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Metrobus espera 5 milhões de passageiros no primeiro ano
O Metrobus, veículo movido a hidrogénio que irá fazer a ligação entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Império, na Foz, espera 5 milhões de passageiros durante um ano, segundo os estudos de procura realizados
A viagem terá uma duração prevista de 12 minutos, sendo que decorrerá numa via dedicada.
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Este é um “um novo modo de transporte rodoviário que, à semelhança da Metro do Porto, vai trazer eficiência, frequência e modernidade”, afirma Joana Barros, uma das responsáveis deste projeto, segundo a notícia avançada pela CNN Portugal. “Vai ter sinalização automática, ser autogerido e conviver pacificamente com o trânsito rodoviário”, acrescenta.
A conclusão da obra está prevista para o primeiro semestre de 2024. Até lá, e de forma a facilitar o trânsito, serão mantidas quatro vias de circulação disponíveis, duas em cada sentido, na Avenida da Boavista. As intervenções resultam de um investimento de 66 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), programa que visa “implementar um conjunto de reformas e investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado”, conforme indicado no website Recuperar Portugal. As medidas pretendem promover “o objetivo de convergência com a Europa”, em vários fatores como coesão social e territorial, transição verde e transformação digital, durante a próxima década.
Paulo Gaspar Professor Doutor
Respeito Pelos Professores
Na sociedade de hoje, onde fenómenos “anti-humanos” cada vez mais proliferam, importa, cada vez mais, valorizar a ESCOLA. Com efeito, é imperioso investir na escola se, efetivamente, queremos inverter o caminho que a humanidade tem prosseguido. Ousamos afirmar que a ESCOLA constitui o último “reduto de combate” a todos os “movimentos destruidores” do nosso mundo. Nesse sentido importa, mais do que nunca, tranquilizar todos os agentes educativos para assim se focalizarem em todo o processo de mudança exigível nos tempos de hoje. Assim sendo, todo o “ruido” que no mundo educacional se tem vindo a vivenciar e a alastrar não beneficia ninguém. Obviamente que, enquanto professor, considero totalmente legítimas as pretensões da classe profissional em defesa não só da sua carreira mas também na defesa da ESCOLA PÚBLICA. A educação, infelizmente, é sempre equacionada segundo parâmetros de “despesa” e nunca sob o prisma de investimento. Investimento que tem de ser, obrigatoriamente, na construção de um “outro ser humano”. Os professores, ao longo dos tempos da nossa democracia, se é verdade que já passaram por outros momentos mais serenos e até se sentiram valorizados, não é menos verdade que também já passaram por outros momentos surreais de desvalorização por quem tinha a obrigação ética de os defender. Analisando todo o caminho de opções políticas relativas à educação surge-nos uma questão que nos causa alguma inquietude… não existe nenhum professor do ensino básico / secundário do nosso país que tenha “competência” para ser Ministro da Educação? Ou será que a “competência” é só exclusiva a “qualquer” professor do Ensino Superior? Efetivamente, temos de ter consciência que, TAMBÉM, existem professores do ensino básico e secundário com habilitações académicas / competências idênticas às dos professores universitários. Face ao exposto, é de todo pertinente a nossa questão, como também é pertinente termos a certeza que, quem “vive na escola” tem um maior conhecimento do “mundo das escolas” do que alguém que viva afastado desse mundo. Tenhamos a esperança de, algum dia, um decisor político ouse experimentar essa fórmula para a opção de escolha de um ministro da educação. Efetivamente, se o critério “habilitação académica / competência” não exclui professores do ensino básico e secundário, é caso para questionar… mas afinal porque se escolhe sempre um professor universitário para Ministro da Educação… sempre a “viver” tão longe da ESCOLA? Escola que se pretende protegida e acarinhada para construirmos outro caminho para o nosso mundo… e quem melhor do que um seu “habitante” para imprimir um outro rumo à Escola Pública? Ousem mudar…
NM - Começamos por fazer uma retrospetiva do ano 2022... Como correu? Os objetivos foram cumpridos? O que aconteceu, estava planeado?
LF - No ano 2022, como sabem, tivemos a questão da pandemia. Os anos 2020 e 2021 foram anos em que apoiamos a população, quer em termos de alimentação, quer em termos de ajudas técnicas, ou até mesmo em situações relacionadas com o próprio Covid. Em 2022, houve um retomar. Acredito que todos devem ter passado por isso, o retomar foi lento. Fomos fazendo as nossas atividades, mas não na sua plenitude. Por exemplo, não tivemos a possibilidade de fazer o Carnaval, que já conta com uma tradição de 27 anos, ou o Passeio do Idoso, que também já se prolonga há mais de 20 anos. Fomos fazendo outras coisas, dentro das possibilidades, porque se tratavam de situações ao ar livre e que não implicavam muito contacto físico. Obviamente, em espaços fechados, evitámos fazer muitos dos nossos eventos. No entanto, retomámos as obras das quais somos responsáveis, nomeadamente nas escolas e na via pública, os eventos da União (de Freguesias).
Agora no ano 2023, acredito que conseguiremos retomar à normalidade por completo. Somos uma União muito movimentada, com muitos eventos culturais, solidários, entre outros. Nas competências que nos dizem respeito, estamos já a trabalhar a 100%, este ano, felizmente, não vamos cancelar nada, numa altura em que já todos “convivemos” com o vírus.