Levamos
ANO SETEMBRONÚMEROXXXII3782022 771%1%
com exclusividade o novo modelo da Renault para as oficinas independentes. Veja o que os grandes especialistas da mecânica acharam deste veículo Vamos voltar no tempo e recordar um ícone que marcou época, Citroën SM 1971! Herdeiro de uma nobre linhagem, o veículo foi o resultado da união entr tecnologia francesa e arte de fabricar motores de alto desempenho da Maserati! Ar-condicionado sem saídas de ar à mostra no painel, isso é inovador. Entenda mais sobre este novo sistema! SMCitroën1971! ÁG. 32 Dados do último boletim comprovam crescimento acima do esperado! Confira na página 12 EXPLOSÃO NA REPOSIÇÃO! DOFUNDODOBAÚ PÁG. 20
Apareça nas buscas da internet como oficinauma[pro] . (11) 3078-0720 Entre em contato conosco e conheça todos os benefícios. contato@oficinaszfprotech.com.br Faça parte gratuitamente da maior plataforma on-line de oficinas do país.
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5º. Único veiculo segmentado que divulga anualmente o CUSTO DE DISTRIBUIÇÃO. Este número é auditado pela BDO Brasil e em 2021 o investimento em Correio foi de R$ 1.373.346,51 (hum milhão, trezen tos e setenta e três mil, e ciquenta e um centavos), para garantir a entrega anual em nossa base qualificada de oficinas;
• Percentual aproximado de circula ção auditada (IVC): 99,2%
Até a próxima edição.
4º. Registro no Mídia Dados 2020 como o “maior veículo do segmento do País”;
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Oficina Brasil oferece garantias exclusivas para a total segurança dos investimentos dos anunciantes. Confira abaixo nossos di ferenciais:
6º. Estimulamos nossos anunciantes à vei culação de material do tipo “Call to Ac tion” para mensuração do retorno (ROI);
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Envie sugestões de pauta redacao@oficinabrasil.com.brpara:ATENDIMENTOAOLEITOR leitor@oficinabrasil.com.br De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18h - Whatsapp (11) 2764-2881
CINAU: cinau@oficinabrasil.com.br
Bom, voltando ao nosso aftermarket, uma das coisas que ajuda a explicar o aquecimento do nosso setor é uma conjun ção inédita, pois a retomada comprovada da economia não está acontecendo na venda de carros novos.
As opiniões, informações técnicas e gerais publicadas em matérias ou artigos assinados não representam a opinião deste veículo, podendo até ser contrárias a ela.
Ficamos muito impressionados com esta marca que su pera as previsões mais positivas, tanto que batizamos este desempenho de “explosão da reposição”!
está mesmo decolando, é só conferir os dados de projeção do PIB, inflação, desemprego etc.
Vejam que a previsão de produção total de veículos para 2022 está na casa dos 2,4 MM, o que transporta o mercado para números dos anos de 2006 e pouco maiores do que
Resultado:modelos.mercado de usados aque cido e naturalmente inflacionado e muito investimento na manutenção do veículo patrocinando oficinas cheias e demanda aquecida de autopeças e lubrificantes.
PUBLICIDADE: anuncie@oficinabrasil.com.br
Este editorial tinha como intenção comunicar e celebrar a “explosão” da demanda no mercado de reposição mensurada pelo PULSO DO AFTERMARKET.
3º. Possuímos Auditoria permanente do IVC (Instituto Verificador de Comunica ção), garantindo que a mala direta está chegando às mãos do assinante qualifi cado;
• Distribuição nos Correios: 54.500 (até o fechamento desta edição)
Enfim, vivemos uma “tempestade perfeita” que há dois anos impulsiona o crescimento do nosso setor a taxas sustentáveis de dois dígitos. Como dizia minha avózinha “Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe...”. As sim, fiquemos atentos pois este vento de cauda para nosso setor não deverá durar paraContrasempre.aincerteza o melhor remédio é a informação e neste sentido nós, do Grupo Oficina Brasil, CINAU e PULSO DO AFTERMARKET temos procurado cooperar com nosso setor oferecendo mecanismos para que os executi vos e empresários do nosso mercado de reposição disponham de dados para a tomada de decisões.
ON-LINE: site@oficinabrasil.com.br RH: RH@oficinabrasil.com.br
Nós apoiamos:
Inveja “do bem”
Estamos vivendo um momento excepcional e sustentável de nosso setor, apesar da inveja “do bem” do crescimento das vendas do Shopping JK....
Rua: Joaquim Floriano, 733 – 4º andar São Paulo-SP - CEP: 04534-012
7º. Certificado de Garantia do Anunciante, que assegura o cancelamento de uma programação de anúncios, a qualquer tempo e sem multa, caso o retorno do trabalho (ROI) fique aquém das expec tativas do investidor.
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Mas este movimento significativo desta aquisição quase bilionária só prova uma coisa: o Brasil está dando muito certo com a gestão econômica orquestrada pelo Ministro Paulo
DADOSoficinabrasil.com.brDESTAEDIÇÃO
1º. Nossa base de assinantes é totalmente qualificada por um sistema de “permis sion marketing” que exige do leitor o preenchimento de cadastro completo e que prove sua atuação no segmento de reparação;
EDITORIAL 4 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
2º. Atingimos, comprovadamente, 53 mil oficinas, o que equivale a 70% dos esta belecimentos da categoria no Brasil;
Para anunciar ou obter mais informa ções sobre nossas ações de marke ting direto fale com o nosso depar tamento comercial pelo telefone (11) 2764-2852 ou pelo e-mail anuncie@
Filiado a:
• Tiragem: 55.000 exemplares
MÍDIAEXCLUSIVASANUNCIANTECOMPROMISSOwww.oficinabrasil.com.brCOMO-GARANTIASNOMERCADODEIMPRESSA
Oficina Brasil é uma publicação (mala direta) do Grupo Oficina Brasil (ISSN 2359-3458). Trata-se de uma mídia impressa baseada em um projeto de marketing direto para comunicação dirigida ao segmento profissional de reparação de veículos. Circulando no mercado brasileiro há 30 anos, atinge de forma comprovada 70% das oficinas do Brasil. Esclarecemos e informamos aos nossos leitores, e a quem possa interessar, que todos os conteúdos escritos por colaboradores publicados em nossa mala direta são de inteira e total responsabilidade dos autores que os assinam. O Grupo Oficina Brasil verifica preventivamente e veta a publicação de conteúdo, somente no que diz respeito à adequação e ao propósito a que se destina, e quanto a questionamentos e ataques pessoais, sobre a moralidade e aos bons costumes.
2016, quando as vendas despencaram em função do desastre econômico promovido pela equipe econômica da presidente DilmaTodosRousseff.sabemos que o maior concorrente do aftermarket é a venda de carros novos. Ao longo de seus quase 100 anos de história, o mercado de reposição brasileiro sempre cresceu, porém em taxas mais significativas em momentos de crise, em que a venda de carros novos é uma das primeiras vítimas. Neste cenário nosso cliente, ou seja, o dono do carro que não utiliza serviços de manutenção nas concessionárias está com dinheiro no bolso, mas não o suficiente para comprar um carro novo ou por falta de oferta em alguns
FINANCEIRO: financeiro@oficinabrasil.com.br
Tal indicador jogou um pouco de água fria na fervura de nosso ímpeto de divulgar a explosão do aftermarket e confesso que nos gerou uma certa inveja...
Porém, ao ouvirmos o noticiário econômico nesta manhã do dia 12 de setembro, ficamos sabendo que o Iguatemi celebrou a aquisição dos 32% das cotas do Shopping JK de seu sócio Adeoti Em preendimentos Imobiliários, por R$ 667 milhões em “moeda corrente”, segundo a “Infomoney” (será que foi dinheiro vivo? Esta é para quem gosta de polêmicas políticas).Atéaí tudo bem, mas a notícia da Infomoney vai além e registra que o cres cimento da receita bruta do Shopping JK no primeiro trimestre de 2022 foi 46%, superior ao mesmo período de 2019, ou seja, antes da pandemia!
Para vocês terem uma ideia, ao final de agosto a demanda de autopeças e lubrificantes nas oficinas bateu um cresci mento de dois dígitos! Veja matéria completa na página 12.
MAIS INFORMAÇÕES 11 3078-8847 FALECOM@OFICINASDOFUTURO.COM.BR O S T R E I N A M E N TO S SÃO 1 0 0 % O N-L I N E E G R AT U I TO S INSCREVA-SE EM OFICINASDOFUTUROTEXACO.COM.BR MTREINAENTOTEMOTDETEXACO CONFIRA OS TEXATREINAMENTNOVOSOSDACONAPLATAFORMAOFICINASDOFUTURO: GESTÃO DO FLUXO DE SERVIÇOS PRECIFICANDO A MÃO DE OBRA COMO AGREGAR VALOR NO SERVIÇO DA OFICINA MECÂNICA GESTÃO DE DIAGNÓSTICO TTTLUBRIFICANTEEMQUEERODECOM APOSTILAS E MATERIAIS TÉCNICOS. APROVEITE OS TREINAMENTOS E GANHE SEU CERTIFICADO TEXACO
Professor Scopino explica como deve ser a mentalidade de um empresário
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Fique por dentro de como foram os principais eventos do setor automotivo!
DO FUSCA AO TESLA
As baterias deixaram de ser apenas um componente que armazena energia
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Veja como se saiu o novo Kwid com motor de 1.0 litro e três cilindros
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Os casos mais complicados e solucionados no Fórum Oficina Brasil 42
Conheça o desenvolvimento dos óleos lubrificantes que garantem o funcionamento dos motores por mais tempo com a redução dos desgastes dos componentes
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Manutenção de veículos diesel exige mais cuidados para fazer o diagnóstico
Entrevistamos Régis Rodrigues, Gerente de Pós-vendas da Renault
Controle de aceleração do motor através de componentes eletrônicos, conheça o funcionamento nesta matéria
:: Números CAL (Central de Atendimento ao Leitor) CONTATO WhatsApp.....................................................................21Site..............................................................132TelefonemasE-mailsCartas.....................................................................0............................................................4...........................................13 Total 170 SOLICITAÇÕES Assinaturas ....58 Alterações de Outras.................................................112cadastro..........................74 Total..................................................244 Dados referentes ao período do mês de Agosto/2022 20 ÍNDICE 6 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br 2816128 Pág.
A combinação do motor elétrico em conjunto com o motor a combustão possibilita vantagens de uso do carro nas cidades e nas estradas. Veja nesta matéria!
As baterias deixaram de ser apenas um componente que armazena energia e passaram a incorporar outros sistemas dos carros. Entenda o funcionamento deste componente e esteja preparador para quando ele chegar em sua oficina!
Confira mais um boletim exclusivo do Pulso do Aftermarket
Vamos viajar no tempo com o Citroën SM 1971, um veículo que marcou época!
FUNDO DO BAÚ
Os veículos estão evoluindo, com isso vai exigir de você novas capacidades, você está preparado?
ENTREVISTA
MERCADO
TECNOLOGIA HÍBRIDA
TÉCNICA
Nosso consultor Gaspar irá te ensinar os principais cuidados com a manutenção do motor a diesel e como fazer um diagnós tico assertivo!
DO FUSCA AO TESLA
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Veja as principais análises e diagnósticos com nossos consultores!
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um movimento da Renault de aproximação com o repara dor independente, esta ação é considerada estratégica pela empresa? Por quê?
8 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brENTREVISTA
Até aqui posso dizer sem sombra de dúvidas, um perí odo de muitos desafios, mas também de entrega de grandes resultados, como gosto que seja.
do, com uma das maiores frotas circulantes no Brasil. Neste cenário, como o senhor avalia a importância do Pós -Vendas nas metas de cresci mento da Renault?
nault independentemente de onde ele se encontra, seja em uma de nossas concessioná rias, como no reparador de sua preferência, é vital para a visi bilidade e evolução da marca.
Em 2017, passei a gerir a área de atacado, com foco em ampliar a operação no merca do através de nomeações de Distribuidores Independentes.
onte um pouco de sua trajetória profissio nal até os dias atuais à frente do setor de Pós-ven das da Renault?
Régis Rodrigues - Gerente de Pós-vendas
Em mais uma entrevista exclusiva, falamos com Régis Rodrigues, Gerente de Pós-vendas. Ele ressalta que haverá uma ampliação no portfólio da marca Motrio, a importância do reparador independente e as estratégias futuras da montadora no aftermarket automotivo
C
A Renault do Brasil tem um compromisso com o país e confiança neste mercado. Re centemente, confirmamos o investimento de R$ 2 bilhões no país para a produção de uma nova plataforma, a CMF -B, de um novo SUV e de um novo motor 1.0 turbo. Com isso, temos claro também que o Pós-Vendas na Renault, sem sombra de dúvidas, é um pilar de grande relevância em nossa estratégia.Atender bem ao cliente Re
Nosso “PULSO DO AFTERMARKET” apontou crescimento da demanda de peças nas oficinas em 2021 na ordem de 12,08%, e no primeiro semestre de 2022
Iniciei minha carreira no setor automotivo em 2002 na Ford Motor Company do Bra sil como estagiário da área de controladoria nas áreas de lo gística e manufatura, das plan tas de São Bernardo do Campo - SP e Camaçari – BA.
Da RedaçãoENTREVISTA
Renault destaca a importância do pós-vendas e investe em aproximação com os reparadores
Sim. Como já citei, enten demos que o reparador inde pendente é um parceiro muito importante em nossa busca incessante em atender bem ao cliente Renault independente mente de onde ele esteja com a aplicação correta da peça das marcas Renault ou Motrio.
Esta fase foi muito intensa e me proporcionou adquirir conhecimentos muito impor tantes para a minha evolução profissional, passei a entender mais profundamente como o mercado independente funcio nava.Como resultado, as novas ideias que surgiram se trans formaram em ações importan tes aplicadas neste canal de tantaAorelevância.finalde2018 fui convi dado a trabalhar na Renault do
Nosso foco é sempre forne cer a melhor e mais completa solução em peças e acessórios, seja Renault ou Motrio, mas também em serviços, com a qualificação de nossa mão de obra na rede de concessioná rias, mas também comparti lhando dicas e informações técnicas sobre a manutenção de nossos modelos aos nossos parceiros reparadores
DivulgaçãoFotos:
Nesta última, tive a opor tunidade de morar por 5 anos em Salvador trabalhando na área de controladoria da ma nufatura.Em2009, entrei no desa fiador e empolgante mundo do Pós-Vendas, como um dos responsáveis por desenvolver a marca Motorcraft na América do Sul, sua estratégia de pre cificação, política comercial para a rede de concessionários e o desenvolvimento do por tfólio da marca.
Focando no mercado de aftermarket temos assistido
Brasil como gerente de marke ting Pós-Vendas da América Latina com o objetivo de com partilhar meu conhecimento adquirido nesses últimos anos, sendo que desde o início de 2022, assumi a área no Brasil, sendo responsável pelo cresci mento do volume de vendas de peças, pelo desenvolvimento da marca Motrio dentre outros projetos e atribuições.
A Renault é uma das prin cipais montadoras do mun
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Esse ano a marca Motrio ampliou seu portifólio tanto na parte de novas viscosida des como outros produtos também. O que o mercado pode esperar dessa marca nos próximos meses? Vocês pretendem investir na força dessa marca?
Em nome da Renault, re forço que o objetivo da nossa área de Pós-Vendas é estarmos juntos com vocês nessa jorna da, buscando oferecer ao mer cado independente uma solu ção completa, apoiando com informações técnicas, dicas de serviços e oferecendo sem pre produtos de alta qualida de, com preços competitivos, das marcas Renault e Motrio,
Quanto a expansão, sim, nosso objetivo é cada vez mais estar presente nas principais plataformas de e-commerce.
“ESTAMOS JUNTOS”!
Internamente, buscamos sempre desenvolver estraté gias para reter os clientes em nossas oficinas, mas como bem mencionou, este é um ce nário conhecido por todos nós.
Temos um time dedicado desenvolvendo produtos e estratégias específicas para a marca Motrio, acompanhando com muita atenção o mercado, nossos concorrentes, sua oferta e estratégias de vendas.
Nosso objetivo é gerar ainda mais relevância da marca no mercado brasileiro
Com certeza. A atividade da nossa rede no varejo exter no cresceu neste primeiro se mestre 18,1%. Este crescimen to acima da média de mercado é fruto do trabalho de apro ximação que temos realizado com os reparadores através de conteúdos técnicos disponibi lizados em nosso portal naultmercadodaretamecanico.renault.com.br,www.corpolíticadepreços,alémqualidadepercebidapelodenossaspeçasReeMotrio.
O parque brasileiro vem envelhecendo por conta do emplacamento dos últimos anos (efeito pandemia e falta de componentes). As passagens em nossas oficinas são reflexo do que acontece com este parque mais novo, mas respondendo sua pergunta, não sentimos a queda em nossa retenção, ela se manteve de maneira proporcional ainda que as passagens, em termos de quantidade, tenham reduzido.
No Brasil é sabido que o dono do carro costuma manter -se fiel aos serviços na concessionária até o fim do período de garantia, quando boa parcela dos proprietários migra para as oficinas independentes. Como a área de Pós-Vendas encara esta dinâmica do mercado brasilei ro?
Temos um time dedicado desenvolvendo produtos e es tratégias específicas para a marca Motrio, acompanhando com muita atenção o mercado, nossos concorrentes, sua ofer ta e estratégias de vendas.
Esta última não é uma pergunta, mas um espaço li vre para o senhor transmitir sua mensagem às nossas 53 mil oficinas e mais de 200 mil profissionais qualifica dos sintonizados em nossas múltiplas plataformas. Fique à vontade para expressar o que quiser!
Primeiramente gostaria de agradecer o espaço cedido para me apresentar aos profissionais leitores da Oficina Brasil, que ainda não me conheciam.
Nosso objetivo é gerar ain da mais relevância da marca no mercado brasileiro e para
em torno de 8,1%. Esta condição de mercado aquecido está sendo percebida nas vendas de peças Motrio para as oficinas independentes?
Apesar do mercado de serviços nas oficinas inde pendentes se manter em alta, os efeitos da pandemia im pactaram no abastecimento de peças de maneira geral, pois faltou até embalagem. Como a área da Renault li dou com este problema glo bal? Atualmente podemos dizer que o abastecimento voltou ao normal?
O parque brasileiro vem envelhecendo por conta do emplacamento dos últimos anos (efeito pandemia e falta de componentes). As passa gens em nossas oficinas são reflexo do que acontece com este parque mais novo, mas respondendo sua pergunta, não sentimos a queda em nos sa retenção, ela se manteve de maneira proporcional ainda que as passagens, em termos de quantidade, tenham redu zido.
Ainda considerando os impactos da pandemia e falta de peças, o PULSO DO AF TERMARKET identificou um salto de 300% das com pras das oficinas no ambien te on-line (da média de 2% para 6%). Porém, este pata mar aparentemente se esta bilizou. A Renault tem inves tido em lojas virtuais. Como é o desempenho deste canal? Há intenção de expandi-lo?
garantindo assim, que nosso cliente seja atendido com qua lidade, na primeira vez, geran do menos custos e maior renta bilidade às oficinas.
Temos muitas novidades ainda para entregar ao mer cado e tenham certeza de que podem contar com a Renault.
10 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brENTREVISTA
Como previsto o proble ma continua e por isso, temos uma gestão dia a dia com as equipes sobre o tema. Temos de acompanhar esse processo quase que diariamente. O pri meiro semestre ainda foi difí cil. Acreditamos que a situa ção deve começar a melhorar no segundo semestre.
Temos concessionárias que participam ativamente deste canal de vendas presentes em cada principal capital de nosso país e a evolução das vendas que presenciamos é muito ex pressiva nesse último ano.
Por isso, tomamos a deci são, há a alguns anos atrás, de nos aproximar cada vez mais dos reparadores independen tes, oferecendo conteúdos técnicos (treinamento) através de nossos influenciadores e ofertas dedicadas de peças Re nault e Motrio. Nossa respon sabilidade é atender o cliente Renault independentemente de onde ele realize seu serviço.
isto nos apoiaremos no for talecimento da relação entre Renault, nossa rede de conces sionárias e nossos parceiros reparadores.Porisso, aguardem, pois o que fizemos até agora foi só o começo!
Sim. Atualmente temos nossa loja oficial no Merca do Livre com a participação da Rede de Concessionárias Renault atendendo a todos os clientes que queiram adquirir uma peça on-line.
Nos próximos meses falare mos mais a respeito. Temos muitas novidades legais che gando para nossos clientes.
Considerando o cenário da pandemia, a Renault sen tiu aumento da migração de clientes para o mercado ex terno mais rapidamente? A retenção desses clientes foi impactada? Visto que o mer cado externo cresceu duran te esse período, o quão pro porcional a venda e entradas na oficina foram e estão sen do impactadas?
* T e s t a d o e m r e l a ç ã o a o s l i m i t e s d o t e s t e d e d e s g a s t e C E C O M 6 4 6 L A C o n s u l t e s e m p r e a s e s p e c i f i c a ç õ e s d e l u b r i f i c a n t e i n d i c a d a s n o m a n u a l d o v e í c u l o a n t e s d e e f e t u a r a t r o c a d e ó l e o S A I B A M A I S S O B R E A L I N H A C A S T R O L M A G N AT E C :
Porém, o trabalho do Minis tro de Economia, por diversas razões, ainda não se refletiu nas vendas de carros novos.
PULSO DO AFTER MARKET é produzi do pela CINAU – Cen tral de Inteligência Automotiva, unidade de pesquisa, BI-Busi ness Intelligence e Consultoria do Grupo Oficina Brasil, uma empresa com atuação muito além da mídia e 100% focada no mercado de reposição.
- Historicamente o mercado de reposição sempre cresce, porém experimenta as menores taxas nos momentos em que a economia geral cresce forte e principalmente a venda de car ros novos bate recordes.
O
Assim, o ano de 2022 está vivendo o melhor dos mundos: uma economia se fortalecendo a cada dia e seu maior “concor rente” (os carros novos) deverá fechar este ano no mesmo pata mar de 2000 segundo previsão da ANFAVEA.Esta“tempestade perfeita” está patrocinando a disparada do preço dos carros usados e a “explosão” de serviços nas oficinas.Quanto tempo esta lua de mel entre o mercado de repo sição e a demanda aquecida vai durar? Ao nosso ver, pelo menos até que a venda dos carros novos alcance patamares equivalente aos melhores anos
O lado bom é que todos estão ganhando. O desafio é saber se sua fórmula de gestão está conseguindo roubar pontos percentuais de market share de seuMasconcorrente.afinal, de onde vem todo este fôlego para tanto
no
Enquanto as economias derretiam, nosso mercado de reposição, como registrou o PULSO DO AFTERMARKET, apresentou o seguinte histórico de crescimento: 2020: 2% 2021: 12,08% 2022: 10,8% em oito meses!
Média de passagens nas oficinas, medida pela CINAU em 14 estados que abrigam aproximadamente 90,96% da frota circulante País
08/0103/01a 15/0110/01a 22/0117/01a 29/0124/01a 05/0230/01a 12/0207/02a 19/0214/02a 26/0221/02a 05/0328/02a 12/0307/03a 19/0314/03a 26/0321/03a 02/0427/03a 09/0404/04a 16/0411/04a 23/0418/04a 30/0425/04a 07/0502/05a 14/0509/05a 21/0516/05a 29/0523/05a 04/0630/05a 11/0606/06a 18/0613/06a 25/0620/06a 02/0727/06a 09/0704/07a 16/0711/07a 24/0718/07a 30/0725/07a 06/0801/08a 13/0807/08a 20/0815/08a 27/0821/08a 03/0929/08a
Em função dos impactos da pandemia as economias do Brasil, assim como o resto do mundo, mergulharam em crises profundas que se traduziram em inflação, desemprego, juros altos, quebra da cadeia produ tiva, desvalorização acentuada de moedas fracas, entre outras calamidades.Enquanto as economias derretiam, nosso mercado de reposição, como registrou o PULSO DO AFTERMARKET, apresentou o seguinte histórico: 2020: crescimento de 2%; 2021: crescimento de 12,08%; 2022: 10,8% em oito meses! Confira os detalhes no gráfico ao lado:Importante lembrar que a metodologia de cálculo do cres cimento no PULSO DO AF TERMARKET considera o incremento de cada ano sobre o histórico do período anterior, isso equivale a dizer que, de 2020 até agosto de 2022, nosso mercado ampliou a demanda de autopeças e lubrificantes em 24,88%!Antes de 2020 o setor de reposição não dispunha de um sistema tão preciso e rápido de avaliação do comportamento dos serviços nas oficinas inde pendentes e, consequentemen te, da demanda de autopeças no mercado de reposição. O PUL
MERCADO 12 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
0,10% 0,58%22,04%19,75%20,81%16,93%17,77%20,29%19,03% 5,04% 18,62%
Equipe CINAU
MOVIMENTO REAL MÉDIA HISTÓRICA
Acumulado de 01 de janeiro a 03 de Setembro de 2022: + 10,86% 5,27%12,54%10,55%13,70%17,23% 20,43%18,27%18,16%15,23%17,97%19,26% 25,49%18,40% 29,22% 25,29%27,34%19,88%27,61%22,36% 28,95%28,93%-11,00%-13,00%-15,00%-17,00%-19,00%-21,00%-23,00%-25,00%-9,00%-7,00%-5,00%-3,00%-1,00%1,00%3,00%5,00%7,00%9,00%11,00%13,00%15,00%17,00%19,00%21,00%23,00%25,00%27,00%29,00%31,00%33,00%
Observem que graças a melhor gestão econômica que o Brasil já experimentou pelas mãos do brilhante ministro da Economia Paulo Guedes, o Brasil é um dos países que apresenta o melhor conjunto de indicadores, como crescimento do PIB, controle da inflação, taxa de desemprego, valoriza ção do Real, relação dívida/ PIB, etc...
SO DO AFTERMARKET veio mudar este cenário e passou a oferecer aos empresários e exe cutivos do setor um instrumen to fundamental de avaliação do comportamento do segmento.
Ao analisarmos os dados do 27º boletim do PULSO DO AFTERMARKET ficamos diante de uma certeza: as oficinas estão explodindo de tantos serviços! Prova disso é que no final do mês de agosto o crescimento da demanda de autopeças e lubrificantes acumulado no ano já alcança dois dígitos! E as notícias boas não param por aí. Confira detalhes em mais este conteúdo exclusivo da mala-direta Oficina Brasil
11,57% 9,37% 13,39%
crescimento? A pergunta é procedente, pois não podemos considerar trivial tanta deman da! Para responder esta questão temos nossa hipótese:
Por outro lado, nós da CI NAU, como analistas do mer cado de reposição há mais de 30 anos e diante do que estamos observamos, ousamos dizer que 2021 e 2022 estão compondo os “anos dourados” da reposição, somando taxas de crescimento jamais observadas nos quase 100 anos de história do setor.
Explosão no mercado de reposição!
Você está solicitando ao dono do carro fornecer a peça com maior frequência? Em geral você está enfrentando di culdades para encontrar peças?
Canal Digital
Das peças q e são compradas por mês por oficina, , % ieram com alg m problema do po: peça errada, falsificada o de seg nda linha. , %
41% 36% 31% 30% 32% 40% 42% 44% 45% 40% 42% 35% 42% 34% 41% 43% 35% 45% 40% 45% 59% 64% 69% 70% 68% 60% 58% 56% 55% 60% 58% 65% 58% 66% 59% 57% 65% 55% 60% 55% / / A / / A / / A / / / A / / A / / / A / / A / / A / / / A / / A / / / A / / A / / A / / / A / / A / / / A / / / A / / / A / / / A / / A / / Não Sim 70% 73% 77% 70% 58% 61% 57% 58% 59% 58% 53% 58% 59% 60% 58% 61% 55% 71% 75% 77% 30% 27% 23% 30% 42% 39% 43% 42% 41% 42% 47% 42% 41% 40% 42% 39% 45% 29% 25% 23% Não Sim % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % %% % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % % %%%%%%%%%%%% / / a / / a / / / a / / a / / / a / / a / / / a / / a / / / a / / / a / / / a / / a / / / a / / / a / / / a / / / a / / / a / / a / / / a / / / a / / Por estar sem capital de giro Medo da Inadimplência Por não encontrar a peça O tros Mo os
Nos l mos dias q antas peças ocê compro pela internet?
, MILHÕES
Para as oficinas q e estão comprando peças na internet ( %), em média são adq iridas peças por mês.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brMERCADO 13
Percent al de Compras - Geral
Nesta projeção o total an al de peças compradas na internet é de
De 0 a 100%, qual percentual aproximadamente você está delegando a compra das peças ao dono do carro?
Compram Peças na Internet
Percent al de Compras (SIM)
Memória: peças ( . oficinas %) meses = , Milhões
Por qual motivo?
Destas q antas ieram erradas / falsificadas / de seg nda linha o eram alg m problema como fra de?
Este percent al é decorrência do seg inte cálc lo: 23% das oficinas declaram estarem delegando ao dono do carro a compra de peças (sob orientação do reparador) e informam q e o percent al médio de peças q e chegam nestas oficinas, ia cliente, é de 45,2%
Média Geral: 10,4%
Q al o site de enda de peças tem o sistema mais amigá el para a iliar a compra da peça certa para o modelo correto?
Total Geral % %
TEMPO DE ENTREGA FORNECEDOR TRADICIONAL AGOSTO SETEMBRO
Faço pedido pela manhã e recebo a tarde % %
Cite mais de m mo o: ao
Recebo as peças no mesmo dia % %
Como sempre fazemos questão de ressaltar nos bole tins do PULSO DO AFTER MARKET, além do movimen to das oficinas registrado no gráfico acima, costumamos re alizar uma survey com oficina para avaliarmos outros fatores que ajudam a entender o com portamento da demanda ou do nascedouro do aftermarket.
% % % % % % %%%%%%%% Adq irir peças erradas (aplicação incorreta) Peças de seg nda linha Dific ldade de troca Pra o incerto de entrega Não recebimento do prod to (golpe) Ter os dados hackeados O tros Mo os % %
Recebo as peças no dia seg inte % % Recebo as peças em dias teis % % Recebo as peças acima de dias teis % %
Q ando ocê compra peças pela internet?
%
Sim, porque nunca é de mais reforçar que o mercado de aftermarket nasce na oficina. Este “mundão” de mais de 44 BI de reais de autopeças técni cas e lubrificantes tem origem em 74.180 oficinas segundo o último censo do setor, quando falamos das linhas leve e co mercial leve.
Afinal a reposição, pelos sendoapresentados,númerosestágenerosacomtodoosseus players, brindando-os com taxas excepcionais de crescimento
pandemia.Porfim, nós da equipe da CINAU, além destas informa ções disponibilizadas no PUL SO DO consultoriatosinformaçõesRKET,dooficina.dofoqueestarda,crescimento,comseussendonúmerosmarket.destinoàCompany,“DDC”timulouacontecemasnocadodassegredooficina.decriaroficinas,diretadoanosempresaformamentoemreforçamosAFTERMARKET,nossadisposiçãoajudá-losnoaprofundadasinformações,depersonalizada,parasuaelinhadeprodutos.Emfunçãodemaisde30deexperiêncianomercadereposiçãoecomunicaçãocommaisde53milsomoscapazesdetodaa“jornadareversa”seusprodutosapartirdaEntendemosqueododomíniododestinoempresasatuantesnomeraftermarketnãorepousaentendimentodaOFERTA,simdaDEMANDA,queapartirdaoficina.TalentendimentonosesacunharaexpressãoouDemandDrivenquecorrespondeempresaquecontrolaseunomercadodeafterAfinalareposição,pelosapresentados,estágenerosacomtodoosplayers,brindando-ostaxasexcepcionaisdemasnãoseilupoisseuconcorrentepodecrescendomais.Assim,suaatençãonoPULSOmercadoqueacontecenaAtéopróximoboletimPULSODOAFTERMAcasoprecisedemaisouesclarecimensobrenossosserviçosde cinau@ cinau.com.br
normal ocê retornará a concentrar s as compras no fornecedores %tradicionais?% Sim Não
Ao comprar peças q ais são s as maiores preoc pações?
Total Geral % %
- Queda significativa da delegação do dono da oficina ao dono do carro na hora da compra das peças, em que o principal fator para isso acontecer é a falta da peça e não mais o medo da inadimplência ou falta de capital de giro.-Queda das compras no canal digital, que realmente não consegue se comparar ao forne cedor tradicional no ponto mais crítico: produtividade da oficina.
Q ando ocê compra em se ,fornecedor tradicional anto tempo demora para a peça chegar em s a oficina?
Recebo as peças no dia seg inte % %
SISTEMAS MAIS AMIGÁVEIS
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brMERCADO14
q
Recebo as peças em dias teis % %
O QUALITATIVOCONFIRMA
q
- Abastecimento de peças ainda não voltou ao normal, apesar de estar em um dos menores patamares da série histórica desde o início da
na internet
Recebo as peças em até horas % %
cqueaquelesparaSóompramnainternet56%Sóparaaquelesquecompramnainternet56%
Q ando ocê compra pela internet, anto tempo demora para a peça chegar em s a oficina? % % % %
Mas voltando aos resultados da survey, este mês a CINAU ouviu, entre os dias oito e nove de setembro, 430 oficinas em todo o território nacional e os resultados você pode conferir nas tabelas ao lado.Denossa parte, avaliando os resultados, interpretamos que o mercado está “voltando ao normal” em que destacamos os seguintes pontos:
das vendas de carros novos. De qualquer maneira, os “bem informados” sempre conse guem melhorar o desempenho de suas empresas em qualquer cenário. Assim o importante é manter-se atualizado seguindo os boletins do PULSO DO AF TERMARKET.
%%%%%%%%% Por não encontrar a peça no me fornecedor tradicional Q ando preciso de peças para carros "especiais" (Importados, Nicho Premi m, An gos, etc) De ido o preço das peças (preço mais em conta) Por ter po cas opções de a topeças na minha região Pelo ganho de prod idade O tros mo os
TEMPO DE ENTREGA - INTERNET AGOSTO SETEMBRO
% Mercado Li re , % Nenh ma plataforma atende plenamente minhas necessidades , % Sites Oficiais de Fabricantes de A topeças , % Sites Oficiais de Montadoras , % A to B sca , % Canal da Peça , % O tros , % KogaKoga , % Total Geral %
Recebo as peças acima de dias teis % %
Com o abastecimento de peças oltando
contate
.
Alguns veículos também po dem ter uma bateria auxiliar que
baterias AGM são des tinadas para veículos que ten ham uma parte eletrônica mais complexa, pois nestas baterias as placas não estão mergulhadas no eletrólito e sim envolvidas por uma manta de lã de vidro umedecida; com essa construção tecnológica temos uma menor degradação das placas, menor incidência de sulfatação e uma descarga e recarga mais eficiente, com isso uma maior durabilidade da bateria.Nahora da troca temos que ver no manual do proprietário qual a bateria certa para aplicação no veículo que está sendo repa rado, como exemplos, a bateria AGM e a bateria EFB. (Fig.2 E 3)
O tema “bateria” continua e iremos abordar a evolução tecnológica delas, iniciamos com as de uso convencional, passando por outras com maior capacidade de carga, até chegar nos carros elétricos
DO FUSCA AO TESLA 16 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br FerreiraMarcioilustrações:eFotos
• Mercedes-Benz Classe C (W204, W205, S204, S205, C205);•Mercedes-Benz Classe E (W211, S211, W212, A207, S212, GL X166, C207, ML W166, W213, C238, S213);
As baterias convencionais SLI evoluíram para as EFB para atender aos veículos comuns, mas com a tecnologia Start Stop po dendo também ser indicadas para veículos como táxis e aplicativos de mobilidade, uma bateria EFB pode ser aplicada em um veículo convencional, a vida útil da ba teria poderá ser prolongada em dobro ou até em triplo, mas tem que se tomar a atenção de analisar todo o sistema deste veículo para aplicar essa nova tecnologia de bateria.Jáas
• Mercedes-Benz GLC-Class (X253, C253);
Estes modelos Mercedes pos suem uma minibateria auxiliar. (Fig.4)Quando esta bateria apresenta problema é apresentado um aviso no painel do veículo.
exemplos de veículos que tem essa tecnologia:
Nos veículos híbridos (com bustão e elétrico) e nos totalmente elétricos, o grande desafio dos en genheiros é encontrar o equilíbrio entre:•Preço de venda elevado do veículo;•Autonomia;•Tempopara recarga;
• Mercedes-Benz Classe B (W246, W247);
• Custo na hora de troca da bateria.Evejam que esses quatro tó picos não são particularidade só de tempos atuais, pois, já no final dos anos de 1800 e começo de 1900, já tínhamos carros elétricos carregando nas tomadas e propa ganda mencionando a autonomia. (Fig.5 e 6)
mantém alimentados certos com ponentes do veículo, veja alguns
• Mercedes-Benz Classe G (W463, G500, G55, G63 AMG).
Marcio Ferreira adm2@ecumix.com.br
Com essa inovação fo ram necessários desenvolvi mento de motores de partida com maior eficiência devido às várias partidas que serão exigidas durante o uso, alter nadores melhor controlados eletronicamente pela ECU de controle do motor, que moni tora todo o sistema de partida, para que essas partidas oco rram o mais rápido possível e com o menor consumo de car ga das baterias, que vamos tra tar em Paraseguida.osistema de Start & Stop foram desenvolvidos dois tipos de baterias:•EFB Enhanced Flooded Battery, em português Baterias Convencionais Melhoradas; • AGM Absorbent Glass Mat, em português Manta de Vidro Absorvido.
C om a evolução dos sistemas automotivos, como também cada vez mais restritas as emissões para os veículos automotores, a engenharia das montadoras desenvolveu o sistema Start Stop, com a finalidade de eco nomia de combustível e meno res emissões no uso diário nas grandes cidades. (Fig.1)
• Mercedes-Benz Classe A (W176, W177, CLA W117, CLS W218, C257);
• Mercedes-Benz Sprinters (W906 Vito, W639, W447);
Como vimos até aqui a bate ria é o principal componente do sistema elétrico do veículo, isso tem sido assim desde que os veí culos deixaram para trás a mani vela para partida até hoje com a nova era de veículos híbridos e totalmente elétricos.
Aula 5: Além das convencionais, temos baterias com maior eficiência para sistemas como o Start & Stop
1 32 654
Usadas mais nos veículos híbridos, mas também usadas em alguns veículos totalmente elétricos. (Fig.12)
Temos basicamente 3 tipos de híbridos:•Híbrido leve
Já no Brasil, o visionário João Conrado do Amaral Gur gel apresentou o Itaipu em 1974, nosso carro 100% elétri co. (Fig.7 e 8)
Nesta aula, não vamos nos atentar muito nos detalhes, pois trataremos em aulas pos teriores somente sobre veícu los híbridos e elétricos, mas aqui vamos conhecer um pou co sobre as baterias que equi pam estes carros.
Estes não são baterias na sua definição tradicional, mas são dispositivos que tem a características de armazenar energia e contam com a ca pacidade de carga e descarga muito maior que as baterias tradicionais. Como já mencio namos, a bateria é o principal componente da parte elétrica e eletrônica do veículo e temos que dar a maior atenção a ela, pois vários problemas podem ser ocasionados por ela ou por seu mau uso. (Fig.13)
rem carregadas pela unidade a combustão ele pode ser ligado a uma estação de recarga ex terna e com isso ter médias de consumo de combustível aci ma de 25km/l na cidade.
aspectos, mas a bateria ainda continua sendo o componente que requer maior atenção dos fabricantes, a seguir vamos ver como isso tem mudado. Começamos a sair da com bustão e diminuir as emissões de poluentes com os carros híbridos, isso data do século XIX com o engenheiro Ferdi nand Porsche desenvolvendo o modelo Lohner Mixte, que usava um motor a combustão
para gerar a energia para que uma unidade elétrica movesse as rodas do veículo. (Fig.9)
• Híbrido puro
Hidreto Metálico de Ní quel – NiMH
Neste o conjunto de bate rias já é mais generoso e por isso a unidade elétrica pode até mover o veículo e também é o motor a combustão que ca rrega a bateria.
Mas estas primeiras ver sões dos veículos elétricos usavam bancos de baterias formados por baterias conven cionais (chumbo-ácido), pouco eficientes para esta finalidade.
Essa bateria já é bem conhe cida, pois ela equipa a maioria dos equipamentos eletrônicos portáteis que usamos no dia a dia, mas quando agrupadas aos milhares, formam a bateria de um carro elétrico. (Fig.11)
De lá para cá muita coisa mudou e melhorou em muitos
Na tabela abaixo temos o comparativo sobre os vários tipos de baterias. (Fig.10)
ÍON DE LÍTIO
• Híbrido plug-in Os modelos plug-in são o elo de interligação entre os híbridos e os elétricos, pois além do banco de baterias se
Neste há um motor elétrico de baixa potência que auxilia o motor a combustão que por sua vez também carrega a bateria.
Supercapacitores
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUSCA AO TESLA18
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@ngkdobrasilEspecialistaemignição BOBINASIGNIÇÃODENGK SAIBA MAIS SOBRE TODA NOSSA LINHA DE PRODUTOS EM: WWW.NGKNTK.COM.BRComoalto padrão de qualidade já reconhecido pelo mercado, há mais de 60 anos, as novas bobinas de ignição têm como um de seus principais diferenciais o rigoroso padrão de qualidade NGK.U5130BOBINA
moda 290 litros e é o maior da categoria. Com banco rebatível chega até 1.100 litros.
Consumo cidade em km/l: 10,3 (etanol) / 14,9 (gasolina). Estrada em km/l: 10,8 (etanol) / 15,6 (gasolina)
NA SUA OFICINA 20 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br DivulgaçãoFotos: 21
Renault Kwid com visual renovado e muita tecnologia, mas continua com a manutenção fácil
Lançado em julho de 2017, o Kwid atingiu números de vendas próximos de 300 mil unidades e seguindo com a inovação e res ponsabilidade ambiental, o Kwid terá ainda em 2022 a versão E-TECH, 100% elétrica.
Suspensão dianteira: Independente, McPherson.
Olhando por fora é natural dizer que o carro é pequeno, mas ao entrar é possível descobrir o bom espaço interno, além de oferecer fácil acesso aos componentes que exigem as manutenções mais frequentes
DADOS TÉCNICOS DO VEÍCULOEMBREVE
F
20
Comprimento: 3.680 mm, altura: 1.474 mm, largura: 1.579 mm e entre-eixos: 2.423 mm
O Kwid é o carro com o me nor consumo de combustível do segmento tanto em uso urbano como rodoviário. Na cidade, faz 15,3 km/l com gasolina e 10,8 km/l com etanol. Na estra da, 15,7 km/l com gasolina e 11 km/l com etanol, segundo dados do Inmetro.Umadas tecnologias aplica das para a redução do consumo de combustível é o sistema Start & Stop, que desliga o automóvel automaticamente em semáforo ou outras paradas prolongadas. Este moderno sistema, muito comum em carros topo de gama, garante uma economia de até 5% de com bustível no trânsito urbano.
Para a Renault, o Kwid é um carro compacto com desenho de SUV, que oferece o maior porta -malas da categoria, único com quatro airbags de série em todas as versões. Oferece também controle eletrônico de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampas (HSA) e aviso de cintos de segu rança não afivelados para todos os
Tipo de motor (indicado na placa do motor) B4D
Cilindrada (cm³): 999
Diâmetro x Curso (mm x mm): 71 x 84,1
ocupantes do banco traseiro.
Limite máximo de ruído (dB @ rpm): 80,47 a 4125
Potência/Torque70 cv (etanol) e 66 cv (gasolina) a 5.500 rpm / 9,8 kgfm (etanol) e 9,8 kgfm (gasolina) a 4.250 rpm
Emissão de CO em marcha lenta (%): ≤ 0,2
Velocidade angular do motor em marcha lenta (rpm): 800 ± 50
Capacidade do porta-malas: 290 litros
Avanço inicial da ignição (graus): 7 ± 2 (gasolina) / 17 ± 2 (etanol)
Outra tecnologia aliada ao consumo de combustível foi a adoção do sistema ESM (Energy Smart Management) de regene ração, que tem funcionamento simples e eficiente, durante a desaceleração do carro, quando o motorista retira o pé do acele rador, o motor continua girando
A dianteira traz novo para -choque mais imponente, luzes de circulação diurna (DRL) em LED em todas as versões, iné ditas na categoria, faróis de pa rábola dupla na parte inferior, grade frontal esculpida com inserções cromadas ou cinza, dependendo da versão, e parte inferior do para-choque na cor preta reforçando as característi cas NoSUV.interior,
sem consumir combustível. Nes se momento, o alternador auto maticamente passa a recuperar energia e enviá-la para a bateria, que aumenta sua carga sem con sumo de combustível. Durante a aceleração, o alternador não precisa “roubar” energia do mo tor para enviar à bateria, já que houve a carga na desaceleração. Esse sistema garante um consu mo até 2% menor.
Carga útil: 375 kg
Motor1.0 12V
As inclusões do sistema de monitoramento da pressão dos pneus (TPMS), por meio de um sinal luminoso no painel, e dos pneus verdes, que têm 20% a menos de resistência de rolagem, também contribuem para a redu ção do consumo de combustível e da emissão de CO2
Antonio Gaspar de Oliveira
Tanque: 38 litros
A eletrificação dos carros é uma das prioridades para a Re nault e o próximo carro 100% elétrico que será lançado no Bra sil é o Kwid E-TECH, que terá um motor elétrico específico e desenvolvido para as condições brasileiras.Alémde pioneira na comer cialização de carro elétrico no mundo, a Renault é líder na ven da de veículos de passeio 100% elétricos no Brasil. Desde 2013
Versões: 1.0 12V Flex
Transmissão manual de 5 marchas
Traseira: Eixo de torção
o painel de ins trumentos agora tem mostrado res em LED. Todo o painel cen tral tem novo acabamento, com detalhes cromados e na cor preta brilhante ou cinza, dependendo da versão,
abricado em São José dos Pinhais no estado do Paraná, o Kwid utiliza a moderna plataforma mundial da aliança Renault-Nissan-Mitsu bishi,ComCMF-A.visual moderno, o in terior do Kwid mantém o ótimo espaço interno com 2.423 mm de entre-eixos, quem senta no ban co traseiro tem o maior espaço para os joelhos do segmento. O mesmo ocorre com o compar timento de bagagem, que aco
Freios a disco ventilado na dianteira e tambor nas rodas traseiras
Peso: 758 kg
o Kwid, que mesmo sendo um carro pequeno, consegue aten der às necessidades de uso com conforto e tecnologia, quer seja para trabalhar com o carro o dia todo ou apenas para se deslocar diariamente para local de trabalho.
para conhecer, porque vai faci litar o atendimento do cliente quando chegar com um carro do mesmo modelo, mesmo que a oficina seja especializada em carros franceses, é preciso es tar sempre atualizado. (Fig.3)
Foi possível notar o siste
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
O Guilherme agradeceu pela oportunidade de contri buir com o Jornal Oficina Bra sil e complementou dizendo que para ele é um reconheci mento pelo trabalho que tem feito por tantos anos na repa ração automotiva e pela pri meira vez a sua oficina estará nas páginas do jornal. (Fig.5)
Só olhar o carro por fora não satisfaz qualquer pessoa da reparação automotiva, é preciso abrir o capô para ver qual é o motor e câmbio e tam bém analisar se é fácil fazer as manutenções.Paracompletar, o Erivaldo e o Hebert colocaram o Kwid no elevador e aí sim foi pos sível observar com mais deta lhes cada componente da sus pensão, freios e escapamento.
(Fig.8)OGuilherme da JGL Auto Mecânica ficou surpreso com
22
A outra oficina visitada foi a Ophicina Pit Stop do Wellin gton, que já foi justificando o nome da oficina com “ph”, que foi apenas para diferenciar de outra que tem o nome Pit Stop.
Para eles é importante re ceber um carro novo na oficina
Este foi o momento mais esperado na Ericar depois de ver as particularidades do car ro, chegou a hora de entrar e andar com o novo Kwid, que mostrou um detalhe muito im portante, a relação peso/potên cia. O peso do Kwid é de 750 kg e a potência do motor é de 71 cavalos, assim temos um desempenho muito justo para este carro, que não decepciona ao trafegar pelas ruas, mesmo em trechos de subida.
Ela faz manutenções em to dos os tipos de carros, mas já se dedicou bastante aos carros franceses e por isso tem facili dade em lidar com estes carros como o Kwid.
Para a oficina que sempre está visando a manutenção, o carro oferece facilidades de acesso aos componentes e as sim é possível fazer os servi ços sem perda de tempo na re moção de outras peças. (Fig.6 e
Para o Wellington, a Re nault acertou na proposta do carro, que é pequeno, mas é adequado para vários usos, é econômico, tem tecnologia que inclui a conectividade, tão importante para atender às exigências dos consumidores.
Tudo no carro é compacto, mas o espaço interno é ade quado e pensando no espaço das oficinas, que estão cada vez mais apertadas, o Kwid vai ter sempre um espaço para ele receber toda atenção durante as manutenções. (Fig.9)
Na Ericar, depois de ana lisar o carro por cima, por baixo e por dentro, as impres sões foram boas pela mecânica melhorada, principalmente no sistema de freios. O carro é pequeno, mas o espaço interno é adequado para muitos usos como locadoras, em que as pessoas precisam de um meio de locomoção e na maioria das
Ophicina Pit Stop, o Kwid causou boa impressão justamente por ser compacto e oferecer bom espaço inter no e conforto com tecnologia, principalmente para quem for utilizar no trânsito urbano, fa cilitando as manobras nas ruas e inclusive para estacionar.
Para o Wellington, antes de fazer qualquer manutenção, é preciso ter o conhecimento, peças e equipamentos, com es tes ingredientes, basta acres
Ao abrir o capô, os dois foram direto ver a marca da bateria e por coincidência, era a marca representada pelo for necedor dele, que já aproveitou para reforçar a importância da marca comercializada por ele, sendo aplicada nos veículos novos saídos de fábrica.
AO VOLANTE
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Ericar é uma oficina espe cializada em carros franceses, onde fomos recebidos pelo Erivaldo e o Herbert, que logo foram verificar as novidades do novo Kwid.
a Renault comercializa veícu los elétricos para empresas e projetos de mobilidade com os modelos: Zoe, Twizy e Kan goo. Além disso, o Zoe é co mercializado ao cliente final desde 2018. (Fig.1 e 2)
vezes estão sozinhas e o Kwid oferece as condições ideais para este uso.
543 76 98
7)Na
EM BREVE NA SUA OFICINA
Foi até uma surpresa desco brir que o Wellington tem um carinho pelos carros franceses e para ele também foi muito bom receber um carro novo para conhecer a mecânica e também andar com o carro.
OFICINAS
centar a mão de obra capacita da e o serviço será bem feito. (Fig.4)Indo para a terceira ofici na, onde fomos recebidos pelo Guilherme da JGL Auto Mecâ nica, que logo foi ver o carro junto com um amigo e forne cedor de baterias.
autodromo o turbo oficial da
Quando é pra valer, tem Biagio Turbos! Como fornecedora oficial e exclusiva dos turbos da Copa Truck, nossos produtos estão em todos os caminhões da competição. Tecnologia 100% brasileira, levando a potência e a força das estradas direto para competições de extremo desempenho.
das estradas para autodromoo
ELÉTRICA, ELETRÔNICA E CONECTIVIDADE
em todas as versões e, além de facilitar as manobras, também ajuda a reduzir o consumo e as emissões, já que exige menos o motor do que os sistemas hi dráulicos.Parao Welington, que gos ta de fazer as manutenções em carros franceses, a Renault melhorou o sistema de freios do Kwid, porque os primeiros modelos usavam discos sóli dos na dianteira e a eficiência não era adequada e até assus tava alguns motoristas porque o carro não parava quando o freio era acionado.
O torque também teve melho ria, passando a 10,0 kfgm com etanol, e 9,4 kgfm a 4.250 rpm
recem bom desempenho na ci dade e nas estradas.
ma de recuperação de energia quando se tira o pé do acelera dor e o alternador utiliza este momento para carregar a bate ria. Para quem está dirigindo, dá para perceber o motor segu rando o carro, mas quem está atuando é o alternador, pois durante as acelerações ele não carrega a bateria, isso direcio na toda a potência do motor para as rodas. (Fig.10)
Auto Mecânica também foi o momento de diri gir, que permite mais proximi dade e ter a noção exata do que o carro é capaz de fazer com um motor de três cilindros, que tem um câmbio ajustado paraOsele.trechos de retomadas e subidas é que tornam mais evi dentes cada comportamento do conjunto do motor e câmbio do Kwid e não dá para se quei xar, ele pode ser pequeno, mas tem bom desempenho.
O Kwid é equipado com o moderno motor 1.0 SCe (Smart Control Eficiency) com três ci lindros, 12 válvulas, duplo co mando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, que agora rende 71 cv com etanol e 68 cv com gasolina a 5.500 rpm.
Seguindo as tendências dos carros mais recentes, o Renault Kwid vem com um novo paco te de sistemas que envolvem a elétrica, eletrônica e principal mente a conectividade.
MOTOR E TRANSMISSÃO
com gasolina, garantindo uma dirigibilidade ágil com ótimas respostas.Alémde mais econômico, o motor tem um desempenho ainda melhor, com a adoção de sensor de fase do coman do de válvulas, nova central eletrônica e nova calibração. (Fig.15 e 16)
O Kwid continua se desta cando pela boa altura do solo com 185 mm e os ângulos de entrada de 24,1° e de saída comA41,7.direção elétrica é de série
12
O conjunto composto pelo motor e câmbio está bem equi librado para o Renault Kwid e os 71 cavalos de potência ofe
Na12)JGL
Na opinião dos nossos re paradores que conheceram o novo Kwid, a manutenção do motor é facilitada pelo acesso sem obstáculos aos componen tes como o filtro de óleo, que está na parte inferior do cárter.
O Kwid é equipado com o moderno motor 1.0 SCe (Smart Control Eficiency) com três cilindros, válvulas, duplo comando de válvulas (DOHC) e bloco em alumínio, que agora rende 71 cv com etanol e 68 cv com gasolina a 5.500 rpm
Na Ophicina Pit Stop não foi diferente, pois todo mecâ nico, quando senta no banco do motorista, ele deixa de ser mecânico e passa a apreciar cada detalhe do carro, prin cipalmente quando o carro é novo.O carro oferece todas as condições para ser utilizado nas cidades e ainda com con forto, segurança e economia. A economia do motor bem ajustado e o sistema Start & Stop ativado garantem boa au tonomia. Ainda tem o conforto e segurança com o sistema de auxílio em rampas, pode parar em qualquer subida e o carro
O Erivaldo e o Herbert da Ericar concordam com o Welington, pois o novo Kwid melhorou bastante com a utili zação de discos de freios ven tilados e uma nova calibragem no sistema de freios.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brEM BREVE NA SUA OFICINA24 121110 15161413
Além de se comportar bem nas ruas, que é muito bom para os clientes, este carro vai ser bom também nas oficinas du rante as manutenções por ser fácil e rápida. (Fig.13 e 14)
fica parado até o momento que o acelerador é acionado. (Fi g.11e
SUSPENSÃO, FREIOS E DIREÇÃO
Na opinião do Gilherme, o Kwid é fácil de dirigir por ser um carro leve e pequeno e com a instalação do sistema de as sistência elétrica na direção, o carro ficou ainda mais suave para dirigir e fazer manobras. (Fig.17 e 22)
Na opinião dos três repara dores que conheceram o novo Kwid, realmente o carro rece beu melhorias mecânicas, no visual e principalmente na ele trônica. (Fig.23 e 26)
Na opinião dos três reparadores que conheceram o novo mecânicas,recebeurealmenteKwid,ocarromelhoriasnovisualeprincipalmentenaeletrônica
A nova central multimí dia Media Evolution traz mais tecnologia e conectividade ao condutor, a tela ficou maior, agora é de 8 polegadas, com interface simples e intuitiva, a central oferece espelhamento para celular por meio do An droid Auto e Apple CarPlay e botão “push to talk”, que fa cilita a vida a bordo com se gurança, além de sistema Dri ving eco2, que detecta o modo de condução do motorista e fornece dicas facilmente apli cáveis que podem resultar em uma economia de combustível de até 20%. Outras novidades da central multimídia ficam por conta do indicador de tem peratura externa e do comando de áudio satélite na coluna de direção.Oconjunto óptico separado com luzes de circulação diur na (DRL) em LED na parte su perior, de série para todas as versões, e os inéditos faróis de dupla parábola garantem mais eficiência luminosa e seguran ça.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brEM BREVE NA SUA OFICINA 25
mento da pressão dos pneus (TPMS), painel de instrumen tos com mostradores em LED, indicador de temperatura ex terna, computador de bordo, tacômetro, direção elétrica, ar-condicionado, rádio Conti nental 2DIN (Bluetooth, USB, AUX) com dois alto-falantes, travas elétricas das portas e vidros dianteiros com aciona mento elétrico.
17 21 18 22 19 23 24 252620
Conta ainda com 4 airbags (2 frontais e 2 laterais), con trole eletrônico de estabilida de (ESP), assistente de partida em rampa (HSA), alerta visual e sonoro de não utilização do cinto de segurança de todos os ocupantes, sistema Start & Stop, sistema de monitora
Tirando os componentes externos que deram um novo visual para o Kwid, a Ericar, a Ophicina Pit Stop e a JGL Auto Mecânica compartilham da mesma opinião, o Kwid não vai ficar parado na oficina por falta de peça ou conhecimento técnico para fazer os serviços. Isso se deve ao fato do carro ter alguns anos de mercado e as peças podem ser encontra das nas concessionárias e nas autopeças, principalmente as mais usadas por desgastes na turais de uso frequente.
BREVE
JGL: Sempre é gratifican te atender um cliente com um carro que já é conhecido da oficina, mesmo sendo o novo Kwid, dá para ver que muitos componentes são do modelo anterior e isso facilita muito na compra de peças e nos ser viços executados na oficina.
DE REPOSIÇÃO
26PEÇAS
Ericar: Cada carro tem um projeto para atender um determinado público ou ati vidades compatíveis com o modelo do carro. O Renault Kwid mesmo sendo um carro pequeno, é forte o suficiente para resistir ao uso nas ruas e trânsitos mais intensos das cidades como São Paulo, basta
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
Mesmo sendo especializa da em atender carros france ses, a Ericar lembra que pode ocorrer a falta de algumas pe ças no mercado de reposição, mas mesmo assim o Kwid será consertado assim que as peças novas forem chegando na ofi cina e junto com a mão de obra especializada, garantem o bom funcionamento do carro.
que o mecânico não fez o ser viço direito, por isso não vale o risco de usar peças duvido sas.
Ophicina Pit Stop: Traba lhar com marcas de carros já conhecidas facilita muito os trabalhos nas oficinas e sem correr o risco de o carro vol
RECOMENDAÇÕES
O serviço bem feito é a garantia de um cliente feliz e seguro ao utilizar o carro que saiu da oficina, depois de se rem realizadas as manutenções corretas. Aqui na JGL a alegria é a mesma, pois sabemos que o cliente está satisfeito, a ofici na não vai ter retrabalhos nos carros que poderiam retornar por algum defeito na peça ou falha no serviço, como sempre falamos, devemos acertar no diagnóstico para o serviço ser bem feito.
tar para refazer o serviço. Para o Welington o ideal é fazer o serviço correto na primeira vez, isso faz a oficina ganhar tempo e o cliente sempre fica satisfeito com o serviço. Para isso acontecer é muito impor tante aplicar peças corretas e de qualidade comprovada, porque se ocorrer uma falha devido às peças de má quali dade, o cliente vai apenas ver
EM NA SUA OFICINA
A empresa rentável no aftermarket D R I V E N DEM ND C O M P A N Y D D C Um conceito inédito que muda a forma de fazer negócios no Aﬞermarket D R I V E N DEM ND C O M P A N Y 11 2764-2883Entre em contato para saber mais cinau@cinau.com.br
respeitar as capacidades que o carro oferece. Por ser ágil nas ruas, econômico e confortável, o Kwid só precisa de manuten ções adequadas, que muitas oficinas podem oferecer.
-SP.Antonio
moração! Depois de tantas coi sas que passamos, nosso setor mostra que está mais forte do queApósnunca”.duas edições on-line por conta da pandemia, audi tório lotou e reuniu a diretoria do Sindirepa-SP; o presidente do Sindipeças, Cláudio Sahad, o presidente da ANDAP, Ro drigo Carneiro; o presidente do Sincopeças-SP, Heber Car valho, além de executivos e profissionais da indústria, as sociados e imprensa especiali zada.
Auditório lotado com todos os representates de suas marcas
Empresas classificadas com Prata
Da RedaçãoEVENTO
Fiola, presidente do Sindirepa-SP, deu boas -vindas aos convidados e agra deceu a todos que ajudaram a fazer um evento tão grandioso como este depois de dois anos no modelo remoto em função da pandemia. Segundo Fiola este ano o modelo presencial superou as edições anteriores em presença de público e pres tígio, provando que a iniciati va ganha força a cada edição. Após os agradecimentos, o presidente da instituição des tacou o período positivo que o mercado de reparação de veí culos tem vivenciado e afir mou: “Estamos num momento promissor devido ao aumento da idade média da frota cir culante que pode chegar a 17 anos, fator que impacta na demanda pela manutenção. Isso significa mais serviços na oficina e motivos para come
13ª edição do Prêmio Sindirepa-SP aconte ceu no dia 15 de agos to, na sede da FIESP. O evento revelou as marcas de autopeças e equipamentos que os repara dores mais lembram e utilizam nos serviços que realizam no dia a dia das oficinas.
datex e CriadoZF.em 2009, com o ob jetivo de reconhecer a atuação dos melhores parceiros do Se tor da Reparação de Veículos em cada segmento, o “Prêmio Sindirepa-SP – Os Melhores do Ano” tem como objetivo estimular as demais empresas a aprimorarem seus serviços junto ao Segundosetor.Antonio Fiola, a premiação se tornou uma re ferência para o mercado por que valoriza as empresas que são parceiras dos reparado res e afirma: “É uma forma de destacar e reconhecer as marcas que contribuem para o desenvolvimento da repara ção automotiva. Nos últimos tempos, houve muita evolução tecnológica e o setor de repa ração acompanhou as mudan ças e continua com expressiva participação, sendo responsá vel pela manutenção de mais de 80% da frota circulante de veículos do País”, concluiu em suaAofala.final do evento, Fiola reforçou o agradecimento aos participantes que marcaram presença e já confirmou a pró xima edição de 2023 no mode lo presencial.
Entre as 15 categorias, duas tiveram mais de um ganhador que ocuparam a mesma colo cação. É o caso de pastilhas de freio, que resultaram em dois empates, sendo um na segunda posição com Jurid e Fras-le e o outro na terceira com Bosch e Syl.Já em equipamentos de diagnóstico de motores, quatro empresas ficaram em primei ro lugar (Tecnomotor, Napro, Sun e Bosch), enquanto duas ficaram em segundo - Alfatest e Launch - e em terceiro a Ra
Neste ano, a pesquisa fez uma análise de 15 categorias de produtos. As marcas vence doras em cada uma delas rece beram a premiação Ouro, Pra ta e Bronze, respectivamente para os primeiro, segundo e terceiro lugares. Realizada pela CINAU – Central de Inte ligência Automotiva, unidade de negócios do Grupo Oficina Brasil, a avaliação contou com a participação de 384 repara dores associados ao Sindirepa
28 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brENTREVISTA
O evento retornou ao modelo presencial e reuniu a diretoria da entidade, representantes de indústrias do setor e nomes consagrados da reparação automotiva
ven. Confira todos os resulta dos na tabela ao lado. Organizado pelo Grupo Photon, o Prêmio Sindirepa -SP recebeu o patrocínio de 22 empresas ligadas ao se tor de reparação de veículos: Bradesco Seguros, Monroe Amortecedores, Luk, INA, Fag, Takao, Cofap Magneti Marelli, Dana, Kolbensch midt KS, Mahle Metal Leve, Mobensani, Pitstop, Porto Se guro, Tecfil, Alfatest, Bosch, Continental, Delphi, Denso, IQA, Mobil, SKF, Solera Au
A
13ª edição do Prêmio Sindirepa-SP anunciou as marcas preferidas pelos seus associados
DivulgaçãoFotos:
Empresas classificadas com Ouro
Atualmente, 09 oficinas com põem o GOE. Juntas, elas empre gam mais de 70 profissionais, pro porcionando a esses reparadores oportunidades de obter mais co nhecimento técnico e crescimento profissional sempre com o apoio dos parceiros como grandes in dústrias do setor, entre elas Cabo vel, Dayco, Delphi, Hipper Freios, Kolbenschmidt, Monroe, MTE
comemoração aconteceu no Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho, mais conhecido como ‘Prédio da Fiesp’ no nobre endereço da Ave nida Paulista em São Paulo. Pe dro Luiz Scopino, Coordenador de planejamento e integrante do GOE, deu boas-vindas aos convi dados, foi o orador e em sua fala contou a história do Grupo e a importância desta união, que tem como foco multiplicar os esforços do time e assim vencer as dificul dades técnicas e administrativas das empresas.
Pedro Luiz Scopino - Abertura do evento
Antônio Fiola, presidente do Sindirepa-SP, após agradecer a parceria e ao público presente, afirmou que eventos como este são de extrema importância, ainda mais no momento atual, em que estamos em constante moderniza ção. Fiola ainda ressalta que esse tipo de trabalho faz com que o dono da oficina evolua como ges tor, o que gera crescimento para o negócio e amparo e segurança aos colaboradores. “O GOE completa 20 anos! E para nós do Sindirepa -SP tornamo-nos ao longo destas décadas uma grande família e isso é motivo de muita satisfação. Passamos pelo maior desafio da história que foi a pandemia, e as oficinas continuaram abertas, de mostrando a importância do nosso setor para a sociedade, o papel do reparador se faz cada vez mais ne cessário”.Noencerramento do evento, Scopino homenageou a todos os membros do GOE que cola boram e incentivam a organiza
marcante e que em sua dinâmica comprovou a sintonia e o espíri to de solidariedade que é um dos principais valores desta união.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brEVENTO30
DivulgaçãoFotos:
Da Redação
Além disso, num momento em que os canais comerciais passam por tantas transformações assim como a presença do dono do carro, Scopino enfatizou a importância do reparador como o verdadeiro decisor da marca da peça, afir mando: “Quem rasga a embala gem é quem escolheu a marca que vai ser aplicada. É o reparador que decide a marca, o canal e a qua lidade dos componentes. Só este profissional tem a percepção da qualidade das peças, que é deter minante em nosso processo de es colha das marcas”
Mulheres presentes no evento e que fazem a diferença no setor
ção, valorizando a importância de cada um dos companheiros e agradecendo a presença para a realização deste evento tão
O grupo de gestores de oficinas comemorou duas décadas de existência com grandes resultados, provando que a união faz a força! Participamos do evento e tivemos a honra de sermos homenageados. Confira
Nadin, Presidente do GOE, agradeceu a todos que estavam presentes no evento e en fatizou a importância desta união: “A união faz a força, o GOE repre senta isso. Dividimos problemas, e somamos as soluções. Hoje cada oficina se acha mais forte com a união. Nós do GOE nunca nos sentimos sozinhos, sempre temos uns aos outros. Compartilhamos problemas, e juntos também che
gamos à solução. Além disso, somos uma família. Agradeço a cada um aqui presente e a todos que ajudam o nosso Grupo”.
GOE - Grupo de Oficinas especializadas promove evento em comemoração aos 20 anos!
Neste relato ficou evidente como ao longo de duas décadas em que o setor de reparação acumulou tantos desafios a permanente troca de informações ajudou este grupo de empresários a obterem resulta dos superiores à média.
Thomson, Sabó, Tirreno, Viemar, Wega, ZF Aftermarket, Josecar, Sun e Scopino,Sindirepa-SP.quetambém é cola
Todos os parceiros foram presenteados com um troféu e um livro
“Queremos agradecer a colabo ração ao Oficina Brasil, que está sempre nos apoiando. Essa par ceria é muito importante para o GOE e se estende aos reparadores em Reinaldogeral!”.
A
Integrantes do GOE prestigiando os grandes parceiros do grupo
borador do GOB, destacou a im portância da mala-direta e do Fó rum Oficina Brasil, que é o maior sistema de troca de informações entre os profissionais do país. São mais de 95 mil usuários que juntos resolvem os problemas mais com plicados. O Oficina Brasil também foi homenageado pela sua partici pação e suporte aos reparadores.
nquanto o final dos anos 1960 foi um período tumultuado na política mundial, para a Citroën, foi uma era de grande triunfo.
automóvel que Andre Citroën imaginou em 1935, quando exibiu no Salão do Automóvel de Paris um Traction Avant 22 CV equipado com um potente motor V8 (um carro que nunca entrou em produção).
velocidade máxima do veículo. Vários protótipos se materiali zaram, e a excelente dinâmica do carro levou o engenheiro de projeto Jacques Né a desenvol ver um carro de tração dianteira que quebraria a barreira de 200 km/h, com a aposta sendo posteriormente aumentada para 220Oskm/h.testes de um novo car ro começam com um curioso protótipo, um DS cupê com o chassi encurtado e para-lamas mais largos. Como era habitual para a Citroën, muitos veículos conceito em execução foram desenvolvidos, cada vez mais complexos e sofisticados a
Anderson Nunes
Herdeiro de uma nobre linhagem, o Citroën SM foi o resultado da união entre a tecnologia francesa e arte de fabricar motores de alto desempenho da Maserati
DO FUNDO DO BAÚ 32 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br CitroënArquivoFotos:
No final da década de 1960, a marca do duplo chevron es tava no auge da realização. A Citroën recuperou sua posição como principal fabricante de automóveis da França, produ zindo mais de 750 mil carros por ano. A essa altura, a Citroën detinha aproximadamente 30% do mercado francês. Entretanto na história da marca havia uma lacuna em um segmento em que ela nunca havia conseguido adentrar: dos veículos Grande Turismo.Modelos notáveis e de alto desempenho sempre estiveram presentes na história automobi lística francesa: marcas como
PROJETO S
Citroën SM 1971, o tapete voador francês de quatro lugares, dotado de alma italiana
Bugatti, Delage, Delahaye e Talbot ainda mantinham uma áurea de respeito e admiração entre os entusiastas por velo cidade na terra do champanhe. Nas décadas de 1950 e 1960, a Facel tentou replicar o êxito com o modelo Vega, mas não obteve sucesso e desapareceu em 1964. A Citroën, por sua vez, sempre almejou criar um veículo esportivo, um modelo que pudesse rivalizar em de sempenho com Porsche, Merce des-Benz e Jaguar, superando -os em tecnologia, conforto e excentricidade. Nesta última área, não tinha, aliás, rival. Ele personificaria o tipo de
No final da década de 1950, tem início os estudos de um modelo GT baseado no DS. O projeto foi chamado de Véhicu le S, “S” que significa “Sport”. O foco principal do plano era pesquisar os limites do desem penho da tração dianteira, em termos de potência do motor e
E
A empresa de Cais de Javel passou por um período de re estruturação e renascimento, e colocou uma série de grandes sucessos em seu currículo. O Traction Avant, o 2CV e o DS forneceram elos na cadeia que levaram ao sucesso da Citroën como empresa automobilística nos anos posteriores.
O SM também oferecia um sis tema de verificação e controle, que alertava sobre o nível de fluidos, lâmpadas queimadas e pastilhas de freios gastas.
Internamente, chamava a atenção o bonito painel, moder
BELEZA INTERIOR
33Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ
que a traseira, envolvendo bem as rodas, para manter a filoso fia de tapete voador, tão bem concretizada no modelo DS. O cupê SM media 4,89 metros de comprimento, 1,83 m de largura e 1,32 m de altura. Chamava a atenção a grande distância entre-eixos, de 2,95 m, e pesava 1.450 kg.
A chave para a genialidade do projeto SM foi sua com posição técnica – suspensão hidropneumática e os potentes freios a disco nas quatro rodas que deram ao modelo uma
Volante e instrumentos em formato ovalados, além de um sistema que acusava falhas mecânicas, um interior muito avançado para a época
Denominado C114, o motor V6 Maserati todo confeccionado em alumínio pesava apenas 140 kg, incomum era o ângulo entre as bancadas ser a 90º
vam com ajuste de altura e in clinação do encosto; apoios de cabeça reguláveis em altura e acabamento em tecido ou como opção couro.
Os equipamentos de série incluíam vidros com controle elétrico, ar-condicionado e rá dio, instalado entre os bancos dianteiros.
partir do DS. O projeto perdu rou durante 9 anos, ele evoluiu do desenvolvimento de uma variante mais rápida do DS de 1955 para a criação de um carro totalmente novo em termos de estética e de tecnologia.
No Salão de Genebra, na Suíça, de 1970 a Citroën apre sentava o SM, sigla para Sport Maserati. A carroceria foi concebida pelo centro de esti lo da Citroën – o projeto fora encabeçado por Robert Opron, discípulo de Flaminio Bertoni, pai dos modelos Traction Avant e do DS. O modelo apresentava um formato cuneiforme, sendo a seção dianteira mais larga do
ALMA ITALIANA
O interior espaçoso e requintado era um convite para longas viagens, não faltavam itens de conveniência como ar-condicionado e rádio toca-fitas
O raio-X do Citroën SM deixa mostrar o grau de tecnologia empregado no modelo naquele início dos anos de 1970, nota-se o V6 Maserati posicionado logo atrás do eixo dianteiro
aspecto elegante e tornado mar ca registrada do SM. O grande capô feito em alumínio e as laterais lisas colaboravam para um baixo coeficiente de arrasto aerodinâmico: o Cx era de 0,33, um recorde para a época de um veículo produzido em série. A porção posterior estreita apre sentava uma grande tampa que dava acesso ao porta-malas, tinha as lanternas retangulares sendo adornadas por um para -choque cromado envolvente.
Os bancos dianteiros, con fortáveis e esportivos, traziam um desenho futurista, conta
no e dotado de linhas arredon dadas. O destaque era o volante de aro ovalado e de somente um raio, que tinha como destaque oferecer ajustes em altura e profundidade. O painel de instrumentos contava com três mostradores ovalados com ve locímetro, conta-giros, termô metro de água, amperímetro, nível do combustível e relógio.
A dianteira era o melhor ângulo do SM, pois acomodava um arranjo de seis faróis – dois dos quais acompanhavam o ân gulo das rodas dianteiras, para iluminar melhor as entradas de curvas – esse conjunto de ilu minação era protegido por uma carenagem de vidro, dando um
O conjunto mecânico per mitia ao SM atingir velocidade máxima de 220 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h em 8,3 segun dos.
A história toma um novo rumo em janeiro de 1968, quando a Citroën adquire o fabricante italiano de carros esportivos Maserati, da fa
O engenheiro Alfieri con cebeu um novo motor de seis cilindros em “V” a 90º, iden tificado internamente como C114. Com duplo comando de válvulas, bloco e cabeçote de alumínio e cilindrada de 2.670 cm³, era alimentado por três carburadores de corpo duplo da marca Weber, desenvolvia potência de 170 cv a 5.500 rpm e torque máximo de 23,0 m.kgf a 4.000 rpm.
Formato cuneiforme, assim como no DS, deixava a traseira do SM mais estreita e o entre-eixos (2,95 metros) surpreendia para o porte do modelo
sensação genuinamente de um grande turismo. Porém, a Ci troën sabia que o modelo teria que ter debaixo do capô um motor mais pujante para fazer jus ao visual exótico. O único problema era que, na década de 1960, a marca não tinha em seu catálogo um motor à altura do visual esportivo do SM. O trem de força de quatro cilindros do DS tinha raízes no pré-guerra. Os estudos iniciais centraram-se num novo motor de seis cilindros contrapostos, desenvolvido internamente.
O GT da Citroën destronou
O SM também se mostrou competente para participar de inúmeras provas de competição, o modelo da foto obteve o terceiro lugar no rali de Portugal, detalhe para a roda de liga-leve de resina reforçada com carbono
34 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ
transformando-o efetivamente em um carro com motor dian teiro central.
assim o Olsdmobile Toronado como o veículo de tração dian teira mais veloz do planeta (205 km/h) e manteve esse título até 1988, com o lançamento do Lancia Thema 8.32, equipado com o motor Ferrari V8, (235 km/h e 215 cv).
Citroën SM contava com suspensão hidropneumática que podia ser regulada em três níveis de altura, um sobe-e-desce, é como se o SM estivesse vivo
O Citroen DS foi o ponto de partida para a criação do SM, embora primasse pelo ótimo chassi e elevada reputação em fazer curvas, faltava ao modelo um motor à altura de suas qualidades dinâmicas
Vale ressaltar também que o propulsor V6 do Citroën SM também seria montado no Ma serati Merak e no Quattroporte II, além do esportivo Ligier JS2.Como no DS, a suspensão hidropneumática e independen te nas quatro rodas permitia a altura constante, qualquer que fosse o tipo de terreno e a car ga transportada. Oferecia três níveis de altura. Para freá-lo,
mília Orsi, que controlava os destinos da marca do tridente desde 1938. Poucos dias após a aquisição, a Citroën abandonou o programa de motores de seis cilindros. Em vez disso, a Ci troën encarregou a Maserati de desenvolver um novo V6 para o SM. Engenheiro-chefe da Maserati, Eng. Giulio Alfieri, começou a projetar um novo conjunto motriz do zero e para isso utilizou os ferramentais do motor Indy V8, que equipava modelos como o Quattroporte e Ghibli. Ele precisava ser com pacto e leve para trabalhar com o tradicional layout de tração dianteira da Citroën, que levou a caixa de câmbio ser instala da à frente do eixo dianteiro,
o modelo dispunha de freios a disco nas quatro rodas com um sistema hidráulico de alta pressão (140 bars). A direção tinha relação e assistência hi dráulica variável, além de ser muita rápida (em média 9,4:1). Tinha um curioso sistema, que quando se soltava o volante do SM mesmo com o veículo parado, este colocava as rodas em linha reta (sistema batizado de Diravi).Asrodas padrão eram de aço inoxidável, mas para os rigores das corridas off-road, a Michelin desenvolveu uma solução única - uma roda de resina reforçada com carbono, que se tornou uma opção de fá brica. Essas rodas pesavam me
nos da metade do peso padrão e estavam décadas à frente de aplicações semelhantes.
Em 1974 a Peugeot compra a Citroën, que passava por uma série de dificuldades financei ras, formando o grupo PSA. A produção restante do SM foi entregue à Ligier. Em 1975 o grupo PSA decide encerrar a
Nas fotos de divulgação, a marca sobretudo priorizava as imagens do SM em movimento, um artifício para reforçar o caráter de um legítimo modelo Grande Turismo, pois era o veículo de tração dianteira mais veloz daquele tempo, 225 km/h
A revista norte-americana Motor Trend concedeu-lhe o título de carro do ano em 1972.
Porém com a crise do petróleo e a imposição do limite de velocidade nas autoestradas francesas, a vendas do Citroën SM caíram vertiginosamente.
SM pode significar “Serie Maserati”, porém na família Citroën já existia a “Rainha da Estrada” (Traction Avant), e a Deusa (o DS), o modelo ficou com a alcunha de As Majesté, (Sua Majestade)
Para o mercado norte-americano, a dianteira adotava faróis convencionais por conta de normas de segurança, tal exigência tirava muito do visual futurista do SM
produção do SM e a Ligier fez os últimos 115 exemplares. O SM era demasiado controverso para ser um sucesso comercial. Em seis anos foram comercia lizados 12.920 carros.
Os avanços tecnológicos empregados no SM foram posteriormente empregados em outros modelos, como o Maserati Merak e Quattroporte II, que se parece com o SM a ponto de ser considerado uma versão sedã do Citroën com o logotipo do tridente. No Lotus Esprit foi empregada a transmissão. O bem-sucedido Citroën CX levou a maioria das qualidades dinâmicas do SM, incluindo a direção hidráulica sensível à velocidade.
35Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brDO FUNDO DO BAÚ
Em 1971, surge a versão com câmbio automático de três marchas da Borg Warner destinada aos Estados Unidos, dianteira perdeu a carenagem nos faróis (que passaram a ser quatro).Noano seguinte, o mo tor V6 de 2,7 litros passa a ser equipado com a injeção eletrônica Bosch D-Jetronic, potência sobe para 178 cv a 5.500 rpm e o torque passa para 23,4 m.kgf 4.000 rpm. Esse pequeno incremento de potência possibilita ao SM atingir a velocidade máxima de 228 km/h.
Em 1973, o motor teve a cilin drada aumentada para 2.996 cm³, porém eram mantidos os três carburadores de corpo du plo da Weber, com potência de 188 cv a 6.250 rpm (220 km/h).
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H oje, muitos empresá rios ainda não agem como tal. Após anos trabalhando como funcionário finalmente conseguiu o sonha do CNPJ, mas mantém os hábi tos de pensar sempre dentro da caixa, dentro de uma zona de conforto perigosa!
O gestor e a gestora fazem planejamento de ações!
Você é um gestor ou uma gestora, os pensamentos de vem ser diferentes.
Saber delegar é funda mental Talvez esse seja um dos grandes problemas nas rela ções pessoais nas micro e pe quenas empresas. Saber dele gar. Mesmo porque para quem há pouco tempo era funcioná rio, mudar de “lado” sem uma boa preparação não é tão sim ples. Por isso é recomendável estudar muito, seja uma facul dade, um curso curto, uma boa leitura em material de quali dade, um curso on-line, enfim, são várias formas para se pre parar bem para uma mudança de funcionário para empresá rio, mas o mais importante é a mudança da forma de pensar.
Aula 68 - Administrando sua automecânica: Empresário com mente de funcionário
@oficinaforteInstagram:automecanicascopino.com.brautomotivo.scopino@@professorscopino
cionário e agora agir e pensar como empresário. É um gran de desafio saber se comportar como empresário. Tem que en xergar a empresa de um outro patamar, de fora para dentro, de cima para baixo. Quando se tem a mente de funcionário so mente se enxerga na caixinha, dentro da Pensemempresa.nisso!Mas não se esqueçam, que além de ser mecânico, tem que ser ges tor. Transforme a sua empresa em uma oficina forte! Faça a gestão da sua empresa, ela é muito importante e vital para a vida empresarial!
empresário, é melhor que você aprenda a amar os números ra pidamente, porque seu fluxo de caixa é o que vai manter a empresaAnalisandoviva. os números, suas vendas, seus custos, seu lucro e perda que lhe darão noites sem dormir ou um futu ro excelente como empresário. Como funcionário, você pode fazer algo que você não gosta apenas pelo salário. Como um empreendedor, você precisa amar o seu negócio por conta do esforço e das longas horas necessárias para atender bem o novo patrão neste mo mento, o Cliente. Mas você não deve cair na armadilha de pensar e de agir como um empregado em sua própria empresa. Como funcionário, quebrar as regras pode signi ficar demissão. Os empreen dedores, por outro lado, não estão interessados no status, eles estão sempre procurando maneiras de fazer as coisas de forma diferente, mais eficien te. Isso significa sempre olhar por cima do horizonte, ou pelo menos além dele, para onde a próxima grande coisa está es perando. É atravessar a rua na frente de sua empresa, virar o
Ter mente de funcionário, mesmo depois de virar um em preendedor, é um dos grandes problemas das micro e peque nas empresas brasileiras. Mas isso exige sair fora da zona de conforto! Pois quando se é funcionário, há regras a serem seguidas e responsabilidades diferentes. Como funcioná rio, você tem uma descrição do trabalho e das tarefas a se rem realizadas, que exige um conjunto de habilidades espe cíficas. Ser um empreendedor envolve aprender muitas novas habilidades, pensar no todo, na equipe, nos clientes, nas ações de marketing, cuidar de pessoas, planejamento e admi nistração. Isso pode acontecer ao aprender a cuidar dos nú meros da empresa, dos traba lhos, da equipe e isso não é tão simples.
corpo 180 graus e enxergar a empresa que você está admi nistrando neste momento!
Aula 70 Como valorizar a MO
Apoio:
Aula 71 Mecânico (a) ou Reparador (a)
Divulgação
Olhar os números, pensar nos números, aprender com os números. Quando os núme ros estão em pauta, o máximo para a maioria que pensa como funcionário é saber o que está entrando e o que está saindo no caixa da empresa. Como
Mecânico de Autos Profissional, Bacharel em ADM de Empresas, diretor da Auto Mecânica Scopino, idealizador do movimento Oficina Forte, professor do Umec e da TV Notícias da Oficina VW, integrante GOE e dos Mecânicos Premium, ministra treinamentos e palestras por todo o Brasil. Contrate um professor que tem uma empresa e experiência no setor
Como funcionário você pensa dentro da caixa. Como empresário você precisa sair da zona de conforto e enxergar a empresa por outro ângulo, de fora para dentro para fazer um correto planejamento empresarial
CONCLUSÃO
GESTÃO 40 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
Pedro Luiz Scopino scopino@automecanicascopino.com.br
PRÓXIMOS TEMAS
Aula 69 Como demitir
Abraço a todos e até o pró ximo mês e $UCE$$O!
Estar atualizado é uma das missões do empresário
Pode ser ou não um sonho, ser funcionário e depois que rer ser empresário. Mas isso depende e deve ser respeitado, pois as pessoas são diferentes e pensam diferente. Você pode trabalhar durante décadas em uma concessionária ou em uma oficina pequena, média ou grande, até a aposentado ria, e estará tudo bem. Ou você ser hoje um bom funcionário e sonha nos próximos 5, 10 ou 15 anos empreender, ter o seu próprio negócio e até pensar em ter funcionários. Aqui está a real necessidade de mudan ça de pensamento, de uma boa preparação estratégica para montar a empresa, e aqui es tou falando de investimento financeiro para compra de fer ramentas, elevador, scanner, compressor de ar, bancadas, ter ou alugar o espaço físico, abrir o CNPJ, e daí por diante. Mas existe uma outra estra tégia muito importante, uma preparação da mente, para deixar de pensar como fun
O gestor e a gestora devem pensar no futuro, nas previ sões do que pode e vai acon tecer no próximo dia, na pró xima semana, no próximo mês e até nos próximos anos! Isso é fazer um bom planejamento administrativo. Já o empresá
Aula 72 Orçamento pode ser cobrado?
rio com mente de funcionário pense somente no dia a dia. Ele está tão envolvido com os processos operacionais, e isso é normal no começo, quando ainda não tem uma preparação para ser empresário, em que o foco é a parte técnica, não sabe cobrar, não sabe fideli zar, não sabe delegar, não sabe promover as ações, não sabe ser produtivo ou fazer a equi pe ser produtiva, não enxerga a parte financeira e vai ficar com saudades do tempo que recebia férias e o decimo ter ceiro salário no final do ano, e agora, como empresário, vai ter que dinheiro em caixa para pagar férias e décimo terceiro se tiver colaboradores!
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vara verificar que os bicos esta vam injetando fora dos padrões estabelecidos nos planos de tes tes, sendo o provável causador da emissão de fumaça preta. A fumaça preta é gerada pela quei ma incompleta do diesel na câ mara de combustão e este exces so resulta no consumo elevado, além do risco de tomar multas da Cetesb (órgão de fiscalização do estado de São Paulo) por emitir fumaça preta acima dos padrões regulamentados.
• Folga do eixo do rotor 0,086 – 0,111mm•Folga axial do eixo do rotor 0,030 – 0,111mm (Fig.5)
Concluindo as medições, fi cou comprovado que o motor estava dentro dos padrões e foi descartada a possibilidade de al gum problema nos cilindros.
Uma das indicações de pro blemas no funcionamento do motor estava na cor branca da fumaça no escapamento durante a marcha lenta e para complicar mais um pouco, a cor da fumaça mudava para a cor preta quando a rotação subia e principalmente com carga, ou seja fazendo teste de rodagem na rua.
diesel além do necessário para o funcionamento correto, ou fal ta de compressão nos cilindros, que poderia ser um problema ainda mais grave, que envolve até a retífica do motor.
O passo seguinte foi verificar o estado de funcionamento dos qua tro injetores que foram colocados na máquina de testes e confirmar como estava cada um deles.
Tem casos em que o reparo novo faz o bico injetor recupe rar o funcionamento ideal, mas é importante comprovar na ban cada de testes que o bico refor mado atingiu as condições ideais de funcionamento, para garantir
C
Não basta ter a suspeita de alguns componentes com pro blemas, é preciso fazer os tes tes e comprovar para o cliente e conseguir aprovar o orçamento, antes de começar a executar o serviço de reparo do veículo.
Cuidados na manutenção da picape Nissan Frontier 2007 equipada com motor D40 2.5 diesel
Antonio Gaspar de Oliveira
Esta é apenas a primeira eta pa, ainda temos a presença da fumaça preta quando o motor trabalha com carga e isso indica problemas no sistema de injeção.
omo procedimento pa drão nas oficinas, é rece ber bem o cliente e fazer o possível para entender o que está acontecendo com o veículo. É importante orientar o cliente sobre os procedimentos de diag nósticos para comprovar um de feito ou mais, que foi exatamente o que aconteceu com esta picape.
Com a identificação das pro váveis causas da emissão de fu maça branca provocada pela fol ga no eixo da turbina e a emissão de fumaça preta causada pelo mau funcionamento dos bicos injetores, o cliente entendeu as causas de cada problema e apro vou o orçamento dos serviços.
Quando um injetor está mui to danificado, não compensa tentar reparar, é melhor colocar um injetor novo para garantir a qualidade do serviço executado.
Seguindo os procedimentos com a remoção dos bicos inje tores e para otimizar o serviço, foi feita a medição de pressão de compressão dos cilindros e o teste de estanqueidade, mais co nhecido como teste de vazão de cilindros.Estemotor opera com taxa de compressão de 16,5 por 1 e a pressão de compressão ideal é de 31 bar, sendo no mínimo 25 bar, fora destes padrões, o motor vai precisar de reparos. (Fig.3 e 4)
Gasparilustrações:eFotos 1 43 2 5 REPARADOR DIESEL 50 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
Não foi preciso muito esforço
Para um especialista em veí culos diesel e que tenha bons anos de experiência, estes indi cadores já apontam para onde começar os testes para compro var as causas e elaborar o orça mento com a certeza que o motor vai restabelecer o funcionamen to correto. (Fig.1)
lubrificante, indicando que pro vavelmente havia folga no eixo, permitindo a passagem de óleo, que ao ser queimado no motor, causava a fumaça branca. (Fig.2)
Toda manutenção deve ter sua referência no plano de manutenção elaborado pelo fabricante do veículo, além do conhecimento técnico do reparador em veículos diesel, principalmente no sistema de injeção
Para entender o que pode causar a fumaça preta, é que a sua cor já indica uma queima irregular, provocada por uma mistura rica, ou seja, injetando
A turbina foi enviada para um especialista em manutenção e reforma, onde foi ajustada a folga no eixo, lembrando que o eixo atua de forma hidrodinâ mica, ou seja, ele flutua sobre o lubrificante e para isso, a folga deve estar dentro do padrão, pois
se faltar lubrificação devido a folga menor, a turbina vai travar e se a folga for maior, haverá o consumo de lubrificante, geran do a fumaça branca.
Em casos como este, só tem uma maneira de comprovar os defeitos, é fazendo a remoção, que no caso da fumaça branca, o provável defeito pode estar na turbina.Com a desmontagem da tu bulação para visualizar a saída da turbina, a primeira evidên cia apareceu, vestígio de óleo
mo da corrente esteja correto. Na prática e também para ganhar tempo na execução do serviço, não é removida a tampa frontal do motor, onde ficam as duas correntes, a pri mária e a secundária, mas o risco de perder o sincronismo é grande, por isso que todos os cuidados devem ser tomados para não sair do sincronismo e não precisa muito, basta um dente fora do sincronismo e o motor vai funcionar de forma
Antonio Gaspar de Oliveira é Tecnólogo u l s o d o a f t e r m a r k e t . o o m p a n h e o d e s e m p e n h o o s e o d e r e p o s i ç ã o a s s i n a n d o o r e l a t ó r o q u i n z e n a l q u e s e t o r n o u i n d i s p e n s á e p a r a o s t o m a d o r e s d e d e c i s õ e s n o a f t e r m a r k e t
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. 6 7 8 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brREPARADOR DIESEL 51
que a fumaça preta causada pelo excesso de diesel não vai mais acontecer.Durante(Fig.6)aexecução destes serviços, a bomba de alta pres são também foi removida para confirmar o funcionamento e aqui vai uma orientação muito importante.Abomba de alta pressão é movida pela corrente de sincro nismo do motor e o ideal seria remover toda a frente do motor para garantir que o sincronis
i
r
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irregular.Paraevitar este risco, mon te cada componente com os devidos cuidados e tenha a certeza que o sincronismo das correntes esteja correto, assim a oficina terá a tranquilidade do serviço realizado e o cliente ficará feliz em ter o carro fun cionando corretamente, sem a presença da fumaça branca ou preta. (Fig.7 e 8)
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM p
m . b r A c
d
cada fabricante, mas para dar uma ideia das especificações da bateria 4680, podemos ver na tabela em detalhes.
Gasparilustrações:eFotos
Peso ~150 gramas (estimado)
Novas gerações de baterias para carros elétricos estão ampliando a capacidade e autonomia - Parte
Corrente de descarga contínua 20-35(estimado)amperes
Tensão de carregamento 4,2v- 5v 5 volts máximo por célula Corrente de saída Verificar classificação C* Corrente de carregamento Verificar classificação C* Resistência interna (não disponível) Verificar folha de dados
Atualmente a quilometra gem atingida pelos carros elé tricos está em torno de 300 km e esta limitação é ocasionada pela capacidade de armazena mento de energia nas baterias. (Fig.1)Com a melhoria aplicada nestas baterias, será possível percorrer distâncias maiores, colocando o carro elétrico em condições semelhantes à dos carros com motor de combus
Tensão operacional 2,5- 4,2 volts Faixa (padrão)
G
Especificações Observação
Método de carregamento CC e CA
Apenas para fazer uma comparação, as células 2170, que estão sendo fabricadas atualmente, têm uma capaci dade máxima de 5600 mAh e a nova célula 4680 ficaria em torno de ~9000 mAh, conside rando o novo formato e o au mento do tamanho, que permi tem o maior volume da bateria.
Este cenário de carros elé tricos ainda é novidade para muitos reparadores porque ain da está um pouco distante do
Tipo de Bateria Li-íon Tecnologia
Ciclo de descarga e carga ~1500 (1000 a 2000) depende da forma de descarga
A nova bateria promete armazenar cinco vezes mais energia e custará metade do que as 2170, células de íons de lítio que a Tesla usa atualmente no Modelo 3 e Y, que também são fornecidasPanasonicpela
Capacidade ~ 9000 mAh (estimado) Por célula
tão.Além dos materiais nobres utilizados na fabricação das baterias, temos também a mu dança do tamanho e formato.
21 34
Tensão de corte 2 - 2,5 volts Verificar ficha técnica
mensões, sendo 46 milímetros (1,6 polegadas) de largura por 80 mm (3,1 polegadas) de altu ra, quando comparada com a 18650, é possível entender que a nova bateria tem muito mais capacidade de armazenamento de energia.Estetipo de bateria 4680 pode ser mais adequada nos dispositivos recarregáveis e de alta corrente, considerando seu maior grau de recursos, como ciclo de carga e maior densida de de energia.
Modelo nº 4680 Bateria Tesla 4680
As células cilíndricas agora estão com capacidade de ener gia adicional com a introdução do modelo 4680 e o segredo está no seu tamanho muito maior do que as atuais.
1 TECNOLOGIA HÍBRIDA 52 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
randes fabricantes es tão como a Panasonic e a Samsung, estão fornecendo tecnologia para a nova geração de baterias que irão mudar o conceito de utili zação de um carro elétrico.
sendo mais barata de construir, algo em torno de 50% menos para serem fabricadas. (Fig.3)
A nova bateria promete armazenar cinco vezes mais energia e custará metade do que as 2170, células de íons de lítio que a Tesla usa atualmente no Modelo 3 e Y, que também são fornecidas pela Panasonic,
Observando o volume, a bateria cilíndrica 4680 é 5,5 vezes maior do que as 2170, células usadas atualmente nas baterias do Tesla Modelo 3 e Y. Esta capacidade passa para 8,0 vezes maior do que as 18650, células usadas no Modelo S e X (a bateria 18650 é um pouco maior do que a bateria tipo AA usadas em lanternas). (Fig.2)
Antonio Gaspar de Oliveira agaspar@hotmail.com
Tensão 3,7 volts Nominal (std).
Novas tecnologias de construção e materiais nobres utilizados na fabricação das novas baterias aplicadas nos carros da marca Tesla permitem autonomia semelhante à dos carros de motor de combustão interna
A especificação da bateria 4680 inclui suas propriedades como tensão, capacidade, ciclo de carga-descarga, corrente de saída, tensão de saída e assim por Outrasdiante. propriedades como a capacidade (mAh), o ciclo de carga-descarga, variam de acordo com as tecnologias de
Propriedades
Tipo de componente Bateria/Célula
O número ou modelo da bateria 4680 refere-se às di
Densidade de carga (Energia por célula) (não disponível) Energia
Validade 36+ meses
Fonte de energia
Tamanho/dimensão 46 x 80 mm Padrão (dd x hh)
Tempo de carregamento ideal/ mínimo 2,5 horas a 3,5 horas Por célula
Autodescarga 6 - 10% Por mês *espaço interno pode ser utilizado como circuito de proteção ou para terminais anodo/cátodo coletivamente.
As baterias que armazenam a energia para movimentar os motores destes carros também estão evoluindo e atualmente temos três tipos de células.
1,5 milhões de Km, dependen do da forma de uso e recarga, lembrando que a carga lenta é a ideal, mas as pessoas não gostam de esperar 12 horas para recarregar totalmente.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
Continua na próxima edição.
Assim como nos celulares, é possível monitorar e saber qual é a estimativa de vida útil da bateria.
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
momento de se capacitar para fazer manutenções nestes tipos de veículos, mas é importante ficar atento às informações sobre esta tecnologia que subs titui os motores de combustão interna e no Brasil já temos cerca de 100 mil veículos elé tricos em circulação, princi palmente nos grandes centros urbanos, que oferecem pontos
TECNOLOGIA
Para facilitar o entendi mento, células são as pilhas, que agrupadas em blocos e co nectadas em série e em parale lo, formam os blocos, que são instalados dentro de uma cai xa a prova d´água (IP68), que chamamos de bateria do carro elétrico. (Fig.6)
HÍBRIDA 53 5 67É desubstituiestainformaçõesficarimportanteatentoàssobretecnologiaqueosmotorescombustãointernaenoBrasiljátemoscercade100milveículoselétricosemcirculação,principalmentenosgrandescentrosurbanos,queoferecempontosderecargasemuitassãogratuitas
de recargas e muitas são gra tuitas. (Fig.4 e 5)
A previsão do tempo de uso destas baterias é de 10 a 15 anos, podendo passar de
A tecnologia permite moni torar cada bloco de células e se houver algum problema, basta trocar o bloco danificado, sem a necessidade de trocar a bate ria inteira que é composta por até 5.000 células, dependendo do modelo. (Fig.7)
A carga rápida agrada a maioria dos proprietários por que em algumas horas a bate ria já atinge sua carga plena, mas isso tem um custo, que pode ser alto devido à redução do tempo de vida útil da bate ria por ficar superaquecida du rante a recarga rápida, aí fica a escolha de cada proprietário, que na verdade, esta situação de troca prematura da bateria pode ocorrer com o segundo proprietário, que comprou um carro elétrico usado.
ocasionando a perda de estabilidade. Situações como redução da vida dos pneus e aumento da distância de fre nagem podem ocorrer nesses casos. Ao mesmo tempo, amortecedores que não estejam em plenas condições de funcionamento também podem aumentar a tensão sobre as outras peças do veículo. É por esses motivos que a é crucial que sejam inspecionados e substituídos regularmente.AZFAftermarket submete os amortecedores da mar ca TRW a rigorosos processos e testes antes de colocá -los nas ruas. Cumprindo as rigorosas especificações do equipamento original, bem como os próprios padrões elevados da empresa, as peças de suspensão TRW possuem um desempenho superior, garantindo qualidade e segurança que definem os padrões da indústria.
Este compromisso da ZF Aftermarket é ainda mais relevante quando se observa a importância dos amor tecedores. Eles são um dos principais elementos de sistema da suspensão de um veículo, composto por um conjunto de componentes que ligam o chassi às rodas e garantem que elas sempre estejam em contato com o solo, sendo essencial que seu funcionamento esteja em conformidade.
AMORTECEDORES ASSEGURAM MELHOR DESEMPENHO E SEGURANÇA AOS VEÍCULOS
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Basicamente, a função do amortecedor é controlar o movimento de abertura e fechamento da mola para manter o pneu sempre em contato com o solo e, assim, assegurar a estabilidade do veículo. Uma vez que o amortecedor se desgasta, deixa de exercer sua função,
Com mais de 100 anos de experiência, a TRW, uma marca ZF empresa parceira GOE, dita os padrões da segurança e da qualidade de componentes de freios, direção e suspensão.
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Este corpo não é equipado com válvula de IAC para contro le da marcha lenta.
leta está completamente. O fluxo magnético que penetra pela pon ta do CI é mínimo, resultando em mínima tensão de saída.
ra-se um controle e detecção de anormalidades altamente preci sos. Além disso, quando o ECM detecta alguma anormalidade no sistema, ele desliga o relé de con trole do atuador da borboleta (8) para parar o controle do atuador desta.Quando o relé de controle do atuador da borboleta é desligado, a válvula borboleta fica fixada em abertura de aproximadamen te 7 graus da sua posição total mente fechada (abertura-padrão) pela força da mola de retorno e da mola de abertura inclusa no corpo da borboleta.
DC e incorporado ao corpo da borboleta.Omotor borboleta controla de modo preciso a posição da válvula borboleta via engrena
Quando(Fig.4)nenhuma força é aplicada ao eixo da válvula bor
Nesse tipo de sistema, O ECM (5) detecta a abertura (ex tensão pressionada do pedal) do pedal do acelerador com base na tensão do sinal do sensor da posição do pedal do acelerador (APP) (1), e, usando esses dados e a condição de operação do mo tor, calcula a abertura ideal da válvula borboleta.
Como mostra a figura 3, o es tator é fixado na tampa.
O motor da borboleta é tipo
O Circuito integrado de efei to HALL gera tensão propor cionalmente ao fluxo magnético que penetra pela ponta.
A figura 2 apresenta os prin cipais componentes internos do corpo de borboleta. (Fig.2)
[b] quando a válvula borbole ta está completamente.
s controles eletrônicos do motor envolvem vários componentes e nesta matéria vamos abordar o sistema de controle de acele ração.
Por outro lado, detecta a abertura da válvula borboleta com base na tensão do sinal do sensor de posição da borboleta (3) inclusa no corpo da válvula (2) e a compara com a abertu ra ideal da válvula calculada acima.Quando houver uma dife rença entre elas, o ECM contro lará a taxa de trabalho (100% –0%) de acordo com tal diferença para acionar o atuador da borbo leta (motor) (4) incluso no corpo da válvula Quandoborboleta.nãohouver dife rença, o ECM controlará a taxa de trabalho em cerca de 15% para manter a abertura da vál vula. Desta forma, a válvula (17) é aberta e fechada para obter a aberturaNesteideal.sistema, como o sen sor de posição da borboleta e o sensor de posição do pedal do acelerador (APP) têm 2 sensores (principal e sub) cada, assegu
O controle da marcha lenta é feito através do atuador da bor boleta, que abre/fecha a válvula borboleta.
O
1. Corpo de borboleta Mo torizado
O sensor de posição da bor boleta é do tipo de não-contato, empregando CI de efeito HALL.
O estator e o CI HALL são fixados na tampa.
[a] quando a válvula borbo
OB 55Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br Laerteilustrações:eFotos 2A21 3 4A3A4
O fluxo magnético que pene tra pela ponta do IC é máximo, resultando em máxima tensão de saída.
Já a figura 3 exibe em detal hes os componentes de um corpo de borboleta eletrônico desmon tado. (Fig.3)
Corpo de borboleta de acionamento eletrônico e acelerador com sensor de posição hall
A figura 1 mostra de forma didática o funcionamento desse sistema. (Fig.1)
Laerte RabeloCONSULTOR
Entenda as particularidades, funcionamento e características construtivas do corpo de borboleta que utiliza o pedal do acelerador eletrônico, aplicado nos veículos atuais, e parte do sistema de controle do motor
O suporte e o ímã permanen te giram juntos com o eixo da válvula borboleta.
Um par de suportes e um par de ímãs permanentes giram jun tos com a válvula borboleta.
A figura 4 mostra detalhes do funcionamento da válvula bor boleta.
gem intermediária, de acordo com o sinal enviado do ECM.
O corpo da borboleta con siste principalmente no motor da borboleta, sensor de posição, mola de retorno e engrenagens.
As figuras 5 e 6 mostram o corpo de borboleta em 7 graus e 0 graus, respectivamente. (Fig.5 e 6)
1.1 Precauções no serviço de montagem do corpo da bor boleta elétrica
estranho (como poeira e/ou partículas metálicas) dentro da carcaça do corpo da borbole ta e/ou na válvula borboleta. Caso contrário, a válvula fica rá presa.Nãoaplique força de movi mentação excessiva na válvu la borboleta para verificar sua operação e/ou o funcionamento do sensor TP.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB56 6A5A56 8A87
Já a figura 8 exibe a posição totalmente aberta do corpo de borboleta. (Fig.8)
borboleta e a carcaça do corpo.
boleta, ela ficará aberta em 7 graus.Quando uma força em senti do anti-horário é aplicada à en grenagem da válvula borboleta, a parte chanfrada da engrena gem da válvula entra em conta to com o parafuso limitador.
cuidado para não permitir a entrada de material
A figura 7 mostra a posição do meio do corpo de borboleta. (Fig.7)
ADVERTÊNCIA - Jamais toque a válvula borboleta com o dedo enquanto a chave de ig nição estiver ligada (posição ON) e o pedal do acelerador estiver pressionado. Caso con trário, poderão ocorrer feri mentos resultantes da com pressão do dedo entre a válvula
CUIDADO - Não exponha o conjunto do corpo da bor boleta elétrica a choque ex cessivo, tal como queda. Se o conjunto do corpo dela elétrica houver sido exposto a choque excessivo, ele deverá ser subs tituído.Tome
Esta é a posição “completa mente fechada”.
O parafuso limitador se en caixa de modo preciso (há um orifício hexagonal na cabeça do parafuso).
1.2 Diagrama Elétrico do
Jamais toque a válvula borboleta com o borboletadedocontrário,pressionado.enquantodedoachavedeigniçãoestiverligada(posiçãoON)eopedaldoaceleradorestiverCasopoderãoocorrerferimentosresultantesdacompressãodoentreaválvulaeacarcaçadocorpodestaborboleta.
Já a figura 11 exibe as ondas de referência dos sensores de posição da borboleta. (Fig.11)
A figura 9 exibe os compo nentes, cores dos fios e função de cada pino do módulo de in jeção para o controle do atuador e para os sensores de posição da borboleta motorizada. (Fig.9)
-Cursor fixado no pedal do acelerador;-CPUem placa de circuito impresso fixada na carcaça do sensor;-Bobina transmissora;
O cursor se move junto com o pedal do Conformeacelerador.ocursor se move, o campo magnético varia e a corrente gerada nas bobinas re ceptoras também varia.
Professor José Laerte Rabelo Nobre Filho é técnico em manutenção automotiva, consultor técnico do SIMPLO Manuais Técnicos Automotivos e sócio-proprietário da oficina L.Rabelo
de fios e identificação dos pinos do módulo de controle do mo tor. (Fig.13)
Nesse exemplo, o transistor de potência é alimentado pela tensão de bateria via relé de controle do atuador da borbo
Até a próxima!!!
A figura 10 exibe um exem plo de sinal de controle da bor boleta motorizada. (Fig.10)
A figura 14 exibe um exem plo de plausibilidade entre os sensores de posição do acelera dor APP1 e APP2. (Fig.14)
borboleta.Aparte de detecção consiste nos seguintes elementos:
2. Sensor do Pedal do Ace lerador do tipo Hall
te que flui através de U1, U2 e U3 para emitir diferentes sinais (principal e sub) ao ECM.
O sensor da Posição do Pe dal do Acelerador (sensor APP) é montado no conjunto do pe dal do acelerador e detecta a posição do acelerador. Um tipo não-contato é usado, empre gando elementos indutivos.
9A91011 141312
O sensor da Posição do Pedal do Acelerador (sensor APP) é montado no conjunto do pedal do acelerador e detecta a deste.posição
leta.A
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco: redacao@oficinabrasil.com.br
-3 bobinas receptoras U1, U2 e U3.
A CPU calcula a corren
A figura 13 exibe de forma didática os componentes, cores
bobina do relé de contro le é energizada quando o relé principal é ligado.
2.1 Diagrama elétrico do sensor de posição do pedal do acelerador.
Corpo de Borboleta Motorizado
Um sistema de trilha dupla garante uma detecção precisa e uma função confiável. O ECM recebe o sinal deste sensor e controla o atuador da válvula
2.2 Oscilograma de referên cia dos sensores do pedal do acelerador
Um tipo nãocontato é elementosempregandousado,indutivos.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB 57
A figura 12 apresenta detal hes do circuito de detecção da posição do pedal do acelerador. (Fig.12)
1.3 Oscilograma de referên cia da Borboleta Motorizada
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO
ual a função do óleo?
Saiba como são desenvolvidos os óleos lubrificantes derivados do petróleo
A força de atrito é uma for ça que se opõe ao movimento, vamos imaginar o pistão par tindo de PMI “ Ponto morto inferior” e subindo em direção ao PMS “ Ponto morto supe rior” o êmbolo do pistão está em contato com as paredes do cilindro, portanto quando o pistão está aplicando um for ça de subida, as paredes do cilindro produzem um força contrária ao seu movimento, esta força contrária chamamos de atrito, e entre duas peças de metal em atrito ocorre o desgaste por fricção, e se não ocorrer a lubrificação teremos a destruição dos materiais. . (Fig.2)
PERDA DE ENERGIA POR ATRITO
O motor é uma máquina que trabalha com combustão interna e é construída por vários elementos mecânicos que trabalham em atrito, portanto, para reduzir os desgastes dos componentes, são utilizados os lubrificantes
Q
é composto basicamente de hi drogênio com coloração pre ta, marrom escuro, amarelado, avermelhado e até esverdeado, essas diferenças de cores são um indicativo que sua composição pode ter muito ou pouco metal e enxofre. O óleo base é retirado do petróleo bruto em um proces so de sedimentação, para isto é utilizada uma torre que mede aproximadamente 120 metros de altura com diâmetro aproxima do de 8 a 12 metros, construída de um metal de alta resistência para aguentar a corrosão oriun da dos compostos do petróleo. No interior desta torre se encon tram milhares de hidrocarbone tos que estão no petróleo bruto, e estes serão separados por um processo de destilação fraciona da, o petróleo CRU é aquecido até 400°C e nesta temperatura o petróleo se decompõe em va por quente e líquido, os vapores atingem várias camadas na torre e em cada camada é retirado um derivado do petróleo, sendo que na camada mais alta se encontra o gás propano a uma temperatu ra de 60°C, e o óleo base para a produção dos óleos lubrificantes é retirado na camada de 335°C. (Fig.5)
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB58
JovinoJordanilustrações:eFotos 1 4 2 3
combustível, ou seja, grande parte da energia dos combus tíveis é perdida para vencer o atrito. (Fig.3)
partir de uma grande quan tidade de pequenas plantas e animais, como algas e zoo plâncton. Estudos dizem que o petróleo é formado pela de composição de orgânicos que viveram há milhares de anos, a forte pressão do mar e varia ções de temperaturas sobre os detritos orgânicos formaram o petróleo. Variações da quan tidade de pressão, calor e o tipo de organismos determina se os organismos se tornarão gás natural ou óleo, quanto mais calor, mais leve o óleo. Se houver ainda mais calor e os organismos forem compos tos principalmente de plantas, então se forma o gás natural. (Fig.4)
Jordan Jovino
O petróleo é um combus tível fóssil que foi formado a
Para falar um pouco dos óleos lubrificantes vamos enten der como é processo de fabrica ção até ele chegar nos veículos automotivos. O óleo base é um dos derivados do petróleo, tam bém se encontra no petróleo o gás, gasolina, querosene, óleo diesel, asfalto, combustível para navios e caldeiras e combustí veis para aeronaves. O petróleo
EXTRAÇÃO DO ÓLEO BASE
O motor é constituído por muitos elementos mecânicos que trabalham em atrito, e este atrito é responsável por até 33% do consumo da energia do
ATRITO DINÂMICO
A função do óleo no motor é diminuir o atrito entre peças móveis re duzindo o desgaste de pistões, cilindros, anéis de segmento e mancais, auxilia no resfria mento dos mancais, trabalha na limpeza dos detritos metá licos gerados pelo atrito, auxi lia na vedação dos cilindros e evita corrosões de peças me tálicas. Sem o óleo no motor podemos ter destruição dos elementos mecânicos por atri to, portanto a lubrificação em motores é essencial para a vida útil dos componentes mecâni cos. No mercado possuímos 3 tipos de óleos de lubrificação de motores, os óleos mine ral, semissintético e sintético. (Fig.1)
Como já sabemos o óleo mineral é derivado do petróleo, sua composição possui molécu las boas e moléculas não boas, por isso se usa aditivos para me lhorar sua estrutura, é um óleo de baixo custo de venda no mer cado, e também tem durabilida de menor que os sintéticos.
O óleo base pode ser deri vado para óleo lubrificantes uti lizados na linha automotiva e também pode ser derivado para óleos que se utilizam em cremes de pele, cada um com seu trata mento específico.
óleos de classe SN para moto res de combustão a troca com 10 mil KM ou 1 ano, essa tro ca é recomendada pois os óleos com o tempo sofrem oxidação se tornando menos eficazes. Os aditivos inibidores de oxidação melhoram o tempo de vida útil dos óleos lubrificantes. Os óleos lubrificantes possuem aditivos detergentes que trabalham na limpeza de micropartículas que ficam na superfície do motor. Já os aditivos dispersantes têm como função manter o motor
CLASSIFICAÇÃO DO ÓLEO POR VISCOSIDADE – SAE
CLASSIFICAÇÃO DO ÓLEO POR DESEMPENHO - API
“Consultor OB” é uma editoria em que as matérias são realizadas na oficina independente, sendo que os procedimentos técnicos efetuados na manutenção são de responsabilidade do profissional fonte da matéria. Nossa intenção com esta editoria é reproduzir o dia a dia destes “guerreiros” profissionais e as dificuldades que enfrentam por conta da pouca informação técnica disponível. Caso queira participar desta matéria, entre em contato conosco:Setembroredacao@oficinabrasil.com.br2022•oficinabrasil.com.brCONSULTOR OB 59 65 7 8 No interior desta torre se destilaçãohidrocarbonetosmilharesencontramdequeestãonopetróleobruto,eestesserãoseparadosporumprocessodefracionada,opetróleoCRUéaquecidoaté400°C
ADITIVOS PRESENTES NO ÓLEO
O óleo automotivo de lubri ficação possui um prazo para ser trocado, recomenda-se para
Os óleos semissintéticos são produzidos a partir de uma mis tura de óleo sintético com óleo mineral, sua mistura pode variar sendo encontrada uma propor ção de 30% de óleo sintético e até 1% de óleo sintético e ambos serem rotulados de semissintéti cos.
A classificação de viscosida de do óleo é definida pela SAE “Sociedade de engenheiros auto motivos” e este é o padrão inter nacional. Os óleos de grau único possuem apenas um número e
A presença de aditivos nos óleos lubrificantes garante um melhor desempenho na lubrifica ção, todos os óleos, mineral, se missintético e sintético possuem aditivos em sua composição.
ÓLEO SINTÉTICO
uma letra, como exemplo 5W, o número 5 é o índice de viscosi dade de partida a baixa tempera tura e equivale a -30°C, e a letra W é em inglês WINTER que se refere a INVERNO, ou seja, 5W é -30oC em temperatura de in verno. (Fig.7)
ÓLEO SEMISSINTÉTICO
moléculas ruins são descartadas e assim se produz um óleo com alta qualidade. O óleo sintético é considerado um dos melhores óleos automotivos, sendo muito superior ao óleo mineral.
Os óleos sintéticos são de senvolvidos em laboratórios, também são derivados do pe tróleo, o refino do óleo sintético é mais complexo pois é modifi cada a estrutura das moléculas de hidrocarbonetos. Neste pro cesso é realizada a separação apenas de moléculas boas e as
ÓLEO MINERAL
Já os óleos que são compos tos por dois números e uma le tra como 5W30, significa que dois graus de temperaturas estão sendo atendidos por esta classifi cação, -30°C INVERNO +30°C positivo. Os óleos lubrificantes multigrau são mais líquidos em baixa temperatura do que os óleos lubrificantes monograu, de modo que melhoram a eficiência de combustível de um motor de combustão interna.
O API “Instituto americano de Petróleo” é o padrão de quali dade de óleo de motor, sua clas sificação em grande parte se dá para gasolina e diesel, sendo a gasolina referenciada por S “Ca tegoria de serviço “ e o diesel referenciado por C “Categoria comercial”. (Fig.8)
Jordan Jovino é Engenheiro Mecânico, atualmente pós-graduando em engenharia automotiva na PUC-MG, com passagem em multinacional atuando na qualidade e hoje Sócio-Proprietário da Jovino Transdutores
limpo evitando o acúmulo de impurezas e assim essas impu rezas serem retidas nos filtros de óleo. A presença de aditivos detergentes provoca a ação de espumas e para isso se usa um aditivo contra a formação de es pumas para que o óleo não perca sua eficiência. A construção do motor é feita por vários elemen tos de metais passivos de corro são e o aditivo presente no óleo é um fator importante contra a presença de corrosões. O aditivo de modificação de viscosidade trabalha na ação de manter um óleo ideal para temperaturas baixas e um óleo ideal para tem peraturas elevadas, em tempera turas mais baixas ele evita que o óleo congele e permita uma par tida suave, em contrapartida em temperaturas muito elevadas ele evita sua evaporação. (Fig.6)
Configurações
o motor elétrico para funcionar como gerador.
Assim, a corrente requerida por um motor de 5 kW (5.000 W) alimentado com uma bateria de 12 V resulta igual a 410 A, apro ximadamente. Já no caso em que a tensão de bateria é 200 V, a corrente resulta igual a 25 A.
- Bateria de alta tensão. Uti lizada para o acionamento do (s) motor (es) elétrico (s). A tensão varia entre 100 e 300V. A alta tensão de trabalho contribui para a diminuição da bitola dos fios de conexão e dos bobinados do motor/gerador. Como resultado verifica-se a diminuição do peso do conjunto e a diminuição das perdas por calor na cablagem.
O motor elétrico MG2, por sua vez, funciona como gerador nas fases de desaceleração e fre nagem do veículo.
Em função do motor de com bustão e o elétrico acionarem as rodas diretamente, esta configu ração precisa de embreagem.
marcha lenta com o veículo pa rado, reduzindo assim o consu mo de energia que seria de uma outra forma, desperdiçada. Tam bém pode ser desligado nas de sacelerações e frenagens.
Humberto Manavella humberto@hmautotron.eng.br
No entanto, (ainda que pos suindo uma estrutura simples) de vido a que possui um único mo tor/gerador elétrico, este elemento não pode acionar as rodas e simul taneamente carregar a bateria.
ManavellaHumbertoIlustrações: TÉCNICA 60 Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br 1 32
VANTAGENS DOS HÍBRIDOSSISTEMAS
A
2. Sistema Híbrido Paralelo (figura 2). Nesta configuração, tanto o motor de combustão como o elétrico acionam as ro das. A potência requerida de cada um destes elementos de pende das condições de funcio namento. A sua denominação deriva do fato que a potência de acionamento (do motor de com bustão e do motor elétrico) flui para as rodas em paralelo. A bateria é carregada comutando
1. Sistema Híbrido Série (figura 1). Nesta configuração,
Quando necessário, o siste ma aciona as rodas e ao mesmo tempo, gera energia elétrica uti
inda que utilizando um motor elétrico, estes sistemas não requerem uma fonte externa para a carga da bateria como acontece com os veículos elétricos.
das perdas de energia. O motor de combustão é desligado durante as fases de
São aqueles presentes em to dos os sistemas híbridos atuais:
lizando MG1 como gerador.
COMPONENTES BÁSICOS
Eletrificação veicular – carros híbridos utilizam um motor a combustão e outro elétrico
2. Recuperação e reuso de energia. A energia que seria nor malmente desperdiçada, durante as desacelerações e frenagens, é recuperada na forma de energia elétrica e armazenada no "pack" de baterias de alta tensão para seu posterior uso no acionamen to da partida do motor de com bustão e no motor elétrico de tração.
o motor de combustão interna aciona o gerador elétrico, que por sua vez, aciona o motor elé trico que movimenta as rodas. A sua denominação deriva do fato que o motor de combustão e o elétrico estão em série. Esta con figuração permite que um motor de combustão de baixa potência funcione numa faixa eficiente de rotação estabilizada, fornecen do a corrente de acionamento do motor elétrico e de carga da bateria. O motor elétrico, por sua vez, pode funcionar como gera dor nas fases de desaceleração e frenagem do veículo, recuperan do como energia elétrica (para recarga da bateria) a que seria desperdiçada na forma de calor. Este sistema encontra aplicação em veículos comerciais (micro -ônibus, por exemplo).
Daqui resulta que I = P/V.
Entre as características mais significativas dos sistemas híbri dos, podem ser mencionadas as seguintes:1.Redução
- Motor de combustão inter na. Pode ser de ciclo Otto ou de ciclo Diesel.
Os sistemas híbridos combinam duas fontes de potência: um motor de combustão interna (Otto ou Diesel) e um motor/gerador elétrico, para aproveitar os benefícios destes propulsores e compensar as deficiências
Lembrar que: Potência con sumida = Corrente x Tensão ou P [W] = I [A] x V [V].
3. Sistema Híbrido Série/Pa ralelo (figura 3). Esta configura ção combina as duas anteriores com o objetivo de maximizar as vantagens de ambas. Como con sequência, o sistema resulta mais complexo tanto na constituição mecânica e elétrica como no seu controle eletrônico. Possui dois motores/geradores (MG1 e MG2) e segundo as condições de operação, o sistema utiliza a potência de acionamento só do MG2 ou do motor de combustão e do MG2 simultaneamente e isto, para obter o máximo nível de eficiência.
O motor elétrico, por sua vez, pode funcionar como gerador nas fases de desaceleração e fre nagem do veículo.
- Motor/Gerador elétrico. O sistema pode possuir 1 ou 2 unida des. Em todos os casos são do tipo trifásico com rotor de imã perma nente e, portanto, sem escovas.
- Uma parte aciona mecani camente MG1 que por sua vez, funcionando como gerador, aciona eletricamente MG2 [B].
satélites, o MG1 ao planetário e o MG2 à roda de coroa (fig.5).
funciona como gerador carre gando a bateria de alta tensão.
Sistema Híbrido Série/Pa ralelo - A figura 4 apresenta o conjunto do trem de força. A dis tribuição de torque entre o motor de combustão, MG1 e MG2 é fei ta através de um trem epicicloi dal (conjunto planetário). O mo tor de combustão está ligado aos
é desligado. Este processo é de nominado "frenagem regenerati va". Ao acionar o freio, a força de frenagem inicial é a requerida por MG2 para funcionar como gerador. Estas frenagem e desa celeração regenerativas recupe ram a energia cinética (energia de movimento) do veículo con vertendo-a em energia elétrica para carga da bateria [D].
Como gerador recarrega a bate ria de alta tensão e fornece ener gia para o acionamento do MG2, quando necessário. Como motor elétrico opera a partida do mo tor de combustão. Também tem a função de controle do conjunto planetário. Dependendo da ver são, a tensão de operação é 270 VAC ou 500 VAC.
3. Alta eficiência no controle da operação do sistema (sistema série/paralelo). Isto é conseguido através do uso do motor elétrico para a movimentação do veícu lo nas condições operacionais em que a eficiência do motor de combustão é baixa, e para a ge ração de energia elétrica quando a eficiência deste último é alta.
Humberto José Manavella é formado em engenharia eletromecânica pela Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires e Diretor Técnico da HM Autotrônica
- Conjunto planetário (trem epicicloidal). Funciona como elemento distribuidor de torque entre o motor de combustão, MG1 e MG2.
A alocação de potência é controlada de forma a maximi zar a eficiência.
1. Início de movimentação e condição de baixa velocidade do veículo (fig.6). O motor de com bustão permanece desligado du rante o início de movimentação e nas baixas velocidades (até 25 km/h) em função de serem estas, condições de baixa eficiência. O veículo se movimenta propulsa do por MG2 acionado este, dire tamente da bateria [A].
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA 61
- Bateria de alta tensão. Ar mazena a energia produzida por MG2, quando da frenagem rege nerativa, e a produzida por MG1. O conjunto opera com tensão de 270-V.Unidade de comando de alta tensão. Controla o inversor/ retificador e através deste, a ope ração de MG1 e MG2.
Componentes do Sistema Híbrido Série/Paralelo - Os principais componentes do sis tema híbrido série/paralelo são:
- Motor de combustão inter na. No caso do Toyota Prius é um motor a gasolina de 1.5 litros de cilindrada, ciclo Atkinson, com comando variável e acelera dor -eletrônico.Motor/Gerador 1 (MG1).
- Motor/Gerador 2 (MG2). Funciona como motor forne cendo a potência necessária em baixa velocidade e torque su plementar nas altas velocidades. Durante a frenagem regenerativa
Em modelos mais recentes, este módulo adapta as tensões de trabalho dos MGs (500 V) à tensão da bateria de alta tensão (270 V).
As figuras ilustram como se distribui o torque gerado entre o motor de combustão, MG1 e MG2.
OPERAÇÃO DO SISTEMA
2. Movimentação em con dições normais estabilizadas (fig.6). Entre 25 e 70 km/h o motor de combustão funciona e o torque gerado é dividido pelo conjunto planetário:
- O resto do torque aciona as rodas diretamente [C].
3. Aceleração (fig.6). A po tência extra necessária é forne cida diretamente pela bateria [A]. Isto complementa a ação do motor de combustão [C] e de MG1Nos[B].casos de aceleração ou de velocidade máximas, a bateria fornece energia ao MG1 que pas sa a funcionar como motor. Gira de forma a gerar uma condição de "sobremarcha" que ajuda a atingir a velocidade máxima.
4. Desaceleração e frenagem (fig.7). Assim que o motorista tira o pé do acelerador, MG2 passa a atuar como gerador im pulsionado pelas rodas. Na desa celeração, o motor de combustão
5. Recarga da bateria (fig.7). Quando necessário, o motor de combustão aciona o gerador MG1 [E] com o objetivo de man ter suficiente reserva de ener gia elétrica. Esta recarga pode acontecer, por exemplo, durante o funcionamento em condições estabilizadas ou com o veículo parado e o motor de combustão funcionando na marcha lenta.
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO JORNAL SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM. 5 76 4
Nas próximas edições serão apresentados exemplos de apli cação da tecnologia série e série/ paralelo em veículos atualmente no mercado.Aseguir, é analisado o fun cionamento do sistema híbrido série/paralelo do Toyota Prius. Esta configuração foi também utilizada no Ford Fusion e Ford Escape, entre outros.
- Inversor/Retificador. Con trola o fluxo de energia entre MG1, MG2 e a bateria de alta tensão. Converte a tensão con tínua de bateria em tensão alter nada trifásica para a alimentação de MG1 e MG2 quando estes funcionam como motores. E reti fica a tensão alternada produzida por MG1 e MG2, quando estes funcionam como geradores.
estar atentos, quanto ao correto funcionamento do sistema de controle de poluentes do sistema de escapamento com sistemas do tipo transdutores.
É mais tecnologia nos mo tores e maior a necessidade de conhecimento técnico. Pensem nisto.Abraços e até a próxima edi ção com mais dicas sobre tecno logia em motores modernos.
O controle da temperatura da câmara de combustão é fundamental para as emissões de poluentes, e uma das formas desse controle é através dos atuadores como os transdutores no controle das válvulas EGR do motor
recirculação dos gases de escape é uma medida para reduzir os poluentes nos gases de escapamento. Para o efeito o ar fresco, admitido pelo motor, é acrescido de gás de es cape. Por consequência, o teor de oxigênio na câmara de combustão diminui e a temperatura de com bustão é reduzida. A temperatura de combustão inferior causa uma emissão menor de óxidos de nitrogênio (NOx). A recirculação dos gases de escape só funciona eficazmente, se for controlada com precisão. As válvulas EGR podem ser acionadas pneuma ticamente ou eletricamente, de acordo com a versão. No caso do comando pneumático, a respetiva modulação necessária do vácuo (“pressão de controle”) é realiza da por um transdutor de pressão.
Professor Scopino scopino@automecanicascopino.com.brNiveldedificuldade:Avançada
O transdutor de pressão é acionado pela unidade de comando do motor através do respectivo mapa.
O transdutor de pressão auxilia no funcionamento e comando da EGR
Professor Scopino, Mecânico de Autos Profissional e Embaixador da marca Pierburg no Brasil
No transdutor de pressão com compensação da temperatura, a força magnética é mantida em uma área ampla, independente mente da temperatura. Tal força permite prescindir de uma regu lação da corrente complexa na unidade de comando. Assim, o comando é efetuado apenas atra vés do respetivo ciclo de trabalho. Grande parte dos transdutores de pressão usados são controlados pelo ciclo de trabalho.
A alguns detalhes o amigo reparador ou reparadora devem
• Fugas nas tubulações;
ESTRUTURA BÁSICA
Essa pressão de controle permite acionar a válvula EGR pneumática da recirculação dos gases de escape
• Com a ignição ligada, não pode ser desconectada nem co nectada nenhuma conexão de encaixe. Os picos de tensão daí resultantes podem danificar os componentes eletrônicos.
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA E TOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM. RECEBA A DICA DA SEMANA casos reais de oficinas com soluções inusitadas. acesse: oficinabrasil.com.br e cadastre se gratuitamente Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA62 01.CONEXÕES:Fornecimento de vácuo (VAC) 02. Pressão de controle variável (OUT) 03. Conexão de ventilação (ATM) 04. Conexão elétrica ScopinoFoto:
O transdutor de pressão é acionado pela unidade de coman do do motor através do respectivo mapa. Conforme o ciclo de traba lho do sinal é regulada a pressão de controle com a qual são ajus tadas as pás da turbina por meio de uma cápsula de vácuo. Essa geometria da turbina permite uma resposta especialmente rá pida com velocidades de rotação baixas e um alto grau de eficiência em rotações altas.
REPARADORREPARADORPARA
Vamos aprender o funcionamento dos transdutores de pressão e a atuação no controle de poluentes
é regulada conforme o ciclo de trabalho do sinal. Esse controle é efetuado de acordo com os parâmetros pré-estabelecidos pelos mapas do sistema de geren ciamento eletrônico do motor. O torque do motor alcançável de um veículo com motor de combustão depende da quantidade de ar de gás fresco admitida pelo cilindro. Os turbocompressores aprovei tam a energia dos gases de escape em uma turbina para aumentar o enchimento dos cilindros através de um compressor ligado. Os turbocompressores com turbina de geometria variável variam a pressão de admissão exigida, ajustando as pás na turbina. Esse ajuste tem de ser muito exato.
• As medições de resistência no transdutor de pressão podem ser apenas executadas com o plugue retirado para não da nificar os circuitos internos da unidade de comando. Atenta-se também ao seguinte teste duran te a localização de erros:
• Maus contatos nas cone xões de encaixe;
• Facilidade de movimento dos atuadores (caixa de pressão ou válvula EGR).
ATENÇÃO:
A
O acionamento do transdutor de pressão através da unidade de comando do motor requer uma corrente de comando. Porém não é uma corrente contínua, mas sim uma corrente intermi tente com frequência constante (“modulação de largura de pulso PWM”). Neste caso, a duração de funcionamento de um impulso é designada por “ciclo de trabalho”. Em função da corrente ou o ciclo de trabalho atuar como grandeza de referência para a malha de con trole, esse EPW é designado como sendo como “controlado pela corrente” ou “controlado pelo ciclo de trabalho” (ou “síncrono”).
O transdutor de pressão é acionado pela unidade de coman do do motor através do respectivo mapa. A pressão de controle com a qual a válvula EGR é acionada
O transdutor de pressão forma uma pressão mista (“pressão de controle”) a partir do vácuo, por exemplo, mediante uma bomba de vácuo, e da pressão atmosférica. Essa pressão de controle permite acionar a válvula EGR pneumá tica da recirculação dos gases de escape ou alterar o ajuste das pás no turbocompressor com a turbi na de geometria variável por meio de uma cápsula de vácuo.
A TotalEnergies te convida para a Escola Lub, o seu lugar de aprendizado sobre lubrificantes. totalenergies com.br Ttotalenergies_br otalEnergiesBrasil Para se inscrever e saber mais, acesse: ouhttps://totalenergies.com.br/pt-br/escola-lubescaneieoQRCodeaolado. Aprenda sobre os conceitos de lubrificação de maneira descomplicada. Gratuito | Aulas ao vivo | Online
Estamos acostumados com as convencionais janelas de saídas de ar instaladas nos painéis dos carros há muitas décadas, mas como tudo evolui, veremos um carro com saídas de ventilação em qualquer parte
que avança, temos também as exigências cada vez maiores dos motoristas e ocupantes dos carros. Com a chegada dos carros com direção autôno ma, os ocupantes não estarão
Esta nova tecnologia per mite que qualquer peça de acabamento ao redor da cabine pode conter uma pluralidade de células que formam abertu ras e podem descarregar ar ou mesmo luz e som. (Fig.3)
Antonio Gaspar de Oliveira agaspar@hotmail.com
A fase atual dos carros está transformando nossa visão conservadora do painel com as tradicionais saídas de ar, que apenas mudam o formato re tangular ou redondo, cumprin do sua função de direcionar o ar climatizado e filtrado para dentro do carro.
necessariamente sentados na mesma posição.
a forma de uso dos carros. (Fig.4)Pensando neste ambiente de convivência dentro dos car ros, as janelas de saídas de ar tradicionais com amplitude de movimento limitada não po dem atender adequadamente às necessidades dos ocupantes.
Ar-condicionado com múltiplas aberturas para ventilação suave, eficiente e sem ruídos
O impacto maior está no painel sem aberturas aparen tes para as saídas de ar, mas as saídas podem estar ocultas em vários locais como no próprio painel, nas colunas, nos ban cos, nas laterais e até no teto.
Isso está mudando e a evidência mais recente foi o registro de uma patente da Hyundai que envolve a estru tura e o acabamento interno do veículo, melhorando a eficiên cia do sistema de distribuição do ar-condicionado. (Fig.1 e 2)
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA64 321 54
Este avanço na distribui ção do ar em qualquer parte interna do carro está ocorren do para suprir as necessidades exigidas pelos carros elétricos e autônomos, pois os carros estão se transformando em espaços de convivência, dei xando para trás a sua função principal de ser um meio de transporte.Nãoéapenas a tecnologia
Gasparilustrações:eFotos
P
A solução encontrada, e patenteada pela Hyundai, recebeu a denominação de “pluralidade de células”, que representam múltiplas saídas de ar controladas eletronica mente.As aberturas voltadas para a parte interna do carro são dispostas de modo que a luz,
Os bancos giratórios e vo lantes móveis, já estão sendo desenvolvidos para atender esta nova fase dos carros, que buscam manter um ambiente de convivência mais amigável.
ode parecer um carro com sistema de ar-con dicionado do futuro, com capacidade de tornar os mais modernos sistemas de múltiplas zonas como se fos sem de carros antigos.
Imaginar que o volante do carro pode ser deslocado para liberar espaço para o motoris ta e também poder girar o ban co para ficar de frente com o passageiro sentado no banco traseiro, parece ser impossí vel, mas os conceitos de cons trução dos carros mais avança dos permitem estas condições que vão quebrar radicalmente
TODOS OS CONTEÚDOS ESCRITOS POR COLABORADORES PUBLICADOS EM NOSSO VEÍCULO SÃO DE INTEIRA ETOTAL RESPONSABILIDADE DOS AUTORES QUE OS ASSINAM.
Os demais componentes como o condensador, filtro secador, válvula de expansão e evaporador continuam exer cendo suas funções dentro do sistema de climatização, ga rantindo o conforto dos ocu pantes do carro.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brTÉCNICA 65
Não é por acaso que a Hyundai está investindo em um sistema de distribuição de ar pela cabine dos seus futuros carros que é eficiente, inova dor e muito silencioso.
nos acabamentos internos dos carros, combinadas com as novas tecnologias, permitem a chegada de inovações, que seriam impossíveis de aplicar nos carros fabricados atual mente.Não
As melhorias nos sistemas de climatização acompanham os desenvolvimentos dos veí culos e mesmo com todos estes avanços, a maioria dos compo nentes do sistema de ar-condi cionado está mantida de forma semelhante aos sistemas tradi cionais.Ocomponente que sofreu alteração no seu acionamento foi o compressor, que era mo vimentado por uma correia, mas os mais avançados pos suem seu próprio motor elétri co para movimentar e compri mir o gás refrigerante.
As mudanças na estética e
Mesmo com a melhoria dos materiais utilizados na fabri cação de componentes do sis tema de ar-condicionado e os projetos para a melhoria dos acabamentos internos com no vos sistemas de distribuição do ar na cabine, os carros ain da não estão totalmente prepa rados para estes avanços.
RECEBA A DICA DA SEMANA casos reais de oficinas com soluções inusitadas acesse: oficinabrasil.com.br e cadastre se gratuitamente 867 9
Com isso vamos ampliando e atualizando nosso vocabulá rio com termos novos, como assentos flexíveis e pluralida de de células de ventilação.
de um painel tradicional com o inovador sistema de ventila ção, não será mais necessário fazer ajustes manuais das jane las de ventilação, que possuem um sistema para fechar a saída de ar, outro para direcionar o fluxo de ar, além dos controles de direcionamento no próprio painel de controle do ar-condi cionado. (Fig.6 a 8)
dução em massa, causará um grande impacto ao observar um painel sem saídas de ar aparente, mas bastará apenas um toque na tela para ativar o sistema e revelar as saídas de ar climatizado e com ventila ção suave como uma brisa sen do distribuída por todo o am biente interno do carro. (Fig.9)
o som ou o ar sejam direciona dos através das aberturas para o espaço interno do veículo. (Fig.5)Este sistema avançado de células múltiplas de saídas de ar não precisa ficar limita do ao posicionado no painel, como foi mantido há muito tempo.Oobjetivo é melhorar ain da mais a flexibilidade do sistema de ventilação e clima tização do carro, que utiliza atuadores de inclinação das células, para a função de aber tura e fechamento, visando o melhor conforto, incluindo a ausência de ruídos provocados pelo ventilador, que empurra o ar pelasComparandoaberturas.as imagens
Quando este novo sistema de ventilação estiver sendo instalado nos veículos de pro
O que é possível perceber é que algumas montadoras estão investindo muito nestas tecno logias de conforto e uma das preocupações está no nível de ruído, porque com a chegada dos carros elétricos, qualquer barulho, por menor que seja, fica evidente sem a presença do barulho do funcionamento do motor de combustão interna.
é apenas uma mudança aplicada nos veículos, pois de vemos estar preparados para o impacto causado nas pessoas, que irão se beneficiar destas tecnologias, que trazem con forto, segurança e uma nova forma de uso do automóvel, lembrando que mesmo com tudo sendo melhorado, o carro ainda vai permanecer em con tato com solo, até que um dia ele possa levantar e voar.
O primeiro teste é também um dos mais rápidos que podem ser feitos pelo reparador, em caso de falha acusada no siste ma SCR. Trata-se de verificar a qualidade do reagente quí mico ARLA 32. Ele é injetado de maneira controlada no fluxo dos gases de escape, dentro do catalisador do veículo. A sigla “ARLA” significa Agente Redu tor Líquido de NOx Automotivo. A composição do reagente é de 32,5% de ureia numa solução de água desmineralizada, dando a origem do nome “ARLA 32”, de vido à porcentagem de ureia. O reagente não é tóxico, é inodoro e não é inflamável.
1. Uma ECU específica para o sistema de pós-tratamento, responsável por analisar os da dos dos sensores e comandar os atuadores;
O sistema de dosagem do ARLA 32 no SCR
A necessidade de diminuir as emissões de Nox (óxido de nitrogênio) e material particulado diesel na atmosfera aumenta a cada nova norma regulamentadora e o conhecimento deste sistema vai ajudar os reparadores
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
tre 30% e 35%, sendo que 32,5% é o ideal. (Fig.2 e 3)
2. Unidade de bombeamento do ARLA 32 (usando uma bom ba elétrica para sucção do ARLA do reservatório e pressurização do sistema);
MiuraAndréfotos:eIlustrações
sido feita em todo país. Essa quí mica reage com os minerais do ARLA e indica sua qualidade. Efetuaremos a análise através da coloração que o ARLA assumirá depois do contato com a quími ca. (Fig.1)Paraque seja comprovado que o ARLA do reservatório é puro e de qualidade, a colora ção deve ser azul claro ou escu ro. Colorações roxas ou rosadas indicariam contaminação por excesso de minerais. A origem pode ser ARLA de baixa quali dade, adulteração do ARLA com outras químicas ou até mesmo água normal, em vez de desmi neralizada ser usada no reserva tório pelo condutor ou proprietá rio do caminhão.
P
É importante realizar os dois testes no reagente, pois podemos encontrar anomalias em um e no outro não. Cada teste avalia uma função diferente do ARLA, sen do um a quantidade de minerais e o outro a quantidade de ureia. Por isso é importante realizar os dois testes.
ara diminuir as emissões de Nox (óxido de nitro gênio) e material particu lado diesel na atmosfera, surgi ram sistemas de pós-tratamento dos gases de escape. Um desses sistemas é o SCR, que usa o tão comentado “ARLA”. Na pri meira parte dessa matéria você aprendeu o princípio de funcio namento do sistema e suas rea ções químicas em funcionamen to. Agora, confira quais são os principais sensores e atuadores do SCR e quais análises primá rias podem ser feitas no reagente ARLA 32.
Composição e funcionamento do sistema de póstratamento de gases de veículos Diesel - Parte
Será que o ARLA é de qua lidade?
O sistema SCR de pós-tra tamento (Selective Catalytic Reduction) usa um catalisador cerâmico, que unido ao traba lho de metais nobres em suas “colmeias” favorece uma reação química. Catalisadores em geral podem ser definidos como subs tâncias que influenciam a velo cidade de uma reação química, mas não são um dos reagentes ou produtos da reação principal que vai acontecer. A reação química principal ocorrerá entre os gases de escape e a pulverização ou in jeção de um reagente conhecido como ARLA 32, que acontece dentro do catalisador. Na pri meira parte desta matéria, con sideramos as reações químicas que ocorrerão durante o funcio namento devido a essa injeção. Agora, vamos realizar os testes no reagente ARLA 32 e nas fun ções principais do sistema SCR via scanner.
André Miura andremiura@chiptronic.com.br
O sistema de dosagem é constantemente monitorado e comandado por uma unidade eletrônica exclusiva para as fun ções relacionadas ao ARLA.
TÉCNICA
Portanto, pode-se resumir os componentes presentes no siste ma de dosagem do ARLA como:
Existem dois testes que po dem ser feitos no reagente. O primeiro deles é verificar se existe excesso de minerais no reagente, o que seria prejudicial às reações químicas que ele deve fazer. Esse excesso de minerais geraria falhas, pois o sensor de Nox informaria que os gases não estão sendo devidamente trata dos. Esse teste pode ser feito co letando uma amostra de ARLA do reservatório do reagente e usando um copo descartável para armazenar a amostra. Na sequência, usamos uma quími ca disponível no mercado e de senvolvida para a fiscalização na qualidade do ARLA que tem
3. Unidade dosadora para o ARLA 32 (pode usar ar com primido para pulverização do ARLA em alguns sistemas, con trolado por eletroválvula, módu lo eletrônico e usando o ar com
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O segundo teste importan te é verificar a quantidade de ureia presente no ARLA. Como considerado, a taxa de ureia no ARLA deve representar por vol ta de 32% da mistura total. Para efetuar esse teste devemos utili zar um refratômetro. Esse equi pamento possibilita visualizar as taxas de água desmineralizada e ureia no ARLA. Inicialmente conferimos a calibração do re fratômetro colocando algumas gotas de água pura no visor e verificando se a linha de teste permanece em zero. Em segui da colocamos algumas gotas de ARLA no visor e verificamos a taxa de ureia, que deve estar en
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4. Um reservatório para o ARLA 32. (Fig.4)
A rotina de esvaziamento começa logo após o desligamen to da ignição do veículo. Nesse momento o módulo eletrônico aciona uma eletroválvula dire cionadora na unidade dosadora e aciona novamente a unidade de bombeamento em alta rota ção. Essa estratégia permite que bomba faça a sucção do reagente da unidade dosadora, para que o reagente não cristalize dentro do sistema, causando defeito de en tupimento. O ARLA do sistema retorna então ao reservatório.
TÉCNICA
retorno do ARLA para o reser vatório.Arotina de enchimento se inicia depois que o sistema SCR atinge uma temperatura deter minada pelo módulo eletrônico do sistema após a partida. Esse módulo eletrônico comanda a unidade de bombeamento que faz a sucção do ARLA do reser vatório e pressuriza a linha com o reagente. O ARLA passa por um filtro até chegar sob pressão na unidade dosadora.
Análises prévias via scan ner - Utilizando um scanner é possível realizar uma série de testes vitais para o bom funcio namento do sistema. Analisare mos alguns testes possíveis na unidade de bombeamento, na unidade dosadora e nos códigos de falhas do módulo eletrônico de controle do sistema. Usare mos como exemplo o sistema Bluetec da Mercedes Benz. Para termos uma visão unitária e mais
3. Rotina de dosagem do ARLA;
didática dos componentes anali sados, usamos uma bancada de testes.
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Um(Fig.5)dosprimeiros testes a se rem efetuados é o de acionamen to da unidade bombeadora e ve rificar a pressão gerada na linha por conta do seu trabalho. (Fig.6)
ra antes e depois do catalisador oxidante. A dosagem de ARLA dentro do SCR só começa a acontecer após os sensores re gistrarem temperatura na faixa de 200 a 240°C.
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• Temperatura do SCR (mo nitorada pelos sensores pré e pós-catalisador);•Pressãodo ar comprimi do usado pela unidade dosado ra para pulverização do ARLA (usado em alguns sistemas, como na Mercedes Benz, por exemplo);•Nível do reservatório de ARLA deve estar acima de 5% (existe um sensor de nível no re servatório);•Nívelde nox captado pelo sen sor ao final do escape, pós-SCR.
Em seguida, deve-se anali sar uma das maiores causas de falhas no sistema de dosagem de ARLA, a baixa vazão de in jeção. Para efetuar esse teste, deve-se seguir as orientações do scanner para as condições ade quadas para que o sistema inicie a injeção de ARLA. Também é necessário posicionar um reci piente medidor na saída da uni dade dosadora, para verificar se os valores obtidos estão de acor do com as exigências do sistema analisado. Esse teste verificará a pressão e o volume de dosagem de ARLA na saída da unidade dosadora. (Fig.7)
primido do próprio sistema do caminhão);
Essas são as rotinas de traba lho básicas do sistema para con cluir os primeiros diagnósticos. A análise química pode muitas vezes encerrar rapidamente a busca por defeitos, visto ser co mum adulterações e baixa quali dade no reagente. Mas o uso do scanner para análises dos con troles eletrônicos também é de grande ajuda!
Mas e quanto à eficiência ca talítica do sistema SCR? E quan do a falha apontada pelo scanner está nas unidades e elementos periféricos como a bomba ou unidade dosadora? Qual dos ele mentos internos pode ser a cau sa do problema? É possível uma análise de eficiência apenas ana lisando os dados das unidades eletrônicas? Na próxima parte dessa série de artigos, conheça ferramentas específicas para es ses diagnósticos! Não perca!
Para início da rotina de dosa gem e para que ocorra a injeção das quantidades suficientes de reagente ARLA 32, alguns parâ metros pré-estabelecidos pelo módulo de controle devem ser seguidos:•Pressão do ARLA no siste ma;•
André Miura é Diretor e proprietário da ChiptronicAutomotivaTecnologia
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O módulo eletrônico monito ra a temperatura do SCR através de dois sensores de temperatu
Na rotina de manutenção de
Ao final dos testes executa dos, verifique com o scanner se existem códigos de falhas arma zenados na memória interna do módulo eletrônico de comando do sistema. (Fig.8)
pressão, o módulo eletrônico monitora o momento em que o sistema atinge a pressão de tra balho ideal, e reduz o trabalho da unidade de bombeamento ape nas para manter a pressão atin gida, algo em torno de 4 a 6 Bar.
O sistema de dosagem do reagente ARLA 32 trabalha com 4 rotinas básicas:
4. Rotina de esvaziamento e
Temperatura do ARLA;
2. Rotina de manutenção de pressão;
1. Rotina de enchimento e pressurização;
SERVIÇOS E UTILIDADE
O
SOLUÇÃO: Após realizar suas pes quisas e testes sobre a falha B1313-15, o re parador confirmou que estava relacionada à luz interna do veículo, e não ao interrup tor do freio, como constava no scanner pelo padrão OBD geral, pois o DTC só grava na memória quando a lâmpada de teto está na posição off, acreditando se tratar de um bug do sistema, ou uma má interpretação do arquivo, e que inclusive mesmo mudan do as posições da luz interna, a falha não apaga automaticamente, sendo necessário utilizar o scanner para isso.
SOLUÇÃO: Seguindo estudando o caso enquanto trabalhava em outros veícu los em sua oficina, o reparador deparou-se com uma Ranger turbodiesel eletrônica que apresentava exatamente as mesmas características de defeito do Cruze, e ao desmontar a bomba de combustível do tan que, constatou que a peneira do pescador estava suja, prejudicando a vazão da linha. Com esta descoberta, resolveu desmontar a bomba de baixa pressão do Cruze também, confirmando que este também estava com pescador obstruído, e por isso perdia po tência, realizou a limpeza do componente e o defeito foi sanado.
DIAGNÓSTICO:
O terceiro colega a opinar sobre o caso afirmou que já pegou um caso igual, apa gou a falha via scanner, ligou e desligou a chave do veículo, mas a DTC retornou, mesmo com tudo funcionando perfeita mente, confirmando ser um defeito crônico do modelo.
A primeira providên cia tomada pelo re parador foi acessar a ECU do veículo, a fim de detectar algum DTC que pudesse lhe nortear a origem do defeito, assim constatou gravada na memória a falha B1313-15, referente a sinal interrompido/curto ao positivo no interruptor da luz de freio.
SINTOMA: O Sedã médio da Chevro let, equipado com o motor 1.4 16v Turbo SIDI Flex de 153cv, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de apre sentar perda de potência e acender a luz de injeção, porém este defeito acontecia de forma intermitente, ficando presente por volta de três dias, depois a luz apagava sozinha.
DIAGNÓSTICO: O veículo veio de outra oficina, especializada em GM, onde foi detectada a falha P0354, referente ao Circuito de Controle da Bobina 4 de igni ção, e por isso o cliente foi informado que deveria substituir a bobina do 4º cilindro, realizar uma limpeza de bicos e substi tuição das velas de ignição, além de uma atualização de software, o cliente aprovou o orçamento, mas o defeito persistiu e acusou o código de falha P0014, referente ao atuador do comando de válvulas de admissão.Como o cliente já havia gasto uma alta quantia em um diagnóstico errado, o re parador resolveu acessar o Fórum Oficina Brasil para compartilhar este caso com os colegas, e com sua ajuda solucionar este defeito de forma assertiva e ganhar a confiança do cliente.
Um terceiro colega informou que já pegou um caso parecido, e o problema era baixa pressão na linha de combustível, ainda recomendou testar o acionamento eletrônico dos atuadores dos comandos, utilizando um multímetro em escala hz, ou pelos parâmetros no scanner.
Dando sequência, o profissional substi tuiu o interruptor da luz de freio por outro original, apenas como teste definitivo que o defeito não era físico, porém mesmo com o novo componente instalado, o problema persistiu.
SINTOMA: O hatchback compacto da montadora ameri cana, equipado com o motor Ti-VCT 1.0 12v de 85cv, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclama ção de estar com a luz STOP acesa no painel.
feito e estava funcionando normalmente.
#JUNTOSRESOLVEMOS 69Setembro 2022 • oficinabrasil.com.br
Divulgação Divulgação
normalmente.Dandosequência aos seus testes e estudos do caso, o reparador encontrou a informação que além do interruptor da luz de freio, o código B1313-15 também está relacionado a falha na iluminação interna, proveniente de um curto-circuito na luz de teto.
O primeiro colega a contribuir salien tou a importância de verificar o torque das velas e pressão da linha de combustível, ao qual o reparador informou que já havia
Fórum do Jornal Oficina Brasil se consagra entre os reparadores como o maior sistema de troca de informações entre profissionais do país! São mais de 130 mil profissionais cadastrados debatendo, dando dicas e sugestões para resolver os problemas mais complicados. Participe você também! Para tanto, basta cadastrar-se em nosso site (oficinabrasil.com.br). Um dia você ajuda um colega e no outro é ajudado! Confira abaixo os casos que mais se destacaram neste mês.
Partindo então para uma análise dos componentes que integram o sistema de iluminação do veículo, verificou as lâm padas, fusíveis, relês e continuidade no chicote, além de verificar se possuía algum equipamento não original instalado, como alarmes, sistema de som, ou lâmpadas diferentes, confirmando que estava total mente original e funcional.
Mais um profissional contribuiu com sua experiência, informando que é muito comum veículos equipados com injeção direta apresentar falha na bomba de alta pressão, e que no Cruze especificamente este defeito tem sido corriqueiro.
Ford Ka 1.0 2019 luz Stop acesa
Outro profissional informou já ter subs tituído diversas placas de lanterna traseira desse modelo de veículo, e sugeriu se aten tar a este componente. O reparador então o respondeu que a falha só está presente no módulo, e que as lanternas funcionam
Desconfiado de se tratar de uma falha de software, visto que tudo no veículo funcionava perfeitamente, mas não era possível apagar o DTC da central, o re parador acessou o Fórum Oficina Brasil para compartilhar o caso com os colegas de profissão, que logo contribuíram com seus conhecimentos para a resolução do problema.Osprimeiros colegas a contribuir com suas experiências concordaram que fosse provável o defeito estar no módulo, e afir maram ver com muita frequência falhas relacionadas à luz de freio.
Cruze LTZ 1.4 Turbo 2017 com potência do motor reduzida
Outro profissional sugeriu verificar a pressão e qualidade do óleo, pois o atuador do comando podia não estar funcionando por deficiência na lubrificação.
O reparador então tentou acessar a ECU via scanner, mas o aparelho de diagnose não estabeleceu conexão com o módulo. Sendo assim, passou a avaliar o circuito elétrico a fim de identificar algo fora do normal que pudesse causar a falha.
Acesse você também o nosso Fórum e compartilhe suas experiências com essa comunidade.Lembre-se, o seu conhecimento po
Passou então para testes nos com ponentes mecânicos, verificando se o sincronismo estava correto, e em seguida analisou a bomba de combustível, bicos, velas, bobinas e sensor de oxigênio, além de procurar por possíveis entradas falsas de ar, constatando que tudo funcionava normalmente.
SINTOMA: O hatchback compacto da montadora americana, equipado com o motor Família I SPE/4 1.0 8v de 80cv, abastecido com etanol, chegou à oficina com a reclamação de, mesmo com apenas 92000 km, apresentar o característico ruído de motor rajando.
Setembro 2022 • oficinabrasil.com.brDIRETO DO FÓRUM70
Verificou fusíveis, relês, bateria, bomba de combustível e motor de partida, constatando que estavam todos em perfeito funcionamento. Sem mais ideias do que testar, o profissional acessou o Fórum Oficina Brasil, para solicitar o auxílio dos colegas neste caso, e imediatamente recebeu valiosas orientações.
O primeiro colega a contribuir opinou que a falha poderia ser causada por um módulo queimado, ou algo mais simples como falta de aterramento, ou até mesmo fiação
O terceiro técnico orientou que veri
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Outroinvertida.profissional do fórum sugeriu a verificação do fusível de proteção de par tida, além do relê de partida, lembrando que este relê está na posição 1 e o fusível na posição 10.
ficasse o aterramento do motor e os max fusíveis, ao qual o reparador informou que conferiu os aterramentos, fusíveis e reles, estando todos em ordem, observou tam bém que não tinha alimentação negativa no relé do módulo de injeção, e que ao tentar dar partida a luz do abs permanecia acesa no painel, mesmo com todas as outras se apagando.
Divulgação Divulgação
SINTOMA: O hatchback da monta dora alemã, equipado com o motor EA111 1.0 8v Flex de 76cv, abastecido com etanol, chegou à oficina apresentando dificuldade de partida pela manhã, e falhando mesmo depois de quente.
DIAGNÓSTICO: Este veículo já havia sido reparado na oficina, onde foi necessário realizar uma retífica de cabe çote, após este procedimento funcionou normalmente por alguns dias, passado este período começou a apresentar o defeito relatado.Oreparador iniciou seus testes aces sando a central via scanner, e verificou que o valor de AF estava alterado para etanol, mesmo o veículo estando abastecido com gasolina, realizou o ajuste, mas em seguida a central mudou para etanol novamente.
SOLUÇÃO: Como o sensor de oxi gênio travava em 450mv em algumas situações, o reparador decidiu trocar a sonda pré-catalisador para teste, e assim solucionou o defeito do veículo, com o AF mantendo-se de acordo com o com bustível utilizado, após realizado o ajuste manual.
Participe!
Volkswagen Fox 1.0 2013 com dificuldade de partida
bateria, e valores de sonda lambda.
O reparador então respondeu que os parâmetros estavam corretos, exceto pela sonda que eventualmente travava em 450mv.
Já o terceiro colega a contribuir des tacou que é muito importante se atentar a parâmetros como valor de MAP, avanço de ignição, sonda pré e pós-catalisador e tempo de injeção, pois para perder AF desta maneira, algum destes componentes não está funcionando normalmente.
SOLUÇÃO: Após outros colegas salientarem que o defeito parecia causado por falta de aterramento, o reparador re solveu verificar todo o chicote elétrico de carga e partida, e assim percebeu que o cabo de aterramento do motor de partida estava danificado, causando a falha, e ao substituí-lo o defeito foi sanado.
Estas matérias, extraídas de nosso fórum, são fruto da participação dos repa radores que fazem parte da grande família chamada Oficina Brasil.
Outro profissional sugeriu que a retí fica do cabeçote pode ter elevado muito sua taxa de compressão, e que já havia trabalhado em um caso semelhante com outro modelo de veículo em que esta era a causa do defeito.
derá ajudar milhares de reparadores em todo o SaibaBrasil.mais
O profissional então aces sou o Fórum Oficina Brasil, e compartilhou o caso com os colegas, que imediatamente vieram ao seu Prontamenteauxílio.umdos co legas do Fórum aconselhou a se atentar aos parâmetros de funcionamento do carro apresentados pelo scanner, como vazão dos injetores, pressão de coletor, saúde da
Chevrolet Onix 1.0 2015 não dá partida após retífica do motor
DIAGNÓSTICO: O motor então foi retificado e montado dentro dos padrões determinados pela fabricante, porém ao tentar a primeira partida, não entrou em funcionamento, não acionava o motor de arranque, nem a bomba de combustível, apesar do painel acender normalmente, e não apresentar luzes de alerta no painel.