MIR
TEMA 2016: Reforma - A Visão de Deus para Curar as Geografias
Publicação do Ministério Internacional da Restauração Nº 870 04 de Dezembro de 2016
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ATUALIDADES
Lições de uma tragédia O acidente com o avião que transportava a delegação da Chapecoense para a Colômbia, deixou 71 mortos e seis feridos. Dor e luto tomaram conta do Brasil e do mundo, na última Terça-feira, dia 29 de Novembro. A notícia da morte de 71 pessoas na queda de um avião em Medellin, na Colômbia, causou espanto e muita comoção. O acidente, que entrou para a história como a maior tragédia do esporte mundial, mudou para sempre a trajetória da Chapecoense, um time de futebol do Oeste de Santa Catarina, que se destacou no Campeonato Brasileiro e disputaria a inédita final da Copa Sulamericana. O sonho de jovens jogadores e líderes de sucesso foi interrompido, mas as perdas para o esporte nem de longe se comparam aos danos irreparáveis na vida de centenas de pessoas. Muitas mães nunca mais verão o filho amado. Esposas nunca mais sentirão o afago do marido. Amigos jamais estarão juntos novamente. Perplexos diante das imagens de um avião destroçado, muitos homens e mulheres ao redor do mundo se colocaram no lugar desses órfãos, dessas viúvas, dessas mães desesperadas, em uma espécie de sofrimento compartilhado. Um acontecimento como esse, tão cruel e repentino, faz, mesmo o mais desapegado a esta vida, refletir
PARABÉNS | O MIR parabeniza todos os discípulos que fazem aniversário esta semana, e, em especial, Pastora Nattyer Santos (05/12), Davih Terra Nova (08/12) e Apóstola Marisa Rodrigues (10/12). “Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.” (Salmos 100:5)
sobre a nossa fragilidade e a incerteza das coisas futuras. E se aquelas 71 pessoas soubessem que seria o último voo? O último abraço? O derradeiro olhar de carinho? O gol final? O último: eu te amo? A última oração a Deus? Teriam feito algo diferente? E você? Teria feito algo diferente? Não controlamos o tempo e não podemos acrescentar nenhum segundo a mais à nossa existência, mas podemos tirar lições preciosas do que vivemos até aqui, certos de onde viemos e de qual é o nosso destino na eternidade. Neste momento de profunda tristeza e reflexão, o Apóstolo Renê Terra Nova trouxe um conselho: “O importante é dar motivo à sua existência. Não podemos trazer o tempo de volta, mas podemos olhar os que estão vivos e que seguem à nossa volta, investindo nos amigos, honrando devidamente os pais e sendo mais respeitosos com aqueles que nos ajudam a desembaraçar nosso caminho. Vamos seguir fazendo valer a pena a geografia em que vivemos. Com certeza nos sentiremos bem e faremos os que estão ao nosso redor mais felizes”.
ATUALIDADES
Você se lembra do quanto foi impactante assistir “Você Acredita?”, “Deus Não Está Morto” e “Quarto de Guerra”? Prepare-se, então, para mais uma grande emoção com o filme “Para Sempre”, que estreia esta semana, próxima Quinta, dia 08. O filme é baseado em fatos reais e conta a história de Michael (Stephen Anthony Bailey) e Michelle Boyum (Madison Lawlor), noivos, cheios de sonhos para construir um futuro juntos, mas se deparam com uma surpresa da vida: Michael é diagnosticado com uma forma rara de leucemia. As circunstâncias vão testar a fé do casal e mostrarão quais os limites do amor na luta pela superação.
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O Pastor Gilsemar Silva, diretor geral da CanZion no Brasil, acredita que o filme vai emocionar e impactar muitas pessoas. “Esperamos que a mensagem de fé e amor alcance muitas vidas nos cinemas. Quarto de Guerra nos ensina a orar, creio que Para Sempre nos ensina a entender o milagre”, disse. Pré-estreia | No dia 28 de Novembro, o Apóstolo Renê Terra Nova e líderes de Manaus assistiram à pré-estreia do filme. “É um filme emocionante, divertido e verdadeiro. Cuidado com a saúde física e emocional. Um alerta! Qualquer comentário mais profundo arrisca contar essa história real impactante”, disse.
Esteve na pré-estreia? Veja as fotos na nossa página facebook.com/oficialmir e compartilhe com seus amigos.
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ESTUDO PARA AS CÉLULAS
Por que não celebramos o Natal Parte 1
Durante as próximas semanas, estudaremos sobre a origem do Natal e o significado dos seus símbolos. Nosso objetivo é divulgar o esclarecimento, a luz que recebemos acerca de algumas práticas do meio cristão que estão ainda presas ao paganismo, atitudes que estão inseridas em nossa cultura de tal forma que não questionamos sua origem ou razão de existir, praticando-as sem reflexão alguma. Estes estudos causarão dois níveis de reação: resistência ou quebrantamento. Os dois comportamentos são normais. Quero, no entanto, deixar claro que não intencionamos causar celeuma na sua vida, mas ajudálo a entender melhor essa visão que abraçamos e que tem fundamento bíblico e histórico. Não queremos negar que Jesus nasceu. É óbvio que Ele nasceu! Como estaríamos na redenção se Ele não tivesse vindo? Queremos, sim, voltar para a base da genuína fé cristã, da Palavra depurada, retirando tudo que foi inserido por Roma, enquanto instituição religiosa, vivendo como cristão-cristão e não como cristão-pagão. A nossa oração é a mesma que a do Apóstolo Paulo para com os Efésios; que Deus “ilumine os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação.” (Efésios 1:18). Isto porque, às vezes, vivemos numa prática irreflexiva, precisando enxergar além da realidade palpável (Apocalipse 3:18). Jesus é e sempre será o motivo principal e único das nossas celebrações. Ele não é simplesmente mais um motivo. Tudo o que realizamos e celebramos é para a glória de Deus, pois o Senhor não aceita glória dividida (Isaías 42:8). Quero fazer-lhe uma pergunta: Jesus é o centro do seu propósito? Então, vamos caminhar na luz que temos recebido, crendo que “aquele que começou a boa obra em nós, há de aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1:6) 25 de Dezembro: data oficializada por Roma O Natal, atualmente comemorado em 25 de Dezembro, é uma festa pagã que nada tem a ver com Jesus. Não é agradável ouvir essas coisas, mas precisamos arrancar toda mentira na qual estávamos vivendo.
Observando a questão da data, vemos o seguinte quadro: o Natal é celebrado em 25 de Dezembro. 25 de Dezembro é a data mais comemorada nas nações pagãs. Até o século III, o Egito e a Palestina tinham como datas festivas de 25 a 28 de Março. A Síria comemora Natal dia 6 de Janeiro e alguns países do Oriente Médio comemoram o Natal no dia 25 de Março. Sabe por que Roma celebra no dia 25 de Dezembro? Para que fosse oficializado o Natal cristão. Isso não partiu de um genuíno cristão, mas de Roma. A celebração desse Natal não vem por um decreto bíblico, nem de Jesus, nem de seus discípulos. A história indica, desde a época do ano 6 d.C., que Jesus nasceu em Setembro ou começo de Outubro. Jesus nasceu em Setembro/Outubro e Roma transferiu para Dezembro. Por quê? Porque Constantino, aproximadamente em 336, celebrou o primeiro natal pagão casado com os cristãos e isto debaixo de imposição, de opressão. Muitos resistiram e morreram durante esse contexto histórico, porque não se submeteram a tamanha aberração, dizendo que não aceitavam o paganismo. Cristãos europeus também resistiram e muitos, ao longo da história, morreram ao fio da espada ou enforcados, e o argumento de Roma era que eles não eram cristãos. A Igreja de Jesus protesta o Jesus-menino, porque a Igreja que vive no Natal está presa numa celebração de nascimento, e não vai poder participar do momento glorioso de preparar o caminho para que Ele venha buscar Sua Igreja. Deus deu o grito aos remanescentes dizendo: ‘preparem o caminho do Senhor!’ Deus levantou a você e a mim para que juntos pudéssemos permitir a abertura desse caminho. Somos a sua Igreja viva e comprometida. O Natal é uma data depressiva para alguns. Muitos ficam tristes nas celebrações de Natal. Não é com saudade de Jesus, é a opressão de uma mentira sobre o povo de Deus. Mas, se Deus fez uma obra linda de esclarecer o Seu povo, como podemos continuar no paganismo? Sentimo-nos enganados e traídos. Nós fomos designados para viver uma vida de liberdade e Roma trabalhou para nos manter presos a uma tradição. O dia 25 de Dezembro foi designado por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o
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cristianismo, ou seja, fazer uma aliança. O cristão recebe um pouco do pagão e o pagão recebe um pouco do cristão. Mas, não há comunhão entre trevas e luz. E o que Deus disse, ninguém muda. Contexto histórico e teológico Agora você aprenderá, através de citações de grandes enciclopédias, de referências bíblicas e comentários de grandes teólogos, que Jesus não nasceu em Dezembro, mas em Outubro, em plena Festa dos Tabernáculos. Por isso, em vez de ficarmos presos a uma comemoração de origem pagã, vamos aceitar o convite do Senhor e celebrar as Festas Bíblicas. As Festas Bíblicas não existem para ser guardadas como lei, pois Jesus já as cumpriu no seu ato redentivo, embora a Igreja Cristã creia em Páscoa, Pentecoste e Tabernáculos. Natal, segundo a visão de Roma, é prender Jesus na celebração do nascimento e esquecer de Jesus na celebração da volta. É apagar a luz da revelação e do entendimento, e não vislumbrar que Ele está às portas. Roma disseminou em todas as nações da Terra as mentiras do paganismo. De onde nasceu essa fonte inspirativa? Do Novo Testamento? Do Antigo Testamento? De Jesus? Dos discípulos ou Apóstolos? Não! A Enciclopédia Barsa, vol. 11, pg. 274, fala o seguinte sobre o Natal: “A data atual foi fixada ao ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia: a festa mitraica (religião persa que rivalizava com o cristianismo nos primeiros séculos), que celebrava o Natalis Invicti Solis (Nascimento do Vitorioso Sol) e várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno, como os saturnalia em Roma e os cultos solares entre os celtas e os germânicos. A ideia central das missas de Natal revela claramente essa origem: as noites eram mais longas e frias, pelo que em todos esses ritos, se ofereciam sacrifícios propiciatórios e se suplicava pelo retorno da luz.” As antigas civilizações influenciavam todas as outras nações com a ideologia do deus sol. Eles ficavam esperando a chegada do sol e, pelo ritual, no dia 24, no Oriente, o sol se abriria, e, então, poderia haver a celebração porque o deus sol havia se manifestado. Este ritual solstício – festa ao deus sol – tem início em 25 de Março e encerra em 25 de Dezembro. Roma adotou essa data esperada pelos pagãos, para o nascimento de Jesus, e declarou que o Natal seria na viração do dia 24 para 25. Quem conhece Israel sabe que 25 de Dezembro é inverno naquela região, e ninguém fica exposto ao
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tempo. Lucas 2:8 diz que os pastores estavam no campo. Os pastores não ficariam no campo numa noite de inverno. No final de Outubro e início de Novembro, os pastores já não vão mais ao campo, porque já é declarado inverno. Não há pastagem, é inseguro e desconfortante para o rebanho. Roma achou por bem colocar a data de 25 de Dezembro e dizer que Jesus nasceu num frio daquele. Não foi assim. A sabedoria de Deus está sobre nós para discernir o que é sagrado e o que é profano. Na época do nascimento de Jesus, José e Maria estavam ascendendo a Jerusalém. Qual é o judeu que ascende a Jerusalém em Dezembro? Em Dezembro só existe uma festa que é a festa dos Macabeus, conhecida como Festa das Luzes. Eles subiam, porque Maria era da descendência de Davi e era decreto que os descendentes de Davi todos os anos subissem a Tabernáculos para celebrar. Havia dois eventos especiais: a Festa dos Tabernáculos e o aniversário de Jerusalém. No caminho, em Belém, Jesus nasceu porque isto era profético (Miquéias 5:2). Mas não foi em Dezembro, não foi na festa ao deus sol. Quando Jesus nasceu, segundo a história, provavelmente era a Festa dos Tabernáculos. Todos os fatos apontam para este contexto. Anualmente os judeus ascendiam a Jerusalém para adorar o Senhor. Eles vinham a Jerusalém três vezes ao ano, nas festas do Senhor. O Dr. Russell Shedd, grande teólogo que hoje está nos braços do Pai, teceu o seguinte comentário ao explanar acerca do texto de Levítico 23:34: “Esta primeira descrição da Festa dos Tabernáculos, vv 34-36, nos indica também o primeiro cumprimento do seu significado: é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Pois Jesus não podia ter nascido em Dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos (Lc. 2: 8-11). Que, provavelmente, nasceu na época da Festa dos Tabernáculos, em Outubro, pode ser calculado assim: Zacarias exercia seu turno em julho (Lc. 1:5,8) por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em Março (I Cr. 24:10). Foi o mês da concepção de João Batista, Lc. 1:23-24, que nasceu, pois em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde, Lc. 1:26, portanto em plena Festa dos Tabernáculos.” Agora que o seu entendimento recebeu luz sobre a origem do Natal, quero lhe fazer uma pergunta: Você está disposto a romper com as tradições do paganismo e abraçar a revelação do Pai? Que o seu coração esteja aberto para destruir os altares pagãos da sua vida, em Nome de Jesus.
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FRUTO FIEL
Uma Celebração que glorifica o Pai No dia 12 de Dezembro, o Ministério Internacional da Restauração e as Igrejas de Manaus que estão na Visão Celular no Modelo dos 12 terão a honra de apresentar o Fruto Fiel no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (Bola da Suframa). Fruto Fiel é dia de celebração e de glorificar o Pai pela boa semente que germinou, está se desenvolvendo, vai amadurecer, permanecer e gerar outros frutos. É dia de celebrar a verdade descrita em João 15:16: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” A Palavra de Deus nos afirma algo muito claro sobre o fato de darmos frutos. Jesus diz que Ele é a Videira e nós somos as varas; quando estamos nEle e Ele em nós, não temos outra alternativa a não ser dar fruto, muito fruto. E o melhor de tudo é saber que esse fruto desponta não por nós mesmos, mas pelo Senhor, porque sem Ele nada podemos fazer (João 15:5).
Quem frutifica, glorifica o nome do Senhor. Quando participamos do Fruto Fiel, estamos apresentando a Deus nossos frutos, e esta é uma forma de glorificarmos a Deus e honrarmos nossos discipuladores. E nada melhor que realizar o último Fruto Fiel de 2016 no Dia do Discipulador, 12/12, um dia de honra. Na verdade, o Fruto Fiel é uma celebração de Honra. É o discípulo honrando o líder, o líder de Célula honrando o seu líder de 12, aquele que é 12 honrando o seu Pastor, o Pastor honrando o seu Apóstolo, e todos honrando Jesus, nosso Discipulador Maior, nosso Mestre e Amigo. Observe o mapa ao lado, vista a camisa de sua cor, prepare as bandeiras, faça uma festa grandiosa e celebre o fruto do seu trabalho, o fruto que permanece e glorifica o Pai!
O quê: Fruto Fiel Quando: 12/12, às 19h Onde: Centro Cultural dos Povos da Amazônia
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ESTUDO PARA OS 12
Por que ser um discípulo Parte Final
Texto: “Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” (João 15:15,16) Verdade Central: O discípulo precisa saber se ele é discípulo por circunstância ou vocação. Há uma afirmativa no meu coração de que todos podem ser discípulos, desde que cumpram os princípios do discipulado. Introdução: O capítulo 15 do livro de João é dedicado ao discipulado no Novo Testamento. Se quisermos encontrar as respostas para como podemos ser um discípulo, veremos que podemos ser discípulos quando seguimos as regras, ou seja, os princípios para o discipulado que criam uma personalidade, uma identidade de quem é um discípulo. Na semana passada, vimos duas situações que identificam um discípulo: comportamento e linguagem. Hoje veremos a terceira: sonho. E concluiremos entendendo que o Senhor quer nos fazer muito mais que servos, quer nos fazer amigos, um servo-amigo. 3. Sonho O líder precisa despertar o sonho da vocação no coração do discípulo. Se você é líder, todos que se aproximam de você precisam ter os sonhos que estão guardados, despertados através da sua vida. Se as pessoas que caminham com você não sonham, elas não conquistam. Quando o movimento russo entrou na chamada do despertamento mundial igualitário, o comunismo, a única coisa que eles pediram foi: Vamos tirar o sonho do povo. Isso porque quando alguém não tem mais nenhum sonho, representa que ela não possui mais
nada. Qual o sentido da vida se não existe um sonho para motivar o ser humano a viver? Se o sonho do povo é removido, a oportunidade de uma geração se descobrir, refazer-se e conquistar é perdida. Israel é a nação mais perseguida do Planeta, por causa dos sonhos e promessas. Jerusalém é a cidade mais desejada para o monoteísmo, porque executa sonhos. Onde está a execução do sonho, está o desejo de todos. Onde não existem sonhos, ninguém deseja estar. Todas as vezes que um discípulo se aproximar de você, precisará ter seu sonho despertado ao ver a forma como você vive para Deus, para a família, para o Reino, etc. A Visão tem o sonho de levar as pessoas a Deus, fazer com que as pessoas conheçam ao Senhor. Se o líder diz estar na Visão e não tem despertado nos discípulos o sonho de conhecerem a Deus e de levarem outros a conhecerem ao Senhor também, faz a Visão de forma incompleta. Não podemos perder o sonho de ganhar vidas, de libertá-las através do poder de Cristo, de ver as vidas sendo curadas, as famílias sendo restauradas e os lares recebendo um avivamento legítimo através do amor de Deus. Isso é a Visão! Onde está Jesus se o que você tem realizado não tem gerado salvação de vidas? Se o seu trabalho não tem resultado em vidas transformadas, libertas, curadas e restauradas, Jesus não está nele. Tudo o que fazemos dentro da Visão precisa ter o sonho maior, que é menos vidas para o inferno e muitas vidas para o Céu. Estou escandalizado ao descobrir que Jesus falou mais do inferno do que do Céu. Jesus falou do inferno para as coisas simples e graves. Jesus falou do inferno até para quem zomba
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do irmão, para quem vive irritado com o outro. Estes recebem condenação eterna.
for, até morrer junto, na certeza de que, juntos, teremos vitória.
Fico assustado ao ver que Jesus falou mais de inferno, porque sei que o que Ele estava fazendo era nos prevenir e advertir uma geração para sair da rota do inferno para entrar na rota do Céu. E o nosso sonho deve ser tirar as pessoas da rota do inferno e encaminhá-las na rota do Céu, para ver cumprido o que a Bíblia diz, que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja do Senhor Jesus Cristo (Mateus 16:18).
Essa é a forma de entender que o discipulado nos leva a ser amigos de Deus e amigos do discipulador. Não há nada mais terrível do que parecer ser, mas não ser. É como um filho que não se sente legítimo, porque nasceu fora da legalidade. Mas aquele que nasceu de novo e decide ser discípulo de Jesus é mais que servo e se torna amigo.
Tudo o que fizermos com Jesus tem que gerar salvação. Se o sonho no qual estamos envolvidos não resulta em salvação, é porque ele não tem Jesus. Todo projeto e todo empreendimento que estão em Jesus terão salvação, mas qualquer sonho que não resulte em salvação significa que não está com a visão correta do Reino e que Jesus não está nele. Servo-amigo Eu quero ser um discípulo por vários motivos, um deles para deixar de estar apenas na condição de servo para ser um amigo. Eu entendi que quanto mais amigo eu for, mais servo eu serei, mas também descobri que nem todo servo é um amigo. Jesus não disse que deveríamos deixar de ser servos, Ele disse que já não chamava mais de servos, mas de amigos. A palavra que aparece no texto de João 15 é fileo, tomar conhecimento do que é importante e representa sair das amenidades e entrar no que é importante. É conhecer a importância do Reino, da fé e de tudo o que ele compreende. Jesus não estava Se referindo ao servo-escravo, mas ao servo-amigo, doulos, aquele que está pronto a servir o Reino e o Rei. O servo-escravo só obedece porque tem medo da punição que pode receber caso contrarie a ordem recebida. O servo-amigo entende quem é o seu Senhor e O serve com alegria. Por isso, eu afirmo que nem todo servo é amigo, mas todo amigo é servo. Considero que, nessa parte, o discipulado recebe um upgrade. Ser amigo do discipulador vai além de ser um servo que recebe metas, orientações e vive com peso e carga; é saber de algo que é muito mais extenso, como entrar nas particularidades, mergulhar em uma história e fazer parte dela, sabendo o que está construindo e por que está construindo; e, se preciso
O discipulado de se fazer amigos remove o complexo de que o discípulo está apenas para servir, é um convite ao relacionamento. Existe muita gente que vive tentando descobrir a falha do outro para escravizá-lo, muitos que se dizem ser discípulos. Esses não são amigos. São os discípulos com mentalidade de escravos que querem, diante de um erro, expor o líder para humilhar. Os verdadeiros discípulos-amigos são aqueles que, no dia da angústia, revelam-se o irmão que está ao lado. Se não cumprirmos essa missão com desvelo e seriedade, não cumpriremos o papel da lealdade no discipulado. Muito mais que ser um servo, precisamos ser amigos do líder e tê-lo como amigo também. O verdadeiro amigo é amigo de verdade, quando fala a verdade e guarda seus segredos. Aqueles que se dizem amigos, mas revelam o que contamos para eles no secreto são inimigos. Faço essa afirmativa porque sabemos que existem ‘alguns discípulos’ que se dizem ‘amigos’ e não são. Quanto a estes, fazem o papel do diabo para roubar a paz. Eles mesmos se revelam que são como diabo. Nem precisam ler João 6:70, quando Jesus diz: “Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo.” Infelizmente, isso é possível. Não estou dizendo que isso acontece na sua equipe ou que vai acontecer, que um seja uma espécie de ‘diabinho’. É só agir na carne e no humano. E é por isso que precisamos entrar não no discipulado humano, mas no discipulado divino que cura as nossas ações carnais e nos faz mais parecidos com o Pai. Quando agimos pelo discipulado humano, entramos nas doenças humanas. Quando agimos pelo discipulado divino, somos curados de todas as doenças humanas. Por isso, precisamos entrar no divino para que a nossa humanidade se complete nEle, em Jesus.
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MARCEL ALEXANDRE
Alguém aflito? Ore! Alguém feliz? Cante louvores
Que semana esta que vivemos! Foram fortes emoções, muitas boas e outras trágicas, mas estamos aqui, pela graça do nosso Deus, caminhando para continuar realizando Suas obras e cumprindo Sua missão. Encontro de Líderes | No fim de semana passado, 25 a 27 de Novembro, mergulhamos em um Encontro maravilhoso, onde mais de 300 líderes e discípulos tiveram o privilégio de receber a Palavra através das ministrações da Apóstola Valnice Milhomens. Foi verdadeiramente o Céu na Terra. Fomos confrontados, alimentados, fortalecidos e equipados para cumprir a missão para a qual Jesus nos enviou. “Assim como o Pai me enviou, em missão permanente pela qual ainda sou responsável, assim vos envio a vós.” (João 20:21 - WUEST) Prêmio Destaque 2016 | Ainda no Sábado, 26 de Novembro, tive a honra de receber, como Vereador Eleito, o Prêmio Profissional do Ano durante a 17ª edição do evento. Dou graças ao meu Deus, e a Ele honra e glória, pois tem me dado a graça de ter meu sacerdócio político reconhecido no meio secular. Que o Senhor continue a me guardar e livrar de todo mal. Raio de Sol | Na Quarta, 30 de Novembro, participei de um encontro muito salutar com o grupo da terceira idade Raio de Sol, no bairro Tancredo Neves. Fui ali me integrar com essas pessoas tão lindas e cheias de vida, conhecer as suas necessidades, colocar o meu gabinete na Câmara à disposição e reforçar a minha participação na Rede de Apoio ao Idoso. #ForçaChape | A grande tragédia que assolou 71 famílias do voo da Lamia que levava todo o time da Chapecoense e profissionais da imprensa e caiu na Colômbia chocou o mundo. Vidas ceifadas de forma tão terrível e, ao que tudo indica, por um motivo tão absurdo: a avareza. Informações da mídia apontam para o fato de que o dono do avião já tinha feito outras viagens com o combustível no limite mínimo. Ele já tinha recebido pelo serviço, mas achava que podia lucrar um pouco mais, ‘economizando’ no combustível. Triste ver que a cegueira produzida pela avareza pode ceifar a vida não apenas do avarento, mas de todos que com ele estão. Continuamos orando e pedindo ao Senhor graça e consolo para todos os familiares e amigos envolvidos nessa tragédia. Aborto não | Em 2013, Luís Roberto Barroso defendeu o aborto em caso de anencéfalos. Agora defende o aborto no primeiro trimestre de gestação. Lamentável! Não há outro entendimento senão ver que Barroso quer é liberação de todo e qualquer aborto. Nós e nossas grandes lideranças precisam se posicionar. Não vamos aceitar isso! #AbortoNão #EuDefendoAVida
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05 Fev
06 Fev
07 Fev
08 Fev
09 Fev
10 Fev
11 Fev
Êxodo 11 e 12 Salmos 66 e 67 Marcos 1
Êxodo 13 e 14 Salmos 68 Marcos 2
Êxodo 15 Salmos 69 Marcos 3
Êxodo 16 Salmos 70 e 71 Marcos 4
Êxodo 17 e 18 Salmos 72 Marcos 5
Êxodo 19 e 20 Salmos 73 Marcos 6
Êxodo 21 Salmos 74 Marcos 7