O ECO maio 2011

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Abraรฃo, Ilha Grande, Angra dos Reis - RJ - Maio de 2011 - Ano XII - Nยบ 144 Fotos do site


DÉCIMO SEGUNDO ANO Estamos entrando no décimo segundo ano juntamente com as profecias do calendário Maia para o ano 2012, que segundo Sai Baba, ainda não será o fim do mundo, dizendo ele que o mundo tem mais luz por isso enxergamos mais, quanto mais luz, menos trevas, mas mudanças sérias virão. Particularmente eu vejo o hoje, como muito bom, como nunca esteve. A ciência descobriu quase tudo, não se morre mais precocemente, é normal vivermos 80 anos, muito conforto, Rio e Paris com poucas horas de distância, o mundo em casa pelo virtual, liberdade até para pecar “até para fazer sexo à vontade”, supermercados fartos, enfim, quase tudo ao nosso alcance. Agora, neste modelo que vivemos será sustentável? Durará por muito tempo? O que estará por vir depois desta bonança? Só Deus sabe! Até Sai Baba sai pela tangente, surfando no invisível, mesmo com toda a luz que ele vê! Não vislumbramos dias melhores para o planeta! São as limitações da humanidade! Com pequena analise percebemos que a luz que Sai Baba vê, é a esperança que nos resta, que não pode morrer. As sérias transformações que ocorrerão no planeta, por certo após esta tempestade, abrir-seão caminhos menos tortuosos. Não acredito em fim de mundo! Bem, é neste contexto que O Eco entra no ano doze, firme e forte chutando para gol, “mesmo na linha de impedimento”. Assim vamos rumo ao futuro, com esperança e acreditando que o homem se

JORNAL O ECO ILHA GRANDE

Editorial ..................................... 2 Informações ao Turista .............. 3 Guia Turístico ...................... 4 e 5 Questão ambiental ............ 6 a 13 Turismo ............................ 14 a 19 Matéria da Capa .............. 14 a 16 Coisas da Região ............ 21 a 26

O Jornal O Eco Ilha Grande é direcionado à ecologia, cultura, meio ambiente, turismo e participação comunitária. O jornal é um fórum permanente de discussões para elucidar os fatos. Tem a participação de todos os interessados e desta discussão surge a razão. Tem grande credibilidade e é lido por esmagadora maioria. Este jornal cria espaço para novos talentos e é um calo nos fora da lei. Está no décimo segundo ano

descubra enquanto homem, que o sensato e o lógico se sobreponham ao inconseqüente e tenhamos um mundo sustentável, por conseqüência perene para a sobrevivência das espécies. Reconheço o exagero de otimismo, mas não fosse assim, o “O ECO” não existiria e nem nós estaríamos aqui lutando através da conscientização, para reverter o comportamento humano no planeta. Nossas formiguinhas fazem um eito à sua volta norteadas pela expressão de que, “só consegue quem tenta” e nós aqui estamos tentando permanentemente, mesmo que de forma teimosa, melhorar o mundo. Somos poucos, mas se a multidão nos escutar poderemos ser muitos. Continuo me achando arrojado e com excesso de otimismo, até pretensioso, mas sou assim e não pretendo mudar, mesmo tendo consciência absoluta que não mudaremos nada ou quase nada. É neste pouquinho do quase, que resta a esperança. Mas, nesta incerteza, temos uma certeza: nós fazemos nossa parte! E você o que faz? Se não faz, faça conosco! Ainda temos tudo para fazer! Enquanto existir o “quase”, nós estaremos na luta, mesmo sabendo que quem quase venceu, perdeu! UFFF! Se você leitor entendeu que neste editorial eu saí de um lugar e fui a lugar nenhum, foi de certa forma o que eu quis passar: “É O MUNDO LOUCO QUE CRIAMOS”! Será que temos que dizer: assim seja, cosi sia, amém? Eu não direi!

O Editor

de sua existência e seus cinco mil exemplares circulam pelo mundo através dos turistas. Visite o site e blog! LEIA O ECO para tomar conhecimento dos eventos e acontecimentos da região. A propósito não esqueça o Festival de Musica e Ecologia da Ilha Grande que será nos dias 7, 8, 9 e 10 de julho aqui no Abraão. A atração principal será Gal Costa, impossível de se perder! No restante do mês terá a Festa Caipira que também é tradicional.

Colunistas ............................... 27 Interssante .............................. 28 Sobre espécies exóticas......... 29

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Nota: este jornal é de uma comunidade. Nós optamos pelo nosso jeito de ser e nosso dia-a-dia portanto, algumas coisas poderão fazer sentido somente para quem vivencia nosso cotidiano. Esta é razão de nossas desculpas por não seguir certas formalidades acadêmicas de jornalismo. Sintetizando: “é de todos para todos e do jeito de cada um”!

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Questão Ambiental Informações, Notícias e Opiniões

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Questรฃo Ambiental

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Questão Ambiental A ILHA PODERÁ SER PPAATRIMÔNIO NA TURAL D ADE NATURAL DAA HUMANID HUMANIDADE CÂMARA MUNICIPAL DE ANGRA QUER ILHA GRANDE COMO PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

Por sugestão da Mesa Diretora e do presidente Dr. José Antônio Azevedo Gomes, a Câmara Municipal de Angra dos Reis vai criar uma comissão mista e representativa da sociedade, destinada a elaborar e encaminhar à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Cultura, Ciência e Educação) um dossiê, sugerindo que a Ilha Grande seja considerada Patrimônio Natural da Humanidade. A proposta de criação da comissão já foi aprovada pelo plenário da Casa e sua composição deve ser anunciada no início de maio. Para o presidente da Câmara, passou da hora de a Ilha Grande receber este reconhecimento. — É justo e tardio até. A Ilha Grande possui uma riqueza imensa. Destino de milhares de brasileiros e estrangeiros todos os anos, que saem encantados com tanta beleza. Queremos que ela se junte a outros locais do país com esse mesmo título — disse o presidente. O processo de reconhecimento do título de Patrimônio Natural da Humanidade é demorado. Após a elaboração do dossiê com todas as características da candidatura, a proposição é submetida à Organização. É preciso cumprir uma série de critérios que variam desde à biodiversidade até à existência de áreas de beleza natural de excepcional importância. O Brasil já possui sete destinos reconhecidos pela riqueza de suas condições naturais: o Parque Nacional do Pico da Neblina (AM), Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO), os arquipélagos de Fernando de Noronha (PE) e Atol das Rocas (RN, o Parque Nacional do Jaú (AM) e as reservas de Mata Atlântica do Sudeste e da Costa do Descobrimento (BA). A Ilha Grande possui 157 km de litoral, com 193 km² de área, 7 enseadas e 106 praias. Entre elas, seis são consideradas paradisíacas, como Caxadaço, Praias do Sul e Leste, Aventureiro, Lopes Mendes e Saco do Céu. Lugar fabuloso e cercado de encantos, a Ilha é toda coberta por uma floresta tropical onde estão o Parque Estadual da Ilha Grande e a Reserva Biológica da Praia do Sul, onde a riqueza de fauna e flora impressiona a todos. A geografia da Ilha é acidentada e tem como pontos culminantes o Pico da Pedra D’água com 1.037 metros e o Pico do Papagaio (990 metros). As comunidades da Ilha ainda guardam traços caiçaras e são um encanto a mais à localidade. Após a elaboração do dossiê, a candidatura da Ilha Grande a Patrimônio Natural da Humanidade deve receber o endosso e o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, a quem cabe apresentar formalmente a proposta à Unesco. O tema já foi tratado com o vicegovernador Pezão e recebeu o aval para prosseguir com a ideia. — O Governo do Estado dará apoio. Vamos formar a comissão, evidentemente que é um processo relativamente demorado, mas tão logo esteja pronto o documento da candidatura, vamos apresentá-lo e envolver toda a cidade na torcida para conseguirmos este reconhecimento mundial de nossa maior riqueza — adiantou José Antônio.

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Questão Ambiental ECOMUSEU ILHA GRANDE E PARQUE ESTADUAL DA ILHA GRANDE MARCAM PRESENÇA NA 9ª SEMANA NACIONAL DE MUSEUS O Ecomuseu Ilha Grande vinculado ao Departamento Cultural da Sub-Reitoria de Extensão e Cultura (SR-3) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro em parceria com o Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) realiza do dia 16 de maio a 5 de junho, na Vila do Abraão, em Ilha Grande, Angra dos Reis, atividades que integram a 9ª Semana Nacional de Museus que celebra o Dia Internacional dos Museus comemorado no dia 18 de maio. Este ano, o evento reúne 1.006 instituições museológicas e culturais de todo o país que se mobilizarão com o objetivo de realizar 3.080 eventos a partir do seguinte tema “Museu e Memória”. Duas ações educativas serão realizadas pelo Ecomuseu Ilha Grande: a primeira, “Museólogas de Família”, inspirada no programa “Médico de Família”, acontecerá do dia 16 a 18 de maio, das 9h às 17h, e tem como objetivo visitar residências de moradores da Vila do Abraão com o propósito de mobilizá-los e sensibilizá-los quanto à preservação de suas memórias. Já a segunda, “Dinâmica do Objeto”, ocorrerá no dia 18 de maio, quarta-feira, às 17h, no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, e incentivará os moradores a trazerem objetos e, a partir deles, narrarem suas memórias e significados com o intuito de estabelecer a relação que eles têm com os objetos e assim conhecer um pouco da vida dos participantes, aproximando o Ecomuseu e o PEIG da população local. O Parque Estadual da Ilha Grande apóia a atividade visando valorizar a memória da ilha e estimular o depoimento de antigos moradores sobre histórias, dança, cultura, presídio, pesca e outros assuntos. Logo após, às 19h, o Projeto Cinema no Parque, realizado pelo Comitê de Defesa da Ilha Grande (CODIG), fará a exibição do filme “As Domésticas”. Os resultados das ações educativas “Museólogas de Família” e “Dinâmica do objeto” serão apresentados em uma exposição no Centro de Visitantes do Parque Estadual da Ilha Grande, na Vila do Abraão. O Parque é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), que junto com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) apoia o evento. A exposição ficará aberta para visitação de 20 de maio a 05 de junho de 2011, das 9h às 17h, e integrará também a programação da Semana do Meio Ambiente do Parque.

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CAPITÃO NA TUREZA NATUREZA Oi garotada, Lembra que usamos garrafas pet para fazer um brinquedo Vai e Vem? Hoje vamos usá-la para fazer um Bilboquê. Não sabe o que é? Pergunte aos seus pais, eles provavelmente brincaram muito disso na infância.

Como fazer: Amasse o papel até formar uma bolinha. Envolva a bolinha de papel com fita crepe e pinte. Corte cerca de um metro de barbante e cole uma das pontas na bolinha, com fita crepe. Pinte o copo e faça um furinho na base. Passe o barbante pelo furinho (de fora para dentro do copo), dê um nó e use fita crepe para fixar. O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentar colocar a bolinha dentro, sem tocar nela. Divirta-se! Até mês que vem. Um abraço do Capitão Natureza

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Questão Ambiental ANGRA DEBA TEU EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO DEBATEU Angra dos Reis teve a oportunidade de continuar o debate sobre a exploração do petróleo e os impactos provocados em uma cidade, com a apresentação do presidente do Convention e Visitors Bureau de Macaé (RJ), Marcos Navega. Na palestra foram informados dados sobre os impactos da atividade de exploração de petróleo em Macaé, nas áreas de saúde, educação, economia e meio ambiente. O encontro ocorreu no dia 13 de maio, no auditório do Espaço Eletronuclear, em Angra e foi aberto pelo presidente do Angra dos Reis Convention e Visitors Bureau, Gino Zamponi. O palestrante começou informando que “de 1995 a 2008 a variação da oferta de empregos em Macaé foi de 355%, enquanto que no estado do Rio foi 38% e no Brasil, 66%”, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele afirmou também que houve impactos negativos na cidade, como o crescimento urbano acelerado, entre outros. O secretário de Atividades Econômicas de Angra, Jorge Irineu da Costa, participou do evento e ressaltou que Angra e Macaé não devem ser comparadas: “são cidades diferentes e há outros fatores envolvidos. Por exemplo, Angra não será a sede do escoamento da produção de petróleo e sim, Caraguatatuba (SP)”. O crescimento acelerado na oferta de empregos em Macaé atraiu muitos trabalhadores, o que gerou o crescimento urbano descontrolado. Mas, segundo Marcos Navega, as vagas “são completamente técnicas”, ou seja, exigem alta qualificação. Os impactos positivos refletem-se também na saúde e no sistema educacional. Segundo dados do IBGE (2010), em Macaé são realizados 70 mil consultas médicas por mês, em média. Há 11 unidades básicas de saúde, uma Unidade de ProntoAtendimento (UPA), hospital infantil e outro especializado em mulheres e um laboratório municipal. A referência em saúde é o Hospital Municipal Fernando da Silva, que custou R$ 48 milhões para ser construído. O valor anual de manutenção gira em torno de R$ 90 milhões e o orçamento da prefeitura para a saúde é de R$ 226 milhões por ano. O debate sobre a atividade petrolífera em Macaé teve ampla participação do público de Angra. Representando a Fundação de Turismo (TurisAngra) compareceram Cristiane Brasil e Amanda Salazar. Pelo Poder Legislativo municipal o vereador Cordeiro participou dos questionamentos ao final da palestra, juntamente com o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Angra dos Reis (Acear), Wagner Junqueira. O chefe do escritório regional de Angra dos Reis, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), José Augusto Morelli, também participou do evento. O palestrante ressaltou, no fim dos debates, que a sociedade organizada, abrangendo representantes da população e de empresários, está buscando “novas alternativas econômicas e sociais para o futuro pós-petróleo, como maiores incentivos para o turismo e a atividade pesqueira. Subsecretaria Municipal de Comunicação

ATSCV Prezados Senhores Sandro e Regis, Agradeço o convite e participo que comparecerei amanhã 19 de Maio no CEA, as 19:00h para mais uma apresentação da Technip sobre o Porto de Angra. Faz-se necessário aditar que todas as negociações feitas entre os Senhores para a referida apresentação sempre deu ênfase a tratar do EIA/RIMA na reunião em questão, e assim não tenho duvida que será o assunto debatido na ocasião, apesar dele não estar explicito no convite. Na eventualidade do EIA/RIMA não ser tratado, a reunião perderia a razão de ser pois, os assuntos tão somente limitados a Tchinip na área geográfica do Porto já são de Domínio Publico, pelas excelentes apresentações que seus representantes fizeram aos diferentes setores da Sociedade Angrense. O que todos, incluindo a Technip, desejamos é melhorar a Qualidade de Vida em Angra, que nos últimos 30 anos vem piorando. Nunca é demais citar que Angra dos Reis esta exprimida entre montanhas e o mar, com grandioso adensamento populacional, fruto de aqui terem sido instaladas as

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Usinas Nucleares, Porto de Petróleo e Industria Naval, sem que antes o Município tivesse tomado as medidas necessárias para um crescimento ordenado, isto tem gerado catástrofes e constante piora de Qualidade de Vida. Este é o momento de darmos um basta no modelo que tem sido adotado. Através dessa reunião, “apresentação (Technip) da proposta de ampliação do Porto de Angra, com ênfase no EIA/RIMA”, esperamos poder começar a definir as ações a serem tomadas para atender a esse propósito, a quem cabe a responsabilidade de executá-las e em que período de tempo. Em anexo deixo que os Senhores conheçam o Oficio que ontem dia 17, na qualidade de presidente da ATSCV, enviei ao Senhor Prefeito sobre o assunto em questão, protocolo 10857. Guilherme Franco Moreira Presidente da Associação de Turismo Subaquático da Costa Verde.

REST AURAÇÕES DO LAZARET O E AQUEDUT O RESTAURAÇÕES LAZARETO AQUEDUTO DEPENDEM DE INTERESSE D ADE DAA COMUNID COMUNIDADE Na última quarta-feira, dia 04, a Vila do Abraão na Ilha Grande recebeu a visita técnica da CEP 28, entidade que hoje está fazendo a restauração dos Arcos da Lapa, e do INEA, Instituto Estadual do Ambiente, responsável pelo Parque Ecológico da Ilha Grande. Tal encontro foi estimulado pela empresa Paygon Eventos e Associação de Meios e Hospedagens que começaram campanha a favor da restauração do Aqueduto e do Lazareto daquele lugar, prédios históricos que estão em condições precárias. A equipe do INEA, comandada pela Arquiteta Patrícia Figueiredo de Castro, Gerente de Unidades de Conservação de Proteção Integral, começa o levantamento de quais os imóveis com interesse de restauração por seu valor histórico e delimita os estudos arquitetônicos e arqueológicos que deverão ser feitos em prédios do complexo histórico do Lazareto. Já a equipe da CEP 28, com vasta experiência em captação de patrocínios para restaurações históricas e estudos arqueológicos, estava coordenada nesta visita técnica pelo engenheiro Marcos Soares, que mostrou muita empolgação com a oportunidade desta frente a favor da valorização da história da Ilha Grande. A questão agora é a seguinte: Qual o tamanho do interesse do INEA pela restauração dos imóveis com importância histórica dentro de um parque estadual em que a ecologia inviabiliza novidades na Ilha Grande e qual a força do setor turístico para colocar na pauta equipamentos que possam servir para atrair eventos turísticos, superando barreiras do purismo ambiental. NILTON JÚDICE Paygon Eventos

ESTERELIZAÇÃO D DAA CÃES E GA GATTOS

PITOSTO

No terceiro final de semana do mês de junho dias 17, 18 e 19, na sede do jornal, serão realizadas castrações. Temos que diminuir racionalmente a população destes animais. Eles já constituem um grande problema na Ilha. Colabore, traga seu animalzinho e convença ao vizinho a trazer seu animal de estimação. Mais informações: no jornal tel 3361.5410 ou com o com o Dr. Milson, Cel. (24) 9831.9229. COLABORE E PARTECIPE – ESTA É UMA AÇÃO COMUNITÁRIA

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Lara

PALESTRA SOBRE LEISHMANIOSE (VETORES) NO DIA 16 DE JUNHO ACONTECERÁ NO AUDITÓRIO DO PARQUE ÀS 17:30 UMA PALESTRA SOBRE UM ESTUDO QUE VEM SENDO REALIZADO NA ILHA GRANDE SOBRE OS INSETOS QUE TRANSMITEM LEISHMANIOSE (DOENÇA QUE AFETA VOCÊ E SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO) PALESTRANTE: BRUNO MOREIRA DE CARVALHO – FIOCRUZ COMPAREÇA, É UM ASSUNTO DE INTERESSE GERAL.

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Turismo Fotos dos sites

TURISMO NA SERRA GAÚCHA Aproveitei um folguedo para ver de perto a Serra Gaúcha que se destaca no turismo como importante fator de inclusão social e sustentabilidade. Nosso ponto principal foi Garibaldi, onde nos hospedamos em um Mosteiro Hotel. Uma construção com mais de cem anos, com perfeita preservação, hoje um confortável hotel administrado pelas Irmãs de São José. É de impressionar o carinho que as irmãs dedicam ao seu mosteiro, hoje hotel. Em Garibaldi, como em qualquer lugar da Serra Gaúcha, o turista encontra com oferta em todas as agencias e receptivos turísticos: “Dos sites” Apoio ao turista Gastronomia Locais de Passeio Onde Comprar Onde Dormir Microrregiões Eventos Turismo Aventura Roteiros Turísticos City Tour

GARIBALDI Garibaldi é a terra do champanhe. As vinícolas são as maiores atrações: 80% do champanhe e 60% do vinho nacional são fabricados na região de Garibaldi e Bento Gonçalves. É a terra dos espumantes e é possível visitar as vinícolas fazendo a Rota dos Espumantes. Conheça prédios históricos como o da Biblioteca Pública e a Piccola Garibaldi, réplica da cidade no início do século. Para os mais radicais, faça uma descida pelas corredeiras do Rio das Antas ou ainda ir às pistas de esqui. Garibaldi está a 105 km de Porto Alegre ROTA UVA E VINHO A saga imigrante italiana, juntamente com as demais etnias é a grande marca de seu povo. A rota Uva e Vinho apresenta cenários que lembram lindas imagens européias. A Uva, o Vinho e a diversificada gastronomia são encontrados nos hotéis, pousadas, restaurantes, cantinas, vinícolas e adegas de toda a região. Municípios participantes: Antônio Prado, Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Ipê, Marau, Monte Belo do Sul, Nova Bassano, Nova Pádua, Nova Prata, Nova Roma do Sul, Protásio Alves, Santa Tereza, São Marcos, Serafina Corrêa, Veranópolis, Vila Flores, Vila Maria.

preparando nosso espírito para comungar na Ermida, a crença da reza, da materialidade da promessa, da graça alcançada, da descoberta de mais significados que nossos olhos podem enxergar. FAZEM PARTE DESTE PROJETO: Igreja Matriz São Pedro Construída em 1924, em estilo arquitetônico neogótico, a Matriz acolhe os fiéis com sua belíssima estatuária e luminosos vitrais que produzem uma atmosfera celestial preparando-nos para a devoção diante do Santo Sudário, uma das quatro réplicas em tamanho original existente no Rio Grande do Sul. Paróquia Ermida Nossa Senhora de Fátima Em 1953 foi dada a benção solene à Ermida Nossa Senhora de Fátima. A edificação obedece à forma sextavada e com fechamento feito por seis águas. A estiagem da época motivou a sua construção, onde duas horas após a celebração da missa de inauguração, começou a chover. A imagem de Nossa Senhora, que se encontra no altar da igreja, foi entalhada em madeira e doada por Portugal. Devido à data da aparição de Nossa Senhora de Fátima ser dia 13 de maio, todos os meses neste dia são celebradas missas em sua homenagem. História da cidade Através dos personagens, identificando suas crenças, valores, sua inserção na sociedade, seu papel e importância sócio-política e econômica. Convento das Irmãs de São José As Irmãs de São José se estabeleceram em Garibaldi no ano de 1898, e para comemorar os 100 anos de sua chegada, foi montado o Diorama que retrata a vida de São José, com a narração de 25 cenas. O local também oferece uma linda capela, salas para retiros, encontros e cursos. Pode-se ainda conhecer a gruta em homenagem à Nossa Senhora de Lourdes e belos jardins. O Hotel Mosteiro disponibiliza 35 apartamentos com capacidade de alojar 70 hóspedes. Oferece café da manhã, almoço e janta com agendamento. Responsável: Irmã Beatriz Site: http://www.hotelmosteirosaojose.com.br Irmãos Maristas Em 1904 chegaram os Irmãos Maristas em Garibaldi, os ‘Novos Educadores’ foram recebidos com muito entusiasmo pela comunidade. Em junho de 2004, comemora-se os 100 anos de Fundação da Escola Santo Antônio. O prédio possui sala para reuniões e retiros com capacidade para 80 pessoas. Um destaque especial é o licor Pacomienne, uma exclusividade dos Irmãos Maristas.

TUDO É ENCANTADOR! ROTA RELIGIOSA Desde o início do desenvolvimento do ser humano, o homem sempre sentiu necessidade de buscar o entendimento da vida e da morte. A religião lhe ensinou a depositar mistério nas coisas e tornar visível o que se percebe secretamente. Aprendeu da lição, a ler a sua essência, a escutar seu íntimo. Encontrando-se, decifrou suas angústias, a explicação para suas dúvidas, para seus temores, um sentido para sua existência e uma justificativa para sua mortalidade, pois lhe abriu um espaço onde ele pode encontrar um sentido em outras vidas. A religião permitiu ao homem a compreensão do conceito de símbolo, o ensinou a estabelecer uma relação com a vida numa dimensão bem além da aparência, lhe permitindo encontrar o sagrado. Ensinou-lhe a identificar-se como um ser distinto da natureza porque mais que matéria é espírito. O seu papel e importância podem ser lidos no jogo de volumes da arquitetura da Igreja Matriz, na trama, nas cores, nas formas de seus vitrais e nos espaços que se alojam no nosso íntimo, ecoando em nosso ser. No falar silencioso do Convento e Capela de São José colocando-nos em contato com nossa fragilidade,

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A pé, de carro, de Tim Tim... Importante é olhar... Mascates, tropeiros, religiosos, artesãos, ferreiros; italianos, franceses, síriolibaneses...O florescimento do comércio em uma das principais estradas do sul do país, a Buarque de Macedo, fez com que o centro se tornasse rico e luxuoso. Grandes casarões de alvenaria, em um total de 34 prédios, construídos nas primeiras décadas do século XX, ornamentados com os mais delicados detalhes, destacando-se as figuras infantis e femininas. O passeio é feito com acompanhamento de um condutor de turismo local e pode ser feito a pé ou com um caminhão de guerra de 1944 (conhecido como Tim Tim), adaptado para o transporte de turistas com capacidade de 50 lugares. Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144


Turismo Cabe ressaltar que esse passeio também pode ser feito a noite, pois todos os prédios têm iluminação especial. Estrada do Sabor Os melhores aromas, sabores e histórias da nossa colonização O vigor da colonização italiana sempre rendeu os melhores aromas, sabores, as melhores histórias e a paixão por conhecer a cultura que estabeleceu a atitude encantadora da Serra Gaúcha. E para oferecer aos visitantes o prazer de desfrutar a paixão pelas coisas da terra, que cinco comunidades: Santo Antônio do Araripe, Linha Araújo e Souza, São Jorge, Marcílio Dias e Santo Alexandre desenvolveram o projeto Estrada do Sabor, um passeio entre vinhas e vales, passando por grutas e capitéis, degustando os produtos coloniais sem esquecer os bons vinhos da terra. Tudo produzido com matéria prima cultivada em cada propriedade. Fazem parte deste projeto inúmeras famílias tradicionais. Tudo na Serra Gaúcha é com muito requinte e conforto, num cenário natural de encantadora beleza oferecido pela mãe natureza e preservado por seus habitantes. Todo é envolvido no jeito simples de viver, hoje muito em voga e procurado no turismo. Bem, é só um pouquinho do que dá para ver por lá, é uma região fantasticamente promissora, hospitaleira, de gente trabalhadora, comunitária e que pensam no amanhã, razão principal para a sua sustentabilidade. Tudo o que você houve falar da Serra Gaucha é muito pouco em relação à sua realidade. Vá conhecer que voltará empolgado como eu voltei e lhe fará bem através dos tempos. Como já falamos, nossa hospedagem foi no Hotel Mosteiro das Irmãs de São José, onde reside e trabalha uma nossa tia, a Irmã Maria Palma, com 90 anos, completamente lúcida, saudável, de olhar meigo e feliz, que nos acompanhou na viagem de nosso destino para uma reunião de família em Quatro Irmãos, já no Alto Uruguai, um pouco além da Serra. Foram dias maravilhosos onde revivemos um passado saudoso, que por certo criou ainda mais saudade. Quatro Irmãos é um município novo, onde se radicaram muitos da colônia italiana vinda da Serra Gaúcha, donde veio nossa família. É um município essencialmente agricultor, com base em cereais e leite. Lá na casa onde fomos criados, conservamos até hoje autênticas raízes do Vêneto, com toda a sua simplicidade, onde o café da manhã já começa com a chapa do fogão coberta por polenta assando (polenta brustolata). A fartura na comida é sempre um marco de extravagância. Creio que não haja jeito mais simples de viver que o nosso, mas de um bem-quere que excede a tudo. Em fim, uma volta ao passado nos dias presentes, que vele muito ser vivido. Como costumo dizer: vivendo a emoção de viver! Não esqueça, vá visitar a Serra Gaúcha e volte “restaurado”. Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144

O panorama do fogão.

A vaca que chega a dar 40 litros de leite em apenas um dia. As vacas hoje fazem parte da paixão de meu irmão Zeca, que ficou por lá.

A mesa que exagera a fartura. Esta linda moça ao lado da Tia Maria é a Luciana, nossa sobrinha, filha do Zeca e Lurdes, com raízes e costumes da colônia e cursa odontologia em Erechim, município vizinho. Hoje, com a mudança dos tempos, o pequeno agricultor (esforçado), consegue levar seus filhos à universidade. Marcos, irmão de Luciana, cursa doutorado na Universidade de Lavras, MG. O Zeca seu pai, é o quinto dos nossos irmãos entre 10. Ele ficou cultivando a colônia de Papai, onde é nosso ponto de reunião familiar.

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Turismo

Em frente à casa que nos deu origem, reunimos nesta foto sete dos dez irmãos, mais cunhadas sobrinhos e obviamente a (Irmã Maria).

Hoje estamos esparramados pelo Brasil, mas todos bem, e anualmente buscamos energia com uma reunião da família em nossas raízes! “Gracia a Dio”! N. Palma

O trabalho de análise, avaliação, a estruturação de um Plano Emergencial, e a infra-estrutura básica desenvolvida para minimizar as condições adversas da natureza constituem elementos fundamentais para a sustentabilidade local e a continuidade de negócios turísticos. A análise de cenários, dos fatores de influência, das tendências e das possíveis consequências das mudanças climáticas, assim como, a busca prévia na identificação das possíveis ameaças da natureza constituem elementos básicos para a sustentabilidade do destino turístico. Não podemos esquecer da capacitação, e participação, da população local na elaboração dos planos emergenciais. O conhecimento dos riscos ambientais são condições necessárias para a preparação do destino turístico. O momento é oportuno para que, todos juntos, possam refletir e aprender com a natureza, onde de um momento para outro toda a tranquilidade pode ser transformada em ameaças. Precisamos sim, unir esforços, minimizarmos riscos presentes e futuros, para a sustentabilidade do destino turístico. “Não podemos criar como Deus, mas podemos preservar o que ele criou”. Prof. Carlos Monteiro Mestre em Administração e Desenvolvimento Empresarial. Membro da OSIG - Organização para a Sustentabilidade da Ilha Grande. Presidente ADESP – Associação para o Desenvolvimento Sustentável Participativo

Mudanças Climáticas e a Sustentabilidade no TTurismo: urismo: Desafio para todos! As mudanças climáticas tem ocasionado sérios desastres e prejuízos em muitos destinos turísticos. Surge então um grande desafio para todos: Como tentar minimizar tantos riscos e inseguranças para a população local, turistas e a economia de um destino turístico? Precisamos, mais do que nunca, analisar como a natureza, e os efeitos das mudanças climáticas, podem contribuir, de forma positiva, ou negativa, para o continuar das atividades turísticas. O Turismo não pode ser fundamentado apenas nas belezas naturais, sem que estas sejam monitoradas constantemente. A natureza oferece riscos que precisam ser avaliados, para a sustentabilidade do destino turístico. Durante quantos anos muitos estruturaram seus negócios confiantes apenas nas belezas naturais? Alta temporada, férias, feriados, belezas e atrativos naturais fantásticos. Garantia de atratividades, e ganhos com as atividades turísticas. Excelente! O destino turístico tendo como sustentabilidade a natureza! Maravilhoso, como a própria natureza! Chuvas torrenciais, enchentes, alagamentos, deslizamento de encostas, vendavais, catástrofes na natureza. Conseqüências, e repercussões, negativas para a sustentabilidade de um destino turístico. Onde será o próximo efeito arrasador das mudanças climáticas? O que fazer: Se chover, se fizer frio ou calor excessivo, se o mar estiver revolto, se a natureza não corresponder as nossas expectativas, se houver calamidades, se o trânsito nas estradas de acesso for interrompido por quedas de barreiras? Como sobreviver e dar continuidade aos negócios focados no Turismo? Este desafio é para todos! A união de esforços, o ouvir de especialistas, o conhecer das previsões meteorológicas, a busca pelo apoio dos Órgãos Públicos, enfim, uma série de aspectos que direcionem ações preventivas e a elaboração de um Plano de Contingência, onde o trabalhar em equipe é de fundamental importância para a sustentabilidade do destino turístico.

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XXXIII FÓRUM MELSAL DE TURISMO DO TRADE TURÍSTICO DA ILHA GRANDE. COMENTÁRIO À PAUTA Face ao Fórum ter sido realizado no dia 28, o comentário à pauta será, no próximo jornal. XXXIV FORUM MENSAL DO TRADE TURÍSTISCO DA ILHA GRANDE – mês de junho – Data e pauta serão divulgados por e-mail. REUNIÃO DE DIRETORIA ORGANIZAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE DA ILHA GRANDE ATA Nº 6 ATA DE REUNIÃO DO DIA 18 DE MAIO 2011. 1 – ABERTURA Declarou Aberta a reunião o Sr. Presidente, Thiago Curty às 18.05h com a presença dos seguintes diretores: THIAGO CURTY – Presidente; NENSON PALMA – Vice-Presidente TATIANA PAIXÃO – 2ª Tesoureira DENISE ABILIO – 1ª Secretária JOÃO LUIZ FERRAZ – 2º Secretário ANDREA FERNANDA SANDALIC, nomeada nesta reunião como 1ª tesoureira. 2- LEITURA DA ATA ANTERIOR Lida, posta em discussão e aprovada; 3 – DEMISSÃO E ADMISSÃO DE DIRETOR De conformidade estatutária a 1ª Tesoureira, Fernanda de Carvalho Bermudes, por impossibilidade de exercer a função, face a problemas particulares, solicitou demissão do cargo, sendo proposto em substituição ANDREA FERNANDA SANDALIC, que posto em discussão foi aprovado por unanimidade. 4 - ADMISSÃO DE NOVOS SÓCIOS Foi analisada a proposta de sócio da entidade, de Andrea Fernanda Sandalic que foi aceita e aprovada por todos. O Sr. Presidente apresentou as boas-vindas a nova associada e a nova tesoureira. 5 – PRONUNCIAMENTO DOS DIRETORES Denise, Diretora Secretária, expôs sua vontade de procurar apoio junto a

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grande mídia, para salvar a Ilha Grande em nome da entidade. A Diretoria gostou da proposta, mas sugeriu fosse como pessoa física, visto que pela entidade, seria de alçada da Assembléia geral em primeira analise. Tatiana Paixão, 2ª Tesoureira, não se pronunciou. João Luiz Ferraz, 2º Secretário, não se pronunciou. Andrea Fernanda Sandalic, nomeada nesta ata como 1ª Tesoureira, mostrouse feliz com o cargo e prometeu fazer o possível para o desempenho da função e desenvolvimento da Entidade. Por ter formação em Educação (professora) mostrouse favorável em estudarmos o projeto para o melhor desempenho educacional na Ilha Grande. A fala foi aceita com moção de aplausos. . 6 – INFORMES Nelson Palma, Vice-Presidente, informou que esteve com o Sr. Subprefeito da Ilha Grande tratando das propostas anteriormente sugeridas, sobre a feira de escambo e mutirão de limpeza da Praia de Lopes Mendes, que mostrou-se plenamente favorável, dependendo somente de marcarmos data. Discutido o assunto nesta reunião, houve por bem ser no mês de Julho, por ocasião da Festa Caipira, desde que estejamos em acordo com o Convention & Visitors Bureau da Ilha Grande, organizador da festa. 7 – FÓRUM MENSAL DE TURISMO DO MÊS DE MAIO Foi informado que por motivos de data disponível, passou para o dia 28 de maio às 13.30h. no Auditório do PEIG. 9 – ENCERRAMENTO Nada mais havendo a tratar, o Presidente da OSIG e da reunião Sr. Thiago Curty, declarou encerada a reunião, às 18.50h, que para constar eu Denise Abílio, lavrei e digitei a presente ata, por mim assinada e demais presentes.

SE O SEU CASO É BEBER, O PROBLEMA É SEU. SE O SEU CASO É PARAR DE BEBER, O PROBLEMA É NOSSO.

ALCOÓLICOS ANÔNIMOS GRUPO ABRAÃO CORETO ANEXO À IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO SEGUNDAS, QUARTAS E SÁBADOS 19:30 HORAS

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Turismo LIT ORAL VERDE LITORAL Recebemos em Abraão a visita da Renata Hingel acompanhada de seu marido Leonardo Ponte. A Renata é da Litoral Verde Operadora de Tutismo. Eles foram hospedes da Pousada Bossa Nova. Pela sua experiência no turismo, nós do jornal a convidamos para uma entrevista, que gentilmente aceitou, pois sua opinião sobre a Ilha e o turismo nos é muito importante. ENTREVISTA O Eco: inicialmente seja bem-vinda à nossa Ilha e dentro do nosso jeito simples, gostaríamos que se sentisse em casa. Pretendemos desenvolver uma entrevista em forma de conversa, portanto, de forma simples e descontraída como somos.Vamos começar com a curiosidade de saber por que entre tantas belezas neste país, você escolheu a Ilha Grande? Renata: No ano passado visitei Ilha Grande rapidamente a trabalho. Fiquei encantada com o lugar e a energia da ilha. Prometi para mim mesma que nas próximas férias iria voltar para aproveitar com mais calma. Morando em Petrópolis, tão próximo a Ilha Grande, acho que demorei a conhecer esse paraíso. O Eco: - Qual a sua opinião quanto ao desenvolvimento do produto turístico, em função da Copa 2014 e Olimpíadas 2016, cujo tema está previsto em nosso fórum? Renata: - Essa é uma preocupação de diversos setores no país com a proximidade desses dois eventos mundialmente importantes. De um modo geral, o Brasil precisa se preparar e se planejar melhor. Focando no turismo em Ilha Grande acho fundamental trabalhar a comunicação na Internet. Pode ser feito na rede um trabalho maior de divulgação em inglês, espanhol e português. As pousadas, serviços de passeios e restaurantes podem disponibilizar mais conteúdo, detalhar mais os seus serviços e o lugar de uma maneira geral. Além de pensar no turista, é importante pensar na mídia estrangeira. Muitos veículos aproveitam esses eventos mundiais para produzir matérias sobre os destinos turísticos desses países. Pelas belezas naturais e proximidade do Rio de Janeiro, Ilha Grande pode servir de pauta para os veículos de comunicação estrangeiros, assim divulgando internacionalmente o lugar e atraindo mais turistas pós eventos. O Eco: - Nós sentimos a presença de um monstro nos rondando quanto ao turismo, que se chama Pré-Sal. Sérias discussões já sucederam por aqui, onde se pôs em dívida à sustentabilidade do turismo na região, face à condição antiecológica desta mineração. Para nosso alento o que poderia nos dizer de positivo nisso? Renata: Temos um exemplo bem próximo de como a exploração de petróleo modificou uma cidade. Esse exemplo é Macaé. A cidade enriqueceu, mas com isso vários problemas sociais e ambientais foram desencadeados. Estudar os erros de Macaé e outras cidades, além de analisar as necessidades locais e fazer investimento dos royalties em saúde e educação na região é um bom caminho para o desenvolvimento sustentável.

e comércio local. Isso com certeza faz a diferença. Outro ponto que me chamou a atenção foi a grande oferta de pousadas na vila. Em Ilha Grande você pode praticar esportes, como trilhas, mergulho, caiaque e ski aquático ou simplesmente descansar em umas das lindas praias junto a natureza. É programa para toda a família. O Eco: - E de negativo o que tem que ser erradicado com urgência, para melhorar nossa imagem? Renata: - As construções poderiam ter sido feitas de forma mais organizada e padronizada. Acho que normas precisam ser estudadas para haver um crescimento ordenado valorizando toda Ilha Grande. O Eco: - O que mais você gostou por aqui? Renata: Um passeio que gostei muito e recomendo é alugar uma bicicleta para conhecer a Vila do Abraão. Foi bacana ir de bicicleta ao Parque Estadual da Ilha Grande. Outro programa que gostei foi jantar no Restaurante Pé na Areia. O ambiente é aconchegante, a comida é ótima e os drinks do Deley são especiais. O Eco: - Gostaria de nos dizer mais alguma coisa? Renata: Quero agradecer pelo carinho e atenção que fui recebida pelo Jornal O Eco na Vila do Abraão. Foi ótimo estar aí com vocês e com certeza voltarei muitas vezes. Obrigada! Obrigado Renata ficamos felizes que você tenha gostado e também por nos ter dado opiniões importantes sobre turismo. Tenho certeza que nosso trade irá gostar. Da direita: Renata, Leonardo, Karen e Palma

Requinte e sabor no Pé na Areia

O Eco: - Bem, vamos partir para as coisas boas. Como se sentiu no Abraão, com exceção do exagero de chuva, no lazer destes dias de férias? Renata: - Abraão é um lugar incrível e nem a chuva conseguiu atrapalhar seu encanto. Foi gostoso andar pelas ruas calmas sem carros, ver as pessoas passeando, trabalhando e os cachorros brincando. Além é claro do maravilhoso visual para o mar. O Eco: - O que observou de mais positivo para o turismo por aqui? Renata: Fiquei impressionada com a quantidade de estrangeiros que Ilha Grande atrai. Vi que saber atender em inglês é uma preocupação das pousadas

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Turismo PREFEITURA XXVI CONCURSO DE POESIA BRASIL DOS REIS

GUIAS DE TURISMO SENAC ANGRA FORMA MAIS 19 TÉCNICOS EM GUIA DE TURISMO

PREMIAÇÃO DOS MELHORES INTÉRPRETES DAS POESIAS VENCEDORAS ACONTECEU NO CLUBE COMERCIAL Mais de 100 pessoas prestigiaram na noite de sábado, 14 de maio, no Clube Comercial, a premiação àqueles que participaram do XXVI Concurso de Poesia Brasil dos Reis, organizado pelo Ateneu Angrense de Letras e Artes, às 19h, com o apoio da Prefeitura de Angra dos Reis, através da Fundação de Cultura do município – Cultuar. Além da presença dos patronos do Ateneu – incluindo seu presidente, Dr. Érico da Fonseca – e do diretor executivo da Cultuar, Marcos Fernando Moreira, o evento também recebeu o prefeito Tuca Jordão, que entregou pessoalmente os troféus e certificados aos melhores intérpretes das poesias classificadas, que foram escolhidos naquela noite. A comissão julgadora escolheu Edilene Vieira, que defendeu a poesia “É preciso”, como melhor intérprete do tema “Olhar”; no tema “Perfume”, a intérprete Ruth Almeida Pessanha foi a campeã, com a poesia “Esperança roceira”; a obra “Olha as flores”, inclusa no tema “Flores”, permitiu que Mauro Nask ganhasse o troféu de melhor intérprete; finalizando, Kelly Oliveira foi a intérprete vencedora do tema “Luar”, com a leitura da poesia “Para esta noite”. Um livro que compilou as poesias vencedoras da 26ª edição do concurso foi distribuído ao público presente, que também pôde apreciar um recital com a pianista Suzete Ceccato e a soprano Glória Ribeiro e, ao final do evento, um coquetel ao som de música brasileira, que contou a presença do DJ Hugo Oliveira. O prefeito falou sobre o evento. “Estou extasiado. É uma noite maravilhosa, com um tipo de evento que sempre vale a pena”, declarou Tuca. Subsecretaria de Comunicação

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O Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) Angra dos Reis, com apoio da TurisAngra, promoveu na sexta-feira, 13, às 19h, no auditório do Centro de Estudos Ambientais (Cea), na Praia da Chácara, a formatura de sua segunda turma de técnicos em guia de turismo do Programa Senac de Gratuidade, uma ação nacional do Senac Brasil, que oferece a população de baixa renda diversos cursos na formação inicial de nível técnico, sem nenhum custo para o aluno. O curso foi implantado em Angra dos Reis em abril de 2009 e o Senac coloca no mercado de trabalho após 1.000 horas de carga horária, a sua segunda turma, com 19 formandos especializados no guiamento de atrativos naturais, culturais e patrimoniais, que adquiriram conhecimentos teóricos e práticos do turismo nacional. O jornalista Renato Aguiar, um dos professores do curso, nas disciplinas de Patrimônio e Comunicação em Turismo, afirma com orgulho que seus alunos estão muito bem preparados e qualificados para encarar o mercado de trabalho. Alguns destes formandos, inclusive, fizeram cursos paralelos de inglês e espanhol, que os qualificam ainda mais para o mercado, com o domínio de idiomas.

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Coisas da Região CIA DANÇANTEATO, DE PARATY, FAZ TURNÊ POR CIDADES DA REDE CAIÇARA DE CULTURA COM O ESPETÁCULO “CASA DE FARINHA” Paraty e Caraguatatuba foram as primeiras cidades a receber o espetáculo, que será apresentado em outras cinco cidades do litoral fluminense e paulista A companhia paratiense DançanteAto, conhecida por suas coreografias de dança contemporânea, une inspiração na cultura local e elenco formado por jovens da região no espetáculo Casa de Farinha, começou em abril, em Caraguatatuba (SP), sua primeira turnê pelo litoral do Rio de Janeiro e São Paulo. Com linguagem simples e forte, direta e inspiradora, o espetáculo de dança contemporânea retrata a realidade das comunidades tradicionais que passam a conviver com novas culturas a partir do crescimento turístico. Casa de Farinha fala de transformações, em que culturas se chocam e se reinventam na busca de um equilíbrio entre elementos opostos, de diferentes linguagens, e sem perda da identidade cultural. No palco, dança, trilha sonora e figurino se unem no propósito de provocar reflexão sobre a valorização da história e da cultura local. Os movimentos são inspirados em danças populares da região e adaptados à necessidade narrativa do espetáculo. “Casa de Farinha” tem concepção, coreografia e direção de Vanda Mota com colaboração de Carolina Raed na preparação corporal. O espetáculo é o resultado de dez anos de produção cultural e trabalho em parceria com a comunidade rural e urbana do município de Paraty. Criações nascidas de um vocabulário cultivado em coreografias e montagens ao longo de sua carreira. A remontagem do Casa de Farinha é uma das ações previstas no convênio firmado entre o Instituto Silo Cultural e a Eletronuclear. Recomendação: livre Duração: 40 minutos Realização: Instituto Silo Cultural Apoio: Eletronuclear

XV FESTIV AL DE MÚSICA E ECOLOGIA FESTIVAL GAL COSTA NO XV FESTIVAL DE MÚSICA E ECOLOGIA DA ILHA GRANDE A cantora Gal Costa será a atração principal do XV Festival de Música e Ecologia que a prefeitura, através da Fundação Cultural (Cultuar), vai realizar nos dias 7, 8, 9 e 10 de julho, no Abraão (Ilha Grande). O cantor Raimundo Fagner, que já havia confirmado presença no festival, comunicou ontem dia 16, que não poderá comparecer ao evento por problemas na agenda. Na etapa do continente, nos dias 17 e 18 de junho, na Praça do Porto, haverá a escolha das 15 músicas de Angra que irão para a fase semifinal no Abraão. Gal Costa também é uma das artistas que faziam parte da lista de indicações

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da comunidade do Abraão, que pretende, junto com a Cultuar, realizar um dos melhores festivais dos últimos tempos. Os músicos têm até o dia 31 de maio para inscrever suas composições. Informações no site da prefeitura www.angra.rj.gov.br e www.fundacao.cultuar.com.br. Subsecretaria de Comunicação

ARTIST ARA TIENSE PREMIAD ARTISTAA PPARA ARATIENSE PREMIADAA PELA TV RIO SUL A TV Rio Sul está comemorando 20 anos, e resolveu premiar os melhores artistas plásticos moradores das cidades da área de cobertura da TV. No mês passado foram abertas inscrições para seleção das obras que, além de premiadas, ficarão expostas na Galeria Rio Sul, na sede da TV em Resende, pelo período de 1 ano. A Galeria tem o objetivo de criar um espaço para a exposição de talentos (artistas plásticos amadores e profissionais) da nossa região, com idade a partir de doze anos. Cada obra foi avaliada por uma comissão julgadora formada por críticos de arte e artistas plásticos designados pela TV Rio Sul. A seleção foi baseada em critérios de criatividade, originalidade, harmonia, adequação ao tema e qualidade das obras. Paraty teve um quadro selecionado, motivo de orgulho para a cidade: o belíssimo “MANHÃ CAIÇARA”, da artista plástica Edith Rizzo. A entrega do prêmio será realizada no dia 12 de maio, na sede da emissora em Resende, na abertura da mostra. A imagem do quadro será também utilizada em comerciais locais.

NOTA DO JORNAL Edith Rizzo tem importante parte de sua vida em Abraão, Ilha Grande. Foram aqui seus grandes momentos no surrealismo, foi aqui que a artista plástica dedicou-se e desenvolveu a arte. Nós ficamos sensibilizados e muito felizes com a merecida premiação. Também como professora desenvolveu importante tarefa, especialmente na evolução da comunidade nas discussões de interesse comum. Por alguns ela foi tida por aqui como “espinho”, mas destes espinhos a roseira deu lindas flores. Com o Jornal ela sempre compartilhou todos os momentos. Parabéns Edith e venha comemorar conosco. Nossos cumprimentos à TV Rio Sul por esta importante iniciativa. São estas ações que geram o grande estímulo à arte, ao crescimento da autoestima e o incentivo à perseverança das pessoas envolvidas.

CÍVICO SOCIAL

Casamento coletivo na Ilha Grande PREFEITURA REALIZARÁ CASAMENTO PARA 100 CASAIS NAS PRAIAS DO ABRAÃO E ARAÇATIBA Pela primeira vez na história do município de Angra dos Reis será realizado um casamento comunitário para casais que não têm condições financeiras de arcar com as despesas de cartório do matrimônio. O projeto é da Prefeitura de Angra, que, através do Comitê de Políticas Públicas, o Humanizar, está promovendo o Casamento Civil Coletivo, sem custo nenhum para os felizardos. Segundo a primeira-dama do município, Alessandra Jordão, que também é subsecretária de Gestão de Projetos, o objetivo é atender a todos os distritos, mas no primeiro momento será destinado aos casais da Ilha Grande. – Casar é o sonho de muita gente. Sabemos que não é barato e que muita gente não tem condições de pagar. Por entendemos as dificuldades de locomoção e financeira dos moradores da Ilha, escolhemos, no primeiro momento, as praias de Araçatiba e do Abraão como os dois polos para atender às demais praias também. Moradores de todas as praias poderão se inscrever – falou ela. As vagas são limitadas. São 50 casais por polo, privilegiando, ao todo, 100

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Coisas da Região casais. As inscrições estão abertas desde o dia 9, indo até o dia 27, no horário comercial, das 8h30 às 17h. Os interessados deverão procurar o agente comunitário do Estratégia de Saúde da Família (ESF) de sua comunidade e apresentar os documentos necessários, que são: certidões de nascimento originais legíveis; ou em caso de divórcio, certidão de casamento original legível com averbação do divórcio; ou em caso de viuvez, a certidão de casamento original e certidão de óbito legível. No caso dos divorciados ou viúvos, os mesmos deverão apresentar comprovação de terem feito ou não a partilha de bens. RG ou outro documento de identificação civil e CPF dos noivos, originais e cópias em folhas separadas (não serve protocolo do documento, e o mesmo não pode estar vencido). Comprovante de residência atualizado, original e cópia (serve também qualquer correspondência no nome dos noivos, desde que franqueado pelo correio). Duas testemunhas com RG original e cópia. Caso a testemunha seja casada e não tenha alterado o nome no RG, deverá trazer também original e xerox da certidão de casamento. Declaração de hipossuficiência (que será fornecida pela Defensoria Pública) e comprovante de renda familiar. O trâmite para as documentações dos casamentos ficarem prontas é de quatro meses, quando então será agendado o casamento coletivo. A parceria para a realização do casamento é com o Tribunal de Justiça, através da juíza Andréia Mauro D’ Eça de Oliveira. Vale ressaltar ainda que haverá uma seleção dos casais inscritos, já que as vagas são limitadas. A seleção será feita pelo cartório. A primeira-dama informou também que haverá uma comemoração para os casais. Será oferecido um bolo com champanhe, com direito à decoração e tudo. – Já as roupas dos noivos ficam sob a responsabilidade de cada um. Queremos fazer uma festa bonita e homenagear o amor com respeito e direito à cidadania, já que casar é um direito de todos nós – contou Alessandra, informando ainda que será realizado outro casamento em 2011. – Só não sabemos o distrito escolhido, mas vamos ajudar outros casais ainda neste ano – frisou ela, que agradeceu a parceria da Fundação de Saúde (Fusar) no cadastramento dos casais. Subsecretaria de Comunicação

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CASAMENT O RELIGIOSO CASAMENTO CASAMENTO – UM ATO DE AMOR E FÉ No dia 21 de maio realizou-se a cerimônia de casamento de Catiuscia e Robson na Casa de Cultura. Foi um sábado de festa para o casal que foi abençoado mais uma vez com o Senhor se fazendo presente em suas vidas através de Cristo. Para os noivos, sua união é viver a realidade de um verdadeiro milagre de Deus acontecendo em nossos dias; o cordão de três dobras, Jesus, Cati, e Robson (Ec 4:12). Para eles a garantia de um futuro em família glorioso, repleto de vitória e de muito amor. É também a certeza da mão poderosa do Senhor os guiando, confortando e fortalecendo diante das várias dificuldades que a vida apresenta. Robson fez questão de explicar com detalhes impressionantes como o Senhor se manifestou 24 horas por dia auxiliando em todos os preparativos da festa, até

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Coisas da Região mesmo nos mais simples detalhes como, por exemplo, na compra do copinho de mousse. Para Robson essa tarefa foi um desafio. Ele orou e como sempre o Senhor respondeu. Claro que a resposta veio no estilo típico do Todo-Poderoso, ou seja, acrescentando mais do que foi pedido. O Espírito Santo tomou a iniciativa de avisar ao noivo de que ele precisava comprar também as pazinhas para o doce. “Sem o Senhor, tudo que foi nada seria.” disse Robson. Quem quiser saber mais sobre essas maravilhas pode procurá-lo e se deliciar em descobrir como Jesus é tremendo para com aqueles que O amam e invocam o Seu nome. Os noivos agradecem a Comunidade Evangélica da Vila do Abraão, seus irmãos em Cristo, e todos os seus familiares pelo suporte moral e espiritual, e pela sua presença amorosa e permanente nessa caminhada. Nós do Jornal O Eco desejamos aos noivos muitas felicidades! Por Andrea Sandalic com a colaboração dos noivos.

FUND AÇÃO DE SAÚDE FUNDAÇÃO REUNIÃO DO CONSELHO GESTOR DA VILA DO ABRAÃO

Comentário à Pauta A reunião dos empossados no dia 17-02-2011 do Conselho Gestor da Vila do Abraão deu-se com a presença do presidente do Conselho Municipal de Saúde, Dr. LUIS ALBERTO M. DO CARMO, foi no dia 5 de maio. A reunião foi aberta às 18:30h pelo Presidente do Conselho, que orientou os componentes do Conselho Gestor para a administração. Falou de qual é o melhor procedimento, na problemática entre usuários e profissionais de saúde, falou das dificuldades no município em especial a falta de médicos, mostrou as possibilidades do Abraão, sobretudo por ter saído na frente e disse ser otimista com relação ao trabalho da comunidade. Houve um pequeno descontentamento provocado por constrangimento, levantado pala Sra. Iracema Jordão, por considerar-se Conselheira e não Suplente, além do que, levantou a questão de existirem duas pessoas da mesma família no Conselho. Com muita habilidade o presidente da reunião, explicou-lhe que é plenamente legal, e com relação à suplência seria retificado nesta reunião e finalmente entre os “desacertos e constrangimentos, houve acerto”. Estas

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questões são muito peculiares no Abraão, não se encaixam como novidade e é cultural na Costa Verde. Coisas que dependem apenas de pequeno ajuste, podem desencadear grande discussão e desconforto em uma reunião. Até posso atribuir que a grande dificuldade que temos em progredir como sociedade organizada, se deva à nossa postura cultural neste sentido. “Nosso ego é uma rocha do tamanho da Ilha e por outro lado mais sensível que sismógrafo”. Estabeleceu-se o dia da reunião que será sempre na penúltima terça feira de cada mês às 18 horas na ESF Abraão e também o elo do fluxo de informações entre o Conselho Gestor e o Conselho Municipal. O Conselho Gestor ficou assim constituído após as retificações: Representantes do Conselho Gestor da Fundação de Saúde: Titular: Ana Paula de Souza Correa; Suplente: Érica Souza Ferreira Santos. Representantes dos usuários do Serviço de Saúde: Titulares: Mario de Souza Ricardo, Iracema Jordão, Renato Marques da Motta. Suplentes: Sandra Sueli Cerqueira Ferreira, Henriete do Nascimento Ricardo, Luiz de Oliveira. Representantes dos trabalhadores da Saúde: Titulares: Alice Bernardina da Silva, André Teixeira de Abreu. Suplentes: Patrícia Roberta Rodrigues dos Santos Costa, Michele Ribeiro Rodrigues. Nada mais havendo a tratar, a reunião foi encerrada pelo Sr. Presidente às 20.20h, com moção de aplausos. Enepê

Café com idéias, na ESF Abraão.

A Saúde sempre foi entendida como o maior bem do qual podemos dispor, já dizia Miguel Falabela: “Saúde e Paz, o resto a gente corre atrás.” E isso corresponde a uma verdade inegável, pois não há como o ser humano crescer, trabalhar, produzir, amar e ser feliz sem Saúde. Antigamente, Saúde era definida como ausência de doenças e sentimento de bem-estar. Essa concepção avançou ao longo do tempo, incluindo aspectos físicos, mentais, sociais e espirituais na definição do que é ter saúde. Hoje sabemos que saúde é a interdependência entre as condições econômicas, sociais, políticas, ambientais, antropológicas, filosóficas, tecnológicas e espirituais de uma determinada região, país ou continente. Estas, favorecendo ou prejudicando no atendimento das necessidades da população. Assim sendo, no dia 18 de maio, aconteceu na ESF o lançamento de um projeto chamado “Café com Idéias”, onde foi feito um encontro com o objetivo de reunir pessoas com interesse em comum, criar oportunidades e um espaço para o diálogo entre profissionais de saúde e a comunidade desenvolver e ampliar os

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Coisas da Região sentidos de cidadana, espírito critico e exercício criativo. A iniciativa surgiu do entrosamento na NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) e ESF ( Estratégia Saúde da Família) contando com a participação especial e cuidadosa de toda equipe da ESF. *EXISTE UM COLETOR DE PILHAS E BATERIAS USADAS NA ESF ABRAÃO. SE LIGA! NÃO JOGUE ESSE TIPO DE MATERIAL NO LIXO COMUM! *Casamento Civil Coletivo na Vila do Abraão. Para casar é necessário procurar as ACS (Agentes Comunitárias de Saúde) na ESF para fazer o cadastramento”.

Denny Ferreira (fisioterapeuta NASF)

PALESTRA

“LAMENT AÇÕES NO MURO “LAMENTAÇÕES MURO”” Limpeza na alma, pacificações, defesas, desabafos, desafetos e pauleira. “É o bicho - A Tribuna é Sua”! Meu nome é Luiz Fabiano sou nascido e criado na Ilha Grande, hoje represento a COOPERTUR-RJ na qualidade de administrador da região da Ilha Grande, mas é como um simples e entristecido morador que venho através desta expor minha angustia. No ultimo dia 28 de abril estava fazendo uma caminhada na Praia Preta, quando me deparei com uma cena de completo desrespeito ao patrimônio público e histórico. Pasmem senhores, mas nosso patrimônio esta servindo para armazenamento de restos de poda acondicionados em sacos pretos de lixo. Existem celas com vestígios de pessoas pernoitando ali. Colchões, garrafas de bebidas alcoólicas, preservativos e até como banheiro esta servindo. Gostaria de entender o que está acontecendo ali e quem é o responsável, pois trata-se de um patrimônio histórico e atrativo turístico. E como administrador da única cooperativa de turismo do Estado do Rio de Janeiro, na Ilha Grande, não posso aceitar e nem ter que ficar dando explicações para os nossos visitantes. Luiz Fabiano – Morador

No dia 25 de maio na sede do Jornal, foi realizada palestra sobre ECOLOGIA, para a ESCOLA SUIÇO BRASILEIRA Barra da Tijuca, RJ. O Palestrante foi o diretor do jornal, Nelson Palma coadjuvado por Núbia Reis, chefe de redação do Jornal. Contou com a presença de: Rodrigo Brasile: Professor de Geografia e guia da Veronesetur; Paulo Soares: Professor de Biologia e guia da Veronesetur; Felipe Serpa: Coordenador pedagógico da Escola Suíço Brasileira – Barra da Tijuca. E os 29 alunos que cursam o 8º ano do ensino fundamental. A palestra enfocou: termos usados na ecologia, mapeamento dos biomas Brasileiros, a ecologia na Ilha Grande, seu ecossistema, biota, presença antrópica nos diversos períodos, poluição no mar, problemas do plástico no insular e nos cinco giros dos oceanos e um comparativo do passado e presente. Pelo demonstrado na interação, notamos especial interesse dos jovens, preocupação nas questões ambientais e consciência da situação precária que o planeta já se encontra. Creio que o objetivo foi atingido. Nossos agradecimento pela presença e disponham do pouco que sabemos. Karen Garcia

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Coisas da Região Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu! Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, EM CASA,ou nas ruas. Fique tranquilo... respire E DEIXE O LIXEIRO PASSAR.

RECONSIDERAÇÃO Escrevi um artigo no Jornal O Eco de fevereiro/11, edição 141, que gerou um mal estar junto à comunidade da Vila e que me sinto no dever em esclarecer que o artigo tratava a questão Casa de Cultura de forma histórica e não pessoal. Em nenhum momento me referi a pessoas e muito menos a festa de aniversário do Sr. Licinho. Como demonstração do meu apreço pela família do Sr. Licinho peço desculpas pelo mal entendido que causei quando algumas pessoas leram o artigo e o relacionaram indevidamente a esta família. Hilda Maria

COCÔ NO CAMPO, NÃO! Como se não bastassem os abusos caninos no Abraão, surge uma nova, repelente e perigosa modalidade: algumas “madames” estão levando os seus totós a passeios dentro do campo de futebol. Vai daí que os totós despejam, no campo, um monte de cocô. Além de pose, sugere-se às madames que tenham consciência. O campo é área de exercício, de quedas, ferimentos e raladuras. Contaminar a grama com urina e cocô é um crime. Acorda gente! Renato Buys

AMIGOS DO JORNAL O ECO Venho parabenizá-los pelo apoio dado ao projeto Coral-Sol na edição de Abril (Pag.: 07 e 29). Graças à divulgação de O ECO, eu e minha família soubemos e conhecemos o centro de visitantes deste projeto no feriadão da semana santa. A galera do Centro de visitantes foi muito atenciosa e as informações dadas por eles de grande importância para nós. Ao pessoal do Projeto Coral Sol e aos Amigos do jornal O ECO deixo meu abraço e agradeço por lutarem por este paraíso chamado Ilha Grande. Luiz Alberto Silva dos Santos (Apaixonado pela Ilha Grande).

Textos e Opiniões TEXTO LINDO E VERDADEIRO!!!

Lei do Caminhão de Lix o. Lixo. Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de repente um carro preto saiu de um estacionamento e cortou bruscamente o nosso caminho. O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz! O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigável. Indignado lhe perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!’ Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de “A Lei do Caminhão de Lixo.” Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente.

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O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações. Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem. A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe! Tenha uma Boa Semana , Livre de lixo! Colaboração: Professor Gilson Coutinho

Colunistas A PELEJA Boa tarde! Amigos sentadinhos, cansadinhos e esperançosos. Está tudo pronto para mais uma grande peleja entre os times dos “Unidos Fazem a Força” e dos “Prometeram Mas Não Cumpriram”, diretamente do ginásio poliesportivo Descoberto Rachadão na Vila do Abraão. As equipes já estão perfiladas na quadra solta de tela rasgada e rede furada. As duas equipes já se encontraram várias vezes em confrontos diretos, a equipe dos “Prometeram Mas Não Cumpriram” levam uma enorme vantagem sobre os meninos da casa, se não estou enganado foram umas sete vitórias dos visitantes e zero dos anfitriões. Desde os anos oitenta que o time formado pelos jogadores: Sofridinho, Coitadinho, Tô Esperando, Não Agüento Mais e Tenho Fé, não ganham da equipe visitante, formada por: Projeto Aprovado, Vai Sair, Embromação, Lero-lero e Blábláblá. A pelota vai rolar... Rola a bola! Será que dessa vez vai dar para o time da casa ganhar? Lero-lero pra lá, Blábláblá pra cá, marcação cerrada do Sofridinho local, ah coitadinhos! Começa a chover e assim termina a peleja sem ter um vencedor e com muito chororô. Ó a minha quadra! Ô ô ô a quadra! A nossa quadra. Cadê a nossa quadra? Estamos esperando a nossa quadra! Precisamos de uma nova quadra! A esperança é a última que morre e o esporte é vida. Iordan Oliveira do Rosário * É morador

Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144


Colunistas ROBERT O JJ.. PUGLIESE* ROBERTO

Representação política e reforma política Nos últimos anos a mídia e a classe política vêm trazendo a público que é premente a necessidade de implementar-se reforma dita política, organizandose melhor os partidos e mecanismos eleitorais e de representatividade. No entanto, o silêncio, quanto a representatividade da população é assustador. Comenta-se até que o Senado deve ser extinto, existindo projetos de Emendas Constitucionais nesse sentido, mas calam os políticos e não há divulgação que a representatividade da população dos Estados está capenga. Lugares remotos, onde a população é mínima, v.g. Roraima cuja população não atingiu 500 mil habitantes tem oito deputados federais, enquanto os estados mais populosos têm representantes em número cuja proporcionalidade é inferior, fazendo com que o voto de um valha mais do que outro. A hora é agora para que se risque

da Magna Lei a herança imposta pelos milicos no Pacote de Abril, de 1977 que houve castrar arbitrariamente a representação menos desigual, favorecendo unidades federativas menores em detrimento as maiores. Não se pode admitir que numa República Federativa verdadeira, os habitantes não tenham representatividade proporcional, causando castração ao exercício político e da cidadania, a desigualdade exacerbada que se expõe. Esquecem os membros do Congresso Nacional que nos Estados maiores, seus habitantes não são apenas seus filhos naturais, porém, em elevada quantidade imigrantes neles se instalaram, motivando assim que a representatividade deva ser mais próxima a proporcionalidade, visto que a população ali instalada terá mais condições de eleger representantes que com eles se identifiquem, de forma a permitir maior intimidade entre o Poder Legislativo e a população. São Paulo com mais de quarenta

milhões abriga gente de todos os lugares do país. Santa Catarina, com seus quase sete milhões atualmente também é uma unidade receptiva a imigrantes, no entanto, se comprado com lugares menos habitados, como Sergipe, Rio Grande do Norte ou mesmo Espírito Santo no sudeste, suas representações políticas são aquém do numero de habitantes e bem acanhadas no Congresso, estando distantes do parâmetro indispensável para o equilíbrio do pacto federativo. Enfim, a primeira e principal reforma política, é implementar a representatividade justa e proporcional à população dos Estados na Câmara dos Deputados, mantendo o Senado com a representação igualitária para todos os Estados e Distrito Federal, proporcionando o equilíbrio indispensável no Sistema Federativo.

*O Autor é professor de Direito Civil e Direito Ambiental.

PEDRO VELUDO VELUDO** TRÊS MIL CAMELOS Hammamet, Tunísia, norte de África Casas brancas sem telhas e com terraço no piso superior; dezenas e dezenas de hotéis brancos, planícies imensas cobertas de oliveiras, pessoas vestidas em tons escuros, vendedores gritando “um dinar, um dinar”, terrenos separados uns dos outros por cercas de cactos, um deserto de areias tão finas que parece ser feito de talco, inúmeras fotos do presidente do país espalhadas por todos os lados, a voz dos muezins (aqueles que chamam os fiéis para as orações) ecoando do alto dos minaretes. No sul, placas ao longo da estrada advertem para a possível travessia de dromedários. Na recepção do hotel pergunto ao atendente se ofenderia os costumes locais minha companheira se deslocar à vila usando saia. ¯ De modo algum senhor... Não estamos no Afganistão, mas sim na Tunísia, um país moderno! Mais tarde, no centro da vila de Hammamet, um indivíduo oferece-me 3000 camelos por minha companheira!

*RENA *RENATTO BUYS

“O Caldeirão do Inferno” Quem pretende conhecer a Ilha Grande e sua história, não pode de deixar de lado um ponto fundamental: os presídios. Acontece, pela natureza ao mesmo tempo humana, discutível e polêmica do tema, que é muito difícil encontrar documentos sobre ele. Há sempre um excesso de apelo sensacionalista, de partidarismo

exagerado, ou de comiseração ou de crítica. Existem poucas exceções. Uma delas é o livro “O Caldeirão do Diabo”, de André Cypriano, onde você, leitor, pode percorrer os corredores do tempo e viver parte do tema do presídio que tornou nossa Ilha Grande conhecida, inicialmente, em todo mundo.

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Cypriano consegue harmonizar as tendências ao exagero falando do caldeirão com sobriedade e muita consciência. Não se perde em críticas, pois diante de suas fotos, plenas de contundente evidência, as críticas são desnecessárias. Com um impressionante desprendimento, Cypriano viveu momentos

chocantes e de conteúdo humano dentro do presídio, privando da intimidade das lideranças da casa e do Comando Vermelho. “Caldeirão do Diabo” é um livro rico e muito importante, no contexto da vida da Ilha e no espaço maior do nosso estado, hoje. * É Professor

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Interessante UM DITADO CELTA - “Quem fica sentado na pedra só vê a pedra, quem vai seguindo pelos caminhos vê o mundo todo” Ditado Celta, sec. VIII a.C., autor desconhecido (in “A Sétima Maldição”) Colaboração: Pedro Veludo

PENSAMENTO - “Soltar não é subtrair-me, mas perceber que eu não posso controlar os outros. Soltar não é tentar mudar os outros, mas dar o máximo de mim. Soltar não é corrigir, mas dar suporte. Soltar não é negar, mas aceitar. Soltar não é ajustar tudo de acordo com os meus desejos, mas aceitar cada dia como vier.Soltar não é parar de cuidar. Soltar é temer menos e amar mais.” Seria bom que todos entendessem e dançassem nesse ritmo. Colaboração: Ligia Fonseca

ESPORTE Vôo Livre: Parapente

muito atenciosos conosco neste evento.

Nota do Jornal A Karen é a mais nova participante da Equipe de O Eco é agitadíssima com tudo o que se propõe fazer, imaginem quando se propôs fazer algo de tanta adrenalina como voar de parapente. Mas ela como comentarista da matéria acima não poderia fazer grandes referências à sua auto-imagem, mas o jornal pode. Pois é! Um escritor clássico diria: “a jovem chegou aos píncaros de euforia ao sentir-se mais um elemento integrante da atmosfera”! É sem dúvida bastante exagerado, mas como conhecemos a Karen, ela tirou de letra esta nova experiência. Mas de uma coisa temos certeza: “levar um susto por dia faz valorizar a vida”! Trouxe-nos deste vôo, lindas fotos de como ela observou nossa Vila do alto, sob as emoções fortes de estar pendurado em um velame.

Cantinho da Sabedoria Colaboração do seu TULER “Refletir a luz, é melhor que recebê-la” (Monsenhor Spalding)

Um esporte radical, que utiliza as térmicas para realizar voos locais ou de longa distância. É praticado com asa-delta ou parapente. Hoje, o Brasil é considerado o Havaí do voo livre devido á suas condições climáticas. O piloto Marcelo Ferreira foi convidado pelo Jornal para voar de parapente no Abraão, no dia 8 de maio e nos falar a respeito do esporte. Ele, que é praticante desde 2002, disse gostar muito de voar na cidade de Angra dos Reis e que foi sua segunda vez no Abraão. O vôo duplo ocorreu por volta de meio dia, horário de previsão de vento. Embora as condições de vento não estivessem muito boas, correu tudo bem no, tendo duração de aproximadamente cinco minutos. Em um papo descontraído explicou sobre a estabilidade dos vôos de parapente e que hoje são aproximadamente 9 mil cadastrados no Brasil e 60 mil na Europa, mesmo com boas condições para apenas em dois meses no ano. Comentou que, dependendo do vento e tempo, o vôo pode durar mais de duas horas. “Uma experiência fantástica! É uma visão de outro ângulo da Ilha Grande, a sensação de liberdade te invade. Maravilhoso! Mais uma maneira sustentável de curtir e admirar a Ilha.” – comentário de primeiro vôo, Karen Garcia Existe na Ilha Grande, há três anos, uma associação que supervisiona e coordena a prática de vôo no local, o GEVIG, Grupo Ecológico de Vôo da Ilha Grande, que junto com o pessoal do Parque Estadual da Ilha Grande, foram

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“Há duas espécies de tolos: os que não duvidam de nada e os que duvidam de tudo.” (Príncipe de Ligne) “Não se irrite, porque a irritação não pode solucionar nenhum problema.” (Pastorino) “A paciência cresce quando se leva em conta que todos precisam de amor” (Lourival Lopes)

Rua Getulio Vargas, 35 Abraão – Ilha Grande (24) 9918-3546 / (24) 9839-6309

A pior democracia é aquela em que o governo ouve a sociedade e depois faz o que quer quer.. Jornal da Ilha Grande - Maio de 2011 - nº 144


Interessante AS ESPÉCIES EXÓTICAS E A NOSSA NOÇÃO DE TEMPO Os cientistas estimam a idade do nosso planeta em 4,56 bilhões de anos. Muito tempo não é mesmo? Uma grandeza que não conseguimos conceber. Talvez devido ao tempo de vida médio de nossa espécie - cerca de 80 anos. Isso seria pouco tempo se compararmos com a idade do planeta, mas e se compararmos esses 80 anos com a vida média das borboletas , que é de cerca de “apenas” 24 horas? Nossa noção de tempo está ligada a quanto dura a nossa vida. Julgamos o que seria pouco ou muito tempo a partir do quanto conseguimos “sentir” do tempo. Não fazemos idéia do que seria viver 200 anos, tempo que vive uma tartaruga. Como poderíamos então, na condição de apenas mais uma entre as milhares de espécies que habitam esse planeta, estabelecer o que seria muito ou pouco tempo para outras espécies? E para a estabilização do crescimento da população de uma espécie introduzida num ambiente diferente do seu ambiente originário? É tudo uma questão de referencial, de qual “distância” se escolhe para analisar a questão. Para facilitar a compreensão da magnitude da idade do planeta e de como nós, seres humanos, estamos inseridos no tempo geológico, podemos usar uma adaptação feita pelos cientistas. Nessa adaptação, chamada de Ano-Terra os 4,56 bilhões de anos foram convertidos em 1 ano. Vejamos então como seria a história da Terra se ela tivesse 1 ano de idade e qual seria a nossa posição nessa linha do tempo :

Com a falta de noção da dimensão do tempo geológico aliada ao desconhecimento da complexidade da teia da vida e das relações de interdependência entre os seres vivos e os processos naturais acabamos muitas vezes promovendo idéias um tanto quanto equivocadas sobre as espécies exóticas, minimizando a real gravidade do problema: “A natureza dará um jeito.” “Tudo um dia volta ao seu equilíbrio. “Tudo se adapta”. Essas afirmações têm lá seu fundo de verdade, mas as consequências dessa “adaptação” são catastróficas, sendo a principal delas a extinção de milhares de espécies nativas. Em relação às jaqueiras, ouve-se coisas que também refletem esse desconhecimento: “Essas jaqueiras estão aí desde a época do meu avô! Já se adaptaram”. Ou até mesmo: “As jaqueiras sempre estiveram aqui”. A Jaqueira foi introduzida no Brasil há mais ou menos 300 anos atrás, trazida da Ásia pelos portugueses. Seriam 300 anos muito tempo? Para nós sim. Mas o que representam esses 300 anos para o contexto ecológico no qual a jaqueira e nós, moradores da Ilha Grande e do Rio de Janeiro, estamos inseridos - o bioma Mata Atlântica? A Mata Atlântica, tal como se apresenta hoje, tem 10 mil anos (como se pode ver no Ano-Terra), o que faz com que 300 anos não signifiquem muita coisa. O fato do morcegos e gambás se alimentarem atualmente dos frutos da jaqueira pode parecer que eles estejam contribuindo para o controle dessa espécie exótica invasora. O que de fato ocorre é que ao dar preferência aos frutos da jaqueira - mais abundantes e saborosos - eles deixam de comer os frutos das árvores nativas deixando assim de desempenhar um papel que vem a ser essencial para a sobrevivência da floresta: o de semeadores. Após esses animais ingerirem o fruto de uma árvore, ao defecarem eles dispersam suas sementes. Com essa alteração no hábito alimentar eles passam a dispersar as sementes de jaca, o que contribui para a expansão dessa espécie exótica, potencializando a redução da expansão das árvores nativas e, consequentemente, ameaçando a sobrevivência de animais que (diferentemente dos morcegos e gambás) não alteram seus hábitos alimentares e dependem exclusivamente de frutos de árvores nativas para sobreviver. Esse é o processo de desequilíbrio em cadeia decorrente da introdução de qualquer espécie exótica invasora, seja jaqueira, mico estrela, caramujo africano ou coral-sol. Afirmações ainda um pouco mais elaboradas também são feitas : “A introdução de espécies pelo homem é um fato natural, afinal o homem é parte da natureza. Então como parte dela, transportamos espécies ! Isso faz parte “. Em determinados momentos da história da vida no planeta espécies que nunca haviam convivido antes foram postas em contato quando antigos continentes colidiram. Essa forma de introdução de espécies sem a influência humana resultou em muitas extinções, assim como as introduções de espécies feitas pelo homem. Mas continentes não são capazes de pensar! Nós como a espécie animal que trouxe a linguagem, a inteligência e a racionalidade aos seus maiores níveis dentro do processo evolutivo não teríamos por isso a obrigação moral de zelar pela vida de todos os outros seres e evitar ou corrigir os erros cometidos por nós mesmos como por exemplo o de transportar e introduzir espécies? Não somos capazes de refletir? Temos motivos de sobra para nos preocupar e responsabilidade suficiente para tomarmos as atitudes necessárias no combate às espécies invasoras introduzidas, não só promovendo esforços para que se evite a introdução de novas espécies - responsabilidade das autoridades - como também controlando, ou quem sabe até erradicando. Administrador do Centro de Visitantes do Projeto Coral Sol espécies que já foram introduzidas, exercendo assim nossa racionalidade e responsabilidade. O Projeto Coral Sol , graças ao patrocínio da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, já está fazendo a sua parte.

Alexandre Cuellar – Geólogo (UERJ)

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SE VOCÊ SE ENCAIXAR AQUI É PORQUE TEM CULPA NO CARTÓRIO

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