Edição 12

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revista Vidro Impresso | Ano 3 Nº 12

Peso-pesado do Japão entra no ringue brasileiro

Papo Direto

Cores e estampas

Guarda-corpos

As armas da CBVP no embate dos gigantes

As novas e versáteis aplicações dos serigrafados

Vidros garantem proteção com transparência






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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões

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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso

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Arte em vidro Incisão e jateamento são as técnicas exploradas pela artista inglesa Lesley Pyke

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Papo direto – Paulo Drummond Presidente da CBVP revela expectativas para o início das operações da nova fábrica Produtos – vidros impressos Fabricantes apresentam vantagens estéticas e funcionais das texturas

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Confira os destaques da Kitchen & Bath e os preparativos para a Glass South America Vidro e obras Vidraceiros e instaladores apresentam os pontos altos de seu portfólio Arquitetura e vidro Conheça as inovações que o vidro trouxe ao edifício do Parlamento Alemão, o Reichstag Empresas e negócios PKO aposta em diferenciais tecnológicos para se consolidar no mercado


Sumário

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Artigo – Alexandre Abdo Hadade Empresário discorre sobre dificuldades e desafios do empreendedorismo no País Fique por dentro Versatilidade dos serigrafados amplia liberdade criativa dos projetos Mercado AGC lança pedra funcional de sua primeira fábrica no Brasil Tendências e tecnologia Guarda-corpos de vidro consolidam-se como opção preferida de arquitetos e decoradores

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Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Arquiteto usa vidro como ferramenta de integração entre quarto e banheiro

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editorial

Celebração conjunta Parece que foi ontem, mas lá se vão dois anos desde que o primeiro número de Vidro Impresso foi lançado, no mesmo prestigiado evento em que hoje tem o privilégio de comemorar seu segundo aniversário. Uma trajetória que, mesmo breve, já dá claros sinais de que tem evoluído com solidez e na direção certa, a serviço do mundo do vidro. Assim como a mais esperada feira da cadeia vidreira, a Glass South America, que, também em clima de comemoração, chega a sua 10a edição com muitas novidades e número recorde de expositores. A propósito da grande mostra, acompanhe nesta edição uma entrevista exclusiva com Ligia Amorim, responsável pela organização do encontro, que este ano espera superar a marca dos 12 mil visitantes. Desaceleração da atividade por efeito da crise europeia, desindustrialização, perda de competitividade frente a uma concorrência externa nem sempre leal. Expressões como essas têm frequentado com insistência o noticiário econômico na exata ocasião em que a primeira indústria de vidros planos com capital inteiramente nacional, a Companhia Brasileira de Vidros Planos (CBVP), inicia a construção de sua fábrica em Goiana, Pernambuco, para estar produzindo já em 2014. Esse cenário é um desafio a mais para o executivo Paulo Drummond, encarregado de tocar a CBVP. Com seus 30 anos de experiência no ramo, Drummond sabe que uma das respostas para enfrentar a competição é a busca incansável da inovação, uma das razões para que a CBVP já nasça como um das empresas mais modernas no mundo. Esse é um dos temas de sua entrevista na seção Papo Direto, em que revela também aspectos – não todos, é verdade – da estratégia com que pretende fazer frente à concorrência de gigantes como Cebrace, AGC e Guardian.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Diretora de Arte Monica Raynel

Designer Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Elisangela França

financeiro@vidroimpresso.com.br

Atendimento ao leitor Outro destaque desta edição fica por conta dos guarda-corpos de vidro. Unindo a versatilidade tanto dos vidros como de seus sistemas de ferragens, diversificadas opções de aplicação ganham espaço Brasil afora, consolidando sua posição entre as soluções mais procuradas atualmente, tanto em reformas como em novos projetos. Além de um mergulho no universo da serigrafia, confira ainda, em Arquitetura e Vidro, as criativas soluções que o vidro inspirou no arquiteto britânico Norman Foster ao redesenhar o antigo edifício do Reichstag, convertendo-o, de referência histórica, em marco arquitetônico de Berlim.

Lara Mergulhão atendimento@vidroimpresso. com.br

Departamento comercial Danilo Cordeiro danilo@vidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa Boa leitura! Irina Schneider - Editora

contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br


revista Vidro Impresso ďœš


espaço p ç do leitor

Atendimento ao leitor:

Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões

E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Manuel Gaya, 310 – cj. 01 CEP 02313-000 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente. A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Gostaria de entrar em contato com a redação para apresentar o trabalho que estamos elaborando a partir do vidro impresso, na criação de vitrais com efeitos similares ao vidro importado, em técnica de fusing. Gustavo Benini - Diretor | Ateliê Benini VI – Olá Gustavo, para apresentar os trabalhos realizados por sua empresa, envie um e-mail para nossa redação – redacao@vidroimpresso.com.br. Muito boa a reportagem de capa da última edição, que ainda compartilha informações importantes sobre o investimento recente da Alclean. Sem dúvida a ‘democratização’ dos produtos do setor vidreiro deve ser a busca incessante de todos nós, envolvidos no setor. É a melhor notícia que nós, tanto como clientes como profissionais do vidro, podemos desejar. Parabéns à Alclean e à Vidro Impresso pela reportagem. Daniel Leicand - Diretor | Abrasipa

Somos uma empresa de negócios e gostaríamos de receber informações sobre preço dos vários tipos vidro (temperado, laminado etc) na fábrica, no distribuidor e na revenda, bem como sobre área mínima para implantação de uma fábrica de produção de vidro, para abrirmos uma aqui no Rio de Janeiro. Aldemar Norek - N2Y Projeto e Construção aldemar.norek@gmail.com VI – Olá, Aldemar. Deixamos seu e-mail à disposição para que empresas fornecedoras possam entrar em contato. A revista como sempre é 10. Informação, novidades e um espaço de troca, agora com a seção onde as vidracarias poderão divulgar suas obras. Parabéns! Já curti a pagina! Curtam a nossa também! Alto da Lapa Vidros - www.facebook.com/altodalapavidros. Revista Vidro Impresso, parabéns pelo belíssimo trabalho. Paula Fratin - https://www.facebook.com/paula.fratin

Vou me formar como especialista na área de incêndio e encontrei nesta revista algumas informações interessantes, na matéria sobre vidros à prova de fogo. Para a apresentação de meu trabalho consultei vários sites, porém obtive poucas informações a respeito. Trabalho na área de combate a incêndio há 12 anos. Seria possível me mandar informações adicionais sobre esse tipo de vidro?

Sempre que recebemos a revista Vidro Impresso fico fascinada por cada matéria. Sou apaixonada por trabalhos com vidro e pela sensação de amplitude que ele transmite. Fui surpreendida com a matéria “Da arte digital ao artesanato”, da edição Nº 11. A técnica utilizada pela artista é exatamente o que eu esperava que fosse apresentado na revista há algum tempo. Como ainda há muito a ser explorado, deixo como sugestão uma matéroa com um de nossos clientes, Lucila Antypas, que desenvolve trabalhos fantásticos com vidro.

Adriano Humberto - Bombeiro | Novelis do Brasil

Sandy Schmidt
- Especialista de Mercado | Fornos Jung

VI – Prezado Adriano, indicamos que entre em contato com a empresa SCHOTT, que certamente poderá lhe ajudar com informações técnicas completas sobre o assunto.

VI – Obrigada pela sugestão, Sandy. Nossa redação entrará em contato em breve, para possível matéria em uma de nossas próximas edições.

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revista online

www.vidroimpresso.com.br Encontre na versão digital todas as as seções da revista impressa, além de conteúdos exclusivos postados diariamente. Confira alguns destaques:

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Veja as principais maneiras de se manter atualizado pela internet sobre as inovações e eventos do setor vidreiro:

Casa de vidro colorido

Diariamente, a revista Vidro Impresso atualiza seu perfil e sua página no Facebook com novidades do cotidiano relacionado ao setor, além de divulgar os principais fornecedores, levando sempre o melhor conteúdo ao internauta.

A escultura foi inspirada na Kolonihavehus de Copenhague. Kolonihavehus era, antigamente, um pequeno jardim destinado a fornecer refúgio aos habitantes pobres das zonas urbanas.

www.facebook.com/revistavidroimpresso

O Twitter é uma ferramente rápida, e o perfil da revista Vidro Impresso foi criado exatamente com esse intuito: ser o primeiro a levar notícias relevantes do mundo vidreiro de forma ágil e acessível. twitter.com/#!/vidro_impresso

O Google + é outra ferramenta eficaz na divulgação de informações. Por meio dele é possível incluir notícias, imagens, vídeos e muito mais, fortalecendo a interação e relação com clientes e fornecedores. goplus.us/RevistaVidroImpresso

Produtos Rio bento - Roldanas e acessórios para vidros Conheça alguns produtos da Rio Bento, empresa vista como referência na fabricação e fornecimento de roldanas e acessórios para vidros temperados. O objetivo da Rio Bento é fazer com que seus parceiros obtenham sucesso sempre, por meio de qualidade, durabilidade e ética.

Acesse http://www.vidroimpresso.com.br/noticias.aspx

Organização, produtividade e crescimento: tudo em um lugar. Conheça o sistema da ECG (e-commerce-glass) O sistema ECG foi criado para auxiliar e facilitar a execução dessas atividades. Um sistema totalmente executadopela internet, podendo assim ser gerenciado de qualquer lugar do mundo. Tudo isso com acesso às informações de forma ágil e segura.

Acesse http://www.vidroimpresso.com.br/3/Materias-do-Vidro/Produtos.aspx

Notícias online Sua empresa na internet Além do conteúdo divulgado na versão impressa da revista, nossa equipe produz matérias e notícias exclusivas para o portal www.vidroimpresso.com.br. Acesse e confira diariamente tudo o que acontece no fabuloso universo do vidro. Acesse http://www.vidroimpresso.com.br

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arte em vidro

Esculpindo no vidro Artista inglesa explora técnicas de incisão e jateamento para gravar imagens em peças decorativas

Uma das mais remotas modalidades de arte em vidro de que se tem notícia, já na antiga Pérsia a gravura, ou incisão, foi uma prática amplamente difundida. A técnica se espalhou pela Europa a partir de Veneza e de lá para cá vem sendo constantemente aperfeiçoada por todo o mundo. Em Haleworth, uma pequena cidade da Inglaterra, a incisão no vidro, ou glass engraving, ganha expressão e múltiplas possibilidades pelas mãos da artista vidreira Lesley Pyke, que há 30 anos se dedica à criação de desenhos para gravação em superfícies de vidro e de cristal. No geral, todo processo de corte, incisão, sulco ou entalhe feito em material duro, seja metal, madeira, pedra, osso ou vidro, pode ser chamado de gravura. “Em sentido estrito, a gravura é a arte de transformar a superfície plana de um material rígido em um condutor de imagem, ou seja, em uma matriz criada para reprodução da imagem certo número de vezes”, explica Lesley. “Já a incisão consiste no uso de  www.vidroimpresso.com.br

técnicas variadas para decorar individualmente as peças, como vasos, garrafas etc.” A paixão de Lesley pela arte de gravar imagens sobre o vidro manifestou-se pela primeira vez em 1983, quando viu um copo decorado por incisão exposto em uma loja de presentes. “Nunca tinha ouvido falar dessa técnica e fiquei muito entusiasmada. No mesmo instante visualizei o projeto completo do meu futuro negócio, a partir das inúmeras possibilidades que eu poderia explorar”, lembra a artista. A partir dali, Lesley iniciou uma longa e ininterrupta jornada de aprendizado e novas descobertas, pesquisando e buscando conhecimento tanto em livros como em sua própria experiência do método. “Hoje exploro sobretudo as técnicas de jateamento e de incisão com brocas”, revela. “As ferramentas que uso para incisão são as mesmas utilizadas pelos dentistas. Já para o processo de jateamento disponho de um grande gabinete”, acrescenta.


FOTOs: DIVULGAÇÃo

“As ferramentas que uso para incisão são as mesmas utilizadas pelos dentistas. Já para o processo de jateamento disponho de um grande gabinete”

Múltiplos efeitos O processo de incisão, descreve a artista, consiste em tornar a superfície atingida pela ferramenta mais áspera, em variados níveis e profundidades. No caso da broca, a incisão no vidro é feita com diamante, pedra ou borracha, com diferentes graus de abrasividade. “Os efeitos variam de acordo com fatores como velocidade e pressão, procedimentos a seco ou umedecidos, dependendo do que o artesão pretende atingir”, diz. “O princípio básico sempre será: quanto mais áspera a superfície, maior a quantidade de luz refletida, e quanto mais lisa a superfície, maior a quantidade de luz que passa pelo vidro”. Quando muito profunda, acrescenta a artesã, a incisão resulta no que é conhecido como entalhe, técnica capaz de aumentar os efeitos tridimensionais na medida em que reflete a luz em seus sulcos, sendo tanto mais proeminentes as imagens quanto mais profunda a incisão. Já a técnica do jateamento é realizada a partir de máscaras adesivas vazadas.

“O princípio básico sempre será: quanto mais áspera a superfície, maior a quantidade de luz refletida, e quanto mais lisa a superfície, maior a quantidade de luz que passa pelo vidro”

“Coladas na superfície do vidro, essas máscaras formam uma proteção que irá ricochetear os grãos que a atingirem. Toda a parte não protegida sofrerá os efeitos do jateamento”, explica Lesley. Ao regular a velocidade do jato de areia e o ângulo a partir do qual o abrasivo está sendo lançado, é possível criar diferentes tons e espessuras, possibilitando a criação de verdadeiras obras de arte. “Sob certo aspecto, o jateamento pode ser considerado, também, uma técnica de escultura, por oferecer diferentes ângulos e profundidades, com variados efeitos de iluminação”, observa a artista.
 Uma das técnicas preferidas de Lesley consiste em expor uma película auto-adesiva a raios ultravioleta, com a arte impressa posicionada entre a película e a luz. “Os raios UV endurecem a película nos locais onde não há material impresso, e a área sobre a qual queremos gravar permanece macia, podendo ser removida com spray ou água”, descreve. “Quando seca, a película se torna pegajosa e pode ser grudada na superfície do vidro. Essa técnica permite imprimir uma maior riqueza de detalhes”, finaliza Lesley. www.vidroimpresso.com.br 


arte em vidro

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papo direto

Foco no Brasil FOTO: DIVULGAÇÃo

À frente da presidência da Companhia Brasileira de Vidros Planos, o executivo Paulo Drummond prepara para meados de 2014 o início das operações da fábrica no Brasil

As bases já foram fundadas e as estratégias claramente traçadas. Dentro de dois anos, o mercado brasileiro contará com um acréscimo de 900 toneladas em sua produção nacional diária de vidros planos, fabricadas pela pernambucana Companhia Brasileira de Vidros Planos, ou CBVP. Com uma experiência de mais de 30 anos no segmento vidreiro, o executivo Paulo Drummond é o nome responsável por presidir a Companhia, cuja fábrica já começou a ser erguida em um terreno de 90 mil m2 na cidade de Goiana, a 65 km de Recife. Formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Pernambuco e em relações públicas pela Escola Superior de Relações Públicas, Drummond integra desde 1979 o Grupo Cornélio Brennand, ao qual pertence a CBVP, onde atuou como diretor comercial e, em seguida, como presidente da Companhia Industrial de Vidros (CIV). Já foi membro da diretoria da ABIVIDRO – Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro – e hoje encara os desafios de comandar aquela que virá a ser a primeira fábrica de vidros planos do Nordeste e a primeira do Brasil com capital 100% nacional. Em entrevista a Vidro Impresso, o executivo avalia o novo cenário que se desenha para o setor e revela os diferenciais que deverão marcar as ações da CBVP para abocanhar uma boa fatia desse mercado. Qual a importância de ser a primeira fábrica de vidros planos com capital 100% nacional? Paulo Drummond - O fato de termos

capital nacional faz com que as nossas decisões de investimento e as estratégias de mercado sejam prioritariamente tomadas com foco no Brasil. Outro ponto de fundamental importância é ter sob controle de capital brasileiro a tecnologia que antes era dominada apenas por multinacionais. Além disso, é fato que os clientes são, em maioria esmagadora, brasileiros e isso facilita a interlocução com o trade. A CBVP iniciará suas operações com uma base de clientes já conquistados ou terá de disputar o mercado a partir da estaca zero?

Não começaremos da estaca zero. A CBVP iniciou sua operação comercial em agosto de 2011, a partir de alianças estratégicas com parceiros internacionais que nos permitem a importação e distribuição do produto e o início das vendas. Já temos centros de distribuição instalados e em funcionamento em áreas estratégicas.  revista Vidro Impresso

Qual será o papel da Companhia Brasileira de Vidros Automotivos (CBVA)?

A CBVP produzirá vidros planos, laminados e espelhos para atender os setores da construção civil, moveleiro e automotivo. No caso da indústria automotiva, a CBVP fornecerá para a CBVA os vidros planos que serão transformados em vidros automotivos. A CBVA será cliente da CBVP. As fábricas de vidros planos em operação no Brasil estão concentradas na região Sudeste. Como avalia o cenário atual do mercado vidreiro no Nordeste? Há uma limitação logística?

O Nordeste tem crescido a índices acima da média nacional. Hoje não há uma limitação e sim uma complicação logística, em virtude das grandes distâncias. A CBVP contribuirá positivamente para sanar essa complicação, pois sua posição estratégica permite que estejamos muito mais próximos desse mercado. Como avalia o impacto que a nova fábrica terá sobre a atual dinâmica do setor vidreiro no Brasil?

Sempre tivemos uma forma diferenciada de tratar o mercado e, nesse

sentido, temos convicção de que agregando nossas estratégias de marketing e comerciais estaremos contribuindo positivamente para o desenvolvimento dessa cadeia. O que determinou a decisão de incluir uma usina de beneficiamento no escopo inicial de investimentos?

Consideramos que, para a produção de vidros planos, o beneficiamento da areia, por exemplo, é um ponto crítico para a definição da qualidade final do produto e, por isso, queremos ter controle total do processo. Essa situação se repete quando falamos do calcário, do feldspato e da dolomita. Daí a importância de nossa usina de beneficiamento, além de podermos utilizar matérias-primas das diversas fontes de que somos detentores. A CBVP anunciou recentemente a intenção de investir em uma segunda unidade fabril, na região Sudeste. O que motivou essa decisão e qual deverá ser o foco de atuação dessa segunda planta?

A construção da segunda unidade já fazia parte do nosso plano estratégico desde o início. Neste momento


“A construção da segunda unidade já fazia parte do nosso plano estratégico desde o início. Neste momento estamos analisando as alternativas de localização que nos foram propostas” estamos analisando as alternativas de localização que nos foram propostas. Qual a capacidade e como funciona a operação dos dois centros de distribuição da CBVP já em atividade? Nossos

centros de distribuição estarão localizados estrategicamente, facilitando a distribuição dos nossos produtos para todo o mercado nacional. Hoje temos um CD em Pernambuco, no município do Cabo de Santo Agostinho, com uma área de 10 mil metros quadrados e capacidade de armazenamento de 11 mil toneladas. O segundo CD fica localizado em São Paulo e tem capacidade de armazenagem de 12 mil toneladas de vidros planos. Em que consiste a tecnologia L.E.M., anunciada como o principal diferencial tecnológico da futura fábrica da CBVP?

A L.E.M.™ (Low Energy Melter™) é uma tecnologia inédita no Brasil, que permitirá uma maior eficiência energética e a redução da emissão de gases de efeito estufa em comparação com a média mundial das indústrias de vidros planos. Outra prática importante que adotaremos será a captação de água das chuvas para utilização no processo e o reuso contínuo da água da fábrica, reduzindo significativamente o descarte de efluentes. Também está garantido por contrato que toda a energia elétrica utilizada na fábrica da CBVP será proveniente exclusivamente de fontes renováveis, como as oriundas de PCH´s e usinas de açúcar e álcool. A que atribui a opção do Grupo Cornélio Brennand de investir no setor de vidros planos?

O Grupo Cornélio Brennand, histo-

ricamente, tem grande experiência no setor industrial e forte relação com a indústria de vidro. Desde 1958 o grupo atuou na produção de embalagens de vidro e tem proximidade com o mercado. Por meio de estudos de mercado identificamos que esta é uma excelente oportunidade de investimento. Quais acredita serem os principais entraves que o País apresenta para o pleno desenvolvimento do setor?

No Brasil ainda falta regulamentação para uso do material, esclarecimento sobre as inúmeras possibilidades de utilização do vidro e qualificação dos profissionais para que possam aproveitar as suas infinitas opções de aplicação. Na sua opinião, quais medidas devem ser adotadas pelo Governo para proteger o segmento do dumping que assombra a indústria vidreira no País?

Não se trata de proteção, mas sim de defesa contra a concorrência desleal e predatória. Estou certo que devam ser implementadas medidas legais que mantenham a competitividade com o produto externo, impedindo a concorrência desleal e ilegal. Acredita que o País esteja passando por um processo de desindustrialização?

Sim. A indústria perdeu importância relativa por perda de competitividade e pelo crescimento de outros setores, a exemplo do de serviços. Mas já percebemos o despertar das autoridades no sentido de propiciar meios para que haja uma retomada da indústria e recuperação de sua posição, que chegou aos 25% do PIB e hoje está no patamar dos 16%. revista Vidro Impresso 


produtos

O universo das texturas Belos e versáteis, vidros impressos diversificam-se e ganham os mercados moveleiro, da decoração e da construção civil

Saint-Gobain Glass | Albarino Linha especialmente voltada para transmissão luminosa ou energética elevada. O material tem garantia de grande desempenho em módulos fotovoltaicos, coletores solares térmicos, centrais solares, estufas de plantas e até mesmo iluminação natural. Com intuito de atender as necessidades da indústria de energia solar, esta linha é produzida em duas diferentes texturas: o SGG ALBARINO T®, com faces idênticas e textura suave, indicado para coletores solares térmicos; e o SGG ALBARINO S®, que possui textura marcada, próprio para módulos fotovoltaicos. A linha SGG ALBARINO® está disponível nas espessuras 3,2 e 4 mm.

Conhecidos no passado pelas padronagens canelada e floral, os vidros impressos passaram por um notável salto evolutivo nos últimos anos e hoje figuram em áreas nobres de edifícios e residências como elementos que agregam sofisticação, elegância e privacidade aos ambientes. “As texturas desenvolvidas são cada vez mais modernas e diferenciadas, para combinar com diferentes estilos e se adequar às diferentes demandas dos projetos”, afirma Marcela Félix Calabre, gerente de marketing da Saint-Gobain Glass, uma das maiores fabricantes do produto no Brasil e que atualmente disponibiliza no mercado uma linha com mais de 20 opções de textura. Seja para aplicação em boxes de banheiro, móveis, divisórias, janelas, pisos, coberturas, escadas ou mesmo no fechamento de edificações, os vidros impressos reúnem propriedades que vão além do diferencial estético, sendo usados também para atender as necessidades da indústria de energia solar. “O SGG Albarino, por exemplo, é uma linha especialmente voltada para transmissão luminosa ou energética elevada e oferece bom desempenho em módulos fotovoltaicos, coletores solares térmicos, centrais solares, estufas  www.vidroimpresso.com.br

de plantas e até mesmo iluminação natural”, diz Marcela. “Os padrões de texturas são elaborados de acordo com as últimas tendências na arquitetura e decoração, para compor uma ampla gama de elementos decorativos, em aplicações que vão das tradicionais às mais inusitadas.” As fábricas vêm investindo em mudanças como o aumento das dimensões das chapas, novos desenhos que fogem aos padrões convencionais e texturas mais suaves, que permitem beneficiamentos como a têmpera, para aplicações em áreas muito maiores, antes inviáveis para os vidros impressos. “Os impressos são muito versáteis, com milhares de opções de aplicação na decoração, na indústria moveleira e na construção civil”, observa Marcela. E acrescenta: “Os desenhos suaves e uniformes têm a propriedade de manter a privacidade dos ambientes sem que haja perda de luminosidade. Com uma grande variedade de texturas, cores, espessuras e dimensões, estes vidros proporcionam efeitos decorativos e ao mesmo tempo conforto aos ambientes”. Confira, a seguir, modelos em destaque oferecidos pelas duas fabricantes de vidro impresso no Brasil, Saint-Gobain Glass e UBV.


Fotos: Divulgação

UBV | Ártico Incolor O padrão Ártico integra a linha de vidros para esquadria da UBV. Sua textura remete à forma de conchas do mar, com sutis irregularidades. É muito utilizado em janelas, e suas aplicações mais contemporâneas são realizadas em projetos de decoração e divisórias, devido ao seu alto apelo decorativo e variedade de cores. O produto tem espessura de 3/4 mm e dimensões de 2,20 x 1,70m e 2,20 x 1,80m.

UBV | Astral Plus

A fabricante disponibiliza vidros impressos voltados para boxes, engenharia, esquadrias e mobiliário. Com design exclusivo, a linha Astral Plus oferece uma forma moderna e diferenciada de valorizar ambientes. Seu padrão destaca-se pela proposta ousada e criativa. A textura é agradável, charmosa e equilibrada, conferindo modernidade aos ambientes. Por proporcionar aconchego e bem-estar, o Astral Plus é ideal para Box, portas e divisórias. Com espessuras de 7 e 8 mm, oferece opções de medida de 2,20 x 1,90 m; 2,20 x 2,40 m; e 3,21 x2,20 m.

Saint-Gobain Glass | Satinovo Mais recente lançamento da empresa, a linha é produzido com massa extra-clara e textura muito suave, e destaca-se pela uniformidade e planicidade de sua textura. Trata-se de um vidro especialmente voltado para os mercados da construção civil, moveleiro e decoração. É indicado para aplicação em mobiliários, tanto para residências como para ambientes comerciais. Possibilita diversos tipos de beneficiamento, mostrando-se versátil e permitindo a personalização de sofisticados projetos de interiores. Disponível na dimensão de 3,21 x 2,25 m e nas espessuras de 4, 6, 8 e 10 mm, o vidro tem como diferencial uma superfície delicada, que não fica marcada ao toque dos dedos.

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flash

Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Arco-íris noturno As luminárias solares criadas pelo estúdio britânico Suck UK dispensam pilhas, baterias ou tomadas. Feitas de potes de vidro hermeticamente fechados, comumente usados para armazenar mantimentos na cozinha, as “Sun Jars” funcionam por energia solar. Basta que fiquem expostas à luz do dia por algumas horas, mesmo em uma janela ensolarada, para que automaticamente acendam assim que a noite cai, produzindo um belo efeito decorativo de luz e cores. A fórmula é simples: no interior dos potes estão dispostas uma célula solar de alta eficiência, uma bateria recarregável e uma lâmpada LED. Quando a luminária é exposta ao sol, as células solares geram uma corrente elétrica que carrega a bateria ao longo do dia. Essa carga é usada durante a noite para abastecer as lâmpadas de LED. A luz emitida é difundida através do vidro fosco, que confere às luminárias um aspecto de brilho solar.

Película para vidros domésticos A 3M do Brasil acaba de lançar as películas Série SH, da linha Window Film, próprias para proteção de vidros de uso doméstico. O produto tem boa resistência a impactos e mantém os cacos de vidro colados ao adesivo em caso de quebra por acidente, vandalismo ou arrombamento. Por isso, é indicado para uso em boxes de banheiros, divisórias de vidros, espelhos, fechamento de sacadas ou qualquer área envidraçada dos ambientes. A Série SH garante bloqueio dos raios ultravioletas, que causam o desbotamento dos móveis e objetos, aumentando sua vida útil. O metro quadrado pode ser instalado a partir de R$ 100.  www.vidroimpresso.com.br


Caleidoscópio em Milão Projeto do designer e arquiteto Guinter Parschalk, a luminária Caleidoscópio Geodésico foi especialmente criada para o Desafio Guardian de Design, lançado pela fabricante multinacional para o desenvolvimento de peças assinadas que tivessem como matéria-prima o vidro e o espelho. Como o próprio nome diz, a peça é composta por um módulo geodésico que permite inúmeras combinações formais, seja como plafon, pendente, arandela ou abajur de mesa. Tendo as faces internas em espelho Guardian, gera um efeito caleidoscópico, refletindo e compondo imagens que variam conforme o ângulo de observação. Com fonte de luz em LED, a luminária oferece inúmeras possibilidades de configurações, seja com luz branca, colorida ou RGB. A partir dos reflexos é possível trabalhar as dimensões e frequências de luminosidades nas diferentes áreas do espelho e, a partir daí, criar interação com a peça. A luminária ficou em exposição no Brazil S/A, evento realizado no mês de abril durante o Salão do Móvel de Milão.

Fotos: Divulgação

Vidro que não embaça

Blindagem para novos modelos A DuPont anunciou o lançamento do sistema de blindagem automotiva Armura para dois novos modelos: Chevrolet Cruze e Mitsubishi ASX. Certificado pelo Ministério da Defesa, o Dupont Armura se enquadra no Nível I da norma NBR 15000 da ABNT, atendendo aos rígidos padrões de segurança para materiais de blindagem. Nos vidros, a companhia utiliza o SentryGlas, um polímero que aumenta expressivamente a durabilidade da blindagem, evitando a delaminação e o aparecimento de bolhas de ar. Todos os componentes do sistema oferecem proteção contra tiros de armas calibre até 38. Os novos modelos têm elevado potencial de vendas, considerando o perfil do consumidor, em sua maioria chefes de família ou jovens executivos.

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, desenvolveram um revestimento que elimina eventuais inconveniências do vidro, como reflexos e brilhos indesejados. O novo produto é capaz de repelir gotas de água de sua superfície e, portanto, não embaça. O segredo da tecnologia está na superfície do vidro, em que camadas muito finas criam uma lâmina de cones minúsculos. Com altura cinco vezes maior do que a largura, esses cones são do tamanho de grãos de areia. A ideia dos cientistas foi criar propriedades que não só aumentassem a longevidade do objeto, como beneficiassem sua eficácia operacional. A capacidade de eliminar umidade, por exemplo, seria perfeita para quem usa óculos de natação e para evitar para-brisas embaçados. Placas de geração de energia solar também se tornariam mais eficazes com o novo vidro, já que normalmente chegam a perder 40% de sua eficiência em seis meses de uso por conta de sujeira acumulada na superfície. www.vidroimpresso.com.br 


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Vidro em Marte Pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona, nos EUA, descobriram a existência de misteriosas e escuras regiões em Marte, compostas de vidro forjado em antigos vulcões. Elas estão presentes em mais de 10 milhões de km² na parte norte do planeta, mas até então sua composição ainda era incerta. Medições espectrais anteriores indicaram que essas áreas eram diferentes das outras regiões escuras de Marte, compostas principalmente por basalto. A descoberta foi atribuída aos cientistas Briony Horgan e Jim Bell, que encontraram zonas de absorção de infravermelho similares às características do ferro em vidro vulcânico, uma substância formada quando o magma resfria rápido demais, fazendo com que os minerais se cristalizem. O vidro assume a forma de grãos, do tamanho de grãos de areia. Os pesquisadores ainda não sabem ao certo como esses grãos se formaram, mas Horgan aponta para a possibilidade de o magma ter interagido com água congelada e neve. Isso faria dessas regiões “locais em potencial” para o abrigo de vida, já que apresentam uma água rica em substâncias químicas.

VI na Feicon Com um estande personalizado, a revista Vidro Impresso marcou presença como mídia parceira na 20ª edição da Feicon Batimat, realizada entre os dias 27 e 31 de março, no Pavilhão de Exposições Anhembi, em São Paulo. O evento apresentou cerca de 2 mil lançamentos de toda a cadeia produtiva da construção a um público estimado de 130 mil pessoas, entre construtores, incorporadores, engenheiros, arquitetos, designers e demais compradores do setor.

Fotos: Divulgação

Segurança reforçada

Calatrava no Canadá Um dos mais prestigiados nomes da arquitetura contemporânea, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava inaugurou em março seu mais recente projeto, a Peace Bridge, ou Ponte da Paz. Estendida sobre o rio Bow, a

A La Fonte lançou na ISC Brasil 2012, Feira Inter-

obra, que levou cinco anos para ser concluí-

nacional de Segurança realizada em São Paulo

da, é feita de concreto reforçado e aço, com

no mês de abril, o fecho elétrico 509, dotado

vidros no teto e nos guarda-corpos. A ponte

de mecanismo reforçado que confere maior

de 126 m é desprovida de colunas ou vigas

segurança contra arrombamentos. A fechadura

de sustentação, minimizando impactos am-

pode ser operada mecânica ou eletricamente,

bientais. Além de permitir a travessia segura

por meio de geradores de impulso elétrico. Lin-

de uma margem a outra, a Ponte da Paz é

gueta ajustável e sistemas de reversão e de me-

exclusiva para pedestres e ciclistas, prote-

mória de abertura completam o conjunto, que

gendo-os contra o frio e outras intempéries.

é compacto e pode ser instalado em portas de

A estimativa é de que cerca de 1,5 mil pesso-

madeira, de vidro e em perfis metálicos.

as passem por ali diariamente.

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Fotos: Divulgação

flash

Tecnologia Bottero nas novas fábricas O grupo italiano Bottero anunciou contrato para executar as instalações dos principais equipamentos para a produção de vidros float das novas fabricantes AGC e

Lareira sem fumaça Destaque no portfólio da K3 Imports, especializada em importados para casa e decoração, a lareira a álcool Mauna foi desenvolvida para aquecer o ambiente sem emitir fumaça e cheiro, dispensando a necessidade de dutos de exaustão ou chaminé. Aliando a rusticidade da madeira à modernidade do vidro, o produto decora com elegância diferentes estilos de projeto. Consideradas ecologicamente corretas, as lareiras a álcool não produzem fuligem e são abastecidas com álcool 92o, encontrado em supermercados, drogarias e lojas de produtos de limpeza. Compactas e leves, podem ser transportadas e instaladas em diferentes ambientes, tanto internos quanto externos. Sua área de aquecimento varia de 20 a 55 m², de acordo com o tamanho do queimador escolhido.

CBVP, abrangendo desde o transporte a partir da saída do túnel de recozimento até a otimização dos defeitos e destino de descarga. Tecnologia avançada e a presença de uma filial no Brasil foram alguns dos fatores que pesaram na escolha do grupo italiano, avalia Ezio Cabib, diretor comercial da Bottero do Brasil. Recentemente, a empresa forneceu para a Cebrace a linha que entrou em operação em Jacareí (a C5) e equipamentos para a Guardian, na cidade de Tatuí.

1 milhão de litros Maior aquário cilíndrico do mundo, o AquaDom, em Berlim, tem capacidade para armazenar nada menos que 1 milhão de litros de água salgada. Localizado no Radisson Blu Hotel, em Berlim, o aquário é habitat para cerca de 1,5 mil espécies de peixes tropicais. O tanque é mantido pelo parque Sea Life Berlin, que está localizado ao lado do hotel e abriga 30 aquários de água doce e água salgada. Em seu interior, um elevador de vidro oferece passeios com vista de 360o. Uma visita às instalações do Sea Life também faz parte do passeio, cujo preço varia de 9,30 euros (R$ 22,60) a 12,50 euros (R$ 30,35).  www.vidroimpresso.com.br

Divisórias para escritórios Especializada em esquadrias de alumínio de alto padrão, a Tecnofeal traz para o mercado uma nova linha de divisórias para grandes corporações. Desenvolvidas com o intuito de promover privacidade e dividir setores e departamentos, as divisórias Feal Divvy são produzidas com os perfis Feal, sob processo industrial idêntico ao das esquadrias. Disponível em várias cores, dimensões e tipologias, o produto pode ser acondicionado com vidros insulados, laminados ou blindados, fórmica, madeira ou alumínio, além de acessórios como persiana manual ou motorizada, “blackout”, dobradiças ocultas e fechaduras especiais.


revista Vidro Impresso 


flash

Cola em spray Fabricante de produtos para bricolagem e construção, o Grupo Amazonas apresentou na Feicon Batimat sua mais recente novidade, a cola PVC. Indicado para instalação, manutenção e reparos em PVC rígido, o produto é resistente a tracionamento e pressão. O diferencial da nova cola reside na apresentação em spray, que traz diversos benefícios, dentre os quais a facilidade na aplicação. A colagem inicial se processa em segundos e o teste de pressão pode ser realizado após 12 horas. Outro destaque da linha são os silicones acético e neutro, desenvolvidos para vedar, selar e calafetar, resistindo a variações de temperatura, água, maresia e produtos de limpeza. Além de fixar, os produtos preenchem espaços e absorvem impactos, suportando torções e tensões. São recomendados para vedação de boxes, esquadrias, calhas e pias, ralos, sifões, janelas, telhas, madeira, fórmica, alumínio, concreto, borra-

Fotos: Divulgação

cha, vidro, fibra de vidro, papel e papelão.

Espinhos à vista Transparência nas alturas Um passeio pela ponte transparente construída em torno da montanha Tianmem, na China, é garantia de muita adrenalina até para quem não costuma ter medo de altura. A ponte é feita com piso de vidro multilaminado de 63,5 mm de espessura e guarda-corpo também de vidro, permitindo visão desimpedida da paisagem em todas as direções. Sua largura é de 90 cm e a extensão de aproximadamente 61 m.

Criação do designer novaiorquino Deger Cengiz, a Cadeira Cactus, ou Cactus Chair, foi concebida como uma experiência de investigação sobre as sensações despertadas pelos elementos visuais. Segundo o designer, é interessante observar que a presença da planta sob o acento transparente causa um desconforto temporário ao usuário, mesmo tendo a consciência de que existe uma barreira de vidro separando-o da espinhosa “ameaça”. A inusitada peça decorativa é parte da exposição Mad About Art + Design (Loucos por Arte e Design), em cartaz em Nova York até setembro.


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feiras e eventos

Luz sobre o mundo do vidro Glass South America comemora sua 10a edição com mais de 200 expositores, reunindo a cadeia vidreira em todos os seus segmentos

Kit Box Flex, solução da Ideia Glass para aproveitar ao máximo o espaço de banheiros pequenos, será um dos produtos em exposição no evento

Evento mais esperado do mundo vidreiro no Brasil, a Glass South America 2012, Feira internacional de Tecnologia e Design em Vidro, promete trazer muitas novidades para o setor e toda a sua cadeia produtiva entre os dias 16 e 19 de maio, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Considerada o evento mais importante do ramo em toda a América do Sul, a feira comemora sua 10a edição com um dia a mais de programação e espera receber mais de 12 mil visitantes, entre profissionais da construção civil, arquitetura, indústria automotiva e moveleira. “Acrescentamos um dia de evento para que os visitantes possam circular com mais calma pelos estandes, interagir com os expositores”, afirma Ligia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil, empresa que organiza o evento.  www.vidroimpresso.com.br


Fotos: Divulgação

Maior entre todas as anteriores, a edição histórica da Glass South America reunirá mais de 200 marcas, entre nacionais e internacionais, em todos os segmentos da cadeia produtiva do vidro, e contará ainda com um inédito Pavilhão Italiano, dedicado aos lançamentos mais recentes no país europeu. Entre as estreantes, estarão presentes AGC, CBVP, Design Ferragens, Grenzebach, IGE e Incovisa, entre outras. Saint-Gobain, Guardian, Cebrace, Bottero, SBM, UBV, Space Glass, Vipel, Hubtex, Glassy, Glaston e Keraglass são algumas das empresas que marcam presença mais uma vez. Para a diretora-geral da NürnbergMesse Brasil, Ligia Amorim, o vidro é utilizado para muito mais fins do que as pessoas imaginam. “Por isso, é um mercado que está num crescimento contínuo e atrai desde os fabricantes até o consumidor final. O vidro oferece muitas vantagens tecnológicas e funcionais para a arquitetura e

construção, além de agregar charme, praticidade e durabilidade aos projetos”, comenta. Outra novidade do evento será a Solar Glass Expo, projeto que contempla o reconhecimento das empresas que desenvolvem produtos e serviços ligados à eficiência energética. “Nesta primeira edição, o Solar Glass trará uma conferência que irá debater assuntos relevantes para o setor, apresentando importantes cases das empresas que já investem em tecnologias sustentáveis”, explica Ligia. Em paralelo à Glass South America, será realizada a segunda edição da Glass Performance Days South America (GPD), fórum independente dedicado ao desenvolvimento da indústria global de vidros. Os seminários ocorrerão nos dias 17 e 18 de maio e esperam atrair participantes de diferentes partes do mundo.

Forno Power Control, lançamento recente da Glaston, será um dos destaques no estande da empresa

Marcas e líderes em um só lugar Entrevista exclusiva com Ligia Amorim, diretora geral da NürnbergMesse Brasil, responsável pela organização da Glass South America 2012 Dentre os setores da cadeia vidreira presentes na Glass South America 2012, qual terá presença mais expressiva na mostra? Em geral, a indústria brasileira está bastante aquecida, principalmente o setor da construção civil, pois é cada vez mais comum que 70% do vidro plano produzido no Brasil tenha destinação certa. As áreas automotiva, moveleira e produtos da linha branca, segmentos em que o vidro é aplicado, também têm-se destacado. Atualmente, o Brasil é o maior comprador de máquinas processadoras de vidro no mundo. Por isso, e pelos investimentos que as empresas estão fazendo nesse campo, a indústria brasileira é destaque global. Adicionalmente, é só na Glass South America que o público tem a oportunidade de ver em um só lugar as marcas líderes mundiais. Além disso, é o local em que o visitante encontra uma variedade cada vez maior de produtos e serviços de todos esses segmentos. São esperados 12 mil visitantes. Qual o perfil desse público? Inclui o consumidor final? Nosso objetivo é atrair visitação qualificada, ou seja, reunir os principais vidraceiros e profissionais

das mais diversas indústrias, como a de construção civil, arquitetura, a automotiva e a moveleira. Esperamos superar a marca de 12 mil visitantes. Como organizadores de feiras de negócios, estamos sempre repensando a forma de unir visitantes e expositores em um ambiente ideal para geração de novas ideias e oportunidades. Por esse motivo, as feiras da NürnbergMesse são voltadas sempre a profissionais e não são abertas ao consumidor final. É possível mensurar o volume de negócios propiciado pela mostra? Não há como mensurar todo esse volume, até porque vários negócios são iniciados durante o período da feira e concluídos posteriormente. Como calcular o impacto disto? Uma das atrações deste ano é o Pavilhão Italiano. O Brasil está sendo visto como filão de oportunidades por empresas em países envoltos na crise econômica? O pavilhão italiano participa da Glass South America há algumas edições. Sem dúvida, a situação econômica do Brasil tem atraído empresas de várias partes do mundo. O crescimento constante e estável confere ao Brasil um grande potencial de negócios e parcerias, ou seja, mais mercado para as empresas que trazem bons produtos com preços competitivos. revista Vidro Impresso 


feiras e eventos Estande da UBV, com aplicação do vidro impresso Astral Plus

Conforto Visitantes da 7a edição da Kitchen and Bath testemunham a crescente presença do vidro na cozinha e no banheiro

Fotos: Divulgação

e tecnologia

A Glass Vetro expôs o kit Roma, mais recente linha de ferragens da empresa, além de novas cubas para lavarório e sistema de suporte para teto e toldo de vidro

Cerca de 5 mil pessoas marcaram presença nos quatro dias da Kitchen & Bath 2012. Interessadas em conhecer de perto as últimas tendências e tecnologias para cozinhas e banheiros, os visitantes tiveram acesso aos principais lançamentos e inovações propostos pelas 50 marcas expositoras, em sua maioria especializadas na valorização daqueles que costumam estar entre os ambientes mais usados da casa. Coifas, torneiras gourmet, flexíveis ou com cromoterapia, banheiras e ofurôs high tech, vaso sanitário inteligente, boxes, banheiras e duchas verticais, peças exclusivas em cerâmica, produtos com swarovski e diversas linhas retrô foram alguns dos destaques da exposição, realizada no Transamérica Expo Center entre os dias 20 e 23 de março. Para a diretora-geral da NürnbergMesse Brasil (organizadora da feira), Ligia Amorim, tecnologia e design aliados à sustentabilidade foram a principal macrotendência durante a Kitchen & Bath 2012. “Nós vimos na feira diversos produtos com tecnologia de ponta que têm o cuidado com a sustentabilidade e também apresentam design refinado, funcional e prático. Tivemos atividades diferenciadas, como a homenagem a Olga Krell – a dama da decoração brasileira –; workshop com a artista plástica Mana Bernardes; David Hertz e o seu projeto social Gastromotiva; e a visita de uma comitiva da Bavária.” Os executivos alemães vieram para conhecer o evento, aprofundar o conhecimento do mercado e e dos produtos brasileiros. Estiveram presentes o diretor geral da GHM – empresa  www.vidroimpresso.com.br

organizadora da feira IFH/Intherm, que acontece em Nurenberg, sede da NürnbergMesse na Alemanha –, Klaus Plaschka; o gerente de projetos da GHM, Oliver Gossmann; o CEO da Haustechnik Bayern – Associação Profissional de Aquecimento, Sistemas Sanitários e de Ar Condicionado, Michael Hilpert, e o gerente geral da entidade, Wolfgang Schwarz. Em entrevista a jornalistas e blogueiros de diferentes estados do Brasil (Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Goiás e Mato Grosso do Sul), membros da comitiva da Alemanha ressaltaram o alto nível dos expositores e a qualidade dos produtos e serviços apresentados, assim como a qualificação do público visitante, com muitos profissionais de arquitetura e decoração.

Espaço garantido Numerosas soluções expostas confirmaram, mais uma vez, quanto o requinte e a sofisticação do vidro têm-se tornado elementos cada vez mais explorados, tanto na cozinha como no banheiro. Tendo o vidro como principal material de composição, as coifas e cooktops da Falmec e da Cata ganham design diferenciado e transformam-se em verdadeiros objetos de decoração. Já as banheiras da Pretty Jet, alinhada às mais recentes tendências, agregam detalhes em vidro nas laterais para conferir elegância, sofisticação e personalidade aos projetos. Líder em soluções acústicas, a Atenua Som mais uma vez aproveitou a ocasião para mostrar as vantagens e o desempe-


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feiras e eventos nho de suas janelas acústicas de correr, as únicas antirruído do mercado. Além da considerável redução sonora, de até 35 dB, o modelo diferencia-se pela praticidade e estética de suas esquadrias, projetadas para garantir melhor aproveitamento de espaço. “Vidros duplos e especiais, micropersianas entre vidros e telas blackout, que podem ser integradas às esquadrias, também foram apresentados aos visitantes de nosso estande”, diz o diretor da empresa, Edison Claro. Os exemplos não param por aí. Na categoria boxes, a Ideia Glass foi um dos destaques, com suas inúmeras soluções tanto para boxes curvos, sanfonados e de canto quanto para portas de passagem. “Um dos principais diferenciais estéticos de nossos kits são as roldanas aparentes, presentes em todos os modelos”, afirma o diretor presidente da Ideia Glass, José Joaquim Miguel. Já a Saint-Gobain Glass levou à feira o box curvo fabricado com vidro impresso SGG MASTER-CARRÉ® de 8mm de espessura, com desenhos de pequenos quadrados compondo uma suave e sofisticada textura. A empresa apresentou um de seus mais recentes lançamentos, um box todo iluminado por LED, que se alterna em até cinco cores diferentes (vermelho, azul, amarelo, verde e lilás) de acordo com uma sequência pré-estabelecida. Acionado por controle remoto, o sistema permite realizar sessões diárias de cromoterapia.

Com roldanas aparentes, Kit Box Encanto foi um dos destaques da Ideia Glass

“Numerosas soluções expostas confirmaram, mais uma vez, quanto o requinte e a sofisticação do vidro têm-se tornado elementos cada vez mais explorados, tanto na cozinha como no banheiro”

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Janelas acústicas da Atenua Som reduzem o nível de ruído em até 35 dB

Fotos: Divulgação

A Belcom também marcou presença com seus últimos lançamentos vindos da Itália em soluções para instalação de vidros. Entre os produtos em destaque, a empresa apresentou as vantagens da dobradiça automática pivotante Única, que já vem com a mola hidráulica embutida e é instalada no piso sem precisar quebrá-lo. Outro ponto alto do estande da empresa foi o Box Hip Zac, que permite o uso de portas mais largas e ajuste preciso das peças de vidro. Tradicional participante do evento, a Glass Vetro expôs sua nova linha de ferragens para box, o kit Roma, cujo design europeu favorece a decoração do ambiente como um todo. “Outras novidades que trouxemos para o evento foram as cubas para lavatório, em vidro e coloridas, e o sistema de suporte para teto e toldo de vidro. Também mostramos nossa linha de puxadores especiais e ferragens estilizadas para portas de vidro”, informa o diretor comercial da empresa, Nelson Libonatti. Outro representante de peso do setor foi a UBV, que apresentou sua linha exclusiva de vidros impressos para aplicação em box, portas e divisórias. Em paralelo à feira, a primeira edição do HomeLife Summit, durante dois dias de palestras, apresentou debates sobre a realidade do mundo da arquitetura, decoração e design entre interlocutores renomados, como Marcelo Rosenbaum, Kai-Uwe Bergmann (do escritório BIG, Dinamarca), Andréa Bisker da WSGN (um dos mais importantes escritórios de tendências do mundo), Washington Olivetto, Taissa Buesco (diretora da Casa Vogue) e Antônio Ferreira Júnior e sua cliente Mônica Waldvogel.

Box iluminado com luzes LED, lançamento recente da Saint-Gobain Glass


revista Vidro Impresso 


arquitetura e vidro

ďœłďœś revista Vidro Impresso


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Fabricantes debatem novas oportunidades de negócio Com objetivo de identificar novas oportunidades de negócios e colaborar com o desenvolvimento da indústria do vidro, o Grupo Cipa Fiera Milano, com patrocínio da VITECH | II Glass Internacional Fair e apoio da ANAVIDRO – Associação Nacional de Vidraçarias, realizou no dia 24 de abril, em São Paulo, o primeiro SIGLASS - Seminário da Indústria do Vidro. O evento reuniu todos os fabricantes de vidros no País (Cebrace, Guardian, Saint-Gobain Glass , UBV, CBVP e AGC), com um total de mais de mais de 200 pessoas, incluindo representantes de distribuidores, transformadores e empresas do mercado vidreiro no Brasil.

Na programação, as fábricas puderam expor suas expectativas para os próximos anos. O gerente comercial da UBV, Arthur Potenza, falou sobre os diferenciais dos vidros da empresa e as novas oportunidades que o mercado oferece. Representando a Saint-Gobain Glass, o gerente Luiz Fernando Chamon fez uma análise sobre o avanço do vidro impresso no mercado nacional. Crescimento e evolução do mercado vidreiro foi o tema de Flávio Vanderlei, gerente nacional de vendas da Cebrace. Já a Guardian trouxe para o seminário um debate em torno do desenvolvimento de novos produtos e aplicações em vidro, material que, hoje, responde por apenas 2% dos custos de uma obra.

Poluição sonora e Norma de Desempenho foram temas do VidroSom 2012 A 4ª edição do VidroSom – Seminário de Soluções Acústicas em Vidro –, realizado no auditório do Sinduscon-PR, em Curitiba, em abril, ampliou seu raio de ação e consolidou-se como importante ferramenta de informação e capacitação técnica sobre o valor agregado e a capacidade acústica do vidro. A programação contou com a participação do engenheiro Carlos Henrique Mattar, gerente de desenvolvimento de mercado da Cebrace, que destacou os benefícios dos novos vidros em termos de conforto acústico, conforto solar e sustentabilidade. O empresário Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som e idealizador do evento, dividiu sua apresentação em quatro itens: redução de ruídos, cases, holografia sonora e os desdobramentos da NBR 15.575. Já o arquiteto Marcos  www.vidroimpresso.com.br

Holtz, diretor da Harmonia Acústica, fez um link direto para o site da ProAcústica e apresentou, em tempo real, o nível de ruído captado em frente ao MASP, na avenida Paulista, em São Paulo. Resultado: às 17h45, o equipamento apontou 77.4dB. A OMB (Organização Mundial da Saúde) recomenda níveis sonoros abaixo de 55 dB(A), a fim de evitar doenças graves, como perda da audição, estresse, insônia, pressão alta e problemas cardíacos. Promovido pela Atenua Som, o VidroSom 2012 foi considerado a mais completa edição do evento, tanto pelo conteúdo técnico como pela participação qualitativa do público, formado por arquitetos, engenheiros, especificadores e demais profissionais do setor.

Fotos: Divulgação

feiras e eventos


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vidro e obras

FotoS: DIVULGAÇÃO

Produtos, obras e instalações em destaque. Vidraçarias apresentam seu potencial em ambientes e projetos por todo Brasil

INSTALADO NA SUÍTE de uma residência localizada em condomínio do bairro Castelo, em Belo Horizonte, MG, o painel acima foi executado com vidro argentato bronze ArtDekor ID – One Off e é resultado de um processo de gravação que possibilita a aplicação de qualquer textura bicolor em uma peça do material. Direcionada a arquitetos, decoradores e designers de interiores, a técnica desenvolvida pela Vitra Vidros consiste na impressão personalizada de desenhos no corpo de um argentato, por meio de um processo integralmente artesanal, diferenciando-se de opções padronizadas disponíveis no mercado. O projeto foi executado em quatro dias úteis. AO LADO, banheiro de residência localiza-

da no bairro Buritis, também em Belo Horizonte, com Vivace ID, cristal texturizado e laqueado artesanalmente pela Vitra Vidros. As peças Vivace ID também são produzidas sob medida para cada projeto. A instalação foi realizada em sete dias, considerando o tempo necessário para secagem. ER RATA: Na edição anterior, divulgamos que a empresa Golden Vidros fica em São José dos Campos, SP. A localização correta da empresa é São José, SC.  www.vidroimpresso.com.br

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arquitetura e vidro

De marco político a ícone arquitetônico Cúpula envidraçada, escada em espiral e cone de espelhos jogam luz sobre o passado turbulento do Reichstag, edifício sede do Parlamento Alemão

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Transparência e acessiblidade pública: hoje, qualquer visitante pode visualizar a sessão do parlamento e ser visto pelos parlamentares

“A complexidade da proposta arquitetônica viu-se ampliada pela necessidade de corrigir ambientalmente o edifício. Isso implicava desenhar um prédio energeticamente eficiente, com qualidade ambiental em seu interior, associado à autogeração de calor e energia e à redução de emissão de resíduos”

Alguns dos edifícios construídos nas duas últimas décadas acabaram por se tornar verdadeiros ícones de sustentabilidade, pelas inovadoras tecnologias que foram capazes de agregar para garantir eficiência energética e redução de impactos ambientais. Reconstruído no final da década de 1990, com base em projeto assinado pelo britânico Norman Foster, o antigo Parlamento Alemão, ou Reichstag, enquadra-se perfeitamente nessa categoria, tendo se tornado referência em edificação sustentável, entre outros fatores, por seus 3,6 mil m² de elementos fotovoltaicos instalados na cobertura do prédio, responsável por alimentar a rede in-house. O projeto de Foster foi concebido a partir da iniciativa do governo de mudar o parlamento alemão de Bonn para Berlim, realojando-o no Reichstag, um dos mais visitados pontos turísticos da cidade. A tarefa consistia em repensar um plenário no interior do Reichstag – edifício inaugurado em 1894, incendiado em 1933, parcialmente destruído em 1945 e restaurado nos anos 60. “A complexidade da proposta arqui-

tetônica viu-se ampliada pela necessidade de corrigir ambientalmente o edifício. Isso implicava desenhar um prédio energeticamente eficiente, com qualidade ambiental em seu interior, associado à autogeração de calor e energia e à redução de emissão de resíduos”, explica Foster. Tendo um grande domo de vidro como elemento central, o projeto presenteou a capital alemã com um autêntico marco arquitetônico, em que o antigo e o novo convivem de forma integrada. “O vidro gera um acentuado contraste com a estrutura original de concreto e ajuda os visitantes a identificarem com clareza o que foi adicionado ao edifício pelo processo de renovação”, afirma o arquiteto. “Além disso, o material agrega um caráter conceitual de liberdade, de luminosidade e um senso de recomeço, conforme nossos olhos são conduzidos para fora do pesado e rígido design de pedra original.” Apesar de partir do edifício de origem, foi necessário intervir de forma radical para que a o arcabouço do antigo Reichstag viesse à luz. “A transparência e a acessibilidade www.vidroimpresso.com.br 


Fotos: Divulgação

arquitetura e vidro

A forma esférica do vidro é complementada por uma escada em espiral, no interior do domo, pela qual os visitantes podem subir e contemplar o horizonte de Berlim durante todo o trajeto

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“Totalmente envidraçada, a cúpula possui aproximadamente 3mil m² de vidro laminado. Com isso, o prédio do parlamento alemão é contemplado com claridade e transparência abundantes, refletidas por 360 espelhos que auxiliam na entrada da luz solar e permitem que, mesmo no inverno, a luz artificial seja pouco utilizada, inclusive nos subsolos”


Luminosidade e vista panorâmica: localizado a leste do domo, o restaurante também foi forrado por vidros nas paredes e cobertura

pública foram as chaves da reconstrução interna do Reichstag. Hoje, um visitante comum, ao entrar pela parte oeste do edifício, pode visualizar a sessão do parlamento e ser visto pelos parlamentares”, comenta o arquiteto. De formato esférico, justapondo-se às rígidas linhas da fachada, a nova cúpula de vidro foi o ponto de partida das obras internas e possibilitou abrir o edifício à luz natural e à paisagem. O recurso arquitetônico funciona como componente essencial nas estratégias de economia energética e iluminação natural, concebida como uma espécie de “lanterna”. “No núcleo do domo foi disposto um cone invertido de espelhos em ângulos, para refletir a luz do horizonte no interior do edifício”, explica Foster, acrescentando que uma proteção móvel acompanha a trajetória do sol e previne contra o superaquecimento. Atua também como importante componente do sistema de ventilação natural: o ar do interior do edifício sobe através dele pelo efeito chaminé. O cone extrai o ar quente nos níveis mais elevados e os ventiladores axiais e intercambiadores de calor reciclam a energia do ar liberado. A forma esférica do vidro é complementada por uma escada em espiral, no interior do domo, pela qual os visitantes podem subir e contemplar o horizonte de Berlim durante todo

o trajeto. “A cúpula também permite que a luz solar ilumine claramente o piso do parlamento, reforçando a conotação de transparência política que o projeto pretendia adotar.” A energia que aciona o sistema de ventilação, o escape de ar e os dispositivos de sombreamento da cúpula é gerada por painéis de células fotovoltaicas, dispostos na face sul da cobertura. Devido à oscilação do número de usuários do edifício, adotou-se também uma estratégia flexível de conservação da energia. Assim proporciona-se uma temperatura agradável, a partir da qual o aquecimento ou esfriamento ativo pode ser complementado. Esse sistema reduz os picos de calor em 30% em comparação com os métodos tradicionais. Esta reforma proposta com base em critérios ambientais define novas marcas, às vezes não tão visíveis, mas nem por isso menos contundentes. São marcas inerentes ao desenho do edifício, que utiliza extensivamente a luz, a ventilação e a climatização natural, que é auto-gerador de energia e que minimiza os custos energéticos de sua operação e manutenção. Todas essas iniciativas juntas plasmam a ideia germinal do projeto: a de demonstrar a possibilidade de realizar “um edifício público totalmente sustentável, ambientalmente responsável e virtualmente livre de poluição”.

H I S T Ó R I A T U R B U L E N TA Inaugurado em 1882 pelo imperador Guilherme 1º, o prédio do Reichstag carrega as marcas de um passado agitado e sombrio. Foi nele que o imperador Guilherme 2º ridicularizou o Parlamento, chamando-o de uma “casa de macaco”. Foi também ali que, em 1914, o deputado social-democrata Karl Liebknecht, um dos primeiros representantes do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) a quebrar a disciplina partidária, votou contra os créditos de guerra. E foi ali que Philipp Scheidemann proclamou a primeira República alemã, em novembro de 1918. Em 1933, o prédio se incendiou e em 1945 foi duramente bombardeado. O interior foi saqueado e a cúpula destruída. Após a 2ª Guerra Mundial, próximo à fronteira da Alemanha Oriental, ficou abandonado,usado ocasionalmente por turistas interessados em espiar por sobre o Muro. Hoje, além de sede do sede do Parlamento alemão, o Reichstag é considerado, o mais eficiente prédio parlamentar do mundo. E é, ao mesmo tempo, um marco político que se converteu em símbolo arquitetônico de Berlim. www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

Ares renovados

Vidro empresta eficiência e modernidade a edifício histórico do museu Isabella Stewart Gardner, em Boston

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Rembrandt, Michelangelo, Rafael, Botticelli, Manet e Degas são apenas alguns dos nomes que abrilhantam os corredores do Isabella Stewart Gardner Museum, localizado na cidade de Boston, nos Estados Unidos. Abrigo de mais de 2,5 mil obras de arte, entre pinturas, esculturas, tapeçarias, mobiliários, manuscritos, livros raros e objetos decorativos, o museu, que está prestes a completar 110 anos de existência, é considerado um verdadeiro tesouro cultural e artístico. Constituído por coleções que reúnem obras clássicas e contemporâneas, o extenso e diversificado acervo não é a única riqueza artística do museu. Suas inúmeras galerias estão espalhadas por três andares de um imponente e requintado palácio do século XV, que brinda os visitantes com uma arquitetura em estilo veneziano, marcada por um ensolarado pátio florido ao redor. Inaugurado em janeiro de 1903, pela mecenas Isabella Stewart Gardner, o espaço passou por uma ampla restauração que, iniciada em 1990, estendeu-se para uma notável ampliação das instalações do museu, entregue no início deste ano. O edifício passou a contar com uma nova e moderna ala, localizada a 15 m do palácio original, que, nas mãos do arquiteto italiano Renzo Piano, conferiu ares de modernidade e transparência ao tradicional museu. “Optamos por demolir


Fotos: Divulgação

O inconfundível traço de Renzo Piano se expressou na combinação precisa de aço e vidro, resultando em uma caixa transparente de lajes e coberturas finíssimas

a antiga casa de carruagens, espaço que estava sendo subaproveitado, para dar lugar a um novo pavilhão, onde as obras pudessem ser dispostas e desfrutadas da melhor forma possível”, afirma a diretora do museu, Anne Hawley. “A nova ala transformou-se em uma extraordinária e elegante oficina, um movimentado contraponto à serenidade do edifício histórico. É nesse novo espaço que a proposta e o trabalho do museu irão se concentrar, de modo que o palácio, até então usado para fins aos quais não era adequadamente equipado, possa voltar a proporcionar aos visitantes a experiência que sua fundadora pretendia: a de um confronto pessoal com a arte.”

Toque de mestre O inconfundível traço de Renzo Piano se expressou, mais uma vez, na combinação precisa de aço e vidro, que aqui resulta em uma caixa transparente, de lajes e coberturas finíssimas. Um corredor verde de 15 m conecta o anexo à

histórica sede do museu. “A envidraçada extensão abriga somente 185 m² de área expositiva. A maior parte da construção é dedicada a atividades complementares, como o auditório com capacidade para 300 pessoas, os laboratórios de conservação, as salas de aula, a área administrativa e um café”, descreve Piano. As características-chave da nova ala, segundo o arquiteto, residem em uma sala de espetáculos em forma de cubo e em uma galeria de altura regulável, concebida para abrigar exposições especiais. A mais desafiadora tarefa do premiado arquiteto foi preservar a construção histórica, aliviando a pressão exercida sobre suas estruturas após tantos anos de uso. Com 70 mil m2, o novo pavilhão tem espaço para concertos, exposições, aulas e outras pequenos serviços extras ao visitante. “O desenho da nova ala incorpora vidro e luz natural para a concepção de uma entrada aberta e convidativa, além de prover vistas panorâmicas do edifício histórico e dos jardins”, comenta Piano. “O pavilhão é composto por quatro blocos conectawww.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro

Fechado por paredes de vidro, o primeiro andar propicia uma vista privilegiada tanto do edifício histórico quanto das paisagens compostas pelo jardim ao redor

Fotos: Divulgação

Galeria de Exposições Especiais, localizada na nova ala do Isabella Steart Garden Museum

dos entre si, folheados por cobre pré-patinado verde e tijolos vermelhos que parecem estar flutuando sobre o transparente primeiro andar”, acrescenta o arquiteto. Os vidros extra-clear, low iron e low-e da fachada, bem como os vidros duplos e triplos da cobertura retrátil, foram fornecidos pela americana Viracon. No total o projeto recebeu mais de 15 mil m2 de superfície envidraçada. “Os vidros foram instalados a partir de um sistema de captura mecânica empregado nas quatro faces do edifício”, descreve Stefania Canta, responsável pela comunicação do escritório de Renzo Piano, localizado em Gênova, na Itália. A estrutura é de aço, com  www.vidroimpresso.com.br

acabamento em alumínio. “Além do cobertura móvel, as micropersianas e painéis articuláveis são algumas das tecnologias presentes no projeto”, complementa Stefania. A imponência do hall de entrada é o destaque do projeto do arquiteto, que buscou inseri-lo no contexto contemporâneo a partir da aplicação de soluções sustentáveis, nas quais o vidro exerce papel fundamental, especialmente na captação de luz natural. Ouros exemplos são o reaproveitamento de água e um sistema próprio de aquecimento baseado na transmissão geotérmica de calor, que garantiram a certificação LEED para o anexo do museu.


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empresas e negócios

Projeto residencial com fechamento em vidros

Aposta na tecnologia “Difundir produtos de maior valor agregado na cadeia produtiva é a nossa principal estratégia para enfrentar e crescente concorrência que o setor apresenta.” A frase é da diretora de marketing da PKO, Myrian Ang, e reflete as ações empreendidas pela beneficiadora de Mogi das Cruzes, em São Paulo, ao longo de sua trajetória no mercado nacional de vidros, iniciada em 1998. “Sempre buscamos implementar medidas que nos diferenciassem de alguma forma, tanto em serviços como em produtos”, diz a diretora. Detentora de um diversificado portfólio de produtos, a PKO iniciou suas operações como importadora e distribuidora de vidros. “Fomos pioneiros em importar vidros da Ásia e sofremos algum preconceito por isso. Os vidros que hoje são conhecidos como importados na época ainda eram vistos como produtos de qualidade duvidosa”, lembra  www.vidroimpresso.com.br

Beneficiadora de Mogi das Cruzes investe em diferenciação para conquistar crescente participação no mercado

Myrian. “Depois de vencermos essas dificuldades iniciais, tendo comprovado a qualidade dos vidros com que trabalhávamos, nosso desafio passou a ser o de fornecer nossos produtos a outros Estados.” A partir de 2005, a empresa passou a distribuir também vidros de fabricação nacional, por meio de uma parceria com a Cebrace, o que tornou a PKO uma das maiores clientes da fábrica. “Passamos a importar apenas produtos não disponíveis no mercado interno. Hoje, praticamente 100% dos vidros oferecidos pela PKO do Brasil são de fabricação nacional”, ressalta a diretora. A parceria com a Cebrace foi também um estímulo para que a PKO, além de atuar como distribuidora, ampliasse seu foco para a fabricação de vidros. “Foi assim que passamos a trabalhar com beneficiamento, que hoje é nosso

Fotos: Divulgação

temperados da PKO


Equipamentos de última geração fazem a diferença no chão de fábrica

grande diferencial”, diz Myrian. O primeiro investimento da empresa, lembra a diretora, foi em um forno de têmpera. Quanto às máquinas, primeiro vieram as de corte, lapidação e bisotê. “Atualmente, contamos com um grande arsenal de equipamentos de última geração, que incluem máquinas bilaterais, mesas de corte automatizadas, um centro de usinagem e um forno de têmpera, além de uma linha completa de laminação trazida da Itália.” Além do vidro, a PKO atua no beneficiamento de pedras para diversos segmentos do mercado. O modelo de negócios da beneficiadora se divide em duas unidades, a primeira dedicada à distribuição de vidro e a segunda à indústria de beneficiamento, incluindo processos de laminação, têmpera e produção de insulados e vidros especiais. De acordo com Myrian, a linha high tech, composta por produtos de tecnologia diferenciada, é atualmente a principal especialidade da empresa. Amplamente divulgados nos últimos dois anos, o Privacy Glass e o Lighting Glass são os destaques da categoria. “São soluções para decoração e design que proporcionam inovação estética e grande diversidade de aplicação, para necessidades variadas.” Com a aquisição de novas máquinas, investimentos constantes na melhoria dos processos sistemas e na capacitação de seus mais de 300 funcionários e foco no desenvolvimento de soluções diversificadas e tecnologias exclusivas, a PKO tem garantido crescimento sólido no mercado, da ordem de 15% ao ano. “Os investimentos mais recentes foram em nossa linha de insulados, com foco em obras. Também incrementamos nosso setor de distribuição e beneficiamento de pedras artificiais, como o Composite Marmo Stone”, diz Myrian.

PKO Privace Glass: linha high tech é a principal especialidade da empresa

“Somos pioneiros em importar vidros da Ásia e sofremos algum preconceito por isso. Os vidros que hoje são conhecidos como importados na época ainda eram vistos como produtos de qualidade duvidosa” www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios

Máquinas para beneficiamento de vidro Lixadeira para vidro

Furadeira para vidro

Lixadeira para vidro

Furadeira para vidro duplo cabeçote e mesa de esferas FV2/750 - 2300 x 1460mm Mesa de 2300 x 1460mm Distância do centro da árvore à coluna de 750mm

Rua 2 de Setembro, 2.877  www.vidroimpresso.com.br

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arquitetura e vidro Alexandre Abdo Hadade

Alexandre Abdo Hadade (empresa de Premedia que oferece serviços e soluções integradas para comunicação, proporcionando eficiência operacional para o marketing das empresas e das agências de publicidade)

FOTO: DIVULGAÇÃo

As dores do crescimento

é presidente da Arizona

O Brasil é um dos países mais burocráticos para se abrir à profissionalização, porque quanto mais embasado é uma empresa. Ao iniciar um negócio, os empreendedores o processo, maiores serão as chances de êxito. A Prápassam por um processo demorado e o sucesso só vem tica Produtos é um exemplo de PME que ao conduzir com muito trabalho e planejamento. Infelizmente, essa sua gestão de forma estruturada, inicialmente com base é a realidade de muitos empresários. Segundo pesquisa nos programas do Sebrae e posteriormente da Fundação realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Em- Dom Cabral, alcança cada vez mais resultados signifipresas de São Paulo (Sebrae) em 2010, 58% das empresas cativos. Nos últimos dez anos multiplicou seu faturamento por 15, atingindo quase 60 de pequeno porte fecham as portas anmilhões de reais em 2011. tes de completarem cinco anos. Apesar de ser um índice alto, o estudo mostra “Dados divulgados Preparar-se para o crescimento é esuma queda se comparado com o ano sencial! Buscar cursos ou pessoas de 2000, quando a taxa de mortalidade recentemente referências em gestão são cruciais e das micro e pequenas empresas chegapelo Global um importante passo na escalada de va a 71% no mesmo período. Entrepreneurship crescimento. Fazendo uma analogia Isso me faz recordar a definição dos ciMonitor apontam com nós, seres humanos, podemos dizer que as organizações também clos de vida das empresas apontada por que temos quase passam por uma fase conturbada e Ichak Adizes – especialista mundial em 22 milhões de por vezes traumática, que é a adolesgestão corporativa. Assim como Adizes, acredito que há características específi- empreendedores, o cência. Se não houver uma base sólida, no caso da empresa uma gestão cas para cada fase: no início tem-se um que representa consistente, os traumas persistirão na líder que atua de forma intuitiva, depois a empresa passa por etapas em que atua 11,5% da população vida adulta. tocando um sem diretrizes definidas, mas em algum momento vem a profissionalização e o negócio no Brasil” Nesses 13 anos como empreendedor de um negócio que caminha para um moplanejamento, que são vitais para o sumento maduro, focado em planejamencesso do negócio. to e gestão de pessoas, vejo que, mesmo Vejo que algumas empresas se comportam bem em relação com todas as dificuldades, é cada vez maior o número de ao crescimento e agem de maneira bastante profissionaliza- novos negócios no país. Dados divulgados recentemente da. A Natura é um caso de sucesso, que nasceu em 1969, pelo Global Entrepreneurship Monitor apontam que temos a partir de um laboratório e uma pequena loja, e cresceu quase 22 milhões de empreendedores, o que representa vertiginosamente. Hoje conta com receita de R$ 5,1 bilhões 11,5% da população tocando um negócio no Brasil. e cresce entre 20% e 40% ao ano. Por atuar em um mercado muito competitivo e inovador, a companhia sempre agrega Como empreendedor aprendi que seguir o feeling faz total novos modelos de gestão para se adequar à realidade atual. diferença em muitos casos, mas é primordial não esquecer que com consistência na gestão e amparados por processos Mas e as empresas de pequeno e médio porte? Elas tam- idôneos, serão maiores as chances de passar pelas dores do bém têm que ser agressivas e estarem atentas quanto crescimento rapidamente e de maneira bensucedida.

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Coloridos e estampados

Foto: Divulgação

Processo de serigrafia confere ampla versatilidade ao vidro, desdobrando-se em uma infinidade de aplicações

São cada vez mais diversificadas as técnicas usadas para transformar o vidro comum em peças de decoração criativas e funcionais. Usada tanto para colorir como para imprimir imagens no vidro, a serigrafia é apenas um dos inúmeros processos hoje empregados para personalizar o material, mas certamente situa-se entre os mais difundidos. “Estética e funcionalidade são as duas principais características dos vidros serigrafados”, avalia o auditor de qualidade da beneficiadora Conlumi, Marcio Cozza. E acrescenta: “Eles aliam o charme e a criatividade de uma peça decorativa à eficácia de sua aplicação, que se adapta às mais diversas situações, visando tanto privacidade como estética ou até mesmo controle solar”. Seja para revestir uma parede, dar destaque a determinado detalhe de um projeto, personalizar um produto, criar uma fachada diferenciada ou conferir privacidade e proteção a um ambiente, os vidros serigrafados dispõem de flexibilidade para atender a variadas necessidades estéticas e  www.vidroimpresso.com.br

Padrões de serigrafia em vidros extra transparentes da Conlumi

funcionais de aplicação, e por essa razão são amplamente explorados por arquitetos, decoradores e designers de produtos e projetos. “Os usos mais frequentes são no fechamento de áreas externas, em produtos de linha branca, na indústria moveleira – em prateleiras e detalhes de acabamento, boxes de banheiro, portas, divisórias –, em automóveis e na construção civil, tanto em ambientes internos como em fachadas de edifícios”, diz Cozza. O auditor destaca algumas das funcionalidades atribuídas ao vidro serigrafado que vão além do aspecto decorativo. “Em automóveis, por exemplo, eles agem no bloqueio e controle dos raios solares que causam perda de aderência da cola utilizada na fixação das peças, sendo um instrumento de segurança”, exemplifica. “Já em eletrodomésticos, como fornos elétricos e de microondas, a serigrafia protege e esconde a lã térmica que mantém o calor interno. Em ambientes fechados, podem proporcionar controle da luz solar e maior privacidade.”


Fotos: Greg West Photography

Catedral em Oakland, na Califórnia, com serigrafados da Viracon

“Os usos mais frequentes são no fechamento de áreas externas, em produtos de linha branca, na indústria moveleira – em prateleiras e detalhes de acabamento, boxes de banheiro, portas, divisórias –, em automóveis e na construção civil, tanto em ambientes internos como em fachadas de edifícios”

Vidro e tinta integrados Processo secular de impressão, a serigrafia difere de outras técnicas pela forma como a cor ou a imagem é impressa no vidro. Nela, a tinta é vazada através de uma tela ou matriz serigráfica, o silk screen, que consiste em um quadro de alumínio com tecido sintético esticado, preso a ele, no qual é gravada a imagem que se deseja transferir para o vidro. Moldando os espaços furados dessas telas em diferentes formatos, é possível criar diferentes ilustrações. Para cada cor do desenho haverá uma matriz ou quadro específicos. “Basicamente, a técnica consiste na aplicação de uma fina camada de esmalte

vitrificável sobre uma das superfícies do vidro”, explica Cozza. O processo pode ser tanto manual quanto semiautomático, caso em que a tinta é espalhada com um rodo de borracha para garantir homogeneidade de aplicação. Ou totalmente automatizado, quando a máquina faz tudo sozinha, do posicionamento da tela à impressão. Há ainda a possibilidade de aplicação mecanizada, por meio de um equipamento que deposita o esmalte de forma contínua, utilizando-se um rolo cilíndrico. “O equipamento mais atual utiliza o processo de jato de tinta sobre o vidro, trabalhando como uma impressora em papel”, informa Cozza. “Este equipamento é capaz de reproduzir www.vidroimpresso.com.br 


fique por dentro Serigrafados brancos da Fanavid

Estampa desenvolvida pela Pacembu Vidros. Serigrafados são um dos carros-chefe da empresa FotoS: Divulgação

Opacidade controlada O processo de serigrafia possibilita tanto a cobertura parcial da placa (tiras, pontos, molduras, desenhos diversos) quanto a de todo o campo. “Já a aplicação com rolo permite apenas a cobertura total da superfície, resultando no chamado vidro esmaltado”, diz a engenheira Valentina Benassi, da fabricante de equipamentos serigráficos Keraglass. Segundo ela, a aplicação com rolo propicia maior produtividade e, portanto, menor custo de produção. Quando a intenção é cobrir todo o vidro, tanto no caso da serigrafia como na aplicação com rolo, é possível obter gradações de opacidade por meio da variação da espessura do esmalte. “Pode-se passar de vidros completamente opacos, com uma gramatura de esmalte de 140 a 200 g/m², a vidros ‘satinados’, com uma gramatura de 20 a 40 g/m²”, explica Valentina.

Padrão em destaque no portfólio da Divinal Vidros

qualquer desenho. O processo é semelhante ao de plotagem e está sendo muito usado para serigrafia de vidros automotivos com retículas em acabamento degradé.” Para facilitar o manuseio, especialmente no caso de peças de grande dimensão, os vidros serigrafados costumam ser produzidos em uma área próxima ao forno de têmpera. O esmalte cerâmico é aplicado sobre uma das faces do vidro, que deve estar completamente limpa e livre de gordura. Em seguida, a peça deve passar por uma estufa de pré-cura, para que o esmalte seque. “Na sequência, o vidro é levado ao forno de têmpera para receber um revestimento permanente, ou seja, o esmalte vitrificável é aquecido junto com o vidro, fundindo-se a ele. Após o resfriamento, passa a fazer parte integrante do vidro, não podendo mais ser retirado.”, explica Claudia Mitne, gerente de marketing da GlassecViracon. A empresa fabrica vidros com serigrafia plena, na qual o esmalte é aplicado com um rolo em toda a face da peça, ou com desenhos variados. “Neste caso, o cliente pode esco www.vidroimpresso.com.br

lher um dos padrões já oferecidos pela empresa ou optar por uma solução customizada, projetada por ele e aplicada por meio de uma tela.” Os desenhos serigrafados podem ser aplicados sobre faces de vidros incolores e coloridos, ou podem ser combinados com revestimentos de controle solar, para reduzir a transmissão luminosa e de energia. A técnica pode ser empregada em vidros termo-endurecidos, temperados, laminados, insulados, incolores ou coloridos, refletivos ou low-e. No caso de fachadas e coberturas, a tinta deve ser aplicada à face interna do vidro, para prevenir a ação dos raios UV. “Como a tinta é cerâmica e se funde ao vidro, a limpeza deve ser feita apenas com água e sabão neutro”, diz Claudia. Por serem submetidos a 700o C de temperatura em um forno de têmpera, a fim de que os pigmentos cerâmicos se fundam à estrutura do vidro, todos os serigrafados se encaixam na classificação de vidros de segurança temperados. Quando a aplicação é feita com rolo, convencionou-se chamar o vidro de




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Banheiro do Iguatemi Shopping, em Brasília, inaugurado em 2010. Os vidros serigrafados são da Central Vidros

“Dada sua versatilidade e variedade de desenhos e cores, eles possibilitam ampla utilização na construção civil, valendose das infinitas combinações possíveis”

FotoS: Divulgação

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esmaltado, Se o processo é feito por meio de telas, é denominado serigrafado, resume Marcelo Martins, diretor da beneficiadora Speed Temper. “O resultado será sempre um vidro com textura extremamente resistente”, garante. “Também existe o processo de serigrafia a frio, com a diferença de que a tinta passa por uma estufa apenas para secar (curar), não se fundindo ao vidro”, acrescenta. Alguns tipos de vidros refletivos também podem ser serigrafados, desde que a metalização resista à têmpera, proporcionando ganhos em controle solar. Quando aplicados em situações que exigem segurança, como fachadas, coberturas, escadas e guarda-corpos, as peças serigrafadas devem ser laminadas. Um mundo de possibilidades Os vidros serigrafados oferecem uma incontável gama de aplicações. “Dada sua versatilidade e variedade de desenhos e cores, eles possibilitam ampla utilização na construção civil, valendo-se das infinitas combinações possíveis”, afirma Marcelo Martins, da Speed Temper. Nos segmentos de arquitetura e decoração,

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Serigrafados da Glassec. Acima, fachada do Shopping Palladium, em Curitiba, com laminados na cor verde. Abaixo, unidade em Perdizes do hospital Albert Einstein, com laminados de controle solar prata low-e

as vantagens são inúmeras. “É uma aplicação que trabalha com cores diferentes e totalmente resistentes às ações climáticas, como sol, chuva, etc. Por se tornar parte integrante do vidro, irá durar enquanto durar o vidro”, lembra Marcio Cozza, da Conlumi. O produto tem sido amplamente explorado no fechamento de áreas externas, em coberturas e fachadas, especialmente em frente a vigas (spandrel glass). Nestes casos, ressalta o diretor da Divinal Vidros, José Antônio Passi, o lado do vidro com a pintura deve ficar protegido pelo caixilho, não devendo sofrer exposição ao tempo, para que tenha uma vida útil mais longa. A empresa fabrica duas linhas de serigrafados, uma da marca Tempered, produzida na unidade fabril em Belo Horizonte, e outra da marca Blindex, produzida na fábrica de São Paulo, no bairro de Jaguaré. É possível projetar um edifício com a aplicação de serigrafia na fachada inteira, desde que feita em módulos com dimensões compatíveis com as do forno de têmpera. A visibilidade é praticamente nula e esta é uma das suas propriedades. Para isso, diz Claudia Mitne, a área de arquitetura deve estu-


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Projeto com vidros serigrafados

FotoS: Divulgação

coloridos da Central Vidros, de Brasília

Máquina para impressão serigráfica da Keraglass

dar qual o design desejado, a opacidade (cobertura), cor e desenho da peça. A opacidade é definida pelo percentual de cobertura, afirma a gerente da Glassec. “Por sua grande versatilidade, os vidros serigrafados são muito usados também em ambientes internos, como revestimentos para promover climas sutis, arrojados ou neutros, atendendo a amplos estilos”, diz Claudia. De acordo com Silvia Romano, gerente de projetos da Pacaembu Vidros, o uso do vidro serigrafado tem aumentado muito no Brasil, como opção diferenciada para box de banheiro, como revestimento de parede, e também como opção de acabamento no setor moveleiro. A empresa atua há mais de 20 anos no mercado de beneficiamento e tem o vidro serigrafado como um de seus carros-chefe. “Um segmento interessante que a Pacaembu atende é o dos boxes serigrafados. Com a diminuição da área dos novos apartamentos e consequente redução no número de banheiros, existe uma deman www.vidroimpresso.com.br

da pelo box serigrafado chapado, que oferece mais privacidade em caso de compartilhamento”, afirma a gerente. A assistente de marketing da Central Vidros, Lays Fernandes, lembra ainda que é cada vez mais comum as empresas optarem pela serigrafia para estampar suas marcas no vidro, com garantia de longevidade e resistência. “Os vidros coloridos ou estampados proporcionam um toque de sofisticação e bom gosto quando combinados com objetos e outros materiais, como a madeira, metal, pedra etc. Além disto, tornam o ambiente marcante e personalizado”, completa Lays. Situada em Brasília, a Central Vidros destaca-se por ser a única produtora de serigrafados em toda a região do Distrito Federal. “Por seus inúmeros atrativos, tais como controle de privacidade, de transmissão de luz, segurança, durabilidade e beleza, os serigrafados permitem soluções arquitetônicas únicas, com alto valor agregado”, conclui Marcelo Martins, da Speed Temper.


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mercado

Presidente mundial do Grupo AGC, Kazuhiro Ishimura, cumprimenta o secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano de São Paulo, Edson Aparecido, durante cerimônia de descerramento da placa

Presença de peso Número 1 do mundo no segmento de vidros planos, a japonesa AGC fecha o triângulo das maiores líderes globais com fábrica no Brasil Mês a mês, 2012 dá mostras de que, daqui para a frente, o setor vidreiro deverá ser guiado por significativas transformações em direção a um novo e dinâmico cenário. Em evento promovido em abril, a japonesa AGC, líder mundial na fabricação de vidros planos automotivos e arquitetônicos, deu mais um passo para a construção de sua planta no Brasil, a primeira da empresa na América do Sul. A cerimônia de lançamento da pedra fundamental da nova fábrica, sediada na cidade de Guaratinguetá, interior de São Paulo,  www.vidroimpresso.com.br

reuniu empresários, dirigentes, clientes e parceiros de várias partes do mundo, além de autoridades e representantes das principais entidades vidreiras nacionais. Com a chegada da AGC, as três maiores fabricantes mundiais de vidro estarão em São Paulo, Estado que já abriga unidades da Cebrace joint venture entre a francesa Saint-Gobain e a japonesa Pilkington - e da Guardian. Realizado um ano após a empresa ter anunciado investimentos de R$ 750 milhões para trazer suas operações ao Brasil,


“Hoje damos o primeiro passo de uma longa trajetória que pretendemos empreender em um País que não para de crescer e é hoje a sexta maior economia do mundo” o evento marcou o início das obras das novas instalações, em um terreno de 500 mil m², e contou com a participação do presidente mundial e CEO do grupo AGC, Kazuhiko Ishimura, além do presidente da AGC Brasil, Davide Cappellino, do embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, do secretário de Estado de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, que representou o governador Geraldo Alckmin, e do prefeito de Guaratinguetá, Junior Fillipo. “Hoje damos o primeiro passo de uma longa trajetória que pretendemos empreender em um País que não para de crescer e é hoje a sexta maior economia do mundo”, afirmou Kazuhiko Ishimura, durante a cerimônia que marcou sua primeira visita ao Brasil. “Nosso projeto global é trabalhar em mercados que apresentem crescimento e nisso o Brasil se torna muito importante.” Com previsão de inauguração para 2013, a fábrica terá sua linha de produção voltada em 80% para a construção civil e 20% para o setor automotivo. Até 2016, a AGC Vidros do Brasil espera produzir anualmente 220 mil toneladas do produto para o setor da construção, além de conjuntos de vidros para atender 500 mil veículos. Mas a meta da multinacional é maior: atender 30% das necessidades de vidros planos do mercado automobilístico brasileiro a partir de 2014. Para isso, a empresa deverá ter capacidade de cerca de 1 milhão de veículos. “Esse setor cresce muito. Temos área suficiente em Guaratinguetá para construir uma nova fábrica”, afirmou o executivo.

O início das operações no Brasil deverá ser pautado por uma intensa sinergia com a população local, segundo as palavras do presidente Ishimura. “Nossos esforços serão no sentido de apoiar o desenvolvimento da região e de seus moradores, por meio de um amplo programa de qualificação profissional. Nosso plano é contratar cerca de 500

FotoS: Divulgação

Pilares

Edifício Galeo Building, na França, com vidros da AGC


mercado

Presidente Kazuhiro Ishimura, em frente ao painel que mostra em detalhes a disposição da nova planta

“Queremos contribuir para a construção de uma sociedade sustentável, por meio de investimentos em tecnologias de ponta, que garantam alta economia de energia e processos produtivos limpos. Seremos a fábrica de vidros mais sustentável da América do Sul”

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funcionários de Guaratinguetá e iniciar um ciclo de cursos para o desenvolvimento e qualificação de jovens, com foco em prover oportunidades concretas para as novas gerações”, frisou o executivo. A empresa anunciou ter dado início, em parceria com o SENAI, ao processo seletivo para contratação e formação dos profissionais que atuarão na nova unidade. “A diversidade de culturas e pontos de vista deverá ser um valor acolhido por todos os profissionais da AGC Vidros do Brasil.” A companhia também anunciou no evento as duas parcerias sociais firmadas para a área educacional da cidade. A primeira, com o Instituto Ayrton Senna, será focada na implementação de programas que favoreçam uma gestão diferenciada do ensino para qualificar a educação pública. Segundo a empresa, a Prefeitura Municipal de Guaratinguetá e o Instituto Ayrton Senna já estão analisando oportunidades para dar início a esses projetos nas escolas públicas da cidade. A outra parceira será a Casa Betânia, instituição que opera desde 1976 na cidade de Guaratinguetá, e destina-se a oferecer capacitação profissional e técnica para mais de 60 jovens em várias áreas do conhecimento. “A cerimônia de hoje oficializou o comprometimento que temos com a cidade e a relação de longo prazo que pretendemos criar com estas duas instituições de grande prestígio”, disse o presidente da AGC Vidros do Brasil, Davide Cappellino durante a cerimônia. Outro aspecto enfatizado por Ishimura foi o da proteção ambiental por meio da implantação, na nova fábrica, das mais avançadas tecnologias já empregadas pela AGC ao redor do mundo. “Queremos contribuir para a construção de uma sociedade sustentável, por meio de investimentos em tecnologias de ponta, que garantam alta economia de energia e processos produtivos limpos. Seremos a fábrica de vidros mais sustentável da América do Sul”, garantiu o presidente. “Além disso, seremos a primeira planta integrada no Brasil, fabricando 600 toneladas de vidro com grande variedade de cores e espessuras, além de uma linha de espelhos e de vidros com alta perfomance energética, que contribuirão para a difusão e desenvolvimento de edifícios mais eficientes”, acrescentou Cappellino.



mercado A nova planta contará com tecnologias inéditas para a limpeza e reaproveitamento de 100% do material excedente na produção. “Toda a sucata gerada será mantida na planta, para reciclagem. Ou seja, vidros com problemas serão refundidos e reaproveitados”, diz Cappellino. “Contaremos com os sistemas mais avançados para tratamento dos produtos da combustão, ou seja, da fumaça produzida pela queima e de toda a água utilizada para resfriamento do forno.”

Expansão global

Ishimura e David Cappellino, presidente da AGC Vidros do Brasil. Ao fundo,

FotoS: Divulgação

terreno onde a fábrica será será erguida

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A estratégia de crescimento do Grupo AGC evidencia uma mudança de rumo nos negócios da tradicional companhia vidreira após a crise global, que prejudicou o mercado japonês. Também conhecida por Asahi Glass, a empresa nasceu em 1907 e ganhou força nos mercados asiático, europeu e norte-americano a partir de 1996. Com fábricas em 17 países, a multinacional vive em meio a um forte plano de expansão internacional, passando a contar com o Brasil em seu voo global. Apesar de ainda estar no início da construção, a fábrica em Guaratinguetá já está em vias de ganhar um plano de duplicação. Ao colocar o pé no mercado brasileiro, a AGC acredita estar no caminho certo para atingir a meta de ter 30% do seu faturamento total em 2020 vindo dos países emergentes. Hoje, a receita do grupo está na casa dos US$ 15 bilhões, sendo que as economias em crescimento têm representação de apenas 19%. Daqui a oito anos, estimativas da empresa apontam para resultados anuais no patamar dos US$ 25 bilhões. Os planos de atuação global da AGC concentram-se apenas em sua área de vidros, cuja matriz está na Bélgica, e hoje representa mais da metade das operações globais do grupo. Os negócios de eletrônicos e químicos ficam restritos à região asiática. Dentre os 30 países onde o AGC atua, o Japão ainda ocupa um lugar importante nos negócios da empresa, representando 35% do faturamento global. “Mas temos que considerar que 65% já vêm de operações internacionais”, enfatiza Ishimura. Segundo o executivo, o país ainda é importante, principalmente nos segmentos trabalhados pela empresa, mas as perspectivas têm-se deteriorado diante das baixas taxas de crescimento. “Independentemente do terremoto no ano passado, o Japão já não mostrava crescimento após a crise mundial”, constatou. Para compensar as limitações da matriz, a ordem é mesmo se voltar para fora. Os próximos mercados que devem receber operações da companhia serão a África do Sul e o Oriente Médio. Tendo início em 2008, sua estratégia se volta ainda para a exploração de produtos sustentáveis e de maior valor agregado, como vidros para eletrônicos. Esse desenho deve prevalecer também nas operações brasileiras. Para concorrer por aqui, a empresa não pretende definir o fator preço como o grande diferencial e sim dar mais ênfase nos serviços e novas tecnologias.


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mercado

A todo vapor Cebrace acende novo forno em Jacareí Maior fabricante de vidro float do Brasil, a Cebrace acendeu em março o seu quinto forno, o C5, localizado na fábrica da empresa em Jacareí, no interior de São Paulo. Anunciado em 2008, o C5 teve suas obras iniciadas em 2010 e contou com um investimento de 170 milhões de euros. A nova unidade tem capacidade produtiva de 920 toneladas/dia. “Com o novo forno em operação ratificamos o compromisso assumido com o mercado brasileiro, além de agregarmos num único local a maior unidade produtora de float no Ocidente”, afirma o gerente geral de vendas da empresa, Luiz Jorge Pinheiro. “Quando em pleno funcionamento, o C5 deverá garantir evolução na disponibilidade de produtos, contribuindo para a expansão do mercado em diferentes segmentos.” Joint-venture formada pela nipo-inglesa NSG-Pilkington e pela francesa Saint-Gobain, a Cebrace vem percorrendo nos últimos anos um caminho de sucessivos investimentos não somente no Brasil, mas também na construção de fornos float na Argentina, Chile e Colômbia. Líder no mercado brasileiro de vidros planos há quase 40 anos, a empresa se prepara para enfrentar em breve a concorrência de dois novos players, a gigante mundial AGC e a pernambucana CBVP. Para garantir sua posição de liderança, a fabricante planeja continuar investindo em novos produtos de sua li www.vidroimpresso.com.br

nha de controle solar e decoração. “Também devemos nos concentrar na crescente qualidade dos serviços e disponibilidade dos produtos”, informa Pinheiro. A entrada em operação do forno foi saudada com discurso de Bernoit d´lribarne, delegado do Grupo Saint-Gobain para Brasil, Argentina e Chile. Também marcaram presença Renato Holzheim, diretor executivo da Cebrace, Carlos Alberto Lori, diretor industrial de Jacareí, e Rodolfo Civile, responsável pelo projeto de implantação da nova unidade. Segundo Pinheiro, o C5 estará dedicado à produção de vidros coloridos e incolores para arquitetura e construção civil. “Toda a evolução técnica adquirida ao longo dos anos foi aplicada na construção do C5, que é o coração da linha”, diz o executivo. “O forno foi construído com design desenvolvido a partir de modelizações matemáticas e softwares de alta tecnologia, para garantir uma performance energética otimizada e emissões dentro dos padrões internacionais.” A inauguração formal do C5 para o mercado vidreiro ainda não tem data marcada, devendo ocorrer quando o forno já estiver produzindo efetivamente. “Isso acontece porque, logo que aceso, o forno float deve passar por um processo de adequação à alta temperatura. O vidro produzido inicialmente é descartado por não ter qualidade, já que os


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FOTOs: DIVULGAÇÃo

mercado

Executivos do grupo Saint-Gobain e da Cebrace com as daminhas de honra do novo forno

ajustes são feitos nesse período”, explica Pinheiro. Esse processo dura entre 30 e 40 dias, e somente após a estabilidade do forno é que a primeira chapa de vidro será efetivamente produzida. “Trata-se de um longo processo”, afirma Carlos Alberto Lori, diretor industrial da unidade da Cebrace em Jacareí. “O primeiro passo é levar o forno até sua temperatura de trabalho. Essa é uma etapa delicada, pois o forno é composto de diferentes materiais que dilatam em temperaturas e velocidades diferentes. Depois disso, todas as juntas previstas são seladas e os demais detalhes construtivos são finalizados”, descreve o diretor. “Concluídos os ajustes de aquecimento e em operação, as cargas são incrementadas em passos bem definidos. Parâmetros de produção como relação ar/combustível, temperatura ótica, ventilação e dilatação devem ser devidamente controlados até que a carga máxima seja atingida, com a qualidade requerida.”

Futuro próximo Com um volume total de investimentos que supera a casa de R$ 1 bilhão, a Cebrace dá sequência a uma estratégia de mercado que vem se desenhando desde 2009, quando a empresa realizou a reforma e ampliação do forno C1, também em Jacareí, tendo aumentado sua capacidade diária de produção para as atuais 2,7 mil toneladas. Com a inauguração do C5, a empresa aumentará sua capacidade  www.vidroimpresso.com.br

total para 1,3 milhão de toneladas por ano. “Isso tornará a cidade de Jacareí o maior polo produtor de vidros das Américas e um dos maiores do mundo”, diz Pinheiro. O gerente revela que os planos de expansão da empresa deverão se concentrar, principalmente, na construção do novo float, o C6, na Bahia. Previsto para ser inaugurado já no primeiro semestre de 2013, o C6 terá capacidade para produzir 600 toneladas de vidro float por dia e elevará a capacidade anual da Cebrace para cerca de 1,5 milhão de toneladas. Outros investimentos serão na nova linha de espelhos jumbo, em Caçapava, no reparo do C3 e na implantação de um novo coater jumbo, também em Jacareí, programada para o início de 2013. “O objetivo é oferecer ao mercado produtos de alta tecnologia com foco, principalmente, em eficiência energética e conforto ambiental, bem como na produção local de uma gama completa de produtos de controle solar”, ressalta. Segundo Pinheiro, o ano de 2011 apresentou resultados abaixo do que a empresa esperava. “Isso se deveu ao impacto da elevação da taxa de juros, em abril, que comprometeu todo o desempenho do segundo semestre. Evidentemente, esse processo afeta a indústria como um todo e, sem dúvida, está se refletindo em 2012”, avalia o gerente. Por isso, acrescenta, para este ano a palavra de ordem é austeridade. “Dependemos do sucesso das ações que serão implementadas pelo governo para avaliar como elas impactarão o mercado, principalmente o vidreiro.”


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tendências e tecnologia

Transparência

segura

Guarda-corpos de vidro são peças-chave na concepção de ambientes mais leves, integrados e com plena visibilidade

Quem circula com frequência por bairros metropolitanos com grande concentração de edifícios residenciais já pôde perceber que, tanto em prédios novos como em construções mais antigas, parapeitos tradicionais de ferro ou concreto vêm sendo substituídos por modernas e variadas soluções envidraçadas. Em escadas, mezaninos, passarelas e divisórias não é diferente: a busca por leveza e transparência inevitavelmente conduz aos guarda-corpos de vidro como primeira  www.vidroimpresso.com.br

opção. “Os guarda-corpos de vidro são uma clara tendência da arquitetura contemporânea e cada vez mais têm sido a alternativa preferida dos profissionais da área”, diz André Costanzo, gerente de marketing da fabricante de ferragens Glass Vetro, cujo portfólio conta com avançadas soluções voltadas especificamente para esse tipo de aplicação. Item de segurança fundamental nos projetos, o guarda-corpo cumpre a função de proteger contra quedas e aci-


GUARDA-CORPOS COM VIDROS DA PKO, com encaixe no tubo do corrimão. Para garantir segurança, seja qual for o tipo de aplicação, é imprescindível que o vidro seja laminado

dentes, especialmente em lugares altos ou com desnível de piso. Tanto em ambientes internos como em áreas externas, são elementos determinantes no aspecto final de uma obra. Facilidade de instalação, aumento de visibilidade, durabilidade e segurança são alguns dos atributos que fazem do guarda-corpo de vidro um recurso cada vez mais presente em projetos de prédios comerciais, residências, shoppings e estações de metrô, entre outros. “Até em hospitais é comum

encontrá-lo compartimentando os ambientes e ao mesmo tempo mantendo a interface espacial”, afirma a diretora a diretora de marketing da PKO, Myrian Ang. A rápida evolução da indústria vidreira em seus processos de produção contribui para a consolidação do vidro como recurso capaz de unir estética, segurança e funcionalidade. “O vidro é versátil, seguro e pode ser considerado um substituto para diversos materiais comumente usados em www.vidroimpresso.com.br 


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LINHA ROBUSTA DA GLASS VETRO, aplicada em espaço premiado do evento Campinas Decor. O sistema é formado por torres e presilhas de pressão em aço inox, que prendem o vidro de forma prática e dispensam furos ou recortes. O intervalo das torres suporta placas de 2 m de comprimento, com FotoS: Divulgação

tubos de apoio cumpindo a função de corrimãos. A instalação e execução ficaram a cargo da Arte Tubos

GUARDA-CORPO com luzes de LED e vidros impressos da Saint-Gobain Glass

guarda-corpos. Observadas as questões de segurança, não há limites para inovação com o vidro”, sustenta Jedson Rodrigues, da beneficiadora Fanavid. “O uso do vidro em guarda-corpos integra um novo conceito arquitetônico que veio para ficar”, acredita Samuel Abrahão Gadia, coordenador de mercado da Cebrace. Segundo ele, no passado a aplicação mais comum era em interiores de shopping-centers ou malls. “Há algum tempo, o recurso passou a ser frequente também em sacadas, inicialmente em cidades litorâneas como Rio de Janeiro e Vitória, para proporcionar maior integração com a paisagem”, lembra o coordenador. “Hoje, se espalhou para as demais cidades do Brasil, contribuindo para uma estética arquitetônica mais leve e que certamente agrega valor ao imóvel.”

Para todos os gostos Com uma dose de criatividade e o eventual auxílio de um profissional especializado, o guarda-corpo de vidro permite transformar alguns ce www.vidroimpresso.com.br

APLICAÇÃO de impresso laminado Astral Plus, da UBV

O uso do vidro em guarda-corpos integra um novo conceito arquitetônico que veio para ficar” “



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ESCADA INSTALADA em uma clínica de dermatologia, com sistema Flexiglass, da T2G, que permite fixação entre duas estruturas de vidro, com 100% de transparência. No projeto da arquiteta Patrícia Salgado, os vidros temperados, laminados e múltiplos garantem que a

FotoS: Divulgação

visibilidade e luminosdade permeiem todo o ambiente

nários simples em sofisticados projetos. “Em espaços cada vez menores, essa é uma importante ferramenta para ampliar os ambientes”, observa Myrian Ang. Seja em sacadas, escadas, rampas, mezaninos ou passarelas, são muitos os sistemas disponíveis no mercado para esse tipo de aplicação. Tudo depende do espaço e do estilo escolhido, destaca a diretora da PKO. “Os arquitetos têm à disposição hoje inúmeras beneficiadoras equipadas para idealizar projetos de guarda-corpos, tanto retos como curvos, nos quais é possível utilizar vidros float, impressos, aramados etc.”, comenta a diretora. “As peças da composição podem ser temperadas ou não, desde que sejam laminadas. Mas o ideal é que sejam usados laminados de temperados”, acrescenta. Para Caroline Sanchez, coordenadora de marketing da fa www.vidroimpresso.com.br

bricante de vidros impressos UBV, vale observar que o número de edifícios com varandas tem aumentado muito, e a aplicação de guarda-corpos de vidro acompanha esse crescimento. “Os impressos Quadrato e Astral Plus ficam especialmente bonitos e elegantes nesse tipo de aplicação. Ambos podem ser laminados e são fixados como qualquer outro vidro”, diz Caroline. Diferentes texturas e características de translucidez podem ser exploradas em guarda-corpos de vidro para propiciar privacidade e discrição. “A tecnologia hoje presente na fabricação de vidros impressos é especialmente voltada para atender à crescente demanda na área de decoração. Com isso, os produtos são beneficiados de forma a proporcionar segurança com elegância, com foco tanto em estética quanto em funcionalidade”, afirma Marcela Calabre, da Saint-


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tendências e tecnologia VISTA DESIMPEDIDA: sistema engastado no piso, com laminados de temperados da PKO

-Gobain Glass. “Um recurso interessante para guarda-corpos é a fita de LED, que pode ser usada como um complemento para a iluminação do ambiente.”

Beleza, leveza, modernidade, segurança, integração. “A única dificuldade desse tipo de aplicação não está no produto em si, mas em encontrar mão de obra qualificada para instalá-lo adequadamente”, avalia Myrian, da PKO. “Muitos vidraceiros ainda não seguem as normas de aplicação do produto. Infelizmente ainda vemos guarda-corpos instalados de forma incorreta.” “O instalador deve estar atento quanto ao recorte e furações das ferragens a serem aplicadas”, alerta Juli Lazaro, da fabricante de ferragens Belcom. Para ambientes externos como sacadas, observa, o ideal é a utilização de spider ou vidros estruturados. “Já em ambientes internos, como escadas, os bottons 4360 são a solução perfeita, por dispensarem o uso de caixilhos ou perfis, valorizando o ambiente”, recomenda. De acordo com o engenheiro Ricardo Macedo, da Hedron, o sistema mais usado atualmente é o chamado “Panorama”, composto por montantes de alumínio e vidros laminados fixados por perfis do tipo “U”, de abas desiguais e encaixe no próprio tubo do corrimão. “Pratica www.vidroimpresso.com.br

FotoS: Divulgação

Instalação correta

MODELO DE GUARDA-CORPO desenvolvido pela Claris, voltado para aplicação em varandas, mezaninos e corredores. Com largura e altura variáveis, podem chegar a até 1,5 m de altura

“A única dificuldade desse

tipo de aplicação não está no produto em si, mas em encontrar mão de obra qualificada para instalá-lo adequadamente”


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FotoS: Divulgação

HOTEL UNIQUE, em São Paulo. Vidros engastados no piso, cumprindo função estrutural, estão entre as soluções mais arrojadas atualmente

A linha de esquadrias para guardacorpos Stilo Grad, da Belmetal, possibilita montagens com diversos perfis: corrimãos, colunas, barrotes e adornos, todos com opção de geometria reta ou arredondada. A fixação estrutural pode ser feita por pontaletes de alumínio ou aço inox

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mente todo edifício residencial de bom padrão adotou esse sistema, por ser de baixo custo e forte impacto visual”, diz Macedo. No sistema Panorama, as ferragens são engastadas no piso, e a borda inferior apenas fixa o vidro. “O suporte de base pode estar aparente ou abaixo do nível do piso e, em qualquer das alternativas, deve ser bem rígido, de modo a evitar a rotação do vidro”, adverte o engenheiro Mauricio Margaritelli, da T2G. “Este ponto deve ser um engastamento e não um apoio”, observa. A empresa oferece como tecnologia mais avançada o sistema Flexiglass, composto por postes e suportes que permitem apoios transparentes, ao mesmo tempo em que garantem a segurança em aplicações extremas. “Oferecemos desde a opção tradicional, com moldura em alumínio e estrutura em aço carbono pintado, até sistemas complexos em vidro curvo fixados a uma altura de 140m em relação ao chão, como foi o caso do Terraço Itália.” André Costanzo, da Glass Vetro, recomenda que a especificação do vidro e de seu acabamento seja diretamente vinculada ao tipo de ferragem a ser empregado. “Ambientes comerciais requerem vidros mais espessos e ferragens robustas”, explica. “Já em espaços residenciais, de menor fluxo, são indicados vidros e ferragens mais leves. Ou seja, na hora da especificação deve-se levar em conta o ambiente em que o guarda-corpo será instalado, o fluxo de passagem, quantidade de pessoas que se apoiam etc.” O gerente informa que sistemas de ferragens apropriados para guarda-corpos podem ser fixados de diversas formas, em geral com torres de fixação a cada 1,20 m, aproximadamente. Essas


11 3393-7500 revista Vidro Impresso 


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ESCADA DO PALÁCIO IGUAÇU, sede do governo do Estado do Paraná. Projeto com sistema estrutural foi executado pela Hedron Engenharia

torres são fixas no piso por parafusos ultra-resistentes, chamados de parabolt. “A fixação do vidro pode ser feita por meio de presilhas nas torres, com ou sem furação do vidro, de acordo com o modelo”, acrescenta. A Glass Vetro comercializa no Brasil os sistemas da alemã QRailing, que vão desde os mais robustos, voltados para ambientes de alto tráfego, até os residenciais. “São modelos que procuram valorizar o vidro, minimizando a exposição das ferragens. Além disso, visam simplicidade de instalação e economia de tempo. Em grande parte, não demandam que o vidro seja furado e recortado”, diz Costanzo.

Segurança em primeiro lugar

GUARDA-CORPO com vidros da Cebrace

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Por definição, os guarda-corpos são elementos construtivos de proteção, com ou sem vidro, para bordas de sacadas, escadas, rampas, mezaninos e passarelas. Normatizados pela NBR 14718, podem receber fechamento em vidro, desde que atendam às exigências da norma. “Eles devem sempre apresentar um peitoril, cuja superfície superior da seção transversal não seja plana, a fim de evitar a disposição de objetos”, exemplifica Claudia Mitne, gerente de marketing da Glassec Viracon. Segundo explica Samuel Gadia, da Cebrace, os guarda-corpos de vidro podem ser montados basicamente de duas maneiras: com vidro fixo em um perfil, geralmente de alumínio, o qual pode ser fixado com 2 a 4 apoios; ou com vidro cumprindo função estrutural, engastado no chão ou fixado por spider.


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FotoS: Divulgação

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APLICAÇÃO DA T2G com vidros curvos engastados no piso

“Nos dois casos, por segurança, é imprescindível que o vidro seja laminado, em atendimento à norma técnica NBR 7199. Quando o vidro tiver função estrutural, além de laminado ele deve também ser temperado”, informa o coordenador. “As aplicações mais arrojadas são aquelas em que o vidro atua como estrutura, como, por exemplo, nos hotéis Hilton Morumbi e Unique, em São Paulo”, cita o coordenador. Além disso, acrescenta, pode-se optar pelo vidro de controle solar, para maior sofisticação do imóvel. Em relação à estrutura, nos casos a norma técnica de guarda-corpos exige um teste para verificar a validade do conjunto vidro-estrutura. Ou seja, o conjunto deve atender a uma carga pré-determinada. Os componentes de fixação devem ser de extrema durabilidade, de modo a manterem a resistência da estrutura por períodos compatíveis com a longevidade do vidro. “Eternos, no caso”, comenta Ricardo Macedo, da Hedron. Alumínio e aço inox são os materiais mais frequentes nas estruturas, acessórios de fixação e peças aparentes. “Estruturas de aço são admitidas em locais imunes à corrosão. O vidro, é claro, não pode ter contato com qualquer material mais duro que ele, devendo estar apoiado sobre gachetas e calços elásticos”, frisa o engenheiro. “Um vidro ‘em pé’ pode ficar ali por muitos anos sem oferecer risco algum”, observa Margaritelli, da T2G. “Ele só vai mostrar suas reais propriedades de segurança quando elas são de fato requeridas, ou seja, em casos de impacto ou sobrecarga, que são previstos pela norma”, conclui.  www.vidroimpresso.com.br

INTEGRAÇÃO COM A PAISAGEM: guarda-corpos de vidro são cada vez mais frequentes em varandas

“Estruturas de aço são admitidas em locais imunes à corrosão. O vidro, é claro, não pode ter contato com qualquer material mais duro que ele, devendo estar apoiado sobre gachetas e calços elásticos”


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Banho dentro do quarto

Imprimir ao ambiente uma atmosfera romântica, sem abrir mão de ingredientes como modernidade e design arrojado, foi o desafio que norteou o arquiteto Gerson Dutra na concepção desta suíte repleta de vidros e espelhos, localizada no bairro de Moema, em São Paulo. O espaço foi projetado com foco na integração total entre quarto e banheiro, e teve a transparência dos vidros como conceito principal de inovação. Aplicados no box, os vidros temperados da CVA Vidros, cumpriram a função de dividir os dois ambientes, garantindo a proteção da banheira e amplitude na medida certa. “Como não há porta entre o quarto e o banheiro, os vidros foram de vital importância para definir os espaços e alcançar a integração desejada”, diz o arquiteto. Na parte íntima do banheiro, foram usados vidros serigrafados brancos, para garantir privacidade. Forrando as portas armários, os espelhos conferem ainda mais amplitude e luminosidade à suíte.  www.vidroimpresso.com.br


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