Corrado%20malanga%20 %20%20interven%c3%a7%c3%a3o%20para%20o%20sal%c3%a3o%20do%20livro%20de%20torino

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Video em italiano: https://www.youtube.com/watch?v=jHHWd4rvLH8&feature=youtu.be Legendado em italiano: http://www.amara.org/de/videos/0ExZfH4ghgXJ/it/760493/ Legendado em português: http://www.amara.org/de/videos/0ExZfH4ghgXJ/pt/766988/ Corrado Malanga – Intervenção para o Salão do livro de Torino tradução ana devito Então, eu sou Corrado Malanga, tenho 63 anos, sou químico orgânico. Passei uma vida a sintetizar moléculas e a criar novas reacções. Novas reacções que servirão para fazer fármacos, para fazer materiais. Para criar portanto, qualquer coisa que tenha a ver com o mundo virtual, com tudo o que nos rodeia. À medida que avanço no meu percurso, estudo os princípios fundamentais da ciência, que são “Galileu”: observar um fenómeno físico, ver como funciona, construí-lo no laboratório, escrever uma lei que o descreva. Ponho-me, no início deste percurso, um problema. Ponho-me este problema , como se o puseram tantos outros, isto é: O que estamos nós a fazer aqui? Como é feito o Universo? Porque era interessante, de um ponto de vista científico, sabê-lo! E por fim, ver se se encontra um discurso que me contextualize a figura do Deus. Existe Deus? E se existe, o que é? Achei que podíamos fazer este percurso indo verificar se existem os alienígenas. Porque, se os alienígenas existissem, pensei eu, substancialmente, bem, porque não lhes perguntamos a eles o que é o Universo? Eles serão melhores, mais bonitos que nós, terão biliões de anos de evolução, portanto eles conhecem a ciência, dar-nos-ão respostas. Quererão ajudar-nos e dir-nos-ão também quais são os seus estudos no que diz respeito ao aspecto da religiosidade; existe Deus? Existem tantos Deuses? Não existe nada? Somos nós Deus? Bem. Começo a estudar este fenómeno e a pesquisar a possibilidade na História, que a História mesma nos indique se estiveram alienígenas no nosso planeta. Depois dos primeiros 20 anos de estudo, começo a compreender que não devia tanto olhar os alienígenas no passado, que para além do mais são um fenómeno muito importante, mas devia procurar entender se aqui, no presente, o fenómeno existia. Assim, de acordo com aqueles que são os estudos dos principais estudiosos americanos da temática, temática que toma o nome de “abduction”, começo a compreender que em Itália devemos estudar os casos de abdução. Isto é, todos aqueles casos em que alguns sujeitos dizem ter tido experiências com os alienígenas e estas experiências reentram num quadro, num contexto preciso. O alienígena vem, faz-me qualquer coisa, tira-me a memória, não me lembro de nada, não entendo absolutamente nada do que faz. Bem. Depois de 20 anos de estudo podemos dizer que construímos uma serie de estudos que nos permitem enquadrar perfeitamente este fenómeno. Esta era a minha primeira parte de vida, na qual eu procurava resolver este problema. Com “Alienígenas ou Demónios”, que foi o meu primeiro livro que tratava especificamente do problema científico sobre abduções, verificamos que as abduções existem, que existem em todo o mundo, que são trans-culturais, que o alienígena na primeira fase nos aparecia negativo, alguém que interagia, dizendo-nos um monte de mentiras, no nosso solo. Então o problema era: mas então como é? Nós estamos procurando estudar os alienígenas mas substancialmente não conseguíamos entender qual é a relação entre nós e eles . Porque, e aqui nasce a primeira verdadeira descoberta, banalíssima, não podemos estudar os alienígenas se não tivermos compreendido quem é o Homem. Deste ponto para a frente comecei a pensar que havia qualquer coisa de errado na Ciência e qualquer coisa de errado na Religião. E ciência e religião começam a ficar os dois pilares de um único cepo, que no Mito vinha identificado como a “Magia”. O Mago é aquele que é Cientista, porque sabe fazer, de qualquer maneira modelar, a realidade que nos rodeia, modifica-a através da Magia. Mas o Mago é também um chefe religioso, é aquele que fala com as forças da natureza que te rodeiam. Portanto o Mago, hipoteticamente “Mago Merlin”, torna-se, de certa maneira, demasiado potente. E a figura do Rei Artur, que é o político de turno,


pega no “Mago Merlin” e divide-o em dois. Nasce assim da Magia a Ciência e a Religião que hoje tanto se odeiam como vão de braço dado, mas já não se lembram mais de terem saído do mesmo cepo. A este ponto, nós tínhamos á nossa frente a fenômenologia dos alienígenas. Os alienígenas eram por acaso os nossos Deuses? Eram por acaso os nossos criadores? Porque usavam a raça humana como vacas leiteiras?! Os estudos prosseguem, mas enquanto prosseguem os nossos estudos, eu começo a mudar verdadeiramente ponto de vista e começo a ver que o alienígena não é nem bom nem mau, que o Universo não é dual como parece. A tentativa de compreender o alienígena, compreende na realidade, o facto que eu possa entender primeiro quem sou eu, próprio como dizia no início desta conversa. Neste ponto acontece uma coisa, se talvez não tivesse acontecido eu não estaria aqui a falar hoje. Num momento da minha vida perco quase totalmente a vista. Neste contexto, pergunto-me porque estou a perder a vista, e é aquele o momento no qual a minha consciência me diz, dentro de mim: “Perdeste a vista porque não te querias olhar dentro. O único modo para obrigar-te a olhar dentro é tirar-te a vista de fora.” Naquele instante, um pouco como Édipo, eu sou consciente que, de certa maneira, me arranquei os olhos sozinho. No meu processo de aquisição de consciência, tinha obrigatoriamente que olhar-me dentro para compreender como é feito o Homem. E naquele momento nasce a “Consciência”, naquele momento nasce “Génese”; primeiro “Génese” e depois “Consciência” que é um prolongamento de “Génese”. “Génese” são três capítulos fundamentais, Génese 1, 2 e 3, se quisermos. No primeiro se depreende como o Mito descreva a criação do Universo. A Consciência deve compreender quem é, quer compreender quem é, ou talvez o faça por acaso, e a única coisa que pode fazer é dividir-se em duas partes para poder olhar a outra parte de si, para se poder portanto começar a estudar. Assim a outra parte de si fará igualmente com a primeira parte. A divisão nasce num único instante, num único momento. Enquanto de um lado temos o Mito, onde há uma fotografia exacta de tudo o que aconteceu, acontece e acontecerá, do outro lado temos a física quântica que nos permite de entender como tudo o que está escrito no mito, efectivamente tem a possibilidade de ser descrito de maneira virtual por uma fórmula matemática. Eu, ao lado do meu lobo esquerdo, do meu hemisfério esquerdo que faz os cálculos, que diz como faz dois mais dois e porque dois mais dois faz quatro, do outro lado tenho integrado, estou integrando, com o meu lobo direito, a parte feminina de mim, se quisermos, a parte intuitiva, a parte que vê as coisas e que não se pergunta porque as coisas sejam assim, mas sabe que são assim. Uma parte masculina e uma parte feminina de mim que têm que ser integradas. Neste contexto, de um lado o Mito diz-me como a Criação tem que ser esclarecida no próprio Mito. Portanto nós, no Mediterrâneo, fazemos referimento aos Gregos, os Gregos fazem referimento aos Hebreus, os Hebreus vão buscar tudo aos Egípcios, os Egípcios vão buscar tudo à Mesopotâmia e a Mesopotâmia vai buscar tudo ao Vale do Indo. Depois de que há, indo para atrás, um dilúvio universal que não nos permite de ir mais além na nossa viajem ao para trás. Portanto, o mito mais interessante e mais importante, é aquele do Vale do Indo. Brahman, a Consciência, cria Brahma, o próprio cérebro, a própria mente, que se divide em dois, Shiva de um lado e Vishnu do outro: a bi-polaridade, pela primeira vez, é criada. O preto e o branco, as duas colunas do Templo de Salomão, Jachin e Boaz, a Lua e o Sol, o Macho e a Fêmea, reencontramos todos estes conceitos no Mito. O fotão e o anti-fotão, no que diz respeito à física quântica. Encontramo-nos de fronte á descrição, no Mito, com esta chave de leitura, da perfeita Criação na qual, a um certo ponto, um dos dois Deuses, chamemos-lhe assim, Vishnu, cria o “Homem Primeiro”, o Adam Kadmon do Mito. Cria aquele Homem com o corpo, porque dentro do corpo é preciso acabar de fazer a própria experiência.


Nós encontramo-nos de fronte ao primeiro instante em que hà a incarnação da parte anímica. A parte anímica! Como estudar este fenómeno? Existia uma possibilidade e nós aplicámo-la. Começámos a estudar a hipnose regressiva. Através da hipnose regressiva, que é um tipo de estudos que é parte de uma mais ampla Programação Neuro-Linguística, novíssima ciência criada de Bandler e Grinder há trinta anos nos Estados Unidos da América, através da hipnose regressiva, pondo em hipnose o sujeito que dizia de ter tido problemas com o alienígena, vêm fora as suas lembranças passadas, mas passadas... de maneira profunda. Isola-se uma essência, a parte anímica, que tem um arquétipo feminino dentro de si, a qual diz substancialmente: “Os alienígenas querem-me a mim porque eu sou a Vida; eles não têm esta parte e através de mim eu dou-lhes a Vida.” A parte anímica, desde um ponto de vista da física quântica, será então por nós descrita como um grupo de tensores e de vectores que não têm o eixo do tempo. A parte anímica fica portanto imortal. Mas então como é que nós que temos a parte anímica, morremos? Esta era a pergunta que eu me fazia, no meu processo de aquisição de consciência e de conhecimento de mim. Não bastava mais dizer que dois mais dois faz quatro! Era preciso compreender a parte anímica. E a parte anímica diz claramente isto, exprime-se desta maneira: “é preciso morrer porque na morte do corpo físico nós aprendemos o que é a vida e o que é a morte, porque somos imortais e a única maneira de compreender o que é a vida eterna é fazer a experiência!”. Mais uma vez, o conceito de FAZER estava ligado ao conceito de SER. Se tu não Fazes não És. ÉS, porque Fazes a experiência. No instante em que fazes a experiência ÉS aquela coisa que estás a fazer e compreendes o que é. Por fim salta fora um discurso ainda mais importante. Salta fora que Anima (Alma), Mente e Espírito, que são grupos de vectores aos quais demos estes nomes convencionais, que não têm nada a ver com a new age, anima, mente e espírito são grupos de vectores que dantes, há muito tempo, estavam unidos numa única essência, aquela que podemos chamar Consciência Integrada. E torna-se ao ponto de partida: Brahman era a Consciência Integrada, teve necessidade ao estudarse, de se dividir em dois e depois, estas consciências foram ainda divididas em três partes: uma alma, uma mente e um espírito. Isto acontece porque é na divisão que a Consciência compreende quem é. Pensa à Consciência. A Consciência não sabe quem é, pode só dividir-se e no instante em que se divide, divide-se em milhares de maneiras diferentes para compreender o significado da divisão. No final da divisão terá entendido o que é a divisão, portanto dirá “eu sou o contrário”. Isto é aquilo que do meu percurso aparecia. Este resultado vinha-nos confirmado da história que está no mito, da física quântica, que está em perfeito acordo com aquela que é a geometria das várias fases do Universo, que tem que ser respeitada, e de aquela que é a ciência humana mais humana de todas, isto é, a Programação Neuro-Linguística: estudar o Homem para entender como se comporta, através dos seus gestos, os seus actos, da sua essência e também através do fenómeno fundamental da hipnose regressiva. Compreendíamos que a física de Bohm, isto é, aquele físico que diz que o Universo é um holograma, é um fractal e se baseia sobre três dimensões fundamentais, espaço, tempo e energia, x, y e z, era não-local, isto é, não existe o tempo, não existe o espaço, tudo acontece num único instante. É por isto que no Mito está escrito tudo, porque o Mito, ao contrário da História, é um fotograma só, que tem passado, presente e futuro numa única fotografia. Ali dentro, se alguém tem a chave de leitura, está escrito também como irá acabar tudo. E como vai acabar tudo? Acabará que Shiva e Vishnu, que são contrapostos entre eles, se farão uma guerra hipotética para se matarem, para prevalecer um sobre o outro, mas, no Mito está escrito que Shiva e Vishnu se auto-distróiem mutuamente e o único que fica vivo e que poderá, através de uma terceira via, chegar a recordar-se quem é, é o Homem.


No instante em que o Homem se recorda quem é, as suas três esferas, de anima, de mente e do espírito, deverão necessariamente reunificar-se numa consciência primordial. Consciência essa que será diferente daquela inicial, porque no entretanto fez todo o percurso da existência. No significado de tudo isto, a alquimia é muito riquinha, porque nos faz entender como... O simbolo fundamental da alquimia é o labirinto. O labirinto é um percurso iniciático. Uma pessoa entra no labirinto, faz todo este percurso de vida tremendo, com todas as problemáticas que existem, chega ao centro do labirinto, que é o centro de si mesmo, compreende quem é mas depois tornará fora. E recordo-vos que, o labirinto tem uma porta só, aquela da entrada e aquela da saída são a mesma porta. Isto indica-nos, a nível mitológico, a nível simbólico, a nível arquetípico, que nós tornaremos ao ponto de partida. Mas depois de ter cumprido o percurso iniciático, espiritual, não somos mais aqueles que éramos antes, a nossa Consciência adquiriu conhecimento de si. No percurso, enquanto eu fazia isto, escrevia os livros, estudava os alienígenas. O estudo sobre os alienígenas ofuscava-se sempre mais, enquanto ficava sempre mais importante o estudo do Homem. Quem sou eu? E no final a pergunta teve uma resposta. Olhem, pergunta e resposta é um conceito dual. O Universo compreende-se que não é dual. Nós pomo-nos uma pergunta agora e respondemo-nos depois. Mas como o tempo não existe, a pergunta e a resposta tendem a colapsar num único evento. O passado e o futuro não existem. Existem duas funções de onda, do passado e do futuro, quânticamente definíveis, que se sobrepõem num único ponto. Existe só sempre e unicamente o presente. Não existe o cheio e o vazio. O cheio e o vazio são dois conceitos duais. O vazio é vazio porque não tem nada ou porque tem tudo e o contrário de tudo que se aniquilam? A Consciência está cheia ou vazia? A Consciência está vazia porque está cheia de Tudo! Neste contexto, nós começávamos a ver que os Criadores somos nós. Não existe um Deus fora do nosso corpo, fora do nosso Universo e se o procurarmos fora erramos, porque não o encontraremos nunca! No fundo, perder a vista, do meu ponto de vista (entre aspas), era ser obrigados a olhar-se dentro e ao olhar-me dentro descobri que nós somos os Criadores, inconscientes! No instante em que tomamos consciência disso porém, ficamos conscientes. Naquele instante compreendemos que nós criamos todo o Universo, momento a momento, átimo após átimo. Decidimos nós fazer este percurso de aquisição de conhecimento de nós, decidimos nós de nos submetermos à nossa invenção, a divisão. Nós escolhemos de nos dividir para entender o que somos, mas tivemos que submetermo-nos à coisa tínhamos inventado. A Consciência inventa a faca e depois deixa-se cortar da mesma porque senão não entenderá nunca que coisa inventou. Dito de outra maneira: nós somos os Criadores, escritores de um livro (estamos no final do livro), escritores de um livro, do qual somos os interpretes e também os leitores deste livro, mas apercebemo-nos somente quando lemos a palavra fim. Bolas, construí uma história que estava a ler, onde eu sou a personagem dessa história. Não há nenhuma outra possibilidade de erro. No instante em que adquirimos o conhecimento que nós criamos o Universo como nos aparece, naquele instante, compreendemos tudo. Nós vemos o Universo de maneira virtual, de maneira dual: bons-maus, aceso-apagado, alto-baixo, porque criámos o Universo assim, acreditando que tivesse que ser criado assim e portanto o Universo aparece-nos assim. Mas no instante em que adquirimos a consciência que o Universo não é dual, começamos a construí-lo único. O todo aparece-nos como era o dia antes, mas sabemos que a dualidade não existe. Não existe mais a direita e a esquerda, não existem mais os bons e os maus, não existem mais os Católicos e os Islâmicos. Existe só uma grande caixa, o Universo, virtualmente criada por nós, na qual existem só pessoas, só seres vivos, com consciências diferentes.


Às vezes a nossa consciência é tão diferente de nos fazer crer que o outro seja tão distante de nós, de pertencer a outro Universo, de ser “alienígena” a nós. Por fim, o alienígena aparecia-nos como uma parte de nós que não tinha adquirido a nossa consciência. Com certeza tinha a tecnologia, a Consciência não é a tecnologia. A Consciência é a aquisição do conhecimento de si mesmos. Por fim, nós, aparecíamos muito mais conscientes e com mais conhecimento de si dos alienígenas. Com certeza temos que fazer ainda muita estrada, mas fizemos muita mais, porque nós, à diferença dos alienígenas, tínhamos decidido fazer a experiência da vida, a experiência da alma, a experiência da morte e descobríamos que os alienígenas não tinham vontade de morrer, tinham medo de fazer esta experiência, como os deuses que construíram os alienígenas, Shiva e Vishnu. Medo de viver, medo da experiência. Nós somos aquela parte do Universo mais avançada, mais avançada de todas. Isto era o percurso que eu tinha feito. Tinha começado com construir moléculas orgânicas e tinha acabado por transformar-me a mim mesmo de químico em alquimista. Quem sabe onde iremos parar? O meu percurso ainda não acabou porque algumas coisas as tenho ainda que entender. Espero entendê-las e não sei se o farei. Nos próximos livros, provavelmente, se conseguirei escrevê-los, escreverei também isto. Em particular o próximo livro procurará juntar os pedaços do mosaico, de como eu consigo fazer adquirir consciência e conhecimento de si ás pessoas com um jogo mental, uma simulação mental, que vê construir na própria cabeça três esferas coloradas, que respeitam com as suas cores, com o seus movimentos no espaço, as regas da simetria do Universo; quando uma pessoa por fim consegue fazer aquele joguinho mental, que está ligado à física cromodinâmica, que está ligado à teoria do Universo, que está ligado ao Mito, que está ligado ao arquétipo de Jung, que está ligado a como o cérebro de Coslin funciona, que está está ligado ao teste das cores de Max Lüscher, tudo junto, o Tríade Color Teste, assim se chama, permite-te de adquirir conhecimento de ti. E espero que este seja um método pelo qual a gente possa compreender aquilo que eu vi. De certeza cada um vê as coisas do seu ponto de vista, cada um é criador da sua esfera neste Universo holográfico onde cada um é um Universo à parte. Nós acreditamos, olhando para a mesma árvore, de ver a mesma árvore. Não! Eu vejo-a como a criei, tu vê-la como a criaste. As duas criações são quase iguais, mas se fossemos ver no mundo do sub-atómico e da quântica, as nossas duas árvores são muito, muito diferentes. Porque a minha consciência criou-a de uma maneira e o teu conhecimento de ti vê-a de outra maneira. É o momento, depois de ter descoberto isto tudo, que os nossos Universos, na minha opinião, se confrontem entre eles. E quando nos formos confrontados entre nós, descobriremos que cada um de nós é uma parte do Universo, é um Criador, mas que faz parte de uma única Criação. E no final, descobrimos que, desde um ponto de vista da física e da quântica, ser onda ou ser partícula entende-se porque eu vejo um fenómeno como onda se acredito que é uma onda, ou seja, não sei este fenómeno o que seja, mas vejo-o como partícula se tenho o perfeito conhecimento dele. Esta é a nova maneira de ver a física quântica. E entende-se imediatamente que no final, tu deverás entender de ser onda e partícula junto, um pouco como diz a física de Bohm. E mais uma vez, talvez, substancialmente, Fritjof Capra, que escrevia o livro “O Tao da Física”, beh, não está muito distante do nosso pensamento.


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