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TAQUARITINGA | 26 de janeiro de 2022 | Ano XXXIX | Edição 1881 | Distribuição On-line | Taquaritinga, Cândido Rodrigues e Santa Ernestina
Covid-19
A prefeitura de Taquaritinga, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou no final da tarde de ontem, terça-feira, (25 de fevereiro) os números do Boletim Epidemiológico nº 679. Nele consta que mais de 450 moradores de
Taquaritinga seguem infectados pelo novo Coronavírus. Em relação aos números, desde o início da pandemia, a cidade já notificou 42.123 casos suspeitos da doença, sendo que deste total, 32.812 já foram descartados. Hoje, o município
conta com 198 pessoas aguardando a data correta para realização do exame para confirmar ou não se estão contaminados pelo vírus. Desde o início, foram confirmados 9.113 caos positivos da Sars-Cov-2. 8.424 já estão
recuperados. Atualmente 474 estão com casos ativos em tratamento contra a infecção causada pela doença. Taquaritinga já registrou 215 óbitos em decorrência da Covid-19. Outras 764 seguem sendo monitoradas pelos agen-
tes de Saúde do Município, tendo em vista que são pessoas que tiveram contato próximo com casos suspeitos, viajantes e casos leves de síndrome gripal. Já o boletim epidemiológico divulgado pela Santa Casa de Taquaritinga, referente ao
Foto: Freepik
Taquaritinga segue com mais de 450 casos ativos da doença
dia 25 de fevereiro, aponta que dez pessoas estão internadas no Centro de Saúde, sendo que duas delas estão registradas como casos suspeitos de Covid-19. Das dez pessoas, nove estão na enfermaria e uma na UTI.
100%
A Secretaria Municipal de Educação, através da Secretária Professora Neide Ramos Salvagni, divulgou comunicado referente ao retorno das aulas na Rede Municipal de Ensino. As aulas terão início no dia 1º de fevereiro, conforme resolução SME nº 10/2021. O comunicado informa ainda que a volta às aulas será de forma 100% presencial e que devido a esse motivo é essencial que sejam obedecidos, rigorosamente, o uso de máscara e álcool em gel. A nota traz ainda a informação de que “além de comprometer o aprendizado, o isolamento mexeu com o emocional dos estudantes. Agora é hora de restabelecer o convívio social, estimular a busca por conhecimento e, assim, semear novos sonhos”. O comunicado finaliza afirmando que “para a equipe da Secretaria Municipal de Educação, equipes gestoras das escolas, professores, pais e alunos, este início de ano letivo representa um recomeço repleto de esperança”.
Foto: Freepik
Educação anuncia retorno às aulas de forma presencial
2 O Defensor | 26 de janeiro de 2022
Nossa Palavra
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Artigo Rodrigo Segantini
Interior paulista: Eu tive covid qualidade reconhecida por lei e premiada no exterior
Por: Vinicius Lummertz*
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ois fatos, na Espanha e na França, uniram o interior de São Paulo a uma idiossincrasia do mercado internacional. Em outubro, o World Cheese Awards – “Oscar dos Queijos” – realizado em Oviedo (Espanha), reconheceu com a medalha de bronze quatro produtos do interior paulista: dois de Amparo e dois de Joanópolis. O resultado poderia ter sido melhor, não fosse por um incidente: retidos na alfândega espanhola, os queijos brasileiros chegaram atrasados e não puderam disputar em igualdade com os quase quatro mil avaliados. Passaram então por um julgamento em caráter excepcional e conquistaram 14 medalhas. O atraso dos brasileiros se deve à burocracia. Como não temos acordo com a União Europeia para exportação de produtos lácteos, fica difícil a participação nos concursos. O irônico é que, em setembro, na França, o Brasil havia ficado em segundo lugar na “Copa do Mundo” do queijo e um representante paulista, de Pardinho, conquistou o super ouro. Tendo o queijo como um dos símbolos, em novembro, o Governador João Doria sancionou a Lei dos Produtos Artesanais de Origem Animal. Instituiu um grupo de trabalho para regulamentar a nova lei, para desburocratizar a produção e a comercialização de queijos e demais produtos artesanais. Um saboroso avanço. O objetivo é estimular o crescimento do setor. Foi anunciado ainda o projeto
“Produtos Artesanais e Tradicionais do Agro de São Paulo”, para fomento, valorização e apoio à produção agropecuária artesanal, especialmente os processados por pequenas e médias agroindústrias artesanais, de origem animal e vegetal. Vai valorizar as características regionais dos produtos que fazem parte do patrimônio histórico e cultural de São Paulo, de forma a também reforçar a importância turística e econômica. A lei traz novas normas para comercialização e produção artesanal alimentícia, como os queijos, linguiças, pães e bolos. Os estudos foram feitos pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento, em incentivo fundamental para a consolidação do turismo rural. Prevê a criação de uma equipe especializada no Serviço de Inspeção de São Paulo (SISP) para padronizar tecnicamente a produção artesanal. Os produtos devem ser fabricados em espaços apropriados, exclusivos e sem comprometer a higiene. Serão beneficiadas diversas cadeias produtivas, como mel, derivados de cana, cachaça, peixe salgado seco, processados de pequenos animais, cafés especiais, entre outros. O reconhecimento dos sabores locais e certificação das normas sanitárias podem garantir a qualidade aos consumidores e a abertura de um mercado imenso para os produtores. O setor de viagens e turismo será um aliado poderoso. *Vinicius Lummertz é Secretário de Turismo e Viagens do Governo do Estado de São Paulo
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Em uma quinta-feira, tomei chuva. Depois, estive em uma reunião em uma sala, na qual o ar condicionado estava bem forte. Todos estavam de máscaras, havia uma distância razoável entre um e outro, álcool gel para higienização das mãos. À noite, senti minha garganta raspando. Como havia me molhado na chuva e me secado no ar condicionado, não me importei. Usei uma pastilha e me senti melhor. Na sexta-feira, tudo estava indo bem, sem dor de garganta. Mas, conforme a noite foi chegando, um leve pigarro apareceu, o qual logo evoluiu para tosse. Achei que pudesse ser o clima virando, já que eu estava com um pouco de frio. No entanto, quando busquei uma coberta, meu filho Arthur me alertou: não estava tão frio assim. Aferi minha temperatura e estava 36,5°C, então eu não estava com febre. Contudo, convenhamos, calafrio assim também não é bom sinal. Lá pelas 20h, 21h, percebi que minha temperatura estava subindo e querendo chegar em 38°C. Apesar de estar vacinado com as três doeses, suspeitei que era covid-19 e já me cuidei de ficar longe de todo mundo, sozinho no quarto.
No sábado, fizemos o exame eu, meu filho e minha namorada. Eu estava positivo, eles dois negativos. Voltei para casa, entrei em contato com serviços de telemedicina, peguei um atestado de dez dias e, por todo esse tempo, não sai do meu quarto para absolutamente nada, só usei materiais descartáveis e não tive mais nenhum contato com ninguém. Karina e Arthur ficaram em casa, mas sem sair e sem receber visitas. Desde então, além da dor de garganta e tosse, tive febre, dor de cabeça e tontura. Quando voltei ao mundo real, soube que várias pessoas ao meu redor também tinham estado adoecidas pela covid. Todas, sem exceção, tiveram dor de garganta e tosse, mas não se importaram com esses sintomas, acreditando que era pela virada do clima ou que fosse algum outro problema, como rinite, alergia ou refluxo. Só foram atrás de procurar saber se poderia ser covid ou não quando eu avisei que tinha me infectado e se preocuparam pela similaridade entre o que relatei como sintoma e o que elas estavam sentindo. Essa variante ômicron se dissemina com muito mais facilidade. O primeiro coronavírus
se difundia na proporção de um para dois – um doente infectava duas pessoas. A quarta variante, chamada delta, que se tornou dominante no mundo se propagava na proporção de um para seis. A ômicron voa de um para onze – cada doente passa o vírus para outras onze pessoas! Isso explica a explosão de casos. No entanto, como podemos perceber, o sistema de saúde não explodiu como aconteceu no ano passado, quando o coronavírus não era tão agressivo. Isso porque temos um índice razoável de população vacinada. Assim, os organismos de alguns de nós conseguiram debelar a doença sem desenvolver sintomas graves e, principalmente, sem chegar à morte. Embora a variante ômicron seja muito mais agressiva, a vacina deu conta de contê-la. Mas não se iludam: o coronavírus segue circulando. Porque há muita gente que não se vacinou ou não tem esquema vacinal completo, elas ainda estão sujeitas a desenvolver sintomas graves ou morrer. Fora isso, enquanto viaja por aí no meio de nós, o coronavírus pode desenvolver novas variantes até que uma delas seja capaz de driblar a proteção da va-
cina. Por isso, os cuidados ainda são necessários. O mais importante, o que faço questão de que você saiba é que, ao primeiro sintoma, se tiver dor de garganta (mesmo que leve), no caso de qualquer tossezinha, considere que pode ser covid, mesmo que você já tenha se vacinado. Não fique achando que é rinite, alergia, mudança do clima, ter dormido com o cabelo molhado ou refluxo. Faça o exame e se isole imediatamente até que saia o resultado e, caso dê positivo, procure um médico imediatamente. Covid não tem cura, nenhum remédio mata o coronavírus, não tem remédio para prevenir essa doença. Os remédios que serão lhe passados serão para aliviar os sintomas. Covid não tem cura e só tem um jeito de acabar com o coronavírus: a vacinação antes de ficar doente e o isolamento em caso de ficar doente. Isso é o que podemos fazer para acabar com essa porcaria maldita! *Rodrigo Segantini é advogado, professor universitário, mestre em psicologia pela Famerp.
Foto em Foco Bom Serviço - A prefeitura de Taquaritinga está recuperando algumas ruas do Conjunto Residencial Ipiranga, o popular Talavasso. O serviço tem sido feito com asfalto novo e recape de qualidade. O que era esperado pelos moradores do bairro a alguns anos. Tomara que a prefeitura siga com esse importante trabalho nas ruas de nossa Cidade, tendo em vista que a malha asfáltica do município é antiga e precisa de constantes reparos, causando tormento para motoristas e moradores.
Artigo Arthur Micheloni
Longevidade Saudável Desde o século XIX a expectativa de vida vem crescendo rapidamente. Avanços na ciência e medicina apontam essa crescente expectativa. No Brasil, a expectativa de vida é de 75 anos, já em países mais desenvolvidos pode chegar até 84 anos. A saúde e hábitos de vida equilibrados são fundamentais para se ter uma longevidade saudável (chegar a uma idade avançada com saúde e disposição). Na terceira idade, manterse produtivo é muito importante para o corpo e a mente. O idoso sedentário pode ficar dependente ou limitado, prejudicando a qualidade de vida e autonomia futura do indivíduo. Saúde física e mental são resultados também de nossas escolhas ao treinar e se alimentar saudavelmente. Longevidade saudável é um hábito que devemos cultivar e aprimorar desde a juventude. Porém em nosso país, não temos o costume de hábitos para melhorar essa longevidade saudável.
Pensando nisso, separei alguns hábitos para você adicionar em seu dia a dia e cultivar uma longevidade saudável: Beba água: Procure se hidratar durante todo o dia, sempre tendo noção do mínimo de água que você deve ingerir diariamente para que possa ultrapassá-lo. Medite: Respire com calma e profundamente, faça de 10 a 20 respirações, com atenção plena, pratique o silencio. Durma: Não importa se dormirmos 6 ou 12 horas, o importante é ter uma boa qualidade de sono.
Tome chá: Uma pesquisa feita na China, com 100 médicos acima de 90 anos, chás antioxidantes fazem parte da dieta dos pesquisados. Todos estavam produtivamente cultivando hábitos como leitura, trabalho, exercícios e lazer. Ainda, separo mais dois hábitos que sempre aconselho para os meus pacientes: Tenha uma alimentação saudável, coma alimentos de “verdade”, frutas e verduras, evite enlatados, embutidos e industrializados, frituras, farinha branca, sal e açúcar. Não passe vontade, mas fique sempre atento com a quantidade de ingestão desses ali-
mentos. Movimente-se, movimento é vida. Portanto, mantenha um treino regular. Ande, corra, jogue algo, dance, pedale, nade. Não importa o que for fazer, só não fique parado. Faça aquilo que você tenha mais prazer. Divirta-se e use isso como uma forma legal para aumentar sua longevidade de uma forma mais saudável. *Arthur Micheloni é Fisioterapeuta, pós-graduado em Osteopatia, Ortopedia e Traumatologia e pós-graduando em Fitoterapia, discente e adepto da Medicina Integrativa, Graduando em Nutrição – e-mail: drarthur@clinicamicheloni.com.
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26 de janeiro de 2022
Qualificação
São Paulo pagará 2ª parcela do abono aos professores na próxima semana Expectativa do Governo estadual é contemplar cerca de 190 mil profissionais do quadro do magistério que mantiveram vínculo ativo com a Secretaria da Educação em 2021
O Governo de São Paulo anunciou para o dia 2 de fevereiro, data marcada para a volta às aulas da rede estadual, o pagamento da segunda parcela do Abono-Fundeb a cerca de 190 mil profissionais do quadro do magistério. O repasse da primeira parcela da gratificação ocorreu em 24 de dezembro.
“Os professores e todos os demais profissionais do quadro do magistério do estado de São Paulo verdadeiramente comprometidos nunca pararam de trabalhar durante a pandemia e continuam empenhados, por isso, é muito simbólico este pagamento no início do ano letivo de 2022”, disse o Secretário da Educa-
ção, Rossieli Soares. O objetivo do pagamento do abono salarial é garantir o novo mínimo de 70% de gastos de pessoal do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) em caráter excepcional e
transitório. Diferentemente do bônus, o pagamento do abono salarial não está atrelado a metas e não será incorporado aos vencimentos. Trata-se de uma medida excepcional para o ano de 2021, anunciado no final do ano passado pelo Governador João Doria.
Todos os profissionais do quadro do magistério com exercício efetivo no ano de 2021, efetivos ou não, recebem o benefício de acordo com a Lei Complementar 1.363/21, enviada à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado) pela Secretaria da Casa Civil e aprovada, em 1º de dezembro de 2021, pelos
deputados estaduais. O quadro do magistério é composto por dirigentes regionais de ensino, diretores de escola, professores da educação básica I (PEB I), professores da educação básica II (PEB II), professores II, supervisores de ensino e coordenadores pedagógicos.
Investimento
Programa Dinheiro Direto na Escola chega às Etecs e Fatecs de todo o Estado Iniciativa do Governo permitirá investimento inicial de R$ 4 milhões nas Etecs do Centro Paula Souza
Com a inclusão das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais) e Fatecs (Faculdades de Tecnologia) no PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) e no Programa de Formação Continuada, em dezembro do ano passado, 80 unidades esco-
lares geridas pelo Centro Paula Souza receberão investimentos no valor de R$ 4 milhões ainda neste mês. As escolas poderão decidir a melhor maneira de utilizar os recursos, a partir das diretrizes da Secretaria de Educação.
Com a adesão ao PDDE, as Etecs terão até R$ 100 mil ao ano para serviços de manutenção e pequenos reparos, compra de equipamentos e materiais de apoio pedagógico. Apresentado pela Secretaria da Casa Civil, o Projeto de Lei que incluiu as Etecs e Fatecs no PDDE foi aprovado em dezembro de 2021 pela Assembleia Legislativa e contribuirá para o desenvolvimento de ações nas escolas técnicas do Estado, assim como já ocorre em toda a rede estadual. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil
alunos. Já pelo Programa de Formação Continuada, a inclusão das Etecs e Fatecs permitirá que os professores recebam R$ 2 mil cada para a compra de notebooks ou desktops neste ano. A medida beneficiará cerca de 12 mil educadores inicialmente, com uma previsão de investimento de R$ 24 milhões. As Etecs e Fatecs receberam recursos importantes em 2021, quando o Governador João Doria anunciou, em setembro, investimentos de R$ 145 milhões para compra de kits para o ensino híbrido, montagem de Salas de Integração Criativa com Espaços Maker e obras e reformas em unidades do CPS.
Investimentos em 2021 e 2022 Para o biênio 2021-2022, estão previstos recursos de R$ 1,2 bilhão para aplicação direta nas 5,1 mil escolas da rede estadual de ensino. Metade desse valor será destinada a melhorias de infraestrutura e R$ 275 milhões serão aplicados na climatização de salas de aula. Até 2019, as escolas estaduais recebiam, em média, até R$ 7 mil por ano. Segundo o Secretário da Educação, Rossieli Soares, a média agora é de R$ 237 mil por escola/ano, valor 34 vezes superior aos destinados em anos anteriores. O Programa Dinheiro Direto na Escola foi instituído pela atual gestão, em 2019, com objetivo de garantir às es-
colas não apenas o repasse de recursos, mas autonomia e desburocratização na sua aplicação, de acordo com a demanda e realidade de cada unidade. Desde a aprovação da lei, o Governo de São Paulo repassou mais de R$ 2,7 bilhões em recursos. As APMs (Associações de Pais e Mestres) das escolas são as responsáveis pela gestão dos recursos, cumprindo uma série de regras para o uso dos valores repassados, numa transferência facilitada. Antes da implementação do PDDE, a Secretaria de Educação celebrava convênio com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), para a qual eram repassados os recursos às APMs.
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Janeiro Branco
A importância do acompanhamento psicológico para o cuidador do paciente com câncer Descobrir o diagnóstico de câncer é um momento bastante sensível e cheio de desafios. Apesar da situação exigir muita empatia com o paciente, também é preciso olhar com carinho para a pessoa que assume o papel de cuidador, ou seja, aquela que irá se responsabilizar na maior parte do tempo em oferecer bem-estar tanto físico, como emocional. Em muitos casos, o cuidador tende a deixar suas vontades e necessidades de lado para se dedicar ao máximo ao paciente com câncer. Mas, quando existe a ausência de uma rede de apoio neste momento tão delicado, o desgaste físico e emocional podem tornar o período ainda mais complexo para o cuidador. O cuidador tem uma maneira única de lidar com a doença, afinal, cada pessoa tem o seu jeito de encarar a nova etapa. Porém, uma coisa é fato: ele se torna responsável por ser mais presente e tem uma grande influência no cenário (e na vida!) do paciente com câncer. Toda a responsabilidade faz com que o cuidador passe por diversos papéis, provando que ele também precisa (e deve!) pedir ajuda. Uma das maneiras de se cuidar é buscando o apoio emocional, que pode vir de um psicólogo, oncologista ou até mesmo da família, dependendo de cada caso. Segundo Jacqueline Pereira, psicóloga na Oncoclínicas São Paulo, o diagnóstico de câncer irá impactar tanto o paciente, quanto a família, desorganizando assim um sistema que já é anterior à doença. "A gente sabe que todos os membros desse núcleo familiar vão se sentir afetados e vão se mobilizar para cuidar do paciente. Mas, geralmente se concentra em uma única pessoa, a qual chamamos de cuidador principal", explica. Os desafios A oncologista Andrea Borges, também da Oncoclínicas São Paulo, reforça que é muito importante entender quais são as dificuldades do cuidador para ajudar o paciente. "Esse é um papel do médico na hora da consulta. Nós não podemos olhar apenas para o paciente, é importante compreender o contexto e focar também no cuidador. Muitas vezes, ele é uma pessoa frágil e pode ser que não dê conta sozinho se nós não conseguirmos ajudá-lo”, comenta. Além do desgaste, o cuidador também lida com a impotência, mais um motivo para que a equipe médica esteja alinhada com o contexto daquela família. “Precisamos dar a base para o cuidador na parte psicológica. A impotência do cuidador é querer passar pela situação que o próprio paciente está vivendo. Então, ele se frustra o tempo inteiro. Por isso, precisamos estar de olho a todo momento na consulta. É nessa hora que devemos falar: 'Você precisa de ajuda? Nós temos uma equipe de psicólogos que pode auxiliar’”, diz a oncologista. Toda a sobrecarga pode ter ainda um impacto direto no
cuidador, fazendo com que ele tenha dificuldades no sono e alimentação, além de episódios de ansiedade que podem mobilizar a depressão. "A gente sabe que o estresse pode mobilizar repercussões muito intensas na parte física. Então, o adoecimento físico do cuidador é muito comum por conta dessa sobrecarga e porque ele mesmo deixa de se cuidar, de fazer suas rotinas de acompanhamento médico, ficando em segundo plano. O agravamento do estresse pode trazer um quadro mais grave, como depressão e outras questões de saúde mental", comenta Jacqueline. Rede de apoio é tudo Assim como o paciente com câncer, o cuidador também precisa de uma rede de apoio, afinal, nada se faz sozinho. O oncologista tem um papel importante em entender e ajudar no que for necessário para colaborar no tratamento como um todo - isso inclui estar ali (de verdade!) para compreender o contexto. “Existem diversos tipos de cuidadores, alguns mais técnicos, outros nem tanto, mas a base de tudo é o carinho e a disponibilidade da ajuda que ele tem com o paciente. As vezes, oferecemos suporte encaminhando este cuidador ao psicólogo quando necessário. É completamente diferente quando se tem esse apoio sólido em casa. O paciente tem uma melhor evolução”, explica Andrea Borges. Quando algo não vai bem, é muito importante que o cuidador e as pessoas ao redor dele fiquem atentas aos sinais. “Na Oncoclínicas, por exemplo, existe o suporte psicológico ao cuidador. É fundamental que tanto o paciente quanto o cuidador estejam em parceria com a equipe para tomar ações, ou seja, planejamentos que facilitem esse processo”, complementa Jacqueline. E esse apoio não para por aí! Algumas ações simples também podem auxiliar nos cuidados com a saúde mental do cuidador. “Organizar uma rotina, pensar o que ele pode fazer, o que está no alcance, o que é possível no momento, não vir com o espírito de super-herói querendo dar conta de tudo e todos e dividir tarefas com outros membros da família para não sobrecarregar”, diz a psicóloga. Além disso, o cuidador não deve deixar de ir ao médico e realizar seus exames de acompanhamento, priorizar a alimentação, ter uma boa qualidade de sono, praticar exercícios físicos e encaixar o lazer dentre suas atividades. “Sobretudo, o cuidador deve ter em mente que é superimportante a presença e disponibilidade de cuidado, mas não tomar como o centro da vida. É necessário dividir o processo para que o cuidador não adoeça e ofereça uma atenção de maior qualidade para aquele paciente oncológico que está precisando tanto nesse momento”, finaliza Jacqueline Pereira.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CÂNDIDO RODRIGUES - AVISO DE LICITAÇÃO - PREGÃO PRESENCIAL Nº 01/2022 - O MUNICÍPIO DE CÂNDIDO RODRIGUES, Estado de São Paulo, torna público para o conhecimento de quem possa interessar, que no DIA 10 DE FEVEREIRO DE 2022, às 08hs15min, no Centro Cultural João Aparecido da Silva Pinto, sita na Rua Piauí, nº 540, Centro, Cândido Rodrigues/SP, será realizada “LICITAÇÃO DIFERENCIADA COM COTAS RESERVADAS”, aberta através do Processo nº 01/2022, na modalidade Pregão Presencial, de nº 01/2022, do tipo menor preço unitário, tendo como objeto o registro de preços para eventual aquisição de materiais de construção e outros materiais para os diversos departamentos da administração pública do município de Cândido Rodrigues/SP, cujas especificações completas encontram-se discriminados no termo de referência (ANEXO I), que faz parte integrante deste edital. O instrumento convocatório e seus anexos poderão ser retirados ou consultados no horário normal de expediente na sede deste órgão licitante de segunda a sexta feira das 07h30min às 11h30min e das 13h00min às 17h00min, ou no site www.candidorodrigues.sp.gov.br. Informações podem ser obtidas através do telefone PABX (16) 3257-1133 ou ainda através do email: licitacao@candidorodrigues.sp.gov.br. Cândido Rodrigues, 24 de janeiro de 2022. FABRICIO ANTONIO RONCOLLI - Prefeito Municipal.
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O Defensor | 26 de janeiro de 2022 Reforço
Polícia Civil poderá trabalhar durante dias de folga Governo de SP autoriza agentes a reforçarem policiamento nos municípios na chamada “atividade delegada”
Com o objetivo de qualificar as ações de segurança pública em 645 cidades do Estado, os profissionais da Polícia Civil de São Paulo receberam autorização do Governo do Estado para desempenhar a chamada atividade delegada, que permite a agentes voluntários reforçarem o policiamento durante suas folgas. O Governador João Doria sancionou, nesta quinta-feira (13), lei complementar que altera a Lei 10.291/68 sobre o Regime Especial de Trabalho Policial, autorizando a gestão associada de serviços públicos
entre governos estadual e municipais. O Projeto de Lei foi apresentado pelo Deputado estadual Delegado Olim. O município interessado em incluir o trabalho dos policiais civis nas ações de segurança pública em áreas de interesse da sociedade poderá firmar um convênio com o Estado. Anteriormente, o serviço era permitido apenas a policiais militares. A atuação dos policiais civis na atividade delegada será regulamentada com publicação no Diário Oficial do Estado.
Reparação
São Paulo volta isentar ICMS de medicamentos gripais e de outras doenças
Desde o início de 2022 o Governo de São Paulo voltou atrás na decisão de restringir a Isenção do ICMS de equipamentos médicos, insumos cirúrgicos e medicamentos para tratamento de gripe H1N1, câncer, Aids e doenças graves. Com isso a alíquota desse imposto foi reduzida de 18% para 0% (alíquota zero). “É importante ressaltar que nesse caso o Governo aumentou a carga tributária e agora voltou atrás. Na prática não se trata de um incentivo fiscal, mas sim de uma reparação. Acontece que em 2021 (janeiro) entrou em vigor um Decreto no Estado de São Paulo que incluiu o para grafo 4º nos artigos 14, 92 e 150 do Anexo I do Regulamento do ICMS. Com a inclusão deste parágrafo a isenção que anteriormente poderia ser aplicada em qualquer operação, passou a ser restrita, ou seja, aplicava-se a Isenção somente nas operações que destinavam estes produtos para Hospitais Públicos Federais, Estaduais e Municipais, além das Santas Casas”, explica Robson Carlos Nascimento, Consultor Tributário da Confirp Consultoria Contábil. Dentre os artigos que tra-
tava o decreto estava equipamentos e insumos cirúrgicos, medicamentos e Gripe A Medicamentos. Com isso o ICMS que era isento (zero) passou a ser 18%, o que aumentou significativamente os preços de medicamentos, equipamentos e insumos cirúrgicos. Rendendo inclusive diversas ações dos sindicatos e entidades de classe requerendo do Governo do Estado a volta da isenção global. Agora no fim de 2021 (dia 29 de dezembro) foi publicado o Decreto 66387/2021 que revogou o parágrafo 4º dos artigos citados, ou seja, 14, 92 e 150. Com essa revogação o ICMS deixa de ser 18% e volta a ser zero (isento) o que deverá ou deveria resultar em diminuição de preços dos medicamentos e insumos cirúrgicos. A expectativa é que essa redução também implique em redução dos preços aos consumidores, sendo que para entidades do setor de medicamentos falam que a isenção fiscal dos medicamentos é uma medida fundamental para garantir o acesso da população paulista e brasileira a tratamentos de doenças de larga incidência, especialmente para as famílias de renda mais baixa.
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Estudos
Indivíduos com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo para o SARS-CoV-2 de maneira prolongada Em estudo da SPPU, 8% dos pacientes analisados testaram positivo por mais de 70 dias. Fenômeno só tinha sido observado em pessoas imunossuprimidas ou com comorbidades
Um estudo da Plataforma Científica Pasteur-USP (SPPU, na sigla em inglês) mostrou que 8% dos pacientes com a forma leve da Covid-19, saudáveis e com sintomas leves, podem ter episódios de positividade prolongada - quando o coronavírus continua sendo detectado no organismo, mesmo após o fim dos sintomas. De acordo com Marielton dos Passos Cunha, pós-doutorando na SPPU e primeiro autor do artigo, os resultados levantam uma discussão sobre a necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado, para confirmar se o vírus foi de fato eliminado. Porém, mais estudos ainda são necessários para avaliar a capacidade de transmissão do vírus em casos de infecção prolongada. A pesquisa faz parte de um projeto de monitoramento do SARS-CoV-2 na região metropolitana de São Paulo, cujas amostras foram coletadas entre março e novembro de 2020, e está sendo financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo Instituto Pasteur e pelo Consulado da França em São Paulo, sob a coordenação da pesquisadora Paola Minóprio. Foram selecionados 38 pacientes positivos com sintomas leves para participar do estudo. “Nós coletamos amostras desses pacientes a cada semana para testagem. Três pacientes foram classificados como atípicos, pois se mantiveram positivos por mais tempo”, explica Cunha. Um dos pacientes é portador de HIV e testou positivo por 232 dias; já os outros dois testaram positivo durante 71 e 81 dias. No entanto, os indivíduos estiveram assintomáticos na maior parte do tempo. O pesquisador ressalta que o paciente com HIV estava com a doença controlada naquele período, com a contagem normal de células do sistema imune, portanto os dados sugerem que ele era tão capaz
de responder ao vírus tanto quanto os outros dois pacientes. “Precisaríamos de uma coorte só de pacientes com HIV e que foram infectados pela Covid-19 para avaliar se o HIV interfere ou não na resposta imune contra o coronavírus”, aponta. Apesar da alta durabilidade da infecção, os pesquisadores conseguiram caracterizar toda a sua duração -- ou seja, no momento da última coleta, os pacientes testaram negativo. “Isso significa que o próprio sistema imune, apesar de ter alguma dificuldade inicial, conseguiu eliminar o vírus”. Por que acontece -- Até então, outros estudos sobre positividade prolongada mostravam pacientes com quadros de imunossupressão, associada a alguma doença ou a um transplante, o que explica a dificuldade no controle da infecção. “Já a nossa pesquisa trata de pacientes saudáveis, com defesa natural contra o vírus. Alguns fatores do hospedeiro podem estar ligados a essa positividade prolongada, como estado nutricional, condição imunológica e idade”, afirma o cientista. A infecção prolongada também pode estar associada ao próprio vírus, que desenvolve mecanismos para sobreviver e se perpetuar. “O vírus pode modular alguns genes do hospedeiro para ajudar a sua replicação, por exemplo, e assim evadir de respostas ligadas ao sistema imune. Então, as mutações virais acumuladas ao longo da infecção podem estar relacionadas a essa positividade prolongada”. O próximo passo é entender qual é o impacto epidemiológico desse fenômeno: se os vírus que continuam no organismo têm capacidade de estabelecer uma nova infecção em outro hospedeiro ou não. Além disso, o grupo está sequenciando amostras de novos pacientes que apresentaram quadros parecidos para verificar se existem mutações associadas à infecção prolongada e encontrar novas explicações.
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Precisamos falar sobre o Brasil que não come
Por: Bruna Nunes*
Em 2010, após diversas lutas sociais e intensa mobilização da sociedade civil organizada, a alimentação passou a compor o rol de direitos sociais da Constituição Federal, por meio da Emenda Constitucional 64. Apesar de parecer simples, esta conquista de ter a comida como direito na nossa Carta Magna, abriu caminho para que essa pauta se tornasse prioridade e ganhasse espaço na agenda política. Desde então, tivemos várias vitórias acumuladas graças a força e a união da sociedade em conjunto com as esferas federais, por meio da participação popular e do controle social tão bem exercidos pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA), que defendeu o fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e o investimento em programas e ações de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), como o Bolsa Família, Alimentação Escolar, a aquisição de alimentos e equipamentos públicos para viabilizar este acesso e qualidade, como a criação dos restaurantes populares e bancos de alimentos, entre outras iniciativas. Em 2015, o Brasil comemorou a sua saída do Mapa da Fome da ONU. A luta não estava acabada, mas algumas batalhas haviam sido, enfim, vencidas. A partir de 2016, os brasileiros testemunharam o desmonte das políticas públicas e o enfraquecimento dos espaços legitimados para participação popular e controle social. Em 2019, o governo mostrou suas intenções políticas, quando extinguiu o CONSEA e ignorou completamente o problema da fome, e óbvio que uma hora ou outra as consequências desta atitude chegariam. Eis que logo no ano seguinte, 2020, ela chegou! Por conta da pandemia da Covid-19, inúmeros problemas sociais vieram à tona, e um deles foi justamente a alimentação. Isso foi exposto em
vários nichos, entre os principais as altas taxas de desemprego e inflação que elevaram o preço dos alimentos básicos à mesa do brasileiro, como o arroz, óleo, frango, carne bovina, café, entre outros, ocasionando um grande empobrecimento populacional e, consequentemente, alimentar. Passamos, então, com tristeza, a ver a prevalência da insegurança alimentar e nutricional aumentar (InSAN). Tal situação está sendo tão notória no mundo, que tristemente o Brasil é um dos mais notados. Exemplo disso foi a publicação de um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre o estado da insegurança alimentar e nutricional no mundo, que trouxe a primeira avaliação global sobre os indicadores de SAN desde o início da pandemia. O resultado demonstrou que bilhões de pessoas passam fome no mundo e que os níveis leves e moderados de InSAN também estão presentes. Na América Latina e no Caribe, os números chegam a 60 bilhões. Além disso, indicadores como crescimento infantil e sobrepeso, e obesidade entre adultos também apresentaram alterações, evidenciando a necessidade urgente de mudanças. O documento traz algumas sugestões de ações que podem ser feitas para o enfrentamento da situação. Uma delas é a transformação dos sistemas alimentares, que afetam diretamente a saúde humana e do meio ambiente. Pensando em alternativas que nós, enquanto sociedade, podemos adotar e participar ativamente, destacam-se as Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSA) e as Comunidades Agroecológicas do Bem Viver, que são iniciativas sociais que, com diferentes propostas, promovem o consumo de alimentos orgânicos ou agroecológicos a partir da entrega de cestas nas casas de seus coagricultores e coagricultoras, que são coparticipantes no processo de planejar, plantar e colher comida de verdade, sem agrotóxicos e que respeitam o meio ambiente. Portanto, não é tempo de desistir e deixar de acreditar. É tempo de criar esperanças e seguir na luta e defesa do direito à alimentação adequada e saudável para todos, por um finalidade em comum e de grande urgência: um Brasil que volte a comer e deixe de passar fome. *Bruna Nunes é Nutricionista e Mestre em Saúde Coletiva da Estácio.
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O Defensor |
Polícia
9
26 de janeiro de 2022
Mais essa...
De charrete, homem furta objetos de oficina
Na manhã de segunda-feira (17), um homem de 49 anos compareceu à delegacia de polícia de Taquaritinga, pois de acordo com ele, um indivíduo desconhecido invadiu seu estabelecimento
durante a madrugada e furtou objetos. De acordo com o boletim de ocorrência, durante a madrugada, um ladrão foi a oficina, localizada na Rua da República no centro da cida-
de e, pulando um portão de metal que fica na lateral do estabelecimento, conseguiu entrar no local. De lá, o suspeito subtraiu fios, cabos, além de 4 cabeçotes de compressor e outro
itens. Ainda segundo a vítima, o bandido foi até o local em uma charrete azul puxada por um cavalo marrom. O suspeito não foi encontrado até o momento.
Sem seta!
Carro fecha moto e piloto vai para UPA Na sexta-feira (14), na avenida João Perissinoti no Jardim Pagliuso, uma equipe da PM esteve presente para atender uma ocorrência de acidente. Ao chegarem no local, a polícia ouviu um dos en-
volvidos, de 39 anos, que, segundo ele, dirigia um veículo Voyage sentido centro\ bairro quando resolveu fazer o retorno em plena avenida fechando a passagem da moto que vinha logo atrás. A atitude resultou na colisão
entre os dois pilotos. O homem que conduzia a moto caiu e teve alguns ferimentos, mas foi socorrido e levado até a UPA 24h. A perícia também foi acionada e esteve no local.
Deu B.O.
Homem tem sítio invadido por desconhecido
Um homem de 42 anos foi até a delegacia de polícia para registrar uma ocorrência de furto em um sítio de sua propriedade. Segundo consta em boletim, a propriedade rural, que
fica na Barra Mansa, foi invadida por um indivíduo não identificado, entre os dias 14 e 15 de janeiro. Ainda de acordo com a vítima, o suspeito cortou a porta metálica da sala com uma te-
soura de jardinagem e adentrou o local. Já na casa, o ladrão levou várias facas de cozinha, brinquedos e um aparelho de som. Ninguém foi encontrado e o caso segue em investigação.
10 O Defensor | 26 de janeiro de 2022 Janeiro Verde
10 mitos e verdades sobre câncer do colo do útero que você precisa ficar de olho No mês de conscientização da doença, que tem como principal causa o HPV, é preciso combater a desinformação. Especialista comenta informações relevantes sobre o tema
Câncer do colo do útero é assunto sério, mas a boa notícia é que ele pode ser evitado quando alguns cuidados são colocados em prática, como a vacinação de meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 a 14 anos contra o HPV - doença que ocorre em quase 99% dos casos por causa do Papilomavírus Humano. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) é estimado que durante o triênio 2020/2022 hajam 16.590 casos de câncer do colo do útero no Brasil ao ano. De acordo com a Dra. Larissa Gomes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo, as lesões pré malignas podem ser diagnosticadas precocemente evitando o aumento dos casos de neoplasia em si. "O câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer que mais afeta as mulheres no Brasil, em algumas regiões chega a ser o segundo. O exame Papanicolau, por exemplo, é uma maneira de identificar as lesões pré-malignas antecipadamente. O diagnóstico precoce é fundamental para que possamos agir o mais rápido possível para evitar o diagnóstico em estágios mais avançados.", comenta. Mas, mesmo com as mais diversas informações sobre a doença, é preciso ficar de olho quanto às fake news, que podem atrapalhar no entendimento do câncer do colo do útero e influenciar negativamente no diagnóstico precoce. Abaixo, a Dra. Larissa Gomes lista quais são os principais mitos e verdades sobre o tema: Qualquer mulher ativa sexualmente pode ter HPV Verdade. Qualquer mulher que tiver relações sexuais pode ser exposta ao vírus. Apesar do HPV ser um vírus autolimitado - no qual a infecção é resolvida até os 30 anos - é estimado que 8 em cada 10 mulheres tenham contato com o vírus alguma vez em suas vidas, porém a grande maioria devido a sua imunidade consegue combater a infecção sem desenvolver uma doença ou lesão. O câncer do colo do útero não é prevenível Mito! O câncer do colo
do útero é uma doença que pode ser prevenida através do rastreamento e diagnóstico precoce com a rotina ginecológica/Papanicolau ou através da vacinação contra o papilomavírus humano - HPV, protegendo assim contra os seus subtipos de alto risco (16 e 18). Toda mulher com HPV terá câncer do colo do útero Mito! Pelo HPV promover uma infecção autolimitada, menos de 10% das mulheres irão desenvolver de fato o câncer do colo do útero. Aquelas pacientes que apresentam algum grau de comprometimento de sua imunidade como por exemplo, portadora do HIV, transplantadas ou sob tratamento que afetam a sua defesa podem facilitar a reprodução do vírus. Por isso, mais uma vez, a vacinação contra o HPV se faz essencial. O Papanicolau é uma maneira de identificar o câncer do colo do útero Verdade. O exame, realizado dos 25 aos 64 anos de idade (anualmente e depois a cada três anos) é uma maneira de identificar lesões pré-malignas ou de realizar um diagnóstico precoce, ou seja, em estádio inicial. É importante ressaltar que a rotina ginecológica deve ser realizada mesmo se a mulher já for vacinada. Os sinais da doença podem demorar para aparecer Verdade. Na maioria dos casos, o câncer do colo do útero é assintomático, mas pode ser possível notar dor na relação sexual ou sangramento ou, ainda, secreção vaginal com odor, quantidade ou aspecto diferente do usual. Quando a doença está avançada, a paciente pode apresentar dores mais intensas em região pélvica, alterações urinárias ou intestinais, perda de peso não justificada ou dores nas pernas e costas, ou cansaço extremo relacionado a perda sanguínea (anemia). Usar preservativos impede a transmissão do HPV Mito. O vírus pode ser transmitido através de outras regiões da genitália, uma vez que também estão expostas durante a relação sexual. É estimado que a camisinha consiga proteger em até 70%
o contágio do HPV. Além disso, vale ressaltar que o uso de preservativos pode evitar outras doenças sexualmente transmissíveis, por isso seu uso é fundamental. Vale frisar que a vacinação contra o HPV é capaz de proteger contra lesões pré malignas e neoplasias de colo uterino, vulva, vagina, ânus e cabeça e pescoço. Mulheres jovens não precisam se preocupar com o câncer do colo do útero Mito! Apesar da maioria dos casos ocorrer após os 40 anos, é importante ressaltar que ele pode acontecer em qualquer idade e por este motivo, é recomendado que se faça o exame do Papanicolau a partir dos 25 anos ou quando a mulher começa a ter relações sexuais. Devido a falta de aderência a vacinação e aos exames ginecológicos de rotina vemos um aumento dos casos em paciente jovens, o que mais uma vez nos mostra que a prevenção é fundamental desde cedo. Sangramento durante a menopausa pode ser um sintoma de câncer do colo do útero Verdade. O sintoma deve ser avaliado por um especialista, pois pode ter outras causas relacionadas, sendo o câncer do colo do útero uma delas. Quem toma a vacina contra HPV não precisa usar camisinha Mito! A vacina contra o HPV não protege contra os mais de 150 subtipos do vírus, mas previne contra os tipos 16 e 18, que causam mais de 70% dos casos de câncer do colo do útero. É fundamental utilizar preservativos para evitar não só o HPV, mas também outras doenças sexualmente transmissíveis, além da realização periódica de exames preventivos. Menos de 10% das mulheres infectadas pelo HPV podem desenvolver câncer do colo do útero Verdade. Apesar do HPV nem sempre evoluir para o câncer do colo do útero, é fundamental marcar consultas periodicamente com o ginecologista para acompanhamento. Por isso, é importante ter atenção e cautela.
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O Defensor
TAQUARITINGA, 26 de janeiro de 2022
Grupo de Dança - Femini Crew faz vaquinha para realizar espetáculo de dança
Composto só por mulheres, o grupo Femini Crew surgiu em 2017 com o objetivo de mostrar a força feminina dentro das competições de Hip Hop. Através das coreografias, abordamos temas políticos e sociais relacionados à Mulher, usando a arte como ferramenta de manifestação. O grupo está trabalhando em um novo projeto, um espetáculo de Dança e Teatro, que vai abordar cada assunto com sua espessura necessária. Expresso-me em ti (Arte) carrega em si a ideia da liberdade, expressão e sentimentos para além do corporal. Sua construção e execução, com as artes: música, teatro, fotografia, áudio visual, libras e literatura. Tais elementos sozinhos já são suficientes pra concretizar a manifestação cultural nas entrelinhas do cotidiano. Juntos são capazes de estruturar um grande espetáculo artístico. Aos interessados basta acessar as redes sociais do grupo e lá encontrar o link para a vaquinha online, realizando assim fazer a doação.