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Forum Oficina Brasil
TV Oficina Brasil Editorial
ANO XXIV NÚMERO 280 JUN 2014
Oficina é um bom negócio
Avaliação do Reparador Nissan Tiida causa dor de cabeça ao reparador independente com falha inusitada.
Irmãos Carminholi alcançam destaque no mercado focando na política de relacionamento com o cliente.
Consultor OB
Em Breve na sua Oficina
Caderno Diesel
Reparador descobriu a solução para defeito comum no novo Kia Cerato.
Corolla recebe novo visual, mas parte mecânica ainda é a conhecida do reparador.
L200 Triton Savana passa por raio-x de reparador especializado em veículos off-road.
www.oficinabrasil.com.br Junho 2014
EXPEDIENTE / EDITORIAL
DIRETOR GERAL Cassio Hervé GERAÇÃO DE CONTEÚDO Jornalistas: Fernando Naccari (MTB0073980/SP) Marcelo L. D. S. Gabriel (MTB 36065/ SP) Margarida Putti (MTB 32392/RJ) Consultores Técnicos: Paulo Handa e Paulo Munhoz COMERCIAL: ÁREA CORPORATE (NACIONAL) Gerente de Atendimento: Ernesto de Souza Executivo de Contas: Carlos Souza Executiva de Contas: Greta Serrat Gonçalves ÁREA VAREJO (NACIONAL) Gerente de Contas: Aliandra Artioli Consultoras de Vendas Jr: Camila Pareja, Iara Rocha e Paula Oliveira FINANCEIRO Gerente: Junio do Nascimento Coordenadora: Mariana Tarrega Assistente: Rodrigo Castro GESTÃO DE PESSOAS Analista: Vivian C. Pereira QUALIFICAÇÃO DE ASSINANTES (DATABASE) Gerente: Alexandre P. Abade CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Karila Tremontino PRODUÇÃO GRÁFICA: J1 Agência Digital PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO: D´ARTHY Editora e Gráfica Ltda.
:: Fale conosco PARA ANUNCIAR anuncie@oficinabrasil.com.br REDAÇÃO redacao@oficinabrasil.com.br INTERNET site@oficinabrasil.com.br RH rh@oficinabrasil.com.br GUIA DE OFICINAS BRASIL guia@oficinabrasil.com.br CINAU cinau@cinau.com.br ATENDIMENTO AO LEITOR leitor@oficinabrasil.com.br De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h Tel.: (11) 2764-2880 CARTAS Rua Joaquim Floriano, 733 - 4º andar Itaim Bibi - São Paulo/SP CEP: 04534-012 Fax: (11) 2764-2850
:: Editorial
Conectividade: que Santo Elói nos proteja! Como faço desde o ano 2000, todo o mês de maio me sacrifico e viajo para a civilizada, limpa, organizada e cinematográfica Chicago e participo do GAAS – Global Automotive Aftermarket Symposium, que reúne a elite do mercado de reposição para avaliações do presente e ensaiar projeções do futuro desta indústria pelo segmento independente. Se no ano passado a grande estrela foi a internet (tanto que a agenda do congresso reuniu o “e-Forum”), agora em 2014 o foco foi a telemetria e conectividade dos veículos leves, com plataformas integradas de smartphones, tablets aplicativos, etc, que colocam a manutenção dos veículos (e muito além disso) num patamar nunca antes imaginado. O tema – que foi abordado na edição de junho do ano passado – não é novo, porém decorridos doze meses o assunto explodiu em oportunidades ao ser “plugado” a um aspecto mais amplo, a “conectividade”, que proporciona um salto quântico às já incríveis soluções oferecidas pela telemetria “clássica”, que envolve a comunicação das condições técnicas do veiculo, como explicamos no ano passado. Telemetria e conectividade formam a “dobradinha” que vai virar o aftermarket de ponta cabeça, e esta dupla tem sim condições de criar as temidas situações “disruptivas” que um dia se imaginou a internet catalisaria em nosso acomodado segmento de reposição. Pois é... não sei se é coisa de gringo exagerado (eles são muito marqueteiros em alguns aspectos) mas parece que o desafio neste caso é real e não há exagero nas previsões cataclísmicas plantadas por alguns palestrantes.
Jornal Oficina Brasil é uma publicação do Grupo Oficina Brasil. Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 21 anos, é considerado pelo Mídia Dados como o maior veículo segmentado do país. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nosso jornal são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O jornal Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação do material que recebe, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões publicadas em matérias ou artigos assinados não apresentam a opinião do jornal, podendo até ser contrária a ela. Nós apoiamos: Filiado a:
Noves fora eventuais exageros dos americanos fiquei impressionado com o que vi e procuro contar um pouco disso tudo para vocês nas páginas 30, 31 e 32 desta edição. O assunto é extenso, pois enquanto estava confinado no processo de envio de dados da “Centralina” (ECU) do motor de forma contínua e remota, o mecânico que existe em mim (formado na escola técnica em 1966) entendia tudo e até arriscava dar dicas a quem perguntasse. Porém, quando migra para o conceito mais amplo da conectividade, que reúne plataformas múltiplas como smartphones, tablets, aplicativos (os mais inacreditáveis) bom aí a coisa vai para a esfera de caras como Bill Gates, Jeff Bezos, Larry Page e outros.. Neste enredo de filme de “ficção científica” o gaúcho aqui tira seu time de campo e entrega a sorte do aftermarket para o Santo Elói, que era o padroeiro da “Festa do Mecânico”, que acontecia no parque da Uva em Jundiaí, nos idos dos anos 90. Quem lembra da saudosa festa promovida pelo igualmente saudoso Dr. Geraldo Luiz Santo Mauro, presidente do SINDIREPA São Paulo? Vai dizer que não era divertido? Bons tempos do mercado de reposição... Assim, meus caros leitores, pelo que presenciei em Chicago posso antever que se nosso aftermarket seguir as tendências do mercado dos EUA (e condições básicas aqui há para isso), apertem os cintos e preparem-se para grandes emoções e que Santo Elói nos proteja! Boa leitura! Ilustração: Ronald Teixeira Martins
:: Expediente
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Cassio Hervé Diretor
DADOS DESTA EDIÇÃO • Tiragem: 60 mil exemplares • Distribuição nos Correios: 58.072 (até o fechamento desta edição) • Percentual de circulação auditada (IVC): 96,7%
Este impresso é resultado da parceria entre Oficina Brasil do Grupo Germinal e D´ARTHY Gráfica, empresas comprometidas com o meio-ambiente e com a sustentabilidade do planeta. O selo FSC é garantia de que o papel utilizado nesta obra provém de manejo florestal responsável.
COMPROMISSO COM O ANUNCIANTE O Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos diferencias: 1º. Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Circulação) garante que o produto está chegando às mãos do assinante; 2º. Registro no Mídia Dados 2013 como o maior veículo do segmento do País; 3º. Publicação de Balanço Anual (edição de fevereiro 2013 e disponível em nosso site) contendo uma informação essencial para a garantia do anunciante e não revelada pela maioria dos veículos, como o custo de distribuição (Correio); 4º. No Balanço Anual é possível conferir as mutações do database de assinantes comprovando permanente atualização dos dados de nossos leitores; 5º. Oferecemos mecanismos de marketing direto e interativo, que permitem mensuração de retorno por meio de anúncios cuponados e cartas resposta; 6º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho fique aquém das expectativas do investidor; 7º. Anúncios do tipo Call to Action (varejo), em que é possível mensurar de forma imediata o retorno da ação. Para anunciar ou obter mais informações sobre nossas ações de marketing direto fale com o nosso departamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@oficinabrasil.com.br
Oficina Brasil
avaliação do RepaRadoR nissan tiida 1.8 16v
:: técnicas
do fundo do baú: willys itamaraty deixou saudades
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ResetaR ou não ResetaR a injeção? eis a questão Paulo José de Souza
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aceleRadoR eletRônico: caRacteRísticas e funcionamento Humberto Manavella
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sistema de diReção eletRohidRáulica do volkswagen polo Valter Avelino
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qual o peRfil paRa o RepaRadoR tRabalhaR com os sistemas at Carlos Napoletano Neto
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diagRamas elétRicos do sistema de injeção do nissan tiida 1.8 16v Válter Ravagnani
Divulgação
:: caRRos 101
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índice
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:: colunas 46
em bReve na sua oficina Novo Toyota Corolla
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consultoR ob Sistema de direção Kia Cerato
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diReto do fóRum Relatos de reparadores no site
:: RepoRtagens 34
entRevista Diretor da ElringKlinger Fernando Petrolino
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lançamentos Fiat Linea e Audi R8 LMX
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RepaRadoR diesel L200 Triton Savana
:: pêsames
Sinônimo de luxo, conforto e sofisticação, o Itamaraty teve a difícil missão de substituir, nada mais nada menos, que o Aero-Willys 2600
:: cartas
nota de falecimento
soluções
É com pesar que informamos o falecimento do amigo José Palacio, 71 anos, ocorrido na madrugada de sexta-feira, 23 de maio de 2014. Aposentado no cargo de Supervisor da Qualidade pela Volkswagen do Brasil, após 30 anos de trabalho nessa empresa, Palacio exercia função estratégica como responsável pelo Setor de Certificação de Serviços Automotivos do IQA - Instituto da Qualidade Automotiva, desde o credenciamento do organismo pelo INMETRO neste escopo em 1996.
“Sou grato a todos por esses longos anos acompanhando as publicações do Jornal Oficina Brasil, onde muitas dúvidas foram sanadas e dicas absorvidas”. josé nilson da cunha - trevo pneus capim grosso (ba)
:: errata Prezado leitor, Na edição de Maio de 2014, na área do Dr. IE, o título da matéria e o texto de introdução são referentes ao sistema o 3134 do Renault Logan 1.6 16V. Pedimos desculpas pelo descrito, porém ressaltamos que o diagrama divulgado está correto para a Blazer 4.3 V6.
Envie dúvidas, críticas, elogios ou sugestões para leitor@oficinabrasil.com.br
:: números cal (Central de Atendimento ao Leitor) contato Cartas.....................................................................0 E-mails............................................................70 Telefonemas...........................................168 Fax...................................................................0 Site..............................................................97 total...........................................................1.155
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:: orientações sobre assinaturas para receber o oficina brasil Nosso jornal é distribuido gratuitamente somente para profissionais que atuam em oficinas independentes de reparação automotiva.. Reparador, para fazer sua assinatura proceda da seguinte forma: 1. Antes de qualquer ação tenha o número de seu CPF em mãos; 2. Acesse o site www.oficinabrasil.com.br; 3. Clique no espaço “Assine o Jornal” no topo da página; 4. Acesse a área “Cadastro para Assinatura” digitando o numero de seu CPF e clicando no local indicado; 5. Preencha TODOS os campos, caso contrário sua solicitação não será atendida; 6. Você pode contar com o sistema “Expresso” de assinatura que garante o recebimento mais rápido da primeira edição; 7. Para usar este benefício nosso sistema dispõe de uma ferramenta (Google Maps) onde ao digitar o CEP e endereço de sua oficina (o jornal só é entregue no endereço comercial), automaticamente vai aparecer a imagem de sua rua. Caso você consiga localizar a fachada de sua oficina e só clicar que o registro será enviado para nosso sistema garantindo que você vai receber mais rápido seu jornal; 8. Caso o sistema não consiga localizar sua oficina no sistema, o processo de aprovação pode levar até 45 dias; alteração de cadastro Caso você tenha mudado de endereço e para garantir o recebimento de seu exemplar, acesse o site e no mesmo sistema como descrito acima e você dispõe do serviço “Alteração de Cadastro”. É só clicar com o número de seu CPF e sua ficha vai aparecer para que você promova as alterações necessárias. para mais informações: Central de Atendimento ao Leitor, de segunda a sexta, no horário das 8h30 às 17h30 no telefone (11) 27642880 ou (11) 2764 2881. Também está a sua disposição o e-mail leitor@oficinabrasil.com.br . Endereço para correspondência: Rua Joaquim Floriano, 733, 4º. Andar, Itaim Bibi, São Paulo – SP, CEP:04534-012.
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Oficina Brasil tem novo site Previsto para entrar em operação no inicio do mês de julho a versão online do jornal vai abrigar novas funcionalidades e terá visual mais atrativo
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esde que foi lançado no ano de 2000 o site do jornal já passou por três remodelações, mas a última versão já está no ar há 5 anos. “Nosso site tem apresentado visitação crescente e hoje registra mais de 350 mil visitantes únicos por mês, porém é preciso inovar, principalmente num ambiente tão dinâmico quanto o da internet” explica Tiago Gonçalves Gama Lins, analista de web do Grupo Oficina Brasil, para justificar o investimento do Grupo Oficina Brasil nesta nova ferramenta. O novo site terá um visual muito atrativo e navegabilidade mais intuitiva e amigável, o que proporcionará ao internauta mais satisfação e rapidez na navegação, seja na parte de conteúdo quanto de serviços. Quanto ao acesso, este continuará 100% gratuito, porém haverá três níveis de cadastramento para qualificação do internauta, e neste sentido o site passará a
adotar o conceito de “barreiras porosas”, ou seja dependendo do conteúdo que o leitor deseja acessar terá que preencher um cadastro, que poderá ser: básico, médio ou completo. Com este sistema de préqualificação para acesso, área consideradas “nobres” do site serão restritas apenas para profissionais da mecânica automotiva que representam o público alvo da versão online do jornal Oficina Brasil. “No jornal conseguimos garantir a qualificação de nossos leitores por um moderno sistema de cadastramento que exige a comprovação, que inclui foto da fachada da oficina, e nos garante que o candidato a assinante é um reparador em atividade, porém na internet os acessos tendem a ser mais permeáveis, é por isso que criamos estes três níveis de acesso o que vai promover uma seleção principalmente na área do FÓRUM” esclarece Tiago Lins. Mais interativo e repleto de novidades, os usuários do Fórum receberão, através de nossos
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sistemas, mensagens particulares como se fosse uma caixa de e-mail. Também será disponibilizado um manual “FAQ” com as questões mais postadas da página. O WIKIPÉDIA DO REPARADOR Todas as dúvidas e soluções postadas no Fórum serão transformadas em conteúdos técnicos que comporão um acervo de informações extremamente importante para a pesquisa de panes (troubleshooting) de todos os carros e modelos, numa construção de conhecimento coletiva, uma espécie de “Wikipédia” do reparador. Para complementar este círculo virtuoso de geração de informação e conhecimento prático de reparação automotiva, semanalmente continuaremos enviando a “Dica da Semana” por e-mail e dirigida aos reparadores cadastrados, assim como o mesmo espaço e conteúdo na edição impressa do jornal. Assim, fique esperto ao acessar o site do jornal Oficina
Brasil a partir de julho, pois além do novo visual e conteúdo ainda mais atrativo, dependendo da área que você quiser acessar será convidado a preencher um cadast ro que vai variar desde informações básicas, até um completo rol de informações sobre sua atuação profissional. O Jornal Oficina Brasil garante a privacidade, sigilo e a seNovo Fórum do site Oficina Brasil gurança das informações nosso site. Para mais informações dos dados fornecidos pelos repa- entre em contato pelo e-mail: radores através do cadastro em site@oficinabrasil.com.br.
Reprodução
Redação
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OFICINA_BRASIL
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Terceirização requer seriedade e comprometimento A contratação de serviços terceirizados nas empresas, ou outsourcing, não é algo novo. No Brasil, ela surgiu e consolidou-se ao longo da segunda metade do século passado, mas ganhou força e foi impulsionada principalmente pela demanda gerada com a estabilidade econômica, sentida a partir do Plano Real, e pelo amparo legal conquistado através da evolução da legislação trabalhista nessa matéria, que trouxe mais segurança a esse tipo de contratação. A partir dessa expansão, a terceirização passou a ser vista pelos administradores das empresas como uma necessidade, ao permitir que os gestores mantenham o foco no core business da empresa, ou seja, ocupados com aquilo que interessa para o negócio, visando à competitividade e liderança nos mercados em que participam. Nesse contexto, também passou a ter importância a capacidade dos prestadores terceirizados oferecerem serviços com qualidade e resultados comprovados, pois a eles são delegadas responsabilidades por áreas que, mesmo complementares ao negócio, tornaram-se parte das estratégias das próprias empresas. Um bom exemplo disso é a terceirização das equipes de promotores de vendas, ou promotores técnicos, pelos fabricantes de autopeças. A estas equipes cabe levar informações comerciais e técnicas, muitas delas essenciais, sobre os produtos da empresa que representam, além de se transformarem numa ligação direta entre os reparadores e o departamento técnico das empresas, contribuindo para agilizar as análises de garantia e, até, em assuntos re-
lacionados à política de preços e ações de marketing que alavancam vendas, uma vez que visitam varejos e distribuidores regularmente e alimentam o fabricante com novas informações sobre o mercado constantemente. Os promotores terceirizados assumem para o negócio, portanto, a mesma importância daqueles que estão na linha de frente da empresa, sendo vistos como uma extensão da filosofia e dos propósitos que a marca estampada em suas camisas detém junto ao mercado de autopeças. A partir dessa avaliação, é de suma importância que o gestor, ao contratar os serviços terceirizados de uma agência que irá responder por sua equipe técnica ou de promoção de vendas, observe a necessidade de acompanhar de perto todos os passos do processo da contratação, desde a análise do histórico e dos resultados da agência com equipes similares, até o acompanhamento na formação da própria equipe, passando ainda pela análise criteriosa dos aspectos fiscais e legais que envolvem a agência contratada, para assim evitar possíveis demandas com questões no campo judicial, uma vez que existe a responsabilidade
subsidiária da empresa sobre os promotores contratados pela agência. Por fim, é importante salientar que o gestor responsável pela contratação de uma equipe de promotores terceirizados deve, sobretudo, conhecer e verificar quais são as ferramentas de que a agência dispõe para a medição de desempenho e controle e para o acompanhamento dos serviços prestados, uma vez que é fundamental avaliar os serviços por meio de métricas não subjetivas quando se quer atingir os melhores resultados. A DMC Promoções é pioneira na terceirização de promotores para o mercado de autopeças, com 22 anos de experiência. Ao longo desse período já administrou as equipes dos principais fabricantes de autopeças do mercado nacional e tornou-se referência no segmento, sempre com seriedade e comprometimento.
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em foco
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em foco
BmW i8: o híbrido revolucionário que combina esportividade e sustentabilidade
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mercado conheceu o novo BMW i8, segundo modelo da marca BMW i e o primeiro veículo híbrido plug-in da companhia. O lançamento mundial do veículo ocorreu em Los Angeles (EUA). O esportivo, que traz visual arrojado e proposta consciente em relação à sustentabilidade, é uma interpretação revolucionária do prazer característico de se dirigir um BMW. A empresa infor mou que o veículo será comercializado a partir de junho na Europa e EUA. O Brasil também receberá
o modelo, mas ainda não há data definida. “A chegada do BMW i8 ao mercado é um marco para a indústria automotiva, pois é o único veículo no mundo que alia esportividade a preocupações da sociedade moderna como mobilidade urbana e sustentabilidade. Vale reforçar, ainda, que em breve o produto também atenderá o mercado brasileiro”, afirma o gerente de marketing e vendas responsável pela submarca BMWi no Brasil, Carlos Cortes. A combinação das tecnologias BMW TwinPower Turbo e BMW
Divulgação
Apresentado mundialmente em Los Angeles, o esportivo será comercializado inicialmente na Europa e EUA. O Brasil também receberá o modelo, mas a data ainda não foi definida
Novo híbrido BMW i8.
eDrive produz, além do gerenciamento de energia inteligente,
potência máxima de 266 kW/362 cv, que proporciona ao BMW i8
as características de desempenho de um autêntico carro esportivo, com 0 a 100 km/h em 4,4 segundos, mas com consumo de combustível de 47km/l e 49g/ km* de emissão de CO2, números equivalentes ao de um carro de pequeno porte. O BMW i8 conta com um sistema de propulsão híbrido plug-in, que inclui o inédito motor de três cilindros e injeção direta a gasolina BMW TwinPower Turbo 1.5L, excepcionalmente compacto e de alto desempenho que gera uma potência de 170kW/231cv, com torque máximo de 320Nm.
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DEKRA inova e lança serviço de “Calibração In Loco” no Brasil Utilizado na Alemanha há mais de 10 anos, o novo serviço otimiza os processos de calibração dos equipamentos nas oficinas de reparação automotiva e reduzir consideravelmente os retrabalhos, já que cada instrumento tem um método particular que inO SERVIÇO dica, precisamente, como e o que deve ser verificado A Calibração In Loco no momento da calibração”, é consagrada no mercado esclarece Camargo. europeu, onde já existe há O processo torna-se mais mais de 10 anos, princidemorado quando executado palmente por propiciar aos da maneira convencional, clientes maior agilidade e com a oficina encaminhanqualidade. Fabrício Cado os equipamentos aos margo, responsável pelo serviço no Brasil, explica Unidade Móvel de Calibração In Loco da Dekra laboratórios f ixos para a calibração, podendo levar que as oficinas contam, em média, com 25 equipamentos “Com o processo de calibra- até algumas semanas. “Com a que precisam ser calibrados ção móvel, é possível melhorar Calibração In Loco da Dekra periodicamente. a qualidade do serviço prestado realizada imediatamente dispene, em médio prazo, ampliará para o restante do País.
Divulgação
A
Dekra – multinacional a le m ã , p r e s e nt e e m mais de 50 países e líder mundial em serviços para o mercado automotivo – anuncia o lançamento do ser viço de “Calibração In Loco” no Brasil. Segundo a empresa, o serviço é realizado através de um Laboratório Móvel de Calibração que vai às oficinas e realiza a calibração de equipamentos como paquímetro, torquímetro, micrômetro, manômetros, termômetros, multímetros, entre outros. A Dekra informou ainda que, inicialmente, atenderá às cidades do estado de São Paulo
samos os processos logísticos”, destaca Camargo, reforçando que o serviço é executado com base na norma ABNT NBR ISO/ IEC 17025. Além da comodidade, rapidez e qualidade, o proprietário da oficina pode acessar online todos os certificados dos equipamentos que passaram pelo serviço de calibração, possibilitando uma gestão metrológica mais eficiente. Outro diferencial está relacionado aos prazos das calibrações. Segundo Camargo, a oficina será avisada sobre o término da validade antes do vencimento.
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Ar Condicionado
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Sabó anuncia acordo com Tramontina lança jogo de Machos e grande grupo chinês Cossinetes e o Crimpador Hidráulico
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firmado entre as partes. A Sabó continuará sendo uma empresa 100% de capital brasileiro, detendo a totalidade de suas atividades na América do Sul, na produção e comercialização de retentores e juntas para os mercados OEM e reposição. Sobre o Grupo ZhonGdinG O Grupo Zhongding conta com 13.000 funcionários no mundo, com receita aproximada de US$ 1,3 bi, sendo 30% fora da China. O grupo também é um dos principais fornecedores do mercado OEM.
Tramontina PRO anuncia seu novo lançamento no ramo automotivo, o Jogo de Machos e Cossinetes, composto por 7 cossinetes, nos tamanhos M3x0.5, M4x0.7, M5x0.8, M6x1.0, M8X1.25, M10x1.5 e M12x1.75, 21 machos (M3x0.5, M4x0.7, M5x0.8, M6x1.0, M8x1.25, M10x1.5 e M12x1.75), um desandador para machos, um desandador para cossinetes, uma chave de fenda ponta chata, jogo de calibre de roscas e uma maleta metálica. Segundo a empresa, os machos são utilizados para gerar roscas internas em furos, os cossinetes servem para gerar roscas externas em eixos e parafusos. Ambos os produtos são feitos em aço rápido HSS usinado e temperado e possuem acabamento polido. A empresa informa ainda que o Crimpador Hidráulico chega ao mercado para auxiliar na compressão de terminais e luvas tubulares em alumínio e cobre de 10 a 300mm². Para oferecer maior conforto e praticidade ao usuário, o equipamento traz matrizes intercambiáveis para ajuste de acordo com o tamanho do terminal e do cabo a ser crimpado, além de sistema hidráulico que diminui o esforço do operador.
Fotos: Divulgação
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rupo Sabó informa a assinatura de um compromisso de venda de par ticipação majoritária em sua subsidiária na Alemanha, a Kaco, ao grupo chinês Zhongding – Sealing Business Unit. Nessa transação, assim como a já existente operação da Sabó na China, a unidade EUA também será incorporada ao Grupo Kaco, formando um novo grande grupo na área de vedação, tornando-se um dos maiores players mundiais, da qual a Sabó deterá 20%. Segundo a empresa, a conclusão do acordo ainda depende da aprovação das autoridades antitruste nas regiões mencionadas, assim como da implementação de algumas ações já estabelecidas no compromisso
Jogo de Machos e Cossinetesde montagem e reposição
Crimpador Hidráulico
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arca KS, do Grupo KSPG Automotive, fabricante de peças para motor, anuncia que está intensificando a parceria com o Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem). “A capacitação técnica para a correta aplicação dos componentes é tão importante quanto a qualidade dos produtos”, afirma o presidente do Conarem, José Arnaldo Laguna. Para o executivo, as parcerias com os fabricantes são essenciais para o fortalecimento do setor. Segundo o diretor comercial da KS, Luis Antonio Lipay, é fundamental contar com técnicos experientes. Lipay reforça que a empresa ampliará o número de palestras e também levará os profissionais de retíficas para dentro da fábrica com treinamentos no
Diretor Comercial da KS, Luis Antonio Lipay
Centro de Treinamento em Nova Odessa, para que conheçam na prática os componentes e a técnica para adequada aplicação.
Além da política de gestão de qualidade, a empresa investe anualmente em equipamentos de medição de última geração, auditorias exclusivas para cada família de produtos e laboratórios para analisar as características dos componentes. “A tendência é expandirmos cada vez mais os materiais técnicos, estimulando a troca de conhecimento com o segmento de retíficas”, enfatiza o diretor da empresa. Em nota enviada ao Jornal Oficina Brasil, a KS informou ainda que oferece palestras técnicas por todo o Brasil, especialmente, em regiões ainda não atendidas. Dos quase 6.000 treinados em 2013, 2.181 foram profissionais da Rede de Retíficas Conarem. Para esclarecer dúvidas, a empresa desenvolveu uma cartilha sobre a certificação Inmetro.
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KS promove treinamento para retíficas Nakata lança pastilhas de freios no mercado em parceria com conarem
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abricante de autopeças para o mercado de reposição automotiva, a Nakata comunica que ampliou o número de itens em seu portfólio na reposição da linha leve com o lançamento de pastilhas de freio para diversos modelos da General Motors e Volkswagen, entre eles, Cobalt, Spin, Jetta e Tiguan. A marca apresenta pastilhas de freio NKF 1275P para os modelos da GM – Cobalt com
ABS 1.4 e 1.8 (fabricação 2012 a 2014) para aplicação dianteira, Sonic com ABS 1.6 16V e Spin com ABS 1.8 (de 2012 a 2014), dianteiras. Para os veículos VW – Beetle 2.0 e Bora 2.0 (fabricação 2007 a 2012), Jetta 2.5 (de 2005 a 2011) e Tiguan 2.0 16V (de 2009 a 2013) – a empresa lançou a pastilha de freio NKF 1283P, dirigida para parte traseira. A pastilha de freio NKF 1287P é destinada para aplicação dianteira.
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ford cresce na europa com vendas do new fiesta e impulsiona resultados da montadora Marca vendeu cerca de 86 mil veículos no primeiro trimestre e, pelo quinto mês consecutivo, superou os resultados da indústria automotiva. Empresa aumenta em 8% sua participação em um dos mercados mais competitivos do mundo ocorrendo em todo o mundo, tem possibilitado à Ford superar o desempenho da indústria de forma consistente”, disse o executivo da Ford Europa, Roelant de Waard. Vídeo comemoratiVo O compacto é o carro mais vendido do mercado europeu há dois anos consecutivos e confirmou essa liderança no primeiro trimestre de 2014, segundo dados da Jato Dynamics. Para divulgar a liderança do New Fiesta na Europa, a Ford produziu um vídeo comemorativo
dos 38 anos de sucesso do modelo. Este vídeo pode ser visto no link: http://bit.ly/1ks1n6S.
Divulgação
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Ford vem apresentando o seu melhor desempenho na Europa, impulsionado principalmente pelo New Fiesta, que vendeu aproximadamente 86 mil veículos no primeiro trimestre deste ano, superando os resultados da indústria automotiva. De acordo com o anunciado da montadora, abril foi também o 11º mês consecutivo de crescimento de volume para a Ford. Com isso, a marca aumentou a sua participação para cerca de 8% em um dos mercados mais competitivos do mundo. “A renovação da nossa linha com veículos globais, como vem
Vendas no Brasil O New Fiesta também é um dos destaques de vendas no portfólio da Ford no Brasil. O seu desempenho atingiu cerca de 25 mil unidades no primeiro quadrimestre do ano. Disponível nas versões 1.5 Flex e 1.6 TiVCT Flex, nos modelos hatch e sedã, a linha é a líder entre os carros acima de 1.0, informou a empresa em comunicado enviado ao Jornal Oficina Brasil.
Ford New Fiesta
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MTE-Thomson inova em seu site e lança a área “Oficina do Saber” Espaço será destinado para passar informações técnicas e administrativas de forma objetiva clara e simples para os reparadores. Áerea antiga do site ganhou novos playlists com assuntos relacionados à Administração da Oficina Milano Morais dá dicas de “Direito Preventivo”, em vídeos curtos sobre orçamentos, procedimentos de garantia, entre outros temas. As postagens são destinadas aos balconistas e vendedores, intitulados “MiniBA”, onde o Consultor Anderson Oliveira relata sobre técnicas de vendas, perfil de clientes e vários outros tópicos interessantes. Além disso, há no site as opções do “Como Funciona”- onde a empresa mostra através de animação o funcionamento de seus principais componentes e “Como Instalar”- onde o Consultor Técnico Rogério Costa mostra
corretamente o líquido de arrefecimento ent re out ras dicas. “Sabemos da dificuldade em obter informações e da falta de tempo dos reparadores e balconistas atualmenNova sessão do site MTE-Thomson - Oficina do Saber te, por isso, criamos essa na prática como aplicar correta- área no site para que assistam mente uma válvula termostática, quando e como puderem vídeos um plug eletrônico, como trocar que podem ajudar na prática Reprodução
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MTE-Thomson inovou mais uma vez a maneira de transmitir a informação e o conteúdo para os reparadores em seu site. A empresa lançou uma nova etapa na seção “Oficina do Saber”, área do site destinada a passar informações técnicas e administrativas. A antiga área do site, que continha vídeos com dicas de aplicação e uma biblioteca com publicações sobre arrefecimento, diagnóstico e emissões de poluentes, agora ganhou novas “playlists”, com assuntos relacionados à Administração da Oficina, onde a advogada Alessandra
diária deles. Acreditamos que o importante é que a informação chegue até o nosso cliente. E em breve teremos muitas outras novidades por lá, aguardem!”, afirma o gerente de marketing, Alfredo Bastos Junior. Para navegar no site, não precisa fazer cadastro ou qualquer tipo de instalação no computador. O conteúdo pode ser acessado em tablets e smartphones. Mais informações acesse o Oficina do Saber no link: www.mte-thomson. com.br/site/pt/oficina-do-saber/ ou ligue para o SIM – Serviço de Informações MTE-Thomson através do 0800 704 7277.
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EM FOCO
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Tecfil e Ipiranga renovam Nissan inaugura novo Centro de parceria das marcas Armazenamento e Distribuição no Brasil A Tecfil promoveu recentemente em sua fábrica o “TECSTOP”- programa de capacitação técnica da empresa, voltado para os funcionários da rede Ipiranga. O projeto foi dedicado à visita na fábrica, conhecimento de toda a linha de produtos, bem como conhecimento dos laboratórios de desenvolvimento e testes e participação de um treinamento prático de troca de todos os elementos filtrantes do veículo, desde o filtro de ar, combustível, óleo e de ar condicionado. “É um projeto inovador! Estamos aprendendo com a Ipiranga, trocando experiências e fortalecendo a parceria nos canais do varejo. Os programas e ações Ipiranga são conhecidos em todo o mercado e fazer parte dessas ações nos dá prestígio e reconhecimento junto aos consumidores”, disse Simone Minhoto Queiroz, do marketing da Tecfil.
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m busca de fortalecer sua marca no Brasil, a Nissan inaug u ra of icial mente, em Resende, no Estado de Rio de Janeiro, seu novo e moderno Centro de Armazenamento e Distribuição de Peças. A unidade está localizada ao lado do Complexo Industrial, recentemente inaugurado, e é resultado do investimento total de R$ 70 milhões. De acordo com a empresa, a área total do novo armazém é 50% maior que dos antigos centros que a Nissan utilizava, em Jundiaí, São Paulo e São José dos Pinhais, e no Paraná, ao lado da fábrica da Aliança Renault-Nissan. A capacidade de estoque de peças da fabricante no Brasil também foi ampliada para 681 mil peças, uma quantidade que supriria o equivalente a seis meses de demanda do mercado. A nova unidade já emprega 82 funcionários – diretos e indiretos - em
Divulgação
PROGRAMA “TECSTOP”
Áerea interna do Centro de Distribuição em Resende (RJ)
Resende. “Tudo isso resulta em mais qualid ade e est á de acordo com o objetivo da Nissan de se tornar a marca que presta o atendimento de melhor qualidade do país. Este novo centro vai tornar mais eficiente a logística de distribuição das peças por todo o Brasil, o que é vital para quem quer crescer no país com foco na qualidade e na satis-
fação dos clientes”, afirma o diretor de pós-venda da Nissan do Brasil, Tai Kawasaki. A abertura do novo Centro d e A r m a z e n a me nt o e D i s tribuição de Peças acontece um mês após a inauguração oficial do Complexo Industrial da empresa no Rio de Janeiro e reforça a preparação para o lançamento do Nissan New March no Brasil.
Novo PEUGEOT 3008 chega ao Brasil reestilizado e mais robusto
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Peugeot 3008 chega ao mercado com novo visual. O crossover, lançado no Brasil em 2011, teve a frente redesenhada e manteve suas principais características. A grade e o farol de neblina, com moldura inspirada nos últimos carros-conceito da Marca, foram delineados por peças cromadas que parecem emergir da carroceria, ressaltando a robustez do modelo. Os cromados aparecem nos filetes que adornam as entradas de ar e nas áreas em torno dos novos faróis, que agora possuem luzes de LED. O veículo é equipado com motor 1.6 THP de 165 cavalos. Para finalizar, o emblema do Leão segue a mesma linha: não mais delimitado por moldura. O novo
Divulgação
A
Ipiranga e sua Rede de Distribuidores Autorizados anunciam renovação de contrato com a Tecfil, buscando fortalecer ainda mais as duas marcas no mercado na venda de filtros e lubrificantes para o varejo. Hoje a empresa conta com 22 distribuidores autorizados de lubrificantes e tem como objetivo a continuidade dos trabalhos em parceria visando entregar diversas ações ao varejo como: campanhas de divulgação, ações promocionais, programas de incentivo da Ipiranga Club VIP, entre outros. A empresa Tecfil foi selecionada minuciosamente pela Ipiranga por alguns motivos, sendo um deles, por ser uma empresa líder de mercado nesse segmento, além de contar com uma fábrica que utiliza tecnologia de ponta no desenvolvimento de seus produtos e constantes investimentos em marketing.
30 08, q ue apr e se nt a a i nd a rodas diamantadas de 17 polegadas com design exclusivo, realça a vocação aventureira do crossover: um modelo robusto, versátil, com posição elevada de dirigir, um comportamento dinâmico exemplar, garantido pela motorização THP, e que alia conforto, espaço e tecnologia de um modelo familiar. Uma com-
binação de vocações que torna o veículo único. A modernidade do veículo também é apresentada nos itens de série, destaque para o head up display, freio elétrico de estacionamento, assistência de arranque em rampas, climatização inteligente, multimídia WIP NAV RT6, dentre outros. O veículo chega à rede de concessionárias de todo o país em junho.
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em foco
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Perfect busca novas tecnologias para qualificar seus produtos e serviços no setor automotivo Empresa reforça o atendimento diferenciado e personalizado para garantir a fidelização dos seus clientes. Fabricante atingiu recordes de produção nos últimos anos chegando a 41 milhões de unidades entregues no final de 2013 Fotos: Divulgação
margarida Putti
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Perfect, fabricante de pivôs e terminais, atuante no mercado de reposição independente de peças há mais de 20 anos no Brasil, vem solidificando suas atividades no setor automotivo. A empresa iniciou no mercado importando peças dos EUA e da China. No segundo semestre do ano passado, a Perfect inaugurou, em Mogi das Cr uzes (SP), sua fábrica de produtos no Brasil. Segundo o diretor comercial da Perfect Brasil, Aldo Luiz Ferreira, os produtos possuem qualidade comprovada e tecnologia superior de fabricação. São mais de 2.000 mil itens importados e produzidos no Brasil para aplicações em suspensão, motor e freio. Aldo Ferreira informa que a Perfect tem como visão oferecer um conjunto de compromissos que garantem um “Padrão de Atendimento” a sociedade brasileira, que para nós deveria ser no mínimo pré-requisito para qualquer empresa no Brasil se instalar e atender o mercado automotivo. “Além do nosso produto, o cliente recebe um sistema da Gestão da Qualidade (ISO), um portfólio completo, assistência técnica atuante, sistema de garantia eficiente, embalagens identificadas que facilitam ao consumidor saber a procedência e questionar em caso de dúvida, estoque robusto, 100% dos produtos codificados para rastreabilidade, comunicação eletrônica eficiente, benefícios atingidos com um edifício inteligente que utiliza ao máximo a luz solar e a captação da água da chuva como parte de consumo industrial gerando assim econo-
Diretor da Perfect, Aldo Ferreira, observa orgulhoso o crescimento da fábrica, em Mogi das Cruzes (SP)
mia, investimos na capacitação dos colaboradores, logística integrada através de uma rede de distribuidores reconhecidos por todo território nacional, etc”, reforçou Ferreira. O diretor comenta ainda
que o crescimento da empresa se dá, principalmente, devido ao atendimento diferenciado e personalizado aos seus clientes, buscando sempre a excelência em seus produtos e a confiança dos seus usuários.
Aldo Ferreira explicando como funciona o equipamento
“Sabemos do momento ruim que o mercado enfrenta, mas seguimos firmes em busca do nosso propósito. Em nossa fábrica, que vem crescendo em suas atividades, a riqueza e a tecnologia nos detalhes dos equipamentos
são investimentos que fazemos para qualificar a fabricação das peças produzidas aqui no Brasil”, comentou Ferreira. O empresário ressalta que o mercado já vinha apontando sinais de dificuldades em vários setores nos últimos anos, e para o segmento automotivo agravouse com a retirada dos incentivos fiscais este ano para as montadoras e os sucessivos aumentos das taxas SELIC, que puxam para cima os juros dos financiamentos dos carros zero km. “Isso gerou uma enorme desconfiança do consumidor para assumir novos compromissos. Nossa perspectiva sobre o tema é um pouco diferente, a Perfect fornece 100% para o mercado de reposição automotiva, portanto nosso foco está para a frota circulante que alcançou os últimos recordes de produção atingindo a casa de 41 milhões de unidades no final de 2013. O quadro atual do mercado leva o consumidor a preferir fazer a manutenção de seus veículos em oficinas, e nossa expectativa é sobre uma maior movimentação nestes locais e consequentemente oportunidades de negócios”, enfatizou Aldo Ferreira.
Aldo Ferreira instruindo sua equipe na produção de peças da fábrica
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em foco
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TmD friction anuncia sua nova fábrica em Salto (SP) Processo de transferência das operações de Indaiatuba inclui produção nas duas plantas ao mesmo tempo. A mudança vai elevar volume de produção
Fábrica da TMD Friction do Brasil, em Salto (SP)
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fabricante de autopeças TMD Friction do Brasil, detentora da marca Cobreq e controlada pela japonesa Nisshinbo, comunicou o lançamento da pedra fundamental de sua nova fábrica em Salto, a 15 quilômetros da atual, em Indaiatuba, ambas localizadas no Estado de São Paulo. Segundo a empresa, as obras deverão estar concluídas em 2016, e o empreendimento teve um investimento de R$ 142 milhões. Com este empreendimento, a TMD Friction pretende elevar seu faturamento em 85% até 2017, aumentando também o market share no mercado. INSTALAÇÂo em SALTo O evento de comemoração da nova fábrica, ocorrido em maio, contou com a presença de diretores do Grupo Nisshinbo (controlador da TMD Friction), do prefeito da Estância Turística de Salto, Juvenil Cirelli, de vereadores da cidade, jornalistas, fornecedores e funcionários da empresa. “Salto tem a infraestrutura necessária para a formação e oferta de mão de obra qualificada. Queremos que a população possa trabalhar na própria cidade e ficamos felizes com o prestígio”, enfatizou o prefeito de Salto. Durante o discurso de abertu-
ra, o CEO do Grupo TMD, John Hudson, ressaltou a importância da nova fábrica para os negócios da empresa. “Estou muito feliz neste evento que marca o início de uma nova jornada. Nossas instalações foram projetadas para o futuro e vão continuar expandindo a fábrica, juntamente com Salto”, disse Hudson. Também estiveram presentes na cerimônia, da parte diretiva internacional, Kazuhiro Iwata, presidente e CEO da Nisshinbo EUA; Iasuge Ishil, executivo do Grupo Nisshinbo; e Jorma Halonen, membro do conselho da TMD Friction, que demonstraram entusiasmo com a nova planta. A diretoria da TMD Friction do Brasil estava representada por Marcoabel S. Moreira, diretor geral de Aftermarket e Shared
Services, e Edilson Jaquetto, diretor geral de Negócios de Equipamentos Originais (OE), que também é responsável pelo projeto “Mudar para Melhorar”. “A ideia é ampliar a capacidade produtiva da empresa, acompanhando a demanda do mercado. Enquanto em Indaiatuba são produzidas 17 milhões de pastilhas por ano no total, a expectativa é que, em Salto, este número passe para 22 milhões. Já a produção anual de lonas de freio dobrará de 9 para 18 milhões de peças”, finalizou Jaquetto. O diretor ainda informou que haverá um período de transição com a gradativa transferência para a nova planta entre 2015 e 2016, de forma que a TMD ficará operando simultaneamente em Indaiatuba e Salto.
Executivos da TMD Friction, diretores da Nisshinbo e convidados durante a cerimônia de descerramento da placa da Pedra Fundamental da nova fábrica da TMD Friction em Salto (SP)
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evento
Sindirepa-SP realiza a 5ª edição do prêmio “os melhores do Ano” Entidade elegeu as marcas mais preferidas no mercado da reparação automotiva. Robert Bosch e Bradesco Seguros foram as empresas escolhidas como destaques em categorias especiais Fotos: Omar Matsumoto
Margarida Putti
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Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios de São Paulo) promoveu no dia 20 de Maio, na sede da Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo), a 5ª edição do prêmio “Os Melhores do Ano”, concedido às empresas de reparação de veículos que mais se destacaram no mercado. A cerimônia da premiação contou com a presença de mais de cem convidados, entre reparadores, representantes de fábricas e a diretoria do Sindicato. No discurso de abertura, o presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, agradeceu a presença de todos os participantes e ressaltou a importância e a evolução do evento desde sua primeira edição. “Quando iniciamos o prêmio não tínhamos ideia de chegar à categoria que estamos hoje. E, esse crescimento é decorrente de alguns fatores, como os patrocinadores, a força da indústria de reparação de veículos, a força do setor de reposição e a impressa especializada”, afirmou Fiola. O presidente informou ainda que houve aumento no número de categorias e esta alteração ocorreu justamente para destacar os itens mais representativos do setor. Para o próximo ano, Fiola revela que o evento terá a presença de mais reparadores. “O intuito é fortalecer o evento no estado de São Paulo. Eu gostaria de expandir a premiação para outros estados do Brasil, mas isso ainda é um projeto e precisa ser estudado. Hoje queremos fortalecer o relacionamento com o reparador. No próximo ano, vamos trazer pelo menos
Representantes das empresas vencedoras do “Prêmio Ouro”
Presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola, durante discurso de abertura da premiação na FIESP
(da esquerda para direita) Rafael Gradin, Commercial Manager da Bosch, Rodrigo Iglesias, gerente de vendas da Bosch e o presidente do Sindirepa
200 reparadores para prestigiar o evento”, disse o presidente do Sindirepa-SP, em entrevista cedida ao Jornal Oficina Brasil. Nesta edição, foram eleitas as marcas preferidas dos reparadores de 22 categorias, que
- e para o “Grande Prêmio de Relacionamento” – a Robert Bosch. “Desde a primeira edição, prestigiamos o evento. O prêmio para nós [Bosch] representa o reconhecimento do bom trabalho que temos realizado no mercado.
contaram com a classificação ouro (1º lugar), prata (2º) e bronze (3º). Também ocorreu premiação especial para duas empresas, que foram escolhidas como “Parceira do Setor da Reparação Independente 2014” – a Bradesco Seguros
O foco da Bosch é o reparador automotivo, e desejamos estar cada vez mais perto deste profissional para desenvolver soluções que tornem seu dia a dia mais fácil. Estamos sempre em busca de novas tecnologias e soluções
evento para o mercado de reparação”, ressaltou o gerente de vendas da Bosch, Rodrigo Iglesias. A pesquisa, com amostra de aproximadamente 300 reparadores associados da entidade, é realizada pela Cinau (Central de Inteligência Automotiva), que conta com ampla experiência e credibilidade em pesquisas no mercado de reposição. Segundo João Conrado Lucchesi, gerente nacional de vendas da Sabó, empresa que recebeu o Prêmio Ouro nas categorias Juntas de Motor e Retentores, o segredo deste reconhecimento está no bom relacionamento com o reparador. “A Sabó, apesar de toda a dificuldade do mercado de aftermarket, busca voltar seus trabalhos para a qualificação e treinamento do reparador. O reconhecimento da empresa nesta premiação faz parte dos nossos esforços em estarmos sempre em contato com este profissional”,
Gerente nacional de vendas da Sabó, João Conrado Lucchesi
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ConfirA A relAção dAS eMPreSAS venCedorAS Por CAtegoriAS:
Simone Minhoto, marketing da Tecfil
reforçou Lucchesi. A Tecfil, que atua no mercado de reposição de filtros automotivos, participou pela primeira vez do evento e levou o Prêmio Bronze – na categoria Filtros. “É a primeira vez que aparecemos na premiação do Sindirepa, e para nós é muito importante este reconhecimento. Isso mostra como a Tecfil tem sido lembrada neste segmento. Existe todo um trabalho de treinamento realizado em laboratório móvel nas oficinas mecânicas, há uma intensa preocupação com a disponibilidade de peças e ferramentas no mercado e ainda temos uma troca de óleo na Tecfil para o reparador fazer o treinamento gratuito. Agora, a Tecfil não irá sossegar enquanto não receber o prêmio Ouro”, disse Simone Minhoto, do departamento de marketing da Tecfil. Os vencedores poderão utilizar o selo representativo do prêmio em material de divulgação no período de 1 (um) ano, até o dia 30 de abril de 2015.
Reparadores, empresários e diretoria do Sindirepa em confraternização
CAtegoriAS
PreMiAdoS
Amortecedores
Ouro: CofAP Prata: Monroe / Bronze: nAKAtA
Baterias
Ouro: BAteriAS MoUrA Prata: BAteriAS HeliAr / Bronze: ACdelCo
Bombas de Combustível
Ouro: roBert BoSCH Prata: delPHi / Bronze: MAgneti MArelli
Catalisadores
Ouro: MAStrA Prata: tUPer eSCAPAMentoS e CAtAliSAdoreS / Bronze: MAgneti MArelli
Componentes para Motor
Ouro: MAHle MetAl leve Prata: CofAP / Bronze: trW AUtoMotive
Correias
Ouro: dAYCo PoWer trAnSMiSSion Prata: ContiteCH / Bronze: goodYeAr
embreagem
Ouro: lUK Prata: SACHS / Bronze: vAleo ServiCe
equipamentos de diagnóstico de Motores
Ouro: nAPro e teCnoMotor Prata: roBert BoSCH / Bronze: AlfAteSt
ferramentas
Ouro: ferrAMentAS gedore Prata: rAven - ferrAMentAS eSPeCiAiS / Bronze: King tonY BrASil
filtros
Ouro: frAM Prata: roBert BoSCH e MAnn-filter / Bronze: teCfil
Juntas de Motor
Ouro: SABÓ Prata: tArAnto / Bronze: MAHle MetAl leve
lâmpadas Automotivas
Ouro: PHiliPS Prata: oSrAM / Bronze: ge e viA lUS
Molas
Ouro: MolAS fABrini Prata: CofAP / Bronze: nAKAtA e AliPerti MolAS
Óleo lubrificante
Ouro: MoBil Prata: elf UMA MArCA dA totAl / Bronze: CAStrol
Pastilhas de freio
Ouro: CoBreQ Prata: SYl / Bronze: BendiX - BY HoneYWell
Pneus
Ouro: Pirelli Prata: goodYeAr / Bronze: MiCHelin
radiador
Ouro: rAdiAdoreS viSConde Prata: vAleo ServiCe / Bronze: delPHi
retentores
Ouro: SABÓ Prata: CorteCo / Bronze: SKf do BrASil
rolamentos
Ouro: inA Prata: SKf do BrASil / Bronze: nSK BrASil
velas de ignição
Ouro: ngK do BrASil / Prata: roBertH BoSCH
tintas Automotivas
Ouro: SHerWin-WilliAMS diviSão AUtoMotivA Prata: WAndA / Bronze: PPg
Companhia de Seguros
Ouro: Porto SegUro Prata: AlliAnZ / Bronze: itAÚ AUto e reSidÊnCiA S/A
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EVENTO
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Guia de Oficinas Brasil participa do evento de lançamento da Revista Solutudo 2014 Cerimônia reuniu empresários, reparadores, consultores, fabricantes, comerciantes e prestadores de serviços em Botucatu, no interior de São Paulo
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ais de 1500 empresários prestigiaram o evento de lançamento da Revista SoluTudo 2014, em Botucatu, interior de São Paulo. O encontro contou com a participação de um grupo de 13 oficinas mecânicas com sete stands, e teve o patrocínio da Bosch, MTEThomson e Mobil. Segundo a gestora do Grupo de Oficinas, Silvana Figueiredo, os empresários participantes são de vários segmentos, entre eles consultores, reparadores, fabricantes, comerciantes e prestadores de serviços em geral. “As oficinas participaram do evento com o objetivo de melhorar a visão do consumidor em relação ao setor da reparação automotiva. O objetivo é mostrar a nossa união e organização, e ainda captar novos clientes
corporativos (empresas). Nossa ligação com a Solutudo é que somos seus clientes, a maioria das nossas empresas são divulgadas na revista. Queremos agradecer e elogiar a Bosch, MTE e a Mobil pelo apoio e por valorizar nossa parceria, reconhecendo
de Oficinas Brasil divulgou seu aplicativo para smartphones e tablets, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas da Apple (IOS) e via sistema Android. O programa possui 1894 oficinas qualificadas e cadastradas, em todo o território nacional. O
Oficina Brasil
Da Redação
“As oficinas participaram do evento com o objetivo de melhorar a visão do consumidor em relação ao setor da reparação automotiva. O objetivo é mostrar a nossa união e organização, e ainda captar novos clientes corporativos” Silvana Figueiredo
a importância do Reparador Automotivo. Também somos gratos ao Grupo Oficina Brasil que disponibilizou sua equipe para compor nosso evento”, disse Silvana. Durante o encontro, o Guia
público presente participou de diversos sorteios, inclusive de um tablet - já com o aplicativo instalado - oferecido pelo Grupo Oficina Brasil. A ganhadora do aparelho foi Vanessa Melo Faria de Lima, de Botucatu (SP)
(esquerda) Ganhadora do tablet, Vanessa Melo Faria de Lima, (direita) Eduarda Tadra, agente de relacionamentos do Guia de Oficinas Brasil
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MERCADO
O que é bom para os Estados unidos é bom para o Brasil? Mais importante congresso de aftermarket automotivo dos EUA aconteceu em Chicago e apontou as principais tendências, oportunidades e ameaças para o setor de reparação. Numa breve análise dos temas abordados identificamos muitas similaridades com a realidade brasileira e pontuamos alguns aspectos onde o que acontece lá, pode se repetir aqui Fotos: Divulgação
Cassio Hervé
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GAAS 2014 – Global Au t o m o t i ve A f t e rm a r ke t Sy mp o siu m - é promovido pelas principais entidades do segmento de reposição da América do Norte entre elas, a Car Care Associat ion (ex-A A I A) M EM A, SEMA, ASA, AASA, AWDA Northwood University, o que nos dá uma noção da representatividade deste evento, pois é prestigiado de forma unânime pelas entidades e associações de fabricantes, oficinas, distribuidores, etc. que atuam no mercado de reposição de autopeças. A primeira novidade, em relação ao encontro de 2013, foi a suspensão, por parte dos organizadores, do “e-Forum”, que no ano passado aconteceu junto com o GAAS com pauta específica para área “online” e a justificativa dos organizadores foi a perda de relevância deste tema no presente cenário do aftermarket. Aliás, como veremos a seguir a percepção e atenção dos executivos que “pensam” o futuro do aftermarket automotivo nos Estados Unidos estão muito mais focadas no tema “conectividade” e telemetria dos veículos, do que nos impactos da internet na for ma de fazer negócios na reposição. Tanto que isso é verdade que a palavra que assinou o encontro deste ano foi “Connected”. Percebemos que o pivô desta redução da importância do impacto da internet é imposto por uma situação que representa a mudança na forma de gera-
Todos os anos no mês de maio o “Ball Room” do Hyatt Regency O´Hare (Chicago) reúne mais de 400 participantes entre e elite do aftermarket independente dos Estados Unidos. O mercado de reposição norteamericano guarda muitas similaridades com o brasileiro
ção da demanda de autopeças no mercado de reposição dos EUA. Esta mudança tem raízes técnicas e “cult urais” e diz respeito a uma drástica redução do hábito de manutenção pelo próprio dono do carro, o chamado “DIY” (Do It Yourself ou o “faça você mesmo” numa tradução livre). As pesquisas apresentadas no evento mostram que cada vez mais o hábito dos motoristas, em função da complexidade técnicas dos veículos e comportamento da nova geração de donos de carros, é de mandar o carro para a oficina o que caracteriza um significativo crescimento do chamado “DI FM” (Do It For Me, ou “faça para mim”). Esta mudança no comportamento do dono do carro, que é
uma ótima notícia para as oficinas (concessionários e independentes), também aproxima mais a realidade do mercado dos EUA do brasileiro. Aqui esta dinâmica de geração de demanda de peças, onde o reparador define a marca e compra a peça, sempre predominou e praticamente não temos o hábito do DIY (faça você mesmo) entre os motoristas brasileiros. Neste novo cenár io, f ica mais fácil de entender por que a internet perde força no hábito de geração direta da demanda, pois acessar a rede para comprar peças é um hábito muito mais do dono do carro do que do propr iet á r io d a of ici na , conforme pesquisas identificaram junto aos reparadores dos Estados Unidos. Diretamente ligada a esta
realidade a compra de peças na internet (uma coisa típica” DIY´s”) perde força e espaço, pois é sabido que o reparador prefere confiar nos seus fornecedores tradicionais na hora de ter acesso às peças. Assim a expectativa é que as compras de peças pela internet não devem crescer no mercado dos EUA tampouco represent a rem u ma ameaça “disruptiva” junto à cadeia, já o “estrago” que a internet e o diminuto comércio eletrônico fazem no mercado tem outro efeito sobre as oficinas. Hoje o dono do carro, com toda a facilidade (muitos ex-DIY´s) tem o hábito de consultar preços de peças na internet, e lá nos Estados Unidos, como aqui, o reparador costuma ganhar um percent ual sobre a peça
instalada, e esta situação se torna mais improvável com o dono do carro sentado na sala de espera da oficina com seu “smartphone”, consultando preços e pressionando o reparador na hora da conta. Neste cenário fica claro o desvio do foco do congresso de 2014, com o “sumiço” do “e-Forum” e nenhum espaço na pauta do GAAS 2014 para o tema “internet” já a conectividade ou telemetria foi eleito pelos líderes do mercado de reposição nos EUA como o grande desafio (com potencial disruptivo) e que pode virar de cabeça para baixo a tradicional indústria de reparação. COnECtiviDADE: AMEAçAs E OpORtuniDADEs Ainda que o tema “telemetria” não seja novo no segmento de pesados, muito pelo contrário, desde o início do ano 2000 mesmo aqui no Brasil o monitoramento remoto dos caminhões já é uma realidade. Estes sistemas, que iniciaram de forma mais elementar para avaliar a forma de direção dos motoristas, hoje já envolvem o monitoramento de vários sistema do powertrain. A grande novidade é a aplicação da telemetria e conectividade (com integrações muito mais avançadas, é claro) em veícu los leve s e e st e foi o assunto central do simpósio tanto que “batizou” o evento “GAAS – 2014 – Connectivity” e como dissemos o assunto não é totalmente novo e já no evento do ano passado (quem leu a edição de junho de 2013 do Oficina Brasil vai poder conferir)
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MERCADO
Jim Dykstra é presidente da Aftermarket Telematics Technologies (ATT). Já foi dono de oficina e hoje é uma referência neste assunto (telemetria) que representa o grande desafio ao futuro do aftermarket independente nos Estados Unidos. Em sua palestra mostrou profundo conhecimento do tema somada à visão prática e objetiva de um reparador
que contou com uma brilhante apresentação sobre o tema da nossa conterrânea Lucia Veiga Moretti, então Presidente Mundial de Delphi Aftermarket. O que mudou de lá para cá foi principalmente no terreno das montadoras, que já estão utilizando a todo o vapor esta nova ferramenta como um instrumento de fidelização de seus clientes à área de serviços das concessionárias. “Precisamos deixar claro
que a telemetria é uma ação das montadoras que organizaram uma festa onde o aftermarket independente não foi convidado” definiu Jim Dyskstra, p r e side nt e d a A f t e r m a rket Telematics Tech nologies no início do painel que apresentou “Telematics and Connected Car – How the Aftermarket Respond?” juntamente com outras “autoridades” no assunto. Segundo Jim Dykstra esta “festa” já está f uncionando
Dennis Welvaert é ex-presidente e da Dayco (North America) e atualmente é o chairman do GAAS. “Denny” possui mais de 40 anos de experiência do segmento de aftermarket
ju nto às montadoras e seus distribuidores e que operam no mercado dos Estados Unidos como Mercedes (com o sistema “mbrace”), BMW (“ConnecedDrive”), Toyota (“safetyconnect), Hy u nd ai ( BlueLi n k), FORD (SYNC) entre outros. Ainda de acordo com o palest r a nt e, a s mont a dor a s possuem uma poderosa ferramenta de fidelização dos serviços de pós-venda junto aos seus clientes, pois o carro fica conectado à montadora e sua rede de concessionárias e assim “conversa” com o motorista, sobre vários assuntos, inclusive manutenção. Como o sistema manda, em tempo real, os dados da central de comando do veículo, qualquer desarranjo identificado pelo sistema é informado ao computador central de montadora, que fica sabendo em primeira mão de uma pane efetiva ou potencial que o veículo está apresentando. Com esta informação, somada ao sistema de navegação do carro, oferece um direcionamento para o dono do carro indicando a necessidade (urgente ou não) de serviço e o endereço da concessionária mais próxima. A apresentação do presidente da Aftermarket Telematics Technologies foi acompanhada por outros “peso pesados” do assunto, como: - Charlie Gorman, executivo do “Equipment and Tool Institute”, Malcoln Sissmore Vice Presidente da “Tools, Training, Telematics” e Mike Buzzard Vice presidente da “Uni-Select USA” que brindaram a plateia do evento com um completo painel sobre o tema, o que deu aos presentes uma percepção da abrangência e complexidade do tema, além dos inegáveis impactos que esta tecnologia pode provocar no mercado de reparação. O tema “telematics” e conectividade automotiva esteve presente ainda nas brilhantes apresentações de outros palestrantes como: - “Private Equity” conduzido por Jim Cartes Presidente da
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William A. Strauss é economista diretor do Federal Reserve Bank of Chicago desde 1982. Sua palestra já é tradicional no GAAS e este ano teve o tom mais otimista dos últimos anos. Segundo os dados apresentados por Stauss a economia americana está em franca ascensão
Ernst&Young; - “What´s Driving Change Now? Top Trends and the Aftermarket”, proferida por Bill Long, presidente da AASA; - “Wall Street´s View of the Indutry”, por Bret Jordan, da BB&T Capital Markets; - “Details – Things That Matter to the Aftermarket”. Como esta lista de apresentações com referências ao tema telemetria e conectividade dá
para se ter uma noção de como o assunto monopolizou o congresso deste ano. A conclusão final é que o assunto represente sim uma grande ameaça para o aftermarket independente, um processo que pode alcançar proporções “disruptivas”, mudando o eixo da forma de gerar serviços e demanda de peças em favor das montadoras, porém a oportunidade (para o aftermarket independente)
“A Amazon não tem condições logísticas de atender as necessidades das oficinas mecânicas no fornecimento de autopeças”. Com esta afirmação Brat Jordan diretor da área de Equity Research da BB&T Capital Markets em NY, respondeu pergunta da plateia sobre o futuro do comércio eletrônico de autopeças nos EUA. Mr. Jordan anualmente traz ao GAAS a visão de Wall Street sobre o aftermarket automotivo dos EUA
MERCADO
32 é ig ual mente gigantesca se determinadas situações forem atendidas e neste sentido o congresso mostrou que a comunidade do mercado de reposição e seus principais agentes estão unidos e olhando na mesma direção, com o claro intuito de aproveitar todas as oportunidades decorrentes desta incrível mudança. Para entender toda abrangência do assunto telemetria e conectividade dos automóveis é preciso se abastecer de muita informação, pois o tema além das implicações técnicas envolve até a posse de informação gerada pelo veículo, se é um patrimônio do dono do carro ou do fabricante. Assim, este assunto se funde com o conceito de “Big Data” e todos os aspectos envolvendo a conectividade do veículo com o smartphone e tablet, do dono do carro, num arranjo imenso de utilidades e “aplicativos” que efetivamente vão colocar o tema manutenção automotiva em um outro patamar e que vai representar um movimento disruptivo como a internet foi para muitos setores. O congresso deixou claro que o aftermarket dos Estados Unidos não será mais o mesmo
depois da possibilidade de conexão dos veículos com múltiplas plataformas via telemetria. Também f icou claro que este é um jogo para ser jogado por gigantes. Esta percepção foi deixada clara na palestra de encerramento proferida pelo destacado estudioso do aftermarket Derek Kaufman, que entre muitos fatos impactantes, citou que o Google comprou, por 3,2 bilhões de dólares a e mpre s a “ Ne st ” fabr ica nt e de sensores, ter mostatos e detectores de fumaça, pois a evolução da telemetria passa pela capacidade de diagnóstico que os sensores (cada vez mais presentes em diferentes sistemas dos carros) são capazes de transmitir. E nO BRAsil? Não temos uma bola de cristal para prever o futuro da telemetria no nosso mercado, mas como a condição básica para um veículo se conectar via telemetria, pelo menos na parte de informação/diagnóstico da parte de powertrain, é que esteja equipado com o sistema “OBD II”. No mercado nacional, desde o ano 2010 este sistema, por
força de lei, se tornou equipamento obrigatório nos carros produzidos no Brasil. Assim, levando em conta a produção de veículos leves e comerciais leves a gasolina ou f lex (fonte ANFAVEA) existe em nosso país uma “população” de 14 milhões de carros com possibilidade de serem integrados a um sistema “independente” de telemetria. Desta forma, estimamos que mais 25% da frota circulante no Brasil está apta a se integrar numa plataforma qualquer de t ransmissão destes dados e assim a telemetria estará funcionando. Por outro lado não temos informações oficiais da ação d a s mont a dor a s br a silei r a s neste sentido, mas entendemos que dá para afirmar que a telemetria vai desembarcar no Brasil em futuro próximo e com toda a mesma força e potencial de impor mudanças como está se observando no mercado dos EUA. Assim, podemos dizer que o que a telemetria está trazendo de bom e de ruim para o aftermarket dos Estados Unidos, certamente será reproduzido em solo brasileiro.
Cassio Hervé, diretor do Grupo Oficina Brasil, que participa do GAAS desde o ano 2000, juntamente com o presidente do evento Dennis Welvaert
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Derek Kaufman é engenheiro iniciou sua carreira em 1975 na Chevrolet. Hoje é uma dos mais respeitados consultores do aftermarket norteamericano. Em sua brilhante apresentação mostrou sua visão sobre o futuro da reposição nos EUA
um pouco de economia e Wall street Todos os anos o Diretor do Federal Reserve Bank de Chicago, faz uma completa apresentação sobre as condições econômicas nos Estados Unidos e no mundo. Desta vez não foi diferente e Willian A. Straus começou sua palestra com o típico bom humor americano dizendo: “... a boa notícia é que a economia dos Estados Unidos é a que está mais forte e a má notícia é que a economia dos Estados Unidos (é a única que) está mais forte ....” ou seja, o cenário externo, com raríssimas exceções está em compasso de espera, o que numa economia globalizada não ajuda na perspectiva para os americanos. Até mesmo a economia chinesa (que deve ultrapassar em breve a norte-americana como a maior do mundo) continua crescendo, mas num ritmo mais lento (o que é ruim para o mundo) e Straus antevê alguns gargalos que jogam certas incertezas sobre China. Amparado em inúmeros dados Straus comprovou a marcha ascendente da economia americana quando colocou os holofotes na indústria automotiva as perspectivas são muito boas e o ânimo é elevado por lá. Já pelo ponto de vista de mercado outra palestra tradicional do evento traz a visão de Wall Street e ficou a cargo do especialista Bret Jordan, que só trouxe boas notícias para os presentes. Especializado no aftermarket, Jordan apresentou dados sobre o comportamento das ações das empresas que operam no segmento e comprovou o desempenho excelente e acima da média da bolsa destas empresas, o que ratifica a visão de que por lá o mercado de reposição é um bom negócio e com excelentes perspectivas para os próximos anos. No final de sua apresentação arguido pela plateia sobre a ameaça das empresas de comércio eletrônico como Amazon , - que no ano passado fizeram parte do cenário traçado pelo próprio Jordan - este foi enfático: “não há qualquer perspectiva para este tipo de negócio crescer de forma significativa em nosso segmento ”. A razão, segundo Jordan, para que a Amazon não prospere no segmento profissional de autopeças está na agilidade logística, que mesmo “no padrão Amazon” não atende as necessidades das oficinas mecâncias. Assim tanto sobre o aspecto da economia como na visão mais pragmática de Wall Street o congresso de 2014 foi o de perspectivas mais otimistas dos últimos anos.
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entrevista
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entrevista
elringKlinger do Brasil adota novas estratégias para atender o mercado automotivo Fotos: Divulgação
Margarida Putti
Empresa espera crescer 30% ao ano, nos próximos cinco anos, e se consolidar entre as marcas líderes do mercado
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ornecedora de juntas de cabeçote do mercado nacional, a ElringKlinger do Brasil, está adotando uma nova estratégia para reforçar sua participação no mercado. A multinacional alemã, presente há 17 anos no Brasil, informa que vem realizando investimentos constantes em seu moderno Parque Fabril em Piracicaba (SP), pa r a i mpu lsiona r su a produção no setor da reparação automotiva. Com forte atuação no mercado brasileiro em duas frent e s – pro dut os OEM ( pa r a indústrias automotivas) e AM (mercado de reposição) – a fabricante busca novas tecnologias para qualificar a produção, alavancar as vendas e reforçar a exportação de peças. Segundo o diretor comercial da ElringKlinger do Brasil, Fernando Petrolino, a empresa tem como principal meta ampliar e sustentar o crescimento atingido no mercado nos últimos anos e os investimentos em novas tecnologias é fundamental para a realização deste objetivo. “A ElringKlinger do Brasil é reconhecida pelas montadoras de automóveis do país como uma fornecedora extremamente confiável e eficaz de autopeças originais da mais alta qualidade. Nosso trabalho está focado
Imagem aérea da fábrica da ElringKlinger em Piracicaba (SP)
na excelência de atendimento ao cliente e aumento da carteira dos mesmos no Brasil e também no exterior”, disse Petrolino. Em entrevista ao Jornal Oficina Brasil, o executivo aborda sobre os principais investimentos da empresa em máquinas e equipamentos, sua posição nos mercados OEM e AM e a importância da oficina de reparação no mercado automotivo. Jornal Oficina Brasil – A ElringKlinger inaugurou sua operação local há 17 anos, em Piracicaba (SP). Desta forma, me fale sobre a trajetória da empresa e sua at uação no
mercado de aftermarket. Fernando Petrolino - A ElringKlinger veio para o Brasil a pedido das montadoras, uma vez que as indústrias de juntas nacionais não tinham tecnologia para a produção das juntas MLS e Metal-Borracha. Nesta oportunidade, iniciamos fornecendo peças para Mercedes, Ford e GM. Após alguns anos estávamos atendendo todas as montadoras e exportando para o mundo todo. No Aftermarket, a empresa foi fornecedora da Mahle Metal Leve até Dezembro de 2007, sendo que a par tir de 2008, iniciou o desenvolvimento da
marca Elring, lançando todos os kits com juntas MLS e também da tecnologia antiga. A Elring ocupou um importante espaço com os kits para motores eletrônicos e parafusos de cabeçote, hoje indispensáveis para um reparo de qualidade. Atualmente temos a maior cobertura do mercado (mais de 5.000 itens) e estamos em plena expansão, crescendo na ordem de 30% ao ano, porém com muitas oportunidades, uma vez que a rede ainda está em formação. JOB - Como é composta a linha de produtos e serviços da Elring?
“Motivo de grande orgulho para nós a premiação MWM, pois é mais um grande incentivo para continuarmos nos empenhando em oferecer aos nossos clientes de autopeças a mais alta qualidade de produtos”
Fernando Petrolino - Nossa linha é composta por Linha leve, vans, pick-ups e Linha pesada, camin hões, ônibus, carreta, entre outros. Temos kits para todos os veículos que rodam no Brasil, sejam eles nacionais ou importados. Além dos kits, também possuímos juntas avulsas, parafusos de cabeçote e retentores. JOB – A empresa vem realizando investimentos para impulsionar sua atuação nos mercados OEM e AM. Assim sendo, como é feito o gerenciamento destes mercados na empresa? Fernando Petrolino – No m e r c a d o O& M , d e s d e s u a instalação, a ElringKlinger do Brasil tem realizado investimentos significativos para impulsionar sua atuação, uma vez que as demandas por melhorias continuam e estão cada vez mais acentuadas. Nos últimos anos, investimos fortemente nas lin has de produção das juntas de cabeçote metálicas, tampas plásticas de comando d e vá lv u la s e t a mb é m n a s automatizações dos processos de produção de def letores de calor, e somente através destes investimentos fomos capazes de suportar as pressões constantes do mercado automotivo por produtividade e principalmente por competitividade com excelência da qualidade. Nós entendemos que para mantermos a liderança neste mercado, é necessário manter o planejamento de investimentos adicionais, pelo menos até 2016. Já no mercado AM, acabamos de investir em uma nova unidade dedicada ao Af termarket. Neste local, além de qu a d r uplica r mos a á rea de estoque, estamos investindo em um centro de treinamento,
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entrevista
Imagem interna da fábrica da ElringKlinger
u ma of ici na mecân ica para colocarmos em prática todo o conteúdo dos cursos oferecidos pela empresa, unidades móveis de treinamento, entre outros. Toda a estrutura foi desenvolvida exclusivamente para o Aftermarket, a exemplo do que temos na Europa, onde somos líderes absolutos de mercado. JOB – A empresa vem auxiliando montadoras de todo o mundo no desenvolvimento de motores que consomem menos combustíveis e têm menor
emissão de poluentes. Me fale sobre esse projeto. Fernando Petrolino – O Grupo ElringKlinger se destaca no mercado não somente pelos investimentos em máquinas e equipamentos de primeira linha, mas principalmente por ser uma empresa altamente técnica e comprometida com o cliente no desenvolvimento avançado de novos motores e veículos com baixos níveis de emissões de poluentes e baixos consumos. Temos total capacidade técnica para desenvolvermos
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Fabricação de Juntas e Cabeçote da Elring Klinger
Juntas de Cabeçote Metálica e/ ou Juntas Metal / Borracha para altas pressões de combustão interna. Nossos Conjuntos de Tampas de Comando de Válvulas possuem alta tecnologia embarcada como separação de óleo e controles de pressão, além dos Def letores de Calor com altíssima eficiência de absorção térmica e acústica. Além disso, somos reconhecidos no mercado como f ull ser v ice supplier, contribuindo continuamente com nossos clientes no desenvolvimento dos veículos
e motores dos ciclos álcool/ gasolina e motor diesel. JOB - Qual a importância da oficina para a ElringKlinger? Fernando Petrolino – A of icina é o nosso cliente. O Reparador é quem decide qual marca usar e o nosso trabalho no momento é conversar com este profissional e mostrar que ele tem agora a mesma peça original do veículo fornecida por nossos distribuidores. Como participamos 100% do desen-
volvimento de novos motores, procuramos compartilhar com as oficinas este conhecimento, através de palestras e apresentações conveniadas com as entidades do setor (Sindirepa, Sindipeças e Conarem) bem como utilizamos publicações especializadas como o Jornal Of icina Brasil para instr uir nossos parceiros reparadores. JOB - O segmento independente de reposição representa grande i mpor tância para o desenvolvimento do
Brasil. Desta forma, como você vê o cenário deste mercado atualmente? Fernando Petrolino – O cenário é positivo. Nosso mercado está amadurecendo e se autoespecializando, bem como se regionalizando. Com a grande gama de veículos em circulação no nosso país, é praticamente i mpossível u m dist r ibuidor atender toda a demanda sem se especializar na região ou na nova frota. Mesmo na garantia, 68% dos proprietários de veículos já fazem os reparos fora da rede autorizada, isto dá a dimensão do nosso mercado. Acreditamos e trabalhamos para profissionalizar o reparador e a rede de distribuição, levando produtos de qualidade e principalmente informação ao mercado. JOB – Como é realizada a comercialização de peças da marca Elring no mercado de reposição? Fernando Petrolino – Atualmente temos mais de 65% de participação no mercado original, ou seja, praticamente sete em cada 10 carros montados no Brasil, diariamente, usam nossas juntas de cabeçote. Se estender mos isto às demais juntas e componentes, podemos garantir que todos os carros montados no Brasil ou importados, tem pelo menos uma peça Elring, pois atuamos em 42 fábricas ao redor do mundo, fornecendo para todas as mon-
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“A ElringKlinger do Brasil é reconhecida pelas montadoras de automóveis do país como uma fornecedora extremamente confiável e eficaz de autopeças originais da mais alta qualidade. Nosso trabalho está focado na excelência de atendimento ao cliente e aumento da carteira dos mesmos no Brasil e também no exterior” tadoras, populares, de luxo ou esportivas. A comercialização na reposição é feita por nossos distribuidores credenciados. JOB – Qual é o segredo do sucesso alcançado com o aftermarket? Fernando Petrolino – Trabalho e qualidade. Toda nossa equipe interna, nossos represent a ntes e nossa d i retor ia trabalham focados no atendimento ao Aftermarket como qualquer cliente original, ou seja, temos o mesmo padrão de qualidade e serviços. Nestes seis anos de Aftermarket já treinamos mais de 10.000 pessoas e continuamos fazendo palestras por todo o Brasil. Também estamos investindo da melhoria da qualidade dos informativos técnicos, vídeos instrutivos (www.elring. com.br) e disseminação destas informações através de publicações do setor e ações de treinamento com nossos parceiros, distribuidores e associações. JOB – Re centemente a empresa recebeu o prêmio Navistar Mercosul - MWM International. Qual a impor-
tância desta premiação? Fernando Petrolino – É o recon hecimento do nosso trabalho em parceria com a MWM. A empresa aplicou muita tecnologia na nova geração de motores EURO5, que hoje são sucesso em nosso mercado interior e no exterior. É um orgulho para nós sermos um dos melhores fornecedores da MWM. O prêmio é motivo de grande orgulho para nós e a premiação MWM é mais um grande incentivo para continuarmos nos empenhando em oferecer aos nossos clientes de autopeças a mais alta qualidade de produtos e serviços. JOB – Quais são os investimentos da empresa em longo prazo? Fernando Petrolino – Continuar crescendo 30% ao ano nos próximos cinco anos e se consolidar entre as marcas líderes do mercado, aumentando e solidificando nossa rede de distribuição, com produtos de qualidade diferenciada a preços competitivos. A melhoria em produtividade na busca da excelência e da competitividade é fundamental
e essencial para os negócios locais. Nossas expectativas de exportação sempre preservam altos padrões de qualidade do produto. Estamos investindo muito em tecnologia e melhoria dos processos. São linhas de solda a laser para juntas de cabeçote dos novos motores VW e Ford, linhas de injetoras para tampas de comando de válvulas, linhas automáticas para fabricação de def letores de calor e o novo
Diretor comercial da Elring Klinger do Brasil, Fernando Petrolino
centro de distribuição para o Aftermarket.
Prêmio Navistar Mercosul - MWM International
Empresários reunidos durante a premiação da MWM
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oficina é um bom negócio!
irmãos carminholi mostram que honestidade e trabalho duro fazem uma oficina prosperar Nesta edição iremos, contar a história de sucesso da oficina Irmãos Carminholi que, com mais de 56 anos de tradição, revela a visão de empreendedorismo passada de pai para filho Fotos: Oficina Brasil
fernando naccari, Paulo Handa e Paulo munhoz
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a atualidade, apenas ter uma oficina não quer dizer que você necessariamente terá um negócio de sucesso. Muitas vezes, executar um bom serviço não dá garantias que sua empresa irá prosperar. Assim, com uma visão além do seu tempo, a oficina Irmãos Carminholi se destacou no mercado de reparação por atuar com a política de relacionamento com o cliente, prezando pela atenção e respeito. “Herdada” de pai para filho, a oficina prosperou, e hoje atua em dois segmentos do ramo automotivo com muito sucesso, a manutenção de veículos, funilaria e pintura. Fundada em 05 de março de 1958 pelo Sr. Daniel Domingos Carminholi (FOTOS 1 e 1A), que prefere ser chamado pelo apelido que é mais conhecido, Sr. Mingo, nos fundos de um posto de gasolina, o negócio começou complicado e sem crédito dos amigos. “A oficina teve um começo muito difícil, alguns conhecidos passavam e me viam trabalhando até altas horas da noite e me falavam que não iria dar certo”, revela Sr. Mingo. Mas o empresário, confiante de sua capacidade, não deixou pensamentos negativos passarem pela sua cabeça. Na época, o jovem funileiro de apenas 20 anos conseguiu se destacar no mercado pela qualidade dos seus serviços e pela sua simpatia. A oficina cresceu, prosperou e o jovem ‘Mingo’ criou sua família com os frutos do seu negócio. Em 1980, o seu filho mais velho Car-
Da esquerda para a direta: Clóvis Henrique Carminholi, Daniel Domingos Carminholi (Mingo) e Carlos Eduardo Carminholi
los Eduardo Carminholi começou a trabalhar na oficina e, cinco anos depois, Clóvis Henrique Carminholi, seu outro irmão, também chegava a oficina para ajudá-los.
sempre sozinho. Dessa forma, nos primeiros anos juntos deu tudo certo, mas com o decorrer do tempo ocorreu o que chamamos de ‘choque de gerações’. A juventude minha e do Clóvis [irmão]
mento sólido é necessário ganhar a confiança do seu cliente. Foi assim que o jovem reparador iniciou sua carreira e, para atingir essa meta, Carlos nos revelou o caminho.
“O cliente tem que confiar que seu veículo ficará sob sua responsabilidade. Você precisa ser idôneo e terá que passar segurança desde o primeiro contato. Mostre respeito ao cliente sempre. Mesmo que ele não tenha conhecimento algum em mecânica... Honestidade é a palavra-chave” carlos carminholi Carlos comentou que no início percebia a necessidade de ajudar seu pai [Mingo] a cuidar da oficina. “Eu observava ele atender cada cliente, manobrar carros, fazer orçamentos, e trabalhar
juntamente com o avanço tecnológico, fez com que tivéssemos o desejo também por uma oficina de reparação automotiva”. Carlos diz que seu pai ensinou que, para construir um relaciona-
“O cliente tem que confiar que seu patrimônio, o veículo, ficará sob sua responsabilidade. Você precisa ser idôneo e terá que passar segurança desde o primeiro contato. Mostre respeito
ao cliente sempre. Mesmo que ele não tenha conhecimento algum em mecânica, procure explicar de forma clara e objetiva o que está acontecendo com seu veículo e quais são os reparos necessários a serem executados. Apresente também as consequências para a segurança do mesmo. Honestidade é a palavra-chave. A oficina demora anos para construir uma imagem de credibilidade, e uma simples mentira pode levar tudo “por água abaixo””, afirma Carlos. São passos que parecem fáceis de serem seguidos, porém no dia-a-dia da oficina isso se torna um grande diferencial. A conquista da confiança do cliente vale muito mais a pena do que qualquer dinheiro. “Quando conseguimos atingir esse nível
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oficina é um bom negócio! de relacionamento, não possuímos mais um cliente somente e sim um porta voz da oficina, recomendando nossos serviços a todos que lhe pedirem alguma referência. Assim, novos clientes são conquistados e sua rede vai aumentando”, comentou. Outro diferencial da oficina dos Irmãos Carminholi (FOTO 2), que foge do padrão das demais, é a importância da “palavra dada”. Eles não possuem máquina de cartão de crédito e, quando algum cliente precisa fazer o parcelamento dos serviços, o bom e velho ‘pagamento fiado’ é utilizado. “O cliente dá sua palavra sobre quando irá pagar e a oficina confia. Surpreendentemente, em pleno 2014, isso dá certo!”, diz Clóvis. De acordo com Carlos, mes-
Segundo Clóvis, ter um canal direto com chefes de oficina que trabalham em diversas redes facilita conseguir alguns detalhes de que necessita nos reparos, pois do contrário, a maioria das montadoras não disponibilizam todas as informações. “Tudo isso é conseguido no caso de camaradagem. Claro que o aprimoramento profissional conseguido através de cursos do setor são essenciais ao crescimento do reparador”. Já no caso da aquisição de equipamentos, Clóvis disse que isso é feito de maneira mais cautelosa. “Quando ocorre uma novidade de equipamento no mercado, pensamos várias vezes se será realmente útil para a oficina e qual será sua real utilização. Evitamos ao máximo a compra
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“O cliente dá sua palavra sobre quando irá pagar e a oficina confia. Surpreendentemente, em pleno 2014, isso dá certo!” clóvis Henrique carminholi
mo com essa política, o índice de inadimplência é baixíssimo e em vários anos de serviço houveram apenas poucos casos em que oficina amargou prejuízo. Carlos completa ainda que o pagamento ‘fiado’ é utilizado há mais de 50 anos e será assim por muitos anos. “Isso é um dos nossos pilares do relacionamento entre empresa e cliente. Para nos auxiliar, há uma pessoa que trabalha conosco que, dentre suas funções, uma delas é cobrar os clientes atrasados”. Outro ponto a ser levado em consideração, para fazer uma oficina prosperar, é sempre estar atualizado com o que acontece no mercado. Clóvis comentou que para acompanhar o ritmo dos lançamentos de novos equipamentos e novas técnicas para solucionar falhas em veículos, ele utiliza ferramentas de busca como materiais técnicos e visitas constantes ao fórum do Jornal Oficina Brasil. Outro caminho que o reparador indica é o contato direto com “conhecidos” em concessionárias.
por impulso, há ferramentas que serão utilizadas somente uma única fez e o investimento não será recuperado”. ViSÃo De eQuiPe com oS funcionÁRioS A oficina possui dois grupos de funcionários. O primeiro somente para funilaria e pintura e o segundo trabalha unicamente com a parte mecânica. Em cada setor, os colaboradores possuem um conhecimento geral, além de possuirem uma atividade de sua especialidade. “Possuímos um reparador que é especialista em eletrônica embarcada, porém ele conhece sobre regulagem de motores e manutenção de transmissões”, explicou Clóvis. Para os Irmãos Carminholi, os funcionários são uma extensão da oficina (FOTO 3), e somente contratam pessoas comprometidas com o trabalho, que o encarem com coragem, esforço e respeito.
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novo linea se reposiciona no mercado e apresenta novo design e equipamentos de série Fotos: Divulgação
Mantendo conjunto mecânico da versão anterior, exceto pela extinção da versão T-Jet, Linea chega com visual rejuvenescido para apimentar o setor e ganhar mais alguns anos de vida Fernando naccari
O
mais novo lançamento da Fiat no Brasil é o Linea 2015. Com renovação do visual, o modelo ganhou uma ‘sobrevida’ no mercado de sedãs, mas agora ocupando um novo nicho de mercado, deixando de disputar com os líderes do segmento Toyota Corolla, Honda Civic e GM Cruze, para enfrentar sedãs de porte menor e com nível de equipamentos inferiores, como o VW Polo Sedan. As novas soluções de design do novo Fiat Linea garantem as qualidades de um sedã elegante, requintado e confortável. O modelo que sempre se destacou pelo alto nível de equipamentos, passa a incorporar agora itens e tecnologias que definitivamente vão destacá-lo ainda mais no mercado. O modelo conta com excelentes características de dirigibilidade e, em nosso test drive realizado na rodovia Imigrantes, notamos que o Linea apresenta suspensão que garante a estabilidade do veículo nas mais diversas condições de asfalto. Em curvas acentuadas, o veículo também se comportou muito bem, sempre mostrando-se ‘grudado’ à pista e com pouquíssima tendência da carroceria rolar no sentido contrário ao da curva. O modelo que avaliamos era o da versão Absolute (Top de Linha), dotada de motor 1.8 E.torQ e o câmbio Dualogic Plus (FOTO 1). Na prática, este automatizado realmente evoluiu e os famosos e incômodos solavancos reduziram-se bastante entre as trocas de marcha numa condução normal do veículo. Já em casos de ultrapassagens, por exemplo, como o motor sobe muito a rotação para
1 garantir o melhor torque para a troca de marcha, o solavanco volta a aparecer. O design interior do veículo ganhou um ar moderno. Com painel herdado do Punto (FOTO 2), O Linea perdeu a serenidade que anteriormente ostentava. Nesta nova versão, é possível inclusive obter o painel com dois tons, com fundo escuro e uma sobreplaca mais clara, disponível nas cores Bege Sant e Bege Golt. As cores também são aplicadas aos acabamentos internos das portas e, nestas, ainda há um aplique na cor cobre, deixando o carro mais elegante. Para a versão Essence, os bancos ganharam novos tecidos e re-
Novo visual do Linea lhe confere rejuvenescimento
vestimento parcial de couro, com costuras na cor bege e logomarca micro perfurada para a Absolute. O console central apresenta um novo desenho e traz portaobjeto em formato de rede na lateral, porta-copo e tomada 12V. Na versão Absolute, ele conta também com apoia-braço com porta-objeto e saída do arcondicionado para os ocupantes do compartimento traseiro (itens opcionais na Essence).
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O quadro de instrumentos é novo, com serigrafia e iluminação exclusivas. Todas as versões do Linea 2015 terão iluminação branca para os comandos internos do quadro de instrumentos, vidros elétricos, rádio e ar-condicionado. Uma vasta lista de equipamentos podem ser introduzidos no Linea, como a opção de até seis airbags e conectividade com o Blue&Me Nav.
Com as versões Essence e Absolute no portfólio da Fiat, o novo visual do Linea traz novidades em todos os aspectos, tais como: para-choques, grades frontais e tampa do porta-malas que ampliam a elegância de suas linhas e dão a impressão de que o veículo é bem maior, o chamado “size impression”. Outro detalhe que chama a atenção e reforça a esportividade foi a adoção de novas rodas com aros de 16 e 17
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O que o novo Linea traz? Na lista de equipamentos, a versão 2015 agora contará com: • Sinalização de Frenagem de Emergência (ESS): acionamento intermitente das luzes indicadoras de direção ao frear bruscamente. Alerta aos demais motoristas do acontecimento de uma situação de emergência. O sistema é acionado na ocorrência de todas as seguintes condições: desaceleração maior que 7m/ s²; velocidade igual ou maior que 50 km/h; e pisca alerta desligado. A função permanece acionada até que a desaceleração atinja 2,5 m/s².
4 polegadas com desenhos exclusivos (FOTO 3). As novas grades dianteiras sobressaem por seu desenho diferenciado com barras horizontais cromadas, passando mais sofisticação ao modelo. Junto a este detalhe, o para-choque dianteiro ganha um elemento estético em “V”, também cromado, que envolve a parte frontal do veículo e, ao mesmo tempo, proporciona realce especial para os novos faróis de neblina. A traseira do veículo também foi modernizada, o para-choque recebeu um aplique plástico na parte inferior central, imitando um extrator e dando aparência mais esportiva ao conjunto (FOTO 4). O porta-placas (que realça a inscrição “LINEA”) subiu e, agora fica na tampa traseira, que também é totalmente nova.
Completando a lista de novidades, o sistema de som do Linea vem integrado ao painel. Além disso, este sistema de som recebeu uma atenção especial, sem distorções ou chiados e com excelente distribuição na cabine, o som ficou mais leve. Não é nada difícil notar a separação dos instrumentos tocados nas músicas no interior do veículo. Conjunto meCâniCo Mecanicamente, o Linea traz o 1.8 16V E.torQ de 130/132cv (gasolina/etanol) e 18,4/18,9 kgfm de torque (gasolina/etanol) (FOTO 5), que já era utilizado nas versões anteriores e é um velho conhecido do reparador independente. As alterações significativas, segundo a montadora, foram as
recalibrações nos amortecedores dianteiros, projetados para privilegiar o conforto, a criação de um novo coxim para o motor, garantindo menor nível de vibração do conjunto em diferentes regimes de trabalho. Assim como aconteceu com a Nova Fiat Strada Adventure, o Linea também disponibiliza a opção da escolha por diversos acessórios Mopar, marca do grupo Fiat-Chrysler, que no Brasil desenvolve e comercializa acessórios para a linha Fiat, como a Central Multimídia e Retrovisor Interno com Câmera de ré. A Central Multimídia do Linea reúne diversas funções em sua tela HD touchscreen de 4.3”polegadas, como o sistema GPS; DVD Player; TV Digital integrada; Câmera de Ré; Bluetooth (Viva Voz); Controle Remoto e conexões como porta USB, Ipod e saída de vídeo. Já o Retrovisor Interno conta com um inovador sistema onde o espelho possui uma tela LCD que, em comunicação com a câmera instalada na parte traseira do veículo, auxilia o condutor nas manobras. Este conceito também será estendido a outros modelos da Fiat futuramente, segundo informações 5 da montadora.
• Regulagem elétrica dos faróis: funciona com a chave de ignição na posição “MAR” e com as luzes dos faróis baixos acesas. Para situações de grande volume de carga no porta-malas quando a inclinação da traseira do veículo provoca a elevação do facho luminoso. Nesse caso, é conveniente a efetuar a regulagem dos faróis. A regulagem é feita por meio dos comandos do My Car, e o quadro de instrumentos indica a posição escolhida. • Sensor de estacionamento com visualizador gráfico: o sensor de estacionamento do Novo Linea traz no quadro de instrumentos um visor gráfico indicativo da distância e da posição do obstáculo, além do aviso sonoro. O gráfico traz áreas definidas de 1 a 4, que mostram e sinalizam por meio de pulsação de luz a distância do obstáculo entre 1,5 m até 30 cm ou menos. • Lane change: função que auxilia a visualização do veículo na troca de faixas. Basta pressionar levemente a alavanca de seta na direção desejada e o sistema acionará as setas por cinco vezes para indicar a intenção do motorista. Não há necessidade de retornar a alavanca para a posição inicial. • Travamento centralizado das portas: a novidade proporciona maior conforto e segurança para os integrantes do veículo. O que é de série, o que é opcional. Para a linha 2015 a versão Essence passa a contar com novos itens na sua lista de equipamentos de série e fica muito mais completa. Confira: volante em couro com comandos para o áudio, sinalização de frenagem de emergência (ESS), Lane Change, Welcome moving, regulagem elétrica dos faróis, mais airbags frontais, freios ABS, computador de bordo, faróis de neblina, banco traseiro bipartido, Follow me home, ar-condicionado, apoia-braço central traseiro, desembaçador do vidro traseiro, My Car Fiat, controlador automático de velocidade, travas elétricas, retrovisores externos elétricos, direção hidráulica, vidros elétricos dianteiros/traseiros com one touch e sistema anti-esmagamento, volante com regulagem de altura/profundidade, chave canivete com telecomando, rádio CD com MP3 integrado ao painel e porta USB, porta-óculos, rodas de liga leve 6.0 x 15”, ponteira de escapamento cromada, kit parafusos antifurto para as rodas.
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lançamento
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Audi R8 LMx é o primeiro carro do mundo com faróis altos a laser Produzido em edição limitada, o supercarro já pode ser encomendado e chegará às ruas durante o verão europeu e, como todo R8, promete velocidade e surpresas ao condutor Paulo Munhoz
A
Audi lança o superesportivo R8 LMX, primeiro automóvel de produção em série no mundo equipado com faróis altos a laser. Produzido em edição limitada, apenas 99 unidades, o carro já pode ser encomendado e chegará às ruas durante o verão europeu (entre o final de junho e setembro). A empresa infor mou que com os novos faróis um módulo emissor de laser instalado em cada ponto gera um cone de luz com o dobro do alcance quando o sistema entra em operação, após os 60 km/h. O sistema conta com um módulo de quatro diodos emissores de alta potência e com um conversor de fósforo que transforma a iluminação gerada em luz branca, com temperatura de 5.500º Kelvin. Sensores inteligentes detectam a aproximação de outros veículos no sentido contrário e ajustam o facho de luz para não ofuscar a visão do outro motorista. “A transferência da tecnologia dos faróis de laser para o Audi R8 LMX reforça nossa posição de
liderança na tecnologia de iluminação. O ganho em segurança que isto proporciona ao cliente representa concretamente a filosofia expressa no lema da marca, Vorsprung durch Technik”, afirma o diretor de Desenvolvimento e membro do Conselho da AUDI AG. O MOTOR O R8 L M X ve m com motor V10 de 5.2 litros, que leva o carro de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos, diz a fabricante. A velocidade máxima é 320 km/h e o consumo médio de combustível, 12,9 litros por 100 quilômetros percorridos. A compacta transmissão S tronic, com sete marchas, transfere a força do motor para o sistema quattro de tração permanente nas quatro rodas. Já as rodas de 19 polegadas são conjugadas aos discos de freios
de cerâmica. As pinças de freios de alumínio anodizado vermelho, brilham por trás do design exclusivo das rodas montadas em pneus 235/35 R 19 na dianteira e 305/30 R 19 no eixo traseiro. DESign ExcLuSivO O novo modelo também se
destaca pelo visual, com pintura customizada desenvolvida pela Audi, na cor “Azul Ara”, com efeito cristal. Além disso, a grade e as tomadas de ar laterais tem cor cinza titânio e o sistema de escapamento esportivo tem ponteiras em preto brilhante. No interior do carro, há revestimento de couro preto com detalhes azuis. Insertos de alumínio iluminados trazendo
o número da edição limitada estão integrados ao acabamento em fibra de carbono das soleiras das portas.
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Visual esportivo é uma das grandes virtudes que o R8 carrega desde sua primeira geração
Desenho representa a eficiência do sistema laser em comparação ao LED
Interior remete a um cockpit de veículos de corrida mas sem perder o luxo
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em breve na sua oficina
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em breve na sua oficina
De cara nova, corolla não trará surpresas ao reparador no primeiro contato com o veículo Divulgação
fernando naccari e Paulo munhoz
Fotos: Oficina Brasil
Marca aposta em aprimoramentos visuais e melhorias no espaço interno, mas para o reparador, o conjunto mecânico já é conhecido
C
ompletamente renovado, o Toyota Corolla chega com visual mais jovem e agressivo, abandonando a cara velha de “senhor japonês de boininha” para acirrar a disputa com o Honda New Civic. Mas, quando entramos no veículo e damos a primeira voltinha no quarteirão, o sedã já demonstra ao motorista que não perdeu seu DNA: ser extremamente confortável. Não que o propulsor 1.8 16V VVT decepcione nas acelerações e retomadas - muito pelo contrário, o veículo é bem ágil - mas o que a suspensão do modelo absor ve das ir regularidades do piso é algo único na categoria. Quem andar em um Novo Corolla dificilmente reclamará que as ruas do Brasil são esburacadas ou que as pistas são desniveladas demais, pois o conjunto McPherson dianteiro e eixo de torção na traseira oferecem ótima firmeza e segurança ao condutor. Assim como na geração anterior, o Corolla tem ótimo espaço interno. O que já era bom, ganhou acréscimo de 10cm no entre-eixos (passando de 4,54m para 4,64m de comprimento), per mitindo que até os mais altos motoristas não incomodem as pernas dos ocupantes do banco traseiro. A largura também aumentou, mas apenas 2cm, de 1,76m para 1,78m, enquanto a altura do modelo ficou em 1,46m. Neste plano de facilidades, o terceiro ocupante do banco traseiro também não encontra dificuldades para se
1 Novo Corolla se destaca pelo visual agressivo que os anteriores não tinham
acomodar, pois o piso do assoalho é plano. Outro destaque do veículo está na facilidade de encontrar a melhor posição para conduzílo. Com regulagens finas no volante, na altura e profundidade dos bancos, a ergonomia também é um ponto forte. A versão de entrada, a GLi, a qual a equipe do jornal Oficina Brasil teve a oportunidade de testar, possui quad ro de instrumentos mais simples que as versões superiores, mas com layout bem mais bonito que na versão antiga. No centro do painel de instrumentos visualizamos o completo computador de bordo repleto de informações que o condutor necessita, como consumo instantâneo, consumo médio, autonomia etc. O Corolla conta também com novo sistema multimídia composto por tela sensível ao
toque dotado de GPS, TV digital, comunicação celular via bluetooth, dentre outros. Durante nosso período de testes, rodamos cerca de 500km em circuito predominantemente urbano e o carro apresentou a surpreendente média de consumo de 8,9km/l com etanol, mesclando momentos em que o ar condicionado estava liga-
do e outros em que este ficou desligado. Enf i m, o lançamento d a Toyota revelou a evolução da série e poderá competir de igual para igual com New Civic pelo público jovem e, se este não se cuidar, o Corolla se firmará solidamente no topo da cadeia como o mais desejado sedã médio do País.
nas oficinas Porém, como sabemos que nem toda “plástica” do mundo esconde os verdadeiros segredos de alguém, decidimos buscar onde estão as imperfeições deste veículo. Ao decorrer desta matéria veremos que as similaridades são muitas com o antigo mo-
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ficHa TÉcnica versões
XLi
GLi
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altis
1.8 Dual vvT-i 16v DoHc flex
1.8 Dual vvT-i 16v DoHc flex
2.0 Dual vvT-i 16v DoHc flex
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Potência (cv/rpm)
144 / 6.000*
144 / 6.000*
153 / 5.800*
153 / 5.800*
Torque (kgf.m/rpm)
18,6 / 4.800*
18,6 / 4.800*
20,7 / 4.800*
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Gasolina/ Álcool
Gasolina/ Álcool
Gasolina/ Álcool
Gasolina/ Álcool
motor
Combustível Transmissão Modelo
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3a delo. Para facilitar o entendimento da nossa grande comunidade de reparadores, essa reportagem contou com a colaboração do reparador Marco Roberto Tello, mais conhecido como Marquinhos (FOTO 1), engenheiro mecânico formado pela POLI/USP e proprietário da oficina Marco Automotivo, localizada no bairro da Penha, zona leste de São Paulo. Colocamos lado a lado as últimas três versões do Corolla (FOTO 2), fazendo assim um comparativo de evoluções de tecnologias, dos principais defeitos que o modelo traz desde sua longínqua versão de 1998 e como a montadora agiu para corrigi-los. Começamos analisando os principais sistemas do veículo, onde o reparador apontou que o Novo Corolla possui o mesmo motor da versão anterior. Com 1.8L de 16V e 139cv a 6.000rpm quando abastecido com gasolina e, 144cv com etanol, O torque máximo é de 17,7 kgfm (com gasolina) e 18,4 kgf m
(com etanol), sempre a 4.200 rpm. O Torque específico é de 10,23kgfm/litro e a potência específica de 80,09cv/litro. A taxa de compressão deste motor é de 12:1 e a relação de peso/potência do conjunto é de 8,58kg/ cv. Como já dissemos, o motor é bem ágil para o veículo. Os cilindros, assim como na versão anterior, possuem 80,5mm de diâmetro e 88,3mm de curso. A título de curiosidade, para as versões superiores à GLi, o Corolla é equipado com o motor 2.0 16V que rende 143cv a 5.600 rpm, quando abastecido com gasolina e 154cv a 5800com etanol. O torque máximo é de 19,4 kgfm a 4.000 rpm (com gasolina) e 20,7 kgfm a 4.800 r pm (com etanol). O torque específ ico é de 10,42kgf m / litro e a potência específica é de 77,04cv/litro. Assim como na versão 1.8, a taxa de compressão é d 12:1, mas a relação peso/potência é pior, cerca de 8,04kg/cv. Já os cilindros possuem 80,5mm de diâmetro e 97,6mm de curso.
Manual de seis velocidades ou automática de quatro velocidades com shift gate e Super ECT (Electronic Control Transmission)
Automática de quatro velocidades com shift gate e Super ECT (Electronic Control Transmission) + shiftronic + paddle shift
segurança Acendimento automático dos faróis
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Air bags frontais: para motorista e passageiro dianteiro
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Air bags laterais: para motorista e passageiro dianteiro
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Apoios de cabeça dianteiros com regulagem de altura
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Apoios de cabeça traseiros com regulagem de altura
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Aviso sonoro de chave na ignição e de faróis ligados
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Barra de proteção nas quatro portas
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Câmera de ré (tela de LCD)
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Chave com comandos integrados (trava das portas, abertura do porta-malas e alarme)
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Cinto de segurança traseiro central
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3 pontos
3 pontos
Cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador e limitador de força
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Cintos de segurança dianteiros com regulagem de altura
3 pontos
3 pontos
3 pontos
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Cintos de segurança traseiros laterais de 3 pontos
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Desembaçador do vidro traseiro
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Faróis baixos de xenon com regulagem automática de altura e lavador
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Faróis de neblina
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EM BREVE NA SUA OFICINA
PEÇAS E INFORMAÇÕES
4B
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4A A mbas as conf ig u rações são constr uídas em ligas de alumínio, tanto no bloco como no cabeçote. A maior novidade é que agora não há mais a necessidade da utilização do reservatório de gasolina para partida
a frio, pois os bicos injetores são dotados de uma resistência que entra em ação quando a UCE identifica a necessidade de pré-aquecer o et anol no momento em que é acionada a ignição. Nas imagens da página anterior podemos identificar
que no carro 2015 (FOTO 3) não há “tanquinho”, enquanto no modelo 2014 o componente ainda era presente (FOTO 3A). A su spe n sã o do veícu lo também permaneceu a mesma. “Esse conjunto é o mesmo utilizado no modelo anterior e não sofreu alterações. Apesar de que a peça possa ser a mesma, a verdade é uma só, esta pode receber uma nova calibração, questão essa que só confirmaremos a partir de testes com o item”, comentou Marquinhos. DEFEITOS RECORRENTES Seg u ndo Ma rqui n hos os carros fabricados entre o ano de 2002 e 2008 apresentavam defeitos no atuador hidráulico do rolamento tensionador da correia de acessórios. Já em 2009, com o lançamento do novo motor VVT-i, mesmo propulsor que equipa a nova geração, este problema foi resolvido com a utilização de uma nova peça. Marquin hos or ienta que, para identificar falhas nestes componentes em versões antigas é bem fácil. “É simples, ba st a l iga r o veícu lo e em seguida acionar diversos equipamentos elét r icos (rádios, faróis e ar condicionado) que exigem esforço do alternador. Ao deixar o veículo em marcha lenta, você irá notar um barulho semelhante de uma peça solta. Caso isso ocorra, deve-se analisar as condições do tensionador. Não há reparo para este tipo de componente, apenas a troca por uma peça nova soluciona o problema”, diz o reparador.
Outra falha era o mau aperto das porcas da capa protetora inferior do para-choque. “Nas versões mais antigas, percebíamos a desatenção da montadora referente à fixação da capa protetora do para-choque dianteiro. Em muitos veículos, as porcas de fixação (FOTO 4) acabavam soltando e a peça era arrastada no asfalto (FOTO 4A), sendo que na maioria dos casos, devido a gravidade do dano causado na peça, era necessário trocar esta proteção. Observe a foto 4B a veja a solução. Outro fator importante é a desregulagem da caixa de direção. “Este ponto nos preocupa, pois é um problema constante herdado de geração em geração do veículo tanto nas versões com direção hidráulica (modelos 2002 a 2008) quanto nas versões eletro-assistidas (2009 em diante). A caixa de direção apresenta folga na regulagem da porca da forquilha que tem a função de pré-tensionar a cremalheira. A solução está em realizar a regulagem da caixa evitando assim um desgaste prematuro do conjunto. Ainda é muito cedo para avaliarmos se esta pendência foi resolvida no Corolla 2015, mas devemos ficar atentos a isso”, completa Marquinhos.
Sobre este tema Marquinhos explicou que não encontra dificuldade em adquirir peças para o Corolla, pois o carro já está no mercado há muitos anos. Em sua oficina utiliza somente peças genuínas adquiridas nas concessionárias, pois as produzidas no mercado paralelo não possuem a qualidade necessária, apesar do preço inferior. Informações técnicas com os “nipônicos”, de maneira geral, não é nada fácil. Como sabemos, as montadoras costumam manter uma política fechada para o mercado de reposição independente e, para a Toyota, este cenário não é diferente. “As informações técnicas disponibilizadas diretamente pela montadora são muito escassas. Quando tenho alguma dúvida faço pesquisas em sites e fóruns, como o do Jornal Oficina Brasil ou entro em contato com o pessoal da oficina da concessionária, geralmente algumas amizades que construímos ao longo de nossa profissão. Assim, não tenho dificuldade em conseguir as informações que preciso”, comentou Marquinhos. QUAL É O RECADO? Baseados nesta avaliação, perguntamos a Marquinhos: Qual é o segredo para reparar o Novo Corolla? - Marquinhos responde: “Nenhum. A mecânica é a mesma já tradicional da versão anterior. Temos algumas mudanças no sistema de partida a frio e acabamentos de componentes, mas nada que aparentemente esconda algum segredo ao reparador.É um veículo com manutenção convencional e conhecida das oficinas, de fácil reparo e com bom acesso às peças. Eu recomendaria este carro aos meus clientes”.
COMENTE NO FÓRUM No mês de Julho, você pode ter sua opinião divulgada nesta seção. Para participar, acesse nosso fórum e comente sobre as principais manutenções e defeitos característicos que já encontrou em um Nissan Sentra.
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Parceria KS e GOe – GruPO de OficinaS eSPecializadaS Neste mês de Maio, a KS iniciou o patrocínio de um dos mais importantes grupos de oficinas do Brasil, o GOE – Grupo de Oficinas Especializadas, que promove além de ações comemorativas, cursos e palestras técnicas para aplicadores na Grande São Paulo. A consolidação de mais essa parceria vem para fortalecer os ideais da empresa de atuação na ponta, com uma constante preocupação em entender as demandas e oferecer ao mercado produtos de altíssima qualidade com assistência técnica personalizada. Através de um contínuo investimento em treinamentos, ações
F
de relacionamento e informações para o mercado, a KS visa contribuir cada vez mais para a capacitação técnica e aprimoramento dos reparadores. Com mais de 100 anos de existência e considerada líder mundial em forne cimento de compo nentes e sistemas de motor, os produtos KS tem uma longa tradição como fornecedor da indústria automotiva. O seu
de motores, com a qualidade e originalidade de quem é fornecedor das maiores e mais conceituadas montadoras do mundo. A KS disponibiliza para o mercado de reposição componentes para motores, como pistões, camisas, anéis, bronzinas, bombas de água e óleo, filtros e bombas de combustível.
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Luxuoso e imponente, o Itamaraty ficou conhecido como “Palácio sobre Rodas” Nascido a partir do Aero-Willys, o Itamaraty foi sinônimo de exclusividade além de ser um ícone dos veículos comercializados no Brasil nos anos 60 Fotos: Anderson Nunes
anderson nunes
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ançado em abril de 1960, o Aero-Willys caiu no gosto do consumidor brasileiro graças a sua mecânica robusta e de simples manutenção. Três anos depois, num esforço para atualizá-lo, a Willys lançava o Aero 2600, com uma nova carroceria e melhorias em seu trem de força com a introdução de dois carburadores para alimentar o motor de seis cilindros em linha, além do novo câmbio de quatro velocidades com todas as marchas sincronizadas. Dois anos depois mais uma mudança estética foi efetuada e o carro ganhou uma nova traseira, além de perder as pestanas nos faróis dianteiros. Apesar dos esforços dos engenheiros para manter o AeroWillys atualizado, o modelo apresentava uma concepção de protejo antigo, datado dos anos de 1950, o que limitava mudanças mais profundas em sua estrutura. A concorrência também não era tão forte, pois modelos como Simca Chambord e FNM JK 2000 eram contemporâneos em idade de projeto ao Aero. Para dar sobrevida ao sedã, a Willys resolveu mudar o posicionamento mercadológico do Aero 2600, o transformando em um sedã de luxo voltado aos
Detalhes cromados na grade...
Itamaraty tinha linhas clássicas que remetiam ao Aero-Willys
executivos e homens de negócios que em sua maioria viajavam no banco de trás. Dessa tentativa de sofisticação tupiniquim foi apresentado em fevereiro de 1966 o Itamaraty, mesmo nome do palácio que abriga o Ministério das Relações Exteriores, localizado em Brasília. O nome foi dado pelo publicitário Mauro Salles, que na época era o responsável pela
conta de publicidade da Willys. Externamente, as marcas registradas do modelo mais refinado eram a grade frisada inteiriça (no Aero ela era dividida), nas laterais frisos cromados ladeavam as caixas de rodas e soleiras, no paralama dianteiro havia o logotipo “Itamaraty 2600”, por fim na traseira as lanternas na posição horizontal eram do tipo canelada e com pequenos ornamentos cro-
mados. Já as rodas tinham calotas inteiriças cromadas e estreitas faixas brancas nos pneus. O expoente máximo de luxuosidade estava no refinado interior com bancos revestidos em couro, acabamento em jacarandá maciço no painel e laterais de portas, que contavam com luzes de cortesia, e para os passageiros do banco traseiro havia facho de luzes direcionais para leitura, apoio
...Calotas
e moldura do farol davam luxo ao modelo
de braço central, porta-revistas e acendedor de cigarro. No interior do capô foi adicionado uma manta anti-ruído. Na parte mecânica o dínamo era substituído pelo alternador da marca Wapsa (mais leve e eficiente), e o motor recebeu novos pistões e anéis, tudo para deixar o funcionamento mais suave. Com todos esses predicados a revista Quatro Rodas o apelidou de “Palácio sobre Rodas”, e para
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Lembranças de infância
Saindo da tendência de lanternas na vertical, o Itamaraty trazia um conjunto na horizontal que se estendia pela traseira e se encontrava na placa
fazer jus a todo esse atributo de comodidade o preço a se pagar era de 11 mil cruzeiros, valor que na época dava para comprar quase dois Fuscas. ItamaRaty 3000, maIs RefInado Em novembro de 1967, a Willys promoveu mais uma atualização estética com a inclusão de uma nova grade frontal feita de duas peças cromadas com o logotipo da Willys fixado ao centro. O nome “Itamaraty” migrou do paralama dianteiro para o centro do capô, além de estar presente nas colunas traseiras. Os faroletes que antes eram redondos passaram a ser retangulares. Na traseira as lanternas tiveram a área luminosa aumentada e as luzes de ré foram
posicionadas próximas à placa de licença. As laterais receberam frisos cromados mais estreitos e as rodas ganharam novas calotas. Internamente o painel ganhou uma nova disposição dos instrumentos, onde o velocímetro ficava em destaque ao centro e rodeado por outros quatro pequenos relógios, à esquerda estavam os manômetros do alternador e pressão do óleo, já à direita situavam-se medidor do nível de combustível e de temperatura do motor. Os bancos receberam um novo acabamento em couro e o carpete do assoalho passou a ser de veludo. Na lista de opcionais além do teto de vinil a novidade ficava por conta da oferta do sistema de ar-condicionado. A Willys foi o primeiro fabricante a oferecer tal equipamento em um modelo
nacional. O conjunto de ar-condicionado era fabricado pela própria Willys, usando um compressor importado da marca York, de 6 cv. Custava a bagatela para época de 1.500 cruzeiros. O sistema tinha uma montagem um pouco complexa, já que o condensador de ar era montado à frente do radiador e no porta-malas havia o evaporador, juntamente com dois ventiladores. Os quatro sopradores e defletores de ar estavam localizados atrás do encosto do banco traseiro. Os comandos para regular o ar-condicionado estavam localizados abaixo do rádio, eram dois botões rotativos, sendo o da esquerda para ligar os ventiladores nas velocidades alta e baixa e o botão da direito para regular a temperatura in-
Rádio do veículo mostrava que, até na simplicidade, o Itamaraty se tornava um clássico
O advogado Edson Fraga Moreira é um apaixonado por veículos antigos desde a adolescência. Ele lembra que na cidade de São Paulo na década de 70 circulavam ainda muitos veículos importados das décadas de 40, 50 e 60, que apesar de obsoletos ainda eram utilizados como táxis ou lotação nas mãos de particulares que trabalham com esse tipo de transporte público. Em janeiro de 1967, aos 12 anos, Edson fez uma viagem memorável a bordo de um Ford Custom 1951 duas portas do seu tio Orlando Scarpelli até Santa Catarina. Foi nessa viagem que Edson começou a cultivar a paixão pelos modelos antigos. “Meu tio Orlando ficou com esse Ford Custom 1951, por volta de quatro anos. Volta e meia viajava de São Paulo a Santa Catarina com esse carro pela BR 02 (atual BR 116). O Ford nunca o deixou na mão e aquela viagem que fiz com o tio Orlando, definitivamente foi o ponto de partida para minha paixão pelos veículos antigos”, resume o advogado.
Ao tirar sua habilitação em novembro de 1973, Edson Fraga ganhou um Aero-Willys 1968, verde Martinica. Com esse Aero-Willys, Edson fez uma viagem com sua família de São Paulo a Blumenau. O carro se comportou muito bem, mas como já estava com mais de 110 mil km rodados começou a apresentar alguns problemas mecânicos e a sua manutenção começou a ficar cara e assim em 1975, o advogado comprou um Dodge 1800 0km. Mas a vontade de ter um Aro-Willys sempre foi mantida. Em novembro de 2011, após observar alguns Aero-Willys na feira de veículos antigos, no Anhembi, decidiu que era hora de realizar o sonho e ter outro Aero. Após dois meses de pesquisa no início de 2012 foi encontrado o Willys Itaramaty 1967, que ilustra nossa reportagem. “Fui ver o carro pessoalmente e assim analisei suas condições gerais, fechei o negócio. Estava original e contava com a desejada placa preta”, relata Edson. O único problema que o veículo apresentava era o mau funcionamento do carburador de corpo duplo DFV. “Alguns ruídos internos serão sanados posteriormente”, disse odvogado. O Itamaraty chama a atenção por onde passa e é alvo constante de “tietagens” por parte das pessoas com mais de 40 anos que conheceram o carro no seu tempo áureo, como também é objeto de admiração da garotada que fica espantada com a quantidade de cromados e tamanho do Itamaraty.
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Placa identificadora do modelo do motor
Motor de 3014cm3 era anunciado como ‘3000’ pela montadora
terna. Segundo o teste da revista Mecânica Popular de março de 1967, embora o sistema não fosse muito potente proporcionava um arrefecimento interno razoável aos ocupantes. Na parte mecânica o aprimoramento ficou por conta do aumento de cilindrada, passando de 2600 cm³ para 3014 cm³, mas era anunciado como “3000”, como era expresso na plaqueta do lado direito do porta-malas. O acréscimo de cilindrada foi feito aumentando o curso do pistão que passou de 88,9 mm para 101,6
mm, isso permitiu um aumento substancial no torque indo de 19,6 m.kgf para 22,2 m.kgf. A potência saltou dos 110 cv a 4 mil rpm para 132 cv a 4.400 rpm. O antigo sistema de dois carburadores foi substituído por um carburador de corpo duplo DFV 444. O câmbio de quatro marchas sincronizado de relações curtas apresentava engates macios e precisos. fIm de uma eRa Em abril de 1967, a Ford comprava as operações da Willys-
Detalhes do painel de madeira e instrumentos distribuidos
Placa atrás da bateria mostrava o número de série do veículo
Overland no Brasil. Num primeiro momento as empresas trabalharam separadas, mas já no fim daquele ano a Ford começou a veicular anúncio dessa nova ”parceria” com slogan do tipo – A união faz a força. Era só um rearranjo na linha de produtos, pois ainda em 1967 a Ford lançava o Galaxie, o primeiro e único carro de luxo full size produzido no país. Com isso a dupla Aero/ Itamaraty foram rebaixados como modelos intermediários. Com a compra da Willys veio junto o futuro carro pequeno até então
conhecido como Projeto M, lançado em 1969 tratava-se do Ford Corcel. Em 1968, os modelos AeroWillys e Itamaraty passaram a ter o nome Ford acrescido na carroceria. Para a linha 1969, a Ford anunciava nas propagandas que seu time de engenheiros havia introduzidos na linha Willys cerca de 405 modificações. Entre essas mudanças estavam uma leve alteração na grade dianteira, novos limpadores de parabrisa com uma área maior de varredura e novas calotas, todos os itens oriundos
do Galaxie. Para baixar custos o jacarandá foi substituído por plásticos com padrão imitando madeira. Na parte mecânica, o motor, virabrequim e eixo traseiro foram reforçados e as juntas de vedação aprimoradas. O disco de embreagem ficou mais resistente e o carro recebeu os freios do Galaxie (maiores e mais eficientes). A fixação dos amortecedores foi modificada para proporcionar ainda mais conforto e estabilidade, e o eixo traseiro ganhou maior diâmetro. Os motores passaram a
Carburador de corpo duplo DFV 444 era responsável por alimentar o motor do Itamaraty
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do fundo do baú
Assim como no painel, portas também tinham detalhes em madeira
declarar potências de 130 cv (motor 2600) e 140 cv (motor 3000). Ainda em 1969, o todo poderoso chefão da Ford, Henry Ford veio para conhecer os futuros Aero/Itamaraty, além do Galaxie para o ano de 1970. Tais mudanças na dupla da Willys afetavam a dianteira, com novos capôs, grades, faróis, para-choques e lanternas traseiras. No departamento de estilo estavam dois Galaxies e quatro modelos da Willys, dois Aero e Itamaraty. Logo de início o patrão aprovou o novo visual do Galaxie e sem delongas reprovou o visual dos futuros Aero/Itamaraty, naquele fatídico 10 de fevereiro de 1969, os pioneiros modelos de luxo da extinta Willys teriam seu oxi-
gênio cortado aos poucos. Para a Ford não compensava investir alguns milhões de dólares em dois modelos ultrapassados, já que eles tinham o moderno Galaxie para concorrer no segmento de luxo. Pequenas alterações ainda foram efetuadas para o ano de 1971, com luzes de seta dianteira na cor âmbar, pequenos refletores tipo “olho de gato” nos paralamas traseiros e por último as calotas do Galaxie básico. Sofrendo concorrência de modelos mais modernos como Dodge Dart e Chevrolet Opala, o canto do cisne para o Itamaraty chegou em agosto de 1971. Entre 1966-1971 deixaram a linha de produção 17.216 Itamaratys. A Ford ainda reaproveitou a
Maçanetas eram o toque de modernidade do carro
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Na frente, espaço de sobra para os ocupantes viajarem com conforto
mecânica seis cilindros da Willys com algumas atualizações para seu futuro carro médio, o Maverick que seria lançado em 1973. ZeLo PeLos veícuLos antIgos O reparador e restaurador Sergio Barone, ainda muito cedo já começou a ter contato com veículos antigos. Seu pai foi dono de uma loja de carros nos anos 60, localizado na Avenida Barão de Limeira, centro de São Paulo. “Lembro que quando criança meu pai aparecia com alguns veículos antigos lá em casa, como Chevrolets e Fords. Ficava encantado com aqueles enormes carros e seus cromados. Não me
No para-sol, destaque para o logotipo da Willys
sai da memória o amplo interior e aqueles bancos inteiriços, típicos de carros norte-americanos”, lembra Barone. Aos 16 anos foi trabalhar como ajudante de mecânico, e posteriormente descobriu o oficio da restauração. No momento ele está restaurando um Ford Maverick GT 1977 que logo ganhará as ruas. O Willys Itamaraty 1967, que ilustra a reportagem, passa pelos cuidados do reparador Sergio Barone. Barone explica que para os modelos da extinta Willys muitas peças mecânicas já são difíceis de encontrar, salvo exceção para o carburador DFV 444, pois esse tipo de carburador foi utilizado também pelos
Ford Galaxie. O reparador diz que o proprietário de um modelo Itamaraty tem que prestar a atenção na base do carburador do Willys, um detalhe pequeno, mas que faz diferença no funcionamento do motor. Como o motor original seis cilindros do Willys funcionava com dois carburadores, ao adaptar o carburador de corpo duplo os engenheiros criaram um espaçador entre corpo do carburador e coletor de admissão. “Caso essa base não esteja corretamente fixada prejudica a sucção do ar, com isso o motor passa a falhar, isso compromete a combustão principalmente dos dois últimos cilindros”, explica o reparador.
Nome do veículo ornava a coluna traseira
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reparador diesel
Feita para a terra: l200 Triton é robusta, mas tem falhas que merecem cuidado do reparador Colocamos à prova à qualidade da picape através de um raio-X de seus componentes e tiramos a dúvida: foi feita para passear no shopping ou enfrentar uma trilha? Fotos: Oficina Brasil
Fernando Naccari e paulo Munhoz
C
om fama de carro de rali, a L200 adquiriu a posição de ser um dos veículos considerados mais resistentes do mercado. Com um modelo robusto, sendo também confortável para ser utilizado no transporte urbano, a picape faz sucesso entre os consumidores. Diante deste fator, avaliamos a Mitsubishi Triton na oficina “Atacama 4x4”, especializada em veículos off-road, localizada no bairro da Vila Maria, na zona norte de São Paulo, onde os profissionais apontam seus principais pontos fortes e fracos. Para nos ajudar com a produção do conteúdo técnico desta matéria, contamos com os reparadores Rodrigo Adolfo Mera Junior (proprietário da oficina) e seu colaborador Anderson Rodrigues, que há mais de 6 anos trabalha no local (FOTO 1). A Mitsubishi L200 Triton Savana, ano 2013, testada pela equipe da oficina, estava apenas com 9.049 km rodados. Segundo o reparador Junior, o veículo
mesmo sistema é feito quando um carro chega pela primeira vez para revisão. “Neste procedimento [raio x] temos um controle melhor do histórico de falhas do veículo em geral, pois ficamos cientes dos problemas que o mesmo tinha antes de chegar aqui e os benefícios que conseguimos alcançar com o nosso trabalho”,
1 L200 Triton é colocada à prova pelos reparadores especializados em off-road
possui um pacote de modificações que apresentam características mais fora-de-estrada do que urbano. Com mesmo motor diesel de outras versões, o 3.2 16V DOHC turbo, com common-rail e intercooler, e potência de 170cv a 3.500 rpm e torque de 35kgfm a
2.000 rpm, sendo considerado um carro ideal para enfrentar trilhas. “A maioria de nossos clientes possuem veículos com estas características e são novos, dentro do prazo de garantia. Eles reclamam que as concessionárias não estão preparadas para atender
Junior a direita e Anderson Rodrigues, colaborador de sua oficina
carros que realizam expedições ou viagens off-road. Nossa oficina é especialista neste nicho de mercado e já possuímos o conhecimento dos defeitos que essa aventura pode causar”, diz Junior. O reparador nos informou que na oficina é realizado o processo de “raio-x” do veículo, como uma maneira de manutenção preventiva antes de cada expedição. O
acrescentou Junior. iNÍCio do “raio-X” A análise começa pela parte inferior do veículo, onde é verificado primeiramente sobre o correto funcionamento dos freios e sua durabilidade, em seguida, verificam-se o chassis e suspensão. 1° Passo - Freios - Na checa-
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REPARADOR DIESEL culo, em algumas situações severas, acabam quebrando causando assim um barulho muito alto.“Devemos sempre nos atentar a este componente, verificando suas condições e também a folga entre o eixo e o flange, principalmente após a realização das trilhas”.
do fazendo a remoção parcial do retentor do cilindro, pois o líquido fica retido dentro da peça e não gera o gotejamento habitual”.
2A
2B gem visual do sistema de freios conferimos as condições das pastilhas e discos. Também verificamos se há vazamentos no sistema. Observe nas fotos 2 e 2A. Anderson nos orientou que ao verificar o sistema de freio traseiro (FOTO 2B) devemos conferir possíveis vazamentos internos do cilindro de freio (burrinho). “Este vazamento só é identifica-
2° Passo – Embuchamento da Suspensão - Verificamos as condições das buchas de bandejas (FOTO 3), batentes de mola e vazamento de amortecedores (FOTO 3A). Anderson explicou que essas peças são as mais afetadas durante a realização de uma trilha. O reparador disse ainda que o veículo roda por todos os tipos de terrenos e fica exposto a condições severas de uso, e por estas razões, a vida útil dos componentes acaba sendo reduzida. 3° Passo – Busca de vazamento através dos diferenciais Anderson comentou que algumas ações como passar em trechos formados por rios e lagos, podem acarretar a contaminação do óleo dos diferenciais traseiro e dianteiro. Por conta disto, é necessário sempre verificar as condições do óleo referente a seu
4
63
e desmontam a caixa em busca do problema. “O coxim do suporte da caixa de câmbio (FOTO 8) apresenta um desgaste prematuro de acordo com a frequência das trilhas que o veículo realiza. Vale a pena, sempre conferir as condições da peça quando realizar este raio-X”, acrescentou Anderson.
6
4A nível e qualidade, pois o possível contato com a água pode causar danos irreversíveis ao lubrificante. Nas fotos 4 e 4A observamos o reparador realizando o procedimento de análise do diferencial dianteiro. Já na foto 5, é mostrado o procedimento no diferencial traseiro.
7
6A
5
3
3A
4° Passo – Análise do eixo Cardã - Segundo o reparador, o rolamento da cruzeta do eixo cardan (FOTOS 6 e 6A) deste veí-
5º Passo - Diagnóstico de vazamentos da caixa de câmbio - Normalmente na oficina é realizada apenas uma análise em busca de vazamentos e verificações das condições de qualidade e nível do óleo (FOTO 7 e 7A). Porém, caso o cliente reclame de algum problema no sistema, Anderson afirma que o diagnóstico torna-se mais completo e os especialistas removem
7A
8
6° Passo – Análise dos Coxins da suspensão do veículo - O especialista reforça que, dentre todas as verificações na oficina, uma das mais impor tantes é a revisão das condições dos coxins. “Estes componentes ficarão expostos às condições altamente severas dos diversos tipos de terrenos. Sendo assim, os coxins sofrerão for tes impactos no caminho percor rido. Por conta disto, em qualquer suspeita de dano, deve-se trocar os coxins”, afirma Anderson. 7º Passo - Conferir danos e deformidades no chassis - De acordo com o proprietário da oficina, Adolfo Mera Junior, ainda devido à utilização extrema do veículo, em alguns casos pode ocorrer à deformação do chassi. Sendo assim é necessário conferir esta parte estrutural antes de realizar qualquer atividade fora-de-estrada, ou quanto retornar da mesma.
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reparador diesel
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9 8º Passo – Enfim, o motor da L200 Triton - Chegamos ao ponto mais crítico do sistema, a análise do motor. Segundo Anderson, esta é a parte principal do Raio-X, pois deve ser investigada qualquer suspeita de defeito. Nesta verificação, o reparador inicia a busca por problemas, conferindo locais de possíveis vazamentos (conforme foto 9). Nesta imagem,
10 os principais componentes que podem apresentar a falha são os retentores do volante (parte traseira inferior do motor) e a polia (parte dianteira inferior do motor).
Para estas verificações, Anderson comentou que devemos selar o sistema de arrefecimento e colocar pressão através de uma bomba manual (FOTO 10). “Aconselho esperar 20 minutos para certificar que a pressão se manteve estável, caso isso não ocorra, há algum vazamento dentro deste sistema”. Este motor, mesmo sendo um 3.2 diesel, ainda possui correia dentada. Neste caso, Anderson esclareceu que devemos estar atentos às condições desta, pois qualquer evidência de danos, as consequências desastrosas com o motor serão incontáveis. Na edição de dezembro de 2013, fizemos uma matéria com uma L200 equipada com motor 2.5 diesel, onde os reparadores relataram que convivem com uma falha comum no modelo: a quebra da ponta do virabrequim. Questionamos o reparador Anderson para saber se neste modelo a falha também ocorre, e ele comentou que esta versão não traz mais essa preocupação. “Nos motores 2.5 à bomba injetora essa falha era bem comum, mas a partir do lançamento deste 3.2 common rail nunca mais tivemos este problema”. aValiaÇÃo Geral Ambos os reparadores elogiariam o conjunto geral do veículo.
“O L200 é um carro que consegue “segurar o tranco”, pois foi desenvolvido para enfrentar a terra e, o pessoal que comprar um destes para passear por aí, estão jogando dinheiro fora”, disse Junior. Os pontos negativos ficam por conta de diversos problemas recorrentes com a cruzeta do cardã que, em muitos casos, acaba danificando precocemente. A pior parte é a grande dificuldade em conseguir informações técnicas junto à montadora. “Eu possuo uma boa amizade com diversos chefes de oficinas de concessionarias Mitsubishi e isso facilita muito as coisas. Porém, para quem quiser começar um trabalho e tentar o acesso à essas informações, verá que a divulgação é muito restrita”, relata Junior. Quando questionamos os reparadores sobre aquisição de novas peças e abordamos a linha de peças MITRENOVA (peças remanufaturadas oferecidas pela própria montadora), ambos fizeram cara feia e Junior foi incisivo na resposta. “Não trabalhamos com peças de segunda linha, o custo de qualquer componente desde veículo é muito alto. Compramos somente peças originais ou em alguns casos exclusivamente genuínas tiradas da própria concessionária. Não vamos correr o risco de pagar por um retrabalho ou até mesmo uma nova peça”.
K061368 720 cc
K013812R 360 cc
K004954R 225cc
Aplicação: Caminhões série 4 modelos P e R. Ônibus séries 3 e 4 modelos F e K.
Aplicação Motor OM926: Mercedes-Benz BR900 e OM926 OF1418, 1722, Axor 1933, 2533, Atego 1725, 1728, 2433 e 2328).
Aplicação Motor OM904 e OM906: Mercedes-Benz: LO 915, OF 1218, Accelo 915, Atego 1315, Atego 1418 e Atego 1718.
Resetar ou não resetar, eis a questão. Veja algumas dicas para esclarecer sua dúvida Dando sequência à série diagnósticos na injeção eletrônica, vamos abordar um procedimento recomendado no manual de serviços de alguns modelos de motocicletas equipadas com o sistema PGM-FI do fabricante Honda Paulo José de Sousa pjsou@uol.com.br
N
ão cansamos de bater na mesma tecla, trocar uma peça não garante o bom funcionamento do sistema é necessário atentar-se para os ajustes e seu detalhes. Hoje vamos relembrar os passos para o diagnóstico de defeitos na unidade de sensores e elaborar um procedimento na injeção eletrônica da CB 300 que deve ser feito após a substituição da unidade de sensores popularmente conhecido como sensor triplex, trata-se de uma unidade composta pelos respectivos componentes: TPS, IAT e MAP. A regra é a mesma para a linha de motocicletas da marca que utilizam o componente. O reparador deve ficar atento quando desmontar, consertar ou substituir algum componente do sistema de injeção eletrônica, pode ser que haja alguma recomendação no manual de ser viços quanto ao reset da injeção, então não é só montar e pronto. É necessário fazer a reinicialização para garantir o bom funcionamento do motor. Motociclet as de g rande porte podem requerer algum procedimento especial, já o caso da Honda Shadow 750, que é equipada com uma unidade de sensores, requer o mesmo procedimento. Algumas recomendações do fabricante - Na linha de
produção da motocicleta é elaborado um pré-ajuste no corpo de borboleta de aceleração, por tanto toda desmontagem e montagem o reparador deve seguir o padrão de fábrica estabelecido no manual de serviços, por experiência concordamos que este é o melhor caminho. Jamais altere a posição da borbolet a ap ós re move r os cabos do acelerador, tal ação
pode causar f u ncionamento inadequado em marcha –lenta. Não solte, aperte ou remova os parafusos identificados com tinta branca A reinicialização deve ser feita quando a unidade de sensores for removida do corpo de borboletas de aceleração. Alguns manuais irão apres e nt a m o me s mo p r o c e s s o como: procedimento de reajuste
da posição totalmente fechada da válvula de aceleração PASSOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE DEFEITOS NA UNIDADE DE SENSORES Diagnóstico modo usuário: Verificando a operação da luz de alerta da injeção na indicação de possível falha Ao ligar a chave de igni-
ção, a luz de alerta da injeção permanecerá acesa por alguns segundos e apaga-se em seguida (operação normal, teste de verificação do sistema) . Ao ligar a chave de ignição se a luz não se acender por cerca de dois segundos ou durante a condução da motocicleta permanecer acesa ou piscando é conveniente fazer uma inspeção no sistema de injeção de
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duaS RodaS
GO DE DEFEITOS - TRAVADOS OU MEMORIZADOS
combustível, pode ser que um defeito tenha sido detectado no sistema. LEITURA DE CÓDIGO DE DEFEITOS PRESENTES Após dar partida verifique o funcionamento da Luz Indicadora de Mau funcionamento (MIL) Se a luz permanecer acesa por alguns segundos e em seguida apagar-se, indica que
não há defeitos presentes, porém se a luz permanecer acesa e em seguida iniciar algumas piscadas, anote o número de piscadas e elabore o diagnóstico do defeito. A leitura do código de piscadas segue a seguinte sequência: cada piscada longa equivale a “10” cada piscada curta é equivalente a “1”. PRO C E D I M E N T O D E VERIFICAÇÃO DO CÓDI-
O reparador deve acessar o conector de d iag nóst icos (DLC), a localização da tomada variará entre os modelos da marca. Após a localização do conector (tomada) utilize o dispositivo conhecido como “SCS” (o Jumper pode ser substituído por um pedaço de fio) e faça u m cu r t o - ci rcu it o ent re os terminais Azul e Verde ( cores recomendadas para a CB 300). Ligue o interruptor da ignição, se houver algum código de defeito memorizado a luz do painel irá piscar numa frequência correspondente ao componente defeituoso. (conforme tabela do fabricante). LIMPEZA DO DEFEITO MEMORIZADO Lembrete: para efetuar a limpeza na memória do ECM
Tabela de códigoS de defeiToS na unidade de SenSoReS códigos de Serviços da Mil - PgM-fi Provável peça com defeito ou falha no circuito eletrico do componente. lead 110 biz 125 cg 150 Titan cb 300
unidade de Sensores
Sensor de pressão do ar da admissão (MAP)
1 piscada
1 piscada
1 piscada
1 piscada
Sensor de posição da borboleta do acelerador ( TP)
8 piscadas 8 piscadas
8 piscadas
8 piscadas
Sensor de temperatura do ar da admissão (IAT)
9 piscadas 9 piscadas
9 piscadas
9 piscadas
é necessário que não haja mais nenhum defeito presente. 1. Com o dispositivo SCS ( ju mper) i nst alado, lig ue a chave de ignição. 2. Remova o SCS, a lu z do painel (MIL) permanecerá acesa por cerca de 5 segundos. 3. Instale o SCS novamente antes que a luz se apague (se não der tempo a luz indicadora ‘MIL’ começará a piscar, caso ocorra inicie o processo novamente desde o item 1) 4. O processo de limpeza está concluído quando a luz do painel (MIL) apagar-se e em seguida iniciar as piscadas. Desligue a chave de ignição e proceda a montagem da motocicleta. PRO C E D I M E N T O D E R E I N IC I A L I Z AÇÃO DA VÁLVULA DE BORBOLETA DE ACELERAÇÃO EM POSIÇÃO TOTALMENTE FECHADA A substituição da unidade de sensores é necessária quando um ou mais dos elementos internos apresentarem defeito. Dessa forma, o procedimento de montagem e desmontagem deve seguir a orientação do fabricante. Porém, este não é nosso objetivo com essa matéria. Para tal, indicamos: 1. Apague os códigos correspondentes ao defeito na unidade, conforme procedimento
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explicado. 2. Desligue a chave de ignição 3. Faça um curto-circuito no DLC com o dispositivo: conector SCS, caso não haja a ferramenta utilize um pedaço de fio, siga as cores recomendadas acima. (na CB 300 o DLC esta localizado na rabeta) 4. Desacople o conector do sensor de temperatura do motor 5. Faça um curto-circuito entre os fios do sensor: amarelo/azul e verde/branco. Utilize um pedaço de fio. 6. Ligue a chave de ignição, a lâmpada MIL começará a piscar durante 10 segundos, o intervalo entre as piscadas é mais longo nesta etapa, aproveite para tirar o jumper do sensor de temperatura do motor. 7. Se a remoção do jumper demorar mais que os 10 segundos reinicie o processo, desligue a chave de ignição e inicie o trabalho a partir da etapa 6. 8. Quando o processo de reinicialização estiver completo a MIL irá alternar o intervalo de piscadas, reduzindo o intervalo entre as piscadas. 9. Desligue o contato de ignição 10. Instale o conector do sensor de temperatura 11. Remova o dispositivo SCS do DLC 12. Finalize a montagem dos componentes restantes na motocicleta.
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Acelerador Eletrônico: caraterísticas e funcionamento e específico do componente A presente matéria foi elaborada pensando em colaborar com o público reparador com informações pertinentes à rotina das oficinas no reparo dos sistemas que incorporam o sistema de acelerador eletrônico.
Humberto Manavella humberto@hmautotron.eng.br
E
ste sistema permite isolar a ação do pedal do acelerador da atuação sobre a posição da válvula de aceleração. O objetivo básico é o de eliminar a ligação mecânica do pedal com a borboleta e torná-lo um acionamento elétrico. Assim, este mecanismo recebe a denominação de “drive by wire” (do inglês: acionamento por fio). A figura 1 representa a configuração utilizada nos primeiros sistemas. Neles, existe um módulo (denominado ETC) de controle do acelerador, separado da UC motor. A unidade ETC recebe os sinais do sensor de posição do pedal (APPS) e de posição da borboleta (TPS) e comanda o servomotor. Através de comunicação serial, a UC motor envia e recebe as informações do módulo ETC. A figura 2 apresenta a configuração utilizada atualmente, onde todas as funções de acelerador eletrônico estão implementadas na UC do motor. As características principais são: - Unidade de controle do motor (UC). Processa o sinal recebido do módulo do pedal e conjuntamente com outros sinais (temperatura do motor, ângulo de ignição, posição da borboleta) estabelece o novo ângulo que a borboleta deve assumir e aciona o servo-motor no sentido de levar a borboleta à nova posição. - Unidade da válvula de aceleração motorizada ou atuador da borboleta com o servo-motor (motor DC) e os sensores de
Figura 2 Figura 1
posição da borboleta (TPS). Esta unidade comanda a abertura da borboleta entre 1o e 800 graus. A figura 3 mostra um esquemático da unidade da borboleta motorizada do sistema E-Gas da VW, contendo o motor DC ou servo-motor, o trem redutor e os sensores de posição da borboleta. No caso de falha no circuito elétrico, no próprio atuador ou na UC, a borboleta assume uma abertura entre 15o e 20o por meio de um sistema de molas, o que estabelece uma rotação entre 1500 e 1800 rpm. - A borboleta é acionada pelo motor DC através de um trem de engrenagens redutor com um sinal de ciclo de trabalho variável (fig.4). - O eixo da borboleta aciona o conjunto de sensoriamento (TPS) constituído por dois sensores, isto por motivos de segurança. - Nestes sistemas o pedal possui um conjunto de 2 ou 3 potenciômetros que compõem o “módulo do pedal acelerador” ou APPS (sensor de posição do
Figura 3
pedal acelerador), que enviam sinais elétricos com os quais a UC determina a posição do pedal, o que por sua vez, traduz o desejo de aceleração do motorista. O sensor de posição do pedal é constituído por 2 ou 3 potenciômetros por motivos de segurança. Isto, para dar redundância a uma função de vital importância para o funcionamento do motor. - Os gráficos (fig.5 e 6) mostram as curvas dos sensores de posição (TPS e APPS). Em função dos sensores serem redundantes, isso possibilita o funcionamento do sistema perante falha de um deles. Para melhorar a precisão na determinação da posição, as curvas são invertidas. Isto permite compensar possíveis modificações na calibração dos sensores. Em sistemas mais antigos os sinais de saída de cada sensor (TPS e APPS) são do mesmo sentido. - Em função da confiabilidade que o sistema exige, nos sistemas mais modernos, os sensores de posição resistivos foram substituídos por aqueles do tipo “sem contato”
(efeito Hall). Desta forma, é eliminado o desgaste próprio dos sensores resistivos. - Com o motor DC desativado, a borboleta assume uma posição predefinida, com um ângulo de 15o a 20o, pela ação de uma mola concêntrica ao eixo da mesma. Como resultado, em caso de falha, o motor fica com uma rotação entre 1500 e 1800 rpm. Esta é a posição neutra ou de segurança. Para abrir a borboleta com um ângulo maior, a UC aumenta o ciclo de trabalho do sinal. Para fechar a borboleta e regular a marcha lenta, a polaridade do sinal de acionamento é invertida. Os componentes acima citados são complementados por outros como: - Interruptor do pedal e da luz do freio: Geralmente, um deles, normalmente aberto e o outro normalmente fechado; - Interruptor da embreagem; - Luz da avaria do sistema.
Figura 4
Evolução e Funcionalidade - O sistema de acelerador eletrônico é identificado, na literatura com as siglas ETC (“Electronic Throttle Control”, do inglês: controle eletrônico do acelerador), EPC (“Electronic Power Control”, do inglês: controle eletrônico de potência). Nos primeiros sistemas de acelerador eletrônico o cabo “bowden” do acelerador é mantido como elemento de acionamento em caso de falha do controle eletrônico. Nesses sistemas, em condições de operação normal, o motor DC é acoplado à borboleta através de um mecanismo de embreagem de acionamento elétrico que é desativado em caso de falha. Posteriormente, como result ado de avanços tecnológ icos, o meca n ismo de acionamento mecânico foi suprimido o que resultou na diminuição da complexidade e do custo.
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Figura 5
Em ambos os casos, o desenvolvimento foi no sentido da implementação do controle de torque do motor dependente não só da posição do pedal, mas, de outras variáveis de funcionamento do motor e do veículo. Desta forma, o sistema desvincula o ângulo de abertura da borboleta (que determina o torque que o motor fornece) da posição do pedal (que representa a solicitação do motorista). Quando o acelerador é acionado, na realidade, o sinal de comando não é transformado diretamente em ângulo de abertura. Ou seja, a quantidade injetada de combustível e o avanço necessário não são o resultado da massa de ar imposta ao pressionar o pedal. Uma vez determinado o torque requerido pelo motorista, a UC calcula a massa de ar que deve ser admitida considerando, basicamente, a rotação do motor para a obtenção da aceleração desejada. A seguir, comanda a abertura de borboleta com o ângulo e velocidade necessários para obter a massa de ar calculada e com a informação de outros sensores, ajusta a quantidade apropriada de combustível e o avanço necessário para a obtenção do torque requerido. Desta forma é possível obter as seguintes vantagens no que diz respeito a economia de combustível, emissões, dirigibi-
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Figura 6
lidade e estabilidade (segurança) do veículo: - Uma adequação mais precisa entre o ar admitido e o combustível injetado, - Implementação facilitada de recursos de dirigibilidade e estabilidade (fig.7) tais como: • Controle de tração: Sistema ASR/TC, • Controle da estabilidade: Sistema ESC/ABS, • Controle do torque de arrasto (reverso) do motor ou torque de inércia do motor, • Limitação de torque e da rotação máxima: Para proteção do motor, • Mudanças de marcha mais suaves em veículos com câmbio automático. Para atender as funções acima e quando presentes no veículo, a UC troca informações, através da rede CAN, com as unidades de controle da transmissão (TCM), de estabilidade (ESC) e de direção dinâmica. - Em função de ter o controle sobre a válvula de aceleração, a UC consegue coordenar, de forma precisa, a ignição e a injeção. Em vez de reagir aos câmbios solicitados pelo motorista através do acelerador, pode se antecipar nas ações. - Implementação simplifi-
Figura 7
cada do controle automático de velocidade ou programador de velocidade (“cruise control”). - Melhoria nas emissões. Por exemplo, um melhor desempenho do mecanismo de “dash-pot” (desaceleração controlada ao liberar o pedal). Nos sistemas mecânicos, ao liberar o pedal cria-se um vácuo excessivo no coletor de difícil controle através dos atuadores de marcha lenta utilizados, o que resulta no aumento das emissões durante as desacelerações. Segundo alguns fabricantes, pode ser conseguida uma redução
de até 15% nas emissões de HC e NOx durante essa fase. Numa outra situação, durante as cargas parciais em estrada, a UC pode atrasar o ponto e empobrecer a mistura para melhorar o consumo. A seguir, a UC abre a borboleta na medida justa, para manter o torque. Uma maior abertura da borboleta para um mesmo torque propicia a diminuição das perdas de bombeamento o que resulta no aumento do rendimento volumétrico com a conseqüente redução do consumo e das emissões. Uma estratégia similar é
utilizada para compensar as variações de altitude. - Durante a fase de aquecimento do catalisador, o ponto pode ser atrasado para diminuir o tempo de “light-off” (tempo necessário para o catalisador atingir 50% de eficiência). Simultaneamente, a UC abre a borboleta para compensar a perda de torque. Em resumo, o sistema ETC permite implementar, de forma integrada, as estratégias de controle da marcha lenta, controle automático de velocidade e controle de tração/estabilidade.
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Direção eletro-hidráulica do Volkswagen Polo: Funcionamento e dicas para o reparador A matéria deste mês abordará as dificuldades encontradas pelos técnicos e mecânicos que atuam com reparos neste sistema do veículo da montadora alemã ção para atender a necessidade do mercado, porém o custo para obter um conjunto é consideravelmente alto. As opções encontradas pelos Técnicos e Mecânicos é conseguir no mercado paralelo peças de reposição para conserto desse sistema ou substituir o sistema HEPS pelo sistema HPS.
Valter Ramos Avelino CARPARTS Comp. Autom. Ltda.
O
mecanismo de direção Eletro-Hidráulico ( H EPS) consiste em uma Bomba Elétrica com reser vatór io acoplado, u ma mang ueira de pressão, uma mangueira de retorno, um captor de ângulo e o mecanismo de direção. Como pode ser observado ao lado, esse modelo de sistema de direção foi montado no veículo Polo fabricado entre abril/2002 a Agosto/2004 (FOTO 1). Com este trabalho tenho objetivo de informar aos Técnicos e Mecânicos os principais defeitos que esse sistema pode apresentar e os caminhos para solucioná-los. Para ser claro e conciso, foram elaboradas algumas perguntas e respostas englobando esse sistema de direção.
1
SISTEMA HEPS ( H Y DR AU L IC E L ET R IC POWER SYSTEM) SISTEMA HPS (HYDRAULIC POWER SYSTEM) 1) Quais os principais problemas encontrados pelos Técnicos e Mecânicos? R: Por ser um sistema im-
portado, a procura de peças para reposição tor na-se um grande pesadelo para os mecânicos, pois esse sistema de direção foi montado somente para os modelos lançados entre abril/2002 a agosto/2004. Por ter a mesma plataforma, o sistema de direção produzido pela TRW Espanha é uma op-
2
2) Quando apresenta bar ulho o que deve ser feito? (FOTO 2) R: Visando o conforto do mot or ist a , e sse projet o foi desenvolvido com uma carga de mola de 160N, essa carga é considerada muito baixa para o mercado Brasil devido à qualidade das estradas. A figura 2 mostra com detalhe a região onde acontece o ruído. A mola trabalha como um amortecedor dentro do conjunto Yoke, essa mola possui uma carga muito baixa e não tem força suficiente para absor-
ver os impactos gerados pelas imperfeições da pista, paralelepípedos, buracos, ondulações etc..., gerando o barulho dentro desse conjunto. Com o passar do tempo, a cremalheira começa a aprese nt a r de sga st e s n a reg iã o central do dentado, quando isso acontece é necessário fazer a desmontagem do conjunto para substituição da cremalheira e também do conjunto bujão e ajuste. 3) É necessário efetuar a desmontagem da direção inteira para fazer o retrabalho? (FOTO 3) R: Não é necessário fazer a desmontagem completa da direção, como a reclamação do cliente é ruído (batidas), é necessário efetuar a desmontagem somente da parte de baixo da direção, não é necessário fazer a desmontagem da válv ula. Como você pode observar, a válvula desse sistema de dire-
3
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técnicA
4 Região circulada em vermelho indica que esses componentes podem ser substituídos sem preocupação pelos Técnicos ou Mecânicos.
ção possui um disco magnético preso ao cartucho, esse disco é responsável por captar a o sinal de giro do volante para o LE ou LD, esse sinal é detectado pelo captor de ângulo que fica fixado na válvula. Ao efetua a desmontagem dessa válvula, é necessário ter alguns cuidados tais como: 1) Retirar o disco de forma homogênea da árvore de entrada. 2) Cuidado para não quebrar o imã que fica em toda a circunferência do disco Após a troca de componentes, retentores e rolamentos, é necessário colocar o disco magnético na mesma posição que estava anteriormente. Esse disco não pode ser fixado fora da posição original e também não pode apresentar trinca ou quebra. Ao ser montado nessas condições a direção ficará pesada. Esse peso é esporádico e pode ser percebido pelo condutor ao girar para a Esquerda e para a Direita (FOTO 4). E s s e s c o m p o n e nt e s s ã o iguais aos mecanismos de direção NPS tais como VW Novo Gol, Fox e Polo NPS o que muda é somente a válvula. 4) O cliente está reclamando que a direção esta pesada de forma esporádica ao girar o volante para a esquerda e para a direita. Como pode diagnosticar
5 essa falha? R: Existem três pontos que podem ser ver if icados para diagnosticar essa falha. São eles: 1) O Primeiro ponto a ser verif icado é o cabo ter ra, o mesmo é fixado na carroceria do veículo. Se estiver com falha na fixação a direção poderá ficar completamente dura ou com peso esporádico; 2) O segundo ponto é o cabo que fica fixado na placa fusível que fica sob a bateria. Uma falha da fixação ou uma ruptura desse fusível, e a direção apresentará um peso esporádico ou completamente dura (FOTO 5); 3) O terceiro ponto a ser verificado é o disco magnético que fica fixado na válvula. Quebra, trinca ou posicio-
namento inadequado poderá apresentar os mesmos problemas citados nos itens 1 e 2. Espero que o material que nós produzimos seja de grande valia ao reparador independente, pois com o mercado oferecendo poucas informações técnicas, temos enfrentado um desafio significativo para executarmos reparos adequados nos veículos nas rotinas de nossas oficinas. Com nossa colaboração, segue nossa experiência com o reparo destes sistemas e, compartilhando com os demais reparadores, conseguiremos firmar ainda mais nossa comunidade e fazer nossa classe ainda mais unida para conseguir atingir a meta de um dia, quem sabe, recebermos materiais direto das mãos dos fabricantes. Obrigado pela leitura e até a próxima!
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Qual o perfil necessário para um técnico reparador de transmissões automáticas? Fotos: Carlos Napoletano Neto
Realizar manutenções em um câmbio automático não é das tarefas mais simples, portanto, quem tem interesse em atuar neste segmento deve se atualizar para não ficar para trás no mercado Carlos Napoletano Neto suporte@apttabrasil.com
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este mês, abordaremos um tema que tem sido de frequentes perguntas de técnicos reparadores e donos de oficina de todo o País: o que um profissional precisa para atuar com manutenção em transmissões automáticas? Bem, as competências são diversas e para responder a essa pergunta e montar o perfil completo de um profissional, montamos uma estrutura em grupos, onde a cada etapa o técnico deve cumprir algumas metas. São elas: Primeiro grupo – Introdução às transmissões automáticas (FOTO 1) 1. Corrigir declarações inexatas sobre a teoria da Hidráulica; 2. Resolver problemas envolvendo a lei de Pascal; 3. Explicar o funcionamento dos componentes básicos comuns aos sistemas hidráulicos simples; 4. Explicar como funciona um conversor de torque tanto como acoplamento fluido quanto como multiplicador de torque; 5. Rotular os componentes básicos de uma transmissão automática com tração dianteira e com tração traseira; 6. Relacionar os tipos de transmissões automáticas com tração dianteira e com tração traseira; 7. Listar as vantagens de uma transmissão automática com controle hidráulico sobre as transmissões manuais; 8. Distinguir entre sintomas que exigem um serviço simples daqueles que indicam a necessidade de reforma da transmissão;
2
1 9. Declarar as razões para identificar corretamente uma transmissão antes de seu reparo; 10. Estabelecer maneiras de identificar uma transmissão automática antes de seu reparo; 11. Responder perguntas sobre o f luido para transmissão automática (ATF); 12. Relacionar as funções do fluido para transmissão automática; 13. Listar os efeitos do nível muito baixo ou muito alto de fluido em uma transmissão automática; 14. Explicar as funções de um dado dispositivo de atrito; 15. Explicar as diversas posições da alavanca seletora de marchas e suas aplicações. Segundo grupo - Reparando componentes de um sistema hidráulico (FOTO 2) 1. Rotular os componentes hidráulicos básicos de uma transmissão automática moderna de 4 velocidades; 2. Descrever as funções destes mesmos componentes hidráulicos básicos; 3. Descrever as peças de uma ligação por cabo típica do acelera-
dor à válvula de redução em uma transmissão com tração traseira; 4. Descrever a finalidade de uma válvula moduladora a vácuo; 5. Listar problemas causados por uma válvula moduladora a vácuo defeituosa; 6. Explicar a finalidade do governador em uma transmissão; 7. Rotular as peças que compõem um governador típico; 8. Listar as possíveis fontes de vazamento em uma transmissão; 9. Descrever métodos comuns para identificar vazamentos; 10. Rotular as peças básicas de um corpo de válvulas típico; 11. Identificar os diversos tipos de válvulas u tilizadas n os corpos de válvulas das transmissões automáticas; 12. Combinar os diversos tipos de válvulas do corpo de válvulas com suas características; 13. Rotular as peças básicas de um conjunto típico de servo de aplicação; 14. Identificar tipos de sistemas de aplicação dos servos; 15. Descrever a finalidade de um acumulador; 16. Reparar uma transmissão; 17. Remover e substituir as buchas da extensão da carcaça e
3 os vedadores (incluindo as micro luvas); 18. Verificar e ajustar ou substituir os mecanismos de acionamento da válvula de mudança manual e válvula de redução; 19. Inspecionar e substituir o modulador de vácuo, linhas e tubulações; 20. Inspecionar e substituir o conjunto do governador; 21. Remover e reparar ou
substituir o corpo de válvulas; 22. Remover e reparar ou substituir o conjunto do servo; 23. Inspecionar um acumulador. Terceiro Grupo – Reparando transmissões com tração traseira (FOTO 3) 1. Responder questões sobre as características de transmissões automáticas com tração traseira;
2. Rotular as peças de um conjunto típico de alavanca de mudanças em uma transmissão automática com tração traseira; 3. Rotular as peças de um conjunto de alavanca de mudanças na coluna de direção em uma transmissão automática com tração traseira; 4. Descrever as funções dos vários tipos de conjuntos acionadores e controles de uma transmissão automática; 5. Descrever os efeitos de um mecanismo acionador da alavanca seletora mal regulada; 6. Nomear os termos relacionados com a substituição de vedadores; 7. Rotular buchas, rolamentos de encosto e arruelas de encostos utilizados tipicamente em uma transmissão moderna; 8. Listar as razões porque uma determinada folga especifica dos conjuntos de entrada e saída é necessária em uma transmissão automática; 9. Estabelecer as razões do ajuste da folga; 10. Remover uma transmissão; 11. Desmontar e limpar a transmissão; 12. Substituir vedadores e juntas externas. Quarto grupo – Reparos no conversor de torque e bomba de fluido (FOTO 4 ) 1. Descrever as funções básicas de um conversor de torque; 2. Rotular os componentes de um conversor de torque em corte equipado com embreagem lock-up; 3. Alinhar as funções dos componentes de um conversor com suas descrições; 4. Listar as vantagens de um conversor de torque; 5. Descrever um conversor de torque convencional e um com embreagem de lock-up; 6. Listar as vantagens de um conversor de torque equipado com embreagem de lock-up sobre um conversor convencional; 7. Explicar as vantagens de um conversor de torque com lock up acionado por pistão comparado com lock-up acionado por força centrífuga; 8. Identificar os três tipos de
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bombas de f luido comumente utilizadas; 9. Relacionar as funções de bomba de fluido da transmissão; 10. Relacionar as peças que compõem uma bomba de palhetas, de deslocamento variável; 11. Identificar os possíveis problemas de um conversor de torque; 12. Medir a folga interna do conversor de torque e verificar possíveis interferências; 13. Inspecionar o conjunto da bomba de fluido; 14. Limpeza do conversor de torque. Quinto grupo – Reparo nos conjuntos de engrenagens (FOTO 5) 1. Comparar os tipos de conjuntos de engrenagens com suas características; 2. Rotular as peças de um conjunto de engrenagens planetárias simples; 3. Explicar o fluxo de força em
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um conjunto planetário; 4. Rotular as peças de um conjunto de engrenagens planetários Ravigneaux; 5. Estabelecer a finalidade dos furos dos eixos de acionamento; 6. Relatar as razões da necessidade de substituir os anéis de vedação de fluido; 7. Relatar as razões para a substituição das buchas em uma transmissão; 8. Relacionar as peças de um conjunto de trava de estacionamento; 9. Desmontar, inspecionar e montar os conjuntos de engrenagens planetárias; 10. Inspecionar a carcaça da transmissão; 11. Remover e inspecionar os eixos; 12. Remover e substituir os anéis de vedação do fluido; 13. Remover, inspecionar e substituir as buchas; 14. Inspecionar o conjunto da garra de estacionamento;
15. Remover e substituir a engrenagem motriz do velocímetro, engrenagem movida do velocímetro e retentores. Sexto grupo - Reparando componentes de fricção e o trocador de calor (FOTO 6) 1. Relacionar as peças de um conjunto de freio ou embreagem multidiscos; 2. Relatar as funções dos componentes de um conjunto de embreagem; 3. Descrever os tipos mais comuns de mecanismos de retorno de pistão por molas; 4. Explicar o funcionamento de uma embreagem; 5. Explicar a necessidade da folga em um conjunto de discos de embreagens; 6. Rotular as peças de uma embreagem de uma via de elementos toroidais; 7. Rotular as peças de uma embreagem de roletes; 8. Explicar como uma embre-
agem de uma via de roletes ou de elementos toroidais funciona; 9. Rotular as peças de um conjunto de cinta e servo típico; 10. Descrever as funções dos componentes do servo e da cinta; 11. Descrever o funcionamento dos trocadores de calor internos e externos; 12. Distinguir entre as descrições dos trocadores de calor internos e externos; 13. Desmontar, inspecionar e remontar um conjunto de embreagem de discos múltiplos; 14. Medir e ajustar a folga do conjunto de embreagem; 15. Testar com ar-comprimido o conjunto de embreagem e os conjuntos dos servos internos; 16. Inspecionar e substituir as embreagens de uma via de elementos toroidais e de roletes; 17. Inspecionar e regular cintas e substituir ou dar acabamento nos tambores; 18. Testar quanto a vazamentos e reparar linhas e trocadores
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de calor; 19. Medir a vazão dos trocadores de calor; 20. Remontar a transmissão; 21. Reinstalar e ajustar a transmissão. Sétimo grupo – Reparar transmissões com tração dianteira (FOTO 7) 1. Responder a questões sobre as características de uma transmissão automática com tração dianteira; 2. Rotular as peças de um conjunto de liames típico de acionamento de uma transmissão automática com tração dianteira; 3. Descrever as funções dos vários tipos de liames e controles de uma transmissão automática com tração dianteira; 4. Relacionar as funções do conjunto de acionamento da alavanca seletora de uma transmissão automática com tração dianteira; 5. Relacionar as peças do conjunto de acionamento da alavanca seletora de uma transmissão automática com tração dianteira; 6. Identificar pontos de desgaste do sistema de acionamento da alavanca seletora; 7. Relacionar as peças de um conjunto de semieixo da transmissão automática com tração dianteira; 8. Relacionar as peças de um conjunto de engrenagens intermediárias e diferencial de uma transmissão automática com tração dianteira; 9. Identificar os tipos de disposição e de engrenagens do
8 conjunto final; 10. Substituir os vedadores e juntas externas; 11. Remover a transmissão; 12. Desmontar e limpar a transmissão; 13. Inspecionar o conjunto da placa de arrasto; 14. Inspecionar o conjunto dos liames de acionamento da alavanca seletora da transmissão; 15. Inspecionar os componentes do conjunto final de engrenagens da transmissão. Oitavo grupo – Diagnosticando problemas em geral com as transmissões automáticas (FOTO 8) 1. Listar os passos básicos no diagnóstico de uma transmissão automática; 2. Leitura de um diagrama hidráulico; 3. Leitura de uma tabela de aplicação de elementos por marcha; 4. Leitura de uma tabela de
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diagnóstico; 5. Ler uma tabela de teste eletro/eletrônico; 6. Distinguir entre as finalidades de um teste de pressão, teste de eficiência do conversor de torque (stall) e teste de aplicação da embreagem do conversor; 7. Listar os procedimentos de segurança nos teste de pressão, teste de stall e do sistema da embreagem do conversor; 8. Realizar um teste de eficiência do conversor de torque (stall); 9. Executar um teste de estrada; 10. Executar um teste de controle de pressões; 11. Executar um teste do sistema de aplicação da embreagem do conversor. Nono grupo – Testando componentes eletrônicos relacionados (FOTO 9) 1. Comparar as funções do componentes do sistema eletrô-
1950
9 nico com a descrição de cada um; 2. Descrever os estágios operacionais básicos de um sistema eletrônico computadorizado; 3. Descrever as funções das várias ferramentas de teste eletro-eletrônicas; 4. Descrever a lei de Ohm; 5. Listar os usos da lei de Ohm; 6. Relatar as formas de medição das grandezas envolvidas na lei de Ohm; 7. Estabelecer a relação entre a lei de Ohm e a potência elétrica; 8. Listar os usos da lei de Ohm para a potência; 9. Relacionar a unidade de medição das fórmulas da lei de Ohm para a potência; 10. Descrever a finalidade dos sensores e interr uptores utilizados para enviar sinais de informação à unidade de controle eletrônico para a operação da embreagem do conversor de torque; 11. Listar as vantagens do
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conversor de torque controlado por computador; 12. Explicar como um solenóide opera a embreagem do conversor de torque; 13. Solucionar problemas envolvendo a lei de Ohm; 14. Verificar a continuidade de um circuito com um multímetro analógico; 15. Medir corrente, tensão e resistência com um multímetro digital; 16. Testar os componentes eletrônicos de uma transmissão automática controlada eletronicamente; 17. Executar procedimentos de aprendizado do TCM. Esperamos com estas informações, auxiliar os técnicos reparadores de t ransmissão automática a aprimorarem seus conhecimentos e habilidades a fim de prestarem o melhor serviço ao usuário de um veículo automático no Brasil.
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esta edição, selecionamos os diagramas elétricos do Nissan Tiida 1.8 16V Flex, que possui 126v quando abastecido com etanol e 125cv quando abastecido com gasolina. O sistema é gerenciado pela central eletrônica Bosch Motronic ME 7.9.20. Acesse o site do nosso jornal (www.oficinabrasil. com.br) e confira mais diagramas exclusivos, além de instruções de manutenções envolvidas para o modelo apresentado. Uma excelente leitura e até mês que vem.
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Assistência técnica garantida, um produto com segurança e confiabilidade O coordenador do programa Assistência Técnica Garantida, Marcos Adolar Thiem, não tem dúvidas das inúmeras vantagens deste produto oferecido pelo Núcleo Estadual de Automecânicas – ARVESC/NEASC. “Trata-se de um produto único, não existe uma garantia que tenha atendimento multimarcas, que tenha um padrão”, analisa. Marcos destaca que com a ATG o cliente não corre o risco de ser explorado. “Temos muitos relatos e elogios”, declarou. O coordenador destaca que é um serviço diferenciado aos clientes pelas empresas associadas ao Núcleo. Com a Assistência Técnica Garantida, o cliente tem garantia dos serviços prestados, além de poder contar com a orientação do seu técnico de confiança, onde quer que esteja. Este irá indicar uma ofi cina de confiança da região, mesmo quando o veículo apresentar alguma pane em outra cidade. Marcos exemplifica que o usuário que tem serviços de uma empresa associada a ARVESC/NEA-SC passa a ter cobertura nos 70 municípios onde existe empresas credenciadas ao Programa Assistência Técnica Garantida. “Ou seja, se o cliente
cliente pode entrar em contato com o seu técnico de confiança, que irá indicar a empresa associada mais adequada e mais próxima de onde o usuário está. Nesse caso, o serviço será orçado e realizado conforme a aprovação do cliente.
realizou um serviço na cidade A e o veículo apresentou algum problema quando ele está na cidade B ( e esta cidade possui uma empresa associada), ele terá garantia do serviço prestado. Basta entrar em contato com o técnico que lhe atendeu, e este irá indicar a melhor empresa para atendê-lo na cidade B”. Para o coordenador, o cliente ganha com a ATG, segurança, confiabilidade e uma rede de oficinas para atendê-lo com eficiência, qualidade e cordialidade. Marcos, no entanto, frisa que ATG não funciona como
um seguro. “Como o próprio nome diz, é uma garantia da qualidade do serviço prestado. O seguro é um serviço de assistência em casos de pane, independente do que tenha ocorrido.” O que a Assistência Técnica Garantida cobre? Os ser viços realizados, bem como as peças adquiridas. E se o veículo apresentar outro problema do que foi realizado a Assistência Técnica Garantida cobre os serviços realizados. Porém, mesmo assim, o
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Reparador soluciona um “barulho misterioso” no Kia Cerato que nem a concessionária encontrou Uma falha constante nos veículos da linha coreana vem incomodando os reparadores. Nesta matéria, você vai saber qual é o defeito e também sua solução! Fotos: Oficina Brasil
Por Fernando Naccari – Paulo Handa – Paulo Munhoz
O
Kia Cerato, desde sua chegada ao Brasil, em meados do ano 2000, despertou o interesse do público consumidor por oferecer uma boa lista de equipamentos de série e tecnologias que o comparavam a outros veículos de gama superior, como diversas versões do GM Vectra. Apesar de suas vantagens, o carro apresenta um barulho incômodo que muitos acreditam ser da suspensão, mas na verdade o ruído vem da caixa de direção. Quem descobriu a real causa da falha foi o reparador Marcos Roberto Tello, com mais de 20 anos de experiência e formado em Engenharia Mecânica pela USP, proprietário da oficina Marco Automotivo, localizada na zona leste de São Paulo, no bairro da Penha de França. Nossa equipe visitou a oficina do Marcos, onde ele demonstrou o veículo Kia Cerato 1.6 Flex 2013, com apenas 7495km rodados, que já apresentava a falha mesmo sendo um carro novo.
Marcos Roberto Tello e o problemático Cerato 2013
Segundo o reparador, o defeito ocorria sempre que motorista realizava qualquer tipo de manobra. “O dono do carro já tinha levado seu veículo numa concessionária para resolver o problema, onde lá indicaram a troca da caixa
de direção. Porém, o proprietário insatisfeito com as informações passadas pela concessionária, que alegou mau uso não incluindo como item garantia, buscou uma oficina de confiança. Assim, quando o carro chegou em minha oficina, realizei um procedimento
simples de regulagem da caixa de direção que resolveu o problema”, diz Marcos. Marcos acrescentou que desta maneira o cliente economizou um bom dinheiro, sendo que não foi necessária a compra de nenhuma peça para fazer a manutenção.
DIAGNÓSTICO Marcos comentou que este tipo de barulho é bastante comum no Cerato. O reparador disse ainda que encontrou a mesma falha em um Hyundai Elantra 2013. Vale lembrar que estes veículos
CONSULTOR OB dividem a mesma plataforma, sendo ambos com a caixa de direção eletrônica. “No caso deste KIA Cerato, há três opções de modo de direção, sendo elas a normal, comfort ou sport. Em qualquer uma dessas situações irá ocorrer o barulho”. Para identificar o defeito na caixa, Marcos orientou os seguintes passos: 1° Teste – Inspeção de folga do volante de direção 1° Passo – Gire o volante de forma que as rodas fiquem voltadas para frente em linha reta (Imagem 1);
culo em uma superfície plana e coloque o volante diretamente para frente; 2º Passo – Ligue o motor; 3º Passo – Prenda uma balança de mola ao volante (Imagen 2). Com o motor a uma rotação entre 900rpm e 1.100rpm, puxe a balança e faça a leitura, assim que os pneus começarem a girar. O valor padrão, segundo o reparador, deve ser de 3,0 Kgf ou menos. Se o valor medido exceder o valor padrão, Marcos nos orienta a inspecionar as engrenagens da direção elétrica e a bomba.
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1 2° Passo – Meça a distância em que o volante pode ser girado sem mover as rodas dianteiras. Marcos utiliza um valor de referência de 20 mm ou menos. Caso a folga for maior, o reparador nos aconselha a verificar a coluna de direção, a árvore e as articulações. 2° Teste – Esforço de direção com o veículo parado 1º Passo – Posicione o veí-
3º Teste – Verificação dos Torques de Aperto do sistema de direção (caso encontre folgas visualizar 1° teste) Para realizarmos este passo, Marcos utilizou como referência os dados de aperto do Hyundai Elantra 2013 (MD), veículo que compartilha a mesma plataforma e diversos componentes mecânicos e que, segundo o reparador, compartilha da mesma caixa de direção (VER TABELA). Marcos ressaltou que antes de realizar os testes com o Cerato, deve ser descar tado qualquer defeito na suspensão. “Assim, restando somente o
sistema de direção, fizemos os testes e tudo parecia estar em ordem. Porém, aí que vem o “pulo do gato”, neste modelo de caixa de direção há um conjunto de forquilha na parte traseira da caixa, que deve manter a cremalheira pré-tensionada e, em diversos veículos, este componente acaba ficando frouxo”. O reparador informou ainda que o bujão da forquilha que armazena a mola que gera a tensão da cremalheira estava praticamente solto (FOTO 3) deixando a mesma livre dentro da carcaça. “O atrito entre as peças acabava causando o tal bar ulho misterioso. Se caso for aplicado um torque excessivo no aper to, podemos no ato da manutenção t ravar o deslocamento da cremalheira. Isso pode gerar aumento na amperagem do motor elétrico da caixa e queima do componente”, explicou Marcos. Para não ocorrer nenhum prejuízo o reparador deve seguir os passos apresentados a seguir:
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3 01. Terminal de direção - 2. Porca de trava - 3. Presilha do fole - 4. Fole - 5. Barra de direção - 6. Barra da cremalheira - 7. Protetor de pó - 8. Capa do protetor de pó - 9. Retentor de óleo - 10. Bujão do pinhão - 11. Conjunto do pinhão - 12. Bujão da forquilha - 13. Mola da forquilha - 14. Conjunto da forquilha de suporte - 15. Alojamento da cremalheira
ITEM Torque de aperto N.m Porca do Cubo 88,3 a 107,9 Porca de trava do volante de direção 39,2 a 49 Porcas e parafusos de fixação da coluna de direção 12,7 a 17,7 Coluna de direção à Junta Universal 53,9 a 63,7 Parafuso da Junta Universal ao pinhão 32,4 a 38,3 Porca castelo do terminal da direção 23,5 a 33,3 Braço inferior ao eixo dianteiro 78,5 a 88,8 Caixa de direção ao sub-chassi 58,8 a 78,8 Porca da articulação da barra estabilizadora 98,1 a 117,7 Porca e parafusos de fixação do quadro da suspensão 156,9 a 176,5 OBS.: Todos os testes devem ser feitos com o veículo no modo de direção Normal.
1º Passo – Remova o def letor de calor (FOTOS 4 e 4A) que cobre o escapamento para poder acessar com facilidade a caixa de direção; 2° Passo – Agora com acesso facilitado, localize o bujão da forquilha (FOTOS 5 e 5A); 3° Passo – Para realizar
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98 este procedimento, devemos remover o bujão da forquilha (FOTO 6) juntamente com a mola contando o número de volt as. Após isso, devemos introduzir uma carga de graxa juntamente à cremalheira. Ao recolocar o bujão, devemos utilizar um torquímetro, pois o
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torque padrão para este modelo de caixa é 2,5 N.m; 4º Passo – Após fazermos o reaperto do bujão (FOTO 7), refazemos todos os diagnósticos de falha da caixa, e assim confirmarmos que o componente não está trabalhando de maneira irregular.
Opinião do reparador Marcos abordou que este tipo de defeito requer do reparador muita atenção e conhecimento, para que seja feito o diagnóstico correto. “Temos que estar sempre muito bem informados sobre as novidades tecnológicas que estão chegando nestes novos veículos. Por exemplo, sistemas de direção, que antes eram apenas mecânica e hidráulica, em seguida chegaram à elétrica, e agora já possuímos sistemas eletrônicos. Quem não se atualizar, ficará sem serviço ou danificará algum destes componentes”, completa Marcos.
5 CONCLUSÃO
4A
Para fazer os testes, Marcos desenvolveu uma ferramenta especial
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5A
7
A equipe do Jornal Oficina Brasil entrou em contato com diversas concessionárias da Kia para saber qual a posição delas sobre este tipo de problema, pois como citamos no início da matéria, o veículo possuía apenas 7.000km e ainda estava no prazo de garantia. Em todas as unidades consultadas, fora transmitido que há uma verificação do aperto desta caixa e de todos os componentes durante as revisões. Para Marcos, se não fosse a colaboração dos reparadores capacitados, este tipo defeito jamais teria sido solucionado.
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco. Mais informações: redacao@oficinabrasil.com.br
Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo
INFORMATIVO Junho 2014
Acesso gratuito às normas técnicas para serviços de reparação Os proprietários de oficinas mecânicas devem ficar atentos às exigências da nova lei (nº 15.297, de 10 de janeiro de 2014) que regulamenta o setor no Estado de São Paulo. “Além da obrigatoriedade de manter um responsável operacional que tenha passado por treinamento de 400 horas ou 40 horas quando comprovada experiência de dois anos, a legislação requer que os serviços executados atendam aos requisitos das normas técnicas publicadas pela ABNT (Associação Nacional de Normas Técnicas)”, explica Luiz Sérgio Alvarenga, responsável pela elaboração do texto do projeto de lei que deu origem a esta regulamentação e diretor do Sindirepa-SP.
Para obter as normas técnicas, basta acessar a página http://www.abntcatalogo.com.br/ sebrae/setorial/, clicar em reparo de veículos, inserir o CNPJ da oficina e seguir os passos recomendados. Segundo Alvarenga, das 27 normas de serviços automotivos existentes, 17 serão revistas, após estudo, realizado pelo Grupo de Trabalho do Subcomitê Brasileiro Automotivo CB-05 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, do qual o Sindirepa-SP, Senai e IQA fazem parte. A primeira normalização de serviços automotivos surgiu em 1993 e diversas delas foram criadas entre 1999 e 2002, por isso, algumas normas precisam ser atualizadas. “É muito importante que os reparadores se atualizem sobre as últimas alterações das normas já que elas facilitam o trabalho, agilizam a produtividade, reduzem custos e também garantem que os serviços sejam realizados com qualidade”, conclui Alvarenga.
Crédito com taxas atrativas aos reparadores
O Banco do Povo, por meio de uma parceria com o Sindirepa-SP, oferece empréstimo com taxas de juros atrativas, de 0,35% ao mês, para os reparadores de veículos. “O programa de microcrédito produtivo do Governo de São Paulo, executado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, tem como objetivo promover a geração de emprego e renda por meio da concessão de empréstimo para o desenvolvimento de pequenos empresários”, explica Antonio Sebastião Teixeira Mendonça, diretor executivo do Banco do Povo Paulista. Os associados da entidade podem solicitar de R$ 200,00 até R$ 20 mil e parcelar em até 36 meses no caso de pessoa jurídica. O crédito pode ser utilizado para abertura e regularização da oficina, compra de mercadorias e matéria-prima, aquisição e conserto de automóveis e motocicletas e compra de animais e insumos agrícolas.
Os requisitos para solicitar o empréstimo são: faturamento bruto de até R$ 360 mil ao ano, não possuir restrição cadastral e desenvolver atividade produtiva (formal ou informal). Serão necessários os originais e duas cópias dos seguintes documentos: contrato social e alterações; cartões do CNPJ, de inscrição estadual e municipal; RG e CPF (sócios e cônjuge); CPF; comprovante de residência e certidão de casamento (sócios) e orçamento do bem a ser financiado. É exigido também um fiador (pessoa física que não tenha restrição de crédito e que não seja sócio da empresa). Para ter acesso ao crédito, basta seguir os procedimentos divulgados no site www.bancodopovo. sp.gov.br ou ir até uma das unidades do banco (endereços podem ser encontrados na seção Onde Encontrar que consta na homepage).
Entre em contato com o Sindirepa-SP pelo telefone (11) 5594.1010 ou por E-mail: sindirepa@sindirepa-sp.org.br
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Nissan Tiida causa de dor de cabeça ao reparador independente com falha inusitada Fruto da aliança Renault-Nissan, Tiida manteve as características comuns aos veículos orientais, mas com um defeito próprio e direto da fábrica. O stress está nas porcas do defletor de calor do escapamento Fotos: Oficina Brasil / Divulgação
Fernando Naccari e paulo Munhoz
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Tiida é um exemplo de veículo que foi fruto da globalização. Lançado e fabricado no final de 2004 no Japão pela aliança Renault-Nissan, ganhou repercussão e sucesso. Posteriormente, foi montado também na Malásia, China e México - de onde foi importado para o Brasil as versões “S” e “SL”, ambas com a opção de câmbio de manual, e com a “SL” disponível também na versão automática de quatro marchas, com função Overdrive e motor 1.8 16V a gasolina. Com plataforma derivada do Clio III europeu, porém com entre-eixos aumentado, o espaço interno era uma de suas grandes qualidades. Já no ano de 2010, a Nissan t rou xe a contest ad a versão Sed a n do Tiid a. Seu maior benefício era possuir um portamalas de 467 litros, contra os 289 litros da versão hatch, mas visualmente, o design era uma tragédia. Em 2013, o Tiida deixou de ser comercializado em nosso país. Tro ca ndo e m m iúdos , o Tiida era um veículo muito bom para sua categoria, pois além de ter sido vendido a um preço competitivo, possuía boa lista de equipamentos de série e mecânica simples e robusta. Acrescenta-se ao fato, carregar a boa fama que os veículos “japoneses” ostentam. NAS OFICINAS Como será que este veículo se comporta nas oficinas? Para responder essa perg u nt a , a equipe do jornal Oficina Bra-
Nissan Tiida estava na oficina de reparação para resolver caso de barulho incomodo na parte inferior do veículo
sil contou com a colaboração do reparador e proprietário de um Nissan Tiida, Andre Kenji Kumagai (FOTO 1), que possui mais de 25 anos de experiência no mercado automotivo. Especialista em elétrica e injeção eletrônica, está há mais de 8 anos trabalhando na of icina Gigio’s Bosch Car Serive, situada no bairro do Ipiranga, na zona sul da capital de São Paulo. Me s mo c o m t o d a a s u a tecnologia, o reparador André informou que o carro costuma apresentar um defeito incômo-
do de fábrica. “Após o condutor rodar com o veículo uma quilometragem entre 10.000k m a 20.000km, as porcas do def letor de calor que isolam o conjunto do escapamento do monobloco do veículo se soltam e causam um barulho terrível para quem está dentro e fora do carro”. André mostrou a nossa equipe um Nissan Tiida 1.8 16V ano 2008 que estava com 32.325km rodados e, segundo ele, o cliente não aguentava mais o barulho do veículo na parte inferior. Segundo André, os veícu-
los Nissan pouco frequentam às concessionárias devido ao alto custo de reparo nestas. “Diversos veículos da Nissan procuram a oficina independente mesmo dentro do período de garantia para realizar manutenções devido a elevada cobrança imposta pelas concessionárias. Assim, raramente encontraremos este carro com revisões realizadas no período de três anos de garantia, o máximo que veremos será uma de dois anos. Depois disso, só encontraremos mesmo numa oficina independente”.
1 Reparador Andre Kenji Kumagai da Oficina Gigio’s Bosch Car Service
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2 MANUTeNçãO Sob r e o veíc u lo, A nd r é comentou que o Tiida possui uma manutenção fácil e simples. “Em comparação a alguns carros da mesma categoria de out ras mont adoras, o Tiida apresenta diversos componen-
tes de fácil acesso, não sendo necessário procedimentos complexos para as manutenções mais comuns, como troca de filtros e limpeza de bicos”. André afirma que com eletrônica embarcada básica, o carro não traz grandes novidades na oficina, pois ele tem
componentes de qualidade no sistema de injeção eletrônica, com fiação protegida e conectores que dificilmente apresentam mau contato ou oxidação. O motor MR18DE possui bloco de alumínio e corrente de comando (FOTO 2). Ao contrário do que ocorre com outros veí-
culos da marca, este propulsor não é originário da Renault, como ocorre com o March, que utiliza o mesmo 1.0 16V do Clio e o Livina 1.6 16V, que utiliza o velho conhecido K4M. O reparador também ressalta que no cofre do motor os espaços são generosos. “O sistema de sensores e atuadores estão dispostos de maneira a proporcionar rápida manutenção. Os chicotes não f icam expostos e os conectores são resistentes, dificilmente ficam danificados e não apresentam oxidação nem mau contato. Com um conjunto de suspensão robusto, tendo o já tradicional McPherson (FOTO 3) na dianteira e eixo semi-independente na traseira (FOTO 3A), Tiida aguenta bem nossos buracos do dia-a-dia. “Tenho feito pouca manutenção neste conjunto”, opinou o reparador. André ainda acrescentou que na maioria dos casos que
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ocor rera m ma nutenção, foi devido a algum tipo de colisão do veículo. “Achar as peças para o Tiida, nestes casos, não é difícil, já os preços são salgados”. De acordo com o reparador André, o único defeito que ele encontra com mais frequência é o desgaste irregular nos pneus dianteiros mesmo seguindo a recomendação da montadora de realizar o rodízio a cada 10.000 km e mantendo o carro alinhando e balanceado. Nestes casos, André diz que os pneus desgastando dos dois lados (dentro e fora), mantendo o centro com material, situação esta que vem ocorrendo com os veículos antes mesmo do hodômetro alcançar os 20.000 km. “Não importa se você mantiver o balanceamento e calibração de pressão correta que o problema vai acontecer”. Um exemplo, é o estado do pneu apresentado na imagem abaixo (FOTO 4)”. Outro componente que ainda
AX Mec
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3A com roscas, por exemplo, este defeito não apareceria”, opinou André. peçAS e INFORMAçÕeS
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5B não apresentou falha nestes veículos, segundo André, é o sistema de transmissão. “Tanto os modelos com cinco ou seis marchas tem um conjunto bastante resistente. Os componentes aparentam boa qualidade e até o momento não apresentam histórico de manutenção” diz o reparador. Mas como já dissemos anteriormente, o defeito que mais incomoda no Tiida é no defletor do escapamento. Conversamos com alguns reparadores e consultamos fóruns de proprietários deste modelo e a reclamação de barulhos na parte inferior do veículo é recorrente. Tivemos a oportunidade de fazer um test drive e nos certificamos que este barulho é terrível. Inicialmente, ocorre uma
vibração forte no assoalho do carro que aumenta conforme a velocidade do veículo aumenta. Bu sca ndo a cau sa de st a falha, A nd ré comentou que depois de perder noites de sono notou que havia folga sobre as porcas de engate rápido (FOTO 5/ 5A/ 5B) que fixam o def letor de calor que reveste a tubulação do escapamento. Em todos os carros havia porcas soltas ou em alguns casos inexistentes. Para solucionar o problema, A nd ré explicou que se apertarmos todas as porcas do def letor e repor as ausentes o barulho desaparece. “É um defeito básico, contudo é impressionante a falta de atenção que a montadora teve com este detalhe. Se utilizassem porcas
Para veículos Nissan, André comentou que geralmente adquire peças nas concessionárias, pois estas apresentam custo bem próximo ao praticado pelo mercado independente, exceto por componentes como óleos e filtros. Nestes casos, o preço das autopeças é bem mais competitivo. “Geralmente, para a linha Nissan, posso dizer que adquirimos 75% das peças em concessionárias e, as demais, dividem-se em autopeças e distribuidores”. No quesito “informação técnica”, a Nissan demonstra-se ainda ser muito fechada ao mercado. “Da montadora nunca consigo nada, a não ser através de conhecidos dentro das concessionárias. Muitos materiais conseguimos através da troca de informações com outros reparadores de oficinas parceiras ou através de fóruns como o do Jornal Oficina Brasil. O ideal seria conferir os procedimentos de reparo e esquemas elétricos divulgados pela montadora”, disse André. QUe NOTA vAle? O Tiida em suas diversas variações e anos de fabricação recebe em geral nota 8.“O carro seria melhor avaliado se a Nissan disponibilizasse mais informações técnicas, pois assim poderíamos executar qualquer reparo na certeza de que tudo irá correr bem”, finalizou André Kenji Kumagai.
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4 FICHA TÉCNICA ARQUITeTURA Carroceria monobloco em aço, hatchback, 4 portas, 5 lugares MOTOR álcool e/ou gasolina; refrigeração Dianteiro, transversal, 1.8 litros, 4 a água; aspirado; acelerador cilindros em linha, 16 válvulas; flex eletrônico (drive by wire) 4; DOHC (duplo comando de válvulas no cabeçote)/sistema CVVTCS (controle de abertura Número de válvulas por cilindro e fechamento de válvulas continuamente variável); bloco e cabeçote de alumínio Diâmetro x curso 84 x 81,1 mm Cilindrada 1.798 cm3 125 / 5.200 (gasolina) Potência máxima (cv / rpm) 126 / 5.200 (álcool) 69,5 cv/l (gasolina) Potência específica 70,0 cv/l (álcool) Peso potência 9,9 kg/cv (álcool) 17,5 / 4.800 (gasolina) Torque máximo (kgfm / rpm) 17,5 / 4.800 (álcool) Taxa de compressão 9,9 Injeção eletrônica multiponto Sistema de alimentação sequencial COEFICIENTE AERODINÂMICO Cx 0,31 TRANSMISSãO Câmbio manual de 6 marchas; tração dianteira dIReçãO Tipo pinhão e cremalheira; elétrica com assistência variável Diâmetro mínimo de giro 10,6 m SUSpeNSãO Independente, tipo McPherson, Dianteira com barra estabilizadora Eixo de torção com barra Traseira estabilizadora e molas helicoidais FReIOS Dianteiros discos ventilados tambores com ABS (sistema eletrônico de antitravamento das rodas), EBD (distribuição Traseiros eletrônica da força de frenagem) e BAS (sistema de assistência de frenagem) ROdAS / pNeUS 6,0J x 16” polegadas, em liga leve / 195/55 R16 TANQUe de COMBUSTÍvel 52 litros
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DICA TÉCNICA
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#JUNTOSRESOLVEMOS
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Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 100 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.
Divulgação
O reparador João Peddro conseguiu resolver um problema em sua Ranger graças a ajuda dos diversos colaboradores do Fórum
Fotos: Divulgação
Ford Nova Ranger 2013 com problemas Motor do Honda Fit não no Air Bag funcionava
Veículo – Ford Ranger Limited 2013 Defeito – Falha no sistema de airbag Diagnóstico - O veículo foi levado à oficina após uma batida do lado esquerdo que disparou os air-bags. Foi feita toda parte de funilaria e pintura e substituímos o sistema de airbags. Ao instalar este conjunto, colocamos o motor para funcionar e saímos com o veículo para teste. Após o trajeto aproximadamente 800 metros, o carro perdeu a força e desligou. Em
seguida, a Ranger não dava mais partida. Em algumas situações, o motor até ligava, porém não mantinha rotação e logo apagava. Foram revisados todos os procedimentos para instalação do sistema de segurança, e apagados todos os DTCS gerados no módulo do sistema, porém a falha persistia. Solução – Graças a ajuda de diversos reparadores que me
orientaram pelo Fórum, instalei novamente o módulo do airbag, e testamos a comunicação com a rede CAN através de sua continuidade e a alimentação do sistema. Dessa forma, notamos que havia alguns aterramentos que estavam danificados e fizemos a reparação destes. Ainda foi necessário reconfigurar o módulo e, após todo esse processo, o veículo voltou a funcionar normalmente.
Após troca do pivô, Toyota Hilux ficou com pane elétrica geral
Veículo – Toyota Hilux SRV 2006 Defeito – Luz do ABS acesa. Diagnóstico - Após realizar a remoção do sensor do ABS do cubo de roda para realizar a troca do pivô do carro, a luz do ABS ficou acesa constantemente. Além disso, houve uma pane geral nos sistemas elétricos do veículo, incluindo o ar condicionado. Iniciei uma análise
em busca de algum componente queimado, mas não encontrei nada conclusivo. Ver if iquei todos os conectores e cabos em busca da falta de aterramentos ou por algum fio rompido, porém tudo estava normal. Mesmo assim, o problema continuou.
Veículo – Honda Fit 1.4 8V Automático 2004. Defeito - Motor após ser trocado, não funcionou.
Divulgação
O reparador Flavio Gomes estava com problemas para resolver a questão da pane elétrica em veículo. Gomes conseguiu ajuda após colocar seu caso no fórum
O reparador Marlon Faria de Castro estava com um veículo que, após a troca do motor, não dava partida. Mas, ele encontrou a solução compartilhando seu caso no Fórum
Solução – Depois de receber algumas dicas dos colegas de Fórum, onde me orientaram em analisar novamente a caixa de fusíveis, encontrei um deles queimado. Ele estava sob a tampa de plástico. Após trocar o componente, o carro voltou a funcionar normalmente.
Diagnóstico – O proprietário trouxe este veículo a minha oficina inicialmente para realizar a substituição do motor, pois o anterior havia fundido. Realizamos a troca, porém o carro não conseguia dar partida. Iniciamos uma análise sobre o sistema de alimentação e ignição do veículo, mas não encontramos nenhuma fal ha. Ao ver if icar o módulo com o scanner em busca de possíveis códigos, encontramos o 042 (falha no sensor CKP 1). Acreditava que este
componente seria o sensor de rotação, pois na primeira volta do motor, haviam pulsos nos bicos e nas bobinas, onde ele até ameaçava pegar, mas não funcionava e nem acendia a luz da injeção no painel. Troquei o sensor por outro, porém o defeito permaneceu. Solução – Analisei se havia algum problema entre o conector do sensor, o chicote e o módulo, mas tudo estava normal. Seguindo o conselho de um colega do Fórum, identifiquei que há dois tipos deste mesmo sensor para o Honda Fit, variando de acordo com a transmissão do veículo. O novo sensor que tinha instalado era para a transmissão mecânica. Após colocar a peça correta, o carro voltou a dar partida sem dificuldades.
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DIRETO DO FÓRUM
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Motor do Fiat Palio 1.0 morria após 10 minutos
O reparador Charles Machado Pires estava com dificuldades em resolver um caso curioso em sua oficina e, graças a ajuda de seus companheiros do fórum, encontrou a solução de sua “dor de cabeça”
Divulgação
Divulgação
Doblo 1.4 sem potência não passava dos 100 km/h
Veículo – Fiat Doblo 1.4 O reparador Carlos Alves encontrou a ajuda que precisava para resolver um problema atípico em sua oficina, através do Fórum Veículo - Fiat Palio 1.0 MPI 1998 Defeito – O motor do carro apagava após 10 minutos ligado. Diagnóstico – O carro foi entregue na oficina com um defeito fora do comum. Após ficar em funcionamento, o veículo simplesmente morria cortando a centelha das velas. Só conseguíamos ligá-lo novamente após várias tentativas. Verifiquei primeiramente o sensor de rotação, onde fiz a substituição da peça. Substituí também o relé duplo
da injeção, mas o defeito permanecia. Passei o scanner no sistema e este não detectou nada. Solução – Seguindo os conselhos que foram passados pelo Fórum, busquei por falha nos sensores MAP, temperatura, etc. Ainda analisei aterramentos, bobinas, cabos de vela, bomba de combustível. Após trocar o sensor de rotação, agora por um modelo genuíno, a centelha voltou a funcionar, porém ainda havia falta de combustível na linha. Ao remover a bomba e analisar os filtros, verifiquei que dentro do reservatório, obstruindo o pré-filtro de combustível, havia um pedaço de estopa. Após removê-lo e trocar o refil da bomba o veículo voltou a funcionar normalmente.
Defeito – Falta de Potência Diagnóstico – O cliente nos trouxe o veículo na oficina alegando que o carro não passava dos 100 km/h. Este defeito ainda estava atrelado a uma falta de potência. Tudo começou após o veículo rodar com pouco combustível e, ao abastecê-lo, começaram os problemas. Iniciei a busca por alguns defeitos na linha de combustível, onde substitui a bomba e a válvula reguladora de pressão. Nesta etapa, a pressão se estabilizou, porém a falha permanecia. Então, comecei uma análise de todo o veículo como pontos de correias, bicos, sensores, filtros, pressão do coletor de admissão, entrada de ar falsa e
catalisador, mas tudo estava normal. Quando verifiquei as velas, percebi que estavam mais brancas que o normal, demonstrando que a mistura estava pobre, e a sonda acusava uma mistura ar/combustível sempre superior a 800mv. Solução - Após “quebrar a cabeça”, notei que a polia do comando estava fora do ponto, porém como um dia antes tinha
verificado o mesmo componente, voltei minhas atenções para a peça, pois achei isso muito estranho. Não deu outra, o parafuso de fixação da polia estava praticamente “solto”, pois consegui removê-lo com minha mão. Após retirá-lo, percebi que o casquilho da polia estava quebrado. Realizei a troca da polia e o motor voltou a apresentar sua potência original.
O reparador Leandro Braz Elguy diagnosticou um defeito complexo, mas com a ajuda do Fórum conseguiu a orientação que faltava para resolver mais este caso Veículo - Toyota Corolla 1.8 16V Defeito – Motor “embaralhava” na partida com motor frio. Diagnóstico – Estive “que-
bra ndo a cabeça” com u m defeito em um Corolla 1.8. O carro apresentava falhas no motor e estouros no coletor de admissão, somente durante a primeira partida. Após alguns minutos em funcionamento e ao atingir a temperat u ra normal de trabalho, o defeito de sapa re cia . Já ve r if iquei os bicos injetores, corpo de borbolet a e n ã o e ncont rei nada de anormal. Após passar o scanner, também não foi identificada falha registrada
no módulo. Solução – Após compartilhar meu caso no Fórum, fui orientado a analisar o sensor do VVT. Diversos reparadores falaram que é comum esta peça apresentar defeito, travando com o decorrer do tempo e causando estes tipos de problemas. Retirei o componente e identifiquei que o mesmo estava danificado. Após a troca da peça, o carro voltou a apresentar seu funcionamento correto.
Participe! Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da participação dos reparadores que fazem parte da grande família chamada Oficina Brasil. Acesse você também o nosso Fórum e compartilhe suas experiências com essa comunidade. Lembre-se, o seu conhecimento poderá ajudar milhares de reparadores em todo o Brasil e seu nome será publicado nesta seção. Saiba mais em www.oficinabrasil.com.br
Fotos: Divulgação
Toyota Corolla 1.8 16V apresentava problemas na partida
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