BELA Bienal

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2012

GALERIA DO PALACIO

BIENNIAL OF EUROPEAN AND LATIN AMERICAN CONTEMPORARY ART



BELA Bienal Européia e Latina Americana de Arte Contemporânia. 31.3. - 3.6.2012 Galeria do Palácio Rua Dom Manuel II Jardins do Palácio 4050-342 PORTO


Ficha técnica / Technical Specifications Edson Cardoso Edson Cardoso Helena Cardoso Helena Cardoso Tatiana Cardoso Tatiana Cardoso Katja Ahovalli Katja Ahovalli Robson Arruda Robson Arruda Octávio Vieira Octávio Vieira Pim Zwijnenburg Pim Zwijnenburg Sami Luoto Sami Luoto Telmo Teixeira Telmo Teixeira Eeva Zwijnenburg Zwijnenburg

Comissário, Curador Direção Geral Produção em Portugal Produção na Suècia Produção no Brasil Montagem técnica Design gráfico - Finlândia Design gráfico - Finlândia Design gráfico - Portugal Editor – Finlândia

Agradecimento / Thanks for Asko Numminen Manuel T M Ramiez Sergio Chamone Rui Rio Guilhermina Rêgo Carla Fonseca Ana Luisa Ramos Filipa Correia

Embaixador da Finlandia Consul da Honoràrio da Finlândia Presidênte do ICNBF Presidente da Câmara Municipal do Porto Vereadora do Pelouro do Conhecimento e Coesão Social Diretora do Departamento de Bibliotecas Chefe de Divisão Coordenador da Galeria do Palácio


A BELA Bienal, uma proposta que visa unir fronteiras A BELA Bienal pretende ir além do objetivo de reunir artistas da Europa e da América Latina, justapondo duas culturas diferentes em um mesmo espaço. O projeto pretende revelar na obra de cada artista, a interferência do meio em que vivem e trabalham, indo além da capacidade criativa individual. A idéia-força que move a Bienal pressupõe, acima de tudo,uma atitude de inquietação e ousadia com relação à criatividade, de forma que o público possa perceber o resultado do olhar diferenciado e inovador de cada artista. Dessa forma, viabiliza-sea abertura de uma discussão e um diálogo sobre o que realizam, no cenário da arte contemporânea, culturas tão distantes geograficamente falando, mas próximas, do ponto de vista criativo. Em suma, busca-se obter um olhar único quando se pensa e reflete sobre o universo artístico, o olhar da criatividade individual, mas permeado por diferentes vieses de vivências próprias de cada artista, seus espaços culturais e lugares de vida cotidiana. Ao partir dessa premissa democrática, a Bela Bienal quer permitir um diálogo entre culturas distintas, mas unidas pela arte, atividade que proporciona uma união sem fronteiras. Edson Cardoso Curador

BELA Biennial, a proposal that aims to unite borders BELA Biennial aims to go beyond the objective of gathering artists from Europe and Latin America, placing side by side two different cultures in the same space. The project aims to expose in the works of each artist, the interference of the environment in which they live and work in, going beyond the individual creative ability. The idea-force that moves the Biennial requires, above all, an attitude of caring and daring with respect to creativity, so that the public might perceive the result of innovative and differentiated view of each artist. Thus, it can bring about a discussion and dialogue about what was created, the contemporary art scene, and of cultures so far apart geographically speaking, but near, from the creative point of view. In short, we seek to achieve a unique view point, when you think and reflect on the art world, the look of individual creativity, but permeated by different biased experiences of each artist, their cultural spaces and places of everyday life. On this democratic premise, BELA Biennial wants to allow a dialogue between different cultures but united by art, an activity that provides a borderless union. Edson Cardoso Curador


BELA

- Biennial of European and Latin American Contemporary Art -

Convidados Especiais - Special Guests: Antônio Franchini - Portugal Henry Wuorila-Stenberg - Finland Ivald Granato - Brazil Outi Heiskanen - Finland

Project Zenite with the artists: Cynthia Lorenzo Denise Bandeira Eliane Moreira Juliane Fuganti Laura Miranda Lauro Borges Mai Fujimoto Mariana Frochtengarten Rebeca Ficinski Thalita Sejanes

Artistas - Artists: Adriana Tabalipa – Brazil Åsa Peck - Sweden Aidê Zorek - Brazil Airi Kianto - Finland Ana Bionchini - Brazil Ana Prado - Brazil André Rigatti - Brazil Anna Alm - Finland Anneli Nilsson - Sweden Annika Thorn Legzdins - Sweden Bambu Hellsted - Finland Bo Alström - Sweden Brita Weglin - Sweden Carita Maury - Finland Carla Perli - Brazil Carppio de Morais - Brazil Cláudia Lima - Brazil Cristina Bahiense - Brazil Dagmar Forsberg - Sweden Ecila Huste - Brazil Eliane Moreira - Brazil Eliane Prolik - Brazil Emerson Araujo - Brazil Flavita Obino - Brazil Gê Orthof - Brazil Gisella Eliassen - Sweden Gunilla Lifvergren - Sweden Hanna Kanto - Finland Hannu Kauppi - Finland Hannu Riikonen - Finland Hannu Uusluoto - Finland


Heidi Hänninen - Finland Ingela Hallonquist - Sweden Inger Thurfjell - Sweden Iria Ciekca Schmidt - Finland Jaime Baião - Brazil Jari Järnström - Finland Joonas Vähäsöyrinki - Finland Jorma Helenius - Finland José Antônio de Lima - Brazil Juliane Fuganti - Brazil Karin Ellestrand - Sweden Karin Ward - Sweden Karla Bratfisch - Brazil Kerstin Svanberg - Sweden Kristina Elo - Finland Kristiina Lampinen - Finland Kurt Simons - Sweden Laura Miranda - Brazil Lauro Borges -Brazil Leena Halonen - Finland Leena Kontinen - Finland Leena Mäki-Patola - Finland Lena Nyström Solberg -Sweden Liisa Karintaus - Finland Lisbeth Cedwall - Sweden M Cavalcanti - Brazil Maaria Märkälä - Finland Magdalena Brunzell - Sweden Maija Helin-Åvall - Finland Maija Loukola - Finland Marc Rayner – Sweden Margareta Gelles – Sweden Margareta Jungerth Boo –Sweden Marja Hakala – Finland Markku W Heikkilä - Finland Max Morten Aspegren - Sweden Mazeredo - Brazil Merja Heino - Finland Mika Vesalahti - Finland Minna Kangasmaa - Finland

Mirkka Tiirinen - Finland Monika Kiviniemi - Finland Ole Skovsmose - Denmark Paula Holopainen - Finland Perla Braga - Brazil Petteri Aaltolainen - Finland Raphael Langowski - Brazil Raija Heikkilä - Finland Raija Kuisma - Finland Reijo Raekallio - Finland Ricardo Franco - Brazil Risto Immonen - Finland Roberto Brito - Brazil Rolf Thelander - Sweden Sackarias Luhanko - Sweden Sandra Portto - Brazil Sauli Iso-Lähteenmäki - Finland Saulo Ais - Brazil Sebastião Mendes - Brazil Sini Anttila-Rodriquez - Finland Sunna Kangas - Finland Susanna Autio - Finland Suzui Mattei - Brazil Tarcisio Viriato - Brazil Taina Helena Kokkonen - Finland Tero Annanolli - Finland Terttu Jurvakainen - Finland Timo Partanen - Finland Titti Hammarling - Sweden Tuomas Korkalo & Ninni Korkalo - Finland Tuula Aalto - Finland Tuuli Mukka - Finland Ulla Remes - Finland Uta Jacobs - Sweden Wilma Touru - Finland Viva Granlund - Finland Ylva Storm - Sweden


Zenith Project – 2010/2011 Project Zenite with the artists: Cynthia Lorenzo Denise Bandeira Eliane Moreira Juliane Fuganti Laura Miranda Lauro Borges Mai Fujimoto Rebeca Ficinski Thalita Sejanes

Ongoing Project – Still – Stop Motion Site – APA do Passaúna – Campo Largo – Paraná – Brasil Text – Denise Bandeira Translation – Evandra Fagundes Participation – Mariana Frochtengarten Stop Motion – 11 minuts Virtual Portfolio – image and text edition, documents and creative process – 11 minuts

Prologue 1

It is necessary to randomly note some elements that were present in the development of the Zenith project. Firstly, the artists’ meeting in a collective experiment, resulting in the divestment and undoing of individuality and authorship, in a complex chaos of creative challenge, in which they proposed to establish and share a network of exchanges and contamination. Why choose a path in the woods and a stream? How to produce singular subjectivity along the motorways? Individuals, animals and habitat were mingled along the paths and then other experiences were broadened. The choice of languages, such as drawing and photography, highlighted the indices of the enlightened and mechanical origin of these effective means. As for the repertoire of themes, some moved along the universes of fashion, architecture, cinema, literature, botany and biology. Moreover, many precious travel documents, readings and films were shared, which resulted in the broadening of visualization, and they were also transported from the artists’ imagery to notes and diaries.

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This text is part of the complete presentation on the Catalog from the exhibition Zenith. The show took place at Fraletti Gallery, Curitiba - Paraná (Brazil) in 2010.


Projeto Zênite – 2010/2011 Projeto Zenite com os artistas: Cynthia Lorenzo Denise Bandeira Eliane Moreira Juliane Fuganti Laura Miranda Lauro Borges Mai Fujimoto Rebeca Ficinski Thalita Sejanes

Projeto colaborativo – Still – Stop Motion Local – APA do Passaúna – Campo Largo – Paraná – Brasil Texto – Denise Bandeira Tradução – Evandra Fagundes Participação – Mariana Frochtengarten Stop Motion – 11 minutos Portfólio Virtual – edição de imagem e texto, documentação e processo criativo – 11 minutos

Prólogo 1

Cumpre destacar alguns elementos que estiveram presentes, aleatoriamente, durante o desenvolvimento do projeto Zênite. Primeiro, a reunião de artistas diante de uma experiência coletiva, que implicou no despojamento e no desfazimento da individualidade e da autoria, num complexo caos de enfrentamento criativo, em que eles se propuseram estabelecer e compartilhar uma rede de trocas e de contaminações. Por que escolher um percurso no mato e um riacho? Como produzir subjetividades singulares à margem das autoestradas? Indivíduo, animal e habitat foram se misturando pelos trajetos e, então, outras experiências se potencializaram. A escolha de linguagens, como desenho e fotografia, ressaltou os índices da origem luminosa e maquínica desses meios expressivos. Dos repertórios tematizados, alguns transitam pelos universos da moda, da arquitetura, do cinema, da literatura, da botânica e da biologia. Ainda, foram compartilhados muitos e preciosos documentos de viagens, leituras e filmes, que resultaram numa ampliação da visualidade e, também, se transportaram do imaginário dos artistas para anotações e diários. 1

Este texto é um trecho da apresentação incluída no Catálogo da Exposição Zênite. A mostra aconteceu na Galeria Fraletti, Curitiba – Paraná (Brasil) em 2010.


Zenith Project, still stop-motion photography, 2010/2011 Projeto ZĂŞnite, still stop-motion fotogrĂĄfico, 2010/2011


Zenith Project, still stop-motion photography, 2010/2011 Projeto ZĂŞnite, still stop-motion fotogrĂĄfico, 2010/2011


Zenith Project, still stop-motion photography, 2010/2011 Projeto ZĂŞnite, still stop-motion fotogrĂĄfico, 2010/2011


Zenith Project, still stop-motion photography, 2010/2011 Projeto ZĂŞnite, still stop-motion fotogrĂĄfico, 2010/2011


Tuula Aalto

The structure of my paintings is formed by a scenery or a form found in the natural world. However, the core-content of my work is color. Colors and their interrelations express human emotions in the way that for example music does. To me a painting is finished once it is instilled with an inner radiance which reaches the observer.

tuula.maria.aalto @gmail.com www.tuula-aalto.fi A estrutura dos meus quadros é constituída por um cenário ou uma forma encontrada na natureza. No entanto, o contexto base do meu trabalho é a cor. As cores e a sua interligação expressam emoções humanas da mesma forma como por exemplo a música o faz. Para mim um quadro está acabado quando infundido de um resplendor interno que atinge o observador.


Sunshine Forest / Floresta ao Sol 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 120 x 160 cm


Aaltolainen is a natural storyteller whose art combines biographical elements and everyday life. The motive for his works comes from the complexity of life itself. Aaltolainen works in medium of ink, watercolor and color pencil on plywood. This work is part of a new series of “ Torso Man”. The whole series has been exhibited in the city of Hanko Gallery Finland in 2011.

Petteri Aaltolainen

Aaltolainen is graduated from The University of Art and Design in 2005. He lives and works currently in Vantaa, Finland.

petteri@aaltolainen.com www.aaltolainen.com O Sr. Aaltolainen é um contador de histórias natural, cuja arte combina elementos biográficos e vida cotidiana. O tema aos seus trabalhos vem da própria complexidade da vida. Aaltolainen trabalha com tinta, aquarela e lápis de cor na madeira compensada. Este trabalho é parte da nova série do “Homem Torso”. A série inteira foi exibida na Galeria Hanko Finlândia em 2011. Aaltolainen se graduo na Universidade de Arte e Design em 2005. Vive e trabalha atualmente em Vantaa, Finlândia

Tradução para português: Toni Eerola, GeoLanguage Oy, Espoo, Finlândia


TM001 2011 Ink, watercolour and colour pencil on ply Tinta, Aquarela e lรกpis de cor em camadas 40 x 115 cm


According to Foucault episteme means a pattern suggested in each period as a proposal to the knowledge of the things in the world. He says that the episteme of the classical period was linked to the idea of representation, while to modern times it’s linked to meaning. That is, as it can be shown thru painting, the former is the copy whereas the latter is the creation. The classical knowledge based in copies and representations can be exhibited in the work Las Niñas, by Velàsquez. The modern knowledge, founded in creation, in the relation of sense and meaning could be illustrated with Picasso’s study about The Girls itself. So, working on art nowadays, more than reproduce, copy like in earlier times, is creating and recreating the world. In the modernity, one doesn’t search just admiring object on a painting but controversy, discussing. The ink unlike before wouldn’t be cobalt blue, zinc white nor french red, but being a blend, personal tone, and the brush itself not only as a tool, is dreamt as a unique personal style. Modernity is interested in art as a copy, but as a nonstop innovation way. In this modernity, the canvas isn’t only a flat bases for pigment, it dreams to rise behind the painting. The ink doesn’t mean just this pigment, it’s aim is to be light. And the brush now insists on leaving its mark on the canvas. Modernity doesn’t want art as a copy, but as material and technique. In this modernity, the canvas doesn’t want just a colorful square hanging on the wall, it wishes dropping out from the frames. The ink doesn’t want just shade, matiz, it wants body-like mass, volume, and the brush, eventually, wishes to open its own track. Modernity is interested in art not only ass copy but as process and building up. Canvas, ink, brush, by the artist’s hands wish to get out of usual what has been just usual, out of routine what has been routine, rise up what has been too ordinary. Modernity is interested in art above all as invention, interpretation, bursting in. In the world, from the world, to the world, leaving it wholly different. In the specific case of Saullo Ais, his way of creating, interpretating, interaction is visual-haptic, that means, visualtouching, eye and touch seduction due to his work with slight matter of light, suddenly touchable and textured. Thus, he takes the painting ideal to reality: his work leads to interrogation. The ink’s dream comes true, his tool is bright. He does the brush’s plans: his work has inner life going further than the canvas’s edges, almost hurting the eye and finger tips because of the light intensity is many of the exhibited paintings. Definetly, to Saullo Ais, painting is lucy solidata, light turned into solid, light turned into concrete thing, fixed in fact,

Saullo Ais

proving the artist’s increasing building up. Edmundo de Oliveira Gaudêncio | Doctor MD | Doctor in Sociology

saullo_ais@ yahoo.com.br

Segundo Foucault, entende-se por episteme o modelo sugerido por cada época como proposta para conhecimento das coisas do mundo. Diz ele que a episteme da Idade Clássica prendia-se à idéia de representação, enquanto que, para a Modernidade, atrela-se à significação. Ou seja, como demonstrável através da pintura, à primeira corresponde a cópia, enquanto à segunda corresponde a criação. O conhecimento clássico, baseado em cópias e representações, pode ser exemplificado na obra Las niñas, de Velásquez. O conhecimento moderno, calcado na criação, na atribuição de sentido e significado, poderia ser ilustrado com o estudo de Picasso sobre as mesmas As meninas. Portanto, fazer arte, hoje, mais que reproduzir, copiar, como antigamente, é criar e recriar o mundo. Nesta Modernidade, a tela não se quer tão-somente objeto de contemplação, deseja-se motivo de polêmica, discussão. A tinta doutra forma, mas a mesma, não se quer azul-cobalto, branco-de-zinco ou vermelho-frânces, aspira por ser mistura, tonalidade pessoal e o pincel, por sua vez, não se quer somente ferramenta, sonha-se inconfundível estilo individual. À modernidade interessa a arte não como cópia, mas como forma de constante inovação. Nesta Modernidade, a tela não se quer apenas suporte para pigmentos, sonha despontar por trás das tintas. A tinta não se quer somente pigmento, objetiva ser luz. E o pincel, por seu turno, teima em deixar seu rastro na tela. À modernidade interessa a arte não como cópia, mas como material e técnica. Nesta Modernidade, a tela não se quer apenas retângulo colorido dependurado na parede, almeja derramar-se para além de molduras. A tinta não se quer apenas nuança, matiz, tonalidade, pretende-se corpo, massa, volume e pincel, por fim, quer traçar o seu próprio caminho. A modernidade interessa a arte não como cópia, mas como processo e construção. Tela, tinta, pincel, pelas mãos do artista, anseiam destrivializar a trivialidade , descotidianizar o cotidiano, desbanalizar banalizações. À Modernidade interessa a arte sobretudo como invenção, interpretação, intervenção. No mundo, do mundo, para o mundo, deixando-o definitivamente diferente. No caso específico de Saullo Ais, sua forma de invenção, interpretação, intervenção é viso-háptica ou, como queiram, tátil-visual, sedução de olho e tato, graças a seu trabalho com a sutil matéria da luz, repentinamente concreta, texturizada. Concretiza ele, assim, o ideal da tela: sua obra engendra a interrogação. Realiza o sonho da tinta: sua paleta é luminosa. Executa os planos do pincel: sua obra tem vida própria e, transbordando para além das dimensões da tela, fere quase o olho e quase a ponta dos dedos, tamanha a consistência da luz, em muitas das telas da mostra. Em definitivo, para Saullo Ais, pintura é luci solidata, luz tornada sólida, luz tornada coisa concreta, luz, de fato, consolidada, dando provas da crescente consolidação do artista. Edmundo de Oliveira Gaudêncio | Médico | Doutor em Sociologia


Dialogue Nocturnal / Diรกlogo Nortuno 2011 Acrylic on Canvas / Acrilica sobre Tela 80 x 130 cm


In his paintings Tero Annanolli approaches human in relation with environment and space. Other typical themes for his paintings are flowers, plants, landscapes and boats. Painting style is really material driven. Key issues are surface structure and recycled fabrics such as forsaken table clothes, bedspreads and curtains. Tero Annanolli uses recycled fabrics as base material for paintings and as part of paint combination sheet metals with fabrics in a surprising way.

Tero Annanolli

Annanolli use egg tempera, oil colour, acrylic technic, ink and carbon as painting technics.

tannanolli@gmail.com www.annanolli.com Nas suas pinturas Tero Annanolli aproxima a relação do homem com o ambiente e o espaço. Outros temas típicos das suas pinturas são flores, plantas, paisagens e barcos. O estilo de pintura é realmente impulsionado pelo material utilizado. Os pontos chave são a estrutura da superfície e tecidos reciclados, como roupas de mesa, colchas antigas e cortinas. Tero Annanolli usa tecidos reciclados como material de base para suas pinturas e como parte da pintura, utiliza de uma forma surpreendente uma combinação de chapas com tecidos. Annanolli usa têmpera de ovo, óleo, acrílico, tinta e carbono como técnicas de pintura.


Jumalten leikki II / Playing of the gods II 2009 - 2011 Acrylic, oil and leaf metal on recycled fabrics (curtain) Especialista em tecidos reciclados e ouro 110 x 145 cm


CRISTINA BAHIENSE Inverted Signals The principal subject of the first debate on the transition from a modern condition to a contemporary one was the cancellation of what is known as the specialization of a given medium’s “field of competency” – that is to say, its ability to self-define according to its material constitution. Nowadays we know only too well that the aforementioned boundary is considerably more blurred than such a statement might lead us to believe. Nonetheless, it is still of interest because it promoted An important group of works dedicated to founding a new model of malleable space that would engage the spectator in other ways – ways in which perception would not be grounded in a mechanistic understanding of the body . “… The artist’s work discuss the possibility of a contemporary tradition. They are based on a model of space that might be described as wholly contemporary, or, to put it another way, no longer inscribed within the modern/ postmodern debate as a phenomenon of the present guided by living controversy rather than one that manifests itself (and it does manifest itself), in its existence today as an established historical fact. Because of this, Cristina works out the following problem: she submits painting, drawing and sculpture to spaces and media that are not their own, nevertheless encouraging them not to desist from uttering themselves as such rather than proclaiming themselves as another language. “ “…Such situations are patent in this work. Whereas, at first sight, one becomes aware of drawing’s outward movement from the tangle of lines upon the plane into space, were we to use a metaphor, this would be like a drop frozen in the interval between paint falling from a bucket and its accommodation upon the surface of the canvas. The artist “flattens” this volume yet again by virtually compressing it against the plane of the sculptural metal bars that are alternately parallel or orthogonally sectioned.”

Cristina Bahiense cristinabahiense @gmail.com www.cristinabahiense.com

“ …By virtue of artfully managed inversions, the work determine a special tension, as they (begging pardon for use of the neologism) “de-literalize” both the spatial nature of each one of these languages in themselves and that of the exhibition space proper, given that its previous coordinates – its deep-seated logic – has been submitted to another (dis)order of things. “ (Some paragrafos withdrawm from text written by Guilherme Bueno about the series of works- Tarkett I and II ) Guilherme Bueno CRISTINA BAHIENSE Sinais Invertidos Tema central do primeiro debate sobre a passagem de uma condição moderna para outra contemporânea foi o cancelamento daquilo conhecido como a especialidade do “campo de competência” de um meio, ou seja, sua capacidade de se autodefinir por sua constituição material. Hoje sabemos muito bem que a fronteira acima mencionada é bem mais difusa do que um enunciado como esse. Contudo, ele não deixa de guardar seu interesse por ter fomentado uma seara decisiva de obras dedicadas a fundar um novo modelo de espaço plástico capaz de solicitar o espectador por outros caminhos nos quais a percepção não se dava a partir de um entendimento mecanicista do corpo. “...A obra da artista discute a possibilidade de uma tradição contemporânea. Ela parte de um modelo de espaço que poderíamos descrever como integralmente contemporâneo, ou, dito de outro modo, não mais inscrito no debate moderno / pós-moderno como um fenômeno do presente e guiado pela polêmica viva, mas, caso ele se manifeste (e se manifesta), na sua existência hoje como um fato histórico consolidado. Por conta disso, Cristina desenvolve o seguinte problema: submeter a pintura / desenho ou a escultura a espaços e meios que não lhe eram próprios, fazendo, contudo, com que elas não abram mão de se enunciar como tais, ao invés de se proclamarem como uma linguagem outra”. “...Tais situações são patentes nesse trabalho: se logo no primeiro olhar se constata a saída do desenho do emaranhado de linhas do plano rumo ao espaço (e, falando por meio de uma metáfora, seria como uma espécie de dripping congelado no intervalo entre a queda da tinta do balde e sua acomodação na superfície da tela), a artista “achata” esse volume novamente, ao comprimi-lo virtualmente contra o plano com as grades de metal escultóricas que ora o seguem em paralelo, ora o secionam ortogonalmente” .”... O Trabalho determina por conta de inversões manobradas, uma peculiar tensão, ao – com o perdão do neologismo – “desliterarizarem” tanto a natureza espacial em si de cada uma dessas linguagens quanto a do espaço expositivo propriamente dito, uma vez que suas coordenadas prévias, sua lógica assentada, é submetida a uma outra (des)ordem das coisas”. (Estes parágrafos foram retirados do texto escrito por Guilherme Bueno sobre a serie de trabalhos- Tarkett I e II) Guilherme Bueno


Tarkett II 2011 300 x 210 x 36 cm


Jaime Baião jotabefln@hotmail.com

Since my childhood, in the south of Brazil, I felt driven by images. Any image! A pencil, a piece of paper, an idea...and, as time went by, I gradually lost my fear. Oil, acrylic, enamel, polyurethane became part of my everyday life helping to decant ideas and images. Medicine certainly helped to define pains, disabilities and my emptiness. The object of my search was how to present feelings and meanings through form and eventually, always analysing the process, I concluded that the figurative-abstract, the colours and their absences, the sequences of points formed my indefinable being (or style?).

www.artebaiao.com

Desde a infância, no sul do Brasil, me senti instigado pela imagem. Qualquer uma. Um lápis, um papel, uma idéia...e, com o tempo, fui perdendo o medo. Óleo, acrílica, esmalte, poliuretano foram fazendo parte doo quotidiano ajudando na decantação das idéias e imagens. A medicina, por certo, contribuiu para a definição das dores, incapacidades e meus vazios. A procura pelo sentimento/ forma e sua semiologia eram a base de minha busca e, ao final, sempre olhando o processo, concluía que o figurativo-abstrato, as cores e suas ausências, as sequências pontuais formavam meu indefinível.


Unexpected Violence / ViolĂŞncia Inesperada 2011 140 x 140 cm


Lauro Borges was born in Guaraniaçu (Paraná - Brazil), lives and works in Curitiba (Paraná - Brasil). He is a visual artist who researches and guides techniques of corporal perceptions and awareness. He provides graphic language, human body & illustration workshops. Develops investigations around the body and its representation in Art as creative proposals about it. In 2011 he developed the workshop named as LIBERATÓRIO. He graduated in Art by FAP - Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba, Paraná - Brazil). Develops works with graphic languages (illustration and photography) and performance. The Work The work presented is composed by collected images in a same preserved nature area. The composition reveals the care relation with the conservative obsession by the details of documented area.

Lauro Borges

The prints in consistent supports and different shapes are distributed apparently by chance and so, the image is displaced from vertical to horizontal surface. The artist also used the superposition and transparency from different materials. The photography is used to remember the permanence of the Ideal, sketching some subjective reflections about hope and affections.

lauro_borges@ yahoo.com.br Lauro Borges Nascido em Guaraniaçu (Paraná – Brasil). Vive e trabalha em Curitiba (Paraná– Brasil) Artista visual, pesquisa e orienta Técnicas de Percepção e Sensibilização Corporal. Realiza oficinas de linguagem gráfica, desenho e corpo humano. Desenvolve investigações acerca do corpo, suas representações na arte e proposições criativas. Em 2011, desenvolveu a oficina LIBERATÓRIO. Professor de Arte, licenciado pela Faculdade de Artes do Paraná (Curitiba, Paraná m- Brasil). Desenvolve trabalhos com linguagens gráficas (desenho e fotografia) e performance. A Obra O trabalho apresentado se compõe de imagens coletadas em uma mesma área de natureza preservada. A montagem revela uma relação de cuidados pela meticulosidade obsessiva de detalhes da área documentada. Impressões, em suportes de consistência e formatos variados, são distribuídas de modo aparentemente desordenado, deslocando-se a imagem da superfície vertical para a horizontal. Utilizando a sobreposição e transparência de diferentes tipos de material, a fotografia serviu para relembrar a permanência do ideal, alinhavando reflexões subjetivas acerca da esperança e afetos.


Lauro Borges, A place, printed photos on different kind of papers (detail), 2012 Lauro Borges, Um lugar, fotos impressas em diferentes suportes (detalhe), 2012

Text / Texto: Lauro Borges Translation / Tradução: Photography / Fotografia: Lauro Borges Photo caption / Legenda da foto Detail of the work of art / Detalhe da obra Some prints in consistent supports and different shapes distributed apparently by chance / Impressões, em suportes de consistência e formatos variados, são distribuídas de modo aparentemente desordenado Dimensions / Dimensões: 400 cm x 300 cm (panel / painel) Year / Ano: 2012 Email: lauro_borges@yahoo.com.br


The artistic expression of Karla Bratfisch is pure, spontaneous and visceral. Sometimes heavy, uncomfortable, almost blood. Other times we feel the insertion of light and color where before everything was white. An artist in the plural. This seems to be the keyword to the top of any thought about as unique creations of Karla Bratfisch. There are many adjectives that want to classify in a few words the work of this artist who brings an ecstatic desire to express themselves. Through various techniques, traits that coexist in unlikely forms oscillating, frenetic color, we are presented with works that reflect a soul flooded with love and art. Inhabiting the world of dreams of a young teenager, a student of Fine Arts, the endless possibilities offered by their traits, are realized in watercolors, acrylic paintings, oil paint, graphite, colored pencil and many more that may arise in your world dream.

Karla Bratfisch contato@ karlabrat.com.br www.karlabrat.com.br

She began painting by compulsion, no worries about who would or would produce. If not, or should belong to any movement of the arts, just wanted to dive into the waters of POP ART and dream of your brushes ... Her artistic expression is lush and intuitive. Simple, no tricks. Energy that continues to blossom, because Karla’s creations are ever: so full of life.

A expressão artística de Karla Bratfisch é pura, espontânea e visceral. Às vezes densa, desconfortável, quase sanguínea. Outras vezes sentimos a inserção da luz e das cores onde antes tudo era branco. Uma artista no plural. Esta parece ser a palavra-chave para o início de qualquer pensamento acerca das criações tão singulares de Karla Bratfisch. Através de diversas técnicas, que coexistem em traços improváveis, formas oscilantes, cores frenéticas, são presenteadas com obras que refletem uma alma inundada de amor e arte. Habitando o universo dos sonhos de uma jovem adolescente, estudante das Belas Artes, as infinitas possibilidades oferecidas por seus traços, se concretizam em aquarelas, telas em acrílico, tinta a óleo, grafite, lápis de cor e tantos mais que possam surgir em seu mundo onírico. Começou a pintar por compulsão, sem preocupações sobre quem seria, ou o que produziria; se deveria pertencer ou não a algum movimento das artes, apenas queria mergulhar nas águas da POP ART e sonhar com seus pincéis... Sua expressão artística é exuberante e intuitiva. Simples, sem truques. Energia que não pára de brotar, porque as criações de Karla Bratfisch são assim: plenas de vida.


Flowers I / Flores I 2009 Acrylic on Canvas / AcrĂ­lica sobre tela 55 x 76 cm


ABOUT THE ARTIST-PAINTER - ROBERTO BRITO

Roberto Brito

Roberto Brito was born in 1952 in Maranhão, in Northest of Brazil. When he gets an inspiration for a new sequence of paintings he needs to evoke a very tight relation to the process of creation elaborating sketches, chromatic studies and colour textures as well as a period of time to think about how his imagination is going on about all that. The painter`s effort is to achieve a personal style and to show his artwork as an original and inventive artistic manifestation. In 2011 Roberto Brito showed up his artworks in some important exhibitions like ArtShopping – Contemporanean Art Exhibition, in Louvre Carrousel and “Art en Talent”, in Grand Palais, both in Paris, and “Coffee and its Tropical Colours” Poleeni Cutural Center, in Finland, He also was nominated “Laureat 2011” on his participation at Eiffel en Fête Contest promoted by the “Exposition Solidaire” , in Paris, France.

robritto90@gmail.com www.robritto.com.br SOBRE O ARTISTA - ROBERTO BRITO Roberto Brito é ludoviscence, nascido em 1952, no Maranhão, Brasil. Quando o artista tem uma nova inspiração e inicia a preparação de sequëncia de pinturas, ele tem a necessidade de estabelecer uma relação estreita com todo o processo de criação por intermédio de esboços, de estudos cromáticos e de momentos de reflexão sobre o trabalho em andamento. Todo esse empenho tem como objetivo chegar a resultados pictóricos com uma linguagem própria e contemporânea e que possa ser interpretada como manifestação artística inventiva e original. Em 2011, Roberto Brito participou de importantes exposições como no ArtShopping – Exposição de Arte Contemporânea, no Carroussel do Louvre e “Art in Talent”, no Grand Palais, ambas em Paris; e “Coffee and its Tropical Colours”, Centro Cultural Poleeni, na Finlandia. O artista recebeu a nominação “Laureat 2011”, ao ser premiado no concurso “Eiffel em Fête”, promovido pela Associação Exposition Solidaire, em Paris, França.


Ball Carnival / O Baile do Entrudo 2012 Oil on Canvas / Ă“leo sobre Tela 140 x 100 cm


Magdalena Brunzell was born in 1965 and brought up in the northern part of Sweden. She currently resides in Tenndalen, Herjedalen, the sparsest populated province in the country. That is one of the reasons why the artist has chosen to live in this area. The towering mountains, the feeling of untouched nature and the proximity to wild animals are other motives. It is also close to Norway and the magnificent nature of the Lofoten islands, where she often spends time making art at Kunstnerhuset in Svolvaer. The artist attended art school in Östersund for two years, and an illustrator’s education in Oslo. Within her company, M Illustration, she works with graphic design and illustrating in addition to her other art.

Magdalena Brunzell

The painting she presents at BELA Bienniale depicts a Swedish mountain breed, an endangered species of cow, but beautiful beyond compare. Her participation in this exhibition is partly financed by a scholarship she received from the municipality of Herjedalen in 2010.

magdalena@millustration.se www.millustration.se

Magdalena Brunzell nasceu em 1965 no norte da Suécia. Atualmente vive em Tenndalen, Herjedalen, a província com menor densidade populacional do país. Esta é uma das razões pela qual a artista escolheu este local para a sua residência. As altasmontanhas, o sentimento de uma natureza virgem e a proximi-dade de animais selvagens foi outro dos motivos. Fica também próximo da Noruega e da magnífica paisagem das ilhas Lofotenonde ela costuma passar o tempo a criar arte em Kunstnerhuset Svolvaer. A artista frequentou a Escola de Arte de Ostersund durante dois anos e teve formação em ilustração em Oslo. Na sua empresa M Illustration, também efectua trabalhos de design gráfico e ilustrações. A pintura exposta na bienal BELA apresenta uma vaca de montanha sueca, uma espécie em vias de extinção, mas de uma beleza incomparável. A sua participação nesta exposiçãoé parcialmente financiada por uma bolsa de estudo que recebeu do município de Herjedalen, em 2010.


Conscious Companion or Consciousless Cattle? Companheiro consciente ou gado sem consciencia? 2012 Acryl and synthetic charcoal on canvas Carvão sintético e acrílico sobre tela 120 x 120 cm


M.Cavalcanti is part of an artistic group who prefer to invest in the tradition of the artistic “praxis”, giving value to the handmade artistic field in the development of a pictorial poetry which valorizes the colours, texture, the act of painting, if for some historical retalking; an answer against a determined artistic action which in the name of an excessive theoretical devolopement, end up in making the art work a mere olustration of a “concept” of an ideologic pruposal, authoreferrencial and authophagic. This artistic values the indian present in the formation of our national identiy. His painting is formed precious acts of accumulation and retration of pictorial material; the incorporation of archetipical images mixes with a sophisticated painting which values the pictorial process though layers of paint that reveal a deep and history. All of it ruled by some kind of past order,a control made up by the artist who transforms each act into a geture of will, an action of commands the whole process of his job. Macus de Lontra Costa Art Critic

M Cavalcanti mc.artearquitetura @gmail.com

Image is a knowledge object captured by the senses, and brings in the universal power of magic. The reallt alive man feels his vibrate and pulsate, just by seeing the symbol. If the grate expression power of the human being, has been in the milenium caves since the rupestre inscriptions, a lot more than before, imposes to every one a symbols forest, the us pictorially, that short, the hot and the are poles of the same reality. The symbol is everything, because it cannot be empitie and explains the emotional life. Taking advantage and recreating the graphic inheritance of our remote ancestors, incorporating it to the modernity forest of signs, M.Cavalcanti causes rereadings and reflections about the human culture symbols throughout it’s history. The ancient China scholars used to say that an image is worth a thousand words. And it’s really worth is because it transcends centuries, overcomes concepts, unauthorizes labels. “Everything that ascends, goes by” says Buda. A civilization tha ascend is a civilization that goes by D.H. Lawewnce, a prophet of our time, that denounced and dismistified the arrogance of a “univitalized civilization”, tha did not transcend, for example, the greek culture Homeric times, in which poets used to invent Gods, or the ancient Egyptian one, rich in images. Brasigois Felicio Poet, Writer and Art Critic


S/T 2010 Acrylic 170 x 170 cm


As an artist I prefer to use oil, tempera or acrylic in my artwork. Usually I add many thin layers of paint and let each colour shine through. This adds a special effect of mystery to the painting. In preparation for my creative flow, I unconsciously build up a base of impressions of importance to me. These abstract ideas and feelings, I use to communicate with the viewers inner thoughts.

Lisbeth Cedwall

Usually I work with different motifs, although my latest favorite is “Geishas”, inspired from a trip to Japan. The white mask-like face in contrast to their beautiful coloured kimonos and different textile patterns, is what attracts me.

lisbethcedwall@gmail.com www.lisbethcedwall.se Como artista, eu prefiro usar óleo, têmpera ou acrílico no meutrabalho artístico. Normalmente eu adiciono muitas camadas finas de tinta e deixo que cada cor brilhe. Isso adiciona um efeito especial de mistério para a pintura. Em preparação para o meu fluxo criativo, eu inconscientemente construo uma base de impressões de importância para mim. Essas idéias abstratas e sentimentos, que eu uso para comunicar com os pensamentos interiores espectadores. Normalmente eu trabalho com motivos diferentes, embora o meu mais recente e favorito sejam as “Gueixas”, inspirado em uma viagem para Japão. O rosto com a máscara branca em contraste com o bonito colorido e diferentes padrões têxteis dos kimonos, é o que me atrai.



Gisella Eliassen eliassen@glocalnet.net

Gisela Eliassen grew up in war and post-war Germany. She studied at Hochule für Gstaltung in Offenbach, Werkkunst-Hochschule Darmstadt and National Handverk and Industrial Art School in Oslo. She works with transparent watercolors from Scandinavia nature and a special mixed media with textile collage and acrylic, where she deals with themes from before and after emigration to the North, where she now lives in Sweden, married to a Norwegian.

www.giselaeliassen.se Gisela Eliassen cresceu durante a guerra e no pósguerra na Alemanha.Ela estudou na Hochule für Gstaltung em Offenbach, Werkkunst-Hochschule Darmstadt e Nacional Handverk e Escola Industrial de Arte em Oslo. Ela trabalha com aquarelas transparentes da natureza escandinava e uma mídia especial mista com colagemtêxtil e acrílico, na qual ela lida com temas de antes e depois da emigração para o Norte, onde ela agora vive na Suécia, casada com um norueguês.


At the Boundery / Na fronteira Mixed media 100 x 81 cm


Kristina Elo is an artist from Finland. She has had exhibitions in Finland, France, Denmark and Norway. She has also written and illustrated books for children. Kristina mainly paints traditional still lifes in oil. Just as in life, it is chance that brings objects and people together in art. They make a harmonious whole and finally a picture, a memory; the light, the shadows, the colours; the size and material of the object; the abstract or concrete space between them.

Kristina Elo

Warm colours, cold colours, different nuances. The interaction of the objects reflect on them. To pick out the relevant from the irrelevant. The journey of the objects from shelves and cupboards to a new meeting-place in a different setting. All this makes up a picture by the brush and colours of the artist, her thoughts and emotions. A still life that evokes new memories in the viewer.

kristinaelo@yahoo.se www.kristinaelo.fi Kristina Elo é uma artista finlandesa que realizou exposições na Finlândia, França, Dinamarca e Noruega. Ela também escreveu e ilustrou livros para crianças. Kristina pinta, principalmente, a óleo, naturezas-mortas tradicionais. Assim como na vida, a arte permite retratar objetos e pessoas em conjunto. Eles criam um todo harmonioso e, finalmente, uma imagem, uma memória; a luz, as sombras, as cores, o tamanho e material do objeto, o espaço abstrato ou concreto entre eles. Cores quentes, cores frias, nuances diferentes. A interação dos objetos refletem-se neles. Extrair o relevante do irrelevante. A viagem dos objetos das prateleiras e armários para um novo local de encontro em um cenário diferente. Tudo isto compõe uma imagem através do pincel e das cores da artista, seus pensamentos e suas emoções. Uma natureza-morta que evoca memórias novas no visualizador.


Still life / Natureza morta 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 60 x 80 cm


Franchini was born in 1959 in Portugal. Of Italian descent and family linked to several areas of the Arts, has proved his interest in the fine arts (especially painting, ceramics and photography) since early. He has participated in national and international exhibitions and Biennials and was awarded in painting in the U.S.A. He is nationally and internationally represented in public and private institutions and has exhibited regularly in Portugal and abroad. ANAP member of the National Association of Plastic Artists of APAP and invited member of the Professional Association of Plastic Artists Sao Paulo (Brazil). Bibliography: Brazilian Fine Arts Yearbook vol. VIII 2010 Golden Book of Contemporary Art in Portugal Fernando Infante do Carmo 2010 Myths of Art, Anthology of Contemporary Painters 2009 Several Public reports and texts in newspapers, weeklies and Art and Decoration magazines both domestic and foreign.

Franchini www.franchini-art.com franchiniartista@ gmail.com

Franchini Nasceu em 1959 em Portugal. De ascendência italiana, de família ligada as diversas áreas das Artes. O seu interesse pelas diversas correntes artísticas (nomeadamente pela pintura, cerâmica e fotografia), revelou-se desde cedo. Tem varias exposições, quer nacionais, quer internacionais. Foi premiado em pintura nos U.S.A. Entrou em diversas Bienais. Está representado em instituições publicas e privadas, quer a nível nacional, quer internacional. Expõe regularmente em Portugal e no estrangeiro. Membro da ANAP -Associação Nacional dos Artistas Plasticos e membro convidado da APAP Associação Profissional Artistas Plasticos de Sao Paulo (Brasil). Bibliografia: Anuário Brasileiro de Artes Plásticas vol. VIII Livro de Ouro da Arte Contemporânea em Portugal de Fernando Infante do Carmo Mitos de Arte -Antologia de Pintores Contemporâneos Varias Publi reportagens e textos em jornais ,semanários e Revistas de Arte e Decoração quer nacionais, quer estrangeiros.


Muralhas / Walls Acrylic on canvas / Tela em linho acrĂ­lico 150 x 150 cm


Ricardo Franco

Ricardo Franco studied fine arts at the Catholic University at age 26 and as an early entrepreneur founded the Graal Comunicação, a very active and award-winning publicity agency at the Bahia/Brazil market. Ricardo has been working in the field of food, products and services and as a designer he is a member of Icograda and ADG. Recently his works were selected for the International Design Yearbook. Photography is another passion and a way to Ricardo express his creative side, using a variety of compositions that will be compiled into a book that is in printing process. His artist vein was rescued in 2009, when he got time to combine his professional schedule with his passion for art. Since then, he is developing projects that make use of various techniques such as finger paints, oil and acrylic, among others. He participated and won various art fairs. In 2011 he participated in five exhibitions in Salvador, three in Rio de Janeiro and has international exhibitions scheduled for Barcelona, France and Bratislava, capital of Slovakia. In his resume he holds titles such as Doctorate Honoris Causa and commendation medals such as the recently received Jean-Baptiste Debret medal at OAB Niterói.

contato@ ricardofranco.com.br www.ricardo franco.com.br

Cursou artes plásticas na Universidade Católica e aos 26 anos, como empreendedor fundou a Graal Comunicação, empresa do ramo de Publicidade premiada atuante no mercado baiano. Tem negócios no ramo de alimentação, produtos e serviços e como designer é Membro da Icograda, ADG e recentimente seus trabalhos foram selecionados para o Internacional Design Yearbook. Ao mesmo tempo encontra na fotografia mais um canal para expressar seu lado criativo, utilizando-se de composições variadas que irão ser compiladas em um livro em processo de impressão. O seu lado artista plástico foi resgatado em 2009, quando conseguiu tempo para aliar seu lado profissional a arte. Desde então, vem desenvolvendo projetos que utilizam-se de diversas técnicas como pinturas digitais, óleo e acrílico, entre outras. Participou e venceu em Diversos Salões de Arte. Em 2011 participou de cinco exposições em Salvador, três no Rio de Janeiro e internacionalmente têm exposições programadas em Barcelona, França e Bratislava, capital da Eslováquia. Em seu currículo tem títulos como o Doutor Honoris Causa pela UNIAMÉRICA e recentimente recebeu a comenda Medalha Jean-Baptiste Debret pela OAB de Niterói.


Work / Obra 2011 Acrylic on canvas / AcrĂ­lica sobre tela 100 x 100 cm


Juliane Fuganti was born in Joaçaba (Santa Catarina - Brazil) in 1963. Work and live in Curitiba (Paraná - Brazil). Graduated in business (FAE) and in arts at School of Music and Fine Arts of Paraná (EMBAP) in 1989, where teach print and draw. Has master’s degree in creative process by the Federal University of Bahia - UFBA. Had Participated in exhibitions, individual and collective, in Brazil and in Madrid, Lisbon, Frankfurt, Berlin, Lyon and New York. In 2001, was brazilian artist selected to make an artist residence program in Lyon - France. Your research focus are drawing and engraving. The process The work showing is a research about etching and some part of pictures and drawing. The place chosen to develop the work, a native wood and your around, it was the begging point for the production and the reflection about the changed views and a fantastic garden sensations. This place with multiplied experience, the garden, is the lost paradise and the test always imperfect to reconstitutes it - a memory in ruins? So the constructed pictures rebuild a desire place, of attraction, seduction, imbued from a strong personal burden. A place to meet the imagination, the reverie, where exist place for dreams.

Julianne Fuganti julianefuganti @uol.com.br

Juliane Fuganti Nascida em Joaçaba, Santa Catarina – Brasil em 1963. Vive e trabalha em Curitiba (Paraná – Brasil). Formada em Economia pela FAE e em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP em 1989, instituição na qual é professora. Concluiu o mestrado em processos criativos pela Universidade Federal da Bahia – UFBA em 2011. Participou de exposições, individuais e coletivas, no Brasil e nas cidades de Madri, Lisboa, Frankfurt, Berlim, Lyon e Nova York. Em 2001, foi selecionada para o programa de residência de artista em Lyon na França. Suas pesquisas enfocam o desenho e a gravura. Processo A obra apresentada é uma pesquisa sobre gravura em metal e parte de imagens fotográficas e desenhos. O local escolhido para desenvolver o trabalho, uma mata nativa e seu entorno, foi o ponto de partida para a produção e a reflexão sobre as paisagens alteradas e a utopia de um jardim de sensações. Este lugar de múltiplas experiências, o jardim, é o paraíso perdido e o ensaio sempre imperfeito de reconstituí-lo – uma memória em ruínas? Assim as imagens construídas remontam um lugar de desejo, de atração, de sedução, imbuídas de forte carga pessoal. Um lugar para encontrar a imaginação, o devaneio, onde há espaço para os sonhos. Ficha técnica/credits Texto/text: Juliane Fuganti Tradução/translation: Gabriela Casagrande Fotografia/photography: Roberto Pitella


Gardens unpredictable / Jardins imprevisĂ­veis 2012 Photoetching / Fotogravura 20 x 100 cm


Margareta Gelles maggangelles @yahoo.se

Hello. My name is Margareta Gelles. Working full time as an artist. I don`t like to place my art in a certain category to limit myself.

www.gelles.se OlĂĄ. Meu nome ĂŠ Margareta Gelles. Trabalho em tempo integral como artista. Eu nĂŁo gosto de colocar a minha arte em uma determinada categoria, para limitar-me.



As an artist, Ivald Granato is gifted with a rare peculiarity. He organizes movement, gesture and energy and his creative process is similar to the result of painting. His is a particular method, of energetic impulse and a visceral dive into the construct of the figure. Notice how his figures – the core of his work – convey incessant movement as if the brush had a frenetic life of its own. The figure takes shape without prior drawing, without the need of a single stroke of contour, as it is established by the relationships among the internal pictorial volumes.

Ivald Granato

Ivald Granato is a gestural artist. He is an artist who immerses himself in the act of creation. For Ivald Granato, the creative gesture is also a body movement, a dance, particular and unique. And paradoxically, Ivald Granato, a member of our vanguard, an icon of the contestation movements and of the pursuit of new languages, is a classicist, given that the manner by which he constructs the figure – through the relationships among internal volumes – is best exemplified by the emblematic work of Paul Cézanne.

w w w. a r t - b o n o b o . c o m / ivaldgranato Ivald Granato é dotado de uma peculiaridade rara. Ele organiza gesto, movimento e energia e seu processo criativo é semelhante ao resultado da pintura. Seu método é particular, do impulso enérgico e um mergulho visceral na construção da figura. Observe como suas figuras - o cerne de sua obra - transmite movimento incessante, como se o pincel tinha uma vida frenética própria. A figura toma forma sem desenho prévio, sem a necessidade de um acidente vascular cerebral única de contorno, como ele está estabelecida por as relações entre os volumes internos pictóricas. Ivald Granato é um artista gestual. E um artista que mergulha no ato de criação. Para Ivald Granato, o gesto criativo é também um movimento do corpo, uma dança, particular e única. E paradoxalmente, Ivald Granato, um membro da nossa vanguarda, um ícone dos movimentos de contestação e da busca de novas linguagens, é um clássico, uma vez que a maneira pela qual ele constrói a figura - através das relações entre os volumes internos - é o melhor exemplificado pela obra emblemática de Paul Cézanne.


Rio Rock 2011 30 x 40 cm


Leena Halonen – a Finnish colorist The vigorous colors and the unconstrained motions of hand are characteristic of Leena Halonen’s art. Her paintings transmit strong presence, and you can recognize emotions and sentiments loaded with intense experiences behind them. The spectator is carried away by the moment, due to Halonen’s spontaneous manner of painting. She makes investigations into colors and spaces, and she creates a space with fast and firm strokes of the brush. Colors sound like music in her works. Her colors are strong, even bold, and they always blend unbelievably well.

Leena Halonen leena@leenahalonen.fi www.leenahalonen.fi

I have been following Leena Halonen’s work very closely and I have seen how intensively she concentrates on the topic she has in mind at a time. When the period of contemplation is over, she paints feverously; the theme finds its expressions in pictures. After that she still finishes her works for a long time, watches them and reflects on them. She has an intuitive relation to colors, and this intuition makes colors glow in their full splendor in her works. She is a colorist who calls the colors from inside of herself. Leena Halonen finds the world of colors and lines like the universe, with an endless amount of options. She experiments new forms and new colors courageously, and she does not confine content or shape in any way. Most of the works have got abstract form. Leena Halonen has painted and drawn since her childhood. There was a break in her painting because of the family and of the job. The year 1985 was a turning point in her life. While she was cycling to work in an autumn morning a truck drove over her on a cycling road. Her life continued, but her left leg was amputated. The need of pictorial expression was revived by the touch of the death like an explosion. Liisa Knuuti, M.A. Espoo Finland 2009


The Strike of a Wing / A batida de uma asa Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 110 x 145 cm


To paint is to embark on a thrilling and challenging journey. A journey, not only in time and space, but in one’s own being – in one’s ability, will and courage to express what one wants or needs. Some days it can seem natural and easy, and others, thoroughly challenging to say what you have to say. I hope that I live a long life, so I have time to reach the depths of my interplay with colours, brushes and canvases. Paintings speak in a different way than words do, and it feels as though I have only just begun.

Titti Hammarling

The studio in Stockholm is my base. I paint preferably and mostly with oils. The motifs are simple shapes in a diffuse reality. Silence and tension meet. I am drawn to nervous beauty. People, landscapes, horses, houses and various things. Nothing entirely perfect. I study the human condition and that which takes place in our identities and relationships. With my brush, I capture nuances in our very existence. No life is only simple or only hard. No relationship is the solution to our searching. And so I will continue painting.

titti@hammarlingconsulting.com www.tittihammarling.com

Pintar deve ser uma viagem divertida e apaixonante. Uma viagem não só no presente e neste mundo, mas também pessoal – na sua capacidade, vontade e coragem de exprimir aquilo que deseja ou precisa. Por um lado, pode parecer fácil e óbvio, mas por outro lado também pode ser profundo e desafiador dizer aquilo que tem para dizer. Eu espero ter uma vida longa para poder ter tempo para interagir com tintas, pincéis e telas. As pinturas não dizem mais do que as palavras e parece que estou apenas a começar. A minha base é o meu estúdio em Estocolmo. Estou sempre a pintar, normalmente a óleo. Os meus temas são sempre simples e de formas difusas. Uma sinergia entre tranquilidade e emoção. Sinto-me atraída pelo feio/bonito vigoroso. Há pessoas, paisagens, cavalos, casas e várias coisas. Nada perfeito. Exploro a condição humana e o que se está a passar com as nossas identidades e os nossos relacionamentos. Com o meu pincel, pinto nuances da vida. Nenhuma vida é apenas simples ou apenas difícil. Nenhum relacionamento é a solução para aquilo que procuramos. E então eu continuo a pintar.


Old Friens / Velhos Amigos Oil / Ă“leo 98 x 98 cm


An empty canvas in front of me. No line, no color, no light. I spread the color. A space opens and begins to tell a story. I add color, helping the image to become visible. Sometimes I feel like being in a labyrinth. Choosing a path that leads nowhere. Along the way one has to learn to accept disappointments. One has to believe that there is something. Valuable in the end of the path. Everyone’s treasure is particular. I cannot step into a new room without leaving this one behind. I wish my painting would find enigmatic, timeless and touching. Inside it there is a whole story. A painting reveals my experience of life. The things I have done today, I could not have done yesterday. I wish my paintings would awaken thoughts and offer the delight of finding collective emotional experiences.

Raija Heikkilä raija.heikkila@muusi.net www.raijaheikkila.fi

Uma tela em branco na minha frente. Nenhuma linha, nenhuma cor, nenhuma luz. Eu espalho a cor. Um espaço se abre e começo a contar uma história. Eu adiciono cor, ajudando a imagem a se tornar visível. Às vezes eu sinto como se estivesse em um labirinto. Escolhendo um caminho que não leva a lugar nenhum. Ao longo do caminho é preciso aprender a aceitar deceções. É preciso acreditar que existe algo valioso no final do caminho. O tesouro de cada um é particular. Eu não posso entrar em uma nova sala sem deixar esta para trás. O meu desejo é tornar a minha pintura enigmática, intemporal e comovente. Dentro dela, há toda uma história. A pintura revela a minha experiência de vida. As coisas que eu faço hoje, eu não poderia ter feito ontem. Eu gostaria que meus quadros despertassem pensamentos e oferecessem o prazer de encontrar experiências emocionais coletivas.


The One Who Has Itching Ears, Has Fur Or Hair In Them Aquele que tem coceira nas orelhas, tem pele ou cabelo nelas 2011 Tempera 100 x 100 cm


Jorma Helenius jorma.helenius @kolumbus.fi www.jormahelenius.com

I´ve felt that I´ve been regarded as an exotic anomaly in the world of art in Finland, because of my tendencies towards methodically realistic painting. In spite of this I sincerely feel everything that happens in the natural landscape has true meaning and the wholeness I see in nature is the catalyst and inspiration for my painting. Light is the basic premise and cause of all observation and sensorial experience. The constant change and variation of light from the sun reveals to us different stories within same the landscape. A ray of light seen in nature always highlights the leading player of the story. The constant movement of light and what it reveals, provide the subject for my paintings. I´ve lived all my life in the Nordic light of Skandinavia and that light also shines in the inner recesses of my soul. I try not to be presumptuous in believing to be a god-like artist creating all things anew, yet I sincerely try to convey the feelings and stories I have felt in nature to all who enjoy looking at my works of art. Water is the basic element of life and also is a fascinating and challenging theme to represent. Constantly flowing water that shapes our environment, symbolizes the constancy and continuation of life; this is a theme that I repeatedly return back to. I´m not about documenting landscapes for example in the manner similar to taking passport pictures, even though I do work on my paintings on the spot, working from real life outside in nature, summer- and wintertime. During the painting process I live close to the landscape that I´m concentrating on. My working methods are in the tradition of the plein-air school of artists; all my painting is the direct result of experience in-situ and the effect it has on emotions without the use of a camera or any other appliance. In 1998 I was invited to have a solo exhibition in The Museum of Russian Art in St. Petersburg Russia, during their 100th –year celebrations. This opportunity was one of the most important highpoints and experiences during my artistic career, as the artworks of the greatest masters of Realist painting in the world are housed in that museum. Eu senti que fui visto como uma ``anomalia exótica`` no mundo da arte na Finlândia, devido às minhas tendências para a pintura metodicamente realista. Apesar disso, sinto sinceramente que tudo aquilo que acontece na natureza tem um significado verdadeiro, sendo que o todo que vejo nessa natureza é a força catalisadora e de inspiração para a minha pintura. A luz é a premissa e causa principal de toda a observação e experiência sensorial. A constante mudança e variação da luz do sol revela-nos diferentes histórias dentro da mesma paisagem. Um raio destacante de luz define sempre o protagonista da história. O constante movimento da luz e aquilo que ele revela, é o que proporciona tema para as minhas pinturas. Eu vivi toda a minha vida na luz nórdica da Escandinávia e essa luz também brilha nos recantos interiores da minha alma. Eu tento não ser presunçoso em crer ser um artista deus criando todas as coisas de novo, no entanto eu sinceramente tento transmitir os sentimentos e histórias que senti na natureza a todos os que gostam de olhar para as minhas obras de arte. A água é um elemento básico da vida e é também um tema fascinante e desafiador para representar. Água constantemente fluindo que molda o nosso meio ambiente, simboliza a constância e continuação da vida; este é um tema a que eu repetidamente regresso. Eu não sou muito de documentar paisagens naturais, por exemplo, de modo semelhante ao tirar fotografias de passaporte, apesar de trabalhar nas minhas pinturas no local, trabalhando com a vida real, na natureza ao ar-livre, de verão e inverno. Durante o processo de pintura, eu vivo perto da paisagem em que estou concentrado. Os meus métodos de trabalho seguem a tradição da escola plein-air de artistas; toda a minha pintura é resultado direto da experiência in-situ e do efeito que tem sobre as emoções, sem a utilização de uma câmara ou qualquer outro aparelho. Em 1998 fui convidado a ter uma exposição individual no Museu de Arte Russa, em St. Petersburg, na Rússia, que comemorou o seu centenário nesse ano. Esta oportunidade foi uma das mais importantes experiências e um dos pontos mais altos durante a minha carreira artística, uma vez que as obras dos maiores mestres da pintura realista do mundo estão alojadas naquele museu.


Northern Forest / Floresta do Norte Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 85 x 115 cm


Italy has had a powerful influence in my artistic work. During my travels there I have experienced how the past and modern times meet, how the wall coats reveal under-lying layers marked by the periods of time, how the worn, decaying surfaces tell you about living, and how all that creates an atmosphere of peace and silence. Mixed media is mainly my painting method. I use acry-lic, charcoal, sand etc. The textures vary from light watercolours to thick, sometimes almost relief-like constructions. An observation, experience, any most common everyday thing or feeling can give an inspiration. Even landscape may be inspiring. Painting takes you along, gives new points of view, new interpretations. I let thoughts and feelings take me, to something new, something never experienced before.

Maija Helin-Åvall

Surely everyone experiences the painting in his or her own way depending on the moment´s feeling and state of mind. But hopefully something occurs between the viewer and my painting, maybe a stir, a slight change or awakening.

maija.helin-avall@ kolumbus.fi www.helin-avall.com

A Itália teve uma poderosa influência no meu trabalho artístico. Durante as minhas viagens pela Itália, eu experimentei como os tempos passados e modernos se encontram, como os revestimentos de parede revelam camadas subjacentes marcadas pelos períodos de tempo, como o que está gasto, as superfícies em decomposição nos contam sobre a vida e como tudo isso cria uma atmosfera de paz e silêncio. A técnica mista é o meu principal método de pintura. Eu uso acrílica, carvão, areia, etc. As texturas variam de aquarelas de luz de espessura, às vezes quase um relevo, nas construções. Uma observação, a experiência, qualquer coisa mais comum no cotidiano ou sentimento pode gerar uma inspiração. Até mesmo a paisagem pode ser inspiradora. A Pintura leva-nos para frente, nos dá novos pontos de vista, novas interpretações. Eu deixei pensamentos e sentimentos me levarem para algo novo, algo nunca antes experimentado. Certamente todo mundo experimenta a pintura de sua própria maneira, dependendo da sensação do momento e do seu estado de espírito. Mas espero que algo realmente ocorra entre o espectador e a minha pintura, talvez um rebuliço, uma ligeira mudança ou despertar.


Great Loneliness / /Grande Solidão 2009 Mixed media / Técnica Mista 110 x 130 cm


In her artwork, Bambu Hellstedt wants to be in direct dialogue with her audience. Being also a theatre director by education, she looks at life through the eyes of drama and the center figure is the human being. “But in my world mankind is only one part of the magnificent life and nature on globe. Yes, the combination with man and nature is very disastrous for both parts, if we continue value the basic things in our life not caring about the ecological facts. Globe and we are worth more than push easy buttons in fleeting moments only for our personal self-fulfillment.” Bambu Hellstedt lives and works in Helsinki, Finland – the north-eastern part of Europe. She is Olympic Gold Medal Winner of Beijing Olympics 2008 and her paintings and drawings have been shown in museums, galleries and festivals in Europe, Asia, Russia and North America. Her works are represented in private, corporate and public collections in Finland, USA, Britain, Italy, Sweden, Switzerland, Japan, Malaysia, Bosnia-Herzegovinia and France.

Bambu Hellstedt bambuhe@gmail.com www.bambuhellstedt.fi

Bambu Hellstedt mora e trabalha em Helsínquia, na Finlândia - o nordeste da parte da Europa. Ela é Vencedora da medalha de ouro olímpica Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e suas pinturas e desenhos foram mostrados em museus, galerias e festivais na Europa, Ásia, Rússia e da América do Norte. Suas obras estão representadas em privado, público e empresarial coleções na Finlândia, EUA, Grã-Bretanha, Itália, Suécia, Suíça, Japão, Malásia, Bósnia- Herzegovinia e França. Ela tem seus quadros em coleções: CMC Johns Hospital, Beirute, Libanon; O Museu Olímpico de Sarajevo; O Banja Luca Cidade coleções, BósniaHerzegovina; Empresa Processkontrol, Gothenburg, Suécia; Gilardi Museu, Lucca,Itália; Astra Tech, Gothenburg, Suécia; Seguros Otso empresa, em Helsínquia; Marketing Institute, em Helsínquia; da Cidade Helsinki Coleções; Kaapelitalo Co., Helsinki, Finlândia, bem como em coleções particulares em todo o mundo. Bambu Hellstedt pinta usando óleos, acrílicos, tempera e aquarela, bem como Tinta da China. Ela também fez performances diversas, principalmente, com atores profissionais. Ela ensina na Associação Helsinki Artists ‘ArtSchool e na Universidade de Verão de Helsinki.Em sua obra, Bambu Hellstedt quer estar em diálogo direto com seu público.Sendo também uma diretora de teatro pela educação, ela olha para vida através dos olhos de drama, onde a figura central é o ser humano.


Oh Lord, Deliver Me from Shopaholics and Give Me One Moment of Peace Oh Senhor, livra-me do consumismo e me dĂŞ um momento de paz 2010 Chinese Ink and acrylic on canvas Tinta da China e acrĂ­lico sobre tela 110 x 140 cm


” Northern Lights ”

Paula Holopainen

The object of my paintings is northern nature. I turn my observations into abstract art. Dashing brightness of a sunny day and the blue moment of a coming night are the results of observations, pure colors reach light and shadow. Diptych ”Northern Lights” belongs to the series ”Time is always” which I have been painting since 2008. The name refers to the present moment where living gives the fullest experience of existence. We look at the future or are absorbed in the past and loose the valuable presence. The lanquage of my painting is expressive and spontaneous. I paint with emotion and the viewer can also approach my paintings through emotion.

paula.holopainen@ suomi24.fi www.paulaholopainen.net ” Luz do Norte “ O objecto de minhas pinturas é a natureza do extremo norte. Eu transformo minhas observações em arte abstracta. O deslumbrante brilho de um dia ensolarado e o azul momento de uma noite que chega são os resultados das observações, límpidas cores alcançam luz e sombra. O trabalho“ Luz do Norte” pertence a série “O tempo é sempre” que estive pintando desde 2008. O nome referese ao momento presente onde a vida dá o máximo da experiência que existe. Nós olhamos para o futuro ou somos absorvidos pelo passado e perdemos essa presença valiosa. A linguagem da minha pintura é expressiva e espontânea. Eu pinto com emoção e o espectador também pode se aproximar das minhas pinturas, através dessa mesma emoção.


Northern Lights / Luz do Norte 2011 - 2012 Tempera and oil on canvas / Têmpera e Óleo sobre tela 110 x 180 cm (Diptych / Díptico)


ECILA HUSTE, born and resident in Rio de Janeiro, Brasil, has been painting since 1981. Her art education comes from School of Visual Arts of Parque Lage, Museum of Modern Art and Center for Contemporary Art, in Rio de Janeiro, Brasil. Her work has been shown in many group and solo exhibitions. Among them, main solo exhibitions were at Casa de Cultura Lauro Alvim (RJ-2003), National Museum Of Fine Arts (RJ-1997), Centro Cultural Candido Mendes (RJ-1994), Centro Cultural CEMIG (MG-1994), Universidade Federal de Viçosa (MG-1994), Museu do Telefone (RJ-1993), Palácio Barriga Verde (SC-1993), Sala Miguel Bakun (PR-1992), Espaço Cultural Petrobras (RJ-1985). This is how the artist talks about her work: I started painting with gouache, then with watercolour, later with acrylic medium, which I have been exploring until today. Big canvas have always fascinated me, so my work started growing in size constantly until the day I painted a canvas measuring ten meters long for one meter sixty wide for the exhibition at Centro Cultural dos Correios, 1996, in Rio de Janeiro. It was a wonderful experience!

Ecila Huste ecilahuste@gmail.com

I work with my canvas on the floor, one colour at a time, in a sequence of quick gestures and with a big corporeal movement, walking around the canvas and having always an upper view. As in a web, the colours interweave all throughout the extension of the canvas. There are moments in my working process when I have the sensationt that the brush, the canvas, the medium I use, myself and the space which sorrounds us are just one thing. The final work is almost always profuse in colour, has a continuous motion, making it difficult for the eye to know where the colour starts or ends.

ECILA HUSTE, artista carioca, residente no Rio de Janeiro, Brasil, atua no campo das artes plásticas desde 1981. Sua formação passa pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Museu de Arte Moderna e Centro de Arte Contemporânea, no Rio de Janeiro, Brasil. Tomou parte em inúmeras exposições coletivas e tem como principais exposições individuais as realizadas na Casa de Cultura Laura Alvim (RJ-2003), Museu Nacional de Belas Artes (RJ-1997), Centro Cultural Candido Mendes (RJ-1994), Centro Cultural CEMIG (MG-1994), Universidade Federal de Viçosa (MG-1994), Museu do Telefone (RJ-1993), Palácio Barriga Verde (SC-1993), Sala Miguel Bakun (PR-1992), Espaço Cultural Petrobrás (RJ-1985). Sobre seu trabalho, fala a artista: A princípio comecei a trabalhar com guache, depois veio a aquarela, mais tarde a tinta acrílica. Esta última técnica é a que tenho mais explorado. E como os grandes espaços sempre me encantaram, o tamanho de minhas telas foi pouco a pouco aumentando, até chegar a uma de dez metros de comprimento por um metro e sessenta de largura, que apresentei no Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, em 1996. Pintar este painel foi uma experiência maravilhosa! Trabalho com a tela no chão, uma cor de cada vez, numa seqüência de rápidos gestos e com uma grande movimentação corporal, que me leva a caminhar à sua volta e ter sobre ela uma visão espacial. As cores se entrelaçam o tempo todo, como uma teia, por toda a extensão da tela. Há momentos no meu processo de trabalho em que a sensação que sinto é que o pincel, a tela, as tintas, eu e o espaço que nos envolve somos uma coisa só. O trabalho final é quase sempre exuberante em cor e tem um grau de movimentação incessante, por onde o olho corre sem nunca pousar, incapaz de descobrir onde cada cor começa ou termina.


No title / Sem título 2008 Acrylic on canvas / Acrílico sobre tela 80 x 330 cm (when extended / quando extendido)


For me, art is the lifeblood. Art is another, more humane, point of view in our society that depends on the constant growth of economy. I’m Bachelor of Arts in art education and in September 2011 I have started my MFA- studies in Finnish Academy of Fine Arts (in sculpture). Making art and teaching it can work together reflectively, through discussions and working with other people I get more pers-pective to my own art-making process too. Art can be an alternative for all of us, one way or another.

Heidi Hänninen xeugux@gmail.com www.heidihanninen.com

I use many different materials and techniques in my art. I make performances, videos and installations, draw, paint and cast. I don’t want to get stuck using one technique or just one theme. I choose material which helps me the best way to show my thoughts. For me Russia is a great source of inspiration, ‘maja myza’. I was studying in Saint Petersburg in the State academy of art and design, in the faculty of monumental painting, as an exchange student in 2008-2009. Russia interests me in many different levels: language, culture, art, animations, toys, history, politics, people, places, architecture, the way how people take over the surrounding space and so on. In Russia, I have also found a concrete view of my own mind. Through art I travel to these views of my mind over and over again, deeper and deeper. And I hope that these views that I’m presenting, my art, can bring something new to someone else’s lives as well. Maybe even offer a different kind of aspect to the everyday life.


Natural Blue Video


Anja Härkönen, painter, s 1955, Finland 12.06.2011

Anja Härkönen

Topics of my art are are men and nature, including the interaction between them. I try to empathize with my book and from the atmosphere to transmit my art. I work in a variety of techniques. At the moment, mainly in acrylics, water colors and oil. Mostly paintings are large and colorful acrylic paintings.

anja.harkonen @gmail.com www.anjaharkonen.fi Anja Härkönen, pintor, nascido em 1955, na Finlândia 2011/12/06 Os temas da minha arte são o homem e a natureza, incluindo a interação entre eles. Eu tento ter empatia com o meu registo e partir desta atmosfera para partilhar a minha arte. Eu trabalho com uma variedade de técnicas. Atualmente, principalmente com aquarela, acrílico e óleo. Na sua maioria, as pinturas acrílicas são grandes e coloridas.


Butterflies III / Borboletas III 2011 Acrylics / AcrĂ­lica 125 x 100 cm


Uta Jacobs

Uta Jacobs is a Swedish artist who was born in Germany. As a sculptor, she works with sculpture in stone, objects and images moving around the theme of nature, life and fecundity in different materials. Nature in its various manifestations from the human body to the cell structures of plants or the smallest primeval forms of life such as found in water is the starting point of her work. The enlargement and scaling of the fragments gives us new insights. The latest works are silhouette cut objects made of aluminium, as she signs the rare shapes in nature. They are painted with pigments, resin and wax.

uta@utajacobs.se www.utajacobs.se Uta Jacobs é uma artista sueca que nasceu na Alemanha. Como escultora, ela trabalha com escultura em pedra, objetos e imagens em movimento em torno do tema da vida, natureza e fecundidade em diferentes materiais. Natureza em suas diversas manifestações do corpo humano às estruturas celulares das plantas ou as menores formas primitivas de vida, tal como as encontradas na água, são o ponto de partida do seu trabalho. O alargamento e ampliação dos fragmentos dá-nos novas perspectivas. Os seus últimos trabalhos são silhuetas de objetos cortados em alumínio, assim destacando ela as formas raras na natureza. Eles são pintados com pigmentos, resinas e ceras.


Blue Vegetative Azul Vegetativo 2010 Aluminium, resin and wax AlumĂ­nio, resina e cĂŞra 132 x 95 cm


Terttu Jurvakainen

Painter, presented itself in numerous solo and joint exhibitionsat home and abroad. Works in many museums and collections. Received several art awards, scholarships, and the value names. Published nine collections of poetry, two novels and picture book: Light and colour of the painter. Employs hometown, keeping privately artgallery. Every year a wide summer exhibition, which is also involved in visiting of artists.

terttu@terttujurvakainen.fi http://galleria.terttu jurvakainen.fi

Pintor, apresentou-se individualmente e em conjunto em numerosas exposiçõesem seu país e no exterior. Com obras em muitos museus e coleções. Recebeu vários prêmios de arte e bolsas de estudo de nomes reconhecidos. Publicou nove coleções de poesia, dois romances e livro de fotografia: Luz e cor do pintor. Trabalha em sua cidade natal, mantendo uma galeria de arte. Todos os anos participa de uma grande exposição de verão, que recebe artistas visitantes.


Gate to Summer / Portão para o Verão 2010 Oil on canvas / Óleo sobre Tela 140 x 150 cm


LANDSCAPES OF THE MINDS

I paint in layers combining acrylic, alkyd and oil colours. The most central topics for my paintings have for long been people, particularly man. I often start my work by first painting the abstract background with acrylic colours. Then I go on painting in oil colours layer by layer. I have recently used both pictures of people in advertisements in magazines as well as on the Internet. I have combined, in the very same painting, abstract backgrounds bodies and faces. My work is spontaneous and I hardly ever make drafts, but the pictures are created during the painting process. I want to keep my painting process as free as possible and thus involve the element of surprise in it. Irrespective of the way I work, my intention is to make light and airy looking coloured surfaces.

Jari Järnström jari.jarnstrom@welho.com www.kuvataiteilijamatrikkeli.fi/fi/taiteilijat/1834

In my work I strive for finding my way above this chaotic everyday life towards order. My pictures bring together the scattered consciousness of human being - my paintings are also mysteries to myself. If one likes to regard my paintings as stories, they are like little stories: dreams, memories, scattered experiences of the life I have lived.

PAISAGENS DAS MENTES Eu pinto em camadas que combinam tintas alquídicas, acrílico e óleo. O •tema central das minhas pinturas tem sido por muito tempo as pessoas, particularmente o homem. Muitas vezes eu começo o meu trabalho pela primeira pintura do fundo abstracto com cores acrílicas. Então eu continuo a pintar em cores e camada de óleo. Eu tenho usado recentemente imagens de pessoas em anúncios em revistas, bem como na Internet. Tenho combinado, no mesmo quadro, fundos abstratos, corpos e rostos. Meu trabalho é espontâneo e eu nem sempre faço rascunhos, mas as imagens são criadas durante o processo de pintura. Eu quero manter a minha pintura num processo tão livre quanto possível e, portanto, envolver o elemento de surpreender da mesma maneira. Independentemente da forma como eu trabalho, minha intenção é fazer com que luminoso e arejado procuram as superfícies coloridas. No meu trabalho eu me esforço para encontrar o meu caminho acima desta vida caótica de todos os dias. Minhas imagens reúnem a consciência dispersa do ser humano - minhas pinturas também são mistérios para mim. Se um gosta de considerar minhas pinturas como as histórias, elas são como pequenas histórias: sonhos, memórias, experiências dispersas da vida que vivi.


Landscape of the Mind Paisagem da mente 2011 Acrylic, oil and alkyd on canvas Acrílico, Óleo e alquídica sobre tela 150 x 150 cm


Sunna Kangas

My working method is similar to the collage technique in which I process the reality I face on different levels. In my previous work I have examined social affairs from war and violence to the paradoxes of the consumer society. One central motif in my art is resisting injustice. I am fascinated by the diversity of humanity and, at the same time, its universal similarity. As an artist my work principally aims to examine the relation between the visible surface and the deeper invisible, abstract levels. Sunna Kangas, Textile and Visual Artist (MA)

sunnakangas@elisanet.fi www.sunnakangas.com

Trabalho com uma técnica parecida com a colagem, e através dela processo, em vários níveis, a realidade que encontro. Na minha produção anterior tenho tratado a guerra, a violência, e os paradoxos da sociedade de consumo. Um dos temas centrais da minha arte é a resistência à injustiça. Fascina-me a diversidade da humanidade e, ao mesmo tempo, a sua semelhança universal. Como artista, o meu trabalho tem como objetivo principal o estudo da relação entre a superfície visível e os níveis invisíveis e abstratos mais profundos. Sunna Kangas, Artista Visual e Têxtil (Master of Arts)


Outsiders / Forasteiros Mixed media / TĂŠcnica mista 125 x 130 cm


Hanna Kanto kantohanna@gmail.com

Hanna Kanto is visual artist from Finland, born in Tornio 1981. She has been studing in Rovaniemi at University of Lapland 20022007 from where she graduated as a Master of Arts 2007. After that she has been living and making art in northern Finland, mostly in Kilpisjärvi. Kanto opens the Nordic aspect through participation of everyday life and supporting livelyhoods is part of her work. She is fascinated by the authenticity of the reindeer herding and its strong relationship with the nature. Her work includes paintings and installations.

www.hannakanto.com Hanna Kanto é uma artista visual finlandesa, nascida no ano de 1981 em Tornio. Ela estudou em Rovaniemi na Universidade da Lapónia de 2002 a 2007, onde se graduou como Mestre em Artes em 2007. Depois foi viver e fazer arte no norte da Finlândia, principalmente em Kilpisjärvi. Kanto dá início ao aspeto nórdico através da participação da vida cotidiana e os meios de vida que fazem parte do seu trabalho. Ela é fascinada pela autenticidade das criações de renas e sua forte relação com a natureza. Seu trabalho inclui pinturas e instalações.


Winter Night / Noite de Inverno 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 125 x 140 cm


An artist’s professional development of style and the ideal of lifelong learning “An artist has an internal need to alter one’s immediate milieu, to educate and to evolve in the field of visual arts”, says Airi Kianto from Rantasalmi. “Painting, as creating imagery in general, is part of a larger visual environment and a way in which an individual can make an influence on surrounding life.” The core competence in the profession of visual arts consists of two skills: drawing and painting. The basic know-how has been obtained by years of long-span practice. When creating a first-rate work of art, the artist’s personal experiences and idioms must be called upon. “I have an atelier in Rantasalmi and Espoo”, Airi states. “Visual arts are my life’s work. Abstract forms and portraits are most often the subject of my paintings.”

Airi Kianto

“Water mixable oil colours are best suited for my purposes. In my opinion, abstract art is most apt for bringing forth the artist’s own touch. With the aid of abstraction, the motif becomes more and more reduced before dissolving completely. The outcome of this process is a pure piece of art, i.e. a painting or a sculpture. A painting always conveys a message; even a modest piece of art is like a proper speech with all its basic elements. The art work´s message, ambiance, colors, motion and form have a dialogue, forming a harmonic entirety.

airikianto@gmail.com www.airikianto.fi

O desenvolvimento profissional e estilo de um artista é uma aprendizagem, que se adquire ao longo da vida. “Um artista tem uma necessidade interna e imediata de alterar o meio em que vive , educar e evoluir no campo das artes visuais “, diz Airi Kianto de Rantasalmi. “ A pintura, como a criação de imagens em geral, é parte de um meio ambiente visual maior, de maneira que um indivíduo pode ter uma influência sobre a vida ao seu redor.” A principal competência na profissão de artes visuais consiste de duas habilidades: desenho e pintura. A base de conhecimentos é obtida através de anos e de um longo período de prática. Ao criar um trabalho de arte, as experiências e expressões pessoais do artista devem ser invocados. “Eu possuo um atelier em Rantasalmi e Espoo”, declara Airi. “As artes visuais são o trabalho da minha vida. Formas abstratas e retratos são na maioria das vezes o objeto das minhas pinturas. “Aquarelas miscíveis a cores a óleo são os mais adequados para os meus propósitos. Na minha opinião, a arte abstrata é a mais apta para trazer à luz o próprio toque do artista. Com o auxílio da abstração, o tema torna-se mais e mais reduzido antes de se dissolver completamente. O resultado deste processo é uma peça de arte pura, uma pintura ou uma escultura. Uma pintura sempre transmite uma mensagem; mesmo uma peça modesta de arte é como um discurso próprio com todos os seus elementos básicos. A mensagem, o ambiente, as cores, o movimento e a forma de uma obra de arte, tem um diálogo, formando um conjunto harmônico.


Pengerrys / Embankment / Aterro 2009 Oil / Ă“leo 53 x 65 cm


Monika Kiviniemi monika@tyfonmail.se

I live and work in Sweden. I am a contemporary painter and work in large format, abstract painting. In my creativity, one of my main goals is to try to produce paintings that are simplified and pared-down were color and structure are in focus.

www.kiviniemi.se Eu moro e trabalho na Suécia. Eu sou uma pintora contemporânea e trabalho em grande formato com a pintura abstrata. Através da minha criatividade, um dos meus principais objetivos é tentar produzir pinturas que são simplificadas e reduzidas, onde a cor e a estrutura estejam em foco.


Mellow Yellow / Amarelo Maduro 2010 Acrylic on linen canvas / AcrĂ­lica sobre tela 130 x 138 cm


Leena Kontinen leena.kontinen @kolumbus.fi www.leenakontinen.com

Painting for me is to make something invisible into a visible form - to make possible what is impossible. It is a free and spontaneous process. Art wakes consciousness up, and in the silence we can see the deeper truth. It is beautiful and it can change us.

Pintura para mim é fazer algo invisível se tornar visível. Para tornar possível o que é impossível. É a liberdade espontânea do processo. Arte desperta a consciência para cima, e no silêncio podemos ver a verdade mais profunda. A arte é linda e ela pode mudar-nos.


The Path We Share / O caminho que compartilhamos 2011 Tempera / TĂŞmpera 100 x 100 cm


Raija Kuisma raija.kuisma@gmail.com

Raija Kuisma is a Finnish visual artist living and working in Pori. Proximity to the sea represents to her passage out into the world; it’s essential. She is a member of the Artists’ Association Muu. Kuisma uses recycled materials in her work. She seeks out objects or materials that have already been processed and looks at them in a new light in her pieces. A deep concern about non-renewable natural resources is in the fabric of her work. Through art it is possible to show that we do not always have to create new commodities or frivolities, rather we can best make use of the natural world by conserving and deliberating. The departure point of her work is often repetition of things with a variance of the same theme. A human being, however, is a social creature above all when s/he is “alone together”. The most harrowing moments in life can be best suffered when viewed with a touch of humour. Raija Kuisma also makes versatile use of photographs in her work. When travelling she explores surfaces, textures, materials, people and phenomena using her camera and later she prints photographic ensembles on cloth or surfaces that are appropriate. The attractiveness and diversity of daily life fascinate Kuisma. Every day offers new possibilities. Kuisma’s work is made of video tapes that have been watched, using a traditional pompon-making technique.

www.raijakuisma.com Raija Kuisma é uma artista visual finlandesa que vive e trabalha em Pori. A proximidade com o mar representa para ela a sua passagem para o mundo; é essencial. Ela é membro da Associação dos Artistas Muu.Kuisma utiliza materiais reciclados em seu trabalho. Ela procura objetos ou materiais que já foram processados e procura dar-lhes uma nova luz em suas peças. A profunda preocupação com recursos naturais não renováveis está presente no tecido utilizado em seu trabalho. Através da arte é possível mostrar que nem sempre temos que criar novos produtos ou frivolidades, podemos fazer o melhor uso do mundo natural, com conservação e deliberação. O ponto de partida de seu trabalho é muitas vezes a repetição de coisas com uma variação do mesmo tema. O ser humano, no entanto, é uma criatura social, sobretudo quando ele /ela está “a sós”. Os momentos mais angustiantes da vida podem ser melhor “sofridos” quando vistos com um toque de humor. Raija Kuisma também faz uso versátil de fotografias em seu trabalho. Ao viajar, ela explora as superfícies, texturas, materiais, pessoas e fenômenos usando a sua câmara. Depois ela imprime conjuntos fotográficos em pano ou superfícies que são apropriadas. A atratividade e diversidade da vida diária fascinam Kuisma. Todos os dias, oferecem novas possibilidades. O trabalho de Kuisma é feito de fitas de vídeo que já foram vistas, usando uma técnica de tomada de pompon tradicional.


I watched one film every week Eu assisti um filme toda semana 2011 Videotape and watercolour on woodpanel Fitas de vĂ­deo e aquarela sobre painel de madeira 50 x 70 cm


Like the sea that regenerates, the artist seeks in objects and paintings the daily challenges: visual, poetic, technical, or ethical. The adventures in the use of colors, the emotion in realizing the power and the extent of a smile in a blunt society. The accurate outline, the stain that adds to the whole, the quality of life that art emanates. Challenges and responses, are the vectors - the leitmotif – that guides the production of Raphael Langowski. By graduating in a time of transition (Industrial Designing, PUC-PR 1992), the artist was granted with an ideal spot between two worlds: BEFORE AND AFTER the spread of technology.

Raphael Perez Langowski raphael@ raphaellangowski.com raphaellangowski.com

There are skills in the hands and there is knowledge of the digital world. There is understanding of the possible cohabitation. There is already a result that sprouts in pictures, in the extensive shape of paintings as well as in the charisma of characters.

Como o mar que se renova; o artista busca através de objetos e pinturas os desafios de cada dia; sejam poéticos, técnicos, estéticos ou éticos. Aventurar-se nas cores, emocionar-se percebendo o poder e a amplidão de um sorriso em uma sociedade sisuda. O risco preciso, a mancha que complementa o todo, a qualidade de vida que da arte emana. Desafios e suas respostas, são os vetores - o leitmotiv - da produção de Raphael Langowski. A formação Acadêmica completada em um momento de transição (Desenho Industrial, PUC-PR 1992 - 1997), propiciou ao artista posição privilegiada entre os dois mundos; o pré e a pós popularização das tecnologias. Há habilidade nas mãos; há conhecimento do raciocínio do mundo digital; há compreensão das possíveis convivências e já há um resultado que pulsa nos retratos, nos planos vastos de pintura e no carisma dos personagens midiáticos. João Henrique do Amaral / Janeiro de 2012 Art critic and former Director of the Museum of Contemporary Art of Parana


Hostage of the innocent RefĂŠm dos inocentes 100 x 100 cm


Claudia Lima claudialiman@gmail.com

Everything I do today is still related with the enchanted environment and the intense smell of oil painting which I encountered when I was five years old at the Children’s Art School of Rio de Janeiro’s Museum of Modern Art. My teacher, Ivan Serpa, a painter who always fought for freedom of expression both in art and politics, placed a blank white sheet of paper in front of me and said – just do it ! To this day I can feel the excitement of that challenge! This meant that the fundamental guidelines of my work were laid very early on and that they continue to influence my activity and my work. On one hand, the senses predominated. They guided me and lead me on to an experiment and experiences with various materials, attracted by the stimulus of what I saw and felt. What I do in my art is the result of the myriad of information received, of my relationship with the world, with people and with nature. On the other hand, I learned from childhood that creativity is not based on perfection or rigorous techniques, however rather on the exploration and explosion of our own authenticity. The language of art is to me synonymous with freedom. It brings me closer to the universe, creating a means of starting to dialogue with people and hopefully being understood. Of the different artistic medias which I have tried, sculpturing is in a way the synthesis of my path, which has captured the vital dynamics and vibration of my reality, both inner and outer. The work flows as I discover my own truth, bringing me the joy of the miracle of life. A mysterious and enigmatic reality mirrored in my most recent work. “Autumnal Droplets” and “Dew”, which represent hope before the unknown. Those bloods “wraps” symbolize the purifying fire necessary to the transmutation of the “plots” that lead to the essence of being. Tudo o que faço ainda hoje está relacionado com o encantatório e intenso cheiro a óleo em que fui mergulhada com cinco anos na Escola de pintura infantil do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Nessa época, Anos 60, este museu representava a vanguarda da estética brasileira e ali se reuniam, em volta do pintor e meu Prof. Ivan Serpa, todos os artistas que lutavam pela liberdade de expressão plástica e política. Assim se definiram, desde cedo, os fundamentos que continuam a nortear a minha actividade e o meu trabalho. Por um lado, a dominância da sensorialidade. São os sentidos que me conduzem e me levam experienciar materiais, atraída pelos estímulos do que vejo e do sinto. Na verdade, o que eu faço é o resultado das muitas informações e relações com o mundo, com as pessoas e com a natureza. Não uso materiais nobres que reflectem a durabilidade e a impermanência das coisas. A escolha do material deve ser, quanto a mim, significante, neste momento, em que vivenciamos surpreendentes e imprevisíveis mudanças, tanto para o bem como para o mal. Por outro lado, apreendi desde a infância, que a criatividade já não se baseava na perfeição e no rigor das técnicas, antes na exploração e na explosão da nossa própria autenticidade. Desta forma, a linguagem plástica é, para mim, sinónimo de liberdade porque me aproxima do universo e pode ser entendida por toda a gente. Tenho abordado diferentes expressões artísticas como a pintura e a arte têxtil mas é na escultura que me revejo hoje, como o meu fundamental meio de comunicação. A terceira dimensão constitui a síntese do meu percurso procurando captar a dinâmica e a vibração vital. Uma realidade misteriosa e enigmática se vai desprendendo dos meus mais recentes trabalhos. Definem-se como pinturas em relevo e constituem como fossem wraps num emaranhado de fios cruzados em múltiplas direcções, incessantemente repetidos. Pingos de Outono e Pingos de Orvalho são ainda uma esperança face ao desconhecido. Os meus wraps sanguíneos representam o fogo purificador necessário à transmutação dos “enredos” que levam à essência do ser.


Does it make sense! / Faz sentido! Strings, pigments, resins / Cordas, pigmentos, resinas 81 x 187 x 24 cm


Helena Lopes (São Paulo, 1941) vive em Brasília desde 1973. É formada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (1984). E expõe desde 1990, participando de exposições e salões do país e no exterior. Após trabalhar vários anos com pinturas sobre tela e gravura em metal – água forte, água tinta e ponta seca, técnicas nas quais detém completo domínio –, nos últimos anos optou pelo uso de materiais naturais. Para tingir fibras e fios de tecidos desfiados, usa pigmentos a base de terra, como o pó da árvore pau-brasil e a terra vermelha da região do Planalto Central brasileiro. Também recorre a vernizes elaborados a partir de cera de abelha e de sementes desidratadas das plantas da região que poeticamente habita.

Helena Lopes helenadslopes@gmail.com

Como suporte para seus trabalhos, trabalha com finíssimo papel arroz de 10g/m2, que confere aos trabalhos transparência e delicadeza singular.

Helena Lopes (São Paulo, 1941) lives in Brasília since 1973. She graduated in Fine Arts from the University of Brasília (1984) and displays her work since 1990, participating in exhibitions and shows both in Brazil and abroad. After working for many years with paintings on canvas and engraving on metal – etching, aquatint and drypoint, which are techniques that she fully dominates –, in recent years she opted to use natural materials. In order to dye unraveled fibers and fabric threads, she uses soil-based pigments, Brazilwood tree powder and red soil from the Brazilian Central Highlands region. She also turns to varnishes elaborated from bee wax and from dehydrated seeds from the plants of the region where she poetically lives. As a support to her works of art, she uses the extremely thin 10g/m2 rice paper, which gives them unique transparency and delicacy.


2012 Painting and collage on Japanese paper, 10g/m2 Pintura e colagem no papel japonĂŞs, 10g/m2 30 x 25 cm


Sackarias Luhanko info@sacke-art.com

Artist born in Sweden, lives in the town Eskilstuna. 30 years old male. Work in different materials but mostly painting.

www.sacke-art.com Artista nascido na SuĂŠcia, vive na cidade Eskilstuna. Ele ĂŠ um homem de 30 ano que trabalha com diferentes materiais, mas na maior parte da vezes com a pintura.


It Came To This / Chegou-se a isto Mixed media / collage / oilpaint / spray and warnish T茅cnica mista / colagem / pintura a 贸leo / spray e verniz


The delicacy of painting The biggest challenge of an artist is to find procedures to bring to the screen his view of the world. It is an ongoing process shaped by the skill and technique present in the act of making the constructions of the mind in visual achievements. In passing from brain to hand, takes place to create. In this process, Sebastian Mendes achieves universality. Party, in several studies, the regional culture of the Brazilian state of Mato Grosso, but by focusing on a popular party or show a local fruit, the main issue he discusses is the way to build funds in light textures and rounded . The presence of recurring elements, such as a small circle in the sky or a bird friendly, accentuate the poetics of everyday life, finding beauty in the work of the laundress, in devotion to saints or mundane objects, like a flower vase or a jug to hold water. The visual compositions of Sebastian Mendes value the human figure and its relationship with the world. There is integration with them and the nature of men and women with each other and the world. The delicacy of his poetry lies in the way believes in a better future for us all, marked by color and harmony plastic.

Sebastião Mendes

Oscar D’Ambrosio, PhD in Education, Art and Cultural History at the University Mackenzie, a Masters in Visual Arts at the Art Institute of UNESP. Integrates the International Association of Art Critics (AICA-Section Brazil).

sebastiaomendesarte @yahoo.com.br A delicadeza em pintura O maior desafio de um artista está nos procedimentos que encontra para levar para a tela a sua concepção de mundo. Trata-se de um exercício permanente moldado pela habilidade e pela técnica presente no ato de tornar as elaborações da mente em concretizações visuais. Na passagem do cérebro para a mão, realiza-se o criar. Nesse processo, Sebastião Mendes atinge a universalidade. Parte, em diversos trabalhos, do regional da cultura do Estado brasileiro de Mato Grosso, mas, ao enfocar uma festa popular ou mostrar uma fruta local, a principal questão que ele discute está no modo de construir os fundos, nas leves texturas e formas arredondadas. A presença de alguns elementos recorrentes, como um círculo em pequena dimensão no céu ou um simpático pássaro, acentuam uma poética do cotidiano, que encontra beleza no trabalho da lavadeira, na devoção a santos ou em objetos prosaicos, como um vaso de flores ou uma moringa para guardar água. As composições visuais de Sebastião Mendes valorizam a figura humana e a sua relação com o mundo. Há nelas a integração com a natureza e de homens e mulheres entre si e com o mundo. A delicadeza de sua poesia está na maneira como acredita num futuro melhor para todos nós, marcado pela cor e pela harmonia plástica. Oscar D’Ambrosio, doutorando em Educação, Arte e História da Cultura na Universidade Mackenzie, é mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. Integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA-Seção Brasil).


Love and complicity / Amor e cumplicidade 2012 Ă“leo sobre tela / Oil on canvas 120 x 120 cm


Reflecting Pool – 2012 – Laura Miranda About the Artist Laura Miranda was born in Curitiba, Paraná – Brazil, in 1958. She has a degree in Painting, with a post-graduate certificate in 20th-Century Art at the School of Fine Arts in Paraná. She is an artist and a performer with qualifications in contemporary dance and the Alexander technique. She works with research projects on the border between dance and visual arts, as well as on textile traditions in communities in Japan, India and Canada. About the Work Territories and Routes Passauna Reservoir, Campo Largo – Paraná (the southern region of Brazil) The Adyar River, the Bay of Bengal and a Small Lake with Lotus Flower, Chennai (in the southern region of India) Work The Reflecting Pool installation takes an area of approximately 30m². A dress of black felt and white silk, embroidered with pearls and ornamented with laser cut flowers; a tablet with video images of the territories covered; a series of felt petals; a laser cut design applied over the entire area of the floor. Walking in the great outdoors encouraged the creation; it was the motive to record experiences between the west and the east, to discover passages between the river and the sea. The idea of an imaginary cartography of the trip based on photographs, travel log notes, drawing maps and making drafts were the origins of the work. The collected memories are spread on a smooth surface of nomadic navigation, a free trajectory that flows to find faraway waters.

Laura Miranda lauramiranda10 @yahoo.com.br

The reflections on the bottom and surface of the water, the concept of smooth and striated, and their imbrications and metaphors determined the choice of the materials. The making of the dress implies embraces, inversions and confrontations. Below the neckline, encrusted in pearls, the moving images of the water suggest a blurred vision in the immersion or a ripple made by the floating body. The cut flowers are fragmented into small petals and spread on the map drawn on the floor so as to be carried by every passerby, like the dust of a journey on one’s feet.

Espelho D’Água – 2012 – Laura Miranda Sobre a Artista Laura Miranda nasceu em Curitiba, Paraná – Brasil, em 1958. É graduada em Pintura, com especialização em História da Arte do Século XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Artista e Performer com estudos em dança contemporânea e práticas corporais baseadas na Técnica Alexander. Trabalha com projetos de investigação, na fronteira entre dança e artes visuais, e de pesquisa sobre tradições têxteis de comunidades no Japão, Índia e Canadá. No conjunto da sua obra, a artista explora diversas linguagens, escultura, desenho, performance e vídeo. Sobre o Trabalho Territórios e Percursos Lago formado pela represa do Passaúna, Campo Largo – Paraná (Região sul do Brasil) Rio Adyar, baia de Bengala e pequeno lago com flor de lótus, Chennai (Região sul da Índia). Obra A instalação Espelho D’Água ocupa uma área de aproximadamente 30 metros quadrados. Elementos que integram a instalação: um vestido de feltro preto e seda branca, bordado com pérolas e ornamentação com padrão de flores cortadas a laser; um tablet com imagens em vídeo dos territórios percorridos; uma série de pétalas em feltro; um desenho recortado a laser e aplicado sobre toda área do piso. A ação de caminhar a céu aberto foi um motor da criação, motivo para registrar experiências entre ocidente e oriente, descobrir passagens entre rio e mar. A idéia de uma cartografia imaginária da viagem baseada em fotografias, anotações de diários, desenhos de mapas e rascunhos deu origem à obra. As memórias colecionadas se espalham num espaço liso, de navegação nômade, uma trajetória livre que escorre até encontrar águas distantes. As reflexões sobre fundo e superfície da água e conceitos de liso e estriado, suas imbricações e metáforas conduziram as escolhas da materialidade dos objetos. Entre o feltro e a seda há muitos abraçamentos, inversões e confrontos na fatura do vestido. Sob o decote, incrustadas entre pérolas, as imagens movediças da água sugerem uma visão turva na imersão ou uma ondulação causada pelo corpo flutuante. As flores recortadas fragmentam-se em pequenas pétalas e se espalham sobre o desenho do mapa no chão para serem carregadas por cada passante, como a poeira da viagem na sola dos pés.


Laura Miranda, Laser-cut silk and felt dress (detail), 2012 Laura Miranda, Vestido em seda e feltro cortado a lazer (detalhe), 2012 Text / Texto: Laura Miranda Translation / Tradução: Evandra Maria Grenier Fagundes Photography / Fotografia: João Thibes Video editing / Edição de vídeo: Marlon de Toledo Photo caption / Legenda da foto Detail of the work of art / Detalhe da obra Laser-cut silk and felt dress / Vestido em seda e feltro cortado a lazer Dimensions / Dimensões: 150 cm X 100 cm Year / Ano: 2012 Email: lauramiranda10@yahoo.com.br


From erasure to landscape The city is a field of interconnections and dialogues between its visualties and the contemporary artist. The cities’ surfaces suffer constant interventions from the action of man, time, nature... Carppio de Morais aims to launch a close look on the battlement, walls and other city surfaces in search of compositions that result from the overlap of pictorial layers, oxidation and wear. It is through this natural process, among the action of the time and imagery bombardment of the urban centers that the artist inserts in his work fragments of images, text and layers of paint, presenting landscapes originated from these forgotten places. The artist proposes a relentless exercise between the friction and the erasure, discovery and deletions, an action that shows in his painting the imagistic power of art to transform simple actions of daily life in a keen poetry.

Carppio de Morais carppiodemorais @bol.com.br

Paul Setúbal, visual artist and researcher. Brazil, February 2012

Da Rasura à Paisagem A cidade é campo de interlocuções entre suas visualidades e o artista contemporâneo. As superfícies das cidades sofrem incessantes intervenções, provenientes da ação do homem, do tempo, da natureza... Carppio de Morais se propõe a lançar um olhar atencioso sobre os muros, paredes e demais superfícies da cidade, em busca de composições decorrentes da sobreposição de camadas pictóricas, oxidações, desgastes. É através desse processo natural, entre a ação do tempo e o bombardeio imagético dos grandes centros urbanos, que o artista insere em sua obra fragmentos de imagens, textos e camadas de tinta, apresentando paisagens oriundas desses lugares esquecidos. O artista se propõe a um incansável exercício, entre a rasura e fricção, descoberta e apagamentos, uma ação que revela em sua pintura, o poder imagético da arte em transformar simples ações do cotidiano em uma sutil poesia. Paul Setúbal, artista visual e pesquisador. Brasil, Fevereiro de 2012


Human Wisdom Sabedoria humana 166 x 85 cm


Born in Rio de Janeiro (RJ, Brazil). Lives and works in Curitiba (Paraná, Brazil) since the 1970´s. Studied art at Parque Lage Visual Arts School, Rio de Janeiro (RJ) and in collective studios in Curitiba (PR). Held solo exhibitions and participated in group exhibits in Brazil and Europe. In 2011, she held a solo exhibition at Casa do Brasil, in Madrid (Spain) and participated in a group exhibition at AVA Gallery, in Helsinki (Finland). The installation called PROLIFERATION occupies a 9-square meter area and is made up of 1,200 small cast aluminum pieces and adhesive vinyl cutouts vertically distributed. The outlines of a dog´s paws served as the casting mold for the pieces. The installation simulates a space created by the contrast of the colors (silver and black) and the bas-relief of the pieces (aluminum and vinyl). The process explores coexistence with animals and the register of this conviviality.

Eliane Moreira elianemoreirahyp@ terra.com.br

The images were cutout, enlarged, and fragmented. The printed textures resulted from research with materials: fabric, paper, plastic, lace, and embroidery. The concepts of multiplicity and continuity guided the production. The power of the marks is enhanced by the ambiguity of the forms that oscillate between the human and the animal, go beyond, and proliferate within the installation space.

www.elianemoreira.art.br Nascida no Rio de Janeiro (RJ – Brasil). Vive e trabalha em Curitiba (Paraná – Brasil), desde a década de 1970. Frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro (RJ) e ateliers coletivos em Curitiba (Pr). Participou de exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa. Em 2011, realizou mostra individual na Casa do Brasil em Madri (Espanha) e integrou uma coletiva da AVA Galleria em Helsinque (Finlândia). A instalação PROLIFERAÇÃO ocupa uma área de 9,00 m2 e foi composta por 1.200 pequenas peças em alumínio fundido e de vinil adesivo, distribuídas numa área vertical. As silhuetas das patas de um cachorro serviram de modelo para a fundição das peças. A instalação simula um espaço, criado pelo contraste entre as cores (prata e preto) e o baixo-relevo das peças (alumínio e vinil). O processo explora a convivência com os animais e o registro fotográfico dessa convivialidade. As imagens foram recortadas, ampliadas e fragmentadas. As texturas impressas resultaram de pesquisa matérica: tecidos, papéis, plásticos, rendas e bordados. Os conceitos de multiplicidade e continuidade nortearam a produção. A potência das marcas se evidencia pela ambigüidade das formas que transitam entre o humano e o animal, vão além, se proliferam no espaço da instalação.


English Version

CREDITS

Text : Eliane Moreira English Version: Martha Dias Schlemm Photography : Lauro Borges Portuguese Version

FICHA TÉCNICA

Texto : Eliane Moreira Tradução: Martha Dias Schlemm Fotografia : Lauro Borges

PROLIFERATION / PROLIFERAÇÃO 2012 Cast aluminum and adhesive vinyl cutouts Alumínio fundido e recorte de vinil adesivo 900 x 460 cm


I have worked as a ceramic artist since the year 1983 when I graduated from UIAH (University of Industrial Arts Helsinki). By the years my working has flown to a more and more expressive direction. During last few years the central themes of my working have been earth, air, blood and water. On this theme I observe the world around me. As the stimulus and basis for working function dramatic incidents in nature and human life.

Leena Mäki-Patola

Latest works are “ceramic paintings”. Light coloured unfired engobes and glazes turn in the heat of the kiln into various shades of blue, red, white and earth coloures. My approach to working is impulsive and experimental. The materials and techniques I use also bring up unexpected results. Fire and high temperatures finally decide the appearence of my works.

leena.maki-patola @pp.inet.fi www.leenamakipatola.fi

Trabalho como artista ceramista desde 1983, tendo-me licenciado pela TAIK (Universidade de Arte Industrial de Helsínquia). Com o correr do tempo o meu trabalho moveu-se numa direcção cada vez mais expressiva. Nos últimos anos tornaram-se temas centrais do meu trabalho a terra, o ar, o sangue e a água. Sobre estes temas observo o mundo à minha volta. O estímulo e a base do meu trabalho são incidentes dramáticos na natureza e na vida humana. Os trabalhos que apresento são “pinturas cerâmicas”. Engobes crus e esmaltes, de cores claras, transformam-se, no calor do forno cerâmico, em vários matizes de azul, vermelho, branco e tons da terra. A minha forma de trabalhar é impulsiva e experimental. Os materiais e as técnicas que utilizo trazem-me também resultados inesperados. O fogo e as altas temperaturas decidem finalmente o acabamento dos meus trabalhos.


Spheres / Esferas 2011 Ceramics / cerâmica 25 pieces / peças, á 30 x 30 cm 150 x 150 cm


I’ve been painting Light reflexing from Swarovski Stones The inspiration to paint this Swarovski Stones painting came from Berlin where I was taking a picture that showed all the colorful reflection of the Swarovski stones that were hanging up from the roof of absolutely fabulous restaurant under the Berlin TV-tower. Also in my earlier paintings the role of light was important but just in smaller details. Light has been inspiring me more and more. By painting light I am trying to have more light around everyones life that light is for me as well. And by painting these Swarovsky Stones I paint also luxory and wealth - maybe also happiness.

Maaria Märkälä maaria10@wippies.com

Maaria Märkälä lives in Espoo, Finland. She is at the moment known both painter and the chair of Pain-ters union. Her paintings are in several collections and museums and private collections all over the world for example in State of Finland and Portugal, Lacko Dezsö museum in Hungary, Helsinki City Artcollections, Stiftung des Kulturfonds in Germany, in Western Siberia in Igoshewsky Museum, Athens, Australia, Moskow, New York,Tunis. Out-door-painting is her big love but she is also ha-ving an beautiful ateljé in Cable factory, Helsinki to paint also bigger paintings.

Eu tenho vindo a pintar a luz que as pedras Swarovski refletem. A inspiração para pintar este quadro “Pedras Swarovski “ veio de Berlim, onde eu tirei uma fotografia que mostrava toda a reflexão do colorido das pedras Swarovski que estavam pendurados a partir do telhado de um restaurante absolutamente fabuloso sob a Berlim TV-tower. Também nas minhas primeiras pinturas, o papel da luz era importante, mas apenas em detalhes menores. A luz tem-me vindo a inspirar mais e mais. Ao pintar a luz eu estou tentando trazer mais luz em torno da vida de cada um e também luz para mim. E por pintar estas pedras Swarovski eu pinto o luxo e a riqueza, talvez também a felicidade. Maaria Märkälä vive em Espoo, na Finlândia. Ela é, no momento, uma pintora conhecida e também presidente do sindicato dos Pintores. Suas pinturas estão em diversas coleções, museus e coleções particulares em todo o mundo, como por exemplo, na Finlândia, Portugal, no museu Lacko Dezso na Hungria, coleções de arte da cidade de Helsínquia de arte, Stiftung des Kulturfonds na Alemanha, no oeste da Sibéria no museu Igoshewsky, Atenas, Austrália, Moscovo, Nova York, Tunis. Pintura ao ar livre é a sua grande paixão, mas ela também tem um belo Ateliê em Helsínquia para pintar também telas maiores.


Swarovski stones (detail) Detalhe das pedras Swarovski


Anneli Nilsson anneli@anneliart.com

Swedish artist Anneli Nilsson holds a BA in Fine Art, Buckinghamshire Chiltern University UK. Anneli exhibits regularly both internationally and in Sweden. Seascapes, rock structures, architectural buildings and facades give inspiration to her abstract artworks. Together with her own internal process and inspiration, abstract figures often appears in her paintings. Anneli works in a robust way, with a passion for expression and search for the innermost essence of these images. The technique she uses is a complex working and reworking of surface and texture. Her art is represented at the University Competensum in Ängelholm, Sweden, R.Tagore Center (ICCR, Indian Council for Cultural Relations) in Kolkata, India and Henan Art Museum in Zhengzhou, China.

www.anneliart.com

Edifícios arquitectónicos, fachadas e estruturas rochosas dão inspiração para obras abstratas de Anneli. Juntamente com o seu próprio processo interno e inspiração, figuras abstratas muitas vezes aparecem em suas pinturas. Durante seu processo de trabalho, ela desenvolve algum tipo de “relacionamento” com a pintura la procura por uma história ou algum símbolo nela. A técnica que ela utiliza é um trabalho complexo de reformulação de superfície e textura.


Protector / Protetor 2010 Mixed media on canvas / TĂŠcnica mista sobre tela 95 x 145 cm


Gê Orthof georthof@gmail.com

Brazilian artist (installation, performance, drawing, video and photography) was born in Petrópolis, Rio de Janeiro – 1959. Lives and works in Brasília, Brazil. Coordinator of a research group in the Visual Arts Program at Instituto de Arte, Universidade de Brasília, entitled: Moradas do Íntimo (Home of Intimacy) which deals with the artist’s creative process from studio to the art spaces to public intervention. Post-doctorate: School of the Museum of Fine Arts, Boston, 2001, Doctorate, Ed.D. 1992, Ed. M,1985 and M.A. Visual Arts, Columbia University, NYC, Visiting artist: School of Visual Arts, Penn State University, 2002 and Universidade de Aveiro, Portugal,1990, Fulbright Scholar: School of Visual Arts, NYC 1983, and B. A. in Design at Universidade do Estado do Rio de Janeiro,1981. Major exhibitions: Art in Brazil – EUROPALIA, Palais des BeauxArts, Brussels; Hidden & Forbidden Identities, Venice; Paradigma Galleria, Barcelona; AVA Galleria, Helsinki; Centro de Arte Moderno, Madrid; School of the Museum of Fine Arts Gallery, Boston; ARS117, Brussels; Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea, São Paulo; Macy Gallery, New York City; 2010 PIPA prize nominated Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro.

www.georthof.com Artista brasileiro (instalação, performance, desenho, vídeo e fotografia) nasceu em Petrópolis, Rio de Janeiro - 1959. Vive e trabalha em Brasília, Brasil. Coordenador do grupo intitulado: Moradas do Íntimo no Programa de Artes Visuais do Instituto de Arte, Universidade de Brasília, que pesquisa o processo criativo do artista na passagem do ateliê para os espaços de exposição e de intervenção pública. Pós-doutorado: School of the Museum of Fine Arts, Boston, 2001, Doutorado, Ed.D. 1992, Ed. M, 1985 e MA Visual Arts, Columbia University, Nova York, artista convidado: Escola de Artes Visuais, Penn State University, 2002 e Universidade de Aveiro, Portugal, 1990; Fulbright Scholar: School of Visual Arts, NYC 1983, e BA em Design na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1981. Principais exposições: Arte no Brasil - Europália, Palais des BeauxArts, em Bruxelas; Hidden & Forbidden Identities, Veneza; Paradigma Galleria, Barcelona; AVA Galleria, em Helsínquia; Centro de Arte Moderno, Madrid; School of the Museum of Fine Arts Gallery, Boston; ARS117, Bruxelas; Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea, São Paulo; Macy Gallery, New York City; em 2010 é nomeado ao Prêmio PIPA do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.


Moradas do �ntimo / Dwellings the Intimate 2011 installation (detail) / instalação (detalhe) 250 x 500 cm


In the beginning I recall things and circumstances. After a while the recollection will turn hazy and I won’t pay too much attention to it. The world feels like new: things I have seen and things I have imagined overlap and come together. That’s my creative moment. A quiet world at twilight. My drawings and paintings are often dark. They represent landscapes or parts of them reduced to their simplest idioms. The work presented at the BELA 2012 originates from a series of indian ink drawings. This technique allows me to experiment both drawing and painting, which I often combine in my works.

Timo Partanen timo.mikael@kolumbus.fi www.timopartanen.info

No começo eu lembro de coisas e circunstâncias. Depois de um tempo a lembrança fica nebulosa e eu não vou prestar muita atenção a ela. O mundo parece novo: coisas que eu vi e coisas que eu teria imaginado sobrepostas se reúnem. Esse é o meu momento criativo. Um mundo silencioso no crepúsculo. Meus desenhos e pinturas são muitas vezes escuros. Eles representam paisagens ou partes delas reduzidos à suas mais simples expressões idiomáticas. O trabalho apresentado na BELA 2012 se origina a partir de uma série de desenhos de tinta da índia. Esta técnica permite-me experimentar tanto desenho como pintura, que muitas vezes são combinados nos meus trabalhos


Maisema / Landscape / Paisagem 2007 Indian ink / Tinta da Ă­ndia 105 x 125 cm


Swedish painter Åsa Peck lives and works in Västerås, Sweden.

Åsa Peck

She is fascinated by structure, layers and rhythm. Her paintings are nature inspired abstractions that often give a feeling of the woods in the middle of Sweden that she explored as a child. Another part of her interest is to mix old memories with new layers of paint and let structure and nature make a new expression.

asa@peck.st www.asapeck.se Åsa Peck é uma pintora sueca que vive e trabalha em Västerås, Suécia. Ela é fascinada pela estrutura, camadas e ritmo. Suas pinturas são da natureza abstrações inspiradas que muitas vezes dão uma sensação de floresta no meio da Suécia que ela explorou como uma criança. Outra parte do seu interesse é misturar memórias mais antigas com novas camadas de tinta e deixar que esta estrutura e a natureza criem uma nova expressão.


Dammen / The Pond / A lagoa Mixed media / tĂŠcnica mista 110 x 140 cm


Carla Perli, is a Brazilian artist, born in São Paulo, 1976. From an early age she showed aptitude for arts, and attended courses in drawing and painting. After graduating in Architecture and Urbanism, she moved to Barcelona, where decided to dedicate herself to painting. Back to São Paulo, started contemporary painting lessons at MUBE - Brazilian Museum of Sculpture – and later at Collegio das Artes, with Paulo Whitaker, Eduardo Werneck and other exponents of Brazilian contemporary painting.

Carla Perli carlaperli@hotmail.com

Carla works with the fusion of monochromatic paintings, figurative objects and abstract expression. In her canvases, it`s possible to see the formation of architectural elements, structures, spaces, places and physical sensations that reflects her routine, her experience of life and her moments of creative insight.

www.saatchionline.com/ carlaperli Carla Perli é brasileira nascida em 1976, São Paulo. Desde muito cedo demonstrou aptidão para as artes plásticas e frequentou cursos de desenho e pintura. Após a graduação em Arquitetura e Urbanismo, muda-se para Barcelona onde decide dedicar-se mais à pintura. Na volta a São Paulo passa a frenquentar as aulas de pintura contemporânea no MuBE – Museu Brasileiro de Escultura – e, posteriormente, no Collegio das Artes, com Paulo Whitaker, Eduardo Werneck entre outros expoentes da pintura contemporânea brasileira. Carla trabalha a fusão entre monocromia, objetos figurativos e expressão abstrata. Em suas telas vemos a formação de espaços, estruturas, elementos arquitetônicos, lugares e sensações físicas refletindo seu cotidiano, sua experiência de vida e seus momentos de introspecção criativa.


Horizonte / Horizon 2004 Charcoal and acrylic on canvas / CarvĂŁo e acrĂ­lico sobre tela 140 x 112 cm


Ulla Remes, Painter of Emotion Colour is an emotion, colour has an emotion. Colour is the most important thing in Ulla Remes’s paintings. Ulla Remes is a strong colourist. An experimental, open-minded grip of art and apparently an undisputed eye for colour is very characteristic of her. Her works are often influenced by nature expressing emotions.

Ulla Remes ulla.remes@gmail.com www.ullaremes.net

A rapid renewability and social attitude is also very characteristic of Remes’s working. She has been working with the Academy of Finland and many congregations. Remes has had tens of solo, joint and group exhibitions in Finnish galleries and art museums. In other countries her works have been exhibited among others in Great Britain, Japan, Spain and Hungary. Her works are in many public collections. Ulla Remes is also known as a communal artist. In 2011 she has been doing communal art working with another artist, Tero Annanolli with the Finnish National Theatre and the European Capital of Culture project in Turku. The work TABLE brings the message of the cleaner environment. The table is made of waste and the artist wants to ask us, what kind of table we lay for the future generations. The work RIVER, built of recycled materials in Turku surroundings, contains the idea of participation; being one in the flow of life and sharing one’s experiences and emotions with others. In the summer exhibition of the Kuopio Art Museum in 2012 Remes displays communal art and the series of paintings exhibited now in Portugal. Further information www.ullaremes.net and www.tajua.com Ulla Remes is member of the Finnish Painter’s Union.


Muutos I-V / Change I-V 2011 Mixed media / TĂŠcnica mista 5 paintings, ĂĄ 40 x 120 cm


Iria Čiekča Schmidt is born in Enontekiö i Lapland and lives and works in Tammisaari, on the south coast of Finland. She is a native Sámi, the original population of Lapland. “The starting point for my art is my experiences of nature and the search for my own identity. The myths and rock carvings of primal cultures fascinate me. My larger graphic works are currently on the Sámi-based mythology, and my paintings more nature adventures, the fate of mankind, the joy and the revolutions in art. “

Iria Ciekca Schmidt www.kuvataiteilijamatrikkeli.fi/fi/ taiteilijat/1914

Ciekca Schmidt has a wide art education in various universities and art institutes, and she has studied in Finland, Mexico and Denmark. As an artist she is very versatile, and her production includes paintings, graphics, installations and photographs. Her works have received attention in exhibitions around the world.

Iria Čiekča Schmidt nasceu em Enontekiö na Lapónia e vive e trabalha em Tammisaari, na costa sul da Finlândia. Ela é uma Sámi nativa, uma população original da Lapónia. “O ponto de início para a minha arte é a minha experiência da natureza e a busca de minha própria identidade. Os mitos e as gravuras rupestres de culturas primitivas me fascinam. A base da meus maiores trabalhos gráficos são atualmente na mitologia Sámi, e minhas pinturas são mais as aventuras da natureza, o destino da humanidade, e a alegria e as revoluções da arte. “ Ciekca Schmidt tem é formada em arte-educação em diversas universidades e institutos de arte, e ela estudou na Finlândia, México e Dinamarca. Como artista ela é muito versátil, e sua produção inclui pinturas, gráficas, instalações e fotografias. Suas obras têm recebido atenção em exposições ao redor do mundo.


Dance for the Big Bird / Dança para o pássaro grande Mixed media / Técnica mista 150 x 150 cm


Kurt Simons, born 1940 in Uppsala, Sweden. Studied at Beckman`s School of Design in Stockholm 1957­­– 59. Lives and works in Stockholm and Aland Island. Since 1977 Simons has had 35 oneman shows in museums and art galleries. The last exhibition was in spring 2011 in The Royal Swedish Academy of Arts in Stockholm. He has also participated in over 60 group exhibitions and is represented in several public and private collections.

Kurt Simons

Kurt Simons´ works have their roots in the concrete and constructivist tradition. He tries to reduce form and avoid decorative tendencies. This small sector in modern art is usually termed “geometric abstraction“.

Kurt Simons, nasceu em 1940, na cidade de Uppsala, Suécia. Completou o curso da Beckmans School of Design em Estocolmo 1957-59. Residente e ativo em Estocolmo e Åland (entre a Suécia e a Finlândia). Desde 1977, o K. Simons realizou 35 exposições individuais em museus e galerias de arte, sendo a última, primavera de 2011, na Academia Real de Belas Artes (Kungliga Konstakademien) em Estocolmo. Com participação em mais de 60 exposições colectivas, as suas obras fazem parte de diversas coleções privadas e públicas. A arte de Kurt Simons é um conceito com origens em tradições concretas e construtivas. Procura deliberadamente a redução de formas e evita tendências decorativas. “Abstração geométrica”, descreve presentemente esta fracção de arte moderna.


ATIS 2009 Acrylic on canvas / AcrĂ­lico em tela 120 x 140 cm


Ole Skovsmose osk@learning.aau.dk

Ole Skovsmose’s paintings balance sublimely between hesitation and ecstatic release. They are at once exalted, delicate, and vibrant. Ole Skovsmose tries to convey the experience of perceiving something for the very first time. We become captivated by forms created right in front of us, by light and colors merging, moving, and metamorphosing in a split second. Ole Skovsmose shows us the world at the moment of creation, in a vacuum between chaos and form, between a non-figurative ocean of colours and an emerging recognition of a physical body. With Ole Skovsmose we engage with an artist who combines a completely open-minded and pristine approach to the creative process with a fierce passion and life-affirming curiosity about seeing, learning, and recognition. In this way Tom Jørgensen, the editor the Danish art journal Kunstavisen, presents Ole Skovsmose’s paintings in the book 101 Kunstnere (101 Artists), published in 2011. Ole Skovsmose is born in Denmark, but is now living much of his time in Brazil. He has made exhibitions in galleries and museums in Brazil, England, Germany, Finland, Sweden, The Netherlands, Norway, Bulgaria and Denmark. Ole Skovsmose is member of Associação Internacional de Artistas Plásticos; The Danish Association of Visual Artists; Hotel Havnefruen, Denmark; Aalborg Kunstpavillon, Denmark; and Sindicato Nacional dos Artistas Plástico, SP, Brazil.

www.bkf.dk/ole-skovsmose www.artguidedenmark. dk/OleSkovsmose

O traço de Ole Skovsmose nasce do equilíbrio sublime entre a hesitação e o cumprimento de uma sentença. Suas pinturas são, ao mesmo tempo, exaltadas, delicadas e vibrantes. Ole Skovsmose busca permitir a experiência do perceber em estado nascente, e somos cativados pelas formas que se criam, diante de nós, na fusão movente de luz e cores, numa metamorfose que não cessa. Ole Skovsmose nos mostra o mundo no momento da criação, no vácuo entre caos e forma, entre um oceano de cores difusas e o reconhecimento de um corpo que dele emerge. Ole Skovsmose combina um processo criativo plasmado numa visão franca, aberta e pura à ferocidade apaixonada com que defende e afirma a vida e a curiosidade pelo ver, aprender e reconhecer. Desta maneira Tom Jørgensen, editor do jornal Kunstavisen (www.kunstavisen.dk) escreveu sobre as pinturas de Ole Skovsmose no livro 101 Kunstnere (101 Artistas), publicado em 2011. Ole Skovsmose nasceu na Dinamarca e nos últimos anos passa a maior parte do tempo no Brasil. Fez várias mostras em galerias e museus na Inglaterra, Alemanha, Finlândia, Suécia, Holanda, Noruega, Bulgária, Brasil e na Dinamarca. Ole Skovsmose é membro da Associação Internacional de Artistas Plásticos; Associação Dinamarquesa de Artistas Pláticos; Grupo de arte “Hotel Havnefruen”, Dinamarca; Conselho do Pavilhão de Arte de Aalborg (Aalborg Kunstpavillon), Dinamarca; e Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos, São Paulo, Brasil.


To Be Together - Morning / Estar juntos - pela manhĂŁ 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre tela 140 x 140 cm


Through my images I communicate my inner thoughts. My works are parallel with the transitions between lighter and darker parts of life. The natural meets the abstract, the evil meets the good. Areas of light trickle through a curtain of darkness. The inner meet the external, obstacles meet possibilities. This is how I’ve chosen to work with my paintings. The technique is mostly oil, but I also use watercolor and drawing.

Lena Nyström Solberg

I work with layers of paint in order to create various shades of lightness and darkness to communicate a certain feeling to the observer.

lena_solberg57@ hotmail.com www.lenanystrom solberg.se

Através das minhas imagens eu comunico meus pensamentos mais profundos. Meus trabalhos são paralelos com as transições entre as partes da vida clara e escura. O natural encontra o abstrato, o mal encontra o bem. Áreas de luz encontram um caminho através de uma cortina de escuro. O interno encontra o externo, obstáculos encontram possibilidades. Foi assim que escolhi para trabalhar com minhas pinturas. Óleo é meu material mais utilizado, mas também uso guache e desenhos. Trabalho com camadas de pintura para assim criar diferentes tons de claro e escuro comunicando um certo sentimento ao observador.


Back to the Jungle / De volta a selva 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 130 x 130 cm


Ceramic artist and sculptress who has found her own exciting niche. Increasingly requested in prestigious circles in Europe. Currently she is exhibiting at Carrousel du Louvre in Paris, and has a busy calendar over the next couple of years… “To develop ones own method of expression catches the attention of others“ Ylva nearly stumbled on her talent in a ceramics course, and was catapulted into a rocketing career as a sculptress in the region she lives, and is now gaining increasing recognition throughout Scandinavia and Europe.

Ylva Storm ylvastorm@hotmail.com

Her hand-built or moulded ceramic objects are burned in her own hand-made wood fired kilns in her garden. The works are her truly unique niche of torsos, classical shapes with imprinted lace patterns, and some with an almost mystical element of angels wings. Her work also include her very characteristic birds which has a loving quality. Her concepts are ever developing, making this artist one to keep a close eye on. She was born in Bollnäs, 1967. In 1983 she moved to Årjäng in the beautiful region of Värmland in west Sweden, where she lives with her family and has her ceramics studio.

www.ylvastorm.se

Ceramista e escultora que encontrou seu próprio nicho emocionante. Cada vez mais procurado em areas de prestígio na Europa. Atualmente, ela está expondo no Carrousel du Louvre, em Paris, e tem um calendário ocupado ao longo dos próximos dois anos ... Desenvolver seu próprio método de expressão captura a atenção dos outros” Ylva quase tropeçou em seu talento em um curso de cerâmica, e foi catapultada para uma carreira vertiginosa como escultora na região em que vive, e agora está ganhando um reconhecimento cada vez maior em toda a Escandinávia e Europa. Construindo ou moldando objetos de cerâmica que são feitos em fornos em seu próprio jardim. As obrassão verdadeiramente seu nicho original de torsos, formas clássicas com padrões impressa, e algumas com um elemento quase místico de asas de anjos. Seu trabalho também inclui suas aves muito características, que tem uma qualidade amorosa. Seus conceitos estão sempre em desenvolvimento, tornando esta uma artista de olhar atento. Ela nasceu em Bollnäs, 1967. Em 1983 se mudou para Årjäng na bela região de Värmland no oeste da Suécia, onde vive com sua família e tem seu ateliê de cerâmica.


Louvren Angel Anjo Louvren Handmade ceramic sculpture woodfired Escultura em cer창mica artesanal 72 x 55 cm


I discovered papermaking after having worked with textile. Years of experience have released my own expression. The “second skin” appearance as a result of the shrinkage from well hydrated pulps gives me endless possibilities for my works.

Kerstin Svanberg

In this exhibition I show an installation of my shields with dots, sometimes surrounded by a network of hexagons - for sure in dialogue with the hexagonal glucose molecules building up the cellulose fibres. Modern life demands protective shields.

kerstinsvanberg @hotmail.com www.kerstinsvanberg.se Descobri fabricação de papel depois de ter trabalhado com têxteis. Anos de experiência lançaram minha própria expressão. A “segunda pele” aparência criada como resultado da retração de polpas bem hidratadas, me dá infinitas possibilidades nas minhas obras. Nesta exposição eu mostro uma instalação dos meus escudos com pontos, às vezes cercado por uma rede de hexágonos - com certeza em diálogo com as moléculas de glicose edifício hexagonal até as fibras de celulose. A vida moderna exige escudos de proteção.


Shields / Escudos 2006 -2009 Installation of seven objects / Instalação de sete objetos Handmade linen paper, pigments / Papel de linho artesanal, pigmentos 203 x 125 x 5 cm


Hipócrates, ‘pai da medicina’, uma das figuras mais importantes da história da saúde, escreveu: “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”.

Adriana Tabalipa adrianatabalipa@gmail.com

A arte contemporânea alimenta-se, ora também do cotidiano subjugado à sensação de que o mundo da natureza, como espaço de reconhecimento primitivo, passa ao largo dos movimentos e sensações do corpo inserido ao seu espaço real, hoje tecnológico e hiper-comunicativo. A realidade sensível ultrapassa a fronteira do reconhecimento do indivíduo em sua esfera comunicável e de domínio, seja interior ou externa. Adriana Tabalipa sob a perspectiva do resíduo e da síntese imagética, da referência de caixas e “blísteres” de medicamentos farmacêuticos, formula o campo da Arte a fim de que a ‘dose’ de sua inserção à vida seja precisa e não se torne veneno. Constrói espaço à reflexão formulada também por Hipócrates de que ‘a arte é longa e a vida é breve’, ainda que o fim da arte nos sonde de perto nas reflexões de Hans Belting e Arthur Danto. Nestas obras, conceito e expressão formal são flexionados para construir e materializar vida em arte e vice-versa, pois no refugo da sobra que é também excesso, encontramos a pertinente “quimera” do equilíbrio espelhado e luminoso do papel ‘estanhado. Ou será ‘estranhado’? Afonso José Afonso Formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). Esspecialista em Direito Público. Cursou História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). É Pós-graduando em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP).


Cura-dores 1998 - 2012 Blisters on drug timber 120 x 220 cm Photo: Wilton Montenegro


The artist Carmen Thompson lives and works in Rio de Janeiro where she investigates a variety of materials for the production of masks and sculptures. In her print-works, she uses different types of paper of various grammages. In her drawings, sometimes she works with subtlety and uses the colours in search for an alchemic opulence, truthful and yet playful, sometimes her pencil-strokes become strong, rigid, assuming an expressive quality. Her drawings have a specific space, rhythm and time that are revealed to the eye. In the practice of her strokes, the artist uses her skills and materials to reach her goal. Thus the work attracts the viewer” (José Ricardo Barbosa dos Santos - Centro Cultural Cândido Mendes, Rio de Janeiro). Born in Minas Gerais, by the time she was 10 she was already living in Rio de Janeiro and had started her classical ballet studies. Later she attended modern and contemporary dance courses. During this time she took part in classes given by the dancer and choreographer Klaus Vianna and joined Rainer Vianna’s Dance Company. As a visual artist, she makes use of her dancing experience with a strong expressionist style. Her drawings excel for the movement, for the expression, where the characters communicate with each other and with the viewer.

Carmen Thompson

The artist arms herself with her dancing experience as an instrument of her action, in the space and on the paper. She opens the eye to possibility, unique and unexpected, at the same time continuous like a movement and poetic like a drawing” (Luiz Antônio Lopes de Souza - Museu do Ingá, Rio de Janeiro). Nowadays the artist also devotes herself to the creation of video-works where the dance is integrated with visual arts.

A artista Carmen Thompson vive e trabalha no Rio de Janeiro, onde desenvolve pesquisas com materiais variados na elaboração de máscaras e esculturas. Nas gravuras usa diferentes tipos de papéis de gramaturas variadas. Nos desenhos, ora trabalha com sutileza e usa cores na busca de uma verdadeira e lúdica riqueza alquímica, ora seu traço se torna forte, tenso, assumindo um caráter expressivo. Seu desenho tem espaço, ritmo e tempo específicos que são revelados ao olhar. No exercício do seu traço a artista usa sua técnica e a matéria para atingir seu objetivo. Desta maneira a obra atrai o observador “. ( José Ricardo Barbosa dos Santos – Centro Cultural Cândido Mendes – Rio de Janeiro ) Nascida em Minas Gerais, aos 10 anos já morava no Rio de Janeiro e iniciou seus estudos de ballet clássico. Mais tarde frequentou cursos de dança moderna e de dança contemporânea. Nesta época participou dos cursos ministrados pelo bailarino e coreógrafo Klaus Vianna e passou a fazer parte do grupo de dança do bailarino Rainer Vianna. Como artista plástica utiliza sua experiência de bailarina com forte marca expressionista. Seus desenhos primam pelo movimento, pela expressão, onde os personagens se comunicam entre si e com o observador. A artista se mune de sua experiência da dança, como instrumento de sua ação, no espaço e no papel. Ela nos oferece uma possibilidade para o olhar, única e inesperada, ao mesmo tempo incessante como o movimento e poética como o desenho “. ( Luiz Antonio Lopes de Souza – Museu do Ingá ) Atualmente a artista se dedica também à criação de trabalhos de vídeo, onde a dança é integrada às artes plásticas.


Scene 4 / Cena 4 2000 / 2012 Mixed media on paper / TĂŠcnica mista em papel 76 cm x 93 cm


In a time of abundance, clutter and cacophony, the void gets a meaning. Annika Thörn Legzdins’ relation to photography is direct. She uses it to convey a feeling, a story, a personal reality reasonably based on autobiographical material. Many of her works originate from nature. She focuses on our view of nature as a virgin state, a primitive state. There is a certain link in her work that can be traced back to landscape painting in the Nordic romantic tradition. Much as it was some two hundred years ago, she attempts to investigate the mysteries of human existence, using nature as a basis.

Annika Thorn Legzdins

Annika Thörn Legzdins was born 1965 and lives and works in Stockholm, Sweden. She has an MFA from the University College of Arts, Crafts and Design in Stockholm. She is represented by Swedish Photography in Berlin. Born 1965 in Stockholm, Sweden

annika@legzdins.se www.legzdins.se Em um momento de desordem, abundância e cacofonia, o vazio tem um significado. A relação Annika Thorn Legzdins para com a fotografia é direta. Ela a usa para expressar um sentimento, uma história, uma realidade pessoal razoavelmente com base no material autobiográfico. Muitas de suas obras são provenientes da natureza. Ela concentra-se em nossa visão da natureza como um estado virgem, um estado primitivo. Há um determinado link em seu trabalho que pode ser rastreada até a pintura de paisagem na tradição nórdica romântica. Tanto quanto era cerca de duzentos anos atrás, ela tenta investigar os mistérios da existência humana, usando a natureza como base. Annika Thorn Legzdins nasceu 1965 e vive e trabalha em Estocolmo, Suécia. Ela tem um MFA da University College of Arts, Crafts e Design, em Estocolmo.


State of Decomposition / Estado de Decomposição 2011 C-print on aluminium / Impressão em alumínio 120 x 120 cm, edition of 5 + 2 AP / edição de 5 + 2 AP


After high school I wanted to apply for art schools. But it took some years and some training for me to get there. I work primarily two-dimensionaly with oil painting, enamel, graphics, fabric printing and screen printing. I was Born 1958 in Gällivare and raised in Piteå. Since adulthood I have lived in Luleå. I am a mix of forest Sami, farmers in the Torne Valley and fishermen / boat builders from the coast. I have always had dogs around me, among many things because I like their social interactions and straight honest communication. Therefore I have two king poodles, they are among my best friends. My artistic expression focuses on the existential processes of life and living.

Inger Thurfjell

For me image creation has a symbolic meaning, it resembles a communicative process that runs through lifes various inner rooms.

i.thurfjell@telia.com www.inger.thurfjell.se Após o colegial eu quis concorrer à escola de artes. Mas levei alguns anos e algum treinamento para chegar aonde eu desejava. Eu trabalho principalmente com pintura a óleo bidimensional, esmalte, gráficos, impressão de tecido e serigrafia. Nasci em 1958 em Gällivare e fui criado em Piteå. Desde a idade adulta vivi em Luleå. Eu sou uma mistura da floresta Sami, dos agricultores do Vale do Torne e dos pescadores e construtores de barcos da costa. Eu sempre tive cães à minha volta, entre muitas coisas, porque eu gosto de suas interações sociais e de sua comunicação honesta. Portanto, tenho dois poodles rei, eles estão entre os meus melhores amigos. Minha expressão artística se concentra nos processos existenciais da vida e do viver. Para mim, a criação da imagem tem um significado simbólico, que se assemelha a um processo comunicativo que atravessa a vida através de várias salas interiores.


Together We Are The Same / Juntos somos os mesmos 2012 Oil on canvas / Ă“leo sobre tela 147 x 147 cm


Mirkka Tiirinen mirkka.tiirinen@gmail.com www.mirkkatiirinen.net

All existence and human life still amaze me. I observe experiencing of life, feeling of the experience, different truths and realities. What kind of reality do we believe in or want to believe? I feel like an explorer who attempts to study unknown ways of being, unknown districts and languages. Telling about those entities may give more joy, hope or understanding for the listener – and maybe wake up or remind to listen to life again, openly, without theories, humbly with the knowledge of the versatility of existence itself. What is human’s place in this? Everything in life is breathing and changing. Likewise I want to use different materials and techniques that seem to fit the best for each work. I mingle with and about abstract and figurative art.


Collection I 2010 Series of 4 objects, plexiglass, canvases, fishing-line, iron wire, pins รก 15,5 ร 15,5 x 15,5 cm


Introduction about my art To me the painting process is holistic, involving all aspects of my being. The intensity of my paintings and presence in the works is both sensed and recognised.

Wilma Touru

Painting is a natural choice for me, through which I speak to people, based on my own life experiences. A spontaneous, intuitive approach is essential to me as an artist.

wilmatouru@hotmail.com www.kuvataiteilijamatrikkeli.fi/fi/taiteilijat/1786 Introdução sobre a minha arte Para mim o processo de pintura é holística, envolvendo todos os aspectos do meu ser. A intensidade das minhas pinturas e presença nos trabalhos é tanto sentida quanto reconhecida. A pintura é uma escolha natural para mim, através do qual eu falo com as pessoas, com base em minhas próprias experiências de vida. Para mim, como artista, uma abordagem espontânea e intuitiva é essencial.


Gilt On Grey / Dourado em cinza 2011 Acrylic / AcrĂ­lica 50 x 50 cm


Tarciso Viriato is a color designer - his brush writings go from A to Z, passing through the most diverse chromatic level, leaving behind concerns or consistencies imposed by the academy in the way. His paintings are abstract explosive maps, embroidered patches strengthened with black lines that define the tension, providing the sensations of multiple forms of perception. With the large arrangements he manages to amplify even more the striking wildness caused by the uninhibited (but controlled) way of his mind rainbow. The crosses are traces that have become a pattern in almost all his art pieces and that in the set of works rise almost like an obsession. It’s in the name of the sign of the cross that the artist finds a way for another personal visual maneuver. He doesn’t worry if the crosses may evoke crucifixion, death or any other symbol from emblematic cultures. We cannot forget that he lies in the cross of modernity that Lúcio Costa invented – in these lines of axis and small scissors are the place where Tarciso sees himself crucified and where the inspiration for building his burnings poems comes from.

Tarciso Viriato tarciso@ tarcisoviriato.com

From his work set is evident how his inventive universe turns out to be latent, always with the eyes opened to its time. Glenio Lima, visual artist

www.tarcisoviriato.com Tarciso Viriato é um desenhista da cor – sua escrita com os pinceis vão de A a Z, transitando nos diversos níveis cromáticos sem se importar com regras ou coerências impostas pela academia. Sua pintura são mapas abstratos explosivos, são retalhos bordados reforçados com linhas negras que definem as tensões e permitem as sensações de múltiplas formas de percepção. Com os grandes formatos ele consegue ampliar ainda mais a _selvageria_ impactante causada pela maneira exacerbada (mas controlada) do seu arco-íris mental. As cruzes são uma marca que se tornou uma constante em quase tudo que faz e que nesse conjunto de obras surgem quase como uma obsessão. É em nome do sinal da cruz que o artista acha um jeito para mais uma de suas manobras visuais. Ele não se inquieta se as cruzes possam suscitar crucificação, morte ou qualquer outro símbolo de emblemáticas culturas. Não podemos esquecer que ele habita na cruz da modernidade que Lúcio Costa inventou – são nessas linhas de eixos e tesourinhas que Tarciso se vê crucificado e de onde retira a inspiração para a construção de suas poesias incandescentes. A partir do conjunto de suas obras fica evidente o quanto seu universo inventivo se mostra latente, sempre com olhos aberto para o seu tempo. Glenio Lima, artista plástico


S 2011 Acrylic on wood and canvas / Acrilico e madeira sobre tela 150 x 150 cm


Joonas Vähäsöyrinki, M.A. (Art and Design), lives in Oulunsalo in northern Finland. He works as a freelance artist and art teacher in Oulu. Vähäsöyrinki studied art in the Faculty of Art and Design, University of Lapland, Rovaniemi. He gained his Master’s degree in1998. Joonas Vähäsöyrinki was invited to present his work in the biennial TAITEILIJAT-2010 exhibition in Tampere, which is one of the most significant forums of modern art in Finland. Vähäsöyrinki is a candidate member of Finnish Painters´Union and a member of Oulu Artists’ Association.

Joonas Vähäsöyrinki

Joonas Vähäsöyrinki paints, draws, engraves and designs. His works often combine several techniques of visual art. They are based on solid drawing enhanced by painting. Some of the works are threedimensional. The artist finds his motifs in nature, in the built environment and in people. For Vähäsöyrinki, light is an element for visual representation. He is inspired by light, shadow, rhythm, colour and atmosphere. In painting human beings, the artist is intrigued by the challenge of portraying likeness as well as feelings and thoughts. He has painted many formal portraits. Vähäsöyrinki also paints vignettes about the everyday life of families and children.

joonas.vahasoyrinki @dnainternet.net www.joonas vahasoyrinki.com

Joonas Vähäsöyrinki, M.A. (Arte e Design), vive em Oulunsalo no norte da Finlândia. Ele trabalha como artista freelancer e professor de arte em Oulu. Vähäsöyrinki estudou arte na Faculdade de Arte e Design, Universidade da Lapónia, Rovaniemi. Ele concluiu seu mestrado in1998. Joonas Vähäsöyrinki foi convidado para apresentar seu trabalho na bienal TAITEILIJAT-2010 de exposições em Tampere, que é um dos fóruns mais importantes da arte moderna da Finlândia. Vähäsöyrinki é membro do sindicato de pintores finlandeses e membro da Associação de Artistas de Oulu. Joonas Vähäsöyrinki pinta e desenha gravuras e desenhos. Suas obras muitas vezes combinam várias técnicas de arte visual. Elas são baseadas em desenhos sólidos reforçados pela pintura. Algumas obras são tridimensionais. O artista encontra seus temas na natureza, no ambiente construído e nas pessoas. Para Vähäsöyrinki, a luz é um elemento de representação visual. Ele é inspirado pela luz, sombra, ritmo, cor e atmosfera. Ao pintar os seres humanos, o artista fica intrigado com o desafio de retratar a semelhança, bem como os sentimentos e pensamentos. Ele pintou muitos retratos formais. Vähäsöyrinki também pinta vinhetas sobre a vida cotidiana das famílias e crianças.


Spectators / Espectadores 2011 Oil on canvas / Ă“leo sobre Tela 100 x 100 cm


Brita Weglin brita.weglin@telia.com www.britaweglin.se


Female Comforter (detail) / Comodidade Feminina Serigraph & Embrodery / Serigrafia & Bordados 100 x 215 cm


AIDÊ ZOREK is undergraduate in Painting by the School of Music and Fine Arts of Paraná (EMBAP – Escola de Música e Belas Artes do Paraná) and attends graduate specialization in History of Modern and Contemporary Arts at the same institution. The trajectory of the artist, in the last six years, demonstrates her commitment and constant efforts to produce art, as evidenced by the participation in national and international salons, shows and exhibitions, where her work has been recognized through awards obtained in several of those events.

Aidê Zorek

Her research is based in the search of the impression of an image realized as an insight, the snapshot that will not repeat, since, in the time line, it becomes part of the past. This search uses the concepts of random and impromptu, allowing in the gesture of her painting, through spots and interventions, unique moments to be translated. In the view of the artist, these moments only can be felt and experienced for that particular image in that particular instant.

am.zorek@bol.com.br http://davincigallery.net/ art/aide_maria_zorek.html AIDÊ ZOREK é formada em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) e cursa Especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea na mesma instituição. A trajetória da artista, nos últimos seis anos, demonstra seu comprometimento e empenho constante em produzir arte, como fica evidenciado pela participação em salões, mostras e exposições nacionais e internacionais, onde seu trabalho tem sido reconhecido através de premiações obtidas em diversos desses eventos. Sua pesquisa se baseia na busca da impressão de uma imagem percebida como em um insight, o recorte instantâneo que não se repetirá já que, na linha do tempo, passa a fazer parte do que já existiu. Essa busca utiliza os conceitos de acaso e improviso, permitindo que na gestualidade de sua pintura, através de manchas e intervenções, sejam traduzidos momentos únicos. Na visão da artista, esses momentos só podem ser sentidos e vividos para aquela imagem em particular naquele determinado instante.


The Yes / O Sim 120 x 90 cm


José Antonio de Lima pintava, amassava diversos materiais, turava, modelava, costurava, esculpia com papel e arame, tecido, terras ou limalhas de ferro; mas um dia estas formas num momento anterior, tinham saído do plano para o espaço mensional da escultura e dos volumes, quiseram alçar vôo.

miscom que, tridi-

Suas formas lhe solicitavam espaço, o grande espaço ao ar livre, e foi assim, em 2002, que o artista liberou tudo isso as colocando na liberdade total do espaço aberto; como nuvens, eram recortes brancos no céu azul, refletidas no espelho d’água de um lago. O artista que já havia dialogado com o tempo, agora conquistava o espaço.

José Antionio de Lima www.joseantoniodelima.com.br

O espaço é fluido, multiforme em eterna metamorfose, escravo do tempo. Nesta exposição, José Antonio pretende buscar a perenidade da forma no espaço, as (im)permanências. Os papéis, os tecidos, os materiais vulneráveis, dão lugar aos metais, ao alumínio, ao latão ou ao ferro galvanizado. Nada se perdeu do processo contínuo de seu trabalho, estamos agora numa outra etapa. As metamorfoses mostram que tudo pode se transformar em tudo em direção a um centro do “inespacial” e do intemporal, talvez do invariável também; mas aqui ele mostra que tudo é temporal e só podemos perceber as coisas através da mediação do espaço e do tempo (Kant). Se por um lado ele obedece às exigências de sua obra, por outro, recusa o discurso retórico; o que lhe interessa é a simplicidade das modulações do espaço entre os cheios e os vazios, dada pelo tecido tensionado nas estruturas de ferro. “Do casulo à borboleta”, diz o artista. Um silêncio vivo em escala monumental, agora solidificado pelo metal. Fernando A. F. Bini Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA/PR) Julho de 2011


S/T 2011 140 x 140 cm



GALLERIA


INTERNATIONAL ART BIENNAL Rua Dom Manuel II Jardins do Palacio - Porto, Portugal


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