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Operação recolhe redes de pesca e liberta tartaruga

Uma tartaruga presa a uma rede de pesca irregular foi solta nesta quarta-feira (17) pela Operação Ágata, envolvendo a Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, a Guarda Ambiental, a Marinha do Brasil e a Superintendência Regional do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A ação apreendeu 1,5 mil metros de redes de pesca de diversas malhas, no mar de Macaé, perto dos costões.

De acordo com o coordenador de Fauna da Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade, Fernando Barreto, as áreas das praias do Pontal, do Forte e de Imbetiba são os locais mais propícios nas águas marinhas de Macaé para abrigarem as tartarugas para desova

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O bras e alimentação. “Pescadores irregulares instalam as redes, mas mesmo com o mar de ressaca conseguimos coibir essa prática, com grande impacto ao meio ambiente”, comentou Barreto. A operação enfrentou rajadas de vento fortes e um mar revolto. A ação visou intensificar a presença da região de fronteira marítima, realizando patrulhamento e fiscalização com o objetivo de prevenir, orientar e coibir a pesca ilegal que vem causando, segundo a chefe de fiscalização da Superintendência do Inea em Macaé, Laila Bekai, entre outros problemas, a morte de diversas tartarugas marinhas que ficam presas nas redes de espera.

- A costa do Estado do Rio de Janeiro é apontada como o segundo maior sítio de desova no Brasil para a tartaruga cabeçuda (C. caretta) e importante zona de alimentação, principalmente para juvenis da tartaruga verde (C. mydas), que é comumente avistada nas nossas praias. Daí a importância de se realizar esse tipo de ação – reforçou a chefe de fiscalização da Superintendência do Inea em Macaé.

No momento da fiscalização, um pescador foi abordado colocando suas redes muito próximas aos costões da Praia do Forte. A equipe solicitou que ele retirasse seu material do local e o orientou com relação à presença de tartarugas e ao risco de ficarem presas nas redes.

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