Caderno Linha Azul 27 de Fevereiro de 2015

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l Fortaleza, Ceará, sextafeira, 27 de fevereiro de 2015

CATEDRAL

METROPOLITANA

DE FORTALEZA

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“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça”.

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JOÃO 3:16


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Variedades Ian Gomes

ian.gomes2008@gmail.com

Conversando a gente se entende

Para muita gente o ano só vai começar quando março chegar. Mas para colocar em prática algumas metas não é necessário esperar nada, é só agir. Como seria bom cabeças de coluns no LINHA AZUL _ IAN GOMES.indd 1 11/2/2015 se incluíssimos em nossa rotina atitudes gentis , como: abraçar mais, uma vez que não provocamos profundidade nas relações, isso é ruim. Precisamos fazer um exercício constante de olhar o outro, de observá-lo, para tentarmos em nossa pequenez fazer a diferença na vida de alguém, muitas vezes basta uma palavra ou um gesto certeiro. Em alguns momentos, ciclos ou dias da nossa vida vivemos de forma tão mecânica que esquecemos o quanto podemos tornar a vida especial e importante. Por isso ,vale sempre pensar sobre a necessidade de fazer do seu dia melhor. Todos ganham, inclusive você. Elas. O Espaço Bem Mulher, do Shopping Benfica, vai oferecer atendimentos e serviços de beleza, de 5 a 8 de março, para homenagear as mulheres pelo dia delas, das 14h às 20h. Informação. A palestra “A economia do Ceará no contexto da política nacional”, com o economista Paulo Rabello de Castro, acontece hoje, às 18h30, na Fiec. Novidade. Urban Arts, maior loja virtual de objetos de decoração do País, inaugura loja em Fortaleza dia 5 de março, na rua Barbosa de Freitas, 1050 – loja 5. Atitude. Associação Peter Pan abre as inscrições para novos

voluntários. São 160 vagas.Informações: emanuelagomes@app. org.br ou telefone (85) 3257-6427. Agenda. O II Festival Conexão Gangsta Ceará, com presença do grupo rap A286 de São Paulo será realizado dia 7 de março, no Teatro Boca Rica. O evento vai valorizar a Cultura HipHop no Estado. Conta também com a participação de grupos da cena local: CGC – Conexão Gangsta Caucaia; Treta MC, As Cúmplices; Holocausto Cotidiano; Fortal Lá Mafia; Mano Ála, Ernany RVM e Isabel Gueixa; Núcleo da Sociedade; Apologia do Gueto; Sertão Rap; Relato Ativo; Frieza e Mano Legal JP (De Recife-Pe).

Toque Social ue Social Toque Social Matusahila Santiago Matusahila Santiago

Guia das Autoridades e Parlamentares lançado na AL

Jornalista e escritora Silvana Frota, editora da Revista Ceará e Municípios, lançou no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa, o mais novo Guia informativo do Estado, com o perfil biográfico e fotográfico, acompanhado do endereçamento das principais autoridades e Parlamentares cearenses.O primeiro secretário da Casa, deputado Sérgio Aguiar, comandou o evento que contou com a presença de muitos parlamentares, em seguida Silvana apresentou o Guia no plenário ao presidente Zezinho Albuquerque e aos demais deputados. Vem aí novo lançamento para a sociedade. Onde Adquiri: Shopping Avenida, sala 725. FOTOS IRATUÃ FREITAS

09:35:32

Mesa de autoridades

Jornalista Silvana Frota lança Guia de Autoridades Deputado Odilon Aguiar, vereador Heberli Mota, deputados Audic Mota e Carlos Matos

Marlene Cabral, João Robério (Banco do Nordeste) Fátima Duarte (presidente da ALFE) e Cândida Portela

Silvana Frota e Chagas Vieira representando o governador Camilo Santana

Marlene Cabral, Jô Farias, Silvana Frota, Fátima Duarte e Cândida Portela

Silvana Frota e Fábio Timbó da agência Reguladora - ARCE

ahila Matusahila Santiago matushilasantiago@hotmail.com matushilasantiago@hotmail.com Santiago

Ver. Heberli Mota, dep. Carlos Felipe, Silvana Frota, deputados Sérgio Aguiar e Moisés Braz

santiago@hotmail.com matushilasantiago@hotmail.com

Um laço...

Hoje, 14 de fevereiro é seu aniversário! 11/2/2015 09:37:36 09:37:36 Desde criança ouvia dizer que o Pai é a Cumeei-11/2/2015 ra da casa e a Mãe é o Alicerce. Sabemos que estes 1 11/2/2015consigo 09:37:36 um mundo de adágios populares carregam colunAs no LINHA AZUL _ MATU.indd 1 11/2/2015 09:37:36 Elmano de Freitas e Silvasabedoria. Contudo, só podemos avaliar esta assertiva Deputado Agenor Neto Deputado Tin Gomes na Frota quando nos confrontamos com ela. Aí sim, podemos dar um testemunho de cátedra sobre esta situação. Minha mãe tinha uma prima que dizia que era alucinada pelo Pai, mas quando perdeu a Mãe, disse-me ela que andava chorando pela rua. Aquelas palavras ficaram gravadas em minha memória para sempre, e, eu que também desde criança mantive uma preferência especial pelo meu pai, não conseguia entender esta declaração. Somente após, Deputado Gony Arruda com Carmen e Silvaperder minha mãe, comungo com ela deliberadamente. Presidente da AL, Zezinho Albuquerque e Silvana Frota Carmen e Silvana Frota com Cristiane Sales na Frota Hoje constato esta realidade: o Pai é a Cumeeira e a Mãe é o Alicerce. Se a cumeeira ruir, mesmo sem ela, a família mantém-se unida, depois, aos poucos se vai-se edificando outra, porque a Mãe continua segurando firme as rédeas do caminhar da vida dos filhos; é claro que existem exceções, contudo, o comum é que assim seja. É qual um laço: os dois, Pai e Mãe constroem uma família; quando o Pai falece o laço desfaz-se, contudo, a Mãe o mantém, e não o deixa desfazer-se por completo. Deputado Walter Cavalcante e Silvana Frota Carmen entrevista Jô Farias Italo, Silvana e Carmen Frota Tudo fica em seu lugar com algumas ou grandes diferenças, mas fica. Qual um timoneiro que foge do barco é a falta do Pai, todavia, a Mãe consegue segurar o lime, e, passa a ser o timoneiro do mesmo sem nada conhecer do assunto, e, obtém o êxito necessário, poderá não ser o ideal, mas não o deixa à deriva, leva-o até o final. No final, já cansada, exausta da labuta, julga-se fraca e inútil, julga-se um traste, por mais que se diga do seu valor de guerreira, ela responde: “Guerreira?” Já fui. Hoje sou um resto de gente”. Retruca-se: “a senhora continua mais útil do que Livia Pimenta e Taizio Marques - AR- Silvana Frota com deputado Wellignton Dep. Danniel Oliveira consempre foi e bem mais forte do que era, só que agora é QUITETA EVENTOS Landim Gló ria Ribeiro e Silvana Frota fere sua página no GUIA uma guerreira cansada das lutas que travou”. Contudo, nenhuma luta perdida, por pior que fosse o abismo sabia como ultrapassá-lo, nada foi debalde. A assertiva acima, a qual classifica a Mãe de alicerce, é a mais verdadeira das comparações! Por mais velhinha que esteja, consegue tecer uma teia prendendo e segurando as rédeas da união dos filhos. O laço sem o Pai fica mais Estênio e Norma Bastos lasso, mas não se desfaz e mesmo folgado, ele prosseSilvana Frota entrega o GUIA para o depu(representando Gerardo Jornalista Silvana Frota e Albinha Rogue, o nó que une o clã está no comando impedindo tado Ferreira Aragão drigues representando o Bradesco Bastos S.A) de ficarem dissolutos, e, cada um por si. Silvana Frota e Evandro Leitão colunAsnonoLINHA LINHAAZUL AZUL_ _MATU.indd MATU.indd 1 1 colunAs

“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” JOÃO 14 : 6 EDITORA Wanda Palhano COORDENAÇÃO GERAL Soraya de Palhano n COLABORAÇÃO Iratuã Freitas DIAGRAMAÇÃO E ARTE FINAL J. Júnior e Rafael F. Gomes

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O Tornado do Rio de Janeiro Como o prefeito tinha avisado, com ampla cobertura da imprensa, que haveria colunAs no LINHA AZUL _ SAVIO.indd 1 um tornado nas imediações da Muy Digna Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, as repartições públicas, o comércio e os colégios logo anunciaram o encerramento de suas atividades mais cedo para que as pessoas pudessem ir para a segurança de seus lares antes da chegada do evento natural, que traria risco de acidentes e inundações de ruas. Foi um corre-corre no meio da tarde. A hora do rush foi adiantada e o povo deu no pé para a aconchego de suas casas, esperando as manifestações naturais e suas consequências comuns: chuva, vento forte, queda de árvore, falta de luz e, aqui-e-acolá, inundação, um desmoronamento. Os mais previdentes e apavorados passaram no supermercado para comprar provisões extras de comida e água, para o caso de ficarem ilhados por dias após a passagem do fenômeno. Dona Maria fez assim. Encheu dois carrinhos de supermercado de mantimentos e meteu-se temerosa em sua sala, rezando o terço da misericórdia. As crianças estavam na casa do pai, seu ex-marido, e já tinham recebido seu telefonema aflito com todas as recomendações de segurança, que ela repetiu quatro vezes num folego só. Em frente à casa da Dona Maria, do outro lado da rua, Seu Juvenal não fechou seu botequim. Mesmo nos primeiros sinais da chuva, aqueles pingos grossos no asfalto quente, com cheiro de coisas de ontem, ele se manteve firme no propósito de continuar trabalhando até o horário habitual, mesmo que ocorresse um terremoto. Devidamente admoestado por alguns clientes, o homem revelava uma tenacidade sem igual. Portava-se com a dignidade de um comandante de navio que, diante do naufrágio, revelava seu caráter corajoso ao ser o último a abandonar

o barco. Juvenal sentenciou: só fecho às nove, que é hora de fechar mesmo, e pronto. A chuva ainda era fraca, é verdade, mas havia de crescer – o prefeito não ia inventar uma coisa destas – mas já fizera um estrago inegável: a receita de seu Juvenal naquela noite seria bem menor que a de costume. Restava-lhe naquele fim de tarde apenas um cliente, o Donguinha, tocador de violão e emérito apreciador de aguardente, que alheio ao alvoroço apavorado do povo, ali posara para pensar em nada. Juvenal estava resignado com a ocorrência, já que há muito conhecia a natureza deste povinho e dela fazia a mais pura filosofia nos debates com seus amigos. Dona Maria, por sua vez, ressentiu-se de sua sempre autoproclamada excelente memória. Mesmo não sendo muito forte a chuva a luz da metade da rua acabou. Com sua casa no escuro lhe ocorreu uma omissão fundamental: dentre todas as mercadorias compradas para aguentar as consequências do tornado, esquecera das velas. Apavorada, do breu de sua sala vislumbrou luz do outro lado da rua, e rompendo sua austeridade pessoal, sua pose de mulher divorciada mas honesta, e partiu para o improvável. Conformado com a solidão, mas estoicamente firme no propósito de funcionar até a hora habitual, Seu Juvenal sentiu um forte arrepio ao ver aquela mulher entrar em seu estabelecimento, do qual muito se orgulhava, mas nesta ocasião lhe pareceu mais humilde do que de costume. Doguinha já tinha partido e pendurado a conta. Estava ele só, com aquela mulher, da qual não se sentia digno nem de olhar de soslaio, mas que o intrigava desde sempre e principalmente depois que o ex-marido saiu de casa para morar com uma aluna dele, de vinte e dois anos. O que Dona Maria, com sua imponên-

cia, poderia fazer naquele botequim? Dona Maria viu em Seu Juvenal seu porto seguro. Um homem que poderia tomar uma atitude de força, que fosse necessária durante a passagem do tornado. Que falta faz um homem em casa, pensou ela por um segundo. Viera com medo do escuro, já que no escuro a solidão se torna mais só. Queria compra uma vela, mas no botequim não se vendem velas, não é mesmo. Seu Juvenal tinha um lampião para as contingências, mas de seu lado da rua havia luz nas casas. Ela a recebeu como uma rainha, puxou cadeira limpou a mesa e disse que se acalmasse e que nada de mal aconteceria. Ela queria ouvir isso e, sobretudo, acreditar nisso. Abandonou deliberadamente seu medo da vida, um certo pessimismo discreto e constante que a acompanhava, e realmente acreditou nele. A chuva apertou um pouco. Já não era conveniente que ela voltasse, pois o tornado haveria de chegar com sua força brutal em pouco tempo. Voltar para a escuridão? Ela pediu ao bom Juvenal que fechasse a porta do bar, por medo. Queria o aconchego da segurança. Ele, o destemido comandante do botequim que nunca fechava antes das nove da noite, o intrépido enfrentador de tornados, o herói solitário dos que tomam um trago antes de dormir, este homem, naquele dia, fechou seu botequim às sete em ponto. Há ocasiões onde o certo é errado, e o errado é certo, pensou o nosso Bismark da birosca. Finalmente a falta de luz atingiu o outro lado da rua e o botequim ficou às escuras também. Um breve sobressalto, superado em segundos, quando Seu Juvenal acendeu o velho lampião a gás, colocado em cima do balcão para clarear todo o ambiente. Dona Maria não espantara de todo o medo e, por este motivo, atropelava qualquer

eventual constrangimento de estar só ali com aquele homem que conhecia ape20/2/2015 15:40:44 nas de bom-dia e boa-tarde. As vezes o medo nos impele a coragens, pensou ela ao perceber que ele trazia duas taças de vinho. ”Que mal pode fazer a um coração despedaçado uma simples taça de vinho”, escrevera uma poetisa que ela havia lido numa viagem de avião. Seu Juvenal agradeceu aos céus ter um cliente meio fresco, empertigado, que só gostava de beber vinho verde português, mais leve e ao gosto das senhoras. Embora o sujeito acompanhasse suas taças com um belíssimo sanduiche de mortadela, o fazia de modo muito refinado. Era juiz de direito aposentado, pessoa viajada. Por isso Juvenal, como bom e atento comerciante, tinha ali sempre umas duas ou três garrafas desta bebida incomum nos botequins cariocas. Mas agora, para ele, este vinho parecia simplesmente o néctar dos deuses, próprio para se oferecer a uma dama daquela categoria e porte. E para uma noite tão inusitada, além do vinho, trouxe uma tábua de frios, improvisada com os queijos e presuntos da galedeira, bem arrumadinhos, uns enroladinhos, outros fatiadinhos, todos caprichadinhos. Dona Maria estava pronta para o fim do mundo. Neste torpor escatológico, nada via de inconveniente naquela refeição que podia ser a última. As convenções podem ser quebradas nas grandes tragédias e aquela que se avizinhava era uma dessas ocasiões, provocativas de comoção nacional. Medo do escuro, necessidade de amparo, empenhamento das ideias por mensagens histéricas em seu e-mail e profunda solidão a empurraram para aquele boteco. Antes só ali havia estado numa ou outra ocasião de festa em sua casa para comprar cerveja já escassiante, sempre pedido de seu “falecido”. Tinha

raiva desta lembrança. Espantou-a da cabeça com o primeiro gole do gelado vinho verde branco de Seu Juvenal. Delicioso. Juvenal sentia-se com 15 anos. Homem já entrado em anos, não lhe ocorria assunto. Estava aflito e bebeu com sofreguidão a primeira taça, fazendo comentários brandos sobre a chuva, para acalmar sua companhia. Tentava lembrar de alguma matéria que gostasse de debater com os clientes, algo que dominasse, algo em que fosse bom, para introduzir na conversa... Ao ouvir um longínquo trovão e perceber o segundo de desamparo no olhar da dama, só pensou em contar anedotas. Anedotas? Será apropriado? Não será o supremo ridículo? O desvio mais grosseiro? Naquela discussão interna, antes de se atrever a tomar tal iniciativa petulante com tão delicada dama, a eternidade de trinta segundos se passava, interrompida por uma pergunta arrasadora e inesperada de Dona Maria. “Seu Juvenal, por que o senhor nunca se casou?” O vinho fazia efeito rápido naquela mulher. Na lógica de pesadelo de uma noite trágica, a pergunta não era inoportuna. Era curiosidade genuína, dessas que existem antes de qualquer interesse. Não era feio, não era pobre, não parecia gay. Ela desejava saber e perguntou. Não estava preparada para ouvir o que acabou ouvindo. Mas ouviu. Falou ele de um grande amor, de juventude, dilacerante, sufocante, daqueles que te faz rastejar e perder a dignidade. Uma linda garota filha de um coronel bombeiro. Ele praça do corpo de bombeiros, raso naquela escala e de família humilde. Ela a princesa do Coronel, proeminente família daquele subúrbio. Namoraram, ele jurou um amor eterno, depois feito mágoa profunda, quando o Coronel mandou a menina para os Estados Unidos morar com uma tia e estudar. Suplicou que ela ficasse. Chorou, ameaçou se matar, lhe de uma jóia de família que roubou de casa, fez o diabo. E o diabo a carregou para um futuro mais brilhante, a excitação do estrangeiro e seu leque generoso de oportunidades gloriosas. Era futuro melhor do que casar com um solda-

dinho dos bombeiros, sem prata, sem futuro. Seu discurso eloquente, de dor ainda viva, acompanhado de uma discreta lágrima que lhe caíra do olho esquerdo, olho tão negro e profundo, tão verdadeiro e intenso, fez com que ela esquecesse de todos os antecedentes que a levaram até ali. Estava absorta naquela história triste de vida que viu-se nela como quem é abandonado. Afinal, ela conhecia isso. Juvenal escolheu ser só. Às vezes arrumava umas namoradas mas nada florescia para além dos passatempos. Ela nem passatempos tinha, na esperança de que sua integridade pudesse fazer aquele bosta voltar. Estava pensando palavrões, estava ficando bêbada. A chuva continuava lenta, ventava um pouco e o calor cedia lentamente seu espaço. A onipotência do calor lhes oprimia. A fresca aparecia com a mesma sutileza em que os dois se davam a conhecer. O tornado não dera ainda as caras, mas faltava luz. Juvenal, desconversando, tentando arrefecer aquela revelação bombástica animou-se a contar uma anedota de salão sobre casamento que seu velho pai sempre contava. Disse-lhe que em um casamento a parte mais difícil eram os cem primeiros anos e que depois disso as pessoas se acostumavam. Pareceu-lhe um chiste bobinho, um gracejo jogado ao léu, para dar continuidade ao vinho que entornava da garrafa ao copo. Mas para Maria fora algo muito divertido. Ria-se com vontade, daquela bobeira. O vinho ajuda o humor. Encorajado, Juvenal voltou mais confiante ao seu plano original, contando uma série de anedotas, as mais leves de que se lembrava, obtendo um sucesso fenomenal de entretenimento. Maria perdeu seu toque de sisudez honesta, trocou-a na verdade para o alívio de graça solta, despudorada graça. Uma segunda garrafa do vinho verde se abriu, sem grandes alardes. Aquela mulher intrigante estava se tornando instigante, e isso é uma enorme diferença. Juvenal lembrou se de sua carreira do corpo de bombeiros, sua aposentadoria ainda se sentindo novo e apto ao trabalho, ao alento do bo-

Marina Monteiro, Satierf Anderson, André Mesquita, Emannuel Souza, Jéssyca Sampaio e Theresa Arrais

Cauê Holanda, Tainá Holanda e João Victor Feijão

Rebeca Pereira e Hudson Carlos

Penélope Alves, Rejane Terceiro e Gláucia Alves

Ronaldo, Camila, Luana e Denise

Amanda Lins e Maurício Sampaio

Sandra Alencar, Nayana Furtado e Mariêta Alencar

“Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus”. C M Y K

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tequim para sua solidão, as conversas sobre as vidas dos clientes, ele sendo o filósofo, o psicólogo, o piadista e o amigo. Agora essa Dona intangível, incorruptível, ali de riso solto na sua frente. Chamo-a pelo nome, Maria, ao servi-lhe mais uma taça. A chuva que já não era de assustar esmaecera. Juvenal e Maria falavam agora da dificuldade da vida afetiva, de forma mais amena, sem a emoção profunda do início. Falavam da infelicidade de forma confortável. Um acudia o outro, em cada caso específico narrado, com elogios e incentivos. Você vai superar, muitas pessoas se interessariam por você, e por aí afora. A coisa estava fincando mais livre, mais solta. No agradar mútuo e solidário cada um colhia um refrigério para a alma. De vez em quando se arriscava um elogio mais direto, nobremente disfarçado de desinteresse, para que não se revelasse a potencialidade perigosa daquele encontro. Riscos precisam ser calculados, principalmente porque que já se acostumou ao sofrimento. Juvenal e Maria tratavam-se por você quando estavam a beber a terceira garrafa de vinho verde. O tornado não viera. Sua ocorrência passou a ser questionada internamente pelos interlocutores. A chuva parara. Não se ouviam trovões, não se via relampear. A luz voltou em toda rua. Motivo não mais havia para que aquele colóquio persistisse. Juvenal maldisse em seu pensamento a genitora do prefeito. Queria aquele tornado. Queria que aquela mulher ficasse ali, precisando dele, confiando nele. Maria precisava ir. A luz, a calmaria, a ausência de medo, todas estas circunstâncias lhe lembravam agora de que deveria ser, restaurando, aos poucos, sua austeridade pudica. Neste momento de desfazimento do mundo de encanto, a bolha linda de sabão estourou no ar, ao ouvirem nossos protagonistas algumas batidas na porta do botequim. Era Donguinha, renovado pela volta da luz, que decidira comprar mais umas cervejas para levar para casa. Afinal, não houve tornado, ainda não eram nem nove horas e o boteco devia estar aberto, como de costume.


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João Soares Neto escreve www.joaosoaresneto.com.br

Chuvas, Aurélio Agostinho e um mínimo de confissões

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Agora que o Carnaval passou, que as chuvas começam a bater nos telhados e a escorrer pelas coxias, que as dívidas pagas com atraso nos cartões de crédito têm juros acima de 10% ao mês (mais que o rendimento da poupança em 16 meses), que mulheres ficam preocupadas porque que já passou da data - e a pílula do dia seguinte?-, que o Oscar não premiou nenhum filme brasileiro, pois nenhum conseguiu sequer ser indicado, que o escritor Luiz Ruffato descobre a pólvora e diz: “A ideia de que a literatura brasileira tem importância no mundo é ilusão”, pode ser tempo de falar de Aurélio Agostinho. Aurélio Agostinho veio ao mundo no ano 354d.c, filho do senhor Patrício e de dona Mônica. Colocaram-no para estudar em Tagaste, onde nasceu,

e Madaura, a aprender os clássicos latinos, um pouco de retórica, um tanto de geometria/matemática e um quinhão de música. O moço possuía capacidade de aprender, mas era rebelde. Seguiu para Cartago e descobriu o mundo dos prazeres. Como a turma do Carnaval, Aurélio Agostinho, que, doravante, chamaremos de Agostinho, começou um relacionamento. Sem papel garantidor, com moça de nome desconhecido e, como não havia pílula e preservativo, a fulana engravidou e, na quaresma seguinte, nasceu um filho homem, Adeodato, que, 16 anos depois, veio a falecer. Mônica, a mãe de Agostinho, diligente, não esmorece e tenta encaminhar o filho dissoluto para a fé cristã que despontava com vigor. Agostinho foi então para Roma e, de lá, para Milão. Brilhan-

te como era e bom de fala, consegue a cátedra de Retórica municipal, com a ajuda do prefeito milanês, Símaco. Como se vê, desde séculos, há indicação política. Data vênia, Agostinho era capaz, com muitos e profundos saberes. Foi lá que passou a decepcionar-se com os maniqueus - daí o termo maniqueísmo-, e assume a leitura das escrituras, ditas sagradas, sem esquecer-se de dar uma lida nos seguidores platônicos, Porfírio e Plotino. “Fiat Lux”, fez-se a luz, a espiritualidade aflorou, dissipou dúvidas e ceticismo. Agora, se você chegou até aqui, saiba que Agostinho virou ledor, entre outros, do evangelho de João e, só aos 33 anos (354+33= 387), recebe o batismo em cerimônia presidida pelo bispo Ambrósio. Depois, toma tento e, em 391, por pressão dos religiosos e dos

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cidadãos da urbe, torna-se padre. Como era sábio e bom em retórica, já em 396, é eleito bispo e recebe a diocese de Hipona, cidade que ainda hoje existe sob o nome de Annaba, na Argélia, antiga possessão africana da França. Daí para frente, o bispo Agostinho passa a escrever a sua obra-mestra “As Confissões”, composta de 13 livros. Passados 17 séculos, ainda retumbam nas cabeças privilegiadas de leigos, estudiosos e sacerdotes como monsenhor Manfredo Tomás Ramos, a quem peço desculpas por não tê-lo consultado para escrevinhar estas mal traçadas e doidivanas linhas sobre o seu guia espiritual e intelectual. Para que você fique com água na boca, cito parte mínima da obra agostiniana. Ele fala que Deus é incorruptível, ensinamento

necessário naquela época, imagine hoje: “Eu procurava descobrir as outras verdades, assim como já tinha descoberto que ser incorruptível é melhor

que ser corruptível. Por isso eu confessava que tu, o quer que fosses, devias ser incorruptível. De fato, nenhum espírito pôde ou jamais poderá imaginar algo

02/03/2015 a 06/03/2015

02/03/2015 a 06/03/2015

02/03/2015 a 05/03/2015 06/03/2015

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melhor que tu – supremo e perfeito bem”. Salvo melhor juízo, dou por encerrada esta escrita que aconteceu neste pós-Carnaval de 2015.


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Convenção Rede de Assinantes O presidente da Rede de Assinantes do Jornal O Estado, Eduardo Palhano, comandou convenção da entidade, momento em que reuniu e premiou, com viagem e dinheiro, os executivos que mais se destacaram. Na programação: palestras, confraternização e viagem para Canoa Quebrada. Confiram a seguir clic’s dos vários momentos que aconteceram. IRATUÃ FREITAS

Diretor Nacional Joan Nogueira

Presidente da rede de assinantes Eduardo Palhano e executivos

Rauel Soares, Gerente Rede de Assinantes

Supervisor da Rede de Assinantes Renato Guilherme e o Presidente Eduardo Palhano

Equipe da Rede de Assinantes na Broadway

Márcio Fontenele

Jantar em Restaurante italiano de Canoa Quebrada

Victor Pedrosa_Gleyson Marques e Izael Melo

Auditorio, convidados e consultores

Yara Antenor e Victor Pedrosa

Janaina Saboia Mota e Wagner Mota

Aproveitando a tirolesa

Executivos durante almoço no café Habana

Karla Mikaene

Equipe se preparando para passeio de buggy

Catedral Metropolitana de Fortaleza

A Catedral Metropolitana de Fortaleza é a terceira maior do País, com capacidade para abrigar cinco mil pessoas. O monumento histórico localizase no centro da Capital cearense, destaca-se por sua imponência arquitetônica. O arquiteto francês George Maunier assinou o projeto de estilo eclético, com predominância de elementos góticos e românticos, com referências à Catedral de Colônia e à Catedral de Chartres São José, o santo vinculado à nossa Igreja da Sé e também, sede da Arquidiocese de Fortaleza. A pedra fundamental do monumento foi lançada em 15 de agosto de 1939. Anteriormente, no local, existia uma igreja, também, denominada, Sé. A construção, apesar de opiniões a favor e contra, contou com o empenho de diversas pessoas e ajuda financeira de inúmeros segmentos da sociedade. A posse do Cardeal D. Aloísio Lorscheider, como arcebispo de Fortaleza, muito contribuiu para que a Catedral fosse concluída e finalmente inaugurada, em 22 de dezembro de 1978.

“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso SENHOR. ” ROMANOS 6 : 23 C M Y K


Luiz Carlos Martins DeAaZ lc.martins@terra.com.br

colunAs no LINHA AZUL _ luis c martins.indd 1

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Título de Cidadão Fortalezense PretonoBranco Por proposição do vereador Márcio Cruz, o empresário português Emanuel Freitas recebeu o título de cidadão fortalezense. O evento aconteceu no hotel Dom Pedro Laguna do Aquiraz Riviera. IRATUÃ FREITAS

Julieta Brontée jbrontee@uol.com.br

Dilma, a “Rainha da Inglaterra”

Ao que tudo indica, Dilma ganhou as eleições, mas não foi o PT quem levou, nem muito menos aqueles que nela coluns no LINHA AZUL _ julieta.indd 1 votaram. Explico: A presidenta11/2/2015 conseguiu sua reeleição muito mais em razão de seus atributos morais do que pelos méritos de seu partido, mergulhado até a ponta mais alta da sua estrela-símbolo, na lama da corrupção que jorra da “Operação Lava-Jato”. Claro que o PT não está sozinho nesse mergulho, ao seu lado estão praticamente todos os partidos com assento no Congresso Nacional, a exceção do PSOL. Mas o PT é vitrinhe. Seja porque é o partido dos dois últimos presidentes, seja porque sempre levantou a bandeira da ética e das causas mais caEmanuel Freitas recebe Título de Cidadão Fortalezense do vereador Márcio Cruz Emanuel Freitas com a filha Carolina, esposa Patrícia e os filhos Fred e Lucas ras à esquerda brasileira, até que chegou ao poder e começou a utilizar a “governabilidade” como justificativa para todo e qualquer desvio moral ou político que fossem cometidos por seus integrantes. O enfraquecimento do PT tanto dentro do governo quanto no Parlamento ficou evidente tanto na perda de Ministérios estratégicos, quanto nas derrotas sofridas para as presidências das duas Casas Legislativas, onde reina absoluto o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer. Mesa de autoridades O que se vê hoje é uma presidenta que não tem domínio sobre seu próprio governo, pois foi isolada por seu partido, que usa seus aparelhos sindicais e sociais (leia-se CUT e MST), para atacá-la e Cel. Vandocyr Romero e Asiss Souza promover o já candidato Lula, que mesmo sendo o maior responsável por tudo que está aí, inclusive, e principalmente, pelo fortalecimento do PMDB, aparece como salvador da Pátria e que também está isolada pelo PMDB, que é quem decide o que se aprova ou não no Congresso. Dilma, hoje, portanto, não é mais que uma espécie de rainha da Inglaterra numa espécie de parlamentarismo tupiniquim onde Temer virou primeiro ministro por escolha de seu partido que domina o Congresso, enquanto Lula já está na oposição e em plena campanha para ver se consegue retomar Orquestra da ONG Tapera das Artes em apresentação musical durante a solenidade o governo para seu partido em 2018, e continuar a esculhambação implantada nos seus dois governos. Jorge Chaskelmann e Ana Oliveira

Luis Paulo Rodrigues, Francisco Neto Brandão, Lázaro Medeiros e Emanuel Freitas Rafael Bezerra e Verônica Patrício

Graciano Coutinho, Luis Paulo Rodrigues, Paulo Ramada, José Maria Zanochi e Francisco Neto Brandão

Elenice Braga com vereador Márcio Cruz e sua esposa Ana Paula Cruz

Eduardo Silva, Márcia Lopes, Daniele Sobral, Nilene Oliveira, Nathália Sá e Manoel Mariano

Netinha Gomes, Marcus Saraiva e Tatiana Autran

Juliana Amaral, Emanuel Freitas e Marcondes Viana

Emanuel Freitas, Odete e Antônio Cavalheira

Ana Paula Cruz, Leandro Queiroz e Priscila Rabelo

Núbia Cavalcante, Andressa Aquino e Karla Gadelha

Alexandra Façanha, Lutiane Holanda e Gisele Gurgel

“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de DEUS.” ROMANOS 3 : 23 C M Y K

Mudou logo. A

o deputado Chico Lopes (PCdoB), não é para admirar as primeiras dificuldades encontradas pelo governador Camilo Santana para “arrumar a casa” no seu início de gestão. Isso se deve, segundo o parlamentar, por uma campanha acirrada e igual, que resultou em uma vitória muito apertada. Mas isso, diz ele, vai mudar. Será?

Limpando a barra. O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, derrotado para governador do Rio Grande do Norte, espera ir para o Ministério do Turismo. Só que, para isso, o PMDB terá que conseguir, junto ao procurador-geral da República, Janot, a retirada do nome de Henrique do rol da “Lava Jato”.

Fazendo o possível. Por ocasião da

política é mesmo uma “fábrica” de mudanças rápidas de atitudes. O belicoso deputado Capitão Wagner, que na campanha foi adversário feroz do governador Camilo Santana, deu voto de confiança a ele no início do governo. Agora, menos de 60 dias depois, o capitão já se enquadra entre os opositores mais duros.

Perderam o medo. Os agitadores e desocupados do MST parece que perderam, de vez, o medo das autoridades governamentais e da PM. Em poucas horas, enquanto foi relaxada a segurança, invadiram o Palácio da Abolição, e, achando pouco, apossaram-se da sede do Incra, onde desacataram e amedrontaram servidores. Explicando. Para

presença do governador Camilo Santana, na Assembleia, para mostrar ações contra os efeitos da seca, dos deputados de oposição, que se dizem de boa vontade, apenas Carlos Matos (PSDB), e Ely Aguiar (PSDC), apresentaram boas sugestões, no sentido de o governo tomar medidas certas, mas fazendo economia.

Sem recuo. O presidente da CMF, Salmito Filho, mantém-se firme na defesa da continuidade das obras do Acquário. Para ele, não dá para recuar, nem para abandonar um projeto que em médio prazo, fortalecerá o turismo e a economia do Estado, e que tem financiamento garantido do Banco Europeu de Desenvolvimento.

10:58:07


Fortaleza, Ceará, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Flávio Tôrres Sociedade

Amor é uma palavra que significa muito, mas nem metade do que eu sinto por você!

mrtorres.oestado@gmail.com

Pacote pós-carnaval

O Hotel Fazenda Portal de GravanAs no LINHA AZUL flavioPernambuco, torres.indd 1 tá,_ em está com uma promoção especial para finais de semana pós-carnaval. Uma excelente oportunidade para o descanso e lazer, entrando na sexta-feira e saindo no domingo, com café da manhã, almoço e jantar inclusos. n n n Duas crianças até 12 anos, no mesmo apartamento dos pais, não pagam. O apartamento duplo, tipo master ou premium, custa R$ 870,00, valor que pode ser dividido em seis vezes. Vale a pena Gravatá é um lugar belíssimo. n n n O bom amigo Eduardo Galdino nos preparativos da organização do aniversário de Luciano Rocha, dia 14, às 21 horas, no Buffet Royal Gourmet. Muita gente animada confirmando presença.

n n n Somente com a lista afetiva dona Ignêz Fiúza ganhou almoço em casa quando brindou seu aniversário. n n n No próximo dia 4, a querida Emília Porto realizará curso de “Decoração & Interiores”, na Universidade sem Fronteiras, e convida as ex-alunas e amigas para a aula inaugural, às 10 horas. n n n Em seu apartamento, a simpática Adriana Bezerra reuniu seu grupo fiel de amigas festejando seu aniversário. n n n A La Lampe em parceria com a Galeria Eduardo Fernandes apresenta, dia 5 às 19 horas, e instalações de Vicente de Mello e Alessandra Azambuja, em um ensaio sobre a relação

simbólica entre a luz e a arte. n n n Circulando na cidade o alinhado casal Solange e Germano Almeida que curtiu carnaval em Guaramiranga com a família. n n n Parabéns, hoje, para Eduardo Augusto Campos, João Batista Carneiro, Roberto Farias e Sérvulo Esmeraldo. Amanhã, parbéns para Daniel Fiúza, Dito Machado, Jano Juaçaba, Humberto Cavalcante, Plácida Ribeiro e Mônica Arruda. Domingo ganha cumprimentos: Eliana Alcântara e Lourdes Wanderley. n n n Dentro de mais alguns dias estarei na telonha da TV Mais! Canal 15, com meu programa social, às 18 horas. Conto com a sua audiência.

George Carlin

Carnaval Carioca 11/2/2015 11:21:45

A arquiteta Brunete Fraccaroli, passou o Carnaval no Rio de Janeiro e prestigiou os amigos Luís Villarino e Osvaldo Novais, em jantar précarnaval no restaurante Al Mare, no Hotel Fasano, no Rio. O encontro aconteceu, no último dia 13, e serviu para dar início às festividades do Carnaval. Brunete Fraccaroli ainda foi ao tradicional Baile de Carnaval do Copacabana Palace e assistiu o desfile das Escolas de Samba, na Marquês de Sapucaí, no Camarote da revista Quem.

Confraternização Amigas de escola desde o maternal, se encontram todo mês e comemoram sempre o mês das aniversariantes. O tema do níver de Maria Frota e Sandra Diniz foi Carnaval.

Brunete Fraccaroli, Olegário de Sá e Adriano Abrantes

Amigas encontraram-se para recordar o tempo do Colégio

Brunete Fraccaroli e Alexandra Loras, consulesa da França

Aline Bezerra, Stelinha Frota Salles, Sandra Diniz e Elizabeth Castro

Fátima Borges e Maria Frota

Brunete Fraccaroli e Terezinha Sodré

Celina Ferreira, Brunete Fraccaroli e Amaury Jr.

“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá.” SALMOS 37:5 C M Y K


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