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EM DIA
O setor têxtil é o segundo maior em número de empregos na indústria de transformação no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) mostram que as empresas formais neste segmento chegam a 25,2 mil e as vagas diretas somam 1,5 milhão. De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 56,7% dos postos de trabalho deste setor estão nas Pequenas e Médias Empresas (PMEs), realidade que, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), é um alerta para fiscalizações mais intensas, visto os obstáculos para melhorias nas condições de trabalho e busca pela sustentabilidade. A OIT ressalta que um dos caminhos para o trabalho decente, inclusive no setor têxtil e de vestuários, é a formação profissional, uma vez que os avanços tecnológicos, da globalização, das mudanças climáticas e demográficas influenciam essa atividade. Para tanto, adianta que novas competências serão necessárias para essas empresas, devido aos novos materiais e à crescente fabricação de produtos sustentáveis.
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Crescimento da economia: grupo de otimistas saltou de 16,2% para 18,7%
O otimismo dos empresários em relação ao crescimento da economia do país apresentou ligeira melhora, segundo a 7ª edição do Barômetro da Infraestrutura.
O levantamento semestral, feito pela Associação Brasileira da Infraestrutura e das Indústrias de Base (Abdib) em parceria com a EY, mede o ânimo em relação às possibilidades de investimento e de desenvolvimento de projetos no setor.
Em outubro de 2021, 16,2% dos entrevistados se disseram otimistas em relação ao crescimento, enquanto 37,7% se mostraram pessimistas. Agora, o grupo de otimistas subiu para 18,7% e o dos pessimistas caiu para 33,6%.
As franquias de moda cresceram 13,5% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior. A coordenadora de comissão da ABF, Celina Kochen, explica que os sapatos de festa voltaram a vender, assim como roupas de festa e até roupa de noivas. E no segmento de moda é possível investir em vestuário, calçados, acessórios. Para abrir uma loja, o investimento inicial é de R$ 390 mil. No modelo de quiosque, o investimento é de R$ 190 mil. E quem está pensando em virar franqueado, a Celina alerta que acima de tudo é preciso se identificar com o tipo de negócio e saber como é trabalhar dentro do franchising.
Fonte: PEGN
Fortalecimento das pequenas e médias empresas
A Organização Internacional do Trabalho (OIT), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), vai fortalecer as pequenas e médias empresas (PMEs) da cadeia têxtil e de confecções da região metropolitana de São Paulo inicialmente, por meio da introdução no Brasil da metodologia Sustentando Empresas Competitivas e Responsáveis (SCORE, na sigla em inglês). No Brasil, a metodologia introduzida pelo Projeto Score conta com o apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT). A metodologia Score é uma iniciativa global da OIT que reúne experiências de sucesso em mais de 20 países na África, Ásia e América Latina, e tem como objetivo aumentar a produtividade e melhorar as condições de trabalho de PMEs. Por meio de treinamentos práticos e consultorias in-factory, a metodologia estimula a adoção de ferramentas de cooperação no local de trabalho e o trabalho decente. Organizada em módulos, a metodologia explora temas como gestão da força de trabalho, produção limpa, controle de qualidade, saúde e segurança no trabalho e promoção da igualdade de gênero, sempre com foco no papel da cooperação entre trabalhadores e empregadores para a obtenção de ganhos compartilhados de produtividade de competitividade.