Natal iluminado
Em busca de conforto, estética e eficiência energética, shoppings do Brasil e do mundo exploram extensas superfícies envidraçadas
Mercado Fanavid programa investimento de R$ milhões na construção de unidade fabril em Cuba, a primeira da empresa no exterior
Lapidação e polimento Saiba mais sobre as ferramentas empregadas e a importância dos dois processos na estética e resistência dos vidros
Energia limpa Módulos fotovoltaicos despontam no Brasil como fonte alternativa e sustentável. Construção da primeira fábrica começou no Ceará
EGO
Agora o seu bom gosto
tem infinitas possibilidades.
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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões. Revista Online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso. Arte em Vidro Dos tradicionais aos mosaicos, vitrais colorem e valorizam a luz solar nos ambientes. Papo direto – João Gualberto Baring Especialista em acústica aponta os caminhos para adequação à nova norma da ABNT. Produtos – Silicone para vidro Confira os diferenciais e o desempenho dos produtos disponíveis no mercado Flash Últimas notícias e lançamentos relacionados ao setor do vidro e sua cadeia produtiva.
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Feiras e eventos Um balanço da FESQUA/VITECH traz as principais novidades apresentadas no evento. Artigo – Nelson Firmino Fachadas: cuidados necessários para instalação de janelas maxim-ar. Arquitetura e vidro Shoppings do Brasil e do mundo abusam do vidro em fachadas, coberturas, pisos e escadas. Fique por dentro Lapidação e polimento do vidro: detalhes sobre ferramentas e cuidados necessários. Artigo – Fabrice Barriac Selantes para vidro: composição, características, aplicações e especificidades. Empresas e negócios Conheça as inovações e estratégias de mercado da Diamanfer e da Vidrax.
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Mercado Fanavid mira novos mercados e investe na primeira fábrica internacional, em Cuba.
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Tendências e tecnologia Difundidos no exterior, painéis fotovoltaicos serão fabricados no Brasil. Artigo - Celso Figueiredo Especialista em marketing aponta o sucesso na mão dos pequenos empreendedores. Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição.
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Guia do vidro Página dedicada ao site que se tornou ferramenta importante do mercado vidreiro. Vidro e design Arquiteto usa o vidro para harmonizar elementos e integrar copa e cozinha.
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editorial
Gratidão A vida é feita de altos e baixos: hoje podemos estar bem, física e financeiramente, e deparar amanhã com dificuldades, enfermidades ou outro tipo de aflição. Seja qual for a nossa situação, devemos ter sempre em nossos corações o sentimento nobre da gratidão. Chegamos à 4ª edição de Vidro Impresso com a prazerosa sensação de gratidão a todos os que nos apoiaram para que pudéssemos concretizar esse projeto. Especialmente a Deus, que tem nos abençoado abundantemente em todos os passos de nossa trajetória. Dedicamos esta edição a todos os nossos clientes, parceiros, colaboradores e leitores que nos acompanham desde o primeiro número. Sem dúvida, eles têm sido a motivação para o nosso empenho e comprometimento em inovar sempre. Esperamos que as matérias apresentadas nesta edição contribuam para uma nova visão sobre as inúmeras possibilidades que o vidro proporciona, tanto em termos de aplicação como de oportunidades de negócios e geração de empregos. Desejamos a todos boa leitura, um Natal muito feliz e um Ano Novo repleto de realizações, saúde, paz e prosperidade! Tenham todos uma ótima leitura! Diogo Ortiz e Reinaldo Campos
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“Porque um menino nos nasceu, ... e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. ... (Isaías 9:6)
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Olá, gostaria de saber como solicitar a revista Vidro Impresso para um profissional autônomo, que não tem CNPJ. Obrigada! Maria Isabel Gonçalves
Expediente
Resposta VI Prezada Maria Izabel, você poderá se cadastrar para recebimento da revista acessando o site www.vidroimpresso.com.br
Direção Geral Diogo Ortiz Reinaldo Campos
Editora
Schneider e Irina x p e d i e n t e irina@vidroimpresso.com.br
Diretora de Arte Estou muito satisfeito por ter recebido um exemplar da Vidro Impresso. A revista é produzida com um material de primeira, conteúdo rico e bastante dinamismo nas matérias, todas muito úteis para quem quer saber mais sobre o mercado de vidros. Que a Vidro Impresso continue com a excelente qualidade que apresentou nas primeiras edições!
Monica Raynel
Designers Amanda Justiniano Emerson Almeida Victor Athayde
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Administrativo e Financeiro Elisangela França
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Atendimento ao leitor Daniel Copia atendimento@vidroimpresso.com.br
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Gostaria de saber se é possível adquirir as edições anteriores da revista Vidro Impresso, pois achei o conteúdo riquíssimo e de grande importância para os profissionais que atuam no setor vidreiro. A matéria sobre envidraçamento de sacadas da edição de agosto, por exemplo, foi de grande utilidade para nossa equipe. A revista de fato oferece conhecimentos mais aprofundados sobre as novidades, recursos e técnicas de trabalho relacionadas ao vidro. Reginaldo Clécio, gerente geral da R.C.S. Carneiro Resposta VI Caro Reginaldo, para leitura das edições anteriores da revista, basta entrar em nosso site e acessar a revista digital.
Revisão Zuleika Martins
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Informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas no site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2262-5137 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Distribuição: gratuita Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.
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www.vidroimpresso.com.br Obras arquitetônicas, feiras e eventos, artigos especiais, dicas e aplicações, papo direto, flash, empresas e negócios, fique por dentro, tecnologia, produtos, arte em vidro e muito mais em nossa versão digital. ANUNCIE NA REVISTA
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arte em vidro
Luz colorida em movimento Presente nos mais diversos estilos arquitetônicos, a arte dos vitrais reflete e valoriza a luz solar e propicia belos efeitos visuais aos ambientes
Além de chamar atenção por sua beleza e riqueza de cores, os vitrais, quando adequadamente posicionados, permitem que a luz colorida flutue pelos ambientes ao longo do dia, conforme sua incidência, e assuma diferentes nuances de acordo com a época do ano. Amplamente usada como elemento arquitetônico, a arte dos vitrais, quando estudada a fundo, é também ferramenta de reconstituição histórica. “O vitral tem sua origem na antiguidade oriental e chegou ao Ocidente durante a Idade Media”, lembra a artista plástica Regina Lara, vitralista e professora da Universidade Mackenzie. Muito aplicados em igrejas e catedrais, como ferramenta de catequização e educação dos fiéis, os vitrais medievais quase sempre retratavam figuras religiosas e cenas bíblicas. “Além de valorizar as imagens que representavam, os vitrais tinham a função de transmitir a sensação de harmonia etérea por meio da luminosidade das cores. Ao atravessar o vidro colorido, a luz solar conferia imponência e espiritualidade ao ambiente, favorecendo a reflexão e a meditação”, explica a professora. As primeiras peças produzidas no Brasil apareceram no século XIX. “E foi também a partir desse século que o vitral foi desvinculado da abordagem
Vitrais da D’Falco: à esquerda, mosaico da Paróquia São José Operário, em Divinópolis. Abaixo, detalhe da técnica tradicional
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religiosa e passou a ser explorado como elemento decorativo”, conta Emerson Assis, sócio-proprietário da fabricante de vitrais D’Falco. Hoje, a combinação de vidro e chumbo que caracteriza a técnica tradicional dos vitrais é largamente difundida no País, presente nos mais variados estilos de arquitetura. “A produção do vitral é praticamente a mesma de séculos atrás, salvo algumas inovações”, ressalta Emerson.
Variações da técnica As técnicas mais tradicionais incluem o chumbo-estanhado, em que os vidros coloridos e/ou incolores texturizados são cortados de acordo com molde prévio do projeto e unidos por perfis estanhados, e o chumbo-estanhado com pintura de forno, em que se acrescenta a etapa da pintura utilizando pigmentos sobre o vidro que é queimado em forno. “Hoje existem técnicas mais avançadas, com grande valor estético, melhor desempenho físico e mais econômicas”, afirma Marcela Félix, promotora técnica da Saint-Gobain Glass. Ela ressalta que, apesar de muito antiga, a arte dos vitrais atualmente é aplicada em ambientes modernos e arrojados. “O avanço dos materiais utilizados para a produção e a contínua sofisticação dos vitrais permitem novas aplicações, como em caixilhos para divisórias e janelas e em objetos de decoração, como mandalas e luminárias”, afirma. Segundo ela, o vidro impresso é muito recomendado para essa aplicação, pois algumas texturas possuem coloração na própria massa vítrea. “Além de contribuírem para a privacidade dos ambientes, as texturas do vidro impresso valorizam o desenho dos vitrais.” Já a D’Falco, além das técnicas tradicionais, também desenvolve mosaicos em vidro, em que a pintura e a sombra do desenho é feita sobre uma placa de vidro pontilhado. “Sobre essa peça são colocados os cacos de vidro coloridos com araldite”, explica Emerson. “O acabamento é dado pelo rejunte, evitando que os cacos se desprendam da peça.”
Recortando e colando cores Material de junção, o chumbo é mero coadjuvante nessa arte. O efeito diferenciado é garantido pelas grandes e pequenas áreas formadas pelos vidros coloridos propriamente ditos, combinados com a luz solar que os atravessa. “O vidro não é pintado, como muita gente pensa. Com todo o conhecimento químico e físico existente hoje, não foi desenvolvida uma tinta que deixe o vidro transparente na cor ideal. No máximo, se obtém algo próximo ao amarelo. Com outras cores, o vidro fica opaco”, explica Regina Lara. Segundo ela, a gama de vidros coloridos disponível no Brasil ainda é muito pequena. “Nos meus projetos, costumo usar vidros importados”. A cor do vidro é atingida dentro no forno, no momento em que o material é fabricado. “Cada cor é composta por um material diferente. Com um custo diferente. O azul cobalto, por exemplo, é feito com óxido de cobalto e o marrom, com óxido de ferro”, conta a vitralista, lembrando que o vermelho é até hoje considerado um vidro nobre porque as primeiras peças eram produzidas com ouro.
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Abaixo, detalhe de vitral produzido com vidro impresso da Saint-Gobain Glass
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arte em vidro
Casa Conrado: a origem dos vitrais no Brasil
No alto, claraboia do salão da Bolsa do Café de Santos. Abaixo: à esquerda, detalhe do vitral da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. À direita, Bandeirantes do vitral da Sabesp de Santos. Todos produzidos pela Casa Conrado
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A casa Conrado foi pioneira na tradição de vitrais no Brasil. Fundada em 1889 pelo alemão Conrado Sorgenicht (1835-1901), que havia desembarcado no país catorze anos antes, ao fim da Guerra Franco-Prussiana, a empresa produziu em São Paulo os primeiros vitrais nacionais. A técnica aos poucos ganhou espaço nos principais prédios públicos, igrejas e mansões da cidade. É o caso do Mercado Municipal, da Catedral da Sé e da Sala São Paulo, que ostentam vitrais executados ou restaurados por três gerações de vitralistas da família Conrado. “Foi da casa Conrado o primeiro vitral produzido no Brasil, uma rosácea da Igreja Luterana, na Avenida Rio Branco, datada de 1908”, afirma Regina Lara, que é neta de Conrado Adalberto, neto do fundador e único dos três Conrados nascido em São Paulo. Foi ele quem ergueu os 48 vitrais da Beneficência Portuguesa, além dos da Faap, com 58 obras de diferentes artistas - entre eles Tarsila do Amaral, Carybé, Lina Bo Bardi, Portinari e Tomie Ohtake. Hoje, a outrora mais importante fábrica de vitrais da cidade funciona com seis funcionários no afastado bairro do M’Boi Mirim. Vive de restaurações, como a que faz dos vitrais do Teatro Municipal, e da fama do passado glorioso.
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papo direto
Conforto para os ouvidos Especialista em acústica, o consultor e professor da USP João Gualberto Baring ressalta os males causados pelo excesso de ruído e afirma que o setor do vidro está fazendo sua parte para atender as necessidades de conforto em edificações
Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo, o consultor João Gualberto Baring é um dos mais renomados especialistas em acústica do Brasil. Coordenador da Comissão de Estudo de Desempenho Acústico de Edificações, da ABNT, Baring acredita que, se estiver empenhado, o mercado será capaz de se adequar com facilidade às exigências da norma NBR 15575, que teve vigência adiada para 2012. Diferente de outros padrões, que tratam de sistemas construtivos ou materiais, a NBR 15575 aborda o comportamento global do edifício, considerando as necessidades do usuário. Professor de Acústica do Controle do Ruído na Escola Politécnica da USP, Baring já atuou como pesquisador convidado do The National Institute of Standards and Technology, nos Estado Unidos, presidiu por três anos a SOBRAC - Sociedade Brasileira de Acústica e foi membro de comissões para regulamentação do controle do ruído urbano no IBAMA e nos governos de Mario Covas, Luiza Erundina e Jânio Quadros. Em entrevista para Vidro Impresso, o professor defende que o setor vidreiro participe das discussões em torno da norma, lado a lado com o de caixilhos, principais responsáveis pelo desempenho acústico de edificações. Vidro Impresso – Qual a importância do conforto acústico em casa e no ambiente de trabalho? Ou seja: quais as conseqüências do desconforto acústico para a saúde e o desempenho profissional? Baring – O desconforto acústico pode afetar, em maior ou menor grau, o estado de atenção e o equilíbrio emocional das pessoas. Quanto mais nos sentimos desconfortáveis, menos conseguimos desfrutar do descanso e do lazer e menos conseguimos nos concentrar nas nossas tarefas. A insatisfação leva ao desgaste e à irritação, com as previsíveis consequências para a saúde e a produtividade. De onde costuma vir o barulho? De máquinas, equipamentos, instalações e comportamentos abusivos das pessoas.
A busca de conforto térmico, por meio de janelas e ventilação natural, frequentemente reduz o conforto acústico. Como equacionar esse problema, já que a recíproca tende a ser verdadeira? O conflito entre ventilar e conter o ruído externo através de janelas decorre de projetos em que não se deu atenção ou se subestimou o problema. No exterior, em cidades onde o inverno é rigoroso, o conflito entre ventilar e conter a friagem externa é resolvido, e as janelas nunca são o único meio de ventilação dos ambientes.
Ao se encomendar os projetos, os impactos do ruído externo à frente, nos fundos e nas laterais do terreno devem estar devidamente avaliados. Por exemplo, evitar voltar fachadas com dormitórios para o impacto maior é o mínimo que se pode fazer, em termos de bom senso.
Há como dispor de ventilação que não dependa de abrir janelas? Com certeza. No nordeste já se usam os chamados “peitoris ventilados”. Só falta serem adaptados para que também reduzam o ruído externo.
Um estudo seu constatou um aumento de 10 a 15% no custo da obra na hora da edificação e praticamente de 100% para corrigir problemas acústicos. Em que medida funcionam esforços para aumentar o conforto acústico depois de pronto o edifício? Salvo raras exceções, são complexos caros e, quando internos às unidades, transtornam a vida dos usuários. A tecnologia permite ir até às últimas consequências, mas, dado o ônus, normalmente chega-se a um alívio do problema e não à sua solução, como desejável.
Os ruídos externos encontram nas fachadas os pontos mais vulneráveis. Quais os cuidados necessários para evitar problemas nesse sentido?
Como o setor vidreiro tem respondido à demanda por conforto acústico? Os produtos que o setor oferece, na parte que lhes cabe nos projetos visando conforto acústico, cobrem bem as demandas pelos mais variados índices de desempenho.
Vidro insulado com sistema de isolamento acústico, da PKO revista Vidro Impresso
“O desconforto acústico pode afetar, em maior ou menor grau, o estado de atenção e o equilíbrio emocional das pessoas. Quanto mais nos sentimos desconfortáveis, menos conseguimos desfrutar do descanso e do lazer e menos conseguimos nos concentrar nas nossas tarefas” O vidro em si é um bom isolante acústico? Por que o material não é mais explorado na construção civil? No embarque de aeroportos bem projetados, com caixilhos bem dimensionados, temos a resposta para essa pergunta. Vemos os aviões decolando e ouvimos, quando muito, um simples rumor. O material só não é mais explorado na construção civil porque a oferta de caixilhos bem vedados, acusticamente, é ainda muito restrita. Ninguém vai investir em um vidro com desempenho muito acima do que o caixilho pode oferecer. Acredita que o setor deva participar das discussões sobre conforto acústico em curso na ABNT (a NBR 15575)? Sim, mas junto com os fabricantes de caixilhos, pois a qualidade dos produtos de ambos será responsável pelos resultados que a norma preconiza. Certamente há uma tendência de aumento do uso do vidro na construção civil a partir das novas exigências da ABNT. Ou seja, o uso de vidros pode ser uma boa solução para atender a nova norma, desde que o setor vidreiro trabalhe em parceria com o dos caixilhos. Como avalia o desempenho dos vidros especiais para isolamento acústico? O que isola melhor: um vidro duplo ou um vidro espesso? De nada adianta um supervidro instalado num caixilho com perfis e vedações que deixam vazar os sons. Nas aplicações críticas, os detalhamentos e especificações deverão ser coerentes.
Poderia citar um exemplo de vidro especial para isolamento acústico que o sr. recomendaria? Considero especiais todos os vidros que não são monolíticos, começando pelos laminados e chegando aos que têm espaçamento de ar, entre lâminas, projetados com vistas ao desempenho térmico. Entre os laminados, existem os que têm “PVB acústico”, nesse caso, sim, com um incremento de desempenho nesse sentido. De que forma eles são capazes de promover esse isolamento? Como o PVB é um filme de material que, apesar de muito fino, consegue se contrair e dilatar bem mais do que o vidro, quando colocado como “miolo” em um vidro laminado, aumenta o amortecimento interno das vibrações, o que beneficia o desempenho acústico quanto à isolação sonora. Qual será o impacto da nova norma sobre construtoras, projetistas e fabricantes, com relação às exigências de conforto acústico? A norma impressiona, num primeiro momento, mas se o mercado empenhar-se em sintetizar seus benefícios, em breve chegaremos, por assim dizer, aos seus “extratos simplificados”, numa correlação com os serviços bancários. Fabricantes e construtoras estão mais conscientes com relação à poluição sonora? Com certeza. Algumas construtoras já estão formulando seus procedimentos para enfrentar esses problemas.
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produtos
Versatilidade, resistência e desempenho Produtos de silicone levam mercado de selantes a patamar mais alto Dos estruturais aos de vedação em geral, os produtos à base de silicone têm crescente aplicação na indústria química para impulsionar soluções de alta tecnologia para mercados em grande crescimento, como o da construção civil. Última tendência para vedação, os silicones são uma família de polímeros que têm em sua composição elementos da natureza, como silício, oxigênio, carbono e hidrogênio. “Assumindo formas diversas e oferecendo uma enorme variedade de benefícios, os silicones estão entre as substâncias mais versáteis do planeta”, afirma Gislene Attilio, da área de marketing da Dow
“Selantes estruturais instalados na década de 1980 continuam perfeitos até hoje” Corning. Vedações em silicone mantêm herméticas e sem perda da elasticidade as juntas de dilatação e outras estruturas dos edifícios. “Elas permitem que arranha-céus resistam à atividade sísmica e que pontes e pistas de decolagem suportem anos de tráfego pesado sem comprometimento de sua função ou segurança”, acrescenta. “Selantes estruturais instalados na década de 1980 continuam perfeitos até hoje.” Com o uso do silicone é possível desenvolver geometrias complexas e arrojadas soluções arquitetônicas, como, por exemplo, caixilhos sintéticos que substi-
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tuem os convencionais de metal nos fechamentos ou revestimentos de edificações. “Com isso, possibilitam também a criação de belos e inovadores projetos arquitetônicos”, ressalta. Uma outra vantagem do silicone, segundo Gislene, é sua aderência e compatibilidade com outros materiais, garantindo a resistência necessária à proteção de estruturas em vidro. “Os silicones podem suportar rigorosas condições de pressão e desgaste. Diferentemente de vários materiais sintéticos, eles mantêm suas propriedades químicas e físicas fundamentais quando expostos a ambientes agressivos ao longo do tempo. E garantem um nível de desempenho que aumenta a vida útil de muitos materiais”. O consultor Fabrice Barriac explica que o grande diferencial do silicone é o fato de sua estrutura química não estar baseada no carbono, mas sim no silício, o mesmo elemento com o qual se fabricam todos os vidros. “É essa a principal razão da grande compatibilidade entre o vidro e o selante de silicone”, afirma. Para que a adesão do selante tenha bom resultado, o substrato deve estar limpo, seco e sólido. Embora excelente superfície para adesão do silicone, o vidro requer cuidado na escolha do produto específico, em especial nos casos de vidros laminados, que devem receber apenas silicones de cura neutra. “Os de cura acética liberam vapores ácidos que reagem com o filme de polivinilbutiral (PVB), provocando manchas na superfície próxima ao perímetro do vidro”, explica Errol Bull, técnico do grupo GE, fabricante dos silicones Momentive.
Dow Corning | Qualisil O Dow Corning® 791 Selante de Silicone Resistente à Intempérie foi especialmente projetado para selagem de vidros em geral, selagem perimetral em cortina de vidro e vedação em fachadas de edificações. Selante monocomponente de cura neutra para uso na indústria da construção, o produto é facilmente aplicado em qualquer condição climática e cura rapidamente à temperatura ambiente pela reação com a umidade do ar, formando uma vedação de borracha de silicone flexível e durável. Além da excelente resistência às intempéries - praticamente não é afetado pela luz do sol, chuva, neve, ozônio ou temperaturas extremas – apresenta excelente adesão, fácil aplicação e é compatível com todos os selantes estruturais da Dow Corning®.
Fort Flex | GlassVetro Distribuidora de ferragens e acessórios para o setor vidreiro, a Glass Vetro incorporou a seu portfólio de produtos o Fort Flex Espelho, adesivo feito a partir de borracha de silicone para colagem de vidros e espelhos. À base de água, o produto é atóxico e de secagem rápida, permitindo que qualquer pessoa possa instalar seu próprio espelho. Isento de isocianatos, o Fort Flex tem base neutra, sem solventes, e não agride o meio ambiente.
Momentive | Belmetal A Belmetal comercializa há quatro anos a linha de selantes de silicone da Momentive (GE Silicone). A empresa oferece dois tipos de selante: os de cura acética, aplicados em substratos não porosos ou de metais corrosíveis, vidros comuns e temperados, alguns tipos de plásticos e revestimentos vitrificados; e os de cura neutra, que podem ser aplicados em substratos porosos, não porosos e de metais corrosíveis, como concreto, alvenaria, pedras e cerâmicas, vidros comuns, temperados, laminados, aramados e espelhos. Além desses, a empresa comercializa o silicone estrutural, ideal para colar o vidro nos perfis de alumínio em fachadas estruturais glazing.
Adesfix | MRdc O Adesfix é uma cola especial para fixação de espelhos em geral, vedação de boxes, instalação de telhados de vidro, sacadas e fechamento de áreas com vidros temperados, laminados e guarnições metálicas. À base de polímero especial, resina elástica monocomponente alifática, plastificantes e cargas minerais, o produto sintetiza todos os tipos de adesivos existentes no segmento de vidros e espelhos. Livre de solventes e produtos voláteis, acompanha a dilatação de qualquer superfície, com capacidade de alongamento superior a 600%. Não mancha espelhos e vulcaniza com a umidade do ambiente, tendo a água como principal catalisador. Com resistência a tração de 0,96(Mpa), o produto está disponível nas cores branca, preta e cinza.
Tekbond | Adesivos Técnicos do Brasil
Amisil | Amino
No mercado há mais de 15 anos, a linha de silicones da Tekbond atende a diversos segmentos, como moveleiro, de construção e automotivo. A novidade para o setor vidreiro lançada em 2010 são os silicones TEKVED NEUTROS, disponíveis nas cores branca, cinza, preta e transparente. Entre seus diferenciais, alta resistência aos raios UV, a adversidades climáticas e à maioria dos solventes e produtos químicos. Os produtos são atóxicos e podem ser aplicados em substratos porosos, não porosos e metais corrosíveis, como vidros comuns, temperados, laminados, aramados e espelhos.
A linha de silicones da Amino é indicada quando há necessidade de extrema resistência a solventes e à umidade, e para aplicações em juntas com altas tensões de tração ou cisalhamento, por sua resistência térmica e a intempéries. O Amisil acético para uso geral é formulado para juntas de construção e aplicações em áreas molhadas com freqüência, como banheiros e cozinhas. É tratado com fungicida, que torna a junta resistente ao mofo. O Amisil acético sem fungicida é usado para juntas como vidro e alumínio ou aço inox. Já o Amisil neutro é ideal para aplicação em áreas internas ou externas, por sua elasticidade e propriedades mecânicas. revista Vidro Impresso
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Flash
Notícias, lançamentos e novidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva.
Formatos arrojados Um hexaedro de vidro de seis metros foi um dos principais atrativos do espaço projetado pelo arquiteto Fernando Brandão para a Casa Office 2010, evento realizado entre os dias 08 e 30 de novembro, no Jockey Club de São Paulo. Desenvolvido pela T2G Technical Glass Group, o cubo envidraçado transparente ilustra uma das diversas possibilidades de aplicação estrutural do novo produto da empresa, o Flexiglass, no mercado da construção civil. “Poucos profissionais exploram as características intrínsecas do vidro em seus projetos. O Flexiglass permite liberdade para criação de formatos estruturais arrojados, como pilares, vigas e colunas de vidro, o que garantiu a viabilidade de meu projeto no Casa Office 2010”, conta o arquiteto. Empresa 100% nacional, a T2G Technical Glass Group atua há seis anos no mercado brasileiro de envidraçamentos especiais e vidros estruturais em projetos complexos. Líder no fornecimento de uma ampla gama de produtos em vidro, a empresa desenvolve soluções sob medida para cada projeto arquitetônico. “Contamos com instaladores, arquitetos e engenheiros especializados e softwares de última geração, que simulam diversas exigências e esforços aos quais o vidro será submetido em situações reais. Nosso foco é atender a especificações inusitadas”, afirma Maurício Margaritelli, sócio fundador da empresa.
Cebrace no Nordeste Maior fabricante de vidros planos e espelhos da América do Sul, a Cebrace acaba de anunciar a construção de uma nova fábrica para produção de vidro plano (float) no Estado da Bahia - a primeira da empresa no Nordeste e a sexta no Brasil. A C6, como será chamada, receberá investimentos de cerca de 145 milhões de euros (ou US$ 200 milhões), com previsão de início de operação no primeiro trimestre de 2013. O novo forno permitirá à Cebrace melhorar o suporte aos clientes localizados na região, a de maior crescimento no País nos últimos tempos. A planta terá capacidade produtiva de 600 toneladas/dia de vidros planos destinados aos segmentos da construção civil e automotivo. Durante a construção, há previsão de geração de 800 a 900 empregos temporários. Já após a conclusão, estima-se a criação de cerca de 300 empregos diretos e indiretos. Com esse investimento, utilizando tecnologia de última geração, a Cebrace consolida nacionalmente sua presença geográfica, já que atualmente tem quatro plantas na região Sudeste e uma na região Sul, abastecendo o país de ponta a ponta. revista Vidro Impresso
Sofisticação na cozinha Especializado em beneficiamento de vidros e desenvolvimento de perfis de alumínio, o grupo Tecnovidro acaba de lançar seu mais recente projeto, o Casavitra, que tem como destaque a linha de fogões Cooktop. Produzidos com vidro temperado de alta resistência, componentes de alta qualidade e disponíveis nas configurações de 5, 4 e 2 bocas – com queimadores triplos ou rápidos, os fogões Cooktop contam com variadas opções de estampas, para combinar com qualquer ambiente. “Em um mercado cada vez mais abrangente e descentralizado, oferecer opções diferenciadas é fundamental”, afirma Alexandre Biondo, gerente comercial da Casavitra. “O vidro foi escolhido por ser um elemento que combina resistência, durabilidade e praticidade com beleza, modernidade e originalidade.” Além disso, acrescenta, o vidro proporciona artigos com designs especiais, tecnologia inovadora e diversas opções de estampas.
Curso de capacitação para serralheiros Líder européia em soluções para abertura e fechamento de portas e janelas, a italiana Giesse oferece treinamento gratuito de capacitação para serralheiros, voltado para funcionários de serralherias de todo o Brasil. Os cursos são ministrados pelo professor Alexandre Araújo, consultor do Canal do Serralheiro. O programa já percorreu os estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Além destes, a Giesse já agendou para os próximos meses cursos no Rio Grande do Sul, Paraná e interior de São Paulo. Os serralheiros também recebem um overview sobre o conceito de Câmara Europeia, relacionado a especificações técnicas da aplicação, melhores práticas e vantagens competitivas e normativas, sobretudo em relação aos quesitos de estanqueidade e termoacústica. revista Vidro Impresso
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Chama ajustável Líder mundial em gases para indústria, saúde e meio ambiente, a Air Liquide acaba de trazer
Fotos: Divulgação
ao mercado brasileiro sua nova tecnologia em queimadores para a produção de vidros. Desenvolvida na França, o Alglass FC VM (Full Coverage with Variable Momentum) produz chama plana com comprimento ajustável em
Casa Eco 100% sustentável
diferentes potências. Durante a produção, o
A onda de preocupação com a sustentabilidade que invadiu o setor
comprimento das chamas
da construção civil promete, cada vez mais, valorizar o vidro como grande
produzidas pelos queimadores
aliado na economia de energia elétrica e redução de impactos ambientais.
convencionais varia quando a
Em parceria com a Divinal Vidros, a arquiteta Renata Marangoni fez do
potência é alterada. Já no Alglass
vidro o material de destaque ao projetar a Casa Eco, na cidade de
FC VM, o impulso da chama pode
Campinas. O vidro é aplicado como elemento de integração dos espaços
ser mantido enquanto a potência
externos e internos. “O material confere transparência aos ambientes e
é ajustada à demanda do forno.
ajuda na ventilação e no conforto acústico”, afirma a arquiteta.
O ajuste de comprimento
A Casa Eco surgiu de um desafio proposto pela prefeitura de Campinas,
de chama permite maior
no evento Sustentar: criar uma casa 100% sustentável. O vidro foi usado
estabilidade e homogeneidade
em todas as fachadas, porém visando diferentes resultados. No total, foram
de transferência de energia ao
12m2 de vidro em toda a obra. O projeto está em exposição no Parque
banho, proporcionando mais
Portugal, na Avenida Dr. Heitor Penteado, no bairro do Taquaral.
qualidade ao vidro.
Esquadrias com vidro colado Em parceria com a 3M, a Alcoa Alumínio desenvolveu um novo sistema de esquadrias com vidro colado para montagem de janelas e portas residenciais. A Linha Extrema não utiliza baguetes para fixar vidros. A colagem nos perfis é feita pela fita dupla face VHBMR 4972, especialmente desenvolvida para proporcionar uma segura fixação dos vidros. A fita da 3M tem adesão imediata, sem tempo de cura. É resistente às variações ambientais, absorve choques e apresenta propriedades elásticas.A inovação possibilita o uso de esquadrias com maior área envidraçada em sua parte externa, proporcionando um visual mais limpo. revista Vidro Impresso
Espelhos futuristas Com a proposta de transformar televisores de tela plana em objetos de decoração, o Mirror Image é um sistema que permite transformar espelhos e vidros comuns em monitores de LCD. O produto acaba de chegar ao País pela Ad-Notam Brasil, do Paraná, representante exclusiva para a América Latina da Ad-Notam®, empresa alemã especializada em tecnologia de imagem. Aplicado atrás de um espelho cristal (Crystal Mirror) ou de um espelho mágico (Magic Mirror), o Mirror Image emite imagens de alta qualidade através do vidro ou espelho. O produto conta com uma tecnologia exclusiva para emitir imagens através de superfícies de vidro e funciona em ambientes sem ventilação. “Os sistemas de fixação magnéticos foram desenhados para permitir o posicionamento da tela atrás do espelho /vidro no local que a pessoa desejar”, afirma Celso Bruschi, da Ad-Notam Brasil. Não existe qualquer afastamento entre o Mirror Image e a superfície do espelho/vidro, resultando numa imagem cristalina conjugada a um “look” futurista.
Glassec Viracon Líder norte-americana na fabricação de vidros arquitetônicos, a Viracon acaba de anunciar sua expansão no mercado brasileiro e latino-americano. A Apogee Enterprises, sociedade controladora da Viracon, adquiriu 100% das ações da Glassec, maior fabricante de vidros arquitetônicos no Brasil. A Glassec se tornará parte da Viracon e passa a ser chamada de Glassec Viracon. “A Glassec construiu um grande negócio no Brasil e sua estratégia comercial está alinhada com a da Viracon – atuar em projetos comerciais complexos, com vidros de alta qualidade e eficiência energética”, afirma o presidente da Viracon, Greg Silvestri. Com 9.000 metros quadrados de instalações industriais, a fábrica situa-se a 90 minutos da cidade de São Paulo e tem 250 funcionários.
Vocação para o vidro Em mais uma de suas parcerias com a Guardian, a designer e artista plástica Jacqueline Terpins, especializada na criação de peças em vidro, acaba de lançar a coleção de móveis Plana. Linhas retas e sobreposições do vidro marcam a série, composta por bancos, aparadores, mesas laterais e de centro. “O vidro sempre me fascinou, ainda mais em seu estado incandescente. É orgânico e nunca para de fluir”, diz a designer. A Linha Plana traduz em formas a maneira perspicaz de Jacqueline observar o mundo e tudo a seu redor. Com aspecto mais claro e transparente, o Cristal DiamondGuard é a matériaprima principal da nova Linha Plana e também da Linha Centopéia, com uma geometria inovadora.
flash
Tintas para vidro da Mercur Fabricante de materiais escolares há 86 anos, a Mercur ampliou sua gama de produtos voltados para o artesanato. A empresa acaba
6 bilhões de americanos Líder no Brasil em utensílios domésticos e fabricante de embalagens de vidro, a Nadir Figueiredo acaba de atingir a marca de 6 bilhões de copos americanos produzidos. Para comemorar o feito, a empresa está lançando uma edição limitada do ‘Copo Americano’ e uma série especial com selo comemorativo. Campeão absoluto de vendas no Brasil, o ‘Copo Americano’ é produzido com exclusividade pela Nadir Figueiredo desde 1947. O modelo conquistou a preferência de bares e restaurantes de todo o país pelo excelente custo/benefício. Vendido a aproximadamente 1 real, o copo se tornou indispensável para servir um bom
de lançar a Tinta Relevo Vitro que, aplicada sobre vidro, acrílico e outras superfícies, como espelhos e metais, produz belos efeitos de transparência, luminosidade e brilho. Solúvel em água antes de seca, a tinta torna-se impermeável após a secagem, que ocorre cerca de duas horas após a aplicação. Disponível em 14 cores, a linha vem com um bico aplicador que facilita a pintura. Entre os produtos recém-lançados estão também o Adesivo Transparente e a Barra Adesiva Transparente. Com imagens de arabescos e flores, os adesivos podem ser pintados com a nova Tinta Relevo Vitro e também com Tintas Relevo, recortados e colados conforme a criatividade do artesão.
‘pingado’ ou uma cerveja bem gelada.
Cortinas de vidro ecoficientes Na Dinamarca, uma ponte interligando duas torres envidraçadas com cerca de 50 metros de altura sobre o porto de Copenhagen, em breve fará parte do cenário da cidade. A ponte foi projetada pelo escritório novaiorquino Steven Holl Architects, selecionado por um concurso internacional. A eletricidade dos espaços públicos será gerada por turbinas eólicas instaladas no topo da ponte e nas duas torres, chamadas de Langenlinie e Marmormolen. As cortinas de vidro vão coletar energia solar por painéis fotovoltáicos, provendo assim energia para o aquecimento da água do mar e para todo sistema de ar condicionado. Refletindo a história do porto, o projeto tem design em formato de proa, com um moderno sistema de elevadores para acessar a ponte, além de cafés e galerias.
revista Vidro Impresso
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feiras e eventos
FESQUA e VITECH: R$ 180 milhões em negócios gerados Realizada em conjunto com a 1ª Feira Internacional do Vidro, edição 2010 do maior evento de esquadrias da América Latina atinge novo patamar de representação no mercado De acordo com estimativas da Afeal (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias) e Afeaço (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Aço), o setor de esquadrias de alumínio registrou em 2009 um faturamento de cerca R$ 2,4 bilhões e deve crescer cerca de 34% em 2010, atingindo R$ 3,3 bilhões em faturamento. O momento de efervescência por que passa o setor evidenciou-se particularmente no mês de outubro, quando cerca de 280 empresas fabricantes nacionais e internacionais de esquadrias, vidros e acessórios reuniram-se em São Paulo para apresentar seus produtos e lançamentos durante a FESQUA /VITECH 2010. Realizado entre os dias 20 e 23, o evento recebeu mais de 22 mil visitantes e superou todas as expectativas do mercado, tendo atingido um novo patamar de representação na América Latina. “A cadeia produtiva esteve mais bem representada nesta edição, e tivemos uma visitação muito qualificada”, afirma José Roberto Sevieri, presidente do Grupo CIPA e organizador do encontro. Com um aumento de 34% no número de expositores, a FESQUA/VITECH ocupou um pavilhão inteiro do ExpoImigrantes e atingiu a marca de mais de R$ 180 milhões em negócios gerados. Para Sevieri, a união entre os setores do vidro e alumínio foi o principal fator para esse sucesso. “O vidro e o alumínio formam um casamento perfeito”, afirmou o empresário durante a feira. “Essa é a única feira que apresenta todas as soluções em um só lugar”. revista Vidro Impresso
FOTOS: DIVULGAÇÃo
Detalhe de vidro especial termoacústico, destaque no estande da PKO
Uma novidade da FESQUA 2010, que gerou expressiva visitação foi a Fábrica de Esquadrias, que demonstrou ao público todo o processo de fabricação desse produto, do corte do perfil à embalagem para entrega. “A Fesqua é o momento ideal para o setor se renovar, conhecer lançamentos, estabelecer contatos e também dar aos iniciantes uma visão completa de seu processo produtivo”, explica César Tavares, organizador do evento. Além da realização paralela da 1ª Feira Internacional do Vidro – VITECH, que possibilitou aos visitantes acompanhar as novidades dos diversos tipos de modelagens e composições em vidraçaria, a sinergia entre os setores trouxe à feira eventos ligados à construção civil, como a Expo Serralheria (Exposição de Produtos e Equipamentos para Serralheria), SEBRASER (Seminário Brasileiro de Serralheria) e Tecno Fachadas (Salão de Tecnologia e Acabamento de Fachadas).
PKO: vidros do futuro O estande da PKO do Brasil apresentou, entre outras novida-
des, o vidro insulado e o PKO Privacy Glass. Também conhecido como vidro duplo ou vidro termoacústico, o vidro insulado impede a penetração do calor proveniente da radiação solar, além de proporcionar grande conforto acústico, por garantir maior bloqueio do som. A empresa apresentou, ainda, o vidro insulado triplo, que conta com a mesma tecnologia do duplo, mas com uma tripla selagem e vidro insulado defasado em até quatro lados. Já o PKO Privacy Glass é o único processo no Brasil que permite transformar o vidro transparente em branco translúcido por meio de um simples botão. Produzido por um processo de laminação de dois vidros com um filme de cristal líquido com polímeros dispersos, o produto oferece privacidade instantânea e pode ser usado nos mais diversos ambientes. “Com cores e formas diferenciadas, o PKO Privacy Glass é uma verdadeira releitura do vidro, permitindo que arquitetos e designers incorporem em seus projetos o equilíbrio entre a privacidade e o fluxo de luz, sem deixar o ambiente pesado, tornando os empreendimentos mais criativos”, afirma. revista Vidro Impresso
feiras e eventos
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Linha Superia, da Belmetal
Nova ferramenta da Abrasipa Especializada na indústria de abrasivos para vidros, a Abrasipa levou à feira a única ferramenta brasileira para remoção da película metálica na borda de vidros Low-E. Este tipo de vidro, que está em alta no mercado, reduz a perda de calor através das janelas e retém o calor no ambiente.
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Kits para box da Ideia Glass Fabricante de kits para box com design e soluções diferenciadas, a Ideia Glass apresentou o Elegance Encanto, uma versão do Kit Elegance composta por roldanas aparentes. Com design arrojado, é ideal para banheiros com box de canto, permite instalação mais rápida e prática e conta com tecnologia espanhola de vedação magnética. Outro destaque da empresa foi o Kit Vision, com roldanas aparentes em um trilho para portas de passagem que dividem ambientes.
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Conlumi: Corte de alta precisão Especializada em vidros beneficiados, a Conlumi levou à FESQUA/VITECH seus últimos lançamentos para a área de revestimentos e vidros especiais. Os vidros cortados e modelados com alta precisão foram os destaques do estande da empresa. Para produzir sua linha especial, a Conlumi dispõe de um moderno centro de usinagem computadorizada que, por meio de alta pressão de água, corta vidros e outros materiais duros com até 3000x2000 mm e largura de corte de aproximadamente 1mm - o que propicia formatos inéditos que outros equipamentos não são capazes de reproduzir. Os vidros jumbo, outra especialidade da Conlumi exposta no evento, têm como grande diferencial a medida de até 6000 mm x 3210 mm e espessura de até 25 mm.
Pinças para guarda-corpo: destaque da Glass Vetro A Glass Vetro reservou para a feira um lançamento especial: o sistema Glass Clamps – pinças empregadas em divisórias e como corta-ventos em espaços abertos. Inédito no mercado brasileiro, o produto traz inovação para obras de alto fluxo, como estádios, shopping-centers e metrôs, podendo ser aplicado também em residências de alto padrão. Produzido em aço inox escovado 316, o sistema é robusto, ao mesmo tempo em que confere ao projeto um visual leve, valorizando o vidro, que pode ser aplicado com ou sem o perfil de aço inox na parte superior. “O nome Glass Clamps já resume a função do produto: prender o vidro”, afirma Nelson Libonat-
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Linha GOS, da Giesse
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ti, diretor comercial da Glass Vetro. Internamente à peça, há um espaço para o encaixe do vidro, que se acomoda facilmente e de forma segura. A peça ainda vem com nível para o auxílio no alinhamento da instalação de vidros com até 17,5 mm de espessura. 5
Linha Superia, da Belmetal No mercado há 48 anos, a Belmetal teve como destaque em seu estande a linha Superia. Robusta, é indicada para projetos residenciais de alto padrão, apresentando design arrojado, com formato arredondado. Sua tecnologia é voltada para fabricação de janelas de abrir e tombar (processo conhecido como oscilobatente) e segue os padrões da Câmara Européia – sistema padrão que permite aos fabricantes de esquadrias liberdade na utilização de acessórios de diferentes fornecedores. A Linha Superia possibilita dois movimentos distintos na mesma janela: abrir a folha ou tombá-la para o lado interno, o que garante ventilação direta ou indireta no ambiente, de acordo com a incidência do vento. A dupla vedação garante estanqueidade e alto desempenho termoacústico, que ainda pode ser potencializado com o uso de vidros duplos.
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Giesse traz linhas Brio e GOS Líder européia em soluções para abertura e fechamento de portas e janelas, a Giesse, lançou no evento as linhas Brio e GOS. A Linha Brio é destinada às tipologias de correr e tem como principais diferenciais a qualidade e o acabamento além de oferecer grande capacidade de travamento multiponto, que melhora as condições de segurança da porta ou janela. Conta com alta resistência mecânica e sistema de fixação por encaixe, que agiliza a montagem dos fechos, garantindo durabilidade e perfeição na instalação. Já a Linha GOS, lançada em parceria com a Selta Metais, é indicada para aplicação em esquadrias e tipologias de correr. Trata-se de um sistema com isolamento acústico, térmico, alta estanqueidade, resistência à água, segurança anti-quebra e capacidade de movimentação e fecho até 200 kg. A empresa também expôs a linha Essenza, composta de paineis de vidro duplo sobrepostos em perfis de alumínio. A linha Essenza pode ser usada como porta, janela ou divisória, tornando a estrutura arquitetônica mais elegante e clean. revista Vidro Impresso
feiras e eventos
ANAVIDRO premia empresas mais admiradas do setor
Demônios da Garoa entoaram os grandes sucessos de Adoniran Barbosa
Votação via web apontou as vencedoras em 15 categorias Fábricas, transformadores, lojistas e profissionais da cadeia industrial do vidro tiveram, no mês de outubro, uma oportunidade de integração em que puderam demonstrar a força de um segmento que ocupa crescente espaço e prestígio na economia do País. Promovido pela Associação Nacional de Vidraçarias (SP), o Prêmio ‘Destaque ANAVIDRO 2010’ apontou as 15 empresas mais admiradas do setor. Realizada no Clube Atlético Aramaçã, em Santo André, na Grande São Paulo, a premiação teve por base uma votação pela internet validada por um comitê técnico formado por jornalistas e personalidades do setor. Quatro empresas venceram em duas categorias diferentes: Dorma, Divinal, PKO do Brasil e Tec-Vidro. A Dorma, nas categorias Molas para Portas e Portas Automáticas; a Divinal, nas categorias Têmpera de Vidro e Vidro Laminado; a PKO do Brasil, nas categorias Distribuidor de Vidro e Vidros Especiais; e a Tec-Vidro nas categorias Kit para Box de Vidro revista Vidro Impresso
e Perfis de Alumínio e Kit Instalação para Vidro. As demais empresas vencedoras foram a Abrasipa (Abrasivos e Rebolos para o Vidro); Glass Vetro (Acessórios para o Vidro); AL Puxadores e Ferragens (Fábrica de Ferragens para o Vidro); Corte-Certo (Softwares Direcionados ao Setor); AGMAQ (Equipamentos para Vidro); Casa Castro (Molduras); e Dow Corning do Brasil (Selantes/Silciones e Adesivos). O evento incluiu, ainda, uma comemoração especial do centenário do compositor Adoniran Barbosa: o presidente da ANAVIDRO-SP, Francisco Palacios Marin, e o presidente da ANAVIDRO nacional, José Joaquim Miguel, recepcionaram os convidados na “Estação Jaçanã”, montada na entrada do salão. Ao lado, uma locomotiva de placas de MDF, revestida de espelhos e uma imagem de Adoniram, fizeram parte da cenografia, assinada pelo artista plástico Léo Monroe. No final, o conjunto “Demônios da Garoa” relembrou músicas famosas do genial compositor.
Prêmio Destaque ANAVIDRO 2010: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.
Vinicius Braga, gerente comercial da Tec-Vidro (terno escuro) Nelson Libonatti, diretor comercial da Glass Vetro Daniel Richard Leicand, diretor da Abrasipa Gabriel Alves de Andrade, diretor comercial da AGMAQ Max Pedro Le Leuxe, diretor geral da AL Ferragens Gilberto Ferreira Serrano, diretor da Casa Castro Regina Butenas, diretora da Corte-Certo José Roberto da Rocha, diretor da Tec-Vidro Vinicius D’Andréa, coordenador de vendas da Dorma Claudia Lopes, gerente de produtos Divisão Glass da Dorma Jorge Christos M. Venardos, gerente de Construção Civil (América Latina) da Dow Corning Yao Ang, diretor da PKO do Brasil Sidnei Gueller, diretor da Divinal revista Vidro Impresso
feiras e eventos
15a
Construir Rio tem recorde de público
A Construir Rio 2010, feira internacional de construção civil, contou, em sua 15ª edição, com um público de mais de 60 mil visitantes, um aumento de 12% em relação a 2009. Realizada entre os dias 17 e 20 de novembro, a feira reuniu mais de 300 expositores, distribuídos nos 21 mil metros quadrados do Pavilhão 4 do Riocentro e gerou negócios da ordem de R$ 100 milhões. “O objetivo desta 15ª edição foi aproximar os diversos segmentos para debater ideias e fechar negócios que ajudem no crescimento do setor, que está em plena expansão”, ressalta Antônio Júnior, diretor do núcleo Construir da Fagga | Gl event. E acrescenta: “A Construir Rio já se consagrou como importante polo de negócios do mercado da construção civil. Os expositores apresentaram diversas inovações tecnológicas, além de soluções práticas e sustentáveis para o processo produtivo. Para o ano que vem, acreditamos em um crescimento de 20% no número de expositores e na geração de negócios”. Entre os empresas presentes estavam a Tigre, pioneira na fabricação de tubos e conexões em PVC; a siderúrgica Gerdau; a SaintGobain Abrasivos, líder na fabricação de abrasivos; e o Shopping do Vidraceiro.
Refletir Floripa reúne empresas vidreiras de todo o País Entre os dias 12 e 15 de novembro, a paradisíaca Florianópolis sediou o Encontro Sul Brasileiro de Empresas Vidreiras, que reuniu representantes de todo o País com o propósito de refletir sobre as perspectivas do setor. Além da Ascevi (Associação Catarinense de Empresas Vidreiras), associados da Sindividro (Sindicato dos Vidraceiros do Rio Grande do Sul) e da Adivipar (Associação dos Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná) dividiram as funções de anfitriões do evento. O encontro abriu espaço para uma mesa-redonda, que propôs uma reflexão sobre o ano de 2010 e as tendências para 2011. Patrocinadoras do evento, Cebrace, Guardian, Saint-Gobain e UBV participaram do debate e expuseram seus novos projetos e produtos. Os apoiadores do encontro - Abrasipa, Alclean, Arbax, Belga Metal, Bottero, Bystronic Glass, Dorma, E-commerce Glass, Glaston, Glassvetro, Intermac, S-glass, Tec-Vidro e Use-Mak - também tiveram um espaço para apresentar seus produtos aos participantes.
ANAVIDRO-ES comemora
três anos de atividade
Confraternizar com patrocinadores, parceiros e associados e brindar as conquistas de três anos de atividades em prol do fortalecimento do segmento vidreiro. Estes foram os objetivos do encontro Anavidro Espírito Santo 2010, realizado no dia 13 de novembro em Cachoeiro do Itapemirim, sede da entidade. Empresas do setor vidreiro e de outros segmentos estiveram presentes para prestigiar a ANAVIDRO-ES e puderam ouvir do presidente Ricardo Sardenberg Parajara um balanço de sua gestão. O “Espaço-Caricatura”, onde dois atores retratavam os convidados de forma bem-humorada, foi um dos destaques do evento. A atração principal ficou por conta do mágico Paul & Jack, que surpreendeu a plateia com um show de ilusionismo. De acordo com o diretor de marketing da ANAVIDRO-ES, Oswaldo Ruy Casagrande Coelho, “o evento teve o intuito de destacar o empenho de nossos associados na construção de um associativismo mais forte”.
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Nelson Firmino
As fachadas-cortina “curtain wal” são esquadrias montadas com vidros que podem ser fixados de duas formas distintas: por fixação química (com silicone estrutural ou fita acrílica dupla face) e por fixação mecânica (com encaixilhamento). A fixação química é também chamada de glazing, e nesta forma os perfis não são vistos externamente. Já a fixação dos vidros por meio de caixilhos é também chamada de pele de vidro. Bastante utilizadas em construções modernas, as janelas maximar são elegantes e práticas, mas necessitam de certos cuidados, em sua instalação, para evitar surpresas com a ação dos ventos. Em nosso trabalho, é freqüente avaliarmos diversas ocorrências, com acidentes ou imprevistos em Edificações. Nestes casos temos recomendado que sejam realizados testes em laboratório. Este procedimento poderá mostrar as causas do problema, permitindo definir quais as providências corretivas mais adequadas. As esquadrias de giro e maxim-ar devem obedecer diretrizes para as articulações. A especificação dos componentes é fundamental. Sempre que houver dúvidas, convêm consultar o fabricante sobre o desempenho dos braços de articulação, fechos, dobradiças, etc. Normalmente, buscam-se nos catálogos as informações quanto aos limites dimensionais de utilização, todavia, existem variáveis que os catálogos não apresentam, como por exemplo, a região, a altura do edifício, tipo de edificação comercial ou residencial e assim por diante. As ilustrações a seguir servem para orientar os profissionais que especificam estes produtos. ESFORÇOS As janelas maxim-ar, mesmo estando abertas, devem resistir aos esforços previstos por norma. Recomenda-se a realização de testes para casos especiais. O esquema para testes, considerando o esforço em Kgf, é apresentado na tabela abaixo. A combinação dos esforços resulta nos seguintes valores máximos atuantes nas folhas, quando considerados região V. Para outras regiões os projetos diminuem proporcionalmente. ÁREA DA FOLHA m2
ESFORÇO MÁXIMO ATUANTE Kgf
0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 2,00
100 140 180 220 260 340
Os esforços indicados acima abrangem pressão dos ventos, peso próprio e esforços de manuseio. Como se observa, é possível avaliar o desempenho dos componentes articuláveis, conduzindo testes que asseguram excelente desempenho e segurança.
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especializado em projetos de caixilhos, coberturas e fachadas com vidro de alumínio. É diretor da Aluparts Engenharia e Consultoria.
Nos Edifícios comerciais o dimensionamento das Esquadrias com folhas Maxim-ar ou Projetantes exigem cuidados especiais, desde o projeto até a instalação. Os pontos principais a considerar são: dimensões da folha (largura e altura), especificação dos perfis apropriados, especificação do sistema de abertura, fixação das articulações nos montantes, e especificação dos fechos adequados. FOLHA MAXIM-Ar 1.
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1. Esforços Negativos Esquema para teste de arrancamento da folha Esforços atuando internamente 2. Esforços Positivos Esquema para teste das articulações Esforços atuando externamente A folha estando aberta parcialmente. pode ocorrer impacto nas articulações / A pressão negativa dos ventos produz golpes que ocasionam a queda da folha. ESFORÇOS ATUANTES NAS FOLHAS 1. Esforços devido aos ventos NBR 10821 2. Esforços deviso ao manuseio NBR 1083 3. Peso próprio do vidro e do caixilho É muito importante a escolha do braço de articulação em função das dimensões e esforços aplicados Especificar Braços de articulação que possam atender com segurança os 3 esforços indicados Folhas com largura acima de 800 mm aplicar 2 fechos por folha Folhas com dimensões especiais é necessário aplicar articulações em aço inoxidável.
FOTO: DIVULGAÇÃo
com folhas maxim-ar
Nelson Firmino é engenheiro FOTO: DIVULGAÇÃo
Fachadas e esquadrias
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arquitetura e vidro
Maior centro urbano de compras da Europa, o Westfield London ostenta um impressionante átrio central, sob uma imponente cobertura de vidro ondulada, cuidadosamente posicionada para maximizar o aproveitamento da luz natural, de acordo com o movimento do sol ao longo do dia. Amplamente explorado, o vidro tem fundamental importância na redução do impacto ao meio ambiente: desde que a planta original foi aprovada, houve redução de 24% na emissão de dióxido de carbono e incorporação de padrões ainda mais elevados de eficiência de energia.
Conforto na hora das
compras Projetos arrojados e criativos abusam da aplicação do vidro para agregar beleza, vista privilegiada e uso racional de energia aos shoppings centers
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Empreendimento premiado internacionalmente, o Salvador Shopping alia o desenho arquitetônico das claraboias e fachadas transparentes ao uso de vidros duplos serigrafados, com câmara de ar herméticanos locais de insolação mais crítica. Nove coberturas curvas de vidro proporcionam transparência ao conjunto. A especificação dos vidros, que levou em conta as elevadas temperaturas de Salvador, recaiu sobre os vidros duplos Solar-E, da Pilkington. Nove coberturas curvas de vidro, projetadas com encontros de vários arcos metálicos, proporcionam transparência ao conjunto. No total, são 8,5 mil metros quadrados de área envidraçada de fachadas e coberturas, que permitem a entrada generosa de luz natural e favorecem a otimização de recursos naturais. Com estrutura de metal e vidro, a monumental escada que interliga todos os andares recebeu degraus e patamares de vidro laminado de 20 milímetros com PVB opaco.
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arquitetura e vidro
As perspectivas de vendas para o Natal deste ano não poderiam ser mais otimistas. Estimativas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo apontam um crescimento das vendas em todo o Estado, naquele que poderá ser o melhor final de ano de todos os tempos para o varejo. Tais expectativas antecipam grande afluência aos shopping centers não só de São Paulo, mas de todo o Brasil, país que mais construiu empreendimentos desse tipo nos últimos 30 anos. Somente entre 2000 e 2007, o número de shoppings brasileiros saltou de 281 para 346 e, no últimos três anos, foram mais de 30 inaugurações. Práticos, bem iluminados e confortáveis, os shoppings se fortalecem como a opção preferida do público para as compras de Natal. Para garantir o conforto necessário, projetos arrojados e criativos passaram a explorar superfícies envidraçadas cada vez mais extensas. Fundamentais no papel de aliar conforto e segurança para o usuário, os vidros especiais, com controle termoacústico, se firmam como o grande diferencial em coberturas e fachadas. Já a paginação dos pisos, tradicionalmente feita com peças de 40 x 40 centímetros, quase sempre em granilite, ganha inovação crescente com intervenções em desenhos curvos e geométricos e a introdução de pisos de vidro de alta resistência. Das grandes superfícies em fachadas e coberturas aos detalhes em pisos e guarda-corpos, confira nas próximas páginas de Arquitetura e Vidro algumas das inovações em aplicação do vidro em shoppings do Brasil e do mundo.
Boulevard de vidro Nada chama tanto a atenção no Shopping Estação, em Curitiba, quanto o boulevard e a entrada, cobertos por cerca de 12 mil m² de vidro. Além de favorecer o aproveitamento da luz natural, a solução garante vista para a arquitetura da fachada dos edifícios que compõem o complexo e aproveita a plataforma de embarque da antiga estação de trem. “Foram utilizados vidros laminados com 70% de reflexão para permitir a entrada da luz sem que o ambiente se aquecesse muito, reduzindo com isso o consumo de energia para iluminação sem aumentar o gasto de condicionamento de ar”, afirma a engenheira Cassia de Oliveira, da Engevidros, empresa responsável pela instalação dos vidros. Apenas em um trecho da cobertura do boulevard foi utilizado vidro transparente. “Foi uma exigência da prefeitura para valorizar mais a visão da antiga estação de trem de dentro do shopping”, afirma Cassia. A cobertura levou 90 dias para ser instalada completamente.
O átrio do shopping Estação, em Curitiba, tem fachada curva coroada por uma enorme cúpula de vidro de 20 metros de diâmetro, construída com o sistema Skylight, da Engevidros. O vidro está apoiado sobre gaxetas de EPDM, encaixadas em ranhuras existentes nos perfis de alumínio. Na fachada, foi utilizado o sistema structural glazing da linha Atlanta. O vidro escolhido foi o cristal laminado Blindex Refletivo de alta e média performance, nas cores azul, prata e verde, com espessuras de 8 e 10 mm. “Somando-se as marquise, as cúpulas e as coberturas, o resultado é o maior telhado de vidro do Brasil, com mais de 11 mil metros quadrados de área”, afirma Cássia de Oliveira, da Engevidros.
Os quatro pisos de vidro do Shopping Barigui foram concebidos como “tapetes de luz” para as áreas de descanso. Instalados sobre estrutura metálica de apoio, com ajustes de altura reguláveis, foram construídos com perfis de alumínio do tipo structural glazing e vidros incolores laminados múltiplos. As placas receberam três chapas de vidro de oito milímetros intercaladas por duas películas de PVB. As cores foram obtidas por meio de uma película opaca difusora, com 70% de transparência, instalada na face interna do vidro.
dro structural glazing, composta por perfis de alumínio na cor branca e vidro laminado em tons de verde. Nos planos verticais das caixas, os painéis de vidro têm espessura de 16 milímetros e coeficiente de sombreamento de 0,55; nos planos horizontais, a espessura é de 12 milímetros e coeficiente de sombreamento de 0,75. Os vidros estão colados nos perfis tubulares de alumínio com silicone estrutural (junta de 18 x 8 milímetros). Esse conjunto é fixado por parafusos à estrutura metálica, que possui ancoragem para a regularização dos planos. Para as claraboias foram utilizados vidros laminados refletivos de 12 milímetros com coeficiente de sombreamento de 0,38.
Luz por todos o lados
Shopping Barigui, em Curitiba.
Port cochere do Shopping Barigui
Instaladas na cobertura do mall, três clarabóias circulares e uma linear permitem a projeção de luz natural no interior do Park Shopping Barigui, em Curitiba. Com 3 630 metros quadrados, o conjunto utilizou sistema com calhas internas para coleta de água de condensação e apoio dos vidros. Assinado pelo arquiteto Paulo Baruki, o projeto integra o novo centro comercial que vem se formando na região oeste de Curitiba e totaliza 125 mil metros quadrados de área construída. Finalizado em outubro deste ano, como parte do projeto de extensão do shopping, o port cochere foi desenvolvido pela Hedron Engenharia. “Projetado para maior conforto aos usuários, o port cochere não estava previsto no projeto original e foi elaborado de forma que se integrasse perfeitamente ao conjunto existente”, afirma a arquiteta Heloisa Matias, da Hedron. A cobertura foi feita com vidro laminado verde KNT, da Cebrace (260 m²) e o revestimento dos pilares da estrutura metálica, em vidro temperado laminado serigrafado branco 12 mm (220 m²). O beneficiamento ficou por conta da paranaense Interbox. O edifício apresenta um conjunto composto por uma claraboia linear e três circulares e pisos de vidro colorido, dispostos em vários pontos do mall. As clarabóias circulares estão instaladas sobre as praças intermediárias e central, enquanto a linear percorre o teto na extensão dos corredores, produzindo ambientação diferenciada, devido à incidência tangencial e indireta da luz.
Salvador Norte
Passarela do shopping Salvador Norte
O recém-inaugurado Salvador Norte recebeu vidros de controle solar low-e insulados, fornecidos pela Glassec, nas coberturas e fechamentos de oitões. Um dos diferenciais do projeto, as passarelas são feitas em estrutura metálica, com piso em vidro multilaminado translúcido. “Os guarda-corpos são estruturais, ou seja, sem pilares ou montantes, compostos apenas por vidro temperado e laminado 20 mm da Intelbox, fixado na estrutura por pinos e espaçadores em aço inox especialmente desenvolvidos”, afirma a arquiteta Heloisa Mathias, da Hedron Engenharia, responsável pela instalação dos vidros no projeto. revista Vidro Impresso
arquitetura e vidro
A onda de vidro
Arquitetura polonesa emula as formas da natureza Eleito em 2009 o melhor projeto de shopping do mundo no Prêmio Internacional de Projeto e Desenvolvimento, realizado nos Estados Unidos durante o Center Build Conference, o shopping polonês Zlote Tarasy (Terraços Dourados) ostenta uma das mais impressionantes coberturas de vidro já executadas. Localizado no distrito de Varsóvia, o empreendimento é parte de moderno e gigantesco complexo comercial multiuso projetado para renovar a identidade urbana da região. Aberto em 2007, o Zlote Tarasy já é um marco da arquitetura local, tendo se transformado em paradigma para o desenvolvimento urbanístico da cidade. Situado atrás da estação central de Varsóvia, o complexo é inspirado nos históricos parques urbanos da cidade, poupados da destruição que arrasou o País na Segunda Guerra Mundial. “O projeto do Zlote Tarasy reinterpreta os antigos parques ao criar vívidos ambientes externos e internos, com amplos espaços abertos que remetem aos tradicionais espaços de lazer da cidade”, afirma revista Vidro Impresso
Marcin Berendt, gerente de marketing do complexo. “Pedras de arenito e granito, aliadas a vegetação e água, criam um ambiente interno muito próximo à natureza”. Projetado como uma extensão do parque ao redor, o shopping é fechado por uma inovadora cobertura de vidro ondulada de 10 mil metros quadrados, inspirada no desenho formado pelas copas das árvores quando vistas de cima. Com uma extensão de 120 metros e vãos individuais de mais de 30 metros, a fina camada de vidro cria a sensação de um espaço externo, ao mesmo tempo em que garante proteção contra as baixíssimas temperaturas na região durante o inverno. revista Vidro Impresso
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dos oceanos Um cubo de vidro que tem sua fachada preenchida com água do mar. Esse é o conceito do projeto desenvolvido pelo escritório holandês de arquitetura e design MVRDV, para exposição de arquitetura World Expo de 2012, que terá sede em Yeosu, na Coreia do Sul. O projeto do pavilhão Water Cube teve seu desenho inspirado no tema proposto pela organização do evento para a edição de 2012: The Living Ocean and Coast”. “O tema pedia um reconhecimento e uma percepção mais ampla dos oceanos e recursos marinhos e de sua importância para a humanidade”, afirma Isabel Pagel, arquiteta do MVRDV. “Desse modo, pensamos em um projeto que pudesse representar a extração de um bloco de oceano”, acrescenta. O projeto propõe um espaço central, o Hall of the Ocean (Salão dos Oceanos), cercado por bacias hidrográficas empilhadas em forma de cubos, cuja base estrutural é formada pelos pisos e fachadas de vidro. “Cada bacia hidrográfica apresenta um aspecto específico do oceano - o mar, as águas tropicais, os manguezais, recifes – transformando o cubo em um museu ou enciclopédia, a biblioteca dos oceanos”. Toda a estrutura de sustentação está localizada no interior das paredes do cubo, o que permite um espaço interno livre de colunas. “Os elementos estruturais são integrados às paredes, entre as bacias, na forma de um mapa-múndi”. Mares, revista Vidro Impresso
continentes e costas podem ser facilmente identificados nas fachadas, o que torna a exposição uma verdadeira celebração dos vastos oceanos. Os elementos estruturais de apoio estão posicionados nas partes sólidas dos continentes. “Vigas com uma profundidade de 5 m dão suporte à estrutura da cobertura”, acrescenta Isabel. A fachada tem quatro camadas de vidro cheias de água bombeada do mar, com seu fluxo correndo pela estrutura. “As bacias hidrográficas são interligadas de modo a criar um ciclo contínuo de água, alimentado pelo bombeamento”, informa Isabel. Por ser feito todo em vidro, durante o dia a iluminação vem da luz natural. “Células de energia solar armazenam eletricidade para iluminar a estrutura durante a noite”. As paredes externas também são feitas com vários reservatórios de água, para lembrar os diferentes oceanos da Terra. A fachada tem sensores para controlar a temperatura desses reservatórios. Segundo a arquiteta, a pressão exercida pela água e pelo peso das bacias requer o uso de vidro duplo tanto nas fachadas internas como nas externas. As diferentes bacias hidrográficas são iluminadas de acordo com seus temas individuais. “Essa iluminação pode ser programada de forma a simular, nos mapas das fachadas, os ciclos diurno e noturno”, completa.
“Entre quatro camadas de sanduíche de vidro circula a água do mar. Tanto do lado externo quanto internamente, os continentes estão claramente delineados. “
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empresas e negócios fique por dentro
1.
Resistentes
e impecáveis De tampos de mesa a grandes peças para a construção, os processos de lapidação e polimento contam com ferramentas cada vez mais avançadas para garantir qualidade no resultado final dos mais diversos tipos de vidro Etapas de fundamental importância no beneficiamento de vidros, a lapidação e o polimento são processos decisivos na execução dos mais variados tipos de acabamento. “Um bom polimento é o que promove a estética dos vidros decorativos, tampos de mesa, vitrines, mostruários etc.”, afirma Daniel Leicand, diretor geral da Abrasipa, empresa especializada na produção de abrasivos e pioneira no lançamento de rebolos de polimento. “A par disso, um polimento não adequado pode provocar a trinca de vidros laminados ou mesmo a quebra de vidros temperados”, completa Leicand. A função da lapidação é eliminar as partes cortantes das bordas do vidro. Já o polimento é necessário para eliminar o efeito opaco causado pela lapidação. “Em conjunto, favorecem o uso do vidro em tampos de mesas, prateleiras, boxes de banheiros etc.”, explica Myrian Ang, diretora de marketing da PKO, empresa com mais de dez anos no mercado vidreiro e que, em 2005, passou a atuar no beneficiamento de vidros para vários fins. Quanto mais bem feito for o polimento, segundo Myrian, menos o vidro estará sujeito a quebra por pressão do vento, calços mal colocados e outros fatores que possam causar impacto ao material. “O revista Vidro Impresso
processo é feito em máquinas verticais, bilaterais ou manuais, equipadas com rebolos apropriados e de qualidade”, diz Myrian. Seja qual for a máquina utilizada, o processo requer rebolos diamantados e de polimento. Os rebolos diamantados retiram a parte cortante das bordas do vidro, mas deixam essas bordas com uma aparência opaca, que é eliminada com o polimento. De acordo com Claudio Passi, diretor da Conlumi Vidros, o mercado nacional disponibiliza equipamentos de alta qualidade para polimento e lapidação, que asseguram excelente acabamento nas peças de vidro. Basicamente, esses equipamentos se dividem em lapidadoras retilíneas, com rebolos de lapidação do tipo copo, e lapidadoras periféricas, com rebolos do tipo discos diamantados. As máquinas com rebolo copo oferecem uma lapidação uniforme e reta a 90 graus do topo do vidro, enquanto as lapidadoras periféricas oferecem acabamentos diversos, do tipo meia cana, OG, TRI g, Bico de águia, etc., explica o diretor. No processo de lapidação, acrescenta Helen Kaipper, da Tecnovidro, a refrigeração adequada também é fundamental para limpar e resfriar as ferramentas. “E o fluido mais utilizado para cumprir essa função é a água”, afirma.
2.
Produtos da Abrasipa voltados para o setor vidreiro: Processo de bisotê na Conlumi: a técnica dá tratamento diferenciado à borda do vidro, a partir de lapidação e polimento feitos por biseladoras
1. Rebolos para filete em máquinas de posição única ou com duas posições (diamante + polimento) 2. Rebolos Copo e Periférico em liga de borracha para polimento da borda do vidro
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Ferramentas
Discos diamantados para corte do vidro, da Dinser
Brocas, escareadores e fresas diamantadas, da Dinser, usadas para execução e acabamento de furos nos vidros
Rebolos Periféricos da Dinser, fabricados em ligas metálicas com diferentes concentrações e tipos de diamantes, que se ajustam aos materiais a serem trabalhados
Rebolos Copo em liga resinóide, da Diamanfer, para polimento de bordas
Rebolos Copo da Arbax, usado em máquinas modeladoras ou retilíneas, lapidadoras automáticas e biseladoras
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Rebolo da Abrasipa para remoção da película metálica na borda de vidros Low-e
Da lapidação ao polimento Os rebolos são ferramentas constituídas por diferentes tiser. Além dos rebolos, a Dinser fabrica brocas, fresas e espos de abrasivo, conforme o material a que se destinam. careadores de diamante para vidro. De acordo com Flavio Sirotto, da Arbax, existe uma vasta Os rebolos diamantados podem ser de desbaste, acabamengama de rebolos usados em vidros. “Os de liga emborrato médio e acabamento fino, explica Juliano. Entre as rechada, por exemplo, são usados para acabamento. Os de comendações para aplicação das ferramentas, o engenheiro liga fria, para filetar o vidro. Estes são capazes, inclusive, ressalta a importância de ajustar a rotação necessária para de lapidar e dar polimento numa única operação”, explica. se obter a velocidade de corte, em função do diâmetro do Já os rebolos diamantados são empregados na lapidação e rebolo. “Além disso, é necessário regular a velocidade de os de feltro destinados ao acabamento final, usados junto avanço de acordo com a quantidade de rebolos utilizados com o óxido de cério na produção de bisotês, lapidação na operação e inspecionar as flanges, eixos e rolamentos, reta de tampos e remoção de riscos. antes de instalar os rebolos na máquina”, completa. Compostos por pó de diamante de diferentes granulomeDe acordo com avaliação de Pedro Ruiz, da Diamanfer, trias, os rebolos diamantados a evolução e o aumento do também são responsáveis por consumo de vidros no Brasil dar o formato desejado ao vi- “Os rebolos de liga emborrachada, foi o principal fator a impuldro, e podem ser fabricados por exemplo, são usados para aca- sionar a fabricação de equiem liga metálica e liga resinóiautomáticos para bamento. Os de liga fria, para file- pamentos de. “O diamante é o mineral beneficiamento, assim como mais duro da natureza, tem tar o vidro. Estes são capazes, in- a importação de equipauma insuperável resistência à clusive, de lapidar e dar polimento mentos com tecnologia mais abrasão e um índice de transavançada. “Com isso, a utinuma única operação” missão de calor cinco vezes lização de rebolos se tornou maior do que o do cobre”, exindispensável no processo plica Paulo Pingnatti, diretor da Dinser, fabricante de ferde lapidação, antes feito precariamente, por meio de liramentas diamantadas há 35 anos no mercado. xas abrasivas, pedras abrasivas, etc. Em muitas aplicaSegundo Paulo, o segmento de rebolos diamantados é um ções os vidros eram apenas cortados, sem acabamento”, dos que mais crescem no Brasil, fato que se deve, sobretuconta Pedro Ruiz. do, à versatilidade do produto. “As ferramentas diamantaEspecializada em ferramentas para vidro, a Diamanfer prodas para vidro da Dinser são fabricadas em diversas ligas duz tanto rebolos para lapidar bordas, como brocas, esmetálicas, com diferentes concentrações e tipos de diacariadores para acabamento de furos e discos para corte e mantes, que se ajustam aos materiais a serem trabalhados”, recorte manuais. As ferramentas podem ser usadas em máafirma Juliano Pingnatti, engenheiro mecatrônico da Dinquinas manuais ou automáticas de grande porte.
As máquinas Os processos de lapidação e polimento nas máquinas funcionam de forma muito simples: o vidro é preso por uma esteira que o traciona sobre uma série de rebolos, que seguem uma relação ascendente quanto ao tipo de grana, de modo que os primeiros têm grana mais grossa e são, portanto, mais agressivos, para remover qualquer irregularidade na borda. “Os que se seguem, por serem de grana mais fina, permitem remover os riscos deixados pelos primeiros e preparam a borda para o polimento final, obtido por meio de rebolos com base de borracha ou resina e, nos casos que requerem acabamento mais brilhante, rebolos de feltro e óxido de cério líquido”, explica Ezio Cabib, diretor da Bottero.
À esquerda, lapidadora retilínea de rebolo copo da linha Victralux para acabamento plano com filetes. À direita, máquina bilateral de rebolos periféricos da Linha Gemini, que permitem lapidar os dois lados do vidro simultaneamente. De acordo com o tipo de rebolo, é possível obter uma lapidação abaulada (meia cana) ou reta com filetes. Ambas fabricadas pela Bottero.
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Acabamento final
ACABAMENTOS DIFERENCIADOS EM TAMPOS DE MESAS A lapidação nas bordas do vidro evita o surgimento de trincas e confere aspecto diferenciado ao produto final. Abaixo, resultado da lapidação bico de águia, em vidro da PKO. Acima, acabamento reto, também da PKO. Acima, à direita, possibilidades de acabemento em vidros da Conlumi
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Aplicados para a remoção das pequenas imperfeições deixadas pelo diamante no processo de lapidação, os rebolos de polimento são usados para o acabamento final, ou seja o brilho. São aplicados logo após os rebolos de lapidação ou resina, dependendo da configuração das máquinas. “O rebolo de polimento remove pequenas pequenas ranhuras e dá o brilho ao vidro, explica Flavio Sirotto, da Arbax. Com uma carteira de clientes que inclui as maiores indústrias vidreiras nacionais e internacionais, a Arbax fabrica uma linha completa de rebolos de polimento, para os mais variados fins. “Os rebolos de filete, por exemplo, são de dois tipos: os que lapidam e simultaneamente dão polimento ao vidro e os que trabalham somente no polimento, após o uso do rebolo diamantado, proporcionando um ótimo acabamento”, explica Flavio. Existem ainda os rebolos de feltro sintético espiralado, usados em conjunto com o óxido de cério no polimento final, tanto em máquinas copo retilíneas como em biseladoras, e os de feltro natural, destinados ao bisotê, à remoção de riscos e ao trabalho em máquinas periféricas e prismáticas. Quanto aos processos de trabalho, que definem as características específicas que o vidro deverá assumir, os rebolos se dividem em periféricos e tipo copo. Os periféricos, explica Daniel Leicand, da Abrasipa, têm entre suas principais vantagens a velocidade e a capacidade de trabalhar perfis na borda do vidro (“meia cana”, “peito de pomba”, “3G” etc.). Já os rebolos tipo copo oferecem ganhos em relação à qualidade final do brilho e à capacidade de trabalhar diferentes espessuras sem a necessidade da troca de rebolos das máquinas. Os rebolos de polimento são compostos de grãos abrasivos, como óxido de alumínio e carbeto de silício, ligantes (resinas, borrachas e ligas cerâmicas), óxido de cério e cargas polidoras. “São fabricados em moldes onde a mistura dos componentes é comprimida em prensas hidráulicas de alta capacidade”, explica Leicand. Posteriormente, os rebolos já moldados passam por processo de cura e/ou fusão dos ligantes em fornos e estufas com temperatura ajustada para cada processo fabril. As temperaturas variam de 180 °C a 1.200 °C. Após o tratamento térmico, as peças passam por usinagem e seguem para controles, teste de velocidade, marcação e embalagem. A durabilidade do rebolo de polimento está ligada a diversas variáveis, desde o projeto da máquina, velocidade de passagem do vidro, ângulo de trabalho do rebolo, pressão, espessura e tipo do vidro, manutenção da máquina e dos rolamentos, qualidade da lapidação, temperatura da água, qualidade e limpeza da água usada na refrigeração. E ainda pelo modo de uso pelo operador.
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Fabrice Barriac Fabrice Barriac é consultor na área de aplicação de selantes
Características dos Selantes Todo profissional ligado à indústria do vidro já precisou usar selantes, seja para vedação, seja para colagem. Porém, alguém já se questionou sobre estar optando pelo produto mais adequado para determinada aplicação? Quando se fala de selantes, imaginam-se produtos que servem para vedação, e de fato todos eles têm esta função. No entanto, para ser considerado adequado para essa finalidade, o produto precisa apresentar alguns pré-requisitos bem definidos. Por definição, um selante é uma composição elastomérica que reticula à temperatura ambiente e é usada para calafetação, colagem ou isolação de dois substratos. Por ser um elastômero, isto é, uma borracha, tem como principal característica sua elasticidade.
1. ELASTICIDADE A elasticidade é a principal vantagem de um selante, e se define como sua capacidade de movimentação, ou seja, de resistir a movimentos cíclicos de alongamento e compressão nos trabalhos da junta, sem descolar dos suportes. O selante precisa, portanto, acompanhar todas as variações dimensionais que uma junta sofre, em decorrência das dilatações e compressões causadas pelas mudanças de temperatura. Necessita também acompanhar os movimentos estruturais dos substratos em que é aplicado, devido à pressão dos ventos, vibrações etc. Alguns selantes têm características bem específicas, como, por exemplo, pouca elasticidade. Estes são considerados adesivos mais adequados para fixar, de forma firme, um substrato no outro. Em outros casos, ao contrario, o selante pode ser muito elástico e esticar até mais de 100% sem se desprender dos materiais em que foi aplicado. Tudo deve ser definido de acordo com o tipo de trabalho que dele se vai exigir. Para fabricar um aquário, por exemplo, o selante deve ser muito rígido e pouco elástico, de forma a unir firmemente um vidro ao outro. Se a finalidade for a junta de dilatação de uma ponte, onde a vibração e as dilatações térmicas são significativas, o selante deverá ser muito elástico e esticar com facilidade, para não forçar as áreas de adesão. Quanto mais elástico, mais fácil será alongá-lo e melhor será a performance de sua aderência. Esta força necessária para alongar o selante com corpos de prova definidos por normas é chamada de módulo de elasticidade.
2. ADERÊNCIA Depois de definir sua capacidade de movimento, outra característica importante do selante é sua aderência ao suporte. Não basta ser elástico, ele tem que aderir corretamente aos substratos com os quais está em contato. Uma boa adesão confere ao selante a capacidade de unir os materiais, tornando-os compatíveis um com o outro, o que garante a vedação ou fixação. revista Vidro Impresso
para construtoras, fabricantes de esquadrias e vidraçarias. Formado em administração de empresas pela ESCAE, em Montpellier, França, tem experiência de mais de 25 anos no ramo de aplicação de selante, como responsável por esta linha de produtos em empresas de renome internacional.
Esta adesão é de suma importância: tanto no caso de colagem quanto para uma simples vedação, o selante une os dois substratos e elimina a possibilidade de infiltrações. A correta aderência aos materiais, obviamente, vai depender do tipo de selante usado e de sua compatibilidade com os materiais com os quais vai reagir quimicamente. São muito comuns os casos de descolagem, simplesmente porque não houve compatibilidade entre o selante e o substrato. Nem todo selante de silicone, por exemplo, vai aderir corretamente a plásticos como policarbonato ou acrílico. Alguns devem ser formulados para este tipo de aplicação. Alguns selantes, como poliuretano, têm excelente comportamento no concreto, mas podem falhar em contato outros materiais. Os selantes são formulados para aderir a vários tipos de materiais, porém nenhum deles consegue ter boa fixação em todos os substratos, em razão da influência de certos insumos em sua formulação.
3. COMPATIBILIDADE Além da boa aderência aos suportes, é necessário que o selante também seja compatível com eles. Isto é, os compostos químicos do produto não podem agredir atacar a área de contato do substrato. Isto inibe a performance da adesão e mais cedo ou tarde o selante se desprenderá. É de conhecimento geral, por exemplo, que não se deve aplicar um selante de silicone acético em concreto. Isso porque, na hora da reticulação, o gás que se desprende do silicone é o ácido acético. Este ácido ataca o concreto, que é alcalino, formando um sal na área de contato entre os dois produtos que prejudica muito a força da adesão.
4. DURABILIDADE A qualidade de um selante se mede pela sua resistência aos agentes climáticos. Certas composições duram mais do que outras, sobretudo em função das matérias primas básicas utilizadas. A massa de vidraceiro, por exemplo, em poucos meses perde sua maciez e endurece, perdendo totalmente sua flexibilidade. Por essa razão, deixa de acompanhar as dilatações às quais são submetidos os substratos, trincando e abrindo espaço para infiltrações. Alguns selantes são mais sensíveis que outros à ação dos raios ultravioleta, degradando-se, craquelando e tornando-se rígidos com o passar dos anos. É por esse motivo que algumas aplicações recomendam o uso exclusivo de certos tipos de selantes. É o caso da colagem de vidro, a chamada técnica de colagem com silicone estrutural. Este tipo de selante é o único recomendado, devido a seu grande poder de adesão e sua inércia aos agentes atmosféricos, com resistência aos raios UV, calor, maresia e ozônio. Neste caso, a química do silício leva nítida vantagem sobre a química do carbono.
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Rebolos diamantados usados para lapidação do vidro
Vidro no DNA Impulsionada pela ampliação de seu parque fabril, Diamanfer atinge novo patamar de crescimento e credita o sucesso ao foco em tecnologia para o setor vidreiro
Exclusivamente voltada para o setor vidreiro desde sua origem, a Diamanfer chegou ao mercado há vinte anos com a proposta de se tornar a grande especialista em ferramentas para o beneficiamento de vidros. A aproximação com o segmento lhe garantiu um crescimento constante, acelerado pela competência com que soube responder à chegada ao País de uma maquinaria com tecnologia mais avançada. “As novas máquinas criaram uma demanda por ferramentas que se adaptassem a elas, e a Diamanfer logo identificou essa necessidade e oportunidade”, afirma José Pedro Ruiz, diretor comercial da empresa. Com índice de crescimento em torno de 7% a 10% ao ano até 2009, a Dimanfer ganhou novo fôlego nos negócios com a transferência de sua sede para Atibaia, em março último. A duplicação da capacidade produtiva da empresa em 2010, segundo Pedro, deve ser creditada, em grande parte, a esse importante investimento em infraestrutura. “Diretamente associado à expansão de nossa unidade fabril, nosso crescimento atual atingiu a marca dos 15%”. revista Vidro Impresso
A lapidação confere estética, segurança aos mais variados tipos de vidro, dos decorativos às grandes peças usadas na construção. A Diamanfer investiu em todas as áreas da empresa, a começar pela construção de um prédio com 2.000 m2 só de chão de fábrica. “No total, são 2.800 m2 de área construída em um terreno de 7.000 m2”, ressalta Pedro Luiz. Na parte produtiva, a empresa adquiriu equipamentos de última geração em todos os setores. “A qualidade do produto atingiu um patamar ainda mais alto com esses novos equipamentos. Vários processos foram automatizados, o que resultou em maior produtividade e qualidade”. A mudança para Atibaia também possibilitou maior agilidade na entrega. “Estamos estrategicamente localizados na rodovia Fernão Dias, a 60 quilômetros da capital paulista, perto da entrada para a rodovia Dom Pedro I”.
Tecnologia em prol do vidro
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Essenciais no processo de lapidação do vidro, as ferramentas diamantadas produzidas pela Diamanfer atendem tanto o mercado da construção civil, quanto as indústrias automobilística, moveleira e de eletrodomésticos. “Nossa estratégia sempre priorizou desenvolver soluções específicas para o beneficiamento de vidros”, diz Pedro. Segundo o diretor, ter acompanhado de perto os fabricantes de máquinas que chegavam ao Brasil também foi fator fundamental na especificação dos produtos da empresa. “Procuramos desenvolver as ferramentas adequadas aos equipamentos disponíveis no mercado. E em pouco tempo nos tornamos a única empresa dedicada exclusivamente ao setor de vidros planos”, ressalta. “A recompensa foi a fidelização e a confiança da grande maioria dos clientes, que garantiram a consolidação de nossa marca”. Atualmente, a participação de mercado da Diamanfer no segmento de vidros planos gira em torno de 70%. Em outubro de 2009, a empresa investiu em seu primeiro centro de usinagem, com uma máquina de sinterização automática e outra de sinterização a vácuo. O investimento incluiu a compra de equipamentos de precisão para a inspeção final das ferramentas diamantadas produzidas. Para os próximos anos, a expectativa de crescimento da Diamanfer acompanha a tendência de forte expansão do setor vidreiro. “Daqui para frente, o mercado deverá produzir muito mais em comparação com os últimos anos, e nossa estratégia para acompanhar esse movimento é fechar o foco nos avanços tecnológicos que o setor vai exigir”. Segundo avalia Pedro, um dos desafios à vista é o aumento da concorrência internacional, atraída pelo bom momento da economia brasileira. “Para driblar essa concorrência é preciso continuar investindo em qualidade, pesquisa e tecnologia”, afirma o executivo.
Ferramentas especiais usadas para execução e acabamento de furos no vidro
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empresas e negócios
A decoração em acidato, da Vidrax, confere uma textura diferenciada a frascos, garrafas e outras peças em vidro
Vidrax Quando a Vidrax chegou ao mercado, há 16 anos, a indústria de cosméticos se ressentia de uma carência: a opacação de frascos de vidro por meio de um banho à base de ácido era um processo pouco utilizado no Brasil. Preencher essa lacuna foi a principal missão que a empresa abraçou para ganhar espaço e se consolidar junto às grandes vidrarias do País. “Realizar a foscação dos frascos por meio da acidação era uma necessidade crescente diante do mau desempenho de outros processos usados na época”, lembra Rodrigo Garla, diretor de marketing da empresa. “Nosso primeiro desafio foi desenvolver um processo de acidação de peças temperadas que apresentasse resultados satisfatórios”, afirma o diretor. “Quando conseguimos isso, em pouco tempo a Vidrax era conhecida como a única empresa capaz de oferecer esse serviço”. revista Vidro Impresso
Pioneirismo no mercado
de vidros foscos Segundo Rodrigo, o foco na qualidade dos processos tornou possível a inovação que converteu a empresa em referência entre indústrias e vidrarias. “A Vidrax hoje se propõe oferecer todo tipo de soluções que tenham o vidro como matéria base. Isso nos faz parceiros das maiores perfumarias brasileiras”, ressalta. Entre os nomes de peso que compõem a carteira da empresa, destacam-se Avon, Natura e Boticário. Os bons resultados alcançados no tratamento de superfícies de vidro garantiram o reconhecimento do mercado e levaram a outros avanços, como a acidação de peças de cristal. “A composição da matéria-prima cristal realmente dificulta o processo de acidação, mas também nisso alcançamos resultados excelentes, que nos propiciaram parcerias também com as cristalerias”.
Diversidade Em 2004, após um estudo do mercado e suas lacunas, a Vidrax deu início ao projeto de criar soluções para as áreas de arquitetura, decoração e engenharia, passando a atuar também no segmento de vidros planos, o que permitia uma exploração maior das técnicas empregadas pela empresa. “Com essa ampliação de nosso portfólio, passamos a oferecer a sutileza de nossos resultados também para arquitetos e decoradores, que podiam desenvolver seus projetos personalizados em vidro fosco, utilizando combinações das diversas técnicas por nós desenvolvidas”. “Iniciamos os trabalhos apenas com a opacação total de chapas e peças de vidro, mas o setor exigia mais inovações”, conta Rodrigo. Para isso, a empresa mergulhou em estudos e ensaios de laboratório que levaram à descoberta de novas técnicas, como a acidação de dois tons (acidato e platinum). “O platinum é exclusivo da Vidrax. Conseguimos colocar em uma única peça mais de um tom de opacação, o que agrega valor e sofisticação aos projetos”. Além disso, a Vidrax passou a trabalhar a superfície do vidro ao ponto de criar alto e baixo relevo sem comprometer o peculiar aspecto “clean” do material. “Executamos trabalhos com texturas personalizadas, o que garante ampla liberdade ao arquiteto decorador para criar seus projetos. Conseguimos reproduzir na superfície do vidro desde formas geométricas até a foto de uma pessoa”.
Com faturamento anual em torno de R$ 4 milhões e uma média de crescimento de 8%, a Vidrax antevê boas perspectivas para os próximos anos. Em 2010, a empresa espera atingir a marca de 16 a 20% de crescimento. Para isso, a principal estratégia será investir em capacitação da mão de obra. “A equipe Vidrax será o principal diferencial para atendermos a demanda crescente da construção civil, da indústria moveleira e de outros setores em que a utilização do vidro tem crescido”. A diversidade das técnicas, ressalta o diretor, também promete acompanhar o ritmo acelerado de crescimento. “Estamos prevendo lançar em breve a acidação colorida, que deverá manter o toque aveludado e delicado do acidato, mas com cores que darão ainda mais vida e margem aos criativos de plantão”.
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“Executamos trabalhos com texturas personalizadas, o que garante ampla liberdade ao arquiteto decorador para criar seus projetos. Conseguimos reproduzir na superfície do vidro desde formas geométricas até a foto de uma pessoa”.
O acidato artístico consiste na criação de desenhos que mascaram o vidro e permitem a foscação localizada
As técnicas Acidato - Emprega a mais avançada e exclusiva técnica de opacação disponível no mercado. A superfície do vidro translúcido é trabalhada para criar o aspecto fosco suave. Diversas tonalidades podem ser alcançadas de acordo com o acabamento desejado.
Argentato - É a técnica de opacação aplicada sobre espelhos. A opacidade propicia um efeito especial sobre superfícies que refletem a luz. O acabamento diferenciado traz a sensação de “gelado” para o vidro.
Cavado - Permite criar relevos em vidro sem a necessidade de moldes. No vidro cavado, é possível criar alto e baixo relevo sem perda na qualidade da superfície do vidro. A partir de um banho químico especial, a técnica permite desgastar uniformemente as áreas desejadas, criando desenhos personalizados.
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Fanavid
made in Cuba País caribenho é o primeiro a receber investimentos da empresa, líder no mercado nacional de vidros para a arquitetura e construção civil
Grandes novidades e um balanço mais do que positivo devem marcar o encerramento de 2010 para a indústria de vidros para a construção civil. Muitas empresas do segmento alçaram altos voos ao longo do ano e se preparam para um 2011 de importantes investimentos. É o caso da Fanavid, fabricante paulista de vidros 100% nacional dirigida pela família Mansur Farhat, que está negociando com o governo de Cuba a abertura de uma linha de produção naquele país. “As conversações com o governo cubano já estão bem adiantadas”, afirma Carlos Eduardo Gianini, diretor-superintendente da Fanavid.
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Hotel Unique, em São Paulo, ostenta vidros da Fanavid
No início de 2010, a empresa concentrou esforços em consolidar a aquisição das operações da Santa Marina Vitrage, divisão de vidros de segurança para o mercado de arquitetura e construção da francesa Saint Gobain, dona da marca Santa Marina. Iniciada em 2007, a operação foi sacramentada com a incorporação definitiva da marca Fanavid a todos os vidros produzidos na fábrica. “Eles venderam na hora errada, nós compramos na hora certa”, diz Gianini, referindo-se ao boom da área imobiliária dos últimos anos. E acrescenta: “Não planejamos nada, mas a oferta da Saint-Gobain nos despertou para o potencial do mercado. Já decuplicamos nossas vendas direcionando para esse segmento a capacidade industrial adquirida.” As ações de expansão deverão continuar com um investimento da ordem de R$ 17 milhões na planta caribenha, que será dirigida por uma empresa mista, com 51% do controle nas mãos do estado cubano e o restante da Fanavid. Segundo Gianini, a iniciativa é consequencia da visita de uma missão ministerial de Cuba ao Brasil, em maio de 2008. “Entre os setores industriais cubanos que necessitavam de investimentos estava o de vidros para construção civil”, relata. “A partir daí, fizemos uma série de visitas e estudos de mercado para avaliar a viabilidade de uma indústria da Fanavid em Cuba”.
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Fachada do International Plaza, em São Paulo , com vidros da Fanavid
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“Nosso processo de internacionalização deverá continuar, numa segunda etapa, em Angola”.
Mercado promissor Obras voltadas para o setor de turismo, como hoteis e resorts, aliadas à revitalização do centro histórico de Cuba patrocinada pela UNESCO, fazem do mercado cubano um celeiro de oportunidades, avalia Gianini. “Além disso, o país apresenta um déficit de cerca de um milhão de unidades habitacionais, cujas vendas estarão nas mãos de empresas controladas pelo estado cubano, nosso sócio na fábrica de vidros”, ressalta. No casos dos hotéis e resorts, a administração fica a cargo de empresas mistas que configuram uma sociedade entre o estado cubano e empresas privadas externas, exatamente como será o modelo de negócios da Fanavid no país. “Temos como paradigma a Brascuba, uma empresa mista entre a filial brasileira da Souza Cruz e a República de Cuba, estabelecida há mais de dez anos”, diz Gianini. O início das obras deve ocorrer no princípio do ano e a previsão é que a fábrica comece a operar em 2012. “Nosso processo de internacionalização deverá continuar, numa segunda etapa, em Angola”, informa Gianini. A Fanavid começará pela distribuição de seus produtos naquele país, para, numa etapa posterior, montar uma fábrica em associação com dois parceiros locais. A estratégia da Fanavid é ancorada não só no forte vínculo cultural e político entre os dois países, mas sobretudo na fase de crescimento vivida pela economia angolana, estimulada pela extração de petróleo e diamantes ao fim da guerra civil. “Também lá há um verdadeiro boom no setor de construção”, diz Gianini.
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Do automotivo à construção Presente no mercado de vidros automotivos desde 1963, a Fanavid investiu 15% de seu faturamento em 2010 na compra de equipamentos, capacitação de seus colaboradores e desenvolvimento de produtos. “Os gargalos de produção que começaram a aparecer já estão sendo eliminados com o uso da capacidade instalada em nossa planta dedicada ao setor automotivo”, informa Gianini, acrescentando que a empresa está com um projeto no BNDES para investir cerca de R$ 8 milhões no aumento de capacidade, modernização e compra de equipamentos para novos produtos. Embora suas vendas no setor automotivo venham crescendo, a Fanavid concentra atenção especial na construção civil, que representa, hoje, cerca de 23% de seu faturamento. Ele explica: “Identificamos nessa área um potencial de crescimento maior, diante do déficit de 7 milhões de unidades residenciais e diante da demanda representada pela Copa de 2014 e pela Olimpíada de 2016, eventos que utilizarão em grande escala vidros de segurança.”
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Fixa mais e custa menos
Inovador sistema de fixação da Nuova Oxidal permite estruturar paineis de vidro sem a necessidade de furos e cortes
“É um produto que agrega funcionalidade e redução de custos, pois acaba com a necessidade de furos no vidro.” A performance tecnológica do sistema Tensyon permite combiná-lo com outras estruturas, fixando-as pelas hastes de tensão, localizadas entre o vidro e o suporte. “Desse modo é possível reduzir significativamente o espaço ocupado pela estrutura”, afirma Cesare. O sistema é complementado por vários terminais de fixação e por hastes e acessórios para ajustar as estruturas de tensão que completam o conjunto.
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Um novo sistema de suporte e fixação para vidros temperados foi apresentado ao mercado internacional no mês de outubro, durante a Glasstec, maior evento mundial do setor do vidro, realizado em Düsseldorf, Alemanha. Lançado pela italiana Nuova Oxidal, líder em acessórios para vidro temperado, o Sistema Tensyon consiste em um apoio de quatro hastes, capaz de estruturar painéis de vidro sem a necessidade de furos ou recortes. “A tecnologia desenvolvida para o sistema Tensyon confirma nosso foco em pesquisas e nas últimas exigências arquitetônicas do mercado”, afirma Cesare Monti, arquiteto que projetou o sistema. Segundo explica Cesare, o suporte pode ser usado tanto na vertical, para fachadas, como horizontalmente, para coberturas e telhados. “É extremamente versátil e ideal para qualquer tipo de vidro: temperado, laminado, vidro duplo e até paineis fotovoltaicos, voltados às necessidades de sustentabilidade energética”, ressalta. Antes de lançar o sistema, a empresa realizou acurados testes estruturais, que alcançaram níveis de resistência superior em todos os componentes. “Cada suporte pode suportar cargas de até 200 kg por ponto, com deformação mínima e alto fator de segurança”, diz o arquiteto. O sistema Tensyon é feito em aço inoxidável e, segundo seus fabricantes, distingue-se de qualquer outro no mercado. “É um produto que agrega funcionalidade e redução de custos, pois acaba com a necessidade de furos no vidro.”
Acima, detalhes das peças do sistema de fixação Tensyon. Abaixo, Roca Gallery, escritório de arquitetura em Barcelona que usa a tecnologia Nuova Oxidal
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Prédio administrativo da Schott, na Alemanha. A cobertura do átrio é feita de módulos fotovoltaicos semi-transparentes, com tecnologia de filme-fino
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Limpa e
renovável A necessidade de buscar fontes de energia menos poluentes e mais sustentáveis eleva os painéis fotovoltaicos a posição de destaque no mercado. Acompanhando uma tendência mundial, Brasil prepara instalação da primeira fábrica no Ceará. Interrompida por quatro meses, à espera de licença ambiental, a construção da primeira fábrica de painéis e células fotovoltaicas na cidade de Horizonte, no Ceará, foi retomada no mês de setembro. Projeto da Esbra - Energia Solar Brasileira -, a nova unidade deverá iniciar suas operações em maio de 2011. Alternativa limpa e renovável para o fornecimento de energia, o sistema fotovoltaico produz energia elétrica a partir de uma reação química resultante da interação da luz do Sol com semicondutores, como o silício. “Como uma espécie de fotossíntese eletrônica, essa fonte energética,apesar de custar mais do que as convencionais, é uma alternativa ecologicamente correta, diferentemente de outras, que causam impacto ao meio ambiente, como as hidrelétricas, as termelétricas e as polêmicas usinas nucleares”, afirma o presidente da Esbra, Nelson Estevan Seidl. A etapa inicial do projeto prevê a produção anual de 110 mil painéis, com capacidade de gerar 25 megawatts. Cerca de 4.600 painéis são necessários para gerar 1 megawatt. Para 2012, com a segunda etapa do empreendimento, está previsto o início de fabricação das células fotovoltaicas. Na terceira fase, espera-se iniciar o processo de mineração para extração do silício, usado na fabricação dos lingotes.“A captação de energia solar está em expansão no mundo, e o Ceará poderá servir como modelo para os demais Estados do Brasil”, ressalta Seidl. “Em países como Alemanha, Japão, Estados Unidos e Espanha, onde há incentivos fiscais para essa fonte energética, começa a se difundir a produção de fachadas inteiras cobertas por vidros fotovoltaicos”. revista Vidro Impresso
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Sanduíche
de vidro Diferentemente dos coletores térmicos, que usam o calor solar para o aquecimento de água, os painéis fotovoltaicos convertem a luz do Sol em energia elétrica. A geração de eletricidade é obtida a partir das células solares, dispositivos que têm seu funcionamento com base no efeito fotovoltaico. “O painel fotovoltaico é composto por uma estrutura de alumínio, diversas células e filamentos conectados entre si, uma lâmina de vidro para proteger as células e uma camada mais externa, que pode ser de vidro ou de outro material específico para esse fim”, descreve Elvis Rocha, diretor de vendas da alemã Schott no Brasil. As duas camadas de vidros são unidas por uma resina ultracristalina semelhante ao conceito do vidro laminado. “É um sanduíche desses elementos”, explica. Na prática, as células fotovoltaicas são agrupadas em série ou em paralelo para produzir corrente e tensão adequadas às aplicações elétricas. Tendo a configuração desejada, o conjunto é encapsulado com materiais especiais, de forma a proporcionar a necessária proteção mecânica contra possíveis danos externos. Obtêm-se, assim, os módulos fotovoltaicos, que podem apresentar diferentes tamanhos e potências. O módulo tem o aspecto de um vidro retangular de 0,5 m2 a 1 m2 de área, com extremidades protegidas por um perfil de alumínio. Na parte posterior encontram-se as conexões externas e os pólos positivo e negativo, resguardados por caixas de conexão. O módulo fotovoltaico é o elemento básico que os fabricantes fornecem ao mercado; a partir dele o projetista deve planejar o
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Coloridos e sustentáveis: fachada da Schott Ibérica, na Espanha, combina paineis de vidro com módulos fotovoltaicos
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gerador fotovoltaico, que será incorporado à edificação. Atualmente, pesquisas tecnológicas do setor voltam-se para o aumento da eficiência das células e dos módulos fotovoltaicos, de modo que se tornem cada vez mais viáveis comercialmente, informa Elvis. “Existem hoje diferentes elementos químicos usados na produção das células, mas a tecnologia dominante ainda utiliza o silício como material semicondutor”, explica.“Estudos em centros de pesquisa conseguem criar células muito mais eficientes do que as que vêm sendo comercializadas, mas a custo ainda muito alto.” Hoje, informa Elvis, duas tecnologias são comercialmente utilizadas: o silício cristalino (células fotovoltaicas mono ou policristalinas), com eficiência dos painéis entre 13 e 18%, e o filmefino, que é a deposição de uma fina camada de material semicondutor em vidro, com uma eficiência em torno de 7%.
“Nos anos 70, iniciamos a pesquisa para produção de módulos para uso terrestre e, hoje, temos mais de 5 milhões de metros quadrados de módulos instalados ao redor do mundo”
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A cobertura da estação Stillwell Avenue, em NY, ostenta mais de 5 mil m2 de módulos fotovoltaicos. O London City Hall, abaixo, também recebeu o sistema em sua cobertura
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A produção de eletricidade fotovoltaica depende de diversos fatores externos, sobretudo climáticos, que exigem sistemas que equilibrem a variação entre dias nublados e ensolarados. “Essa variação deve ser considerada no dimensionamento do sistema”, diz Elvis. “Módulos de filme-fino, por exemplo, têm uma performance melhor em dias nublados ou em dias muito quentes. Em sistemas remotos deve-se levar em conta o número de dias nublados consecutivos para o correto dimensionamento do banco de baterias. Esse cuidado garante que o sistema esteja sempre com carga para atender a demanda, mesmo em dias nublados.” “Outros fatores a serem considerados são o sombreamento e o ângulo em relação ao sol. De modo geral, os módulos no hemisfério Sul devem sempre ter a face voltada para o Norte, e a melhor inclinação do painel varia de acordo com o local da instalação em relação ao Equador”, confirma Rocha. Fabricante de componentes para energia solar desde 1958, a Schott atualmente oferece módulos que alimentam mais de 300 satélites em órbita. “Nos anos 70, iniciamos a pesquisa para produção de módulos para uso terrestre e, hoje, temos mais de 5 milhões de metros quadrados de módulos instalados ao redor do mundo”, afirma. A Schott fabrica módulos que se aplicam a todas as situações, de instalações residenciais a uma usina para atender milhões de pessoas, passando por projetos comerciais e industriais. “Para fachadas, o grande diferencial que oferecemos é a possibilidade de utilizar módulos fotovoltaicos semitransparentes, que são muito versáteis e podem ser aplicados também em coberturas”, informa o diretor, citando uma das maiores instalações fotovoltaicas com módulos de filme-fino: a cobertura da estação Stillwell Avenue, em Nova York, que ostenta mais de 5 mil metros quadrados de módulos.
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NoBrasil Segundo o professor Ricardo Ruther, coordenador do Laboratório de Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina (Labsolar/UFSC), a energia obtida de células fotovoltaicas é mesmo mais cara em todo o mundo: o cálculo básico que se faz é que uma fachada composta por vidros fotovoltaicos custa em média cinco vezes mais que uma fachada com vidros refletivos. “A diferença está nos incentivos que os governos dos países desenvolvidos dão para a utilização dessa tecnologia.”
O apelo ecológico tem sido o maior impulsionador dos vidros fotovoltaicos, que, apesar do custo, já vêm sendo adotados por várias empresas e governos, pela imagem positiva que agregam à obra.
82 módulos fotovoltaicos ASI THRU, da Schott, com capacidade total de 10 KW, foram integrados à fachada da sede da empresa
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O Labsolar/UFSC vem desenvolvendo projetos de estádios solares e aeroportos solares, em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) e com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), tendo estes como projeto piloto o novo terminal de passageiros de Florianópolis. “Os aeroportos são uma ótima vitrine para demonstrar a tecnologia fotovoltaica e, ao mesmo tempo, compensar um pouco das emissões de CO2 relacionadas à aviação comercial”, diz Rüther. Para que o aeroporto de Florianópolis ficasse completamente abastecido por energia solar, bastaria que, ao longo de um ano, cada um dos mais de 100 milhões de passageiros aéreos no Brasil pagasse menos de 25 centavos. O apelo ecológico tem sido o maior impulsionador dos vidros fotovoltaicos, que, apesar do custo, já vêm sendo adotados por várias empresas e governos, pela imagem positiva que agregam à obra. A Alemanha, maior consumidor dessa tecnologia, registrou, só este ano, a instalação de cerca de 6000 megawatts. No Brasil, estão instalados apenas 20 megawatts, em locais onde não há fornecimento de eletricidade, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, além de 19 sistemas conectados à rede, em áreas já providas de energia elétrica.Os planos de incentivo no País ainda são escassos; uma exceção, segundo Elvis Rocha, é o programa implantado com esse objetivo pelo Estado do Ceará.
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Regiões com pouca infraestrutura têm particular interesse no mercado de paineis fotovoltaicos
Projeto para reforma do Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, prevê a instalação de placas fotovoltaicas sobre a cobertura
Inovação: nesta casa, os paineis solares foram montados de modo a substituír as telhas convencionais revista Vidro Impresso
Celso Figueiredo
Por muito tempo prosperou a
idéia de que as grandes empresas dominavam o mercado e restava às pequenas contentar-se com as bordas, as rebarbas rejeitadas pelos grandes conglomerados de negócios. Entretanto a realidade do universo contemporâneo dos negócios não é exatamente assim. Especialmente quando tratamos do setor de serviços. Enquanto as grandes empresas investem pesado em treinamento e sistemas informatizados para qualificar pessoal e aumentar o nível de satisfação de seu público, as pequenas podem fazer isso com muito mais simplicidade e com investimentos baixíssimos. Basta atentar para alguns procedimentos simples na gestão do pequeno negócio. Muito se fala em marketing relacionamento e em desenvolvimento de estratégias de fidelização dos clientes. Bem, se observarmos com atenção o trabalho de um feirante, veremos que ele é um eficaz gestor de relacionamento, que empreende di-
“A proximidade dos clientes e a agilidade que as pequenas empresas têm, na verdade, representam uma imensa vantagem dos pequenos sobre os grandes.” versas estratégias para fidelizar suas clientes, oferecendo brindes, trazendo novidades, guardando frutas ‘especiais’ para elas e prestando serviços diferenciados como destacar um garoto para levar as compras. A sabedoria está no simples. O bom feirante pode dar nó em muito consultor engravatado. A proximidade dos clientes e a agilidade que as pequenas empresas têm, na verdade, representam uma imensa vantagem dos pequenos sobre os grandes. No mundo corporativo é comum vermos gestores que simplesmente nunca usaram o produto com o qual trabalham, eles não tem um conhecimento físico, profundo, real do produto. Já o pequeno empresário sabe tudo do produto e das necessidades do seu consumidor porque trata direta e cotidianamente com ele. Some-se a isso a imensa vantagem que a internet representa para as pequenas empresas. Agora a distância geográfica deixou de ser um desafio. Qualquer um, de qualquer parte do mundo, pode entrar em contato com sua empresa e enco revista Vidro Impresso
Celso Figueiredo é doutor em Comunicação, pesquisador, consultor e professor do Mackenzie e da FAAP.
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A chave do sucesso na mão dos pequenos empreendedores
mendar seu produto. A questão é: por que alguém faria isso? E é nessa resposta que está o grande desafio desse novo modelo de negócio. Da mesma maneira que se romperam as fronteiras e todos acessam todos, é necessário que cada um seja capaz de distinguir-se para vencer. O desafio, daqui para frente, é criar algo que o diferencie dos demais. Ser único tornou-se o mote para sobrevivência no mercado global. Nessa empreitada, as pequenas empresas vão ter que contar com a criatividade e a personalidade de seus proprietários para desenvolverem sistemas e idéias que as tornem distintas da concorrência. Se não cairão na arapuca da concorrência pelo preço mais baixo, e nessa guerra só existem perdedores... Outra porta que se abre aos pequenos nesse novo milênio é a da publicidade. Se antes esse era um jogo restrito aos grandes devido aos altos investimentos necessários, agora tudo é possível com os custos baratíssimos ou gratuitos da internet. Mais uma vez, o que vige é a criatividade. Serão as idéias que arrastarão as pessoas para acessarem sites, assistirem a vídeos ou interagirem entre si nas redes de relacionamento. Não se pode encarar o universo da comunicação na web sob a mesma perspectiva intrusiva da publicidade tradicional, em que o consumidor aceita o comercial em “troca” do conteúdo que é de seu interesse e que lhe é dado gratuitamente. No novo modelo de negócios, os conteúdos são gratuitos e não se aceita intrusão. Portanto, para que a marca se aproxime do consumidor é ela própria que deverá fornecer conteúdo para ele. Mais uma vez, ponto para os pequenos porque, afinal, como resultado do longo convívio com seus clientes, o pequeno empresário tem mais assunto, mais idéias, mais dicas para compartilhar com os consumidores que as grandes empresas, usualmente afogadas em complexas planilhas e operações logísticas e mercadológicas que não são do interesse do público final. Vemos hoje no mercado empresas que abrem uma série de canais com seus consumidores e depois não sabem como preencher esses canais, não tem conteúdo para fornecer, e terminam por se concentrar em promoções. Terrível, ter que oferecer vantagens para estabelecer um relacionamento, que tende a já começar comprometido. Como se vê, a chave dos negócios está nas mãos dos pequenos empresários, que conhecem seu público, que têm agilidade e flexibilidade para atender adequadamente suas demandas e que podem, com a internet, fazer chegar sua mensagem a qualquer parte do mundo. Basta uma boa dose de criatividade que a chave do sucesso está em suas mãos.
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Arbax www.arbax.com.br (11) 2965-4663 / 2965-9110 ABC Allegrini www.abcallegrini.com.br (11) 2296-3222 Glass Vetro www.glassvetro.com.br (11) 2195-0505 Nova Opção www.nitratodeprata.com.br (11) 2496-3099 / 9900-6001 PERFÍS DE ALUMÍNIO Alpex www.alpex.com.br (11) 4226-7556 / 2215-8844 Alusupra Alumínio www.alusupra.com.br (48) 3242-3473 / 3242-0366 PERFÍS PARA VITRINE Huet Metais www.huetmetais.com.br (11) 5063-2442 / 5061-5218 PUXADORES Athenas Puxadores www.athenaspuxadores.com.br (15) 3221-4026 / 3221-7321 R. Sabatini Resinas www.rsabatiniresinas.com.br (12) 8158-4229 / 9782-4107 RECICLAGEM DE VIDRO Massfix www.massfix.com.br (11) 2436-0495 / 2088-3637
Use Mak www.usemak.com.br (11) 4056-1667 / 4056-2609
ROLDANAS Brock Roldanas www.brock.com.br (11) 2085-2327 / 2085-0671
NITRATO DE PRATA ABC Allegrini www.abcallegrini.com.br (11) 2296-3222
Athenas Puxadores www.athenaspuxadores.com.br (15) 3321-4026 / 3221-7321
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SILICONE PARA VIDRO Qualisil www.qualisil.com.br (16) 3403-7606 / 3403-7607
ÓXIDO DE CÉRIO Abrasipa www.abrasipa.com.br (11) 3933-2999 / 3932-1720
SOFTWARE Alfasoft Sistemas www.alfasoft.com.br (19) 4153-6729
Corte Certo www.cortecerto.com.br (11) 3673-1119 / 3297-8040 SPIDER GLASS Avvitare www.avvitare.com.br (19) 3876-3851 Walmetal www.walmetal.com.br (11) 3294-1860 Metal Vidros www.metalvidros.com.br (41) 3013-4256 Pacre www.pacre.com.br (41) 3344-7600 TINTAS PARA VIDRO Duvon www.duvon.com.br (11) 2274-3621 / 2914-5011 Tecbril www.tecbril.ind.br (54) 2101-8000 VIDRAÇARIAS Conceito Glass www.conceitoglass.com.br (71) 4111-0355 MD Vidros www.mdvidros.com.br (27) 3328-0677 Reflexos Decorações www.reflexosvidros.com.br (11) 5041-1628 / 5044-6637 Stylo Glass www.styloglass.com.br (11) 2345-7583 / 2345-5572 Vidraçaria Nanazzita www.vidracariananazzita.com.br (27) 3243-3558 Vidraçaria Marabá www.vidracariamaraba.com.br (11) 4786-5827 VITRAIS D'Falco Vitrais www.dfalcovitrais.com.br (11) 4524-7322 / 4594-1522
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Agradecemos a todos os nossos clientes, parceiros, colaboradores e amigos que nos apoiaram durante o ano de 2010. Desejamos a todos um feliz 2011 com muita luz, saúde, paz e prosperidade.
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Boas festas!
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FOTOS: DIVULGAÇÃo
vidro e design
Versátil e contemporâneo. Projeto do arquiteto Ricardo Rossi,
a copa e a cozinha deste apartamento no Rio de Janeiro agregam a versatilidade do design contemporâneo na combinação de materiais, que vão do vidro ao aço em perfeito equilíbrio estético e funcional. Executada pela Penha Vidros, a prateleira suspensa tem base de vidro e compõe o ambiente com a mesa de jantar, com tampo de vidro jateado.
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futura
Ferragens para vidro temperado SMECO. As primeiras recicláveis dessa categoria. SMECO é uma completa linha de ferragens e acessórios* para vidro temperado da Dorma. Ela traz uma importante inovação no sistema de fixação ao vidro, terminando com a necessidade de utilização de adesivos no momento da montagem. Aliando vantagens técnicas, estéticas e de segurança, as ferragens e acessórios SMECO valorizam os projetos nos quais são utilizados. Tudo isso tinha que refletir no tema mais importante nos dias de hoje: a sustentabilidade. Numa ação inédita, quando for necessária a troca dessas ferragens, a Dorma irá recomprá-las a preço de sucata, para depois reciclá-las. E esse valor poderá ser utilizado na compra de outros produtos Dorma. Bom para você. Bom para o meio ambiente. * Cores disponíveis: prata, branco, preto e marrom.
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