Vidro Impresso Ed. 21

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revista Vidro Impresso | Ano  Nº 

Luz sobre os

refletivos

Vantagens técnicas e estéticas (e cuidados) na aplicação Spas particulares

Grande encontro

Pronta para a estreia

Vidros ganham espaço crescente nos banheiros modernos

Atualização e networking na Vitrum 

Vivix faz testes finais para acender o forno em janeiro




arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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pág.

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Espaço do leitor Comentários, dúvidas, críticas, elogios e sugestões Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Artista americano transforma pesos de papel em obras de arte Papo direto – Sandro Henrique Rensi Presidente reeleito da Ascevi expõe ações previstas para o próximo biênio Produtos – Sistemas para guarda-corpo Novas peças e sistemas oferecem soluções ajustáveis a cada necessidade

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Vitrum 2013 é palco de atualização, relacionamento e troca de experiências Arquitetura e vidro ícone da arquitetura residencial australiana foi erguido à beira do abismo Empresas e negócios WR Glass amplia o leque para crescer no segmento de ferragens Fique por dentro Uma imersão no universo dos vidros refletivos


Sumário

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Mercado Os preparativos finais da Vivix e os primeiros passos da AGC Tendências e tecnologia Banheiros modernos ganham ousadas aplicações do vidro Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição Vidro e design Extensão de vidro estrutural da vida nova a instituição de ensino no Reino Unido

0



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editorial

Catalisando tendências Grandes aliados do conforto ambiental, já há algum tempo os vidros refletivos têm ocupado lugar de destaque na construção civil, especialmente em fachadas de torres e edifícios comerciais e corporativos. Capazes de estabelecer um equilíbrio ideal entre reflexão e transmissão luminosa e controle térmico, os refletivos foram ganhando propriedades cada vez mais específicas, ao ponto de os novos lançamentos do mercado terem sido elevados ao status de vidros de controle solar. O caso recente do edifício Walkie Talkie, cuja fachada curva revestida com vidros refletivos supostamente teria causado um incêndio em um carro estacionado nas proximidades, gerou polêmica sobre esse tipo de aplicação e nos levou a um levantamento detalhado, junto aos especialistas do mercado nacional, sobre as especificações corretas, detalhes e variações técnicas para cada necessidade, vantagens e desvantagens estéticas do efeito visual espelhado e cuidados na instalação desse produto, que definitivamente parece ter dominado o universo da arquitetura corporativa. Em Tendências e tecnologia, novamente nos voltamos para o mundo da decoração, em uma reportagem que evidencia a forte participação do vidro nos banheiros modernos. Além de figurar em versões ousadas de banheiras, torneiras, chuveiros e cabines de banho, o material se destaca em uma infinidade de aplicações, como boxes, divisórias, fechamentos, bancadas, pisos, revestimentos etc. A seção traz uma seleção de projetos em que o vidro protagoniza benefícios como conforto, amplitude, otimização de espaço, estética clean e vista panorâmica, sem abrir mão da privacidade.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Direção Operacional Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Samara Vitorino redacao@vidroimpresso.com.br

Diretora de Arte Monica Raynel

Designer Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Elisangela França

financeiro@vidroimpresso.com.br

Atendimento ao leitor Lara Mergulhão lara@vidroimpresso.com.br

Departamento comercial Danilo Cordeiro danilo@vidroimpresso.com.br

Falando em tendências, não poderíamos deixar de citar a cobertura especial sobre a Vitrum 2013. Afinal, comemoramos a 21a edição com nossa primeira participação em um evento internacional. Único representante brasileiro em uma das mais importantes feiras mundiais do vidro, o estande da Vidro Impresso converteu-se em ponto de encontro do setor, reunindo diariamente profissionais do vidro de variados segmentos, que foram a Milão em busca de atualização sobre as principais novidades em máquinas, tecnologias e produtos. Tivemos a satisfação de atuar como um catalisador de boas oportunidades de networking, bons negócios e, sobretudo, de uma grande confraternização do setor vidreiro nacional em solo italiano. Boa Leitura! Irina Schneider - Editora

Retificação A matéria sobre o Prêmio Destaque Anavidro 2013, publicada na última edição, deixou de mencionar uma parte da lista de empresas contempladas com a premiação. Segue o trecho da tabela que ficou de fora: 10 www.vidroimpresso.com.br

Willian Pedro willian@revistavidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelos telefones: +   - Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Gráfica Mundo

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br



espaço p ç do leitor

Atendimento ao leitor:

Escreva! Envie sua opnião, dicas e sugestões

E-mail: atendimento@vidroimpresso.com.br Cartas: Redação Revista Vidro Impresso Rua Camuruji, 22 CEP 02313-060 São Paulo – SP – Brasil Fax: +55 11 2261-3732 As cartas devem ser encaminhadas com assinatura, endereço e telefone do remetente. A revista Vidro Impresso reserva-se o direito de selecioná-las e resumi-las para publicação.

Pretendo instalar uma cobertura em uma residência litorânea e gostaria de saber se é indicado utilizar vidros com espessura de 6 mm. Me indicaram e falaram que é seguro, mas não encontrei informações que me confirmassem a indicação de 6 mm para cobertura. Obrigada pela ajuda.

Marcio Costa – Vidraçaria Costa

Adriana Almeida – via Facebook

VI – Olá Marcio, para receber a Revista Vidro Impresso basta acessar o portal (www.vidroimpresso.com.br) e fazer a assinatura. Após o pagamento de uma parcela única de R$ ,, válida para o período de um ano (seis edições), em poucos dias você receberá seu primeiro exemplar.

VI – Adriana, sugerimos que entre em contato com a Conlumi, anunciante desta edição. A empresa é especializada em vidros especiais e certamente poderá lhe ajudar.

Impressionantes os projetos publicados na seção Tendências e tecnologia da última edição. É sempre um prazer mergulhar nesse universo do vidro arquitetônico!

Parabéns pela revista, sempre tão antenada sobre as últimas tendências de aplicação do vidro na decoração e na arquitetura.

Marcelo Andrade dos Santos – AR&C Design

Carol Villanueva - via Instagram Por favor gostaria de uma indicação de fornecedor de vasos de vidro geométrico multifacetado no Brasil. Recentemente li uma matéria na revista e desde então gostaria de ter acesso a esses vasos.

Olá, gostaria de sugerir alguns projetos de nosso escritório para publicação na revista. Cesar Brito – Avanti Arquitetura VI – Cesar, será um prazer receber sua sugestão. Por favor envie um e-mail para nossa redação: redação@vidroimpresso.com.br.

Alessandra Melo - via Facebook VI – Olá Alessandro, indicamos que entre em contato com a designer Laura Sugimoto, do Wabi-Sabi Ateliê. Veja os contatos no site: www.wabisabiatelie.com Gostaria de saber como faço para receber a revista em minha empresa. 12 www.vidroimpresso.com.br

Impressionante, espetacular e sem limites os rumos que está tomando a arquitetura mundial. Parabéns à Revista Vidro Impresso, que tem sido uma referência importante para nós arquitetos no campo da aplicação do vidro. Denise Guerra – arquiteta


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arte em vidro

Em formas cúbicas e esféricas, pesos de papel encerram delicadas miniaturas de flores, plantas e insetos

Berksiher Spring Peça que integra a série Floral Paperweights (Pesos de Papel Florais)

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Ao mesmo tempo mestre vidreiro e escultor ultrarrealista, Paul Stankard tornou-se internacionalmente conhecido pela forma inventiva com que combinou essas duas expressões artísticas para compor releituras dos tradicionais pesos de papel de vidro. Pioneiro no famoso movimento Studio Glass, que, iniciado nos Estados Unidos na década 60, foi o catalisador de ferramentas e processos para o uso do vidro como meio de produção artística, Stankard se especializou na técnica de enclausurar pequenas esculturas em esferas de vidro maciço, dando origem a um acervo de peças que exploram e interpretam cores, texturas e a delicadeza da natureza, misturando misticismo e realismo botânico. Exímio explorador da diversidade típica do reino vegetal, Stankard exibe uma produção que se destaca pela riqueza de detalhes com que interpreta e representa elementos da natureza como plantas, flores e insetos, miniaturizados e preservados dentro de globos e cubos de vidro. Amparado pelo uso de sofisticados materiais e ferramentas técnicas, além, é claro, de uma habilidade meticulosa, o artista dá vida a uma ampla variedade de elementos figurativos e poéticos, demonstrando acuidade, poder de observação e senso estético. “O processo aplicado para criar minha arte é o chamado lamp working, ou flame working”, revela o mestre vidreiro. “Uso um queimador a oxigênio para fundir os bastões de vidro borossilicato pré-fabricados e o vidro transparente, e assim manipular o material em meio ao qual minhas esculturas em miniatura são envoltas.” Uma observação aproximada de suas obras frequentemente revela temas místicos e metafóricos aninhados entre os elementos naturais. Virando as esferas e observando-as sob outros ângulos é possível encontrar, entremeados com as raízes das plantas, elementos como máscaras, pequenas palavras e até “raízes de pessoas”, por meio dos quais o artista intenta representar o espírito da terra. “Inventei um vocabulário artístico para interpretar os mistérios da natureza encapsulados no vidro cristalino, que é capaz de produzir um efeito visual único aos elementos”, comenta Stankard. “O principal desafio do meu trabalho é trazer à tona essa delicadeza orgânica do vidro.”

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Natureza encapsulada


Honeybee Swarm, um dos mais recentes trabalhos de Stankard. A obra combina enxames de abelha, favos de mel e cachos de flores e frutas

Golden Orbs. Similares aos pesos de papel, porém de dimensões maiores

Com sua atenção voltada para as particularidades da cada planta, flor, inseto ou fruta, os objetos no interior das peças moldadas pela técnica do glassblowing (vidro soprado) demonstram forte apelo ilusionista. “A proposta é fazer com que o observador vá além da magia de saber se aquilo é real ou é de vidro. No fundo, tudo é sobre respeitar os seres vivos.” Similares aos pesos de papel, porém de maior escala, as peças da série Orbs (esferas) são redondas, e oferecem ampliação uniforme dos elementos envoltos, sob todos os ângulos. Embora encontre no reino vegetal sua principal inspiração artística, Stankard não se propõe criar representações cientificamenwww.vidroimpresso.com.br 1


arte em vidro

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Ampliando sua experimentação, Stankard implementou uma técnica que ele chama de “enclausuramento”, em que laminou camadas de vidro colorido para filtrar ou absorver luz, resultando nas séries “Cubos” e “Colunas”

Tea Rose Bouquet with Mask, de 00. Elementos místicos e metafóricos são introduzidos às esculturas encapsuladas no vidro

te precisas de cada espécie. “Penso no meu trabalho como um referencial”, afirma. “Não são flores literais, embora julgue importante fazer com que pareçam reais”.

Formação vidreira Stankard acumula mais de 50 anos de experiência com arte e artesanato em vidro, ao longo dos quais se tornou respeitado no mundo inteiro por sua extensa produção artística, exposta em mais de 70 museus espalhados ao redor do globo. Suas peças figuram em galerias, coleções particulares e acervos públicos, como o Museu do Louvre, em Paris, o Vic1 www.vidroimpresso.com.br

toria and Albert Museum, em Londres, o Smithsonian Institution, em Washington, o Metropolitan Museum of Art e o Corning Museum of Glass, ambos em Nova York. Habituado a longos passeios na floresta durante toda sua infância, vivida em North Attleboro (Massachusetts), nos Estados Unidos, Stankard nutriu desde cedo um peculiar fascínio pela natureza. Formado pelo Salem Vocational Technical Institute, recebeu um diploma de glassblowing na área científica, que o habilitou a atuar por alguns anos no ramo de produção de provetas e tubos de ensaio. “Fui treinado na técnica do vidro soprado e trabalhei nessa indústria por 10 anos”, conta o artista. “Ao longo desse tempo, me divertia nas horas vagas fazendo


Nas peças da série Botanicals, O desejo de romper limitações formais leva Stankard a criar peças que exploram múltiplos ângulos de visão

uso criativo das técnicas que aprimorava ano a ano. Minha criação foi fortemente influenciada pelos pequenos pesos de papel de vidro produzidos no início do século XX, hoje altamente valorizados entre colecionadores de antiguidades.” Atualmente, o artista vive em New Jersey, região de rica tradição vidreira. “Para se ter uma ideia, a primeira empresa vidreira de sucesso de todo o hemisfério norte, a Wista-

burgh Glass, foi estabelecida aqui, onde atuou de 1738 a 1782”, diz. Em seu atelier, ele chega a produzir uma media de 40 peças por ano. “Dediquei toda minha vida à arte de derreter e manipular o vidro”, diz Stankard. “Por causa da intensidade aplicada na produção das peças, é preciso derreter novamente muitas toneladas de vidro por ano. É um árduo trabalho, mas absolutamente compensador”, conclui o artista. www.vidroimpresso.com.br 1


papo direto

um aumento no nível de serviço prestado Sandro Henrique Rensi

Foco na FOTO: DIVULGAÇÃO

capacitação

Santa Catarina abriga um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no cenário nacional. A indústria de transformação catarinense é a quarta do País em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Com o sexto PIB mais elevado do Brasil, a economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, entre os quais figura o setor vidreiro, com atuação crescente e significativa não somente no Estado como em toda a região Sul. Há dois anos à frente da Ascevi – Associação Catarinense das Empresas Vidreiras – o executivo Sandro Henrique Rensi foi reeleito presidente da entidade para os próximos dois anos. Comprometido com o desenvolvimento do setor, Rensi tem exercido papel de destaque na cena empresarial catarinense, especialmente no que diz respeito a treinamento e capacitação de mão de obra, aspecto que considera crucial para que sejam cumpridas as expectativas de crescimento que se desenham no cenário da construção e na base industrial vidreira no Brasil, com a chegada de novos players. Portador de um currículo que soma 20 anos de experiência no ramo, o executivo também é diretor da catarinense Steinglass, beneficiadora com 19 anos de mercado. Em entrevista a Vidro Impresso, Rensi reconhece resultados conquistados em sua gestão, e reforça que espera manter o crescimento e a boa fase que a entidade vive, com inúmeros projetos em andamento e outros ainda embrionários, mas que já mostram potencial promissor.

Conte um pouco sobre sua trajetória profissional até chegar à presidência da Ascevi. Estou no ramo vidreiro há 20 anos. Comecei como gerente de uma franquia Blindex (na época era assim) sem conhecer nada do ramo vidreiro. Contador de formação, fui administrar a vidraçaria, logo passei a integrar a equipe de projetos (depois de um curso ministrado pela própria Blindex). Anos depois, após ter aprendido toda a rotina de uma vidraçaria, fui trabalhar na área de vendas de outra empresa, a Steinglass Vidros Temperados, que acabei comprando. Participar da Associação para mim é consequência, pois não tinha esse objetivo em mente. Porém ao receber o convite, aceitei o desafio. Como descreve sua relação com o setor vidreiro? Hoje respiro vidro, minha vida é o vidro, tudo que tenho devo ao meu trabalho na área vidreira. O que o levou ao comando da Ascevi? Na sua avaliação, 20 www.vidroimpresso.com.br

quais as razões de ter sido reeleito? Quando fui convidado pela primeira vez não tinha ideia do trabalho que seria comandar uma associação com tamanha responsabilidade. Mas depois de integrado ao sistema, tudo fluiu e ficou mais fácil. Estar à frente da Ascevi por mais um mandato foi uma consequência natural do processo de trabalho desenvolvido. Sei que implantamos muitas ações de valor, mas senti que neste curto período não consegui implantar minha forma de administrar, e não podia deixar alguns projetos em andamento para outro terminar. Hoje me sinto mais confortável e seguro, já conhecendo os caminhos e os atalhos. Qual foi o aspecto mais importante de seu trabalho à frente da entidade nos dois anos em que a presidiu? O trabalho de organizar a própria associação, transformá-la em um norte para as empresas do ramo, foi certamente o aspecto mais marcante desses

dois anos. As grandes empresas investem pesado em máquinas, transporte, diferentes tipos de vidros para todos os públicos, mas falta ainda capacidade de transformar tudo isso em produtos bem aplicados. Durante os últimos dois anos, trabalhamos bastante para tentar mudar esse panorama, e agora começamos a colher alguns frutos. Qual é o principal foco de atuação da Ascevi hoje? Capacitação. Não vejo futuro para nosso setor sem que tenhamos pessoas capacitadas, tanto na área comercial como na de aplicação. O foco é capacitar pessoas com qualidade para o nosso ramo. O vidro está presente em todos os lugares para onde olhamos, mas falta qualidade na prestação do serviço. Em que consistem os treinamentos e eventos promovidos atualmente pela Ascevi? Como avalia a importância desses projetos para o crescimento do setor na região? Temos alguns públicos alvos: o


“Pelo que foi investido em nossas indústrias nos últimos anos, as expectativas ainda são muitos boas, apesar de termos pela frente um ano atípico, com Copa do Mundo e eleição” empresário vidreiro, o profissional de instalação e os especificadores (arquitetos engenheiros). De nada adianta a indústria lançar novos produtos se eles não forem aplicados corretamente. Ano passado, formamos duas turmas de vidraceiros e uma de gestão de vidraçaria. Este ano, vamos repetir esses números, porém, com uma vantagem: conseguimos incluir o curso de vidraceiro no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Também conquistamos um laboratório próprio no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do município de Palhoça, que se tornou uma escola de formação contínua. Durante meu primeiro mandato formamos mais de cem pessoas, mas ainda quero mais qualidade nos cursos que estamos oferecendo. Precisamos fazer cada vez melhor. Qual a importância dessa inclusão dos cursos de vidraceiro no Pronatec? Esse processo é embrionário, este ano estamos formando uma turma, mas ainda falta muita coisa. Não adianta termos recursos e laboratórios se não temos pessoas capazes de ministrar uma aula. Agora estamos focados em capacitar profissionais para ministrar essas aulas. As limitações técnicas da mão de obra representam um obstáculo para o setor vidreiro? Como contornar o problema? É um problema sério e todos da cadeia vidreira têm que se responsabilizar por isso, pois se não tivermos instalação competente,

o problema passa a ser o produto. É por isso que as ações previstas pela Ascevi para o próximo ano visam, acima de tudo, capacitação, em todos os setores. Estamos trabalhando para fazer a diferença. O Brasil assiste ao ingresso de dois importantes players na base de sua indústria vidreira. Como isso pode impactar a dinâmica do setor especialmente em Santa Catarina? Eu os considero como novos aliados e acho salutar a concorrência. O setor está crescendo e, pelo que tenho visto, eles têm consciência do nosso trabalho e têm nos ajudado. Como avalia o crescimento do mercado de vidros em Santa Catarina nos últimos anos?Quais as razões desta concentração de beneficiadoras e empresas de ferragens na região Sul do País? Temos um público seleto e um pouco diferente do resto do país. Isso faz que que as empresas foquem em produtos diferenciados para atender essas características. Empresas vidreiras de Santa Catarina fornecem para outros Estados? Sim, fornecemos para os Estados vizinhos, principalmente o Rio Grande do Sul. Como avalia a capacidade instalada de produção de vidros planos no Brasil? E especificamente em Santa Catarina e região Sul? É uma pergunta difícil de responder. Ao mesmo tempo em que estão entrando novas empresas produtoras, existe ainda uma grande demanda. Podemos ver isso pela

quantidade de vidros importados que estão suprindo o mercado. Quais as perspectivas do setor vidreiro para a região Sul nos próximos anos? Pelo que foi investido em nossas indústrias nos últimos anos, as expectativas ainda são muito boas, apesar de termos pela frente um ano atípico, com Copa do Mundo e eleição. Como se dá a parceria da entidade com fabricantes como Cebrace e Guardian? A entidade já está empreendendo ações de aproximação com as recém-chegadas AGC e Vivix? Nossa relação com os fabricantes sempre foi muito boa, e com os novos não está sendo diferente. Acho que a visão de empreender e capacitar que a ASCEVI tem pode ajudar muito. E quanto à crescente demanda da sociedade em relação a projetos comprometidos com a sustentabilidade? Para o setor é mais uma fatia, pois o vidro esta diretamente ligado aos projetos sustentáveis. Fale um pouco sobre a Steinglass. Quais os principais diferenciais e foco de atuação da empresa? A Steinglass está no mercado a 19 anos, e sempre fomos referência em qualidade nos produtos aplicados. Tento passar aos nossos colaboradores a noção de que uma empresa, além de seus produtos, é feita por pessoas para pessoas, e que nosso diferencial em relação ao mercado é o comprometimento com nossos clientes. revista Vidro Impresso www.vidroimpresso.com.br 


produtos

Proteção com estilo

Guarda-corpos de vidro são peça-chave na valorização de ambientes externos e internos

Tendência incontestável no universo da arquitetura e da decoração contemporâneas, guarda-corpos de vidro frequentemente figuram entre os destaques dos projetos atuais. Capazes de agregar, a um só tempo, leveza, transparência e sofisticação, quando aplicados em guarda-corpos os vidros ainda acrescentam um visual clean e moderno ao ambiente. “O vidro tem a capacidade de delimitar áreas com segurança, sem comprometer a amplitude dos espaços. A ferragem, por sua vez, possibilita a fixação com um toque de personalidade que valoriza o ambiente”, comenta o diretor da fabricante WR Glass, Willmerson Ramos. “O vidro salta aos olhos quando presente neste tipo de aplicação”, avalia o diretor da T2G, Mauricio Margaritelli. “Especialmente quando especificado com um sistema de alta qualidade, o guarda-corpo de vidro torna-se um diferencial no ambiente – seja em uma proposta minimalista ou em um projeto mais complexo, onde segurança e durabilidade são essenciais”, observa o diretor. “O vidro também oferece agilidade e economia na construção”, acrescenta André Costanzo, gerente da Glass Vetro. De fato, as soluções ofertadas hoje no mercado nacional se mostram versáteis e ajustáveis a cada necessidade. Arquitetos e designers 22 www.vidroimpresso.com.br

de interiores têm à disposição um grande leque de opções, tanto para áreas externas como internas. “Há, por exemplo, a possibilidade de um corrimão com acabamento e conexões imperceptíveis, em que os parafusos não ficam à mostra”, cita Margaritelli. Para Carlos Cesar Coelho, da B&C, “a tendência é que cada vez mais as partes metálicas fiquem discretas no projeto, valorizando a transparência do vidro”. Amplamente empregados em ambientes de linguagens diversas e destinados às mais variadas funções, as ferragens para guarda-corpos de vidro têm se mostrado soluções ideais, tanto pela praticidade de instalação como pelas funcionalidades e propostas estéticas. “São os produtos de nossa linha que mais vendem atualmente”, revela Costanzo. “Para se ter uma ideia, o perfil Infinity View está presente em três estádios construídos para a Copa de 2014.” Segundo André Costanzo, da Glass Vetro, os modelos atuais acompanham a tendência da arquitetura moderna de buscar cada vez mais transparência e menos interferência visual. “A Glass Vetro tem investido bastante em tecnologia para reduzir os tamanhos das peças e, ao mesmo tempo, manter excelência em funcionalidade, qualidade e design.” Quanto às tecnologias incorporadas, o gerente cita os sistemas de perfis, que eliminam a necessidade


Funisa Junção esférica articulável e coluna New Spider

Glass Vetro Infinity View

A Funisa tem se especializado em métodos cada vez mais ágeis de instalação, e suas peças são projetadas visando esse objetivo central. O mais recente lançamento da empresa é a junção esférica articulável, que possibilita adequação a qualquer ângulo, dispensando soldagem e acabamento no local da obra e garantindo facilidade, qualidade e resistência ao processo de montagem. Os diferenciais do produto residem em seus processos fabricação, voltados para flexibilidade e adequação a cada necessidade, na excelência do acabamento, oferecidos em diversas versões, tanto escovado como polido, e na matéria-prima de composição, em inox 304 certificado, que garante qualidade e resistência a oxidação. Com 350 mm de altura, as colunas New Spider também são destaque no portfólio da empresa. Podem ser usadas tanto em sacadas como em escadas, fazendo a união entre duas chapas de vidro. Na parte superior, pode ser acrescido um passa-mão, conforme a necessidade do local. Substitutas das torres verticais, são indicadas para vidros de 10 mm temperados ou para laminados de 5+5 mm, O lançamento foi simultâneo à junção esférica articulável, possibilitando um conjunto de montagem simples e visual leve.

Com ampla experiência no ramo de ferragens para vidro, a Glass Vetro destaca sua linha de perfis Infinity View, que, dispensam a necessidade de furo no vidro. Presente nas arquibancadas dos estádios Itaquerão, Arena da Baixada e Arena Pantanal, o sistema permite instalação fácil e rápida. O modelo confere total transparência à composição, sem nenhum elemento aparente. O material usado na produção é o dura-alumínio.

“O vidro tem a capacidade de delimitar áreas com segurança, sem comprometer a amplitude dos espaços” diz Margaritelli. Erico Miguel, diretor da Ideia Glass, ressalta que, como os guarda-corpos costumam ser instalados em áreas externas, é imprescindível estar atento à resistência do material que compõe o produto. “Também é importante avaliar o local onde o sistema será instalado. Algumas áreas permitem apenas a instalação com corrimão, outras com prolongador. Para cada obra há uma regra”, indica Miguel. “Nunca sobrecarregue as peças com o peso do vidro porque, além desse peso, elas devem suportar o peso das pessoas apoiadas”, ressalta o diretor. Confira, a seguir, algumas peças e sistemas de ferragens para guarda-corpo de vidro disponíveis atualmente no mercado nacional.

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de furar o vidro, permitindo uma instalação fácil e rápida. “Há também as pinças, que oferecem design diferenciado, e muitas também dispensam furo”, acrescenta. “Com relação à instalação, é essencial que a superfície tenha um substrato adequado para suportar a pressão do sistema e do vidro e que não haja desníveis”, alerta Costanzo. Em geral, informa ele, os guarda-corpos utilizam vidros laminados de temperados, com uma composição padrão de duas folhas de 6 mm. Os botões prolongadores também têm sido muito explorados, por se adaptaram facilmente aos painéis de vidro, sem qualquer tipo de solda. “Sistemas assim oferecem conexões bidirecionais de ajuste, e sua base também apresenta espaço para um sistema de ancoragem mecânica”,

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TG Easy Glass Slim e kN (Q-railling)

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produtos

Os modelos fabricados pela alemã Q-railling oferecem praticidade e agilidade na instalação, pois utilizam sistemas de ancoragens, calços e cunhas que permitem uma rápida fixação dos perfis no concreto e um alinhamento simples e perfeito do vidro. A linha Easy Glass acomoda vidros de 12 mm a 21,52 mm, sendo recomendada pela Q-railing a utilização de vidros laminados e temperados. O sistema mais sofisticado é o Easy Glass Slim, com desenho elegante e voltado para projetos minimalistas, em áreas internas e externas. O Easy Glass Slim apresenta um elemento de fixação de base diferenciada, com formas e dimensões compactas e sofisticadas. É uma solução econômica, segura, de rápida instalação e ideal para projetos comercias. Pode ser instalado em escadas, varandas e outros locais onde exista a possibilidade de instalação de um guarda corpo. O acabamento em aço inoxidável (opcional) permite utilização em áreas aparentes, mantendo a sofisticação.

Ideia Glass Prolongador Max Na linha de guarda-corpos, a Ideia Glass inovou ao lançar os prolongadores Max. Patenteados pela fabricante, são os primeiros prolongadores reguláveis desenvolvidos no mercado mundial. O produto tem uma rosca em seu interior, que pode aumentar ou diminuir o tamanho da peça, tornando a instalação muito mais prática, fácil e rápida. Entre as inovações mais recentes agregadas ao produto está a sofisticada linha Max Premium, um prolongador regulável 100% fabricado em aço inox polido, com duas medidas diferentes. Além de fáceis de instalar, os prolongadores da Ideia Glass suportam bastante peso e oferecem design diferenciado. Suas peças apresentam acabamento discreto, fazendo com que o vidro pareça estar “flutuando”.

Metalúrgica WA Pinças, prolongadores, corrimãos e travas Com foco na oferta de opções para variadas necessidades de instalação, a WA procura diversificar sua linha com produtos que se diferenciam do padrão oferecido no mercado para a mesma função. Entre os lançamentos da empresa estão o prolongador regulável, as pinças para vidro e um novo sistema de travas tubulares, além de uma linha de corrimãos especialmente voltada para portadores de necessidades especiais. Fabricados 100% em alumínio, os produtos da WA oferecem estética aliada a preços acessíveis como vantagem principal, além de um acabamento reforçado, conferindo segurança à obra. Projetados com base na facilidade de instalação e baixo custo, são de fabricação 100% nacional, com isso propiciando facilidade de reposição das peças ou mesmo de mudança ou ampliação de um projeto, mantendo a mesma harmonia nos ambientes. O leque de produtos da WA se adapta a todos os tipos de vidros e montagens. As pinças (foto) são oferecidas em dimensões de 20 e 30 cm. Ambos podem fixar vidros de 8, 10, 12 e 15 mm. Contam ainda com borrachas superaderentes, que propiciam excelente fixação.



produtos WR Glass Clean View Para o desenvolvimento de suas ferragens, a WR Glass aposta em acabamento aperfeiçoado, simplicidade de instalação, qualidade do material e design moderno. O sistema para guarda-corpo da empresa é composto por perfis de alumínio maciço com 2,5 m de comprimento, com acabamento natural fosco de alto padrão, voltados para a fixação de chapas de vidro laminado e temperado de 12 a 15 mm. A instalação requer apenas cinco furos no piso. O produto é instalado com chumbadores em aço inox, que garantem segurança ao conjunto. O alumínio, por sua vez, acrescenta resistência e durabilidade à composição.

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B&C Torres e prolongadores Confeccionados em aço inox AISI 304 e AISI 316, as ferragens da B&C oferecem alta resistência mecânica e química, além de estética diferenciada. Indicada para qualquer tipo de vidro laminado e/ou temperado, a linha da fabricante é composta por prolongadores reguláveis, ideais para ajuste de prumo, prolongadores laterais, para escadas e/ou sacadas com face de instalação estreita, e prolongador fixo quadrado, além de torres quadradas e redondas para corrimão e sacada.

Belcom Botton  Lançamento recente da Belcom, o botton 4360 foi desenvolvido na Itália e hoje é vendido em todo o mundo. Fabricado em aço-inox maciço e com 50 mm de diâmetro, o produto oferece ganhos em resistência e segurança como principais diferenciais. O modelo passou por uma série de testes na Itália, que estipularam normas técnicas para o vidro em relação à sua espessura, tipo e medidas, atestando o alto grau de resistência que são capazes de conferir a uma instalação. “Como o guarda-corpo é um item de segurança, não se preocupar com essa questão pode ser um grande risco, tanto para o fornecedor quanto para o consumidor final”, afirma Robson Perez, do departamento de marketing da Belcom. “Além disso, o aço-inox não oxida, tornando o produto ideal para aplicação em ambientes externos e internos.”

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QUALIDADE

MOVIMENTAÇÃO E IÇAMENTO DE CHAPAS DE VIDRO

PINÇA Capacidade de carga 1000kg De 4 a 50mm de espessura

VENTOSA V4AC Giro automático de 360º Capacidade de carga 600kg Basculamento automático de 90º

VENTOSA V4A Giro automático de 360º Capacidade de carga 600kg Basculamento manual de 90º

VENTOSA V4 Giro manual 360º Capacidade de carga 600kg Basculamento manual de 90º

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Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Amplitude em dose dupla O kit para box Elegance Due é a mais recente variação desenvolvida pela Ideia Glass para o tradicional box Elegance, linha mais vendida da em-

Glasstech Asia

presa. Ideal para grandes extensões de parede, o produto foi especial-

Conhecida como a espinha dorsal da indústria vidreira no Sudeste Asiático, a Glasstech Asia teve mais uma edição realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, na cidade de Kuala Lumpur, na Malásia. A feira reuniu toda a gama de empresas da cadeia vidreira regional, além de importantes players mundiais do setor, entre fabricantes, processadores e fornecedores de máquinas e acessórios. Em sua 11a edição, o evento tem se configurado como uma plataforma de penetração no promissor e aquecido mercado vidreiro do Sudeste Asiático.

mente projetado para quem dispõe de um banheiro com espaços mais amplos e deseja aproveitá-lo como um ambiente confortável e apropriado para relaxar. Com um sistema de roldanas aparentes, o kit confere leveza e estilo a diferentes projetos, podendo atingir até 2,5 m de extensão. Cada porta apresenta uma largura máxima de 55 cm. Especialmente indicado como solução para suítes e banheiros de porte médio a grande, o kit Elegance Due apresenta um design com duas portas de correr, que valorizam a concepção arquitetônica do banheiro e garantem ganho de espaço. O produto pode ser instalado com diversos tipos de vidro de 8 mm, preenchendo grandes vãos de forma leve e moderna. Além do apelo decorativo, as roldanas aparentes representam uma solução prática e eficaz para uma movimentação suave das portas.  www.vidroimpresso.com.br


Escultura no deserto

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A Lucid Stead é uma instalação artística erguida no meio do deserto. O remoto monumento assinado pelo artista Phillip K. Smith presta homenagem à luz e a todas as suas nuances, variações de cores e possibilidades de reflexão. Com uma fachada que combina faixas transversais de madeira e vidro, a pequena casa também conta com janelas espelhadas que à noite se transformam em quadrados iluminados com luzes coloridas de LED. Instalada no coração da paisagem desértica de Joshua Tree, no Sul da Califórnia, a escultura propõe um jogo que contrapõe reflexo e paisagem, luz natural e artificial.

Aposta no mostruário Com o objetivo de evidenciar o potencial de seus produtos e atrair a atenção do consumidor para suas possibilidades de aplicação, a fabricante de ferragens Glass Vetro investiu em novas estratégias de vendas e ferramentas facilitadoras, especialmente voltadas para os profissionais que mais exercem influência na decisão de compra, como arquitetos, designers e vendedores. Uma das novidades é a criação de um mostruário exclusivo que ilustrará de forma mais realista todas as características dos kits para Box Roma e Prime 904. Medindo 75 cm x 50 cm, o protótipo é feito em aço inox polido e vidro Quadriglass, da Saint-Gobain. www.vidroimpresso.com.br 2


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Morar mais por menos Com cinco ambientes que exibem seus modelos de vidro impresso, a Saint-Gobain Glass marcou presença em mais um importante evento de decoração, o “Morar Mais Por Menos”, realizado no Rio de Janeiro entre os dias 27 de setembro e 10 de novembro. A exposição trouxe soluções criativas e inovadoras em decoração de interiores, com o objetivo de oferecer sofisticação e preços acessíveis. Para a edição deste ano, a Saint-Gobain Glass firmou parceria com a fabricante de ferragens para box Ideia Glass, e aplicou sua última novidade em vidro impresso, o SGG Quadriglass, em três boxes e em uma porta de correr. O lançamento da Saint-Gobain Glass é inspirado nas principais tendências europeias e reúne a mesma tecnologia e qualidade da linha premium da marca, a SGG Masterglass.

Brinquedoteca de vidro Os vidros de proteção solar da Cebrace foram a solução escolhida pela designer de interiores Kátia Sant´Anna para atender às necessidades de integração e conforto de uma brinquedoteca projetada para uma residência em Salvador, na Bahia. Os vidros ajudam a integrar o espaço à área gourmet, para que as crianças possam brincar em uma sala exclusiva, porém sem ficarem isoladas. Para evitar que o ambiente se tornasse uma “estufa”, foram especificados os vidros Habitat Refletivo Cinza no teto, e Habitat Neutro Incolor nas laterais, instalados pela Bahia Vidros.

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Estufa gigante A incrível cúpula de vidro que forma a estufa de um dos jardins do Gardens by the Bay, gigantesco complexo botânico em Singapura, cidade-estado do Sudeste Asiático, esteve entre os vencedores do Structural Awards 2013, concurso que premia os melhores projetos estruturais do ano, em diversas categorias. Inaugurado em 2012, o Gardens by the Bay é uma das imprescindíveis atrações turísticas de Singapura, tanto para os amantes da natureza como da arquitetura. Espalhado por mais de 100 hectares, o complexo compreende três jardins à beira-mar, dentre os quais está o Cooled Conservatory Complex. Assinado pelo escritório Wilkinson Eyre Architects, ele consiste em duas estufas com fechamento de vidro e aço, que abrigam em seu interior o clima e as plantas das regiões mediterrâneas e da floresta tropical de Singapura.


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Torre invisível Arco-íris luminoso Concluída recentemente nos arredores de Ancara, na Turquia, a Orange House é marcada por uma sugestiva combinação de cores quentes, design arquitetônico arrojado e uma vistosa iluminação. O laranja predomina em todas as superfícies, da fachada às paredes internas, que reforçam os tons vibrantes e o ar moderno da escada colorida instalada no hall central. Na escada, com estrutura de aço, os degraus são de vidro fosco temperado e laminado, com luzes de LED coloridas integradas. Cada degrau recebeu uma cor diferente de iluminação, de modo que a estrutura produz, em composição com o laranja da parede, uma espécie de “efeito arco-íris”. O resultado é um perfeito diálogo entre arquitetura, arte e decoração.

Os moradores de Seul, na Coreia do Sul, em breve poderão ver um arranha-céu desaparecer por completo na sua frente – e não se trata de nenhum truque de mágica. É o que prometem os arquitetos americanos do escritório GDS Architects com o projeto da torre de observação “Tower Infinity”, o primeiro edifício do mundo capaz de ficar invisível. Combinada a câmeras e painéis LED de alta tecnologia, a estrutura espelhada com 450 m de altura pode sumir durante a noite. O fantástico efeito se obtém pelo fato de a fachada ser capaz de captar e reproduzir a paisagem do entorno, fazendo com que a sua arquitetura literalmente se misture com plano de fundo.

Top of Mind pela ª vez Pelo 11º ano consecutivo, o espelho Guardian conquistou o prêmio Top of Mind. Promovido pela revista Casa & Mercado, em novembro, o evento premiou as marcas mais lembradas por arquitetos, urbanistas, designers de interiores, designers de produtos e paisagistas de todo o País. Além do espelho, a Guardian também venceu na categoria vidros.

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feiras e eventos

O mundo vidreiro reunido Mais expressivo encontro da indústria mundial do vidro em , Vitrum recebe  mil visitantes em Milão Em todas as suas especialidades e segmentações, a indústria vidreira parece enxergar o presente e o futuro do cenário econômico global através de uma lente peculiar. Nas palavras de Dino Fenzi, presidente de uma das mais importantes feiras internacionais de máquinas, equipamentos e sistemas de transformação de vidros planos e ocos, a Vitrum, “é como se os profissionais do vidro, comumente tão críticos a respeito da economia mundial, fossem capazes de ver além das circunstâncias imediatas, sempre ampliando suas perspectivas para transformações de médio e longo prazo, de forma apurada e otimista”. A avaliação foi exposta durante a última edição do evento, realizada em Milão, na Itália, entre os dias 23 e 26 de outubro, que reuniu cerca de 20 mil visitantes no mais expressivo encontro da indústria vidreira mundial de 2013. De fato, o que se viu pelos corredores do Rho Fiera Milano foi um clima de otimismo e boas perspectivas para o próximo ano, que acena com um panorama de retomada de fôlego por parte da indústria mundial, amparado por novas e promissoras possibilidades de negócios. “Players de dentro e de fora da Itália e da Europa, tiveram aqui 3 www.vidroimpresso.com.br

uma oportunidade preciosa para rever estratégias e estabelecer parcerias que podem se tornar vitais para o crescimento de seus negócios”, comentou o presidente. Segundo a diretora do evento, Renata Gaffo, embora o número de visitantes tenha caído um pouco em relação à edição anterior, pela primeira vez em sua história a Vitrum recebeu mais visitantes de fora do que da Itália, firmando-se como um encontro de abrangência global. “Vejo 2013 como um ano crucial nesse processo de retomada do crescimento em âmbito global e de amadurecimento econômico em regiões específicas e países emergentes, depois da prolongada crise que, iniciada em 2008, redesenhou o mapa do equilíbrio mundial”, continuou Fenzi. “Acredito que este é o momento certo para players mais ousados, que desafiaram o pessimismo do mercado e se mantiveram firmes no jogo, vislumbrarem as novas oportunidades que começam a despontar.” Para ele, o papel da Vitrum no panorama mundial tem ganhado importância a cada edição, especialmente no que diz respeito à qualificação de seus expositores e visitantes. Em mais de 20 mil m2 de área de exposição, 70% dela ocu-


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O setor vidreiro nacional reunido na Vitrum . Representantes de empresas brasileiras fizeram do estande da Revista Vidro Impresso um ponto de encontro para networking e bons negócios

“Acredito que este é o momento certo para players mais ousados, que desafiaram o pessimismo do mercado e se mantiveram firmes no jogo, vislumbrarem as novas oportunidades que começam a despontar”

pada por empresas italianas, quem esteve na Vitrum 2013 pode testemunhar os avanços tecnológicos experimentados pela indústria vidreira nos últimos dois anos, evidenciados em máquinas sofisticadas e equipamentos robustos, complexos e totalmente automatizados, aos quais têm sido incorporados recursos cada vez mais avançados. “Antes de a exposição começar, estávamos parcialmente otimistas, mas um tanto apreensivos. Depois de concluída, podemos dizer que a Vitrum apresentou resultados satisfatórios. Vimos muitas empresas de outros países reunidas, em uma intensa troca de ideias e experiências, o que

demonstra a vocação do evento para ser um ponto de encontro de todos os segmentos do mercado e sua cadeia em nível internacional”, comentou Fenzi ao final do último dia.

Organização compartimentada A exemplo de anos anteriores, a 18a edição da Vitrum se apoiou em três pilares principais, que nortearam a divisão dos pavilhões: vidros planos, vidros ocos e energia solar. Embora tenham oferecido uma experiência única em inovação, sustentabilidade e tendências de mercado, o evento apresentou números menos

expressivos em relação a 2011. Vindos de 28 países, foram 350 expositores, cerca de 130 a menos do que a edição anterior. O estilo italiano marcou presença em luxuosos estandes e na elegância dos visitantes que circulavam pela feira. Países como China e Alemanha figuraram entre os de maior representatividade na ala internacional do evento, seguidos por Espanha e Reino Unido. Voltada para um segmento que não para de crescer e ganhar notoriedade no cenário econômico mundial, a Vitrum Energy figurou entre as atrações especiais da feira, jogando luz sobre as últimas tecnologias providas pelo vidro no âmbito www.vidroimpresso.com.br 3


feiras e eventos

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“O visitante teve a oportunidade de avaliar como o vidro desempenha papel crucial na chamada ‘economia verde’, por meio de painéis solares e fotovoltaicos, vidros de alto desempenho energético e tecnologias eco-amigáveis”

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da construção sustentável. O pavilhão destacou a utilização de tecnologias voltadas para economia de energia e energia renovável. O visitante teve a oportunidade de avaliar como o vidro desempenha papel crucial na chamada ‘economia verde’, por meio de painéis solares e fotovoltaicos, vidros de alto desempenho energético e tecnologias eco-amigáveis.

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Atualização, business e networking

 e .Empresas como Bottero e Brembana mostraram inovação, tecnologia e funcionalidade em equipamentos e processos. A Bottero, por exemplo, destacou a linha 353 Bcs, um upgrade em sua mesa automática de corte para vidros monolíticos. . O estande da Glaston foi um animado ponto de encontro para empresários e visitantes. A empresa também destacou sua nova linha automática de corte, a mesa UC. . Já a DipTech apresentou tecnologias de impressão digital cerâmica em vidro como forma de valorizar o produto.

Embora tenha contado com um número um pouco menor de visitantes e expositores, o evento italiano contou com a presença de todos os maiores representantes da indústria vidreira mundial. Entre os visitantes brasileiros, a maioria foi à Vitrum com dois intuitos em mente: networking e atualização sobre as tendências internacionais em máquinas, tecnologias, acessórios, processos e produtos acabados. Único expositor brasileiro a marcar presença no maior centro de negócios da Itália, a revista Vidro Impresso fez de seu estande, no pavilhão 24, um ponto de referência verde-amarelo, onde o grupo brasileiro que visitou a Vitrum se reunia diariamente para trocar ideias, experiências e impressões sobre a feira. A maioria dos profissionais que voaram para Milão reconheceu que a Vitrum continua sendo um excelente meio de se estabelecer relacionamento da melhor qualidade. “Na correria de São Paulo, o pessoal do setor vidreiro quase não se encontra. Aqui na feira, nos vemos todos os dias, viajamos juntos etc.”, comentou a executiva Bia Perdigão, responsável pela coordenação da feira Vitech.


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feiras e eventos

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. Em 00 m de estande, a Lisec destacou novidades como a lapidadora vertical KSU e a mesa compacta de corte GCL, especialmente desenvolvida para empresas de pequeno e médio corte. . O estande da Much Colours mostrou inovações na impressão de cores em vidro, por meio da nanotecnologia. . Yveraldo Gusmão, diretor da Gusmão Representações; Angelo Schiatti, da Schiatti Angelo; e Amarildo Rugani, diretor da Vidrosul. . Automação foi o grande destaque da Bystronic na exposição Mechatronika.

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O presidente nacional da Anavidro, José Joaquim Miguel, concorda que a Vitrum foi uma valiosa oportunidade para as empresas do ramo ampliarem sua rede de relacionamentos. “A ocasião foi mais favorável para networking do que para parcerias de negócio, pois trata-se de uma feira mais técnica, com foco mais na indústria do que no consumo”, ressaltou Miguel. Já o gerente comercial da Vivix, Danilo Gatto, demonstrou particular en-

tusiasmo com a visita ao expor seu balanço geral. “De fato é um evento focado em equipamentos, mas vejo muitos pontos positivos na Vitrum, que considero ainda melhor do que a alemã Glasstec”, afirmou o gerente. Além da presença como visitante, a Vivix aproveitou a ocasião para investir em atendimento ao cliente, tendo promovido jantares em restaurantes de Milão. Outra empresa que participou com essa proposta foi a Gusmão Represen-

tações, distribuidora no Brasil de algumas das mais prestigiadas marcas italianas nos segmentos de máquinas, equipamentos e acessórios. Representante de indústrias tradicionais como Schiatti Angelo e Macotec, a Gusmão levou seus clientes às matrizes dessas fabricantes, para testemunharem a qualidade e o arsenal tecnológico com que suas máquinas são produzidas. “Nossos clientes puderam ver de perto como são feitos os produtos que eles com-


 pram, suas peculiaridades e diferenciais do processo produtivo.”, comentou o diretor da empresa Yveraldo Gusmão. Para ele, a Vitrum esteve melhor este ano em termos de negócios e de oportunidades de aproximação e relacionamento com parceiros e clientes. A iniciativa também foi incorporada por uma das maiores protagonistas do setor de máquinas de processamento de vidros planos, a Lisec. Segundo o diretor para Brasil, Luis Garcia, a multinacional austríaca levou clientes que estavam na feira para visitação da empresa e, em seu estande, apresentou, entre outros produtos, uma mesa de corte com diferenciais importantes em termos de


feiras e eventos performance e custos. Com o mesmo objetivo, a fabricante de maquinário para vidros Glaston tambérm investiu em relacionamento com o cliente. Além de realizar visitas técnicas, promoveu, em parceria com a Vivix, um encontro de empresários brasileiros em um restaurante da cidade. Fabricante brasileira de máquinas e equipamentos para vidro com forte presença no mercado nacional, a Agmaq esteve representada por seu diretor comercial, Gabriel de Andrade. Na avaliação do executivo, a feira corre o risco de se tornar um evento regional, caso não apresente

mais facilidades de participação para o potencial expositor estrangeiro. “Nosso objetivo aqui é identificar as tendências do mercado e setores que receberam mais investimentos e apresentaram mais evolução. Minha impressão é de que deve haver mais investimento no desenvolvimento de novos produtos por parte dos fabricantes”, conclui Andrade. Visitante da Vitrum pela primeira vez, a gerente comercial da Glasspeças, Denise Fonseca, aproveitou a oportunidade para conhecer novos produtos e as tendências do mercado internacional de ferragens pa-

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“Nosso objetivo aqui é identificar as tendências do mercado e setores que receberam mais investimentos e apresentaram mais evolução” FOTOS: DIVULGAÇÃO

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. Em exposição no estande da italiana Elephant, dispositivos automatizados de última geração, para manipulação do vidro. . Um dos líderes mundiais no fornecimento de soluções inovadoras para processos de lapidação, polimento corte e perfuração, o Grupo Tyrollit destacou seus últimos lançamentos em ferramentas diamantadas e discos de corte. . Classe e modernidade nas ferragens para vidro da Maver Glasstools. . A italiana Rollmac levou para a Vitrum suas tecnologias mais recentes no segmento de máquinas para impressão, esmaltagem e gravação em vidros planos.

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feiras e eventos

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“É importante agregar conhecimento sobre o setor, para ganhar vantagem competitiva”

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ra vidros temperados. “É importante agregar conhecimento sobre o setor, para ganhar vantagem competitiva”, afirma Denise. “No Brasil, temos cerca de 12 concorrentes. Aqui, pude conhecer umas cinco empresas do mesmo segmento, mas que fabricam linhas de produtos que eu nunca havia visto e que podem acrescentar inovação ao nosso negócio”, acrescentou. Durante os quatro dias da Vitrum, o estande da Vidro Impresso recebeu representantes de empresas brasileiras ou com presença no 2 www.vidroimpresso.com.br

Brasil. Entre outros, Ideia Glass, DVM Vidros Temperados, Lamina Vidros, Cebrace, Bovone Diamonds Tools, Laminar, Tempermed, Vitrec, Rollit, Unividros, Temperjet, Contagem Alumínio e Speed Temper. Além de José Miguel, da Anavidro, também estiveram presentes representantes de várias outras entidades de classe do setor, como Alfredo Martins, presidente do Sinbevidros (SP) e Fernando Pires, presidente da Sincavidros (RJ). Próximo ao estande da revista figuravam os destaques do pavilhão

. A Triulzi apresentou as mais recentes estratégias de sustentabilidade agregadas à sua linha, além de sistemas de controle digital. No estande da empresa, uma lavadora de alta performance era o grande destaque. . Robôs e máquinas 00% automatizadas figuravam na ala dedicada à exposição Mechatronika. . Demonstração de tecnologia para lavagem do vidro. . No estande da Intermac, algumas das mais avançadas soluções em maquinários. . Vidros coloridos embelezavam o estande da Pujol. . Ferramentas diamantadas no estande da Tecglass.



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. Bia Perdigão, da Vitech, e José Joaquim Miguel, presidente da Anavidro. . Danilo Gatto, gerente comercial da Vivix . Daniel Leicand, diretor executivo da Abrasipa, e Gabriel Leicand. . Denise Fonseca, gerente comercial da Glasspeças, Amarildo Rugani, da Tempersul/Vidrosul e Antonio, da área de vendas da Glasspeças. . Equipe Agmaq na Vitrum: Thiago Andrade, Joel Martins e Gabriel de Andrade, diretor comercial.

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“Os negócios gerados apontaram que  será, sem dúvida, um excelente ano para a aquisição de maquinários e linhas de nossa fabricação. Tudo o que foi exposto foi negociado”

24, que ficaram por conta de empresas como Glaston, Fenzi, Bottero, Bovone, Schiatti Ângelo e CMB, entre outros. expositores diversos, de diferentes países, apresentaram uma grande variedade de produtos e serviços. O ELB 11/45, da Elettromeccanica Bovone, foi uma das atrações em destaque no ramo de máquinas. A empresa mostrou em seu estande as mais recentes otimizações incorporadas por seus equipamentos. Já a Bovone Diamond Tools mostrou inovações no ramo de ferramentas diamantadas. Presente no mercado italiano há mais de 60 anos, a Bovone conta com uma filial brasileira no

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bairro do Tatuapé, em São Paulo, gerenciada pelo executivo Robson Luiz Ferreira, que marcou presença no evento. “Nossa participação na Vitrum buscou evidenciar os avanços tecnológicos e a qualidade de nossos produtos, reconhecida mundialmente”, afirmou o gestor. “Nosso intuito também foi gerar bons negócios e expandir nossa participação no mercado brasileiro”, informou Ferreira. “Os negócios gerados apontaram que 2014 será, sem dúvida, um excelente ano para a aquisição de maquinários e linhas de nossa fabricação. Tudo o que foi exposto foi negociado”, concluiu.



feiras e eventos

Modernidade e regionalismo Casa Cor Ceará comemora 5 anos

Realizada em Fortaleza entre 16 de outubro e 26 de novembro, a 15a edição da Casa Cor Ceará apresentou 42 sofisticados ambientes, afinados com as tendências internacionais e simultaneamente alinhados com a cultura regional. Sob o tema “Um olhar para o Ceará”, os espaços da mostra inspiraram-se nos elementos locais, que pontuavam os espaços, desde matérias-primas como a carnaúba até trabalhos artesanais em renda. Além dos aspectos decorativos e arquitetônicos, o evento contou com seleção especial de música brasileira e um cardápio especial de comidas típicas cearenses no restaurante e café. “Os nomes dos ambientes também foram uma homenagem às várias expressões cearenses de cultura, arte e costumes”, comenta a diretora executiva do evento, Neuma Figueiredo.  www.vidroimpresso.com.br

Detalhe da fachada do Espaço Gourmet, onde o vidro estampou todo o fechamento, incluindo grandes portas com molas da Marix. Já no Closet dos Hóspedes, um armário revestido de espelhos era o grande destaque

Sinônimo de sofisticação, amplitude e dinamismo, os vidros e espelhos marcaram presença em variados ambientes. No Espaço Gourmet, o material foi o grande destaque da fachada. Já no Quarto do Hospedes, um requintado closet revestido de espelhos figurava como estrela principal do ambiente. “O uso de espelhos nos armários garantiu um visual clean e funcional”, ressaltou o arquiteto Amaury Jr., que assinou o projeto. Na varanda gourmet, de Pricylla Antonucci e Isabelle Studart, a atração era uma ampla cobertura envidraçada, projetada para que seus usuários possam jantar apreciando as estrelas. Outros projetos marcados pelo uso do vidro foram o Lounge Imobiliário e a Casa da Brisa. Esta última, com 63 m², reunia varanda, sala de jantar e estar, quarto de casal, banheiro e


“Nossas molas estavam presentes em muitas portas nesta edição. O uso do vidro vem crescendo ano a ano, sempre emprestando leveza aos projetos e contribuindo para espaços mais amplos e iluminados”

Conforto e sustentabilidade na Casa da Brisa, assinada pelo arquiteto Marcílio Lopes. Placas fotovoltaicas forneciam energia para toda a iluminação

área de serviço. Espalhadas por diversos ambientes da mostra, portas de alumínio e vidro, sem dobradiça, contavam com o inovador sistema de molas pneumáticas para piso da fabricante Marix. “A procura por esse tipo de aplicação tem aumentado bastante, pois deixa os ambientes mais elegantes”, afirma a diretora da Marix, Conceição Santana. “Nossas molas estavam presentes em muitas portas nesta edição. O uso do vidro vem crescendo ano a ano, sempre emprestando leveza aos projetos e contribuindo para espaços mais amplos e iluminados.”

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feiras e eventos Moraes da Atenua Som

VidroSom 2013 Projeto inovador é destaque na 5a edição do evento especializado em acústica, realizado durante o congresso Afeal30 O projeto de uma janela que ventila o ambiente e, ao mesmo tempo, isola os ruídos foi o grande destaque da 5ª edição do VidroSom. O evento foi realizado durante o Congresso Internacional de Soluções Arquitetônicas e Construtivas em Esquadrias de Alumínio – Afeal30, no auditório da APAS (Associação Paulista de Supermercados), em São Paulo, no final de outubro. O protótipo foi apresentado pelo empresário Edison Claro de Moraes, diretor da Atenua Som. Realizado em comemoração aos 30 anos da Afeal, o evento contou com palestras de renomados arquitetos e engenheiros do País e do exterior, além de debates entre as principais entidades setoriais da construção civil. Os visitantes somaram cerca de 400 pessoas, entre arquitetos, engenheiros, fabricantes de esquadrias, estudantes, além de representantes da cadeia produtiva da construção civil. Em sua palestra, Claro exibiu um vídeo apresentando um experimento feito no laboratório de acústica da Atenua Som, em que uma fonte sonora gera ruídos na mesma amplitude daqueles provocados pelo motor de um jato e uma câmara de ensaios, ao lado de um ventilador. Duas janelas, uma delas com pequenos tubos que permitem a passagem de ar e a outra convencional, faziam parte da envoltória da estrutura. No momento em que ambas estavam fechadas, era possível ouvir um ruído e perceber que a ventilação ocorria devido ao movimento de pequenas fitas presas dentro dos tubos da primeira janela. Entretanto, após a segunda janela ser aberta, o ruído se torna ensurdecedor, demonstrando que a primeira janela proporciona ventilação e redução acústica. Entusiasmado com os resultados obtidos durante algumas demonstrações, o empresário fez um apelo aos presentes. “Agora  www.vidroimpresso.com.br

precisamos de parceiros que queiram desenvolver este projeto conosco”, frisou, acrescentando que se trata de “uma solução brasileira para um problema sério e uma alternativa que cabe no bolso”, concluiu. O gerente de desenvolvimento de mercado da Cebrace, Carlos Henrique Mattar, que conheceu pessoalmente o projeto no laboratório da Atenua Som, elogiou a iniciativa. “Os fabricantes de janelas e perfis, precisam conhecer, porque é um ótimo projeto.” Outras duas palestras foram destaque no VidroSom 2013. O arquiteto Marcos Holtz, sócio da Harmonia Acústica, analisou diversas modelos de fachadas e criticou a qualidade dos caixilhos disponíveis no mercado.“É preciso conhecer o tipo de som a ser isolado para bem especificar as soluções. Não adianta aumentar o tamanho do vidro sem melhorar o caixilho na mesma proporção”, frisou. Já o engenheiro francês Bruno Mauvernay, gerente de mercado internacional da Saint-Gobain Glass, apresentou diversos sistemas de etiquetagem utilizados na Europa. Sustentou também que a etiqueta de desempenho é a alternativa ideal para promover os produtos com melhor performance. “É possível reduzir bastante o consumo de energia utilizando opções eficientes e, nesse cenário, as janelas podem desempenhar um papel significativo”, complementou. Após as apresentações, os palestrantes Edison Claro de Moraes, Marcos Holtz e Bruno Mauvernay participaram de um debate ao lado da engenheira Fabiola Rago, consultora da Afeal e diretora da Beltrame Engenharia; do consultor de esquadrias Antônio Cardoso; e do gerente de marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar. Os profissionais debateram diversos temas e responderam questões do público.



arquitetura e vidro

Balé arquitetônico

Fachada multifacetada do The Crystal, na Dinamarca, integra vidros triplos, temperados e serigrafados e apoia-se em um único ponto

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Cada vez mais empregadas na arquitetura moderna, as fachadas multifacetadas de vidro têm sido responsáveis por alguns dos mais belos efeitos visuais obtidos por empreendimentos de função e uso variados, de museus, bibliotecas e centros culturais a impotentes edificações corporativas. Por meio de uma linguagem estética que busca se distinguir nos cenários das grandes cidades, por vezes saturados de prédios padronizados, elas marcam as corporações que representam por meio de uma linguagem arquitetônica vívida e cristalina, que combina reflexão, transparência, geometria e dinamismo. Com um rol de nomes reconhecidos internacionalmente, a arquitetura dinamarquesa ostenta belíssimos exemplos dessa tendência. Entre os mais recentes e emblemáticos está o The Crystal, em Copenhague, projeto corporativo erguido para sediar o grupo financeiro Nykredit e assinado pelo arquiteto Henning Larsen e sua equipe do Schmidt Hammer Lassen Architects.

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arquitetura e vidro “Aenean accumsan dolor a ultricies O edifício desenha dapibus. Pellentesque non na paisagem um sollicitudin mi. Integer ultricies bloco marcado in sem a ultrices. Praesent por linhas retas e non velit porta, formas geométricas, volutpat lectus a, envelopado com vidro cursus turpis” em todas as faces

O resultado é um interior banhado por claridade, intensificada com a adoção de guarda-corpos de vidro por todo o ambiente

“Trata-se de uma extensão da sede original do Nykredit, que no entanto se impõe no cenário como um novo edifício formado de um bloco único, transparente e de geometria diferenciada”, explica Lassen. Concluída em 2010, a obra caiu nas graças de arquitetos e críticos do mundo todo. Tanto que, no ano seguinte, propiciou ao escritório dinamarquês o primeiro lugar do Emirates Glass LEAF Award, importante prêmio internacional de arquitetura, na categoria “Melhor design estrutural do ano”. Erguido ao lado da sede anterior do Nykredit, um edifício também envidraçado apelidado de “Glass Cube”, o The Crystal nasceu para interagir não somente com seu vizinho, mas também com a orla que o tangencia e com a Copenhague histórica. 2 www.vidroimpresso.com.br

Estrela principal da extensa praça que o abriga, o edifício desenha na paisagem um bloco marcado por linhas retas e formas geométricas, envelopado com vidro em todas as faces. “O bloco transparente toca o chão em um único ponto, equilibrando-se em apenas uma linha vertical, de modo que flutua sobre a praça por meio de sua estrutura leve e cristalina”, descreve Kim Holst Jensen, parceiro criativo de Lassen. “Tanto o edifício como a praça foram especialmente projetados para interagir uns com os outros, bem como com a cidade ao redor.” A edificação demarca um ponto intermediário entre a cidade e o porto, harmonizando-se com edifícios vizinhos, de arquitetura igualmente marcante, caso da Elephant House, monumental cobertura envidraçada construída para servir


Uma escultura precisa ergue-se elegantemente a partir do subsolo da praça. Entre as principais inovações do projeto, a fachada dupla atua como mediador da climatização interna

de morada aos elefantes do zoológico da cidade. “Uma passagem aberta sob o edifício permite uma visão limpa para a sede principal do Nykredit e para o porto”, ressaltam os arquitetos.

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Fachada ventilada Sob todos os ângulos pelos quais são contempladas, as superfícies envidraçadas da fachada capturam e refratam belos efeitos luminosos do pôr do sol, além de imagens da tradicional linguagem arquitetônica dinamarquesa que marca os edifícios históricos ao lado. Conhecido como fachada ventilada, o sistema é constituído por duas camadas, uma de vidros triplos insulados de alta eficiência energética e outra de vidros laminados de temperados. Esta última, que forma a superfície externa, integra painéis solares e é decorada com vidros pintados, marcados por um padrão sutil em silk-screen (serigrafia). “Esses vidros cumprem também a função de reduzir a penetração solar, refletindo a luz natural e conferindo ao prédio um caráter homogêneo que acentua sua forma

escultural”, diz Lassen. Segundo ele, o design do Crystal foi inspirado pelas “fascinantes formas da natureza”, e se distingue dos prédios convencionais por sua escultura precisa, que se ergue elegantemente a partir do subsolo da praça. Uma abordagem holística por parte da equipe de projetistas garantiu uma estratégia ambiental implícita em cada elemento escolhido para compor a fachada dupla. Nesse sentido, os vidros exercem papel fundamental, pois fazem do edifício uma “caixa transparente de luz“ com baixíssimo consumo de energia elétrica, de aproximadamente 70 kW por m², 20% a menos do que a legislação vigente no pais exige. “O uso da fachada ventilada como mediador da climatização interna está entre as principais inovações do projeto”, diz Lassen. “A fachada dupla inclui um espaço livre entre suas camadas, que promove ventilação natural, capaz de dissipar o ar quente produzido pelo sol antes que ele afete a temperatura interna do edifício.” Os painéis fotovoltaicos que recobrem toda a extensão do telhado também con-

tribuem de forma decisiva para o desempenho energético da edificação. Altamente eficientes, são capazes de gerar aproximadamente 80 mil kWh de energia por ano. “Além disso, a fachada interna é composta por vidros triplos, que proporcionam altíssimo isolamento térmico”, ressalta a equipe. Fabricados pela Saint-Gobain Glass, os vidros triplos estão presentes nas quatro faces. A escolha dos projetistas recaiu sobre o Planilux e o Planistar. Entre as chapas de vidro, a camada de gás argônio tem aproximadamente 15 mm de espessura. Já os vidros temperados, serigrafados e laminados que compõem a camada externa foram fornecidos pela Schollglas. As chapas foram aplicadas em sistema unitizado, com perfis de alumínio especialmente desenhados para o projeto, formando painéis de 3 m de largura. A instalação ficou a cargo da dinamarquesa HSHansen, pertencente ao conglomerado europeu Hansen Group. Ao todo, o projeto ostenta nada mais nada menos do que 4 mil m² de superfície envidraçada. www.vidroimpresso.com.br 3


arquitetura e vidro

À beira do

penhasco Marcada pela transparência, a Holman House, na Austrália, parece prestes a se lançar sobre o oceano

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A busca por uma arquitetura que anda na corda bamba e não tem medo de ser bela tem sido o mote a nortear o australiano Neil Durbach em sua trajetória profissional, marcada pela concepção de projetos residenciais de linguagem intrincada e por vezes lúdica, onde se encontra de tudo, menos o óbvio. Famoso no mundo por criações arquitetônicas que, mesmo quando simples e minimalistas, se impõem pela ousadia de suas propostas e soluções, Durbach ostenta em seu currículo um arsenal de residências premiadas, entre as quais a Holman House é provavelmente a mais famosa. “Tanto a concepção como a execução do projeto foram inesquecíveis”, lembra o arquiteto do escritório Durbach Block Jaggers, que comanda em parceria com dois outros sócios. “Dez anos depois de concluída, ainda olhamos para ela e dizemos: Uau, deu tudo certo!”, comenta ele. E acrescenta: “Esse


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grau de insegurança é o fio condutor de todos os nossos projetos, pois acreditamos que só assim é possível incorporar coisas novas ao processo criativo”. Construída à beira de um penhasco em Dover Heights, em Sydney, a residência parece estar prestes a se lançar sobre o Oceano Pacífico em um voo sem volta. O design imponente da edificação é fortemente marcado pela transparência, caráter determinante para transmitir a sensação de estar pairando sobre o oceano. Seria a locação perfeita para uma refilmagem do clássico Um corpo que cai (Vertigo), de Hitchcock, tamanha é a sensação de que a casa pode despencar a qualquer momento. O resultado é de encher os olhos, e a vista que se tem de todas as dependências é espetacular. Mas, segundo seu criador, erguer uma residência à beira de um precipício ofereceu desafios, que não foram poucos. “Foi uma verdadeira aventura para toda a equipe”, comenta Durbach. “Afinal, a proposta era construir uma casa que de fato se projetasse em direção ao mar, a uma altura de mais de 70 metros.” Iniciado em 2004, o processo construtivo movimentou a pacata região dos arredores de Sydney, rodeada por construções pouco expressivas do ponto de vista arquitetônico, e atraiu a atenção de toda a população local. Redes de televisão sobrevoavam a casa constantemente para alertar sobre os perigos da erosão e checar se o pior não tinha acontecido. “Nem precisávamos ir até o local para checar o andamento da obra. Bastava ler o jornal local regularmente”, brinca Durbach. A ousadia de Durbach e sua equipe contrariou o pessimismo da-

queles que consideravam inviável a execução da obra em um local tão inóspito do ponto de vista construtivo. Quando concluído, o projeto se mostrou um exemplar único de construção residencial. “Recebi arquitetos do mundo todo, vindos de países considerados referências da arquitetura, como Japão e Holanda, ansiosos por conhecer de perto o resultado do projeto”, lembra Durbach. Em pouco tempo se tornou um ícone da arquitetura contemporânea, figurando nas capas de publicações em âmbito mundial e abocanhando alguns dos mais expressivos prêmios do setor.

Monumento ao oceano Para rabiscar os primeiros traços do que viria a se tornar a bela Holman House, Neil Durbach foi buscar inspiração em um dos maiores artistas da era moderna. A obra “O banhista”, de Pablo Picasso, foi o ponto de partida para a concepção do projeto, basicamente composto por uma complexa série de espaços internos fluidos e orgânicos, orientados em função de


arquitetura e vidro

Recortes no concreto propiciam enquadramentos cinematográficos do Pacífico

um sinuoso perímetro que se curva, se dobra e se expande, sempre em resposta ao sol, à paisagem e à vista. Para todos eles, a opção foi pelo fechamento com amplas folhas de vidro extra clear da Pilkington que, instalados do piso ao teto, são responsáveis por uma interação direta e intensa com a paisagem. “Ao invés de ser passiva em relação à paisagem, a casa se projeta de forma agressiva e contundente em direção a ela. É corajosa”, comenta Harry Margalit, autor de uma monografia sobre o trabalho de Durbach. O vidro também atua como elemento estético quando em  www.vidroimpresso.com.br

composição e contraste com outros materiais, como o concreto e, sobretudo, as pedras naturais que formam a parede do piso inferior, criando uma interação de superfícies, combinando suavidade e aspereza. “Aqui o objetivo foi estabelecer uma relação quase simbiótica com a geologia local, fazendo da parede uma extensão da superfície rochosa do penhasco abaixo. Essa superfície contínua se estende para formar o terraço”, diz o arquiteto. Segundo ele, todo o projeto foi concebido para servir o piso superior, que se ergue como um monumento, uma espécie de ode ao mar, formado

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“A proposta era construir uma casa que de fato se projetasse em direção ao mar, a uma altura de mais de  metros”


por plataformas suspensas apoiadas em quatro vigas de aço. “O andar térreo se estabelece como um pedestal, uma base para a parte superior da casa, a estrela principal”, diz Durbach.“Estar no interior de suas formas sinuosas é uma verdadeira experiência, as extensas superfícies envidraçadas garantem uma visão sob ângulos variados e em todas as direções, sem que seja preciso sair do sofá. Temos a impressão de que as ondas vão chacoalhar a casa, tamanha a relação estabelecida com a natureza ao redor”, comenta o arquiteto. “Emoldurado pelo concreto, o vidro é o meio para a plena contemplação da natureza, onde se imprimem, como em uma tela, as mudanças de cor de cada elemento ao longo do dia.” Nem todos os ambientes, porém, contam com vidros de cima a baixo. “Não queríamos uma caixa envidraçada. Optamos por fechar algumas faces com concreto porque a proposta não é ter uma vista panorâmica o tempo todo”, explica Camilla Block, sócia de Durback e parceira criativa no projeto. “A ideia é propiciar ao observador diferentes formas de contemplar a paisagem, sob diferentes enquadramentos, de um modo mais cinematográfico”, descreve a arquiteta. Na sala de jantar, por exemplo, os vidros curvos estão instalados em uma parede de alvenaria maciça, enquadrando o mar e cortando do cenário a maior parte do céu. “Além disso, espelhos instalados em ângulos estratégicos ao longo da janela produzem reflexos surpreendentes dos jardins e da piscina, conforme nos movimentamos pelo espaço interno.” A proprietária da Holman House, Jennifer Holman, diz não encontrar palavras para descrever a sensação de tomar o café da manhã vendo as ondas crescendo sob seus pés. A melhor parte, segundo ela, foi reservada ao quarto, onde os vidros abrem vista para o espetáculo diário do nascer do sol sobre o azul profundo do Pacífico. “A ideia inicial era instalar cortinas. Mas depois de alguns dias pensamos: para quê?”

Emoldurado pelo concreto, o vidro é o meio para a plena contemplação da natureza

Vidros intalados do piso ao teto marcam espaços fluidos e orgânicos e garantem uma interação direta e intensa com a paisagem

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arquitetura e vidro

Casa da floresta Longa e estreita, residência na Bélgica forma um retângulo envidraçado em meio à floresta de Bruges

Berço de uma cultura marcada por múltiplas influências, pela diversidade linguística e por uma abundância de museus, edifícios históricos e arte, a Bélgica também se tem mostrado referência de uma arquitetura residencial moderna, simples e transparente, com design clean, elegante e sutil, caracterizado por linhas retas e pela economia de elementos e interferências visuais desnecessárias. Seguindo uma linguagem adepta da filosofia do “menos é mais”, o país tem sido palco de projetos que primam pelo uso inteligente, versátil e criativo do vidro  www.vidroimpresso.com.br

em variadas aplicações, sobretudo em fachadas. Exemplo recente dessa tendência despontou em Bruges, cidade medieval conhecida como a “Veneza do Norte” pelos abundantes canais que a cercam e atravessam, quando, há cerca um ano e meio, foram concluídos os acabamentos da Villa Roces. A residência ostenta configurações arquitetônicas únicas, entre as quais figura como elemento central uma bela caixa transparente, fechada com vidro em todas as faces. “Quando pensamos em fechamento de ambientes e envelo-


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Toda de vidro, a fachada apresenta colunas e caixilharia bem finas, o que garante a leveza visual do conjunto

pamento de fachadas, não há material comparável ao vidro. Especialmente quando o intuito é otimizar a luz natural e interagir com espaço ao redor, quando mais superfícies transparentes, melhor”, diz Benny Govaert, arquiteto responsável por comandar a equipe do Architectuurburo Govaert & Vanhoutte bvba, que assina o projeto. Segundo descreve o arquiteto, a casa foi concebida de modo que se adaptasse, com o máximo de eficiência possível, a um terreno retangular de cerca de 70 m de cumprimento e 30 m

de largura, situado nos arredores da floresta de Bruges. “Norteado pelas características do terreno, o conceito consistiu em erguer um muro, ou uma parede de madeira de 50 m de cumprimento e 4,2 m de altura, tangenciando toda a extensão da caixa de vidro que, com 6 m de largura, forma o volume principal”, diz ele. O fato de a residência ter sido construída ao longo de um muro, afirma Govaert, justifica-se pela intenção de compensar a ausência de luz e, ao mesmo tempo, acentuar a presença da www.vidroimpresso.com.br 


arquitetura e vidro floresta e a verticalidade de suas árvores. Com 54 m de extensão, o muro funciona como um suporte, ou um pano de fundo para o volume transparente que se ergue em frente. “A parede foi posicionada de modo a se manter visível não somente do lado de fora, mas também de modo contínuo em todos os espaços internos”, observa o arquiteto.

Fluidez e minimalismo

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Um dos elementos mais bonitos do projeto, a piscina é estreita e reservada, com 5 m de comprimento, paralela à área dos quartos

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Transparência, fluidez especial e horizontalidade são os principais predicados que definem a linguagem arquitetônica da Villa Roces. Com o amplo uso do vidro, linhas retas e bem definidas e muita clareza visual, a construção segue preceitos modernistas e minimalistas de forma primorosa. Acompanhando o conceito proposto para o design externo da residência, de estabelecer o fechamento do volume principal como uma caixa transparente, todo o espaço interno também foi preenchido por ambientes que se configuram como caixas, ou seja, como volumes claramente definidos, que incorporam os elementos estruturais da residência. Quando observada do lado de fora, a caixa de vidro apresenta recuos em três de seus lados. O primeiro foi criado para dar acesso ao estacionamento no subsolo. O segundo, para abrir espaço para a piscina que margeia uma das faces da casa em um nível semi-subterrâneo. Estreita, reservada e com 15 m de cumprimento, é um dos elementos mais bonitos do projeto. “Aqui a ideia foi fazer da piscina uma área única e mista, que, ao mesmo tempo em que está situada do lado de fora, interage fortemente com o ambiente interno por meio de vidro colado a ela”, comenta Govaert. “Assim é possível nadar com a sensação de estar simultaneamente do lado de dentro e de fora da casa.” Já o terceiro recuo, diz o arquiteto, atua como área acesso, na parte de trás da casa, ao quarto principal e ao banheiro anexo a ele. Do ponto de vista da planta, Govaert esclarece que o conceito dos planos é muito simples. No nível do jardim estão o hall de entrada, a cozinha, a sala de jantar e a lareira. “Uma extensa porta de vidro de correr foi instalada entre a sala e a cozinha, dividindo e integrando os dois ambientes de forma muito eficiente e esteticamente diferenciada”, observa. A seção formada pelos quartos das crianças situa-se um nível acima do quarto principal, que por sua vez fica um pouco acima do nível da sala de estar, esta com pé direito de um andar e meio. Em frente à suíte máster há uma espécie de sala de estar secundária, cujo espaço dialoga com os demais níveis da casa. Uma rampa garante a conexão entre a sala de visitas e os quartos das crianças. “Manipulando todos esses níveis e medidas dos


A arquitetura oferece grande quantidade de luz natural e belíssimas vistas do espaço circundante. A opção de privacidade é garantida pelas persianas, instaladas de forma discreta junto aos vidros.

Com 5 m de extensão, o muro funciona como um pano de fundo para o volume transparente que se ergue em frente

espaços, foi possível manter uma continuidade horizontal ao longo de toda a extensão da caixa envidraçada”, aponta o arquiteto. “Esse aspecto foi de fundamental importância para estabelecer o desejado contraste com a verticalidade das árvores, que marcam fortemente a paisagem ao redor.” Tão altas quanto as próprias paredes e igualmente envidraçadas, as portas que dão acesso ao interior da residência confundem-se com o restante da fachada, tornando-se difíceis de serem identificadas quando fechadas. Para Govaert, um elemento que contribuiu de forma determinante para a leveza da fachada foi a estrutura de aço usada na construção. “Localizados acima das

superfícies envidraçadas, os perfis de aço foram minimizados, contribuindo para maximizar a presença do vidro.” A opção de privacidade é garantida pelas persianas, instaladas de forma discreta junto aos vidros. Segundo Govaert, mais de 920 m² de vidro foram usados em todo o projeto. Na fachada, a opção foi pelos duplos insulados Thermobel, que reduzem a perda de calor em até 50% em relação aos vidros comuns, com fator de isolamento entre 2,8 e 3,4 W/(m².K). O material foi instalado em perfis de corte térmico integrados e, nas portas e janelas, em esquadrias também de aço e com sofisticado sistema de isolamento térmico. A instalação ficou a cargo da Lootens Line.

Fornecido pela empresa Dochy Glas, presente no mercado belga há mais de cem anos, o vidro exerceu papel primordial no projeto, permitindo o aproveitamento máximo de luz solar, que penetra e flui entre os espaços de forma abundante. “Esse efeito era particularmente necessário em razão das altas árvores que circundam a residência e bloqueiam a passagem de luz em determinadas direções”, comenta. “Além disso, a forte ligação que se estabelece entre os ambientes externos e internos se deve à escolha dos vidros extra-clear. Tanto de fora para dentro quanto de dentro para fora, a visibilidade é plena, misturando, confundindo e diluindo as delimitações espaciais.” www.vidroimpresso.com.br 1


arquitetura e vidro

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arquitetura e vidro

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empresas e negócios

Soluções sob medida WR Glass apoia-se na oferta de produtos customizados a preços competitivos para se consolidar no ramo de ferragens para vidro

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Aos dez anos recém-completados, a WR Glass vem ganhando crescente participação no segmento de ferragens e acessórios para vidro temperado. Com um portfólio que se destaca por ampla gama de produtos ligados à aplicação e instalação do vidro, a empresa deu seus primeiros passos no ramo a partir da comercialização de pequenos acessórios. Rapidamente, o diálogo próximo com clientes permitiu a seus proprietários fazer um preciso diagnóstico das necessidades e lacunas do

setor, além de colher suas expectativas em relação a novos produtos e soluções. “Essa relação estreita nos deu subsídios e segurança para, aos poucos, ampliarmos nosso leque de atuação. Foi quando passamos a desenvolver nossas primeiras peças, em princípio fabricadas apenas por encomenda”, conta o diretor da empresa, Willmerson Ramos. Quando se lançou no mercado, relata ele, o foco da WR Glass foi prestar serviços para empresas com dificuldades de produção, e essa foi


Linha para guarda-corpo e spider em aço inox. A empresa se especializou na oferta de opções versáteis, com alto valor agregado, criadas, desenvolvidas e fabricadas internamente

a principal atividade da fabricante por certo período. O salto de crescimento, lembra Ramos, viria algum tempo depois, quando a empresa apostou em um portfólio diferenciado e de fabricação própria. “Passamos a oferecer produtos com alto valor agregado, criados, desenvolvidos e fabricados pela WR Glass”, diz o executivo. “Acompanhando esse movimento de mercado, passamos a investir na divulgação de nossa marca e na acessibilidade de nosso produtos, para que os clientes tivessem sempre à mão ofertas e soluções adequadas ao seu negócio.” Para garantir os bons frutos de seus primeiros investimentos, a empresa se voltou para a estratégia de, por um lado, criar opções versáteis, que se

adaptassem a variados tipos de decoração, e por outro, desenvolver soluções customizadas para demandas particulares de aplicação. Nas palavras de Ramos, a empresa se especializou em concretizar as ideias e atender as necessidades de seus clientes. “No início tivemos de lidar com desafios como busca de matéria-prima adequada, além de ferramental e profissionais preparados para viabilizar a qualidade e os diferenciais que visávamos”, comenta o diretor. “Além disso, apostamos em produtos que aliassem qualidade, design arrojado e preço competitivo, de modo a garantir crescimento e credibilidade em meio aos profissionais de todos os elos da cadeia.” www.vidroimpresso.com.br 


empresas e negócios Processo de usinagem na fábrica da empresa

Sede da WR Glass, em Diadema (SP)

Expansão e diversidade Com flexibilidade, visão de negócio e, sobretudo, olhar atento à dinâmica do mercado e suas rápidas transformações, a WR Glass soube reconhecer o momento certo de investir em pesquisa, qualificação profissional, equipamentos e tecnologia para o desenvolvimento de soluções que a diferenciassem no mercado nacional. “As parcerias que estabelecemos, tanto com clientes como com fornecedores, também foram de fundamental importância para consolidar relações e criar as bases para um crescimento contínuo e uma marca forte”, ressalta Ramos. “O início foi difícil, porque partimos da estaca zero, sem qualquer posicionamento no mercado, e abrir nosso caminho em um segmento tão concorrido exigiu muita dedicação”, lembra o diretor. “Hoje somos uma empresa sólida e reconhecida pelo segmento vidreiro, com uma penetração expressiva no mercado e, mais do que isso, identificada co www.vidroimpresso.com.br

mo parceira confiável, responsável e íntegra.” Para o diretor, o caráter informal e despojado que caracteriza o estilo de atendimento da empresa, aliado a um estruturado respaldo técnico, também está entre os aspectos que diferenciam a empresa em seu segmento. “Isso facilita o acesso e a troca de ideias com nossos clientes”, observa. Entre as ações recentes empreendidas pela WR Glass, o executivo destaca o investimento na renovação de seu arsenal tecnológico, ao qual foram agregados recursos que possibilitaram ganhos em eficiência e produtividade. “Também concentramos esforços particulares na capacitação do quadro de funcionários, com o intuito de oferecer produtos com um padrão de qualidade cada vez melhor”, acrescenta. Além disso, a empresa investiu no lançamento de novos produtos como o sistema pivotante para portas com fechamento automático que não utiliza molas. “A vantagem desse sistema é que ele minimiza despesas e

esforços de manutenção e simplifica a instalação”, informa Ramos. “Outro destaque agregado recentemente ao nosso portfólio consiste em uma nova versão da torre vertical em aço inox maciço para guarda-corpo, com visual mais clean, acompanhando as novas tendências do mercado.” Torres, spiders, escadas e tetos de vidro estão entre os produtos oferecidos pela WR Glass. Segundo Ramos, são soluções que agregam eficiência, estética e custo-benefício como principais diferenciais. “A qualidade dos materiais de acabamento é outro aspecto reconhecido pelo mercado. Muitos dos acessórios que fabricamos são procurados para complementar os serviços oferecidos pelo setor vidreiro.” Para 2014, a empresa espera manter sua característica de relacionamento próximo com parceiros, fornecedores, instaladores, vidraceiros, arquitetos e decoradores, sempre com o intuito de acompanhar de perto seus projetos, ouvir suas ideias e detectar suas necessidades.


revista Vidro Impresso 


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Reflexos seguros Vidros refletivos assumem protagonismo nos projetos de fachadas ao proporcionar controle da entrada de luz e calor

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Estética diferenciada com vidros refletivos da AGC na obra da Gas Natural Tower, em Barcelona (Espanha). A adoção do produto traz diversos benefícios ao considerar um espectro mais amplo, levando em conta a análise energética global da edificação

Produção off-line na fábrica da Cebrace em Jacareí (SP): o coater é a máquina responsável pela deposição a vácuo de óxidos metálicos na superfície do vidro refletivo

Há poucos meses, o edifício londrino Walkie Talkie, em fase de construção, foi alvo de grande polêmica no meio arquitetônico. O prédio teria ocasionado um incêndio em um carro estacionado nas proximidades, em razão de sua fachada curva, revestida com vidros refletivos. O episódio levantou discussões sobre a segurança e aplicação correta dos vidros refletivos em fachadas. Em um levantamento junto às fontes especializadas do mercado, a reportagem de Vidro Impresso deparou com uma primeira questão: qual o termo correto a ser empregado para o material: espelhado, de controle ou proteção solar, seletivo, inteligente ou refletivo? Diversas são as nomenclaturas para esses vidros que propiciam privacidade e controlam a incidência de luz e calor. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a terminologia adequada seria “vidro revestido para controle solar”, tema regulamen-

tado pela especificação NBR 16023:2011, que orienta sobre os requisitos gerais, estabelece as características e os métodos de ensaio. Um projeto em discussão é o 37:000.03-009, condições para manuseio e processamento, em que a comissão de estudos está avaliando o processo de insulamento do produto. “A nomenclatura correta é vidro de controle solar, que exprime exatamente do que se trata: são vidros que, em razão de tratamentos aplicados em sua superfície, refletem bastante o calor e pouco a luz solar. O efeito é obtido por meio da película que reveste o vidro de um dos lados e possibilita obter efeitos diferentes conforme o tipo de radiação: luminosa, infravermelha, próxima e distante, que têm diferentes comprimentos de onda”, esclarece o arquiteto Paulo Celso Duarte, consultor técnico para fachadas e coberturas translúcidas ou transparentes. www.vidroimpresso.com.br 


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Edifício Landmark, em São Paulo (SP), com vidros Sunguard, da Guardian, produzidos no parque fabril de Porto Real (RJ). A linha produzida off-line oferece maior conforto térmico no ambiente interno e permite a passagem controlada de luz natural

Fachada da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, com vidros refletivos processados pela PKO. A necessidade de utilizar produtos com essa tecnologia tem sido cada vez maior na construção civil

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Vidros de controle solar colaboram na obtenção de certificações como a LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) para prédios comerciais com projetos focados em sustentabilidade Como o mercado oferece vidros de controle solar que, embora considerados refletivos, não apresentam aspecto espelhado, o gerente de marketing da Cebrace, Carlos Henrique Mattar, expõe seu ponto de vista: “Todo vidro refletivo da Cebrace é de controle solar, mas nem todo vidro de controle solar é refletivo, pois existem ainda os chamados seletivos, que, embora sejam capazes de barrar o calor e controlar a luminosiadade, têm asecto neutro, ou seja, transparente”, diz Mattar. “O refletivo ficou conhecido como vidro espelhado porque os primeiros produtos desse segmento eram bastante refletivos, chegando a se tornar verdadeiros espelhos nas fachadas.” Já Alexandre Bonato, gerente técnico e comercial da Guardian, cita exemplos de vidros refletivos que não são de controle solar. “Existem vidros refletivos voltados para o mercado de decoração, como o Reflect Guardian e o Box Espelhado. A tecnologia é a mesma, mas o uso é baseado apenas em estética, sem necessidade de bloqueio de calor.” Conforme informações da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro), os vidros refletivos são desenvolvidos com tecnologia que garante o controle eficiente da intensidade de luz e do calor transmitidos para os ambientes internos. Para a arquiteta Claudia Mitne, da GlassecViracon, a perspectiva é de crescimento da demanda nos segmentos comerciais e residenciais, tanto no envelopamento de fachadas e coberturas, como no revestimento em interiores. “Os vidros podem ser processados em praticamente todas as linhas: laminados, temperados, serigrafados e insulados, dependendo da performance desejada.” Aliado do conforto ambiental nas edificações, o uso mais comum do material é em fachadas. “O conceito de construção com base em técnicas modernas do uso do vidro nas fachadas, junto com o emprego


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Grandioso Pátio Malzoni, em São Paulo (SP), projetado por Botti Rubin Arquitetos. A imponente fachada ostenta  mil m² de vidros de proteção solar Cool Lite, da Cebrace

Assiando pelo arquiteto Sudney Quintela, Edifício Vitraux, em Salvador (BA), também recebeu vidros de proteção solar Cool Lite, da Cebrace

No projeto do arquiteto Maxwell Geraldi para a Lastra Mármores, foram aplicados  m² de vidros refletivos. A fachada transformou o barracão de uma importadora de mármores em um prédio elegante e moderno

das chamadas técnicas passivas de climatização, potencializa a eficiência energética do edifício como um todo. Dentre essas técnicas passivas, vale salientar: a implantação, a orientação solar, o entorno, as condições climáticas locais, a geometria, a volumetria, a envoltória do edifício e a escolha dos materiais”, comenta Melca Claro, consultora técnica de vidros para arquitetura e fachada da AGC Brasil.

Etapas de produção Existem diversos tipos de fabricação, aplicação e aspecto do vidro refletivo. “Para a construção civil, os mais conhecidos são os fabricados por processo on-line (pirolíticos) e off-line (vácuo), sendo que todos têm a função de reduzir a passagem  www.vidroimpresso.com.br

de calor para dentro do ambiente e podem ter um aspecto mais espelhado ou menos”, explica o gerente da Cebrace Carlos Henrique Mattar. “O material ficou conhecido como vidro espelhado porque as primeiros versões eram bastante refletivas. Hoje o setor fala em vidros de controle solar, refletivos, espelhados, seletivos e de proteção solar. Neste caso, todos teriam a mesma função. Já os seletivos são os vidros neutros com proteção solar.” A Cebrace optou pela nomenclatura de vidros de proteção solar após verificar, por meio de pesquisas com o consumidor final, que o termo remete de forma mais clara a verdadeira funcionalidade do vidro. “O processo tem início com a fabricação do vidro base, float incolor ou colorido, que posteriormente passa


por metalização nos coaters”, esclarece Mattar. Em detalhes: • No processo on-line, a metalização acontece durante fabricação, com vigas que depositam os metais à vácuo na mesma linha em que o vidro base está sendo produzido. • Já no off-line, as chapas com o vidro base são cortadas e transportadas para passar pelo coater, máquina que deposita os óxidos metálicos na superfície do vidro. Dentro do coater ocorre uma deposição a vácuo dos óxidos metálicos.

Inovações do setor Vidros refletivos da Conlumi em galpão para locação comercial em Cotia (SP): a norma que especifica os requisitos técnicos do produto é a ABNT NBR :

A AGC do Brasil produz diversos tipos de vidros refletivos que podem ser aplicados no envidraçamento de fachadas


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Localizado em Londres (Inglaterra), o arranha-céu  Fenchurch Street, apelidado de Walkie-Talkie e criado pelo arquiteto Rafael Viñoli, gerou bastante polêmica neste ano por conta de incidentes causados na vizinhança

Contemplado com a certificação LEED Gold, edifício Eco Berrini, em São Paulo, recebeu mais de  mil m² de vidros laminados SunGuard Neutral Plus , produto que oferece bloqueio de radiação de % e transmissão luminosa de %

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de grande porte, como o recém-lançado Stopray Lamismart 24 (44.1 incolor), na dimensão de 2,40 m x 3,21 m, de aparência prateada, com transmissão luminosa de 24%, fator solar de 25%, que elimina a etapa de deletar as bordas (edge deletion) e pode ser temperado e laminado. Já a Cebrace tem o Reflecta Float, com aspecto espelhado, que bloqueia até 80% do calor quando aplicado de modo monolítico. Tem também a linha Cool Lite, que impede a entrada dos raios ultravioletas (UV) em até 99,6% quando aplicado laminado. A linha, inclui vidros de proteção solar e seletivos, cada um com desempenho e aspecto diferenciado. No quesito eficiência energética, a Guardian oferece as linhas SunGuard e ClimaGuard. A SunGuard, exclusiva para edifícios corporativos, é dividida em três séries: SuperNeutral, High Performance e Solar. A primeira série tem alta transmissão de luz e minimiza a entrada de calor solar; a segunda oferece uma variedade de aparências, combinando transmissão de luz de média a alta, com menor ganho de calor solar; e a terceira tem foco no bloqueio de calor. Já a linha ClimaGuard, voltada para fachadas residenciais, oferece quatro opções de produtos: ClimaGuard Silver, ClimaGuard Green, ClimaGuard Light e ClimaGuard PlusPlus, com diferentes desempenhos e cores. “Para ambos os segmentos, a Guardian tem duas novidades: o SNL37 e Reflect Guardian”, informa o gerente da empresa, Alexandre Bonato. “O SunGuard SNL 37 foi desenvolvido exclusivamente para o mercado na-



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Proposta inovadora. Acomodados na copa das árvores, os cubos espelhados do Tree Hotel estão localizados na pequena vila de Harads, no extremo norte da Suécia. Para prevenir a colisão de pássaros com o vidro refletivo, os panos são laminados com películas de cor ultravioleta, visíveis somente às aves

cional e tem como grande diferencial a obtenção de um fator solar de 0,29, com uma transmissão luminosa de 37%, quando laminado com um segundo vidro incolor”, esclarece. Já para o segmento de decoração e design, o Reflect Guardian confere alta reflexão e sofisticação aos espaços com sua coloração bronze.

Caso Walkie Talkie Recentemente, o mercado acompanhou a polêmica em torno do edifício 20 Fenchurch Street, em Londres, conhecido como Walkie Talkie, projetado pelo arquiteto uruguaio Rafael Viñoli, radicado nos EUA desde a década de 1970. O edifício, de 37 andares, estaria ocasionando problemas à vizinhança por conta da fachada curva revestida com vidros refletivos. Supostamente, o prédio estaria “derretendo” carros estacionados nas proximidades devido à incidência sobre eles dos raios solares refletidos pelo revestimento espelhado. Até o momento, nenhuma mudança drástica foi percebida no setor por conta desse episódio. O consultor técnico Paulo Celso Duarte esclarece que foi um caso muito específico, em que a arquitetura criou uma  www.vidroimpresso.com.br

fachada como um grande espelho côncavo, que concentrou os reflexos em uma área restrita. O especialista destaca que não houve “derretimento” de carros, mas sim do suporte do espelho de um deles e a deformação parcial da carroceria de outro, além de dados a estofamentos e tapetes. Segundo ele, há muitas pesquisas que garantem a segurança dessa aplicação, principalmente na Europa onde há uma grande preocupação ambiental. “Os cuidados a tomar consistem em evitar vidros excessivamente refletivos e verificar se existe alguma situação especial em que os reflexos possam causar danos.” A especificadora técnica da PKO do Brasil, Rebeca Andrade, ratifica essa posição. “No formato arredondado, a energia do sol é refletida de vários ângulos para um ponto que concentra todo o calor, eventualmente criando situações incômodas”, comenta. “Há muitos estudos que avaliam desde a quantidade de calor e luz solar que entra para o ambiente e a que é refletida para o lado externo, incluindo cálculos de quantas horas por dia o sol incidirá sobre as diversas fachadas do prédio. Esses vidros têm o poder de reduzir custos com e ar condicionado e iluminação artificial e, se tais estudos forem feitos, não há riscos nem para os usuários, nem para a vizinhança”, finaliza.


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mercado

Pronta para entrar no jogo Em fase de ajustes finais, Vivix marca para janeiro acendimento de seu forno industrial em Goiana Mais nova fabricante de vidros planos a se estabelecer em solo nacional, a brasileiríssima Vivix marcou para janeiro o acendimento de seu forno industrial, localizado na cidade de Goiana, a poucos quilômetros de Recife. O anúncio foi feito durante um encontro que reuniu, na capital pernambucana, dirigentes de empresas, entidades e a imprensa especializada para que presenciassem um momento histórico: a última visita ao interior do forno da empresa, primeira fabricante de vidros 100% nacional, antes de seu acendimento. “Não poderíamos romper a tradição de registrar esse momento e de fazer essa foto que certamente servirá como amuleto para entrarmos com o pé direito no mercado nacional”, disse o presidente da empresa, Paulo Drummond, durante a visita. O forno está fase final de montagem e passando pelos últimos ajustes. Mas o presidente ressaltou que a planta está prontíssima para começar a operar. “Nosso objetivo ao reuni-los aqui foi, primeiramente, mostrar que nossa fábrica já está concluída. Do ponto de vista dos processos, 100% dos equipamentos já estão instalados para fabricação de float incolor e colorido”, afirmou Drummond, pouco antes de levar seus convidados para um passeio às instalações do forno. “Só falta serem instaladas as linhas de laminados e espelhos, que devem estar funcionando entre os meses de abril e maio”, acrescentou. A calorosa recepção demonstrou mais uma vez o estilo de  www.vidroimpresso.com.br

atuação que a empresa deverá imprimir como sua marca registrada e a forma como pretende se diferenciar no mercado. “A Vivix tem atuado de forma muito próxima de seus clientes e da cadeia vidreira, o que nos permite compreender dificuldades e oportunidades do setor”, diz Drummond. “Essa é a maneira como entendemos que devemos nos relacionar com o mercado. Focaremos também em contribuir para o desenvolvimento de toda a cadeia vidreira.” Em seu discurso de boas vindas, Drummond expôs aos presentes o motivo que o levou a prorrogar a data definitiva em que a empresa dará o pontapé inicial de sua produção. “Estaremos com tudo pronto já em dezembro, mas optamos por adiar um pouco, para que as pausas de fim de ano não representem um possível obstáculo nesse momento crucial. Por isso marcamos o acendimento do forno para o dia 6 de janeiro”, afirmou o presidente. Com relação à localização da Vivix e suas possíveis limitações logísticas para distribuição em outros Estados, Drummond afastou a hipótese de que a Vivix vá atuar como uma fábrica regional. “No Norte e Nordeste teremos uma vantagem logística natural. Com relação às regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, já contamos com um Centro de Distribuição localizado em São Paulo que nos permite distribuir os nossos produtos com facilidade, garantindo assim, a eficiência no abastecimento aos nossos clientes localizados nestas regiões.”


Tradição do setor: dirigentes de empresas, entidades e imprensa especializada reunidos no interior do forno da Vivix

Capital nacional, expertise mundial Os convidados foram recepcionados pela Vivix em um jantar de boas-vindas em Recife no dia 7 de novembro. No dia seguinte, todos foram levados à fábrica em Goiana, a cerca de 80 km da capital pernambucana. Além de uma confraternização entre profissionais do vidro de diversas regiões do País, o evento foi uma oportunidade para apresentar os diferenciais da equipe que está engajada no projeto de ponta a ponta. Os convidados puderam conhecer tanto os responsáveis pela etapa de instalação da fábrica como os principais profissionais que farão parte do quadro da Vivix com o início da produção. “Sendo novos no segmento, é natural certa desconfiança por parte do mercado com relação à nossa capacidade técnica”, observou u Drummond. “Por isso fizemos questão de apresentar nossos profissionais e toda bagagem nacional e internacional que estão trazendo para a Vivix. Fomos buscar os melhores entre

“No Norte e Nordeste teremos uma vantagem logística natural. Com relação ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste, já contamos com um Centro de Distribuição localizado em São Paulo que nos permite distribuir os nossos produtos com facilidade, garantindo assim, a eficiência no abastecimento aos nossos clientes localizados nestas regiões”

nossos competidores, a quem sem dúvida respeitamos muito.” Drummond enfatizou que a Vivix incorporou engenheiros, técnicos e supervisores vindos de fábricas experientes no mercado nacional, como Guardian e Cebrace. “Com relação à implantação, temos profissionais com grande experiência na implementação de fábricas de vidro plano, adquiridas em diversas partes do mundo”, disse Drummond. “Quanto à operação, fomos buscar no mercado pessoas com conhecimento técnico e operacional.” Treinamento no exterior também este figurou entre as estratégias da Vivix para qualificação de seus quadros. Nesse quesito, Drummond chamou atenção para as parcerias estratégicas que a Vivix estabeleceu com companhias vidreiras internacionais. “Cito, em especial, a americana Cardinal, empresa com cinco fábricas de vidro float nos Estados Unidos. Nós os escolhemos como parceiros, primeiramente, por serem um grupo independente, desvinculado dos grandes players mundiais. Além disso, sabemos www.vidroimpresso.com.br 


mercado

Em fase de retoques finais, planta da Vivix está prontíssima para começar a operar

que cada sociedade tem uma característica, e os americanos se diferenciam pela praticidade. Eles nos deram ampla e total liberdade de treinamento”, explicou Drummond. “Já treinamos cerca de 90 engenheiros e técnicos na Itália e nos Estados Unidos. Isso sem citar a experiência de nossos fornecedores de equipamentos, que contribuíram para agregar as melhores práticas de fabricação, além da própria Fives, nossa parceira tecnológica.”

Acendimento passo a passo Diretor industrial Odir Pedrazzi. Equipe altamente especializada está à frente das operações

“É imprescindível verificar todos os pontos de controle e zonas de expansão ao término da montagem, pois após o aquecimento um forno aumenta de tamanho em até 200 milímetros em todo seu perímetro”

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O processo de acendimento é uma etapa de extrema importância para a vida útil do forno de fusão de vidro. Uma vez aquecido, assim deve permanecer por toda a vida produtiva, que pode chegar a 18 anos. Considerado o “coração” da fábrica, o forno da Vivix é composto por cerca de 15 mil toneladas de material refratário e aço. “O acendimento do forno marcará o início da operação da nossa planta”, diz Drummond. “Após esta etapa, serão necessários 20 dias para o aquecimento do forno e início da produção. Isso significa que no final de janeiro, teremos os primeiros produtos fabricados pela Vivix. Iniciaremos produzindo o vidro incolor e, na sequência, vidros coloridos, espelhos, laminados e pintados.” Para a construção da estrutura do forno, o diretor industrial da Vivix, Odir Pedrazzi, ressalta que a empresa contratou fornecedores com expertise para cada material ou

peça utilizada. “Por isso, há fornecedores de diferentes origens. Em busca da excelência, fomos atrás das melhores opções de fornecimento”, diz Pedrazzi. Antes do aquecimento, a área interna do forno passará por rigorosas inspeções, em especial, nas juntas de dilatação. “É imprescindível verificar todos os pontos de controle e zonas de expansão após o término da montagem, pois após o aquecimento um forno aumenta de tamanho em até 200 milímetros em todo seu perímetro”, afirma diretor. Essa expansão é controlada e medida por técnicos que trabalham 24h ininterruptas até o final da operação. Do início ao fim, o processo de aquecimento até que o forno atinja a temperatura de produção dura em média 25 dias. A elevação gradual da temperatura é de 2o C por hora, até que o forno atinja 1200o C, quando é iniciado o enchimento com caco de vidro reciclado. Os vidros saídos dali terão de 2 a 15 mm de espessura e medida máxima de 3,8 x 7 m. A Vivix terá como principais clientes as indústrias da construção civil e moveleira. Com o início das operações, a empresa vai gerar cerca de 410 novos empregos diretos e mais de 1,5 mil empregos indiretos, favorecendo uma cadeia produtiva estimada em 250 mil pessoas, entre beneficiadores e vidraceiros. Acompanhe, na próxima edição, uma radiografia da fábrica da Vivix, seus principais diferenciais e tecnologias


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Tecnologia japonesa made in Brazil Com unidades fabris instaladas em mais de  países, gigante mundial do vidro inicia produção no País

Área de armazanagem da planta em Guaratinguetá. A primeira fábrica da AGC na América Latina já disponibiliza vidros para o mercado arquitetônico e setor automotivo

Um novo e dinâmico cenário se desenha para o setor vidreiro nacional em 2014. Então, mais um gigante mundial do vidro plano, detentor de algumas das mais avançadas tecnologias ligadas à produção do material, terá sido definitivamente agregado à base da indústria nacional. Dois anos e meio após ter anunciado investimentos de R$ 750 milhões para trazer suas operações ao Brasil, e pouco mais de um ano depois do lançamento da pedra fundamental de sua primeira unidade fabril no País – a primeira da empresa na América Latina –, a líder mundial AGC já oferece no mercado nacional os seus primeiros vidros “made in Brazil”. A planta de float da empresa em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, acendeu seu forno em setembro, e, após um breve período de testes, já opera a todo vapor desde meados de outubro. “Estou muito feliz e orgulhoso de anunciar que a tecnologia, a qualidade e os serviços do Grupo AGC estão agora disponíveis no mercado brasileiro”, afirma Davide Cappellino, presidente da AGC no Brasil. Anunciado no início de 2011, o cronograma para a instalação da fábrica foi cumprido à risca. Mas os valores mudaram um pouco. A unidade, que começou a ser construída em novembro daquele ano, acabou recebendo investimentos muito mais elevados do que os inicialmente previstos, totalizando números que bateram na casa dos 300 milhões de euros, ou seja, mais de R$1 bilhão. Situada às mar www.vidroimpresso.com.br

gens da Rodovia Presidente Dutra, a planta já abastece o mercado com vidros planos para as áreas de arquitetura e automotiva, além dos espelhos da linha Glaverbel que, considerados os melhores do mundo, são fabricados com tecnologia da tradicional indústria belga. “Do total produzido, não mais que 15% serão destinados ao setor automotivo”, informa o gerente de marketing da AGC, Lucas Oliveira. “Todo o restante da produção será voltado para o setor de construção civil.” Nessa primeira etapa do projeto, a capacidade de produção da AGC no Brasil será de 600 toneladas diárias. “Nossa opção por essa capacidade de produção visa para garantir uma qualidade sem igual em nosso produto final”, diz o diretor de marketing da empresa, Denis Ramboux. Seguindo as previsões da fabricante, até 2016 a AGC Vidros do Brasil estará produzindo anualmente 220 mil toneladas de vidro plano para a construção civil, além de conjuntos de vidros para 500 mil veículos. A empresa prevê a criação de 500 postos de trabalho em três anos. Já o presidente Davide Cappellino chama atenção para os diferenciais que fazem da nova fábrica da AGC a mais sustentável da América do Sul. “Entre as ações de respeito à natureza estão o tratamento de resíduos de gás e a economia de energia e água. Além da redução no impacto ambiental, os produtos


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mercado

“Estou muito feliz e orgulhoso de anunciar que a tecnologia, a qualidade e os serviços do Grupo AGC estão agora disponíveis no mercado brasileiro” que fabricaremos têm características sustentáveis, como a capacidade de refletir o calor e com isso reduzir o uso de ar condicionado, e a não utilização de cobre e chumbo na produção dos espelhos”, ressalta o executivo. De acordo com Kay Yonamoto, vice-presidente executivo da AGC e líder da Equipe de Projetos no Brasil, a empresa busca o crescimento de seus negócios nos mercados em expansão dentro da política de gestão chamada “Grow Beyond”. “Estamos confiantes que esse primeiro investimento da AGC na América do Sul resultará em amplo desenvolvimento. A produção simultânea de vidros automotivos e para construção foi possível graças à cooperação de muitos stakeholders no Brasil e de nossas fábricas no exterior”.

Boas vindas em grande estilo Para comemorar a largada oficial de sua produção no Brasil, a AGC reuniu clientes, parceiros e representantes das principais entidades vidreiras do Pais para um open house, realizado no dia 18 de outubro na sede da companhia, em Guaratinguetá. O evento foi uma oportunidade para apresentar aos convidados todos os detalhes da fábrica e de demonstrar suas tecnologias em plena operação. Na cerimônia de abertura, os cerca de 400 pre www.vidroimpresso.com.br

A largada oficial foi comemorada com um open house que reuniu clientes, parceiros e representantes de entidades vidreiras na nova fábrica. Os presentes puderam ouvir os planos e expectativas de atuação da AGC no Brasil diretamente do presidente Davide Cappellino


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mercado

Precisão, planejamento e ritmo acelerado. Funcionários em atividade na fábrica, que até  estará produzindo anualmente  mil toneladas de vidro plano para a construção civil

sentes puderam ouvir diretamente do presidente da AGC Vidros do Brasil seus planos e expectativas de atuação no Brasil. “O projeto da AGC no Brasil é muito importante para o grupo”, ressaltou Cappellino. Desde o início do processo, o presidente deixou claros os motivos que levaram a AGC a incluir o Brasil em seus planos para crescer nos mercados emergentes, tendo escolhido o País como o primeiro da América Latina a abrigar uma unidade fabril da empresa. “Quando decidimos lançar um projeto para ingressar nessa região, a escolha do Brasil veio naturalmente, por ser de longe o maior e mais desenvolvido mercado de vidro do continente”, disse. O gerente de marketing Lucas Oliveira, mestre de cerimônias na ocasião, se encarregou de apresentar aos convidados as dez perguntas mais ouvidas pela empresa nos últimos meses, referentes a temas como soluções em produtos, atendimento ao cliente, vidros de controle solar, espelhos e outros vidros decorativos, qualidade e soluções em logística e transporte. Para cada pergunta formulada, a AGC convidou um profissional especializado da empresa a responder. Dentre as diversas informações prestadas, a AGC destacou que 90% de seus produtos no Brasil são transportados e entregues em cavaletes. Também foram apresentados diversos lançamentos, como o espelho de qualidade belga Glaverbel que em breve será produzido no Brasil, o vidro de controle solar Stopray Lamismart 24, desenvolvido especialmente para o mercado nacional e o Planibel Linea Azzurra, linha de vidros espessos de 15, 19 e 25 mm, entre outros. A multinacional também apresentou seu novo mix de produtos, entre espessuras e padrão das chapas, destacando o formato de 3,6  www.vidroimpresso.com.br

m por 2,4 m, para melhor aproveitamento na etapa de corte.

Prêmio AGC A ocasião foi marcada também pela primeira edição no Brasil do AGC Awards, premiação já tradicional na Europa, cujo objetivo é reconhecer parceiros comerciais da empresa que se destacaram na promoção dos produtos da AGC e, consequentemente, contribuíram para elevar o mercado brasileiro de vidros a um alto nível. Ao todo, foram promovidas quatro premiações, para sete clientes diferentes: - Prêmio Mais Parceiro: prêmio concedido à Mundial Vidros pela maior frequência de compras; - Prêmio Parceiro Decorativo: para a Cristaltemper, empresa que mais promoveu a divulgação das soluções decorativas; - Prêmio Parceiro Inovador: concedido à Cinex, empresa que mais ajudou na divulgação das soluções inovadoras da AGC, como os vidros antibacterianos e vidros com LED; - Prêmio Parceiro da Melhor Obra: prêmio dividido entre o Grupo Galtier, a Unividros e a T2G pelo trabalho na Arena Corinthians.

Após a entrega dos prêmios, os convidados foram levados a um tour para conhecer a linhas de produção de vidro float, de espelhos e de vidros pintados.



tendências e tecnologia

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tendências e tecnologia Cabine autônoma de chuveiro, com design clean e ralo escondido, e banheira tulipa de vidro e aço inoxidável, com opação de suporte de madeira. Ambas da Prizma Studio, projetadas pelo designer Szabi Kiss

Luxo privativo

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Ducha de teto LorenRain, da Lorenzetti: uma proposta moderna, que garante conforto para o banho e é ideal para pessoas altas. A tubulação fica escondida sob o forro

FOTOS: DivULGAçãO

Ícone da sofisticação em banheiros, vidro é o grande protagonista em projetos para todos os gostos Após um dia cansativo no trabalho ou em casa, durante uma viagem de negócios ou mesmo a turismo, tudo que as pessoas querem é encontrar no banheiro um ambiente revigorante para recarregar as energias. E o vidro, quando aplicado na medida certa, além de todo o conforto e bem-estar também proporciona um toque de requinte e modernidade. Antes a nobreza do material era vista somente nos boxes ou espelhos, mas, com o avanço da tecnologia, a tendência é que produto seja cada vez mais usado em paredes, revestimentos, balcões, divisórias, prateleiras, armários, pias, cubas, claraboias, coberturas, portas ou mesmo conectando-se aos demais cômodos do lugar. Um exemplo de projeto bem-sucedido ao integrar a paisagem com a casa de banho é do arquiteto holandês

Hans van Heeswijk, que nos arredores de Amsterdã projetou um espaço marcante na sua própria residência, a Rieteiland House. As paredes que separam o chuveiro da banheira são feitas com vidro esmaltado de 12 mm, tonalidade leitosa, da linha Colorbel, fabricado pela AGC e fornecido pela holandesa GSWB. Os 5 m² de espelhos, de 6 mm de espessura, também são da AGC. Segundo o gerente de Marketing da AGC Vidros do Brasil, Lucas Oliveira, a recomendação para esse tipo de espaço são os espelhos e o LACOBEL T: um vidro temperável que pode ser aplicado nessa área com um resultado surpreendente. A empresa UBV aposta em vidros texturizados, que garantem privacidade sem a perda de luminosidade. Hoje os padrões quadriculados estão em voga www.vidroimpresso.com.br 


tendências e tecnologia

Obra com aplicação do vidro SGG Master-Carré, da Saint-Gobain Glass, disponível nas espessuras de , ,  e  mm, com máxima transparência e textura de pequenos quadrados em alto relevo. O tamanho das chapas pode chegar a  X  cm

Motivado pela inovação, o arquiteto holandês Hans van Heeswijk moldou o banheiro da sua casa ao perfil do ambiente do entorno

“Para as empresas altamente especializadas, cada vez mais o limite é a criatividade do arquiteto”, diretor operacional da T2G, Cesar Bisetto

FOTOS: DivULGAçãO

Leveza em espaço desenvolvido pelo arquiteto Leo Shehtman. Soluções arrojadas para o conforto na hora do banho

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na decoração e a linha Quadrato apresenta esse design diferenciado. E a T2G | Technical Glass Group também oferece soluções adequadas a esse ambiente, como toda a linha da Sevasa, bastante procurada devido à variedade de produtos. Opções sugeridas: Graduel®, vidro satinado de opacidade gradual, cujo degradé permite focalizar a zona de visão do box; CriSamar® Design, de cores e formas geométricas sugestivas, ainda mais com iluminação especial; SatenGlass®, com acabamento do translúcido ao opaco; SatenDecor® cujas cores e desenhos emulam os veios de rochas; MilRayas com elegantes riscas translúcidas; e CeramicGlass®, solução não convencional em vidro de aplicação rápida, em paredes inteiras.


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Projeto da designer de interiores Mônica Sanches em Curitiba (PR): na área semi seca foi utilizado um vidro temperado de  mm fixo, com moldura de alumínio polido

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FOTOS: DivULGAçãO

Integração de ambientes favorece o relacionamento conjugal em suíte do casal com aplicação do PKO Privacy Glass.

Banheiros modernos e funcionais, assim são os cômodos que utilizam vidros da Saint-Gobain Glass: Satinovo®, ecologicamente correto, massa extra-clara e textura suave, uniforme e plana; Master-Carré®, textura de pequenos quadrados gravados em alto relevo; Spot®, desenho simétrico assemelhado à chuva; Master-Ray®, textura inspirada em pequenos raios; e Thela®, parecido com tecido de linho. No caso da Guardian, as possibilidades para a área compreendem os espelhos tradicionais e o SatinDeco, com textura acetinada, o box espelhado refletivo com tecnologia High Durability, além dos vidros UltraClear® e DecoCristal®, com baixos teores de ferro na composição e aspecto colorido brilhante, respectivamente. Em São Paulo (SP), a arquiteta Cynthia Pimentel Duarte usou, em um banheiro de hotel, vidros temperados nas divisórias, com portas de correr, roldana trilho em inox e ainda na bancada para complementar o projeto. Também na capital paulista, no bairro Jardim Anália Franco, a profissional Adriana Bijarra Cuoco realizou uma obra em tons neutros, com sete placas de vidro temperado para composição do box, totalizando 6,17 m². No inte-


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Obra da arquiteta Cristiane Schiavoni em Arujá (SP): vidros temperados no box e divisórias, que isolam a área da bancada, do banho e do vaso sanitário

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rior e no litoral do Estado, outras duas iniciativas merecem destaque, dos escritórios de arquitetura de Cristiane Schiavoni e Daniel Kalil. A primeira, em Arujá, usou um espaço com peças grandes para fazer a divisória do ambiente e colocou o box do chuveiro isolado; o segundo, na Riviera de São Lourenço, praia de Bertioga, previu um box até o teto restringindo a umidade, evitando assim que o vapor cause embaçamento nos espelhos do banheiro e vidros do quarto. Mais para o Sul, em Curitiba (PR), a designer de interiores Mônica Sanches, fundadora da empresa Sanches Design, gosta de utilizar vidro em projetos de banheiro aliados ao metal, seja inox ou alumínio polido, para imprimir um ar de sofisticação. Em um espaço residencial, dividiu a área do banho em duas partes: uma molhada para a ducha e a outra de preparação. A subdivisão foi feita com piso suspenso acima do nível do banheiro,

FOTOS: DivULGAçãO

“Com o produto é possível transformar áreas comuns em ambientes privativos com o simples acionar de um botão. Essa mostra é uma excelente oportunidade para divulgarmos essa tecnologia, que permite transitar entre a privacidade e a entrada de luz, com projetos sob medida”

Divisória com aplicação da linha Sevasa, comercializada no Brasil pela TG


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FOTO: J viLHORA

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Banho planejado pela decoradora Sueli Zapparolli. Cabine Shower Spa H-, da Heaven Spa, com sauna, duchas manual e fixa, entrada para CD e receptor viva-voz de telefone, som, iluminação, massageador de pés e controle digital de tempo e temperatura

 www.vidroimpresso.com.br

FOTOS: DivULGAçãO

Parede revestida com vidro pintado Lacobel, da AGC

Design clean e arrojado. Torneiras da Linha Reno com monocomando quente-frio, da Gaya

para evitar que a água da ducha, caindo ao chão, se espalhe até aquele local. Na linha de projetos especiais, a decoradora Sueli Zapparolli tem uma experiência sugestiva, com um empreendimento voltado para o gênero masculino: sóbrio, charmoso e tecnológico, com vidros em toda parte. No evento Morar Mais Por Menos 2013, no Rio de Janeiro (RJ), a PKO apresentou a proposta PKO Privacy Glass na suíte do casal, intitulada “Todos os sentidos para dois”. “Com o produto é possível transformar áreas comuns em ambientes privativos com o simples acionar de um botão. Essa mostra é uma excelente oportunidade para divulgarmos essa tec-


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tendências e tecnologia

FOTOS: DivULGAçãO

Projeto desenvolvido pela arquiteta Cynthia Pimentel, em um banheiro de hotel em São Paulo (SP): ampliação do espaço com elegância

Box de vidro incolor  mm até o teto e espelho Guardian  mm na bancada, utilizados pelo arquiteto Daniel Kalil em Reviera de São Lourenço, Bertioga (SP)

Vidros coloridos e recortes diferenciados no projeto da designer novaiorquina Karim Rashid

nologia, que permite transitar entre a privacidade e a entrada de luz, com projetos sob medida”, explica a diretora de Marketing da empresa, Myrian Ang. “O material é muito versátil e, por isso, pode ser aplicado em ambientes corporativos, em clínicas e hospitais, hotéis, banheiros, provadores de loja, barcos, iates e em portas e janelas residenciais ou comerciais.”

Mínimos detalhes Para facilitar a vida dos arquitetos, decoradores e, principalmente, do consumidor final, o mercado ofe www.vidroimpresso.com.br



tendências e tecnologia

“A espessura recomendada para os vidros de boxes é de  mm. Essencial que sejam temperados, para conferir resistência e segurança” rece variados kits de boxes para atender diferentes necessidades, como as linhas de acessórios da Alpex e da Ideia Glass. As peças de estrutura metálica são combinadas com vidros de 8 mm de espessura e os modelos se adaptam ao estilo do box, que pode ter formatos curvos ou de canto, portas de correr ou de abrir, fechamentos especiais, sanfonados ou lineares.

FOTO: ALAN TEiXEiRA

Soluções inovadoras

Espelho Guardian na cor prata  mm e vidros UltraClear em banheiro de Francisco Calio, na Casa Cor 

Em uma cobertura no México, o apertado banheiro ganhou novas dimensões com a aplicação de um arrojado piso de vidro. Projeto do Hernandez Silva Arquitectos

FOTOS: DivULGAçãO

Na bancada da pia, vidros texturizados com luzes integradas da ThinkGlass

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Novidades no mercado tornam os projetos arquitetônicos de banheiros ainda mais marcantes, como o lançamento da linha de torneiras Reno, criada pela Gaya (www.gaya.com.br), que asseguram harmonia perfeita entre o vidro e o metal. Todos os modelos com comando simples quente e frio possuem um anel controlador de fluxo que gera 12% de economia de água. Outra opção com design único é o chuveiro de teto LorenRain, da Lorenzetti (www.lorenzetti.com.br), com aquecimento central e produzido em vidro e metal cromado, disponível nas versões Square (quadrada) e Round (redonda).


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tendências e tecnologia

Projeto da arquiteta Adriana Bijarra Cuoco, em São Paulo (SP): as soluções encontradas se beneficiam da planta em ângulos diversos

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FOTOS: DivULGAçãO

Obra com aplicação do vidro SGG SatinNovo, da Saint-Gobain Glass, voltado para os mercados de construção civil, moveleiro e decoração. O vidro tem como diferencial uma superfície delicada, que não fica marcada ao toque dos dedos

Para obras minimalistas, o designer Szabi Kiss indica a coleção de vidros para banheiros da Prizma Studio (www.prizmastudio. com), de Budapeste (Hungria), combinados com aço inoxidável e desenvolvimento customizado, que engloba banheiras, pias, unidades autônomas de chuveiro, coberturas para piso e parede. O estúdio europeu especializado em produtos contemporâneos oferece ao redor do mundo uma linha completa, com estilo transparente descrito como “puro zen”.


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Criatividade em projeto arrojado do novo navio Celebrity Reflection: box todo em vidro estendido para o lado de fora da embarcação em duas suítes exclusivas

Transparência total. Banheira com vidros clear ganha aspecto de “aquário” em projeto do escritório americano Stern McCafferty

Banho com vista para as árvores. Portas de correr envidraçadas garantem integração na residência holandesa H House, assinada por Wiel Arets Architects

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FOTOS: DivULGAçãO

Elegância em alto-mar Parece um sonho, mas é pura realidade. Agora já é possível tomar banho com uma vista panorâmica para o oceano graças ao ousado projeto do novo navio Celebrity Reflection, quinto da série Solstice, da Celebrity Cruises, que inovou na utilização de um box todo em vidro que se estende para o lado de fora da embarcação em duas cabines Reflection Suite, localizadas no 14º andar, com 152 m² e varanda de 18 m². O banheiro exclusivo garante a privacidade necessária ao hóspede porque o material escolhido é reflexivo e inteligente: ao apertar um botão, aciona-se a tecnologia que transforma o box transparente em translúcido. Caso o turista queira ainda mais comodidade, um sensor já instalado pode ser ativado para que a mudança ocorra automaticamente.


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vidro e design

Retrofit eficiente

FotoS: Divulgação

Finalista do 3R Awards na categoria “Reforma, renovação e retrofit”, como melhor projeto de escola primária, a renovação da Kingsthorpe Grove Primary School, no Reino Unido, exemplifica, em aplicações inteligentes e pontuais, toda a versatilidade do vidro e seu poder de transformação estética e funcional. Acoplada à fachada, uma extensão de vidro estrutural se projeta para frente, modernizando a entrada principal da escola, originalmente um paredão de tijolos. Lester Korzilius, arquiteto do EllisWilliams Architects e diretor do projeto, diz que mais de 10% do orçamento foi canalizado para melhorar a eficiência energética do edifício original, aumentando o coeficiente de transferência de calor (valor U) da estrutura. O vidro, claro, foi o material preponderante para obter tais melhorias, tanto na extensão da fachada quanto em claraboias abertas ao longo da cobertura. Todas as novas instalações foram projetadas em função de um aproveitamento máximo de iluminação natural e mecanismos de ventilação.

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