Vidro Impresso Ed. 20

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arquitetura e vidro

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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Artista holandesa cria instalações em forma de mandalas gigantes Papo direto – Renata Gaffo Diretora da Vitrum e da Gimav analisa cenário atual do setor vidreiro italiano Produtos – Lavadoras Ajuste de velocidade e de temperatura estão entre os benefícios agregados

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Um passeio pela Expo Vetro, GreenBuilding e GlassBuild America Arquitetura e vidro Cobertura ondulada do Milan Trade Fair foi inspirada pela cadeia de montanhas ao redor Empresas e negócios Fabricante de ferragens AL revela trajetória de ousadia e visão de mercado Fique por dentro Uma imersão nos processos produtivos dos espelhos


Sumário

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Mercado Com nova identidade, fabricante Vivix acende forno industrial em novembro Tendências e tecnologia Vidro protagoniza os mais arrojados projetos arquitetônicos da atualidade Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Estufa para plantas é transformada em cabana portátil envidraçada

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editorial

Poder ilimitado Já há alguns meses uma nuvem de incertezas turva o céu azul que dominava o cenário econômico do País até pouco tempo. O Brasil finalmente parece sentir os reflexos da turbulência global. O segmento vidreiro, no entanto, tem passado ao largo dessa onda de insegurança, fazendo prevalecer a força e o potencial produtivo e aplicativo de suas tecnologias e serviços. Em breves meses, o setor terá agregado à sua base industrial duas grandes empresas, que juntas aumentarão a capacidade produtiva do vidro plano em cerca de 1,5 mil toneladas por dia, somente em sua fase inicial, reduzindo a dependência de produtos importados e trazendo excelentes perspectivas a toda a cadeia produtiva do vidro.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Diretora de Arte Monica Raynel

Em sua vigésima edição, a Revista Vidro Impresso destaca a estreia da brasileiríssima Vivix, que, com novo nome e visual arrojado, mostra que está mais do que preparada para dar o pontapé inicial em um segmento que, na avaliação de seus dirigentes, oferece um imenso potencial de expansão. Nas palavras de Paulo Drummond, presidente da empresa, não foi à toa que o experiente Grupo Cornellio Brennand decidiu apostar suas fichas no segmento de vidros planos, investindo mais de um 1 bilhão de reais em sua primeira planta e já traçando os planos para uma segunda, provavelmente na região Sudeste. Acompanhe na seção Mercado os diferenciais da nova unidade industrial da Vivix, com inauguração oficial marcada para novembro. Confira também a tão aguardada inauguração da AGC, que acendeu seu forno industrial em setembro e em breve estará ofertando ao mercado seus primeiros vidros fabricados internamente.

Designer

Como já é de praxe, jogamos luz mais uma vez sobre o arrojo que o vidro tem conferido a projetos arquitetônicos de todos os tipos e em toda parte. Nesta edição, apresentamos exemplos do destaque que o material assume na arquitetura mundial, tanto por sua estética incomparável como pelos benefícios práticos e sustentáveis que oferece, com seu ilimitado poder de transformação. Sua incalculável capacidade de inovar, de revigorar, de transgredir. De transpor barreiras, estabelecer novos padrões e, sobretudo, atuar de forma decisiva na evolução de um comportamento voltado para a sustentabilidade e o bem-estar das gerações futuras, beneficiando não somente toda a cadeia de valor do material, mas sobretudo as cidades, o meio ambiente e as pessoas.

Revisão

Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Elisangela França

financeiro@vidroimpresso.com.br

Atendimento ao leitor Lara Mergulhão lara@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Danilo Cordeiro danilo@vidroimpresso.com.br

Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: +   - Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.

Boa Leitura! Irina Schneider - Editora

Errata Na seção Produtos da edição 1, trocamos os nomes dos sistemas para portas de correr fabricado pela Belcom. O nome correto do produto em destaque na foto publicada é Flow System.

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Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br



espaço p ç do leitor

Atendimento ao leitor:

Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões

E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Camuruji, 22 CEP 02313-060 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente. A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Parabéns pela matéria sobre capacitação profissional. Nosso setor está realmente precisando de iniciativas que contribuam para melhorar cada vez mais a qualidade de nossos profissionais. Jairo Marques – via Facebook A cada edição da revista me surpreendo mais. Realmente são infinitas as possibilidades de se construir com vidro, combinando-o com elementos como ferro, alumínio etc. Lenine Ribeiro – via Facebook Parabéns pela bela reportagem publicada na edição passada sobre meu trabalho. Fiquei surpreso com a qualidade editorial e gráfica da publicação. Mauro Bonaventura – artista vidreiro Excelente a reportagem sobre projetos hospitalares com vidro. O mundo todo tem explorado cada vez mais os benefícios incomparáveis do vidro, e é bom ver que esse reconhecimento está aos poucos chegando ao Brasil. Benedetto Soares – arquiteto da Viva Arquitetura Como faço para receber a revista? Viniplam VI – Basta acessar o portal e fazer a assinatura. Após o pagamento do boleto, em poucos dias você receberá seu primeiro exemplar.

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Estou interessado em comprar uma máquina para jateamento em vidro, poderiam me indicar algum fornecedor? Thiago - Eurofilt VI – Olá Thiago. Sugerimos que entre em contato com a Brasibras (www.brasibras.com.br). A empresa é fabricante de máquinas para jateamento e certamente terá a melhor solução para sua necessidade. Gostaria que me indicassem um fabricante de ferragens para vidros que distribua no Maranhão. Rômulo Nassar - Mundo do Vidro VI – Caro Rômulo: entre os anunciantes desta edição, vários fabricantes de ferragens e acessórios para vidros atendem em todo o território nacional. Certamente poderão ajudá-lo. Estive olhando o passo a passo do kit pia, publicado algumas edições atrás. A matéria fala sobre a instalação de um armário para pia com porta de vidro. Gostaria de saber como faço para adquirir o kit roldana que é fixado no perfil inferior. Alessandro Nunes - Ponto All vidros e rufos VI – Alessandro, entre em contato com a empresa Alclean, fabricante do kit pia.


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+ Estaremos na Vitrum

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Após 19 edições, a equipe da Revista Vidro Impresso estará presente pela primeira vez em um evento internacional. Faremos cobertura online da maior feira italiana do vidro, a Vitrum 2013, postando novidades e lançamentos direto de Milão.

Rumo às 3 mil

Até o fechamento dessa edição, registramos 2.978 seguidores da nossa página no Facebook. Agora, sempre pensando em deixá-los atualizados sobre as novas soluções que o vidro traz, lançamos nossa campanha interna ‘Rumo às 3 mil curtidas’. Faça parte da nossa rede. Para você que já curtiu, saiba como continuar recebendo as atualizações da Revista Vidro Impresso: Vá até a página da Revista Vidro impresso (www. facebook.com/revistavidroimpresso), passe o mouse em cima do botão Curtir, marque as opções “Obter notificações” e “Mostrar no Feed de Notícias”. Pronto! Assim você garante que vai continuar recebendo todas as nossas atualizações também pelo Facebook.

Acompanhe o live feed de Milão

De 23 a 2 de outubro.

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Arrivederci!

Homenageados pela Anavidro Prêmio Destaque ANAVIDRO homenageia empresas do segmento vidreiro que se destacaram no último ano

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Veja a matéria na integra em http://www.vidroimpresso.com.br/1202/

http://www.facebook.com.br/revistavidroimpresso

Noticia-do-Vidro/Integracao%20e%20reconhecimento.aspx

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FOTOS: DIVULGAÇÃo

arte em vidro

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A magia das

mandalas

A montagem é absolutamente manual. As peças são posicionadas uma a uma, em um processo que exige atenção e, sobretudo, muita paciência

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Artista holandesa usa espelhos, vidros ópticos e cristais coloridos para compor suas instalações

Equilíbrio, bem-estar, desenvolvimento pessoal e espiritual. De origem indiana, a palavra sânscrita mandala é sinônimo de círculo mágico ou concentração de energia e remete aos benefícios terapêuticos associados a esses símbolos coloridos e geometricamente complexos, compostos por um entrelaçamento de formas quadradas e circulares, mais ou menos simétricas e coligadas a um núcleo central. Vinculadas às mais remotas tradições espirituais de origem indiana, há milênios as mandalas têm exercido fascínio sobre a mente humana, tanto no Oriente como no Ocidente, como símbolo de totalidade, de integração e de harmonia. Em variadas épocas e culturas, a mandala foi usada não somente como expressão religiosa, mas também científica e, sobretudo, artística. Exemplo contemporâneo e inovador de como tirar proveito máximo dessas figuras que permitem uma combinação infinita de cores e formas, a obra da artista holandesa Suzan Drummen é uma junção de criatividade, paciência, precisão e muita inspiração.


arte em vidro

Ordem e desordem. A distância, as formas parecem claras e harmônicas, mas, ao contemplá-las mais de perto, os olhos se confundem pelos detalhes

A partir de um profundo mergulho no universo místico e artístico das mandalas e de suas composições, Suzan encontrou sua linguagem na criação de extensas instalações brilhantes sobre o chão, formadas por conjuntos de peças das mais variadas cores, texturas, formatos e tamanhos. Tudo para criar um paradoxo que desse conta de tornar essas figuras ainda mais fascinantes. “Hiperdimensionar as mandalas, compondo-as com diferentes elementos, foi uma forma de promover um diálogo entre ordem e desordem, entre atração e repulsão”, comenta a artista. “A distância, as formas parecem claras e harmônicas, mas, ao contemplá-las mais de perto, os olhos se confundem e ficam desorientados pelos muitos detalhes e estímulos visuais.” As peças usadas nas composições 1 www.vidroimpresso.com.br

combinam propriedades como brilho, cor, reflexo e luminosidade e vão de espelhos e cristais a metais cromados, vidros ópticos (os mesmos usados para produzir lentes), pequenas miçangas e até pedras preciosas. “Uso uma diversidade muito grande de materiais. O vidro é o principal deles, mas também gosto muito de explorar os metais e o papel”, comenta a artista. Vidros e espelhos, entretanto, invariavelmente assumem papel determinante nas obras. “O vidro tem atributos fascinantes. É um material com qualidades incomparáveis, capazes de produzir efeitos únicos de brilho e reflexo. Uso vidros e espelhos para despertar um encantamento no observador, hipnotizá-lo e fazer com que olhe para minha obra e esqueça por alguns minutos de todo o resto.” Em última instância, brincar com


FOTOS: WWW.SUZANDRUMMEN.NL

Caleidoscópios coloridos. Vibrantes, as instalações espalham-se pelo chão e sobem pelas paredes

Para conhecer mais o trabalho da artista, acesse: www.suzandrummen.nl

a combinação desses elementos é justamente o que pretende a arte de Suzan. “Um olhar aproximado sobre as obras permite identificar uma infinidade de peças, de constituição diversa e construídas de maneiras diferentes. Algumas são muito delicadas e caras, mas outras são simples bolas natalinas e tiras de plástico coloridas, compradas em lojinhas de bugigangas”, comenta ela. “Eu brinco com essas combinações o tempo todo.” A montagem é absolutamente manual. Cada peça é meticulosamente posicionada, uma a uma, em um processo que exige muita atenção e paciência. Até que a mágica acontece e, no lugar de um amontoado de pequenas partes, o que se vê sobre o piso são enormes caleidoscópios de cristal coloridos, refletindo cores e interagindo uns com os outros de forma impressionantemente simétrica e geométrica. A primeira experiência de Suzan com o vidro veio no início da carreira, quando produzia instalações em janelas de edifícios

“O efeito dos vidros e dos espelhos é fundamental na função de capturar a atenção do observador e mantê-la imersa no objeto por algum tempo”

públicos. “Reuni uma grande quantidade de vidro, que ficou por um tempo em meu ateliê. Um dia olhei para todo aquele material e decidi fazer alguma coisa com ele. Na galeria de arte em que estava expondo minhas pinturas na época havia um espaço vazio. Olhei para aquele chão e imediatamente veio a ideia de montar algo ali com os pedaços de vidro”, conta a artista. Do chão, as instalações acabaram se espalhando pelas paredes e até pelo teto. Segundo a artista, o maior desafio de seu trabalho é encontrar o ponto de equilíbrio entre decoração e significado artístico. “O que eu busco com minha arte é confundir o espectador. Quero que ele se questione a respeito do que foi produzido, e que nunca tenha respostas fáceis”, comenta Suzan. “Observar uma obra de arte é um processo complexo, que exige reflexão, contemplação e presença. Os efeitos dos vidros e dos espelhos são fundamentais nessa função de capturar a atenção do observador e mantê-la imersa no objeto por algum tempo.” www.vidroimpresso.com.br 1


papo direto

prestado

Renata Gaffo - diretora da Vitrum

A força do FOTO: DIVULGAÇÃO

made in Italy

Reconhecidas pelos produtos e tecnologias de ponta que ano após ano ofertam no mercado, as empresas italianas de acessórios, máquinas e equipamentos para o processamento do vidro figuram no topo do ranking das mais avançadas indústrias do segmento vidreiro em todo o mundo. Representada pela associação italiana Gimav, e ao lado de pesos-pesados do setor em âmbito global, a cadeia vidreira italiana estará reunida em Milão para a 10a edição da Vitrum. Entre os dias 23 e 26 de outubro, elas terão mais uma vez a oportunidade de reafirmar as contribuições que têm sido capaz de dar para o desenvolvimento de empresas do mundo todo, quase sempre adeptas e admiradoras das tecnologias made in Italy, e de mostrar por que se tornaram inquestionáveis referências no segmento. Diretora da Vitrum e da Gimav, a executiva Renata Gaffo revela, em entrevista exclusiva a Vidro Impresso, o clima de mercado em que a feira italiana será realizada este ano, e aponta os motivos que levaram a indústria vidreira italiana ao lugar de honra que ocupa na economia mundial. Fale um pouco sobre a Gimav e seus associados. Qual o perfil da entidade e das empresas que representa? A GIMAV é uma associação que congrega os fabricantes e fornecedores de máquinas, equipamentos e produtos especiais para o processamento de vidro no mercado italiano. Criada em 1980 por um pequeno grupo de empresários, a associação tem desempenhado papel fundamental em toda a cadeia industrial vidreira, tanto nacional como internacionalmente. Como membro da Confindustria, Federvarie e Federmacchine, durante seus 25 anos de atividade, a Gimav fortaleceu sua presença representativa em toda a indústria de transformação do vidro e hoje desempenha uma função indispensável nas relações com instituições públicas e privadas. As vendas das empresas associadas respondem por aproximadamente 80% do volume total de negócios da indústria e por 77% das exportações de máquinas, acessórios e produtos especiais para o processamento de vidro. 20 www.vidroimpresso.com.br

Quais têm sido as principais contribuições propiciadas pela atuação da entidade? Como resultado de sua credibilidade e ações bem-sucedidas, a Gimav hoje conta com uma notável fidelidade de seus membros, cujo número tem crescido constantemente ao longo dos anos. Os primeiros membros se juntaram posteriormente a grandes grupos industriais, mas vale ressaltar a importância das pequenas e médias empresas, que constituem a verdadeira face e espinha dorsal da indústria. A importância de cada participante, o respeito mútuo e o fato de a que a todos é dada igual oportunidade de participar e contribuir com decisões políticas e de gestão da associação, tudo isso lançou as bases para a formação de um grupo coeso, com forte caráter internacional. Como descreve o cenário atual da indústria vidreira na Europa e na Itália de forma específica? Qual tem sido o comportamento do mercado para driblar a crise econômica que atingiu o continente?

Um relatório da indústria publicado recentemente nos oferece sinais encorajadores de vitalidade. Ao longo de todo o ano de 2012 observamos que o setor, como um todo, foi capaz de manter vigor e bons resultados. O volume global de negócios apresentou aumento de 1,50% em relação a 2011, com especial desempenho da indústria de vidros ocos, que aumentou seu faturamento em 9,72%. Ao todo, as vendas de ambos os setores - dos vidros planos e ocos – foram avaliadas em mais de 1,1 bilhão de euros, sendo que 77,99% desse montante foram destinados a exportações. Em comparação com o biênio 2010-2011, a queda da demanda no continente europeu parece ter dado uma reviravolta, e a União Europeia volta a ocupar o topo do ranking entre os compradores de máquinas e acessórios da indústria vidreira italiana, que recuperou a posição que havia perdido para o mercado asiático em 2011. E com relação às exportações? As exportações estão em uma


“O setor vidreiro no Brasil tem crescido muito nos últimos anos, e o interesse pelas máquinas italianas tem aumentado na mesma proporção. Acredito que o mercado brasileiro tem-se movimentado para incrementar e sofisticar cada vez mais sua produção interna, ainda mais agora com o considerável aumento das linhas de float que estão se instalando no País”

curva ascendente desde a crise em 2009, embora esse desempenho tenha tido altos e baixos até o final de 2012. O crescimento total foi de 3,44%, sendo que o segmento de vidros planos manteve a posição saudável já alcançada em 2011, enquanto o dos vidros ocos deu um salto de 10,95% em relação ao ano anterior. De um modo geral, as áreas geográficas de maior impacto incluíram todo o continente europeu, dentro e fora da União Europeia, que sozinha absorveu pouco menos de 50% das exportações da Itália e recuperou seu posto de destino número um, graças sobretudo à recuperação de países não pertencentes à UE, e a um período de calmaria em meio à recessão que atingiu os países do Mediterrâneo. Na sequência vem a Ásia, que, com uma fatia de 23,10%, realmente pôs o pé no freio em relação ao ano anterior, quando estava no topo do ranking. América do Norte, com 9,11%, e América do Sul, com 10,33% (com destaque para o Brasil), apresentaram um crescimento particularmente robusto no ano passado. Como avalia o setor de máquinas para vidro na Itália? Que fatores levaram o país a se tornar uma referência mundial nesse segmento? A Itália tem sido tradicionalmente líder global no setor de máquinas e acessórios para vidro. O rótulo “made in Italy” é historicamente famoso, mundialmen-

te reconhecido e inigualavelmente apreciado e valorizado no mercado internacional. Isso se deve sobretudo a uma perfeita combinação entre inovação tecnológica, qualidade e assistência técnica imediata. Com que olhos a indústria de máquinas para vidro na Itália tem visto o mercado brasileiro? O setor vidreiro no Brasil tem crescido muito nos últimos anos, e o interesse pelas máquinas italianas tem aumentado na mesma proporção. Acredito que o mercado brasileiro tem-se movimentado para incrementar e sofisticar cada vez mais sua produção interna, ainda mais agora com o considerável aumento das linhas de float que estão se instalando no País. Esse volume certamente será processado internamente, o que levará a um aquecimento natural de toda a cadeia, aumentando a demanda por máquinas de última geração. Isso é fundamental para que a indústria brasileira ganhe competitividade em âmbito internacional. Quantos expositores estarão na Vitrum 2013 e que setores da cadeia vidreira representam? Esperamos receber este ano cerca de 300 expositores, entre empresas italianas e internacionais, representantes de todos os elos da cadeia vidreira, com ênfase especial aos setores de máquinas e acessórios para a indústria de vidro. Será uma grande oportunidade para que profissionais do segmento se engajem em

novos negócios, desvendem em detalhes as mais recentes tecnologias desenvolvidas por empresas líderes em todo o mundo. Essa troca de conhecimento será crucial para superar as dificuldades decorrentes dos últimos dois anos de crise econômica. Quais as principais inovações e destaques esperados para este ano? Este 18a encontro italiano com o mundo do vidro será dividido em três áreas temáticas, todas com um aspecto em comum: a inovação tecnológica. A Vitrum 2013 vai apresentar as mais inovadoras soluções para diferentes aplicações do vidro plano, destacando sofisticadas tecnologias para os setores do vidro industrial, construção civil, decoração, móveis e objetos. O foco também estará em tecnologias para eficiência energética e fontes de energia renováveis, no pavilhão Vitrum Energy, uma área cheia de oportunidades e que jogará luz sobre o papel central do vidro na economia verde. Também teremos uma área especial voltada para o setor automotivo. Qual a relevância, para uma empresa brasileira, de participar da Vitrum, como expositora ou visitante? Poderão conferir o que as grandes empresas do setor estão fazendo em todo o mundo. Poderão também trocar experiências com os grandes players do setor que estão sempre presentes na Vitrum. revista Vidro Impresso www.vidroimpresso.com.br 


produtos

Limpeza absoluta Eficiência de operação e tecnologia incorporadas às lavadoras são fundamentais para a qualidade final do vidro plano Componentes como esteiras, escovas e bombas d’água que, em conjunto, desempenham a tarefa de remover sujeiras e impurezas depositadas na superfície do vidro, sejam elas poeiras, gorduras ou manchas. Esse é o mecanismo básico das lavadoras, máquinas fundamentais para todas as etapas industriais que envolvem a produção e beneficiamento do vidro plano. “Trata-se de um equipamento que prepara o vidro, para que ele tenha condições de ser manipulado, tanto na entrega como em outros processos que agregam valor a eles, como têmpera, laminação, serigrafia etc.”, afirma Gabriel Andrade, da Agmaq. “Componentes opcionais incluem jogo para lavagem de vidro low-e, esguicho para enxágue e facas de ar para secagem”, acrescenta Neide Gusmão, diretora da Gusmão Representações. A lavagem do vidro deve ser feita de forma minuciosa, após as etapas de lapidação, furação e recorte, quando houver. “Dependendo do tipo de beneficiamento e do vidro processado, a qualidade da

lavadora torna-se vital para um produto final de qualidade”, ressalta Kenny Liotti, da fabricante de máquinas Lisec. Segundo ele, as mais recentes tecnologias desenvolvidas para o equipamento incluem ajuste de velocidade de transporte e temperatura da água, reconhecimento do tipo de coating e escovas dimensionadas para trabalhar diferentes tipos de vidro. “Outro recurso diferenciado é o scanner na saída da zona de secagem, por meio do qual a máquina pode identificar se, mesmo após a lavagem, ainda há algum defeito ou sujeira superficial, que se tornaria facilmente perceptível após um processo de laminação ou coating, por exemplo”, acrescenta Liotti. Os inversores de frequência para acionamento dos motores são componentes que propiciam economia de energia e aumento da vida útil do conjunto mecânico, explica Andrade, da Agmaq. “Redução de consumo energético, vida útil estendida e adaptação aos produtos recém-chegados ao mercado, como vidros refletivos, low-e e cristais, estão entre as principais pre-

ocupações dos fabricantes”, diz ele. Outra tendência, aponta o diretor, é com relação ao material com que são produzidos os componentes da máquina. “É cada vez mais comum o uso do aço inox em rolamentos, revestimentos, eixos e demais componentes que geralmente são atacados pela umidade.” Na hora de escolher o equipamento, vale observar se ele é adequado para processar qualquer tipo de vidro e superfície de recobrimento, se apresenta sistemas individuais de filtragem e reutilização, se o tanque de água quente mantém uma temperatura uniforme durante o uso e qual a pressão de ar na secagem. Quanto aos cuidados na operação e manutenção, Neide Gusmão chama atenção para a necessidade de se usar sempre água limpa e, se possível, ter um desmineralizador para entrada de água tratada. “Antes de adquirir o equipamento, é fundamental certificar se as partes em contato direto com água quente e fria são de aço inox, pois nossa água costuma ser muito alcalina ou salobra”, ressalta a diretora da Gusmão.

Confira, a seguir, alguns modelos de lavadoras selecionados por nossa reportagem.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Agmaq LVH- 2610 LOW-E

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A Agmaq oferece uma extensa linha de lavadoras verticais e horizontais. Os modelos mais completos são 100% automatizados, que chegam a trabalhar até 15 metros de vidro por minuto (Speed New). O modelo em destaque na foto oferece uma velocidade de trabalho de 7mt/min, e volume de produção de 30 mil m² por turno, a cada 30 dias. O produto opera com água e ar aquecidos, e oferece grande facilidade de operação por ser controlada por meio de IHM (Interface Homem Máquina). Apresenta sistema de regulação de suas principais funções (ventiladores, esteiras e escovas) que opera por inversores de frequência, permitindo aproveitamento ideal da potência dos motores.


Lisec LISEC HWM

Use-Mak USE-LH 16

A Lisec oferece quatro modelos de lavadoras: dois horizontais e dois verticais, que podem ser usados de forma avulsa ou acoplados a linhas de insulados, centros de usinagem e outras máquinas verticais. O modelo destacado pela empresa é uma lavadora horizontal de alta performance, designada para vidros com qualquer tipo de coating, inclusive os de alta sensibilidade. Integralmente construída em aço inox, é ideal para vidros com aplicação de coating ou laminação. O sistema de limpeza é totalmente livre de resíduos e oferece secagem simultânea, fácil manutenção, baixo nível de ruído e de consumo energético. Apresenta sistemas individuais de filtragem e reutilização. O tanque de água quente é projetado para garantir temperatura uniforme durante o uso, e os motores das escovas são totalmente isolados de contato com a água.

A lavadora horizontal destacada pela Use-Mak dispõe de uma estrutura robusta em aço carbono e é oferecida em variados tamanhos, de acordo com a necessidade específica do cliente. O equipamento é dotado de tecnologia nacional avançada, capaz de realizar lavagens perfeitas em vidros planos, e é especialmente projetado para ser acoplado em linhas de alta produção. Os componentes incluem tanque, bandeja, sistema de aquecimento de água e ar por resistências termoelétricas, dois sopradores revestidos com material termoacústico, ventilador de alta pressão embutido, com sistema anti-ruído, quatro escovas cilíndricas de lavagem, roletes de transporte emborrachados e sistema de transporte com acoplamento cônico. A área útil de lavagem varia entre 1000 a 2500 mm e apresenta pintura em epóxi de alta resistência. Conta com sistema de reaproveitamento de água e não requer ajuste de espessura do vidro.

Gusmão Representações TRIULZI VOT.SP20 A tradicional fabricante e representante de máquinas europeias no Brasil comercializa no mercado nacional as lavadoras da empresa italiana Triulzi, com mais de 60 anos de mercado. O equipamento é fabricado em aço inox e composto por um tanque de água quente e outro de água fria, dois jogos de escovas superiores e dois inferiores, jogo extra para lavagem de vidro low-e, esguicho para enxágue e duas facas com ar para secagem do vidro. A máquina oferece garantia total de funcionamento e durabilidade e trabalha todos os tipos de vidro, inclusive os pirolíticos.

Deway DQX25 LOW-E Entre as lavadoras oferecidas pela empresa destaca-se o modelo voltado tanto para vidros comuns, monolíticos, laminados e temperados, como para vidros low-e. A máquina lava chapas de até 2,4 cm, com espessura de 3 a 19 mm, em uma velocidade de 0,1/5,00 m/min. Todas as áreas em contado direto com a água são de aço inox, elevando a vida útil do equipamento. Fáceis de operar, também oferecem preços competitivos como diferencial.


produtos Incovisa | LINHA LHV As lavadoras horizontais da Incovisa oferecem ajuste de velocidade de transporte contínuo e da altura das escovas e transportadores, de acordo com a espessura do vidro. Dispõem de um sistema econômico de água, reaproveitada por meio de ciclos de lavagem. As peneiras de filtragem são facilmente removíveis, e os tanques são providos de sistema deslizante do tipo “gaveta”, para facilitar a remoção. A zona de lavagem divide-se em: pré-lavagem (opcional); lavagem primária (limpreza pesada); lavagem secundária (limpeza leve); e lavagem secundária aquecida (também opcional). Já a zona de secagem conta com ventiladores de alta performance, sistema otimizado de secagem por meio de quatro facas de ar, posicionadas de modo a reduzir a turbulência, e sistema de aquecimento do ar.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Bystronic A suíça Bystronic não disponibiliza no mercado uma lavadora para trabalhar “stand alone”, mas destaca-se com duas linhas de produtos acoplados a sistemas integrados de produção: uma como parte integrante da linha de vidros duplos e outra para sua linha de laminação. Nos dois casos, o vidro deve ser lavado com água aquecida e secado em seguida, a fim de prevenir manchas ou pontos de sujeira. Dentre as especificações da lavadora vertical acoplada à linha de vidros duplos, destacam-se: lavagem e secagem de peças de tamanhos e espessuras diferentes; três pares de escovas que rotacionam em direções alternadas; sistema de transporte sem correntes na parte de fora da máquina; eixos de transporte sincronizados; e sistemas de circulação de água separados para pré-lavagem e lavagem, garantindo economia de energia.

Indoorglass IND 401 – 2500H

Glamatec Linha LV

A Indoorglass atende o mercado nacional com equipamentos sob encomenda, incluindo lavadoras verticais e horizontais com variadas opções de medidas. Com potência de 24,7 kw, o modelo em destaque foi desenvolvido para trabalhar vidros com largura máxima de 2500 mm e espessuras de 3 a 50 mm. Entre os diferenciais do equipamento estão lente automática de limpeza e secagem; oito rolos de escova e esponja de limpeza; poderoso sistema de secagem por ar quente, com controle automático de temperatura. A máquina oferece variedade de configurações, e a velocidade de transporte também pode ser ajustada. Em aço inox, o tanque permite reutilização da água. É indicada para lavagem de vidros comuns, temperados, revestidos, laminados e insulados.

Com largura útil que varia entre 98 e 128 cm, a linha de lavadoras horizontais da Glamatec é indicada para lavagem e secagem de peças de vidro plano com espessuras de 2 a 20 mm. A empresa trabalha com equipamentos para lavagem de peças de variados tamanhos, de 10 cm a 2,54 m. Alta produtividade e baixo custo de manutenção são os principais atributos da linha. Conta com água quente, ventiladores potentes e controle eletrônico de velocidade. Robusta, a estrutura é produzida em aço SAE 1005/1010, com pintura em tinta PU, que oferece ótima resistência a corrosão. A caixa de coleta de água é feita em inox e as bandejas internas e divisórias em alumínio naval. A máquina é dotada de quatro escovas de lavagem do tipo helicoidal, de alta durabilidade e baixo custo de reposição, com sistema de rolamentos auto-compensadores, com guias para regulagem conforme o desgaste.

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Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Mergulho sem se molhar Visitantes da loja de presentes do Aquário de Long Beach, na Califórnia, têm agora a oportunidade de contemplar as belezas do fundo do mar sem precisar molhar sequer a ponta dos pés. Graças aos vidros hi-tech da Glass Pro, as paredes do espaço são capazes de simular um ambiente marinho tridimensional, que transmite a nítida sensação de se estar imerso em um oceano. As impecáveis imagens subaquáticas são impressas no vidro por meio de tecnologia digital de alta resolução, reproduzindo vistas panorâmicas de uma verdadeira “floresta de algas” típica da costa californiana. Composta por 26 painéis de 6 m de altura, a parede reproduz fotografias digitais da vida marinha em seu habitat natural, estendo-se por mais de 30 m. Diferentes tecnologias foram empregadas para fotografar e criar, por meio de avançados softwares, a composição perfeita de mais de 1,2 mil imagens do fundo do mar. O projeto foi vencedor do Glass Magazine Awards 2013, como o mais inovador projeto decorativo para ambientes comerciais internos. A instalação dos vidros ficou a cargo da Giroux Glass.

O mais fino do mundo A versão de 2014 do livro dos recordes Guinness contará com mais um registro: o de vidro mais fino do mundo. A descoberta foi feita ao acaso, quando cientistas da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, tentavam produzir grafeno usando folhas de cobre no interior de um forno de quartzo e perceberam que o material estava saindo sujo. As análises em microscópio eletrônico mostraram uma camada formada pelos mesmos elementos do vidro comum: silício e oxigênio. Com dois átomos de espessura, o material bidimensional ultrafino jogará luz sobre os controversos estudos em torno do vidro, sua natureza e estruturas moleculares. 2 www.vidroimpresso.com.br


Agmaq 2 anos Especializada nos segmentos de máquinas para processamento do vidro plano e de equipamentos para logística, a Agmaq acaba de comemorar seus 25 anos de atuação no mercado nacional. A empresa se iniciou no setor com uma sede de 250 m2, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, e hoje conta com duas unidades industriais, que juntas somam 12 mil m². Com um quadro de mais de 120 colaboradores, a empresa se destaca por oferecer tecnologias 100% nacionais e produtos customizados para o setor vidreiro, entre os quais a mesa de corte automático, lançada em 2010. Os novos projetos desenvolvidos pela fabricante incluem uma máquina de corte automático por jato

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d’água, tecnologia que já é considerada tendência no mercado internacional.

Flexível e funcional Desenvolvida para dividir pequenos ambientes com delicadeza e bom gosto, a Porta Flex é o mais recente destaque no portfólio da fabricante de ferragens Ideia Glass. Com forte apelo decorativo, o produto tem design exclusivo, que valoriza a transparência do vidro por meio de dobradiças sutis e estrutura metálica, garantindo um efeito de leveza para a divisória. Composta por uma forma simples de deslize e duas folhas de vidro de 8 mm, a porta torna-se compacta quando aberta, proporcionando maior aproveitamento do vão e liberando um amplo espaço de passagem. Além disso, o modelo dispensa trilhos na parte inferior, facilitando ainda mais o trânsito.


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Encontro em Dubai Palco de alguns dos mais arrojados projetos arquitetônicos do mundo, a cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, recebeu entre os dias 3 e 5 de setembro a 5a edição da Gulf Glass, feira internacional de máquinas, equipamentos e materiais voltados para a indústria mundial do vidro. Principal feira vidreira do Oriente Médio, e uma das quatro maiores do mundo, a Gulf Glass recebeu mais de 1,3 mil visitantes, consolidando-se como importanFOTOS: DIVULGAÇÃo

te vitrine global de negócios. Marcas de peso figuravam entre os cerca de 200 expositores presentes no Dubai World Trade Center, como as fabricantes de máquinas Bottero, Bystronic, Hegla, Keraglass, Lisec e Triulzi e a associação italiana Gimav. O evento foi

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realizado paralelamente à feira egípcia Glass World.

Treinamento para vidraceiros Em parceria com as empresas Guardian e Projeto Certo, a distribuidora e beneficiadora Divisaglass, empresa distribuidora e beneficiadora de vidros localizada Salvador - Bahia, ofereceu no dia 31 de agosto um curso para vidraceiros, com o objetivo de disseminar entre clientes e parceiros um projeto para elaboração e cálculos de instalações de vidros temperados. A ofinina demonstrou como utilizar o vidro em sua espessura correta, como aplicar as ferragens adequadas, além de ter oferecido uma explanação completa sobre sistemas para sacadas e varandas. O treinamento foi ministrado pelo técnico Jotanael Souza, profissional com 25 anos de experiência na indústria vidreira. O consultor Marcos Souza, da Guardian, também ministrou palestra na qual apresentou a linha de vidros especiais da empresa. “O evento foi um grande sucesso. Preenchemos as vagas disponíveis em apenas cinco dias”, comenta Luiz Cintra, diretor da Divisaglass, que já programa para novembro o próximo treinamento.  www.vidroimpresso.com.br

Restaurante hi-tech O restaurante Soho, em Mogi da Cruzes, adotou os vidros inteligentes da PKO como solução para o fechamento de sua cozinha, situada em espaço anexo ao salão principal. O projeto recorre ao PKO Privacy Glass, vidro que passa de translúcido a transparente por meio de acionamento eletrônico, para agregar versatilidade e sofisticação à concepção arquitetônica do ambiente, permitindo que os clientes possam ver a comida sendo preparada, bastando para isso que apertem um botão. A escolha fica ao gosto do freguês. O vidro é produzido por um processo de laminação de duas chapas intercaladas por um filme de cristal líquido com polímeros dispersos. Quando uma voltagem é aplicada, as moléculas se organizam em uma direção específica, tornando o vidro incolor e permitindo a passagem de luz. Já quando o dispositivo é desligado, as moléculas ficam dispersas, o que transforma o vidro em branco translúcido.


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Refúgio espelhado Hospedar-se em pequenos refúgios formados por cubos espelhados acomodados na copa das árvores. Essa é a proposta do Tree Hotel, localizado na pequena vila de Harads, próxima ao Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Suécia. No projeto assinado pelo escritório Tham & Videgård Arkitekter, levíssimas estruturas de alumínio foram instaladas entre os troncos, formando uma caixa fechada com vidro espelhado. Suas faces quadradas de 4 x 4 x 4 m refletem o céu e os galhos e folhas ao redor, criando um belo efeito visual, além de se integrar na paisagem. Internamente revestidos de madeira, os quartos contam com generosas janelas que garantem vistas de 360o. Dentro, uma cama de casal, banheiro, living e terraço formam um ambiente ideal para acomodar até duas pessoas. Para prevenir a colisão de pássaros com o vidro refletivo, os panos são laminados com películas de cor ultravioleta, visíveis apenas às aves.

Divinópolis recebe 4º Tecnovidro A cidade mineira de Divinópolis foi sede da primeira rodada de uma série de eventos que constituirão o 4o Tecnovidro, treinamento para vidraceiros oferecido pela Amvid – Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores do Vidro. O evento contou com a participação de aproximadamente 70 profissionais do setor e se dividiu em oficinas gerenciais e técnicas. AGC, AlClean, Cebrace, Dorma, Guardian, Saint-Gobain, Tec-Vidro e UBV foram as empresas patrocinadoras, que no último dia do evento deram palestras especiais sobre produtos e formas de utilização. O próximo treinamento será realizado em Uberlândia, entre os dias 4 e 8 de novembro.

1a Expo Use-Mak Em parceria com a Glass Vetro, Diamanfer, Abrasipa e Space Glass, a fabricante de máquinas Use-Mak promoveu, entre os dias 26 e 28 de setembro, um evento para apresentar em detalhes o funcionamento e processos produtivos de sua linha de maquinários e equipamentos. Entre os produtos expostos estavam biseladoras retilíneas e modeladas, furadeiras automáticas e manuais, lapidadoras copo e periféricas, lavadoras, carregadores e classificadores. Realizada na sede da fabricante, em Diadema, a exposição também foi uma oportunidade de conhecer a infraestrutura da empresa, e contou com palestras diárias, sobre temas relacionados ao mundo do vidro, como guarda-corpos, corrimãos e sistemas de remoção de riscos.


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Portas deslizantes Segurança, praticidade e estética são os principais diferenciais do sistema para portas de correr da WR Glass. Versátil em suas aplicações, o produto é confeccionado em alumínio e aço inox 304 ou 316, materiais próprios para regiões litorâneas. Facilidade de instalação e design exclusivo são alguns dos diferenciais destacados pelo diretor da empresa, Willmerson Ramos. “O sistema da WR Glass convive bem com os mais variados tipos de decoração, agregando bom gosto e versatilidade aos ambientes. Procuramos ouvir e entender a necessidade particular de cada aplicação, apresentando ao cliente as melhores opções de estética e de material”, afirma o diretor. Com roldanas e sistemas de deslizes confeccionados em nylon de alta performance, o sistema da WR Glass oferece durabilidade e desempenho, com leveza e suavidade no deslocamento da porta.

Fachada renovada A beneficiadora Conlumi participou recentemente de mais uma obra de retrofit para um edifício comercial em São Paulo. Como a ideia era tornar a fachada mais atraente e agregar valor ao imóvel, a escolha do material recaiu sobre o Fusione Glass, vidro especial para revestimentos lançado pela empresa no ano passado. Com estilo mais modernista, a antiga fachada era toda em concreto, sem vidros, e com janelas somente nas laterais. Aliada a um toldo de vidro na entrada do edifício, a aplicação do Fusione Glass conferiu ar arrojado ao projeto, além de ter contribuído para a agilidade, limpeza e praticidade da implantação. A composição do revestimento é formada por uma camada de Cristal Ultra White Guardian + Acm Branco, com performance comparada à dos vidros com alto índice de reflexão.

VidroSom 2013 A próxima edição do Congresso VidroSom (Soluções Acústicas em Vidro) está marcada para 30 de outubro, como parte da programação do Congresso Internacional de Soluções Arquitetônicas e Construtivas em Esquadrias de Alumínio, a ser promovido pela AFEAL no Espaço APAS, em São Paulo. Em sua 5a edição, o VidroSom vai abordar o papel das esquadrias no desempenho das edificações e contará com a participação do engenheiro francês Bruno Mauvernay, da Saint-Gobain na Europa. Mauvernay vai destacar o impacto dos selos de eficiência energética e mostrar o ‘caminho das pedras’ para aumentar a qualidade e o desempenho das janelas. Sócio da Harmonia Acústica, o arquiteto Marcos Holtz falará sobre o vidro como material acústico. Já o diretor da Atenua Som, Edison Claro de Moraes, fará uma reflexão sobre a Norma de Desempenho 15.575 e sobre qual o elo mais fraco na cadeia formada por especificador, consultor e construtoras. 32 www.vidroimpresso.com.br


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feiras e eventos A Ique Films apresentou novidades como a película para vidros 73 FG. Desenvolvido para o programa militar dos EUA e posteriormente adaptado ao uso comercial, o produto oferece rejeição de 94% dos raios ultravermelhos e 99% de UV, permitindo simultaneamente 70% de transmissão luminosa

Onda sustentável Um debate aprofundado sobre as melhores práticas e principais tendências no âmbito da construção sustentável no Brasil e no mundo. Esse foi o foco da quarta edição do Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo, que, entre os dias 27 e 29 de agosto, atraiu mais de 9 mil visitantes ao Expo Center Norte, em São Paulo. Durante os três dias de evento, empresas de variados segmentos e nomes consagrados da arquitetura, engenharia e construção conduziram discussões a respeito dos rumos, promessas e desafios da construção verde no Brasil e ações a tomar para que esse mercado se desenvolva de forma adequada. O público do evento incluiu construtores, engenheiros, arquitetos, designers de interiores e especialistas. As 113 marcas expositoras apresentaram no Greenbuilding Brasil uma diversidade de produtos capazes de contribuir para a redução do impacto ambiental, como economia de água e energia e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Tecnologias em tintas, telhados, revestimentos, painéis solares, vidros, louças e metais para salas de banho, aparelhos de ar condicionado e produtos para economia de recursos hídricos, entre outros, chamaram a atenção de visitantes em busca de 3 www.vidroimpresso.com.br

Quarta edição do Greenbuilding Brasil bate recorde de público e evidencia a força da construção verde

tecnologias inovadoras. “Acredito na importância desse debate para abrir novos caminhos, trazer informações e experiências de especialistas de outros países”, afirmou o arquiteto Siegbert Zanettini, um dos palestrantes. “Precisamos aproveitar melhor os nossos recursos naturais, mas o Brasil não está tão atrás em relação ao que tem sido feito em outros países nos quesitos que envolvem sustentabilidade e arquitetura.” Entre os temas debatidos estavam os processos e requisitos para obtenção dos chamados selos verdes, como por exemplo a cada vez mais cobiçada certificação LEED. O selo criado pela Green Building Council é concedido em diversas categorias às construções que agregam soluções voltadas para otimizar o desempenho, eficiência energética e a sustentabilidade, quesitos em que o vidro exerce papel fundamental. “A tendência mundial é que as construções tenham de se enquadrar nesses novos parâmetros”, comentou em sua palestra o ambientalista norte-americano Paul Hawken. “Nos Estados Unidos, se você estiver construindo um prédio de alto padrão mas sem certificação LEED, tente ir ao banco conseguir um financiamento. Vão te dizer não.” Segundo a diretora do evento, Liliane Bortoluci, o Brasil já


Corporate Jardim Botânico, em construção em Curitiba, um dos cases apresentados pela Engineering. Diferentes aplicações do vidro foram fundamentais para o alto desempenho energético do edifício

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Shopping Rio Mar, em Recife (PE), que recebeu o Selo AQUA, primeira certificação ambiental adaptada à realidade brasileira. Com vidros de proteção solar Cool Lite KNT, o projeto foi destacado no evento pela Cebrace

ocupa o 4º lugar no ranking mundial de construções sustentáveis e logo deverá alcançar a terceira posição, desbancando os Emirados Árabes e ficando atrás somente dos EUA e da China. “Atualmente, o Green Building Council Brasil já registra 783 empreendimentos em busca de certificação e 112 já certificados em todo o País”, comenta a executiva. Para ela, o crescimento exponencial do evento é um reflexo deste momento de crescimento: “O Greenbuilding Brasil é o principal evento da construção sustentável na América Latina, e este ano estamos superando as edições anteriores em vários aspectos: recebemos mais de 9 mil visitantes durante os três dias de evento, 1,6 mil congressistas e 113 marcas expositoras do Brasil, Estados Unidos, Noruega e Espanha”, afirma.

Peça chave Para o engenheiro Marcos Casado, membro da equipe de assessoria e relaçnoes pública do GBC, o vidro, desde que bem especificado, tem sido um grande aliado da construção sustentável, por permitir o aproveitamento de recursos naturais

trazendo luz e conforto aos usuários. “Além de reter o calor, os vidros de alto desempenho proporcionam uma melhor qualidade interna, promovendo luz natural e vistas, além de ter uma baixo custo de manutenção se comparado a outras soluções”, ressata. Representante exclusiva do setor vidreiro, a fabricante Cebrace destacou em seu estande sua linha de vidros de proteção solar e seletivos, cada vez mais requisitados em projetos que visam desempenho e sustentabilidade. Os produtos da empresa no segmento incluem o Cool Lite KNT, vidro seletivo capaz de barrar a entrada de calor sem bloquear a luminosidade, reduzindo o uso de ar-condicionado, aumentando a eficiência energética e oferecendo conforto térmico. “Ele consegue reduzir o calor no ambiente interno em até 80%, além de bloquear os raios UV em até 99%”, acrescenta o gerente de marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar. “Esteticamente, é um vidro transparente, ou seja, sem o aspecto ‘espelhado’”, diz ele. Já o Cool Lite SKN é um vidro de proteção solar de alta seletividade, também capaz de barrar a entrada de calor sem bloquear a luminosidade, mas com um desempenho ainda melhor. www.vidroimpresso.com.br 3


feiras e eventos

A Basf deu destaque especial ao projeto CasaE, projeto que empregou uma série de produtos e técnicas construtivas sustentáveis e contou com a parceria da Guardian

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Kit Solar Minha Casa Minha Vida, da Jelly Fish, figurou entre os destaques da Tosi. As placas de vidro absorvem a radiação solar, transformando-a em energia para aquecimento de água

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“Os vidros de alto desempenho têm papel fundamental nas construções verdes”, comentou o especialista em eficiência energética Fernando Westphal em sua palestra. Por serem produtos que contribuem para a obtenção da certificação Leed, o principal selo de obras “verdes” no Brasil, esses vidros agregam valor às obras, atendendo às tendências mundiais em construções sustentáveis. A apresentação de Westphal abordou as características que distinguem um vidro de proteção solar dos convencionais e o potencial de economia que se pode alcançar com essa tecnologia. Cases apresentados por empresas de consultoria e escritórios de arquitetura evidenciavam quanto o vidro tem sido peça chave em edifícios considerados referências em sustentabilidade e eficiência energética nos mais variados tipos de empreendimentos, de edifícios comerciais a hotéis, shopping centers e residências. É o caso do Corporate Jardim Botânico, edifício corporativo apresentado pela Engineering, empresa especializada no gerenciamento de processos de certificação de green buildings e certificações de eficiência energética. Localizado em Curitiba, o empreendimento obteve pré-certificação Leed nível ouro. “As estratégias incorporadas à fachada a partir da escolha de diferentes aplicações

de vidros tiveram impacto no desempenho ambiental buscado para o edifício, de forma a contribuir para o conforto dos usuários, além de constituindo importante elemento no aspecto estético”, afirma o coordenador de sustentabilidade da Engineering, Ernani Peruzzo. Os vidros de maior destaque nas fachadas do edifício foram os duplos insulados de alto desempenho Cebrace KNT 140, com a seguinte composição: 6mm + Câm 12 + Inc4mm + Inc0, 38 + Inc4mm. O produto foi definido pelo projetista de arquitetura, pelo consultor de vidros e pela consultoria de sustentabilidade e certificação, e apresenta as seguintes características de desempenho: Coeficiente de Transmissão Térmica (Fator U em W/ m². K) de 1,80 e o Fator Solar (FS) de 0,28, com espessura de 26mm, além de uma transmissão luminosa de 36,6%. Exemplo de empresa que tem investido fortemente no desenvolvimento de tecnologias alinhadas com as demandas de sustentabilidade, a Basf apresentou na ExpoGBC sua primeira casa de eficiência energética no País: a CasaE. O projeto empregou uma série de produtos e técnicas construtivas sustentáveis e contou como parceira a Guardian, empresa com amplo portfólio e expertise em eficiência. Para a fachada da casa, a fabricante forneceu vidros de controle solar ClimaGuard, linha voltada exclusivamente para residências. A Guardian também forneceu produtos para interiores, como espelhos e vidros UltraClear, com baixos teores de ferro na composição. A linha de controle solar da Guardian conta com metalização por nanotecnologia, que resulta em alta durabilidade e resistência e reduz a incidência de calor na área interna em até 64%. Nas janelas, foram usados vidros duplos ClimaGuard, com fechamento de caixilho em PVC. O diretor gerente do Green Building Council Brasil, Felipe Faria, anunciou durante o evento que o Brasil foi escolhido pelo World Green Building Council (WGBC) para sediar o Congresso WGBC de 2014, evento de abrangência mundial e que fará voltar atenções para o Brasil em ano de Copa do Mundo. Segundo o diretor gerente do Green Building Council Brasil, “a Conferência atesta como o movimento da construção sustentável está sendo recebido pelo mercado, elevando os padrões técnicos de todos os setores da construção”.


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feiras e eventos 1

Disseminando oportunidades 3

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Celeiro de novos negócios, salão itinerante Saie Brasil/Expo Vetro promove integração entre empresas vidreiras e de esquadrias

Atender à demanda por informações e serviços especializados de setores que se mostram cada vez mais aquecidos, profissionalizados e, acima de tudo, integrados. Esse foi o foco principal do Salão Itinerante de Esquadrias (SAIE Brasil), este ano montado simultaneamente com a primeira edição da Feira Brasileira de Vidros, Máquinas e Acessórios (Expo Vetro), que reuniu empresas do setor para apresentar o que há de mais avançado em equipamentos e soluções técnicas para a indústria vidreira. Realizado no Centro de Conven www.vidroimpresso.com.br

1. Cerimônia de abertura do evento 2. KR3 aproveitou a ocasião para divulgar sua marca e principais produtos, como o kit Box com roldanas aparentes em alumínio soldado, além de acessórios para corrimão e guarda-corpo 3. A AL Puxadores marcou presença com todo seu portfólio de produtos, com destaque especial à Linha Chrome, aos Puxadores Arco e aos kits em alumínio para instalação em portas e janelas 4. Estande da fabricante Fermax, especialzada em acessórios e componentes para vidros e esquadrias de alumínio, PVC e madeira 5. A WR Glass foi representada pela Casa di Ferreiro, seu distribuidor no Rio de Janeiro, que apresentou todo seu leque de produtos e aplicações, como corrimãos, guarda-corpos, fechamentos de área e acessórios em aço inox e alumínio

ções SulAmérica, no Rio de Janeiro, entre os dias 12 a 14 de setembro, o evento levou novas oportunidades de negócios ao mercado carioca, além de ter evidenciado as mais recentes inovações tecnológicas e soluções para a fabricação de vidros e esquadrias. Em prol da sinergia da cadeia produtiva, o espaço de convergência entre os dois setores já se estabelece como um importante ponto de encontro entre profissionais da área, entre fabricantes de esquadrias, serralheiros, vidraceiros, be-



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neficiadores revendedores, fornecedores de insumos, empresas e profissionais da construção civil e arquitetura. Promovidos pelo Grupo Cipa Fiera Milano em parceria com a empresa César Tavares Comunicações, os eventos conjuntos contaram com a participação de cerca de 50 expositores, tendo atraído mais cinco mil visitantes vindos de todo o País. “O mercado de esquadrias e vidro é composto por uma infinidade de empresas de pequeno porte. A existência de um evento itinerante é fundamental para atender os incontáveis pequenos empresários que atuam neste mercado Brasil afora”, afirma o diretor comercial da Cesar Tavares Comunicações, Luis Henrique Tavares. Segundo o diretor, o encontro evidenciou quanto o mercado brasileiro de vidros e esquadrias tem registrado desempenho vigoroso e crescente demanda, muito em razão da expansão da construção civil, impulsionada também pelos programas habitacionais implementados pelo governo nos últimos anos. “O setor de esquadrias de alumínio, por exemplo, prevê para 2013 um crescimento de cerca de 6%, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (AFEAL)”, comenta. As estatísticas sobre esquadrias de aço igualmente apontam para um crescimento de mercado, na avaliação da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Aço (AFEAÇO), o setor prevê um aumento de 3% em 2013, com maior ênfase a partir de 2015. Ainda segundo a Associação, o mercado brasileiro demandará 234,5 milhões de esquadrias até 2022. Esse resultado tem como origem a estimativa de que cada unidade habitacional demanda cerca de 10 esquadrias e considera o estudo da FGV (Construbusiness 2010), de que o Brasil irá precisar de 23,5 milhões de novas unidades habitacionais.

Vínculos fortalecidos Entre os expositores da Expo Vetro, destacavam-se empresas como a beneficiadora de vidros Laminar; as fabricantes de ferragens Ideia Glass, AL Puxa www.vidroimpresso.com.br

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6. No estande da Glasspeças, destaque para o lançamento da nova linha de fechadura e contra com maçaneta, em zamac, com acabamento e design diferenciados 7. Primeira empresa a produzir vidros laminados no Rio de Janeiro, a Laminar enfatizou a tecnologia de ponta usada em seus processos produtivos e destacou os vidros de proteção solar, duplos, laminados de temperados e serigrafados, entre outros 8. A Guindaste Aranha divulgou seus serviços de venda e locação de equipamentos para movimentação de cargas 9. Estande da Ideia Glass deu destaque ao consagrado Kit Elegance, além de toda linha de ferragens para Box e portas de correr 10. O foco da Marix foi na nomeação de distribuidores de suas molas pneumáticas para portas de vidro, no Rio de Janeiro e em outras regiões

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feiras e eventos

11. A Revista Vidro Impresso marcou presença como expositora, e aproveitou a ocasião para distribuir exemplares de sua 19a edição. 12. Estande da desenvolvedora de sistemas de esquadrias e fachadas Belmetal 13. Multimetais levou ao evento todo seu mix de ferragens e acessórios para vidros temperados, com destaque para lançamentos como os carrinho para porta de correr e Box, a linha de puxadores injetados e o bate-fecha MM 1570 e MM1571, com alojamento para cadeado 14. Campeonato Brasileiro Serralheiro Top premiou os serralheiros mais rápidos do Brasil

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dores, WR Glass, Selta Metais, Fermax, Alushow, Glasspeças, Marix e 3F; e as sistemistas de esquadrias Belmetal e Alumax. Outros nomes em destaque foram Guindaste Aranha, KR3 e Cortesa, além das empresas de máquinas Emmegi, Alumicentro, Matriztec e Chiang. “A maior representatividade ainda foi a do setor esquadrias, mas isso porque a Expo Vetro está apenas em sua primeira edição”, comenta Tavares. “Certamente as empresas do ramo do vidro irão despertar para o evento e virão em grande número nas próximas edições.” Representando o segmento de ferragens, a AL apresentou toda sua linha de produtos, com destaque especial à Linha Chrome, aos Puxadores Arco, produzidos em polímero, e à linha de kits de alumínio para instalação de janelas e portas. “Foi uma excelente oportunidade de estreitar vínculos comerciais com nossos distribuidores, que compareceram em peso, evidenciando o prestígio e o sucesso do evento”, comenta Walter Rodrigues, da área de desenvolvimento de mercado da empresa. Outra representante do setor foi a Multimetais, que além de toda sua linha de ferragens e acessórios para vidro temperado, apresentou lançamentos como os carrinhos para porta de correr e box, a linha de puxadores injetados e os sistemas bate-fecha MM1570 e MM1571, que oferecem um exclusivo dispositivo de segurança com alojamento para cadeado.”Estabelecemos diversos novos contatos e potenciais parceiros comerciais”, comenta o diretor financeiro da empresa, Vinícius Abreu.  www.vidroimpresso.com.br

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“Ter participado da Expo Vetro foi uma grande oportunidade de nos aproximarmos ainda mais de um mercado tão aquecido como o carioca”, afirma a diretora da Glasspeças, Denise Fornazier. “Acreditamos que toda feira traz consigo resultados imensuráveis de médio e longo prazo, mas sem dúvida o aspecto mais relevante deste evento foi a união dos segmentos do vidro e do alumínio”, comenta Denise. “Nos surpreenderam as inúmeras oportunidades de contato com visitantes do Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Pernambuco, Paraíba e Mato Grosso do Sul.” A empresa aproveitou a ocasião para lançar sua nova linha de fechadura e contra com maçaneta, em zamac, com acabamento e design diferenciados. Entre os expositores internacionais figuravam a fabricante de máquinas Emmegi, além de Fom, Audatech, Altech e Chiang, a par de softwares como o Preference, programa de sucesso mundial e comercializado no Brasil pela empresa EsquadGroup. A revista Vidro Impresso também marcou presença com um estande exclusivo. Para completar a programação, foram realizadas palestras gratuitas no SEBRASER | VII Seminário Brasileiro de Serralheria. Alem disso, o evento também contou com a EXPOSERRALHERIA | XIV Exposição de Produtos para Serralheria e um ciclo de palestras técnicas para o setor vidreiro da SINCAVIDRO (Sindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro).



feiras e eventos

Edifício com aplicação dos vidros Solarshield, família integrante da linha arquitetônica em foco no estande da AGC . A empresa deu destaque especial ao Energy Select, vidro de controle solar para projetos comerciais  www.vidroimpresso.com.br

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Atlanta é palco da GlassBuild America 2013 Considerada o maior evento da indústria americana de vidros, portas e janelas, a GlassBuild America teve sua 10a edição realizada entre os dias 10 e 12 de setembro, no Georgia World Congress Center, em Atlanta, EUA. O evento reuniu mais de 6 mil visitantes vindos de todas as partes do mundo e contou com cerca de 360 expositores, que representavam empresas de 14 países. “Estamos muito satisfeitos e impressionados com o suporte prestado por toda a cadeia. O evento superou todas as nossas expectativas”, afirmou Denise Sheehan, vice-presidente da National Glass Association (NGA), uma das entidades patrocinadoras da feira. Segundo ela, a representatividade internacional do evento tem aumentado ano a ano. “Nesta edição, mais da metade dos 69 novos expositores era formada por empresas sediadas fora dos Estados Unidos”, informa a executiva. Distribuídas em mais de 10 mil metros quadrados, as empresas expositoras levaram para Atlanta as últimas tecnologias em fabricação, beneficiamento,

instalação e distribuição de vidros planos, portas e janelas residenciais. De componentes de portas e janelas a maquinários para decoração e processamento de vidros planos, havia produtos para todas as necessidades e perfis de visitantes. Expositores dos mais diversos segmentos relatavam o bom volume de negócios gerados e evidenciavam a atitude positiva com que estão encarando o cenário econômico que desponta. “As conversas nos corretores da GlassBuild America 2013 invariavelmente apontavam para um caminho: o de franca recuperação do mercado, após um período difícil para a economia mundial”, observa Sheehan. “O evento foi marcado por um público qualificado e realmente disposto a fechar negócios e firmar boas parcerias”, acrescenta Ric Schidt, da GLG Canadá, empresa de beneficiamento de vidros planos. Nos três dias de evento foram realizados seminários e programas educacionais, com o objetivo de debater as principais questões ligadas à indústria de portas e janelas



feiras e eventos

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Vidros com aplicação de tecnologia de impressão digital, destaque no estande da americana Arrow Systems

Representando o setor vidreiro nacional, a Abrasipa expôs sua linha de rebolos e acessórios e fortaleceu parcerias no país

de vidro e disponibilizar informações sobre as tecnologias emergentes, tendências da indústria e atualizações do mercado. O espaço também abrigou o Innovative Product Pavilion (Pavilhão de Produtos Inovadores), em que cerca de 50 empresas expuseram os avanços experimentados pela indústria do vidro no último ano, especialmente nos âmbitos de desempenho/eficiência energética, design, sustentabilidade e novas tecnologias de geração solar. “Trata-se de uma verdadeira vitrine de equipamentos para processamento do vidro e fabricação de portas e janelas, além de excelente oportunidade de levar ao mercado as últimas tecnologias voltadas ao setor vidreiro e da construção residencial, como portas, janelas, espelhos e boxes”, descreve Sheehan. Entre os participantes, a multinacional Guardian aproveitou a oportunidade para lançar dois novos produtos voltados para o mercado residencial: o ClimaGuard 72/57, especialmente desenvolvido para regiões mais frias, e o ClimaGuard 53/23, projetado para prover proteção solar e simultaneamente preservar aspectos como transmissão luminosa e visibilidade. “Trata-se de um produto com tripla camada de low-e com um baixíssimo coeficiente de ganho de calor solar”, afirma Andy Russo,  www.vidroimpresso.com.br

diretor de marketing da Guardian na área de vidros residenciais. A AGC Glass Company North America deu ênfase a sua família de vidros de alto desempenho, com o lançamento de dois produtos: Energy Select, novo vidro low-e para aplicações comerciais, e Comfort Select, também baixo emissivos, porém voltados para projetos residenciais. “Esses novos vidros foram desenvolvidos com a mais alta tecnologia global da AGC, que reforça nossa capacidade de estar à frente em relação às rápidas mudanças nos códigos e requisitos de desempenho energético”, comenta Alice Dickerson, gerente de marketing corporativo da empresa.

Presença verde-amarela Representando o mercado brasileiro de rebolos e acessórios para vidro, a fabricante Abrasipa marcou presença na feira, destacando sua linha de rebolos voltados para as máquinas Forvet Chiara MTP e Game Changer, que acabam de chegar aos Estados Unidos. Também foram apresentados os rebolos impregnados de óxido de cério fabricados em base de alumínio, para lapidadoras da Neptun e da Glaston. “O que vimos esse ano é que a retomada da economia americana estimulou

Carregador FlyOver, equipamento para movimentação de vidros apresentado pela Lisec

“Participar de um evento com a importância da GlassBuild America é crucial para ampliar o conhecimento e ver as tendências dos mercados internacionais. Mas também possibilita o estreitamento dos laços com nossos parceiros e nos permite sentir as necessidades dos clientes para alavancar novos desenvolvimentos” muito o mercado vidreiro, que está otimista e investindo novamente em máquinas e equipamentos, devolvendo à feira a sua devida importância”, afirma o diretor da empresa, Daniel Leicand. “O foco da Abrasipa nos EUA é o fortalecimento da marca por meio de parcerias com empresas que se dedicam a oferecer a melhor solução para seus clientes. Nossa participação foi forte, como sempre, uma vez que já atuamos com diversos distribuidores no país, que oferecem nossa linha completa de rebolos de polimento.” O diretor afirma que, em curto prazo, a empresa tem aumentado sua participação no mercado norte-americano, tendo apresentado em 2013 crescimento de mais de 50% sobre 2012. “No longo prazo, vemos a possibilidade de consolidar nossa posição como um dos maiores fornecedores de rebolos de polimento nesse mercado”, revela Leicand. “Participar de um evento com a importância da GlassBuild America é crucial para ampliar o conhecimento e ver as tendências dos mercados internacionais. Mas também possibilita o estreitamento dos laços com nossos parceiros e nos permite sentir as necessidades dos clientes para alavancar novos desenvolvimentos”, acrescenta o diretor.


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Mérito reconhecido Prêmio Destaque Anavidro homenageia empresas do segmento que mais se destacaram no período

O Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, mais uma vez foi palco do Prêmio Destaque Anavidro, evento que já se consolida como um dos mais importantes do setor vidreiro nacional. Fabricantes, beneficiadores e demais representantes da cadeia reuniram-se para prestigiar a cerimônia realizada no dia 21 de setembro, promovida pela Anavidro-SP (Associação Nacional de Vidraçarias). Em sua 8a edição, o evento evidenciou sua vocação para identificar as empresas do segmento vidreiro que mais se destacaram nos últimos 12 meses, pela excelência de seus produtos e serviços. “Por ser o principal evento do segmento a prezar pelo reconhecimento da competência de empresas de toda a cadeia do vidro, a conquista do Prêmio Destaque Anavidro tem-se mostrado uma ferramenta de marketing poderosa”, afirma o presidente nacional da Anavidro, José Joaquim Miguel. Dividida em 16 categorias, a premiação demonstrou uma vez mais a força de um setor que a cada ano ganha crescente destaque na economia do País. Selecionadas por empresas do segmento, que votaram via

internet, os finalistas receberam troféus nas categorias Ouro, Prata e Bronze. “Estamos muito felizes com mais esse reconhecimento e agradecemos a todos que depositam sua confiança em nossos serviços”, disse Myrian Ang, diretora de marketing da PKO do Brasil, que pela quarta vez levou o troféu na categoria vidros laminados. Já a Glass Vetro abocanhou seu 11o troféu na categoria acessórios para vidro. “É uma honra conquistar o 1º lugar nessa categoria. Procuramos investir constantemente em produtos de qualidade, que trazem inovação e modernidade ao segmento do vidro”, diz o coordenador de marketing da empresa, André Costanzo. A escolha dos ganhadores resultou de uma votação auditada por um comitê técnico, validada por uma comissão julgadora formada por jornalistas, representantes de empresas do setor e da diretoria da entidade. “A cada ano, a participação aumenta, fazendo com que a disputa premie não apenas a empresa ganhadora, mas também seus clientes e fornecedores”, diz Miguel. Para encerrar a noite, o público foi presenteado com uma apresentação do grupo Fundo de Quintal.

Confira a seguir a lista completa dos vencedores do Premio Destaque Anavidro 2013.



arquitetura e vidro

Ao longo de toda a sua extensĂŁo, as mais de 100 mil placas que compĂľem a onda de vidro assumem formato triangular nas partes curvas, para garantir o movimento fluido

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Cobertura

flutuante

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Com mais de 40 mil m² de superfície envidraçada, o Milan Trade Fair, em Milão, é um dos mais exuberantes centros de exposição da Europa Com mais de 4,3 milhões de habitantes, Milão tem a quinta maior área urbana da União Europeia e é a segunda região metropolitana mais populosa do Velho Continente. Cosmopolita, a cidade italiana mundialmente conhecida como a capital do design foi fundada em 222 a.C, tornou-se um centro comercial bem-sucedido durante o Império Romano e importante polo cultural na era napoleônica. Ao longo dos anos, Milão recebeu grande contingente de imigrantes de variadas partes do mundo e aos poucos se converteu em importante centro de negócios e finanças, com um dos mais elevados PIBs da Europa. Há alguns anos, a cidade tradicionalmente visada como destino turístico desenvolve particular esforço para consolidar-se como referência também no mundo dos negócios. Para tanto, vem sediando um número crescente de eventos e exposições internacionais e assim potencializando sua vocação para lançar estilos e tendências mundo afora. Exemplo emblemático desse movimento foi a construção, em 2005, do Milan Trade Fair, um monumental centro de convenções situado na região metropolitana de Milão, assinado pelo arquiteto Maximilano Fuksas, mestre na arte de “moldar” formas arquitetônicas orgânicas e envidraçadas. O projeto consiste em um colossal complexo orçado em mais de 700 milhões de dólares, concebido para

abrigar salas de exposição, auditórios, salas de conferências, restaurantes, cafés, salas de reuniões e uma galeria comercial com mais de 200 lojas, além de espaços para escritórios administrativos. Segundo o arquiteto italiano, muito além de um centro de convenções, o projeto, que se estende por um terreno de 2,1 milhões de m², pode ser considerado uma verdadeira intervenção urbana, em que uma gigantesca cobertura ondulada de vidro flutua sobre centenas de metros quadrados sem qualquer apoio lateral, rompendo radicalmente com as formas convencionais típicas do universo empresarial e financeiro. “Se um edifício não se movimenta, não dança com a luz, então ele não é um bom edifício”, diz Fuksas. “Se não há vibração, dinamismo e interação, então ele não funciona. Ser meramente funcional não basta. Uma construção tem que oferecer algo a mais: paixão, emoção, fluidez, vida”, acrescenta. Os conceitos arrojados que se tornaram marca registrada do arquiteto italiano, assim como a forma ousada com que concebe extensas superfícies de vidro, são evidenciados em cada metro quadrado do Milan Trade Fair. Aqui, Fuksas mais uma vez foi buscar inspiração nos elementos da paisagem circundante para imprimir sua linguagem arquitetônica, que se torna ainda mais refinada por meio das inúmeras interações projetadas com recursos digitais, que exerceram papel determinanwww.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro “A ideia foi criar um complexo unificado por uma geometria simples, norteada por esse eixo central. A grande cobertura transparente modifica os espaços e representa a continuidade da visão. Com grandes fachadas de metal refletivo, os pavilhões trazem vida e movimento pelos caminhos que formam” te na manutenção da continuidade do desenho e do modelo escultural estabelecido originalmente. “As projeções digitais garantiram uma construção segura da cobertura fluida que envelopa todo o edifício”, comentam os engenheiros da alemã Mero Structures, empresa de engenharia estrutural responsável pela instalação dos vidros e de seu complexo sistema de sustentação. Um dos maiores centros de exposições de toda a Europa, o Milan Trade Fair foi erguido em pouco mais de dois anos, tempo considerado recorde diante do tamanho e da complexidade da estrutura. A cobertura ondulada de vidro e aço cobre oito pavilhões, em uma área que soma 345 mil, e chega a mais de 30 m de altura em determinados pontos. Ao longo de toda a sua extensão, as mais de 100 mil placas que compõem a onda de vidro assumem formato quadrado nas partes planas e triangular nas partes curvas, para garantir o movimento fluido.A concepção do projeto foi estabelecida pela expansão dos oito pavilhões, separados entre si e orientados em direção à coluna central que, também revestida com vidro, atua como ponto de convergência, unindo as estruturas em uma espécie de rua principal. A área bruta ocupada pelos pavilhões soma mais de 340 mil m². “A ideia foi criar um complexo unificado por uma geometria simples, norteada por esse eixo central. A grande cobertura transparente modifica os espaços e representa a continuidade da visão. Com grandes fachadas de metal refletivo, os pavilhões trazem vida e movimento pelos caminhos que formam”, descreve Fuksas.

A superfície envidraçada tem a forma de um tapete ondulado com mais de 1 km de extensão, que remete à cadeia de montanhas alpinas ao fundo

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Formas livres

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Logo e Vela. Assim foram batizadas as duas estruturas principais que cobrem o Milan Trade Fair de ponta a ponta. O Logo, que em italiano significa símbolo, define a identidade da entrada do espaço de exposições e integra o envelope do edifício, explica o engenheiro Terry Peterson, vice-presidente da Mero Structures. “Trata-se de uma dupla superfície envidraçada, curva e de formas livres, similar a um vulcão”, descreve o executivo. “Seus mais de 2,5 mil m² são revestidos por painéis de vidro e de metal.” Já a Vela é a estrutura que forma a cobertura do edifício, exercendo a função de conectar os halls individuais de exposição. Sua composição inclui mais de 46 mil m² de vidro. “A superfície envidraçada assume uma forma arquitetônica muito peculiar, um tapete ondulado de vidro com mais de 1 km de extensão, que remete à cadeia de montanhas alpinas ao fundo”, comenta Peterson. “A necessidade de criar uma única camada estrutural de vidro, com a forma dos Alpes,


As estruturas da Vela e do Logo desafiam as regras arquitetônicas Legenda convencionais para fluírem livremente, m² de superfície sem um padrão pré-defi nidoe

nos levou a testar os limites das tecnologias construtivas disponíveis até então.” As formas de tais estruturas representaram um desafio às regras arquitetônicas convencionais – superfícies planas, piramidais e em forma de abóbodas – para fluírem livremente sem um padrão pré-definido. “As bordas ondulam suavemente para cima e para baixo, com frequência similar à de uma cadeia de montanhas. Claro que com uma parcial limitação de flexibilidade imposta pelos materiais”, diz o engenheiro da Mero. Segundo ele, estruturas que assumem formas livres costumam receber revestimento de metal, normalmente o aço inoxidável. “Trabalhar com o vidro foi um grande desafio, porque a estrutura de aço usada como suporte fica completamente exposta, e por isso precisa estar em harmonia com a proposta estética do projeto.” Para dar conta da missão, o diretor de engenharia Soeren Stephan desenvolveu um elegante sistema estrutural para sustentar o material transparente,

constituído por apoios em forma de T. “Basicamente, nós inventamos um sistema novo para criar a forma livre desejada pelo arquiteto”, diz Stephan. Para o Logo, foram usados vidros insulados transparentes de alta performance que, aplicados na cobertura, promovem redução do calor no verão e de perda de energia no inverno. Já na Vela a escolha recaiu sobre os laminados com duas camadas de vidros de 8 mm, intercaladas com PVB de 0,76 mm de espessura. O material foi fornecido pela empresa BGT Bischoff Glastechnik, uma das líderes nos segmentos de beneficiamento e acabamento do vidro plano da Alemanha. Em ambos os casos, o material foi fixado diretamente na estrutura, por meio de um sistema de envidraçamento do tipo pele de vidro. “Quando o vidro está diretamente conectado à estrutura dessa forma, a tolerância do aço torna-se crítica”, observa Stephan. “No entanto, as tecnologias de alta precisão empregadas nos deram segurança, e os resultados falam por si só”, conclui o engenheiro.

“As bordas ondulam suavemente para cima e para baixo, com frequência similar à de uma cadeia de montanhas”

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arquitetura e vidro

Vista insular

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FOTO: ÅKE E:SON LINDMAN

Madeira e vidro dialogam com a cadeia de ilhas que desenha o horizonte marítimo de Estocolmo, na Suécia

A marcante paisagem é formada pelo arquipélago de Estocolmo, o maior da Suécia e um dos maiores do mar Báltico. Constituído por belíssimas ilhas, ele se estende por 60 km em mar aberto, a partir da costa da capital sueca, delineando um peculiar horizonte, que já foi fonte de inspiração para artistas de todos os ramos. Na arquitetura, a linda paisagem insular sueca serve de pano de fundo para a residência que recebeu o nome de Archipelago House. Assinado pelo escritório Tham Tham & Videgård Hansson, o projeto foi concebido para se moldar às necessidades de uma típica casa de veraneio, com grandes aberturas, muita ventilação e sombreamento externo, sem abrir mão de abundante luminosidade nos interiores. “Nosso ponto de partida para a concepção do projeto foi estabelecer uma relação direta com o arquipélago em praticamente todos os cômodos da residência”, diz o arquiteto responsável, Bolle Tham. “Para garantir essa conexão dos usuários com a paisagem, os primeiros elementos estabelecidos foram as grandes portas de correr de vidro, presentes em camadas que fecham toda a fachada”, diz ele. Assim, uma simples plataforma, em um só nível, forma uma base

única para diversas leituras da paisagem e da relação espaço-tempo que a arquitetura propõe, dependendo do ângulo sob o qual se observa o entorno. Objetiva, a concepção construtiva da residência não guarda nenhum segredo. Marcada por leveza e suavidade, ela se apoia basicamente em dois materiais: madeira e vidro. Tham explica que a posição horizontal das vigas de madeira escura que cobrem a varanda procura estabelecer uma relação com a verticalidade dos altos pinheiros que circundam a casa. A geometria espacial em um único plano também foi determinada pelas especificidades do local. “A casa foi encaixada em uma superfície plana que se estende entre duas montanhas de pedra, e simultaneamente se volta para o sol a sul, abrindo vistas frontais para o mar, a oeste”, descreve o arquiteto. “As treliças de madeira são responsáveis por uma difusão equilibrada da luz, além de contribuírem para reforçar a ideia de um espaço único e contínuo, onde a distinção entre interior e exterior torna-se vaga e imprecisa.” A distribuição dos cômodos está organizada em camadas. “Definimos uma dissolução dos ambientes em três fileiras”, explica Tham. Pequenos e aconchegantes, os quartos estão todos posiwww.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

FOTOS: ÅKE E:SON LINDMAN

Os primeiros elementos estabelecidos foram as grandes portas de correr de vidro, presentes em camadas que fecham toda a fachada

“Nosso ponto de partida para a concepção do projeto foi estabelecer uma relação direta com o arquipélago em praticamente todos os cômodos da residência”

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cionados na parte de trás da casa, permitindo que as três áreas sociais se configurem em espaços amplos e abertos na porção frontal, margeados pelo deck de madeira. “Aqui, as portas de vidro deslizantes assumem o protagonismo do projeto, cumprindo o papel de integrar perfeitamente a casa a o entorno, abrindo as mais generosas vistas para o mar Báltico e ao mesmo tempo protegendo os ambientes internos quando necessário”, ressalta Tham. “O layout em forma de ziguezague também contribui para criar um série de áreas externas protegidas dos fortes ventos que costumam atingir a região”, acrescenta. Como resultado dos grandes panos de vidro e das condições predominantes de luz, reflexos e efeitos espelhados, emerge um cenário onde espacialidade, natureza, e horizonte interagem em conjunto o tempo todo. “A tela horizontal vazada da co-

Junto com os painéis de vidro, a cobertura vazada encarrega-se de distribuir a luz do sol e promover sombras variadas

bertura encarrega-se de distribuir a luz do sol e promover uma grande variedade de sombras, reforçando a sensação de continuidade, na medida em que, junto com os painéis de vidro, dissolvem as fronteiras entre os espaços internos e externos”, comenta o arquiteto. Segundo ele, o foco da construção foi o uso de materiais e técnicas de construção leves e renováveis. “Os vidros escolhidos foram temperados extra-claros, com baixo teor de ferro, para eliminar qualquer vestígio de tons esverdeados ou azulados”, explica. Instaladas em esquadrias de madeira, as portas deslizantes maiores foram fornecidas pela sueca Hajom Step, empresa com 100 anos de tradição no ramo. Já o sistema Velfac 200 utilizado nas janelas foi fornecido e instalado pela Velfac Windows. A residência recebeu 75 m² de vidro no total.


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arquitetura e vidro

Toque renovador Um jogo de contrastes entre luz e sombra, transparência e opacidade, vidro e tijolo, o moderno e o tradicional. Eis o efeito proposto pelos arquitetos do estúdio AR Design para a reestruturação desta residência situada em Winchester, na Inglaterra. A renovação injeta sangue novo à construção original, dando origem a uma linda extensão integralmente de vidro, que não por acaso foi batizada de Glass House, ou Casa de Vidro. “O projeto tira proveito do que há de melhor na estrutura original da casa, ao mesmo tempo em que propõe mudanças para potencializar os benefícios construtivos e o desempenho dos materiais”, comenta o arquiteto Andy Ramus, da equipe que assina o projeto. Concluída em outubro do ano passado, a residência foi contemplada com as principais premiações de arquitetura e design regionais de 2013. A visibilidade do projeto deveu-se, sobretudo, à execução de uma estrutura arrojada, na qual a transparência marca tanto a fachada e a cobertura como detalhes internos -- móveis, guarda-corpos, escadas e claraboias. Aliado à proposta arquitetônica inovadora, que reformulou completamente os padrões originais da residência, sem perder de vista seus principais atributos, um aspecto curioso ajudou a dar ainda mais repercussão ao projeto: ela foi erguida sobre um importante sítio arqueológico que re-

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Vidro estrutural rompe paradigmas e reinventa estilo arquitetônico de tradicional residência inglesa


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arquitetura e vidro Estrategicamente posicionada, a cobertura contribui para que a luz permeie cada um dos andares de forma adequada

O vidro estrutural reinventa a forma como a casa interage com o exterior e estabelece um ambiente absolutamente inundado por luz

“Eles queriam um espaço com transparência em abundância e o mínimo de interferência visual, que permitisse usufruir ao máximo da bucólica paisagem ao redor 0 www.vidroimpresso.com.br

monta à época em que a cidade era a capital do império romano na Inglaterra. Os arquitetos contam que logo nas primeiras escavações para a construção dos alicerces da Glass House, seis corpos foram encontrados. Passado o espanto inicial, polícia e, logo depois, um grupo de arqueólogos foram inspecionar o local e descobriram que os restos mortais pertenciam a ruínas arqueológicas de ramificações do Império Romano na Inglaterra. Segundo os arquitetos, foi a paixão do casal de proprietários pelo vidro o principal fator a nortear o conceito do projeto. “Eles queriam um espaço com transparência em abundância e o mínimo de interferência visual, que permitisse usufruir ao máximo da bucólica paisagem ao redor”. Então, o que originalmente era um abandonado quarto de empregados da antiga casa senhorial, escuro, sombrio e há muitos anos sem uso, transformou-se em uma verdadeira “casa dos sonhos” de seus moradores. “A identidade do projeto é estabelecida por três elementos principais: uma escultural escada de vidro, a cobertura e o fechamento, que juntos constituem a caixa envidraçada”, descreve Ramus. O arquiteto conta que o casal procurou o AR Design por sua reconhecida experiência em lidar com o vidro na arquitetura, além de seu interesse em testar novas soluções


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A identidade do projeto é estabelecida por três elementos principais: uma escultural escada de vidro, a cobertura e o fechamento, que juntos constituem a caixa envidraçada

e aplicações com o material, explorando sua incomparável capacidade de promover relações ininterruptas entre ambientes internos e externos, entre a natureza e a criação humana. Escondido atrás dos edifícios tradicionais na região, o projeto idealizado pelo AR Design resultou em um elegante exemplar da arquitetura contemporânea em vidro estrutural. “A nova estrutura reinventa a forma como o edifício interage com a luz, eliminando a sensação sombria e claustrofóbica que prevalecia naqueles aposentos e estabelecendo um sugestivo jogo entre claro e escuro, em um ambiente arejado absolutamente inundado por luz”, comentam os autores do projeto. A proposta central do projeto, dizem eles, foi realizar uma intervenção arquitetônica anexa ao volume original que, marcada pela leveza, pela clareza e pela luminosidade, impactasse de forma positiva na funcionalidade do imóvel. “A

transparência das superfícies garante os efeitos de luz e sombra produzidos pela abundante luz solar, estabelecendo um contraste entre um espaço aberto e luminoso de convivência e os recintos mais íntimos da antiga casa”, explica Ramus. O layout da construção pré-existente também recebeu novos ares, por meio de corredores verticais abertos ao longo da residência para unir os diferentes níveis e redirecionar o fluxo da casa, conduzindo os usuários ao novo volume de vidro estrutural. “A estrutura consiste basicamente em um sistema structural glazing sem recortes, composto por unidades insuladas de vidro low-e Pilkington Optitherm, para garantir isolamento térmico e desempenho energético”, diz o arquiteto. Constituído por camadas de 6, 16 e 12 mm, o envidraçamento estrutural oferece fator U de 1.1W/m2k e foi fornecido e instalado pela empresa inglesa

Glass Space. Unidos por silicone estrutural, os painéis de vidro foram erguidos por sistemas de ventosas para em seguida serem aplicados às colunas e vigas previamente instaladas. Suportes de aço angulares foram usados para fixar o vidro à estrutura da antiga casa. Limpa e livre de interferências estruturais, a extensão de vidro cria um ambiente claro e espaçoso que abriga cozinha, uma sala de jantar e uma de visitas. “À medida que a delicada estrutura se ergue para formar as paredes e a cobertura, define flexíveis espaços internos e externos, permitindo que a luz do sol inunde a casa e seja gradualmente filtrada, criando belos fragmentos de luz e sombra”, descreve Ramus. O posicionamento estratégico da extensa cobertura contribui para que a luz permeie cada um dos andares de forma adequada, de acordo com a hora do dia e as estações do ano. www.vidroimpresso.com.br 1


arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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empresas e negócios Em 2, a empresa unificou suas duas unidades em um novo endereço, com , mil m² de chão de fábrica

Parceira do vidro Olhar visionário, apostas acertadas e lançamentos inovadores marcam trajetória da AL Puxadores no segmento de ferragens

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Empreendedorismo, ousadia, visão de negócio, pioneirismo. Palavras como essas têm marcado a família Del Olmo, fundadora da AL Puxadores, desde o início de sua trajetória no ramo vidreiro, em 1993, quando decidiu abrir seu primeiro negócio no ramo: uma vidraçaria em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A iniciativa trouxe a experiência necessária para alçar voos rumo ao segmento que logo se converteria no verdadeiro core business da

família: o de acessórios e ferragens para vidro temperado. “Termos atuado como vidraceiros foi uma grande escola, pois nos trouxe profundo conhecimento sobre o vidro temperado e suas particularidades, fato que nos diferencia até hoje de nossos concorrentes”, comenta o diretor comercial da empresa, Max Del Olmo. Duas décadas se passaram, e hoje a AL se consolida como um das mais reconhecidas marcas voltadas para a fabricação de ferragens, puxadores e


FOTOS: DiVULgAçãO

“Desenvolvemos uma nova linha de ferragens produzida com tecnologia diferenciada, a do polímero metalizado”

Profissionais em atividade na linha de produção

Linha Chrome, lançamento recente e foco principal de divulgação no último ano

perfis de alumínio para vidro temperado, com estratégias de mercado que têm garantido crescimento contínuo e consistente. “Nosso principal intuito é fornecer ao mercado produtos com alto padrão de qualidade e, ao mesmo tempo, desenvolver novas tecnologias para o setor”, diz o diretor. “Começamos literalmente da estaca zero e hoje certamente podemos nos enquadrar na lista das grandes empresas do Brasil voltadas para o setor vidreiro.” O diretor conta que a AL considera o ano de 2001 como o marco inicial de suas atividades, quando a empresa começou a produzir os primeiros puxadores, em princípio desenvolvidos para consumo próprio. “Diante da dificuldade que verificávamos na época de encontrar produtos diferenciados e de qualidade, resolvemos apostar

na produção de nossos próprios acessórios como estratégia de mercado”, conta Del Olmo. As primeiras peças foram produzidas em alumínio e aço inox e já ofereciam variadas opções de acabamento. A mais expressiva inovação da empresa viria em 2005, quando foi lançado no mercado nacional o produto que Del Olmo considera o mais revolucionário da marca. “Desenvolvemos uma nova linha de ferragens produzida com tecnologia diferenciada, a do polímero metalizado”, revela. O lançamento deu início a uma etapa de muito trabalho e grandes investimentos. “Foi nesse contexto que decidimos concentrar nossos esforços na fabricação e distribuição de ferragens em todo o território nacional.” www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios

Expansão

Com o crescimento dos negócios, a AL investiu em maquinário próprio e concentrou todos os processos em sua fábrica, da produção à montagem e pintura

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A veia inovadora da empresa pouco a pouco se transformou em tradição, e em 2008 a AL apostou em mais um lançamento diferenciado: uma “cortiça” em PVC com elastômero pigmentado, vendida já cortada, colada e na mesma cor da ferragem, tendo como objetivo conferir mais requinte ao vidro temperado. “Lançamos também nossos primeiros kits de instalação, o que nos ajudou a consolidar a imagem de uma empresa que trabalha para facilitar o trabalho do profissional do vidro”, comenta Del Olmo. A expansão veio de forma rápida e natural, e em 2010 a empresa já contava com duas fábricas, uma linha de produção em Santo André e uma linha de montagem e estoque em São Bernardo do Campo, totalizando uma área construída de mais de 2,3 mil m². O ritmo acelerado de crescimento apontou para a necessidade de novos investimentos e, em 2011, a empresa decidiu unificar as duas unidades em um novo endereço, no município de Mauá, com 7,8 mil m² de chão de fábrica. O diretor conta que os primeiros produtos da AL Puxadores eram fabricados em empresas externas, cabendo à empresa dedicar-se a estudos e pesquisas para chegar aos protótipos ideais. “Com o crescimento dos negócios, investimos em maquinário próprio e, hoje em dia, 100% das nossas ferragens e puxadores são feitos em nossas fábricas, da produção à montagem e pintura”, diz ele. Consolidada e reconhecida no mercado entre as principais fabricantes nacionais de ferragem para vidro, a AL iniciou em 2012 uma nova fase nos negócios, concentrando os esforços no lançamento e divulgação da linha Chrome, destacada pela empresa nas principais feiras e mídias do setor. Foi também em 2012 que a empresa deu início à produção do Kit Alumínio Engenharia. “Nossa estratégia com esses lançamentos é unir qualidade, estética e inovação a um custo acessível e, ainda, oferecer soluções que agilizem o trabalho do profissional do vidro”, comenta Del Olmo. Além da expansão de seu espaço físico, a empresa tem apostado em novas tecnologias para aumento da capacidade produtiva e redução de custos. “Hoje muitas das inovações que implantamos estão sendo adotadas por outras empresas do segmento, o que é motivo de orgulho e ao mesmo tempo demonstra que estamos no caminho certo”, acrescenta o diretor. Com forte presença no mercado nacional, a AL também busca ampliar sua atuação no exterior. ”Já atuamos em alguns mercados da América Latina e em breve pretendemos incluir novos países e continentes em nossos planos de internacionalização.”


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fique por dentro Mesa de centro com espelho da PKO do Brasil, que pode ser comum, cinza ou bronze, cortado em qualquer formato, desde que esteja na espessura e dimensão adequadas.

Reflexo sem distorções Fabricantes apostam em lançamentos e novas linhas de produção de espelhos para aumentar a variedade, o desempenho e as possibilidades de aplicação do produto  www.vidroimpresso.com.br

Um mundo de oportunidades. O universo da transformação dos vidros tem presença cada vez mais evidente em todos os segmentos do mercado decorativo, arquitetônico e construtivo. Especialmente quando o vidro é aliado a outro material tão belo e nobre como ele: a prata. A combinação desses dois elementos só poderia resultar em um dos produtos mais utilizados

no cotidiano das pessoas: os espelhos. O aquecimento do mercado leva a investimentos constantes no lançamento de novas linhas, englobando a produção de espelhos planos, de segurança, côncavos, convexos, bisotados, laminados e coloridos, voltados para diversas indústrias, como moveleiras, automobilísticas, de construção civil, arquitetura e design.


FOTOS: DiVULgAçãO

Produção do espelho da AGC comercializado hoje no Brasil: o produto é recomendado para obras de arquitetura e design de interiores em que é exigido o máximo de performance, estética e resistência

A origem dos espelhos remonta ao sexto milênio antes de Cristo, quando foram descobertas peças de cobre polidas próximas ao Rio Nilo, no Egito, elaboradas pelo homem primitivo. No século 17, artesãos venezianos, na Itália, faziam algo mais parecido com o que conhecemos, com uma fina camada refletora feita com amálgama de mercúrio e estanho sobre uma lâmina de vidro, cujo brilho garantia o status de joias da realeza. Foi em 1835 que o químico e inventor alemão Justus von Liebig des-

cobriu o processo de formação de camadas metálicas e aprimorou o trabalho aplicando prata derretida.

O que faz o vidro se tornar espelho? • Prata • Resina • Camadas de tinta, para proteger contra choques e alterações químicas. www.vidroimpresso.com.br 


fique por dentro

• Camada passivadora, para evitar a corrosão da prata. • Camada sensibilizadora, que aumenta a aderência da prata.

Etapas de produção Hoje são usados dois processos para a fabricação de espelhos: galvânico (sistema convencional com camadas metálicas de prata e cobre juntamente com uma tinta protetora) e copper-free (camadas metálicas de prata, agentes passivadores de ligamento e tinta protetora), este último mais recente e utilizado pelos grandes fabricantes brasileiros. A seguir, o gerente de marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar, descreve o passo a passo do processo copper-free: . Polimento e limpeza com óxido de cério da superfície do vidro; . Momento de sensibilização com a aplicação de dois produtos solubilizados: estanho e paládio, que fixarão a prata sobre a superfície do vidro plano. O paládio oferece uma fixação adicional, que diferencia o processo copper-free do galvânico. A fixação adicional melhora a aderência da prata ao vidro para receber a pintura de proteção;

Espelho da New Temper aplicado em espaço do banheiro, na Exposição Morar Mais por Menos. A empresa possui materiais para atender todas as necessidades dos clientes, na dimensão de ,2 m x 2,2 m, com espessuras de  mm e  mm

. O vidro é metalizado com a aplicação de nitrato de prata de forma solubilizada, que, depois de reduzida, gera o filme de prata metálica sobre a superfície; . A prata aplicada é passivada por um produto químico. Nesse processo, é feita a proteção da prata e a substituição do cobre – nos espelhos galvânicos, ele é responsável por proteger a prata. . Após a passivação, protege-se a prata com duas camadas de tinta protetora de cores diferentes. . Como complemento da pintura é aplicado um filme de resina que ajuda a aumentar a resistência mecânica da superfície pintada. Essa camada é curada por UV.

Processamento na fábrica da New Temper  www.vidroimpresso.com.br

FOTOS: DiVULgAçãO

. Por último, o espelho passa por um polimento final. “A cadeia produtiva de espelhos é iniciada pelas empresas responsáveis pela extração de mine-



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fique por dentro

Espelho Cebrace usado no ambiente Jardins da Simplicidade, do paisagista Marcelo Faisal, exposto na Casa Cor 2: uma forma diferenciada de interagir com a natureza

rais destinados à indústria, que produz chapas de espelhos em tamanhos e espessuras padronizados, com alta tecnologia e escolha minuciosa da matéria-prima”, explica o gerente de produtos, decoração e design da Guardian, Juan Abreu. “Terminado o processo de fabricação, a etapa seguinte envolve as empresas de processamento, responsáveis pelo corte, curvação, lapidação e serigrafia para destinar o produto aos demais setores até chegar ao consumidor final.”

Tendências no mercado

O Terraço da Paixão, da arquiteta Brunete Fraccaroli, de  m², abriga o living espelhado com produto da Guardian: ampliação do espaço e valorização do mobiliário graças à qualidade da reflexão

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“No Brasil, os espelhos sustentáveis possuem tecnologias mais avançadas, por não agredirem o meio ambiente ao evitarem o uso de resíduos tóxicos”, destaca Mattar. “É um mercado promissor e com grande potencial”, ratifica Abreu, comentando que a Guardian alcançou nos últimos anos crescimento de 10% a 15% no segmento. “Atribuímos o cenário positivo à maior exigência do consumidor por produtos que ofereçam qualidade comprovada. E também ao perfil dos latino-americanos, que fa-



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zem uso do espelho com mais frequência do que os europeus”, acrescenta. Atualmente, as chapas do Espelho Guardian® são ecológicas e fabricadas em Porto Real (RJ) nas cores prata e bronze, disponíveis em espessuras de 2 a 6 mm, nas medidas 2,20 X 3,21 m e 2,40 X 3,21 m. Uma grande novidade do setor é o investimento de 14 milhões de dólares da empresa na construção da maior e mais moderna fábrica de espelhos jumbo do mundo, que ficará em Tatuí (SP) e será entregue no primeiro trimestre de 2014, com capacidade prevista de 8 milhões de m²/ano, o que representa 7 mil toneladas/mês de chapas com até 6 x 3,21 m. Já os produtos da Cebrace são fabricados em Caçapava (SP), em duas linhas de produção, variando de 2 a 6 mm, resistentes à oxidação, em chapas de diversos tamanhos, até o inédito jumbo, recém-inaugurado e primeiro da América Latina. Até o final do ano, o espelho belga Glaverbel, comercializado pela AGC e produzido na Bélgica, será fabricado pela empresa em Guaratinguetá (SP), com características internacionais: eco-amigável, isento de cobre e com parcela não significativa de chumbo resistência à corrosão e a manchas ao longo do tempo.

Projeto do arquiteto espanhol Carlos Viqueira no Espaço das Américas, com espelhos beneficiados pela Conlumi: solução inovadora e flexibilidade na decoração

Inovações do setor

FOTOS: PAULO FALCãO

Processo de beneficiamento de espelhos da Pacaembu Vidros, que executou o projeto da designer de interiores Liliane Carneiro: a parede da escada foi revestida por espelhos fornecidos pela empresa

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“Dentro da nova condição de poder aquisitivo da população, o Brasil está vivenciando um aumento no comércio de produtos com maior valor agregado e, como o espelho contribui para a valorização dos ambientes, tem uso crescente em projetos personalizados”, destaca o responsável pela Speed Temper, Marcelo Martins. Na New Temper, a inovação é a máquina de incisão que reproduz desenhos gráficos, imagens ou texto. Os equipamentos são automatizados, aumentando a precisão na produção das peças e agregando qualidade aos projetos. Em matéria de acabamento, a especialidade da Pacaembu Vidros para espelhos é o bisotê, serviço que agrega muito valor às peças, segundo a gerente de marketing Silvia Romano. “O bisotê transforma um espelho comum em elemento decorativo”, ressalta. “Para processar um espelho, o beneficiador necessita de boas mesas de cortes, pessoal muito bem treinado, máquinas e lavadoras que não utilizam nem óleo e nem fluidos refrigerantes acéticos ou químicos pesados”, esclarece o diretor geral da Conlumi, Claudio Passi.



FOTOS: DiVULgAçãO

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Espelhos da AGC com alto valor agregado, aplicados na arquitetura de ambientes sofisticados, que garantem uma sensação de amplitude ao lugar

Produção de espelhos da AGC Glass Europe na Bélgica. De acordo com a empresa, os problemas mais comuns com espelhos são a presença de manchas e corrosão, minimizados com a aplicação de normas técnicas

Como fazer a manutenção? Os problemas mais comuns com espelho são oxidação, manchas e riscos causados pelo uso indevido de ferramentas ou esponjas abrasivas, umidade ou maresia. Para limpar a superfície, o correto é usar um espanador para retirar a poeira antes de passar um pano macio com água morna ou álcool. Não borrifar líquidos diretamente no espelho e secar bem. Adiante, a especificadora técnica da PKO do Brasil, Rebeca Andrade, enumera alguns cuidados necessários com os espelhos: • Folga mínima de 3 mm entre o espelho e o substrato para ventilação e circulação de ar. • Quando mais de um espelho é fixado na mesma superfície, deixar folga entre as bordas de um e de outro espelho. Um separador de 1 mm pode ser utilizado para este propósito. • Os materiais usados na montagem não devem ser agressivos ao espelho. • A superfície onde o espelho é instalado deve estar limpa, seca, livre de umidade, de substâncias ácidas,

alcalinas e de outros materiais agressivos. Quando for necessário, a superfície deve ser preparada para o uso de adesivos. • Os adesivos não devem ser agressivos ao espelho. • iluminação quente tipo spot, quando focada diretamente ao espelho, pode ocasionar defeitos na prata ou trincas. • São suscetíveis à oxidação espelhos aplicados em saunas, banheiros ou ambientes que tenham um alto índice de umidade ou atmosfera corrosiva.


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fique por dentro

Espelhos Cebrace na linha de produção da unidade fabril em Caçapava (SP): indicados para os mais variados mercados e ambientes, inclusive aqueles úmidos, como banheiros, saunas e piscinas

Espelho Guardian em projeto da arquiteta Mayra Lopes, na Casa Cor 2: versatilidade e leveza estética valorizadas pelo consumidor final

FOTOS: DiVULgAçãO

Normas em vigor

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Para assegurar a perfeição dos espelhos, fabricantes, beneficiadores e instaladores devem atender requisitos mínimos estipulados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como a NBR 15198:2005 e a NBR 14696:2008. “Desde 1998, quando foi fundado o Comitê Brasileiro de Vidros Planos (ABNT/CB-37), sediado na Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos, o setor vidreiro tem importantes referências técnicas para utilizar o vidro com segurança, além de poder explorar o produto em todas as potencialidades”, explica o gerente-técnico da Abravidro, Silvio de Carvalho. Atualmente, de acordo com o especialista, são 35 normas vidreiras vigentes – oito delas em revisão – e três novos projetos em andamento. “As empresas mostram a seriedade com que trabalham e intensificam a confiabilidade de seus produtos junto aos clientes”, completa. Ao cumprir as exigências, o setor garante segurança na aplicação, bem como a qualidade e a durabilidade dos espelhos.


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mercado

Pontapé

inicial

Líder mundial no segmento de vidros planos, AGC acende seu primeiro forno no País

Agora é oficial. Palco de um cenário de significativas mudanças na base industrial do setor vidreiro, o solo brasileiro abriga a mais nova planta em operação da maior fabricante de vidros planos do mundo, a japonesa AGC. Situado na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, o primeiro forno de float da empresa no País foi aceso no dia 9 de setembro, e sua produção passará a abastecer o mercado nacional a partir da primeira quinzena de outubro. À frente do ato de acendimento, que envolveu uma equipe formada por mais de 30 técnicos vindos de fora do País, estiveram o chairman Kay Yonamoto e o CEO da AGC do Brasil, Davide Cappellino. “Um novo ciclo se inicia no País para a AGC”, afirmou o presidente. “Acreditamos que a evolução do mercado nacional está vinculada muito mais ao aumento da oferta de produtos de maior valor agregado do que ao crescimento em volume e faturamento propriamente dito.” Para marcar a largada oficial de sua produção no Brasil, a empresa já anunciou que planeja oferecer um open house no dia 18 de outubro, quando clientes e parceiros pode www.vidroimpresso.com.br

rão conferir a nova fábrica em pleno funcionamento. Entre os sistemas e diferenciais adotados, será possível conhecer, por exemplo, os mecanismos do sistema APC, ou controle de poluição do ar, que faz da unidade da AGC em Guaratinguetá a fábrica de vidros mais eco amigável em todo o Brasil. “É um sistema único, que vai permitir um controle incomparável sobre as emissões e particulados que são intrínsecos ao processo de produção de vidro”, informa o diretor de marketing da AGC, Denis Ramboux. O diretor informa que foi por meio desse sistema que a AGC conseguiu obter em tempo recorde sua licença de instalação junto aos órgãos competentes. “Além disso, vamos produzir vidros a partir de 1,6 mm, outro diferencial inédito. O forno da AGC passa a ser o único na América Latina que produz vidros com essa espessura. Também em Guaratinguetá vamos produzir o melhor espelho do mundo, seguindo a receita do tradicional espelho de qualidade belga Glaverbel.” Nessa primeira etapa do projeto, a capacidade de produção diária da AGC no Brasil será de 600 toneladas. “Nossa opção por essa capacidade de produção é para


garantir uma qualidade sem igual em nosso produto final.” A poucas semanas da inauguração a fabricante já havia reunido clientes, parceiros e membros de associações vidreiras nacionais em um evento para apresentação da planta, ocasião em que os visitantes tiveram a oportunidade de percorrer as instalações da fábrica e conhecer por dentro o forno de fusão que, a partir de agora, atingirá temperaturas de até 1.600o C e funcionará ininterruptamente por cerca de 18 anos. “O que estamos apresentando aqui é resultado de 16 meses de trabalho e investimento”, afirmou Capellino, durante a apresentação da planta. Número 1 do mundo no segmento de vidros planos automotivos e arquitetônicos, a multinacional é também referência em inovação para o mercado vidreiro global. “Como anunciamos no lançamento da pedra fundamental, no início de 2012, viemos para o Brasil para crescer com ele. Estamos investindo mais de R$ 1 bilhão na construção da nossa primeira fábrica no Brasil. Já estamos colocando à disposição do mercado brasileiro nossos produtos únicos e soluções inovadoras.

A AGC anunciou sua entrada no mercado brasileiro em março de 2011. Em novembro do mesmo ano, deu início à construção da planta e já em fevereiro de 2012 realizou sua primeira venda no Brasil para o mercado da construção civil. “Desde então, a empresa tem conquistado clientes por meio dos seus serviços e produtos importados das suas fábricas na Europa”, afirma Ramboux. “A AGC é referência em inovação para o mercado vidreiro em todo o mundo, e no Brasil não será diferente. Temos o melhor espelho do mundo, temos o Lacobel T, único vidro pintado temperável já produzido. Temos também o único vidro antibacteriano do mundo, que elimina 99,9% dos fungos e bactérias que entram em contato com a superfície do vidro. Isso sem citar as diversas soluções em vidros refletivos de controle solar e isolamento térmico”, exemplifica o diretor. Às margens da Rodovia Presidente Dutra, a planta da AGC estende-se por 750 mil m² de terreno e mais de 100 mil m² de área construída, somente em sua primeira etapa. Com infraestrutura de ponta e equipamentos de última geração, a empresa implantou em sua planta no Brasil os mais avanwww.vidroimpresso.com.br 


mercado çados processos industriais voltados para o setor. “A pedra refratária do nosso forno, por exemplo, é produzida pela própria AGC no Japão”, informa o gerente de marketing Lucas Oliveira. Ele ressalta que a pedra refratária de um forno é fundamental para um vidro de alta qualidade. “Desde 1916 a AGC conta com uma unidade de negócios totalmente dedicada à produção dessas pedras refratárias, a AGC Ceramics”, informa o gerente.

“Vale lembrar que o consumo de vidro per capita no Brasil ainda é muito baixo quando comparado a outros mercados e, portanto, carrega enorme potencialidade de crescimento. Ou seja, o consumidor final ainda está ‘descobrindo’ as vantagens e benefícios desse produto fantástico”

Visita à planta, poucas semanas antes da inauguração

Arena Pernambuco, projeto com componente inovador da AGC aplicado na fachada

FOTOS: DiVULgAçãO

Acendimento do forno ficou a cargo do presidente Davide Cappellino e do chairman Kay Yonamoto

Além do vidro float – incolor, colorido e extraclaro – a planta também terá uma linha de espelho e vidro pintado e uma linha de vidro refletivo, além da linha de vidro automotivo. Segundo Oliveira, a AGC está trazendo para o Brasil o que há de mais moderno em todo o mundo em termos de tecnologia e processos. “A planta de Guaratinguetá vai, sem dúvida, entrar para a história, pela qualidade do seu produto final e pela excelência no controle da emissão de particulados”, garante o gerente. “Além disso, seremos a primeira planta integrada no Brasil, fabricando 600 toneladas de vidro com grande variedade de cores e espessuras, além de vidros com alta performance energética, que contribuirão para a difusão de edifícios mais eficientes”, acrescenta Cappellino. Ao vislumbrar o cenário de mercado previsto para os próximos anos, as perspectivas da AGC no Brasil são as mais otimistas possíveis. “O mercado vidreiro brasileiro está em pleno crescimento e é muito promissor. Hoje, a demanda é crescente graças aos profissionais do ramo que se esforçam para promover junto ao mercado consumidor maior acesso ao vidro e aos seus benefícios”, afirma Ramboux. Na visão do diretor, o estímulo ao consumo é a principal aposta para afastar definitivamente a possibilidade de a produção interna exceder a demanda, especialmente com a chegada de novos players e plantas de float ativas no País. “Se considerarmos as variáveis atuais do mercado, não há risco de produção excedente”, avalia. “O volume das importações tem reduzido significativamente e, além disso, há um nítido consenso da cadeia vidreira para estimular o consumo de vidro”, comenta o diretor. “Vale lembrar que o consumo de vidro per capita no Brasil ainda é muito baixo quando comparado a outros mercados e, portanto, carrega enorme potencialidade de crescimento. Ou seja, o consumidor final ainda está ‘descobrindo’ as vantagens e benefícios desse produto fantástico.”



mercado Forno de recozimento foi dimensionado para atender a uma velocidade de resfriamento homogênea em todas as espessuras e cargas de extração

Turbinas aquecidas

Rebatizada e com sua planta em reta final de construção, a Vivix (ex-CBVP) planeja para novembro o início de produção no Brasil

por Irina Schneider, enviada especial a Goiana De cara nova, nome novo e com todo o gás. É em clima otimista e de grande expectativa que a fabricante de vidros planos Vivix, até o mês passado conhecida como CBVP, se prepara para iniciar, em novembro, sua produção interna para abastecimento do mercado nacional. A mudança de marca reflete a linha de atuação a ser adotada pela fabricante com o início das operações da planta, que se estende por uma área construída de 90 mil m² no município de Goiana (PE), a pouco mais de 80 km de Recife. Criada pela agência Led Project, a marca é curta, direta e sonora e remete às palavras vidro e vida. Com desenho marcante, equilibrado e estruturado, a identidade visual se associa a conceitos como estabilidade e confiabilidade. “Da mesma forma, nossa forma de atuação visa à confiança e à proximidade com o cliente, para compartilhar as dificuldades e oportunidades do setor”, afirma o presidente da empresa, Paulo Drummond. “Acreditamos que é importante ter uma forma direta e simples de dialogar com o mercado e entendemos que podemos contribuir para o desenvolvimento de toda a cadeia, além de aumentar a disponibilidade e opções de fornecimento.” Com o início das operações da Vivix, o Brasil passa a contar com seis fabricantes na base da cadeia vidreira, quatro na produção do vidro float e dois na de vidros impressos. Primeira 100% nacional, a Vivix será uma das fábricas de vidros planos mais modernas do mundo, com recursos de última geração, resultado de parcerias estratégicas e de um investimento de R$1,04 bilhão. “A Siemens e a Fives Stein, nosso parceiro tecnológico, desenvolveram todo o sistema integrado de controle do processo produtivo da Vivix”, afir www.vidroimpresso.com.br

ma o diretor comercial da empresa, Henrique Lisboa. Formada por um grupo de empresas de engenharia operando nas indústrias do vidro e do aço, controladas pelo conglomerado ‘Fives’, a Fives Stein detém uma força de trabalho de mais de 5 mil funcionários ao redor do globo. Com um faturamento em torno 1 bilhão de euros, liderou projetos de algumas das maiores e mais avançadas plantas de float do mundo. “O grupo é um dos líderes mundiais em tecnologia para fabricação de vidros planos e está presente em mais de 30 países”, comenta o diretor. Lisboa informa que, com o suporte da Fives, a Vivix usará uma tecnologia inédita no Brasil, a L.E.M.™ (Low Energy Melter™), que torna o processo de fusão do vidro mais eficiente do ponto de vista energético, em comparação com a média mundial. “Nossa planta também será muito menos poluente, pois possibilitará redução significativa de emissão de gases causadores do efeito estufa”, acrescenta. O diretor explica que o design de um forno de fusão de vidro com tecnologia L.E.M. tem como pilares a retenção de energia, o controle rigoroso da qualidade da combustão e da distribuição de energia dentro do forno, por meio de elevado nível de automação integrada com a cadeia de injeção de combustível e ar combustão. “Assim, possibilita um controle automático da fusão e evita desperdícios, tornando o processo mais eficiente.“ Outro diferencial da planta da Vivix, segundo Lisboa, será o sistema de reuso integral de água e aproveitamento de águas das chuvas. “Esse sistema é composto de circuitos de flotação e ultra filtração, capaz de possibilitar o reaproveitamento de toda a água usada no processo”, explica o diretor.


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mercado Usina integrada

Vista aérea da fábrica em fase final de construção

FOTOS: DiVULgAçãO

José Henrique Lisboa, diretor comercial da Vivix. Abaixo, usina de beneficiamento em Pedra de Fogo, na Paraíba

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A Vivix será uma das poucas indústrias de vidros float do mundo a utilizar o método “Mine to Line”, que consiste em controlar a fabricação do vidro a partir da extração das matérias-primas em minas próprias. Isso será possível porque, além da unidade fabril, a fabricante contará com uma usina própria de beneficiamento de matérias-primas, instalada no município de Pedra de Fogo (PB). “Essa inovação contribuirá para a garantia de fornecimento e para a qualidade do produto final”, diz Lisboa. O conceito Lean Manufacturing está sendo aplicado desde a extração da areia até a expedição do produto final, deixando o processo mais enxuto e evitando contaminações que afetariam a qualidade do vidro. “Pela primeira vez no Brasil, o processo de fabricação do vidro float será controlado desde a mina até a linha produção”, comenta o diretor. O projeto da fábrica foi concebido para atender fielmente a esse conceito: toda a areia destinada à fabricação do vidro é extraída a 12 km do forno e beneficiada sob rigoroso controle de qualidade, garantindo que todas as características sejam mantidas dentro das especificações. “Após o beneficiamento, o material é transferido para a fábrica ‘just in time’, mantendo sua homogeneidade, com níveis baixíssimos de variação”, explica. Toda a operação é realizada a 1,2 m do piso operacional, desde a fusão até a expedição, em um ciclo único e contínuo. A concepção arquitetônica também apresenta diferenciais marcantes. Cercado por ampla área verde, o complexo industrial da Vivix foi projetado por uma equipe de arquitetos alemães especializados em plantas de vidro float. que buscaram simplicidade, beleza e a modernidade, garantindo flexibilidade de estoque e eficiência produtiva. “O nível do piso operacional foi preservado desde a fusão até a expedição, e a área de fabricação está preparada para atender as demandas de visitas e treinamento de clientes de toda a cadeia”, informa Lisboa. Na área administrativa, um espaço especial foi reservado para o treinamento de profissionais. Ali será instalada a sede da Academia do Vidro. O forno de recozimento é outro destaque da planta da Vivix. O maior já usado na produção de vidro plano, foi dimensionado para atender a uma velocidade de resfriamento homogênea em todas as espessuras e cargas de extração. O diretor ressalta que o recozimento do vidro é uma etapa crítica do processo produtivo. É nessa fase que o vidro plano adquire as características definitivas de dureza e tensão, quando a massa vítrea passa do estado fluido para sólido, por meio de um processo de resfriamento controlado. “A grande extensão do forno de recozimento vai garantir a estabilidade final do vidro reduzindo as variações de tensões percebidas no


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mercado

“O vidro produzido pela Vivix facilitará o processamento posterior, reduzindo o nível de quebras e melhorando as etapas de corte, lapidação e furação.“

processamento final feito pelo beneficiador”, diz Lisboa. E acrescenta: “Assim, o vidro produzido pela Vivix facilitará o processamento posterior, reduzindo o nível de quebras, melhorando as etapas de corte, lapidação e furação. O processo de têmpera também será beneficiado pela distribuição homogênea das tensões em toda superfície da chapa de vidro, reduzindo as quebras e tempos de setup”. A capacidade de produção da unidade será de 900 toneladas/dia e a expectativa é que, a partir do primeiro ano, a empresa alcance um faturamento anual de R$ 500 milhões. Serão produzidos vidros planos incolores, coloridos, laminados e espelhos, tendo como

principais clientes as indústrias da construção civil e moveleira. Quando entrar em operação, gerará 410 empregos diretos e mais de 1,5 mil indiretos. Como parte do planejamento estratégico, a Vivix iniciou sua operação comercial em agosto de 2011, pela comercialização de vidros planos importados. Isso foi possível graças a alianças com fornecedores internacionais, que permitiram, também, intercâmbio de tecnologia e a adoção das melhores práticas para a produção de vidros planos. Para dar suporte às ações comerciais foram inaugurados, no início de 2012, dois centros de distribuição, um em Pernambuco e outro no estado de São Paulo.

FOTOS: DiVULgAçãO

Entrevista – Paulo Drummond – Presidente da Vivix

“Acreditamos que a capacitação da cadeia e a regulamentação sejam imprescindíveis para a evolução do setor. Contribuiremos para o aumento da oferta de vidros planos e para a qualificação da cadeia produtiva”

Cenário de desaceleração da atividade industrial, mercado da construção civil há um ano sem crescer. Como a Vivix avalia o momento em que vai dar inicio à sua produção industrial? Avaliamos este cenário dentro da perspectiva de médio e longo prazo, de forma otimista. Existe no Brasil um grande potencial de crescimento no consumo de vidros planos, que tende a melhorar com a capacitação de toda a cadeia produtiva, um dos objetivos que temos perseguido. Além disso, temos a oportunidade de atender com produção nacional o espaço que hoje é ocupado pelo produto importado. Qual a importância da chegada da Vivix para o setor vidreiro no Brasil? Nossa forma de atuação visa à proximidade com o cliente para permitir entender as dificuldades e oportunidades do setor. Acreditamos que é importante ter uma forma direta e simples de dialogar com o mercado e entendemos que podemos contribuir para o desenvolvimento de toda a cadeia, além de aumentar a disponibilidade e opções de fornecimento para os clientes. O que significa para a indústria brasileira de vidros pla-

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nos a estreia de um player 100% nacional? Significa o desenvolvimento da indústria nacional, uma vez que teremos sob controle de capital brasileiro uma tecnologia global antes dominada apenas por empresas multinacionais. Significa também foco principal no Brasil e uma forma brasileira de atuar, atendendo o mercado com proximidade e transparência. Que ações a empresa programa pôr em prática para estimular o consumo do vidro, fazer com que ele seja explorado em sua capacidade máxima? Acreditamos que a capacitação da cadeia e a regulamentação sejam imprescindíveis para a evolução do setor. Contribuiremos para o aumento da disponibilidade de oferta de vidros planos e para a intensificação da qualificação da cadeia de produtores. Quais diferenciais da nova fábrica você destacaria? A Vivix terá uma das mais modernas fábricas de vidros planos do mundo, com tecnologia inédita no País. Nosso projeto inclui diferenciais como uma estenderia mais longa, uma linha de corte com processos mais completos, tecnologia de ponta na linha de

fabricação de espelhos e laminados, além de dimensões de chapas com melhor aproveitamento de corte, incluindo as chapas jumbo. Como a empresa encara a chegada simultânea de outro grande player líder mundial, a AGC? Quando optamos por entrar neste mercado fizemos estudos aprofundados sobre o setor e desde o início contávamos com esse fato. O nosso grupo tem história e tradição de concorrer com outros players multinacionais, como já ocorreu antes em outros segmentos de mercado. A concorrência é saudável, e a chegada de empresas deporte reforça o potencial existente para ser desenvolvido no mercado brasileiro. Como a Vivix avalia a capacidade instalada de produção de vidros planos no Brasil? Entendemos que a oferta de produtos fabricados no País substituirá as importações e que o ajuste cambial trará a moeda para um patamar mais realista. Vidros de valor agregado. Como a Vivix encara esse filão do mercado de vidros planos? Iniciaremos em  a produção de vidros laminados e espelhos e o passo seguinte será a nossa linha coater.



tendências e tecnologia

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da ousadia

S E R V i ç O

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A

Com  mil m² de área construída, o shopping Emporia, na Suécia, é um belíssimo exemplar de uma arquitetura inventiva e envidraçada, assinada pelo escritório Wingårdhs. Combinação de superfícies curvas e planas, a fachada forma uma incrível fenda central recoberta por vidros coloridos e duplamente curvados, em tons âmbar, bronze e ocre, que refletem raios de sol e os rápidos movimentos das nuvens. Mais do que um centro de compras, o edifício forma um mega complexo comercial integrado ao tecido da cidade


Tecnologia e estética do vidro ditam as tendências da nova arquitetura mundial

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tendências e tecnologia

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As complexas edificações que se erguem ano após ano em cidades consideradas referências globais da arquitetura moderna, como Tóquio, Dubai, Londres, Sidney, Nova York e outras, não deixam dúvidas: quer por seus atributos intrínsecos, quer pelas avançadas tecnologias que vem incorporando, o vidro é um elemento-chave na concepção dos mais arrojados projetos no cenário arquitetônico mundial. “O vidro na arquitetura apoia-se em suas propriedades inigualáveis de transparência e longevidade. Nenhum outro material oferece ao arquiteto a mesma versatilidade e flexibilidade, especialmente quando se deseja combinar luz e ousadia arquitônica em um só projeto e fazer com que ele resista ao teste do tempo”, afirma o engenheiro O’Callaghan, responsável pelos envidraçados projetos das lojas da Apple espalhadas pelo mundo. Quando explorado para expressar uma estética ou uma linguagem, seja em aplicações externas ou internas, o vidro exerce papel determinante na criatividade arquitetônica. A complexidade que caracteriza a concepção dos envelopamentos e fachadas tem exigido do material um desempenho nunca antes imaginado, tanto do ponto de vista estético como tecnológico e funcional. “Uma mudança de atitude em relação à necessidade de desempenho energético e de uma maior sofisticação das tecnologias de fabricação e ferramentas de design tem situado o vidro no centro das atenções da construção civil”, comenta o engenheiro. “A evolução do vidro subsidia a evolução dos projetos, que por sua vez procuram des-

Referência incontestável da arquitetura moderna, a iraniana Zaha Hadid assina alguns dos mais inusitados projetos da atualidade, quase todos com um ponto em comum: o vidro como agregador estético e tecnológico. Entre eles está o Sunrise Tower, edifício concebido para figurar na paisagem da cidade de Kuala Lumpur, capital da Malásia. A estrutura metálica fluida recobre a torre envidraçada sem renunciar à transparência, diluindo as fronteiras entre arquitetura e paisagem e intensificando a interação entre interior e exterior


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tendências e tecnologia

vendar novas possibilidades de aplicação a cada novo produto disponibilizado pela indústria vidreira”, observa o coordenador de marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar. Escadas e estruturas que parecem flutuar no ar, fachadas inversas e fluidas, recortes, texturas e padrões geométricos inusitados, tudo isso passa a ser possível por meio do vidro. “Sua versatilidade, possibilidade de transformação, alta resistência à compressão, maior até do que do aço em alguns casos, fazem do vidro um elemento arquitetônico único na arquitetura moderna”, diz Mattar. “Além, é claro, de atributos como brilho, baixo custo de manutenção, cores e transparência, e as diferentes possibilidades de coating, que conferem reflexão, proteção solar, propriedades autolimpantes etc”, acrescenta. À medida que os projetos se tornam mais envidraçados, os vidros tendem a acompanhar esse desenvolvimento por meio de tecnologias que contribuam para essa interface, avalia Claudia Mitne, gerente de marketing da GlassecViracon. “Com alto desempenho em eficiência energética, em segurança e em acústica, o vidro abre um imenso leque de design”, observa.

Avanços estruturais Grandes vãos, poucos pontos de fixação, projetos customizados, baixa reflexão, plantas flexíveis - são incontáveis os benefícios agregados pelos vidros em uma obra moderna e arrojada, tan www.vidroimpresso.com.br

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O escritório holandês MVRDV se tornou famoso pela forma ousada e criativa com que explora o vidro em seus projetos. Exemplo típico pode ser encontrado na Glass Farm, edifício revestido por , mil m de vidros, nos quais foram impressas imagens fotográficas de uma antiga fazenda, resultando em efeito similar a um vitral. A impressão é mais translúcida ou menos de acordo com a necessidade de luz e visibilidade

“É importante entender a fachada como uma pele, que deve se adaptar às intempéries ao longo do tempo”


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to do ponto de vista técnico como estético. “É importante entender a fachada como uma pele, que deve se adaptar às intempéries ao longo do tempo”, comenta Claudia e acrescenta: “Hoje temos ferramentas muito avançadas que permitem simular todas as situações em projeto”. Heloisa Oleari, gerente de orçamentos da Hedron Engenharia, lembra que até pouco tempo a função do vidro era basicamente associada à vedação. “O material evoluiu de tal forma que hoje é usado como estrutura, ou seja, os painéis são aplicados sobre pilares e vigas também de vidro, dispensando estruturas metálicas e caixilharia de alumínio para fixação”, comenta a engenheira. “Também não podemos esquecer as infinitas possibilidades de beneficiamento, que  www.vidroimpresso.com.br

Novas técnicas estruturais representam um grande avanço para a concepção de formas mais livres. É o caso do Flexiglass, da TG, que permite a fixação das chapas entre estruturas também de vidro, originando amplas superfícies envidraçadas. O sistema foi aplicado no cubo hexaedro, assinado pelo arquiteto Fernando Brandão. Atravessado por perfis de aço desencontrados, o projeto transmite a sensação de estar flutuando


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Shopping Myzeil, em Frankfurt, Alemanha. Assinado por Maximilano Fuksas, o projeto ostenta uma impressionante fachada envidraçada. Concluído em , o edifício de  mil m² usa recursos tipicamente explorados pelo arquiteto italiano para criar formas maleáveis com vidro. Sob responsabilidade da empresa de engenharia Arup, a estrutura de aço forma uma grande cavidade, voltando-se para dentro do edifício como se estivesse sendo sugada. Altamente complexa, a geometria exigiu a instalação de perfis de diferentes tamanhos, nos quais foram instalados os painéis de vidro em forma de diamante

“Novos tipos de vidro são lançados a todo momento, com benefícios cada vez mais diferenciados, com relação tanto à segurança, como ao aproveitamento térmico e de luminosidade”  www.vidroimpresso.com.br

dão vida a laminados com efeitos diversos de luz e cor, vidros com estampas e impressão digital de alta definição, vidros curvos, temperados e multilaminados de alta segurança. É um material muito versátil, que proporciona proteção e integração ao mesmo tempo.” Segundo ela, os laminados de temperados, com interlayers estruturais como o Sentryglas, da Dupont, e DG, da Solutia, costumam figurar nas mais ousadas concepções arquitetônicas mundo afora. Fiel adepto dos vidros estruturais, James O’Callaghan aponta o processo de laminação e têmpera de chapas de grandes dimensões como uma das principais contribuições do vidro para o desenvolvimento da arquitetura moderna. “Trata-se de uma tecnologia que

permite que áreas muito maiores de fachadas sejam cobertas sem juntas de silicone, aumentando a transparência e reduzindo conexões.” Para o também engenheiro Maurício Margaritelli, diretor da T2G, o crescente destaque do vidro nos projetos arquitetônicos se deve particularmente a dois fatores: a evolução tecnológica do material e os avançados sistemas de aplicação. “Novos tipos de vidro são lançados a todo momento, com benefícios cada vez mais diferenciados, com relação tanto à segurança, como ao aproveitamento térmico e de luminosidade”, cita o diretor. Margaritelli destaca o sistema Flexiglass, desenvolvido pela T2G, como exemplo da possibilidade de fixação das chapas entre estruturas


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Os céus da cidade de Nagoya, no Japão, ostentam uma magnífica amostra do que a ousadia arquitetônica é capaz de criar tendo o vidro como elemento central. A Spiral Tower ergue-se por mais de  m, encapada por uma malha de vidro espiralada. A surpreendente curvatura foi concebida por tecnologia D, concretizada graças ao uso de uma cortina de vidro com dupla camada, formada por grades triangulares, que incorporam avançado sistema de ventilação

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Tóquio também é palco de verdadeiros ícones da arquitetura em vidro. É o caso da Cocoon Tower, uma instituição de ensino com design nada convencional, que abriga três escolas e mais de  mil estudantes. O arranha-céu de forma elíptica atinge 2 m de altura e domina a cena arquitetônica do bairro de Nishi-Shinjuku, envolto por uma trama de linhas cruzadas e diagonais

também de vidro, originando amplas superfícies envidraçadas. O sistema permite trabalhar o vidro com grande liberdade de criação, pela flexibilidade de formas que sua estrutura oferece. “Por ser relativamente leve, o vidro auxilia muito no desenvolvimento de geometrias complexas”, acrescenta André Luiz Aquino, diretor da Seele Brasil, empresa de engenharia especializada em fachadas e estruturas de vidro. “Ao lado do aço, o material tem incrementando imensamente os projetos atuais. Tecnologias como controle térmico e solar permitem aos arquitetos usá-lo em circunstâncias antes impensáveis.”  www.vidroimpresso.com.br



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Símbolo de agilidade, movimento e modernidade. Essa é a síntese da CMA CGM Head Office Tower, expressivo exemplar em destaque no portfólio da mestra Zaha Hadid. Erguido na cidade de Marselha, na França, é o primeiro projeto de torre construído pela arquiteta. Envidraçado de alto a baixo, o arranha-céu combina diferentes tonalidades do material em uma fachada delineada por perfis curvos, orientados pelo centro do edifício, trazendo à tona um forte senso de movimento e verticalização. Formada por vidros escuros, a superfície central afunila-se para dentro e para fora, conforme se ergue em direção ao topo

Aliados do design Aliado de um design criativo e inusitado, o vidro se tornou a menina dos olhos de consagrados arquitetos. É o caso do italiano Maximilano Fuksas, famoso por suas formas orgânicas e nada convencionais, nas quais o vidro parece se tornar fluido. Outro famoso escritório adepto do vidro como agregador estético e tecnológico é o holandês MVRDV, autor da Glass Farm, edificação revestida em todas as suas faces por 1,8 mil m² de vidros impressos digitalmente. Na lista de emblemáticos exemplos de escritórios internacionais que usam o vidro como recurso central para seus ousados projetos está o sueco Wingårdhs, autor do mirabolante


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Simples, mas nem por isso menos marcante. A estrutura que sustenta os vidros do pavilhão norueguês The Lantern, projeto do Atelier Oslo, é formada apenas por vigas de madeira. Símbolo da cidade que o abriga (Langgata), a escultura arquitetônica é definida por painéis de vidro montados em um padrão de sobreposição, como em um telhado convencional. Eventualmente, a sobreposição incorpora movimento entre as chapas, permitindo que o vidro seja acomodado diretamente na madeira, dispensando os perfis de aço típicos desse processo. O padrão translúcido impresso nos vidros favorece a luminosidade e a interação com a madeira

FOTOS: DiVULgAçãO

Em construção no Rio de Janeiro, a Onda Carioca é sinal de que a ousadia criativa já chega ao cenário arquitetônico brasileiro. Na obra sob responsabilidade da Seele, a estrutura metálica da cobertura é torcida para simular uma onda, apoiada somente em duas áreas. Das  peças de vidro triangulares laminadas que cobrem a estrutura, nenhuma é igual a outra

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shopping center Emporia. Na fachada, que reflete o movimento das nuvens, uma fenda formada por vidros curvos de tom bronze-ocre faz com que o edifício pareça ter sido atravessado por um furacão. Segundo Margaritelli, também no Brasil os escritórios de arquitetura e construtoras estão apostando em propostas arrojadas e esteticamente diferenciadas. “Temos profissionais altamente qualificados. Acredito que incorporadoras e clientes geral devem acreditar mais nesse potencial.”, avalia. O engenheiro cita os projetos da arquiteta Zaha Hadid, mestra das formas inusitadas, como exemplos de até onde a arquitetura pode chegar amparando-se no vidro como recurso estético. “Os mais recentes exemplos são o High Line, em Nova York, e o Dubai Performing Art Center. Em comum, todos têm no vidro um grande aliado da estética”, aponta Margaritelli.


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Os suecos do Wingårdhs também assinam a provocativa fachada envidraçada do Building , em Estocolmo. Sua rachadura parece ter sido causada pela queda de um raio e simboliza conceitos como desintegração, colapso, conflito ou, simplesmente, vulnerabilidade. Sua face frontal é dividida em listras que alternam vidros brancos opacos e transparentes. Já na face interna da rachadura os arquitetos usam vidros laminados vermelhos com película Vanceva, da Solutia, aplicados em um sistema structural glazing com perfis de alumínio da Schüco

Para André Luiz Aquino, da Seele, o trabalho de engenheiros e empresas especializadas na aplicação do material tem sido de fundamental importância para extrapolar os usos tradicionais do vidro. “Sem esses profissionais, a indústria não teria avançado”, comenta o diretor. “Essa relação resulta numa simbiose que funde os desafios desenhados no papel com os avanços tecnológicos na produção”. Aquino cita a “Onda Carioca”, na Barra da Tijuca, como evidência de que a ousadia criativa em projetos com  www.vidroimpresso.com.br

vidro já chega ao Brasil. Na obra sob responsabilidade da Seele, a estrutura metálica da cobertura é torcida para simular uma onda, apoiada somente em duas zonas. Das 503 peças de vidro triangulares laminadas que cobrem a estrutura, nenhuma é igual a outra. “Por ser extra-transparente, com baixo teor de óxido de ferro, o vidro transmite a sensação de estar ao ar livre e ser abraçado pela estrutura metálica ondulada”, descreve. Margaritelli incentiva arquitetos a explorar ao máximo ideias que em prin-

cípio pareçam inexecutáveis. “Não deve haver limite para a criatividade. Para pôr seus projetos em prática, eles devem buscar o apoio de fornecedores e consultores que conheçam os novos sistemas e soluções”. Mattar, da Cebrace, compartilha da opinião. E aconselha aos arquitetos: “Não tenham medo de inovar e explorar o vidro em seus projetos. Nós, os fabricantes, estamos à disposição para ajudá-los, assim como os instaladores estarão aptos a solucionar desafios relacionados à montagem.”


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Dormir no meio do mato e acordar à sombra das árvores, à beira do lago, em uma ilha deserta. Protegido do frio e dos insetos, mas com toda a rica paisagem se escancarando ao redor. Eis a proposta que resultou da parceria entre o arquiteto Ville Hara, do Avanto Architects, e a designer Linda Berrgroth, do Hel Yes!. A cabana envidraçada era originalmente uma estufa criada para uma exposição de jardinagem que se transformou em um “quarto de veraneio” avulso, uma espécie de barraca de camping de vidro. O projeto foi personalizado com a instalação de um chão de madeira, painéis solares para iluminação e alguns degraus feitos de tijolos reaproveitados. De dentro do aconchegante refúgio, é possível admirar a vista panorâmica do lago sem precisar sequer levantar da cama. Um compartimento na parte traseira permite acomodar todos os artefatos da casa, mantendo o ambiente clean e organizado. Tanto a madeira de pinho finlandês como os vidros temperados podem ser removidos e remontados com relativa facilidade, dando ao projeto ainda mais cara de acampamento.  www.vidroimpresso.com.br


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