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2 Opinião
26 abril 2018 Quinta-feira
Registo DGCS 102220 Depósito Legal 182.842/02 Semanário - sai às 5ªs feiras SEDE e REDAÇÃO: Complexo Conventurispress Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Tlm:968072909 email: geral@noticiasdeviseu.com http://noticiasdeviseu.com/ estatuto-editorial/ DIRETOR/EDITOR: Fernando de Abreu Av. do Convento, nº 1 3510-674 Viseu Norte Publicidade publicidade@noticiasdeviseu.com PROPRIEDADE Nodigráfica - Informação e Artes Gráficas, Lda. Empresa Jornalística nº 223518 Contribuinte: 501 511 784 Nº Registo Conservatória: 1299 Capital Social: 75.000,00 Euros SÓCIOS Fernando Mateus Rodrigues de Abreu - Administrador Graça Maria Lourenço de Abreu Anabela Lourenço de Abreu - Gerentes COLABORADORES Isabel Marques Nogueira Acácio Pinto Laurinda Ribeiro Celso Neto Armindo Amaral Serafim Marques Maria Helena Marques Francisco da Paixão Humberto Pinho da Silva Gabriel Bocorny Guidotti Vitor Santos DELEGAÇÕES Lisboa - Pais da Rosa S. Paulo - Adriano Costa Filho Ourense - Sílvia Pardo Pau (França) - Laurinda Ribeiro Gabande (Esp.) - Enric Ribera TIPOGRAFIA: Exemplo - Artes Gráficas Lda. Castanheiro do Ouro 3610-119 Tarouca TIRAGEM Mês de março: 30.000 ex Dec. Lei 645/76 de 30/7 ÍNDICE DESTA EDIÇÃO Opinião ....................................... 2 Viseu............................................ 3/6/7 O Escriba................................... 8 Regional .................................. 4/5 Saúde .......................................... 9 Diversos..................................... 10 Diversos....................................... 11 Última ........................................ 12
Quinta-feira 26/4/2018
O PRIMEIRO MARCO POSTAL DO MUNDO Por Humberto Pinho da Silva Em 1500, ano que Pedro Álvares Cabral descobriu – a 22 de Abril, – o Brasil, Tristão de Ataíde ia em viagem para a Índia, mas naufragou, em pleno Oceano Indico. A custo, alcançou terra firme. Por coincidência, era o mesmíssimo local onde treze anos antes, Bartolomeu Dias, havia desembarcado, e realizado o excelente negócio de trocar um boi, por simples barrete vermelho, que tanto agradara aos indígenas. Acomodado, o melhor que soube e pode, em terras de Natal, resolveu escrever carta, narrando a triste situação, e o modo como
ocorreu a tragédia; e colocou-a no bojo de árvore, que ai existia, e existe. Abertura natural, que permitia proteger a missiva, das intempéries, e facilitava a deteção, pela marinhagem, que por lá passasse. O local, por ser perto de fonte de água potável, já era conhecido dos navegadores portugueses, que nas viagens que faziam à Índia, abasteciam-se, ali, de água e verduras. Decorrido um ano, após o naufrágio de Tristão de Ataíde, o comandante João da Nova, indo a caminho da Índia, desembarcou nesse local, da Baia das Morsas,
para encher as pipas, de água fresca. Ao perpassar pela árvore, reparou que havia qualquer coisa depositada na cavidade do tronco, e, aproximando-se, encontrou a carta. Leu-a, cuidadosamente, e assentou, para assinalar o acontecimento, mandar erguer, no local, pequena capela, que serviu, mais tarde, de ponto de referência, para os navegadores abastecerem-se de água abundante e potável A missiva de Tristão da Ataíde veio lembrar, que se podia, para encurtar a distância, utilizando a árvore como marco de correio.
Desde então, os navios que iam para a Índia, deixavam o “ correio”, na abertura natural da árvore, e levantavam a que se destinava a território indiano; quando os barcos regressavam a Portugal, recolhiam a correspondência endereçada à Metrópole. Poupava-se, assim, tempo, e permitia que as cartas chegassem mais rapidamente ao destino. Essa árvore, foi, quiçá, o primeiro marco de correio, que existiu, e ficou conhecida, pelos ingleses, por: Post-Tree. No local existe placa evocativa, onde é lembrado o naufrágio de Tritão de Ataíde e a existência do
Um Não total à Eutanásia! De acordo com o Santo Padre, o Papa Francisco, a eutanásia, deve considerar-se como uma falsa piedade, mais ainda, como uma preocupante «perversão» da mesma. Sem dúvida, a verdadeira «compaixão» converte em solidários com a dor de outros, e não elimina a pessoa cujo sofrimento não pode suportar. O gesto da eutanásia aparece ainda mais perverso se é realizado por quem – como os familiares – deveriam assistir com paciência e amor o seu próximo, ou por quantos - como os seus médicos -, por sua profissão específica, deveriam cuidar do doente inclusive nas condições terminais mais penosas. A opção da eutanásia é ainda mais grave quando se configura como um homicídio que outros praticam em uma pessoa que não pediu de nenhum modo e que nunca deu seu consentimento, chegando - se além do cúmulo do arbítrio e da injustiça quando alguns, médicos ou legisladores, se atribuem poder de decidir sobre quem deve viver ou morrer. Deste modo, a vida do mais fraco fica nas mãos do mais forte; perde-se o sentido da justiça na sociedade e mina-se na sua própria raiz a confiança recíproca, fundamento de toda a relação autêntica entre as pessoas. O desejo que brota do coração do homem diante do supremo encontro com o sofrimento e a morte, especialmente quando sente a tentação de cair no desespero, é sobretudo aspiração de companhia, de solidariedade e de apoio na provação. É petição de ajuda para continuar a esperar, quando todas as esperanças hu-
manas se desvanecem. É inconcebível que um médico ou legislador pertencente à esquerda – suposta defensora dos direitos humanos - possa apresentar semelhante projeto, claramente contrário ao principal direito de todo o homem: o direito à vida. É incompreensível! Mas a razão fundamental de que ninguém tenha o “direito” de matar-se ou ajudar outros a fazê-lo é porque todos temos uma dignidade, quer dizer, um valor intrínseco e absoluto, e os valores assim não se destroem, amam-se. Se se perde o sentido da própria dignidade, isso equivale a perder a auto-estima e a saúde mental. O que necessitamos nesse caso é que nos ajudem a recuperar esse sentido, essa auto - consciência do nosso próprio valor como pessoa, e não que nos “ajudem” a liquidarnos. Se a sociedade perder o sentido ou a consciência do valor incondicional da pessoa humana, perderá também a capacidade de
amar incondicionalmente, já que o amor e o valor são realidades correlativas, não se ama o que não se percebe como um valor. O que será então da nossa sociedade, da nossa família, dos nossos matrimónios? Se os esposos não se amarem dessa maneira, se os pais não amarem realmente os seus filhos e vice-versa, se os cidadãos não se amarem ou pelo menos se respeitarem, o que acontecerá às gerações posteriores, como crescerão os filhos, que espécies de seres humanos teremos no futuro? Uma sociedade que não é capaz de servir autenticamente os seus membros mais fracos, perdeu o sentido da sua própria humanidade e do que significa ser civilizado e converteu se em uma sociedade caraterizada pela barbárie, uma sociedade onde o homem é o lobo do homem, onde se pisoteia esse direito e esse desejo que está semeado no mais profundo do coração de toda a pessoa, - admita-o explicitamente ou não-, de que o tratem como pessoa e não como uma coisa, que o
tratem como um fim em si mesmo e não como um meio para outro fim. A mentalidade pró eutanásia e suicídio assistido leva em si mesma, o germe da destruição social e do que significa ser pessoa obrigando, por isso, a que seja denunciada e refutada por todos os meios legítimos ao nosso alcance… Mas não apenas isso. Deve ser também substituída por uma mentalidade a favor da vida e do amor, por uma mentalidade a favor do amparo dos mais débeis e doentes, por um progresso adequado no campo da saúde, por uma mentalidade criadora de formas cada vez melhores de compaixão e ternura e por um correspondente léxico pró vida: “pessoa” não “vegetal”, “Vida Humana”, não “vida sem sentido”, etc. Trata-se, em definitivo, de construir uma civilização em benefício da pessoa e não contra ela. Maria Helena Marques Prof.ª Ensino Secundário
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Quinta-feira 26/4/2018
Viseu
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CÂMARA APOIA A PRÁTICA DESPORTIVA COM MAIS DE 900 MIL EUROS O Presidente da Câmara e a Vereadora do Desporto assinaram, no Multiusos de Vila Chã de Sá, 29 contratos programa de desenvolvimento desportivo. Estes 29 programas de desenvolvimento desportivo, apresentados pelos clubes, traduzem-se em quase 650 mil euros em apoio financeiro direto, aos quais acresce o apoio não financeiro, assim ultrapassando os 910 mil euros. Este apoio do Município permite o apoio à atividade física regular e orientada de 3611 atletas federados e não federados, em quase duas dezenas de modalidades.
Almeida Henriques, Presidente da Câmara de Viseu, sublinhou “a importância desta aposta na juventude e da relação de cooperação estratégica com o movimento associativo desportivo do concelho” relembrando a dinâmica do envolvimento dos jovens no desporto no concelho, que faz com que Viseu tenha 30% de atletas federados. O autarca aproveitou a assinatura pública para anunciar que o combate ao sedentarismo foi eleito como prioridade para o ano. E que no Plano Municipal para a Atividade Física, que irá ser apresentado no primeiro semestre deste ano, estará patente a vontade de fazer de cada viseense um cidadão mais ativo e saudável. Durante a assinatura, os clubes e associações foram convidados a ajudar a autarquia a construir o programa de Apoio ao Movimento Associativo de 2019-2021. À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, será feito em parceria e com a colaboração de todos. Para este triénio o combate ao Bullying no desporto será prioridade. Valorizando os clubes cujos dirigentes e técnicos participem em ações de formação nesta área, que promovam campanhas e ações juntos dos atletas e seus familiares. E garantindo que aqueles que adotem planos de valorização de ética desportiva serão valorizados. O Presidente da Câmara de Viseu sublinhou a importância que a autarquia dá ao desporto, lembrando que na nova orgânica até se autonomizou o desporto numa divisão independente e que, no último ano, se investiu quase 3 milhões de euros naquela subsecção. Cristina Brasete destacou “a rede desportiva e a dinâmica dos agentes que têm sido fundamentais para o fomento e a qualidade da prática desportiva, para a formação, para a inclusão social – nomeadamente de seniores e de cidadãos portadores de deficiência. Dimensões que continuarão a ser uma prioridade”. O autarca deixou ainda a garantia de que se vai continuar a apostar na igualde de género nas oportunidades de acesso à prática desportiva. Entre 2015 e 2017 o numero de atletas do género feminino aumentou 13%. “Continuaremos a fazer uma diferenciação positiva nos apoios à prática dirigida ao género feminino.” Esta visão continuará também a privilegiar a prática desportiva nas freguesias periurbanas e rurais, diferenciando positivamente, também, essas zonas onde há menor oferta de prática desportiva. Passou a haver mais 35% de atletas nas freguesias periurbanas. Almeida Henriques terminou com a certeza de que “a insuficiência económica nunca será um constrangimento no acesso ao desporto. Desde 2014 aumentámos 31% o apoio financeiro, oferecemos 7 novas modalidades apoiadas e demos mais 12% de apoio não financeiro, nomeadamente na isenção de taxas de utilização das instalações desportivas municipais.”
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Regional
Quinta-feira 26/4/2018
MANGUALDE NA FEIRA IBÉRICA DO TURISMO Mangualde estará presente, de 28 de abril a 1 de maio, na FIT Guarda – Feira Ibérica do Turismo com o melhor do concelho, levando as suas tradições e sabores além-fronteiras. No stand do Município estarão artesãos e produtores de todo o concelho, desde a hotelaria, a restauração, o artesanato, as queijarias, a apicultura, as compotas, o vinho, as pastelarias e os enchidos. A animação do concelho também se fará representar através da atuação da ACAB – Associação Cultural Azurara da Beira, do Rancho Folclórico “Os Rouxinóis do Dão de Fagilde”, da Alcatuna e do Rancho Folclórico de Mangualde. Os produtores presentes são: Hotelaria: Hotel Senhora do Castelo; Casas D’Aldeia; Casa dos Feitais; Casa do Avô; e Casa do Soito. Restauração: O Valério.
ARTESÃOS E PRODUTORES DE TODO O CONCELHO, DESDE HOTELARIA, RESTAURAÇÃO, ARTESANATO, QUEIJARIAS, APICULTURA, COMPOTAS, VINHO, PASTELARIAS E ENCHIDOS.
Artesanato: Bordados de Tibaldinho de Cidália Rodrigues, Lídia Rodrigues, Isaura Figueiredo;
Olaria de Sérgio Amaral; e Cerâmica de Maria do Amparo. Queijarias: Ouro Serrano; e
Centro de Coordenação Operacional Distrital reuniu-se em Vouzela Realizou-se no edifício dos Paços do Concelho de Vouzela, uma reunião do Centro de Coordenação Operacional do Distrito de Viseu(CCOD). Trata-se de uma entidade que assegura a ligação operacional e a articulação distrital com os agentes de proteção civil e outras estruturas operacionais no âmbito do planeamento, assistência, intervenção e apoio técnico e científico nas áreas do socorro e da emergência. A reunião contou com a presença de representantes de diferentes entidades e organismos com responsabilidades nestas áreas, nomeadamente Forças Armadas, Autoridade Marítima Nacional, EDP, Cáritas, Segurança Social, PSP, Agência Portuguesa do Ambiente, INEM, PJ, GNR, GIPS, ICNF, Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, Infraestruturas de Portugal e Bombeiros Voluntários de Vouzela. Também presente na sessão esteve o Presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Rui Ladeira, que na abertura destacou a importância da necessidade de se efetuar uma reflexão profunda sobre o dramático ano de 2017 em matéria de incêndios florestais e de se promover uma maior cooperação entre as entidades e serviços com responsabilidade na área da proteção civil.
Vale da Estrela (Queijo DOP). Apicultura: Mel Abelha Azul; Mel de Quintella; e Celestino da
Silva Laires. Compotas: Quinta da Sarnada (Compota de Mirtilo). Vinho: Adega Cooperativa de Mangualde; Julia Kemper; Quinta dos Monteirinhos; Casa Anadia; e Soito Wines. Pastelaria: Pastéis de Feijão da Pastelaria do Patronato; Queijadas de Mirtilo da Pastelaria Cinderela; Broa Típica da Beira Alta da Pastelaria Cinderela; e Cavacas de Mangualde da Pastelaria São Miguel. Enchidos: Quintas de Seia. O stand do Município de Mangualde estará localizado no 1º pavilhão, ao lado de expositores como: Turismo de Castilla y León, Turismo da Extremadura, Turismo do Porto e Norte, Salamanca, Turismo Provincia Badajoz, Coruña, Béjar… entre outros.
Concelho de Vouzela vai estar presente da Feira Ibérica de Turismo O concelho de Vouzela vai marcar presença, pela segunda vez consecutiva, na Feira Ibérica de Turismo (FIT), que decorrerá na cidade da Guarda, entre os dias 28 de abril e 1 de maio. A participação de Vouzela no certame tem como objetivo a divulgação e a valorização turística do concelho, propondo-se promover especificamente o património arquitetónico, o património gastronómico e o património natural. Durante o certame haverá degustações de cogumelos, vinho de Lafões e pasteis de Vouzela, bem como distribuição de informação turística e merchandising do concelho. Esta será também mais uma oportunidade que o Município de Vouzela cria para que os agentes económicos do concelho, quer sejam ligados ao alojamento, restauração e outros, se promovam junto dos turistas. A FIT tem em 2018 a sua quinta edição e afirma-se como o mais importante evento dedicado ao turismo numa perspetiva ibérica. Neste sentido, a Câmara Municipal de Vouzela encara o certame como estratégico para a sua promoção turística, também, junto do público espanhol.
Largo da República acolhe concerto de comemoração do 25 de Abril O Largo da República vai ser palco de um concerto de comemoração do 25 de Abril, criado especificamente para esta data por músicos locais. O concerto está agendado para as 22:00 do dia 24 de abril e vai contar com músicos e o grupo de Teatro Trigo Limpo da ACERT, o Coro Polifónico da Casa do Povo de Tondela, ÉME na voz, guitarra e cavaquinho, e Tiago Sami Pereira na voz e percussões. Durante a conferência de imprensa de apresentação do espetáculo, que decorreu ao final da manha de hoje, José Rui Martins, da ACERT, revelou que o concerto trará um conjunto de canções de referência, com a particularidade de contarem com novos arranjos e orquestrações. “Entendemos que o 25 de Abril não é uma data estática, é uma data que se renova anualmente. Decidiu-se que este ano as comemorações seriam na rua, para que toda a população festeje esta data”, apontou. O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, realçou o caráter pedagógico do espetáculo, já que há muitas gerações que não viveram as circunstâncias que levaram à revolução de Abril de 1974.
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Regional
Quinta-feira 26/4/2018
Secretário de Estado participa em Lamego em ação de fogo controlado O Município de Lamego aderiu à primeira fase do Plano Nacional de Fogo Controlado, lançado pelo Governo, com o objetivo de criar faixas de proteção de defesa da floresta contra incêndios. O secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, deslocou-se a Lamego para participar numa ação de fogo controlado na rede primária na serra do Montemuro, uma iniciativa da Câmara Municipal. Sobre esta ação, o governante realçou o "bom trabalho" da autarquia, enaltecendo o projeto integrado que está a ser concretizado para criar faixas de proteção que vão permitir que estas áreas tenham um pastoreio mais fácil e sejam evitadas ações de queimadas descontroladas.
Acompanhado pelo executivo camarário, o Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Ângelo Moura, sublinhou que este "é um combate pela proteção", acrescentando que serão executados no concelho de Lamego cerca de 500 hectares de gestão de combustível, dos quais 100 através de ações de fogo controlado. Isto, para que não se repita a dimensão dos fogos do ano anterior. O autarca explica que esta ação, em conjunto com igual trabalho desenvolvido pela Câmara de Castro Daire, vai gerar na serra do Montemuro uma faixa de proteção de defesa da floresta de 30 quilómetros. Para verificar as condições em que o Parque Biológico da Serra das Meadas, importante "pulmão verde" do concelho de Lamego, ficou, após o fenómeno de chuva gelada ocorrida a 27 de fevereiro, o executivo camarário acompanhou, em seguida, Miguel Freitas numa visita a esta mancha florestal. Com cerca de 50 hectares, ainda são visíveis as marcas deste fenómeno que provocou a queda de centenas de árvores.
Município iniciou recentemente a obra de “Fecho do Sistema de Abastecimento de Água” do Concelho O Município iniciou, recentemente, a obra de “Fecho do Sistema de Abastecimento de Água” do concelho Esta obra, contratada pelo valor de 2.102,079,55€ + IVA terá o financiamento comunitário do fundo de coesão no âmbito do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos de 1.312,357,50€ e permitirá o reforço do sistema de abastecimento de água desde Nespereira a Ribeiradio. De salientar que o abastecimento será efetuado através de água devidamente tratada pela Estação de Tratamento de Água.
UNESCO atribui Cátedra Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa à Universidade de Coimbra A Universidade de Coimbra (UC) acaba de obter a Cátedra UNESCO “Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa”. A nova Cátedra UNESCO resulta de uma exigente e rigorosa avaliação por peritos internacionais, após candidatura apresentada pela UC, e terá como principais eixos de ação a investigação, formação avançada e cooperação para o desenvolvimento no âmbito dos designados patrimónios vivos – a Paisagem e a Língua –, com o objetivo de contribuir para a construção de alternativas integradas às agendas hegemónicas da globalização. Para o titular da Cátedra, Walter Rossa, docente do Departamento de Arquitetura (DARQ) da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCTUC) e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da UC, a candidatura apresentada à UNESCO, «surgiu como sequência natural do trabalho já desenvolvido no âmbito do doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa e da iniciativa Alta Sophia e alinha na estratégia global de internacionalização da Universidade de Coimbra.» Este «selo de qualidade» da UNESCO expressa o «reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Universidade de Coimbra, Património Mundial da UNESCO, e é uma prova de confiança no trabalho que nos propusemos desenvolver no sentido de afirmar o património e a cultura como ativos essenciais para o desenvolvimento sustentável, na linha dos Objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas», afirma o docente e investigador da UC. O grande objetivo, sublinha Walter Rossa, «é criar sinergias através do diálogo intercultural subjacente ao conceito de influência portuguesa. Essa influência, por exemplo, por meio da Língua comum, mantém cerca de 4% da população mundial potencialmente conectada.» A Cátedra UNESCO Diálogo Intercultural em Patrimónios de Influência Portuguesa envolve, à partida, meia centena de docentes e investigadores numa parceria com várias instituições europeias, brasileiras e africanas, designadamente a Universidade do Algarve, Università degli Studi di Bologna (Itália), Universidade Federal Fluminense (Brasil), Universidade Eduardo Mondlane e Universidade Lúrio (Moçambique), Université Paris Nanterre (França) e M_EIA - Mindelo Escola Internacional de Arte (Cabo Verde), bem como o Instituto Camões e a Fundação Calouste Gulbenkian.
O que é uma Cátedra UNESCO O Programa de Cátedras UNESCO UNITWIN foi criado, em 1992, com o objetivo de promover a cooperação e interligação entre universidades, a nível internacional, para reforçar as capacidades institucionais através da partilha de conhecimento e do trabalho colaborativo. A Rede UNITWIN reúne mais de 700 instituições de 116 países.
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ECOPISTA DO VOUGA VAI SER UMA REALIDADE oi aprovada a candidatura da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão-Lafões ao Programa Valorizar Portugal 2020, para a requalificação e conversão da antiga linha ferroviária do Vouga em Ecopista. Este projeto, que representa um investimento total de 3,3 milhões de euros, vai ser implementado ao longo de 55 km, com a construção de um traçado que se inicia em Viseu, passa por S. Pedro do Sul, Vouzela e termina em Oliveira de Frades.
Em S. Pedro do Sul esta intervenção engloba passadiços em madeira, uma ponte, mobiliário urbano, equipamento e drenagem de águas pluviais numa extensão de 6,4 km e contabiliza um investimento de 500 mil euros comparticipado em 285 mil euros, 60% do investimento total. O Presidente do Município, Vitor Figueiredo, vai proceder à assinatura do contrato de financiamento na próxima terça-feira, dia 24 de abril, em Santa Comba Dão, com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Ana Godinho, e do Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral. Pretende-se que a Ecopista do Vouga seja ligada à Ecopista do Dão e de Sever do Vouga, criando um corredor que se pode tornar na maior ecopista contínua da Península Ibérica.
MUNICÍPIO ASSINA PROTOCOLO PARA REABILITAÇÃO FLUVIAL O Presidente do Município, Vitor Figueiredo, e o Vereador Nuno Almeida estiveram presentes na ARH Centro, em Coimbra, para a assinatura do protocolo para a requalificação das linhas de água afetadas pelos incêndios de 2017. A Agência Portuguesa do Ambiente, apoiada pelo Fundo Ambiental, vai financiar intervenções urgentes de regularização fluvial nas zonas afetadas pelos fogos florestais, até ao valor de 50 mil euros. O protocolo engloba medidas de reabilitação e proteção dos recursos hídricos tais como: consolidação e recuperação de taludes e margens, reabilitação de açudes, remoção de sedimentos, corte e remoção de material vegetal ardido, reposição da galeria ripícola autóctone, construção de bacias de retenção.
Estas medidas de reabilitação fluvial visam garantir o escoamento das linhas de água, minimizar a erosão e o efeito das cheias e inundações, valorizando os ecossistemas ribeirinhos.
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Viseu
Quinta-feira 26/4/2018
Nem autoestrada, nem duplicação do IP3!! É assim!! Os Deputados do PSD dos distritos de Viseu, Vila Real, Guarda e Bragança solicitaram uma reunião com o Presidente das Infraestruturas de Portugal (IP) para debater as questões de segurança relacionadas com a linha do Douro, linha da Beira Alta e abordar, ainda, o túnel do Marão, Autoestrada Viseu-Coimbra e obra/investimentos de proximidade; No que concerne à Autoestrada Viseu-Coimbra (Via-dosDuques) a solução está totalmente “descartada”, segundo as IP, nem traçado com solução a Sul ou a Norte cumprem as condições para se concretizar o investimento. Já a duplicação do atual traçado do IP3 não será feita na totalidade. Há várias soluções possíveis e cabe ao
governo decidir a opção a implementar, podendo o investimento ir de 80 milhões de euros a mais de 300 milhões. Que espera o governo para fazer o anúncio?! Perante estes factos, concluímos que, para este governo, não haverá autoestrada Viseu-Coimbra nem duplicação do IP3. Este é o cenário que temíamos e o cenário que não toleramos!! Esta solução é inaceitável e não resolve o problema de segurança e mobilidade que existe ao nível rodoviário entre Viseu e Coimbra. Com esta solução, o governo, o PS, o BE e o PCP estão, uma vez mais, a enganar e a diminuir os viseenses. É uma solução que sabe a “poucochinho” e que rejeitamos perentoriamente. Se não há au-
toestrada, tem de haver duplicação integral do atual trajeto do IP3. Qualquer solução diferente é paliativa e um logro!! Quanto à Ferrovia, a requalificação da linha da Beira Alta, fomos informados que há dificuldade em encontrar projetistas para entregar projetos com qualidade, uma vez que não há tradição em Portugal para realização deste tipo de investimento. No entanto, o investimento de mais de 500 milhões de euros já está em curso: • Concordância linha da Beira Alta – Linha do Norte – quase pronto; • Pampilhosa – Santa Comba Dão – quase pronto; • Santa Comba Dão – Man-
gualde – Demorada; • Mangualde – Vila Franca das Neves – Atrasado (falta estudo de impacto ambiental); Foi-nos transmitido e garantido que a requalificação integral ficaria completa no final do 1º semestre de 2022 e que, ao contrário do que informou o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, a requalificação não depende das obras na linha da Beira Baixa. Para já, ficamos atentos e vamos aguardar pela reprogramação dos fundos do Portugal 2020 e verificar se há algum desvio de fundos para o Metro de Lisboa, do Porto ou para a linha de Cascais, o que é para nós inaceitável. Quanto à ligação ferroviária a Viseu, está em estudo e não é as-
sumida como prioridade, do mesmo modo que a linha Aveiro – Viseu – Salamanca não será concretizada, uma vez que já foi duas vezes rejeitada em Bruxelas. Questionados sobre o plano de investimento de proximidade, não obtivemos qualquer resposta concreta. Ficando assim a subentenderse que não há qualquer compromisso de execução do Plano de Atividades em vigor de acordo com o calendário previsto. Perante estes factos, iremos questionar o governo sobre as obras previstas e saber se dotou as IP de verba suficiente para a execução do plano de atividades aprovado.
Os Deputados do PSD de Viseu
"Lojas com História" e "Plataforma de Criatividade" Na reunião pública da Câmara Municipal de Viseu (CMV), realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Viseu, os vereadores do Partido Socialista (PS) na CMV apresentaram vários assuntos. Relativamente ao desenvolvimento da atividade económica em Viseu, independentemente de um leque alargado de setores que o Concelho deve promover - pela sua natureza histórica, geográfica, administrativa e socioeconómica -, há muito que o Partido Socialista vem defendendo a especialização inteligente do território em alguns setores estratégicos. Neste sentido, finalmente, o PSD tem vindo a elencar recentemente os sectores das Smart Cities, da Saúde e do Ambiente. Compreendendo a pertinência destas áreas económicas, para os vereadores do PS, em consonância com o seu programa de candidatura à CMV e conforme justificaram em reunião, a Saúde (através da combinação Saúde e Bem-Estar) e o Ambiente (num enfoque às Energias Alternativas), carecem de um sentido estratégico mais apurado. O Cartão Municipal da Juventude não está a ser devidamente potencializado como merecia, não tendo sofrido qualquer evolução ou modernização nos últimos anos. Para os vereadores do PS é fundamental ampliar a sua ação, alterando a idade limite, desenvolvendo uma nova estratégia e programa de implementação, realizando uma grande campanha pública de divulgação estruturada (p.e. nas escolas, nas empresas e em várias instituições), estabelecendo parcerias vantajosas para os jovens viseenses e diferenciando positivamente as instituições e empresas que queiram participar neste
processo. A sua adequação aos novos tempos online e em aplicações móveis deve ser igualmente uma prioridade. As geminações entre Viseu e outras cidades foram uma grande aposta de Fernando Ruas. Em sede de Assembleia Municipal, o Partido Socialista efetuou diversos alertas sobre a falta de resultado desses laços de cooperação que eram estabelecidos. Porém, para os vereadores do PS continuam a não ser conhecidas consequências claras e positivas para Viseu, nomeadamente a nível económico e até de intercâmbio cultural, inclusive, diversos acordos de geminação não passaram do papel. Como já foi referido na anterior reunião de câmara, o Diagnóstico Social do Concelho - 2018 veio assinalar a existência de muitas lacunas de âmbito social no Concelho de Viseu, que requerem de intervenção urgente, nos vários eixos e âmbitos. Muitos dos indicadores estatísticos do Concelho recentemente compilados pela PORDATA vieram corroborar isso mesmo. Por exemplo, a “erosão” demográfica do Concelho – que até 2011 soube contrariar a baixa densidade do interior do país - é agora muito nítida. Veja-se o envelhecimento populacional ou a redução da população ativa, com particular incidência no decréscimo da população jovem. Os vereadores do PS enalteceram a realização das comemorações oficiais do 25 de Abril na freguesia de São Pedro de France, umas das 6 freguesias de baixa densidade do Concelho. O PS há muito defende uma maior proximidade, acarinhamento e políticas proativas de discriminação positiva para estas freguesias, tendo proposto medidas
concretas para o efeito. Em face dos custos extraordinários do plano de contingência para fazer face ao período de seca extrema prolongada de 2017, em concordância com o Executivo, em reunião de câmara os vereadores do PS defenderam uma comparticipação financeira bem mais significativa do Governo, atualmente apenas de 25% dos custos totais da megaoperação. Os vereadores do PS congratularam-se com a realização do Festival Panda em Viseu, alertaram, contudo, o Executivo para o preço elevado dos bilhetes, o que poderá comprometer a participação de muitas famílias interessadas. Nessa medida, sugeriram que os 500 bilhetes de que o Executivo irá dispor sirvam para minimizar esta situação. Dando como exemplos as requalificações do largo do chafariz em Santiago, o Largo do Senhor dos Aflitos em Gumirães e a Avenida da Liberdade em Fragosela, os vereadores do PS, mais uma vez, chamaram à atenção da Câmara para o protelamento sucessivo da conclusão de diversas obras no Concelho, qual “Obras de Santa Engrácia” como muitos viseenses já apelidam. No ponto de discussão do Relatório e Contas 2017 da HABISOLVIS, de um modo politicamente veemente, os vereadores do PS demonstraram a sua estupefação face à dotação orçamental extremamente diminuta obras de manutenção e reparação do vasto parque habitacional social do Concelho (superior a 400 habitações), pouco mais de 60 mil euros. Por exemplo, na ordem de grandeza do custo da estrutura do pavilhão de Viseu na BTL 2018. Para os
vereadores do PS tal é inadmissível e demonstrador da diferença de prioridades políticas que os separam do atual Executivo Municipal. Os vereadores do PS na CMV abstiveram-se na votação dos Relatórios de Gestão e Documentos Financeiros da CMV e dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Viseu (SMAS) para o exercício económico de 2017. O PS, certamente, como afirmou em sede de análise e votação do Orçamento Grandes Opções do Plano, apostaria noutras políticas, prioridades, objetivos, estratégias e opções, por exemplo numa política fiscal mais favorável para as empresas e para os munícipes. Estes documentos financeiros levados a votação, tecnicamente bem estruturados e elaborados de forma rigorosa, espelham coerentemente o que foi orçamentado, apresentam alguns indicadores que demonstram bom comportamento e o facto de se manterem dentro de valores aceitáveis em termos financeiros. Porém, os Relatórios de Gestão e Documentos Financeiros da CMV reportam-se a um exercício em que os atuais vereadores do PS não tiveram praticamente qualquer intervenção, o que teve um peso relevante para o seu sentido de voto. Pelos vereadores do PS, José Pedro Gomes, apresentou a proposta “Lojas com História”. É vital contribuir para revitalizar a forte tradição comercial da cidade de Viseu, preservando e salvaguardando os estabelecimentos e o seu património material, histórico e cultural, e por outro lado, dinamizando e recativando a atividade comercial e o movimento de rua, essencial para a sua existência. Precisamente, o projeto proposto
visa contribuir para posicionar o comércio de proximidade como marca diferenciadora de cidade e, simultaneamente, atividade económica geradora de emprego. O projeto não foi aprovado, tendo os votos contra dos vereadores do PSD. Pedro Baila Antunes apresentou o a proposta “Plataforma de Criatividade” em nome dos vereadores do PS. Na Cidade, há “ilhas” institucionais de excelência para a formação, a produção e a criação cultural, como o Conservatório Regional de Música e a Companhia Paulo Ribeiro, com um pendor mais formal e erudito. Porém, no plano basilar da criação artística informal, livre, grupal ou individual e dirigida às múltiplas áreas artísticas, na cidade de Viseu verifica-se uma carência significativa de apoios, estruturas e espaços coletivos multidisciplinares de partilha como já acontece em diversas cidades médias nacionais. Saliente-se que esta crepitação urbana criativa promove muito a emergência de indústrias criativas. A Plataforma de Criatividade teria uma valência de Laboratório de Criatividade dedicado à criação, promoção e difusão artística, com ateliers, gabinetes, sala de ensaio, área de galeria, etc., estando fortemente articulada no mesmo espaço – p.e. edifício devoluto de arquitetura industrial na cidade de Viseu - com uma Indústria de Criatividade (incubadora de indústrias criativas). A proposta não foi aprovada, tendo os votos contra dos vereadores executivos. Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal de Viseu
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Diversos
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MUNICÍPIO DE VISEU MELHORA SITUAÇÃO FINANCEIRA O municipio encerrou o ano com um saldo de gerência superior a 28,8 milhões de euros. Almeida Henriques, Presidente da Câmara de Viseu, salientou que este “é o resultado de um trabalho de planeamento, de rigor, e de uma política financeira estruturada. A CMV manteve a sua situação financeira sólida e robusta graças à boa gestão dos dinheiros públicos”. Durante o ano passado, as Grandes Opções do Plano tiveram montante executado superior a 37,8 milhões de euros, tendo crescido 6,8 milhões de euros face a 2016. O balanço permite perceber que a situação económica e financeira do Município foi melhorada em 2017 com o ativo líquido total
do Município de Viseu a crescer 14 milhões de euros, perfazendo um total de 276,3 milhões de euros. Em termos gerais, também o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e as Atividades Mais Relevantes (AMR), viram o seu total executado crescer face ao ano anterior, em 98,6% e 11,5%, respetivamente. As políticas inclusivas que o Municipio tem levado a cabo têm como pilar a assunção das preocupações sociais. À semelhança dos anos anteriores, em 2017, a função social teve forte peso, 51,7% e uma realização de 19,6 milhões de euros. Os investimentos feitos na requalificação e modernização do parque escolar municipal, assim como a concretização de despesas
que lhe são inerentes, fazem com que nas GOP assuma relevância o setor educativo com 5,5 milhões de euros. Na senda dos investimentos prioritários também a cultura, desporto, juventude, recreio e lazer representam 13,6% do total das GOP, com 5,1 milhões de euros. Neste bolo comum, 2,2 milhões de euros pertencem à cultura e 2,9 milhões de euros para a subfunção do desporto. Odesenvolvimento económico, a energia e a mobilidade fazem parte, e são o maior peso, das funções económicas que no ano transato representaram 11 milhões de euros. Em 2017 o Município reduziu o passivo, que agora se fixa nos 60,8 milhões de euros, e fez crescer os
seus 15,1 milhões de euros os seus fundos próprios. No final do ano, a dívida total das operações orçamentais do Município de Viseu reduziu-se para os 21,9 milhões de euros, o que se expressou numa queda de 1,3 milhões de euros face à dívida inicial. O ano transacto representou, para a Câmara Municipal, um reforço de 1,5% de autonomia financeira, fixando-se agora nos 78%. Os indicadores de liquidez e solvabilidade apresentam valores invejáveis. Em 2017, o Resultado Líquido do Exercício exibiu um montante de quase 1,9 milhões de euros. Todas as entidades do município encerraram as contas de 2017 com resultados positivos, nomeadamente a SRU e a Habi-
solvis que mantiveram as contas de exploração positivas. Destacou-se, durante a reunião do executivo, a capacidade das Águas de Viseu de obter resultados líquidos positivos em 2017. Não obstante a despesa superior em cerca de 1,3 milhões de euros face ao ano anterior, para ultrapassar a situação dramática de seca vivida no final do ano, foi possível obter um resultado líquido positivo superior a 95 mil euros. Depois de adotadas medidas extraordinárias, com custos adicionais, para fazer frente à seca, a despesa total atingiu os 11,7 milhões de euros. A gestão rigorosa adotada permitiu aumentar o investimento, responder à crise vivida e obter um resultado líquido positivo.
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O Escriba
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Saúde
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Mais de metade dos portugueses desconhece os seus níveis de colesterol 58% dos portugueses não sabem os seus níveis de colesterol. Esta é uma das principais conclusões do estudo “Colesterol e os portugueses” divulgado hoje, pela Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC), no âmbito da sessão solene de abertura de maio, mês do coração. Este desconhecimento é muito expressivo entre os jovens e diminui largamente com a idade. O estudo, agora apresentado, revela ainda que 94% dos inquiridos rejeitam a ideia de que «A prática regular do exercício físico não traz vantagens para quem tem o colesterol elevado» e 90% rejeitam também a ideia que «Os magros não têm que se preocupar com o colesterol. Isso é um problema dos gordos». Manuel Carrageta, presidente da FPC, revela-se preocupado com os resultados desta pesquisa e adianta que “compete aos profissionais de saúde sensibilizar a população para a importância de controlar o colesterol e desenvolver campanhas que expliquem o impacto dos níveis elevados de colesterol na saúde”. Outra das conclusões do estudo refere-se ao facto de 47% dos portugueses acreditarem que alguns su-
plementos alimentares são mais benéficos na redução do colesterol quando comparados com as estatinas, fármacos prescritos por receita médica. Este ano, a Fundação Portuguesa de Cardiologia escolheu como problemática para a campanha de maio, mês do coração, o ‘Colesterol, as Dislipidemias e Aterosclerose’. A Sessão Solene de abertura tem como principal
objetivo assinalar o início das comemorações e apresentar o programa das atividades que irão ocorrer no âmbito desta iniciativa. O estudo “O Colesterol e os portugueses” foi realizado pela GfK Metris, em março de 2018, a uma amostra de 1000 indivíduos com idade igual ou superior a 18 anos, residentes em Portugal Continental.
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O MORTO QUE OUVIA Comédia em II atos, por Fernando de Abreu MARIA DO ROSÁRIO – Quero garantir – te que, tal como prometi junto ao altar, diante do padre e das testemunhas da nossa união pela igreja, que te serei fiel toda a vida. DIAS ALVES – Mas porquê isso agora? Lembrar esse compromisso nesta ocasião, não faz grande sentido ou há corsário na costa que eu desconheça? És uma mulher pura, nunca andaste com a cabeça no ar, és uma mulher com juízo e isso basta -me para ter a certeza de que me vais ser fiel toda a vida, tal como eu vou ser contigo. Serás a minha única mulher. MARIA DO ROSÁRIO – Não, meu querido, é para te garantir que mesmo sentindo algo por outra pessoa, tenho plena consciência de que, para além de gostar muito de ti, sei quanta gratidão e dívida tenho para contigo. Deste- me o nome, partilhas a tua vida social comigo, tens riqueza ao ponto de me ofereceres lindas prendas, tiraste – me da pobreza para me dares nobreza e felicidade e não há nada que compense tudo isso. DIAS ALVES – Não penses assim. Tu és muito rica em beleza, em sentimentos e no
amor que tens demonstrado para comigo. És a minha esposa e irás ser a mãe dos nossos filhos. Logo, vamos continuar a ter momentos muito felizes, no maior amor e no respeito mútuo. MARIA DO ROSÁRIO – Regista na tua mente o que eu agora te vou dizer: Mesmo que tu sofresses um grave acidente ou fosses vítima de uma doença que te levasse à perda da potência sexual, jamais aceitaria trair – te com outra pessoa. Considerar – me – ia criminosa se te trocasse, somente para minha satisfação pessoal. Nunca, jamais... DIAS ALVES – Lagarto, lagarto! Mas, afinal, o que é que vem a ser isto? Estás a imaginar coisas horríveis, mas tudo é possível, eu sei... Se isso viesse a acontecer não sei, nem tão pouco estou mentalizado, e muito menos preparado, para imaginar as consequências que tal poderia causar. Provavelmente, separar – me -ia para que tu pudesses viver a tua vida sexual na medida dos teus desejos. Evidentemente que, por muito gostar de
ti, aceitaria a separação, para que fosses feliz nos braços de outra pessoa, mesmo que essa felicidade significasse a morte para mim. MARIA DO ROSÁRIO – Como podes pensar uma coisa dessas?! Juro -te por tudo quanto é mais sagrado, que te respeitaria e nunca, nunca irei conhecer outro homem na minha vida. Foste tu o primeiro, o único... DIAS ALVES – Mas que raio de conversa por para aqui arranjaste, sem pés nem cabeça! Acabámos de casar, vamos viver um para o outro, fiéis e apaixonados para sempre, até que a morte nos separe... MARIA DO ROSÁRIO- Falo assim contigo de modo a que te sintas seguro da minha lealdade, tal como o compromisso que assumi perante o altar. O facto de te dizer que estava pronta para qualquer sacrifício, mesmo na minha juventude, se ficasses sem poderes fazer sexo, eu jamais iria procurar outro homem para dar satisfação aos meus desejos carnais. DIAS ALVES – As tuas palavras muito me agradam, já o disse. Mas, evidentemente,
havia uma maneira de continuares a ter esse prazer ativo, separando - te para casares com outro homem que te fizesse feliz, também na cama. E digo isto, por gostar muito de ti. Embora chorasse a tua perda, ficava feliz por ver que estavas realizada com o novo casamento que contraías pelo prazer do sexo. Quanto ao resto de continuares a ter o meu nome e a vida social que te dou, dificilmente a irás encontrar, mas como não se pode ter tudo... MARIA DO ROSÁRIO- Evidentemente que não. Isso está fora de todos os planos. Jamais quero perder essas regalias que muito aprecio e todas as mordomias por ter vindo de família pobre. Gosto muito de ti e estou feliz, sexualmente. Como marido, és bom e tens muito carinho, compras – me prendas de elevado custo, dás – me flores vermelhas, da cor da paixão, e não paras de me surpreender pela positiva.
Cont. próxima edição
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