Abraรฃo, Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ - Agosto de 2010 - Ano XI - Nยบ 135
FORTALECIMENTO DAS ENTIDADES É O ÊXITO NAS AÇÕES EM GRUPO.
Editorial ...................................... 2 Informações ao Turista ................. 3
Temos visto nas últimas palestras a importância das ações em grupo, para tornar econômicas as pretensões e o quanto fortalecem o caminho do êxito. Para dar legitimidade e representatividade, as ações devem ser norteadas por algo juridicamente constituído. Nunca pode ser no estilo “bandão”. É onde entram as associações. O fortalecimento do grupo é feito pela associação do segmento envolvido. As associações devem ter câmaras temáticas para dar sustentabilidade técnica ao que se pretende e no resultado destas câmaras deverá se basear a inicial. O quadro social necessita entender a associação e não fazer com que ela seja um instrumento para seus interesses particulares, ela tem que atender sempre o interesse da maioria e melhor ainda se for do todo. Vou me reportar à AMHIG, por ser do setor turístico (hospedagem), por onde vou atrelar nossa sustentabilidade. AMHIG – Associação dos Meios de Hospedagem da Ilha Grande, é a representação do trade hoteleiro tem como principal finalidade defender os interesses do trade, a começar pela proteção ambiental, onde a natureza faz com sua exuberância nossa melhor mídia. Esta associação já representou 70% do trade legal e fez muito mais do que alguns pensam. Ao contrário do que muitos pensam, não está em suas atribuições mandar hóspedes para associados, quem faz isto são os receptivos de turismo ou operadoras. A luta pela sustentabilidade do turismo é sua principal bandeira. Para os que investiram muito por aqui e acreditam que a AMIHG não faz nada é porque não têm capacidade de análise ou não participam de nada, não acompanham as discussões, porquanto nem sabem dos riscos que já passaram. Não fossem a AMHIG, CODIG, este jornal e Associação de Moradores, o Abraão estaria como as encostas da sede municipal. O estilo populista do município teria acabado com nossa natureza e nosso sustentável. A participação destas entidades no Plano Diretor do Município, nos conselhos da APA, PEIG e Turismo, foi decisiva para manter nossa sustentabilidade. O número de reuniões que estas entidades já
participaram é muito grande e os embates que tiveram foram fortíssimos, não fossem as colocações sábias e com embasamento destas entidades não teríamos mais sustentabilidade local. Foi desta luta que surgiu um Plano Diretor exclusivo para a Ilha Grande. Para terem uma pequena ideia, surgiu uma proposta por parte da Prefeitura que transformava acima da cota 20, área de interesse social, isso popularmente é favela... entre outros absurdos que foram derrubados. Tudo foi resolvido por consenso, se fosse por votação teríamos perdido, pois vocês não estavam lá para dar apoio. Lutamos muito para transformar a Ilha em distrito turístico, mas perdemos. Você não se interessou e a Prefeitura não quer! A transformação em distrito turístico seria nossa solução de imediato e abriria espaço para a Prefeitura ter com a Ilha um tratamento diferenciado. A Ilha merece um tratamento diferenciado, pois é a segunda maravilha do estado, e só tem ela em nossa costa com estas características tão especiais. Acredito que seria muito bom para todos se repensassem posturas inadequadas, se associassem, como ajuda assumissem algum cargo, e fortalecessem a entidade para que em grupo possamos defender melhor nossos interesses. “Perder” um dia por mês, em reuniões da AMHIG significa ganhar a sustentabilidade do que você investiu. Pense nisso!!! Se pensar após a falência, será tarde! Na Ilha temos muitas coisas complicadíssimas e que podem nos levar a sérios prejuízos se não nos organizarmos. Vou citar uma, entre tantas, que será suficiente para tirar o sono de muitos: a questão SPU (Serviço de Patrimônio da União). Nós somos inquilinos da União, portanto é só não pagar que ela nos despejará. Para solucionarmos esta questão vamos ter embates jurídicos de razoáveis proporções e que individualmente não sensibilizaremos nenhum juiz. Daí uma das principais razões de termos uma representação jurídica em grupo, para que custe menos e sensibilize mais. A associação é o caminho! Ou será que ser despejado é mais aceitável que pagar uma mensalidade? Vamos pensar melhor! O editor.
Guia Turístico ........................ 4 e 5 Questão ambiental ............... 6 a 12 Eco esporte ............................... 13 Turismo ............................. 14 e 15 Coisas da Região .............. 16 a 20 Textos e opiniões ....................... 21 Colunistas ......................... 22 a 24 Interessante ...................... 25 a 29 Fala leitor .................................. 30
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Nota: este jornal é de uma comunidade. Nós optamos pelo nosso jeito de ser e nosso dia-a-dia portanto, algumas coisas poderão fazer sentido somente para quem vivencia nosso cotidiano. Esta é razão de nossas desculpas por não seguir certas formalidades acadêmicas de jornalismo. Sintetizando: “é de todos para todos e do jeito de cada um”! Jornal da Ilha Grande - Agosto de 2010 - nº 135
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Questão Ambiental Informações, Notícias e Opiniões TRANSPETRO - PALESTRA
ÁGUA DE FORMAÇÃO Palestrantes: Virmar Muritano – Gerente de Operações do TEBIG; Lincon Carretero – Coordenador do Programa Tecnológico de Tratamento de Água do TEBIG Por certo grande número de leitores estranharão esta expressão “água de formação”, mas este foi o tema da palestra realizada pela TRANSPETRO, no dia 30 de julho, aqui no Abraão, onde desenvolveram esclarecimentos sobre: PROGRAMA TECNOLÓGICO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS DO TEBIG. Água de Formação é um residual que vem da extração do petróleo. Uma substancial quantidade de água é extraída junto com o petróleo, transportada para o terminal, onde é separada do petróleo e para voltar ao mar deve ser tratada. Após um complexo tratamento é conduzida por dutos especiais, até o píer e devolvida ao mar no próprio píer. Visto por este aspecto, resultou em uma discussão muito interessante e de relativo embate, especialmente por nossa sobrevivência como turismo ecológico, depender da proteção ambiental. Todos tiveram oportunidade de se contrapor, forçar maiores esclarecimentos e até voltar a comparativos ditatoriais do passado. Esta última bandeira foi levantada pela professora e escritora Alba Maciel, Sras Iara e Mira. A principal discussão foi sobre o aspecto imposto da questão “água de formação”, onde se parecia ao tempo dos militares e o segundo enfoque foi: por que em Angra com sua exuberante natureza e de um ecossistema riquíssimo em espécie? Questionaram muito e mostraram completa oposição ao programa. Parte foi esclarecida pelo palestrante e alegou que em continuação da palestra, constavam as explicações para a resposta. Muitos se manifestaram, mas, nos detemos como jornal, às questões principais. Nelson Palma, diretor de O Eco Jornal da Ilha Grande, questionou como seria o monitoramento do tratamento desta água de formação e o acesso da sociedade civil a ele. Responderam mostrando um complexo sistema, com válvulas operadas por sensores, que somente abririam quando a água atingisse às condições idéias e seria por sucessivos tanques, até chegar ao final mais limpa que a própria água do mar. O sistema é automático, seguro e sem a interferência humana, esclareceu o palestrante. Frederico Britto, da AMHIG levantou importantes temas, a meu ver o mais marcante foi a questão de que a Transpetro não previu o impacto que o empreendimento vai gerar na indústria do turismo. A obra possibilitará dobrar a capacidade operacional, real. Com isso dobrarão o número de petroleiros trafegando, o número de manobras no terminal e conseqüentemente o risco de algum acidente. Junte-se a isto o descarte de 870.500 litros de água de prospecção tratada por dia, no interior da baia da Ilha Grande. Bem, acreditamos que este cenário já é mais do que o suficiente para afugentar o turista da região com medo de colocar a sua saúde em risco. Desta forma, faz-se necessário uma campanha de marketing para informar ao turista de que é seguro vir para esta região e minimizar o impacto no setor, que no nosso caso responde por quase 100% da nossa economia, questionou Frederico. Os palestrantes mostraram preocupação e com interesse em resolver, não tendo no momento, um plano sobre o assunto, mas estaria por certo nos estudos de como solucionar. Deixaram claro que não há nenhum aumento no terminal, mas sim aproveitamento da capacidade ociosa dele. Palma perguntou como era vista a questão do IED-BIG, o maior produtor de semente e importante fator de repovoamento marinho, acreditando ser o maior da costa atlântica da América, que se encontra fechado por falta de recursos, onde o Jornal acompanhou de perto toda esta problemática e ele faz parte do complexo do terminal.
Respondeu que a Petrobras centralizou as questões de apoio o que dificultava o aporte de recursos para fins de projetos, mas no que dependesse do empenho da Transpetro seria feito e que é de interesse na questão ambiental para ela mesma. A reativação e o desenvolvimento do IED-BIG e questão fundamental. Disse também que será povoado com coquilles o local de retorno da água ao mar, que servirão como monitoramento natural da qualidade da água, por ser o coquille um animal muito sensível. Renato, da Associação de Guias Curupira, estendeu-se por cinco perguntas: 1ª) O marco regulatório será feito pela Petrobras ou por uma empresa de fora? 2ª) É reconhecida a competência da Petrobras em todas as etapas desse processo, porém como a nossa região tem um grande potencial turístico que vem sendo destruído com o crescimento industrial. Citamos como exemplo: usina nuclear, expansão do porto, ampliação do estaleiro, ampliação da rede elétrica e ampliação do terminal de petróleo (TEBIG). Quem vai compensar as perdas do nosso setor de turismo? E de que forma? 3ª) Considerando que essa água vem dos poços de petróleo e mesmo com toda a competência da Petrobras, o desconhecido existe. E aí? A empresa está preparada para isso? 4ª) O recurso oriundo dessa nova atividade será carimbado para aplicação direta na nossa região (Ilha Grande) e com a nossa gestão? 5ª) No caso específico da Associação de Guias Curupira a perda com a poluição visual e a movimentação intensa de petroleiros e plataformas. Qual será a compensação para isto? O palestrante deu respostas para todas, mas ao que nos pareceu as respostas não foram convincentes. Foi um ponto complexo e de relativa nebulosidade. Não tenho como reproduzir, mas algo não se encaixou entre pergunta e resposta. Na audiência pública esclareceremos. Mas por certo as respostas não convenceram ao Renato nem aos ouvintes. Palma voltou a interferir, com um tema para pensar. Iniciou elogiando a Palestra e palestrantes e se o tema era despoluir se encaixaria na nossa intenção, acrescentando: - O planeta está completamente poluído, mostrando que nos cinco giros dos três oceanos, onde as correntes marinhas centralizam o que colhem, existem manchas de plástico espessas e com superfície do tamanho do Brasil cada uma. O plástico solta substâncias químicas, nocivas à saúde, que são absorvidas pela comunidade planctônica que é alimento dos peixes, depois de contaminados nós nos alimentamos dos peixes sem sabermos as consequências e o grande vilão é o petróleo. Por outro lado o petróleo move o mundo, não temos como abandoná-lo, a Petrobras por sua vez como empresa tem que produzir, faturar, os governos querem que o PIB suba se possível 10% ao ano, tudo em cima de matéria prima não renovável, portanto não sustentável. Disse ainda que se projetarmos os últimos 50 anos do planeta para os próximos 50 anos, não teremos mais matéria prima para nada. Os governos incentivam a produção e o consumo de forma ilimitada e inconsequente. Até quando isso será possível sustentar? A COP-15 de Copenhagen mostrou resultado zero com o meio ambiente, pelo contrário, ficou claro que a proteção ambiental atrapalha o “progresso”. O mundo tem sete bilhões de pessoas, não cabe mais ninguém, como ficará isso? Como vamos manter este consumo e a produção? Na extração do petróleo já estamos em profundezas abissais, cinco mil metro de profundidade, acreditando que para as condições climáticas do momento tudo seja seguro, mas como o planeta se mostra com fortes mudanças climáticas, os furacões do Caribe poderão ser considerados brisas em relação ao por vir, ondinhas de surf poderão ser transformadas em tsunamis. Estariam nossas estruturas de segurança adequadas ao novo impacto? continua...
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Questão Ambiental Para finalizar disse que o artista e o cientista são pessoas privilegiadas e enxergam o que o ser comum não vê. Com a descoberta do átomo chegaram à nanotecnologia onde se põe o “mundo em um chip” parecendo maravilhoso, e o artista consegue colocar em uma frase o conteúdo de tudo o que estou dizendo. Maria Bethania resumiu em uma frase: “de que valem dólares sem planeta”! Temos que pensar e repensar tudo. Pareceu ter causado certo impacto e o tema foi bem recebido. Adriano, do Grupo Senzala, falou da necessidade de incentivos aos pequenos projetos, que por certo trarão emprego e renda, aumentam a auto-estima dos envolvidos, passam a produzir mais. Bem, em resumo do que entendi é que o povo no entorno tem que ser feliz e esse seria um caminho. O palestrante respondeu que a Petrobras já contribui com os royalties que correspondem aproximadamente a 60% da arrecadação do Município neste tema. Que a Petrobras já faz sua parte e nós da Transpetro não podemos interferir nesta questão. O Adriano voltou a insistir que este processo já é de conhecimento da sociedade e que alguma coisa nesta engrenagem não funciona e a título de sugestão a empresa deveria montar uma assessoria para ajudar as associações a formalizar seus projetos. Visto à complexidade dos projetos, a sociedade necessita de apoio técnico. O palestrante nos sinalizou que recebeu bem a idéia. Por último falou Zaganelli do IED-BIG, mostrando as dificuldades que tem encontrado, da necessidade do funcionamento e ampliação do Instituto, da importância como uma instituição de repovoamento marinho e que deveria ser ampliado para a produção do peixe bijupirá. O Ministério já investiu nele e tem
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que ter acesso a outros aportes financeiros para andar com que já tem. As fazendas marinhas sofrerão por falta de sementes, e por certo culminará em problema social, esta é outra preocupação. Foi dito pelo palestrante que haverá no ponto de devolução da água ao mar (no píer), uma fazenda de coquilles, que por ser um animal dos mais sensíveis ele monitorará de forma natural a qualidade da água. Na opinião do jornal, pessoas como o Zaganelli, “entre outros poucos”, que dedicam a vida ao bem estar social e à natureza, deveriam ser melhor valorizadas pelos governos e pelas empresas que têm dinheiro para investir em projetos. Com certeza ali produzirá e a natureza agradecerá, bem como, fará sorrir todos os deficientes que sobrevivem daquele trabalho. O IED-BIG é uma fonte de inclusão social e deve ser tratado como tal. O IED-BIG, em seu Projeto Pomar constitui a melhor e mais produtiva forma de dar um descanso ao mar, para que se recupere pelo repovoamento. O mar não suporta mais extrativismo. Como análise, concluímos que a palestra foi muito produtiva, ética, democrática e bem conduzida e deveremos nos preparar para a audiência pública para que tenhamos um desfecho harmônico para todos. O tema é complexo, mas com nenhum extremo produziremos nada. Em sua defesa o programa possui, ou virá a possuir, todos os certificados ambientais, o que dificulta qualquer oposição da sociedade. O entendimento deverá ser a solução. Também o jornal entende que algum passivo ambiental deverá vir para suprir o possível estrago que fará ao turismo, que é nossa sustentabilidade. Para conhecimento e análise do leitor reproduziremos a seguir informações do folheto que em resumo mostra o escopo e o desenvolvimento do programa.
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Questรฃo Ambiental
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Questão Ambiental POR: N. PALMA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Como é viver numa AP APAA Morar numa Área de Proteção Ambiental (APA), significa sujeitar-se a limitações especiais para poder viver em harmonia com o ecossistema que a compõe. É muito gostoso sentir-se parte da natureza. As áreas de proteção ambiental, a menos que urbanizada completamente, os seres da biodiversidade formam atrativos especiais para o ser humano, sendo, portanto necessário viver em harmonia com todos e protegê-los dos perigos do nosso modelo de vida. A nossa vila é um exemplo de viver em uma APA. Aqui nós temos: gambás, lagartos, lagartixas, cuícas, miquinhos, rãs, pererecas, sapos, caranguejos, cobras, aranhas, pássaros de muitas espécies, não raramente as capivaras na Praia Preta e o bugio nas imediações. No Reino Vegetal temos de tudo. No mar, os golfinhos na Praia da Crena também fazem parte do cenário e embaixo d’água é um verdadeiro jardim plantado e bem cuidado pela natureza. Todos os animais e plantas têm sua função biológica no equilíbrio da natureza, por isso temos que preservá-los! Para que tenhamos boa qualidade de vida, somos obrigados a preservar tudo isso. Este ecossistema preservado é nosso grande atrativo. É para mostrarmos aos visitantes o que é a natureza. Nosso turista, que é nossa sustentabilidade econômica, nunca viu isso de perto e vem aqui para conhecer. No mundo quase não há mais lugares para mostrar a natureza. Nós temos! E o turista gosta das nossas coisas simples, até de andar na rua sem calçada é um atrativo. Hoje na maioria dos grandes centros perdeu-se a noção de natureza, tem jovens tão internautas, que por certo imaginam que a galinha é sintética, que o ovo é feito na fábrica, que o pinto anda com pilha e que tudo vem pronto para a cozinha! Não ache graça não, se não for assim, está muito próximo. Nós temos que cuidar melhor dos nossos animais. Temos que ser amigos deles! Eles trazem nosso “ganha pão” e mantém o equilíbrio no planeta. Eles são seres vivos como nós: sentem emoções, frio, fome, sede, dor, amor, namoram, enfim tudo o que nós sentimos, então por que maltratá-los? Outra coisa muito importante é a mata ciliar, que os nossos urbanóides insistem em cortá-la. Ela é a proteção do ecossistema do rio e o turista gosta de ver (leia abaixo depois deste texto, sobre mata ciliar). Neste pequeno texto, eu necessito da ajuda de vocês garotada. Vamos fazer uma página de idéias, escrevendo o que cada um sabe do tema “morar em uma APA”. Depois mande para o jornal que publicaremos. Vai ficar bonito, vocês vão gostar e com isso vamos conscientizar os “grandões” que nunca lhes disseram como fazer. Eu sei que esta garotada sabe muito, tem muito para falar com boas idéias sobre a natureza. Esta é um mata ciliar preservada corretamente. Neste meio vivem tranqüilos os animais e plantas que dependem do rio
MA MATTA CILIAR Mata ciliar é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de “cílio”, que protege os cursos de água do assoreamento, protege o ecossistema e serve de caminho para os animais irem de um lugar para outro. No Cerrado, a mata ciliar é conhecida como mata de galeria, e é composta por vegetação mais frondosa. Ocupa áreas de vales úmidos ao longo de cursos de água, em solos aluvionados por conta da erosão. Meliaceae, Euphorbiaceae, Moraceae, Lauraceae, entre outras, fazem parte do grupo de espécies existentes nessa vegetação. É também importante no processo de barragem de detritos e para estabilização de barrancos. Algumas matas de galeria formam veredas herbáceas em suas bordas, importantes vias de trânsito da fauna.[1] Floresta que se mantém verde durante o ano todo (não perde as folhas durante a estação seca) que acompanha os córregos e riachos da região Centro-Oeste do Brasil. Apresentam árvores com altura entre 20 e 30 metros. Esta fisionomia é comumente associada a solos hidromórficos, com excesso de umidade na maior parte do ano devido ao lençol freático superficial e grande quantidade de material orgânico acumulado, propiciando e decomposição que confere a cor preta característica desses solos (tipo de Cerrado). A mata ciliar é encontrada ao longo do curso dos rios e tem uma fisiologia dos diversos biomas existentes, mesmo não estando diretamente ligada a eles. As espécies arbóreas apresentam diferenciações sutis que só são percebidas por um bom especialista em taxonomia. Essas formações arbóricas variam de acordo com a região onde se encontram e a vegetação que predomina no local. Podendo ser encontradas do norte ao sul do Brasil, apresentam uma notável biodiversidade arbórica. “... todas essas florestas associadas a curso d’água tem uma estrutura e funcionalidade ecossistemática, aparentemente similar. No entanto elas diferem fundamentalmente entre si, pela sua composição taxonômica (ciencia da classificação – sistêmica), conforme o domínio a região e até a altitude em que são encontradas...”. (Rodrigues e Filho, 2001). Esses tipos de mata são considerados por muitos um verdadeiro mosaico, pois podem ocorrer de uma forma ou de outra em todas as regiões do país. Esse tipo de mata também influencia na forma que existirá naquela região de predominância da mata ciliar. Para entender melhor sobre esses aspectos observaremos algumas características do solo, da bacia hidrográfica e de outros elementos existentes durante o curso das águas, que influencia diretamente nas características das espécies arbóricas existentes nestes locais. (1) A fauna deve ter corredores de proteção para ir de um lugar para outro. Fonte: Wikipédia
Olá Amigos, Seguem dois exemplos de como funciona nossa justiça, quando o tema é meio ambiente. Um abraço, Wilson
JUSTIÇA BRASILEIRA E A NA TUREZA NATUREZA Esta é uma mata ciliar destruída – a biodiversidade tende a desaparecer. Isso é crime ambiental. Convença o responsável a não fazer isso.
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Eis o porquê da expressão: “deixar o cachorro passar e implicar com a pulga”. Isso foi exibido em todos os telejornais noturnos na quinta feira (23/7). 1) Paulo, 28 anos, casado com Sônia, grávida de 04 meses, desempregado há dois meses, sem ter o que comer em casa foi ao Rio Piratuaba-SP a 5km de sua casa pescar para ter uma ‘misturinha’ com o arroz e feijão, pegou 900gr de lambari, e sem saber que era proibido a pesca, foi detido por dois dias, levou umas porradas. Um amigo pagou a fiança de R$ 280,00 para liberá-lo e terá que pagar ainda uma multa ao IBAMA de R$ 724,00. A sua mulher Sônia grávida de 04 meses, sem saber o que aconteceu com o marido que supostamente sumiu, ficou nervosa e passou mal, foi para o hospital e teve aborto espontâneo. Ao sair
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Questão Ambiental da detenção, Ailton recebe a notícia de que sua esposa estava no hospital e perdeu seu filho, pelos míseros peixes que ficaram apodrecendo no lixo da delegacia. Quem poderá devolver o filho de Sônia e Paulo? 2) Henri Philippe Reichstul, de origem estrangeira, Presidente da PETROBRAS. Responsável pelo derramamento de 1 milhão e 300 mil litros de óleo na Baía da Guanabara. Matando milhares de peixes e pássaros marinhos. Responsável, também, pelo derramamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo no Rio Iguaçu, destruindo a flora e fauna e comprometendo o abastecimento de água em várias cidades da região. Crime contra a natureza, inafiançável. Encontra-se em liberdade. Pode ser visto jantando nos melhores restaurantes do Rio e de Brasília. Esta é uma campanha em favor da VERGONHA NA CARA. Colaboração da Amanda – Por e-mail
sem nenhuma ingerência nos fatos, está acontecendo com o pré-sal, apesar de contar com disponibilidade de tempo para os planejamentos e adequações necessários, atualmente desperdiçado com polêmicas infrutíferas como as que têm sido travadas a respeito dos royalties. Deixar por conta do mercado já provou que não é uma boa solução, considerando as maldições já constatadas da cadeia produtiva do petróleo. Mas quem conduziria esta hercúlea tarefa? Ainda não sabemos. Mas uma coisa é certa: precisa ser conduzida por uma instância superior, imponderada, independente e representativa, que agregue as mais plurais participações, envolvendo a sociedade civil organizada, os municípios, os estados, as empresas e as universidades das regiões envolvidas. Tarefa difícil, seja pela incompreensão de sua necessidade ou pela falta de uma cultura participativa. Porém, mais fácil do que lidar com problemas como os que estão acontecendo no Golfo do México, ou os que já se consolidaram nos municípios produtores e que tenderão a se repetir nos mais de cem municípios litorâneos da área de abrangência do pré-sal.
*Fernando Marcelo Tavares é ambientalista
VAZAMENT OD VAZAMENTO DAA BP LIÇÕES PARA O PRÉ-SAL Artigo do leitor Fernando Marcelo Tavares* O acidente da BP no Golfo do México já está na lista dos mais graves do mundo. E, como todo grande acidente, evidencia vulnerabilidades desconsideradas ou subjulgadas pelo sistema de gestão ambiental empregado e também pelas análises dos órgãos autorizadores e eventuais auditorias. “ [Organizar a exploração do pré-sal com antecedência] é mais fácil do que lidar com problemas como os que estão acontecendo no Golfo do México ou os que já se consolidaram nos municípios produtores “ Maior rigorosidade nas fases de licenciamento, assim como também nas análises de risco e estudos de impactos ambientais, deverá ser a herança positiva deste vazamento para todo o mundo, inclusive para o pré-sal que tem o legado, ainda, dos impactos constatados nos municípios produtores da Bacia de Campos e acumulados nos últimos 35 anos. A diferença entre estes dois aspectos é que o primeiro deriva de uma fonte pontual de efeitos críticos e de grande visibilidade; já o segundo é o acúmulo de impactos difusos no tempo e no espaço em suas diversas matizes: ambiental, social, cultural e econômico. Rever as etapas do licenciamento ambiental, impondo mais exigências e estudos, entretanto, não basta para assegurar uma minimização dos impactos já constatados pela experiência da exploração offshore de petróleo. Um problema grave no sistema de licenciamento brasileiro quando se trata de um mega empreendimento como o pré-sal é que ele analisa separadamente cada instalação, não havendo um mecanismo que faça a gestão do processo como um todo. Um mega empreendimento deve contar com um olhar macro que analise todo o universo de desdobramentos sobre a sociedade e que resulte num sistema de gestão abrangente. As análises que serão feitas pelos órgãos licenciadores sobre cada instalação dos empreendimentos relacionados ao pré-sal estarão voltados apenas para os impactos locais. Está passando despercebido que o conjunto de empreendimentos que possibilitarão a exploração do pré-sal forma um novo empreendimento de características absolutamente peculiares com relação às atividades que o compõem, com grande impacto regional e que deve ser gerido separadamente. Não há instrumento legal hoje no Brasil que garanta este tipo de gestão, a exemplo do que ocorreu na Bacia de Campos onde o único planejamento que houve foi o relativo à produção, deixando de fora aspectos relevantes, como: os impactos nos municípios provocados pelos processos migratórios; desemprego; especulação imobiliária; aumento do custo de vida e da demanda por serviços públicos; crescimento desordenado e a retração da atividade pesqueira. Essa experiência reúne subsídios que devem ser considerados em um, infelizmente improvável, planejamento estratégico do pré-sal. Da mesma forma como aconteceu com a Bacia de Campos nas últimas décadas, com os municípios a reboque de decisões estatais e empresariais
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CÃES ARQUE CÃES,, GA GATTOS E O PPARQUE O Parque Estadual da Ilha Grande é uma unidade de conservação de proteção integral, com objetivo de conservação da natureza, a realização de pesquisas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. Por ser uma área especial, animais e plantas que não são originalmente do local, não são permitidos dentro da sua área. Isso é o que diz a Lei Federal N° 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui as unidades de conservação da natureza; além do decreto estadual Nº 42.483 de 27 de maio de 2010, que estabelece diretrizes para o uso público nos parques estaduais administrados pelo instituto Estadual do Ambiente – INEA. Sendo assim, não é permitido o uso e permanência de animais domésticos no interior dos parques estaduais, o que inclui o nosso Parque. Ainda que seu cão ou gato tenha todas as vacinas, acompanhamento veterinário e registro (conforme Lei municipal 1.890 de 20 de dezembro de 2007), o local ideal para ele não é dentro de uma unidade de conservação como o PEIG. Na Ilha Grande, infelizmente, existem muitos animais abandonados e “semidomiciliados”. A falta de cuidados a esses animais contribuem para a propagação de doenças como leishmaniose, raiva, bicho geográfico, dentre outras. Cachorros domésticos costumam agrupar-se em matilhas e nesta situação podem predar animais de grande porte, além de oferecer risco de agressão à moradores, turistas e visitantes que freqüentam as trilhas dentro do Parque. Se o animal doméstico se aproximar da fauna silvestre, pode ser contaminado por alguma doença e transmitila ao homem. Agravante a isso, é fato que os cães têm caçado animais silvestres na área do Parque. Assim, os proprietários de animais domésticos só poderão circular na área urbana do PEIG (casas do Estado - Vila do Abraão) com o uso de guia, e quando necessário com enforcador e focinheira. Quanto às fezes do seu animal, recolha imediatamente. Assim, evitará que doenças se propagem e que outras pessoas passem por situação desagradável. Portanto tenha atenção em NÃO ENTRAR ou permanecer com seu animal na praia do Abraão e em toda a área do Parque Estadual da Ilha Grande, como: · Toda a faixa de areia compreendida do cais da barca à praia Preta; · Circuito Abraão;
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Questão Ambiental · Trilha de Palmas; · Estrada da Colônia; · Praia e matas de Lopes Mendes, Santo Antônio, Caxadaço, Dois Rios, Parnaioca; · Além da Reserva Biológica da Praia do Sul, as praias de Sul e Leste. · Todas as áreas da Ilha Grande acima dos 100 metros de altitude. Os animais domésticos, dentro dos limites do PEIG, poderão ser apreendidos e o proprietário será autuado. Aqueles animais domésticos que forem encontrados dentro do PEIG, e não tiverem proprietário ou que estejam com suspeita de zoonoses, serão encaminhados ao centro de zoonoses de Angra dos Reis ou qualquer outro abrigo de animais. Cães e gatos soltos podem causar dano direto ou indireto a fauna e flora do Parque Estadual da Ilha Grande, e este delito pode ocasionar multa para o proprietário do animal. As multas variam de R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), conforme Art. 46 da Lei Estadual N° 3.467, de 14 de setembro de 2000. A Ilha Grande é procurada por turistas e visitantes do mundo todo por suas trilhas, florestas, praias e paisagens únicas. Contribua para que a Ilha continue sendo destino reconhecido pela sua preservação. Não quero/posso mais ficar com meu animal. O que fazer? 1- Nunca abandone seu cão ou gato; 2-Procure a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA) site: www.suipa.org.br Tel:(21) 3297-8777 Fax (21) 3297-8759 3- Pense com cuidado e veja se entre seus parentes, amigos ou vizinho não há ninguém que possua condição adequada e queira adotar o animal; 4- Divulgue a adoção com cartazes em pet shops, clínicas veterinárias e demais pontos de grande circulação de pessoas; 5- Caso o animal seja de raça, você pode entrar em contato com associações idôneas de criadores da raça; 6- Murais virtuais na internet também podem ser uma boa saída. Você pode procurar por feiras ou eventos de adoção. Procure a sede do Parque Estadual da Ilha Grande/INEA. Email: falecompeig@gmail.com tel: (24)3361-5540.
LICENÇA PRÉVIA (LP) Como já é de conhecimento de alguns, o Terminal da Baía da Ilha Grande (TEBIG) da TRANSPETRO está solicitando a Licença Prévia (LP) - primeira fase do processo de licenciamento ambiental – ao INEA visando à implantação de um duto de transferência para transporte de água de formação e de um emissário para escoamento de efluentes líquidos industriais tratados. Foi realizada no dia 30 de julho, no auditório do Centro de Visitantes do PEIG, reunião prévia anterior à Consulta Pública. Esta deve ocorrer no próximo mês de setembro. É importante que a comunidade de Ilha Grande tenha conhecimento e participe desse processo. Para acessar o Relatório de Impacto Ambiental (Rima), vá ao site do INEA:
http://www.inea.rj.gov.br/fma/RIMAS/RIMA_PETROBRAS_TEBIG_ANGRA_DOS_REIS.pdf
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PALESTRA SOBRE ZOONOSES Participe da palestra sobre zoonoses e cuidados com o seu animal doméstico no dia 16 de setembro às 18 horas. Local: auditório do Centro de Visitantes do Parque (ao lado do DPO). Palestrante: Milson ( Médico Veterinário). Participe da campanha de castração dias 18 e 19 de setembro, na sede do Jornal O Eco – Rua Amâncio Felicio de Souza 110.
AS ZOONOSES “Matéria do PRENAMA, sobre cuidados com nossos animais em convívio conosco. Faz parte do projeto que desenvolvemos aqui no Abraão no terceiro fim de semana de cada mês. A propósito não vamos esquecer que a próxima castração será no dias 17, 18 e 19 de setembro. Convença o vizinho a trazer seu bichinho rueiro”. Zoonoses, doenças transmissíveis pelos animais aos seres humanos. A convivência entre animais e pessoas pode ser motivo de muitas alegrias. Mas devemos ter uma série de cuidados para que esta relação não se transforme em fonte de doenças. As chamadas zoonoses podem ser desde uma simples sarna (escabiose), que apesar de causar muita coceira, é de fácil tratamento; a doenças de maior gravidade como a raiva, leishimaniose e febre maculosa que podem levar à morte. As zoonoses são inúmeras com as mais diversas origens (etiologia), manifestações (sinais clínicos), capacidade de causar sofrimento (morbidade e mortalidade) e potencial de transmissão (ocasionando endemias,epidemias). Neste artigo nos deteremos de forma sucinta nas zoonoses mais comuns, relacionadas a cães e gatos. Zoonoses causadas por ectoparasitas, como pulgas, sarna (sarcoptes scabiei) e carrapatos “quem nunca foi atacado pelas larvas do carrapato?”, os famosos micuins. Nosso lindo cãozinho solto pelas mortas, pode ao final do dia trazer vários carrapatinhos de presente. Podemos ser vítimas do desenvolvimento de larvas (estágios de desenvolvimento de um inseto), como a do berne. Na pele são depositados ovinhos desta mosca, que vão se desenvolvendo dentro dos nossos tecidos (pele, músculos). Acúmulo de fezes e sujeira facilita a vida das moscas. Ainda as larvas (formas imaturas de vermes), “dão aquela coceirinha” como o bicho geográfico (larva migrans cutânea) ou o bicho de pé (tunga penetrans). Outras causam lesões em órgãos importantes (olho, pulmão) como a larva migrans visceral, ou cistos de tênias que se alojam no fígado e cérebro .Atenção coco na areia é uma M... , pode causar sérios problemas. Zoonoses muito perigosas!!!! • Raiva: Agente etiológico (é o causador da doença), um vírus (Rhabdo virus ), transmitido pela saliva de animal contaminado (cão, gato, morcego, rato, e diversos outros animais). Aquele cão solto pode te atacar. A vacina existe, mas são várias injeções muito doloridas. • Febre maculosa borreliose, doença de Lyme: Doenças onde o agente de transmissão é o carrapato. Doença apresenta quadro febril e pode ser fatal. • Leptospirose: Causado pela Leptospira sp, transmitido principalmente pela urina do rato, mas o cão também pode transmitir. Alimento pode ser contaminado na dispensa da casa ou a ração nas vasilhas durante a noite pode atrair o rato que urina na comida. Leptospirose mata. • Leishimaniose cutanea e visceral. Onde agente etiológico é um protozoário do gênero Leishimania. A doença cutânea se caracteriza por ferida de difícil cicatrização. A forma visceral da doença atinge órgãos como fígado, rins e linfonodos. Mosquito transmite a doença pela picada. • Toxoplasmose: Preocupante para grávidas e pessoas imunodeprimidas, pode ser transmitida
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Questão Ambiental pela carne crua e eventualmente por fezes de gatos. Gatinho fazendo cocô no jardim ou na areia do parquinho das crianças pode ser um perigo! Esta pequena introdução ao tema Zoonoses mostra que estas doenças representam grande desafio tanto para diagnóstico, quanto para controle epidemiológico. A participação conjunta do poder público, entidades civis organizadas, comunidade e o cidadão, é fundamental para encontrar mecanismos de combate, controle e erradicação das Zoonoses. Vacinação efetiva contra doenças onde esta medida é cabível: ex. raiva, leptospirose. Medidas de controle da população animal (castração, adoção de animais abandonados, desestímulo a criação e comercialização de cães e gatos) devem ser adotadas como políticas públicas. A educação da sociedade para adoção de conceitos como: • Posse Responsável. • Bem Estar Animal. • Importância da relação homem-animal-meio ambiente. • Cão e Gato longe da mata. Os conceitos acima elencados são pressupostos básicos para realização de trabalho efetivo de combate às zoonoses. Posse Responsável e Bem Estar Animal devem estar sempre conectados à Preservação Ambiental. O tema zoonoses, muito amplo e complexo, procuraremos esclarecer nos próximos artigos detalhando algumas delas.
SUSTENTABILIDADE DA ILHA GRANDE. Posto em discussão - aprovado por unanimidade. 2 – Foi eleita uma comissão, com o objetivo de elaboração do ESTATUTO da entidade, no prazo máximo de até 30 dias. 3 – A comissão foi composta por: Frederico Britto, Nelson Palma, Eduardo Nicol, Thiago Curty, Tatiana Paixão e Alexande de O. e Silva, Presidente do CODIG (voluntário). O relator e o Presidente da Mesa, para condução dos trabalhos serão designados entre seus membros. 4 – Tão logo o ESTATUTO esteja elaborado, será convocada uma Assembléia Geral, com a participação de todos os interessados, com objetivo de discussão e aprovação do ESTATUTO. Uma vez aprovado e nesta mesma AG, será eleita na conformidade do estatuto, uma direção provisória com mandato de um ano, e com plenos direitos do mesmo, para os ajustes, consolidações e busca de credibilidade, que vierem ser necessários para a entidade. 5 – Serão sócios fundadores os presentes que assinaram esta ata e os que assinarem a ata da Assembléia Geral de aprovação do estatuto. 6- Poderão ser associados todos os interessados de qualquer segmento, pessoa jurídica ou física (legal). Todos de acordo, considerando-se fundada a entidade e nada mais havendo a tratar, com uma moção de aplausos encerrou-se a reunião às 21.30h, que para constar eu, NELSON PALMA, secretário eventual, lavrei a presente ata, a digitei e vai por mim assinada e os demais presentes.
ORGANIZAÇÃO PPARA ARA A SUSTENT ABILID ADE SUSTENTABILID ABILIDADE DA ILHA GRANDE (OSIG) UMA NOVA OSCIP NA ILHA GRANDE “OSCIP quer dizer: ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO” Após oito meses de discussões sobre sustentabilidade da Ilha Grande, através do movimento VIVA ILHA, conclui-se da necessidade de uma organização jurídica em nível de OSCIP, para dar continuidade ao movimento de forma legalmente constituída e capacitada a captar e administrar recursos do governo através de projetos para dar sustentabilidade à Ilha Grande. Ficando, portanto, a nova entidade fundada conforme Ata de fundação a seguir:
ATA DE FUNDAÇÃO Aos 19 dias do mês de agosto de 2010, no espaço do RECREIO DA PRAIA reuniram-se os seguintes: Cezar Augusto dos Santos – Pousada Recreio da Praia; Carlos Augusto S. Macedo - Camping Paraíso; Ana Paula Campos – Camping Paraíso; Luiz Fernando de Queiroz – Pousada Bossa Nova; Renato Marques da Motta – Associação de Guias; Frederico Britto – Pousada Caiçara; Alexandre Cuellar – Associação de Guias; Eduardo O. Nicol – Agência Phoenix; Nelson Palma – O ECO Jornal da Ilha Grande; Wilson Olimpio – Pousada e Restaurante Lonier Praia Inn; Thiago Curty Siqueira – Padaria Pães e Cia; Vinicius F. Dutra – Tatiana Paixão – Pousada Riacho dos Cambucás; Convidados – assistência técnica Luiz Carlos Monteiro–Professor, coordenador de projetos; Marta Domingues Monteiro – Assistente do coordenador. Foi aberta a reunião pelo Sr. Cezar Augusto, Presidente da AMHIG, às 19:30h, com o objetivo de transformar em OSCIP, o Movimento VIVA ILHA, pela necessidade jurídica e de uma organização que abrangesse todos os segmentos da sociedade com o objetivo principal de garantir a sustentabilidade da Ilha Grande. Deliberou-se: 1 – Foi proposto, que o nome fosse: ORGANIZAÇÃO PARA A
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PERMANÊNCIA DE NEYMAR NO BRASIL PODE SIGNIFICAR TENDÊNCIA TENDÊNCIA.. A permanência de Neymar evidencia o aquecimento no mercado nacional. Se os clubes brasileiros perderam jogadores para o exterior, repatriaram outros: Deco, Beleti, Valdívia, Tinga, Keirrison, Ricardo Oliveira, Deivid...Vimos ainda transações internas de valores inéditos,como a transferência de Arouca, que fez o mesmo Santos desembolsar 3,5 milhões de euros para o São Paulo e MFD. A valorização do Real, a movimentação cautelosa da economia européia, o discurso
de Mano Menezes, reforçando que os craques não precisam partir para chegar a seleção, contribuem para a redução do êxodo. Neymar ficou, o que pode significar mais do que um assunto repertório de danças na Vila. Tomara que signifique a retomada de nossos craques e do brilho do futebol pentacampeão. Que cuidem para que as promessas sejam cumpridas, contratos respeitados e para que não desande a cabeça de um menino cujo bolsos transbordam e pouco conhece da vida.
PM PAULISTA FAZ ENSAIO PARA A COPA DE 2014 Antes mesmo de o estádio que sediará a Copa do Mundo em São Paulo ser escolhido, a Polícia Militar paulista já se prepara para manter a segurança na competição. Na manhã de terça, a PM realizou uma simulação dos procedimentos de segurança para o Mundial no Estádio do Pacaembu (que, no entanto, já foi descartado pelas autoridades
paulistas para ser uma das sedes do campeonato). O exercício serviu para os alunos de diversas unidades de policiamento do Brasil experimentarem, na prática, as lições aprendidas no curso de segurança em praça esportiva realizado pela PM.
TOQUE CURTO GOL DE LETRA Para a diretoria e patrocionador do Fluminense que em gesto de união montaram um super time para disputar com moral o Brasileirão de 2010. Com um elenco de muita qualidade fica difícil até para o treinador na hora da escalação do time...parabéns. GOL CONTRA Para o árbitro amador nordestino que em uma partida de futebol esfaqueou e matou um jogador após discutirem dentro do campo. Lamentável. CRAQUE DO FUTURO. Esse garotinho lindo com camisa da seleção Argentina é o pequeno Ariantú,filho do músico Roberto e da artesã Florência, apesar do pouco tempo no Abraão,ele já conquistou a simpatia de todos e é uma festa por onde passa.
brasileira fará apenas treinos na Europa. Esse jogo promete,já que estarão em campo as duas equipes de maior rivalidade do futebol da América do Sul. Quem viver verá.. FÓRMULA 1 O ex presidente da Fia (Federação Internacional de Automobilismo) Max Mosley, acredita que a Ferrari vá ser punida por ordenar a Felipe Massa que permitisse a ultrapassagem do companheiro de equipe Fernando Alonso no Grande Prêmio da Alemanha. OLIMPÍADAS O comitê Olímpico Internacional não acredita que o confronto envolvendo traficantes e policiais que culminou com a invasão ao Hotel Intercontinental em São Conrado,vá representar uma ameaça a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. A porta-voz do COI,Emanuelle Moreau,disse acreditar na capacidade das autoridades brasileiras de realizarem jogos seguros daqui a 6 anos. Ela ressaltou entretanto que a segurança é um aspecto importante de todos os Jogos Olímpicos,não importa onde for.
TOQUE CURTO Quando nossa coluna informou que o Quinha havia se aposentado como servidor público e teria mais tempo para cuidar do esporte no Abraão acertamos no alvo. Ele já está articulando com os amigos e comerciantes uma forma de consertar os grandes problemas do campo de futebol da Vila do Abraão,sem politicagem ele disse: se alguém precisa fazer,então vamos fazer...ta certo. Parabéns pela atitude e vamos torcer para dar certo. AMISTOSO A CBF confirmou para o dia 17 de novembro o jogo amistoso entre as seleções do Brasil e Argentina que será disputado em Doha,a capital do Qatar. O contrato para a realização da partida já foi assinado na sede da entidade. Nas datas da Fifa de 2 a 8 de setembro,a seleção
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Essa foto é mais uma da série não perdia uma no Abraão. Será verdade ou essa galera gosta de dar uma de pescador?
Amigos da Ilha Grande, se você acha que seu filho ou sua filha será craque no futuro ou tem uma foto antiga do time em que você era o craque e quer ver publicada na coluna, entre em contato conosco através do telefone 24 92310663 ou envie para adilsonhabreu @hotmail.com.
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Turismo XXVII - Fórum de TTurismo urismo do TTrade rade Turístico da Ilha Grande Comentário à pauta de 03 agosto 2010 Foi aberto às 18:30h pelo diretor de O Eco informando sobre diversas reuniões, em especial a do Fórum de Turismo da Costa Verde, no dia 24 de agosto às 9.00h no CEA, fez as apresentações: Isar Aximoff, administrador do PEIG de Luciene, Coordenadora do Uso Publico do PEIG, Cezar Augusto, Presidente da AMHIG, Frederico Britto, integrante dos conselhos da APA, PEIG e MUNICIPAL DE TURISMO, Luiz, da Associação de Moradores, Neuseli Cardoso da Associação de Moradores do Aventureiro, Elias Lins, pousadeiro mais antigo do Abraão, e por fim do palestrante de hoje, Dr. Roberto J. Pugliese e Sra. Cláudia, sua esposa. Dr. Pugliese (foto) é especialista em Terrenos de Marinha e seus Acrescidos, especialista em Direito Notário, tem uma vasta biografia de magistério em universidade e de Direito, onde se inclui: Membro da Comissão de Estudos Jurídicos Legislativos da OAB-SC, entre outros. Hoje é nosso palestrante, que vai nos falar sobre TERRENOS DE MARINHA e amanhã será palestrante na FLIP, em Paraty. Iniciou a palestra fazendo referência à comunidade, ao jornal, ao tempo que já vivencia os “imbróglios” dos nossos oito mil quilômetros de costa e também de suas passagens como turista na Ilha Grande. No desenvolvimento da palestra mostrou-nos que a Ilha Grande por ser uma ilha oceânica, se torna tudo muito mais complexo e que por consequência pertence à União. Os trinta e três metros costeiros de terreno de marinha se estendem por toda a Ilha, incluindo as áreas das Unidades de Conservações Estaduais. Tudo o que está sobre ela pertence à União, portanto somos seus inquilinos. Existem algumas formas de reverter a questão e melhorar nossos anseios no que se refere ao pagamento de ocupação. O primeiro seria: sermos anexados à sede municipal. As ilhas sede de município deixam de ser totalmente da União; a segunda opção seria nossa emancipação. Pontos importantes esclarecidos: - Laudêmio não é mais devido, mas em muitos lugares se faz necessário ação judicial contra a União. – A ocupação tem que ser paga, e seu valor é arbitrado pela União, o que muitas vezes extrapola ao bom censo, quando ocorre, se faz necessário questionar na justiça. Por sermos “inquilinos” o aluguel é devido e se não pago por três parcelas consecutivas ou quatro alternadas, pela lei podemos ser despejados, sem direito a nenhuma indenização, restando-nos a dívida de ocupação, como pendência, nos organismos de proteção ao crédito. Aconselhou-nos a fazermos ações em grupo, o que facilitará na questão custo e na sensibilização de qualquer juiz. A ação deve fazer “barulho” na imprensa e mostrar comoção da sociedade. Mostrou-nos também que nosso jornal como instrumento independente poderá ser muito útil na demonstração da ansiedade da sociedade. Tudo isso ajudará instruir o processo e sensibilizar o juiz. Obviamente esta é minha visão sintetizada no comentário à palestra, como ouvinte e moderador. Você encontrará detalhes de todas as formas, em seu texto deste mês e seu livro: TERRENOS DE MARINHA E SEUS ACRESCIDOS, que muitos adquiriram aqui na Vila. É bom saber mais! Não acredite que a situação da Ilha seja fácil, é muito mais complexa do que se pensa. Compareça às palestras que você terá outro horizonte em sua visão. Nós trazemos especialistas dos mais variados assuntos para as palestras em benefício de todos, para o esclarecimento a todos. Em nossa visão, você que normalmente não vem, deveria aproveitar melhor, o benefício é para você. Para nós que exercemos alguma gestão na comunidade, nos resta só o prazer de trazermos estes especialistas, as custas, a burocracia, o trabalho de organizar a palestra e a satisfação da missão cumprida, você morador, é o grande beneficiado nisso tudo.
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Ás 20:30h o diretor do Jornal O Eco encerrou o fórum agradecendo a presença da comunidade, dos convidados, fez referência elogiosas à palestra e pediu uma moção de aplausos ao nosso ilustre palestrante, Dr. Roberto J. Pugliese. Acreditamos que obtivemos êxito em nossas pretensões. Obrigado a todos! XXVIII Fórum será no dia 11 de setembro, com início às 10.30h na sede do Jornal O Eco, Rua Amâncio Felício da Souza, 110. PAUTA 1 - ABERTURA E MEDIAÇÃO/MODERAÇÃO: N. Palma do Jornal O Eco. 2 - INFORMES -Apresentaçoes; -Questões culturais; -Andamento dos projetos e ações com apoio do jornal; -Divulgação do andamento e resultados das decisões tomadas no movimento VIVA ILHA. 3 – PALESTRA: Gerenciamento de Conflitos – SEBRAE Palestrante: Consultora BERNARDETTE MARQUES 4- INTERAÇÃO – Público/consultor. 5 – ESPAÇO PARA PRONUNCIAMENTO DOS CONVIDADOS. 6 - SUGESTÕES DE PAUTA E ENCERRAMENTO Convidados: TURISANGRA, CULTUAR, Subprefeitura, PEIG e SEBRAE.
ELEIÇÕES NO ANGRA CONVENTION BUREAU Na noite de quarta-feira, 04 de agosto, no Shopping Piratas, o turismo em Angra deu mais um passo para frente. O Angra dos Reis Convention e Visitors Bureau elegeu a sua diretoria. Depois de um ano com uma diretoria em caráter provisório, esta entidade empresarial redefiniu os membros de sua diretoria. A presidência continua com Gino Zamponi, vice-presidência Comandante Guilherme Moreira, Diretor Dalton Arneiro, Diretor Ulisses Covas e a Ilha Grande ganhou uma vaga na diretoria, ocupada pelo empresário proprietário de Pousada e restaurante no Abraão, Cézar Augusto dos Santos. A grande novidade é a constituição definitiva dos Conselhos Fiscal e Consultivo. O Vila Galé assume a presidência do Conselho Consultivo O Angra CVB é uma entidade empresarial que tem como associados/ mantenedores grandes hotéis da cidade como o Vila Galé, Pestana e Meliá. Tal relevância entre os associados deu a Marcos Lacerda, Gerente Geral do hotel Vila Galé a presidência do Conselho Consultivo, composto por representantes dos segmentos e regiões turísticas. A Associação dos Meios de Hospedagem da Ilha Grande e a APEB Associação de Pousadas da Enseada do Bananal indicaram o nome de César Augusto para compor a diretoria. O Angra CVB prepara as metas para a nova gestão, e aposta que na próxima temporada teremos o melhor verão de todos os tempos. Nova Diretoria e Conselhos: Diretoria Executiva Presidente do Angra CVB Vice-presidente do Angra CVB Diretor Diretor Financeiro Diretor Conselhos Fiscal. 1º Conselheiro Titular 2º Conselheiro Titular 3º Conselheiro Titular 1º Conselheiro Suplente 2º Conselheiro Suplente 3º Conselheiro Suplente -
Gino Zamponi Guilherme Moreira Dalton Arneiro Ulisses Covas Cézar Augusto dos Santos
João Carlos Veronese Cipriano Feitosa Ana Maria Pinheiro Judice Deyse Ribeiro da Costa Margarida Lima Bezerra Diana Moreira da Costa
Conselho Consultivo. Presidente - Marcos Lacerda - Setor Hoteis Vila Galé - Corredor Tur. Contorno Conselheiro - Jorge Corbacho - Setor Pousadas Corredor Turistico Ponta Leste Jornal da Ilha Grande - Agosto de 2010 - nº 135
Turismo Conselheiro - Ivan Zabojnik - Setor Pousadas Corredor Turistico Ponta Sul Conselheiro - Ana Paula Ueti - APEB — Bananal - Corredor Tur. Ilha Grande Conselheiro - Frederico Augusto Britto - AMHIG - Abraão - Corredor Tur. Ilha Grande Conselheiro - Nilton Judice - Shopping - Corredor Tur. Centro Conselheiro - Lindolfo Wuzler - Aeroporto - Corredor Tur. Ponta Sul Conselheiro - Maria Joaria Xavier - Setor Restaurantes - Corredor Tur
Este jornal cumprimenta e parabeniza os novos membros do Angra Convention & Visitors Bureau e deseja a plenitude do sucesso na nova gestão. Parabéns e contem com nosso apoio.
ELEIÇÕES NO FORUM DE TURISMO DA COSTA VERDE -Este fórum é gestor da Governança de cinco municípios na Costa verde, entre eles dois indutores de turismo.
Fórum de Turismo da Costa Verde tem nova diretoria Representantes das secretarias de turismo dos municípios de Angra dos Reis, Paraty, Rio Claro, Mangaratiba e Itaguaí, empresários do trade turístico e dirigentes do SEBRAE se reuniram na manhã desta terça-feira, 24, no auditório do CEA – Centro de Estudos Ambientais – na Praia da Chácara, e elegeram a nova diretoria do Fórum Regional de Turismo da Costa Verde. Os novos integrantes na direção da entidade são: Presidência, Ana Paula Ueti, da Associação dos Pousadeiros da Praia de Bananal e do Conselho Municipal de Turismo de Angra dos Reis; 1ª Vice-Presidência, Laíse Siqueira Costa, da Secretaria de Turismo de Paraty e do Conselho Municipal de Turismo e Paraty; 2ª-Vice Presidência, Ary Márcio Oliveira de Menezes, do Instituto Roda Dágua e do Conselho Municipal de Turismo de Rio Claro; Assessoria Jurídica, Carlos Alberto Quintanilha, Guia de Turismo em Paraty e Angra; Assessoria de Comunicação e Marketing, David Alves Plácido, da Cooperativa de Turismo do Estado do Rio de Janeiro em Angra; Assessoria Administrativa e Financeira, Elisângela Ribeiro, do Convention Paraty e Secretaria Executiva, cargo a ser indicado pela TurisAngra. A reunião contou com a participação de Sergio Mello, da TurisRio, que é o Interlocutor estadual do programa de regionalização do turismo. O Fórum Regional de Turismo da Costa Verde foi criado em agosto de 2008, e reúne os secretários ou representantes do turismo dos municípios de Angra dos Reis, Rio Claro, Paraty, Mangaratiba e Itaguaí, e ainda SEBRAE, trade turístico da região e sociedade civil organizada. A fundação do Fórum Regional de Turismo da Costa Verde foi estimulada pelo Ministério do Turismo e TurisRio com o objetivo de fortalecer o turismo regionalizado. Beto Carmona Assessor de Comunicação - TurisAngra Prefeitura Municipal de Angra dos Reis Sergio Mello, da TurisRio, que é o Interlocutor estadual do programa de regionalização do turismo.
ORGANIZAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE DA ILHA GRANDE (OSIG) EDITAL DE CONVOCAÇÃO Convocamos toda a sociedade civil: pessoas, entidades, empresa, instituições, para a ASSEMBLEIA GERAL DE APROVAÇÃO DO ESTATUTO E ELEIÇÃO DA PRIMEIRA DIRETORIA DA OSIG, para o dia 25 de setembro, 2010, às 14:00h no Espaço Recreio da Praia. Alertamos para a importância desta entidade com relação à sustentabilidade da Ilha Grande. Dependendo da nossa capacidade de gestão, ela poderá ser a solução da maioria dos nossos problemas, daí a grande necessidade da presença de todos. Abraão, 23 de agosto de 2010 NELSON PALMA Secretário eventual
PRIMEIRA ATA DA OSIG Face à urgência do tempo, para darmos início a projetos, os fundadores da OSIG se reuniram para deliberar enquanto os trâmites legais da entidade se desenvolvem. Aos 21 dias do mês de agosto de 2010, reuniram-se em caráter especial no espaço do Recreio da praia, os seguintes: _ Professor Carlos Monteiro, Marta Monteiro, Nélson Palma, Tatiana Paixão, Marcelo, Frederico Britto, Cezar Augusto, Thiago Curty e Luiz Fernando. A reunião foi presidida pelo Professor Carlos Monteiro, que declarou aberta a reunião às 16 horas. O tema em pauta era: NATAL ECOLÓGICO DA ILHA GRANDE. Ficou decidido pelos membros da organização, presentes, que este seria o primeiro projeto, por razões do Natal já estar próximo e o projeto demandar tempo. Foram acordadas as seguintes funções: Professor Carlos Monteiro, coordenador do projeto, Sra. Marta Monteiro, assistente do coordenador, Nelson Palma e Cezar Augusto interlocutores. Ficou decidido entre os membros da organização que o primeiro projeto a ser desenvolvido será o NATAL ECOLÓGICO DA ILHA GRANDE; que terá o Professor Carlos Monteiro como coordenador , Sra Marta Monteiro como assistente de coordenação, Sr. Palma como interlocutor e Cézar do Recreio da Praia como seu assessor. Marcelo da pousada Riacho dos Cambucás, será o assessor da autora do projeto, arquiteta Silvana Brandino, sendo também interlocutor com os artesãos da comunidade. Foi cogitado o nome do artista Plástico Local, Silvio Cavalheiro (Bino) como participante neste trabalho. O convite será feito na primeira oportunidade. Em continuação o Professor Carlos Monteiro falou que até o dia 30/08 enviará o escopo do projeto para o Sr Palma que repassará para o conselho para aprovação até no máximo dia 15/09. PASSO A PASSO PARA EXECUÇÃO DO PROJETO NATAL ECÓLOGICO. -Depois de discutido, ficou acertado que a data do evento será entre o dia 18/12 até o dia 26/12 em local ainda a ser definido pela organização. - Thiago será o interlocutor com a comunidade evangélica, será de sua responsabilidade montar a programação do evento assim como organizar os shows com bandas e corais com temas natalinos e também no recolhimento de garrafas pets, que também terá o apoio do setor de gastronomia do local. Frederico da pousada Caiçara será o responsável em passar o projeto para BRIGADA MIRIM e pedir seu apoio. Palma será o interlocutor com o responsável pela escola na intenção da mesma participar de maneira direta no evento, ele também terá, junto com Thiago, a função de conversar com a comunidade católica local. Cézar e Frederico serão os interlocutores com o PODER PÚBLICO, Prefeitura (liberação do espaço público, fornecimento de energia etc..) , Bombeiros, PM e Polícia Civil, Inea, Peig e Ceads. Palma ficou incumbido em participar à todas as associações e entidades ativas da Ilha Grande sobre o projeto (CODIG, BARQUEIROS,CURUPIRA e etc....) Ficou estabelecido também convidar o Convention Bureau da Ilha Grande e caso ele tenham alguma programação natalina, arranjarmos formas de coordenação. Nada mais havendo a tratar, em primeira instância ficou assim ajustado, encerando a reunião o Professor Carlos Monteiro às 18.45h, que para constar, eu Marcelo lavrei a presente ata, a digitei, e vai por mim assinada e pelos demais presentes.
TATIANA PAIXÃO | MARCELO CROKIDAKIS POUSADA RIACHO DOS CAMBUCÁS
A nova diretoria
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Coisas da Região PREFEITURA
MET AS METAS AS:: Gestão 2009-2012
Aniversário da Casa de Cultura A Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis amanheceu no dia 25, cheia de bolas coloridas e com um movimento bem alegre no seu interior e calçadas. Era dia de seu aniversário: 25 anos sendo a principal incentivadora de todas as manifestações artísticas da cidade. Dava gosto de ver a casa toda rodeada de artistas, retribuindo o carinho com que ela sempre os tratou. Parte da Rua do Comércio foi fechada e a prefeitura e a Fundação Cultural de Angra (Cultuar) fizeram a festa, que contou com palhaços, músicos, pirofagia (cuspidor de fogo), teatro, exposições de artesanato e artes plásticas, corte de bolo e uma emocionante homenagem a Antuan Ábado Henne, primeiro diretor da casa, indicado pelo movimento cultural; e ao ex-prefeito João Luiz Gibrail Rocha, responsável pela desapropriação do prédio, em 1985, e pela fundação do espaço cultural, na época a primeira Casa de Cultura do Estado do Rio. A entrega de certificados a João Luiz e a Antuan, pelos relevantes serviços prestados à cultura do município, foram feitas pelo presidente da Cultuar, Roberto Peixoto e a diretora-executiva da fundação, Stella Salomão, antes do corte do bolo e o parabéns pra você. Os homenageados agradeceram a lembrança frisando que é muito bom serem homenageados como apoiadores da cultura e pelo fato de terem participado da fundação da casa, que foi e continua sendo um dos patrimônios mais importantes da cidade. A história da Casa de Cultura foi contada pelo dirtetor cultural da Cultuar, Fabrício Lopes, lembrando que ela foi fruto da luta de uma comunidade.\ Em seguida descerraram, junto com o presidente da Cultuar, a placa comemorativa aos 25 anos. Um palco foi montado na Rua do Comércio para as apresentações, que começaram às 9h e só terminaram depois das 22h, com o excelente show do cantor e violeiro de Paraty, Luiz Perequê, dizendo que era uma honra participar da festa, porque a Casa de Cultura também o abraçou várias vezes no início de sua carreira. A Cultuar ofereceu gratuitamente para a população, durante a manhã e tarde, oficina de arte reciclável com a artista A.Cássia e de literatura com com a livraria Spa Sophia. Dentro da Casa , os quadros de Carlos Franca, com o tema “Marinhas”, chamava a atenção de todos. O artista Bruno Marques apresentou seu varal de poesias e os atores Alexandre Morais, Denildo Miranda, Adren Alves, Fabrício Osório, Maicon Renan, Silvana Libório e Marlene Ponciano se revezaram pelos espaços em frente à casa, fazendo performances urbanas (peças relâmpago). O cantor Beto André foi o primeiro a inaugurar o palco montado na rua. Os grupos Cia Parceiros de Teatro e o Quintal do Circo atraíram um bom público com os espetáculo “Tá calor? Tome uma” e “O espetáculo não pode parar”. No início da noite, Zequinha Miguel dirigiu parte da peça “Serra, serra, serrador” (folclore de Angra), do Grupo Teatral Revolucena, espetáculo que originou o tombamento de 18 prédios na década de 80, inclusive o da Casa de Cultura. O Revolucena foi quem encabeçou o movimento pela Fundação da Casa de Cultura, junto com diversos artistas da cidade. Alunos das oficinas de teatro da Cultuar dançaram dois números e serraram a casa, representada pela atriz Marina Gonper, emocionando a plateia que conhece o espetáculo e os que o viram pela primeira vez, pela beleza e pelo o que ele representa para a história recente de Angra. O presidente da Cultuar agradeceu ao movimento cultural pela excelente parceria que estão mantendo com a fundação, lembrando que o prédio vai entrar em obras brevemente. Lembrou também que o prefeito Tuca Jordão não está medindo esforços para realizar os projetos Noites Angrenses, Manhã de Domingo na Casa e todos os demais, que envolvem artistas da cidade cadastrados no edital da fundação. Jornalista Nádia Valverde – Cultuar
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METAS A CURTO PRAZO 1- INVENTÁRIO TURÍSTICO O Inventário Turístico do Município tem o objetivo de identificar o que a cidade tem a oferecer como atrativo para o turista brasileiro e estrangeiro. A pesquisa irá estabelecer uma metodologia oficial baseada no Ministério do Turismo para inventariar a oferta turística, constituindo um banco de dados de grande abrangência. Após a conclusão do inventário, será criado um site com as informações pesquisadas para divulgação dos atrativos e serviços para os turistas. Situação atual: Meta concluída, o evento de conclusão do inventário turístico aconteceu no dia 30 de março de 2010. 2- QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS TURÍSTICOS Para valorizar as empresas que oferecem um atendimento de qualidade aos turistas, será criado o Selo de Qualidade dos Serviços Turísticos de Angra dos Reis. Além do caráter educativo e de qualificar o prestador de serviço, o selo estabelecerá diferenciais para a conquista e fidelização dos clientes, impulsionando o turismo como um todo e promovendo a melhoria constante dos produtos e serviços turísticos da cidade. Situação atual: Meta concluída, o evento de apresentação do resultado do Selo de qualidade aconteceu no dia 30 de março de 2010. 3- PROMOÇÃO TURÍSTICA / PLANO DE MARKETING Desenvolvimento de material promocional institucional em vários idiomas, para divulgação dos atrativos turísticos de Angra dos Reis. Desenvolvimento de stands para participação em feiras, eventos e workshops nacionais e internacionais, bem como a criação de roteiros e produtos turísticos. O Plano de Marketing será desenvolvido para o melhor planejamento do turismo na cidade. 4- NADO LIVRE Expansão do Projeto Nado Livre - já implantado em Cataguás, Freguesia de Santana, Piedade, Lage do Frade, Botinas, Lagoa Azul, Jurubaíba, Gordas e Praia Grande - que é uma referência nacional na demarcação de áreas para banhistas, com a criação de novos pontos de proteção e turismo náutico. As novas áreas previstas para a implantação do projeto já estão em fase de estudos técnicos: Lagoa Verde, Praia do Café, Abraão, Abraãozinho, Tanguá, e Paquetá. 5- MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE LOGRADOUROS TURÍSTICOS O projeto prevê a contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção e conservação de áreas e imóveis do Município que despertem interesse turístico, tais como: cais, praças, monumentos, prédios históricos, igrejas e outros. Situação Atual: A empresa já foi contratada e está desenvolvendo os objetivos propostos. 6- REALIZAÇÃO DE EVENTOS TURÍSTICOS TRADICIONAIS/ NATAL ILUMINADO Réveillon, Procissão Marítima, Carnaval e Natal Iluminado. 7- CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL O programa busca identificar, na população local, moradores com vocação para atuar no setor turístico. Depois de identificados, esses moradores irão aprofundar seus conhecimentos sobre os atrativos de Angra e, em uma segunda etapa, irão receber capacitação profissional para inserção no mercado de trabalho, com cursos de marinheiro de convés, guia de turismo, guia de trilhas, atendimento ao turista, inglês para recepcionistas de hotéis e comerciários, garçons, camareiras e outros. - Apoio ao Projeto Olá Turista do Ministério do Turismo, onde os inscritos estão aprendendo inglês e espanhol on line. A TurisAngra em parceria com a Secretaria de Educação disponibiliza de ambientes de sala de aula e monitores para os alunos. Situação atual: Os projetos estão sendo desenvolvidos em diversos setores com envolvimento direto e indireto com o turismo como: patrulheiros do turismo, guardas municipais, alunos das escolas municipais e outros. 8-REGIONALIZAÇÃO DO TURISMO Parceria com as prefeituras e com o trade da Costa Verde, visando a formatação e desenvolvimento do produto turístico regional. METAS A MÉDIO E LONGO PRAZO 1- MOBILIÁRIO URBANO Em desenvolvimento com grupo Kallas e a empresa Codemp, o projeto tem o objetivo de compor uma melhor imagem da paisagem urbana, padronizando o mobiliário e criando sinalização turística de padrão internacional. 2- SINALIZAÇÃO TURÍSTICA A sinalização irá identificar os corredores e atrativos turísticos, dotando a cidade de infraestrutura moderna e de equipamentos úteis à população local e aos turistas, como: abrigos de ônibus, relógios e termômetros digitais, bancos em ruas e praças, placas de sinalização de ruas e pontos turísticos, mapas, entre outros. Situação atual: O projeto já foi assinado com a Caixa Econômica e aguarda liberação para montagem do edital.
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Coisas da Região 3- TREM ECOTURÍSTICO DA MATA ATLÂNTICA Reativação do trem para passeio ecológico no trecho de 46 km entre Angra dos Reis e Lídice. O projeto vai beneficiar o desenvolvimento do artesanato, da culinária e da cultura regional, aumentará a taxa de permanência dos turistas e o número de postos de trabalho no setor turístico. Situação atual: Está em fase final de legalização para reativação do trem. 4- REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO O projeto consiste em revitalizar o espaço físico e restaurar os imóveis históricos da cidade, criando atrativos para turistas e veranistas e resgatando o orgulho dos cidadãos angrenses com sua história. O projeto permitirá o início do processo de transformação da realidade da cidade como um todo, a partir de ações como: Reurbanização (traçado, equipamentos e melhorias); Restaurações (ícones, âncoras e fachadas); Revitalização (mix de uso, entretenimento e marketing); Requalificação (serviços públicos e privados); Gestão (instâncias e instrumentos). 5- CRIAÇÃO DA ESTAÇÃO DE TURISMO DO ABRAÃO Reforma do Cais de Turismo do Abraão, com reparos no píer, ampliação das vagas de embarcações turísticas e implantação de novas escadas. O projeto prevê ainda a construção da Estação de Turismo do Abraão, para controle e ordenamento do fluxo de turistas e melhor receptivo aos passageiros. Situação atual: O projeto já foi licitado, está dependendo do início das obras por parte da empresa vencedora da licitação. 6- CRIAÇÃO DE PÓRTICOS PARA INFORMAÇÕES TURÍSTICAS Criação de pórticos para informações turísticas, com infraestrutura de apoio às Polícias Militar e/ou Rodoviária, em áreas estratégicas de entrada da cidade: Serra D’água, Mambucaba e Garatucaia, além de postos de informações turísticas nos corredores turísticos. Situação atual: O projeto do posto de Informação turística da Serra D’Água está em fase final de aprovação na Caixa Econômica Federal, e deverá ser implantado ainda em 2010. 7- AUTONOMIA FINANCEIRA
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A criação da Taxa de Turismo, como contrapartida à prestação de serviços turísticos, está prevista na Lei 1.671, de 13 de fevereiro de 2006. A previsão é que a cobrança entre em vigor ainda este ano, bastando apenas a elaboração do mecanismo de arrecadação. Situação atual: Foi criada a Lei n° 2263 de 11 de dezembro de 2009. O mecanismo de arrecadação encontra-se em fase de teste. 8- TRILHA DO OURO E TRILHAS ECOLÓGICAS O projeto tem como objetivo revitalizar a Trilha do Ouro - que liga o Campo da Gringa, no Parque Mambucaba, ao Parque Nacional da Bocaina - e sinalizar as demais. A idéia é utilizar o turismo sustentável como mecanismo de preservação, permitindo a prática do ecoturismo e do turismo de aventura de forma planejada, incrementando o turismo naquela região com rafting e passeios fluviais no Rio Mambucaba. 9- INFRAESTRUTURA TURÍSTICA E PROJETO ORLA Manutenção e ampliação do Projeto Orla para locais como Praia do Anil, Monsuaba, Frade e Vila Histórica, nos moldes do Cais de Santa Luzia, com a construção de estação de passageiros, praça de alimentação, quiosques para artesanato e banheiros. 10- AMPLIAÇÃO E REFORMA DO CAIS DAS BARCAS S/A Criação de espaço destinado a eventos e lazer da população, promovendo otimização nos custos dos eventos, novas opções lazer (quadras, ciclovia, quiosques) e desenvolvimento do bairro. Em parceria com a empresa Barcas S/A, o projeto prevê a recuperação estrutural, ampliação do píer, setorização do fluxo de passageiros e carga, implantação de banheiros, criação de posto de informação turística, urbanização em geral, ampliação da estação de passageiros com área coberta e adaptação do cais para receber embarcação tipo aerobarco. 11- CENTRO MULTIFUNCIONAL Construção do Centro Multiuso da Praia da Chácara, com infraestrutura e equipe capacitada para a realização de congressos, palestras, seminários, eventos artísticos, exposições, shows, peças teatrais e convenções em geral. O espaço irá fomentar o turismo de negócios em nosso Município, que deixa de realizar dezenas de eventos desse tipo por ano por não contar com uma estrutura adequada. O espaço também vai estimular o desenvolvimento cultural e artístico dos moradores.
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Coisas da Região CAMARA DOS VEREADORES DE ANGRA DOS REIS
Lia concede moção de aplausos a fotógrafos A Vereadora Lia concedeu nesta quinta (19/08), em razão ao Dia Mundial da Fotografia, comemorado no dia 19 de Agosto, Moções de Aplausos aos fotógrafos dos meios de comunicação de Angra e também uma homenagem especial alusiva aos dez anos da AFOCAR (Associação Fotográfica e Cultural de Angra dos Reis). O Presidente da AFOCAR, que completa neste ano 10 anos de fundação, Miguel Alves (foto), foi o primeiro a receber a Moção de Aplausos e em seu discurso ele lembrou as parcerias que a entidade fechou ao longo dos anos e destacou alguns projetos que estão sendo desenvolvidos: “A Afocar tem entre suas parceiras, empresas como a Eletronuclear, a Transpetro e órgãos como a Prefeitura de Angra e a Câmara Municipal, que sempre estiveram abertas para apoiar nossos projetos. Agora, que completamos 10 anos, nosso objetivo é ter um espaço próprio e conseguir um local para termos um Museu Municipal da Imagem”. No total, 14 profissionais, de 9 meios de comunicação, também foram agraciados: Felipe de Souza (Jornal Diário Do Vale), Rosemberg Franco e Paulo Torres (Jornal Esporte Total e Notícias), Júlio César (Jornal A Cidade), Emanuel Schimidt, Tatiana Musse E Vanessa Valle (Jornal Maré), Carlos Eduardo Baldone (Jornal Voz Da Costa Verde), José Mário Plácido (Jornal Cobertura), Nelson Palma e Jimena Courau que foi representada por Inés Latorre (Jornal O Eco Ilha Grande), Anderson Rodrigues Pires (Jornal Da Câmara), Luiz Fernando Dos Santos Lara (Comunicação Da Prefeitura) e Wagner Gusmão; receberam a honraria. A Vereadora Lia, em seu discurso, lembrou da importância dos fotógrafos para o registro de nossa história. Leia na íntegra a fala de Lia: “No dia 19 de agosto comemora-se o Dia M undial da Fotografia. Para lembrar esta data estamos concedendo a diversos fotógrafos da cidade a presente moção de aplausos. A palavra fotografia tem origem nos radicais gregos phótos (luz) e graphis (estilo, pincel) ou graphê (desenhar). Por definição, fotografia é, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível. A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Mas, foi na manhã do dia 19 de agosto de 1839, que a fotografia se tornou de domínio público em território francês. O anúncio oficial foi feito na Academia de Ciências e Artes de Paris, pelo físico François Arago. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. A discussão sobre se a fotografia é arte ou não é longa e envolve uma diversidade
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de opiniões. Para muitos a fotografia não é uma arte por ser facilmente produzida e reproduzida. Mas eu fico com a opinião de Barthes que afirma que “a verdadeira alma da fotografia está em interpretar a realidade, não apenas copiá-la”. Fazer fotografia não é apenas apertar o disparador. Tem de haver sensibilidade, registrando um momento único e singular. Na fotografia expressamos a ausência, a lembrança, a separação dos que se amam, as pessoas que já faleceram, as que desapareceram. Fotografa-se para recordar, porque os acontecimentos terminam e as fotografias permanecem. A foto faz com que as pessoas lembrem do seu passado e fiquem conscientes de quem são. E O FOTÓGRAFO? Fotógrafo é a pessoa que tira fotografia, usando uma câmera. É geralmente considerado um artista, pois faz seu p roduto com a mesma dedicação e da mesma forma que qualquer outro artista visual. Segundo Henri Cartier - Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração. Parabéns a todos os fotógrafos expositores e a todos os membros da AFOCAR pelos belíssimos trabalhos que tem desenvolvido em nossa cidade. “
De O Eco Nossos agradecimentos a vereadora Lia, pela iniciativa da moção de aplauso aos fotógrafos. Que seria de um texto sem uma fotografia? Ela é parte fundamental da matéria e normalmente o fotógrafo recebe simplesmente o crédito. Portanto esta atitude é importantíssima para valorizar o fotógrafo, aumentando sua auto-estima. Obrigado Lia N.Palma
Provetá
NOSSA PRECARIED ADE PRECARIEDADE A comunidade vem enfrentando um sério problema quanto à comunicação. Os telefones públicos, que são somente três, funcionam parcialmente. Em alguns dias não se consegue fazer ligações com ou sem cartão telefônico, não se consegue fazer ligações a cobrar e, se conseguir, a ligação cai e não se consegue retornar. Alguns telefones particulares não fazem ligações interurbanas tanto direto quanto a cobrar, e não foram bloqueados pelos proprietários. Internet, nem pensar! Várias pessoas estão cursando universidades à distância e passam por dificuldades para fazer pesquisas ou acessar as páginas das faculdades. É preciso ir à cidade para usar a internet o que é um absurdo porque são duas horas de viagem para ir e mais duas para voltar e essas pessoas trabalham na comunidade, o que dificulta a ida frequente à cidade. Existe a possibilidade de ter acesso à internet porque o Colégio Estadual Pedro Soares tem acesso à internet na sua sala de informática, o provedor é a Oi, ou seja, teoricamente, suponho que possa ser disponibilizado para o restante da comunidade. Muita gente já possui computador, na verdade a maioria comprou achando que daria para usar a internet pela linha telefônica, o que não aconteceu. A internet tem muita coisa boa, é uma ótima ferramenta para pesquisas escolares e os pais têm como bloquear sites que não querem que os filhos tenham acesso, ou seja, é uma ferramenta necessária principalmente para quem está em idade escolar. Por que Provetá tem que ficar “ilhado” enquanto outros lugares bem distantes de centros urbanos se conectam com o mundo? Provetá tem se mostrado disposto a “abrir-se” ao mundo, as pessoas estão procurando estudar mais, se esclarecer, abrir os horizontes. Precisamos de mais empregos, cursos profissionalizantes para nossos jovens, a comunidade é bem populosa, são muitos jovens e crianças que não tem o que fazer fora do horário escolar. Se algum provedor de internet se interessar com certeza serão muito bem recebidos da mesma forma que uma operadora de celular, pois aqui não temos sinal. O que também é um absurdo, pois hoje em dia se usa celular em qualquer
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Coisas da Região lugar. Sentimos-nos excluídos e sem saber como ou o quê fazer para conseguir garantir esses direitos. Por Kilza Frauches
Do Jornal Sr. Prefeito Tuca Jordão, vamos dar uma chegadinha até lá, aquele povo tem que ser ajudado. Há um clamor dos líderes comunitários para dar novos rumos aquela comunidade. Conte com o jornal para divulgar novas medida de melhoramento. Nós do jornal acreditamos que não será tão difícil dar uma ajuda em seus anseios. Temos que redirecionar os rumos de Provetá. A situação deles é insustentável! É inadmissível que a Ilha Grade, um lugar especial no planeta e abençoado por Deus, tenha que ter comunidades em dificuldade. A internet é apenas um de seus problemas, há coisas muito mais graves. No mês passado publicamos um tema da escola que foi um desastre. Nossa apelação em primeira instância é ao Prefeito e acreditamos que nos ouça! N. Palma
EVENTOS FESTIVAL GOSPEL Nos dias 6 e 7 de agosto aconteceu no Abraão um Festival Gospel, que foi muito interessante para visitantes, turistas e moradores. Apresentaramse muitos cantores, com grande espaço para o povo daqui. O Pastor Edilson falou das referências
bíblicas que falam das manifestações de alegria, o louvor pelo cântico e foi o que a festa representou. Todos repletos de felicidade, unidos pela canção. Alguns curiosos admiravam com semblante surpreso por nunca terem assistido manifestações do gênero. Parabéns ao Convention Bureau da Ilha Grande pela iniciativa e a todos os envolvidos na festa. Estas festas são festas com ordem e bem-estar social e é o que se quer no Abraão, para compensar um pouco o mal-estar do Festival de Musica e Ecologia. Estes eventos começam atestar que se fossemos um conjunto como deveríamos ser, poderíamos “aposentar” a Prefeitura e fazermos nossos próprios eventos. Eu particularmente não acredito em Poder Público. A sociedade civil, com a iniciativa privada pode realizar muito melhor com menor custo. Os chamados “showmícios” só servem para desagregar a sociedade cada vez mais. Enepê
INAUGURAÇÃO DO KEBAB LOUNGE Dia 8 de agosto uma nova opção para gastronomia foi inaugurada na Rua Santana nº 19, aqui no Abraão, um Kebab. Em um momento descontraído, entre amigos, a festa de inauguração aconteceu. É o primeiro no Abraão, é muito comum na Europa e já tem em várias cidades no Brasil. Não tem a cara da Ilha, embora o ambiente tenha, mas por sermos contrastes em harmonia ele cabe aqui. Nós hoje pertencemos a um estilo multicultural, onde as etnias vivem como se fossem uma só, misturando
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suas culturas. É até um exemplo para os que se matam, só por terem um sorriso diferente, como acontece em muitos países. No Abraão vive o mundo, por isso cabem aqui todas as culturas. Sua origem: é muito discutida, está entre turco, gregos, árabes e persas. Até os alemães, se intitulam originários do Kebab. Dizem que nesta forma mais popular, em forma de sanduíches, foi originado pelos alemães turcos. O fato é que tem certo paralelo com o nosso churrasco. Ele pode ser feito no espeto em churrasqueira e em seus primórdios, era uma vala no chão, com um braseiro onde eram assadas partes de um animal em grandes espetos. Normalmente festivo. Daí o nome shish kebab. Possivelmente a palavra venha de shiwa, carne grelhada em árabe. O da inauguração é o estilo alemão. Um rotativo vertical de carnes, com variedades de verduras, apimentado a gosto, envolvido em uma massa feito pastel e no finalzinho uma assadinha no forno. Gostei da festa e ao que pareceu, todos gostaram. Dom Mário estava lá e aprovou, “derrubou uns quatro”! Parabéns! Enepê
VEM AÍ DOM MARIO BEACH No próximo mês vamos ter uma festa de arromba, lá na praia do Canto. Sabor com arte de comer bem. A criatividade gastronômica de Dom Mário virá em nova dimensão e com sabor de mar... Aguardem!!!
FESTIVAL DA CACHAÇA, CULTURA E SABORES DE PARATY Alceu Valença no Festival da Cachaça em Paraty O compositor e músico Alceu Valença foi atração principal do XXVIII Festival da Cachaça, Cultura e Sabores de Paraty, realizado entre os dias 19 e 22 de agosto. Trouxe um repertório recheado de xotes, maracatus e baiões, o cantor subiu ao palco no sábado, dia 21 de agosto, na área de shows da Praça da Matriz, Centro Histórico. Durante o evento, calculou-se a presença de 20 mil
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Coisas da Região pessoas e hoteleiros registram 100% de ocupação. A entrada para todas as atividades foi de graça e a classificação livre. Sete alambiques, com oito marcas, participaram do festival, com estandes, são eles: Corisco, Coqueiro, Engenho D’Ouro, Paratiana/Mulatinha, Maré Cheia, Murycana e Maria Izabel. Os visitantes podem apreciar antigos e curiosos sabores como a pinga pura (branquinha), envelhecida, caramelada e de banana, além de aproveitar as comidas típicas do local. Sendo a única do Brasil a receber a indicação de procedência “Paraty” para a cachaça, em 2007, o produto tem conquistado cada vez mais o mercado brasileiro e internacional. A Associação dos Produtores e Amigos da Cachaça de Paraty (Apacap) comemorou o momento de mais uma edição do festival. Ao contrario do que o nome sugere, a festa não tem tão “pinguço”, mas sim cultural. Todos os eventos são direcionados para a cultura e tradição. O público é de muito bom nível e se mostra atraído pala história e tradições, que na verdade é um condensado da própria história do Brasil. Paraty é e conserva muito bem nosso berço histórico. Nós não resistimos e fomos atraídos por uma bicadinha aqui e outra “aculá”, sem o etílico transbordar é claro, mas trouxemos cachaça para o ano todo. HISTÓRIA A aguardente de cana foi o primeiro produto colonial brasileiro a desbancar similares europeus no mercado internacional. Quase tão antiga quanto o Brasil, a cachaça foi uma conseqüência natural da implantação da agroindústria do açúcar pelos colonizadores portugueses. Sua produção em Paraty, por diversas vezes proibida em vão, foi de tal modo bem sucedida que a cidade, já em 1600, exportava pinga para a Europa e chegou a ter, no final do século XVII, cerca de 160 engenhos de aguardente em pleno funcionamento. Sua utilização como escambo (sistema de troca) garantia a preeminência brasileira no tráfico negreiro. Hoje a cachaça é a bebida mais consumida no Brasil e o terceiro destilado mais consumido no mundo. Mais que uma real contribuição para a economia do município, que hoje tem na indústria do turismo sua principal fonte de recursos, a pinga significa muito para a comunidade paratiense, nos informou Sheila Tauffner do Departamento de Comunicação de Paraty. Núbia Reis
ARTE DOS REIS ARTE DO MERCADO - As artesãs da ONG Arte dos Reis estão realizando cursos e expondo seus produtos no boxe 2 do Mercado Municipal, na Praça Zumbi dos Palmares (espaço permissionado pela Prefeitura de Angra a uma artesã da ONG). A cada quinzena um segmento de artesanato é destaque na lojinha. No momento, até a próxima terça-feira, dia 17, o bordado, fuxico e retalho estão em destaque. Na próxima semana será a vez de variedades: vidro fundido, artesanato com areia, conchas e jornal), seguindos pelo bambu, depois pela fibra, recomeçando o ciclo com o bordado. Nesses períodos, produtos do mesmo segmento reinam e enfeitam o espaço. Vale a pena dar uma conferida no trabalho de nossas artesãs que oferecem preços diferenciados nas compras no atacado para lojas e revenda. O espaço ganhou nova vida com a presença das artesãs, principalmente aos sábados com a realização de oficinas para a população, dentro do Programa de Artesanto Angra 2010. Todo sábado, a partir do dia 21 de agosto tem novidade no Mercado. São oficinas de artesanato com fibra de bananeira, conchas, bordado e macramê. O curso é gratuito. As pessoas interessadas devem apenas fazer a inscrição e adquirir o kit necessário às aulas a preço simbólico. Como o número de vagas é limitado, é recomendável que a inscrição seja feita com antecedência. Maria Stela
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Textos e Opiniões AD VOCACIA ADVOCACIA VOCACIA:: COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA,, CORAGEM E LIBERD ADE LIBERDADE Roberto J. Pugliese* O exercício da profissão do advogado exige a par da coragem, amplo conhecimento jurídico e plena liberdade de atuação, pois a sua função gera efeitos sociais relevantes. Sendo o advogado indispensável para a justiça, é reconhecidamente peça estratégica para que se decrete jurisdição, impondo-se necessariamente atuação dinâmica com liberdade no seu exercício, limitado apenas à própria consciência, sem qualquer vinculação ou limites que inibam condições indispensáveis para a concretização da essência da profissão. Somente a Ordem dos Advogados do Brasil, por meio de seus órgãos competentes, pode limitar a atuação profissional dos advogados, de forma a evitar que ações indispensáveis para a defesa da sociedade sejam abortadas por agentes autoritários. Trata-se de prerrogativa inerente ao exercício da profissão que reverte em privilégio da sociedade, que tem no advogado a segurança que não será impedido de valer-se de sua cultura para defesa de interesses do corpo social. Não se permite esquecer que a advocacia é a única profissão reconhecida no texto constitucional, dada a especial importância que exerce para a defesa do sistema democrático e da ordem jurídica. Decorre pois que a coragem e independência se completam, pois não haverá advocacia plena se o advogado independente não tiver coragem para atuar, valendose de sua técnica contra aqueles que agirem contrariamente ao direito de seu constituinte e igualmente não bastará qualquer ação corajosa, se o profissional se submeter a caprichos de qualquer autoridade. Se a coragem é condição para atuação do advogado, a liberdade de ação é seu corolário inegociável. Mês em que se comemora a profissão advogado não será demais lembrar que a verdadeira sociedade justa e democrática exige a atuação proba, consciente e independente dos advogados. Só assim o sentido amplo de justiça se efetivará como assinala o preâmbulo da Magna Carta e revela o anseio da sociedade brasileira. *Advogado especialista em Direito Notarial e Registros Públicos, sócio-fundador da Pugliese e Gomes Advocacia e autor de “Terrenos de Marinha e seus acrescidos” (Letras Jurídicas) e “Curso de Direito Judiciário” (Forense), prefaciado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso.
O “MICO “MICO”” PELO EGO EGO,, MAS TUDO POR ELE – Em tom satírico Ego, ID e Super-Ego… segundo Freud - (não estou loco não, vejam onde quero chegar)! .Super-Ego: É inconsciente, é a censura das pulsões que a sociedade e a cultura impõem ao id, impedindo-o de satisfazer plenamente os seus instintos e desejos. É a repressão, particularmente, a repressão sexual. Manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do “eu ideal”, isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. Ego: Ego ou Eu é o centro da consciência, é a soma total dos pensamentos, idéias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir
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as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter ao mundo, será destruído por ele. Para Jung, o Ego é um complexo; o “complexo do ego”. Diz ele, sobre o Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos.” O Ego em sua função básica à natureza humana é a consciência da sobrevivência, é o limite da consciência entre o instinto de doar-se a uma causa ou a uma verdade rígida (Superego) e o da própria sobrevivência humana como indivíduo. É importante salientar que a função do EGO é ignorada e, portanto este tantas vezes é utilizado de forma exacerbada, errônea e inconsequente, mas que é acima de tudo uma função na composição mental do indivíduo.
ID: O id (isso) é o termo usado para designar uma das três instâncias apresentada na segunda tópica das obras de Freud. Possui equivalência topográfica com o inconsciente da primeira tópica embora, no decorrer da obra de Freud, os dois conceitos: id e inconsciente apresentem sentidos diferenciados. Constitui o reservatório da energia psíquica, onde se “localizam” as pulsões. Faz parte do aparelho psíquico da psicanálise freudiana de que ainda fazem parte o ego (eu) e o superego (Supereu). Formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. É a energia dos instintos e dos desejos em busca da realização desse princípio do prazer. É a libido. O id a princípio responde as necessidades do indivíduo ao nascer, ou seja, ao nascer o indivíduo está voltado para as suas necessidades básicas. (Fonte Geral: www.wikipedia.com) BEM!!! Até aqui você achou papo de louco, dá até comentário irônico, não é? Eu também vejo assim, mas algo me intriga, por isso fui buscar Freud. O tal de EGO aqui no Abraão e algo dominante, atravancador, desagregador, ridículo e improdutivo. Os pacientes parecem agulhas: “fazem até o imoral, mas não perdem a linha”. A troco de engordar seu ego, saem do sério, se expõem em textos ridículos que sem de um lugar e vão a lugar nenhum, podem até ir para o DPO encher a paciência da polícia, a moral tem que ser justificada com o “tchi tchi tchi” para reinflar o ego, desagregam tudo, discordam até deles mesmo, mas não deixam de ser “o f...ão”, mesmo se encaixando completamente no “fino e flapê”. Também nada coletivo lhes serve. Eu sou “ego” ou não tem pra ninguém. Coisa de doido mesmo! O ser é “louco” porque o que foi recalcado no inconsciente passa pela censura sem censura. A alfândega na luz verde passa tudo e então o que ele recalcou no inconsciente por ser inconveniente, volta. A partir daí é “só mico” ou surto! Acredito que por aqui o superego, o ego e o ID, não se submeteram um ao outro, se misturaram, assim quimicamente deu mistura heterogênea e acaba dando esta nossa “gororoba freudiana sem censura”. “Tenho que estudar Freud para saber como se cura o EGO, o que fazer com o SUPEREGO e mandar o ID para o inferno, mas se não tiver como, sugiro lhes dar uma overdose de chá de trombeta estragada ou canabis, para entendermos o superego, sabermos o que faz o ID e tirarmos do EGO o pagar mico”. Já me sinto na psicanálise se não der certo! Isso é válido para muitas “vacas sagradas” daqui! A carapuça em quem couber! É isso aí seu “Narciso”! Enepê
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Colunistas ROBERT O JJ.. PUGLIESE* ROBERTO
Ilha Grande, paraíso ameaçado ! As ilhas marítimas e oceânicas por decisão da Assembleia Nacional Constituinte, desde 1988, salvo expressas exceções, pertencem à União Federal. O domínio das ilhas é titularizada pela União, que embasada na legislação admite a presença de terceiras pessoas, físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, particulares ou púbicas mediante remuneração equivalente a aluguel. São legalmente admitidas tais cobranças cuja receita é destinada ao pagamento da dívida consolidada federal, ficando a cargo da própria União, ou de particulares ou dos Poderes Públicos estaduais e municipais, conveniados, a administração desses bens, competindo-lhes a fiscalização da arrecadação de toda a remuneração devida e igualmente o ônus de sua proteção, permitindo-se inclusive valerem-se das forças policiais federais, estaduais e mesmo militares na defesa desses valiosos patrimônios imobiliários federais. As ilhas sedes de municípios, v.g. ilha de São Sebastião, sede municipal de Ilhabela, em São Paulo, ou a de Santa Catarina, sede municipal de Florianópolis, capital catarinense e tantas outras alhures, não pertencem a União, pois a Constituição Federal excepciona a regra quando no solo ilhéu a condição política de ser sede de município. Outras ilhas, milhares delas situadas na costa brasileira, como a Anchieta no litoral de Ubatuba, SP ou a Ilha Grande constituem-se, pois, por deliberação constitucional, patrimônio
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imobiliário federal. Diante dessa situação jurídica a Ilha Grande, 5º distrito administrativo de Angra dos Reis, RJ, é próprio da União Federal, ainda que abrigue diversas vilas e bairros espalhados pelo seu litoral e tenha diversas construções erguidas por particulares que a destinam para uso comercial, industrial ou residencial e outras pertencentes ao município, como as diversas escolas e ao Estado do Rio de Janeiro, como o parque estadual ali encravado a partir da quota 100, entre tantos outros imóveis. O domínio imobiliário não se confunde com o domínio eminente, de forma que a ilha integra o território brasileiro e trata-se de área sob a jurisdição do Estado do Rio de Janeiro, sendo certo que consequentemente, a esta unidade pertence o produto de impostos estaduais e obrigações inerentes ao regime federativo, como se dá com a segurança pública. Parte integrante do município de Angra dos Reis, a esta célula federativa, restam obrigações que são próprias e arrecadação de impostos municipais. Assim exposto, fica patente que todos que se encontra com imóveis sobre o território ilhéu ou são considerados invasores ou estão regularmente registrados como ocupantes ou como foreiros, de nada surtindo efeitos jurídicos eventuais registros de contratos ou escrituras públicas no cartório de registro imobiliário competente, salvo para demonstrar contra terceiros, a legitimidade da posse em eventual esbulho ou tentativa.
Entre particulares que eventualmente venham disputar área situada na ilha a escritura, o contrato particular e o registro imobiliário tem validade, porém contra a proprietária, isto é a União Federal, não tem efeito jurídico, salvo o demonstrar a mera ocupação e tempo de seu exercício. Do mesmo modo, será legitima e previsto na legislação própria, cobranças de pensão para União, pela ocupação e foro pelo aforamento, sendo justo igualmente, consoante dispositivo tradicional a cobrança de laudêmios pelas transferências inter vivos entre ocupantes e terceiros, tendo sempre a União direito de preferência em igualdade de condições. As construções estão erguidas em imóvel pertencente a União, motivo que serão indenizadas,após a retomada do chão pela proprietária, que poderá exigir a desocupação imediata. Repetese: desocupação imediata. A situação com fundamento na Constituição Federal e na legislação ordinária se torna bastante difícil aos ocupantes e foreiros, notadamente em vista dos elevados valores que são submetidas suas posses provocando insegurança mormente quando a lei dispõe que 3 parcelas anuais devidas ou 4 alternadas, permite a retomada do imóvel, sem prejuízo da cobrança judicial dos valores até então acumulados e não pagos. A única solução que se vislumbra para os que pretendem permanecer na ilha se coadunando com as exigências legais é discutir a situação que se apresenta, perante a Justiça, nela expondo razões para abrandar os valores das pensões, foros e laudêmios
unilateralmente avaliados pela proprietária. A organização civil da sociedade local, através das associações das diversas vilas e bairros, empresarial, de hoteleiros e outras existentes na Ilha Grande deve se juntar, pois tem o mesmo objetivo, e para baratear os custos e sensibilizar o Poder Judiciário dado o problema que é geral e grave contratando peritos que avaliem os imóveis envolvidos e escritório especializado para impugnarem as reivindicações do Poder Público Federal. Os interessados juntos terão mais forças para serem exitosos, inclusive alguns demonstrando o direito adquirido, já que a Constituição Federal foi emendada, alterando o artigo 20, que dispõe sobre o patrimônio imobiliário nas ilhas marítimas e oceânicas, atingindo os interesses econômicos dos ilhéus. Enfim, enquanto não se unirem e ultimarem medidas políticas e judiciais que exigem alta dedicação, com a mobilização de todas as lideranças das diversas vilas e segmentos sociais estabelecidos na Ilha Grande, a União haverá de continuar impor, valendo-se de prerrogativas especiais, a insegurança a todos que nela tem interesse. Chegou a hora de mobilização total direcionada ao objeto comum, isto é, para que haja segurança jurídica e tranquilidade para que ilhéus possam nela habitar e investir sem receio. *Autor de Terrenos de Marinha e seus Acrescidos. Palestrante na Ilha Grande.
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Colunistas LIGIA FONSECA*
ILHA DE PPAQUETÁ AQUETÁ – O PPASSADO ASSADO O Rio de Janeiro, conhecida mundialmente como “cidade maravilhosa”, pelas suas belezas naturais, tornou-se, também, lamentavelmente, notícia da mídia nacional e internacional, em função da violência que se instalou em suas ruas, parques, praças, jardins, prédios, etc. A uma hora de seu movimentadíssimo centro econômico, após atravessar a Baía de Guanabara, encontramos um lugar que os cariocas sempre chamaram de “paraíso” ou de “ilha dos amores”, onde não existem carros, nem poluição sonora; o silêncio só é quebrado pelo movimento do mar e pelo apito da barca ao chegar e ao sair, em horários fixos. Se tiver pressa, o visitante poderá optar ainda pelo aerobarco, bem mais rápido, que faz a travessia em apenas 20 minutos. Assim que desembarca na romântica Ilha de Paquetá, após apreciar as belezas das outras ilhas que a rodeiam e da Baía de Guanabara, ficase surpreendido pela calma do lugar. O meio de transporte mais comum é a bicicleta, podendo utilizar-se, também, de um “trenzinho”, com dois vagões puxados por um trator. As charretes estão à disposição, para passeios memoráveis. Conta-se, também, mais
recentemente, com o ecotáxi. São bicicletas acopladas a uma cadeira para dois passageiros, Qualquer uma das três opções permite percorrer toda a ilha e contemplar as maravilhas da natureza, como praias, românticos recantos, parques com árvores seculares, que enfeitiçam seus admiradores. A Maria Gorda, na Praia dos Tamoios, é a mais conhecida, sendo necessárias várias pessoas para abraçá-la. O Parque Darke de Matos é um lugar ideal para fiscalizar a natureza, também com imensas e antigas árvores, jardins, algumas poucas trilhas e um mirante, com vista encantadora, que fascina o observador. Podem vir cumprimentar o público saguis e pássaros em abundância. Mas é nos finais de semana, feriados prolongados e férias escolares, principalmente no quentíssimo verão carioca, que se verifica maior concentração de pessoas. Assim, com a tradição de grandes aficionados por praia, cariocas dos lugares mais distantes invadem Paquetá aos sábados e aos domingos, quando podem extravasar a energia, por vezes, tão contida em consequência da labuta diária e de suas dificuldades, sejam pessoais, sociais ou econômicas.
ILHA DE PAQUETÁ – O PRESENTE
O texto acima foi escrito antes que algumas “surpresas” navegassem e aportassem naquele encantador lugar.
Portanto, parte de seu conteúdo pertence ao passado, apesar de o tempo não ter apagado as boas
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lembranças da memória de seus frequentadores. O importante é que a beleza natural do lugar lá permanece. A paisagem do alto da Pedra da Moreninha é lindíssima, pode-se apreciar toda a extensão da praia de mesmo nome, um dos lugares mais charmosos e poéticos da Ilha. Entretanto, o presente chegou, devagarzinho, dissimulado, sem que quase ninguém percebesse, ou melhor, alguns até sentiam algo diferente, mas não podiam acreditar que acontecesse ali, justamente naquele lugar, onde todos se conheciam, onde nada drástico ocorria, tudo era lazer diante da exuberância da natureza. Estava tendo início a queda de mais um grande império, agora o da segurança e o da tranquilidade. Mais um paraíso ecológico começava a ser atingido, de forma cruel, embora ainda não totalmente. Mas a serenidade e a paz da Ilha e de seus passeios noturnos, em especial em noite de lua cheia, foram atingidos. Alguns fervorosos adeptos da esperança ainda batalham para que tudo volte a ser o que já foi um dia: o paraíso a apenas uma hora do centro do Rio. Pergunta-se: onde estão os velhos conhecidos, as pessoas que pescavam à noite, que tinham seu local de encontro, sem que fosse preciso marcar dia e horário? Onde se esconderam os antigos frequentadores? Onde está a criançada solta, extravasando uma energia sem-fim? Um outro fator pode ser considerado para o isolamento da Ilha: os antigos frequentadores, com imóveis próprios ou alugados, ficaram mais idosos e se aposentaram. O lógico era lá fixarem residência. É fato que, nessa fase, o poder aquisitivo foi irremediavelmente perdido e as contas, com relação às despesas mensais, tiveram de ser refeitas, com muita cautela. Sendo a perda financeira significativa, as casas, então, tiveram de ser vendidas ou alugadas. A decisão foi penosa e chocante, por abandonar um lugar tão querido, que chegava a representar um pedaço de cada um que, de forma racional, tomava a
dolorosa resolução. Outra importante influência foi com relação à saúde. Os mais idosos necessitavam de um acompanhamento médico rigoroso, difícil de ser obtido em um único posto de saúde, com limitações, por mais esforço que houvesse por parte dos profissionais que ali trabalhavam. Ainda há mais porquês. onde está o aerobarco, que ajudava as pessoas a chegarem mais rápido à Ilha ou ao centro da cidade? Por que tradicionais hotéis fecharam? Por que clubes reduziram a programação? Onde está a esmerada limpeza das ruas e das praças? Por que não circula mais o jornal com notícias locais? Por que as calçadas encontram-se destruídas, algumas pela força da água do mar? São infindáveis os porquês que, por ora, ficam sem respostas exatas. Entretanto, a maioria das pessoas que frequentava ou que ainda frequenta a Ilha, com assiduidade, tem resposta para a maioria dos porquês. É sabido que tudo começou no início dos anos 80 e, daí por diante, o dano foi rápido demais, tão descontrolado, que não houve chance de ser contido. A verdade é que tudo foi e continua a ser lastimável, apesar de Paquetá representar o grande amor ecológico de inúmeras pessoas, onde tudo de bom podia, surpreendentemente, acontecer a qualquer momento! APENAS UM LEMBRETE O que, lamentavelmente, aconteceu em Paquetá, e que dói no coração e na alma de seus admiradores e antigos frequentadores, pode suceder em qualquer outro lugar. Por isso, a população tem de estar muito atenta, para que fatos, que podem parecer isolados e sem importância, não transformem o seu paraíso ecológico em um espaço que, apesar de permanecer bonito, venha a agregar muitas restrições e perca aquele encantamento que, atualmente, ainda lhe é peculiar.
* É Jornalista
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Colunistas Renato Buys* CONTO
Acabou o Mel
Beijos de Despedida Tudo começou num sábado, em meados do mês de julho passado. As três meninas foram à festinha junina anual, ali na frente da Igreja do Abraão. Seus nomes são Amanda, Bia e Letícia e você pode acreditar, leitor, que elas fizeram tudo que meninas fazem nessas ocasiões. Comeram alguma coisa que não tem nada de típica, cachorro quente, riram, paqueraram, dançaram, imitaram certos adultos imprudentes na bebida, conversaram muito. Daí foram andar um pouco para caçar alguma novidade onde fixar a atenção. Súbito, deram-se conta da presença de uma menina, aparentemente de fora, da idade delas, pálida, com um jeito diferente nos cabelos castanhos e olhos de azul celeste raro. Em oposição à sua aparência geral delicada e simples, ressaltava sua boca pequena pintada com forte batom vermelho vivo. Onde as amigas iam, já agora prestando disfarçadamente atenção na menina do batom, elas esbarravam entre si. Aquela presença surgia, de vestido verde e boca vermelha, como um milagre, pintando as amigas com evidente curiosidade e simpatia, sempre exibindo um sorriso tímido. A Amanda, decidida, resolveu falar com ela - Olá! Será que eu já te conheço? - Conhecer, você conhece, mas pelo visto não lembra de onde... é sempre assim... - Ora essa, então vamos conversar... eu sou a Amanda! - E eu a Mercedes! - Eu sou a Bia e esta aqui é a Letícia... - Muito prazer, embora eu sinta que já conheço vocês há muito tempo! - Eu não te conheço mesmo, respondeu a Letícia. - Nem eu, confirmou a Amanda. Mercedes riu como quem tem um segredo e não pretende revelar. - Pois eu vou dizer uma coisa pra vocês que eu tenho certeza que não deveria dizer: moro aqui no Abraão há muitos anos. As três amiguinhas se entreolharam: - Pelo seu tamanho e idade, você já deveria estar na escola com a gente, e
não está! A lógica da Bia parece ter atingido a menina, que respondeu toda sorridente: - Pois então eu vou falar bem claro. É que eu vivo aqui desde 1890. Vim com a minha família de pai, mãe e duas tias da Itália a bordo de um navio espanhol, para o Lazareto... Aí a Amanda gostou: - Assim está melhor! Vamos viajar logo direto. Os outros bebem e nós ficamos cheias de idéias e ondas... As quatro riram, principalmente a Mercedes: - Já que não adianta dizer a verdade, faz de contas que eu sou turista, mineira e só tenho treze anos de idade... A Bia completou: - É isso mesmo. Agora me diz de onde você tirou esse batom vermelho tão vivo. - Não é batom não, é “papel de beiço”, uma tira de papel com tinta que se vendia antigamente aqui no Abraão... Letícia não perdoou: - Não viaja Mercedes! A partir daí as quatro meninas recomeçaram a curtir a festa, esquecendo os cento e tantos anos da Mercedes e vendo a realidade de coisas mais concretas. Comeram doces, beberam guaraná, conversaram com outros colegas e houve até um que achou a Mercedes muito bonitinha. A Amanda desabafou: - Sai fora Tiago, a Mercedes mora no Abraão há cento e vinte anos. Respeite as mais velhas... De repente a Mercedes lembrou da hora, e já eram mais de meia noite. - Já estou atrasada... Meu pessoal vai brigar comigo... - Onde você está hospedada? - Perto do campo de futebol. A Amanda ficou séria: - Mas eu moro lá! - Eu sei, Amanda... - Nós vamos te levar. Também vamos para casa agora... - Não meninas, não precisa... - Ora, ora, vamos todas para a minha casa. A Bia e a Letícia vão dormir lá hoje. E subiram pela Rua Profª Alice Kouri, chegando à parte de fora do campo de futebol, perto da estrada para Dois Rios. Ali, talvez por instinto, Amanda estava muito nervosa. O sorriso da Mercedes
IORDAN OLIVEIRA DO ROSÁRIO
também sumira. De repente, já quase na esquina do campo, do lado do corner, a menina Mercedes olhou para trás repentinamente e parou. Apontando para o morro lá de trás, perguntou: - Gente, o que é aquilo? Todas olharam - Onde Mercedes? - Aquela luz subindo e descendo... - Onde? Onde? - Lá atrás... - Onde? - ... Silêncio. Amanda, Bia e Letícia voltaram suas cabeças: Mercedes não estava mais com elas! Riram nervosamente. - Mercedes, não brinca não... Ela, porém, não apareceu mais, não por perto, naquela área grande e descampada onde não havia onde esconder. Amanda resumiu a surpresa das três: - Ela sumiu! Como se fossem movidas por molas, as três saíram correndo para a casa da Amanda, logo ali pertinho. Não comentaram nada com o pessoal da casa e só foram conseguir dormir muito tarde, de puro cansaço. No dia seguinte, às sete da manhã, Letícia acordou para ir ao banheiro. Com a claridade entrando pelas janelas, ela quase esqueceu da noite anterior. Espreguiçou, sorriu, levantou, foi andando sem pressa e antes de fechar a porta olhou-se no espelho. Em segundos, ela foi invadida por uma onda de calor e de susto, misturados com surpresa. Deu um grito. Voltando rápido para o quarto, olhou suas amigas, acordando-as com violência. De pé, as três se olhavam mudas de espanto, mas não de medo, com um sorriso de surpresa nos lábios. Cada uma delas trazia, na face direita, a marca perfeitamente impressa de um beijo, um beijo de despedida, em nítida cor vermelha viva.
Ó! O verão passou! Vejam o verde das matas, ouçam o silêncio das manhãs, reverencie o brilho do sol e sintam saudade do que foi bom... Agora, lamentem o tempo que passou. Palpem o progresso que aqui chegou, mas lembrem o quanto a ilha parou. Saúdem os navios que nos visitaram. Contem os sonhos que não realizaram e chorem, pois o desemprego em nosso porto ancorou. Acreditem no que o sábio falou: passarinho que acompanha morcego amanhece de cabeça pra baixo. Mas teve ego que discordou, mas a realidade é que o paraíso naufragou e quem vivia sorrindo até chorou, esperando pelo dim dim que daqui se afastou, deixando nos elegantes uma febre de mau humor. Agora saboreiem o amargo do fel, pois acabou o doce do mel. Essa é mais pura verdade. Até os discordantes se assustaram com a maré ruim que por aqui passou. Teve gente que na mesa redonda se manifestou falando de paz e amor, é duro o que sobrou. Vamos! Não podemos mais tempo perde, pois outro verão não tarda a chegar, e nossas casas mais vazias não podem ficar. Odeio comer marimba, e sem meu whisky, nem pensar! Do céu, só chuva cai, e eu não quero mais chorar, mas enquanto o verão não chegar vamos um forró dançar no arraiá do não tô nem aí, onde muita gente chora para um só sorrir.
* É Professor
*É Morador
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Interessante LIVRO FFALADO ALADO ANALU PALMA Sou Mestre em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. O teatro e a literatura sempre foram as linguagens artísticas que mais me encantaram. As pessoas que acessarem esta página encontrarão um espaço que se pretende fazer de arte e inclusão. No PROJETO LIVRO FALADO consigo unir paixões: a literatura e a arte de ler e a indagação sobre uma arte cênica que dê conta da ausência de visão. De ação em ação fui ganhando aliados e amigos. O PROJETO cresceu a despeito das dificuldades de falta de patrocínio, interrupção de patrocínio, falta de recursos técnicos. Do município do Rio de Janeiro, atingiu o Estado do Rio de Janeiro, do estado do Rio de Janeiro, atingiu São Paulo, Curitiba, Salvador e o Distrito Federal. De alguns estados brasileiros, chega agora aos oito países da Língua Portuguesa. De ano para ano muita coisa mudou no PROJETO, inclusive meu nome, de Ana Palma, passei a assinar AnaLu Palma. Portanto, quando forem lidos livros de uma fase e de outra, será encontrado um nome ou outro. Sim, amo o que faço. Amo trabalhar as vozes que me chegam, esmiuçar os livros para melhor compreendê-los e doá-los com propriedade nas palavras faladas. Amo o encontro com os ouvintes, que me narram o encantamento por certo autor, citando frases inteiras ou o encantamento pelas vozes que levam os conteúdos dos livros. Minha paixão mais recente tem sido o trabalho teatral com pessoas que não enxergam e a busca de uma expressividade e comunicação que advenham de outros sentidos que não a visão. Diante da especificidade visual da arte de encenar, busco formas outras de trabalhar o acontecimento cênico que não aquelas restritas pelo sentido que mais informações trazem para nós, videntes. Espero que a política cultural no Brasil melhore e que os trabalhos possam acontecer sem tantos empecilhos. Nem todos os cidadãos deste país nasceram para a objetividade da vida. Alguns nasceram para transformar a vida em arte. Sou desse grupo. Faço um agradecimento ao especialíssimo professor Joil Guimarães, que primeiro me ensinou a gravar um livro. LEDORES Estas pessoas só causam encantamento. São apaixonadas por livros e se sensibilizam com a dificuldade daqueles que não podem ler com tanta facilidade. Estão dispostas a doar sua voz para o crescimento humano dos outros. Só conheci ledores generosos. A euforia por participarem na construção do acervo sempre foi contagiante. Os ledores ampliaram minha oficina, me instigaram a aprimorar o conteúdo das aulas, me deram amor. Este trabalho é fruto da união de muitas vozes fecundando as palavras adormecidas nas páginas dos livros. Gratidão eterna a estes heróis dos livros falados. Ledor pode ser tanto aquele que lê quanto aquele que grava livros para cegos. A palavra “ledor” é sinônimo de leitor, entretanto, nos quarenta anos de livro falado no Brasil, convencionou-se sua utilização como um diferencial entre aquele que lê para o outro e aquele que lê para si. Sua função é informar todo o conteúdo do livro impresso através de sua voz. Não deve se preocupar em explicar o conteúdo do livro ou em traduzi-lo. Deve apenas retirar o texto que está em um formato e passar para outro formato. Sua leitura não deve chegar a ser uma dramatização do livro, mas também não pode ser distante e indiferente. Esta medida ideal é atingida pela prática de gravação. O ledor precisa conhecer o estilo do autor que vai ler e gravar, por isso, lê o texto mais de uma vez, debruça-se sobre seu conteúdo, mistura-se com a atmosfera proposta pelo autor. Para que sua leitura seja clara e agradável, deve aprender a usar seus recursos vocais. Assim, corajosamente se lança na descoberta de seu ritmo, dicção, inflexão. É uma mistura de prazer e de desconforto. Entretanto, o resultado é o crescimento, é a melhora da atuação da pessoa em vários setores da sua vida. Pois ao trabalhar a voz, a pessoa trabalha o corpo, a postura, a respiração. Neste caminho de mão dupla, o ledor descobre que ganha muito mais do que dá, pois ganha a ele mesmo ao apropriar-se de sua voz, que é sua identidade sonora.
VOCÊ SABIA?
Momento Manguaça Cultural Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o ‘azedo’ do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome ‘PINGA’. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de ‘ÁGUA-ARDENTE’ Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (História contada no Museu do Homem do Nordeste). Não basta somente beber, tem que conhecer! Colaboração do Pasinato
É DE IMPRESSIONAR FRASE DO ANO...ISSO RESUME TUDO!
“No Futebol, o Brasil ficou entre o 8 melhores do mundo e todos estão tristes. Na Educação é o 85º e ninguém reclama”. Senador Cristóvam Buarque
Colaboração da Lígia
A ECOLOGIA HUMANA É IMPORTANTE CUMPRIMENTE “Dizer bom dia é abrir a janela do bom humor. É começar o dia bem”!
CUMPRIMENTE! DIGA BOM DIA!
Saiba mais em wwwlivrofalado.pro.br
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Interessante Cantinho ZEN A sabedoria de não reagir - Mensagem Zen de motivação Mensagem Zen com palavras de sabedoria e motivação para quem acredita que atitude é tomar medidas drásticas, as vezes, saber calar, ouvir e observar é a melhor estratégia para vencer um adversário. Sabedoria Zen em prol do sucesso profissional Aos poucos o mundo corporativo ocidental se rende a sabedoria oriental, ao invés de pensar com os punhos, aprenda a pensar com a mente calma e treinada, esse é o caminho para seu sucesso, para vencer e conquistar tudo o que sempre desejou. Do Jornal Entre no Google e procure:
Ecos do Silêncio — Textos Zen Você encontrará coisas interessantes como filosofia de vida. Medite e verá que somos um poço de complicações. “Cada um, é cada um”! Cada um tem a sua verdade, “que responde aos fenômenos seguindo a emoção”! Eu gosto do conceito ZEN porque faz pensar muito! E também contrariando tudo, muitas vezes faz minha mente “tagarela” se calar um pouco! Me faz não reagir em princípio. A não reação já me fez vencer mais que os embates. Enepê
Cantinho da Amizade Canção Da América Milton Nascimento Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento Amigo é coisa para se guardar Debaixo de sete chaves Dentro do coração Assim falava a canção que na América ouvi Mas quem cantava chorou Ao ver o seu amigo partir Mas quem ficou, no pensamento voou Com seu canto que o outro lembrou E quem voou, no pensamento ficou Com a lembrança que o outro cantou Amigo é coisa para se guardar No lado esquerdo do peito Mesmo que o tempo e a distância digam “não” Mesmo esquecendo a canção O que importa é ouvir A voz que vem do coração Pois seja o que vier, venha o que vier Qualquer dia, amigo, eu volto A te encontrar Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Com atraso em homenagem ao dia do amigo que foi no dia 20 de mês passado. Não esquecemos do dia, esquecemos de publicar Perdão! De coração!
Cantinho da Sabedoria
Cantinho do Adeus
Nota de falecimento.
Colaboração do seu TULER “Colaboremos no bem comum, sem alardear notas de superioridade perturbadora” (Emmanuel) “Nada no mundo consome o homem mais depressa do que o ressentimento” (Friedrich Nietzsche) “Inveja e medo são as únicas paixões as quais nenhum prazer esta relacionado” (Carlos Castañeda)
Através do Estúdio Cyro Del Nero. Comunicamos:
Cantinho da Saudade Canção de Saudade
“PREZADOS AMIGOS É COM IMENSO PESAR QUE COMUNICO O FALECIMENTO DO NOSSO QUERIDO CENÓGRAFO, PROFESSOR, COLEGA E AMIGO CYRO DEL NERO, EM SÃO PAULO”. Seu velório foi no dia 31 de julho. A pedido dele foi cremado no crematório de Guarulhos que foi cenograficamente criado por ele.
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Cartola Composição: Cartola Tudo de alegrias e de tristezas conheci, Coisas do amor e do sofrer, eu já senti, Nada me transforma a alegria de viver, Ver a noite vir e sorrir, ao sol nascer, Vivo esperando o novo dia, Que irá trazer a luz, que sempre ficará !
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Interessante Cantinho da Emoção O QUE É EMOÇÃO? Robert Augustus Masters, em um artigo sobre a raiva para o Journal of Transpersonal Psychology, afirma que a emoção é um sentimento dramatizado, psicosocialmente construído. Essa é, talvez, uma das mais claras e diretas explicações da diferença entre emoção e sentimento, pois ambas representam um estado mental intenso criado subjetivamente (e não através de um esforço consciente). Outras definições que encontrei baseiamse na neurobiologia, o que está fora da minha capacidade de compreensão. Tanto emoção quanto sentimento dependem de um sistema sensorial, que nos permita percebê-los. Essa percepção vale tanto para as emoções e sentimentos em nós mesmos, quanto para as emoções nos outros. Percebemos a tristeza de uma pessoa, por exemplo, através de sua expressão facial. As emoções e os sentimentos também são reconhecidos pelo nosso sistema cognitivo, ou seja, temos pleno conhecimento deles e podemos refletir sobre eles. Uma emoção ou sentimento nunca é inconsciente. O estímulo para a emoção ou sentimento pode ser tanto um acontecimento quanto um objeto ou uma pessoa. Conseqüentemente, a emoção ou sentimento é projetado, através do nosso sistema afetivo, sobre esse acontecimento, objeto ou pessoa. Mas somente a emoção gera uma resposta dramatizada. Uma emoção é uma manifestação externa do nosso corpo, visível e pública, ao contrário do sentimento que ocorre em um plano interno, através da experiência mental e privada (Antônio Damásio em The Feeling of What Happens ). Essa dramatização acontece de duas formas. A primeira forma é através do nosso sistema autonômico, que gera respostas do nosso organismo à emoção. Quando experimentamos a vergonha, por exemplo, ficamos vermelhos. Quando experimentamos o medo, trememos ou suamos frio, e quando experimentamos a tristeza, choramos. Essas respostas do sistema autonômico não são controláveis. A segunda forma de resposta é através do nosso sistema motor. Quando estamos com medo ou levamos susto, nos afastamos. Quando estamos alegres, sorrimos. Essas reações são controláveis. É por causa dessa dramatização que as pesquisas na área são feitas sobre emoções e não sobre sentimento.
Cantinho da Receita Colaboração: Dona Elza
PUDIM COM CALDA DE VINHO Ingredientes do pudim: - 1 lata de leite condensado - 1 lata de creme de leite - 1 lata de leite (use a do leite condensado para medir) - 5 folhas de gelatina branca ou 1 envelope de gelatina sem sabor Ingredientes da calda: - 1 copo (requeijão) de vinho branco ou tinto - 4 colheres (sopa) de açúcar - 2 cravos da índia para decorar Modo de fazer: Bata no liquidificador o creme de leite, o leite condensado e o leite. Reserve. Dissolva a gelatina conforme instruções do fabricante e junte o creme batido. Despeje em forma untada e leve à geladeira. Para a calda, misture os ingredientes e ferva por 10 minutos. Desenforme o pudim e regue-o com a calda fria. Decore com os cravos da índia
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Cantinho dos Agradecimentos AGRADECEMOS: Pousada Sanhaço, pelo apoio na hospedagem do palestrante no dia 24 e 25 de julho, no Fórum. Obrigado Ana! A Pousada Recreio da Praia, pela hospedagem do palestrante do dia 2 e 3 de agosto no Fórum de Turismo. Obrigado Cezar! Ao Restaurante Pé na Areia, por oferecer um jantar de confraternização na vinda do professor Carlos Monteiro. Obrigado Fernando! Este apoio mutuo, reforça o trade, estimula nosso trabalho e cria oportunidades de trocarmos idéias, abrindo espaço para as ações de conjunto. “Não há o que um bom vinho, num bom jantar e na hora certa não faça”. O Eco
Cantinho da Insônia Poesia satírica de encomenda. Turismo Baratinho
PARANÓIA As viagens da mente trazem do fundo da alma, Aquilo que vulgarmente se chama de nóia, Mesmo forçando na tagarela mente à calma, Mas sempre será paranóia. Fruto do sucessivo e desastrado insucesso, Aparece quando seria o descanso da mente, Fazendo rolar na cama, sem querer recesso, O sabiá canta o dia amanhece! Finalmente! No Abraão o “turismo baratinho” é culpado, Por deixar a conta bancaria ser o vilão, Pela pousada lotada por valor desastrado, Por praticar do turismo a contramão! Agora chora viola danada! Ultrapassando a madrugada, Acreditando em conto de fada, Pastando igual manada! Ehhh...boiada!!! Resta-lhe o fundo do fosso Arrolhado pelo “Rolha-de-Poço”... ...Nada colosso!!! O Rolha está certo, seu moço! E não adianta alvoroço! Roa o osso! No fundo do poço! “Palhoço”!* Sabiá – Poeta da areia *Quem participa entende!
Jornal da Ilha Grande - Agosto de 2010 - nº 135
Interessante Cantinho do Purgatório - Humor (“Aqui no humor, o superego o id e o ego se transformam em adubo orgânico para fertilizar a censura na conduta sócio-comunitária - este adubo orgânico é ambientalmente correto, mesmo originado pelo residual sujo da mente”) Cunhambebe Por falar nesta figura, você sabia que Cunhã bebe e Well come? – É horríííível!!! Ruim demais da conta! O gracioso da pouca graça, é que se torna engraçado! Uma vez contei uma piada dessas curtinhas e explicitas para um português e ele não entendeu, a platéia morreu de rir! -Da piada? -Não!!! Do português não ter entendido! O GAUCHO E SEUS “MICOS” EM MINAS Como sempre, chegou num boteco e com muita prosa contou seus excessos. Começou contando que por causa do Golias, se chamava Davi, filho da dona Chinoca e que no sul só tinha macho! Pediu um copão de cachaça e bebeu num trago só, engoliu uma costela de boi com osso e tudo, disse não tomar mel comia a abelha, manga ele não chupava engolia com caroço e tudo, a última onça da fazenda ele matou a pontapés, insistindo sempre em dizer que no sul só tinha macho! O minerin, naquela paciência de baiano cansado, cortou-lhe a prosa e disse: uai, aqui nóis é metade home e metade muié e dá tudo certin!!!! !!!E o gaúcho não entendeu!!! Ainda perguntou: oh... seu guasca, e como é que faz então? Inda bem que eu nasci no Acre! Onde não tem mico, só dá macaco grande! Bom dia! - Bom, ruim e terrível ...a conclusão é sua! BOM: Sua esposa está grávida. RUIM: São trigêmeos. TERRÍVEL: Você fez vasectomia há mais de um ano e não contou prá ninguém. BOM: Sua esposa não fala mais com você. RUIM: Ela quer o divórcio. TERRÍVEL: Ela é advogada.
BOM: Seu filho passou da puberdade. RUIM: Ele está envolvido com a vizinha da frente. TERRÍVEL: Você também está. BOM: Seu marido entende de moda feminina. RUIM: Usa a sua roupa. TERRÍVEL: Fica melhor nele que em você. BOM: Você decide dar aula de educação sexual para a sua filha. RUIM: Ela te interrompe várias vezes. TERRÍVEL: Corrigindo você. BOM: Sua filha arranjou seu primeiro emprego. RUIM: De prostituta. TERRÍVEL: Seus colegas do futebol e do trabalho estão todos ficando clientes dela. MAIS TERRÍVEL AINDA: Ela está ganhando 10 vezes mais que você e disse que vai reformar a casa. BOM: Você arranjou uma gata quente para bater papo via CHAT... Começou no erótico, partiu pra sacanagem e descambou na pornografia pura. RUIM: não agüentando de tesão você resolve se revelar. Ela responde que te conhece e que não vai dar para continuar porque você não passa de um canalha, e vai contar para a sua mulher! TERRÍVEL: Era sua sogra. MORAL DA HISTÓRIA: Tá ruim? Não reclama... Aprenda a sorrir de seus problemas e não terá razões para deixar de sorrir! Loucura é fazermos sempre as mesmas coisas e esperarmos por resultados diferentes! Lembre-se que um dia você já foi o espermatozóide mais esperto da turma!!! Portanto, um dia no micro do miudinho você já foi esperto!!! Colaboração: Pasinato
O ANIVERSÁRIO DO SHOW FOI UM SHOW No dia 14 último, o Cláudio “Show” comemorou seus 69 aninhos cercado de muitos amigos e familiares, com uma festa regada de muita música. A emoção ficou maior com a presença dos familiares vindos do continente exclusivamente para o evento, fazendo o aniversariante derramar lágrimas de felicidade. Parabéns Show! Que essa alegria esteja presente em todos os dias da sua vida.
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Indignação “‘É difícil conviver com a falta de respeito com que os responsáveis pelos passeios de barco aqui no Abraão tratam os nossos hóspedes. Até quando nos vamos ter que conviver com esta falta de profissionalismo? Eu estou me referindo aos atrasos constantes dos barcos, ao retornarem ao Abraão. Assim não dá né!!!!! o que adiantou todo o trabalho que foi feito para acolher aquele hóspede, que passou um fim de semana tranquilo, acordou com os passarinhos cantando, se na hora de voltar para casa, e levar com ele um pouquinho desta paz, ele vive este estresse de sair correndo para ver se dá tempo de pelo menos pegar as malas! Porque banho nem pensar! E se ele estiver hospedado numa pousada mais afastada ferrou né? Vocês acham que ele volta? É difícil ... Seria tão mais fácil se cada um fizesse o seu trabalho bem feito. Com responsabilidade. Isto já resolveria uma grande parte dos nossos problemas, que não são poucos. Uma sugestão: os passeios de barco, pelo menos aos domingos, poderiam retornar até as 14:00 h para os turistas poderem voltar as suas pousada com calma, tomar banho, pegar as malas e .... ALMOCAR NO ABRAAO. Que tal? Assim ainda estaríamos prestigiando os nossos restaurantes que normalmente, aos domingos, ficam as “moscas.” Fátima Dias Pousada Recanto dos Tiês
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SE VOCÊ SE ENCAIXAR AQUI É PORQUE TEM CULPA NO CARTÓRIO
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