velvet carpet
fragmentos de textos produzidos durante as residências de criação de velvet carpet e desenho de jorge queijo espalhados por carolina martins
pertencer ao som que vem
ĂŞtre le mouvement
traits de lumière qui révèlent l’espace
the body arrives the body arrives the body arrives the body arrives
the body arrives
the body arrives
en la vibraciรณn el espacio se abre eje sobre eje
a vessel
le dÊsir l’architecture
tout est g r
a v
i
t
a
t
i o
n
n
l e
open
receptacles
establishing
ground ground ground ground
ĂŞtre conscient
et dĂŠcouvrir
l’expÊrience de la connaissance intime
tecer partĂculas
tecer a criação
enlaçar directrizes sem fim
na sombra que nĂŁo se ouve
respirar noutra lĂngua
como habilidade perifĂŠrica
com a voz
em
suspenso
a transportar uma figura um intruso do movimento sonoro que gravita entre um e outro corpo
a pulsação a colidir
com vestígios anexos
a dissipar o som que leva dentro
voltar a ser humano
FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA direcção artística: Pedro Prazeres composição sonora: Jorge Queijo vídeo-instalação: Sofia Marques Ferreira composição textual: Carolina Martins projecção: Martins Ratniks interpretação: Julen Barrenengoa, Pedro Prazeres, Jorge Queijo, Sofia Marques Ferreira, Carolina Martins olhar externo: Berrak Yedek e Fabrice Ramalingom direcção técnica: Bruno Santos apoio financeiro: Câmara Municipal do Porto (no âmbito do projecto Criatório), Fundação GDA. produção: Sekoia – Artes Performativas (PT) apoio à produção Heurtebise (PT), Companhia Instável (PT), Borboletas (FR), Maus Hábitos (PT) apoio à criação: Mira Artes Performativas (PT), EIRA (PT), gnration (PT), Companhia Instável (PT), Centro Cultural do Cartaxo (PT), Armazém 22 (PT), ICI Centro Coreográfico Nacional de Montpellier / Christian Rizzo (FR)
VELVET CARPET é um objecto em constante
reconfiguração. É início e fim, uma e outra vez, tecendo e mudando e repetindo e mudando e repetindo. É um lugar que perde e ganha a sua origem, enquanto dela se desloca para com ela se relacionar; um lugar de reunião e comunhão consciente e inconsciente partilhado por estranhos e não-estranhos; um nódulo não comunicacional que, paradoxalmente, comunica através de elementos (in)visíveis. Por meio de frequências sonoras, movimentos corporais e vídeo, Velvet Carpet enlaça passado e futuro com o aqui e agora, transformando-se numa paisagem flutuante que revela a matéria imaterial que nos rodeia - o etéreo através de frequências que reverberam no público.
velvet carpet estreou a 28 de março de 2019 às 19h no ateneu comercial do porto no âmbito do festival vivarium
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