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Revista online Página na internet facilita o acesso do leitor ao conteúdo editorial da Vidro Impresso Arte em vidro Murano ganha novas leituras na obra do americano David Patchen Papo direto – Maurício Alves Consultor da Strugal indica soluções para novos padrões de fachada Produtos – ferramentas para furação Equipamentos e métodos adequados garantem acabamento de qualidade

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Flash Notícias, curiosidades e lançamentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva Feiras e eventos Confira os encontros e treinamentos agendados para 2015 Arquitetura e vidro Chalés na Noruega ganham tripla proteção contra o frio Empresas e negócios Os diferenciais da Adespec no ramo de selantes e adesivos Fique por dentro Vidros de controle solar propiciam conforto e eficiência energética

Sumário

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Mercado Cebrace amplia portfólio e investe em processos de ponta no mundo Tendências e tecnologia Espaços para compras apostam em amplitude e bem-estar térmico Telefones/Índice de anunciantes Os profissionais e empresas citados nesta edição

Vidro e design Parede espelhada na cozinha e varanda de vidro na sala

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editorial

Proteção invisível Um verão de altas temperaturas marcou o início de 2015 no Brasil. Cidades como Rio de Janeiro registraram médias de 36,8 graus, com sensação térmica beirando os 50 graus. Minas Gerais, por sua vez, viveu a estação mais quente de sua história. Especialmente indicados para o clima brasileiro, marcado por recordes de calor acentuados pela falta de chuva, os vidros de proteção solar despontam como solução para atender as demandas dos projetos atuais, que buscam aliar a estética do material à sua capacidade de controlar a passagem de luz e calor para dentro dos ambientes. Esta edição 28 de Vidro Impresso focaliza as mais recentes tecnologias agregadas ao vidro para consolidá-lo como um aliado essencial da arquitetura sustentável. Com desempenho superior a cada nova versão lançada, os vidros de controle solar oferecem configurações precisas e específicas para cada tipo de ambiente. Acompanhe esses avanços na reportagem especial da seção Fique por dentro. Em fachadas, especialmente as comerciais, o uso de tecnologias de proteção solar já virou regra. A partir de exemplos europeus, os projetos locais têm ido além, tornando recorrente a aplicação dos sistemas de isolamento compostos por vidros insulados duplos instalados em perfis de corte térmico. Tanto em novas edificações como em obras de retrofit, essas tecnologias são estratégicas em projetos que ambicionam as certificações de sustentabilidade na construção civil. Em Papo direto, o consultor especializado Maurício Alves, da área de esquadrias, aponta procedimentos e materiais mais indicados para janelas e fachadas de alto desempenho.

Expediente Direção Geral Diogo Ortiz

Direção Operacional Gilmar Horacio

Editora Irina Schneider irina@vidroimpresso.com.br

Reportagem Claudia Rachid redacao@vidroimpresso.com.br

Conteúdo Online Tatiane Mouradin

Diretora de Arte Monica Raynel

Designers Daniela Ghidini Emerson Almeida

Publicidade contato@vidroimpresso.com.br

Administrativo e Financeiro Érika Silva

financeiro@vidroimpresso.com.br

Marketing

marketing@vidroimpresso.com.br

Cadastro João Pedro

Atendimento ao leitor contato@vidroimpresso.com.br

Em sintonia com essa angulação a seção Tendências e tecnologia focaliza a eficiência energética dos vidros aplicados em shoppings, galerias e lojas de rua, ao lado dos antirreflexo e dos extra clear, que garantem transparência máxima, sem distorção das cores, em vitrines e mostruários. Confira ainda, em Arquitetura e vidro, exemplos de projetos que recorrem aos insulados com propriedades seletivas para conjugar conforto térmico com integração visual. Boa Leitura! Irina Schneider - Editora Fall House

Departamento comercial Eduardo Pagliaccio

eduardo@revistavidroimpresso.com.br

Revisão Zuleika Martins

Imprensa contato@vidroimpresso.com.br

Assinatura e informações sobre a Revista Vidro Impresso podem ser obtidas através do site: www.vidroimpresso.com.br ou pelo telefone: + 55 11 2628-7809 Periodicidade: bimestral Tiragem: 10.000 exemplares Circulação: nacional Impressão - Prol Gráfica

Publicacão bimestral de OC Publicidade www.ocpublicidade.com.br

2015: Retrair ou Reagir?

Diogo Ortiz*

O ano de 2015 se inicia em meio a um clima nebuloso. Nos jornais, revistas,redes sociais,rádios e TVs só se fala em crise, recessão econômica e problemas políticos, como corrupção e o suposto impeachment de nossa presidenta. Intimidadas, as empresas recuam seus investimentos, criando um ciclo de pessimismo que parece tomar conta dos brasileiros. Como dizia Charles Darwin, não são os fortes que sobrevivem, mas os que melhor se adaptam às circunstâncias. Portanto, em cenários desfavoráveis devemos nos reinventar e seguir em frente com mais vontade e otimismo, ao invés de pestanejar. É o que temos feito aqui na Vidro Impresso e no Grupo OC. Enquanto todos falam em desaceleração, nós nos movimentamos mais, sempre adiante, descobrindo novas soluções e trabalhando com mais vigor. Penso que é em momentos de crise que devemos aflorar ainda mais nossa criatividade e nos reinventar a cada dia, desenvolvendo novos pilares que nos sustentem. Nosso lema é: “enquanto o mundo chora, nós vendemos lenços”. Mas como trazer este pensamento para o meu negócio? Se um vidraceiro,por exemplo, atua apenas no setor de box para vidro, talvez esse seja o momento dele investir em capacitação e conhecimento para que seja possível atuar em outras frentes e ampliar suas possibilidades. Se é um beneficiador, ao invés de só temperar, pense na possibilidade de também serigrafar, laminar ou, de alguma forma, agregar um novo serviço ou produto ao seu negócio. Não importa o que seja, o importante é ser diferente, fazer o algo a mais.

Se a indústria se retrai, puxa todo um ciclo de retrocesso que contagia a outros setores até chegar na ponta do mercado que é o consumidor final. Nós acreditamos que é nestes momentos de incertezas que temos a oportunidade de mostrar nossa força e diferencial para se sobressair. É a hora de investir em um momento em que todos estão desanimados, dando um passo atrás, para colher os frutos no próximo estágio de crescimento. E na contramão deste processo de desaceleração, nós aqui no Grupo OC começamos um ano de muitos projetos e esperamos que todos da cadeia vidreira tenham essa visão e se reinventem em 2015, fazendo do que parece ser uma ameaça a oportunidade de seu sucesso!

*Diogo Ortiz é publicitário, fundador da revista Vidro Impresso e diretor do Grupo OC. Tem mais de 12 anos de experiência na área comercial e passou por empresas de renome, como Ambev, Santander e o Grupo colombino Carvajal. Atua há 10 anos no setor vidreiro.

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Sinfonia de

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FOTOS: DIVULGAÇÃo

De formas abstratas e orgânicas a vasos e instalações, artista americano concebe novas leituras para a arte do murano

Na série “Bloom”, aberturas revelam padrões multicoloridos  www.vidroimpresso.com.br

Ao que consta, tudo começou há mais de um milênio, na rica Veneza de 982 da Era Cristã. Inspirados na receita do vidro oriental, artesãos italianos desenvolveram um material de alquimias incandescentes, que mais tarde ficou conhecido como vidro murano. Duro e frágil ao mesmo tempo, o murano tem encantado gerações com sua riqueza de transparências, opacidades e coloridos intensos. Transmitida de mestres a aprendizes ao longo dos séculos, a técnica chega aos dias de hoje com contornos modernos e surpreendentes, pelas mãos de artistas vidreiros do mundo todo, entre eles o americano David Patchen. Com obras de destaque espalhadas por museus, galerias e coleções particulares, Patchen dedica-se à arte do vidro soprado há mais de duas décadas. Formado pela prestigiada Pilchuck Glass School, em Washington, o artista bebeu na fonte de uma respeitada lista de tutores, entre os quais o americano Dale Chihully, lí-

der do movimento Glass Studio, corrente artística que elevou o status das artes vidreiras a novos patamares. “Tive o privilégio de aprender com os grandes mestres da arte vidreira, tanto dos Estados Unidos como da Itália”, comenta. Nascido em Nova York, Patchen tratou de buscar referências internacionais desde o início de sua carreira. Foi aprendiz de mestres italianos como Afro Celotto e Lino Tagliapietra, este nascido na própria cidade de Murano há mais de 80 anos e um dos responsáveis por difundir processos e técnicas especiais do vidro soprado nos Estados Unidos, onde lecionou por muitos anos, tendo desempenhado papel chave nessa interconexão entre artistas vidreiros de fora da Itália. “Aprimorei minha identidade artística direta e indiretamente influenciado por esse importante legado”, diz Patchen. Suas peças são marcadas por cores intensas e detalhes intricados, traços típicos da mais tradicional técnica italiana de arte em vidro.

“Tive o privilégio de aprender com os grandes mestres da arte vidreira, tanto dos Estados Unidos como da Itália”

Estruturas eméticas e composições cromáticas vibrantes marcam a série “Sphere

arte em vidro

“A flexibilidade do material permite criar formas muito variadas, mas também impõe altos níveis de dificuldade para execução de detalhes mais precisos”

Passo a passo

Obra da série “Foglio”, inspirada em criaturas marinhas

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Para Patchen, esculpir no vidro é um trabalho ao mesmo tempo desafiador e extremamente envolvente. “A flexibilidade do material permite criar formas muito variadas, mas também impõe altos níveis de dificuldade para execução de detalhes mais precisos”, observa. “Atualmente, tenho me dedicado à criação de peças que exploram intensamente padrões, cores e transparência”, diz o artista. Seu trabalho começa pela sobreposição de múltiplas camadas formadas por hastes coloridas de vidro, que em inglês recebem o nome de “canes”. Um meticuloso planejamento antecede cada peça a ser produzida. Antes de começar a esculpir o vidro pela técnica do sopro, Patchen dedica cerca de duas semanas projetando os bastões coloridos que irão compor os padrões e a paleta de cores a serem empregados na peça. “Camadas de vidro de diferentes cores são sobrepostas e fundidas entre si, para formar longos bastões coloridos”, descreve o artista. Esses bastões são obtidos esticando-se o vidro a uma temperatura em que o material assume uma consistência bastante maleável. “Alguns dias depois, os bastões já esfriados são cortados em fatias, chamadas de murrine, que irão determinar o padrão interno da peça. Essas fatias são então acomodadas em uma base de cerâmica, onde são novamente aquecidas para se fundirem em uma única camada, que é então acoplada à zarabatana, ferramenta empregada no processo de sopro que dará forma às esculturas.” (Mais detalhes e imagens sobre o processo produtivo estão em www.davidpatchen.com/studio) Diversidade tem sido a palavra de ordem no processo criativo de Patchen. “Minhas obras refletem meu desejo de explorar múltiplas idéias ao mesmo tempo. Me interessa muito o contraste de cores, padrões complexos revelados por formas simples”, revela o artista, que busca referências não apenas em outras modalidades artísticas, mas também em formas naturais, e em especial nos ambientes marinhos. “Minha última série, que chamei de Bloom, expressa formas bastante orgâni-

FOTOS: DIVULGAÇÃo

Manuseio cuidadoso. O principal desafio é identificar o ponto de fusão ideal para trabalhar o manterial

cas, que revelam algo inesperado ou precioso. Embora inspiradas na natureza, não representam uma imagem figurativa específica.” Quanto aos principais desafios de seu trabalho, Patchen costuma dividi-los em técnicos e criativos. “Do ponto de vista da criação, é preciso reinventar formas, cores e padrões a cada nova série produzida”, diz. “Já sob o aspecto técnico, o principal é identificar o ponto de fusão ideal para trabalhar o material, uma vez que cores diferentes se comportam de maneiras distintas quando fundidas”, diz ele. “Preciso garantir que as cores se movam do jeito que eu idealizei enquanto a peça está sendo soprada, para que combinem corretamente”, explica o artista. Por que o vidro? Para ele, a resposta é óbvia. “Nunca houve um momento em minha carreira em que tenha questionado sobre qual material trabalhar. Minha arte começa com o vidro. É um material maravilhoso, que oferece infinitas oportunidades criativas, por suas propriedades únicas.” Entre as características que mais o fascinam no vidro, ele destaca a versatilidade e a maleabilidade. “O vidro é um material vivo, que permite atingir virtualmente qualquer forma. Mesmo quando está frio ele se movimenta”, conclui o artista.

Esculturas esguias compõem a série “Resistenza”, que remete às formas clássicas italianas www.vidroimpresso.com.br 

aumento no nível de serviço prestado Mauricio Alves

Fachadas para os

novos tempos

FOTOs: DIVULGAÇÃo

papo direto

Especializada em sistemas de esquadrias de alumínio e fachadas, a espanhola Strugal Aluminium situa-se entre as mais reconhecidas empresas do segmento, agregando know how europeu à oferta de sistemas customizados, com foco particular em obras de retrofit. Diretor da Strugal no Brasil, o engenheiro Mauricio Alves carrega bagagem similar à da empresa que representa e que coordena inúmeras obras de retrofit no País. Nesta entrevista a Vidro Impresso, ele compartilha sua experiência no segmento, trajetória iniciada há quase 30 anos, e enfatiza a importância crucial da adoção de sistemas avançados de envidraçamento de fachadas, como forma de adequar as construções às exigências dos novos tempos, sobretudo quanto aos aspectos do conforto e saúde das pessoas, da economia e preservação de recursos para as gerações futuras. Edifício Quitandinha

O que o levou a se especializar em esquadrias e sistemas de alumínio para fachadas? Comecei em 1987, aos 17 anos, em uma extinta fabricante de esquadrias de alumínio para construtoras. Trabalhava como desenhista copista, na prancheta, numa época em que não tínhamos ferramentas avançadas como o CAD e sistemas integrados de cálculos sobre produção, logística, custos, receitas e despesas etc. Depois disso, passei por empresas de grande porte, como Alcan, Companhia Brasileira de Alumínio e Votorantim, entre outras.  www.vidroimpresso.com.br

Como avalia a evolução dos sistemas de fachadas de alumínio no Brasil? Ainda estamos defasados em relação ao resto do mundo? Acredito que sim. Ainda estamos aprendendo, mas já existe certo avanço. Se considerarmos os parâmetros europeus, podemos dizer que estamos no caminho certo. Os empresários, sistemistas, consultores e arquitetos nacionais têm buscado conhecimento em eventos internacionais, onde é possível testemunhar quanto os europeus se preocupam com a qualidade das esquadrias, especialmente em re-

lação à sustentabilidade, ao desempenho térmico e acústico do produto. Como são projetados os perfis de corte térmico e com que vidros devem ser aplicados? Eles são projetados para receber entre as camadas um perfil de poliamida, um termoplástico cuja função é inibir a transferência de calor para o lado interno ou a fuga de temperatura de dentro para fora. Nesse aspecto, mais eficientes ainda são os vidros duplos insulados, compostos por uma camada de vidro laminado, monolíti-

“Entre os avanços estão os sistemas conhecidos como unitizados, que na Europa são chamados de modulares. Eles representam ganhos enormes em praticidade de instalação. Quando as lajes de uma obra estão sendo concretadas já é possível iniciar a instalação das ancoragens para receber os painéis unitizados”

co ou temperado, mais câmara de ar, mais outra camada de vidro laminado, monolítico ou temperado.

extrusor. Os vidros também devem atender especificações de acordo com os critérios e valores estabelecidos.

Esses sistemas não encarecem demais a obra? Mesmo com todos os benefícios, as esquadrias na Europa não são tão caras se comparadas com uma janela de alto padrão nacional. Mas as normas de desempenho para o setor têm contribuído para que caminhemos rumo a um padrão mais elevado quanto ao conforto acústico e térmico.

As fachadas e sistemas de envidraçamento apresentaram avanços nos últimos anos. Quais considera mais significativos? Um dos avanços são os sistemas conhecidos como unitizados, que na Europa são chamados de modulares. Eles representam ganhos enormes em praticidade de instalação. Quando as lajes de uma obra estão sendo concretadas já é possível iniciar a instalação das ancoragens para receber os painéis unitizados. Na maioria dos casos, esse sistema também permite dispensar o uso de balancins, pois a instalação é feita por dentro da obra, com a utilização de gruas para içamento dos painéis. Outros métodos aplicados na Europa poderiam aperfeiçoar mais nossos projetos e métodos de instalação.

Como descreve a relação entre o segmento de vidros e o de esquadrias de alumínio? Os dois caminham juntos. Apesar de serem produtos de segmentos diferentes, lá na frente os dois se completam. Não é possível executar uma porta ou janela de alto padrão sem utilizar um vidro que esteja à altura. Qual a importância desses sistemas para atender às exigências impostas por certificações ambientais como Aqua, Leed e Procel? A certificação Leed, por exemplo, exige que o alumínio empregado seja no mínimo 80% reciclável, com certificação do

Fale um pouco sobre o perfil e a história da Strugal. A Strugal foi fundada em Sevilha há cerca de 40 anos. A empresa é uma sistemista de alumínio -- onde se extrudam os perfis. Atualmente, a Strugal dispõe de 5 plantas de ex-

trusão de alumínio, 6 linhas de fabricação de vedantes e borrachas EPDM, e 6 linhas de extrusão de poliamidas, além de uma planta para fabricação de painéis compostos de ACM, e uma planta para fabricação de sistemas em PVC. Além de Espanha e Brasil, está presente em Portugal, Polônia, Marrocos e Colômbia. Qual o principal foco da Strugal no Brasil? Trazer um produto diferenciado e com know how europeu no que se refere a tecnologia e sustentabilidade. Temos foco especial em obras residenciais de alto padrão e edifícios corporativos que buscam certificação em retrofit de construções com mais de 30 anos, e que requerem a substituição de esquadrias por sistemas que ofereçam melhor desempenho térmico e acústico. Qual a diferença básica entre uma fachada convencional e uma fachada sustentável? A fachada convencional tem como objetivo apenas fechar os vãos com perfis de câmara fria, ou seja, que não são projetados para reduzir os índices de troca de calor, e com vidros laminados refletivos porém não insulados. Já as fawww.vidroimpresso.com.br 

FOTOS: DIVULGAÇÃo

papo direto

“As fachadas consideradas sustentáveis adotam sistemas com corte térmico, que evitam a infiltração de calor. Em conjunto com os vidros insulados, permitem uma economia de até 50% com ar condicionado”

chadas consideradas sustentáveis adotam sistemas com corte térmico, que evitam a infiltração de calor. Em conjunto com os vidros insulados, permitem uma economia de até 50% com ar condicionado. Isso tudo, sem considerar que uma fachada sustentável pode receber placas de vidros fotovoltaicos para captação de energia solar. O uso dos vidros de proteção solar pode ser considerado uma tendência sem volta em edifícios corporativos? Não é mais possível construir fachadas com vidros que não filtrem os raios UV e o calor. Além de aspectos ligados ao conforto, vamos gastar muito menos com energia se tivermos um vidro de proteção solar.

Fachada do edifício Quitandinha, em Santo André (SP), após obra de retrofit executada pela Strugal  www.vidroimpresso.com.br

Quais os tipos de vidros mais empregados em obras com sistemas da Strugal? Para fachadas, os mais usados são os laminados refletivos, com espessura de 8mm. Os laminados de 10 mm in-

colores são muito usados em escolas, por exemplo. Já os vidros duplos insulados costumam ser adotados em residências que buscam conforto acústico e térmico. Como calcular a melhor solução em vidros e sistemas para obter o melhor desempenho acústico e eficiência energética? Equacionar a melhor solução trabalhando em conjunto com o arquiteto estudando seu projeto, as necessidades e finalidades. O projetista deve estar atento para não superdimensionar, ou seja, para chegar a um custo-benefício que não ultrapasse a necessidade específica do projeto. Um sistema para um aeroporto, por exemplo, deve ser diferenciado de um sistema para um hospital, porém ambos devem seguir parâmetros de acústica e de eficiência energética. É por isso que existe a consultoria especifica para esquadrias de alumínio, que é a nossa expertise.

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Furação de

qualidade Embora possa ser considerada uma operação relativamente simples para qualquer empresa do segmento, a qualidade da furação no vidro é determinada, na essência, pelas ferramentas e máquinas adotadas no processo. A par disso disso, um furo bem executado requer não somente destreza do operador, mas também uma série de procedimentos antes, durante e depois da operação. “É muito importante, por exemplo, ajustar corretamente os parâmetros de rotação e avanço da broca, assim como garantir sua refrigeração com água em abundância”, diz o diretor da Diamanfer, Pedro Ruiz. As máquinas e ferramentas de fura www.vidroimpresso.com.br

ção devem ser escolhidas caso a caso. “Cada empresa deve fazer uma avaliação sobre a máquina mais adequada às suas necessidades”, diz Valdinei Martendal, da Mogk. Segundo ele, as furadeiras mais usadas são as de bancada, que se dividem em manuais, semiautomáticas e automáticas, além de modelos portáteis. Entre as furadeiras de bancada, as mais simples têm um único cabeçote e são indicadas para trabalhos que não exijam alta produtividade. Já as máquinas com cabeçote duplo possibilitam maior rapidez e eficiência. Para ambas as configurações, é possível encontrar modelos com sistemas de automação parcial ou completo.

Ferramentas e procedimentos adequados garantem segurança, eficiência e acabamento de alto nível

Diretor da Potencia Diamante, Andrey Moreira Barbosa explica que a furadeira de bancada fica presa em uma mesa e requer esforço manual. Já a furadeira portátil assemelha-se às furadeiras tradicionais. “As automáticas, por sua vez, podem ser programadas para executar o furo conforme pré-especificações”, explica. “Os vidraceiros, em sua maioria, costumam utilizar furadeiras portáteis, embora alguns usem as de bancada. Já os processadores de vidro optam por furadeiras de bancada e automáticas.” Em todas as situações o vidro é furado com brocas diamantadas, que são acopladas às furadeiras portáteis, de bancada manuais ou às máquinas au-

tomáticas. “Além de garantir refrigeração, é importante ter cuidado para não deixar a broca entupir”, diz Fabio Di Martino, da fabricante de ferramentas diamantadas Misura Di Martino. “Antigamente usava-se apenas a furadeira comum ou a de bancada, mas hoje existem equipamentos 100% automáticos, que executam praticamente toda a operação com apenas um start na máquina”, observa o diretor. “Para quem ainda usa máquinas convencionais ou furadeiras manuais, é fundamental não deixar de afiar o anel, para revitalizá-lo e garantir uma vida útil superior à broca.” As brocas normalmente são divididas em duas categorias: com rosca e do tipo bilco, estas usadas em processos manuais, tanto na mão quanto na bancada, diz Martino. As brocas com rosca são feitas para furadeiras de bancada automática. Para o acabamento, o tipo de broca mais utilizada tem um escariador embutido para retirar as bordas lascadas após a execução do furo. Há casos em que é necessário usar a broca independentemente do escariador, que será utilizado em uma segunda operação. “Aconselhamos escariar em uma mesma operação somente nas furações de até 27 mm de diâmetro”, diz Ruiz. Antes de iniciar o procedimento, é fundamental analisar as características da peça a ser furada e escolher a broca apropriada para o serviço. “Depois de certificar-se de que a broca está em boas condições, regula-se a velocidade segundo o diâmetro da broca”, explica Martendal, da Mogk. Em seguida, acrescenta, é importante apertar a broca com as chaves apropriadas e certificar-se de que ela está bem balanceada, para evitar vibrações. O especialista lembra ainda que é preciso estar atento à rotação da máquina, certificando-se de que as válvulas de fluxo do refrigerador estejam abertas. Acompanhe, a seguir, uma seleção de ferramentas, acessórios e furadeiras portáteis usadas no processo de furação do vidro. Na próxima edição, máquinas de bancada e modelos automáticos.

GLASS VETRO

Furadeira portátil e escariadora pneumática

A empresa oferece todos os tipos de broca para vidro, tanto modelos com rosca, usados em máquinas profissionais, como as brocas sem rosca (bilco), voltadas para máquinas manuais. As peças apresentam medidas de 4 a 180 mm. A linha voltada para furação contempla também carretéis diamantados, piões diamantados e peças com pião e carretel acoplados. O portfólio da empresa conta ainda com um modelo de escariadora pneumática com entrada de água e uma furadeira portátil, com motor de ¾ CV, blindado, para vidros de 3 a 25 mm. A fixação do equipamento é feita por meio de ventosas, e sua rotação é de 3.450 RPM. Com peso aproximado de 16,5 kg, deve ser usada com brocas diamantadas com rosca, de até 100 mm.

ARBAX

Pontas montadas

Utilizadas no processo de polimento e acabamento interno de furos e lugares de difícil acesso, as pontas montadas são ferramentas abrasivas compostas por um pequeno rebolo de polimento fixado em uma haste de ferro. As pontas montadas devem ser acopladas às máquinas escariadoras e refrigeradas com água durante a operação. As pontas montadas fabricadas pela Arbax garantem excelente acabamento aos furos.

FOTOS: DIVULGAÇÃo

“Os vidraceiros, em sua maioria, costumam utilizar furadeiras portáteis, embora alguns usem as de bancada. Já os processadores de vidro optam por furadeiras de bancada e automáticas”

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produtos

POTENCIA

Brocas, brocas com escariador e pião escariador

Fabricante de ferramentas diamantadas para vidro, a Potencia destaca, entre seus produtos voltados para furação, as brocas usadas apenas para fazer o furo, as brocas com escariador, que furam e dão acabamento em uma mesma operação, e os piões escariadores, que dão acabamento ao furo quando não foi empregada a broca com escariador acoplado. As brocas simples e brocas com escariadores devem ser acopladas a furadeiras manuais, de bancada ou automáticas, e não requerem nenhum outro acessório. Já os escariadores devem ser acoplados a máquinas escariadoras, que são em sua grande maioria manuais. Tanto as brocas quanto os escariadores podem ser utilizados em todos os tipos de vidro.

DINSER

Brocas e escariadores diamantados

Há 35 anos no mercado de ferramentas diamantadas para indústria vidreira, a paulista Dinser oferece uma linha completa de brocas, escariadores e fresas para furação e acabamento do vidro. Entre os principais diferenciais de suas ferramentas, a empresa destaca alta performance, rapidez, rendimento e acabamento, segurança, menor esforço para o operador e menor desgaste da máquina.

DIAMANFER

Brocas diamantadas do tipo rosca

A fabricante de ferramentas técnicas Diamanfer é especializada em soluções para o segmento vidreiro, oferecendo peças específicas para cada tipo de máquina ou serviço. No ramo de furação, a empresa destaca sua linha de brocas diamantadas do tipo rosca, usadas em máquinas de bancada automáticas.

ABRASIPA

Pontas montadas e limas de afiação para brocas

FOTOS: DIVULGAÇÃo

A fabricante de abrasivos destaca suas pontas montadas, empregadas na etapa de polimento e acabamento interno dos furos, capazes de garantir aspecto diferenciado a furos aparentes e reduzir microtrincas deixadas no vidro pelas brocas diamantadas. Com isso, eliminam a possibilidade de quebra no forno de têmpera, especialmente quando o furo está localizado próximo à borda ou a um recorte. O portfólio da Abrasipa conta ainda com um item de extrema importância para uma boa performance das brocas: as limas de afiação. Trata-se de uma broca diamantada feita de grãos de diamante em liga metálica. O material abrasivo que fura o vidro é o diamante, mas, à medida que a broca é acionada, as pontas dos grãos de diamante vão se quebrando e a broca perde o poder de furação. Por isso é essencial retificar a broca com uma lima de cerâmica ou de borracha, que remove os grãos de diamante que perderam o poder de corte, dando lugar a novos grãos, aumentando, desse modo, a vida útil da broca diamantada.  www.vidroimpresso.com.br

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GUSMÃO REPRESENTAÇÕES

Furadeira manual Rial com ventosas

Broca diamantada tubular com rosca

A empresa fabrica a broca diamantada com rosca e a broca diamantada com haste paralela, ambas em medidas de 4 a 150 mm, além dos dois tipos de escariadores para a parte final. A broca diamantada tubular com rosca é utilizada em furadeiras profissionais ou automáticas e a broca diamantada tubular com haste paralela é voltada para furadeiras manuais e de bancada. Para o processo de escariamento do furo usa-se o escariador tipo pião ou o escariador para acoplar a broca diamantada com rosca. Este último permite realizar o escariamento junto com o furo. A empresa garante ótimo rendimento de todas as ferramentas produzidas para o setor.  www.vidroimpresso.com.br

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GLG

IRWIN

Broca de aço para vidro

A Irwin Ferramentas oferece uma solução diferenciada para a furação de vidros, azulejos, louças e porcelanas. Disponível em nove medidas, a ferramenta é composta por uma haste metálica de aço resistente e uma ponta em flecha (ogival), que favorece a rápida saída dos resíduos gerados durante o serviço. Além disso, a broca permite executar furos limpos, com bordas íntegras e dimensões precisas, e é indicada para trabalhos de alta qualidade e precisão. Devido às características de natural fragilidade ao impacto e à pressão, serviços de furação de porcelanas, azulejos e vidros exigem tecnologias que evitem quebras e trincas. Pode ser usada em todos os tipos de vidro, exceto os temperados. Sua rotação vai de 170 a 730 RPM.

Além de brocas para furação, a Gusmão oferece dois tipos de equipamento para furação do vidro: uma perfuradora manual, utilizada com ventosas, e uma furadeira automática com bancada. A empresa também trabalha com escariadores pneumáticos, empregados no processo de desbaste ou escariamento do furo. Antes de furar o vidro, lembra a empresa, é necessário marcar o diâmetro do furo, utilizando um gabarito, acessório também comercializado pela GR. A perfuradora manual destacada nesta edição pode ser usada em vidro ou mármore, para execução de furos de até 50 mm de diâmetro. Fixada por três ventosas de 120 mm, a ferramenta é dotada de mandril em aço inoxidável, montado sobre rolamento blindado para sustentação precisa da broca. A refrigeração é feita por meio de circulação de água pelo interior do mandril e da broca.

MISURA DI MARTINO

Brocas diamantadas com rosca e do tipo bilco

Sediada em Campinas, no interior de São Paulo, a Misura de Martino é uma empresa de origem italiana que atua na fabricação de brocas para furação de diferentes materiais. Detentora de uma tecnologia exclusiva, composta por mais de 280 medidas externas e internas e granulometria a definir, a fabricante atende diferentes setores. No ramo vidreiro, as ferramentas incluem brocas com rosca, em diversas medidas, e brocas sem rosca, do tipo bilco, também oferecidas em medidas variadas e utilizadas em furadeiras de bancada ou manuais. Já as brocas com escariadores acoplados são usadas tanto para furar como para dar acabamento ao furo. Além do vidro, furam mármore e granito. Precisão e acabamento diferenciado, custos reduzidos, matéria prima de qualidade, garantia estendida e curto prazo de entrega estão entre os diferenciais citados pela empresa.

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Flash

Notícias, lançamentos e curiosidades. Acompanhe aqui os últimos acontecimentos do setor do vidro e de sua cadeia produtiva

Mãos de lagartixa Cientistas norte-americanos estão desenvolvendo um par de luvas capaz de ajudar uma pessoa a escalar uma parede, ao estilo “Spider Man”. A invenção é inspirada nos princípios da física que possibilitam às lagartixas subir pelas paredes, com base no mecanismo de atração e repulsão entre as moléculas, conhecido como “forças de Van der Walls”. Na pesquisa, estudiosos da Universidade Stanford desenvolveram uma espécie de luvas-almofadas de silicone, com as quais um homem de 70 kg é capaz de escalar várias vezes uma parede de vidro de 3,6 metros de altura. O estudo dos cientistas de Stanford foi publicado na última edição do Journal of the Royal Society Interface.

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Ultrafinos em rolo

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Apresentado pela Schott na última edição da Glasstec, o vidro em rolo é uma tecnologia de vidros ultrafinos empregados em circuitos eletrônicos. Com espessuras de 25 e de 100 μm (mícrons) equivalentes a 0,025 e 0,1 mm, o produto é comercializado em rolo ou em folhas cortadas sob medida. Entre outras aplicações, o produto é usado na indústria de equipamentos e componentes eletrônicos, em luzes LED e em sensores de painéis com tecnologia touch.

Cálculo automático Com o intuito de facilitar o dia a dia dos vidraceiros que trabalham com seus produtos, a Ideia Glass acaba de implantar uma planilha automática de “Custo x Lucro”, que possibilita o cálculo completo do orçamento de serviços com os produtos da marca, mostrando separadamente os valores com custo, venda e lucro de cada projeto. Para utilizar a ferramenta, basta inserir o valor do metro quadrado do vidro (considerando o padrão de 1,90 m de altura), do box instalado e do kit de ferragens a ser utilizado no projeto, clicando em seguida no botão “Calcular”. A planilha vem completa, considerando metragens do vão, do vidro fixo e da porta. A ferramenta de cálculo está disponível no site da empresa: http://www.ideiaglass.com.br/planilha.php

Dobradiças automáticas A Glass Vetro anunciou o lançamento de uma linha de dobradiças automáticas para vidro, que proporciona maior facilidade de fechamento para portas. O produto possibilita que as portas se movimentem lentamente e fechem de modo automático, sem necessidade de molas hidráulicas no piso. Em aço inox fundido, duplamente polido, as dobradiças acrescentam elegância aos espaços e são indicadas tanto para fechamento de áreas internas quanto para portas principais.

Gigante insulado Uma avalanche de novidades marcou a edição 2015 da mostra alemã BAU, a mais importante feira de arquitetura da Europa, realizada em Munique entre os dias 19 e 24 de janeiro. O evento apresentou as mais recentes inovações em materiais e sistemas voltados para construção residencial, comercial e industrial, e contou com a participação de empresas de todo o mundo. No ramo de vidros, destaque para as inovações em janelas e skylights, além dos sistemas de fachadas apresentados por empresas como Schucco e Uniglas. Um dos estandes que mais chamou atenção foi o da alemã Sedak, que expôs um pano de vidro insulado triplo, laminado e serigrafado, com 14 m de largura. www.vidroimpresso.com.br 

flash

Decreto antidumping

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Arena Corinthians ganha cobertura O Corinthians anunciou no final de janeiro o início da instalação dos vidros de cobertura dos setores Oeste e Leste do estádio do clube, no bairro de Itaquera, onde foi inaugurada a Copa do Mundo 2014. Serão colocados 1.188 vidros duplos temperados laminados de 16 milímetros, opacos junto às estruturas e transparentes na parte mais próxima do gramado. Os trabalhos começaram pela cobertura do setor Oeste.

Foi publicada em dezembro, no Diário Oficial da União, a Resolução Nº 121, segundo a qual o Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) define a aplicação de direito antidumping definitivo às importações brasileiras de vidro float incolor (classificados no item 7005.29.00 da Nomenclatura Comum do Mercosul — NCM), com espessuras de 2 a 19 mm. Com prazo de validade de cinco anos a partir da data de publicação, o decreto vale para produtos originários da China, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e México. A decisão deve ter impacto positivo no equilíbrio da balança comercial do setor vidreiro nacional, que há anos tem fechado com saldo negativo.

Q-Railing no Brasil

Soprano na Feicon A Soprano, por meio de sua Divisão Construção Civil, marca presença por mais um ano em um dos eventos de maior referência para o setor da construção civil na América Latina: a Feicon Batimat 2015. Com 120 m² de área construída, o estande da Soprano, na localização C500, contará com um completo mix de produtos, incluindo fechaduras, ferragens, cadeados, acessórios para móveis, molas de piso e aéreas, materiais elétricos e utilidades domésticas. Estima-se que mais de 120mil visitantes compareçam à Feicon 2015.  www.vidroimpresso.com.br

A fabricante de ferragens alemã Q-Railing anunciou, ao final da última edição da Glasstec, que programa ampliar sua presença no Brasil em 2015. A primeira fabrica da empresa no País será instalada em Campinas (SP), cidade que receberá um ponto de venda da Q-Railing com estoque a pronta entrega já no primeiro semestre. A fabricante iniciou suas operações no País em janeiro, quando foram iniciadas as atividades de seu novo escritório em São Paulo. Atualmente os sistemas de ferragens da Q-Railing são comercializados no Brasil pela T2G.

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flash

Impressos em nova versão

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A UBV lançou uma nova versão do seu vidro impresso campeão de vendas, o Mini-Boreal. Também conhecido como vidro fantasia, o Mini-Boreal chega ao mercado com 7/8 mm de espessura. Como ferramenta de divulgação, a empresa desenvolveu um mostruário específico para o produto, com foco no conceito de “privacidade na hora mais gostosa do dia: o seu banho”. O formato inovador permite que uma aba com uma imagem seja afastada ou aproximada do vidro, demonstrando a privacidade e translucidez que o produto confere ao ambiente. O mostruário será distribuído para clientes temperadores e distribuidores, incluindo suas equipes de venda. “O vidraceiro também terá em mãos uma valiosa ferramenta de venda ao apresentá-lo ao consumidor”, diz Sergio Minerbo, presidente da empresa.

Seletivos potencializados A AGC americana anunciou no início do ano o lançamento de uma nova geração de vidros de controle solar seletivos de alta performance, o Energy Select 20. Pertencente à família de vidros low-e da fabricante, o produto é revestido por tripla camada de prata, oferece controle solar máximo e elevado índice de transmissão luminosa. Está disponível em cores variadas, como bronze, cinza e verde. Segundo a companhia, o Energy Select 20 oferece a mais elevada performance em vidros de controle solar seletivo, com fator solar de 0,20 e índices de seletividade entre 1.58 e 2.02, dependendo da cor do revestimento. O produto é indicado para aplicação em edifícios comerciais que priorizam eficiência energética e redução de custos com climatização.  www.vidroimpresso.com.br

Glasspex Índia 2015 Equipamentos, acessórios e produtos relacionados à fabricação e ao processamento de vidros planos e ocos estarão expostos nos corredores do Bombay Convention and Exhibition Centre, em Mumbai, na Glasspex Índia 2015. O evento bienal promovido pela Messe Düsseldorf India, subsidiária da alemã Messe Düsseldorf, organizadora da Glasstec e de outras importantes feiras vidreiras ao redor do mundo, será realizado entre os 13 e 15 de março e contará com mais de 180 expositores de 22 países, ligados às áreas de fabricação de vidros e tecnologias de processamento e acabamento, produtos e aplicações, energia solar, ferramentas, máquinas, consultoria, pesquisa, engenharia e arquitetura, mensuração e controle de fabricação. Em sua 4a edição, a feira indiana já se consolida como importante ponto de encontro para o setor vidreiro internacional.

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feiras e eventos

Espaços cosmopolitas Edições regionais da Casa Cor evidenciam função estratégica do vidro em ambientes menores, porém mais confortáveis e integrados Considerada a mais completa mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, a Casa Cor ganha novas roupagens a cada ano e expande sua presença em várias cidades do Brasil. Voltada para um público amplo, que contempla não apenas arquitetos, decoradores e profissionais da área, mas também o consumidor em busca de ideias novas, as mostras da Casa Cor já se tornaram eventos oficiais nos calendários das cidades por onde passam, movimentando o mercado e proporcionando oportunidades para empresas e profissionais. As versões da mostra são sempre uma oportunidade de descobrir novas possibilidades de aplicação do vidro, material que se destaca em todos os tipos de ambiente, de pequenos espaços residenciais a projetos comerciais e corporativos. É o caso da Casa Cor Rio, que em sua 24a edição retratou em seus ambientes uma nova forma de morar, já em voga nas grandes metrópoles do mundo. “As cidades crescem e os apartamentos diminuem”, comenta a executiva Patricia Quentel, sócia de Patrícia Mayer na 3Plus, empresa organizadora da Casa Cor Rio desde sua primeira edição. “Perdem em metragem, mas ganham em conforto e tecnologia”, acrescenta.

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Na Casa Cor Rio, a dupla

Carlos Carvalho e Rodrigo Beze, sócios no Studio Ro+Ca, criou um ambiente moderno, urbano e interativo, batizado de Room. Entre os destaques, luzes neon e um corredor revestido de espelhos

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Patrocinadora do evento, a Blindex teve seus vidros temperados e laminados expostos em diversos ambientes, entre eles a adega da Delicatessen, dos arquitetos Jacqueline Barros e Fábio Pantaleão

Nesse contexto, o vidro ganha crescente importância em seu papel de agregar amplitude e integração em cada ambiente casa, de varandas gourmets a cozinhas e banheiros. Entre os destaques da edição carioca estava o Apartamento Gávea-Brooklin, assinado pelo arquiteto Caco Borges. Inspirado nas habitações contemporâneas do Brooklin nova-iorquino, que valorizam a unidade dos espaços sem perder o foco dos projetos, o arquiteto optou por vidros laminados UltraClear da Guardian, beneficiados pela TTR Vidros, para a instalação do guarda-corpo do apartamento, que divide os ambientes interligados. “É o vidro mais transparente do mercado e com menos óxido de ferro em sua composição”, comenta a gerente de comunicação da Guardian, Renato Sivieri. No toalete situado na parte interior do ambiente está presente o espelho Guardian, produto top of mind entre os consumidores e o mais utilizado pelos profissionais da arquitetura e decoração. Nas portas dos

Aplicação diferenciada de vidros

e espelhos marcava o banheiro instalado no mezanino do Loft do solteiro, ambiente da Casa Cor Rio assinado por Alexandre Gedeon e Hugo Schwartz

armários do dormitório, o vidro ReflectGuardian foi aplicado para dar amplitude ao espaço, por suas características refletivas, ao mesmo tempo em que dão ao ambiente um toque de intimismo. Realizada entre os dias 29 de outubro e 7 de dezembro, a Casa Cor Rio hospedou-se em um prédio de arquitetura arrojada, limpa e contemporânea, com fachada de pele de vidro e andares com 5 metros de pé direito. Com uma vista urbana com horizonte, voltada para a Pedra da Gávea e as lagoas da Barra da Tijuca, o prédio faz parte da expansão do CasaShopping. Outras edições em que o vidro figurou com destaque foram a Casa Cor Litoral, a Casa Cor Campinas e Casa Cor Espírito Santo, todas realizadas entre setembro e dezembro do ano passado. Confira, a seguir, uma seleção de projetos que, diversificados em seus estilos e propostas, transitam do retrô ao contemporâneo e encontram no vidro um recurso estratégico para valorizar tons neutros e vibrantes, toques rústicos e sofisticados. www.vidroimpresso.com.br 

feiras e eventos

Laminados UltraClear da Guardian, beneficiados pela TTR Vidros, foram usados no guarda-corpo do Apartamento Gávea-Brooklin, de Caco Borges, destaque na Casa Cor Rio

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No Home Office da Família,

Proteção, relaxamento e conforto

deram o tom da decoração clean que marcava o Quarto da Jovem Top Model, projeto de Lucia Navajas para a Casa Cor Litoral, em que a tradicional cabeceira deu lugar a um biombo de espelhos. Realizada na Ilha Porchat, na Baixada Santista, a mostra apresentou 36 ambientes assinados por mais de 50 profissionais  www.vidroimpresso.com.br

projeto de Rosane Servino e Juliene Assed para a Casa Cor Rio, uma mesa em laca brilhosa com detalhes em vidro figurava entre os destaques da mobília, com marcenaria assinada pelas próprias arquitetas

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feiras e eventos

1. Espaços abertos marcaram o Loft Férias em Lisboa, de Andrea Chicharo, presenteado com belas vistas da Cidade Maravilhosa. Integradas entre si, a sala e a cozinha separavam-se do quarto por meio de uma divisória de vidros opacos, garantindo privacidade 2. O projeto assinado por Cyane Zoboli para a Casa Cor ES esbanjava sofisticação. No Spa, espelhos bisota-

dos refletiam as texturas geométricas da parede, e o espaço da banheira era protegido por vidros Ultra Clear de 8 mm, fornecidos pela Distrividros, com aplicação de fitas de led 3. No carioca Loft do Casal Cosmopolita, de Izabela Lessa, chamavam a atenção as divisórias de ambientes com revestimento espelhado 4. Assinado por Leila Dionízios, o Espaço Fitness da Casa Cor Rio contava com uma academia fechada com portas de vidro refletente grigio, da Cinex, que apresenta diferentes graus de transparência de acordo com a luminosidade. Instaladas em esquadrias de alumínio anodizado preto, as chapas temperadas de 10 mm foram fornecidas pela Fit Vidros

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feiras e eventos

8 5. Um grande painel de vidro

temperado incolor de 10 mm foi usado para separa o quarto da sala no projeto assinado por Alexandre Magno para a CC Rio. Fixado na bancada de marcenaria instalada no piso, o material foi fornecido pela Vidraçaria Castelo de Paiva 6. Recortes diferenciados no

espelho do banheiro projetado por Letícia Finamore para a Casa Cor ES 7. Na Casa Cor Campinas, destaque para os espelhos bisotados da sala de jantar da arquiteta Lydia Bonini, que formavam um painel de 1,80m x 1,00m, composto por peças de tamanhos e formatos variados confecionados em estrutura de madeira pela Vidraçaria Abate 8. No Restaurante Empório Vati-

cano, de Daniele Guardini e Adriano Stancati, uma grande árvore no meio do ambiente foi fechada com vidro e, nas laterais, prateleiras também de vidro faziam as vezes de adega.

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Alunos de um dos treinamentos oferecidos pela Ideia Glass no ano passado

Planejamento e

qualificação A forte desaceleração experimentada por inúmeros setores da economia brasileira a partir dos últimos meses do ano passado acabou por contaminar as expectativas de crescimento para 2015. Com a previsão de aumento de preços e redução do crescimento do PIB, o mercado em geral mostra-se apreensivo quanto aos rumos econômicos do País, quadro em que o setor vidreiro pode se mostrar menos vulnerável, no embalo do crescente interesse pelas múltiplas aplicações do material. Segundo o economista Ricardo Amorim, colunista da revista Istoé e presidente da Ricam Consultoria, para recuperar o desempenho da economia brasileira, a ordem é planejar. “Se arrumarmos a casa em 2015, recuperando a confiança de empresários e consumidores, podemos retomar um ciclo de crescimento mais acelerado a partir do final do ano que vem”, afirma o consultor. No setor vidreiro, empresas dispostas a superar essa situação nebulosa e estabelecer um planejamento estratégico focado em crescimento, novos negócios e especialização de mão de obra encontrarão em 2015 uma considerável oferta de oportunidades. Menos sensível à conjuntura de curto prazo, o setor da construção civil deve iniciar um novo ciclo, focado sobretudo em construções industriais e comerciais e no mercado imobiliário. “As obras que estão sendo executadas hoje foram decididas em 2007, quando o cenário de crescimento era mais favorável” afirma Eduardo May Zaidan, vice-presidente do Sinduscon – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado São Paulo. A entidade prevê um crescimento do setor civil similar ao de 2014, entre 1% e 1,5%, e é nesse contexto que se prepara para lançar novidades na 21a edição da Feicon Batimat, a maior vitrine da construção civil da America Latina. O evento será mais vez realizado no Pavilhão de Exposição do Anhembi, em São Paulo, entre os dias 10 e 14 de março,  www.vidroimpresso.com.br

Setor vidreiro se programa para eventos de 2015

e promete abrir espaço para a retomada de novos negócios, impulsionando os números do mercado.

Encontros e treinamentos Como já é de praxe, o primeiro semestre também promete ser aquecido pela Expo Revestir, agendada para o início de março. Igualmente voltada para o segmento da construção, porém com foco principal em arquitetura e decoração, a mostra jogará luz sobre as principais tendências em cores, texturas e materiais para revestimentos e acabamentos em geral. No segundo semestre, o setor vidreiro nacional reúne-se ao segmento de esquadrias para levar a Salvador, entre 10 e 12 de setembro, o 8o Salão Itinerante de Esquadrias e Vidro, o Saie Vetro, que completa 10 anos de existência. “Para comemorar essa marca, escolhemos uma região com altíssimo potencial de desenvolvimento econômico e um efetivo crescimento no setor da construção civil”, afirmam os organizadores do evento. Ações focadas em treinamento e capacitação de mão de obra estarão entre as prioridades de inúmeras empresas e entidades do setor. A Amvid, por exemplo, programa um calendário de oportunidades para profissionais que desejam se qualificar em técnicas de envidraçamento. Para aqueles que buscam se iniciar em qualquer área de uma vidraçaria, a entidade oferece um curso de capacitação básica de 40 horas/aula, com novas turmas iniciando em 30 de março e 20 de julho. Este é também ano de Vitrum, feira vidreira realizada bienalmente em Milão, uma das mais importantes do segmento em âmbito mundial. Confira, a seguir, os principais eventos e programas de treinamento de 2015 e programe sua agenda.

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feiras e eventos

Cursos e treinamentos Cursos de capacitação e qualificação da Amvid – Associação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores de vidro

Especialização em orçamento e projetos de vidros temperados e especiais

Capacitação básica para Vidraceiros

Informações e atividades práticas sobre unidades de medidas, tipos de instalação, aspectos construtivos dos projetos, reconhecimento de materiais, custos, cálculo aplicado, noções de leitura e interpretação de projetos arquitetônicos, detalhamento de croqui, folga técnica e orçamentos. Novas Turmas: De 02/03 a 20/03 De 27/04 a 19/05 De 31/08 a 21/09

40 horas/aula Iniciação para profissionais que desejam se iniciar em qualquer setor de uma vidraçaria. Ao final do curso, o profissional terá conhecimento sobre principais tipos de vidro e suas aplicações, ferragens e acessórios mais utilizados nos diversos sistemas de instalação de vidro e normas técnicas para utilização correta de produtos e sistemas. Novas turmas: De 30/03 a 14/04 De 20/07 a 31/07 Especialização em medição e instalação de vidros temperados e especiais - Nível II: guarda-corpo e sistemas de envidraçamento de sacada

60 horas/aula Estudo de modelos, definições de uso, aplicação e instalação de guarda-corpo em vãos simples, escadas e em ângulos variados. Especializações, definições de uso, modelos, estudo das particularidades e instalação dos sistemas de envidraçamento de sacadas com kits e com perfis e acessórios de fabricantes variados. Estudo e aplicação de normas ABNT NBR 14718 e 16259. Novas Turmas: De 06/04 a 14/04 (Intensivo) De 03/08 a 21/08 De 26/10 a 16/11 Local: Sede da Amvid (BH – MG) Informações: www.amvid.com.br Curso Mundo Ideia Glass Instalação e manutenção de box (destinado a instaladores) 2/03/2015 (17 vagas) Atendimento e técnica de vendas 16/03/2015 (37 vagas) Inscrições: www.ideiaglass.com. br/cadastro-curso.php

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60 horas/aula

Treinamentos para Vidraceiros da Adivipar – Associação de Distribuidores e Processadores de Vidros do Paraná Ciclo de palestras visando à qualificação dos profissionais do Estado do Paraná, com conteúdo atualizado sobre o setor vidreiro.

Palestras agendadas: 7/3/2015 – Francisco Beltrão 20/6/2015 – Londrina 19/9/2015 – Curitiba Informações: www.adivipar.com.br Cursos Glass Vetro Guarda-corpo, corrimão e sistema de fixação 14/3/2015 (Unidade RJ) 10/3/2015 (SP – Barra Funda) 12/3/2015 (SP – Santo Amaro) Curso realizado em parceria com a Fischer, em que serão abordados conceitos sobre fixações e aplicações de parabolts em estruturas de guarda-corpo e técnicas de utilização de silicone, espuma poliuretano, adesivos, selantes, chumbadores e buchas químicas. Tópicos sobre cálculos e técnicas de fixação também estão previstas na programação.

Especialização em medição e instalação de vidros temperados e especiais - Nível I: Sistemas de Baixa Complexidade

60 horas/aula Informações teóricas e atividades práticas de medição de espelhos, vidros e vãos, corte de vidro comum e alumínio, lapidação manual e instalações básicas como janelas de correr, kits pia, fechamento de vãos, fixação de espelhos e aprofundamento nas normas técnicas NBR’s 14698, 7199 e 14207. Novas Turmas: De 02/03 a 20/03 De 28/06 a 26/06 De 28/09 a 19/10 Palestras Qualifique e Sirva-se – Ascevi - Associação Catarinense das Empreas Vidreiras Ciclo de palestras voltadas para vidraceiros, com a participação de empresas do segmento. Maio – Tubarão Agosto – Florianópolis Setembro – Joinville Informações: www.ascevi.com.br (48) 3034-6516

Molas de piso e dobradiças de mola 21/3/2015 (Unidade RJ) Instalação, regulação e formas de fixação de molas. No mesmo dia, haverá outros dois cursos sobre diamantes de corte e cola. Corte, colagem e fita dupla face 28/3/2015 (Unidade RJ) 24/3/2015 (SP – Barra Funda) 26/3/2015 (SP – Santo Amaro) Em parceria com a Cola UV, o curso abordará técnicas práticas para uso da lâmpada, aderência e forma correta de aplicar a cola. No mesmo dia, haverá outros dois cursos sobre diamantes de corte e molas. Informações: www.glassvetro.com.br (11) 3124-4000

feiras e eventos EVENTOS

Expo Revestir

Feicon Batimat 10/3/2015 a 14/3/2015

China Glass

3/3/2015 a 6/3/2015 A feira recebe profissionais e estudantes das áreas de arquitetura e contrução para apresentar as últimas tendências e soluções em acabamentos.

Apresenta lançamentos, produtos e novas tecnologias para toda a cadeia da contrução civil.

O público poderá encontrar o que há de mais moderno sobre máquinas, componentes, peças de reposição, bem como tecnologias solares fotovoltaicas, incluindo vidro, painéis, materiais de vedação, produção de células, tecnologia de processamento de medição e sistemas de testes.

Local: Transamerica Expo Center – São Paulo Informações: www.exporevestir. com.br

Glass Performance Days – GPD Finlândia

24/6/2015 a 26/6/2015 Fórum dedicado ao desenvolvimento tecnológico da indústria vidreira global, organizado bienalmente na Finlândia e considerado a mais importante conferência sobre vidro do mundo, com workshops, palestras e mostra de produtos. Local: Tampere, Finlândia Informações: www.gpd.fi

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi – São Paulo Informações: www.feicon.com.br

Local: New China International Exhibition Center (NCIEC) - Pequim/ China Informações: www.chinaglass-expo. com

8º Salão Itinerante de Esquadrias e Vidro (Saie Vetro) 10/9/2015 a 12/09/2015

Em sua 8a edição, o SAIE VETRO Salão Itinerante de Esquadrias e Vidro - levará a Salvador/BA as mais significativas novidades em produtos e soluções inovadoras existentes no Brasil. Local: Centro de Convenções da Bahia - Salvador/BA Informações: www.saiebrasil.com.br

Glass Sunset Adivipar (PR) 19/9/2015

A Associação dos Distribuidores de Vidro do Paraná (Adivipar) organiza o ciclo de palestras direcionado a engenheiros e arquitetos com o objetivo de estimular o consumo de vidros usando a criatividade. Local: Curitiba/PR

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20/5/2015 a 23/5/2015

GlassBuild America

16/9/2015 a 18/9/2015 Principal ponto de encontro da indústria vidreira americana, a mostra espera receber mais de 350 expositores na edição de 2015. A feira apresenta novidades tecnológicas para o processamento de vidro e maquinários do setor vidreiro em geral. Local: Georgia World Congress Center - Atlanta, Geórgia/EUA Informações: www.glassbuildamerica.com

Fenavid

Vitrum

A Feira Nacional do Vidro e Alumínio tem seu foco em vidraceiros, arquitetos, engenheiros, decoradores, serralheiros e profissionais do setor vidreiro, reunindo empresários de pequeno, médio e grande porte em um mesmo espaço.

Feira internacional especializada em máquinas, equipamentos e sistemas de vidros planos e ocos e produtos processados para indústria.

24/9/2015 a 26/9/2015

Local: Centro de Convenções e Exposições – Joinvile - SC Informações: www.fenavid.com.br

6/10/2015 a 9/10/2015

Local: Complexo Fiera Milano - Rho, Itália Informações: www.vitrum-milano.it

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arquitetura e vidro

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Terras pacíficas Vidros insulados low-e equilibram isolamento térmico e conexão visual em residência californiana incrustada no penhasco

“Construir em meio à natureza selvagem é um ato radical e desafiador. É preciso saber usar a paisagem sem desrespeitá-la”

No guarda-corpo da varanda, laminados sem fixação aparente para desfrutar a vista sem interferências

Ancorada em meio a uma natureza selvagem, poderosa e exuberante, a casa de veraneio Fall House situa-se em dos mais espetaculares cenários costeiros norte-americanos. Permeada por luz por meio de variadas e estratégicas aberturas, a residência de três dormitórios está cravada em um penhasco na região de Big Sur, na Califórnia, famosa não apenas por suas paradisíacas paisagens, mas também por reunir alguns dos mais marcantes projetos residenciais do país. Emoldurar vistas de encher os olhos, protagonizadas por rochas de formas exóticas contornando o azul profundo do oceano Pacífico, costuma ser o intuito principal da concepção arquitetônica em boa parte dessas construções. Por essa razão, o vidro é quase sempre o principal  www.vidroimpresso.com.br

recurso adotado, e na Fall House não é diferente. “Construir em meio à natureza selvagem é um ato radical e desafiador. É preciso saber usar a paisagem sem desrespeitá-la”, observam os autores do projeto, do Fougeron Architecture. “Nosso objetivo básico foi incorporar a casa ao terreno, criando uma estrutura inseparável de seu contexto.” Imponente, a casa projeta-se em direção ao oceano, norteada pela paisagem. Dos ambientes principais, é possível apreciar, sob perspectivas variadas, a beleza do desfiladeiro de mais de 250 metros que encontra as águas marinhas em sua base. Valendo-se da privilegiada localização, os arquitetos optaram por uma proposta de aplicação do vidro que não se limitasse simplesmente a projetar janelas gigantes para cada cômodo.

“Trata-se de um terreno repleto de nuances, que exigiu soluções específicas”, afirma a arquiteta francesa Anne Fougeron, chefe da equipe e diretora do escritório com sede em São Francisco. O projeto foi distribuído em dois grandes volumes retangulares, conectados entre si por uma biblioteca integralmente envidraçada. O volume superior reúne hall de entrada, cozinha, sala de estar e de jantar. “Integrados entre si, esses ambientes distinguem-se um dos outros sobretudo por uma sutil diferença de nivelamento no piso e no teto”, explica Anne. Esse recurso permitiu que a construção, de formato longo e delgado, se adaptasse aos desníveis do terreno e à geometria do penhasco. Já o volume inferior, que acomoda dois quartos e dois banheiros, foi construído

FOTOS: DIVULGAÇÃo

A estrutura que conecta os dois volumes principais é revestida por vidros insulados low-e nas laterais e na cobertura, instalados em perfis de corte térmico. Nos demais espaços, os mesmos insulados forram os fechamentos verticais

em balanço, ancorado a cerca de 3,5 m do limite do penhasco, em parte para proteger o delicado ecossistema da falésia onde a casa está instalada, mas também para garantir segurança e integridade à estrutura. “Este volume atua como um mirante flutuante, de onde se tem as mais belas vistas da paisagem por meio de amplas aberturas de vidro, que compõem as superfícies laterais de piso a teto”, diz a arquiteta. Segundo ela, o vidro foi empregado também como recurso de sustentabilidade, permeando todos os ambientes com luz natural e, por consequência, reduzindo consideravelmente o consumo de energia.

Eficiência máxima A arquiteta ressalta a adoção de vidros de controle solar low-e como um recurso primordial para cumprir metas de conforto e eficiência do projeto. “Os vidros baixo-emissivos foram aplicados em unidades insuladas, instaladas em esquadrias de aço com perfis de corte térmico. “Trata-se de um sistema cada vez mais empregado em edificações residenciais que prio-

rizam conforto térmico e transparência. Essa combinação de materiais altamente tecnológicos reduz calor em dias quentes e mantém o ambiente confortável em dias frios. Tudo sem sacrificar a vista”, comenta Anne. Sob o aspecto visual, o vidro desempenha papel chave na integração com a natureza. Envelopado com vidro em todas as faces, incluindo a cobertura, o volume central é considerado o “coração” da casa, assumindo a função de conectar espaços internos e externos por meio de sua geometria e transparência. “O interior foi concebido como uma espécie de abrigo, um refúgio em contraste com a imensidão dramática tanto do abismo adjacente como do oceano ao redor”, diz Anne. Fabricados pela americana PPG, os vidros da linha Solarban 70 XL estão entre os mais avançados do mercado mundial. Revestidos por uma camada tripla de prata, eles são capazes de bloquear cerca de ¾ de calor solar, mantendo ainda mais de 60% de transmissão luminosa. O material aplicado em unidades insuladas oferece valor U de 0.24, garantindo altos níveis de isolamento térmico. www.vidroimpresso.com.br 

arquitetura e vidro

Para quebrar

o gelo

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Pista de patinação na Turquia adota aberturas de vidro orgânicas e coloridas para enfatizar proposta de entretenimento

A 9 km do centro de Kayseri, na Turquia, o Kayseri Ice Ring nasceu com a proposta de oferecer à população local um espaço dedicado ao lazer e à prática esportiva. Marcado por uma arquitetura lúdica, orgânica e transparente, o projeto assinado pelos arquitetos do BKA (Bahadir Kul Architects) consiste em uma pista de patinação no gelo que ocupa uma área de mais de 2,9 mil metros quadrados e propõe-se entreter seus frequentadores de formas variadas, estando eles dispostos a aventurar-se sobre gelo ou não. “A arquitetura do espaço foi pensada de modo que cada elemento representasse um estímulo aos sentidos, em um universo de diversão e descontração”, afirma o arquiteto Senay Ündemir, chefe da equipe que assina o projeto. Para cumprir seu propósito, Ündemir recorreu ao vidro em soluções inovadoras, explorando, sobretudo, o forte apelo estético do material. “Como elemento construtivo, o vidro oferece uma enorme gama de possibilidades criativas. Nesse projeto, minha ideia foi usá-lo não apenas para imprimir transparência e luminosidade ao espaço, mas também para lhe conferir uma identidade visual marcante, em composição com os demais elementos estéticos escolhidos para compor a linguagem arquitetônica”, conta o arquiteto.

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“A proposta foi usar o vidro não apenas para garantir transparência e luminosidade ao espaço, mas também para imprimir uma identidade visual marcante”

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arquitetura e vidro

“São como lentes que criam um esquema de cores vibrante e dinâmico, oferecendo diferentes leituras dos arredores para quem está do lado de dentro, e conferindo um aspecto singular ao edifício quando visto de fora”

Nas fachadas laterais e traseira. aberturas de formatos orgânicos cedem lugar aos painéis laminados com película de PVB  www.vidroimpresso.com.br

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Os recortes coloridos promovem belos efeitos visuais Internamente, onde os vidros marcam presença também no guarda-corpo que protege a pista

Divido em dois níveis, o Kayseri Ice Ring abriga a pista de patinação no andar térreo, ocupando uma área de 2 mil metros quadrados, e um café no mezanino, de onde se tem uma visão panorâmica dos arredores. Ao lado da pista há um lounge dedicado a atividades sociais e uma espécie de arquibancada. O espaço conta ainda com um playground cercado por superfícies envidraçadas. Aplicado no fechamento da fachada frontal, de formato ondulado, o vidro está presente também nas superfícies laterais e traseira do edifício, onde aberturas de formatos orgânicos dão lugar a chapas coloridas do material. “Os vidros coloridos enfatizam a proposta de um espaço lúdico, voltado para o entretenimento”, diz Ündemir. O prisma transparente da fachada une-se à cobertura branca de

formato retangular, estabelecendo um contraste e ao mesmo tempo interagindo com as estruturas amorfas e ramificadas que constituem as vigas de sustentação. Alternando-se entre o verde, o vermelho, o azul, o amarelo e o roxo, as aberturas criam belos jogos de cores no interior do edifício. Além disso, funcionam como filtros para a paisagem do lado de fora. “São como lentes que criam um esquema de cores vibrante e dinâmico, oferecendo diferentes leituras dos arredores para quem está do lado de dentro, e conferindo um aspecto singular ao edifício quando visto de fora”, observa o arquiteto. “Instaladas em uma parede de concreto branca, as superfícies coloridas destacam-se ainda mais, refletindo o céu, as árvores, o parque e a própria cidade.“ Montadas em estruturas de aço, as cha-

pas foram projetadas individualmente, de acordo com o formato de cada abertura. Fornecidos e executados pela empresa turca Kocamanlar Aluminium, os painéis coloridos são formados por folhas duplas de vidros laminados de segurança, intercaladas por películas de PVB. “Um aspecto importante nos vidros é filtrar a luz solar, mantendo a temperatura adequada para a patinação”, ressalta. “As cores foram escolhidas para dar aspecto divertido ao espaço, trazendo acolhimento e calor em contraste com o gelo da pista. O amarelo remete ao sol, o azul à água e o verde à paisagem, enquanto o vermelho faz alusão à atenção e o roxo à vida”, explica o arquiteto, para quem o vidro e suas cores exercem um efeito direto no estado psicológico das pessoas, tornando-as mais alegres e cheias de energia. www.vidroimpresso.com.br 

arquitetura e vidro

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Paisagens

na madeira

Em chalés erguidos nas gélidas montanhas da Noruega, janelas com tripla camada de vidro garantem conforto e visibilidade

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arquitetura e vidro

Split View Mountain Lodge: múltiplos compartimentos integrados preservam as características básicas de um chalé na montanha

Frequentemente citado como o país mais próspero do mundo, a Noruega é também uma região de cinematográficas paisagens naturais, marcadas pelos picos e geleiras, cachoeiras, vales glaciais e montanhas nevadas que formam os famosos fiordes, recentemente retratados na animação Frozen, da Disney. Com pouco mais de 240 mil habitantes, o condado de Buskerud, ao sul do país, abriga algumas dessas paisagens, e foi ali que os arquitetos do Reiulf Ramstad Arkitekter ergueram dois peculiares projetos de casa de férias nas quais, em composição com a madeira, o vidro assume importante papel estético e funcional. Similares em suas propostas, as duas residências são rodeadas por neve durante boa parte do ano, e por isso exigiram soluções que garantissem conforto para apreciar a natureza ao redor. Erguida no vilarejo de Geilo,  www.vidroimpresso.com.br

destino muito popular entre praticantes de ski, a Split View Mountain Lodge, embora rodeada por luxuosos resorts, parece estar isolada em meio a uma paisagem intocada. Projetada como um aglomerado de chalés encaixados, a construção exibe um aspecto rústico, com superfícies revestidas de madeira, nas quais se abrem variados recortes envidraçados. O nome Split View Mountain Lodge (algo como “Cabana com vistas para a montanha”) não foi dado por acaso. A concepção do projeto norteou-se pelo desejo dos proprietários de ter uma casa que fosse espaçosa, com quatro quartos, salas de estar e jantar separadas, lounge e mezanino, porém sem abrir mão das características principais de um pequeno chalé na montanha. Por essa razão, os arquitetos optaram por dividir a casa em pequenos compar-

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No volume principal, a ideia de compartimentar a vista é mantida por meio de aberturas transparentes

“Os volumes envidraçados foram construídos em balanço, para favorecer a amplitude visual”

timentos, integrando vários chalezinhos em uma mesma edificação. O volume principal, onde estão os quartos, acompanha os contornos naturais da paisagem, dividindo-se em duas áreas sociais. “Além desses cômodos, a família encomendou um pequeno anexo para acomodar hóspedes”, conta o arquiteto Anders Tjønneland. Esse anexo foi posicionado como uma extensão da edificação, mantendo a ideia de compartimentar a vista por meio das paredes transparentes. “Os volumes envidraçados foram construídos em balanço, para favorecer a amplitude visual”, afirma Tjønneland. “Esteticamente, as superfícies de vidro enfatizam o formato do volume principal.”

Para acolher Instalada na mesma região, a V-Logde é outra casa de campo projetada pelos arquitetos do RRA especialmente para curtir o inverno. Similar em sua linguagem arquitetônica, o chalé segue o mesmo conceito de casar madeira e vidro

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arquitetura e vidro

Pequenos chalés em uma mesma edificação ganham conforto com vista privilegiada da região

em formas simples, aliando uma estética leve e clara à funcionalidade e ao aconchego promovidos pela união dos dois materiais. “É uma combinação muito propícia para casas de campo”, diz. Em ambos os casos, a proposta dos arquitetos foi estabelecer uma linguagem clara e marcada por recortes limpos. Externamente, um revestimento de madeira cobre as paredes e o telhado, formando uma superfície contínua, que com o tempo assume um aspecto de pátina. “As esquadrias que sustentam o vidro emolduram vistas espetaculares da paisagem”, comenta Tjønneland. Além disso, aberturas posicionadas ao longo de toda a casa oferecem belos quadros dos arredores.” A escolha do vidro recaiu sobre unidades insuladas triplas, instaladas em perfis de alumínio de alto desempenho, no caso da Split View Mountain Logde, Já na V-Lodge, os panos de vidro foram colados com selante de silicone diretamente na madeira, sem qualquer estrutura intermediária. A execução ficou a cargo da norueguesa Norske Metallfasader, especializada em janelas, portas e fachadas.  www.vidroimpresso.com.br

Na mesma região, o V-Logde apresenta proposta similar. O isolamento térmico é garantido pelos fechamentos com vidros triplos fixados diretamente na madeira

“As unidades triplas promovem máximo isolamento térmico e seus perfis são de apenas 86 mm de espessura. O valor U, que representa a medida do ganho ou da perda de calor através do vidro devido a diferenças entre temperaturas internas e externas, é de apenas 0.8. Trata-se de uma tecnologia muito avançada em termos de proteção solar, segurança e transmissão luminosa e energética”

“Esse tipo de vidro oferece inúmeras vantagens em regiões de baixa temperatura, pois favorece a integração visual e preserva o conforto térmico interno”, ressalta o arquiteto. “As unidades triplas promovem máximo isolamento térmico e seus perfis são de apenas 86 mm de espessura. O valor U, que representa a medida do ganho ou da perda de calor através do vidro devido a diferenças entre temperaturas internas e externas, é de apenas 0.8. Trata-se de uma tecnologia muito avançada em termos de proteção solar, segurança e transmissão luminosa e energética.” Outra vantagem do sistema diz respeito à condensação. “Em noites muito frias e de alta umidade, é comum que o orvalho provoque a formação de gotículas no vidro. O baixo valor U dessas janelas impede a diferença de temperatura responsável por essa formação. Por isso evita a condensação do lado de dentro e de fora, mantendo as superfícies sempre cristalinas”, conclui. www.vidroimpresso.com.br 

empresas e negócios

Parceria de confiança

Detentora de tecnologia exclusiva, Adespec oferece soluções seguras no ramo de selantes e adesivos

A fabricante de selantes Adespec, em seus 13 anos de existência, protagoniza uma trajetória de mercado estruturada sobre alicerces bem definidos. Desde sua origem, em 2001, a empresa com sede na Vila Mariana, na capital paulista, empenha-se no desenvolvimento de soluções focadas nas necessidades específicas de cada segmento. “Inovação tecnológica, fortalecimento de uma marca própria, desenvolvimento de diferentes canais de distribuição e de produtos e ações pautadas pela sustentabilidade são nossos pilares de atuação”, afirma o gerente comercial da empresa Marcelo Ponciano. Fundada pela pesquisadora Wang Shu Chen, engenheira química com mais de 28 anos de experiência em grandes companhias, entre elas Petrobras, Loctite-Henkel e Brascola, a

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Adespec foi criada com o propósito de prover soluções inovadoras em adesivos especiais, revestimentos protetivos e selantes de alto desempenho, cujas formulações fossem isentas de solventes, compostos orgânicos voláteis (VOC) e isocianatos, matéria-prima que oferece riscos à saúde. “Essa iniciativa teve como catalisador o fato de que a própria Wang, quando trabalhava em uma nacional de adesivos, foi exposta a solventes que causaram danos à sua saúde”, conta Ponciano. Segundo o gerente, os primeiros anos da empresa foram dedicados exclusivamente à área de pesquisa e desenvolvimento. Com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a Adespec desenvolveu duas tecnologias que constituem a base para uma ampla linha de

“Chegamos a uma formulação que, homologada pelos principais players da indústria vidreira oferece resistência quatro vezes superior à dos silicones e duas vezes superior à dos poliuretanos, garantindo vedação total, por não ter produtos voláteis em sua formulação”

No condomínio Nova Leopoldina, em Majé (RJ), os vidros dos guarda-corpos foram fixados com selantes da Adespec

produtos: base água e Pesilox, um polímero ecológico capaz de substituir todas as aplicações de silicones e poliuretanos (PU). “Chegamos a uma formulação que, homologada pelos principais players da indústria vidreira, como Cebrace, AGC e Guardian, oferece resistência quatro vezes superior à dos silicones e duas vezes superior à dos poliuretanos, garantindo vedação total, por não ter produtos voláteis em sua formulação”, ressalta. E acrescenta: “Trata-se de tecnologia extremamente versátil, com capacidade de adesão a diversos materiais, flexibilidade, alta performance e possibilidade de uso em ambientes úmidos. Além disso, não agride substratos como pintura dos espelhos, tinta dos vidros, ferragens, etc”. A Adespec oferece soluções para variados segmentos, entre as quais se destaca a linha para colagem e vedação de vidros e espelhos. Comprometida com quesitos de segurança e sustentabilidade, a empresa foi em busca de diferenciais que a destacassem em relação a outros players do setor. “Nossa linha à base de Pesilox é a única detentora do selo SustentaX de sustentabilidade. É uma garantia para construtores e profissionais da área de que nossos produtos são de alta qualidade: preenchem folgas, não trincam, não são afetados por intempéries e não reduzem de volume depois da cura, já que não contêm em sua fórmula materiais orgânicos voláteis.”

Parcerias estratégicas

FotoS: Divulgação

No segmento de vidros e espelhos, um dos pilares de sustentação foi o de associar os produtos da Adespec a marcas reconhecidas no mercado. “Nossa primeira parceria foi com a Cebrace, e resultou no desenvolvimento de dois produtos para fixar e proteger as bordas dos espelhos: o Fixa Espelho e o Protetor de Borda”, lembra Ponciano. “Comercializados com a marca da Cebrace, esses produtos registram na embalagem que foram produzidos pela Adespec.” No final de 2009, a Adespec fechou sua segunda grande parceria no setor, desta vez com a Blindex, maior produtora de vidros temperados para box do Brasil. “Essa ação consistiu no desenvolvimento do Fixa Box Blindex”, conta Ponciano. As características de vedação e possibilidade de uso em ambientes úmidos levaram a Blindex a indicar a solução da Adespec a todos os seus franqueados. Em 2011, nova parceria importante: “Fechamos o lançamento do Ecofix Guardian, voltado para a selagem e fixação de toda a linha de vidros planos e vidros especiais da Guar-

Guarda-corpo com aplicação da linha à base de Pesilox. Livres de materiais orgânicos voláteis, os selantes preenchem folgas, não trincam, não são afetados por intempéries e não reduzem de volume depois da cura

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empresas e negócios

Linha completa inclui produtos resultantes de parcerias com Cebrace, AGC, Blindex e Guardian. À esquerda, o mais recente lançamento da empresa, o Eco Seal, vedante adesivo líquido para proteção de molas hidráulicas, ideal para preenchimento de folgas e vedações

dian”, lembra o gerente. Dois anos depois, a Adespec fechou acordo com a AGC Vidros do Brasil para produzir um adesivo e selante à base de Pesilox, o Fixin AGC, destinado à selagem e fixação de vidros planos e especiais fabricados pela multinacional de origem japonesa. O fortalecimento da empresa no mercado de vidros e espelhos lhe valeu a conquista, por cinco anos consecutivos, do prêmio Destaque Anavidro, promovido pela Associação Nacional de Vidraçarias, como o melhor selante adesivo do mercado vidreiro.

Desenvolvimento contínuo

FotoS: Divulgação

Sede da empresa na Vila Mariana, em São Paulo (SP). No chão de fábrica, produtos em estoque prontos para serem enviados aos pontos de venda

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Para Ponciano, tão importante como os produtos já desenvolvidos tem sido a capacidade de pesquisa e desenvolvimento demonstrada pela Adespec. “Não existem barreiras para novos desenvolvimentos ou customizações nos produtos já existentes”, afirma. “Isso é importante, porque clientes industriais frequentemente pedem adaptações aos seus processos produtivos”, explica. O trabalho de desenvolvimento de produtos em parceria com equipes de engenharia e de marketing de grandes companhias foi iniciado com a Saint-Gobain e resultou no lançamento de linhas como o Fixa Espelho Cebrace, o Pesilox para vidro Bio Clean e o refletivo e protetor de borda para espelho Cebrace. No trabalho conjunto com a fabricante de ferragens Dorma o resultado foi o Seal Protect, produto para selagem de molas para portas de vidro. No ramo de resinas, o Pesilox foi usado para a selagem de vidros laminados com resinas da Cytec. Com isso, a garantia contra delaminação de vidros selados com o Pesilox Adespec passou de 1 para 5 anos”, diz Ponciano.

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Em busca de novos

patamares Fábrica em Três Rios (RJ)

TTR Vidros aposta em automação dos processos e parcerias com arquitetos para projetar-se no ramo de beneficiamento

No chão de fábrica, investimento em tecnologias e automatização de processos. Da porta para fora, parcerias com foco em evidenciar as contribuições inigualáveis do vidro ao mundo da arquitetura e da decoração. Com base nesses dois pilares, a beneficiadora fluminense TTR Vidros levou a novos patamares seu posicionamento no mercado vidreiro. “Desde o início, temos apostado muito em tecnologia dos processos produtivos, e mais especificamente no ano passado demos importantes passos nessa direção”, afirma o diretor da empresa, Vinicius Marques. Especializada na produção de vidros temperados e laminados e no beneficiamento de chapas, a TTR foi fundada por uma família que trazia o vidro no DNA. “O pontapé inicial foi dado pela terceira geração de um grupo empresarial com ampla experiência no ramo vidreiro”, comenta o diretor. “Portanto, a decisão de investir no ramo veio naturalmente, mo www.vidroimpresso.com.br

tivada sobretudo pela experiência adquirida na Europa pelo patriarca da família.” A demanda de mercado impulsionou a construção de um parque fabril estrategicamente localizado entre os três maiores centros industriais do País: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. “Os primeiros investimentos foram na montagem da estrutura para produção de vidros de segurança”, conta Marques. Segundo o diretor, o pioneirismo da empresa está diretamente relacionado à aposta em infraestrutura, automação industrial, portfólio diversificado e constante incremento da capacidade produtiva. “Começamos com 20 funcionários, e hoje temos mais de 120 profissionais atuando em variadas áreas da empresa”, diz Marques. “Nossa capacidade produtiva foi praticamente triplicada e nosso market share no ramo de temperados aumentou significativamente. Temos um parque fabril que pode ser considerado

um dos mais avançados do segmento”, acrescenta o diretor. Com o objetivo de agilizar processos e otimizar o atendimento, a TTR adquiriu no final do ano passado uma segunda linha de produção automatizada, fabricada pela multinacional alemã Benteler. O investimento marcou o início de uma nova fase para a beneficiadora. “Optamos por fazer esse investimento pela alta tecnologia que a linha emprega em seus processos de produção. Além disso, a Benteler é referência na indústria automotiva, que incorpora um elevado grau de automação, e seus equipamentos são ideais para produção intensa e ininterrupta”, explica Marques. Segundo ele, o aumento da capacidade produtiva abre novas possibilidades para a empresa, entre elas, a ampliação de seu portfólio. “Hoje trabalhamos com vidros temperados, laminados, de controle solar, float e espelhos. Para 2015, está progra-

Aquisição de uma segunda linha automática da Benteler permitiu à empresa galgar novos patamares de mercado

Vinícius Marques, diretor da TTR Vidros

mado o lançamento de uma linha de vidros com impressão a tinta cerâmica, que oferece alta resolução de imagens”, diz o diretor. Os investimentos para 2015 também incluem a instalação de um novo forno de têmpera, que deverá ser o maior da América Latina. Há cerca de dois anos, a TTR Vidros adquiriu da Benteler sua primeira linha automatizada, que inclui uma lapidadora bilateral, duas furadeiras com fresas automáticas e três lavadoras integradas. “A TTR é a primeira indústria a utilizar este equipamento na América Latina”, afirma Marques. Responsável pela instalação da linha, o representante comercial da Benteler no Brasil, Frank Jacob, afirma que o projeto apresentou inúmeros desafios. “Tínhamos que fazer um layout adequado para que o equipamento coubesse dentro do galpão. E também tínhamos de integrar o software utilizado na TTR com a linha da Benteler”, lembra. “Esta linha é uma das maiores já produzidas, com duas saídas de recorte e uma saída de caixilho.” Com duas linhas automatizadas, a TTR Vidros assumiu novo posicionamento estratégico na busca de novos mercados. “Com o aumento da produção, vamos expandir o atendi-

mento sem abrir mão da qualidade reconhecida por nossos fornecedores, parceiros e clientes”, explica Marques. Outra iniciativa que favoreceu a visibilidade da empresa foi a parceria firmada com profissionais considerados referência no cenário arquitetônico carioca. “A aproximação com esse publico formado por arquitetos e designers de interiores aumentou bastante a demanda por soluções de interiores. no final do ano passado Vemos um crescimento relevante de produtos de valor agregado como o vidro de controle solar para residências, por exemplo. Nossa produção de vidro espelhado mais que triplicou em 2014”, informa o diretor. A par dessas iniciativas, a TTR iniciou um projeto denominado Seminários de Inovações no Mercado do Vidro, com o intuito de propagar, em parceria com grandes nomes do segmento, a versatilidade do vidro e suas possibilidades de aplicação na arquitetura. “Os dois seminários no ano passado foram realizados no Rio de Janeiro e em Campos dos Goytacazes. Este último atraiu bastante gente, o que evidencia a necessidade dos profissionais que estão fora das grandes cidades por informações mais detalhadas sobre as soluções que o vidro pode oferecer”. www.vidroimpresso.com.br 

fique por dentro

O vidro que nos

protege Tecnologias de controle solar evoluem em busca da interação perfeita entre pessoas e seus ambientes

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FotoS: Divulgação

Arquitetura hi-tech. Com 52 andares, o icônico edifício da Tornado Tower, em Doha, no Qatar, é revestido por 30 mil m² de vidros de controle solar da linha Ipasol, fabricados pela AGC e processados pela Interpane

Conhecidos como vidros de proteção solar, vidros refletivos ou, ainda, conforme descrição da NBR 16023, “vidros revestidos para controle solar”, eles são a resposta para as crescentes exigências do universo arquitetônico no intuito de cumprir ambiciosas metas de conforto, eficiência energética, sustentabilidade e estética. O material ganha o status de vidro de controle solar ao receber, em uma de suas camadas, partículas de metais em escala nanométrica, criando um revestimento, invisível a olho nu, capaz de filtrar a radiação solar. Essa filtragem é definida pelo teor da metalização, que permite passar mais luz do que calor, ou o contrário. Na versão monolítica, os vidros de proteção solar recebem os óxidos metálicos na própria massa, dispensando o uso de películas. Segundo a fabricante Cebrace, esse tipo de vidro barra a entrada de calor no ambiente e quase 100% dos raios UV, reduzindo o consumo de energia elétrica para iluminação e ar condicionado. “Em geral, vidros com maior adição de prata à metalização permitem maior passagem de luz e de menos calor”, explica o engenheiro Fernando Simon Westphal, da ENE Consultores. “São os vidros mais seletivos, mais transparentes e com baixo fator solar”, acrescenta. Já na forma insulada, com câmara de ar e outra camada de vidro, pode-se manter uma boa transmissão luminosa, baixo fator solar e baixa condução de calor. Esta última característica decorre da resistência térmica da câmara de ar. “Significa que um vidro nessas condições pode ser usado em grandes áreas envidraçadas, propiciando integração visual e baixo ga-

nho de calor em climas quentes e pouca perda de calor interno em climas frios”, diz Westphal. Grande parte do território brasileiro concentra-se em região tropical, outra na região equatorial e uma terceira abaixo do trópico de Capricórnio. A radiação solar incide em diferentes ângulos nas diversas regiões. Mas, além do clima, a escolha do tipo de vidro de controle solar deve levar em conta as necessidades de cada projeto, como estética, dimensão da área envidraçada, luminosidade e climatização. Vidros de média refletividade, por exemplo, são mais recomendados para as regiões Norte e Nordeste, enquanto os de baixa refletividade são mais usados no Sul e Sudeste.

Variações Vidros de controle solar podem ser coloridos, refletivos, de baixa reflexão (podendo estes ser seletivos e de alta seletividade) e de baixa emissão, como o low-e (veja box na pág. 75). Sua aplicação contempla automóveis, refrigeradores, fachadas de edifícios e residências, coberturas, portas e janelas, sacadas e áreas externas de grande incidência de raios solares. “A aplicação do material deve levar em conta a norma técnica NBR 7199, que indica se o vidro deve ser monolítico, temperado, laminado ou insulado ou se deverá ser combinado com outros vidros ou películas que agreguem mais funcionalidades, como segurança, autolimpeza ou isolamento acústico”, ressalta o consultor Paulo Celso Duarte. O resultado final de desempenho dessa aplicação virá do equilíbrio entre a transwww.vidroimpresso.com.br 

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Edifício ITower, em São Paulo. Projeto de construção recebeu a certificação LEED em eficiência energética e ambiental. Vidros de proteção solar da Cebrace contribuíram com a chancela

missão luminosa (TL) e o fator solar (FS) (veja glossário). A falta de um estudo minucioso sobre essas questões pode levar a complicações no projeto, como desconforto luminoso, superaquecimento do ambiente interno, alto consumo de energia e até a quebra de vidros, por causa da alta absorção energética. Saber avaliar atributos e performances dos produtos antes de escolher é fundamental. Algumas empresas já contribuem para a disseminação dessas informações, como a Cebrace, por exemplo, que disponibiliza em seu site um software de cálculo para o treinamento de profissionais.

Películas climatizadas Soluções que envolvem bom custo-benefício e rápida instalação, as películas climatizadas têm como característica modificar o mínimo possível a cor do vidro, enquanto filtram os raios UV e bloqueiam em alto grau os raios infravermelhos. “Elas são aplicadas nas superfícies do vidro, interna ou externamente, dependendo de cada aplicação”, explica Elges Greco, executivo de desenvolvimento de negócios da Divisão de Energias Renováveis da 3M do Brasil. O engenheiro Cleyton Costa, diretor da ACE Laminados, distribuidora no Brasil da canadense Advanced Coatings Engineering, diz que soluções envolvendo películas climatizadas e atualização do sistema de ar condicionado são cada vez mais adotadas em edificações em plena operação, pois demandam menos investimento e intervenção. Segundo Costa,  www.vidroimpresso.com.br

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Combinações do Solgel com o CGlass incolor e extra claro (simples e duplo), comercializado no Brasil pela T2G, potencializam o efeito do controle solar, gerando um excelente resultado estético e arquitetônico, como observado no Museu Nelson Atkins, em Kansas City, nos Estados Unidos

a expectativa é que neste ano as vendas de películas cresçam em torno de 40%, devido ao aumento do calor e das tarifas de energia elétrica. As películas C90 e Cool 70 da ACE, desenvolvidas com nanotecnologia, prometem índices de rejeição a raios infravermelhos de 90% e 80% respectivamente, e transmissão de luz visível de 87% e 75%. Greco, da 3M, confirma que a demanda vem crescendo muito nos últimos 5 anos e diz que essa solução acompanha o uso de vidros de alta performance em novos empreendimentos, mas também no mercado de retrofit, onde também pode ser aplicada em empreendimentos mais antigos, anteriores às tecnologias de controle solar. O mais recente lançamento da empresa é a linha de películas ‘Prestige’, de aplicação externa, indicada para residências ou  www.vidroimpresso.com.br

construções comerciais, podendo ser instalada em locais de difícil acesso, como claraboias e tetos de vidro. Produzida sem metal em sua composição, ela confere alta transparência aos vidros, garantindo máximo aproveitamento da luz natural e, ainda, impedindo interferências em sinais de radiofrequência, como celulares, internet, GPS etc. Segundo a empresa, além de economia de energia, conforto térmico, redução de ofuscamento, proteção contra desbotamento, estilhaços e vandalismo, a película 3M é do tipo multicamadas, que filtra diferentes faixas de luz solar sem alterar a refletividade do vidro.

Beneficiamento Atualmente, a maioria dos vidros de controle solar pode ser transformada

com laminação, têmpera e insulamento. Eles podem ser serigrafados, pintados, lapidados, bisotados, curvados, furados e cortados. São divididos em grupos, por sistema de fabricação: os pirolíticos, em que o coating é aplicado no vidro ainda quente, podendo assim ser temperado, e os metalizados a vácuo, em que o coating é colocado no vidro frio. “Esses não podem ser temperados, e o processo de serigrafia deve ser feito antes do depósito dos óxidos”, explica o diretor da T2G, Maurício Margaritelli. O processo de têmpera a vácuo com técnica de metalização off line é indicado, por exemplo, em equipamentos de refrigeração – portas de geladeira e freezers de supermercados. “Vidros beneficiados por esse processo garantem a visibilidade dos produtos sem ficar embaçados, conservando a refri-

fique por dentro geração”, afirma o diretor geral da processadora Conlumi, Claudio Passi. Na New Temper, o vidro de controle solar passa por uma câmara de pré-aquecimento antes de entrar na têmpera. Segundo o sócio-executivo da empresa, Ariston Morais de Lacerda, isso diminui drasticamente a possibilidade de estresse térmico ou distorção ótica, impedindo manchas no vidro e garantindo maior planicidade ao produto. Já os vidros refletivos podem ser laminados, insulados, serigrafados ou temperados. No caso dos vidros low-e, a recomendação é insular o material com o coating voltado para o interior da câmara de ar, para que as ondas refrigeradas de ar não passem para o ambiente externo. O engenheiro técnico da PKO, Jefferson Martins, reforça que a camada refletiva do low-e deve ser obrigatoriamente protegida na laminação ou no insulamento. Homologada para trabalhar com os produtos de controle solar da Guardian e da Cebrace, a PKO destaca o projeto da Estação Uruguai do Metrô do Rio de Janeiro como um dos modelos de sucesso de aplicação dos produtos que a empresa representa.

TIPOS DE

VIDRO COLORIDO: vidros float que recebem na sua composição minérios que dão sua coloração final. Por terem sua massa colorida, absorvem parte do calor em sua superfície, diminuindo a entrada do mesmo para o ambiente interno. REFLETIVO: vidros de controle solar com aspecto refletivo, que conseguem barrar uma boa quantidade de calor, mas, por serem de alta reflexão, têm baixa transmissão luminosa. São vidros de baixa ou média seletividade. BAIXA REFLEXÃO: barram a entrada de calor, mantendo boa transmissão luminosa. São bastante claros, permitindo boa interação entre os ambientes interno e externo. Dividem-se em: SELETIVOS: possuem bom equilíbrio entre o que barram de calor e o que deixam entrar de luz. Permitem níveis ótimos de transmissão luminosa e garantem menor consumo de ar condicionado. ALTA SELETIVIDADE: barram uma quantidade de calor semelhante aos vidros refletivos, porém permitem um nível perfeito de transmissão luminosa, garantindo um consumo energético mínimo e ótima interação entre os ambientes interno e externo.

FotoS: Divulgação

Glass-Print solar da Glassbell - solução para fachadas no tamanho máximo de 3210 x 6000 mm. Alterando a densidade do seu padrão matricial de pontos brancos, é possível controlar o nível de entrada de luz do dia, assim como a passagem de calor solar

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LOW-E: abreviação de low emissivity (baixa emissividade). Sua principal característica é a baixa transferência de temperatura entre ambientes. Se o ambiente externo estiver abafado, com o ar muito quente, parte desse calor atravessará o vidro por meio de condução e entrará na edificação. Isso faz desse material uma opção bastante usada na construção civil de países do hemisfério Norte, mais frios. No Brasil, ele funciona como um aditivo aos vidros de controle solar seletivos. Mas nem todo vidro de controle solar é low-e e vice-versa. O vidro low-e pode ser laminado, temperado, curvado, insulado e serigrafado.

Como funciona o low-e Quando a energia solar incide em um vidro, partes dela são refletidas, partes são absorvidas e outras partes são transmitidas, segundo a equação de RAT. Esta calcula o destino de 100% da energia solar, que é igual à soma da reflexão, da absorção e da transmissão solar. Exemplo: de uma única lâmina de vidro incolor com 3 mm de espessura, 83% da energia solar é transmitida, 8% refletida e 9% absorvida pelo vidro. Desse percentual de energia solar absorvida, uma parte é emitida de volta para o exterior e a outra parte, para o interior do edifício.

Ambiente interno Ambiente externo

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Camada metalizada

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Reflexão

ABSORÇÃO Calor re-irradiado para o exterior

Faces do vidro

Calor re-irradiado para o interior

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Vidro inteligente da EControl-Glas – Se o sol brilhar, um simples toque em um botão muda a cor do vidro para um tom agradável de azul

“Hoje, os vidros oferecem o balanço ideal entre transmissão de luz e bloqueio de calor, tanto nas opções refletivas quanto neutras”

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FotoS: Divulgação

fique por dentro

Residência em Piracicaba (SP), com fator de retenção de calor de 59%, ganhou vidro Habitat refletivo verde 6mm, fornecido pela Space Glass, em toda a estrutura de alumínio que cerca a academia e a hidro, combinando estética com propriedades térmicas

Na Cyberglass, a preocupação com a qualidade do beneficiamento inclui um acurado controle dos processos de manuseio, corte, têmpera e lavagem do vidro, para evitar a oxidação e danificação da metalização. “No processo de lavagem, as escovas devem ter diâmetro menor e cerdas macias, para evitar riscos. Em alguns vidros, a borda metalizada deve ser removida, para que se obtenha maior aderência das camadas”, exemplifica Rodrigo Guerrero, lembrando que os cuidados com os interlayers também devem ser redobrados.

Controle solar x laminados O laminado pode ser de proteção solar, dependendo do tipo de vidro usado na sua produção. O gerente de vendas da Space Glass, Rodrigo Cinti, esclarece que o fato de os laminados barrarem os raios UV em até 99% não os torna vidros de proteção solar, que precisam passar pela metalização para controlar a entrada de luz e calor no ambiente. “Esses vidros precisam de um pouco mais de cuidado, pois a parte metalizada requer proteção durante o transporte e o processo de transformação”, explica José Antonio Passi, diretor da Divinal Vidros.

No Brasil, ainda é expressivo o consumo de vidro de controle solar laminado. “O benefício deste vidro é que ele filtra quase 100% dos raios UV, minimizando riscos à saúde das pessoas e o desbotamento de móveis, objetos, cortinas e pisos”, afirma Fabio Kabata, consultor técnico da Fanavid. Outra vantagem é aderir à película intermediária quando se quebra, contribuindo para maior segurança.

Avanços, desafios e tendências Dos primeiros vidros coloridos e espelhados, que apenas reduziam a entrada da luz, aos modernos seletivos, muita coisa evoluiu. “Até alguns anos atrás, o vidro seletivo não era usado em residências, prática atualmente comum”, destaca Audrey Dias, consultora do Grupo Aluparts. Para o gerente de desenvolvimento de mercado da Cebrace, Remy Dufrayer, essa evolução também se dá em termos de seletividade, refletividade, controle do calor e design. “Antes, havia poucas opções estéticas e os menos espelhados tinham desempenho inferior. Hoje, os vidros oferecem o balanço ideal entre transmissão de luz e bloqueio de calor, tanto nas opções refletivas quanto neutras”, acrescenta.

fique por dentro

O Stopray Lamismart 24, da AGC Vidros, deu à fachada do escritório da empresa um aspecto refletivo na cor prata. O produto pode ser temperado e laminado com PVB, e oferece taxas de transmissão de luminosidade de até 24% e bloqueio de calor até 75%

“Antes, o vidro de controle solar era produzido por uma técnica em que vapores de certos óxidos eram aspergidos sobre o vidro float em formação”

O prédio da Confederação Nacional do Comércio, em Brasília, recebeu 44.000m2 de vidro de controle solar azul laminado, sendo 5.000m2 de vidro curvo também de controle solar laminado azul

As portas de vidro laminado de 16mm desta pousada com MDV ganharam Switch, da ferragens MDV Glass.especiais, Máxima conexão com o carrinhos Stanley da externo Glasspeças, reforçados ambiente e proteção contra raios UV para suportarem portas de 200 quilos

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O gerente para soluções de arquitetura da Guardian, Alexandre Bonato, chama atenção para a chegada da física quântica na fabricação e no beneficiamento, por meio das câmaras a vácuo, onde se forma o plasma, para aplicação de íons metálicos no vidro. “Antes, o vidro de controle solar era produzido por uma técnica em que vapores de certos óxidos eram aspergidos sobre o vidro float em formação”, compara. A par das crescentes preocupações com a sustentabilidade, também está em alta, na arquitetura e construção, a tendência por mais neutralidade em cor e reflexão e o uso de vidros em grandes dimensões e espessuras. Os vidros da linha Cool Lite da Cebrace avançaram em desempenho térmico e agora podem receber serigrafia e têmpera. Outro avanço é a versão do produto nas dimensões jumbo (3,21 x 6m), proporcionando maior aproveitamento da chapa e maior versatilidade de aplicação. No início do ano a empresa lançou dois novos produtos da linha K (vidros de proteção solar seletivos). O Cool Lite KS atende às peculiaridades do clima brasileiro e acrescenta uma opção estética menos translúcida. Já o Cool Lite KBT é um vidro azul, mas de aspecto neutro e de alta seletividade. “Esse produto alia um tipo de estética e desempenho que ainda não existia na nossa linha de proteção solar”, afirma Remy Dufrayer, gerente de desenvolvimento de mercado da empresa. Especialmente desenvolvido para o clima brasileiro, o vidro Stopray Lamismart 24, da AGC, chega ao mercado para, segundo a fabricante, oferecer melhor desempenho que seus concorrentes: transmissão de luminosidade até

fique por dentro SunGuard Light Blue 52 On

Vidros de alta performance SunGuard Light Blue 52 On Green, da Guardian, no edifício Via Ômega, em Brasília. Eficiência energética, témica e acústica

Foto: ALAN TEIXEIRA

Clear, da Guardian, oferece proteção solar e isolamento térmico ao moderno empreendimento residencial Insbruck, em Porto Alegre (RS)

“Vidro inteligente ou smart glass é uma categoria de alta performance, que regula a quantidade de luz, brilho e calor que passa por ele”

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24% e fator solar de 25%. “Além disso, é um vidro fácil de processar”, ressalta Matheus de Oliveira, responsável por desenvolvimento de mercado da empresa, acrescentando que não é necessário remover as bordas do material, que pode ser temperado e laminado. A Guardian aposta na sua linha de vidros de controle solar SunGuard e ClimaGuard, dotados de camada metálica de alta durabilidade e resistência, responsável por filtrar raios UV e infravermelhos, reduzindo a entrada de calor solar em até 80%. Esse desempenho contribui para o controle da temperatura e da luminosidade do ambiente, reduzindo o consumo de energia elétrica pelos equipamentos de ar condicionado e sistemas de iluminação. Para minimizar a condução de calor, a especialista em soluções em vidros T2G oferece sua linha de produtos à base de Solgel. “O material chega a ser 39 vezes mais isolante que a mais eficiente fibra de vidro térmica”, garante Mariana Amos, responsável pelo marketing da empresa. Composto

de 99,8% de ar, o Solgel funciona no isolamento térmico, propiciando proteção solar sem comprometimento da luminosidade do ambiente, tendo como característica básica a translucidez. Sua aplicação mais comum é em vidros insulados.

Vidros inteligentes Vidro eletrocrômico, dimerizado, matriz de impressão digital, vidros combinando propriedades fotocatalíticas e hidrofílicas, estética com alta performance energética, vidros com células fotovoltaicas mono ou poli cristalinas embutidas. As inovações são muitas. Vidro inteligente ou smart glass é uma categoria de alta performance que controla a passagem de luz, brilho e calor. Funciona por meio de corrente elétrica, que faz os polímeros dispersos de forma randômica se alinharem de modo uniforme, permitindo a passagem da luz. Como resultado, obtêm-se menores cargas de arrefecimento e menor consumo de energia com iluminação. Nos

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fique por dentro

A combinação criativa de vidros laminados de controle solar no edifício sede da Petrobras em Santos (SP), com brises em vidro de alta performance energética, resultou em fachadas ventiladas naturalmente

Vidros laminados refletivos verde escuro fornecidos pela Divinal Vidros revestem edifício comercial no bairro Sion, na capital mineira

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Vidros laminados e temperados low-e com Sentryglas® e laminados incolores de 12mm com Sentryglass®, da PKO, utilizados nas laterais e guarda-corpos da Estação Uruguai do metrô do Rio de Janeiro. Menos calor no ambiente, mais neutralidade e transparência

Estados Unidos, 40% de toda a energia é consumida por edifícios, o que justifica investimentos em eficiência energética e no bem-estar das pessoas que ocupam essas construções. Segundo pesquisa do Freedonia Group, o valor da demanda por vidros inteligentes nos EUA pode chegar a US$1,34 bilhão em 2015. No Brasil, apesar do custo das matérias-primas e das taxas de importação e câmbio desfavoráveis, dois vidros desse tipo já mostram vantagens em inúmeros projetos. Com tecnologia patenteada SPD-Smart (Suspended Particle Device) da Research Frontiers Incorporated, a licenciada MDV Glass produz no país o MDV SmartGlass, um vidro dinâmico que pode ser escurecido do modo instantâneo e uniforme ao receber um estímulo elétrico. Segundo o diretor da empresa, Giorgios Fotopoulos, além de uma economia de mais de 25% de energia elétrica, esse vidro permite controlar com precisão a passagem de luz e calor e a refletividade. Já o MDV Switch é um vidro polarizado com tecnologia PDLC (Polymer Dispersed Liquid Crystal) que, acionado por corrente elétrica, passa instantaneamente de transparente a opaco e vice-versa. Fornecedora em projetos de vidro de cristal líquido e instalação de filmes laminados, a israelense Gauzi traz para o mercado latino-americano o Dim Glass, com diferentes fases de transparência, possibilitando a criação de cortinas de vidro, inserção de células solares transparentes em janelas, além de inovações para as indústrias automotiva e de aviação. O Glass-Print solar é um vidro laminado com matriz de impressão digital de pontos para controle solar e design da lituana

GLOSSÁRIO DE TERMOS EMISSIVIDADE: característica do vidro à qual pode ser atribuído um valor numérico conhecido como Fator U. Quanto menor for a emissividade, menos calor o vidro deixa passar.

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FATOR U: valor numérico que aponta a emissividade de cada vidro. Quanto menor o Fator U, menos calor esse vidro transfere entre os ambientes. ESPECTRO SOLAR: ou luz solar, é composto por luz ultravioleta (UV), luz visível e luz infravermelha (IV). FATOR SOLAR — FS: é a parcela da energia solar diretamente transmitida e absorvida que penetra no ambiente através do vidro. ÍNDICE DE SELETIVIDADE — IS: é a razão da transmissão luminosa dividida pelo fator solar.

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REFLEXÃO DE ENERGIA — RE: é a parcela de energia solar refletida pela superfície do vidro. TRANSMISSÃO DE ENERGIA — TE: é a parcela de luz ultravioleta, próxima da energia infravermelha (300 a 3000 nm), que é transmitida através do vidro. REFLEXÃO LUMINOSA — RL: é a parcela de luz refletida pela superfície do vidro. TRANSMISSÃO LUMINOSA — TL: é a parcela de luz visível (380 a 780 nm) transmitida através do vidro.

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COEFICIENTE DE GANHO DE CALOR SOLAR (CGCS): porcentagem de energia solar que incide no vidro e é transferida para o lado interno, direta e indiretamente. CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: poder de propagação de calor no interior de um corpo sólido. RADIAÇÃO INFRAVERMELHA: formada principalmente por calor, aquilo que nos aquece quando ficamos expostos ao sol. RAIOS ULTRAVIOLETA – UV: perigosos à saúde em exposição excessiva. Responsáveis pelo desbotamento de materiais e bronzeamento da pele humana.

Glassbell. Seu padrão matricial de ponto branco reflete os raios solares, evitando superaquecimento e difundindo níveis adequados de luz natural nos ambientes. Desenvolvido especialmente para grandes fachadas e telhados de vidro, o Dim, da alemã ECONTROL®-Glas, é um vidro eletrocrômico que equilibra a entrada de luz e calor podendo ser ajustado conforme a hora do dia. Suas características incluem controle do calor, o escurecimento do vidro, proteção contra reflexos, visão panorâmica do exterior, economia de custos com manutenção, ar condicionado e sistemas de sombreamento, além de controle individual ou automático.

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mercado

Renovação e inovação Troca de comando e lançamento de novos produtos marcam início de 2015 para a Cebrace

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Portfólio ampliado, diversificação da produção e mudança na direção. Assim começa o ano de 2015 para a Cebrace. O ciclo de novidades foi iniciado no final do ano passado, quando a fabricante de vidros planos anunciou a saída do diretor executivo Renato Holzheim, que por oito anos ocupou o cargo como representante do grupo Saint-Gobain na empresa, ao lado de Leopoldo Castiella, representando a Pilkington. Em janeiro, Holzheim passou o bastão para o executivo Reinaldo Valu, diretor financeiro da Cebrace entre 2009 e 2012. “Ele conhece bem o negócio, está totalmente alinhado com nossa filosofia e certamente vai garantir uma transição tranquila”, afirmou Holzheim. No mesmo período, a fabricante anunciou ter inicia-

Vidros de proteção solar da família Cool Lite no Edifício Rochaverá, em São Paulo, contribuíram para obtenção da certificação Leed

Aplicação dos vidros Diamant, produzido com baixo teor de ferro para assegurar máxima transparência aos projetos

do a produção interna dos vidros extra clear Diamant, e é nesse contexto de transição que a empresa agrega uma série de novidades à sua linha de produtos de controle solar, representada pela família Cool Lite. “Iniciamos o ano com uma série de novidades e fizemos as primeiras entregas de vidros Diamant em dimensões jumbo”, afirma o gerente de marketing da empresa, Carlos Henrique Mattar. “Daqui para frente o plano é trabalhar intensamente esses produtos no mercado, apresentando seus benefícios, enquanto projetamos futuros investimentos”, diz o gerente.

Os primeiros lotes dos vidros Diamant fabricados em território nacional foram entregues no final de novembro, e a perspectiva é de uma produção cada vez mais intensa, uma vez que, na avaliação de Mattar, a demanda só deve aumentar. “O extra clear é um vidro muito procurado para aplicações na construção civil, em fachadas de obras comerciais e também na decoração, em situações que requerem mais transparência”, comenta. “Embora apresente crescente demanda no Brasil, ainda é pouco se compararmos aos países do Hemisfério Norte. Há muitas possibilidades a serem explora-

das, especialmente na decoração de interiores, em estantes, tampos de mesa e escadas, por exemplo, e mesmo como revestimento.” Fabricado com menos óxido de ferro, elemento responsável pela coloração esverdeada nas bordas dos vidros, o produto é mais transparente que os vidros comuns e ideal para aplicações que requerem máxima visibilidade e nitidez. Na construção civil, tem sido muito empregado em passarelas e observatórios. Até o final de 2014, o produto era importado das matrizes da joint-venture na Europa. “Somos os primeiros a fabriwww.vidroimpresso.com.br 

mercado

O primeiro lote de vidros Diamant fabricados no Brasil foi entregue para a paulista Divinal Vidros

car esse produto na América do Sul”, diz Mattar. “Trata-se de um marco que amplia o consumo e o conhecimento acerca do vidro no mercado brasileiro tanto para consumidores finais quanto para profissionais do setor.” Segundo o gerente, a possibilidade de internalizar a produção do Diamant é resultado de importantes investimentos em tecnologia, que permitiram trazer ao Brasil um produto de qualidade e uso internacional. “Antes de iniciar a produção, realizamos um estudo de disponibilidade da matéria-prima. Como se sabe, os vidros extra clear são feitos com baixo teor de ferro e sua fabricação requer uma regulação rigorosa da temperatura do forno. Para isso, houve uma cuidadosa adequação da tecnologia existente.” O gerente afirma que a fabricação do produto nas unidades da Cebrace no Brasil trará mais versatilidade ao material, que passa a estar disponível em diferentes espessuras (4,6, 8 e 10 mm e  www.vidroimpresso.com.br

em diferentes dimensões (3,21 x 2,20, 3,21 x 2,40 e também em chapas jumbo -- 3,21 x 6m)). Segundo ele, a novidade beneficiará toda a cadeia vidreira. “Distribuidoras e vidraçarias terão uma reposição mais rápida e poderão optar pelo vidro ‘invisível’ nos mais variados projetos que exijam o máximo de transparência”, diz Mattar. “Além disso, como estamos fabricando o Diamant em grandes dimensões, um dos maiores benefícios para processadores será o maior aproveitamento da chapa. Já para arquitetos, a vantagem está na possibilidade de projetos mais ousados, propiciando novas aplicações para o produto.”

Bola da vez Outra categoria já há algum tempo considerada prioritária para a Cebrace e que em 2015 deve ganhar ainda mais atenção é a dos vidros de controle solar da família Cool Lite. “A demanda por esses vidros tem aumentado no Brasil,

sobretudo em virtude de nosso clima”, comenta Mattar. “Além disso, a velocidade de montagem e de entrega do vidro e sua estética diferenciada favorecem muito a aplicação em fachadas, em substituição à alvenaria, por exemplo.” “A linha Cool Lite está no mercado brasileiro desde 1996, e hoje já são mais de 9 milhões de m2 instalados em todo o País e em vários continentes”, frisa Mattar. “Há uma preocupação com projetos sustentáveis, nos quais os vidros de proteção solar são peças-chave”. Em sintonia com essa mudança, os investimentos da Cebrace em tecnologias voltadas para o conforto térmico e economia de energia são cada vez maiores. As novidades para 2015 incluem o Cool Lite KS, desenvolvido para atender as necessidades do clima brasileiro e acrescentar uma nova estética à linha K. Segundo Mattar, “a Cebrace ainda não tinha um vidro de alta seletividade refletivo (com aspecto espelhado). O vidro KS oferece uma opção na cor prata,

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com reflexão mais sofisticada, menos opaca e mais translúcida, e com desempenho superior ao de outros vidros refletivos”, afirma. Outro lançamento da linha K é o Cool Lite KBT. O diferencial desse produto está na estética: o vidro azul neutro (transparente) ainda não estava disponível entre os de alta seletividade. A exemplo dos demais da linha, proporciona proteção contra raios UV, redução do calor, economia de energia, variedade de transmissão luminosa, tonalidades, espessuras e aplicação. Com as novas versões, a linha Cool Lite passa a ser dividida em três categorias: KS, K e S. De acordo com Remy Dufrayer, gerente de desenvolvimento de mercado, “essa divisão foi uma forma de classificar os vidros por desempenho e similaridade, facilitando a identificação e a escolha do produto adequado para os diferentes tipos de projetos”, afirma. Segundo o gerente, a linha KS contem-

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pla os vidros de proteção solar superseletivos, ou seja, que proporcionam ampla entrada de luz e filtram o calor. “Já na linha K estão reunidos os vidros de proteção solar seletivos, que permitem equilíbrio entre entrada de luz e calor. A linha S, por sua vez, agrupa os vidros de proteção solar mais vendidos no Brasil, responsáveis por reduzir o calor e barrar os raios UV.” Dufrayer explica que o índice de seletividade faz referência à quantidade de luz que um vidro permite passar em relação à quantidade de calor. Quanto maior o índice de seletividade, maior sua eficiência. “Se um vidro tiver índice de seletividade 1, significa que permite a passagem da luz e do calor na mesma proporção. Se o índice for 2, ele permite passar duas vezes mais luz em relação ao calor, e isso é o que os arquitetos procuram: ambientes claros e confortáveis termicamente. Os produtos da linha K e SK têm índice de seletividade acima de 1, podendo chegar a dois.”

Em janeiro, o executivo Reinaldo Valu assumiu o cargo de diretor no lugar de Renato Holzeim, representando o Grupo Saint-Gobain

tendências e tecnologia

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Entre e compre

à vontade Arquitetura comercial ampara-se no vidro para criar espaços convidativos e confortáveis

Markthal

O sucesso de um empreendimento comercial costuma estar intimamente ligado à arquitetura de seu ambiente. Fatores como iluminação, amplitude e estética são essenciais para atrair os consumidores e aumentar as vendas. Em fachadas, as peles de vidro firmam-se como padrão para shopping centers, enquanto internamente o vidro tem aplicação crescente em guarda-corpos, pisos e coberturas. Tradicionalmente concebidos como caixas herméticas e 100% dependentes de luz artificial, os centros de compra ganham concepções arrojadas, marcadas por transparência e integração do piso ao teto. Responsável por trazer luminosidade aos ambientes e promover espaços confortáveis tanto para atividades de compras como de lazer, o vidro está presente em cúpulas e skylights, nas fachadas e em fechamentos de praças de alimentação. “Centros de consumo concebidos como caixas fechadas, sem contato com o exterior, caíram em desuso”, diz o arquiteto Antonio Caramelo, da Caramelo Arquitetura. “Nesse tipo de espaço, o vidro tem função estratégica ao atrair atenção, promover visibilidade e garantir conforto interno”, comenta. “Capacitados a reduzir o aquecimento dos ambientes em até 80%, vidros de alto desempenho têm sido os mais empregados em áreas com grande circulação de pessoas”, afirma a coordenadora de marketing da Pilkington/Blindex, Fernanda Cerboncini. “As praças de alimentação e áreas de lazer são as que mais requerem vidros de alto desempenho energético”, acrescenta Claudia Mitne, da Glassec Viracon. “Para esses espaços, vidros insulados laminados de controle solar com serigrafia têm sido os mais procurados.” Em lojas, a principal contribuição do vidro ainda é a transparência. Para vitrines, a versão extra clear dos vidros temperados é a mais indicada, segundo o engenheiro Jefferson Martins, da PKO, que cita como opção os vidros antirreflexo. “Já em guarda-corpos, os vidros devem ser laminados ou temperados laminados, de acordo com o tipo de fixação das chapas.” Mas o vidro aparece também em revestimentos espelhados, divisórias, fachadas com efeitos visuais, em mesas e em aparadores para dispor produtos à venda. “O que se almeja nesses projetos é a humanização dos espaços, proporcionando uma experiência de compra mais prazerosa e tranquila”, destaca a designer de interiores Dina Albuquerque. Na última parte da série ‘ambientes comerciais’, acompanhe uma seleção de projetos de shoppings e lojas aos quais o vidro empresta seus atributos estéticos e tecnológicos.

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Fachada monumental Markthal | Roterdã – Holanda O projeto dos holandeses do MVRDV é mais do que um supermercado, mais do que um shopping, mais do que uma praça de alimentação e mais do que um edifício residencial. É tudo isso junto. Inspirado em propostas similares implantadas em Estocolmo, Barcelona e Valência, o Markthal, inaugurado em outubro do ano passado, é o primeiro mercado de alimentos coberto da Holanda. Suas altas paredes coloridas sustentam a cobertura sobre a qual estão instalados 200 apartamentos fechados com vidros triplos, à prova de odores e de ruídos. Com belas imagens impressas, as superfícies laterais atingem 40 m de altura e constituem um espetáculo à parte, associadas à gigantesca fachada que oferece ampla visibilidade a quem passa em frente ao complexo. Do lado de dentro, mais de 90 barracas e estandes, alguns com cobertura de vidro, vendem de peixe fresco a frutas, vinhos, queijos, sorvetes artesanais e comidas típicas de vários países. No nível subterrâneo há um supermercado para quem queira complementar as compras. Fixados por cabos de aço, os panos de vidro formam uma superfície única e contínua a refletir o céu de Roterdã.

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tendências e tecnologia

Efeitos dinâmicos Shopping Hanji Wanda Square | Wuhan, China Os arquitetos do escritório holandês UNStudio são os responsáveis pelo projeto deste luxuoso shopping center chinês, concluído em meados de 2013. A edificação abriga marcas internacionais, cinemas e praça de alimentação. Pautada por conceitos de luxo e sinergia de materiais nobres, porém simples, o projeto recorre ao vidro em inúmeras aplicações internas e externas. Dois blocos constituem a essência do projeto, cada um deles ostentando uma estrutura afunilada de vidro que se estende do térreo à cobertura, desembocando em uma claraboia. Estabelecendo uma comunicação entre padrões geométricos, cores e materiais, cada unidade abriga um par de elevadores panorâmicos e é revestida por 2,6 mil painéis de vidros planos e curvos, instalados em estruturas de aço e com um intrincado padrão geométrico impresso digitalmente na superfície. Do lado de fora, uma fachada projetada pela Arup exibe a combinação de aço inoxidável e vidros impressos, que juntos formam 42 mil esferas com luzes de LED integradas, produzindo diferentes padrões visuais. Na parte inferior, a fachada é composta por vidros planos laminados, fornecidos pela SCG e GlassTongue.  www.vidroimpresso.com.br

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Diamante de luz Starhill Galllery | Kuala Lumpur, Malásia

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A fachada multifacetada projetada pelo arquiteto Stephen Pimbley, do Spark Architects, faz da Starhill Gallery o mais icônico shopping center da cidade de Kuala Lumpur, na Malásia. Destoando da maioria dos projetos da categoria, a linguagem arquitetônica estabelece uma forte conexão visual com os pedestres, celebrando a relação do edifício com a cidade. A proposta estética da fachada consiste em envolver todo o edifício em uma pele cristalina formada por painéis de vidro e de pedra, formando uma superfície que alterna solidez e transparência, reforçada por uma marcante iluminação. Executada pela empresa de engenharia francesa RFR, a fachada adota as mesmas tecnologias empregadas na famosa pirâmide de vidro do Museu do Louvre, em Paris.

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tendências e tecnologia

Solução mineira O projeto da Boutique Las Chicas foi concebido para abrigar uma ampla variedade de usos. Ao mesmo tempo em que funciona como loja, pode abrigar pequenas mostras, palestras, vernissages etc. Para atender todas essas demandas foi preciso reduzir a ocupação da área de vendas, que se restringiu ao painel facetado em MDF laqueado que abriga os provadores, um nicho de exposição de produtos, um aparador, o balcão de atendimento e as araras de roupa. O Las Chicas pretende ser um espaço de referência da moda em Minas Gerais e aposta numa linguagem arquitetônica despojada e contemporânea como suporte para suas atividades. O projeto aplicou vidro temperado cristal incolor com espessura de 10 mm na vitrine e de 20 mm no aparador, fornecidos pela Vintage Vidros. Por ser uma loja de rua, em que a fachada deve servir como vitrine e fonte de iluminação, optou-se pelo vidro cristal, que, além da transparência, mantém fidelidade à cor dos produtos expostos.

FotoS: Divulgação

Boutique Las Chicas | Belo Horizonte

METAS

SE CONQUISTAM COM QUALIDADE SUCESSO REFLEXO DO ANOS. 40 DE S HÁ MAI

Modelo CV 600 Mesa de 800 x 600 mm

LIXADEIRA PARA VIDRO COM MESA MÓVEL

FURADEIRA PARA VIDRO

Modelo FSV 450 Distância do centro da árvore à coluna de 450 mm

FV2/750 - 2300 x 1460 mm Mesa de 2300 x 1460 mm Distância do Centro da árvore à coluna de 750 mm

Fone: 47

Modelo BM 30 Capacidade de 30 kg

FURADEIRA PARA VIDRO Modelo FSV 700 Distância do centro da árvore à coluna de 700 mm

FURADEIRA P/ VIDRO DUPLO, CABEÇOTE E MESA DE ESFERAS

MÁQUINA P/ BATER MASSA

MÁQUINA PARA FAZER CAVA

FURADEIRA P/ VIDRO DUPLO CABEÇOTE

FV2/750 Mesa de 600x600 mm Distância do centro da árvore à coluna de 750mm

LIXADEIRA PARA VIDRO Modelo LV 1200 Utiliza lixas 75 x 1200 100 x 1200

LIXADEIRA PARA VIDRO Modelo LV 1880 Utiliza lixa 100x1880

3323-5844 / Fax: 47 3323-3172

Rua 2 de Setembro, 2.877 - 89052-505 - Blumenau - SC

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vanguarda.art.br

GRANDES

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Delícias à mostra Les Bébés Cupcakery | Taipei, Taiwan Ao projetar uma loja de cupcakes, a proposta dos arquitetos da JC Architecture para este estabelecimento em Taiwan foi celebrar a simplicidade e a elegância desses irresistíveis bolinhos. O design criativo é expresso logo na fachada que, inspirada nas embalagens dos cupcakes, chama a atenção pela forma inusitada com que os arquitetos abrem dois recortes retangulares no vidro, um para a porta, outro para uma pequena janela, brincando com o efeito de transparência do material, instalado do piso ao teto. Internamente, o vidro também aparece no balcão onde os doces estão expostos, além de compor uma proteção transparente que permite visualizar o trabalho de produção das guloseimas.

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tendências e tecnologia

Magia carioca Shopping Metropolitano Barra Rio de Janeiro

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Inaugurado no final de 2013, o Shopping Metropolitano exibe uma arquitetura inspirada em cenas cariocas. Assinado pelo arquiteto Paulo Baruki, o projeto está inserido no Centro Metropolitano, na Barra da Tijuca, originalmente projetado pelo arquiteto Lucio Costa, e alia modernidade à integração com a natureza, ostentando um belo jardim vertical de 16 m de altura. O objetivo de Baruki foi conceber espaços e percursos diferenciados para valorizar curvas e retas, luz e sombra e cores frias e quentes, procurando transportar a magia da cidade para o interior da edificação. Na fachada, claraboias e coberturas frontais, os vidros laminados verdes da linha de controle solar SunGuard SNL 37, da Guardian, foram executados pelo Grupo Paris.

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tendências e tecnologia

Concreto e vidro Arpel Store | Ragusa, Itália Adeptos incondicionais do vidro, os italianos do Architrend assinam o projeto dessa loja da Arpel, marcada por uma elegante fachada que abriga amplos espaços internos. O propósito dos arquitetos foi aplicar panos de vidro nas paredes de concreto, de uma ponta a outra da fachada. Vidros temperados extra clear estão presentes em cada espaço da loja, da entrada principal, onde se ergue um grande portal transparente, a mesas, revestimentos, prateleiras e divisórias. Lâminas de vidro entre as paredes de concreto propiciam um espaço organizado e visualmente desobstruído, claro e iluminado. Os vidros são da linha Ultralight, da Flachglas, mais leves e mais finos que os comuns, com espessuras a partir de 2 mm.  www.vidroimpresso.com.br

vidro e design

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Ampliando espaços

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Duas das mais marcantes características do ambiente projetado pelo arquiteto carioca Luiz Fernando Grabowsky para a mais recente edição da Casa Cor Rio envolvem a funcionalidade e a estética do vidro. Na sala, vidros laminados de 8 mm instalados em perfis de alumínio foram usados para integrar a varanda ao ambiente interno, promovendo continuidade visual e trazendo iluminação natural para dentro. Já na cozinha gourmet, o grande diferencial agregado foi a amplitude visual, por meio de uma parede integralmente revestida com espelho de 6 mm emoldurado em madeira. As chapas foram fornecidas pela Vitral Espelhos e Molduras, de Cascadura, RJ.