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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Formas fluidas e cores intensas marcam a obra da artista americana Shayna Leib Papo direto – Lucinio Abrantes dos Santos Presidente da AFEAL revela metas e planos para o novo mandato Produtos – dobradiças para vidro Modelos privilegiam aspectos como automação, leveza e facilidade de instalação
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Flash Notícias, lançamentos e curiosidades do setor do vidro e sua cadeia produtiva Feiras e eventos Construção sustentável e energia fotovoltaica foram pautas de importantes encontros da construção civil Artigo – Claudio Nasajon Empresário discorre sobre a importância de transformar clientes e fornecedores em parceiros Arquitetura e vidro Transparência é destaque em casa de campo mineira, duplex em São Paulo, museu islandês e instituto no Japão Empresas e negócios Confira a trajetória, perspectivas e estratégias da jovem T2G e da veterana Metalúrgica WA
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Fique por dentro Pisos e escadas de vidro: tecnologia garante segurança e liberdade criativa aos projetos Mercado Companhia Brasileira de Vidros Planos investe em parcerias estratégicas para sua estreia no País Tendências e tecnologia Vidro duplo é arma poderosa a favor do desempenho termoacústico de edificações Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Janelas transformam-se em quadros da paisagem nas mãos do arquiteto dinamarquês Henning Larsen
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editorial
Tecnologia e versatilidade Em tempos de forte aquecimento e grandes mudanças no cenário da construção civil brasileira, o rápido avanço tecnológico por que passou o mercado vidreiro nos últimos anos tem se mostrado um fator decisivo na busca por soluções arquitetônicas eficientes, inteligentes e criativas. Os temas abordados nesta oitava edição de Vidro Impresso evidenciam quanto as recentes tecnologias incorporadas pelo vidro têm contribuído para sua crescente aplicação em projetos com as mais diversas demandas. Quando o objetivo é conforto térmico e acústico potencializado, por exemplo, entram em cena os vidros duplos insulados, capazes de assegurar um isolamento cerca de 30% superior aos monolíticos. Se a busca é por sofisticação, luminosidade, leveza e inovação estética, a solução pode estar nos pisos e escadas de vidro. Confira nesta edição as possibilidades cada vez mais amplas e frequentes desse tipo de aplicação, não somente em escritórios e projetos residenciais, mas, sobretudo, em espaços públicos, como shoppings, museus e praças.
Expediente Direção Geral Diogo Ortiz
eEditora x p e d i e n t e Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br
Diretora de Arte Monica Raynel
Designers Emerson Almeida
Publicidade contato@vidroimpresso.com.br
Administrativo e Financeiro Elisangela França
Em Arquitetura e Vidro, uma casa de campo em Minas Gerais, um instituto de tecnologia no Japão, um apartamento duplex em São Paulo e um museu na Islândia. Com propostas diametralmente distintas, esses projetos têm algo em comum: o vidro como protagonista. Boa leitura!
financeiro@vidroimpresso.com.br
Atendimento ao leitor Daniel Copia atendimento@vidroimpresso.com.br
Revisão Zuleika Martins
Empresas do Grupo OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br
Imprensa contato@vidroimpresso.com.br
Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.
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Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões
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Em nossa empresa, geramos certa quantidade de resíduos com vidro temperado (isoladores). Gostaria, por gentileza, da indicação de empresas que possam ser contatadas para a reciclagem destes materiais. Agradeço muito. Claret Karas Analista de Meio Ambiente - Eletronorte antonio.karas@eletronorte.gov.br RESPOSTA VI Olá Claret, deixamos aqui o seu recado para que empresas relacionadas à sua solicitação possam entrar em contato. Como recebo a revista Vidro Impresso? Hudson RS Vidros RESPOSTA VI Prezado Hudson, a revista Vidro Impresso é a mais moderna mídia de comunicação do setor vidreiro, direcionada especialmente aos empresários do vidro e seus especificadores, como os arquitetos, engenheiros, construtores, decoradores e instaladores. A circulação da revista é nacional com peridiocidade bimestral, com distribuição segmentada e por assinatura. Para receber a revista, basta solicitar por telefone (11) 2261-3732 ou em nosso site www.vidroimpresso.com.br
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Trabalhamos para a Claris Portas e Janelas, com o desenvolvimento de conteúdo para o site. Gostaríamos de encaminhar sugestões de matérias para publicação no site. Obrigada! Oriana Dutka Assessoria de Imprensa - Claris Portas e Janelas RESPOSTA VI Prezada Oriana, para envio de artigos, curiosidades e matérias entre em contato com a nossa redação enviando um e-mail para redacao@vidroimpresso.com.br Parabéns pela última edição da revista, que trouxe tantas novidades boas para nosso mercado. O furo sobre a gigante japonesa e sua chegada ao Brasil foi bem bacana! Forte abraço, sucesso! Iara Bernardes Relações Públicas da ANAVIDRO SP Recebo a revista Vidro Impresso e primeiramente parabenizo pelo excelente conteúdo que vem sendo apresentado. Gostaria de informar que o projeto da fachada de alumínio da Biblioteca Mario de Andrade, apresentado na matéria “Patrimônio Restaurado” da edição nº7, é de autoria do meu escritório. Maria Teresa F Godoy Arqmate Consultoria e Projetos de Esquadrias
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O mercado de vidros para móveis é bem amplo e possui diversos segmentos Utilizados amplamente em ambientes modernos, os vidros se encaixam perfeitamente como principais peças de decoração devido à sua transparência, que dá um ar arrojado e de elegância ao local.
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arte em vidro
Laminaria, destaque da série “Wind and Water”. Com efeito tridimensional, a obra faz alusão à experiência da artista em um mergulho nas florestas aquáticas das Ilhas do Canal, na Califórnia
Tentáculos de vidro Artista americana se inspira no vento, na água e nos seres marinhos para explorar cores intensas e formas fluidas e orgânicas www.vidroimpresso.com.br
Em uma universidade próxima de onde morava, a artista plástica americana Shayna Leib viu pela primeira vez, aos sete anos de idade, o processo de produção de arte em vidro soprado. “Nunca mais fui a mesma desde aquele dia”, lembra Shayna. A paixão pelo vidro a acompanhou ao longo dos anos e, após ser aprovada em um curso de pós-doutorado na área de filosofia, Shayna renunciou à oportunidade para seguir sua vocação. Matriculou-se em um curso de pós-graduação em Belas Artes da Unversidade de Wisconsin-Madison e iniciou seu trabalho de pesquisa e exploração de objetos e esculturas de vidros, buscando sempre brincar com bastões de vidro como um modo não convenional de retratar movimento. “Devo admitir que o vidro me fascinou muito antes de eu pensar em desenvolver qualquer trabalho artístico. É um material-camaleão.”
A ondulação do vidro exposto ao calor é extremamente semelhante à ondulação do mar. É poético que fogo e água, mesmo sendo opostos, possam causar o mesmo efeito. Através do fogo, o vidro expressa facilmente o movimento e a fluidez da água
Celebes, obra produzida pela artista em 2009, em vidro sobrado, cilindros de vidro, resina e aço
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Hoje especialista na técnica de vidro soprado, Shayna reconhece que aprender a manipular corretamente o material lhe custou alguns anos, além de inúmeras queimaduras na pele e alguns fios de cabelo a menos. “Escolhi o vidro como matéria-prima não só por sua versatilidade, ao assumir a aparência de outros materiais, como pedra ou plástico, mas sobretudo por suas características únicas, como a possibilidade de reproduzir a fluidez natural dos objetos, sua capacidade de congelar um instante no tempo e sua habilidade de manipular a óptica”, conta a artesã. A ondulação do vidro exposto ao calor é extremamente semelhante à ondulação do mar. É poético que fogo e água, mesmo sendo opostos, possam causar o mesmo efeito. Através do fogo, o vidro expressa facilmente o movimento e a fluidez da água.”
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arte em vidro
Andaman, de 2010
Com base nesses conceitos únicos da arte em vidro, e em sua profunda compreensão do material, Shayna terminou por desenvolver uma técnica que lhe permitiu criar a série “Wind and Water” (“Vento e Água”), composta por esculturas com efeitos visuais inéditos. Tendo as formas de vida aquática como maior fonte de inspiração, ela desenvolveu objetos de arte únicos, evocativos, riquíssimos em cores, movimentos orgânicos e subjetividade. “Dois dos mais poderosos elementos da natureza são praticamente imperceptíveis ao olho humano, embora a consciência de sua presença seja inerente a nós, assim como sua capacidade de acalmar e destruir e sua habilidade de tecer novos padrões em superfícies e objetos em que tocam”, afirma Shayna, ao expor a razão dos temas escolhidos. “Tanto o vento como a água não têm cor intrínseca, são claros ao ponto da invisibilidade e, ainda assim, movemse através dos espaços de forma perceptível e única. O que vemos não são suas formas, mas os padrões e efeitos que eles imprimem aos objetos com que interagem”. www.vidroimpresso.com.br
Fundo do mar Cada escultura da série “Wind and Water” começa a partir da geração de cilindros de vidro, técnica originalmente empregada pelos venezianos. Os cilindros são criados a partir da disposição de camadas de corante sobre o vidro fundido, depositado em tubos e em seguida esticado para a formação de longas hastes, até que se atinja um diâmetro de 3 a 20 mm. “Na maior parte dos cilindros que criei, usei um corante transparente sobre um opaco, para garantir maior profundidade e saturação”, revela a artista. “Para criar as curvas e padrões ondulados, os cilindros, ainda retos, são dispostos em moldes e levados ao forno, a temperaturas em torno de 1200o” . De 2005 para cá, Shanya já produziu mais de 120 peças para a série “Wind and Water”. No total, o número de cilindros de vidro usados em seus trabalhos chegam à casa dos milhões. Segundo a própria artista avalia, o único diferencial de seu trabalho reside em uma nova maneira de empregar as já tradicionais técnicas e ferramentas usadas no processo do vidro soprado. Historicamente, a criação de cilindros de vidro sempre foi um meio para um fim, e nunca um fim em si. O mesmo vale para os trabalhos soprados. Em meu processo criativo, não penso em vasos e tigelas como produto final. Começo neste caminho, mas acabo
Stiniva, também da série “Wind and Water”, uma das tentativas de Shayna de se afastar das cores
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Cirrhipathes Anguina, de 2010. é inspirada em uma espécie de coral de mesmo nome que tem a largura de um lápis. Já a escultura tem aproximadamente 30 cm de largura por 1,2 m de altura. “Eu adoro aumentar o tamanho de algo pequeno para explorar sua forma”, diz Shayna
cortando partes desses vasos e as usando como corais, ou usando um longo cilindro e curvando os pedaços para criar anêmonas ou lâminas de vidro”, descreve Shayna. “É apenas uma maneira diferente de se apropriar do tradicional.” Apesar de usar e abusar das cores em seus projetos, Shanya elege como seu trabalho favorito a peça Malvinas, quase incolor, não fosse por alguns toques de vermelho nas extremidades dos cilindros. Outros destaques da série são a Laminaria e a Cirrhipathes Anguina, ambas interpretações de espécies marinhas que exploram a proposta da série em formas mais tridimensionais. A inspiração costuma vir, entre outras fontes, de atentas observações do fundo do mar. “Sou uma mergulhadora ativa e adoro ver as coisas de perto. A Laminaria foi criada quando eu havia voltado de um mergulho nas florestas aquáticas das Ilhas Canal da Califórnia. Fiquei fascinada pelo movimento fluido e lânguido de algas com mais de 30 metros, entrecortadas pela luz do sol.” O trabalho de Shayna demanda o uso de uma grande variedade de corantes, que correspondem à maior parte dos custos de produção. Uso corantes para vidro Gaffer e pepitas de vidro Spectrum 96 na criação das minhas peças”, revela a artista. “Acredito ter usado até hoje milhares de quilos de corantes concentrados. Infelizmente a maioria das cores tem como base o ouro, metal cada vez mais caro no mercado. Eu tendo a preferir corantes amarelos, Laranjas, vermelhos e roxos, justamente os que apresentam maior custo de produção.” www.vidroimpresso.com.br
papo direto
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Em preparação constante Novo presidente da AFEAL aponta os caminhos a serem percorridos pela entidade nos próximos anos
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Ao lado da falta de mão-de-obra especializada, atender a crescente demanda por eficiência térmica e acústica das esquadrias e fachadas de alumínio, no contexto da proliferação de obras sustentáveis, será um dos desafios que o empresário Lucinio Abrantes dos Santos terá pela frente no comando da AFEAL (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio). Para ele, essa é uma situação com que o setor terá de conviver pelo menos até 2014, em razão do grande volume de obras voltadas para a Copa do Mundo. Eleito presidente em abril, o sucessor de Roberto Papaiz revela, em entrevista a Vidro Impresso, suas metas para o novo mandato, que deverá priorizar as normas técnicas em preparação, como a de desempenho das edificações, a qualificação profissional do setor e o relacionamento da AFEAL com entidades representativas dos demais segmentos da construção civil.
Como avalia as perspectivas para o seu setor em função da Copa de 2014, a Olimpíada de 2016 e o aquecimento da construção civil? Lucinio Abrantes - O setor de esqua-
drias e fachadas de alumínio atravessa um ótimo momento, diante da forte expansão da construção civil, acompanhada de uma crescente demanda por nossos produtos. Paralelamente a essa expansão, as obras que envolvem os eventos esportivos de 2014 e 2016 estão acelerando o crescimento do setor, para atender a construção de estádios, hotéis e shoppings e a ampliação de aeroportos, entre outras obras. Esta preparação já vem ocorrendo há alguns anos e se mantém constante, sendo de suma importância o aumento da produção por meio de investimentos em tecnologia e capacitação da mão de obra. Com estas medidas, produziremos em volume suficiente para atender revista Vidro Impresso
as novas obras. Precisamos também ficar atentos ao fato de que algumas obras específicas para esses fins exigirão uma tecnologia de ponta, para a qual contamos com a parceria de sistemistas que atuam no mercado nacional. As extrusoras conseguiram atender a demanda do mercado de alumínio em 2010? Estão preparadas para dar conta do volume de esquadrias a ser produzido em 2011?
Em recente pesquisa, a AFEAL apurou que de 80% a 90% dos fabricantes de esquadrias e fachadas estão operando com a sua capacidade produtiva dentro dos padrões normais, ou seja, de um turno, e o restante com ociosidade. E todos têm possibilidade real de aumento de turnos e criação de novos empregos, conforme exija a demanda do mercado. O consumo de alumínio na construção civil para esqua-
drias e fachadas teve um aumento de 28% em relação a 2009. Ou seja, em 2010 foram consumidas 87,9 mil toneladas e a previsão para 2011 é de 96,3 mil toneladas. Desta forma, haverá um incremento de 9,56%. Em evento na ABAL - Associação Brasileira do Alumínio, as extrusoras anunciaram investimentos na ampliação de suas plantas de fábrica e em novas prensas, que garantirão o aumento da produção, a melhora na qualidade e o abastecimento regular dos perfis. Como enfrentar a questão da falta de mão de obra qualificada?
A demanda por trabalhadores na construção crescerá à taxa de 3,1 % ao ano entre os períodos de 2009 a 2022. O desafio será atrair e qualificar este contingente de trabalhadores. A AFEAL, em seu plano estratégico, pretende ampliar os cursos nas áreas operacionais e téc-
“Uma vez que os dois se complementam, entendo que os setores do vidro e o de esquadrias de alumínio devam unir esforços para promover a qualidade e estabelecer uma campanha permanente de valorização de seus produtos” nicas dos fabricantes de esquadrias e fachadas através das parcerias que já possui com entidades como o SENAI e a SOBEI. Quatro novos projetos estão em fase de estudos e implantação: a criação do Centro Móvel de Formação de Profissionais; Programa de Avaliação Técnica de Instaladores; Criação de cursos de aprendizagem industrial; e a capacitação de profissionais nas comunidades em parceria com o Instituto Neotrópica, que tem como objetivo formar líderes comunitários para treinamento de jovens a partir de 18 anos de idade (futuros colaboradores de nossas indústrias). Que outros gargalos vê pela frente?
Precisamos pleitear junto ao governo melhores condições de financiamento para importação de máquinas e equipamentos (linhas de crédito e redução de taxas de importação que hoje estão em torno de 55%), bem como a redução da carga tributária que incide sobre as esquadrias e fachadas. Quais as razões do aumento da demanda de esquadrias de alumínio em comparação com outras opções?
Há uma crescente demanda por esquadrias padronizadas e especiais. Por serem leves, bonitas e sustentáveis, a tendência das construtoras e consumidores é substituir por esquadrias de alumínio materiais como a madeira, o aço e o PVC. Desde a implantação do Programa Setorial de Qualidade, as esquadrias de Alumínio passam por um maior
controle de qualidade o que garante segurança e tranquilidade para quem adquire o produto. Sabemos que as exigências do consumidor crescem a cada dia e com elas o nosso desafio de oferecer soluções cada vez mais eficientes e objetivas. Isto é: agregar valor às esquadrias e fachadas e estas, às construções.
Uma vez que os dois se complementam, entendo que os setores do vidro e o de esquadrias de alumínio devam unir esforços para , a partir da constante revisão e criação de normas técnicas, promover a qualidade e estabelecer uma campanha permanente de valorização de seus produtos.
Quais seus principais objetivos à frente da Afeal?
Que contribuição as esquadrias de alumínio têm a oferecer em relação ao isolamento termo-acústico das edificações?
Fortalecer e ampliar os laços com as entidades do setor, a começar pelo SindusCon - Sindicato da Indústria da Construção Civil, e buscar novas parcerias com empresas que viabilizem cursos de aperfeiçoamento, capacitação técnica e operacional dos trabalhadores do setor. Além disso, de acordo com seu planejamento estratégico, a AFEAL pretende estimular o desenvolvimento de produtos e soluções que possibilitem atender a demanda crescente de obras sustentáveis, que exigem melhor eficiência térmica e acústica das esquadrias e fachadas de alumínio. Deverá, ainda, realizar estudos para a criação permanente de normas técnicas para atender a qualidade dos produtos hoje ofertados, no que tange à necessidade de conforto dos usuários. Como se processa o diálogo entre o setor de esquadrias de alumínio e o setor vidreiro? De que maneira esse diálogo poderia ser estreitado?
A AFEAL tem ótima relação com entidades representativas do setor do vidro, como Abravidro e Anavidro.
As indústrias de esquadrias e fachadas de alumínio em permanente evolução tecnológica estão aptas a oferecer soluções de comportamento termo-acústico para qualquer nível de solicitação. Para as linhas residenciais dispomos dos chamados perfis de corte térmico ou “Thermal Break”, solução que combina perfis de alumínio com perfis de poliamida, um material de baixa condutividade térmica, robustos e que agregam valor, beleza e conforto ao imóvel. Um dos grandes desafios do setor é implementar no Brasil as fachadas sustentáveis geradoras de energia fotovoltaica. O processo, de maneira simplificada, consiste em placas instaladas na fachada que captam a energia solar. Estando num país tropical, onde há incidência de sol e luminosidade quase todos os dias, este projeto arrojado reduzirá significativamente o consumo de energia elétrica, além de proporcionar conforto e bem-estar ao ambiente. revista Vidro Impresso
produtos
Movimento perfeito Em sintonia com os avanços tecnológicos do setor vidreiro, dobradiças customizadas visam conforto e estética em combinação com soluções que facilitem a vida do instalador
A cada ano, mais lançamentos. O setor de ferragens para vidro temperado tem apresentado, além de forte aquecimento, uma crescente gama de produtos e soluções para todos os gostos e finalidades. Fruto da busca por constante inovação, tanto em resistência, funcionalidade e tecnologia como em leveza e design, novos sistemas de dobradiças práticos e arrojados reúnem atributos para atender a necessidades específicas de cada tipo de vidro ou estrutura. “Modelos automáticos, que dispensam o uso de molas de piso, e dobradiças que permitem fixação de parafusos internos são algumas das tecnologias mais recentes”, afirma o técnico Marcelo Nunes, da Elber Ferragens. “As soluções desenvolvidas devem acompanhar novas demandas decorrentes do rápido avanço tecnológico que o setor vidreiro tem experimentado”, afirma Igor Schultz, diretor da Belcom Solutions. A instalação correta também é um fator fundamental para o bom funcionamento do conjunto. “Se instalado de forma errônea, o desempenho da porta ou janela fica comprometido.” Para o diretor comercial Nelson Libonatti, da Glass Vetro, as tecnologias mais avançadas são as que privilegiam acessibilidade, segurança, design e praticidade. “E também aquelas que oferecem abertura para ambos os lados e se fecham automaticamente , apenas com um leve toque”, diz.
Confira a seguir alguns dos modelos mais recentes e vendidos do mercado, selecionados pela redação de Vidro Impresso.
8630 Belcom
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Dotadas de uma moderna tecnologia amplamente difundida no mercado europeu, as dobradiças 8630 para portas pivotantes são as primeiras peças automáticas fabricadas no Brasil. O mecanismo foi desenvolvido para que a porta se movimente lentamente, fechando-se automaticamente, sem a necessidade de mola hidráulica no piso. Podem ser utilizadas em vidros pesados e mais largos (60kg), garantindo uma excelente performance em mais de 500 mil ciclos. A instalação é rápida e prática, tanto em batentes de madeira quanto em paredes de alvenaria.
AL 1116 AL Puxadores
Lançada recentemente, a AL1116 tem na versatilidade de aplicação sua principal característica.Trata-se de uma dobradiça para porta, que pode ser colocada em vãos com batente de madeira já instalados. Segundo Max Del Olmo, diretor comercial da empresa, o produto é uma resposta da AL a uma demanda do mercado. “Muitos clientes identificaram o aumento na substituição de portas de madeira por portas de vidro temperado. A praticidade de instalação é um dos destaques do produto, somada ao design clean, com parafusos ocultos. A dobradiça pode ser aplicada tanto no batente de madeira da porta retirada quanto na alvenaria, proporcionando abertura da porta num ângulo de até 180°.
Linha Premium Elber
A fabricante paranaense lançou recentemente seis modelos de dobradiça da linha Premium, incluindo sistemas para porta de giro com design renovado e dobradiças para box com trava de segurança interna, que evita extração do pino de articulação. Outro destaque da linha são as dobradiças para maximar 1131 e 1132 (ao lado), que têm como diferencial a parte externa lisa, com parafusos ocultos.
S1129E Safira
GV 48 Glass Vetro
Com abertura para os dois lados, as dobradiças da Glass Vetro visam, sobretudo, acessibilidade e segurança. Os modelos são comercializados com acabamentos em aço escovado ou polido, zamac e latão, para vidros de 6 a 10 mm de espessura. A empresa oferece opções para diferentes finalidades, como vitrines, portas comuns, portas largas e portas de box. Campeão de vendas, o modelo GV 48 tem como diferencial o design moderno, com acabamento de zamac e parafusos de aço, a um preço reduzido.
Produzidas em alumínio injetado e com juntas translúcidas, as dobradiças da Safira são fabricadas em inúmeras cores e oferecem visual sofisticado e acabamento cuidadoso como diferenciais. Disponíveis no mercado para aplicações diversas, todas as peças apresentam inovações funcionais e oferecerem agilidade na montagem e precisão na aplicação. As ferragens da Safira são 100% recicláveis e seu processo produtivo não agride o meio ambiente. Ao lado, o modelo duplo automático, usado em junções entre duas peças de vidro.
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Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva
Fotos: Divulgação
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Cromoterapia no banho O box iluminado por LED, feito com vidro da Saint-Gobain Glass, chega ao mercado com a proposta de conjugar inovação estética e benefícios à saúde e ao equilíbrio geral. Disponível em cinco cores diferentes (vermelho, azul, amarelo, verde e lilás), que se alternam de acordo com uma sequência pré estabelecida, o sistema é acionado por controle remoto, com a possibilidade de manter a cor preferida em pausa. A tecnologia permite fazer sessões diárias de cromoterapia, prática milenar que contribui para a harmonia, o bem-estar e o equilíbrio do corpo. Pelos belos efeitos visuais que proporcionam ao serem atravessados pela luz, os vidros da Saint-Gobain Glass indicados para esta aplicação são o MASTER-CARRÉ®, com pequenos quadrados em relevo, e o MASTER-SHINE®, com textura formada por pequenas bolhas em baixo relevo.
Investimento em embalagem O Grupo Wheaton Brasil, maior fabricante de frascos de vidros para cosméticos e perfumaria do país, investiu 25 milhões de reais para atender o mercado brasileiro de decoração em embalagens de vidro. Parte desse investimento foi destinado à aquisição das operações de decoração de frascos para perfumes e cosméticos da Plastclean em complemento a aquisição de maquinário alemão que estará em operação a partir de agosto. Com a aquisição da Plastclean, a Wheaton aumenta significativamente sua capacidade em pintura e decoração de vidros de perfumes e cosméticos, consolida sua posição como líder nacional e uma das maiores empresas mundiais nesse segmento.
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Folhas flutuantes A linha Feal Slim, desenvolvida pela Tecnofeal Esquadrias de Alumínio, foi criada com um design diferente. O único item aparente da esquadria é a sua moldura, que, visualmente esbelta, acopla discretamente todos os acessórios. Além disso, um vão com o mesmo distanciamento por todo o perímetro do caixilho, sem pontos de contato aparentes entre a esquadria, a parede e o piso, dá a sensação de as folhas estarem flutuando. Trilhos e roldanas são os responsáveis pelo deslizamento suave dos caixilhos, fabricados em aço inox. Quando recolhida, a folha se encaixa lateralmente no perfil instalado na parede, deixando-o praticamente imperceptível. As escovas e gaxetas (borrachas) presentes na esquadria proporcionam uma excelente vedação termo-acústico e estanqueidade perfeita. Um amortecedor é responsável por suavizar o impacto do vidro no fechamento.
Janela para o mundo As tecnologias de informação e interface gráfica para veículos superam-se dia a dia. Um conceito pensado pelos japoneses da Toyota, entretanto, revolucionará a permanência da criançada – e também dos adultos – no carro, especialmente em viagens longas. Engenheiros da Toyota Motors europeia e do Instituto de Design de Copenhague (CIID) criaram uma janela com vidro sensível ao toque que permite às crianças interagirem com a paisagem. Na “Window to the World”, ou “Janela para o Mundo”, é possível desenhar, selecionar imagens e ampliá-las com o movimento das mãos e ainda ter informações sobre o percurso.
Pastilhas de alumínio A Pastilhart lançou no Brasil a linha ALLUMINUM, diferenciada pela forma prática e eficiente de aplicação. As pastilhas adesivas de alumínio podem ser aplicadas em superfícies lisas e planas, incluindo azulejos, madeira, vidro e metal - e somente em ambientes internos e secos. O objetivo do produto é facilitar a decoração, a customização e a transformação de ambientes, móveis e objetos com mais rapidez, sem os transtornos comuns de uma reforma, como entulho, sujeira e desordem. A aplicação das pastilhas dispensa mão de obra especializada e o uso de aditivos, argamassas e rejuntes. O lançamento exclusivo pode ser conhecido nas lojas da Pastilhart. www.vidroimpresso.com.br
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Ciclo de palestras Em parceria com a ANAVIDRO, a transportadora de vidros Trans Glass lançou em julho um programa de palestras que tem como objetivo treinar membros de comunidades carentes de São Paulo para exercer uma profissão e multiplicar os ensinamentos sobre as melhores práticas para transporte de vidros. “É um meio de incrementar o mercado, trazendo possibilidades de concorrência, o que é ótimo para qualquer empresa. Sobrevive quem tem qualidade e atende bem”, afirma Pedro Amaral, diretor da Trans Glass. Realizada na sede da ANAVIDRO, o foco principal da palestra foi o transporte de vidros sem riscos, tema que envolveu noções de comprometimento, segurança, qualidade, ética e primeiros socorros. Materiais, veículos e equipamentos necessários para o transporte, os tipos de vidros existentes, suas particularidades e cuidados especiais foram outros assuntos abordados durante o evento.
Giro de 90o A fabricante de componentes para esquadrias Fise oferece um portfólio variado para portas de giro. Entre os modelos mais arrojados, destaca-se a maçaneta da linha Unique, com espelho sob o qual se camuflam os parafusos de fixação e sistema giratório com ângulo de 90°, permitindo reparos de forma fácil e rápida, quando necessário. O design arredondado foi projetado para garantir conforto no acionamento do manípulo. Uma mola assegura maior durabilidade ao produto, que se compõe perfeitamente com cilindros de formato arredondado ou retangular para fechaduras de diversas marcas, como a La Fonte, distribuída pela Fise para o segmento de esquadrias de alumínio.
Divisórias transparentes Especialista em boxes para banheiro, a Ideia Glass investe no mercado de divisórias com mais um lançamento: a Porta Vision. Com roldanas aparentes, o sistema foi desenvolvido especialmente para portas de passagem, com a função de dividir espaços. Um de seus diferencias é a simplicidade da montagem, que se dá por meio de um sistema de encaixe do trilho superior aos suportes de sustentação à parede. Segundo o diretor da Ideia Glass, Jorge Menezes, a novidade reflete o investimento da marca na modernização de produtos para atender os FOTOs: DIVULGAÇÃo
mais diferentes projetos de decoração. “A inovação em
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acessórios para portas que dividem ambientes é reflexo da necessidade de integração dos espaços, tendência da arquitetura moderna”, aponta Menezes.
Fachadas sustentáveis em foco A Editora Pini realiza, entre junho e novembro, o Road Show Pini – Soluções Sustentáveis em Fachadas. O principal objetivo do circuito de palestras técnicas é apresentar a arquitetos, engenheiros civis e construtores as novidades das técnicas e materiais para a construção de fachadas sustentáveis. Os assuntos em pauta serão: tendências da arquitetura corporativa; vidro e eficiência energética de edificações; evolução dos sistemas de fachadas-cortinas e suas aplicações na arquitetura moderna; fachadas sustentáveis e BIM. . As inscrições podem ser feitas pelo site do evento ou pelo telefone (11) 2173-2395. Confira alguns dos assuntos abordados e próximas datas: Vidro e Eficiência Energética de Edificações - Simulação computacional; - Estudos comparativos; - Análise de especificações e Estratégias de Eficiência Energética. Evolução dos sistemas de Fachadas-cortinas e suas aplicações na arquitetura moderna - Breve panorama evolutivo das soluções
Cebrace na Bahia A Cebrace confirmou o local onde será construída sua sexta planta, a C6, primeira da empresa na região Nordeste. Com investimentos previstos de cerca de 145 milhões de euros, o novo forno terá suas instalações em Camaçari, na Bahia, junto às principais rodovias do estado: a BA 099 e a BA 512. A data prevista para o C6 iniciar suas operações está mantida para o inicio de 2013. O local do novo empreendimento, que compreende um terreno de 400 mil m2 adquirido junto à SUDIC – Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial -, foi estrategicamente escolhido por sua proximidade com portos e rodovias, o que facilita a distribuição do vidro por toda a região. Camaçari abriga hoje o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, compreendendo empresas de diversos ramos, entre eles petroquímico, metalúrgico, automotivo, pneus e autopeças. Com investimentos em tecnologia de última geração, a sexta planta da Cebrace terá capacidade produtiva de 800 toneladas/dia de vidro plano destinado à construção civil e ao setor automotivo. Durante a construção, está prevista a geração de 800 a 900 empregos temporários. Após a conclusão da obra, estima-se a criação de cerca de 300 empregos diretos e indiretos. Como primeira etapa na implantação da C6, no estado da Bahia, a Cebrace inaugura no mês de outubro um novo Centro de Distribuição, que será instalado na região de Simões Filho, próximo ao Porto de Aratu.
para fachadas-cortinas; - Tipos de sistemas de fachadas-cortinas; - Integração entre soluções de fachadas-cortinas e revestimentos em ACM (Aluminum Composite Material);
Hydro: R$ 80 milhões em nova prensa
- Exemplos práticos de soluções em
A Hydro investirá na instalação de outra prensa em sua fábrica
fachadas-cortinas.
de extrusão no Brasil. A expansão vai aumentar a capacidade de atendimento da demanda local e ampliar o portfólio da empresa
04/10 – Fortaleza – 14h00 - Local a confirmar 05/10 – Recife – 14h00 - Hotel Golden Tulip Recife Palace - Av. Boa Viagem, 4.070 – Praia de Boa Viagem 06/10 – Salvador – 14h00 - Hotel Fiesta Bahia Av. Antonio Carlos Magalhães, 711 – Pituba
em um mercado com demanda crescente por produtos de alumínio. A fábrica de extrusão da Hydro no Brasil trabalha atualmente com prensas de 1,3mil e 1,6mil toneladas de força. A nova prensa, chamada P35, será de 3,5mil toneladas. Os produtos extrudados de alumínio que atendem os mercados locais vêm da unidade da Hydro localizada em Itu (SP). O investimento de US$ 80 milhões (cerca de R$ 120 milhões) garantirá a compra e instalação da nova prensa de extrusão, a construção do prédio e a instalação de equipamentos auxiliares necessários. “A nova prensa será a maior das três que já operam na planta de extrusão da Hydro no Brasil. O tamanho da
29/11 – São Paulo – 14h00 Hotel Renaissance Al. Santos, 2233 – Cerqueira Cesar
prensa permitirá aumentar nossa gama de produtos e fornecer perfis de alumínio com maiores larguras e comprimentos”, afirma Erivam Boff , diretor comercial de extrudados da Hydro. www.vidroimpresso.com.br
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Mais vidro Uma nova loja da Apple abriu as portas na Califórnia, no final de julho. Localizada em Glendale, a loja fica a poucos metros da primeira Apple Store e já é considerada a maior do mundo. Seguindo o padrão implementado pela empresa em outros projetos, o visual externo da loja é todo envidraçado e, como na famosa loja da Quinta Avenida, em Nova York, o logo da empresa ficará “flutuando” no vidro. Enquanto isso, a Apple revelou as mudanças que serão feitas no cubo de vidro em frente à sua loja na Quinta Avenida. O protótipo apresentado nos tapumes que cercam a loja revela um cubo com apenas 15 placas de vidro ao invés de 90, dando um visual mais limpo para a entrada principal da loja. O lançamento da loja reformada está previsto para novembro, quando o cubo renovado poderá ser contemplado. As fachadas compostas por FOTOs: DIVULGAÇÃo
estruturas de vidro fazem parte do novo design das Apple Stores, como as lojas em Pudong, Shangai e em Upper West Side, também em Manhattan.
Novo selante da Macra Recém-lançado pela Macra, empresa especializada em soluções para a construção civil, o VedBem Trinca é indicado para correção de trincas e fissuras em geral, calafetação em caixilhos e esquadrias e junção entre estruturas e elementos pré-moldados. A aplicação é simples e rápida, e o produto apresenta resistência às ações climáticas e ao envelhecimento. De alta elasticidade, o selante adere a diversos tipos de superfície, confere ótimo acabamento e aceita pintura. Disponível em embalagens de 1,2 kg, o produto é resistente a mofo e apresenta rendimento aproximado de 30 g/m em juntas de 5x10 mm.
Luzes, vidro, ação Uma placa de vidro com LEDs incorporados. Este é o resumo do mais recente lançamento da Traxon Technologies para o Brasil: o Glassiled. Aparentemente, o equipamento se parece com uma simples chapa de cristal transparente, mas, ao ser plugado na tomada, diversos pontos de luz são ativados, criando efeitos e figuras nas lâminas de vidro. O Glassiled pode ser aplicado em montagens de letreiros luminosos, iluminação de prateleiras transparentes ou até diretamente em fachadas. Os LEDs que compõem o produto têm diversas opções de cores e podem ser montados em diferentes disposições, compondo figuras ou efeitos planejados. www.vidroimpresso.com.br
revista Vidro Impresso
flash
Cartão postal paulistano
Sauna acoplada
Quinze anos depois do início da construção da Torre Norte do Centro Empresarial Nações Unidas, seu primeiro empreendimento no Brasil, a Tishman Speyer volta a investir em um novo projeto comercial de alto padrão localizado na chamada “quadra dourada”, uma das mais valorizadas do Brasil. Em um terreno de 13,8 mil metros quadrados, a empresa investirá R$ 600 milhões para a construção da Tower Bridge Corporate, edifício com ampla fachada de vidro, que abrirá vista para a ponte estaiada. Com previsão de entrega para julho de 2012, a nova torre promete ser um novo cartão-postal da cidade. A instalação de vidros de alta performance na fachada do edifício favorecerá a iluminação natural interna, aumentando o conforto e o uso racional de energia. O projeto arquitetônico está sob a responsabilidade do escritório Botti Rubin.
Starck, para a Duravit, marca
Nova marquise Projetada pelo escritório de arquitetura Rúbio Comin e executada pela Progredior, a reforma e ampliação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo incluiu uma cobertura envidraçada que ressalta a presença arquitetônica da marquise de acesso ao edifício e garante maior conforto e segurança aos usuários. A escolha dos vidros usados no projeto recaiu sobre os curvos laminados, laminados incolores e laminados temperados com SentryGlas® (um “interlayer” que melhora a resistência do material). Fornecidos pela Fanavid, os vidros laminados oferecem proteção contra desbotamento e envelhecimento provocados pelo sol, pois filtram 99,6% dos raios ultra-violeta. www.vidroimpresso.com.br
Criada pelo designer Philippe alemã de artigos para banheiro, a linha St. Trop incorpora a dupla função de cabine de banho e sauna a vapor. Com design simples e versátil e traços minimalistas, as paredes de vidro temperado incolor são fixadas por perfis de alumínio. Dentro do box, uma ducha manual e um moderno banco em cerâmica branca completam o conjunto. O sistema de iluminação integrado ao teto confere um brilho suave e aconchegante. A cabine com sauna a vapor da Duravit está disponível em 27 cores diferentes.
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Alpex lança kit box As novas linhas de kit box Acqua e Acqua Plus, lançadas no mercado nacional pela Alpex, são compostas por conjuntos de perfis de alumínio pré-ajustados e todos os acessórios necessários.Fabricadas em diversos modelos, com porta de correr e abrir e especial para cantos, as linhas devem ser combinadas com vidro de 8mm e são comercializadas em várias opções de folhas fixas e móveis. A versão Acqua Plus oferece diferenciais como guia inferior reforçada, escova de vedação que inibe respingos, limpador de transpasse para o vidro e o batedor inferior regulável com parafuso em inox, que permite regulagens diferentes da padrão. “Com estes lançamentos, esperamos incrementar nossas vendas em 30% nos próximos quatro anos, tanto no território nacional quanto no MERCOSUL”, afirma Wagner Sales, gerente comercial da Alpex Produtos Extrudados (APE). “O alumínio é ideal para estruturas de box de banheiro, pois é fácil de limpar, resistente ao vapor e à corrosão, além de ser seguro e simples de instalar.”
Mil metros de vidro A cidade de Jeddah, na Arábia Saudita, em breve abrigará o prédio mais alto do mundo. Com mais de 1.000 m de altura, o Kingdom Tower terá fachada toda de vidro, com um sistema para minimizar as cargas térmicas. Além disso, os três lados da torre contarão com entradas que criarão sombra para vários andares. revista Vidro Impresso
feiras e eventos
Energia fotovoltaica
em foco
Residência na Alemanha com módulos fotovoltaicos da Schott Solar. Projetos contemplados por esta tecnologia foram tema da palestra de Elvis Rocha, da Schott Brasil, no painel sobre energia renovável
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FOTOs: Agência Imagem/Câmara Brasil-Alemanha
Mudanças climáticas e o uso eficiente de recursos naturais e de energia são temas crescentemente incorporados às estratégias de planejamento das empresas e dos governos. Em megacidades ao redor do mundo, esses planos têm sido transformados em ações práticas cotidianas, envolvendo as diversas esferas da sociedade. Questões como infraestrutura urbana, tratamento e economia de água, construção sustentável, descarte adequado de resíduos, eficiência energética, mobilidade e emissões de CO2 foram alguns dos temas urgentes tratados na Ecogerma 2011, realizado em São Paulo, no Clube Transatlântico, entre os dias 30 de junho e 1o de julho.
Organizado pelo departamento de Meio Ambiente, Energias Renováveis e Eficiência Energética da Câmara de Comércio e Indústria BrasilAlemanha (AHK), o encontro abordou o que há de mais avançado em sistemas sustentáveis nos dois países. Embora intensamente exploradas na Europa, tecnologias envolvendo a utilização de energia fotovoltaica ainda são pouco aproveitadas no Brasil, país que apresenta índice de irradiação solar superior à maior parte do continente europeu. “Ainda assim, a força que a energia solar fotovoltaica tem aqui deixa muito a desejar em comparação com a Alemanha e outros países europeus”, afirma Daniely Andrade, coordenadora de meio ambiente, energias renováveis e eficiência energética da AHK.
Painel sobre resíduos teve a participação do secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki
“Soluções e projetos propostos durante o evento mostram que esse cenário deve mudar em breve, favorecendo a geração de energia limpa no País” Entre os palestrantes, estiveram nomes como Jörg Spannenberg, arquiteto do grupo Werner Sobek com PhD pela Universidade Bauhaus/ Alemanha; Sérgio Boanada, diretor da Siemens do Brasil; Maria Clara Coracine, diretora do Green Building Council do Brasil; e Darioush Aryanpad, arquiteto e diretor do departamento de portos e aeroportos da Dorsuuch Gruppe – DC Abu Dhabi. Além deles, acadêmicos e representantes governamentais debateram as novas tecnologias e projetos envolvendo eficiência energética. Vários especialistas no assunto apontaram os altos custos e a falta de incentivos do Governo como os grandes entraves ao desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil. “Vale ressaltar, no entanto, que soluções e projetos propostos durante o evento mostram que esse cenário deve mudar em breve, favorecendo a geração de energia limpa no País”, afirma Daniely. A terceira edição do Congresso contou com o patrocínio da Basf, Henkel e Siemens; cooperação da Fundação Konrad Adenauer e GIZ; e apoio do Centro Alemão de Inovação e Ciência e da Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha.
Elvis Rocha, da Schott Brasil. Entre outras soluções, o executivo abordou os painéis próprios para fachadas fabricados pela multinacional alemã
Itoman City Hall, em Okinawa, no Japão. Os painéis fotovoltaicos da fachada geram 200 KW-pico
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O estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, deverá ser o primeiro da Copa do Mundo 2014 a ter uma usina fotovoltaica instalada em sua cobertura. O projeto está nas mãos da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), que planeja distribuir e comercializar a energia que será gerada. Dos 12 estádios previstos para receberem os jogos do mundial, cinco fazem parte do projeto Estádios Solares, realizado pelo Instituto para o Desenvolvimento das Energias Alternativas na América Latina (Instituto Ideal), em parceria com agências de fomento da Alemanha
Sustentabilidade na construção civil Habitação, infraestrutura, construção sustentável, inovações tecnológicas, produtividade, competitividade, capacitação de profissionais e a preparação do Brasil para eventos esportivos foram alguns dos temas focalizados pelo 83° Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), realizado nos dias 10, 11 e 12 de agosto pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), maior associação de empresas do setor na América Latina. Em mais de 9 mil metros quadrados do World Trade Center, o encontro reuniu empresários, gestores, profissionais, especialistas e autoridades de todo o Brasil. “O cenário econômico de pleno emprego vivido pelo setor requer o aumento da produtividade, para conseguirmos atender a demanda sem gerar inflação. Isso somente poderá ser feito mediante investimentos em tecnologia. A desoneração dos investimentos e os correspondentes financiamentos para viabilizá-los tornaram-se prementes para toda a cadeia produtiva da construção. O objetivo do Enic 2011 foi justamente apresentar projetos e propostas do setor sobre essas questões”, afirma Sérgio Watanabe, presidente do SindusCon-SP. Promovido pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da www.vidroimpresso.com.br
83a Enic contou com a presença da presidente Dilma Rousseff e da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior
Construção), o evento itinerante contou com a presença da presidente Dilma Rousseff, de diversos ministros e de empresários de todo o País. ”Após 30 anos, o Enic voltou à maior metrópole da América Latina, com debates sobre os temas que contribuem para o desenvolvimento do País e do setor”, ressalta Sérgio Watanabe, lembrando que dados do segmento apontam que em janeiro e fevereiro de 2011 a construção brasileira, aquecida, recuperou quase todas as vagas que haviam sido fechadas em novembro e dezembro de 2010, época em que normalmente cai o nível de emprego no setor.
Incentivo No painel “Inovação na Construção”, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, e o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloísio Mercadante, ressaltaram os resultados alcançados pela economia brasileira com apoio da construção civil e as perspectivas do setor para os próximos anos. A importância dos projetos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e Minha Casa Minha Vida foram os principais temas abordados pela ministra.
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feiras e eventos
Programa Minha Casa Minha Vida: com 300 unidades, o conjunto habitacional Alto dos Ipês, em Lavras, Minas Gerais, foi entregue em julho pela prefeitura
O painel debateu também os próximos investimentos e desafios nos programas PAC 2 e Minha Casa Minha Vida 2, projeto que prevê a entrega de 2 milhões de moradias. “O principal desafio da segunda etapa destes programas é a qualificação de mão de obra do setor”, afirmou Miriam. Também esteve em pauta o tema da construção sustentável como objeto central de um programa que vem sendo desenvolvido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção em parceria com o Congresso Nacional, ambientalistas, empresários de toda a cadeia produtiva e centrais sindicais, entre outros. “O programa tem o objetivo de tornar a construção sustentável uma realidade no Brasil, estabelecer comunicação transparente com a sociedade para superar os desafios da sustentabilidade no setor, além de subsidiar o governo com informações, para que sejam desenvolvidas políticas públicas relacionadas ao tema”, afirma Paulo Simão, presidente da CBIC. O Programa CBIC Construção Sustentável visa ainda promover maior eficiência energética, o uso racional de água, reutilização de materiais, redução do consumo de recursos naturais e da emissão de gases poluentes, além da valorização do ser humano. “Entre as principais premissas do programa
estão promover a sustentabilidade ambiental, social e econômica, estimular a geração de emprego e renda, engajar a cadeia produtiva, o governo e a sociedade na busca por soluções sustentáveis e combater a informalidade e a ilegalidade”, complementou Simão. O presidente da CBIC defende ainda a utilização de retrofit para a recuperação de fachadas de prédios antigos, a fim de reduzir a emissão de carbono e reutilizar alguns materiais de maneira mais eficiente. “As empresas precisam se preparar para cumprir metas ambientais cada vez mais exigentes, especialmente as referentes às mudanças climáticas”, ressaltou. O 83° Enic abordou também temas como redução de emissões na cadeia produtiva, a eficiência energética das edificações, o uso racional da água, a utilização de materiais e sistemas sustentáveis, a gestão de resíduos sólidos, o desenvolvimento sustentável e capacitação de profissionais. ”O evento configurou-se como uma excelente oportunidade para ampliar o debate sobre os atuais gargalos do setor, como a formação e qualificação de mão de obra especializada”, completa o coordenador do Comitê Organizador do 83º Enic e representante do SindusCon-SP junto à Fiesp, Sergio Porto. www.vidroimpresso.com.br
feiras e eventos
Considerada o mais importante evento anual da indústria vidreira americana, a Glass Build America teve mais uma edição anual entre os dias 12 e 14 de setembro, no Georgia World Congress Center, em Atlanta, EUA. Em seu oitavo ano, o evento se transformou em valioso ponto de encontro para a indústria norte-americana de vidros, portas e janelas. Distribuídas em mais de 110 mil m2, cerca de 450 empresas, entre fabricantes, beneficiadores e distribuidores de vidros planos, portas e janelas residenciais, expuseram seus mais recentes lançamentos. Mais de 10 mil profissionais do setor participaram da feira, organizada pela National Glass Association (NGA), em parceria com a American Architectural Manufacturers Association, a Insulating Glass Manufacturers Alliance e a Bath Enclosure Manufacturers Association. Frequentemente apontada pela Tradeshow Week, revista americana especializada em feiras e convenções, como um dos mais significativos eventos de negócios dos Estados Unidos, a Glass Build America tornou-se fonte de informações para as empresas do setor, ao projetarem suas estratégias para o ano seguinte. Nos três dias de evento foram realizados seminários e programas educacionais, com o objetivo de debater as principais questões ligadas à indústria de portas e janelas de vidro e disponibilizar informações sobre as tecnologias emergentes, tendências da indústria e atualizações do mercado. O espaço também abrigou o pavilhão “Inovações”, em que foram expostos os mais revolucionários avanços experimentados pela indústria do vidro no último ano, desde os ligados à economia de energia até inovações de design e os mais recentes produtos “verdes”. “Trata-se de uma verdadeira vitrine de equipamentos para processamento do vidro e fabricação de portas e janelas, além de excelente oportunidade de levar ao público e ao mercado as últimas tecnologias voltadas a todas as categorias de produto do setor vidreiro e da construção residencial, como portas, janelas, espelhos e boxes”, descreve a vice-presidente de eventos industriais da National Glass Association, Denise Sheehan.
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Atlanta é palco da Glass Build America 2011
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feiras e eventos
Prêmio ANAVIDRO 2011: setor reunido e coeso Promovida pela ANAVIDRO-SP (Associação Nacional de Vidraçarias), a entrega da 5ª edição do Prêmio Destaque ANAVIDRO 2011 será realizada no dia 17 de setembro, em mais um importante encontro do setor em São Paulo. A votação, pela internet, foi finalizada em 20 de agosto e apontou três empresas finalistas de 16 categorias. Os vencedores serão anunciados durante a festa, no Clube Paineiras do Morumby (SP). Quarenta e oito empresas estão classificadas para a fase final, entre fornecedores de produtos e serviços dirigidos ao setor vidreiro. A escolha resultou de um total de 4.410 votos válidos, auditados por um comitê técnico, e da decisão de uma comissão julgadora formada por jornalistas, representantes de empresas do setor e da diretoria da entidade. Tiveram direito de voto todos os produtores de vidro, transformadores, seus clientes vidraceiros do Estado de São Paulo e empresas ligadas ao setor, cada uma com direito a votar apenas uma vez por categoria. “Este é o momento ideal para valorizar as ações realizadas pelas empresas para alcançar os padrões de qualidade exigidos pelo setor e que atendam às necessidades do mercado”, afirma o presidente da ANAVIDRO, Francisco Palacios Marin, ao destacar os principais critérios observados na votação. A entidade também irá homenagear uma empresa do setor com o “Prêmio Destaque Especial”.
Toda atenção ao vidraceiro, recomenda Marin Como avalia o atual cenário do mercado de vidros no Brasil? Estamos bem otimistas. O consumo interno demonstra grande potencial, e novas fábricas têm sido implantadas. Mas o que preocupa muito é o último elo da cadeia, o vidraceiro. Precisamos aumentar o contingente desses profissionais ou poderemos ter sérios problemas num futuro próximo. Se hoje já estamos com falta de mão de obra nas vidraçarias, imagine quando houver aumento significativo do volume de vidros no mercado. Pensando nisso, a ANAVIDRO-SP está na busca de parceiros para implementar cursos rápidos voltados ao “aspirantes a vidraceiro”, para incluir mão de obra nova no mercado. Sem dúvida, esta nossa ação irá contribuir significativamente para o setor. Quais as principais melhorias observadas do ano passado para cá? A cada ano temos observado muitas inovações no mercado, lançamentos de novos produtos com alto valor agregado, o que tem proporcionado um grande impulso ao setor. Acredita que a cadeia industrial do vidro esteja se integrando cada vez mais? Nesse contexto, como avalia a importância do Prêmio Destaque ANAVIDRO? Sem sombra de dúvida, a cadeia industrial do vidro está cada vez mais integrada. Pensando nesse contexto, a cada ano temos dado maior atenção ao Prêmio Destaque ANAVIDRO. No ano passado, introduzimos a votação pela Internet e este ano o sistema foi aprimorado. Embora jovem, nossa associação demonstra ter toda condição de contribuir muito para o desenvolvimento do mercado. www.vidroimpresso.com.br
Qual o objetivo central da premiação? Quais os principais fatores levados em conta por parte do comitê técnico na escolha do vencedor? O objetivo central é motivar o mercado, além de levar o reconhecimento profissional a quem participa dele, principalmente na segunda parte da cadeia do vidro: sua transformação e os acessórios necessários para sua aplicação. Nosso prêmio não leva em conta fatores técnicos de desempenho. O que define o vencedor é o número de votos que ele recebe de empresas ligadas ao setor, que votam voluntariamente. Entendemos que esse é um processo bem democrático. Em momento algum tivemos a pretensão de discriminar as empresas participantes. Por isso contamos com comitê técnico para validar os votos do pleito e uma comissão com a função de conferir a origem dos votos e fiscalizar o processo. Como descreve o papel e a relevância da entidade para o setor vidreiro e sua cadeia? Essa é uma pergunta muito boa e que nos dá a oportunidade de falar não só da relevância da Anavidro para um contingente enorme de profissionais do setor vidreiro, mas também da importância do vidraceiro nessa cadeia. Imagine uma única indústria que produz mil toneladas de vidro por dia, equivalente a 100 mil m2 de vidro de 4mm de espessura. Imagine agora que cada vidraceiro é capaz de instalar em média 10 m2 de vidro por dia. Será necessário um “batalhão” de 10 mil vidraceiros, com seus respectivos ajudantes, portanto 20mil vidraceiros, para instalar, em um dia, o que uma única indústria produz. Caso o vidraceiro pare, se esse volume se concentrar na indústria, ela não terá capacidade de armazená-lo por muito tempo, e também não poderá interromper a produção sem ter grandes prejuízos. Isso dá uma idéia da importância do vidraceiro nessa cadeia.
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Claudio Nasajon é empresário, Nasajon Sistemas e professor de empreendedorismo da PUC-Rio
cuidado deve se estender aos “clientes internos”, ou Quem está no mercado empre- Esse seja, aos colaboradores. Também com eles é preciso comsarial há algum tempo sabe que promisso. Num mercado onde ainda é difícil arranjar um existem dois tipos de fornecedo- emprego no qual se receba o salário pontualmente e se resres: os que simplesmente ven- peite a carga horária contratada, só para citar dois itens, dem determinado produto ou uma empresa que paga religiosamente em dia e ainda ofereserviço, e os que, além disso, ce empréstimos a juro zero, assistência médica para toda a família, subsídio educação, flexibilidatambém se preocupam de de horário, psicólogos, fisioterapeuem acompanhar os resultas e ouvidores para dar atendimento “O valor tados e criar um vínculo quando necessário, que oferece, enfim, de uma com os clientes - a quem um ambiente propício para que cada venda é chamo de “fornecedores um possa dar o melhor de si, tende a centenas atrair os melhores talentos e, conseparceiros.” Certamente todos nós gostaríamos de ter parceiros em lugar de simplesmente fornecedores, mas lamentavelmente já é difícil conseguir com que o vendedor cumpra o que promete, entregando o que vendeu, quanto mais esperar que ele se comprometa com os resultados que o cliente obterá com seu produto ou serviço. É sempre trabalhoso conquistar novos clientes, porque há muita concorrência. Nem sempre os compradores percebem, ou dão o devido valor, a características como comprometimento com resultados, preocupação com o pós-venda, confiabilidade e outros intangíveis, mas é assim que se dá a fidelização. Algumas empresas nos acompanham há mais de duas décadas. Aqui vale lembrar uma máxima de Jack Welch: “A maior vantagem competitiva que temos sobre nossos concorrentes é o conhecimento e as informações que temos de nossos clientes.”
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de vezes maior se você considerar os clientes numa perspectiva de longo prazo, se você pensar nos negócios que pode fazer com eles durante “toda a sua vida” e não apenas naquela transação”
quentemente, melhores resultados em seus negócios. O valor de uma venda é centenas de vezes maior se você considerar os clientes numa perspectiva de longo prazo, se você pensar nos negócios que pode fazer com eles durante “toda a sua vida” - e não apenas naquela transação. Por isso, jamais recomende uma compra para um cliente que possa arrependerse mais tarde. Isso prejudica o relacionamento e a sua credibilidade - duas coisas que são muito mais importantes, no longo prazo, do que a venda em si. É fundamental ser um importante parceiro empresarial de nossos clientes, em benefício mútuo de nossas organizações, servindo de exemplo para novos empreendedores e contribuindo para o desenvolvimento do país.
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arquitetura e vidro Claudio Nasajon
arquitetura e vidro
BLOCO DE
cristal
Formado por um invólucro transparente por todos os ângulos, instituto japonês de tecnologia cria ambiente que se dissolve na paisagem
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Ele brilha à luz do sol, propaga claridade durante a noite e não requer iluminação artificial alguma ao longo do dia. Seu interior funde-se visualmente com a área externa, propiciando aos visitantes e usuários uma agradável sensação de amplitude e leveza. Com paredes, coberturas e pisos todos feitos, de vidro, o cristalino edifício do Instituto de Tecnologia de Kanagawa, em Tóquio, é um dos mais emblemáticos tesouros arquitetônicos concluídos em 2010. Os limites entre os ambientes interno e externo chegam a se confundir, tamanha a transparência que o prédio apresenta de ponta a ponta. O efeito é possível pela ausência de qualquer abertura nas superfícies envidraçadas, salvo portas e pequenas frestas no piso, responsáveis por manter a ventilação adequada.
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arquitetura e vidro
A caixa envidraçada tem telhado formado por claraboias de vidro e sustentado por 305 finos pilares de aço,dispostos de forma aparentemente aleatória para evitar a repetição de ângulos
“O projeto permite revelar e emergir na realidade à nossa volta, em lugar de moldá-la” www.vidroimpresso.com.br
Nas fachadas, panos de vidro com apenas 10 mm de espessura ganharam estabilidade por meio de suportes perpendiculares, que conferem transparência total ao edifício
“Os limites entre os ambientes interno e externo chegam a se confundir, tamanha a transparência que o prédio apresenta de ponta a ponta” Projeto do jovem e celebrado designer e arquiteto Junya Ishigami, a caixa envidraçada tem telhado formado por claraboias de vidro e sustentado por 305 finos pilares de aço brancos, dispostos no interior do prédio de forma aparentemente aleatória, para evitar a repetição de ângulos. “São essas colunas que sugerem a forma de organização dos móveis dentro do instituto. O resultado é um local amplo, intensamente iluminado e que oferece uma vista desimpedida da Baía de Tóquio”, afirma Ishigami. “O projeto permite revelar e emergir na realidade à nossa volta, em lugar de moldá-la.” A arquitetura japonesa tende a explorar estruturas de vidros de espessuras muito finas. Em seu projeto, Ishigami também fez uso desse recurso, tendo empregado nas fachadas panos de vidro de 5 m X 1,5 m com apenas 10 mm de espessura. Esses painéis ganharam estabilidade por meio de suportes perpendiculares, que conferem transparência
total ao edifício, de modo a garantir aos alunos um ambiente de trabalho incrivelmente iluminado durante o dia, que se transforma à noite em uma verdadeira instalação artística. “Minha intenção foi poder reproduzir a expansão de um céu estrelado ou mapa de astronomia. Ambos têm fronteiras indefinidas”, acrescenta Ishigami. Inspirado pelo conceito de minimalismo contemporâneo, o interior do edifício, integralmente visível por quem está do lado de fora, tem o branco como cor predominante e espaços totalmente abertos e integrados, sem divisórias. O resultado é que o edifício em si virou uma espécie de workshop para estudantes de arte, design, arquitetura e engenharia, que passam horas estudando detalhes de suas configurações. O projeto foi desenvolvido pela empresa Ishigami and Associates, estúdio de arquitetura japonês fundado por Junyia em 2004. www.vidroimpresso.com.br
arquitetura e vidro
Tudo menos o
óbvio
Cobertura em São Paulo destaca o vidro estrutural como recurso para “quebrar a rotina”
Buscar soluções inovadoras para valorizar os espaços sociais e promover entre os ambientes o máximo de integração possível. Este foi o mote que norteou a arquiteta e designer de interiores Fernanda Marques ao projetar esta cobertura duplex de 800 m2, em São Paulo. “Fugir do óbvio e abusar da tecnologia foram meus fios condutores”, diz a arquiteta. Conceitos como integração e transparência foram aplicados em cada detalhe. Acompanhado do aço inox e da madeira, o vidro é o grande destaque entre os materiais estruturais e de acabamento especificados sob consultoria do arquiteto Paulo Duarte. Os degraus da escada e a caixa do elevador que acessam o andar superior, por exemplo, foram propostos em vidro estrutural clear temperado e www.vidroimpresso.com.br
laminado, com o propósito de integrar o living ao home theater e à área externa. “Quando usado como estrutura, o vidro confere muita transparência e leveza. Por meio dele foi possível desimpedir ao máximo a vista do terraço”, explica Fernanda. Na área externa, uma arrojada piscina também projetada em vidro clear dá sequência à linguagem visual imprimida pela arquiteta a todo o projeto. “A piscina é formada por uma caixa envidraçada, em que foram realizados inúmeros estudos de superestrutura, com redimensionamento de carga sobre a laje em função do peso do vidro adicionado ao da água”, explica Paulo Duarte. A parede lateral, de 7,00 m x 1,40 m, recebeu vidros de grande espessura (60mm), estruturados com elemen-
“A piscina é formada por uma caixa envidraçada, em que foram realizados inúmeros estudos de superestrutura, com redimensionamento de carga sobre a laje em função do peso do vidro adicionado ao da água”
FotoS: Tuca Reinés
O fechamento da caixa do elevador e os degraus da escada que o contorna foram feitos em vidros laminados de temperados, os mesmos aplicados na piscina e no piso do mezanino, onde estão apoiados em vigas de aço
tos verticais também de vidro, engastados no piso. No andar de cima estão a suíte máster e demais suítes, mais um home theater íntimo e um salão de fitness com equipamentos ultramodernos. “A suíte máster foi privilegiada na localização, com vista para a piscina, tanto do quarto como da sala de banho”, descreve a arquiteta. Aspectos como iluminação, grau de incidência solar e ventilação também foram privilegiados. “No terraço externo, propusemos uma cobertura metálica com vidro de controle solar, retrátil e automatizada, de forma a valorizar a iluminação natural. Mesmo fechada, ela permite que os ambientes sejam lavados de luz.” Os vidros estão presentes, ainda, no piso do mezanino, apoiado em vigas de aço inoxidável. Os guarda-corpos foram executados em vidros laminados temperados de 12
+ 12 mm + 3 PVB, fixados com “botões” semelhantes aos usados no sistema spider-glass na frente das vigas de concreto armado ou de aço. Segundo Fernanda, um dos grandes desafios do projeto foi a execução da caixa do elevador e dos degraus da escada de vidro. “Queria um resultado limpo e leve. A escada chega ao pavimento superior em uma passarela também de vidro clear, sustentada por uma estrutura metálica revestida em aço inox e sustentada por vigas de vidro estrutural”, descreve. A montagem e os projetos executivos das estruturas envidraçadas ficaram a cargo da Penha vidros e da T2G. Fornecedora do material, a Glassec Viracon foi responsável por temperar e laminar as peças nas dimensões solicitadas. No total, o projeto de Fernanda recebeu cerca de 70 metros quadrados de superfície envidraçada. www.vidroimpresso.com.br
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arquitetura e vidro
Arquiteto transporta seu escritório em São Paulo para as montanhas de Minas Gerais e transforma o balcão original em refúgio de final de semana www.vidroimpresso.com.br
Subindo a
serra
“Eu quero uma casa no campo, onde eu possa ficar do tamanho da paz.” Quem nunca se identificou com os versos da bela canção de Zé Rodrix e Tavito, imortalizada na voz de Elis Regina? Desde os tempos mais remotos, a romantização de paisagens e elementos rurais pontua a história da literatura, da arte e das civilizações. No caso do arquiteto Carlos Verna, a atração pelo bucólico aliou-se ao apego sentimental com o espaço para inspirá-lo a literalmente transportar o galpão de seu escritório, localizado na Vila Romana, zona oeste de São Paulo, para cidade serrana de Gonçalves, Minas Gerais. “Foi uma aventura subir as montanhas transportando uma casa. O esforço foi grande, mas valeu a pena. O galpão agora tem vista privilegiada”, comemora o arquiteto, que usa o refúgio aos finais de semana. A ideia surgiu depois de uma oferta irrecusável de uma construtora para que Verna vendesse o imóvel. Como a demolição da casa ficou por sua conta, o arquiteto decidiu preservar o que lhe interessava. “Eu tinha uma relação sentimental com aquele balcão, por isso quis conservar dali peças marcantes, que me davam sensação de bem-estar”, conta Verna, que levou consigo duas portas do tipo guilhotina de metal, a estrutura metálica do telhado e todos os fechamentos de vidro.
Os 70 m2 de vidros planos incolores foram aplicados nas faces leste e norte da casa, em caixilhos de madeira e de aço
“O grande pano de vidro esta perfeitamente posicionado de maneira que o sol não entre no verão, mas somente no inverno” As peças foram transferidas e o galpão remontado, no tamanho original, em um lote comprado por Verna em sociedade com amigos que tem 50% de sua área preservada. Junto à parte antiga, fechada em vidro, o arquiteto construiu um bloco de alvenaria para abrigar quarto e banheiro. Sem divisórias, o que estabelece a divisão dos ambientes e ajuda a definir a função dos espaços são os diferentes tipos de piso, além dos pilares de concreto que, apoiados em alicerces do tipo broca combinados com sapatas corridas, sustentam a construção. Voltada para o norte, a fachada mais comprida é formada por esquadrias de madeira de muiracatiara e grandes painéis de vidro, responsáveis pela abundância de luz natural. “A valorização dos espaços interno e externo, a partir da integração da casa à forte presença da paisagem, é um dos grandes diferenciais do projeto.”, ressalta o arquiteto. “O principal intuito foi trazer a natureza para dentro da casa. O grande pano de vidro esta perfeitamente posicionado de maneira que o sol não entre no verão, mas somente no inverno.” Aplicados em caixilhos de madeira e de aço, nas faces leste e norte da casa, os 70 m2 de vidros planos incolores, de 8mm, foram fornecidos pela Vidraçaria Gonçalves, a única da cidade. Para evitar a entrada de vento frio, painéis e portas de ripas de pínus garantem um fechamento hermético.
Painéis e portas de ripas de pínus garantem um fechamento hermético
Integração e vista privilegiada
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arquitetura e vidro
Com fachada tridimensional de vidro inspirada na geologia vulcânica local, Harpa Concert Hall já é considerado novo marco cultural e arquitetônico do país www.vidroimpresso.com.br
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Caleidoscópio islandês
As luzes de LED instaladas nos blocos da fachada sul são de diferente tons, conservando o brilho do Harpa Concert mesmo depois do pôr do sol
“Com base em princípios geométricos, a fachada de vidro multifacetada gera perspectivas em duas e três dimensões, criando reflexos da cidade e da paisagem ao redor” Inaugurado em maio deste ano na cidade de Reykjavik, na Islândia, o impressionante edifício do Harpa Concert Hall é resultado da parceria criativa entre o escritório de arquitetura Henning Larsen Architects e o artista dinamarquês Olafur Eliasson. Localizado junto ao porto, entre o centro da cidade e o Mar do Norte, o novo complexo Harpa-Reykjavik Concert Hall and Conference Centre foi projetado para receber óperas e sinfonias em uma dinâmica construção de vidro, que abriga quatro salas de concerto, a maior delas com capacidade para 1,8 mil pessoas, além de salas de exposições e reuniões, lojas, bares e restaurantes dotados de uma vista privilegiada. Eliasson colaborou com os arquitetos para a elaboração da fachada sul. Inspirados na geologia vulcânica da Islândia, os vidros facetados da fachada simulam cristais de basalto - comumente encontrados no país - aplicados de modo a espelhar reflexos caleidoscópicos tanto do céu quanto das águas e do porto circundante, além de formar uma parede brilhante, colorida e iluminada ao escurecer, por meio da projeção de LEDs. “A ideia da fachada foi reproduzir uma espécie de
penhasco inclinado, formado por múltiplos blocos de vidro hexagonais, inserindo aqui e ali algumas peças coloridas e painéis espelhados”, descreve Eliasson. “Com base em princípios geométricos, a fachada de vidro multifacetada gera perspectivas em duas e três dimensões, criando reflexos da cidade e da paisagem ao redor.” As luzes de LED instaladas nos blocos da fachada sul são de diferente tons, conservando o brilho do Harpa Concert mesmo depois do pôr do sol. “A cor e a intensidade e de cada módulo podem ser controladas e ajustadas conforme a necessidade”, acrescenta o artista. De acordo com os arquitetos do Henning Larsen, é a estrutura interna do edifícios que dá forma às suas funções. “Vistos do hall de entrada, a sala de espetáculos e demais ambientes formam um único bloco, onde se refletem as formas dinâmicas da fachada cristalina” afirmam. “A luz natural é elementochave no projeto, cumprindo a função de alterar drasticamente os efeitos de cores, transparência e refletividade, conforme a mudança do clima e das estações do ano.” www.vidroimpresso.com.br
empresas e negócios
Diversificação: palavra de ordem Metalúrgica WA aposta na modernização de produtos e processos Investir na constante atualização de sua linha de produtos e no aumento de eficiência nos processos de produção tem sido a estratégia central da fabricante de ferragens Metalúrgica WA para crescer no mercado. Veterana no setor, a empresa vem gradativamente aumentando sua linha de vidro temperado. Só em 2011, já foram cinco lançamentos, com mais uma série prevista para o segundo semestre. “A empresa passa por um momento de forte renovação. Recentemente trouxemos ao mercado a ferragem 1114, renovamos nosso kit de box, que ganhou uma nova batedeira, e lançamos o batedor superior de roldana, que facilita muito o trabalho do vidraceiro-montador, por sua praticidade de instalação e regulagem, que dispensa o uso da furadeira”, www.vidroimpresso.com.br
Em seus mais de 35 anos de experiência no setor, a empresa de origem familiar buscou profissionalizar-se de forma crescente e estruturada, por meio de capacitação interna e externa
Ferragens da WA aplicadas em corrimão
Linha Space, um dos lançamentos previstos para os próximos meses
Kit para box Linha Space, um dos teve modelo renovado lançamentos previstos para os próximos meses
relata Regiane Barrinovo Jacção, sócia-diretora da empresa. Para os próximos meses, a WA programa o lançamento da Linha Space e de inúmeros acessórios, como roldana, mola de piso e suportes para prateleiras e puxadores. Em seus mais de 35 anos de experiência no setor, a empresa de origem familiar buscou profissionalizar-se de forma crescente e estruturada, por meio de capacitação interna e externa. “Especializar mão-de-obra, agregar parceiros e reestruturar constantemente o setor produtivo são nossas principais metas. Todas as mudanças implantadas seguem um rigoroso planejamento estratégico desenhado pela direção”, afirma Regiane. Com atuação em todo o território nacional, a Metalúrgica WA tem sede em Tatuí, interior de São Paulo, e lojas estrategicamente localizadas em cidades como Recife e Belo Horizonte. “Contamos ainda com um centro de distribuição na cidade de São Paulo e com um sistema logístico eficiente para entrega de nossos produtos. O objetivo é atender toda e qualquer necessidade do ramo vidreiro”, ressalta a diretora. www.vidroimpresso.com.br
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Ampliando o leque O início das atividades da empresa, lembra Regiane, foi impulsionado pelo objetivo de atender pequenos clientes com produtos diferenciados. “Investimos nossos recursos na compra de máquinas e equipamentos para atender os mercados ferragista e da construção civil, e passamos a fabricar ferragens temperadas, puxadores, kits para box e janela, perfis de alumínio etc.”, diz. “Logo percebemos o aumento da procura por parte de vidraceiros, distribuidores e decoradores, o que nos deu tranquilidade para seguir com sucesso no ramo.” Com produtos 100% voltados para o ramo vidreiro e concentrada em trazer novidades para esse mercado, a Metalúrgica WA lançou soluções pioneiras no setor, como o prolongador e a Série W de ferragens. “No início, a WA tinha uma linha unicamente voltada para materiais de construção e vidraçarias. Ao longo dos anos, fomos ampliando nosso leque de produtos e passamos a atingir outros segmentos do mercado.”
Aplicação em guarda-corpo. Produtos 100% voltados para o ramo vidreiro
Participação em evento do setor
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“A empresa importa de países como Suécia, Coréia e Estados Unidos e em breve iniciará negociações também com empresas da China” Atenta ao crescimento da demanda previsto para os próximos anos, a empresa tem investido não somente na automação de processos internos como também em testes e pesquisas em torno de um novo sistema de acabamento, que ofereça ganhos em qualidade e mais opções de cor. Desde 1999 a Metalúrgica WA conta com parcerias internacionais que têm contribuído para o aprimoramento de seus produtos. A empresa importa de países como Suécia, Coréia e Estados Unidos e em breve iniciará negociações também com empresas da China. “Somos representantes exclusivos na América do Sul da empresa K’star, fabricante de produtos direcionados ao manuseio do vidro”, acrescenta Regiane. Quanto às exportações, atualmente a WA atende os mercados boliviano, chileno e uruguaio.
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Vidro estrutural em edifício da Rede Globo
A serviço da arquitetura Empresa especializa-se em viabilizar o uso do vidro em projetos arrojados Com pouco mais de seis anos de atuação no desenvolvimento de soluções em vidro estrutural e envidraçamentos especiais para projetos complexos, a T2G Technical Glass Group já se posiciona entre as principais especialistas do ramo no Brasil. Fundada e dirigida pelo engenheiro Maurício Margaritelli, a empresa tem se empenhado em trazer para o País novos sistemas e produtos lançados no exterior e adaptá-los da melhor forma às demandas de um mercado em efervescência e carente de soluções que permitam o pleno aproveitamento dos benefícios e possibilidades que o vidro oferece. “Além de uma participação maciça em projetos especiais, temos como estratégia a especificação e o desenvolvimento do projeto de arquitetura em conjunto com as construtoras. Temos bons parceiros, que sempre nos pedem ajuda na hora de viabilizar as ideias,” afirma Maurício. Para o engenheiro, garantir que o vidro esteja a serviço da arquitetura - e não o contrário - deve ser uma estratégia imprescindível para quem atua no segmento. “Escutávamos muito dos engenheiros a explicação de terem mudado o projeto porque não era possível executá-lo em vidro. E, por incrível que pareça, essa situação ainda é www.vidroimpresso.com.br
comum no mercado”, relata Maurício. “A T2G nasceu justamente com foco em transformar esse tipo de afirmação em coisa do passado.” Para atender a especificações inusitadas, a empresa investiu em instaladores, engenheiros e engenheiros especializados e em softwares de última geração, capazes de simular praticamente todas as exigências e esforços a que o vidro será submetido em situações reais. “Não sem razão, a TG2 já é atualmente considerada o mais capacitado e eficiente provedor de soluções não convencionais em vidro do país”, garante Maurício. A vocação para encontrar soluções precisas para a aplicação do vidro em situações diferenciadas foi sedimentada pela experiência dos colaboradores da empresa: boa parte já atuou em grandes fabricantes. Segundo o engenheiro, esse tem sido um dos principais fatores responsáveis pelo rápido crescimento e projeção da T2G. “Com planejamento adequado, profissionais capacitados, experiência no mercado e os melhores materiais e técnicas para a aplicação do material, posso garantir que sempre será possível achar uma solução em vidro à altura da exigência do projeto.”
Líder no desenvolvimento e fornecimento de uma ampla gama de produtos customizados feitos em vidro, a T2G iniciou sua trajetória investindo no sistema Spider, hoje amplamente difundido no País. “Desenvolvemos a tecnologia de dimensionamento e fabricação das peças que compõem o sistema”, afirma Maurício. Anos antes, o engenheiro já comercializava o produto na Inglaterra, quando ainda trabalhava na multinacional Pilkington, onde atuou na primeira obra com Spider Glass no Brasil, o Centro Brasileiro Britânico em São Paulo – SP. Na sequência, a T2G concentrou-se no desenvolvimento do Channel Glass (C.Glass). “O produto era pouco conhecido e nada era produzido no Brasil, o que inviabilizava sua comercialização e aplicação”, lembra Maurício. “Ainda hoje, parte do produto ainda é importada, mas uma parcela significativa do sistema já é fabricada no Brasil, o que possibilita um envidraçamento com preços mais competitivos se comparados aos de uma fachada de vidro convencional ou uma divisória de alto padrão.” Atualmente, a empresa se volta para seu mais recente lançamento, o Flexiglass. “Trata-se de um sistema que possiblita a aplicação do vidro de forma orgânica, oferecendo maior liberdade para a criação de formatos estruturais arrojados, como pilares, vigas e colunas de vidro. “Além disso, entramos no segmento de telas metálicas e chapas perfuradas, com o Shadow Steel”, acrescenta. Loja da Nokia
Fachada envidraçada em loja da Kitchens
“Ainda hoje, parte do produto ainda é importada, mas uma parcela significativa do sistema já é fabricada no Brasil” Composto de malhas de aço inoxidável ou chapas duráveis e resistentes, o sistema de sombreamento pode ser tensionado em coberturas e fachadas, drapeado para efeito decorativo, estendido ou solto, de modo a apresentar formas orgânicas e flexíveis. Sob a luz do sol ou por meio de efeitos de luz artificial, explica o engenheiro, o Shadow Steel possibilita efeitos arquitetônicos e decorativos únicos. “Por meio de um sombreamento eficiente da fachada, reduz-se sensivelmente o ganho de calor, potencializando a eficiência energética da edificação.” Outras ações importantes desenvolvidas recentemente pela empresa incluem a parceria com a Cricursa, uma das maiores fabricantes do mundo de vidros curvos especiais, e com a Sevasa, maior fabricante mundial de vidros gravados a ácido. “Como representantes da Sevasa no Brasil, trouxemos para cá a expertise de uma empresa precursora nesse processo de produção, detentora de uma técnica exclusiva de produção de vidros gravados”, ressalta Maurício. www.vidroimpresso.com.br
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Mercado Municipal de São Paulo. No mezanino de 2 mil m2 quadrados, destinado a uma grande praça de alimentação, foram adotados quatro vãos envidraçados, para que a área sob o pavimento continuasse recebendo iluminação natural pelas clarabóias. Fabricadas pela Cebrace, as placas de vidros temperados e laminados são intercaladas com várias películas de polivinil butiral. Para evitar a total transparência, em uma das camadas o PVB é leitoso
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Transparência sob os pés Vidros em pisos e escadas valorizam ambientes e viabilizam projetos ousados e criativos
Academia particular em Curitiba, projeto desenvolvido pelo engenheiro Ricardo Macedo quando ainda atuava na Engevidros. O piso sobre a piscina é removível, permitindo o uso do espaço como salão de festas e a piscina como pista de dança
A busca por redução de interferências visuais e aumento da claridade e da transparência em ambientes internos é tendência na arquitetura moderna já há algum tempo. Um número crescente de projetos evidencia a preferência por linhas retas, design clean e integração de espaços. A evolução tecnológica do vidro, por sua vez, tem sido grande aliada de arquitetos, engenheiros e projetistas, que passaram a explorar toda a potencialidade do material não apenas em paredes, janelas, fachadas e coberturas, mas também em pisos e escadas. A especificação de chapas de vidro para a composição de pisos e escadas não é mais novidade em projetos no País, mas a frequência com que aparecem em obras como hotéis, museus, edifícios comerciais e shopping centers, decorrente, sobretudo, dos constantes aperfeiçoamentos tecnológicos, chega a ser surpreendente. “A demanda por esse tipo de aplicação, que apresenta alta complexidade técnica, tem crescido muito, tanto na área residencial como comercial”, diz José Carlos Alcon, responsável pela divisão de polímeros da multinacional Dupont. “Também observarmos um aumento do uso do vidro em pisos e escadas em espaços públicos, como aeroportos, museus e praças.” O desenvolvimento de camadas estruturais para laminados viabilizou a fabri-
“A demanda por esse tipo de aplicação, que apresenta alta complexidade técnica, tem crescido muito, tanto na área residencial como comercial”
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Renovado recentemente, o piso da Praça Tiradentes, em Curitiba, ganhou 119 m2 de vidro laminado e temperado de 24 mm, que acabaram se transformando em vitrine para as descobertas arqueológicas encontradas durante a obra. O piso de pedra visível sob vidro data da segunda metade do século 19
cação de vidros com uma resistência muito superior à que era possível poucos anos atrás, observa Alcon. A unidade comandada por ele produz e comercializa o SentryGlas, camada plástica para a fabricação de laminados de segurança usados em dezenas de projetos de pisos e escadas de vidro em todo o mundo. É o caso da Skywalk, passarela sobre o Grand Canyon, nos Estados Unidos, que explora a sensação de se estar caminhando no ar, sobre o abismo. Feita com vidros ultraclaros valorizados pela também alta claridade do SentryGlas®, a passarela foi desenhada para suportar dezenas de vezes sua carga máxima. ”Ainda que os cinco vidros da composição quebrassem ao mesmo tempo, a estrutura se manteria firme, permitindo que todas as pessoas deixassem tranquilamente o local”, assegura o executivo. Para o engenheiro Carlos Henrique Mattar, gerente de desenvolvimento de mercado da Cebrace, a evolução dos cálculos para vidros estruturais e os novos elementos metálicos e intercalares presentes no mercado são fatores que têm contribuído para o uso extensivo desse tipo de aplicação. “A possibilidade de laminação de peças metálicas junto ao vidro, usadas para fixação, propicia maior liberdade de criação aos arquitetos e projetistas”, avalia o engenheiro. www.vidroimpresso.com.br
“A possibilidade de laminação de peças metálicas junto ao vidro, usadas para fixação, propicia maior liberdade de criação aos arquitetos e projetistas”
Flutuando livremente. A Skylight, passarela aérea do Grand Canyon West, é formada por uma plataforma em U, em que os visitantes andam sobre um assoalho suspenso inteiramente de vidro, a 1.219 metros acima do Rio Colorado Com vidros de 5 cm de espessura, a passarela tem aproximadamente 3 m de largura e 20 m de profundidade. Com interlayers estruturais SentryGlas, os multilaminados da estrutura são formados por camadas do vidro Diamant, da Saint-Gobain Glass
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Vertigem: o piso de vidro da CN Tower, em Toronto, Canadá, põe a cidade literalmente aos pés de seus visitantes. A distância do chão é de 342 m
Asas à imaginação
Com mais de 1,5 metro de largura, três lances em diferentes direções e um mínimo de possibilidades de apoio e travamento, a escada do Centro Brasileiro Britânico, projeto do escritório Botti Rubin, exigiu dimensionamento cuidadoso das chapas de vidro. Os 29 degraus são compostos por laminados temperados de 30 mm e dois patamares de laminados monolíticos, com a mesma espessura
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Além de segurança, vidros mais resistentes representam liberdade criativa. Vidros usados na composição de pisos e escadas permitem a concepção de formas incomuns, coloridas e iluminadas. “Transparentes ou opacos, esses elementos assemelham-se a tapetes de luz e podem ser especificados tanto pontualmente, em residências, como em áreas de grande circulação de pessoas”, afirma o engenheiro Ricardo Macedo, da Hedron Engenharia. Usualmente, vidros aplicados em pisos e escadas devem ser laminados de segurança. Obedecendo a alguns critérios especiais, o processo de laminação garante alta resistência mecânica, em razão da distribuição das cargas. “Também é possível usar uma película antiderrapante, que aumenta as condições de segurança”, acrescenta a arquiteta Heloisa Olari, também da Hedron. Em caso de quebra, os fragmentos ficam presos à película de PVB. As chapas podem ser temperadas ou não, porém não é permitido laminá-las com características diferentes: todas devem receber o mesmo tratamento. “O tipo de vidro adotado depende muito dos vãos, uso e cargas a suportar. Quando o sistema exige que as peças sejam furadas, para fixação de uma aranha, por exemplo, o vidro deve ser obrigatoriamente temperado e depois laminado”, ressalta a arquiteta.
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As passarelas do Salvador Norte Shopping, inaugurado em novembro passado, estão entre os recentes projetos executados pela Hedron
Escada do novo Hotel Hilton Morumbi, em São Paulo, com vidros da Cebrace
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De acordo com Heloisa, na maior parte dos casos, a tendência de quem procura por vidros e escadas de vidro é querer o máximo de transparência possível. Porém nem sempre o objetivo é esse. Em muitas situações, optase pelo uso de serigrafia ou de uma película de PVB leitoso para tornar o vidro opaco.
Cálculo preciso Para o dimensionamento do piso ou da escada de vidro, adota-se sempre um coeficiente de segurança, de modo que, se uma das lâminas quebrar, não haja risco para os usuários. Normalmente, a carga considerada é de pelo menos 500 kg/m2. Durante o preparo do vão onde o piso de vidro será instalado, a base de apoio de cada peça deve ser trabalhada para que se obtenha um plano rigorosamente perfeito, de forma a não haver transferência de tensões e de flexão para as placas. “Para isso, a estrutura de apoio deve ter ajustes reguláveis”, comenta Ricardo Macedo. Mattar, da Cebrace, explica que o dimensionamento envolve cálculos levando em conta a carga uniforme ou distribuída e o número de apoios. Vidros bem especificados suportam o peso de até 10 pessoas por m2. “Hoje temos cálculos que possibilitam a utilização de fixações pontuais, além de um conhecimento mais aprofundado das propriedades tanto dos vidros como de elementos construtivos e metálicos diferenciados”, informa Mattar. A Cebrace disponibiliza em seu site um software baseado nas normas internacionais, que ajuda a calcular a espessura de vidros para pisos e escadas.
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AnĂşncio Ramalho.pdf 14/06/2011 16:29:21
mercado
Sinal verde para a CBVP www.vidroimpresso.com.br
No início de setembro foi aprovada a carta consulta em que o Grupo Cornélio Brennand solicita um financiamento de R$ 445 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, ao Banco do Nordeste e à Sudene, por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), destinado à construção da Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP). Os trabalhos de terraplenagem para a construção do parque fabril começam ainda este mês, cumprindo o cronograma planejado. “Em seguida, daremos início ao processo construtivo de todos os prédios industriais”, afirma o presidente da CBVP, Paulo Drummond. A nova fábrica fica no município de Goiana, a 63 quilômetros do Recife, e o início das operações está previsto para o início de 2013. “A CBVP será a primeira fábrica de vidros planos do Nordeste, região que tem registrado índices de crescimento acima da média nacional”, diz Drummond. “Além disso, será a única no Brasil com capital 100% nacional, que atuará como indústria intensiva em capital e tecnologia, o que representa um ganho para a região e para o Brasil.” A implantação da CBVP em Goiana foi anunciada em março deste ano, quando o grupo pernambucano assinou protocolo de intenções com o Governo do Estado. A escolha de Pernambuco também levou em conta a posição geográfica estratégica do Estado em relação aos outros da região, além dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo local. “Esta indústria representará um importante passo rumo ao desenvolvimento do Nordeste, pois irá gerar um forte impacto na economia, pela grande movimentação de insumos e produtos”, ressalta Drummond. Segundo ele, a nova unidade propiciará empregos para a população local, que terá acesso a cursos e treinamentos no Brasil e em outros países detentores do know-how. “Na fase de construção está prevista a geração de até 3000 empregos”, informa. Ainda segundo Drummond, a capacidade da fábrica também foi ampliada das 260 mil toneladas iniciais para 290 mil toneladas, significando 30 milhões de metros quadrados de vidro por ano. A companhia terá como principais clientes as indústrias da construção civil, decoração e automobilística localizadas prioritariamente no Norte e no Nordeste.
Porto de Suape, local em que a CBVP prevê a instalação de um Centro de Distribuição (CD) que deverá começar a ser construído em outubro. O empreendimento ficará no Cone S/A - Condomínio de Negócios, um super complexo da Conepar, empresa formada por acionistas da Moura Dubeux Engenharia. De início, serão movimentadas duas mil toneladas de vidros por mês. A capacidade deve chegar a cinco mil toneladas/mês em um ano e meio após o início dos trabalhos
Começam em Pernambuco as obras da primeira fábrica de vidros planos no Nordeste
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Cenário favorável A crescente concorrência prevista para o setor, especialmente com a chegada de um novo player, a japonesa AGC, não chega a ser uma preocupação. Na avaliação de Drummond, o mercado de vidros planos no Brasil demonstra um enorme potencial de crescimento, o que o credencia como excelente oportunidade. “A entrada de um novo concorrente no mercado brasileiro já estava prevista em nossos estudos. Afinal, o Brasil apresenta, hoje, fundamentos econômicos atrativos em comparação com muitos outros países do mundo”, diz. “Acreditamos que o País está preparado para receber esses investimentos e que há mercado para absorver tais iniciativas.” www.vidroimpresso.com.br
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Paulo Drummond, presidente da Companhia Brasileira de Vidros Planos
Para o presidente da CBVP, o vidro plano é um material que apresenta grande potencial e consumo ainda muito baixo no País. “À medida que fomos nos aprofundando no setor, percebemos uma enorme carência de serviços e especificações oferecidos pela indústria”, revela Drummond. “Do ponto de vista do mercado, nosso esforço será no sentido de aumentar a especificação e o consumo do vidro plano.” O investimento total para implantação da nova fábrica será de R$ 550 milhões. Com 80 mil m² de área construída e capacidade de produção de 30 milhões de m² de vidros planos por ano, projeta-se que o faturamento anual da Companhia chegue a R$ 500 milhões, com geração de 370 empregos diretos e mais de 1,5 mil indiretos. Serão atendidas indústrias da construção civil e dos setores moveleiro e automobilístico. Numa segunda etapa do projeto está prevista a instalação, no mesmo terreno, de uma empresa transformadora – a Companhia Brasileira de Vidros Automotivos (CBVA), esta sim, para atender diretamente às montadoras, como a Fiat, que em breve irá anunciar sua instalação em Goiana. Serão investidos mais R$ 70 milhões na CBVA, com geração de outros 150 empregos diretos. O início da operação está previsto para 2014.
Parceiro estratégico Em agosto, o Grupo Cornélio Brennand anunciou o parceiro que dará suporte tecnológico a todo o processo de instalação da CBVP, da terraplenagem ao início da operação, passando pela construção dos prédios da fábrica, recepção e testes das máquinas e construção dos fornos. A escolha recaiu sobre a Fives Stein, do Grupo Fives. Inédita no Brasil, a tecnologia empregada pelo grupo francês será a L.E.M. (Low Energy Melter), que reduz em até 20% o consumo de energia e emissão de gases de efeito estufa no processo de fusão do vidro, em relação à média mundial dessa indústria. “Optamos pelo Grupo Fives por ser reconhecido mundialmente por sua capacidade de executar projetos de grande porte utilizando as mais modernas tecnologias oferecidas hoje pelo mercado”, diz Drummond. Presente em mais de 30 países nos seis continentes, o Grupo Fives é líder mundial no fornecimento de tecnologia para o segmento de vidros planos. Entre seus clientes estão Saint-Gobain, Guardian Industries, Pilkington, Euroglas, DüzceCam, China Southern Glass, Sangalli Group, Sezal Architectural Glass e Obeikan Glass Company. revista Vidro Impresso
PUB
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tendências e tecnologia
Porta com vidro insulado da Divinal Vidros
Conforto em
dose dupla
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Em ascensão no mercado arquitetônico nacional, vidros insulados agregam diferentes tecnologias e asseguram ajuste equilibrado da entrada de luz, calor e ruído. Publicada em maio de 2010, após dois anos de carência para adaptação do mercado da construção, a NBR 15.575, norma de desempenho para edifícios habitacionais de até cinco pavimentos, teve prazo de obrigatoriedade mais uma vez adiado, para novos estudos e análises. Entre os pontos mais polêmicos, a determinação de parâmetros para isolamento térmico e acústico é uma das razões para o prolongamento dos processos de revisão. Um dos materiais mais beneficiados por avanços tecnológicos nos últimos anos, o vidro figura no centro das atenções quando o assunto é desempenho acústico. Embora os laminados ofereçam ótimos níveis de isolamento, com redução de até 45 decibéis, sistemas de envidraçamento duplo ganham espaço crescente no mercado da construção, por assegurarem desempenho termo-acústico ainda superior. “Com a sua aplicação, pode-se quadruplicar o isolamento térmico e obter uma melhora de até 30% no isolamento acústico, e de mais de 20% no controle solar, quando comparado ao vidro monolítico”, afirma a gerente de operações da Fanavid, Danila Ferrari.
Originalmente voltados para atender a necessidade de atenuar níveis de ruído mais elevados, no caso de indústrias, casas de show e aeroportos, por exemplo, os vidros duplos e insulados têm se popularizado em decorrência da demanda mundial por uma arquitetura mais sustentável. Sua aplicação é cada vez mais comum em prédios comerciais e até em residências, em projetos que buscam redução mais significativa nos gastos com energia para o resfriamento dos ambientes. “Os segmentos de hotelaria e hospitalar usam vidros duplos há mais tempo e com mais frequência, mas é nítido o aumento da especificação para edifícios comerciais e residenciais”, afirma Claudia Mitne, gerente de marketing da GlassecViracon. ”Um número crescente de prédios comerciais apresenta áreas envidraçadas extensas, que vão do piso ao teto, o que representa um maior potencial de aumento nos ganhos de calor. Além disso, pessoas, equipamentos de escritório e luz artificial funcionam como fontes secundárias de calor dentro dos edifícios. Daí a importância de dar ênfase à do calor no interior da edificação.”
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“Os segmentos de hotelaria e hospitalar usam vidros duplos há mais tempo e com mais frequência, mas é nítido o aumento da especificação para edifícios comerciais e residenciais”
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tendências e tecnologia
As unidades Anália Franco Hospital do São Luis e Perdizes do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, receberam insulados com laminados de controle solar prata e Low-e, da GlassecViracon
“Ao absorver a umidade e eliminar a condensação, essa tecnologia evita o efeito ‘parede fria’ e torna o insulado um ótimo isolante térmico e acústico” www.vidroimpresso.com.br
Vidro insulado da beneficiadora PKO
Duplo ou insulado? Por que o vidro duplo é chamado de insulado? Segundo Claudia Mitne, o vidro insulado é conhecido como vidro duplo por ser fabricado com pelo menos duas lâminas, separadas entre si por um perfil de alumínio que forma uma câmara de ar vedada por dupla selagem. No interior desse perfil há um dessecante (sílica gel) responsável por manter os vidros desembaçados. “Ao absorver a umidade e eliminar a condensação, essa tecnologia evita o efeito ‘parede fria’ e torna o insulado um ótimo isolante térmico e acústico”, explica a gerente. O diretor da Divinal Vidros José Antônio Passi ressalta que nem todos os vidros duplos são insulados. “O vidro insulado é chamado de duplo por ser composto por dois vidros separados nas bordas, formando uma cápsula hermeticamente vedada. O termo insulado significa ilhado, separado”, afirma Passi. “O vidro duplo que não é hermeticamente vedado funciona na redução de ruído, mas é mais suscetível a embaçamento e entrada de água, entre outros problemas.” A vedação pode ser feita artesanalmente ou por um sistema de prensa, em um processo totalmente automatizado. “A rigor, não seria nem correto chamar o vidro insulado de vidro duplo, já que existem opções com três camadas de vidro e duas de câmaras de alumínio, por exemplo”, acrescenta Passi.
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Máquina produtora de vidros insulados da PKO
Versatilidade As vantagens técnicas do vidro insulado são ligadas, especialmente, à potencialização do controle térmico e acústico do projeto. “O sistema é insuperável quando a intenção é aproveitar ao máximo a luz natural, com bloqueio da radiação solar”, afirma Passi. Aliado a outras tecnologias, ele pode apresentar variados níveis de desempenho, por meio de um ajuste apurado de entrada de luz, calor e ruído, na medida em que pode agrupar pelo menos dois tipos diferentes de vidros em sua composição, combinando benefícios e características de cada um de acordo com as necessidades do projeto. “Quando produzido com vidro temperado ou laminado, por exemplo, oferece maior segurança. Se combinado com vidro refletivo ou low-e, permite reduzir a transmissão de calor sem afetar a transmissão de luz, garantindo excelente desempenho térmico e luminoso”, afirma Claudia Mitne. O vidro insulado pode ser aplicado em janelas, portas, coberturas e fachadas, em ambientes climatizados ou refrigerados, além de locais que exijam isolamento acústico, www.vidroimpresso.com.br
Detalhe de vidro insulado PKO
Edifício residencial em São Paulo, com vidros duplos da Fanavid
como estúdios de gravação e bibliotecas. “Ele é capaz de criar barreiras sonoras que podem ser ajustadas para funcionar em faixas de frequência específicas”, explica Evódio de Paula, gerente de operações da beneficiadora PKO. O conforto acústico é obtido pela associação da câmara de ar com vidros de espessuras diferentes ou, ainda, pelo uso de vidros especiais para isolamento acústico. “Os insulados podem combinar o que há que de mais moderno em vidros no mundo. Já chegamos a aplicar a tecnologia low-e em conjunto com o Privacy Glass”, exemplifica o gerente. As espessuras da câmara e dos vidros a utilizados são fatores que determinam maior ou menor desempenho do produto. A Divinal Vidros fabrica o produto em dimensões que variam de 200 x 200 mm a 4500 x 2500 mm, com espessuras de 12 mm a 60 mm.
“O vidro insulado pode ser aplicado em janelas, portas, coberturas e fachadas, em ambientes climatizados ou refrigerados, além de locais que exijam isolamento acústico, como estúdios de gravação e bibliotecas” revista Vidro Impresso
tendências e tecnologia “As vedações devem ocorrer em todos os pontos de contato e as partes ocas dos perfis têm de ser preenchidas com material acústico, como madeira, gesso e manta”
De autoria de Oscar Niemayer, o projeto da Cidade Administrativa de Minas Gerais também recebeu a proteção térmica e acústica de vidros insulados da GlassecViracon
A especificação de vidros insulados envolve um estudo de todos os fatores que darão conforto ao ambiente, como a incidência de calor e de ruído. “Os demais insumos, como alumínio, vedação, forro, etc. também devem garantir tal conforto”, alerta Evódio, da PKO. Quanto à instalação, Passi recomenda atenção especial com o caixilho a ser utilizado. “Se não estiver acompanhado de um caixilho tratado para a finalidade acústica e térmica, o vidro sozinho não desempenhará o papel desejado.” “Para que a performance do insulado seja otimizada, essa esquadria deve ser dimensionada em função do desempenho que se quer dar ao projeto.” As vedações devem ocorrer em todos os pontos de contato e as partes ocas dos perfis têm de ser preenchidas com material acústico, como madeira, gesso e manta. Também
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FOTOs: DIVULGAÇÃo
Versatilidade
Duplos insulados da Divinal Vidros aplicados em escritório
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PRINCIPAIS COMPONENTES DO VIDRO INSULADO: Espaçadores metálicos – Perfis de alumínio com microfuros que definem a largura da câmara interna e armazenama sílica; Sílica – Dessecante para tirar a umidade que fica no conjunto durante a montagem; Butil (primeira selagem) – Responsável por impedir que a umidade penetre no interior da câmara de ar ou gás; Polissulfeto (segunda selagem) – Vedante secundário mais usado no mundo, estrutura o conjunto, protege e auxilia a primeira selagem a manter a câmara livre de umidade. Outro produto para uso em vidro duplo é o hot melt. Por suas propriedades de vedação à umidade, pode ser aplicado como única selagem, para a vedação final, feita com máquinas especiais.
“Quando a finalidade é atenuar a primeira barreira de frequências sonoras, deve-se voltar o lado de maior espessura para o lado externo da janela” revista Vidro Impresso
Insulado da Fanavid
é preciso estar atento à aplicação do baguete, para que ele não comprima o conjunto do vidro. “Quando a finalidade é atenuar a primeira barreira de frequências sonoras, deve-se voltar o lado de maior espessura para o lado externo da janela.” Com o passar dos anos, o ar desidratado dentro do vidro insulado pode apresentar uma névoa esbranquiçada. Uma selagem não adequada ou a eventual deformação dos perfis costumam causar infiltração de água e decorrente condensação. “Nestes casos, o conjunto precisa ser removido para uma manutenção envolvendo a troca do secante”, diz Passi. Segundo o diretor da Divinal, a gama de benefícios que o vidro duplo é capaz de agregar já justificaria seu custo adicional. Se especificado de forma correta, garante, a redução de gastos com ar condicionado ou iluminação artificial paga em curto prazo a diferença de preço.
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Fachada “pixelada” O ambiente criativo e dinâmico da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Umea, na Suécia, traduz a essência da proposta do campus, que incluirá ainda, quando pronto, um Instituto de Design e uma Academia de Belas Artes. Localizado ao lado do rio Umea, o projeto do arquiteto dinamarquês Henning Larsen foi inspirado pelas árvores e pelos reflexos da água, que conferem um efeito especial nos vidros quando vistos de fora. No interior, as mesmas janelas envidraçadas transformam-se em quadros de diferentes tamanhos, emoldurando a bela paisagem, além de garantirem a entrada generosa de luz solar e, conjugadas a outras medidas, uma economia de energia elétrica da ordem de 50%. www.vidroimpresso.com.br
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