GUIA NUTRIPLAN - GARDEN CENTER
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Com o objetivo de levar aos seus clientes um conteúdo que ofereça conhecimento e ideias sobre o mercado de jardinagem a Nutriplan em parceria com o consultor Augusto Aki está pulicando este guia “Tendências e Oportunidades para o Varejo” – Garden Center. Se as tendências já apontavam para o desenvolvimento contínuo e consistente desse mercado, a pandemia acelerou este processo levando milhões de pessoas a praticarem a jardinagem e a horticultura doméstica criando assim novas oportunidades e desafios para o setor. Este guia é uma pequena contribuição visando ajudar nossos clientes e parceiros a melhor se posicionarem neste turbilhão de mudanças e, dessa forma, entendendo melhor este novo cenários, capturar o máximo possível de novos negócios através do atendimento das necessidades de um consumidor mais antenado e exigente. Boa Leitura e Boas Vendas!
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O MODELO DE NEGÓCIOS
GARDEN CENTER Os Garden Centers têm como proposta de valor criar um ambiente que seja ao mesmo tempo um local de descompressão (recuperar a saúde mental que é prejudicada pelas agruras do dia a dia) e também um local para atender as demandas relacionadas ao mercado e as tendências de:
HOME GARDENING URBAN JUNGLE COCCONING
(transformar a casa em um casulo)
HOME OFFICE O GARDEN CENTER ABRENGE SETORES COMO: • Venda de plantas e flores; • Vendas de produtos de decoração; • Venda de produtos de decoração de jardim; • Eventualmente, produtos para piscinas; • Eventualmente, produtos para pet shops; • Produtos de horticultura e agricultura orgânica; • Produtos regionais e da economia criativa; • Lazer e entretenimento com micro eventos e feiras temáticas; • Atividades exclusivas para clientes VIPs (demonstrações de vinho em parceria com fornecedores);
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• Liderar campanhas de responsabilidade social (plantio de árvore x calor, aulas para escolas, centro de atividades para idosos, Jornadas de caminhadas e prática de exercícios, alimentação saudável); • Fomentar o hobby com paisagismo, bricolagem e produção do ´próprio alimento (produtos para horta); • Eventualmente, ser um espaço para aluguel para realização de eventos empresariais e sociais; • Ser o link para prestadores de serviços (decoradores, paisagistas, jardineiros).
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PERFIS DE CLIENTES ALVO E ESTRATEGIA PARA CADA GRUPO Podemos separar os clientes da loja em grupos de perfis semelhantes, e criar estratégias de comunicação específica para cada um desses grupos, conforme quadro abaixo:
GRUPO
PONTO DE DOR
PROPOSTA DE VALOR
AÇÕES
Mulher, acima de 40 anos, que trabalha fora, mora em apartamento (com ou sem família no domicílio)
Como criar espaços personalizados em casa ou presentear círculo de amizades com presentes diferenciados
Presentes casuais, vasos exóticos, mini eventos com flores produtos de bem-estar, produtos de decoração
Planejar mix de seções, plano de comunicação, presença digital, calendário de eventos, feira sazonal de produtos, brinde digital, plantão técnico
Casal, acima de 40 anos, com filhos, que mora em condomínio ou apartamento
Como criar jardins e espaços de lazer mais harmoniosos e diferenciados
Plantas de jardim, Plantas para garagem ou churrasqueira, jardins verticais e decoração do lar. Cursos e oficinas
Plano de desconto por volume, calendário de oficinas, presença digital, brinde digital, campanha de responsabilidade social, conteúdos sobre produtos, terapia floral plantão técnico, cyber café e feira sazonal de produtos
Jovem, profissional liberal, solteiro e com renda própria
Presentes para círculo de amizades e hobby com plantas
Vasos floridos exóticos (orquidário, bonsais) e flores de corte
Criar “igrejinhas” para produtos exóticos, cyber café, terapia floral
Hobby com plantas
Plantas verdes em vasos, flores em vaso e mudas. Cursos e oficinas
Planejar ações promocionais e premiar frequência (são clientes multiplicadores da loja)
Jardinagem, jardins verticais e assinatura de flores
Ter equipe de visita às empresas e canal de contato para captação de clientes. Presença digital e produção de conteúdo sobre produtividade x flores e marketing x flores
Mulher acima de 50 anos, aposentada
Valorização da percepção Pequena empresa de qualidade do com área de jardim atendimento através de ou escritório de ambientes diferenciados e atendimento ao publico mais acolhedores
Quando analisamos o perfil desses novos amantes da natureza, percebemos que há uma concentração na seguinte faixa de idade:
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TENDÊNCIAS QUE FAVORECEM O CONSUMO Antes de pensarmos nas mudanças provocadas pela pandemia, precisamos despertar para a mudança que o próprio processo de vendas vem passando nos últimos anos. Poucos perceberam e assim poucos tem sucesso.
MODOS PARA VENDER • ANTES - Vendo plantas e flores! Você pode nos visitar no endereço (....) ou ligar para a gente! Temos tradição em qualidade! • FUTURO – Reduza o estresse do dia a dia colocando mais verde em todos os cantos. Venha passear em nossa loja, desestressar e conversar. Nós temos plantas e muitas outras coisas bonitas!
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A diferença básica é colocar o cliente no propósito do seu negócio (e não o produto), criar um relacionamento (e não uma venda) e estar aberto para buscar maneiras para resolver um problema (reduzir o estresse do cliente no dia a dia). Assim, entendendo as motivações que movem o cliente hoje, você direciona o PORQUÊ do seu negócio para elas e consegue em troca clientes mais engajados!
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MUDANÇAS QUE A PANDEMIA TRARÁ NO COMPORTAMENTO SOCIAL E SUAS OPORTUNIDADES PARA DESENVOLVIMENTO DE CLIENTES
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PROTEGER CICLO PRIMARIO DE RELACIONAMENTO FRENTE A FRAGILIDADE DA VIDA
a. Desligar-se da tecnologia, do estresse, das mídias sociais e das discussões; b. Buscar momentos únicos com pessoas da rede primaria (fim do celular na hora do almoço);
AÇÃO
c. Almoço de domingo; d. Crescimento da comemoração nas datas secundarias (Dia do Amigo, Dia da Vovó, Dia dos Pais, Dia do Médico, Dia do Professor); e. Consumo de orgânicos; f. Cocoon – transformar o lar em um local protegido do caos lá fora e que reabasteça a energia das pessoas que nela habitam.
Divulgar conteúdos sobre bem-estar-equilíbrio-comportamento. Mix de produtos que promovam espaços únicos, conectar-se aos eventos familiares, criar espaços de desconexão (Cafeterias, Garden Centers, Pet Shops, Padarias, Barbearias, etc.). Mix de presentes casuais.
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DESPRENDER-SE DA LÓGICA DO CONSUMISMO E USAR O TEMPO PARA MAIS QUALIDADE DE VIDA
a. Alimentação saudável e preocupação com vida mais saudável; b. Reciclar, reaproveitar, reutilizar; c. Consertar ao invés de comprar;
AÇÃO
d. Alugar ao invés de comprar; e. Curiosidade para aprender coisas novas e fazer a vida ser mais prazerosa (o segredo está no caminho e não na chegada); f. Mais valor ao conteúdo útil em detrimento ao conteúdo fútil; g. Buscar home office e horários flexíveis de trabalho.
Mais conveniência no funcionamento, mais acolhimento no atendimento, mais sintonia com o cliente (trabalhar com canais de relacionamento de “profundidade” diferente, reformatar o merchandising da loja. Criar sintonia com o cliente (a venda começa antes da venda). Quem tem seguidores engajados terá clientes multiplicadores.
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DESENVOLVER HABILIDADES MANUAIS E PRÁTICAS PARA SER MAIS AUTOSUFICIENTE
a. Crescimento da bricolagem; b. Crescimento da gastronomia; c. Crescimento do home Gardening; d. Crescimento da horticultura doméstica; e. Curiosidade para aprender coisas novas e fazer a vida ser mais prazerosa (o segredo está no caminho e não na chegada...).
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AÇÃO Produção de conteúdos em diversas plataformas, distribuir conteúdos práticos, mix de produtos para auxiliar atividade manuais, promover os resultados das atividades manuais do público alvo, fazer eventos informativos.
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RECUPERAR A CONEXÃO COM A NATUREZA E BUSCAR A ENERGIA ESSENCIAL
a. Cores naturais e elementos da natureza dentro de casa; b. Lazer ao ar livre; c. Crescimento chegada da primavera como evento comemorativo.
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TEMAS SOBRE CONSCIÊNCIA SOCIAL E COMUNITÁRIA SERÃO MAIS RELEVANTES
a. Compra local; b. Engajamento em campanhas comunitárias; c. Separação do lixo e preocupação com pegada ecológica; d. Aumentar suas conexões empresariais localmente para gerar indicadores de negócios.
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AÇÃO Remeter ao nostálgico, ao simples, ao artesanal. Promover o consumo por refil, o consumo dos produtos naturais e saudáveis, oferecer conteúdo informativo, promover a origem dos produtos. Contribuir para melhoria da paisagem urbana, incentivar ações comunitárias.
AÇÃO A loja deve participar dos temas locais, do bairro e liderar a comunidade para melhoria do mundo no seu local. Promover os negócios dentro do bairro e estimular a atividade cultural/lazer a céu aberto em centros locais comunitários. Conectar-se com fornecedores regionais. Criar programas de fidelidade.
RACIONALIDADE NA ANÁLISE DE COMPRA
a. Utilidade; b. Funcionalidade; c. Tempo de uso; d. Benefício comparativo; e. Esforço de compra; f. Meio de pagamento;
AÇÃO Criar sintonia para mostrar interesse genuíno ao cliente, construir confiança e aprender por meio das interações para buscar ofertas únicas. Aprender sobre storytelling e copy. Credenciarse como liderança na comunidade. Criar conveniência de compra.
g. Impacto comunitário; h. Conexão com o fornecedor.
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QUAIS OS SERVIÇOS QUE UM CENTRO DE JARDINAGEM DEVERIA OFERECER O primeiro aspecto a considerar, quando buscamos diferenciais para seu negócio, a partir da criação de serviços, é que os consumidores estão distribuídos em uma extensa faixa de estados:
OS 5 NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA DO CONSUMIDOR ? INCONSCIENTE DO PROBLEMA Não sabe que tem um problema.
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CONSCIENTE DA SOLUÇÃO Sabe que existe solução, mas não sabe como resolver.
Conhece o produto, e procura conhecer a oferta.
Sabe que tem um problema, mas não sabe que existe solução.
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INTERESSADO
CONSCIENTE DO PROBLEMA
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CONSCIENTE DO PRODUTO Sabe como resolver, e procura o produto certo. • GERAR MAIS VISITA A LOJA OU VISITAS AS SUAS MÍDIAS SOCIAIS • GERAR MAIS CADASTROS • GERAR CONSULTAS • GERAR VENDAS • GERAR VENDAS CASADAS
Logo, os serviços têm que ser pensados para públicos alvo específicos e por isso esperar resultados específicos:
• GERAR INDICAÇÃO • GERAR FIDELIZAÇÃO • AUMENTO DO TICKET MÉDIO
Quando olhamos dessa maneira temos mais capacidade de alcançar resultados e de multiplicar retornos.
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GUIA NUTRIPLAN - GARDEN CENTER A seguir precisamos observar que as inovações prosperam em um ambiente onde todos os pontos de contato com o cliente estão organizados de forma harmônica e eficiente. Isso requer inclusive a sintonia com fornecedores e o uso do apoio desses para a criação dos serviços!
A Nutriplan entende que essa nova fase do mercado pede que sua atuação esteja cada vez mais alinhada com seus clientes e por isso pode ajudar em diversos aspectos.
ALGUMAS OPÇÕES DE SERVIÇOS QUE PODEM SER OFERECIDOS
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Os serviços devem ser criados a partir de pontos de interesse do cliente. O primeiro é oferecer algum canal de apoio a manutenção dos produtos em casa. Do mesmo lado que o interesse pelas plantas cresceu, muitos consumidores acabam por desistir de manter a recompra por desconhecer e não conseguir informações adequadas sobre manuseio dos vasos.
Você pode atendê-los fisicamente na loja, através de suas mídias sociais ou mesmo indicar soluções que os ajudem com isso. Vejam o caso desse APP: Identifique instantaneamente mais de 10.000 espécies de plantas usando a tecnologia AI com 98% de precisão. Dicas detalhadas sobre cuidados com as plantas.
PictureThis - Plant Identifier Google Play apps
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Outros serviços podem ser oferecidos pela loja, sobretudo ligados a projetos, implantação e manutenção de jardins. Porem. Se você for originário dessa área, o melhor caminho é fazê-lo através de parcerias. A gestão de mão de obra e a gestão de atendimento do cliente, nesses casos, requer especialização.
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Outra oportunidade é o oferecimento de uma agenda de cursos mensais, sobretudo nos finais de semana. Esses cursos podem ser divulgados pela web e podem estar ligados a diversos temas: a. Como fazer a manutenção de vasos; b. Como criar produtos (kokedamas, quadros de suculentas, terrarios); c. Como ganhar dinheiro com os produtos (lembrancinhas de suculentas); d. Como fazer pequenos jardins em casa; e. Apresentações – topiaria.
Seu primeiro foco deve estar na gestão da loja! (Isso ficara mais claro no capítulo sobre fatores críticos de sucesso).
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Uma grande oportunidade de “serviços” na loja é a criação de produtos. Como a oferta de plantas está bem pulverizada por diversos canais, sobretudo via supermercados, cada loja deve lutar para firmar uma identidade própria. Para tanto a combinação de vasos e cachepos é a grande saída.
O importante é a frequência. Isso gera fluxo para a loja e boca a boca. As pessoas querem fazer parte de tribos que tratem de seu hobby e cabe a loja liderar esse processo.
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No novo cenário de consuo, os clientes querem participar mais do apoio as suas comunidades e pode ser uma boa ideia a criação de campanhas de interesse social. Dependendo da localização e do porte da loja, seu estabelecimento pode oferecer uma pista de caminhadas. Outras ideias de campanhas são:
Além dos produtos “in natura”, para plantio ou para compra direta, você pode ter uma seção de produtos diferenciados, especialmente voltada para o pulico Home Office.
a. Arrecadação de doações b. Ações PET
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Feira semanal de cultura, arte, agricultura orgânica, pet e flores
Uma grande oportunidade nascida com a pandemia é a busca de lazer a céu aberto e ligado aos setores acima. Você pode coordenar com produtores familiares, pessoas da economia criativa e ainda parceiros da área PET para criar essa opção de lazer.
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CENTROS DE JARDINAGEM E VIVEIROS ESTÃO OFERECENDO SERVIÇOS DE COMPRAS PESSOAIS ON-LINE PARA REDUZIR O DESPERDÍCIO As empresas têm transmitido vídeos de seus centros e os clientes do Face Timing e e-mail para oferecer conselhos e orientações sobre pedidos durante o bloqueio. A indústria alertou que milhões de plantas, arbustos e árvores poderão ser jogados fora nas próximas semanas. Cerca de 2.000 centros de jardinagem e viveiros foram fechados na época mais movimentada do ano. Operadores independentes disseram que adaptar negócios a pedidos, entregas e cobranças online lhes permite acompanhar a alta demanda, respeitando as medidas de distanciamento social. Agora, os fornecedores de jardinagem estão seguindo o exemplo.
Os três funcionários restantes no centro - que não usam o transporte público para viajar para o trabalho - se concentram em manter as plantas vivas e em oferecer conselhos e recomendações detalhadas por e-mail ou telefone. “É o horário de pico, então as pessoas nos enviaram fotos de seus jardins, perguntando quais plantas deveriam comprar e enviamos fotos de nossos estoques de volta”, acrescenta Jorge. “Muitas pessoas estão comprando ferramentas de jardinagem para crianças, procurando algo para manter as famílias ocupadas. “E como muitas pessoas em Londres não têm jardins, estão ordenando que as plantas da casa exuberem suas salas de estar.”
O Chessington Garden Center tem usado o vídeo de transmissão ao vivo do Facebook para mostrar os produtos disponíveis, oferecendo entregas a partir de pedidos feitos em seu site. Ele oferece uma visão geral do centro e dos produtos, enquanto a equipe responde às perguntas que os clientes deixaram nos comentários. “Estamos fazendo todo o possível para aderir às diretrizes [do governo] e manter as pessoas em casa”, começa o vídeo. “No entanto ... o que queremos fazer é incentivá-lo a entrar em seus jardins ou no espaço ao ar livre.”
“FAZENDO O QUE PODEMOS” Muitas dessas empresas não tinham uma presença on-line grande antes e lutaram para criar sites em pouco tempo. “Não temos uma loja on-line ou tempo e dinheiro para montar uma”, diz Jorge Rodriguez-Martin, gerente do The Palace Gardener , em Londres. “Tivemos que demitir funcionários e os negócios foram devastados com o fechamento do nosso centro de jardinagem, por isso estamos fazendo o possível para atender nossos clientes fiéis”.
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O Palace Gardener diz que as pessoas estão enviando fotos de seus jardins e pedindo conselhos virtuais
Alfonso Marone, chefe de tecnologia do Reino Unido na KPMG, diz que os centros de jardinagem estão sofrendo o mesmo tipo de pressão que as lojas de artigos para o lar sofreram no início do bloqueio. “Os gastos com bricolagem aumentaram à medida que os consumidores procuravam maneiras de fazer uso produtivo do tempo de auto isolamento por meio de melhorias domésticas”, diz ele. “Os centros de jardinagem se enquadram nessa categoria e a jardinagem tem o benefício adicional de ser o tipo de atividade calmante ideal para combater um tempo de ansiedade e incerteza”.
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“O TELEFONE NÃO PAROU” Jean Cottier administra os viveiros de Aigburth Hall no Sul de Liverpool há cerca de 10 anos. Desde o surto de corona vírus, ela publica fotos de ações no Facebook, permitindo que os clientes façam pedidos por telefone e depois colecionem no portão. “Venho postando quase todos os dias, o que não é um trabalho comum para mim, mas é a única maneira de as pessoas verem o que temos no jardim”, explica ela. “O telefone não parou de tocar.”
O Davies Brothers Nursery, em Buckinghamshire, usa o YouTube para criar um canal de compras virtual, postando vídeos mostrando regularmente o estoque disponível. No momento, está oferecendo um serviço de entrega local limitado. Em uma declaração em sua página no Facebook, diz: “Somos uma pequena empresa familiar que foi criada para uma temporada normal de primavera-verão até que o mundo inteiro mudou repentinamente.
Jean pede que os clientes colecionem seus pedidos no portão da frente, mantenham a distância de 2m e usem luvas.
“Nos últimos 10 dias, tivemos que nos ajustar muito acima dos níveis de conforto e estamos trabalhando com base em tentativa e erro, enquanto tentamos ao máximo levar as plantas ao maior número possível de clientes fiéis.
“Houve um grande aumento na demanda - pessoas que procuram cultivar seus próprios vegetais ou plantar amores-perfeitos para iluminar suas janelas. Jardinagem é uma boa terapia em tempos comuns, mas é especialmente calmante no momento.”
“O número um em tudo isso, no entanto, é que todos ficam seguros [e] bem, e esperamos que algumas de nossas plantas e cestos pendurados possam colocar um sorriso no seu rosto durante esse período”, acrescenta. “A mídia social é algo que substituiu a rua principal nestes tempos”, disse Craig Summers, diretorgerente dos analistas de comércio da cadeia de suprimentos Manhattan Associates. “Publicar vídeos ou fotos diariamente permite atrair clientes e é uma experiência de compra mais envolvente do que uma transação e entrega online”.
Com equipe limitada, manter as plantas vivas é uma prioridade
FATORES DE SUCESSO
Para atender este novo consumo a loja deve observar alguns fatores críticos de sucesso:
As pessoas querem transformar suas casas em bolhas que protejam sua família do caos do mundo e a decoração ajuda a dar essa identidade. Além disso, após o início da pandemia, houve uma explosão no interesse em plantas verdes em casa.
a. Fachada, layout e circulação b. Mix de produtos c. Identificação, classificação e premiação de clientes frequentes d. Agenda de micro eventos e. Ações promocionais sazonais f. Forte ação de marketing digital, para distribuição de conteúdo (moedas sociais) g. Bons processos de compra e logística h. Ter um “teatro” de vendas bem montado cenograficamente, incluindo pontos de foto tour i. Ter fachada bem chamativa j. Ter bom controle e gestão de estoque k. Ter equipe capacitada e acolhimento l. Realizar ações promocionais em parceria com fornecedores
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FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA UM GARDEN CENTER Já de anos vemos lojas sendo abrindo com venda de plantas e depois de alguns meses, fechando. As pessoas se apegam na ideia inicial de que o publico gosta de plantas e que depois de aberta, tudo acontecerá naturalmente... É preciso mais! Vamos pela ordem. Em primeiro lugar, quanto mais tempo você investir no planejamento, maior a chance de sucesso. É claro que a vida real é feita de ações, e não estamos falando sobre ficar eternamente no mundo dos sonhos, mas é preciso responder algumas questões antes de botar o dinheiro na mesa:
ESTRATEGIA FOCADA EM RETENÇÃO DE CLIENTES Proposta de valor X melhor escuta diagnostica Marketing digital X compra recorrente Integração loja física X canal digital X geração boca a boca Ações de fluxo e interação X visibilidade Cadastro de clientes X geração de negócios adicionais Conceito coleção X ciclo de inovação Painel indicadores X premiação resultados Para fazer isso, você precisa gastar um tempinho anotando percepções sobre a concorrência atual e sobre o que observa dos consumidores. Esses dados serão fundamentais para construir sua proposta de loja. NÃO SEJA MAIS UM!
DEFINA UMA IDENTIDADE PARA SEU NEGÓCIO!
Consumidores de fertilizantes para plantas
Que não tem tempo, não tem conhecimento e nem espaço para cuidar de plantas em casa, e por isso evita o consumo. Todavia, sabe que se tivesse, melhoraria o ambiente e criaria conforto emocional.
Que é Nos locais preciso saber de trabalho, sobre quais plantas vasos com plantas podem ficar no sol verdes esquecidas ou para saber onde flores artificiais. Em colocar a mesma em sua casa alguns vãos de casa. Que as plantas plantas verde perdidos. não podem lidar com Nas revistas e programas ar condicionado. Que de decoração, casas a planta pode morrer belamente decoradas por muita ou por com flores em vaso e nas pouca água. Que para novelas, ambientações fazer a planta florir com plantas criando novamente é preciso ambientes adubação. únicos. Compra por impulso, quando vê um produto em um supermercado ou feira de flores. Se mulher, tenta organizar o manuseio daqueles que recebe. Não se anima em cultivar o habito.
O QUE PENSA E SENTE?
O QUE OUVE?
O QUE VÊ?
O QUE FALA E FAZ?
SUAS DORES
SUAS NECESSIDADES
Não entende a diversidade de produtos no mercado, não obtém respostas das equipes de atendimento, ansiedade pelas plantas que morrem.
Produtos mais inteligentes, com método de uso mais prático, canal de orientação customizado, dicas práticas, embalagens de leitura mais fácil, mais conveniência de compra de produtos.
Você pode aplicar o modelo de analise acima para o novo consumidor de plantas envasadas (seu futuro cliente).
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O passo seguinte é tentar antecipar quais as ameaças que nos afetarão e apontar caminhos sobre como iremos lidar com as mesmas
OS NOSSOS DESAFIOS NO NEGÓCIO HOJE • Guerra de preços – supermercados, produtores, informais. • Guerra de custos – custos fixos que obrigam a vender a qualquer custo. • Guerra de atenção – é muita coisa chamando a atenção do cliente e não conseguimos fideliza-lo. • Guerra de urgências – os fatores acima afetam a todos e com isso não conseguimos parcerias sustentáveis, mem com fornecedores, nem com outras lojas, nem no setor e nem com ninguém. Conscientize-se de que sua estratégia tem que ser a soma do acolhimento no atendimento presencial + a sintonia no relacionamento dia mídias sociais:
SINTONIA COM SEU PÚBLICO • A venda começa antes da venda... • Sua projeção de negócios está diretamente ligada ao volume de interações que você consegue fazer com seu público. • As pessoas esperam que sua loja seja mais do que vendas. Eles querem que você faça diferença na vida delas. Isso se faz dando informações, aconselhando sobre consumo, mostrando benefícios e mostrando como elas podem ser mais felizes. • Isso envolve envio de conteúdos relevantes (moedas sociais), micro eventos exclusivos, ações de responsabilidade social. Fonte – Pedro Superti
LISTA DE AÇÕES PARA PLANO DE MARKETING NO GARDEN CENTER
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Cenografia da loja – a loja deve ter um layout que convide para exploração, criando fluxo para todos os pontos internos, com boa iluminação, boa visão de profundidade, boa sinalização visual, som ambiente, eventualmente uma cascata interna, se possível um ponto de Coffee e ainda um local para pequenos eventos.
Evite esses erros – produtos altos no centro da loja e corredores apertados.
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Avalie a oportunidade de criar “corners” para determinados itens com uma exposição diferenciada para agregar valor.
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O meio da loja deve ser “baixo” - permitindo a visão de profundidade e “colorido” para gerar uma boa primeira impressão. A eventual perda de produtos floridos na exposição deve ser encarada como “despesa de marketing” (pois elas criam o ambiente calmo, diferenciado e desejado por nossos clientes alvo).
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Fazer uma agenda de promoções de responsabilidade social (ao menos 2X ao ano).
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A frente da loja ou em local ao fundo é recomendado um ponto de FOTOTOUR pois hoje as pessoas vivem em função de suas mídias sociais e proporcionar fotos que gerem comentários é um objeto de desejo que atrai fluxo.
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Avalie a oportunidade de conexão com o segmento de PET SHOP.
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A fachada da loja deve ser SULTUOSA (mas não cara) para gerar boca a boca e curiosidade.
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Avalie a oportunidade para conexão com o segmento de horticultura.
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Ter uma agenda de micro eventos semanais (fornecer entretenimento e criar uma experiencia única de consumo): • Campanhas comunitárias social • Gerar empregos locais • Dar credito (antiga caderneta) • Criar ações de lazer de final de semana • ATENDIMENTO ACOLHEDOR • Voucher de desconto para compras antecipadas ou cartões presente • Estimular o home Gardening e a horticultura como hobby anti estresse • Criar cursos e material em vídeo para ensinar o consumidor a ter plantas
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Ter presença digital – alimentar diariamente suas mídias sociais, com conteúdo relevantes e que gerem engajamentos. Trabalhar com brindes digitais, para gerar cadastros dos seguidores.
• Ter serviço de apoio e assistência técnica ao consumidor • Parceria com fornecedores para micro-eventos de flores
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• Programa de fidelidade “informal”
a. Vaso de presente na data de aniversario
• Parcerias multivarejo para criar benefícios aos clientes
Trabalhar com o mailing cadastrado (que será obtido através das mídias sociais e através das vendas presenciais na loja): b. Comunicar os eventos
• Oferta do dia (todo-dia) • Centro de noticias e serviços do bairro
c. Fazer E-mail marketing e ações de promoção de vendas
• Apoie e faça você mesmo e venda kits (ARRANJOS, TERRÁRIOS, KOKEDAMAS, QUADROS VERDES, etc.)
d. Criar programa de fidelização (com bônus por compras acumuladas)
• Planejar evento para a CHEGADA DA PRIMAVERA - VIVA A VIDA!
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Fazer exposições e semanas temáticas, ao menos em cada entrada de estação do ano.
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Avaliar a possibilidade de criar uma ação de CAFÉ COLONIAL aos domingos de manha.
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Trabalhar com cupom promocional para as segundas e terças-feiras.
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• Fazer e premiar concurso de jardins dentro das casas
• A próxima fase do consumo será de produtos “eu mereço” (de maior valor)
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Interagir com pessoas que caminham na região (oferecer cortesia – SUCO VERDE).
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Realizar mensalmente curso de horta caseira.
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Promover ação de inauguração!
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JARDINAGEM NAS MÍDIAS PERFIS E TENDÊNCIAS DE CONSUMO
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JARDINAGEM NAS MÍDIAS Confira algumas matérias que saíram na mídia sobre o aumento do interesse pela jardinagem durante a pandemia:
LARES MAIS VERDES: INTERESSE POR JARDINAGEM E CULTIVO DE HORTAS CRESCE NA PANDEMIA Saudade do verde, tédio e busca por alimentação saudável estimulam a busca de conhecimento por plantas e hortaliças.
— Muitas pessoas não tinham nenhuma planta e, durante a quarentena, começaram querer. Acho que, trancadas em casa, sentem falta do verde. Comecei a investir nisso e buscar um estoque mais diversificado — conta a proprietária da Floricultura Victória. Samambaias, jiboias, peperômias e costelasde-adão viraram as mais pedidas da casa, que também ampliou o atendimento via redes sociais e passou a fazer tele entrega. Para cativar a clientela, Mariana dá dicas de cuidados e usa o perfil da loja no Instagram para postar novidades. O movimento que seu empreendimento vê se intensificar com o confinamento vem na esteira de outro, que cresce entre os millenials. Estilo de decoração que privilegia plantas, o chamado urban jungle (floresta urbana, em tradução literal) já fazia sucesso no Instagram — o movimento liderado por Igor Josifovic e Judith de Graaff resultou no livro Urban Jungle: Living and Styling with Plants.
Mesmo as almas mais urbanas tiveram tempo de sentir falta das árvores nos últimos meses. Com menos idas à rua, além de parques e praças fechados em razão do distanciamento social, muita gente que vive na cidade perdeu o pouco contato que tinha com a natureza durante o confinamento. Mas há quem tenha reagido, buscando, a sua maneira, levar um pouco de verde para dentro de casa. O desejo de estar mais perto de plantas já se reflete nas vendas de algumas lojas do setor em Porto Alegre. Proprietária de uma floricultura na Zona Norte, Mariana Giustina percebeu uma mudança no perfil de clientes e produtos desde o começo da pandemia. O local, que atua há quase uma década focado em paisagismo, viu crescer a busca por plantas para ambientes internos.
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Mas a busca por likes não é o único combustível dos jardineiros do confinamento. Com mais tempo em casa, a preocupação com uma alimentação saudável também serviu para impulsionar guris de apartamento a colocarem a mão na terra. Afinal, há melhor forma de conhecer a procedência de um alimento do que plantando ele em casa? O sonho da horta própria movimentou a rotina de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nos últimos meses. Uma edição virtual de um curso
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gratuito de hortas para pequenos espaços ministrado por funcionários do órgão, vinculado ao Ministério da Agricultura, teve mais de oito mil inscritos na primeira edição, em abril. A segunda turma, no começo de maio, atingiu 10 mil alunos. — A gente imaginou que teria uma demanda grande, porque o livro sobre isso está entre os mais baixados do nosso site. Hoje a exigência do consumidor por uma alimentação saudável está aumentando, e colher o que produz é uma coisa que encanta as pessoas — conta a bióloga Lenita Haber, analista de transferência de tecnologia da Embrapa Hortaliças. Mais do que matar a saudade do mato, ganhar atenção nas redes sociais ou melhorar a alimentação, estudos indicam que interagir com plantas e vegetais também tem efeito terapêutico, e pode ajudar a lidar com a ansiedade — nada mais conveniente em tempos em que esse sentimento se tornou onipresente.
resolveram aproveitar o tempo estendido em casa para mudar os móveis de lugar e redecorar o apartamento. A busca por objetos que trouxessem um pouco de natureza para dentro de casa, onde agora a dupla passa a maior parte do tempo, levou-a a uma nova e ousada tentativa. Depois de descobrir pela internet uma floricultura, decidiu comprar três mudas. — Eu liguei para a aloja e a menina me orientou, indicou as melhores espécies para cultivar e deu dicas de como cuidar — recorda.
Segundo a psicanalista e professora do curso de psicologia da Unisinos Luciane Slomka, conectar-se com outras formas de vida pode, ainda, trazer uma perspectiva mais positiva em um momento de vulnerabilidade.
Ao final de algumas semanas, duas das três plantas seguiam firmes na sala do apartamento, na Cidade Baixa. Empolgada com o novo hobby, foi aumentando a coleção que, até a entrevista, somava 22 exemplares.
— Estamos cercados por um sentimento de morte, de incerteza, de finitude. As pessoas se sentem impotentes. Ser capaz de fazer algo nascer e ver que o cuidado ativo gera vida pode ajudar psicologicamente — diz.
Até o bidê do banheiro virou suporte para plantas — recebeu alguns lírios da paz. O envolvimento é tamanho que exemplares foram batizados: chamou a samambaia de Sandra, e o cactos, de Severino. Compartilha o sucesso do trabalho com os amigos através do Instagram, onde posta fotos das novas habitantes do apartamento.
Conheça três histórias de quem aproveitou o distanciamento social para se aventurar no mundo da jardinagem:
SELVA NO APARTAMENTO Cuidar de plantas era um estigma para a analista de serviços Denize Maia, 38 anos, até pouco mais de um mês atrás. Ela não só não tinha prática, como carregava o trauma de ter matado todas as espécies que tentou cultivar até então. O jogo virou quando, distanciamento, ela e
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no começo do o companheiro
Os cuidados com a pequena “selva”, como refere-se ao ambiente, viraram entretenimento contra o tédio do distanciamento e despertaram sua curiosidade para além dos cômodos de casa. — Agora meu namorado me chama de “Maria Macega”, porque já saio na rua olhando para as plantas e pensando no que pode virar uma muda. Até vídeos de adubação estou assistindo — conta a analista de sistemas, que também passou a trocar mudas com os vizinhos.
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PLANTAR PARA NÃO SURTAR
EXPERIMENTAÇÕES NO JARDIM
Em um vídeo bem-humorado enviado à mãe há cerca de três semanas, o esteticista Gabriel Sturza, 22 anos, gabava-se dos bons resultados de um projeto iniciado durante o distanciamento social:
— Então tá, dona Ana, morra de inveja: olha o tamanho dessa couve crescendo, minha ora pronobis cheia de pezinhos, minha salsinha e meu temperinho crescendo, meu tomate não morreu, meus alfaces vingando… Segura essa, dona Ana — dizia, enquanto exibia a horta improvisada em uma pequena área externa do apartamento onde mora no bairro Menino Deus. Foi com a mãe, natural de Uruguaiana, que Gabriel aprendeu a gostar de plantas e a cultivar algumas delas. A suspensão das atividades da clínica estética em que trabalha, que o obrigou a passar mais tempo em casa, foi o empurrão que faltava para começar a plantar chás, temperos e hortaliças. — Quem tem uma vida ativa surta de ficar em casa —observa. Com alguns pallets sobrando, construiu uma estrutura vertical para pendurar vasos, enquanto pequenas jardineiras plásticas acomodaram mudas de alface, rúculas, salsa e cebolinha. Para a sua surpresa, tudo vingou na primeira tentativa. Agora, passa cerca de uma hora por dia envolvido com os vegetais, que fotografa de tempos em tempos, para monitorar a evolução. Quando tem dúvidas, recorre à internet ou à sabedoria materna. Não esconde o orgulho do trabalho, que também ganhou uma dimensão terapêutica: —Antes, se eu queria fazer um chá, ia no mercado comprar. Agora vou ali, pego umas folhas e está pronto. Tem de ter paciência, porque não é de um dia para o outro. Mas me acalma mexer com a terra. É recompensador ver como cresceu e está bonito.
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Plantar ervas e temperos era um sonho de antigo de Christiane Ávila e do marido, Jefferson Rosa, que, por falta de tempo, não conseguiam tirar do papel. Até que, em uma das primeiras idas à feira durante a pandemia de corona vírus, o assunto voltou à pauta do casal. — Para fazer essas coisas, tem de ter tempo, né. Tinha uma pessoa vendendo mudas de tempero. Compramos, uma, tiramos um pedaço do gramado no fundos de casa e plantamos ali — recorda. Sem conhecimentos prévios sobre o assunto, os dois resolveram agir. Plantaram algumas mudas no pátio, regaram e esperaram ver brotar. De cara, tiveram de lidar com a primeira baixa: sem profundidade para se desenvolver, o alecrim secou. Fizeram novas investidas, pedindo dicas ao vendedor, e agora comemoram o desenvolvimento do novo tempero, além de orégano, salsa, cebolinha, pimenta e pimentão. As ervas, inclusive, já ganharam lugar na cozinha de casa. Enquanto algumas são usadas em molhos e outras preparações, outras são usadas para agregar novos aromas ao chimarrão. O casal, que também fez uma composteira caseira para descartar cascas de frutas, legumes e verduras — seu substrato serve como adubo —, se reveza nos cuidados com as plantas. Já fazem planos para ampliar a horta, e mantê-la saudável quando ambos, que estão em home office, retomarem as atividades fora de casa. — Não vamos estar em casa o dia todo, mas vamos cuidar. Para mim, é uma distração. É como um filhote. Tu coloca tua energia ali, e, quando vê, a coisa está brotando e crescendo — diz Christiane. FONTE - https://gauchazh.clicrbs.com.br/fique-bem/noticia/2020/05/ lares-mais-verdes-interesse-por-jardinagem-e-cultivo-de-hortascresce-na-pandemia-cka8hwjjm00e2015nkb2a6ehx.html
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TENDÊNCIAS DE JARDINAGEM Confira matérias que relacionam a jardinagem ao bem-estar e qualidade de vida:
jardinagem pode fornecer os benefícios saudáveis de frutas e vegetais frescos, promover a atividade física e melhorar o bem-estar emocional, o que pode reforçar esse comportamento saudável”.
PESQUISADORES DIZEM QUE JARDINAGEM PRODUZ BEM-ESTAR SEMELHANTE A JANTAR FORA OU ANDAR DE BICICLETA O Instituto Ambiental de Princeton observa que mulheres e pessoas com as menores rendas são as mais felizes graças à jardinagem.
Pesquisadores do Princeton Environmental Institute afirmam em um estudo que a jardinagem em casa produz um nível de bem-estar emocional (ou felicidade) semelhante ao causado por atividades como andar de bicicleta, caminhar ou jantar fora. Os resultados sugerem que as hortas domésticas podem ser essenciais para proporcionar segurança alimentar nas áreas urbanas e tornar as cidades mais sustentáveis e habitáveis. O estudo publicado na revista Landscape and Urban Planning, aponta entre algumas conclusões que a jardinagem doméstica foi a única atividade dos 15 estudados para as quais mulheres e pessoas com baixa renda demonstraram maior bemestar emocional do que homens e participantes de renda média e alta, respectivamente. Além disso, não havia diferenças no nível de bem-estar se as pessoas executassem essa tarefa sozinhas ou na empresa, embora aqueles que mantinham hortaliças apresentassem um nível mais alto de bem-estar emocional médio do que as pessoas que trabalhavam em jardins ornamentais. “Isso tem implicações para a equidade no planejamento de ações alimentares, considerando que pessoas com renda mais baixa tendem a ter menos acesso a opções de alimentos saudáveis”, diz Anu Ramaswami, um dos pesquisadores. “A
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370 pessoas na área metropolitana de MinneapolisSt. participaram do estudo. Paul, que usou um aplicativo móvel chamado Daynamica para relatar seu bem-estar emocional enquanto participava de qualquer uma das 15 atividades diárias. Os autores desta pesquisa apontam que 31% do total de participantes se dedicaram à jardinagem em casa por aproximadamente 90 minutos por semana, em média, em comparação com 19% que se dedicaram ao ciclismo (uma média de 30 minutos por semana). ) e 85% que caminharam (em média uma hora e 40 minutos por semana). “Muito mais pessoas do que pensamos jardim em casa e parece estar associado a níveis mais altos de felicidade, como caminhar e andar de bicicleta”, diz Ramaswami. “Na dinâmica de tornar as cidades mais habitáveis, a jardinagem pode ser uma grande parte da melhoria da qualidade de vida”. Altos níveis de bem-estar, acreditam os pesquisadores, podem estar associados à produção do próprio alimento. Algumas cidades realizaram projetos-piloto de jardinagem em casa com resultados promissores. Por exemplo, um projeto no Conservatório e Jardim Botânico de Phipps em Pittsburgh forneceu aos participantes materiais e treinamento para iniciar um jardim doméstico. Em 2017, três anos após o início do projeto, 70% dos participantes ainda estavam jardinando ativamente. Os pesquisadores do atual estudo planejam replicar esse trabalho entre os jardineiros da comunidade para comparar o benefício emocional das hortas domésticas versus as hortas comunitárias, disse Ramaswami. Esses resultados serão importantes para o planejamento de ações alimentares em cidades como Minneapolis, onde Ramaswami tem um projeto em andamento com membros e organizações da comunidade, bem como com a cidade de Minneapolis, para desenvolver um plano de ação alimentar. 06/01/2020 Autor: Guia Verde
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URBAN JUNGLE: A TENDÊNCIA DO VERDE DENTRO DAS RESIDÊNCIAS Estar imerso em um ambiente repleto de verde é um dos objetivos da urban jungle, estilo de decoração de interior que privilegia o contato total do homem com a natureza.
O conceito é para todos, mas para vivenciar esse universo de possibilidades com o verde em perfeita harmonia, é preciso seguir três passos. Primeiro, estar aberto a novas ideias e sair da zona de conforto. Segundo estar disposto a colocar a criatividade para fora, sem medo de ser feliz. E, terceiro, gostar de cuidar e se relacionar com as plantas. Porque criar um espaço único e original dentro da sua residência depende de um excelente profissional, mas também depende de você! Os benefícios da urban jungle no paisagismo
Residências recheadas e coloridas de verde, com plantas de diferentes tamanhos, espécies e alocadas em lugares variados. Assim pode ser definido o urban jungle, conceito muito em alta hoje em dia, sobretudo entre a geração de jovens adultos que conquistaram seus espaços. É como imaginar um ambiente externo, repleto de elementos da natureza, e levá-lo para dentro de casa.
Nunca é demais recordar: além de deixar as residências com um visual aconchegante e carregado de simpatia e beleza, as plantas exercem um poder magnífico em nossas vidas, altamente positivo. Entre os benefícios estão a melhora na disposição, aumento da felicidade, e percepção das sensações de paz, calma e tranquilidade. Na prática, o verde também purifica o ar do entorno e minimiza a incidência de ruídos exagerados e, evidentemente, indesejados. Ou seja, a tendência urban jungle oferece, além de estética, mais qualidade de vida, conforto, saúde e bem-estar às pessoas.
A premissa básica desse estilo peculiar de decoração de ambientes, bastante ousado por sinal, é resgatar a natureza para dentro do cotidiano, sem comedimento. Optar por esse caminho é, de certo modo, permitir-se estar conectado ao verde em todo tempo, sem restrições. Por isso, a urban jungle é super adequada aos que vivem em cidades grandes, as chamadas selvas de pedras. Claro que essa tendência caiu no gosto das pessoas que prezam pelo contato constante com o verde, que reciclam o lixo, alimenta-se com orgânicos, estão ligadas com causas ambientais e sustentáveis. Mas, não somente a eles. Gostar de estar em contato com a natureza e interagir com ela são pré-requisitos mais do que suficientes. É por isso que a urban jungle não se trata de um mero modismo e, portanto, algo passageiro.
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Existem muitas formas de aplicar o urban jungle em seu lar, seja casa ou apartamento, espaçoso ou pequeno. Vamos compartilhar algumas possibilidades para inspirar você a seguir em frente nessa jornada.
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HOME GARDENING: Por que nos voltamos para as plantas quando estamos estressados.
de um extravagante jardim de flores tarde da noite, depois de terminar dias brutais de trabalho de campo. Quando criança, ela se perguntava por que alguém voluntariamente acrescentaria mais uma tarefa a uma vida tão difícil. Mais tarde, Walker entendeu que a jardinagem não era apenas outra forma de trabalho; foi um ato de expressão artística. Particularmente para as mulheres negras relegadas aos empregos menos desejáveis da sociedade, a jardinagem ofereceu a chance de remodelar um pequeno pedaço do mundo, como disse Walker, na “imagem pessoal da Beleza”.
A pandemia de corona vírus desencadeou um boom global de jardinagem. Nos primeiros dias do bloqueio, os fornecedores de sementes estavam sem estoque e relataram uma demanda “sem precedentes”. Nos EUA, a tendência foi comparada à jardinagem vitoriosa da Segunda Guerra Mundial , quando os americanos cultivavam comida em casa para apoiar o esforço de guerra e alimentar suas famílias. A analogia é certamente conveniente. Mas revela apenas uma parte de uma história muito maior sobre o porquê das pessoas cultivarem jardins em tempos difíceis. Os americanos há muito tempo se voltam para o solo em momentos de agitação para gerenciar ansiedades e imaginar alternativas.
Isso não quer dizer que a comida seja sempre um fator secundário nas paixões da jardinagem. A culinária de conveniência na década de 1950 gerou sua própria geração de produtores caseiros e movimentos de volta à terra se rebelando contra uma dieta de meados do século, agora famosa por saladas de mingau de gelatina, salgadinhos de comida enlatada, jantar na TV e Tang. Para os cultivadores da era do milênio, os jardins responderam aos anseios de comunidade e inclusão, especialmente entre grupos marginalizados . Imigrantes e moradores da cidade sem acesso a espaços verdes e produtos frescos adotaram a “jardinagem de guerrilha” em terrenos baldios para revitalizar suas comunidades.
Esses motivos variaram ao longo do tempo, à medida que os produtores respondem a diferentes circunstâncias históricas. Hoje, o que leva as pessoas a cuidar do jardim pode não ser o medo da fome, mas a fome de contato físico, a esperança pela resiliência da natureza e o desejo de se envolver em um trabalho real.
POR QUE OS AMERICANOS JARDINAM Antes da industrialização, a maioria dos americanos era agricultora e consideraria estranho cultivar alimentos como atividade de lazer. Mas, quando se mudaram para as cidades e subúrbios para assumir empregos em fábricas e escritórios, voltar para casa para se arrumar nas camas de batata de alguém assumiu uma espécie de novidade. A jardinagem também apelou à nostalgia pela passagem da vida agrícola tradicional. Para os americanos negros negados a oportunidade de abandonar o trabalho de subsistência, a jardinagem da época de Jim Crow refletia um conjunto diferente de desejos. Em seu ensaio “Em busca dos jardins de nossas mães”, Alice Walker lembra-se de sua mãe cuidando
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Em 2011, Ron Finley - um morador de South Central LA e auto identificado “gangsta gardener” - foi até ameaçado de prisão por instalar hortas nas calçadas. Tais apropriações de espaço público para uso da comunidade são frequentemente vistas como ameaças às estruturas de poder existentes. Além disso, muitas pessoas não conseguem entender a ideia de que alguém passaria algum tempo cultivando um jardim, mas não colheria todas as recompensas. Quando os repórteres perguntaram a Finley se ele estava preocupado que as pessoas roubassem a comida, ele respondeu: “Não, eu não tenho medo que eles roubem, é por isso que está na rua!”
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JARDINAGEM NA ERA DAS TELAS Desde que o bloqueio começou, vi minha irmã Amanda Fritzsche transformar seu quintal abandonado em Cayucos, Califórnia, em um santuário em flor. Ela também fez exercícios com o Zoom, trabalhou na Netflix e entrou no happy hour online. Mas à medida que as semanas se prolongam por meses, ela parece ter menos energia para esses encontros virtuais.
continuou apontando um benefício importante de seu jardim: “O jardineiro nunca tem um objetivo, um cronograma, uma missão”. Como a automação e os melhores algoritmos tornam obsoletas as formas de trabalho, esse anseio por objetivos ganha especial urgência. Os jardins lembram que existem limites para o que pode ser feito sem presença física. Tal como acontece com apertos de mão e abraços, não se pode jardinar através de uma tela. Você pode adquirir habilidades no YouTube, mas, como o ícone de jardinagem Russell Page escreveu uma vez, a verdadeira experiência vem do manejo direto das plantas, “conhecer seus gostos e desgostos pelo cheiro e pelo toque. O ‘aprendizado de livros’ me deu informações”, explicou ele, “mas apenas o contato físico pode dar uma verdadeira… compreensão de um organismo vivo”.
PREENCHENDO O VAZIO Jardinagem, por outro lado, superou sua vida. As plantações que começaram nos fundos se expandiram pela lateral da casa, e as sessões de jardinagem se estenderam mais tarde, à noite, quando ela às vezes trabalha com farol. Quando perguntei sobre sua nova obsessão, Amanda continuou retornando ao seu desconforto com o tempo de exibição. Ela me disse que as sessões virtuais deram um impulso momentâneo, mas “sempre falta algo ... um sentimento de vazio quando você se desconecta”. Muitos provavelmente podem sentir o que está faltando. É a presença física de outras pessoas e a oportunidade de usar nosso corpo de maneiras que importam. É o mesmo desejo da comunidade que enche as cafeterias de colegas de trabalho e estúdios de ioga com o calor de outros corpos. É a eletricidade da multidão em um show, os alunos sussurrando atrás de você na aula. E assim, se o novo corona vírus ressalta uma era de distanciamento, a jardinagem surge como um antídoto, estendendo a promessa de contato com algo real. Minha irmã também falou sobre isso: como a jardinagem atraía todo o corpo, citando prazeres sensoriais como “ouvir pássaros cantando e insetos, provar ervas, cheiro de terra e flores, sol quente e dor satisfatória”. Embora o mundo virtual possa ter sua própria capacidade de absorver a atenção, ele não é imersivo da maneira que a jardinagem pode ser. Mas nesta temporada, a jardinagem é mais do que atividade física por causa da atividade. Robin Wallace, proprietária de uma empresa de produção de fotos em Camarillo, Califórnia, observou como o bloqueio tornou sua identidade profissional “repentinamente irrelevante” como trabalhadora “não essencial”. Ela
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A observação de Page sugere uma razão final pela qual a pandemia de corona vírus provocou uma enxurrada de jardinagem. Nossa era é de profunda solidão, e a proliferação de dispositivos digitais é apenas uma das causas. Esse vazio também procede da impressionante retirada da natureza, um processo em andamento bem antes do vício em telas. As pessoas que atingiram a maioridade durante a pandemia do COVID-19 já testemunharam oceanos morrerem e geleiras desaparecerem, observaram a Austrália e a Amazônia queimarem e lamentaram a surpreendente perda da vida selvagem global. Talvez isso explique por que as histórias de “retorno” da natureza estão surgindo continuamente ao lado dessas manchetes de jardinagem. Torcemos por imagens de animais recuperando espaços abandonados e pássaros enchendo o céu sem poluição. Algumas dessas contas são confiáveis, outras duvidosas. O que importa, eu acho, é que eles oferecem um vislumbre do mundo como gostaríamos que fosse: em um tempo de imenso sofrimento e colapso climático, estamos desesperados por sinais de resiliência da vida. Minha conversa final com Wallace deu uma pista de como esse desejo também está alimentando a mania da jardinagem de hoje. Ela ficou maravilhada com a forma como a vida no jardim continua “brotando em nossa ausência, ou mesmo por causa de nossa ausência”. Então ela fechou com uma visão ao mesmo tempo “libertadora” e “humilhante”, que toca em esperanças que vão muito além dos quintais do país: “Não importa o que façamos, ou como a teleconferência seja realizada, o jardim continuará, conosco ou sem nós.” Este artigo foi publicado originalmente na The Conversation por Jennifer Atkinson .
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O HYGGE, UM ESTILO DE VIDA Estilo de vida surgido da Escandinávia que voltou à moda depois que a Noruega foi considerada pela ONU o país mais feliz do mundo.
VEJA 7 FORMAS DE ADERIR AO ESTILO DE VIDA HYGGE Ver TV sozinho debaixo do edredom, fazer você mesmo pequenos reparos em casa, incrementar a área de lazer ou cozinhar. Se para cada um a felicidade tem nome diferente, há elementos em comum ao estilo de vida hygge.
1-Crie ambientes acolhedores É muito importante cercar-se do que se gosta, mas alguns truques ajudam a criar seu refúgio de bemestar.
Basicamente o hygge é uma forma de se divertir e ser feliz entre a família e os amigos em casa, com elementos que aquecem a alma. Por isso, pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes.
Móveis confortáveis, espaços que abraçam e convidam podem ser gerados com muita madeira, um material que “aquece” os ambientes e dá a sensação de aconchego.
A questão é criar situações em que o relaxamento e a plenitude sejam favorecidas – o que pode ter significados diferentes para cada um. Conheça mais sobre o hygge e veja como levar essa ideia para a sua vida.
Aposte em painéis, guarda-corpos e decks de madeira com almofadas fartas, móveis generosos, folhagens e flores e velas – mesmo durante o dia.
ENTENDA O PRINCÍPIO DO HYGGE
Abrir a casa apenas para os amigos do coração, valorize quem faz diferença e cerque-se de pessoas que agregam valor à sua vida.
Apesar de o significado do hygge poder ser bastante individual, é interessante compreender o contexto em que o conceito foi criado.
2-Tenha quem se gosta por perto
Imagine um país com apenas quatro horas de sol por dia durante o inverno, o que faz com que a maioria da população passe muito tempo dentro de casa. Hoje, com a necessidade de distanciamento social por causa da pandemia, fica mais fácil para nós, habitantes dos trópicos, o compreender o tipo de ansiedade que pode ser gerada em situações assim. Dessa forma, o hygge surgiu como um antídoto a esse sentimento, com ênfase na comunhão, no bem-estar e na igualdade de forma a criar benefícios reais e tangíveis para todos. Então, basicamente, o hygge busca traduzir em elementos o que cada um considera felicidade. O conceito é tão interessante que a Unesco já considera transformar o hygge em herança cultural intangível dinamarquesa – assim como já o são a cultura cervejeira da Bélgica e a yoga na Índia.
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Deixe a convivência com pessoas negativas para fora de casa, crie seu refúgio de paz com quem tem afinidade. A conexão é muito importante no conceito hygge – seja pessoalmente, seja através da tecnologia. Seja como for, não se isole: crie formas de conversar com quem gosta de trocar ideias e sentimentos, mesmo à distância.
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3-Invista no comfort food Vários dados mostram que nunca se cozinhou tanto quanto nessa pandemia. Além de uma distração, cozinhar é um ato de carinho, amor e cumplicidade.
Seja uma xícara de chá, um bolo no final da tarde ou experimentar uma receita de pão ou um prato elaborado para o final de semana, invista no comfort food. Fazer seu próprio alimento, com ingredientes saudáveis e fresquinhos faz parte do hygge. Cultive uma horta caseira no jardim vertical, no quintal ao lado do pergolado ou um pequeno pomar.
4-Faça uma decoração sentimental Use objetos que falam à alma, que têm história. Faça uma decoração com o sentimento, deixando de lado o que é supérfluo e impessoal. Leve para perto móveis de família, elementos que resgatam a sensação de acolhimento.
6-Use roupas confortáveis Faça um teste. Abra o armário e conte: quantas roupas você tem de ficar em casa? O chamado homewear ou loungewear é uma grande tendência, capaz de reconectar você com você mesmo. A casa é o único lugar em que todos somos totalmente autênticos, usando o que gosta e fazendo o que quer. Então seja assim também nas roupas. Isso não significa se fantasiar de mendigo – a não ser que seja o que te faz feliz. O importante é usar roupas confortáveis, com o seu estilo e o seu jeito de ser. Loungewear também é hygge.
7-Valorize as áreas externas O hygge decor nasceu na Dinamarca, por isso originalmente foi criado para valorizar aos ambientes internos. No entanto, o conceito pode perfeitamente bem ser adaptado à realidade brasileira, onde a vida ao ar livre é sinônimo de saúde física e mental.
5-Reserve um tempo para si mesmo Tenha um espaço que seja seu, reserve horas para fazer o que quiser e o que mais gosta. O hygge é a transmutação da felicidade, valorizar a si mesmo fazendo-se feliz. Encontre o que te traz prazer, o que o faz rir sozinho. Cuide-se mais: medite, cuide da pele, dos cabelos, leve mais bemestar ao seu dia a dia reservando momentos só para você descobrir seu hygge. Entrar em contato consigo mesmo é fundamental para o despertar a felicidade.
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Por isso, invista na valorização do hygge decor na sua área externa, seja uma varanda, uma sacada, um terraço, um quintal ou uma área de lazer privativa. Coloque móveis confortáveis, torne o piso agradável ao toque dos pés descalços com um deck de madeira, pendure vasos de plantas em painéis, invista no seu aconchego para pegar sol ou ver as estrelas. Não esqueça: ser hygge é buscar a felicidade, em todos os momentos em casa. Fonte – www.cobrire.com.br
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CONHEÇA O SITE WWW.NEGOCIOSCOMFLORES.COM.BR Trabalho há 30 anos no mercado de flores. Comecei em 1990 quando foi montada uma equipe executiva para implantar o sistema VEILING na Holambra. De lá para cá, implantei a área de marketing na Cooperativa Holambra, criei o Enflor, cuidei da Expoflora e escrevi mais de 20 livros Em 2004 criei esse site que pretendia ser o endereço de conteúdo mais relevante para o mercado profissional. Depois de muito anos, é um orgulho ver que ele ajuda muitas pessoas que querem entrar ou que já estão no ramo. Durante a pandemia, produzimos muitos vídeos analisando os impactos e as alternativas que estavam à disposição dos produtores, dos Gardens, dos floristas e dos decoradores (você pode ver esses vídeos lá). O mercado de plantas em vaso é um nicho privilegiado, dentro do caos que vivemos. As pessoas querem plantas para recuperar seu equilíbrio e para fazer atividades desestressantes. Os CENTROS DE JARDINAGEM, os GARDEN CENTERS e outros modelos podem fazer essa entrega. Aquele que fizer isso melhor, terá um horizonte maior de faturamento, e logo, crescimento. Das cinzas causadas pela pandemia vão surgir negocios mais fortes e duradouros, e você pode ser um deles! Conte comigo!
BIBLIOGRAFIA
SAIBA MAIS ASSINANDO
MENTORIA DE NEGÓCIOS AUGUSTO AKI
www.negocioscomflores.com.br
https://gauchazh.clicrbs.com.br/fique-bem/noticia/2020/05/lares-maisverdes-interesse-por-jardinagem-e-cultivo-de-hortas-cresce-na-pandemiacka8hwjjm00e2015nkb2a6ehx.html www.nurserymanagement.com Florinbusiness – Internacional newsletter https://www.guiaverde.com/autores/ https://theconversation.com/us www.negocioscomflores.com.br https://www.elledecoration.co.uk/inspiration/a33217337/4-of-the-hottestnew-garden-designers-to-know/ WWW.NURSERYMANAGEMENT.COM www.flowerbusiness.com www.verticalgarden.com www.cobrire.com.br https://www.houseandgarden.co.uk/article/the-well-gardened-mind
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Versão 1: Junho de 2021
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