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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Museu americano dedicado ao vidro une arte, arquitetura e educação Papo direto – Davi Akkerman Presidente da ProAcústica avalia os avanços relativos à acústica das edificações Produtos – ferramentas para o vidraceiro Itens profissionais básicos reforçam segurança e facilitam o trabalho
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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Vidro empresta leveza e modernidade aos ambientes da Casa Cor 2015 Arquitetura e vidro Casa nos Alpes italianos explora reflexos para multiplicar a vista sem comprometer a privacidade Empresas e negócios Catarinense Unividros investe em infraestrutura para produção de vidros especiais Fique por dentro Vidros low-e maximizam conforto térmico e reduzem consumo de energia
Sumário
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Mercado Guardian aposta em nova tecnologia para sua linha de proteção solar Tendências e tecnologia Guarda-corpos e fechamentos transparentes predominam nas varandas modernas Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição
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Vidro e design Arquiteta brinca com a versatilidade dos vidros pintados para compor banheiro social
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editorial
Luz e calor sob controle Muito usados em países do hemisfério norte, os vidros de baixa emissividade, mais conhecidos como low-e, aparecem cada vez com mais frequência em projetos nacionais, sobretudo em edifícios corporativos, shopping centers e outros projetos de grande porte. Situados entre os de mais alto desempenho disponíveis no mercado, os vidros low-e despontam como um nicho promissor para o setor vidreiro no Brasil, ao maximizar o conforto térmico e reduzir o consumo de energia elétrica.
Expediente Direção Diogo Ortiz Gilmar Horacio
Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br
Reportagem Claudia Rachid
Capazes de barrar drasticamente a transferência de temperatura por condução de um ambiente para outro, as propriedades de baixa-emissividade são especialmente exploradas em países frios, mas tornam-se um eficiente instrumento de controle do calor quando atreladas aos vidros de controle solar seletivo, propiciando ambientes com mais luz natural e menos calor. É o que mostra a reportagem especial sobre vidros low-e, destaque da seção Fique por dentro desta edição. Confira o funcionamento e o potencial de mercado desses vidros especiais, além das máquinas e tecnologias voltadas para seu processamento.
redacao@vidroimpresso.com.br
Conteúdo Online Tatiane Mouradin
Diretora de Arte Monica Raynel
Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida
Publicidade contato@vidroimpresso.com.br
Administrativo e Financeiro
Na terceira parte da série “áreas externas”, a seção Tendências e tecnologia traz uma seleção de projetos de varandas com guarda-corpos e fechamentos envidraçados. De espaços gourmet a terraços com mínimas obstruções visuais, projetos residenciais recorrem à transparência do vidro para garantir ambientes confortáveis e funcionais, com integração entre espaços internos e externos e elevando as varandas ao status de principal área de lazer da casa. Em Arquitetura e vidro, conheça a residência de veraneio Mirror Houses, na Itália, e a galeria multiuso Vanke Daxing, na China. Com propostas de uso bastante distintas, ambos os projetos exemplificam como a arquitetura moderna tem sido capaz de explorar com maestria diferentes efeitos de refletividade e transparência para atender a necessidades específicas de cada aplicação.
Érika Silva
financeiro@vidroimpresso.com.br
Marketing
marketing@vidroimpresso.com.br
Cadastro João Pedro
Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br
Departamento comercial Eduardo Pagliaccio
eduardo@revistavidroimpresso.com.br
Revisão Zuleika Martins
Imprensa
Boa Leitura! Irina Schneider - Editora
contato@vidroimpresso.com.br
Cursos Vidro Impresso Helder Viana
cursos@revistavidroimpresso.com.br
Mirror Houses, Itália
Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Burti Gráfica
Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br
A importância do
reconhecimento O reconhecimento é um dos mais importantes fatores de sucesso profissional. Valorizar o mérito do esforço e do trabalho desenvolvido por uma empresa ou profissional, prestigiar suas contribuições para o crescimento, direta ou indiretamente, é uma alavanca essencial para a evolução de qualquer mercado, empresa ou instituição. Quando reconhecemos o valor de uma ação, esse valor tende a multiplicar-se tanto para aquele que foi alvo de nosso reconhecimento quanto para todos os demais. Ninguém vence sozinho. Sabemos disso. E se sabemos disso, devemos também saber demonstrar isso por meio de ações concretas de reconhecimento. Nesta edição de Vidro Impresso, não poderia deixar de citar a importância crescente do Prêmio Destaque Anavidro, que em sua 10ª edição firma-se como uma relevante ferramenta motiviacional para a indústria que abastece o segmento do vidro. O prestígio que elas recebem funciona como uma patente de reconhecimento concendida pelo próprio mercado consumidor, e serve de parâmetro de mensuração do trabalho que realizaram durante o ano. O resultado deste trabalho é um estímulo para as empresas melhorarem a qualidade e diversificação de seus produtos e processos,
Diogo Ortiz*
funcionando, indiretamente, como uma alavanca para o nosso crescimento. Além disso, a conquista do Prêmio Destaque Anavidro tem-se tornado uma ferramenta de marketing poderosa para as empresas do segmento vidreiro. Muito além de julgar quem é melhor, a função desta merecida homenagem prestada àqueles que movem as engrenagens do segmento é reconhecer a importância do trabalho de cada um daqueles que contribuem para o desenvolvimento do setor vidreiro. Ano a ano, o setor demonstra depositar uma credibilidade cada vez maior neste evento, que se converte em uma referência para o mercado. Ao longo de uma década de atuação, a premiação tem se aperfeiçoado e evoluído em todos os sentidos. A cada edição, o evento agrega significativas melhorias em todas as suas etapas, da divulgação à organização, ganhando com isso maior destaque e visibilidade. Isso sem citar a grande oportunidade que oferece ao mercado de reunir os principais players da cadeia do vidro em um ambiente festivo e descontraído, promovendo lazer, reconhecimento e networking. Enfim, o Prêmio Destaque Anavidro pode ser considerado hoje o principal ponto de encontro dos profissionais do mercado vidreiro.
*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro.
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Curso de Envidraçamento de Sacadas Atendendo a pedidos, a Vidro Impresso Cursos agora oferece o ‘Curso de Envidraçamento de Sacadas’. E as novidades não param por aí. Também foram abertas turmas para o curso ‘Acessórios para Vidro’, além do ‘Curso para Vidraceiro-Módulo Vidro Temperado’, que tem feito sucesso desde abril. Em nosso portal você encontra a programação completa, as próximas datas, valores e condições de pagamento. Acesse e faça sua inscrição!
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Produtos Disponibilizamos um espaço em nosso Portal para mostrar as novidades em produtos oferecidas pelas empresas que fornecem para o setor vidreiro. Fique por dentro na seção ‘Produtos’:
www.vidroimpresso.com.br/noticias-de-produtos Linha Sunguard da Guardian
Belas Obras No Instagram da revista Vidro Impresso você pode conferir belas obras arquitetônicas em vidro, do Brasil e do mundo, para se inspirar e apreciar a versatilidade do material. Acompanhe nossa página em:
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arte em vidro
As mil faces da arte
vidreira
Exemplar da coleção Kids Design. As obras são criadas por variados artistas, interpretando desenhos de crianças selecionados pela equipe do museu www.vidroimpresso.com.br
Vidro, arte, arquitetura e educação são os motes do Tacoma Museum of Glass no Estado de Washington
Entre as instalações ao ar livre, a Fluent Steps é composta por mais de 700 peças de vidro esculpidas no estúdio do museu
Esculturas monumentais, instalações ao ar livre, jardins coloridos, programas educativos, acervos de artistas renomados e um estúdio para workshops e experimentações com o vidro soprado. Essas são algumas das atrações oferecidas pelo Museum of Glass (MOG), museu do vidro no Estado de Washington, nos Estados Unidos. Quase 7 mil m2 integralmente dedicados à arte vidreira resumem a proposta do espaço, inaugurado na cidade de Tacoma em 2002. “Mais do que um museu, o MOG é um ambiente dinâmico de aprendizagem, que propõe múltiplas formas de apreciar o vidro como matéria-prima artística, por meio de experiências criativas, exposições e atividades educativas”, comenta Hillary Ryan, gerente de comunicação do museu. Com o propósito de celebrar o movimento artístico “Studio Glass”, iniciado nos Estados Unidos nos anos 60, os criadores do MOG escolheram a cidade de Tacoma para abrigar esse complexo artístico multidisciplinar, reconhecido como um dos mais ricos e diversificados no âmbito vidreiro. A cidade é berço do artista Dale Chihuly, precursor do movimento que há mais de 50 anos conduziu artesãos vidreiros de todo o mundo a um novo status e elevou o vidro à categoria de matéria prima artística. “A ideia de fundar o museu nasceu no início dos anos 90 e junto com ela a missão de enaltecer o vidro inserido no contexto da arte contemporânea”, conta Hillary.
Conectando conhecimento Inicialmente, diz a gerente, a proposta era criar um espaço integralmente focado na arte e na história de Chihuly, mas o próprio artista enfatizou que o museu deveria expandir sua proposta e sua abrangência, de modo a incluir trabalhos de artistas vidreiros de todo o mundo. Ainda assim, a arte de Chihuly viria a se consolidar na principal atração do museu, com a construção da Chihuly Bridge of Glass, uma impressionante passarela de vidro de 150 metros de extensão, iniciada em junho de 2000 e inaugurada dois anos depois, junto com o museu. Com estrutura de aço e vidro, a ponte conta com três instalações assinadas por Chihuly e conecta a cobertura do edifício do MOG ao centro da cidade, onde estão instalados outros importantes museus e a Universidade de Tacoma. “Trata-se de um portal de boas-vindas aos visitantes. Queríamos algo que fosse único no mundo e que oferecesse uma experiência de alegria às pessoas”, comenta Dale Chihuly. Segundo Hillary, além de prestar uma homenagem ao mais importante movimento da arte vidreira mundial, o MOG foi concebido como um centro de aprendizagem, interatividade e estímulo à criatividade. No total, o complexo cultural soma 4 mil metros quadrados de área de exposição, além de exposições ao ar livre, um teatro com 180 lugares, um estúdio experimental para programas www.vidroimpresso.com.br
arte em vidro
Acima, detalhe do teto que compõe uma das instalações da Chihuly Bridge of Glass. Ao lado, itens da coleção Kids Design, que celebra a imaginação das crianças, além de documentar a maleabilidade do vidro como material artístico
educacionais, loja e café, além de uma praça de lazer com vistas panorâmicas para a cidade e o mar.
Arte viva O MOG conta ainda com um Ateliê Educativo, espaço interativo e experimental em que as crianças têm a oportunidade de desenvolver seus próprios projetos artísticos com base nos conceitos e temas das obras expostas no museu. O programa inclui visitas guiadas e atividades práticas sobre a origem do vidro e todas as peculiaridades que fazem dele um material tão sedutor para produção artística. No estúdio de vidro soprado “Hot Shop Live”, visitantes de todas as idades participam de atividades recreativas e interativas com o material, ministradas por artistas visuais e performáticos. “A visita propicia a experiência de manipular as ferramentas usadas na modelagem do vidro, sentir as altas temperaturas de um forno de fusão e testemunhar de perto a produção artística com vidro soprado, acompanhando de perto o processo e os estágios em que o material costuma ser trabalhado, quando atinge uma consis www.vidroimpresso.com.br
tência maleável para se transformar em belas esculturas”, comenta Hillary.
Ao ar livre A escultura cônica de vidro e aço do edifício que abriga o anfiteatro do Hot Shop é outra atração oferecida pelo MOG. O cone atinge 27,5 m e pode ser visto de diversas partes da cidade, tendo-se transformado em um ícone no horizonte do Noroeste Pacífico. Segundo Hillary, a estrutura reluzente simboliza a transformação urbana de Tacoma, que de um distrito industrial passou a ser reconhecida como importante centro artístico e cultural. Ao redor do cone gigante, uma série de instalações ao ar livre oferece experiências visuais intensas também nas áreas externas. Além da Chihuly Bridge of Glass, as obras incluem a Fluent Steps (Passos Fluentes), de Martin Blanks, composta por 754 peças de vidro esculpidas no Hot Shop do museu, e a Water Forest (Floresta de Água), de Howard Ben Tré, escultura composta por tubos verticais de bronze e acrílico, através dos quais a água sobe e desce.
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papo direto
um aumento no nível de serviço prestado Davi Akkerman
Excelência
FOTO: DIVULGAÇÃo
acústica
São cada vez mais fortes os impactos da vida moderna sobre os grandes centros urbanos, sobretudo no que diz respeito ao ruído. A poluição sonora que domina o dia a dia das metrópoles resulta em maiores exigências quanto ao desempenho acústico das construções, sejam elas residenciais ou comerciais, tendência intensificada depois de instituída “a Norma de Desempenho das Edificações [NBR 15.575], que deu grande impulso à engenharia e à arquitetura acústica no País”. A avaliação é do engenheiro acústico Davi Akkerman, fundador e presidente da Associação Brasileira para Qualidade Acústica (ProAcústica), entidade sem fins lucrativos criada em 2010 e lançada ao mercado em 2011, com a finalidade de congregar empresas e profissionais dispostos a alavancar o desenvolvimento da Acústica Aplicada, campo que abrange também a Ciência das Vibrações. Sócio da Harmonia Acústica para consultoria e projetos, Akkerman é mestre em acústica para edificações e membro eleito do Institute of Acoustics, da Grã-Bretanha, além de conselheiro da Sociedade Brasileira de Acústica (Sobrac). Para o especialista, a qualidade acústica nas edificações, mais do que um fator de conforto, é uma questão de saúde pública, e a falta de profissionais especializados e laboratórios de testes está entre os gargalos a remover. Em entrevista a Vidro Impresso, Akkerman avalia os principais avanços relacionados à acústica das construções no Brasil e no mundo e enfatiza o papel dos vidros e das esquadrias na composição de soluções inteligentes, que ofereçam máximo desempenho pelos menores custos. O que o levou a se especializar na área de acústica? Me formei Engenheiro Civil em 1978 pelo Mackenzie e já estagiava na empresa de consultoria acústica de meu pai, na área desde os anos 60. Tive a oportunidade de ir fazer o mestrado em acústica dos edifícios no Institute of Sound and Vibration da Universidade Southampton da Inglaterra, que me deu grande embasamento para prosseguir no caminho. www.vidroimpresso.com.br
Com que propósitos foi fundada a ProAcústica e quais têm sido suas principais ações? Trata-se de uma associação de classe sem fins lucrativos e que congrega as empresas fabricantes , prestadores de serviços, consultores, projetistas e laboratórios que atuam no segmento da acústica aplicada aos edifícios e ambientes. Foi fundada a partir da necessidade de incrementar a especialidade no mercado da construção
civil. A ProAcústica tem promovido cursos, seminários, workshops e conferências sobre o tema e apoiado cursos de pós-graduação em parceria com a Poli-USP. Temos participação ativa nas questões normativas junto à ABNT e a outras associações, como ASBEA e SINAENCO. A partir da exigibilidade da norma de desempenho ABNT NBR 15575-2013, editamos um manual sobre a aplicação da norma quanto ao desempenho acústico.
“Milhares de vidas são perdidas em consequência da exposição ao ruído urbano e sua influência em doenças de distúrbio do sono, neurológicas, cardiovasculares e do aparelho digestivo”
Qual o papel da entidade no atual contexto em que o tema acústica tem assumido particular importância na construção civil? Como entidade do setor, temos tido peso crescente nos assuntos que dizem respeito ao tema do ponto de vista do mercado. A Sociedade Brasileira de Acústica, criada há mais de 30 anos, tem caráter mais acadêmico. Quais os aspectos mais importantes de seu trabalho à frente da ProAcústica? Assumi a presidência desde a criação oficial da entidade em 2011 e fui reeleito em 2013 para o biênio 14/15. Temos tido ao menos uma reunião mensal de diretoria para tratar dos diversos assuntos correntes e traçado de metas. Já tivemos duas edições da Conferência Municipal sobre ruídos (2014 e 2015) em parceria com a Câmara Municipal de São Paulo e estamos trabalhando para implementar os mecanismos de controle da poluição sonora nas grandes cidades. Qual a importância do conforto acústico em casa e no
ambiente de trabalho? Ou seja: quais as conseqüências do desconforto acústico para a saúde e o desempenho profissional? Este é um assunto que frequentemente passa despercebido pela população. Diversas pesquisas na Europa evidenciam a gravidade da poluição sonora nos centros urbanos. Muitos órgãos governamentais e não governamentais estão imbuídos dessa problemática, entre os quais a Organização Mundial da Saúde que tem publicado diversos documentos a respeito. Milhares de vidas são perdidas em consequência da exposição ao ruído urbano e sua influência em doenças de distúrbio do sono, neurológicas, cardiovasculares e do aparelho digestivo. Nesse campo, estamos defasados em relação aos mercados europeu, americano e canadense, por exemplo? Estamos defasados no mínimo uns 20 anos! Temos de trazer mais informação esclarecedora sobre esse assunto por meio de campanhas educativas, seminários, congressos. A formação e capacitação
técnica também é importante, assim como, sobretudo, a vontade política de nossos governantes e legisladores. Quais as mais avançadas tecnologias voltadas ao desempenho acústico disponíveis no Brasil? A Norma de Desempenho de Edifícios Habitacionais, em vigor desde julho/2013, alavancou a questão do desempenho acústico para edifícios novos, ao tornar obrigatório o atendimento a alguns requisitos mínimos, que apesar de estarem ainda abaixo do ideal, já mobilizam a cadeia produtiva da construção civil. Quais os principais fatores a levar em conta na hora de especificar as soluções mais adequadas para uma fachada? Pela Norma de Desempenho, há que se classificar a área no entorno do empreendimento em função da “paisagem sonora” existente, que irá definir o isolamento mínimo exigido das fachadas de dormitórios. Os materiais e sistemas disponíveis no mercado dão www.vidroimpresso.com.br
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conta de suprir as exigências da norma? Alguns materiais sim e outros não. Custo, idoneidade e mão de obra qualificada são pontos críticos. Outra questão é que temos poucos laboratórios acreditados para fazer os ensaios de acústica, importantes para certificar produtos. Mas, como a norma exige desempenho da obra construída, uma empresa bem equipada e com técnicos bem treinados é capaz de realizar os ensaios em campo. Em que tipos de projeto os vidros duplos têm sido mais explorados no Brasil? O emprego do vidro duplo ou insulado não é uma tradição de nosso mercado, devido às condições climáticas do país. O vidro duplo é empregado no mundo mais por necessidades térmicas que acústicas. Como esquadrias e vidros acústicos devem ser conjugados para um desempenho ideal? Como o desempenho acústico da fachada é avaliado pelo conjunto, torna-se essencial um bom sistema construtivo de esquadrias/vidros, pois a alvenaria em si não terá tanto peso no sistema final. A AFEAL, por exemplo, que é a associação dos fabricantes de esquadrias de alumínio, sempre se mostrou muito empenhada nessa questão. Como equacionar ventilação natural e desempenho acústico? No Brasil, ainda não há requisitos para atendimento simultâneo da ventilação natural e desempenho acústico. Pode apontar um projeto que tenha empregado soluções
exemplares em matéria de conforto acústico e em que o vidro assuma papel chave? Posso citar um projeto de altíssimo padrão, do arquiteto Libeskind:, o do Edifício Vitra, localizado na Rua Horácio Lafer, em São Paulo-SP, todo envelopado em fachadas de vidro, em área sob intenso tráfego aeronáutico. Qual a importância dos laboratórios de teste para o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho acústico? É de suma importância que tenhamos mais laboratórios acreditados e em condições de atender a demanda nacional de ensaios acústicos, principalmente os definidos pela norma de desempenho. Fale um pouco sobre sua empresa, a Harmonia Acústica. Quando foi fundada e como define o modelo de atuação e a especialidade da empresa? A Harmonia Acústica foi fundada em 1994, quando decidi me dedicar exclusivamente ao Conforto Acústico nas edificações. Primeiramente a demanda do mercado era quase que exclusiva do segmento de alto padrão para projetos novos ou de correção construtiva para as edificações prontas e carentes de soluções que atendessem às necessidades dos usuários. Em 2000 me associei ao arquiteto Marcos Holtz, 15 anos mais jovem e muito interessado no assunto. Crescemos juntos, implementando soluções acústicas mais bem “arquitetadas”, inovadoras e aderindo ás novas tecnologias, à medida que o mercado mundial de softwares específicos foi evoluindo.
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Equipados e
protegidos
Na maleta de trabalho do vidraceiro, itens profissionais básicos garantem organização, limpeza, segurança e agilidade
Reduzir erros, evitar posteriores avarias, garantir segurança, aumentar a precisão e a agilidade e propiciar acabamento de qualidade. Esses são alguns dos benefícios que o vidraceiro obtém ao se munir das ferramentas apropriadas para o seu dia a dia de trabalho. Mais do que eficiência, os acessórios devem visar conforto, segurança e organização. “Para não ser apanhado de surpresa, todo vidraceiro deve levar uma caixa ou bolsa de ferramentas contendo luvas, cortador, ventosas, pistola de silicone, trena ou metro, brocas, furadeira e uma recortadeira”, recomenda João Rett, técnico da Glass Vetro.
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O diretor Ricardo Costa, da Glassparts, destaca os esquadros, metros e réguas como alguns dos acessórios que não podem faltar na maleta de trabalho de um vidraceiro. “Cada ferramenta tem sua particularidade para facilitar o trabalho do profissional. A régua de corte, por exemplo, oferece escala para a regulagem de medida e tanque reservatório de óleo, que proporciona agilidade e rapidez no corte. Trata-se de uma ferramenta indicada para abreviar o tempo de corte para vidros de mesmo tamanho. Também é usada para corte de vidros laminados, pois corta com exatidão os dois lados do vidro”, diz Costa.
“Em relação a avarias, papelão para forração do piso e mesa desmontável para dispor ferramentas são acessórios muito úteis”, afirma o instrutor Ricardo Camara, da Central do Vidraceiro. Ele também recomenda o uso de uma maleta de ferramentas com fundo emborrachado, para evitar arranhões no piso e pancadas nas quinas. “Também é aconselhável o uso de sapatilhas descartáveis na visita a um cliente, tanto para fazer um orçamento como na própria instalação. É um sinal de higiene e de respeito”, ressalta Camara. “A qualidade e a capacidade das ferramentas influenciam na quali-
Furadeiras, parafusadeiras e serras mármore
Bosch Entre as ferramentas que não podem faltar no dia a dia do vidraceiro estão as furadeiras, tanto as sem impacto pequenas como as de impacto grandes. As linhas da Bosch incluem a parafusadeira/furadeira GSR 1200-2-LI, sem impacto e a bateria, com 15 configurações de torque e uma de perfuração, que alia performance e tamanho compacto. O produto oferece duas velocidades, freio de motor e mandril de aperto rápido, o ferece diâmetro de fura máximo de 20 mm em madeira e de 6 mm em aço. Outro item da categoria é a GSR 18-2-LI, parafusadeira/furadeira grande, de impacto e a bateria. Entre os diferenciais está sua carcaça ultraresistente Durashield, para absorção de quedas e fortes impactos. Outra ferramenta usada pelos vidracerias é a serra mármore. A empresa destaca a GDC 14-40 D e a GDC 12-34 D, as mais leves serras mármore da categoria e com melhor relação de performance do mercado, são ideais para cortes retos em todos os tipos de pedras, pisos, cerâmica, azulejos e telhas, entre outros materiais.
dade dos trabalhos executados”, afirma Neide Gusmão, diretora da Gusmão Representações. A qualidade dos insumos aplicados, tais como lixas, óleo, rebolos, disco de serra e óxidos, também contribui para o padrão dos produtos que o vidraceiro oferece ao mercado. Além do uso do uniforme, que segundo o instrutor Ricardo Camara é requisito fundamental para a apresentação do profissional, o trabalho do vidraceiro exige um cuidado especial com equipamentos de segurança. “Braceletes, mangotes, luvas e óculos protetores são equipamentos obrigatórios para o manuseio do vidro”, aponta Ricardo Costa, da Glassparts. “O vidraceiro nunca deve abrir mão de seus EPIs. A integridade física deve ser a primeira a ser preservada em qualquer tipo de serviço ou ramo de atuação”, acrescenta Camara.
“O vidraceiro nunca deve abrir mão de seus EPIs. A integridade física deve ser a primeira coisa a ser preservada em qualquer tipo de serviço ou ramo de atuação” www.vidroimpresso.com.br
produtos Furadeiras e parafusadeiras
Skil Marca alternativa do grupo Bosch, a Skil lançou três novos modelos de furadeira/parafusadeira sem fio, completando a família de produtos voltada ao profissional autônomo. Com caraterísticas distintas, os modelos 2611 (14,4V), 2711 (14,4V com impacto) e 2811 (18V) atendem a diferentes demandas de trabalho, todas são robustas e proporcionam boa produtividade. Além de ser mais resistente, a nova família tem como diferencial o carregador de bateria de apenas 1 hora, que possibilita o trabalho contínuo do profissional e flexibilidade de uma ferramenta bivolt.
Tramontina As furadeiras/parafusadeiras com bateria de lítio da Tramontina Master são usadas para perfurar madeiras, plásticos e metais, além de trabalhos de aparafusar. O modelo com impacto também pode ser usado para perfuração em concreto. A linha Master conta com um modelo de furadeira de impacto com encaixe de 1/2” e 710W de potência. Tem excelente desempenho nas operações de perfuração de plásticos, madeiras, concreto, metais e outros.
Makita Entre as ferramentas a bateria, a Makita destaca a parafusadeira/furadeira de impacto HP2016D. O produto tem capacidade de furo de 10 mm em aço, 21 mm em madeira e 8 mm em concreto. Com velocidade e rotação variáveis, conta com mandril de aperto rápido, ajuste de torque, 2 velocidades mecânicas e freio instantâneo. www.vidroimpresso.com.br
Schulz A Schulz conta com parafusadeiras e furadeiras a bateria, que facilitam a execução de atividades sem a limitação do fio de eletricidade. Os modelos de 9,6V e 12V PLUS têm velocidade variável e reversível, com controle de torque para 23 posições. O mandril de aperto rápido facilita a mudança de acessórios.
produtos Ferramentas, acessórios manuais e EPIs
Glassparts O portfólio da Glassparts conta com uma gama completa de acessórios e ferramentas profissionais para vidraçarias, e também com uma ampla linha de EPIs. Esquadros, ventosas, compassos, réguas de corte e alicates estão entre os produtos da empresa especialmente testados e desenvolvidos para os profissionais do segmento. Além de comercializar as ferramentas, a Glassparts também oferece peças de reposição para a manutenção, prolongando a vida útil das ferramentas. Além das ventosas duplas (capacidade para 80 kg) e triplas (120 kg), a empresa trabalha com ventosas a vácuo (150 kg), capazes de manusear tanto chapas planas como curvas. A linha de alicates contempla modelos novos, direcionados a vidros de 15 a 25 mm, que oferecem ajuste fino de destaque, aumentando a precisão. Os compassos dividem-se em três tipos: com e sem reservatório de óleo, acessório que proporciona um corte mais suave e maior durabildiade à ferramenta, e o compasso para corte vidros ovais.
Glass Vetro A empresa também trabalha com uma grande variedade de ferramentas e acessórios para o vidraceiro. Entre eles encontram-se martelos, alicates, serras, renas, metros, ventosas duplas e triplas, pistolas de silicone (1), brocas e recortadeiras, essas últimas usadas para recorte em alvenaria, para instalação de molas hidráulicas no piso. Os cortadores manuais da linha Toyo (2) estão entre os destaques da empresa, além dos metros da marca Hultafors (3). E Glass Vetro também oferece as luvas pigmentadas CA 4276, as luvas com banho de látex CA 10431 e as luvas com fios de aço e uma face pigmentada CA 5533.
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Tramontina A fabricante oferece uma linha completa de ferramentas para profissionais da construção civil das mais diversas áreas. A linha inclui martelos, alicates, aplicadores de silicone e discos abrasivos. No ramo de vidraçarias, a ferramenta em destaque é o Martelo Vidraceiro, especialmente desenvolvido para esses profissionais. A cabeça forjada em aço carbono especial garante resistência tanto na pena como na base de impacto da cabeça. A Tramontina Máster também dispõe de dois modelos de pistolas para tubo silicone, um produzido em alumínio com estrutura fechada, que permite utilização com silicone em sachê, e o segundo aberto, para tubos rígidos de silicone. No ramo de ventosas, a empresa conta com modelos simples, com capacidade de carga de 50 kg, e os duplos, que suportam até 100 kg, além de um modelo flexível de ventosas duplas, com estrutura que se movimenta em pequenas angulações, facilitando o uso em materiais com curvatura leve. Projetados para golpear superfícies que não podem ser marcadas ou danificadas, os martelos de borracha branca são oferecidos em dois tamanhos: 225 g e 450 g.
Vonder Para o transporte de peças planas lisas como vidro, a Vonder oferece quatro modelos de ventosas plásticas: simples, dupla, tripla e quádrupla, todas com suporte e alça em plástico ABS e borracha, que conferem maior resistência ao produto. O modelo simples tem capacidade de carga de 25 kg, o duplo de 50 kg no total e o triplo de 75 kg (25 kg por ventosa). O modelo quádruplo, apresenta capacidade de carga total de 100 kg (25 kg por ventosa), permitindo maior contribuição e desempenho a diversas aplicações profissionais. A empresa também destaca seu lançamento recente, o Jogo de Ferramentas com 110 peças, indicado para manutenções e reparos em geral. Entre os EPIs, a empresa oferece as Luvas Multiuso Vonder, indicadas para a proteção das mãos durante o manuseio de ferramentas e peças.
Schulz A pistola pulverizadora da Schulz é mais uma aliada à aplicação de vidros. O jato ajustável - vertical, horizontal e diagonal – é utilizado na pintura de produtos à base de água ou solvente que ainda conta com regulagem precisa do fluxo de tinta. A pistola é desmontável e fácil para limpeza. O acionamento de ferramentas pneumáticas fica mais prático com os compressores de ar Schulz. Na linha Bravo, são vários modelos para aplicação profissional, como é o caso da instalação de vidros. www.vidroimpresso.com.br
Flash
Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva
Três torres em Pequim Escultura cristalina
A cidade projeto de Pequim acaba dedo ganhar mais um magnífico da arquitetura moderna. Trata-se do WandPrimeiro na América Sul assinado pelo polonêsexemplar Daniel Libeskind, o edifício Vitra, empreendimento jing Soho, segundo projeto assinado pela arquiteta iraniana Zaha Hadid para a construtora Soho China. Desresidencial de alto padrão erguido no Itaim Bibi, em São Paulo, teve suas primeiras unidades entregues. Projecritas como “três montanhas entrelaçadas”, as três torres curvas e cônicas estão localizadas entre o centro eo tado sob um conceito inédito de arquitetura de impacto, o edifício, como sugere o nome, tem como elemento aeroporto da capital chinesa. Externamente, as torres são revestidas por painéis de vidro e faixas de alumínio principal o vidro, que ressalta as formas do projeto e valoriza a luminosidade. Desde a sua criação, o emprebranco. Além oferecer a fachada facilita a que manutenção dospara edifícios. A justaposição das endimento tevedecomo pilarproteção a adoçãosolar, de práticas sustentáveis, contribuem a preservação do meio torres fluidas muda continuamente quando vistas a partir de diferentes direções, aparecendo como edifícios ambiente. Entre as soluções adotadas, destacam-se o sistema de captação e reuso de águas pluviais, placas individuais de alguns pontos, ou como um conjuntoque conectado em outros. solares de aquecimento de água, uso de materiais contribuem para a redução do consumo dos equipamentos de ar-condicionado e elevadores e utilização de vidros eficientes tipo “low-e” (low emissivity glass), que controlam a transferência térmica entre dois ambientes.
Rumo à Vitrum Empresas e profissionais do vidro e de sua cadeia produtiva se preparam para mais um grande encontro mundial do setor. Entre os dias 6 e 9 de outubro, a cidade italiana de Milão vai sediar a 19a edição da Vitrum, evento bienal internacional de máquinas, equipamentos e sistemas de transformação de vidros planos, ocos e especiais, com foco em inovação tecnológica, design e arquitetura. Considerada uma das mais tradicionais feiras de negócios da cadeia vidreira mundial, a Vitrum 2015 contará com mil m² a mais de área de exposição em relação à edição de 2013. As inscrições para participação no evento podem ser feitas no site www.vitrum-milano.it www.vidroimpresso.com.br
Moléculas de vidro
FOTOS: DIVULGAÇÃo
Uma equipe de cientistas conseguiu formar vidro em nível molecular e forneceu uma possível solução para um problema que tem desafiado a ciência há décadas. A simples teoria desenvolvida a partir do experimento poderá abrir o estudo do vidro para não especialistas e estudantes, bem como inspirar avanços em novos nanomateriais. O artigo foi publicado por físicos da Universidade Waterloo e da Universidade McMaster, ambas no Canadá, e da ESPCI ParisTech e da Université Paris Diderot, na França.
Energia solar No mês de julho, o São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo, foi palco da 4ª edição do EnerSolar+Brasil, Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar. Com entrada gratuita, o encontro reuniu fabricantes, fornecedores, distribuidores, prestadores de serviços e um público qualificado em busca de soluções para o abastecimento de energia. As 130 marcas expositoras nacionais e internacionais apresentaram ao mercado alternativas em fontes energéticas sustentáveis, como placas e módulos fotovoltaicos de captação de energia solar, com ampla diversidade de tamanhos, formatos e potências, além de geradores portáteis de energia de alto desempenho, inversores solares inteligentes e painéis solares de filme fino, entre outras soluções. www.vidroimpresso.com.br
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Glass Vetro no You Tube Como parte de sua estratégia de aproximação com arquitetos e profissionais dos ramos vidreiro e ferragista, o grupo Glass Vetro acaba de disponibilizar em seu canal oficial no Youtube mais um vídeo inédito com dicas técnicas sobre os produtos representados pela empresa. Apresentados pelo simpático Sr. João, responsável pelo departamento técnico da Glass Vetro, os vídeos mostram técnicas de aplicação dos produtos da empresa, como a cola UV Italiana Loxeal. “Com o canal Mundo Glass Vetro (www.youtube.com/user/glassvetro/featured), esperamos oferecer mais uma ferramenta com conteúdo inédito e de acesso rápido para os profissionais de arquitetura e vidro”, explica a gerente de marketing Flávia Libonatti.
A espanhola Tvitec (Glass Técnico SL Transformado), uma das líderes europeias em processamento de vidros arquitetônicos de alto desempenho, acaba de iniciar suas operações no País por meio da Tvitec do Brasil. A fabrica da empresa foi instalada em Mairiporã (SP), com foco na produção de vidros duplos de alta qualidade e em produtos para projetos especiais. A beneficiadora aposta alto no mercado brasileiro, considerado o mais importante da América do Sul, no qual já marca presença em projetos como o complexo de compras JK Iguatemi, em São Paulo, e a Torre Petrobrás, em Salvador (BA). Leia mais em matéria exclusiva da próxima edição.
FOTOS: divulgação
Tvitec se instala no Brasil
Jardins de Chihuly Uma exposição com dezenas de obras feitas em vidro colorido e assinadas pelo artista plástico norte-americano Dale Chihuly esteve em cartaz no Fairchild Tropical Botanic Garden, em Coral Gables, no sul da Flórida. A mostra Chihuly at Fairchild: a Garden of Glass apresentou várias das enormes esculturas de vidro elaboradas pelo artista, um dos mais célebres do cenário norte-americano, espalhadas pelos exuberantes gramados do jardim botânico, considerado um dos mais importantes dos Estados Unidos.
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flash Envidraçamento automático Em parceria com a Landy Kits, a HS Envidraçamento lançou um novo sistema de envidraçamento elétrico, o Hautomatics, no qual foram eliminados todos os elementos que compõem o acionamento manual, como hastes, guias, fechos e puxadores, garantindo um ambiente mais limpo e moderno. Os vidros são fechados de forma combinada e recolhidos para as laterais, assim como ocorre nos acionamentos manuais, porém com apenas um toque no controle remoto. O produto oferece ainda a opção de sensor de vento e temperatura, fechando automaticamente quando o dispositivo detecta muito vento ou temperatura elevada. A Landy Kits entrou como parceira no desenvolvimento e produção dos componentes, peças, acessórios, ferramentais e dispositivos necessários para produção em série do novo sistema, e vai distribuir os Kits Hautomatics para toda América Latina, com exceção da região metropolitana de São Paulo, que inicialmente será atendida com exclusividade pela HS Envidraçamento.
Frio na barriga A província de Chongqing, na China, acaba de ganhar a mais extensa passarela de vidro do mundo, a Yuanduan Glass Skywalk. A atração turistica foi inaugurada no final de abril e superou em 5 metros a famosa passarela com piso transparente do Grand Canyon, no Arizona (EUA). Com 26 m de área suspensa, a ponte de vidro foi instalada no topo do Parque Geológico Nacional de Longgang. A instalação foi apelidada de Yuanduan, que em chinês significa “no fim das nuvens”. Com o formato de uma ferradura, a plataforma se estica a partir da borda do penhasco, a uma altura de 718 m do solo. A atração foi projetada para comportar até 200 corajosos visitantes por vez, aos quais é permitida a permanência por até 30 minutos.
Viminas premiada A Viminas Vidros Especiais, beneficiadora e transformadora de vidros com sede no Espírito Santo, recebeu duas premiações que mostram o reconhecimento da qualidade da marca no mercado capixaba. A Rede Vitória de Comunicação, afiliada da Record no Estado, concedeu à empresa o troféu Marcas Ícones na categoria Indústria de Vidro e também o Prêmio Art et Décor, na categoria Beneficiadora de Vidro. Para o diretor-presidente da empresa, Maurício Ribeiro, as premiações são resultado do trabalho realizado ao longo dos 31 anos de existência da Viminas. “É o reconhecimento de um esforço constante para aperfeiçoar a cada dia o nosso processo produtivo e o atendimento aos nossos clientes e parceiros, por meio do investimento em equipamentos de ponta e em uma equipe integrada e capacitada”, destacou. www.vidroimpresso.com.br
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Tons do Brasil 29a edição da Casa Cor SP celebra a beleza da cultura e da arte nacionais
Batizado de Lagom, o ambiente de 70m² assinado por Patricia Martinez foi pensado para um casal jovem e conectado. Em seu interior, o visitante encontrava um espaço moderno e contemporâneo. Entre os destaques, uma estufa revestida com vidros temperados impressos da Saint-Gobain Glass, beneficiados pela Blindex. Além da estética diferenciada, sua estanqueidade reduz a perda de calor e torna as funções do ar condicionado mais eficientes. A escolha recaiu sobre o SGG LISTRAL K de 8 mm, também conhecido como mini-boreal, laminado com float incolor de 6 mm.
Menos ambientes, mais acolhimento. Em sua 29a edição, a maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas reinventa-se a cada ano. Realizada no Jockey Club de São Paulo, entre 26 de maio e 12 de julho, a Casa Cor SP 2015 destacou tendências do mercado apresentadas em 70 ambientes, assinados por expoentes da arquitetura e da decoração no País. O evento contou com uma série de inovações e seus espaços exibiram soluções ancoradas em conceitos como: “menos é melhor”, “compartilhamento” e “brasilidade”. “Os projetos apresentados refletiram a beleza de nossa cultura, arte, objetos e cores”, diz a nova presidente do evento, Lívia Pedreira. Segundo Lívia, a mostra segue sua premissa de unir profissionais, indústria, lojistas e toda a cadeia envolvida na “arte de morar”. Com um Comitê Curador composto por Pedro Ariel, Cristina Ferraz e Roberto Dimbério, o elenco de profissionais deste ano mesclou nomes consagrados e novos talen-
tos. “A missão da Casa Cor é estar em sintonia com o espírito de seu tempo, surpreendendo e encantando os visitantes. Esse ano demos grande foco em sustentabilidade, em ambientações com tecnologia 100% LED, que reduz consumo de energia, e de acordo com um novo comportamento que os moradores e consumidores terão de adotar daqui por diante”, diz a presidente. As novidades que marcaram o novo momento da Casa Cor puderam ser vistas já na entrada da mostra, pelo bosque do Jockey Club, valorizando a paisagem e as árvores centenárias do local. O paisagista e arquiteto Benedito Abbud criou uma exclusiva calçada para acesso ao evento, para dar boas-vindas aos visitantes. Mesclando-se com a ciclovia local, a calçada oferecia um percurso interativo, que conduzia os visitantes a um espaço dedicado à gentileza urbana, com captação de água por meio de um piso intertravado e permeável, rampa de acesso, estrutura especial para abrigar exposições iti-
nerantes e iluminação estratégica. Assinados por nomes como Brunete Fracaroli, Ana Maria Vieira Santos e David Bastos, os ambientes evidenciaram a crescente importância do vidro no mundo da decoração. Entre revestimentos, divisórias, portas de correr, espelhos, fechamentos, coberturas e mobiliários, as tendências de aplicação do material se materializaram em espaços criativos e funcionais. Entre os produtos em destaque estavam os vidros impressos da Saint-Gobain Glass, aplicados em revestimentos de paredes, portas dos banheiros, coberturas e divisórias no espaço da arquiteta Patrícia Martinez. Batizado de Lagom, que significa “quantidade exata”, o ambiente de 70 metros quadrados foi pensado para um casal jovem e conectado. No espaço, que tem uma aparência externa antiga, mas interior moderno e contemporâneo, foram utilizados os vidros impressos SGG Satinovo de 8mm e SGG Listral K de 8mm, também conhecido como mini-boreal. www.vidroimpresso.com.br
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Na espaço Brasil Pau a Pique, Roberto Migotto explorou os vidros em amplas portas de correr, aplicadas com a função de separar o living do jardim de inverno. Os vidros temperados de 8 mm foram fornecidos pela Vidroart.
Em sua 27ª participação na mostra, Léo Shehtman assinou o ambiente Casa P&B, onde os vidros assumiram papel de integrar ambientes e otimizar o aproveitamento de luz natural. O material marcava presença em um rasgo vertical na alvenaria, próximo à entrada do ambiente, em um divisória no banheiro e nas portas basculantes que separavam a cozinha da área externa ao fundo. O projeto empregou vidros temperados de 8 mm de controle solar da linha SunGuard, da Guardian, instalados em esquadrias pintadas de preto, seguindo o conceito P&B do ambiente.
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O grande destaque entre as aplicações do vidro no Lounge do Banho, assinado pela designer Patrícia Hagobian, era a bela divisória de vidro que separava as pias da área da banheira. O ambiente de 70 m² foi inspirado nas salas de banho europeias e empregou vidros temperados de 10 mm, fornecidos pela Dunélli House. O projeto também recebeu espelhos de 6 mm com bisotê de 2 cm.
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Fiel ao tema “brasilidade”, a arquiteta Orlane Santos homenageou sua cidade natal, Manaus, com referências ao Ciclo da Borracha, quando a cidade ganhou o Teatro Amazonas, para criar o Banheiro Feminino do Boulevard. Os detalhes da arquitetura da época sobressaíam em meio aos recursos tecnológicos, que garantiram a transformação e ampliação do pequeno ambiente de 26 m². As portas das cabines foram produzidas com o vidro Intelliglass, que é translúcido, mas escurece assim que as portas se fecham. O som ambiente da mata, com alusão a pássaros, galhos e água, era acionado mediante a presença de pessoas, garantindo o show de tecnologia.
feiras e eventos Sempre ousando e abusando das cores, a arquiteta Brunete Fraccaroli apresentou o ambiente Acqua que te Quero Água, inspirado por tons azuis e esverdeados. O espaço gourmet exibia uma extensa parede interna de vidro extra clear com imagens florais impressas, em uma superfície de 10 metros de cumprimento. O material foi fornecido pela Cebrace e beneficiado pela Penha Vidros. A impressão digital foi executada pela Speed Temper. Já o banheiro contava com um espelho que, ao refletir a imagem do fundo do oceano aplicada em uma das paredes, transmitia a sensação de se estar mergulhando no mar. Na suíte, destaque para a imagem de um leão impressa em vidro extra clear de 10 mm, também executada pela Speed Temper.
Formas assimétricas e cores exuberantes marcavam o ambiente assinado pelos arquitetos Gerson Dutra e Ana Lucia Salama. Apelidado de Café & Conforto, o espaço comercial de 80 m² apostou em paredes e colunas com revestimento de espelhos, para dar amplitude e dinamismo ao espaço, além de ressaltar o projeto de iluminação e as cores do mobiliário. Na fachada, grandes aberturas de vidro promoviam um ambiente iluminado e integrado à área externa.
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Entre os arquitetos mais premiados do País na atualidade, David Bastos assinou o projeto da Casa do Bosque, que buscou valorizar a integração entre a residência e a natureza. Com aproximadamente 70 m², o ambiente prima por uma série de soluções que promovem uma conversação entre o ambiente interno e externo, por meio de grandes panos de vidro, inclusive nas quinas, que receberam incolores laminados de 10 mm da Cebrace. Com vigas e pilares de madeira fornecidos pela Rewood, o espaço aplicou temperados incolores de 8 mm da Guardian na cobertura e nas divisórias, além de espelhos da Cebrace no revestimento da cabeceira da cama e no banheiro.
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Homenagem em noite de gala
10a edição do Prêmio Destaque Anavidro anuncia vencedores em 15 categorias e comemora uma década de sucesso com troféu especial A cada ano mais prestigiado, o Prêmio Destaque Anavidro chega à sua 10a edição com motivos de sobra para comemorar. Criado com o propósito de reconhecer as empresas do setor vidreiro que mais estiveram em evidência no último ano, a premiação consolida-se entre os eventos mais importantes do segmento em âmbito nacional. Realizada no dia 1o de agosto, no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, a cerimônia que anunciou os ganhadores de 2015 contou com a participação de centenas de profissionais e empresários dos setores de produção, beneficiamento, aplicação e instalação do vidro. Como nas edições anteriores, os vencedores foram eleitos pelo próprio setor, entre três finalistas para cada uma das 15 categorias. A escolha resultou de uma votação realizada pela internet e auditada por um comitê técnico formado por integrantes da imprensa especializada, representantes de empresas do setor e da diretoria da entidade. “A edição de 2015 foi um grande sucesso, graças à adesão e ao com www.vidroimpresso.com.br
prometimento de todos que nos apoiaram. A premiação tem crescido a cada ano e com isso, todos nós ganhamos”, afirma o presidente da Anavidro-SP, Walmir Lopes. O tema da edição de 2015 foi “O Vidro em Transformação”, explorado por meio da apresentação de um novo troféu criado pela artista plástica Vânia Vergamini, jornalista e mestre em artes visuais pelo Instituto de Artes da UNESP, com mais de 40 anos de experiência na produção de esculturas, quadros e materiais artísticos diversos. O evento teve o apoio de grandes empresas, associações e sindicatos do segmento, entre eles Ludufix, Abividro, Abrape, Acomac, ACE, Crea de Carapicuíba, Afeal, ACSP, Adimaco, Anavidro-ES, Anavidro-MG, Ascev, PAV, Rotary Clube de Carapicuiba, Sincavesp, Sincomavi, Senai, Sebrae e Sindividros-RS. “A participação dos mais importantes nomes do segmento estimula a melhoria contínua e a concorrência saudável entre as empresas”, conclui o presidente.
Premiados de 2015
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“A edição de 2015 foi um grande sucesso, graças à adesão e ao comprometimento de todos que nos apoiaram. A premiação tem crescido a cada ano e com isso, todos nós ganhamos”
FOTOS: DIVULGAÇÃo
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P R E M I A Ç Ã O
Troféu criado pela artista plástica Vânia Vergamini, jornalista e mestre em artes visuais pelo Instituto de Artes da UNESP, com mais de 40 anos de experiência na produção de esculturas, quadros e materiais artísticos diversos
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Rebolos e brocas para o Vidro Ouro: Arbax Prata: Poliglass Bronze: Potencia
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Acessórios para o Vidro Ouro: Glass Vetro Prata: Pado Bronze: Wr Glass
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Distribuidor de Vidro Ouro: Space Glass Prata: Divibras Bronze: Linde Vidros
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Fabrica de Ferragens Ouro: AL Puxadores Prata: Multimetais Bronze: Elber
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Softwares e programas direcionos ao setor Ouro: Corte Certo Prata: Glass Control Bronze: Projeto Certo
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Portas Automáticas, automação e controles Ouro: Prime Portas Prata: Fass Bronze: Automatic Doors
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Maquinas e Equipamentos para o Vidro Ouro: Agmaq Prata: Bottero Bronze: Glaston
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Selantes, Gaxetas e Adesivos Ouro: Adespec Prata: Dow Corning Bronze: Ades Fix
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Molduras Ouro: Moldurarte Prata: Casa Castro Bronze: Molducolor
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Têmperas de Vidro Ouro: Divinal Prata: Tempermax Bronze: Speed Temper
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Molas para Portas Ouro: Dorma Prata: Soprano Bronze: Meron
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Vidros Laminados Ouro: PKO Prata: Divimax Bronze: Laminar
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Perfis de Alumínio Ouro: Alumiplast Prata: SP Alumínio Bronze: Aluminorte
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Vidros Especiais Ouro: Unividros Prata: Cyberglass Bronze: Atenua Som
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Kits para Box e Instalação Ouro: Tec Vidro www.vidroimpresso.com.br Prata: Alpex Bronze: Orion
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Espelhos
da natureza
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Casas de veraneio revestidas com vidros refletivos confundem-se com a paisagem das montanhas Dolomitas
Bosques de macieiras, pastos verdíssimos, lagos tranquilos e ao fundo, recortando o horizonte, a beleza imponente dos Alpes Dolomíticos. Considerada uma das mais belas paisagens da Europa, a cadeia montanhosa que marca o Tirol do Sul, nos arredores da cidade de Bolzano, na Itália, foi o pano de fundo para o arquiteto Peter Pichler, do Peter Pichler Architecture, na concepção do projeto residencial “The Mirror Houses”, ou “Casas de Espelho”. O grande desafio, conta Pichler, foi dar conta de refletir a exuberância desse cenário mágico, traduzindo em linguagem arquitetônica toda a beleza de sua natureza intocada.
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Os panos de vidro constituem, junto com as paredes pretas e os perfis de alumínio escurecido, o principal componente da fachada, marcada por um cuidadoso uso de recursos cromáticos
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Grandes claraboias cumprem a função de garantir ambientes ventilados e com iluminação natural abundante
Ambiente perfeito para o descanso e o lazer, as Dolomitas são as protagonistas neste par de casas de veraneio, resultado de uma arquitetura ousada e contemporânea, cujo propósito central é espelhar a paisagem. “A proposta central do projeto é oferecer a experiência das ‘férias perfeitas’. Uma oportunidade de relaxar e contemplar o que de mais exuberante a natureza pode oferecer, aliada a uma arquitetura de alto nível, em perfeita sintonia com seu entorno”, diz o arquiteto. A tarefa de estabelecer essa “sinto-
nia perfeita” encontrou nos vidros espelhados seu principal aliado. O material reveste o fechamento das casas de ponta a ponta, mesclando-se com a paisagem e, ao mesmo tempo, replicando seus principais elementos: céu, nuvens, florestas e montanhas. Os panos de vidro refletivo constituem, junto com as paredes pretas e os perfis de alumínio escurecido, o principal componente da fachada, marcada por um cuidadoso uso de recursos cromáticos. “O proprietário de uma fazenda
me encomendou o projeto de duas unidades de alto padrão para locação”, conta Pichler. “A ideia foi criar dois pequenos apartamentos autônomos, com sala, cozinha, quarto, banheiro e acesso independente, que oferecesse aos hóspedes a experiência de viver no meio da natureza.” Um aspecto importante a levar em conta, diz o arquiteto, era a privacidade, tanto a do proprietário como a de seus hospedes. “Os vidros refletivos tornaram-se peças chave também neste quesito”, frisa o arquiteto. www.vidroimpresso.com.br
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A leste, os volumes se voltam para o cenário externo por meio das aberturas transparentes. Na face oeste, vidros espelhados recobrem a fachada que faz fronteira com o jardim da propriedade ao lado, preservando a privacidade no interior das casas
“Ao invés de competir com a paisagem, o projeto mescla-se inteiramente a ela”
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Nos quartos, grandes claraboias cumprem a função de garantir ambientes ventilados e com iluminação natural abundante. Ambas as unidades flutuam sobre uma base acima do chão, conjugando leveza e ao mesmo tempo vistas da paisagem a partir de seus terraços suspensos. “A leste, os volumes se voltam para o cenário externo por meio dos amplos panos de vidro da fachada, dissolvendo-se em linhas curvilíneas na concha de alumínio preto que compõe a estrutura”, descreve o arquiteto. “Já na face oeste, os vidros espelhados recobrem toda a fachada que faz fronteira com o jardim do proprietário. Além de preservar a priva-
cidade no interior das casas, esse efeito espelhado cumpre a função de dissolver a edificação na paisagem e, ainda, refletir todo o panorama ao redor.” O conforto interno é reforçado pelas unidades insuladas triplas que compõem os fechamentos envidraçados. Os vidros são laminados com revestimento especial ultravioleta, capaz de prevenir contra a colisão de pássaros. Os vidros espelhados foram instalados em subestruturas de alumínio com perfis de corte térmico, para garantir máximo isolamento. “Ao invés de competir com a paisagem, o projeto mescla-se inteiramente a ela”, conclui o arquiteto.
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Arquitetura
híbrida Níveis diferentes de refletividade sustentam proposta arquitetônica da galeria Vanke Daxing, em Pequim
Uma linguagem arquitetônica cada vez mais ousada e imponente avança nas grandes metrópoles mundiais. Tal fenômeno pode ser observado de norte a sul do globo, mas é certamente na China que ele encontra um de seus terrenos mais férteis. Basta piscar os olhos e mais um edifício de formas exóticas brota no país, dominando os novos cenários urbanos locais. Exemplo recente da tendência arquitetônica que acompanha o boom construtivo das metrópoles chinesas, o Vanke-Shoukai Daxing é um complexo de uso misto que nasceu com o propósito de fugir das convenções e vencer barreiras entre espaços internos e externos, entre áreas comerciais e de lazer. Inaugurado em Pequim no ano passado, o empreendimento incorpora novos parâmetros para a concepção de estruturas arquitetônicas. Espalhado por mais de 120 mil metros quadrados, o projeto cria um grande parque aberto entre seus edifícios de diferentes alturas. Formada por dois blocos encaixados um no outro, a galeria Vanke Daxing foi o primeiro dos edifícios concluídos. Lojas, espaços comerciais e escritórios fazem parte da edificação, que joga com a complexidade espacial interna e dos arredores. “Formando um volume em balanço, a caixa suspensa foi concebida como um bloco retangular, apoiado em uma estrutura semicircular ao nível do solo”, descreve a equipe do Spark Architects, escri-
tório que assina o projeto. Segundo o diretor da equipe, Jan Felix Clostermann, o empreendimento foi concebido com o propósito de se converter em um novo centro de entretenimento e negócios para o distrito de Daxing, na zona sul de Pequim. “Nosso objetivo foi promover uma experiência dinâmica por meio da variedade de atmosferas e ambientes, criando espaços híbridos tanto do ponto de vista da linguagem arquitetônica como pela mistura de elementos urbanos e naturais. Esperamos que o projeto seja um modelo de sucesso para ancorar o desenvolvimento de uma área periférica da cidade.”
Ruptura Quando concluído, o projeto incorporará um edifício de escritórios de 120 metros de altura, além de uma torre de apartamentos e um shopping center. “O design do empreendimento propõe uma ruptura com os padrões convencionais de edifícios compostos por torre e base, nos quais o volume é tipicamente introvertido”, comenta o diretor. “Neste caso, a base é perfurada e moldada por dois eixos principais, que conferem mobilidade e fluidez ao conjunto. As diferentes funções são claramente definidas por recortes, que abrem espaços vazios entre os volumes do edifício.” Segundo Clostermann, a escolha dos vidros aplicados no envelopamento do edifício www.vidroimpresso.com.br
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A caixa suspensa foi concebida como um bloco retangular, apoiado em uma estrutura semicircular ao nível do solo. Desobstrução visual foi a meta essencial para o piso térreo, que recebeu vidros de tonalidade cinza. Nos andares superiores, alto grau de refletividade para espelhar a paisagem
tornou-se um fator essencial para se obter o efeito visual almejado. A proposta de fundir uma base de formato circular no nível do solo a uma caixa retangular suspensa apoia-se essencialmente na articulação desses dois volumes, sem qualquer elemento decorativo adicional. “O efeito arquitetônico proposto pela união de dois volumes com características próprias ampara-se no envelopamento envidraçado do edifício. Isso se torna mais evidente ao anoitecer, quando percebemos claramente o revestimento mais opaco da estrutura superior, apoiada em sua base altamente transparente e iluminada”, diz o arquiteto. “Além disso, nosso objetivo era revelar certos elementos estruturais da caixa, de modo que uma fachada cortina integralmente envidraçada foi a solução mais óbvia.” Todas as faces do edifício são forradas com vidro, para enfatizar a transparência e interação entre as áreas externas e os espaços de compras e lazer no piso térreo. “O orçamento não permitiu a aplicação de vidros low-iron, ou extra claros, que seriam nossa primeira opção”, conta Clostermann. Como alternativa, a escolha recaiu sobre vidros de tonalidade cinza, www.vidroimpresso.com.br
Internamente, vidros serigrafados decoram as divisórias das salas de reunião
com revestimento de baixa emissividade, que garantiram nível satisfatório de transparência. “Desobstrução visual e interação com a paisagem foram metas essenciais para o piso térreo”, diz o diretor. Assim, para o fechamento do primeiro e segundo andares, foram aplicadas unidades duplas insuladas com vidros low-e, na cor cinza, e refletividade de 11%. Já nos dois andares superiores, a idéia era maximizar a vista e ao mesmo tempo garantir certo grau de privacidade. “Por essa razão, escolhemos um vidro com nível máximo de reflexão. Assim, do lado de dentro é possível desfrutar magníficas vistas da região, enquanto do lado de fora o envelope reflete o céu, as nuvens e elementos da paisagem.“ As unidades insuladas são compostas por vidros low-e com refletividade de 35%. No total, o projeto conta com quase 2,5 mil metros quadrados de superfície envidraçada. “A combinação de vidros com diferentes graus de reflexão foi essencial para concretizar a intenção arquitetônica do projeto, pois promoveu uma perfeita justaposição de transparência e refletividade”, conclui Clostermann.
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Aberturas
estratégicas Residência em Luxemburgo combina claraboias, divisórias e piso de vidro para promover ambientes claros e integrados
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Com pouco mais 500 mil habitantes e apenas 82 km de norte a sul, Luxemburgo é o segundo menor país do mundo, atrás apenas do Vaticano. Terra de duques e duquesas, o minúsculo país espremido entre Bélgica, França e Alemanha é repleto de castelos, fortes e monumentos, ostenta paisagens exuberantes e parece ter saído de um conto de fadas. Sua capital de mesmo nome exala história por todos os cantos, traço evidente em suas ruas estreitas e construções históricas. É ali ao lado, no vilarejo de Goeblange, que está localizada a “Row of 2 Houses”, projeto residencial de 320 metros quadrados assinado pelos arquitetos do atelier Metaform. Diferentemente da capital, o vilarejo exibe ruas largas e edificações modernas. Ainda assim, a linguagem arquitetônica da “Row of 2 Houses” destaca-se em meio à de suas vizinhas. Tanto na fachada quanto nos espaços internos, o vidro talvez possa não ser o elemento predominante. Mas, certamente, é o mais estratégico recurso empregado pelo arquitetos para atingir os objetivos centrais do projeto: integrar ambientes e inundar cada cômodo com luz natural abundante. “No interior da residência, a laje de vidro que separa o térreo do primeiro andar é o traço mais marcante. Podemos dizer que é o elemento essencial do ambiente, responsável por determinar a divisão e a circulação da casa”, afirma a arquiteta do Metaform Yves Schlesser.
Outra importante vantagem da aplicação, lembra a arquiteta, é trazer ao hall de entrada claridade e luz natural, que penetram na casa através das claraboias instaladas no andar de cima. “Por meio dessas aberturas e do piso de vidro, eliminamos um dos maiores riscos de um projeto verticalizado: a falta de iluminação nos pisos inferiores”, diz a arquiteta. “No caso do hall, como ele tem 15 m de extensão, certamente seria um ambiente escuro não fossem as aplicações estratégicas do vidro.” Ao longo de toda a cobertura, a casa
conta com uma série de claraboias que permitem incidência de luz natural em diferentes períodos do dia, inclusive no final da tarde. “Esse recurso reduziu consideravelmente a necessidade de iluminação artificial”, ressalta Yves. O vidro também assume relevância em uma grande abertura lateral (de 10m X 3m), com propósito principal de suprimir a barreira visual entre a sala e a área de lazer externa, e ao mesmo tempo trazer ainda mais luz para o interior. As portas de correr ocupam uma parede inteira, conectando o living ao
lago externo, ao mesmo tempo em que dão acesso da sala de jantar ao deck de madeira. “O vidro garante belos efeitos visuais, ao permitir que os raios solares que incidem na água se reflitam nas paredes e no teto do espaço central.” No andar superior, guarda-corpos de vidro laminado, sem estruturas aparentes, intensificam a transparência e a linguagem clean do projeto de interiores. “O vidro também ganha evidência em uma divisória adjacente à escada com degraus de madeira que liga os dois andares da casa.Na cozinha,
O piso de vidro que separa o térreo do primeiro andar é o elemento essencial do ambiente, responsável por determinar a divisão e a circulação da casa. No andar superior, guarda-corpos de vidro laminado, sem estruturas aparentes, intensificam a transparência e a linguagem clean do projeto
o destaque fica por conta de uma parede revestida com vidros pintados na cor pink. De fácil limpeza, o material recebe uma pintura especial na linha de produção, que lhe confere acabamento de cor mais mais intensa. Além de maior resistência, é especialmente indicado para móveis e revestimento de paredes. Sua principal vantagem é a facilidade de limpeza. www.vidroimpresso.com.br
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Projeto residencial com vidros curvos fornecidos pela Unividros
DNA empreendedor Especializada em vidros curvos e insulados, a catarinense Unividros aposta em tecnologia para diversificar o portf贸lio e se expandir
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Fachada da fábrica em Tubarão, SC
Foi há mais de quatro décadas, na cidade de Tubarão, no sul de Santa Catarina, que o vidraceiro Pedro Manoel Nascimento revelou os primeiros sinais de sua veia empreendedora, responsável por inspirar a criação da beneficiadora Unividros. No começo, era um pequeno comércio de vidros, que prestava serviços na área de vidraçaria. Anos mais tarde, o empresário trouxe o filho, Orlando Pedro Nascimento, para trabalhar a seu lado, ensinando-o desde cedo a lidar com as particularidades de um segmento que crescia em ritmo acelerado. O patriarca da família passou o bastão ao seu sucessor, que, em 1989, viria a fundar a empresa que se converteria
em uma das mais importantes processadoras de vidros do mercado catarinense. “No início atuávamos apenas na comercialização de chapas e no beneficiamento simples, ou seja, no corte do vidro para transformação de grandes chapas em peças menores, adaptadas às necessidades das vidraçarias da região, nossos primeiros clientes”, lembra Orlando Nascimento. Atento às demandas e tendências na região, Orlando e seu sócio, José Paycorich, logo identificaram oportunidades para investir mais alto no ramo vidreiro. “Com o crescimento do vidro como matéria prima, novas demandas de beneficiamento surgiam, e passamos a trabalhar também com
lapidação, cortes especiais e mais tarde com a curvação, processo que se tornou uma das especialidades da empresa, com a aquisição de equipamentos e fornos com tecnologia cada vez mais avançada”, conta o diretor. “A aquisição do primeiro forno para curvar o vidro foi nossa grande conquista nesse momento inicial, pois definiu o rumo que guiaria a atuação da empresa no segmento.” Reconhecendo a necessidade de apostas mais altas no desenvolvimento econômico da região, a Unividros deu início à produção de vidros para a indústria de refrigeração, mercado que demandava particular atenção do setor. “Fomos pioneiros na fabricação de www.vidroimpresso.com.br
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Aplicação de vidros temperados curvos em projeto de escritório em Salvador (BA), assinado pelo arquiteto Márcio Sarmento, com ferragens da Glass Vetro
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Vidros beneficiados pela empresa nos guardacorpos do Casa Shopping, no Rio de Janeiro. Executada pela Arte Tubos, a instalação recebeu chapas incolores retas e curvas, temperadas e laminadas com SentryGlas (10+10 mm)
vidros especiais, baixo-emissivos e aquecidos para esse mercado, com logística diferenciada e prazos reduzidos de entrega”, lembra Nascimento. De lá para cá, a empresa cresceu em ritmo acelerado e hoje conta com três unidades no Estado e outras quatro no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo e Alvorada. “O investimento em novas tecnologias e em equipamentos de ponta nos habilita a fabricar produtos de elevado padrão tecnológico, com tamanhos e padronagens diferenciados, podendo ser até personalizados de acordo com as demandas específicas do projeto.” Com uma base de clientes espalhada por todo o território nacional, a Unividros hoje fornece para variados segmentos, da construção civil e decoração às indústrias moveleira, de refrigeração e de iluminação. “Os princípios que norteiam nossa atuação são pautados essencialmente na qualidade da produção e agilidade na entrega”, comenta Nascimento. Os vidros com a marca da empresa podem ser encontrados em por todo o Brasil. “A participação em obras de engenharia com grande visibilidade, que utilizaram produtos beneficiados pela Unividros, pode ser citada como diferencial da empresa. Empreendimentos como a Arena Corinthians em São Paulo, Casa Shopping no Rio de Janeiro, Palácio das Artes em Belo Horizonte e outras em diversas cidades brasileiras, fazem parte do portfólio da empresa.”
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VENDE-SE FORNO HORIZONTAL Tempera de mm a mm Ano em perfeito estado
Escada conceito exposta na última edição da Fesqua Fachada residencial com vidros refletivos espelhados
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Vidros especiais Atualmente, os produtos de maior relevância no portfólio da beneficiadora incluem os temperados, curvos, laminados, insulados e serigrafados. “Nossas unidades têm produzido soluções eficientes e diferenciadas para as diversas aplicações do material, principalmente na construção civil”, ressalta o diretor. Amparadas por recursos industriais de ponta, diversidade e produção em larga escala abriram portas para novos negócios e parcerias importantes no âmbito nacional. “Graças ao investimento em equipamentos de alta tecnologia é possível afirmar que a empresa é especialista em vidros curvos, produzindo peças com curvaturas e dimensões diferenciadas, além de outros acabamentos.” A infraestrutura de seu parque fabril contempla uma grande diversidade de equipamentos, entre os quais fornos de têmpera curvos e planos, CNCs horizontais e verticais e linha de pintura. www.vidroimpresso.com.br
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“Nossa última aquisição, que começou a operar recentemente, foi um forno de têmpera para produtos de pequenas dimensões, visando atender a indústria moveleira”, conta o gerente de vendas da empresa, Sergio Moreira de Souza. “Estamos também adquirindo um novo equipamento para a produção de vidros pintados, cuja operação se inicia ainda este ano.” Além do processamento, a Unividros atua também na distribuição de uma ampla linha de produtos, dos mais simples ao de maior valor agregado, como os vidros extraclear, autolimpantes, de controle solar, baixo-emissivos e impressos fabricados pela Saint-Gobain Glass e UBV. Os segmentos de construção civil e decoração têm recebido atenção especial da empresa, sobretudo em razão das amplas possibilidades de aplicação do material, muitas delas ainda pouco exploradas. “Também está entre as prioridades da Unividros a indústria de refrigeração, para a qual fornecemos vidros
especiais para balcões e vitrines refrigeradas”, informa Moreira. Para o gerente, o mercado vidreiro no Brasil está em franca expansão, e esse cenário deve perdurar. “O vidro está entre as matérias primas que mais ganharam espaço na construção civil nos últimos anos. Hoje o fornecimento de produtos para a construção ultrapassa o da linha da indústria da refrigeração, que tinha a liderança.” Moreira reconhece os efeitos negativos da desaceleração econômica em relação ao setor. Para ele, a receita para atravessar a má fase é manter cautela, mas sem reduzir o ritmo de produção. “Não há segmento que não sinta efeitos de uma crise quando há redução do consumo. Mesmo ainda aquecido, o mercado vidreiro também vai sentir esses efeitos. Em que proporção, vai depender da capacidade das empresas de continuarem oferecendo produtos diferenciados com preços justos”, avalia o gerente.
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Vantagens em dose dupla
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Além do conforto associado à baixa transferência de calor, vidros low-e atuam como importante diferencial na redução do consumo de energia
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Apelidado de The Nautilus, o centro de shows e entretenimento Qingdao Oriental Movie, na China, é a maior construção em espiral do mundo, com 23 m de altura e uma área de 15 mil m². Idealizado pelo grupo WanDa, o projeto chama atenção por seu engenhoso design inspirado na vida marinha. A configuração dos vidros low-e da fachada é composta por temperados incolores de 8 + 12 + 8 mm, com SKN 174 e valor U de 1.8W/m2K, fornecidos pela Qingdao Rocky Technical Glass
Muito usados no hemisfério norte, os vidros low-e apresentam crescimento contínuo no mercado nacional, diante dos crescentes custos energéticos. Eles trazem ao mercado brasileiro de construção bem mais que conforto e estética, na medida em que asseguram, também, importante economia nos dois sistemas que mais consomem energia elétrica em edificações: climatização e iluminação. Com uma fina camada de óxido de prata em uma de suas faces, os vidros low-e, também conhecidos como vidros de baixa emissividade, têm como principal característica a baixa transferência de temperatura de um ambiente para outro, aumentando o isolamento térmico sem impedir a passagem da luz. Essa propriedade faz do low-e um vidro amplamente utilizado no mercado de construção em países de clima frio. Mas ele também tem conquistado espaço em regiões de clima quente, como o Brasil, por atender aos aspectos de sustentabilidade buscados para a conquista das certificações LEED, ACQUA, e Selo Procel Edificações, entre outras. O custo da energia está alto e pode aumentar ainda mais. Segundo o Green Building Council Brasil, muitas edificações com certificação LEED que apresentaram o potencial de redução do consumo de energia entre 25% e 30% especificaram fachadas de vidro com aplicação do low-e. De acordo com o Balanço Energético Nacional, as edificações respondem por aproximadamente 50% do total de energia consumida no País. Dados do GBC registram 224 edificações certificadas LEED, 11 certificações pelo Selo Procel e 29 edificações Classe A no Programa Brasileiro de Etiquetagem. Low-e é a abreviação para ‘low emissivity’, que significa ‘baixa emissividade’, ou seja, baixa emissão da radiação térmica. Seu funcionamento está ligado às duas formas de propagação do calor: condução térmica e radiação. Emissividade é a propriedade que os materiais têm de transmitir a energia que recebem. A ela é atribuído um Fator U – um valor numérico que determina se ela é maior ou menor. Ou seja, sua capacidade de transferir calor por meio de condução. Um vidro comum tem emissividade de 0,89. Um low-e pode chegar a 0,03. “Uma emissividade mais baixa equivale a uma maior reflexão do calor
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West Bay Lagoon Plaza, no Qatar: projeto da MZ Partners que exemplifica a superioridade estética e as propriedades da linha de vidros de controle solar low-e Eclipse Advantage Arctic Blue, da Pilkington
interior e, portanto, reduz as perdas energéticas nos dias mais frios”, explica Frederico Fontana, consultor de fachadas da Arup. Já um vidro de emissividade mais alta terá mais capacidade de emitir energia ou, ainda, trocá-la com o ambiente externo. Revestimentos de controle solar de baixa emissividade minimizam a quantidade de luz ultravioleta e infravermelha capaz de passar através do vidro, sem afetar negativamente a quantidade de luz visível transmi-
tida. Eles também não influenciam a cor e a visibilidade do vidro de forma significativa. A explicação está na sua espessura: eles são microscopicamente finos - 500 vezes mais que um cabelo humano.
Funcionando na prática Em um país frio, um conjunto de vidro insulado formado por duas peças de vidro (portanto, 4 faces) recebe o low-e nas faces do vidro mais pró-
ximas do ambiente interno. O calor emitido pelo sol entrará no ambiente por meio de radiação. O ambiente, então, emitirá calor para fora, por condução. A baixa emissividade do low-e garantirá uma perda mínima de calor. Resultado: menos custos com calefação. No Brasil e em países de clima quente, o low-e é muito usado em vidros de controle solar seletivos. Mas é importante não confundir a função de low-e com a função de alta seletivida-
Lançamento da Lisec, a lavadora vertical automática VHW-D lava suavemente e seca vidros low-e, além de apontar, por meio de sensor, qual lado do vidro possui o revestimento metálico
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O projeto sustentável da Bill & Melinda Gates Foundation, em Seattle, EUA, ganhou vidros low-e Solarban 70XL de controle solar, fabricados pela PPG e instalados pela Oldcastle BuildingEnvelope. O produto conferiu ao projeto da NBBJ Architects uma transparência capaz de transmitir altos níveis de luz natural, enquanto filtra os efeitos da incidência do sol. Com coeficiente de ganho de calor solar de 0,27 e transmissão de luz visível de 64% em uma unidade de 1 polegada de vidro isolante, o Solarban 70XL produz um ganho de 2,37 na relação luz-calor, que o situa entre os vidros de mais alto desempenho disponíveis no mercado mundial
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A nova sede da MRV Engenharia, em Belo Horizonte/MG, ganhou o vidro Sunguard High Performance AG 43 on Clear, da Guardian. A escolha do vidro se deu pela sua capacidade de transmissão de luz em 41%, redução em 65% do calor, zero de ação nociva de raios UV, reflexão interna de apenas 19% e a bela tonalidade prata levada à fachada
de. Às vezes as duas performances vão juntas, combinando controle solar com baixa emissividade. “Eles trazem benefícios de equilíbrio entre a entrada de luz e calor, com média reflexão, promovendo excelente ganho energético nos edifícios, redução no consumo para resfriamento dos ambientes, além do aspecto visual maravilhoso que o vidro apresenta”, destaca a arquiteta Claudia Mitne, diretora de Marketing e Produtos da Glassec Viracon. O gerente de produto Lamartiny Gomes, da fabricante de vidros Guardian, concorda que a grande preferência pelo low-e em países de clima quente se explica pela combinação entre estética e alta performance energética. www.vidroimpresso.com.br
“No Brasil, o low-e utilizado sozinho provocaria um ‘efeito cobertor’ – ele deixaria o calor entrar e impediria que ele saísse por meio de condução, esquentando mais o ambiente e aumentando os custos com ar condicionado”
O low-e também pode ser laminado, quando dois vidros monolíticos (incolor ou coloridos) são unidos por uma ou várias capas de PVB (polivinil butiral). “É comum a utilização de capas de controle solar, mais ou menos seletivas, na face interna do vidro, o que pode levar ao equívoco de imaginar que a aplicação combinada do low-e na mesma face seria eficiente”, esclarece Fontana, da Arup, lembrando que a película low-e exige o contato direto com o ar para desempenhar seus efeitos de redução da emissividade. O engenheiro de aplicação Wagner Bernardes Domingues, da Cebrace, acrescenta que, quando utilizado com os vidros laminados, o low-e “desaparece”, permanecendo a propriedade
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A baixa emissividade dos vidros low-e deu ao projeto Barcelona Design Museum, da Arup com a MBM Arquitectes, o visível equilíbrio entre eficiência energética, conforto e estética
O edifício corporativo do Jardim Botânico de Curitiba, no Paraná, recebeu da Glassec Viracon vidros insulados laminados de controle solar neutro
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Máquinas para toda obra Para o diretor da Lisec Sudamérica, Luiz Garcia, Box 1 a chegada dos vidros low-e ao mercado trouxe uma necessidade de adaptação das máquinas, de forma a não danificarem os revestimentos metálicos dos vidros durante o seu transporte, manuseio e processamento. Além disso, vários equipamentos, como as mesas de corte, ganharam funções adicionais, algumas até simultâneas, para aumentar a produtividade no desbaste das bordas metalizadas. Além das mesas de corte automáticas, como a ESL-RS, a Lisec oferece também fornos de laminação (para PVB e EVA) dotados de sistema de convecção forçada de ar quente, possibilitando esquentar as chapas de vidros low-e para a produção de vidros laminados. Lançamento mais recente da empresa, a lavadora automática mo www.vidroimpresso.com.br
delo VHW-D tem controle automático de velocidade das escovas, prevenindo riscos nas chapas de vidro, especialmente nas camadas metalizadas. Um sensor pode ser ainda integrado à lavadora, para detectar automaticamente qual lado do vidro é revestido. A Bottero também está nesse mercado com suas mesas de corte, tanto para vidro monolítico como para vidro laminado. Segundo a fabricante, as máquinas bilaterais da empresa já trabalhavam os vidros low-e mais utilizados. Agora, com as novas bilaterais, a empresa acredita que não há mais limites. Seu mais recente lançamento é uma bilateral capaz, segundo a Bottero, de lapidar qualquer tipo de low-e, mesmo os mais delicados, que necessitam de cuidados especiais no manuseio.
de proteção solar e controle de luz. “Desta forma, os vidros são adaptados às necessidades do nosso clima tropical”, justifica Domingues. No Brasil, os vidros low-e são mais demandados pelo segmento corporativo, por apresentarem custos que muitas vezes o segmento residencial não comporta. O vidro low-e de controle solar apresenta refletividade externa entre 8% e 10% e transmissão luminosa entre 70% e 80%. Além de fachadas e coberturas de shoppings, a tecnologia também é aplicada em janelas, divisórias, painéis e até em tetos solares de automóveis.
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Apesar de o low-e ainda ser mais usado em edifícios que buscam selos ambientais e melhora na eficiência das fachadas, a análise positiva do seu custo de implantação versus custo de operação tem levado o mercado a considerar sua aplicação como uma medida economicamente significativa a longo prazo.
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Tipos de low-e e como são feitos A fabricação dos vidros low-e pode ocorrer por duas vias. A primeira é pelo processo pirolítico (ou hard-coat/revestimento duro), também conhecido como processo on-line. Nele, uma camada de óxido metálico é pulverizada continuamente sobre o vidro durante o processo de fabricação float. Dependendo do fabricante, é comum o uso de óxido de zinco e óxido de estanho. A outra forma de produção do vidro low-e é por meio do processo soft coat, também chamado de off-line. Ele ocorre depois da fabricação do vidro. Colocada em uma câmara hermeticamente fechada, a peça recebe o óxido por meio de pulverização catódita, que consiste no bombeamento de uma superfície cerâmica ou metálica com íons. O vidro baixo-emissivo Planitherm, da Cebrace, é produzido por esse método, utilizado tanto na indústria de refrigeração comercial como na de construção. O Planitherm tem aparência incolor, podendo ser temperado e sempre aplicado como vidro laminado e duplo, em fachadas, janelas e coberturas.
Vidros insulados de controle solar e baixa emissividade da linha Pilkington Suncool, aplicados ao edifício corporativo The Edge, em Amsterdã, na Holanda
Estação do Metrô Vila Prudente, em São Paulo. Para reduzir a entrada de calor e ao mesmo tempo deixar passar a quantidade de luz ideal, a obra ganhou vidro de controle térmico Cool Lite KNT
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Protótipo da cidade vertical City Sand Tower, da Manal Rachdi Oxo Architects e da Nicolas Laisne Associes, em pleno deserto do Saara – fachadas com baixa emissividade e eficiência energética própria
Edifício VIOL - Camargo Correa Corporate, em São Paulo. A escolha para envelopar o edifício foi o vidro AG43 da Guardian, com a camada prata livre de distorções óticas, dando à construção uma estética premium e excelente performance térmica
Já a Guardian, com sua família SunGuard, trabalha somente com os coatings a vácuo, em duas famílias: a Solar HD (alta durabilidade), que privilegia a estética com boa performance, e a família HP (High Performance), com aparência neutra, azul, prata e cobreada. Recentemente, o vidro Sunguard High Performance AG 43 on Clear foi escolhido pela MRV Engenharia para a construção da fachada da sua nova sede, em Belo Horizonte/MG.
Cuidados no beneficiamento
Controle solar sem criar o efeito espelho. Mais de 2 mil m2 de vidros low-e fornecidos pela PKO do Brasil compõem a fachada do Toulon Office Center, em Campinas/SP
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Quanto à forma, o vidro low-e pode ser recortado, curvado, insulado (tornado duplo com duas lâminas de low-e) e furado. Praticamente todos podem ser beneficiados em todos os processos: laminação, têmpera, tratamento térmico, insulamento e serigrafia. Neste último, as peças de low-e podem ser serigrafadas por meio de tampografia, rolo, jato de tinta ou mesmo silk-screen. Os vidros low-e exigem atenção especial em todo o seu processo de beneficiamento. Entre os principais cuidados estão, por exem-
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Black Desert House, Colorado, EUA. Vidros insulados low-e predominam nas janelas, enquanto laminados low-e compõem as portas deslizantes que unem a casa à área da piscina
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Vidros low-e também são eficazes na linha branca. Na foto, portas em vidro low-e sob balcão refrigerado isolam a temperatura, conservando os alimentos
plo, local e tempo de armazenagem. Na PKO, os vidros chegam embalados de forma que a borda não tenha contato com o ar. Após abertas as embalagens, as peças são beneficiadas em até 72 horas. O óleo de corte deve ser de qualidade e a água para lavagem das peças deve ser desmineralizada e ter o pH controlado durante o processo. Existem também requisitos diferenciados, como o desbaste de borda, www.vidroimpresso.com.br
Máquina bilateral da Bottero, com tecnologia patenteada para beneficiamento de vidros low-e
para evitar a oxidação do revestimento, e o tratamento térmico. Este último, segundo a Glassec, é vital para manter a qualidade ótica do produto final. Na laminação, o PVB não deve ficar em contato com a face do vidro que tem a camada metálica, pois pode causar mudanças no padrão de cor e redução das suas propriedades. O beneficiamento do vidro insulado com low-e exige cuidados na hora
da recomendável retirada dos 50mm de camada metalizada da peça, nas partes em que ele terá contato com a moldura, a fim de uma melhor colagem do butil e melhor vedação da câmara de ar. Na entrega, os cuidados são os mesmos dispensados ao vidro comum. Não devem ficar em contato com a umidade, devem ser empilhados em colares uniformes e separados por um papel intercalar para evitar o atrito entre as peças.
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A torre anexa ao Shopping JK Ceilândia, em Brasília, recebeu vidros laminados de proteção solar SunGuard SNL 37, capazes de bloequar 99% dos raios UV
Estética e desempenho sob controle Nova tecnologia agrega pureza e fidelidade de cor aos novos vidros de proteção solar da Guardian
Os vidros de controle solar têm se mostrado um nicho particularmente promissor no Brasil. Em um país de clima tropical, onde não apenas os verões atingem temperaturas cada vez mais elevadas, como também o calor, em boa parte dos Estados, reina absoluto em todas as estações do ano, o produto está entre as grandes apostas dos fabricantes para os próximos anos. Em busca de constante diversificação em seus portfólios, as empresas ofertam soluções sofisticadas e de alto desempenho, capazes de equacionar necessidades relativas a estética, transmissão luminosa, grau de transparência e passagem de calor para dentro dos ambientes. É o caso da multinacional Guardian, www.vidroimpresso.com.br
que agregou mais uma opção a sua já conhecida linha SunGuard, composta por vidros com revestimento metálico de alta resistência, responsável por reduzir a entrada de calor solar em até 80%. Desenvolvidos no Brasil, para atender a demandas específicas dos projetos atuais, os novos vidros refletivos da linha serão produzidos na unidade fabril de Porto Real, no Rio de Janeiro, e oferecem cores uniformes em qualquer ângulo de visão. Projetados com a tecnologia de design “True Color”, garantem maior fidelidade à tonalidade do produto original, mesmo após o processo de laminação. “Os diferenciais deste lançamento estão no design e na pureza das cores, sem o efeito amarelado que ocorre com outros tipos de
vidro refletivo. Trata-se de um fator que nem sempre é visto como problema, mas que se torna evidente quando comparamos os produtos disponíveis hoje no mercado com os novos integrantes da linha SunGuard”, afirma o gerente de marketing Renato Sivieri. Fabricados nas cores Blue (azul), Chrome (prata) e Neutral (incolor), os novos vidros garantem bloqueio de até 56% na entrada do calor solar, oferecem proteção contra raio UV e são indicados para uso em fachadas, sacadas, varandas, portas e janelas. “A fidelidade de cor é mantida mesmo após o vidro ser laminado”, ressalta Lamartiny Gomes, gerente de produtos residenciais da Guardian. “Esta é uma grande evolução para vidros re-
“O mercado de vidros planos no Brasil vem apresentando considerável evolução nos últimos anos e ainda tem grande potencial de crescimento, principalmente no que diz respeito ao mercado residencial, que é um novo nicho para este produto”
Potencial De acordo o gerente, o foco da Guardian no mercado de arquitetura são os vidros refletivos, para aplicação principalmente em fachadas residenciais e comerciais. “O mercado de vidros planos no Brasil vem apresentando considerável evolução nos últimos anos e ainda tem grande potencial de crescimento, principalmente no que diz respeito ao mercado residencial, que é um novo nicho para este produto”, comenta o gerente. Segundo Gomes, a demanda por vidros de controle solar tem aumentado muito nos últimos anos, e a tendência é de que cresça cada vez mais, não somente por questões estéticas, mas sobretudo pela versatilidade do produto. “O mercado está em constante mudança, e as empresas devem estar preparadas para elas, adaptando-se às novas necessidades e ao nível crescente de exigência dos projetos. Outro ponto importante é a busca por eficiência, que torne a produção mais competitiva.” “No segmento comercial, o Brasil caminha em pé de igualdade em relação ao resto do mundo em relação à quantidade usa-
da por empreendimento”, diz o gerente. “A diferença é que aqui ainda se utiliza muito a primeira geração de vidros coating, fabricados com tecnologias online ou pirolíticas, que apesar de mais baratas, não apresentam a mesma uniformidade estética e confiabilidade de performance ao longo de toda fachada em relação ao processo off-line (sputtered coater).” Em obras maiores e em grandes centros urbanos, lembra o gerente, já se verifica uma migração para produtos com uma camada de prata, que normalmente oferecem melhor performance seletiva, ou seja, que permitem passar mais luz e devolvem o calor que incide no vidro. “Já no segmento residencial, a escolha desse produto normalmente ocorre mais em função da estética e menos em função dos atributos técnicos, como reflexão interna e externa do vidro, fator solar e transmissão luminosa”, aponta Gomes. “No mundo, a escolha é mais equilibrada entre performance e estética e pouco se utiliza o vidro refletivo de primeira geração (pirolítico), com exceção dos países emergentes e do Oriente Médio. Outro foco de atuação que assume importância estratégica para os negócios da Guardian no Brasil é o de interiores. Neste segmento, o mercado de espelhos se apresenta como o mais representativo. “A empresa vem trabalhando também para ampliar o fornecimento de produtos com maior valor agregado, como vidros refletivos, acidados, pintados e antirreflexo.”
Projetados com a tecnologia de design “True Color”, os vidros da nova linha garantem maior fidelidade à tonalidade do produto original, mesmo após o processo de laminação FotoS: Divulgação
fletivos, que em 90% dos casos passam por laminação, processo que adiciona uma tonalidade amarelada ao produto, descaracterizando o projeto original. Nosso novo portfolio é à prova de qualquer efeito amarelado, possibilitando estética diferenciada ao empreendimento.”
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Nova direção As novidades da Guardian para 2015 incluíram a nomeação de Eduardo Borri para o comando da empresa no Brasil. Borri assumiu o cargo de diretor excutivo no final do ano passado. Segundo a Guardian, a mudança de comando teve como objetivo acelerar o crescimento da empresa no País, dando um foco mais regional aos negócios. Acompanhe, a seguir, entrevista de Eduardo Borri concedida a Vidro Impresso.
Em linhas gerais, como descreve as estratégias de atuação da Guardian nos últimos anos? As operações no Brasil vêm ganhando importância nos negócios da Guardian. Por isso, estruturamos um time local mais focado no mercado brasileiro, com o objetivo de capturar mais oportunidades de crescimento. A mudança implementada no ano passado faz parte de uma decisão global da Guardian de desenvolver seus negócios nas Américas de forma mais assertiva, considerando as especificidades de cada mercado.
rios. Para compensar essa queda, estamos buscando elevar as vendas de vidros para o segmento de interiores. Outro ponto que vamos trabalhar será a mudança do mix oferecido, com o aumento da participação, por exemplo, de vidros de alto desempenho.
O que muda com a sua chegada? Trabalho na Guardian há mais de 15 anos e até julho passado era diretor de operações da planta de Tatuí (SP). Assumi como diretor executivo com a missão de acelerar o crescimento da empresa no Brasil, dando um foco mais regional aos negócios.
Quais os últimos investimentos da Guardian no Brasil? No ano passado, investimos em uma nova linha de produção na fábrica de Tatuí. Com isso, conseguimos ampliar em 170% nossa capacidade produtiva, o que equivale a uma produção de 8 milhões de m²/ano.
Como encara o desafio de assumir a diretoria da Guardian? Estou muito otimista. Temos uma grande autonomia dentro do grupo para atuar no mercado local e faremos o que for necessário para entregar os melhores produtos e serviços. Quais os principais desafios a enfrentar nessa nova gestão? As dificuldades pelas quais o Brasil passa são um grande desafio para nós. Por isso, ainda em 2014 fizemos mudanças que nos proporcionaram mais agilidade nas respostas às necessidades dos clientes. A crise está em todo o mercado, mas no vidro, ainda existem muitas oportunidades de crescimento e temos trabalhado para diversificar nossa atuação. Na sua avaliação, que ações devem fazer a diferença para um bom desempenho em 2015? É inevitável a queda das vendas para fachadas de edifícios, devido à retração de lançamentos imobiliá-
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Como avalia o desempenho da Guardian no ano passado? O ano de 2014 foi difícil para o mercado de vidro plano. Mesmo assim, a Guardian superou o faturamento de 2013 em 9%.
A empresa tem novos investimentos em vista? Faremos investimentos em novos ativos somente em 2016 e 2017. Para 2015, faremos aportes para manutenção e desenvolvimento de pessoas. Em dezembro foi estabelecido o mecanismo antidumping para importações brasileiras de vidro float. Quais as mudanças que o decreto acarretará ao mercado vidreiro nacional? O decreto é muito importante para o mercado vidreiro, pois protege o setor de uma concorrência externa, contribuindo para a manutenção dos empregos locais. Como descreve os objetivos e estratégias de negócio da Guardian para o Brasil e América do Sul? A base das operações da América Latina estava sediada anteriormente no México. Agora a empresa passa a operar com três macrorregiões: a da América do Norte, a da América Central, responsável pela operação de todos os países da América do Sul exceto o Brasil, que passa a se constituir também em uma macrorregião.
METAS
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GRANDES
mercado
Equipe reunida na última edição da Fesqua
Renovada e certificada No ano em que completa uma década de atuação no mercado ferragens, WR Gass redesenha identidade visual e conquista certificação ISO 9001 Ter seus produtos, serviços e processos atestados por padrões internacionais de organização e qualidade é pré-requisito vital para qualquer empresa em busca crescimento e consolidação no mercado. A fabricante WR Glass completa 10 anos no mercado de ferragens em clima de comemoração. Além de ter renovado sua marca, que ganha linhas e cores mais leves e modernas, a empresa acaba de concluir o processo para obtenção da certificação ISO 9001, sistema de gestão de qualidade mundialmente reconhecido. “Nosso objetivo é estar em constante aprimoramento, e a certificação foi mais um passo nessa direção. Foi também uma oportunidade de capacitar ainda mais nossos profissionais e levar credibilidade ao mercado”, afirma o diretor da empresa, Wilmerson Ramos. “A certificação reflete o empenho e dedicação de toda a equipe da WR Glass, e irá reforçar a confiança no padrão de qualidade de nossos produtos”. Con www.vidroimpresso.com.br
cedida pelo órgão certificador SGS, a ISO 9001 define requisitos para o sistema de gestão da qualidade e a forma como a empresa deve ser gerenciada com o objetivo de atender as necessidades de seus clientes. “É um componente estratégico de gestão e de posicionamento no mercado. Somos a primeira empresa do ramo a obter essa certificação e, para nós, a conquista da norma representa um diferencial significativo”, diz o diretor. A renovação da marca, ressalta Ramos, é outro marco importante desses 10 anos de atuação. A iniciativa pretende ressaltar a evolução da empresa nesse período, além de reforçar o caráter inovador que acompanha a WR desde sua fundação. “Desde o início, temos trabalhado duro para oferecer inovações e oportunidades de negócio para o mercado vidreiro, e a nova marca visa transmitir esse espírito de nossa empresa”, ressalta Ramos. E acrescenta: “Acreditamos
“Desde o início, temos trabalhado duro para oferecer inovações e oportunidades de negócio para o mercado vidreiro, e a nova marca visa transmitir esse espírito de nossa empresa” que essa renovação vai expandir nossos horizontes. Queremos nos manter em sintonia com a evolução do mercado vidreiro.”
Visão de negócio
Beiral envidraçado com sistema de fixação da WR Glass
Aplicação do kit box com roldanas aparentes
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Com um portfólio que reúne soluções para as mais diversas aplicações do vidro, a WR Glass deu seus primeiros passos a partir da comercialização de pequenos acessórios. Rapidamente, o diálogo próximo com clientes serviu de base para um diagnóstico preciso das necessidades e lacunas do setor, bem como das expectativas do mercado em relação a novos produtos e soluções. Para garantir os bons frutos de seus primeiros investimentos, a empresa se voltou para a estratégia de, por um lado, criar opções versáteis, que se adaptassem a variados tipos de decoração, e por outro, desenvolver soluções customizadas para demandas específicas. Nas palavras de Ramos, a empresa se especializou em concretizar as ideias de seus clientes. Com flexibilidade, visão de negócio e, sobretudo, olhar atento às rápidas transformações do mercado, a WR Glass soube reconhecer o momento certo de investir em pesquisa, qualificação profissional, equipamentos e tecnologia para o desenvolvimento de soluções que a diferenciassem no mercado nacional. “As parcerias que estabelecemos, tanto com clientes como com fornecedores, também foram de fundamental importância para consolidar relações e criar as bases para um crescimento contínuo e uma marca forte”, ressalta Ramos. Entre as ações recentes empreendidas pela WR Glass, o executivo destaca o investimento na renovação de seu arsenal tecnológico, com vistas a crescente eficiência e produtividade.
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tendências e tecnologia
Quintais suspensos Seja para relaxar, apreciar a vista ou reunir os amigos, terraços envidraçados dominam a cena nos apartamentos das grandes metrópoles, ao estender as áreas de lazer para as varandas gourmets. “É um recurso estratégico para ampliar os ambientes externos e promover integração entre áreas sociais e de lazer”, afirma Sérgio Koloskuk, diretor da Alclean. Seja em cidades com inverno rigoroso ou em regiões mais quentes, as sacadas envidraçadas assumem o papel dos quintais de antigamente, empregadas como forma de proteger os www.vidroimpresso.com.br
Fechamentos envidraçados e guarda-corpos transparentes convertem varandas e terraços na área de lazer mais importante da casa
ambientes e ao mesmo tempo controlar a temperatura interna. “Por razões climáticas e até mesmo culturais, usamos as varandas como uma extensão de nossas casas, para o convívio com amigos e família”, comenta Koloskuk. Os kits sacada começaram a ser aplicados em apartamentos há cerca de dez anos atrás, lembra o diretor. “Hoje, esse tipo de aplicação provocou mudanças radicais nos padrões das plantas. A disseminação dessa tecnologia entre vidraceiros democratizou o do produto, e as construtoras passaram a incluir as varandas envidraçadas em seus aparta-
mentos decorados, sem nenhum tipo de porta entre a sala e a varanda.” Segundo o gerente de produtos da Guardian, Lamartiny Gomes, os vidros de controle solar são a melhor solução para o fechamento de varandas, pois além de reduzir gastos com refrigeração, dispensam o uso de persianas para oferecer privacidade e proteger os móveis dos raios UV. “As chapas podem ser temperadas, laminadas, insuladas ou serigrafadas, e sua espessura deve ser avaliada de acordo com as particularidades de cada instalação”, diz o gerente. “Por oferecerem resistência seis vezes
Vista para o lago
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Feldbalz House Zurique, Suíça
“Já para regiões com ventos mais fracos e edifícios baixos, os laminados são os mais usados”
superior ao vidro comum, os temperados com película de segurança são recomendados para regiões como São Paulo e o Sul do País, que sofrem fortes pressões de vento, além de edifícios altos”, afirma o arquiteto Rodrigo Belarmino, da empresa de envidraçamento Solid Systems. “Já para regiões com ventos mais fracos e edifícios baixos, os laminados são os mais usados.” A segurança deve ser observada de acordo com a norma NBR 16259:2014, em vigor desde fevereiro de 2014, que estabelece os requisitos e métodos de ensaio para assegurar o desempenho dos sistemas de
Na varanda da Feldbalz House, uma plataforma suspensa se projeta no nível mais elevado da residência, protegida por guarda-corpos de vidro por todos os lados. Concebido pelos profissionais do Gus Wüstemann Architects, o projeto permite apreciar uma vista de tirar fôlego do lago de Zurique, na Suíça. No andar de baixo, os vidros também exercem papel-chave na proteção da varanda e da escada, instalados sem qualquer fixação aparente.
envidraçamento de sacadas. Os vidros também ganham espaço crescente nos guarda-corpos de terraços, varandas e áreas de passagem, tanto em projetos de casas como de apartamentos. “As ferragens para esse tipo de aplicação trabalham junto com o vidro em sistemas cada vez mais sofisticados, e a tendência é reduzir fixações aparentes para preservar a visibilidade”, comenta Belarmino. “Quanto aos vidros, são indicados os laminados ou laminados temperados, para garantir segurança”, complementa Claudio Passi, diretor da beneficiadora Conlumi. www.vidroimpresso.com.br
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Varandas gourmet As varandas gourmet já ocupam o topo do ranking entre as tendências na decoração dos apartamentos modernos. Cada vez maiores, esses espaços têm-se convertido na principal área de convívio e lazer da casa. Os fechamentos envidraçados concretizam o desejo dos projetistas de integrar as salas à área externa, sem abrir mão da proteção contra intempéries, ruídos, raios solares e poluição. No projeto da arquiteta Silvana Borzi para um apartamento em São Bernardo do Campo (SP), a proposta era criar um ambiente sofisticado, aconchegante e alegre. Executado pela Ark Mix, o envidraçamento da sacada em L utilizou doze chapas laminadas de 10 mm, com película transparente, instaladas em esquadrias de alumínio brancas.
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Amplitude e luminosidade
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São inúmeras as opções de fechamento de varandas hoje disponíveis. O sistema deve ser escolhido de acordo com necessidades específicas de vedação, que pode ser do piso ao teto ou do guardacorpo ao teto. O mais difundido atualmente é o europeu, que permite a abertura total do vão e se adapta a todos os formatos de varanda. Na varanda assinada pela arquiteta Brunete Fracarolli, o fechamento envidraçado foi sobreposto aos guarda-corpos de vidro, recurso que reforça tanto a segurança quanto a transparência. O espaço conta com revestimentos espelhados no mobiliário e em colunas estrategicamente instaladas para intensificar a amplitude e a claridade.
Inovação em Revestimentos
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Vidro contínuo The Vine House Dartmouth, Reino Unido Especializada em envidraçamento de áreas, a britânica IQ Glass foi a responsável pela execução de todas as aplicações externas do material nesta residência situada nas colinas de Dartmouth, na Inglaterra. O projeto foi norteado por uma estética minimalista e pela redução de elementos estruturais, aspecto evidenciado nas amplas portas e janelas de correr na face frontal e nos guarda-corpos instalados em toda a extensão da varanda. Para favorecer a vista para a vegetação ao redor, as portas deslizantes que dão acesso ao terraço não têm painéis fixos, criando grandes aberturas. Para intensificar a iluminação natural e garantir amplitude visual, elementos estruturais fixos e sem moldura atuam em conjunto com os guarda-corpos com vidros autoportantes, sem nenhuma fixação aparente. Os vidros são temperados e laminados com PVB para garantir segurança e reforçar a proposta de uma superfície contínua.
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Volumes suspensos Casa para Siempre La Molina, Peru Em projetos residenciais, o uso de varandas com guarda-corpos de vidro torna-se cada vez mais frequente, por reforçarem a plena integração com o meio externo. Na Casa para Siempre, o pedido do jovem casal de proprietários ao arquiteto Luis Longhi, do Longhi Architects, foi que ele concebesse uma casa em que pudessem passar o resto de seus dias. A resposta emergiu como uma residência escultural, que reinterpreta os sonhos de seus moradores, trazendo à tona uma linguagem arrojada e contemporânea. Os volumes suspensos contam com espaçosas varandas protegidas por guarda-corpos de vidro. Para complementar a proposta de integração visual, amplas portas de correr de vidro dão acesso às áreas externas. No volume inferior, que constitui a base da edificação, dois fechamentos envidraçados enfatizam a transparência da fachada.
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Estética clean Des Lices Bruges, Bélgica Guarda-corpos de vidro sem elementos de fixação aparentes figuram entre as aplicações em voga nos projetos de varandas e terraços modernos. Para os sistemas autoportantes, que permitem mínimo uso de estruturas rígidas e opacas, os vidros mais indicados são os laminados de temperados. A proposta, nesses casos, é fazer do vidro o elemento principal. É o que ocorre no conceito proposto pelos belgas do Govaert & Vanhoutte para o edifício Des Lices, um prédio de apartamentos com um piso térreo comercial e seis unidades residenciais, além de um apartamento duplex na cobertura. O diferencial do edifício em relação a seus vizinhos reside na estética clean da fachada: todos os apartamentos contam com amplos terraços protegidos por guarda-corpos compostos por cinco folhas de vidros, três frontais e duas laterais, e nada mais.
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Proteção invisível Casa Blanca Zapopan, México
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Concluída há alguns meses, a residência Casa Blanca exibe um belo exemplo de aplicação de guarda-corpos de vidro em varandas residenciais. Com mais de 600 m2 de área construída, a construção situada na cidade de Zapopan, na região metropolitana de Guadalajara, no México, ganhou um amplo terraço em sua fachada lateral, protegido por um parapeito transparente em toda a extensão. A escolha recaiu sobre vidros laminados temperados engastados no piso, sem fixação aparente. Os profissionais do Agraz Arquitectos são os responsáveis pelo projeto.
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Espaço funcional
Na varanda assinada pela designer de interiores Patricia Pasquini, a proposta era promover um ambiente acolhedor e descontraído para relaxar após um dia de trabalho. O sistema de envidraçamento foi instalado do guarda-corpo ao teto. Além da segurança, o uso do vidro torna o ambiente mais funcional, podendo ser aproveitado em todas as épocas do ano. O fechamento protege a área de chuva e vento, permitindo o uso de móveis específicos para áreas internas. Nos guarda-corpos, os vidros foram instalados em perfis de alumínio anodizado com pintura eletrostática. O projeto empregou vidros cristais incolores laminados e temperados, de 10 mm, fornecidos pela Sivestre Vidros.
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Apartamento no Morumbi São Paulo, SP
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Integração com a mata Casa de campo na Serra da Cantareira São Paulo, SP
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No projeto residencial da arquiteta Marilena Calvo, do escritório Lena Habitar, todas as janelas e vãos foram fechados com os sistemas Solid Systems para envidraçamento. Para o fechamento sobreposto ao guarda-corpo foram empregados vidros temperados incolores de 10mm com película de segurança PS4. Os guarda-corpos também são integralmente de vidro, fixados com ferragens do tipo “torre” em aço inox escovado. O conceito inclui visão totalmente desimpedida da mata ao redor.
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vidro e design
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Conceito “High-low”
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O escritório gaúcho de arquitetura Planobase Lubianca é o responsável pelo novo salão de eventos da Rede de Hotéis Dall’Onder, tradicional empreendimento de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. Entre os ambientes em destaque, os banheiros sociais receberem aplicação de vidros especiais para acompanhar o conceito “high-low” que norteia o projeto. Segundo a arquiteta Arlene Lubianca, a ideia foi brincar com o contraste entre a modernidade do vidro em cor vinho e a rusticidade da madeira usada para construir pipas de maturação de vinhos, principal produto produzido na região do hotel. As cores foram escolhidas de modo a alinhar a arquitetura à identidade visual da rede, que vem apostando em modernização. Fornecido pela Cinex, o vidro escolhido foi o Cristallo Granata 4 mm sem transparência, com pintura hidrossolúvel.
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