4 Lições que Pastores Podem Aprender com John Leadley Dagg, por Jared Longshore

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4 Lições que Pastores Podem Aprender com John Leadley Dagg Jared Longshore


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Traduzido do original em Inglês

4 Lessons Pastors Can Learn from John Leadley Dagg By Jared Longshore

Via: Founders.org

Tradução e Capa por William Teixeira Revisão por Camila Rebeca Teixeira

1ª Edição: Março de 2017

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

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4 Lições que Pastores Podem Aprender com John Leadley Dagg Por Jared Longshore

John Leadley Dagg (1794-1884) se destaca como um ministro Cristão impressionante na América do século XIX. Ele foi considerado o primeiro teólogo sistemático Batista dos Estados Unidos, um título — em si — que chama a atenção. 1 Além disso, Dagg foi identificado como a figura representativa quando se trata de Batistas no sul durante o século XIX.2 Ele foi anunciado como “um dos pensadores mais profundos produzidos por sua denominação”.3 Como um líder pastor-teólogo de seus dias, temos muito a aprender com ele. Como Provérbios 13:20 diz: “O que anda com os sábios ficará sábio”. Então, aqui estão 5 lições do Dr. Dagg:

1. Em sua teologia e pregação enfatize o que a Escritura enfatiza. Nós não estamos livres do perigo de enfatizar o que é menos importante e negligenciar o que é mais importante. Dagg aconselha: “É nosso dever manter e exibir todo o sistema da doutrina Cristã em todas as suas justas proporções”. 4 Como isso é realizado? Por nos entregarmos à Palavra de Deus. O ministro que tem um fluxo contínuo de Bíblia correndo por suas veias será menos tentado a cavalgar em certos cavalos de madeiras. Além disso, pregue Cristo e Sua cruz. A verdade divina pode ser vista como “um sistema revelado por Jesus Cristo, cujas partes se harmonizam belamente umas com as outras e se agrupam em torno da doutrina da cruz, o ponto central do sistema”. 5 Apresente cada doutrina com um olhar para Cristo e para o Calvário.

2. Esforce-se para viver uma vida de santa obediência.

Robert G. Gardner, “John Leadley Dagg Pioneer American Baptist Theologian” [John Leadley Dagg Teólogo Pioneiro Batista Americano] (Ph.D. diss., Duke University, 1957), vi. 2 Ibid. 3 John Dagg, Manual of Theology [Manual de Teologia]. (Harrisonburg, Virginia: Sprinkle Publications, 2009), i. 4 John Dagg, Manual of Church Order [Manual da Ordem Eclesiástica]. (Harrisonburg, Virginia: Sprinkle Publications, 2009), p. 301. 5 John Dagg, Manual de Teologia, p. 3. 1

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Os pastores devem liderar o caminho mostrando que um coração dedicado a Deus resulta em santidade. Dagg escreve: “O supremo amor a Deus implica prazer na execução de Sua vontade”.6 Simplesmente não há espaço para falar de amor a Deus separado da obediência à Sua lei. Cristo diz: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). Os Dez Mandamentos exibem a lei moral de Deus e são obrigatórios para toda a humanidade. E para onde o pastor deveria conduzir a si mesmo e ao seu rebanho como motivação para a santa obediência? Dagg responde: “Corações, aquilo que os trovões do Sinai não puderam abalar foram movidos pelos gemidos do Calvário”. 7 Dagg está de acordo com seu contemporâneo Charles Spurgeon, que disse: “Qualquer que seja o ‘chamado’ que se possa pretender ter, se alguém não foi chamado à santidade, tal homem seguramente não foi chamado ao ministério”.

3. Conforme escrupulosamente sua igreja às Escrituras. “Essa é uma era contrária ao governo eclesiástico, talvez mais do que qualquer outro momento na história da igreja”. 8 Esse apontamento feito por Mark Dever e Jonathan Leeman significa que uma atenção cuidadosa dada à eclesiologia pode levantar algumas sobrancelhas9. No entanto, os pastores devem conduzir suas igrejas com firmeza e cuidado aos pastos verdes das práticas de uma igreja saudável. Esse esforço pode trazer distinções entre sua igreja e outras que também acreditam na Bíblia. Mas regozijar-se em nossa unidade evangélica não exige que abandonemos nossas convicções eclesiológicas. Dagg adverte: “O homem que pode desobedecer a Deus, porque a coisa comandada é de menor importância, não tem o espírito de obediência em seu coração; e o homem que, conhecendo a vontade de Deus, se absteve de declará-la, porque o peso da autoridade humana é contra ele, teme os homens mais do que a Deus”. 10

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John Dagg, The Elements of Moral Science [Os Elementos da Ciência Moral]. (Harrisonburg, Virginia: Sprinkle Publications, 2006), p. 140. 7 John Dagg, Os Elementos da Ciência Moral, p. 119. [8] Mark Dever e Jonathan Leeman, Baptist Foundations [Fundações Batistas]. (Nashville: B & H Publishing, 2015), p. 15. 8 Mark Dever e Jonathan Leeman, Baptist Foundations [Fundações Batistas]. (Nashville: B & H Publishing, 2015), p. 15. 9 “Raise a few eyebrows”: lit. levantar algumas sobrancelhas; expressão inglesa usada para se referir a algo que pode causar espanto ou surpresa. N.doT. 10 John Dagg, Manual de Teologia, p. 300. OEstandarteDeCristo.com Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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4. Persevere no trabalho das missões. Algumas coisas podem ser feitas rapidamente. Missões não é uma dessas coisas. Dagg exige resolução e resistência no trabalho da Grande Comissão. Ele prega: “É nosso dever trabalhar fiel e perseverantemente para trazer todos os homens ao conhecimento da verdade”.11 Dagg e seus companheiros Batistas sabiam o que significava a perseverança no trabalho das missões. Uma das numerosas juntas missionárias em que Dagg serviu foi a Baptist General Convention for Foreign Missions [Convenção Geral Batista para Missões Estrangeiras], que apoiou o grande missionário na Birmânia (Myanmar), Adoniram Judson. Depois de anos de trabalho sem conversões, prisão e a perda de dois filhos, em 1827 Judson perdeu sua esposa Ann e seu terceiro filho dentro de um intervalo de seis meses um do outro. Judson estava cambaleando em 1828 à medida que uma “escuridão começou a se estabelecer sobre sua alma”. 12 Em 1 de maio de 1828, enquanto Judson estava na luta de sua vida, John Dagg estava em Oliver Street Baptist Church em Nova York, invadindo o trono da graça em oração em favor do poderoso missionário. Mas Dagg não pararia por aí. O relatório da reunião de Nova York de 1828 diz: “Nós nos separamos com a promessa, em humilde confiança na graça de Deus, de que a cada manhã do Dia do Senhor... passaremos uma hora e meia em oração particular, suplicando ao Sol da Justiça para Se levantar e brilhar sobre o nosso mundo perdido e arruinado”. 13 Em 1831, havia uma “efusão do poder de Deus”. 14 Judson escreveria falando sobre cerca de 6.000 pessoas perguntando sobre o Cristo. 15 Perseverem, pastores.

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John Dagg, Manual da Ordem Eclesiástica, p. 302. John Piper, Adoniram Judson, (Minneapolis: Desiring God Foundation, 2012), p. 16. 13 Baptist Missionary Magazine [Revista Batista Missionária], vol. 8, p. 163. 14 John Piper, Judson, p. 15 15 Courtney Anderson, To the Golden Shore: e Life of Adoniram Judson,[Para a Costa Dourada: e Vida de Adoniram Judson] (Grand Rapids: Zondervan, 1956), pp. 398-399. 12

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne  Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a — Adoração — A. W. Pink John Flavel Agonia de Cristo — J. Edwards  Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston Batismo, O — John Gill  Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H. Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo Spurgeon Neotestamentário e Batista — William R. Downing  Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W. Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon Pink Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse  Oração — Thomas Watson Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a  Pacto da Graça, O — Mike Renihan Doutrina da Eleição  Paixão de Cristo, A — Thomas Adams Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos  Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards Cessaram — Peter Masters  Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural — Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da Thomas Boston Eleição — A. W. Pink  Plenitude do Mediador, A — John Gill Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer  Porção do Ímpios, A — J. Edwards Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida  Pregação Chocante — Paul Washer pelos Arminianos — J. Owen  Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon Confissão de Fé Batista de 1689  Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado Conversão — John Gill Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200 Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs  Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel  Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon  Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M. Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards M'Cheyne Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins  Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink  Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne  Sangue, O — C. H. Spurgeon Eleição Particular — C. H. Spurgeon  Semper Idem — Thomas Adams Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —  Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill, J. Owen Owen e Charnock Evangelismo Moderno — A. W. Pink  Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de Excelência de Cristo, A — J. Edwards Deus) — C. H. Spurgeon Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon  Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J. Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink Edwards Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink  Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen Spurgeon  Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A — Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J. Jeremiah Burroughs Owen Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação  Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink dos Pecadores, A — A. W. Pink  Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R. Jesus! – C. H. Spurgeon Downing Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon  Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan Livre Graça, A — C. H. Spurgeon  Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield Claraval Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry  Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill no Batismo de Crentes — Fred Malone OEstandarteDeCristo.com 6 Issuu.com/oEstandarteDeCristo

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2 Coríntios 4 1

Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4 encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5 de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo 6 Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, 7 para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 9 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 12 13 nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas OEstandarteDeCristo.com que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se 7 Issuu.com/oEstandarteDeCristo não veem são eternas. 2


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