Catálogo | Impressões: Mulheres artistas no acervo da cAsA

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IMPRESSÕES Mulheres artistas no acervo da cAsA


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IMPRESSร ES Mulheres artistas no acervo da cAsA

Curadoria: Lucia Palhano Paulo Rocha Thyer Machado

Foto: Tales Bedeschi

Belo Horizonte, Minas Gerais Marรงo 2017


Ficha Técnica


Realização: cAsA - Obras Sobre Papel

Curadoria e produção executiva:

Execução de cenotécnico:

Lucia Palhano Paulo Rocha Thyer Machado

Ricardo Luiz Santos da Silva

Molduras: Fotografias:

Atelier Baumecker

Eduardo Eckenfels Montagem: Projeto Gráfico:

Nível Produtora Cultural

Thyer Machado Agradecimentos: Impressão: Rona Editora

Assessoria de comunicação: DOIZUM Comunicação

Alê Fonseca Alessandra Carneiro André Palhano Lúcia Castello Branco Luís Carlos Pinto Fonseca Maria Angélica Melendi Nádia Aparecida Cordeiro Sebastião Miguel


Ă?ndice


Adriana Banfi 26

Lucia Bromberg 84

Ana Cristina Brandão 28

Lygia Pape 86

Ana Elisa Dias Baptista 30

Lyria Palombini 88

Ana Maria Maiolino 34

Maria Bonomi 90

Anna Letycia 38

Maria do Carmo Freitas Veneroso 94

Cezira Carpanezzi 42

Maria do Céu Diel 96

Claudia Renault 44

Maria Leontina 100

Daisy Turrer 46

Maria Perez Sola 102

Edíria Carneiro 48

Marília Rodrigues 104

Edith Behring 50

Mira Schendel 106

Fayga Ostrower 52

Nícia Mafra 108

Gerda Brentani 56

Regina Silveira 110

Hannah Brandt 58

Renina Katz 112

Hortência Abreu/Marina RB 62

Selma Weissmann 116

Iara Ribeiro 64

Sonia Ebling 118

Iole Di Natale 68

Tarsila do Amaral 120

Isabel Pons 70

Thïs Helt 122

Käthe Kollwitz 72

Tomie Ohtake 124

Leonora Weissmann 74

Valéria Fucchia 126

Lise Forell

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Lotus Lobo 78 Luise Weiss 82

Yara Tupinambá 128 Yvete Ko 130


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Pode-se nomear de impressão uma marca ou sinal em relevo, uma comoção, um abalo, ou até mesmo algo despertado pelos sentidos. “Impressões - Mulheres artistas no acervo da cAsA” é a primeira exposição assinada coletivamente pelo espaço; processo iniciado pelo simples ato de abrir as gavetas das nossas mapotecas, movidos pela curiosidade de buscar conexões e rastros possíveis. Tal experiência, permeada por conversas extensas, caminhou por uma construção não sistemática da exposição, propondo um olhar afetivo para os trabalhos do acervo. Instigados pela possibilidade de revisitar obras tão variadas a partir dessa imersão, encontramos nas artistas um leitmotiv, um pretexto para o agrupamento, uma pergunta insistente que perpassa não apenas o fazer curatorial e questões da arte, mas também aspectos políticos, sociais e institucionais.

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O recorte de gênero, longe de pretender uma homogeneização das

obras,

abriu

espaço

para

radicais

singularidades,

evidenciando, para além das características comuns (“ser mulher”, “ser artista”, “ser uma obra de arte”), múltiplos jogos de forças onde a diferença salta os olhos e cada obra instaura um mundo em diálogo com outras obras e com o espectador. A escolha curatorial não é neutra, tampouco casual, já que é necessário lembrar que sempre houve na história da arte um apagamento das mulheres. É preciso buscar uma outra memória e estabelecer novas narrativas. Não se trata de um viés nostálgico, historiográfico, ou de um “resgate”, mas lançar um olhar que ilumine aquilo que possa estar de fora, buscando marcas, sinais e impressões do que já foi, mas ainda não desapareceu.

cAsA - Obras Sobre Papel

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Talvez a primeira indagação que o observador possa se fazer, diante das obras que se alinham nesta exposição, reduza-se à velha questão freudiana: “O que querem estas mulheres?” Assim reunidas, como se compusessem uma certa unidade, essas obras de mulheres distinguem-se, antes, como singularidades absolutas, mesmo que se possam enfeixar em pequenos agrupamentos: insetos, rostos femininos, formas geométricas, formas abstratas. Por isso o observador talvez seja obrigado a considerar que a força da forma e da cor que essas obras encerram reside justamente em sua maneira singular de afirmar a arte, através do gesto definitivo da gravura. Diferentemente da pintura, que admite o “arrependimento do pintor”, quando a tinta velha em uma tela se torna transparente, revelando imagens que se sobrepõem, a gravura é sem pentimento. E, no entanto, a cada impressão de uma gravura, uma nova nuance se dá a ver.

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Contemplar essas obras pode assim nos levar a concluir aquilo que já supúnhamos, antes mesmo de vê-las reunidas numa certa aspiração à totalidade: que as mulheres devem ser tomadas uma a uma, a cada vez. Tanto melhor: isso justamente nos permitirá admirar, a cada vez, cada uma dessas impressões que não se somam, como não se somam uma cadeira e duas maçãs. Tentemos vê-las, então, essas obras de mulheres, como “encadernação

vistosa

feita

para

iletrados”.

E

assim

teremos iniciado uma forma singular de leitura do que resta ilegível – a nuance -- e que, sem arrependimento nem pentimento, em cada gesto feminino, um dia se escreveu.

Lúcia Castello Branco

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Entre a “cozinha” da gravura e o ateliê de impressão: cartas para o futuro

por Maria Angélica Melendi


Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Adélia Prado

Um gravador brasileiro disse alguma vez que [a]cozinha da gravura em metal é muito complicada e é muito mais fascinante1. Não importa o artista, nem a gravura em metal, o que importa é a cozinha. Esta expressão corre ainda pelas oficinas como um termo que oscila entre o pejorativo e o excludente. Complicada, fascinante, suja, precisa, a “cozinha” da gravura é sempre distanciada, como que deslocada da imagem que vai ser produzida. Como na culinária, a técnica é necessária para produzir um produto que leva tempo em ser apreciado. Não admite os arroubos ficcionais da pintura (a pincelada decisiva), nem da escultura (o golpe de cinzel do gênio), a cozinha da gravura necessita de cautela, mesura, boa conduta. Mas, reparemos, não é alquimia, não é nem magia, nem química: é cozinha, algo que qualquer mulher pode fazer, e no entanto... As perguntas sobre a existência de uma “estética feminina” começaram a surgir na história da arte no século XX. Hoje, além de uma arte feminina,postula-se uma arte definitivamente feminista. Porém, muitas das artistas incluídas nesta exposição não considerariam seu trabalho em termos de gênero, se 1 https://www.escritoriodearte.com/artista/marcelo-grassmann/

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levarmos em conta que as demandas do modernismo, em cujos parâmetros as obras se inserem, eram outras. No momento atual, em que sentimos que os direitos das mulheres estão sob funesta ameaça, destacamos o oportuno desta exposição. O recorte fundamentado no gênero permite apreciar como as gravuras das artistas do começo do século XX germinaram no trabalho das sucessivas gerações, sempre desafiando fronteiras que já deviam ter sido eliminadas. Podemos considerar que, apesar da existência no Brasil de una produção artística feminina que data das últimas décadas do século XIX, e do protagonismo de algumas mulheres na fundação de um modernismo tardio, é somente nos anos 1960 quando a produção feminina começa a tomar consciência de sua identidade. Se o processo de modernização iniciado na década anterior havia preparado o campo de ação das mulheres com a expansão do sistema educacional e, em consequência, do mercado de trabalho; a inquietude cultural dos ‘60sas afetou profundamente, tanto no espaço público quanto no privado, ao obriga-las a questionar as interdições relacionadas à sexualidade, à família e, sobretudo, à participação política.

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Muitas mulheres se enveredaram por um trabalho de resistência política, social, intelectual ou artística. A radicalidade das propostas das artistas brasileiras do período implica numa questão fundamentalmente conflitiva por contestar as relações de poder tanto no mundo naturalizado das relações entre os gêneros, quanto no campo mais amplo de una sociedade repressora, articulando essas relações às de etnia e classe. É importante exibir hoje os trabalhos dessas mulheres, trabalhos que estiveram, por tanto tempo, reclusos em reservas técnicas ou mapotecas. Poucas vezes as gravuras passaram a integrar o cânone, quase sempre foram confundidas com as dos artistas homens, quase sempre ocuparam o lugar de uma nota de pé de página. Devemos entender que a potência feminina dessa produção estava –e de alguma maneira ainda está –, menos em estratégias de excepcionalidade do que em táticas de naturalização. Entendemos que as artistas produziam seus obras, não por serem mulheres mas sim apesar de sê-lo. O nome desta mostra, Impressões, joga com os sentidos da palavra, porque se, em português, “impressão” deriva do ato de

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imprimir e então significa coisa impressa, marca ou sinal que fica e por extensão: rastro, resto, índice; também em português (e em outros idiomas românicos)a mesma palavra é utilizada para designar sensação, comoção, opinião, sentimento, juízo que algo ou alguém suscitam, sem que possa ser justificado. Paradoxalmente, a palavra designa a precisão – as impressões de uma mesma matriz deveriam ser todas idênticas –, e a imprecisão de sensações e percepções cuja causa não podemos identificar. Mas será isso o que vemos nessas gravuras: sensações vagas, juízos indefinidos? Ou, dadas as condições de produção técnica e vital, não deveríamos olhá-las como declarações, afirmações ou gestos de resistência? E, no entanto, a gravura é uma técnica que prima por sua precisão: destreza no corte da madeira ou do metal, quantidades exatas de ácidos, cuidado na marcação do registro, na pressão sobre a matriz, sem falar da inversão da imagem que exige um raciocínio compositivo complexo. *******

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Apesar de que alguns historiadores remontam a gravura aos tempos pré-históricos, parece que sua origem, no mundo ocidental, coincide com a fabricação do papel e, sobretudo, com a necessidade de multiplicar imagens sobre ele. Plínio, na Historia Natural,afirma que Marcos Varrão [...]encontrou meios de inserir, na grande produção dos seus livros, os retratos de até setecentas personalidades2.Para muitos historiadores,essa passagem sugere a invenção do processo da xilogravura. Entretanto, Jean-Michel Papillon em seu Tratado de gravura em madeira, publicado em 1776, declara que os primeiros ensaios se realizaram em Ravena antes de finalizar o século XIII3. No século XV, em Florença, os ourives ornamentavam suas peças com desenhos gravados com buril, e recheavam as linhas do trabalho com um esmalte feito de prata, chumbo e enxofre, para definir o desenho. Esse desenho, chamado niello, fazia-se visível pelo contraste entre o metal polido e as linhas negras. 2 PLÍNIO, o Velho. Seleção e traduçãode Naturalis Historia.Seleção e traduçao de Antonio Silveira Mendonça. Campinas: UNICAMP, Revista de Arte e Arqueologia. http://www.unicamp.br/chaa/rhaa/downloads/Revista%202%20-%20artigo%2023.pdf 3  PAPILLON, Jean-Michel. Traité historique et pratique de lagravureen bois. Paris: P. G. Simon, 1766. p. 78.

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A gravura em metal surge, segundo Vasari, quando, o artífice florentino Maso Tommasoii Finiguerra (1426–1464), pensou em colocar um papel sobre a superfície entalhada de uma gravação em prata e pressionar com um rolo macio. Atualmente,essa afirmação é contestada, pois confirmou-se que a origem da arte de imprimir a partir de matrizes de cobre gravadas era conhecida na Alemanha e Itália antes da Renascença. De forma bastante similar,a água-forte parece ter se originado nas oficinas onde se ornamentavam as armas e as armaduras. Com o passar do tempo, ourives, entalhadores, armeiros,atentos a uma demanda de estampas pelas crescentes populações urbanas começaram a reproduzir as imagens que tinham criado. As outras técnicas – litografia, serigrafia– nasceriam mais tarde obedecendo às necessidades da indústria. De acordo com Benjamin: a reprodução técnica da obra de arte representa um processo novo que se vem desenvolvendo na história intermitentemente4, e que responde a uma necessidade de imagens que já não procedia das classes altas nem do clero católico, mas do popolo minuto que vivia e trabalhava dentro e fora dos muros. 4 BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1987. p.166

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Acredito que toda exposição de gravuras trata de descobrir e abordar as situações em que a obra se multiplica e as imagens assumem um compromisso com a democratização do acesso à arte. Nesta mostra, cada imagem, cada técnica utilizada ao longo de um século –– a data das gravuras estende-se desde a peça de Kollwitz, de 1905, até primeira década do século XXI – é plena de significados que apontam para os diferentes contextos em que foi criada e para as técnicas utilizadas. Ao dar um passo atrás para revisar as técnicas antigas, muitas artistas descobriram novos usos e surpreendentes interpretações. Käthe Kollwitz (1867-1945)que, nos atrevemos a dizer, encabeça esta mostra com a indiscutível autoridade das que vieram antes, mesmo sendo uma pintora e escultora importante, optou pela gravura quando percebeu a potência que a técnica demostrava para o comentário social: gravuras podem ser reproduzidas com custos reduzidos, em edições múltiplas o que lhe permitiria alcançar um público de apreciadores mais amplo. Apesar de sua formação erudita, Kollwitz foi menos inspirada pelos velhos mestres do que por suas experiências de vida entre as pessoas que frequentavam a clínica do seu marido, num distrito operário

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de Berlim. Essa temática social, que impregna o começo do século XX, continua nas gravuras de algumas artistas desta exposição, como a alemã Hannah Brand, a argentina Maria Pérez Solá enas gravuras de Fayga Ostrower, Renina Katz e Regina Silveira,assinadas entre o final dos anos 40 e o começo dos 60. Ostrower e Katz foram mais conhecidas por suas delicadas abstrações líricas, enquanto Silveira desenvolveu ao longo do tempo um trabalho conceitual de destaque. A abstração, porém é a expressão dominante neste conjunto. Da abstração expressiva ou lírica à geométrica, o campo da gravura feminina se expande até finais do século XX, com ilustres representantes brasileiras como Sonia Ebling , Marília Rodrigues, Lygia Pape, Edith Behring, Maria Leontina, Lotus Lobo, Thaís Helt, de origem estrangeira mas radicadas no país, como Tomie Ohtake, Mira Schendel e Maria Bonomi, entre outras. A lista de artistas é longa e é impossível, num texto como este, analisar todas as artistas e nomear todos os temas abordados: paisagens, cenas do cotidiano, naturezas mortas, insetos, simulacros de caligrafias... Então, nossos olhos fixam-se numa

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surpreendente gravura de Tarsila do Amaral: Crianças cor-derosa, um metal de 1970, onde a artista, próxima do fim, evoca seu paraíso pastoral onde meninas e meninos angelicais brincam em volta de uma árvore cheia de frutos. A imagem, impressa em relevo, num estranhíssimo tom de rosa bebê, nos remete a sua fase Pau Brasil, (1924-1928), quando suas telas disseminavam uma brasilidade amável de frutos doces, flores delicadas e casinhas singelas. No conturbado Brasil do ano de1970, Tarsila deixa-nos uma imagem anacrônica de si mesma e do país que poderia ter sido e já não será. Seria bom ficarmos com essa arcádia cor-de-rosa de Tarsila nos olhos, reter essa visão nostálgica e expandi-la para os outros trabalhos, porque em todos eles, dos mais antigos aos mais recentes, as autoras enviam cartas enigmáticas para um futuro que ainda demora a chegar.

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Adriana Banfi Verbania (Itália), 1947 Bicicleta I, (sem data) Serigrafia 48 x 48 cm

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Desenhista, gravadora e pintora. Naturalizada brasileira em 1973. Formada em Letras pela Universidade de São Paulo. Participou de exposições no Brasil e no exterior. Sua obra integra o acervo da Pinacoteca de São Paulo.


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Ana Cristina Brandão Belo Horizonte (MG), 1955 Da Série “Do Livro das Ausências” Quarto 22

Serigrafia com técnica mista ??? x ???

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Artista Professora e gravadora. Graduada pela Fundação Escola Guignard, Licenciada em Educação Artística e Pós-Graduada em Cultura e Arte Mineira, e Ensino e Pesquisa no Campo das Artes Plásticas, também pela Guignard/UEMG. Premiada na 4th NBC Meshtec International Silk Screen Print Biennial Exhibition, em Tóquio em 2013. Realizou em 2015 importante Mostra Individual Internacional na Galeria Quarto 22 do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra em Portugal. Participou de coletivas no Brasil e no exterior. Exerceu múltiplas atividades administrativas e docentes na Escola Guignard UEMG, atuando como professora, diretora, entre outros.


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Ana Elisa Dias Baptista São Paulo (SP), 1964 Gambá e mariposa, 2006 Gravura em metal 40 x 30 cm

Gafanhoto, (sem data) Gravura em metal 40 x 30 cm

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Gravadora, Cenógrafa, Figurinista. Graduada em artes pela FAAP, São Paulo. Foi aluna de Luiz Portinari e Edith Derdyk. Frequentou o ateliê de escultura e desenho do Museu Lasar Segall. Estudou gravura em metal com Evandro Carlos Jardim no MAC/USP. A partir da década de 90 começou a trabalhar com cenografia, atuando em cenários e figurinos de diversas peças, como A Magia dos Reflexos, 1994, dirigida por Alexandre Pestana, e A Comédia dos Erros, 1995, por Cacá Rosset. Participou de exposições coletivas e bienais no Brasil e no exterior.


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Ana Maria Maiolino Scalea (Itália), 1942 Sem título, (sem data) Guache sobre cartão 20 x 29 cm

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Gravadora, pintora, videoartista e desenhista. Iniciou sua formação na Venezuela e depois transferiu-se para o Brasil em 1960. Cursou gravura em madeira na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro e frequentou o ateliê de Ivan Serpa no MAM/RJ. Integrou importantes movimentos na arte brasileira, como a Nova Figuração, e participou da mostra Nova Objetividade Brasileira. Realizou inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior com destaque para uma grande retrospectiva em Nova York em 2002.


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Anna Letycia São Paulo (SP), 1957 Caixa, 1968 Gravura em metal com relevo 39 x 32 cm

Sem título, 1959 Gravura em metal 32 x 42 cm

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Gravadora. Estudou gravura com Darel Valença na Escola Nacional de Belas Artes e no Instituto Municipal de Belas Artes do Rio de Janeiro sob tutela de Iberê Camargo. Também foi aluna do curso de xilogravura com Oswaldo Goeldi e pintura com Ivan Serpa. Frequentou o ateliê do MAM/RJ coordenado por Edith Behring, onde foi posteriormente convidada a lecionar. Foi professora no Chile onde recebeu título Honoris Causa e coordenadora do Museu do Ingá em Niterói (RJ). Atuou ainda como cenógrafa e figurinista. Participou de mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior.


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Cezira Carpanezzi Piracicaba (SP), 1940-2001 Phisis, 1999 Xilogravura 80 x 80 cm

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Pintora e gravadora. Realizou várias exposições individuais e coletivas no Brasil, além de ter participado de salões e inúmeras bienais no exterior. Em 1991 recebeu o prêmio ExAequor da Bienal Banská-Bystrica, na então Tchecoslováquia.


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Claudia Renault Belo Horizonte (MG), 1952 Sem título, 1983 Gravura em metal ??? x ??? cm

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Artista, professora e galerista. Graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard, Mestre em Artes Visuais pela UFMG e Doutora em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimba (Portugal). Participou de diversas exposições no Brasil e no exterior. Atua como docente da Escola Guignard.


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Daisy Turrer Belo Horizonte (MG), 1950 ???, ??? Xilogravura ??? x ??? cm

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Gravadora e professora. Graduou-se com Licenciatura Plena em Desenho e Artes Plásticas pela Fundação Mineira de Arte Aleijadinho. É Mestre em Literatura pela UFMG e Doutora em Literatura Comparada pela mesma instituição. Atua como professora da Escola de Belas Artes da UFMG e tem no currículo participação em várias exposições e bienais de gravura no Brasil e no mundo.


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Edíria Carneiro Salvador (BA), 1920-2011 Sem título, 1981 Serigrafia 70 x 50 cm

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Gravadora e pintora. Graduou-se na Escola de Belas Artes de Salvador. Frequentou o curso de Artes Gráficas da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. Participou de várias exposições no Brasil e no exterior com destaque para duas edições da Bienal Internacional de São Paulo (1969 e 1971) e salões de arte em Paris e Madri. Foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), atuando como ilustradora em várias publicações vinculadas à legenda.


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Edith Behring Rio de Janeiro (RJ), 1916-1996 Sem título, 1968 Gravura em metal 56,5 x 75,5 cm

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Gravadora, pintora, desenhista e professora. Estudou pintura e desenho com Cândido Portinari. Licenciou-se em Educação Artística pela antiga Universidade do Distrito Federal. Estudou com Axl Leskoschek e Carlos Oswald na Fundação Getúlio Vargas. Atuou como professora de desenho na Escola Guignard em Belo Horizonte e no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro, atual Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Em 1953 recebeu uma bolsa de estudos do governo francês e dois anos depois realizou exposição individual em Paris


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Fayga Ostrower Lodz (Polônia), 1920-2001 Lavadeiras, 1976 Gravura em metal 35 x 25 cm

Sem título, 1966 Gravura em metal 48,5 x 70 cm

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Gravadora, pintora, desenhista, teórica, e professora. Formada em Artes Gráficas pela Fundação Getúlio Vargas, onde estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura em metal com Carlos Oswald. Foi professora no MAM/RJ e bolsista Fullbright em Nova York. Trabalhou no Brooklyn Museum Art School e cursou gravura com o artista Stanley Hayter. Em 1958 foi agraciada com o Grande Prêmio Internacional da Bienal de Veneza. Foi condecorada com o Prêmio do Mérito Cultural pelo Presidente da República do Brasil em 1998 e, no ano seguinte recebeu o Grande Prêmio de Artes Plásticas do Ministério da Cultura. É autora de vários livros importantes sobre teoria da arte e processos criativos. Realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e pelo mundo, com destaque para uma retrospectiva dedicada à comemoração dos 40 anos de sua obra gráfica no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.


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Gerda Brentani Trieste (Itália), 1908-1999 Gafanhoto, (sem data) Gravura em metal ??? x ??? cm

Sapo, (sem data) Gravura em metal 20 x 22 cm

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Pintora, caricaturista, desenhista, gravadora, ilustradora. Mudou-se para São Paulo, em 1939. Participou da fundação do Clube dos Artistas e Amigos da Arte de São Paulo. Integrou a Comissão de Reestruturação do MAM/SP. Estudou gravura em metal sob orientação de Marcelo Grassmann. Participou de importantes mostras individuais e coletivas, destacando-se a 8ª Bienal Internacional de São Paulo, uma retrospectiva no MAM/SP e uma grande exposição individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo.


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Hannah Brandt Essen (Alemanha), 1923 Feira de Santana, 1968 Xilogravura ??? x ???

Sermão da montanha, 1969 Xilogravura ??? x ???

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Gravadora, pintora e desenhista. Veio para o Brasil em 1935 e naturalizou-se brasileira. Estudou gravura com Lívio Abramo e Maria Bonomi. Foi uma das fundadoras do Núcleo de Gravadores de São Paulo, Nugrasp. Participou de várias mostras no Brasil e no exterior. Ganhadora do Prêmio Itamaraty na 12ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1973.


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HortĂŞncia Abreu & Marina RB Sem tĂ­tulo, 2012 Gravura em metal 30 x 30 cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tata ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tata ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tata ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam

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Iara Ribeiro Curitiba (PR), 1980 Sem título, 2004 Xilogravura 38 x 30 cm

Sem título, 2005 Gravura em metal 33 x 26 cm

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Pintora e gravadora. Graduou-se em Pintura e Gravura pela Escola de Belas Artes da UFMG. Concluiu o Mestrado em Artes e atualmente é Doutoranda na mesma instituição.


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Iole di Natale Varese (Itália), 1941 No parque, 1981 Gravura em metal ??? x ??? cm

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Gravadora, desenhista, pintora, aquarelista, escultora e professora. Mudou-se com a família para São Paulo em 1949. Licenciou-se em Desenho e Artes Plásticas na Faculdade Santa Marcelina. Frequentou o curso de xilogravura da Escola de Belas Artes de São Paulo e estudou calcografia no ateliê de Evandro Carlos Jardim. Estudou na Calcografia Nazionale a convite do governo italiano. Participou de várias exposições dentro e fora do Brasil.


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Isabel Pons Barcelona (Espanha), 1912-2002 Sem título, (sem data) Litografia 50 x 35 cm

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Gravadora, desenhista, ilustradora, pintora, professora e figurinista. Cursou Pintura e Desenho na Escola Nacional de Belas Artes, em Barcelona. Estudou na Escola Industrial de Sabadell, com Juan Vila-Cinca e A. Vila Arrufat. Freqüentou o ateliê do pintor Carlos Vazquez e o Real Círculo Artístico de Barcelona. Fez ilustrações para livros do poeta espanhol Federico García Lorca. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1945 e se tornou professora de gravura na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Amplamente premiada em mostras individuais e coletivas no Brasil e no mundo, integrou algumas vezes as bienais de São Paulo e Veneza; além de ter obras em acervos de importantes instituições como o MoMA (Nova York), o Royal College of Art (Londres) e o Palácio do Itamaraty (Brasília).


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Käthe Kollwitz Königsberg (Alemanha), 1867-1945 Gesenkter Frauenkopf, 1905 (mulher de cabeça baixa) Gravura em metal ??? x ??? cm

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Desenhista, pintora, gravadora, escultora. Uma das grandes figuras do Expressionismo. Estudou na Escola Feminina de Artes em Berlim sob tutela de Karl Stauffer-Bern. Estudou escultura na Academia Julian em Paris, além de frequentar o ateliê de Auguste Rodin. Foi a primeira mulher a se tornar membro da Academia de Belas Artes da Prússia. Suas obras são carregadas de temas sociais e trágicos, reflexo de sua vida conturbada e da perseguição sofrida pelo regime nazista. É celebrada como uma das maiores artistas alemãs da história.


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Leonora Weissmann Belo Horizonte (MG), 1982 Sem título, ??? Monotipia? ??? x ??? cm

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Pintora, desenhista e cantora. Graduou-se em Pintura e Gravura pela Escola de Belas Artes da UFMG, onde também obteve o título de Mestre. Participou de diversas exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Produziu cenários para peças teatrais, shows e ilustrações e projetos para albums musicais. Atuou como professora na Escola Guignard e na Escola de Belas Artes da UFMG. Participou de residência artística em Mali, na África.


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Lise Forell Brno (República Tcheca), 1924 Sem título, ??? ??? ??? x ??? cm

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Pintora e gravadora. Começou seus estudos em pintura sob tutela do pintor Gustavo Bohn. Estudou na Academia de Belas Artes da Antuérpia. Veio com a família para o Brasil em 1941 fugindo da guerra. É tida como uma das representantes da boa pintura naïf. Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior.


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Lotus Lobo Belo Horizonte (MG), 1943 Sem título, 2000 Litografia 57 x 76 cm

Sem título, 2002 (duas peças) Litografia 20,2 x 66 / 20,4 x 66

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Gravadora, desenhista e pintora. Graduada em Artes Plásticas pela Escola Guignard. Estudou litografia com João Quaglia e técnica mural com Inimá de Paula. Participou do ateliê experimental Grupo Oficina. Recebeu o Prêmio Itamaraty na 10ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1969. Na década de 1970, recebeu bolsa para estudar na França e residiu por alguns anos em Paris, onde frequentou a Escola Superior de Artes e Indústrias Gráficas. Lecionou gravura na Escola Guignard. Em Tiradentes, foi responsável pela montagem e direção da oficina litográfica Casa de Gravura Largo do Ó e pela coordenação do projeto Memória da Litografia. A partir da década de 1990 passou a dedicar-se ao seu ateliê e a projetos sobre a história da litografia industrial em Minas Gerais. Participou em inúmeras mostras e bienais no Brasil e no exterior.


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Luise Weiss São Paulo (SP), 1953 Sem título, 2001 Litografia 50 x 35 cm

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Gravadora, pintora, fotógrafa, professora. Graduou-se em Artes Plásticas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo - ECA/USP onde foi aluna de Evandro Carlos Jardim, Regina Silveira e Carmela Gross. Lecionou na Faculdade de Artes Alcântara Machado - FAAM e na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mestre pela ECA/ USP e Doutura pela mesma universidade. Atuou como livre-docente na Universidade Estadual de Campinas - Unicamp


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Lucia Bromberg Oakland (Estados Unidos), 1952 Dois Irmãos, (sem data) Serigrafia 48 x 30,5 cm

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Pintora e gravadora. Estudou no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro e teve formação complementar pelo San Antonio Art Institute, no Texas (Estados Unidos)


85


Lygia Pape Nova Friburgo (RJ), 1927-2004 Sem título, 1959 Monotipia 50 x 38 cm

86

Escultura, gravadora e cineasta. Estudou com Fayga Ostrower no MAM/RJ. Foi integrante do Grupo Frente e uma das signatárias do Manifesto Neoconcretista de 1959. Trabalhou com montagem cinematográfica e programação visual em filmes do cinema novo. Em 1980 recebeu bolsa de estudos da Fundação Guggenheim e foi para Nova York. Participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, nas quais se destacam a 1ªExposição Internacional de Arte Neoconcreta em Zurique (Suíça),e Nova Objetividade Brasileira, além de uma homenagem póstuma na 53ª Bienal de Veneza. É reconhecida como um dos principais nomes da vanguarda brasileira.


87


Lyria Palombini Itanhandu (MG), 1939 Composição III, 1986 Serigrafia ??? x ??? cm

88

Desenhista, gravadora e entalhadora. Iniciou seus estudos no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro. Trabalhou com Ivan Serpa e Pedro Corrêa de Araújo no MAM/RJ. Foi estagiária na Oficina de Metal do INGÁ sob tutela de Anna Letycia. Participou de várias mostras e salões no Brasil e no exterior.


89


Maria Bonomi Meina (Itália), 1935 Sem título, 1984 Litografia 18,5 x 16,0 cm

Noturno, 1984 Litografia 50 x 70 cm

90

Gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa, professora. Estudou pintura e desenho com Yolanda Mohalyi e Lívio Abramo. Recebeu bolsa de estudos da Ingram-Merrill Foundation e estudou no Pratt Institute Graphics Center, em Nova York, com o pintor Seong Moy. Estudou gravura com Hans Müller e teoria da arte com Meyer Schapiro na Universidade de Columbia. Fundadora do Estúdio Gravura, com Lívio Abramo, de quem foi assistente até 1964. Nos anos 1970 começou a dedicar-se também à escultura, obras públicas e painéis de grandes proporções. Participou de importantes exposições no Brasil e no mundo, como a 36ª Bienal de Veneza e a 2ª Bienal de Havana.


91




Maria do Carmo Freitas Veneroso Belo Horizonte, 1954 Caligrafia VII, 1993 Litografia ??? x ???

94

Gravadora, professora. Graduada em Artes Visuais pela UFMG, Mestre em Artes pelo Pratt Institute de Nova York, Doutora em Literatura Comparada pela UFMG e Pós-Doutora pela Indiana University, em Bloomington (Estados Unidos), onde também deu aulas. Já participou de exposições no Brasil e no exterior, além de ter publicado livros teóricos sobre suas pesquisas em arte. É membro do Comitê Brasileiro de História da Arte e da Associação Brasileira de Críticos de Arte.


95


Maria do CĂŠu Diel Porto Alegre (RS), 1962 Landscape, 2010 Gravura em metal ??? x ??? cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Dis eos est, ommoditia sit, abor at experor simpos sum eos alit, occum volut alitaque net haribus quidiore latur suntiis consequia apelliandia commod molupta ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem.

96


97




Maria Leontina São Paulo, 1917-1984 Sem título, (sem data) Gravura em metal 26,5 x 30 cm

100

Pintora, gravadora, desenhista. Estudou desenho com Antônio Covello e pintura com Waldemar da Costa. Cursou Museologia no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro. Frequentou o ateliê de Johnny Friedlaender em Paris. Foi premiada pela Fundação Guggenheim em 1960 e recebeu um prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1975. Participou de várias exposições no Brasil, como a “19 pintores”, na Galeria Prestes Maia em São Paulo (1944), onde recebeu o prêmio Mário de Andrade.


101


Maria Perez Sola Santa Rosa (Argentina), 1942 A vendedora de cebolas, 1984 Gravura em metal 39,5 x 27,5 cm

102

Gravadora e professora. Estudou no Instituto Provincial de Bellas Artes, com formação complementar pela Escola Superior de Bellas Artes Ernesto de La Cárcova, em Buenos Aires. Logo que chegou a São Paulo, fundou um ateliê de gravura e criou junto a colegas gravadores o primeiro Clube dos Colecionadores. Em seu ateliê de impressão editou trabalhos de Aldemir Martins e Tarsila do Amaral. Foi diretora do MAM/SP, onde fundou o Clube da Gravura do MAM. Participou de diversas exposições no Brasil e pelo mundo.


103


Marília Rodrigues Belo Horizonte, 1937-2009 Composição verde, 1974 Gravura em metal ??? x ??? cm

104

Gravadora, desenhista, professora. Estudou desenho com Haroldo Mattos na Escola de Belas Artes da UFMG. Recebeu bolsa do MAM/RJ para estudar gravura com Edith Behring, Anna Letycia e Rossini Perez. Foi aluna de Oswaldo Goeldi na Escola Nacional de Belas Artes. Lecionou na Universidade de Brasília e na Escola Guignard. Participou de exposições no Brasil e no exterior, incluindo a 8ª Bienal Internacional de São Paulo.


105


Mira Schendel Zurique (Suíça), 1919-1988 Sem título, 1965 Técnica mista sobre cartão 21 x 29 cm

106

Desenhista, pintora, escultora. Estudou Artes e Filosofia em Milão, até abandonar os estudos durante a Segunda Guerra Mundial. Mudou-se para o Brasil em 1949. Em 1951 participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Sua obra integra importantes acervos como MoMA (Nova York), Tate Modern (Londres) e MAC-USP (São Paulo). Participou de inúmeras exposições no Brasil e na Europa, além de ter sido motivo de duas grandiosas retrospectivas no MoMA (junto com Leon Ferrari) e na Tate Modern. É considerada atualmente um dos principais expoentes da arte contemporânea brasileira.


107


NĂ­cia Mafra ??? ???, 1987 Xilogravura 39,5 x 31 cm

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Desenhista, gravadora.


109


Regina Silveira Porto Alegre (RS), 1939 As loucas, 1964 Xilogravura 25 x 38 cm

110

Artista multimídia, pintora, gravadora, professora. Graduou-se em Pintura pela UFRGS. Estudou no Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre com Iberê Camargo e Marcelo Grassmann. Foi bolsista do Instituto de Cultura Hispânica em Madri. Lecionou na Universidade de Porto Rico. Coordenou o setor de gravura da FAAP /SP, onde obteve as titulações de Mestre e Doutora. Recebeu bolsas de importantes instituições norte-americanas como a Fundação Guggenheim, PollockKrasner e Fullbright, além da residência artística na Fundação Civitella Ranieri. Participou de mostras e bienais importantes no Brasil e no exterior.


111


Renina Katz Rio de Janeiro, 1925 Retirantes, (sem data) Xilogravura 19 x 16 cm

Subsolo 2, 1976 Gravura em metal 39 x 53 cm

112

Gravadora, desenhista, ilustradora, professora. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro e licenciou-se em Desenho pela Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil. Estudou xilogravura com Axl Leskoschek e gravura em metal com Carlos Oswald. Lecionou gravura no MASP e na FAAP (SP), além de ter atuado como professora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Participou de várias exposições no Brasil e no exterior. Atualmente é diretora da Sociedade Cultural Flávio Império, em São Paulo.


113




Selma Weissmann Belo Horizonte, 1947 Sem tĂ­tulo, (sem data) Serigrafia 24,5 x 24,5 cm

116

Pintora, desenhista, professora. Estudou na Escola Guignard


117


Sônia Ebling Taquara (RS), 1918-2006 Sem título, (sem data) Xilogravura 60 x 60 cm

118

Escultora, pintora, professora. Estudou Pintura e Escultura na Escola de Belas Artes do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Recebeu em 1955 um prêmio de viagem ao exterior do Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Estuda com Ossip Zadkine em Paris. Recebeu prêmio da Fundação Calouste Gulbenkian de Portugal. Foi professora de escultura na UFRGS. Participou de várias mostras e salões importantes no Brasil e no exterior, incluindo as três primeiras Bienais Internacionais de São Paulo.


119


Tarsila do Amaral Capivari (SP), 1886-1973 Crianças (cartão rosa), 1971 Gravura em metal 27 x 19,5 cm

120

Pintora, desenhista. Estudou escultura com William Zadig. Fez aulas de pintura com o pintor Georg Elpons junto com Anita Malfatti. Em Paris, estudou na Academia Julian e na academia de Émile Renard. Retornou ao Brasil em 1922 e passou a integrar o Grupo dos Cinco. De volta a Paris, estudou com Fernand Léger e Albert Gleizes. Em 1928 pintou a icônica tela “Abaporu”, que inspirou o movimento antropofágico. Participou das duas primeiras Bienais Internacionais de São Paulo e da 32ª Bienal de Veneza. É um dos nomes mais representativos do modernismo brasileiro.


121


ThaĂŻs Helt ??? Sem tĂ­tulo, 1984 Gravura em metal 28 x 47 cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Dis eos est, ommoditia sit, abor at experor simpos sum eos alit, occum volut alitaque net haribus quidiore latur suntiis consequia apelliandia commod molupta ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem.

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Tomie Ohtake SĂŁo Paulo, 1957. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sem tĂ­tulo, 1984 Gravura em metal 28 x 47 cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Dis eos est, ommoditia sit, abor at experor simpos sum eos alit, occum volut alitaque net haribus quidiore latur suntiis consequia apelliandia commod molupta ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem.

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ValĂŠria Fuchia SĂŁo Paulo, 1957. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sem tĂ­tulo, 1984 Gravura em metal 28 x 47 cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Dis eos est, ommoditia sit, abor at experor simpos sum eos alit, occum volut alitaque net haribus quidiore latur suntiis consequia apelliandia commod molupta ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem.

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Yara TupinambĂĄ SĂŁo Paulo, 1957. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Sem tĂ­tulo, 1984 Gravura em metal 28 x 47 cm

Odiendam iam. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem. Dis eos est, ommoditia sit, abor at experor simpos sum eos alit, occum volut alitaque net haribus quidiore latur suntiis consequia apelliandia commod molupta ate pore iminctur audam quam ipsus. Pim optelic epsere es in vivehem hore ponsumus cla in nestrio nihilis? P. Sci interei patudam stebus me dit, intimpos, senatus seridenatiam poptimus hos At re, se tari ses fachucies a removervitem.

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Yvete Ko SĂŁo Paulo, 1945 Menina, 1975 Litografia 78 x 53 cm

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Pintora e desenhista.


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Este catålogo foi composto em tipologia Didot sobre papel CouchÊ 150g numa tiragem de 500 exemplares, impressos pela Rona Editora em março de 2017 em Belo Horizonte. *******


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