Portfolio de Nuno Teixeira da Mota

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PORTFOLIO Nuno Teixeira da Mota Arquitecto Paisagista



Projecto para escadas no bairro da Cova da Moura, Amadora



Índice Trabalhos I - Projecto 09 Praça Atlântica | Introdução ao Projecto I | Docente - Teresa Andresen 10.11 Land Art | Introdução ao Projecto I | Docente - Teresa Andresen 12.13 Lote Unifamiliar | Introdução ao Projecto II | Docentes - Paulo Farinha Marques e Isabel Martinho Silva 14.15 Loteamento do Forte | Introdução ao Projecto II | Docentes - Paulo Farinha Marques e Isabel Martinho Silva 16.17 Lote do Forte| Introdução ao Projecto II | Docentes - Paulo Farinha Marques e Isabel Martinho Silva 18.19 Cadouços | Projecto - Espaços Públicos I | Docente - Paulo Farinha Marques 20.21 Rainha D. Amélia | Projecto - Espaços Públicos II | Docente - Paulo Farinha Marques 22 Corredor Verde | Projecto - Aplicação ao Material Vegetal | Docente - Paulo Farinha Marques 23.25 Monte da Virgem | Projecto - Impacto e Recuperação da Paisagem | Docente - Isabel Martinho Silva 26.27 Praça do Marquês do Pombal | Projecto - Paisagens Culturais | Docente - Teresa Portela Marques 28.31 Cova da Moura | Gestão de Espaços Exteriores e Ordenamento do Território II | Docentes - Maria José Curado e Teresa Portela Marques 32.36 Parque dos Maninhos | Projecto - Qualificação Urbana | Docente - Teresa Portela Marques II - Ordenamento 40 Santo Tirso | Ordenamento do Território I | Docente - Maria José Curado 41.43 AgroEcoResort | Projecto - Gestão da Paisagem | Docente - Henrique Pereira dos Santos 44.49 Proposta de uma Rede Ciclável para o Concelho de Matosinhos | Estágio Curricular | Orientador - José Miguel Lameiras III - Concursos | Workshops 52 53 54 55

Cova da Moura | Trienal de Arquitectura 2010 Concurso Universidades Parque dos Maninhos | Prémio JORNAL ARQUITECTURAS / VIBEIRAS Jovem Arquitecto Paisagista AgroEcoResort | Apresentação à Câmara Municipal de Vila do Conde Recuperação de Áreas Ardidas - Uma oportunidade para desenhar paisagem | Workshop UTAD 2011



I - Projecto



Introdução ao Projecto I O obje vo do trabalho era criar estruturas e com elas construir um espaço cujo a regra era a linha circular, sendo o local subje vo. A opção foi no Norte do país, em Moledo, mais concretamente junto do areal da praia. A ideia foi desenhar uma praça direccionada para o mar, onde surgia um bar e um parque i n fa n t i l e m q u e a i m a g e m s e r e p e t e c o m o s e e s t i v e s s e r e f l e c t i d a n u m e s p e l h o . Entre estas estruturas, e no centro da praça, projectou-se uma fonte com uma escultura esférica em bronze.

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Land Art, Jardim Botânico do Porto

Introdução ao Projecto I (Trabalho de Grupo - José Tavares e Márcio Nunes) Pa ndo do tema proposto “ADAPTAR ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS”, baseamo-nos nas energias renováveis, uma vez que são muito importantes para colmatar as necessidades energé cas de futuro. Desta forma u lizamos uma árvore (Carpinus betulus), símbolo da vida, e aplicando-lhe um conjunto de elementos (ventoinhas em cartolinas e placas de plás co baço) representando duas das formas de produção de energia “limpa”: energia solar e eólica. Escolhemos esta zona do jardim por ser um local solarengo e com um agradável conjunto de cores, além de a árvore ser propícia à colocação dos objectos. Com esta exposição, pretendemos sensibilizar e passar a mensagem às pessoas que, ao passarem por aquela zona, as energias renováveis são um dos passos mais importantes para minimizar o impacto das alterações climá cas. 10


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Projecto Lote Unifamiliar, Porto Introdução ao Projecto II

Neste projecto foi pedido para desenvolver a construção de um edificado hab itacional e respectivo jardim privado, com algumas condicionantes previamente impostas. O lote localiza-se na cidade do Porto, junto á zona ribeirinha encontrando-se virado a Sul, de modo a tirar o máximo proveito da sua exposição. As áreas de maior importância do edificado encontram-se deste modo viradas a sul. O lote é destinado a uma jovem família com um agregado familiar de 3 pes soas. O objectivo central deste projecto foi criar um espaço funcional e ao mes mo tempo agradável e apelativo, que conferisse as condições necessárias para poder ser usufruído ao máximo, garantindo e fomentando qualidade de vida .

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Projecto Loteamento do Forte, Porto Introdução ao Projecto II

Neste projecto foi pedido para desenvolver um espaço público associado a um conjunto de moradias que viriam a ser construídas na zona de Nevogilde, no Porto. O objectivo foi projectar um espaço de clareira bastante amplo, propício ao lazer dos residentes daquela zona. Foi também recuperada uma área de mata para a promoção do crescimento de vegetação autóctone com caminhos apelativos ao visitante. Foi criada uma alameda de plátanos que ligaria uma das entradas à mata. De salientar também a criação de um lago arificial que ocupa o espaço natural de uma antiga ribeira, visando a promoção da vegetação aquática, ao qual foi associado uma linha de bétulas. Nas vias de circulação automóvel propuseram-se árvores em caldeira (freixos).

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Projecto Lote Unifamiliar, Porto Introdução ao Projecto II

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O objectivo deste projecto foi desenhar um jardim para uma das moradias do Loteamento do Forte. Como centro de lazer foi criada uma piscina, rodeada por um deck de madeira e no centro da clareira principal. Esta, por sua vez, está rodeada, a poente, por uma orla de vegetação de crescimento expontâneo. Possuindo este lote duas entradas, uma pedonal e outra a u t o m ó v e l , fo ra m p r o j e c t a d o s , p a ra a e n t ra d a p e d o n a l p e d ra s de granito, e para a entrada automóvel, saibro. Junto a entrada pedonal foi criado um espaço mais recatado, sobrelevado em relação à cota geral do terreno, para se fazerem refeições ao ar livre. Dentro da casa criou-se um pátio, a céu aberto, onde surgem bambus e rododendros.

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Projecto Cadouços, Porto Introdução ao Projecto II

Numa zona residencial, este projecto revelou-se um desafio devido ao terreno possuir um desnível bastante pronunciado. O objectivo passava por tornar este espaço atractivo para os moradores e passantes daquele local. O desenho foi executado respeitando as principais entradas, surgindo então uma clareira principal onde se encontravam a convergência desses acessos. Outro dos desafios a vencer era a situação geográfica do local, dada a sua proximidade do mar com todas as dificuldades inerentes à conservação das espécies a manter e a projectar, sendo escolhidas espécies como metrodosidero, a melaleuca ou o pinheiro manso. Considerando a proximidade de várias escolas, foi proposto um parque infantil. Como zona refrescante, criaram-se três tanques com dois desníveis de forma a provocar a circulação da água, que através de um motor provoca uma corrente contínua.

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Projecto Rainha D.Amélia, Porto Projecto de Espaços Públicos II

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Sendo um local mal frequentado, devido à presença central de uma casa de apoio a tóxico-dependentes e à elevada densidade de vegetação arbórea, o objectivo da proposta passou por tornar o espaço mais apelativo à população residente, através da criação de amplas clareiras e do abate de árvores pontuais que sombreavam demasiado o local. O desenho do jardim conjuga o traçado ortogonal dos caminhos com as linhas biomórficas da vegetação formando duas grandes clareiras vocacionadas para o lazer. De forma a vencer o elevado desnível do espaço, a clareira principal é atravessada por um passadiço de madeira rodeado por vegetação aromática. A circulação foi alterada e foram mantidos os estratos arbóreos de maior signifi-cado botânico.


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Projecto de Corredor Verde, Porto

Projecto - Aplicação ao material Vegetal (Trabalho de Grupo - Inês Luís, Maria Rute, Márcio Nunes e Marren Huteman, ) Criação de um corredor verde, contínuo, que liga a Avenida da Boavista, Fundação de Serralves, Praça do Império à Avenida do Brasil. Neste contexto, seria feito o aproveitamento dos baldios situados na Ervilha, onde antigamente se encontrava um forte, do qual não existem vestígios. Neste projecto foi considerada a cri ação de uma ciclovia que derivava pelos principais pontos de interesse do parque. Neste parque foram criadas diferentes áreas de utilização, como uma horta, um pomar, uma área de recreio, uma área de passeio e uma área florestal. Na horta, foi criada uma zona de protecção com vegetação apropriada para resistir e servir de defesa dos ventos marítimos.

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Projecto Monte da Virgem, Vila Nova de Gaia Projecto - Impacto e Recuperação da paisagem

(Trabalho de Grupo - Mª Teresa Costa, Oscar Fenandes)

Pretende-se com esta proposta assegurar, valorizar e maximizar os recursos do Monte da Virgem com forte vertente e vocação para o “culto religioso”, igualmente a dotar a área de intervenção de condições favoráveis à circulação e fruição do peão, em conformidade com as intenções expressas para favorecer os diferentes componentes (observatório, santuário, miradouro, …), com valências pedagógicas e conforto humano. É interessante notar que, considerando que no local se encontra um observatório astronómico, o traçado dos caminhos foi baseado nas constelações que compoêm os doze signos zodiacais. No início de de cada

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compĂľem a ĂĄrea do Monte da Virgem. 24


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Projecto para a Praça do Marquês do Pombal, Porto Projecto - Paisagens Culturais

(Trabalho de Grupo - Ângela Fernandes, Mª Teresa Costa e Oscar Fernandes)

Para a elaboração da proposta foi realizado um trabalho de análise e avaliação do jardim com base numa metodologia que visa primeiro, um seguido de uma síntese de toda a informação do lugar. Depois de todo o levantamento concluído e épocas entre os vários traçados que a praça já teve e de toda a análise histórica, foi considerado que era importante tentar recuperar o traçado do projecto do jardineiro - paisagista Jerónimo Monteiro da Costa, da construção de praças e jardins da cidade do Porto. consideração as condicionantes designadas pelo projecto do Arquitecto Souto Moura para o Metro do Porto.

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Projecto de jerónimo Monteira da Costa (1898)

Plano Geral proposto


Desenho Actual

Desenho Proposto

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Cova da Moura, Lisboa

Gestรฃo de Espaรงos Exteriores e Ordenamento do Territรณrio II 28


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Parque dos Maninhos, Maia

Projecto de Qualificação Urbana (Trabalho de Grupo José Tavares, Liliana Lima, Mauro Cardoso, Ricardo Bravo)

Despoluição das águas

Pontes e Passadiços

Muros de gabião

Fluidez de percursos

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Sustentabilidade

O conceito surge a partir da ideia da linha biomórfica, do fluxo, da fluidez da passagem da água. Todo o espaço é desenhado em função na máxima conservação do estrato arbóreo, pela fluidez dos caminhos que atravessam o Parque e pela simplificação das funções do mesmo.


Maninhos, Parque Urbano Um espaço para todos! Inserido numa área habitacional, que tem sofrido nos últimos anos um forte crescimento no Concelho da Maia, este espaço pretende-se que seja integrado no conceito de sustentabilidade e que vá de encontro às necessidades da população envolvente. Um dos objectivos passa por criar uma bacia de retenção com capacidade para 12500m3. Para além desta, foram criadas àreas de recreio activo e passivo, sendo elas diversificadas no seu tipo de actividades. Pretende-se também conservar o carvalhaval pré-existente e requalificar a vegetação rípicola associada à Ribeira presente.

1 - Anfiteatros 2 - Bar-esplanada 3 - Clareiras 4 - Entradas 5 - Lago 6 - Miradouro 7 - Parque Infantil 8 - Percursos 9 - Ribeira 10 - Túnel

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Bar-esplanada

Miradouro 34


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II - Ordenamento


Proposta de Unidades de Paisagem

Santo Tirso

que caracterizam fortemente este concelho. No geral, encontra-se bem organizado, onde se visualiza que são aproveitados todos os momentos do concelho (numa base económica), e há uma certa congruência entre as espaços de desenvolvimento industrial e agrícola, que se relacionam grandemente com o historial da região, e que consequentemente origina grandes crescimentos urbanos, nomeadamente no Norte do concelho.

Proposta de Estrutura Ecológica

Proposta de Expansão Urbana

minimizar os desequilíbrios espaciais encontrados. 40


AgroEcoResort, Vila do Conde Projecto - Gestão da Paisagem

Trabalho de Grupo - José Tavares, Mauro Cardoso, Ricardo Bravo

gestão para a Paisagem Protegida de Mindelo, Vila

Foi considerada a sustentabilidade ecológica e económica como base da proposta para o resort. Não se interferiu nos ecossistemas dunares, os quais foram valorizados com a remoção de infestantes,promoção de autóctones e construção de passadiços. Na área agrícola valorizamos o propusemos o turismo rural sustentável, com uma central de biomassa, um centro de compostagem o resort, por ser um local próximo da envolvente urbana e não afectar os valores da RAN e da REN. Aqui foi proposto um campo de golf que irá e da biodiversidade, tão importante da Paisagem Protegida do Mindelo.

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Área de Conservação

Área Florestal e de Construção

Área de Valorização Agro-Pecuária

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Proposta de uma Rede Ciclável para o Concelho de Matosinhos

Tema de Tese de Mestrado Estágio na Câmara Municipal de Matosinhos

Este trabalho tem como principal objectivo a definição de uma base estruturante de percursos cicláveis de acordo com os príncipios básicos de planeamento. Através de um estudo inicial de levantamento e análise do carácter da paisagem do território, e uma abordagem mais direccionada na geomorfologia do concelho de Matosinhos, são posteriormente identificados os principais eixos cicláveis, bem como as áreas de aptidão ciclável.

Paralelamente é analisada a importância funcional de cada percurso, isto é, que tipo de população se pretende servir, quais os interesses nessa deslocação e, assim, localizando-se os equipamentos e as áreas tipológicas urbanas. Posteriormente, e cruzando-se esta informação, propõe-se um desenho mais detalhado, e a uma escala mais pequena das diferentes tipologias de percursos cicláveis, para cada uma das áreas definidas como cicláveis.

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Metodologia Revisão Bibliográfica do Tema – Redes Cicláveis

ANÁLISE Caracterização do Território Análise das Componentes Biofíscas

Análise das Componentes Antrópicas

Levantamento

Relevo Hidrografia Solos Geologia Clima

Rede Viária Património Cultural e Arquitectónico Densidade Populacional Actividades Económicas Equipamentos Colectivos Estudo de distâncias do concelho

Base de dados Trabalho de Campo

SÍNTESE/DIAGNÓSTICO Carácter da Paisagem

Aptidão Ciclável

Identificação de áreas homógeneas de paisagem – Carta de Zonamentos

Identificação de: Áreas de aptidão ciclável do Território Eixos Viários pré-existentes com aptidão ciclável

Pólos de Mobilidade

Interesse Funcional dos Percursos

Centros urbanos Equipamentos colectivos Centro de actividades económicas Centro de serviços e comércio Interfaces de transporte

PROPOSTA EIXOS CICLÁVEIS ÁREAS CICLÁVEIS TIPOLOGIAS DE PERCURSOS CICLÁVEIS

Carácter da Paisagem

Áreas de Carácter Agrícola

Áreas Industriais

Áreas fortemente urbanizadas

Áreas da bacia Hidrográfica do Rio Leça Áreas de grande crescimento urbano 45


46 Aptidão Ciclável do Território

Aptidão Ciclável dos Eixos Viários Pré-existentes

Pólos de Mobilidade

FASE DE SÍNTESE


Tipologias de Percursos Ciclรกveis

ร reas e Eixos Ciclรกveis

FASE DE PROPOSTA

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Exemplo de aplicação de uma faixa ciclável

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III - Concursos | Workshops


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Design: Nuno Teixeira da Mota


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