Edição 11

revista Vidro Impresso | Ano 3 Nº 11

A grande sacada Kit da Alclean democratiza instalação de varandas envidraçadas e consolida empresa no segmento

Mãos à obra na CBVP

Uma ótima impressão

Dinâmicos e sofisticados

Solenidade dá inicio à construção da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste

Tecnologia digital imprime em vidro imagens com grande variedade de cores e qualidade insuperável

Com sistemas avançados, diversidade de acabamento e materiais de ponta, ferragens aliam-se ao vidro na valorização dos ambientes

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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso

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Arte em Xangai Arquiteta Kit Brandão cria peças que unem glass fusing e design gráfico

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Papo direto – Davide Cappellino Presidente da AGC do Brasil revela estratégias para a chegada da empresa ao Pais Produtos – ventosas Conheça os mais avançados equipamentos para transporte do vidro a vácuo

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Confira as atrações China Glass, Expo Revestir e ExpoAlumínio Vidro e obras Vidraceiros e instaladores apresentam os destaques de seu portfólio Arquitetura e vidro Remodelagem do Museu do Chocolate recorre ao poder do vidro vermelho Empresas e negócios Alclean inaugura nova fábrica, triplica produção e avança no mercado de sacadas

Sumário

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52 58 62 74 80 82

50

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Fique por dentro Impressão digital no vidro reproduz imagens com alta definição Mercado Solenidade marca inicio das obras da CBVP Tendências e tecnologia Ferragens aliam-se ao vidro na harmonização dos ambientes

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Dicas e aplicações Passo a passo mostra como instalar o kit box Elegance, da Ideia Glass Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Arquiteto italiano explora vidro e madeira para redesenhar antigo edifício

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editorial

Provas de vitalidade A movimentação no mundo do vidro reflete de forma transparente – sem trocadilho – o dinamismo do setor, que parece passar ao largo das incertezas sopradas sobre a economia nacional pelos ventos da crise europeia.

Expediente No contrafluxo do desaquecimento que rebaixou para 2,7% a expansão do PIB brasileiro em 2011, o setor vidreiro assiste com otimismo à chegada de novos players ao mercado. Entre eles, pesos-pesados como o grupo japonês AGC, líder mundial na produção de vidros planos, arquitetônicos e automotivos, que ergue em Guaratinguetá (SP) uma planta para a fabricação de 220 mil toneladas de vidro por ano apenas para a construção civil. É com o responsável por comandar a operação da AGC Brasil, Davide Cappellino, que Vidro Impresso conversa na seção Papo Direto. Outro importante player que ingressa no setor é o Grupo Cornélio Brennand, que acaba de lançar em Goiana, Pernambuco, a pedra fundamental da Companhia Brasileira de Vidros Planos, um investimento da ordem de R$ 770 milhões para a implantação da primeira indústria do setor na região Nordeste e, também, a primeira empresa do ramo com capital inteiramente nacional.

Direção Geral Diogo Ortiz

eEditora x p e d i e n t e Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Diretora de Arte Monica Raynel

Designer Emerson Almeida

O dinamismo não se restringe aos recém-chegados. No início deste ano, a Alclean, há 15 anos no mercado de kits para box, pias, portas de correr, vitrines e sacadas, inaugurou, em terreno de 200 mil metros quadrados, sua terceira planta, que lhe possibilitou triplicar a produção, para atender a um crescimento médio de 30% ao ano. Entre os carros-chefes da empresa figura o Kit Sacada, apontado por seus executivos como responsável pela democratização do segmento, por sua praticidade de instalação.

A vitalidade do setor vidreiro e de seus parceiros resulta, em parte essencial, do investimento em inovação e tecnologia. Algo que se evidencia no segmento de ferragens, que procura acompanhar a evolução do vidro com soluções que o ajudem na função de valorizar ambientes em termos de leveza, conforto e integração.

Outro exemplo de avanço tecnológico a serviço do vidro é a impressão digital, que possibilita reproduzir sobre a superfície do material, com altíssima qualidade, imagens como fotografias, ilustrações, logomarcas, texturas e desenhos. Esse é outro tema desta edição de Vidro Impresso, que inclui, também, o uso do vidro (vermelho) para atrair visitantes ao Museu do Chocolate da Nestlé. Bom apetite!

Boa leitura!

Irina Schneider - Editora

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Elisangela França

financeiro@vidroimpresso.com.br

Atendimento ao leitor Lara Mergulhão atendimento@vidroimpresso. com.br

Departamento comercial Danilo Cordeiro danilo@vidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br

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espaço p ç do leitor

Atendimento ao leitor:

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E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Manuel Gaya, 310 – cj. 01 CEP 02313-000 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente.

A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Gostaria de solicitar mais informações referentes ao curso gratuito de instalação do kit sacada da Alclean.

Juscelino Marcos Aliança Serviços

RESPOSTA VI Prezado Reginaldo, deixamos seu contato para que empresas entrem em contato.

RESPOSTA VI Sugerimos que entre em contato com Roseli, da empresa Alclean, no telefone (11) 4144- 9090

Sou de Manaus e gostaria de receber tabela de preços de fabricantes para representar em minha região.

Waldemir JW Vidros waldemir.f.a@hotmail.com

Como posso enviar meu curriculum para a empresa AGC Vidros em Guaratinguetá? Seria possível fornecer algum e-mail para contato?

RESPOSTA VI Olá Waldemir, deixamos seu contato para que empresas entrem em contato.

Eliziane Rocha

Equipe Vidro Impresso, parabéns pelo belíssimo trabalho.

Paula Fratin, via Facebook - facebook.com/paula.fratin

RESPOSTA VI Olá Eliziane, entra em contato com o RH da empresa, enviando um e-mail para vagas.agc@br.agc.com Estou interessado em ampliar a área de atuação da minha empresa e gostaria de saber se existe algum curso de blindagem arquitetônica no mercado. Obrigado!

Reginaldo Opção Instalacão e-mail - opcaobhz@gmail.com

 www.vidroimpresso.com.br

Parabéns à revista Vidro Impresso por publicar matérias de alta relevância!

Luiz Rocha, via Facebook - facebook.com/Envidracamento Estamos precisando de mão de obra para instalação de box e janela.

Contato: (11) 3422-6499 - Helio e-mail - alamedaglass@gmail.com facebook.com/alamedaglass

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Pacote especial para a Glass South America Omina tour fecha parceria com AL Puxadores e Anavidro oferecendo pacotes especiais aos interessados em visitar a Glass South America

Piscinas de vidro suspensas pelo mundo Ousados, estes projetos transformam qualquer mergulho em um acontecimento único.

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arte em vidro

Da arte digital ao

artesanato Arquiteta de formação, a artista Kit Brandão combina design gráfico e glass fusing para produzir peças com desenhos e formas exclusivas

A luminária em forma de cubo fechado com base recebeu tratamento inspirado nos centros urbanos

Atividade milenar empregada na produção artesanal de peças com as mais diversas finalidades, o glass fusing, ou fusão de vidro, é uma das mais difundidas e exploradas técnicas de moldar o vidro de forma criativa e artística. Com o auxílio de corantes específicos e a sobreposição de alguns retalhos do material, que são levados ao forno a temperaturas acima dos 800o C, pratos, vasos, porta-velas e luminárias transformam-se em belos e exclusivos objetos artísticos.

Nas mãos da arquiteta Kit Brandão, do Ateliê Kiri Design, em São Paulo, a arte do glass fusing pega carona em variadas técnicas de arte digital e design gráfico para a criação de pinturas, mosaicos, objetos utilitários, acessórios e luminárias decorativas. “Como tenho formação e atuação profissio www.vidroimpresso.com.br

nal na área de arquitetura, a primeira parte da produção de meus trabalhos é o projeto, feito no computador, onde uso programas que vão do Autocad ao Photoshop.

Com todos os detalhes decididos, explica a artista, os vidros são cortados e muito bem lavados. “Com um pincel, faço a pintura diretamente no vidro. Depois de seco, cubro com uma nova camada de vidro do mesmo tamanho, também muito limpo. As duas camadas vão ao forno para a fusão a 840°C.” Embora trabalhe com projetos pré-estabelecidos no computador, a artista garante que o forno sempre tem sua parcela de contribuição no resultado da obra. “É sempre uma surpresa abri-lo, por isso digo que as peças são únicas, mesmo usando

Encantos do vidro Formada em arquitetura pela FAU-USP e envolvida em atividades artísticas desde a adolescência, Kit Brandão deixou seu trabalho com projetos de edificações para dedicar-se à arte e ao artesanato, especializando-se em técnicas como mosaico, tecelagem e cerâmica, até descobrir o vidro, que se tornou sua grande paixão. “Há

cinco anos, estava testando materiais para projetos de luminárias e descobri as pastilhas de vidro.

Amei o resultado da textura com as cores fortes e a transparência e passei a pesquisar pastilhas artesanais”, lembra. Então não tive dúvidas: comprei o forno”, conta.

A preferência pelo vidro é atribuída por Kit a diversos fatores, mas os que mais chamam sua atenção são as possibilidades de explorar o brilho e a transparência do material. “Minha verdadeira paixão são os objetos com luz. E nada melhor do que o vidro para ampliar as possibilidades de combinar luz e transparência para trabalhar efeitos e cores vibrantes”, enfatiza a arquiteta. “Além de permitir criar qualquer desenho com qualquer cor, amo o vidro por ser um material que, apesar de frágil, é eterno. Não amassa, não risca, não perde o brilho, não amarela ou perde a cor.”

Entre luminárias, painéis, pratos, pequenos objetos e acessórios, a produção da artista já chega a centenas de unidades. Entre os destaques, ela cita as luminárias maiores, em forma de torres, e os painéis, que permitem explorar várias técnicas e todas as possibilidades do vidro.

Suas peças são comercializadas em lojas ou produzidas por encomenda, no caso de projetos e produtos exclusivos desenvolvidos para arquitetos.

FOTOs: DIVULGAÇÃo

o mesmo projeto; bolhas, textura e tom das cores são detalhes que o forno ajuda a definir”, descreve.

Além do fusing, que basicamente consiste em unir dois ou mais vidros por sobreposição e aquecimento do material, a arquiteta lança mão da técnica do slumping, que permite dar forma ao vidro por meio de moldes, sem que ele precise chegar ao estado fluido. “Uso esta técnica para trabalhar peças com curvatura”, afirma Kit. Neste caso, para que o projeto seja bem sucedido, é preciso que a temperatura do forno seja elevada até o ponto em que o vidro se torne viscoso, adaptando-se aos moldes em que estão acomodados. Com a redução da tensão superficial e da viscosidade, o vidro deforma-se sob seu próprio peso pelo efeito da gravidade, adquirindo a forma dos moldes, que podem ser de aço, cerâmica ou mesmo de gesso.

“Com um pincel, faço a pintura diretamente no vidro.

Depois de seco, cubro com uma nova camada de vidro do mesmo tamanho, também muito limpo. As duas camadas vão ao forno para a fusão a 840°C.”

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arte em vidro

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papo direto

FOTO: DIVULGAÇÃo

Do mundo para o Brasil

Por todo o globo, o setor do vidro passa por um momento de grandes mudanças. O lançamento de tecnologias e produtos cada vez mais avançados e o surgimento de novos operadores em todos os segmentos sustentam o aquecimento desse mercado mesmo em períodos de incerteza para a economia. No Brasil, esse cenário é evidenciado pela chegada de novos players, que prometem em poucos anos transformar radicalmente a dinâmica do mercado vidreiro atual.

Essa é a avaliação do executivo Davide Cappellino. Apoiado nas mais otimistas perspectivas, ele assumiu o desafio de comandar a implantação no Brasil de um complexo industrial do grupo japonês AGC, líder mundial na fabricação de vidros planos, automotivos e arquitetônicos. A primeira unidade produtiva da AGC Brasil será instalada em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, e prevê, quando em plena operação, uma produção de 220 mil toneladas de vidro por ano só para o setor da construção. “O mercado brasileiro tem importado grandes quantidades de vidro. Com a chegada da AGC e a expansão de outros fabricantes, as indústrias locais vão naturalmente atender essa demanda”, prevê.

Com mais de 15 anos de experiência no segmento do vidro, Cappellino passou pelos mercados vidreiros italiano e belga antes de chegar ao Brasil. Nesta entrevista a Vidro Impresso, ele revela algumas das estratégias que pretende adotar na presidência da AGC Vidros no Brasil, mercado em que, segundo avalia, o consumo de vidro per capita ainda é muito baixo e que, por isso, apresenta grande potencial de crescimento.

Quando a planta de Guaratinguetá entrará em funcionamento e voltada para qual setor ?

Davide Cappellino - A planta de

Guaratinguetá vai começar a produção em 2013, para a construção civil e o setor automotivo. Vamos produzir vidro float, incolor e colorido, espelhos e todos os tipos de vidro para a indústria automobilística. Um pouco mais adiante vamos produzir também vidros revestidos para controle solar e energético.

A AGC Brasil já tem clientes oriundos de parcerias em outros países onde opera ou terá de disputar o mercado a partir da estaca zero?

No setor automotivo os clientes no Brasil são os mesmos parceiros que já temos em quase todos os países do mundo. Podemos contar com essas parcerias em contratos globais, pois são relacionamentos muito sólidos. No  revista Vidro Impresso

setor da construção civil, a AGC já importou para o Brasil produtos de vidro com apoio de parceiros comerciais. Portanto, os produtos da AGC já estão presentes no mercado brasileiro, onde os clientes já conhecem sua qualidade. A AGC montou um Centro de Distribuição em São Paulo e estamos importando produtos da Europa para atender os clientes daqui enquanto esperamos a nossa linha de produção entrar em funcionamento.

Em confronto com a concorrência, que diferenciais a AGC vai apresentar?

Quais serão as estratégias da AGC para ganhar mercado em um setor atualmente controlado por alguns poucos players? Quais serão as ações de aproximação com beneficiadores e temperadores de todo o Brasil?

A AGC vai trazer para cá a tecnologia, os produtos, a qualidade e o atendimento que a fizeram líder

mundial no setor do vidro. Vamos apoiar os clientes no Brasil com produtos da maior qualidade a um preço justo. A AGC entende que o consumo de vidro per capita no Brasil é muito baixo e há um enorme potencial de crescimento, não apenas para o vidro float básico, mas, principalmente, para vidros revestidos e funcionais e vidros especiais para aplicação em áreas internas, design de interiores e fachadas.

Prevê demanda maior no setor automotivo ou na construção civil?

A AGC terá a primeira planta integrada do Brasil, capaz de atender o setor automotivo e o da construção civil. Esses dois setores crescem muito no País e todos os funcionários da AGC farão o máximo para atender bem a ambos.

Em termos tecnológicos, que contribuições a AGC traz para a indústria vidreira?

“Estamos trabalhando com as instituições públicas para montar programas de treinamento que permitam desenvolver nossos futuros funcionários” A AGC vai implantar no Brasil as mais avançadas tecnologias vidreiras do mundo, construindo em Guaratinguetá uma das plantas mais avançadas do grupo, permitindo garantir uma qualidade superior e um impacto ambiental muito limitado, graças ao mais avançado sistema de controle da América do Sul nesse aspecto.

A AGC demonstra preocupação ambiental já no projeto da fábrica. Também está previsto fornecimento de vidros voltados para essa crescente demanda?

AGC acredita firmemente que as soluções em vidro podem contribuir para a proteção do meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas.

Aqui no Brasil vamos produzir vidros revestidos avançados, capazes de reduzir substancialmente a necessidade de ar condicionado e controle da temperatura nos edifícios.

Acreditamos que promover o uso de tais produtos, junto com nossos clientes, seja uma das principais contribuições que podemos dar à proteção do meio ambiente.

Prevê dificuldades para o recrutamento de mão de obra especializada? Quantos empregos a AGC vai oferecer?

Na primeira fase de nosso investimento vamos oferecer 500 empregos diretos e alguns milhares de empregos indiretos: nossos fornecedores, parceiros, transportadores. A indústria de vidro é caracterizada por atividades de alta tecnologia, com máquinas automáticas e sistemas avançados de controle. Vamos precisar de perfis

profissionais específicos. Estamos trabalhando com as instituições públicas para montar programas de treinamento que permitam desenvolver nossos futuros funcionários.

Como vê a operação brasileira no contexto da operação mundial da AGC?

A operação brasileira da AGC vai ser o primeiro investimento do grupo na América do Sul. Portanto, nossas atividades aqui terão papel estratégico na presença mundial da empresa. O Brasil já não é “o país do futuro”, mas, sim, o país do momento. Não é à toa que recentemente se tornou a sexta maior economia mundial. A AGC tem orgulho em trazer para o Brasil todo o seu know-how e o que há de mais avançado em termos de tecnologia, para oferecer produtos diferenciados e soluções inovadoras em vidro.

Com base em sua vivência no setor, que entraves antevê pela frente?

Toda a cadeia de valor no setor do vidro no Brasil está sob pressão por causa da concorrência internacional e das importações dos países de baixo custo. O mercado brasileiro tem importado grandes quantidades de vidro. Com a chegada da AGC e a expansão de outros fabricantes, as indústrias locais vão poder atender naturalmente essa demanda.

Os operadores no setor do vidro no Brasil devem defender seu mercado desenvolvendo produtos e soluções avançadas para favorecer o consumidor final. A AGC quer contribuir de forma decisiva nesse processo. revista Vidro Impresso 

Transporte a vácuo Embora sólido, rígido e resistente, o vidro é também um material frágil, que pode se quebrar por completo a partir de uma simples trinca em uma de suas superfícies. Por essa razão, tecnologias avançadas e ferramentas e materiais de qualidade, que evitem quedas e impactos durante o transporte, são imprescindíveis para um manuseio seguro das peças.

O deslocamento do vidro deve ser feito com muita atenção e cuidado, não apenas para prevenir danos ao produto, mas também para proteger as pessoas de eventuais acidentes. Dentro das usinas, por exemplo, o vidro plano é produzido em chapas de grande porte e tamanhos pré-definidos. Para serem acondicionadas nos colares (molduras de aço onde são encaixadas lado a lado para transporte), as peças devem ser manuseadas com o auxílio de ventosas. Constituídas por superfícies emborrachadas que por sucção aderem ao material, as ventosas são muito eficientes na manipulação de peças frágeis e lisas, como é o caso das chapas de vidro.

Usadas nas mais diversas necessidades de deslocamento, ele-

Gusmão

vação e instalação de vidros curvos e planos de diferentes tamanhos e formatos, as ventosas apresentam ótima performance em transportes verticais. Embora tenham a limitação de carregar apenas uma peça por vez, são muito úteis, por exemplo, quando o caminhão tem a parte de cima da carroceria fechada, caso em que as pinças, por permitirem somente a entrada vertical das peças, não podem ser usadas.

Dos mais simples aos motorizados e totalmente automatizados, formados por duas, três ou um conjunto de peças emborrachadas, existem no mercado numerosos modelos de equipamentos a vácuo para transporte do vidro. Como existe uma grande diversidade de tamanho e espessura de chapas, os modelos de equipamento devem acompanhar essas variáveis. As principais diferenças entre eles estão no tamanho da estrutura e na quantidade de ventosas.

Confira, a seguir, modelos em destaque selecionados pela reportagem de Vidro Impresso

4GB

Também comercializada pela Gusmão, a ventosa 4 GB motorizada da Rial é dotada de estrutura de aço e revestimento em pó cozido. O equipamento pode ser usado para movimentação de materiais com superfícies planas não porosas, como vidro, verniz plástico, madeira, metal, polimento de mármore, etc. Todos os modelos de vendas com código 604 são próprios para serem operados por guindastes ou outros elementos mecânicos. Voltadas para médias empresas, são projetadas para operar em oficinas e obras, para panning, inclinação e rotação de peças. Para suportar altas temperaturas, podem ser fornecidas com composto de silicone de reposição.

As dimensões mínimas para o transporte são de 300 mm x 300 mm.

O produto oferece movimentos de 90o na horizontal e na vertical e giro de 360o, além de contar com dois circuitos independentes de vácuo, que garantem segurança no manuseio. O peso aproximado é de 110 kg.

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Formadas por complexos conjuntos de braços e peças emborrachadas, ventosas automáticas chegam a suportar até 1200 kg de vidro

Fotos: Divulgação

produtos

Ventovag

Tornado 26

Produzidas no Brasil, as ventosas da Ventovag podem ter suas peças de reposição facilmente trocadas, permitindo redução no tempo de manutenção dos equipamentos, que podem se adequar ao transporte de vidros curvos ou planos de diversas dimensões. Sua maior vantagem está na segurança durante o manuseio, mesmo em operações complicadas, como o giro da chapa para laminação ou basculamento.

O produto destaca-se pelas funções de basculamento automático, giro 360° (automático ou manual), baixo consumo de energia, sistema de reconhecimento de vazamentos, alarme sonoro para pressão inadequada de içamento e sistema de segurança para falta de alimentação elétrica, entre outros.

Com 1500 mm de largura e 2000 mm comprimento, o equipamento tem capacidade para peças de até 800 kg e é dotado de estrutura galvanizada, basculamento automático, válvulas isoladoras e de segurança e alerta visual de alimentação.

Perspecta Ventosa Elétrica PE-VH O equipamento é usado para o transporte de chapas de vidro de até 500 kg e conta com quatro pontos de sucção automáticos, acionados por bomba de vácuo elétrica a seco com capacidade de 7m³/h, equipada com motor de ¼ HP monofásico e rotação de 1750 rpm. Oferece basculamento motorizado de 90° em relação ao eixo central do equipamento e giro de 360° motorizado, acionado por controle remoto no sentido horário e anti-horário. É acompanhado de botoeira pendente para cinco movimentos de reserva, para casos em que o sistema de controle remoto apresente defeito.

Equipado com sistema de segurança em caso de queda de energia elétrica.

Gusmão

Ventosa Grua 12-300 mm

A Gusmão Representações oferece as únicas ventosas do mercado certificadas pela ISO, da marca argentina Rial. A Ventosa Grua, acima, é equipada com braços extensivos, desenhados para a elevação de lâminas de grandes dimensões. As ventosas têm bomba elétrica independente e são dotadas de dois circuitos de segurança, que asseguram levantamento de até 1200 kg por peça. O equipamento é desenhado e projetado de acordo com as necessidades de cada cliente. O número de ventosas, os elementos mecânicos para o movimento rotatório e o basculamento, assim como a alimentação elétrica, podem ser customizados. Com capacidade até 1200 kg, é dotada de 12 pontos de contato e oferece movimento de 90o na horizontal e na vertical e giro de 360o, além de dois circuitos independentes de vácuo.

Italotec

V4AC

As ventosas da Italotec são de fabricação nacional, com tecnologia própria. As versões automáticas incluem o modelo V4AC, que gira 360° e bascula 90° por meio de acionamento por botoeira, e o modelo V4A, com giro automático de 360° e basculamento manual de 90°.

Os dois modelos têm capacidade de carga de 600 kg.

Além desses, a Italotec oferece outros quatro modelos com acionamento manual e prevê lançar na Glass South America 2012 a ventosa V10F, com capacidade para 1200 kg, capaz de transportar chapas de grandes dimensões (jumbo).

Todos os modelos são dotados de válvulas de retenção, para o caso de queda de energia. A válvula mantém o vácuo no reservatório da ventosa, garantindo que a peça de vidro permaneça fixada por tempo suficiente para que seja retirada do equipamento. Em

seu galpão com 2700 m², a empresa dispõe de uma área para demonstração, treinamento de manuseio do equipamento e manutenção preventiva. Além disso, oferece peças de reposição imediata e uma oficina para reparos.

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flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

3M inaugura fábrica de microesferas de vidro Com investimentos de R$ 22 milhões, a 3M inaugurou em Ribeirão Preto, SP, uma fábrica de microesferas de vidro ocas, chamadas glass bubbles. A nova planta é a primeira desse tipo na América Latina e a quinta a entrar em operação no mundo, depois das unidades nos Estados Unidos (duas), França e Coreia do Sul. As microesferas de vidro ocas são utilizadas na indústria de petróleo e gás, em grande crescimento no Brasil, e também nos mercados de tintas e vernizes, mineração e automotivo. O produto, que apresenta elevada resistência à pressão e baixa densidade, é misturado a outros componentes, como resinas, polipropileno e cimento.

A tecnologia das esferas de vidro ocas da 3M oferece uma ampla gama de aplicações industriais, incluído o mercado de petróleo e gás, em que podem ser usadas em equipamentos para perfuração em grandes profundidades, por conta da sua extrema resistência, baixa densidade, flutuabilidade e capacidade de isolamento térmico.

Vidro bidimensional Pesquisadores da Universidade Banaras Hindu, na Índia, desenvolveram a placa de vidro mais fina do mundo. Com três átomos de profundidade, o vidro de sílica foi criado por acidente, após uma tentativa frustrada de produzir grafeno, camada atômica do grafite com apenas um átomo de espessura. Apesar da minúscula profundidade, os cientistas estão considerando o vidro como bidimensional, já que a terceira dimensão é invisível. Para chegar a esse material, eles utilizaram carbono e quartzo, mas as reações químicas durante o procedimento acabaram originando silício e oxigênio, elementos vitais para a criação de vidro.

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Fotos: Divulgação

Flash

Cristalização vítrea Em comemoração aos 35 anos do Laboratório de Materiais Vítreos da Universidade Federal de São Carlos, o engenheiro de materiais Edgar Dutra Zanotto selecionou uma série de pesquisas científicas sobre o fenômeno da cristalização em vidros e as reuniu no livro Cristais em Vidros – Ciência e Arte, lançado pela EdUFSCar, A publicação reúne descobertas realizadas ao longo das últimas três décadas e meia, além de uma ampla coleção de imagens que revelam as belezas e os segredos ocultos nos cristais microscópicos. Um feliz encontro entre ciência e arte, que interessa tanto à comunidade científica quanto ao público leigo.

Norma para escovas de vedação Em apenas quatro meses, entraram em vigor duas das sete partes da norma técnica de Componentes para Esquadrias - ABNT NBR 15969. A mais recente, em vigor desde 19 de janeiro de 2012, refere-se às escovas de vedação. Criada a partir de uma parceria entre a AFEAL – Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio – e o SIAMFESP – Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo, a norma tem como objetivo fornecer definições, nomenclaturas, métodos de ensaio e requisitos gerais para esses acessórios que, constituídos de materiais plásticos, são projetados e industrializados para instalação em canais de encaixe em portas e janelas. “Quando melhoramos a vedação, reduzimos as frestas e melhoramos o isolamento acústico das esquadrias e de toda a fachada”, explica a engenheira Fabiola Rago, consultora técnica da AFEAL. A instrução normativa dispõe de informações que serão de grande utilidade para fabricantes, distribuidores, usuários e laboratórios e também auxiliará os usuários em suas escolhas quanto aos tipos e tamanhos de escovas de vedação e dos encaixes onde serão instaladas.

Parceria Especializada na fabricação de kits para boxes de banheiros e portas de passagem, a Ideia Glass, juntamente com a Guardian, acaba de firmar parceria com uma das principais redes mundiais de lojas de construção e decoração, a Leroy Merlin.

O projeto consiste em fornecer toda a estrutura do Kit Elegance, para que seja instalado com vidro refletivo da Guardian dentro dos showrooms da Leroy Merlin. Assim, o consumidor poderá visualizar o box já pronto e terá a facilidade de encontrar todo o material que o compõe na própria revenda.

Os kits para boxes da Ideia Glass passarão a ser comercializados em todas as lojas da Leroy Merlin, por meio de um de seus principais distribuidores, a Speed Temper, de São Roque (SP).

A primeira loja a receber os kits será a unidade Anhanguera, em Campinas, no interior de São Paulo.

www.vidroimpresso.com.br 

flash

Chama de vidro O escultor americano Dale Chihuly criou uma versão própria da tocha olímpica em comemoração aos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres. A escultura de vidro com cores que remetem à chama da tocha está exposta na Park Lane, no centro da capital britânica.

Uma exposição dos trabalhos do artista faz parte da programação de atividades culturais de Londres em 2012, ano em que a cidade pretende se tornar também uma capital cultural. Chihuly é conhecido por ser o criador do movimento “Studio Glass”, que completa 50 anos em 2012 e defende o uso moderno do vidro como material para esculturas. A exposição, que tem trabalhos feitos pelo artista e pela equipe do seu estúdio nas últimas quatro décadas, acontece

Espelho meu Molde de frutas

O espelho que fala saltou dos contos

Fotos: Divulgação

na galeria Halcyon, no oeste de Londres.

de fada para uma criação do Labora-

O designer holandês Ro-

tório de Pesquisa e Desenvolvimen-

Treinamento in company

gier Martens criou um

to, do jornal The New York Times. O

Especializada na produção de kits para a cons-

novo conceito de fru-

“espelho mágico”, apelido dado por

trução civil, a Alclean acaba de lançar um pro-

teiras de vidro, que usa

seus criadores, exibe notícias e víde-

grama de treinamento e capacitação de mão de

os próprios frutos como

os e reage às ordens de quem está à

obra para a instalação de um de seus produtos

molde para criar formas

sua frente. Trata-se, na verdade, de

mais procurados: o Kit Sacada. O curso é reali-

naturais e orgânicas. A

um monitor de computador recober-

zado dentro das têmperas de distribuidoras de

ideia veio durante uma

to com uma fina camada fina de vidro

vidro parceiras da empresa e será ministrado

das muitas viagens que o

semi reflexivo. Na parte de trás, um

pelo engenheiro Carlos Alberto Pizzoli, profissio-

artista fez pelos pomares

Kinect, sensor do videogame Xbox,

nal com larga experiência no setor vidreiro, com

de Utrecht e Leerdam,

um microfone e um identificador de

passagens pela Cebrace e Saint-Gobain Glass. Há

tradicionais regiões da

radiofrequência captam a voz e os

quatro meses em vigor, o projeto da Alclean já

Holanda produtoras de

movimentos de quem está diante do

realizou treinamentos in company em Santa Ca-

frutas. Depois de várias

aparelho. E um software traduz as

tarina, Espírito Santo, Rio de janeiro, São Paulo e

experiências com diferen-

frases e gestos em comandos. Na su-

Minas Gerais. “O serviço agrega valor ao negócio

tes variedades de frutas,

perfície do espelho, menus exibem

do cliente e atrai os vidraceiros para dentro das

Martens diz que a maçã

manchetes e vídeos do site do jornal.

empresas”, afirma Ronaldo Koloszuk, diretor co-

foi a que melhor se adap-

Também é possível fazer compras on-

mercial da Alclean. Para agendar cursos, entrar

tou à função de moldar

line e deixar recados para os outros

em contato com a empresa pelo e-mail roseli@

as formas do vidro.

moradores da casa.

alclean.com.br.

 www.vidroimpresso.com.br

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flash

Seminário gratuito No dia 24 de abril, o Grupo Cipa, em parceria com a Fiera Milano, promove o Siglass, Seminário da Indústria do Vidro.

Voltado para o público de fabricantes, distribuidores e grandes varejistas, o evento será realizado no Hotel Jaraguá, em São Paulo,e terá como atração principal a participação de seis fabricantes (Cebrace, Guardian, Saint -Gobain, UBV, CBVP e AGC), que apresentarão suas estratégias no setor para os próximos anos, além de avaliações sobre o mercado suas expectativas e novos lançamentos. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site www.feiravitech. com.br/siglass. Confira a programação completa:

Resistência máxima Especializada em fabricar vidros especiais, a multinacional Corning apresentou recentemente seu mais novo lançamento da segunda geração do Gorilla Glass, vidro de alta resistência amplamente utilizado em telas sensíveis ao toque de tablets e smartphones, material que já está em mais de 600 milhões de dispositivos ao redor do mundo. Além de mais fino e mais leve, a nova versão da tela é de fabricação mais fácil e cerca de 20% mais resistente que sua antecessora, além de contar com uma proteção maior contra riscos.

O vidro foi apresentado na CES 2012, principal feira de tecnologia dos Estados Unidos, onde ficou à disposição para quem quisesse pôr à prova toda sua resistência. Nos testes, a tela chegou a aguentar quase 50 kg de pressão sem trincar nem quebrar. O valor é muito maior do que a carga que pode ser suportada por qualquer celular em circunstâncias normais.

13h30 Recepção 14h00 Abertura 14h30 Tema: Vidros sem limites Palestra: AGC - Palestrante: Denis Ramboux (Diretor Comercial e Marketing) 15h00 Tema: Vidros UBV e as novas oportunidades de mercado Palestra: UBV - Palestrante: Arthur Pontenza (Diretor Comercial) 15h00 Tema: Vidros Impressos no Mercado Nacional | Palestra: Saint-Gobain - Palestrante: Luiz Fernando Chamon (Gerente Comercial) 16h00 Tema: Do sonho a realidade: o crescimento e a evolução do mercado vidreiro Palestra: Cebrace - Palestrante: Flávio Vanderlei (Gerente Nacional de Vendas) 16h30 Tema: Produtos de valor agregado no mercado do vidro | Palestra: Guardian - Palestrante: Antenor Robles (Gerente de Desenvolvimento Técnico ) 17h00 Tema: a confirmar | Palestra: CBVP Palestrante: a confirmar 17h30 Debate 18h00 Coquetel

Assimetria Com previsão de entrega em 2015, foram iniciadas em fevereiro as obras para o Centro de Artes Performáticas em Taipei, Taiwan. O projeto do escritório holandês OMA consiste em um cubo de vidro central, de onde partem volumes de formas diferentes que abrigam os palcos do edifício. Impactante, um grande volume esférico cravado no cubo envidraçado será a atração principal da fachada frontal do prédio. Localizados nas duas fachadas laterais do edifício, dois palcos com formas assimétricas terão como vantagem a possibilidade de serem transformados em um teatro só, com aproximadamente 60 Fotos: Divulgação

metros de largura e 2,3 mil lugares. Segundo o arqui-

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teto Rem Koolhaas, “as configurações flexíveis dos teatros permitem cenários ainda não imaginados, estimulando incessantemente experiências teatrais”.

revista Vidro Impresso 

Fotos: Divulgação

flash

Transparência no fundo do mar Instalado cinco metros abaixo do nível do mar, o restaurante The Ithaa, nas Ilhas Maldivas, oferece um verdadeiro espetáculo panorâmico da vida marinha local. A beleza natural da região transformou o complexo turístico em um dos destinos mais procurados pelos turistas do mundo todo. Localizado no fundo do Oceano Índico, próximo a um recife de corais, o The Ithaa faz parte do suntuoso Conrad Maldivas Rangali Island, um dos principais hotéis do país. O inovador formato de aquário é composto por paredes e teto de vidros curvos de 125 mm de espessura. Trata-se do único restaurante submarino todo de vidro no mundo, onde é possível desfrutar de uma vista de 360o do fundo do mar.

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Arte gaúcha

Celular de vidro

As obras do ateliê gaúcho Arte em Vidro, de Rosa Groisman e Juan Motta, estão em destaque na fachada do MUM, Museu da Moda de Canela, RS, que abriu suas portas em dezembro passado. Trata-se de duas “esculturas-joias” produzidas em vitrais com vidros fundidos, lapidados, polidos, cabochões, inclusão de pedras preciosas, bronze e aço inox, realçadas com luz interna e externa. As peças estão expostas nas janelas laterais da fachada, a cada lado da porta de entrada. Além disso, dentro do museu, no início do trajeto proposto, três colares egípcios compõem as vestimentas dos manequins, numa releitura artística proposta pelos artistas. A inauguração do espaço foi oficializada em cerimônia no dia 23 de março.

A Apple registrou patente nos Estados Unidos de um modelo de iPhone feito totalmente de vidro. O aparelho é descrito como um “tubo de vibro oco” que pode ser formado por uma peça inteiriça ou por duas peças unidas. As especificações incluem uma tela de cristal líquido sensível ao toque e ausência de emendas na parte externa. O material permite que o aparelho tenha acesso às ondas de rádio das redes de celular e pode ser hermeticamente fechado portanto, à prova d’água. O iPhone 4 e o 4S já são compostos por duas peças de vidro envoltas por uma armação de metal. Na patente, a Apple afirma que haverá partes do aparelho em que o vidro será opaco. Ainda no registro, a Apple afirma que um smartphone totalmente de vidro seria “bastante resistente e teria um visual agradável”.

revista Vidro Impresso 

feiras e eventos

Sofisticação em revestimentos Mais de 40 mil profissionais, entre arquitetos, designers de interiores, revendedores, construtores e compradores internacionais, marcaram presença na 10ª edição da Expo Revestir, realizada no Transamérica Expo Center, em São Paulo, entre os dias 6 e 9 de março. A exposição apresentou as principais tendências e lançamentos para o setor de acabamento para a construção civil.

Considerada uma das maiores vitrines de tendências mundiais, a Expo Revestir comemorou seus 10 anos de existência com a participação de cerca de 230 expositores e volume de negócios acima de US$ 170 milhões. Segundo o presidente do evento, Antônio Carlos Kieling, a feira demonstrou a força do setor e do mercado brasileiro: “A  www.vidroimpresso.com.br

Expo Revestir comemora 10 anos com público recorde e mais de US$ 170 milhões em negócios gerados

qualificação e a consolidação do número de profissionais que visitaram a mostra comprovaram a sua importância e representatividade para a cadeia da construção civil do Brasil e do exterior”.

De acordo com o diretor da feira, Lauro Andrade Filho, os expositores reafirmaram a relevância do evento com índice de 90% de renovação para a próxima edição, que acontecerá de 5 a 8 de março 2013. Em paralelo à exposição, aconteceu a 10ª edição do Fórum Internacional de Arquitetura e Construção, um ciclo de palestras e debates com experts mundiais no assunto. Nomes como Haroldo Pinheiro, presidente do CAU-BR, Luis Fernàndez-Galiano, da revista espanhola Arquitectura Viva, o arquiteto Edo

Tecnologia: Privacy Glass foi um dos produtos em destaque no estande da PKO

Especializada em revestimentos, a catarinense Quilla lançou no evento a coleção Passioni, desenvolvida para valorizar a exuberância do vidro aliada ao efeito tridimensional, obtido pela técnica peculiar de aplicação.

Combinadas entre si em cada peça, cores vibrantes são agrupadas em mosaicos, formando um belíssimo patchwork

Fotos: Divulgação

FOTOs: DIVULGAÇÃo

Estande da Cebrace apresentou as vatangens do vidro antirreflexo

Rocha e a jornalista Miriam Leitão participaram do evento.

O setor vidreiro mais uma vez marcou presença, representado pelas fabricantes Saint-Gobain Glass e Cebrace e pela beneficiadora PKO, entre outras. Reconhecida por sua avançada tecnologia na fabricação de vidros impressos, a Saint-Gobain Glass participou do estande do Grupo Saint-Gobain, no qual foram apresentadas aplicações da linha SGG MASTERGLASS® em box curvo e piso. Disponível em espessuras que variam de 4 a 10 mm, a linha apresenta total simetria de desenhos e gravação muito suave, que se adapta a qualquer tipo de projeto. A empresa expôs, ainda, um de seus mais recentes lançamentos, um novo conceito de box para banheiros, todo iluminado por LED. Disponível nas cores vermelho, azul, amarelo, verde e lilás, o sistema é todo operado por controle remoto e as tonalidades se alternam de acordo com uma sequência pré-estabelecida, com a possibilidade de manter a cor preferida em pausa.

A Cebrace, por sua vez, preparou um estande onde os visitantes puderam conferir o vidro plano em diversas aplicações e desempenho. O próprio espaço foi todo revestido com o vidro pintado Coverglass em todas as opções de cores

A qualificação e a consolidação do número de profissionais que visitaram os eventos comprovaram a sua importância e representatividade para a cadeia da construção civil do Brasil e do exterior

Estande da Saint-Gobain Glass expôs as possiblidades de aplicação do vidro impresso Saint-Gobain Master-Carré iluminado com luzes LED

disponíveis, mostrando a sofisticação que o produto proporciona aos projetos de design de interiores.

Os visitantes também encontraram no estande um espaço para demonstração térmica. Nessa área puderam testar o desempenho dos produtos da linha de controle solar da empresa em situações adversas, percebendo pelo tato a diferença na transmissão de calor entre um vidro comum e um de controle solar. A equipe técnica da Cebrace esteve presente para tirar dúvidas sobre produtos, aplicações e especificação.

O vidro antirreflexo também foi destacado nessa edição do evento. Os presentes puderam conferir os benefícios do Optiview ao compará-lo a um vidro comum em um display de demonstração de desempenho, montado no espaço.

A PKO do Brasil levou ao público da Revestir o PKO Privacy Glass, que permite ajustar a privacidade de um ambiente por meio de um inovador sistema de ajuste da transparência dos vidros, e o PKO Lighting Glass, uma das mais recentes novidades da marca. Ultramoderno, o produto traz como diferencial a possibilidade de conter micro-lâmpadas de LED. Dessa forma, a arquitetura de um ambiente adquire toda uma gama de possibilidades. www.vidroimpresso.com.br 

feiras e eventos

Em foco, o futuro do alumínio ExpoAlumínio concentra três eventos dedicados ao setor entre os dias 24 e 26 de abril

Fotos: Divulgação

Com foco em soluções customizadas em alumínio, a Belmetal deverá expor em seu estande protótipos de esquadrias e perfis industriais e anodizados com tecnologia Multicolor, entre outros produtos

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O consumo brasileiro de produtos de alumínio, entre chapas, embalagens, folhas, extrudados, fios e cabos, mostra crescimento contínuo e acelerado nos últimos anos. Dados da Associação Brasileira do Alumínio apontam aumento de 5,6% no mês de janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já no primeiro semestre de 2011, esse consumo somou 693,5 mil toneladas, volume 13,2% superior ao registrado no mesmo período de 2010.

Para debater esses e outros dados referentes às potencialidades da indústria do alumínio no Brasil, o País recebe em sua maior metrópole três eventos integralmente dedicados ao setor em uma única semana. A ExpoAlumínio, o V Congresso Internacional do Alumínio e o XI Seminário Internacional da Reciclagem do Alumínio esperam receber 15 mil profissionais do setor no Centro de Exposições Imigrantes de 24 a 26 de Abril de 2012. “O principal objetivo dos eventos é promover o uso do alumínio, com o Congresso e o Seminário difundindo suas vantagens tecnológicas e sustentáveis, enquanto a ExpoAlumínio explora toda a potencialidade da cadeia produtiva do alumínio”, resume o coordenador da Comissão Organizadora, Ayrton Filleti.

O V Congresso Internacional do Alumínio e o XI Seminário Internacional da Reciclagem do Alumínioterão, ao todo, 115 apresentações, entre palestras especiais, trabalhos técnicos e pôsteres, com temas abordando desde o futuro da indústria do alumínio no país e inovações tecnológicas até a busca das melhores práticas de sustentabilidade no setor. O público esperado para o evento supera a marca de 15 mil visitantes. Essa expectativa é correspondente à estimativa de crescimento do segmento: de acordo com a ABAL, realizadora do evento, o consumo de alumínio no Brasil deverá crescer cerca de 9% ao ano, nos próximos 15 anos. “Serão 75 empresas expondo insumos, equipamentos e serviços, além dos próprios produtos de alumínio que se

apresentam como solução para os mais variados segmentos da economia, como embalagens, transportes e construção civil”, informa a diretora do evento, Liliane Bortoluci.

“O objetivo é criar novas oportunidades para prospecção de clientes, atrair os principais compradores da indústria e criar ferramentas de marketing e merchandising que apoiem o expositor na promoção de seus produtos e serviços”, explica Liliane.

A ExpoAlumínio é organizada pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, marca pertencente ao grupo Reed Exhibitions e que tem no seu portfólio a ALUMINIUM, com edições na Alemanha, China, Índia e Oriente Médio. De olho no expansivo potencial do mercado brasileiro nos próximos anos, os organizadores trazem para o Brasil um espaço destinado exclusivamente para a participação internacional, que já conta com mais de 35 empresas expositoras do Oriente Médio, Ásia e América do Norte.

Produção e reciclagem Com a proposta de aliar negócios a conhecimento técnico e mercadológico, o V Congresso Internacional do Alumínio trará especialistas da indústria, pesquisadores e acadêmicos para atualizar os participantes quanto aos rumos do segmento do plano nacional e global.

Ampliando o debate para além da produção, o XI Seminário Internacional da Reciclagem do Alumínio terá como destaque um painel dedicado ao esclarecimento das questões que cercam a implantação da política de resíduos sólidos aplicada à cadeia produtiva do alumínio.

Considerado por especialistas o mais importante e abrangente do setor, o Seminário reúne profissionais de diversos países para a discussão de temas que contribuam para o desenvolvimento da reciclagem do material.

Considerado o maior evento da indústria do alumínio das Américas, a Expo Alumínio conta com patrocínio master de Alcoa, Novelis e Votorantim Metais-CBA.

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Fotos: Divulgação

feiras e eventos

O avanço do vidro na China Em sua 23a edição, China Glass recebe empresas de 28 países e ganha mais 20 mil metros quadrados de área de exposição A indústria vidreira chinesa experimentou um rápido e notável crescimento nos últimos anos, tendo testemunhado ajustes estruturais que resultaram em inovação, avanços tecnológicos, redução de consumo energético e de emissão de poluentes. Dados da Chinese Ceramic Society (Sociedade Chinesa de Cerâmica) revelam que o aumento da produção de vidro float no país supera os 87% e a capacidade produtiva de vidros de alta qualidade atingiu crescimento de 35%. Tecnologias envolvendo vidros de grandes dimensões, redução do consumo energético, tratamento de efluentes e baixa emissão de carbono têm sido largamente aplicadas em toda a cadeia vidreira.

Apesar dos avanços, a China ainda enfrenta problemas não somente relativos à infraestrutura, mas também no que se refere à escassez de matéria-prima, cadeias industriais defasadas e de baixo valor agregado, intensidade insuficiente dos processos produtivos e baixo nível de equipamentos e tecnologias consideradas imprescindíveis para o setor.

Diante desse cenário, promissor, mas repleto de desafios, a China Glass 2012, evento organizado pela Chinese Ceramic Society e produzido pelo Zhonggui Beijing Exhibition Co., configura-se como importante reduto de oportunidades e geração de negócios em um país ainda em busca das bases para sanar deficiências e implementar os recursos necessários para sua consolidação como nova potencia mundial do setor do vidro.

Realizada em Xangai, entre os dias 2 e 5 de abril, a feira ocupou sete pavilhões do Shanghai New International Expo Center, cobrindo uma área de mais de 80 mil metros quadrados, 20 mil a mais que na edição anterior. Maior evento asiático do ramo de vidros, a China Glass já é considerada a segunda maior feira vidreira do mundo. “É a única exposição internacional de vidros patrocinada e apoiada por todas as indústrias relacionadas ao vidro e departamentos governamentais e associações de negócios da China”, afirma Joe Zhou, membro da comissão organizadora do evento. “Por ser uma excelente plataforma de negociações internacionais e intercâmbio de informações técnicas e de mercado, a exposição atrai visitantes estratégicos, incluindo o consumidor final e representantes decisivos da cadeia vidreira mundial.”  www.vidroimpresso.com.br

Da China para o mundo Em sua 23ª edição, a China Glass reuniu cerca de 850 expositores de todo o mundo. Além das companhias chinesas, o evento recebeu empresas da Alemanha, Itália, Estados Unidos, Bélgica, Reino Unido, França, Rússia, Índia, Japão e outros 16 países. A área internacional da exposição, que ganhou mil metros quadrados em comparação com o ano anterior, totalizando uma área de 7mil metros quadrados, contou com a participação de 250 empresas.

Como nos anos anteriores, Alemanha, Itália e EUA tiveram pavilhões exclusivos. “Embora a economia europeia ainda esteja sofrendo com a recessão, as empresas italianas participaram da China Glass com grande entusiasmo”, afirma Zhou.

Segundo ele, houve também um aumento significativo da participação de empresas fabricantes, que escolheram o evento como palco para o lançamento de seus mais recentes produtos e tecnologias para o setor.

Segundo recente matéria publicada no jornal americano Wall Street Journal, alimentadas pelo crescimento do mercado interno, as empresas chinesas têm conseguido eliminar em poucos anos a brecha de décadas de avanço tecnológico que as separava dos países industrializados. Atualmente, a China tem 150 linhas de produção de vidro float. Até o início dos anos 70, o país tinha presença minúscula na indústria de vidro. Mas o rápido crescimento das indústrias locais de automóveis e de construção civil desde então criou uma demanda crescente por vidro local.

Um dos entraves para o crescimento do setor no país, segundo Zhou, é o alto consumo de energia. “Os objetivos para os próximos anos deverão se concentrar em ajustar a estrutura industrial do setor vidreiro e disseminar tecnologias de baixo consumo energético”, afirma o representante da China Glass.

Nesse contexto, completa Zhou, além de apresentar novas máquinas e acessórios, a China Glass 2012 procurou dar ênfase particular a vidros de controle solar e baixo emissivos, materiais de vedação e produção de células e painéis fotovoltaicos, além de tecnologias de processamento e sistemas de testes e medição.

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feiras e eventos

Fotos: Divulgação

Edison Claro de Moaraes, diretor da Atenua Som, em palestra realizada na última edição do evento, no Rio de Janeiro

VidroSom 2012 Como planejar e projetar ambientes com adequado conforto acústico e que atendam a Norma e Desempenho 15.575, da ABNT? Quais as novas tecnologias e técnicas de aplicação do vidro para se obter um conforto acústico perfeito?

O que é holografia acústica? Qual sua importância para o isolamento acústico de uma residência?

São algumas das questões que estarão em debate na 4ª edição do VidroSom 2012 (Seminário de Soluções Acústicas em Vidro) marcada para o próximo dia 25 de abril, no auditório do SINDUSCON (Sindicato da Indústria da Construção Civil), em Curitiba, Paraná.

Lançado em São Paulo há quatro anos, o Vidro Som já visitou o Rio de Janeiro e agora chega à capital paranaense, região que tem se consolidado como polo de desenvolvimento tanto para o setor de vidros como para o de esquadrias e ferragens. A descentralização visa levar inovações sobre a aplicação do vidro acústico a cidades com alto grau de desenvolvimento e carente de informações na questão. “Vamos apresentar novas técnicas e tecnologias que serão incorporadas no setor a partir da entrada em vigor da Norma de Desempenho 15.575”, explica Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som, e idealizador do encontro.

Entre os destaques da programação, o arquiteto Marcos Holtz, diretor da Harmonia Acústica, vai falar sobre o desempenho acústico de elementos construtivos e mostrar procedimentos de avaliação acústica in loco, com os erros mais comuns que acontecem em obra. O engenheiro Carlos Henrique Mattar, gerente de Desenvolvimento de Mercado da  www.vidroimpresso.com.br

Encontro em Curitiba debate soluções acústicas em vidro

Cebrace, vai destacar a contribuição de novos vidros no dia a dia das pessoas, a acústica aplicada a vidros para a construção civil, controle de luz e calor e cases de eficiência. Já o empresário Edison Claro de Moraes vai falar sobre a holografia acústica, técnica de imagens que determina, com alta definição, a perda acústica e identifica os eventuais locais de vazamento de ruído em função da frequência.

Durante o evento será ‘comemorado’ o Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, criado pela Associação “League for the Hard of Hearing”, dos Estados Unidos, com ‘1 minuto de silêncio’ para chamar a atenção sobre o impacto que o ruído provoca na vida das pessoas. Além disso, serão anunciados os vencedores de um concurso de desenho sobre poluição sonora reunindo alunos da rede pública de ensino da cidade.

Barulho mata Decibéis muito acima do tolerável ocupam, hoje, o terceiro lugar no ranking de problemas ambientais que mais afetam as populações do mundo inteiro. Não se trata de simples incômodo. Barulho mata. São 210 mil vítimas fatais todo ano, só por infarto, aponta a OMS (Organização Mundial da Saúde). Esses dados também serão apresentados durante o evento.

Promovido pela Atenua Som, o VidroSom 2012 tem o patrocínio exclusivo da CEBRACE e apoio da Vidrolar, AsBEA (PR), SINDUSCON (PR), ADIVIPAR e ANIMA ACÚSTICA.

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Foto: DIVULGAÇÃO

vidro e obras

Vidraçarias apresentam seu potencial Brasil afora, o vidro cai no gosto de arquitetos e decoradores, firmando-se como material essencial na busca por soluções que agreguem diferenciais estéticos, leveza, sofisticação, criatividade e, é claro, muita transparência aos ambientes e projetos. A partir desta edição, Vidro Impresso reserva um espaço especialmente dedicado para que vidraçarias de todo o Brasil apresentem seu potencial por meio de produtos, obras e instalações em destaque em seu portfólio.

Participe você também Mostre para o Brasil o trabalho de sua Vidraçaria.

Envie fotos e descrição de seus trabalhos para marketing@vidroimpresso.com.br

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Acima, à esquerda, o fraldário do Taguatinga Shopping, em Brasília, agregou estética e modernidade com vidros serigrafados coloridos, instalados pela Central Vidros. Acima, à direita, banheiro do Park Shopping, também em Brasília, com espelhos Diamond Guard, da fabricante Guardian.

Central Vidros Brasília - DF Tel.: (61) 3274-1000 Site: centralvidrosdf.com.br

ADM Vidros Belo Horizonte MG

Tel.: (31) 3417-6642 O guarda corpo instalado em uma residência do bairro Tupi, em Belo Horizonte, proporcionou leveza ao ambiente e segurança aos que transitam no local. Além do vidro, o projeto utilizou alumínio (barras de 2x2 AL 66) e aço (picolés). A escolha dos vidros recaiu sobre os laminados de 08 mm na cor verde e o tempo de montagem foi de 5 horas.

Ao lado, fechamento de imobiliária em Contagem, MG, com duas janelas e uma porta de correr, todas com quatro folhas. Realizada em 4 horas, a montagem envolveu a instalação de alumínios nos trilhos inferior e superior, além de ferragens como trincos, contra-trincos, roldanas e capuchinos.

Obra realizada em Lages, Santa Catarina, para uma concessionária da Fiat. Ao todo, foram utilizados 430 metros quadrados de vidro incolor 10 mm, fixados na fachada por sistema spyder glass. A obra foi realizada em 15 dias e os vidros foram fornecidos pela têmpera Visa Vidros, de Palhoça, SC. Outras fotos da obra podem ser conferidas no site www.goldenvidros.com.br

Golden Vidros São José dos Campos - SP Tel.: (48) 3241-4676 Site: goldenvidros.com.br

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arquitetura e vidro

Estímulo

sensorial

De dentro para fora, de fora para dentro. Não importando a posição do observador, de onde se olhe a sensação visual é dominada pelo vermelho. O efeito é resultado da proposta do escritório Metro Arquitetos para a remodelagem do edifício do Museu do Chocolate, localizado na fábrica da Nestlé em Caçapava, a 109 km de São Paulo. Fechadas por vidros vermelhos em todas as suas faces, duas torres metálicas são unidas por duas passarelas para formar os volumes principais da edificação. “Com volumetria de triângulos irregulares, elas assumem a função de entrada, saída e área de circulação de visitantes, no caminho que percorrem para o museu”, descreve arquiteto Gustavo Cedroni, um dos sócios do Metro Arquitetos, ao lado de Anna Ferrari e Martin Corullon.

Com estrutura de aço e fechamento de vidro laminado e película vermelha, as torres e passarelas metálicas são parte da readequação da fábrica da Nestlé e das novas instalações do Museu do Chocolate, o Chocolover, e fazem do edifício uma nova referência na região. Os desenhos triangulares vermelhos chamam a atenção dos que passam pela rodovia Presidente Dutra na altura da cidade, especialmente durante a noite, quando estão iluminados com lâmpadas de LED. ”A intenção ao projetar as estruturas de visitação da fábrica da Nestlé foi a de marcar a paisagem genérica da rodovia, revelando a presença do espaço de visitação”, afirma Cedroni.  www.vidroimpresso.com.br

Museu do Chocolate explora extensas superfícies de vidro vermelho para despertar o apetite de seus visitantes

Construído na década de 60, o edifício antigo original foi planejado para receber público para um tour de visitação pelas diversas etapas do processo de fabricação dos chocolates da Nestlé. A reformulação do espaço do museu, que estava obsoleto, foi o propósito central do projeto. “O cliente queria um museu interativo, com novas mídias e recursos cenográficos”, diz Cedroni.

Ao detectarem problemas no fluxo e na circulação das pessoas, os arquitetos do Metro propuseram implantar duas torres externas ao edifício e duas passarelas que funcionassem como circulação exclusiva para o público. “Além de imprimirem uma forte marca no entorno, elas resolveram funcionalmente os fluxos conflitantes entre produção e visitação”, ressalta o arquiteto. “A geometria estrutural e os materiais usados foram projetados para provocar uma experiência sensorial e perceptiva e contribuir para a apreensão das informações sobre a história e produção do chocolate distribuídas ao longo do percurso.” Foram utilizados vidros laminados de 10 mm [5+5], com película protetora PVB + anti infravermelho na cor vermelha.

A solução se transformou na principal atração do edifício, pois, além de cumprir a função de circulação, causa grande impacto visual. “O vermelho carrega intenso apelo sensorial e desperta o apetite. Ou seja, é ideal para uma fábrica de chocolate”, comenta Cedroni.

A passarela tem fechamento de vidro laminado temperado com película vermelha e, na face norte, é fechada por uma chapa metálica expandida, que funciona como um brise.

Fotos: Leonardo Finotti

Além de imprimirem uma forte marca no entorno, as torres e passarelas envidraçadas resolveram funcionalmente os fluxos conflitantes entre produção e visitação

Geometria complexa

“O vermelho carrega intenso apelo sensorial e desperta o apetite. Ou seja, é ideal para uma fábrica de chocolate”

A estrutura metálica das torres e passarelas é composta por perfis tubulares de 100 mm de diâmetro, com variações na espessura das paredes internas. Incorporada à fachada do edifício, a passarela maior está voltada para a via Dutra. Com 100 metros de extensão, fica a 4,80 metros do solo e possui fundação própria, ou seja, está justaposta à construção original. Finaliza em uma torre com 20 metros de altura, que abriga elevador e escada.

A passarela tem fechamento de vidro laminado temperado com película vermelha e, na face norte, é fechada por uma chapa metálica expandida, que funciona como um brise.

Os pisos são feitos de chapa de aço perfurada e contribuem para a ventilação natural e a drenagem. Já as coberturas, informa Cedroni, são em chapa de aço lisa superior e inferior, com EPS no miolo para melhor desempenho termo-acústico. “A estrutu-

ra é composta por módulos triangulares de 2.5 metros que se repetem a cada 10 metros. Além de auxiliar estruturalmente no contraventamento, e com isso permitir uma estrutura mais esbelta, essa configuração faz com que os planos de vidro reflitam diferentes figuras da paisagem”, explica o arquiteto. “O uso do vidro permitiu a transparência e os reflexos desse material sobre a geometria não-ortogonal que projetamos. Além disso, garantiu ao visitante uma vista para a rodovia a partir de uma cota privilegiada.”

A estrutura de sustentação da passarela é constituída por peças de aço com perfil I, sendo os pilares espaçados a cada 10 metros e vigas formando forquilhas. No trecho sobre a via de circulação de veículos há um vão livre de 27,5 metros. Essa passarela organiza a saída do público. A entrada é acessada por outra passarela com solução idêntica, porém menor - 20 metros de extensão, vão livre de 15 metros e torre de 10 metros de altura. www.vidroimpresso.com.br 

arquitetura e vidro

Transparência sob controle

Vidros com diferentes graus de opacidade alternam-se na fachada desta residência na Holanda, refletindo as belas formas da paisagem ao redor A arquitetura holandesa é reconhecida por sua singular capacidade de integrar e adaptar as tendências internacionais às características de suas cidades, onde normalmente o velho e o novo coexistem em perfeita harmonia, misturando diferentes estilos e épocas. Abrigo de uma infinidade de arrojados projetos e ousados arquitetos, que não hesitam em testar tecnologias, materiais, formatos e soluções inusitadas, a Holanda tornou-se referência na área e seus profissionais exercem grande influência na arquitetura contemporânea.

De autoria do escritório Wiel Arets Architects, a residência H House, localizada na cidade de Maastricht, une dinamismo, criatividade e grandes superfícies envidraçadas para se somar à crescente lista de projetos holandeses que primam por uma linguagem moderna e inventiva.

Situada em uma região suburbana e montanhosa da Holanda, a residência de 230 metros quadrados é integralmente revestida por vidro. Projetada para um casal com forte vo www.vidroimpresso.com.br

cação e interesse pelas artes, a casa conta com um jardim arborizado ao redor, eventualmente aberto ao público. “Os proprietários, um ator e uma bailarina, atuam juntos como paisagistas. Por isso, a primeira coisa que pensamos foi em projetar esse jardim na parte de trás da casa, com o intuito de manter afiadas as habilidades profissionais do casal”, relata Wiel Arets, líder da equipe que assina o projeto. “Por terem formação em arquitetura, ambos participaram ativamente do processo criativo. O uso extensivo do vidro permitiu a interação com esse espaço externo mesmo quando se está dentro da casa.”

Recurso cada vez mais explorado tanto em residências como em edifícios comerciais, a combinação e alternância de grandes panos de vidro transparentes e opacos é característica marcante no projeto e constitui o traço principal da fachada. “Além de conferir um visual moderno e dinâmico ao projeto, esse jogo de vidros faz com que a superfície

Foto: DIVULGAÇÃO

A vantagem das superfícies envidraçadas reside, sobretudo, na criação de conforto térmico nos ambientes internos, aspecto que ganha particular importância em uma região de temperaturas extremas, como a que abriga o empreendimento

externa da casa, conforme a incidência de luz sobre ela, se transforme em verdadeiro espelho para a bela paisagem circundante”, comenta o arquiteto.

Muito além da questão estética, a vantagem das superfícies envidraçadas reside, sobretudo, na criação de conforto térmico nos ambientes internos, aspecto que ganha particular importância em uma região de temperaturas extremas, como a que abriga o empreendimento.

“A tecnologia de que dispõem os vidros arquitetônicos atualmente tem se tornado recurso precioso quando queremos otimizar o aproveitamento de luz e simultaneamente conservar e reter o calor no ambiente”, ressalta Arets.

“Neste caso, como os vidros estão por toda parte, ele se torna determinante na definição da temperatura dentro da casa.” Sob a consultoria da holandesa ITH Techniek, sediada na cidade de Heerlen, os vidros insulados foram instalados em sistemas de esquadrias de alumínio com desempenho termoacústico, fabricadas sob encomenda pelas multinacionais Schücco e Alcoa.

Com um mezanino central, a disposição interna da casa pode ser comparada à de um loft. Adjacentes ao volume principal, encontram-se outros dois volumes independentes, que servem como hall de entrada e banheiro. Terraços são responsáveis por definir a posição e o formato da casa, cada um com suas próprias características. “Não existem paredes no interior da casa. As lajes estruturais são sustentadas por algumas poucas colunas retangulares, cada uma posicionada de modo a minimizar seu impacto visual sobre o espaço interno”, descreve o arquiteto. “Todas as outras paredes, tanto internas quanto externas, são integralmente feitas de vidro de variados tons de opacidade.”

O grau de privacidade desejado pelos proprietários é controlado por uma série de cortinas que podem ser dispostas para, casualmente, definir “salas” interiores em ambos os níveis da casa. A combinação de vidros transparentes e opacos, acrescenta Arets, bem como as unidades fixas e deslizantes da fachada, criam uma variada possibilidade de respostas para as mudanças de estação, posição do sol e padrões de luz solar. www.vidroimpresso.com.br 

arquitetura e vidro

Olhar nas alturas Recortes envidraçados marcam a arquitetura de restaurante construído na base de um dos rochedos mais íngremes da Europa Embora pouco conhecido no Brasil, para boa parte dos alpinistas e exploradores de montanhas da Europa o nome Romsdal é mais do que familiar. Localizada na costa oeste da Noruega, próximo à cidade de Andelsnes, o local é famoso por sua cadeia de montanhas extremamente íngremes, com belas formas e recortes, além de vales profundos que propiciam vistas espetaculares.

Alvo principal dos visitantes da região, a Troll Wall é uma das mais conhecidas rochas de Romsdal. Formada por uma monumental parede de pedra com mais de mil metros verticais, foi essa imponente escultura natural que inspirou os arquitetos do estúdio norueguês Reiulf Ramstad a projetarem um pitoresco restaurante aos pés do gigantesco penhasco.

Com altíssimas paredes envidraçadas de cima a baixo, que propiciam experiências visuais únicas, o edifício do Troll Wall Restaurant, concluído em 2011, tem suas bordas re www.vidroimpresso.com.br

cortadas, como que se quisessem imitar as formas naturais de sua musa inspiradora, apontando para cima e em direção a ela. “Além de fechar o edifício em suas quatro faces, por trás de uma estrutura de vigas que se cruzam entre si, os vidros estão presentes na cobertura, favorecendo ainda mais o desfrute da paisagem”, afirma o arquiteto Reiulf Ramstad, que assina a direção projeto. E acrescenta: “As características e a identidade da edificação, por si só, tornaram-se um atrativo a mais para os turistas que visitam a região”.

Segundo descreve Ramstad, o projeto teve um planejamento simples e flexível. “Os fechamentos envidraçados conferem características únicas e seu formato dialoga perfeitamente com a paisagem ao redor”, diz o arquiteto. Os vidros duplos foram instalados pela norueguesa Norske Metallfasader, empresa com mais de vinte anos de experiência tanto na produção como na execução de projetos em vidro e alumínio.

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arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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empresas e negócios

Kit sacada, carro-chefe da Alclean

Inovação no mercado de kits Alclean inaugura nova fábrica, triplica capacidade e concentra o foco em produtos que agreguem tecnologia e facilidade de instalação Investimento em tecnologia, aumento da produção e diversificação do portfólio marcaram o início de 2012 para a Alclean, fabricante de kits para box, pias, portas de correr, vitrines e sacadas com 15 anos de atuação no mercado. No início do ano, a empresa triplicou a capacidade produtiva ao inaugurar sua terceira planta, instalada em um terreno de mais de 200 mil metros quadrados, adquirido recentemente pelos sócios. Segundo avalia o diretor comercial Ronaldo Koloszuk, o investimento é justificado por uma estratégia agressiva de crescimento para os próximos cinco anos. “Nos últimos anos, tivemos um crescimento médio de 30% ao ano. Para isso, investimos constantemente em pesquisa e tecnologia com o objetivo de agregar valor ao produto e facilitar a instalação da obra”, afirma o diretor.

A inauguração da nova fábrica veio acompanhada da importação de equipamentos mais modernos e sofisticados, o que permitiu à Alclean um salto de produção de 100 toneladas de perfil/mês para uma capacidade produtiva superior a 300 toneladas. “Esse investimento é parte de nossa estratégia de rápido crescimento no mercado, a partir de uma lista de novos  www.vidroimpresso.com.br

produtos a serem lançados em 2012. Quando comparado o ano de 2011 com 2010, os produtos que mais contribuíram para este crescimento foram o Kit Pia/Vitrine, com evolução de 177%, e o Kit Sacada, que cresceu 67% no período”, informa Koloszuk.

A empresa dispõe de uma estrutura de produção verticalizada, explica o diretor, com um parque industrial onde estão inseridos os setores de extrusão de alumínio, de anodização e pintura eletrostática e de montagem de kits. “Além destes, há também o setor de tratamento de efluentes, ou seja, de materiais químicos que são tratados antes de serem encaminhados a empresas especializadas”, acrescenta. “Sabemos da importância de empreender estruturas voltadas para a sustentabilidade, um dos valores que guiam as ações estratégicas da empresa.”

De acordo com o diretor, esse formato vertical garante um fluxo de produção contínuo e um modelo de negócios estruturado e capacitado ao atendimento de clientes em todos os Estados do Brasil, além da exportação para países como Argentina, Peru, Venezuela, Uruguai e República Dominicana, entre outros.

Instalação facilitada Voltada para o desenvolvimento de soluções que agreguem tecnologia, praticidade e economia ao setor vidreiro, a Alclean atua no atendimento a temperadores e distribuidores de vidros temperados, oferecendo produtos que, acima de tudo, facilitem o trabalho do instalador. “A nossa estratégia de mercado tem como base o desenvolvimento de produtos que agreguem valor ao setor. Para isso, investimos em pesquisa e tecnologia”, ressalta Koloszuk.

Ao longo de seus 15 anos de atuação no segmento, a empresa ganhou destaque a partir da oferta do Kit Box, do Kit Instalação, do Kit Pia/vitrine e do Kit Sacada. “A inauguração de nossa primeira fábrica foi acompanhada do lançamento do Kit Box, primeiro produto desenvolvido pela Alclean”, lembra o diretor. “Desde então, a empresa vem se destacando com uma série de inovações que foram decisivas para o seu crescimento, como o trilho superior tubular do Kit Box, a roldana para box com regulagem traseira e o Kit Engenharia, para portas e janelas de correr.”

Processo de pintura eletrostática

Grande “sacada”

Ronaldo Koloszuk, diretor comercial da Alclean

3a fábrica, recém inaugurada

FOTOS: DIVULGAÇÃo

Recurso de uso crescente entre arquitetos e construtores, as sacadas envidraçadas ganham espaço no cenário urbano, promovendo integração e valorizando ambientes sociais e de lazer. A sacada ganha cada vez mais destaque nos projetos de novos empreendimentos e também em edifícios antigos que buscam soluções para ampliar o espaço. Segundo Koloszuk, essa tendência tem impactado de forma significativa as vendas de kits da Alclean. Se considerado o parâmetro de unidades vendidas, o campeão de vendas da empresa ainda é o Kit Instalação, composto por diversos perfis de alumínio e um conjunto de acessórios, comercializado para vidros de 6mm, 8mm e 10mm, para janelas com uma ou duas portas de correr.

“Em termos de faturamento, porém, o Kit Sacada já ocupa o primeiro lugar entre os produtos da empresa”, diz.

Atenta a essa tendência do mercado, a Alclean lançou o Kit Sacada 3ª geração na Glass South America de 2010 e, desde então, experimenta um crescimento acelerado nas vendas do produto que passou a ser o carro-chefe da empresa. “O lançamento permitiu que muitos vidraceiros de médio e grande porte passassem a participar desse mercado, antes restrito a meia dúzia de empresas”, comenta o executivo. “Sob esse ponto de vista, a Alclean democratizou a instalação do Kit Sacada”, afirma.

A empresa oferece ampla estrutura de treinamento de mão de obra para a instalação do produto. “Patrocinamos praticamente todas as iniciativas de curso de Kit Sacada que existem no Brasil. Além disso, oferecemos um curso gratuito para os nossos clientes, realizado semanalmente em nossa empresa”, diz Koloszuk. Nesse contexto, ele ressalta a contratação do engenheiro Carlos Alberto Pizzoli, ex-funcionário da Cebrace, que tem dado cursos de capacitação de Kit Sacada por todo o Brasil. “Era a assistência técnica que faltava aos nossos clientes”, comenta.

Tarugos de alumínio www.vidroimpresso.com.br 

fique por dentro

Alta definição Processo digital confere alta qualidade de imagens impressas no vidro e amplia possibilidades decorativas do material

Imprimir imagens em alta resolução sobre vidros dos mais variados tamanhos e formatos, em superfícies que vão de pequenos detalhes decorativos a grandes fachadas. As possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias com esse objetivo são inesgotáveis e permitem reproduzir fotografias, ilustrações, logomarcas, estampas, texturas e desenhos com a mais alta qualidade de definição.

Embora frequentemente comparada ao processo de serigrafia, a impressão digital não deve ser vista como um técnica concorrente a ela, mas sim complementar, avalia Jean-Paul Clément, diretor da Criavidros. A empresa é representante no Brasil da israelense Dip-Tech, fabricante de máquinas para impressão digital em vidro. “A diferença básica é que a serigrafia se aplica a grandes quantidades de vidros, no caso dos setores automotivo, de eletrodomésticos etc.

Para grandes lotes, é um processo muito mais barato. Já a impressão digital é voltada para peças únicas, especiais ou para lotes pequenos, de 20 a 50 peças. Para produção em série, o custo não compensa”, diz o diretor.  www.vidroimpresso.com.br

Em linhas gerais, a serigrafia se distingue da impressão digital pela forma como a imagem é impressa no vidro. A serigrafia trabalha com uma matriz silk screen, ou seja, um quadro de alumínio com tecido de poliester esticado, no qual é gravada a imagem a ser impressa no vidro. Para cada cor do desenho haverá uma matriz ou quadro específicos. A aplicação de mais cores requer, portanto, a repetição do procedimento. “Isso faz da serigrafia um processo mais lento, caso haja necessidade de se usar um número maior de cores. Indústrias de eletrodomésticos, por exemplo, dispõem de várias máquinas de serigrafia em linha, para dar agilidade à produção”, observa Clément.

No caso da impressão digital, é possível reproduzir uma imagem diretamente do arquivo eletrônico para o vidro, independentemente da quantidade de cores e tonalidades.

“O processo permite aplicar de quatro a seis cores simultaneamente, a partir de um arquivo digital. Em um processo similar ao de uma impressora digital doméstica, o equipamento pode imprimir uma imagem de seis cores em uma

Os vidros do Rokeheim Museum, na Noruega, receberam impressão digital da israelense Dip-Tech

Campos Carmem Haifa, em Israel. O processo digital permite imprimir fotos com resolução de até 360 dpis, além de uma grande variedade de cores e tonalidades

Harlen Hospital, em Nova York. O projeto é resultado da parceria entre a processadora General Glass International (GGI) e a Hok, responsável pela instalação. A fachada de 1 mil metros quadrados é composta por 439 paineis de vidro, com impressão digital da Dip-Tech

única operação, pois trabalha em cima do vidro com diferentes cores de esmalte.”

Além disso, acrescenta o diretor, a qualidade de impressão é muito superior. “Uma impressora como a GlassJet, da Dip-Tech, pode imprimir com resolução de até 360 dpis (pontos por polegada). No caso da tela serigráfica, o máximo que ela permite atingir é o equivalente a 80 dpis”, informa. Os arquivos processados pela GlassJet incluem Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Corel Draw, Freehand e AutoCAD, entre outros. Basta que seja feita a conversão para o software da impressora. “Uma foto tratada no Photoshop, por exemplo, pode ser diretamente impressa no vidro, em qualquer tamanho”, completa Clément.

Mercado incipiente Amplamente difundida nos Estados Unidos, na Austrália e em países da Ásia e da Europa, a impressão digital vitrificada ainda dá seu primeiros e tímidos passos no Bra-

sil, especialmente quando se fala de vidros arquitetônicos e decorativos. “O mercado brasileiro ainda entende que a margem de investimento é muito alta para esse tipo de projeto”, afirma Clément.

Segundo dados da Dip-Tech, cerca de 75% das máquinas por ela produzidas têm como destino o mercado da construção civil. “Já no Brasil, esse mercado ainda é muito incipiente. Ao contrário da Europa, a aplicação na indústria automobilística e linha branca é muito mais explorada do que na arquitetura”, afirma Clement. O diretor acredita, no entanto, que esse cenário deve se transformar dentro de poucos anos. “Observamos um aumento da demanda por vidros decorados em todos os setores, do moveleiro ao da construção. Além disso, os lotes estão cada vez menores e mais diversificados, com controle de custo de produção mais rigorosos e prazos de entrega mais curtos”, aponta o diretor. Para ele, essas tendências favorecem o uso dos vidros com impressão digital, que podem ser a solução para um número crescente de demandas do mercado. www.vidroimpresso.com.br 

fique por dentro

Decoração personalizada “A impressão digital é uma tecnologia fantástica, porque permite criar projetos personalizados, reproduzindo com precisão e riqueza de cores qualquer tipo de figura”, diz Wagner Tersi, consultor e representante da beneficiadora Brazilglass, Há 30 anos dedicado à produção de serigrafia com tinta cerâmica, Tersi está à frente da divulgação do mais recente produto da empresa, o Digitalglass, que consiste na impressão digital em vidros com máquinas fabricadas pela Dip-Tech. Atualmente, a Brazilglass é a única no mercado brasileiro que possui o equipamento para a impressão digital em vidros com aplicação de tinta cerâmica.

Aplicável em qualquer tipo de vidro, a serigrafia digital feita pela Brazilglass reproduz desenhos, fotos e texturas em até quatro cores, simultaneamente, a partir de arquivos digitalizados. O Digitalglass é produzido em sala climatizada para controle de umidade, temperatura e particulado (poeira). O processo é realizado dentro da fábrica da Brazilglass, na cidade de Ribeirão Pires, interior de São Paulo.

Além da impressão, o processo inclui o procedimento de têmpera. Na sequência da impressão, o vidro passa por uma estufa para secagem, de onde é transportado até o forno. “A chapa é aquecida a 650º C, para fixação e incorporação do esmalte cerâmico à lâmina,transformando-se em um vidro resistente, de segurança e com a beleza da imagem agregada”, explica Tersi. A impressão pode ser feita em vidros de 3 a 19 mm de espessura.

O processo pode ser executado em chapas de vidro com dimensão mínima de 400 x 400 mm e máxima de 2.200 x 1.200 mm. Uma grande vantagem é que a impressão pode ser modulada, o que permite confecção de painéis de qualquer tamanho. “O Digitalglass pode compor a fachada inteira de um edifício. Para isso, a imagem vetorizada é ampliada e dividida vidro a vidro, como em um mosaico, obtendo-se na montagem final a reprodução fiel da imagem idealizada no projeto”, informa Tersi. “Cabe salientar que o programa possibilita informar a distância vidro a vidro, compensando a concordância das linhas da imagem”, acrescenta o diretor, lembrando que também é possível controlar o grau de opacidade, reproduzindo desde uma imagem sólida a uma totalmente translúcida.”  www.vidroimpresso.com.br

NANOTECNOLOGIA O processo que usa tinta cerâmica não é a única forma de imprimir digitalmente no vidro. As máquinas da italiana Muchcolours, por exemplo, usam a nanotecnologia, que consiste em trabalhar com partículas de tinta tão pequenas que penetram no vidro e se depositam abaixo de sua superfície. São os nanocorantes ou nanopigmentos.

Depois de impresso, o vidro vai para uma estufa aquecida a aproximadamente 180o C, onde permanece por 20 minutos, finalizando o processo. Fabricadas na cidade de Pescara, na Itália, as impressoras da Muchcolours são resultado de um processo meticuloso de produção. “Por se tratar de nanotecnologia, o posicionamento do cabeçote de impressão exige uma precisão extrema”, afirma Marcio Finavaro, gerente comercial da empresa no Brasil.

fique por dentro

Cura UV

Edifício Cinetic, Porte de Lilas, Paris. No projeto dos arquitetos franceses Denis Valode e Jean Pistre, as árvores impressas no vidro espalham seus galhos por toda a fachada

Um dos modelos da EFI comercializados no Brasil, a impressora VUTEk GS3250 utiliza lâmpadas convencionais de secagem UV. O equipamento tem 3,2 metros de largura

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A norte-americana EFI-Vutek trouxe recentemente para o Brasil sua linha de impressoras com sistema capaz de personalizar materiais como vidros, tecido, couro e madeira. Em vidro, a impressão utiliza tinta com cura UV. Qualquer tipo de vidro pode ter figuras impressas com essa tecnologia. O que define o limite para a impressão é a sua espessura – que não pode ultrapassar cinco centímetros.

Dependendo da utilização do vidro, o desenho pode ser estampado diretamente na lâmina ou receber um adesivo. “Existem impressoras de 2 m e de 3,2 m, sendo essas as medidas limites para a entrada do material; o comprimento não interfere”, esclarece Sean Roberts, gerente do Centro de Treinamento Global da empresa.

Roberts informa que a impressão digital em vidros pode ser realizada por meio de litografia, impressão com retículas, dye-sublimation e jato de tinta.E, segundo ele, a série Vutek GS é a que abrange os equipamentos mais adequados à produção de uma grande faixa de aplicações em vidro, seja em peça única ou em pequenos tamanhos, simultaneamente. “São impressoras que utilizam tintas com secagem UV, as mais adequadas para esse tipo de produção”, diz. Essas tintas requerem uma preparação com spray de alto nível de secagem, jato de tinta com capacidade de 1000 dpi e secagem a quente após a impressão. “Uma vez pintado o vidro, a cura dupla UV deve ser realizada antes da impressão e secagem por calor, para que haja adesão da tinta ao material”, explica Roberts. Um forno com transportador e controle de velocidade, operando entre 329ºC e 244ºC por dez minutos garante a máxima adesão.

No segmento arquitetônico, Roberts aponta para as principais tendências de aplicação de vidros com impressão digital: o uso como filtro, garantindo privacidade e proteção dos raios solares, em divisórias decorativas, painéis, showrooms e portas de banheiro.

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mercado

Da esquerda para a direita: Paulo Drummond, presidente da CBVP; Henrique Feneron, prefeito de Goiânia; Eduardo Campos, Governador do Estado de Pernambuco; e Fernando Pimentel, Ministro do Desenvolvimento Indústria de Comércio. Ao fundo, terreno onde será instada a fábrica da CBVP

Foi dada a largada Solenidade marca início das obras da CBVP, primeira fábrica de vidros planos com capital 100% nacional A chegada de novos players à base industrial do mercado brasileiro de vidros planos deverá acarretar significativas mudanças na atual dinâmica do setor vidreiro em todo o País e, em especial, na região Nordeste. O pontapé inicial desse processo foi dado no mês de março, pela pernambucana Companhia Brasileira de Vidros Planos. Em evento que reuniu centenas de empresários do vidro, além de autoridades e representantes das principais associações vidreiras, a empresa lançou a pedra fundamental de sua fábrica, que será erguida no município de Goiana, a 65 quilômetros de Recife.

A construção da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste e a única no Brasil viabilizada com capital 100% nacional foi oficializada no dia 15 de março pelo Grupo Cornélio Brennand, detentor da CBVP, em evento no próprio terreno onde o empreendimento será instalado. “O Ceará tem conseguido uma base de diversificação da sua indústria muito importante. A Bahia já tem uma concentração maior de commodities. Pode ser futurologia, mas eu diria que a ordem de crescimento será Pernambuco, Ceará e Bahia”, disse o presidente da CBVP, Paulo Drummond, em suas palavras aos presentes.

Segundo ele, é sobre os três estados que tradicionalmente mais aportam investimentos na região que a nova indústria deverá concentrar suas expectativas.  www.vidroimpresso.com.br

Mariana Fortes e Helena Brennand, acionistas do Grupo Cornélio Brennand, participam do descerramento da placa que marca o início das obras

Políticos e diretoria avaliam a maquete da nova planta, que ocupará uma área de 90 mil metros quadrados

A solenidade reuniu nomes do cenário político e econômico do Estado de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil, entre os quais estavam os ministros Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, e Fernando Bezerra Coelho, da Integração Nacional, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, os senadores Humberto Costa e Armando Monteiro Neto e o prefeito de Goiana, Henrique Feneron, além de membros do conselho administrativo do Grupo Cornélio Brennand, que atua no Estado há mais de 90 anos, em segmentos que vão da produção de açúcar e álcool à fabricação de embalagens de vidro e utilidades domésticas. Além da CBVP, fazem parte do Grupo as empresas Atiaia Energia e Iron House.

Incremento A nova planta contará com uma área construída de 90 mil metros quadrados e terá como alvos principais as indústrias da construção civil, moveleira e automobilística. O maior volume da produção de vidros planos deverá ser direcionado para a construção (65%), seguida do setor automotivo (15%). O restante será pulverizado entre os segmento moveleiro, de decoração e produtos da linha branca. A unidade irá atender especialmente a aquecida indústria da construção civil nordestina, mas também deverá ser a fornecedora de vidros para a fábrica da Fiat, prevista para ser inaugurada em Goiana em meados de 2014.

Com investimentos iniciais previstos em R$333 milhões, a www.vidroimpresso.com.br 

mercado

Paulo Drummond, presidente da CBVP

Os acionistas Carlos Eugênio e Cornélio Brennand

construção da CBVP passou recentemente por uma revisão de ações e ajustes que elevaram esse valor para R$770 milhões. “Esse salto se deu em consequência da ampliação da capacidade de nosso forno, de 600 para 900 toneladas por dia. Além disso, incluímos no cronograma a construção de uma usina de beneficiamento de matérias-primas e a inclusão de uma linha de espelhos e laminados”, informou Drummond, ressaltando que a empresa visa, com a ampliação, à fabricação de produtos com maior valor agregado.

A escolha por Pernambuco levou em consideração a localização estratégica em relação aos outros Estados da região, além do estímulo e apoio oferecidos pelo governo ao projeto. “Se você considerar que Recife está a 800 quilômetros de Salvador e a 800 quilômetros de Fortaleza, essa já é uma distância economicamente competitiva. Os principais concorrentes, localizados no Sudeste, estão a dois mil quilômetros, então nós temos uma vantagem de 1,2 mil quilômetros no raio que agrega mais valor no Nordeste”, observou Drummond.

Metade do investimento será financiado por linhas da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Outros 30% virão de empréstimos do BNDES, via Banco do Nordeste, e o restante, de recursos próprios do grupo Cornélio Brennand.

Olho no Sudeste Além do aditivo na fábrica pernambucana, o grupo anunciou a decisão de investir em uma unidade na região Sudeste, ainda sem endereço definido. De acordo com Drummond, uma consultoria especializada está analisando as  www.vidroimpresso.com.br

“Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa fomenta sua carteira de clientes com vidro importado” melhores opções de localização, e um anúncio oficial deve ser feito em breve. A unidade consumirá pelo menos outros R$ 300 milhões em investimentos, segundo informações do presidente da CBVP. Enquanto a fábrica não fica pronta, a empresa fomenta sua carteira de clientes com vidro importado. Um centro de logística no entorno do Porto de Suape, no litoral sul de Pernambuco, e outro na capital paulista servem de base para a distribuição do material, cujo país de origem não foi revelado pela CBVP por razões concorrenciais.

Conforme ressaltou o presidente, um dos pontos fortes da CBVP será a utilização de tecnologia pioneira, com ganho de eficiência operacional, o que a posicionará no patamar das mais modernas fábricas de vidros planos do mundo.

Como grande diferencial, a unidade produtiva da CBVP utilizará uma tecnologia inédita no Brasil, a L.E.M ( Low Energy Melter), que reduz o consumo de energia em até 20%, em comparação com a média mundial das indústrias de vidros planos. Segundo Drummond, a previsão é de que sejam gerados cerca de 370 empregos diretos e mais de 1.500 indiretos.

A planta de Goiana será inaugurada em 2013 e entrará em um mercado com índice elevado de concentração, onde quatro indústrias respondem pelo atendimento da demanda: Cebrace e Guardian, que fabricam vidro plano para a indústria da construção civil e automotiva; e Saint-Gobain Glass e a União Brasileira de Vidros (UBV), fabricantes de vidro impresso. Drummond, adiantou também que mesmo antes de iniciar sua operacão, a fábrica já conta com uma carteira de 160 clientes e a expectativa é que as primeiras fornadas de vidro saiam entre julho e agosto.

tendências e tecnologia

Harmonia com o vidro

Tendência clean: o sistema para boxes HIP ZAC quadrado, da Belcom, é todo feito em aço inox, inclusive os perfis laterais e inferiores. O produto dispõe de duas travas de segurança para que a porta não caia do trilho e suas roldanas excêntricas permitem que o vidro se adapte perfeitamente ao vão, mesmo quando ocorre erro no prumo da parede

Ferragens acompanham evolução tecnológica do vidro para compor ambientes dinâmicos, sofisticados e bem decorados Com o rápido avanço das tecnologias usadas em sua fabricação, o vidro se torna cada vez mais versátil em suas aplicações. Diretamente vinculado ao setor vidreiro, o de ferragens tem mostrado competência e habilidade para acompanhar essa evolução estética e tecnológica do material, oferecendo ao mercado soluções que se adaptam perfeitamente ao vidro e se tornam imbatíveis na valorização de ambientes que priorizam aspectos como leveza, conforto e integração.

Responsáveis pela sustentação do vidro, as ferragens são determinantes para atender à proposta estética e tecnológica dos projetos. “São as ferragens que mantêm o vidro em sua posição e dão a ele o dinamismo necessário para, por exemplo, se transformar numa porta”, observa Erico Miguel, gerente de marketing da fabricante Ideia Glass, especializada

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em ferragens para box, portas e prolongadores para sacada e guarda-corpos. “As ferragens são muito importantes na medida em que se harmonizam com o propósito da decoração.

A relação entre a cor da ferragem e a cor do vidro pode ser fundamental para a estética da obra”, acrescenta a gerente Simone Camilo, responsável pela área comercial da fabricante paranaense Elber.

Quanto mais opções de ferragens estiverem disponíveis no mercado, maiores serão as possibilidades de utilização de vidro nos projetos arquitetônicos, ressalta a gerente de marketing Juli Lazaro, da Belga Metal. “Para cada tipo, peso e característica de projeto será necessário um tipo diferente de ferragem. Se a ferragem não for a adequada, põe-se em risco a segurança, a vida útil e a qualidade da instalação”, alerta.

Ferragens da linha Visur, da Dorma

Diferença nos detalhes

“O vidro é um elemento sofisticado, que traz leveza aos ambientes”

Apesar de, em princípio, aparecerem como elementos coadjuvantes, as ferragens e acessórios fazem grande diferença nas instalações em vidro. A escolha correta das peças pode agregar significativo valor aos projetos, no que se refere ao acabamento, ao material e ao design. “O vidro é um elemento sofisticado, que traz leveza aos ambientes. Ferragens grosseiras e falta de cuidado no acabamento podem comprometer os projetos visualmente”, avalia o gerente de marketing André Costanzo, da Glass Vetro, produtora e distribuidora de ferragens e acessórios. “Ideias ousadas invariavelmente dependem de materiais que, além de de fixar o vidro, não prejudiquem a estética”, diz.

Para a gerente de marketing Adriana Santos, da paranaense Safira, as ferragens contribuem com design, tecnolowww.vidroimpresso.com.br 

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revista Vidro Impresso 

tendências e tecnologia

O box do banheiro projetado pela arquiteta Susi Mello foi montado com o kit box Elegance, da Ideia Glass, formado por um conjunto de ferragens e barras em três medidas

gia e traços que formam com o vidro um conjunto harmonioso. “São os detalhes no acabamento que fazem a diferença no resultado da obra”, diz.

Investimentos em novas tecnologias e em maior variedade de peças com visual diferenciado tornam-se estratégia fundamental para as empresas que buscam se destacar e ganhar terreno no setor de ferragens. É o caso da Roll it, que nos últimos anos concentrou investimentos em maquinários de última geração, para garantir qualidade na performance de seus produtos e acompanhar as tendências de aplicação do vidro. “Por muito tempo o setor de ferragens no Brasil ficou engessado, oferecendo os mesmos produtos por trinta, quarenta anos”, comenta o diretor da empresa, André Sangra. “Na busca por uma mudança nesse cenário, procuramos concentrar o foco não apenas na funcionalidade, mas sobretudo na qualidade e no design de nossas peças.”  www.vidroimpresso.com.br

Flexibilidade: lançamento recente da Glass Vetro, o kit box Roma para portas de correr é composto por ferragens em inox polido e pode ser instalado com diversos tamanhos de aberturas de vão. Os ajustes de posicionamento são feitos pelo próprio instalador

Fabricadas em aço inoxidável e com acabamento em inox acetinado, as ferragens da Roll it incluem 9 modelos de guarda-corpo, 13 de portas de correr e 18 de box para banheiro, além de conectores, puxadores e suportes. Entre os lançamentos recentes da empresa estão o Sistema Duplex, para portas de correr de até 300 kg, e o Sistema de Box Square, com design quadrado. “Só de boxes para banheiro, temos 18 modelos diferentes, para oferecer ao arquiteto uma ampla opção da escolha mais adequada ao seu projeto”, afirma André.

Segundo ele, as linhas mais retas, com formas quadradas, estão entre as principais tendências atuais neste segmento.

Para Simone Camilo, da Elber, a evolução no setor de ferragens não deve depender exclusivamente das novas tecnologias empregadas no vidro. “Embora se complementem, uma não depende diretamente da inovação da outra”, diz. “O setor ferragista tem procurado inovação

“São os detalhes no acabamento que fazem a diferença no resultado da obra”

revista Vidro Impresso 

tendências e tecnologia

INOVAÇÃO: lançada em 2012 pela Belcom, a linha Unica é composta por uma dobradiça pivotante com mecanismo da mola hidráulica embutido na própria peça. O recurso elimina a necessidade de rasgar o piso para instalar a porta automática.

Feito em aço inox, a linha oferece dois ajustes de velocidade, um para o início e outro para o final do fechamento da porta

constante, para estar no nível do que há de melhor no mundo. Afinal, o avanço tecnológico no mercado é só parte da equação, pois enfrentamos a concorrência cada vez maior dos países asiáticos, e dos designers europeus”.

Tendências opostas Embora o mercado busque soluções cada vez mais clean, em que as ferragens são menos evidenciadas, cresce também a tendência por soluções que ofereçam detalhes diferenciados, como é o caso das roldanas aparentes. “É uma solução que moderniza, destaca e embeleza o ambiente”, afirma Erico Miguel, da Ideia Glass.

Os Sistemas Solo, Solo M e Solo E, recentemente lan-

çados pela Roll it, também incluem roldanas aparentes no piso. “Nossa proposta é desenvolver sistemas com ferragens aparentes, aliando design e tecnologia para fazer de objetos funcionais verdadeiras peças de decoração”, diz o gerente da empresa “Mas também temos linhas em que as ferragens quase não aparecem, buscando destacar o vidro em primeiro lugar. Os trilhos das portas são os próprios vidros e as roldanas deslizam diretamente sobre eles”, descreve.

“Um número crescente de projetos têm utilizado o vidro como centro de seu conceito”, diz Claudia Lopes, gerente da divisão Glass da fabricante Dorma.

“O que nós fornecedores percebemos é a necessidade do mercado de reduzir ao máximo as interferências visuais, ou seja, manter a amplitude do espaço

A AL Puxadores foi pioneira em substituir as antigas cortiças (à esquerda) por peças de PVC (acima), que, já cortadas, coladas e na cor da peça, oferecem um acabamento mais clean, acompanhando a tendência do vidro

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“As ferragens robustas podem ser bem aproveitadas se a intenção é ter um visual com maior personalidade.

Mas em ambientes residenciais, a busca é maior por ferragens menos aparentes”

tendências e tecnologia

Com ferragens aparentes em inox, o sistema para portas de correr Duplex, da Roll it, suporta pesos de até 200 kg

e valorizar o contato entre os ambientes externo e interno.” Acompanhando essa visão, as portas com ferragens invisíveis estão entre as linhas mais avançadas da Dorma.

“A opção pelo clean é de uma época em que as ferragens tinham quase o mesmo peso do vidro. Quando não tinham qualquer apelo estético, e muito menos se pensava em design. Fechadura era pra fechar e ponto”, diz Simone Camilo, da Elber. “As novas tecnologias, aliadas à utilização do alumínio, que traz além da leveza, a possibilidade de explorar as cores, modificaram completamente este conceito.”

Para André Costanzo, da Glass Vetro, tudo depende do projeto. “As ferragens robustas podem ser bem aproveitadas se a intenção é ter um visual com maior personalidade. Mas em ambientes residenciais, a busca é maior por ferragens menos aparentes”, observa. Entre os destaques clean da Glass Vetro estão o kit para guarda-corpo Easy Glass, o kit para box SF 180 e os novos kits Roma e Milano.

Produção e acabamento Alumínio, zamak, aço inox, latão e plástico são algumas das matérias-primas mais usadas para fabricação de ferragens e acessórios para vidro.

“Cada um oferece suas utilidades específicas”, diz Erico Miguel, da Ideia Glass, que busca oferecer

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produtos que combinam todos esses materiais em um único kit. “O kit box Elegance, por exemplo, é composto por perfis e trilhos em alumínio, roldanas em zamak e acabamentos em plástico. Já o prolongador Max tem seu interior em alumínio e exterior em aço inox, além de proteções emborrachadas”, descreve o gerente.

Na Glass Vetro, a maioria dos produtos é fabricada em aço inox, devido à durabilidade do material. Já a AL Puxadores e Ferragens revolucionou o mercado de acessórios para vidro temperado ao utilizar o polímero como matéria-prima. “Essa mudança possibilitou oferecer um produto versátil, ecologicamente correto, prático, com novo design e ótima relação custo/beneficio”, diz o diretor da empresa, Max Del Olmo. A fabricante espera lançar em breve a linha Chrome, que promete ser uma evolução da ferragem tradicional. “A AL nasceu de uma vidraçaria e, já naquela época, ressaltávamos aos clientes que seu diferencial em relação à instalação do vizinho seria a ferragem e, principalmente, o puxador, itens que destacam e diferenciam a obra. Nossos produto oferecem detalhes como a cortiça de PVC, já cortada, colada e na cor da peça, que proporciona um acabamento mais clean, seguindo a tendência do vidro.”

Segundo Del Olmo, o polímeros vêm substituindo metais em vários segmentos, pela possibilidade de

tendências e tecnologia

“Quanto ao acabamento, nosso padrão são as ferragens com PVC translúcido, material que permite fixação no vidro com total segurança e apresenta grande resistência” serem produzidos em grande escala e com acabamento incomparável. “O plástico é um material que não degrada e não oxida. Sendo assim, não ataca a camada de pintura ou cromação”, acrescenta.

Há alguns anos, lembra o diretor, o latão era predominante na fabricação de ferragens, mas pouco a pouco o material vem perdendo espaço, pelo custo e lugar. “Apesar de ser considerado um material nobre, que não oxida e tem uma boa condição para cromagem, o latão está sendo substituído, por questões de alto custo e dificuldade na produção”, afirma. “O zamak e o alumínio estão ganhando posição no mercado especialmente pelo preço baixo e possibilidade de injeção, que representa melhora na produção. Por outro lado, o zamak é limitado quanto à durabilidade, especialmente quando exposto à maresia, por exemplo. Já o alumínio tem durabilidade superior, mas também pode oxidar.

Na Elber, o alumínio destaca-se como matéria-prima principal. Entre suas vantagens, a leveza da peça, sem perda em qualidade, força e durabilidade. Além disso, a fixação da pintura eletrostática é excelente, dando uma vida útil muito maior à peça, afirma a gerente Simone Camilo. “Quanto ao acabamento, nosso padrão são as ferragens com PVC translúcido, material que permite fixação no vidro com total segurança e que apresenta grande resistência”, informa Simone. Entre os produtos fornecidos pela empresa, ela destaca o Sistema Deslizante, que permite abertura e fechamento de várias folhas em vidro temperado, com aplicação de força em somente uma das peças: a da extremidade onde fica a fechadura. “Este sistema é muito indicado nos fechamentos de grandes vãos, garagens ou salas abertas ao jardim e, principalmente, para os fechamentos de agências bancárias, separando-as do caixa eletrônico.”

A linha Click Solution Color é um dos destaques da Elber.

Com sistema bate-fecha, o produto permite combinar cores, para melhor se adaptar à decoração do ambiente

Linha de ferragens da Safira. Alumínio injetado é o único material utilizado nos produtos da fabricante paranaense

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dicas e aplicações

Facilidade nos mínimos detalhes ANTES

DEPOIS

A última edição da Kitchen&Bath Expo, realizada no mês de março, comprovou quanto os boxes de vidro estão em alta no mercado. Os lançamentos de vidros texturizados e espelhados específicos para essa finalidade propiciam sofisticadas possibilidades que unem estilo, privacidade e luminosidade na medida certa. Aliadas a eles, as ferragens oferecem inúmeras possibilidades de acabamento, que contribuem para valorizar ainda mais o ambiente.

Atenta às tendências, a fabricante de ferragens Idéia Glass desenvolve kits para box com sistemas que priorizam, além de design e tecnologia, praticidade e facilidade de instalação. Desenvolvido para se tornar um novo conceito em ferragens para box, o kit Elegance é o carro-chefe da empresa, tendo inspirado todos os modelos que se seguiram. “Durante décadas o box sempre foi igual: um espaço fechado com vidro e ferragens padronizadas. Com o lançamento da linha Elegance, procuramos romper com esse padrão, introduzindo peças sofisticadas e de forte apelo decorativo”, afirma Erico Miguel, diretor de marketing da Idéia Glass.

Fabricado com altura padrão de 2 metros, acompanhando o aumento do pé direito, o produto é composto por lâminas de cristal e roldanas aparentes. “O Box Elegance foi projetado para se adaptar ao estilo e à necessidade de cada projeto”, diz Miguel.

Disponível nas cores cromado e branco fosco, o box Elegance pode ser fornecido em duas medidas padrão, de 1,5 metro e 2 metros, e é instalado com vidro temperado na espessura de 8 mm. Entre os itens que facilitam a instalação, Erico cita a utilização de parafusos simples, vidro fixo e porta com a mesma altura, furação ovalada para ajustar o furo, calços que ajudam a nivelar o piso e fitas de vedação, que eliminam a necessidade de silicone.

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O Kit Box Elegance vem em embalagem com o logo da empresa, ferramentas e acessórios necessários para instalação em caixa fixada junto aos perfis e tubo, que são envolvidos em saco bolha.

O QUE COMPÕE O KIT 01 Tubo Superior | 02 Luvas com Parafuso | 01 Freio Superior | 02 Fendas com parafuso| 02 roldanas (1 c/ trava e 1 s/ trava) | 01 Puxador | 02 chave Allen | 01 perfil guia | 02 perfil “U”| 02 cunha de regulagem | 01 click | 01 escova de vedação| 02 silicone sólido | 01 batedeira limit.inf | 06 Parafuso Flageado| 06 Bucha 6mm| 01 Guia Nylon| 02 tampas | 02 arremates.

1 - Inicie a Instalação tirando a medida do perfil guia no chão e da altura para instalação do varão. Observação: A altura deverá ter 30mm acima da instalação do vidro

2 - Corte o Perfil na medida retirada e faça 2 furos para fixar no chão. Dica – Nas laterais do perfil faça 3 furos como dreno para passagem de água

3 - coloque a escova de vedação e as tampas nas laterais do perfil

4 - Fixe o perfil guia usando 2 furos e adicionando silicone para a vedação

5 - Faça a furação para instalação do varão, em seguida, instale a rosca com parafuso

6 - Com a rosca já fixada na parede, tire a medida para cortar o varão

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dicas e aplicações

7 - Corte o varão na medida retirada. Então, faça a marcação e fure 70 mm da borda do tudo de 1 dos lados e 50mm do outro, utilizando o vinco no tubo como guia. Em seguida, fixe as fendas

8 - Coloque as luvas e o freio superior no tubo e rosqueie na parede

9 - Encaixe o vidro fixo no vão das fendas e coloque a cunha no perfil guia

10 - Tire a medida do perfil guia até o final do vidro para cortar o perfil U

11 - Corte o perfil U e fixe na parede utilizando silicone

12 - Coloque a fita de silicone no vão do perfil U e no perfil guia, essa fita dispensa o uso do silicone no vão, além de ajudar na fixação e vedação

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13 - Encaixe a guia de nylon e o click no perfil guia

14 - Fixe as roldanas no vidro de correr. A roldana com trava de segurança deverá estar do mesmo lado que o puxador

15 - Encaixe o vidro de correr

16 - Encaixe os puxadores

17 - Cole o outro perfil U na parede, para o fechamento da porta de correr, e coloque os batedores para o amortecimento do vidro

18 - Por fim, utilizando a chave Allen, fixe o batedor inferior

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telefones

Telefones desta edição Anunciantes da edição: Abrasipa Pág. 9 (11) 3933-2999 www.abrasipa.com.br

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Deway Pág. 55 (11) 2579-8305 www.dewaybrasil.com.br

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Real Vidros Pág. 11 (47) 2107-8785 / 2107-8787 www.realvidros.net

Glasscontrol Pág. 27 (11) 3204-4964 www.sfti.com.br/Sistemas.aspx

Rio Bento Roldanas Pág. 14 (44) 3644-9998 / 0800 647 420 www.riobento.com.br

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Agmaq Pág. 31 (16) 3626-7766 www.agmaq.com.br AL Puxadores Pág. 83 (11) 2137-7300 www.alpuxadores.com.br Alclean Pág. 33 (11) 4144 - 9090 www.alclean.com.br Alfasoft Sistemas Ltda.Pág.65 (11) 4153-6729 www.alfasoft.com.br Arbax Pág. 9 (11) 2965-4663 / 2965-9110 www.arbax.com.br Athenas Puxadores Pág. 45, 46, 47, 48 e 49 (15) 3321-4026 / 3221-7321 www.athenaspuxadores.com.br Barra Vento Pág. 73 (27) 3229-2758 www.sistemabarravento.com Brasfoil Mirainter Pág. 61 (11) 3641-3331 / 3641-4877 www.brasfoil.com.br Brasibras Pág. 67 (11) 2914-0249 / 2069-9483 www.brasibras.com.br Cia do Rebolo Pág. 36 (11) 4148-3295 www.ciadorebolo.om.br Collor Glass Pág. 55 (11) 2579-8306 / 2579-8307 www.collorglass.com.br Conlumi Pág. 67 (11) 2827-7255 www.conlumi.com.br Corte Certo Pág. 65 (11) 3673-1119 www.cortecerto.com

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Idéia Glass Pág. 2 e 3 (11) 3016-9300 www.ideiaglass.com.br Italotec Maquinas Pág. 23 (11) 5528-5703 / 6734-3145 www.italotec.com.br Julio Transportes Pág. 81 (11) 5528-5703 / 6734-3145 www.juliotransportes.com.br Metalurgica WA Pág. 84 (15) 3259-9001 www.metalurgicawa.com.br

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FOTOS: DIVULGAÇÃo

vidro e design

Retângulos sobrepostos

Projetada de modo a respeitar o perfil arquitetônico de um velho edifício localizado na minúscula província de Madesimo, no norte da Itália, a Casa Up, criada pelo arquiteto italiano Enrico Scaramellini, do estúdio ES-arch, destaca-se pela adoção de portas duplas, nas quais vidro e madeira se sobrepõem em perfeita harmonia estética e funcional. Impossibilitado de redesenhar formas e volumes livremente, Scaramellini concentrou-se nos ingredientes já disponíveis. Útil para práticas rurais no passado, o grande retângulo foi recortado por janelas, que representam a principal característica do novo projeto.

Os vidros também estão presentes no guarda-corpo e em grandes aberturas para o exterior, tanto na parte superior da casa como na inferior. Do lado de fora, a combinação se converte em uma fachada moderna e dinâmica, em que retângulos de vidro e madeira se encaixam entre as paredes de pedra, formando belas composições.  www.vidroimpresso.com.br

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