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Terapia Familiar - Uma Intervenção na Alienação Parental

A TERAPIA FAMILIAR UMA INTERVENÇÃO NA ALIENAÇÃO PARENTAL

Dra. Ana Catarina Ribeiro Psicóloga

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Quando falamos em terapia, falamos de ajuda, construção, desenvolvimento…de laços, de relações, de competências da própria família. Por vezes as competências estão lá mas é necessário ativá-las para que a família consiga resolver os seus problemas! E o terapeuta faz isto mesmo, mostra à família as suas competências, orienta, ajuda a promover a mudança.

A terapia familiar é de extrema importância quando existem relações patológicas no seio de uma família. E no caso da alienação parental a Terapia Familiar é fulcral. Se eu vou ao médico quando estou doente, vou ao terapeuta familiar quando a minha família está com uma doença relacional, não há mal nenhum nisso, bem pelo contrário é de louvar a atitude da procura de ajuda.

Numa primeira fase o terapeuta conversa com a família no sentido de perceber o historial da mesma, a sua dinâmica, os seus problemas, a fase em que se encontra…e no caso da alienação é importante perceber o tipo de influência que a criança exerce nos genitores e vice-versa.

Cada sistema familiar apresenta determinadas características, cada um com as suas particularidades. Neste sentido, a terapia familiar é adaptada a cada caso, a cada família. E cada subsistema (elemento da família) também é diferente, possui uma personalidade, um modo de pensar e de agir diferente dos demais. E como diferentes que são, as suas visões serão consequentemente diferentes, o seu discurso individual e particular. O papel do terapeuta será no meio da teia familiar, da rede de relações daquela família específica encontrar uma forma de ajudar e orientar a família a reencontrar-se. Não obstante, a terapia familiar faz-se com a família, com os seus intervenientes, e por isso está contra indi-

cada quando algum elemento se opõe a fazê-la.

A terapia familiar vai ajudar a reorganizar as interrelações e descobrir novas regras de funcionamento da família. O terapeuta empenha-se em encontrar alguém que seja saudável naquela família específica. Às vezes, a mãe, o pai ou um irmão pode ocupar este cargo. E todos os elementos que possam ajudar a família a recuperar o estado de saúde são fundamentais, por isso o trabalho começa no terapeuta mas é a família que deve reconstruir o edifício relacional, sendo que por vezes as paredes possuem rachadelas do tempo, das frustrações, das “doenças relacionais”, mas tudo é recuperável…sendo a vontade de mudar a principal ferramenta de trabalho de todos os elementos. Procurem ajuda, mudem, sujeitem-se a serem felizes!

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