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Protocolo Alimentar para o Pós-operatório da Doença do refluxo Gastroesofágico

Food protocol for Post-Operative Gastroesophageal Reflux Disease clínica

Protocolo Alimentar para o Pós-operatório da Doença do Refluxo Gastroesofágico

RESUMO: O estudo teve o objetivo de desenvolver um protocolo alimentar para o período pós-operatório da Doença do Refluxo Gastroesofágico. O protocolo desenvolvido foi composto por seis itens: orientações nutricionais gerais, plano alimentar qualitativo e receitas culinárias para a primeira à quarta semana pós- operatória, além de orientações para flatulência e constipação intestinal. De acordo com a evolução da dieta, no pós-operatório, foram sugeridas seis refeições diárias: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Para cada refeição, foram listadas três opções de preparações priorizando alimentos in natura e minimamente processados, adaptadas ao período do pós-operatório que o paciente se encontrava. Sabendo da importância do aconselhamento nutricional, fica evidente a influência da nutrição no bem-estar e na recuperação dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico, bem como o importante papel do nutricionista para a recuperação e promoção da saúde desses pacientes.

ABSTRACT: The study aimed to develop a dietary protocol for the postoperative period of Gastroesophageal Reflux Disease. The protocol developed consisted of six items: general nutritional guidelines, qualitative food plan and cooking recipes for the first to fourth postoperative week, in addition to guidelines for flatulence and constipation. According to the diet evolution in the postoperative period, six daily meals were suggested: breakfast, morning snack, lunch, afternoon snack, dinner, and evening snack. For each meal, three dishes options were listed, prioritizing fresh and minimally processed food adapted to the postoperative period. Knowing the importance of nutritional counseling, the influence of nutrition on the well-being and recovery of patients undergoing surgery for the treatment of Gastroesophageal Reflux disease is evident, as well as the important role of the nutritionist for the recovery and health promotion of these patients.

................. Introdução ..................

O refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição fisiológica que pode ocorrer em qualquer indivíduo, sendo definido como o retorno do conteúdo gástrico para o esôfago, sem complicações ou associações com outras doenças. Quando está relacionado com patologias, é reconhecido por doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), o qual remete a quadros mais graves, sendo uma queixa frequente na prática médica. A causa da DRGE é multifatorial, mas uma das principais é a interação do refluxo ácido com fatores dietéticos, comportamentais e emocionais

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(RAPÔSO et al., 2010). A doença apresenta alta prevalência na população brasileira, com prevalência de 12% a 20%, podendo ter consequências sociais potencialmente graves, uma vez que a dor e o desconforto relatados afetam adversamente muitos aspectos da vida. É notificada mais na população com idade superior a 50 anos, fumantes, em uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) e indivíduos obesos, porém estudos têm mostrado uma tendência para o aumento na população mais jovem (El-SERAG et al., 2014; MORAES FILHO; DOMINGUES, 2016; YAMASAK; EUSEBI, 2018; BORTOLI et al., 2021). Os sintomas típicos da DRGE, como a pirose, a disfagia e a odinofagia, podem comprometer a qualidade de vida do paciente e devem ser devidamente investigados e tratados. O tratamento pode ser clínico e cirúrgico, sendo a maior dificuldade do tratamento clínico, manter os pacientes assintomáticos, o que acaba levando ao tratamento cirúrgico. Na ausência de um tratamento adequado, podem surgir complicações, como o esôfago de Barret que pode evoluir para um adenocarcinoma (FREITAS et al., 2017; HENRY, 2014). Assim, o tratamento cirúrgico, na maioria das vezes, é recomendado quando o paciente precisa utilizar medicação de forma ininterrupta ou não responde ao tratamento clínico farmacológico, além daqueles que apresentam formas mais agravadas da doença (HENRY, 2014; BORTOLI et al., 2021). A nutrição adequada para o paciente cirúrgico da DRGE é fundamental para a boa evolução clínica e redução de complicações pós-operatórias. Sabe-se que a ingestão de refeições sólidas é bastante complicada, e esse processo varia em um período entre duas a quatro semanas, no qual é recomendado fazer pequenas e mais frequentes refeições, e, quando for possível, avançar progressivamente para consistência sólida. Isso acontece devido à disfagia leve e temporária que acontece no pós-operatório imediato, decorrente do edema no esôfago causado pelo procedimento cirúrgico (AGUILAR-NASCIMENTO et al., 2007; BETTINI et al., 2020; DAĞLI et al., 2017). Nesse sentido, com base na atual ausência de um protocolo alimentar que auxilie os pacientes e profissionais com relação ao manejo adequado da dieta no pós-operatório da DRGE, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver um protocolo alimentar para o pós-operatório da DRGE. .............. Metodologia .....................

Para o desenvolvimento do protocolo nutricional no pós-operatório da doença do refluxo gastroesofágico, foi realizada uma pesquisa descritiva, com abordagem teórica de natureza qualitativa. O levantamento bibliográfico sobre a DRGE foi realizado por meio das bases de dados no Scientific Electronic Library Online – ScieELO e Pubmed/Medline, websites de órgãos oficiais nacionais e internacionais, bem como em livros técnicos. O protocolo foi desenvolvido em formato de ebook, por meio da plataforma de design gráfico Adobe InDesign®, escrito com linguagem simples e de fácil compreensão, além da utilização de imagens e ilustrações, visando ser atraente e agregar conhecimento ao leitor. O material foi elaborado como um manual, permitindo seu acesso on-line ou impresso, destinado aos profissionais da saúde prioritariamente, mas também aos pacientes do pós-operatório, desta forma, podendo ser utilizado por qualquer pessoa ou estabelecimento. O conteúdo foi dividido em seis itens: orientações nutricionais gerais para o pós- operatório, plano alimentar qualitativo com receitas culinárias para a primeira à quarta semana pós-operatória, e orientações para auxiliar a evitar ou minimizar o desconforto causado pela flatulência e constipação intestinal neste período. As orientações nutricionais e plano alimentar foram elaboradas com base em livros técnicos de nutrição humana (CUPPARI, 2014; MAHAN; RAYMOND, 2018). Já, as receitas culinárias foram adaptadas de websites de gastronomia e do acervo de receitas das próprias pesquisadoras.

Todas as receitas culinárias saudáveis sugeridas foram testadas previamente pela pesquisadoras, priorizando alimentos in natura e minimamente processados, de baixo custo e fácil acesso pela população em geral, sendo adaptadas para o período do pós-operatório em que o paciente se encontrava, primeira a quarta semana. Além disso, foram apresentadas a composição nutricional das receitas por porção. A composição nutricional das receitas foi calculada com o auxílio de planilha eletrônica, pelas tabelas de composição de alimentos TACO (UNICAMP, 2011) e Tabela do IBGE (IBGE, 2011) e software DietSmart®.

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....... Resultados e Discussões ...........

No pós-operatório de cirurgias gastrointestinais, as orientações nutricionais possuem papel relevante para a recuperação e evolução do paciente, tanto de forma imediata quanto tardia (BELELI, 2017). Assim, as orientações nutricionais gerais do protocolo foram apresentadas em forma de tópicos, utilizando linguagem simples, sem o emprego de termos técnicos, de modo que facilitasse a compreensão de um maior número de pessoas. Segundo Freire (2004), o uso da linguagem simples e direta é o grande fator responsável pela facilidade na compreensão das informações. Nesse sentido, percebe-se a importância do uso da linguagem adequada na construção de informação para que esta, possa se tornar um instrumento que facilite a comunicação com os grupos sociais que dela necessitam. Conforme Ravelli et al. (2007) e Carvalho et al. (2018), as cirurgias no trato gastrointestinal podem levar a uma redução significativa no consumo alimentar dos pacientes, decorrente da intolerância alimentar ou sintomas relatados, podendo acarretar a ingestão de dietas pouco energéticas e com deficiências nutricionais, com consequentes complicações nutricionais incluindo a desnutrição, na recuperação pós-cirúrgica. Desta forma, além das orientações gerais, também foi sugerido um plano alimentar qualitativo, composto por seis refeições diárias: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. O maior fracionamento da dieta, bem como a diminuição do volume das refeições, são condutas dietoterápicas consideradas eficazes para a melhoria do quadro de DRGE e maior aceitação da alimentação no pós-operatório (MORAES FILHO; DOMINGUES, 2016). Para cada refeição, foram indicadas três opções de preparações para facilitar a escolha, mas, por serem orientações qualitativas, não foi orientado quantidade de ingestão, apenas os tipos de alimentos e preparações que podem ser consumidos. O protocolo desenvolvido é somente uma orientação alimentar, pois conforme Resolução CFN Nº 304, de 26 de dezembro de 2003 (CFN, 2003), o atendimento clínico individualizado, de acordo com as necessidades nutricionais, existência de patologias, e preferências alimentares do paciente, deve ser elaborado exclusivamente por nutricionista. O protocolo foi dividido em quatro semanas, para atender as necessidades de acordo com o estágio de evolução da dieta do pós-operatório, levando-se em cosideração a consistência da dieta (dieta líquida, dieta pastosa e dieta branda) e os alimentos permitidos para cada estágio, ou seja, foram sugeridas preparações sem condimentos que pudessem irritar e/ou estimular o trato gastrintestinal, sem alimentos fermentativos e de difícil digestibilidade, haja visto que estas recomendações fazem parte da intervenção nutricional para DRGE, visando facilitar a aceitação da dieta, minimizar sintomas e garantir a adequação de nutrientes e aporte energético (APARECIDO-GONÇALVES et al., 2016). Atualmente, orienta-se o início precoce da ingestão oral de alimentos por pacientes submetidos a cirurgias gastrointestinais altas (LOPES et al., 2018), por isso, já na primeira semana no pós-operatório, orientou-se a alimentação oral, mas com consistência alterada, por meio de dieta líquida, passando-se para dieta pastosa na segunda semana e progredindo para a dieta branda, na terceira e quarta semanas do pós-operatório. Quanto às receitas culinárias sugeridas no plano alimentar, ao todo, foram incluídas 72 receitas antifermentativas e de fácil digestibilidade, cada uma apresentando os ingredientes em medidas caseiras e gramatura, modo de preparo e com a composição nutricional, em valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais e fibras por porção das refeições. Desta forma, as receitas culinárias desenvolvidas podem auxiliar na recuperação da saúde dos pacientes, além de, segundo Silva et al. (2021), ser uma estratégia de promoção da alimentação saudável. Para a elaboração de todo o protocolo, foram consideradas as orientações nutricionais contidas no Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2014), principalmente no que tange ao grau de processamento de alimentos, onde os alimentos in natura ou minimamente processados devem compor a base da alimentação. Por conta disso, os alimentos processados, óleos, gorduras, açúcar e sal, foram utilizados em pequenas quantidades como ingredientes nas receitas culinárias sugeridas, já, os alimentos ultraprocessados não foram utilizados. Ao final do protocolo foram incluídas orientações específicas para flatulência e constipação intestinal, pois uma das complicações mais comuns no pós-operatório para DRGE é a disfagia, que pode estar acompanhada de flatulência e distensão abdominal (MIRANDA et al., 2022). Além disso, pode ocorrer constipação em pacientes internados e no pós-operatório, decorrente, muitas vezes, pelo

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uso de medicamentos, diminuição do consumo de fibras alimentares e baixa ingestão de líquidos (BARROS; SOARES; LOBO, 2019; SILVA et al., 2020). Não foi orientado nenhum tipo de suplementação no pós-operatório, pois para tal, é necessário verificar as necessidades nutricionais individuais do paciente, aceitação e consumo alimentar no período, o que deve ser feito pelo nutricionista, durante sua atuação clínica (CFN, 2003).

Desta forma, Cruz e Morimoto (2004) destacam a importância da atuação do profissional nutricionista no atendimento ao paciente em tratamento pós-cirúrgico, por exemplo, verificando a capacidade de adesão às orientações nutricionais estabelecidas, incluindo melhorar a mastigação, horários das refeições e alimentação adequada, sendo estes fatores essenciais à evolução no pós-operatório.

................ Conclusão ......................

PALAVRAS-CHAVE: Procedimento cirúrgico. Dietoterapia. Nutrição. Doenças do sistema digestivo. Alimentação saudável. KEYWORDS: Surgical procedure. Diet therapy. Nutrition. Digestive system disease. Healthy eating.

RECEBIDO: 12/8/22 – APROVADO: 4/10/22

O desenvolvimento de um protocolo para o pós-operatório da cirurgia da DRGE, voltado para os profissionais de saúde e pacientes, pode ser utilizado como uma estratégia para prevenir as principais complicações no pós-operatório e proporcionar uma maior rapidez no processo de recuperação. O protocolo foi pensando considerando a consistência indicada para cada semana do pós-operatório e a digestibilidade dos alimentos, mas também a qualidade nutricional e a palatabilidade das preparações. Diante da ausência de um protocolo específico para o pós-operatório da DRGE e, sabendo-se da importância do aconselhamento nutricional, fica evidente a influência da nutrição no bem-estar e na recuperação dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento da DRGE, bem como o importante papel nutricionista para a recuperação e promoção da saúde desses pacientes.

Sobre os autores

Dra. Ana Flávia Wuthstrack; Dra. Caroline de Souza Kair; Dra. Cibeli Salvador Quadros - Nutricionistas pelo Centro Universitário Católica de Santa Catarina. Profa. Dra. Renata Carvalho de Oliveira - Doutora e Mestre em Nutrição. Nutricionista. Docente do curso de Nutrição do Centro Universitário Católica de Santa Catarina

REFERÊNCIAS

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APARECIDO-GONÇALVES, T. S. et al. A conduta dietoterápica no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico – relato de caso. Arq. Ciências Saúde UNIPAR, v.20, n.3, p.199-203, 2016. BARROS, J.R.; SOARES, F.M.; LOBO, I.M.F. Incidência de constipação intestinal em uma unidade de terapia intensiva. Nutr. Clín. Diet. Hosp., v.39, n.2, p.80-83, 2019. BELELI, C. A. V. Manual de Orientação Nutricional na Cirurgia Bariátrica-GCBV. Campinas: FCM-UNICAMP, 2017.

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