Abraรฃo, Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ - Julho de 2012 - Ano XIII - Nยบ 158 Foto: By Gigi Courau
Diretor e Editor: Nelson Palma Jornalista: Bruna Righesso Chefe de Redação: Núbia Reis Conselho Editorial: Núbia Reis | Hilda Maria | Cinthia Heanna Colaboradores: Ligia Fonseca – Jornalista -RJ Gerhard Sardo – Jornalista - RJ Roberto J. Pogliese – Advogado, Joinville -SC Pedro Nóbrega Pinaud - Estudante - RJ Luciana Nóbrega - Artista - RJ Ernesto Saikin – Jornalista - Argentina Loly Bosovnik – Jornalista - Argentina Maria Clara – Jornalista - Colômbia Denise Feit – Jornalista - Tel Aviv-Israel José Zaganelli – Ambientalista, IED BIG - Angra Neuseli Cardoso – Professora - Abraão Iordan Rosário – Morador - Abraão Amanda Hadama – Ambientalista, Bananal - IG Rita de Cássia – Professora - Niterói Carlos Monteiro – Professor e Consultor – Petrópolis-RJ Jarbas Modesto - Consultor, SEBRAE - RJ Jimena Courau – Tradutora e Guia Submarina - Abraão Jason Lampe – Tradutor - New York Andréa Sandalic - Professora - Abraão Juliana Fernandes - Turismóloga - Brasília - DF Pedro Veludo - Escritor - RJ Cinthia Heanna – Pesquisadora e Especialista em advocacy - SP Pedro Paulo - Biólogo Blog: Karen Garcia - Abraão Webmaster: Rafael Cruz - Rio Diagramação: Idvan Meneses - Angra Impressão: Jornal do Commércio - RJ DADOS DA EMPRESA Palma Editora Ltda Rua Amâncio Felício de Souza, 110 Abraão, Ilha Grande, Angra dos Reis – RJ CEP 23968-000 CNPJ - 06.008.574/0001-92 Insc. Mun. 19.818 | Insc. Est. 77.647.546 SITE www.oecoilhagrande.com.br BLOG www.oecoilhagrande.com.br/blog e-mail oecojornal@gmail.com Tel.: 24 3361-5410 | 3361-5094 DISTRIBUIÇÃO Gratuita, mala direta e de forma espontânea pelos turistas. Impressão: Jornal do Commércio Tiragem: 5 mil exemplares
Editorial ....................................... 2 Questão ambiental ................ 6 a 8 Turismo ................................ 9 a 12 Coisas da Região .............. 13 a 20 Textos e opiniões ...................... 20
O CARPE DIEM Carpe Diem significa “aproveite o momento”. O termo está em Latim e foi escrito pelo poeta latino Horácio (65 a.C. a 8 d.C.), no Livro I de “Odes”, em que aconselha a sua amiga Leucone na frase: “...carpe diem, quam minimum credula postero”. Uma tradução possível para a frase seria “...colha o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã”. O significado de Carpe Diem é um convite para que se aproveite o tempo presente, usufruindo os momentos intensamente, sem pensar muito no que o futuro reserva. Horácio segue a linha do epicurismo e defende que a vida é breve e a beleza perecível. Sendo a morte a única certeza, o presente deve ser aproveitado antes que seja tarde. Carpe Diem é viver o hoje sem preocupações com o amanhã. É desfrutar a vida e os prazeres do momento em que se vive. Agora, no presente. No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, a mensagem de “carpe diem” é transmitida em determinado momento aos jovens estudantes para lhes lembrar a brevidade da vida e que, por isso, deveriam vivê-la de forma extraordinária. Bem, até aqui foram conceitos extraídos de pesquisas. A primeira vista muito interessantes, mas que me fizeram pensar. No filme dá a entender que o carpe diem, de certa forma inclui o preparo do amanhã, nisso, eu alinho meu pensamento. Parece-me que Horácio nesta linha do epicurismo, quis mostrar só o lado lúdico da vida, aproveitá-lo ao máximo e quanto antes melhor, sem deixar nada para depois. Possivelmente só pensou em “ode”, poesia lírica para encantar a amiga. Pareceu mais um playboy do Império Romano que para ganhar alguém, valia tudo. Dá até para pensar que criou uma filosofia de vida em torno do momento! Mas, permite vários ângulos de visão. Obvio que nunca se deu conta de que era o prenúncio do imediatismo de hoje, que tanto encanta aos jovens. O jovem hoje vive o perfeito carpe diem de Horácio, o amanhã para ele não existe e para poucas exceções o amanhã faz sentido. Como será o amanhã para quem viveu tudo hoje e não plantou para colher? O nosso amanhã, temos que construí-lo hoje, caso contrário não o teremos. Além do exagero de curtição que o carpe diem gera, ele alimenta de forma exacerbada o ego do ser. O indivíduo se torna importante, passa a se fazer notar pelas ações e até se projetando na pergunta: sabe quem eu sou? Muitas vezes na intenção de provocar uma pancadaria, como está em moda hoje! Eu entendo que o conceito de carpe diem deveria ser aplicado para usufruir no fim da vida. Plantamos, construímos, colhemos e agora que já estamos contra o tempo vamos usufruir o carpe diem . Minha vida de jovem foi boa, mas comendo o pão que o “diabo amassou com sandália de pé sujo”, para plantar o meu amanhã. Não me arrependo, pois hoje eu vivo o carpe diem com toda a intensidade e no meio dos jovens que também o vivem. Se eu, o tivesse vivido a pleno, enquanto jovem, possivelmente nem existisse mais, minha saúde não teria resistido. Na verdade tudo isso são conceitos da vida que surgem do que cada um quer de si e para si mesmo. Se eu quiser viver ludicamente até os 40 anos e isso me torna satisfeito, então o carpe diem é o caminho. Se eu optar pelos 90 anos de vida plena, mas nem tanto carpe diem, então o caminho é outro. Tenho que plantar para colher! Se eu tenho direito à vida, então ela é minha e posso fazer dela o que eu quiser, isto não está excluído do meu pensamento: tenho que plantar para colher, portanto tenho o direito de plantar e colher o que me interessar. Meu conceito para uma sociedade bem organizada, que proporcione uma boa qualidade de vida para todos, não inclui o carpe diem como filosofia de vida. Eu posso beber sem ser
alcoólatra, como também posso incluir o carpe diem sem adotá-lo como filosofia de vida! Meu conceito inclui, sim, o aprimoramento do ser e dos saberes para poder desfrutar o amanhã. Caro leitor! Você acredita que o Obama é o “Xerife” do mundo por que é negro? Por que é americano? Por que é filho de rico? Não, é porque se dedicou com exagero enquanto jovem plantando o que está colhendo hoje. Um fato a pensar, não é? Nós somos talvez o único ser no planeta, que leva 20 anos em “construção”. Nós temos a infância e adolescência por mais de dez anos, em total dependência dos pais e mais alguns anos construindo os saberes da vida para que possamos começar andar em equilíbrio por conta própria. Um total aproximado de 20 anos. Enquanto os animais, em grande maioria, com um ano são pais e com dois são avós. Portanto somos seres diferentes e o amanhã depende da construção, enquanto jovem, do hoje e o espaço é longo. É o ônus de sermos racionais, muito bom, mas trabalhoso! O consumismo capitalista de hoje, não mostra isso ao jovem, mostra-lhes o carpe diem como prioridade. A própria escola é assim. Portanto o jovem não é culpado de só pensar no que é bom para o momento, ele é induzido a isso, e como ele está em formação, é assim formado! Vamos esperar o resultado deste momento, que não deverá ser promissor e eu não vejo como reverter! Com relação ao “quem sou eu” do início, vamos nos projetar um pouco no universo! Se nós pensarmos que estamos contidos em um universo que deveria se chamar “poliverso” (possivelmente vários universos), porque no meu entender são muitos, e dentre os possíveis bilhões de galáxias que o compõem, eu pertenço a um sistema solar, na periferia da Via Láctea que é a nossa galáxia, formada por milhões de sistemas solares e que dentro deste meu sistema solar, existem muitos satélites, vários planetas, alguns cometas, asteroides e eu pertenço a um desses planetas, que chamamos de Terra! Que nesta Terra, eu estou contido entre bilhões de seres vivos conhecidos e outros bilhões de desconhecidos, onde faço parte de espécie humana, que por sua vez tem sete bilhões de indivíduos e eu sou este “unzinho” neste infinito cósmico, e ainda ouso perguntar: você sabe quem sou eu? Julgando-me importante! Já está mais que na hora de pensar que não sou quase ninguém. Você já pensou nisto? Então pense em sua minúscula e frágil construção para começar a arquitetar seu amanhã. “Na mudança do tempo..., se prepare que vem temporal aí cara”! Gente! Não somos nada, diante do macrocosmo em que estamos contidos!!! E ainda existe o microcosmo que é outro tanto que tende ao infinitamente minúsculo e não falei nele! E a vida contém o micro que está contida no macro! Partindo da minha dimensão, passando pela célula, pelos cromossomas, pela cadeia do DNA, átomo, elétrons até a partícula “quark”, e cujo microcosmo nos compõe, é onde está a vida, contendo este outro universo. Viajando por este microcosmo, vamos para o infinito do minúsculo, do real ao imaginário. Depois de viajar pelos dois extremos do infinito, macro e micro, mesmo sabendo que nada sou além de partículas e ondas que compõem este universo, ainda pergunto: você sabe quem eu sou? Ousadia não é? É a doença do ego! O ego doente é uma catástrofe! Ah! Ainda tem o mundo espiritual que é outra dimensão da qual nada conhecemos, e que por certo é um campo de energia desconhecida gigantesco, que não sabemos realmente o que seja, mas que inegavelmente existe! Caro leitor, especialmente o jovem, estude quântica e REFLITA! Eu já pirei! Parece até que saí de um lugar, viajei muito e não cheguei a lugar nenhum! The End! O Editor
Colunistas ......................... 21 e 23 Interessante ...................... 24 a 31
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Nota: este jornal é de uma comunidade. Nós optamos pelo nosso jeito de ser e nosso dia-a-dia portanto, algumas coisas poderão fazer sentido somente para quem vivencia nosso cotidiano. Esta é razão de nossas desculpas por não seguir certas formalidades acadêmicas de jornalismo. Sintetizando: “é de todos para todos e do jeito de cada um”!
Jornal da Ilha Grande - Julho de 2012 - nº 158
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Questão Ambiental Informações, Notícias e Opiniões Informativo on-line do Parque Estadual da Ilha Grande No. 07 ano 02 - Julho/2012
O que o gráfico acima mostra é que onde tem muita coleta há poucos ou quase nada de plantas da castanheira jovem, fica evidente, desta forma, que estas populações de plantas estão sob uma pressão muito grande e que futuramente poderão entrar em colapso. A única variável chave consistentemente mantida nos modelos e análises estatísticas que os autores fizeram foi a história da colheita de sementes.
SERIA A COLETA DE CASTANHA DO PARÁ SUSTENTÁVEL? Recentemente li um artigo cientifico publicado na renomada revista Science em 2003 de autoria de Carlos A. Peres e colaboradores com o título: “Ameaças demográficas para a sustentabilidade da exploração de castanha do Pará”. Fiz a apresentação deste artigo para os alunos da Escola de Jovens e Adultos da Colégio Brigadeiro Nóbrega, professora Suely. Eles gostaram de conhecer o estudo e pediram mais, o que me incentivou a escrever esse texto. Os produtos florestais não madeireiro são além do ganha pão de muita gente que mora na floresta amazônica uma estratégia para conservação das matas. A castanha do Pará (Bertholletia excelsa) – ou só castanha, pois esta também é encontrada em diversos Estados do Norte – tem uma extração em torno de 45 mil toneladas anualmente e gera em torno de 33 milhões de dólares. Dia desses li num site na internet a seguinte frase: “Ao contrário de outras atividades que estão acelerando o desmatamento da Amazônia, a extração da castanha não agride a natureza, pois depende da existência da floresta e da castanheira em pé para continuar existindo”. Será que a extração não agride a floresta? Será que é sustentável? Para a extração em uma população vegetal ou animal ser sustentável seria necessário ter um processo de coleta ou retirada de indivíduos numa taxa menor do que a taxa de reposição. Como exemplo podemos pensar que se você retirar todas as galinhas do galinheiro num ritmo maior do que o de nascimento de pintinhos uma hora você não terá mais nenhuma galinha. Logo é um manejo insustentável. Ou se você retirar sempre o máximo de pintinhos ou ovos uma hora só sobrará galos e galinhas velhos, e não mais teria reposição de novos ovos e o fim ficaria próximo. E para a castanha na Amazônia? Peres e colaboradores estudaram 22 populações da castanha no Brasil, Peru e Bolívia. Mediram todas as árvores que tinham o diâmetro à altura do peito e” 10 cm, em floresta estruturalmente intacta e em áreas com diferentes pressões de coleta do fruto. Analisaram a história da exploração das castanhas em registros públicos, entrevista com coletores, e em contagem de frutos abertos, proporção de fruto removido, proporção de árvores que tiveram coleta, extensão do período de coleta desde 1900, frequência de queda na coleta no período. Separaram as áreas em quatro categorias de pressão de coleta: sem coleta, leve, moderado, forte. Concluíram que o tamanho das árvores e a sua estrutura etária (a distribuição por idade das plantas) foram afetados pela historia de coleta das sementes. Locais com uma forte pressão de coleta só tinham árvores grandes e poucas ou nenhuma árvore jovem. Já as juvenis eram muito comuns no local com nenhuma coleta, 31 à 76 % de todas as árvores.
Sobrarão futuramente só árvores velhas e poucos jovens, e muitos já estarão mortos! Ou seja, a exploração nas áreas analisadas NÃO É SUSTENTÁVEL!! Mas como a produção numa árvore se mantem por mais de 150 anos, os efeitos da coleta não sustentável ainda não foram observados de forma direta pelos coletores. Solução: A solução para não termos o fim das populações de castanha e para que os coletores continuem a usufruir desta forma de produção natural deve passar pelo manejo das áreas, facilitando o nascimento de novas castanheiras, montando viveiros de mudas e fazendo rotação de áreas (deixar áreas em descanso). Mas só isto basta? Não, não basta, temos que frear o maior dos maiores problemas da floresta amazônica que é desmatamento e a degradação ambiental que esta vem sofrendo. Dá próxima vez que for comprar algum produto dito sustentável tente descobrir se o processo realmente não agride o ambiente ou se é só uma propaganda enganosa.
Sandro Muniz/Biólogo/Chefe PEIG/RBPS.
CAÇA ILEGAL NA ILHA GRANDE No mês de junho a fiscalização ambiental do Parque Estadual da Ilha Grande PEIG, com apoio de fiscais do Parque Estadual da Pedra Branca - PEPB, executou uma ação de combate à caça ilegal na comunidade de Matariz na Ilha Grande. Após desembarque rápido utilizando o fator surpresa, os fiscais flagraram dois homens conduzindo armas de fogo e animais em cativeiro em trilha que dá acesso à mata. A abordagem rápida impediu a fuga de um dos caçadores, que se entregou. O outro se evadiu do local deixando para trás, armadilhas e aves em cativeiro. Foi apreendida no local, uma espingarda calibre “32” com farta munição; além de dois trinca-ferros (Saltator similis) em gaiolas, apito para atrair aves silvestres e várias armadilhas.
Após receber vós de prisão, o caçador, Ernane da Silva, foi conduzido à 166
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Questão Ambiental Delegacia da Polícia Civil de Angra dos Reis, onde foi feito o Registro de Ocorrência n°002796/12. Ernane da Silva foi preso e enquadrado no Artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais n° 9.605/1998 (caça e cativeiro de animais silvestres) e Artigo 12 da Lei do Desarmamento n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (porte ilegal de armas de fogo). Após pagar fiança, Ernane da Silva foi liberado e aguardará julgamento em liberdade. O infrator também responderá administrativamente. Foi lavrado o Auto de Constatação INEA n° 2049/2012 em seu nome e Termo de Apreensão INEA n° 0231/ 2012 das armas e armadilhas. A operação foi executada obedecendo a um cronograma que visa ao combate dos principais crimes ambientais no Parque Estadual da Ilha Grande e seu entorno. “Ações que poderão ocorrer em finais de semana, feriados, à noite e sempre utilizando o fator surpresa” é o que garante o chefe de Proteção do PEIG, Andrei Veiga.
Andrei Veiga/Biólogo/Chefe de proteção PEIG
JOSUÉ E ENZO PLANTAM MUDAS E DÃO EXEMPLO DE CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Durante a Semana Inteira do Ambiente 2012, os alunos da Escola Brigadeiro Nobrega receberam a visita de Kjell Kühne, representante da América Latina do Plant for the Planet, um movimento global das crianças pela justiça climática. Comprometidos com a causa estes dois meninos procuraram o Parque Estadual da Ilha Grande para pedir ajuda e plantar mudas, junto com os guardiões do PEIG em uma das áreas de restauração ambiental da Vale, próximo a Praia Preta.
adorno e como recipiente na zona rural.As castanhas (sementes) são comestíveis e muito saborosas, sendo também, muito apreciada pela fauna. A copa adquire bela coloração lilás. A maturação dos frutos ocorre de agosto-setembro. A madeira é apropriada para obras externas, como mourões, estacas, esteios, pontes, mastros, para construção civil como vigas, caibro, ripas, batentes de portas e janelas, para a confecção de peças torneadas, peças flexíveis, carrocerias, cabos de ferramentas, etc. A palavra sapucaia tem origem tupi, ainda que existam diferenças nas propostas etimológicas: ou resulta da união dos elementos sa, puca e ia (respectivamente: olho - que se abre - cabaça) - já que ao abrir-se o opérculo do fruto (que é um pixídio) parece que se vê um olho. Leia mais: www.damaplantas.com.br
INFORMES: · Aconteceu no dia 17 de julho na Casa de Cultura a XX Reunião Ordinária do Conselho Consultivo do Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG). Lembrando que o Conselho Consultivo do PEIG (Parque Estadual da Ilha Grande) é um instrumento de gestão previsto pela Lei 9.985/2000, do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), e regulamentado pelo Decreto 4.340/2002. As Reuniões são abertas a todos. Participe!
Fale com PEIG - Sugestões de pauta, curiosidades, eventos a divulgar, reclamações, críticas e sugestões: falecompeig@gmail.com
Josué e Enzo, plantando para o planeta. “Parem de falar e comece a plantar”, essa é a mensagem deixada por crianças de mais de 90 países que lutam pela justiça climática.
A ECOLOGIA HUMANA É IMPORTANTE CUMPRIMENTE
NOSSA FLORA: Nome científico: Lecythis pisonis Nomes populares: Sapucaia ou sapucaia vermelha ou cumbuca de macaco Ocorrência: A sapucaia ocorre do Ceará até o Rio de Janeiro, na floresta pluvial atlântica. É particularmente frequente no sul da Bahia e norte do ES. A sapucaia também pertence à família da Lecythidaceae, assim como a castanha-do-pará. O fruto é grande, lenhoso e utilizado como
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“Dizer bom dia é abrir a janela do bom humor. É começar o dia bem”!
CUMPRIMENTE! DIGA BOM DIA! JORNAL O ECO
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Questão Ambiental O MUNDO NUCLEAR
Fukushima nuclear disaster ‘man-made’ The crisis at the Fukushima nuclear plant was “a profoundly man-made disaster”, a Japanese parliamentary panel has said in a report. The disaster “could and should have been foreseen and prevented” and its effects “mitigated by a more effective human response”, it said. The report catalogued serious deficiencies in both the government and plant operator Tepco’s response. It also blamed cultural conventions and a reluctance to question authority. The six-reactor Fukushima Daiichi nuclear plant was badly damaged after the 11 March 2011 earthquake and tsunami knocked out cooling systems to reactors, leading to meltdowns and the release of radioactivity. Tens of thousands of residents were evacuated from an exclusion zone around the plant as workers battled to
bring reactors under control. Japan’s parliament established the panel in May 2011 to examine the handling of the crisis and make recommendations. In the panel’s final report, its chairman said a multitude of errors and wilful negligence had left the plant unprepared for the earthquake and tsunami. “Although triggered by these cataclysmic events, the subsequent accident at the Fukushima Daiichi Nuclear Power Plant cannot be regarded as a natural disaster,” it said. “It was a profoundly man-made disaster - that could and should have been foreseen and prevented.” Perger András/András Perger projektvezetõ/project manager energiapolitika/energy policy
Usina Nuclear de FFukushima ukushima Um desastre causado pelo homem A crise na usina nuclear de Fukushima foi “um desastre causado pelo homem”, segundo aponta o painel parlamentar japonês em um relatório. O desastre “poderia e deveria ter sido previsto e evitado” e seus efeitos “minimizados por uma resposta humana mais eficaz “, disse. O relatório cataloga deficiências graves no governo e na resposta da operadora da usina japonesa Tepco. Ele também culpou as convenções culturais e uma relutância em questionar a autoridade. Os seis reatores nucleares de Fukushima foram seriamente danificados após o terremoto e o tsunami em março de 2011, danificando seus sistemas de refrigeração, levando a fusões e a liberação de radioatividade. Milhares de moradores foram evacuados de uma zona de exclusão ao redor da usina enquanto trabalhadores
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lutaram para controlar os reatores. O Parlamento Japonês estabeleceu o painel em maio de 2011 para examinar a gestão da crise e fazer recomendações. No relatório final do painel, o seu presidente disse que uma infinidade de erros e negligências intencionais haviam deixado a usina despreparada para o terremoto e o tsunami. “Embora desencadeada por esses eventos cataclísmicos, o acidente que se seguiu na Usina Nuclear Fukushima Daiichi não pode ser considerado como um desastre natural”, informa. “Foi um desastre provocado pelo homem - que poderia e deveria ter sido previsto e evitado.” Perger András / András Perger projektvezetõ projeto / gerente energiapolitika / política energética
Tradução: Cláudia Barros
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Turismo Ilha Grande pelo ponto de vista do marketing territorial Na sexta, dia 20 de julho, tive a oportunidade de apresentar para o trade de turismo o resultado da pesquisa que fiz na Ilha Grande, no período de abril de 2011 a março de 2012, junto com Ana Carolina Monteiro, orientanda de iniciação científica. A pesquisa, financiada pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing – foi realizada com o objetivo de identificar a estrutura e singularidades de um planejamento de marketing territorial em comparação ao marketing corporativo. Na prática, isso significou estudar o trade de turismo em Ilha Grande, as relações entre os atores, os pontos fortes e as fragilidades da operação e, com o material em mãos, fazer uma análise crítica sobre o atual modelo de exploração. Esse foi o foco da apresentação que teve a presença das principais lideranças locais e abertura feita pelo Carlos Henrique Carloni (Hique), presidente da TurisAngra, que reforçou a importância da instituição estar cada vez mais presente no dia a dia da Ilha.
Não pretendi apresentar nenhuma informação nova ou que já não fosse de conhecimento das pessoas que ali estavam. Meu foco foi organizar o que reuni conversando com representantes de diferentes áreas envolvidos na operação do turismo e oferecer uma análise sobre causas e conseqüências do modelo de operação de turismo adotado atualmente na Ilha. A pesquisa envolveu levantamento bibliográfico e de informações, dados primários e secundários, com mais de 20 horas de entrevistas em profundidade com representantes do trade, alem de pesquisas com turistas nacionais e estrangeiros, hospedados na Ilha e embarcados nos navios que param em Abraão. Os resultados das entrevistas com o trade foram agrupados por assuntos como preservação ambiental, história e cultura local, modelo de exploração do trade, infraestrutura, percepção do turista, identidade local, lideranças, articulação com o poder público e estratégias de comunicação. Já na pesquisa com os turistas foram apresentadas informações sobre a eficácia de divulgação e de acesso à ilha, sobre a estrutura das pousadas, dos atrativos, a importância do presídio como referencia histórico-cultural, a infraestrutura de receptivo da Ilha, em especial, da Vila do Abrão, sobre as necessidades de comunicação e divulgação e sobre a imagem que o turista leva da Ilha. De forma geral, os resultados indicam que a infraestrutura local não está preparada para atender com qualidade a grande quantidade de turistas que chegam à Ilha Grande na alta temporada. Isso reflete na forma como os serviços são prestados e influencia a experiência do turista no local que, embora saia encantado, não sai fidelizado. Essa exploração desordenada leva ao desgaste do meio ambiente, gera conflitos com as associações de proteção ambiental e desgaste da infraestrutura existente, gerando, consequentemente, transtornos aos moradores, que por sua vez não conseguem ver o turismo como algo de qualidade nem como uma opção de trabalho que os jovens aspirem. Uma vez que o ilhéu não deseja trabalhar com turismo, há a necessidade de migração de mão de obra, levando ao aumento desordenado da ocupação e a mais
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pessoas trabalhando de forma irregular, principalmente nas altas temporadas. Tudo isso leva à exigência por mais fiscalização, que por sua vez, não é respondida pelo poder público. O modelo atual gera esse ciclo, vicioso quando analisado por completo, além de pouco sustentável. A Ilha Grande tem uma importância estratégica como indutora do turismo na Costa Verde e no estado do Rio de Janeiro. Isso significa que as associações que compõem o trade possuem uma grande capacidade de interferência nos processos de decisão e implementação de políticas públicas. Entretanto, a concorrência acirrada entre os atores desgasta as relações e dificulta a implantação de um modelo mais associativo e colaborativo. Toda essa desarticulação dificulta a atuação do poder público uma vez que as associações locais não possuem representatividade nem legitimidade para fazer valer suas decisões. Por outro lado, a exuberância da natureza minimiza os conflitos. O turista avalia a Ilha como um ótimo local para se visitar mesmo com toda a precariedade. Ele sai da Ilha com uma boa impressão, mas isso é atribuído ao fato dele ficar tão impressionado com as belezas naturais que releva os problemas de infraestrutura. A consequencia disso é que na primeira visita o encantamento é total, mas nos retornos, cada vez que o mesmo turista voltar, ele estará menos encantado e mais acostumado com as belezas naturais e, consequentemente, ele também estará mais sensível aos problemas de infraestrutura. Outro ponto de destaque refere-se ao turista dos navios, predominantemente das classes C. Como não há um receptivo apropriado para aqueles que vão passar poucas horas na Ilha, eles ficam concentrados nos restaurantes em torno do cais sem saber o que podem fazer na Ilha. Esse aumento de demanda flutuante não é suprido pela estrutura de atendimento e serviços disponíveis, levando a esperas longas e lotação dos espaços. A pesquisa indicou que esse turista além de causar transtornos para os que estão hospedados na Ilha, sai avaliando sua visita à Ilha de forma negativa. A implantação de algum modelo de controle de acesso exigirá o reposicionamento do turismo em Ilha Grande. Em função da redução da quantidade de turistas e necessidade de aumento do ticket médio gasto no local o foco passará a ser um consumidor “premium”, mais exigente e com caracteristicas comportamentais muito especificas. Tal reposicionamento requer a reestruturação da prestação dos serviços por todo o trade, sem perder a percepção da “simplicidade” (o valor do exótico) que faz parte da identidade do local. Entre as sugestões apresentadas está a criação do Centro de Comunicações da Ilha Grande – CCIG – habilitado para integrar as informações turísticas e os projetos existentes, e para mediar os relacionamentos entre os atores do trade. O centro se estruturará em dois pilares: Atendimento ao turista: Centro de Informação Turística, localizado nas comunidades da Ilha que operam com turismo. Atendimento ao trade : Espaço para divulgação, integração e mediação dos atores do trade, localizado na Vila do Abrão.
Entre os diversos produtos e serviços do CCIG que foram apresentados está prevista a criação de uma marca Ilha Grande, que retrate os elementos de sua identidade e contribua na integração dos atores e dos esforços de marketing e comunicação. Uma marca “guarda-chuva” que identifica a Ilha e agrega valor às marcas das pousadas, agências, restaurantes etc, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do turismo em Ilha Grande.
Patrícia Cerqueira Reis patriciareis@hodcomunicacao.com.br Patrícia Cerqueira Reis é professora e pesquisadora da ESPM e diretora de projetos da Hod Comunicação de Marcas. Publicitária de formação, é doutoranda em comunicação pela USP, mestre em comunicação pela UFRJ, especialista em análise de políticas públicas pelo Instituto de Economia da UFRJ e especialista em sistemas de informações pela UFF.
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Turismo TURISMO SUSTENTÁVEL SUSTENTÁVEL:: TRANSFORMANDO O LIX O EM ARTE LIXO O plástico é hoje um dos materiais que mais tem chamado a atenção para a necessidade do seu reaproveitamento, devido ao tempo que leva para se decompor na natureza. Incentivar as pessoas a reutilizar e reciclar, em vez de jogar no lixo e poluir o meio ambiente, é um compromisso com a natureza. Ao mobilizar, sensibilizar e conscientizar a população local para a questão da reciclagem de materiais que vão para o lixo, agredindo o meio ambiente, surge o exemplo num destino turístico internacional, onde enfeites são elaborados a partir dos descartes de materiais, como as garrafas de pet. Elementos decorativos confeccionados com o aproveitamento de gargalos, meio e fundo de garrafas pet, proporcionam um espetáculo de beleza e originalidade, incentivando a arte e a preservação ambiental, com um paisagismo ornamentado por materiais reciclados. Para haver sustentabilidade em um destino turístico, necessário se faz que exista uma conscientização da importância da preservação ambiental e cultural e a participação da sociedade civil organizada, da comunidade local, em busca da sustentabilidade do destino. Neste cenário, surge a OSIG – Organização para a sustentabilidade da Ilha Grande – Angra dos Reis - RJ, que com o apoio da Litoral Verde, busca contribuir com a sustentabilidade do destino turístico. A Ilha Grande desenvolve sua principal economia na atividade turística, com expressiva participação na arrecadação do município. A OSIG realiza eventos que contemplam a apresentação de musicais, peças teatrais e outras manifestações culturais, com foco no equilíbrio ecológico e no resgate da cultura caiçara. Os turistas e visitantes atraídos pelos aspectos culturais, ecológicos e atividades organizadas pelos diversos segmentos da comunidade local, podem refletir sobre o comprometimento com a sustentabilidade de um destino turístico, o resgate e a preservação da cultura local e a importância do equilíbrio ecológico. Com estas ações a OSIG promove o diálogo com os saberes, às representações culturais da comunidade local, proporcionando condições para os ilhéus mostrarem suas potencialidades, incentivando a participação da comunidade na preservação ambiental, no resgate cultural, e na reutilização e reciclagem de materiais, para minimizar o lixo e despoluir o ambiente. As atividades desenvolvidas num ambiente alegre, de integração e
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participação, gera o sentimento de inclusão e pertencimento para a comunidade, proporcionando atratividades para os visitantes, estimulando mídia espontânea e positiva, beneficiando o turismo local, o desenvolvimento econômico, a geração de emprego e renda e o aumento na arrecadação do município, constituindo elementos básicos para um turismo sustentável. Fundamentando-se na necessidade de uma melhoria contínua na qualidade de vida da população local, de um turismo sustentável e na sustentabilidade do destino, a OSIG realiza um Fórum mensal onde as temáticas acima mencionadas são debatidas. As iniciativas da OSIG são importantes para a sustentabilidade e a prática de um turismo sustentável na Ilha Grande. Convidamos você leitor a participar desta iniciativa. Entre em contato conosco.
Prof. Carlos Monteiro Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial Consultor socioambiental e de sustentabilidade da Litoral Verde Viagens Coordenador projetos OSIG – Organização para a Sustentabilidade da Ilha Grande
NOSSA REUNIÃO PARA AS DECISÕES, SERÁ NO DIA 18 DE AGOSTO, 10H, NA SEDE DA OSIG. Como já anunciamos o Fórum de Turismo do Trade Turístico da ilha Grande, está suspenso e só voltará a se estabelecer quando a comunidade mostrar interesse. Mobilizamos pessoas importantes para as palestras no Fórum e o público presente não correspondeu, onde se inclui o desinteresse da Prefeitura e do SEBRAE. Mas não desistimos não, agora convidamos pessoas dispostas a ajudar e cada uma trará pelo menos outro participante, a seu convite. Tentaremos este modelo para ver se poderá ser o caminho que una esta comunidade. Esta reunião continua aberta a todos, com voz e voto. Como também já comunicamos, este ano será em molde diferente. Cada um interessado receberá parte do espaço público, por nós solicitado à Prefeitura, e fará a ornamentação que lhe seja agradável, como marketing de seu estabelecimento ou grupo de estabelecimentos. Não poderá fugir ao modelo geral do projeto artístico do evento. Na próxima reunião tornaremos isto mais claro se necessário. Lembramos que enquanto o individual suplantar o coletivo, não seremos ninguém. Coletivo supõe-se muitos indivíduos, individual apenas um e sempre liderado pelo seu próprio ego exagerado. Compareça à nossa prosa comunitária no dia 18 vai ser legal.
REUNIÃO DE DIRETORIA Foi aprovado em reunião de diretoria o logo para o Natal Ecológico 2012 e também determinou-se a solicitação ao Ministério da Justiço do título de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). Este título é fundamental para os projetos da OSIG. – Modelo a seguir:
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Turismo REQUERIMENTO Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça, A ORGANIZAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE DA ILHA GRANDE (OSIG), fundada e sediada em Angra dos Reis – RJ, na vila do Abraão à Rua Amâncio Felício de Souza, nº 110, e cadastrada no CNPJ, 13.590.878/0001-76, vem por meio deste requerer a Vossa Excelência a qualificação como Organização da Sociedade Civil de Interesse Publico, instituída pela Lei nº 9.790, de 23 de março de 1.999, regulamentada pelo Decreto nº 3.100, de 30 de junho de 1.999, por se tratar de entidade dedicada a promover o desenvolvimento sustentável da Ilha Grande, através de ações que visem a: - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio paisagístico, histórico e artístico; - promoção do voluntariado; - promoção do desenvolvimento econômico e social combate à pobreza, tendo como ferramenta principal o fomento da atividade econômica; - promoção da ética e da paz da cidadania e dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais; entre outros. Para que apresenta a documentação anexa. Angra dos Reis, Abraão, Ilha Grande em 27 de julho de 2012 Atenciosamente,
UM MEGULHO NO CONHECIMENT O ECO CONHECIMENTO CUL TURAL D CULTURAL DAA COST COSTAA RICA Por Jimena Courau – O Verde Eco & Adventure Tours
THIAGO CURTY SIQUEIRA - Presidente DOCUMENTAÇÃO ANEXA Ata de fundação; Ata de aprovação do Estatuto e Estatuto; Ata de aprovação do Regimento Interno e o Regimento; Ata de eleição do Presidente e Vice-Presidente e nomeação dos diretores; Balanço Patrimonial; Declaração de Isenção de Imposto de Renda; Declaração dos membros da Diretoria; Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. SÓ PARA ESCLARECIMENTO OU LEMBRANÇA A OSIG é uma organização, que surgiu do movimento Viva Ilha, em decorrência do desastre no Bananal. O movimento estava se asfixiando quando surgiu a ideia de termos uma Pessoa Jurídica, que pudesse se transformar em OSCIP, para entre outras coisas captar recursos para eventos e representar todos os segmentos da comunidade. Qualquer associação, empresa ou pessoa física poderão ser sócios da OSIG e participar com voz e voto em suas AGs. Ela abrange a todos indistintamente. Somos ainda insipientes, mas já realizamos muita coisa: dois eventos de Natal Ecológico, com DVD histórico do evento, mais de dez fóruns de Turismo do Trade Turístico, Inúmeras palestras de interesse geral, tentativa de alguns projetos e contatos com importantes empresas que poderão nos alavancar no futuro e sempre divulgado em informativo mensal. Enfim, fizemos o que foi possível, entretanto a participação da sociedade foi e é extremamente acanhada. Estamos tentando diagnosticar esta razão, que é pelo menos estranha! O Chamado terceiro setor que é a sociedade civil organizada, é de extrema importância no desenvolvimento de uma localidade. Nós não valorizamos isso! Por isso o Governo faz o que quer, mas nada que se aproveita para nós. O Governo deve fazer o que nós queremos, mas só acontecerá se tivermos conjunto forte. Nosso jeito individual gera o que estamos vento e com resultado sempre negativo: inúmeros candidatos ao mesmo cargo, onde cabe com dificuldade apenas um! Nunca teremos representação! Os candidatos a prefeito tem interesse nesta divisão e nós por puro interesse individual, nunca nos demos conta do tamanho da “furada”! Paciência, pastaremos como bom rebanho por mais uma gestão! N. Palma
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PURA VIDA! “Pura vida” é o slogan da Costa Rica, expressão usada como o “tudo bem” no Brasil. Para mim, estar na Costa Rica foi como viver cada momento em 100%, realmente vida pura! É de se sentir a força da natureza em cada respiro! As fotos destes maravilhosos lugares expressam em parte a infinita beleza deste país! Além de ser rico em natureza as pessoas são muito amáveis e simpáticas. Desde a minha chegada no aeroporto me senti como em minha casa. Geralmente são pessoas muito bem educadas, respeitosas e com grande senso de humor. Têm também este jeito simples de viver e seu estilo descontraído, os tornam bastante semelhantes aos brasileiros. Das coisas que vi e experimentei a que mais me surpreendeu foi o lado exotérico. Cheguei e me relacionei diretamente com o grupo cultural que se chama “Arcoiris”, donde presenciei uma cerimônia de “Chamanismo” e estas foram as minhas boas vindas. A palestrante era uma equatoriana, valorando as raízes e também falando da cultura pré colombiana e originária da América Central. Para mim que não tinha ao menos ideia, deu-me um resultado super interessante (a que pesem minhas 24 horas sem dormir da viagem), mas o mais impactante foi o encerramento da cerimônia com inalação de tabaco liquido, uma experiência rara. Minha estada em São José, foi em uma casa alternativa do grupo “Armonia”. A criadora do projeto que reside nesta casa, é Karo, uma pessoa maravilhosa como cada um dos integrantes desta casa. Em princípio me chamou a atenção, a organização e o sistema de trabalho em equipe, muito além de uma “boa nota” (de astral bom) a harmonia que se respirava na casa. Tem uma horta no jardim, fazem compostos e reusam TUDO. Inclusive o que não é reciclável vão aos “minirecheios” que são garrafas plásticas recheadas de materiais não identificados, usados para construção de cercas, paredes moveis e etc. Me hospedei aí, por referência de meu amigo “tico” (local) Felipo, e por ser membro da Couchsurfing* (e uma organização que oferece hospedagem para viajantes gratuita no mundo inteiro). (*) http://www.couchsurfing.org/ E desse ponto de partida, da cidade alternativa, começaram meus passeios por este país, iniciando pela Península de Osa que está dentro das 25 zonas com maior concentração de biodiversidade do mundo. Em seus 160 mil hectares
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Turismo de extensão, albergam o impressionante Parque Nacional Corcovado. Se alguma vez eu sonhei em estar no coração do selvagem e rodeado de animais e praias naturais, pois meu sonho se fez real quando cheguei a Parque Nacional Corcovado. O que nunca imaginei é que o custo de chegar a este paraíso ia ser 20km de caminhada com uma mochila de 15kg mais três horas de traslados igual gado, literalmente. Não é gozação, parados, cheio de gente em um caminhãozinho escolhendo os buracos gerados pela chuva do que se chama um ecossistema de bosque nublado. Porém uma vez que está ali e respira um dos ares mais puros do planeta. Na área de conservação de Osa existem 3.006 espécies de plantas, o 50% das espécies de animais do pais e posue o 71,5% dos manguezais da Costa Rica (incluindo Sierpe como a maior da América Central). Corcovado é uma zona tão virgem que alberga bosques muito úmidos, bosques com nuvens, manguezais, lagoas, praias e arrecifes coralinos, onde habitam espécies em período de extinção, como os jaguares e os pumas, os maiores felinos do continente. No parque vivem mais de 500 espécies de árvores, 140 de mamíferos, 367 classes de pássaros, 40 espécies de peixes de água doce e 117 anfíbios documentados. Também estão censadas na península cerca de 5 mil espécies de plantas e 700 espécies de árvores e parte da floresta desta zona é endêmica, não existem em nenhum outro lugar do planeta. Ainda ali existem 365 espécies de aves, 124 espécie de mamíferos e 8 mil de insetos, muitos facilmente avistado pelos múltiplos caminhos, bosques e cercaninhas dos hotéis da região. Dentro de La Sirena existem vários caminhos e cada um bem diferente e mais lindo que o outro. Aí tive meu primeiro encontro com antas, uma mãe e seu filhota, em um encontro inexplicável. Ainda, os coloridos voos de tucanos e araras que passavam
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pelo acampamento, que se convertiam em um observatório num prazer de ficar aí absorbendo o “prana” ao redor... Os macacos fazendo seu show de saltos, principalmente os macacos-aranha e cara-branca, os bugios mais tímidos podiam se escutar bem próximo. A Ilha de Caño e Baía Drake, dois lugares de uma exuberante beleza natural, também são pontos turísticos vitais da zona por sua história, relacionada com as viagens de piratas que se abasteciam de água doce em um lugar ou utilizavam para esconder-se aí. E dizem até para esconder tesouros. Hoje os verdadeiros tesouros são as baleias jubarte, golfinhos, jaguares, pumas. Ah! O mar Pacífico! Que delícia! Bom, meu sonho como fotografa submarina é mergulhar nos melhores pontos do mundo! Um do topo do mundo é a Isla de Coco (embora longe). Eu não cheguei a ir desta vez, porém fui mergulhar na Ilha de Caño, o segundo melhor lugar da Costa Rica. Alem dos tubarões de recife, raias, peixes de vários tamanhos e cores, o destacado desta imersão foi um cardume de barracudas gigantes, me deu até um pouquinho de medo, mais que os tubarões... O segundo maior espetáculo foi a visita ao Vulcão Poás, um dos vulcões ativos de beleza extraordinária. Tem vários tipos de habitats, como cerrado, áreas sem vegetação ou vegetação escassa, a área da murta e da floresta. No último tipo de floresta, epífitas abundantes, como musgos, samambaias, bromlias e orquídeas que crescem em troncos de árvores. O parque é uma das atrações naturais mais importantes para o turismo nacional e internacional. Uma das áreas do sistema que recebe o maior número de visitantes, de fácil acesso. Ela contém um potencial considerável de energia, água do produto e geotérmica. Veja mais no blog: http://www.oecoilhagrande.com.br/blog
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Coisas da Região Setenta educadores participaram do Encontro do PProjeto rojeto TTrilhas rilhas
PREFEITURA
Baía da Ilha Grande pode ser monitorada por sistema eletrônico A Baía da Ilha Grande poderá ser a primeira baía do mundo totalmente monitorada por sistema eletrônico. O que vai garantir um maior controle dos órgãos ambientais nas atividades industriais e marítimas desenvolvidas no município de Angra dos Reis, além de proteger a única baía ainda preservada no país. É o que espera o vereador Jorge Eduardo Mascote, autor do projeto de Lei 144/2012 que foi á plenário na última sessão do semestre, quinta-feira, dia 28 de junho. O projeto determina nova metodologia para o aproveitamento dos resíduos sólidos e águas residuárias para a cogeração de energia elétrica. A tecnologia para este fim já existe e está implantada na UFRJ. Trata-se da usina verde – cuja tecnologia 100% brasileira é capaz de gerar energia elétrica por meio do processo de queima de resíduos sólidos. O custo para os cofres públicos, é zero. “O sistema nos dará a competência para o amplo gerenciamento das condições ambientais de nossa baía. Servirá de parâmetro para observarmos as atividades industriais que estão implantadas em contato com suas águas, em especial para validarmos a ampliação do terminal da TRANSPETRO - TEBIG e as operações da ELETRONUCLEAR. Temos o perfeito sistema de contingenciamento e mitigação de acidentes ambientais.” Afirmou Mascote. A implantação dará por meio de parceria pública privada onde o vencedor do processo licitatório, tem o credito disponibilizado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). No mesmo projeto de lei, o vereador institui a obrigatoriedade do monitoramento ambiental da Baía da Ilha Grande, por meio da implantação de sistema integrado biológico e eletrônico. O sistema já foi apresentado por consultores ambientais e, hoje, se encontra à disposição do instituto de Eco Desenvolvimento da Baía da Ilha Grande – IED BIG, situado na vila da Petrobrás. Como funcionará o sistema? O sistema é composto por boias capazes de fazer análises em tempo real das condições bioquímicas da água e transmiti-las de forma autônoma via satélite para uma moderna sala de contingenciamento. As boias podem analisar traços de óleo combustível na água e de radiação no ar. Compõe-se, ainda, de robôs ROVs com capacidade de analisar a integridade de oleodutos e outras estruturas que estejam submersas. O sistema conta com alarmes para vazamento de óleos e monitoramento via satélite, em tempo real, de toda a baía, capaz de detectar traços de óleo e de outros agentes químicos contaminantes na água. Com apoio das embarcações autônomas controladas à distância, será possível monitorar a atividade dos navios de cruzeiro e embarcações de turismo evitando o despejo de esgotos nas águas da baía da Ilha Grande. Todas as informações chegarão até a sala de monitoramento que disponibilizará para os órgãos ambientais instalados no município.
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ORIENTAÇÃO E INSTRUMENTALIZAÇÃO DE PROFESSORES E DIRIGENTES DE ESCOLAS PÚBLICAS Foto: Anderson Tavares
Durante dois dias cerca de 70 profissionais da rede de ensino municipal participou do 1º Encontro do Projeto Trilhas, no Centro de Formação Continuada (Rua Prefeito João Gregório Galindo - Morro da Cruz, anexo à E. M. Prefeito Francisco Pereira Rocha). A especialização de diretores e pedagogos aconteceu na segunda-feira, 23 e na terça-feira, 24 de julho. A realização do projeto foi da Prefeitura de Angra, através da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia Lançado pelo Instituto Natura em 2009, o Projeto Trilhas consiste em um conjunto de material que visa orientar e instrumentalizar professores e dirigentes de escolas públicas para a prática pedagógica no campo da leitura, escrita e oralidade, com o intuito de inserir as crianças do 1° ano do ensino fundamental em um universo letrado. O objetivo principal é promover o acesso à cultura escrita aos alunos em processo de alfabetização, a partir de propostas que contribuam para o desenvolvimento e aprimoramento da leitura e da escrita, ao mesmo tempo em que fornece instrumentos e apoia o trabalho dos professores. O Projeto Trilhas conta com o apoio de uma rede de ancoragem formada pelos representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e por professores universitários que adotam o papel de formadores estaduais. Além desses, participam, diretamente, técnicos municipais e estaduais de educação nos encontros estaduais e, indiretamente, por meio de formação continuada nos municípios e nas escolas, os diretores escolares e/ou coordenadores pedagógicos e professores.
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Coisas da Região Eventos de Fé - Comunidade Religiosa
FEST FESTAA DE SS.. PEDRO
Na Paróquia de S. Sebastião da Ilha Grande a festa começou com o folclórico forró – tradicional aqui na Ilha - , barraquinhas, caldos, feijão amigo, canjica, quentão, quadrilhas, tudo com o jeito alegre de viver da comunidade do Abraão. A Igreja Católica valoriza estas festas populares por serem ligadas a religiosidade original do povo e este é um modo dessas subsistirem na atualidade. No dia seguinte, às 9 h, foi rezada Missa Solene para os enfermos: a Unção dos Enfermos. Frei Luiz, com sua incansável equipe, realizou o significativo ritual religioso tradicional da procissão marítima. O objetivo principal desses eventos religiosos é, sempre, enfatizar as reverências do povo ilhéu e visitantes a S. Pedro: o padroeiro dos pescadores. Seguiu-se a procissão terrestre pelas ruas do Abraão, acompanhada por fiéis orando em diferentes línguas. Muito belo e emocionante! Complementando as homenagens a S. Pedro houve a Missa Campal que abraçou todos os presentes em confraternização. Há quem considere essa Missa o ápice de toda a manifestação.
FESTA EM LOUVOR A SRA. SANTANA E SÃO JOAQUIM EM MATARIZ Parou o vento, sanou a chuva, chegou o sol, Grande momento de fé Grande o barco que nos conduziu, Grande a luz divina que todos receberam, Grande o amor reinante na comunidade, Grande a homilia,
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Frei Luiz enfatizando a importância dos pais, Como primeiros catequistas, Grande, a partilha do pão sagrado. Grande a procissão em meio à natureza, Irmanando várias comunidades, Grandes os alimentos recebidos, Tanto físicos quanto espirituais, Grande a alegria da confraternização. De todos os presentes, Intenso o momento de fé, Graças a Santana, Graças a S. Joaquim! Padroeiros de Matariz!
Textos de Neuseli Cardoso Fotos de Mário Ricardo Pastoral da Comunicação
CELEBRAÇÃO PENITENCIAL Quando relembro a intensa experiência espiritual que senti em minha alma, não a distingo de um sonho maravilhoso ou de vivência real. Começou com a viagem que, por si, já é pura maravilha. Saímos numa lancha do Abraão num belo dia – 14.06.2012 -, em direção à Praia do Aventureiro. Eu não fazia a menor ideia do que nos esperava, só sabia que iria ao Aventureiro o que, para mim, já é uma experiência espiritual. O mar : líquida esmeralda, nos rochedos de todos os formatos, tamanhos e cores firmavam-se bromélias e cactos. As árvores das florestas agasalhavam- lhes, provendo de pétalas e finas painas toda a paisagem. Passamos pela Ponta Grossa. Logo, logo, avistou-se a Ilha e a Praia de Palmas. Côcos aos milhares para os pássaros. A lancha avançava. Viase, no alto do morro a brancura do Farol dos Castelhanos, de bela arquitetura. Continuamos até o Guriri, ladeado por rochas esculpidas pelo mar, ventos e chuvas. Ao longe, via-se a faixa branca de Lopes Mendes: privilégio da natureza. Seguiuse a viagem e, pouco depois, via-se surgir as ilhas e a praia de Dois Rios e, em continuação a costa revolta do Mar Virado. Depois, um promontório escuro escondia – ou protegia? - a beleza da Parnaioca! Seria um sonho? Sim, pois logo após surgia a Praia do Sul, o Ilhote e a Praia de Leste, territórios sagrados guardados por mil anjos. Finalmente: Aventureiro, o nosso destino: joia de todos os que amam a natureza. Providenciaram logo o preparo da Igreja para a Celebração. Como o gerador falhasse, iluminou-se com velas o seu interior. As pessoas pareciam preocupadas
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Coisas da Região com a falta do gerador, mas, na verdade, ficou muito mais bonita a iluminação natural. Ao fundo, o canto gregoriano das ondas embalando a cerimônia. Frei Luiz explicou que o seu objetivo com aquele ritual especial era aproximar os homens da comunhão, pois observara e ouvira deles que há muito tempo não se confessavam, não se sentiam preparados para o Sacramento da Eucaristia. Por isso, propunha aquela celebração. Iniciou-a citando os “Dez Mandamentos’’ e, para cada um deles, desdobrava-os em significados, nunca dantes pensados por mim e, acredito, por muitas daquelas pessoas. Pela primeira vez nos meus 70 anos percebi a amplidão do decálogo. Por exemplo: - Não roubar! Não significa somente subtrair de alguém algo material, não! Pode significar roubar a paz de uma pessoa, roubar a satisfação em um trabalho, roubar à alegria, uma realização pessoal, a saúde, um gesto de amor... e por aí foi. Uma luz chegava aos nossos corações e mentes propiciando uma verdadeira viagem de avaliação de condutas! Depois de interpretar, à sua maneira, o último dos Mandamentos, Frei Luiz recolheuse ao lado da igreja, no coreto, e colocou-se à disposição de todos para a confissão. Não houve quem não sentisse a necessidade de abrir-se ao homem de Deus depois daquela preleção tão profunda. Todos, de todas as idades, seguiam para o cômodo lateral, muitos, como eu, em lágrimas. Foi realmente, digo por mim, um ritual de purificação. Depois disso, a comunhão teve um significado tão intenso que a minha vontade era sentar na areia bem junto ao mar para sentir o que significa ter Deus dentro do meu coração. E eu nem sabia que existia este ritual sagrado na Igreja Católica! Já fiz várias terapias, mas, essa Celebração Penitencial, vai ficar na eternidade da minha vida. Obrigada Frei Luiz, obrigada, Neuseli, minha irmã querida, obrigada Telmo, nosso valente marinheiro, obrigada a Lúcia e ao Vovô pelo saboroso café à vista de um mar sem fim! Obrigada Povo do Aventureiro por uma vivência tão significativa! Obrigada, meu Deus, por permitir-me participar dessa Celebração Penitencial!
música tocavam seus instrumentos e cantavam, entusiasmando a todos os fiéis. A equipe de leitores todos paramentados com suas fitas vermelhas, cor litúrgica dos santos mártires, fizeram suas leituras. Na reflexão o celebrante dizia ao povo “se nós queremos exemplo de amor. Aqui estão, são Pedro e são Paulo. Se queremos exemplo de fidelidade á Cristo. Aqui estão, são Pedro e são Paulo. Que nunca desanimaram na sua fé, apesar das dificuldades. Eles não tiveram medo da tempestade da vida, porque sabiam que Jesus estava do lado deles e que Cristo nunca os abandonaria. Irmãos aprendamos com são Pedro e são Paulo que tinham a firme certeza de que Deus era ,é e sempre será maior que nossas dificuldades e nossas pedras de tropeço. Caríssimos sejamos como Pedro que reconheceu que Cristo Jesus era o Messias filho de Deus vivo. Sejamos como são Paulo, que combateu o bom combate, completou a corrida e guardou a sua fé. Para que possamos receber o prêmio da bem aventurança, como eles receberam. Amém.” Terminada a celebração a tradicional queima de fogos encantou á todos , tanto os que estavam na capela , mais também os que estavam nos bares, ruas e nas praças.
Alba Maciel
FEST FESTAA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO O que não podia faltar era o famoso forró com o conjunto Prata da Casa, que abrilhantou a festa de são Pedro e são Paulo. As comidas típicas, as pessoas alegres e dançando suas danças tradicionais como a quadrilha e a cana verde davam um verdadeiro tom de festa caiçara com a cara da ilha grande. Essa foi verdadeiramente uma festa espetacular em louvor a são Pedro e são Paulo. Obs: A capela de são Jorge agradece a todos que colaboraram para que mais essa festa fosse realizada. Graças a você essa festa obteve um grande sucesso, obrigado e que Deus vos abençõe sempre, sempre! Capela de São Jorge.
EVENTOS A festa de são Pedro e são Paulo começou no dia 28 de junho com o levantamento do mastro de são Pedro e são Paulo e ladainha. No dia 29 foi rezada uma ladainha em louvor a são Pedro, pois é nesse dia que ele é lembrado, porem sua solenidade é transferida para o domingo seguinte. No dia 30 de junho, logo pela manhã as crianças que fazem parte de nossa comunidade foram ornamentando os andores de são Pedro, são Paulo e são Jorge, que mais tarde sairiam na procissão, ensaiaram os cantos da festa para fazerem bonito na hora da celebração. À noite os devotos foram chegando a capela para procissão, no horário marcado ás pessoas se colocaram em prontidão para carregarem os andores. Saia a procissão, são Pedro em seu barquinho ia na frente abrindo o cortejo , em seguida são Paulo e são Jorge , o povo seguindo a procissão cantavam e rezavam aos santos muito queridos. Após a procissão iniciava-se a celebração, um grande grupo de fiéis em torno do altar, as crianças da equipe de
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VELA EM ILHABELA ILHABELA ABRIU 39º SEMANA INTERNACIONAL DE VELA COM PROGRAMAÇÃO CULTURAL DA VILA Por Roberta Zoe Ilhabela, a Capital Nacional da Vela, abriu oficialmente no Race Village montado na Rua Dr. Carvalho, na Vila, a 39ª Semana Internacional de Vela. O maior evento náutico da América Latina e o 2º maior evento do mundo, veio recheado de atrações culturais que prosseguiram durante todo o mês de julho. “Este é o maior evento esportivo de nossa cidade, uma verdadeira marca de
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Coisas da Região Ilhabela, e que movimenta a economia local num período de baixa temporada. Hoje, depois da luta junto ao Congresso Nacional, somos a Capital Nacional da Vela. Por isso, turistas e moradores terão além de toda a programação esportiva da vela oceânica e de monotipos, diversas atrações culturais na Vila - (Centro de Ilhabela)”
Este título dá até uma musiquinha lá do norte da Itália. Pois é! O Paolo fez uma grande festa porque havia vendido o Sagu Mini Resort, e nós estávamos todos lá. Comemos, bebemos e lamentamos a saída do Paolo. Para surpresa nossa dia 15 de julho, fomos à outra festa para comemorar a volta do Paolo. Não sabemos quais as razões mas ele voltou à administração do Mini Resort, portanto fomos a mais uma festa, comemos e bebemos muito em comemoração à volta do playboy dos anos setenta. Para quem não sabia o restaurante Toscanelli, já está de volta com aqueles pratos saborosos e o “tireme-su” de sobremesa. Foi uma festa muito animada como toda a boca-livre, é! Tomamos um vinho da Toscana de quinhentos reais, uma garrafa, com contagotas é claro! Paolo: benvenutto, bemvindo, bienvenido, welcome, bienvenue!
ANIVERSÁRIO DE CASAMENTO
Na sexta-feira (06/07), a solenidade de abertura teve a apresentação da Banda Marcial de Ilhabela e, em seguida, um show da cantora Larissa Cavalcanti. Já no sábado (7/7), às 21h, a Orquestra Popular de Ilhabela se apresentou no Race Village. Às 23h, numa parceria com a operadora de celular TIM, houve a Roda de Rock com a “Banda Houdinis”. E muito mais shows durante o mês de Julho. Ilhabela patrocina o esporte, a cultura, o laser e poder fazer parte disto é simplesmente maravilhoso... Nós estávamos lá Roberta Zoé e Marli Brito.
O ECO tem o grande prazer de divulgar a comunidade do Abraão e a toda a Ilha Grande o aniversário de casamento de um casal muito conhecido em toda a Ilha, respeitado e querido por todos aqueles que valorizam os valores tradicionais cultivados no Abraão: D. Silvinha e Sr. Constantino, comemoraram seus 55 anos de casados, no dia 20 de julho. Bodas devidamente comemoradas com uma bela festa por todos os seus amigos e familiares. Parabéns ao casal e nossos votos de muitas futuras comemorações do mesmo teor.
SOCIAL IL RITORNO DI PAOLO
DIA DO AMIGO Feliz dia do amigo para todos! - Dia 20 de julho. A gente não faz amigos, reconhece-os! Do poeta Vinicius de Moraes PAULO CONCEIÇÃO - VISITANTE Paulo é massoterapeuta, trabalhou bastante tempo na Ilha e agora está em San Diego EUA, continua trabalhando com massoterapia e neste mês está nos visitando, juntamente com a esposa Jessica Graham, muito simpática e falante. Voltarão pará os EUA, agora em agosto.
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Coisas da Região COMUNITÁRIO XVII PLENÁRIA NACIONAL DE CONSELHOS DE SAÚDE Foi um prazer em tê-los aqui de volta, não sabemos se matou a saudade ou aumentou a saudade, mas saudade é uma coisa boa, é a lembrança dos bons momentos. Um bom retorno e por aqui ficamos.
FLASH Estas duas meninas são do nordeste estavam por aqui e já voltaram, mas demonstraram tanta vontade de estarem no O Eco, que me sensibilizaram a fazer este flash. Parabéns pelo seu entusiasmo e voltem sempre.
CONCURSO DE MISS ANGRA Miss Angra Mirim/Juvenil 2012. Evento realizado por Altair Fonseca há mais de 10 anos que tem por objetivo eleger a mais bela moça de Angra com as seguintes idades: 8 a 9 anos / 11 a 12 anos / 13 a 17 anos . Serão analisados os quesitos simpatia, elegância, charme e beleza. O corpo de jurados será composto por 9 representantes da sociedade Angrense juntamente com a Miss Estado do Rio de Janeiro Universo 2012 e Miss Angra Universo 2012. Algumas candidatas puderam escolher o bairro ou região que gostariam de representar e a participante RAFAELA DUTRA NUNES, escolheu a Ilha Grande, por amar a natureza e ter um grande amigo Sr. Palma do Eco Jornal. O evento acontecerá no dia 18 de agosto as 20hs no Clube CEP da Vila da Petrobrás .” Roberta Zoé Coordenadora Angra dos Reis
Aconteceu em Brasília – DF nos dias 9 e 10 de julho de 2012 a XVII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde. Onde contou-se com a presença de 1080 conselheiros municipais, estaduais e nacionais de todo o território brasileiro. Foram discutidos política de saúde (SUS), baseado na lei 8080/90 e decretos que regem o SUS. O Conselho de Saúde do Município de Angra dos Reis, foi representado por Mário de Souza Ricardo e Adriana Conceição Matos de Souza.
FESTA CAIPIRA PROJETO CORAL SOL 21 de julho foi dia de festa caipira no Projeto Coral Sol. A criançada curtiu muito e haja comida de festa tradicional. O projeto já se tornou um ponto cultural aqui na Ilha. Vários eventos ali são desenvolvidos neste sentido e muito bem recebidos pelos participantes.
Obrigado Rafaela, pelo carinho e por lembra de nós cercados de mar por todos os lados. Ganhando ou não você já garantiu um fim de semana na Ilha por conta do jornal. Traga a mami junto! Enepê
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Coisas da Região FESTA CAIPIRA
CULTURAL
Mais uma vez o Convention & Visitors Bureau da Ilha Grande, promove por quatro fins de semana consecutivos a tradicional festa caipira, que já se transforma em produto turístico. Barraquinhas com muita comida e bebida, dança de quadrilhas, forró e tudo o que tradicionalmente se promove por aqui. Este ano como fato inédito, nada se fez pela Prefeitura, muito louvável e é o que temos que fazer. Nós podemos fazer nossos eventos ao custo muito menor e livres da maldita presença do “showmicio!
FLIP – Nota 10!
Fotos Enepê
No ano de comemoração de dez anos de festa, a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty homenageou o escritor Carlos Drummond de Andrade. O evento que teve como participantes autores super renomados mundo a fora, engloba em um espírito harmônico um público de todas as idades e gostos. Já se comentou a magia de Paraty que em FLIP ganha um pouco mais de encanto. Nesta edição, para marcar os seus dez anos, a organização da FLIP criou uma programação especial e abrilhantou a festa com o lançamento de um DVD e dois livros que contam a história deste grande evento e fazem repensar a sua história. O livro Dez/Tem, editado pela criadora da FLIP, Liz Calder, reúne textos de cinco autores brasileiros e cinco autores estrangeiros celebrando a boa literatura com contos e ensaios. O segundo livro, que foi lançado na FLIP, intitulado FLIP – Dez anos, foi escrito por cinco grandes jornalistas convidados Zuenir Ventura, Sérgio Augusto, Humberto Weneck e Ángel Gurria-Quintana, que em forma de reportagem rememoram os momentos mais valiosos da passagem de cada um nas outras nove edições. A abertura deu-se com Luiz Fernando Veríssimo, cronista querido por todo o país, prestando uma homenagem a edições anteriores e reporta-se a uma gafe sua de quatro anos atrás, presente na FLIP. A noite ficou encantada com o show do cantor Lenine, esbanjando charme nas suas trocas de instrumentos e boa música.
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Coisas da Região Paraty se movimentou para a celebração dos dez anos da FLIP, a cidade toda ficou em festa durante os cinco dias (4 de julho a 8 de julho), demostrando sua arte pelas ruas a toda hora do dia. Desde a música caiçara aos bonecos criados pelos artistas locais, as organizações jovens como a FLIPZONA e infantis como a FLIPINHA, as cirandas e a MPB, a tenda dos autores e espaço de telão, entraram em sintonia para o acontecimento de um evento tão bonito. A contemplação e celebração do livro, em uma era onde não sabemos o futuro dos mesmos mediante a tanta tecnologia. Parabéns autores, parabéns participantes, parabéns Casa Azul, parabéns patrocinadores, parabéns Paraty. O nosso muito obrigado pela festa linda que nos proporciona sabores, vivências e conhecimentos!
ANGELI E LAERTE NA FLIP LAERTE/MURIEL ROUBA A CENA A presença dos cartunistas Laerte Coutinho e Arnaldo Angeli Filho na última sessão de debates do sábado lotou a tenda dos autores na FLIP. Além da popularidade da dupla, que partilha a página de quadrinhos da Folha de São Paulo há três décadas, havia uma curiosidade extra na plateia: com que roupa Laerte iria se apresentar – de resto, um enigma diário para ele
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mesmo, desde que resolveu aderir à prática do crossdressing, que é como vem sendo chamado o fetiche do transvestimento. A conversa, conduzida pelo jornalista Claudiney Ferreira, começou com um exercício de conceituação do humor, que se tornou penoso na medida em que as perguntas questionavam eventuais conflitos entre liberdade de criação e outros direitos individuais. Vale tudo no humor? – provocou o mediador. Angeli respondeu que “a pessoa tem que responder pela piada, num acerto crítico com quem ouve ou vê, mas não acho a saída judicial ideal”. Para Laerte, o problema é com os shows de comédia ao vivo, que têm “apelo de baixa qualidade”. “Aí fica a questão de quem vai colocar um limite”, emendou Laerte. “Precisamos encontrar um jeito que a crítica seja feita sem ter que chamar a polícia”. Angeli garante que procura ser cuidadoso: “Não solto piada a granel, me preocupo com o que estou falando e com quem estou falando”, afirmou. Laerte contou que já teve problemas, certa vez, quando desenhou uma historinha na qual um bandoleiro afetado pelo mal de Alzheimer invade uma cidadezinha e esquece quem devia matar. Leitores que tinham familiares com a doença protestaram. “É preciso ter respeito por certas condições, mas evitar a sacralização, que é também uma falta de respeito”, observou. Angeli também se lembra de um caso em que a história tinha como personagens um casal. A mulher se queira de que o marido não a toca mais. Ele se levanta e a cobre de pancadas. “Pronto. Te toquei”, diz o personagem. Choveram protestos e uma jornalista, autora de um blog, o criticou publicamente, chamando-o de machista. Para Laerte, outro episódio sensível aconteceu quando ele desenhou uma tira sobre um suicida. A mãe de um jovem que havia se suicidado havia pouco tempo se sentiu ofendida. “Nesse caso, difícil saber o que foi o gatilho que motivou o suicídio”, observou Laerte. Angeli aproveitou para ressaltar o trocadilho com a palavra gatilho e Laerte emendou: “quem sabe foi o próprio amor da mãe”. O encontro seguiu assim, entre ensaios de análises do humor e inevitáveis idiossincrasias, enveredando por questões como o processo de criação de casa um e o encontro da dupla com Glauco Villas Boas, que foi assassinado em 2012. Angeli gosta muito da prancheta, ou seja, aprecia a elaboração do desenho, as peças grandes e trabalhosas. “Ás vezes complico tanto que esqueço por que estava fazendo aquilo”, contou. Laerte diz que gosta muito da prancheta do Angeli, “uma prancheta de casal”, mas prefere a fase de criação da história e tem cada vez menos paciência para o desenho em si. “Perdi o tesão pelo original”, confessa. Angeli arrancou risadas da plateia ao contar que, às vésperas de completar 60 anos de idade, está perdendo a memória recente. “Fumei muito orégano na vida”, brincou. “Estou tentando me acostumar e trabalhando essa ideia de envelhecer”, prosseguiu. Questionado se já pensou em parar de desenhar, como fez o argentino Quino, Laerte disse não ter problemas com os desenhos rotineiros, mas eventualmente não dá conta de trabalhos maiores. Sobre as inevitáveis crises de criatividade de quem precisa produzir humor todo dia, Angeli disse que “o que era fácil antes começa a ser difícil. Antes eu fazia mais rápido e acabei criando um artifício – uso desenhos sem motivos, pegando coisas antigas que não estão na gaveta, que chamo de caderno de esboços”, explicou. Laerte diz que não trabalha mais com personagens. Em caso de crise criativa, “posso recorrer a anotação ou a ideias que já produzir no passado. Mas não se trata de nenhuma picaretagem”, ressaltou. Angeli diz adorar criar personagens, “vê-los crescer e engordar. Mas ao mesmo tempo você pode se ternar refém deles”, ponderou. “Meu projeto nunca foi ser como o Schultz” (Charles Schultz, criador do personagem Charlie Brown). Alguns de seus personagens, criados em fases diversas de sua vida, quando se identificaba com tribos urbanas, tiveram que ser sacrificados. Inevitável, então, não citar a Rê Bordosa. “Morreu assim: construí a história da morte dela e morreu com dignidade”, disse. Laerte observou que “a gente não tem que acreditar em tudo que lê nos quadrinhos”, comentou sobre séries que interrompeu e introduziu na conversa o personagem Hugo/Muriel, homem que em determinado momento passa a se vestir de mulher. Assumindo o personagem como seu alterego, Laerte define o momento em que foi tomado pelo personagem: “Há uma tira de Hugo se depilando e ele diz – Às vezes, um cara tem que se montar, ué!” Segundo explicou, “essa tira chamou a atenção de grupos transgêneros e me
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Coisas da Região convidaram a participar do movimento. Descobri que uso o trabalho para refletir. Neste trabalho, ainda precisei de ajuda de pessoas que fizeram o papel de um terapeuta”, acrescentou. A partir desse ponto, afirma, ele se descobriu na nova condição. “Não é algo acabado, é uma condição que me levou a um novo tipo de militância”, disse, lembrando seus tempos de partido comunista. Na sua opinião, a feminilidade é uma imagem criada externamente ao indivíduo. Aventurando-se pelo terreno da antropologia, arriscou-se a dizer que condições como a sua representam “uma transformação que estamos vivendo (como sociedade). Já existe base para superarmos a questão da divisão de gêneros”, disse. O diálogo ainda passou por outros temas, como o encontro da dupla, no Festival Internacional de Humor de Piracicaba, e como integraram Glauco Villas Boas ao elenco. Mas, uma vez introduzindo no debate, Laerte/Muriel se negou a sair. O cartunista usava um vestido estampado, sem mangas, de coleção de verão da loja Collins, adaptado ao inverno por uma pashmina azul-turquesa. Esse era, afinal, o centro das atenções desde o início, mas parte da plateia saiu sem saber se Laerte foi realmente tomado por Hugo/Muriel ou se essa é sua piada mais recente.
TEXTOS, NOTÍCIAS E OPINIÕES TERCEIRO SETOR – SOCIEDADE CIVIL
ASSOCIAÇÕES Há bastante tempo me preocupa a apatia das associações. A sociedade civil está se tornando um setor abandonado pela própria sociedade, quando na verdade deveria ser um setor forte, para compartilhar ou se contrapor ao governo. Parece-me às vezes que há forte interesse do governo em enfraquecêlo para que não se torne seu “calo”. Desperta-me também a atenção, que no período militar as associações eram fortes e muito disputadas, chegando inclusive a fazer frente ao governo com forte embate. Hoje com toda a democracia, com todos os direitos e poucas obrigações, estamos murchos, apáticos, desinteressados com tudo, ninguém quer assumir uma associação, é considerada uma “batata quente” para segurar. A propósito
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vou mostrar, um parágrafo de introdução da Constituição Federal, que meu amigo Pugliese me chamou à atenção, vejam: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Talvez não se encontre em lugar nenhum do planeta algo com esta plenitude para o cidadão. Embora isto muitas vezes seja atropelado pelo próprio governo, o fato não nos permite a não usufruir deste estado democrático. Na verdade não existe o interesse de usufruir, pois abandonamos o coletivo para abraçar o individual e isto está desmoronando a sociedade. A sociedade está se tornando anárquica, no sentido popular da expressão não o filosófico, fator que pode “balançar” a democracia. Nada existe pior que o individual suplantar o coletivo numa sociedade. Até as milícias tem origem nisso “Eta povo curioso! Tá todo mundo querendo saber onde eu quero chegar né”? Pois é! Na realidade já cheguei, é aqui no Abraão mesmo! Das nossas mais de 10 associações, acredito que só existem de “fato e de direito”, apenas três e que se enquadrem na Lei 9.790/99 e Decreto 3.100/99 que regulamenta a lei, apenas duas. Aqui tudo era ultra disputado, com o quadro social todo presente, com discursos inflamados e hoje não se consegue montar uma simples diretoria. Acaba sendo empurrado para o cargo, qualquer pessoa sem ter nenhuma aptidão para exercer. Comete-se um “sociocidio”, pois mata-se o indivíduo socialmente, desmoralizado pela péssima gestão e a associação morre junto. Ser presidente de uma associação não é apenas ostentar o cargo, mas sim trabalhar duramente no período de gestão, a sociedade espera dele resultado, embora nem se dá conta que não o apoia! Mas é cobrado sistematicamente! Para uma associação funcionar mesmo que precariamente, deve ter no mínimo o seguinte: Ata de Fundação; Ata de aprovação do Estatuto e Estatuto; Ata de eleição da Diretoria; Atas de nomeações diversas; Regimento Interno aprovado; Conta Bancária; Registro Contábil; CNPJ; Declaração de Imposto de Renda. Tudo registrado em cartório! Alem de cumprir o Estatuto e o Regimento Interno, que atribuem à Diretoria, uma infinidade de obrigações! Este é o mínimo, e quem não possui este mínimo não existe. E ainda estará sujeito às penas de lei, por não estar de posse destes documentos ou não ter cumprido o que o estatuto obriga a cumprir. Qualquer associado pode impetrar uma ação no Ministério Publico, contra sua entidade, por não estar dentro da lei e ele atua rapidamente. Gente, temos que nos organizar como sociedade! Não existimos enquanto formos assim!...E a Prefeitura e o Estado “deitam e rolam” no paraíso da desordem. Nesta desordem eles sabem surfar muito bem e tiram seus proveitos. A sociedade tem que impor respeito ao Estado e Município. Vou ainda mais longe, eles têm que ter medo da sociedade, pois num sistema democrático o poder emana do povo! Mas isso só é possível se for organizada! Enquanto desordem, a sociedade será sempre seu capacho! Vocês gostaram né? Agora vamos ver quem vai ajudar a organizar! N. Palma
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Colunistas IORDAM OLIVEIRA DO ROSÁRIO*
O que será? O quociente eleitoral é atualmente o maior inimigo político da Vila do Abraão. Mas se não bastasse esta regra eleitoral que deixa o Abraão com chance zero de fazer um vereador eleito aqui para nos representar na câmara Municipal de Angra, ainda enfrentamos outros problemas como o baixo quorum, a falta de consciência e a tal vaidade por parte dos nossos políticos. Vaidade essa que só tem prejudicado a nossa comunidade que sofre demais com a carência de um forte representante nosso lá na câmara. “O eu”, e “o eu sou” estão sempre na frente dos interesses do povo e no Abraão isso fica bem notório com os últimos acontecimentos políticos na Vila. Como pode um lugar, que muito mal tem votos para eleger um vereador, se todos votarem no mesmo nome devido as regras do jogo, de repente aparecem 5 nomes como candidato, isso é uma brincadeira com o povo. Estarão essas pessoas pensando em um futuro diferente para todos? Ou estão satisfazendo seus pobres egos, e brincando para ver quem é o cara do Abraão ser o “cara” do Abraão nesse caso custa caro pois a realidade é que esses poucos votos conquistado por cada candidato local vai somar para colocar na câmara de repente um político que a comunidade não
quer. 300 ou 400 votos não dão cadeira na câmara municipal por tanto ficaremos mais 4 anos sem representante, a união ainda faz a força, as vaidades não podem sobrepor as nossas necessidades, e esses homens tem que levar mais a sério de como vai ser importante fazermos esse vereador mas não vai ser dessa forma que irá acontecer. Temos que desenvolver como comunidade e politicamente. É preciso imediatamente fazer um trabalho de base conscientizando a população, e principalmente as pessoas que vem de fora para trabalhar e morar aqui da importância de exercer o seu dever de cidadania, só assim fortaleceremos o nosso quorum eleitoral e seremos grandes o suficiente para fazer o nosso representante que irá lutar por nossas causas só assim os governantes olharão para o Abraão com outros olhos, será muito melhor. Mas hoje o que temos é um lugar abandonado, é cada um por si e Deus por todos, nenhum projeto, muitos candidatos e sem vereador, parece que mais uma vez o Abraão vai dançar. O que já é difícil com um só candidato tornou-se impossível com 5 nomes, fala sério!!! Gente! Vocês não abraçam e nem amam o Abraão! * É Morador
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Colunistas Roberto JJ.. PPugliese ugliese ugliese**
OS EQUÍVOCOS DE VVALORES ALORES ! O primeiro país do mundo a dispor no texto constitucional a obrigatoriedade de preservar o meio ambiente e assim, formalizar no ordenamento político do Estado a responsabilidade de toda a Nação em construir a sociedade ecologicamente sustentável foi o Brasil. A par de recepcionar regras legais editadas anteriormente à promulgação da Carta, solenemente, a partir de então passou a ter elementos de ordem política e jurídica bastante, apoiados no diploma Magno, para dispor e impor regras atualizadas objetivando coadunar a vocação da sociedade e do próprio Estado, singulares e coletivos bem assim, públicos e privados com interesses ecológicos ideais previstos. Com isso, equivocadamente autoridades de todos os níveis e graus, das administrações diretas e indiretas das pessoas políticas constituídas, seus desmembramentos e agentes públicos de todos os Poderes da República, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal e outros interessados radicalmente dedicados à causa ecológica, pressionados notadamente por campanhas de agencias, empresas e organizações internacionais, passaram a fiscalizar cotidianamente a dinâmica social com o fim de tutelar o patrimônio ambiental nacional e corrigir comportamentos e excessos herdados do passado, inibindo repetidas práticas nocivas. Extraiu-se do complexo jurídico orgânico que estrutura o Estado normas e regramentos que constituem todo o arcabouço voltado para a defesa ambiental, ignorando de modo a excluir valores outros que, no mesmo nível ou superior, devam ser preservados para concretização do espírito do Constituinte cujo objetivo é materializar o Estado idealizado. Paulatinamente diversos instrumentos tornaram-se adequados para efetivação da tutela ambiental, nem sempre concretizados à luz do bom direito, fruto de excessos decorrentes de tendenciosas interpretações hermenêuticas, que buscam inclusive aplicar regras contemporâneas à situações pré existentes, consolidadas ao longo dos anos e adaptadas a realidade local. O histórico, a cultura e os costumes tradicionais e vigentes ao longo dos quinhentos anos de ocupação do pais, sem qualquer critério, em homenagem a proteção ambiental induzida pela excessiva publicidade, é ignorada em prejuízo da coletividade que acuada sofre consequências comprovadamente desastrosas. Agentes públicos bitolados nas letras
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escritas pelos parlamentares ou fruto de atas derivadas de reuniões de Conselhos, Associações, Fundações ou colegiados, alguns sediados no hemisfério norte, distantes da realidade brasileira, ignorando regras fundamentais, inerentes à tradição cultural que preservam e protegem direitos e promovem garantias individuais expressas, decretam e executam atos valendo-se do poder de policia e da autoritária autoridade, para impor restrições ao exercício de direitos até então reconhecidos. Penaliza-se as atividades humanas geradoras de riquezas, algumas vezes, sensivelmente demagógicas e fantasiosas, em homenagem estúpida à preservação de sítios naturais adaptados a contemporaneidade dos tempos atuais, provocando prejuízos à economia política e danos morais irreparáveis à vítimas da truculência institucionalizada. Os excessos variam conforme a região, ou o agente causador, ou conforme a autoridade pública que se impõe valendose do poder de polícia desvirtuado. O drama de milhões de brasileiros que se sentem vitimados por atos impensados de agentes ora despreparados, ora raivosos, ora salientemente complexados é a triste realidade dramática que vem provocando pavor e insegurança jurídica sem qualquer propósito plausível. A contradição do Estado praticada por ações transloucadas de agentes imaturos é patente e indisfarçável. Vejamos: Vale transcrever o texto inaugural da Mágna Carta de forma a abrir-se cortinas para revelar o teatro conflitante que se descreve: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.
Nesta plana já se percebe que o Brasil foi institucionalizado em 5 de outubro de 1988 de forma democrática, sendo toda sua
organização política e consequentemente jurídica apoiada nessa condição. Na acepção do termo, o regime democrático exige, para assim o sê-lo, que toda a sociedade imponha suas aspirações, prevalecendo a vontade da maioria e a razoabilidade para harmonia social. O país está organizado para assegurar, ao seu povo, sem qualquer preconceito, direitos sociais e individuais, impondo-se a liberdade cuja dimensão é extrema e tem contornos apenas na legalidade fundada no próprio preâmbulo constitucional; provendo segurança jurídica para que possa o cidadão individualmente e a sociedade no todo, atingir o desenvolvimento, com igualdade de oportunidades, direitos e obrigações, para que todos sejam providos do bem estar, traduzindo-se na amplitude incomensurável da verdadeira justiça, produzindo consequentemente a almejada sociedade fraterna, na qual povo e Poder Público, indistintamente, possam conviver em harmonia para atender os objetivos estabelecidos na Constituição. Mas não é isso que os doutos estão interpretando ao lavrarem seus documentos, impondo medidas favoráveis a tutela ambiental divorciados da tutela prevista no preâmbulo da Constituição Primavera. Lamentável a demagogia que campeia pela imensidão do país ! Lamentável a ignorância é revelada por agentes imaturos e despreparados, que esquecem os objetivos da República, os seus fundamentos e limitam-se a executarem normas, sem ponderar pelas consequências muitas vezes irremediáveis. A Constituição Federal, não vem sendo observada, conforme se extrai da realidade e do texto esquecido quando o conflito envolve ecologia e seres humanos. Comprovando a assertiva destaca-se que, dentre os fundamentos da República, a cidadania, a dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa estão dispostos no seu primeiro artigo como princípios a serem zelados pelas autoridades públicas e pela sociedade, que em harmonia, devem buscar atingir os objetivos do Estado, razão, diga-se de passagem, principal e única da sua existência. O artigo primeiro da Constituição põe como fundamentos do Estado brasileiro expressões humanas a serem desenvolvidas, tuteladas e incentivadas pela sociedade e pelo próprio Poder Público. Revela a principal motivação da República Federativa do Brasil. Insta lembrar que a Constituição
Federal, tem como principal preocupação o ser humano, brasileiro ou não, residente ou em transito pelo pais, estabelecendo criteriosamente em razão da relevância à luz do ideal proposto, ordem na exposição dessas normas. Ou seja, no embate de valores previstos em normas constitucionais, há de prevalecer os dispostos antes, sobre aqueles posteriormente grafados no texto. Decorre pois que a cidadania deve ser guarnecida. Sua tutela antecede a outros bens materiais ou imateriais. Não pode ser ignorada. A Constituição Federal reservou um dos seus títulos para se dedicar a tutela ambiental e dispor parâmetros nesse sentido. Ocorre que estas normas estão assentadas a partir do artigo 225, bem depois das disposições que tutelam a cidadania e o ser humano, revelando a importância se dada a um e a outro elemento jurídico. Mas não é só por esse motivo. O que não pode mais acontecer é a ordem jurídica vir a ser deturpada com interpretações vocacionadas na defesa do meio ambiente, desprezando consequências aos seres humanos. Ações demolitórias estão sendo propostas ao longo do litoral, visando imóveis destinados a habitações, ao comércio, ao turismo, enfim, imóveis que cumprem sua função social e foram erguidos bem antes da promulgação da Constituição Primavera. Enfim, sem delongas, o que está a ocorrer em Florianópolis, Guaratuba, Natal, Paraty, Cananéia, Angra dos Reis, Guarujá, Sâo Luiz e tantos outros lugares do país é estarrecedor e contraria não apenas o texto constitucional, outrossim revela a falta de bom senso e inexperiência das autoridades responsáveis por esses pedidos e pelas que assim tem deferido. Lamentável. Medidas extremas e inconsequentes que provocam o desespero, medo e insegurança de milhões de brasileiros até então acomodados pacatamente ao longo do litoral. Não se pretende destruir a natureza ou abolir as regras preservacionistas. No entanto, situações consolidadas e atos jurídicos perfeitos, direitos adquiridos e demais direitos e garantias individuais não podem ser ignorados. Algo precisa ser feito. E logo.
Roberto J. Pugliese www.pugliesegomes.com.br Advogado. Autor de diversas obras jurídicas.
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Colunistas Pedro VVeludo* eludo*
Pahar Ganj Pahar Ganj, Nova Delhi, Índia. Saris, tapetes e pinturas em seda. Vendedores tentam me aliciar num inglês incompreensível. Buzinas estridentes de riquixás e bicicletas se contorcem entre hippies ressuscitados, vacas, e um grupo de leprosos com latas penduradas nos cotos estendidos, onde esperam lhes sejam depositadas as esmolas. No que parece ser a mesma tenda, esprememse um consertador de zipes e ferros elétricos, um vendedor de carne – repleta de moscas – e um fabricante de samosas , pequenos pastéis de
formato triangular, de carne ou legumes e especiarias. Numa outra, enquanto tomo um chá de cortesia, o vendedor, de pernas cruzadas, passa os indicadores entre os dedos dos pés. Mais adiante, um velho esquálido que se confunde com o monte de esterco onde parece estar de cócoras há mais de mil anos, estende a mão aberta para receber uma rupia. Afasto-me devagar, evitando as poças de esgoto, os sorrisos de vendedores e os intermináveis acordes de cítara, e 48 graus de temperatura.
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* É Escritor
BARA TINHO DEMAIS D BARATINHO DAA CONT CONTAA Se ninguém souber que você existe, você não existe! Com pouco custo todos saberão que você existe! E você sai da concorrência e entra na competitividade. Saia na frente! PREÇOS PARA ANÚNCIO NO JORNAL
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Interessante AIND AINDAA A HIPERDIALÉTICA Por Valentina Abraham – De Buenos Ayres Estimado Sr. Palma! Tendo lido os artigos publicados no O Eco 155,156, e 157, sendo leitora do jornal, com formação em comércio exterior e sem nenhuma formação jornalística, sabendo pouco ou nada da matéria que você escreveu, atrevo-me escrever a respeito com uma visão mais popular ao tema de Hiperadialética. Realmente tenho que situar-me em uma postura mais no pensamento da matéria da Sra. Maciel, que vejo em meu conhecimento popular, ter uma perspectiva mais real e moderna do que li e creio, tenha o Sr. Sérvio, já que em filosofia e teoria se podem manejar mil posturas e pensamentos positivos da sapiência e conhecimento intelectual, que acredito tenha e postula o Sr. Sérvio, para assegurar que a ciência é a solução para todos os problemas da humanidade. Voltando à minha opinião, leio com certa desconfiança a carta enviada pelo Sr. Sérvio, onde começa afirmando que sua visão é negativa, quando em verdade é uma visão lamentavelmente franca e realista, dando à ciência a responsabilidade total de se encarregar da solução dos problemas do futuro, donde me surgem várias perguntas: - Como a ciência está solucionando os problemas da poluição na Baia da Guanabara atualmente? – Já existe uma comissão de cientistas brasileiros ou estrangeiros destas empresas que o Sr. Sérvio menciona, trabalhando a respeitos do problema atual? - Ou temos que esperar uns cem anos até que a ciência avance para soluções? - Buscou-se os responsáveis por estas contaminações ocasionadas? – Foram punidos os responsáveis que deveriam ter solucionado, o que atinge a população que vive neste local? – Também creio incomodante a tranquilidade que o Sr. Sérvio fala de uma “população de 7 bilhões de habitantes com suas necessidades supridas”, mas vemos com um altíssimo índice de pobreza mundial e nacional... Para não ir tão longe. Quando se refere ao avanço tecnológico como solução absoluta dos problemas no Brasil, será com apenas 4% de pessoas com nível superior.... Precisamos avançar em educação, saúde e segurança. Precisamos de políticas públicas efetivas... Também quando se refere ao 300 km da Ilha Grande como imensa província de petróleo e não como uma província de infinita riqueza natural, donde se respira oxigênio com uma pureza poucas vezes encontrada no planeta. Depois da devastação da matéria prima em favor dos diferentes países chamados de primeiro mundo, donde já chegou a famosa industrialização voraz que o Sr Sérvio tanto aplaude para dar passagem à exploração de nossos recursos aos Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão, que representam 15% da população mundial e precisam abastecer-se de nossos recursos (porque seus recursos já estão extintos), através do livre comercio e exportação (matéria inerrante à minha formação), e politicas posteriores ao avanço tecnológico e o progresso (que só conseguem gerar progresso para as contas bancarias das multinacionais e grandes empresários...). Donde em realidade as políticas são manejadas
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certamente após os interesses de países que vêm nos desabastecer, culturalmente, economicamente e moralmente como povo de identidade própria... – após “transformar isso em riqueza”! Sem conseguirmos enxergar que se não tivermos forças políticas ambientais, já estaríamos como os Estados Unidos, com um desflorestamento de 75% do bosque autóctone e que graças a estas políticas, ainda temos riquezas naturais, graças a estas leis de proteção ambiental que o Sr. Sérvio postula dever-se amenizar e modificar que já estaria em curso no Congresso Nacional. Também por isso lhe pergunto: de que riqueza o Sr. fala? Porque eu também não tenho visto nenhum empregado de empresa, do tipo caiçara que fala o Sr. Palma que ganhem mais que um salário mínimo imposto pelo governo do Brasil... Esse caiçara mal consegue pagar um aluguel de uma casa para sua família... Chama-se empregado de turismo, hoteleiro ou de serviços gerais, ou peão de petroleira... habitante da Ilha Grande. Pelo contrário tenho visto família viver em um quarto onde dorme pai, mãe e no mínimo três filhos... E que em sua má sorte, o avô encontra-se em ruínas também e convive com eles, já que não consegue sustentar-se com sua magra aposentadoria que não chega a cobrir os gastos médicos e de remédios. Aposentadoria esta que trabalhou em toda sua vida para chegar a uma velhice digna... Viajando todos os dias duas horas de ida e duas de volta, para receber o seu magro salário de empregado de empresa. Os filhos deste caiçara em questão, mal podem ascender a possibilidade de uma realidade diferente da realidade de seus avós, já que nunca terão acesso real à uma universidade para a formação do futuro do Brasil... Mas por internet e televisão que os leva às grandes cidades onde seguirão vivendo em uma favela sem qualidade de vida, com a ilusão de conseguir uma chance para supera-se... Entendo que o Sr. Sérvio não consiga ver essa realidade... Porém o convidamos a ser parte desta realidade... A colaborar ativamente para transformar não só a história da Ilha Grande como a do Brasil inteiro, através da consciência e sabedoria que ele demonstra ter em sua carta. Para trocar agora esta realidade contundente e atual!
Do Jornal Caro leitor, para entender melhor a complexidade da Hiperdialética, que deu origem a esta matéria, deverá acompanhar a leitura dos três jornais em referência. O mundo em que vivemos é dialético, por quando Aristotélico como filosofia e a “Filosofia para Tempos Hiperdialéticos de Luiz Sérgio Coelho de Sampaio” poderá mostrar um caminho menos doloroso para sairmos do famigerado capitalismo que já está ruindo e nos levando possivelmente à destruição do planeta. Em nada disso há exageros, há sim uma preocupação de como resolver “o vir a ser” dos próximos tempos. Muitas vezes parece ter tom agressivo, mas não passa de troca de ideias para ver onde podemos chegar. A filosofia permite visão muito diferente e muitas vezes com o mesmo foco. Os filósofos gregos foram muito mais discutidos, do que a própria realidade de seu pensamento filosófico. Por sermos pensantes, nos tornamos complicados! Agradecemos a participação da Sra. Valentina nesta discussão.
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Interessante Pitosto Fighe*
Sátira do engraçado sem graça
DEU CHABU EM KKARLUS ARLUS MICKE Há alguns meses, estivemos numa reunião lá no NEIA (Naturation, Empresation, Imobilation & Ambientalization) e o Karlus estava mais truculento que o General Costa e Silva. - O Costa e Silva teve a ver com o AI-5. O AI-5 era uma espécie de MP (medida provisória) que usavam os militares para chegar mais fácil entre dois pontos, igualzinho hoje com as MPs! Mas por falar em Costa e Silva, tenho que contar uma piada dele para tornar a sátira mais engraçada, suportável, ou menos murcha para os de pouco humor, e sair um pouco do pé de Karlus. O Karlus é boa gente mas às vezes meio “anjo” e bota todo mundo em fria. O General era muito toscão, truculento, do tipo CBF (capacete, botina e fuzil), mas era metido a polido nas ocasiões mais diplomáticas. Foi convidado para inauguração de um navio, lançamento ao mar, creio que o primeiro feito no Brasil. Como sempre tinha ao seu lado aquele que eu chamo de chaveirinho, que lhe sopra no ouvido o que ele não souber. Na hora da inauguração deram-lhe uma champanhe como de praxe, para o lançamento e ele começou a desarrolhar, então o chaveirinho lhe falou: quebra no casco general! Aí ele, como bom gaúcho, levantou a perna como quem ia fazer um gol de placa e chapou a champanhe no calcanhar...Putzz! A gargalhada foi geral e ele queria prender todo mundo! Bem, mas voltando ao chabu de Karlus Micke. Na enfadonha reunião, ele foi questionado pelos gafanhotos verdes, chamados de esperança (apelido carinhoso dos ambientalistas): - por que uma grande obra na Ilha Grande estava parada e havia material espalhado por vários locais? – Porque deu chabu, respondeu em estilo CBF! Todos ficaram grilados (dos
gafanhotos verdes ao grilos grileiros – “este grilo vem do latim: griloris causa (grileiro)”. Mas como o momento não era oportuno para perguntar, pois ele já havia passado o cerol em todos os que se meteram, ...calaram-se. Foram procurar no dicionário, não acharam, no Google, também não. Aí um grileiro de terras da alta sociedade que estava presente, para fazer média com os gafanhotos verdes, disse: é uma gíria da alta sociedade, nível governo, uma espécie de vodu para fazer mal aos inimigos. É uma sigla que quer dizer Chá da Hortaliça Aromatizada com Bafo de Urubu (CHABU)! Se diz sempre para enfatizar algo que não deu certo! Acrescenta o grileiro: o meu amigo Karlão, já mostrando sua intimidade, gosta de falar isso e como muita coisa não dá certo ele fala sempre! Então deu chabu e pronto. Mas o pior chabu que ele poderia ter tido, teve sorte não aconteceu! Era uma passeata, no dia 5 de junho, dia do meio ambiente, para chacoteá-lo e pedir que se escafedesse do carago. Suponho, teve origem quando um chaveirinho dele esteve em Angra para provar, como defensor da pesca, que o TEBIG, não deveria ser ampliado. O “povaréu” desceu o morro e tacou-lhe ovos e cimento, quase encapsularam o chaveirinho do Karlão. Também há quem diga, que surgiu na Baixada Fluminense, onde também goza de malogro. Para a esperança do verde, dos gafanhotos e da mata da APA, um dia deverá “ZITHAR” em outra praia, pois seu chefão é amigo do E. Batistão e outros poderosos, que o ajudarão surfar no mesmo ambiente deles, com areia e cimento, mas sem ovos e muitas praias para ZITHs. Mas a gafanhotada ainda está ouriçada, pois mesmo que tenham jogado pra frente as tais famigeradas ZITHs, não confiam no governo, estão preparados para fortes embates. Os gafanhotos verdes também
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chamados de esperança, não são moles! Tem um gafanhotinho baixinho, que nasceu em Alexandria, ali no delta do Nilo, norte do Egito, que quando decola parece um trator alado, só a caneta pesa cinco kg e onde pousa faz um estrago do caramba. O bicho é bom! O outro meio saradinho é o Freedon, todo polido e ético, mas mete sem piedade. Um que teve origem em Simão Dias, mas nasceu em Lopes Mendes e adorava acampar no Caxadaço, nos bons tempos, mais irado e barulhento que gato acoado. Há quem o chame “thunder bird” – não voa, é um trator de esteiras com lâmina de terraplanar e tudo. Mais aqueloutro, que perdeu as asas em um desastre ambiental, este nasceu de novo e também não voa, mas anda dia e noite nas trilhas com os pés para trás, igual um curupira. E quando usa na ornamentação da indumentária, um nariz de palhaço com um vidro de óleo de peroba na mão, para untar os caras de pau, meu Deus! Sai de perto! “Foram seus gestos que me inspiraram a sátira. Concordo também que está sátira é um tanto tosca, mas não adianta falar como Gandhi, onde se tem que peitar Hitler”. Também faz coro por aqui um cidadão de Angra, todo ético e mansinho, fala manhoso, chamado Rafis Sapiens, que com sua mansidão coloca tudo com a areia grossa da Praia do Abraão e sem piedade. O Richar que o diga! O “Cêque”, veio do polo norte para a Mata Atlântica e satiriza a todos, até ele próprio e faz do meio ambiente a arte de viver, só na gozação e no atropelo. É meio carreta desgovernada. Já o chamaram de “Beppe Grilo* da Ilha”. Entre muitos, também tem o “PP Cascata”, que atropelou a ética ainda na escuridão do útero materno. O da capoeira só bate de calcanho e depois da roda chama pra troca de corda os que se salvaram, como se nada tivesse acontecido. Ainda tem o povaréu japa, lá do Bananal. Aquele povo com cara de mansinho, de zoinho riscado, é de
Okinawa e bate um catá perfeito no caratê. São muito verdes!!! Os gafanhotos protetores, não são xiitas, por serem minoria, são sumitas, até nisso o Karlus errou, mas fazem uma guerra razoável em favor da natureza. Olhem só para as nossa encostas, todas verdes e sorrindo. Para o bem de todos, desocupa a moita Karlus!!! Amém!!!
* “Humorista italiano que está desassossegando o sistema”!
Do Jornal Desculpem o tom satírico/jocoso do Pitosto, nós o achamos exagerado por isso não concordamos com ele, mas ninguém aguenta mais o embate entre Conselho e INEA (APA). Isto não é produtivo, chega a ser ridículo, porquanto está na hora de recomeçar em tom mais ético, moderador e de aceitar melhor a opinião da sociedade civil representada no Conselho, que está sendo atropelada. O INEA deve rever a forma de sua atuação na Baía da Ilha Grande, pois não encontramos ninguém por aqui, que o suporte. Esta também é uma das razões de que o Conselho “não arreda o pé” de sua posição, pois encontra amparo total na população. Se o INEA tivesse acompanhado o jornal, teria entendido em tempo hábil, pois estamos alertando constantemente. “Agora temos que juntar o caldo derramado que por azar caiu na lama”! Parece a Síria, é mais heroico morrerem todos, que o entendimento!
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Interessante CURSOS GRA TUIT OS GRATUIT TUITOS DO PROJET O CORALSOL PROJETO CORAL-SOL A Ilha Grande é conhecida mundialmente pela sua beleza natural. Esse patrimônio atrai milhares de pessoas em busca de praias, trilhas e águas claras para o mergulho, movimentando a economia e a vida cultural da ilha. Entretanto, o uso irracional do espaço e seus recursos podem causar graves danos a esses ecossistemas que tanto nos encantam e dos quais dependemos. A responsabilidade de cuidar do meio ambiente é de todos, incluindo governo, empresas e sociedade civil. O Projeto Coral-Sol tenta fazer a sua parte para a conservação ambiental da ilha, com especial atenção para a sua porção submersa. Entretanto, queremos atrair cada vez mais pessoas para essa causa e sabemos que para cuidar, é preciso primeiro conhecer. Por isso, o projeto oferece uma série de cursos (todos gratuitos graças ao patrocínio Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental) dos quais todos podem participar. Veja abaixo qual se encaixa melhor no seu cotidiano e faça já a sua inscrição.
correto aplicáveis na ilha grande; 1 dinâmica de grupo para identificação dos principais aspectos ambientais da ilha e elaboração de propostas para melhorias. Como fazer a sua inscrição? 1. No Centro de Visitantes do Projeto Coral-Sol que fica na Rua Amâncio Felício de Souza no. 53 (Rua do Maneco) na vila do Abraão, Ilha Grande. 2. Pelos telefones (21) 2433-7311; (21) 2480-2158; (24) 3361-9152. 3. Por e-mail: camila@coralsol.org.br (professores), coralsol@biodiversidademarinha.org.br (outros).
Professores Público alvo: professores de qualquer disciplina do ensino fundamental e médio da rede pública ou privada. Carga horária: 6 horas (1 dia de curso) Objetivos: (1) atualizar o professor em importantes conceitos relacionados ao meio ambiente; (2) oferecer uma vivência prática no ambiente natural para ilustrar os pontos apresentados na teoria; (3) estimular o professor a inserir o conteúdo na sua disciplina promovendo a transversalidade da educação ambiental. Conteúdo: 1 palestra abordando conceitos como biodiversidade e bioinvasão; 1 trilha interpretativa com mergulho livre para observação dos ecossistemas, seus componentes e seu funcionamento; 1 dinâmica de grupo para elaboração de propostas didáticas. O curso é oferecido mensalmente de acordo com a disponibilidade dos participantes e o projeto ainda custeia o transporte entre o continente e a ilha e lanche. Coletores de coral-sol Público alvo: moradores da Ilha Grande que saibam nadar, já tenham alguma experiência com mergulho livre e estejam em boas condições físicas e tenham mais de 18 anos. Carga horária: 2 horas teóricas + 6 horas práticas (2 dias de curso) Objetivo: capacitar os coletores que atuam na retirada do coral-sol na baía da Ilha Grande. Conteúdo: 1 palestra abordando temas como biodiversidade, bioinvasão, impactos do coral-sol nos costões rochosos brasileiros, técnica de remoção e eliminação de coral-sol, registro de dados; 1 treinamento embarcado para remoção de colônias de coral-sol do ambiente marinho. A previsão da próxima turma de capacitação é início de agosto. Profissionais de turismo e Agentes ambientais Público alvo: Guias turísticos, barqueiros, agenciadores de passeios, guardiões, brigadistas e outros profissionais interessados em meio ambiente. Carga horária: 4 horas (1 dia de curso) Objetivos: (1) Fornecer informações sobre o meio ambiente da Ilha Grande e os impactos causados pelo turismo e outras atividades; (2) Sensibilizar potenciais replicadores para a necessidade de uma prática sustentável das suas atividades, principalmente em área de unidades de conservação e seu entorno; (3) Estimular tomadas de atitude para melhores práticas. Conteúdo: 1 palestra abordando conceitos como biodiversidade, meio ambiente e impacto ambiental; 1 palestra com 10 dicas de comportamento ambientalmente
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Interessante Cantinho ZEN
Vibrações “Espalhe boas vibrações ao mundo através dos pensamentos. Assim como há grande variedade de fragrâncias, como de rosas e sândalos, espalhe fragrâncias de felicidade, paz, amor e bem-aventurança. Seja fonte de uma variedade de pensamentos elevados que espalha essas vibrações para todos. Borrife essas qualidades da mesma forma que perfume é borrifado. Preencha o mundo com fragrância.” Brahma Kumaris Colaboração HIldbird
Sri Sri Ravi Shankar no Brasil Sri Sri Ravi Shankar - líder espiritual e humanitário, fundador da Arte de Viver, visita cerca de 140 países por ano inspirando milhares de pessoas com sua mensagem de paz, tolerância e amor e sua visão por um mundo livre de estresse e violência. O Brasil foi presenteado em ser o país escolhido por Ele para iniciar seu tour na América Latina neste ano. Teremos programas especiais com Meditações, Sabedoria, Música e
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Palestras com Sri Sri em São Paulo e no Rio de Janeiro, para todo o Brasil. Sri Sri transmite a sabedoria milenar, através de uma abordagem divertida e atual, fornecendo técnicas para a promoção da saúde e do bem-estar físico e mental. Aproveite a oportunidade de ter uma experiência verdadeiramente enriquecedora, vivenciando a leveza de sua presença e a profundidade dos ensinamentos. FIQUE POR DENTRO DA PROGRAMAÇÃO COMPLETA, GARANTA SEUS INGRESSOS E RESERVE SUAS PASSAGENS! ——————————— Rio de Janeiro ———————————2 de setembro | domingo | 16h - 18h MEDITA Rio - Juntos pela Paz Praça Mahatma Gandhi - Estação Metrô Cinelândia. Estacionamento no Local —————————————————————————— 2 de setembro | domingo | 20h - 22h SATSANG COM O MESTRE - Música, Meditação e Sabedoria Centro Cultural Ação da Cidadania - Av. Barão de Tefé 75, Saúde. Zona Portuária do Rio. ————————————————————————————— 3 de setembro | 2ª feira | 12h - 14h INSPIRAÇÃO E LIDERANÇA - Elevando os Valores Humanos e Vivendo sem Estresse Vivo Rio - Av. Infante Dom Henrique, 85. Parque do Flamengo. ————————————— São Paulo ————————————— 30 de agosto | 5ª feira | 20h - 22h
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Interessante UMA CONVERSA COM O MESTRE Clube Círculo Militar - Rua Abílio Soares, 1589, Paraíso. ——————————————————————————————— 31 de agosto | 6ª feira | 20h - 22h MOVA O MUNDO - Seja Protagonista no Futuro do Planeta Clube Sírio Libanês - Rua Ceci, 35, Saúde - Portão 1 ———————————————————————————————— 1 de setembro | sábado | 11h - 14h MEDITA SP - Juntos pela Paz Parque do Ibirapuera - Portões 03 ou 10. - Av. Pedro Álvares Cabral 820. ——————————————————————————— 1 de setembro | sábado | 16h - 18h TRANSFORMAÇÃO E EQUILÍBRIO
Clube Sírio Libanês - Rua Ceci, 35, Saúde - Portão 1 ——————————————————————————————— Para acompanhar Sri Sri Ravi Shankar pelo tour America Latina: Córdoba (Palestra – 5 de setembro) e Buenos Aires (Curso Parte 2 – 6 a 9 de setembro) Infos: cursos@srisri2012.org Reserve sua vaga no Curso Parte 2 em Buenos Aires de 6 a 9 de setembro com a presença de Sri Sri Ravi Shankar. (para os que já completaram o Curso Arte de Viver - Parte 1 ou YES! Plus) ——————————————————————————————— Puerto Iguazu (Meditação das Cataratas – 10 e 11 de setembro) Infos: viajes@shankaraonline.com ———————————————————————————————— Lima, Cusco e Machu Pichu (Turismo e Meditação – 13 a 16 de setembro) Infos: taj@limatours.com.pe, info@elartedevivirperu.org Reserve sua vaga na viagem ao Macchu Picchu com a presença de Sri Sri Ravi Shankar.
Sobre Sri Sri Ravi Shankar Idealizador da Fundação Internacional Arte de Viver e da Associação Internacional para os Valores Humanos, este exemplo da plenitude que o potencial humano pode atingir, vem, há mais de 30 anos, inspirando corações ao redor do mundo através da promoção da paz, da harmonia na diversidade — inter-religiosa, política e cultural — e dos valores humanos em todas as suas formas e expressões, apoiando o aperfeiçoamento de indivíduos e a construção de sociedades mais justas e pacíficas. A Fundação Arte de Viver é uma das maiores organizações não governamentais do mundo, e a maior em número de voluntários. Com status especial de consultora do Conselho Econômico e Social da ONU, seus trabalhos já estão presentes em mais de 160 países. Seu fundador, o indiano Sri Sri Ravi Shankar, líder humanitário internacionalmente reconhecido, que tem inspirado e dirigido inúmeros projetos sociais e educacionais em todo o mundo, foi indicado recentemente ao Prêmio Nobel da Paz, pelos trabalhos frente à Fundação.
Cantinho da Sabedoria Colaboração do seu TULER “Conflito é a natureza do mundo; conforto é a natureza do Ser.” (Ravi Shankar) “Quem responde antes de ouvir passa por tolo e se cobre de confusão.” (Salomão) “Sempre o último socorro dá-nos a leve impressão de ter sido o causador de nossa vitória” (Tito Lívio)
Cantinho da Saudade
SRI SRI RAVI SHANKAR NO BRASIL www.artedeviver.org.br/srisri2012 Fundação Arte de Viver Brasil www.artedeviver.org.br Por uma Sociedade Livre de Estresse e Violência.
FAMILIAS PALMA E BELUSSO No dia 6 de julho, nossa tia Elvira Palma Belusso, partiu para outro estágio da vida, deixando uma saudosa recordação dos quase cem anos que passou aqui na Terra. Constituiu uma exemplar família com 10 filhos, dentro da fé cristã, passou a vida preocupada em ajudar os outros e fazer o bem. Especialmente para mim e meus irmãos o sentido era muito particular pois ela era irmã de meu pai e o tio Antonio Belusso, seu marido, era irmão da minha mãe, portanto entre os filhos dos dois casais éramos duplamente primos! Um fato não muito comum. À tia Elvira nossa saudade! Nos espere por aí que estaremos chegando! N. Palma
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TRABALHADOR
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ESTADO
Colaboração: F. Zaganelli
LOPES MENDES EM ARTE Aquarela do artista Ivonésyo Ramos Lívia Rangel Pinheiro, assessora de Ivonésyo, nos mandou esta linda aquarela de nossa incomparável praia. Lopes Mendes está entre as mais lindas praias da nossa costa.
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