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Portugal Selvagem
Animais de Portugal continental
Nuno Santos
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Portugal Selvagem
Animais de Portugal Continental
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Nuno Santos
Título : Portugal Selvagem
Subtítulo : Animais de Portugal Continental
Autor : Nuno Santos
Edicão : 1ª edição
Fotografia : Nuno Santos
Textos : Nuno Santos
Tipografia : Didot
Impressão : Laser
Papel : Couché matte 125 g/m2
Formato : 148mm x 210mm
Impressão e artes finais : Tipografia Minerva Central
Páginas : 228 páginas
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Site
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Índice
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Zonas de Planícies, Montados, e Campos agrícolas
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Introdução
Ao longo do livro são fornecidas fotografias das espécies animais de Portugal Continental, divididas pelo habitat onde é mais provável serem encontradas. Para além das fotografias, o livro dispõe também de informação sobre cada espécie, como classificação científica, estado de conservação, carcaterísticas, vocalizações, habitat e distribuição pelo país. As duas fotografias colocadas em cada espécie são uma mais detalhada e próxima do animal e outra, em alguns casos, mostrando a espécie no seu habitat. Para a obtenção das fotografias deste livro foram visitados diversos locais para a observação das espécies, dos quais parques naturais como, o Parque Natural de Montesinho, o Parque Natural do Vale do Guadiana e o Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, também algumas reservas naturais como, a Reserva Natural de São Jacinto, a Reserva Natural do Paul do Taipal e a Reserva Natural do Paul do Boquilobo. Também foram frequentados alguns locais mais concretos como as Portas de Ródão e Tapada de Mafram e alguns mais generalizados como a região da Ria de Aveiro e a região de Tomar.
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Modo de consulta
É fornecida informação dos habitats e características de cada espécie, assim como um Qr code com as vocalizações dos animais, no caso das aves e mamíferos, no canto superior direito das páginas. Para além dessa informação é também colocada a classificação científica, taxonomia, desde o domínio à espécie em concreto.
A taxonomia é um ramo da biologia que agrupa os animais, tendo em conta as suas caraterísticas morfológicas e fisiológicas, para dessa maneira se poderem estudar, comparar e compreender as suas inter-relações. Ao agruparmos estamos a classificar os animais de acordo com as suas características comuns, primeiro em “espécies”. As espécies semelhantes reúnem-se num “género”; estes formam “famílias”; com estas formam-se “ordens”; com as ordens formam-se “classes” e um conjunto de classes constitui um “filo”e por fim “reino”.
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Para além da classificação científica, dispõe também de informação sobre o estado de conservação da espécie como residente em Portugal Continental, não sendo muito exata no caso de espécies migratórias, e não incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira. Esta informação é proveniente da lista vermelha do IUCN(União Internacional para a conservação da Natureza e dos Recursos Naturais e também do “Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal”. Não são colocadas as categorias de (EW e EX) neste livro, pois estas correspondem a extintos em natureza e extintos, respetivamente.
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O estado de conservação da espécie pode dividir-se em várias categorias como:
Pouco procupante
Extinto Ameaçado
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Pouco preocupante
Quase ameaçada
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
Vulnerável Em perigo
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
Extinto Ameaçado
Criticamente em perigo
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
Pouco preocupante
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Zonas Costeiras, Pantanosas e Rios
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Cotovia-de-poupa
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Alaudidae
Género : Galerida
Espécie : Galerida cristata
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano). Frequenta diversos habitats de preferência dunas, salinas e zonas de cultivo quer lavradas, quer incultas. Contrariamente à Cotovia Montesina não é tão avistada nas terras altas. As zonas do país onde esta espécie é mais avistada são o Alentejo, em zonas mais próximas da costa, nas regiões da ria de Aveiro e do rio Tejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 17 cm e em termos de envergadura entre 29 a 38 cm. Tem uma plumagem castanho-clara, cauda curta e o seu elemento mais carcaterístico é a sua poupa. Pode ser facilmente confundida pela Cotovia montesina, mas essa possui riscas mais delineadas, é mais escura, e tem a mandíbula inferior mais curva. Mesmo tendo essas diferenças são bastante difíceis de diferenciar. A cotovia-de-poupa costuma voar sozinha ou em grupos que não ultrapassam os 10 indivíduos. Alimenta-se principalmente de sementes e insetos. Nidifica por volta Abril e Junho fazendo um buraco no solo onde coloca os ovos. Os ovos são incubados durante 12 a 13 dias.
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Guincho-comum
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Charadriformes
Família : Laridae
Género : Chroicocephalus
Espécie : Chroicephalus ridibundus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave invernante comum (encontrando-se em Portugal principalmente nessa estação, nos meses de Setembro a Março). Os habitats que frequenta são principalmente aquáticos como praias, estuários, rios, lagoas e açudes. Em Portugal é encontrada maioritariamente em todo o litoral, em especial nas áreas do estúario do Tejo, Sado, Mondego e ria de Aveiro. Também é observada no Alentejo. É raro ser observado nas terras altas. Em termos de nidificação é raro nidificar em Portugal, uma vez que o faz no norte e centro da europa, mas há registos de ocasionalmente nidificar no estuário do Sado e Mondego.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 34 e 37 cm e uma envergadura entre 100 a 110 cm. Identifica-se em concreto pelo seu bico e patas vermelhos. Em termos de plumagem no inverno são principalmente cinzentos claros nas asas e bracos no peito, com uma mancha auricular preta. Já na primavera e verão os machos passam a ter a plumagem nupcial com cabeça mais negra algo que não é regularmente visto em Portugal já que esta espécie é invernante. Voa em bandos com centenas ou às vezes milhares de indivíduos. Alimenta-se de uma grande variedade de alimentos desde insetos, moluscos aquáticos e por vezes pequenos peixes. Nidifica por volta de Abril e Maio, fazendo um ninho constituído por vegetação assente em areia.
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Gaivota-d’asa-escura
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Charadriiformes
Família : Laridae
Género : Larus
Espécie : Larus fuscus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal durante todo o ano), ao longo de toda costa, estuário do Tejo e Alentejo. E é invernante comum (encontrando-se em Portugal em algumas regiões apenas nesta estação), na região mais interior dos rios Douro e Tejo. Os habitats que frequenta são várias zonas húmidas como portos de pesca, praias e estuários. A zona do país onde é mais observada é na região de Aveiro, sendo também bastante avistada na parte mais litoral do rio Douro, Mondego e Tejo. Em termos de nidificação não costuma ocorrer em Portugal nidificando principalmente no norte e centro da Europa, no entanto à registos nas Berlengas e ria Formosa.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 52 a 64 cm e uma envergadura entre 135 a 150 cm. Identifica-se principalmente pelas suas asas cinzentas escuras em contraste com o branco do restante corpo tem também patas e bicos amarelos e uma mancha vermelha na mandíbula inferior. A penugem dos juvenis por sua vez é mais acastanhada indo com o passar do tempo adequirindo tonm acizentado nas asas e corpo mais claro. Distingue-se do Gaivotão Real pelas patas amarelas. Voa em bandos consideráveis, havendo bandos de centenas a milhares de indivíduos. Alimenta-se de restos de animais, crustáceos, ovos e insetos. Nidifica fazendo um buraco no solo, o qual cobre com vegetação. O tempo de incubação é 26 dias.
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Galinha-d’água-comum
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Gruiformes
Família : Rallidae
Género : Gallinula
Espécie : Gallinula chloropus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano) na maioria do território com excessão das terras altas. Frequenta uma grande variedade de zonas húmidas como rios, ribeiras, açudes, pauis, lagoas, parques e jardins. Gosta de zonas aquáticas que tenham muita vegetação onde se possa esconder. A zona do país onde é mais observada é no Algarve, sendo também bastante avistada nos estuários do Tejo e Sado e também no rio Douro e ria de Aveiro.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 32 a 35 cm e uma envergadura entre 50 a 55 cm. Identifica-se principalmente pela sua cor escura e bico vermelho, com ponta amarela, e patas amarelas esverdeadas. A cauda aparenta estar levantada e é branca por baixo. Os juvenis são mais claros tendo tons acastanhados e acizentados. É uma ave bastante discreta gostando de se esconder em vegetação nos lagos. Alimenta-se de plantas como capim e de pequenos animais aquáticos como pequenas cobras d’água, moluscos, crustáceos e insetos. Nidifica fazendo ninhos em zonas aquáticas no meio da vegetação. Por vezes utilizam os ninhos de outras galinholas deixando os seus ovos a cuidado de outra fêmea. São colocados até 9 ovos. O período de incubação é de 19 a 22 dias. As crias permanecem no ninho 1 a 2 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Pernilongo
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Charadriiformes
Família : Recurvirostridae
Género : Himantopus
Espécie : Himantopus himantopus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano), em algumas partes do Alentejo, Algarve, rio Tejo e ria de Aveiro. É também, e principalmente estival (encontrando-se em Portugal na primavera e verão), em zonas relativamente próximas das mesmas em que é residente, mas expandindo um pouco a sua área, e sobe também um pouco mais para a região costeira norte do país. Prefere habitats húmidos costeiros que não sejam sujeitos ao regime das marés, como zonas de salinas, charcas e lagoas, também pode ser visto ocasionalmente em açudes e pauis. A zona do país onde este é mais observado é o estuário do Tejo, no entanto também é bastante visto na ria de Aveiro, estuário do Mondego e do Sado e também no Algarve. Nidifica em qualquer uma das zonas que frequenta.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 35 a 40 cm e envergadura entre 67 a 83 cm. As suas características mais notórias são as suas longas pernas vermelhas, também esticadas durante o voo, bico preto reto e comprido, e a sua penugem branca no corpo e preta nas asas. Na fêmea a penugem é acastanhada. Faz lembrar uma cegonha em miniatura. Alimenta-se de insetos aquáticos e suas larvas, ocasionalmente também girinos, pequenos peixes, moluscos e crustáceos. Nidifica fazendo ninhos em buracos revestidos com plantas no meio da vegetação. São colocados por volta de 4 ovos. A incubação é realizada por ambos os membros do par e dura cerca de 24 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Maçarico-das-rochas
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Charadriiformes
Família : Scolopacidae
Género : Actitis
Espécie : Actitis hypoleucos
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano), geralmente no interior. É também e principalmente invernante comum (encontrando-se bastantes indivíduos em Portugal no inverno), em especial no litoral. Prefere habitats aquáticos como estuários, salinas, lagoas, albufeiras, rios e ribeiras. A zona do país onde este é mais observado é o estuário do Tejo, no entanto é também bastante visto no Algarve, na ria de Aveiro e no Mondego.Na época de agosto a outubro, no final do verão e início do outono há maior número de indivíduos pela passagem migratória. Durante a época de reprodução é escasso e é mais avistado no interior contrariamente ao restante ano. Nidifica em ribeiras interiores ou até em barragens.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 19 a 21 cm e envergadura entre 38 a 41 cm. As suas características mais notórias são a cor acastanhada na parte superior e branca na parte inferior, e também o delinear branco à volta dos olhos e linha mais clara por cima dos mesmos. Geralmente esta espécie não voa em grandes bandos. Alimenta-se de crustáceos, insetos e outros invertebrados. Nidifica próximo da água fazendo ninhos em buracos revestidos com plantas no meio da vegetação. São colocados por volta de 4 ovos. A incubação dura cerca de 21 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Corvo-marinho-comum
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Suliformes
Família : Phalacrocoracidae
Género : Phalacrocorax
Espécie : Phalacrocorax carbo
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro) nas zonas costeiras, rio Tejo e alentejo, porém é principalmente invernante(encontrando-se em Portugal no inverno), tendo inclusive uma área mais abrangente subindo por alguns rios e indo mais para o interior. Pode aparecer em qualquer região húmida do país, no entanto prefere a zona costeira e grandes zonas húmidas costeiras como pauis, albufeiras, lagoas e rios de grande dimensão. A zona do país onde é mais observado é no Algarve e no estuário do Sado, seguido da ria de Aveiro e estuário do Tejo. A zona mais interior onde ocorre, também com bastantes observações é no Vale do Guadiana e Alqueva. Nidifica principalmente no sul do país. Esta espécie tem aumentado muito a sua presença nos últimos anos.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 80 a 100 cm e uma envergadura entre 130 a 160 cm. As suas características mais notórias são a sua plumagem maioritariamente preta e pescoço comprido e olhos verde-azulados. Relativamente à plumagem no inverno a cabeça fica mais esbranquiçada. Já os juvenis apresentam a cor esbranquiçada na parte inferior do corpo. É ótimo nadador e consegue permanecer debaixo de água bastante tempo. No final, fora de água abre as asas de maneira a secarem. Essa habilidade para nadar permite-o caçar bastantes quantidades de peixe subindo inclusive os rios para o obter. Isto põe em causa a sobrevivência de outras espécies como a águia pesqueira que se alimenta também de peixe. Esta espécie alimenta-se principalmente de peixes, mas come também anfíbios e crustáceos. Nidifica fazendo um ninho, composto por ramos, perto de água e em penhascos. São colocados entre 3 a 4 ovos e a incubação dura entre 27 a 28 dias.
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Cegonha-branca
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Ciconiiformes
Família : Ciconiidae
Género : Ciconia
Espécie : Ciconia ciconia
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro). Existem de uma maneira geral ao longo da costa e fronteira, mas especialmente na região sul do país. O seu habitat é composto por zonas de terreno agrícola, áreas alagadas e estuários. Evita zonas com muita densidade florestal. A zona do país onde esta espécie é mais facilmente observada é no estuário do Tejo, mas também é possível observar em bastante quantidade no Algarve, Alentejo, ria de Aveiro e estuário do Mondego. Por volta do verão e outono a quantidade de cegonhas diminui, pois muitos indivíduos são migradores, migrando para África.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 100 a 115 cm e uma envergadura entre 155 a 165 cm. As suas características mais notórias são as suas pernas e bico longos e vermelhos, assim como a penugem maioritariamente branca e parte das asas preta. Voa com o pescoço esticado contrariamente às garças. Alimenta-se de pequenos peixes, anfíbios, répteis, e até pequenos mamíferos e aves, mas principalmente lagostins. Em termos de nidificação, algo bastante característico desta espécie é o local de construção dos seus ninhos em postes e edifícios, no entanto também os fazem em árvores. Esses ninhos são estruturas feitas de ramos e podem ser usadas durante vários anos. São postos geralmente 4 ovos que demoram 1 mês a eclodir.
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Garça-branca-pequena
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Ardeidae
Género : Egretta
Espécie : Egretta garzetta
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/4178f6d0c8ee51b5e1d037b0322e9472.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro), nas zonas costeiras e todo o sul do país porém é invernante rara(estando apenas no inverno), na região norte na zona interior. É visível com maior frequência em zonas costeiras, mas especialmente em estuários lagoas, rios e albufeiras. A zona do país onde esta espécie é mais observada é no estuário do Mondego, mas também é bastante observada na ria de Aveiro, e nos estuários do Tejo e Sado. Na época de reprodução migra mais pra o sul do país onde nidifica em colónias específicas, sendo as de mais destaque no Ribatejo, Alentejo e Algarve.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 55 a 65 cm e envergadura entre 88 a 95 cm. Entre as restantes graças esta tem um tamanho pequeno. As suas características mais notórias são a sua plumagem branca, pescoço longo e penacho(mais visivel, no caso do macho. O bico é preto assim como as pernas, excluindo as patas que são amarelas. Voa com o pescoço retraído e pernas esticadas como as restantes garças. Alimenta-se principalmente de pequenos peixes, anfíbios e invertebrados. Ao caçarem ficam na água totalmente imóveis à espera do momento ideal para apanhar a presa. Nidifica em árvores, arbustos e muito raramente em falésias e cavidades. São postos geralmente 4 ovos. Demoram cerca de 21 a 25 dias a incubar.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/87c7d78cb95c753fc9f2c8fbd189e21f.jpeg)
Garça-real
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Ardeidae
Género : Ardea
Espécie : Ardea cinerea
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c9c6ff81de403400256b0918eb8576b3.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum(encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro) de uma maneira geral dispersa pelo país. Frequenta diversos habitats aquáticos dos quais estuários, lagoas costeiras, açudes, pauis e rios. Prefere as zonas dos grandes estuários e é a garça que é mais avistada em rios no interior do país. O local do país onde é mais facilmente observada é a ria de Aveiro, seguida do rio Douro, Tejo, Mondego e Guadiana. Alguns casais nidificam principalmente no interior sul do país. No entanto muitos indivíduos nidificam na europa central.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 90 e 98 cm e uma envergadura entre 175 a 195 cm. Identifica-se em concreto pelo seu tamanho maior em relacação às restantes garças. Em termos de plumagem também se destaca bastante pela sua cor maioritariamente cinzenta nas asas e riscas azuladas no pescoço e cabeça. Também pode apresentar um penacho azulado. É bastante semelhante à garça vermelha em padrão de cores, mas essa é avermelhada e um pouco mais pequena. Voa como as restantes garças com o pescoço retraído. Alimenta-se principalmente de peixes e por vezes réteis, anfíbios, invertebrados e pequenos mamíferos. Tal como outras garças aguarda o momento ideal para caçar. Em termos de nidificação, faz os ninhos em vários tipos de árvores, semelhantes aos das cegonhas. São postos entre 3 a 6 ovos. São incubados durante 25 a 28 dias.
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Garça-vermelha
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Ardeidae
Género : Ardea
Espécie : Ardea purpurea
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/e555fa48e2b2306cbd8d80daae81a6eb.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave estival pouco comum (estando presente apenas na primavera e verão), em maioria da zona costeira e Alentejo. Prefere em concreto habitats de zonas húmidas com vegetação emergente como tabuais, caniçais, pauis, lagoas costeiras e estuários. Em época de migração pode também surgir em albufeiras e rios embora seja menos frequente. Prefere a zona litoral. O local do país mais frequentado por esta garça é a ria de Aveiro, seguida pelo estuário do Tejo, Mondego e no Alentejo. Nidificam de uma maneira geral por todo o território que frequentam, no entanto a ria de Aveiro e o Alentejo é onde mais nidificam. No inverno migra para África.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 78 a 90 cm e uma envergadura entre 120 a 150 cm. Relativamente às suas características, em relação às restantes garças é semelhante em aspeto à garça real, sendo ambas acinzentadas distinguindo-se pelos tons acastanhados e ruivos do pescoço. Para além disso esta garça é ligeiramente mais pequena. Alimenta-se principalmente de peixes e insetos, mas também répteis, anfíbios e pequenos mamíferos. Nidificam junto ou sobre a água, construindo ninhos compostos por um conjunto de galhos e ramos, que só são utilizados nesse ano. São colocados entre 3 a 6 ovos, que demoram a eclodir 26 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Garça-boieira
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Ardeidae
Género : Bubulcus
Espécie : Bubulcus ibis
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/9d4bbe4f483bc74fefef3d47f8547e6a.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente(estando presente ao longo de todo o ano), ao longo de toda a zona costeira e na zona interior da região sul do país. No norte é encontrada principalmente no inverno e mais próximo da zona costeira. Os habitats que frequenta são principalmente campos agrícolas, geralmente perto de gado. A zona do país onde há mais observações é no Alentejo, seguido pelo estuário do Tejo, áreas próximas do rio Tejo, e também estuário do Mondego. Nidifica principalmente no Alentejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 48 a 53 cm e uma envergadura entre 90 a 96 cm sendo um garça de tamanho médio. Relativamente às suas características o aspeto mais notório em relação a outras garças é a combinação da plumagem branca do corpo e amarela no peito e crista, algo especialmente mais visível na primavera, na época de reprodução. Apresenta também bico e patas amarelas, e tem um pescoço relativamente menor às restantes garças. Tal como todos as espécies desta família voa com o pescoço recolhido e patas esticadas. Alimenta-se principalmente de insetos juntos a gado. Nidifica em caniçais e arbustos. São colocados entre 4 a 5 ovos. A incubação dura por volta de 22 a 26 dias. Têm uma postura por ano.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/e8eacf37fb93accf65cab80a0b9b7e88.jpeg)
Colhereiro-europeu
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Threskiornithidae
Género : Platalea
Espécie : Platalea leucorodia
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1bc6a636fa5434e531a946523a2fe85.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum(estando presente ao longo de todo o ano), nas região litoral norte e sul, assim como na região do estuário do Tejo e Alentejo. Os habitats que frequenta são zonas de estuários, lagoas costeiras, pauis e açudes. A zona do país onde há mais observações é no estuário do Mondego, seguido da zona mais litoral do rio Tejo, e também o Algarve e ria de Aveiro. É visível principalmente no verão. Nidifica principalmente no estuário do Tejo e Alentejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 80 a 90 cm e uma envergadura entre 115 a 130 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o seu longo bico em forma de espátula que usa para procurar alimento. Tem penugem branca e patas e bico preto. Na época de reprodução exibe um penacho na nuca e mancha amarela no peito. Pondo de parte o seu bico é relativamente parecido com garças. No entanto difere destas também pela maneira de voo, que é com o pescoço esticado tal como a cegonha. Alimenta-se principalmente de peixes, crustáceos, insetos e pequenos anfíbios. Não caça como as garças que ficam estáticas e caçam como um lança. Este move-se pela água e apanha a presa passando o seu bico em formato de espátula dentro de água em moviemnto de “varredura”. Nidifica em árvores e arbustos próximos a água, fazendo ninhos compostos por galhos e vegetação. Põe entre 3 a 5 ovos. A incubação dura por volta de 25 dias.
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Íbis-preta
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Pelecaniformes
Família : Threskiornithidae
Género : Pseudibis
Espécie : Pseudibis papillosa
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/dd64ba6fa8899d5ee0bf07c43d84c3e9.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum(estando presente ao longo de todo o ano) nas regiões de Aveiro, estuário do Mondego e do Tejo, litoral sul e Alentejo e invernante(estando presente apenas no inverno em algumas regiões), mais a litoral norte do país e Peniche. O seu habitat é principalmente terrenos alagados próximos de zonas costeiras, no entanto também pode aparecer no interior embora em menor número. A nidificação é rara em Portugal, no entanto há alguns registos no rio Tejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 55 a 65 cm e uma envergadura entre 80 a 95 cm. Relativamente às suas características os seus aspetos mais notórios são o seu bico curvo, assim como as suas cores quase exóticas, avermelhada no corpo(em época nupcial, castanha escura fora de época nupcial) e esverdeada na parte superior das asas. Durante o voo tanto o pescoço como as patas estão esticados contrariamente às garças e em semelhaça com o colhereiro. Alimenta-se principalmente de invertebrados aquáticos, como insetos, crustáceos e moluscos, no entanto pode comer também pequenos peixes e anfíbios. O bico comprido é usado para procurar as presas na lama e águas rasas. Em termos de nidificação fazem ninhos em locais isolados com vegetação densa.Esses ninhos são compostos por galhos e vegetação aquática, e são localizados em arbustos ou árvores baixas. São postos 3 a 4 ovo que são incubados ao longo de por volta de 23 dias.
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Águia-pesqueira
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Pandionidae
Género : Pandion
Espécie : Pandion haliaetus
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/e5b665161b64ce810c5e4ca850562474.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave invernante (estando presente principalmente no inverno), no litoral norte (principalmente na ria de Aveiro), Cabo Mondego, rio Tejo e Sado, Alentejo(rio Guadiana) e Algarve(Ria Formosa), e migradora de passagem em toda a zona litoral e também no interior junto à fronteira. É uma ave muito pouco comum e nidificante rara.É habitualmente encontrada em estuários, como também em rios, pauis, lagoas e albufeiras. O local do país onde são mais avistadas é no estuário do Tejo,Tejo Internacional e no restante rio. Também há bastantes observações na Ria de Aveiro. Relativamente a nidificação embora muito rara há alguns registos no rio Tejo.
Características - Em termos de dimesnões tem um comprimento entre 55 a 58 cm e uma envergadura entre 145 a 170 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o contraste da cor castanho escuro e o branco, sendo principalmente castanha na parte superior e branca na inferior. Pode ser confundida com gaivotas ao ser observada por baixo precisamente por ser branca por baixo. E também com a águia calçada pelo mesmo motivo. Para além disso a sua cabeça é branca com uma “mascarilha” preta e tem asas compridas. Tem também um bico e garras muito pontiagudos em formato de gancho.É uma ave que mergulha para pescar sendo muitas vezes observada com peixe nas garras ao voar. Compete com o corvo marinho por alimento. Nidificam construindo grandes ninhos compostos por ramos em árvores junto a água. Põe entre 2 a 4 ovos, que nascem após aproximadamente 6 semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Águia-sapeira
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Circus
Espécie : Circus aeruginosus
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/dc6854f3123c671fcc2c00d73d8b9fa5.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente(estando presente ao longo de todo o ano). É localmente comum ao longo de toda a zona costeira, rio Tejo e Alentejo. O seu habitat é em zonas húmidas com águas superficiais e vegetação emergente, como pauis, sapais, caniçais e lagoas costeiras. O local do país onde há mais avistamentos é no estuário do Tejo, seguido do Alentejo, ria de Aveiro e estuário do Mondego. Nidifica em qualquer um desses locais.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 48 a 56 cm e uma envergadura entre 115 a 130 cm. Relativamente às suas características o macho tem corpo acastanhado e asas acizentadas com pontas escuras, e a femêa uniformemente castanha escura com a cabeça e “ombros” tom creme. Sobrevoa zonas de pântano próximo ao solo, tipo patrulha, de maneira a quando deteta a presa mergulhar rapidamente para a apanhar. Esta técnica de predação chama-se “sapar”, motivo por detrás do nome desta ave. Alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos e aves, insetos de maior dimensão, e ocasionalmente répteis e anfíbios. Nidifica construindo ninhos diretamente no solo, escondidos na vegetação densa. Os ninhos são compostos por material vegetal disponível no local, geralmente junco. A época de nidificação é entre abril a julho. Põe entre 3 a 5 ovos, que demoram a nascer entre 28 a 30 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Rã-verde
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Amphibia
Ordem : Anura
Família : Ranidae
Género : Pelophylax
Espécie : Pelophylax perezi
Estado
de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um anfíbio comum, sendo a rã mais comum em Portugal, estando presente de uma maneira geral ao longo de todo o território. Tal como a rã ibérica esta encontra-se apenas em Portugal, Espanha, e sul de França, no entanto, em termos de quantidade de indivíduos esta é muito mais presente e dispersa, motivo pelo qual em termos de estado de conservação global também não é preocupante. Frequenta habitats aquáticos como lagoas, lagos, riachos e também em parques e jardins.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 5 a 9 cm. Relativamente às suas características, a mais notória é a sua cor verde com riscas escuras. No entanto, pode também apresentar uma cor acastanhada. Tem o ventre branco ou cor de creme. É mais ativa à noite, no entanto, em alturas de menor calor passa a ser mais ativa de dia. Na água são muitas vezes vistos em nenúfares. Alimenta-se principalmente de insetos e larvas, já os girinos alimentam-se de algas. A reprodução ocorre entre março e julho. Os machos produzem um chamamento distinto para atrair as fêmeas. Os ovos são colocados em riachos e lagoas numa massa gelatinosa nas plantas. Os girinos eclodem após duas semanas e completam a metamorfose entre dois a 3 meses.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Rã-ibérica
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Amphibia
Ordem : Anura
Família : Ranidae
Género : Rana
Espécie : Rana iberica
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um anfíbio comum especialmente no norte e centro do país sendo muito raro no sul. Esta diferença entre a concentração desta espécie no norte e sul do país advém do facto desta gostar de habitats em zonas florestais e montanhosas, com rios, ribeiras ou lagoas, algo bastante mais presente no norte. É bastante sensível à poluição. Embora em Portugal o estado de conservação seja pouco preocupante globalmente é vulnerável, sendo esta espécie apenas encontrada em Portugal e Espanha e em locais específicos. Alguns bons locais para a observação desta espécie são as serras do Gerês e da Estrela e também Sever do Vouga em Aveiro.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 3,5 a 6 cm. Relativamente às suas características mais notórias em relação a outra rãs esta tem uma cor mais castanha avermelhada. tem uma pele ligeiramente rugosa, patas traseiras longas e adaptadas ao salto e dedos palmados adequados ao nadar. É uma espécie bastante tímida sendo maioritariamente noturna, no entanto é mais vísivel durante o dia em áreas florestais densas. Pode entrar em hibernação em zonas de maior altitude. Alimenta-se principalmente de insetos e aracnídeos. Já os girinos alimentam-se de algas. A reprodução ocorre entre março e abril. Os ovos são colocados numa massa gelatinosa em águas rasas e oxigenadas, em riachos e lagoas. Os girinos eclodem após duas semanas e completam a metamorfose entre dois a 3 meses.
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
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Cobra-d’água-viperina
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Reptilia
Ordem : Squamata
Família : Colubridae
Género : Natrix
Espécie : Natrix maura
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um réptil aquático comum e é avistado de uma maneira geral em todo o país. Os tipos de habitat que frequenta são vários cursos de água, como ribeiras, lagoas, e entre outros.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 65 cm a 130 cm. Sendo uma cobra de tamanho médio. Relativamente às suas características de destaque, contrariamente a muitas cobras de Portugal esta tem pupilas redondas, para além disso a cabeça é diferenciada do corpo, tendo focinho é largo e achatado, como uma víbora, motivo pelo seu nome apesar de não venenosa. O corpo é principalmente cilindrinco,(não achatado) composto por escamas cuja cor varia entre o castanho na parte superior e amarelo e verde na parte inferior. Apresenta riscas mais escuras em zigue-zague ao longo do corpo. Embora o nome leve a conectar esta espécie a uma víbora, esta não tem dentes inoculadores de veneno. Está principalmente ativa da primavera ao final do verão. Alimenta-se de anfíbios, pequenos peixes e invertrebados, especialmente espécies aquáticas, já que a principal habilidade desta cobra é conseguir nadar. Nidifica por volta de junho e julho, junto a raízes ou matéria orgânica, onde coloca por volta de 4 a 30 ovos. Demoram cerca de 2 a 3 meses a eclodir. Tem um perído de vida de cerca de 20 anos. Embora seja uma cobra não é considerada de risco para o ser Humano, raramente mordendo.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Lagarto-d’água
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Reptilia
Ordem : Squamata
Família : Lacertidae
Género : Lacerta
Espécie : Lacerta schreiberi
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É um réptil residente apenas pertencente à península ibérica, e comum em Portugal, no entanto, localizado principalmente apenas acima do rio Tejo. Os habitats que tem preferência são húmidos e sombreados, como margens de riachos, florestas ripárias e prados húmidos. Requer vegetação densa e disponibilidade de água para prosperar. Os locais onde há mais registo da sua observação são as serras da Estrela, do Gerês e da Freita. Mais para sul, embora raro, na serra de Monchique e próximo de Lisboa em Sintra.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento entre 30 a 40 cm a contar com cauda, e sem cauda 14 cm. Relativamente às suas características são os lagartos mais emblemáticos de Portugal, precisamente pelo seu padrão de cores vibrantes, sendo dividido em três cores, castanho na parte da cauda,verde amarelado na parte central do corpo e azul na cabeça. Também apresenta manchas negras ao longo do corpo, que no caso do macho em época de reprodução são mais evidentes. A coloração da cabeça muda variando entre cinza e azul com a época do ano, sendo o típico azul vibrante durante a época de reprodução. Esta época ocorre na primavera e ínicio de verão, e os machos realizam movimentos de cabeça e exibições de cor para atrair a fêmea. Após o acasalamento a fêmea põe entre 5 a 12 ovos em locais húmidos e protegidos, sob folhas caídas ou cavidades no solo. Os ovos eclodem após 6 a 10 semanas. Não há cuidados parentais sendo as crias independentes à nascença.
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Libélula-comum
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Odonata
Família : Libellulidae
Género : Sympetrum
Espécie : Sympetrum striolatum
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É um inseto comum e é avistado de uma maneira geral por todo o país no entanto um pouco menos no Alentejo devido à sua escolha de habitats. Os tipos de habitat que frequenta são aquáticos como lagoas, charcos, rios, mas também prados e bosques próximo a água. Alguns locais de Portugal onde é mais observada são a Ria Formosa(Algarve), o estuário do Tejo, e em alguns pauis como o Paul do Boquilobo.
Características - Em termos de dimensões tem uma envergadura de asas entre 6 cm a 7,5 cm. Relativamente às suas características de destaque, no que toca à coloração os machos são tipicamente alaranjados, enquanto que as fêmeas e imaturos castanho-alaranjados e também esverdeados. O corpo é alongado e esguio, e os olhos ocupam a maior parte da cabeça como as restantes libélulas. Caçam durante o voo a sua excelente visão de 360º e grande agilidade de voo permitida pelo seus dois pares de asas que funcionam independentemente, podendo parar durante o voo e mudar de direação muito rápido. Alimenta-se de pequenos insetos, como mosquitos e moscas. Sendo importante na prevensão de pragas. Indicam também boa qualidade de água. Reproduzem-se nos meses mais quentes, entre maio e setembro, altura em que também são mais ativas. As fêmeas colocam os ovos em água paradas ou lentas e com bastante vegetação. Os ovos eclodem após algumas semanas. As larvas completam a metamorfose na água após por volta de 1 ano.
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Odonata
Família : Libellulidae
Género : Sympetrum
Espécie : Sympetrum foscolombii
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É um inseto comum e é avistado de uma maneira geral por todo o país no entanto um pouco menos no interior norte. Os tipos de habitat que frequenta são aquáticos como margens de lagos, rios. e charcos com vegetação aquática. Alguns locais de Portugal onde é mais observada, tal como a Libélula comum são a Ria Formosa(Algarve), o estuário do Tejo, no entanto, esta é encontrada com muito mais frequência nestes locais, enquanto que a anterior encontra-se mais dispersa pelo país. Também é bastante avistada na Ria de Aveiro e em vários pauis do país.
Características - Em termos de dimensões tem uma envergadura de asas entre 5 cm a 6 cm. Relativamente às suas características de destaque, no que toca à coloração o macho é de cor vermelha e a fêmea de cor amarela esverdeada. Algo que a destingue da Libélula-comum é o facto de ter a nervura das asas vermelhas e olhos vermelhos e azuis, contrariamente a castanhos e verdes. O corpo é como as restantes libélulas. Caçam durante o voo a sua excelente visão grande agilidade. Alimenta-se de pequenos insetos, como mosquitos e moscas. Sendo importante na prevensão de pragas. Reproduzem-se nos meses mais quentes, entre maio e setembro, altura em que também são mais ativas. As fêmeas colocam os ovos em água paradas ou lentas e com bastante vegetação. Os ovos eclodem após algumas semanas. As larvas completam a metamorfose na água após por volta de 1 ano.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/8b4c369ac33c4babd8e1bdf2a9142a9e.jpeg)
Gaiteiro-azul
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Odonata
Família : Calopterygidae
Género : Calopteryx
Espécie : Calopteryx virgo
Estado de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É um inseto comum, no entanto é consideravelmente mais presente no norte do país sendo extremamente raro no sul do país. Os tipos de habitat que frequenta são aquáticos com água corrente, mas calmas como riachos e rios, e também alguns lagos, de preferência em áreas com bastante densidade florestal. Alguns locais de Portugal onde é mais observada são as serras da Estrela, do Gerês e de São Mamede. No sul há alguns registos na serra de Monchique.
Características - Em termos de dimensões tem uma envergadura de asas entre 4,5 cm a 5 cm. Relativamente às suas características de destaque, no que toca à coloração o macho é azul metálico e a fêmea verde metálico ou marrom. Algo que a destingue esta libelinha das libélulas para além da sua cor são os seus olhos que são mais pequenos e laterais. Relativaente ao voo é semelhante às restantes libelinhas, mas assemalha-se também a borboletas. Alimenta-se de pequenos insetos, como mosquitos e moscas. Sendo importante na prevensão de pragas. Reproduzem-se nos meses mais quentes, entre maio e setembro, altura em que também são mais ativas. As fêmeas colocam os ovos em vegetação aquática submersa ou em pedras. Os ovos eclodem após algumas semanas. As larvas completam a metamorfose na água entre 1 ano a 2 anos.
Extinto
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Lesma-preta
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Mollusca
Classe : Gastropoda
Ordem : Pulmonata
Família : Arionidae
Género : Arion
Espécie : Arion vulgaris
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um molusco comum, no entanto é consideravelmente mais presente no norte do país sendo extremamente raro no sul do país. Os tipos de habitat que frequenta são húmidos e sombreados, como florestas principalmente com rios. Alguns locais de Portugal onde é mais observada são as serras da Estrela e da Lousã e também nas regiões de Sintra e Arouca. No sul há alguns registos na serra de Monchique embora muito raros.
Características - Em termos de dimensões pode chegar aos 15 cm. As suas características de destaque são a sua cor preta, que pode ser também marrom escura, o seu corpo robusto com textura lisa e viscosa, e também as suas antenas que utiliza para visão. O seu mucus espesso e pegajoso serve de defesa e auxilia a locomoção. Está principalmente ativa em dias húmidos, evitando a luz do sol. Durante dias mais quentes costuma se esconder debaixo de pedra, troncos e folhas. Alimenta-se de uma grande variedade de materias vegetais, como folhas, fungos, frutos, mas também se alimenta de animais e plantas em decomposição. Motivo pelo qual é uma boa decompositora, ajudando na reciclagem de matéria orgânica e fertelidade so solo. Reproduz-se por volta da primavera e verão e colocam os seus ovos em locais húmidos e protegidos. Esta espécie é hermafrodita possuindo ambos os órgão sexuis, ou seja cada lesma do par põe ovos. Estes demoram 3 a 5 semanas a eclodir.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/5a4bf0ffe542c7a964f620a50c28d4ce.jpeg)
Caracoleta
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Mollusca
Classe : Gastropoda
Ordem : Stylommatophora
Família : Helicidae
Género : Cornu
Espécie : Cornu aspersum
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É um molusco comum em todo o país no entanto mais no norte e litoral. Os tipos de habitat que frequenta são húmidos e sombreados como florestas no entanto frequenta principalmente jardins, hortas e áreas agrícolas. Alguns locais de Portugal onde é mais observada são a região de Lisboa,Porto, Arouca, Aveiro e no Algarve.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 8 a 10 cm e a sua concha tem 3 a 4 cm de diâmetro. A sua característica principal é precisamente a sua concha em espiral que possui várias faixas com cor castanho claro e escuro, que usa para proteção e hibernar. O seu corpo é de cor acizentada ou marrom com textura mucosa. Tem também 4 antenas, em que nas superiores estão cada um dos seus olhos e as inferiores são responsáveis pelo olfato. Utiliza um muco para se mover mais facilmente, mas também para prevenir a desidratação, para ter maior aderência e para durante a hibernação conseguir isolar completamente a concha. A caracoleta hiberna no inverno em locais mais frios, e é ativa principalmente à noite ou em dias húmidos. Alimenta-se de plantas preferencialmente jovens das quais folhas, flores e frutas. Sendo por isso considerada uma praga nas hortas e também motivo pelo qual prefere esse habitat. É hermafrodita, tendo ambos os orgãos sexuais, ambas as caracoletas fertilizam-se uma à outra e põe ovos. Colocam-nos em solos hímidos e protegidos e demoram cerca de 2 a 4 semanas a eclodir
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Zonas Florestais
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Borboleta-malhadinha
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Lepidoptera
Família : Nymphalidae
Género : Pararge
Espécie : Pararge aegeria
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É um borboleta bastante comum em todo o país, no entanto, mais no litoral. Os tipos de habitat que frequenta são florestas, áreas arborizadas e especialmente clareiras e bordas de florestas. Também pode ser vista em parques e jardins. Alguns locais de Portugal onde é mais observada são Lisboa, Algarve, no parque Natural das serras de Aire e Candeeiros. Muitos do registos nas grandes cidades são devido a estas gostarem de parques e jardins.
Características - Em termos de dimensões tem uma envergadura de asas entre 3 e 4 cm. A sua característica mais notória é a sua cor castanha com manchas alaranjadas e pintas mais escuras. É principalmente diurna e ativa durante a primavera e verão. As lagartas alimentam-se de plantas gramíneas. Já as borboletas alimentam-se de néctar de flores, seivas de árvores e frutas maduras.Reproduz-se colocando os ovos em gramíneas que nascem ao fim de 1 a 2 semanas. Após o nascimento das lagartas, estas passam por várias fases de crescimento, fases essas em que se alimentam do tipo de plantas onde nasceram, as gramíneas. Após concluirem a fase larval procuram o local adequado onde fazer a pupa, local esse geralmente em folhas secas, gramíneas ou perto do solo. A pupa é camuflada no meio envolvente. A fase pupal dura cerca de 2 a 4 semanas, após as quais a borboleta emerge.
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Joaninha-de-sete-pintas
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Coleoptera
Família : Coccinellidae
Género : Coccinella
Espécie : Coccinella septempunctata
Estado
de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma das espécies de joaninhas mais conhecidas sendo comum em todo o país e dispersa igualmente pelo territorio. Tendo inclusive preferência por diversos habitats como campos, jardins, florestas e áreas agrícolas, sendo mais encontrada em áreas com pulgões, sua fonte de alimento. Há mais avistamentos em Lisboa, Porto e outras grandes cidades, mas muito possivelmente apenas pela maior densidade populacional.
Características - Em termos de dimensões tem entre 5 a 8 mm de comprimento. As suas características mais notórias são as suas asas vermelhas com pintas pretas e a sua cabeça preta com manchas brancas que aparentam imitar olhos, embora na verdade estes estejam localizados entre as manchas. As pintas pretas são três em cada asa e uma entre as asas perto da cabeça. Alimenta-se de insetos como os pulgões, mas também outros pequenos insetos e ácaros. E situação de escassez alimentam-se de pólen e néctar. Controlam as pragas de pulgões ajudando bastante na agricultura. Também são polinizadoras. Em termos de reprodução as fêmeas colocam os ovos, com cerca de 10 a 50 em folhas e caules de plantas infestadas com pulgões. Após cerca de 3 a 7 dias as larvas eclodem, começando a comer os pulgões da planta, passando de seguida por 4 estágios larvais. Uma vez finalizados transforma-se em pupa, processo este que dura cerca de 7 a 10 dias. Dentro da pupa a larva transforma-se em joaninha ao longo de uma semana.
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Amegilla calceifera
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Coleoptera
Família : Coccinellidae
Género : Coccinella
Espécie : Coccinella septempunctata
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de abelha rara em Portugal, não sendo proveniente do país, mas sim da Ásia, mais em concreto de Taiwan. Embora não haja registos em Potugal o fotografado foi observado no Algarve. Habitam uma grande variedade de habitats como florestas, campos abertos, áreas agrícolas e jardins. Em altura de reprodução preferem zonas com solos arenosos e argilosos.
Características - Em termos de dimensões tem entre 1 a 2 cm de comprimento. As suas características mais notórias são as suas antenas e o seu “bico”que utiliza para se alimentar do néctar. Tem também um corpo robusto, e pelos na parte frontal do mesmo, já na parte traseira do corpo tem um padrão de faixas pretas e brancas(em alguns casos em vez de branco são azuis). Para além de se alimentar de néctar alimenta-se também de pólen. Alimentando-se do néctar é também polinizadora. Reproduz em diversas alturas do ano, especialmente em locais mais quentes. A fêmea faz ninhos em buracos nos solos arenosos e argilosos, uma vez que são mais fáceis de preparar. O ninho é formado por um túnel principal que pode ter vários centímetros de profundidade, este leva a cavidades laterais, chamadas células de cria, onde cada ovo é colocado. Estas células são compostas por néctar e pólen, componentes que servirão de alimento para as larvas quando os ovos eclodem. Após eclodirem e se alimentarem fazem uma pupa onde passam pela metamorfose.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Mosca-tigre
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Diptera
Família : Syrphidae
Género : Eristalinus
Espécie : Eristalinus taeniops
Estado de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma espécie de moscas de flores comum em todo o país, no entanto mais no litoral. Habita uma grande variedade de habitats como jardins, campos, áreas agrícolas e florestas com prefência a locais com flores.
Características - Em termos de dimensões tem entre 1 a 2 cm de comprimento. A sua característica mais notória é o seu padrão às riscas amarelas e pretas tanto nos olhos comono corpo, motivo pelo qual podem ser confundidas com abelhas. Para além de serem confundidas em aspeto também são idênticas pelos seus hábitos semelhantes, sendo também polinizadoras. Alimentam-se de néctar e pólen e visitam uma ampla gama de plantas razão pela qual são boas polinizadoras. Já em estado larval alimentam-se de matéria orgânica em decomposição, o que ajuda no controlo de microrganismos na água. Esta espécie reproduz-se entre a primavera e verão. A fêmea coloca os ovos em locais de água parada e com matéria orgânica em decomposição. Após cerca de 2 a 5 dias os ovos eclodem e as larvas desenvolvem-se ao longo de semanas a meses alimentando-se de matéria orgânica até atingirem o seu desenvolvimento máximo para se transformarem em pupas. O estágio pupal dura entre 1 a 2 semanas, após esse tempo emerge a mosca adulta. Vive durante algumas semanas a meses.
Extinto
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Abelha-europeia
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Hymenoptera
Família : Apidae
Género : Apis
Espécie : Apis mellifera
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de abelha comum de uma maneira geral dispersa por todo o país. Tem preferência por uma grande diversidade de habitats desde florestas a áreas urbanas, desde que haja flores. Vivem em colmeias que são colónias permanentes. Apesar de ser visto em vários habitats é de mais fácil observação em locais de apicultura.
Características - Em termos de comprimento, a rainha tem por volta de 2 cm, as operárias por volta de 1,5 cm e os zangões por volta de 1,7 cm. Em termos de características têm o corpo segmentado em três partes cobertas de pelos geralmente de cor amarelo ou marrom com riscas pretas. Têm dois pares de asas apesar de não ser muito notório, as asas da frente são maiores que as de trás. E têm também antenas. A colónia é hierárquica, sendo composta por uma rainha, única fêmea que reproduz na colónia, por operárias, fêmeas estéreis, que realizam todas as funções como coletar néctar e pólen, cuidar das larvas e defesa da colónia, e por fim os zangões, machos cuja função é acasalar com a rainha. As operárias e zangões alimentam-se de néctar, pólen e de mel, já a rainha e as larvas alimentamse geleia real, Reproduzem-se por volta da primavera e verão, a rainha coloca ovos. Os fertilizados formam operárias ou rainhas e os não fertilizados formam zangões. Após eclodirem as larvas são alimentadas com geleia real durante três dias, passando depois as operárias e zangões a serem alimentados por mel e pólen e as futuras rainha continuam a receber geleia real. Após cerca de seis dias as células são seladas e as larvas passam pela metamorfose. O processo inteiro dura 21 dias nas operárias, zangões 24 dias e rainhas 16 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Abelhão-terrestre
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Hymenoptera
Família : Apidae
Género : Bombus
Espécie : Bombus terrestris
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de abelha comum de uma maneira geral dispersa por todo o país. Tem preferência por uma grande diversidade de habitats desde florestas a áreas agrícolas e áreas urbanas.Vivem em colmeias que são colónias permanentes.
Características - Em termos de comprimento, a rainha tem entre 2 e 2,2 cm, as operárias entre 1,1 e 1, 7 cm e os machos entre 1,4 e 1,6 cm. Em termos de características são smelhantes às abelhas no que toca à coloração com bandas pretas e amarelas, no entanto esta espécie tem um corpo mais volomoso e peludo. A colónia é hierárquica, sendo composta por uma rainha, única fêmea que reproduz na colónia, por operárias, fêmeas estéreis, e os machos produzidos em certas alturas do ano. Alimentam-se de néctar e pólen sendo polinizadores. A colônia é anual. Na primavera, a rainha emerge da hibernação, procura um local adequado para nidificação (como buracos no solo, cavidades em árvores ou ninhos abandonados de roedores), e começa a construção do ninho.Após a fundação inicial do ninho e a produção de trabalhadores, a rainha produz novas rainhas e machos no final do verão. Os machos e as novas rainhas deixam o ninho para acasalar. Após o acasalamento, as novas rainhas procuram locais para hibernar e iniciar o ciclo novamente na primavera seguinte.Com a chegada do outono e a diminuição das temperaturas, a colônia original declina. As trabalhadoras e a rainha original morrem, enquanto as novas rainhas acasaladas entram em hibernação.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Percevejo-europeu
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Hemiptera
Família : Pentatomidae
Género : Rhaphigaster
Espécie : Rhaphigaster nebulosa
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de percevejo comum de uma maneira geral dispersa por todo o país, mas mais comum no norte. Tem preferência por uma grande diversidade de habitats como florestas, campos agrícolas, parques e jardins urbanos. É frequentemente encontrada em árvores de folha caduca e arbustos.
Características - Em termos de dimensões tem 11 a 14 mm de comprimento. Já em termos de características têm um corpo castanho-acizentado e em formato de escudo ou folha. Formato esse que lhe fornece alguma camuflagem. Tem também antenas com riscas pretas e amarelas. Alimenta-se de seiva de várias plantas, especialmente em árvores frutíferas usando o seu “estilete” perfurante para absorver os líquidos da planta. Reproduz na primavera. Os ovos são colocados em grupos nas plantas hospedeiras. Após o período de incubação as ninfas eclodem passando por 5 fases de desenvolvimento, fases essas em que se vão alimentando da seiva da planta. A cada fase o corpo da ninfa vai mudando passando de um corpo arredondado e esbranquiçado a mais alongado e acastanhado. Chegando à última fase a ninfa passa por uma última muda para se transformar num percevejo adulto. Esta espécie hiberna durante o inverno
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Metellina merianae
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Arachnida
Ordem : Araneae
Família : Tetragnathidae
Género : Metellina
Espécie : Metellina merianae
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma espécie de aranha pouco comum de uma maneira geral dispersa por todo o país, mas visível em locais muito concretos, e especialmente a norte do país. Tem preferência por habitats húmidos, como florestas com rios. Os locais do país onde há mais observações são em áreas próximas ao Porto e em Sintra.
Características - Em termos de dimensões, o macho tem 4 a 6 mm de comprimento, e a fêmea entre 5 a 8mm. Já em termos de características têm um corpo de cor maioritarimanete castanho escuro com padrões formados por linhas mais claras que se assemelham a setas. Já as suas 8 patas têm riscas de amarelo, castanho e preto. São relativamente longas e finas adequadas para tecer teias. Essas teias são usadas para apanhar presas, e têm um formato circular com um centro geralmente mais denso, onde a aranha aguarda até que algo fique preso. Apercebe-se de que apanhou algo quando sente vibrações na teia. Imobiliza a presa com veneno e rapidamente envolve-a em seda antes de a consumir. Alimenta-se principalmente de pequenos insetos voadores. A reprodução ocorre na primavera e verão. Após acasalamento a fêmea coloca os ovos em sacos de seda, debaixo de folhas ou em fendas. As ninfas posteriormente eclodem e passam por várias mudas até atingirem a fase adulta. Quando são jovens fazem pequenas teias, que vão crescendo com o seu desenvolvimento.
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Odiellus pictus
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Arachnida
Ordem : Ophiliones
Família : Phalangiidae
Género : Odiellus
Espécie : Odiellus pictus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma espécie de opilião rara não sendo residente Portugal, mas sim dos Estados Unidos. E não há registos de avistamentos em país. No entanto, prefere habitats húmidos, sombreados, como florestas densas e geralmente é vista em troncos, folhas e pedras.
Características - Em termos de dimensões, o comprimento do corpo no macho é de 6 mm e as fêemas 8 mm. Já as patas, no caso das duas maiores podem chegar a 4 cm. Esta espécie, embora aracnídeo não é uma aranha, mas sim um opilião, sendo a principal diferença o facto do seu corpo, embora segmentado como o das aranhas, o seja bastante menos, aparentando não o ser, para além disso não fazem teias. O seu elemento de mais destaque, para além do formato do seu corpo, são claramente as grandes patas, em que duas das da frente são maiores que as restantes, que usa para detetar a passagem de presas. Esta espécie é omnívora alimentando-se principalmente de pequenos insetos como formigas, mas também de máteria vegetal em decomposição sendo importante na reciclagem do ecossistema, e ajudando no controlo de pragas. Reproduz na primavera e verão Têm um processo de cortejo onde o macho e a fêmea se tocam com as patas antes de acasalar. Após acasalamento a fêmea coloca os ovos em solo húmido ou debaixo de detritos. A espécie é mais ativa durante a noite. Quando ameaçados por predadores, libertam um líquidi com cheiro forte para os afastar.
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Lagartixa-do-mato
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Reptilia
Ordem : Squamata
Família : Lacertidae
Género : Psammodromus
Espécie : Psammodromus algirus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É um réptil comum ao longo de todo o país de uma maneira uniforme, dependente do habitat. Aqueles em que ele tem preferência são florestas temperadas com vegetação rasteira, matagais, bordas de florestas e jardins, mas também frequenta zonas arenosas e outras zonas áridas. É igualmente dispersa no território, no entanto, alguns locais onde há mais observações são as serras da Arrábida e de São Mamede.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento entre 25 e 30 cm. Relativamente às suas características é maioritariamente castanha com listras brancas e pretas que percorrem o corpo. Também pode apresentar cor avermelhada na parte da cauda, e nos machos durante a época de reprodução na cabeça. Esta espécie alimenta-se principalmente de insetos como moscas, formigas, besouros e aranhas. Reproduz por volta da primavera e verão e a postura ocorre entre maio e julho. São postos entre 2 a 11 ovos em duas a três posturas. Após 2 a 3 meses de incubação, entre Agosto e Outubro nascem as lagartixas bebés. Estas tornam-se logo independentes. É uma espécie ativa em especial durante o dia e na primavera e verão, durante as estações mais frias, devido a ser réptil não tendo temperaturas corporais quentes, por vezes dependendo do local e clima pode hibernar.
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Coelho-bravo
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Lagomorpha
Família : Leporidae
Género : Oryctolagus
Espécie : Oryctolagus cuniculus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É um mamífero residente (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro). É encontrado em zonas florestais, terrenos agrícolas. Prefere zonas de influência mediterrânica de montados de azevinho e estepes cerealíferas, com vegetação rasteira. É comum encontrar ao longo de todo o país, no entanto é um mamífero que está em declínio o que afeta alguns dos predadores mais emblemáticos de Portugal como o Lince Ibérico e a Águia Imperial Ibérica, que se encontram em risco de extinção.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento por volta de 40 cm. Pesa entre 1,2 a 2,5 kg. Relativamente às suas características pode ser confundido com a lebre, no entanto é mais pequeno, e tem tanto a cauda como as orelhas mais curtas. A cor do seu pelo pode variar entre o castanho acizentado e castanho escuro na parte superior e mais claro no ventre. É herbívoro alimentando-se de gramíneas, ervas, grama, folhas. Dependendo da estação do ano come diferentes alimentos. Reproduz-se ao longo de todo o ano, mas em maior quantidade na primavera e verão. A gestação dura 30 dias e a fêmea pode ter entre 3 a 8 crias por ninhada. As crias nascem cegas e sem pelos, mas crescem rapidamente sendo amamentadas ao longo de 3 a 4 semanas. É um mamífero social que vive em grupos familiares em tocas. Essas tocas ocorrem principalmente em encostas e margens. É principalmente ativo ao final do dia e noite.
Extinto
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Raposa-vermelha
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Carnivora
Família : Canidae
Género : Vulpes
Espécie : Vulpes vulpes
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/105f60f10f523d52178cc5cc56ee93df.jpeg)
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Habitat e Localizações - É um mamífero residente (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro). É encontrada de uma maneira geral ao longo do país em diversos habitats como prados, campos, áreas agrícolas e em especial zona florestal como pinhais. Prefere zonas com vegetação densa para se esconder e caçar. É comum no país embora seja muito difícil a sua observação.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento 75 a 145 cm, contando com a cauda e uma altura entre 35 e 40 cm. Sendo bastante mais pequenas que o lobo ibérico. Pesa entre 3 a 14 kg Relativamente às suas características tem um focinho pontiagudo típico de canídeos no entanto nesta é ainda mais. Já em relação ao seu pelo tem a característica cor vermelha alaranjada e na parte inferior e ponta de cauda branca, assim como patas mais escurecidas e a ponta das orelhas. No entanto a cor pode variar entre o laranja e um tom mais escurecido perto de preto. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, insetos, frutas e bagas. Armazena alimentos na sua toca para consumo posterior. Reproduz-se no final do inverno e o tempo de gestação é entre 49 a 55 dias. Nascem entre 4 a 6 crias em média. Essas crias nascem cegas e indefesas razão pelo qual ficam na toca a ser amamentadas ao longo de 8 a 10 semanas. Após esse tempo começam a sair da toca e ao fim de 3 a 4 meses estão aptos a caçar. Tornam-se independentes no outono seguinte.Esta espécie tem maior atividade diurna durante a primavera e verão, já no outono e inverno tem hábitos mais noturnos. São bastante astutas e adaptáveis.
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Esquilo-vermelho
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Rodentia
Família : Sciuridae
Género : Sciurus
Espécie : Sciurus vulgaris
Estado
de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/1e7cd91327facf17216824ec7a3c08c4.jpeg)
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Habitat e Localizações - É um mamífero residente (encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro). No entanto é bastante mais presente no norte e centro do país. É encontrado mais especificamente em florestas coníferas e florestas caducifólias(carvalho, aveleira...), preferindo árvores que possa trepar. Os locais do país onde há mais observações são entre as serras de Aire e Candeeiros e da Estrela e na serra da Freita. Também em locais como a mata dos Sete Montes em Tomar e parque de Monsanto.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 33 e 45 cm, contando com a cauda, e pesa entre 250 a 350 g. Relativamente às suas características, o seu pelo tem uma variação de cor entre o vermelho-alaranjado e castanho e no inverno pode ficar mais acizentada. A cauda é longa e espessa, e é uttilizada tanto para equílibrio ao saltar de ramo em ramo como para comunicação. As orelhas são peludas nas pontas, algo mais visível no inverno. É mais ativo no outono, e é diurno preferindo estar ativo nas horas iniciais e finais do dia. É herbívoro alimentando-se de sementes, nozes, frutas, fungos e casca de árvore. No entanto também se alimenta de insetos ocasionalmente. Reproduz-se na primavera e verão, e o tempo de gestação dura entre 38 e 39 dias, em cada ninhada nascem entre 3 e 4 crias. As crias nascem cegas e sem pelos e o desmame ocorre ao longo de 3 a 4 semanas. Tornam-se independentes ao fim de 3 a 4 meses.
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Toutinegra-de-barrete
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Sylviidae
Género : Sylvia
Espécie : Sylvia atricapilla
Estado de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrandose em Portugal durante o ano inteiro). É encontrada ao longo de todo o país preferindo habitats com árvores de grande porte, de folha larga e não resinosas. É observada em bosques, galerias repículas e jardins públicos, principalmente na primavera e verão, quando se encontra mais no norte do país. No inverno aparece também em pomares, olivais e juntos a cursos de água, e migra mais para o sul. Os locais de maior observação desta espécie são Coimbra e Algarve. Como nidificante ocorre mais no norte que a sul.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 13 cm e uma envergadura entre 20 a 23 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o barrete escuro(nos machos) e castanho (nas femêas e juvenis), já relativamente ao resto do corpo é cinzento escuro na parte superior(asas) e cinzento claro na parte inferior. Alimenta-se principlamente de insetos, larvas e aranhas, e ocasionalmente frutas e bagas. Nidifica por volta da primavera e verão. Faz ninhos compostos por grama seca, musgo, raízes e penas. A fêmea põe entre 4 a 5 ovos por ninhada e estes duram 12 a 14 dias a serem incubados, nesse tempo o macho alimenta a fêmea. Após o nascimento as penas demoram 9 a 12 dias a serem desenvolvidas. Aos 12 a 14 dias podem sair do ninho mas continuam a ser alimentados pelos pais mais algumas semanas, até se tornarem independentes.
Extinto
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Pisco-de-peito-ruivo
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Muscicapidae
Género : Erithacus
Espécie : Erithacus rubecula
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro), na maioria do país e invernante(estando presente apenas no inverno), na região interior do Alentejo e Algarve. É avistado ao longo de todo o país de maneira uniforme, preferindo habitats de vegetação densa e em zonas de ribeiras, como bosques mas também matos e jardins. O local onde há mais observações é no distrito de Setúbal. E é mais visível na primavera no norte, nidificando principalmente a norte do Tejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 14 cm e uma envergadura entre 20 a 22 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o contraste entre a sua parte inferior com uma mancha laranja e a parte superior com cor acastanhada. Já nos juvenis são castanhos com pintas alaranjadas. Esta espécie tem um canto melodioso e persistente. São também bastante curiosos e lidam bem com a presença humana. Alimenta-se de maioritariamente de insetos, aranhas, minhocas e caracóis, e no inverno sementes, bagas e outras frutas moles. Nidifica na primavera e verão, fazendo ninhos compostos por musgo, folhas secas, raízes e penas. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos que demoram cerca de 12 a 15 dias a serem incubados. Durante 12 a 14 dias ficam ao cuidado dos pais, sendo alimentados por ambos. Após esse tempo começam a sair do ninho.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Tentilhão-comum
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Fringillidae
Género : Fringilla
Espécie : Fringilla coelebs
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se no país durante todo o ano). É avistada ao longo de todo o país, no entanto, com maior frquência no norte. É mais observada em habitats arborizadas, como bosques de diversos tipos e parques e jardins. No inverno é também observada em campos agrícolas. O local do país onde há mais observações é em regiões ao longo do rio Mondego. No outono e inverno há aumento do nºde indivíduos devido a migração vinda do norte da europa.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 15 cm e uma envergadura entre 25 a 29 cm. Relativamente às suas características a plumagem entre macho e fêmea é bastante diferente. No caso do macho a coloração do peito e face são arruivadas e possui um barrete acizentado. Já as fêmeas não têm esta característica no entanto em ambos os géneros o corpo é acastanhado e apresentam uma mancha branca nas asas. Os juvenis também são como as fêmeas mais acastanhados. Alimentam-se principalmente de sementes e ocalionalmente alguns insetos e lagartas na época de reprodução. Reproduz na primavera e verão, os ninhos são feitos em florestas. São postos entre 4 a 5 ovos que eclodem em cerca de 13 dias. Após nascerem ficam ao cuidado dos pais durante algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Papa-moscas-preto
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Muscicapidae
Género : Ficedula
Espécie : Ficedula hypoleuca
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave migratória de passagem bastante abundante encontrando-se em Portugal por volta de setembro. Atravessa de uma maneira geral todo o país, mas mais próximo da costa. Os habitats que frequenta são bastante variados, no entanto, tem preferência por zonas arborizadas, florestas, matas, parques e jardins. As zonas do país onde existem mais observações são o Algarve e regiões próximas ao rio Tejo. É raro nidificar em Portugal, uma vez que esta ocorre entre abril e julho.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 13 cm e uma envergadura entre 22 a 24 cm. Relativamente às suas características tem um corpo acastanhado por cima e esbraquiçado por baixo sendo as asas notoriamente mais escuras. Os machos com plumagem nupcial são completamente pretos por cima, no entanto, isto não é observável em Portugal uma vez que este é um migrador de passagem durante setembro e essa plumagem é visível entre abril e julho. Esta espécie alimenta-se pricipalmente de insetos e aranhas que captura no ar ou em folhas, no entanto durante o outono alimenta-se também de bagas. Como já dito não costuma nidificar em Portugal, no entanto há alguns registos. Fazem ninhos em cavidades de ávores, com materiais com folhas, musgo e penas. A fêmea põe entre 4 a 7 ovos que demoram cerca de 13 a 15 dias e eclodir. Após eclodirem são alimentados por ambos os pais ao longo de 15 a 18 dias.
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Chapim-de-poupa
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Paridae
Género : Lophophanes
Espécie : Lophophanes cristatus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro). É observada ao longo de todo o país, no entanto é menos comum em zonas urbanas e planícies desarborizadas como no Alentejo. Os habitats que frequenta são áreas florestais, tendo preferência por pinhais, mas frequentando também sobreirais e azinhais. Os locais do país onde são mais observados são no norte o Parque Nacional Peneda-Gerês, em Aveiro a reserva natural de São Jacinto e no sul o estuário do Sado.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 12 cm e uma envergadura entre 17 a 20 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é a sua poupa assim como o contraste entre a cor branco acizentado na face e castanho no resto do corpo. Apresenta também um “colar” branco orlado de preto e uma faixa preta que desce do bico até ao peito. Alimenta-se de insetos e suas larvas ao longo da primavera e verão, e de sementes e outros materiais vegetais durante o outono e inverno. São também conhecidos por armazenar alimentos para os meses frios. que guarda em cavidades das árvores. Nidifica fazendo ninhos, nessas cavidades, utilizando musgo e penas. A fêmea põe entre 5 a 9 ovos e realiza a incubação durante cerca de 14 a 16 dias. Após eclodirem ambos os pais alimentam as crias ao longo de 18 a 22 dias, até conseguirem ser independentes.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Chapim-rabilongo
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Aegithalidae
Género : Aegithalos
Espécie : Aegithalos caudatus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/a818f6be79c45386f7a833e7f61b9325.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (estando presente ao durante todo o ano). É visível ao longo de todo país, no entanto mais no norte. Os habitats que frequenta maioritariamente ribeirinhas e também zonas arborizadas como em pinhais, montados e parques. Prefere zonas com aveleiras. As zonas do país onde esta espécie é mais observada são o Parque Nacional Peneda-Gerês e a serra de Monchique, no entanto, também são observados com frequência ao longo de zonas próximas do rio Tejo, como o Paúl do Boquilobo e também próximas do rio Mondego.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 14 cm e uma envergadura entre 16 a 19 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório em relação aos outros chapins é o seu curto bico assim como a sua longa cauda, sendo inclusive de uma família diferente, não correspondente à dos restantes chapins. Relativamente à plumagem é cinzenta acastanhada, preta e branca sendo o aspeto de mais destaque duas riscas que vão dos olhos à nuca parecendo de frente sobrancelhas. São uma espécie bastante sociável sendo gerlamente vistas em bandos familiares. Alimenta-se de pequenos insetos e aranhas, e no outono e inverno sementes. Nidificam entre março e julho. O ninho é uma estrutura fechada, contruída em forma de bolsa, com uma entrada lateral é composto por musgo, líquenes, penas e teias e é geralmente camuflado na vegetação densa. A fêmea põe entre 6 a 12 ovos e eclodem ao fim de 12 a 14 dias. Ambos os pais participam na alimentação das crias, ao longo de 14 a 18 dias. Terminados esses dias estão prontos para sair dos ninhos, geralmente as crias são também ajudadas por outros membros da família.
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Chapim-carvoeiro
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Paridae
Género : Periparus
Espécie : Periparus ater
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (estando presente durante todo o ano). É visível a norte do rio Tejo, sendo mais raro a baixo do mesmo. Os seus habitats são zonas florestais de matas resinosas, outros tipos de bosques e também parques urbanos. Os locais do país onde existem mais observações são o estuário do Minho, reserva natural de São Jacinto, e as serras da Estrela e Montejunto.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 11,5 cm e uma envergadura entre 17 a 21 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é a cabeça preta, faces brancas e mancha linear branca na nuca. Semelhante ao chapim real no entanto é mais pequeno e o seu peito é castanho claro contrariamente a verde. O peito também não possui um traço preto que desce da cabeça. Alimenta-se de insetos e suas larvas na primavera e verão, e de sementes durante o outono e inverno. Reproduz de abril a junho, realizando um ninho em cavidades de árvores, composto por musgo, lã, pelos e penas. A fêmea põe entre 5 a 11 ovos e estes eclodem entre 13 a 16 dias. Após o nascimento das crias ambos os pais são responsáveis por alimentá-las ao longo de 16 a 22 dias. Após estes dias as crias estão aptas a sair do ninho, continuando, no entanto, a serem alimentados durante algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Chapim-azul
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Paridae
Género : Cyanistes
Espécie : Cyanistes caeruleus
Estado
de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (estando presente durante todo o ano). É visível ao longo de todo o país de maneira uniforme.Tem preferência por habitats arborizados como zonas de sobreiro, azevinho, matas ribeirinhas, bosques, olivais, pomares, e por fim parques e jardins. Sendo menos comum em florestas resinosas e desarborizadas. Os locais do país onde há mais registos de observações são, no norte as serra do Gerês e Montesinho, no Litoral Centro, o pinhal de Mira e dunas de São Jacinto, na Beira interior nas Portas de Ródão, em Lisboa e vale do Tejo, na serra de Sintra, no Alentejo no estuário do Sado e no Algarve na serra de Monchique.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 12 cm cm e uma envergadura entre 17,5 a 20 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o padrão de cor da sua cabeça, com face branca, risca ocular azul e coroa azul. A penugem na parte inferior é amarelada e na parte superior esverdeada. Os juvenis têm padrões de cor semelhantes, mas com cores menos vibrantes. Esta espécie alimenta-se de insetos e suas larvas, na primavera e verão, e de sementes, frutas e bagas no outono e inverno. É frequentemente observado em comedouros de jardins. Reproduz entre abril e julho e faz ninhos em cavidades de árvores onde coloca musgo, pelos e penas. Também utiliza caixas-ninhos artificiais. Após a realização do ninho a fêmea põe entre 7 a 12 ovos, já a incubação dos mesmos dura cerca de 12 a 16 dias. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam-nas ao longo de 16 a 22 dias. No final desse tempo as crias estão prontas a sair do ninho, sendo no entanto alimentadas pelos pais ao longo de mais algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Milheirinha
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Fringillidae
Género : Serinus
Espécie : Serinus serinus
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c22d3ebbc5e97cf13947d2ee9f222d94.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (estando presente durante todo o ano). É visível ao longo de todo o país de maneira uniforme. A nível de habitats que frequenta aparece em todo o tipo de locais arborizados, como parques, jardins e bosques de vários tipos, motivo pelo qual é tão disperso.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento de por volta de 12 cm e uma envergadura entre 20 a 23 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é a cor da sua plumagem amarelada principalmente no peito e cabeça, e com listras escuras nas costas e asas. As fêmeas (na fotografia à esquerda) têm listras mais claras sendo mais acizentadas. Têm também um bico grosso típico de granívoros, motivo pelo qual se alimenta tipicamente de sementes. Para além de sementes pode também se alimentar de ervas daninhas e plantas herbáceas e gramíneas. Reproduz entre abril e julho, altura em que constrói o seu ninho em árvores ou arbustos escondidos entre a folhagem. Estes ninhos são compostos por capim, raízes, musgo e penas. A fêmea põe 3 a 5 ovos cuja incubação dura cerca de 11 a 13 dias. Após o nascimento, ambos os pais alimentam as crias durante 14 a 16 dias. No final desse tempo as crias estão prontas para sair do ninho, sendo no entanto alimentadas pelos pais durante mais 9 a 10 dias.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Dom-fafe
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Fringillidae
Género : Pyrrhula
Espécie : Pyrrhula pyrrhula
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum(estando presente durante todo o ano), em algumas zonas a norte de Portugal, e invernante pouco comum(estando presente durante o inverno), em maioria do território, com excessão de algumas zonas do Alentejo. Os habitats que frequenta são essencialmente carvalhais e em matas ribeirinhas, embora possa aparecer noutros habitats. Nidifica principalmente a cima do rio Douro onde é residente, sendo um exemplo o parque Nacional Peneda-Gerês.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento entre 15 e 17 cm e uma envergadura entre 22 e 29 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é a cor da sua plumagem cor de salmão no peito, assim como o barrete preto na cabeça e asas acizentadas. A fêmea tem um padrão semelhante, no entanto com cor menos vibrante. Têm também um bico grosso típico de granívoro. Alimenta-se de sementes, brotos de árvores, frutas e insetos, e durante o inverno de sementes de ávores e arbustos. É uma ave calma, silenciosa e discreta. Reproduz entre abril e julho. Constroem o ninho em árvores e arbustos densos com geralmente uma altura de 1 a 5 metros. Este é feito a partir de ramos, musgo, líquenes, raízes e penas. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos e incuba-os ao longo 12 a 14 dias. Após esse tempo ambos os pais alimentam as crias ao longo de 14 a 18 dias.E após saírem do ninho durante mais algumas semanas.
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Trepadeira-azul
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Sittidae
Género : Sitta
Espécie : Sitta europaea
Estado
de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum(estando presente durante todo o ano), ao longo de todo o território, sendo no entanto menos comum em áreas pouco florestadas no Alentejo e Algarve. Os habitats que frequenta são preferencialmente bosques bem desenvolvidos, como sobreirais, azinhais ou carvalhais, mas também aparece em pinhais. Uma das zonas do país onde há mais registos de observação da espécie são o estuário do Sado.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 14 cm e uma envergadura entre 23 e 27 cm. Relativamente às suas características os aspetos mais notórios são, e referente à penugem a sua cor azulada na parte superior com uma risca preta na zona dos olhos e branca ou alaranjada na parte inferior. No entanto a sua característica mais admirável é o facto de se agarrar aos troncos subindo e descendo os mesmo, como que escalando. Para além deste aspeto também tem um bico robusto e comprido, bem adaptado à sua alimentação, sendo utilziado para quebrar madeira em busca de insetos e para quebrar sementes duras. Na época de reprodução, entre abril e junho, a espécie nidifica em cavidades de árvores, muitas vezes em antigos ninhos de pica-paus. Forra o ninho com pedaços de casca de árvores, folhas secas e pena. A fêmea põe entre 5 a 9 ovos e são incubados ao longo de 14 a 16 dias. Após o nascimento das crias ambos os pais alimentam as crias durante 20 a 24 dias. No final desses dias as novas aves estão prontas a sair do ninho, no entanto são alimentadas pelo pais durante mais algumas semanas.
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Gaio
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Corvidae
Género : Garrulus
Espécie : Garrulus glandarius
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum(estando presente durante todo o ano), ao longo de todo o território de maneira uniforme, embora um pouco menos no Alentejo. Os habitats que frequenta são preferencialmente zonas arborizadas com árvores de médio e grande porte, mas também em parques e jardins urbanos. Prefere Carvalhais. Um dos melhores locais para a observação da espécie é no Algarve, na serra de Monchique. Mas também nas regiões de Lisboa e Porto.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de entre 34 e 35 cm e uma envergadura entre 52 e 58 cm. As suas características os aspetos mais notórios são, e relativamente à penugem, as penas azuis com riscas em contraste com a cor castanha do restante corpo e também as risca pretas semelhante a um bigode por debaixo dos olhos e as riscas pretas na cabeça. Têm um chamamento bastante gritante e rouco. Consegue também imitar sons de outras aves, demostração da sua inteligência típica de corvídeos. É omnívoro alimentando-se de bolotas, sementes,frutas, insetos e por vezes ovos e crias de outras aves. Armazena bolotas para consumo no outono e inverno. Reproduz entre abril e julho. O ninho é construído em árvores com uma altura entre 3 a 10 m. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos e incuba-os ao longo de 16 a 19 dias. Após nascerem ambos os pais alimentam as crias ao longo de 21 a 23 dias e após esse tempo estão prontos a saírem do ninho, continuando a serem, no entanto, alimentados pelos pais durante mais algumas semanas.
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Tordo-músico
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Turdidae
Género : Turdus
Espécie : Turdus philomelos
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum(estando presente durante todo o ano), acima do rio Tejo onde é nidificante, e invernante comum(estando presente durante o inverno), em maioria do território. Os habitats que frequenta são essencialmente zonas arborizadas, como sobreirais, matas ripícolas, olivais e até parques.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento de 23 cm e uma envergadura entre 33 e 36 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório em termos de plumagem são as suas pintas castanhas em forma de seta em contraste com o seu peito e ventre brancos. Tem também a parte superior do corpo acastanhada e um bico típico de insetívoro. Alimenta-se por isso de insetos, mas também minhocas, caracóis e frutas. No outono e inverno alimenta-se também de bagas. Costuma-se alimentar em áreas abertas. Reproduz entre abril e julho e a fêmea constroi o ninho com plantas secas, raízes, musgo e penas. Põe entre 3 a 5 ovos por ninhada e estes eclodem ao fim de 12 a 14 dias de incubação. Após o nascimento das crias ambos os pais são responsáveis pela alimentação das mesmas durante 13 a 14 dias. Após esse tempo as crias saem do ninho, sendo no entanto, continuadas a serem alimentadas pelos pais durante algumas semanas. Os machos possuem um vasto repertório de vocalizações, que incluem distintivas frases musicais repetidas, motivo por detrás do seu nome.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Tordoveia
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Turdidae
Género : Turdus
Espécie : Turdus viscivorus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/648a3c2713a41b1c596715178882c1c3.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum(encontrandose em Portugal durante o ano inteiro), ao longo de todo o país no entanto mais a norte que a sul. São visiveis em habitats florestais com clareiras como sobreirais, pinhais e carvalhais. Os locais onde há mais registos de observações são nas serras do Gerês e da Estrela. É mais visível no inverno quando procura alimentos em prados abertos.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento de aproximadamente 27 cm e uma envergadura entre 42 a 48 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório são as pintas arredondadas na zona do peito. Já o resto do corpo é castanho-acizentado. A principal diferença em relação ao tordo-músico é o seu tamanho sendo esta maior. Alimenta-se principalmente de insetos, minhocas, caracóis e frutas, tem tambêm a habilidade de abrir ouriços de azevinho para se alimentar das sementes. Reproduz entre março e junho. A fêmea constrói o ninho com ramos, musgos, raízes e penas. Põe entre 3 a 5 ovos que eclodem após 13 a 15 dias de incubação. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam as crias durante 14 a 16 dias, ao final dos quais estão prontas para sair do ninho, sendo no entanto alimentadas durante mais algumas semanas.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/25d682fd7c422a39d1948062e123695f.jpeg)
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Planície, Montados e Campos agrícolas
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Gafanhoto-de-patas-ruivas
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Orthoptera
Família : Acrididae
Género : Omocestus
Espécie : Omocestus rufipes
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma espécie de gafanhoto comum encontrado quase exclusivamente nas zonas do país acima do rio Tejo. Tem preferência por habitats com áreas abertas e secas, como prados, campos, bordas ou clareiras de florestas. Evita áreas muito húmidas ou densamente florestadas. Há mais registos de avistamentos nas serras de Aire e Candeeiros, e da Lousã.
Características - Em termos de dimensões, o macho tem entre 11 e 17 mm de comprimento e a fêmea entre 13 e 22 mm. A sua característica mais notória são as suas patas vermelhas que se destacam bastante com o corpo preto, no entanto este pode também ser castanho, não havendo tanto contraste entre as cores. Tem um corpo robusto com asas curtas, que nos machos não cobrem completamente o abdômen. As antenas são relativamente curtas e espessas. Esta espécie alimentase principalmente de plantas como gramíneas, mas pode também se alimentar de folhas, flores e sementes. Reproduz no verão. O processo de cortejo é iniciado pelos machos, que produzem um som característico de estridulação ao esfregar as asas contra as patas traseiras. Esse som é utilizado para atrair as fêmeas. Após copularem a fêmea coloca entre dezenas e centenas de ovos em cavidades escavadas no solo, geralmente em locais de solo solto ou arenoso e tapa-os com o solo. Os ovos eclodem na primavera seguinte e as ninfas que emergem passam por 5 a 6 estágios ninfais antes de atingirem a fase adulta. Cada estágio é marcado por uma muda, na qual a ninfa troca seu exoesqueleto para acomodar seu crescimento. As ninfas completam seu desenvolvimento no verão.
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Gafanhoto-do-egito
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Orthoptera
Família : Acrididae
Género : Anacridium
Espécie : Anacridium aegytium
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma espécie de gafanhoto comum encontrado de uma maneira geral igualmente distribuído pelo país. Tem preferência por habitats quentes e secos, como áreas semiáridas, terrenos agrícolas, jardins e áreas urbanas. Há mais registos de avistamentos da espécie no Algarve.
Características - Em termos de dimensões, o macho tem entre 40 e 50 mm de comprimento e a fêmea entre 60 e 70 mm, sendo um dos maiores gafanhotos do país. A sua característica mais notória são os seus olhos castanhos com listras escuras e linha amarelada sobre a cabeça. O corpo é robusto e tem uma cor principalmente cinza a castanho claro. Tem também asas trasnparentes bem desenvolvidas que permitem um voo eficiente e longas pernas traseiras adaptadas para saltar. Esta espécie alimenta-se principalmente de folhas, flores e brotos de diversas espécies vegetais, incluindo culturas agrícolas, o que pode torná-lo uma praga. Reproduz no verão. O processo de cortejo é iniciado pelos machos, no entanto, esta espécie não realiza o típico som de estridulação feito por muitas espécies de gafanhoto optando por estímulos visuais e químicos. Após copularem a fêmea coloca entre dezenas e centenas de ovos em cavidades escavadas no solo, geralmente em locais de solo solto ou arenoso e cobre-os com uma substância espumosa que endurece. Os ovos eclodem após algumas semanas e as ninfas que emergem passam por 5 a 7estágios ninfais antes de atingirem a fase adulta. Cada estágio é marcado por uma muda, na qual a ninfa troca seu exoesqueleto para acomodar seu crescimento. As ninfas completam seu desenvolvimento ao fim de alguns meses ou um ano.
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Cigarra-comum-do-sul
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Hemiptera
Família : Cicadidae
Género : Cicada
Espécie : Cicada barbara
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de cigarra comum sendo encontrado em zonas bastante concretas em Portugal como no Algarve e ao longo da fronteira a sul. Tem preferência por habitats quentes e secos, e em áreas florestais com árvores esparsas, preferindo carvalhais e olivais. Há mais registos de avistamentos da espécie no Algarve.
Características - Em termos de dimensões, tem um comprimento de 2 a 3 cm, e uma envergadura de asas de cerca de 8 a 10 cm. A coloração varia do marrom ao verde, e proporciona-lhe camuflagem eficaz entre as cascas das árvores. Os olhos são grandes e situados lateralmente na cabeça, proporcionando um amplo campo de visão A cabeça é larga, com antenas curtas e um bico suctorial adaptado para prefurar as cascas de árvores e obter a sua principal fonte de alimento a seiva das árvores. Reproduz principalmente no verão, altura em que também é mais ativo devido ao calor e os machos fazem o seu canto incessante para atrair as fêmeas. O som é produzido pela rápida vibração de estruturas chamadas timbais, localizadas no abdômen. Após o acasalamento a fêmea deposita os ovos em fendas ou galhos de árvores. Estes eclodem ao fim de algumas semanas e as ninfas caem no solo onde escavam e se enterram, permanecendo subterradas por 2 a 5 anos. As ninfas passam por vários estágios de desenvolvimento enquanto se alimentam das raízes das plantas no sub solo. Após completarem o desenvolvimento, emergem à superfície e fazem a sua muda final agarradas a uma planta, passando a ser alada.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Maria-café
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Diplopoda
Ordem : Julida
Família : Julidae
Género : Ommatoiulus
Espécie : Ommatoiulus moreleti
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma espécie de inseto comum avistado de maneira uniforme pelo país, sendo mais comum perto de zonas de planície próximas à zona costeira e sendo menos comum apenas no interior do Alentejo. Tem preferência por habitats húmidos e sombreados, como florestas, no entanto também em jardins e campos agrícolas. Há mais registos de avistamentos da espécie em Lisboa.
Características - Em termos de dimensões, pode atingir 6 cm de comprimento. Tem um corpo, de cor preta brilhante que pode ter um reflexo metálico, que é alongado e cilíndrico, composto por muitos segmentos. Cada segmento do corpo, exceto os primeiros e os últimos, possui dois pares de patas, o que é uma característica distintiva dos diplópodes, essas patas são rosas. Tem também antenas curtas usadas para sentir o ambiente ao seu redor. É saprófago, alimentando-se principalmente de matéria vegetal em decomposição, ajudando na ciclagem de nutrientes no solo. Quando ameaçado enrola-se em espiral e pode liberar um odor desagradável. Reproduz durante a primavera e início de verão. Os machos procuram ativamente por fêmeas para acasalar e são atraídos por sinais químicos libertados pelas fêmeas. Após copulação as fêmeas depositam dezenas de ovos em solo húmido e com matéria orgânica em decomposição, por vezes podem criar buracos no solo para colcocar os ovos. Esses ovos após algumas semanas eclodem, e pequenas larvas emergem. As larvas depois da eclosão passam por várias mudanças à medida que crescem, alimentando-se de matéria orgânica. Durante cada muda, a larva troca de pele, adicionando novos segmentos e pernas a cada estágio.
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Bicho-de-conta
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Malacostraca
Ordem : Isopoda
Família : Armadillidiidae
Género : Armadillidium
Espécie : Armadillidium vulgare
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de inseto comum avistado em todo o país, mas sendo mais comum perto de zonas de planície próximas à zona costeira e sendo menos comum apenas no interior do Alentejo. Tem preferência por habitats húmidos e sombreados, e também em parques e jardins. Há mais registos de avistamentos da espécie em Lisboa e Porto.
Características - Em termos de dimensões, tem um comprimento entre 8 e 18 mm. A sua coloração varia do cinza ao marrom escuro, podendo apresentar manchas ou listras. O seu corpo é segmentado e coberto por placas duras (exoesqueleto) que oferecem proteção e tem também um formato oval e convexo. Possui sete pares de patas, um par por segmento corporal e duas antenas longas e finas na parte frontal do corpo. Quando ameaçado, enrola-se para proteger suas partes mais vulneráveis e reter a humidade. Alimenta-se de matéria orgânica em decomposição, incluindo folhas mortas, madeira apodrecida, restos vegetais, e também pode consumir fungos e bactérias. Reproduz durante a primavera e o verão. Após a fertilização, a fêmea carrega os ovos em uma bolsa ventral chamada marsúpio, onde os ovos permanecem geralmente entre cerca de três a quatro até a eclosão. É um dos pouco insetos com esta característica. As crias, chamados “mancas”, nascem com aparência semelhante aos adultos, mas com menos segmentos e patas. Eles passam por várias mudas à medida que crescem, adicionando segmentos e patas até atingirem a maturidade.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Formiga-d’asa
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Hymenoptera
Família : Formicidae
Género : Messor
Espécie : Messor barbarus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma espécie de formiga comum avistada abaixo da região Norte. Tem preferência por habitats secos e quentes, como prados, campos abertos, bosques e áreas agrícolas. Há mais registos de avistamentos da espécie ao longo das regiões da estremadura e do ribatejo.
Características - Constroem montículos de solo conhecidos como “formigueiros”, que podem ser bastante grandes e complexos, com várias câmaras para diferentes funções, como armazenamento de alimentos e cuidado com as crias. Formam colônias complexas com castas de operárias, rainhas e machos. As operárias variam consideravelmente em tamanho, um fenômeno conhecido como polimorfismo. Podem ter um comprimento entre 4 a 8 mm, sendo que as mais pequenas ficam responsáveis por cuidar das larvas e limpar o ninho e as maiores, chamadas soldados, por coletar alimentos e proteger a colónia. Elas apresentam mandíbulas fortes e robustas, adaptadas para cortar e manipular sementes. As rainhas são significativamente maiores que as operárias, tendo por volta de 15 mm de comprimento, e possuem um corpo mais robusto. Elas têm asas durante o voo nupcial, que perdem após o acasalamento. Os machos são menores que as rainhas, possuem asas e uma vida curta, focada exclusivamente na reprodução. A reprodução ocorre quando a rainha realiza voos nupciais, onde é fertilizada por machos. Ela então funda uma nova colônia, onde deposita os ovos e cuida das primeiras larvas até que as primeiras operárias emirjam e desenvolvam a colónia.
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![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/2843d3be7b8c4ea11c4a476bcbf8287b.jpeg)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/5e71df8514185abc4ee45d0279838fb4.jpeg)
Carocha-portuguesa
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Coleoptera
Família : Tenebrionidae
Género : Blaps
Espécie : Blaps lusitanica
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma espécie de besouro comum avistado em todo o país de maneira dispersa. Tem preferência por habitats áreas secas e arenosas, como dunas costeiras, praias, áreas abertas e matagais. Há mais registos de avistamentos da espécie em Lisboa e Porto.
Características - Em termos de dimensões, tem um comprimento entre 1 a 2 cm. O seu corpo é segmentado, opaco e pouco brilhante. E, em termos de cor tem uma cor escura ou marron escura. Tanto os adultos como as larvas são detritívoros, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição, como folhas mortas, madeira podre e outros detritos. Reproduz durante o verão. Os machos procuram ativamente as fêmeas, muitas vezes utilizando feromônios para localizá-las. Após localizar uma fêmea receptiva, o macho realiza um ritual de corte, que pode envolver exibições de comportamento específico ou movimentos corporais para a atrair. Após a fertilização, a fêmea procura um substrato adequado para depositar os ovos. Isso pode incluir áreas húmidas e protegidas sob pedras, troncos em decomposição ou detritos orgânicos, Os ovos eclodem em larvas que se alimentam de matéria orgânica em decomposição no ambiente onde foram depositados As larvas passam por várias mudas (estágios larvais) enquanto se desenvolvem, aumentando de tamanho à medida que consomem mais alimentos. Após completar seu desenvolvimento larval, as larvas entram no estágio de pupa. Durante esse estágio, ocorre a metamorfose completa, transformando a larva em um adulto. Os adultos emergem das pupas e começam a procurar por alimento e parceiros para reprodução, fechando assim o ciclo reprodutivo.
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Escaravelho-rinoceronte
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Arthropoda
Classe : Insecta
Ordem : Coleoptera
Família : Scarabaeidae
Género : Oryctes
Espécie : Oryctes nasicornis
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma espécie de besouro comum avistado de maneira uniforme pelo país, sendo mais comum perto de zonas de planície próximas à zona costeira e sendo menos comum apenas no interior do Alentejo. Tem preferência por habitats tanto de zonas de planície como florestal. Sendo a necessidade principal ter árvores e troncos caídos. Tem preferência por palmeiras. Os locais do país onde há mais registos de observação são zonas envolventes às serras de Aire e Candeeiros.
Características - Em termos de dimensões, tem um comprimento entre 2 e 4 cm. Possuem um corpo robusto, armadurado e arredondado cuja coloração é cor marrom escuro a preto brilhante. Os machos geralmente têm um chifre proeminente no pronoto, enquanto as fêmeas têm uma superfície mais lisa. Não se alimenta em estado adulto alimentado-se apenas no estado larval de matéria orgânica em decomposição, especialmente o tecido interno de palmeiras. Reproduz durante o verão. Os machos procuram ativamente as fêmeas, utilizando feromônios sexuais liberados pelas mesmas para localizá-las. Os machos competem entre si pelas fêmeas, muitas vezes usando seus chifres para confrontos. Após a fertilização, as fêmeas procuram substratos adequados para depositar os ovos e isso geralmente ocorre em matéria orgânica em decomposição, como troncos de árvores mortas, tocos, ou dentro do tecido das plantas hospedeiras, como palmeiras. As larvas de Oryctes nasicornis são conhecidas como pragas sérias onde se alimentam do tecido interno das palmeiras. Este estágio larval pode durar por volta de dois anos, dependendo das condições ambientais e da disponibilidade de alimentos. Após completar seu desenvolvimento larval, a larva entra no estágio de pupa dentro do substrato onde se desenvolveu. Os adultos emergem, entre Março e Maio das pupas e começam a procurar por alimento e por parceiros para acasalamento, e como não se alimentam só vivem até Setembro ou Outubro.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Lagartixa-verde
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Reptilia
Ordem : Squamata
Família : Lacertidae
Género : Podarcis
Espécie : Podarcis virescens
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um réptil comum, no entanto, principalmente localizado abaixo do rio Douro. Os habitats em que tem preferência são planícies, planaltos, zonas abertas, áreas agrícolas e urbanizadas. Estão muitas vezes em cima de pedras, muros e outros substratos rochosos, única maneira que têm de se aquecer. De uma maneira geral as áreas do país onde são registadas mais observações, são todas as regiões entre Lisboa e Aveiro, mais próximas do litoral.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento entre 15 20 cm a contar com cauda, sem cauda entre 6 e 7 cm. Relativamente às suas características, a cabeça é achatada, os olhos são salientes e o focinho é pontiagudo. A coloração varia com o habitat, entre tons acastanhados até verdes intensos, com manchas negras dispersas, excepto na garganta. O ventre é branco ou amarelo. Alimentam-se principalmente de insetos. Por outro lado elas são predadas por sardões, víboras-cornudas, ginetas, pegas-rabudas e peneireiros. Podem largar a cauda para confundir o predador. Reproduz na primavera e verão, altura em que os machos exibem movimentos rápidos de cabeça e a sua coloração brilhante. As fêmeas põem entre 2 a 8 ovos em locais protegidos, estes eclodem ao fim de 6 a 8 semanas. Após a postura dos ovos os pais não permancem com as crias sendo estas logo independentes à nascença.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Hirundinidae
Género : Hirundo
Espécie : Hirundo rustica
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma ave estival comum (encontrando-se em Portugal apenas durante a primavera e verão), no entanto passam por todo o território. Chega de África por volta de Fevereiro, ao sul do país e permance cá até Outubro. Frequenta uma grande diversidade de habitats junto a linhas de água ou zonas alagadas, e tendo preferência por ambientes rurais, como quintas, aldeias e vilas. Os locais do país onde são mais observáveis são o Alentejo, Alagarve, Lisboa e Aveiro.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 17 e 19 cm e uma envergadura entre 32 a 35 cm. Caracteriza-se principalmente pelas suas longas asas e cauda fortemente bifurcada. A sua plumagem é azul escura na parte superior e branca na inferior, e é arruivada na face. Esta espécie alimenta-se principalmente junto a zonas húmidas ou de campos abertos, onde captura durante o voo insetos, como moscas, mosquitos e besouros. Voa a uma velocidade média entre 10 e 15 m/s Reproduz na primavera e pode continuar até ao final do verão. Fazem ninhos em formato de taça, geralmente construídos em locais abrigados, como em edifícios, pontes ou penhascos. Estes ninhos são compostos por lama, relva e penas. A fêmea põe entre 3 a 7 ovos, que são incubados pela mesma ao longo de 14 a 16 dias. Após eclodirem continuam a ser alimentados pelos mais durante mais algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Estorninho-preto
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Sturnidae
Género : Sturnus
Espécie : Sturnus unicolor
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c462d683fe9ff202537767d0aab5adec.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se em Portugal durante todo o ano), e ao longo de todo o país de maneira uniforme. Frequenta uma grande diversidade de habitats que vão de bosques pouco densos, a zonas agrícolas e parques urbanos. Formam grandes dormitórios no final do Verão. O local com mais registos de observação desta espécie é Lisboa.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 21 e 23 cm e uma envergadura entre 38 a 42 cm. Relativamente ao seu aspeto são facilmente confundidos com melros por terem a mesma cor e tamanho, no entanto, a plumagem deste é predominantemente preta com um brilho metálico como se estivessem sempre molhados, e têm também patas rosadas e bico amarelo bastante reto. No final do Verão e Outono podem também apresentar pintas brancas. Têm também cauda curta, e asas triangulares visíveis durante os seus voos rápidos e retilíneos. É omnívero alimentando-se de insetos, aranhas, sementes. Procura a comida no solo e vegetação baixa, sendo visto a revirar folhas e detritos à procura de insetos, isto geralmente em grandes grupos. A época de reprodução ocorre entre abril e julho. O ninho é construído em cavidades como buracos de árvores ou fendas em edifícios e é composto por ervas, folhas e penas. A fêmea põe entre 3 a 6 ovos, que são incubados ao longo de 12 a 14 dias. Após eclosão ambos os pais alimentam as crias durante cerca de 20 a 22 dias. Terminados esses dias estão prontos para sair do ninho, mantendo-se a ser alimentados pelos pais mais algumas semanas.
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Álveola-branca
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Motacillidae
Género : Motacilla
Espécie : Motacilla alba
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/d341a5951b748846bb7d903d749169d2.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, em todo o território exceto certas zonas do Algarve, e também invernante encontrando-se no país durante o inverno, no Algarve e a população aumenta a nível geral em todo o país. Os seus habitats são principalmente zonas de ribeira, terrenos lavrados, parques e jardins. Os locais onde há mais registos de observação são a região de Lisboa, de Aveiro e Baixo Alentejo, e também nas regiões próximas ao rio Tejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 18 cm e uma envergadura entre 25 e 30 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o seu corpo esguia e cauda comprida que a fazem baloiçar, assim como o contraste das suas cores tendo padrões pretos na cabeça e peito, e branco na face e parte inferior, já a parte superior é acizentada. Alimenta-se principalmente de insetos, mas pode também consumir sementes e pequenos frutos. Procura alimento pricipalmente no solo, capturando presas em movimento. É frequentemente vista correndo ou saltitando em busca de alimento. Reproduz entre abril e agosto. Contrói ninhos ninho em cavidades, como buracos em muros, edifícios, árvores. Este ninho é feito com gramíneas e musgo e furrado com penas. A fêmea põe entre 4 e 6 ovos, que são incubados durante 11 a 16 dias. Após nascimento, as crias são alimentadas por ambos os pais, e no final de 12 a 15 dias estas estão prontas a voar e sair do ninho. No entanto são alimentadas pelos pais durante mais algumas semanas, até serem independentes.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/548159781da5b3d2ca48dac526a48223.jpeg)
Pombo-torcaz
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/06e3febab7fa27b2ea2ea15778f24d0f.jpeg)
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Columbiformes
Família : Columbidae
Género : Columba
Espécie : Columba palumbus
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, variando a sua presença de norte a sul ao longo do ano. Na primavera e verão é principalmente encontrado no norte. Já no outono e inverno está maioritariamente presente no sul, e é também a altura do ano em que há mais membros da espécie. Prefere habitats como áreas arborizadas pouco densas e com clareiras, orlas de floresta e também parques e jardins. Durante o inverno surge também em zonas a agrícolas em bandos de centenas ou mihares de aves. O local onde existem mais registos de avistamentos é nas regiões do Porto e Lisboa, na primavera e verão, e no Alentejo no inverno.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 40 e 42 cm e uma envergadura entre 75 e 80 cm, sendo maior que o pombo das rochas. Tem uma plumagem maioritariamente cinzenta e também manchas brancas na parte inferior das asas e no pescoço. Tem um bico avermelhado e curto. É uma espécie granívora alimentando-se principalmente de sementes e grãos. Reproduz entre abril e setembro. Tem um voo nupcial característico, com asas e cauda abertas. Constrói ninhos simples colocando uma plataforma de ervas e ramos sobre árvores, arbustos ou plataformas artificiais. A fêmea põe por volta de 2 ovos. Ambos os progenitores incubam os ovos durante 16 a 17 dias. Após o nascimento as crias são alimentadas com “leite de pombo”, substência nutritiva produzida pelos pais. Passado 28 a 30 dias aas crias estão prontas a aprender a voar e sair do ninho.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Trigueirão
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Emberizidae
Género : Emberiza
Espécie : Emberiza calandra
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal ao longo do ano inteiro, na região sul e zona nordeste do país, e estival, estando presente na primavera e verão na região norte. É visível em zonas abertas, como searas, zonas de pastagens, terrenos agrícolas, matagais pouco densos, e também montados. É mais abundante na região sul, sendo o local com mais registo de observações a zona entre Castro Verde e Mértola.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 18 cm e uma envergadura entre 26 e 32 cm. Relativamente à sua plumagem é castanho claro com um padrão riscado no peito, tem também patas rosadas e um bico grosso típico de graníveros. Alimenta-se por isso maioritariamente de sementes e grãos, e ocasionalmente na época de reprodução, insetos de maneira a fornecer proteína às crias. Reproduz por volta de abril e agosto e constrói ninhos no chão ou em vegetação densa. Este ninho é composto por gramíneas, folhas e forrado com penas. A fêmea põe entre 3 a 5 ovos incubando-os ao longo de 12 a 14 dias. Após nascimento das crias ambos os pais são responsáveis pela sua alimentação, durante 11 a 13 dias. Terminado esse período as crias estão prontas a aprender a voar e sair do ninho, no entanto, os pais continuam a ser responsáveis pela sua alimentação durante mais algumas semanas, até que se tornem independentes.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Cartaxo-comum
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Muscicapidae
Género : Saxicola
Espécie : Saxicola rubicola
Estado
de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, e de uma maneira geral distribuído uniformemente pelo território. Os habitats que frequenta são zonas abertas como terrenos agrícolas, bosques pouco densos, e terrenos abertos sem intervenção humana. É mais escasso em zonas florestais densas. Os locais do país em que há mais registos de observação são zonas envolventes a Castro Verde e Mértola, no estuário do Tejo, no parque natural das Serras de Aire e Candeeiros e também na serra da Freita.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 12,5 cm e uma envergadura entre 18 e 21 cm. Relativamente à sua plumagem, o macho tem cabeça preta, colar branco, peito alaranjado e o resto do corpo acastanhado. A fêmea apresenta tons mais acastanhados, com um padrão menos evidente e contrastado. Tem um bico curto e fino típico de insetívoro. Caça a partir de um ponto alto, observando e lançando-se sobre a presa.Alimenta-se por esse motivo principalmente de insetos, mas pode consumir também sementes e bagas, em especial no inverno fora da época de reprodução. Reproduz na primavera e verão, entre março e agosto. Contrói o ninho no chão ou em arbustos, utilizando gramíneas, musgo, raízes e forrando com penas. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos e incuba-os durante 13 a 14 dias. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam as crias. Passado 14 a 16 dias as crias começam a sair do ninho e a tornar-se independentes, no entanto os pais alimentam-nos durante mais algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Cotovia-montesina
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Alaudidae
Género : Galerida
Espécie : Galerida theklae
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, ao longo da zona interior e litoral sul do país. Frequenta habitats como planícies áridas, pedregosas e encostas de montanhas, no entanto evita altitudes muito elevadas. Os locais onde há mais registos de observação são no Alentejo, as zonas entre Castro Verde e Mértola, e, no Algarve a zona de Sagres.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de 17 cm e uma envergadura entre 28 a 32 cm. Semelhante à cotovia de poupa, tendo também uma poupa, corpo semelhante e pricipalmnte acastanhada. Esta, no entanto, é menor e apresenta uma plumagem mais escura e riscas mais contrastadas no peito e o bico é também mais curto. É principalmente insetívora, no entanto alimenta-se também de sementes. Reproduz entre março e julho. Constrói o ninho no solo, entre vegetação e este é composto por gramíneas e outros materiais vegetais. A fêmea põe entre 3 a 5 ovos, que são incubados entre 12 a 14 dias. Após nascimento das crias ambos os pais participam na alimentação dos filhotes, que deixam o ninho aproximadamente 10 a 12 dias após a eclosão. Continuam a ser, no entanto, alimentados pelos pais por algum tempo após deixar o ninho.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Perdiz-vermelha
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Galliformes
Família : Phasianidae
Género : Alectoris
Espécie : Alectoris rufa
Estado de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (encontrando-se presente durante ano), em todo o país, no entanto, sendo escassa no litoral acima do Tejo e mais comum nos sul. Os habitats que prefere são zonas abertas ou com poucas árvores, como campos agrícolas, áreas de pastagem e terrenos montanhosos. Os locais onde há mais registos de observações são o parque natural do Vale do Guadiana e Algarve.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 32 e 34 cm e uma envergadura entre 47 a 50 cm. Relativamente ao seu aspeto é semelhante a um galináceo. A sua plumagem na parte superior do corpo é castanho-acizentado, a face e garganta brancas delineadas por uma faixa preta que se estende até a parte superior do peito. O peito é cinza, o ventre é castanho-avermelhado e os flancos têm barras verticais brancas, pretas e castanhas. É uma ave terrestre e diurna passando maioria do dia a procurar alimentos, em áreas de vegetação baixa ou campos agrícolas. Alimenta-se de sementes, folhas, brotos e insetos. A época de reprodução ocorre de março a junho. Controem o ninho em habitats abertos de maneira ficarem alertas aos predadores. Os ninhos são uma simples depressão no solo, forrada com materiais vegetais como ervas secas, folhas e penas. A fêmea põe entre 10 a 16 ovos que são incubados apenas pela fêmea ao longo de 23 a 25 dias, tempo em que esta apenas sai para se alimentar. Quando as crias nascem conseguem logo sair do ninho com a mãe. Ambos os pais protegem as crias até aprenderem a voar após 10 a 15 dias.
Extinto
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Abibe
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Charadriiformes
Família : Charadriidae
Género : Vanelus
Espécie : Vanellus vanellus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - É uma ave invernante comum(estando presente apenas no inverno), ao longo de toda a zona costeira e alentejo, no entanto, é mais rara a observação no Norte e é mais comum no Alentejo. É habitualmente encontrado em terrenos agrícolas(cultivados ou não), montados, terrenos húmidos e também açudes. Os locais do país onde há mais observações são o estuário do Tejo e no Alentejo perto de Castro Verde. É nidificante ocasional.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 28 a 31 cm e uma envergadura entre 82 a 87 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o seu penacho comprido. Possui na parte superior do corpo uma cor esverdeada e na parte inferior branco com uma mancha escura na zona peitoral. A sua alimentação é à base de insetos, larvas, minhocas e moluscos, no entanto, no inverno alimenta-se também de sementes e grão. Para apanhar insetos voa ao longo de áreas abertas e com a sua visão aguçada deteta as presas. Reproduz na primavera e início de verão, altura e que os machos fazem exibições de voo acrobáticas, incluindo mergulho e voltas no ar. O ninho é uma depressão rasa no solo forrado com matéria vegetal, e é colocado em áreas abertas com boa visibilidade para detetar predadores. Predadores esses que costumam ser aves de rapina ou corvos. São postos entre 3 a 4 ovos que são incubados pela fêmea, e também pelo pai ao longo de 24 a 28 dias. Após eclosão os pais continuam a ser necessários na orientação e proteção. Cerca de 40 dias depois da eclosão as crias tornam-se independentes.
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Picanço-real
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Laniidae
Género : Lanius
Espécie : Lanius meridionalis
Estado
de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum, encontrandose em Portugal durante o ano inteiro, na região mais interior a norte e todo o sul do país, e invernante, estando presente apenas no inverno na região litoral norte. O seu habitat corresponde a zonas abertas com menos densidade florestal. Os locais onde há mais registos de observação são as zonas entre Mértola e Castro Verde, o Alqueva e na região costeiras dos distritos de Setúbal e Beja.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 24 a 25 cm e uma envergadura entre 28 a 32 cm, sendo maior que o picanço barreteiro. Relativamente à sua plumagem é cinzento escuro na parte superior e entre branco e cinzento-rosado na parte inferior. Os seus aspetos mais notórios são uma mancha escura na parte dos olhos tipo mascarilha, asas pretas e bico pontiagudo. Para além do bico tem também uma visão aguçada ideais para a caça das suas presas. Costuma empalar suas presas em espinhos ou arames farpados para facilitar o consumo. Alimenta-se de grandes insetos, e de pequenas aves e mamíferos. Reproduz na primavera e início de verão. Constrói ninhos em árvores ou arbustos densos, usando galhos, raízes e gramíneas. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos, e incuba-os durante 15 a 16 dias. Após nascimento das crias ambos os progenitores são responsáveis pela alimentação das mesmas. E passados 20 a 22 dias as crias estão prontas a sair do ninho, mas continuam a ser alimentados pelos pais por um período adicional até serem independentes.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/9aba53ebc79353c0986437761549af68.jpeg)
Picanço-barreteiro
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Laniidae
Género : Lanius
Espécie : Lanius senator
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave estival comum, encontrando-se durante a primavera e verão em Portugal, na zona sul do país e região norte junto à fronteira, é migrador de passagem no resto do país. Os seus habitats são principalmente zonas arborizadas relativamente secas, como montados pouco densos, carvalhais e matagais.Os locais onde há mais registos de observação são as zonas entre Mértola e Castro Verde, o Algarve, a região de Setúbal, e no Tejo Internacional.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 18 cm e uma envergadura entre 26 e 28 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o seu barrete ruivo, especialmente evidente no macho. A restante plumagem é branca na parte inferior e maioritariamente preta com duas riscas brancas na parte superior. Para além destas características tem também uma visão aguçada e bico forte e curvo adequados à caça de insetos. Para além de se alimentar de insetos, como gafanhotos, alimenta-se também ocasionalmente de pequenas aves. Costuma empalar suas presas em espinhos ou arames farpados para facilitar o consumo devido às suas patas serem curtas demais para alcançarem o bico. Reproduz entre maio e junho. Constrói ninhos em árvores ou arbustos densos, usando galhos, raízes e gramíneas. A fêmea põe entre 4 a 6 ovos, e incuba-os durante 14 a 16 dias. Após nascimento das crias ambos os progenitores são responsáveis pela alimentação das mesmas. E passados 18 a 20 dias as crias estão prontas a sair do ninho, mas continuam a ser alimentados pelos pais por um período adicional até serem independentes.
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Abelharuco
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Coraciiformes
Família : Meropidae
Género : Merops
Espécie : Merops aplaster
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave estival comum, encontrando-se durante a primavera e verão em Portugal, na zona sul do país e região norte junto à fronteira Este, é praticamente ausente no resto do país. Os seus habitats são principalmente de planícies, zonas abertas ou com árvores escarsas, de preferência com paredes arenosas ou argilosas que possam ser usadas para ninhos.Os locais onde há mais registos de observação são as zonas entre Mértola e Castro Verde, o Algarve, a região de Setúbal, e em zonas próximas a Torres Novas.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 27 e 29 cm e uma envergadura entre 44 e 49 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é o seu padrão de cores vibrante, que é azulado no peito e ventre, avermelhado no dorso e amarelado na garganta e um pouco por cima dos olhos, aparenta também ter uma mascarilha preta nos olhos, e estes são avermelhados. As suas asas são pontiagudas e triangulares, algo visível durante o voo. Alimenta-se durante o voo, que é bastante rápido e ágil, de insetos, principalmente abelhas, vespas, remove os ferrões antes de ingerir a abelha. Outro aspeto de destaque é também o seu longo bico útil tanto para se alimentar de insetos como para fazer túneis de até 2 metros que servem de ninho. Estes ninhos são feitos por volta de maio e junho, altura em que começa a época de reprodução, e é forrado com folhas. A fêmea põe entre 2 a 6 ovos, e são incubados por ambos os progenitores por cerca de 20 dias. Após nascimento as crias são alimentadas por ambos os progenitores durante cerca de um mês, no ninho, e permanecem mais ou menos dependentes por mais três semanas fora do ninho. Esta espécie costuma ser vistas em grandes grupos, caçando muitas vezes em bando.
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Poupa
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Bucerotiformes
Família : Upupidae
Género : Upupa
Espécie : Upupa epops
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, no sul do país e ao longo da fronteira, e também estival, encontrando-se durante a primavera e verão, no restante país. Os seus habitats são principalmente zonas de cultivo, áreas florestais pouco densas, como sobreirais e azinhais, carvalhais.Os locais onde há mais registos de observação são as zonas onde é residente, mais em concreto, no Algarve, no Alentejo a zona entre Castro Verde e Mértola, nas regiões de Portalegre e Castelo Branco, e na região de Lisboa.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 26 e 28 cm e uma envergadura entre 42 e 46 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório é a sua crista que abre como um leque, e é alaranjada e com extremidades pretas, mas também as suas asas listradas com padrão preto e branco que se realçam no seu corpo alaranjado. Também de destaque é o seu longo bico, ligeiramente curvo, ideal para sondar o solo em busca de alimentos. Alimenta-se principalmente de insetos, que pode apanhar durante o voo, no entanto prefere alimentar-se no solo procurando larvas de insetos e minhocas com o seu bico. Reproduz entre abril e julho fazendo ninhos em cavidades de árvores, de paredes ou buracos no solo, utilizando materiais vegetais e penas. A fêmea põe entre 5 a 7 ovos, incubando-os durante 15 a 18 dias, durante este tempo, o macho alimenta a fêmea. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam-nas. As crias deixam o ninho após cerca de 26 a 29 dias.
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Corvidae
Género : Coloeus
Espécie : Coloeus monedula
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum, encontrandose em Portugal durante o ano inteiro, de norte a sul, mas de forma descontínua e muito focal. Prefere habitats de planície, zonas de cultivo e zonas rochosas costeiras ou arribas. Nidifica em edíficios abandonados em decadência. Os locais onde há mais registos de observação são maioritariamente no Alentejo nas zona de Castro Verde, e no Algarve na costa Vicentina.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 33 a 34 cm e uma envergadura entre 67 a 74 cm, sendo mais pequena que outros corvídeos. A sua plumagem escura, típica carcaterística da sua “família”, no entanto, tem também uma nuca cinzenta e olhos azuis claros. O bico, de cor preta, é curto e robusto, adequado para uma dieta variada. É omnívora alimentando-se de insetos, caracóis, bem como de frutas e cereais. Geralmente procura comida no chão e podem utilizar ferramentas para obter alimentos. Vivem e nidificam em grandes colónias e os acasalamentos são geralmente vitalícios. A espécie reproduz por volta de abril a julho, alturam em ocorrem cortejos. Estes envolvem uma série de exibições visuais e vocais, como movimentos de asa, curvatura do corpo e troca de alimento entre os parceiros. Nidificam em cavidades de árvores, edifícios, penhascos e até em buracos de paredes usando galhos, gravetos e folhas.A fêmea põe entre 4 a 6 ovos e incuba-o ao longo de 17 a 18 dias, e durante esse tempo o macho alimenta a fêmea. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam os filhotes. Os jovens permanecem no ninho por cerca de 30 a 35 dias antes de se tornarem independentes.
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Corvo Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Passeriformes
Família : Corvidae
Género : Corvus
Espécie : Corvus corax
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente pouco comum, encontrandose em Portugal durante o ano inteiro em quase todo o país com exceção do litoral norte. Preferem habitats tanto de planície como de zona montanhosa e têm também preferência por zonas pouco arborizadas e povoadas. Os locais onde há mais registos de observação são maioritariamente no Alentejo nas zona de Castro Verde e Alqueva, no Algarve na costa Vicentina, e nas serras de Aire e Candeeiros.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de aproximadamente 64 cm e uma envergadura entre 120 a 150 cm(sendo do tamanho de aves de rapina. Relativamente às suas características os aspetos mais notórios são tanto a sua cor preta azulada e metálica assim como o seu tamanho. Pode ser confundido com a gralha-preta, mas esta é mais pequena e tem um bico menos espesso, assim como vocalizações diferentes. Voa também planando, e em círculos e também fazendo acrobacias. Tem também um bico muito espesso, adequado a vários tipos de alimentação. É omnívoro e oportunista, com uma dieta bastante variada que inclui pequenos mamíferos, aves, insetos, carniça, frutas, sementes e restos de comida humana. É a ave mais inteligente do país conseguindo inclusive imitar sons como a fala humana. Os corvos formam pares monogâmicos que permanecem juntos por muitos anos, frequentemente por toda a vida. A época de reprodução ocorre entre março e julho. O cortejo envolve exibições aéreas, acrobacias e troca de comida entre os parceiros. O macho pode apresentar objetos à fêmea como parte do ritual de cortejo. Os corvos constroem seus ninhos em locais altos e protegidos, como penhascos, árvores altas utilizando galhos, gravetos, musgo, e revestindo-o com materiais macios como pelo de animais. A fêmea põe entre 3 a 7 ovos e são incubados ao longo de 20 a 25 dias. Após nascimento das crias, estas permanecem no ninho durante 35 a 40 dias, passando depois à fase de aprendizagem.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Mocho-galego
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Strigiformes
Família : Strigidae
Género : Athene
Espécie : Athene noctua
Estado
de conservação da espécie em Portugal
Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente comum, encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro, ao longo de todo o país, no entanto menos comum no norte do país em especial nas zonas serranas. O seu habitat é preferencialmente em zonas agrícolas levemente arborizadas, como olivais e gosta também de edifícios abandonados para refúgio ou local de nidificação. Os locais com mais registos de observação são no parque Natural do Vale do Guadiana e no Algarve.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 21 e 23 cm e uma envergadura entre 54 e 58 cm, sendo o membro mais pequeno da sua família. Tem uma plumagem castanha com pintas brancas por todo o corpo, e tem olhos amarelos. Embora seja principalmente noturna, esta espécie de mocho tem também hábitos diurnos, em especial ao amanhecer e entardecer, altura em que gosta de caçar. Caça a partir de poleiros ou redes observando o solo em busca da presa, lançando-se sobre ela com precisão. É estritamente carnívoro alimentando-se de pequenos mamíferos, insetos grandes, e ocasionalmente aves, répteis e anfíbios. Reproduz por volta de Abril e fazem ninhos em cavidades de árvores, fendas de edifícios e ninhos abandonados. A fêmea põe entre 3 a 5 ovos, os quais incuba durante 28 a 33 dias. Após nascimento das crias ambos os pais alimentam-nas durante 4 a 5 semanas, altura em que começam a aprender a voar e a sair do ninho. Tornam-se independentes algumas semanas depois. É comum observar as crias fora do ninho entre maio e junho.
Extinto
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Milhafre-preto
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Milvus
Espécie : Milvus migrans
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave estival comum, encontrando-se em Portugal durante a primavera e verão, ao longo de todo o país com exceção de algumas zonas do Algarve e Lisboa onde é apenas migrador de passagem. São visíveis em vários locais como em planícies, matos, zonas levemente arborizadas, principalmente áreas com água. O local onde há maior registo de observações é claramente na zona centro, nas zonas da Ria de Aveiro e no estuário do Mondego, mas também há bastantes registos no estuário do Tejo. e Alentejo.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 55 e 60 cm e uma envergadura entre 160 e 180 cm. Relativamente às suas características o aspeto mais notório em relação a outras aves de rapina é ter uma cauda ligeiramente bifurcada. Já relativamente ao milhafre-real distingue-se por ser mais escuro, e pela preferência de habitat.A sua cor é castanho-escuro podendo ser esbranquiçado na cabeça mas não tanto como o milhafre real, e tem 6 primárias. Voa aproveitando as correntes térmicas sendo muitas vezes visto a planar, é gracioso e ágil. Ao caçar voa ao longo do seu território mergulhando quando encontra algo. Alimenta-se pequenos mamíferos, aves, peixes, insetos. Reproduz na primavera e início do verão. Constroem ninhos em árvores com galhos e forram com folhas, em zonas urbanas há bastantes registos de usarem sacos de plástico e outros materiais para os fazerem. A fêmea põe entre 2 a 3 ovos e são incubados ao longo de 26 a 38 dias. o macho alimenta a fêmea nesse período. Após esse tempo as crias nascem e ambos os pais cuidam das crias durante 40 a 50 dias até poderem voar e sair do ninho.
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Milhafre-real
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Milvus
Espécie : Milvus milvus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente escassa, encontrando-se em Portugal durante todo o ano em redor das zonas dos Parques Naturais do Douro e Internacional e Tejo Internacional e em algumas zonas concretas do Alentejo. Embora seja escassa como residente é invernante comum nas áreas já referidas, no Alentejo e no parque Natural de Montesinho. É migradora de passagem ao longo da zona costeira. Os habitats que frequentam são zonas de planície com árvores esparsas. A zona do país onde há mais registos de observação é no Alentejo, e principalmente próximo de Castro Verde.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 60 a 66 cm e uma envergadura entre 175 a 195 cm, sendo relativamente maior que o milhafre preto. Os seus aspetos mais característicos são a sua cauda ruiva e mais bifurcada que a do milhafre-preto, a sua cabeça mais esbranquiçada e plumagem mais ruiva a nível geral. Tem 5 primárias contrariamente ao milhafre preto que tem 6. Voa aproveitando as correntes térmicas sendo muitas vezes visto a planar, é gracioso e ágil. Ao caçar voa ao longo do seu território mergulhando quando encontra algo. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves e restos deixados por outras aves de rapina. Reproduz no final do inverno e primavera, não ocorrendo recorrentemente em Portugal. No entanto, a sua população nidificante encontra-se maioritariamente no nordeste do país. Constroem ninhos em árvores altas utilizando galhos e forrando com musgo.A fêmea põe entre 1 a 3 ovos e incuba-os durante 31 dias. O macho alimenta a fêmea nesse tempo. Após eclosão ambos os pais alimentam as crias e após 48 a 50 dias as crias estão prontas a voar e sair do ninho.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Falconiformes
Família : Falconidae
Género : Falco
Espécie : Falco tinnunculus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente (encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro) dispersa por todo o país. Os habitats que prefere são zonas abertas como planícies(zonas de cultivo...), mas também zonas de serra, falésias e dunas. Evita zonas florestais densas. Os locais do país onde há mais registos de observação são, no Alentejo, entre Castro Verde e Mértola, no Algarve, e em Lisboa e Santarém, no entando, sendo o falcão mais comum de Portugal e estando presente quase sempre em regiões agrícolas, é facilmente visto noutros locais.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 32 a 35 cm e de envergadura entre 71 a 80 cm. Em termos de plumagem, a fêmea é castanha clara com pintas pretas e mancha escura por debaixo dos olho. Para além destas características os machos apresentam cabeça e cauda cinzentas. Têm caudas compridas e as asas durante o voo são pontiagudas. O voo é uma característica importante deste falcão, sendo bastante rápido e ágil e tendo a capacidade de “peneirar”, isto é de permanecer voando parado sobre um determinado ponto no solo, de maneira a ajudar na detecção das suas presas e de seguida mergulhando para as capturar. Relativamente à sua alimentação, alimenta-se de pequenos roedores e insetos, motivo pelo qual é uma grande ajuda para os agricultores. Alimenta-se também de répteis e anfíbios ocasionalmente. Reproduz por volta de Abril, e contrói ninhos pouco elaborados em cavidades de ávores, ou em fendas nos penhascos ou até casas. A fêmea põe entre 3 a 6 ovos que são incubados durante 28 dias. As crias são alimentadas por ambos os progenitores e estão prontas a voar e sair do ninho após 28 dias, sendo alimentadas pelos pais durante mais algumas semanas.
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
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Ógea
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Falconiformes
Família : Falconidae
Género : Falco
Espécie : Falco subbuteo
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave estival escassa(encontrando-se em Portugal durante a primavera e verão) nas regiões acima do rio Tejo, e migradora de passagem a sul. Os habitats que prefere são zonas abertas, zonas húmidas, e em bosques abertos. Os locais do país onde há mais registos de observação são regiões próximas ao rio Tejo e na região centro, no entanto, mesmo nesses locais é bastante rara. É visível entre abril e setembro, e durante o inverno migra para África.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 30 a 36 cm e de envergadura entre 82 a 92 cm. Em termos de plumagem, tem tons escuros na parte superior do corpo, e face branca que realça a cor escura do topo da cabeça, que faz lembrar o falcão peregrino. No entanto esta espécie distinguese pela penugem da parte inferior do corpo, que é maioritariamente branca com riscas verticais ao longo do corpo, e avermelhada junto das patas e cauda. As asas são longas, pontiagudas e esticadas durante o voo. O seu voo é rápido e ágil semelhante ao de andorinhas, capturando presas durante o voo. Relativamente à sua alimentação, alimenta-se principalmente de insetos grandes como libélulas e aves pequenas, como andorinhas. Alimenta-se também, ocasionalmente, de répteis e pequenos mamíferos. Reproduz entre a primavera e verão e não constrói ninhos, ocupando ninhos abandonados de corvídeos. A fêmea põe entre 2 a 4 ovos que são incubados durante 28 dias a 30 dias. As crias são alimentadas por ambos os progenitores e estão prontas a voar e sair do ninho após 28 dias a 35 dias, sendo alimentadas pelos pais durante mais algumas semanas, até serem independentes.
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Águia-calçada
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Hieraaetus
Espécie : Hieraaetus pennatus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Habitat e Localizações - É uma ave residente rara(estando presente durante o ano inteiro) em certas zonas no litoral, rio Tejo e Algarve, e estival(estando presente na primavera e verão) ao longo de todo o país. Os habitats pelos quais tem preferência são campos abertos, florestas abertas, e zonas montanhosas. As áreas do país onde há mais registos de observação são no Algarve, principalmante em Sagres, e também junto a Faro, no Alentejo, perto de Castro Verde, e também na região de Lisboa e zonas próximas a Torres Novas. É mais rara no Norte do país.
Características - Em termos de tamanho tem um comprimento entre 45 a 53 cm e uma envergadura entre 100 a 121 cm, sendo uma das águias mais pequenas do país. em termos de plumagem, pode apresentar dois aspetos, um mais claro com plumagem branca e preta e outro mais escuro de cor castanha escura. Esta diferença de plumagem pode estar associada ao habitat que frequentam. A sua cauda é praticamente retangular e tem asas arredondadas. Para caçar voa à procura do alimento, e captura presas tanto no ar como no solo. Alimenta-se principalmente de pequenas aves e mamíferos, e também répteis e insetos grandes. Reproduz entre a primavera e verão. Controem ninhos em árvores altas, utilizando galhos e forram o interior com folhas e penas. A fêmea põe por volta de 1 a 2 ovos e incuba-os durante 37 a 40 dias. Nesse tempo o macho alimenta a fêmea. Após nascimento das crias ambos os pais cuidam delas durante 37 a 40 dias, altura em que estas começam a aprender a voar e a sair do ninho. Permancem dependentes durante mais algumas semanas.
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Águia-d’asa redonda
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Buteo
Espécie : Buteo buteo
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente (encontrando-se em Portugal durante o ano inteiro), de uma maneira geral igualmente disperso pelo território. Tem uma grande variedade habitats como zonas agrícolas, zonas húmidas, florestas e zonas montanhosas. É uma das aves de rapina mais observáveis em Portugal, e é mais presente no inverno devido à chegada de indivíduos provenientes do norte da Europa. No entanto, a população desta águia é em maioria residente.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 51 a 57 cm e em termos de envergadura entre 113 a 128 cm. Em termos de plumagem é castanha escura e com manchas riscadas brancas na parte inferior, com uma grande variedade de padrões(muitas vezes aparenta ter um padrão tipo colar branco). Alimenta-se principalmente de pequenos mamíferos, como ratos e toupeiras, e, ocasionalmente coelhos. Alimenta-se também de aves jovens, e pequeunos répteis e anfíbios, como lagartixas, cobras-de-água, rãs e sapos. Também é necrófago em tempos de escassez alimentar. Reproduz por volta de Março e Abril, na primavera. Nesta espécie os casais reprodutores podem permanecer juntos durante toda a vida, devido a geralmente permanecerem no mesmo local durante vários anos. O ninho é uma estrutura grande feita de galhos, geralmente localizado em árvores, penhascos ou em áreas de floresta densa. A fêmea põe entre 2 a 4 ovos e incuba-os ao longo de 33 a 35 dias. Durante este tempo o macho alimenta a fêmea. Após a eclosão dos ovos, as crias permancem no ninho entre 42 e 49 dias, altura em que são alimentados por ambos os pais. Finalizando esse tempo estão prontos a voar e sair do ninho, permancendo dependentes durante mais algumas semanas.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/97087358cdbd08bca0219855bf13f8e7.jpeg)
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Águia-imperial-ibérica
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Aquila
Espécie : Aquila adalberti
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente escassa (encontrando-se em Portugal durante todo o ano), em regiões próximas aos parques naturais do Tejo Internacional e São Mamede, e também no parque natural do Vale do Guadiana. Os habitats que prefere são grandes planícies com árvores esparsas como sobreiros e azinheiras. O local do país onde há mais registos de observações é no parque natural do Vale do Guadiana. Embora seja uma espécie escassa e em vias de extinção, tem havido aumento gradual das suas populações.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 78 a 82 cm e uma envergadura entre 180 a 210 cm. É a segunda maior águia de Portugal e quinta maior ave. No que remete à plumagem, varia bastante com a idade. O adulto é castanho escuro, contrariamente à águia real que é mais clara e apresenta também manchas brancas nos ombros, elemento principal que as distingue. Os juvenis em vez de castanho escura são castanho claro e não apresentam as manchas brancas. Esta espécie alimentase de coelhos, lebres, pombos e em alguns casos raposas. As capturas são ligeiramente menores que as da águia-real uma vez que essa tem garras maiores. Reproduz entre março e julho, e, posteriormente restaura o ninho usado em anos anteriores. Ninho esse geralmente na copa de árvores, como sobreiros e azinheiras. Nidificam também no topo de eucaliptos.A fêmea põe entre 4 a 5 ovos, e incuba-os durante 43 dias. Após o nascimento, quando a fêmea precisa de ir buscar comida para as crias, tapa o ninho com folhas de maneira escondê-las, o que nem sempre é suficiente, podendo serem comidas por águias reais, raposas ou outros. As crias abandonam os ninhos ao fim de 65 a 78 dias, mas continuam a ser alimentadas pelos pais durante 4 meses. Após este tempo tornamse independentes.
Extinto Ameaçado
Pouco preocupante
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Vales e Planaltos
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Zonas Montanhosas,
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Águia-real
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Aquila
Espécie : Aquila chrysaetos
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É uma ave residente escassa, encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano em regiões próximas à fronteira. Os habitats que prefere são áreas abertas e rochosas, como planaltos, montanhas e estepes. Prefere zonas de vales, nidificando em escarpas e áreas abertas para caçar. Há mais registos de observação da espécie no parque Nacional de Peneda-Gerês, nos parques naturais do Vale do Guadiana, de São Mamede, do Tejo Internacional, do Douro Internacional e Montesinho.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 75 a 88 cm e uma envergadura entre 204 a 220 cm. Relativamente às suas característica, é a maior águia de Portugal e quarta maior ave. Têm uma plumagem castanha escura e nuca dourada. Na parte inferior das asas apresentam manchas brancas. Relativamente a outras águias esta tem um bico mais comprido, semelhante apenas ao da águia imperial. São predadores altamente especializadas que se alimentam principalmente de mamíferos de médio porte como lebres, coelhos e até veados jovens. Caçam mergulhando em alta velocidade contra as suas presas, atingindo velocidades de 240 km/h. Reproduzem por volta do inverno e primavera e constroem grandes ninhos em penhascos ou árvores. O ninho é composto por galhos grossos forrados com musgo e lã de ovelha, e geralmente é reutilizado ano após ano. A fêmea põe cerca de 1 a 3 ovos com um intervalo de 3 dias entre cada um. A incubação dura entre 40 a 45 dias. Após a eclosão ambos os pais são responsáveis por alimentar as crias, alimentando-os com mamíferos pequenos e aves. Permancem com os pais até conseguirem voar e se alimentarem sozinhos.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Águia-de-bonelli
Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Aquila
Espécie : Aquila fasciata
Estado de conservação da espécie em Portugal
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/fd95bafd19f952402193edf08ded26b3.jpeg)
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Habitat e Localizações - É uma ave residente escassa, encontrando-se em Portugal durante todo o ano, nas zonas dos Parques Naturais do Douro e Tejo Internacionais, rio Tejo da fronteira até Santarém, nos estuário do Tejo e do Sado, e também, no Alentejo e Algarve. Frequenta habitats afastados de zonas urbanas, tendo preferência por regiões montanhosas, no entanto, pode também ser vista em zonas de planície. Os locais do país com mais registos de observação são o Tejo Internacional e estuário do Tejo, no Alentejo o parque Natural do Vale do Guadiana e no Algarve em Sagres.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 65 e 72 cm, e uma envergadura entre 150 a 180 cm. Um dos seus aspetos mais notórios é o contraste entre a penugem branca na parte inferior e escura nas asas. Apresentam também uma penugem muito característica na zona da cabeça e olhos como e a sua zona peitoral é mais saída que nas restantes águia. Alimenta-se de aves de médio porte, como pombos e corvos, e de pequenos mamíferos como coelhos e lebres. Reproduz no final do inverno e primavera. Nidifica em zonas de escarpa ou em zonas florestais com árvores de grande porte, onde constrói ninhos compostos por galhos e forrados com folhas e penas. A fêmea põe entre 1 a 3 ovos e incuba-os ao longo de 37 a 40 dias, altura em que o macho lhe fornece alimento. Após o nascimento das crias ambos os pais são responsáveis de as alimentar durante 60 a 70 dias, no final desse tempo as crias estão prontas a voar e sair do ninho.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Grifo-comum
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Aves
Ordem : Accipitriformes
Família : Accipitridae
Género : Gyps
Espécie : Gyps fulvus
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - É uma ave residente comum (estando presente durante todo o ano), na zona interior do país próxima à fronteira, e migrador de passagem bastante comum na região do Algarve(no outono). É mais comum ser encontrado na parte nordeste do país. Prefere habitats montanhosos e rochosos, ou áreas de pastagem próximas a áreas montanhosas.Nidifica em zonas de escarpas junto a rios como no Tejo Internacional e Douro Internacional. Alguns dos locais com mais registos de observação são as Portas de Ródão, e parques naturais como o Tejo Internacional, São Mamede, e Vale do Guadiana.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento entre 95 a 105 cm e uma envergadura entre 240 a 280 cm. Relativamente às suas características mais notórias são o seu tamanho sendo a segunda maior ave de Portugal, apenas menor que o Abutre-preto. Em termos de plumagem é castanho, tem cabeça cinzenta(sem penas), e tem penas brancas em redor do pescoço. Formam grandes bandos que voam em círculos aproveitando as “térmicas”. São necrófagos alimentando-se pricipalmente carcaças de grandes mamíferos, como ovelhas, cabras e veados. Previnem a disseminação de doenças através da remoção das carcaças. Reproduzem-se no final do inverno, início da primavera. Constroem os ninhos em penhascos, falésias onde os predadores não consigam chegar. Estes são constituídos por ramos, galhos e capim. A fêmea põe apenas um ovo e é incubado ao longo de 50 a 55 dias. Nesse tempo o macho alimenta a fêmea. Após a eclosão, ambos os pais são responsáveis por alimentar a cria. Ao fim de 4 a 5 meses a cria está apta a voar e a sair do ninho.
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Artiodactyla
Família : Cervidae
Género : Cervus
Espécie : Cervus elaphus hispanicus
Estado de conservação da espécie em Portugal
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Habitat e Localizações - É um mamífero residente (encontrando-se em Portugal ao longo de todo o ano) no entanto em locais muito concretos. É possível observar em diversas zonas florestais e em áreas abertas com ribeiras.Prefere carvalhais, bosques mistos e matagais mediterrâneos. Os locais do país onde há mais observações são o parque Nacional Peneda-Gerês, os parques naturais de Montesinho, Tejo Internacional e Vale do Guadiana, mas também as serrs de Monchique e Lousã, e a tapada de Mafra.
Características - Em termos de dimensões, o macho tem um comprimento entre 1,5 e 2 m e a fêmea 1 m. Já relativamente ao peso, o macho pesa entre 160 e 240 kg e a fêmea entre 120 e 170 kg. Pode ser confundindo com gamos e corços, mas este para além de ser bastante maior possui também hastes maiores, ramificadas e pontiagudas, e não folhadas como a dos gamos. Alimenta-se de ervas, folhas, frutos, cogumelos e no outono bolotas. Reproduz por volta de setembro e novembro, após a competição entre os machos. Após 240 a 262 dias, entre os meses de maio e junho, nascem as crias, geralmente uma por fêmea. Na fase inicial as crias são deixadas escondidas enquanto a mãe se alimenta. Esta volta periodicamente para amamentar as cria. O período de amamentação dura vários meses. Com o crescimento das crias, a mãe ensina a procurar alimentos e a reconhecer sinais de perigo. Aos 6 a 8 meses ocorre o desmame, passando a se alimentar de alimentos sólidos. Ao fim de 1 a 1 ano e meio torna-se independente.
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
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Gamo
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Classificação científica
Domínio : Eukaryota
Reino : Animalia
Filo : Chordata
Classe : Mammalia
Ordem : Artiodactyla
Família : Cervidae
Género : Dama
Espécie : Dama dama
Estado de conservação da espécie em Portugal
Extinto Ameaçado Pouco preocupante
Habitat e Localizações - Não existem populações consideráveis desta espécie em Portugal não sendo nativa(são nativas da Turquia), no entanto existem principalmente na Tapada Nacional de Mafra, estuário do Tejo e Alentejo(em algumas herdades). Preferem espaços abertos(motivo pelo qual costumam andar em grupo de maneira a evitarem ser predados) geralmente junto a ribeiras. Existem em várias herdades tendo sido introduzidos no país por motivos de caça, no entanto por motivos de fuga, alguns indíviduos no Alentejo estão em estado selvagem, entre Mértola e Castro Verde, e também em outras regiões do país.
Características - Em termos de dimensões tem um comprimento de por volta de 140cm(fêmea) / 180cm(macho) a contar com a cauda. Pode ser confundido com veados e corços, mas este possui hastes folhadas e a diferença entre macho e fêmea a nível de tamanho é bastante notória. Podem também apresentar pintas brancas dependendo da altura do ano e têm o ventre branco. Alimenta-se principalmente de gramíneas, folhas, brotos, mas também frutos. Reproduz por volta do outono, os machos competem pelas fêmeas através de exebições físicas e vocais. Na primavera, por volta de maio e junho, as fêmeas dão à luz a uma cria, raramente duas, após um período de gestação de cerca de 230 dias. Após o nascimento a mãe protege e amamenta a cria, no meio da vegetação. Depois de algumas semanas a cria começa a seguir a mãe em busca de alimento. É desmamado por volta dos 6 a 8 meses.
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Agradecimentos
![](https://assets.isu.pub/document-structure/240629161302-f211f5eeb69c8c19e1c146132d49748c/v1/c1b82d636cb2aa921c1033e36ecb3888.jpeg)
Tenho a agradecer o apoio da realização deste livro a diversas pessoas.
Primeiramente, aos professores Duarte Amaral Netto e Marta Sicurella pela tutoria e acompanhamento semanal do desenvolvimento do projeto.
Ao meu pai, Mário Santos por ter possibilitado a mobilização necessária para visitar os locais onde os animais foram fotografados.
Por fim agradeço também à tipografia Minerva Central, de Aveiro, por ter realizado a impressão deste livro tornando assim este projeto em algo físico.
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