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PM E FEDERAL FECHAM CERCO CONTRA TRÁFICO DE ARMAS POLÍCIA, PÁG.5
NUPEM DESCOBRE NOVA ESPÉCIE DE INSETO AQUÁTICO GERAL, PÁG. 7
R$ 2,00 Macaé (RJ), sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020 Ano XLIV, Nº 9977 Fundador/Diretor: Oscar Pires
CARTÃO POSTAL EM COMPLETO ABANDONO GERAL, PÁG.8
O DEBATE
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DIÁRIO DE MACAÉ
O DEBATE encerra ciclo de impressão
ARQUIVO
Após enfrentar as sérias consequências causadas pela pandemia da COVID-19, o jornal O DEBATE encerra seu tempo de jornal impresso (PDF)
O
jornal O DEBATE encerra um ciclo neste sábado (28), fechando seu tempo de jornal impresso (PDF) com uma edição especial, depois de enfrentar as sérias consequências causadas pela pandemia da COVID-19, que obrigou mui-
tas empresas a encerrarem as atividades por causa da restrição do trabalho, de receitas para saldar compromissos e obrigado a dispensar seus profissionais respeitando os decretos municipais determinando a suspensão das atividades laborais. PÁG. 2
O Parque Gráfico da Ejoran foi símbolo da modernização e inovação tecnológica
RECONHECIMENTO
JORNAL O DEBATE conquista reconhecimento da sociedade
COVID-19
Desobediência gera um avanço da contaminação E esta situação se deve exclusivamente a desobediência da população com relação aos protocolos de saúde, para impedir a proliferação do vírus A gravidade do cenário de contaminação da Covid-19 é flagrante na cidade, e prossegue podendo chegar a um total descontrole da doença. E esta situação se deve exclusivamente a desobediência da população com relação aos protocolos de saúde, para impedir a proliferação do vírus. Na verdade, o que mais se viu nessas eleições foi aglomeração.
Prefeito eleito de Macaé, Welberth Rezende
Deputado Federal Christino Áureo
Representantes dos mais diversos segmentos da sociedade macaense parabenizam o jornal O DEBATE
Vereador Professor Guto Garcia
Presidente da Acim Francisco Navega
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este momento em que o jornal O DEBATE encerra um ciclo neste sábado (28), fechando seu tempo de jornal impresso (PDF), esta edição especial circula com depoimentos de representantes de diversos segmentos da sociedade macaense, manifestando o seu respeito pelos serviços prestados em quase 45 anos de atividades. O Prefeito eleito de Macaé,
CENÁRIO
Presidente da OAB/Macaé, Dr. Fabiano Paschoal
Welberth Rezende, declarou que é “Impossível falar da história de Macaé sem mencionar O DEBATE. Para mim, toda a imprensa da região deve muito à esse veículo, sobretudo ao seu fundador, o jornalista Oscar Pires. Muitos profissionais de imprensa foram forjados na redação do O DEBATE e nossa sociedade foi muito impactada por seu brilhantismo, ética e amor ao jornalismo. PÁG. 3
TRAJETÓRIA
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Comércio de Macaé enfrenta o desafio da pandemia
Lojas físicas de Macaé passam a atuar no mundo virtual, através da iniciativa da ACIM
LockDown, queda no faturamento e novo formato de consumo pautam ano difícil para o setor varejista PÁG. 6
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Categoria do esporte em Macaé enaltece o trabalho de O Debate Ao longo desses quase 45 anos de história, o jornal registrou importantes momentos esportivos do município PÁG. 5
Veja mais em WWW.ODEBATEON.COM.BR
Durante as campanhas políticas, candidatos andando pelas ruas acompanhados por multidões entregando santinhos e visitando eleitores de casa em casa. Está aí o resultado do descumprimento às regras sanitárias: um aumento assustador de positividade do vírus, apontando para uma nova onda de contaminação da Covid-19 em Macaé. PÁG. 7
MEMÓRIA MACAENSE
Historiador é expressão de talento na história de Macaé Meynardo defendeu tese sobre tema ‘Memórias Ferroviárias e Ditadura Civil-Militar PÁG. 6
O diretor-executivo do Serra Macaense, Marcelo Soares, salienta a importância do periódico para o fomento do esporte macaense
TEMPO
ÍNDICE
Máxima 31º C Mínima 21º C
EDITORIAL
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PAINEL
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GUIA DO LEITOR
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ESPAÇO ABERTO
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COTAÇÃO DO DÓLAR
Compra R$ 5,3246 Venda R$ 5,3256
Anuncie: (22) 2106-6060 (215)
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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Macaé (RJ), sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Cidade
IMPORTÂNCIA
O DEBATE conquista reconhecimento da sociedade. Representantes dos mais diversos segmentos da sociedade macaense parabenizam o jornal O DEBATE
FECHAMENTO ARQUIVO
O DEBATE EM MEMÓRIA O DEBATE EM MEMÓRIA - Nº 638 - 09-02-1985
Banco interditado preocupa clientes
ARQUIVO
Na noite de quinta-feira uma grande aglomeração de pessoas se formou diante da agência do Banco Sul Brasileiro, em Macaé, depois que se tornou pública a notícia da intervenção do Banco Central. Todos queriam reaver o seu dinheiro e a PM teve que contornar a situação que se acalmou por volta das 20:30 horas.
Médico chama PM e ameaça pacientes A fachada do Parque Gráfico de O DEBATE que foi toda planejada para receber o moderno maquinário
O DEBATE encerra ciclo de impressão Após enfrentar as sérias consequências causadas pela pandemia da COVID-19, o jornal O DEBATE encerra seu tempo de jornal impresso (PDF) Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
O jornal O DEBATE encerra um ciclo neste sábado (28), fechando seu tempo de jornal impresso (PDF) com uma edição especial, depois de enfrentar as sérias consequências causadas pela pandemia da COVID-19, que obrigou muitas empresas a encerrarem as atividades por causa da restrição do trabalho, de receitas para saldar compromissos e obrigado a dispensar seus profissionais respeitando os decretos municipais determinando a suspensão das atividades laborais. O distanciamento se fez necessário, o trabalho home office mudou completamente a vida da redação, a gráfica, com os serviços paralisados desde o início do ano, não produz nenhum impresso, e os profissionais, mão de obra especializada, tiveram de ser dispensados, o que causou transtornos para a empresa
fundada em 1976. Aliás, a pandemia do coronavírus só veio acelerar o fim da imprensa escrita no mundo. Bancas fechadas, e jornais sem poder circular também aceleraram o processo. Mas este tempo foi o suficiente para a direção de O DEBATE perceber que não seria mais possível continuar "nadando contra a maré", porque sem receita, com dívidas acumuladas dentre outras dificuldades, não foi fácil chegar a esta decisão desde que foi fundada a Ejoran - Editora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias, que se conceituou no ramo jornalístico e agora chega ao fim. O passado de glória ficou para trás com suas histórias e informação apurada ao longo do dia em uma edição de papel. O tempo agora é outro e vem mudando desde a queda do preço do barril de petróleo, que causou o desemprego de mais de 20 mil pessoas. Somado esse fato, com o desaparecimento de mais de 600 empresas, o início da pandemia do coronavírus acendeu a luz vermelha, não sendo possível manter uma equipe de alto nível e com o isolamento social, aumentam as dificuldades. Na verdade, encerrar as atividades da Ejoran é uma mudança de comportamento e de ação prática no fazer jornalismo, porque todas as adversidades foram
enfrentadas, mas a Covid-19 não permitiu que o trabalho continuasse com o mesmo sucesso. "Não podemos ficar afundando em dívidas, e a pandemia ainda não tem prazo para acabar. O que está acontecendo é exatamente o contrário. A pandemia do coronavírus contribuiu fortemente para o encerramento das atividades da Ejoran", disse Michele que foi um dos primeiros a ser dispensados. São quase 45 anos de fundação da empresa que agora deixa de existir por força da pandemia do coronavírus. São quase 10 mil edições que formam um acervo fantástico da história de Macaé que, a partir de agora, encontrará outros meios de registrar seus momentos. Quando foi fundada a Ejoran - Editora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias, em 1976, a visão futurísta ficou evidenciada, mas esbarrou em um motivo de força maior que foi a pandemia, não permitindo sua continuidade. Ao serem informados da decisão, algumas pessoas se manifestaram, deixando registrado o que a empresa representou para Macaé e região, levando às bancas e assinantes o jornal impresso, sofrendo muitas mudanças, mas não suportando a última delas que foram as restrições estabelecidas pelas autoridades de saúde sanitária, por causa da pandemia.
O Parque Gráfico da Ejoran foi símbolo da modernização e inovação tecnológica
O comerciante José Maria denunciou a “verdadeira bagunça” que está ocorrendo no PU de Macaé. Ele foi até lá para ser atendido de uma forte dor de cabeça. Depois de passar mais de uma hora na fila, não conseguiu ser atendido, e ainda presenciou a polícia ser chamada para prender quem estava reclamando.
Novo tipo de mosca Adiadas inscrições surge no Aeroporto do concurso público Um novo tipo de mosca - de cor azul
Foram prorrogadas até terça-feira, as inscrições do Concurso ao Magistério Público. Os candidatos macaenses podem fazer as suas inscrições, no CREC local, que até ontem tinha 500 inscritos e a maior procura recaiu para as vagas da 1ª e 4ª séries do 1º Grau. O concurso oferece 261 vagas no município macaense.
metálica ou verde - surgiu no Conjunto Aeroporto e está preocupando os moradores que disseram que as moscas estão aumentando devido a coleta insuficiente de lixo na região. Eles estão receosos da instalação de uma lixeira municipal nas proximidades do bairro.
A redação do jornal O DEBATE, propriedade da Ejoran, representou o processo de modernização de um dos maiores veículos de comunicação de Macaé
O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Macaé (RJ), sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Política
CENÁRIO
Comércio de Macaé enfrenta o desafio da pandemia. LockDown, queda no faturamento e novo formato de consumo pautam ano difícil para o setor varejista
RECONHECIMENTO
JORNAL O DEBATE conquista PONTO reconhecimento da sociedade DE VISTA Representantes dos mais diversos segmentos da sociedade macaense parabenizam o jornal O DEBATE registrando suas manifefestações de carinho pelos quase 45 anos de circulação Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
N
este momento em que o jornal O DEBATE encerra um ciclo neste sábado (28), fechando seu tempo de jornal impresso (PDF), esta edição especial circula com depoimentos de representantes de diversos segmentos da sociedade macaense, manifestando o seu respeito pelos serviços prestados em quase 45 anos de atividades. O Prefeito eleito de Macaé, Welberth Rezende, declarou que é “Impossível falar da história de Macaé sem mencionar O DEBATE. Para mim, toda a imprensa da região deve muito à esse veículo, sobretudo ao seu fundador, o jornalista Oscar Pires. Muitos profissionais de imprensa foram forjados na redação do O DEBATE e nossa sociedade foi muito impactada por seu brilhantismo, ética e amor ao jornalismo. Com certeza O DEBATE sai do impresso, mas eterniza o seu papel na história de Macaé.” O Deputado Federal Christino Áureo afirma que “nos novos tempos é evidente que tudo se transforma e a nova era digital exige também novos formatos e novos caminhos. Sem dúvida alguma, ficarão na minha memória para sempre meus primeiros contatos com o O DEBATE. Na adolescência, gostava muito de ir à gráfica do jornal, ali no bairro Miramar, no Sindicato dos Ferroviários, onde muitas vezes fui acompanhado do meu pai, para também participar de atividades no sindicato, e com muita curiosidade ver um jornal que ainda estava nascendo. Nesses anos todos, o jornal O DEBATE sempre esteve presente na minha vida e trajetória, tanto como macaense, quanto como representante de Macaé nos parlamentos, no poder executivo e nas diversas esferas.” Já o Vereador Guto Garcia ressaltou que “a história e os principais acontecimentos que marcaram o dia a dia de Macaé foram retratados somente pelo jornal O DEBATE. Macaé agradece.” O Presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), empresário Francisco Navega, ressaltou que O DEBATE conta a história de Macaé há mais de quatro décadas. “Sabemos que a modernidade impõe novas diretrizes e posicionamentos, mas a cidade fica muito sentida pela falta de um jornal impresso, do nível do O Debate, que nos seus 45 anos esteve presente na vida do macaense e toda região. A importância desse jornal é inestimável. Fica aqui minha gratidão a toda equipe da informação em nossas vidas.”
O Presidente da 15ª Subseção da OAB/RJ, Dr. Fabiano Paschoal, diz que: “O Jornal O DEBATE encerra um ciclo depois de começar outro, que é das mudanças no sistema. Mas as dificuldades com a pandemia ficam patentes nos dias atuais e só o futuro poderá dizer qual a alternativa. Já o Vice-Diretor do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/UFRJ e Professor Titular em Ecologia da UFRJ, Francisco Esteves, ressalta que o “Jornal O DEBATE, na sua fase impressa, representou uma importante fonte de informações sobre a história econômica, social e ambiental de Macaé e região. Suas reportagens, sempre muito bem escritas e didaticamente diagramadas, constituem, na atualidade, em uma sólida fonte bibliográfica, tanto para pesquisadores, como para alunos, em todos os níveis de ensino, que desejam obter informações fidedignas sobre a sociedade, a cultura e a arte macaenses. Não poderia deixar de expressar os meus mais sinceros agradecimentos a equipe atual e aquelas que, ao longo de décadas se dedicaram à construção deste periódico, que é um orgulho, não só para os cidadãos macaenses, mas também para todos os cidadãos fluminenses.” Para o professor, teatrólogo e ex Vice-Prefeito, Ricardo Meirelles, O DEBATE está morrendo vítima da pandemia do coronavírus que não poupa vidas. Eu, como amante do papel, vou sentir muita falta, mas continuarei acompanhando o desenrolar dos acontecimentos para ver nascer uma nova oportunidade. A ex Vice-Prefeita e professora Marilena Garcia faz uma análise dos quase 45 anos de atividades do jornal. “O DEBATE começa sua existência antes da chegada da Petrobras. Ou seja, começa vivendo e registrando os fatos políticos, históricos e econômicos da nossa Macaé, antes de um ciclo petrolífero se instalar na cidade. E depois o jornal O Debate acompanha quase meio século de história, mostrando todas as transformações radicais. A equipe, com muita sensibilidade, bem diversificada, amplia os horizontes de visão do O Debate e evidentemente os registros históricos são bastante enriquecidos. Eu parabenizo quase meio século do jornal dizendo que sou muito grata ao jornal, porque eu como primeira mandatária vereadora da Câmara Municipal de Macaé, em 1982, contei muito com o jornal. E isso me fortalecia. Parabéns a todos vocês e gratidão, gratidão, gratidão.”
Hora de expectativas Conhecido como o novo prefeito eleito, o deputado estadual Welberth Rezende, que encerra seu mandato na Assembleia Legislativa para, a partir de 1º de janeiro, assumir o cargo e começar a colocar em prática suas ações desenhadas durante a campanha, ainda em ritmo frenético para os compromissos pós campanha, aliado ao período de transição do governo, pode não estar encontrando tempo suficiente para realizar o trabalho, em razão, evidente, das pressões que a esta altura, chegam de todos os lados.
N Prefeito eleito de Macaé, Welberth Rezende
Deputado Federal Christino Áureo
as entrevistas aos meios de comunicação, de maneira clara, ele não deixa nenhuma pergunta sem resposta e detalha com um pouco de facilidade as ações que pretende desencadear para mostrar ao que veio, porque, sua experiência como vereador (dois mandatos) e deputado estadual, ampliando o horizonte e conhecendo a difícil máquina burocrática administrativa do governo, sabe que não será tão fácil colocar em prática e suas principais dificuldades deverão ser relacionadas ao transporte público, à saúde em tempos de pandemia, saneamento básico, educação, e reconstruir a cidade que viveu abandonada nos últimos oito anos, período em que os bens públicos foram re-
legados ao abandono, sem merecer cuidados de manutenção e que agora vai custar mais caro a recuperação de cada um deles. Embora sem exercer a profissão de advogado, embora seja formado em Direito, Welberth Rezende deverá questionar seus interlocutores para entender o caminho que está tomando para tirar Macaé do buraco em que se encontra, dividida ao meio, olhando com lupa a região periférica, a que ajuda a eleger e a que mais sofre as consequências de um mau governo, e que será a caixa de ressonância nos próximos anos, exigindo melhores serviços e cobrando tudo o que foi prometido. Falta de dinheiro com orçamento de R$ 2 bilhões, não vai ser. Então, mãos à obra.
Vítimas da pandemia Surpreendida no início do ano com as informações da Organização Mundial da Saúde que o mundo estava às voltas com a COVID-19, surgida na China e desencadeada numa enorme velocidade para atingir todo o mundo, o vírus que chegou a ser “dominado” pelos cientistas chineses, onde nasceu o novo coronavirus, não foi fácil até agora, lidar com esse invisível inimigo que exige os mínimos cuidados das pessoas, seguindo as orientações das autoridades sanitárias.
P Vereador Professor Guto Garcia
Presidente da Acim Francisco Navega
or outro lado, o Supremo Tribunal Federal, decidiu que caberia aos governadores e aos prefeitos, a decisão de decretar no estado de calamidade pública, ações que pudessem conter a difusão deste mal que continua deixando assustadas as pessoas que não sabem e nem imaginam quando terá um fim. Em Macaé, o prefeito e médico, Dr. Aluízio dos Santos Junior, editou muitos decretos estabelecendo critérios para funcionamento de várias atividades paralisando muitas delas, causando prejuízos incalculáveis ao comércio e outros segmentos que amargam até hoje a crise agravada pela pandemia, reunindo a instalação de barreiras sanitárias para o acesso à cidade, como horários mínimos de funcionamento de algumas ativida-
des laborais. Nunca se viu tanto decreto, inclusive, adiando o funcionamento das escolas que continuam fechadas, levando, igual a algumas empresas, a adotar o sistema homme office, sem que seja necessária a presença física. Também com o transporte público reduzido a ponto de haver demissão enorme de trabalhadores, não ficou fácil para nenhum pequeno ou médio empresário, enfrentar as desigualdades, tendo que encerrar atividades e administrar as enormes dívidas não só fiscais, como em bancos. As baixas foram muitas, muitos mesmo protegidos, sucumbiram, fecharam as portas. Com a pandemia, muitos fecharam as portas e não existe uma política de fomento com redução de impostos, tais como IPTU e outros. É a vida, fazer o quê?...
PONTADA Bons ventos soprando e mudando as informações da meteorologia que não tem previsão de chuvas por um bom tempo, mas neste período as chuvas começam a surpreender com a chegada do verão que está logo ali. Sinal de que vai haver transtornos para a população, principalmente as que residem em áreas alagadiças levando a água a destruir tudo pela frente. Vamos rezar?
Ex Vice-Prefeito Marilena Garcia
Presidente da OAB/Macaé, Dr. Fabiano Paschoal
A Câmara Municipal de Macaé vai viver um novo tempo com a renovação de pelo menos 12 dos 17 vereadores, embora na nova safra nomes conhecidos de outras legislaturas tenham voltado para o Poder Legislativo. Só que nesta nova era, com a facilidade de transparência dos trabalhos e das contas, a população está se habituando a usar as redes sociais para cobrar dos representantes do povo ações corretas.
Não vamos esquecer porque todos os anos o Corpo de Bombeiros cobra a “famigerada” Taxa de Incêndio, que tem o Funesbom como gestor. Mas, como a corporação de Macaé atinge vários municípios da região, não se sabe porque só existe uma ambulância para resgate e que, às vezes, demora no atendimento. Fiscalizar a Taxa de Incêndio, paga pela população, seria uma boa ação dos contribuintes. Vamos lá?
Até domingo. Teatrólogo e Professor Ricardo Meirelles
Professor Francisco Esteves
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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Macaé (RJ), sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Opinião EDITORIAL
ABANDONO
Hotel Imbetiba: cartão postal da cidade em completo abandono Aquele belo cartão postal da cidade foi invadido por vândalos, que vêm destruindo aquele tradicional estabelecimento de turismo.
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FOTOLEGENDA
Fim de jornada Não foi tão fácil, na década de 70, conseguir reunir opiniões diversas para entender a enquete feita pelo historiador Antonio Alvarez Parada que, em 1965, no Boletim da Academia Macaense de Letras, por ele editado, se “a imprensa em Macaé era subdesenvolvida”.
E
foi baseado nesses depoimentos dos empresários gráficos ali registrados, que um grupo de idealistas, ligados não só a Academia Macaense de Letras, como a outras instituições como a Associação Fluminense de Literatura, após o encerramento da atividade do jornal Gazeta de Macaé, ocorrido em 1972, que quatro anos depois, foi fundada a EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias, desafiando o futuro porque nascera na ocasião, o sistema de impressão offset e o jornal O DEBATE foi o primeiro jornal do interior do antigo Estado do Rio de Janeiro a ser impresso pelo mais novo e revolucionário sistema na oficina gráfica de A Tribuna, em Niterói. Lançado oficialmente no dia 1º de Maio de 1976, em solenidade realizada na sede da centenária Sociedade Musical Beneficente Nova Aurora, na qual esteve presente o então deputado Claudio Moacyr de Azevedo, Álvaro Bastos, da Associação Brasileira de Trovadores, Dr. Jorge Picanço Siqueira da Associação Fluminense de Literatura, alguns vereadores dentre outros, o jornal O DEBATE, de propriedade da EJORAN - Editora de Jornais, Revistas e Agência de Notícias, poderia ter vida efêmera não fosse a garra e o apoio do grupo que fez mudar a história da imprensa macaense. Em 1978, dois anos após, a aquisição de equipamentos gráficos como linotipos, impressora, tipologia, a sede do jornal passou a ser a loja 03 do número 65 da rua Monte Elísio, sede do Sindicato dos Ferroviários de Macaé, quando passou a circular semanalmente e veio a sofrer o primeiro atentado, quando um cidadão adentrou à redação e onde eram guardadas as resmas de papel para impressão, munido de álcool, colocou fogo logo debelado por populares, fato que ganhou a imprensa internacional através da France Press. Na década de 80, mudou a redação e oficina para a Rua Dr. Júlio Olivier, esquina com Rua do Sacramento, passando sua periodicidade de bi para trisemanal. Foi um salto e, também, nesse endereço, novos atentados não só à pessoa física do diretor e funcionários
como na impressora gráfica na tentativa de evitar a circulação de uma das edições do jornal verdade. Foram muitos os episódios, mas o objetivo de dotar Macaé de um jornal diário, foi o desafio maior de uma equipe que acreditava no trabalho sério desenvolvido, e que seria marcado no primeiro dia de 1993, quando houve a posse do prefeito Carlos Emir Mussi. A partir daí, mais desafios, novas conquistas, novos equipamentos, modernização de todo o sistema, quando foi iniciado o ciclo da internet que mudaria de uma vez por todas, a maneira de fazer jornal. Mas as histórias de sucesso eram também repletas de enfrentamento, quando o jornal passou a receber ameaças mais constantes, teve a redação invadida, ordens de prisão, sempre que contrariava algum grupo político, figurando numa perseguição sem fim, até que mudou a sede definitivamente para a rua Benedito Peixoto e passou a imprimir o jornal em cores revolucionando a indústria gráfica do interior fluminense. Foram muitas as vitórias, mas também, as mudanças que vinham ocorrendo ao longo do tempo, além da concorrência leal e desleal de muitos, acabou levando a mudanças que tornariam a empresa a gradativamente sucumbir. Hoje, ao atingir o número 9977, faltando apenas 23 novas edições para chegar ao número 10 mil, e próximo de completar 45 anos de atividades, a EJORAN se viu, igual a muitas empresas, vítima da pandemia do coronavirus, levando a empresa ao endividamento e ser obrigado a paralisar o parque gráfico, dispensando os profissionais que ainda tentavam enfrentar esse mal invisível que ainda não se sabe quando terá fim. E, por motivo de força maior, sem condições financeiras, apanhados por esse vírus que não tem tempo ou hora para ter um fim, apunhalado pelo COVID-19, vamos colocando um ponto final nas nossas edições, na certeza de que cumprimos nosso papel e estaremos dispostos a honrar até o fim os compromissos assumidos. Desta vez, a jornada teve um fim.
ESPAÇO ABERTO Descanso merecido? Redescobrir para sobreviver Acredito que de vez em quando merecemos um descanso para o corpo e também a mente. Existem muitos compromissos a cumprir diariamente e que provocam uma corrida contra o relógio, acelerando a todos como piloto de Fórmula 1, para cumprir as agendas em tempo recorde todos os dias, rotineiramente.
T
al descanso por vezes é necessário para arejar as ideias, estabelecer procedimentos criativos, e também serve para organização mental visando novas descobertas. Claro que redescobrir a roda talvez não seja o principal objetivo na vida, mas produzir mais e diferente, com foco inigualável. Descobrir um novo talento internamente talvez seja um tanto difícil, pois o indivíduo tem a possibilidade de tê-lo guardado tão bem que não se encontra mais, devido a um descanso atribuído anteriormente que iniciou uma sonolência e depois, um sono profundo no indivíduo. Despertar é preciso! O indivíduo necessário ao século XXI é alguém com perfil generalista, este não é utilizado somente como uma mão de obra do pescoço para baixo, mas sim, do pescoço para cima e com um cérebro criativo e pensante. O grande destaque de uma nação, sem dúvida, é um povo forte e pujante, capaz de sobressair a situações corriqueiras, e também lutar contra o inimigo desconhecido. A zona de descanso faz com que o relaxamento corriqueiro ocorra sim, mas o despertar venha com a força de um tornado, destronando a inércia, movendo os objetos de um lugar para outro e mostrando cenários antes obscurecidos pela inércia, mas que sempre lá estiveram; acomodados e instalados de muito tempo. A pandemia iniciada em março de 2020 no Brasil, provocou mudanças no
cenário nacional, números econômicos que tinham um destino traçado para 2020, serão com certeza escalonados novamente. As metas da população talvez entraram na inércia com o desemprego que provocou pânico e desaquecimento da economia. Esta instabilidade provocou a muitos para se descobrirem e gerarem novas possibilidades, com certeza muitos talentos afloraram devido a criatividade desabrochada a força devido a acomodação de tempos, pessoas com perfil de operário, se reinventaram e transformaram-se em líderes; afinal, encontraram seu talento adormecido. Até mesmo as religiões se reinventaram com a pandemia e passaram a utilizar ainda mais a internet para interagir com os fiéis, não permitindo que o rebanho fosse para outros rumos e andasse perdido em caminhos nefastos, sem o apoio do seu líder religioso. Os números mostrarão muitas realidades e ao final desta situação pandêmica, surgirão os casos de sucesso, empresas adormecidas e que se reinventaram para sobreviver a um caos. Ao ler este pequeno excerto de texto, veja quais foram suas contribuições para o legado pandêmico da humanidade.
José Carlos Moraes é mestre em Teologia, professor da área de Humanidades na Licenciatura em Ciências da Religião do Centro Universitário Internacional Uninter.
Após anunciar a venda de parte de ativos em áreas de exploração, a Petrobras voltou a reforçar a estratégia de impulsionar a produção de óleo bruto e gás natural na Bacia de Campos, garantindo assim a sobrevida das operações offshore instaladas em Macaé. A companhia destacou os potenciais geológicos e técnicos da região, que asseguram um futuro ainda promissor para a Bacia de Campos, nos mercados nacional e internacional de óleo e gás, mantendo cerca de 280 poços produtores e 25 plataformas marítimas em operação - que produzem tanto no pós-sal quanto no pré-sal. Com um volume diário de extração de 800 mil barris, a área represerva 30% de petróleo produzido no Brasil. E todo esse esforço está concentrado em um grande plano de renovação já em andamento para a bacia, que abrange desde intensificação das campanhas exploratórios na camada pré-sal daquela bacia, além da interligação de mais de 100 poços aos sistemas que já estão em operação, de novos projetos de produção nos próximos anos, da extensão dos prazos de concessão dos campos de classe mundial de nosso portfolio daquela bacia, entre outros esforços.
PAINEL Título
Fiscalização I
Inflação
Indeferida
Fiscalização II
Violência
Testagem
Transbordo
Adeus
O cidadão que quiser baixar a ferramenta para utilizar no segundo turno das Eleições Municipais, dia 29 de novembro, deve fazêlo o mais rápido possível. A habilitação das funcionalidades da plataforma estará disponível para download até às 23h59 deste sábado (28). A medida visa garantir que o usuário que precisa do serviço no domingo tenha uma melhor experiência. No domingo (29), só quem já tiver baixado o app poderá utilizar as funcionalidades.
Carapebus poderá ter nova eleição municipal nos próximos dias, segundo o TRE-RJ, após indeferir o registro de candidatura da atual prefeita, Christiane Cordeiro, que concorreu a eleição municipal de 2020 para os próximos quatro anos. Segundo a Justiça Eleitoral, a candidata poderá recorrer e, após um novo julgamento, se não houver novas instâncias, o TRE-RJ vai definir uma nova eleição na cidade de Carapebus.
A secretaria de Saúde de Macaé retomou com os mutirões de testagem contra Covid-19. O novo ciclo teve início na terça-feira (24), com os moradores do bairro Lagomar, o maior da cidade. O Lagomar foi escolhido por ser um dos quatro pontos de maior representatividade no mapeamento que detecta a presença do coronavírus no esgoto que chega às estações de tratamento em Macaé. As coletas dos materiais seguem até janeiro nestes pontos estratégicos do município com a expectativa de que os resultados permitam estimar o real nível de contaminação na cidade.
O governador em exercício Cláudio Castro determinou que o Corpo de Bombeiros realize ações para ajudar a conter o crescimento de casos da Covid-19 no estado. A partir desta quarta-feira (25), todos os eventos com a participação de público devem ser submetidos à autorização da corporação, que também ficará responsável pela fiscalização, entre 20h e 5h, de espaços como boates, bares e casas de espetáculos.
Todos os eventos e estabelecimentos comerciais precisam estar de acordo com o decreto estadual, respeitando regras de segurança como distanciamento social, uso de máscara facial e disponibilização de álcool 70 ou em gel para o público. Os estabelecimentos que não estiverem cumprindo a lotação de público de acordo com o decreto estadual 4.7345, serão interditados e terão licenças cassadas. Além disso, todas as solicitações para a realização de eventos abertos irão passar por rigorosa avaliação dos Bombeiros.
Lagoa de Carapebus e Lagoa Paulista (Carapebus e Quissamã) transbordaram e provocaram alagamentos em bairros e casas, onde moradores tiveram que deixar as residências desde a sexta-feira (20/11). A área faz parte do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, o ICMBio, é o órgão responsável pelo parque, mas os moradores afirmam, que nem o órgão, e nem a prefeitura, tomaram as medidas necessárias para escoar a água, que pedem a abertura da lagoa, que depende do instituto.
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COMERCIAL:
Tem sido cada vez mais insustentável realizar compras de produtos de primeira necessidade, como arroz, feijão, óleo, leite e carnes. Isso porque, mesmo após quase oito meses de pandemia da COVID-19, a população macaense vem sentindo no bolso os preços altos pelas prateleiras dos supermercados. O Procon notifica, mas a situação se permeia na cidade. O quilo do arroz está cada vez mais abusivo em vários supermercados, e o feijão, nem se fala.
Mulheres são 72,3% das vítimas de violência registradas no estado do Rio de Janeiro em 2020, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que é alimentado pelos serviços de saúde. Em 2016, foram 19.340 notificações nas unidades de saúde; em 2017, 24.531; em 2018, 27.689; e, em 2019, chegaram a 31.163. Em 2020, apenas 17.427 notificações foram registradas, redução relacionada à significativa queda na busca pelos serviços de saúde em função da pandemia da Covid-19.
Diego Armando Maradona morreu na última quarta-feira(25), aos 60 anos, após uma parada cardiorrespiratória. Um dos grandes da história do esporte e maior ídolo do futebol argentino, o astro sofreu o mal súbito no fim da manhã, quando ambulâncias f o ra m c ha m a d a s à s ua c a s a , onde se recuperava de uma cirurgia no cérebro.
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Macaé (RJ), sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
MEMÓRIA MACAENSE
Historiador é expressão de talento na história de Macaé
DIVULGAÇÃO
Meynardo Rocha de Carvalho defendeu tese sobre tema ‘Memórias Ferroviárias e Ditadura Civil-Militar: identidade de classe, poder e esquecimento em Macaé’ Isis Maria Borges Gomes isismaria@odebateon.com.br
H
istoriador reúne conhecimentos, acrescenta talento, mergulha fundo na memória macaense, e registra belas páginas da história de Macaé. Trata-se de Meynardo Rocha de Carvalho, Doutor em Memória Social (UNIRIO); Mestre em História Social (UFRJ), que defendeu uma tese sobre o tema ‘Memórias Ferroviárias e Ditadura Civil-Militar: identidade de classe, poder e esquecimento em Macaé’, sob a orientação do Prof. Dr. Javier Alejandro Lifschitz. O trabalho é resultado do curso de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), no qual o historiador obteve o título de Doutor em Memória Social, em abril deste ano de 2020, sendo considerado da maior relevância para o município, constituindo-se numa expressiva página da história de Macaé. A ideia de defender essa tese surgiu em 2014, quando Meynardo coordenou o grupo de trabalho da Comissão da Verdade de Macaé, da Câmara Municipal de Macaé. O documento é fundamentado na construção de uma memória política da classe ferroviária. “O trabalho procurou dar voz às experiências de indivíduos perseguidos direta ou indiretamente pelo Estado de exceção, assim como trazer à tona algumas memórias da Macaé ferroviária frente à Ditadura, no sentido de reconstrução também por representações, da atmosfera imediata do medo frente àqueles novos tempos, bem como, da instabilidade da segurança individual própria aos períodos de exceções democráticas”, informou o historiador. Meynardo prosseguiu: “A partir da pesquisa, podemos dizer que as memórias ferroviárias macaenses
resistem perante a fluidez do passado, marcadas tanto pelo natural movimento da sociedade, quanto pelos apagamentos intencionais dessas memórias incômodas, de cunho operário e motrizes democráticas. São memórias políticas estrategicamente demarcadas em seu cunho ideológico classista, de intencionalidade avessa a toda expropriação aos trabalhadores, aos direitos humanos, ao terrorismo de Estado, e aos avanços da democracia brasileira.” O Mestre acrescenta que o trabalho celebra ainda uma Macaé ferroviária, politicamente ativa, antenada com os grandes processos e transformações em ocorrência no mundo que por aqui chegavam pelo vai e vem da linha dos trens. De modo que cada testemunho emergido do passado no sentido de rememorar a cidade, o coletivismo ferroviário, e suas muitas esperanças no futuro do país, se erigem em forma de memórias-monumentos, alcançando o sentido de patrimônio cultural da história macaense. SONHOS E PERSPECTIVAS DE UM HISTORIADOR
“Como profissional do campo da História, de origem acadêmica e intelectual, eu desejo ainda ver muitas dessas histórias de Macaé resgatadas, registradas e disponibilizadas por instituições bem estruturadas, democráticas e integradas ao que entendemos como desenvolvimento do município”, revela Meynardo, completando que deseja que a cidade evolua no sentido da inclusão da diversidade de sua gente, que hoje não é composta apenas pelos que nasceram aqui. Mas, sim, por todos que fazem parte de sua trajetória recente e que, portanto, também são partes da própria história dessa cidade. “Finalmente, eu desejo que Macaé se torne uma referência
como cidade universitária, não apenas com cursos de graduação, mas com institutos de pesquisa, com desenvolvimento de ciência, conhecimento, com efeito de potencialização de seus cidadãos, direta ou indiretamente”, frisa. E conclui: “Pessoalmente, em termos de sonhos, além da continuidade de pesquisas e trabalhos que me são caros, eu gostaria de fazer parte dessa Macaé grande, vigorosa e múltipla, impactando como professor ou pesquisador as pessoas que tiverem, ou que já tenham tido a oportunidade de, profissionalmente, conviverem comigo.” O HISTORIADOR
Meynardo Rocha de Carvalho é Doutor em Memória Social (UNIRIO); Mestre em História Social (UFRJ); Especialista em Literatura, Memória Cultural e Sociedade (CEFET/IFF/Campos dos Goytacazes-RJ); Graduado em História (UFJF). Membro da Rede de Memórias Políticas em Perspectiva Latino Americana; e do Núcleo de Memória Política da UNIRIO. Ocupou vários cargos municipais ligados ao Ensino Superior Público em Macaé. Autor e coordenador do projeto comemorativo do Centenário da Associação Comercial e Industrial de Macaé e organizador da obra: Comércio & Prosperidade - memórias, textos e documentos - Centenário da Associação Comercial e Industrial de Macaé (2016); É um dos organizadores e autor de dois capítulos da obra: Macaé, do caos ao conhecimento - Olhares acadêmicos sobre o cenário de crise econômica - Prefeitura Municipal de Macaé (2019). Também coordenou o projeto homônimo que deu origem à obra: Macaé Memórias Recentes - Prefeitura Municipal de Macaé (2019).
Meynardo esclarece que o documento é fundamentado na construção de uma memória política da classe ferroviária FRASE
“Como profissional do campo da História, de origem acadêmica e intelectual, eu desejo ainda ver muitas dessas histórias de Macaé resgatadas, registradas e disponibilizadas por instituições bem estruturadas, democráticas e integradas ao que entendemos como desenvolvimento do município” MEYNARDO ROCHA DE CARVALHO, HISTORIADOR
Comércio de Macaé enfrenta o desafio da pandemia
PALESTRA
Nenhum outro setor da economia macaense foi tão impactado pela nova realidade forçada pela pandemia do Coronavírus, como o comércio. Além das medidas restritivas impostas pela prefeitura, como forma de conter o contágio local da doença, o setor sentiu os efeitos da mudança forçada do estilo de consumo da população, um caminho sem volta que passa a se tornar a nova realidade na relação entre compras e vendas na Capital Nacional do Petróleo. Com o isolamento social forçado, lojas permaneceram fechadas por meses, seguindo um ritmo decrescente de faturamento responsável por sacrificar empresas que tentaram equilibrar as contas, reduzindo despesas e até gerando demissões. Números atualizados em outubro pelo Ministério do Trabalho, indicam que só o comércio demitiu cerca de 780 pessoas neste ano, em um universmo de quase 10 mil desempregados em Macaé no ano marcado pelo Coronavírus. Porém, mesmo com esses indicadores e uma realidade nova e complexa, o setor pode contar com o apoio e iniciativas importantes realizadas pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM). Com as restrições provocadas pela pandemia, a ACIM criou o movimento de resgate do comércio da cidade, investindo em projeto de transformação das lojas físicas do comércio local, em um
A próxima Webinar, nesta segunda-feira (30), a partir das 18h, tratará de um tema de segurança nacional relacionado à segurança cibernética no tratamento de dados e digitalização crescente dos processos da indústria do petróleo
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Lojas físicas de Macaé passam a atuar no mundo virtual, através da iniciativa da ACIM
catálogo virtual de vendas de produtos e serviços que ajudaram a amenizar o impacto ainda sentido por muitos empresários do setor. A oportunidade criada pelo mundo virtual, através do e-commerce, proporcionou o surgimento de um caminho diferenciado para o setor varejista se conectar com o consumidor, mesmo com as portas fechadas. "Acreditamos que o e-commerce, é sem dúvidas, o divisor de águas nas atividades do comércio em Macaé e no mundo. As barreiras causadas pela pandemia foram superadas através das redes sociais e aplicativos de vendas que vieram para ficar, em uma nova realidade que precisa ser seguida por todos nós", afirma Francisco Navega, presidente da ACIM. Através da Lista de Delivery ACIM, empresas associadas e comerciantes não diretamen-
te ligados à Associação tiveram a oportunidade de apresentar produtos e serviços sem curto, a um universo de quase 10 mil pessoas que seguem as redes sociais da ACIM, além dos incontáveis clientes alcançados pelos compartilhamentos através dos aplicativos de mensagens. "Essa conexão virtual e imediata foi o caminho trilhado por nós para superar as barreiras da pandemia. De forma gradativa, alguns setores já conseguiram recuperar parte do faturamento perdido no início das restrições. Mas alguns apostam agora nas vendas de final de ano. Com isso, o apelo das redes sociais é um forte catalizador de clientes. O que iniciamos é a entrada das lojas físicas do comércio de Macaé no mundo virtual. E sem dúvidas, essa portabilidade veio para ficar", afirma Navega.
P,D&I Brasil trata da Segurança Cibernética na Indústria do Petróleo
Acontece na próxima segunda-feira (30), a partir das 18h, mais uma Webinar do movimento P,D&I no Brasil, capitaneado por diversos capítulos estudantis da Sociedade de Engenheiros de Petróleo SPE (do termo inglês Society of Petroleum Engineers, com sede no Estados Unidos da América), estabelecidos nas universidades brasileiras, e que vem crescendo em todo o país levantando temas muito relevantes e inovadores, que estão ajudando, inclusive, na formulação de políticas públicas e empresarias com foco na inovação e conquista de novos mercados. O próximo Webinar do grupo tratará de um tema de segurança nacional relacionado à segurança cibernética no tratamento de dados e digitalização crescente dos processos da indústria do petróleo. Sendo um tema muito badalado nas diversas mídias e colocado como prioridade absoluta por
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parte das altas administrações das empresas, a questão da confiabilidade das transformações digitais, aplicadas aos diversos processos envolvidos nas áreas de negócios, se tornou condição essencial para a garantia da integridade das operações. Para Wilson Melo, Pesquisador do INMETRO e palestrante convidado desse evento, com o advento da Indústria 4.0 a inevitável digitalização dos processos industriais deverá impor questionamentos importantes a respeito da confiabilidade de informações e sistemas. “Ameaças cibernéticas, até então restritas ao universo da tecnologia da informação, tornam-se um risco real também para as tecnologias operacionais, incluindo sistemas ICS, SCADA e DCS e a indústria do petróleo é parte desse cenário”, ressalta. Diante dos crescentes desafios, é urgente que estudantes, técnicos e gerentes nessa indústria compreendam como essas ameaças cibernéticas se concretizam e estejam preparados para lidar com elas. “A palestra pretende abordar estes conceitos de forma objetiva, trazendo a visão da Metrologia sobre o problema e apontando soluções para que a indústria possa obter a máxima vantagem da digitalização, ao mesmo tempo em que garante a confiabilidade de seus processos e dados”, aponta Melo.
Palestrante Convidado pelo P,D&I Brasil, Wilson Melo, é Pesquisador do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Inovação - Inmetro
Essa próxima edição terá como madrinha Bárbara Serruya, sendo estudante de engenharia de petróleo e presidente do capítulo estudantil SPE da Universidade Federal Fluminense - UFF. Como Interlocutores desse importante evento em nível nacional, a Webinar contará com a presença de Itamar Alves dos Santos Junior, atual Diretor de Parcerias da SPE Seção Brasil e Analista de Negócios em Tecnologia, Inovação e Educação da Firjan-Senai, além de Marina Loures, Diretora de Inovação e Transformação Digital na ABGI Brasil. Para participar, basta acessar o link <https://lnkd.in/ eg3eT_A>.
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COVID-19
Desobediência gera um avanço da contaminação E esta situação se deve exclusivamente a desobediência da população com relação aos protocolos de saúde, para impedir a proliferação do vírus Isis Maria Borges Gomes
CRÉDITO
isismaria@odebateon.com.br
A
gravidade do cenário de contaminação da Covid-19 é flagrante na cidade, e prossegue podendo chegar a um total descontrole da doença. E esta situação se deve exclusivamente a desobediência da população com relação aos protocolos de saúde, para impedir a proliferação do vírus. Na verdade, o que mais se viu nessas eleições foi aglomeração. Durante as campanhas políticas, candidatos andando pelas ruas acompanhados por multidões entregando santinhos e visitando eleitores de casa em casa. Está aí o resultado do descumprimento às regras sanitárias: um aumento assustador de positividade do vírus, apontando para uma nova onda de contaminação da Covid-19 em Macaé. O alerta é dado pelo Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NUPEM\UFRJ), que atingiu a marca histórica de 10 mil testes moleculares da COVID-19 e mostra o índice de 41% de positividade, através da técnica conhecida como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase). O instituto alerta sobre segunda onda de casos ou mesmo a continuidade da primeira onda. De acordo com dados do Instituto NUPEM, no final de outubro, 35% dos testes tinham resulta-
Macaé registra um expressivo avanço da doença, podendo chegar ao ponto de ficar fora de controle
dos positivos para SARS CoV-2 (o novo Coronavírus). No início de setembro, apenas 9% dos diagnósticos eram positivos, indicando que a taxa de novos infectados estava no seu menor nível dos últimos meses. O município já contabiliza nesta sexta-feira (27) 10.995 casos de Covid-19 confirmados, e o mais grave é a taxa de ocupação de leitos de tearapia intensiva SUS Covid-19, que atinge 525. A cidade contabiliza 186 óbitos por Covid-19. As taxas do município de reprodução do vírus é de 1,10; e de letalidade 1,6%. NUPEM/UFRJ IDENTIFICA QUATRO LINHAGENS DO VÍRUS, EM MACAÉ
Descoberta de diferentes li-
nhagens do vírus pode mudar a luta contra a pandemia no município O Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM-UFRJ sequenciou 96 genomas dos SARS-CoV-2 (Novo Coronavírus) e identificou quatro linhagens diferentes do vírus causador da COVID-19 circulantes em Macaé, entre Abril e Agosto de 2020. Os dados são essenciais para aprimorar o protocolo de análise de amostras e a futura abordagem médica. O Diretor do NUPEM/UFRJ, Rodrigo Nunes da Fonseca, esclarece que uma das hipóteses dos pesquisadores é que as mutações possam alterar a evolução da doença, o índice de infecção e letalidade. Inicial-
mente, a equipe do NUPEM/ UFRJ acreditava que apenas uma linhagem previamente descrita no Brasil (B.1.1.33) estivesse no município causando a COVID-19. A tecnologia de sequenciamento de genomas utilizando nanoporos (Oxford Nanopore) foi desenvolvida e realizada de forma pioneira no NUPEM/UFRJ a partir de importantes colaborações com o Instituto de Biologia da UFRJ, liderado pelos: Amilcar Tanuri e Cristiano Lazoski, além do aluno de mestrado Felipe Sciammarella. Pelo NUPEM/ UFRJ o tecnólogo Bruno Rodrigues, o pós-doutor Lupis Ribeiro, a Profa. Manuela Leal e o Prof. Rodrigo Nunes da Fonseca atuaram no estabelecimento da técnica. Segundo o Diretor do NUPEM/UFRJ, Rodrigo Nunes da Fonseca, já foi possível identificar diversas mutações nas sequências de RNA dos vírus assim como possíveis sítios de interação entre as proteínas dos vírus e das células humanas. Nos próximos meses, esses dados serão estudados com mais detalhes: “Todo este trabalho de sequenciamento e acompanhamento das linhagens de SARS-CoV-2 permitirá compreender a dinâmica do estabelecimento de novas linhagens no Município e analisar os efeitos biológicos disso, além de contribuir com a análise da eficácia das futuras vacinas,” afirmou o diretor.
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NOVIDADE CIENTÍFICA DIVULGAÇÃO
O Professor Vinícius Albano Araújo, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/UFRJ
Nupem descobre nova espécie de inseto aquático A nova espécie recebeu o nome de Tricorythopsisnupem Uma nova espécie de inseto aquático foi descoberta no Córrego da Luz, um tributário do Rio Macaé. A espécie pertence a uma Ordem chamada Ephemeroptera, que inclui importantes organismos que são usados como bioindicadores da qualidade da água. A pesquisa foi conduzida pelo pesquisador e professor Vinícius Albano Araújo, do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/ UFRJ em parceria com a pesquisadora e professora Lucimar Gomes Dias, da Universidad de Caldas, Colômbia. A nova espécie recebeu o nome de Tricorythopsisnupem. O professor Vinícius Albano explica que o nome foi escolhido para fazer do seu local de trabalho NUPEM/UFRJ uma extensão para abraçar todas as Universidades Públicas do Brasil. Tricorythopsisnupem é uma homenagem as Universidades brasileiras,
que representam uma força viva de resistência em defesa da educação e da conservação da vida, em todas as suas formas de manifestação. Um incentivo a todos que acreditam que a Educação é o caminho mais curto para o progresso. Nós do NUPEM/UFRJ seguimos de mãos dadas com a natureza e com esperança de um Brasil de oportunidades, que conserve e respeite sua Biodiversidade! “A descoberta de novas espécies na Mata Atlântica é muito importante para nós, pesquisadores do NUPEM/ UFRJ, porque demonstra o nosso compromisso em ampliar o conhecimento sobre a diversidade biológica dos ecossistemas do interior do estado do Rio de Janeiro. Além disso, reforça com a sociedade macaense nosso empenho e dedicação, enquanto instituição pública, na defesa do meio ambiente, assegurando para gerações futuras o acesso a riqueza da fauna, flora e aos mananciais aquáticos da região”, declarou o professor Vinícius Albano.
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ABANDONO
LANÇAMENTO
Hotel Imbetiba: cartão postal da cidade em completo abandono
Bruno Skil é destaque no cenário literário
Aquele belo cartão postal da cidade foi invadido por vândalos, que vêm destruindo aquele tradicional estabelecimento de turismo Isis Maria Borges Gomes
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isismaria@odebateon.com.br
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amentavelmente, a população assiste a destruição de um patrimônio que faz parte da memória macaense e integra uma bela página da nossa história. Localizado na ponta da Praia da Imbetiba num belo cartão postal da cidade, o Hotel Imbetiba foi invadido por vândalos, que vêm destruindo aquele tradicional estabelecimento de turismo. Tendo funcionado por décadas como Colônia de Férias do Sesc, o hotel ainda se mantém de pé, mas o seu interior foi quase que totalmente destruído. O prédio continua lá à espera de alguém que o salve e que o faça retornar à cena. Está à espera de alguém que conte as suas historias - história que começou em 1889 -, e não pode ter um fim de abandono e medo. Aliás, o Hotel da Imbetiba sempre foi um local de alegria, de gargalhadas, de boa música, ótimas refeições, boas conversas e de boa gente. Vinham pessoas de todos os locais do país para descobrir o que Macaé tinha de melhor. Hoje, só restaram as doces lembranças dos momentos, que ficaram no passado e na memória do macaense. Belas lembranças de famílias que lá festejavam suas datas especiais, aniversários, bodas. Festas maravilhosas de uma época feliz. Santinho, o Garçon, inesquecível nos serviços elegantes. O visual incrível do
O Hotel da Imbetiba sempre foi um local de alegria, de gargalhadas, de boa música, ótimas refeições, boas conversas e de boa gente
restaurante panorâmico, onde se apreciava toda a orla da Imbetiba com suas deslumbrantes ilhas. Quantos encontros memoráveis de amigos! A cidade perdeu esse lugar. Macaé não deve ficar impassível diante desta perda. É hora de levantar uma bandeira para recuperação do Hotel da Imbetiba. Aliás, recentemente, um movimento liderado pela Federação de Conventions Bureaux do Rio, junto a Fecomércio-RJ e ao Conselho Empresarial de Turismo (CETUR), no sentido de solicitar o retorno do Hotel do Sesc para a Praia de Imbetiba - uma das mais tradicionais do município. O documento foi assinado pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), Macaé Convention & Visitors Bureau, Rede PetroBC, Comissão Municipal da
Firjan, Associação Macaense de Contabilistas (Amacon), Sindicato de Hospedagem e Alimentação e a própria FCVB-RJ, apresentando dados sobre os 20 anos de operação do Hotel do Sesc (entre anos de 1957 e 1977) e a importância do trabalho no processo de capacitação de mão de obra para o turismo de lazer na cidade. HOTEL IMBETIBA
Antigo balneário de Imbetiba, também denominado de Hotel Imbetiba, foi construído por volta de 1889 e considerado como o mais belo e movimentado hotel da cidade no século XX. Foi inaugurado em 9 de junho de 1889, após um ano de negociação com a Câmara de Vereadores, Antonio José Domingues de Oliveira
obteve concessão de 40 anos para gerir o hotel em área aforada da marinha. Com o fim da concessão a Antonio José Domingues de Oliveira, no ano de 1929, o Grande Hotel Balneário de Imbetiba, passou a pertencer ao Dr. Alberto Frederico de Moraes Lamego, um dos maiores historiadores fluminenses de todos os tempos. Somente no ano de 1958, através da intervenção do então deputado macaense, Carlos Quintela, com suas requisições de que o governo investisse em Macaé, chega em Macaé o Sesc. O empreendimento passou por uma reforma e se tornou, oficialmente, Colônia de Férias do Sesc, sendo seus proprietários alguns concessionários que o tinham adquirido. Entre o final da década de 80 e início de 90, o SESC fecha a unidade de Imbetiba. Ao final da década de 90, um empresário macaense aluga, abre ali um bar, mas não perdura muito. Após alguns anos, a Petrobras aluga o imóvel, utilizando-o em suas logísticas. Após a devolução do imóvel pela Petrobras, o hotel encerra suas atividades ficando em completo abandono, O prédio é de propriedade de empresários do Rio de Janeiro. O hotel tinha 30 quartos, restaurante panorâmico e diversos salões. Em 1958, já era o segundo maior hotel em número de leitos e capacidade de receber hóspedes, no estado do Rio de Janeiro.
Aquele belo cartão postal da cidade foi invadido por vândalos, que vêm destruindo aquele tradicional estabelecimento de turismo Apaixonado pelas artes, o macaense encantou-se pela música na adolescência e agora estreia no mundo literário, lançando o seu primeiro livro. Trata-se de Bruno Skil, lançando o livro ‘Faces da Paixão’, que será publicado e vendido através do site Clube de Autores (www.clubedeautores.com.br) e estará disponível na versão Física, para quem gosta da experiência de ter o livro em mãos, e também no formato de e-book, para aqueles que preferem ler pela tela do celular, PC ou tablet. O livro também estará disponível para compra na Amazon, Apple, Americanas, Submarino, Rakuten, Google Play, Livraria Cultura, Mercado Livre e Estante Virtual. Redes Sociais: Canal do Youtube: www. youtube.com/c/BrunoSyl, Página no Facebook: www.facebook.com/BrunoSylOficial e Instagram: www.instagram. com/bruno.syl_. ‘Faces da Paixão’ (Romance, Ficção, Mistério, Suspense, Policial) conta a história de Flynn Carter, que é um jovem solitário de 27 anos, com distúrbios psicológicos desenvolvidos após um trágico acidente em sua infância, responsável por deixá-lo com metade do rosto deformado. Com dificuldade de aceitação, Flynn se tornou um adulto amargo e frio que está pronto para colocar seu terrível plano de vingança em ação, quando alguém especial surge em sua vida, despertando sensações que ele até então desconhecia. Aísha Smith é uma linda ruiva estudante de medici-
na veterinária, apaixonada pela vida e pela família, que cresceu cercada de amor e atenção. Bruno revela que a ideia do enredo de ‘Faces da Paixão’ surgiu de um sonho que teve. “Como os sonhos não costumam fazer sentido, a ideia precisou passar por um processo de amadurecimento, até se tornar viável para estar em um livro. Acredito que a história vai trazer diversas reflexões para os leitores”, disse. Bruno Skil nasceu em Macaé, no ano de 1987. Apaixonado pelas artes encantou-se pela música na adolescência, chegando a apresentar-se em vários teatros famosos pelo Brasil, com Banda Sinfônica e Orquestra. Além de músico, cursou Artes Cênicas e chegou a escrever um esquete chamado "Sexo Oposto". No ramo da literatura, tem como inspiração as obras de escritores como Tolkien, Dan Brown e George R. R. Martin. A sua experiência com a literatura começou na infância, com as histórias em quadrinhos, e foi evoluindo com o passar do tempo, até chegar a obras mais complexas, como as de Machado de Assis, Ariano Suassuna e Nelson Rodrigues. “Mas acredito que a paixão pela literatura veio mesmo com "O Código da Vinci", livro do escritor Dan Brown, lançado no ano de 2003. Na época, esse livro causou vários debates na sociedade, chegando a receber pedidos de censura, e isso me deixou com uma enorme vontade de ler aquela obra. Em 2009, foi lançado "O Símbolo Perdido", que me deixou ainda mais encantado pela ação e pela fórmula do escritor. Assim sendo, pode-se dizer que Dan Brown foi o responsável pela minha paixão literária, seguido por Tolkien, George R.R. Martin, J.K Rowling e Rick Riordan”, informou ele.
www.odebateon.com.br
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Ano XLIII, Nº 9977
Fundador/Diretor: Oscar Pires
CADERNO DOIS O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
MÚSICA
O sucesso de um macaense em NY Vanderlei Pereira, baterista, compositor e arranjador macaense, radicado em Nova York, lança primeiro CD 'Vision for Rhythm' isismaria@odebateon.com.br
C
ego, por um problema congênito, o macaense Vanderlei Pereira acaba de lançar o primeiro CD de sua banda, intitulado ‘Vision for Rhythm’, que significa 'Visão para Ritmo'. Convivendo com a cegueira desde 1986, quando já atuava na cena musical do Rio de Janeiro, o músico explica que o CD reúne composições de sua banda 'Blindfold Test' (teste de olhos vendados), em que o grupo toca com 'venda nos olhos' e 'guarda a música na memória'. O lançamento acontece em Nova York, onde o baterista Vanderlei Pereira vive há 30 anos, e é um dos mais atuantes do 'jazz brasileiro' naquela metrópole. Vanderlei Pereira lidera a banda com sua bateria, é autor de algumas músicas e faz os arranjos. A formação da Blindfold Test é variada e agrega desde brasileiros residentes, ou de passagem por Nova York, como Jorge Continentino e Rodrigo Ursaia (sopros); Gustavo Amarante e Itaiguara Brandão (baixos); e os norte-americanos Susan Pereira (voz/percussão), Deanna Witkowski (piano) e Paul Meyers (violão).
O TALENTO DO MACAENSE
As músicas de Vanderlei trazem influências diversas. Ponto de Partida mixa partido-alto com jazz, enquanto O que Ficou é, segundo Vanderlei, "um samba lento com toque saudoso de bossa nova". De Volta à Festa, toma como inspiração um amigo nova-iorquino que passou
JANIS WILKINS
um carnaval em Recife, adorou o frevo e quis dançar na rua. “Ele gostou de tudo mas dançava muito desajeitado. Isso me estimulou. Intencionalmente quebro regras do frevo, tendo como influência bateristas de jazz, alterando o fraseado comum do Brasil para o daqui. Já em Vision for Rhythm, quis um solo. A bateria nasceu no jazz e tem possibilidades além do ritmo. Aqui há um diálogo melódico entre tambores e caixa", afirma. O CD ‘Vision for Rhythm’ reúne ainda obras de Airto Moreira (Misturada (Mixing)), Antonio Adolfo (Partido Leve) e Edu Lobo (Corrupião (Oriole)), e outros. Vanderlei: "Um velho sonho que se tornou realidade. Fiquei fascinado quando ouvi Misturada, na adolescência, um samba em 7/8 em vez de 2/4; em Partido Leve optei por um andamento mais lento que o original, e dei um 'quê de John Coltrane' na faixa inteira, e Corrupião é a fusão de baião, coco e forró, com o 'approach' do jazz".
O lançamento acontece em Nova York, onde o baterista Vanderlei Pereira vive há 30 anos, e é um dos mais atuantes do 'jazz brasileiro' naquela metrópole.
BLINDFOLD TEST
O macaense conta que, em quase todos os ensaios de sua banda, ele chegava com mudanças de arranjos. Um dia os músicos reclamaram que as partituras estavam ficando impossíveis de ler com os rabiscos. Vanderlei sugeriu que decorassem as músicas, como ele mesmo, cego, sempre fez, e talvez, usassem vendas nos olhos na performance das músicas mais difíceis. Deu certo. A banda toda topou, e assim nasceu a Blindfold Test, a banda Teste de Olhos Vendados.
SUSAN PEREIRA
wIsis Maria Borges Gomes
FRASE
“Sou de Macaé e vim de uma família muito musical. Meu pai, Licínio, tocava violão tenor; meu irmão Dirceu, contrabaixo; e outro, Ducilando, respeitado no Brasil todo como 'Maestro Macaé', tocava sax e foi um grande arranjador. O convívio musical em casa era como se estivesse cursando uma universidade. Eu sou o caçula, então tudo que eles ouviam eu também escutava, desde o jazz à música clássica, sem falar em música brasileira de nomes como Tamba Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues". VANDERLEI PEREIRA, BATERISTA, COMPOSITOR E ARRANJADOR
SUSAN PEREIRA
JANIS WILKINS
Trajetória de Vanderlei
Os desafios de Vanderlei com sua deficiência foram muitos, mas todos enfrentados com coragem. "Tento manter uma atitude positiva. Tive que lidar com a perda quando já trabalhava como músico. Levou mais de 20 anos para aceitar a cegueira completamente e desenvolver a capacidade de ver as coisas com positividade. Tento compartilhar um pouco desse otimismo. Odiaria pensar que sentem pena de mim. Sou cego, mas e daí? Tenho a música e minha própria maneira de ver as coisas", declara o músico. Nascido e criado em Macaé, Vanderlei, 60 anos, explica sua relação com a cidade: "Sou de Macaé e vim de uma família muito musical. Meu pai, Licínio, tocava violão tenor; meu irmão Dirceu, contrabaixo; e outro, Ducilando, respeitado no Brasil todo como 'Maestro Macaé', tocava sax e foi um grande arranjador. O convívio musical em casa era como se estivesse cursando uma universidade. Eu sou o caçula, então
Do Rio de Janeiro a Nova York Nos anos de 1970, Vanderlei quis seguir o mesmo caminho do irmão na capital do Rio. Como tinha estudos em música clássica, além de tocar bateria em bandas de jazz, MPB e pop, conseguiu estágio na Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), participando de concertos com regência de Isaac Karabtchevsky, por exemplo. À medida que seu problema visual progredia e sua visão se deteriorava, ele percebeu que não podia continuar atuando no campo clássico, por não conseguir ler partituras. Passou a atuar mais com música
popular, trabalhando com Leila Pinheiro, Sivuca, Rildo Hora, Johnny Alf, e vários outros. Em 1988, desembarcou em Nova York, nos Estados Unidos, onde, além de estudar, tem atuado com artistas brasileiros que vivem naquele país, como Dom Salvador, Bebel Gilberto, Airto Moreira & Flora Purim, Antonio Adolfo, dentre outros. Destaca ainda aulas de ritmos afro-cubanos com Bobby Sanabria - que escreveu o texto do encarte do CD - e jazz, com John Riley e Vernel Fournier. Todos norte-americanos.
tudo que eles ouviam eu também escutava, desde o jazz à música clássica, sem falar em música brasileira de nomes como Tamba Trio, Elis Regina, Jair Rodrigues", conta. "Desde criança eu já tinha essa inclinação para o ritmo, tanto que aos 9 anos criei minha própria bateria, toda improvisada. Por exemplo, a caixa era feita com uma lata de biscoito Duchen e o bumbo, um caixote de madeira. Logo depois meu irmão Dirceu me ensinou a tocar violão. Aí, minha irmã Maria Lúcia, que queria ser cantora, se aproveitava desse violão para acompanhá-la. Isso ajudou muito. Seguindo os passos do meus irmãos fui aconselhado a ir estudar música na Sociedade Musical Nova Aurora em Macaé, que ainda existe na Avenida Rui Barbosa, 551 - Centro. Aprendi a ler partitura, Ao mesmo tempo descobri que a cidade de Macaé oferece muitas possibilidade para tocar, pois tinha bandas civis, muitos clubes. Aos 15 anos eu já tocava em vários clubes de baile em Macaé."
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CADERNO DOIS
O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Macaé, sábado, 28 domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
VIP'S por ISIS MARIA
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.” (ISAÍAS 26:3)
isismaria@odebateon.com.br
Barão
Abraços de quarta
Conhecido como Barão, Marcos Santuchi Zarour Pinheiro curtiu clima festivo de aniversário, quinta-feira (26), sendo bastante cumprimentado. Felicidades, querido!!!
O empresário Eduardo Zarour viveu um dia muito especial de abraços, quarta-feira (25), celebrando mais um ano de vida. Ele passou o dia rodeado de carinho dos familiares. Mil parabéns!!!
O aniversariante Marcos, que ama deslizar nas ondas
O aniversariante de quarta-feira (25), Eduardo, em clima festivo junto a esposa Milmar
Pastor querido!!! Dedicado a obra de Deus e desempenhando suas funções com o maior amor do mundo, Pastor Dario Gonçalves, da Igreja Gileade, viveu seu dia de aniversário, terça-feira (23). E sábado passado (21), o querido aniversariante foi homenageado por membros da igreja, com uma expressiva comemoração surpresa, no sítio da igreja, na Bicuda Grande, transcorrendo em meio a muito carinho de todos. Deus o abençoe, meu Pastor querido!!!
Miranda chegou!!! O mundo dos papais Gênesis e Mayara Fernandes ficou muito mais bonito. É que nasceu a linda Miranda Aguiar Fernandes, nesta segunda-feira (23), para alegria de toda a família. Deus abençoe a linda Miranda!!!
Tudo mágico Em clima de muito amor e de magia no ar, casaram-se Denise Tavares e Dudu França, sábado passado (21), em sua bela residência na Praia do Pecado. Os noivos, lindos, cumpriram ato civil celebrado pela Juíza de Paz, Drª Patrícia Carestiano, tendo como madrinhas as irmãs Leila Tavares Fonseca e Soraya França. Felicidades, queridos amigos!!! Deus os abençoe sempre!!!
Denise e Dudu com as madrinhas, suas respectivas irmãs Leila e Soraya
O querido aniversariante, Pastor Gonçalves, em seu dia de homenagem junto a filha Duda e a esposa, Pastora Elaine Cristine
Os pais Gênesis e Mayara em clima de muito amor e alegria com o nascimento da linda Miranda
CIGARRAS DE MACAÉ por AURORA RIBEIRO cigarrasmacae@gmail.com
CIGARRAS DE MACAÉ - Doce satisfação ler o texto abaixo e saber que a poesia está em momentos assim, como viveu nosso querido CLEBER DUTRA, que após 40 anos retorna a Macaé e mata a saudade que lhe doía no peito. Pra você amigo Cleber vai nossa homenagem...
Macaé, 40 anos de saudade! Cleber Dutra No alvorecer da primavera de 2012, quando a bela tarde coloria-se para o casamento com a noite, um exmorador, arrebentando-se de alegria, retornou num emocionado abraço a Macaé - um paraíso de muita luz, abençoado com o manto azul do mar. Parecia ter desembarcado de um pão de queijo, tal a mineirice de seus gestos. Vinha em companhia da sobrinha, Sandra Cunha, e da esposa Maria José Dutra. Recebido à Travessa dos Ferroviários, instalou-se na residência 18, ao aconchego de bons amigos, o Sr. Paulo e Nilcéia Santos, Leci Dias, as irmãs Gisele e Cintia Pacheco. No conforto daquele lar, não estavam nem Fernando, nem Renato, e para sua tristeza, nem Dona Nair, nem Sônia, que já haviam retornado à pátria espiritual. Horas depois, ainda sob o impacto da emoção do reencontro, dormiu, bailando nos sonhos que ora se materializavam. Em razão do temporal da madrugada, a linda e acolhedora cidade amanheceu fria. O clima convidava-o a permanecer no leito macio. Todavia, preferiu fugir nos braços do vento. Quis rever a areia grossa da praia de Imbetiba e as instalações do seu tempo de ferroviário. A oficina de o SENAI da REFESA, não achou. Viu a Petrobrás em moderna planta no lugar. Diante do quadro atual, mergulhou tristonho no oceano de ternas recordações. Do Hotel Imbetiba, observava saudoso antigo pontal, até que uma chuva veio lembrá-lo das vezes em que se molhara à saída do trabalho, ao lado de companheiros inesquecíveis: Noir, Bruno, Aluízio, Jorge, Biriba, Roberto, Zizinho, Benony, Aroldo, Lucas, Bráulio, Roberval, Jô, Chiquinho, J.Patrocínio, Mário, Jair, Wilson, J.Loureiro, Aires, Derneny (...), pedalando sua Phillips 1952, importada. Se pudesse voltaria no tempo a fim de reviver aquele presente de Deus! Deliciou-se na garoa e voltou ao passado, flutuando prazerosamente pelas ruas da Cidade Mais Clara do Brasil: ondas de emoção em cada esquina, revelações a cada passo. Contente, o coração explodia! Logo, o sol abri-se, sorridente, sobre os grandes edifícios. Embriagado pelo prazer de estar mais uma vez em Macaé, deslizou pela Cap. Luiz Belegard até a Veríssimo de Mello. Quando a vista, garimpando preciosas imagens que o tempo não apaga, fixou a vegetação da praça - testemunha de sua felicidade em 1971/1972 - meditou: Diante destas velhas árvores, 40 anos me conduzem à reflexão
do muito que aprendi aqui e de quanto fui feliz! Seguindo pela Teixeira de Gouveia, foi examinar sua antiga residência(Rua do Estádio, 14). Ali perto moravam Dona Vivinha e família, o Sr. Antônio e Dona Biesa. Percorrendo o Cajueiros, renteou a Trav. Antônio Alves Ferreira, pensando: “Leci Dias fica perto daqui, mas estou fugido de casa!” Passeou pela Bento Manoel e percebeu a casa do falecido Genésio Pinto. Indagou de um desconhecido por Eliane, Jorge, Jaime e outros familiares desse respeitável cidadão com Dona Mariquinha. Em plena Agenor Caldas - seu caminho diário em décadas anteriores- acariciou-lhe a face agradável brisa, enquanto se perdia numa infinidade de quadros pretéritos. Quem o analisasse desenvolto naquela voltinha, extravasando venturas, diria: É um velho extasiado no paraíso ou uma criança deslumbrada? Alguém poderia concluir: É um pássaro que retorna feliz aos sítios de sua predileção! Depois do café, saiu novamente. Seu olhar nadou nas águas do belo mar de Cavaleiros, pescando memoráveis lembranças. Em visita ao centro, contemplou alguns lugares históricos como a Rua Direita. Suaves reminiscências assaltaram-lhe os pensamentos: Cobal, Mercado Costa... E devaneava: “Adorava viver em Macaé! Agora, Capital Nacional do Petróleo, quanta coisa mudou!” E muita coisa não pôde rever, como o Grupo Pedro (onde aprendera Doutrina Espírita com o Prof. Pierre); o Colégio Luiz Reid(onde seus filhos Cleber e Dorinha estudaram); o Caetano Dias (onde lecionara à noite, ao tempo de Dijalminha Almeida, Dona Isabel Simão, Figueira, José Bruno de Azevedo): tudo arquivado nas páginas da saudade. Terminado o almoço com os generosos anfitriões - Sr. Paulo e a filha Nilcéia - o mineiro agradecido despedi-se com a sua comitiva. A Princesinha do Atlântico, tão rica em beleza e tão pródiga de amar aos filhos que adotava ficaria para trás. Apenas na memória se dessedentaria nessa fonte milagrosa! Como o pássaro que volta ao ninho, recolheu-se ao veículo que sumiria nas sombras da estrada. E sentindo aquele luminoso mundo de sonhos, como um portal mágico, fechar-se atrás de si, perguntou-se: Quando se abriria outra vez? cigarrasmacae@gmail.com>
Aurora Ribeiro Pacheco
Os noivos lindos e felizes Denise e Dudu
Dudu e Denise, as filhas dela, Carola, Luiza e Gabriela, e as netas Anita e Bella
AFETOLOGIA
por PAULO DE TARSO PEIXOTO Paulo-de-Tarso de Castro Peixoto Graduado em Musicoterapia (CBM), Graduado em Filosofia (Universidade Metropolitana de Santos (SP), Pós-graduado em Psicopedagogia (UCAM), Pós-graduado em Educação, Currículo e Práticas Educativas (PUC - RJ), Mestrado e Doutorado em Psicologia (UFF), Pós-doutorado em Filosofia (UFRJ - IFCS) e pela Université Paris Est-Créteil Paris XII, Pós-Doutorando em Psicologia (UFRJ), Co-coordena cursos no campo da Gestalt-Terapia com a Dra. Teresinha Mello da Silveira, Coordenador de cursos do EcoVie - Escola da Vida, pianista, compositor, escritor, poeta, macaense, pai de Nina, Nicholas e Nicole.
Conhecer por Afetos Conhecer lugares onde podemos desfrutar novas sensações. Conhecer lugares, talvez, nunca conhecidos por nós. Esta experiência nos alimenta de novas paisagens afetivas. As imagens desta viagem ficarão guardada em nossas memórias. Assim como as imagens de viagens feitas há muito tempo atrás. Estas também ficaram guardadas em nossas memórias. Assim como as imagens de pessoas com que tivemos muitos momentos maravilhosos. Guardamos em nós as imagens de nossos encontros. Somos feitos de encontros. Nossos modos de ser foram, de alguma maneira, feitos daquilo que guardamos dos nossos encontros. Poderemos ir para muitos lugares. No entanto, guardamos em nós, através dos nossos encontros diários, muitas impressões daquilo que vivemos cotidianamente. Somos colecionadores de encontros! E na experiência de colecionar encontros, passamos a nos ver e a compreender como guardamos tantas partes e formas de ser dos outros em nós! Quando menos esperamos, expressamos um modo de ser que é tão de uma outra pessoa. Numa dada situação, nosso modo de falar, as palavras que saem de nossas bocas são aquelas que ouvimos e presenciamos num encontro anterior. Vivemos a experiência dos mimetismos afetivos de forma inconsciente! Esta experiência de imitar por
afeto é descrita pelo filósofo Spinoza no seu livro intitulado “Ética”. De forma inconsciente somos afetados pelos modos de ser de uma outra pessoa e, através da experiência das ressonâncias afetivas, guardamos em nós as impressões deste encontro. A emoção que acompanha a experiência vivida com a outra pessoa faz registrar o conteúdo, o que foi dito, a maneira como foi dito, o modo de ser da outra pessoa. Toda esta experiência mimética é feita de forma inconsciente e não temos controle sobre ela. Assim, os filhos acabam por ter tanto o jeito dos seus pais. Os amigos passam a falar e a expressar os modos e maneiras dos seus outros amigos. Uma pessoa na internet pode, por sua vez, colecionar modos de ser de algo que ela acompanha regularmente nos sites e ambientes de relacionamento. Somos colecionadores de modos de ser! Da mesma forma na experiência de viajar para muitos lugares, pois através dela podemos guardar tantas imagens, a experiência de se encontrar com outras pessoas [mesmo na internet] nos faz guardar tantas imagens, tantas sensações, tantas maneiras de ser. O que faz a liga, o que faz a “cola” entre as imagens de uma viagem e entre as imagens, palavras e modos de ser de uma outra pessoa para que as guardemos, são as emoções. Tudo que tiver alguma força afetiva, no sentido spinozista do termo, ou seja, tenha poder
de afetação sobre nós, será guardado em nossa memória! Tudo que nos afetar com alguma carga afetiva [vitalizadora ou não] poderá ficar guardado em nós para ser ativado em outros momentos! Os perfumes, a imagem de um lugar, alguma situação corriqueira do dia a dia poderá ser o sinal que ativará as memórias mais guardadas em nós. Aqui começa uma outra viagem: a de conhecer como somos afetados, como somos tocados nas experiências que vivemos! Conhecer como somos afetados e somos tocados nas experiências de vida será conhecer as nossas capacidades afetivas, ou seja, o que podemos numa dada situação e aquilo que não podemos. Decorre daí que a experiência de conhecer a si será conhecer quais são as capacidades de se ligar às outras pessoas, de não lidar com determinadas situações e com determinados modos de ser que nos tocam, possam afetar, aumentando a vitalidade ou, mesmo, diminuindo! Conhecer a si mesmo através das capacidades afetivas! Este é o trabalho que desenvolvo terapeuticamente com as pessoas! Entre em contato: paulo.tarso.peixoto@gmail.com <mailto:paulo.tarso.peixoto@ gmail.com>. Abraço, Paulo-de-Tarso
O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Macaé, sábado, 28, domingo, 29 e segunda-feira, 30 de novembro de 2020
KELVIN KARVALHO colunakk@gmail.com
BURACOS. Uma rápida limpeza está ocorrendo nas ruas. Buracos abertos pelas chuvas estão sendo tapados. Pelo bairro Cajueiros a operação "tapa buracos" está a mil por hora.
É TRISTEZA. Muita gente se pergunta: Devemos celebrar o Natal este ano? Eu acredito que sim. Tudo dentro dos limites, lógico. E prestar atenção nos mais velhos. Não ter aquela mistura. Afinal quem diria que esse ano teríamos um Natal diferente? Então se você está cumprindo as determinações da Saúde celebre seu Natal. Mas preste atenção nos protocolos de segurança.
PREÇO. . É de saltar aos olhos os ítens da Ceia Natalina. Ano passado sem crise de COVID 19 já foi um absurdo. Esse ano está pior. Os supermercados estão fazendo de tudo mas um Panetone vagabundo custar 45 reais é anormal! As aves natalinas já voaram e o preço no céu!
ACADEMIAS. Com o retorno agendado uma nova galera "fitness" está surgindo. Acredita-se que a pandemia realmente afastou os mais velhos. A faixa etária de 18 a 25 está dominando os horários.
PRECÁRIO. Num momento em que precisamos mais do sinal de internet as empresas ligam oferecendo "mundos e fundos". Mas o serviço que deveria ser melhorado e ter um preço mais acessível devido a intensa procura continua péssimo! Não usam a antiga lei da "oferta e da procura" onde muito se vende o preço cai gerando mais serviços e empregos. É lógico: Mais ganhos.
EXISTE UM LUGAR. Dia 28/11, às 15h, a nova cafeteria oferecerá um workshop sobre café especial. Teremos o nosso 1º workshop sobre café especial. A história do café, dicionário especial do café, café especial e o tradicional... Hoje em dia os cafés estão cada vez mais apreciados até mesmo o café do dia-a-dia recebe bons tratamentos! Nisso Alex Morie está oferecendo este curso para os apreciadores da bebida. O café é eterno, precisamos dele para iniciar o dia e até um bom papo! Instagram: @cafeteriaexisteumlugar
Aniversariante da semana, Juliana Campanati
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