Jornal O Defensor - Momento Turbo - 15 de março de 2022

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O Defensor Edição nº. 77| 15 de março de 2022

Imposto de Renda

Com alta nos preços dos veículos em 2021, contribuinte pode estar devendo imposto Página 4

Mercado

Manutenção

Veículos franceses e japoneses 5 cuidados que você precisa são os mais comercializados redobrar com a sua scooter em janeiro, segundo a Carupi Página 2

Fique atento!

Transmissão automática requer cuidados especiais, afirma especialista Página 5

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Mercado

Veículos franceses e japoneses são os mais comercializados em janeiro, segundo a Carupi A startup que trabalha com a intermediação da venda de veículos aponta o Peugeot 208 como o mais vendido com 5,5% das transações, seguido do Honda Civic com 5,1%

Fotos: Reprodução Google

O mercado de veículos seminovos e usados foi bastante positivo em 2021 — é o que aponta a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO). No decorrer do ano passado, houve aumento de quase 30% nas vendas, quando comparado ao mesmo período (janeiro a outubro) de 2020. Pegando carona nessa alta, a Carupi, plataforma que realiza a intermediação da venda de veículos, em sua pesquisa aponta que, em relação aos modelos mais comercializados pela empresa entre dezembro de 2021 e janeiro deste ano, os carros franceses e japoneses somam metade do top 10. Em primeiro lugar,

O Defensor Momento Turbo

(Reg. MTE nº. 66972/SP)

Com circulação mensal Diretor Comercial: Mario Bagliotti

Uma publicação da: Nova Dimensão Editora Ltda.

Jornalista Responsável: Gabriel Silvestre

www.odefensor.com.br jornalodefensor@gmail. com

Bagliotti

“Artigos assinados não representam necessariamente a opinião do jornal." Colaboraram nesta edição: Nathalia Davoglio Sabbatini e Gabriel Bagliotti

Central de Jornalismo – Rua Campos Sales, 307, Sala 203- Tel: (16) 3252-5696 - Taquaritinga-SP


Foto: Divulgação

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nas transações da plataforma, está o Peugeot 208 (5,5%) e colado no para-choque, em segundo lugar, está o Honda Civic (5,4%). Já a medalha de bronze das vendas vai para o Nissan March (5,1%). Completando o top 5 estão, respectivamente, o Hyundai HB20 (4,7%) e o Sandero, da Renault (4,2%). Na sequência, vêm três modelos americanos: o Ford Focus (3,8%) e os modelos Cruze (3,5%) e Onix (2,9%), da Chevrolet. Fecham a lista o Nissan Livina (2,4%) e o Volkswagen UP! (2,1%), demonstrando

um mix de modelos, em especial os hatchs e sedans. “O mercado dos seminovos e usados deve se manter aquecido no próximo ano. A Ford, com o encerramento das atividades no Brasil, aparece com boa representatividade nas vendas. Isso pode ser reflexo dos proprietários com receio de ficar sem assistência ou garantia, embora a montadora afirme que continuará prestando os serviços”, comenta Gustavo Braga, diretor de comunicação da Carupi. Sobre a Carupi Criada em 2019, a Carupi é uma startup de

tecnologia que facilita o trâmite de compra e venda de automóveis de forma segura, sem sair de casa e com preços justos. Ela reinventou a forma de comercializar carros usados e seminovos apresentando uma solução inédita e exclusiva. Com um atendimento 360º, oferece comodidade e facilidade tanto para quem vende quanto para quem compra, filtrando os interessados, levando o veículo para test-drive, dando suporte nos assuntos burocráticos sem que os clientes precisem sair de casa. Para saber mais, acesse: www.carupi.com.

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Imposto de Renda

Com alta nos preços dos veículos em 2021, contribuinte pode estar devendo imposto Com a falta de componentes eletrônicos no ano de 2021, os preços dos veículos novos e usados foram ao céu. Por muitos anos não se via alguém dizer que havia ganhado dinheiro na venda de seu veículo usado. Pois é, isso aconteceu em muitos casos ano passado, agora muita gente vai descobrir que deveria ter pagado imposto de renda sobre ganho de capital deixado de ser recolhido no mês seguinte ao da alienação. “Para entender melhor, as alienações de bens e direitos no valor superior à R$ 35.000,00 no mês, cuja operação resultou em um lucro (ganho de capital), estará sujeita à tributação de imposto de renda sobre alíquota mínima de 15%, cujo imposto deveria ser pago no mês subsequente ao da alienação. O contribuinte que estiver nessa situação deverá pagar agora com multa e juros o valor do imposto deixado de ser recolhido à Receita

Federal do Brasil”, explica o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos. Richard complementa que para o cálculo do referido imposto, o contribuinte deverá baixar o programa do Ganho de Capital no site da Receita Federal, efetuar o preenchimento do referido aplicativo (com todos os dados do veículo, as informações de compra e venda) e pelo programa gerar a guia de recolhimento. Tais informações deverão compor a declaração de imposto de renda pessoa física a ser entregue até 29/04/2022, exportando do programa de Ganho de Capital a ficha GCAP e importando pelo programa da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2022. Como declarar aquisição de veículos? Quem é obrigado a declarar imposto de renda pessoa física e possui veículos motorizados deve ficar atento para não esquecer de informar

estes valores. Para não ter problema com estes dados, basta acessar a ficha “Bens e Direitos” do formulário e escolher o código “21 - Veículo automotor terrestre”. No campo “Discriminação”, o contribuinte deverá informar marca, modelo, ano de fabricação, placa ou registro, data e forma de aquisição do carro. Se o veículo tiver sido adquirido em 2021, deixe o campo “Situação em 31/12/2020” em branco, preenchendo apenas o espaço referente ao ano de 2021. Do contrário, o contribuinte deve repetir a informação declarada no ano anterior. “Este item diz respeito ao custo de aquisição do carro, e é importante frisar que o valor não muda com o passar do tempo”, explica o diretor Richard Domingos. “Isto porque a Receita Federal não está preocupada com desvalorização do veículo, mas no que você pode obter em relação ao ganho de ca-

pital com ele em caso de compra ou venda. Essa conta é sempre dada pelo preço de venda de um bem menos o seu preço de compra”, alerta Domingos, complementando que o valor preenchido na declaração deve ser exatamente o mesmo que foi lançado pela primeira vez no seu formulário do IR. É importante frisar que diante do provável prejuízo na venda do veículo, a Receita não tributará o antigo proprietário do automóvel, mas registrará que ele se desfez do bem. Se o veículo não faz mais parte do patrimônio do declarante, o caminho é deixar o item “Situação em 31/12/2021” em branco, informando a venda no campo “Discriminação”, especificando inclusive o CNPJ ou CPF do comprador. Como declarar aquisição de veículos financiados? Em caso de financiamento o correto é lançar os valores que foram efe-

tivamente pagos como valor do carro no exercício de 2021, somados os valores pagos em anos anteriores. O contribuinte não precisará informar nenhum valor em “Dívidas e Ônus Reais”, mas apenas lançar o desembolso total, entre entrada e prestações, no campo “Situação em 31/12/2021”, detalhando no campo “Discriminação” que o veículo foi comprado com financiamento, reforça o diretor da Confirp. Ainda segundo ele, não devem ser lançados na ficha em “Dívidas e Ônus em Reais” o saldo das dívidas referente a aquisições de bens em prestações ou financiados, nas quais o bem é dado como garantia do pagamento, tais como alienação do carro ao banco, financiamento de imóveis ou consórcio. Como declarar aquisição de veículos adquiridos por consórcio? No caso de consór-

cio, o caminho certo é declarar todo o gasto com o consórcio feito no ano em “Bens e Direitos”, com o código “95 - Consórcio não contemplado”. “No ano em for premiado com o carro, você deixa em branco o campo da situação no ano do exercício, e abre um item novo sob o código “21 - Veículo automotor terrestre””, explica o diretor da Confirp Contabilidade. Um erro muito comum é lançar o consórcio como dívida e depois o carro como bem. Para finalizar Richard Domingos lembra que continua como opcional na DIRPF 2022 ano base 2021 a inclusão das informações complementares sobres, veículos, aeronaves e embarcações. Os dados que o sistema pede são número do RENAVAM e/ou registro no correspondente órgão fiscalizador. Mas o diretor reforça que, mesmo não sendo obrigatório, é interessante inserir essas informações.


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Fique atento!

Transmissão automática requer cuidados especiais, afirma especialista Entender um pouco como é o funcionamento do câmbio do seu veículo ajuda a sair de possíveis enrascadas mecânicas missão Continuamente Variável) e a tradicional. “Com o câmbio automático, a embreagem é acionada pelo sistema eletrônico e os sensores hidráulicos promovem as trocas automáticas, tudo isso depois de analisar a velocidade e a rotação do carro”, esclarece Dias. “Já o CVT conta com uma estrutura de correia ou polia, algo semelhante ao sistema de uma motocicleta sem marcha e sem seleção de velocidades, assim, oferece respostas mais rápidas”, completa. O modelo mais em alta do mercado é o de dupla embreagem. Que utiliza um disco de embreagem maior que aciona as marchas pares e a marcha à ré, enquanto o outro menor fica responsável pelas ímpares. Com isso, enquanto uma marcha está engatada, a próxima já

está pronta para entrar em ação. Há mais velocidade nas trocas, se comparado com o automático convencional. “Algumas caixas ficaram mais famosas por serem incluídas em modelos de automóveis mais modernos e outras já nem tanto. De qualquer forma, os cuidados são similares”, conclui o professor. Para não cair em enrascada com o seu automóvel automático, o engenheiro recomenda cinco passos: 1. Atenção com a troca do lubrificante. Independentemente do que é recomendado pela fabricante, verifique a lubrificação a cada 30 mil km rodados (com fluido mineral) e, para os sintéticos, até 50 mil km. Se o líquido já estiver escuro, é sinal de contaminação e de que já perdeu suas propriedades.

Foto: Divulgação

Que o câmbio automático se popularizou no Brasil, isso é um fato. Hoje, mais de 53% dos modelos produzidos no país já oferecem a opção com a transmissão sem o pedal da embreagem. Mais complexo do que o modelo manual, o componente que não exige a troca das marchas por meio de uma alavanca, que utiliza um conjunto de engrenagens planetárias, no qual uma única peça trabalha aliada a um conversor de torque, componente responsável por acoplar o motor à caixa de transmissão, fazendo o mesmo papel da embreagem, no caso dos câmbios manuais. De acordo com o professor do curso de Engenharia Mecânica da Anhanguera, Marcos Antonio Dias, os modelos mais comuns são os automatizados, CVT (Trans-

2. Carro automático não morre. Se ele estiver parecendo estar fora do ponto ou transmitindo trepidações, fique em alerta. 3. Veja se o líquido de arrefecimento do motor e o nível da água do radiador estão em ordem, pois, além de refrigerar o motor, eles também são responsáveis por manter a temperatura do fluido da trans-

missão automática. Se o motor entrar em aquecimento, o câmbio também superaquece e tem os seus componentes avariados. 4. Quase todas as transmissões automáticas contam com um filtro ou uma tela. É importante que ela seja lavada ou trocada quando se substitui o fluido da transmissão. 5. Por fim, os mesmos

cuidados indicados para os modelos manuais também se aplicam aos automáticos. Tentar arrancar a toda a hora, usando o pé esquerdo para frear e o direito para acelerar ao mesmo tempo faz o conjunto trabalhar sobreaquecido. Deixar a transmissão atuar suavemente aumenta a vida útil de todo o sistema.


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E agora?

Caminhonete ou picape? Qual é a diferença? Foto: Divulgação

As categorias de carros são diversas – hatch, sedan, SUV –, mas, quando se fala em picapes e caminhonetes, começam as dúvidas

Por: Gustavo Braga, diretor de comunicação da Carupi*

A rigor, caminhonete é um veículo destinado ao transporte de carga com peso bruto total de até 3.500 kg que possui uma cabina para o motorista e mais dois passageiros bem como uma carroceria

traseira para a carga. Em inglês, a palavra utilizada para essa categoria de veículo é ‘pick up’, que aportuguesado virou ‘picape’. Ou seja, caminhonetes e picapes são o mesmo gênero de carro. Entre as caminhonetes há diferenciação no porte:

pequeno ou grande. As primeiras são carros compactos com presença de caçamba para transporte de carga. Exemplos delas são a Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e Chevrolet Montana. As grandes são veículos mais robustos como Fiat Toro, Toyota

Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger. É válido ressaltar que as picapes estão na contramão do mercado. O segmento vem atravessando uma crise na indústria automotiva; porém, na categoria, as vendas crescem significativamente e

os modelos usados e seminovos acompanham esse fenômeno, mostrando até valorização em alguns casos. De acordo com a Fenabrave, no primeiro trimestre do ano passado, enquanto o segmento de automóveis registrava queda de 11,1%, o de comerciais leves mostrava expansão de 18,9% no comparativo com o mesmo período de 2020. As picapes puxaram esse resultado positivo com crescimento de 21,5%. Os especialistas apontam as causas: setores de agronegócio e delivery em alta. Com alta procura, o segmento de usados e seminovos anda agitado: quem quer vender uma caminhonete pode aproveitar a valorização, já que há

filas de espera por alguns modelos zero-quilômetro nas concessionárias. E quem quer comprar pode conseguir uma picape em ótimas condições gastando menos e sem precisar esperar tanto tempo. Para fomentar a discussão, há também as ‘caminhonetas’, que, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, são veículos mistos destinados ao transporte de passageiros e cargas no mesmo compartimento, ou seja, não há separação, como acontece com as caminhonetes/picapes, mas isso é assunto para um outro momento. * Gustavo Braga é diretor de comunicação da Carupi, startup de tecnologia que facilita o trâmite de compra e venda de automóveis – carupi@nbpress. com


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Manutenção

5 cuidados que você precisa redobrar com a sua scooter Foto: Divulgação

Motul lista dicas para manutenção da motocicleta, cujas vendas estão em alta, impulsionadas pelo aumento no preço dos combustíveis

Em alta no mercado brasileiro, o segmento de scooters cresceu mais de 40% em 2021 em relação ao registrado em 2020, com 107 mil unidades licenciadas no período, segundo a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares). Por ter particularidades em relação às motos convencio-

nais, as scooters requerem alguns cuidados redobrados, que foram apontados pela Motul, multinacional francesa especializada em lubrificantes de alta tecnologia. Confira: 1) Verifique regularmente o fluido de freios De acordo com Marcelo Rocha, engenheiro de aplicações da Motul, as scooters têm entre as

suas principais particularidades a transmissão automática por CVT, sem uso do manete de embreagem, cujo objetivo é propiciar um meio de transporte de fácil pilotagem e mobilidade. “Devido ao tipo de transmissão, as scooters não contam com uma atuação significativa do freio motor na maioria das frenagens, o que sobrecarrega o sistema de freios, solicitando mais do fluido que outras motocicletas urbanas”, explica o especialista. 2) Fique atento ao nível do fluido de arrefecimento Outra especificidade do segmento é a posição do motor, que fica enclausurado na parte traseira da motocicleta, embaixo do banco do piloto.

“Dessa forma, os motores das scooters dispõem de baixa refrigeração por ar, o que provoca um elevado estresse no sistema de arrefecimento, também exigindo mais do respectivo fluido”, comenta Rocha. Como apenas o radiador de óleo não é suficiente, essas motos possuem, ainda, refrigeração a água para garantir o controle da temperatura mesmo em deslocamentos a baixas velocidades. 3) Em caso de uso intenso, siga o plano de manutenção severo O engenheiro afirma que todos os itens de manutenção preventiva sempre devem ser revisados conforme a tabela descrita no manual do proprietário. “É fundamental seguir correta-

mente as especificações da revisão e atentar para o regime de uso da motocicleta. Em caso de uso urbano intenso, considere a adoção do plano de manutenção severo, que pode encurtar pela metade o intervalo de revisão”, orienta. 4) Limpe regularmente a carenagem para evitar sua deterioração Em razão da maior quantidade de peças plásticas na carenagem, as scooters também demandam alguns cuidados especiais para que não sofram deterioração com as intempéries. Uma recomendação para o momento da limpeza é utilizar a linha Motul MC Care, produzida para manter e prolongar a durabilidade de todas as pe-

ças da carenagem, inclusive plásticas, pintadas e envernizadas ou não, de forma a tornar a aplicação simples e segura. 5) Redobre a atenção durante frenagens e inclinações As scooters exigem atenção redobrada na condução. “É necessário ter cuidado nas frenagens porque essas motos não possuem o auxílio das reduções de marcha, de modo a se aproveitar do freio motor para diminuir a velocidade. Outra atenção é na hora de realizar curvas com altas inclinações para evitar encostar no chão a carenagem, que é projetada para ser larga e baixa com o objetivo de abrigar as pernas do condutor”, alerta o especialista da Motul.


Taquaritinga, 15 de março de 2022

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O Defensor Saber evitar!

Cinco atitudes mais comuns no trânsito que geram multas

Zul+ orienta motoristas sobre a importância de respeitar a legislação de trânsito para uma direção segura e sem surpresas para o bolso

Com 74 milhões de motoristas habilitados, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o sistema brasileiro de trânsito prevê quatro tipos de infrações: leves, médias, graves e gravíssimas, dependendo dos riscos que oferecem para o infrator e outras pessoas que compartilham a via. Saber evitá-las é fundamental não apenas para a segurança, mas também pode representar uma boa economia no orçamento, já que as multas gravíssimas, por exemplo, custam R$ 293,47. Para evitar surpresas, o Zul+, aplicativo que permite a consulta e pagamento de multas em sua interface, indica cinco atitudes que estão entre algumas das penalidades mais comuns no trânsito e que podem ser evitadas com medidas simples. Confira: Transitar em locais indevidos

Um erro comum entre motoristas infratores é circular em vias públicas com restrições de acesso, seja em razão do horário ou do tipo de veículo. Essa infração, que rende multa de R$ 130,16 e quatro pontos na carteira, gerou em 2021 mais de 554 mil notificações, 93% delas no estado de São Paulo. É nesse artigo que se enquadram os motoristas flagrados circulando nos horários de rodízio de veículos na capital paulista, por exemplo. Para evitar esse tipo de infração, os motoristas, especialmente aqueles não habituados a trafegar em São Paulo, devem sempre consultar a programação de rodízio. Uma forma de conferir os dias, horários e finais de placas de rodízio é, por exemplo, por aplicativos como o Zul+. Desde que a funcionalidade foi criada pelo app, mais de 65 mil consultas a multas por tráfego em local indevido fo-

ram registradas. “A atenção no trânsito começa dentro de casa. É sempre bom estar atento aos locais pelos quais você irá circular. Dependendo do dia, muitas vias são fechadas em determinados horários para facilitar a circulação do transporte público, por exemplo. Estar atento à sinalização é fundamental”, orienta André Brunetta, CEO do Zul+, Velocidade máxima até 20% além da permitida Muitas vezes, por desatenção ou pressa, motoristas são flagrados por radares a velocidades acima do permitido. Quem passa do limite em até 20% é enquadrado no artigo 218 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Apenas em outubro de 2021, foram mais de 2 milhões de emissões desse tipo de penalidade no País. Desse total, São Paulo foi o estado campeão, com mais de 1,1

milhão de notificações, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Apenas no Zul+ foram 236 mil consultas desse tipo de multa, que custa a R$ 130,16 e rende quatro pontos na CNH. Velocidade máxima entre 20% e 50% além da permitida Já transitar a velocidades entre 20% e 50% além do permitido gera infração grave. São cinco pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 195,23. No Zul+ já foram constatadas mais de 22 mil consultas a esse tipo de infração. Avançar o sinal vermelho ou parada obrigatória Avançar o sinal vermelho ou em trechos de parada obrigatória é outra atitude proibida no trânsito, mas muito comum entre motoristas. A infração é considerada gravíssima, com sete pontos na CNH e R$ 293,47 de

multa. Vale lembrar que, em algumas cidades do país, alguns radares são desligados à noite, livres, portanto, da penalidade. De qualquer forma, ao avançar o sinal vermelho no período noturno deve-se redobrar a atenção e cruzar a via apenas em segurança. Deixar de usar cinto de segurança O uso do cinto de segurança é obrigatório enquanto o automóvel estiver ligado. Deixar de usar o equipamento é uma infração grave, que rende multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH. “Dirigir com consciência e segurança é um sinal de respeito não apenas consigo mesmo, mas também com o outro, já que muitos acidentes e até mortes acontecem por desrespeito à legislação. De quebra, o motorista evita gastos que poderiam ser facilmente evitados”, completa. Sobre o Zul+

O Zul+ é uma AutoTech focada em ser a melhor companhia para quem dirige. Lançado em 2017 com o objetivo de atender a demanda de zona azul na cidade de São Paulo, o aplicativo está presente também nas cidades de Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Cajazeiras, Curitiba e é líder em utilização e experiência para os motoristas. Além da função de estacionamento rotativo, a plataforma oferece serviços de alerta de rodízio com geolocalização, informações de valor de mercado para compra e venda de veículos, alertas de manutenção e concessionárias próximas, seção de tributos para pagamento e parcelamento de multas, IPVA e licenciamento, tags de pedágio (que permitem viajar e estacionar sem pegar filas), CRLV Digital, acionamento de seguro e pagamento de estacionamento de shopping.


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