OCUPAS - Caetano Pinto, 40

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caetano pinto, 40

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revisão Camila D’Ottaviano Estevam Vanale Otero projeto gráfico Mariana Marques de Florio ilustração de capa André Góes Monteiro Antonio 2a Edição - Novembro, 2021


ocupo, ocupas, ocupa projeto de extensão universitária OCUPAS ocupações no centro de são paulo, adequações e melhorias programa unificado de bolsas (2019/2020) faculdade de arquitetura e urbanismo universidade de são paulo

coordenação: Camila D’Ottaviano coordenação adjunta: Estevam Vanale Otero coordenação adjunta: Jorge Bassani bolsistas pub André Góes Monteiro Antonio Felipe Leonidas Araújo Mariana Marques de Florio alunos tfg Barbara Moura e Oliveira Mühle Renan Kenji Santos Hayashi alunos da pós-graduação Adriana Luz Sabadi João Augusto Lima Guedes Renata Thais Antonialli parceria Movimento de Moradia Central e Regional (MMCR) são paulo, 2020


AGRADECIMENTOS


Este livreto foi desenvolvido pelo Ocupas, pro-

jeto de extensão da FAU-USP coordenado pelos professores Camila D’Ottaviano e Estevam Otero, com o intuito de apresentar a Ocupação Caetano Pinto, localizada na rua homônima, n. 40, vinculada Movimento de Moradia Central e Regional (MMCR).

Nele, apresentaremos as famílias e o edifício,

além de contextualizarmos a história da ocupação e do movimento de moradia, buscando elucidar para todos que não conhecem de perto a realidade da luta por habitação quem são essas pessoas e porque ocupam.

Fica aqui nosso profundo agradecimento a

todas as famílias que residem na ocupação, nos receberam em suas casas e que tanto nos ensinaram no tempo em que trabalhamos com elas. A elas é dedicado este trabalho.


ÍNDICE


16 17 20

02.O MMCR sobre o movimento a universidade e o movimento

32 33 56 58 74 81 a experiência da extensão referências bibliográficas

01.INTRODUÇÃO por que ocupar o centro? onde estão as ocupações

22 23 27

03.CAETANO PINTO a ocupação o edifício desenhos técnicos levantamento cadastral cadastro por unidade 132 140


01 INTRODUÇÃO


_por que ocupar o centro?

A

qualquer observador ficam claras as mudanças profundas ocorridas no centro de São Paulo ao longo das décadas. A região, que já abrigou a

maior parte do que era a cidade, e ainda hoje contém boa parcela da oferta de empregos da capital, foi ficando cada vez mais esvaziada de residentes. Com o tempo, a quantidade de edifícios ociosos cresceu a números alarmantes. Alguns abandonados, outros deixados sem uso por seus proprietários com o propósito de especulação imobiliária, um grande número deles sem desempenhar uma função social, como prevê o artigo 5º da Constituição Federal.

Enquanto isso, a população da cidade não parou

de crescer e com ela a quantidade de sem-teto e pessoas em situação precária de moradia. A população de baixa renda tem sido, em sua maioria, expulsa para as periferias mais distantes da cidade, tendo que enfrentar longas jornadas diárias cruzando a cidade para trabalhar. Essa é, sem dúvida, uma das causas da situação alarmante da mobilidade urbana na capital.

O poder público, rendido aos interesses do merca-

do imobiliário, pouco tem feito para enfrentar os graves problemas sociais e de moradia a que está submetida a população.

Os movimentos de moradia surgiram como respos-

ta direta para o enfrentamento dessa realidade. As pessoas que mais necessitavam de habitação passaram a se organizar em torno desse propósito e encontraram, no ato de ocupar ediífiios vazios e subutilizados, uma forma de protesto que também solucionava, ao menos em parte, o problema da moradia. 17


Para as pessoas estranhas aos movimentos de

moradia, que na grande maioria das vezes têm pouco ou nenhum conhecimento sobre o complexo contexto social que rodeia essas organizações e a força do trabalho que realizam, ocupar soa como um ato agressivo, em busca de facilidades – “coisa de vagabundo”, como alguns gostam de dizer. Entretanto, a realidade nos mostra o contrário: as ocupações não só devolvem vida a propriedades e áreas até então sem uso, como também oferecem às famílias que as integram condições de vidas mais dignas, com suas moradias mais próximas às áreas atendidas por infraestrutura e emprego. Ocupar o centro não se trata de um ato ilegal em função de um interesse pessoal, mas sim de uma ação corajosa de luta pelo direito à moradia e da efetivacão da função social da propriedade, uma luta pela efetivação de direitos que por vezes a própria justiça brasileira falha em garantir.

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CONCENTRAÇÃO DE EMPREGO E INFRAESTRUTURA X ÁREAS DE MAIOR VULNERABILIDADE SOCIAL Empregos Formais Mais empregos

Índice Paulista de Vulnerabilidade Social Vulnerabilidade muito alta Vulnerabilidade alta Vulnerabilidade média Vulnerabilidade baixa Fonte: Rais/MTE, 2010, IPVS/SAEDE, 2010 Base Cartográfica: MDC/SMDU; Emplasa, 2007 Elaboração: SMDU, 2014.

19


_onde estão as ocupações?

20


Edifícios ocupados Ocupações coordenadas pelo MMCR Linha do Metrô SP Linha da CPTM Praça da Sé Fonte: Grupo de Mediação de Conflitos da SEHAB, 2018. Base Cartográfica: Geosampa, CEM

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ocupo ocupa ocupas


02 O MMCR


_sobre o movimento

A

história dos movimentos de moradia do centro se cruza e conta pedaços também da história da cidade de São Paulo e de sua população. Com o

crescente esvaziamento do centro a partir dos anos 1980 - tendo sua riqueza debandado em direção a outros bairros e parte de sua população seguido o mesmo caminho-, a quantidade de edifícios vazios, sem nenhum propósito além da espera pela revalorização daquela região, cresceu exponencialmente. Enquanto isso a metrópole continuava a receber fluxos migratórios constantes das mais diversas áreas do país, que recebidos com uma falha política pública de habitação e submetidos a baixos salários, tinham na maior parte das vezes como destino as áreas mais distantes, menos estruturadas e mais precárias do tecido urbano. A dificuldade para acesso à infraestrutura, ao emprego, educação e moradia digna se tornaram problemas gritantes para essas populações.

Foi para encarar esse problema que coletivos de

luta pelo direito à moradia como o MMCR - que administra a Caetano Pinto - e o FLM, ao qual esse é filiado, surgiram. Fazendo frente às injustiças urbanas, a opção pela ocupação de edifícios inutilizados é ao mesmo tempo um protesto às políticas públicas e atuação do mercado imobiliário junto a uma solução prática e imediata para a demanda populacional de famílias de baixa renda.

Dentro do contexto desses movimentos se observa

um agir social intenso, não só no que se refere à luta pelo direito à moradia assegurado pela constituição, mas também na formação do cidadão participante. Diversos são

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os relatos de membros engajados em anos de luta que se tornam agentes sociais ativos na transformação da realidade que os cerca, buscando não só o asseguramento de seus direitos e daqueles ao seu redor, mas também o seu desenvolvimento próprio como pessoa, que marginalizada pela sociedade, é muitas vezes privada daquilo que é básico: saúde, educação, segurança, emprego, e claro, moradia, a qual todos esses outros direitos estão ligados. No contexto da luta por moradia, busca-se restaurar não apenas a dignidade desses cidadãos, mas também a sua consciência social, política e intelectual.

Olhando para dentro das pessoas integrantes do

movimento, também observamos diretamente boa parte da população mais prejudicada pelas atuais circunstâncias sociais do país: migrantes - geralmente nordestinos ou por vezes de outros países -, pretos e pardos, mães solo, idosos. Porém são também um grupo de pessoas extremamente determinado e forte, que enfrentam de peito aberto as adversidades que lhe foram impostas com articulação e luta social direta. São, essencialmente, a base da luta por direitos num país que constantemente nega isso aos seus.

E não deixam de ser recriminados, e por vezes

criminalizados, por isso: nos últimos tempos pode-se observar uma crescente onda de ataques não só às ocupações mas às lideranças que as integram, que em alguns momentos foram de fato encarceradas e reprimidas por meio do exercício da violência do Estado. Essa onda de ataques é crescente dado o atual contexto político em várias esferas de poder. Entretanto, os movimentos não estão dispostos a recuar ou ceder frente a esse tipo de opressão, e tem ganhado fôlego de luta com os recentes eventos.

Observando esse quadro é possível compreender

o quão importante são os movimentos de moradia na denúncia e reação aos problemas sistemáticos no quadro

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habitacional do Brasil, e como são extremamente necessários para que a sociedade não se deixe esquecer da realidade avassaladora de um país em que faltam mais de sete milhões de tetos.

Fig.1 Logotipo do Movimento de Moradia Central e Regional. Fig. 2 Moradoras da ocupação Ipiranga em mutiraão. Fonte: Desconhecida.

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_universidade e movimento

N

o Brasil, embora a universidade tenha adquirido para o público geral o aspecto apenas de um local técnico de formação profissional, a geração

de conhecimento e sua troca permanente com a sociedade ainda resistem na pesquisa e extensão.

A extensão universitária, especificamente, se ba-

seia no encontro dos conhecimentos dos alunos com aqueles fora do âmbito acadêmico. Enquanto os estudantes levam o conhecimento que adquirem na academia para fora dela, e aprendem a exercê-lo, também adquirem saberes através de experiências que nenhuma sala de aula poderia oferecer (D’Ottaviano & Rovati, 2017 e 2019).

No OCUPAS, isso se mostra extremamente verda-

deiro. Pudemos levar parte da nossa formação à prática usando-a para auxiliar as ocupações nas demandas mais urgentes em que pudemos aplicar nosso conhecimento técnico. Ao mesmo tempo, o trabalho que realizamos com as famílias nos proporcionou uma série de experiências e aprendizados únicos e enriquecedores sobre a luta por moradia, o dia a dia nas ocupações e, não menos importante, sobre a vida em si. As lições adquiridas nesse período foram especiais e com certeza algo que levaremos em nossas formações por toda a vida.

Fig.3 (acima) Fachada da ocupação Rio Branco. Fonte: Mühle, 2020. Fig. 4 Ocupação José Bonifácio. À direita, Largo São Francisco. Fonte: Caio Sens, 2017

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Workshop: ocupações: moradia, luta e resistencia em São Paulo Em abril e maio de 2019, a partir de parceria entre a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a École Nationale Supérieure d’Architecture de Paris La Villette, o Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) e o MMCR foi realizado o Workshop Ocupações: luta, moradia e resistência em São Paulo. As atividades abrangeram as ocupações 9 de Julho, Rio Branco e Quintino Bocaiuva do MSTC e Rio Branco e José Bonifácio do MMCR e, como resultado das visitas e das conversas com os moradores, foram propostas soluções de reorganização espacial, segurança e conforto térmico. Fig.5 Voluntários no mutirão do Workshop. Fonte: FAUUSP, 2019. Fig. 6 Esquema de ventilação da ocupação Rio Branco. Fonte: FAUUSP, 2019.

Campanha de arrecadação: ocupações do MMCR contra o COVID-19 A chegada inesperada do coronavírus comprometeu a renda mensal de milhares de famílias. Com o objetivo de auxiliar as famílias pertencentes às ocupações do MMCR foi desenvolvida uma campanha de arrecadação na plataforma Catarse para a compra de cestas básicas e itens de higiene para as mais de 300 famílias vinculadas ao MMCR.

Fig.7 Captura de tela do banner da campanha de arrecadação criada na plataforma Catarse. Elaboração: OCUPAS.

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Desenvolvimento de site para o MMCR Fig.8 Captura de tela da página de website criado com a plataforma WIx. Elaboração: OCUPAS.

Partindo do reconhecimento de que a organização de uma plataforma online é essencial para a difusão das informações sobre movimento, a equipe do projeto de extensão desenvolveu um site para MMCR como forma de dar visibilidade ao movimento. No site - https://mmcrmovimento.wixsite.com/mmcr - estão disponíveis informações sobre as atividades desenvolvidas, contatos, dados estatísticos, história da luta e detalhes de cada ocupação.

Prática Ocupações de Moradia no Centro: possibilidades do morar, de alternativa Barbara Mühle

de projeto em edifícios ocupados A partir da aproximação com os movimentos sem-teto, o Trabalho Final de Graduação (TFG) se propôs explorar o desenvolvimento de uma prática alternativa de projeto em edifícios ocupados que seja coerente com as formas de organização, participação e autogestão praticadas nesses espaços pelos movimentos de moradia. Uma prática que atente às necessidades de melhoria das condições habitacionais existentes às potencialidades das relações sociais construídas. O caderno final está disponível em: https://issuu.com/barbaramuhle/docs/tfg_barbara_muhle. reflexão e tomada de decisão SÍNTESE

OFICINAS DEBATES

ESTUDOS E ANÁLISES

DIRETRIZES

projeto

leitura LONGO MÉDIO

PLANEJAMENTO DESENHO

CURTO

execução

gestão

Fig.9 (à esquerda) Corte perspectivado da ocupação Ipiranga. Fonte: Mühle, 2020. Fig.10 (acima) Esquema de prática alternativa de projeto. Fonte: Mühle, 2020.

GSEducationalVersion

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(Re)existir: propostas de intervenção para a ocupação Caetano Pinto 40, de Renan Hayashi O TFG “(Re)existir: propostas de intervenção para a ocupação Caetano Pinto 40” foi desenvolvido com a participação do grupo de extensão Ocupas, que acompanha as ocupações do MMCR. Esse estudo aborda algumas ocupações do centro de São Paulo e para o desenvolvimento das propostas de intervenção para a ocupação Caetano Pinto 40, traz como referência projetual alguns edifícios de ocupações que passaram por intervenções de melhorias habitacionais. A Caetano Pinto está localizada num edifício de importante valor para o patrimônio histórico, construído em 1926, no Brás. O edifício é ocupado desde 2010 pelos moradores do movimento e o objetivo do trabalho foi desenvolver um projeto de melhorias habitacionais para a ocupação de acordo com as demandas dos moradores e das lideranças do movimento, baseando-se numa prática participativa e de autogestão de projeto.

Fig.11 Peça gráfica de capa do TFG. Fonte: Hayashi, 2020.

Moradias invisíveis, de Marcela Granda Neste TFG, Marcela propôs algumas intervenções na ocupação Rio Branco na tentativa de reduzir os riscos estruturais e de incêndio. Algumas das possíveis soluções levantadas foram: instalação de uma nova estrutura metálica, substituição das placas de madeira compensada por drywall do tipo “rosa” e novo projeto de instalação de tubulação de gás.

Fig.12 Planta do diagrama unifilar do sistema de instalação de gás desenvolvida por Marcela Granda. Fonte: Granda, 2018.

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José Bonifácio 237: um ensaio sobre reabilitação, de Renata Antonialli O TFG “José Bonifácio 237: um ensaio sobre reabilitação” estudou ocupações no centro de São Paulo e alguns casos de reabilitação dos edifícios para uso residencial. O trabalho se aproximou da ocupação José Bonifácio 237, ao lado do Largo São Francisco, na Sé, na qual foi possível dialogar com os moradores e lideranças sobre suas demandas para as unidades habitacionais e espaços comuns. A partir disso, foi elaborada uma proposta que abre o térreo e a empena cega do edifício para o largo, entendendo que o direito à moradia digna abrange também o direito à cidade e a uma vida plena.

Fig.13 Reprodução gráfica do projeto para a ocupação José Bonifácio. Fonte: Antonialli, 2017.

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03 CAETANO PINTO


_a ocupação

F

oi no ano de 1926 que o farmacêutico Carlos Rega, um italiano que vivera desde os cinco anos de idade no Brás e ficara infame na cidade por sua pres-

tação de serviços no combate à epidemia de gripe espanhola, adquiriu o terreno na esquina da Avenida Rangel Pestana com a Rua Caetano Pinto. Ali, ergueu o Palacete Rega, um elegante casarão que abrigou sua nova farmácia no térreo e o serviu de residência por quase trinta anos, até seu falecimento em 1955.

Após mais alguns anos em posse dos herdeiros de

Rega, tanto a farmácia quanto o casarão foram vendidos, tendo o térreo sido ocupado por um bar e lanchonete que ainda está ali e os andares superiores sido dedicados a um hotel e prostíbulo. Posteriormente ainda, se tornou uma pensão, antes de ser abandonado em algum ponto após os anos 1990, até a ocupação pelo MMCR em 2010.

Naquele momento, o prédio que até então era uma

decadente memória de uma São Paulo antiga, se encontrava tomado pela sujeira e entulho, representando de forma simbólica não só o esquecimento dedicado aos marcos arquitetônicos da cidade, mas também a indiferença que a mesma passou a dispensar à sua região central, que ao passar dos anos se esvaziou enquanto as periferias se apinhavam de pessoas em crítica necessidade de moradia. Com a organização de um mutirão de trabalho coletivo, o ambiente foi limpo, organizado e passou por uma pintura. Desde então, tornou-se residência para cerca de 30 famílias que deram não só uma função social ao icônico edifício paulistano, mas também dedica-

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ram-se à sua preservação e manutenção, nos limites de suas capacidades. Um bom exemplo disso está na estátua que descansava ao topo do edifício, no ponto exato da esquina entre a avenida e a rua que dá nome à ocupação; algum tempo após chegarem ali, os moradores descobriram que a peça de arte, infelizmente, apresentava um grande risco de ceder e cair sobre a calçada metros abaixo, ameaçando a vida dos transeuntes e frequentadores do bar, que por vezes ficam em mesas exatamente naquela posição. Desse modo, se organizaram para realizar a retirada da mesma, que muito provavelmente teria ficado ali até sua eventual ruptura, tivesse o prédio continuado vazio.

Hoje, as famílias se dividem em pequenas unida-

des, cuja divisão foi herdada principalmente dos antigos usos do casarão. Outras realizaram modificações como puderam no interior do prédio, reorganizando algumas divisões e gerando mais espaço para servir de moradia. Além disso existem alguns espaços vagos e negócios em atividade no térreo, fazendo com que o prédio supra tanto demandas comerciais quanto residenciais no Brás. Sem dúvida, a ocupação acabou por ser o melhor destino para o edifício, que não foi abandonado apenas fisicamente: a posse e uso do mesmo nunca foram requeridos judicialmente, e tudo indica que, não fosse o MMCR, ainda estaria sem uso, enquanto as famílias que ali residem continuariam a enfrentar dificuldades ainda maiores na busca por uma moradia digna e acessível.

34


Fig.14 Fachada do Casarão Caetano Pinto em 1932. Fonte: São Paulo Antiga, In: ht- tps://www. saopauloantiga.com.br/ palacete-carlos-rega/ Fig.15 Detalhe da fachada do Casarão Caetano Pinto em 1932 na qual se lê “1926 Palacete Rega”. Foto de Elio Lammardo. Fonte: São Paulo Antiga, In: ht- tps://www. saopauloantiga.com.br/ palacete-carlos-rega/

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Fig.16 Vista aérea da Ocupação Caetano Pinto, 2020. Fonte: Ocupas, 2020.

36


37


38


Fig.17 (à esquerda) Entrada principal da Caetano Pinto, vista do portão. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva. Fig.18 Hall de escadas do segundo andar da ocupação. À esquerda,a porta da unidade 15. Fonte:Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

39


Fig.19 (acima) Vista do corredor localizado no primeiro andar. Fonte: Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva. Fig.20 Lavanderia coletiva da ocupação, localizada no primeiro andar. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

40


Fig.21 Corredor do primeiro andar. Ao fundo, a unidade 19. FFonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

41


Fig.22 Hall de escadas do segundo andar do edifício. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

42


Fig.23 (acima) Lavanderia coletiva da ocupação, localizada no segundo andar. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva. Fig.24 Banheiro coletivoda ocupação do segundo andar. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

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Fig.25 Hall do último pavimento. Ao fundo, o acesso ao terraço. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva. Fig.26 Banheiro coletivo do último pavimento. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

44


Fig.27 Corredor do terceiro andar. Fonte: Ocupas, 2020.

45


Fig. 28 e 29 Terraço da ocupação Caetano Pinto por diferentes ângulos. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

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Fig. 30 Terraço da ocupação Caetano Pinto antes da aplicação do piso de porcelanato. Fonte: Ocupas, 2020.

47


Fig.31 Captura panorâmica do terraço antes da aplicação do piso. Fonte: Ocupas, 2020.

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49


Fig.32 Depósito localizado no terraço, ao lado da caixa d’água. Fonte: Ocupas, 2020.

50


Fig.33 À esquerda, acesso para a unidade 27 e à direita escada de acesso para o depósito. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva. Fig.34 Depósito localizado em um piso intermediário entre o primeiro e segundo andar. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva.

51


Fig.35 Abertura localizada na lavanderia do segundo pavimento. À frente, janela da unidade 28. Fonte: Ocupas, 2020. Fig.36 Depósito do pavimento térreo, localizado na entrada do edifício. Fonte: Ocupas, 2020.

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Fig.37 Galpão localizado no pavimento térreo do edifício. Fonte: Ocupas, 2020.

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Fig.38 Costureira. Fonte: Ocupas, 2020.

54


Fig.39 Depósito hoje não utilizado. Fonte: Ocupas, 2020. Fig.40 Bar da esquina com a Av. Rangel Pestena, não pertencente ao movimento. Fonte: Ocupas, 2020.

55


_o edifício _área privativa

Circulação horizontal Circulação vertical Unidades Sanitário de uso privado Sanitário de uso comum Lavandeiras de uso comum Depósitos Terraço Galpão Caixa d’água

_pontos comerciais

Bares (não pertencem à ocupação) Costureira

56


ocupo ocupa ocupas

57


s. Mon Rua

_desenhos técnicos e Ancl to Rua eão

iro L

e Carn

_implantação 0,0

30 58

60m


na sta e el P

ang

R Av.

a Ru no

eta Ca to

Pin

ocupo ocupa ocupas 59


GALPÃO 02

BAR 02 não pertencente à ocupação

GALPÃO 01

LOJA

BAR 01 não pertencente à ocupação

o Rua Caetano Pint

_térreo 0

1,2

3,0

6,0

ocupo ocupa ocupas

12,0 m

60


18

19

17

20 16

15

14

13

12

11

10

_primeiro andar 0

1,2

3,0

6,0

ocupo ocupa ocupas

12,0 m

61


27

28

26

25

24

23

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21

_segundo andar 0

1,2

3,0

6,0

ocupo ocupa ocupas

12,0 m

62


36

35

34

33

32

31

_terceiro andar 0

1,2

3,0

6,0

ocupo ocupa ocupas

12,0 m

63


_cobertura 0

1,2

3,0

6,0

ocupo ocupa ocupas

12,0 m

64


65


_corte AA

66


ocupo ocupa ocupas 0 67

1,2

3,0

6,0

12,0 m


_corte BB

68


ocupo ocupa ocupas 0 69

1,2

3,0

6,0

12,0 m


_elevação Rua Caetano Pinto

70


ocupo ocupa ocupas 0 71

1,2

3,0

6,0

12,0 m


_elevação Av. Rangel Pestena

72


ocupo ocupa ocupas 0 73

1,2

3,0

6,0

12,0 m


_levantamento cadastral

U

ma das etapas fundamentais no processo de regularização da moradia é o levantamento cadastral das famílias que atualmente ocupam

o edifício. Diante da necessidade de criar um documento que formalizasse suas identidades e englobasse as principais informações das residências, durante os primeiros meses do segundo semestre de 2019, o grupo do Projeto Unificado de Bolsas focou na elaboração de dois questionários, um familiar, aplicado em cada apartamento, e um individual, que deveria ser respondido por todos os ocupantes do prédio. Posteriormente, o grupo esteve presente na ocupação em diversas ocasiões para então finalmente aplicar a pesquisa com o auxílio da ferramenta Memento e fotografar as unidades. Nos gráficos a seguir serão apresentados alguns desses dados obtidos, a fim de tentar compreender quem são os moradores da Caetano Pinto.

74


_naturalidade

ocupo ocupa ocupas

Cidade de origem

0

São Paulo

1-3 4-8 14

75


0 4

500500

6

4

600600

550550

7

1 3

da

3 _faixa etária por gênero

4

ssinada

2

50-54 50-54 45-49 45-49 40-44 40-44 1 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 0 15-19 15-19 10-14 10-14 55-99 0-4 0-4

2

2 Pensão ou cortiço

2

1

500

1

600

550

0

1

700

1000

de 0 a 1 22 s.m

11

número de pessoas Feminino

2

33

Feminino Feminino

2

74-79 74-79 60-64 60-64 55-59 55-59 50-54 50-54 Alugado Pensão masculino 40-44 40-44 Cedido de outra forma 35-39 35-39 30-34 30-34 25-29 25-29 20-24 20-24 3 15-19 15-19 0-40-4 0 0 1 1 2 2

(R$998) de 1 a 2 s.m (R$99…

74-79 60-64 55-59 50-54 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 0-4 3

1

1

00

faixa etária

orário

Alugado

Masculino Masculino

de 2 a 3 s.m (R$19…

feminino

Sem renda

0

1

2

número de pessoas

de 3 a 6 3 s.m (R$29…

4

0

_raça

5

2

4

6

_sabe ler e escrever?

30

7,3% 31,7%

36,6%

s

Branca Branca

Sim Sim Não

Preta Preta

h

20

Não

Parda Parda

10

92,7%

31,7%

76

0

Ens


3

Sem renda

4

6 3a6 de s.m (R$29…

8

10

_escolaridade 0

2

0

12

4

6

8

10

2

12

Escolaridade 30

número de pessoas

Escolaridade 7,3%

22

20

30

Sim

Não

15 Não

0

22

20 Sim

10

Ensino Fundamental

Ensino Médio

92,7%

15

2 10

1

1

Creche

Técnico

Ensino Superior

0

escolaridadeEnsino Fundamental

Ensino Médio

2

Creche

Téc

_vínculo de trabalho 4

4

4

6,3%

3

6,3%

Carteira assinada Sem9,4% carteira assinada (informal)

43,8%

43,8%

Desempregado

2

Autônomo Emprego temporário Aposentado

1

Carteira assinada Sem carteira assinada (informal) Carteira assinada Sem carteira assinada (informal) Desempregado Desempregado 2 2 Autônomo Autônomo Emprego temporário Emprego temporário Aposentado Aposentado 1

1

1

4

3

Alugado 2

2

1

1

Pensão ou 2 cortiço 1

1

0

31,3%

0

0

500

600

550

700

1000

500

600

5

_tempo de deslocamento ao local de trabalho ou estudo Masculino

50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 25-29 20-24 15-19 10-14 20,5% 5-9 0-4

2

3

4

Feminino

Feminino

74-79 12,8% 60-64 55-59 50-54 40-44 35-39 30-34 25-29 0 20-24 15-19 0-4

74-79 60-64 55-59 50-54 40-44 35-39 Até 10 minutos 30-34 Até 10 minutos Entre 10 e 30 minutos 25-29 Entre 10 e 30 minutos 20-24 Entre 30 min e 1h Entre 30 minutos e 15-19 1h Entre 1h e 2h 0-4 Entre 41h e 2h 0

35,9%

1

0

2

1

3

2

3

30,8%

77

Há quanto tempo mora na ocupação? 4

4

31,7%

1

5

36,6%

2

31,7%

3

4


Entre 10 e 30 minutos

20,5%

3

3

Preta

Entre 30 minutos e 1h

Parda

Entre 1h e 2h

0

0

2

2

4

4

6

6

8

8

10

10

31,7%

_condição da moradia anterior a ocupação x gasto mensal anterior 30,8% em relação ao atual 10

12

12 gasto mensal anterior em relação ao atual Maior Maior

número de domicílios

8

Menor Menor

Igual Igual

8

6

1 3

1

4

4 2

2

2

15

1 0

Ensino Médio Médio 1 2

Pensão cortiço Cedido de outra formaPensão ououcortiço Cedido de outra forma

2

2

Creche 3

Creche

1

Casa própria

1 da moradia1 condição

1

Terreno ocupado ocupado Ocupação em edifício Terreno Ocupação em edifício

Casa própria

1

Técnico Ensino Superior Ensino Superior

Técnico

1

2

_valor do aluguel x condição de moradia 1

4

3

4

4

Alugado

4

2

Pensão ou 3cortiço

3

Alugado Alugado número de famílias

formal)

Alugado Alugado

1

2

2 2

2

22 4

1

1

6

11

1

8

1 1

1

10

1

1 0

0 7,3%

0 500

Pensão ou cortiço

2

500 600

600 550

Escolaridade

30

550 700

700 1000

0

Não1000 informado

valor do aluguel 20

22

Sim Não

10

78

15

Pensão ou cortiço

12

0

2

3


3

Preta

1

4

4

Parda

2 2

2

_renda mensal do domicílio x número de contribuintes no domicílio 1

31,7%

0

Alugado

Pensão ou cortiço Cedido de outra forma

1

Terreno ocupado Casa própria

Ocu

número de contribuintes 11

2 2

3

3

renda em salários mínimos

de 0 a 1 s.m de 0 a 1 (até R$998) s.m

(R$998) de 1 a 2 s.m de 1 a 2 (R$999 - R$1996) s.m (R$99… de 2 a 3 s.m de 2 a 3 (R$1997 - R$2994) s.m (R$19… sem renda

Sem renda

de 3 a 6 s.m (R$2995 - R$5988) de 3 a 6

s.m (R$29… 0

1

2

4

1

6

8

10

12

número de familias

ocupado Ocupação em edifício

_número de moradores no domicílio x número deEscolaridade contribuibtes no domicílio 30 7,3%

1

número de contribuibtes

1

2

3

2

Sim Não

4

3

22

20

número de moradores no domicílio 4

15 10

2

1

92,7%

0

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Cre

2

3

4 6,3%

0

2 9,4%

6,3%

4

6

número de familias 43,8%

8

10

3

Carteira assinada Sem carteira assinada (informal) Desempregado

2

Autônomo

12

79

Emprego temporário Aposentado

1


15-19 0-4

0-4 0

1

2

3

4

0

1

2

_há quantos anos a família mora na ocupação? Há quanto tempo mora na ocupação?

número de famílias

4

3

2

1

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

4

5

tempo em anos

80

6

7

8

9

10

12

3


_cadastro por unidade

U

m dos produtos do levantamento cadastral foi a criação das fichas por unidade, que serão distribuídas pessoalmente aos moradores, reunindo

algumas das informações e incluindo fotografias dos espaços. Durante as visitas também foi possível elaborar esboços de desenhos que serviram de base para a criação de croquis digitais, em uma tentativa de atribuir ao trabalho maior pessoalidade, premissa do projeto de extensão Ocupas.

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família alves e dos santos

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_sobre ela

Karina Alves, 22 Wesley dos Santos, 31

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1 pavimento 13,3 m2

Há 4 anos na ocupação

Wesley e Karina são um jovem casal que compartilha a vida e o hábito de andar de bicicleta. Morar na ocupação permite que estejam próximos ao trabalho e tenham mais opções de lazer no tempo livre. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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10

_imagens

Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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11

família farias

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_sobre ela

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Iraci de Farias, 79

1 pavimento 11 m2

Há 10 anos na ocupação

Dona Iraci tem quase oitenta anos, já trabalhou com assistência social e gosta muito de ajudar o próximo. Apesar das dores nas pernas é bastante ativa e animada, e gosta de cuidar do seu cantinho. Hoje é aposentada e mora sozinha. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

_imagens

Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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família de jesus & evangelista

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_sobre ela

Beatriz Camargo de Jesus, 20 Ronialdo Alencar Evangelista, 25

1 pavimento 13,8 m2

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Há 3 anos na ocupação

Neta de Dona Laurinda, do 01 - 16, Beatriz terminou os estudos na escola há pouco tempo e mora com o namorado, Ronialdo, que trabalha como repositor num mercado na região. Juntos têm um cachorro. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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12

_imagens

Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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família sousa silva

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_sobre ela

Alessandra Sousa Silva, 38

1 pavimento 8,8 m2

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Há 2 anos na ocupação

Alessandra é baiana, mora sozinha e tem amigos próximos na ocupação. É evangélica e hoje trabalha como auxiliar de limpeza. Mora há dois anos na Caetano Pinto e acha que a localização e o custo da moradia a ajudam muito. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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13

_imagens

Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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família gomes dos santos

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_sobre ela

Adilson Gomes dos Santos, 43 PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

1 pavimento 11,5 m2

Há 5 anos na ocupação

Adilson veio de Jequié, na Bahia, e já está há cinco anos morando na ocupação. Antes disso morou no bairro da Casa Verde. Trabalha informalmente como ajudante em açougue próximo.

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14

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

90


_perspectiva

_planta

91


família de jesus

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_sobre ela

Laurinda Maria de Jesus, 63 Elaine Cândido de Jesus, 37 Gabriel Cândido de Jesus, 14

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1 pavimento 27,4 m2

Há 8 anos na ocupação

Dona Laurinda veio ainda adolescente de Minas Gerais para São Paulo, no começo dos anos 1970, para trabalhar em casas de família, em troca de moradia e comida. Hoje aposentada, cuida da filha e do neto, com quem divide a moradia. Faz pequenos bicos em uma feira próxima. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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15

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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unidade vazia

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1 pavimento 27,4 m2

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16

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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17

família tomé de souza

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_sobre ela

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Maria Edineide Tomé de Souza, 39

1 pavimento 24,2 m2

Há menos de um ano na ocupação

Maria Edineide, conhecida na ocupação por Neide, nasceu no Ceará e esteve numa pensão na região da Sé antes de se mudar para a Caetano. Hoje Neide trabalha como faxineira e acredita que seu custo de vida reduziu em relação à antiga moradia. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

_imagens

Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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família dos reis

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_sobre ela

Fábio Calixto Reis, 52 Lucia Rogéria Araújo dos Reis, 44

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1 pavimento 18 m2

Há 5 anos na ocupação

Giovana é maranhense, tem quarenta e quatro anos e mora com o marido, Fábio, natural do interior de Minas. Ele é pedreiro e ela vendedora. Sua sobrinha, que mora em outra unidade da ocupação, está sempre de visita na casa da tia. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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18

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

99


família silva

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_sobre ela

Eliezer dos Santos Silva, 37 Maria Izidoria de Melo Silva, 38 Carlos Alexandre Melo da Silva, 18 Samuel Melo da Silva, 1

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1 pavimento 16,8 m2

Há 4 anos na ocupação

Maria Doria e Eliezer trabalham, respectivamente, como diarista e pedreiro para criar seus dois filhos: Carlos, de dezoito anos, e Samuel, de um. O mais velho vende verduras para ajudar na renda familiar e gosta de jogar bola. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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19

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

100


_perspectiva

_planta

101


20

família camargo de jesus

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_sobre ela

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Ana Carolina Camargo de Jesus, 19

1 pavimento 8,8 m2

Há 1 ano na ocupação

Ana Carolina tem dezoito anos, mora sozinha, nasceu no interior de São Paulo e hoje trabalha informalmente como atendente. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

102


_perspectiva

_planta

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21

família duarte

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_sobre ela

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Christian Eduarto Duarte, 39

2 pavimento 11,8 m2

Há 5 anos na ocupação

Christian, de trinta e seis anos, é natural de Foz do Iguaçu e hoje trabalha como atendente de bar. Antes da ocupação, morava em cortiço onde tinha de desembolsar mensalmente quase o triplo para morar. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

104


_perspectiva

_planta

105


22

unidade vazia

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1 pavimento 10,7 m2

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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23

família araújo

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_sobre ela

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André Andro Torres de Araújo, 33 André Luis Santos de Araujo, 38

2 pavimento 33,5 m2

Há 6 anos na ocupação

Os irmãos André Luís e André Andro, de trinta e sete e trinta e dois anos, respectivamente, nasceram em Ilhéus e viviam na periferia da Zona Norte antes de virem para a ocupação, há seis anos. O mais velho trabalha como oficial de manutenção e o mais novo como orientador socioeducativo. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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24

família tavares ferreira

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_sobre ela

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2 pavimento 13,4 m2

Há 6 anos na ocupação

Meyre veio do Maranhão há alguns anos e acabou conhecendo o movimento de moradia através de um primo. Hoje, trabalha como lavradora num local afastado mas se diz muito contente em poder ter um espaço seu para descansar. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Francimeyre Tavares Ferreira, 51

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

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25

família nogueira

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Benedito Jorge Nogueira, 49 Gladson Cadete Pereira, 28 Vinilson Reis Almeida, 22

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2 pavimento 17,7 m2

Há 7 anos na ocupação

Benedito divide o apartamento com dois sobrinhos: Gladson e Vinilson. Os três são maranhenses de Cururupu e trabalham em localidades próximas à ocupação, como balconista, técnico em informática e vendedor, respectivamente. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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_sobre ela

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

113


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família evangelista

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Camilla Evangelista Camargo, 33 Fernanda Evangelista de Freitas, 16 Laura Evangelista Fernandes,2

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2 pavimento 33,4 m2

Há 7 anos na ocupação

Camilla é uma técnica em enfermagem e mãe de família que reside junto de sua filha, Fernanda, e sua neta, a bebê Laurinha, além de um papagaio de estimação. Fernanda ajuda a mãe na renda da casa trabalhando autonomamente como manicure. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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_sobre ela

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

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família evangelista neves

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_sobre ela

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2 pavimento 20,4 m2

Há 9 anos na ocupação

Maria Zilda é uma mineira de Jacinto que vive na Caetano Pinto quase desde seu início. Hoje, trabalha como costureira num espaço cedido a ela no térreo do prédio, onde montou seu próprio negócio PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Maria Zilda Evangelista Neves, 55

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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28

família reis almeida

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_sobre ela

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2 pavimento 21,8 m2

Há 3 anos na ocupação

Silvia trabalha como babá e mora sozinha na ocupação há três anos. É também sobrinha de Benedito, da unidade 02 - 27 e originária da mesma cidade no interior do Maranhão. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Silvia Milena Reis Almeida, 36

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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31

unidade vazia

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3 pavimento 10,7 m2

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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unidade vazia

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3 pavimento 10,7 m2

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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33

família vaz fonseca

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_sobre ela PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Eduarda Carolina Vaz, 25 Fábio Abreu Pires da Fonseca, 34 Pedro Luís Vaz Fonseca , 8

3 pavimento 26,2 m2

Há 12 anos na ocupação

Fábio e Eduarda são um jovem casal que têm juntos um menino de 8 anos chamado Pedro. Ambos trabalham como orientadores socioeducativos e dividem o tempo entre o trabalho, o movimento e cuidar da casa, do filho, e de sua gata de estimação. Eduarda é hoje a liderança responsável pela ocupação. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

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família gonçalves santos

_sobre ela PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Ademir Gonçalves Filho, 40 Adriana Silva Santos, 32 Adnan Gonçalves Filho, 8

3 pavimento 13,2 m2

Há 6 anos na ocupação

Ademir e Adriana moram há 6 anos na Caetano, mas já vem na luta por moradia há mais tempo, tendo morado em outra ocupação anteriormente. Hoje desempregados, o casal tem um filho, o pequeno Adnan, de 8 anos. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

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família calle

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_sobre ela PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Cristopher Ray Ramirez Calle, 18 Lesly Dolly Ramirez Calle, 25

3 pavimento 13,4 m2

Há 2 anos na ocupação

Veronica e Christopher são dois jovens irmãos que residem na ocupação há dois anos. Veronica, mais velha, nasceu em Oruro, na Bolívia e hoje trabalha como vendedora na região do Brás para manter a família. Christopher, mais novo, tem 18 anos e já nasceu em São Paulo. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

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família ferraz

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_sobre ela PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Yasline Marta Ferraz, 18

3 pavimento 5,2 m2

Há 4 anos na ocupação

Yasline tem 18 anos, é maranhense, e hoje reside sozinha num pequeno cômodo. Ela, que trabalha como estagiária de telemarketing para se manter, é sobrinha de Giovana do 01 - 10 e passa parte do tempo na casa da tia, tendo se mudado para outro cômodo individual por questão de espaço. PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

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Fotos: Ocupas, 2019 e 2020.

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_perspectiva

_planta

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_a experiência da extensão

132


_André Góes Monteiro Antonio A oportunidade de participar do projeto “OCUPAS. OCUPAÇÕES NO CENTRO DE SÃO PAULO. ADEQUAÇÃO E MELHORIAS” foi sem sombra de dúvida uma experiência riquíssima de aprendizagem como graduando de Arquitetura e Urbanismo e ser humano. Estando finalizado o projeto do edital 2019-2020, posso dizer que os objetivos previstos no programa foram alcançados. Produzir propostas e promover ações a partir do contato direto com os moradores das ocupações e com o movimento de moradia, possibilitou uma compreensão muito mais real do que se pode ter apenas com a grade curricular obrigatória da faculdade. Além desse importante ponto, foi de grande aprendizado arquitetônico e urbanístico participar dos trabalhos proporcionados pela extensão, como por exemplo a realização do levantamento físico do edifício, que hoje abriga mais de 20 famílias, tão bem quanto uma breve pesquisa de toda sua história e suas diferentes funções ao longo do tempo e um levantamento social de toda a ocupação. Trabalhar em conjunto com mais alunos e professores foi fundamental, não somente para a otimização do trabalho e divisão das tarefas, mas principalmente pelas enormes trocas de experiência. No projeto além de nós, bolsistas, outros alunos que estão no seu último ano de graduação e portanto concluindo a matéria do TFG, e outros que estavam realizando mestrado na faculdade, compartilharam conosco suas experiências de trabalho e durante a suas respectivas graduações. Dessa mesma forma, deixo aqui meus imensos agradecimentos a toda a equipe envolvida com o projeto OCUPAS. A Profª. Camila D’Ottaviano por ter realizado, coordenado e orientado conjuntamente ao Prof. Estevam Vanale Otero, a todos os meus colegas alunos da FAUUSP e a todas as lideranças do Movimento e demais moradores pela grande colaboração, ajuda e atenção.

133


_Felipe Leonidas Araujo

Entre as diversas razões que me fizeram escolher a graduação em Arquitetura e Urbanismo, uma das quais mais me agradava era a possibilidade de exercer uma função social transformadora através do ofício ao qual me dedicaria. Participar de uma extensão universitária e, em especial, uma que busca um contato tão tátil e propositivo junto a uma causa tão essencial quanto a de moradia foi indubitavelmente uma das experiências mais enriquecedoras que tive até o presente momento na graduação. Ao longo do quase um ano de trabalho pude aperfeiçoar minhas habilidades técnicas sob as novas demandas às quais fui apresentado, sim, porém, de longe a maior bagagem adquirida nesse período foi com toda certeza as aprendizagens construídas através das trocas com os colegas dos diversos níveis acadêmicos, os docentes responsáveis, moradores-membros dos movimentos de moradia e outras pessoas que nos auxiliaram nesse processo, como as pessoas da assessoria técnica Peabiru. Sinto que o repertório obtido nesta extensão irá acrescentar grandemente à minha formação como arquiteto e urbanista e com toda certeza guiará muito do trabalho que pretendo desenvolver nessas áreas posteriormente. Encerro esse período no OCUPAS com o desejo de dedicar mais tempo ao trabalho com movimentos de moradia, e com a certeza de que adquiri conhecimentos e experiências que nenhuma quantidade de horas em sala de aula poderia ter me oferecido. Por isso, deixo meu mais profundo agradecimento a todos que também fizeram parte desse processo - dos orientadores, passando pelos colegas, até os moradores. A atenção e prestatividade oferecida por todos às atividades desenvolvidas aqui foi essencial para o proveito de todas as partes, e da minha, posso dizer com franqueza e gratidão que senti do começo ao fim uma satisfação enorme em poder participar deste projeto, que me permitiu aliar um trabalho enriquecedor a uma bolsa que auxiliou muito minha permanência no curso, e portanto em mais um sentido foi essencial para a minha formação. Integrar o OCUPAS é para mim, em todos os âmbitos, um privilégio.

134


_Mariana Marques de Florio Integrar um grupo de Extensão Universitária se verificou na prática não somente como uma das experiências mais enriquecedoras que o ambiente acadêmico pode oferecer, mas também como um dos caminhos mais eficientes de aprendizado. Extrapolando os perímetros do campo científico, a relação transformadora entre Universidade e Sociedade se fez presente e inspirou os objetivos do grupo em busca de um horizonte mais justo para as centenas de famílias conhecidas durante esses meses de atividade. Até então, a compreensão das carências produzidas a partir da formação capitalista do espaço estava restrita às estantes. Os movimentos sociais por moradia e a luta pela cidade estavam visíveis somente em meios de comunicação, que, inclusive, na sua maioria tende a defender o lado que sempre ganha e a criminalizar as famílias que ocupam. Nesse contexto, o projeto OCUPAS mergulhou nas atividades das ocupações, participou de reuniões e esteve presente em eventos do MMCR. A luta pelo direito à cidade tornou-se nossa luta também, em campo, cadastrando as famílias da Caetano Pinto que sonham com um espaço próprio para chamar de lar. Ocupar tornou-se sinônimo de resistir, e enquanto for necessário, haverá luta, que também sempre poderá contar conosco. Mais ainda do que um ano cheio de aprendizados, a Extensão iluminou caminhos alternativos possíveis para atuação do arquiteto, que diferente do que se imagina, não precisa necessariamente estar vinculado a grandes escritórios de projetos, mas também às ONGS de assessorias técnicas capazes de projetar habitação digna e de qualidade para as populações vulneráveis. Nesse sentido, a Extensão veio para contribuir na minha missão de projetar arquitetura para o nosso maior cliente, a sociedade. Para confirmar, também, que não haveria campo melhor e mais gratificante em que eu pudesse atuar além da Arquitetura e Urbanismo. Desse modo, só tenho a agradecer profundamente aos docentes e colegas que tornaram a experiência essa grande confirmação para a minha vida acadêmica. Agradeço, ainda, a oportunidade que me foi concedida pela Profª. Camila D’Ottaviano e pelo Prof. Estevam Vanale Otero com a bolsa PUB em um momento tão delicado para a minha família.

135


Fig.41 André conferindo medidas do levantamento em um dos depósitos da ocupação Caetano Pinto. Fonte: Ocupas, 2020. Fig.42 Mariana e André no levantamento de medidas da costureira. Fonte: Ocupas, 2020.

136


Fig.43 Visita à construção do edifício Cambridge. À frente, coordenadora Camila, seguida por André. Fonte: Ocupas, 2019. Fig.44 (abaixo) Da esquerda para a direita, André, Mariana e Felipe em visita ao edifício Maria Domitila. Fonte: Ocupas, 2019.

137


138


Fig.45 (à esquerda) Renan no levantamento das medidas de um dos depósitos no térreo do edifício. Fonte: Henrique Muniz Castro e Silva Fig.46 Felipe e André no levantamento de medidas da fachada do edifício. Fonte: Ocupas, 2020.

139


_referências bibliográficas

ANTONIALLI, Renata Thais (2017). Ocupação José Bonifácio 237. Um Ensaio Sobre Reabilitação. Trabalho Final de Graduação. São Paulo: FAUUSP. Disponível em https:// issuu.com/renataantonialli/docs/ocupa____o_jose_bonifacio_237_-_tfg. D’OTTAVIANO, Camila & ROVATI, João (2019). Além dos Muros da Universidade: Planejamento Urbano e Regional e Extensão Universitária. São Paulo: ANPUR. Disponível em http://anpur.org.br/project/alem-dos-muros-da-universidade-planejamento-urbano-e-regional-e-extensao-universitaria/ D’OTTAVIANO, Camila & ROVATI, João (2017). Para Além da Sala de Aula. Extensão Universitária e Planejamento Urbano e Regional. São Paulo: ANPUR/FAUUSP. Disponível em http://anpur.org.br/project/2102/. FAUUSP (2019). Cadernos Workshop Ocupações: luta, moradia e resistência em São Paulo. São Paulo: FAUUSP. GRANDA, Marcela (2018). Moradias Invisíveis. Trabalho Final de Graduação. São Paulo: FAUUSP. HAYASHI, Renan Kenji S. (2020). (Re)existir. Proposta de intervenção para o Ocupação Caetano Pinto 40. Trabalho Final de Graduação. São Paulo: FAUUSP. MÜHLE, Barbara Moura (2020). Ocupações de Moradia no Centro: possibilidades do morar. Trabalho Final de Graduação. São Paulo: FAUUSP. VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-Urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel: FAPESP; Lincoln Institute, 2001.

140


141


_ficha técnica

coordenação geral Camila D’Ottaviano Estevam Vanale Otero Jorge Bassani projeto gráfico Mariana Marques de Florio ilustração de capa André Góes Monteiro Antonio textos Felipe Araujo Leonidas fotos OCUPAS Mariana Marques de Florio Renan Kenji Santos Hayashi ilustrações de isométricas André Góes Monteiro Antonio

mapa “por que ocupar o centro?” André Góes Monteiro Antonio desenhos técnicos responsável | Renan Kenji S. Hayashi finalização | André Goes M. Antonio Renata Thais Antonialli desenvolvimento da campanha de arrecadação para o MMCR Barbara Moura e Oliveria Mühle Renata Thais Antonialli Mariana Marques de Florio desenvolvimento do site MMCR João Augusto Lima Guedes consultoria jurídica Luciana Bedeschi

ilustrações de plantas responsável | André Góes M. Antonio Felipe Leonidas Araújo Mariana Marques de Florio Renata Thais Antonialli aplicação dos questionários e levantamento do edifício André Góes Monteiro Antonio Adriana Luz Sabadi Barbara Moura e Oliveria Mühle Felipe Leonidas Araújo Mariana Marques de Florio Renan Kenji Santos Hayashi Renata Thais Antonialli gráficos Mariana Marques de Florio modelo 3d e perspectiva explodida Mariana Marques de Florio 142


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