Informativo Assoceasa - 1ª Edição/Setembro 2011

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Informativo

ASSOCEASA Ano 1 | Setembro de 2011 | Edição

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Uma história no abastecimento de Campinas Reviva quase 60 anos de peculiaridades e conquistas do setor de hortifrutis da Ceasa

Colaboradores do abastecimento da Cidade na década de 60

BATATAS

CAMINHÕES

BANANAS

Entenda o processo de busca pela regulamentação da sacaria de 25 kg

EMDEC restringe a circulação de veículos de carga em Campinas

Saiba mais sobre o segundo fruto mais consumido no Brasil



EDITORIAL

EXPEDIENTE

O conhecimento é, talvez, um dos maiores bens que o ser humaEsta revista é uma publicação da Assoceasa

no pode adquirir nos dias atuais. E, isso só é possível por meio da

Presidente Marco Antonio Adami

comunicação. Portanto, era premente que os permissionários e usu-

Produção e Edição Ana Luiza Panazzolo (MTB: 64.887) Marcela Pastor (MTB: 64.896)

os fatos e as histórias de interesse da comunidade. É com muita ale-

Colaboração Especial Zé Mineiro Designer Renato Pastor Diagramação João Colosalle Impressão Gráfica Silvamarts Tiragem 2.000 exemplares

informação que chega de forma rápida e atualizada pelos meios de ários da Ceasa-Campinas tivessem um informativo com as notícias, gria que a Assoceasa inicia a publicação do nosso Informativo com matérias destinadas a orientar e informar o permissionário. Nesta primeira edição, alertamos sobre a nova restrição de circulação de caminhões de carga em Campinas - assunto que afeta diretamente as empresas de logística, o abastecimento e os clientes. Outro tema a ser debatido são as mudanças de hábitos, muitas vezes históricas em nosso setor, como é o caso da nova proposta para a diminuição do peso máximo das embalagens de batatas para 25 kg. Além disso, conheça dados e curiosidades da história da CeasaCampinas, com relatos de permissionários que trilharam suas vidas

CEASA - Centrais de Abastecimento de Campinas S.A. Rodovia Dom Pedro I, km 140,5 Pista Norte, Campinas (SP) CEP: 13082-902 Telefone: (19) 3746-1000 www.ceasacampinas.com.br

junto à comunidade. Afinal, no presente, muitas vezes nos depara-

Entre em contato com a redação pelo e-mail informativoassoceasa@gmail.com

trar as qualidades e benefícios das frutas, dos legumes e das verdu-

mos com dificuldades, e é no passado que percebemos a superação, trabalho, persistência e fé que nos fazem crer em um futuro de esperança para as novas gerações. Nesta edição, quem divide suas lembranças conosco é o Zé Mineiro. E já que tratamos de hortifruti, nada mais importante do que mosras com os quais lidamos diariamente. Para esta edição, saiba mais sobre o segundo fruto mais consumido no Brasil: a banana. Desejamos a todos uma boa leitura!

NESTA EDIÇÃO

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ESPECIAL

Sob o olhar de Zé Mineiro, relembre a história do mercado de abastecimento de Campinas

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REGULAMENTAÇÃO

A par�r de novembro, a EMDEC autuará caminhões que transitarem em áreas restritas de Campinas

SACARIA DE 25KG

En�dades de abastecimento buscam a regulamentação do peso máximo das embalagens de batata

É MÊS DE...

Conheça as peculiaridades da banana, a fruta que ajuda a prevenir depressão, insônia e hipertensão

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MERCADO

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Informativo Assoceasa | nº 1 | Setembro de 2011

Regulamentação restringe caminhões de carga em Campinas EMDEC promove sinalização nas ruas e rodovias para conscientizar os caminhoneiros que circulam pela Cidade Estima-se que cerca de 20 mil veículos Entre e , veículos de carga de carga circulem em Campinas diariamente, maiores de não circulam nas vias abaixo o que dificulta a mobilidade urbana da Cidade. Doutor Abelardo Pompeu do Amaral Dona Luísa de Gusmão Visando este cenário e Doutor Pedro Salomão José Kassab Acesso à Avenida Doutor Heitor Penteado em busca de soluções Prefeito José Roberto Magalhães Teixeira Doutor Heitor Penteado para melhorias no tráfego, a Empresa MuPlínio Pereira Neves Padre Almeida Garret nicipal de DesenvolDoutor Theodureto de Almeida Camargo Doutor Ângelo Simões vimento de Campinas Monte Castelo Luís Smânio (EMDEC) criou uma reAyrton Senna da Silva Andrade Neves gulamentação que resDoutor Alberto Sarmento Princesa d’Oeste tringe a circulação de caminhões em algumas José de Souza Campos Joaquim Vilac regiões locais. Barão de Monte Alegre Júlio Prestes Os veículos acima de 14m ficam proibidos de rodar na área interna do Anel Rodoviário (Dom Pedro I, Anhanguera, via de acesso Alberto Panzan, Ban- rem à restrição serão multados no va- – das áreas indicadas e, com isso, deirantes, Santos Dumont e José lor de R$ 85,13, além de serem puni- melhorar a mobilidade, reduzindo Roberto Magalhães Teixeira), de se- dos com quatro pontos na carteira de o congestionamento em 25%”, afirgunda à sexta-feira, das 6h às 20h motorista, o que corresponde à infra- ma Torrecillas. ção média na Legislação de Trânsito. e, aos sábados, das 6h às 14h. Para o gerente de vendas da CoA restrição também deve ser semercial Sambaíba de Viaturas, Marguida na área interna da Cidade, que cos César Trepador, a procura por abrange o Anel Rebouças, onde só caminhões com menos de 6,3m Autuação começa no podem circular veículos de carga com deve crescer. “Como em todas as dia 1° de novembro no máximo 6,3m de comprimento. grandes cidades, a tendência será Nas avenidas da região estão permiutilizar veículos de transporte de Durante os meses de setembro e pequeno porte que possam agilizar tidos veículos de menor porte, definidos pelo código de trânsito como outubro, a EMDEC trabalhará para o fluxo das entregas, sem comproconscientizar os caminhoneiros por meter o trânsito. Como alternativa Veículo Urbano de Carga (VUC). Outra região que entrará na res- meio da distribuição de panfletos e para os comerciantes que necessitrição é o distrito de Nova Apare- de ações educativas realizadas nos tam de transporte de carga no seu cida, onde, segundo o secretário postos de gasolina, nos semáforos e dia-a-dia, oferecemos os modelos: o de Transportes e presidente da EM- nos veículos de comunicação. Além Tradicional 710 e o Accelo 915C, com DEC, Sérgio Torrecillas, há várias disso, placas de sinalização estão comprimentos de carroceria de 4,2m casas com rachaduras por conta da sendo instaladas nos principais pon- e 4,5m, respectivamente”, indica. tos das rodovias e da área interna da circulação de caminhões no local. A redação entrou em contato com A regulamentação será fiscalizada Cidade. “Nosso intuito não é mul- cerca de oito caminhoneiros, porém a partir do dia 1° de novembro e os tar, mas sim retirar os caminhões nenhum deles tinha conhecimento veículos de carga que não obedece- – principalmente no horário de pico do assunto.

6h 20h 6,3 metros


Setembro de 2011 | nº 1 | Informativo Assoceasa

50 para 25

Assoceasa, CEAGESP e 14 entidades de abastecimento se unem em busca da regulamentação da Lei Federal que determina o peso máximo das sacarias de batata A batata é um dos únicos produtos alimentícios embalados com alta pesagem. Porém, de acordo com estudos, o peso máximo para o transporte manual de cargas deve ser de 23 a 25 kg. Com isso, a Assoceasa (Ceasa-Campinas), a CEAGESP e mais 14 entidades de abastecimento nacionais uniram-se em busca da regulamentação legislativa do peso máximo das embalagens de batata para 25 kg. Atualmente, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento permitem até 60 kg para o carregamento manual, já o Ministério do Trabalho admite um peso máximo de 50 kg. Entretanto, a NR-17, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (M. T.E.), estabelece até 25 kg para a embalagem de batata. Ou seja, a utilização do menor peso não é ilegal, apenas é necessário que haja a sua regulamentação para que se concretize um padrão entre os produtores, fornecedores e comerciantes e para que haja condições de fiscalização. Uma pesquisa realizada por estudantes de Engenharia Agronômica da USP (Universidade de São Paulo) no Entreposto Terminal de São Paulo revelou que 75% dos atacadistas, 80% dos compradores e 67% dos carregadores são favoráveis à adoção de sacos de 25 kg. O advogado José Antônio Cremasco explica que para a regulamentação é necessária a formulação de uma nova lei ou uma solicitação de alteração por meio de um órgão competente. No caso da busca pela mudança no peso máximo das embalagens de batatas, está planejado o encaminhamento de um documento com a solicitação ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), porém ainda não há previsão de prazo para tal fim.

Efeitos Com a diminuição do peso das embalagens de batatas, o coordenador interino do Mercado Hor�granjeiro da Ceasa-Campinas, Márcio de Lima, indica as principais mudanças e bene�cios aos profissionais envolvidos. > Qualidade. “Será desnecessária a reembalagem do produto pelo comerciante, evitando perdas e danos ao alimento” > Preservação da saúde do trabalhador, decorrente de um menor esforço e maior agilidade nas operações > Aumento de mão de obra e facilidade de mecanização da carga e descarga. “O comerciante poderá gerar mais empregos e o produto será melhor acomodado nos veículos de transporte” > Alterna�va aos pequenos consumidores. “Eles terão melhores preços no mercado, devido ao aumento de concorrência, e isso não mudará o comércio ao grande consumidor” > Profissionais rurais. “Apesar de esta mudança ocasionar um aumento de R$ 0,02 por kg de batata, este valor pode ser rever�do pelo produtor com maiores lucros. Além disso, ele terá uma garan�a de comercialização mais justa, com planejamento em safras futuras” Funcionário da Ceasa carrega saco de batata com 25 kg

MERCADO

De

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É MÊS DE...

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Informativo Assoceasa | nº 1 | Setembro de 2011

Banana!

O segundo fruto mais consumido no Brasil é rico em potássio e vitaminas B e C. Ele pode ser consumido todos os dias e ajuda a prevenir depressão, insônia e hipertensão

Originária da Ásia, a banana ganhou o paladar dos brasileiros e é uma das frutas mais consumidas no País. Pode ser banana-da-terra, nanica, prata, ouro ou maçã, estima-se que o produto seja o quarto mais popular do mundo, ficando atrás apenas do milho, do arroz e do trigo. Hoje, o Brasil é o segundo no ranking de produtores da fruta, sendo a Índia a campeã, com 23% da produção mundial. Fonte das vitaminas B e C e, principalmente de potássio, a fruta pode ajudar a prevenir doenças como depressão, insônia e hipertensão. A banana verde, por ser rica em fibras, auxilia na prevenção do intestino desregulado, a reduzir o colesterol, o diabetes e a obesidade. “Ela pode ser ingerida todos os dias, seja crua, frita, assada, em vitaminas ou em receitas. Além disso, a banana é especialmente indicada para atletas e pessoas que necessitam de uma grande quantidade de energia em seu cotidiano”, indica a nutricionista clínica e esportiva, Dra. Heloiza Muniz. Mercado e produção Proprietário da Donato Comércio de Frutas, na Centrais de Abastecimento de Campinas (Ceasa), Donato Franca Bandiera Júnior trabalha há 25 anos no mercado de bananas, dando continuidade ao negócio iniciado por seu pai há cerca de seis décadas. “A produção de banana acontece o ano todo, porém com períodos de oscilação. É uma fruta que tem aumento e diminuição de safra, mas não entressafra”, indica. Orivaldo Dan também segue o negócio de sua família como proprietário da Dan Agrocomercial, na

Ceasa-Campinas. Desde 1973, ele trabalha com bananas, não só na comercialização do produto, mas também em sua produção e cultivo no Vale do Ribeira – sul do Estado de São Paulo. “O plantio da banana é feito por intermédio de mudas. É uma planta que possui a peculiaridade de se ‘autorrenovar’, pois ela mesma produz o cacho e se solta da terra”, explica. Recentemente, uma enchente atingiu o Vale do Ribeira, principal região de cultivo de banana do estado de São Paulo, ocasionando uma diminuição na produção da fruta. “As cheias neste local são habituais e a recuperação é rápida”, analisa Bandiera. Já Dan destaca que, como

decorrência da força da enchente, a perda no plantio de bananas foi grande. “Os danos foram extensos. Calcula-se que tenham sido de 20 a 30% de toda a área plantada”. O transporte é outro processo no mercado das bananas que requer cuidados. Por ser uma fruta que amadurece rápido e que amassa facilmente, é preciso ter cautela no seu armazenamento. Além disso, em consequência de seu forte odor, ela deve ser guardada separada de outros produtos. Na Ceasa-Campinas, o preço médio da banana nanica – a mais consumida no Estado de São Paulo – é de R$1,00 o quilo, sendo procurada, principalmente, por supermercados e varejistas de diversas regiões.

Hora da receita Aprenda a fazer a biomassa de banana verde, uma combinação sem sabor, rica em amido resistente e que pode ser adicionada a diversas preparações para elevar a quantidade de fibras do organismo. 1.. Lave as bananas verdes com casca, utilizando esponja com água e sabão, e enxague bem; 2.. Em uma panela de pressão com água fervente (para criar choque térmico), cozinhe as bananas com casca por 20 minutos; 3.. Desligue o fogo após os primeiros oito minutos e deixe que a pressão cozinhe as bananas; 4.. Espere o vapor escapar naturalmente; 5.. Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela; 6.. Tire aos poucos a casca da polpa e passe imediatamente no processador, até que obtenha uma pasta espessa; 7.. Se não for utilizar imediatamente, guarde a polpa em saco plástico. Ela pode ser conservada por três a quatro meses no congelador e ser reprocessada antes do uso.

Bom apetite!



COLHEITAS DE UMA HISTÓRIA

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Informativo Assoceasa | nº 1 | Setembro de 2011

O abastecimento antes e depois da Ceasa Reviva quase 60 anos de história do mercado de hortifrutis de Campinas com lembranças de Zé Mineiro e relatos de Waldemar Casado e Alberto Jorge da Silva

N

as décadas de 50 e 60, Campinas se destacava, dentre as demais cidades da região, por seu mercado promissor de hortifrutis. Na época, o setor ainda caminhava com passos modestos, porém firmes em busca de seu crescimento e expansão. Com sede no ainda existente Mercadão Municipal, o Centro de Abastecimento de Campinas registrava cenas de um cotidiano de trabalho, onde famílias construíam suas vidas com suor, alegria e união. Dentre elas, está a de José Antônio Fernandes da Silva, conhecido por todos como Zé Mineiro, que prolonga sua história junto ao mercado de hortifrutis da Cidade há três gerações. Tudo começou quando seu pai, já falecido, iniciou o negócio da família no “Mercadão Velho” de Campinas. Antonio Mineiro – como era chamado pelos conhecidos, amigos e fregueses –, ele foi o principal responsável pelo início da comercialização das sacarias de

batata, alho e cebola no cotidiano de seu filho e netos. No Mercadão Municipal, o caminhão Studebaker da família, com os anos, perdeu sua função locomotora e fixou-se como depósito para os produtos comercializados. Do solo nasciam brotos de feijão que logo se misturavam à borracha dos pneus traseiros do veículo. Enquanto isso, a distribuição dos hortifrutis pelos bairros da Cidade era feita em carroças e caminhonetes. A ‘batalha’ começava cedo. Em companhia da lua, os trabalhadores do abastecimento de Campinas chegavam ao Mercadão ainda de madrugada e expunham seus produtos ao ar livre. Apesar de algumas empresas serem representadas por armazéns, a maioria delas utilizava-se do chão da calçada como apoio aos alimentos comercializados. Tal feito obtinha, porém, um inimigo: a chuva. Com a força da água das fortes enxurradas, o córrego da Avenida Orozimbo Maia

enchia-se de alimentos provindos do Centro de Abastecimento. Ainda na década de 60, outra família iniciava seus negócios no Mercadão. Os pais de Alberto Jorge da Silva, atual proprietário do Restaurante Duberto (o mais antigo da Ceasa), instituíram o estabelecimento em um prédio em frente às mercadorias. “Eu ajudava meu pai dia e noite. Construí minha adolescência lá, juntamente com o Zé Mineiro, que conheço desde os 15 anos”, conta Alberto.


Setembro de 2011 | nº 1 | Informativo Assoceasa

Da esquerda para a direita: Sr. Augusto, Sr. Antônio Mineiro (pai de Zé Mineiro), Zé Mineiro aos 12 anos, Waldemar Casado, Vadinho (irmão de Zé Mineiro), Sr. Rafael (pai de Waldemar Casado), Moacir (irmão de Zé Mineiro) e Sr. Raul. Na foto ao lado, Zé Mineiro hoje, proprietário da Cemil. na Ceasa-Campinas.

Waldemar Casado, por sua vez, trabalha no Mercadão com batata, cebola e alho desde os tempos de feira, quando tinha 18 anos de idade. “Naquela época todo mundo era carregador. Se a polícia pegasse alguém, a pessoa falava que trabalhava na Ceasa e nós confirmávamos. Era tudo meio perigoso. Mas, tenho muitas saudades. O nosso negócio não tinha nome. Éramos eu e meu pai. Após o falecimento dele continuei por uma década com o box, mas como meus filhos não seguiram o ramo, acabei vendendo. Hoje, sou funcionário da Rossi Hortifruti”, declara Waldemar. Além dos profissionais que trabalharam em prol do crescimento do abastecimento, personagens

marcaram a história do setor com risadas e singularidades. “Lembrome da Maria Fuzil, do Mané Fala Ó, da Gilda e do Beixola. Porém, entre os corredores do Mercadão também circulavam figuras que aterrorizam a população, como o temido Flexinha, que foi o primeiro garoto marginal de Campinas e que era considerado o Robin Hood da Cidade, pois ajudava as outras crianças sem recursos com os produtos que roubava”, lembra Zé Mineiro.

Em meados da década de 60, o Centro de Abastecimento de Campinas ganhou novas instalações no Jardim do Lago e tornou-se CEAB (Central de Abastecimento). Em 1975, deu-se início a Ceasa-Campinas (primeira cidade do Brasil, sem ser Capital, a receber uma Central de Abastecimento com recursos Federais). “Na entrega das chaves, um sentimento era comum entre os usuários: o medo de não corresponder aos investimentos feitos. Porém, com o tempo, começamos a investir na construção de novos pavilhões e um ano depois, em 1976, criamos a Assoceasa, na qual tenho orgulho de estar na diretoria até hoje, pois ela sempre será importante para o crescimento da CeasaCampinas”, declara Zé Mineiro. Hoje, o trabalho diário continua e as conquistas acompanham o suor dos profissionais que doam o seu tempo e a sua vida ao mercado de abastecimento da Cidade. Atualmente, a Ceasa-Campinas é regida pela Prefeitura Municipal, que em 12 de dezembro de 1989 conseguiu a Administração do Governo Federal, e conta com cerca de 600 atacadistas de hortifrutis e recebe 15 mil pessoas por dia.

COLHEITAS DE UMA HISTÓRIA

“Além do Alberto, que nos serve há mais de 50 anos, outras personagens contribuíram para o crescimento do mercado de abastecimento de Campinas, dentre elas o Milton Bertazzo, o Sr. Mario e a Dona Kimi da Marvyama Ono, o Botinha Rei do Abacaxi, o Jura, o Gilberto Japonês, o Sr. Augusto, o Sr. Bandeira e o Waldemar Casado”, relembra Zé Mineiro.

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FLASH

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Informativo Assoceasa | nº 1 | Setembro de 2011

O dia a dia na Ceasa

NOTAS Adeus, Diva No dia 5 de agosto, Edvaldo Bertoldi, mais conhecido como Diva, imortalizou seu sorriso e sua bondade na memória de seus amigos e familiares. “Que o céu tenha se alegrado por recebêlo! Para nós, que ficamos na Terra, resta lembrar o grande homem que tanto ajudou o abastecimento e o ISA.” (usuários da CeasaCampinas).

Parabéns, Benassi! Em agosto de 2011, a Benassi completou 25 anos de profissionalismo e experiência no mercado de abastecimento da Ceasa-Campinas. Além de atender hipermercados, redes hoteleiras e cozinhas industriais da região, a empresa fornece produtos para o interior paulista e para o sul de Minas Gerais. Confira na edição de outubro do Informativo Assoceasa, uma matéria especial sobre a história dos 25 anos da Benassi.

Ceasa recebe produtores da Nova Zelândia No dia 24 de agosto, 12 produtores rurais e pecuaristas da Nova Zelândia visitaram a Ceasa-Campinas, a fim de conhecer o mercado de hortifrutigranjeiros e de distribuição de alimentos brasileiros, assim como promover contatos com os profissionais da região. O País foi o quarto visitado pelo grupo na América Latina, após o Chile, a Argentina e o Uruguai.




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