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ANO XXXII NÚMERO 374 MAIO 2022
LANÇAMENTO
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renault
duster
O SUV compacto traz como novidade o motor 1.3 turbo de 170 cv e 27,5 kgfm de torque
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COROLLA CROSS
Levamos para as oficinas independentes o novo modelo da Toyota. Veja como ele se saiu nas mãos dos grandes especialistas da reparação!
BA Ú O D N U F DO
DO
R A E M G D O D
elétrica
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do
PÁG. 61 que foi e n o c í e re est nhou Relemb em 1981 e ga stez sucesso ção pela robu a a reput rte imponente o ep
Confira o passo a passo dos problemas mais complicados que conseguimos resolver com os melhores profissionais do Fórum Oficina Brasil
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fuscaAOTESLA
A eletricidade sempre esteve presente nos veículos e é parte do aprendizado do profissional da reparação automotiva. Vamos iniciar uma série de matérias no formato de aulas para entender a Elétrica e a Eletrônica de A a Z.
2° TREINAMENTO DO ANO Freio ABS, EBD, ESP e Freio de Estacionamento Eletrônico do Tiguan
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EDITORIAL
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Maio 2022 • oficinabrasil.com.br
“A história será gentil para mim, pois pretendo escrevê-la." um só líder mundial que alcance os calcanhares do velho cavaleiro do império britânico consagrado pela (eterna) Rainha Elizabeth II. Ainda que o exemplo de Churchill seja extremo, de certa forma pode servir como uma reflexão para nós simples mortais: ainda que não almejemos “escrever a história” podemos nos perguntar: até onde somos responsáveis por nosso próprio destino? O destino de nossas carreiras profissionais ou empresas? Deixando o cenário mundial para os gigantes como Churchill, a falta que eles fazem atualmente e focando em nosso próspero aftermarket automotivo e diante das mudanças radicais de nossa supplay chain, entendemos que para uma empresa escrever sua própria história no aftermarket ela terá que dominar alguns aspectos, assim como Churchill. Nosso mestre inspirador tomou decisões cruciais para o destino da humanidade baseado, entre outros fatores, em sua diferenciada inteligência, articulação política, aguda intuição, comunicação eficiente e informações. Destes cinco elementos nós podemos lhe fornecer os dois últimos. Que tal?
E
sta frase, descomunalmente pretenciosa, foi proferida por Sir Winston Churchill, o estadista britânico, famoso por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Sua frase foi certamente arrogante, porém ele realmente a cumpriu à risca e entrou para história como um dos condutores da humanidade em um de seus períodos mais críticos. É claro que a ousadia de Churchill não encontra similar na história moderna, aliás, no cenário atual não identificamos
Oficina Brasil é uma publicação (mala direta) do Grupo Oficina Brasil (ISSN 2359-3458). Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 30 anos, atinge de forma comprovada 70% das oficinas do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nossa mala direta são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O Grupo Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação de conteúdo, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes. As opiniões, informações técnicas e gerais publicadas em matérias ou artigos assinados não representam a opinião deste veículo, podendo até ser contrárias a ela. Nós apoiamos: Filiado a:
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• Percentual aproximado de circulaMISTO ção auditada (IVC): 99,1% GERMINAL EDITORA E MARKETING LTDA.
ÍNDICE 8
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ENTREVISTA Confira nossa conversa com Cláudio Sahad, presidente do Sindipeças
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EM BREVE NA SUA OFICINA Levamos o novo Corolla Cross para o julgamento dos grandes reparadores
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DO FUSCA AO TESLA Vamos iniciar uma série de matérias para entender a Elétrica e a Eletrônica de A a Z
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FUNDO DO BAÚ Sonho de muitas pessoas, Dodge Ram, a icônica picape que fez história!
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TECNOLOGIA HÍBRIDA Entenda o IQ Light, é a tecnologia da Volkswagen aplicada nos faróis
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GESTÃO Aprenda a usar as redes sociais para a sua oficina e atrair muitos serviços
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REPARADOR DIESEL Conhecido como Terezona, o caminhão chama atenção por onde passa!
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LANÇAMENTO Veja as novidades de dois grandes sucessos, o Renault Duster e Toyota Yaris
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CONSULTOR OB Saiba como nasce a gasolina que vai para o seu carro
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TÉCNICA Confira as análises técnicas dos nossos grandes especialistas da reparação
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DIRETO DO FÓRUM Palio Weekend com funcionamento irregular, entenda como solucionaram este defeito
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REPARADOR DIESEL
Novo motor dá fôlego para o caminhão Mercedes da década de 80
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:: Números CAL
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CONTATO Cartas.....................................................................0 E-mails............................................................ 12 Telefonemas...........................................13 Site..............................................................69 WhatsApp.....................................................................20 Total...........................................................114 SOLICITAÇÕES Assinaturas....................................................33 Alterações de cadastro..........................35 O u t r a s. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 2 Total..................................................150 Dados referentes ao período do mês de Abril/2022
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CONSULTOR OB
TÉCNICA
TÉCNICA
Aprenda com o Jordan Jovino o que é a gasolina, como este combustível é produzido, quais são os tipos disponíveis, e como é a produção até chegar no consumidor!
Transmissão automática VW 09G equipa a maioria dos veículos da marca e também é aplicada nos carros da Audi. Vamos conhecer as particularidades deste câmbio
Veja como a bomba de vácuo aplicada no GM Cruze serve para alimentação de sistema de pressão negativa para o servofreio e outros sistemas
ENTREVISTA
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ENTREVISTA
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br
SINDIPEÇAS destaca os principais desafios na indústria automotiva e como encara o futuro Em uma conversa exclusiva, Cláudio Sahad, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), relata sobre o foco da instituição, a popularização da eletrificação veicular Fotos: Divulgação
Da Redação
C
onte-nos um pouco de sua trajetória junto ao SINDIPEÇAS. Sou sócio-administrador de uma empresa fabricante de autopeças, a Ciamet, fundada por meu pai em 1959, na qual atuo desde 1990. Frequento o Sindipeças há cerca de 25 anos e, nos últimos 12 anos, tenho feito parte do Conselho Superior e do Conselho de Administração da entidade. Também tenho atuado como delegado junto à Fiesp, desde 2017. Meu nome foi sugerido por Dan Ioschpe para sucedê-lo na Presidência do Sindipeças, confirmado pelos Conselho Superior e de Administração, e aprovado pelos associados em amplo processo eleitoral, ocorrido em fevereiro. Certamente, um fator decisivo para a indicação foi minha atuação, nos últimos dez anos, em defesa dos pequenos e médios fabricantes de autopeças, segmento que tem merecido atenção especial da entidade com a criação de diversos serviços. As PMES são as fabricantes de componentes e constituem a base da cadeia produtiva do setor. Quais os principais focos de atuação do SINDIPEÇAS? Os desafios são muitos. A indústria automotiva mundial nunca passou por fases tão disruptivas. São muitas mudanças tecnológicas que exigem adaptação das empresas, como indústria 4.0, digitalização, inteligência artificial (IA), internet das coisas (IoT), para citar alguns exemplos. O papel do Sindipeças é, em primeiro lugar, prover informação de qualidade a todos os associados, principalmente às PMEs, que ficam mais distantes dos centros de decisão e precisam ter elementos para compreender as mudanças que já estão em curso.
Cláudio Sahad, presidente do SINDIPEÇAS Três frentes de atuação fundamentais do Sindipeças para a perenidade de nosso setor são a capacitação, por meio do Instituto Sindipeças de Educação Corporativa; a inovação, pelas ações do Inova Sindipeças, programa muito interessante de estímulos ao conhecimento e aos investimentos em PD&I por parte dos associados; e o fomento à exportação, por meio do projeto Brasil Auto Parts, parceria do Sindipeças com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento, a ApexBrasil. Em relação ao mercado de reposição existe uma estrutura especial no SINDIPEÇAS para este mercado?
Há quatro segmentos de mercado para os fabricantes de autopeças: montadoras, reposição, exportação e intrassetorial (que é um fabricante de autopeças vendendo para outro, para a montagem de sistemas). As ações do Sindipeças têm o objetivo de manter os associados informados, como já expliquei anteriormente, para que o setor se mantenha competitivo e integrado ao mundo. Nesse sentido, nossas ações permeiam todas as áreas. Além disso, há comitês, formados por representantes de empresas associadas, constituídos segundo regras rígidas de compliance. Um deles é exclusivamente dedicado ao segmento da reposição.
Quais os principais segmentos da indústria de autopeças que são medidos pela área de economia do Sindipeças? Como mencionei anteriormente, os segmentos de mercado da indústria de autopeças são montadoras (cerca de 58% do faturamento total previsto para este ano), reposição (19%), exportação (19%) e vendas intrasetoriais (4%). Como o SINDIPEÇAS está vendo a revolução digital, em especial o comércio eletrônico de autopeças? O setor tem respondido na mesma velocidade e competição de outros mercados? O Sindipeças, que representa cerca de quinhentos fabricantes de autopeças, localizados em vários Estados brasileiros, está sempre atento às mudanças velozes do setor da mobilidade. Um dos painéis do 3.º Encontro da Indústria de Autopeças, que promovemos em 20 de junho, vai tratar justamente das macrotendências na reposição. Vamos refletir sobre como esse segmento deve se preparar para o impacto da concorrência dos novos marketplaces e para a inovação trazida por digitalização, descarbonização e conectividade. Veja o programa completo. É muito interessante e abrangente. O SINDIPEÇAS sempre atuou em sintonia com as demais entidades que formam os elos do canal independente como ANDAP, SINCOPEÇAS e SINDIREPA, esta união continua prevalecendo? Sem dúvida. O segmento da reposição é muito importante para o setor de autopeças. Nossa ligação com as entidades desse segmento, bem representada no Grupo de Manutenção Automotiva (GMA), é importante, necessária e tradicional. Quero deixar claro para os leitores do Oficina Brasil que mi-
nha gestão vai dar prosseguimento à linha de atuação que o Sindipeças adotou nas gestões passadas. Eu já fazia parte da entidade e os dois presidentes anteriores, Paulo Butori e Dan Ioschpe, estão no atual Conselho de Administração do Sindipeças. Nesse sentido, certamente, manteremos a atual sintonia com as demais entidades, como Andap, Sincopeças e Sindirepa. O SINDIPEÇAS tem alguma previsão para o desenvolvimento e popularização da eletrificação veicular no Brasil? Enxerga no Brasil o mesmo cenário que é encontrado na Europa? O Sindipeças entende que várias tecnologias podem coexistir, atendendo especificidades de diferentes locais e formas de mobilidade. O mundo está aprendendo que a eletrificação 100% não é, por si só, uma solução para a descarbonização. É uma das formas, desde que a energia a ser utilizada no carregamento das baterias seja limpa. Considerando que o Brasil tem larga e produtiva experiência na utilização do etanol como combustível veicular limpo e sustentável, esse diferencial deveria ser considerado como opção para alguns países, combinado a outras matrizes energéticas. Por essa razão, entendo que em nosso País haverá bastante campo para desenvolvimento dos híbridos, com célula de combustível a hidrogênio, contido no etanol e no biodiesel.
AUDAZ / ZF
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Toyota Corolla Cross automático com 1ª marcha mecânica desperta curiosidade dos reparadores Carros japoneses possuem tradição e a história do Corolla teve início no Japão em 1966, atingindo números de vendas Toyota Corolla Cross impressionantes, já acumula cerestá na categoria de ca de quase 50 milhões de uniSUV compacto e foi dades comercializadas em mais lançado inicialmente na Tailân- de 150 países e é o carro mais dia, com a estratégia de ser um vendido pela Toyota. carro global da marca, para ser Admirado pelos consumidofabricado e comercializado em res e respeitado pelos reparadotodos os continentes. res, o carro transmite segurança e confiança, que são percebiFICHA TÉCNICA TOYOTA dos também no novo SUV CoCOROLLA CROSS rolla Cross. (Fig.1) Motor: 2.0 16v flex Toyota New Global ArchiInstalação: Dianteiro Aspiração: Natural tecture (TNGA), esta é a plaDisposição: Transversal taforma utilizada pela Toyota Alimentação: Injeção direta e indireta Cilindros: 4 em linha para construir o Corolla Cross, Comando de válvulas: Duplo no cabeçote, além de outros modelos como corrente Tuchos: Hidráulicos o Prius de 4ª geração (lançado Variação do comando: Admissão e escape no Japão no final de 2015), LeVálvulas: por cilindro 4 Diâmetro do cilindro: 80,5 mm xus, o compacto Yaris. Razão de compressão: 13:1 O sistema TNGA é aplicaCurso do pistão: 97,6 mm Cilindrada: 1987 cm3 do em 41 modelos da marca e Potência máxima: 177 cv (A ) 169 cv (G ) a 6600 rpm mesmo que todos esses modeCódigo do motor: M20A - FKB los compartilhem componenTorque máximo: 21,4 kgfm ( A) 21,4 kgfm (G ) a 4400 rpm tes TNGA, os carros acabados Peso /potência: 8,0 kg /cv são totalmente diferentes, senTorque específico: 10,8 kgfm / litro Peso /torque: 66,4 kg /kgfm do somente a estrutura semePotência específica: 89,1 cv / litro lhante entre os modelos fabriCâmbio: CVT de 10 marchas Acoplamento: conversor de torque cados. (Fig.2 e 3) Tração: dianteira O sistema TNGA permite Suspensão dianteira: Independente McPherson Elemento elástico: Mola helicoidal o desenvolvimento de novos Suspensão traseira: Eixo de torção conjuntos de força (motor e Elemento elástico: Mola helicoidal Freios dianteiros: Disco ventilado câmbio), que compõem a parte Freios traseiros: Disco sólido principal do carro, possibiliDireção: Assistência Elétrica Diâmetro de giro: 11 metros tando a obtenção de um cenPneus dianteiros: 225/50 R18 Altura do flanco: 113 mm tro de gravidade mais baixo, Pneus traseiros: 225/50 R18 promovendo mais estabilidaAltura do flanco: 113 mm Estepe: 155/70 R17 de e melhor dirigibilidade. O Comprimento: 4460 mm SUV compacto Toyota Corolla Largura: 1825 mm Distância entre-eixos: 2640 mm Cross é baseado na plataforma Altura: 1620 mm TNGA (GA-C). (Fig.4) Bitola dianteira: 1559 mm Bitola traseira: 1571 mm O que mais chamou a atenPorta-malas: 440 litros ção dos três reparadores que Tanque de combustível: 47 litros Peso: 1420 kg receberam o Corolla Cross Carga útil: 450 kg em suas oficinas foi a transReboque sem freio: 700 kg Reboque com freio: 700 kg missão CVT com a primeira Ângulo de entrada: 21 graus marcha mecânica. Na avaliaÂngulo de saída: 36 graus Vão livre do solo: 161 mm ção deles, isso faz o carro ter Velocidade máxima: 195 km / h Aceleração: 0-100 km/h 9,8 s um comportamento de saída, Consumo urbano: 8 km/l (A), 11,5 Km/l (G) semelhante à de um carro com Consumo na estrada: 9 km/l (A), 12,8 Km/l (G)
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Mario Curcio
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Fotos: Mario Curcio
É um novo carro que herdou apenas o nome Corolla, foi o que revelaram os reparadores que conheceram este carro nas suas oficinas e a manutenção continua no padrão Toyota, fácil e confiável
Carros japoneses possuem tradição e a história do Corolla teve início no Japão em 1966, atingindo números de vendas impressionantes, já acumula cerca de quase 50 milhões de unidades comercializadas em mais de 150 países e é o carro mais vendido pela Toyota. 2 câmbio mecânico. Já que estamos falando das oficinas, vamos para a primeira que nos recebeu lá na cidade de Itaquaquecetuba, pertinho de São Paulo, apenas 50 km, indo pela rodovia Ayrton Senna. Quem nos recebeu logo pela manhã foi o Chiquinho, que é proprietário da Oficina Mecânica Chiquinho e ficou
surpreso ao abrir as portas e ver o Toyota Corolla Cross parado em frente à sua oficina. Foi uma surpresa muito boa receber um representante do Jornal Oficina Brasil trazendo um carro novo para toda a equipe da oficina conhecer. O Chiquinho não perdeu tempo e convocou todos os funcionários para ver os detalhes do
carro e aproveitar bem a oportunidade de ter um carro novo na oficina para aprender um pouco mais sobre a mecânica e a eletrônica. (Fig.5) O Chiquinho é um exemplo de profissional que investe em treinamentos técnicos para poder reparar os carros com conhecimento e competência que são percebidos pelos clientes que ficam satisfeitos com a qualidade
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de Itaquaquecetuba. O Fábio Nagai é o proprietário da oficina e aproveitou ao máximo da nossa visita com o carro da Toyota. A curiosidade para saber mais sobre a mecânica fez o Fábio colocar o carro no elevador para ver tudo por baixo, inclusive a transmissão CVT híbrida. Como o Fábio é especialista em transmissão automática, ele foi direto para ver o câmbio CVT e ele já sabia da novidade da instalação da 1ª marcha mecânica, porque tinha acabado de fazer um curso sobre esta transmissão. Aproveitando a chegada do Corolla Cross na oficina, o Fábio já divulgou a novidade nas redes
5 dos serviços realizados. Outra qualidade do Chiquinho está no cuidado da administração da oficina junto com a sua esposa e para isso, investiu muitas horas de treinamentos utilizando os cursos do Sebrae SP, que apoia as iniciativas dos pequenos e médios empresários. Como ele mesmo disse, não basta apenas ser bom no serviço executado, é preciso saber também cuidar das contas da oficina e administrar como uma empresa e muitas vezes a porta está fechada no final do dia, mas o serviço de controle administrativo tem que ser feito para manter a empresa em ordem. Quando tem cursos e palestras, sempre participa e aprovei-
ta para levar a equipe para dar a oportunidade aos funcionários de crescer tecnicamente para que no futuro, eles também consigam montar suas oficinas. Quando algum funcionário sai daqui para montar uma oficina, ele conta com o meu apoio e continuamos como amigos de profissão, pois existem oportunidades para todos, esta é a visão do Chiquinho e toda equipe e ex-funcionários tem muito respeito por ele. (Fig.6) Pertinho da oficina dele está a segunda oficina que recebeu a oportunidade de conhecer o SUV compacto da Toyota, Nippon Car Service, que é especializada em câmbio automático, também na cidade
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Maio 2022 • oficinabrasil.com.br sociais. (Fig.7) A Nippon Car Service atende a todos os serviços automotivos de mecânica e eletrônica, com maior dedicação na linha VW e Audi. O interesse pela transmissão automática surgiu como necessidade de ampliar mais serviços na oficina e a justificativa é que a maioria dos carros está saindo de fábrica com esta transmissão. O Fábio disse que é um serviço que exige conhecimento técnico específico, equipamentos e ferramentas adequadas para esta atividade, além de cursos de atualização para acompanhar as evoluções tecnológicas que chegam no mercado todos os anos. Quem trabalha com dedicação e competência tem que valorizar o seu serviço e por isso é preciso ficar atento ao valor cobrado pela mão de obra, cobrando um preço justo pelo resultado do serviço bem executado, qualidade e garantia tem um custo, mas o maior benefício é para o cliente, que recebe o carro em perfeitas condições de uso para trabalhar ou viajar, conclui o Fábio. (Fig.8) A terceira oficina visitada foi uma sugestão do Chiquinho, que indicou a Up Auto Mecânica na cidade de Mogi das Cruzes e chegando lá, fomos recebidos pelo Marcelo e pela equipe toda. A oficina do Marcelo executa serviços de mecânica, elétrica, eletrônica, alinhamento e balanceamento. Para fazer tudo isso é preciso ter uma equipe bem preparada e esta capacitação tem origem nos treinamentos e cursos, seguindo o mesmo exemplo do Chiquinho na cidade de Itaquaquecetuba. Para o Marcelo a ideia é simples, não adianta só eu fazer cursos porque quem vai executar os serviços são os funcionários e quanto mais eles conhecerem as novas técnicas de reparação automotiva, mais a oficina vai ganhar em competência e satisfação dos clientes ao receber os carros com os serviços realizados de forma adequada. Um exemplo disso é que a oficina funciona mesmo sem a minha presença, que infelizmente tive um problema na co-
luna e foi necessária uma intervenção cirúrgica e nem por isso a oficina parou. A equipe tem liderança e competência para atender os clientes sem afetar a produção de serviços com a minha ausência e os cursos contribuem muito para o crescimento individual de cada membro da equipe e também a oficina se consolida no mercado. Na opinião do Marcelo, a maior virtude não está em você ter o domínio do conhecimento técnico, mas quando você compartilha o conhecimento, todos recebem a oportunidade de crescimento. (Fig.9)
A aparência do carro agrada pelo porte mais elevado e a marca Toyota reforça a tradição de carros confiáveis e o Corolla Cross tem tudo para ser um sucesso para os clientes e certamente para as oficinas que já conhecem o histórico da marca.
PRIMEIRAS IMPRESSÕES Para o Chiquinho, o carro só herdou o nome porque é outro carro, que não dá para querer comparar com o sedan Corolla, bem conhecido por todas as oficinas por ser um carro de mecânica confiável e duradoura. Como é um carro alto, já vai agradar a maioria dos clientes que gostam deste modelo, que passa a sensação de mais segurança pela melhor visão ao dirigir. Para quem já conviveu tanto tempo com o Corolla sedan, agora vamos começar uma nova fase de convívio com este novo Toyota, que chama a atenção por fora e por dentro, só falta descobrir se vai ter a mesma robustez mecânica que é uma característica do
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sedan. (Fig.10) Na Oficina Nippon Car Service, foi uma alegria receber o novo Toyota Cross para conhecer as particularidades do carro e o Fábio até agradeceu pela oportunidade que o Jornal Oficina Brasil disponibilizou ao levar o carro até a oficina para ser avaliado do ponto de vista do reparador. A aparência do carro agrada pelo porte mais elevado e a marca Toyota reforça a tradição de carros confiáveis e o Corolla Cross tem tudo para ser um sucesso para os clientes e certamente para as oficinas que já conhecem o histórico da marca. Nas palavras do Fábio, apenas falar que o carro é bonito não revela o que a gente sente ao receber uma oportunidade dessas na oficina, na verdade a vontade é de entrar no carro para testar e depois abrir o capô, porque este é o desejo de todo reparador quando recebe um carro diferente na oficina. (Fig.11) Em Mogi das Cruzes, na oficina do Marcelo, não foi diferente e assim que chegamos na oficina, já foram abrindo o capô para ver as novidades que a Toyota tinha colocado no carro. A curiosidade não foi apenas do Marcelo, logo o carro ficou cercado pela equipe querendo saber tudo sobre o carro novo da Toyota. Enquanto alguns observavam o compartimento do motor, outros foram entrando no carro, abrindo porta-malas e enfim a oficina parou de trabalhar só para conhecer as novidades do Corolla Cross. O carro foi elogiado por ser um Corolla diferente, mas sem perder a identidade de um carro confiável por sua mecânica tradicional, que o cliente sabe quando compra. Na opinião do Marcelo, a marca Toyota traz tranquilidade também para a oficina, que sabe que os serviços são fáceis de fazer e o cliente não é explorado com valores elevados pelo tipo de serviço que geralmente são simples e rápidos. (Fig.12)
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br cada aceleração ou troca de marchas e com o Chiquinho não foi diferente. Logo que saiu com o carro, percebeu que a reação que a transmissão híbrida passa não é nada parecida com o câmbio CVT comum. O carro é firme e rápido nas saídas, pois o motor transfere toda potência e sem perdas para as rodas, através da primeira marcha mecânica. O Chiquinho disse que este Corolla é outro carro com uma nova proposta para agradar os clientes e com novidades que nem todos conhecem, mas graças ao Jornal Oficina Brasil, que nos deu esta oportunidade, acabou sabendo primeiro, como este carro automático é ágil nas saídas, agora dá prazer dirigir um carro com câmbio CVT, desde que seja um Toyota Corolla Cross, finalizou o Chiquinho. (Fig.13) Com o carro estacionado na frente da Nippon Car Service, o Fábio estava ansioso para saber na prática como o câmbio CVT iria se comportar, porque
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só fazendo um curso sobre o câmbio não é o suficiente para entender como ele funciona. A novidade do câmbio já foi percebida logo na primeira aceleração para sair com o carro, que literalmente transformou aquela saída lenta e sem graça em uma saída ágil, que é capaz de mudar o prazer de dirigir um carro automático com câmbio CVT. O Fábio comentou que esta ideia de colocar uma marcha mecânica em um câmbio CVT reforça mais ainda o nome Toyota no mercado automotivo. Dirigir o Corolla Cross ficou prazeroso pelo conforto que o carro oferece, a mecânica que é padrão da marca, com a altura mais elevada e espaço interno bem amplo, vai atender aos desejos dos clientes que já gostam da marca Toyota. (Fig.14) Em Mogi das Cruzes, na oficina do Marcelo, o Corolla Cross foi capaz de fazer a oficina parar e toda equipe queria conhecer o carro novo, só isso já responde que foi uma boa
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Como já percebemos, todo mecânico que vai dirigir um carro novo até esquece a sua profissão e se transforma em um motorista para aproveitar
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15 impressão causada pelo carro. Só que o privilégio de pilotar ficou apenas para Marcelo, que saiu pelas ruas e avenidas da cidade, elogiando o conforto do carro e a combinação do motor e do câmbio que passa a sensação de desempenho, mas mantendo a suavidade de um carro automático. O Marcelo gostou mesmo foi da mecânica no compartimento do motor, que tem acesso fácil, peças que dá para trocar sem uso de ferramentas, que não é o caso de outros que precisa remover uma dúzia de parafusos só para trocar o filtro de ar. (Fig.15 e 16) MOTOR E TRANSMISSÃO Sabendo da tradição da marca Toyota, o Chiquinho falou de forma segura que o conjunto motor e câmbio do Corolla Cross tem um equilíbrio adequado para o porte do carro. Como será usado na maior parte do tempo em ambientes urbanos, este equilíbrio do conjunto gera desempenho suficiente para agradar quem estiver dirigindo. Pensando no anda e para das cidades, o câmbio também vai atender de forma ágil, principalmente nas saídas, que é a proposta da Toyota ao desenvolver uma transmissão hibrida
(CVT + 1ª marcha mecânica). Para as manutenções, é recomendável observar as informações do manual do carro para saber os períodos de verificações e substituição de componentes do motor e do câmbio. Quando falo que é recomendável olhar o manual, é porque cada carro tem os períodos de manutenções sugeridos pela fábrica, isso reforça o argumento de venda de serviços na oficina, porque o cliente vai perceber que o que está sendo dito é com base nas informações do próprio fabricante do carro, concluiu o Chiquinho. A alegria do Fábio ficou evidente ao descobrir que a Toyota colocou no manual do carro a informação da necessidade da troca do óleo do câmbio a cada 80.000 km, isso não é comum nos manuais e a Toyota está de parabéns pelo carro e pelo manual bem elaborado, que vai ajudar inclusive os mecânicos a informar os clientes sobre a importância da troca do óleo da transmissão de forma preventiva, garantindo o uso do câmbio por muito mais tempo. Com o carro no elevador, o Fábio pode ver que as manutenções básicas do Corolla Cross são tranquilas porque tem acesso fácil, como as trocas de filtros e de óleo do motor e também do câmbio. Falando em troca do óleo, a
16 Toyota colocou uma janela no protetor do cárter, que dá acesso ao bujão, isso evita a remoção do protetor e já adianta o tempo de serviço. Como o Fábio gostou tanto das informações do manual, ele já deixou umas orientações extraídas do plano de manutenção para facilitar a vida dos colegas reparadores: Óleo do motor: 0W-20 ou 5W-30 e se possível colocar o óleo original Toyota e é recomendável fazer uma pesquisa nas concessionárias, que podem ter ofertas interessantes. A quantidade de óleo para o motor 2.0 é de 4,6 litros. Fluido da transmissão CVT modelo k120: Genuíno Toyota (CVT FE) e a quantidade é de 8,5 litros, que é um volume de referência. (Fig.17 e 18) O Marcelo tem vários clientes que são proprietários de carros Toyota e quando eles trazem seus carros para alguma manutenção, já sabem que o serviço feito na oficina tem a garantia e confiabilidade que é seu padrão de bom atendimento. Para garantir o serviço, é muito importante colocar peças de total confiança, porque o cliente de carro Toyota já sabe que o carro dificilmente vai quebrar e não é colocando peça de marca duvidosa que vamos garantir a fidelida-
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br de desses clientes. Dentro das possibilidades e aprovação do cliente, o ideal é colocar peças originais e o cliente pode até reclamar do preço, mas não vai retornar por causa de uma peça de má qualidade. Abrindo o capô do Corolla Cross, já agrada porque está tudo à vista e dá para chegar nos componentes sem ter que remover metade do carro, isso levaria mais tempo fazendo as remoções do que fazendo a troca da peça. Para retirar o filtro de ar, basta liberar as travas, que o filtro já está na mão, isso é bom para as oficinas que podem acelerar os serviços e o cliente fica menos tempo sem o seu carro. Testar um carro novo e da marca Toyota é natural que os mecânicos gostem, mas a gente fica mesmo de olho nos futuros serviços que vamos fazer neste tipo de carro, por isso que é bom o jornal lembrar das oficinas e sempre trazer mais carros para as oficinas conhecerem com antecedência, esta é uma solicitação do Marcelo para o Jornal Oficina Brasil mandar mais carros novos para as oficinas de Mogi das Cruzes. SUSPENSÃO, FREIO E DIREÇÃO Para os nossos três repa-
radores de Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, que puderam andar pelas ruas de suas cidades, o Corolla Cross agradou pelo conforto e segurança, inclusive nas curvas e tudo isso é o resultado da atuação do conjunto que envolve a suspensão, o sistema de freio e a direção elétrica. A facilidade de manobra foi percebida por eles com a direção leve, é um dos itens que mais agrada os motoristas. O Marcelo até lembrou que a gente já está acostumado com o conforto de uma direção assistida, que seja hidráulica ou elétrica e só lembramos e valorizamos quando pegamos um carro com direção totalmente mecânica, no qual o trabalho de manobra parece atividade de academia. Na visão de mecânico, que quer fazer o serviço bem feito e no menor tempo possível, é importante descobrir como remover e instalar os componentes, que no caso do Corolla Cross vai ajudar bastante pela facilidade de acesso e remoção de peças como o amortecedor traseiro, que o Fábio elogiou porque é possível retirar a peça soltando dois parafusos na parte superior e mais um na parte inferior, sendo que não será necessária a remoção de banco ou revestimento interno do carro,
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EM BREVE NA SUA OFICINA
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20 concluiu o Fábio. (Fig.19 e 20) Para o Marcelo, o sistema de freio a disco nas quatro rodas segue no padrão Toyota, que a maioria dos mecânicos já sabem fazer os serviços, só lembrando que a eletrônica no sistema de freios exige mais cuidados quando for fazer os serviços. O sistema ABS é confiável, mas as peças são delicadas, por isso é importante manter os sensores de rodas limpos e na distância certa e principalmente no caso de troca de pastilhas de freio, sempre abrir o sangrador para sair o fluido, durante o movimento de afastamento das pastilhas para liberar a pinça de freios. O Marcelo foi insistente em recomendar para não afastar as pastilhas sem abrir o sangrador, porque desta forma toda sujeira será empurrada para dentro do sistema de controle do ABS. O Chiquinho fica sempre atento aos períodos de verificação e trocas de fluidos como exemplo o fluido de freio, que é um item importante para o funcionamento correto do sistema de freio e toda eletrônica que envolve este sistema. ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE Nossos reparadores perceberam que a cada carro novo que é lançado, este trio está cada vez mais presente. As montadoras perceberam que isso se tornou o grande atrativo nos carros, fazendo os
clientes comprarem mais. O Chiquinho, o Marcelo e o Fábio deixaram bem claro que a atualização através de treinamentos e cursos específicos se tornou vital para os reparadores continuarem atendendo bem os seus clientes que estão comprando estes carros novos. Vejam o que o Corolla Cross oferece: -Freios ABS -Alarme antifurto perimétrico -Câmera traseira -Controle de tração -Faróis com refletores duplos -Faróis de neblina -Luz traseira de neblina -Travamento central das portas -Desembaçador do vidro traseiro -Assistente de partida em rampa -Direção assistida (elétrica) -Ajuste elétrico dos retrovisores -Controle elétrico dos vidros traseiros -Limpador de para-brisa automático -Comando interno do porta-malas -Comando interno da tampa do tanque -Retrovisores rebatíveis eletricamente -Rádio -Conexão Bluetooth -Computador de bordo -Espelhamento da tela do celular
-Airbags frontais -Airbags de cortina -Alarme antifurto volumétrico -Controle de estabilidade -Faróis de LED -Faróis com regulagem de altura -Limpador e lavador do vidro traseiro -Repetidores laterais das luzes de direção -Luzes de condução diurna -Sensores de estacionamento traseiro -Ar-condicionado automático -Câmbio automático -Controle automático de velocidade -Controle elétrico dos vidros dianteiros -Faróis com acendimento automático -Retrovisor interno fotocrômico -Troca de marchas no volante -Luz no porta-malas -Chave presencial -Conexão USB -Volante multifuncional -Conta-giros -Indicador de temperatura externa Depois de ver esta lista, devemos ficar mais atentos aos nossos três reparadores disseram sobre a necessidade de atualizações para manter a oficina com atendimento à altura do nível tecnológico dos carros. (Fig.21 e 22) PEÇAS DE REPOSIÇÃO O Corolla Cross é um carro novo e é natural que neste período inicial, só será possível encontrar peças na rede de concessionárias da marca, cabendo aqui o que o Chiquinho sempre recomenda que é conversar de forma clara com o cliente sobre o serviço e onde encontrar as peças. Havendo o entendimento, o serviço será feito com tranquilidade porque a equipe da oficina está sempre disposta a oferecer o melhor serviço. O Marcelo compartilha o mesmo pensamento do Chiquinho porque o cliente deve entender que o mercado precisa de um período para se abastecer de peças de reposição. O Fábio disse que não vai deixar de atender um cliente
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br por ter peça somente na concessionária, porque o carro é recém-chegado no mercado e esta limitação é apenas por um período, nada como um bom diálogo para garantir a aprovação de um orçamento, é o que afirma o Fábio. RECOMENDAÇÕES Auto Mecânica Chiquinho: Atender bem agrada o cliente e faz a oficina estar sempre com fluxo de trabalhos, inclusive com agendamento para evitar o acúmulo de carros, que atrapalham a produção de serviços. Com a quantidade adequada de carros dentro da oficina, é possível programar a compra de peças, ainda merece mais cuidados quando o carro é novo como o caso do Corolla Cross, mas quando a oficina tem uma boa organização, o serviço vai ser distribuído para a equipe e com as peças compradas e já entregues na oficina, o serviço f lui de maneira tranquila, garantindo a qualidade do serviço bem feito. Nippon Car Service: Cada carro que chega na oficina representa um desafio porque raramente será o mesmo tipo de serviço, como nas concessionárias que basicamente só fazem a troca de óleo e filtro do motor. Por isso que devemos estar preparados com conhecimento e equipamentos adequados para cada tipo e serviço. Para quem tem oficina sabe que é importante ter giro e com serviços bem feitos para evitar possíveis retornos que não aagradam os clientes e trazem prejuízo para a oficina. Up Auto Mecânica: Não
dá para ficar escolhendo qual serviço é mais fácil de fazer na oficina, quando o cliente chega, ele acredita na nossa competência de consertar o carro ou no mínimo indicar outra oficina que seja especialista como ar-condicionado ou câmbio automático. Respeitando os limites que cada oficina tem, devemos passar confiança para o cliente que acredita na nossa capacidade de arrumar o carro, mas não tem nenhum problema de indicar outra que já é conhecida e que vai atender bem o cliente. Sempre que chega um carro novo que ninguém da oficina já fez serviço, é bom ligar para os colegas de outras oficinas ou até um colega que trabalha em concessionária e perguntar sobre os possíveis defeitos e até pedir orientações sobre as dificuldades de remover alguma peça.
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Com o alto padrão de qualidade já reconhecido pelo mercado, há mais de 60 anos, as novas bobinas de ignição têm como um de seus principais diferenciais o rigoroso padrão de qualidade NGK.
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Aula 1: Entendendo as grandezas elétricas para facilitar os diagnósticos com informações de precisão No nosso mundo atual, praticamente tudo depende da eletricidade e nos veículos, desde de sua invenção não é diferente, a eletricidade está sempre presente. quantidade de energia que o Coulomb possui (J/C) sempre tendo em consideração que a energia é Joule (J)
Marcio Ferreira
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2 - CORRENTE ELÉTRICA (I)
Fotos e ilustrações: Laerte
ntes de iniciar esta matéria, é importante informar que o objetivo é trazer conhecimento de elétrica para os reparadores, mas iniciando com o básico e depois seguir avançando com conteúdo mais aprofundado. Nesta fase inicial, pode parecer estranho, mas precisamos conhecer os fundamentos da energia elétrica, como é gerada, controlada e armazenada, suas grandezas e leis que regem este mundo invisível, mas de grande poder. A base do conhecimento bem consolidada garante a formação do profissional com competência.
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3 - RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R)
CARGA ELÉTRICA Toda matéria é constituída por átomos e estes são constituídos por prótons, nêutrons e elétrons e outros. Um corpo, estando em seu estado normal, possui um número de elétrons e prótons iguais e chamamos este estado de um corpo neutro. Como os prótons e os elétrons são cargas elétricas iguais, elas se repelem, pois as cargas diferentes se atraem. Usando a indução ou o atrito por exemplo, podemos adicionar ou retirar elétrons em um corpo e com isso fazer este corpo ter um número diferente de elétrons e prótons, lembrando que os prótons possuem carga (+) e os elétrons (-). (Fig.1 e 2) Identificamos que o corpo “A” está carregado com carga positiva, chamado de potencial positivo, por sua vez o corpo “B” está carregado com carga
Fazendo uma interligação na figura entre os dois corpos, teremos um fluxo de elétrons indo do corpo “B” para “A” seguindo o princípio das cargas, até que os dois corpos igualarem o potencial, é esse movimento de elétrons que damos o nome de corrente elétrica e medimos em amperes (A), medida na quantidade de Coulomb que passa em um ponto por segundo 1A = 1C/seg. (Fig.3)
2 negativa, chamado de potencial negativo e por fim o corpo “C” está no estado neutro e dizemos que ele não possui potencial. Uma quantidade pequena de elétrons se torna insignificante e por isso daqui por diante vamos adotar a unidade Coulomb representada por 625000000000000000 elétrons (6,25 multiplicado por 10 e elevado a 18 potência) Como podemos definir grandezas elétricas? Grandezas elétricas são todas as informações que podemos medir e mensurar no circuito elétrico, essas grandezas são padronizadas pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) Toda a grandeza elétrica tem sua unidade de medida es-
Toda matéria é constituída por átomos e estes são constituídos por prótons, nêutrons e elétrons e outros. Um corpo estando em seu estado normal possui um número de elétrons e prótons iguais e chamamos este estado de um corpo neutro.
pecífica, na eletricidade conceitual existem quatro grandezas fundamentais que são: 1- Tensão Elétrica 2- Corrente Elétrica 3- Resistência Elétrica 4- Potencia elétrica 1 -TENSÃO ELÉTRICA (E) Havendo uma diferença de potencial (quantidade de carga) entre dois corpos dizemos que há uma tensão elétrica que é representada pela letra “E”, esta tensão é a relação da quantidade de energia que as cargas adquirem e quando um próton se afasta de um elétron por cada Coulomb. A tensão é medida em Volt e a separação de prótons e elétrons define a
Como vimos na figura 3, temos que usar um condutor para interligar o corpo “A” ao corpo “B” e dependendo do material deste condutor, ele pode exercer maior ou menor dificuldade para que os elétrons fluam pelo condutor, essa dificuldade que cada material exerce ao fluxo de elétrons denominamos resistência elétrica (R). A letra grega Ômega (Ω) representa a unidade de medida da resistência (ohm). 4 - POTÊNCIA ELÉTRICA (W) A velocidade que um equipamento elétrico é capaz de converter a energia em trabalho é chamada de potência elétrica. Podemos tomar como base uma lâmpada de 25 Watts utilizada na lanterna de freio, este valor é a capacidade que a lâmpada tem de transformar a energia em luminosidade, não esquecendo que parte desta energia se
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3 perde também no calor gerado pela lâmpada. Normalmente se usam três medidas de potência: • Watt (W) • Volt Ampere (VA) • Volt Ampere reativo (Var) O valor varia de acordo com a potência da carga e um valor ideal de potência é igual a 1. O relacionamento destas 4 grandezas é facilmente entendido pela lei de ohm que veremos mais à frente. Além destas quatro grandezas principais vamos enumerar outras que também devem ser estudadas e conhecidas: • Condutância • Capacitância • Frequência • Indutância • Reatância capacitiva • Reatância indutiva Para não ficar muito complexo agora nesta parte inicial, vamos tratando cada uma delas conforme vamos fazendo as aulas seguintes. CIRCUITO ELÉTRICO Onde um potencial diferente do outro se encontram chamamos de circuito elétrico e variam, dos mais simples como acender uma lâmpada até os mais complexos dentro dos módulos eletrônicos.
cional à resistência elétrica. ” Fórmula da Lei de Ohm: I=E÷R Equações resultantes: E=RxIR=E÷I I = Corrente E = Tensão R = Resistência Quando as grandezas elétricas são grandes demais ou muito pequenas, utilizamos múltiplos ou submúltiplos para relaciona-las - Veremos a seguir as principais:
TIPOS DE CIRCUITOS MAIS COMUM Circuito em série A intensidade da corrente elétrica é a mesma em qualquer ponto do circuito e a soma das quedas de tensão em cada elemento é igual à tensão total, conforme a imagem 4 mostra no circuito em série. (Fig.4) Circuito em paralelo A intensidade da corrente elétrica é a soma das correntes
Símbolo Representação Exemplo μ micro 1μV = 0,000.001V m mili 1mA = 0,001A K quilo 1KΩ = 1000Ω M mega 1MV = 1000.000V SEGUNDA LEI DE OHM “A resistência elétrica de um condutor é diretamente proporcional à sua resistividade e ao seu comprimento, e inversamente proporcional à sua área de seção transversal. ” Como consequência, é usado um condutor de bitola maior quando no circuito elétrico o consumo é maior Relacionamos alguns materiais e sua resistividade a temperatura ambiente (20º C):
Material
Resistência
Cobre
0,017
Alumínio
0,018
PRIMEIRA LEI DE OHM
Tungstênio
0,056
“A intensidade da corrente elétrica em um circuito é diretamente proporcional à tensão elétrica e inversamente propor-
Prata
0,015
Estanho
0,02
Descrição 1 microvolt 1 miliampere 1 quiloohm 1 megavolt
de cada elemento em paralelo e a tensão total é a mesma em qualquer ponto do circuito, conforme a imagem 5, exemplificando um circuito paralelo. (Fig.5)
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Dodge Ram, a icônica picape norte-americana que ganhou reputação pela robustez e porte imponente Lançada em 1981, a Ram lutou para se manter no competitivo no mercado de picapes grandes em seus primeiros anos, porém a Dodge mudou o jogo e revolucionou o segmento de picapes a diesel, ao lançar o motor Cummins de 5,9 litros Anderson Nunes
A
s picapes são parte importante da cultura automotiva norte-americana e praticamente todos os fabricantes mantém ao menos um modelo em seu portfólio para disputar esse acirrado segmento. A Dodge, que hoje faz parte do conglomerado Stellantis, produz esses utilitários desde a fase inicial de sua atividade, tendo lançado o primeiro deles em 1921 com carroceria Graham sobre seu chassi.
A Dodge Merchants Express, com capacidade para meia tonelada de carga e motores de quatro e seis cilindros, surgia em 1929 como sua primeira picape sob o guarda-chuva da Chrysler. Com o fim da Segunda Guerra Mundial a marca ganhou reputação com a série Power Wagon, tão bem-sucedida que durou de 1945 a 1980 (para exportação) mantendo o mesmo desenho básico. Outros modelos de picapes foram produzidos neste período pela marca, sendo a mais conhecida de nós brasileiros e a que será tema desta reportagem: a Ram.
Para a linha 1972 a Dodge apresentou uma nova geração de sua série D, com linhas completamente novas e arredondadas, cabine mais espaçosa e confortável, suspensão dianteira independente com molas helicoidais (apenas nas versões de tração traseira, pois as 4×4 mantinham o eixo rígido). A Dodge melhorou o conforto dos ocupantes ao adicionar assentos mais confortáveis e novos materiais de isolamento acústico à cabine. A lista de opcionais incluía os freios a disco assistidos por servofreio, controle de cruzei-
ro e ar-condicionado integrado ao painel. Com a Série D, a Dodge ofereceu pela primeira vez a uma picape a opção de cabine estendida (batizada de Club Cab), lançada em 1973. Disponível com caçamba de 2,0 m ou 2,4 m, a Club Cab tinha duas portas e diminutas janelas laterais. A finalidade era acomodar pequenos volumes no interior ou levar até dois passageiros em curtos trajetos, outra vantagem era o fato de não ser tão longa como a cabina dupla de quatro portas. Mudanças ocorreram na
linha 1977 quando a Dodge aplicou uma leve reestilização frontal com a inclusão de uma nova grade, moldura lateral da parte superior da carroceria e opção de pintura em dois tons. Havia três níveis de acabamento: Custom, Adventurer e Adventurer SE. Internamente havia novos padrões de acabamento: assentos em vinil com inserções de listras na Custom; vinil com inserções em relevo na Adventurer; e tecido na Adventurer SE. Os modelos Custom e Adventurer podiam receber assentos de tecido xadrez como opcional.
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1. Dodge Ram - picape norte-americana 2. Uma nova geração era apresentada em 1972, a linha de picapes D da Dodge estava mais espaçosa e confortável, na foto a versão Adventure SE, a mais luxuosa da gama 3. A Ram nada mais era do que uma picape Série D com pequenas evoluções estéticas, caso das lanternas traseiras envolventes e a tampa da caçamba de novo desenho
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3 ADIANDO O AMANHÃ Originalmente, uma nova geração de picapes da série D deveria ter sido apresentada no início da década de 1980, mas a crise financeira na qual a Chrysler estava envolvida tratou de afastar essa ideia. Em vez disso, o dinheiro foi alocado para o projeto “T115”, que originou as minivans Dodge Caravan e Plymouth Voyager. Como resultado, a Chrysler dominou o mercado de minivans por anos, mas historicamente tinha apenas uma pequena fatia do mercado de picapes grandes. Para contornar a situação a Dodge utilizou de uma estratégia bastante conhecida no meio automotivo. Manter a antiga geração e rebatizá-la com um novo nome. A evolução para a série D vinha em 1981 com o lançamento da Ram e
da Power Ram, que adotavam o nome do carneiro usado desde 1933 como emblema da Dodge. A denominação variava conforme a tração: Ram (e os códigos D e B) para apenas tração traseira, Power Ram (e W) para tração nas quatro rodas, seguida pelo número 150 para capacidade de meia tonelada, 250 para três quartos ou 350 para uma tonelada. A aparência da Ram era atualizava sob a “pele” da carroceria de 1972 com linhas mais retas, dois faróis retangulares e lanternas traseiras envolventes. As picapes eram oferecidas com cabines simples, estendida (Club Cab) e dupla (com quatro portas), dois comprimentos de caçamba (2 metros, apenas com cabine simples, e 2,4 m, disponível com qualquer cabine) e dois estilos de para-lamas traseiros — Sweptline, com laterais externas planas, e Utiline, com caçamba estreita e para-lamas salientes.
5 No catálogo de modelos eram oferecidas picapes em que o comprimento variava entre 4,85 e 5,35 metros, e a distância entre-eixos, entre 2,92 e 4,20 m de acordo com a configuração de cabine e caçamba escolhida; a largura era sempre de 2,02 m e a altura ficava entre 1,85 e 1,93 m. No interior, o banco dianteiro inteiriço levava três pessoas e havia um painel bem-equipado nas versões superiores. Opcionais que adicionavam conforto ao utilitário incluíam ar-condicionado, controle elétrico de vidros e travas, rádio com toca-fitas, controlador de velocidade e volante regulável em altura. A gama de motores da linha Ram eram velhos conhecidos dos clientes da Chrysler: o seis cilindros em linha “Slant Six” (seis inclinado, em alusão à posição no cofre) com 225 pol³ (3,7 litros), 95 cv e 23,4 m.kgf; o V8 da série LA de 318
pol³ (5,2 litros), 140 cv e 33,6 m.kgf, e o V8 LA de 360 pol³ (5,9 litros) com 175 cv e 35,7 m.kgf, todos com comando de válvulas no bloco e alimentação com carburador (corpo duplo nos seis cilindros) e corpo duplo no 5,2 litros e quadruplo no 5,9 litros. Acoplado aos motores estava o câmbio manual de quatro marchas e como opção o automático Torquef lite de três velocidades. Melhorias mecânicas foram apresentadas em 1988: o motor de seis cilindros em linha dava lugar ao V6 da série LA com 3,9 litros, injeção eletrônica e 125 cv; o V8 de 5,2 litros passava a produzir 170 cv e 35,7 m.kgf com injeção. Esse V6, lançado em 1986 na picape menor Dakota, era o V8 5,2 com dois cilindros a menos — razão do ângulo de 90° entre as bancadas. Freios ABS nas rodas traseiras, primazia na linha Ram, era opcional.
Passariam a item de série um ano depois, quando a injeção chegava ao V8 5,9, para aumento de 20 cv (agora 190 cv), e aparecia o câmbio automático de quatro marchas. CONEXÃO CUMMINS Já na metade da década de 1980 a divisão de picapes Dodge amargava prejuízos. As carrocerias datadas de 1972 não conseguiam mais esconder o peso dos anos. Entretanto havia uma ala dentro da Chrysler que acreditavam que uma Ram movida a diesel teria potencial de vendas e assim fazer com que a divisão não fosse extinta. Para a sorte da Chrysler, a Cummins, um fabricante de motores a diesel independente estava buscando entrar no mercado de picapes e caminhões leves já há algum tempo. Não demorou e a Cummins viu potencial de fazer um grande negócio com
DO FUNDO DO BAÚ a Chrysler, bem como ajudar a reviver sua marca de caminhões moribunda. Um memorando entre as duas empresas foi assinado em 1984. Uma lista de modificações para o ajuste do motor no cofre da Ram foi colocada à disposição dos engenheiros da Chrysler. No ano seguinte, o primeiro protótipo operacional foi montado pela Cummins (um modelo de tração traseira com o câmbio automático TF727 de três marchas) e logo depois começaram os testes de estrada. Após quatro anos de testes e acertos de engenharia, as picapes Rams movidas a diesel foram lançadas em junho de 1988, como modelo 1989. Para a Chrysler era vital essa parceria dar certo, caso contrária a divisão de picapes seria encerrada. A diretoria da
Chrysler estimou que a Ram equipada com o motor a diesel Cummins venderia algo em torno de 10 mil unidades/ano. RENASCIMENTO AO SUCESSO A parceria entre a Dodge e a Cummins impulsionou as vendas das picapes Ram no final da década de 1980 e estabeleceu um novo parâmetro para o segmento de picapes a diesel. O motor escolhido para equipar a Ram foi o Cummins 6BT, de 5,9 litros e seis cilindros em linha, comumente chamado nos Estados Unidos de “Cummins 12 válvulas”. Oriundo da família da Série B de motores de quatro e seis cilindros em linha, foi projeto na década de 1980 para uso em equipamentos agrícolas, industriais ou de construção, além de
equipar caminhões leves. Embora seja um Cummins no nome, a série B foi um esforço conjunto entre Cummins e Case por meio de uma nova divisão chamada Consolidated Diesel Corp. A primeira geração do motor Cummins 5,9 litros apresentava de bloco de ferro fundido, comando de válvulas no bloco, duas válvulas por cilindro. Havia uma engenharia refinada no interior do motor, tais como um resfriador de óleo integrado e cavidade da bomba de óleo, bem como um furo no comando de válvulas que não exigia rolamentos prensados. Para aumentar a resistência ao desgaste, os filetes e mancais do virabrequim de aço forjado foram tratados com endurecimento por indução e a manivela foi ancorada no lugar por meio de parafusos da tampa principal de 14 mm. O diâmetro
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br do cilindro era de 120 mm x curso de 124 mm, tendo um deslocamento de 5.883 cm³. A taxa de compressão era de 17,0:1. Todo esse conjunto proporcionava à Dodge Ram equipada com o Cummins debitar 160 cv a 2.500 rpm e torque máximo de 55 m.kgf a 1.700 rpm, potência esta cortesia de um turbo de geometria fixa Holset H1C. Um dos diferenciais era o sistema de injeção direta e bomba de injeção rotativa Bosch VE acionada pela engrenagem do comando de válvulas. Era uma solução bem diferente da seguida na época por Ford e Chevrolet, que usavam motores V8 a diesel de aspiração natural com injeção indireta e maior cilindrada (7,3 e 6,2 litros, com potência de 185 e 130 cv na ordem). O Cummins podia ser acoplado ao câmbio automático A727 ou manual de 5 velocidades.
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As expectativas de vendas excederam aquelas imaginadas pelo departamento comercial da Chrysler, e os pedidos de compra da Dodge Ram, no início de 1989, tiveram que ser cessados por um período. No final daquele ano, foram comercializadas 16.750 Dodge Rams a diesel. A primeira geração da picape Dodge equipada com o motor Cummins durou 5 anos (1989 - 1993), com uma produção total de 179.377 unidades. A parceria entre a Dodge e a Cummins provou ser certeira, e o Cummins 5,9 litros estabeleceu uma nova referência para os motores a diesel, provando ser confiável e eficiente no segmento de picapes e, simultaneamente, deu início à corrida por potência aos trens de força a diesel, que é um grande negócio hoje em dia.
4. O raio – X do chassi que nasceu para sustentar a Série D, se mostrou bastante robusto e foi empregado pela Dodge até 1993 5. A propaganda destacava a ampla gama de versões e motores, destaque para o Cummins turbo diesel de 160 cv
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6. A Dodge inaugurou a cabine estendida para as picapes, batizada de Club Cab, podia transportar pequenos volumes de bagagem ou duas pessoas em viagens de curtas distâncias 7. Na foto a versão Ram 250 traz o icônico símbolo do carneiro sobre o capô, o ornamento apareceu pela primeira vez em 1933
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8. A robusta versão 350 de 1989, com duplo rodado no eixo traseiro, tinha como opção receber o engate no interior da caçamba para rebocar trailers ou outros implementos, muito apreciado pelos consumidores do Texas
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9. O Cummins de seis cilindros em linha e 5,9 litros, dotado de injeção direta e turbocompressor, mudou a maneira como os clientes de picapes enxergavam esse tipo de motor, a parceria entre a Dodge a Cummins já dura mais de 30 anos
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10. A última atualização estética ocorreu em 1991 quando a frente ganhou uma nova grade confeccionada em plástico, permanecendo assim até o final de produção, em 1993
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TECNOLOGIA HÍBRIDA
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IQ Light é a tecnologia da Volkswagen aplicada nos faróis dos seus veículos mais recentes Certamente você já ouviu falar em túnel de vento para testes aerodinâmicos de veículos, pois agora a Volkswagen utiliza um túnel de luz para desenvolver e testar as novas tecnologias de iluminação veicular Fotos e Ilustrações: Gaspar
Antonio Gaspar de Oliveira
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uando falamos sobre a evolução do automóvel, parece uma informação bem abrangente e realmente é isso mesmo. Os faróis também acompanham os avanços dos veículos desde o seu surgimento, quando os primeiros carros usavam luminárias parecidas com faróis, que eram alimentadas por acetileno ou óleo, sendo que a preferência era para o uso do acetileno porque a chama era resistente ao vento e à chuva. Os primeiros carros eram apenas carruagens sofisticadas e para andar no escuro era usado o fogo, que era alimentado pelo gás acetileno que ficava armazenado em uma garrafa e a operação não era tão simples, pois era preciso abrir a válvula com cuidado para deixar o acetileno sair e acender com um fósforo ou isqueiro, e foi assim que os primeiros faróis funcionavam. (Fig.1) Os avanços na elétrica ainda estava nos seus primeiros passos, pois era difícil desenvolver um dínamo com tamanho adequado para colocar nos carros da época e ainda produzir energia suficiente para acender as lâmpadas. Após décadas, surgiram os faróis selados, que usavam um refletor parabólico, uma lente e um filamento selados juntos. Logo em seguida foram desenvolvidas as lâmpadas que utilizavam o gás halogênio, oferecendo muito mais luminosidade, principalmente no farol alto. (Fig.2) Com a chegada das lâmpadas de descarga de alta intensidade ou lâmpadas de xenônio, que criam um arco elétrico entre dois eletrodos de metal, utilizando
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3 um gás inerte armazenado dentro de um bulbo de vidro, esta nova tecnologia permitiu que os faróis iluminassem com uma intensidade de até três vezes mais que as lâmpadas de halogênio e com a vantagem de consumir menos energia. Os faróis de xenônio geram luz com base no princípio da descarga de gás. A alta tensão necessária para acender o gás xenônio, cerca de 20.000 volts, é gerada por um reator eletrônico. (Fig.3) E chegamos nos faróis LED, que são diodos emissores de luz com baixíssimo consumo de energia, muito brilhantes e de longa duração por não utilizar filamentos de tungstênio que envelhecem, quebram e a lâmpada para de funcionar. A lâmpada LED utiliza um semicondutor que libera fotos de luz quando uma carga elétrica é aplicada.
Os primeiros carros eram apenas carruagens sofisticadas e para andar no escuro era usado o fogo, que era alimentado pelo gás acetileno que ficava armazenado em uma garrafa e a operação não era tão simples As lâmpadas mais sofisticadas sempre são utilizadas em carros de luxo e com o passar do tempo, outros modelos
mais populares acabam recebendo esta tecnologia. (Fig.4) Empresas cujos nomes são bem conhecidos no setor automotivo como a Bosch, Cibié, Hella, tiveram grandes participações neste processo evolutivo dos faróis automotivos. Basicamente os faróis permanecem os mesmos na sua estrutura, que é composta por um corpo, um ref letor, um difusor e uma lâmpada ou uma fonte de luz. (Fig.5) Atualmente o que há de mais revolucionário na iluminação automotiva são os diodos
2 laser com um alcance de 500 metros. A grande desvantagem destes faróis a laser é o custo, que está em torno de 10 mil euros, que daria para comprar um carro novo, mas não vamos falar deste sistema de custo elevado, pois o foco desta matéria é a tecnologia IQ Light da Volkswagen, que equipa vários modelos da marca. Apenas para efeito de comparação, uma lâmpada automotiva incandescente comum gera cerca de 400 lúmens, enquanto os faróis com tecnologia IQ.Light geram 900 lúmens e esta quantidade de luz emitida se traduz em melhor visibilidade para os condutores de veículos, principalmente à noite, na neblina e na chuva. (Fig.6 e7) Além de iluminar bem, o
4 sistema IQ.Light possibilita que a luz frontal seja adaptativa, utilizando fontes de informações, como velocidade, ângulo de direção, condições do tempo, oferecendo a melhor condição de visibilidade sem prejudicar quem estiver no sentido contrário. O sistema possui algumas funções específicas para cada tipo de ambiente ou condições de trafego: - Em velocidades entre 10 e 35 km/h em trecho urbano, o sistema se ajusta para que o motorista tenha uma iluminação eficiente mais próxima do carro, - Quando o carro passa de 35 km/h, o farol baixo é automaticamente acionado. - Nas velocidades acima de 110 km/h nas rodovias, o facho se adapta automaticamente para proporcionar uma visibilidade mais distante do veículo, permitindo que o motorista veja o que está acontecendo mais adiante sem ter que acionar o farol alto, - Em locais de curvas, o farol acompanha se ajustando horizontalmente para seguir a trajetória, conforme a velocidade e do ângulo de esterçamento do volante. Dependendo do ângulo de direção, os faróis também giram até 15° e permitem uma iluminação otimizada da curva. - Trafegando com farol alto, o sistema detecta outro carro no sentido oposto e muda para o modo de farol baixo sem prejudicar a visibilidade.
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26 Os avanços na elétrica ainda estava nos seus primeiros passos pois era difícil desenvolver um dínamo com tamanho adequado para colocar nos carros da época e ainda produzir energia suficiente para acender as lâmpadas.
TECNOLOGIA HÍBRIDA a placa para o farol alto possui 27 LEDs. Para além dos 75 diodos utilizados para os médios e máximos, existem vários LEDs para outras funções, incluindo iluminação da zona de proximidade e funções de sinal (luzes diurnas e de posição, bem como indicadores de direção animados). No total, cada farol tem 128 LEDs. Os faróis de LED micropixel representam o desenvolvimento ainda mais específico da Volkswagen, com três chips de LED micro-pixel formam a base tecnológica do farol, sendo que cada um desses chips possui 1.024 pixels e estão montados em uma superfície de apenas 4 x 4 milímetros. O conjunto formado pelos três chips possuem 3.072 pixels, que podem ser
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Atualmente o que há de mais revolucionário na iluminação automotiva são os diodos laser com um alcance de 500 metros. A grande desvantagem destes faróis a laser é o custo, que está em torno de 10 mil euros, que daria para comprar um carro novo, mas não vamos falar deste sistema de custo elevado, pois o foco desta matéria é a tecnologia IQ Light
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5 Para atingir este nível de sofisticação, a Volkswagen investiu na construção de um túnel de luz para reduzir os tempos de desenvolvimentos. O túnel de luz possui 100 metros de comprimento, com 15 metros de largura e 5 metros de altura. Neste ambiente controlado, a Volkswagen faz simulações de estradas para testar sistemas de iluminação, com a vantagem de poder executar e repetir os testes quantas vezes forem necessárias, além de reduzir o tempo de desenvolvimento de novos faróis, lanternas e iluminação interna. (Fig.8 a 10) Os faróis de LED IQ Light usam diodos emissores de luz controlados individualmente. O farol baixo é formado por uma placa de circuito com 48 LEDs, enquanto
controlados individualmente. Os 3.072 pixels que agora foram implementados são apenas o começo, pois os faróis de LED micropixel têm o potencial técnico de serem capazes de acomodar e projetar até 30.000 pixels por chip. (Fig.11 a 14) A iluminação é um tema que não vai se esgotar apenas com esta matéria, iremos continuar trazendo mais conteúdo para manter nossos leitores sempre atualizados.
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Antonio Gaspar de Oliveira é Tecnólogo
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM
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Aula 64 - Administrando sua automecânica: Redes sociais para a Oficina
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A forma de comunicação com o Cliente e com o futuro Cliente está mudando muito rapidamente. Ser e ainda ter autoridade no que está falando é algo muito importante e vai atrair muito serviço para a sua empresa. Pedro Luiz Scopino scopino@automecanicascopino.com.br
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endereço físico perdeu importância na atualidade, ter uma oficina em grandes avenidas pode até ajudar, mas se for uma rua paralela, com aluguel mais barato e ter investimentos nas redes sociais pode valer a pena! Muitos empresários sempre sonharam em ter uma grande oficina em uma grande avenida. Muitos conseguem e são muito felizes com suas empresas e seu desempenho empresarial. Mas será que, na atualidade, é tão necessário ter uma empresa em uma grande avenida, com um aluguel extremamente caro, imposto predial caro, e uma alta despesa fixa?
A oficina não precisa mais ser em grandes avenidas com aluguel caro!
A resposta é: depende dos objetivos do gestor, alguns se dão muito bem em avenidas, mas com as redes sociais, hoje é possível ter acesso a mais e mais Clientes, independente se a empresa está em uma grande avenida, extremamente movimentada, ou em uma ou duas ruas logo atrás, com mais espaço, aluguel mais barato, imposto predial mais barato, e até maior espaço para manobras.
O facebook e youtube não são apenas para ter amizade!
não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser gestor.
Agora imaginem a seguinte situação real: Antes = tenho uma oficina em uma grande e movimentada avenida em São Paulo, capital, por exemplo. O espaço é ótimo, os Clientes e não Clientes enxergam bem a empresa, tinha uma fachada enorme e com uma linda placa. O aluguel é muito alto, mas a facilidade e quantidade de Clientes que vão me encontrar e entrar na minha empresa compensam. Hoje = na capital paulista, a lei da cidade limpa me obrigou a limitar a placa de publicidade, que antes era enorme de mais de 40 metros quadrados, para apenas 2 metros quadrados. Já ficou difícil de ver o que a minha oficina oferece. Quem não é visto, não é lembrado, começaram as dificuldades.
Pensem nisso! Mas não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser gestor. Transforme a sua empresa em uma oficina forte! Faça a gestão da sua empresa, ela é muito importante e vital para a vida empresarial!
O instagram é um grande vendedor de serviços e peças! E ainda piorou = como a oficina está em uma avenida movimentada, onde passa ônibus, a prefeitura de São Paulo criou em várias regiões, os corredores livres de ônibus, e bem na frente da oficina, temos agora essa passagem livre para mobilidade, onde não pode mais parar para estacionar, e o pior, a entrada e saída de carros da oficina ficou complicada, pois com
os corredores (onde só ônibus podem circular) a passagem é livre e os motoristas dos coletivos andam o tempo todo entre 30 a 50 km/h, dificultando e se tornando até perigoso o antigo e saudoso entra e sai da oficina. Observaram, como este exemplo que é real, pode te forçar a investir sua publicidade para outros meios, os digitais, para que você não dependa mais de uma oficina em uma avenida com uma grande e bonita fachada? Você, querendo, pode mudar a oficina para um local mais tranquilo, onde o Cliente consegue entrar e sair com tranquilidade, ter lugar para estacionar os carros na rua, aluguel mais barato, mas será necessário se tornar visível, e as mídias sociais irão te auxiliar neste ponto. CONCLUSÃO Você lembra da propaganda em outdoor, ou das propagandas nos vidros traseiros dos ônibus? Com certeza lembra. Mesmo porque ainda existem esses tipos de comu-
nicação para chamar a atenção do Cliente ou de um futuro Cliente. Mas será que o investimento neste de tipo de propaganda e marketing gera resultado? É de se pensar, pois quem está no carro, de passageiros, dianteiro ou traseiro, sempre está com os olhos voltados à tela do computador, também conhecido como celular, portanto nem olham mais para a propaganda no outdoor e no vidro traseiro do ônibus, e então sobrou o motorista, que estará com os olhos parte no trânsito e parte no celular com o aplicativo indicando o melhor caminho, ou seja, praticamente ninguém mais olha a rua, as árvores, o céu, e as propagandas. Se quase todo mundo fica navegando nas redes sociais (youtube, facebook, instagram, tiktok, etc), onde a oficina e autopeças deve marcar presença? Por isso é muito importante estar presente, apresentar dicas, detalhes técnicos e de gestão, meio ambiente e manutenção preventiva, entre tantas possibilidades de gravação de imagens e/ou vídeos, da sua oficina direto, para as mídias sociais.
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Todas as atividades promovidas durante a semana reforçam a qualidade dos produtos da Delphi e estão em linha com um dos principais objetivos da empresa, que é ir além da venda de produtos: a Delphi quer estar ao lado do seus parceiros e garantir que as melhores soluções e serviços sejam sempre oferecidas ao consumidor final. Acompanhe nossos podcasts e treinamentos em nossos canais digitais com informações gratuitas apresentadas pelos nossos melhores técnicos. Fique ligado nas nossas redes sociais para saber todas as novidades e lançamentos de produtos da Delphi Technologies!
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Caminhão Mercedes Benz modelo 1933 LS, ano 1988 equipado com novo motor Carinhosamente chamado de Terezona, o caminhão Mercedes Benz 1933 LS fez muito sucesso na sua época e encontrar um modelo desse ainda rodando chama atenção pelo ronco exclusivo do motor Scania 113 Fotos e Ilustrações: Gaspar
Antonio Gaspar de Oliveira
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ara quem gosta de verdade de motores, não importa se é de moto, carro ou caminhão, cada um deles tem o que chamamos de ronco personalizado, ou seja, só aquele modelo tem um ronco específico e não precisa olhar, pois só de ouvir já é possível saber qual veículo está passando. Tudo isso seria tranquilo até que alguém que viu o motor do seu caminhão parar de funcionar e não compensava fazer a retífica completa pelo custo elevado dos serviços de usinagem na retífica, peças de qualidade e mão de obra para abrir e fechar o motor. Diante desta situação, surgiu a grande ideia de remover o motor Mercedes OM-355/6 LA e instalar outro motor, mas não era qualquer motor, pois estamos falando de instalar um motor do Scania 113 de 11 litros com 360 cavalos para revitalizar a Terezona. (Fig.1)
surgiu a grande ideia de remover o motor Mercedes OM-355/6 LA e instalar outro motor, mas não era qualquer motor, pois estamos falando de instalar um motor do Scania 113 de 11 litros com 360 cavalos para revitalizar a Terezona.
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3 Com o motor Scania escolhido, restava a etapa de instalação, mas mantendo o mesmo câmbio do caminhão Mercedes. Superando as dificuldades da instalação em um espaço que não foi projetado para um motor Scania de 11 litros, foi possível
fixar o motor no chassi e no câmbio Mercedes, fazendo alguns ajustes e adaptações. (Fig.2 e 3) Antes de instalar o motor completo, ele foi revisado, a bomba injetora em linha também passou por uma boa revisão para garantir o funciona-
mento correto do novo conjunto composto pelo motor Scania e o câmbio Mercedes. Com tudo funcionando, só faltava colocar a nova Terezona para trabalhar nas estradas puxando uma carreta de três eixos e foi em uma desta viagens que este caminhão parou para abastecer em um posto na rodovia Castelo Branco, perto de Sorocaba no estado de São Paulo. (Fig.4) Quando o motorista ligou o motor, foi possível perceber que tinha alguma coisa diferente naquele caminhão Mercedes Benz, porque o ronco não combinava com aquele modelo, pois quem conhece o Scania 113, sabe de longe só pelo ronco do motor. Como a curiosidade não tem limites, foi fácil tomar a decisão de ir até o caminhão Mercedes 1933 LS, ano 1988 e perguntar para o motorista o que estava escondido debaixo do capô daquele caminhão. Depois de um sorriso, o motorista já foi dizendo que ali debaixo do capô tinha uma obra de arte da Scania que marcou época, só que agora estava rodando em um caminhão Mercedes Benz, era o famoso e muito bem conhecido motor de 11 litros da Scania que equipa os modelos da família 113. Novamente, como a curiosidade não tem limites, foi só pe-
Quando o motorista ligou o motor, foi possível perceber que tinha alguma coisa diferente naquele caminhão Mercedes Benz, porque o ronco não combinava com aquele modelo, pois quem conhece o Scania 113, sabe de longe só pelo ronco do motor. dir para o motorista abrir o capô da Terezona e lá estava o motor Scania 113 funcionando como um relógio. (Fig.5) Este motor, além ser considerado um dos melhores fabricados pela Scania, tem um desenho clássico e para quem conhece um pouco da história do desenvolvimento dele, vai perceber logo na primeira vista que o cabeçote é dividido em dois, com três cilindros cada um. Outros componentes que também chamam a atenção são o coletor de escape com a turbina que vai pressurizar o ar filtrado, que é forçado para perder calor no intercooler e depois retornar mais
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7 frio e sob pressão para o coletor de admissão, do outro lado do bloco do motor. (Fig.6 e 7) Logo abaixo do coletor de escape, está a bomba injetora mecânica em linha com os tubos que alimentam os seis cilindros do motor DSC11, o controle fica na parte da frente e pela posição que está instalado ao lado do bloco do motor o seu acionamento é feito por um eixo movido pelas engrenagens. A pressão de trabalho dos seis bicos injetores atinge 265 bares, no momento da abertura e injeção, que é o suficiente para atender às condições ideais de funcionamento deste tipo de motor. (Fig.8 a 10) Mesmo com tantos caminhões modernos rodando pelas estradas, ainda existe um gran-
de respeito pelos caminhões mais velhos e quando está bem conservado e andando junto com os mais novos, logo os motoristas já suspeitam que aquele modelo resolveu o problema de motor cansado. Isso aumenta ainda mais o interesse de conhecer o caminhão antigo, que anda carregado e mantendo a velocidade normal permitida na estrada e se for um Mercedes com cabine alongada, modelo AGL, no qual o motor não é mais o passageiro e que fica do lado de fora do compartimento da cabine, deixando o barulho e a temperatura do motor isolado do motorista. A cabine AGL foi lançada em 1964 no modelo L-1111, primeiro da série com esta cabine semia-
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Mesmo com tantos caminhões modernos rodando pelas estradas, ainda existe um grande respeito pelos caminhões mais velhos e quando está bem conservado e andando junto com os mais novos, logo os motoristas já suspeitam que aquele modelo resolveu o problema de motor cansado. vançada, que permaneceu firme por mais de 20 anos e a Terezona faz parte deste clássico momento vivido no setor de transporte. Por isso que estes modelos bem conservados e ainda mantendo a máscara negra composta pela grade frontal despertam e preservam o carinho por um modelo de caminhão que marcou bem a sua época. O caminhão LS-1933 (Terezona) chegou no mercado em 1986 e teve uma curta duração, ficando até o final de 1987, o que o tornou mais raro de se ver atualmente pelo baixo número de caminhões produzidos neste curto período. Vale lembrar que o modelo anterior, que foi o LS-1932, foi lançado em 1985 e marcou o início de uma série de caminhões com cabine melhorada e o novo capô com formato ampliado e mais quadrado, equipado com entradas de ar laterais, além do novo para-choque e lanternas do pisca montadas nas laterais, próximos dos quatro faróis pequenos e retangulares. Nesta sequência de lançamentos, o LS-1934 foi o último da série dos caminhões pesados com cabine AGL da Mercedes-Benz aqui no Brasil. (Fig.11)
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LANÇAMENTO
Conheça o novo Renault Duster 2023, o SUV ganha motor turbo TCe 1.3 flex
O modelo tinha o veterano motor 2.0 flex e o câmbio automático de quatro marchas. Entretanto, com as novas regras de emissões de poluentes, a montadora teve que aposentar o velho conjunto mecânico Da Redação
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uando chegou ao Brasil em 2011, o Renault Duster foi o primeiro a tentar desbancar o Ford EcoSport no segmento de SUVs compactos. Conseguiu em 2012, todavia essa estratégia começou a perder espaço conforme o segmento foi recebendo mais espaço e transformações, o hábito dos motoristas mudaram e eles começaram a admirar os SUVs. O Honda HR-V, Jeep Renegade, Chevrolet Tracker e outros começaram a ser os principais concorrentes. Pensando sempre em trazer novidades, a Renault do Brasil apresentou a nova linha do Renault Duster 2023. O modelo, que tem uma história de mais de 10 anos de sucesso no mercado brasileiro, chega com uma grande novidade: a
ampliação da gama de versões com a adoção do novo motor turbo TCe (Turbo Control Efficiency) 1.3 flex, utilizado no Captur. O SUV ainda mantém a opção do motor 1.6 SCe flex e novo câmbio automático CVT XTRONIC de oito marchas. A transmissão continua a mesma, automática do tipo CVT, tanto no Duster, quanto no Captur. Segundo a Renault, o novo Duster turbo faz de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos e tem velocidade máxima de 190 km/h. Em consumo, ele marca 9,9 km/l na cidade e 11,7 km/l na estrada com etanol, já com gasolina nas mesmas condições ele faz 13,9 km/l e 16,1 km/l. De acordo com a Renault, o turbo TCe 1.3 flex é um motor global, que equipa modelos da alta gama em diversos países. Produzido na Espanha, o propulsor rodou mais de 40 mil horas de testes no
seu desenvolvimento, mais de 300 mil km de validação em condições extremas e já teve mais de 1,2 milhão de unidades produzidas em 2020. Todo o desenvolvimento da versão flex ficou a cargo da equipe de engenheiros do RTA (Renault Tecnologia Américas), que fica no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR). Como principais características do motor turbo TCe 1.3 flex, a Renault afirma que são: Turbocompressor: trabalha com a pressão máxima de 1.4 bar controlada com precisão pela wastegate comandada eletronicamente, que proporciona o torque máximo a 1.600 rpm. Com essa tecnologia, o motor ganha em agilidade, para responder melhor às variações de pressão na admissão. Cabeçote em formato delta: essa
construção permite um tamanho mais compacto reduzindo massa, centro de gravidade mais baixo e auxiliando no controle térmico do motor. O coletor de escape integrado ao cabeçote proporciona uma melhor resposta do turbo, otimizando a curva de torque. Comando de válvulas: o duplo eixo do comando de válvulas no cabeçote tem temporização variável das válvulas de admissão e escape, comandada eletronicamente, permitindo variação contínua dos ângulos de abertura e fechamento das válvulas, garantindo assim melhor performance e menor consumo em qualquer rotação. Além disso, o comando tem balancins roletados, que proporcionam redução de atrito. Bronzinas polímero-metálicas: aplicação de tratamento superficial de polímero para redução de atrito no sistema virabrequim-mancais e
aumento da durabilidade. Injeção direta de combustível: a adoção de injetores centrais com pressão de 250 bar, com design desenvolvido para o etanol (vazão, direção e tamanho de jato), com seis furos por injetor, garante uma maior atomização do combustível, proporcionando maior torque e potência. Sonda lambda proporcional: analisa qualitativamente os gases, o que permite controle mais preciso da qualidade da combustão, assegurando a melhor performance em qualquer situação e de maneira mais rápida. O motor 1.6 SCe também recebeu atualização na calibração para atender à nova fase das normas de emissões, mas manteve os valores de potência (120 cv) e torque (16,2 kgfm) máximos. De acordo com a montadora francesa, o consumo do Duster 2023 1.6 está 3,9% menor. O
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O SUV traz também, como novidades, a adoção de moldura frontal, retrovisores e barras de teto com acabamento em preto, nas versões Intense e Iconic. Além disso, as versões Iconic, 1.6 e turbo TCe 1.3 flex passam a ter alargadores de roda e bancos com revestimento premium de série, assim mantendo suas características que foram aplicadas em sua segunda geração. O Duster tem design com linhas musculosas, que transmitem imponência e robustez, dianteira marcante, faróis com a assinatura luminosa característica da gama Renault e luzes diurnas de LED em formato de “C”. O desenho aerodinâmico e sua linha de cintura elevada também são destaques para o modelo. O Duster 2023 traz novo acabamento na cor preta para a moldura frontal, retrovisores e barras de teto nas versões Intense e Iconic. A topo de linha (disponível com motor 1.6 ou 1.3) também recebe de série molduras ao redor das caixas de roda e bancos em couro sintético. O modelo mantém ainda suas características-chave de robustez e conforto para garantir satisfação em qualquer terreno urbano ou off-road. Com os maiores ângulos de entrada (30°) e saída (34°5’) do segmento e a maior altura do solo (237 mm), o Duster encara obstáculos com facilidade. Além disso, o veículo mantém o maior porta-malas da categoria, com 475 litros, e oferece amplo espaço interno. Na versão de entrada Zen 1.6 manual traz direção elétrica, ar-condicionado, luz diurna de LED, airbags duplos, vidros elétricos nas quatro portas, banco do motorista com regulagem de altura, rádio com MP3 e Bluetooth, start-stop e banco traseiro bipartido. Central multimídia, faróis de neblina e rodas 16” de liga leve são opcionais. VERSÕES ● ● ● ●
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FICHA TÉCNICA DUSTER 2023
câmbio pode ser manual de cinco marchas (versão Zen) ou CVT de seis marchas (Zen, Intense e Iconic). DESIGN
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br
Zen
Zen CVT XTRONIC
Arquitetura
Motor
Intense CVT XTRONIC
Iconic CVT XTRONIC
Iconic CVT XTRONIC TCe
Carroceria monobloco, utilitário-esportivo (SUV), 5 passageiros, 5 portas Aspiração natural, quatro cilindros em linha, 16 válvulas, bicombustível (etanol e/ou gasolina), refrigeração líquida, com Start & Stop
Turbocomprimido, quatro cilindros em linha, 16 válvulas, bicombustível (etanol e/ou gasolina), refrigeração líquida com Start & Stop
Tração
Dianteira
Cilindrada
1.598 cm³
1.332 cm³
Diâmetro x Curso (mm x mm)
78,0 x 83,6
72,2 x 81,3
118 cv (gasolina) @ 5.500 rpm
162 cv (G) entre 5.500 rpm e 6.000 rpm
120 cv (etanol) @ 5.500 rpm
170 cv (E) entre 5.500 rpm e 6.000 rpm
16,2 kgfm (gasolina ou etanol) @ 4.000 rpm
27,5 kgfm (E) e 27,5 kgfm (G) entre 1.600 e 3.750 rpm
Potência máxima (ABNT) Torque máximo (ABNT) Alimentação Rodas
Injeção eletrônica multiponto sequencial Aço estampado
Injeção direta central Alumínio
Pneus
215/65 R16
215/60 R17
Suspensão Dianteira
Tipo MacPherson, triângulos inferiores, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais
Suspensão Traseira
Tipo semi-independente com barra estabilizadora, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais
Freios
Sistema ABS com AFU, com discos ventilados na dianteira e tambores na traseira
Direção Câmbio
Elétrica Manual de 5 velocidades
Automático CVT XTRONIC® com opção de troca sequencial de 6 velocidades
"Automático CVT XTRONIC® com opção de trocas sequenciais de 8 velocidades
"Mínima: 3,87:1 Máxima: 0,53:1"
"Mínima: 2,467:1 Máxima: 0,405:1"
Diferencial........3,88:1
Diferencial........5,69:1
1ª 3,73:1 2ª 2,05:1 Relação de marcha
3ª 1,32:1 4ª 0,94:1 5ª 0,76:1 Diferencial........4,93:1
Tanque de combustível
46 L
Porta-malas
475 L
Carga útil Peso em ordem de marcha (kg)
500 kg 1243
1263
1267
1269
Comprimento
4376mm
Entre-eixos
2673mm
Altura
1693mm (com barras de teto)
Largura Aceleração 0 100 km/h Velocidade máxima
1832mm (sem considerar retrovisores) 11,6 s (gasolina)
12,8 s (gasolina)
9,8 s (gasolina)
11,6 s (etanol)
12,2 s (etanol)
9,2 s (etanol)
172 Km/h (gasolina)
165 Km/h (gasolina)
190 Km/h (gasolina)
173 Km/h (etanol)
165 Km/h (etanol)
190 Km/h (etanol)
11,6 (gasolina)
10,5 (gasolina)
10,8 (gasolina)
8,1 km/l (etanol)
7,2 km/l (etanol)
7,7 km/l (etanol)
12,3 (gasolina)
11,5 (gasolina)
11,5 (gasolina)
8,5 km/l (etanol)
8,1 km/l (etanol)
8,4 km/l (etanol)
Combustível Consumo (urbano) Consumo (estrada) Ângulo de Entrada Ângulo de Saída
1353
Gasolina e/ou etanol
30° 34°5'
Altura do solo
237mm
Ângulo de Transposição
13°
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Maio 2022 • oficinabrasil.com.br Fotos: Divulgação
LANÇAMENTO
Toyota apresenta linha Yaris 2023, que chega com melhorias para enfrentar o Honda City
O compacto chega com novo design e mais seguro. Além disso, a partir de agora, toda a linha estará equipada somente com o motor 1.5L flex e novos modos de condução - Sport e Eco Da Redação
Q
uando apresentado em 2018, o Toyota Yaris tinha como concorrentes os modelos Chevrolet Onix, Honda City e Hyundai HB20. O VW Polo era um dos veículos mais modernos da lista, lançado um pouco antes, e naquele momento o modelo da Toyota conseguiu se destacar. O tempo passou, e muitas coisas mudaram, e agora o veículo chega à sua nova geração dos hatches compactos, com novo design frontal e traços mais elegantes, além de melhorias importantes em segurança. A linha Yaris 2023 está disponível nas versões XL, XS e XLS, todas equipadas com a
transmissão automática CVT de sete velocidades. DESIGN Por fora, o novo Toyota Yaris 2023 ganhou um novo para-choque no formato trapezoidal, acabamento tipo colmeia e pintura preta na parte central. Também são novos os faróis com iluminação em LED na versão topo de linha XLS, incluindo luzes de rodagem diurna integradas. Já nas versões XS e XL, o DRL continua logo abaixo no para-choque. A grade também foi ligeiramente retocada, assim como o desenho das rodas, o que chamamos de dual tone (quando tem o acabamento em dois tons no caso das variantes mais caras). A traseira segue a mesma. Do lado de dentro, a principal
mudança fica no novo revestimento dos bancos (versões XL e XS) e cor dark silver nos acabamentos internos. No mais, há central multimídia com tela de 7" em todas as versões de acabamento. O espelhamento Android Auto e Apple Carplay é feito, entretanto, apenas com o uso de cabo. Na parte de trás, o modelo acrescenta duas entradas USB para carregamento de smartphones. Para as versões XS e XLS, o novo Yaris 2023 conta com ar-condicionado automático e digital, com filtro antipólen. E, nas versões topo de linha, os consumidores têm uma visão ampliada, graças ao teto solar elétrico, com acionamento one touch e função antiesmagamento. Nas versões XS e XLS, o computador de bordo tem visor
multifunção em tela de 4,2′′ em TFT de alta resolução com 16 funções: intensidade de brilho da tela, hodômetro total e parcial, tempo decorrido, consumo médio e instantâneo, autonomia, velocidade média, relógio, temperatura externa, posição de marcha, nível de combustível, velocímetro digital, Eco Wallet, luz de condução econômica e ranking de eficiência com histórico de consumo. Diferente do Corolla e Corolla Cross 2023, que trazem o Toyota Safety Sense de série, o sistema do Yaris 2023 é mais simples (apesar de contar com uma câmera no para-brisa e um radar frontal) e vem de fábrica a partir da versão XS. O equipamento engloba sistema de alerta pré-colisão (que auxilia o motorista na frenagem, mas não para o veículo por completo, de acordo
com a Engenharia da Toyota) e alertas visual e sonoro de mudança involuntária de faixa (não corrige a direção em caso de evasão). PERFORMANCE O novo Yaris 2023 passa a contar com novos modos de condução para todas as versões: Sport e Eco. No modo esportivo, o condutor muda a calibragem da transmissão, o que deixa as curvas de aceleração mais curtas e com respostas mais rápidas. E, para quem busca ainda mais economia, o modo Eco prioriza o baixo consumo de combustível e uma condução mais eficiente, portanto. De acordo com a Toyota, com etanol, a configuração hatch do Yaris faz 8,8 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, enquanto o sedã, também com etanol, faz 9,0 km/l
LANÇAMENTO na cidade e 10,6 km/l na estrada. MOTOR Na linha 2023, o Toyota Yaris XLS está equipado com um motor 1.5 Dual VVT-i 16V DOHC Flex. Ele pode gerar uma potência máxima de 110 cv e um torque máximo de 14,9 kgfm. Está acoplado a uma transmissão CVT de sete velocidades. As versões XS e XLS possuem troca de marchas no volante. O motor 1.5 do Yaris é codificado como 2NR-FE, sendo relativamente moderno, com duplo comando variável na admissão e escape, construção em alumínio e 105/110 cv e 14,3/14,9 kgfm de torque. Diante dos novos motores turbo ou até mesmo o novo 1.5 aspirado da Honda, já está ficando para trás em números de potência e torque, mas há uma confiabilidade que os clientes de marcas japonesas valorizam. Está ligado ao câmbio CVT que pode simular 7 marchas. SEGURANÇA Como já sabemos, a Toyota é uma montadora que sempre foi preocupada com a segurança do veículo, e para fazer a reestilização do Yaris não foi diferente. A fabricante acrescentou à lista de série sete airbags e avisos sonoros de cinto de segurança para passageiros traseiros. Itens imprescindíveis, afinal, o carro foi rebaixado para
1 estrela nos testes de impacto do Latin NCAP, no ano passado. O modelo produzido no Brasil (com o mesmo conteúdo da unidade avaliada) passou por testes do órgão em 2019. Em termos de segurança, o Yaris possui um elevado nível de equipamentos de série em todas as versões, como controle de tração (TRC), estabilidade (VSC) e assistente de subida em rampa (HAC), freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e assistente de frenagem (BAS), cinto de segurança de três pontos e apoios de cabeça para todos os ocupantes e ISOFIX com ancoragem Top Tether de cadeiras infantis (uma alça é presa também no porta-malas do carro, reforçando ainda mais a segurança). VERSÕES Hatch ● Toyota Yaris 1.5 XL CVT 2023; ● Toyota Yaris 1.5 XS CVT 2023; ● Toyota Yaris 1.5 XLS CVT 2023. Sedã ● Toyota Yaris Sedan 1.5 XL CVT 2023; ● Toyota Yaris Sedan 1.5 XS CVT 2023; ● Toyota Yaris Sedan 1.5 XLS CVT 2023.
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FICHA TÉCNICA - YARIS 2023 Hatchback
Sedã
MOTOR
1.5L Dual VVT-i
1.5L Dual VVT-i
COMBUSTÍVEL
Etanol / Gasolina
Etanol / Gasolina
POTÊNCIA (CV/ RPM)
110 / 5.600 (etanol) | 105 / 5.600 (gasolina)
110 / 5.600 (etanol) | 105 / 5.600 (gasolina)
TORQUE (KGF.M/ RPM)
14,9 / 4.000 (etanol) | 14,3 / 4.000 (gasolina)
14,9 / 4.000 (etanol) | 14,3 / 4.000 (gasolina)
CILINDRADA (CM³)
1.496
1.496
DIÂMETRO X CURSO DO PISTÃO (MM)
72,5 x 90,6
72,5 x 90,6
TAXA DE COMPRESSÃO
13,0 +/- 0,3
13,0 +/- 0,3
TRANSMISSÃO
Multidrive com modo sequencial de sete velocidades
Multidrive com modo sequencial de sete velocidades
SUSPENSÃO DIANTEIRA
McPherson com barra estabilizadora
McPherson com barra estabilizadora
SUSPENSÃO TRASEIRA
Eixo de torção com barra estabilizadora
Eixo de torção com barra estabilizadora
DIREÇÃO
Eletroassistida progressiva (EPS)
Eletroassistida progressiva (EPS)
PNEUS
185/60 R15 (pneus verdes)
185/60 R15 (Pneus verdes)
15'' de aço estampado 15'' de liga leve com calota T125/70D16 com roda de aço estampado (temporário com limite de velocidade de 80 Km/h)
15" de aço estampado 15'' de liga leve com calota T125/70D16 com roda de aço estampado (temporário com limite de velocidade de 80 Km/h)
CAPACIDADE DO TANQUE (L)
45
45
COMPRIMENTO (MM)
4.145
4.425
LARGURA (MM)
1.730
1.730
ALTURA (MM)
1.490
1.490
DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS (MM)
2.550
2.550
VÃO LIVRE DO SOLO (MM)
150
150
RODAS ESTEPE
PESO EM ORDEM DE MARCHA (KG) PESO BRUTO TOTAL (KG) CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO CAPACIDADE DO PORTAMALAS (L)
1.125
1.150
1.130
1.130
1.550
1.550
1.550
1.550
310
473
1.150
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O que é a gasolina, como este combustível é produzido e quais são os tipos disponíveis Um dos principais combustíveis utilizados na maioria dos veículos é a gasolina, neste artigo iremos abordar desde sua produção até chegar ao consumidor final, bem como os tipos combustíveis disponíveis no mercado Fotos e ilustrações: Jordan Jovino
Jordan Jovino
O
s motores de combustão interna dependem da vela de ignição para inflamar o combustível após a compressão da mistura A/F. A gasolina é um combustível fóssil derivado do petróleo, é formado principalmente por mais de 400 hidrocarbonetos. A gasolina, por ser um combustível fóssil, emite gases poluentes, responsável pelo efeito estufa. As especificações de produção da gasolina são regulamentadas pela ANP “Agencia Nacional de Petróleo” e quem produz é a Petrobras, seguindo suas regulamentações. No desenvolvimento dos motores de combustão interna, são estudados os melhores pontos de centelhamento do motor e o gerenciamento do avanço de ignição. Após o centelhamento da vela de ignição, uma chama irá iniciar e se propagar por toda a câmara de combustão, provocando um aumento repentino da pressão e temperatura dentro do cilindro. Esse aumento de pressão e temperatura deve ser absorvido pela gasolina sem fazê-la se autoinflamar. Se a gasolina não atender essa exigência, ela vai acender espontaneament, formando uma nova frente de chama que vai espalhar e colidir com a frente de chama que foi inicialmente gerada pela vela de ignição. Esta queima irregular gera um ruído semelhante ao produzido por peças metálica se chocando e é incorretamente referido como batida de pino. O termo correto para este fenômeno é detonação. Este sintoma pode prejudicar o motor, causando danos graves ao cabeçote e mancais, entre outros outras coisas. (Fig.1)
1 COMO É PRODUZIDA A GASOLINA A gasolina que chega ao consumidor final é um trabalho que é iniciado há mais de 5 mil metros de profundidade no oceano, você consegue imaginar a quão longa é a jornada para conseguir este tipo combustível? A gasolina é produzida a partir do petróleo, um óleo fóssil que leva milhões de anos para ser formado nas rochas sedimentares, muitos estudos e desenvolvimentos estão sendo aplicados na perfuração dessas rochas. O petróleo é extraído e separado nas plataformas, em seguida é transportado para os terminais no litoral brasileiro, e depois o petróleo é transportado para as refinarias por onde passam por 3 etapas básicas, separação, conversão e tratamento.
deles é a gasolina, as partes mais pesadas do petróleo seguem para a conversão, quando são convertidas em moléculas menores e dão origem a subprodutos incluindo a gasolina, isso aumenta o aproveitamento do petróleo, e na etapa final dentre as ações realizadas, é feita a retirada de grande parte de enxofre do combustível produzido. Dessa forma é garantido a produção da gasolina com ultrabaixo teor de enxofre, e essa gasolina é conhecida como tipo A, que sai das refinarias sem aditivos para as distribuidoras em todo o Brasil, e nas distribuidoras a gasolina recebe a adição de etanol anidro, sendo conhecida como gasolina comum. (Fig.2)
TIPOS DE GASOLINAS Há 3 tipos de gasolinas produzidas no Brasil: A, B e C. O tipo A é o combustível na sua forma pura, produzido nas refinarias e entregue às distribuidoras. Ela não pode ser comercializada diretamente ao consumidor final. O tipo B é de uso exclusivo das forças armadas brasileiras, tem composição diferenciada e também não chega aos postos de combustível. Apenas a gasolina tipo C pode ser vendido para o consumidor final. A Petrobras produz a gasolina sem a aplicação de etanol de acordo com as especificações da ANP, por sua vez as distribuidoras aplicam a adição de etanol anidro, a gasolina sem a adição de etanol é denominada de Gasolina A e a gasolina com etanol é denominada de tipo C. A massa específica da gasolina tipo C é de 715 Kg/ m³, a massa específica é responsável pela eficiência do motor, quanto maior sua massa menor o consumo de combustível, bem como seu aumento gera mais energia na combustão, tendo mais autonomia com o mesmo volume de combustível. A porcentagem de álcool anidro especificado, atualmente, para ser adicionado à gasolina tipo A deve ser de 25
DESTILAÇÃO DE PETRÓLEO O petróleo é aquecido em altas temperaturas até evaporar , este vapor volta para o estado líquido conforme esfria em diferentes níveis dentro da torre de destilação, em cada nível existe um recipiente que coleta os subprodutos do petróleo e um
2
%, podendo haver variação entre 24% e 26% em volume e possui cor amarela. (Fig.3) GASOLINA COMUM A gasolina comum é a mais consumida no Brasil, pode ser utilizada em qualquer motor, com cor alaranjada devido ao uso de corante no etanol anidro, que corresponde até 27% da composição química. Funciona bem em todos os veículos a gasolina. Porém, pode danificar o motor, carburadores e bicos injetores no médio e longo prazo devido à alta porcentagem de etanol, que é extremamente danoso para os motores de combustão, mesmo nos veículos flex. (Fig.4) A Gasolina Comum possui baixo teor de enxofre de até 50 mg/kg (ou ppm) e octanagem mínima de 92 unidades, medida pelo método RON e 82 unidades pelo método MON (sigla em inglês para número de octano motor) obedecendo à especificação a ser atendida obrigatoriamente desde 03/08/2020. A partir de 01/01/2022 esse valor aumentou para 93 (RON). GASOLINA ADITIVADA A gasolina aditivada também é composta de até 27% de etanol anidro, recebe aditivos detergentes e dispersantes. O combustível comum costuma deixar resíduos na válvula do cabeçote e a longo prazo pode vir a diminuir a eficiência do motor, já o combustível aditivado desprende estes resíduos das válvulas, mantendo assim a eficiência a longo prazo. Além disso, a gasolina aditivada tem partículas anticorrosivas e antioxidantes. Para que se diferencie da comum, também pode ter tonalidade diferente. Para usar gasolina aditiva em veículos mais
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uma das mais eficientes na redução da emissão deste poluente na atmosfera. É um tipo de gasolina também recomendado para veículos mais antigos, que podem ter problemas ao funcionar com a gasolina comum com maior quantidade de etanol. Além do a umento da produção, também a uxilia na redução da formação de resíduos nos cilindros e é m ais estável. Esta característica final retarda a deterioração docombustível e impede a formação de borras no tanque, que é responsável pelo entupimento de bicos injetores e tubulações, é também um combustível de queima mais limpa. COMBUSTÍVEL ADULTERADO
4 Gasolina DT Clean A gasolina DT Clean é o combustível aditivado da rede de postos Ipiranga, tendo os mesmos benefícios da gasolina V Power e Grid. GASOLINA PREMIUM
5 antigos, deve se tomar cuidado, pois este tipo de combustível pode acabar entupindo o sistema de alimentação. (Fig.5) Gasolina Shell V Power Este é o nome da gasolina aditivada utilizada pela rede de postos da Shell, sua fórmula proporciona limpeza, proteção e desempenho. Gasolina Petrobras Grid Esta é a gasolina da rede de postos Petrobras, tendo os mesmos benefícios da gasolina V Power, com um baixo teor de enxofre.
A diferença da gasolina aditivada para a gasolina premium é o aumento do número de octanagem, o aumento da octanagem do combustível aumenta a resistência à explosão do combustível. Este tipo de combustível é recomendado para veículos de maior taxa de compressão, este combustível não aumenta a potência do motor, mas garante um melhor funcionamento do mesmo. Gasolina Podium É a gasolina de maior octanagem da Petrobras, que produz resultados de menor consumo em motores de alta compressão acima de 1.8 litros e com taxas iguais ou maiores a 10:1. Possui grau reduzido de enxofre, sendo
Em muitos casos, o álcool hidratado é adicionado à gasolina, em outros casos é muito comum colocar solventes no combustível. Este solvente tem um alto poder de explosão, sendo assim, o motorista pode não perceber a diferença na potência do motor. Sintomas do combustível adulterado no veiculo: Luz de injeção acessa Devido à composição química diferente do combustível, a combustão fica fora dos padrões de gerenciamento do motor e desta forma, a leitura dos parâmetros fica fora da faixa ideal de funcionamento e assim gera um código de falha. (Fig.6) Perda de performance O veículo irá apresentar perda de potência do motor em tomadas de aceleração, pode ser que o combustível não queime e dê aquela sensação de motor engasgado. Rendimento do combustível O combustível não rende igual o estabelecido pela tabela do Inmetro PBEV, você terá uma quilometragem menor, mesmo com o combustível de melhor qualidade.
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6 Óleo comprometido As alterações no cheiro, consistência e cor do óleo ao sair do cárter não são normais. Se você notar algo fora do comum, você deve prestar muita atenção ao combustível que você está usando. (Fig.7) Ruídos Seu veiculo começou a fazer barulhos diferentes após mudar de posto de combustível? Tenha em mente que isso também pode ser um sinal de alerta de um combustível adulterado. No curto prazo, pode ser mais econômico reabastecer com gasolina adulterada, mas o dano para o veículo pode ser irreversível e pode não valer a pena o esforço. PRODUTO DA COMBUSTÃO DA GASOLINA Após a fase de combustão no ciclo do motor, esses gases são expulsados pelo escapamento: Monóxido de carbono (CO) O monóxido de carbono é um gás emitido por ações humanas ou naturais, produto da reação incompleta de combustão de substâncias ricas em carbono que
7 causa severos danos à saúde dos seres vivos, por ser extremamente tóxico. Óxidos de nitrogênio (NOx) Os óxidos de nitrogênio são os principais poluentes da atmosfera, sendo um precursor da chuva ácida, poluição fotoquímica e acúmulo de ozônio. Os óxidos são principalmente óxido nítrico (NOx) e dióxido de nitrogênio (NO2), ambos corrosivos e perigosos para a saúde Hidrocarbonetos não queimados (HC) Os hidrocarbonetos (HC) são combustíveis não queimados ou parcialmente queimados expelidos pelo motor – alguns tipos de hidrocarbonetos reagem na atmosfera promovendo a formação do “smog” fotoquímico.
Jordan Jovino é Engenheiro Mecânico, atualmente pós-graduando em engenharia automotiva na PUC-MG, com passagem em multinacional atuando na qualidade e hoje Sócio-Proprietário da Jovino Transdutores
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
TÉCNICA
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Transmissão 09G ou TF60-SC, vamos conhecer e entender porque usam identificações diferentes Fotos e ilustrações: Fabio Nagai
A transmissão 09G ou TF60-SC é muito utilizada na linha Volkswagen, vamos descobrir os detalhes e as diferenças que podem haver, já que equipa uma gama muito grande de veículos que estão rodando pelas ruas Fábio Nagai Instagram: @fabionagai77
A
transmissão 09G utilizada na linha VW é muito popular, mas não é tão simples assim, essa transmissão tecnicamente é identificada como 09G / 09M / TF60 – SC e vejam quantos tipos de veículos que são equipados com ela: Beetle – 2008-2014 09G - 6 marchas FWD – L4 1.8L/2.0L Bora – 2008-2012 09G - 6 marchas FWD – L4 2.0L Golf – 2007-2013 09G - 6 marchas FWD – L4 1.6L/2.0L Jetta – 2007-2016 2.5 / 2.0 - 6 marchas FWD – L5 2.5L/ L4 2.0 Passat – 2006-2010 - 6 marchas SP FWD – L4 2.0L FSI Jetta – 2017 - 6 marchas FWD – L4 1.4T Golf – 2017 - 6 marchas FWD – L4 1.4T Polo – 2018 - 6 marchas FWD – L4 1.0 TSI Virtus – 2018 - 6 marchas FWD – L4 1.0 TSI Audi A3 sedan – 2017 - 6 marchas FWD – 1.4 TFSI Tiguan – 2009 – 2016 - 6 marchas FWD – L4 2.0 TSI (utiliza a 09M) A Audi também utiliza estas transmissões automáticas e deve ter mais modelos utilizando esta transmissão, principalmente os carros mais novos. (Fig.1 e 2) Vocês puderam verificar que é uma grande quantidade carros que utilizam esta transmissão e é necessário ficar atento aos detalhes, sempre que chegar um carro novo na oficina. Nos veículos mais novos da VW, a transmissão é chamada de TF60-SC, mas seria só o nome ou muda alguma coisa
1
2 nas transmissões? Você leitor que acompanha nossas matérias todos os meses, pode ver na matéria passada em que expliquei bem que as transmissões têm diferenças e que temos que tomar alguns cuidados na hora de elaborar orçamentos e fazer as manutenções. Vou mostrar aqui vários pontos de atenção que, se forem bem observados pelo reparador na hora da manutenção, dificilmente haverá problemas. Essas transmissões, independente da sua nomenclatura, usam três pacotes de embreagens, sendo eles K1, K2 e K3. Temos também os pacotes de freios, sendo eles B1 e B2, mais a embreagem do conversor de torque, lock-up. Prestem atenção nesse nome (lock-up), falaremos mais sobre ele nas próximas matérias. (Fig.3) Nesse caso com apenas 3 pacotes de embreagens e 2 pacotes de freios, nós temos nessa transmissão 6 marchas a frente mais a marcha ré.
As principais mudanças mais visíveis dessa transmissão estão na carcaça em relação a trocador de calor, que é diferente no modelo 09G, quando comparado com o modelo TF60-SC e o fluido usado continua sendo o mesmo, Dexron VI. No manual da transmissão indica a capacidade de fluido de 7,5 litros, em trocas de fluido usando máquina se faz necessário o uso de 9 litros para fazer uma troca 100% e sobrar fluido para fazer aferição de nível. Muita atenção no sistema de arrefecimento, o trocador de calor dessas transmissões é chamado de trocador de calor de alta performance, ou seja, ele tem uma capacidade de troca térmica muito boa, mas para isso ele também tem seus pontos fracos, suas paredes são muito finas tanto para o lado externo como da galeria de água para a galeria de óleo, isso vem nos dando problemas precoces nas oficinas mesmo com líquido de arrefecimento na proporção adequada e de boa qualidade, então tomem muito cuidado quando for fazer manutenção nesses carros, mesmo que seja uma revisão, tenham sempre um olhar mais técnico ao trabalhar nesse tipo de veículo. Para controlar o fluxo, é instalado um tubo distribuidor no lado da entrada do trocador de calor, apenas em alguns modelos, cuidado para não instalar o tubo distribuidor no lado de saída. (Fig.4 e 5) Outro ponto para quem faz troca de fluido de transmissão, escolham fluidos de boa qualidade, de preferência use original, é claro quando tiver valor que dê para usar e ganhar o seu dinheiro é claro. Nós sabemos que quando se fala de fluidos, existe o original, que você compra na rede de concessionárias da marca do carro e muitos que são homologados, que pode ser uma ação de marketing dos fabricantes para vender seus produtos.
3
4 Por isso devemos estar nos atualizando para conhecer bem como esse mundo funciona e poder oferecer ao cliente opções de fluidos compatíveis com o carro dele, sem que fiquem dúvidas e não traga problemas para o cliente e nem para a oficina. Esse conhecimento você só vai adquirir estudando, pesquisando, foi assim comigo e será assim com vocês. Agora falando um pouco mais sobre parte técnica, para quem já está mais envolvido nesse setor, caso você vá fazer manutenção em uma (09G/09M/TF60-SC) cuidado, parece tudo igual, mas não é mesmo. Vocês lembram do que falei em matérias passadas sobre conversor de torque? Então agora junte tudo isso, se os conversores de torque de uma transmissão mudam toda
vez que muda a cilindrada de um motor, torque e potência, vocês acham mesmo que os pacotes dentro da transmissão são mesmo todos iguais? (Fig.6) As transmissões 09G/09M/TF60-SC têm a mesma construção, embreagens. K1, K2, e K3, freios B1 e B2, mais a embreagem do conversor de torque, (LOCK-UP), mas se voltarmos na tabela de veículos em que se aplica essa transmissão, veremos uma grande variedade de motores, com diferenças significativas de cilindrada e torque, então meus amigos, a folga do pacote de embreagem, a quantidade de discos de composite, a quantidade de discos de aço, a carga da mola de retorno do pistão que aplica o pacote, tudo isso muda na mesma transmissão, pelo simples fato de estar instalada em um Passat 2.0 16v turbo ou em um Jetta 2.0 8v aspirado ou em um Jetta 2.5 20v aspirado. (Fig.7 a 9)
TÉCNICA
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6 É meus amigos, dá até medo de comprar uma transmissão automática no ferro velho. Independente do já foi informado até aqui, temos também toda a parte eletrônica, que também foi desenvolvida de acordo com cada modelo de carro, certo? Errado, na transmissão AL4 mesmo, que é aplicada na linha Peugeot, Citroën e Renault por exemplo, nós não temos esse tipo de informação sobre software. No caso do AL4 quando falamos de linha Renault a transmissão só tem diferença no conversor de torque, na transmissão não, pois os pacotes de freios e embreagens são idênticos, mas quando se dirige um Fluence com motor 2.0 16v ele tem uma tocada muito melhor que um Sandero 1.6 16v, por isso que pode haver um acerto de software para cada carro. Já na linha VW também não tínhamos informações sobre esse tipo de acerto e logo que foi lançado o Golf 1.0 TSI com transmissão TF60-SC, a maioria das pessoas que testaram o carro se queixaram justamente disso, que o carro parecia não trocar as marchas corretamente ou no tempo certo, que o motor do carro tra-
balhava com giro muito alto, isso incomoda muitas pessoas. Provavelmente não foi desenvolvido um software específico para o Golf 1.0 TSI ou tem falhas no acerto. Quando veio o Golf 1.4 TSI em 2017, com a transmissão TF60-SC, que aposentou o DSG (DQ200), o carro é muito top, as trocas de marchas são tão rápidas e precisas que até parece com o DSG, quem já andou sabe o que estou falando, não é exagero meu não. E esse acerto de software se estende para toda a linha a partir de 2017, Golf, Virtus, Polo, T-Cross e Nivus. (Fig.10) Bom pessoal estamos chegando ao fim de mais uma matéria, espero que o conteúdo que estou trazendo para vocês esteja sendo de bom proveito a todos e não deixem de buscar nossos canais de comunicação no YouTube e Instagram, onde costumo colocar informações diárias, procure por ‘Nippon Car Service’, nesses canais e vai encontrar. Deixem comentários tanto nas minhas redes sociais, como nas redes aqui do Jornal Oficina Brasil, sobre que tipo de matéria de transmissão vocês tem curiosidade de saber mais, assim podemos trazer conteúdo ainda mais direcionado para quem quer entrar para esse mundo das transmissões automáticas.
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INFORME PUBLICITÁRIO
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Fábio Moraes ( IAA
/ Ultracar )
9 Agradeço a todos, fiquem com Deus, trabalhem com mais inteligência e menos força, até o mês que vem.
Levante quanto sua oficina
10 Fábio Nagai é proprietário da Nippon Car Service é especializada na manutenção em transmissão automática
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TÉCNICA
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Bomba de vácuo aplicada no GM Cruze, para alimentação de sistema de pressão negativa Em motores atuais com alta tecnologia, há uma grande diferença no sistema de admissão de ar, em que a pressão, antes negativa, agora é positiva, sendo necessária uma atuação externa como a bomba de vácuo. Professor Scopino scopino@automecanicascopino.com.br Nivel de dificuldade: Avançada
A
s bombas de vácuo, nos parâmetros em que são utilizadas em veículos motorizados, geram um vácuo de aproximadamente 0,7…0,9 bar. Elas aspiram o ar do sistema de vácuo e o direcionam para dentro do cabeçote ou do invólucro do virabrequim. Em muitos casos, as bombas de vácuo se encontram diretamente no cabeçote, são abastecidas com óleo lubrificante por ele e acionadas pelo eixo de comando. O modo de funcionamento de uma bomba de vácuo depende do modelo e não é evidente visto de fora. Mas temos os modelos elétricos como uma grande tendência em veículos mais atuais.
A bomba de vácuo era mecânica e agora começa a ter acionamento elétrico E com mais tecnologia e a aplicação de uma bomba de vácuo de acionamento elétrico, teremos grandes vantagens. A primeira é
Bomba de vácuo GM Cruze - Temos uma bomba elétrica que gera vácuo sob demanda
a posição de montagem, que não precisa mais estar totalmente atrelada ao eixo comando de acionamento, contato mecânico, alta temperatura, contaminação com lubrificantes. Assim a bomba de vácuo de comando elétrico pode ser posicionada no compartimento do motor ou até próximo aos para-lamas do veículo. Ainda temos a presença de um sensor, e o controle de pressão de trabalho, assim independente da rotação do motor, teremos sempre um valor de trabalho dentro dos parâmetros. Isso permite mesmo com o motor frio, quando estará em um giro um pouco mais alto, um valor de depressão correto e um acionamento controlado no servofreio por exemplo. O outro detalhe importante está relacionado com a palavra
“demanda”. Ou seja, nesta aplicação com comandos elétricos a bomba de vácuo somente é acionada quando necessário, de acordo com a real necessidade. Por isso, há em conjunto, o sinal de um sensor de pressão, para manter essa pressão na linha de vácuo no valor determinado.
Há ainda um sensor de pressão para identificar o funcionamento do sistema Com um suporte e os devidos coxins de borracha para diminuir a vibração, as bombas de
vácuo são instaladas em veículos motorizados nos quais o vácuo necessário não pode ser gerado no tubo de aspiração ou no coletor de admissão de ar. Estamos falando, por exemplo, de motores com injeção direta, com ou sem turbocompressor, motores com comando da válvula variável. Além do mais, uma quantidade crescente de atuadores pneumáticos pode tornar necessário o uso de uma bomba de vácuo. Com dispositivos pneumáticos é possível gerar grandes forças de ajuste em um espaço construtivo reduzido e uma geração regular sob demanda do vácuo. A bomba de vácuo elétrica do GM Cruze tem apenas um tudo de ligação ao sistema de vácuo, e seu conector elétrico dois fios, um positivo e um negativo. COMENTÁRIOS DE REPARADOR PARA REPARADOR A bomba de vácuo com comando elétrico possui uma tendência de raramente apresentar falhas, já que seu motor elétrico tem desgaste controlado e bem durável, e não há contato de óleo de motor, um dos principais problemas em motores com alta tecnologia, quando esse tipo de manutenção tão simples, com troca de óleo e filtro recomendados, é negligenciado pelo proprietário. Mas temos um detalhe interessante no momento da manutenção, sobretudo em testes de sistemas
A bomba de vácuo elétrica do GM Cruze tem apenas um tudo de ligação ao sistema de vácuo, e seu conector elétrico dois fios, um positivo e um negativo. elétricos, como fuga de corrente. Explico isso pois o acionamento da bomba de vácuo é sob demanda, e dependendo dos dispositivos do veículo, é possível um acionamento da bomba de vácuo elétrica mesmo com o motor desligado, gerando um consumo elétrico acima dos valores padrões de stand by. Mas basta aguardar alguns minutos, que a bomba de vácuo será desligada e o consumo de fuga de corrente voltará aos padrões normais. É mais tecnologia nos motores e maior a necessidade de conhecimento técnico. Pensem nisto. Abraços e até a próxima edição com mais dicas sobre tecnologia em motores modernos.
Professor Scopino, Mecânico de Autos Profissional e Embaixador da marca Pierburg no Brasil
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Como identificar um veículo equipado com arcondicionado que utiliza o gás R-1234yf Fotos e ilustrações: Gaspar
Alguns carros não tem o selo que identifica o tipo de gás aplicado no sistema de ar-condicionado e a opção mais prática seria observar as conexões de serviço, mas são muito parecidas Antonio Gaspar de Oliveira agaspar@hotmail.com
O
s mercados da Europa, Ásia e América do Norte estão fabricando carros equipados com o novo gás refrigerante R-1234yf, aplicado inclusive nos carros elétricos. Com a chegada de carros importados no Brasil, já temos veículos sendo comercializados com este novo gás refrigerante, por isso que os especialistas em ar-condicionado devem ficar atentos com os cuidados e custos. Apenas para entender, vamos descrever as fases e as melhorias dos gases refrigerantes, são três os mais utilizados nos veículos: o R-12, o R-134a e o atual R-1234yf. O gás refrigerante R-12, que é um CFC (CloroFluorCarbono), foi utilizado em larga escala e por muito tempo pelas montadoras de veículos pelo mundo, por sua eficiência no sistema de ar-condicionado dos veículos. Devido ao impacto negativo para o meio ambiente, que este gás proporciona, como a destruição da camada de ozônio, além do potencial de aquecimento global que é elevado, teve sua utilização finalizada em 1994. O gás refrigerante R-12 foi substituído pelo R-134a, que é um HFC (HidroFluorCarbono), que passou a ser o gás refrigerante mais usado pela indústria automotiva a partir de 1995. Com o apelo ambiental de não destruição da camada de ozônio e menor potencial de aquecimento global em comparação com o R-12, o R-134a também
1
2 cumpriu a sua fase e foi substituído pelo R-1234yf (HFO (HidroFluorOlefina). A base técnica e científica para estas mudanças de gás refrigerante, são os Protocolos de Montreal e Kyoto, que foram assinados pela maioria dos países. Uma das orientações contidas nestes protocolos é o uso de gases com um potencial de aquecimento global menor que 150 e o R-134a não oferece estas condições para atender este requisito. De forma gradual, foram estabelecidas algumas fases para realizar a transição do gás refrigerante R-134a para o R-1234yf, nos veículos novos fabricados a partir de 2017, nos países que adotaram este compromisso, que não inclui o Brasil. (Fig.1) Com a produção de carros visando o mercado global utilizando o gás refrigerante de baixo potencial de aquecimento global (GWP), o gás refrigerante
R-1234yf passou a ser utilizado na Europa, ampliando o seu uso quando os EUA também adotaram este padrão na fabricação dos seus automóveis.
um produto que não afeta o meio ambiente e tem boa capacidade de refrigeração. Para quem está na atividade de reparo de sistemas de climatização, se já não pegou um carro com o gás refrigerante R-1234yf, em breve terá que enfrentar este novo desafio. O sistema que utiliza este novo gás refrigerante é muito parecido com o sistema que usa o R1234a, começando pela comparação da pressão e temperatura do R-1234yf e do R-134a, que é bem semelhante e isso mantém o mesmo ciclo de refrigeração com o novo gás refrigerante. Para garantir um melhor desempenho, os sistemas que usam o novo gás refrigerante são equipados com um evaporador compatível com esta nova tecnologia. É preciso fazer um bom investimento em equipamentos de coleta e reciclagem do R-1234yf, pois possuem recursos avançados que verificam a existência de vazamento e também analisam o grau de pureza do novo gás refrigerante.
Gás Refrigerante
Potencial de aquecimento global
Destruição da camada de ozônio
Tempo para diluição na atmosfera
R-12
10.900
Sim
100 anos
R-134a
1.430
Não
13 anos
R-1234yf
4 (99,7% inferior ao R134a)
Não
11 dias
Antes de ser adotado pela indústria automotiva, o R-1234yf passou por avaliações e testes, pois o ideal seria mudar o gás refrigerante sem ter que alterar muitos componentes do sistema de ar-condicionado. Foram testados outros gases refrigerantes, mas o R-1234yf mostrou ser o mais indicado para esta nova etapa de uso de
Como todo sistema de ar-condicionado precisa ser bombeado, quem realiza esta operação é o compressor, que bombeia o novo gás refrigerante, comprime o gás que está com baixa pressão para a condição de alta pressão e neste processo ocorre o aquecimento do gás refrigerante. O gás refrigerante aquecido e com alta pressão é direcionado
Foram testados outros gases refrigerantes, mas o R-1234yf mostrou ser o mais indicado para esta nova etapa
por um tubo de diâmetro menor até ao condensador, que tem a função de trocar calor, fazendo o gás refrigerante baixar a sua temperatura, se condensando em um líquido enquanto esfria e a próxima etapa do gás refrigerante é entrar no filtro secador para filtrar e absorver qualquer umidade do sistema. (Fig.2) Para a próxima etapa, é interessante saber que o R-1234yf absorve um pouco menos de energia por unidade de fluxo em um ciclo de refrigerante, em comparação com o R-134a e para compensar essa pequena diferença, os novos sistemas com R-1234yf, utilizam um trocador de calor interno (IHX) ou também chamado de trocador de calor de linha de sucção (SLHX)), que contribui para aumentar o nível de desempenho deste novo sistema. Olhando para este componente, que na verdade é um tubo dentro de outro tubo, que transfere calor entre os circuitos de baixa e alta pressão, este processo gera uma transferência de calor na qual o refrigerante líquido de alta temperatura do lado de alta é parcialmente resfriado antes de entrar na válvula de expansão, aumentando a eficiência do ciclo de refrigeração do R-1234yf e melhorando o desempenho geral do sistema. (Fig.3 e 4)
TÉCNICA
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4 Neste estágio, o gás refrigerante frio de baixa pressão vai para o evaporador, que é o único componente do sistema de ar-condicionado que está realmente no habitáculo. Como o gás refrigerante está frio, um ventilador elétrico empurra o ar através das aberturas
para dentro da cabine do habitáculo do carro. O gás refrigerante tem um ponto de ebulição muito baixo e em contato com o ar da cabine, absorve o calor, provoca a evaporação e rapidamente volta para a forma de gás, daí este componente ser chamado de evaporador.
O novo gás refrigerante R-1234yf tem vantagens e desvantagens em relação ao R-134a:
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VANTAGENS • É eficiente; • Menos riscos de recuperação de fluido contaminado; • Recarrega mais rápido com quase todo o fluido sendo recuperado; • Recupera 95% do refrigerante no sistema; • No caso de detecção de vazamentos, o sistema não recarrega. DESVANTAGENS • A maioria das oficinas especializadas e até concessionárias não tem equipamento para testar e carregar o novo gás refrigerante R-1234yf. • É muito mais caro e complicado para realizar a manutenção, o custo pode ser de até 5 vezes
7 mais caro. • Lembrando que é inflamável e é preciso tomar todas as precauções de segurança. Mesmo depois de toda descrição do R-1234yf, é preciso estar muito atento para identificar se o carro está usando este novo gás refrigerante. Caso tenha o selo ou adesivo informando o tipo de gás, fica muito mais fácil, mas nem todos os carros pos-
suem esta informação. Observar rapidamente o formato dos engates/tomadas de serviços instaladas nos tubos de alta e de baixa pressão, mesmo para os mais experientes pode ser perigoso, pois são bem parecidas com as tomadas do sistema com R-134a, seja cauteloso e elabore um orçamento adequado, considerando o que já foi comentado nesta matéria. (Fig.5 a 7)
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Como o módulo processa as informações enviadas pelos sensores de cada sistema do veículo Ilustrações e fotos: André Miura
Para o controle ideal da injeção de combustível são essenciais os monitoramentos das condições periféricas do motor em funcionamento. Para isso, o veículo possui diversos sensores em pontos estratégicos
André Miura andremiura@chiptronic.com.br
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sistema de injeção eletrônica surgiu para trazer melhorias no aproveitamento do combustível e consequentemente diminuição na emissão de poluentes. A chave para que isso seja possível é a chamada Estequiometria. A Estequiometria é um estudo que estabeleceu as razões ideais da mistura ar/combustível usada na combustão. Portanto, podemos dizer que uma mistura estequiométrica é uma mistura ideal. SENSORES AUTOMOTIVOS Pode-se definir sensores como elementos que transformam variações de grandezas físicas em variações de grandezas elétricas. Por exemplo, um sensor de temperatura consegue representar uma variação de grandeza física (°C) em grandeza elétrica (V). A ECU, que processará esse sinal para comandar corretamente os atuadores, entende apenas grandezas elétricas. Porém a maneira como essas grandezas são convertidas varia de sensor para sensor. No veículo existem diferentes classes de sensores. Porém, ao analisar a forma como o módulo do motor processa os sinais dos sensores, podemos separá-los em duas classes básicas: sensores alimentados e sensores que não necessitam de alimentação. Vejamos alguns exemplos. Processamento de sinais de sensores alimentados pelo Módulo: Tomemos como exemplo nesse caso um sensor de tem-
1 Imagem 1 – Exemplo de circuito “Low Pass”
peratura do líquido de arrefecimento. Os sensores de temperatura necessitam de alimentação para funcionar, pois são da classe termo resistiva. Possuem em sua construção um componente chamado termistor. O termistor tem a propriedade de oferecer uma resistência variável de acordo com a temperatura externa a qual ele é submetido. A forma como essa resistência irá variar depende do coeficiente de temperatura do termistor. Os sensores da classe NTC são os mais comuns, e devido ao seu coeficiente de temperatura negativo, seu valor de resistência diminui conforme o aumento de temperatura, consequentemente os valores de tensão do sinal irão diminuir (pois conseguimos verificar apenas a tensão “excedente” ao consumo. Os sensores PTC funcionam da maneira oposta.) Os circuitos dos sensores passivos dentro do módulo do motor são constituídos basicamente por capacitores de cerâmica e resistores. Tais componentes ligados em um mesmo circuito e em configurações em série e paralelo formam um circuito filtro de ruídos chamado “low pass”. As interferências ou ruídos elétricos são muito comuns devido ao ambiente de trabalho dos sensores – um motor em funcionamento. (Fig.1) Além disso, parte do circuito filtro de ruídos e interferências
3 Imagem 3 – Exemplo de circuito Low pass com resistor alimentado
Imagem 2 – Range check de sensores alimentados
2
são os resistores ligados a uma alimentação positiva do mesmo valor da tensão de alimentação primária do sensor (geralmente 5 V). Isso possibilita a formação de um circuito divisor de tensão para estabilização da linha e ainda possibilita a identificação de falhas pelo processador do módulo, pois, caso haja a falta total de sinal do sensor, como por exemplo, o rompimento de um fio do sinal, a tensão de 5V do resistor alimentado chega à linha de tensão pode ser medida pelo processador. Esse valor de tensão extremo está fora da faixa normal de trabalho do sensor pré-estabelecida no software, que chamamos de “Range Check”. (Fig.2 e 3) Processamento de sinais de sensores não alimentados pelo módulo: Os principais sensores não alimentados pelo módulo são os sensores indutivos por outro lado, não necessitam de alimentação para funcionar, pois
sua construção física permite que esse sensor gere sua própria tensão elétrica de sinal. Sensores indutivos são amplamente utilizados para medições de rotação e fase. O princípio de indução é a geração de tensão a partir de distorção de campo magnético. Esse campo magnético é gerado pelo próprio sensor e a distorção dele é feita pela roda fônica, comando de válvulas etc. (Fig.4) A geração do campo magnético estático é feita devido à construção do sensor, que é composto basicamente por um ímã permanente que tem ao seu redor um enrolamento, formando uma bobina. Ao conectarmos uma das extremidades dessa bobina enrolada ao ímã em um aterramento – que podemos chamar de fonte de elétrons – um campo magnético é formado. As distorções desse campo magnético estático causadas pelo movimento da roda fônica, por exemplo, produzirão picos de tensão. A frequência desses picos indica para a ECU qual a rotação do veículo. (Fig.5) PROCESSAMENTODOSSINAIS PELO MÓDULO ELETRÔNICO Os sensores alimentados pelo módulo chegam ao circuito como medidas de tensão contínua variáveis. Sendo assim, após o circuito filtro “low
4 Imagem 4 – Sensor de rotação Indutivo
5 Imagem 5 – Geração de sinais baseados nas distorções de campo magnético
pass” o sinal segue direto para o processador, onde é internamente convertido para um sinal digital e armazenado para processamento. Os sensores não alimentados pelo módulo necessitam de mais etapas de processamento. Devido à construção que esses sensores possuem o sinal gerado é analógico fônico, com picos de tensão bem maiores do que as alimentações internas do processador, que é em maioria de 5V. Os sinais desses sensores podem
TÉCNICA ter amplitudes iguais às de bateria. Portanto, é necessário reduzir a amplitude dos sinais. Por ser um sensor que gera sinais baseados em distorções de um campo magnético, um circuito “low pass” maior e elaborado é necessário. Além de apenas componentes para filtro de interferências o circuito conta com um diodo retificador chamado de “meia-onda”, que como o nome sugere, tem a função de eliminar a parte negativa do sinal que é inevitavelmente gerado, mas que não é útil para o processador. (Fig.6 e 7) Finalmente, o sinal com tensões próximas de 5V e apenas com a parte positiva da onda entra em um C.I. (Circuito Integrado) chamado “conversor A/D”, que tem a importante função de converter o sinal fônico analógico para um sinal digital de 5V. Somente assim o processador consegue processar a informação de rotação. Vale ressaltar que o diodo meia-onda também é encontrado em alguns casos dentro C.I. A/D. (Fig.8) FALHAS POSSÍVEIS NOS CIRCUITOS DOS SENSORES Uma falha comum nos circuitos internos ao módulo do motor relacionados aos sensores é o
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6 Imagem 6 – Processamento do sinal de rotação
8 Imagem 8 – Exemplos de C.I.s A/D em circuitos ativos
7 Imagem 7 – Diodos meia-onda em circuito de rotação e fase
curto-circuito nos componentes filtro dos sinais – “low pass”. Os capacitores de cerâmica e os resistores desse circuito podem ser os responsáveis por falhas que
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comumente vemos no scanner como: curtos à massa e curtos ao positivo. Isso ocorre quando um dos capacitores de cerâmica da linha entra em curto com
o aterramento de filtro ou um dos resistores de alimentação ou identificação de falhas que consideramos entra em curto com a alimentação constante de 5V. Uma outra falha mais rara relacionada aos sensores que não são alimentados pelo módulo são as falhas de conversão do C.I. A/D ou falhas de período e frequência nos sinais causadas pelo circuito filtro. Por exemplo, pode ocorrer uma situação de oscilação na marcha lenta do veículo ou demora na resposta de aceleração ocasionada por
uma falha no módulo e que não gera código de falhas no scanner. Isso ocorre pois o processador recebe um sinal digital de rotação, porém errado, com um espaçamento de períodos incorreto, que indica ao processador que o motor está em marcha mais lenta do que realmente está. A verificação dessa falha deve ser feita com um osciloscópio e usando a comparação dos sinais nas etapas consideradas do circuito. Verifique a conformidade dos períodos, como exemplificado na imagem 7.
André Miura é Diretor e proprietário da Chiptronic Tecnologia Automotiva
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Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 130 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.
SINTOMA: O Hatchback da montadora Italiana, equipado com motor Firefly 1.3 16v de 109cv, chegou à oficina com a reclamação de estar baixando o pedal de Freio. DIAGNÓSTICO: O reparador sabia que estava diante de um desafio complexo, pois como esse veículo era praticamente novo, essa falha poderia estar relacionada a “defeitos colocados” ou falha prematura de algum componente do sistema. Desta forma, sua primeira ação foi planejar o passo a passo que iria realizar a fim de identificar da forma mais rápida e fácil a origem da falha do veículo. Ao finalizar essa etapa, o reparador partiu para a fase de execução. Assim, imediatamente, o profissional realizou uma volta de teste com o veículo para verificar se apresentava o defeito declarado pelo proprietário, constatando que o pedal de freio realmente baixava ao acionar, como se tivesse ar na linha de freio. Acreditando se tratar do cilindro mestre que estava vazando, o reparador realizou sua substituição, testou o veículo novamente, e os freios funcionaram perfeitamente, assim devolveu o carro para o cliente, porém uma semana depois o veículo retornou apresentando o mesmo defeito. Prontamente o reparador revisou toda a linha do sistema de freios do veículo, a fim de detectar e reparar possíveis vazamentos ou algum componente externo. Não encontrando nenhum vazamento, e sem mais ideias de como proceder com este caso, o profissional acessou o Fórum Oficina Brasil, o maior e mais completo fórum do setor de reparação automotiva do Brasil. Ao pedir ajuda aos colegas, o reparador fez questão de informar todos os detalhes referente ao caso, tomando cuidado para não esquecer nenhuma informação que poderia ajudá-los a compreender a situação e auxiliá-lo da melhor forma possível. Em pouco tempo as primeiras dicas e sugestões começaram a surgir. O primeiro colega a deixar sua contribuição fez uma série de perguntas a fim de se aprofundar no caso. Dentre elas indagou
Chevrolet Montana falha no vidro elétrico Divulgação
Fiat Argo 2017 baixando o pedal de freio
sobre qual marca de cilindro mestre o reparador utilizou, chamando atenção para a aplicação correta do componente. Perguntou se o técnico havia realizado uma boa limpeza no reservatório, se havia realizado a sangria ou purga, nas quadro rodas do veículo, perguntou ainda se o reparador tinha regulado as lonas e freio de estacionamento, e por fim, perguntou ainda ao profissional se não tinha nenhum outro tipo de vazamento de fluido de freio no sistema. Um outro colega do fórum chamou atenção para a necessidade de os reparadores terem o cuidado com a qualidade e fluido aplicado. Salientou que se precisa colocar 2 sangrias nas duas saídas do cilindro mestre, e que se deve olhar possíveis aberturas/distanciamento entre pinças, discos, pastilhas, se caso tenha excesso na distância o freio desce. E finalizou dizendo que preferencialmente usasse o scanner para poder realizar a sangria do ar dentro do ABS. O terceiro colega do fórum a contribuir com sua experiência disse que havia pego uma situação parecida em que o cliente já tinha passado em outras oficinas e chegaram a condenar o módulo do ABS. E continuou dizendo que ao inspecionar os cilindros de roda percebeu que eles apresentavam sinais de vazamento por baixo da guarnição de borracha e lonas estavam pouco gastas e que solucionou o problema trocando os cilindros de roda, lonas e fazendo a sangria. SOLUÇÃO: O reparador, após ler todas as dicas e sugestões dos colegas, retornou informando que o defeito foi a lona de freio, disse que ao desmontar as rodas traseiras observou que uma lona estava totalmente danificada, após substitui-la o veículo voltou a funcionar perfeitamente, agradeceu a todos e finalizou o tópico como resolvido.
SINTOMA: A Picape da montadora americana, equipada com motor F1 1.4 8v Flex de 105cv, abastecido com etanol, chegou à oficina para realizar um reparo nos vidros elétricos, que apresentavam mau funcionamento. DIAGNÓSTICO: Diante da situação o reparador sabia que deveria realizar verificações criteriosas em todos os componentes do sistema. Assim, para garantir a assertividade do diagnóstico partiu inicialmente para a elaboração de seu plano de ação com o passo a passo dos testes que iria realizar. Após essa importante etapa, foi para a fase de execução, seguindo rigorosamente seu planejamento. Desta forma, os dois primeiros itens a serem verificados era o estado da máquina de vidro, ao realizar a verificação confirmou que os dois componentes estavam com mau funcionamento. Constatando que o defeito estava no motor e máquina de vidro, o reparador realizou a substituição de ambos, que funcionaram normalmente ao acionar o botão, porém, ao tentar programar o módulo de subida e descida automática, a configuração não era aceita pela central. O profissional realizou testes nos componentes, mas a única função que funcionava era a de decida do vidro com um toque, nem mesmo a subida ao acionar o alarme era aceita pela central. Sem mais ideias do que poderia ser o defeito, visto que todo o sistema estava dentro dos parâmetros corretos, o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil. Ao pedir ajuda aos colegas, o reparador
fez questão de informar todos os detalhes referente ao caso, tomando cuidado para não esquecer nenhuma informação que poderia ajudá-los a compreender a situação e auxiliá-lo da melhor forma possível. Em pouco tempo as primeiras dicas e sugestões começaram a surgir. O primeiro colega a deixar sua contribuição sugeriu que o reparador tentasse ir “no toque” apenas do primeiro estágio, mas de forma leve, até encostar em cima, chegando ao batente, pressionar o botão e segurar por 5 segundos a fim de realizar o ajuste. Um outro colega do fórum afirmou que normalmente este defeito está no motor. Pois havia trabalhado em um defeito similar em outro modelo de veículo da mesma montadora e o problema tinha sido nesse componente. Sugeriu ainda a utilização do osciloscópio e pinça amperimétrica, se o motor estivesse com algum problema deveriam aparecer sinais divergentes. O terceiro colega do fórum a contribuir com sua experiência disse que já havia diagnosticado um problema similar em outro veículo da mesma montadora, no qual havia instalado um motor e máquina de vidro não originais, desta forma, não foi aceita a configuração de subida e descida do vidro, o problema foi solucionando instalando-se um motor elétrico original. SOLUÇÃO: Após ler todas as dicas e sugestões dos colegas do fórum o reparador decidiu instalar o motor elétrico original com a máquina de vidro nova e o sistema de vidros elétricos funcionou perfeitamente. E agradeceu todos pela ajuda e finalizou o tópico como resolvido.
DIRETO DO FÓRUM
VW Gol 2013 com falha no sensor ABS Divulgação
Fiat Palio Weekend 2011 com funcionamento irregular
Maio 2022 • oficinabrasil.com.br
SINTOMA: A Station Wagon da montadora Italiana, equipada com o motor E.TorQ 1.8 16v e 139v, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de apresentar mau funcionamento, tanto em marcha lenta quanto em acelerações. DI AGNÓ ST ICO: O re pa r a dor, ciente das diversas possibilidades de causa para esse problema, decidiu elaborar um plano de ação com a sequência dos testes que iria realizar a fim de identificar a causa do problema do veículo. Assim, após a realização dessa importante etapa o técnico partiu para a fase de execução, seguindo criteriosamente seu roteiro de diagnóstico. Prontamente o reparador conectou seu aparelho de diagnose à central do veículo para verificar a existência de algum DTC gravado na memória, constatando uma falha referente ao sensor de posição do comando de válvulas. O profissional substituiu o sensor defeituoso por um novo, porém não original, e o defeito persistiu, substituiu novamente o sensor em garantia para ter certeza que o defeito não era na peça, e aproveitou para realizar um reparo no chicote do sensor de rotação, que estava descascando, novamente não obtendo sucesso. Em seguida passou a uma revisão no sistema de ignição do veículo, verificando velas e bobinas, além da continuidade do cabo de alimentação que vem da ECU, tudo estava dentro dos padrões. Sem mais ideias de como proceder, o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil. Tomando o cuidado de passar o máximo de informações acerca do caso, incluindo os sintomas e testes já realizados, o reparador em pouco tempo começou a
receber as primeiras dicas e sugestões, que o ajudariam sobremaneira na resolução deste caso. O primeiro colega a responder chamou a atenção para o fato que para resolver essa situação a solução seria instalar um sensor original. O segundo colega do fórum sugeriu que o reparador verificasse o sincronismo do motor, em seguida possíveis danos no comando de válvulas, em especial onde o sensor faz a leitura. O terceiro colega do fórum afirmou que ao se deparar com uma situação similar com o mesmo modelo de veículo, instalou um sensor de uma marca específica não original e o problema foi resolvido. Já o quarto colega a deixar sua contribuição afirmou que a forma mais rápida e fácil de resolver é colocando sensor original. Um outro colega do fórum perguntou qual o código de falhas que estava apresentando no scanner, afirmou que o motor poderia estar fora de sincronismo. Disse ainda que esses motores exigem muita atenção para a fixação da corrente no sincronismo perfeito e que qualquer deslize pode deixá-lo fora do ponto. Informou que o ideal era conferir o sincronismo via osciloscópio. Finalizou afirmando que esse sensor somente funciona se for original. SOLUÇÃO: Após ler atentamente todas as dicas e sugestões dos colegas, o reparador decidiu instalar um sensor de fase original, e o veículo funcionou perfeitamente sem acender mais a luz de anomalias, informou ainda que o cliente tinha confirmado que o carro ficou em perfeito funcionamento.
Divulgação
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SINTOMA: O hatch da montadora alemã, equipado com motor EA111 1.0 8v de 76cv, quando abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de estar com a luz de ABS acesa no painel. DIAGNÓSTICO: Diante da situação o reparador, inicialmente, elaborou seu plano de ação com o passo a passo dos testes que iria realizar a fim de identificar a origem do problema. O primeiro item que constava em seu planejamento consistia na realização de um teste de rodagem com o veículo. Desta forma, o reparador saiu com o veículo para um test-drive, a fim de verificar se além da luz de advertência, o sistema de ABS também apresentava mau funcionamento, constatando que operava perfeitamente, apesar do alerta no painel. O próximo passo seria a verificação do sistema via scanner, assim, o profissional acessou a ECU do veículo com o scanner, deparando-se com a DTC c101c01, referente a falha elétrica no sensor de velocidade da roda traseira esquerda. Como o veículo apresentava funcionamento normal do sistema ABS, mesmo estando com a falha gravada na memória da ECU, o reparador acessou o Fórum Oficina Brasil para pedir ajuda aos colegas. Tomando o cuidado de passar o máximo de informações acerca do caso, quanto aos sintomas e testes já realizados, o reparador em pouco tempo começou a receber as primeiras dicas e sugestões, que o ajudariam na resolução deste caso. O primeiro colega a responder chamou a atenção para a possibilidade de terem realizado algum tipo de erro neste veículo em uma manutenção anterior e terem feito algum serviço mal feito que estaria originando essa falha. O segundo colega do fórum sugeriu
a verificação da presença de sujeira onde o sensor fica alojado bem como o estado da roda fônica. Já o terceiro a contribuir salientou que era possível essa falha estar relacionada a defeito no próprio sensor, destacou ainda que era bem comum na linha Volkswagen dar problemas em sensores do ABS, principalmente os traseiros. O quarto colega do setor sugeriu que o reparador utilizasse um sensor de rotação de uma marca específica para garantir que o problema não era o sensor. SOLUÇÃO: Após ler todas as dicas e sugestões, o reparador informou que foi realizado teste somente com o scanner no modo monitor de dados, afirmou ainda que o carro apesar de ser do ano de 2013 está com apenas 26.000km Informou que verificou a fiação embaixo do veículo e estava tudo dentro dos parâmetros, disse ainda que utilizou um limpa-contato no conector, a partir desse momento o veículo não apresentou a falha novamente, fez alguns testes de rodagem junto com o cliente constatando que o veículo estava com seu funcionamento perfeito.
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