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O Defensor TAQUARITINGA | 6 de setembro de 2013 | Ano XXX | Edição 1.424 | 5.000 exemplares | Distribuição Gratuita
‘Precisamos cortar o mal pela raiz’, declara comandante dos bombeiros
Foto: Leandro Mira
Foto: Luis Henrique Nunes da Silva
Na noite de sábado, a Serra já ardia em chamas
“O fogo na Serra do Jabuticabal, tanto quanto em terreno baldio, ocasiona um efeito dominó. Pessoas com problemas de respiração sobrecarregam os postos de Saúde. Precisamos cortar o mal pela raiz”. Essa foi a posição tomada pelo sargento Ramos, novo comandante do Corpo de Bombeiros de Taquaritinga, depois de mais um final
de semana de incêndios (dias 31 de agosto e 1º de setembro) que devastaram quilômetros de mata nativa, eliminando fauna e flora no Município. Desta feita, as chamas percorreram a Serra do Jardim São Sebastião até as proximidades do distrito de Jurupema queimando árvores e canaviais: “estou chateado com essas ocorrências,
Na manhã de domingo, o incêndio ainda permanecia
esse inferno na Serra. É muito triste, vários animais mortos, a terra devastada”, lamentou o comandante. Sargento Ramos alerta que, após esse incêndio, para recompor a fauna e a flora da região vai demorar cerca de cinco anos, pois queimada igual a essa só aconteceu em 2005. Com isso, a Defesa Civil já pensa em decretar estado de
emergência na Cidade por conta da baixa umidade relativa do ar. Para colocar em prática suas ideias (desenvolver algo explicativo para evitar novas queimadas), o comandante do Corpo de Bombeiros já se reuniu com o secretário Gisto Mancin (Serviços Gerais). Sargento Ramos explica que Taquaritinga acaba de receber
o selo Verde e Azul que promove o combate a incêndios e recebe verbas governamentais. “Temos que arregaçar as mangas e tomar providências para que não ocorram mais esse tipo de queimadas”, asseverou. Segundo ele, foram cerca de dez hectares devastados pelo fogo. “Não temos muito o que fazer, porque os locais são inacessí-
veis, a Serra é íngreme, não tem condições de entrar com caminhão”, explica o sargento. Sobre as possíveis causas desses incêndios, o comandante preferiu não entrar em detalhes antes do laudo técnico. “A gente não pode dizer que é ação humana. Por isso, em nossos relatórios, sempre colocamos ‘fato desconhecido’”, esclarece Ramos.
Prós x Contras
Entrevista
PM recebe mais de 200 ligações por causa da Intermed
‘Se ficar na mesmice, nada vai acontecer’, diz ex-prefeito
As competições dos Jogos da Medicina, além de atrair inúmeros moradores de Taquaritinga tiveram grande indíce técnico
Em apenas 24 horas, durante as atividades dos Jogos da Medicina (Intermed), a Polícia Militar (PM) de Taquaritinga recebeu mais de 200 ligações por conta do excesso de barulho e fogos de artifício promovidos, principalmente de madrugada, nos alojamentos. Pelo menos oito boletins de ocorrência (BOs) também foram confec-
cionados reclamando de “badernas” patrocinadas por alguns dos quatro mil universitários das faculdades médicas. Parte da população, entre comerciantes e jovens, porém, defendem o Intermed e afirmam categoricamente que o Município tem mais a ganhar do que perder com o evento.
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O veículo Pajero, dirigido por um estudante de Medicina,que caiu no córrego, teve que ser retirado através de um guincho
Em entrevista ao âncora Auro Ferreira, na Rádio Imperial AM, o ex-prefeito Sérgio Salvagni (PSDB) defendeu na tarde de quarta-feira (4) os Jogos da Medicina (Intermed) em Taquaritinga. Conforme ele, “se você não se desorganizar, você nunca se reorganiza”. Nesse sentido, Salvagni entende que “se tudo continuar na mesmice, nada acontecerá. Temos que tirar os prós e contras do Intermed”. Para ele, o saldo dos Jogos da Medicina é “extremamente positivo para a Cidade”. Aos que “estão se sentindo incomodados”, o ex-chefe do Executivo taquaritinguense pede “um pouco mais de paciência”. Sérgio Salvagni enfatiza que os excessos (“normais na juventude”) devem ser coibidos pela Polícia Militar (PM). “Não
cabe a nós sair às ruas dando bronca em ninguém”, assevera o ex-prefeito. Ele foi taxativo ao afirmar que o Intermed fez o Município sair da rotina. “As pessoas reclamam da rotina, mas também reclamam porque saem da rotina”. Salvagni finaliza destacando que Taquaritinga precisa “tomar um rumo” e cita o setor universitário como um dos fatores de sustentação para a economia local. O ex-prefeito também falou sobre a política local e lembrou que “governar é muito difícil”. Salvagni salientou que o prefeito Fúlvio Zuppani (PT) está “se esforçando para concretizar as obras”. Ele ainda elogiou a secretária Juliana Jacob (Obras) que “está se movimentando bem nos corredores de Brasília”.
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Fugindo do Fogo
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