264 mil euros e permitirá duplicar capacidade de utilização pública do equipamento O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, celebrou, a consignação da obra de ampliação e requalificação da Biblioteca Municipal D. Miguel da Silva, em Viseu. O investimento nesta obra ascende a 264 mil euros e decorrerá ao longo de cerca de 4 meses. No ano em que celebra
Com esta intervenção, a capacidade da atual sala de leitura crescerá de 72 postos disponíveis para um número que pode atingir os 160 lugares, contabilizando ainda 6 novos lugares para os utilizadores que pretendem usufruir da leitura ao ar livre. A empreitada contempla também outras melhorias no edificado,
15 anos de existência ao serviço da comunidade, o equipamento vai duplicar a sua capacidade de utilização pública, através da construção de uma nova sala de leitura, no terraço do edifício, com uma área de 240 metros quadrados. “Este investimento reveste-se de um carácter muito simbólico no ano da comemoração do 15º aniversário da Biblioteca”, salienta o Presidente da Câmara, Almeida Henriques. “A nova sala de leitura trará mais e melhores condições de acolhimento e conforto face à procura crescente do público da biblioteca”, conclui.
nomeadamente ao nível do seu isolamento e comportamento térmico, com vista a solucionar algumas infiltrações estruturais. Inaugurada em 2002, a Biblioteca Municipal resultou de um projeto coordenado pelo Arq.º Manuel Tainha, com o apoio do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas. O nome do equipamento presta homenagem a um dos heróis da história da cidade, D. Miguel da Silva, Bispo de Viseu, mecenas de Vasco Fernandes e proeminente intelectual humanista na Europa do Renascimento.
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Inauguração Unidade de Produção de Penicilinas “Investimento da Fresenius Kabi tem relevância estratégica para a saúde e a economia nacionais” A Fresenius Kabi inaugurou hoje duas novas linhas de produção de penicilinas no seu complexo industrial de Santiago de Besteiros, em Tondela. A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado e do Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, que foram acompanhados, durante a visita, pelo Vice-Presidente da Divisão Farmacêutica da Fresenius Kabi, Mike Newson e pela Diretora Geral para Portugal e Espanha, Montse Planas. Após conhecer a nova Unidade 5 de produção, Manuel Delgado, destacou a “relevância estratégica” da presença da Fresenius Kabi em Portugal para a economia nacional, uma empresa que, sublinhou, “exporta 9% do total das exportações nacionais em saúde”. Frisou ainda que “o contributo da companhia alemã a nível local reflete-se nos 700 postos de trabalho criados.” Já o Secretário de Estado da Indústria salientou a importância do investimento da farmacêutica alemã na região. “O investimento da Frenesius Kabi é fundamental para o desenvolvimento industrial do interior do país. Estamos a falar do maior exportador do setor da saúde, setor esse que exporta mais que o vinho”, afirmou João Vasconcelos.
Montse Planas, Diretora Geral da Fresenuius Kabi para Portugal e Espanha, no discurso de agradecimento, salientou que a unidade 5 é parte integrante de um conjunto de investimentos adicionais que a companhia levou a cabo em Portugal. “Nestes últimos 10 anos conseguimos colocar o volume de exportações num patamar sem precedentes. Antes da aquisição, a Labesfal exportava menos de 4 milhões de euros, fundamentalmente para os países africanos de expressão Portuguesa. Em 2016, exportámos vinte vezes mais para todos os continentes, num total de 70 países. Somos atualmente o maior exportador de medicamentos fabricados em Portugal.” Esta extensão do Complexo Industrial de Santiago de Besteiros, equipada com duas linhas de produção em mais de 6000m2, representa um investimento de cerca de 17 milhões de euros e levou à criação de mais 80 novos postos de trabalho diretos. O Complexo Industrial Farmacêutico da Fresenius Kabi conta agora com cinco unidades de produção e um centro de logística, duas das quais para produção de penicilinas, uma para produção de cefalosporinas, uma para produção injetáveis diversos e o restante para comprimidos, cápsulas, pomadas e cremes.
Após disputadas eleições
PROFESSOR JOÃO MONNEY PAIVA É O NOVO PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU A Aula Magna do IPV acolheu a reunião do Conselho Geral do Instituto Politécnico de Viseu que tinha como ponto único na sua ordem de trabalhos a eleição do presidente do IPV para o quadriénio 2017/2021. Deste ato eleitoral saiu vencedor o professor João Luís Monney de Sá Paiva.
tenderam colocar questões aos candidatos para melhor esclarecimento dos programas apresentados. No final, os membros do Conselho Geral presentes procederam à votação, tendo votado 28 dos 30 conselheiros que compõem o órgão, sufragando, por maioria, a eleição do professor João Monney Paiva para Presidente do Instituto Politécnico de Viseu, com 15 votos contra os 13 votos obtidos pelo professor José Costa. PERFIL DO NOVO PRESIDENTE DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU
Criações ímpares à sua medida
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Como candidatos ao mais alto cargo da Instituição apresentaram-se os professores João Luís Monney de Sá Paiva, docente da Escola Superior de Tenologia e Gestão e José dos Santos Costa, docente da Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu. Depois de oficialmente aberta a sessão pelo Presidente do Conselho Geral, Professor António Correia de Campos, procedeu-se às audições públicas dos candidatos, nas quais cada um deles fez a apresentação dos respetivos programas de ação. Após estas intervenções, o Presidente do Conselho Geral concedeu a palavra aos membros do órgão que en-
João Luís Monney de Sá Paiva é doutorado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Tem o grau de Mestre em Engenharia Térmica, atribuído pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. É licenciado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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Diversos
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Inauguração da “Fonte dos Namorados”, com Noite de Fados A Câmara Municipal de Penalva do Castelo, inaugurou a Fonte dos Namorados, junto ao edifício dos Paços do Concelho. Na inauguração estiveram presentes os funcionários que realizaram a reedificação da fonte e dos espaços verdes, o executivo da Câmara Municipal e o presidente da Assembleia Municipal. Procedeu-se ao descerramento da placa alusiva “Fonte dos Namorados Obra Executada pelos Trabalhadores do Município”, pelo presidente da Câmara Municipal, Francisco Carvalho e pelo trabalhador do Município, João Fernandes. Seguidamente, o presidente da Câmara Municipal usou da palavra para agradecer a todos os que colaboraram com a reedificação da fonte, que ao fim de muitos anos regressa ao lugar onde tinha nascido. Esta obra vêm dar uma “imagem muito agradável a este espaço”. Referiu ainda, que esta obra atrai
A Polícia de Segurança Pública comemorou no dia 02 de julho seu 150º. Aniversário Neste âmbito, além das várias iniciativas já levadas a efeito no dia 01 e 02 de julho, irá no dia 12 de julho às 16H00, decorrer a celebração de uma missa solene pelo 150º. Aniversário da PSP e em sufrágio dos elementos já falecidos, na Igreja de Santa Maria de Belém no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. No dia 13 de julho às 10H00, será celebrada a cerimónia Policial na Praça do Imperio, em Lisboa. Para consultar a História da Polícia de Segurança Pública, poderão aceder ao Link: http://www.psp.pt/Pages/apsp/historia.aspx todos os dias vários turistas, pela curiosidade e pelas suas características, é um espaço muito agradável para passar um momento em família. A noite continuou com um espetáculo de fados com Fátima Fonseca “fado e outras bossas” que se encontra em Tour Portugal, para o lançamento do CD – O Espelho. A atuação contou com a participação especial de Mara Pedro. A acompanhar as fadistas esteve Tiago Santos (Guitarra Por-
tuguesa), Luís Cabral (Viola de Fado) e Luís Nobre (Percussão). A fadista natural de São Paulo – Brasil sendo a sua mãe natural de Rio de Moinhos – Sátão. No final o presidente da Câmara brindou as fadistas com a medalha do Município. A noite continuou com a presença do Grupo Musical Casa do Povo de Esmolfe que encerrou a noite em grande ambiente de festa.
COUTO MISTO: EXEMPLO DE LIBERDADE E LIVRE DE IMPOSTOS - A ARCA COM TRÊS CHAVES Couto Misto espaço territorial raiano, entre as fronteiras do Portugal e de Espanha, bem poderia ser hoje uma nação como Andorra e Mónaco, merecê do passado histórico e exemplo de viver, em democracia livre e sem impostos, hoje continuaria assim se não permitissem que fosse repartido.
Aconteceu no período da reconquista Cristã a norte de Portugal no concelho de Montalegre, num espaço de terreno de lameiros e mato bravo penedio, com a área de 27 km2, ter ficado independente aos reinos de Portugal e de Espanha, a que deram o nome de Couto Misto, constituído por três aldeias: Santiago , Rubiás e Meaus, que assim se mantiveram desde o seculo X até à 2ª metade do século XIX, mais propriamente no anos de 1864, em que nos reis de Portugal e Espanha decidiram reparti l, quando deveria ser consti-
COLUNA POLICIAL
tuído de Estado.. Os povos, das três aldeias viviam em democracia direta, em que o poder era exercido por três juízes que exerciam as funções governativas, administrativas e judiciais. Cada aldeia elegia o seu juiz, com leis próprias, entre elas uma que isentava o povo de impostos ou tributos, para além de escolherem a nacionalidade: Portuguesa, Espanhola ou
mista. Tinham também o porte de arma, direito a constituir o seu próprio governo; dar asilo a criminosos de Portugal e Espanha desde que o crime não
fosse de sangue: podiam ainda cultivar tabaco e tinham autorização a um caminho privilegiado, com livre passagem a mercadorias entre os dois países, contrabando. O culto era cristão com capela para as três aldeias, construída em pedra, paredes lisas, com vitrais e um altar opulento, com talha do chão ao teto, em madeira dourada, com um crucifixo ao centro e a figura de Santiago, à direita e Nossa Senhora do Pilar, à esquerda Mas, o que tem de surpreendente, nesta singular capela, encontra – se no fundo de uma escadaria, escondida no sub solo
Operação “Verão Seguro 2017” A Guarda Nacional Republicana (GNR) reforça, durante o verão, em todo o território nacional, as ações de patrulhamento e apoio na sua área de responsabilidade, com particular ênfase para os locais de veraneio mais frequentados da orla marítima, festas, romarias e eventos de grande dimensão, bem como nos principais eixos rodoviários. No âmbito desta operação está ativo o Programa Chave Direta, com o objetivo de garantir a segurança das residências habituais dos cidadãos que se encontram de férias, através da realização de ações de patrulhamento junto das mesmas durante a ausência dos seus proprietários. A adesão ao programa deve ser solicitada pelo menos 48 horas antes da ausência dos proprietários da residência, através da internet em https://veraoseguro.mai.gov.pt/Pages/Home.aspx, ou de um requerimento entregue no posto da GNR da sua área de residência. O programa Chave direta está ativo até ao dia 15 de setembro. De realçar que nos últimos dois verões, foram registadas 3750 residências, tendo apenas uma sido alvo de furto. Também no âmbito da operação Verão Seguro, e pela primeira vez, a GNR realiza o Programa Turismo Seguro, com o objetivo de promover o apoio, a segurança e o combate ao crime contra o turista, nacional ou estrangeiro, contribuindo assim para uma estadia pacífica para quem visita Portugal, para além do reforço de patrulhamento especializado com vista ao atendimento, acolhimento e encaminhamento destes cidadãos em específico. Os militares desenvolvem ainda ações de informação e sensibilização a este público em específico, com a intenção de prevenir os potenciais riscos e perigos durante a sua estadia. Para promover e facilitar o policiamento de proximidade com os turistas e numa conjuntura de cooperação internacional, iremos contar também com a presença permanente de seis militares da Guardia Civil Espanhola e três militares da Gendamarie Nationale Francesa, para a realização de patrulhamento misto, nas zonas balneares mais turísticas do Algarve, Lisboa e Setúbal, durante os meses de julho e agosto. A GNR irá também reforçar o patrulhamento nas zonas turísticas espanholas mais frequentadas pelos portugueses, como Pontevedra e Huelva, com quatro militares. Haverá ainda um reforço do patrulhamento misto com a Guardia Civil, em território português e espanhol, junto às zonas fronteiriças, em eventos de maior dimensão. A vigilância da orla marítima será reforçada através da Unidade de Controlo Costeiro que tem como missão a vigilância, patrulhamento e interceção terrestre ou marítima em toda a costa e mar territorial do continente e das regiões autónomas, em particular dos pontos que podem oferecer melhores condições para desembarques de droga bem como prevenir e reprimir a entrada irregular de cidadãos estrangeiros. Vai ainda reforçar as ações de fiscalização de embarcações de recreio nacionais e estrangeiras, com vista a verificar as condições de segurança para a sua operação, por forma a prevenir e reprimir comportamentos que levem a situações de perigo para a navegação.
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Sociedade
Quinta-feira 13/07/2017
Opinião
A ilusão das eleições francesas 2017 A eleição do europeísta Macron, filho real do sistema bancário e das forças da globalização, para a presidência francesa impediu, por um lado, a ativação automática dos procedimentos de decomposição de uma União Europeia que está sob o controle alemão e criou, por outro lado, uma ilusão incrível nos círculos burocráticos de Bruxelas em relação às perspetivas de sua longevidade. No entanto, uma leitura completa dos resultados das eleições presidenciais francesas não deixa dúvidas. Um segmento importante - precisamente os 34% - do povo francês, que foi afetado muito menos do que outros povos da zona do euro e da União Européia pelas políticas neoliberais extremas de austeridade selvagem, expressou a sua aversão à construção europeia burocrática antidemocrática nesta segunda rodada. E de fato, isso aconteceu através de uma estrutura política de extrema direita com um passado racista estigmatizado que durante anos estava à margem do sistema político francês. Se Mélenchon anti-europeu de esquerda, que não provoca qualquer medo para os franceses, conseguiu passar para a segunda rodada, a eleição de Macron não teriam certeza de que 50% do eleitorado francês votou com eurocepticismo na primeira rodada das eleições. Em qualquer caso, a União Europeia agora parece uma mulher que sofre de uma doença incurável, cujos médicos lhe dão mais cinco anos para viver, e porque a UE não pode, de qualquer caso, existir sem a França. É certo, porém, que as políticas anti-populares neoliberais que Macron implementará e que serão ditadas por Bruxelas, basicamente por Berlim, desvalorizarão os direitos sociais e trabalhistas do povo francês e provocarão sua raiva justificada. Consequentemente, nas eleições presidenciais francesas de 2022, e se a bomba da economia italiana ainda não explodiu - o que é bastante improvável - as forças políticas para explodir a União Européia, que nunca adquirem um rosto democrático e social certamente Inverterá o resultado atual das eleições e ganhará por uma grande maioria. Os alemães, é claro, agora têm todo o direito de desfrutar e celebrar a eleição de Macron que preservarão, mesmo temporariamente, a zona do euro e a União Européia, de onde ganharam mais, enquanto a maioria dos outros está perdendo. Especificamente, o superávit comercial alemão, que é um fenômeno estrutural e não apenas uma coincidência, certamente se deve à grande competitividade da economia alemã, mas também é escandalosamente reforçado pelo mecanismo de funcionamento do euro, uma vez que a moeda comum não permite a países do déficit da zona do euro para desvalorizar sua moeda, fato que os condena a um círculo vicioso de baixa competitividade e déficits persistentes. Desde a adoção da moeda do euro, o superávit comercial da Alemanha seguiu uma tendência ascendente frenética. Assim, em 2016, atingiu um nível historicamente alto de 252,9 bilhões de euros, de acordo com as informações oficiais do escritório de estatísticas alemão, quando o superávit comercial de toda a zona do euro no mesmo ano ascendeu a apenas 273,9 bilhões de euros. Isto significa que a Alemanha produz 92,33% do superávit comercial total na zona do euro! Durante o mesmo período da moeda do euro, e com exceção de alguns anos, o déficit comercial da França registrou tendências geralmente mais crescentes. Assim, em 2016, de acordo com um anúncio de alfândega francês, situou-se em 48,1 bilhões de euros, e a participação de mercado da França na Zona Euro foi significativamente reduzida - caiu de 17% em 2000 para 13,6% em 2015 e para 13,4% em 2016 - enquanto o déficit comercial no ano anterior (2015) to-
talizou 45,0 bilhões de euros. Ao mesmo tempo, a economia francesa enfrenta outros sérios problemas. Como conseqüência, a dívida pública está em constante expansão e agora representa cerca de 100% do Produto Nacional Bruto. O desemprego, que afeta particularmente os jovens com idade inferior a 25 anos - quase um em cada quatro está desempregado - ficou em 10% da força de trabalho no final de 2016, reafirmando os esforços fracassados do presidente Hollande para reduzi-lo. Ao mesmo tempo, a Alemanha goza de taxas de emprego muito elevadas, uma vez que o desemprego é historicamente baixo, uma vez que não excede 3,9% da força de trabalho. Há 15 anos, a França e a Alemanha tinham um padrão de vida semelhante. Mas, atualmente, os alemães são um quinto mais rico, embora ambas as economias tenham recebido a moeda do euro em 2002, com o desemprego em torno de 8% da força de trabalho. Como consequência, mesmo que a Macron fosse surpreender a todos - o que, é claro, não vai acontecer -e decidiu, com base no peso específico que a França tem como o segundo poder econômico da zona do euro, pressionar fortemente por uma mudança de atitude tanto da União Européia como da própria Zona Euro, o que melhoraria claramente a economia francesa e, além disso, beneficiaria as economias instáveis dos outros países do Sul Europeu, isso entraria em colapso em um muro enorme e poderoso, a posição rígida e estável da Alemanha. E isso acontece porque os alemães - quem está ao volante do seu país - nunca aceitarão o relaxamento da austeridade e as regras "sagradas" da disciplina orçamentária. Os alemães têm sido mais do que óbvios que desejam usar a Zona Euro para seu benefício e em detrimento de todos os outros, e eles nunca poderão retornar voluntariamente à sua moeda nacional, o Marco, porque isso levaria ao colapso de suas exportações. Os alemães querem ganhar mais e mais, preservando a zona do euro como é durante um longo período de tempo, e eles realmente não se importam se os ou-tros estão perdendo ou mesmo estão sendo destruídos, como é o caso dos gregos. Portanto, nesta União Europeia, que é dominada e governada pela Alemanha, a noção de solidariedade e ajuda mútua não só não existe, mas foi jogada como lixo na lixeira. Por isso, está sendo provado além de qualquer dúvida de que a realidade não é um ensaio pesado, já que tais idéias foram registradas nos tratados fundadores da então CEE (Comunidade Econômica Europeia), mas sim é cruel e inexorável. Assim, a união de economias poderosas e impotentes e seu apertado abraço através da moeda do euro já provou ser um erro criminal. Em conclusão, as eleições presidenciais francesas não agitarão os burocratas ricamente pagos em Bruxelas nem os líderes políticos em Berlim que, entregues à sua felicidade e presunção, continuarão a impor aos países da União Europeia políticas extremistas neoli-berais de austeridade selvagem que coloca os povosna pobreza e miséria. Isidoros Karderinis nasceu em Atenas, em 1967. Ele é um romancista, poeta e colunista. Estudou economia e completou estudos de pós-graduação na economia do turismo. . Os seus poemas foram traduzidos para o Inglês, francês e espanhol e publicados em revistas literárias e seções literárias dos jornais. Publicou sete livros de poesia e dois romances. Seus romances e três de seus livros de poesia foram publicados nos EUA e na Grã-Bretanha. E-mail: skarderinis@hotmail.gr Facebook: Karderinis Isidoros Twitter: Isidoros karderinis
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Primeiro-sargento do CTOE apresenta "Eu saltei em Creta" A Câmara Municipal de Lamego continua a apoiar ativamente todas as manifestações culturais existentes no concelho, através, por exemplo, da promoção de um vasto conjunto de ações de divulgação de obras da autoria de personalidades locais e regionais e de livros que se debruçam sobre a realidade sociocultural da nossa região. Neste sentido, o Salão Nobre dos Paços do Concelho foi, o palco escolhido para a apresentação pública do livro “Eu saltei em Creta", da autoria de Ricardo Marques Gonçalves. Este evento integrou o programa de comemorações do Dia da Unidade do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) que assinalou o seu 57º aniversário. Colocado, desde 2009, no CTOE, o autor é primeiro-sargento do
Exército Português e entusiasta por história militar e colecionismo bélico. A obra “Eu Saltei em Creta” marca a estreia de Ricardo Gonçalves no romance histórico. "Este livro assenta sobre um pilar romanceado e é o corolário de uma série de viagens que realizei, predominantemente à Alemanha e aos estados bálticos, onde privei com alguns veteranos da 2ª Guerra Mundial que me inspiraram a escrever", explica.
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Reportagem
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FEITO HISTÓRICO, A INTERNACIONALIZAÇÃO DAS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS – VISEU Incomparavelmente, as Cavalhadas de Vildemoinhos – Viseu, atingiram um dos pontos mais altos das suas anteriores 365 edições ininterruptas, de história e tradição bairrista, por terem o
sempre, com 28 carros alegóricos e tradicionais que, tratando – se de uma organização amadora, o empenho, capacidade dinamizadora e criadora, fizerem do desfile cartaz berrante do turismo da região
venceu o carro artístico “ Pedaços de Vida”, da equipa Toipa Decor de Carlos Jorge Toipa e Filipe Silva, mostrando a imagem do ambiente em como só quando a última árvore for derrubada, o último peixe
funil” , um carro do bairro de Gumirães, a constituir exemplo maravilhoso na arte e bom gosto, com desfile vistoso arrematando com a linda canção “ Viseu, senhora da Beira...” bonita!; em segundo, clas-
partido das águas para moerem cereais, cuja farinha faziam o pão que a cidade saboreava e se alimentava da única e deliciosa b´roa de Vildemoinhos. Perante esta grandeza, quanto o RIO se ofende
primeiro desfile internacional, com a presença arrojada, e jamais vista, em Portugal, da banda Gaites Llacín, com 50 elementos, trajados a rigor, proveniente do concelho de Lianes – Astúrias, Espanha, que não só deu cariz internacional, como constituiu deslumbrante, espetacular e movimentada participação, à frente do maior desfile de
de que Viseu é cabeça, que nem muitos profissionais o conseguiriam, indo ao encontro do que Almeida Henriques diz :“ A Tradição viva dos Trambelos, no Ano oficial para Visitar Viseu. Está, pois, de parabéns, Ramiro Figueiredo e toda a equipa. Nos carros alegóricos que se apresentaram para ir a prémios,
morto e o rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro; em 2º, lugar O Quarto dos brinquedos; 3º Pavão, da equipa João Rebelo, Aníbal Rebelo, José Augusto e José Gomes. 4º Capitão Gancho, da equipa Jorge Rebelo e Alfredo. Nos carros tradicionais foi vencedor destacado “ Tuna do
sificou se o tear; e em 3º o forno. A festa continuou no arraial de Vildemoinhos ao lado dos moinhos e do RIO PAVIA, bazófia importante para os naturais de Viseu que o sentem limpo, bonito, importante pela utilidade onde as barcas navegaram com turistas, as mulheres lavavam a roupa, que as freguesas davam ao rol e os moleiros tiravam
que o tratem por Ribeira...E as Cavalhadas, muito mais, por estar nas suas águas, então abundantes e cristalinas, a raiz da sua história, e quem sabe, até poderá vir a ser tema para um dos próximos desfiles.
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Reportagem
A NOVA DIREÇÃO DO ROTARY DE VISEU MÃO CHEIA DE GRANDES PERSPETIVAS
O Rotary Club de Viseu, como habitualmente, reuniu no hotel Grão Vasco, para proceder à transmissão de poderes, bem como designar tarefas nos órgãos sociais, para o ano de 2017 e 2018, passando a presidir ao conselho diretivo, o empresário de sucesso, José Lopes Coelho, da Vidis, ato a que se dignou estar presente, o presi-
clubes, do país e estrangeiro, com Pires de Almeida a ter deferência especial por ser o sócio mais antigo do Rotary de Viseu. A perspetiva era grande, para se saber quais as diretrizes que iriam marcar o ano rotário, certos de que o novo presidente não iria deixar de marcar evidência, transportando uma “golfada” de ar
luntário de Viseu; proceder a discussão pública para repor o nome ao hospital central de Viseu, de S. Teotónio; apoiar várias instituições na defesa da linha ferroviária de Aveiro- Viseu- Vilar Formoso; defender a requalificação do IP3 – Viseu – Coimbra; plantar árvores e limpeza da floresta e atribuição de galardão: “ A empresa Cidadã”, Viseu. O diretor do protocolo, Abel Figueiredo, da direção cessante, leu algumas mensagens de felicitações, augurando à nova direção um bom ano de trabalho; enquanto eram nomeados novos rotários, entre eles Emílio Gonzalez, do Rotary de Salamanca, como honorário; seguindo se o período de atualidades e comunicações. Seguiu – o discurso de despedida da presidente 2016/2017, Maria José que recordou as atividades levadas a cabo no período do seu mandato, entre elas a geminação com o clube Santos, do Brasil Ao colocar na lapela o emblema que simboliza a entrega de poderes a José Coelho, fez votos para que o próximo anos os companheiros vão além deles próprios. O novo diretor do Protocolo, José Campos, puxou pelos galões poéticos e recitou duas poesias, da sua autoria, entrando de seguida no período atualidades e comunicações.
Seguidamente, e entrando na vida do dia a dia, no que se refere a evolução citadina, anunciou o projeto da reabilitação da sede do Orfeão de Viseu, que irá manter a notável arquitetura, na sua pureza do estado original e pronto para ir a concurso. Ficará dotado com vários salões, para o serviço do ensino e da cultura. Da parte da retaguarda ficam 6 salas destinadas ao “Viseu Educa”, ao instituto da música, com espaço para jovens e seniores. Está financiado pelos fundos comunitários prevendo – se que o edifício fique concluído dentro de dois anos,
ORFEÃO DE VISEU VAI TER A CASA REABILITADA DENTRO DE DOIS ANOS Anunciou Almeida Henriques, no Rotary de Viseu dente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, que fez a saudação à bandeira de Rotary internacional; Maria José Santos, presidente cessante e José Coelho, novo presidente, à bandeira Nacional ; e à do Município de Viseu, Fernando Laranjeira, past Governador Ao ato compareceram, além dos associados, rotários de outros
fresco, revivendo a dinâmica de anos passados. Pouco depois, essa vontade era anunciada, antecipando– se uma série de metas que irão dar vida ativa, social e de progresso à área metropolitana de que o Clube está inserido. Nesta perspetiva e intenção, José Coelho promete adquirir uma ambulância para os bombeiros vo-
Almeida Henriques saudou os presidentes, novo e cessante, e falou do progresso da cidade, no seu património material e imaterial, com mais de 2500 anos de história, cujo percurso se mostra riquíssimo, destacando os últimos cem anos que foram marcantes com homens como Almeida Moreira que trouxe cultura à velha urbe.
onde o Rotary Club de Viseu ficará igualmente instalado para que ali possa desenvolver a sua atividade social. Por fim, usou da palavra, José Coelho, para dar a conhecer, em pormenor, o que projeta fazer no período do seu mandato, começando por referir que a sua eleição, como presidente, constituiu uma honra, mas também uma
aposta e acima de tudo muita responsabilidade, já que o futuro de Rotary depende da capacidade de liderança, organização, inovação, criatividade e dinamismo; daí que com a ajuda de todos, o Rotary Club de Viseu 2017/2018 vai “ Fazer a Diferença” na forma de projetar o clube no reconhecimento da sociedade. Com palavras de louvor, pelo empenho, perante os resultados positivos, orgulhou – se da universidade sénior, com duas centenas de alunos, felicitou, por isso, os 28 professores e demais voluntários, que fazem projetar o Clube e o Ratary. Tal como a Tuna USAVIS, pela sua qualidade artística, sendo hoje uma referência no mundo da música. A terminar, José Coelho, salientou: - Neste ano, rotário que hoje se inicia, quero contar com cada um de vós e se assim for podemos fazer a diferença. Daí que faça um desafio também à minha mulher Maria Aurora Coelho e filhos Luís Manuel e José Nuno, na participação ao envolvimento nas atividades do Clube, por forma a realizarmos projetos humanitários que deem impacto e reconhecimento na sociedade”.
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Regional
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«Mangualde, o nosso património!» destaca em julho A Carvalha é o património em destaque no mês de julho, na campanha «Mangualde, o nosso património!». A iniciativa promovida pela autarquia mangualdense tem como objetivo aproximar a população do património mangualdense do mais que belo existe no concelho. Carvalha...a nostálgica lembrança de um património Muitas das espécies arbóreas indígenas de Portugal Continental, quer folhosas quer resinosas, foram, em muitos casos, lentamente deixando de povoar alguns espaços próximos das zonas urbanas, devido à crescente urbanização. O território de Mangualde conta(va) com áreas de forte presença destas espécies indígenas. A sua disseminação verificava-se e/ou verificase quer nas áreas florestais propriamente ditas, quer no interior das localidades. Devido à manutenção da localização natural daquelas espécies ou pelo seu plantio, como forma de ajardinar as zonas urbanizadas, é hoje frequente a sua presença na cidade e nas aldeias do concelho. A fotografia que se publica dá conta de uma centenária carvalha que, sozinha e única, remete para a lembrança de um território outrora copiosamente povoado por esta espécie e por outras, como o castanheiro.
Esta carvalha, em Abrunhosa do Mato, de tão antiga que é, assistiu ao desenho da rua onde se encontra, viu a construção das casas que a ladeiam, presenciou a urbanização de todo aquele espaço. Todos os anos se renova, a custo, teimosamente! Ficará, quando fatidicamente não mais conseguir sobreviver, lembrada na placa toponímica da rua a que hoje dá nome, revalidando a memória de um património extinto. António Tavares Gestão e Programação do Património Cultural Com esta campanha todos ficam mais próximos do vasto esplendor patrimonial do nosso concelho. Nesse sentido, continua a ser colocada, em vários pontos de encontro do concelho, informação sobre o monumento/património apresentado.
O património material e imaterial vai sendo apresentado consoante a categoria com a qual foi classificado: arqueologia, pelourinhos, fontes, palacetes e religiosos, bem como outros bens patrimoniais. Cada categoria será representada por uma cor que a distingue das restantes. Foram já vários os bens patrimoniais destacados por esta campanha nos últimos três anos. Deixamos de seguida apenas alguns exemplos. Em maio último o destaque foi para a Igreja de São Silvestre de Pinheiro de Baixo e de Cima e Picota: tecnologia antiga, no mês de junho, os Vestígios de Outrora: Vila Nova de Espinho, em agosto Paredes que falam da História, em setembro o Santo António dos Cabaços. As últimas campanhas contemplaram a Arquitetura modernista em Mangualde, Tribunal de Mangualde e Português Suave. Ao arrancar 2017 o destaque foi para os Refrigerantes Condestável… de Abrunhosa do Mato no mês de janeiro e para os Bordados de Tibaldinho… património das culturas populares, no mês de fevereiro. No mês de março o destaque foi para a Casa dos Condes de Mangualde, no mês de abril foi para a Fonte de Ricardina, em maio para Pi-nheiro de Tavares ao tempo do Império Romano e em junho para a capela de São Domingos de Ançada.
De Criança Em Perigo Para Criança De Perigo No âmbito de parceria entre a Rede Europeia Anti Pobreza e a Rede Social de Carregal do Sal, foi dinamizado com a CPCJ de Carregal do Sal um Workshop intitulado “De Criança em Perigo para Criança de Perigo”, no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Carregal do Sal, com a Participação da Psicóloga Leandra Cordeiro. O Workshop, destinado às CPCJ do Distrito de Viseu, contou com a presença de outros participantes ligados à comunidade educativa e da saúde. Na sessão de abertura, a Presidente da CPCJ de Carregal do Sal, Ana Cristina Borges, fez o enquadramento do workshop, salientando a importância dos objetivos subjacentes a esta temática. A Psicóloga abordou o percurso que muitas vezes separa a vivência de situações de risco na infância e os processos pré-delinquenciais que têm lugar no início da adolescência. Referiu que a delinquência será, na maioria das vezes, uma das consequências de longa exposição de uma criança a circunstâncias de risco, que transformam uma criança doente numa criança de perigo e esta, numa criança muito doente. Salientou que, neste sentido, abordar as especificidades do comportamento e do afeto emocional que comanda e determina a estruturação de desvios e a aparente irreversibilidade de algumas condições é fundamental para uma intervenção articulada e mais bem adaptada. No final, foi opinião generalizada, dos presentes, que a ação superou as expectativas, tendo ficado subjacente que outras ações irão ser dinamizadas, no âmbito desta parceria.
Inaugurado “Sistema Solar à escala do concelho” disponível agora para ser usufruído por todos Foi uma jornada inaugural com marca pedagógica que envolveu mais de uma centena e meia de crianças, professores, entidades e povo anónimo. O “Sistema Solar à escala do concelho de Moimenta da Beira” está agora à disposição de todos para ser usufruído. “A visitação em grupo ou individualmente começa agora”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira, no discurso inaugural. José Eduardo Ferreiro acredita que a aposta do município neste projeto “vai contribuir para um melhor conhecimento do nosso Sistema Solar e despertar uma curiosidade generalizada”. Trata-se de um modelo único em Portugal e na Europa (e provavelmente no mundo) porque alia a Ciência à Arte e tem ainda uma peculiar vertente de inclusão social. A sua produção resultou de uma parceria entre o Município e o Clube das Ciências do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, e foi inaugurado esta quarta-feira, 21 de junho, dia do Solstício de Verão, um fenómeno da Astronomia que marca o início da estação mais quente do ano. E o dia esteve mesmo quente! O trajeto inaugural começou no “Sol”, colocado junto aos Paços do Concelho, e terminou em “Neptuno”, na praia fluvial de Segões. Pelo meio foram inaugurados os restantes sete planetas: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte (na vila de Moimenta da Beira), Júpiter (Semitela), Saturno (cruzamento de Baldos) e Úrano (Alvite). A construção do modelo físico da representação do Sistema Solar à escala do concelho, implantado em espaço público (e de forma permanente), não passou pela conceção dos astros em formatos esféricos, mas pela elaboração de formatos em discos (metálicos), que representam o Sol (com 1,39 metros de diâmetro) e têm assinalados, cada um deles, os oitos planetas principais do nosso Sistema Solar nas dimensões e distâncias proporcionais cientificamente calculadas. Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, reduzido à escala, ficou com um tamanho ainda mais reduzido que o de uma bola de futsal. E Mercúrio, o mais pequeno, com o
tamanho de uma ervilha anã. “Assim, é-nos possível compreender as dimensões e as distâncias entre os diferentes astros que constituem o Sistema Solar”, justifica Paulo Sanches, professor, coordenador do Clube das Ciências do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, e responsável pela conceção do projeto. A singularidade deste Sistema Solar, que o torna verdadeiramente único em Portugal e na Europa (e provavelmente no mundo), é a sua vertente artística e também de inclusão social. Artística porque oito dos nove discos metálicos foram intervencionados por pintores, arquitetos, escultores, ilustradores e designers, todos com formação pelas Faculdades de Belas Artes do Porto e Lisboa. E de inclusão social porque um dos discos tem a mão criativa de vários utentes da Artenave, uma instituição de solidariedade sediada em Moimenta da Beira que tem como grande objetivo contribuir para a promoção social da população da região nordeste do distrito de Viseu, através de atividades organizadas para crianças, jovens e adultos, independentemente da origem e das características físicas, intelectuais e mentais de cada um. “Quisemos dar um toque especial de talento e génio”, explica Sara Fernandes, designer e responsável pela
conceção artística do projeto. O Sol foi intervencionado por Nuno Bastos (arquiteto); Mercúrio por David Silva (arquiteto) e Cristina Aguiar (designer); Vénus por Sara Fernandes (designer); Terra por utentes da Artenave; Marte por Francisco Cardia (pintor); Júpiter por Joana Alvim (designer); Saturno por Raquel Pequito (escultora); Úrano por Daniel Correia (pintor/ilustrador); e Neptuno por Mariana Silva (arquiteta). Estremoz, concelho do distrito de Évora, criou em 2007 o primeiro (que era único até agora em Portugal) Sistema Solar à escala. Na Europa, a Suécia foi o primeiro país a ter um modelo do género, construído entre 1986 e 1989. Porém, nenhum deles tem a marca artística e de inclusão social. No mundo não há notícia de haver outro com as valias do que agora foi inaugurado em Moimenta da Beira, município que reforça e consolida assim a sua posição no panorama científico nacional, porque no seu espaço concelhio já é organizado, há alguns anos, a maior concentração de telescópios do país.
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Saúde
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Consulta de podologia existe em doze hospitais públicos mas deve ser alargada
85% dos portugueses com mais de 35 anos têm alterações nos pés Drª. M. Lurdes Botelho CLÍNICA GERAL E DOMICÍLIOS
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De acordo com um estudo recente realizado pela Associação Portuguesa de Podologia (APP), 85% da população com idade superior a 35 anos, apresenta alguma alteração nos pés. Este alerta surge no âmbito do Dia do Podologista, assinalado a 8 de julho, e pretende sensibilizar para a importância de vigiar a saúde dos pés e recorrer a uma consulta de podologia, quando surgem os primeiros sintomas. Manuel Azevedo Portela, presidente da APP salienta que “São doze os hospitais públicos nacionais que têm consulta de podologia. A contratação de podologistas no Serviço Nacional de Saúde está direcionada para o pé diabético, mas é necessário que a consulta seja transversal, de forma a garantir que todos os doentes possam usufruir de tratamentos podológicos especializados. Prevê-se um aumento do número de vagas para o Serviço Nacional de Saúde, a verificar por mais dois concursos abertos, a decorrer em duas novas unidades hospitalares”. O pé diabético é a patologia mais complicada, sendo a principal causa de amputação da extremidade inferior. Estima-se que 15% dos doentes diabéticos desenvolvem úlceras nos membros
inferiores ao longo dos anos e que 85% das amputações são provocadas por esse tipo lesões. As calosidades, os joanetes e as onicopatias (infeções nas unhas) são as alterações mais comuns nos pés. Manuel Azevedo Portela acrescenta que “o sexo feminino é o que mais sofre com problemas nesta zona do corpo tão subvalorizada. Após os 60 anos de idade, regista-se uma prevalência de 70% das doenças osteoarticulares nos pés”. Os nossos pés tendem a alongar e a alargar à medida que envelhecemos. “Temos de estar conscientes dessa alteração e adaptar o tamanho do calçado com o passar dos anos, para evitar deformações nos dedos o prevenir os dolorosos e inestéticos calos. É a partir dos 50 anos que começam a surgir as primeiras queixas de proble-
mas nos pés. Para evitar esta situação, há quem recomende a utilização de calçado com um tamanho superior ao pé, em cerca de 2 cm” remata o presidente da APP e professor adjunto do Instituto Politécnico de Saúde do Norte (IPSN-CESPU) . A podologia é a mais recente profissão das ciências da saúde em Portugal, reconhecida pelo Governo Português através da Lei 65/ 2014, que atribui competências de diagnóstico e tratamento das doenças dos pés que, até agora, estavam apenas ao alcance de algumas especialidades médicas. O domínio das funções do pé, da patologia, diagnóstico e tratamento individualizado, realizado por profissionais de saúde altamente especializados, é uma mais-valia para o doente e uma segurança para a saúde pública. A intervenção dos podologistas passa pela investigação, estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças dos pés. A abrangência de formação desses profissionais permitelhes intervir ao nível clínico, participar em projetos de investigação nos sectores do têxtil e calçado, indústria farmacêutica e na área da saúde.
Médica portuguesa distinguida com prémio de oftalmologia nos EUA Chama-se Inês Laíns, é uma médica portuguesa da especialidade de oftalmologia, e acaba de ser distinguida com o Evangelos S. Gragoudas Award. Trata-se de um importante prémio na área da oftalmologia que distingue o melhor artigo científico publicado pelo serviço de oftalmologia da Harvard Medical School, Estados Unidos. O seu artigo científico foi de particular importância para compreender a degenerescência macular relacionada com a idade (DMI), a principal causa de cegueira em indivíduos com mais de 50 anos no mundo ocidental. Segundo a investigadora “Trata-se de uma doença progressiva, que geralmente não causa sintomas nas fases iniciais, só se manifestando por perda de visão quando já há
lesões oculares muito significativas. Infelizmente, os típicos testes de visão efetuados numa consulta de oftalmologia chegam já muito tarde e precisamos de novas formas de identificar e reconhecer doentes com DMI, ou em risco de desenvolver a doença.” Foi tendo em conta estas queixas, e com a ajuda de um novo teste capaz de em 20 minutos avaliar a capacidade de adaptação ao escuro de quem sofre de DMI, que Inês Laíns e a sua equipa se debruçaram. “O nosso estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar se, de facto, havia uma relação entre o tempo que uma pessoa demora a adaptar-se ao escuro e as lesões de DMI que conseguimos visualizar com exames de im-
agem do fundo do olho.” Estudo cujos resultados, acrescenta, foram os primeiros a confirmar que “a presença de determinadas lesões oculares estão associadas a um maior tempo necessário para que haja capacidade de ver no escuro”. Conclusões “essenciais para o modo como, no futuro, podemos avaliar doentes com DMI e fazer o seu Isto é crucial para que possamos desenvolver novas estratégias e alvos terapêuticos para esta causa líder de cegueira”. Os resultados do estudo, que foram recentemente publicados na revista da Academia Americana de Oftalmologia, uma das mais prestigiadas da área a nível mundial, foram agora distinguidos com este importante prémio.
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10 Desporto
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ARTEON, DA VOLKSWAGEN, É DE CORTAR A RESPIRAÇÃO! Arteon
Chegou à Gavis, de Viseu, o novo carro Arteon, da Volkswagen, de rara qualidade e perfeição, na sua imagem global, com a traseira a darlhe toque final perfeito. Depois é a versão de equipamentos R-Line que apresenta pormenores exteriores, que realçam a dinâmica do modelo e prendem o olhar. Para despertar apetite, algumas das caraterísticas: Volante desportivo com multi funções, em couro e costuras decora-
tivas, bem como com as guarnições opcionais” Silver Rise” em alumínio. Os bancos opcionais de topo de gama, em couro” Nappa”, com as faixas centrais dos bancos em ”Carbon Style”*, com costuras decorativas e nervuras; bordado nos bancos dianteiros . Cada pormenor está repleto de design como, por exemplo, os frisos cromados circulares e as caixas dos espelhos retrovisores exteriores, a contrastar em cromado mate e um interior repleto de requinte,
revestido de materiais exclusivos e de um conforto ao mais alto nível, para as suas costas nas cores cinza Mistral e cinza Raven. No ecrã a cores TFT de alta resolução, terá todas as informações visíveis no seu campo de visão direta Arteon é, pois, um sedutor nato, não só pelo seu design Premium e pelo prazer de condução que proporciona é também no que toca aos mais recentes sistemas de assistência ao condutor.
MANGUALDE CONVIDA A REFLETIR SOBRE OS VALORES NO DESPORTO E NA VIDA Mangualde recebe, até ao dia 16 de julho, no Largo Dr. Couto, a caravana Centro de Estágio dos Valores no Desporto. Sob o mote “Junta-te a nós. Move-te por valores” trata-se de um espaço lúdico, com jogos, e atividades interativas, onde as crianças e os jovens poderão refletir, e aprofundar a questão dos valores no desporto. Esta exposição pedagógica interativa e itinerante irá percorrer o país de Norte a Sul num roadshow nacional com diversas paragens em várias localidades, promovendo pelo país o desenvolvimento dos valores fundamentais que se pretendem assimilados e vivenciados, tanto no desporto como na vida. Posteriormente, para aprofundar a experiência e conhecimento sobre os Valores é possível agendar visitas de estudo à Universidade dos Valores, uma organização sem fins lucrativos que procura encontrar soluções para uma vivência plena em ambientes culturalmente diversificados através do desenvolvimento de atividades inovadoras, disponibilizando ao público um espaço de bem-estar e ferramentas que se sustentam em valores universais e em aprendizagens que procuram expandir a Sabedoria Universal. A iniciativa organizada pelo Plano Nacional de Ética no Desporto do Instituto Português do Desporto e Juventude em parceria com o ILIDH - Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano e a Universidade dos Valores, conta com o apoio do Programa Erasmus+.
UMA CENTENA em CARREGAL do SAL O Grupo Desportivo «3 Santos Populares» voltou a organizar o Grande Prémio de Atletismo, este ano a cumprir a sua vigésima primeira edição, integrada no calendário da Associação de Atletismo de Viseu, com o apoio técnico da Marca-organizações desportivas. O evento contou com mais de cem participantes vindos dos mais diversos pontos do país, tendo sido a equipa do C.S.R.D.C. de Santiago / Penafiel a mais representada e que ganhou a prova coletivamente, com cinco atletas nos quinze primeiros lugares. O record da prova continua a pertencer ao atleta Yousef Kalay / Benfica, desde 2015. Esta edição foi comandada por Bruno de Jesus e Pedro Cruz, destacandose este na parte final da prova, para vencer com 31,47´´, ficando o segundo lugar para Bruno Jesus com mais cinco segundos, o que diz bem daquilo que foi a parte final / chegada. Quanto ao setor feminino a prova "também" foi equilibrada e o triunfo pertenceu à veterana Lídia Pereira, ficando a segunda classificada (júnior) Tânia Pereira, com mais vinte e dois segundos. O tiro de partida foi dado pelo Presidente da Câmara Municipal de Carregal do Sal, com alguns minutos de atraso, depois dos atletas se concentrarem no local da chegada, para uma partida simbólica a cerca de quatrocentos metros. A prova teve uma extensão de 10Km e contou com o apoio da autarquia e da União das Freguesias de Currelos, Papízios e Sobral. Depois da distribuição dos prémios aos melhores atletas, foi oferecido o almoço que é sempre do agrado dos atletas, treinadores, diretores e elementos da organização.
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Diversos 11
Quinta-feira 13/07/2017
PERDIDO NO TEMPO Perdi-me no teu olhar Ao contemplar o teu rosto, Uma rosa a irradiar, O encanto de que gosto. Mais tarde te esqueci, Ao ornar meu pensamento, Com cenas em que senti O amargo do momento. Hoje, torpe, maculado, Tento sonhar p'ra viver, Meu coração agastado, Faz minha mente sofrer. Sei que o teu doce amor, Está bem preso ao meu ser Uma bênção do SENHOR A inspirar nosso viver. Teu olhar imana luz, Que acalenta o meu ser, Tal imagem de JESUS, Para suprir meu sofrer. 26MAI2017 PROSA
O BRASIL E PORTUGAL No século treze da nossa era, Um navegador da lusa terra Teve uma grandiosa visão, Elevar a terra de seu coração!
E para cobrir os feitos do luso Colombo Para que a humanidade não levasse um tombo!
No seu barco, correndo mundo afora, Sem relógio para ver de hora em hora, No seu coração lusitano, só uma visão, Descobrir uma terra de seu coração!
Pedro Álvares Cabral, herói também português. Ao mar como o outro lançou-se outra vez. Com 13 navios e uma população solerte, Lançou-se ao mar para tentar nova sorte!
Correu mundos e mundo sem fim, Plantou uma terra da cor do jasmim. Ano de 1300, enfim nessa terra chegou E a notícia ao rei de Portugal levou! Na Europa, o rei da linda Lusitânia A notícia não levou ao dia-a-dia. Na Torre do Tombo ele a escondeu E por dois séculos não pereceu! Quando o ilustre Colombo aconteceu, Português ele era quando nasceu. Mas, ele com certeza genovês não era Porque no Algarve era a sua terra! O mestre da navegação portuguesa, Ao mundo lançou-se com certeza.
No ano de 1500, outro herói da lusa gente, Lançou-se ao mar, antes que outro o tente, Correu também mundos e mundos sem fim E deu a Portugal outra terra de jasmim! Essa terra que já era de Portugal, Desde um grandioso tempo emocional, Terra de Vera Cruz e de Santa Cruz, Só podia ser o Brasil, como se deduz!
Este Brasil maravilhoso luso irmão, Terra eterna do nosso coração, Teve dois descobridores, com certeza, Por essa razão é o rei da natureza! Vou dizer agora, essa grande beleza Que doaram ao mundo a Língua Portuguesa, Foram Sancho Brandão e Álvares Cabral, Que o Brasil é irmão do eterno Portugal! Adriano Augusto da Costa Filho
Do livro de
“Honradez de um beirão” Fernando de Abreu Aguente-se com o seu marido ! CAPITULO XXV “JOÃO DOS DOUTORES ACEITA CASAMENTO”
- O Augusto tem respeito por mim e nem sequer tem tentado ter outro procedimento. Gostamos um do outro, é certo, e isso faz já algum tempo, mas não passará de meras conversas entre homem e mulher apaixonados, situação que se irá manter até ao casamento, se vier acontecer. Mas antes disso, evidentemente, os padrinhos vinham a saber e a aprovar não casaria sem o vosso consentimento desde que também respeitassem os meus sentimentos. - Acredito que sejas sincera para comigo, mas fica em mim um sentimento de que, entre ambos, haja já algo mais que possa vir amanhã manchar o bom nome da família, como uma possível gravidez... - Santo Deus! Cruzes canhoto! Não acredito naquilo que ouço da boca do padrinho. Sinceramente, não me conhece. Pensa isso mesmo de mim e do Augusto, que tem por si toda a estima? Jamais iríamos fazer ou provocar uma ocasião dessas. - Mas, minha querida afilhada, o Augusto é um pé rapado, sem instrução, embora seja respeitador e honesto, mas pretende seguramente colocar-te
um filho nos braços... - Oh, padrinho! Diz-me que o Augusto é um pé rapado, esquecendo-se daquilo que foi quando conheceu e se casou com a madrinha... - Embora me lembres do meu passado, reconheço que serei a última pessoa a impedir o vosso namoro, até porque gosto demais de ti para te penalizar com qualquer castigo, inclusivamente devolver-te a casa dos teus pais. Depois, ainda bem que me colocas a diferença daquela em que eu estava pouco mais do que Augusto de agora e tu, bem vistas as coisas estarás no lugar da tua madrinha – reconhecia o “João dos Doutores”. Mas considero que deves pensar no passo que vais dar, namorando com Augusto. Esta nossa posição de não querer que namores com o Augusto visa tão somente avisar-te do mal que podes chamar para ti e alertar-te para isso, já que não tens idade para saberes ainda o que é amar e ser amada. - Não padrinho, engana-se! Não sou assim tão irresponsável como me julga. Aquilo que sinto pelo Augusto é forte e real. Aliás, compreendo que o padrinho me queira dissuadir do passo que quero
dar, mostrando-me por A mais B que tudo isto que eu estou a viver é uma amizade banal e não um forte amor, e a minha vinda ao seu escritório foi no intuito de o convencer a deixar-me namorar com Augusto. Mas não é bem assim! Sei bem o que é amor e o que sinto pelo Augusto, está arreigada no meu coração pleno de fervor, de alegria sentimental e de pureza inigualável e depois reina em mim um entusiasmo enorme que me arrasa de ilusões em que eu e o Augusto pretendemos concretizar. Convictamente, é, pois, esta fé que nos dá momentos de alegria, de prazer e, sobretudo, de fé, em que as horas mais belas, agora de sonho, venham amanhã a ser de realidade. - Oh, Ana Maria, por aquilo que me dizes estás mesmo apanhada pelo amor e, sendo assim, não te vou contrariar. Eu e a tua madrinha vamos analisar o que será melhor para ti e depois te direi a decisão a que chegamos. - Padrinho, ficarei confiantemente à espera dessa vossa decisão a respeito do meu namoro com Augusto, mas ainda lhe quero dizer mais uma coisa para reforçar a ponderação da vossa decisão,
em relação ao meu futuro, de que o amor somente perdurar se for grande e intransponível, desde que essa vontade seja compartilhada... por mim e pelo Augusto! - concluiu Ana Maria. O “João dos Doutores” ficou a olhar para a sobrinha e a pensar em tudo o que ela lhe tinha dito, tão firme e segura do amor que estava a viver... CAPITULO XXV “JOÃO DOS DOUTORES” ACEITA CASAMENTO Depois de “João dos Doutores” ter acabado a conversa com a sobrinha, Rosalina foi ao escritório do marido para saber como tinha decorrido a conversa com a afilhada e a que conclusão chegaram em relação ao namoro com o Augusto. Ele começou por dizer que tinha gostado da firmeza da afilhada e do modo como ela defendeu o namoro com Augusto, próprio de quem gosta de verdade. Depois, referiu-se à parte da conversa em que ela lhe lembrou que ele também era um pé rapado quando casou com uma menina de família e rica. (continua)
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TERMATALIA 17, MOSTROU EM TURISMO TERMAL À REGIÃO PORTO E NORTE, NA CIDADE DO PORTO Reconhecidamente, Termatalia, turismo termal, saúde e bem-estar é uma feira da maior grandeza internacional, com realização anual, alternadamente em Ourense – Espanha e num país da América Latina. O sucesso, de ano para ano, é grandioso pela participação de dezena de regiões que apostam nesta feira, participam e nela estão representadas, entre elas o Porto e Norte, com Viseu integrado, devido ao número de estanciais termais que tem no distrito que levam a cidade de Viriato a ser justamente a capital termal de Portugal. Daí que, a direção da Ex-
pourense, entidade responsável pela realização de várias feiras sectoriais na Galiza, a que preside Alejandro Rubin, faça a maior divulgação, como aconteceu agora no Porto onde a direção da Termatalia deu a conhecer quanto aquela feira é importante para negócios, para representantes de institucionais e meios de comunicação. No Porto por que? Por a cidade Invicta, ser um destino posicionalmente de bem-estar internacional, onde há spas, entre eles muito de luxo que oferecem aos visitantes uma experiência única e abrangente, em que, os benefícios da água, combinado com as suas
paisagens atrativos e gastronomia, logo gostam de se mostrar ao mundo. Este é o objetivo que o Banco de Turismo Porto e Norte de Portugal prossegue na sua participação na próxima edição da Termatalia realizada em Ourense (Galiza-Espanha), em 21 e 22 de setembro, levando consigo representantes das câmaras municipais da região, os empregadores no setor de hospitalidade e meios de comunicação. Isabel de Castro, diretora de Porto e Norte recebeu a delegação da Termatalia, como reconheceu quanto a feira permite internacionalmente promover a região como "um destino
de emoções." Nesta apresentação, coordenada pelo delegado da Termatalia no norte de Portugal, António Garcia, com a participação de pessoas de negócios a partir da restauração de lugares como Porto, Braga e Vila Real, conselheiros de turismo municipais, diretor do turista Film Art Festival & Tur e mídia especializada em turismo. Entidade de Turismo Porto e Norte, o principal parceiro estratégico da Expourense em Portugal, mais uma vez confia Termatalia e estará presente em todas as atividades profissionais e de negócios da feira como Alejandro Rubín propôs a Isabel de Castro a possibilidade de incluir um cozinheiro da região na área Alimentação Saudável. Em Termatalia 17, Portugal marcará novamente forte presença com Porto, também confirmaram presença Eurocidade Chaves-Verin, com promoção no Bar Água da feira. O Centro de Portugal tem 22 estadias termais, sendo 9 do distrito de Viseu. São Pedro do Sul ou Caldas da Rainha irão da Termatalia 17. . Para não perder a sua nomeação áreas do sul quentes do país, Termas de Monchique e insular, com a presença dos Açores. Na apresentação Alejandro
Rubin considerou, também , que Porto e Norte são os principais sócios estratégicos, daí achar ser importante e oportuno fazer na cidade do Porto a apresentação mais detalhada. Outrossim, deu conta das diversas iniciativas previstas no program, entre elas algumas viradas para o público profissional, na demonstração de uma alimentação saudável.. Haverá também uma cerimónia especial com a entrega da bandeira da Termatália 18, que irá ser realizada no Brasil, nas termas de Iguaçu.
Mathias, marca , que marca continente na vila/cidade no concelho de Nelas
Mathias é uma sociedade alimentar de referência credível pela qualidade dos produtos que coloca a venda. Daí que, ao longo dos anos, a marca Mathias tenha referência de qualidade no concelho de Nelas, entre eles, os azeites e os frescos. Com as novas tecnologias, havia necessidade de se renovar, juntando – lhe o maior número de ofertas de modo a acompanhar o ritmo que avassala o país com as grandes superfíciesAssim, e numa visão futurista, juntou – se a rede nacional Conti-
nente, para melhor servir, com mais produtos, mantendo, todavia, a mesma qualidade. No ato inaugural, esteve presente Borges da Silva, presidente da Câmara Municipal de Nelas, para logo após o “corte simbólico da fita”, houver um assalto pelos clientes, evidentemente, no bom sentido, que procuravam bons preços e variedade. Francisco Paula, administrador gerente da firma Mathias & Cª , referiu para Notícias de Viseu: “ Meu Super” virou parceria Continente, possibilitando, a partir de agora, aos clientes de Mathias, a utilização do cartão Continente de modo a terem as vantagens que daí advêm. Em termos futuros, vamos procurar manter a melhor qualidade aos mais baixos preços. Por sua vez, Borges da Silva salientou que: aquela parceria era o resultado do desenvolvimento económico que se verifica por todo
o concelho de Nelas. Para acrescentar: “Nos últimos 4 anos, ao nível das médias superfícies, temos 577 micro empresas, até dez trabalhadores, abrindo 120 nesse espaço de tempo. Esse facto, tem reflexos lógicos, em todos os setores, na procura e nas ofertas.” Reconhecendo cidades haver cidades muito inferiores do que a Vila de Nelas, por que é que o concelho Nelas ainda não passou de vila a cidade ? - perguntamos. A resposta foi de imediato: - As honrarias não bastam. Vale mais ser uma vila importante, como é o caso de Nelas, do que uma pequena cidade. Dou primeiro o o exemplo de Sintra continua a ser vila, apesar do seu passado histórico, desenvolvimento e com muita população. Vamos, primeiro, fazer o trabalho que haviam deixado, por o concelho ter passado, por desagradável estagnação, mesmo algum retrocesso, no anterior
mandato. Nestes últimos 4 anos, verificou – se um o retomar, como havia acontecido, nos anos 90, com José Correia. Nesta linha de orientação e visão futurista, colocamos Nelas no mapa, ao fazermos uma Câmara de boas contas, com condições atrativas industriais, ambientais, desenvolvimento das condições essenciais, bem – estar da população e propriamente das famílias. N e s t a senda de progresso, reconhece – se, agora, que o progresso se espalha por todas nas freguesias, nomeada-
mente Santar, Carvalhal, Lapa do Lobo, entre outras, com forte poder económico no cultivo do azeite, vinho, agricultura, turismo, jardins e social. Logo, Nelas é o coração do Dão e o coração tem que viver, não poderá, jamais, ser um coração morto. Assim, saudável, vivo e bem vivo, no termalismo, vinho, turismo e na cultura, vamos a caminho das condições para ser cidade,