Tendência Grades de ferro, cercas e muros de alvenaria cedem lugar à beleza do vidro
Respaldo de peso Vitrum e Glasstech evidenciam o avanço tecnológico das máquinas voltadas para o setor
A força dos temperados Capazes de suportar as mais adversas condições, vidros termicamente tratados ganham terreno em variados segmentos
revista Vidro Impresso | Ano Nº
Mar à vista Ondas e rochas oceânicas inspiram blocos envidraçados em museu francês dedicado ao surfe
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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Artista japonês usa bolas de vidro como textura para criar esculturas pixeladas Papo direto – Ricardo Macedo Engenheiro divide um pouco da experiência adquirida mais em mais de três décadas dedicadas ao vidro Produtos – furadeiras para vidro Dos simples e manuais aos integralmente automáticos, veja os principais modelos encontrados hoje no mercado
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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Vitrum, na Itália, e Glasstech Asia, na Indonésia, destacaram os últimos avanços em máquinas para vidro Artigo – Katia Sugimura Arquiteta alerta para a importância do trabalho em parceria entre especificadores e vidraceiros Arquitetura e vidro Blocos envidraçados imprimem personalidade a novo museu francês dedicado ao surfe Empresas e negócios Dorma reafirma sua expertise em sistemas de fechamento e concentra esforços em soluções integradas
Sumário
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Fique por dentro Alto padrão tecnológico marca a linha de produção dos vidros temperados Mercado Hydro Aluminium investe em sua fábrica de extrudados no Brasil e reforça estratégia de verticalização Tendências e tecnologia Recorrentes em restaurações e novos projetos, vidros ganham terreno sobre grades de ferro e muros de alvenaria
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Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Em loft decorado para jovem empresária, a arquiteta Brunette Fraccaroli recorre a mescla de cores e materiais
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editorial
O vidro veio para ficar Mais um fim de ano se aproxima e com ele as perspectivas de um novo ciclo ainda mais frutífero para o mundo vidreiro. Afinal, em todas as segmentações, o que invariavelmente se verifica é um crescimento consistente e progressivo, apoiado em avançadas tecnologias, tanto de materiais como de sistemas de produção. Modernos e complexos equipamentos operam incontáveis funções, em ambiente totalmente automatizado e a velocidades fantásticas, imprimindo melhoras significativas no resultado final.
Expediente Direção Geral Diogo Ortiz
eEditora x p e d i e n t e Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br
Reportagem É o que apontaram algumas das mais importantes feiras mundiais do setor realizadas em novembro, como a italiana Vitrum e asiática Glasstech, ambas especializadas em máquinas para o processamento do vidro. Equipamentos arrojados e de alta tecnologia encheram os olhos dos visitantes, que puderam conhecer de perto as últimas inovações de protagonistas de presença global, como Glaston, BystronicGlass, Bottero e Fenzi, entre outros nomes de peso.
Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br
Diretora de Arte Monica Raynel
Designer Emerson Almeida
Publicidade Nas páginas de Arquitetura e vidro, a França é destaque com um projeto recém-lançado - a Cité de l’Ocean e du Surf, no balneário de Biarritz - e outro ainda na prancheta, mas que, se aprovado, promete causar impacto: miniflorestas em estufas de vidro espalhadas por Paris.
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Administrativo e Financeiro Elisangela França
financeiro@vidroimpresso.com.br
Em Fique por dentro, um mergulho no universo dos temperados. Entenda por que o segmento é um dos que mais crescem no setor, ganhando posição de destaque e importância na arquitetura contemporânea. Capazes de agregar uma extensa lista de benefícios aos projetos – charme, segurança e integração visual, para citar só os mais evidentes – muros de vidro caem nas graças dos arquitetos e proliferam tanto em projetos novos como em restaurações. Confira, nesta edição, as vantagens e processos dessa tendência que tem roubado a cena em fachadas comerciais e residenciais, mostrando que o vidro, na arquitetura ou no cotidiano, veio para ficar. Boa leitura!
Atendimento ao leitor Lara Mergulhão atendimento@vidroimpresso.com.br
Revisão Zuleika Martins
Imprensa contato@vidroimpresso.com.br
Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.
Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br
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Gostaria de saber como divulgar meu trabalho na revista Vidro Impresso, pois acompanho o excelente trabalho da mídia e tenho interesse em divulgar projetos meus na seção Vidro e design. Marcio Ferreira Arquiteto RESPOSTA VI Olá Marcio, nossa equipe de redação poderá analisar o seu material para uma possível publicação. Os interessados podem mandar um e-mail para redacao@vidroimpresso.com.br Gostaria de obter informações sobre a empresa que fabrica o box com led, pois tenho interesse em representa-los aqui em Porto Alegre. Daniel Souza Gerente comercial - Vittro RESPOSTA VI Prezado Daniel, você poderá entrar em contato com a Saint Gobain-Glass, anunciante da revista.
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Folheando a revista, vi uma instalação de box articulado com o trilho e uma roldana em cima. Vocês poderiam me indicar o fabricante? Valeria VR Vidros RESPOSTA VI A fabricante deste box é a Ideia Glass, e o produto chama-se kit Elegance. O anúncio da empresa está na 3º capa desta edição.
Preciso elogiar a revista! Chega a ser palpável a evolução da mídia direcionada a nós, empresários do ramo do vidro. É um prazer ver obras significativas mundialmente, antes divulgadas somente pela mídia internacional. Hoje, a Vidro Impresso soma-se a esses meios de qualidade! Obrigado! Matheus Primo Primo Vidros
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revista online
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Parcerias
Produtos
Parceiros para 2012 fortalecem a revista, um bom exemplo disso, é a participação nas principais eventos do setor no próximo ano.
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Notícias
Citroën desenvolve carro conceitual com 4 motores e vidros por toda a sua extensão O conceito de carro elétrico vem ganhando cada vez mais adeptos no mundo. A preocupação com o ambiente se tornou uma das principais bandeiras de diversas montadoras de automóveis. O Citroën EGGO é mais uma alternativa nesta linha, criada pelo designer Damnjan Mitic. Acesse http://www.vidroimpresso.com.br/noticias.aspx
Linha de Corte para o Vidro Laminado, com rotação automática do vidro A STRATO Advance S é a melhor síntese da tecnologia Macotec no setor das linhas automáticas de corte para o vidro laminado.
Cola Loxeal UV 30-35 da Glass Vetro amplia possibilidades criativas do setor moveleiro e da decoração
Rebolos Diamantados para Vidro Dinser - atendem todos os parâmentros exigidos pela Norma da Qualidade ISO Acesse http://www.vidroimpresso.com.br/3/Materias-do-Vidro/Produtos.aspx
Rede social do vidro Novo canal de comunicação entre Vidraceiros e Fornecedores Inovamos mais uma vez! Criamos o grupo “Vidraceiros e fornecedores” na rede social Facebook. Diariamente vidraceiros e seus fornecedores interagem, fazendo do grupo criado mais um canal para novos negócios.
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arte em vidro
Realidade distorcida Escultor japonês usa contas de vidro para recobrir superfícies e interferir na percepção visual e tátil dos objetos
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Retratar novas possibilidades táteis e visuais para formas já conhecidas e universalmente familiares. Esta foi a proposta do designer japonês Kohei Nawa ao criar a série que intitulou “PixCell”, formada por esculturas recobertas por centenas de bolas transparentes de vidro soprado, de variados tamanhos. “Ao recobrirmos a superfície de qualquer objeto com essas contas de vidro, a existência desse objeto em si é substituída por uma espécie de ‘concha de luz’, da qual emerge uma nova visão da célula da imagem. Ou seja, uma imagem pixelada é evidenciada”, descreve Nawa, ao explicar a intenção da técnica de que se serviu em uma das criações de maior impacto em sua carreira. “Meu objetivo foi desvelar as diversas dimensões em que é possível intervir e manipular o modo como os objetos são percebidos pelos olhos humanos.” “Simulando os pixels que formam as imagens no computador, as bolas de vidro deram uma impressão molecular à superfície dos objetos esculpidos”, afirma o escultor. “A camada de bolas de vidro atua como células que deformam nossas memórias táteis e as noções visuais convencionais que temos destes objetos”, completa Kohei, ressaltando que o efeito é ainda mais bonito quando há incidência direta e intensa de luz, que atravessa o material, iluminando-o. A técnica empregada por Kohei permite capturar as texturas e cores de cada objeto, decompondo-as em uma infinidade de células, e as reconfigurá-las como um conjunto de elementos. “Comecei o trabalho pesquisando formas na internet e visualizando-as como na tela do computador, como imagens pixeladas”, revela. Entre as formas selecionadas, o artista japonês esculpiu figuras de veados, lobos e felinos, todas recobertas por grânulos de vidro preenchidos com ar, que formam uma nova interface entre os objetos e nossa percepção. O artista afirma que o principal intuito de seu trabalho foi criar um senso diferenciado quanto à natureza e à textura da superfície que está sob a camada de vidro, bem como da real distância física entre e o observador e o objeto observado. “Eliminado-se essa consciência física real, a presença do objeto torna-se intangível, e junto com ela todos os significados simbólicos que ele carrega”, afirma Nawa. “Isso nos leva a questionar se o que identificamos a partir de nossas sensações, percepções visuais e sensações físicas de toque corresponde de fato à realidade ou apenas a uma resposta emocional”, acrescenta. “A pele é a interface entre o objeto e os nossos sentidos, e é justamente essa interação que gera a imagem.” Os trabalhos de Kohei Nawa ficaram expostos por três meses na sede da varejista de luxo francesa Hermès, em Tóquio, no ano de 2009. A exposição foi batizada de “L_B_S”, sigla que representa as três fases do crescimento celular da pele. www.vidroimpresso.com.br
arte em vidro
Arquitetura imaginária Estúdio de design londrino cria minicidade de vidro para representar conceitos ligados à elegância e à delicadeza do material Miniaturas de um shopping center, um aeroporto, um hotel, uma casa, e um posto de gasolina, tudo feito integralmente de vidro. A delicada arquitetura da cidade imaginária criada pelo escritório londrino El Ultimo Grito, (EUG Studio), “esculpida” em vidro soprado pelos designers espanhóis Rosario Hurtado e Roberto Feo, foi inspirada no conceito de metrópoles-modelo. “Criamos um protótipo do que seriam as nossas propostas tanto para elementos materiais como para aspectos sociais e espirituais das centros urbanos”, diz Hurtado.
“O conceito que queremos representar por meio do vidro é o de ‘estruturas e veículos imaginários’”
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As “construções” de vidro são interligadas por pontes, todas também de vidro, segundo os designers inspiradas por Veneza
Desenvolvida para uma exposição que levou o nome de “Escape into the upper air” (algo como “Liberte-se para ares mais elevados”), em cartaz em Londres durante os meses de setembro e outubro deste ano, a obra propõe reproduzir uma cidade modelo, onde cada peça de vidro representa um espaço urbano. “Nosso objetivo é trabalhar o design como ferramenta de questioamento, transformação, de novas propostas, e esta peça é um bom exemplo disso”, aponta o arquiteto. Estrela principal do evento Spring Projects, realizado no início de outubro, também em Londres, a minicidade de vidro apoia-se em duas mesas polidas de fibra de vidro, que fazem o papel da fundação. Sobre uma das mesas, ergue-se a “casa”, formada por quatro peças de vidro oco
de formato oval empilhadas umas sobre as outras. Dentro delas, lâminas de vidro reproduzem a divisão entre os andares. Ao lado, a “estação” e o “cinema”, representado por um triângulo preto em formato de megafone. Na outra mesa estão o aeroporto, com delicados tubos conectando os terminais, e o “Love Hotel”, que parece estar imerso em luzes. As “construções” de vidro são interligadas por pontes, todas também de vidro, segundo os designers inspiradas por Veneza. “O conceito que queremos representar por meio do vidro é o de ‘estruturas e veículos imaginários’, suficientemente familiares para serem reconhecidos, mas ainda assim nos permitindo sondar, questionar e refletir sobre a relevância de cada espaço daqueles em nossas vidas”, contam os designers. www.vidroimpresso.com.br
A complexa engenharia do vidro
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papo direto
Em sua extensa trajetória no ramo do vidro arquitetônico, o engenheiro e consultor Ricardo Macedo acumulou um portfólio de obras seguramente capaz de situá-lo entre os maiores especialistas de sua área no País. Na grande maioria dessas obras, o vidro reina absoluto em complexas, belas e diversificadas aplicações. Só de shopping centers, Macedo já participou de mais de 50 projetos, três deles concluídos nos últimos 12 meses. À frente da Hedron Engenharia, empresa curitibana fundada por ele há cerca de dois anos, especializada em fachadas e coberturas de vidro, Macedo atualmente conduz a execução de quase 20 mil m² de envidraçamento naquele que virá a ser o maior shopping do Nordeste, o Rio Mar, em Recife. Em entrevista a Vidro Impresso, o engenheiro cita as fachadas ventiladas como a solução atual mais arrojada que a tecnologia do vidro permitiu desenvolver. E compartilha um pouco do conhecimento coletado em mais de três décadas de experiência com o vidro em um segmento em que ele tem sido, invariavelmente, sinônimo de sofisticação e tecnologia: a arquitetura. Fale um pouco de sua experiência com o vidro arquitetônico. Ricardo Macedo - Estou no ramo
desde 1977. Por dez anos trabalhei na Vidraçaria Cometa, em Curitiba, que foi uma das maiores empresas de vidro do Brasil. Gerenciava a área de vidros temperados, em uma época em que sua utilização autoportante era a coqueluche para uso em residências de alto padrão. Fui sócio fundador da Engevidros, onde atuei por 23 anos, e atualmente participo da Hedron, empresa ainda criança, com menos de dois anos de vida.
até também ser de vidro, permite o uso de vidros nas mais diversas situações de fachada, mesmo em um país tropical como é o nosso. Quais outras obras merecem destaque em seu currículo?
Na sua avaliação, o que de mais arrojado os avanços da tecnologia do vidro, aliados ao de estruturas metálicas, têm permitido criar na arquitetura moderna?
Atualmente estamos concentrados na execução de quase 20 mil m² de envidraçamento em fachadas e coberturas, pisos e guarda-corpos de vidro no Rio Mar Shopping, em Recife. Será o maior shopping do Nordeste, com 300 mil m² de área construída e 110 mil m² de ABL. Outras obras importantes foram o aeroporto internacional de Carrasco, em Montevidéu, e o Palácio do Governo do Centro Administrativo de Minas Gerais, em Belo Horizonte, projeto de Oscar Niemeyer.
Fachadas ventiladas. Esta solução é o nome da vez, porque permite o uso do vidro como uma segunda pele, para se ter um domínio e controle perfeitos da alta tecnologia, com aproveitamento também perfeito dos recursos dos vidros e esquadrias. Esta segunda pele, que pode usar os mais diversos materiais, e
Por anos, arquitetos e construtores tiveram uma relação de amor e ódio com o sol. Ou seja, na maioria dos casos, a iluminação natural é bem-vinda e necessária, mas o excesso de calor e a falta de privacidade podem se tornar um inconveniente. A tecnologia do vidro tem dado conta desses impasses?
revista Vidro Impresso
Na verdade, a relação é de um amor intenso. O “ódio” seria pelo excesso de calor gerado, mas isso só acontece quando o projeto não prevê as soluções corretas para o perfeito uso desta grande fonte de energia. O vidro, por suas características únicas de transparência e transmissão de luz, e, consequentemente, de eficiência energética, é um material indispensável nas edificações modernas. Sem o vidro, como fazer a integração do ambiente externo com o interno, e como levar a luz natural para dentro do edifício? Aliando isso à durabilidade do material, seu uso é cada vez maior nos projetos modernos. Atualmente há vidros de excelente desempenho fotoenergético, e que permitem a transmissão controlada de luz e calor. Conhecendo - ou buscando assessoria com quem conhece - o produto e seus quase ilimitados recursos, sempre é possível chegar a soluções adequadas. A tecnologia do vidro arquitetônico no Brasil tem acompanhado os avan-
“Fachadas ventiladas. Esta solução é o nome da vez, porque permite o uso do vidro como uma segunda pele, para se ter um domínio e controle perfeitos da alta tecnologia, com aproveitamento também perfeito dos recursos dos vidros e esquadrias” ços do mercado externo? Em que pontos ainda precisa de ajustes?
Hoje temos no Brasil os mesmos vidros disponíveis no exterior. Há que desenvolver os projetos buscando sempre os recursos ideais e adequados a cada um deles. No Brasil as fábricas de vidro, os consultores e os sistemistas de fachadas têm acesso às mais modernas tecnologias disponíveis em todo o mundo. Quais os principais aspectos a levar em conta na hora de especificar o vidro mais indicado para determinada aplicação?
A correta especificação do vidro em cada obra passa por uma série de questões, inerentes a cada projeto, e que devem ser cuidadosamente avaliadas para a correta tomada de decisão. Quanto ao aspecto estético, por exemplo, deve-se estar atento à definição da cor do vidro. Tanto da cor externa, de reflexão, como da cor interna, de transmissão. É importante lembrar que essas cores são distintas durante o dia e à noite, pela diferença de iluminação entre o ambiente externo e o interno. E quanto à transmissão luminosa?
A transmissão luminosa requerida pode ser distinta nas diferentes orientações das fachadas em relação ao norte. Esse cálculo é importante pois o correto é evitar o tanto quanto possível a iluminação artificial durante o dia, assim como evitar o excesso de luz que poderia causar ofuscamento nos ambientes, em determinadas situações. Os
um livro. Vou citar apenas uma obra. O aeroporto internacional de Carrasco – Montevidéu. O principal desafio foi a logística e a instalação de vidros que requereram projeto de elementos de alumínio e aço para içamento de peças de dimensões especiais.
vidros disponíveis no mercado possibilitam infinitas combinações e, seguramente, sempre haverá a mais adequada. Quanto à transparência, devemos determinar em quais locais ela é conveniente, lembrando sempre que o uso do vidro permite transmissão luminosa sem transparência, mediante o uso de vidros translúcidos ou de persianas. Já para determinar o fator solar, deve-se calcular a quantidade de energia radiação e transmissão – necessária em cada ambiente. Como o vidro é um elemento transmissor de calor, este fator é muito importante na tomada de decisão. E hoje os fabricantes disponibilizam muitas e diferentes soluções para esta questão.
E quais foram os projetos cujo resultado mais lhe agradou, em termos estéticos e funcionais? Por quê?
Quais os principais cuidados para instalação do vidro em coberturas e em fachadas?
Quanto às estruturas de sustentação, o que determina a escolha pelo aço ou alumínio?
Acima de tudo, é imprescindível desenvolver um projeto bem calculado e especificado conforme as normas da ABNT. Com relação à segurança, por exemplo, o dimensionamento e a especificação de vidros deve seguir a NBR 7199, que determina em que situações o vidro deve ser de segurança. vidro Corretamente especificado e aplicado, o vidro pode ser usado como elemento estrutural, servindo como viga, pilar, e, mais comumente, pisos, guarda-corpos, etc.
O que determina a necessidade do uso do aço são as características do projeto e os vãos a serem vencidos estruturalmente, além dos custos envolvidos para se adotarem soluções mais arrojadas, como o envidraçamento estrutural.
Entre os projetos em que atuou, qual lhe impôs mais desafios quanto à aplicação do vidro? Quais foram as soluções encontradas?
Esta pergunta requer que se escreva
O Museu do Olho, em Curitiba, foi um trabalho extremamente gratificante, pois ali tive a oportunidade de, pela primeira vez, trabalhar com o genial Oscar Niemeyer. Os desafios impostos pelo desenho especial das fachadas e os exíguos prazos de obra foram extremos.
Qual o impacto da norma NBR 15575, quanto ao desempenho acústico das edificações, sobre o mercado da construção?
Será um estímulo à melhoria da qualidade das edificações. Basta que seja cumprida. O consumidor deve ser incentivado a exigir que a habitação que compra ou usa seja confortável em todos os aspectos. Por que não o acústico? revista Vidro Impresso
produtos
Furação turbinada Cada vez mais rápidas e precisas, furadeiras de vidro combinam recursos mecânicos com automação eletrônica de ponta para garantir ganhos em qualidade e produtividade Em ritmo tão acelerado quanto o do próprio segmento para o qual está voltada, a indústria de máquinas para vidro evidencia, a cada lançamento, que o ajuste fino entre a mecânica e a eletrônica aplicadas ao equipamento é o grande diferencial das mais avançadas tecnologias desenvolvidas. O exemplo das furadeiras para vidro não é diferente. “Hoje o mercado oferece máquinas totalmente automatizadas, com atributos que conferem conforto e segurança ao operador, somando-se a isso uma significativa melhora na qualidade final do serviço”, avalia Sandra Gorayeb, diretora financeira da fabricante catarinense Vidramaq, especializada em máquinas para vidro plano.
Segundo a executiva, os modelos hoje disponíveis apresentam funções extremamente avançadas, que têm sido absorvidas de forma gradativa. “O mercado está reagindo de forma tímida, porém com um grau alto de satisfação do usuário”, observa a diretora. De acordo com o gerente comercial da Crismach, Ricardo Aragon, é nas furadeiras com acionamento automático, equipadas com mira a laser, que se encontram as mais avançadas tecnologias do segmento. “A mira tem a função de facilitar a localização do ponto de perfuração, com isso reduzindo o tempo de trabalho e evitando quebras das chapas. Acionada por um simples botão, a máquina encarrega-se de fazer o trabalho”, informa o gerente. As primeiras furadeiras para vidro, lembra Wagner Novelli, do departamento de vendas da fabricante Usemak, derivaram das furadeiras comuns, para uso doméstico ou profissional. A ferramenta era instalada em colunas para garantir mais firmeza e segurança na hora da perfuração. “Esses primeiros modelos já receberam as chamadas brocas ‘ocas’, para injeção de água, recurso de extrema importância para o resfriamento tanto da broca como do vidro.” A seguir, confira os diferenciais de alguns modelos oferecidos atualmente no mercado nacional e internacional.
Sulak – Bilateral vertical - VTS 02 F
Comercializado em mais de 50 países, o modelo desenvolvido pela fabricante de origem tcheca Sulak foi projetado para perfurar chapas de vidro e permite furar aberturas de 5mm a 100mm. Os motores são acionados por conversores eletrônicos, em extensão definida por tabela. Seu sistema de cabeçote duplo garante um acabamento livre de lascas ou rebarbas. O deslocamento motorizado em sentido vertical facilita a manipulação do vidro, e um elaborado sistema de recuo garante aumento de produtividade. Outras vantagens desta máquina são o manejo ergonômico, deslocação motriz em duas velocidades (a lenta torna-se rápida automaticamente depois de três segundos), descarga de 900mm, potência elétrica de 1,8 kW e design compacto, em disposição vertical, economizando espaço.
Vidramaq Duplo cabeçote - FZ100P
A furadeira de duplo cabeçote da Vidramaq apresenta estrutura em ferro fundido, com mandris apoiados sobre quatro rolamentos. A máquina é dotada de um motor elétrico com dupla rotação, que pode ser mudada no painel elétrico, e de um sistema com polia escalonada, proporcionando seis possibilidades diferentes de furação, conforme o diâmetro. Com sistema de posicionamento por mira a laser, sua operação é extremamente simples, graças a uma interface homem-máquina (IHM) que possibilita determinar a espessura do vidro pela digitação do valor na tela. O ciclo é automático, cabendo ao operador apenas digitar a espessura e dar início ao processo. O produto tem capacidade de furar vidros comuns e laminados com espessura de 3mm até 25mm.
Usemak Duplo cabeçote - F 02
Fabricadas com materiais de ponta disponíveis no mercado nacional, as furadeiras da Usemak apresentam estrutura robusta e são revestidas com pintura epóxi, que confere maior vida útil ao equipamento. As máquinas são providas de controle de velocidade e mesas auxiliares para a movimentação do vidro, propiciam rapidez na troca das brocas e grande diversidade para os diâmetros de furos. Os modos de funcionamento estão disponíveis conforme o modelo específico de furadeira. Manual, o modelo ao lado oferece duplo acionamento mecânico, mesa fixa em alumínio de 600mm X 600mm. Com dois motores trifásicos de dupla velocidade, a máquina fura vidros de espessura entre 3mm e 25mm. A potência máxima é de 1,80 KVA.
Crismach Simples cabeçote - FSM - 700
A empresa trabalha com uma linha completa de modelos de última geração, como as de duplo cabeçote, com recursos como sistema de marcação a laser e inversor de frequência para velocidade variável, e a tripla automática, destinada exclusivamente à furação de portas de boxe de vidro. Ao lado, o modelo com um único e robusto cabeçote inclui uma coluna de sustentação e mesa de apoio emborrachada para a furação, além de sistema de recirculação da água para refrigeração, com tanque em inox e bomba d’água. Os diâmetros de furação vão de 5mm a 60mm, e as mesas de apoio têm 500mm X 500mm. Neste equipamento, o avanço da broca é realizado manualmente. www.vidroimpresso.com.br
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Arranha-terra Earthscraper, ou “Arranha-terra”, é o nome do arranha-céu subterrâneo de 65 andares criado pelo escritório mexicano Bunker Arquitectura. O prédio tem o formato de uma pirâmide invertida e chega a 300 metros de profundidade. Concebido para ocupar o centro da Praça Zocalo, a principal da cidade do México, o edifício é composto por um vão central que permite que todos os ambientes recebam iluminação e ventilação naturais. Com andares destinados a residências, escritórios, um shopping e um museu, o vão de 240mx240m, no centro da praça, é coberto com um piso de vidro. “Assim, a luz exterior pode chegar a todo o prédio, possibilitando a prática das inúmeras atividades que acontecem na praça da cidade. “Os demais andares também são de vidro, permitindo que a vida no interior se misture com tudo o que acontece no topo”, diz Emelio Barjau, criador do projeto.
Colagem em áreas úmidas A Glass Vetro traz para o mercado a primeira cola para vidros que permite a exposição em locais úmidos e em áreas externas. A Loxeal UV – 3035 amplia as possibilidades criativas dos mercados vidreiro, mobiliário e da decoração, que poderão usar o produto para elaborar peças como cachepôs e prateleiras para banheiro, cubas de vidro, e móveis para varandas, além de colagem em espelhos, entre outras aplicações. A nova cola também é indicada para uso em regiões litorâneas ou de grande umidade. De acordo com a empresa, a performance dessa nova versão foi alcançada graças à tecnologia agregada ao produto, que ganhou maior resistência e viscosidade depois de submetido a inúmeros testes. www.vidroimpresso.com.br
Pedaladas pela reciclagem Cerca de 250 pessoas se reuniram no último domingo de outubro e pedalaram pelas ruas da zona Sul de São Paulo em comemoração ao Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio. Organizado pela Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) para marcar a data. O passeio ciclístico teve como objetivo incentivar duas práticas mais do que saudáveis: atividade física e reciclagem de latas de alumínio para bebidas, cujo índice levou o Brasil à liderança mundial pelo décimo ano consecutivo. Celebrado pela indústria desde 2003, o Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio marca a importância que a atividade representa para o Brasil. O País registrou um índice 98,2% de embalagens recicladas em 2010. No ano passado, foram recicladas 439 mil toneladas de sucata de alumínio, volume que equivale a 34% do metal consumido no País, índice acima da média mundial (27%).
Novo software A Cebrace lançou recentemente em seu site o programa Cálculo Solar, uma ferramenta que auxilia os profissionais do vidro e da construção civil na especificação de vidros de controle solar. O software exclusivo permite determinar quanto passa de luz e de calor em cada composição com vidros de controle solar ou coloridos, sejam eles laminados ou duplos. Além disso, informa o tipo ideal de acordo com a aplicação, seja em fachadas ou coberturas; sempre levando em consideração todos os fatores que podem influenciar a especificação do vidro. Para usar a nova ferramenta, os interessados precisam fazer um cadastro prévio para criação de um login e senha de usuário, que darão acesso direto ao software. O programa está disponível no link Facilidades para os Clientes no site da Cebrace (www.cebrace.com.br).
Cristal Temper entra no controle solar Um evento que reuniu clientes de toda Região Sudeste foi promovido pela beneficiadora mineira Cristal Temper no mês de outubro para a apresentação do vidro refletivo Clima Guard, que acaba de chegar à empresa. Fabricado pela Guardian, o Clima Guard, vidro de controle solar e eficiência energética, será produzido na unidade de Porto Real/RJ, com tecnologia off-line avançada. Uma camada metálica de alta durabilidade e resistência aplicada no vidro reduz o ganho de calor e proporciona conforto térmico e beleza ao produto, com as facilidades de manuseio e instalação semelhantes às de um vidro comum, com as vantagens de um produto de alto valor agregado. Disponível em diferentes cores, desempenhos e espessuras, flexibiliza as aplicações nas edificações, uma vez que permitem a aplicação direta, como qualquer vidro. Além disso, quando necessário, pode ser temperado e aplicado em composições de vidros laminados e insulados, afirma Mônica Gomes, gerente de planejamento da Guardian. “O Clima Guard reduz até 64% a penetração de raios solares, protegendo do calor móveis, cortinas e pessoas”, acrescenta. www.vidroimpresso.com.br
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Cenário de impacto A Saint-Gobain Glass participou em outubro da Expo I9 – exposição sobre Inovação que acontece todo ano na Central Globo de Produções (CGP) durante a festa de aniversário da emissora, para a qual todos os funcionários são convidados. O objetivo do evento é demonstrar possibilidades diferenciadas de produtos para cenários de jornais, programas, novelas etc., estimulando a inovação e a curiosidade. Cerca de 6 mil pessoas conferiram a composição dos vidros com as luzes apresentada pela Saint-Gobain, que selecionou para o evento um grupo de 10 expositores, definidos com base no potencial estético e funcional de seus produtos e soluções para cenários. A empresa apresentou em seu estande os vidros MASTER-CARRÉ® e o MASTERSHINE® iluminado em LED RGB, com aplicação do logo da Globo em vidro.
Clientes premiados A fabricante paulista de puxadores e ferragens para portas de vidro e janelas AL Puxadores distribuiu mais de 50 prêmios, por meio de sorteio de cupons, para clientes de todo o Brasil. Participaram do sorteio aqueles que adquiriram produtos da marca AL Puxadores em qualquer um de seus distribuidores espalhados por todo o território nacional, entre os meses de junho e setembro de 2011. A apuração foi realizada no dia 23 de setembro. Os primeiros oito sorteados ganharam uma serra de esquadria Makita e os oito seguintes foram premiados com um martelo eletromagnético SKIL. Quanto aos 34 restantes, foram contemplados com furadeiras de impacto da Bosch de dois diferentes modelos.
SentryGlas em rolo A divisão Glass Laminating Solutions da DuPont passou a comercializar o interlayer SentryGlas, aplicado em vidros de segurança de alto desempenho, na forma de rolos com 35 milésimos de polegada. A inovação promete beneficiar aspectos como rapidez e conveniência no uso de vidros laminados mais fortes em aplicações arquitetônicas. O interlayer SentryGlas® agora está disponível para laminadores nos formatos de folhas planas em espessuras de 35, 60, 90 e 120 milésimos de polegada e como rolos na espessura de 35 milésimos de polegada. O novo rolo é oferecido nas FOTOs: DIVULGAÇÃo
versões de 48 polegadas (1,21m), 60 polegadas (1,52m) e
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72 polegadas (1,83m) de largura por 200 metros, e 60 polegadas (1,52m) de largura por 50 metros, dependendo das especificações do cliente.
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Cenário de impacto A Saint-Gobain Glass participou em outubro da Expo I9 – exposição sobre Inovação que acontece todo ano na Central Globo de Produções (CGP) durante a festa de aniversário da emissora, para a qual todos os funcionários são convidados. O objetivo do evento é demonstrar possibilidades diferenciadas de produtos para cenários de jornais, programas, novelas etc., estimulando a inovação e a curiosidade. Cerca de 6 mil pessoas conferiram a composição dos vidros com as luzes apresentada pela Saint-Gobain, que selecionou para o evento um grupo de 10 expositores, definidos com base no potencial estético e funcional de seus produtos e soluções para cenários. A empresa apresentou em seu estande os vidros MASTER-CARRÉ® e o MASTERSHINE® iluminado em LED RGB, com aplicação do logo da Globo em vidro.
Clientes premiados A fabricante paulista de puxadores e ferragens para portas de vidro e janelas AL Puxadores distribuiu mais de 50 prêmios, por meio de sorteio de cupons, para clientes de todo o Brasil. Participaram do sorteio aqueles que adquiriram produtos da marca AL Puxadores em qualquer um de seus distribuidores espalhados por todo o território nacional, entre os meses de junho e setembro de 2011. A apuração foi realizada no dia 23 de setembro. Os primeiros oito sorteados ganharam uma serra de esquadria Makita e os oito seguintes foram premiados com um martelo eletromagnético SKIL. Quanto aos 34 restantes, foram contemplados com furadeiras de impacto da Bosch de dois diferentes modelos.
SentryGlas em rolo A divisão Glass Laminating Solutions da DuPont passou a comercializar o interlayer SentryGlas, aplicado em vidros de segurança de alto desempenho, na forma de rolos com 35 milésimos de polegada. A inovação promete beneficiar aspectos como rapidez e conveniência no uso de vidros laminados mais fortes em aplicações arquitetônicas. O interlayer SentryGlas® agora está disponível para laminadores nos formatos de folhas planas em espessuras de 35, 60, 90 e 120 milésimos de polegada e como rolos na espessura de 35 milésimos de polegada. O novo rolo é oferecido nas FOTOs: DIVULGAÇÃo
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Paranaenses expõem em Bogotá O Grupo de Artistas Vidreiros de Curitiba e a artista paranaense Désirée Sessegolo tiveram suas obras selecionadas para expor no Museo Del Vidrio de Bogotá, na Colômbia, durante os meses de outubro e novembro. A curadoria da exposição Convocatoria Vitro 2011 - Primera Version selecionou seis obras de um total de 30 inscritas. dor e Colômbia. Os finalistas expõem na La Sala Vidrio do museu de 30 de setembro
Qualisil seleciona profissionais
a 30 de novembro.
Distribuidora autorizada de
Participaram da seleção artistas do México, Costa Rica, Brasil, Argentina, Chile, Equa-
silicones Dow Corning para a construção civil, a Qualisil
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Smart windows, ainda mais inteligentes
Brasil Silicones ampliou sua
Uma nova tecnologia capaz de adaptar vidros de janela
Paulo e seleciona representan-
aos climas de inverno e verão foi desenvolvida por cientis-
tes com experiência e tráfego
tas da Coreia do Sul. A janela escurece quando as tempe-
no segmento de esquadrias
raturas do ar exterior sobem muito, e se torna transparen-
para atuar na região.
te quando faz frio, a fim de capturar o calor do sol.
O profissional será responsá-
Embora já existam sistemas similares disponíveis no mer-
vel pela captação de novos
cado, segundo os pesquisadores, a novidade do método
clientes e acompanhamento
é permitir uma troca quase instantânea do modo opaco
de obras em construtoras nas
para o transparente. “Esse controle acurado oferece um
aplicações de colagens com si-
novo meio de reduzir gastos com energia elétrica”, dizem
licones estruturais. Os interes-
os cientistas. “O sistema previne o aquecimento excessivo
sados devem enviar currículo
dos ambientes internos no verão, refletindo boa parte da
para gomes@qualisil.com.br
incidência de luz solar, e, por outro lado, manter uma sala
ou entrar em contato pelo
aquecida, absorvendo o calor do sol, no inverno.
telefone (16) 3403-7606.
atuação no Estado de São
revista Vidro Impresso
flash
Guardian na Casa Cor Rio 2011
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A multinacional americana Guardian marcou presença em mais uma Casa Cor Rio, realizada de 4 de outubro a 16 de novembro, no Palacete Linneo de Paula Machado, em Botafogo, Rio de Janeiro. Entre os arquitetos que optaram pelos produtos da empresa estão Caco Borges, Patricia Fiuza e Izabella Lessa. Os espelhos Guardian foram destaque nos ambientes Galeria, de Izabella Lessa, e Terrace Bar, de Patricia Fiuza. Já o espaço criado pelo arquiteto Caco Borges (ao lado) usou o SunGuard Neutral 14 On Clear 8mm nos expositores de relógios do Grande Hall. O produto oferece tecnologia de última geração em eficiência energética e conforto térmico, por meio de um sistema que deposita sobre o vidro diversas camadas de metais com Silacoat process.
Estufa-luminária Colher temperos fresquinhos dentro de casa sem ocupar espaço nem fazer sujeira. Essa é a proposta da “Glasshouse”, uma cúpula de
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vidro arredondada que permite o
Espelho maluco
cultivo de pequenas ervas em seu
Pesquisadores da Universidade
interior. Apresentado na Designblok
Harvard criaram um espelho
2011, em Praga, pela designer
plano capaz de refletir os raios
tcheca Kristýna Pojerová, o invento
de luz de forma curva. A nova
é simples: trata-se de uma redoma
tecnologia consiste em aplicar
de vidro com um orifício central
sobre uma superfície plana de
na parte inferior, que permite
silício um padrão de linhas de
plantar e manipular as plantas. Na
ouro, que funcionam como
parte superior, uma lâmpada com
antenas ressonadoras que
regulagem de intensidade controla
geram reflexos de diferentes
o calor emitido para não agredir as
tamanhos. O resultado são
plantas, enquanto outros pequenos
efeitos de um espelho de
orifícios se encarregam de manter o
parque de diversões em uma
ambiente sempre arejado.
superfície plana.
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Aplicativo para iPad A fabricante de esquadrias Belmetal lançou uma ferramenta desenvolvida especialmente para iPad. A novidade tem por objetivo facilitar o entendimento do mercado e do público quanto aos sistemas de esquadrias que compreendem as portas e janelas da casa, itens que influenciam diretamente no conforto ambiental adequado. Quando corretamente especificados, os sistemas podem reduzir ruídos externos, controlar a luminosidade, promover ventilação agradável e, ainda, prevenir vazamentos. A ferramenta permite visualizar os detalhes construtivos da esquadria por meio do zoom, entender as diferentes possibilidades de aplicação, conferir os acabamentos disponíveis e conhecer exemplos de obras já executadas.
Novos conceitos Depois de quase dois anos de levantamentos técnicos, pesquisas e estudos de mercado, a paranaense Elber lança uma nova linha de ferragens com tecnologia de injeção de alumínio inspirada no design europeu. Entre os mais de 30 novos modelos, destaca-se o puxador P2000, com fecho Click Solution, voltado para janelas ou sacadas. O sistema dispensa o uso de chave e sua abertura é lateral. Basta um click, em qualquer dos lados, e o corpo da peça é erguido por uma mola interna. Outras novidades são as dobradiças para Maaxim-air com a parte exerna lisa e sem parafusos aparentes. revista Vidro Impresso
feiras e eventos
Energia fotovoltaica Mudanças climáticas e o uso eficiente de recursos naturais e de energia são temas crescentemente incorporados às estratégias de planejamento das empresas e dos governos. Em megacidades ao redor do mundo, esses planos têm sido transformados em ações práticas cotidianas, envolvendo as diversas esferas da sociedade. Questões como infraestrutura urbana, tratamento e economia de água, construção sustentável, descarte adequado de resíduos, eficiência energética, mobilidade e emissões de CO2 foram alguns dos temas urgentes tratados na Ecogerma 2011, realizado em São Paulo, no Clube Transatlântico, entre os dias 30 de junho e 1o de julho.
Vitrum
2011:
parada obrigatória
Legendas bla bla bla
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Os rápidos avanços experimentados pela indústria do vidro nos últimos dois anos permitiram a incorporação de recursos de ponta e fizeram da 17a edição da feira italiana uma verdadeira vitrine de tecnologias e tendências
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Besana, fabricante italiana de máquinas para vidro, apresentou sua tecnologia de última geração
“Os mercados emergentes, no entanto, representam um celeiro precioso de novos negócios. Países como China e Brasil têm sido responsáveis por cerca de 80% das exportações de empresas afiliadas à Gimav”
As recentes e significativas inovações empreendidas pela indústria de máquinas e ferramentas para o processamento do vidro estiveram em evidência em mais uma Vitrum - feira bienal internacional de máquinas, equipamentos e sistemas de transformação de vidros planos e ocos - realizada entre os dias 26 e 29 de outubro, em Milão, na Itália. Um dos mais prestigiados eventos do setor, a Vitrum reuniu grandes nomes do mundo do vidro e levou ao público uma variada gama de produtos e tecnologias de última geração, desenvolvidos para atender às necessidades de um mercado em acelerada e constante transformação. Em sua 17a edição, a tradicional feira italiana mais uma vez atraiu milhares de visitantes de vários países, configurando-se como fonte de referências para empresas e profissionais de toda a cadeia produtiva do vidro, além de excelente oportunidade de negócios. Segundo Cinzia Schiatti, presidente da Gimav, associação italiana de fabricantes de máquinas, acessórios e produtos especialis para o processamento do vidro, os 482 expositores, vindos de 226 países, ocuparam, ao todo, uma área de mais de 26 mil m2. O número de participantes tem aumentado a cada evento, mesmo durante os períodos de recessão, que costumam refrear o rendimento de feiras setoriais de um modo geral. “A indústria italiana de processamento de vidro figura entre as mais avançadas do mundo e aprova disso é que a Vitrum continua atraindo as atenções dos principais mercados de todos os continentes, interessados nas novidades introduzidas pelo mercado local”, afirma Cinwww.vidroimpresso.com.br
feiras e eventos zia, acrescentando que, além dos italianos, a feira recebeu, em sua maioria, visitantes da Alemanha e da China, seguidos por ingleses e americanos. A executiva reconhece, no entanto, que o atual clima de instabilidade vivido pelas economias europeias e norte-americana exigiu determinadas adaptações a uma variável que independe do desempenho de um segmento específico: a insegurança política e financeira do mercado. “A situação é complexa. É inegável que a crise na Europa e nos EUA tende a gerar um efeito dominó, que conduz à estagnação dos investimentos. O raciocínio, nessas horas, costuma ser: ‘vamos esperar para ver o que acontece’”, comenta a presidente. Bottero marcou presença com o recém-lançado centro de usinagem Core, com capacidade de beneficiamento tanto de vidros quanto de mármore
“Muitas empresas brasileiras estiveram lá, atestando o bom momento que o mercado atravessa”
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(Ieda Salles, representante de vendas da Bottero do Brasil)
A Bystronic Glass levou ao evento um estande futurista, com painéis interativos,em que foram apresentados os lançamentos de máquinas na área de vidros planos, insulados e laminados
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Ao longo dos últimos meses, especialmente a partir de julho, houve queda nas encomendas de máquinas para o processamento de vidro na Itália. Os mercados emergentes, no entanto, representam um celeiro precioso de novos negócios. Países como China e Brasil têm sido responsáveis por cerca de 80% das exportações de empresas afiliadas à Gimav. “Acredito que este é o momento certo para players mais ousados, que desafiam o pessimismo do mercado e se antecipam em romper com essa situação de impasse”, afirma o presidente da Vitrum, Fenzi Dino. E acrescenta: “Quem decidiu continuar no jogo teve acesso às últimas inovações, produtos, sistemas e aplicações do vidro, apresentadas por um mercado que ano a ano se consolida como número 1 no mundo”. De fato, o grande destaque da Vitrum 2011 foram as recentes inovações em uma ampla gama de aplicações do vidro plano, envolvendo sofisticadas tecnologias desenvolvidas no mercado, das mais tradicionais às últimas tendências, caso dos sistemas de energia solar fotovoltaica. Além disso, a feira contou com uma área inteira dedicada ao vidro oco – a Vitrum Hollow Glass, apresentando novidades em garrafas, frascos e vidros especiais para aplicações técnicas e farmacêuticas. Com crise ou sem crise, afirma o vice-presidente da Grimav, Aldo Faccenda, a Vitrum é parada obrigatória para profissionais e empresários que querem estar atualizados sobre as novidades do setor. “O evento apresentou grandes avanços no sentido de se firmar como alternativa à tradicional e consagrada feira de Düsseldorf. Aqui estão as últimas inovações tecnológicas em máquinas, sistemas e aplicações.”
Cenário de grandes obras, Rio é palco de lançamentos e tendências na Construir Rio 2011
Realizada entre os dias 16 e 19 de novembro, no Riocentro, a Construir Rio chegou à sua 16a edição repleta de novidades. Com um público que incluiu de pintores e mestres de obra a arquitetos, engenheiros e lojistas, a principal feira da construção da Cidade Maravilhosa cresceu 20% em número de expositores e foi palco de inúmeros lançamentos do setor, reunindo segmentos diversos da cadeia da construção civil e consolidando-se como importante polo de negócios para essa indústria. Em mais 21 mil metros quadrados de área, os cerca de 60 mil visitantes puderam conferir os principais lançamentos, tendências e soluções tecnológicas envolvendo a cadeia construtiva, apresentados pelas 307 marcas expositoras, entre nacionais e internacionais. Mais uma vez, o evento destacou-se como forte polo de negócios, investindo na aproximação entre fabricantes e lojistas. A estimativa é de uma geração de mais de R$ 115 milhões em negócios, o que representa aumento de 15% sobre 2010. Com o objetivo de facilitar a expansão geográfica e gerar negócios, o evento reuniu profissionais e empresas de renome para apresentar lançamentos e serviços, colocando em pauta as novas tendências e principais tópicos de um segmento em plena expansão. O crescimento do mercado se reflete na produção física de insumos típicos da construção no País, setor que se expandiu 12,89% nos primeiros 10 meses de 2010, em relação a igual período do ano anterior, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, realizada pelo IBGE. No Brasil, as empresas atacadistas de material de construção civil somam juntas um PIB aproximado de R$ 5 bilhões, em dados dos últimos dois anos.
“A estimativa é de uma geração de mais de R$ 115 milhões em negócios, o que representa aumento de 15% sobre 2010”
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feiras e eventos
Glasstech Asia 2011 evidencia a força do mercado asiático Não há dúvida de que o vidro é elemento de presença crescente na vida moderna, figurando como um material de especial importância em produtos e empreendimentos de alta tecnologia. Foi o que evidenciou a Glasstech Asia 2011, evento que levou ao Jakarta International Expo (JIExpo), na Indonésia, as mais recentes soluções e tendências da indústria vidreira mundial. “Por ser o maior mercado do sudeste asiático e ter o maior número de plantas industriais, a Indonésia mostra-se o local ideal para sediar esse evento”, afirma Edward Liu, diretor da Conference & Exhibition Management Services (CEMS) e membro da comissão organizadora. Em sua nona edição, realizada entre os dias 23 e 24 de novembro, a feira reuniu os principais líderes e especialistas do mercado do vidro, que apresentaram seus lançamentos e soluções desenvolvidas nas áreas de maquinaria, fabricação, processamento e acessórios para vidro. Outros segmentos presentes foram os de fachadas de vidro, arte em vidro, películas para vidro, adesivos e painéis solares. “O evento reuniu o melhor de cada segmento ao redor do mundo, tornando-se
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mais forte e especializado a cada edição”, diz o diretor. Entre os mais de 250 expositores, vindos de 30 países, destacaram-se companhias estabelecidas e já consolidadas na China, caso da Shenzhen Handong, Beijing Hanjiang, NorthGlass, Mingte, Shunde Golive, Guangdong, Fushan e LandGlass, além de outras asiáticas, como a AG Industries e a Fuminn, de Cingapura, e a Vesuvius, da Malásia. Ao lado delas, expuseram seus produtos players dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, Índia. “Temos recebido mais expositores e visitantes a cada ano. Entre 2008 e 2010, o número de expositores e visitantes aumentou em 11,54% e 44,7%, respectivamente”, acrescenta Liu. O evento também contou com uma série de seminários, debates, workshops e uma premiação. “A Glasstech Asia é um evento muito aguardado por profissionais da indústria do vidro, por ressaltar a tecnologia desse material, bem como a importância de suas aplicações no cotidiano”, diz Liu. “Apesar dos obstáculos que obviamente virão, vejo um futuro brilhante para a indústria do vidro”, completa o diretor.
O encontro foi encerrado com um show do cantor e compositor Toquinho
Vidreiros Prêmio Destaque ANAVIDRO reúne mais de 1.100 pessoas e demonstra a integração da cadeia industrial do vidro Promovido pela Associação Nacional de Vidraçarias (SP), o Prêmio ‘Destaque ANAVIDRO 2011’ reuniu profissionais e empresas de toda a cadeia industrial do vidro (fábricas, transformadores e lojistas) e demonstrou mais uma vez a força de um setor que a cada ano cresce e ganha destaque na economia do País. Realizada no Clube Paineiras do Morumby, em São Paulo, o evento reuniu mais de 1.100 pessoas e premiou as 16 empresas mais lembradas do ano, com base em votação via Internet, validada por comitê técnico formado por jornalistas e personalidades da área. Na ocasião, a entidade prestou homenagem à empresa Terra de Santa Cruz, que recebeu o troféu ‘Destaque Especial’, por seus 25 anos completados em março. “É muito importante obter esse reconhecimento por parte daquela que considero a legítima representante do vidraceiro”, declarou Ibelson de Sousa, diretor comercial da companhia, ao lado dos sócios José Ubirajara e José Pereira Torres. De um total de 67 concorrentes, 48 classificaram-se. Entre os 16 vencedores, a Dorma abocanhou o troféu na categoria “Molas”, a Tec-Vidro em “Kit para Box de Vidro” e a Glass Vetro em “Acessórios para o Vidro”. Fass e Atenua Som foram algumas das surpresas da noite, tendo vencido pela primeira vez nas categorias Portas Automáticas e Vidros Especiais, respectivamente. Já na categoria “Softwares Direcionados ao Setor”, a eleita foi a Corte-Certo, enquanto a Speed Temper foi a vencedora na categoria “Têmpera de Vidro”.
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unidos
C AT E G O R I A
EMPRESA
Abrasivos e rebolos para o Vidro
Arbax
Acessórios para o Vidro
GlassVetro
Distribuidor de Vidro
Space Glass
Fábrica de Ferragens para o Vidro
AL Puxadores e Ferragens
Kit para Box de Vidro
Tec-Vidro
Softwares Direcionados ao Setor
Corte-Certo
Máquinas e Equipamentos para o Vidro
Agmaq
Molduras
Casa Castro
Molas para Portas
Dorma
Perfis de Alumínio e Kits Instalação para o Vidro
Alpex
Portas Automáticas
Fass
Selantes, Silicones e Adesivos
Adespec
Têmpera de Vidro
Speed Temper
Vidro Laminado
PKO do Brasil
Vidros Especiais
Atenua Som
Ferramentas Diamantadas
Diamanfer www.vidroimpresso.com.br
feiras e eventos
A cidade de Campinas recebeu, nos dias 9 e 10 de novembro, o primeiro CB-SOL – Congresso Brasileiro de Aquecimento Solar. Realizado pela ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento, por meio de seu Departamento Nacional de Aquecimento Solar, o evento teve como tema central as tecnologias e negócios de sistemas de aquecimento solar. O CB-SOL contou com a parceria da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, que, por meio da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo e do NIPE – Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético, colaborou na preparação do programa técnicocientífico. Entre os temas em pauta, o CB-SOL focalizou as principais políticas públicas para disseminação do uso de sistemas de aquecimento solar (SAS); os incentivos, programas de eficiência energética e as dimensões tecnológicas, energéticas e do clima; construção sustentável e sistemas de aquecimento solar nos projetos de eficiência energética das concessionárias; integração do aquecimento solar na arquitetura contemporânea; qualidade dos materiais, critérios de aplicação e desempenho; e os padrões mínimos de eficiência energética em habitações e o papel da energia solar. A professora Elizabeth Marques Duarte Pereira, do Centro Universitário UNA-MG, apresentou a Rede Procel Solar, projeto lançado pela Eletrobras/Procel e coordenado por ela, para a criação de sete centros de capacitação no Brasil. Realizada em paralelo, a ExpoSolar – Feira e Exposição de Sistemas de Aquecimento Solar –, apresentou novas tecnologias e aproximou fabricantes, fornecedores, construtoras e representantes do governo ligados às áreas de habitação e energia, assim como instituições financeiras que incentivam o setor de aquecimento solar.
AGC Vidros inaugura escritório em Guaratinguetá A AGC Vidros do Brasil comemorou, no dia 9 de novembro, o início de suas atividades no País, com um evento de inauguração de seu escritório operacional em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Líder mundial na fabricação de vidros automotivos e para a construção civil, a japonesa AGC Group anunciou no início deste ano um investimento de cerca de R$ 750 milhões na construção de um complexo industrial no Brasil, com início das operações previsto para 2013. No evento, estavam presentes os funcionários AGC do Brasil, empresários e executivos parceiros, além de personalidades políticas da cidade. O prefeito Gilberto Filippo destacou em seu discurso a importância da instalação da fábrica para a geração de empregos e desenvolvimento da região. O presidente da AGC Vidros do Brasil, Davide Cappellino, anunciou que a licença de instalação fora a mais rápida concedida no Estado de São Paulo para uma fábrica de vidros. “Essa licença em tempo recorde também se deve ao fato de que colocaremos em prática o que há de melhor no mundo em sistemas de prevenção de poluição, instalando avançadas tecnologias que farão da AGC Vidros do Brasil a fábrica de vidros mais limpa e verde da América do Sul.” A terraplenagem iniciou-se em 14 de novembro e estão previstos vinte meses para a construção da planta. www.vidroimpresso.com.br
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Energia solar em debate
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arquitetura e vidro Katia Sugimura
Katia Sugimura
Vivenciamos, nos últimos anos, um período de grandes investimentos na construção civil em nosso país e, consequentemente, no setor vidreiro. A estabilidade econômica aliada à disponibilidade de crédito imobiliário, além dos preparativos para a Copa do Mundo, já apontavam para um cenário otimista para o setor vidreiro. Hoje, apesar das incertezas geradas pela iminente crise mundial e da possibilidade de já haver uma bolha imobiliária em diversas regiões, o setor vidreiro no Brasil vive um momento de grandes expectativas com a chegada de dois novos fabricantes de vidros float nos próximos anos e consequente aumento da disponibilidade de produtos. Neste novo cenário, alguns temas recorrentes entre especialistas do setor nos chamam ainda mais a atenção: a necessidade de parceria imediata entre arquitetos e vidreiros e o problema da escassez de mão-de-obra qualificada, que atinge todos os setores da economia. Arquitetos x vidreiros: parceria urgente Uma relação estreita de parceria e entendimento entre arquitetos e vidreiros tem se tornado cada vez mais necessária e urgente, diante da velocidade em que correm as informações na Era Digital. O arquiteto, na fase de especificação dos vidros em seu projeto, normalmente recorre à internet para buscar conhecimento técnico imediato sobre material, além de atualizar-se sobre novidades e tendências. Muitas vezes, é neste momento que ele toma conhecimento de que, além do vidro temperado, do laminado e do “espelhado” para fachadas, há uma infinidade de opções: termoacústicos, autolimpantes, polarizados, baixo emissivo, vidros com LED, vidro espião, espelhos mágicos, além dos vidros à prova de bala, à prova de fogo, à prova de vandalismo e até mesmo à prova de bactérias. Isso sem falar nos vidros decorativos, impressos, pintados, serigrafados, acidados e laminados com tecido, além dos vidros artísticos. Vale lembrar ainda que o vidro é o elemento principal de um envidraçamento, mas necessita de um sistema de fixação adequado, utilizando perfis, ferragens e acessórios. Ufa! É um universo de possibilidades em vidro, que fascina cada vez mais arquitetos e designers! No intuito de diminuir a distância entre especificadores e vidreiros, nos últimos anos, as indústrias de base e de processamento de vidros têm incorporado arquitetos e engenheiros às suas equipes, para oferecer suporte técnico no pré e no pósvenda. Temos também, em todo o Brasil, diversas iniciativas promovidas por associações e fabricantes, oferecendo palestras técnicas direcionadas aos especificadores, além de cursos de especialização em vidros, mas que ainda são insuficientes, diante da grande demanda. www.vidroimpresso.com.br
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USP, com especialização em Gestão de Negócios com ênfase em Marketing
e de Marketing em vidros, atualmente é sócia-diretora da Universo Vítreo.
Porém, na prática, quando se trata de uma obra de pequeno a médio porte e principalmente em obras residenciais, o arquiteto deve procurar por uma vidraçaria que atenda a sua região e, neste momento, muitas vezes se depara com dois problemas: fazer-se entender pelo vidraceiro e contar com auxílio técnico para a elaboração de seus projetos. Escassez de mão-de-obra especializada Existem muitas vidraçarias que trabalham com seriedade e dentro da formalidade, preocupadas em oferecer atendimento especializado, produtos de qualidade e instalações de acordo com as normas técnicas. No entanto, estas empresas ainda são minoria e não conseguem atender toda a demanda por seus serviços, pois falta mão-de-obra especializada. Quantos vidraceiros temos no Brasil? Quantos deles são biscateiros? E quantos deles são, na realidade, instaladores de redes de proteção, de cortinas ou de forro de gesso, que também fornecem boxes, espelhos e pior ainda, envidraçamento de sacadas, sem ao menos saber a diferença entre vidro temperado e vidro laminado? O setor vidreiro, assim como todos os outros da economia, tem que lidar com o problema da escassez de mão de obra especializada. “Vidraceiro de confiança” Pergunto a alguns colegas arquitetos: “Como você faz para utilizar ao máximo o potencial do vidro em seus projetos?” A resposta: “Procuro por um vidraceiro de confiança!” Assim como o “mecânico de confiança”, o “médico de confiança”, o termo “vidraceiro de confiança” torna-se adequado quando se requerem instalações mais elaboradas em vidro. É preciso conhecer tecnicamente as possibilidades do vidro, as formas de instalação e principalmente respeitar as normas técnicas vigentes, para se obter o máximo de segurança e conforto. Muitas vezes, profissionais despreparados acabam por criar uma imagem de fragilidade do produto, gerando receio por parte dos arquitetos em utilizá-lo em determinadas situações. Podemos afirmar categoricamente que o vidro é um material seguro, desde que produzido, especificado e instalado corretamente, de acordo com as normas técnicas. Por parte de muitos vidraceiros, existe a reclamação de que os arquitetos não conhecem o vidro e esperam soluções mirabolantes e impraticáveis. Criticar os arquitetos por falta de informação sobre o vidro é um contrassenso, já que estes profissionais têm como missão projetar edificações utilizando diversos materiais e não somente o vidro.
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pela ESPM. Com larga experiência nas áreas Técnica
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Uma reflexão transparente sobre o universo do vidro
é arquiteta graduada pela
arquitetura e vidro
Ode ao oceano
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No litoral francês, projeto de museu dedicado ao surfe busca inspiração nas rochas marinhas para a concepção de blocos envidraçados
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A interação com o oceano e com os formatos que suas ondas são capazes de desenhar foi o norte principal a inspirar a arquiteta brasileira Solange Fabião na elaboração do projeto da Cité de l’Océan e du Surf, museu inaugurado em Biarritz, na França, em junho último. Executado a quatro mãos com o consagrado arquiteto americano Steven Holl, o projeto buscou no universo marítimo as referências para sua geometria curva e suas formas orgânicas. Com uma estrutura constituída basicamente de concreto branco e vidro, o museu, de acordo com a arquiteta, tem como proposta principal explorar os aspectos educacionais, ecológicos e científicos ligados tanto ao mar quanto à prática do surfe. “Além, disso, a arquitetura foi concebida para chamar atenção para questões relacionadas à sustentabilidade dos oceanos. Sob o conceito espacial marcado pela dualidade ‘debaixo do céu, no fundo do mar’, o edifício alterna formas côncavas e convexas para evocar diferentes sensações nos visitantes”, revela a arquiteta.
“Do volume de concreto branco emergem dois blocos de vidro, remetendo às duas grandes rochas que, não muito distantes, compõem a paisagem” Uma grande onda de concreto marca a fachada e alude à pressão exercida pela água sobre os surfistas. Segundo explica Steven Holl, a concavidade, que representa o “debaixo do céu”, é o que caracteriza o espaço externo principal do conjunto, a Place de l’Océan (Praça do Oceano). “Já a estrutura convexa da cobertura remete ao conceito de ‘fundo do mar’, representado no interior do museu”, completa. www.vidroimpresso.com.br
arquitetura e vidro
Luminosidade e isolamento acústico Revestido por concreto branco texturizado com agregados do Sul da França, o exterior do edifício é marcado por grandes panos de vidro duplo, com função termoacústica. Internamente, a identidade da construção é notada desde o lobby de acesso e as rampas que cruzam os pavimentos subterrâneos e oferecem uma ampla visão da superfície curva da cobertura, animada por projeções de luz e imagens em movimento. Deste complexo volume de concreto branco emergem dois blocos de vidro, remetendo às duas grandes rochas que, não muito distantes, compõem a paisagem e presenteiam ainda mais a já privilegiada vista para o oceano. “Revestidas por vidros insulados que alternam entre opacos
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e transparentes, essas saliências garantem uma iluminação de aspecto branco leitoso”. A fachada cortina é sustentada por estruturas de aço e recebeu composições de vidro insulado da alemã Okalux, que promovem uma difusão rápida da luz solar no interior do ambiente e, simultaneamente, controlam o aquecimento e a luminosidade excessiva. O fator de transmissão luminosa foi individualmente ajustado para se adaptar às necessidades do projeto. “Os elementos do conjunto dispõem de tubos ramificados entre suas camadas, translúcidos em alguns casos e brancos em outros. Esse recurso divide a incidência de luz e a difunde por todo o espaço interno”, afirma Birgit Seidel, representante da Okalux. “Essa variação garante iluminação intensa, de amplo alcance e com sombreamento mínimo, mas sem brilho.”
“A fachada cortina é sustentada por estruturas de aço e recebeu composições de vidro insulado da alemã Okalux, que promovem uma difusão rápida da luz solar no interior do ambiente e, simultaneamente, controlam o aquecimento e a luminosidade excessiva” Os dois volumes de vidro inspirados nas formações rochosas típicas do balneário abrigam uma cafeteria e um espaço denominado pelos arquitetos Quiosque do Surfista. De acordo com Steven Holl, os dois rochedos no mar que inspiraram a concepção desse conjunto – “o principal elemento da construção” – estão localizados exatamente na direção da gleba onde está o museu. “Biarritz é o principal destino de surfe na Europa. A cultura local foi incorporada ao edifício por meio desses dois blocos, que ligam a construção às duas pedras e configuram a circulação interna”, explica Holl. Acessíveis pelo lobby que conecta o nível da rua ao museu, os dois blocos de vidro também têm entradas pelo pátio externo, que é o principal ponto de encontro do conjunto, especialmente em sua porção sudoeste, onde uma área foi planejada para a prática de skate com half pipe (rampa profissional em formato de U). www.vidroimpresso.com.br
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Casa dos espelhos
Neste apartamento em Berlim, reflexos distorcidos forram as paredes dos ambientes, remetendo à magia e mitos ligados a esse material milenar
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“O projeto remete ao aspecto não natural do espelho, que alimenta identidades, mas representa a realidade sempre de uma forma levemente distorcida” Paredes espelhadas e texturizadas. Nesta cobertura de 400 m2, localizada em Berlim, o jogo com distorções e reflexos produzidos por espelhos enrugados dá o tom da identidade aplicada em todos os espaços sociais da casa. De diferentes formas e tamanhos, os espelhos desenham padrões geométricos nas paredes que circundam a lareira, a cozinha e a sala de estar. Segundo relatam seus autores, Fabian Freytag e Oskar Kohnen, do escritório alemão LecaroliMited, o projeto é resultado de um concurso em que os arquitetos foram desafiados a redesenhar a cobertura de um prédio rodeado de galerias, em uma rua pequena, mas bastante movimentada do centro de Berlim. “Avaliando o objeto que tínhamos para trabalhar, ou seja, um apartamento grande, repleto de labirintos, divisórias e espaços fechados, propusemos um caminho oposto: transformar o espaço em um único bloco que, amplo e desimpedido, simplesmente molda e abriga cada atividade doméstica”, descreve Oskar. O objetivo dos arquitetos foi desenvolvido a partir de uma nova lógica nas superfícies do apartamento, que, reunindo bar, lounge e cozinha em um único ambiente, guiam de forma harmoniosa e sutil a continuidade dos espaços. Depois de alguns testes, optou-se por um “cinturão espelhado” que, segundo Oskar, agregou ao projeto um teor de fantasia que dá margem a variadas interpretações. “Nosso propósito foi abraçar toda a carga metafórica do material. O efeito da aplicação remete aos mitos e magias do espelho e, por outro
lado, contribui com o aspecto extravagante e dinâmico do ambiente”, afirma o arquiteto. Para compor o ambiente revestido por espelhos enrugados, os arquitetos alemães fizeram questão de objetos discretos. Um forro de madeira revestiu as paredes, aplicado de forma a se adaptar e sustentar o cinturão espelhado. Sobre esse forro foram colados os painéis de vidro, produzidos e pintados sob medida. “Cada peça é aplicada em painéis pequenos e não uniformes”, avalia o arquiteto. “Ao todo, foram usados cerca de 80 m de vidro, mas acabamos produzindo um terço a mais, para o caso de quebra ou danos nas peças durante o transporte ou instalação.” O vidro foi fornecido por três diferentes fornecedores locais. “Todo o material foi produzido em Hamburgo e em seguida pintado no sul da Alemanha. As folhas não são planas, mas onduladas, e a pintura foi realizada sobre a superfície dos painéis espelhados”, detalha Oskar. A instalação foi feita de forma padronizada, seguindo como referência um modelo que foi adaptado conforme permitiram os frágeis painéis de vidro. Uma a uma, as peças foram recortadas e separadas manualmente, para que encaixassem perfeitamente nos espaços a elas designados. “As estrias e ondas desenhadas no espelho produzem um efeito que nos remete ao fundo do mar ou a uma poça d’água. Essa desfragmentação da superfície espelhada anima as imagens refletidas de forma ambígua e parcial, conforme o ângulo sob o qual são observadas”, completa o arquiteto. www.vidroimpresso.com.br
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Vista para
o infinito
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Protagonista em um número crescente de construções residenciais “off-road”, a alquimia entre vidro e natureza exerce papel fundamental em mais um belo e premiado projeto de casa no campo
São Francisco Xavier, no interior de São Paulo, é uma daquelas cidadezinhas onde tudo convida à interação com a natureza tanto quanto possível. Cravado na Serra da Mantiqueira, o vilarejo mostrou-se o recanto ideal para a construção desta ampla e arejada residência projetada pelos irmãos Lua e Pedro Nitsche, do escritório paulista Nitsche Arquitetos Associados. A casa foi vencedora do prêmio O Melhor da Arquitetura 2011, promovido pela revista Arquitetura & Construção, na categoria Residencial – Campo.
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FotoS: NELSON KON
Mirante: Emoldurando a generosa paisagem serrana, portas de correr de alumínio e vidro temperado ladeiam todo o terraço
Pendurada na montanha, a construção de 392 m2 é marcada pela transparência e dispensou cortes e aterros, preservando o declive. Do interior, onde todos os cômodos são protagonizados pelo vidro, impossível não dar conta, a todo momento, da paz que emerge do mar de montanhas a perder de vista. “Na face norte, por exemplo, os quartos são ensolarados até no inverno. Optamos por dispensar as venezianas e adotar apenas caixilhos com vidro, blecaute, e cortinas coloridas para fechá-los”, aponta Pedro. Os irmãos não pouparam recursos para elaborar um projeto à altura da privilegiada localização em que a casa seria construída, em um lote de insolação favorável, onde é possível enxergar todo o vale de cima. Emoldurando a generosa paisagem serrana, portas de correr de alumínio e vidro temperado, fornecidas pela Projesul Vidros, ladeiam todo o terraço, que funciona como um verdadeiro mirante. “Os panos de vidros de grandes dimensões garantem uma vista limpa e desimpedida em todas as direções. Além disso, o sistema instalado garante vedação e proporciona boa ventilação no interior da casa”, diz o arquiteto. Recobertos por vidros temperados, os largos beirais permitem a circulação no terraço mesmo quando está chovendo e favorecem a entrada de luz e calor. “Tomamos cuidado para que as esquadrias passassem por fora das vigas e dos pilares, reforçando a nossa proposta de que o fechamento solto da estrutura formasse uma pele em volta da construção”, completam os irmãos.
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“Tomamos cuidado para que as esquadrias passassem por fora das vigas e dos pilares, reforçando a nossa proposta de que o fechamento solto da estrutura formasse uma pele em volta da construção”
Na face norte, os quartos são ensolarados mesmo no inverno. Os arquitetos optaram por dispensar venezianas e adotaram apenas caixilhos com vidro, blecaute e cortinas coloridas
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Oásis de vidro
Arquiteta propõe instalação de estufas como parques individuais em espaços urbanos de Paris
Ler um jornal, meditar ou relaxar de bermuda e chinelo, sozinho, em meio a uma exuberante vegetação tropical. A ideia não soaria nada inusitada se não estivéssemos falando em fazer isso no centro de uma praça em plena Paris. A proposta do Parc Disponible, projeto da arquiteta francesa Stefan Gzyl, é literalmente levar a floresta para dentro da cidade, mais precisamente cravá-la em alguns dos mais célebres espaços urbanos da Cidade Luz. “O parque urbano é uma invenção moderna, que surgiu como resposta a uma necessidade específica da sociedade industrial. Os parques foram projetados sob o princípio de que, quanto maior a cidade e sua população, maior deve ser o parque”, diz a arquiteta. “A idéia foi romper com essa www.vidroimpresso.com.br
lógica de estarmos sempre ou no parque ou na cidade, mas nunca nos dois ao mesmo tempo.” Finalista em um concurso de arquitetura internacional realizado recentemente em Paris, em que o desafio proposto foi criar formas de incorporar a natureza ao ambiente urbano de forma original e criativa, o conceito do Parc Disponible consiste em nada mais do que uma caixa de vidro encerrando uma espécie de miniparque para uso individual dentro da cidade. “Os espaços naturais urbanos foram projetados com o objetivo final de fornecer, dentro da cidade, um meio de fugir dela. O resultado é uma relação com o contexto urbano baseada na exclusão mútua”, avalia Stefan.
Foto: DIVULGAÇÃO
Em outras palavras, o projeto, segundo explica sua autora, propõe uma solução extrema, dentro dos parâmetros estabelecidos pelo concurso: um “park-for-one”, um jardim individual para relaxar de forma privada, que propicia a ruptura momentânea com o ambiente urbano, abrindo os sentidos para o estímulo intensificado da natureza em um ecossistema simulado de 15 m2. Deixando a cidade para trás Assim como funciona com cabines de banheiro, telefones e estações de transporte, as estufas criadas por Stefan estariam localizadas estrategicamente ao redor da cidade, formando uma rede de miniparques, disponível por no máximo 30 mi-
nutos para qualquer interessado mediante um cartão de acesso. “Este jardim ofereceria uma pausa momentânea da cidade dentro da cidade.” O oásis urbano serviria, ainda, como dispositivo ambiental: cada caixa de vidro pode reter e armazenar a água da chuva, usá-la para a irrigação, filtrá-la e devolvê-la para o abastecimento da cidade. Segundo a arquiteta, o vidro vedado, aliado a um sistema de controle de temperatura, cria um microclima que garante um espaço verde durante os 365 dias do ano. “Como um oásis no deserto, ou seja, um ambiente isolado e auto-suficiente cercado por terra árida, este espaço experimental verde é isolado da cidade por uma vegetação densa e integralmente enclausurada pelo vidro”, finaliza. www.vidroimpresso.com.br
empresas e negócios Fechamento em vidro Confort Space System
Centenária na vanguarda Presente em 49 países, Grupo Dorma atinge recorde de vendas e reafirma liderança em sistemas para portas de vidro Líder mundial no mercado de controles de fechamento de portas, painéis móveis e deslizantes e ferragens e acessórios para vidro, a multinacional Dorma atingiu no último ano fiscal a marca histórica de Є 944,4 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões) em vendas e encerra 2011 com expressivos resultados. O grupo registrou aumento de 10,3% em vendas líquidas consolidadas e, depois de ajustes de variação cambial e aquisições, as vendas subiram 6,5% em relação ao ano anterior. Há mais de um século no segmento, a empresa concentra investimentos no desenvolvimento de novas soluções e tecnologias para o fechamento de portas, além de alocar recursos constantes para a capacitação profissional de seus funcionários. “Entendemos que o fator humano é imprescindível para o desenvolvimento de qualquer negócio ou corporação”, afirma Claudia Patricia Lopes, gerente de produtos da divisão Glass da Dorma. Com ampla operação em escala internacional, a Dorma conta atualmente com mais de 70 unidades, espalhadas por 49 países. Ao longo de sua trajetória centenária, a empresa adotou como foco principal o desenvolvimento de especialidades e soluções que dessem conta da crescente demanda do mercado mundial, que se mostrava cada vez mais exi www.vidroimpresso.com.br
gente. “Com esse desafio em mente, A empresa, que já era pioneira na oferta de sistemas de controle para portas, acabou se tornando líder do segmento”, ressalta a gerente. Segundo ela, uma das maiores dificuldades enfrentadas pela empresa no mercado brasileiro foi a falta de normatização para o uso de determinados produtos. “Alguns segmentos estão caminhando”, avalia. “Mas ainda é comum encontrar instalações em que os produtos utilizados estão em desacordo com a capacidade técnica do sistema fornecido.” Para sanar esse problema, informa, grandes empresas do setor estão se unindo para, em parceria com o Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Siamfesp), formar um grupo setorial e uma comissão para desenvolver uma normatização de ferragens para vidro temperado, da qual Claudia é coordenadora. Fundada em Ennepetal, na Alemanha, em 1908, a Dorma chegou ao Brasil em 1984. Dois anos depois, instalou em Tamboré, na região metropolitana de São Paulo, uma unidade que responde por toda a América Latina. “Nossa meta é trazer para o Brasil tudo o que existe de novidade no mundo, oferecendo soluções completas e produtos específicos para necessidades especificas”, diz Claudia.
O edifício Rochaverá, em São Paulo, recebeu portas automáticas da Dorma
FOTO: NELSON KON
“Não há um só aeroporto, shopping, hospital, ou hotel de peso no País que não tenha soluções Dorma”
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Detalhe do Porteo, sistema que reduz o esforço na abertura de portas e aumenta a segurança no fechamento
Mix diversificado Empresa de origem familiar, a Dorma atua hoje com um modelo de negócios estruturado em cinco divisões de produtos: a Door Control, que fabrica ferragens para portas; Portas Automáticas e Giratórias; Controles de Acesso e Segurança (STA); Painéis Móveis Deslizantes; e a divisão Glass, que desenvolve produtos específicos para o segmento vidreiro. Embora seja normalmente relacionada às molas aéreas e de piso, Claudia ressalta que, entre os “experts”, como especificadores, arquitetos, engenheiros e consultores, a marca Dorma é associada a um extenso mix de produtos. “Não há um só aeroporto, shopping, hospital, ou hotel de peso no País que não tenha soluções Dorma”, comenta. No Brasil, seus aproximadamente 3 mil itens organizam-se em três divisões: Portas Automáticas, Door Control e Ferragens para Vidros. “E não é apenas o mercado nacional que se beneficia dessa produção: milhões de pessoas ao redor do mundo utilizam diariamente a tecnologia Dorma made in Brazil”, acrescenta Claudia. Atualmente, a empresa concentra esforços no segmento de soluções integradas, com um portfólio que engloba todo tipo de produto usado na composição de um acesso, como ferragens, molas, fechaduras, barras antipânico, portas automáticas; sistemas de controles para acesso, divisórias retrateis em vidro e sistema de fechamento de varandas, além de uma linha completa de ferragens para box, puxadores, dobradiças e maçanetas para portas de vidro e portas giratórias automáticas e manuais. As principais fábricas do Grupo Dorma estão localizadas na Europa, Cingapura, Malásia, China e Américas do Norte e do Sul, mobilizando aproximadamente 6,5 mil funcionários ao redor do mundo. www.vidroimpresso.com.br
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Resistência multiplicada
Vidros temperados combinam segurança, versatilidade e eficiência para mostrar que não é apenas o mercado que está aquecido
A produção do vidro temperado ocorre pelo aquecimento controlado do material a cerca de 700°C, seguido de um rápido resfriamento, ainda a uma temperatura alta (próxima a 300°C) para testar qualidade e homogeneidade. O procedimento cria uma peça cinco vezes mais resistente à pressão e tensão. A capacidade de suportar variações térmicas, torções e impactos, combinada ao menor risco de acidentes graves em caso de fragmentação, caracteriza o vidro como de segurança. Segmento crescente no Brasil, o vidro temperado é fabricado com o acabamento do vidro comum, predominando www.vidroimpresso.com.br
transparência, coloração e paralelismo nas faces. Aplicadas na indústria moveleira, automobilística e de energia solar, na construção e em eletrodomésticos, as peças são feitas em uma linha de produção com alto padrão tecnológico, composta por máquinas de corte automatizadas, mesas de marcação e furação, lapidadoras, lavadoras e fornos de têmpera. “Podem ser produzidas peças de até 2500x4300mm, com espessuras de 4mm, 5mm, 6mm, 8mm, 10mm, 12mm, 15mm e 19mm. Quanto mais espesso, mais resistente”, explica o gerente comercial da PKO, Alexandre Toledo. “Em termos comparativos, a resistência do vidro monolítico
comum pode ser tomada como 400 Kgf/cm². A tensão de compressão de um vidro temperado é tipicamente de 1000 Kgf/cm² (100 MPa), logo a resistência efetiva do vidro temperado será de 1400 Kgf/cm² (140 MPa).” A instalação deve ser feita por um profissional qualificado, seguida de manutenção regular. “Vale efetuar limpezas periódicas para evitar manchas, bem como reapertos e trocas de componentes que apresentem desgastes naturais”, ressalta o coordenador de franquia da Blindex, Jairo Gonçalves Martins. “Os problemas mais comuns decorrem da utilização fora das normas, erro de projeto e vandalismo”, destaca o
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Peças da Conlumi passando pela transformação em um forno de têmpera horizontal
auditor de qualidade da Conlumi Vidros, Marcio Cozza. Desafios na aplicação, transporte e instalação são recorrentes em virtude do aumento das dimensões dos projetos arquitetônicos. De acordo com André Garcia, gerente comercial da Cristal Temper, as bordas são mais vulneráveis. “As quinas precisam ser protegidas, porém na maioria das instalações elas ficam dentro dos alumínios ou protegidas pelas peças. Quando se trata de decoração, existe a opção de fabricar sem a quina do vidro.” Versatilidade, modernidade e menor necessidade de reposição são as vantagens. “O vidro temperado proporciona ao www.vidroimpresso.com.br
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Temperados da PKO: proteção contra o vento e mudanças térmicas
usuário a sensação de liberdade e segurança, de contato com o mundo externo protegido das intempéries do ambiente”, afirma o gerente de projetos da Divinal Vidros, Leandro Gonçalves Pedroso. Há uma tendência à adoção de vidros temperados esmaltados, lapidados, serigrafados, com laminados, em dimensões maiores e com controle solar. “Disponíveis em diversas cores e desenhos, as peças serigrafadas são obtidas pela deposição de esmalte cerâmico sobre uma tela têxtil em que está gravado um desenho, podendo cobrir até 100% da superfície”, comenta a gerente de operações da Fanavid, Danila Ferrari.
Curiosidade: é impossível trabalhar o vidro temperado após o tratamento térmico do processo de têmpera que não permite cortes, lapidações ou perfurações www.vidroimpresso.com.br
Segurança na hora do banho: box de vidro temperado com portas de correr da Blindex
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Programação de equipamento utilizado para temperar o vidro
Vidros duráveis e resistentes
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Um vidro temperado requer um forno de têmpera, equipamento com demanda em ascensão. O gerente de produto para a América do Sul da Glaston, Carlos Rossi, estima 350 desses equipamentos instalados no país. “O crescimento acontece especialmente por causa da construção civil, mas também pela renovação do parque tecnológico com a introdução de vidros de baixa emissividade”, afirma o executivo. Os fornos de têmpera podem ser horizontais, verticais, químicos, térmicos, planos, curvos, planos e curvos, oscilantes, contínuos e semi-contínuos. É possível fazer equipamentos de diversos tamanhos, com funcionamento prático e simples. “Eles devem ser de fácil operação e manuseio. Uma máquina de tamanho médio, por exemplo, trabalhando 8 horas/dia em 22 dias/mês produzirá até 9 mil metros/mês”, atesta o diretor comercial da Cifel, Geraldo Manoel Domingues. “Com o avanço da tecnologia melhora também o custo-benefício. Os processos de aquecimento e resfriamento consomem mais de 90% da energia. No entanto, com convecção a jato e isolamento, deixar as lâminas de vidro na temperatura correta demanda menos energia, assim como a introdução da hidromecânica nos sopradores usados no resfriamento”, cita o engenheiro sênior da LandGlass, Zhang Kezhi. “Hoje para temperar um metro quadrado de vidro com uma espessura de 5mm gastase aproximadamente 4 kWh de energia, contra os 5 a 6 kWh de anos atrás.”
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Transformação do vidro
Combinação de vidro temperado e laminado em guarda-corpo possibilita novas soluções ao projeto e menos riscos ao usuário
Modelo de forno de têmpera com baixos custos de operação, fabricado pela Glaston
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Central de Atendimento: Fone: 55 (11) 2065-1800 Fax: 55 (11) 2065-1818
Dinser Ferramentas Diamantadas
Brocas
Escareadores e Fresas
Rebolos Diamantados Copos
1975
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üSoluções em Ferramentas Diamantadas para Indústria do Vidro
2011
Discos www.vidroimpresso.com.br
Termoendurecidos: vidros reforçados por calor duas vezes mais resistentes que os comuns de mesma espessura e configuração. Comportamento e performance diferenciados do temperado
Máquina para produção de vidros temperados da Cifel, empresa com mais de 40 anos de experiência no mercado
Produto garantido
Funcionário opera forno de têmpera na Conlumi
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Publicada em 2001, a norma técnica ABNT NBR 14698 regulamenta o uso desses materiais, confere padrão ao controle dos procedimentos e propicia a eliminação de desperdícios e a redução dos custos de produção. Para atender aos requisitos gerais são considerados os ensaios dimensionais, choque mecânico e térmico, fragmentação e impacto de segurança. Mesmo não sendo obrigatória, a certificação comprova que a fabricação está de acordo com os parâmetros da NBR 14698. “A empresa preparada deve entrar em contato com um Organismo de Certificação de Produto (OCP) creditado pelo Inmetro, como o Instituto Falcão Bauer da Qualidade (IFBQ), e providenciar a documentação necessária”, explica o gerente técnico da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), Silvio Ricardo Bueno de Carvalho. A certificação é conquistada após resultado positivo de auditoria. “A empresa passa a constar no site do Inmetro, pode se cadastrar como fornecedor do Cartão BNDES e tem o direito de exibir essa marca. O certificado é renovado periodicamente, garantindo a manutenção da qualidade, durabilidade e da segurança do produto certificado”, finaliza.
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mercado
Na mira dos
GIGANTES Setor de extrudados da Hydro Aluminium se expande no Brasil
Perfl de alumínio extrudado para aplicação na construção civil
Presente em um número crescente de empreendimentos dos mais diversos portes e categorias, o alumínio firma-se como material de importância estratégica no contexto de intenso aquecimento da construção civil no País. Motivada pelo bom momento vivido pelo mercado brasileiro de extrudados, a multinacional Hydro Aluminium anunciou recentemente um investimento de U$ 80 milhões (cerca de R$ 120 www.vidroimpresso.com.br
milhões) na instalação de uma quarta prensa em sua fábrica no País, localizada em Itu, no interior de São Paulo. Além de ampliar o leque de produtos da empresa em um mercado com demanda crescente por produtos de alumínio, a expansão deverá aumentar a capacidade de atendimento e ampliar o portfólio da empresa. “O excelente desempenho apresentado pelo mercado brasileiro de extrudados nos
Paragominas: primeiro minerioduto de bauxita do mundo, no Pará, é operado pela Hydro. A capacidade anual de extração é de
FOTOs: Halvor Molland
cerca de 10 milhões de toneladas métricas
“A nova prensa será a maior das três que já operam na planta de extrusão da Hydro no Brasil”
últimos anos, somado às perspectivas positivas para os que estão por vir, nos apontou a necessidade do investimento. A intenção da Hydro é ganhar market share em alguns nichos específicos”, afirma Adilson Molero, engenheiro de aplicação de produtos da Hydro. “Queremos estender nossos limites de fabricação para apoiar o crescimento de nossos clientes, além de entrar em novos mercados, desenvolver novos aplicações e reforçar a qualidade de produtos e serviços.” O valor investido será aplicado na compra e instalação da nova prensa de extrusão, além da construção do prédio e a instalação de equipamentos auxiliares necessários. “A nova prensa será a maior das três que já operam na planta de extrusão da Hydro no Brasil”, afirma Erivam Boff, diretor comercial de extrudados da Hydro. Uma das prensas já instaladas é voltada para componentes e tubos de alta precisão. As outras duas atendem os mercados da construção civil e de bens de consumo, além da indústria elétrica, de máquinas e de equipamentos e transportes. “O porte da prensa permitirá a produção de
Unidade de extrusão de alumínio da Hydro na Dinamarca
Opinião: Adilson Molero
Engenheiro da Hydro vê futuro promissor para o Brasil
Como avalia o potencial do mercado brasileiro para o setor do alumínio? O futuro do Brasil e do mercado brasileiro de extrudados são, ambos, muito promissores. Essa não só é a opinião da Hydro como a de muitos analistas de negócios, do Brasil e do exterior. Todos os dias temos notícias de investimentos no Brasil, tanto de empresas nacionais como estrangeiras, de todos os segmentos. Nossas projeções para o mercado de extrudados indicam volumes crescentes a cada ano, puxados por praticamente todos os segmentos em que atuamos: construção civil, indústria automotiva, bens de consumo, equipamentos para transporte de pessoas e mercadorias, aplicações elétricas, máquinas e equipamentos. Cada um no seu ritmo e com suas oportunidades, todos os segmentos prometem crescimento consistente. Como avalia a tecnologia da indústria do alumínio no Brasil? A tecnologia de extrusão de alumínio disponível nas empresas líderes do mercado no Brasil está alinhada www.vidroimpresso.com.br
com o que existe no mundo. Há uma série de prensas novas, algumas operadas de maneira muito eficiente. Acredito que não estejamos defasados em relação aos países mais industrializados. Por outro lado, estamos um tanto defasados em relação às tecnologias de aplicação do alumínio. Os produtos para construção civil poderiam ter sua qualidade média melhorada, as aplicações automotivas poderiam estar mais presentes. No segmento de equipamentos para o transporte rodoviário de cargas há oportunidades muito importantes já exploradas no exterior e que ainda não vingaram no Brasil. Entre os países em que Hydro está presente, como situa a posição do Brasil em termos de oportunidades? A Hydro tem operações em 40 países, nos cinco continentes. O Brasil se apresenta, neste momento, como excelente oportunidade. Temos um mercado crescente, um ambiente político estável, inflação decrescente e razoável disponibilidade de mão de obra, todos ingredientes para a composi-
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mercado
legendas bla bla bla
Controle de qualidade em fábrica de extrudados
Equipe da Hydro no local onde será instalada a nova prensa
ção de um quadro favorável para investimentos. Temos que lembrar que a Hydro, em 2010, realizou um investimento de 6 bilhões de dólares no Brasil, quando assumiu as operações de alumínio da Vale. Nessa operação foram incluídas importantes operações de mineração de bauxita, refino de alumina e produção de alumínio primário, o que nos tornou uma empresa totalmente integrada, com o domínio de toda a cadeia produtiva. Em que proporção eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada podem influir na demanda de alumínio? Os dois eventos já estão influenciando positivamente na demanda. Eles provocarão investimentos em infraestrutura, habitação, mobilidade urbana, transportes, hotelaria, equipamentos esportivos e em muitos outros campos. Mas, alem desse dois importantes eventos, que tem datas marcadas, não podemos nos esquecer do movimento de negócios que será puxado pela exploração do pré-sal, que deverá perdurar por décadas. As perspectivas são todas excelentes.
perfis de alumínio com maior largura e comprimento, principalmente para o segmento de transporte”, acrescenta o diretor. A conclusão das obras, com a prensa já em funcionamento, está prevista até janeiro de 2013. “Nós temos grandes ambições – assim como nossos clientes – e a nova prensa nos levará a um outro patamar”, diz Ivar Venås ?, que lidera as atividades de extrusão da Hydro na América do Sul. Para ele, há “um amplo espaço” para o avanço do uso de perfis extrudados de alumínio no Brasil, onde o consumo anual per capita não chega à metade do americano.
De olho nos emergentes De acordo com o vice-presidente executivo Hans-Joachim Kock, responsável pelas operações mundiais de extrusão da Hydro, o investimento também está alinhado com a estratégia de verticalização de alumínio da empresa. “Estamos enfatizando maior desenvolvimento nos mercados emergentes da América do Sul e Ásia”, diz Kock, lembrando que a empresa aprovou recentemente o investimento em duas novas prensas na fábrica da Hydro na China. Conhecida como Hydro Alumínio Acro, a fábrica brasileira foi adquirida em 1997. A empresa tem aproximadamente 330 funcionários trabalhando na produção de extrudados. Considerando os profissionais na atividade de refusão e na operação de tubos de precisão, localizados na mesma unidade industrial, a Hydro em Itu totaliza 477 empregados.
Até quando o aquecimento da construção civil no Brasil pode impactar a indústria de alumínio? Metade do volume de extrudados comercializados no Brasil é aplicada em construção civil. O aquecimento nesse segmento, portanto, é muito importante para a nossa indústria. Acompanhamos muito de perto as tendências e as necessidades da construção civil e investimos muitos recursos no desenvolvimento de produtos de qualidade para esse segmento. A Hydro dispõe hoje de um amplo portfólio de produtos para atender, sem problemas, todas as exigências da moderna arquitetura do Brasil. Em que medida a demanda de alumínio na construção civil está relacionada ao crescente uso do vidro? Vidro e alumínio caminham juntos na construção civil no Brasil e no mundo. São materiais que se completam de maneira perfeita, propiciando o desenvolvimento de aplicações cada vez mais eficientes e competitivas. O crescimento na demanda de vidro para arquitetura gera crescimento para o alumínio e vice-versa. www.vidroimpresso.com.br
O Centro de Distribuição Bahia foi inaugurado em grande estilo, com direito a muito acarajé e cocada, entre outros quitutes baianos, e muitas fitinhas do Senhor do Bonfim para atrair boas vibrações
Cebrace inaugura Centro de Distribuição a 31 km de Salvador Líder nacional do mercado vidreiro, a fabricante reforça ainda mais sua atuação na região Nordeste e anuncia a abertura de escritório comercial em Recife Maior produtora de vidros planos e espelhos da América do Sul, a Cebrace inaugurou, no último dia 10 de novembro, o Centro de Distribuição Bahia, localizado em Simões Filho, a 31 km da capital baiana. O principal objetivo da nova unidade, afirma o diretor executivo Leopoldo Castiella, é “uma maior aproximação com os clientes do Nordeste, oferecendo um mix de produtos adaptado à demanda da região que mais cresce no Brasil, com alto valor agregado e referência tecnológica”. O novo centro de distribuição marca a primeira etapa na implantação da sexta unidade fabril da empresa no País, a C6, prevista para começar a operar no início de 2013 em Cama www.vidroimpresso.com.br
çari, também na Bahia. “O Nordeste era a única região do Brasil onde ainda não havia uma unidade fabril da Cebrace. E também é a região que mais cresce no País”, afirma Castiella. “A Bahia, por sua vez, é o estado com a maior população do Nordeste e também com o maior potencial. A área de Camaçari é industrial e tem infraestrutura para receber uma indústria do porte da nossa,” afirma o diretor, que adianta, também, a abertura de um escritório comercial em Recife (PE) até o final de 2011. A cidade foi escolhida por sua localização estratégica e por possibilitar maior proximidade com os clientes da região.
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“Muitos desafios nos aguardam nessa missão de fortalecer o segmento vidreiro na Bahia, mas um setor unido e forte pode conquistar representatividade em todas as esferas, tornando-se referência para a sociedade civil”, afirmou em seu discurso Renato Holzheim, também diretor executivo da Cebrace. Além de ressaltar o total apoio da empresa à Associação de Distribuidores, Processadores e Empresas de Vidros Planos da Bahia e Sergipe (Adevibase), o executivo reiterou a importância de contar ainda mais com o suporte político do estado da Bahia. Em resposta, o governador Jaques Wagner mostrou otimismo com a presença da Cebrace na Bahia. “Já ouvi da direção de empresas como Ford, Nestlé, Firestone e Pirelli que nas suas unidades baianas elas atingem a maior produtividade. Não tenho dúvida de que a Cebrace, com este centro de distribuição e com a nova fábrica, vai perceber que isto não é somente um elogio”. Segundo o governador, tal produtividade é resultado principalmente da qualificação da mão de obra que o estado oferece.
“Uma maior aproximação com os clientes do Nordeste, oferecendo um mix de produtos adaptado à demanda da região que mais cresce no Brasil”
Governador Jaques Wagner e os diretores Leopoldo Castiella e Renato Holzheim estavam entre os presentes
O governador anunciou ainda que dará suporte total à empresa e que estará presente na inauguração do C6 em 2013. Segundo o diretor executivo Renato Holzheim, a meta da empresa, a partir de agora, é melhorar a logística, ampliar o número de clientes e aprimorar a qualidade dos serviços. “Estamos aguardando as licenças ambientais para dar sequência às obras, para que no primeiro semestre de 2013 a fábrica esteja funcionando. A partir daí, a intenção é ampliar a oferta de produtos com valor agregado e melhorar o consumo por habitante na região”. Além do governador Jaques Wagner o evento contou com a presença do secretario da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia; do prefeito de Simões Filho, José Eduardo Mendonça; além de vereadores, empresários, profissionais vidreiros, colaboradores e amigos da empresa. Também prestigiaram o evento o vice-presidente da ABRAVIDRO, Fernando Pires do Vale, o presidente da ADEVIBASE, Romão Neto, e o superintendente da entidade, Lucien Belmonte. A cerimônia foi encerrada com um Cortejo Afro, que fez a lavagem do galpão, como é praxe na Bahia. O Centro de Distribuição Bahia localiza-se próximo ao porto de Aratu e manterá em estoque cerca de três mil toneladas de vidro, com produtos diversificados para atender à demanda de toda a região. De acordo com os dirigentes da empresa, o investimento no Nordeste visa atender à crescente demanda dos clientes locais, impulsionada pelo aquecimento da construção civil. “O objetivo final é garantir nossos compromissos com a excelência no atendimento e com a agilidade na logística”, completa Holzheim. revista Vidro Impresso
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Vidro assegura ganho de espaço, visibilidade e leveza em projeto de Santa Catarina Porta com vidro com produtos da Cebrace
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Barreira transparente Muros de vidro valorizam fachadas e conferem leveza, segurança e visibilidade às edificações
“Substituir o muro original por vidro significa ganhar espaço, visibilidade e leveza. A integração com o ambiente exterior pode ser importante e, em alguns casos, essa transparência se traduz em mais segurança”
Os muros de vidro ganham crescente espaço na hora de delimitar áreas de casas, condomínios, prédios e empresas. A tendência, que parece ter vindo para ficar, confere charme e modernidade aos projetos que usam o vidro em lugar de grades de ferro, muros ou cercas de alvenaria, proporcionando integração visual completa entre o ambiente interno e o externo. Normalmente os muros de vidro na divisa do terreno são empregados para ampliar a visão do horizonte, oferecendo maior relação com o entorno. Os principais tipos de vidro aplicados em muros são o laminado, o temperado e o curvo. As espessuras variam de acordo com o tamanho da peça e do tipo de fixação definida em projeto. O alumínio é o metal mais utilizado para sustentar o vidro, mas podem ser usados outros materiais, como madeira ou ferro, como em qualquer esquadria. A engenheira Cristiane Duarte Vieira, consultora técnica da Cebrace para a Região Sul, explica: “Substituir o muro original por vidro significa ganhar espaço, visibilidade e leveza. A integração com o ambiente exterior pode ser importante e, em alguns casos, essa transparência se traduz em mais segurança”.
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Paróquia Santo Inácio de Loyola, em Minas Gerais, com vidro temperado incolor de 10mm que valoriza a fachada
“A diferença está no modo de fixar. Para fixação autoportante, por meio de botões, é importante que o vidro seja temperado, pois apenas esse tipo aceita furação” www.vidroimpresso.com.br
Recentemente, três projetos de muros de vidro em Santa Catarina consumiram entre 60m2 e 180m2 de diferentes tipos do produto. Um projeto em Garopaba empregou vidro temperado, enquanto outros dois em Florianópolis utilizaram vidro laminado e vidro curvo separadamente. Os vidros foram fixados com botões ou perfil de alumínio. “A diferença está no modo de fixar. Para fixação autoportante, por meio de botões, é importante que o vidro seja temperado, pois apenas esse tipo aceita furação”, explica Cristiane. “No caso de o vidro ser fixado no caixilho, pode-se utilizar o laminado já que os lados ficarão dentro de um perfil de alumínio. Já no terceiro projeto, o vidro está fixado no caixilho, mas recebeu um tratamento térmico para a curvatura”, acrescenta. Os arquitetos Marcos Pelisson e Davi Latorraca, do escritório Pelisson+Latorraca, acreditam que o incremento substancial do emprego do vidro em muros no Brasil se explica por se tratar de um recurso contemporâneo, nobre e de fácil execução. “O vidro é cada vez mais utilizado em edifícios, clínicas médicas e centros comerciais, principalmente nos casos de revitalizações, em razão da segurança e do apelo visual.”
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Transparência na divisa do terreno da Clínica Lago Parque, no Paraná: estética e segurança são prioridades ao usar vidro temperado com película na barreira
“Não há nada mais leve e neutro que o vidro do ponto de vista de conciliar possibilidades para valorizar a arquitetura. Por suas características simbólicas favorece o paisagismo e a iluminação” www.vidroimpresso.com.br
Responsáveis pelo projeto de reforma dos acessos da Clínica Lago Parque, em Londrina (PR), os arquitetos enfatizam que o vidro foi fundamental para o resultado esperado pelo cliente. “Por ser uma clínica de cirurgia plástica, o fator estético era prioritário, mas a segurança também foi considerada, já que o vidro permite total visibilidade, tanto de dentro quanto de fora, evitando os chamados pontos cegos”, esclarecem. Foram usados na obra o vidro temperado com película na barreira da fachada, em estruturas metálicas fixadas ao solo, e o vidro blindado na porta de acesso principal e na guarita de segurança, num total de cerca de 50 m². Os vidros foram aplicados em partes de 2x2m aproximadamente e estão sustentados por pilares revestidos de 10x10 cm (4 polegadas). “Construímos uma barreira de vidro de 10mm com película, compondo com a estrutura da fachada, sem criar muitos desvios de direção para não comprometer a locação dos equipamentos de vigilância. Outro ponto importante foi a rapidez na instalação, uma vez que não foram necessárias grandes estruturas nem fundações.” As vantagens de escolher um muro de vidro são inúmeras, como durabilidade do material e facilidade de limpeza. Pela transparência, sugere
Vidro blindado na porta de acesso principal e na guarita, em projeto no Sul: modernidade que não se deteriora
uma convivência harmônica em sociedade, sem a sensação de enclausuramento. “Não há nada mais leve e neutro que o vidro do ponto de vista de conciliar possibilidades para valorizar a arquitetura. Por suas características simbólicas favorece o paisagismo e a iluminação”, destacam os arquitetos. E acrescentam: “O vidro sempre será moderno, não envelhece, não se deteriora, pode durar uma eternidade. A colocação é relativamente simples e rápida. No entanto, é preciso reconhecer que o custo de execução de um projeto ainda é caro.” O emprego de muros de vidro como barreira acústica ao longo das linhas férreas que atravessam cidades é frequente há anos na Europa, lembra Cristiane, que aponta como de especial interesse, na Holanda, uma barreira de vidro autolimpante Bioclean. Ela destaca também os muros de vidro fixados pelo sistema de “aranhas”, um método sofisticado de fixação. E ressalta: “O fato é que a aplicação do vidro em muros está caindo no gosto do consumidor. É uma solução moderna, clean, luxuosa e, sendo bem especificada, oferece alta resistência mecânica, podendo ainda ser autolimpante ou refletiva.” Um dos principais desafios de um projeto com muros de vidro é derevista Vidro Impresso
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Beleza para delimitar áreas: muro de vidro curvo da Cebrace explora a versatilidade do produto em edifício em Santa Catarina
“O fato é que a aplicação do vidro em muros está caindo no gosto do consumidor. É uma solução moderna, clean, luxuosa e, sendo bem especificada, oferece alta resistência mecânica, podendo ainda ser autolimpante ou refletiva” www.vidroimpresso.com.br
monstrar ao cliente que essa opção oferece total segurança. Além disso, é preciso aliar as necessidades funcionais da edificação com as estruturais do material e também com a estética proposta pela arquitetura. O gerente da Vidroseg Thiago Nogueira Martins enfatiza a importância do conhecimento técnico para a segurança da obra. “As soluções das estruturas precisam ser firmes, fortes e resistir ao impacto, por exemplo, de um carro desgovernado. Os pilares de sustentação fazem toda a diferença”, completa. Em Belo Horizonte, dois outros projetos executados pela Vidroseg, com arquitetos da EPO Engenharia e fornecimento da Viminas, merecem destaque pelo uso do vidro: a Paróquia Santo Inácio de Loyola e a Academia Mineira de Letras, que empregaram cerca de 63m² e 33m² do material, respectivamente. A transparência valorizou a fachada das edificações, principalmente a da igreja, que tem como peculiaridade a estruturação robusta nas almas de ferro dos montantes, em alumínio anodizado, e as portas em estrutura metálica com placas de vidro. Foi usado na obra vidro temperado incolor de 10mm. Já na Academia Mineira de Letras, o grande diferencial foi a utilização do vidro incolor temperado e laminado 8+8mm, sem estruturação aparente. “Guardacorpos são vistos com frequência sem estrutura visível, mas muros não”, afirma Martins. “No início das obras, orientamos os responsáveis técnicos para que fosse deixado no concreto um rasgo de 30 cm de profundidade para receber as placas de vidro. Após o ajuste do vidro, uma massa líquida é despejada no vão”, detalha. A sustentação fica por conta do próprio vidro encaixado na abertura.
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