Aeroportos de ponta Projetos arrojados de terminais se destacam pela transparência propiciada por fachadas e coberturas de vidro revista Vidro Impresso | Ano 2 Nº 5
Laminação
Tecnologia
Confira o processo que dá ao vidro mais segurança, proteção contra radiação e variadas opções estéticas
As novas gerações de vidros e películas de controle solar exercem papel fundamental no desempenho energético dos edifícios
Papo Direto Acompanhe a entrevista com o engenheiro e consultor Mauro Akerman, um apaixonado por vidros
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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões. Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso. Arte em vidro Maior museu de vidro do mundo abriga peças produzidas ao longo de 3.500 anos. Papo direto – Mauro Akerman Engenheiro especializado em vidro disseca as várias composições químicas do material. Produtos – Tintas para vidro Detalhes e técnicas de aplicação de alguns produtos voltados para o segmento. Flash Notícias, lançamentos e curiosidades do setor do vidro e sua cadeia produtiva.
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Feiras e eventos Ecotech debate importantes questões relativas à arquitetura e construção sustentáveis. Artigo – Nelson Firmino Envidraçamento: como assegurar desempenho e evitar rupturas por origem térmica. Arquitetura e vidro Repaginação de aeroportos do Brasil e do mundo tem o vidro como material de destaque. Empresas e negócios Perfileve e Conlumi revelam investimentos e estratégias de consolidação em seus setores. Artigo – José Luiz Tejon Tempo gasto com reuniões e e-mails são uma ameaça à competitividade criativa. Fique por dentro Novas exigências e aquecimento do mercado consolidam importância dos laminados.
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Mercado Com visões alinhadas, Glassec e Viracon se fundem e preparam expansão na América Latina. Tendências e tecnologia Vidros e películas de controle solar reduzem consumo de energia e emissão de CO2. Artigo – Paulo Duarte Esquadrias na construção civil. Confira os materiais mais indicados para cada projeto.
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Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição. Guia do vidro Página dedicada ao site que se tornou ferramenta importante do mercado vidreiro. Vidro e design Com grandes aberturas de vidro, fachada de Renato Mueller prioriza contato com a natureza.
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editorial
Hora de renovar Em todos os sentidos da palavra, renovar remete a uma mudança positiva com o foco de alcançar um resultado surpreendente e eficaz. Um bom exemplo são os distribuidores e beneficiadores de vidros que renovam periodicamente seus maquinários e equipamentos, seja para o aumento da produção ou para o aperfeiçoamento de seus produtos. Em outras palavras, renovar é rejuvenescer, revigorar-se, atualizar-se, pôrse a par das coisas novas, progredir. Iniciamos 2011 com o compromisso, junto aos nossos leitores e anunciantes, de continuar renovando e inovando sempre. Entre os temas desta quinta edição, a Vidro Impresso focaliza a laminação de vidros, destacando as diversas etapas do processo e os produtos utilizados em sua fabricação. Conheça as vantagens que as tintas para vidros proporcionam, dando cores e vida aos ambientes e objetos, e saiba mais sobre as empresas fabricantes desse produto. Veja também o que as películas de controle solar têm a oferecer ao mercado arquitetônico, conheça os diferenciais e a tecnologia desenvolvida para essa fantástica solução para vidros.
Expediente Direção Geral Diogo Ortiz Reinaldo Campos
eEditora x p e d i e n t e Irina Schneider
irina@vidroimpresso.com.br
Diretora de Arte Monica Raynel
Designers Amanda Justiniano Emerson Almeida
Publicidade contato@vidroimpresso.com.br
Administrativo e Financeiro Elisangela França
financeiro@vidroimpresso.com.br
Atendimento ao leitor Confira, em Papo Direto, o brilho e a competência de Mauro Akerman, grande conhecedor do processo de fabricação do vidro. Ainda: faça um tour pelos saguões e terminais dos aeroportos do mundo e pelo Corning Museum of Glass. E aproveite o espaço dedicado ao leitor para compartilhar sua avaliação sobre as edições da Vidro Impresso. Desejamos a todos um 2011 de muito sucesso.
Daniel Copia atendimento@vidroimpresso.com.br
Revisão Zuleika Martins
Empresas do Grupo Guia do Vidro www.guiadovidro.com.br
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Tenham uma ótima leitura! Diogo Ortiz e Reinaldo Campos
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Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: + 55 11 2628-7809 + 55 11 2261-3732 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - IBEP - Divisão Gráfica ltda.
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Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões
E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Manuel Gaya, 310 – cj. 01 CEP 02313-000 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente. A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.
Tendo recebido o 1º exemplar da Vidro Impresso na Glass, gostaria de saber como continuar recebendo os próximos números, já que gostei muito da revista. Nossa empresa trabalha com vidros e espelhos para decoração e muito nos interessa ficar sabendo das novidades do setor.
canal de venda, ajudando os profissionais a expandir suas ideias e a colocá-las em pratica. Agradeço desde já!
Roberto Otavio Espelho Meu Vidros e Decorações
Acabei de receber e folhear a última edição da revista Vidro Impresso e estou escrevendo para dar parabéns por mais esse trabalho. Até o momento, li o editorial e a reportagem sobre lapidação e polimento, em que somos citados e, claro, temos todo interesse. Excelente texto! Devo dizer que a revista toda está extremamente bonita, bem editada, com um visual atraente, agradável de ler e com reportagens muito interessantes. Só não li mais porque deixei circular pela Abrasipa, mas já estou esperando de volta para ler outras reportagens. Aliás, aqui na Abrasipa, quem já viu a edição veio comentar que gostou muito. Mais uma vez parabéns pelo trabalho, vocês estão cada vez melhores!
RESPOSTA VI Prezado Roberto, Para continuar recebendo as edições da Vidro Impresso, disponibilizamos um sistema de assinatura online da revista por meio do site www.vidroimpresso.com.br. Acesse! Primeiramente, quero parabenizar a revista Vidro Impresso por se preocupar com a opinião de profissionais como eu em um setor que ainda carece de mais informações. Em relação à mídia, ficou moderna, a parte gráfica está dinâmica e o conteúdo está bastante diversificado, dando foco não somente às questões culturais como também à parte tecnológica e de aplicação do vidro na construção civil. Além de tudo isso, ainda serve como um importante
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Gilson Maranhão GR2 Glass
Daniel Leicand Abrasipa
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Vídeos
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Guia do Vidro mais que um portal de busca um gerador de novos negócios! Pioneiro no setor, o Guia do Vidro se tornou uma ferramenta indispensável do mercado vidreiro. *Conhecido hoje em mais de 2.458 cidades do Brasil e acessado por mais de 116 países, recebendo mais de 80.000 visitas por mês, o portal é um excelente veículo de divulgação. Entre outros diferenciais, destaca-se na internet como Top ranking no Google, Yahoo, MSN aparecendo na 1ª página dos buscadores em diversas palavras chaves relacionadas ao setor do vidro como: Vidraçarias,
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arte em vidro
A academia
DO VIDRO Um mergulho na história, na arte e na técnica vidreira Uma oportunidade única de tocar, manipular e explorar o vidro em suas mais diversas possibilidades artísticas e tecnológicas. A visita ao Corning Museum of Glass, localizado na cidade de Corning, Estado de Nova York, não se resume em conhecer de perto o mais completo acervo histórico de obras de arte em vidro do mundo. A proposta do espaço é ampla e oferece atividades multidisciplinares diárias, que permitem o contato com o vidro de todas as formas possíveis. “Além das exposições que contam a história da ciência e da tecnologia, traçando um paralelo com as descobertas e inovações do vidro, o museu desenvolve oficinas em que são ensinadas as mais complexas técnicas de manipulação do vidro a alta temperatura”, conta Yvette Sterbenk, gerente de comunicação do Museu. Durante todo o ano, um estúdio especialmente equipado para a confecção de peças em vidro oferece cursos diários de “Make your own glass” (Faça seu próprio vidro), voltados para todos os níveis de produção
ALGUMAS DAS 45 mil PEÇAS EXPOSTAS NO MUSEU
Arte japonesa de 1857: conjunto de decantadores e taças feitos pelo artista Shuseikan Kyushu
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Obra coletiva de 1988: mistura de areia, latão, cobre e ouro fundidos e ceras pigmentadas
vidreira. “Os visitantes têm a oportunidade de criar seu próprio objeto de vidro ao lado dos mais qualificados profissionais da área”, afirma Yvette. O museu também conta com workshops e cursos intensivos, ministrados por grandes artistas vidreiros internacionais, para alunos de todos os níveis. Para os interessados em pesquisas, vale um mergulho nos arquivos da Rakow Research Library, uma biblioteca onde estão dispostos os mais importantes registros e referências sobre a história da arte e da indústria vidreira. Depois de viajar por milênios de história do vidro pelas galerias do Corning Museum, o visitante depara com o GlassMarket, uma extensa galeria dividida em oito lojas, onde relíquias do mundo do vidro estão disponíveis para venda. “São mais de 15 mil itens, que vão de obras produzidas por mais de 200 artistas, entre nomes emergentes e consagrados, a utilidades domésticas, jóias e acessórios, além de peças de coleções raras, de todas as faixas de preço”, informa a gerente, lembrando que o GlassMarket conta, ainda, com o maior acervo de livros, vídeos e imagens sobre a história da indústria do vidro.
Com 60 anos de existência, o maior museu do vidro do mundo abriga mais de 45 mil trabalhos em vidro, produzidos ao redor do mundo ao longo de 3.500 anos. A coleção inclui obrasprimas da antiguidade egípcia, grega e romana; das grandes civilizações do Islã, da Ásia, da Europa e das Américas; e uma produção ligada a movimentos artísticos iniciados no final do século XIX até os dias atuais. “O museu enriquece seu acervo constantemente, com doações e aquisições de obras contemporâneas”, ressalta Yvette. Das mais ingênuas e remotas peças da antiguidade egípcia, datadas de 1400 a.c, às suntuosas esculturas e instalações de artistas contemporâneos como Robert Rauschenberg e Kiki Smith, os mais de 35 séculos de história da produção vidreira encontram no Corning Museum of Glass uma morada à altura de sua riqueza e de sua pluralidade.
Peça anglo-saxônica (alemã), datada de 1710-1720
FOTOs: DIVULGAÇÃo
Do antigo ao contemporâneo
Destaque das atividades oferecidas no museu, demonstrações de vidro soprado ressaltam a beleza e a versatilidade do material e atraem públicos de todas as idades. Oficinas realizadas diariamente ensinam os visitantes como criar e produzir seu próprio trabalho em um estúdio de vidraria a alta temperatura.
Técnica do vidro “fatiado”, trabalhado, cortado e montado a quente. Obra de autoria do americano Harvey Littleton, datada de 1984
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arte em vidro
Ideias luminosas Sob a luz dos diamantes A inovação na arte de criar objetos decorativos e simultaneamente funcionais tem sido cada vez mais ousada entre designers e artistas vidreiros ao redor do mundo. Um exemplo emblemático é a criação do designer sueco Eric Therner, que chamou a atenção da imprensa especializada com uma ideia nada convencional: dar formato de diamantes às lâmpadas de nossas casas, por ele batizadas de Diamond Lights. “Costumo definir a Diamond Light como uma espécie de escultura funcional. A intenção foi brincar com o conceito do bulbo das lâmpadas comuns, que por si só já têm como característica serem brilhantes”, comenta Eric. “As pessoas se acostumaram com o brilho da lâmpada, que, ao assumir a forma de um diamante, deixa de ser um mero objeto de utilidade para se converter em uma peça de arte.” Usando o vidro como matéria-prima, Therner deu às lâmpadas de halogênio de 15 watts um tom moderno e sutilmente romântico. “Trata-se de um objeto em que muitas vezes não prestamos atenção. Ao trabalhar o vidro dessa maneira, damos um visual carismático à lâmpada”, acrescenta o designer sueco. Ele ressalta que o conceito da criação não veio da tentativa de desenvolver uma lâmpada melhor ou mais eficiente. “É uma lâmpada comum com uma personalidade diferente”, brinca o designer. “A ideia foi intensificar o ar místico e retrô de um bulbo comum. E minha inspiração para isso veio de um objeto facilmente reconhecido, o diamante. A intenção foi justamente captar essa áurea mística e romântica da pedra preciosa e uni-la ao tom clássico de uma lâmpada usual.”
“A beleza do objeto deve-se não somente ao seu formato, mas sobretudo ao valor do ícone que representa” revista Vidro Impresso
As lâmpadas diamantes ganharam fama pelo mundo depois de serem expostas no Festival de Design de Londres do ano passado, onde cerca de 20 exemplares foram vendidos a 30 libras cada – cerca de 80 reais. Desde então, são comercializadas nas mais conhecidas lojas de objetos de design da Europa e também em websites especializados.
Bulbos Decorados A ideia de criar lâmpadas com bulbos inusitados não é mais novidade entre os artistas vidreiros. Outro interessante projeto, idealizado pela conceituada designer sueca Ingegerd Raman, é o Light Shadow Bulb, uma série de quatro bulbos luminosos decorados com jatos de areia, cada um com um desenho diferente. O diferencial da criação de Raman reside nos desenhos formados pelos jogos de luz e sombra criados nas paredes do ambiente. “A inspiração veio das minhas fantasias de infância, das brincadeiras com os efeitos de luz e sombra que gostava de criar na parede”, conta a designer. Semelhante a uma bolha de sabão, o bulbo gigante é o elemento central de onde a luz irradia, projetando sombras dançantes nas paredes e no teto. “De formas diferentes, o efeito estético é garantido estando as lâmpadas acesas ou apagadas”, ressalta a criadora do projeto. Os Light Shadow Bulbs foram produzidos pela grife sueca Orrefors, especializada em artigos e objetos de arte em vidro exclusivos ou produzidos em edições limitadas.
Originalidade e leveza A luminária Spore, desenvolvida pelo designer italiano Massimo Iosa Ghini, é outro exemplo das ilimitadas possibilidades criativas que transformam lâmpadas em objetos de arte. Composta por uma estrutura de metal cromado e um difusor de vidro soprado de 28 cm de diâmetro, com oito placas de led 3W em seu interior, a luminária confere atmosfera requintada aos ambientes. “O contorno amorfo e irregular é delineado por um véu de vidro, que envolve e protege o interior da luz”, descreve o designer. “O acabamento acetinado e placas transparentes foram desenvolvidos para garantir o brilho intenso e uniforme das leds, uma das mais fascinantes fontes de luz do futuro.”
FOTOS: DIVULGAÇÃo
Light Shadow Bulb, criação da designer sueca Ingegerd Raman
papo direto
Doutor em
VIDRO
Engenheiro metalurgista por formação, o consultor Mauro Akerman se diz um apaixonado pelo vidro. Doutor na área de elaboração do vidro e formação técnica vidreira, Akerman é especialista em quesitos que vão do desenvolvimento e especificação das matérias-primas à transformação no produto final. Trabalhou por 30 anos na Saint-Gobain, em um centro técnico que dava suporte às fábricas do grupo. Em 2008, passou a atuar como consultor independente, auxiliando vidrarias na elaboração e desenvolvimento de programas de treinamento em vidro e tecnologia vidreira. Atualmente, desenvolve, em parceria com a Associação Brasileira de Cerâmica, o projeto “Escola do Vidro”. A otimização da composição química de vidros, para compatibilizar custos, propriedades e processos, é um dos assuntos abordados pelo especialista nesta entrevista concedida a Vidro Impresso.
Vidro Impresso – O anel que tu me deste era vidro e se quebrou... A velha cantiga de roda significa que o vidro é fraco? Akerman – Há uma grande confusão
sobre isso. Um material fraco é aquele que se quebra quando a ele aplicamos uma determinada força. Por exemplo, um giz é facilmente quebrável e pode ser considerado um material fraco. Mas o vidro não. Imagine um bastão de vidro do mesmo formato do giz. Ele exige muita força para ser quebrado. O vidro não só não é fraco como é muito forte. Por outro lado, é um material frágil, isto é, não é muito resistente a impactos. Hoje é comum o uso do vidro em pisos justamente porque ele suporta o peso de qualquer pessoa. Por que o vidro quebra?
A quebra do vidro se dá pela conjunção de dois fatores: um defeito na superfície que pode se tornar o início de uma trinca e uma força de tração que tende a abrir essa trinca. A resistência de qualquer material se dá pela forma como suas moléculas estão ligadas. No caso do vidro, essas ligações são muito fortes, mas quando há um defeito no vidro, como um risco, na ponta desse defeito ocorre uma concentração de revista Vidro Impresso
tensões que chega a ser muitas vezes superior à tensão que se está aplicando à peça de vidro. Então essa trinca pode abrir um pouco, a tensão aumenta e ela abre mais e assim sucessiva e rapidamente, até que o vidro se parte. A quebra ocorre quando essa trinca atravessa toda a peça. Como torná-lo mais resistente?
De duas maneiras: uma, proteger a superfície para evitar riscos que poderão ser o início de trincas. Isso é feito por meio de tratamentos que endurecem a superfície. Pode-se também aplicar uma camada de algum material na superfície, um plástico, por exemplo, que a resguarda. No caso do piso de vidro as chapas mais externas acabam sendo a proteção das internas, que mantêm a resistência do conjunto. Outra maneira é a têmpera, um tratamento térmico que gera compressão na superfície. Com isso, os riscos ficam comprimidos e têm dificuldade de se abrir em trincas. O resultado é um vidro mais resistente.
ca é muito mais facilmente atravessada pela trinca do que um conjunto de diversas chapas laminadas que tenha a mesma espessura total. Existe um vidro inquebrável?
Não, mas hoje, com o conhecimento dos mecanismos de quebra e da estrutura do vidro, se conseguem materiais extremamente resistentes. Dê uma olhada em http://www.youtube.com/watch?v=W pbOoQpwAFs&feature=player_embedded) Relatos históricos apontam que o vidro é usado pelo homem há mais de 75.000 anos. O que mudou na aplicação do material de lá para cá?
Quanto mais espesso, mais resistente a quebra?
Os primeiros vidros foram criados pela própria natureza. Por exemplo, as lavas de um vulcão, ao cairem no mar, esfriavam rapidamente e suas moléculas assumiam a estrutura de um líquido “congelado”. Esses vidros naturais eram empregados por suas características de formar bordas cortantes e serviam como ferramentas e armas. Só muito tempo depois, há cerca de 5.000 anos, foi que o homem descobriu como produzir o vidro, primeiro na forma de adornos e depois como embalagens.
Sim, porque quanto mais espesso mais difícil é gerar a tensão de tração que quebra o vidro. Porém, uma peça úni-
O que, na composição do vidro, confere ao material suas principais proprie-
Os primeiros vidros foram criados pela própria natureza. Por exemplo, as lavas de um vulcão, ao cairem no mar, esfriavam rapidamente e suas moléculas assumiam a estrutura de um líquido “congelado” dades, como resistência mecânica, dureza e transparência?
A resistência mecânica depende muito mais do estado da superfície e distribuição de tensões do que dos componentes presentes em sua formulação, embora eles também afetem essa propriedade. O vidro é um material duro, mas em algumas aplicações, como em vidros de celulares, a dureza é aumentada pela aplicação de revestimentos superficiais. O vidro pode ser transparente ou completamente opaco. Tudo depende dos componentes usados na formulação. Qual a composição dos vidros borossilicatos, mais resistentes a quebra?
Os vidros borossilicatos contêm o elemento boro em sua composição. Eles se dilatam menos com variações de temperatura e por isso são mais resistentes ao choque térmico. Alem dessa vantagem, também têm maior resistência química e por isso são empregados em frascos de laboratório. Eles são ótimos para lustres que ficam expostos à chuva e para utensílios domésticos.
imagem vista através dele nem a refletida por espelhos. Ele é produzido a partir da massa líquida do vidro que escoa sobre uma piscina de estanho fundido formando uma lâmina que se resfria e se enrijece. Antes do advento do float, o vidro plano era produzido por outros processos que permitiam deformações na superfície. O vidro é mau condutor de calor. Pode, por isso, ser considerado um isolante térmico?
De fato o vidro é muito mau condutor de calor, se comparado com metais, e muito próximo de tijolos refratários. Porém, deixa passar a radiação. O que os vidreiros fazem hoje é produzir vidros que deixam passar a luz e impedem a passagem do calor. Da mesma forma, no inverno, não deixam o aquecimento do interior ser perdido para fora. Quais as propriedades da composição do vidro que permitem que o material seja 100% reciclável?
O que mudou a partir da invenção do vidro float? Quais os diferenciais desse vidro?
O vidro tem a estrutura de um líquido de alta viscosidade. Quando o aquecemos, diminuímos sua viscosidade, mas não alteramos em nada nem sua estrutura, nem sua composição química. Quando estiver líquido novamente poderá ser conformado em uma nova peça que ao esfriar terá exatamente as mesmas características do vidro original. Isso pode se repetir infinitamente e o vidro produzido será exatamente o mesmo. Por isso ele tem um ciclo infinito e é 100% reciclável.
O vidro float tem suas superfícies perfeitamente lisas e paralelas, proporcionando uma excelente qualidade óptica. Um vidro float não deforma a
Como funciona a reciclagem com os vidros coloridos ou laminados? Existe algum tipo de vidro que não
Há uma relação entre custo e resistência?
Para aumentar a resistência mecânica deve-se ou tratar a superfície para endurecê-la, ou aplicar uma camada de material que a proteja ou temperar o vidro. Todas essas são operações adicionais e vão impactar o custo.
pode ser reciclado?
Vidro colorido deve ser adicionado na produção de outros vidros coloridos. Já o incolor serve para o incolor e também para o colorido. Os vidros laminados devem ser moídos para a separação do plástico que há no seu interior. O que é a Escola do Vidro?
A Escola do Vidro é um organismo para formação técnica vidreira dirigida aos produtores de vidro, mas também de interesse dos utilizadores desse material e fornecedores dessa industria. Ela surgiu com a finalidade de suprir a quase total carência de formação na área e com o objetivo de se tornar um fórum de convergência de pessoas ligadas ao setor. Como é formada a mão de obra para a indústria vidreira?
Tradicionalmente a indústria forma o seu próprio pessoal. Alguma vidraria dispõe de programas internos organizados de treinamento, mas na maioria o novo funcionário aprende com o antigo. Como decidiu fazer doutorado na matéria?
O vidro é um material fascinante. Meu primeiro chefe dizia que é como um vírus que contamina a gente, e acho que fui contaminado. Eu gosto muito de aprender e acho que a parceria da indústria com a universidade é extremamente proveitosa para ambos e quis provar isso na prática. Na minha tese utilizei resultados de análises industriais que não poderiam ser reproduzidas em laboratório, abordadas com rigor acadêmico para gerar conclusões úteis para a indústria e para o conhecimento científico. revista Vidro Impresso
produtos
Paleta de vidro As tintas e esmaltes voltados para o segmento vidreiro propiciam estética diferenciada aos produtos e projetos As técnicas são inúmeras, os efeitos os mais variados. Extensivamente explorados na arquitetura, decoração e indústria moveleira, os vidros coloridos estão cada vez mais presentes na construção civil, em fachadas, vitrinas e divisórias, conferindo estética e versatilidade aos projetos. As formas mais comuns de aplicação da tinta no vidro são por meio de serigrafia, rolo e pistola de ar. Todas podem ser usadas tanto para pintura a frio como a quente, embora o uso da pistola seja incomum neste último caso. A serigrafia é um processo secular de impressão em que a tinta é vazada através de uma tela de tecido sintético furado até chegar no substrato. “Coloca-se o vidro na máquina, baixa-se a tela por cima dele e aplica-se a tinta”, resume André Fernando Ignacio, diretor da indústria de esmaltes vitrificáveis Glass Color. Na aplicação com rolo, a máquina é equipada com um sistema interno de cilindros. Já a pistola é acionada por um compressor de ar para aspersão da tinta sobre o vidro. As tintas para pintura a quente, chamadas de cerâmicas ou “fritas”, são uma mistura de pó de vidro, pigmento e veículo (solvente). Para secagem da tinta, os vidros passam por estufas a temperaturas entre 120o e 180o C e em seguida são levados a um forno de têmpera. No caso da pintura a frio, o vidro não passa pela têmpera, podendo ser cortado depois de colorido. A evolução tecnológica das tintas e esmaltes para vidro é constante. A mais importante dos últimos anos foi o recente lançamento dos esmaltes livres de chumbo, hidrossolúveis, informa Ignacio. Segundo ele, a tendência já para 2011 é que 70% do mercado adote esse novo produto.
Fotos: Divulgação
Confira a seguir detalhes dos produtos oferecidos por quatro fabricantes de tintas e esmaltes voltados para o mercado vidreiro.
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Collor Glass
A Collor Glass dispõe de duas linhas de produtos: Collor Glass (tinta de alta resistência à base de solvente) e Eco Glass (tinta à base de água), ambas com a mesma qualidade. A Collor Glass é oferecida em 54 cores, miscíveis entre si. Para a linha Eco Glass foram desenvolvidas seis cores primárias, que também podem ser misturadas. Desenvolvidas especialmente para vidros, as tintas da Collor Glass são de alta aderência e cura a frio, e podem ser adquiridas em pequenas quantidades (a partir de um litro). A aplicação deve ser feita com pistola e compressor. Para um bom acabamento, o vidro deve ser lavado e limpo com álcool isopropílico. Em quatro horas, já pode ser livremente manipulado e 24 horas depois pode ser colado. Em 72 horas, a peça está pronta para ser cortada, lapidada ou bisotada.
Duvon
A Duvon oferece ao mercado dois tipos de tintas bicomponentes: as de cura em estufa, para pinturas externas, em cores fechadas, translúcidas e metálicas; e as de cura ao ar, para pinturas internas ou chapas de vidro plano, em cores fechadas e translúcidas. Compostas por resinas, aditivos e catalisadores que conferem melhor aderência sobre o vidro, as tintas da Duvon são aplicadas a revólver, o que requer muita atenção na limpeza da peça, que deve estar livre de poeiras e oleosidades. A cura em estufa leva 30 minutos e é feita a temperaturas de 130o a 150oC. Depois de fria, a peça está pronta para manipulação e embalagem. No caso da cura ao ar, a secagem leva aproximadamente 168 horas, e a peça pode ser manipulada após 12 horas e embalada após 72 horas.
Tecbril
As tintas para vidro da Tecbril dispensam a aplicação de um promotor de aderência, o que torna mais fácil o processo de revestimento, além de evitar gastos com outros produtos e eliminar o tempo de preparação do vidro. Disponíveis nas cores vermelha, verde (cítrico, bandeira, claro) azul (marinho e claro), cinza, berinjela, amarelo Ferrari, marrom e chocolate, entre outras, permitem ainda desenvolver novas tonalidades de acordo com a necessidade. O acabamento pode ser liso ou texturizado. “O sucesso na aplicação depende de limpar muito bem a superfície com álcool isopropílico. Após a limpeza, deve-se aplicar a tinta em uma demão cruzada, cobrindo bem o vidro”, afirma Tiago Rosas, gerente de marketing da empresa. A cura é feita ao ar livre, sem a necessidade de estufa. “Após a aplicação, indicamos deixar a tinta secar por volta de 4 horas para que o vidro possa ser manipulado. Para cura total, recomendamos até 72 horas, quando o vidro estará pronto para colagem.”
Glass Color
A Glass Color produz esmaltes vitrificáveis para a indústria de vidro em geral, comercializados sob a forma de pó, pasta oleosa ou hidrossolúvel e termoplástico. Os esmaltes em pó são comumente destinados à pintura por aerografia ou decalcomania, para empresas das áreas de perfumaria e embalagens promocionais. Já os esmaltes em pasta são voltados para a indústria de eletrodomésticos (decoração das áreas envidraçadas de fornos e, mais recentemente, dos top cooks) e automotiva, na qual, além da função estética, evitam que os raios UV degradem a cola que fixa o vidro na carroceria do veículo. A linha de esmalte termoplástico destina-se à decoração de “vidros ocos” e tem como principal mercado as decoradoras de garrafas de refrigerante, copos, etc. Os esmaltes são normalmente aplicados por serigrafia direta ou indireta, fria (para as pastas) ou quente (para os termoplásticos). A aplicação também pode ser feita por aerografia e por decalque. A cura é obtida por tratamento térmico, que varia de 580o a 760oC, dependendo da tipologia do produto final. revista Vidro Impresso
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Flash
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Mesa de bilhar sem feltro? A tecnologia do vidro aliada à criatividade do designer australiano Craig Nottage, da Nottage Design, resultou na criação de uma linha de mesas de bilhar transparentes, em que é possível acompanhar a trajetória da bola encaçapada até o seu retorno para os jogadores. A superfície “Vitrik”, como foi patenteada, é uma película aplicada sobre um tampo de vidro temperado monolítico de 15 mm, que reproduz o atrito e a resistência ao rolamento de uma superfície de feltro. De acordo com Nottage, o vidro temperado usado nas mesas é de de 4 a 6 vezes mais resistente que os temperados comuns. Sendo naturalmente rígido e plano, o vidro não tem qualquer propensão a curvatura ou empenamento, sendo assim uma ótima alternativa para ardósia”, afirma Nottage.
Cebrace e Mocidade Vice-campeã do carnaval de São Paulo em 2010, a Mocidade Alegre levou ao Samódromo este ano o samba-enredo Carrossel das Ilusões e contou, pela segunda vez consecutiva, com o patrocínio da Cebrace, maior produtora de vidros e espelhos da América do Sul. O desfile da agremiação aconteceu no sábado, no Anhembi, na capital paulista. A Cebrace tem utilizado a legislação federal de Fotos: Divulgação
Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) para apoiar o
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projeto da escola junto ao Ministério da Cultura, como forma de fortalecer os laços com seus clientes, parceiros e colaboradores.
Cura para acrofobia Quatro mirantes de vidro instalados no 103º andar do Willis Tower, o arranha-céu mais alto do hemisfério ocidental, oferecem uma vista única aos cerca de um milhão de visitantes que passam por lá anualmente. O panorama que se apresenta do alto do edifício localizado em Chigago, nos EUA, alcança 80 quilômetros em dias claros, o que permite ver nada menos que quatro estados americanos. E o Skydeck, como é chamado o “puxadinho” de vidro, proporciona uma nova perspectiva: a do chão debaixo dos pés. A série de balcões inteiramente envidraçados, com largura de pouco mais de um metro, foi instalada nas laterais do prédio, permitindo uma vista sem obstruções dos 412 metros que separam os visitantes da rua. Os vidros de 1,5 polegada de espessura são capazes de suportar até cinco toneladas.
Abividro lança plano de logística reversa A partir de um estudo desenvolvido pela consultoria Monitor Group, a Abividro lançou em fevereiro seu Plano de Logística Reversa, atendendo às diretrizes da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS). A legislação entrou em vigor este ano e institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que abrange fabricantes de produtos e embalagens, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A gerenciadora que a Abividro propõe instalar terá o papel de intermediar as relações com o poder municipal, cooperativas de catadores, beneficiadoras, fabricantes de vidro e envasadoras. Entre outras atribuições, lhe caberá capacitar e credenciar cooperativas de catadores e beneficiadoras, negociar operações de compra e venda de recicláveis triados e gerir a logística reversa dos recicláveis. Para a execução dessas funções a gerenciadora deve receber investimentos de até R$ 60 milhões por ano.
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Nova norma de esquadrias No dia 11 de fevereiro entrou em vigor o texto revisado da NBR 10821 – Esquadrias Externas para Edificações, publicado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A norma contempla esquadrias de alumínio, madeira, aço ou PVC, padronizadas ou especiais. A NBR 10821 dividese em cinco partes (terminologia, requisitos e classificação, métodos de ensaio, requisitos de desempenho adicionais e Instalação e manutenção) e revoga oito normas anteriores. Na segunda parte, que trata de requisitos e classificação, foram criadas cinco classes em que as pressões de ensaio, de Fotos: Divulgação
segurança e de estanqueidade à água passam a ser informadas por meio de uma tabela. Segundo o consultor Joel Carlos Ferreira de Souza, secretário da comissão de estudo responsável pela revisão, os novos requisitos asseguram que o construtor tenha
Fachada dinâmica Projetada pelo escritório austríaco Ernst Giselbrecht, a fachada do edifício comercial Kiefer Technic é dinâmica em todos os
“parâmetros informados em tabela específica para identificar se a janela que está comprando atende ou não à norma técnica”.
sentidos. O projeto rompe com padrões estéticos tradicionais e incorpora um sistema computadorizado que oferece inúmeras vantagens operacionais, adequando-se às necessidades e ao conforto de cada um. A tecnologia presente no Kiefer Technic permite mudar constantemente a disposição e o aspecto de sua fachada, composta por painéis de alumínio que se abrem e se fecham em uma espécie de coreografia, agindo como protetor da superfície envidraçada e permitindo novas posições de acordo com as condições externas. “O edifício assume novos desenhos com o passar do dia, definindo-se como uma escultura dinâmica, que regula o ambiente interno de acordo com a incidência de luz solar e calor”, informa Giselbrecht.
Praticidade na limpeza A beneficiadora Divinal Vidros acaba de se tornar, em uma parceria com a Blindex, a primeira empresa a oferecer, diretamente de sua linha de produção, vidros impermeabilizados por meio do tratamento de superfície Blindex Aquaplaning. Trata-se de uma técnica inovadora desenvolvida pela Phenix Lub para para prevenir manchas ocasionadas por agentes químicos e incrustações de sujeira. “A ideia é criar no mercado uma cultura para a impermeabilização, de forma que futuramente praticamente todos os vidros instalados sejam tratados”, diz Fernando Passi, diretor da Divinal Vidros. O tratamento,feito por meio da nanotecnologia, faz com que nanopartículas reajam com a sílica do vidro, criando uma camada que o deixa totalmente impermeável. revista Vidro Impresso
Línea compacta para produção de vidro laminado
Mesa de corte 511 LAM
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Bottero do Brasil Rua Georg Rexroth, 609 - Bloco F - Conj. 1 Jd. Padre Anchieta - Diadema - SP - Cep. 09951-270 Tel. (11) 4072-3031 - Fax (11) 4077-1619 comercial@botterodobrasil.com.br
Jalapeño Comunicação - 11 7747 5447
BOTTERO, REFERÊNCIA MUNDIAL EM PRODUÇÃO E CORTE DE VIDRO LAMINADO
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Workshop de fachadas Pele de Vidro e Glazing O Canal do Serralheiro, em parceria com a ASA Alumínio, realizará, no dia 23 de março, o II Workshop Brasil 2011 – Aprenda como Orçar e Especificar Pele de Vidro e Glazing. Por meio de apresentações, estudos de caso e exercícios práticos em sala, serão compartilhadas técnicas e conceitos sobre medição, fabricação e instalação de fachada stick. Destinado a Fotos: Divulgação
serralheiros, instaladores, vidraceiros, empresários,
Duplamente premiado
gerentes, vendedores, orçamentistas, estudantes de arquitetura e engenharia civil, o workshop oferece almoço, coffee break, material da apresentação e certificado de participação.
O Centro Municipal de Artes e Educação dos Pimentas, localizado em Guarulhos-SP, foi duplamente premiado em 2010 com o “Melhor da Arquitetura” e “Prêmio
Auditório da ASA Alumínio
IAB-SP” na categoria Rino Levi. Assinado pelo escritório
Campinas - SP
Biselli+Katchborian Arquitetos Associados, o projeto
Dia 23 de março
enriquece a paisagem urbana e valoriza a qualidade
Horário: 08h as 17h
de vida dos moradores de uma região carente de equipamentos comunitários. As fachadas translúcidas
Investimento: 2 kg de alimento não perecível.
em vidro Channel Glass T2G Technical Glass Group
As vagas são limitadas, por isso serão preenchidas de
captam a iluminação natural nos ambientes internos
acordo com a ordem de inscrições.
e garantem privacidade, já que o C.Glass protege do “olhar” externo. Ao contrário das chapas de vidro
Inscrições para este evento
convencionais, o sistema C.Glass é composto por
pelos seguintes contatos:
paineis de vidro autoportantes para fechamentos,
falecom@canaldoserralheiro.com.br
fachadas ou divisórias que dispensam o uso de
(21) 3276-5501 | 9114-2331 | 7852-5282 | 83*15330
caixilharia, o que permite facilidade para montagem e desmontagem, em uma obra rápida, limpa e segura.
História do vidro na avenida do samba Com o enredo “Rocinha! Estou vidrado em você”, a Acadêmicos da Rocinha mostrou em seu destile a utilização do vidro ao longo da história, das descobertas arqueológicas por civilizações da antiguidade às mudanças que o seu uso proporcionou em nossas vidas. A escola verde, azul e branco, conhecida como princesinha da zona sul, foi a décima a desfilar no sábado de carnaval. revista Vidro Impresso
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Recorde de altura Projetada pelo arquiteto italiano Renzo Piano, a torre “The Shard” já é a construção mais alta do Inglaterra e quando concluída, em 2012, será o
Ponte envidraçada
edifício mais alto de toda a Europa, com 310 m. O
A cidade de Seul em breve contará com um novo e arrojado
prjeto do arranha-céu forma uma pirâmide de vidro
projeto arquitetônico que promete transformar o cenário
multifacetada, cujos planos inclinados refletem as
do rio Han, que atravessa a capital da Coréia do Sul. Trata-se
variações de cor e de luz ao longo do dia. Além do
de ponte inteiramente envidraçada, com formas curvas e
efeito estético, a volumetria irregular do envelope
orgânicas, que vai contrastar com as outras 30 pontes do rio
envidraçado contribui para um melhor desempenho
Han, todas em aço e concreto. Exemplo corajoso de como
térmico da edificação, já que os planos inclinados
expandir uma cidade sobre um rio, a Paik Na June Media
configuram frestas que favorecem a ventilação
Bridge, como foi chamada, se estenderá por 1,08km e será
natural. Em sintonia com essa proposta, a fachada
toda coberta por painéis solares, de forma que a própria
de vidro dupla dispõe ainda de uma persiana
infraestrutura gere a energia necessária aos diversos espaços
automática capaz de proporcionar proteção à
de lazer projetados para compor o interior da ponte.
incidência excessiva de raios solares.
Glass Vetro e Escola Técnica A distribuidora de ferragens Glass Vetro firmou parceria com a Escola Técnica do Vidraceiro para oferecer cursos mensais de capacitação de mão-de-obra para o setor de ferragens para vidro ao longo de 2011. Realizado em fevereiro, o primeiro curso abordou processos de instalação de guarda-corpos e spider glass, itens importantes que permitem a fixação segura dos vidros a estruturas. “Quem souber trabalhar com esse tipo de ferragem especial vai aproveitar melhor o aquecimento do setor e sairá na frente”, diz Nelson Libonatti, diretor da Glass Vetro.O próximo curso será entre os dias 26 e 27 de março. O custo é de R$ 500,00. Inscrições: Escola Técnica do Vidraceiro: (11) 2255 6757
Maçaneta mágica Esta inusitada maçaneta de globo de vidro foi criada pelo arquiteto japonês Hideyuki Nakayama, em colaboração com o estúdio Tókio Tide Design, para a empresa Union, fabricante de maçanetas e alavancas. De longe, parece apenas um objeto colorido e decoratativo, mas, quando nos aproximamos, uma imagem em miniatura do que está do outro lado da porta é revelada, com um efeito lúdico de névoa. A maçaneta está atualmente em exposição na loja Plain People em Tóquio, Japão. revista Vidro Impresso
FOTOS: DIVULGAÇÃo Fotos: Divulgação
Electrolux inaugura casa de vidro A Eletrolux inaugurou em São Paulo seu mais novo projeto, desenvolvido pela arquiteta Katia Perrone e executado pela Kross Engenharia. Batizada de A Casa Electrolux, a primeira flagship store da marca fica em uma antiga mansão de 810 m², tombada pelo Patrimônio Histórico, e está aberta a clientes que queiram conhecer os produtos e experimentar os lançamentos da empresa. O espaço foi remodelado e transformado em uma grande casa de vidro, com a fachada inteiramente iluminada.
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feiras e eventos
Sustentabilidade em
debate
2º Fórum Ecotech se volta a pesquisas de materiais que contribuam para tornar a edificação mais eficiente e reduzir o volume de resíduos na obra
StramitZED, projeto de habitação sustentável apresentado pelo arquiteto inglês Bill Dunster, do escritório ZEDFactory
Materiais construtivos inovadores e a integração de projetos tendo a eficiência energética como meta foram os assuntos centrais do 2° Fórum Ecotech - Fórum Internacional de Arquitetura e Construção Sustentável, o maior evento do País nas áreas de arquitetura e construção sustentável. Realizado em dezembro passado em São Paulo, o encontro teve como tema principal “Desafios e Tendências para uma Arquitetura Sustentável: Materiais e Energia”, e propôs aos profissionais de arquitetura, engenharia e design uma reflexão aprofundada a respeito da sustentabilidade. “O foco do evento foi a busca de melhores respostas e modelos aplicados na construção civil, propostos por importantes e renomados profissionais que atuam no segmento, no Brasil e do exterior”, afirma Cristiano Moura, sócio-diretor da AEA. A proposta do Fórum foi analisar a questão sob o ponto de vista da melhoria da eficiência energética das edificações, bem como a utilização dos materiais e seu impacto sobre o meio ambiente, abordando aspectos como procedência, conteúdo reciclado, desmontabilidade e energia embutida, entre outros. O evento contou com palestras de especialistas estrangeiros como o inglês Bill Dunster (The ZedFactory), do norte-americano Blaine Brownell (Transstudio) e do suíço Marc Holle (E m²N). Entre os palestrantes brasileiros, estiveram presentes nomes como Gilson Paranhos, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), José Armênio Brito da Cruz, do Piratininga Arquitetos, Marcelo Morettin, do escritório Andrade Morettin, Newton Massafumi, da Gesto Arquitetura, Claudio Conz, revista Vidro Impresso
presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Solange Nogueira, da Eletrobrás, e Ricardo Baitelo, do Greenpeace. Para a arquiteta Daniela Corcuera, responsável pela programação do evento, a questão da eficiência energética é um tema obrigatório, pois cerca de 75% do custo das edificações está diretamente relacionado à sua aplicação. “No entanto, cada vez mais os aspectos referentes aos materiais utilizados ganham importância, não apenas pelo fator econômico. A Análise do Ciclo de Vida (ACV), vista desde a extração e fabricação até o descarte e reciclagem, torna o estudo dos materiais um elemento vital na busca de novas alternativas sustentáveis em arquitetura e construção”, acrescenta. Grande parte das discussões focalizou temas relacionados a energia e materiais, num resgate da natureza como fonte das grandes referências. “Várias áreas de estudos têm-se voltado para a natureza em busca de aspectos inovadores e assim deve ocorrer com a arquitetura, porque o edifício precisa receber um olhar holístico intradisciplinar e interdisciplinar, uma visão sistêmica e não segmentada”, sustentou Daniela, em seu discurso de abertura. Para ela, os especificadores devem exigir informações mais transparentes sobre os materiais. “Este é o próximo desafio para a sustentabilidade das edificações, pois a energia inerente aos materiais de construção tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos.” A arquiteta apresentou números: 40% dos recursos naturais extraídos são destinados à indústria da construção civil; 50% dos resíduos sólidos urbanos provêm de construções e demolições (em volume); 50% do consumo de energia elétrica vai para a operação das edificações. “Mas os fabricantes ainda resistem a abrir informações sobre o processo dos materiais”, disse Daniela.
Projeto do escritório inglês ZEDFactory, especializado em edificações residenciais com carbono zero
Arquiteto americano Blaine Brownell: “Os recursos naturais mais fáceis já foram exauridos”
Um dos pontos de consenso do encontro foi a necessidade de melhor aproveitamento de materiais de uso habitual pela indústria de construção, com a preocupação, no entanto, de desenvolver pesquisas de novos materiais. “Há uma conscientização cada vez maior integrando urbanização, sustentabilidade e energia. Nossa pegada, nossa impressão digital sobre o planeta é indelével na natureza. Os recursos naturais mais fáceis já foram exauridos. A extração de chumbo, estanho, cobre e até de bauxita, por exemplo, ficará cada vez mais difícil, porque a parte de acesso mais fácil está esgotada”, afirmou o arquiteto Blaine Brownell, criador da Transstudio, empresa norte-americana de pesquisa e design focada no desenvolvimento de materiais e de estratégias construtivas inovadoras. Além das palestras, o fórum promoveu visitas técnicas aos edifícios Eldorado Business Tower, Rochaverá Corporate Towers, Hospital Israelita Albert Einstein e Megaunidade do Laboratório Delboni Auriemo.
Fotos: Divulgação
Materiais do futuro
A arquiteta Daniela Corcuera defende que os especificadores exijam informações mais transparentes sobre os materiais
*Esta matéria contou com informações gentilmente cedidas pela revista Finestra, parceira do evento.
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feiras e eventos
Glass in the gulf 2011 Indústria vidreira do Oriente Médio se reúne em Abu Dhabi para o maior evento do setor na região Considerada o evento de maior audiência no Oriente Médio, entre fornecedores de maquinários, equipamentos e matéria-prima para a indústria vidreira mundial, a Gulf Glass 2011 foi realizada entre os dias 7 e 8 de março, em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. Principal feira do mercado vidreiro na região, a Gulf Glass apresentou a seus visitantes as últimas novidades do setor, ganhando contornos de importante vitrine de negócios para empresas do mundo todo. “Em 2009, a feira reuniu cerca de 2.500 profissionais do setor e, este ano, estimamos que cerca de 3.500 pessoas tenham prestigiado o evento, que contou com mais de duzentos expositores cadastrados”, afirma Dominic Morris, gerente de marketing da Asian Glass, mídia oficial do evento. Em sua quarta edição, a Gulf Glass transformou-se no mais abrangente evento vidreiro do Oriente Médio. “Este ano, tivemos uma lista de expositores muito diversificada, com empresas fortes de todos os segmentos. A Gulf Glass se consolida como um evento voltado para a indústria vidreira como um todo”, ressalta Morris. Em seus três primeiros anos, a feira foi realizada em Sharjah, cidade vizinha a Dubai. “De lá para cá, a dinâmica da indústria vidreira na região sofreu algumas mudanças e seu foco foi se distanciando do centro comercial de Dubai para se concentrar em Abu Dhabi, um novo polo de crescimento”, explica o executivo. Entre os destaques da Gulf Glass 2011, a Emirates Glass LLC (EGL), uma das maiores processadoras da região no ramo do vidro plano para a arquitetura e subsidiária da Glass LLC, da Dubai Investiments (DI), reservou para a feira o lançamento do VitroGlaze, um vidro eco-friendly com um tratamento químico em sua superfície que o mantém livre da sujeira. “O produto recebe um tratamento permanente que impede a aderência e acúmulo de agentes que contaminam o vidro. Suas propriedades repelentes à água e ao óleo eliminam a necessidade de soluções químicas agressivas e reduzem em 90% o tempo de limpeza do vidro”, afirma o vice-presidente de marketing e vendas da Glass LLC, Ziad Yakbeck. Um dos projetos arquitetônicos mais emblemáticos de Abu Dhabi, a Capital Gate Tower é o edifício mais inclinado do mundo e ostenta 21 mil m² de vidro. As 12 mil placas foram moldadas manualmente
Futuro promissor para o vidro Após o período de crise econômica por que passou a Oriente Médio nos últimos anos, o mercado da região acena com boas perspectivas mais uma vez. “A indústria da construção no Oriente Médio, na Península Arábica e no norte da África tem experimentado forte crescimento, acompanhado de uma crescente utilização do vidro e da adoção de novas tecnologias, que têm impulsionado projetos arquitetônicos inovadores”, ressalta Morris. “O consumo do vidro tem aumentado substancialmente em todos os segmentos, do vidro plano às embalagens, o que restaurou a confiança nesse mercado e em Abu Dhabi como o principal centro das atividades vidreiras.”
Zak Glass Em Nova Deli, maior evento vidreiro do mercado indiano reúne empresas de mais de 20 países e evidencia o potencial de uma economia em crescimento acelerado Os resultados da 8a ZAK Glass Technology International Expo, a maior feira indiana voltada para a indústria de vidros e fachadas, indicam o bom momento por que passa o setor nos últimos tempos. Realizado em dezembro passado, o evento contou com 220 expositores, em uma área de mais de 30 mil metros quadrados, e atraiu mais de 18 mil visitantes, vindos de toda a India e de países vizinhos, como Paquistão, Nepal, Sri Lanka e Bangladesh. “O evento reuniu empresas líderes no mercado internacional, que trouxeram as últimas tendências para o desenvolvimento da indústria vidreira”, afirma Nidhi Sharma, um dos organizadores da feira. A edição 2011 da Zak Glass Technology, informa Nidhi, cumpriu seu propósito de ser um importante espaço para fabricantes, arquitetos e demais representantes da indústria da construção fecharem negócios e encontrarem novas soluções para seus projetos. “Os visitantes foram surpreendidos por uma rica variedade de produtos de última geração no mercado e tiveram excelentes oportunidades para fazer contatos com parceiros de negócios de todo o mundo”, ressalta. “A Índia é uma das economias que mais crescem no mundo. Esse crescimento vem impulsionando um aquecimento na construção civil, no setor automotivo e, em particular, um aumento na demanda por bens de consumo. E em todas essas áreas, o vidro tem um papel significativo”, avalia Nidhi. Segundo o executivo, dados do Banco Mundial projetam um crescimento de 8% para a Índia em 2010, o que levaria o país, pela primeira vez, ao topo das economias que mais crescem no mundo, ultrapassando a China. “Além disso, a Índia lidera os mercados de investimento imobiliário na Ásia, segundo estudo realizado pela Price Waterhouse Coopers (PWC)”, acrescenta. O evento levou ao público as mais recentes soluções e tecnologias ligadas tanto à produção quanto ao beneficiamento e acabamento do vidro, produtos e aplicações, elementos de fachada, ferramentas e acabamentos, softwares, selantes e películas.
Fotos: Divulgação
Pragati Maidan, local onde o evento foi realizado
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feiras e eventos
FEICON 2011
Fotos: Divulgação
Algumas das principais marcas do mercado brasileiro da construção civil estarão reunidas, entre os dias 15 e 19 de março, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, para a 19ª FEICON BATIMAT (Salão Internacional da Indústria da Construção). Considerada a maior feira do setor na América Latina, a FEICON BATIMAT 2011 reunirá 750 empresas expositoras, de 21 países, e ocupará os 85.000 metros quadrados do pavilhão. “Diante desses números, o evento se firma como a grande aposta dos empresários para apresentar ao mercado, já no início do ano, os lançamentos, novidades, investimentos e tendências do setor”, afirma Antonio Alves, gerente de comunicação da Reed Exhibitions Alcântara Machado, responsável pela organização e promoção do evento. A FEICON BATIMAT 2011, segundo Alves, deve apresentar cerca de 2.500 lançamentos de produtos a um público estimado em 175 mil visitantes compradores. Direcionada a arquitetos, engenheiros, incorporadores, lojistas de materiais para construção, construtores, decoradores e consumidores interessados em construir e reformar, a FEICON BATIMAT, ao longo dos anos, se consolidou como eficiente canal para a concretização de negócios. Na edição deste ano, está confirmada a presença de empresas como Companhia Siderúrgica Nacional, Aliança, Papaiz, Votorantim, Saint-Gobain, PKO, Glass Vetro e Zeloart.
VidroSom debate soluções acústicas em vidro Com o objetivo de trocar informações e debater as possibilidades oferecidas pelo vidro para problemas ligados à poluição sonora nas grandes metrópoles, especialistas em acústica se reúnem no VidroSom - Seminário Soluções Acústicas em Vidro, que será realizado no dia 27 de abril, na sede da IAB-RJ, no Rio de Janeiro. As palestras terão como foco a capacitação técnica de arquitetos e consultores atuantes na área acústica, com a apresentação das mais recentes tecnologias, novos materiais e casos práticos de aplicação do vidro acústico e os melhores sistemas de proteção sonora. “Nosso intuito é levar informações de ponta ao mercado. O vidro sempre foi um elemento fundamental no isolamento acústico. O desconhecimento de suas propriedades e aplicações, no entanto, faz com que esse forte aliado seja muitas vezes o grande vilão das fachadas”, afirma Edison Claro, diretor da Atenua Som e idealizador do evento. Outro tema em pauta será a chegada da norma NBR 15.575, que, segundo avalia Edison, deverá alterar o cenário da proteção acústica no País. “Vamos apontar caminhos de como se preparar para a nova norma, que certamente será um divisor de águas para o segmento vidreiro, pois traz a tona questões de custo/beneficio e vai aumentar a responsabilidade dos especificadores nos futuros empreendimentos”, ressalta o diretor. “O vidro é um bom isolante, porém altamente reverberante e precisa de tratamentos adequado para que o ambiente interno se mantenha confortável.”
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Rebolo de Resina
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Rebolo de Borracha para Polimento • Perfis Periférico • Perfis Especias • Perfis Copo
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Nelson Firmino
Envidraçamento
Nelson Firmino é engenheiro
RUPTURA NOS VIDROS Em artigo anterior apresentamos algumas razões em que devido ao “stress térmico” ocorre ruptura nos vidros. Por “stress térmico” entende-se o aquecimento no vidro de maneira heterogênea ocasionando tensões não controladas. O aquecimento do vidro ocorre pela Absorção de Calor mais conhecido como “ABS”. O objetivo desta matéria é fornecer esclarecimentos indispensáveis que possam assegurar o desempenho dos vidros, evitando rupturas por origem térmica. Destacamos 5 cuidados fundamentais para evitar rupturas: 1. Espessura adequada; 2. Acabamento das arestas; 3. Baixa absorção de calor inferior a 60%; 4. Fixação elástica. O vidro deve flutuar, isto é, ficar livre para movimentar-se; 5. Evitar o contato com partes metálicas, como perfis e parafusos. ESPESSURA RECOMENDADA A norma NBR 7199 apresenta algumas equações simples de aplicação para determinar a espessura de um vidro.
e Consultoria.
FOTO: DIVULGAÇÃo
na construção civil
com vidro de alumínio. É diretor da Aluparts Engenharia
FOTO: DIVULGAÇÃo
especializado em projetos de caixilhos, coberturas e fachadas
VALORES DO COEFICIENTE C Utilizar esta tabela para se obter a espessura ideal do vidro
TIPO DE VIDRO
ÍNDICE
Temperado Float (monolítico) Temperado e Laminado Aramado Laminado simples com PVB Laminado triplo com PVB
0,9 1,0 1,0 1,2 1,3 1,6
ACABAMENTO DAS ARESTAS
CORTE VIVO (não recomendado)
FILETADAS (recomendado)
LAPIDADAS (recomendado)
Equações básicas para vidro plano: 1. Vidro quadrangular apoiado nos 4 lados: e> s.p
. C
72
Onde: S = área da superfície do vidro em m² P = Pressão de cálculo atuante no vidro em N/m² 72 = Numeral para vidros apoiados nos 4 lados C = Coeficiente conforme o tipo de vidro 2. Vidro apoiado em 3 lados: e> 3.s.p
. C
72 3. Vidro apoiado em 2 lados: e>
L . 4,9
p . C
Onde: L = Dimensão do lado maior em metros P = Pressão atuante no vidro em N/m² (Para pressão de cálculo consultar a norma NBR 10.821) 4,9 = Numeral para vidro apoiado em apenas 2 lados C = Coeficiente conforme o tipo de vidro revista Vidro Impresso
O acabamento das arestas é tão importante como a espessura. Elimina micro fissuras e diminui o risco de rupturas.
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arquitetura e vidro
Luz, integração e eficiência Portas de entrada para as principais economias globais, aeroportos do mundo todo ganham soluções arquitetônicas cada vez mais modernas, equipadas e de grande complexidade técnica Cartões de visita das grandes metrópoles, os aeroportos também exercem hoje um importante papel de organizadores do fluxo de pessoas. Afinal, nunca antes se viajou tanto de avião, motivo mais do que ponderável para a crescente demanda por expansão, tanto em capacidade como em recursos, por que passam os aeroportos do mundo todo. Tecnologias que garantem resistência, segurança, transparência, luminosidade, conforto térmico e acústico elevam o vidro a material de destaque nos mais arrojados projetos de terminais. “O vidro é explorado por suas características únicas de integrar o ambiente externo ao interno. A luz natural e a energia solar são levadas para dentro do ambiente”, afirma o engenheiro Ricardo Macedo, sócio-diretor da Hedron Engenharia, empresa especializada em projetos de instalação de vidros.
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No Brasil, a Copa de 2014 a Olimpíada de 2016 serão os grandes motivadores para ampliação da malha aeroportuária. Para atender com conforto, agilidade e segurança os 600 mil turistas estrangeiros esperados, mais os aproximados 3 milhões de torcedores brasileiros, 12 aeroportos serão reformados e um será construído. “Por força das dimensões continentais do País, o desafio está na identificação das características regionais de onde se encontra cada aeroporto e no respeito a essas características, principalmente no que se refere ao clima”, afirma o arquiteto Sergio Jardim, reconhecido especialista em projetos aeroportuários e responsável pela reestruturação do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, entre outros. O custo total das obras chegará aos R$ 5,5 bilhões e a boa notícia para o setor é que o vidro deverá estar fortemente presente nas obras do sistema aeroportuário brasileiro. “Há uma tendência mundial de aumento das superfícies envidraçadas. Os vidros de última geração têm características que permitem otimizar as instalações complementares, diminuindo a carga térmica, demandando menos luz artificial durante o dia e conferindo transparência e leveza aos espaços arquitetônicos”, avalia Sergio Jardim. Confira, nas próximas páginas de Arquitetura e Vidro, alguns dos projetos de aeroportos, no Brasil e no mundo, em que o vidro exerceu papel fundamental, tanto no aspecto funcional quanto estético.
Fotos: Divulgação
“A Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 serão os grandes motivadores para ampliação da malha aeroportuária”
AEROPORTO SANTOS DUMONT
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arquitetura e vidro
Santos Dumont:
túnel de vidro
O EMBARQUE FOI TRANSFERIDO PARA O NOVO TERMINAL, ONDE UM TÚNEL TODO DE VIDRO ABRIGA AS SALAS DE EMBARQUE E CORREDORES DE LIGAÇÃO
O terminal de passageiros original, projetado pelos irmãos Roberto na década de 1930, é considerado um ícone da arquitetura modernista brasileira e se destaca pela relação com a cidade. O hall transparente em vidro aproxima a Baia da Guanabara das pistas e dos aviões. Ao longo de décadas o prédio foi bastante descaracterizado e em 1998 um incêndio o destruiu quase por completo. Restaurado a partir do projeto do arquiteto Sergio Jardim, o terminal recuperou sua volumetria original, entre outras características marcantes da época, e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural - INEPAC - em agosto de 1998. As orientações da Infraero para ampliação do terminal recomendavam manter a vista da Baía da Guanabara. “Nosso grande desafio foi projetar a ampliação com o mínimo possível de intervenções no prédio existente, mantendo o máximo de transparência do projeto original”, afirma o arquiteto Sergio Jardim. O complexo passou a compreender quatro prédios interligados, conjunto onde se destaca o chamado conector, um tubo metálico de 287 metros de extensão, composto por perfil de aço. Sua área envidraçada totaliza 6.350 m², sendo 2.196 m² de vidro curvo aplicado nas laterais e 4.154 m² de vidro duplo na cobertura. “A solução de fechamentos de vidro para o conector permite descortinar a baía da Guanabara, bem como toda a fachada do prédio”, afirma Jardim. A caixilharia é produzida com perfis tubulares de alumínio anodizado preenchidos com lã de rocha, para isolamento acústico, e vidros encaixilhados com gaxetas e tampas externas para fixação e vedação dos quadros. O conjunto de prédios totaliza uma área construída de 76 mil m² com capacidade para o trânsito de 8,5 milhões, passageiros/ano. Todos os vidros planos e curvos foram fornecidos pela Glaverbel. revista Vidro Impresso
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A REFORMA RACIONALIZOU O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR MEIO DE COBERTURAS EM TELHAS METÁLICAS TIPO SANDUÍCHE E CLARABOIAS DE VIDRO QUE PERMITEM A ENTRADA DE LUZ NATURAL NO INTERIOR DO PÉ-DIREITO TRIPLO
Proteção térmica Nas laterais do conector foram aplicados vidros Sunergy Green curvos, temperados, laminados com quatro películas de PVB verdes, de 17,2 mm. Eles oferecem reflexão de 6,5%, transmissão luminosa de 40, sombreamento 0,23 e fator U ou K de 1,6. Na cobertura, adotou-se uma barreira térmica de vidros duplos Stopray Galaxy, azuis, de 32mm. É um sanduíche composto por um temperado de 10mm na face interna, câmara de ar de 12mm e laminado com duas películas de PVB no lado externo. “São vidros de baixíssima emissividade, que oferecem reflexão de 4%, transmissão de 30, sombreamento 0,10, e fator U de 1. Esses valores garantem proteção térmica equivalente a uma laje de cimento”, afirma o diretor da Glaverbel, Erwin Galtier. revista Vidro Impresso
arquitetura e vidro
Aeroporto Internacional de Montevidéu:
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beleza e modernidade
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AS DIVERSAS COMPOSIÇÕES DO VIDRO NAS FACHADAS INCLUÍRAM: - Float duplo insulado composto de: laminado cinza 8mm (Incolor 4 + PVB Incolor 0,38 + PVB cinza6544 0,38 + incolor 4) + Câmara de ar de 20mm + laminado Incolor 8mm (Incolor 4mm + PVB incolor 0,76 + incolor 4mm) - Float laminado = incolor 8 + PVB incolor 0,76+ incolor 8mm - Float incolor temperado 10mm - Portas Manusa Easy SOS - Float duplo insulado composto de: laminado cinza 8mm (Incolor 4 + PVB incolor 0,38 + PVB cinza6544 0,38 + Incolor 4) + câmara de ar de 20mm + laminado incolor 8mm (incolor 4mm + PVB incolor 0,76 + incolor 4mm) - Float laminado = temperado incolor 10 + PVB incolor 0,76 + temperado incolor 10mm
Vencedor do prêmio 2010 da Abcem (Associação Brasileira da Construção Metálica) na categoria obras especiais, o Aeroporto Internacional de Carrasco, em Montevidéu, Uruguai, chama atenção por sua cobertura metálica curva de aproximadamente 40 mil m². Projetado pelo arquiteto uruguaio Rafael Viñoly, o terminal, inaugurado em outubro de 2009, tem um ousado formato de concha, com muito vidro e aço. O novo aeroporto, por onde circulam, atualmente, cerca de 1,2 milhão de passageiros por ano, nasceu da necessidade de impulsionar o crescimento comercial e turístico da região. Com 400 m de extensão e 55 mil m², é cerca de duas vezes maior que o antigo e tem capacidade para receber cinco milhões de passageiros anuais. O investimento na obra foi de cerca de US$ 165 milhões. A concepção do edifício enfatiza as áreas públicas e espaços de lazer, explorando ao máximo o aproveitamento da luz natural. Como exemplo, destaca-se o mezanino onde os passageiros desembarcam, com fachada de vidro, e o grande terraço público e restaurante, que ocupam o segundo andar, com vista para a pista. “O projeto de Rafael Vignoli sem dúvida é o grande destaque do terminal”, afirma o engenheiro Ricardo Macedo, então na Engevidros, empresa responsável pela instalação dos vidros. Considerado um dos mais belos do mundo, o aeroporto de Carrasco só perde nesse quesito para alguns asiáticos, avalia Macedo, que atualmente dirige a Hedron Engenharia. O terminal recebeu 15 mil m² de diferentes tipos de vidro, todos fabricados no Brasil pela Cebrace e aplicados nas fachadas, inteiramente transparentes. “Foi uma obra absolutamente especial. As fachadas foram nomeadas de A a L e cada uma recebeu uma composição específica de vidros float laminados e duplo insulados.Cada fachada teve um projeto próprio, com caixilharia e vidros calculados individualmente”, informa Macedo. E acrescenta: “O diferencial do vidro, como sempre, foi integrar os diferentes ambientes, bem como os espaços interno e externo por meio da transparência e transmissão de luz/energia. E com vida eterna, característica única do material”. revista Vidro Impresso
BARCELONA: proteção contra o sol
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arquitetura e vidro
Um dos mais movimentados da Espanha, o Aeroporto El Platt, de Barcelona, ganhou em 2009 um novo terminal que ostenta mais de 85 mil m² de vidro em suas fachadas. A empresa responsável pelo projeto foi a CristalGlass, filial da Vitro na Europa. Considerado a maior obra de infra-estrutura da Catalunha nas últimas duas décadas, o novo terminal permitiu duplicar a capacidade e o volume do segundo maior aeroporto espanhol. “O aeroporto passou a contar com mais de 544 mil m² de superfície e perto de 12 mil vagas de estacionamento”, afirma o diretor de comunicação da Vitro, Albert Chico Smith. Projetadas pelo arquiteto Ricardo Bofill, as obras para o novo terminal foram iniciadas em 2005 e receberam um investimento de 1,2 milhões de euros. Segundo Alberto Gómez, gerente de marketing da Vitro Cristalglass, a escolha do vidro foi alvo de um amplo estudo, em que foram consideradas as características da fachada, muito exposta ao sol e sem nenhum tipo de cobertura ou de lâminas que lhe proporcionassem sombra. “Essa característica levou à recomendação de um vidro de alta desempenho, que combinasse um fator solar reduzido e um baixo coeficiente de transmissão de calor”, explica. A escolha final recaiu sobre uma composição de vidro duplo com um fator solar de 32% e um coeficiente de transmissão (U) de 1,3 W/ m²K, formado por um vidro de 12mm temperado no exterior (SOLARLUX® Supernatural 68 TEMPLEX®), uma câmara de ar de 16mm e um vidro interior MULTIPACT® AKUSTEX®, composto por dois vidros incolores de 6mm, com um tratamento acústico reforçado. “O conjunto de envidraçamento permite obter um isolamento acústico de 47 dB”, informa Gómez. Para filtrar a luz solar, optou-se pela aplicação de serigrafia sobre o vidro exterior. “O desenho escolhido pela equipe foi o de riscas brancas, com uma espessura de 2mm, com diferentes porcentagens de revestimento do vidro, dependendo da localização exata da unidade de envidraçamento”, acrescenta o gerente. Nas instalações interiores do terminal, destaca-se o vidro temperado opacado de 12mm (TEMPLEX® PAK branco), para forrar os totens de ventilação. revista Vidro Impresso
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Brasília: eficiência energética
Inaugurado em 1957, o aeroporto internacional Presidente Juscelino Kubitschek, de Brasília, passou por uma revisão e ampliação de seu projeto a partir de 1990. A projeção inicial da reforma era atender à demanda de 8 milhões de usuários por ano em 2008. Porém, já em 2000, esse número chegava à casa dos 6 milhões, exigindo adaptações do projeto. “As adequações visaram atender a uma demanda que cresce além do previsto, mantendo a transparência e o aproveitamento do potencial climático por meio de ventilação e iluminação naturais”, afirma o arquiteto Sérgio Parada, responsável pela reestruturação. O projeto de reforma, ampliação e modernização otimizou a infra-estrutura existente e viabilizou a construção em etapas, sem provocar a interrupção das operações aéreas. Paineis pré-moldados de concreto aparente, até então utilizados apenas nas fachadas, foram adotados também nos vazios internos, que receberam passarelas de blocos de vidro em pontos específicos, projetadas para que a transposição se faça sem impedir a passagem da luz natural. revista Vidro Impresso
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O TERRAÇO PANORÂMICO FOI AMPLIADO EM 200% PARA SE ADEQUAR AO CONCEITO DE AEROSHOPPING. OS VIDROS CONTRIBUÍRAM COM O CONCEITO DO PROJETO DE PRIORIZAR AO MÁXIMO O APROVEITAMENTO DE LUZ E VENTILAÇÃO NATURAL
As alterações de projeto realizadas na quarta etapa não modificaram os conceitos originais do terminal. “A transparência e o aproveitamento do potencial climático foram mantidos como premissas. Com a utilização de recursos de ventilação e iluminação naturais nos saguões e no terraço panorâmico foi possível reduzir em cerca de 60% o consumo de energia”, ressalta o Sérgio Parada. Para privilegiar a ventilação cruzada, na parte superior dos caixilhos e nos grandes sheds formados pela transposição das coberturas metálicas foram aplicadas venezianas fixas de vidro laminado incolor, com 14mm de espessura, 1.250mm de comprimento e 400mm de largura. “Essas chapas estão fixadas em perfis especiais extrudados, ancorados na estrutura metálica”, explica o arquiteto. “Para proteger a fachada da incidência solar direta foram adotados beirais e esquadrias inclinadas.” As fachadas receberam caixilhos compostos por vidros de 14mm , laminados com duas películas de PVB e colados em perfis de alumínio com silicone structural glazing. Nas salas de embarque os vidros são fumê e no terraço panorâmico a escolha recaiu sobre vidros incolores. revista Vidro Impresso
arquitetura e vidro
Pouca parede, muito vidro Projeto residencial do arquiteto Guilherme Torres abusa do vidro para dar amplidão e transparência aos ambientes As soluções encontradas pelo arquiteto Guilherme Torres para esta residência em Londrina, Paraná, priorizaram o uso do vidro para dividir ambientes e garantir integração com o espaço externo. Com 957 metros quadrados, a casa teve seu projeto inspirado nos conceitos de amplitude e leveza, com setorização simples e funcional. “A ideia foi criar um jogo de encaixes em que os volumes se encontram para estabelecer uma relação de movimento e liberdade”, afirma o arquiteto. A distribuição e o encaixe de volumes valorizaram a riqueza espacial do projeto, que, com aspecto clean e ousado, recorre a cores sóbrias e poucos móveis. Com acabamentos que alternam concreto, alvenaria e madeira reciclada, a casa ostenta pouquíssimas paredes, a maioria substituída por extensos panos de vidro, que garantem transparência e amplidão, com foco tanto no conforto quanto na estética do entorno. “Optei por distribuir a casa em três pavimentos. Os quartos estão no piso superior, o living no térreo e as áreas de lazer e serviço no subsolo, solução que permite total isolamento quando necessário. Tudo sem abrir mão, por meio de uma grande exploração do vidro, da conexão entre os ambientes e da interação com a paisagem que contorna o terreno em quase todos os cômodos”, explica Torres. O vidro também é amplamente explorado nas coberturas, como a da piscina, posicionada ao redor da área de lazer, em que as paredes e teto envidraçados favorecem a vista para o lago da região. Torres ressalta que, além da integração, o vidro favorece e destaca o projeto de iluminação da casa “Os ambientes ganham diferentes incidências de luz ao longo do dia, seja pela captação da luminosidade natural, seja pelos cenários criados com uma luminotécnica bem trabalhada.” Na escada, o guarda-corpo de vidro privilegia a leveza e o visual despojado. revista Vidro Impresso
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A luz natural vem de rebatedores fixados na estrutura metálica da cobertura retrátil, que leva o céu para dentro do spa
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empresas e negócios
Expertise em alumínio
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Perfileve concentra investimentos em aprimoramento técnico e infraestrutura fabril para garantir aumento da produtividade
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Nesses 10 anos de mercado, a Perfileve se especializou na extrusão de perfis para a construção civil, como esquadrias e portões, assim como em perfilados para a indústria e o setor moveleiro
Laboratório de análises do departamento de refusão da Perfileve
Presente em todo o território nacional, por meio de mais de 150 revendedoras, a fabricante de perfis de alumínio Perfileve completa 10 anos de atuação com números animadores. Em 2009, a empresa produzia uma média 400 toneladas por mês. Com o aprimoramento de suas máquinas, esse número saltou para 550 toneladas/mês já no segundo semestre de 2010. “Hoje, com a abertura de novas praças e melhoria de nossos processos, alcançamos a média de 700 toneladas/mês, volume que permanece ascendente no início de 2011”, afirma o gerente comercial da empresa, Claudio Ferreira. Nesse tempo de mercado, a Perfileve se especializou na extrusão de perfis para a construção civil, como esquadrias e portões, e também em perfilados para a indústria e o setor moveleiro. A empresa atua também na refusão do alumínio, processo que, além de atender a própria demanda, possibilita o fornecimento de tarugos para outras extrusoras. “Esse é um de nossos diferenciais competitivos, pois a refusão própria permite transformar a sucata de clientes, de modo que, ante uma eventual baixa nos estoques mundiais de alumínio primário, teremos condição de atender por completo nossa demanda de matéria-prima”, explica Ferreira. Para acompanhar a forte expansão do setor, a empresa tem concentrado esforços em se posicionar como uma indústria de ponta, com importantes investimentos em infraestrutura fabril e em equipamentos de última geração. Os últimos investimentos destinaram-se à compra de uma nova prensa, que permitiu o aumento da capacidade fabril, e de maquinários para otimização dos processos e ganhos em produtividade, além de uma reforma no forno de refusão, em dezembro de 2009. “A Perfileve atua hoje com uma prensa extrusora de 4 polegadas e uma de 6, que garantem a produção de um extenso mix de produtos”, informa Ferreira. “Para 2011, estamos ampliando nosso parque industrial, a fim de instalar nossa mais recente aquisição: uma extrusora de 8 polegadas, que duplicará a capacidade produtiva da empresa.” revista Vidro Impresso
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empresas e negócios
Sob medida Para enfrentar a forte concorrência no setor, a Perfileve tem adotado a estratégia de se antecipar às oportunidades ou dificuldades do mercado e explorar o que acredita serem seus maiores diferenciais competitivos: pontualidade nas entregas e oferta de soluções rápidas e customizadas. “Contamos com ferramentaria própria, o que permite o desenvolvimento de perfis para projetos específicos e exclusivos, além do aperfeiçoamento constante dos itens que já produzimos”, afirma Ferreira. “Em nosso portfólio, temos inúmeros produtos exclusivos, como perfis para móveis, acessórios para grandes marcas de carros, acabamento em caminhões e ônibus, janelas e portas exclusivas, entre outros,” ressalta o gerente, acrescentando que a Perfileve dispõe de um laboratório em que todas as ligas de matéria-prima são testadas, tanto as produzidas na empresa quanto as de fornecedores, o que garante a escolha correta para cada aplicação. Entre os desafios que o setor apresenta, Ferreira avalia que, com o aumento da demanda, a compra de matéria-prima a preços competitivos tende a se tornar mais difícil. “Nossa estratégia será buscar novas parcerias de fornecimento no mercado internacional, assim como fortalecer nossas parcerias no mercado interno.”
USO E REUSO
Alumínio em processo de reciclagem
José Sendeski Neto, diretor da Perfileve revista Vidro Impresso
O alumínio destaca-se não apenas por suas variadas propriedades de aplicação, mas também por ser considerado um metal 100% reciclável. Tendo em vista essa valiosa característica do material com que trabalha, a Perfileve atua no recolhimento de sucata de alumínio, que utiliza como parte de sua matéria-prima, e transforma essa sucata em tarugos para a extrusão de perfis, após uma devida correção na liga. “A sucata, oriunda de várias regiões do Brasil, é submetida a uma rigorosa classificação, para retirada de impurezas como parafusos, plásticos etc.”, explica José Sendeski Neto, diretor da Perfileve. O resultado são toneladas de alumínio recicladas diariamente. ”Além de retirar o resíduo do metal do meio ambiente, a reciclagem ajuda a economizar energia elétrica, cujo consumo é 95% menor do que na produção primária, a partir da bauxita”, informa o diretor. Outra ação em prol do meio ambiente destacada por Sendeski é a instalação de equipamentos que purificam os gases antes de devolvê-los ao meio ambiente. “A purificação é feita por meio de um lavador que capta e filtra a fumaça e os gases gerados no processo de refusão”, explica. A lavagem e a filtragem são feitas com água, o que possibilita a liberação desses resíduos na atmosfera sem qualquer forma de poluição. A água usada no processo também recebe tratamento diário e pode ser utilizada aproximadamente por um ano sem necessidade de troca.
INDÚSTRIA DE PONTA
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A forte expansão do setor tem levado a Perfileve a concentrar importantes investimentos em infraestrutura fabril e equipamentos de última geração. A empresa atua hoje com duas prensas extrusoras, uma de 4 e outra de 6 polegadas, alem de fornos de aquecimento de tarugos e de tratamento térmico de perfis e equipamentos para esticamento, transporte e corte dos perfis.
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Processo de produção do vidro na Conlumi
Da decoração à construção civil Portfólio, padronização e investimentos impulsionam beneficiadora Conlumi no mercado nacional Há mais de uma década atuando no beneficiamento de vidros planos, a Conlumi comemora um salto de produção histórico em sua trajetória: em um ano, a produção da empresa aumentou cerca de 800 toneladas, passando de 3700, em 2009, para 4500, ao final de 2010. Com o atual índice de crescimento em torno de 8% ao ano, a empresa se prepara para um 2011 de expansão ainda maior. “A Conlumi tem capacidade para processar aproximadamente 1000 toneladas de vidro por mês. Em 2011, a produção tem estado próxima a 700 toneladas/mês, e o atual cenário indica um quadro de evolução nos próximos 3 anos, o que provavelmente nos levará, em breve, à nossa capacidade máxima”, afirma o diretor da empresa, Claudio Passi. As estratégias de investimento da Conlumi nos últimos anos têm-se pautado pela confiança em um mercado que se mostra aquecido e em plena expansão. “Nossos investimentos tiveram como foco a ampliação da fábrica e a aquisição de modernos equipamentos, com tecnologia de ponta”, informa Passi. Entre 2008 e 2009, a empresa aplicou R$ 3,5 milhões na aquisição de um imóvel para ampliação de sua fábrica e na compra de equipamentos, entre eles um novo forno para vidros serigrafados, uma lapidadora, uma nova ponte rolante e uma nova mesa automática de corte. Segundo Passi, a empresa também tem concentrado esforços em seus principais diferenciais estratégicos: atender revista Vidro Impresso
seus clientes respeitando fielmente seus projetos, garantir uma logística eficiente e disponibilidade imediata de matéria-prima, além de preços competitivos. “A Conlumi cresceu em seu ramo tendo como regra a padronização no atendimento, seguindo à risca o projeto e entregando o serviço com pontualidade. Essas atitudes acabam por fidelizar os clientes”, revela o diretor. Fundada em maio de 1992, a Conlumi iniciou sua atuação no mercado oferecendo acabamentos diferenciados, como o bisotê, para tampos de mesa, e espelhos com jateamento para decoração. “Nosso foco era nos firmar como empresa beneficiadora de vidros, e nosso grande desafio era superar as grandes barreiras da concorrência, existentes até hoje no mercado”, ressalta Passi. De lá para cá, a empresa acumulou a experiência e o conhecimento técnico necessários para garantir seu espaço e ampliar seu portfólio de produtos. Atualmente, a Conlumi oferece vidros para as mais diversas finalidades, voltados tanto para o mercado de arquitetura e construção civil quanto para a indústria moveleira, e é pioneira na adoção do processo de laminação com a resina Uvekol. Entre os desafios a serem superados pelo mercado vidreiro, Passi ressalta a formação e treinamento de mão-de-obra especializada. “Nossa estratégia de crescimento deve ter em vista oferecer apoio e estabilidade à mão-de-obra contratada”, conclui o diretor.
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José Luiz Tejon
A GERAÇÃO
“MEETMAILS”
José Luiz Tejon é publicitário e jornalista, é especialista em liderança pelo Instituto Insead, na França. É professor coordenador academico de pós graduação da ESPM
Setenta por cento do tempo dos executivos de uma grande companhia global está sendo utilizado em reuniões (meetings) e enviando ou respondendo e-mails. Trata-se da nova geração “meetmails”. Um híbrido do consumo de energias e de atenções nas organizações, na forma de reuniões e e-mails. Um dos maiores deveres do moderno líder é proteger sua equipe contra o reino das distrações e da dispersão. Onde tudo é importante, nada é importante. Onde nada é importante tudo é importante. Há uma invasão e roubo do tempo dos gestores em reuniões e e-mails, tão gigantesca, que o tema passou a ser alvo de estudos, porque significa uma concreta ameaça à competitividade criativa das empresas num ambiente em acelerada mudança.
Há uma invasão e roubo do tempo dos gestores em reuniões e e-mails, tão gigantesca que o tema passou a ser alvo de estudos, porque significa uma concreta ameaça à competitividade criativa das empresas num ambiente em acelerada mudança
Num desses ambientes corporativos, desenvolvi um trabalho de identificação e de estudo para alterarmos esse cenário. Precisávamos liberar o tempo útil dos executivos, gerentes e supervisors, para que pudessem atuar com suas equipes operacionais prevendo e antecipando pontos de desperdício, horas paradas e queda de performance. Tratava-se de uma grande unidade industrial. Reunimos a gerência e vimos que era impossível colocar numa agenda de 8 horas de trabalho o que foi compreendido e entendido por todos como o vital a ser feito, para que a unidade adquirisse patamares competitivos internacionais. A conclusão evidenciada foi a necessária conquista de tempo sobre os maiores “ladrões” do foco daquela empresa: reuniões e e-mails! Como fazer isso? Como separar o joio do trigo, da enxurrada de “meetings” e dos e-mails que pulam nos computadores e celulares?
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O que constatamos é que o processo de e-mails e reuniões é como um funil de boca muito larga, que termina por sufocar exatamente os setores que fazem acontecer a coisa toda que importa numa empresa: o chão de fábrica, o pé na rua de vendas, do balcão, ou a mesa de trabalho dos engenheiros, cientistas, criativos. Um amigo meu, diretor, que vivia uma situação complicada na empresa me disse: “vivo o momento Tostines: eu não sei se não estamos bem por que fazemos tantas reuniões, ou se fazemos tantas reuniões por que não estamos bem?” No caso estudado, o CEO da operação assumiu para si libertar seus gestores do tempo gasto no modelo “meetmails”. Desenvolveu um trabalho de áreas de eficácia, priorizando procedimentos, atitudes e controles que impactavam o core daquele negócio específico. Essa virou a agenda vital e negociada entre todos da sua equipe. Mas, e como ficam as enxurradas de demandas cruzadas de diversos setores corporativos? Esse mesmo líder se comprometeu a levar para o board uma re-discussão daquilo que importa e que faz a diferença, tanto a curto, médio e longo prazo na empresa, versus o que deveria ter uma política de “tempos e métodos” ajustada e minimizada.
A grande lição deste exemplo é um dos novos papéis dos lideres modernos: proteger suas equipes contra a distração e a dispersão de foco e energias. A geração “meetmails” é aquilo que você vê, mas não consegue mensurar. E-mail e reunião precisa e faz bem... Mas use com moderação.
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fique por dentro
Laminados
belos e amigáveis Processo de laminação confere resistência, protege contra radiação, ajuda no isolamento acústico e oferece variadas opções estéticas
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Estética, segurança, conforto, versatilidade. Além de conferir alta resistência às peças de vidro, o processo de laminação agrega vários benefícios ao produto final. Formado por um conjunto de duas ou mais chapas unidas por uma película plástica ou acrílica, o vidro laminado atende às mais rigorosas exigências de controle sonoro, térmico e de radiação ultravioleta, constituindo-se em item essencial na busca por sustentabilidade dos projetos. “Os laminados chegam a filtrar até 99,6% dos raios UVs, principais responsáveis pelo descoramento de móveis, tecidos e objetos”, afirma Claudio Passi, diretor da beneficiadora de vidros Conlumi. A par de suportar fortes impactos, os vidros laminados são reconhecidos pela segurança: em uma eventual quebra, os fragmentos ficam presos à película entre as lâminas. “Além disso, em conjunto com as películas de PVB (polivinil butiral) coloridas, o vidro laminado pode assumir uma grande variedade de cores e texturas”, ressalta a diretora de marketing da PKO, Myrian Ang. Outra vantagem, aponta Marcelo Thomaz, gerente da Laminar Vidros, é a facilidade de recortar o vidro. “Quando associados a películas que impedem a propagação das ondas sonoras, os laminados têm um desempenho acústico ainda superior”, acrescenta.
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As películas de PVB Saflex® e Vanceva® , da Solutia, podem ser combinadas para produzir mais de 1.000 opções de cores transparentes, translúcidas ou opacas
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fique por dentro 1.
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3. 1. Vidro colorido com película Vanceva, da Solutia 2. Residência em Ubatuba com laminados de grande dimensão da Divinal Vidros 3. Aplicação de PVB da Solutia
Investimentos crescentes Cada vez mais explorados por arquitetos, engenheiros e demais especificadores, a demanda dos laminados tende a aumentar com a proximidade de eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. “O mercado de laminados é crescente, em especial em razão das normas de segurança e desempenho termo acústico”, afirma o diretor da Divinal Vidros, José Antônio Passi. “Os vidros encaixilhados em portas e janelas, por exemplo, devem ser laminados e, muitas vezes, simultaneamente temperados, para que não se fragmentem.” Para Marcelo Thomaz, da Laminar, a concorrência de fora não preocupa, já que o Brasil tem capacidade instalada suficiente, e o setor vidreiro reúne plenas condições de atender o aumento da demanda. “É importante dizer que o boom imobiliário está gerando desenvolvimento em todos os níveis na cadeia de produtos”, ressalta. “A Laminar está se preparando para atender esse crescimento com investimentos na sua linha de laminados, como a aquisição de uma segunda autoclave, lapidadoras e mesas de corte, além da expansão de sua fábrica em Campo Grande.” Assim como a Laminar, boa parte das empresas do setor tem dirigido investimentos crescentes ao aumento de sua capacidade produtiva. É o caso da beneficiadora Vipel, que está prestes a montar uma nova linha de laminação. Outros exemplos são a PKO, que atualmente tem capacidade para produzir até 30 mil m2 de vidros laminados e está instalando mais uma autoclave para aumentar a produção, e a Fanavid, que planeja investir R$ 2 milhões em suas plantas industriais em 2011. revista Vidro Impresso
“Os frequentes lançamentos de vidros com melhor eficiência energética são mais uma causa para o aumento da demanda por laminados”
Os processos As formas mais comuns de laminação do vidro são com películas de polivinil butiral (PVB) e com resina, sendo o primeiro o método mais empregado na grande maioria das beneficiadoras, com predominâcia em cerca de 90% do mercado. Segundo explica Daniel Domingos, da Solutia Brasil, o PVB é uma película plástica resistente, composta de resina, plastificantes e outros materiais. Única empresa de PVB instalada no Brasil, a Solutia produz as películas Saflex, que conferem ao vidro propriedades tanto estéticas quanto de segurança, proteção solar e acústica; e as películas Vanceva, com um amplo espectro de cores e tonalidades. O vidro laminado com PVB é obtido por um processo industrial de pressão e calor, formando um “sanduíche” composto por duas ou mais chapas de vidro intercaladas por películas de PVB. O processo é complexo e demanda amplos espaços e equipamentos de alto custo. O transporte do vidro laminado é uma operação delicada. “As chapas devem ser manipuladas, armazenadas e instaladas de maneira que não entrem em contato com materiais que possam produzir defeitos em suas superfícies e bordas”, afirma Danila Ferrari, gerente de operações da Fanavid, empresa que trabalha com laminação em PVB. “Também é importante evitar contato da borda do vidro laminado com a umidade”, acrescenta. Com películas fornecidas pela
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PVB: LAMINAÇÃO EM ETAPAS
1. Modelo 545 VMX, da Bottero, para laminação com PVB. A Bottero trabalha com linhas de alta produtividade para o segmento de vidros laminados, desde máquinas destinadas à fabricação até o beneficiamento. 2. Forno Pujol (linha LAM+PRO), para laminação com EVA, da Vetro Máquinas. Destinada ao pequeno vidraceiro, é um forno com um baixo custo de investimento, dimensões reduzidas e equipado com uma bolsa de vácuo.
Solutia, os laminados da Fanavid incluem vidros coloridos, de controle solar, laminados acústicos e temperados. O processo de laminação se divide em diversas etapas: na primeira, os vidros são lavados e transportados para uma sala com ambiente controlado e limpo, onde é aplicada a película de PVB. “A chapa sai da sala montada e passa pela calandragem. Em seguida, é submetida ao processo de autoclave, em que os vidros são expostos a alta temperatura e pressão. Após algumas horas, eles estão prontos para serem inspecionados”, explica Myrian Ang, da PKO, que, além de PVB, também faz laminação com EVA (etil vinil acetato) em situações que exigem uma película mais espessa. O processo é basicamente igual ao do PVB, mas dispensa o uso da calandra e da autoclave, requerendo somente um forno que expõe o vidro a alta temperatura e pressão. Outra empresa que trabalha com EVA é a Vipel, que iniciou suas atividades em 2005, produzindo laminado com resina, e no final de 2006 introduziu o PVB. Dois anos depois, adquiriu uma linha de laminado com EVA. “Apesar de ser um processo novo no Brasil, vem ganhando interesse, principalmente entre arquitetos em busca de inovação e exclusividade: com EVA é possível inserir, entre as películas, materiais como papel, fotos, plástico, madeira, etc.”, informa Silvio de Athayde, gerente comercial da empresa. E acrescenta: “A produção com EVA é mais limpa e requer menos tempo, energia e mão-de-obra para entrega do produto final.”
1. Lavagem dos vidros. Um vidro mal lavado influi na qualidade final do produto. Parâmetros como temperatura, condutividade da água e qualidade no processo de secagem devem ser observados atentamente. 2. Aplicação do PVB entre os vidros. É preciso estar atento às condições de armazenagem do PVB dentro da área de montagem, que deve ter temperatura e umidade controladas. 3. Retirada do ar das interfaces vidro/PVB e pré-selagem das bordas. O conjunto montado passa por um equipamento (calandra, bolsa de vácuo, anel de vácuo, estufa e/ou forno) que tem como principal função retirar o ar entre os vidros e a película de PVB. 4. Os vidros seguem para a autoclave, onde são submetidos a pressão e temperatura elevadas para eliminar o ar residual de dentro do conjunto, visando otimizar as propriedades ópticas e obter uma boa adesão entre as lâminas de vidro e o PVB. Fonte: Solutia
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MÁQUINAS PARA LAMINAÇÃO
Processo de laminação com PVB na beneficiadora PKO NA PRÓXIMA EDIÇÃO, LAMINAÇÃO COM RESINAS E POLÍMEROS revista Vidro Impresso
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mercado
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Glassec
Viracon união faz a força
Líder no mercado norte-americano, fabricante de vidros Viracon une-se à brasileira Glassec para crescer na América Latina Uma das maiores empresas nacionais do segmento vidreiro, a Glassec teve 100% de suas ações adquiridas pela Viracon, fabricante americana de vidros para prédios de escritórios de alto padrão e dona de uma participação de 70% nesse mercado na América do Norte . Anunciada no final do ano passado, a compra da Glassec marca a entrada da Viracon no Brasil e sua expansão na América Latina. A empresa passa a se chamar GlassecViracon. “A Glassec construiu um grande negócio no Brasil e sua estratégia comercial está alinhada com a da Viracon – atuar em projetos comerciais complexos, com vidros de alta qualidade e eficiência energética”, afirma Dario Farhat, sócio da Glassec e agora gerentegeral da nova empresa. Nos últimos cinco anos, a Viracon investiu US$ 100 milhões na expansão internacional, processo que inclui a incorporação da Glassec. Segundo o presidente da Viracon, Greg Silvestri, o processo de escolha da parceira brasileira levou em conta, sobretudo, a similaridade de produtos e foco de atuação. “A Glassec tinha a necessidade de aumentar a linha de produtos e a Viracon queria expandir sua atuação na América Latina. Unimos forças e vamos capitalizar a sinergia das duas empresas”, ressalta. Edifício na Madison Avenue, NY, que recebeu vidros insulados laminados da Viracon
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mercado
Anadarko Tower, em Houston, EUA, com vidros de controle solar da Viracon
O edifício Birmann, em Santiago, Chile, também ostenta vidros insulados da Viracon
Obras importantes Cerca de 70% das vendas da Glassec estão voltadas ao segmento de vidros com eficiência energética e controle solar, que reduzem os gastos com iluminação e ar condicionado. A Viracon também é especializada nesse tipo de produto e fabrica vidros que atendem às normas técnicas da certificação Leed, o selo verde do Green Building Council. “A GlassecViracon manterá o foco de atuação, oferecendo soluções em vidros para aplicação em grandes projetos e obras importantes”, destaca Farhat. Entre as obras que usaram vidros da Glassec, destacam-se o Centro Administrativo de Minas (MG), edifícios comerciais como o Landmark e o Rec Berrini, grandes shoppings e hospitais, como o Israelita Albert Einstein e o Santa Catarina, em São Paulo. Já soluções da Viracon estão presentes no Pavilhão do Air Force One, da Biblioteca e Museu Presidencial Ronald Reagan Simi Valley, Califórnia; no Seven World Trade Center, em Nova York; no Posteel Tower – Seul, na Coréia do Sul; e Taipei Financial 101, em Taipé, Taiwan. Com faturamento de US$ 240 milhões ao ano, fundada em 1979, a Viracon é a maior divisão do grupo Apogee, empresa com ações negociadas na Nasdaq. A Apogee é líder em vedação e envidraçamento de edifícios e, no ano passa revista Vidro Impresso
do, teve receita de US$ 626 milhões na área de arquitetura. Com três fábricas nos Estados Unidos, a Viracon produz 170 mil m2 de vidro por ano. Nos últimos anos, a Viracon buscou uma estratégia internacional agressiva e tem aumentado sua presença na Ásia, Austrália e Oriente Médio. A empresa recebeu recentemente o Prêmio de Comércio Internacional do Governo do Estado de Minnesota pela sua excelência em transações internacionais. Na América Latina, a empresa desenvolve também projetos pontuais, atendendo demandas de clientes no Chile e na Argentina. “A Viracon conquistou presença em uma importante economia em desenvolvimento, que é difícil atender com exportações a partir dos Estados Unidos”, afirma Farhat. Com a criação da GlassecViracon, o Brasil se transformará em plataforma de exportação para os países vizinhos. “A operação no Brasil terá o objetivo de intensificar as exportações para a região. Nossa expectativa é que 20% da produção total da GlassecViracon seja exportada para América Latina e América Central nos próximos cinco anos.” Atualmente, as exportações representam 20% das vendas da Viracon nos Estados Unidos, tendo como principais destinos Canadá, Sudeste Asiático, América do Sul e Oriente Médio.
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“O Brasil é a maior economia da América Latina e a oitava no mundo, devendo atingir a quinta posição dentro de dez anos, segundo projeções”
Com fábrica na cidade de Nazaré Paulista, a Glassec foi fundada há 19 anos. Tem receita bruta anual de R$ 75 milhões, emprega 250 funcionários e produz cerca de 15 mil toneladas de vidro por ano, incluídos laminados, serigrafados e duplos insulados (de controle solar). Segundo Dario Farhat, a expectativa é de um crescimento de 15% no faturamento da empresa este ano. “O Brasil é a maior economia da América Latina e a oitava no mundo, devendo atingir a quinta posição dentro de dez anos, segundo projeções. É um país em rápido crescimento e onde a recessão já acabou. Além disso, sediará a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, o que criará uma forte demanda de desenvolvimento de infraestrutura”, conclui o gerente.
mercado
Cebrace finca bandeira no Nordeste
Residência na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, com vidros Eco Lite, da Cebrace
Líder no segmento de vidros planos no Brasil, empresa investe U$ 200 milhões em unidade fabril na região, que terá capacidade produtiva de 600 toneladas por dia O aquecimento da economia brasileira tem atraído maciços investimentos de fabricantes de vidro. Joint venture entre a francesa Saint-Gobain e o grupo japonês NSG/Pilkington, a Cebrace, maior fabricante de vidros planos e espelhos da América do Sul, vai investir US$ 200 milhões (R$ 346 milhões) na construção de uma nova fábrica de vidros planos no País, para abastecer a indústria automotiva e a de construção civil. A sexta unidade da empresa no Brasil marca sua entrada no mercado nordestino. Com capacidade de produção de 2.700 toneladas/dia, a Cebrace tem duas fábricas em Jacareí (SP), uma em Caçapava (SP) e uma em Barra Velha (SC) e dois centros de distribuição, um localizado em Fortaleza (CE) e outro no Rio de Janeiro (RJ). A nova fábrica ficará na região metropolitana de Salvador, Bahia. “A C6 terá início de operação no primeiro trimestre de 2013 e capacidade produtiva de 600 toneladas de vidros planos por dia, destinados aos segmentos da construção e automotivo”, informa Roberto Wertzner, diretor de marketing da empresa. A Cebrace está disposta a investir pesado revista Vidro Impresso
no País. Além dessa fábrica, aportará R$ 36,6 milhões na ampliação de linhas de produção (espelhos, vidros jumbo de grandes proporções e vidros de controle solar) nas unidades de Barra Velha e Caçapava. Para fortalecer sua presença no Nordeste, a Cebrace já havia aberto, em meados do ano passado, um centro de distribuição em Fortaleza (CE). “O Nordeste apresenta um dos maiores potenciais no uso de vidros de controle solar, pois é uma região onde o sol e o calor estão presentes durante todo o ano. Nesses locais a utilização de produtos diferenciados pode garantir até 26% de economia de ar condicionado, além de propiciar um ambiente mais confortável em termos de luz natural e proteção contra a radiação (ultravioleta). Há demanda para esses produtos tanto em residências como em obras comerciais”, informa Carlos Henrique Mattar, gerente de desenvolvimento da Cebrace. O executivo ressalta que o investimento na região Nordeste visa atender a crescente demanda dos clientes locais, impulsionada pela expansão da construção civil no mercado nacional,
“Os investimentos realizados pela Cebrace demonstram a nossa responsabilidade com a expansão do mercado brasileiro” A Cebrace já havia anunciado investimento de R$ 380 milhões na construção de um novo forno na unidade C5, em Jacareí (SP). Atualmente, a empresa produz 2.700 toneladas de vidros planos por dia. Quando a C5 estiver em plena atividade – etapa prevista para o fim do próximo ano - sua produção chegará a 3.600 toneladas/ dia, totalizando 4.200 toneladas diárias quando as duas unidades estiverem funcionando. “Os investimentos realizados pela Cebrace demonstram a nossa responsabilidade com a expansão do mercado brasileiro, tanto em relação ao volume de vidro como no que se refere à evolução tecnológica necessária para que possamos fornecer produtos de última geração, com alto valor agregado, no nível dos países mais desenvolvidos”, diz o executivo. Somados todos os investimentos já anunciados por empresas fabricantes de vidro plano, o valor aplicado no setor passa de R$ 1 bilhão. Concorrente direta da Cebrace, a americana Guardian inaugurou em maio passado uma fábrica em Tatuí, no interior paulista, e ampliou sua unidade de Porto Real, no Rio de Janeiro. O investimento total foi de R$ 375 milhões. As fábricas já estão em operação e mais do que dobram a capacidade produtiva da empresa, que saiu de 620 toneladas para 1420 toneladas diárias. Cerca de 90% da produção da Guardian é voltada à construção civil.
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processo que requer o aperfeiçoamento continuo do atendimento da empresa, com máxima agilidade na logística. O Centro de Distribuição da Cebrace em Fortaleza mantém um estoque de cerca de 2.000 toneladas de vidro, abastecido regularmente, e conta com um mix de produtos que atende a demanda da região. “Com o amadurecimento do mercado nacional em relação a produtos de maior valor agregado, a oferta naturalmente se ajustará às alterações de demanda. Essa tendência, sem dúvida, também guiará a composição do mix regional de produtos”, afirma Roberto Wertzner. A decisão de instalar uma fábrica no Nordeste foi motivada pelo aquecimento do mercado regional e pelo alto custo de transporte de um material como o vidro. No início de 2011, a empresa abrirá um centro de distribuição no Rio de Janeiro, com capacidade de armazenar 1,5 mil toneladas. “A ideia é expandir nossa atuação em todo o Brasil”, ressalta Wetzner.
C5, unidade da Cebrace em Jacareí, interior de SP
Projeto com vidros de controle solar Cool Lite
RAIO X Market share: Empresa líder de mercado no segmento de vidros planos no Brasil e maior produtora de vidros e espelhos da América do Sul – Fundação: 1982 Número de funcionários: cerca de 1.000 colaboradores. Unidades fabris: • 1982 - C1 (Jacareí - SP) • 1989 - C2 (Caçapava - SP) • 2004 – C4 (Barra Velha - SC) Centros de distribuição: • 2010 – Centro de Distribuição Nordeste (Fortaleza/CE) • 2010 – Centro de Distribuição Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/RJ) Mix de produtos: Vidros de controle solar (Emerald, Reflecta Float, Eco Lite, Cool Lite, Cool Lite KNT e Cool Lite SKN), vidro autolimpante (Bioclean), vidros baixo-emissivos (Tec e Planitherm), vidro de segurança (Laminado), vidro antirreflexo (Optiview), vidro extra clear (Diamant), vidro plano (Float), vidros para decoração (Coverglass e Prisma) e espelhos (Optimirror e Mirage). Exportação: América do Sul (foco) Capacidade de produção: 2.700 toneladas/dia
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Cool Lite KNT, da Cebrace, a mais nova geração de vidros de controle solar seletivos, temperáveis, com baixo fator solar e alta transmissão luminosa (low-e)
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Calor do lado de fora
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Tecnologias cada vez mais avançadas fazem do vidro um importante aliado no controle solar dos ambientes e, por consequência, na redução do consumo de energia e emissão de CO2
O verão brasileiro de 2011 registrou temperaturas acima da media normal climatológica, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Por sua vez, o ano de 2010 igualou recordes dos anos mais quentes da história, de acordo com dados divulgados pela ONU no mês de janeiro. As altas temperaturas tendem a aumentar o consumo de energia e, por consequência, as emissões de carbono no ambiente, cenário em que o vidro pode e deve atuar como importante aliado. “Os vidros e películas de controle solar têm sido cada vez mais explorados na arquitetura, não somente por uma questão estética, mas sobretudo por razões econômicas e de conforto”, afirma Leandro Capanema, gerente de marketing da Llumar, película comercializada pela Solutia. O principal benefício no uso de vidros e películas de controle solar, avalia o gerente, é a economia na conta de luz, pela redução do uso de ar-condicionado. Ele cita casos de redução de até 15% no consumo anual de energia elétrica. “Além disso, proporcionam conforto térmico, pela redução da temperatura interna, e conforto visual, devido ao controle da claridade que podem proporcionar. Outra vantagem é diminuição expressiva, de até 99.9%, da entrada de raios ultravioletas, protegendo as pessoas e reduzindo o desgaste de objetos e mobílias”, ressalta Leandro. Segundo explica a engenheira da Pilkington Lucia Cavalieri, o balanço energético dos vidros de controle solar acontece da seguinte maneira: os raios solares passam através do vidro. Parte do calor é refletida de volta para o ambiente externo, parte é absorvida pelo vidro e parte é transmitida diretamente para o ambiente interno. “As edificações, cada vez mais, buscam certificações com selos de qualidade, como o Green Building ou Procel, e para isto precisam de vidros que ajudem a atingir os padrões exigidos”, comenta Lucia. revista Vidro Impresso
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La Pedrera: os vidros da célebre obra arquitetônica de Antonio Gaudí, em Barcelona, receberam películas de controle solar da Solar Gard
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Os vidros de controle solar contribuem comprovadamente para o desempenho energético dos edifícios: o Instituto Científico Holandês TNO estima que essa tecnologia poderia evitar, anualmente, emissões de CO2 entre 15 e 85 milhões de toneladas até o ano de 2020. No caso das películas refletivas, a rejeição solar pode chegar a 80%, ressalta Haroldo Uva, diretor comercial da Sun Pro, empresa especializada em películas para vidro que trabalha com as marcas SunGuard e SolarGuard. Solução amplamente explorada em mercados maduros, como Estados Unidos e Europa, especialmente em projetos de retrofit, os vidros de controle solar estão sendo cada vez mais indicados por especificadores e projetistas para aplicação em todos os tipos de obras. “A disseminação desses produtos no mercado está vinculada ao excelente custo-benefício e ao aumento de opções com alta qualidade e durabilidade, além da maior flexibilidade na alteração do projeto, no caso das películas”, avalia Leandro Capanema.
VIDRO OU PELÍCULA? OS DOIS. As películas para vidros destinados à construção civil são, basicamente, de dois tipos: filmes de polivinil butiral (PVB), utilizados para laminação, e de poliéster, aplicados na superfície. As películas de PVB são interpostas entre duas ou mais placas de vidro laminado. As de poliéster são aplicadas diretamente na superfície do vidro. O vidro de controle solar é produzido com características pré-determinadas para atender as necessidades do projeto. Já as películas permitem um ajuste às características do vidro, complementando índices não considerados em uma análise preliminar. “A alta versatilidade e facilidade da instalação da película permite alterações em qualquer fase do projeto, com a implementação mais rápida e uma menor geração de resíduos”, observa a arquiteta Audrey Dias, da consultoria Aluparts. “Quando o vidro de controle solar é especificado levando em conta o percentual de abertura da fachada, é possível obter um excelente equilíbrio na eficiência energética. Nos casos em que não se alcançou esse equilíbrio, o uso de película é a solução mais eficaz e com a melhor relação custo/benefício”, acrescenta. Para Haroldo Uva, da Sun Pro, a grande vantagem da película é que, ao se estragar pela ação do tempo, o filme pode ser removido, e o vidro não. “A performance do vidro laminado com filme interior e do vidro com película é a mesma, desde que se comparem produtos iguais. Por exemplo, um laminado com filme prata interno e um vidro comum com filme prata”, afirma. As películas Solar Gard, informa, são metalizadas pelo processo Sputtered, que consiste no bombardeamento iônico de partículas de metal. “Esse método garante um aumento significativo na durabilidade do produto, podendo chegar a 20 anos em bom estado”, ressalta. O engenheiro do serviço técnico da 3M do Brasil, Ricardo Boscolo, afirma que uma das principais características das películas para controle solar fabricadas pela empresa é a versatilidade, uma vez que sua aplicação não requer esquadrias ou design específicos, podendo se adaptar a qualquer ambiente e ser substituídas com facilidade, renovando a fachada sem necessidade de troca dos vidros. “Películas e vidros trabalham sempre juntos. As películas podem, inclusive, ser aplicadas em vidros de controle solar, com o objetivo de maximizar sua performance”, diz Boscolo.
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“As películas da 3M são compostas por camadas de proteção com apenas 0,05 mm de espessura e não contêm metal na sua composição”
Tecnologias de ponta A maioria dos produtos encontrados no mercado emprega metal na composição, aplicando a técnica de reflexão da luz. Algumas das técnicas usadas em sua fabricação envolvem metalização a vácuo, para películas de alta refletividade e rejeição de calor, e o bombardeamento iônico com baixa e média refletividade, que proporciona excelentes resultados em rejeição de calor e baixo espelhamento. “Essa tecnologia permite ainda dupla refletividade, diminuindo assim o indesejado efeito espelho em períodos noturnos”, afirma Leandro Capanema. Segundo ele, a tecnologia dos vidros de baixa emissividade (Low-E) também está disponível em películas de controle solar. “A linha EnerLogic da LLumar, por exemplo, apresenta um índice de emissividade de 0,07”, informa. Outro destaque da empresa são as técnicas de recobrimentos especiais, como o “Easy Clean”, aplicado na linha de películas exteriores LLumar Helios, que aumentam a durabilidade da película em razão da facilidade na eliminação dos resíduos externos. “Películas exteriores são recomendadas em caso de vidros com alta absorção de energia, como vidros Low-E, espessos (acima de 10mm) ou laminados coloridos”, explica Leandro. Segundo ele, a maioria desses processos baseiase em aplicações de nanocerâmicas, que proporcionam um equilíbrio entre performance térmica e transmissão luminosa. Outra técnica explorada hoje é a nanotecnologia, processo em que a sobreposição de múltiplas camadas de poliéster proporciona um alto grau de rejeição solar. “O principio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. É uma área que dá seus revista Vidro Impresso
primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes”, afirma Ricardo Boscolo. “As películas da 3M são compostas por camadas de proteção com apenas 0,05 mm de espessura e não contêm metal na sua composição”, completa o engenheiro. A performance das películas de controle solar pode variar em função das cores e do material de composição, podendo rejeitar de 10% a 80% do calor e de 5% a 100% da luminosidade. O espectro de opções é amplo e vai dos refletivos aos neutros e de baixa emissividade, como a série Low-e, da Llumar, voltada para uma maior economia de energia tanto em climas quentes como frios. “A série refletiva garante alta refletividade tanto no lado externo como interno, garantindo redução nos custos de refrigeração no verão e de aquecimento no inverno”, explica Leandro. “Já as películas duplo-refletivas apresentam maior refletividade no exterior, mas menor no interior, proporcionando uma clara visibilidade de dia ou à noite.” Na 3M, os produtos mais inovadores são os da linha Prestige, que faz uso da técnica de absorção do calor solar. “Tratase de um filme não refletivo, que não contém metal na composição e pode chegar a 90% de transparência, ou seja, não modifica fachadas e possibilita maior luminosidade”, explica Ricardo Boscolo. “Por meio da nanotecnologia, cerca de 97% dos raios infravermelhos, que transmitem o calor, são bloqueados e não entram no ambiente. Além disso, não têm metal em sua composição, resultando na não interferência em sinais de celulares, e GPS, entre outros.”
As películas de poliéster não substituem as de PVB, apesar de apresentarem benefícios semelhantes. Normalmente são aplicadas em obras em que há necessidade de melhorar o desempenho do vidro, sem efetuar a troca de caixilhos. Esse foi o caso da obra de revitalização do Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1997, que utilizou cerca de 3 mil m2 de película incolor de segurança para melhorar a performance dos vidros, sem interferir nas características da fachada. Instalado na parte interna da edificação, o filme de poliéster não é visível pelo lado externo e protege o ambiente contra 99% da ação dos raios ultravioleta.
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A forte incidência de radiação solar vinha acumulando uma grande quantidade de carga térmica na face norte do edifício sede da empresa Clariant, na Av. das Nações Unidas, em São Paulo. Para reduzir a passagem de calor por meio das áreas envidraçadas, películas de controle solar bronze, da Llumar, que rejeitam 76% da energia solar e absorvem 99% dos raios UV, foram aplicadas sobre a superfície interna dos vidros já instalados, sem causar os inconvenientes de uma grande reforma. A solução também reduziu o ofuscamento e garantiu a revitalização do edifício, que ganhou maior privacidade
Vidros: desempenho e durabilidade Os vidros de controle solar são formados pela deposição de camadas microscópicas de materiais metálicos (óxidos), que têm a função de filtrar os raios solares, de forma a reduzir a passagem dos raios UV e infravermelhos. “Quando a luz do sol chega aos vidros, uma parte desta ‘energia’ é refletida, outra parte é absorvida e outra passa direto. A relação entre estas partes varia de acordo com a cor e o tipo de vidro”, explica o gerente de desenvolvimento da Cebrace, Carlos Henrique Mattar. Segundo ele, se comparados às películas, os vidros de controle solar podem ser uma melhor opção quanto à durabilidade. “O vidro dura praticamente para sempre. Já sua eficiência quanto ao controle solar dependerá do tipo do vidro e da película. O inconveniente, no caso das películas, é que a grande absorção que elas agregam ao vidro pode causar problemas de stress térmico”, ressalta. Mattar explica que são duas as tecnologias disponíveis no mercado: a dos vidros fabricados “on line”, ou piroliticos, produzidos durante a fabricação do vidro float; e a dos vidros fabricados “off line”, ou a vácuo, produzidos em máquinas externas, o que permite um maior número de cores. “Nos dois casos é possível produzir vidros de controle solar de altíssimo desempenho, os chamados vidros seletivos, que controlam a entrada de luz e calor”, acrescenta o gerente. Entre os vidros de controle solar da Cebrace, destaca-se o Cool Lite, capaz de reduzir em até 80% a entrada de calor e revista Vidro Impresso
impedir até 99,6% da entrada de raios UV. Outros exemplos são o Eco Lite, que, com baixa reflexão, reduz em até 52% a entrada de calor e tem aparência de um vidro comum, sem o efeito espelhado; o Reflecta Float, com aspecto refletivo que favorece a privacidade; e o Emerald, vidro float verde intenso que permite um controle térmico sem o uso de camadas refletivas e com alta transmissão luminosa.
Low-e Desenvolvido inicialmente para países de clima frio, em que há necessidade de manter o interior dos edifícios aquecido, os vidros low-e (low emissivity glass) podem ser a escolha mais adequada em termos energéticos. São vidros baixo emissivos, que impedem a transferência térmica entre dois ambientes. Sua eficiência vem de uma fina camada de óxido metálico aplicada em uma das faces do vidro. Essa película filtra os raios solares – intensificando o controle da transferência de temperaturas entre ambientes -, sem impedir a transmissão luminosa. Na Cebrace, o Cool Lite SKN é o vidro de controle solar baixo-emissivo (low-e) com o melhor desempenho. “Quando utilizado como vidro duplo, isola termicamente até 5 vezes mais do que um vidro transparente monolítico”, afirma Mattar. “Além disso, tem aparência semelhante a de um vidro comum, ou seja, sem o efeito espelhado, sendo um importante aliado na estética das fachadas.”
CONTROLE DOS RAIOS SOLARES face 1
face 2
transmissão direta
reflexão
FS calor re-irradiado para o exterior
calor re-irradiado para o interior absorção
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O projeto de retrofit do Empire Tower, em Bangcoc, utilizou cerca de 55 mil metros quadrados de película de poliéster de segurança para revestir 20 mil caixilhos, com vidros semitemperados de dez milímetros, distribuídos em 62 andares
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Paulo Duarte
Esquadrias e vidros na construção civil
Neste artigo falaremos a respeito de sistemas de fechamento de edifícios, com ênfase em esquadrias e vidros para construção civil. Os edifícios são “envelopados” por fachadas e coberturas, que constituem o fechamento e proteção do ambiente interno. O “envelope” é responsável pelas relações do interior do edifício com o ambiente externo, o que inclui a garantia de iluminação natural, a troca de ar interno/ externo, que proporciona ventilação natural e simultaneamente proteção contra ventos fortes que carregam poeira e outras impurezas, e a “troca térmica” entre os ambientes – o que significa a passagem de calor, nos dois sentidos. Essa troca é necessária e saudável, mas deve ser controlada para proteção contra as altas temperaturas ou fortes radiações, que além de desconfortáveis podem ser nocivas. Outra troca que ocorre por meio desse “envelope” é a “visão” nos dois sentidos. Ou seja, tanto a vista da paisagem e das atividades externas quanto a de fora para dentro, também desejável, dependendo do tipo de edifício, mas que em certos casos exige cuidados quanto à privacidade. O “envelope” é constituído de elementos opacos, translúcidos e transparentes, cuja participação e relação variam com o uso e finalidade do edifício. Alguns exemplos: uma residência exige maior privacidade, ou seja, as partes opacas se apresentam em maior área do que as translúcidas; lojas e exposições devem ter grandes áreas transparentes para permitir a visibilidade dos produtos; os shoppings devem ter grandes áreas opacas nas fachadas, pois as lojas estão voltadas “para dentro”, mas é desejável que tenham grandes áreas translúcidas nas coberturas, para garantir iluminação natural, que, no entanto, deve ser controlada para evitar excesso de brilho e penetração de calor. ESQUADRIAS As funções das esquadrias são: vedação para água e ar, redução do ruído que penetra no ambiente, controle da passagem de luz - eventualmente, o bloqueio dessa passagem -, e controle das transferências de calor e da qualidade da visibilidade. As esquadrias são guarnecidas por vidros e/ou elementos opacos, de modo a dosar adequadamente essas trocas entre os ambientes, de acordo com um projeto arquitetônico. As esquadrias podem constituir portas, janelas, grandes áreas e coberturas envidraçadas etc; todos esses elementos são formados por esquadrias fabricadas, predominantemente, em madeira, aço, alumínio ou PVC. revista Vidro Impresso
Paulo Duarte é arquiteto e consultor de fachadas
É indiscutível, há muito tempo, a predominância do alumínio como material para a fabricação de esquadrias. No entanto, não se pode esquecer que a madeira tem uma antiga tradição de uso, graças às suas qualidades que favorecem o bom desempenho de caixilhos com ela fabricados. A madeira é facilmente trabalhável e, com ferramentas manuais ou máquinas adequadas, pode-se cortá-la, furá-la ou nela fazer sulcos e rasgos, criando detalhes muito eficientes para a vedação da passagem de ar, água e ruído. Além disso, por sua “massa”, a madeira tem melhor desempenho acústico que os perfis tubulares de alumínio. É, portanto, um material muito adequado para esquadrias em construções residenciais, hotéis e escolas, desde que não haja vãos com dimensões exageradas e desde que o aspecto dos caixilhos seja esteticamente satisfatório para o tipo de edifício. O aço é adequado para esquadrias de grandes dimensões, em que não são necessários detalhes complexos para vedação de ar, água e som, pois é um material muito resistente, mas de difícil trabalhabilidade, o que dificulta a execução de detalhes. É adequado para os reforços de partes dos fechamentos quando ocorrem grandes vãos. Nesse caso, serve para reforçar as esquadrias em madeira, alumínio e PVC ou criar estruturas auxiliares que lhe dão apoio, o que ocorre nos térreos de edifícios residenciais, nos lobbies dos edifícios comerciais, em locais de exposição, coberturas etc. O alumínio tornou-se o material predominante na construção de esquadrias para edifícios por suas qualidades estruturais: obtêm-se perfis de grande resistência a partir de elementos tubulares com dimensões adequadas, incluindo espessuras; sua trabalhabilidade é bem maior que a do aço, principalmente por possibilitar a criação de perfis pelo processo de extrusão – o que é muito difícil de conseguir com o aço. Isso permite criar detalhes de reentrâncias, sulcos, encaixes etc,, que resultam em excelentes vedações ao ar, água e ruído; acusticamente, o alumínio tem comportamento inferior ao da madeira, em razão de ter menor massa e também pelo “efeito de tubo”, que cria sons harmônicos ao som principal. Já o PVC é um material que ganha cada vez mais espaço no Brasil. Também pode ser extrudado, resultando em formas eficientes semelhantes às do alumínio e da madeira. Por sua pouca resistência estrutural, os perfis em PVC são sempre reforçados internamente com perfis formatados em aço galvanizado, que lhes dão resistência na medida das necessidades estruturais.
O aço é adequado para esquadrias de grandes dimensões, em que não são necessários detalhes complexos para vedação de ar, água e som, pois é um material muito resistente, mas de difícil trabalhabilidade, o que dificulta a execução de detalhes. ALGUMAS DIFERENÇAS ENTRE OS TRÊS PRINCIPAIS MATERIAIS
1. Os vidros devem sempre ser “encaixilhados” nas esquadrias em madeira ou PVC (encaixados no perfil, com complementos que os mantêm posicionados). Os vidros não podem ser “colados” nessas esquadrias; Nos perfis em alumínio, ao contrário, os vidros podem ser tanto encaixilhados – em especial em sistemas residenciais – como colados, criando fachadas em que as partes de alumínio não ficam aparentes no lado externo do edifício. É o sistema conhecido como “silicone estrutural” ou “silicone glazing”, que predomina hoje em edifícios comerciais, corporativos, hospitais, escolas, shopping centers etc. 2. A textura da madeira é a mais agradável ao toque, principalmente internamente: sua temperatura é próxima a da pele humana. Além disso, há uma certa atração do homem por materiais “naturais”, como madeira, cerâmica, tijolo etc. 3. O PVC não tem toque tão agradável como o da madeira, mas é um material macio e sua temperatura também é amigável. Essas características não se aplicam ao alumínio, que é frio e mais “duro” ao toque. O resultado é que, para os edifícios corporativos, o alumínio é perfeitamente adequado, e, em edifícios residenciais ou hospitais (principalmente na internação), o ideal é optar pela madeira ou PVC, que oferecem mais conforto. No entanto, é preciso levar em conta, no caso de hospitais e similares, o problema da “contaminação dos materiais”. São locais que exigem limpeza e descontaminação constante, o que requer a aplicação de produtos agressivos. A madeira deixa de ser adequada nesses ambientes; o PVC ainda pode ser considerado, dependendo dos produtos para limpeza.
Como se conclui, nem sempre é fácil a escolha do tipo de esquadria e do material a ser empregado. O artigo continua na próxima edição.
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telefones e anunciantes
Telefones desta edição Empresas e profissionais citados nesta edição:
Abaixo os telefones dos anunciantes da edição:
Bottero
Mauro Akerman – Escola do Vidro
Saint- Gobain – Pág. 2 e 3
Abrasipa – Pág. 53
0800-125-125
(11) 3933-2999
Tel: (11) 3768-4284
Diamanfer – Pág. 7
Fass – Pág. 55
Tel: (11) 4043-2005
Cebrace Tel: 0800 72 84376
Laminar Vidros (21) 3214 0700
Nelson Firmino Tel: (11) 3816-5311
Conlumi Tel: (11) 2827 7255
Corning Museum of Glass Tel: 800.732.6845
Divinal Vidros
Arbax – Pág. 9 (11) 2965-4663 / 2965-9110
Collor Glass Tel: (11) 2579 8305
(11) 4412-2778
Orrefors Tel: 46 (0)481-340 00
Paulo Duarte Consultores
Tel: (11) 2827 2966
Tel: (11) 5574-0408
Duvon
Perfileve
Tel: (11) 2274-3621
Tel: (44) 3027 1919
Engevidros
Pilkington
Tel: (41) 3332-5335
Tel: (12) 3654 2100
Eric Therner
PKO
Tel: 46 (0) 480 504 892
Tel: (11) 4791-8999
Fanavid
Solutia - Brasil
Tel: (11) 2177-0001
Tel: (11) 4591-8800
Ideia Glass – Pág. 11 (11) 3016-9300
Bottero do Brasil – Pág. 23 (11) 4072-3031 / 4075-3865
Corte Certo – Pág. 25 (11) 3673-1119
Alfasoft ( Vitrus) – Pág.25 (11) 4153-6729
Duvon – Pág. 25 (11) 2274-3621 / 2215-4141
Glass Vetro – Pág. 27 (11) 2195-0505 / 2195-0506
GlassecViracon Tel: (11) 3951-5222
Glass Color Brasil Tel: (19) 3936-2422
Glass Vetro Tel: (11) 2195-0505
Hedron Engenharia Tel: (41) 3023-1121
Iosa Ghini Associati Tel: 39 051 23 65 63
José Luiz Tejon (11) 5052 6866
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Canaltec – Pág. 33 (11) 4412-8700 / 4411-4713
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FOTOS: DIVULGAÇÃo
vidro e design
Integração, conforto e resistência Projeto do arquiteto Renato Mueller, a fachada desta residência localizada em condomínio horizontal em Curitiba, PR, prioriza o contato com a natureza por meio de grandes aberturas em vidro, que integram o ambiente interno às áreas externas. Nos grandes paineis do piso inferior foram empregados vidros temperados. No pavimento superior, a opção foi por vidros laminados de duas espessuras diferentes, solução que propicia ótima proteção acústica. As esquadrias de PVC foram escolhidas por terem como principal característica a vedação hidráulica e acústica. revista Vidro Impresso
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